SUBJECT: Re: Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/09/2007 18:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> OK. Posso chamar então de "Desafio Takata"?

Eu chamaria de "proposta", mas "desafio" é mais chamativo.

O limite atual para empréstimo é de R$ 2.000,00. Imagino q seja um
contrato de retrovenda - o construtor assina um contrato de venda de
um bem (com valor correspondente ao do empréstimo mais os potenciais
juros e correções monetárias, mas vendido no valor do empréstimo) e
tem o direito de readquiri-lo (com o valor a depender do sucesso ou
fracasso após o período acordado).

Logicamente, o construtor deve assinar um termo declaratório de está
ciente de todas as limitações à construção de motos-perpétuos feitas
pela ciência atual. Bem como anexar um laudo de sanidade mental.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Físicos e a Dell
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/09/2007 19:43

A físico, Dell diz que errou sobre 'Eixo do Mal'

"Empresa entregou computador antes de exigir não-colaboração com
países 'bandidos'. Aparelho pode ficar com universidade sem
assinatura, mas decisão é dos EUA."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL110658-5603,00.html
--------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Animusic - 05 - Pipe Dream
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/09/2007 21:42

Eu prefiro o meu velho vídeo do Stomp: Menos tecnológico, mas
igualmente legal :)
http://br.youtube.com/watch?v=LTahKhYgEb0&mode=related&search=


Gil

Em 26/09/07, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Sim,
> isto apresentado
> http://br.youtube.com/watch?v=KAvPRbh0jmE
> confrontado
> com isto
> http://www.youtube.com/profile?user=budapracristo
> pode ser considerado
> a oitava maravilha no mundo da arte computacional.
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
> Para: "y" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 09:48
> Assunto: [ciencialist] Animusic - 05 - Pipe Dream
>
>
>
> http://br.youtube.com/watch?v=KAvPRbh0jmE
>
> abçomanos
>
> FERRARI
> Youtube: http://www.youtube.com/profile?user=budapracristo
> Literatura: http://xixicomtinta.blogspot.com
> Meditação: http://budapracristo.blogspot.com
> Matrix: http://matrix-zero.blogspot.com
> SatSilva: http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva
>
>
>
> Flickr agora em português. Você clica, todo mundo vê.
> http://www.flickr.com.br/
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
> --
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.487 / Virus Database: 269.13.22/1015 - Release Date: 18/09/2007 11:53
>
>
>
>
> ##### ##### #####
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
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> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>


SUBJECT: Hiperatividade esotérica na blogosfera
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 00:52

Hiperatividade esot�rica na
blogosfera<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1005>

<http://www.sedentario.org/author/marcelo-del-debbio/>
Um dos blogs mais visitados na internet brasileira, o *Sedent�rio e
Hiperativo*, conta j� h� algumas semanas com uma nova coluna escrita por
Marcelo Del Debbio: "Teoria da
Conspira��o<http://www.sedentario.org/author/marcelo-del-debbio/>".
�, com todo o respeito, um festival de baboseiras esot�ricas.
Ele come�a comentando a Santa Ceia de Da
Vinci<http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/imagem-oculta-no-quadro-da-ultima-ceia-1893/>.
Como notamos anteriormente <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=941>,
embora curiosa, a id�ia de sobrepor um reflexo da obra sobre si mesma em
busca de mensagens ocultas esbarra no problema de que a obra que conhecemos
hoje � significativamente diferente de seu aspecto quando completada. Basta
olhar para ela! As cores desbotadas e a deteriora��o geral s�o evidentes.
Ainda que Da Vinci se valesse de tal estratagema desnecessariamente
complicado, n�o teria como prever como sua obra envelheceria. Nem precisamos
questionar a validade das interpreta��es e mencionar a pareidolia.
Debbio segue para especular sobre
astrologia<http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/a-santa-ceia-e-os-simbolos-astrologicos-1978/>.
Sugere o conceito curioso de que

"os seres respons�veis por organizar estas encarna��es (os chamados
"Engenheiros de Karma") precisariam de um sistema que fosse ao mesmo tempo
preciso e confi�vel o suficiente para posicionar o nascimento de cada
esp�rito em determinado lugar em determinado dia/m�s/ano. Por que n�o
utilizar um 'computador celeste' que j� funciona com precis�o absoluta?"

Novamente aqui, ao inv�s de questionar toda a s�rie de suposi��es selvagens,
basta notar que Debbio inclui Plut�o em sua astrologia, mas n�o
Eris<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=905>.
Ainda outra obje��o fundamental a ser feita � que a for�a gravitacional que
um m�dico exerce sobre um beb� � maior do que a exercida nele por um planeta
gigantesco como Saturno. Mais outra obje��o � o fato de que o sistema solar
n�o funciona com "precis�o absoluta". Em per�odos de tempo muito longos, ou
mesmo mais curtos mas dependentes de v�rios fatores (proximidade do Sol,
in�meros corpos, etc), os movimentos celestes podem acabar respondendo de
forma imprevis�vel.

Debbio foi al�m, e passou a abordar monumentos
antigos<http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/piramides-submersas-no-japao-%e2%80%93-parte-i-2181/>.
N�o ajuda o fato de que repita mitos falsos como o suposto alinhamento das
pir�mides com Orion<http://doernenburg.alien.de/alternativ/orion/ori04_e.php>�
elas n�o se alinham com a constela��o, a imagem muito circulada do
alinhamento � deliberadamente borrada.
Tamb�m � interessante que Debbio escreva como "n�o existe NENHUM hier�glifo
ou s�mbolo dentro de NENHUMA das principais pir�mides. Os �nicos s�mbolos
encontrados dentro das pir�mides foram colocados l� milhares de anos ap�s
sua constru��o<http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/piramides-submersas-no-japao-%e2%80%93-parte-ii-2255/>
".
Ocorre que h� alguns hier�glifos dentro da Grande Pir�mide, que dizem
justamente� Que�ps:
<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/assinaturapiramide.htm>
Traficantes de mist�rios dizem que tais inscri��es s�o rabiscos feitos no
s�culo XIX, mas � porque n�o viram (ou omitem deliberadamente) como as
inscri��es est�o dispostas. H� sim muitos rabiscos feitos no s�culo XIX, mas
as inscri��es em hieroglifos que sim importam est�o cobertas parcialmente
por outros blocos dentro da
pir�mide<http://doernenburg.alien.de/alternativ/pyramide/pyr03_e.php>.
� imposs�vel que tenham sido rabiscadas depois que a pir�mide foi
completada. S�o sim rabiscos r�pidos, mas feitos pelos construtores das
pir�mides em uma �rea onde n�o esperavam que fossem vis�veis.
Enfim. O mundo das teorias de
conspira��o<http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/consp1.htm>�
muito interessante, e del Debbio parece ter alguma originalidade e um
fio
muito fino e tortuoso de coer�ncia, ao ligar id�ias indo da reencarna��o �
astrologia, passando pelas pir�mides. Mas as teorias de conspira��o est�o
comumente ligadas demais com as fantasias de seu tempo. Conhe�a-se, por
exemplo, a loucura de James Tilly
Matthews<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/tear_aereo.htm>e seu
"Tear A�reo". Hoje soa peculiar e ador�vel, embora em seu tempo fosse
mais palat�vel � embora nem tanto, Matthews foi internado afinal. Del Debbio
n�o � diferente, ecoando traficantes de mist�rio famosos de Dan Brown a
D�niken e Hancock. Ele tamb�m menciona muito os Rosacruzes, e a ironia � que
esta � tamb�m uma teoria de conspira��o
fantasiosa<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/rosacruz.htm>
.
As melhores teorias de conspira��o s�o aquelas que n�o podem ser refutadas.
As de Marcelo Del Debbio podem.
PS.: Sugeri ao pessoal do S&H que publicassem uma coluna do CeticismoAberto
para contrabalan�ar. Mas em todo caso, vai aqui a r�plica �s teorias de Del
Debbio. Este �, afinal, um blog c�tico.
Veja tamb�m

- Revista iberoamericana para la ciencia y la
raz�n<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=695>Volumen
3, N�mero 1 Enero / Marzo 2006 EDITORIAL Nuestro tercer a&nt...
- Demonstra��o de Raio da
Morte<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=864>Assista acima a um
rep�rter ser zapeado com a mais nova do ex&eacut...
- Linha C�tica <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=41> A empriria
contra a ret�rica pseudoc�tica e pseudocient�fica
- Monumento a Tesla inaugurado<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=776>O
monumento honrando Nikola Tesla, inventor do sistema de gera�&atil...
- CeticismoAberto.com atualizado
28.11.06<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=792>::
CI�NCIA - Fractais: Uma nova vis�o da natureza Fractais n&...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Miscel�nea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Extraterrestres<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=10>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>,
Ufologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2> | Por Mori


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: [OT] Uma loira com QI 156 na Playboy?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 03:07

Uma loira com QI 156 na Playboy? <http://100nexos.com/arquivo/298>


Dorota Rabczewska, ou "Doda Elektroda", é uma cantora polonesa famosa em seu
país. Basta olhar para ver que é uma loiraça, que já posou para a Playboy. O
incrível é que em 2004, com 20 anos, Doda Elektroda teria entrado para a
Mensa <http://www.mensa.com.br/pag.php?t=oquee> com um QI de 156 pontos.
Pelo menos é o que a Wikipedia (!)
informa<http://en.wikipedia.org/wiki/Dorota_Rabczewska>.
Uma listagem de membros da Mensa na
Polônia<http://mensa.org.pl/index.php?do=go&id=8>não inclui seu nome,
e uma olhada em seus videoclipes não parece mostrar
muita inteligência também (se é que alguém repararia nisto):

Assista ao vídeo <http://100nexos.com/arquivo/298>

Um polonês comenta
aqui<http://www.jonholato.com/2007/09/25/dorota-rabczewska-doda-elektroda-the-worlds-most-beautiful-genius/>que
ela realmente teria marcado 156 pontos de QI, depois de treinar para o
teste, mas que em geral ela seria tão inteligente quanto parece em seus
videoclipes.
Seja como for, e ainda que seja um golpe publicitário, golpes assim seriam
até bem-vindos. A maior parte das celebridades nem sabe o que é QI.

*Veja também:*
Marilyn Monroe + Albert Einstein <http://100nexos.com/arquivo/122> Veja o
rosto do físico alemão acima...
A mulher com a boca rasgada <http://100nexos.com/arquivo/227> Lembra-se da
Loira do Banheiro? Bem, o Jap&atilde...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 05:22

Olá Álvaro,

pede para o gajo colocar o projeto no Imperdível. Tenho Sala exclusiva para isso! Perpetuum Móbile.
Assim ele poderá se comunicar com outros 'inventores' num papo 'contínuo'.
[]'

Ah! Lembro a todos do 'retorno do Imperdível!'. Como sói acontecer pode ser chamado de "Imperdível --- O Retorno", ou "O Filho do Imperdível" ou "Imperdível --- Jornada II" (esse II poderia ser escrito assim !! ?) :-))))


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de setembro de 2007 12:02
Assunto: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!


Mais um candidato ao "Prêmio Takata"!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: fernando isamu
To: alvaro@lunabay.com.br
Sent: Wednesday, September 26, 2007 10:44 AM
Subject: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!


Olá, meu nome é Fernando, sou Português e estou actualmente no Brasil mais propriamente no Paraná passando uns dias com amigos.

Ontem pesquisando pela web li uns interessantes artigos relacionados com moto continuo, comentados pelo Sr:Professor, Hengenheiro, Alvaro Augusto de Almeida, e que me fez tomar a decisao de dar a conhecer que moto continuo ou perpétuo eu já construi á mais de 3 anos, e na altura nao divulguei pelo facto de ninguem acreditar no invento que aconteceu por mero acaso.

O sistema *moto continuo* é muito simples, transforma toda a energia gravitacional, (relaçao peso gravidade)em energia mecanica que por sua vez atravez de um gerador pode transformar em energia electrica. Informo que este moto continuo trabalha por si só e nao necessita de nenhuma energia gerada por ele mesmo,nem de qualquer outra fonte energetica, quero dizer que a força mecanica*energia*pode ser totalmente aproveitada! um exemplo, imagine a força de uma esféra com uma tonelada de peso caindo de uma altura de 3 metros! pois é essa força que é transformada 100% em força mecanica! e isso continuamente sem parár. Este moto continuo é muito simples de construir e economicamente viável por estar muitas vezes abaixo do custo de construçao de outros sistemas com o mesmo potencial, e além disso é energia limpa..



Fernando.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 11:41

Segue a resposta do moço aos meus questionamentos, que envolveram as coisas
de sempre (perdas mecânicas, perdas elétricas, necessidade de mostrar o
trabalho, etc):

"Desde já agradeço a vossa atenção e o tempo dispensado. O que eu quero
afirmar e pelo que vou descrever felizmente é um moto continuo.
Eu posso afirmar porque se trata de uma máquina que transforma energia
gravitacional em energia mecánica eneterrupta sem qualquer ajuda de outra
fonte energetica, neste caso essa energia está em um eixo rotativo fixado
por 2 rolamentos, por isso toda força proporcionada pelo peso mais gravidade
terrestre é transmitida ao já mencionado eixo. Como deve compreender eu nao
vou descrever aqui a forma como consigo manter continuamente *por
exemplo*algo caindo de uma altura de 5 metros para proporcionar essa força.
Para produzir energia elétrica é só interligar um gerador ao devido eixo, e
assim podemos ter eletricidade perssonalizada no local necessario, sem
necessidade de fios eletricos nas ruas e até de alta tensão.
Relativamente á demonstração publica só irá acontecer quando fizer parcerias
financeira para patentear tal invento."

Como visto, é o caso típico: (a) motor tenta desafiar o caráter conservativo
do campo gravitacional; (b) "ainda não podemos mostrar o invento"...

Já indiquei a ele a página do Imperdível, mas esse pessoal é difícil de se
dar por vencido.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, September 27, 2007 5:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!


Olá Álvaro,

pede para o gajo colocar o projeto no Imperdível. Tenho Sala exclusiva para
isso! Perpetuum Móbile.
Assim ele poderá se comunicar com outros 'inventores' num papo 'contínuo'.
[]'

Ah! Lembro a todos do 'retorno do Imperdível!'. Como sói acontecer pode ser
chamado de "Imperdível --- O Retorno", ou "O Filho do Imperdível" ou
"Imperdível --- Jornada II" (esse II poderia ser escrito assim !! ?) :-))))


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de setembro de 2007 12:02
Assunto: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!


Mais um candidato ao "Prêmio Takata"!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: fernando isamu
To: alvaro@lunabay.com.br
Sent: Wednesday, September 26, 2007 10:44 AM
Subject: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!


Olá, meu nome é Fernando, sou Português e estou actualmente no Brasil mais
propriamente no Paraná passando uns dias com amigos.

Ontem pesquisando pela web li uns interessantes artigos relacionados com
moto continuo, comentados pelo Sr:Professor, Hengenheiro, Alvaro Augusto de
Almeida, e que me fez tomar a decisao de dar a conhecer que moto continuo ou
perpétuo eu já construi á mais de 3 anos, e na altura nao divulguei pelo
facto de ninguem acreditar no invento que aconteceu por mero acaso.

O sistema *moto continuo* é muito simples, transforma toda a energia
gravitacional, (relaçao peso gravidade)em energia mecanica que por sua vez
atravez de um gerador pode transformar em energia electrica. Informo que
este moto continuo trabalha por si só e nao necessita de nenhuma energia
gerada por ele mesmo,nem de qualquer outra fonte energetica, quero dizer que
a força mecanica*energia*pode ser totalmente aproveitada! um exemplo,
imagine a força de uma esféra com uma tonelada de peso caindo de uma altura
de 3 metros! pois é essa força que é transformada 100% em força mecanica! e
isso continuamente sem parár. Este moto continuo é muito simples de
construir e economicamente viável por estar muitas vezes abaixo do custo de
construçao de outros sistemas com o mesmo potencial, e além disso é energia
limpa..



Fernando.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] [OT] Uma loira com QI 156 na Playboy?
FROM: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2007 12:53

ELA PODE TER KI -156!!!!!!
N TEM O MENOR PROBLEMA


Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
Uma loira com QI 156 na Playboy? <http://100nexos.com/arquivo/298>

Dorota Rabczewska, ou "Doda Elektroda", é uma cantora polonesa famosa em seu
país. Basta olhar para ver que é uma loiraça, que já posou para a Playboy. O
incrível é que em 2004, com 20 anos, Doda Elektroda teria entrado para a
Mensa <http://www.mensa.com.br/pag.php?t=oquee> com um QI de 156 pontos.
Pelo menos é o que a Wikipedia (!)
informa<http://en.wikipedia.org/wiki/Dorota_Rabczewska>.
Uma listagem de membros da Mensa na
Polônia<http://mensa.org.pl/index.php?do=go&id=8>não inclui seu nome,
e uma olhada em seus videoclipes não parece mostrar
muita inteligência também (se é que alguém repararia nisto):

Assista ao vídeo <http://100nexos.com/arquivo/298>

Um polonês comenta
aqui<http://www.jonholato.com/2007/09/25/dorota-rabczewska-doda-elektroda-the-worlds-most-beautiful-genius/>que
ela realmente teria marcado 156 pontos de QI, depois de treinar para o
teste, mas que em geral ela seria tão inteligente quanto parece em seus
videoclipes.
Seja como for, e ainda que seja um golpe publicitário, golpes assim seriam
até bem-vindos. A maior parte das celebridades nem sabe o que é QI.

*Veja também:*
Marilyn Monroe + Albert Einstein <http://100nexos.com/arquivo/122> Veja o
rosto do físico alemão acima...
A mulher com a boca rasgada <http://100nexos.com/arquivo/227> Lembra-se da
Loira do Banheiro? Bem, o Jap&atilde...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O ataque da aranha marrom
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 14:00

Agradeço a todos que enviaram informações sobre a aranha marrom. O bicho é
mesmo danado. Aproveitei para colocar algumas informações sobre o assunto no
meu blog:
http://alvaroaugusto.blogspot.com/2007/09/o-ataque-da-aranha-marrom.html

Meu interesse sobre pelo assunto foi renovado porque, além de morar em
Curitiba, no último dia 8 acordei com uma ferida na testa, que inchou
bastante nos dias seguintes e ficou bastante avermelhada. Agora já
cicatrizou completamente e, embora a dermatologista não tenha identificado a
origem da lesão, não deve ser picada de aranha marrom, pois até o momento
minha cabeça não aprodreceu e nem caiu. Só espero que não seja daquelas
outras coisas que nascem na testa...:o)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, September 26, 2007 1:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] O ataque da aranha marrom


> Olá Alvaro.
>
> Até este ponto, não tinha completado 24 horas, e a decisão de ir ao
> médico foi impulsionado mais pela necrose do que pela dor.
>
> Mauro: Com meu amigo foram menos de 24 horas entre a picada e ele por
> pouco não perder dois dedos do seu pé. Seus parentes acharam que era
> desnecessário ir procurar ajuda já que a mordida tinha sido em uma
> extremidade do seu corpo (vá saber lá porque). Os médicos achavam que
> era necessária amputação já que a necrose era nítida, mas como última
> tentativa o internaram medicando com doses fortíssimas de antibiótico.
> Eu o acompanhei até o hospital e a ferida me parecia pior do que
> aquela de seis dias
> (http://www.evangelicosaude.com.br/publicador/site/album.asp?codnot=59&codmmd=0).
> Por sorte sobrou-lhe somente uma bela cicatriz.
>
> Eu resolvi o problema das aranhas marrons durante alguns anos trazendo
> algumas lagartixas do litoral e soltando-as no meu sótão. Agora não as
> vejo mais (as lagartixas) e já andei dando algumas chineladas por aí.
>
> Em tempo: Como paliativo o
> http://www.jimo.com.br/produto_detalhe.asp?produto=03_05&idioma=br
> funciona, e você encontrará um bocado de aranhas mortas em sua casa,
> mas não todas...
>
> Inté+
> Mauro
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 14:36

Olá pessoal

Acho que já sei como este inventor vai chamar sua nova invenção, que usa algo que "cai continuamente da altura de 5 metros" para mover um eixo e gerar energia:

Usina Hidro-elétrica

Que tal? É um bom nome para a invenção dela, não?..:-) O cara vai ganhar uma grana preta..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, September 27, 2007 11:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!


Segue a resposta do moço aos meus questionamentos, que envolveram as coisas
de sempre (perdas mecânicas, perdas elétricas, necessidade de mostrar o
trabalho, etc):

"Desde já agradeço a vossa atenção e o tempo dispensado. O que eu quero
afirmar e pelo que vou descrever felizmente é um moto continuo.
Eu posso afirmar porque se trata de uma máquina que transforma energia
gravitacional em energia mecánica eneterrupta sem qualquer ajuda de outra
fonte energetica, neste caso essa energia está em um eixo rotativo fixado
por 2 rolamentos, por isso toda força proporcionada pelo peso mais gravidade
terrestre é transmitida ao já mencionado eixo. Como deve compreender eu nao
vou descrever aqui a forma como consigo manter continuamente *por
exemplo*algo caindo de uma altura de 5 metros para proporcionar essa força.
Para produzir energia elétrica é só interligar um gerador ao devido eixo, e
assim podemos ter eletricidade perssonalizada no local necessario, sem
necessidade de fios eletricos nas ruas e até de alta tensão.
Relativamente á demonstração publica só irá acontecer quando fizer parcerias
financeira para patentear tal invento."

Como visto, é o caso típico: (a) motor tenta desafiar o caráter conservativo
do campo gravitacional; (b) "ainda não podemos mostrar o invento"...

Já indiquei a ele a página do Imperdível, mas esse pessoal é difícil de se
dar por vencido.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, September 27, 2007 5:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!

Olá Álvaro,

pede para o gajo colocar o projeto no Imperdível. Tenho Sala exclusiva para
isso! Perpetuum Móbile.
Assim ele poderá se comunicar com outros 'inventores' num papo 'contínuo'.
[]'

Ah! Lembro a todos do 'retorno do Imperdível!'. Como sói acontecer pode ser
chamado de "Imperdível --- O Retorno", ou "O Filho do Imperdível" ou
"Imperdível --- Jornada II" (esse II poderia ser escrito assim !! ?) :-))))

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de setembro de 2007 12:02
Assunto: [ciencialist] Fw: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!

Mais um candidato ao "Prêmio Takata"!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: fernando isamu
To: alvaro@lunabay.com.br
Sent: Wednesday, September 26, 2007 10:44 AM
Subject: Moto Continuo, Energia limpa para todos!!

Olá, meu nome é Fernando, sou Português e estou actualmente no Brasil mais
propriamente no Paraná passando uns dias com amigos.

Ontem pesquisando pela web li uns interessantes artigos relacionados com
moto continuo, comentados pelo Sr:Professor, Hengenheiro, Alvaro Augusto de
Almeida, e que me fez tomar a decisao de dar a conhecer que moto continuo ou
perpétuo eu já construi á mais de 3 anos, e na altura nao divulguei pelo
facto de ninguem acreditar no invento que aconteceu por mero acaso.

O sistema *moto continuo* é muito simples, transforma toda a energia
gravitacional, (relaçao peso gravidade)em energia mecanica que por sua vez
atravez de um gerador pode transformar em energia electrica. Informo que
este moto continuo trabalha por si só e nao necessita de nenhuma energia
gerada por ele mesmo,nem de qualquer outra fonte energetica, quero dizer que
a força mecanica*energia*pode ser totalmente aproveitada! um exemplo,
imagine a força de uma esféra com uma tonelada de peso caindo de uma altura
de 3 metros! pois é essa força que é transformada 100% em força mecanica! e
isso continuamente sem parár. Este moto continuo é muito simples de
construir e economicamente viável por estar muitas vezes abaixo do custo de
construçao de outros sistemas com o mesmo potencial, e além disso é energia
limpa..

Fernando.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O ataque da aranha marrom
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2007 16:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Só espero que não seja daquelas outras coisas que nascem na
> testa...:o)

Eu recomendo a vc muita leitura, ir bastante ao cinema, admirar
bastante sua mulher e as beldades das revistas, TV e alhures, observar
todas as paisagens belas...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [OT] Acesso Speedy sem provedor
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2007 18:20

http://www.speedy.com.br/comunicado.asp

A Telefônica comunica a você cliente Speedy que, de acordo com decisão
judicial não definitiva, a partir de hoje (quarta-feira, 26 de
Setembro de 2007) oferece a conexão à internet através do login
'internet@speedy.com.br' e da senha 'internet'.

Você, que já possui um provedor, poderá conectar-se com o login e
senha acima descritos. Entretanto, este acesso não inclui os
serviços, tais como: e-mail, conteúdos de acesso restrito, entre
outros.

Ainda, a decisão não cancela os serviços de provedores de internet já
contratados por você, que poderá optar por continuar fazendo o login
através do provedor que já contratou e manter os serviços que possui
atualmente. Neste caso, você não precisa fazer nada – basta
continuar utilizando o login e senha do seu provedor atual. Caso
queira entender melhor estes serviços e/ou alterá-los entre em contato
com o seu provedor.

Mais informações podem ser obtidas em nossa Central de Relacionamento.


SUBJECT: Re: [ciencialist] [OT] Acesso Speedy sem provedor
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2007 19:21

Que beleza. Só falta o Velox agora!.



Gil


SUBJECT: Fwd: Hist-Analytic: Carnap's Last Paper! Plus F. P. Ramsey
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: sbcr@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2007 22:56

---------- Forwarded message ----------
From: steve bayne
To: PHILOS-L


It is with great pleasure that Hist-Analytic announces a remarkable
addition to its data-base: Carnap's last paper! In his early years,
Carnap thought theoretical terms could be explicitly defined. Then,
around 1934, his mind changed. He, then, maintained that theorectical
terms could not be explicitly defined, owing in part to the "openness"
of theoretical terms or concepts. Then, later in life, something
changed. In 1959 he delivered a paper at Santa Barbara reversing
course, once again, and for a final time. That paper wasn't available
until Stathis Psillos made it available in _Studies in the History and
Philosophy of Science_ vol 31. No. 1. pp 151-172. Carnap had this to
say about his new idea:

I have not discussed it with friends, except for telling David Kaplan
about it...I will now present the way of doing this by explicit
definitions, which is really so surprising that I still can harldly
believe it myself. (Stathis p. 168).
We wish to thank Prof. Stathis of the Department of History and
Philosophy of Science at the University of Athens for this
opportunity. The paper can be had at:

http://www.hist-analytic.org/CarnapPsillos.pdf

As an added bonus, I am including F. P. Ramsey's paper "Theories" (1929).

http://www.hist-analytic.org/Ramseytheories.pdf

Hist-Analytic has some new titles on the way.


SUBJECT: Pra que lado a moça gira?
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2007 09:47

TESTE CEREBRAL - SENTIDO HORÁRIO OU ANTI-HORÁRIO?

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do
cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência.. .

O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário.
Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).

O mais interessante nessa fórmula que encontrei é que consigo ver o instante em que ela pára e muda o sentido de giro. E as alternâncias provocadas pelos
focos em temas objetivos e subjetivos sempre funcionam conforme indicado no primeiro parágrafo.

Dica do Carlos Alberto Teixeira, o CAT do caderno "Informática Etc...."
do "O GLOBO"






Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o Meio Ambiente.

Este documento e seus anexos podem incluir informações confidenciais e de propriedade restrita da AgênciaClick Mídia Interativa S.A e destinam-se apenas à(s) pessoa(s) a(s) qual(is) foram endereçada(s) . Se você recebeu essa mensagem de e-mail indevidamente, por favor, informe o remetente e apague o material e as cópias de sua máquina. Este documento não pode ser copiado, distribuído, publicado, ou modificado por terceiros, e sem prévia autorização por escrito da AgênciaClick Mídia Interativa S.A.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2007 10:10

A moça precisa de um link para poder girar, não? :-)
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Aline Santos" <haline_santos@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de setembro de 2007 09:47
Assunto: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


TESTE CEREBRAL - SENTIDO HORÁRIO OU ANTI-HORÁRIO?

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do
cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência.. .

O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário.
Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).

O mais interessante nessa fórmula que encontrei é que consigo ver o instante em que ela pára e muda o sentido de giro. E as alternâncias provocadas pelos
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2007 10:38

a figura do fundo não chegou.
----- Original Message -----
From: Aline Santos
To: ciencialist
Sent: Friday, September 28, 2007 9:47 AM
Subject: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


TESTE CEREBRAL - SENTIDO HORÁRIO OU ANTI-HORÁRIO?

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do
cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência.. .

O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário.
Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).

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SUBJECT: Res: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/09/2007 10:41

verdade!!! hehehe
me esqueci de que não dá para enviar anexo...
e eu não sei como colocar isto na net... :(

Foi mal!!!!!!

Aline

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2007 10:10:54
Assunto: Re: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


A moça precisa de um link para poder girar, não? :-)
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Aline Santos" <haline_santos@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de setembro de 2007 09:47
Assunto: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


TESTE CEREBRAL - SENTIDO HORÁRIO OU ANTI-HORÁRIO?

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do
cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência.. .

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Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2007 11:10

Não precisa colocar na net. Já está:
http://www.maniacworld.com/Spinning-Silhouette-Optical-Illusion.html

É óbvio que, sendo uma figura plana, a moça não gira para lado algum! No
máximo, ela poderia girar em volta do umbigo ou de uma região próxima, mas
isso exigiria uma habilidade que só as "g-string girls" têm...:o)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br




----- Original Message -----
From: "Aline Santos" <haline_santos@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, September 28, 2007 10:41 AM
Subject: Res: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


verdade!!! hehehe
me esqueci de que não dá para enviar anexo...
e eu não sei como colocar isto na net... :(

Foi mal!!!!!!

Aline

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2007 10:10:54
Assunto: Re: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


A moça precisa de um link para poder girar, não? :-)
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Aline Santos" <haline_santos@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de setembro de 2007 09:47
Assunto: [ciencialist] Pra que lado a moça gira?


TESTE CEREBRAL - SENTIDO HORÁRIO OU ANTI-HORÁRIO?

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher
girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do
cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza
mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência.. .

O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário.
Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado
racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido
horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).

O mais interessante nessa fórmula que encontrei é que consigo ver o instante
em que ela pára e muda o sentido de giro. E as alternâncias provocadas pelos
focos em temas objetivos e subjetivos sempre funcionam conforme indicado no
primeiro parágrafo.

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Este documento e seus anexos podem incluir informações confidenciais e de
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17:00




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SUBJECT: Fw: �gua barata???
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2007 08:38

Apreciaria sugestão para a resposta adequada (e simpática) a esse consulente.
Para referência (e não precisar procurar no Imperdível) eis o texto a que ele se refere:

>2) -- " Por que tantos reclamam do preço da água? Ela é tão barata! "
A água é barata. Eis uma mentira deslavada! (desculpem o trocadilho). Quando você compra 1 000g (1kg) de pão fresco, adquire apenas 600g desse alimento, pois 400g são de água ... paga como pão!

Em cada 1kg de carne de vaca há 750g de água ... que você pagou como carne!

Em 1kg de peixe há 800g de água.

Está ou não está cara a água?

Se os alimentos fossem vendidos, todos desidratados, ai sim você estaria pagando somente os alimentos que irá consumir. Acionem o PROCON!<



no aguardo,



aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Andre Rente
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 29 de setembro de 2007 07:32
Assunto: Água barata???


Professor, bom dia. Meu nome é André P. Rente, sou de Mesquita - Estado do Rio de Janeiro. Gostaria que o senhor confrontasse o texto abaixo com a sua afirmação no tópico: -Corrigindo velhos chavões: " Por que tantos reclamam do preço da água? Ela é tão barata! "

"...A abundância de água doce é de fato uma grande vantagem comparativa do Brasil e poderia servir de pretexto para eventuais contestações de nossa soberania da Amazônia. Entretanto, seria mero pretexto. Isto porque água bruta não é uma "commodity", como o petróleo, uma vez que não existe um mercado disposto a consumir grandes quantidades de água, a um preço que compense o custo do transporte. Nem tampouco se prevê o surgimento deste mercado porque a maior do consumo de água doce do mundo, cerca de 70%, é utilizada na irrigação. Para que se tenha idéia de quanta água é necessária para produzir alimentos, posso dar o seguinte exemplo: para produzir um quilo de milho são necessários cerca de mil litros de água. Um quilo de frango, cerca dois mil litros. Vamos imaginar uma pessoa com pouca criatividade culinária que coma diariamente 200 g de frango e 800 g de milho. É só fazer as contas para concluir que esta pessoa "come" cerca de 1200 litros por dia, uma quantidade de água quinhentas vezes maior do que a que bebe. Naturalmente, este cidadão não poderia pagar pela água que come o mesmo que paga pela água que bebe..."


O desafio de levar água para todos

André Trigueiro

Revista SENAC-e Educação Ambiental, ano 12, nº1, jan/abr 2003.



Desde já obrigado, um grande abraço e parabéns pelo site.


--------------------------------------------------------------------------------


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SUBJECT: FMCC Convida
FROM: "deise0109" <deise0109@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2007 10:05

O Fórum Municipal de Cultura de Campinas FMCC - Convida:

SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2007
http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/784.html


De 02 de outubro a 07 de outubro na Estação Cultura
Praça Floriano Peixoto, s/n, Centro, Campinas, São Paulo

ü Palestras, Filmes, Atividades Culturais e Tenda de Ciência
Dia 02 de outubro: das 09h às 17h
Dia 03 de outubro: das 13h às 22h
Dia 04 de outubro: das 09h às 13h
Dias 05, 06 e 07 de outubro: das 09h às 18h
_ Estacionamento da Rua Francisco Theodoro nº 1050 (primeira Rua à direita após o viaduto Dr. Miguel Vicente Cury): local onde o público participante deverá estacionar nos dias 02, 03, 04 e 05 de outubro durante o período das 12h às 17h30min;
_ Estacionamento da Rua Lidgerwood nº 195 (acessos pelas avenidas Dr. Benjamin Constant ou Av. Lix da Cunha): destinado as operações de infra-estrutura e suporte ao evento, bem como atendimento ao público participante nos dias 06 e 07 de outubro durante o período das 17h30min às 22h ;

ü Confira nossas atividades e parceiros (lista por ordem de adesão):

Tenda de Ciência todos os dias como atividade integrada
Neutralização de Carbono – Tarcisio Vecchini – Escola Viveiro


ü 1-Cultura e o nosso tempo – Palestra – FMCC – Deise Nascimento
ü Terça-feira - 02/10/2007 – 9:00h às 11:00h

ü 2- Amazônia Biodivertida - Atlântica Biodivertida - Ong AESFA
ü Terça-feira - 02/10/2007 – 11:00h às 13:00h/
ü Quinta – feira – 04/10/2007 - das 12:00h às 13:00h/
ü Sexta - feira - 12:00h às 13:00h
ü Sábado - 06/10/2007- 9:00h às 10:00h / 12:00h às 13:00h/

ü 3- Bio indicadores – Palestra – Núcleo Haeterina – CiênciArtEducação – Glauber Julio
ü Quarta-feira - 03/10/2007 – 16:00h às 18:00h

ü 4- Biodiesel – Palestra - Ciatec – Luiz Carlos Gaspar
ü Quarta-feira - 03/10/2007 – 14:00h às 16:00h

ü 5- Hidrocidadania – Palestra - Poética e Teatro das Águas – Instituto Árvore da Vida - Palestrante Chico Canindé
ü Domingo - 07/10/2007 – 14:00h às 16:00h

ü 6- Kirigrafia - Oficina de recorte gráfico – Glauber Julio
ü Domingo - 07/10/2007 – 11:00h às 12:00h

ü 7- Passo-a-passo do Programa de Agenda 21 – Instituto Árvore da Vida – José Oliveira Ribas
ü Domingo - 07/10/2007 – 16:00h às 18:00h

ü 8 – Vivendo em Gaia – Palestra teórico – vivencial aberta para bate-papo e atividades criativas – Instituto Árvore da Vida – palestrante - Elisa Ortega Miluzzi
ü Domingo - 07/10/2007 – 10:00h às 11:00h

ü 9 - ISO 26.000 – Palestra – GAO – Grupo de Articulação das Ongs brasileiras para construção da ISO 26.000 – Aron Belinky
ü Sábado - 06/10/2007- 10:00h às 11:00h

ü 10 - Arte Educação : Ferramenta comunitária para geração de ganhos culturais e elevação da auto-estima. Ação ambiental : Parcerias entre os setores privado, público e comunitário - Escola Viveiro – Palestrante Tarcíso Vecchini
ü Sexta-feira - 05/10/2007 – 9:00h às 11:00h

ü 11 - Motivação – Demerval Deodato Dias – Ong Perfil
ü Sexta-feira - 05/10/2007 – 15:00h ás 16:00h

ü 12 - Documentário Rio Madeira - Coletivo Audiovisual Sapeca
ü Quarta feira - 03/10/2007- 19:00h às 22:00h

ü 13 - Cinema Curtas - Cineclube Taturana e Pedro Struchi
ü Sábado - 06/10/2007 – 16:00h às 18:00h

ü 14- Dudu Cruz - Prato Cheio – Artes visuais
ü Sexta-feira - 05/10/2007 -14:00h às 15:00h

ü 15 - Roberta Maria Vieira Mascarenhas Amaral – Artes
ü Terça-feira - 02/10/2007 – 16:00h às 17:00h

ü 16- Sandra Hitner – "Um panorama sobre a Evolução da Arte"
ü Terça-feira - 02/10/2007 – 14:00h às 16:00h

ü 17 - "Ciência, Tecnologia e Turismo: proposta de trabalho da Secretaria Municipal de Comércio, Industria, Serviços e Turismo de Campinas" – Eros de Marconsini e Vizel
ü Sexta-feira - 05/10/2007 – 15:00h ás 16:00h

ü 18 - Rodolpho Caniato "Astronomia e o cidadão do Mundo" Físico e professor / aposentado PUCC/Unesp/Unicamp/Professor visitante na Usp Instituto de Física/ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
ü Sábado - 06/10/2007 -14:00h às 15:00h

ü 19 - Peça Teatral "Ave Sapiens"- Nil Sena – Instituto Árvore da Vida
ü Domingo 07/10/2007 - 9:00h às 10:00h

ü 20 - Meire Mattos - ASSEBRAVE - signatária da ECO 92, 15 anos no ambientalismo brasileiro, " por um Brasil mais verde"
ü Quinta feira – 04/10/2007 – 9:00h às 10:00h

ü 21 - Alba Rodrigues - Case - Resgate da Indumentária do Boi Bumbá / RO, Responsabilidade Social da Waku´mã Produções Culturais x BID.
ü Quinta feira - 04/10/2007- 10:00h às 12:00h



Obrigada pelo contato
Deise Nascimento
+55(19)91234505
http://deisenascimento.blogspot.com/
http://artistasdamata.blogspot.com/


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Água barata???
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2007 11:15

Nao entendi direito a dúvida do rapaz... O texto não está concordando
perfeitamente com o que você disse?

Algumas observações:


- A água, relativamente pura, na natureza, é "di grátis" (em sentido monetário).

- A água fornecida pela companhia é relativamente barata, já que o que
a companhia cobra é para levar a água até nossa casa. Essa água, ou
esse fornecimento, pode ser pensado (monetariamente) de maneira
diferente da água fornecida pela natureza, e da água embutida nos
alimentos.

- A água fornecida é relativamente barata (ainda) porque nossa
sociedade , através de nossos manda-chuvas da política e do comércio
, parece (ainda) aceitar que o ser humano é mais importante que o
dinheiro. Se começarmos a achar que é aceitável zelar pela opulência
econômica de distribuidoras.. nada impede que o preço dela começe a
decolar, mesmo em se tratando do transporte da água até nossas casas.

- Quanto á água não ser um "commodity": o problema não é somente a
falta de um mercado rentável ou que compense financeiramente (céus!),
o problema mais importante é que não se pode vender milhoes de
toneladas de água sem pensar nos efeitos dessa mudança no eco-sistema
local.

- A abundância de água doce: a água está "mal-distribuída" (em sentido
antropocêntrico), e fazer a re-distribuição poderia ser difícil ou
desastroso para o nosso eco-sistema, do qual a água faz parte (claro).

- Pensar na água como se fosse produto a exportar em nome do lucro,
seria o equivalente a vender sangue pra comprar remédio contra anemia!



Gil
Em 29/09/07, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Apreciaria sugestão para a resposta adequada (e simpática) a esse consulente.
> Para referência (e não precisar procurar no Imperdível) eis o texto a que ele se refere:
>
> >2) -- " Por que tantos reclamam do preço da água? Ela é tão barata! "
> A água é barata. Eis uma mentira deslavada! (desculpem o trocadilho). Quando você compra 1 000g (1kg) de pão fresco, adquire apenas 600g desse alimento, pois 400g são de água ... paga como pão!
>
> Em cada 1kg de carne de vaca há 750g de água ... que você pagou como carne!
>
> Em 1kg de peixe há 800g de água.
>
> Está ou não está cara a água?
>
> Se os alimentos fossem vendidos, todos desidratados, ai sim você estaria pagando somente os alimentos que irá consumir. Acionem o PROCON!<
>
>
>
> no aguardo,
>
>
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Andre Rente
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sábado, 29 de setembro de 2007 07:32
> Assunto: Água barata???
>
>
> Professor, bom dia. Meu nome é André P. Rente, sou de Mesquita - Estado do Rio de Janeiro. Gostaria que o senhor confrontasse o texto abaixo com a sua afirmação no tópico: -Corrigindo velhos chavões: " Por que tantos reclamam do preço da água? Ela é tão barata! "
>
> "...A abundância de água doce é de fato uma grande vantagem comparativa do Brasil e poderia servir de pretexto para eventuais contestações de nossa soberania da Amazônia. Entretanto, seria mero pretexto. Isto porque água bruta não é uma "commodity", como o petróleo, uma vez que não existe um mercado disposto a consumir grandes quantidades de água, a um preço que compense o custo do transporte. Nem tampouco se prevê o surgimento deste mercado porque a maior do consumo de água doce do mundo, cerca de 70%, é utilizada na irrigação. Para que se tenha idéia de quanta água é necessária para produzir alimentos, posso dar o seguinte exemplo: para produzir um quilo de milho são necessários cerca de mil litros de água. Um quilo de frango, cerca dois mil litros. Vamos imaginar uma pessoa com pouca criatividade culinária que coma diariamente 200 g de frango e 800 g de milho. É só fazer as contas para concluir que esta pessoa "come" cerca de 1200 litros por dia, uma quantidade de água quinhentas vezes maior do que a que bebe. Naturalmente, este cidadão não poderia pagar pela água que come o mesmo que paga pela água que bebe..."
>
>
> O desafio de levar água para todos
>
> André Trigueiro
>
> Revista SENAC-e Educação Ambiental, ano 12, nº1, jan/abr 2003.
>
>
>
> Desde já obrigado, um grande abraço e parabéns pelo site.
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Água barata???
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2007 13:18

O problema do valor da água foi resolvido pelos economistas neoclássicos no
século XIX, a começar pela teoria da utilidade marginal de Stanley Jevons.
De acordo com essa teoria, os preços de mercado se ligam às utilidades
marginais, não às utilidades médias. A água, sendo abundante, tem utilidade
marginal muito baixa. Além disso, a utilidade marginal é decrescente: o
primeiro litro diário é essencial à vida, o terceiro talvez seja
desnecessário, o quinto é desperdício.

É claro que isso está relacionado à abundância da água. Quando a água se
tornar escassa, o que talvez não tarde a acontecer, a utilidade marginal
aumentará, o desperdício diminuirá e o preço de mercado da água também
aumentará.

O raciocínio de que, quando compramos um kg de carne de vaca, compramos
também 750 g de água e, logo, a carne deveria ser mais barata ou a água mais
cara, não tem sentido econômico. A carne de vaca (ou de boi, mais
apropriadamente) tem o seu próprio preço de mercado, o qual deve remunerar
os acionistas, os investimentos feitos na produção e o risco do negócio.
Caso o produtor seja forçado, por meio de uma regulamentação qualquer, a
vender carne pelo preço da água, ele rapidamente abandonará o negócio e
buscará outro mais rentável. Com isso, haverá uma escassez de carne no
mercado, o que fará os preços de mercado (mas não os preços regulados)
aumentarem, atraindo novos investidores, que forçarão a quebra da
regulamentação, fazendo os preços se elevarem novamente e assim por diante.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, September 29, 2007 8:38 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Água barata???


Apreciaria sugestão para a resposta adequada (e simpática) a esse
consulente.
Para referência (e não precisar procurar no Imperdível) eis o texto a que
ele se refere:

>2) -- " Por que tantos reclamam do preço da água? Ela é tão barata! "
A água é barata. Eis uma mentira deslavada! (desculpem o trocadilho). Quando
você compra 1 000g (1kg) de pão fresco, adquire apenas 600g desse alimento,
pois 400g são de água ... paga como pão!

Em cada 1kg de carne de vaca há 750g de água ... que você pagou como carne!

Em 1kg de peixe há 800g de água.

Está ou não está cara a água?

Se os alimentos fossem vendidos, todos desidratados, ai sim você estaria
pagando somente os alimentos que irá consumir. Acionem o PROCON!<



no aguardo,



aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Andre Rente
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 29 de setembro de 2007 07:32
Assunto: Água barata???


Professor, bom dia. Meu nome é André P. Rente, sou de Mesquita - Estado do
Rio de Janeiro. Gostaria que o senhor confrontasse o texto abaixo com a sua
afirmação no tópico: -Corrigindo velhos chavões: " Por que tantos reclamam
do preço da água? Ela é tão barata! "

"...A abundância de água doce é de fato uma grande vantagem comparativa do
Brasil e poderia servir de pretexto para eventuais contestações de nossa
soberania da Amazônia. Entretanto, seria mero pretexto. Isto porque água
bruta não é uma "commodity", como o petróleo, uma vez que não existe um
mercado disposto a consumir grandes quantidades de água, a um preço que
compense o custo do transporte. Nem tampouco se prevê o surgimento deste
mercado porque a maior do consumo de água doce do mundo, cerca de 70%, é
utilizada na irrigação. Para que se tenha idéia de quanta água é necessária
para produzir alimentos, posso dar o seguinte exemplo: para produzir um
quilo de milho são necessários cerca de mil litros de água. Um quilo de
frango, cerca dois mil litros. Vamos imaginar uma pessoa com pouca
criatividade culinária que coma diariamente 200 g de frango e 800 g de
milho. É só fazer as contas para concluir que esta pessoa "come" cerca de
1200 litros por dia, uma quantidade de água quinhentas vezes maior do que a
que bebe. Naturalmente, este cidadão não poderia pagar pela água que come o
mesmo que paga pela água que bebe..."


O desafio de levar água para todos

André Trigueiro

Revista SENAC-e Educação Ambiental, ano 12, nº1, jan/abr 2003.



Desde já obrigado, um grande abraço e parabéns pelo site.





SUBJECT: Cronologia Urbana do Rio de Janeiro
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 29/09/2007 16:53

REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
Cronologia da Evolução Urbana

http://br.geocities.com/zostratus14/rio-urb.htm

E não perca a esplêndida galeria de fotos do Rio Antigo:

http://br.geocities.com/zostratus9/rio-ico-12.htm


SUBJECT: Teste do beijo para testar batom
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 29/09/2007 17:12

...

http://youtube.com/watch?v=ApVg9lRs7JY


SUBJECT: Refrigeração de um 2N3055
FROM: "matheuslps" <the_nightcrawler_best@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2007 18:43

E ae pessoal do grupo, bão d++? Fico feliz pelo site poder continuar no
ar...

Bem, estou fazendo um projeto para a disciplina de eletromagnetismo, vo
fazer( ja ta pronto) um globo de plasma, tá tudo funcionando ok, o
problema q o transistor esquenta pacas!!! Eu já sabia desse porem, mas
não sabia q esquentava tanto, já perdi uns 2 nos testes...

Estou querendo montar um sistema de refrigeração pra ele, não só usar
um dissipador... quero q meu trabalho além de funcional, fique
bonito...

Eu estava pensando em usar um sistema de water cooling, será q é
funcional? Eu aumentaria e isolaria as perninhas do transistor, base e
emissor, e colocaria o danado dentro d´agua... desse jeito ficaria bem
bacana hein? Oq vocês acham da ideia? O trabalho é so pro final do
semestre mesmo.. tempo eu tenhu...

Valew gente
T+++



SUBJECT: Re: [ciencialist] Refrigeração de um 2N3055
FROM: Lourenço <listaslou@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2007 19:00

Esses dias fiz exatamente isso, mas nào isolei nada, só coloquei na água gelada, o legal foi ver sair bolhas do invólucro, mas depois de um tempo ele começou a ficar preto, e em um dia tinha uma crosta de ferrugem monstro.

Até.

Lourenço.

listaslou@yahoo.com.br



----- Original Message -----
From: matheuslps
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, September 29, 2007 6:43 PM
Subject: [ciencialist] Refrigeração de um 2N3055


E ae pessoal do grupo, bão d++? Fico feliz pelo site poder continuar no
ar...

Bem, estou fazendo um projeto para a disciplina de eletromagnetismo, vo
fazer( ja ta pronto) um globo de plasma, tá tudo funcionando ok, o
problema q o transistor esquenta pacas!!! Eu já sabia desse porem, mas
não sabia q esquentava tanto, já perdi uns 2 nos testes...

Estou querendo montar um sistema de refrigeração pra ele, não só usar
um dissipador... quero q meu trabalho além de funcional, fique
bonito...

Eu estava pensando em usar um sistema de water cooling, será q é
funcional? Eu aumentaria e isolaria as perninhas do transistor, base e
emissor, e colocaria o danado dentro d´agua... desse jeito ficaria bem
bacana hein? Oq vocês acham da ideia? O trabalho é so pro final do
semestre mesmo.. tempo eu tenhu...

Valew gente
T+++





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Provas para entrar no MIT em 1869
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2007 19:18

http://pieandhammer.com/?p=65

Links diretos:
http://pieandhammer.com/wp/wp-content/uploads/2007/09/algebra.gif
http://pieandhammer.com/wp/wp-content/uploads/2007/09/arithmetic.gif
http://pieandhammer.com/wp/wp-content/uploads/2007/09/geometry.gif
http://pieandhammer.com/wp/wp-content/uploads/2007/09/english.gif


SUBJECT: Re: [ciencialist] Refrigeração de um 2N3055
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2007 21:24

Olá Matheus,

o que está acontecendo é que a corrente máxima que o transistor está conduzindo entre seu coletor e emissor está superando seu valor adequado, uma vez que esse valor depende também da tensão que existe entre esses dois ele­mentos (V­CE).

Os transistores possuem algo que se denomina "SOAR", que é a abreviação de Safe Operating Area Region. Isso significa que existe uma certa área no gráfico, tensão (Vce) x corrente, em que opera o
transistor, dentro da qual a dissipação se mantém nos limites que o componente pode admitir.

Assim, um transistor 2N3055 realmente pode conduzir uma corrente de até 15 ampères (como indica o fabricante), MAS somente se neste momento, a tensão entre o coletor e o emissor for menor que um determinado valor: Vce < 7,66 V.
Por que este valor?

Se a tensão for inferior a ele, o produto tensão x corrente será menor que os 115 watts (7,66 x 15 = 114,9 W), que ele pode dissipar, e tudo correrá bem.
Entretanto, se for maior como, por exemplo, 10 A, a potência desenvolvida será de 10 x 15 = 150 watts e o transistor não conseguirá dissipá-la, queimando-se.
Perceba então, que podemos trabalhar com correntes maiores se a tensão Vce for menor e vice-versa.

Por isso, é comum que em fontes que usem esse transistor a corrente, por 2N3055, seja limitada a apenas 5 ampères, porque existem instantes em que a tensão entre o coletor e o emissor do transistor, com esta corrente, se torna suficientemente elevada para gerar uma boa quantidade de calor, maior do que aquele que ele consegue dissipar (os famigerados 115 W que aparece nas tabelas).
Devemos pois, manter esta dissipação dentro daquilo que o transistor pode admitir.

Essa observação toda vale para os projetistas "novatos" que, ao verem nos manuais de transistores tipos com dissipações de 150 watts ou mais, logo imaginam que podem usar estes componentes em "potentes" amplificadores da mesma potência. Não é nada disso!
A potência que um transistor pode dissipar, de longe, não é a máxima potência que ele pode controlar ou fornecer a um circuito externo.

De um modo geral, para o 2N3055 é comum que, ao serem usados em fontes (ou em osciladores, como é seu caso), cada um deles conduza no máximo 4 ou 5 ampères. Se precisarmos mais do que isso, é conveniente que eles sejam ligados em paralelo.
Nessa ligação surge ainda o problema da distribuição por igualdade das correntes. Dois transistores não se comportam exatamente da mesma forma quando conduzem a corrente. Um pode apresentar menor
resistência que o outro e isso faz com que por ele circule maior corrente.
Em uma fonte, isso pode causar a sobrecarga de um deles, que tenha menor resistência de condução.
Uma maneira de se garantir a correta distribuição da corrente nestes casos é agregando em série com seus emissores, um resistor de baixo valor; esse resistor tem valores tipicamente entre 0,1 ohm e 0,47 ohms, devendo ser usados sempre tipos de fio de pelo menos 5 W de dissipação.

Bem, se pude ser útil, é isso ai! Por vezes, a solução adequada não é 'mergulhar dentro d'água' ou colocar dissipador de calor de maior área útil; a solução certa é 'verificar o porque' do ocorrido.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "matheuslps" <the_nightcrawler_best@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 29 de setembro de 2007 18:43
Assunto: [ciencialist] Refrigeração de um 2N3055


E ae pessoal do grupo, bão d++? Fico feliz pelo site poder continuar no
ar...

Bem, estou fazendo um projeto para a disciplina de eletromagnetismo, vo
fazer( ja ta pronto) um globo de plasma, tá tudo funcionando ok, o
problema q o transistor esquenta pacas!!! Eu já sabia desse porem, mas
não sabia q esquentava tanto, já perdi uns 2 nos testes...

Estou querendo montar um sistema de refrigeração pra ele, não só usar
um dissipador... quero q meu trabalho além de funcional, fique
bonito...

Eu estava pensando em usar um sistema de water cooling, será q é
funcional? Eu aumentaria e isolaria as perninhas do transistor, base e
emissor, e colocaria o danado dentro d´agua... desse jeito ficaria bem
bacana hein? Oq vocês acham da ideia? O trabalho é so pro final do
semestre mesmo.. tempo eu tenhu...

Valew gente
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Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.13.33/1036 - Release Date: 28/09/2007 15:40




SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: fio de platina
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2007 21:43


Estamos dando um help p/a Denize.
Não foi difícil.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT:
FROM: "Amauri N. Sanches Junior" <amaurij@gmail.com>
TO: <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencias2005@yahoogrupos.com.br>, <lucia2245@hotmail.com>, "Bruno Rodrigues" <brunoorador@gmail.com>, <cascata_de_luz@yahoogrupos.com.br>, <luz.vanessa@hotmail.com>, <luz.vanessa@hotmail.com>, "Patricia laracna" <glebinha@gmail.com>, "Sandra Sassi" <sandracassia1405@gmail.com>, "Suzana" <suzanavma@hotmail.com>, <voadores@yahoogrupos.com.br>, "gentecomgentedentro" <gentecomgentedentro@googlegroups.com>, <denize_sa_diaz@hotmail.com>
DATE: 29/09/2007 22:46

qui, 27 de setembro, 2007



Está provada a existência de universos paralelos, de acordo com uma
descoberta matemática de cientistas de Oxford

A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte
Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica
que durante décadas permanecerá uma incógnita. No universo de "inúmeros
mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o
universo divide-se. Atribuindo-se um número de possíveis resultados, cada
qual é descriminado - no seu próprio universo.

Um motorista que não morra por um triz, por exemplo, pode sentir-se aliviado
pela sua sorte, mas num universo paralelo ele pode ter morrido. Ainda outro
universo irá assistir à recuperação do motorista depois de ser tratado no
hospital. O número de possíveis cenários é infinito.

A ideia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos experts na matéria.
Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas
quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr.
Everett - estudante de Phd na Princeton University quando inventou a teoria
- estava no caminho certo. Comentando na revista New Scientist, o Dr. Andy
Albrecht, físico da University of California, afirma: "Esta pesquisa é um
dos mais importantes avanços na história da ciência".

De acordo com a mecânica quântica, a uma escala sub-atômica, não se pode
afirmar que algo existe até que seja observado. Até agora observou-se que as
partículas ocupam estados nebulosos de "superposição", nos quais poderão ter
spins simultâneos para "cima" e para "baixo", ou se apresentem em diferentes
locais ao mesmo tempo.

A observação parece "aprisionar" um estado particular da realidade, da mesma
forma que se pode dizer que uma moeda que gira é "cara" ou "coroa" quando é
apanhada. De acordo com a mecânica quântica, as partículas não-observadas
são descritas por "funções de onda", representando uma quantidade de
múltiplos estados "prováveis". Quando o observador mede, a partícula se
acomoda a uma dessas múltiplas opções.

A equipe de Oxford, liderada pelo Dr. David Deutsch, mostrou matemáticamente
que a estrutura tipo "arbusto" - criada pelo universo que se divide em
paralelas versões de si mesma - pode explicar a natureza de probabilidades
dos resultados quânticos.

Fonte: <http://mytourette.wordpress.com/> My tourette;

<http://www.telegraph.co.uk/earth/main.jhtml?xml=/earth/2007/09/21/sciuni121
.xml> Telegraph.co.uk





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SUBJECT: Água forma “ponte” flutuante com alta voltagem
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2007 09:29

�gua forma "ponte" flutuante com alta
voltagem<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1008>


Pesquisadores austr�acos descreveram um efeito incomum e inesperado da �gua
sujeita a altas voltagens: uma ponte suspensa de �gua. An�lises do grupo da
Universidade de Tecnologia de Graz sugerem que a explica��o pode estar na
natureza da estrutura da �gua.
Inicialmente, a ponte se forma por causa das cargas eletrost�ticas na
superf�cie da �gua. O campo el�trico ent�o se concentraria dentro da �gua,
organizando as mol�culas para formar uma microestrutura altamente ordenada.
Esta microestrutura permanece est�vel, mantendo a ponte intacta. Com um
di�metro de at� tr�s e uma dist�ncia de at� 25 mil�metros, a ponte ainda
transporta l�quido de um b�quer a outro. Depois de alguns minutos, a
estrutura se divide em v�rias, e depois que a temperatura se eleva de 20
para 60 graus � o que aconteceu depois de 45 minutos � a ponte finalmente se
desfez.
Como se comentou, lembra o filme *O
Abismo*<http://en.wikipedia.org/wiki/The_Abyss>,
com seus extraterrestres subaqu�ticos.

O efeito � descrito em *Fuchs, Elmar C., Woisetschl�ger, Jakob, Gatterer,
Karl, Maier, Eugen, Pecnik, Ren�, Holler, Gert, and Eisenk�lbl, Helmut. "The
floating water bridge." J. Phys. D: Appl. Phys. 40 (2007) 6112-6114*.
[via Physorg <http://www.physorg.com/news110191847.html>]
Veja tamb�m

- A Ponte de Ad�o (bem
baixinho)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=907>A NASA
disponibilizou uma
foto <http://www.ceticismoaberto.com/news/#> obtida pela miss�o Space
Shuttle 59...
- Desvendando o fantabuloso v�deo OVNI
italiano<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=950>At� h� pouco,
antes dos inacredit�veis v�deos ...
- V�deo revela surpresas sobre os Sprites: "est� cheio de
estrelas!"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=916>Sprites s�o
r�pidas descargas el�tricas sobre nuvens ...
- Bola de luz no c�u <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=732>O
site Ufovia divulga: "Bola de luz � fotografada em Recife - Objeto...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=180>Imagem 'Assassina' de
Jesus O �cone medieval de Jesus foi retirado de um...

Postado em Miscel�nea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1008#respond>


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SUBJECT: [OT] Summer Time Machine Blues
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2007 09:35

Summer Time Machine Blues
<http://100nexos.com/arquivo/300><http://100nexos.com/arquivo/300#respond>


Você também considera "*De Volta para o Futuro*" um dos melhores filmes de
todos os tempos? Então vai gostar de "*Summer Time Machine Blues*", um filme
japonês abordando a viagem no tempo ao mesmo tempo mais bobo e mais sério
que as aventuras de Marty McFly. É mais bobo com seus personagens mais
caricatos, mas muito mais sério em toda sua abordagem do ingrediente
essencial: os paradoxos da viagem no tempo.

Em "Summer Time Machine Blues", um grupo de estudantes passa as férias no
escaldante verão japonês (sim, o verão japonês é tão ou mais quente que o
dos trópicos) reunido no "clube de estudos de ficção científica", ainda que
estudar ficção científica seja a última coisa que façam. Sua única salvação
é um ar-condicionado antigo que só pode ser ligado com um controle remoto.
Isto até o dia em que por acidente derrubam refrigerante sobre o controle.
De frente com o enorme problema para a humanidade de não poder mais ligar o
ar-condicionado, a solução vem quando do nada surge uma máquina do tempo em
seu clube. O que eles decidem fazer de posse de algo tão poderoso?

*Voltar no tempo e recuperar o controle remoto do ar-condicionado antes que
fosse destruído pelo refrigerante, claro*. Apenas depois percebem que se
buscarem o controle remoto antes que este seja destruído pelo refrigerante,
estariam causando um paradoxo temporal. Será que não irão afetar o *continuum
do espaço-tempo e destruir o Universo?* Isto é, na pior das hipóteses, como
diria Doc Brown? Assista e reveja esta despretensiosa aventura com atenção,
porque acaba sendo quase perfeita em sua abordagem do assunto. Também está
repleta de referências a filmes como o próprio *De Volta para o Futuro* (o
relógio na praça) e mesmo *A Máquina do Tempo* (na adaptação de George Pal,
apenas olhe para a máquina).

Infelizmente este excelente filme é muito pouco acessível no Brasil, e só
está disponível na versão original em japonês, ou legendada em inglês. Pode ser
comprado aqui<http://global.yesasia.com/en/Reviews/ProReview.aspx?section=videos&code=j&version=all&pid=1004095208&>,
mas considerando as muitas dificuldades e abrindo uma exceção, indico que
talvez possa ser baixado
aqui<http://www.avistaz.com/comedy-movies/2007/summer-time-machine-blues-2005-japan.html>
.

*Veja também:*
Fonte permite a ilusão de controlar e reverter o
tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>É o mesmo efeito que ocorre
quando voc&eci...
Personalidade do ano: você ou a bolha? <http://100nexos.com/arquivo/6>A
blogosfera fervilha com a notícia de que ...
O peso do tempo <http://100nexos.com/arquivo/22> Projeto vencedor do
concurso de design 2005 da Ko...
Rock dos componentes eletrônicos <http://100nexos.com/arquivo/240> "Psyché
Rock" de Pierre Henry: não ...
Esteira gigante para carros da NASCAR <http://100nexos.com/arquivo/217> Essa
é especial ao pessoal da Ciencialist:...


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SUBJECT: “Resposta”, de Frederic Brown (1954)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2007 09:36

"Resposta", de Frederic Brown (1954)
<http://100nexos.com/arquivo/303><http://100nexos.com/arquivo/303#respond>

Dwar Ev soldou solenemente a junção final com ouro. A objetiva de uma dúzia
de câmeras de televisão se concentrava nele, transmitindo a todo o universo
doze enquadramentos diferentes do que estava fazendo.
Endireitou o corpo e acenou com a cabeça para Dwar Reyn, indo depois ocupar
a posição prevista, ao lado da chave que completaria o contato quando fosse
ligada. E que acionaria, simultaneamente, todos os gigantescos computadores
da totalidade dos planetas habitados do universo inteiro - noventa e seis
bilhões de planetas - ao supercircuito que, por sua vez, ligaria todos eles
a uma supercalculadora, máquina cibernética capaz de combinar o conhecimento
integral de todas as galáxias.
Dwar Reyn dirigiu algumas palavras aos trilhões de espectadores. Depois de
um momento de silêncio, deu a ordem:
- Agora, Dwar Ev.
Dwar Ev ligou a chave. Ouviu-se um zumbido fortíssimo, o surto de energia
proveniente de noventa e seis bilhões de planetas. As luzes se acenderam e
apagaram por todo o painel de quilômetros de extensão.
Dwar Ev recuou um passo e respirou fundo.
- A honra de formular a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn.
- Obrigado - disse Dwar Reyn. - Será uma pergunta que nenhuma máquina
cibernética foi capaz de responder até hoje.
Virou-se para o computador.
- Deus existe?
A voz tonitruante respondeu sem hesitação, sem se ouvir o estalo de um único
relé.
- Sim, agora Deus existe.
O rosto de Dwar Ev ficou tomado de súbito pavor. Saltou para desligar a
chave de novo.
Um raio fulminante, caído de um céu sem nuvens, o acertou em cheio e deixou
a chave ligada para sempre.

[fonte<http://ozlopesjr.multiply.com/journal/item/43/Conto_7_RESPOSTA_de_Fredric_Brown>
]

*Veja também:*
Desafio: Blasfêmia! <http://100nexos.com/arquivo/42> "Aquele que blasfema
contra o Espírito Sa...
Teste seu ceticismo <http://100nexos.com/arquivo/155>Você é um cético, e se
orgulha...
Summer Time Machine Blues <http://100nexos.com/arquivo/300> Você também
considera "De Volta para...
Arte moderna que presta: realizando o sonho de Nikola
Tesla<http://100nexos.com/arquivo/187>Mais de mil e trezentas lâmpadas
fluorescen...
"Será legal?" Só no Japão <http://100nexos.com/arquivo/104> Gostou da
japinha acima? Essa é realmente ...


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SUBJECT: Islamismo na era espacial
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2007 09:38

Islamismo na era espacial <http://100nexos.com/arquivo/304>


Como muçulmano devoto e primeiro astronauta da Malásia, o xeique Muszaphar
Shukor tem um problema: para que direção deve apontar em suas orações
diárias quando estiver na Estação Espacial Internacional, se a Meca (ou
melhor, a estação) se move a quase 30.000km/h, em quase 16 voltas pelo
planeta ao dia? Ainda que ele aponte inicialmente na direção correta, ao
final das preces já estará apontando para algo completamente diferente. E
isso sem levar em conta as dificuldades de como definir qual seria a
"direção correta" em qualquer momento: deveria ser calculado a partir de uma
projeção da posição da estação no solo, ou diretamente da posição da estação
em órbita; deveria percorrer a superfície da Terra ou apontar diretamente
através do planeta ao local sagrado de sua religião?

A agência espacial malaia, Angkasa, promoveu uma conferência com 150
cientistas islâmicos para discutir a questão, que produziu um documento
depois aprovado pelo Conselho Fatwa da Malásia. Recomendaram a seguinte
ordem de prioridades para o cálculo da *qibla*: 1) a Caaba, 2) a projeção da
Caaba, 3) a Terra, 4) Qualquer lugar. O xeique ao final ainda não se
decidiu, e é bem provável que acabe apontando para qualquer lugar.

Curiosamente, o cálculo da qibla não é um dilema tão novo, porque mesmo na
superfície do planeta há pelo menos duas formas de determinar a direção. O
alcorão apenas determina que se dirija a face à mesquita sagrada, não diz
como isso deveria ser feito.

Poderia comentar como seria um exemplo da irracionalidade em meio à ciência
(como de fato é, uma agência espacial nacional promover um simpósio
religioso) e como o caso lembra o fiasco do astronauta brasileiro (os
malaios conseguiram sua passagem ao espaço em um contrato de bilhões em
aviões russos). Mas creio que o pensamento mais interessante que me veio à
mente nesse episódio foi como esse detalhe é perfeito em histórias de ficção
científica.

Em vários contos de Isaac Asimov, por exemplo, depois de centenas de
milhares de anos de expansão pela Galáxia, a humanidade acaba perdendo
contato com seu planeta de origem, e ao final não sabe nem onde nem mesmo se
a Terra realmente teria existido. Bem, não só isso não acontecerá se o
islamismo e o cálculo da qibla continuarem sendo praticados pelos próximos
milênios; como mesmo aqueles não-muçulmanos podem passar a praticar um
ritual não tão diferente para louvar sua origem.

Ah sim, preciso mencionar também que ao final, todos muçulmanos apontam para
um meteorito. Mero detalhe. [image: :-)] [via
Wired<http://www.wired.com/science/space/news/2007/09/mecca_in_orbit>
]

*Veja também:*
Arte espacial <http://100nexos.com/arquivo/274> Astrona é uma coleção
online...
História da religião: 5.000 anos em 90
segundos<http://100nexos.com/arquivo/29>Original
de Maps of war, é em verdade uma histór...
Arte espacial e fantasia <http://100nexos.com/arquivo/290> Confira a arte
fenomenal de Andrew Stewart (cliqu...
O sucessor do Hubble: telescópio especial James
Webb<http://100nexos.com/arquivo/56>Planejado para ser lançado em
2013, o tele...
Diversidade religiosa? <http://100nexos.com/arquivo/232> Tome os principais
textos sagrados de cinco das m...


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SUBJECT: RES: [ciencialist] "Resposta", de Frederic Brown (1954)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2007 11:04

Iguaria muito boa para uma sobremesa.



Victor.



De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Kentaro Mori
Enviada em: domingo, 30 de setembro de 2007 09:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; enigmasonline@yahoogrupos.com.br;
sbcr@yahoogroups.com; lista CA
Assunto: [ciencialist] “Resposta”, de Frederic Brown (1954)



"Resposta", de Frederic Brown (1954)
<http://100nexos.com/arquivo/303><http://100nexos.com/arquivo/303#respond>

Dwar Ev soldou solenemente a junção final com ouro. A objetiva de uma dúzia
de câmeras de televisão se concentrava nele, transmitindo a todo o universo
doze enquadramentos diferentes do que estava fazendo.
Endireitou o corpo e acenou com a cabeça para Dwar Reyn, indo depois ocupar
a posição prevista, ao lado da chave que completaria o contato quando fosse
ligada. E que acionaria, simultaneamente, todos os gigantescos computadores
da totalidade dos planetas habitados do universo inteiro - noventa e seis
bilhões de planetas - ao supercircuito que, por sua vez, ligaria todos eles
a uma supercalculadora, máquina cibernética capaz de combinar o conhecimento
integral de todas as galáxias.
Dwar Reyn dirigiu algumas palavras aos trilhões de espectadores. Depois de
um momento de silêncio, deu a ordem:
- Agora, Dwar Ev.
Dwar Ev ligou a chave. Ouviu-se um zumbido fortíssimo, o surto de energia
proveniente de noventa e seis bilhões de planetas. As luzes se acenderam e
apagaram por todo o painel de quilômetros de extensão.
Dwar Ev recuou um passo e respirou fundo.
- A honra de formular a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn.
- Obrigado - disse Dwar Reyn. - Será uma pergunta que nenhuma máquina
cibernética foi capaz de responder até hoje.
Virou-se para o computador.
- Deus existe?
A voz tonitruante respondeu sem hesitação, sem se ouvir o estalo de um único
relé.
- Sim, agora Deus existe.
O rosto de Dwar Ev ficou tomado de súbito pavor. Saltou para desligar a
chave de novo.
Um raio fulminante, caído de um céu sem nuvens, o acertou em cheio e deixou
a chave ligada para sempre.

[fonte<http://ozlopesjr.multiply.com/journal/item/43/Conto_7_RESPOSTA_de_Fre
dric_Brown>
]

*Veja também:*
Desafio: Blasfêmia! <http://100nexos.com/arquivo/42> "Aquele que blasfema
contra o Espírito Sa...
Teste seu ceticismo <http://100nexos.com/arquivo/155>Você é um cético, e se
orgulha...
Summer Time Machine Blues <http://100nexos.com/arquivo/300> Você também
considera "De Volta para...
Arte moderna que presta: realizando o sonho de Nikola
Tesla<http://100nexos.com/arquivo/187>Mais de mil e trezentas lâmpadas
fluorescen...
"Será legal?" Só no Japão <http://100nexos.com/arquivo/104> Gostou da
japinha acima? Essa é realmente ...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





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SUBJECT: O Reitor merece ser destituido ou não ?
FROM: "Eduardo Santos Gama" <edusantosgama@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, <movimentoderealizacao@yahoogrupos.com.br>, <nafiladapetrobras2005@yahoogrupos.com.br>, <tchequimica@yahoogrupos.com.br>, <quimica-qaw@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2007 13:50

Bom dia
Pessoal, sei que essa matéria pode ser considerada como off topic por
muitos aqui, mas a maioria de vocês trabalham com educação, são
professores ou estudantes universitários e compreendem que uma Reitoria
de uma faculdade que manda a tropa de choque da polícia entrar num
campus universitário e espancar estudantes que reivindicam melhores
condições e menores mensalidades e que diz que cursos de Geografia,
História, Física, Matemática e Filosofia devem acabar pois não são do
interesse dos jovens, como se o ensino destas ciências fossem pautados
por leis de mercado. Não podem atuar na área de educação.
Portanto, solicito apóio de professores, instituições, D.A`s e C.A.`s ao
nosso movimento por meio de cartas, moções de apoio ao movimento e de
repúdio à ação da tropa de choque no campus.

Abaixo exponho diversos link`s de matérias onde vocês poderão se
inteirar do que acontece por aqui e Blogs criados para divulgar a
repressão da Tropa de choque espancando estudantes dentro do Campus a
mando do Reitor da Fundação Santo André:
<http://grevenafafil.blog.terra.com.br/>
http://grevenafafil.blog.terra.com.br/ e http://ocupacaofsa.
<http://ocupacaofsa.blogspot.com/> blogspot.com/
Obrigado pela ajuda.
Eduardo Santos - 5º ano do curso de Química.

30/09/2007 - 07h03 - Crise na Fundação expõe guerra política
Bruno Ribeiro - Do Diário do Grande ABC
Os cassetetes e bombas da Polícia Militar utilizados na desocupação da
reitoria da Fundação Santo André, no dia 14, trouxeram à tona uma briga
política entre a reitoria e professores da Fafil (Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras).
De um lado, docentes descontentes com falta de alunos em salas, ausência
de colegas e suposta falta de transparência na administração da
faculdade. Entre eles, Oduvaldo Cacalano, vice-reitor da Fundação. Se o
reitor cair, é Cacalano quem assume. Ele jura que não há jogo de
interesses em seu posicionamento. “Sou oposição a ele há anos”, assume o
professor, que faz coro à greve de docentes e alunos.
De outro lado, Odair Bermelho, o reitor da Fundação. Bermelho se nega a
falar sobre o assunto. A reitoria oficialmente nega qualquer
irregularidade na administração e informa que os problemas da Fafil são
causados pela própria natureza da instituição: cursos de Geografia,
História, Física, Matemática e Filosofia. Graduações que já não
interessam tanto aos jovens e trariam prejuízo ao Centro Universitário.
O grupo de Cacalano mostra tabelas com crescimentos dos gastos
administrativos. “Ele subiu de sete para 57 cargos comissionados”, ataca
o vice. “Gasta R$ 4,5 milhões por ano com esse pessoal.”
A equipe de Bermelho afirma que a contabilidade é submetida a uma
auditoria pelo Tribunal de Contas e nunca foi rejeitada. O reitor deu
apenas uma entrevista – coletiva – desde a ocupação da reitoria. Todas
as informações da direção da Fundação são passadas por meio de dois
assessores.
O prefeito João Avamileno (PT) fez duras críticas ao reitor em reunião
reservada com alunos e professores. Deixou claro que discorda da forma
pouco democrática de Bermelho tratar os problemas. Oficialmente, se
esquiva e não comenta o assunto.
Os professores têm a mesma opinião manifestada por Avamileno na reunião.
Eles descrevem situações de falta de transparência, perseguições a
funcionários ou falta de estrutura em cursos.
Alunos - No meio dos grupos estão os alunos da Fafil. Foram eles que
iniciaram os protestos contra a reitoria. O motivo foi uma tabela de
reajustes nas mensalidades que chegavam 126%. Números não confirmados
pela reitoria.
A pauta dos alunos confunde-se com a dos professores. Eles querem mais
aulas, mais estrutura nos laboratórios e, depois da violência policial
da desocupação da reitoria, exigem a saída de Bermelho. A Faeco
(Faculdade de Administração e Economia) é o principal alvo de
professores paralisados e da reitoria.
Se a faculdade parar também, o grupo que deseja a saída de Bermelho se
fortalecerá. Se a Faeco continuar as aulas, a paralisação perderá força.
Mas os alunos da Faeco se dividem. Na quarta-feira, uma sala do 1º ano
de Administração tentou assistir a uma aula no prédio da Fafil. Não
conseguiu. Os alunos do curso ficaram revoltados. “Preciso dessa aula
para meu emprego”, queixou-se uma aluna. “Fazemos isso por todos nós”,
respondeu um manifestante.

-----Mensagem original-----
De: Acropolis_@yahoogrupos.com.br [mailto:Acropolis_@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Eduardo Santos Gama
Enviada em: sábado, 29 de setembro de 2007 15:42
Para: Acropolis_@yahoogrupos.com.br
Assunto: [Acropolis_] Carta ao presidente Lula - Caso Fundação Santo
André e a prefeitura petista
Carta entregue ao Presidente na visita à UFABC, dia 28/09: http://blog.
<http://blog.controversia.com.br/2007/09/29/carta-ao-presidente-lula/>
controversia.com.br/2007/09/29/carta-ao-presidente-lula/
Santo André, 28 de setembro de 2007.
Excelentíssimo Senhor
Presidente da República Federativa do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva
Nós, professores da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) do
Centro Universitário Fundação Santo André, paralisamos as atividades
acadêmicas, desde o dia 15 de setembro, para exigir a saída do reitor,
Odair Bermelho.
Nossa atuação na Fundação Santo André, desde o último dia 15, tem se
pautado pela realização de aulas públicas para nossos alunos.
Vossa excelência deve ter acompanhado pela mídia, as cenas de extrema
violência a que os universitários da Fundação Santo André foram
submetidos, na madrugada de 14 de setembro, pela Força Tática da Polícia
Militar.
A Polícia Militar, a pedido do reitor, invadiu o campus universitário,
para reprimir os estudantes que protestavam contra o aumento de
mensalidades.
Até mesmo um aluno que tem parte do braço direito amputado foi atingido
pela repressão.
Vossa excelência conhece, inclusive, o aluno em questão. Trata-se do
estudante de Geografia Manuel Boni, que aparece na foto de capa da Folha
de São Paulo sendo espancado por policiais.
Mas, não é de hoje que o reitor, Odair Bermelho, adota práticas
autoritárias nesta instituição. Para Vossa Excelência ter uma idéia de
como o reitor é arbitrário na gestão da Fundação Santo André, durante
audiência pública na Câmara de Vereadores da cidade, ele afirmou que não
nomeou a diretora eleita em consulta realizada pela comunidade acadêmica
(professores, estudantes e funcionários) da Fafil, por não ter afinidade
com ela. O reitor Odair Bermelho preferiu indicar outra professora para
o cargo.
Este, no entanto, é apenas um singelo exemplo para dar mostra de como o
reitor se comporta como um déspota absolutista. Em anexo encaminhamos um
dossiê para que Vossa Excelência tome conhecimento das arbitrariedades
praticadas pela gestão de Odair Bermelho à frente da reitoria da
Fundação Santo André.
Fundação pública
A Fundação Santo André, como é conhecido o centro universitário, é uma
fundação pública de direito privado. Os prédios da universidade estão
construídos sobre um terreno que pertence à Prefeitura de Santo André.
A Prefeitura possui, inclusive, quatro assentos no Conselho Diretor da
instituição, que tem a atribuição de afastar o reitor do cargo.
Por isso, a Câmara de Vereadores de Santo André instalou uma Comissão de
Assuntos Relevantes para investigar a gestão do reitor, Odair Bermelho.
Os vereadores recomendaram ao Conselho Diretor, o afastamento do reitor
durante o processo de investigação.
O prefeito João Avamileno, no entanto, contrariando a decisão do
Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, afirma que pretende
liberar a bancada da Prefeitura no Conselho Diretor, para a votação do
afastamento do reitor Bermelho.
Por isso, gostaríamos de solicitar a intermediação de Vossa Excelência
junto ao prefeito Avamileno, para que este recomende aos representantes
da Prefeitura no Conselho Diretor, que votem pelo pedido de afastamento
do reitor, Odair Bermelho.
Reiteramos que a única solução para o impasse é a saída de Odair
Bermelho da reitoria.
Olha a data, não é 1964 e ainda estamos sob o AI-5.

Segue alguns link`s onde vocês poderão se informar e se possível
informar o que está acontecendo por aqui, no ABC, nossa terra de lutas.

Blogs criados para divulgar a repressão da Tropa de choque espancando
estudantes dentro do Campus e do Reitor da Fundação Santo André:
<http://grevenafafil.blog.terra.com.br/>
http://grevenafafil.blog.terra.com.br/ e http://ocupacaofsa.
<http://ocupacaofsa.blogspot.com/> blogspot.com/

Outras matérias:

http://home. <http://home.dgabc.com.br/materia.asp?materia=606706>
dgabc.com.br/materia.asp?materia=606706

http://www.cliqueab
<http://www.cliqueabc.com.br/default.asp?id=46&mnu=46>
c.com.br/default.asp?id=46&mnu=46 (ver tópicos LEI DO SILÊNCIO... e
...PROTESTO BARULHENTO)

http://www.reporter
<http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=35879>
diario.com.br/index.php?id=35879 (com foto)

site da globo:
http://g1.globo. com/Noticias/ SaoPaulo/ 0,,MUL104362-
<http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL104362-5605,00-ALUNOS+OCUPA
M+REITORIA+DE+FACULDADE+NO+ABC.html> 5605,00-ALUNOS+ OCUPAM+REITORIA+
DE+FACULDADE+ NO+ABC.html

diário do grande abc:
http://setecidades. dgabc.com. br/materia.
<http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=605866>
asp?materia= 605866

estadão: http://www.estadao. com.
<http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid51636,0.htm> br/vidae/
not_vid51636, 0.htm

O professor e ex-vereador de Santo andré, Ricardo Alvarez escreve em seu
blog o depoimento do que viu no dia da ocupação:
http://blog.
<http://blog.controversia.com.br/2007/09/14/violencia-contra-alunos-e-o-
direito-de-protestar-na-fsa/>
controversia.com.br/2007/09/14/violencia-contra-alunos-e-o-direito-de-pr
otestar-na-fsa/
Após afastamento do comandante da polícia, estudante é ameaçado por
militares na porta de casa:
http://home.dgabc.com.br/materia.asp?materia=608097

Estudantes e professores fazem greve em favor da educação e contra a
repressão policial

Estudantes e professores do Centro Universitário Fundação Santo André,
faculdade pública de direito privado - que não pode objetivar lucro - da
região metropolitana de São Paulo, deliberaram em assembléias paralelas
na última sexta-feira (14), pela paralisação das aulas até que suas
pautas de reivindicação sejam atendidas. Os estudantes exigem o
impeachment do reitor Odair Bermelho e abertura dos livros de contas
comprovando os gastos da instituição (o que é compartilhado pelos
professores) além do NÃO AUMENTO DE MENSALIDADES, perante as propostas
de reajuste pela reitoria, com índices que ultrapassavam os 100% e
QUALIDADE DE ENSINO, frente a sua precarização, exemplificada com falta
de professores, laboratórios lotados, salas lotadas, biblioteca que não
atende à demanda dos cursos, problemas de infra-estrutura, entre outros.


Professores e estudantes concordam que a criação de diversos cargos de
confiança e do INSEFUSA - Instituito de Segurança da Fundação Santo
André - têm aumentado excessivamente o gasto administrativo da
instituição, ações cuja necessidade e eficácia são questionadas. Afirmam
que se fossem enxugados estes custos o reajuste poderia ser mínimo ou
até mesmo, nulo e a verba excedente poderia ser revertida para ações que
melhorassem a estrutura e funcionamento do campus.

As reivindicações relativas mensalidades e qualidade de ensino já haviam
motivado a realização de uma assembléia estudantil na qual se decidiu
pela ocupação da reitoria da faculdade na quinta-feira (13), ocasião na
qual alunos sofreram extrema violência física em sua retirada do local
pela tropa de choque. A indignação com esta ação policial truculenta
incentivou o apoio da comunidade acadêmica às reivindicações.

Em outubro de 2002 já havia ocorrido uma ocupação de reitoria por cerca
de duas semanas, conseguindo reduzir o índice de aumento de 13,5 para
3,5%. Mesmo assim, aumentos vêm acontecendo a cada ano e muitos não
conseguem se manter nos estudos ou tornam-se inadimplentes, já que a
maioria dos matriculados trabalha para pagar a própria mensalidade. Cabe
lembrar que, para justificar os aumentos, a Reitoria argumenta a pouca
procura pelos cursos, além do alto índice de inadimplência.

Outras matérias:
Alunos da Fundação Santo André protestam no centro O Globo
http://oglobo. <http://oglobo.globo.com/sp/mat/2007/09/28/297928099.asp>
globo.com/sp/mat/2007/09/28/297928099.asp
Alunos da Fundação Santo André protestam no centro Extra http://extra.
<http://extra.globo.com/pais/plantao/2007/09/28/297928100.asp>
globo.com/pais/plantao/2007/09/28/297928100.asp
Ministro intermedia crise na Fundação http://setecidades.
<http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=608482>
dgabc.com.br/materia.asp?materia=608482
Avamileno diz que o reitor não quer sair do cargo ‘de jeito nenhum’
http://setecidades.
<http://setecidades.dgabc.com.br/materia.asp?materia=608483>
dgabc.com.br/materia.asp?materia=608483
Professores pedem a Lula afastamento de reitor http://www.abcdmaio
<http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=3639>
r.com.br/noticia_exibir.php?noticia=3639
Professores e alunos insistem em afastamento de reitor
http://www.abcdmaio
<http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=3636>
r.com.br/noticia_exibir.php?noticia=3636
Abraços,

Eduardo Santos - 5º ano do curso de Química da Fundação Santo André



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SUBJECT: Re: Enc: [ciencialist] Fw: venda de experiencias
FROM: Dirceu Dias <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/09/2007 20:33

Por isso eu amo ser professor, aparece cada uma, que parece duas.....

Os bjinhos...são fantásticos

DDias

vernerstranz@click21.com.br escreveu:
Caro Professor com pê maiúsculo, talvez vc possa se considerar remunerado com
os "bjinhus" da Renatinha...
abraços, verner.
*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+

----- Mensagem encaminhada de Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> -----
Data: Mon, 24 Sep 2007 17:50:02 -0300
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Fw: venda de experiencias
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Como faço para vender minhas experiências? Quando devo cobrar? Como coloco em
mídia aquela experiência que tive com a Glória num galho de uma mangueira? E
aquela em que cortei o dedo ao cortar o pepino para uma salada? E aquela que
tive quando produzi 0,9 g de ectoplasma num frasco de Florence?

bem ..........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Renata gomes da silveira" <renatinha_gomess@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de setembro de 2007 12:55

|
| Oii queria saber se você vende suas experiencias, estou precisando para
| minha feira de ciências e é pra Quinta feira[27/09] se tiver como você me
| manda um e-mail com os preços e como faço o pagamento.
|
| Desde já agradeço.
|
|
| bjinhus Renat!nha!!!!!!
|
| __________________________________________________________
| Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira
| http://spaces.live.com/
|
|
|
| --
| No virus found in this incoming message.
| Checked by AVG Free Edition.
| Version: 7.5.487 / Virus Database: 269.13.22/1015 - Release Date: 18/09/2007
11:53
|
|

----- Finalizar mensagem encaminhada -----

__________________________________________________________
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SUBJECT: DOS ACELERÔMETROS À SERENDIPIDADE
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 30/09/2007 20:43

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 30/09/2007 - No.062 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________


Olá,

Na semana que passou, estive no Grande Teatro da Universidade de Itaúna (MG), ministrando uma palestra a convite da Profa. Zanilda e do jornalista João Gabriel.

Além da simpatia e hospitalidade de ambos, me deparei com um campus magnífico. Não imaginava que Itaúna fosse tudo aquilo. Para quem não conhece, fica a dica da cidade (pertinho de BH, pouco mais de 80 km) e da própria universidade em si, com sua atmosfera de berço de excelências. Realmente, foi uma noite agradável.

Se você perdeu a oportunidade em Itaúna, permita-me lembrar-lhe então da próxima palestra, que ocorrerá na Faculdade Pio XII (ES). A convite do Prof. Cléber, estarei participando da abertura da 3ª Semana de Biomedicina, na próxima segunda-feira 08/10/07, às 19:30. Você pode conferir o folder do evento no blog www.dralessandroloiola.blogspot.com .

E a próxima crônica você também pode conferir no blog ou mais abaixo. Aguardo suas sugestões e críticas.

Um abraço,

Dr. Alessandro Loiola.


___________________________________________________________________


DOS ACELERÔMETROS À SERENDIPIDADE

© Dr. Alessandro Loiola


Não vendo nem represento empresas de eletroeletrônicos, mas sou obrigado a lhe perguntar: você sabe o que é Wii? (Se pronuncia como os franceses dizem sim: uí). Disfarçado de videogame, o Wii é o prenúncio de uma revolução camuflada de brincadeira.

Funciona assim: o controle sem fio do Wii possui sensores especiais chamados Acelerômetros que captam as ações do jogador em 3 dimensões (linear, vertical e de rotação), transferindo-as para o ambiente do jogo na TV. Para arremessar uma bola de boliche durante uma partida, por exemplo, você deve ficar de pé em frente à tela, que exibe uma pista e todos os respectivos pinos, e arremessar sua bola virtual fazendo os movimentos de uma partida de boliche real.

O mesmo princípio vale para jogos de golfe, duelos de espada e lutas de boxe. Em todos eles, você se movimenta de verdade, ao invés de apenas ficar esparramado no sofá apertando botões e ganhando tendinites. Mas o taco de golfe, a espada e a bola de boliche têm o peso de um pequeno controle remoto dotado de acelerômetros. Nada de força física. Apenas habilidade.

A tecnologia que desaguou no Wii não é nova. Desde a década de 1990, a indústria automobilística vinha utilizando acelerômetros para avaliar acidentes e desenvolver airbags mais eficazes. No cinema, técnicas similares são empregadas há vários anos para animar personagens virtuais - vide o extraordinário Tom Hanks digitalizado no filme O Expresso Polar.

Apesar dos jogos utilizando a tecnologia Wii terem sido lançados há cerca de 1 ano, o preço limitou sua popularização do lado de cá da Linha do Equador. Na banda de cima do Globo, contudo, a história é diferente e recentemente a tecnologia Wii começou a conquistar um público no mínimo curioso.

Jornais como o Dailly, um periódico produzido por estudantes da Universidade de Washington (EUA), e o prestigiado Chicago Tribune vêm dedicando páginas ao “fenômeno Wii” entre americanos com mais de 60 anos.

Não é difícil perceber o atrativo dos jogos Wii para a Terceira Idade. Eles reúnem - em um só pacote - entretenimento de fácil aprendizagem, sociabilização em um ambiente alegre e dinâmico, e possibilidade de movimentação ativa sem sobrecarga de peso. Em outras palavras: um prato cheio para festas animadíssimas! Precisa mais? Sim, precisa: o Wii aguarda ansiosamente a chegada da Serendipidade.

O termo Serendipidade é aplicado para designar descobertas acidentais feitas graças à criatividade de pessoas extraordinárias. Por exemplo: a descoberta da penicilina em 1928, pelo bacteriologista Alexander Fleming, ocorreu pela observação cuidadosa de um acidente de laboratório. Outros exemplos de Serendipidade incluem as vacinas, a pílula anticoncepcional, o cateterismo cardíaco e o famoso Viagra.

O Wii é um terreno fértil para a Serendipidade. Ele pode ter começado seus dias com octogenários lutando boxe no meio da sala e netos entusiasmados gritando “vai vovó, dá um direto de esquerda nele!”, mas podemos ir além. Muito além.

Pense em cadeiras de rodas Wii e computadores acionados com discretos meneios de cabeça. Casas Wii onde os moradores regulam desde o canal da televisão à altura do fogo no forno e a temperatura da água no chuveiro com um controle remoto universal capaz de compreender movimentos simples desenhados no ar. Tente imaginar o impacto destes avanços na vida de pessoas portadoras de deficiências.

Hoje, artríticos e cardíacos podem disputar campeonatos de golfe através de consoles Wii, exercitando sem acúmulo de esforço, liberando endorfinas e melhorando sua qualidade de vida. Logo os acelerômetros estarão estimulando obesos sedentários a andar, correr e dançar, reduzindo seu risco cardiovascular. Jogos Wii poderão tornar a reabilitação menos penosa para vítimas de derrame ou acidentes, ou pessoas submetidas a cirurgias articulares, potencializando a recuperação. As aplicações desta tecnologia em saúde tendem ao infinito.

Dizem que o futuro costuma chegar sem aviso. Prefiro acreditar que, algumas vezes, ele manda sim seus sinais. Até mesmo na imagem de um grupo de velhinhos rindo e se divertindo pra valer em uma inocente partida de boliche virtual.



---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança”. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.
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Dr. Alessandro Loiola, M.D.
CRMMG 30.278
Hospital: +55 (31) 3232 0550
Consultório: +55 (31) 3232 0555
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SUBJECT: O Homem: As Viagens
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 01/10/2007 00:02

Carlos Drummond de Andrade

O Homem: As Viagens

O homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte – ordena suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizada, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro – diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem pões o pé em Vênus,
vê o visto – é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.

Restam outros sistemas fora
do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a se mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de com-viver.

Carlos Drummond de Andrade – As Impurezas do Branco, 2a ed., RJ, José
Olympo, 1974, pp.20-22.


SUBJECT: Farsa de Jucelino da Luz exposta pelo Fantástico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/10/2007 11:03

Farsa de Jucelino da Luz exposta pelo
Fant�stico<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1011>

<http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM737144-7823-FANTASTICO+INVESTIGA+PREMONICOES+DE+BRASILEIRO,00.html>

De acordo com a an�lise de peritos, as cartas que Jucelino exibe como provas
n�o podem ser consideradas leg�timas. "Ele gosta de botar um monte de
carimbo etc. E com certeza est� levando a erro o incauto, que acha que ele
realmente previu alguma coisa", diz o perito grafot�cnico Orlando Gonz�les
Garcia. �
No miolo dessa carta, os peritos encontraram ind�cios de que partes do texto
foram enxertados depois que a firma foi reconhecida. "*N�s podemos
classificar essas cartas como falsifica��es grosseiras*", afirma a perita
grafot�cnica Maria Regina Hellmeister Garcia.

Veja a mat�ria no s�tio
G1<http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL139513-5598,00-PERITOS+ANALISAM+CARTAS+DE+VIDENTE+QUE+TERIA+PREVISTO+TRAGEDIAS.html>,
e assista ao trecho do programa Fant�stico no s�tio
Globo<http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM737144-7823-FANTASTICO+INVESTIGA+PREMONICOES+DE+BRASILEIRO,00.html>.
Palmas merecidas para o programa global.
[via Imposturas
Cient�ficas<http://imposturascientificas.wordpress.com/2007/09/30/jucelino-da-luz-foi-destruido-no-fantastico/>
]
Veja tamb�m

- Os M�todos de Administra��o de
Jesus<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=736>Um
colega indica o fant�stico livro "Os M�todos de Administra...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=599>Yuurei A imagem pode ter
sido criada atrav�s de dupla exposi��o (vejam...
- Jucelino N�brega na contagem de
mortos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=938>Poucas horas depois
de saber da trag�dia, muitos que se lembraram d...
- Instabilidade extrema
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=746>Confira a galeria de
imagens dos ca�adores de tempestades e tornado...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=630>E-farsas Mais uma
foto <http://www.ceticismoaberto.com/news/#> do tsunami na �ndia. Ser�
real? Ou mais uma fars...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1011#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Boletim cosmoBR #14
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/10/2007 11:54

Lista,

Indico este endereço para os listeiros mais afoitos.

http://www.astro.iag.usp.br/~cosmobr/

Creio ser uma boa opção para se iniciar e/ou aprofundar-se em cosmologia.
Tem de tudo lá.
Até mesmo cósmologos...
Seja mais um participante.
Particularmente, considero a cosmologia uma ciência especial.
Mas ciência.

Sds,

Victor





SUBJECT: Re: Hiperatividade esotérica na blogosfera
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/10/2007 12:04

O Del Debbio "respondeu" às críticas:
http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/piramides-%e2%80%93-parte-4-12-2419

Infelizmente, não respondeu realmente a nenhuma do CA. É curioso: um
sujeito claramente inteligente, culto, não foi capaz de compreender a
crítica! Ele menciona que a crítica teria tomado por "base" os
alinhamentos calculados por Doernenburg, mas isso não é mencionado em
nenhum lugar na crítica!

Chega a ser engraçado também que ele reconhece que existem inscrições
dentro da Pirâmide (quando antes escreveu que não existia nenhuma), e
reconhece que foram deixadas lá há milhares de anos pelos egípcios.
Mas não, os egípcios apenas reformaram a Grande Pirâmide (sim,
reconstruíram toda a metade superior da Pirâmide), porque elas foram
construídas na verdade por volta de 10500 AC (leia-se: Hancock).

Há um documentário já antigo que demole as "digitais dos deuses" de
Hancock (que beira à desonestidade intelectual em suas teorias), mas
deixemos isso para depois.

Ele também menciona efemérides calculadas para 6.000 anos como prova
da "precisão absoluta" dos movimentos celestes, indicando o link:
http://www.astro.com/swisseph/swepha_e.htm?lang=p

Chega a ser também engraçado falar-se em "precisão absoluta da posição
de cada planeta em décimos de grau". Precisão absoluta de décimos de
grau é um oxímoro. Décimos de grau podem resultar em imprecisões de
posição em grandes distâncias de muitos e muitos quilômetros. E isso
para 6.000 anos, sendo que a humanidade existe há mais de uma centena
de milhar de anos; a vida existe na Terra bilhões de anos; a Terra tem
em torno de 5 bilhões de anos e o universo teria em torno de 13
bilhões de anos.

Indo mais fundo, nota-se que a base para as efemérides mencionadas é
http://www.astro.com/swisseph/swisseph.htm
Que declara claramente sua (im)precisão:
"With the inner planets, Standish shows that within the period 1600 –
2160 there is a maximum difference of 0.1 – 0.2" ... With the outer
planets, Standish's diagrams show that there are large differences of
several " around 1600, ... With the moon, there is an increasing
difference of 0.9"/cty2 between 1750 and 2169. It comes mainly from
errors in LE200 (Lunar Ephemeris)."

Nem entremos em considerações (que não abordamos antes) sobre como os
movimentos celestes calculariam posições e horários com maior precisão
na Terra. Se a escolha do karma de pessoas nascidas na Terra depende
de movimentos celestes, ainda que estes tivessem "precisão absoluta",
isto ainda dependeria de interações não-locais, enfim, acima da
velocidade da luz. Do contrário, do momento em q vc mede a posição de
um astro até o momento em que pode aplicar tal medição na Terra, já se
terão passadas horas -- a luz demora mais de 5 horas para ir da Terra
a Plutão, por exemplo.

Mas se vc irá recorrer à mágica de interações não-locais, porque ainda
precisa recorrer à realidade dos movimentos celestes? Engenheiros de
karma capazes de violar nossas leis física seguramente teriam
encontrado forma ainda mais sofisticada de calcular algo com maior
precisão (talvez, sim, "precisão absoluta").

Enfim, depois compilo isso acima para mais um post no CA. Agradeceria
também comentários dos listeiros, que adicionaria também no post.

[]s

Mori


SUBJECT: Chat sobre nanotecnologia
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/10/2007 14:06

Olá, turma, tudo bem? Conheci o administrador, Luis Brudna, em outra lista,
do blogs educativos, e estou entrando agora...

Bem, gostaria de convidar os interessados para um bate-papo que acontecerá
agora, às 14 horas, sobre *nanotecnologia*. O entrevistado de hoje é *Richard
Domingues Dulley*, mestre em Desenvolvimento Agrícola e doutor em Ciências
Sociais com o tema "Ambiente, Tecnologia e Desenvolvimento". Doutor com a
tese "Ambiente e processos de produção agrícola: principais paradigmas".

Deve durar cerca de uma hora. Para participar, é só entrar aqui:
http://chat.ipt.br/renanosoma/agenda.php?cod=d18bbe1fbde84da783a8e815bad7dcd9

Para ver a agenda com outros chats, clique aqui:
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda

Da próxima vez divulgo de maneira mais antecipada.

Mas costuma ter toda segunda e quarta-feira, às 14 horas (horário de SP); e
às sextas-feiras, às 10 horas. Só nesta semana que vai ter somente hoje, na
segunda-feira, porque teremos um seminário no fim da semana.

Espero que vocês se interessem por nanotecnologia!

Abraço!
Maurício Kanno


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/10/2007 18:44

Começa hoje e vai até domingo a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

http://semanact.mct.gov.br

----------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Antigos egípcios: “reformadores das pirâmides atlântidas”?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2007 01:57

Antigos egípcios: "reformadores das pirâmides
atlântidas"?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1012>


Vejam a imagem acima. A legenda "*Hieroglifos*" está sobre as câmaras
superiores à "Câmara do Rei", que estavam *fechadas e inacessíveis* — só
foram descobertas no século XIX quando as passagens foram *dinamitadas*.
Nestas câmaras, como diz a legenda, *há hieróglifos com o nome do faraó
"Queóps"* dispostos entre os blocos de pedra, isto é: *tais hieróglifos só
podem ter sido inscritos nos blocos durante a construção da pirâmide*. Veja
a imagem de um deles:

É a assinatura na Grande
Pirâmide<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/assinaturapiramide.htm>(mais
sobre as inscrições
aqui <http://doernenburg.alien.de/alternativ/pyramide/pyr03_e.php> e
aqui<http://jcolavito.tripod.com/lostcivilizations/id10.html>).
Pois bem, há uma outra legenda na imagem no início deste post. Ela diz
"Reforma".

Porque é esta a proposta de Marcelo Del
Debbio<http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/piramides-%e2%80%93-parte-4-12-2419/#more-2419>,
segundo o qual:

"existem inscrições dentro das pirâmides … , mas, como eu disse no meu
texto, *os grafitti foram feitos milhares de anos DEPOIS da construção das
pirâmides*. As pirâmides foram construídas por volta de 11.000 AC e os
grafittis foram feitos por volta de 4.000 AC. Agora, se foram feitos pelos "
*reformadores das pirâmides atlântidas*" ou se foram feitos pelos
"construtores da tumba do faraó", cada um que julgue por si mesmo e acredite
no que quiser".

Sim, *toda a área indicada pelo gradiente vermelho teria sido uma reforma
dos egípcios feita em 4.000 AC em pirâmides originalmente construídas por
atlantes em 11.000 AC*. Não acho que seja necessário fazer qualquer
comentário adicional sobre a idéia: que "cada um que julgue por si mesmo e
acredite no que quiser".

Del Debbio também replicou insistindo que "movimento dos planetas é
perfeito", mencionando "uma lista com efemérides calculadas para cerca de
6.000 anos <http://www.astro.com/swisseph/swepha_e.htm?lang=p>, com *precisão
absoluta da posição de cada planeta em décimos de grau*". Precisão *absoluta
* de *décimos de grau* é um oxímoro, não existe. E, como notamos, a própria
lista que ele menciona apóia o que criticamos em suas teorias, que é o fato
de que "em períodos de tempo muito longos, ou mesmo mais curtos mas
dependentes de vários fatores …, os movimentos celestes podem acabar
respondendo de forma imprevisível". Explico.

A lista indicada é baseada neste
programa<http://www.astro.com/swisseph/swisseph.htm>,
que declara sua (im)precisão com relação a catálogos estabelecidos:

"Com os planetas interiores, Standish mostra que entre 1600-2160 há uma
diferença máxima de 0,1-0,2″ … Com os planetas exteriores, os diagramas de
Standish mostram que há grandes diferenças de vários " por volta de 1600, …
Com a Lua há uma diferença que aumenta 0.9″/cty2 entre 1750 e 2169. Vem
primariamente dos erros em LE200″.

Para efeitos práticos, estas são precisões fenomenais, mas não são precisões
absolutas. E esta não é apenas uma objeção tola: embora haja enorme precisão
para cálculos celestes ao longo de milhares de anos, a humanidade como
espécie existe há mais de uma centena de milhar de anos, a vida existe sobre
o planeta há alguns bilhões de anos, e o Universo tem algo em torno de 13
bilhões de anos. A precisão de cálculos celestes ao longo mesmo de milhões
de anos já se torna significativamente imprecisa, e na casa dos bilhões, é
quase completamente imprecisa em escalas terrestres. Del Debbio,
curiosamente, acredita em um mito de infalibilidade e precisão científica
que a própria não clama para si. Isto é, pseudociência.

Também há menções à "energia mais sutis da sincronicidade" — as quais não
iremos nem tentar contestar — e ao alinhamento de monumentos antigos a
constelações na data de 10.500 AC, seguindo as idéias de Graham Hancock,
sobre as quais indicamos esta
leitura<http://www.philipcoppens.com/gelsen99.html>.
Não é de um cético, mas demole o mito de 10.500 AC. Há outros trabalhos
expondo as inúmeras falhas desse mito, incluindo um documentário da
BBC: Atlantis
Reborn Again<http://www.bbc.co.uk/science/horizon/2000/atlantisrebornagain.shtml>
.

Note-se por fim que Del Debbio ignorou por completo nossa crítica a suas
teorias sobre a Santa Ceia de Da Vinci.
Veja também

- Concreto? Pirâmides do Egito não são de
pedra?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=802>"As
pedras das pirâmides do Egito podem ter sido fabricadas a partir ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=169>Atualização do Projeto
Ockham
14.09.03 Mistérios A construção das pir...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=127>Misteriosos hieroglifos A
capacidade notável dos hieróglifos de represe...
- Hiperatividade esotérica na
blogosfera<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1005>Um dos blogs
mais visitados na internet brasileira, o Sedentário e ...
- Mais uma foto OVNI clássica
explicada?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=719>A
foto <http://www.ceticismoaberto.com/news/#> acima você já conhece. Em
nossa seção de...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1012#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 11:47

65.535 certo?

Bem, o Excel 2007 tem outra opinião. Se vc usar a planilha de cálculo
da Microsoft em sua versão mais recente, obterá como resultado: 100.000

O mesmo com: 12850*5,1; 25700*2,55; 12850*2*2,55 e vários mais.

Mais em:
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2007/09/26/idgnoticia.2007-09-26.2528778807/
----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Antigos egípcios: “reformadores das pirâmides atlântidas”?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 12:35

O Del Debbio não é um rapaz que escreve livros de RPG? Esse texto não
é propaganda de algum de seus livros?

Gil
Em 02/10/07, Kentaro Mori<kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> Antigos egípcios: "reformadores das pirâmides
> atlântidas"?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1012>
>
>
> Vejam a imagem acima. A legenda "*Hieroglifos*" está sobre as câmaras
> superiores à "Câmara do Rei", que estavam *fechadas e inacessíveis* — só
> foram descobertas no século XIX quando as passagens foram *dinamitadas*.
> Nestas câmaras, como diz a legenda, *há hieróglifos com o nome do faraó
> "Queóps"* dispostos entre os blocos de pedra, isto é: *tais hieróglifos só
> podem ter sido inscritos nos blocos durante a construção da pirâmide*. Veja
> a imagem de um deles:
>
> É a assinatura na Grande
> Pirâmide<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/assinaturapiramide.htm>(mais
> sobre as inscrições
> aqui <http://doernenburg.alien.de/alternativ/pyramide/pyr03_e.php> e
> aqui<http://jcolavito.tripod.com/lostcivilizations/id10.html>).
> Pois bem, há uma outra legenda na imagem no início deste post. Ela diz
> "Reforma".
>
> Porque é esta a proposta de Marcelo Del
> Debbio<http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/piramides-%e2%80%93-parte-4-12-2419/#more-2419>,
> segundo o qual:
>
> "existem inscrições dentro das pirâmides … , mas, como eu disse no meu
> texto, *os grafitti foram feitos milhares de anos DEPOIS da construção das
> pirâmides*. As pirâmides foram construídas por volta de 11.000 AC e os
> grafittis foram feitos por volta de 4.000 AC. Agora, se foram feitos pelos "
> *reformadores das pirâmides atlântidas*" ou se foram feitos pelos
> "construtores da tumba do faraó", cada um que julgue por si mesmo e acredite
> no que quiser".
>
> Sim, *toda a área indicada pelo gradiente vermelho teria sido uma reforma
> dos egípcios feita em 4.000 AC em pirâmides originalmente construídas por
> atlantes em 11.000 AC*. Não acho que seja necessário fazer qualquer
> comentário adicional sobre a idéia: que "cada um que julgue por si mesmo e
> acredite no que quiser".
>
> Del Debbio também replicou insistindo que "movimento dos planetas é
> perfeito", mencionando "uma lista com efemérides calculadas para cerca de
> 6.000 anos <http://www.astro.com/swisseph/swepha_e.htm?lang=p>, com *precisão
> absoluta da posição de cada planeta em décimos de grau*". Precisão *absoluta
> * de *décimos de grau* é um oxímoro, não existe. E, como notamos, a própria
> lista que ele menciona apóia o que criticamos em suas teorias, que é o fato
> de que "em períodos de tempo muito longos, ou mesmo mais curtos mas
> dependentes de vários fatores …, os movimentos celestes podem acabar
> respondendo de forma imprevisível". Explico.
>
> A lista indicada é baseada neste
> programa<http://www.astro.com/swisseph/swisseph.htm>,
> que declara sua (im)precisão com relação a catálogos estabelecidos:
>
> "Com os planetas interiores, Standish mostra que entre 1600-2160 há uma
> diferença máxima de 0,1-0,2″ … Com os planetas exteriores, os diagramas de
> Standish mostram que há grandes diferenças de vários " por volta de 1600, …
> Com a Lua há uma diferença que aumenta 0.9″/cty2 entre 1750 e 2169. Vem
> primariamente dos erros em LE200″.
>
> Para efeitos práticos, estas são precisões fenomenais, mas não são precisões
> absolutas. E esta não é apenas uma objeção tola: embora haja enorme precisão
> para cálculos celestes ao longo de milhares de anos, a humanidade como
> espécie existe há mais de uma centena de milhar de anos, a vida existe sobre
> o planeta há alguns bilhões de anos, e o Universo tem algo em torno de 13
> bilhões de anos. A precisão de cálculos celestes ao longo mesmo de milhões
> de anos já se torna significativamente imprecisa, e na casa dos bilhões, é
> quase completamente imprecisa em escalas terrestres. Del Debbio,
> curiosamente, acredita em um mito de infalibilidade e precisão científica
> que a própria não clama para si. Isto é, pseudociência.
>
> Também há menções à "energia mais sutis da sincronicidade" — as quais não
> iremos nem tentar contestar — e ao alinhamento de monumentos antigos a
> constelações na data de 10.500 AC, seguindo as idéias de Graham Hancock,
> sobre as quais indicamos esta
> leitura<http://www.philipcoppens.com/gelsen99.html>.
> Não é de um cético, mas demole o mito de 10.500 AC. Há outros trabalhos
> expondo as inúmeras falhas desse mito, incluindo um documentário da
> BBC: Atlantis
> Reborn Again<http://www.bbc.co.uk/science/horizon/2000/atlantisrebornagain.shtml>
> .
>
> Note-se por fim que Del Debbio ignorou por completo nossa crítica a suas
> teorias sobre a Santa Ceia de Da Vinci.
> Veja também
>
> - Concreto? Pirâmides do Egito não são de
> pedra?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=802>"As
> pedras das pirâmides do Egito podem ter sido fabricadas a partir ...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=169>Atualização do Projeto
> Ockham
> 14.09.03 Mistérios A construção das pir...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=127>Misteriosos hieroglifos A
> capacidade notável dos hieróglifos de represe...
> - Hiperatividade esotérica na
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> mais visitados na internet brasileira, o Sedentário e ...
> - Mais uma foto OVNI clássica
> explicada?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=719>A
> foto <http://www.ceticismoaberto.com/news/#> acima você já conhece. Em
> nossa seção de...
>
> Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
> Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
> Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
> Comente!
> » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1012#respond>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> ##### ##### #####
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
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> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>

SUBJECT: Re: Boletim cosmoBR #14
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 15:20

Valeu Victor,

Dessa eu ou participar tb

Abraço,

Ricardo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Lista,
>
> Indico este endereço para os listeiros mais afoitos.
>
> http://www.astro.iag.usp.br/~cosmobr/
>
> Creio ser uma boa opção para se iniciar e/ou aprofundar-se em
cosmologia.
> Tem de tudo lá.
> Até mesmo cósmologos...
> Seja mais um participante.
> Particularmente, considero a cosmologia uma ciência especial.
> Mas ciência.
>
> Sds,
>
> Victor
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Antigos egípcios: “reformadores das pirâmides atlântidas”?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 18:41

Sim, ele é um escrito bem conhecido de livros de RPG, mas também
participa de sociedades esotéricas, e declarou em outras ocasiões
realmente acreditar nessas teorias.

Abraços,

Mori

On 10/2/07, Gil <nanolink01@gmail.com> wrote:
> O Del Debbio não é um rapaz que escreve livros de RPG? Esse texto não
> é propaganda de algum de seus livros?
>
> Gil
> Em 02/10/07, Kentaro Mori<kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> > Antigos egípcios: "reformadores das pirâmides
> > atlântidas"?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1012>


SUBJECT: Fw: experi�ncias para alunos de 8� S�rie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2007 20:06

Alguém arrisca algumas sugestões?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Tassia dos Santos Santiago
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 1 de outubro de 2007 22:39
Assunto: experiências para alunos de 8ª Série






Boa noite, Léo!!!





Olá! eu me chamo Tássia Santiago, moro em Porto Velho-Rondônia, sou acadêmica do curso de Biologia, estou no 6° período e estou sentindo um pequeno problema. Estou em estágio, e fiquei com uma turma de 8ª série para aplicar um projeto sobre experiência de física. Montei o projeto, fui aprovada, mas na hora de aplicar com os alunos senti uma certa dificuldade: meus alunos são do EJA(Educação de Jovens e Adultos), pessoas que trabalham durante o dia e quando saem vêem direto para a escola. As apostilas que o governo propõe é muito fraca, os alunos em si são fracos. Eles colocam dificuldade em tudo,dizem que é difícil a matéria...já houve caso de alguns alunos desistirem de estudar porque a professora começou a ensinar a tabela periódica em química (a mesma me relatou). Então fica um pouco complicado para mim, aplicar alguma técnica, experiência com eles por que os mesmo não sabem nem a teoria...O tema que foi sorteado para mim fazer a experiência com eles é sobre ELETRICIDADE. Peço encarecidamente que você me dê uma luz , me dê algumas dicas sobre como eu posso ensiná-los com facilidade e que possam se interessar e aprender. Pra você ter uma idéia, têm alunos que nem olham pra mim, como se eu não existisse entendeu? Eu não vou desistir deles, eles precisam de incentivo, estam muito acomodados porque os proprios professores os acustumaram assim. Finalizo, agradecendo por ler meu e-mail e se puder me ajudar melhor ainda...rsrsrsrs







Tássia Santiago



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2007 20:17

Também aceito sugestões para enviar para essa garotada.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: marinice
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 1 de outubro de 2007 15:35
Assunto: Ajuda


Professor Léo, como vai?

Achamos seu site no Google, pois estou no 1o. colegial do Anglo de minha cidade e estamos empenhados em realizar uma Feira de Ciências no próximo sábado, dia 6 de outubro.

O tema de nossa sala é FONTES DE ENERGIA (renováveis e não-renováveis).

O senhor teria alguma idéia sobre como decorar as paredes da sala, de modo que chamasse a atenção por ser algo inusitado e que ao mesmo tempo expressasse toda a nossa preocupação com o futuro de nosso planeta?

Caso tenha alguma dica, favor retornar este e-mail!

Receba nosso grande abraço,

Sds


Laísse, Talita, Larissa, Herbert, Victor, Alexandre







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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: experiências para alunos de 8ª Série
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 23:37

Começar com um circuito elétrico muito simples. Uma pilha AA 1,5 V;
uma lâmpada de 1,5 V e dois pedaços de fio condutor de cobre.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Alguém arrisca algumas sugestões?
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Tassia dos Santos Santiago
> Assunto: experiências para alunos de 8ª Série
um pouco complicado para mim, aplicar alguma técnica, experiência com
eles por que os mesmo não sabem nem a teoria...O tema que foi sorteado
para mim fazer a experiência com eles é sobre ELETRICIDADE. Peço



SUBJECT: Re: Fw: Ajuda
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 23:39

Podem fazer cartazes com fotos ilustrativas.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Também aceito sugestões para enviar para essa garotada.
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: marinice
> Assunto: Ajuda
>
> O tema de nossa sala é FONTES DE ENERGIA (renováveis e não-renováveis).
>
> O senhor teria alguma idéia sobre como decorar as paredes da sala,
de modo que chamasse a atenção por ser algo inusitado e que ao mesmo
tempo expressasse toda a nossa preocupação com o futuro de nosso planeta?




SUBJECT: Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2007 23:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> 65.535 certo?
>
> Bem, o Excel 2007 tem outra opinião. Se vc usar a planilha de cálculo
> da Microsoft em sua versão mais recente, obterá como resultado: 100.000
>
> O mesmo com: 12850*5,1; 25700*2,55; 12850*2*2,55 e vários mais.

Droga, o meu OpenOffice não faz isto! Mais uma vez os softwares livres
ficam atrás dos produtos da Microsoft em termos de funcionalidade...

[]s
--



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2007 07:19

Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.

O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).

Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.

No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de cabelo,
dos poucos que me restam,

devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G e
uma RAM de 1 M certamente resolverá

tal problema. Só isso.

Outra opção é o da IBM, que o Takata postou outro dia. Instalei-o, mas não
gostei muito não.

Voltei para o MS. E agora essa!



Sds,

Victor





De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de César A. K. Grossmann
Enviada em: terça-feira, 2 de outubro de 2007 23:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> 65.535 certo?
>
> Bem, o Excel 2007 tem outra opinião. Se vc usar a planilha de cálculo
> da Microsoft em sua versão mais recente, obterá como resultado: 100.000
>
> O mesmo com: 12850*5,1; 25700*2,55; 12850*2*2,55 e vários mais.

Droga, o meu OpenOffice não faz isto! Mais uma vez os softwares livres
ficam atrás dos produtos da Microsoft em termos de funcionalidade...

[]s
--





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SUBJECT: Fw: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2007 08:54

URGENTE!
Como respondo isso tanto na língua pátria como na alienígena.
Que mais devo colocar na atualização (ou essa que ai aparece já é a atualização?).
grato a todos,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: The Editor
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 2 de outubro de 2007 21:47
Assunto: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.


Could you please be so kind as to update the description of your website (feiradeciencias.com.br) in the Web's Biggest directory by Monday so we can continue to list you, if you don't mind? Updating your listing is absolutely free and stops further reminder emails.

Your listing reads:

Feira de Ciências
Feira de Ciências organizada pelo professor Luiz Ferraz Netto já é ícone de educação no Brasil. Projetos experimentais, leituras obrigatórias, dicas e históricos. São 25 Salas de Exposições contendo toda grade curricular em Física do Ensino Fundamental e Médio; mais de 2 800 experimentos, textos e sugestões. O Imperdível!
http://www.feiradeciencias.com.br

Thanks,

The Editor

On August 16 2006 you asked us to remind you to update your listing from IP 200.153.139.245. To cancel reminders click unsubscribe or write: WebsBiggest, PO Box 7334 - 101591, San Francisco, CA 94120-7334 USA


--------------------------------------------------------------------------------


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Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.13.33/1036 - Release Date: 28/09/2007 15:40


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/10/2007 09:26

Isso parece ser de um site de listas de sites. Existem milhares de
sites desse estilo.
O melhor para conseguir visitantes em um site eh ter uma boa indexacao
no Google.

Pelo que entendi dah pra ignorar esse pedido de atualizacao.

Ateh
Luis Brudna
==


On 10/3/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
>
> URGENTE!
> Como respondo isso tanto na língua pátria como na alienígena.
> Que mais devo colocar na atualização (ou essa que ai aparece já é a atualização?).
> grato a todos,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: The Editor
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: terça-feira, 2 de outubro de 2007 21:47
> Assunto: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
>
> Could you please be so kind as to update the description of your website (feiradeciencias.com.br) in the Web's Biggest directory by Monday so we can continue to list you, if you don't mind? Updating your listing is absolutely free and stops further reminder emails.
>
> Your listing reads:
>
> Feira de Ciências
> Feira de Ciências organizada pelo professor Luiz Ferraz Netto já é ícone de educação no Brasil. Projetos experimentais, leituras obrigatórias, dicas e históricos. São 25 Salas de Exposições contendo toda grade curricular em Física do Ensino Fundamental e Médio; mais de 2 800 experimentos, textos e sugestões. O Imperdível!
> http://www.feiradeciencias.com.br
>
> Thanks,
>
> The Editor
>
> On August 16 2006 you asked us to remind you to update your listing from IP 200.153.139.245. To cancel reminders click unsubscribe or write: WebsBiggest, PO Box 7334 - 101591, San Francisco, CA 94120-7334 USA
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2007 09:31

Nessa segunda feira (01/10/07) já fiz a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, como palestrante, na cidade de Frutal - MG.

Entrando no link abaixo ( eventos cadastrados ), entre com Minas Gerais, a seguir na cidade de Frutal, e lá está minha primeira palestra:

http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/1223.html

MINAS GERAIS
Cidade selecionada: Frutal < selecionar outra >
Número de Eventos na cidade: 5


A Beleza da Física Experimental
Instituição: CLUBE DE CIÊNCIAS DE FRUTAL
Tipo: Palestras
Público alvo: Público em geral
Local: Escola Municipal Alonso de Morais
Inscrições: Sim
Informações: Demonstrações de Experimentos de Física
Datas/Horários:
1/10 de 19:30h a 21:00h


Na batatulina, começou às 20:15h e terminou às 22:00h. Minha apresentação (além do papo inicial e fotografias) constou de :
1. Teoria da vassoura (CG, equilíbrio, corte, vôo das bruxas, centro de percusão, pontos de quebra e acelerador de partículas).
2. Teoria do "pular corda" [mola longa -- 6 m --, propagação do pulso, pulso senoidal, reflexão, onda estacionária (natural e polarizada; uma garota pulando corda), segundo harmônico (duas garotas pulando corda), terceiro harmônico (três garotas baixinhas pulando corda)]
3. Eletromagnetismo (kit completo mostrando eletroímã, anel saltante, solda elétrica (fusão de um pedaço de arame), anel de ferver água, chifre elétrico e distribuição de energia elétrica via transformadores)
4. Fritador de Salsichas e arco voltaico (condução iônica e em gases)
5. Painel (prancheta) de conversão de energias (magneto, lâmpada, motor, campainha).
6. "Eu peso 50 quilos"- Desafio dos 5 erros! - Papos gerais despertando o uso incorreto de unidades de medidas e nomenclatura científica.

É isso ai! Ainda terei mais duas na semana.

aquele abraço,






===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 1 de outubro de 2007 18:44
Assunto: [ciencialist] Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Começa hoje e vai até domingo a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

http://semanact.mct.gov.br

----------
[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2007 09:35

Oi Brudna,

estou realmente tentado em entrar com o ADsense no Feira. Já fiz a inscrição e foi aprovado. Eles estão mandando e-mail pedindo para entrar com os scripts nas páginas ... é ai que preciso de orientação!
Help!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:26
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.


Isso parece ser de um site de listas de sites. Existem milhares de
sites desse estilo.
O melhor para conseguir visitantes em um site eh ter uma boa indexacao
no Google.

Pelo que entendi dah pra ignorar esse pedido de atualizacao.

Ateh
Luis Brudna
==


On 10/3/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
>
> URGENTE!
> Como respondo isso tanto na língua pátria como na alienígena.
> Que mais devo colocar na atualização (ou essa que ai aparece já é a atualização?).
> grato a todos,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: The Editor
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: terça-feira, 2 de outubro de 2007 21:47
> Assunto: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
>
> Could you please be so kind as to update the description of your website (feiradeciencias.com.br) in the Web's Biggest directory by Monday so we can continue to list you, if you don't mind? Updating your listing is absolutely free and stops further reminder emails.
>
> Your listing reads:
>
> Feira de Ciências
> Feira de Ciências organizada pelo professor Luiz Ferraz Netto já é ícone de educação no Brasil. Projetos experimentais, leituras obrigatórias, dicas e históricos. São 25 Salas de Exposições contendo toda grade curricular em Física do Ensino Fundamental e Médio; mais de 2 800 experimentos, textos e sugestões. O Imperdível!
> http://www.feiradeciencias.com.br
>
> Thanks,
>
> The Editor
>
> On August 16 2006 you asked us to remind you to update your listing from IP 200.153.139.245. To cancel reminders click unsubscribe or write: WebsBiggest, PO Box 7334 - 101591, San Francisco, CA 94120-7334 USA
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/10/2007 09:41

Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
>
> O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
>
> Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
>
> No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de cabelo,
> dos poucos que me restam,
>
> devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G e
> uma RAM de 1 M certamente resolverá
>
> tal problema. Só isso.

O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
OpenOffice.

No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
prelink e tem a memória disponível para outras coisas.

Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
Explorer).

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/10/2007 09:54

Ok. Posso te ajudar. Vou passar as dicas diretamente para o teu
mail. (em alguns minutos)


Ateh
Luis Brudna


On 10/3/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Oi Brudna,
>
> estou realmente tentado em entrar com o ADsense no Feira. Já fiz a inscrição e foi aprovado. Eles estão mandando e-mail pedindo para entrar com os scripts nas páginas ... é ai que preciso de orientação!
> Help!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:26
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Please update feiradeciencias.com.br listing by Friday, October 5 in the Web's Biggest directory. There is no charge.
>
>
> Isso parece ser de um site de listas de sites. Existem milhares de
> sites desse estilo.
> O melhor para conseguir visitantes em um site eh ter uma boa indexacao
> no Google.
>
> Pelo que entendi dah pra ignorar esse pedido de atualizacao.
>
> Ateh
> Luis Brudna
> ==
>


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2007 14:54

Olá, Tadeu,



Grato pelas excelentes informações.



Sds,

Victor.





De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Thadeu Penna
Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?



Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
<mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
>
> O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
>
> Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
>
> No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
cabelo,
> dos poucos que me restam,
>
> devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
e
> uma RAM de 1 M certamente resolverá
>
> tal problema. Só isso.

O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
OpenOffice.

No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
prelink e tem a memória disponível para outras coisas.

Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
Explorer).

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vaso de tantalo e clepsidra
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/10/2007 15:52

O principio do Vaso de Tantalo
http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_12.asp

eh usado nesse tipo de clepsidra?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Modern_water_clock.JPG

Ou nessa clepsidra do link o mecanismo eh 'falsificado' por bombeamento?

Ateh
Luis Brudna

=-=-=-


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: experiências para alunos de 8ª Série
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/10/2007 17:48

Prezada Tássia.

As experiências mais simples que você pode fazer com eles, dado o nível de dificuldades que você relatou, são experiências de eletrostática. Por exemplo, atritar uma caneta bic ou uma regua plástica com uma flanela e com eles atrair pequenos pedaços de papel picado. Isto é Eletricidade! Ou então, encher um balão destes de festa de aniversário e atritar contra o cabelo. O atrito vai eletrizar o balão e o cabelo, ficando este último bastante eriçado. O balão atritado pode "grudar" contra o quadro de giz por ação da eletricidade estática. Pode-se também esfregar capa de encadernação contra folhas de papel sulfite, que fará com que ambas, folha e capa fiquem grudados. Tudo isto é bastante simples e chama a atenção. Pode ser uma opção para o seu problema.

[ ],s

Belmiro Wolski

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Alguém arrisca algumas sugestões?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Tassia dos Santos Santiago
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 1 de outubro de 2007 22:39
Assunto: experiências para alunos de 8ª Série

Boa noite, Léo!!!

Olá! eu me chamo Tássia Santiago, moro em Porto Velho-Rondônia, sou acadêmica do curso de Biologia, estou no 6° período e estou sentindo um pequeno problema. Estou em estágio, e fiquei com uma turma de 8ª série para aplicar um projeto sobre experiência de física. Montei o projeto, fui aprovada, mas na hora de aplicar com os alunos senti uma certa dificuldade: meus alunos são do EJA(Educação de Jovens e Adultos), pessoas que trabalham durante o dia e quando saem vêem direto para a escola. As apostilas que o governo propõe é muito fraca, os alunos em si são fracos. Eles colocam dificuldade em tudo,dizem que é difícil a matéria...já houve caso de alguns alunos desistirem de estudar porque a professora começou a ensinar a tabela periódica em química (a mesma me relatou). Então fica um pouco complicado para mim, aplicar alguma técnica, experiência com eles por que os mesmo não sabem nem a teoria...O tema que foi sorteado para mim fazer a experiência com eles é sobre
ELETRICIDADE. Peço encarecidamente que você me dê uma luz , me dê algumas dicas sobre como eu posso ensiná-los com facilidade e que possam se interessar e aprender. Pra você ter uma idéia, têm alunos que nem olham pra mim, como se eu não existisse entendeu? Eu não vou desistir deles, eles precisam de incentivo, estam muito acomodados porque os proprios professores os acustumaram assim. Finalizo, agradecendo por ler meu e-mail e se puder me ajudar melhor ainda...rsrsrsrs

Tássia Santiago

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vaso de tantalo e clepsidra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2007 19:17

Se o princípio de funcionamento for realmente o vaso de Tântalo, esse relógio não é analógico. Os intervalos de tempo serão 'quantificados' pelo tempo de escorvamento de algum dos frascos (ou todos!).
Mas ... é uma bela montagem! Uma arte 'in vitro' :-)

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 15:52
Assunto: [ciencialist] Vaso de tantalo e clepsidra


O principio do Vaso de Tantalo
http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_12.asp

eh usado nesse tipo de clepsidra?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Modern_water_clock.JPG

Ou nessa clepsidra do link o mecanismo eh 'falsificado' por bombeamento?

Ateh
Luis Brudna

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SUBJECT: Offtopic - Voltando para o Brasil
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/10/2007 20:14

Nesta sexta-feira vou voltar para o Brasil. Pra quem não sabe, estou
em Paris desde dezembro de 2006 fazendo um pós-doc na Universidade de
Paris 11.

Volto para o Brasil pq fui chamado em uma vaga para ser professor da
Universidade Federal do Pampa (Unipampa - Bagé). Só preciso passar
pela maratona de documentos e exames e serei professor. :-)

Até o fim deste mês provavelmente não vou acessar muito a internet.
A Ciencialist fica aos cuidados dos moderadores.

O mail de contato continua o mesmo
luisbrudna@gmail.com
respondo quando der tempo.

Até
Luís Brudna

=-=-=-


SUBJECT: Res: [ciencialist] Offtopic - Voltando para o Brasil
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2007 08:09

Parabéns!!!!
Espero que dê tudo certo.

Boa sorte!!!!

Aline


----- Mensagem original ----
De: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007 20:14:59
Assunto: [ciencialist] Offtopic - Voltando para o Brasil


Nesta sexta-feira vou voltar para o Brasil. Pra quem não sabe, estou
em Paris desde dezembro de 2006 fazendo um pós-doc na Universidade de
Paris 11.

Volto para o Brasil pq fui chamado em uma vaga para ser professor da
Universidade Federal do Pampa (Unipampa - Bagé). Só preciso passar
pela maratona de documentos e exames e serei professor. :-)

Até o fim deste mês provavelmente não vou acessar muito a internet.
A Ciencialist fica aos cuidados dos moderadores.

O mail de contato continua o mesmo
luisbrudna@gmail.com
respondo quando der tempo.

Até
Luís Brudna

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SUBJECT: Teste Darwin online
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/10/2007 11:14

Teste Darwin online <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1013>

<http://mutatingpictures.com/>
Uma popula��o inicial e aleat�ria de 1.000 imagens. Voc�, internauta, d� uma
nota de acordo com sua semelhan�a com um rosto. As imagens com maiores notas
geram mais "descendentes", com pequenas muta��es. O resultado: em apenas
dois dias depois de ir ao ar, o s�tio transformou as formas desconexas �
esquerda � uma das imagens originais � em figuras como a da direita. *
Evolu��o* das imagens atrav�s da *sele��o* artificial rumo a formas
assustadoramente familiares, apesar da simplicidade e limita��o do programa
original.
O s�tio *Mutating Pictures <http://mutatingpictures.com/> *alcan�ou seu
objetivo t�o rapidamente que agora tamb�m come�ou a pedir que internautas
agora selecionem imagens de acordo com sua semelhan�a com animais e corpos.
Como tais sele��es acabaram de come�ar, as imagens ainda est�o muito
disformes, mas � interessant�ssimo analisar j� os resultados:
<http://mutatingpictures.com/>
Veja como as formas geom�tricas � c�rculos, linhas e tri�ngulos � est�o
rapidamente convergindo para produzir o que talvez seja o "animal" mais
simples de ser produzido a partir desse material: um "pintinho". � similar �
profus�o de bigodes que surgiu nos rostos produzidos. Como ser�o os corpos
produzidos apenas com c�rculos? N�o d� para saber ainda, e � fabuloso que
este aspecto da evolu��o tamb�m esteja sendo reproduzido aqui. N�o �
realmente um "teste" de Darwin, mas enfim, precisava de um t�tulo curto que
resumisse parte da id�ia.
O s�tio � inspirado no trabalho mais conhecido desenvolvido por Richard
Dawkins e seus biomorphs<http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Software/software.shtml>,
apresentados em "O Relojoeiro
Cego<http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Relojoeiro_Cego>"
(1986).
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=551>Meteorito Inseto na
Austr�lia Depois que a
foto <http://www.ceticismoaberto.com/news/#> de Darwin, Austr�lia,
f...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=328>Atualiza��o do Projeto
Ockham
20.04.04 - Grafologia - Veja o que a sua c...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=251>Teste: O Funeral Uma
garota, no funeral da m�e, se encontra com um cara q...
- Novo site da STR online
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=707>Nova STR
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=68>Jaws...? A imagem acima �
real! Mas � um golfinho, n�o um tubar�o. Co...

Postado em Miscel�nea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1013#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Nova imagem do planeta visto do espaço
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/10/2007 11:15

Nova imagem do planeta visto do espa�o <http://100nexos.com/arquivo/313>

<http://www.jaxa.jp/press/2007/10/img/20071001_kaguya_1.jpg>
Clique para conferir uma imagem da Terra capturada em v�deo de alta
defini��o a 110.000 km de dist�ncia pela sonda japonesa Kaguya. At� ent�o,
v�deos de alta defini��o haviam sido tomados apenas pela Esta��o Especial
Internacional, a meros 340 km de altura. No quadro, v�-se a costa oeste do
continente sul-americano � isto �, um peda�o do Brasil!
Mais informa��es em ingl�s no s�tio oficial
JAXA<http://www.jaxa.jp/press/2007/10/20071001_kaguya_e.html>.
Ainda este m�s a sonda dever� enviar mais v�deos que se esperam serem
estupendos. Confira tamb�m a lista de dez melhores imagens do planeta visto
do espa�o, compilada em
Fogonazos<http://fogonazos.blogspot.com/2007/06/visiones-de-la-tierra.html>
.
[via Pink Tentacle<http://www.pinktentacle.com/2007/10/lunar-probe-shoots-hdtv-footage-of-earth/>
]

*Veja tamb�m:*
As imagens mais detalhadas do planeta
Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
p�lido ponto a...
Sol pode causar queda de liga��es celulares<http://100nexos.com/arquivo/200>Um
novo estudo mostra que durante picos de ativida...
Planol�ndia: o filme <http://100nexos.com/arquivo/68>O maravilhoso cl�ssico
Flatland: A Romance ...
� impress�o minha ou � um tubar�o ali?
<http://100nexos.com/arquivo/287>Assustadora imagem... mas falsa,
claro. Criada em...
Como endireitar a Torre de Pisa <http://100nexos.com/arquivo/152> Imagem
ganhadora de melhor ilus�o visual d...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Petição em favor do Quark Sexy
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/10/2007 11:16

Petição em favor do Quark Sexy <http://100nexos.com/arquivo/312>


"Essa petição pode marcar um momento histórico na Física e imortalizar essa
grande contribuição para a Física de
Partículas"<http://efeitoazaron.com/2007/10/02/mudanca-do-quark-charm-para-quark-sexy/>.
Mais uma genial do *Efeito Ázaron* <http://efeitoazaron.com/>.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [OT] Redimensionamento stalinista de imagens
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/10/2007 11:17

Redimensionamento stalinista de imagens
<http://100nexos.com/arquivo/310><http://100nexos.com/arquivo/310#respond>

<http://rsizr.com/>
Já havíamos abordado o redimensionamento inteligente de
imagens<http://100nexos.com/arquivo/263>,
mas agora com um novo sítio com mais recursos e de fácil uso,
*Rsizr*<http://rsizr.com/>,
não resistimos brincar com uma imagem histórica. O que antes tomava horas e
horas de exímio trabalho técnico para os revisionistas históricos de Stálin,
agora é questão de alguns segundos. Basta pintar as áreas da foto que se
quer preservadas, como Lenin, e escolher as que se querem removidas, como
Trotsky, dar alguns cliques e pronto.

*Veja também:*
Redimensionamento inteligente de imagens:
experimente!<http://100nexos.com/arquivo/263>Aquele algoritmo
revolucionário de redimen...
Papéis de parede <http://100nexos.com/arquivo/271> O site Social
Wallpapering tem uma coleç&a...
Melhor que o iPhone <http://100nexos.com/arquivo/186> O mundo aguarda a
chegada do monolito negro mais ...
As imagens mais detalhadas do planeta
Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
pálido ponto a...
Como endireitar a Torre de Pisa <http://100nexos.com/arquivo/152> Imagem
ganhadora de melhor ilusão visual d...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [OT] Redimensionamento stalinista de imagens
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2007 12:46

Em 04/10/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> Redimensionamento stalinista de imagens
> <http://100nexos.com/arquivo/310><http://100nexos.com/arquivo/310#respond>
>
> <http://rsizr.com/>
> Já havíamos abordado o redimensionamento inteligente de
> imagens<http://100nexos.com/arquivo/263>,
> mas agora com um novo sítio com mais recursos e de fácil uso,
> *Rsizr*<http://rsizr.com/>,
> não resistimos brincar com uma imagem histórica. O que antes tomava horas e
> horas de exímio trabalho técnico para os revisionistas históricos de Stálin,
> agora é questão de alguns segundos. Basta pintar as áreas da foto que se
> quer preservadas, como Lenin, e escolher as que se querem removidas, como
> Trotsky, dar alguns cliques e pronto.
>
> *Veja também:*
> Redimensionamento inteligente de imagens:
> experimente!<http://100nexos.com/arquivo/263>Aquele algoritmo
> revolucionário de redimen...
> Papéis de parede <http://100nexos.com/arquivo/271> O site Social
> Wallpapering tem uma coleç&a...
> Melhor que o iPhone <http://100nexos.com/arquivo/186> O mundo aguarda a
> chegada do monolito negro mais ...
> As imagens mais detalhadas do planeta
> Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
> pálido ponto a...
> Como endireitar a Torre de Pisa <http://100nexos.com/arquivo/152> Imagem
> ganhadora de melhor ilusão visual d...
>


O Gimp, software livre, concorrente do Photoshop com versões para
Linux, Windows e MacOS, já tem o plugin para reescalar imagens assim.
Veja em
http://andrenoel.com.br/index.php/2007/10/01/liquid-rescale-plug-in-passo-a-passo/


--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: o gato morto/vivo
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/10/2007 16:08


( olha o gato do homem aí, gente... )

http://www.uq.edu.au/news/index.html?article=12788


SUBJECT: Re: [OT] Acesso Speedy sem provedor
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2007 20:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> http://www.speedy.com.br/comunicado.asp


Telefônica volta atrás e cobra R$ 8,70 por acesso ao Speedy
"Empresa usa brecha em decisão judicial para taxar serviço de provedor"
http://www.estadao.com.br/tecnologia/not_tec60407,0.htm

----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Participe do bate-papo de hoje sobre Nanobiotecnologia com Priscyla Marcato, às 10 horas!
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, blogs_educativos@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/10/2007 08:35

Participe do bate-papo sobre *Nanobiotecnologia*, com a pesquisadora na
Unicamp Priscyla Daniely Marcato e entenda melhor esse assunto, discuta seus
impactos no mundo atual! O chat acontece hoje, sexta-feira, 5 de outubro, às
10 horas, com uma hora de duração. Para entrar, é só clicar em
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda , clicar no assunto de hoje e
escolher um nome de usuário para você!

* *

Ela participou esta semana de Seminário sobre Nanotecnologia e Saúde na
Fundacentro, em que falou sobre como empresas como Boticário estão
divulgando utilizarem nanotecnologia, como "status" positivo de seu produto.
Apesar disso, testes ainda são necessários, e não se pode olhar para todas
as partículas de maneira única, mas ver caso a caso, suas diferentes
estruturas e propriedades.



Graduada em Química, Priscyla concluiu seu mestrado também em Química em
2006. Faz doutorado na Unicamp na área de Nanobiotecnologia aplicada em
cosméticos, com experiência de preparação de nanopartículas de lipídios
sólidas, caracterização físico-química destes sistemas e teste "in vitro" de
absorção na pele.



*Engajamento Público *

O bate-papo é promovido pelo projeto Engajamento Público em Nanotecnologia,
da Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma) e
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo. Saiba mais
no site: http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/portal



Nosso último chat, nesta segunda-feira, dia 1º, teve a participação do
engenheiro Richard Dulley, e ele falou de como está próximo um momento em
que as nanotecnologias vão se popularizar e revolucionar a economia, como
possibilitando a produção de café o ano inteiro na Islândia.



Bate-papos sobre o assunto são realizados segundas e quartas-feiras, às 14
horas; e sextas-feiras, às 10 horas.



Contamos com sua participação!

(Turma... Alguém acha ruim eu divulgar este debate virtual nesta lista, ou
vale a pena a relevância do assunto?)

Maurício Kanno
Renanosoma / IPT


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] o gato morto/vivo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2007 11:10

Eis a questão! A possibilidade do gato estar morto ou vivo existe até o
momento em que ocorre o evento da "abertura da caixa ou quarto". Depois
disso fica estabelecido e definido o estado do gato. Até um infinitamente
pequeno tempo antes da revelação as duas probabilidades permanecem.
[]s
José Renato
.....................................

----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 04, 2007 4:08 PM
Subject: [ciencialist] o gato morto/vivo



( olha o gato do homem aí, gente... )

http://www.uq.edu.au/news/index.html?article=12788


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20:22



SUBJECT: RE: [ciencialist] o gato morto/vivo
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2007 20:12


Então trata-se apenas do estabelecimento de uma incerteza... do desconhecido, da ignorância sobre dois estados... e acho que ''incerteza'' não é algo quântico... ou é?
Acho que ''não é pra ser''.P/mim um lance quântico tem que ser um fato físico, esquisitão, rápido, não ''explicável pela cartilha'', mas físico.
abr/M.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2007 09:49

Help Universal!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Lazyanne Milhomem
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 5 de outubro de 2007 14:33
Assunto: Surgimento do Universo


Olá, somos estudantes da cidade de Marianópolis do Tocantins _ TO e precisamos de ajuda para desenvolvermos as teorias do surgimento do universo, com a utilização de experiências. Como por exemplo, uma experiência que exemplificasse a explosão do Big Bang.
Esperamos por uma resposta e desde já agradecemos.
Email para resposta : Lazymilhomem@gmail.com


--------------------------------------------------------------------------------


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/10/2007 10:21

Em 06/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Help Universal!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Lazyanne Milhomem
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 5 de outubro de 2007 14:33
> Assunto: Surgimento do Universo
>
> Olá, somos estudantes da cidade de Marianópolis do Tocantins _ TO e precisamos de ajuda para desenvolvermos as teorias do surgimento do universo, com a utilização de experiências. Como por exemplo, uma experiência que exemplificasse a explosão do Big Bang.
> Esperamos por uma resposta e desde já agradecemos.
> Email para resposta : Lazymilhomem@gmail.com
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1) Pinte vários pontos em um balão/bola/bexiga de aniversário quase
vazio. Encha o balão e veja todos os pontos se afastarem um dos
outros. É assim que descobrimos que o universo está em expansão: as
galáxias mais distantes estão se afastando (se souberem o que é o
efeito Doppler (ver Wikipedia) podem até explicar como chegar a esta
conclusão.

2) Saia à noite. Se estiver escuro, é porque o Universo teve um início
(paradoxo de Olbers). Uma extensão explicação é dada em
http://pordentrodaciencia.blogspot.com/2005/06/o-mistrio-da-escurido-da-noite.html
.

3) Uma terceira experiência seria aquecer um pedaço de metal e
observar como a luz irradiada pelo mesmo depende da temperatura.
Usando um experimento assim é que chegamos a conclusão que a
temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 K.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/10/2007 12:30

Eu sempre penso 10 vezes antes de instalar algum programa novo, quando
estou satisfeito com os meus antigos.

Mas fica uma sugestão para os que necessitam mais desse tipo de
programa: Não é negócio usar programas mais simples, como o Abiword (
http://www.abisource.com )? Ou programas do tipo "portable", que
possuem suítes leves, e relativamente eficientes (
http://portableapps.com )?

Há muito tempo atrás, me lembro de suítes que funcionavam bem no meu
Pentium II 360 Mhz (Star Office, Corel Office), e que eram gratuitas.
Exceto pelos programas de imagem e webdesign, que sempre têm inovações
necessárias ou produtivas, acredito que para a maioria das funções
usadas habitualmente nos programas tipo "office", esses softwares
antigos são ainda muito bons.







Em 03/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Olá, Tadeu,
>
>
>
> Grato pelas excelentes informações.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Thadeu Penna
> Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
>
>
>
> Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> > Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
> >
> > O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> > irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
> >
> > Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
> >
> > No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
> cabelo,
> > dos poucos que me restam,
> >
> > devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
> e
> > uma RAM de 1 M certamente resolverá
> >
> > tal problema. Só isso.
>
> O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
> simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
> ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
> comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
> OpenOffice.
>
> No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
> em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
> prelink e tem a memória disponível para outras coisas.
>
> Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
> poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
> e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
> OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
> Explorer).
>
> --
> Thadeu Penna
> Prof.Associado - Instituto de Física
> Universidade Federal Fluminense
> http://profs.if.uff.br/tjpp/blog
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2007 14:47

Olá, Gil.

Realmente, em time que está ganhando não se mexe.
Mas, se há alternativas tão eficientes quanto, a custo zero, talvez valha a pena a busca.
Noutro e-mail, falei do OpenOffice. Que era pesado, que isso que aquilo, em comparação com o MSOffice, super-caro e cheio de trick-trick(2007, por exemplo).
Baixei recentemente o OpenOffice 2.2.1. E me surpreendí com seu desempenho. Parece-me que essa versão foi desenvolvida com vistas ao Vista.
Estava usando ora o MS Office, ora o OpenOffice, para me acostumar com este. Acostumei.
Vou adotá-lo, de papel passado e tudo.
Contudo, ainda há um probleminha. Ele não abre os arquivos produzidos no MSOffice 2007, apesar do montão de filtros que oferece na abertura. Mas acredito que é uma questão de pouco tempo, até que os abnegados desenvolvedores resolvam isto.
Enquanto isso, manterei o MSOffice, até salvar todos os meus próprios arquivos como 97-2003. Depois, tchau.
Agora não sei quando receber arquivos no formato novo, MS 2007! Acredito que alguma opção na internet, objetivando pular essas dificuldades, seria bem vinda para os menos sabidinhos no trato com esses programas.
Meu caso.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Gil
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 06, 2007 12:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?


Eu sempre penso 10 vezes antes de instalar algum programa novo, quando
estou satisfeito com os meus antigos.

Mas fica uma sugestão para os que necessitam mais desse tipo de
programa: Não é negócio usar programas mais simples, como o Abiword (
http://www.abisource.com )? Ou programas do tipo "portable", que
possuem suítes leves, e relativamente eficientes (
http://portableapps.com )?

Há muito tempo atrás, me lembro de suítes que funcionavam bem no meu
Pentium II 360 Mhz (Star Office, Corel Office), e que eram gratuitas.
Exceto pelos programas de imagem e webdesign, que sempre têm inovações
necessárias ou produtivas, acredito que para a maioria das funções
usadas habitualmente nos programas tipo "office", esses softwares
antigos são ainda muito bons.

Em 03/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Olá, Tadeu,
>
>
>
> Grato pelas excelentes informações.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Thadeu Penna
> Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
>
>
>
> Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> > Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
> >
> > O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> > irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
> >
> > Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
> >
> > No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
> cabelo,
> > dos poucos que me restam,
> >
> > devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
> e
> > uma RAM de 1 M certamente resolverá
> >
> > tal problema. Só isso.
>
> O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
> simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
> ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
> comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
> OpenOffice.
>
> No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
> em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
> prelink e tem a memória disponível para outras coisas.
>
> Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
> poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
> e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
> OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
> Explorer).
>
> --
> Thadeu Penna
> Prof.Associado - Instituto de Física
> Universidade Federal Fluminense
> http://profs.if.uff.br/tjpp/blog
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2007 15:20

Olá, a quem interessar possa.
Encontrei o seguinte site, que faz uma conversão de formatos, OnLine:

www.zamzar.com

Na página há um campo para o arquivo a ser convertido, outro para escolha do formato desejado(exemplo, .ods para planilhas OpenOffice) e outro para seu e-mail. Dizem eles que o arquivo convertido virá via e-mail. Ainda estou esperando um, que convertí recentemente.
Parece-me que as dificuldades postadas anteriormente ficam assim eliminadas.
Só imagino se for um documento que contenha o mapa de um tesouro! Será que a informação não será usada?
Bem, enquanto não houver mapas assim, vai desse jeito mesmo.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 06, 2007 2:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?


Olá, Gil.

Realmente, em time que está ganhando não se mexe.
Mas, se há alternativas tão eficientes quanto, a custo zero, talvez valha a pena a busca.
Noutro e-mail, falei do OpenOffice. Que era pesado, que isso que aquilo, em comparação com o MSOffice, super-caro e cheio de trick-trick(2007, por exemplo).
Baixei recentemente o OpenOffice 2.2.1. E me surpreendí com seu desempenho. Parece-me que essa versão foi desenvolvida com vistas ao Vista.
Estava usando ora o MS Office, ora o OpenOffice, para me acostumar com este. Acostumei.
Vou adotá-lo, de papel passado e tudo.
Contudo, ainda há um probleminha. Ele não abre os arquivos produzidos no MSOffice 2007, apesar do montão de filtros que oferece na abertura. Mas acredito que é uma questão de pouco tempo, até que os abnegados desenvolvedores resolvam isto.
Enquanto isso, manterei o MSOffice, até salvar todos os meus próprios arquivos como 97-2003. Depois, tchau.
Agora não sei quando receber arquivos no formato novo, MS 2007! Acredito que alguma opção na internet, objetivando pular essas dificuldades, seria bem vinda para os menos sabidinhos no trato com esses programas.
Meu caso.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Gil
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 06, 2007 12:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?

Eu sempre penso 10 vezes antes de instalar algum programa novo, quando
estou satisfeito com os meus antigos.

Mas fica uma sugestão para os que necessitam mais desse tipo de
programa: Não é negócio usar programas mais simples, como o Abiword (
http://www.abisource.com )? Ou programas do tipo "portable", que
possuem suítes leves, e relativamente eficientes (
http://portableapps.com )?

Há muito tempo atrás, me lembro de suítes que funcionavam bem no meu
Pentium II 360 Mhz (Star Office, Corel Office), e que eram gratuitas.
Exceto pelos programas de imagem e webdesign, que sempre têm inovações
necessárias ou produtivas, acredito que para a maioria das funções
usadas habitualmente nos programas tipo "office", esses softwares
antigos são ainda muito bons.

Em 03/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Olá, Tadeu,
>
>
>
> Grato pelas excelentes informações.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Thadeu Penna
> Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
>
>
>
> Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> > Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
> >
> > O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> > irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
> >
> > Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
> >
> > No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
> cabelo,
> > dos poucos que me restam,
> >
> > devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
> e
> > uma RAM de 1 M certamente resolverá
> >
> > tal problema. Só isso.
>
> O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
> simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
> ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
> comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
> OpenOffice.
>
> No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
> em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
> prelink e tem a memória disponível para outras coisas.
>
> Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
> poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
> e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
> OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
> Explorer).
>
> --
> Thadeu Penna
> Prof.Associado - Instituto de Física
> Universidade Federal Fluminense
> http://profs.if.uff.br/tjpp/blog
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2007 15:21

Olá, a quem interessar possa.
Encontrei o seguinte site, que faz uma conversão de formatos, OnLine:

www.zamzar.com

Na página há um campo para o arquivo a ser convertido, outro para escolha do formato desejado(exemplo, .ods para planilhas OpenOffice) e outro para seu e-mail. Dizem eles que o arquivo convertido virá via e-mail. Ainda estou esperando um, que convertí recentemente.
Parece-me que as dificuldades postadas anteriormente ficam assim eliminadas.
Só imagino se for um documento que contenha o mapa de um tesouro! Será que a informação não será usada?
Bem, enquanto não houver mapas assim, vai desse jeito mesmo.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 06, 2007 2:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?


Olá, Gil.

Realmente, em time que está ganhando não se mexe.
Mas, se há alternativas tão eficientes quanto, a custo zero, talvez valha a pena a busca.
Noutro e-mail, falei do OpenOffice. Que era pesado, que isso que aquilo, em comparação com o MSOffice, super-caro e cheio de trick-trick(2007, por exemplo).
Baixei recentemente o OpenOffice 2.2.1. E me surpreendí com seu desempenho. Parece-me que essa versão foi desenvolvida com vistas ao Vista.
Estava usando ora o MS Office, ora o OpenOffice, para me acostumar com este. Acostumei.
Vou adotá-lo, de papel passado e tudo.
Contudo, ainda há um probleminha. Ele não abre os arquivos produzidos no MSOffice 2007, apesar do montão de filtros que oferece na abertura. Mas acredito que é uma questão de pouco tempo, até que os abnegados desenvolvedores resolvam isto.
Enquanto isso, manterei o MSOffice, até salvar todos os meus próprios arquivos como 97-2003. Depois, tchau.
Agora não sei quando receber arquivos no formato novo, MS 2007! Acredito que alguma opção na internet, objetivando pular essas dificuldades, seria bem vinda para os menos sabidinhos no trato com esses programas.
Meu caso.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Gil
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 06, 2007 12:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?

Eu sempre penso 10 vezes antes de instalar algum programa novo, quando
estou satisfeito com os meus antigos.

Mas fica uma sugestão para os que necessitam mais desse tipo de
programa: Não é negócio usar programas mais simples, como o Abiword (
http://www.abisource.com )? Ou programas do tipo "portable", que
possuem suítes leves, e relativamente eficientes (
http://portableapps.com )?

Há muito tempo atrás, me lembro de suítes que funcionavam bem no meu
Pentium II 360 Mhz (Star Office, Corel Office), e que eram gratuitas.
Exceto pelos programas de imagem e webdesign, que sempre têm inovações
necessárias ou produtivas, acredito que para a maioria das funções
usadas habitualmente nos programas tipo "office", esses softwares
antigos são ainda muito bons.

Em 03/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Olá, Tadeu,
>
>
>
> Grato pelas excelentes informações.
>
>
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Thadeu Penna
> Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
>
>
>
> Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> > Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
> >
> > O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> > irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
> >
> > Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
> >
> > No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
> cabelo,
> > dos poucos que me restam,
> >
> > devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
> e
> > uma RAM de 1 M certamente resolverá
> >
> > tal problema. Só isso.
>
> O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
> simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
> ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
> comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
> OpenOffice.
>
> No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
> em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
> prelink e tem a memória disponível para outras coisas.
>
> Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
> poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
> e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
> OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
> Explorer).
>
> --
> Thadeu Penna
> Prof.Associado - Instituto de Física
> Universidade Federal Fluminense
> http://profs.if.uff.br/tjpp/blog
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/10/2007 22:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> 1) Pinte vários pontos em um balão/bola/bexiga de aniversário quase
> vazio. Encha o balão e veja todos os pontos se afastarem um dos
> outros. É assim que descobrimos que o universo está em expansão: as
> galáxias mais distantes estão se afastando (se souberem o que é o
> efeito Doppler (ver Wikipedia) podem até explicar como chegar a esta
> conclusão.

Bem, na verdade descobrimos q o Universo está em expansão plotando os
dados de distância contra os dados de velocidade de recessão (por meio
do desvio para o vermelho do espectro), verificando-se uma
proporcionalidade direta: lei de Hubble. (Ou melhor, essa é uma
interpretação possível da lei de Hubble, aliando-se a certos cálculos
da relatividade geral.)

O balão é um *modelo* - mas não é um modelo perfeito, já q o balão tem
um formato piriforme, de modo q os pontos não se afastam uniformemente
entre si (além disso, há pontos do balão q não irão se expandir muito,
próximo às extremidades). De todo modo é útil para se entender como o
fato de observarmos as galáxias estarem se afastando de nós não
implicar q a nossa galáxia esteja no centro da expansão.

Bom tb lembrar q o efeito Doppler é um efeito *análogo* e não o mesmo
efeito responsável pelo desvio para o vermelho - e a ligação com a
velocidade de recessão.

> 2) Saia à noite. Se estiver escuro, é porque o Universo teve um
> início (paradoxo de Olbers). Uma extensão explicação é dada em

E/ou q o Universo é finito e/ou q existe uma taxa de extinção luminosa...

> 3) Uma terceira experiência seria aquecer um pedaço de metal e
> observar como a luz irradiada pelo mesmo depende da temperatura.
> Usando um experimento assim é que chegamos a conclusão que a
> temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 K.

Bem, mas isso de modo bem indireto.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/10/2007 22:39

Em 06/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> > 1) Pinte vários pontos em um balão/bola/bexiga de aniversário quase
> > vazio. Encha o balão e veja todos os pontos se afastarem um dos
> > outros. É assim que descobrimos que o universo está em expansão: as
> > galáxias mais distantes estão se afastando (se souberem o que é o
> > efeito Doppler (ver Wikipedia) podem até explicar como chegar a esta
> > conclusão.
>
> Bem, na verdade descobrimos q o Universo está em expansão plotando os
> dados de distância contra os dados de velocidade de recessão (por meio
> do desvio para o vermelho do espectro), verificando-se uma
> proporcionalidade direta: lei de Hubble. (Ou melhor, essa é uma
> interpretação possível da lei de Hubble, aliando-se a certos cálculos
> da relatividade geral.)
>
> O balão é um *modelo* - mas não é um modelo perfeito, já q o balão tem
> um formato piriforme, de modo q os pontos não se afastam uniformemente
> entre si (além disso, há pontos do balão q não irão se expandir muito,
> próximo às extremidades).


A principal limitação do modelo não é a forma, na minha opinião, mas a
dimensão. O espaço-tempo é em quatro dimensões e reduzimos a apenas
duas.


> Bom tb lembrar q o efeito Doppler é um efeito *análogo* e não o mesmo
> efeito responsável pelo desvio para o vermelho - e a ligação com a
> velocidade de recessão.
>

Não entendi o "análogo" ?!?

> > 2) Saia à noite. Se estiver escuro, é porque o Universo teve um
> > início (paradoxo de Olbers). Uma extensão explicação é dada em
>
> E/ou q o Universo é finito e/ou q existe uma taxa de extinção luminosa...
>

A taxa de extinção luminosa violaria a primeira lei da termodinâmica.
A explicação mais rigorosa é mesmo que o universo é finito
temporalmente e se expandido (para que ocorra o redshift).


> > 3) Uma terceira experiência seria aquecer um pedaço de metal e
> > observar como a luz irradiada pelo mesmo depende da temperatura.
> > Usando um experimento assim é que chegamos a conclusão que a
> > temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 K.
>
> Bem, mas isso de modo bem indireto.

O princípio do experimento é o mesmo: medir a potência irradiada em
função do comprimento de onda (todas as curvas colapsam na radiação do
corpo negro). A única diferença é que 3K não cai no visível.


--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2007 22:40

A mensagem das plantas (a sério)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017>


Plantas realmente se comunicam, embora umas com as outras e de forma nada
esotérica. Isso ocorre com vegetais como morangos e trevos, que por vezes
estendem longos ramos, sobre ou embaixo do solo, que formam novas plantas.
Muitas destas conexões continuam ativas mesmo quando as novas plantas já são
plenamente independentes.

Agora, uma pesquisa de Josef Stuefer na Radboud University Nijmegen
demonstrou pela primeira vez que trevos podem assim avisar uns aos outros
que um inimigo está perto. Quando uma das plantas é atacada por lagartas,
por exemplo, as outras são avisadas através da rede de comunicação por um
sinal interno. Alertas, as plantas intactas fortalecem sua resistência e se
tornam menos atraentes às lagartas. Experimentos também mostraram que esse
mecanismo limita significativamente os danos às plantas. E o mais
interessante é que apesar de largamente benéfica, a rede das plantas também
está especialmente vulnerável a ataques de vírus, como a internet. A
infecção em uma planta da rede rapidamente se alastra para as outras.

Confira mais na página de
Stuefer<http://www.eco.science.ru.nl/expploec/josef.htm>.
A pesquisa lembra um fenomenal conto clássico de ficção científica, bem
antigo, com florestas conscientes que pensam e até produzem bombas atômicas
através de suas raízes, em um planeta distante. Não consigo me lembrar do
nome, alguém?
Veja também

- Círculos ingleses:
abelhas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=430>"Se as abelhas
desparecessem da face da Terra, o Homem teria apenas ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=365>Círculos ingleses
fantasmas! Círculos ingleses têm vida após a morte,...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=588> Não
leia isto. "Uma garota foi morta em 1933 por um assassino homicida. E...
- Círculos nas plantações: agora em
cores<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=870>Clique na imagem para
visitar o sítio da empresa alemã Artfi...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=448>Mtzplyq? Os estranhos
caracteres alienígenas acima têm um significado d...

Postado em Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori 2
Comentários » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017#comments>


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SUBJECT: Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 01:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> A principal limitação do modelo não é a forma, na minha opinião, mas
> a dimensão. O espaço-tempo é em quatro dimensões e reduzimos a
> apenas duas.

A três. A dimensão tempo (em escala cosmológica pelo menos) - com
algumas adaptações - pode ser vista como o raio do balão. De todo
modo, sim há uma alteração no número de dimensões representadas,
porém, com um pouco de esforço, não seria mais complicado do q
representar em um papel a terceira dimensão espacial por meio da
perspectiva.

> Não entendi o "análogo" ?!?

Sim. Uma diferença importante é q na expansão do espaço levando ao
desvio para o vermelho, é o próprio espaço que se expande, não sendo o
efeito do deslocamento da fonte *através* do espaço.

> A taxa de extinção luminosa violaria a primeira lei da
> termodinâmica.

Não necessariamente, dada a equivalência massa/energia. Claro, não
estou dizendo q isso ocorre. Apenas q unicamente pela observação de q
o céu é escuro não se pode concluir pela finitude temporal do universo.

> A explicação mais rigorosa é mesmo que o universo é finito
> temporalmente e se expandido (para que ocorra o redshift).

Sim, mas para isso é preciso juntar uma série de observações de
diferentes naturezas.

> O princípio do experimento é o mesmo: medir a potência irradiada em
> função do comprimento de onda (todas as curvas colapsam na radiação
> do corpo negro). A única diferença é que 3K não cai no visível.

Para isso o sistema tem q se conformar primeiro como um corpo negro.
No caso, ocorreu o inverso, traçou-se o perfil da radiação cósmica de
fundo e aí viu-se q ela correspondia à irradiação de um corpo negro a
cerca de 3K - já q se pode estar a 3K sem ser um corpo negro (um
sistema q não esteja em equilíbrio térmico).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 11:29

[E]> teorias? isso não me cheira bem... parece golpe pra inserir
o "criacionismo científico" na cabeça da molecada...mas pode ser só paranóia.

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Thadeu Penna <thadeu.penna@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 6 de Outubro de 2007 10:21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo

Em 06/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
>
> Help Universal!
>
> []'
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@ uol.com.br
> http://www.feiradec iencias.com. br
> ============ ========= ======
> -----Mensagem Original---- -
> De: Lazyanne Milhomem
> Para: leobarretos@ uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 5 de outubro de 2007 14:33
> Assunto: Surgimento do Universo
>
> Olá, somos estudantes da cidade de Marianópolis do Tocantins _ TO e precisamos de ajuda para desenvolvermos as teorias do surgimento do universo, com a utilização de experiências. Como por exemplo, uma experiência que exemplificasse a explosão do Big Bang.
> Esperamos por uma resposta e desde já agradecemos.
> Email para resposta : Lazymilhomem@ gmail.com
>
> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.14.2/1052 - Release Date: 05/10/2007 18:53
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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>

1) Pinte vários pontos em um balão/bola/bexiga de aniversário quase
vazio. Encha o balão e veja todos os pontos se afastarem um dos
outros. É assim que descobrimos que o universo está em expansão: as
galáxias mais distantes estão se afastando (se souberem o que é o
efeito Doppler (ver Wikipedia) podem até explicar como chegar a esta
conclusão.

2) Saia à noite. Se estiver escuro, é porque o Universo teve um início
(paradoxo de Olbers). Uma extensão explicação é dada em
http://pordentrodac iencia.blogspot. com/2005/ 06/o-mistrio- da-escurido- da-noite. html
.

3) Uma terceira experiência seria aquecer um pedaço de metal e
observar como a luz irradiada pelo mesmo depende da temperatura.
Usando um experimento assim é que chegamos a conclusão que a
temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 K.

--
Thadeu Penna
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 11:47

Em 07/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> > A principal limitação do modelo não é a forma, na minha opinião, mas
> > a dimensão. O espaço-tempo é em quatro dimensões e reduzimos a
> > apenas duas.
>
> A três. A dimensão tempo (em escala cosmológica pelo menos) - com
> algumas adaptações - pode ser vista como o raio do balão. De todo
> modo, sim há uma alteração no número de dimensões representadas,
> porém, com um pouco de esforço, não seria mais complicado do q
> representar em um papel a terceira dimensão espacial por meio da
> perspectiva.
>
> > Não entendi o "análogo" ?!?
>
> Sim. Uma diferença importante é q na expansão do espaço levando ao
> desvio para o vermelho, é o próprio espaço que se expande, não sendo o
> efeito do deslocamento da fonte *através* do espaço.
>

Não entendo o "espaço que se expande"? Voltamos a acreditar no éter
??? O deslocamento para o vermelho é da luz emitida por uma fonte.

> > A taxa de extinção luminosa violaria a primeira lei da
> > termodinâmica.
>
> Não necessariamente, dada a equivalência massa/energia. Claro, não
> estou dizendo q isso ocorre. Apenas q unicamente pela observação de q
> o céu é escuro não se pode concluir pela finitude temporal do universo.
>

A equivalência massa/energia é compatível com a primeira lei da
termodinâmica (conservação da energia). O que estou dizendo é que se a
energia luminosa se "extingue" então deveria ser notada em outra forma
(calor, por exemplo) e outra radiação de fundo deveria ser notada.


> > A explicação mais rigorosa é mesmo que o universo é finito
> > temporalmente e se expandido (para que ocorra o redshift).
>
> Sim, mas para isso é preciso juntar uma série de observações de
> diferentes naturezas.
>
> > O princípio do experimento é o mesmo: medir a potência irradiada em
> > função do comprimento de onda (todas as curvas colapsam na radiação
> > do corpo negro). A única diferença é que 3K não cai no visível.
>
> Para isso o sistema tem q se conformar primeiro como um corpo negro.
> No caso, ocorreu o inverso, traçou-se o perfil da radiação cósmica de
> fundo e aí viu-se q ela correspondia à irradiação de um corpo negro a
> cerca de 3K - já q se pode estar a 3K sem ser um corpo negro (um
> sistema q não esteja em equilíbrio térmico).

Se não está em equilíbrio, não se fala nem em estar a 3K. Pode parecer
uma questão semântica, de definição do que seja universo e outro é a
definição de equilíbrio (que depende do tempo de relaxação dos
processos). Mas considerando o universo como um sistema isolado, a
radiação é de um perfeito corpo negro (na verdade, o mais perfeito
corpo negro encontrado).

Historicamente, foi o inverso. Os experimentais encontraram um ruído
ao apontar as antenas para o espaço e chegaram a creditar o ruído à
fezes de pombos nas antenas. Alertados que Dickie já tinha a idéia de
construir um telescópio para medir a radiação de fundo, prevista por
Gamov e calculada em 3 K (2.7 para ser um pouco mais exato), é que
conseguiram dar a correta explicação sobre o fenômeno.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 11:49

Em 07/10/07, Eurico Ferreira de Souza Jr. <caodejah@yahoo.com.br> escreveu:
>
> [E]> teorias? isso não me cheira bem... parece golpe pra inserir
> o "criacionismo científico" na cabeça da molecada...mas pode ser só paranóia.
>
> _\|/_


Neste caso, espero que peçam para repetir a experiência da criação do
mundo segundo o criacionismo também.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 11:49

Olá, Victor.

Já sofri com essas incompatibilizações do Office (na verdade, foi só
na migração Office 97 pra Office 2000. Não deu pra fazer o caminho
inverso, e me ferrei com quase uma semana de trabalho digitado, na
época).
Vou até dar uma olhada no Open Office depois. Se tiver ficado pelo
menos "passável", talvez eu o instale aqui.

Ah, quanto ao conversor, tem um que me salvou várias vezes,
convertendo PDFs pra vários outros formatos. Guarda aí:
http://media-convert.com/converter/
E com a vantagem de nem precisar receber por email. Vc baixa ele na
hora mesmo. Boa sorte.

Gil

Em 06/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Olá, Gil.
>
> Realmente, em time que está ganhando não se mexe.
> Mas, se há alternativas tão eficientes quanto, a custo zero, talvez valha a pena a busca.
> Noutro e-mail, falei do OpenOffice. Que era pesado, que isso que aquilo, em comparação com o MSOffice, super-caro e cheio de trick-trick(2007, por exemplo).
> Baixei recentemente o OpenOffice 2.2.1. E me surpreendí com seu desempenho. Parece-me que essa versão foi desenvolvida com vistas ao Vista.
> Estava usando ora o MS Office, ora o OpenOffice, para me acostumar com este. Acostumei.
> Vou adotá-lo, de papel passado e tudo.
> Contudo, ainda há um probleminha. Ele não abre os arquivos produzidos no MSOffice 2007, apesar do montão de filtros que oferece na abertura. Mas acredito que é uma questão de pouco tempo, até que os abnegados desenvolvedores resolvam isto.
> Enquanto isso, manterei o MSOffice, até salvar todos os meus próprios arquivos como 97-2003. Depois, tchau.
> Agora não sei quando receber arquivos no formato novo, MS 2007! Acredito que alguma opção na internet, objetivando pular essas dificuldades, seria bem vinda para os menos sabidinhos no trato com esses programas.
> Meu caso.
>
> Sds,
> Victor.
>
> ----- Original Message -----
> From: Gil
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, October 06, 2007 12:30 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
>
>
> Eu sempre penso 10 vezes antes de instalar algum programa novo, quando
> estou satisfeito com os meus antigos.
>
> Mas fica uma sugestão para os que necessitam mais desse tipo de
> programa: Não é negócio usar programas mais simples, como o Abiword (
> http://www.abisource.com )? Ou programas do tipo "portable", que
> possuem suítes leves, e relativamente eficientes (
> http://portableapps.com )?
>
> Há muito tempo atrás, me lembro de suítes que funcionavam bem no meu
> Pentium II 360 Mhz (Star Office, Corel Office), e que eram gratuitas.
> Exceto pelos programas de imagem e webdesign, que sempre têm inovações
> necessárias ou produtivas, acredito que para a maioria das funções
> usadas habitualmente nos programas tipo "office", esses softwares
> antigos são ainda muito bons.
>
> Em 03/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> > Olá, Tadeu,
> >
> >
> >
> > Grato pelas excelentes informações.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Thadeu Penna
> > Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
> >
> >
> >
> > Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> > <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> > > Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
> > >
> > > O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> > > irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
> > >
> > > Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
> > >
> > > No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
> > cabelo,
> > > dos poucos que me restam,
> > >
> > > devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
> > e
> > > uma RAM de 1 M certamente resolverá
> > >
> > > tal problema. Só isso.
> >
> > O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
> > simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
> > ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
> > comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
> > OpenOffice.
> >
> > No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
> > em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
> > prelink e tem a memória disponível para outras coisas.
> >
> > Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
> > poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
> > e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
> > OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
> > Explorer).
> >
> > --
> > Thadeu Penna
> > Prof.Associado - Instituto de Física
> > Universidade Federal Fluminense
> > http://profs.if.uff.br/tjpp/blog
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> > http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 11:54

Há um ótimo documentario sobre a interação entre as plantas (e
insetos, fungos, pássaros, etc), que baixei no www.mvgroup.org .
Interessante é que, quando se "acelera" o crescimento e
desenvolvimento das plantas, elas começam a parecer assombrosamente
"animalescas". Como se estivéssemos vendo insetos, em vez de plantas.

A maioria aqui ja deve conhecer, mas aos que se itneressarem: o nome é
"Secret life of plants", e há legendas em português disponíveis no
próprio forum.

Obs: Mas essa da comunicação é novidade pra mim.

Gil

Em 06/10/07, Kentaro Mori<kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> A mensagem das plantas (a sério)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017>
>
>
> Plantas realmente se comunicam, embora umas com as outras e de forma nada
> esotérica. Isso ocorre com vegetais como morangos e trevos, que por vezes
> estendem longos ramos, sobre ou embaixo do solo, que formam novas plantas.
> Muitas destas conexões continuam ativas mesmo quando as novas plantas já são
> plenamente independentes.
>
> Agora, uma pesquisa de Josef Stuefer na Radboud University Nijmegen
> demonstrou pela primeira vez que trevos podem assim avisar uns aos outros
> que um inimigo está perto. Quando uma das plantas é atacada por lagartas,
> por exemplo, as outras são avisadas através da rede de comunicação por um
> sinal interno. Alertas, as plantas intactas fortalecem sua resistência e se
> tornam menos atraentes às lagartas. Experimentos também mostraram que esse
> mecanismo limita significativamente os danos às plantas. E o mais
> interessante é que apesar de largamente benéfica, a rede das plantas também
> está especialmente vulnerável a ataques de vírus, como a internet. A
> infecção em uma planta da rede rapidamente se alastra para as outras.
>
> Confira mais na página de
> Stuefer<http://www.eco.science.ru.nl/expploec/josef.htm>.
> A pesquisa lembra um fenomenal conto clássico de ficção científica, bem
> antigo, com florestas conscientes que pensam e até produzem bombas atômicas
> através de suas raízes, em um planeta distante. Não consigo me lembrar do
> nome, alguém?
> Veja também
>
> - Círculos ingleses:
> abelhas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=430>"Se as abelhas
> desparecessem da face da Terra, o Homem teria apenas ...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=365>Círculos ingleses
> fantasmas! Círculos ingleses têm vida após a morte,...
> - <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=588> Não
> leia isto. "Uma garota foi morta em 1933 por um assassino homicida. E...
> - Círculos nas plantações: agora em
> cores<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=870>Clique na imagem para
> visitar o sítio da empresa alemã Artfi...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=448>Mtzplyq? Os estranhos
> caracteres alienígenas acima têm um significado d...
>
> Postado em Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
> Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
> Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori 2
> Comentários » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017#comments>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 11:58

Em 07/10/07, Gil <nanolink01@gmail.com> escreveu:
>
> Olá, Victor.
>
> Já sofri com essas incompatibilizações do Office (na verdade, foi só
> na migração Office 97 pra Office 2000. Não deu pra fazer o caminho
> inverso, e me ferrei com quase uma semana de trabalho digitado, na
> época).
> Vou até dar uma olhada no Open Office depois. Se tiver ficado pelo
> menos "passável", talvez eu o instale aqui.
>
> Ah, quanto ao conversor, tem um que me salvou várias vezes,
> convertendo PDFs pra vários outros formatos. Guarda aí:
> http://media-convert.com/converter/
> E com a vantagem de nem precisar receber por email. Vc baixa ele na
> hora mesmo. Boa sorte.
>
> Gil


Li uma recente revisão do IBM Lotus Symphony dizendo que este tem
maior taxa de sucesso em leituras de documentos Microsoft. É grátis,
apesar de não ser livre. Por enquanto só em inglês. Eu diria que o
melhor é tentar converter tudo para ODF, que pelo menos é ISO e
recomendado pela ABNT.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 12:06

Se os garotos usassem uma "bombinha" para explodir um pequeno saco de
farinha ("estrelas"), o experimento serviria para alguma coisa?
Apesar de que, o ideal seria filmar a explosão, e desacelera-la, pra
dar a impressão de expansão. De qualquer maneira, não sei como seria a
dinâmica da explosão. Pode ser que as "estrelas" não se comportassem
adequadamente.
Mas daria uma boa idéia de como a matéria passa de um estado compacto,
para outro expandido.

Gil

Em 06/10/07, rmtakata<roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> > 1) Pinte vários pontos em um balão/bola/bexiga de aniversário quase
> > vazio. Encha o balão e veja todos os pontos se afastarem um dos
> > outros. É assim que descobrimos que o universo está em expansão: as
> > galáxias mais distantes estão se afastando (se souberem o que é o
> > efeito Doppler (ver Wikipedia) podem até explicar como chegar a esta
> > conclusão.
>
> Bem, na verdade descobrimos q o Universo está em expansão plotando os
> dados de distância contra os dados de velocidade de recessão (por meio
> do desvio para o vermelho do espectro), verificando-se uma
> proporcionalidade direta: lei de Hubble. (Ou melhor, essa é uma
> interpretação possível da lei de Hubble, aliando-se a certos cálculos
> da relatividade geral.)
>
> O balão é um *modelo* - mas não é um modelo perfeito, já q o balão tem
> um formato piriforme, de modo q os pontos não se afastam uniformemente
> entre si (além disso, há pontos do balão q não irão se expandir muito,
> próximo às extremidades). De todo modo é útil para se entender como o
> fato de observarmos as galáxias estarem se afastando de nós não
> implicar q a nossa galáxia esteja no centro da expansão.
>
> Bom tb lembrar q o efeito Doppler é um efeito *análogo* e não o mesmo
> efeito responsável pelo desvio para o vermelho - e a ligação com a
> velocidade de recessão.
>
> > 2) Saia à noite. Se estiver escuro, é porque o Universo teve um
> > início (paradoxo de Olbers). Uma extensão explicação é dada em
>
> E/ou q o Universo é finito e/ou q existe uma taxa de extinção luminosa...
>
> > 3) Uma terceira experiência seria aquecer um pedaço de metal e
> > observar como a luz irradiada pelo mesmo depende da temperatura.
> > Usando um experimento assim é que chegamos a conclusão que a
> > temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 K.
>
> Bem, mas isso de modo bem indireto.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
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>
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>
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2007 17:21

Gil,

Grato pelo converter.

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Gil
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 07, 2007 11:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?


Olá, Victor.

Já sofri com essas incompatibilizações do Office (na verdade, foi só
na migração Office 97 pra Office 2000. Não deu pra fazer o caminho
inverso, e me ferrei com quase uma semana de trabalho digitado, na
época).
Vou até dar uma olhada no Open Office depois. Se tiver ficado pelo
menos "passável", talvez eu o instale aqui.

Ah, quanto ao conversor, tem um que me salvou várias vezes,
convertendo PDFs pra vários outros formatos. Guarda aí:
http://media-convert.com/converter/
E com a vantagem de nem precisar receber por email. Vc baixa ele na
hora mesmo. Boa sorte.

Gil

Em 06/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Olá, Gil.
>
> Realmente, em time que está ganhando não se mexe.
> Mas, se há alternativas tão eficientes quanto, a custo zero, talvez valha a pena a busca.
> Noutro e-mail, falei do OpenOffice. Que era pesado, que isso que aquilo, em comparação com o MSOffice, super-caro e cheio de trick-trick(2007, por exemplo).
> Baixei recentemente o OpenOffice 2.2.1. E me surpreendí com seu desempenho. Parece-me que essa versão foi desenvolvida com vistas ao Vista.
> Estava usando ora o MS Office, ora o OpenOffice, para me acostumar com este. Acostumei.
> Vou adotá-lo, de papel passado e tudo.
> Contudo, ainda há um probleminha. Ele não abre os arquivos produzidos no MSOffice 2007, apesar do montão de filtros que oferece na abertura. Mas acredito que é uma questão de pouco tempo, até que os abnegados desenvolvedores resolvam isto.
> Enquanto isso, manterei o MSOffice, até salvar todos os meus próprios arquivos como 97-2003. Depois, tchau.
> Agora não sei quando receber arquivos no formato novo, MS 2007! Acredito que alguma opção na internet, objetivando pular essas dificuldades, seria bem vinda para os menos sabidinhos no trato com esses programas.
> Meu caso.
>
> Sds,
> Victor.
>
> ----- Original Message -----
> From: Gil
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, October 06, 2007 12:30 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
>
>
> Eu sempre penso 10 vezes antes de instalar algum programa novo, quando
> estou satisfeito com os meus antigos.
>
> Mas fica uma sugestão para os que necessitam mais desse tipo de
> programa: Não é negócio usar programas mais simples, como o Abiword (
> http://www.abisource.com )? Ou programas do tipo "portable", que
> possuem suítes leves, e relativamente eficientes (
> http://portableapps.com )?
>
> Há muito tempo atrás, me lembro de suítes que funcionavam bem no meu
> Pentium II 360 Mhz (Star Office, Corel Office), e que eram gratuitas.
> Exceto pelos programas de imagem e webdesign, que sempre têm inovações
> necessárias ou produtivas, acredito que para a maioria das funções
> usadas habitualmente nos programas tipo "office", esses softwares
> antigos são ainda muito bons.
>
> Em 03/10/07, J.Victor<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> > Olá, Tadeu,
> >
> >
> >
> > Grato pelas excelentes informações.
> >
> >
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> > Em nome de Thadeu Penna
> > Enviada em: quarta-feira, 3 de outubro de 2007 09:41
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
> >
> >
> >
> > Em 03/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br
> > <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br> > escreveu:
> > > Convenhamos, isto não é só um baita de um bug. É um bugão.
> > >
> > > O OpenOffice tem uma desvantagem: É muito mais lento. Chega a ser
> > > irritante(no meu caso, com minha máquina, claro).
> > >
> > > Espero que, com o tempo, os abnegados do softfree corrijam isso.
> > >
> > > No momento, se eu quiser usá-lo, sem perder nem mais um fiozinho de
> > cabelo,
> > > dos poucos que me restam,
> > >
> > > devo usar minha genialidade para descobrir que um processador de uns 2,5G
> > e
> > > uma RAM de 1 M certamente resolverá
> > >
> > > tal problema. Só isso.
> >
> > O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
> > simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
> > ocupando memória mesmo que você não use o Office. Você deveria
> > comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o Office e o
> > OpenOffice.
> >
> > No Linux, é possível configurar esta opção e aí o OpenOffice carrega
> > em um quarto do tempo: quem não usa a suíte (meu caso) não liga o
> > prelink e tem a memória disponível para outras coisas.
> >
> > Não sei como fazer isto no Windows (que não uso há anos), mas você
> > poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo OpenOffice
> > e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
> > OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet
> > Explorer).
> >
> > --
> > Thadeu Penna
> > Prof.Associado - Instituto de Física
> > Universidade Federal Fluminense
> > http://profs.if.uff.br/tjpp/blog
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quanto é 850 vezes 77,1?
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 18:17

Em 03/10/07, Thadeu Penna <thadeu.penna@gmail.com> escreveu:
>
> O Microsoft Office é mais rápido no Microsoft Windows por uma razão
simples: bibliotecas que o Office usa, são carregadas no boot e ficam
ocupando memória mesmo que você não use o Office.

Isto não é verdade.
Existe no Windows, assim como em outros sistemas operacionais e programas de
computador um negócio bastante interessante chamada API (Application
Programming Interface, veja mais em http://en.wikipedia.org/wiki/Windows_API),
onde os programas podem trocar informações com o sistema operacional.

A API do sistema operacional Windows é muito bem documentada, pública, com
informações abertas e acessíveis por qualquer pessoa no portal Microsoft
Developers Network (MSDN, veja mais em http://msdn2.microsoft.com/pt-br/).

QUALQUER desenvolvedor de software tem acesso a *TODAS* as funcionalidades
desta API através dos kits de desenvolvimento gratuitos Windows SDK e
Platform SDK.

Tanto o MS-Office como o OpenOffice utilizam estas interfaces, assim como
milhares de aplicações desenvolvidas para Windows. Isto significa que
qualquer desenvolvedor possui as ferramentas necessárias para fazer
softwares para Windows do mesmo nível ou melhores que o MS-Office ou
qualquer outro software da Microsoft.

> Você deveria comparar como outras aplicações são afetadas ao carregar o
Office e o OpenOffice.

Quem fizer isso verá que o OpenOffice ocupa mais recursos de um PC do que o
MS-Office, e, portanto, o OpenOffice afetará mais o desempenho geral do
sistema e dos softwares que estiverem rodando ao mesmo tempo que ele.

> [...] mas você poderia verificar o uso total da memória pelo Office e pelo
OpenOffice e verá a real diferença (embora a comparação justa deveria ser o
OpenOffice rodando em um Windows, sem o Office e sem o Internet Explorer).

Qualquer um que fizer isso nos dias de hoje chegará à mesma conclusão que o
George Ou chegou neste artigo aqui onde ele faz uma excelente "comparação
justa" entre as duas suítes de escritório em questão, com método
cuidadosamente explicado, e ao qual o endosso por experiência própria (sou
usuário de ambas as suítes):
MS Office 2007 versus Open Office 2.2 shootout [
http://blogs.zdnet.com/Ou/?p=480 ]

Portanto, a "real diferença" é essa: o OpenOffice tem desempenho notável e
evidentemente inferior ao MS-Office, mesmo tendo acesso aos mesmos recursos
do sistema operacional Windows.

Saudações,
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2007 18:45

Eurico,

o assunto é para ser posto numa Escola e não numa igreja. Em Educação há evolução; em igreja há estagnação de conhecimentos; nada evolui, muito menos seus 'fiéis dizimistas'.
Se dependêssemos apenas da religião morreríamos tão ignorantes que quando nascemos; além de tecnologia ZERO! Vc não teria nem computador para escrever abobrinhas!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 7 de outubro de 2007 11:29
Assunto: Res: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo


[E]> teorias? isso não me cheira bem... parece golpe pra inserir
o "criacionismo científico" na cabeça da molecada...mas pode ser só paranóia.

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Thadeu Penna <thadeu.penna@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 6 de Outubro de 2007 10:21:06
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Surgimento do Universo

Em 06/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br> escreveu:
>
> Help Universal!
>
> []'
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@ uol.com.br
> http://www.feiradec iencias.com. br
> ============ ========= ======
> -----Mensagem Original---- -
> De: Lazyanne Milhomem
> Para: leobarretos@ uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 5 de outubro de 2007 14:33
> Assunto: Surgimento do Universo
>
> Olá, somos estudantes da cidade de Marianópolis do Tocantins _ TO e precisamos de ajuda para desenvolvermos as teorias do surgimento do universo, com a utilização de experiências. Como por exemplo, uma experiência que exemplificasse a explosão do Big Bang.
> Esperamos por uma resposta e desde já agradecemos.
> Email para resposta : Lazymilhomem@ gmail.com
>
> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
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> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.14.2/1052 - Release Date: 05/10/2007 18:53
>
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>

1) Pinte vários pontos em um balão/bola/bexiga de aniversário quase
vazio. Encha o balão e veja todos os pontos se afastarem um dos
outros. É assim que descobrimos que o universo está em expansão: as
galáxias mais distantes estão se afastando (se souberem o que é o
efeito Doppler (ver Wikipedia) podem até explicar como chegar a esta
conclusão.

2) Saia à noite. Se estiver escuro, é porque o Universo teve um início
(paradoxo de Olbers). Uma extensão explicação é dada em
http://pordentrodac iencia.blogspot. com/2005/ 06/o-mistrio- da-escurido- da-noite. html
.

3) Uma terceira experiência seria aquecer um pedaço de metal e
observar como a luz irradiada pelo mesmo depende da temperatura.
Usando um experimento assim é que chegamos a conclusão que a
temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 K.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs. if.uff.br/ tjpp/blog




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2007 18:55

Apreciaria que Thadeu e Takata, o duplo T, definissem (esclarecesse):

1) espaço e que parâmetro (s) se toma para medir 'expansão do espaço'.
2) se o 'big bang' tivesse produzido só 'dois pedaços' de 'coisa', hoje, o que seria espaço entre essas duas 'coisas'.
3) que acontece com a luz que atinge o 'limite do universo'.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 7 de outubro de 2007 11:47
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo


Em 07/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> > A principal limitação do modelo não é a forma, na minha opinião, mas
> > a dimensão. O espaço-tempo é em quatro dimensões e reduzimos a
> > apenas duas.
>
> A três. A dimensão tempo (em escala cosmológica pelo menos) - com
> algumas adaptações - pode ser vista como o raio do balão. De todo
> modo, sim há uma alteração no número de dimensões representadas,
> porém, com um pouco de esforço, não seria mais complicado do q
> representar em um papel a terceira dimensão espacial por meio da
> perspectiva.
>
> > Não entendi o "análogo" ?!?
>
> Sim. Uma diferença importante é q na expansão do espaço levando ao
> desvio para o vermelho, é o próprio espaço que se expande, não sendo o
> efeito do deslocamento da fonte *através* do espaço.
>

Não entendo o "espaço que se expande"? Voltamos a acreditar no éter
??? O deslocamento para o vermelho é da luz emitida por uma fonte.

> > A taxa de extinção luminosa violaria a primeira lei da
> > termodinâmica.
>
> Não necessariamente, dada a equivalência massa/energia. Claro, não
> estou dizendo q isso ocorre. Apenas q unicamente pela observação de q
> o céu é escuro não se pode concluir pela finitude temporal do universo.
>

A equivalência massa/energia é compatível com a primeira lei da
termodinâmica (conservação da energia). O que estou dizendo é que se a
energia luminosa se "extingue" então deveria ser notada em outra forma
(calor, por exemplo) e outra radiação de fundo deveria ser notada.


> > A explicação mais rigorosa é mesmo que o universo é finito
> > temporalmente e se expandido (para que ocorra o redshift).
>
> Sim, mas para isso é preciso juntar uma série de observações de
> diferentes naturezas.
>
> > O princípio do experimento é o mesmo: medir a potência irradiada em
> > função do comprimento de onda (todas as curvas colapsam na radiação
> > do corpo negro). A única diferença é que 3K não cai no visível.
>
> Para isso o sistema tem q se conformar primeiro como um corpo negro.
> No caso, ocorreu o inverso, traçou-se o perfil da radiação cósmica de
> fundo e aí viu-se q ela correspondia à irradiação de um corpo negro a
> cerca de 3K - já q se pode estar a 3K sem ser um corpo negro (um
> sistema q não esteja em equilíbrio térmico).

Se não está em equilíbrio, não se fala nem em estar a 3K. Pode parecer
uma questão semântica, de definição do que seja universo e outro é a
definição de equilíbrio (que depende do tempo de relaxação dos
processos). Mas considerando o universo como um sistema isolado, a
radiação é de um perfeito corpo negro (na verdade, o mais perfeito
corpo negro encontrado).

Historicamente, foi o inverso. Os experimentais encontraram um ruído
ao apontar as antenas para o espaço e chegaram a creditar o ruído à
fezes de pombos nas antenas. Alertados que Dickie já tinha a idéia de
construir um telescópio para medir a radiação de fundo, prevista por
Gamov e calculada em 3 K (2.7 para ser um pouco mais exato), é que
conseguiram dar a correta explicação sobre o fenômeno.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2007 20:35

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Sunday, October 07, 2007 6:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Surgimento do Universo

> 3) que acontece com a luz que atinge o 'limite do universo'.

No extremo o yin se transforma no yang e o yang se transforma no yin.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 22:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> 1) espaço e que parâmetro (s) se toma para medir 'expansão do
> espaço'.

Em termos intergalácticos, basicamente o desvio para o vermelho.

> 2) se o 'big bang' tivesse produzido só 'dois pedaços' de 'coisa',
> hoje, o que seria espaço entre essas duas 'coisas'.

Seria espaço. Há pelo menos duas visões a respeito do "espaço". Uma -
q acho q é defendida por Lee Smolin e outros - é q o "espaço" tem um
significado unicamente referencial (ele é relativo e depende das
conexões entre as partes - o q vale tb para o "tempo", claro). A outra
visão quase q confere materialidade (ou substância) ao "espaço" - no q
faria pleno sentido em falar em "espaço" q se expande, q se curva e
assim por diante.

> 3) que acontece com a luz que atinge o 'limite do universo'.

Se for o limite do universo observável, essa luz (ou fonte de luz)
desaparece de nossa vista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 22:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Se os garotos usassem uma "bombinha" para explodir um pequeno saco
> de farinha ("estrelas"), o experimento serviria para alguma coisa?

Além de sujar tudo?

Hum, na verdade pouca coisa. Essa explosão seria realmente do tipo q
tornaria altamente improvável a organização da matéria em estrelas.
Além disso, não seria possível o período de inflação cósmica, já q
matéria viajando *através* do espaço tem um limite superior de
velocidade de deslocamento - e no possível período de inflação
cósmica, as partes estiveram se afastando uma das outras a velocidades
muito, muito maiores do q a da luz.

É complicado fazer "experimentos" caseiros q ilustrem bem para a
molecada. A área de cosmologia - especialmente da origem do universo -
exige uma certa complexidade conceitual q vai além do q se pode
trabalhar com crianças e mesmo jovens sem treinamento maior em física
moderna.

Q sentido faria para um jovem falar em compactação de dimensões no
espaço Kaluza-Klein? Só trabalhando muito bem o conceito de dimensões,
perspectivas e coisas afins antes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Surgimento do Universo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2007 23:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> Não entendo o "espaço que se expande"? Voltamos a acreditar no éter
> ??? O deslocamento para o vermelho é da luz emitida por uma fonte.

Bem, na verdade chega a quase isso mesmo de ressuscitar o éter. Mas
não como uma substância no espaço, e sim o próprio espaço.

Sim, o desvio para o vermelho é da luz emitida pela fonte, mas não por
conta do deslocamento da fonte. Mas pelo esticamento do espaço em q a
luz está "presa".

Como físico já deve ter ouvido falar no período de inflação cósmica (e
como ela resolve o problema da homogeneidade atual do universo, do
universo com curvatura quase zero). Nesse período hipotetizado (e em
conformidade com medidas mais ou menos recente da homogeneidade da
radiação cósmica de fundo), o Universo expandiu a taxas muito maiores
do q a da luz. Se essa expansão se desse às expensas do deslocamento
da matéria pelo espaço - e não da expansão do próprio espaço -
teríamos uma violação séria da constância da velocidade da luz e/ou de
'c' como limite de velocidade superior de deslocamento de matéria com
massa positiva.

> A equivalência massa/energia é compatível com a primeira lei da
> termodinâmica (conservação da energia). O que estou dizendo é que se
> a energia luminosa se "extingue" então deveria ser notada em outra
> forma (calor, por exemplo) e outra radiação de fundo deveria ser
> notada.

Sim, a equivalência massa/energia é compatível com a primeira lei da
termodinâmica, por isso q disse q a extinção da luz não precisaria
necessariamente violar o princípio da conservação de energia.

Digamos q a luz tenha se decaído em partículas fermiônicas, o Universo
será escuro e não haverá violação da primeira lei.

Novamente, claro, não estou dizendo q isso tenha de fato ocorrido. (E
outras observações - q não estão relacionadas ao paradoxos de Olbers -
tendem a apontar em outra direção.)

> Se não está em equilíbrio, não se fala nem em estar a 3K.

Até se diz. (Até porq. estritamente falando não faria sentido falar em
temperatura do Universo - q é uma medida da energia cinética média das
partículas. Mas, por analogia, se faz a equiparação com a densidade de
energia eletromagnética.)

> Alertados que Dickie já tinha a idéia de construir um telescópio
> para medir a radiação de fundo, prevista por Gamov e calculada em 3
> K (2.7 para ser um pouco mais exato), é que conseguiram dar a
> correta explicação sobre o fenômeno.

Gamow calculou inicialmente uma temperatura de 50 K. Depois de várias
alterações, em 1956, sua estimativa era de 6 K.

De todo modo, é interessante notar-se que Charles Édouard Guillaume em
1896(!) usando a equação de Stefan-Boltzman estimou a "temperatura" do
espaço sideral com em algo como 5 a 6 K.
http://public.lanl.gov/alp/plasma/people/history.html

(Esse fato faz até alguns cogitarem - de modo exagerado, na minha
opinião - q o achado de Arno e Penzias não seria uma confirmação do
modelo do Big Bang:
http://www.dfi.uem.br/~macedane/history_of_2.7k.html)

Cabe notar q o perfil da radiação *não* foi traçado originalmente nos
artigos de Penzias e Wilson. O perfil preciso só foi ser traçado com
os dados do COBE.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Levitação acústica
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DATE: 08/10/2007 02:11

Levita��o ac�stica <http://100nexos.com/arquivo/318>Assista ao
v�deo<http://100nexos.com/arquivo/318>
<http://100nexos.com/arquivo/318#respond>

V�deo de um experimento de David Deak <http://www.deakworld.com/> para a
NASA envolvendo a levita��o
ac�stica<http://en.wikipedia.org/wiki/Acoustic_levitation>.
Aqui, tr�s alto-falantes geram ondas estacion�rias dentro de uma caixa de
plexiglass, e conseguem fazer objetos leves flutuar � com os tr�s
alto-falantas, Deak consegue mesmo controlar o movimento dos objetos.

� um efeito bem conhecido e compreendido, mas infelizmente n�o � muito
pr�tico para coisas como construir
pir�mides<http://www.projetoockham.org/misterios_piramides_1.html>�
sim, porque alguns acreditam que as pir�mides foram constru�das com
eg�pcios entoando mantras e levitando blocos de toneladas. N�o funciona
assim, mas a levita��o ac�stica sim serve para fazer levitar c�psulas e
comprimidos.
Outros efeitos inusitados do som tamb�m incluem
geladeiras<http://100nexos.com/arquivo/7>
.


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SUBJECT: Estudo sobre ‘bomba gay’ ganha prêmio Ig Nobel
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DATE: 08/10/2007 02:12

Estudo sobre 'bomba gay' ganha pr�mio Ig Nobel<http://100nexos.com/arquivo/319>

<http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071005_ignobel.shtml>
"Uma pesquisa pioneira sobre uma 'bomba gay' que faz com que soldados das
for�as inimigas se tornem 'sexualmente irresist�veis' uns para os outros
recebeu este ano um dos pr�mios Ig Nobel, uma vers�o bem humorada do pr�mio
Nobel". Leia a lista dos premiados deste ano na nota da
BBC<http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071005_ignobel.shtml>,
ou em ingl�s, no AIR <http://www.improbable.com/>.

O lado s�rio e pouco conhecido disto � que a proposta da "bomba gay" � parte
de todo o conceito de "armas n�o-letais" desenvolvida pelos militares
americanos nos �ltimos anos, e um dos principais respons�veis por este
renovado interesse � que produziu ou disseminou o uso de armas n�o-letais
como o Taser <http://en.wikipedia.org/wiki/Taser> (popular "choquinho") e o
mais recente Active Denial
System<http://en.wikipedia.org/wiki/Active_denial_system>� � o coronel
John Alexander. Sobre o qual quase ningu�m deve ter ouvido
falar, mas � uma figura muito relevante nos meios da ufologia e paranormal.

O coronel Alexander, como parte do NIDS � uma iniciativa de pesquisa do
paranormal financiada pelo milion�rio Bigelow, que hoje tamb�m financia hot�is
espaciais infl�veis <http://www.bigelowaerospace.com/> � pesquisou, por
exemplo, o "ET baboso<http://marcianitosverdes.haaan.com/2006/10/extraterrestres-babosos/>",
que resultou ser um tipo de lesma. N�o se deve subestimar sua influ�ncia:
amigo de Al Gore e um coronel de fato, seu papel no desenvolvimento e
aplica��o recente de armas n�o-letais foi realmente crucial. A "bomba gay",
embora pare�a rid�cula, � apenas mais um dos conceitos dos Crazy Rulers of
the World<http://forgetomori.com/2007/ufos/majestic12-and-the-crazy-rulers-of-the-world/>,
que tamb�m financiaram (e continuam financiando!) iniciativas como a de
matar bodes apenas com a for�a da mente. Vide o trabalho do ingl�s Jon
Ronson em The Men Who Stare at Goats <http://www.jonronson.com/>.

Um artigo mais completo sobre toda a bizarra hist�ria e s�rie de conex�es
sobre o tema pode vir a ser publicado em breve (se algum dia terminar de
escrever). O t�tulo, claro, � "A bomba gay na ufologia e paranormal".

*Veja tamb�m:*
Como conquistar mulheres? Com um toque! <http://100nexos.com/arquivo/170>Do
Gl�on/ blog: Essas informa�&otild...
A marcha do progresso em uma esteira
el�trica<http://100nexos.com/arquivo/206>Os ancestrais do homem se
transformaram em b&iacu...
Feist: 1234 <http://100nexos.com/arquivo/306> Clipe bem alegre, "1234" da
canadense Leslie Feis...
A fazer: plantar uma �rvore, escrever um livro, aquecimento
global<http://100nexos.com/arquivo/238>Um
estudo de dez anos sobre os efeitos do aumento ...
Machos preferem rosa <http://100nexos.com/arquivo/275>"Um estudo da
Universidade de Newcastle descobriu ...


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SUBJECT: Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais feitos)
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DATE: 08/10/2007 02:12

Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais
feitos)<http://100nexos.com/arquivo/320>


A British Psychological Society perguntou a alguns dos principais psic�logos
em atividades qual seria "o mais importante experimento em psicologia que
nunca foi feito". Voc� confere os resultados
aqui<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/most-important-psychology-experiment.html>.
Praticamente todos experimentos, important�ssimos de fato, nunca foram
feitos por quest�es �ticas e morais � e assim, possivelmente nunca o ser�o.
Alguns deles incluem:

- Observando a morte<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/watching-death.html>:
Susan Blackmore comenta sobre a id�ia de realizar scans fMRI ou PET para ver
como o c�rebro de uma pessoa funciona enquanto morre, testando e refinando
as teorias prosaicas (e "materialistas") propostas at� agora para as
experi�ncias
de quase-morte <http://skepdic.com/brazil/quasemorte.html>;

- Salvar o mundo<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/can-psychology-save-world.html>:
Scott Lilienfeld prop�e a id�ia infelizmente ut�pica de combater o
"fanatismo ideol�gico", reformando o sistema educacional e medindo
cuidadosamente os preconceitos e tendenciosidades a que estamos sujeitos,
para ent�o elimin�-los;

- O Show de Truman<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/10/truman-show-experiment.html>:
N�o � apenas um filme de matin�, tamb�m seria um experimento psicol�gico
gerando uma quantidade gigantesca de informa��es valiosas. E n�o deveria ser
feito com apenas um "Truman": com v�rios sujeitos, mas n�o em um s� cen�rio
controlado. Um cen�rio controlado para cada Truman, em uma amostra
representativa da popula��o;

- Trocando de pais<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/switching-parents-around.html>:
Psic�logos andam sugerindo que o papel dos pais na cria��o da personalidade
de um filho n�o � t�o grande quanto se imagina. Na verdade, seria quase nula
al�m do material gen�tico e de sua influ�ncia no ambiente em que a crian�a
cresce. Judith Rich Harris sugere o experimento imposs�vel, mas bem simples,
envolvendo universos paralelos em que os pais s�o trocados em um e n�o em
outro, para avaliar as mudan�as que isso provocaria na crian�a;

- Testando o experimento da pris�o de
Stanford<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/10/challenging-zimbardo.html>:
Alex Haslam questiona o pol�mico experimento de
Zimbardo<http://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_de_aprisionamento_de_Stanford>,
e menciona que em um estudo similar conseguiu demonstrar que sob certas
condi��es, a tirania n�o seria uma conseq��ncia inevit�vel. As pessoas podem
resistir � opress�o. Um novo experimento aumentaria a escala e compararia
melhor a tese de Zimbardo e a sua. No experimento de Haslam, os prisioneiros
tinham uma identifica��o social e pol�tica maior, e os carcereiros uma
enfraquecida.
[via Freakonomics<http://freakonomics.blogs.nytimes.com/2007/10/05/whats-the-most-important-psychological-experiment-thats-never-been-done/>
]

*Veja tamb�m:*
A B�blia narrada por Cid Moreira <http://100nexos.com/arquivo/250> Cid
mostra como foram feitos os milagres da B&iac...
Machos preferem rosa <http://100nexos.com/arquivo/275>"Um estudo da
Universidade de Newcastle descobriu ...
Propaganda subliminar na blogosfera (beba
Coca-Cola)<http://100nexos.com/arquivo/262>Assino o feed do blogue do
Janio, e gosto de ler ...
O fen�meno camisa vermelha em Jornada nas
Estrelas<http://100nexos.com/arquivo/221>Analisando minuciosamente a
s�rie original...
Ci�ncia Gostosa <http://100nexos.com/arquivo/265> N�o achei nada ruim,
embora os mais purita...


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SUBJECT: A fraude da viagem à Lua: prova fotográfica
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DATE: 08/10/2007 02:13

A fraude da viagem � Lua: prova fotogr�fica<http://100nexos.com/arquivo/322>

<http://grin.hq.nasa.gov/ABSTRACTS/GPN-2002-000021.html>
Clique na imagem para conferir o original� *em um site da NASA!* Mas veja
r�pido antes que retirem esta evid�ncia cabal de que foi tudo feito no
deserto de Nevada! <http://www.projetoockham.org/historia_lua_1.html>
[imagem impag�vel achada neste t�pico do f�rum Games
Brasil<http://forum.gamesbrasil.com.br/showthread.php?t=27398&page=5>,
com muitas outras imagens que valem a pena]

*Veja tamb�m:*
Chupacabras: prova fotogr�fica <http://100nexos.com/arquivo/86> D�vidas?
Veja tamb�m Sonic, o chupa...
V�deo: Luzes no Peru e a Fraude dos OVNIs no
Haiti<http://100nexos.com/arquivo/280>Primeiro epis�dio da s�rie
100nexos...
V�deos originais <http://100nexos.com/videos>Luzes no Peru e a Fraude dos
OVNIs no Haiti Pri...
Flyakite: do XP ao OSX <http://100nexos.com/arquivo/23> E se voc� pudesse
ter o visual consagrado do Ma...
V�deo: Drone - Strange craft <http://100nexos.com/arquivo/305> Trabalho
fenomenal neste clipe inspirado na saga ...


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SUBJECT: Fraudes digitais: OVNIs? Não, papers.
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DATE: 08/10/2007 02:17

Fraudes digitais: OVNIs? Não,
papers.<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1018>

<http://www.nytimes.com/2007/10/02/science/02conv.html?_r=1&pagewanted=all&oref=slogin>

Há pouco, pesquisadores da Coréia do Sul tiveram que se retratar a respeito
de trabalhos publicados na Science porque as fotografias usadas para provar
que células-tronco humanas haviam sido clonadas, haviam sido realmente
clonadas com Photoshop, não no laboratório. Houve outros casos recentes
também. E hoje, em ciência, cada vez mais fotografias são os dados. O
Federal Office of Research Integrity disse que em 1990, menos de 3 por cento
das alegações de fraude que investigaram envolvia imagens. Em 2001, o número
subiu para 26 por cento. E no ano passado, era de 44,1 por cento.

Mike Rossner, do The Journal of Cell Biology, estima que 20 por cento dos
manuscritos que aceita contêm pelo menos uma figura que precisa ser refeita
por causa de manipulação inapropriada de imagens. Ele quer dizer que as
imagens não refletem de forma acurada os dados originais. Rossner estima que
em torno de 1 por cento dos trabalhos têm algum tipo de imagem que é
simplesmente fraudulenta.

Excerto de uma interessante entrevista em inglês com Hany Farid, da
Dartmouth College, no NY Times: Proving That Seeing Shouldn't Always Be
Believing<http://www.nytimes.com/2007/10/02/science/02conv.html?_r=1&pagewanted=all&oref=slogin>.
Pelo visto, manipulações em Photoshop não se resumem à Playboy ou a falsos
discos voadores.

Não que 1% seja um valor tão grande, mas a boa notícia é que Faroud é
justamente um cientista da computação desenvolvendo formas mais sofisticadas
e eficientes de detectar fraudes digitais, a chamada *ciência forense
digital*. Sua página pessoal tem uma boa quantidade de
material<http://www.cs.dartmouth.edu/farid/home.html>
.
Veja também

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=239>Concurso de OVNIs digitais
O portal de peritos em manipulação de imagen...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=486>OVNIs mexicanos: caso
encerrado As imagens acima são das plataformas de ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=503>Sexo no sono O potencial
para fazer piadas é grande, mas o tema parece ra...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=396>OVNIs mexicanos vistos do
espaço? James Smith, que já havia solucionado...
- Inacreditável vídeo de discos voadores no
Haiti<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=945>O clipe foi promovido
na página principal do Youtube, o que j&aacut...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1018#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Maussán em “Missão Impossível”?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
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DATE: 08/10/2007 02:19

Maussán em "Missão
Impossível"?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1019>Assista
ao vídeo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1019>

Não deveria abrir espaço para Jaime Maussán, mas sua mais recente aventura
tem alguns elementos interessantes. É seu "Desafio Crop Circles
2007<http://lab-journal.blogspot.com/2007/09/el-reto-de-jaime-maussan-desafio-crop.html>",
segundo o qual se deve reproduzir uma de três figuras em plantações
definidas por ele, em uma só noite. O prazo é do início de setembro até 3 de
novembro de 2007, e o prêmio para aqueles que consigam realizar a façanha
frente às suas câmeras, produzindo algo que ele julgue aceitável, é de
100.000 pesos mexicanos (algo em torno de 10.000 dólares).

Parece interessante e honesto? Não se notarmos que um dos desenhos que se
exige que seja reproduzido em uma noite foi na verdade criado ao longo de
dois dias:
<http://www.sfmosaic.com/news/silburycropcircle/silbury.php>
Acima, dois estágios da formação de Silbury Hill, como estavam
respectivamente em 2 e 3 de agosto de 2004.

Também se deve notar que os circlemakers
<http://www.circlemakers.org/>costumam ganhar muito mais do que alguns
milhares de dólares para criar
obras comissionadas, e isso na Inglaterra. 10.000 dólares nem cobrem as
despesas de viagem. Um desafio de boa fé aceitaria inscritos no país que
realmente viu os modelos que ele pede que sejam reproduzidos: a Inglaterra.
E não teria um prazo de *dois meses*!

Se não uma "missão impossível", é claramente uma jogada para, a partir de
novembro, clamar ter uma "prova" de que os círculos são feitos por
extraterrestres. Sim, porque se nenhum mexicano se motiva a criar um círculo
na metade do tempo em que foi criado por profissionais na Inglaterra, pelo
prêmio não-garantido de 10.000 dólares, *então é óbvio* que os círculos são
criados por seres alienígenas de Aldebaran. É mais fácil pensar assim do que
apresentar uma única prova de que os círculos são de fato criados por
extraterrestres.

E mesmo que alguém vencesse o desafio de Maussán, isso provaria algo novo?
Não, porque o fato de que seres humanos conseguem produzir intrincadas obras
das plantações é provado ano após ano há mais de duas décadas, de forma
documentada, com formações definidas arbitrariamente (da Hello
Kitty<http://www.circlemakers.org/hellokitty.html>ao
Firefox <http://gearthblog.com/blog/archives/2006/08/firefox_crop_ci.html>).
Nada disso convence seja aqueles que *querem* acreditar ou aqueles que *querem
ganhar dinheiro* vendendo um mistério que não existe. Maussán, por exemplo,
vende estampas de círculos nas plantações.

PS.: Ao primeiro (ou primeira) que comentar comparando o desafio de Maussán
com o de Randi, apenas um detalhe: Randi não promove vídeos de "cavalos
voadores" <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=760>. E seu desafio
está claramente
identificado, com termos minimamente
razoáveis<http://www.randi.org/research/challenge.html>,
não se limitando a dois meses por exemplo.
Veja também

- Sombra impossível? <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=856> Olhe
bem para a inocente imagem acima. Apenas um belo dia jogando frisbee ...
- A Raposa e a máquina de movimento
contínuo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=664>"Era
uma vez uma raposa que gostava de inventar coisas. Certa vez a raposa ...
- Mais sobre a onda de Balovnis
ingleses<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=947>O blog francês
ufofu (espanhol em Marcianitos) faz também uma...
- Maravilhas (???)
humanas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=841>"O website The
Human Marvels apresenta evidências factuais, plaus&ia...
- Vídeo revela surpresas sobre os Sprites: "está cheio de
estrelas!"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=916>Sprites são
rápidas descargas elétricas sobre nuvens ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1019#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Plantas de “sangue quente”
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/10/2007 02:19

Plantas de "sangue quente" <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1020>

<http://www.sciencenews.org/articles/20031213/bob9.asp>
OK, elas podem n�o ter sangue, mas realmente geram seu pr�prio calor.
Comentando a nota anterior sobre plantas se comunicando por
redes<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017>,
o professor Jorge Petretski indicou (obrigado!) esta curiosa coluna na
Science News <http://www.sciencenews.org/articles/20031213/bob9.asp>.

A flor da *Helicodiceros muscivorus*, por exemplo, n�o apenas emite um
delicioso aroma de carne podre, como tamb�m emite calor � que �, ali�s, como
consegue emitir seu aroma. J� a *Philodendron selloum* � ainda mais
sofisticada, e gera calor para estabilizar a temperatura de sua flor � em
uma varia��o de at� 4 graus. J� a *Symplocarpus foetidus* que voc� v� acima,
� not�vel: com temperaturas ambiente de -15 graus, mant�m proje��es a uma
temperatura de 15 graus *positivos*, uma diferen�a de 30 graus. Outras
plantas capazes de gerar calor incluem mesmo o l�tus: em um ambiente a 10
graus, pesquisadores australianos constataram que sua flor se mantinha a
temperaturas de 30 a 36 graus.

Segundo o zoologista Roger Seymour, todo esse calor teria como um de seus
objetivos gerar um canto aconchegante para insetos polinizadores. Mas em
fam�lias de plantas mais recentes, esse conforto aos insetos teria sido
subsitu�do na evolu��o por algo menos dispendioso e mais eficiente: a oferta
de p�len e n�ctar. Para ele, "os clubes noturnos foram subsitut�dos pelos
fast food".
Veja tamb�m

- A mensagem das plantas (a
s�rio)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017>Plantas realmente
se comunicam, embora umas com as outras e de forma nada
...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=365>C�rculos ingleses
fantasmas! C�rculos ingleses t�m vida ap�s a morte,...
- Frota de OVNIs de ar quente sobre
Londres<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=853>"D�zias de luzes
misteriosas foram vistas sobrevoando o c�u ...
- O ataque dos Balovnis ingleses: uma "onda OVNI"
exemplar<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=931>Uf�logos discutem
h� d�cadas sobre a origem das chama...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=162> A
garota fantasma ataca novamente! Essa � boa demais. Lembram-se desta fo...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1020#respond>


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SUBJECT: Re: Fraudes digitais: OVNIs? Não, papers.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2007 03:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> Não que 1% seja um valor tão grande, mas a boa notícia é que Faroud

1% é fraude grosseira. Infelizmente, o valor real é bem mais próximo
de 100% do q isso.

Se considerarmos outros tipos de fraudes - como adulteração de dados -
um estudo q revelava q cerca de 30% de pesquisadores da área de saúde
admitiram ter adulterado dados em pelo menos um artigo parece ser um
quadro mais realista - embora provavelmente subestimado ainda assim.

Infelizmente cientistas, como os demais seres humanos, são passíveis a
certas pressões (como obter financiamento para suas pesquisas) e há um
número considerável de pessoas simplesmente canalhas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais feitos)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/10/2007 05:46

Infelizmente.
Infelizmente essa questão de ética, que não é apenas religiosa, tem
atrapalhado a escalada do conhecimento a respeito. Se não conseguimos saber
o que é Vida, ao menos poderíamos deslindar o que acontece enquanto se
morre, durante todo o processo de falência. Conhecer o comportamento do
cérebro naqueles instantes finais seria de cósmica ajuda para a compreensão
de outros processos.
É evidente que muitas teorias seriam confirmadas e outras fatalmente
infirmadas. Nisto concordo com a Dra. Blackmore. Este parece ser o nó.
E disto certos grupos correm, como Drácula foge da cruz, num dizer popular.

Fazer o quê?

Sds,
Victor.



>- Observando a
>morte<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/watching-death.html>:
Susan Blackmore comenta sobre a idéia de realizar scans fMRI ou PET para ver
como o cérebro de uma pessoa funciona enquanto morre, testando e refinando
as teorias prosaicas (e "materialistas") propostas até agora para as
experiências
de quase-morte <http://skepdic.com/brazil/quasemorte.html>;

Victor


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>;
<sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 08, 2007 2:12 AM
Subject: [ciencialist] Os mais importantes experimentos de psicologia
(jamais feitos)


Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais
feitos)<http://100nexos.com/arquivo/320>


A British Psychological Society perguntou a alguns dos principais psicólogos
em atividades qual seria "o mais importante experimento em psicologia que
nunca foi feito". Você confere os resultados
aqui<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/most-important-psychology-experiment.html>.
Praticamente todos experimentos, importantíssimos de fato, nunca foram
feitos por questões éticas e morais - e assim, possivelmente nunca o serão.
Alguns deles incluem:

- Observando a
morte<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/watching-death.html>:
Susan Blackmore comenta sobre a idéia de realizar scans fMRI ou PET para ver
como o cérebro de uma pessoa funciona enquanto morre, testando e refinando
as teorias prosaicas (e "materialistas") propostas até agora para as
experiências
de quase-morte <http://skepdic.com/brazil/quasemorte.html>;

- Salvar o
mundo<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/can-psychology-save-world.html>:
Scott Lilienfeld propõe a idéia infelizmente utópica de combater o
"fanatismo ideológico", reformando o sistema educacional e medindo
cuidadosamente os preconceitos e tendenciosidades a que estamos sujeitos,
para então eliminá-los;

- O Show de
Truman<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/10/truman-show-experiment.html>:
Não é apenas um filme de matinê, também seria um experimento psicológico
gerando uma quantidade gigantesca de informações valiosas. E não deveria ser
feito com apenas um "Truman": com vários sujeitos, mas não em um só cenário
controlado. Um cenário controlado para cada Truman, em uma amostra
representativa da população;

- Trocando de
pais<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/09/switching-parents-around.html>:
Psicólogos andam sugerindo que o papel dos pais na criação da personalidade
de um filho não é tão grande quanto se imagina. Na verdade, seria quase nula
além do material genético e de sua influência no ambiente em que a criança
cresce. Judith Rich Harris sugere o experimento impossível, mas bem simples,
envolvendo universos paralelos em que os pais são trocados em um e não em
outro, para avaliar as mudanças que isso provocaria na criança;

- Testando o experimento da prisão de
Stanford<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/10/challenging-zimbardo.html>:
Alex Haslam questiona o polêmico experimento de
Zimbardo<http://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_de_aprisionamento_de_Stanford>,
e menciona que em um estudo similar conseguiu demonstrar que sob certas
condições, a tirania não seria uma conseqüência inevitável. As pessoas podem
resistir à opressão. Um novo experimento aumentaria a escala e compararia
melhor a tese de Zimbardo e a sua. No experimento de Haslam, os prisioneiros
tinham uma identificação social e política maior, e os carcereiros uma
enfraquecida.
[via
Freakonomics<http://freakonomics.blogs.nytimes.com/2007/10/05/whats-the-most-important-psychological-experiment-thats-never-been-done/>
]

*Veja também:*
A Bíblia narrada por Cid Moreira <http://100nexos.com/arquivo/250> Cid
mostra como foram feitos os milagres da B&iac...
Machos preferem rosa <http://100nexos.com/arquivo/275>"Um estudo da
Universidade de Newcastle descobriu ...
Propaganda subliminar na blogosfera (beba
Coca-Cola)<http://100nexos.com/arquivo/262>Assino o feed do blogue do
Janio, e gosto de ler ...
O fenômeno camisa vermelha em Jornada nas
Estrelas<http://100nexos.com/arquivo/221>Analisando minuciosamente a
série original...
Ciência Gostosa <http://100nexos.com/arquivo/265> Não achei nada ruim,
embora os mais purita...


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais feitos)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2007 09:44

Foi feita uma variação do experimento Stanford, e ao procurar onde
tinha salvo essa experiencia, me surpreendi ao ver que é justamente o
experimento de Haslam. Na minha opinião, as diferenças que surgiram
vieram justamente da abordagem diferente do Haslam na construção do
"ambiente" da prisão. Zimbardo se preocupou em manter o clima
"autoritário" e opressivo típico das prisões, e o Haslam andou
variando nas abordagens.


Peguei a matéria no
http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/materia/materia_46.html

Mas como tá fora do ar, envio abaixo a matéria, que achei bastante interessante.


Gil
======================
Edição Nº 159 - abril de 2006


Psicologia da Tirania


Comportamentos autoritários e brutais dependem da personalidade e da
organização social. Grupos não suprimem valores e crenças pessoais mas
tendem a acirrar características individuais



por S. Alexander Haslam e Stephen D. Reicher
.



Imagens de desumanidades e atrocidades estão gravadas em nossa
memória. Judeus - homens, mulheres e crianças - sendo levados para as
câmaras de gás. Vilas inteiras destruídas por bandos enfurecidos em
Ruanda. Reincidência sistemática de estupro e destruição de
comunidades como estratégia de "limpeza étnica" nos Bálcãs. O massacre
de My Lai no Vietnã do Sul, a tortura de prisioneiros iraquianos em
Abu Graib e, mais recentemente, a carnificina causada por ataques
suicidas de homens-bomba em Bagdá, Jerusalém, Londres e Madri. Quando
refletimos sobre esses fatos, uma pergunta é inevitável: o que faz com
que as pessoas sejam tão brutais? Elas têm problemas psiquiátricos?
São produto de famílias desajustadas? Será que, dadas as condições
certas - ou melhor, erradas - qualquer um é capaz de protagonizar atos
extremos de violência coletiva? As pesquisas mais recentes, incluindo
o que é provavelmente o maior experimento de psicologia social das
últimas três décadas, estão abrindo novos caminhos para a explicação
desses enigmas.

As perguntas sobre a crueldade coletiva foram responsáveis por alguns
dos maiores desenvolvimentos da psicologia social desde a Segunda
Guerra. Começando pela necessidade de entender os processos
psicológicos que tornaram possíveis o horror do Holocausto, os
cientistas têm procurado saber como pessoas aparentemente civilizadas
e decentes podem perpetrar atos tão pavorosos.

Inicialmente, os teóricos procuraram explicar o comportamento
patológico de alguns grupos por meio do estudo da psicologia
individual. Em 1961, a historiadora e filósofa política americana de
origem alemã Hannah Arendt acompanhou em Jerusalém o julgamento de
Adolf Eichmann, um dos principais mentores do Holocausto. Ela concluiu
que o acusado, longe de apresentar uma "personalidade sádica e
pervertida" (como afirmavam os psiquiatras da acusação), era um homem
comum e surpreendentemente simples. Arendt afirmaria que Eichmann era
a encarnação da "banalidade do mal".

Publicada em 1963 na revista New Yorker, a análise de Arendt foi
considerada chocante e herética. No entanto, vários estudos feitos na
mesma época chegaram às mesmas conclusões da filósofa. Em experimentos
realizados em acampamentos de verão no final da década de 50, o
psicólogo social Muzafer Sherif, nascido na Turquia e naturalizado
americano, descobriu que meninos em idade escolar se tornavam cruéis e
agressivos com seus colegas quando colocados em grupos que tinham de
competir por recursos escassos.

Ainda mais impressionantes são os estudos sobre obediência realizados
na Universidade Yale no começo dos anos 60 por Stanley Milgram. Em
experiência simulada sobre a memória, homens comuns foram orientados a
dar choques com intensidade crescente numa pessoa que se passava por
aluno (era na verdade um assistente do coordenador da pesquisa, e não
sentia os choques). Todos os "professores" estavam dispostos a aplicar
"choques intensos" de 300 volts e dois terços deles fizeram tudo que o
coordenador da pesquisa pediu, dando o que acreditavam ser choques de
450 volts. Os participantes da experiência continuaram a punir os
alunos mesmo depois de saberem que eles tinham problemas cardíacos e
de ouvi-los gritar de dor. Milgram concluiu que "a concepção de
banalidade do mal de Hannah Arendt está mais próxima da realidade do
que gostaríamos de imaginar".

Essa linha de pesquisa teve seu ponto culminante no "experimento do
prisioneiro", realizado pelo psicólogo Philip G. Zimbardo na
Universidade Stanford em 1971. A pesquisa distribuiu aleatoriamente
estudantes universitários nos papéis de prisioneiro ou de guarda numa
prisão simulada. Estudaram-se a dinâmica intra e a intergrupal por
duas semanas. Os guardas (com Zimbardo no papel de supervisor)
exerceram poder de forma tão cruel que o experimento teve de ser
suspenso apenas seis dias depois de iniciado.

Os pesquisadores concluíram que membros de grupos não conseguem
resistir às pressão da posição que assumem e que a brutalidade é a
expressão "natural" de papéis associados a grupos que têm poderes
desiguais. Duas máximas com enorme influência tanto no nível
científico como no cultural surgiram em conseqüência do experimento de
Stanford. A primeira é que os indivíduos perdem a capacidade de
realizar julgamentos intelectuais e morais quando estão em grupo;
portanto, os grupos são perigosos por natureza. A segunda é que as
pessoas têm um impulso inevitável de agir de modo tirânico quando se
reúnem coletivamente e detêm poder.

O impacto do experimento de Stanford se deve tanto às suas descobertas
impressionantes como às conclusões simplistas que suscitou. Com o
passar dos anos, no entanto, os psicólogos sociais começaram a
questionar as conclusões que o senso comum tirou da experiência.

A idéia de que grupos dotados de poder se tornam automaticamente
tirânicos não leva em consideração a liderança efetiva que os
pesquisadores desempenharam. Zimbardo teria dito o seguinte a seus
guardas: "Podem criar nos prisioneiros um sentimento de medo em algum
grau e uma noção de arbitrariedade de modo que a vida deles pareça
depender completamente de nós.Prisioneiros não têm liberdade para
agir, não podem fazer nem falar nada sem a nossa permissão. Nós vamos
roubar sua individualidade de diversos modos".

Outro questionamento leva em conta que grupos não praticam apenas atos
anti-sociais. Em pesquisas - como na sociedade - os grupos em geral
surgem como meio de resistir à opressão e aos incentivos para agir
destrutivamente. Em estudos parecidos com os testes de obediência de
Milgram, os participantes eram muito mais propensos a resistir aos
aplicadores da pesquisa quando eles eram apoiados por outros
participantes que também desobedeciam aos aplicadores.

Além disso, estudos realizados após o experimento de Stanford têm
confirmado os aspectos dos grupos que são enriquecedores e positivos
para a coletividade. Uma abordagem sobre grupos bastante influente na
psicologia social contemporânea é a da identidade social, desenvolvida
em 1979 pelos psicólogos sociais John Turner, atualmente na
Universidade Nacional da Austrália, e Henri Tajfel, então na
Universidade de Bristol, Inglaterra. Essa teoria sustenta que é
sobretudo em grupo que as pessoas - especialmente aquelas que são
desprovidas de poder - podem se tornar agentes efetivos que desenham
seu próprio destino.

Quando compartilham uma identidade (por exemplo, "somos todos
americanos", "somos todos católicos"), os indivíduos procuram o
consenso, confiam mais uns nos outros, são mais propensos a seguir os
líderes dos grupos e formam organizações mais eficientes. Isso é
evidenciado nos extensos estudos sobre cooperação em grupos conduzidos
recentemente por Steven L. Blader e Tom R. Tyler, da Universidade de
Nova York. Os estudos concluíram que as pessoas podem se unir para
criar um mundo social baseado nos valores que compartilham - gerando
um estado de "auto-realização coletiva", o que é muito bom para o
bem-estar psicológico. Possuir o apoio social para controlar o seu
destino pode fazer com que o indivíduo tenha maior auto-estima, menos
stress e níveis mais baixos de ansiedade e pressão.

preservação da identidade
As pessoas que compartilham senso de identidade em grupo apresentam
duas características sociais preponderantes. Primeiro, não perdem a
capacidade de fazer julgamentos, mas a base de suas decisões se
desloca de suas noções individuais para as crenças coletivamente
estabelecidas.

Como foi demonstrado por estudos de campo realizados por um de nós,
Reicher, mesmo as ações coletivas mais extremas, como uma rebelião,
apresentam padrão de comportamento que reflete crenças, normas e
valores do grupo. Segundo, as respostas das pessoas variam de acordo
com qual noção de pertencimento a um grupo é mais forte em cada
momento. Normas e valores que usamos em nosso trabalho, na condição de
empregados, podem ser diferentes daqueles que nos governam como fiéis
em nossos lugares de devoção, como militantes em uma manifestação
política ou como patriotas durante o hasteamento da bandeira.

Assim, ao contrário das conclusões tiradas a partir do experimento de
Stanford, os teóricos da identidade social têm argumentado contra a
idéia de que as pessoas aceitam automaticamente a filiação a grupos
que outros atribuem a elas. Com muita freqüência os sujeitos se
distanciam dos grupos, principalmente aqueles que são desvalorizados
na sociedade.

Por exemplo, na década de 70, Howard Giles e Jennifer Williams, ambos
da Universidade de Bristol, chamaram a atenção para o fato de que
muitas mulheres reagiam à desigualdade menosprezando seu próprio
gênero, enfatizando qualidades pessoais e buscando o sucesso. Apenas
quando elas acreditam que não podem escapar - isto é, quando os
limites entre os grupos são "impermeáveis", como argumentaram as
feministas quando apontaram o "telhado de vidro" - elas se
identificarão com o grupo desvalorizado e agirão coletivamente. Além
disso, elas somente estarão preparadas para usar o seu poder coletivo
para confrontar o status quo e tentar melhorar a posição de seu grupo
se acharem que o sistema social é suscetível a mudanças.

Uma grande quantidade de pesquisas, incluindo experimentos controlados
de laboratório, extensos levantamentos por questionários e observações
de campo detalhadas, corrobora a abordagem da identidade social. Ainda
assim, até recentemente, não havia um único estudo do tipo realizado
por Sherif, Milgram e Zimbardo que pudesse ilustrar e combinar as
várias proposições da teoria de modo amplo e convincente. Mais do que
isso, parecia impossível realizar um estudo desses. Apesar de todas as
dúvidas que pairam em torno do experimento de Stanford, sua própria
radicalidade parecia tolher projetos nos mesmos moldes.

A situação mudou com o recente experimento do prisioneiro realizado
pela BBC. Colaboramos com a pesquisa da British Broadcasting
Corporation, que a financiou e televisionou em quatro documentários de
uma hora cada.

Nosso primeiro desafio foi desenvolver procedimentos éticos para
garantir que, apesar de sua intensidade, o estudo não causaria mal a
seus participantes. Instituímos uma série de medidas de proteção,
apoio psicológico em tempo integral e uma equipe de ética. Segundo as
conclusões do relatório da equipe, mostramos que é possível conduzir
estudos de campo dinâmicos com balizamento ético.

O experimento da BBC
Como no experimento de Stanford, o da BBC dividiu aleatoriamente
guardas e prisioneiros em um ambiente construí-do especialmente para
isso. O cenário era uma prisão, mas nosso objetivo era representar uma
classe mais ampla de instituições - escritório ou escola - em que um
grupo tem mais poder e privilégio que o outro. Acompanhamos o
comportamento dos participantes através de câmeras escondidas e
monitoramos seu estado psicológico com testes diários. O bem-estar de
cada um foi medido pela quantidade de cortisol - um indicador de
stress - coletado da saliva.

Apesar de termos seguido o mesmo paradigma do experimento de Stanford,
nossa pesquisa era diferente em muitos pontos. Para estudar as
dinâmicas de grupo sem interferir diretamente nessas interações, não
presumíamos nenhum papel específico na prisão, ao contrário de
Zimbardo. Além disso, manipulamos características de hierarquia que,
de acordo com a teoria da identidade social, deveriam afetar a
identificação dos prisioneiros com seu grupo e as formas de
comportamento que eles adotariam em conseqüência disso. Mais
importante, no entanto, foi que nós variamos a permeabilidade dos
limites dos grupos, permitindo oportunidades de promoção de um
prisioneiro a guarda, mas depois eliminando-as. Esperávamos que, com a
possibilidade de promoção, os prisioneiros procurassem rejeitar sua
identidade e trabalhassem para melhorar sua própria posição. Prevíamos
que essa estratégia reforçaria o status quo e permitiria aos guardas
manter ascendência sobre os prisioneiros. Depois de suprimida a
possibilidade de promoção (no terceiro dia), achávamos que os
prisioneiros começariam a colaborar entre si para resistir à
autoridade dos guardas.

Os resultados confirmaram as previsões. Inicialmente, eles eram
submissos e trabalhavam duro para melhorar sua situação. Passaram a se
identificar como grupo e pararam de cooperar com os guardas apenas
quando ficaram sabendo que continuariam a ser prisioneiros apesar de
todo e qualquer esforço. Mais importante, essa identidade
compartilhada levou a uma melhor organização, eficiência e bem-estar
psicológico. À medida que o experimento avançava, os prisioneiros se
tornavam mais confiantes.

Os guardas, contudo, nos surpreenderam. Vários deles, assombrados pela
idéia de que a associação de grupos e poder é perigosa, relutavam em
exercer controle. Desconfortáveis com suas tarefas, discordavam de
outros guardas sobre como desempenhar seus papéis e não chegaram a
desenvolver um senso de identificação. Essa ausência de identidade
levou à diminuição da capacidade organizacional, o que reduziu a
eficiên-cia em manter a ordem e os deixou cada vez mais desanimados e
esgotados. Com o progresso do experimento, a administração dos guardas
ficou mais e mais frágil.

Depois de seis dias, os prisioneiros se uniram para desafiá-los. A
essa altura eles estavam bastante divididos. A situação levou a uma
fuga organizada e ao colapso da estrutura guarda-prisioneiro. Sobre as
ruínas do antigo sistema, prisioneiros e guardas criaram
espontaneamente um sistema mais igualitário - em suas palavras, "uma
comuna autogovernada e autodisciplinada". Mais uma vez, no entanto,
alguns dos membros se sentiam desconfortáveis com a idéia de exercer
poder. Eles não puniam os indivíduos que se negavam a realizar as
tarefas que lhes eram atribuídas e quebravam as regras do acordo.

Nesse ponto tivemos uma segunda surpresa. Os participantes passaram a
não acreditar que poderiam manter a comuna funcionando, o que deixou
seus membros completamente perdidos. Como resultado, alguns
prisioneiros e guardas tramaram um golpe que os tornaria os novos
guardas: requisitaram boinas pretas e óculos escuros como símbolos de
uma nova forma de comando autoritário sobre os demais. Eles queriam
recriar a divisão guarda-prisioneiro, mas desta vez assegurando
controle sobre os prisioneiros - até mesmo com o uso da força, caso
necessário.

Esperávamos que os apoiadores da comuna defendessem a estrutura
democrática que tinham adotado. Não foi o que aconteceu - ao
contrário, eles careciam de vontade individual e coletiva para
desafiar o novo regime. Dados psicológicos indicavam que eles haviam
se tornado mais autoritários e dispostos a aceitar líderes severos.

De qualquer modo, o golpe não ocorreu. Por razões éticas, não
podía-mos correr o risco de permitir uso da força como ocorreu no
experimento de Stanford, o que nos levou a encerrar o estudo no oitavo
dia. Se, por um lado, o resultado final era parecido com o de
Stanford, o caminho que os participantes de nossa pesquisa tomaram
para chegar a esse ponto foi muito diferente. O fantasma da tirania
claramente não era resultado da ação "natural" dos grupos. A tirania
surgiu por causa da falência desses grupos: entre os guardas, por
causa da dificuldade de criar laços de coesão; no caso da comuna, pelo
fracasso na tarefa de transformar crenças coletivas em realidade.

Lições para a sociedade
Por que os participantes que haviam rejeitado desigualdades impostas e
que lutaram para estabelecer um regime democrático terminaram optando
pela tirania? Encontramos a resposta em um corolário básico de nossos
argumentos. Grupos, segundo definimos, são orientados para a
realização individual. Usam o poder social para assegurar
comportamentos baseados na imagem que fazem de suas crenças e valores
comuns. Mas quando os grupos não conseguem produzir esse modo de
funcionamento, seus membros se tornam mais dispostos a aceitar outras
estruturas sociais, mesmo se os novos sistemas não vão ao encontro de
seu modo de vida.

Assim, quando os guardas não conseguiram impor sua autoridade, eles se
tornaram mais dispostos a concordar com a democracia. Entretanto, e de
modo mais preocupante, quando a comuna caiu por terra, seus membros se
tornaram menos propensos a defender a democracia contra a tirania.

Desse estudo e de outras pesquisas sobre processos de identidade
social, podemos tirar importantes conclusões. Em termos gerais,
concordamos com Sherif, Milgram, Zimbardo e outros que a tirania é o
resultado de processos de grupo, não de patologias individuais.
Discordamos, no entanto, no que se refere à natureza desses processos.
De nosso ponto de vista, as pessoas não perdem a cabeça quando estão
agrupadas, não sucumbem inapelavelmente aos requisitos de seus papéis
sociais e não abusam automaticamente do poder coletivo. Pelo
contrário, identificam-se com grupos apenas quando esse processo tem
sentido para elas. E quando o fazem, tentam, de forma consciente e
ativa, implementar valores coletivos - e o modo como elas exercem o
poder depende desses valores. Em suma, grupos não impedem seus
participantes de escolher - ao contrário, oferecem a seus integrantes
bases e meios para exercer suas escolhas.

Evidentemente, esse argumento não nega que as pessoas podem fazer
coisas terríveis quando reunidas. Mas nem todos os grupos no comando e
com certeza nem todos os guardas de prisão são brutais. Propor que há
algo inerente na psicologia de grupo que torna inevitável a crueldade
excessiva é retirar o foco dos fatores específicos que fazem certos
grupos tornar-se perversos, brutais e tirânicos.

Dois conjuntos relacionados de circunstâncias podem levar a uma
dinâmica tirânica. O primeiro surge quando um grupo com valores
sociais opressivos obtém sucesso. Já foi constatado o fato de que
grandes atrocidades são cometidas quando pessoas acreditam agir para
se defender de um inimigo ameaçador. Alguém poderia se perguntar: como
se adotam tais crenças? De nossa parte, perguntamos qual o papel de
líderes nacionais ao demonizar grupos "estranhos" - judeus, tutsis ou
muçulmanos. E quanto a superiores imediatos de unidades militares que
encorajam a brutalidade ou a aceitam passivamente? Qual o papel de
homens e mulheres comuns quando riem ou fingem não ver a humilhação de
um membro de grupo discriminado? Como fica implícito em nossas
perguntas, acreditamos que pessoas ajudam a nutrir uma cultura
coletiva de ódio e são, portanto, responsáveis por suas conseqüências.

De modo menos evidente, o segundo conjunto de fatores que pode gerar
tirania ocorre quando grupos que tentam introduzir valores humanos e
sociais democráticos não são bem-sucedidos. Quando um sistema social
entra em colapso, as pessoas acabam se tornando mais abertas a
alternativas, mesmo àquelas que antes pareciam pouco atraentes. Além
do mais, quando o colapso de um sistema causa tanta destruição que uma
vida social regular e previsível se mostra inviável, a promessa de uma
ordem rígida e hierarquizada se torna mais sedutora. Assim, a queda
caótica da democrática República de Weimar levou ao nazismo; a divisão
deliberada imposta pelos poderes coloniais facilitou a ascensão de
regimes extremamente brutais na África pós-colonial e nos Bálcãs após
a queda do regime soviético; e a supressão de formas de organização
depois da Guerra do Iraque preparou o terreno para o ressurgimento de
forças antidemocráticas no país. Em todos esses casos, a rejeição da
democracia pode ser atribuída a estratégias políticas que procuraram,
de forma deliberada, destruir grupos e apeá-los do poder. Nossa
sugestão é que, melhor que tentar fazer as pessoas temer os grupos e o
poder, é encorajá-las a trabalhar juntas para usar sua força com
responsabilidade.


Os autores
S. Alexander Haslam e Stephen D. Reicher desenvolvem estudos sobre
dinâmica de grupo. Haslam é professor de psicologia social da
Universidade de Exeter, Inglaterra, e editor-chefe do European Journal
of Social Psychology. Reicher é professor de psicologia social da
Universidade de Saint Andrews, Escócia, e ex-editor do British Journal
of Social Psychology. - Tradução de Demétrio Toledo



Para conhecer mais

Obedience to authority. Stanley Milgram. Harper Perennial, 2004.

Social identity. Naomi Ellemers e Russel Spears. Blackwell, 1999.

Eichmann em Jerusalém. Hannah Arendt. Companhia das Letras,
1999.http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/materia/materia_46.html


Em 08/10/07, Kentaro Mori<kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> - Testando o experimento da prisão de
> Stanford<http://bps-research-digest.blogspot.com/2007/10/challenging-zimbardo.html>:
> Alex Haslam questiona o polêmico experimento de
> Zimbardo<http://pt.wikipedia.org/wiki/Experimento_de_aprisionamento_de_Stanford>,
> e menciona que em um estudo similar conseguiu demonstrar que sob certas
> condições, a tirania não seria uma conseqüência inevitável. As pessoas podem
> resistir à opressão. Um novo experimento aumentaria a escala e compararia
> melhor a tese de Zimbardo e a sua. No experimento de Haslam, os prisioneiros
> tinham uma identificação social e política maior, e os carcereiros uma
> enfraquecida.
> [via Freakonomics<http://freakonomics.blogs.nytimes.com/2007/10/05/whats-the-most-important-psychological-experiment-thats-never-been-done/>
> ]


SUBJECT: mulher fantástica Rita Levi Montalcini, Nobel
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/10/2007 20:07


( um pouco de beleza nesse forum, não fará mal...)






Assunto: Que mulher fantástica Rita Levi Montalcini, Prêmio Nobel de Medicina






Que mulher fantástica, e que fantástica mensagem...Vale a pena ler até o final





Rita Levi Montalcini, Prêmio Nobel de MedicinaA Dra. Rita Levi, que tem 97 anos, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina há 19 anos, quando tinha 77 !!! Rita Levi Montalcini, nasceu em Turín, Itália em 1909 e obteve o título de Medicina na especialidade de Neurocirurgia.Por causa de sua ascendência judia se viu obrigada a deixar a Itália um pouco antes do começo da II Guerra Mundial. Emigrou para os Estados Unidos onde trabalhou no Laboratório Victor Hambueger do Instituto de Zoologia da Universidade de Washington de San Louis. Seus trabalhos junto com Stanley Cohen serviram para descobrir que as células solo começam a se reproduzir quando recebem a ordem para isso, ordem que é transmitida por umas substâncias chamadas fatores do crescimento. Obteve o Prêmio Nobel de Fisiologia no ano 1986, que compartilhou com Stanley Cohen. Entrevista no dia 22/12/2005- Como vai celebrar seus 100 anos?-Ah, não sei se viverei até lá, e, além disso, não gosto de celebrações. No que eu estou interessada e gosto é do que faço cada dia.!-E o que você faz?-Trabalho para dar uma bolsa de estudos para as meninas africanas para que estudem e prosperem ... elas e seus países. E continuo investigando, continuo pensando. -Não vai se aposentar?-Jamais! Aposentar-se é destruir cérebros! Muita gente se aposenta e se abandona... E isso mata seu cérebro. E adoece.-E como está seu cérebro?-Igual quando tinha 20 anos! Não noto diferença em ilusões nem em capacidade. Amanhã vôo para um congresso médico. - Mas terá algum limite genético ?- Não. Meu cérebro vai ter um século...., mas não conhece a senilidade.. O corpo se enruga, não posso evitar, mas não o cérebro!-Como você faz isso?- Possuímos grande plasticidade neural: ainda quando morrem neurônios, os que restam se reorganizam para manter as mesmas funções, mas para isso e conveniente estimulá-los! -Ajude-me a fazê-lo.-Mantenha seu cérebro com ilusões, ativo, faz ele trabalhar e ele nunca se degenera.-E viverei mais anos?-Viverá melhor os anos que vive, é isso o interessante. A chave é manter curiosidades, empenho, ter paixões.... -A sua foi a investigação cientifica...-Sim e segue sendo.-Descobriu como crescem e se renovam as células do sistema nervoso...-Sim, em 1942: dei o nome de Nerve Growth Factor (NGF, fator do crescimento nervoso), e durante quase meio século houve dúvidas, até que foi reconhecida sua validade e em 1986, me deram o prêmio por isso. -Como foi que uma garota italiana dos anos vinte converteu-se em neurocientista?-Desde menina tive o empenho de estudar. Meu pai queria me casar bem, que fosse uma boa esposa, boa mãe... E eu não quis. Fui firme e confessei que queria estudar. -Seu pai ficou magoado?-Sim, mas eu não tive uma infância feliz: sentia-me feia, tonta e pouca coisa... Meus irmãos maiores eram muito brilhantes e eu me sentia tão inferior...-Vejo que isso foi um estímulo... - Meu estimulo foi também o exemplo do médico Albert Schweitzer, que estava em África para ajudar com a lepra. Desejava ajudar aos que sofrem, isso era meu grande sonho...!-E você tem feito..., com sua ciência. - E, hoje, ajudando as meninas da África para que estudem. Lutamos contra a enfermidade, a opressão da mulher nos países islâmicos por exemplo, além de outras coisas...!- A religião freia o desenvolvimento cognitivo? -A religião marginaliza muitas vezes a mulher perante o homem, afastando-a do desenvolvimento cognitivo, mas algumas religiões estão tentando corrigir essa posição.-Existem diferencias entre os cérebros do homem e da mulher? - Só nas funções cerebrais relacionadas com as emoções, vinculadas ao sistema endócrino. Mas quanto às funções cognitivas, não tem diferença alguma.-Por que ainda existem poucas cientistas?- Não é assim! Muitos descobrimentos científicos atribuídos a homens, realmente foram feitos por suas irmãs, esposas e filhas. -É verdade?- A inteligência feminina não era admitida e era deixada na sombra. Hoje, felizmente, tem mais mulheres que homens na investigação cientifica: as herdeiras de Hipatia!- A sábia Alexandrina do século IV... - Já não vamos acabar assassinadas nas ruas pelos monges cristãos misóginos, como ela. Claro, o mundo tem melhorado algo...-Ninguém tem tentado assassinar a você...- Durante o fascismo, Mussolini quis imitar o Hitler na perseguição aos judeus..., e tive que me ocultar por um tempo. Mas não deixei de investigar: tinha meu laboratório em meu quarto...E descobri a apoptose, que é a morte programada das células! -Por que tem uma alta porcentagem de judeus entre cientistas e intelectuais?- A exclusão estimula entre os judeus os trabalhos intelectivos e intelectuais: podem proibir tudo, mas não que pensem! E é verdade que tem muitos judeus entre os prêmios Nobel... -Como você explica a loucura nazista?- Hitler e Mussolini souberam como falar ao povo, onde sempre prevalece o cérebro emocional por cima do neocortical, o intelectual. Conduziram emoções, não razões!- Isto está acontecendo agora?- Porque você acha que em muitas escolas nos Estados Unidos é ensinado o creacionismo e não o evolucionismo?-A ideologia é emoção, é sem razão?- A razão é filha da imperfeição. Nos invertebrados tudo está programado: são perfeitos. Nós não. E, ao sermos imperfeitos, temos recorrido à razão, aos valores éticos: discernir entre o bem e o mal é o mais alto grau da evolução darwiniana! -Você nunca se casou ou teve filhos?- Não. Entrei no campo do sistema nervoso e fiquei tão fascinada pela sua beleza que decidi dedicar todo meu tempo, minha vida!- Lograremos um dia curar o Alzheimer, o Parkinson, a demência senil? - Curar... O que vamos lograr será frear, atrasar, minimizar todas essas enfermidades.- Qual é hoje seu grande sonho?- Que um dia logremos utilizar ao máximo a capacidade cognitiva de nossos cérebros.- Quando deixou de sentir se feia?- Ainda estou consciente de minhas limitações!-Que tem sido o melhor da sua vida?-Ajudar aos demais.-O que você faria hoje se tivesse 20 anos?-Mas eu estou fazendo!!!!






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Confira a programação com 5 bate-papos virtuais sobre nanotecnologia
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, blogs_educativos@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 00:34

Até 22 de outubro, às segundas e quartas-feiras à tarde e sextas-feiras de
manhã, acontecem 5 encontros virtuais sobre nanotecnologia, nova área do
conhecimento relacionada com a manipulação da matéria em escala atômica.

Os assuntos dos chats envolvem Segurança do Trabalho, Biologia, Engenharia
Elétrica, Sociologia e Física. Cada dia um pesquisador dedicado ao tema
estará disponível para conversar; são das universidades estaduais USP e
Unicamp, instituto estadual IPT, e da fundação federal Fundacentro.

Para participar, basta entrar no endereço
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda
, clicar no assunto do dia e escolher um nome de usuário para você. A
duração de cada bate-papo é de uma hora.

Os encontros fazem parte do projeto Engajamento Público em Nanotecnologia,
apoiado pelo CNPq e coordenado pela Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio
Ambiente (Renanosoma), sediada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
do Estado de São Paulo. Saiba mais no site:
http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/
<http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/portal>

*Segue a programação:*

10/10/2007, quarta-feira, às 14 horas
*Aplicações da nanotecnologia e segurança do trabalhador*
*Valéria R. S. Pinto* - Engenheira química com especialização em engenharia
de segurança do trabalho e mestrado em Engenharia de Produção. Tecnologista
da Fundacentro, no Centro Estadual do Rio de Janeiro, integra a equipe no
projeto sobre levantamento de impacto da nanotecnologia à saúde dos
trabalhadores.

15/10/2007, segunda-feira, às 14 horas
*Nanobiotecnologia*
*Priscyla Daniely Marcato* - Graduada em Química, concluiu seu mestrado em
Química em 2006. Faz doutorado na Unicamp na área de Nanobiotecnologia
aplicada em cosméticos, com experiência de preparação de nanopartículas de
lipídios sólidas, caracterização físico-química destes sistemas e teste "in
vitro" de absorção na pele.

17/10/2007, quarta-feira, às 14 horas
*Engenharia elétrica e sensores com nanotecnologia*
*Nilton Morimoto* - Físico, mestre e doutor em Engenharia Elétrica, com
ênfase em Materiais Elétricos, pelo Laboratório de Sistemas Integráveis
(LSI) da Escola Politécnica da USP. Pesquisador da Unicamp, professor e
coordenador de curso da Fatec, especialista de laboratório no LSI da USP,
consultor da Conselho de Pesquisa do Chile e da Sociedade Brasileira de
Microeletrônica.

19/10/2007, sexta-feira, às 10 horas
*Nanotecnologia e ciências humanas*
*Paulo Martins* - Sociólogo, mestre em Desenvolvimento Agrícola e doutor em
Ciências Sociais pela Unicamp, com tese sobre trajetórias tecnológicas e
meio ambiente. É coordenador da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia,
Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma) e pesquisador do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT).

22/10/2007, segunda-feira, às 14 horas
*Transporte em nanoestruturas*
*Guennadii Michailovich Gusev* - Físico e doutor em Física pela Novosibirsk
State University (1981), na Rússia. É professor titular do Instituto de
Física da USP, no Laboratório de Novos Materiais Semicondutores. Sua
livre-docência, em 2001, foi sobre transporte em nanoestruturas
semicondutoras e sistemas mesoscópicos (entre o macro e o nano).

Abs,
Maurício Kanno
http://kanno.com.br
(11) 9564-4568 / 3675-5323

*Antes de comer carne, pense no ser sensível que sofreu e foi assassinado;
no impacto ambiental gerado pela pecuária, a maior causa de desmatamento da
Amazônia; e que o câncer está associado a esse consumo. Saiba mais em
http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Parceria com escolas ou instituições para chat sobre nanotecnologia para alunos?
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: blogs_educativos@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 00:41

Olá, caros colegas de lista! Tudo bem?

Vocês já devem ter visto algumas divulgações que fiz de bate-papos virtuais
sobre nanotecnologia. Gostaria de saber se algum de vocês (ou mais) poderia
me ajudar com uma parceria na escola ou instituição de ensino onde
trabalham, combinando um dia em que os alunos pudessem participar do chat,
pois ele é mesmo voltado para um público não-especialista. Poderíamos
inclusive verificar um tema que fosse mais do interesse dos alunos, ligado à
nanotecnologia.

Alguém gostaria de colaborar e promover a discussão desta novíssima e
promissora área do conhecimento com seus alunos? Ah, é claro, a instituição
de ensino precisa dispor de computadores para a turma...

Abraço,
Maurício Kanno
http://kanno.com.br
http://chat.ipt.br/renanosoma/
(11) 9564-4568 / 3675-5323

*Antes de comer carne, pense no ser sensível que sofreu e foi assassinado;
no impacto ambiental gerado pela pecuária, a maior causa de desmatamento da
Amazônia; e que o câncer está associado a esse consumo. Saiba mais em
http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 09:23

RELATIVITY DERIVED WITHOUT CALCULUS -- POSSIBLY CENTURIES AGO, October 08
After Einstein developed his theories of special and general
relativity, in 1905 and 1916, respectively, the world of physics
changed dramatically. The theories, with their groundbreaking ideas on
space and time, helped lead 20th century scientists to unlock the
secrets of the atom and unleash the power of nuclear energy.
Full story at http://www.physorg.com/news111075100.html

-o=O=o-

Quem não sabe inglês vai ter que se satisfazer com a minha tradução:

"RELATIVIDADE DERIVADA SEM O CÁLCULO - POSSIVELMENTE SÉCULOS ATRÁS

"Após Einstein desenvolver as teorias da relatividade especial e
geral, em 1905 e 1916, respectivamente, o mundo da física mudou
dramaticamente. As teorias, com suas idéias revolucionárias sobre o
espaço e o tempo, ajudaram os cientistas do século 20 a penetrar os
segredos do átomo e liberar o poder da energia nuclear."

-o=O=o-

A chamada do artigo não faz justiça ao conteúdo. Quem for dar uma
passeada em http://www.physorg.com/news111075100.html vai ver que a
reportagem trata de um trabalho feito por Joel Gannett que derivou a
teoria da relatividade a partir de alguns princípios existentes já na
época de Galileu, e sem utilizar o cálculo, que seria desenvolvido por
Newton, algumas décadas depois da morte de Galileu:

"My work shows that the essential strangeness of Einsteinian
Relativity falls out of simple, intuitive assumptions using simple
math. A pre-calculus high school student could have derived
Einsteinian Relativity. Admittedly, some of the math in my paper might
seem beyond the high school level, but that was because I was proving
continuity from a boundedness assumption. One could bypass this math
by simply assuming continuity, a logical step that would probably feel
comfortable to most any high schooler or 17th century scientist."

("Meu trabalho mostra que a estranheza essencial da Relatividade de
Einstein resulta de inferências simples e intuitivas, usando
matemática básica. Um estudante de ensino médio, sem conhecimento de
cálculo, poderia derivar a Relatividade de Einstein. Eu admito que
parte da matemática no meu trabalho parece bem além do nível de ensino
médio, mas por que eu estava provando a continuidade a partir de uma
premissa sem limite. Dá para atalhar esta matemática assumindo
simplesmente a continuidade, um passo lógico que qualquer estudante ou
cientista do século 17 faria confortavelmente.")

Mas, segundo o artigo, Gannett não é a primeira pessoa a sugerir que
existe um caminho mais simples para a relatividade moderna. Em 2003,
Palash Pal do Saha Institute of Nuclear Physics em Calcuta, Índia,
mostrou que as transformações de Lorenz poderiam ser derivadas sem
assumir que a velocidade da luz seja constante e sem experiências
mentais. De fato, vários cientistas apontaram este fato desde 1910.

Comentários? O artigo de Gannett pode ser verificado em
http://www.iop.org/EJ/article/-search=34242465.2/0143-0807/28/6/011/ejp7_6_011.pdf?request-id=7tsBV9R13BGgXQ4l3Ai7Kg
(tem que fazer uma conta gratuita para ter acesso ao paper).

[]s
--
César A. K. Grossmann



SUBJECT: James Lovelock, na onda da geoengenharia, propõe instalar grandes canos no mar para combater o aquecimento global
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 12:17

James Lovelock, na onda da geoengenharia, propõe instalar grandes
canos no mar para combater o aquecimento global

Eles bombeariam água do fundo do mar -rica em nutrientes, mas
desprovida de plâncton- até a superfície. Essa água mais rica seria o
habitat ideal para organismos comedores de carbono, como algas

Johann Hari escreve para o jornal "Independent", de Londres:

Geoengenharia soa como um termo suave e técnico, mas na verdade é um
movimento messiânico para salvar o mundo do aquecimento global, usando
para isso poeira, ferro e minúsculos espelhos no espaço.

Também é o último dos tabus verdes. Os ambientalistas, por instinto,
se recusam a discuti-lo. O público geral, por instinto, acha que é
loucura.

Mas há alguns dias o tabu foi quebrado. James Lovelock, um dos pais do
ambientalismo moderno, propôs uma maneira de amenizar o aquecimento
global sem precisar cortar o consumo de nenhum combustível fóssil.

Os geoengenheiros acreditam que a humanidade deveria deliberadamente
alterar o ambiente do planeta de modo a contrabalançar os efeitos do
aquecimento global.

Ken Caldera, especialista em geoengenharia do Instituto Carnegie, EUA,
diz: "Nós já estamos "engenheirando" o clima ao emitir tantos
gases-estufa. Só não queremos admiti-lo".

Os grandes projetos de geoengenharia se dividem em dois tipos.

O primeiro tenta aumentar a capacidade dos oceanos de absorver carbono
do ar. A proposta mais simples é polvilhar grandes quantidades de
ferro sobre a superfície dos mares mundo afora.

Isso criaria as condições ideais para um pico de proliferação do
plâncton, os microrganismos amigáveis que "comem" o carbono enquanto
estão vivos.

Ao morrer, eles afundam e se depositam no fundo do mar, levando com
eles o carbono -que fica aprisionado.

Experimentos de pequena escala dessa fertilização foram feitos no
litoral das ilhas Galápagos e, de fato, fizeram com que mares "mortos"
fervilhassem de plâncton.

Entra em cena James Lovelock, com uma proposta parecida. O autor da
famosa hipótese Gaia -segundo a qual a Terra se comporta como um
imenso organismo vivo- sugere outra maneira de estimular os oceanos a
seqüestrar quantidades maciças de dióxido de carbono.

Seu plano é construir grandes tubos verticais nos oceanos. Eles
bombeariam água do fundo do mar -rica em nutrientes, mas desprovida de
plâncton- até a superfície. Essa água mais rica seria o habitat ideal
para organismos comedores de carbono, como algas.

A sugestão foi apresentada em forma de uma carta, na edição de 27 de
setembro da revista "Nature". Segundo Lovelock, ela é um "tratamento
de emergência para a patologia do aquecimento global".

A segunda escola de geoengenharia busca meios de refletir uma
quantidade maior de radiação solar de volta para o espaço.

Por exemplo, sabemos que, quando os vulcões explodem, eles lançam
enormes quantidades de partículas de enxofre na atmosfera, que
funcionam como uma "capa" e conseguem ajudar o planeta a se resfriar.

Cientistas como o Nobel Paul Crutzen têm sugerido que nós simulemos
artificialmente esse efeito, ao espalhar enxofre na alta atmosfera. Na
prática, isso equivale a combater poluição com poluição.

A Academia Nacional de Ciências dos EUA foi ainda mais longe,
sugerindo que 55 mil espelhos colocados na atmosfera seriam
suficientes para anular cerca de metade do impacto do aquecimento.

Então por que os verdes relutam em discutir tais soluções? Para
entender, é preciso ouvir o filósofo Edmund Burke.

No século 18, ele argumentou que o funcionamento da sociedade é tão
complexo que a mente racional humana não poderia compreendê-lo
totalmente.

Se você tomasse uma decisão por motivos impecavelmente racionais,
acabaria descobrindo que ela incorre também em muitas conseqüências
não previsíveis, possivelmente indesejáveis.

Burke estava enganado sobre sociedades humanas -mas, ironicamente, sua
abordagem se aplica bastante bem ao ecossistema da Terra.

Pense novamente nos projetos de geoengenharia que estamos discutindo e
você verá por que. Planos de fazer o plâncton e as algas "comerem"
carbono para nós entram em conflito com uma conseqüência
não-intencional.

Matéria orgânica demais afundando toda de uma vez desencadeia a
liberação de metano, o mais forte gás-estufa. E bombear enxofre na
atmosfera? Caldera explica: "Um dos problemas é que isso destruiria a
camada de ozônio".

Esses projetos não lidam também com o outro grande problema causado
por nossas emissões: elas estão tornando os oceanos mais ácidos.

Mesmo que controlemos o aquecimento global, o aumento de carbono na
atmosfera ainda mataria os oceanos e arruinaria nossas fontes de
alimento.

Não obstante, a indústria de combustíveis fósseis deve lançar o
marketing da geoengenharia como "A Solução", uma alternativa aos
cortes de emissões.

O cientista Josh Tosteson apresenta a reação necessária ao perguntar:
"Nós temos mesmo a capacidade de entender sistemas complexos bem o
suficiente para fazer perturbações conscientes que resultem apenas em
conseqüências desejadas, e nada mais?"

Continuar a emitir gases-estufa na esperança de poder usar a
geoengenharia é o mesmo que dizer a um alcoólatra para não parar de
beber e optar por um transplante de fígado no futuro – um transplante
feito com facas enferrujadas esquecidas numa garagem.
(Folha de SP 7/10)


SUBJECT: Re: Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 13:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, César A. K. Grossmann
> RELATIVITY DERIVED WITHOUT CALCULUS -- POSSIBLY CENTURIES AGO,

Se for a relatividade restrita, só precisa de trigonometria.

Agora, se for a geral, vai precisar de cálculo tensorial. Coisa q só
foi desenvolvida no séc. 19 com Riemann.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 13:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Se for a relatividade restrita, só precisa de trigonometria.

A parte matemática, claro. A parte física depende de se intuir ou
descobrir a constância da velocidade da luz.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 16:17

>Se for a relatividade restrita, só precisa de trigonometria.

Trigonometria é apenas um ingrediente, de menorzinha monta, mas importante, no processo matemático que dá sustentação à TRR.
A matemática dos três últimos anos do fundamental é suficiente para uma primeira estruturação e compreensão do processo. Mas não é tão simples assim. Para um maior aprofundamento da teoria são necessárias formulações mais poderosas e mais genéricas, capazes de manusear objetos num 4-espaço ou maior,como a álgebra 4-vetorial. E isto já não é mais tão simples. Exige habilidade matemática e proficência no formalismo. Um estudo mais avançado da TRR já exige o conhecimento profundo da formulação matemática à base do cálculo diferencial e integral de um básico de um curso de graduação. E, a depender, do nível de imersão, isto pode ser bastante "pesado". Veja você, o cálculo tensorial é uma ferramenta poderosa, genérica, que dá conta de tudo que vai pela RG, implementando corretamente seus conceitos, etc. Mas o cálculo tensorial não passa do uso de diferenciais parciais, aplicadas segundo regras bem específicas na formulação de uma lei de transformações entre sistemas de referências(entre outras aplicações, em áreas diversas da física e engenharia). Que, por sua vez, tem regras operacionais também específicas e próprias do formalismo. Mesmo num espaço pseudo Euclideano, como o é Minkowskiano, plano, é necessário uma dose maior de matemática, do contrário o freguês não vai conseguir se "embriagar".
Pelo tanto que eu sei de relatividade, que não é muito, essas conversas de TRR sem matemática, de formulações à base do eu penso e eu acho, não funcionam, não levam a um entendimento adequado da essência da teoria. É mais um sonho de uma noite de verão; verão, se aprofundarem o estudo. Em verdade, a matemática usada, seja a nível de TRR, seja a nível de RG, é aquela "visceralmente" necessária para o suporte e implementação dos dois postulados da relatividade e do Princípio da Equivalência. Estes postulados não teriam as consequências teóricas que tiveram se não fossem as formulações matemáticas corretas que lhes dão suporte, e permitiram todos os desenvolvimentos até agora.

Agora, de uma coisa eu tenho certeza, e talvez seja a única certeza que se possa ter, nesse mister( Heisenberg que me desculpe...):

o problemas da relatividade nunca foram mesmo as dificuldades da matemática, seja nas formulações matemáticas mais do conhecimento de cursos básicos, ou nas de cursos mais avançados, a nível de mestrado, pós e pós. Não, pois isto se aprende, ralando e ralando, como se aprende a dirgir um carro ou um foguete. Questão de treinamento e orientação corretos.
O problema da teoria da relatividade centra-se nisto, em minha opinião:
nos conceitos de espaço e tempo e no entendimento adequado dos postulados 1, 2 e o PE. Só isso.
É aí onde está o nó da história.
E é um belo nó, que ainda não conseguiu ser desatatado por tantos, uma minoria, hoje, mas uma abnegada minoria. Apesar de 102 anos de vida. Tenho a impressão de que, em mais 100 anos, estes ainda estarão estrebuchando, alí, heroicamente!
Espero viver para ver isso e me divertir.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 09, 2007 1:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, César A. K. Grossmann
> RELATIVITY DERIVED WITHOUT CALCULUS -- POSSIBLY CENTURIES AGO,

Se for a relatividade restrita, só precisa de trigonometria.

Agora, se for a geral, vai precisar de cálculo tensorial. Coisa q só
foi desenvolvida no séc. 19 com Riemann.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 16:20

Data venia, que novidade há nisso? Que a relatividade pode ser derivada sem
cálculo já se sabe há anos. Difícil seria perceber a necessidade de uma
teoria da relatividade antes de se ter uma teoria do eletromagnetismo
clássico, para a qual é necessário cálculo. Em outras palavras, para que
houvesse Einstein, foi necessário ter havido Maxwell.

[ ]s

Alvaro Augusto




----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, October 09, 2007 9:23 AM
Subject: [ciencialist] Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade


RELATIVITY DERIVED WITHOUT CALCULUS -- POSSIBLY CENTURIES AGO, October 08
After Einstein developed his theories of special and general
relativity, in 1905 and 1916, respectively, the world of physics
changed dramatically. The theories, with their groundbreaking ideas on
space and time, helped lead 20th century scientists to unlock the
secrets of the atom and unleash the power of nuclear energy.
Full story at http://www.physorg.com/news111075100.html

-o=O=o-

Quem não sabe inglês vai ter que se satisfazer com a minha tradução:

"RELATIVIDADE DERIVADA SEM O CÁLCULO - POSSIVELMENTE SÉCULOS ATRÁS

"Após Einstein desenvolver as teorias da relatividade especial e
geral, em 1905 e 1916, respectivamente, o mundo da física mudou
dramaticamente. As teorias, com suas idéias revolucionárias sobre o
espaço e o tempo, ajudaram os cientistas do século 20 a penetrar os
segredos do átomo e liberar o poder da energia nuclear."

-o=O=o-

A chamada do artigo não faz justiça ao conteúdo. Quem for dar uma
passeada em http://www.physorg.com/news111075100.html vai ver que a
reportagem trata de um trabalho feito por Joel Gannett que derivou a
teoria da relatividade a partir de alguns princípios existentes já na
época de Galileu, e sem utilizar o cálculo, que seria desenvolvido por
Newton, algumas décadas depois da morte de Galileu:

"My work shows that the essential strangeness of Einsteinian
Relativity falls out of simple, intuitive assumptions using simple
math. A pre-calculus high school student could have derived
Einsteinian Relativity. Admittedly, some of the math in my paper might
seem beyond the high school level, but that was because I was proving
continuity from a boundedness assumption. One could bypass this math
by simply assuming continuity, a logical step that would probably feel
comfortable to most any high schooler or 17th century scientist."

("Meu trabalho mostra que a estranheza essencial da Relatividade de
Einstein resulta de inferências simples e intuitivas, usando
matemática básica. Um estudante de ensino médio, sem conhecimento de
cálculo, poderia derivar a Relatividade de Einstein. Eu admito que
parte da matemática no meu trabalho parece bem além do nível de ensino
médio, mas por que eu estava provando a continuidade a partir de uma
premissa sem limite. Dá para atalhar esta matemática assumindo
simplesmente a continuidade, um passo lógico que qualquer estudante ou
cientista do século 17 faria confortavelmente.")

Mas, segundo o artigo, Gannett não é a primeira pessoa a sugerir que
existe um caminho mais simples para a relatividade moderna. Em 2003,
Palash Pal do Saha Institute of Nuclear Physics em Calcuta, Índia,
mostrou que as transformações de Lorenz poderiam ser derivadas sem
assumir que a velocidade da luz seja constante e sem experiências
mentais. De fato, vários cientistas apontaram este fato desde 1910.

Comentários? O artigo de Gannett pode ser verificado em
http://www.iop.org/EJ/article/-search=34242465.2/0143-0807/28/6/011/ejp7_6_011.pdf?request-id=7tsBV9R13BGgXQ4l3Ai7Kg
(tem que fazer uma conta gratuita para ter acesso ao paper).

[]s
--
César A. K. Grossmann



SUBJECT: Re: Os mais importantes experimentos de psicologia (jamais feitos)
FROM: "Alex Lennine" <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 16:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Foi feita uma variação do experimento Stanford, e ao procurar onde
> tinha salvo essa experiencia, me surpreendi ao ver que é justamente o
> experimento de Haslam. Na minha opinião, as diferenças que surgiram
> vieram justamente da abordagem diferente do Haslam na construção do
> "ambiente" da prisão. Zimbardo se preocupou em manter o clima
> "autoritário" e opressivo típico das prisões, e o Haslam andou
> variando nas abordagens.
>
>
> Peguei a matéria no
> http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/materia/materia_46.html
>
> Mas como tá fora do ar,

Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/psicologia_da_tirania.html>.

Abs
Lennine.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 18:01

Álvaro,

>Difícil seria perceber a necessidade de uma
teoria da relatividade antes de se ter uma teoria do eletromagnetismo
clássico, para a qual é necessário cálculo. Em outras palavras, para que
houvesse Einstein, foi necessário ter havido Maxwell.

Belo e oportuno lembrete.

Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 09, 2007 4:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade


Data venia, que novidade há nisso? Que a relatividade pode ser derivada sem
cálculo já se sabe há anos. Difícil seria perceber a necessidade de uma
teoria da relatividade antes de se ter uma teoria do eletromagnetismo
clássico, para a qual é necessário cálculo. Em outras palavras, para que
houvesse Einstein, foi necessário ter havido Maxwell.

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, October 09, 2007 9:23 AM
Subject: [ciencialist] Galileu poderia ter criado a Teoria da Relatividade

RELATIVITY DERIVED WITHOUT CALCULUS -- POSSIBLY CENTURIES AGO, October 08
After Einstein developed his theories of special and general
relativity, in 1905 and 1916, respectively, the world of physics
changed dramatically. The theories, with their groundbreaking ideas on
space and time, helped lead 20th century scientists to unlock the
secrets of the atom and unleash the power of nuclear energy.
Full story at http://www.physorg.com/news111075100.html

-o=O=o-

Quem não sabe inglês vai ter que se satisfazer com a minha tradução:

"RELATIVIDADE DERIVADA SEM O CÁLCULO - POSSIVELMENTE SÉCULOS ATRÁS

"Após Einstein desenvolver as teorias da relatividade especial e
geral, em 1905 e 1916, respectivamente, o mundo da física mudou
dramaticamente. As teorias, com suas idéias revolucionárias sobre o
espaço e o tempo, ajudaram os cientistas do século 20 a penetrar os
segredos do átomo e liberar o poder da energia nuclear."

-o=O=o-

A chamada do artigo não faz justiça ao conteúdo. Quem for dar uma
passeada em http://www.physorg.com/news111075100.html vai ver que a
reportagem trata de um trabalho feito por Joel Gannett que derivou a
teoria da relatividade a partir de alguns princípios existentes já na
época de Galileu, e sem utilizar o cálculo, que seria desenvolvido por
Newton, algumas décadas depois da morte de Galileu:

"My work shows that the essential strangeness of Einsteinian
Relativity falls out of simple, intuitive assumptions using simple
math. A pre-calculus high school student could have derived
Einsteinian Relativity. Admittedly, some of the math in my paper might
seem beyond the high school level, but that was because I was proving
continuity from a boundedness assumption. One could bypass this math
by simply assuming continuity, a logical step that would probably feel
comfortable to most any high schooler or 17th century scientist."

("Meu trabalho mostra que a estranheza essencial da Relatividade de
Einstein resulta de inferências simples e intuitivas, usando
matemática básica. Um estudante de ensino médio, sem conhecimento de
cálculo, poderia derivar a Relatividade de Einstein. Eu admito que
parte da matemática no meu trabalho parece bem além do nível de ensino
médio, mas por que eu estava provando a continuidade a partir de uma
premissa sem limite. Dá para atalhar esta matemática assumindo
simplesmente a continuidade, um passo lógico que qualquer estudante ou
cientista do século 17 faria confortavelmente.")

Mas, segundo o artigo, Gannett não é a primeira pessoa a sugerir que
existe um caminho mais simples para a relatividade moderna. Em 2003,
Palash Pal do Saha Institute of Nuclear Physics em Calcuta, Índia,
mostrou que as transformações de Lorenz poderiam ser derivadas sem
assumir que a velocidade da luz seja constante e sem experiências
mentais. De fato, vários cientistas apontaram este fato desde 1910.

Comentários? O artigo de Gannett pode ser verificado em
http://www.iop.org/EJ/article/-search=34242465.2/0143-0807/28/6/011/ejp7_6_011.pdf?request-id=7tsBV9R13BGgXQ4l3Ai7Kg
(tem que fazer uma conta gratuita para ter acesso ao paper).

[]s
--
César A. K. Grossmann





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 18:04


----- Original Message -----
From: J.Victor
To: relatividad@yahoogroups.com
Sent: Tuesday, October 09, 2007 6:56 AM
Subject: [relatividad] Aspectos do PE


Lista,

Excelente texto que um dia traduzi e o guardei. Para vossas considerações. Se não me falha a memória, é um texto de Misner e Wheeler. Em minha opinião, é assim que a teoria deve ser vista. Se algo não ficou claro, o problema não é do texto original, mas do tradutor.


"A RELATIVIDADE GERAL É CONSTRUÍDO SOB A RELATIVIDADE ESPECIAL

Um turista em um potente foguete interplanetário sente ``gravidade''. Pode um um efeito físico local convencê-lo de que esta ``gravidade'' é ficticía? Nunca, diz o Princípio da Equivalência Local de Einstein da gravidade e das acelerações. Mas então o físico não cometerá erros se ele enganar a si próprio tratando a verdadeira gravidade como um ilusão local causada pela aceleração. Sob esta ilusão, ele vai adiante e resolve problemas gravitacionais usando a teoria de relatividade restrita: se é é hábil o bastante para dividir todo o problema em uma malha de questões locais, cada solução sob tal ilusão, então ele pode trabalhar todas as influências de qualquer campo gravitacional. Somente três princípios básicos são envolvidos: a física da SR, o princípio da equivalência e a natureza local da física. Eles são simples e claros. Para aplicá-los, entretanto, impõe uma dupla tarefa:
(1) dividir o espaçotempo em partes locais planas, onde o princípio da equivalência é válido, e,
(2) colocar estas peças novamente juntas dentro de um desenho compreeensível.
Fazer esta dissecação e a reconstituição, para ver a dinâmica curva do espaço tempo, inescapável dessa forma, e verificar as consequências para a física: que é relatividade geral. "

Por aí.

Sds,
Victor.

"

[Se han eliminado los trozos de este mensaje que no contenían texto]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE
FROM: Pedro Zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 19:03

Olá Victor e lista,
com relação a

Um turista em um potente foguete interplanetário sente ``gravidade''. Pode um um efeito físico local convencê-lo de que esta ``gravidade'' é ficticía? Nunca, diz o Princípio da Equivalência Local de Einstein da gravidade e das acelerações."

Eu li, num dos livros do Athur Clark, uma objeção a essa afirmação que me parece razoável. Ele argumenta (cito de memória) o seguinte: seria possível sim, distinguir uma situação da outra, pois a intensidade da gravidade varia com a distância do planeta, enquanto que no foguete ela é constante (enquanto a aceleração perdurar). É claro que se poderia simular uma situação como a da gravidade, com uma aceleração variável ; mas isso seria um caso particular, não a regra, digamos assim. Será que ficou claro? O que acham?
[]s
Pedro


J.Victor wrote:

>----- Original Message -----
>From: J.Victor
>To: relatividad@yahoogroups.com
>Sent: Tuesday, October 09, 2007 6:56 AM
>Subject: [relatividad] Aspectos do PE
>
>
>Lista,
>
>Excelente texto que um dia traduzi e o guardei. Para vossas considerações. Se não me falha a memória, é um texto de Misner e Wheeler. Em minha opinião, é assim que a teoria deve ser vista. Se algo não ficou claro, o problema não é do texto original, mas do tradutor.
>
>


SUBJECT: Re: [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2007 21:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro Zanotta <zanotta@...>
> Eu li, num dos livros do Athur Clark, uma objeção a essa afirmação
> que me parece razoável. Ele argumenta (cito de memória) o seguinte:
> seria possível sim, distinguir uma situação da outra, pois a
> intensidade da gravidade varia com a distância do planeta, enquanto
> que no foguete ela é constante (enquanto a aceleração perdurar). É
> claro que se poderia simular uma situação como a da gravidade, com
> uma aceleração variável ; mas isso seria um caso particular, não a
> regra, digamos assim. Será que ficou claro? O que acham?

Sem olhar pela janelinha, o astronauta não pode saber se a variação da
intensidade da aceleração gravitacional se deve ao afastamento do
planeta, à variação da aceleração da nave, à variação de massa do
planeta...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Os caça-fantasmas (imobiliários)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 23:30

Os ca�a-fantasmas (imobili�rios)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1023>


Uma hist�ria de casa mal-assombrada com final feliz vem da China. A casa na
regi�o de Guangxi Zhuang, com seus constantes, inexplicados e assustadores
ru�dos noturnos, j� teria afugentado quatro inquilinos nos �ltimos dez anos.
Os fantasmas desvalorizaram o im�vel, avaliado em mais de 100.000 d�lares,
para a pechincha de 6.410 d�lares paga pelos irm�os Chen.

Os irm�os passaram v�rias noites ouvindo os barulhos e tentaram localizar
sua origem. Finalmente descobriram os culpados: uma fam�lia de peixes-gato �
dois enormes, com mais de cinco quilos, e oito menores. Os peixes estavam
escondidos em uma fossa ligada � casa. Depois de capturar a fam�lia, eles
investigaram tamb�m de onde os peixes-gato teriam vindo, e um inquilino
anterior se lembrou de certa vez ter notado que dois peixes-gato que havia
comprado haviam sumido. Eles devem ter achado seu caminho pelo encanamento
at� a fossa, e s�o de uma esp�cie not�vel por conseguir sobreviver em �guas
contaminadas. Logo depois do sumi�o dos peixes, as assombra��es ruidosas
teriam come�ado.

Apesar da multiplica��o do valor do im�vel, os ca�a-fantasmas Chen n�o
pensam em vender a casa, mas d�o uma boa id�ia para o empreendedor
aventureiro: comprar casas mal-assombradas, eliminar os "fantasmas" e ent�o
revend�-las.
[via Marcianos<http://www.marcianos.com.mx/2007/10/08/peces-gato-aterrorizan-china/>,
Xinhua <http://www.china.org.cn/english/China/226711.htm>]
Veja tamb�m

- Hai, Brazil Ringu desu
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=848>Webert nos envia a imagem
com o seguinte relato: "eu estava no meu quarto
...
- Crian�a fantasma <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=727> Meu
cunhado estava em um hospital com uma amiga, cuja m�e estava do...
- CeticismoAberto.com atualizado
28.11.06<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=792>::
CI�NCIA - Fractais: Uma nova vis�o da natureza Fractais n&...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=640>Fotos de fantasmas, o
retorno (em breve) A fotografia acima foi enviada p...
- Sobre CeticismoAberto <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=658>Em
quase cinco anos, CeticismoAberto serviu a quase dois milh�es de ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Fantasmas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=6>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1023#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fenômeno raro registrado: Sol azul
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 23:31

Fenômeno raro registrado: Sol
azul<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1024>

<http://www.pyramidcam.com/pixelpost/index.php?showimage=259>

PyramidCam captura uma imagem ao vivo das pirâmides a cada 30 segundos. Esta
imagem em particular, salva por Tom Hartlove em 14 de dezembro de 2006, é
apenas um dos poucos eventos documentados de um "sol azul". Tom encontrou a
imagem há alguns dias em seus arquivos de fotos e a enviou a um perito em
física atmosférica para descobrir o que a poderia ter causado. Aqui está a
resposta:

"Um fenômeno muito raro conhecido como 'sol azul'. Estes foram observados
ocasionalmente ao redor do mundo. O caso documentado mais recentemente de um
sol azul ocorreu em setembro de 1950 em Edimburgo, Escócia. Uma discussão
desse evento aparece no livro de Craig Bohren, "Clouds in A Glass of Beer",
na página 91".

Acredita-se que a causa principal seja fumaça na atmosfera. De vez em quando
a fumaça dos pastos que queimam os granjeiros entre a localização da câmera
e a posição das pirâmides se eleva ao nível da câmera fotográfica e é
evidente em muitas de nossas imagens. Também capturamos grandes colunas de
fumaça visíveis detrás das pirâmides, particularmente no inverno em que os
granjeiros queimam as ervas nos campos no delta e ao redor do Cairo. O
pôr-do-sol nas pirâmides é particularmente espetacular e há um álbum inteiro
de imagens dedicadas a elas em PyramidCam.

Aos interessados por OVNIs, uma segunda passada na página da
PyramidCam<http://www.pyramidcam.com/>vale pela série de "OVNIs" (como
pássaros e insetos) capturados, muitas
vezes de forma facilmente discernível. Já para todos, há boas imagens das
pirâmides <http://www.pyramidcam.com/best/best.html>.
O fenômeno do "Sol Azul" também lembra o igualmente pouco conhecido "Flash
Verde <http://stoppinglight.blogspot.com/2006/09/o-famoso-flash-verde.html>"
(mais em espanhol<http://marcianitosverdes.haaan.com/2006/12/el-destello-verde-primera-parte/>
).
Veja também

- Vídeo revela surpresas sobre os Sprites: "está cheio de
estrelas!"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=916>Sprites são
rápidas descargas elétricas sobre nuvens ...
- Halo solar no Rio Grande do
Sul<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=835>Clique na imagem para
conferir a galeria de dezenas de imagens do halo
sol...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=147>Granizão Qase 20 cm, o
maior granizo já registrado nos EUA. Mais sobre ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=114>Adorável Zerro (ou Bubra)
Raro híbrido de burro e zebra. "Natural", ist...
- Ruído e tremor de terra em Santa
Catarina<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=926>Um
tremor de terra foi sentido no fim da tarde de sexta-feira [20/07/2007] ...

Postado em Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1024#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Nova coluna: “Dúvida Razoável” no Sedentário&Hiperativo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 23:31

Nova coluna: "Dúvida Razoável" no
Sedentário&Hiperativo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1025>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/veja-bem-o-que-escuta-2577/>
Este que vos escreve inicia uma coluna semanal no *Sedentário&Hiperativo*,
um dos maiores blogs da internet brasileira. É "*Dúvida Razoável*", que
começa abordando o efeito McGurk em "Veja bem o que
escuta<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/veja-bem-o-que-escuta-2577/>".
Todas as terças!


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [sbcr] Os caça-fantasmas (imobiliários)
FROM: "Ivan Carlos" <icarlos@icarlos.net>
TO: <sbcr@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 23:36

Se eu encontrasse tal oportunidade com certeza faria o mesmo, infelizmente não dá pra viver disso rs


Ivan Carlos - CIO / Social Eng. Specialist
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net
Cell.: +55 (11) 8112-0666



-----Original Message-----
From: sbcr@yahoogrupos.com.br [mailto:sbcr@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of Kentaro Mori
Sent: Tuesday, October 09, 2007 11:31 PM
To: ciencialist@yahoogroups.com; enigmasonline@yahoogrupos.com.br; sbcr@yahoogrupos.com.br; lista CA
Subject: [sbcr] Os caça-fantasmas (imobiliários)

Os caça-fantasmas (imobiliários)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1023>


Uma história de casa mal-assombrada com final feliz vem da China. A casa na
região de Guangxi Zhuang, com seus constantes, inexplicados e assustadores
ruídos noturnos, já teria afugentado quatro inquilinos nos últimos dez anos.
Os fantasmas desvalorizaram o imóvel, avaliado em mais de 100.000 dólares,
para a pechincha de 6.410 dólares paga pelos irmãos Chen...


SUBJECT: Mensa
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2007 23:54

Olá pessoal!
Alguém participa do Mensa?
Abraço

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Prêmio "Candela" concedido a Luiz Ferraz Netto
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 00:42

Pr�mio Candela <http://www.haaan.com/candela/>

*"� melhor acender uma vela do que praguejar contra a escurid�o"* � Ad�gio
------------------------------

*PREMIADOS*
Outubro de 2007

O professor *Luiz Ferraz Netto*, respons�vel pelo s�tio online *Feira de
Ci�ncias* <http://www.feiradeciencias.com.br/>. Com mais de duas dezenas de
"salas" contendo centenas de explica��es, refer�ncias e � claro! �
experimentos cient�ficos, � um trabalho "imperd�vel".
------------------------------

*Sobre o pr�mio Candela*

Durante a febre da ca�a �s bruxas na Europa, em que a �nica forma de provar
sua inoc�ncia poderia ser afogando-se no fundo de um lago, poucas vozes
ousaram se levantar contra as atrocidades cometidas em nome do sobrenatural.

Foi especialmente neste contexto que o ingl�s *Thomas
Ady*<http://www.controverscial.com/Thomas%20Ady.htm>corajosamente
publicou em 1656 o tratado
"*Uma Vela no Escuro*"<http://historical.library.cornell.edu/cgi-bin/witch/docviewer?did=002&seq=3&frames=0&view=text>advertindo
que "
*o grande erro destes tempos � atribuir poder a bruxas, e pela tola
imagina��o dos c�rebros dos homens, promover a matan�a de inocentes*".
Escrito como conselho aos tribunais, seu tratado expunha as incoer�ncias e
injusti�as de um dos extremos hist�ricos mais conhecidos da irracionalidade.

Em alguns pa�ses da �frica, no Paquist�o e na �ndia, pessoas inocentes
continuam sendo assassinadas como bruxas, embora esta loucura em particular
tenha se extinguido em grande parte do mundo. Mas ela deu lugar a muitas
outras.

Estas novas loucuras n�o costumam ser t�o expl�citas em suas atrocidades,
por�m seu impacto sobre a sociedade continua sendo t�o nocivo quanto quando
Ady advertiu sobre o perigo das "*na��es perecerem pela falta de
conhecimento*".

O astr�nomo *Carl Sagan *referiu-se a Ady no subt�tulo de sua �ltima obra
publicada trezentos e quarenta anos depois, em 1996. "*O Mundo Assombrado
pelos Dem�nios � A ci�ncia vista como uma vela no escuro*" � um livro
escrito como conselho ao p�blico sobre as incoer�ncias e perigos das
pseudoci�ncias.

O pr�mio "*Candela*" do projeto *HAAAN*, � assim uma rever�ncia a Ady, a
Sagan, e a todos os premiados pelo seu trabalho em ajudar a iluminar o
mundo.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 01:17

Olá, Zannota,

Eu não lí algo assim de Clark ou outro. Mas se você disse que ele escreveu, deve ter escrito. Mas o argumento dele não procede, à luz do que preconiza o PE, segundo enunciado por Einstein, que não é aceito por alguns exatamente por não se considerar seu caráter essencialmente local, puntual, por assim dizer. Então, é aí que reside a diferença e as diferentes interpretações; que estão, sempre, equivocadas.
Não se trata, em tese, de comparar. O que se estabelece, em relação ao PE, é algo óbvio. Primeiro, o efeito descrito pelo PE é local e deve ser considerado ponto a ponto; segundo, você pode imaginar, numa idealização maior, que a nave está no espaço vazio, muito longe de qualquer massa e acelerado, com aceleração g. Nessas circunstâncias ele não tem como saber se o g que experimenta e que o dinamômetro acusa é devido ao da terra(como se a nave estivesse lá, em repouso) ou em razão de os motores da nave estarem ligados. Claro que a situação é ideal, e se o astronauta não olhar olhar para fora nem ouvir os motores ou sentir vibrações internas devido a eles, continuará "enganado" eternamente. Mas a física que vai usar será sempre a mesma, num ou noutro caso. Esta é a essência dessa história.
A realidade de um observador é o que pode medir com réguas e relógios. E se ele levanta os mesmos valores, para um mesmo experimento, num caso ou noutro, "morreu o bode": a física é a mesma! É isso que importa para a ciência das ciências(desculpem a petulância...).
É aquele ditado: me engana que eu gosto! Mas a física objetiva descrever a natureza. Explicá-la, em termos de suas essencialidades mais profundas, se é que existem, não é seu foco. Querer mais que isso, bem, só com recursos esotéricos ou religiosos, que explicam tudo, de maneira simples e ao gosto do freguês.
Sds,
Victor.




From: Pedro Zanotta
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 09, 2007 7:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE


Olá Victor e lista,
com relação a

Um turista em um potente foguete interplanetário sente ``gravidade''. Pode um um efeito físico local convencê-lo de que esta ``gravidade'' é ficticía? Nunca, diz o Princípio da Equivalência Local de Einstein da gravidade e das acelerações."

Eu li, num dos livros do Athur Clark, uma objeção a essa afirmação que me parece razoável. Ele argumenta (cito de memória) o seguinte: seria possível sim, distinguir uma situação da outra, pois a intensidade da gravidade varia com a distância do planeta, enquanto que no foguete ela é constante (enquanto a aceleração perdurar). É claro que se poderia simular uma situação como a da gravidade, com uma aceleração variável ; mas isso seria um caso particular, não a regra, digamos assim. Será que ficou claro? O que acham?
[]s
Pedro

J.Victor wrote:

>----- Original Message -----
>From: J.Victor
>To: relatividad@yahoogroups.com
>Sent: Tuesday, October 09, 2007 6:56 AM
>Subject: [relatividad] Aspectos do PE
>
>
>Lista,
>
>Excelente texto que um dia traduzi e o guardei. Para vossas considerações. Se não me falha a memória, é um texto de Misner e Wheeler. Em minha opinião, é assim que a teoria deve ser vista. Se algo não ficou claro, o problema não é do texto original, mas do tradutor.
>
>




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Os caça-fantasmas (imobiliários)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 02:05

Alguém tem dúvidas de que os irmãos Chen são os "fantasmas"?
Ou seriam os tais mais corajosos, e irão enfrentar os fantasmas no tapa?
Tem sabido para tudo nesse mundo! E a ignorância alheia é que sempre paga o
pato,
através de seus donos. Putz!.
Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>;
<sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, October 09, 2007 11:30 PM
Subject: [ciencialist] Os caça-fantasmas (imobiliários)


Os caça-fantasmas
(imobiliários)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1023>


Uma história de casa mal-assombrada com final feliz vem da China. A casa na
região de Guangxi Zhuang, com seus constantes, inexplicados e assustadores
ruídos noturnos, já teria afugentado quatro inquilinos nos últimos dez anos.
Os fantasmas desvalorizaram o imóvel, avaliado em mais de 100.000 dólares,
para a pechincha de 6.410 dólares paga pelos irmãos Chen.

Os irmãos passaram várias noites ouvindo os barulhos e tentaram localizar
sua origem. Finalmente descobriram os culpados: uma família de peixes-gato -
dois enormes, com mais de cinco quilos, e oito menores. Os peixes estavam
escondidos em uma fossa ligada à casa. Depois de capturar a família, eles
investigaram também de onde os peixes-gato teriam vindo, e um inquilino
anterior se lembrou de certa vez ter notado que dois peixes-gato que havia
comprado haviam sumido. Eles devem ter achado seu caminho pelo encanamento
até a fossa, e são de uma espécie notável por conseguir sobreviver em águas
contaminadas. Logo depois do sumiço dos peixes, as assombrações ruidosas
teriam começado.

Apesar da multiplicação do valor do imóvel, os caça-fantasmas Chen não
pensam em vender a casa, mas dão uma boa idéia para o empreendedor
aventureiro: comprar casas mal-assombradas, eliminar os "fantasmas" e então
revendê-las.
[via
Marcianos<http://www.marcianos.com.mx/2007/10/08/peces-gato-aterrorizan-china/>,
Xinhua <http://www.china.org.cn/english/China/226711.htm>]
Veja também

- Hai, Brazil Ringu desu
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=848>Webert nos envia a imagem
com o seguinte relato: "eu estava no meu quarto
...
- Criança fantasma <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=727> Meu
cunhado estava em um hospital com uma amiga, cuja mãe estava do...
- CeticismoAberto.com atualizado
28.11.06<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=792>::
CIÊNCIA - Fractais: Uma nova visão da natureza Fractais n&...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=640>Fotos de fantasmas, o
retorno (em breve) A fotografia acima foi enviada p...
- Sobre CeticismoAberto <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=658>Em
quase cinco anos, CeticismoAberto serviu a quase dois milhões de ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Fantasmas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=6>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1023#respond>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [relatividad] Aspectos do PE
FROM: Pedro Zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2007 09:23

A questão é que a variação de g num campo grvitacional obedece à lei do
inverso dos quadrados; tal não se dá, necessariamente, na variação da
aceleração em um foguete... Acho que esse é o cerne da objeção.
[]s
Pedro

rmtakata wrote:

>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro Zanotta <zanotta@...>
>
>
>Sem olhar pela janelinha, o astronauta não pode saber se a variação da
>intensidade da aceleração gravitacional se deve ao afastamento do
>planeta, à variação da aceleração da nave, à variação de massa do
>planeta...
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>
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>http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE
FROM: Pedro Zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2007 09:45

Ok, Vitor. Acho que está tudo esclarecido. Obrigado.
[]s
Pedro
PS.: o livro do Clark é "O Terceiro Planeta" (ou algo assim).
J.Victor wrote:

>Olá, Zannota,
>
>Eu não lí algo assim de Clark ou outro. Mas se você disse que ele escreveu, deve ter escrito. Mas o argumento dele não procede, à luz do que preconiza o PE, segundo enunciado por Einstein, que não é aceito por alguns exatamente por não se considerar seu caráter essencialmente local, puntual, por assim dizer. Então, é aí que reside a diferença e as diferentes interpretações; que estão, sempre, equivocadas.
>Não se trata, em tese, de comparar. O que se estabelece, em relação ao PE, é algo óbvio. Primeiro, o efeito descrito pelo PE é local e deve ser considerado ponto a ponto; segundo, você pode imaginar, numa idealização maior, que a nave está no espaço vazio, muito longe de qualquer massa e acelerado, com aceleração g.
> J.Victor wrote:
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 10:56

Olás,

eu tenho outra objeção (séria) ao Princípio da Equivalência e já coloquei isso há vários anos no meu artigo "Empuxo de Newton nos referenciais acelerados" --- xô vê onde está --- ah! aqui está:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_30.asp

e continuação com exemplificações em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_31.asp
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_32.asp

Se eu tiver água dentro da espaçonave poderia tranqüilamente distinguir campo de gravidade e 'campo de aceleração'; no campo da gravidade, mesmo toda esparramada em gotículas, a água fica solta, flutuando dentro da nave pois suas partículas são tão atraídas como as partículas da nave (g aparente = zero); no 'campo de aceleração' não, a água vai ficar grudada na parte de trás da nave, graças à sua inércia. O artigo acima detalha bem tudo isso.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Pedro Zanotta" <zanotta@unb.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 9 de outubro de 2007 19:03
Assunto: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE


Olá Victor e lista,
com relação a

Um turista em um potente foguete interplanetário sente ``gravidade''. Pode um um efeito físico local convencê-lo de que esta ``gravidade'' é ficticía? Nunca, diz o Princípio da Equivalência Local de Einstein da gravidade e das acelerações."

Eu li, num dos livros do Athur Clark, uma objeção a essa afirmação que me parece razoável. Ele argumenta (cito de memória) o seguinte: seria possível sim, distinguir uma situação da outra, pois a intensidade da gravidade varia com a distância do planeta, enquanto que no foguete ela é constante (enquanto a aceleração perdurar). É claro que se poderia simular uma situação como a da gravidade, com uma aceleração variável ; mas isso seria um caso particular, não a regra, digamos assim. Será que ficou claro? O que acham?
[]s
Pedro


J.Victor wrote:

>----- Original Message -----
>From: J.Victor
>To: relatividad@yahoogroups.com
>Sent: Tuesday, October 09, 2007 6:56 AM
>Subject: [relatividad] Aspectos do PE
>
>
>Lista,
>
>Excelente texto que um dia traduzi e o guardei. Para vossas considerações. Se não me falha a memória, é um texto de Misner e Wheeler. Em minha opinião, é assim que a teoria deve ser vista. Se algo não ficou claro, o problema não é do texto original, mas do tradutor.
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Prêmio "Candela" concedido a Luiz Ferraz Netto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 11:19

De público agradeço à honra dispensada.

Apesar de que minha data de validade esteja vencendo, o que posso garantir é que, enquanto houver lucidez estarei ativo no intuito de levar 'algo' aos nossos jovens. Um dia, espero, perceberão a que ponto chegou a Educação e, não havendo mais cota abaixo desse ponto, se levantarão para, mesmo a longo prazo, consertar os podres 'Três Poderes' da Nação.

aquele abraço a todos,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 10 de outubro de 2007 00:42
Assunto: [ciencialist] Prêmio "Candela" concedido a Luiz Ferraz Netto


Prêmio Candela <http://www.haaan.com/candela/>

*"É melhor acender uma vela do que praguejar contra a escuridão"* - Adágio
------------------------------

*PREMIADOS*
Outubro de 2007

O professor *Luiz Ferraz Netto*, responsável pelo sítio online *Feira de
Ciências* <http://www.feiradeciencias.com.br/>. Com mais de duas dezenas de
"salas" contendo centenas de explicações, referências e - claro! -
experimentos científicos, é um trabalho "imperdível".
------------------------------

*Sobre o prêmio Candela*

Durante a febre da caça às bruxas na Europa, em que a única forma de provar
sua inocência poderia ser afogando-se no fundo de um lago, poucas vozes
ousaram se levantar contra as atrocidades cometidas em nome do sobrenatural.

Foi especialmente neste contexto que o inglês *Thomas
Ady*<http://www.controverscial.com/Thomas%20Ady.htm>corajosamente
publicou em 1656 o tratado
"*Uma Vela no Escuro*"<http://historical.library.cornell.edu/cgi-bin/witch/docviewer?did=002&seq=3&frames=0&view=text>advertindo
que "
*o grande erro destes tempos é atribuir poder a bruxas, e pela tola
imaginação dos cérebros dos homens, promover a matança de inocentes*".
Escrito como conselho aos tribunais, seu tratado expunha as incoerências e
injustiças de um dos extremos históricos mais conhecidos da irracionalidade.

Em alguns países da África, no Paquistão e na Índia, pessoas inocentes
continuam sendo assassinadas como bruxas, embora esta loucura em particular
tenha se extinguido em grande parte do mundo. Mas ela deu lugar a muitas
outras.

Estas novas loucuras não costumam ser tão explícitas em suas atrocidades,
porém seu impacto sobre a sociedade continua sendo tão nocivo quanto quando
Ady advertiu sobre o perigo das "*nações perecerem pela falta de
conhecimento*".

O astrônomo *Carl Sagan *referiu-se a Ady no subtítulo de sua última obra
publicada trezentos e quarenta anos depois, em 1996. "*O Mundo Assombrado
pelos Demônios - A ciência vista como uma vela no escuro*" é um livro
escrito como conselho ao público sobre as incoerências e perigos das
pseudociências.

O prêmio "*Candela*" do projeto *HAAAN*, é assim uma reverência a Ady, a
Sagan, e a todos os premiados pelo seu trabalho em ajudar a iluminar o
mundo.


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SUBJECT: Re: [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2007 11:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro Zanotta <zanotta@...>
> A questão é que a variação de g num campo grvitacional obedece à lei
> do inverso dos quadrados; tal não se dá, necessariamente, na
> variação da aceleração em um foguete... Acho que esse é o cerne da
> objeção.

O princípio da equivalência não diz q precisa ser uma aceleração
uniforme ou uma variação uniforme no campo gravitacional. Mas sim q.
um corpo acelerado a uma taxa xis ou um corpo sob um campo
gravitacional com aceleração xis estão na mesmíssima situação.

Seria o mesmo q disser q o princípio da equivalência não funciona se o
astronauta olhar pela janelinha e ver um baita de um planeta por perto.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [relatividad] Aspectos do PE
FROM: Pedro Zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2007 12:27

Sim, se considerar o efeito local. Ao longo do tempo, as variações são
diferentes.
[]s
Pedro

rmtakata wrote:

>
>
>
>O princípio da equivalência não diz q precisa ser uma aceleração
>uniforme ou uma variação uniforme no campo gravitacional. Mas sim q.
>um corpo acelerado a uma taxa xis ou um corpo sob um campo
>gravitacional com aceleração xis estão na mesmíssima situação.
>
>Seria o mesmo q disser q o princípio da equivalência não funciona se o
>astronauta olhar pela janelinha e ver um baita de um planeta por perto.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>
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SUBJECT: Re: [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2007 13:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro Zanotta <zanotta@...>
> Sim, se considerar o efeito local. Ao longo do tempo, as variações
> são diferentes.

Isso não importa nem um pouco. O q o princípio da equivalência apregoa
é q se vc variar a intensidade do campo gravitacional de modo
correspondente não se distingue isso da aceleração do foguete - e
vice-versa.

Vc tem apenas a *expectativa* de q o foguete não irá variar sua
velocidade de modo correspondente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Alguém conhece algum site legal sobre corpo humano?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 15:31

Olá pessoal!
Tudo bem?
Estou procurando entender o funcionamento do corpo humano, para criar estratégias e tentar perder meu excesso de gordura...
Muito obrigado pela atenção
Abraço

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

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SUBJECT: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2007 20:33

Deve ser "Report from planet three and other speculations". Não sei como
ficou o título em português.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Pedro Zanotta" <zanotta@unb.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, October 10, 2007 9:45 AM
Subject: Re: [ciencialist] [relatividad] Aspectos do PE


> Ok, Vitor. Acho que está tudo esclarecido. Obrigado.
> []s
> Pedro
> PS.: o livro do Clark é "O Terceiro Planeta" (ou algo assim).
> J.Victor wrote:
>
>>Olá, Zannota,
>>
>>Eu não lí algo assim de Clark ou outro. Mas se você disse que ele
>>escreveu, deve ter escrito. Mas o argumento dele não procede, à luz do que
>>preconiza o PE, segundo enunciado por Einstein, que não é aceito por
>>alguns exatamente por não se considerar seu caráter essencialmente local,
>>puntual, por assim dizer. Então, é aí que reside a diferença e as
>>diferentes interpretações; que estão, sempre, equivocadas.
>>Não se trata, em tese, de comparar. O que se estabelece, em relação ao
>>PE, é algo óbvio. Primeiro, o efeito descrito pelo PE é local e deve ser
>>considerado ponto a ponto; segundo, você pode imaginar, numa idealização
>>maior, que a nave está no espaço vazio, muito longe de qualquer massa e
>>acelerado, com aceleração g.
>> J.Victor wrote:
>>
>>
>>
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SUBJECT: Fw: uma ajuda por favor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/10/2007 08:05

Que respondo (educadamente)? Mando comprar uma pequena usina termelétrica, ferver a água abundante de que ele dispõe e mover os pistões que acionarão o gerador para converter nos quilowatts-hora que necessita?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Bruno Marques Cunha
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 10 de outubro de 2007 17:24
Assunto: uma ajuda por favor


ola sr. luiz,
boa tarde,
meu nome é bruno e sou de uma cidade pequena do interior de minas gerais.
e que queria dicas de onde posso achar ou se o sr poderia me ensinar, a construir um gerador de energia eletrica para colocar no meu sitio onde moro, para eu poder ver tv, ligar geladeira e etc..
se tiver alguma dica de como posso fazer com materiais alternativos para eu mesmo fazer seria bom, tenho muita agua la no sitio.
muito obrigado,
aguardo resposta,
atenciosamente,
Bruno.


--------------------------------------------------------------------------------


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: uma ajuda por favor
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/10/2007 10:42

Sugira que ele dê uma olhada em
http://www.nardinieletrica.com.br/categorias.php?idCat=196. É muito mais
barato e eficiente comprar um gerador pronto do que construir um.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 11, 2007 8:05 AM
Subject: [ciencialist] Fw: uma ajuda por favor


Que respondo (educadamente)? Mando comprar uma pequena usina termelétrica,
ferver a água abundante de que ele dispõe e mover os pistões que acionarão o
gerador para converter nos quilowatts-hora que necessita?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Bruno Marques Cunha
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 10 de outubro de 2007 17:24
Assunto: uma ajuda por favor


ola sr. luiz,
boa tarde,
meu nome é bruno e sou de uma cidade pequena do interior de minas gerais.
e que queria dicas de onde posso achar ou se o sr poderia me ensinar, a
construir um gerador de energia eletrica para colocar no meu sitio onde
moro, para eu poder ver tv, ligar geladeira e etc..
se tiver alguma dica de como posso fazer com materiais alternativos para eu
mesmo fazer seria bom, tenho muita agua la no sitio.
muito obrigado,
aguardo resposta,
atenciosamente,
Bruno.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensa
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/10/2007 15:31

Oi Michel

Eu ainda não fiz minha apresentação formal nessa lista (entrei a pouco tempo
e não tem me sobrado tempo algum para sequer ler os emails - este estou
lendo com delay de 2 dias :-)), então aproveito pra me apresentar e
responder tua pergunta.

Moro em Ponta Grossa/PR, sou formado em administração e apaixonado por
ciência, trabalho como perito judicial financeiro e também como puzzle
designer.

Participo da Mensa Brasil desde 2003 e fui um dos editores do seu jornal nos
anos de 2005 e 6.

Um forte abraço a todos
Ricardo D. Kossatz


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Discover the .EDU Underground
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: "José Alberto Portela Bonapace" <bona@iq.ufrj.br>, COELHO <COELHO@cetem.gov.br>
DATE: 11/10/2007 15:52

Discover the .EDU Underground

http://lifehacker.com/software/technophilia/discover-the-edu-underground-307427.php


SUBJECT: Res:Fw: uma ajuda por favor
FROM: "Paulo Marcelo Pontes" <pmarcelopontes@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/10/2007 06:38

Que tal sugerir uns painéis solares?


Paulo Marcelo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/10/2007 07:08

Olá, todos,


Espero que não torçam o nariz com as abobrinhas que serão despejadas a seguir.
Quero contar uma pequena história, ao tempo em que ensaio uma volta ao grupo.
Quando eu estavá lá pela quarta série do hoje ciclo fundamental(antigo 4 ginasial) lí um livro que me impressionou muito: A vida Secreta das Plantas, cujo autor nem lembro mais. Inicialmente, meu ceticismo latente apontava para uma ficção, mas era um relato bonito e interessante, bem engendrado, como deve ser mesmo uma ficção científica. A verdade é que me pareceu bem realista. Por algum processo natural, lá no fundo de minha mente estabeleceu-se aquele conhecido elmento de dúvida, resultado do não compreender bem e do sentimento de, mesmo assim, acharmos que há algo mais, que nossa mente fraca não alcançou. É como se algum sensor mental mais sério um pouquinho me alertasse para que eu deixasse de ser besta e aprofundasse a coisa. Melhor acreditar ou não de uma vez, e seguir o resultado dessa decisão compulsória. Dá menos trabalho, em geral. E, depois, com um chicote na mão, impor as convicções adquiridas. Não é assim que se faz, em muitos casos? Mas o sensor me dizia que não devia acreditar ou simplesmente jogar na lixeira, simplesmente, à primeira impressão.
Relí o livro e o discutí com alguns amigos mais velhos, que tratavam de coisas da espécie, pessoas essas ligadas a um certo realismo fantástico à lá Daniken, Discos Voadores, Monstro do Lago Ness e semelhantes. Naquela havia até clubinhos disso. Ao menos na terra do Lulla, que eu saiba.
Mas, particularmente, eu não ligava a "história" do livro às vertentes do tipo que não fossem estritamente naturais. Apesar desse pé lá e outro cá, e após refletir um pouco mais, mesmo com minhas evidentes limitações, entendí que aquilo tudo poderia, muito bem, ter um fundo de verdade. Era plausível. Fazia sentido. Sempre me fascinou o fato de as plantas terem um comportamento bastante esquesito para uma planta; é como se tivessem vida mesmo, pois buscam condições de desenvolvimento, coisas assim. Estas coisas, aprendidas nos cursos de ciências do nível básico, deixam marcas e certezas indeléveis. Depois, a observação ao longo do andar da vida fora daquelas classes mirins, corroboram o que se aprendeu. É só observar e refletir.
Talvez, em relação ao livro A Vida Secreta das Plantas, que já não é tão secreta assim, as interpretações do observado nos experimentos é que pudessem ser repensadas. Mas minha pouca idade, maturidade, de então, não ajudavam muito no sentido de proporcionar uma expansão do que o autor relatava, reputado por ele como fatos.
Não sendo petulante o suficiente, a ponto de afirmar que havia mentiras deslavadas no pedaço, decidí eu próprio pesquisar o assunto.
Lí outras coisas, em conexão, a respeito. Juntei alguns dados adicionais. Mas excluí informações e conceitos de meus amigos mais velhos e considerados por todos como os mais sabidinhos, quando sugeriam eventuais ingerências sobrenaturais.
Só ouvia.
Ao fim e ao cabo, ficara claro, para mim, que tudo se resumia em detectar eventuais impulsos elétricos no sistema vegetal, que era só encontrar os pontos ótimos, o que não seria muito difícil, cujas variações de estado, denunciariam eventuais ações em resposta a estímulos externos, como aqueles sugeridos no livro em questão. Era de lascar concluir que uma planta reagisse negativa a mim, quando adentrasse um ambiente onde ela estivesse, se tivesse antes, tratado-a de maneira sádica, ou amorosa, com conversas ao pé do ouvido, digo, da folha, e assim por diante. Tornou-se uma obsessão o desejo de ver se o ponteirinho do instrumento iria oscilar freneticamente, ou se iria ficar lá, inerte, ou ligando pouco. Mas precisava saber o que fazer para um tal ponteiro indicar sugerir um tal ou qual comportamento.
Acudiu-me a certeza de que precisaria de conhecimentos de eletrônica para manusear e compreender como os instrumentos usados funcionavam, em resposta a estímulos do tipo, transformando isso em dados que pudessem ser analisados, comparados, que exibissem um certo padrão, enfim.
Contudo, fiquei assim, no começam os experimentos e não começam os experimentos, durante muito tempo. Não conseguí obter um aparelho para repetir o que o autor descrevia. Queria mesmo afastar aquelas dúvidas que, teimosamente, grudaram em mim. Não tinha tinha dinheiro para comprar algum aparato adequado, nem sabia construir um. Então comecei a estudar eletrônica, pois entendí que, antes de me meter com algo assim, deveria ter conhecimentos técnicos do ferramental a ser usado. Comecei um daqueles cursos por correspondência, fornecidos pelo Instituto Universal Brasileiro, que nem sei se ainda existe. Quando já estava entendendo como funcionavam amplificadores de sinais, detectores, modulares, demodulares, suas aplicações básicas e mais conhecidas, como rádio e TV, entre outras coisas fundamentais e admiráveis, uns dois anos já se tinham ido. Mas esses lapsos fortuitos de tempo haviam me afastado, inconscientemente, do objetivo inicial, cujo gatilho, contudo, continuava a meio disparo. Como se tivesse perdido o rumo, estando nele. Mas dei-me conta do fato, e mudei a rota, rumo ao porto que planejara atingir, no início. Mas, então, vieram outras coisas, impostas pelas vicissitudes da vida, e o afastamento da meta original acabou aumentando mais ainda.
Resolví, então, aproveitando a "cultura" adquirida com a parte do curso de eletrônica que logrei concluir(acho que na altura de uns 2/3 dele) fazer mesmo um curso superior de eletrônica pois, só assim, adquiriria conhecimentos para projetar e construir equipamentos eletrônicos cada vez mais sensíveis, o que me permitiria bater um papo legal com roseiras, framboesas e uma jaqueira que havia nas proximidades.
Queria mastigar uma alface verdinha, mas convencê-las, antes, que isso seria um honra para ela, portanto, que morresse feliz!
Ainda por causa dos alto e baixos da vida, novos fatos, casamento, concursos, emprego, mais broncas e imprevistos, no andar da carruagem, essas coisas, cheguei até hoje, sem, realmente, implementar aquilo a que me propuz. E continuei a comer as platinhas e seus frutos, sem lhes dar satisfação alguma, sem dó nem piedade. Como essa maçã que estou, aquí e agora, saboreando cruelmente...
Ou seja, por um motivo ou por outro fui procrastinando o início do namoro com os vegetais. Mesmo quando terminei uma graduação voltado para engenharia eletrônica, não pude voltar ao plano inicial. A desculpa que sempre uso é esta: vicissitudes da vida, que impediram ou dificultaram minha iniciação prática como "cientista" amigo das plantas. Mas sei, hoje, que isso não foi assim.
Talvez isso tenha se devido, mesmo, a um certo ceticismo que se incorpora naturalmente ao nosso quadro de referências, e eu tenha deixado inconscientemente isso para lá. Faltou, talvez, firmeza, coisa que não falta a pesquisadores abnegados e inteligentes. Apesar do fogo inicial.
Vou perguntar a Freud. Ele deve explicar.
Não sei. Só sei que, apesar disso, desse meu ceticismo, certos parafusos mentais continuam apertando no sentido de me lembrar que pode haver, realmente, alguma forma de comunicação entre plantas e entre nós e elas. Nada que suscite aspectos ditos espirituais. Alguma forma de comunicação, por algum processo desconhecido, mental.
E vejo que, desde aquele livro, marco inicial dessas questões, outras pessoas vêm estudando e pesquisando a respeito.
Certa ocasião lí uma reportagem em que um engenheiro brasileiro, parece-me que lás das bandas de Sta.Catarina, relatava haver obtido evidências dessas coisas, usando instrumentos precisos, como amplificadores para pequeníssimos sinais e altíssima impedância de entrada, osciloscópios, etc. Mas que resolvera parar, pois ficara com "medo" de mexer com coisas tipo, que atribuia a intervenções sobrenaturais. De lá para cá nada mais lí ou ouví a respeito. Ou seja, parece que interêsse para assuntos semelhantes "brochou" mesmo!
E agora Kentaro encontra e disponibiliza novidades a respeito. Muito bom.
Mas uma falha natural no meu exacerbado cetismo continua sinalizando, renitente, que talvez, ainda, haja algum fundo de verdade, e que aqueles "fatos" relatados no livro sejam realmente fatos.
Nesse caso específico, só vai mesmo no "tapa": ir para o laboratório, fazer as montagens, experimentar, registrar, observar. (A única coisa difícil e patética a enfrentar deve ser aquela de ficar conversando com as plantas... Tinha muita graça. Acho que isso também me desanimou, embora seja um ingrediente fundamental para os experimentos, se se quiser extrair algo a respeito. Se ajoelhar, tem que rezar, diz o popular. Já pensou ser encontrado, de inopino, conversando com uma samambaia? Putz! Quem não vai pensar que você não está prontinho para o Pinel? ).
Mas essa é uma tarefa que, assim julgo, exige tempo. E tome tempo. E cadê tempo, agora, para isso?
Espero que, antes de abotoar a casaca, faça algo do tipo.
Léo bem que poderia usar a estrutura experimental de que disponhe e brincar um pouco com essas coisas, já que é seu dia a dia(que eu gostaria de ter tido um dia a dia assim, semelhante), sendo-lhe mais fácil(Acho. Pimenta nos olhos alheios é sempre um refresquinho). Independentemente de achar isso ou aquilo. Pois há possibilidades latentes.
Há um comportamento da "vida" vegetal no mínimo surpreendente. Coisas circulando, raizes, galhos e folhas em organização e reorganização permanentes, em busca da sobrevivência, adaptações às circunstâncias do meio de uma maneira que parece "inteligente" e programada; para mim, tudo isto é sempre surpreendente. Putz!. Parece até gente em busca de um teto e de condições para continuar bulindo!.
Mas é só uma sugestão para o Professor, que disso, também, muito gosta, isto é, dos experimentos.
O nome da sala poderia ser: Vida secreta das plantas, com o slogan, "Venha conversar e namorar com as plantas". Elas de esperam!
Gosto de relembrar essas coisas, pois foram a motivação inicial para que me tornasse engenheiro eletrônico, como formação inicial. Área na qual estou mais ou menos desatualizado, hoje, em verdade, não só devido ao massivo e sempre crescente desenvolvimento da eletrônica, mas, principalmente, devido ao leque de atividades profissionais, compulsório, que acabou surgindo no meu trabalho profissional.
Alías, desatualizado mais prá mais.
É isso. Nem só de ciência pura e pão vivem os homens. Mas de histórias bobas também.
Como a que acabo de contar, mas verdadeiras.
Infelizmente este é o relato de experimentos nunca realizados por este protagonista.
Sonhos de uma Noite de Verão, diria Xakispeare. É o que foi.
Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: Gil
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 07, 2007 11:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)


Há um ótimo documentario sobre a interação entre as plantas (e
insetos, fungos, pássaros, etc), que baixei no www.mvgroup.org .
Interessante é que, quando se "acelera" o crescimento e
desenvolvimento das plantas, elas começam a parecer assombrosamente
"animalescas". Como se estivéssemos vendo insetos, em vez de plantas.

A maioria aqui ja deve conhecer, mas aos que se itneressarem: o nome é
"Secret life of plants", e há legendas em português disponíveis no
próprio forum.

Obs: Mas essa da comunicação é novidade pra mim.

Gil

Em 06/10/07, Kentaro Mori<kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> A mensagem das plantas (a sério)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017>
>
>
> Plantas realmente se comunicam, embora umas com as outras e de forma nada
> esotérica. Isso ocorre com vegetais como morangos e trevos, que por vezes
> estendem longos ramos, sobre ou embaixo do solo, que formam novas plantas.
> Muitas destas conexões continuam ativas mesmo quando as novas plantas já são
> plenamente independentes.
>
> Agora, uma pesquisa de Josef Stuefer na Radboud University Nijmegen
> demonstrou pela primeira vez que trevos podem assim avisar uns aos outros
> que um inimigo está perto. Quando uma das plantas é atacada por lagartas,
> por exemplo, as outras são avisadas através da rede de comunicação por um
> sinal interno. Alertas, as plantas intactas fortalecem sua resistência e se
> tornam menos atraentes às lagartas. Experimentos também mostraram que esse
> mecanismo limita significativamente os danos às plantas. E o mais
> interessante é que apesar de largamente benéfica, a rede das plantas também
> está especialmente vulnerável a ataques de vírus, como a internet. A
> infecção em uma planta da rede rapidamente se alastra para as outras.
>
> Confira mais na página de
> Stuefer<http://www.eco.science.ru.nl/expploec/josef.htm>.
> A pesquisa lembra um fenomenal conto clássico de ficção científica, bem
> antigo, com florestas conscientes que pensam e até produzem bombas atômicas
> através de suas raízes, em um planeta distante. Não consigo me lembrar do
> nome, alguém?
> Veja também
>
> - Círculos ingleses:
> abelhas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=430>"Se as abelhas
> desparecessem da face da Terra, o Homem teria apenas ...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=365>Círculos ingleses
> fantasmas! Círculos ingleses têm vida após a morte,...
> - <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=588> Não
> leia isto. "Uma garota foi morta em 1933 por um assassino homicida. E...
> - Círculos nas plantações: agora em
> cores<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=870>Clique na imagem para
> visitar o sítio da empresa alemã Artfi...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=448>Mtzplyq? Os estranhos
> caracteres alienígenas acima têm um significado d...
>
> Postado em Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
> Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
> Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori 2
> Comentários » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1017#comments>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Página de apoio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Alguém conhece algum site legal sobre corpo humano?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/10/2007 07:50

Oi MIchel.

Não creio que vá conseguir reunir conhecimento suficiente para isto em um site, por melhor que seja. Os médicos estudam 6 anos ou mais e mesmo assim divergem muitas vezes quando o assunto é emagrecer. Talvez seja mais interessante pesquisar os vários métodos para emagrecimento e escolher um. Há, entretanto, alguns procedimentos simples que são consenso. Caminhar, por exemplo.

[],s

Belmiro Wolski

Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
Olá pessoal!
Tudo bem?
Estou procurando entender o funcionamento do corpo humano, para criar estratégias e tentar perder meu excesso de gordura...
Muito obrigado pela atenção
Abraço

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

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Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

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SUBJECT: Conan and Jim Carrey - Quantum Physics
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/10/2007 20:57

Conan and Jim Carrey - Quantum Physics
http://www.youtube.com/watch?v=Ah24BkyUcZs&b


SUBJECT: Re: [ciencialist] Conan and Jim Carrey - Quantum Physics
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/10/2007 06:31

Olá, Esteban

1 - Muito bom o aporte. O Carey sempre é um espetáculo à parte.
2- Pena que os caras falem muito rápido e meus ouvidos não consigam acompanhar o engrolado deles.
Se tivesse uma legendinha, mesmo em inglês!...Por isso, voei no papo sobre "Quantum Physics".
3 - Dá prá rir com as expressões do Carey, que é um mestre em contorcionismo facial.
4 - Mas, só uma curiosidade e uma dúvida:
Quem copia quem, nessa forma de programa? O magistral Jô Soares daquí ou o "Jô Soares-Conan" de penteado esquesito de lá?
Sempre achei que o do Jô nosso era original.
Veja só!

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 12, 2007 8:57 PM
Subject: [ciencialist] Conan and Jim Carrey - Quantum Physics


Conan and Jim Carrey - Quantum Physics
http://www.youtube.com/watch?v=Ah24BkyUcZs&b




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Lomborg sobre o Nobel da Paz
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/10/2007 23:30

Lomborg aplaude o Nobel concedido ao IPCC, mas lamenta que Gore divida o prêmio.
http://commentisfree.guardian.co.uk/bjrn_lomborg/2007/10/an_inconvenient_peace_prize.html

<<<
An inconvenient peace prize

While the IPCC painstakingly establishes what the world should expect
from climate change, Al Gore only tells us what to fear.
Björn Lomborg

This year's Nobel peace prize justly rewards the thousands of
scientists of the United Nations climate change panel (the IPCC).
These scientists are engaged in excellent, painstaking work that
establishes exactly what the world should expect from climate change.

The other award winner, former US vice-president Al Gore, has spent
much more time telling us what to fear. While the IPCC's estimates and
conclusions are grounded in careful study, Gore doesn't seem to be
similarly restrained.

Gore told the world in his Academy Award-winning movie (recently
labelled "one-sided" and containing "scientific errors" by a British
judge) to expect 20-foot sea-level rises over this century. But his
Nobel co-winners, the IPCC, conclude that sea levels will rise between
only a half-foot and two feet over this century, with their best
expectation being about one foot - similar to what the world
experienced over the past 150 years.

Likewise, Gore agonises over the accelerated melting of ice in
Greenland, but overlooks the IPCC's conclusion that, if sustained, the
current rate of melting would add just three inches to the sea level
rise by the end of the century. Gore also takes no notice of research
showing that Greenland's temperatures were higher in 1941 than they
are today.

Gore also frets over a predicted rise in heat-related deaths, without
mentioning that rising temperatures will reduce the number of cold
spells, which are a much bigger killer than heat. The best study shows
that by 2050, heat will claim 400,000 more lives, but 1.8 million
fewer will die because of cold. Indeed, global warming will actually
save lives.

The IPCC has magnanimously declared that it would have been happy if
Gore had received the Nobel peace prize alone. I am glad that he did
not. Unfortunately, Gore's prize will only intensify our focus on
climate change to the detriment of other planetary challenges.

Gore concentrates above all else on his call for world leaders to cut
CO2 emissions, yet other policies would do much more for the planet.
Over the coming century, developing nations will be increasingly
dependent on food imports from developed countries, not primarily as a
result of global warming, but because of more people and less arable
land in the developing world.

The number of hungry people depends much less on climate than on
demographics and income. Extremely expensive cuts in carbon emissions
could mean more malnourished people. If our goal is to fight
malnutrition, policies like getting nutrients to those who need them
are 5,000 times more effective at saving lives than spending billions
of dollars cutting carbon emissions.

Likewise, global warming will probably slightly increase malaria, but
CO2 reductions will be far less effective at fighting this disease
than mosquito nets and medication, which can cheaply save 850,000
lives every year. By contrast, the expensive Kyoto protocol will
prevent just 1,400 deaths from malaria each year.

While we worry about the far-off effects of climate change, we do
nothing to deal with issues facing the planet today. This year,
malnutrition will kill almost 4 million people. Three million lives
will be lost to HIV/Aids. Two and a half million people will die
because of indoor and outdoor air pollution. A lack of micronutrients
and clean drinking water will claim two million lives each.

With attention and money in scarce supply, we should first tackle the
problems with the best solutions, thereby doing the most good
throughout the century. Focusing on solving today's problems will
leave communities strengthened, economies more vibrant, and
infrastructures more robust. This will enable us to deal much better
with future problems - including global warming - whereas committing
to massive cuts in carbon emissions will leave future generations
poorer and less able to adapt to challenges.

To be fair, Gore deserves some form of recognition for his resolute
passion. However, the contrast between this year's Nobel winners could
not be sharper. The IPCC engages in meticulous research where facts
rule over everything else. Gore has a very different approach.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Conan and Jim Carrey - Quantum Physics
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 01:20

Na verdade, todos copiam o "Tonight Show", iniciado em 1954, e que tem Jay
Leno como apresentador atual. Jô Soares copia David Letterman
descaradamente.

[ ]s

Alvaro Augusto




----- Original Message -----
From: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, October 13, 2007 6:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Conan and Jim Carrey - Quantum Physics


Olá, Esteban

1 - Muito bom o aporte. O Carey sempre é um espetáculo à parte.
2- Pena que os caras falem muito rápido e meus ouvidos não consigam
acompanhar o engrolado deles.
Se tivesse uma legendinha, mesmo em inglês!...Por isso, voei no papo sobre
"Quantum Physics".
3 - Dá prá rir com as expressões do Carey, que é um mestre em
contorcionismo facial.
4 - Mas, só uma curiosidade e uma dúvida:
Quem copia quem, nessa forma de programa? O magistral Jô Soares daquí ou o
"Jô Soares-Conan" de penteado esquesito de lá?
Sempre achei que o do Jô nosso era original.
Veja só!

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 12, 2007 8:57 PM
Subject: [ciencialist] Conan and Jim Carrey - Quantum Physics


Conan and Jim Carrey - Quantum Physics
http://www.youtube.com/watch?v=Ah24BkyUcZs&b




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 12:58

Olá J. Victor e todos,

apreciei a 'literatura' vegetal. Muito boa e, não tenho nada contra tais 'descarregos' da mente. Mas, devo dizer, também já passei por essa fase. Conversei tanto a respeito disso, inclusive com meu amigo Newton Carvalho Braga (sustentáculo das Revistas SABER) e ele mesmo escreveu dois ou três artigos sobre isso na revista Saber eletrônica.
Minha fase sobre o tema ocorreu quando morava em S.P-Capital - Jardim da Glória. Na minha mansão (sim aquilo era realmente uma mansão, com escadas revestidas de tapetes e tudo o mais) mandei construir no fundo, depois do quintal, uma construção de térreo e primeiro andar. Na parte de baixo, salão de festa etc., em cima meu laboratório, mesas de alvenaria, escritório e uma bela sacada avançada cerca de 1 m de largura por 2,5 m de comprimento, para servir de canteiro experimental.
Na minha bancada havia toda parafernália típica de eletrônica e local para um gravador de rolo Akai - 4000D (que ainda o tenho!) e chaves de distribuição, amplificadores etc.
Meus primeiros experimentos vegetais ocorreram sobre o desenvolvimento do tomate sob campos eletromagnéticos (RF) de freqüência ajustável; relembro como se fosse hoje, uma válvula 6AQ5 oscilando e o circuito tanque consistia de uma aro de tubo de cobre de 1/2" com cerca de 20 cm de raio. O vaso contendo o pé de tomate ficava bem debaixo do aro, totalmente mergulhado no campo de RF. Consegui belíssimos exemplares de tomate para salada!
No canteiro experimental, em todo seu contorno por baixo da terra, foi colocada uma bobina de impedância 8 ohms (para simular a bobina dos alto-falantes) e vários legumes foram plantados nesse canteiro, no mesmo dia que nos canteiros do quintal, em baixo, plantei legumes da mesma embalagem de sementes (para referência). A bobina alimentada pelo Akai disponibilizava sinal de áudio (mas sem som) para as raízes dos legumes; o som era puramente de música clássica! Os rabanetes, rúculas etc. fizeram sucesso; desenvolvimento muito melhor que os de referência (com os mesmos cuidados de terra, adubo orgânico, água etc.)
Não fiz nenhum teste para ver 'o que as plantas sentiam' pois não dispunha de sensores para tanto ... e mesmo hoje, não saberia que sensor usar para detetar o que! Já não é mais de minha praia.
Essa bancada toda valvulada eu tenho ainda aqui em casa; se vc der uma olhada na minha oficina através do site poderá ter uma idéia do que tenho por lá!

Bem ... a única coisa que não pretendo fazer é entrar na onda da Kirlian, pois aquilo eu 'sinto' que é mesmo embuste.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 12 de outubro de 2007 07:08
Assunto: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)


Olá, todos,


Espero que não torçam o nariz com as abobrinhas que serão despejadas a seguir.
Quero contar uma pequena história, ao tempo em que ensaio uma volta ao grupo.
Quando eu estavá lá pela quarta série do hoje ciclo fundamental(antigo 4 ginasial) lí um livro que me impressionou muito: A vida Secreta das Plantas, cujo autor nem lembro mais. Inicialmente, meu ceticismo latente apontava para uma ficção, mas era um relato bonito e interessante, bem engendrado, como deve ser mesmo uma ficção científica. A verdade é que me pareceu bem realista. Por algum processo natural, lá no fundo de minha mente estabeleceu-se aquele conhecido elmento de dúvida, resultado do não compreender bem e do sentimento de, mesmo assim, acharmos que há algo mais, que nossa mente fraca não alcançou. É como se algum sensor mental mais sério um pouquinho me alertasse para que eu deixasse de ser besta e aprofundasse a coisa. Melhor acreditar ou não de uma vez, e seguir o resultado dessa decisão compulsória. Dá menos trabalho, em geral. E, depois, com um chicote na mão, impor as convicções adquiridas. Não é assim que se faz, em muitos casos? Mas o sensor me dizia que não devia acreditar ou simplesmente jogar na lixeira, simplesmente, à primeira impressão.
Relí o livro e o discutí com alguns amigos mais velhos, que tratavam de coisas da espécie, pessoas essas ligadas a um certo realismo fantástico à lá Daniken, Discos Voadores, Monstro do Lago Ness e semelhantes. Naquela havia até clubinhos disso. Ao menos na terra do Lulla, que eu saiba.
Mas, particularmente, eu não ligava a "história" do livro às vertentes do tipo que não fossem estritamente naturais. Apesar desse pé lá e outro cá, e após refletir um pouco mais, mesmo com minhas evidentes limitações, entendí que aquilo tudo poderia, muito bem, ter um fundo de verdade. Era plausível. Fazia sentido. Sempre me fascinou o fato de as plantas terem um comportamento bastante esquesito para uma planta; é como se tivessem vida mesmo, pois buscam condições de desenvolvimento, coisas assim. Estas coisas, aprendidas nos cursos de ciências do nível básico, deixam marcas e certezas indeléveis. Depois, a observação ao longo do andar da vida fora daquelas classes mirins, corroboram o que se aprendeu. É só observar e refletir.
Talvez, em relação ao livro A Vida Secreta das Plantas, que já não é tão secreta assim, as interpretações do observado nos experimentos é que pudessem ser repensadas. Mas minha pouca idade, maturidade, de então, não ajudavam muito no sentido de proporcionar uma expansão do que o autor relatava, reputado por ele como fatos.
Não sendo petulante o suficiente, a ponto de afirmar que havia mentiras deslavadas no pedaço, decidí eu próprio pesquisar o assunto.
Lí outras coisas, em conexão, a respeito. Juntei alguns dados adicionais. Mas excluí informações e conceitos de meus amigos mais velhos e considerados por todos como os mais sabidinhos, quando sugeriam eventuais ingerências sobrenaturais.
Só ouvia.
Ao fim e ao cabo, ficara claro, para mim, que tudo se resumia em detectar eventuais impulsos elétricos no sistema vegetal, que era só encontrar os pontos ótimos, o que não seria muito difícil, cujas variações de estado, denunciariam eventuais ações em resposta a estímulos externos, como aqueles sugeridos no livro em questão. Era de lascar concluir que uma planta reagisse negativa a mim, quando adentrasse um ambiente onde ela estivesse, se tivesse antes, tratado-a de maneira sádica, ou amorosa, com conversas ao pé do ouvido, digo, da folha, e assim por diante. Tornou-se uma obsessão o desejo de ver se o ponteirinho do instrumento iria oscilar freneticamente, ou se iria ficar lá, inerte, ou ligando pouco. Mas precisava saber o que fazer para um tal ponteiro indicar sugerir um tal ou qual comportamento.
Acudiu-me a certeza de que precisaria de conhecimentos de eletrônica para manusear e compreender como os instrumentos usados funcionavam, em resposta a estímulos do tipo, transformando isso em dados que pudessem ser analisados, comparados, que exibissem um certo padrão, enfim.
Contudo, fiquei assim, no começam os experimentos e não começam os experimentos, durante muito tempo. Não conseguí obter um aparelho para repetir o que o autor descrevia. Queria mesmo afastar aquelas dúvidas que, teimosamente, grudaram em mim. Não tinha tinha dinheiro para comprar algum aparato adequado, nem sabia construir um. Então comecei a estudar eletrônica, pois entendí que, antes de me meter com algo assim, deveria ter conhecimentos técnicos do ferramental a ser usado. Comecei um daqueles cursos por correspondência, fornecidos pelo Instituto Universal Brasileiro, que nem sei se ainda existe. Quando já estava entendendo como funcionavam amplificadores de sinais, detectores, modulares, demodulares, suas aplicações básicas e mais conhecidas, como rádio e TV, entre outras coisas fundamentais e admiráveis, uns dois anos já se tinham ido. Mas esses lapsos fortuitos de tempo haviam me afastado, inconscientemente, do objetivo inicial, cujo gatilho, contudo, continuava a meio disparo. Como se tivesse perdido o rumo, estando nele. Mas dei-me conta do fato, e mudei a rota, rumo ao porto que planejara atingir, no início. Mas, então, vieram outras coisas, impostas pelas vicissitudes da vida, e o afastamento da meta original acabou aumentando mais ainda.
Resolví, então, aproveitando a "cultura" adquirida com a parte do curso de eletrônica que logrei concluir(acho que na altura de uns 2/3 dele) fazer mesmo um curso superior de eletrônica pois, só assim, adquiriria conhecimentos para projetar e construir equipamentos eletrônicos cada vez mais sensíveis, o que me permitiria bater um papo legal com roseiras, framboesas e uma jaqueira que havia nas proximidades.
Queria mastigar uma alface verdinha, mas convencê-las, antes, que isso seria um honra para ela, portanto, que morresse feliz!
Ainda por causa dos alto e baixos da vida, novos fatos, casamento, concursos, emprego, mais broncas e imprevistos, no andar da carruagem, essas coisas, cheguei até hoje, sem, realmente, implementar aquilo a que me propuz. E continuei a comer as platinhas e seus frutos, sem lhes dar satisfação alguma, sem dó nem piedade. Como essa maçã que estou, aquí e agora, saboreando cruelmente...
Ou seja, por um motivo ou por outro fui procrastinando o início do namoro com os vegetais. Mesmo quando terminei uma graduação voltado para engenharia eletrônica, não pude voltar ao plano inicial. A desculpa que sempre uso é esta: vicissitudes da vida, que impediram ou dificultaram minha iniciação prática como "cientista" amigo das plantas. Mas sei, hoje, que isso não foi assim.
Talvez isso tenha se devido, mesmo, a um certo ceticismo que se incorpora naturalmente ao nosso quadro de referências, e eu tenha deixado inconscientemente isso para lá. Faltou, talvez, firmeza, coisa que não falta a pesquisadores abnegados e inteligentes. Apesar do fogo inicial.
Vou perguntar a Freud. Ele deve explicar.
Não sei. Só sei que, apesar disso, desse meu ceticismo, certos parafusos mentais continuam apertando no sentido de me lembrar que pode haver, realmente, alguma forma de comunicação entre plantas e entre nós e elas. Nada que suscite aspectos ditos espirituais. Alguma forma de comunicação, por algum processo desconhecido, mental.
E vejo que, desde aquele livro, marco inicial dessas questões, outras pessoas vêm estudando e pesquisando a respeito.
Certa ocasião lí uma reportagem em que um engenheiro brasileiro, parece-me que lás das bandas de Sta.Catarina, relatava haver obtido evidências dessas coisas, usando instrumentos precisos, como amplificadores para pequeníssimos sinais e altíssima impedância de entrada, osciloscópios, etc. Mas que resolvera parar, pois ficara com "medo" de mexer com coisas tipo, que atribuia a intervenções sobrenaturais. De lá para cá nada mais lí ou ouví a respeito. Ou seja, parece que interêsse para assuntos semelhantes "brochou" mesmo!
E agora Kentaro encontra e disponibiliza novidades a respeito. Muito bom.
Mas uma falha natural no meu exacerbado cetismo continua sinalizando, renitente, que talvez, ainda, haja algum fundo de verdade, e que aqueles "fatos" relatados no livro sejam realmente fatos.
Nesse caso específico, só vai mesmo no "tapa": ir para o laboratório, fazer as montagens, experimentar, registrar, observar. (A única coisa difícil e patética a enfrentar deve ser aquela de ficar conversando com as plantas... Tinha muita graça. Acho que isso também me desanimou, embora seja um ingrediente fundamental para os experimentos, se se quiser extrair algo a respeito. Se ajoelhar, tem que rezar, diz o popular. Já pensou ser encontrado, de inopino, conversando com uma samambaia? Putz! Quem não vai pensar que você não está prontinho para o Pinel? ).
Mas essa é uma tarefa que, assim julgo, exige tempo. E tome tempo. E cadê tempo, agora, para isso?
Espero que, antes de abotoar a casaca, faça algo do tipo.
Léo bem que poderia usar a estrutura experimental de que disponhe e brincar um pouco com essas coisas, já que é seu dia a dia(que eu gostaria de ter tido um dia a dia assim, semelhante), sendo-lhe mais fácil(Acho. Pimenta nos olhos alheios é sempre um refresquinho). Independentemente de achar isso ou aquilo. Pois há possibilidades latentes.
Há um comportamento da "vida" vegetal no mínimo surpreendente. Coisas circulando, raizes, galhos e folhas em organização e reorganização permanentes, em busca da sobrevivência, adaptações às circunstâncias do meio de uma maneira que parece "inteligente" e programada; para mim, tudo isto é sempre surpreendente. Putz!. Parece até gente em busca de um teto e de condições para continuar bulindo!.
Mas é só uma sugestão para o Professor, que disso, também, muito gosta, isto é, dos experimentos.
O nome da sala poderia ser: Vida secreta das plantas, com o slogan, "Venha conversar e namorar com as plantas". Elas de esperam!
Gosto de relembrar essas coisas, pois foram a motivação inicial para que me tornasse engenheiro eletrônico, como formação inicial. Área na qual estou mais ou menos desatualizado, hoje, em verdade, não só devido ao massivo e sempre crescente desenvolvimento da eletrônica, mas, principalmente, devido ao leque de atividades profissionais, compulsório, que acabou surgindo no meu trabalho profissional.
Alías, desatualizado mais prá mais.
É isso. Nem só de ciência pura e pão vivem os homens. Mas de histórias bobas também.
Como a que acabo de contar, mas verdadeiras.
Infelizmente este é o relato de experimentos nunca realizados por este protagonista.
Sonhos de uma Noite de Verão, diria Xakispeare. É o que foi.
Sds,
Victor.






SUBJECT: Fw: exemplos de calculos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 13:18

Quem se habilita? Um exemplo da cada!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Odair Junior Aparecido
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 10:15


olá prof Léo, tudo bem? prof. gostaria que o senhor me desse um exemplo de como calcular o gradiente, divergente e rotacional de uma função qualquer, do tipo grad f(x).
Abraço.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 15:48

Olá, Léo,

Cada mania com seu doido. Tem em todo lugar e época. Ainda bem que não estive só.
O fato de algumas plantas terem produzido resultados mais suculentos, você entendeu, por exemplo, que, noutra situação o resultado seria diferente? Será que os tomates não sentiram outras coisas, além das tuas vorazes dentadas? Coitadas!
Aliás, uso-as em abundância em minha alimentação, para prevenir problemas prostáticos.

Léo>Bem ... a única coisa que não pretendo fazer é entrar na onda da Kirlian, pois aquilo eu 'sinto' que é mesmo embuste.

Victor: E é mesmo. Dos mais brabos. Mas os pesquisadores de parapsicologia(também já remei por lá) usam "essa "descoberta esotérica" como demonstração de envolvoltórios energéticos, ou áurea, como chamam. Já ví alguns fazerem isso, in loco. Risível. Não dá para contestar, numa dessas apresentações programadas pelos grupos, sob pena de se sair com um ponto de vista enxergando menos um pouquinho.
Agora, quanto ao comportamento das plantas, no sentindo de percepção do entorno, ainda estou de juizo no molho. como disse.

Sds,
Victor







----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 14, 2007 11:58 AM
Subject: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)


Olá J. Victor e todos,

apreciei a 'literatura' vegetal. Muito boa e, não tenho nada contra tais 'descarregos' da mente. Mas, devo dizer, também já passei por essa fase. Conversei tanto a respeito disso, inclusive com meu amigo Newton Carvalho Braga (sustentáculo das Revistas SABER) e ele mesmo escreveu dois ou três artigos sobre isso na revista Saber eletrônica.
Minha fase sobre o tema ocorreu quando morava em S.P-Capital - Jardim da Glória. Na minha mansão (sim aquilo era realmente uma mansão, com escadas revestidas de tapetes e tudo o mais) mandei construir no fundo, depois do quintal, uma construção de térreo e primeiro andar. Na parte de baixo, salão de festa etc., em cima meu laboratório, mesas de alvenaria, escritório e uma bela sacada avançada cerca de 1 m de largura por 2,5 m de comprimento, para servir de canteiro experimental.
Na minha bancada havia toda parafernália típica de eletrônica e local para um gravador de rolo Akai - 4000D (que ainda o tenho!) e chaves de distribuição, amplificadores etc.
Meus primeiros experimentos vegetais ocorreram sobre o desenvolvimento do tomate sob campos eletromagnéticos (RF) de freqüência ajustável; relembro como se fosse hoje, uma válvula 6AQ5 oscilando e o circuito tanque consistia de uma aro de tubo de cobre de 1/2" com cerca de 20 cm de raio. O vaso contendo o pé de tomate ficava bem debaixo do aro, totalmente mergulhado no campo de RF. Consegui belíssimos exemplares de tomate para salada!
No canteiro experimental, em todo seu contorno por baixo da terra, foi colocada uma bobina de impedância 8 ohms (para simular a bobina dos alto-falantes) e vários legumes foram plantados nesse canteiro, no mesmo dia que nos canteiros do quintal, em baixo, plantei legumes da mesma embalagem de sementes (para referência). A bobina alimentada pelo Akai disponibilizava sinal de áudio (mas sem som) para as raízes dos legumes; o som era puramente de música clássica! Os rabanetes, rúculas etc. fizeram sucesso; desenvolvimento muito melhor que os de referência (com os mesmos cuidados de terra, adubo orgânico, água etc.)
Não fiz nenhum teste para ver 'o que as plantas sentiam' pois não dispunha de sensores para tanto ... e mesmo hoje, não saberia que sensor usar para detetar o que! Já não é mais de minha praia.
Essa bancada toda valvulada eu tenho ainda aqui em casa; se vc der uma olhada na minha oficina através do site poderá ter uma idéia do que tenho por lá!

Bem ... a única coisa que não pretendo fazer é entrar na onda da Kirlian, pois aquilo eu 'sinto' que é mesmo embuste.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 12 de outubro de 2007 07:08
Assunto: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)

Olá, todos,

Espero que não torçam o nariz com as abobrinhas que serão despejadas a seguir.
Quero contar uma pequena história, ao tempo em que ensaio uma volta ao grupo.
Quando eu estavá lá pela quarta série do hoje ciclo fundamental(antigo 4 ginasial) lí um livro que me impressionou muito: A vida Secreta das Plantas, cujo autor nem lembro mais. Inicialmente, meu ceticismo latente apontava para uma ficção, mas era um relato bonito e interessante, bem engendrado, como deve ser mesmo uma ficção científica. A verdade é que me pareceu bem realista. Por algum processo natural, lá no fundo de minha mente estabeleceu-se aquele conhecido elmento de dúvida, resultado do não compreender bem e do sentimento de, mesmo assim, acharmos que há algo mais, que nossa mente fraca não alcançou. É como se algum sensor mental mais sério um pouquinho me alertasse para que eu deixasse de ser besta e aprofundasse a coisa. Melhor acreditar ou não de uma vez, e seguir o resultado dessa decisão compulsória. Dá menos trabalho, em geral. E, depois, com um chicote na mão, impor as convicções adquiridas. Não é assim que se faz, em muitos casos? Mas o sensor me dizia que não devia acreditar ou simplesmente jogar na lixeira, simplesmente, à primeira impressão.
Relí o livro e o discutí com alguns amigos mais velhos, que tratavam de coisas da espécie, pessoas essas ligadas a um certo realismo fantástico à lá Daniken, Discos Voadores, Monstro do Lago Ness e semelhantes. Naquela havia até clubinhos disso. Ao menos na terra do Lulla, que eu saiba.
Mas, particularmente, eu não ligava a "história" do livro às vertentes do tipo que não fossem estritamente naturais. Apesar desse pé lá e outro cá, e após refletir um pouco mais, mesmo com minhas evidentes limitações, entendí que aquilo tudo poderia, muito bem, ter um fundo de verdade. Era plausível. Fazia sentido. Sempre me fascinou o fato de as plantas terem um comportamento bastante esquesito para uma planta; é como se tivessem vida mesmo, pois buscam condições de desenvolvimento, coisas assim. Estas coisas, aprendidas nos cursos de ciências do nível básico, deixam marcas e certezas indeléveis. Depois, a observação ao longo do andar da vida fora daquelas classes mirins, corroboram o que se aprendeu. É só observar e refletir.
Talvez, em relação ao livro A Vida Secreta das Plantas, que já não é tão secreta assim, as interpretações do observado nos experimentos é que pudessem ser repensadas. Mas minha pouca idade, maturidade, de então, não ajudavam muito no sentido de proporcionar uma expansão do que o autor relatava, reputado por ele como fatos.
Não sendo petulante o suficiente, a ponto de afirmar que havia mentiras deslavadas no pedaço, decidí eu próprio pesquisar o assunto.
Lí outras coisas, em conexão, a respeito. Juntei alguns dados adicionais. Mas excluí informações e conceitos de meus amigos mais velhos e considerados por todos como os mais sabidinhos, quando sugeriam eventuais ingerências sobrenaturais.
Só ouvia.
Ao fim e ao cabo, ficara claro, para mim, que tudo se resumia em detectar eventuais impulsos elétricos no sistema vegetal, que era só encontrar os pontos ótimos, o que não seria muito difícil, cujas variações de estado, denunciariam eventuais ações em resposta a estímulos externos, como aqueles sugeridos no livro em questão. Era de lascar concluir que uma planta reagisse negativa a mim, quando adentrasse um ambiente onde ela estivesse, se tivesse antes, tratado-a de maneira sádica, ou amorosa, com conversas ao pé do ouvido, digo, da folha, e assim por diante. Tornou-se uma obsessão o desejo de ver se o ponteirinho do instrumento iria oscilar freneticamente, ou se iria ficar lá, inerte, ou ligando pouco. Mas precisava saber o que fazer para um tal ponteiro indicar sugerir um tal ou qual comportamento.
Acudiu-me a certeza de que precisaria de conhecimentos de eletrônica para manusear e compreender como os instrumentos usados funcionavam, em resposta a estímulos do tipo, transformando isso em dados que pudessem ser analisados, comparados, que exibissem um certo padrão, enfim.
Contudo, fiquei assim, no começam os experimentos e não começam os experimentos, durante muito tempo. Não conseguí obter um aparelho para repetir o que o autor descrevia. Queria mesmo afastar aquelas dúvidas que, teimosamente, grudaram em mim. Não tinha tinha dinheiro para comprar algum aparato adequado, nem sabia construir um. Então comecei a estudar eletrônica, pois entendí que, antes de me meter com algo assim, deveria ter conhecimentos técnicos do ferramental a ser usado. Comecei um daqueles cursos por correspondência, fornecidos pelo Instituto Universal Brasileiro, que nem sei se ainda existe. Quando já estava entendendo como funcionavam amplificadores de sinais, detectores, modulares, demodulares, suas aplicações básicas e mais conhecidas, como rádio e TV, entre outras coisas fundamentais e admiráveis, uns dois anos já se tinham ido. Mas esses lapsos fortuitos de tempo haviam me afastado, inconscientemente, do objetivo inicial, cujo gatilho, contudo, continuava a meio disparo. Como se tivesse perdido o rumo, estando nele. Mas dei-me conta do fato, e mudei a rota, rumo ao porto que planejara atingir, no início. Mas, então, vieram outras coisas, impostas pelas vicissitudes da vida, e o afastamento da meta original acabou aumentando mais ainda.
Resolví, então, aproveitando a "cultura" adquirida com a parte do curso de eletrônica que logrei concluir(acho que na altura de uns 2/3 dele) fazer mesmo um curso superior de eletrônica pois, só assim, adquiriria conhecimentos para projetar e construir equipamentos eletrônicos cada vez mais sensíveis, o que me permitiria bater um papo legal com roseiras, framboesas e uma jaqueira que havia nas proximidades.
Queria mastigar uma alface verdinha, mas convencê-las, antes, que isso seria um honra para ela, portanto, que morresse feliz!
Ainda por causa dos alto e baixos da vida, novos fatos, casamento, concursos, emprego, mais broncas e imprevistos, no andar da carruagem, essas coisas, cheguei até hoje, sem, realmente, implementar aquilo a que me propuz. E continuei a comer as platinhas e seus frutos, sem lhes dar satisfação alguma, sem dó nem piedade. Como essa maçã que estou, aquí e agora, saboreando cruelmente...
Ou seja, por um motivo ou por outro fui procrastinando o início do namoro com os vegetais. Mesmo quando terminei uma graduação voltado para engenharia eletrônica, não pude voltar ao plano inicial. A desculpa que sempre uso é esta: vicissitudes da vida, que impediram ou dificultaram minha iniciação prática como "cientista" amigo das plantas. Mas sei, hoje, que isso não foi assim.
Talvez isso tenha se devido, mesmo, a um certo ceticismo que se incorpora naturalmente ao nosso quadro de referências, e eu tenha deixado inconscientemente isso para lá. Faltou, talvez, firmeza, coisa que não falta a pesquisadores abnegados e inteligentes. Apesar do fogo inicial.
Vou perguntar a Freud. Ele deve explicar.
Não sei. Só sei que, apesar disso, desse meu ceticismo, certos parafusos mentais continuam apertando no sentido de me lembrar que pode haver, realmente, alguma forma de comunicação entre plantas e entre nós e elas. Nada que suscite aspectos ditos espirituais. Alguma forma de comunicação, por algum processo desconhecido, mental.
E vejo que, desde aquele livro, marco inicial dessas questões, outras pessoas vêm estudando e pesquisando a respeito.
Certa ocasião lí uma reportagem em que um engenheiro brasileiro, parece-me que lás das bandas de Sta.Catarina, relatava haver obtido evidências dessas coisas, usando instrumentos precisos, como amplificadores para pequeníssimos sinais e altíssima impedância de entrada, osciloscópios, etc. Mas que resolvera parar, pois ficara com "medo" de mexer com coisas tipo, que atribuia a intervenções sobrenaturais. De lá para cá nada mais lí ou ouví a respeito. Ou seja, parece que interêsse para assuntos semelhantes "brochou" mesmo!
E agora Kentaro encontra e disponibiliza novidades a respeito. Muito bom.
Mas uma falha natural no meu exacerbado cetismo continua sinalizando, renitente, que talvez, ainda, haja algum fundo de verdade, e que aqueles "fatos" relatados no livro sejam realmente fatos.
Nesse caso específico, só vai mesmo no "tapa": ir para o laboratório, fazer as montagens, experimentar, registrar, observar. (A única coisa difícil e patética a enfrentar deve ser aquela de ficar conversando com as plantas... Tinha muita graça. Acho que isso também me desanimou, embora seja um ingrediente fundamental para os experimentos, se se quiser extrair algo a respeito. Se ajoelhar, tem que rezar, diz o popular. Já pensou ser encontrado, de inopino, conversando com uma samambaia? Putz! Quem não vai pensar que você não está prontinho para o Pinel? ).
Mas essa é uma tarefa que, assim julgo, exige tempo. E tome tempo. E cadê tempo, agora, para isso?
Espero que, antes de abotoar a casaca, faça algo do tipo.
Léo bem que poderia usar a estrutura experimental de que disponhe e brincar um pouco com essas coisas, já que é seu dia a dia(que eu gostaria de ter tido um dia a dia assim, semelhante), sendo-lhe mais fácil(Acho. Pimenta nos olhos alheios é sempre um refresquinho). Independentemente de achar isso ou aquilo. Pois há possibilidades latentes.
Há um comportamento da "vida" vegetal no mínimo surpreendente. Coisas circulando, raizes, galhos e folhas em organização e reorganização permanentes, em busca da sobrevivência, adaptações às circunstâncias do meio de uma maneira que parece "inteligente" e programada; para mim, tudo isto é sempre surpreendente. Putz!. Parece até gente em busca de um teto e de condições para continuar bulindo!.
Mas é só uma sugestão para o Professor, que disso, também, muito gosta, isto é, dos experimentos.
O nome da sala poderia ser: Vida secreta das plantas, com o slogan, "Venha conversar e namorar com as plantas". Elas de esperam!
Gosto de relembrar essas coisas, pois foram a motivação inicial para que me tornasse engenheiro eletrônico, como formação inicial. Área na qual estou mais ou menos desatualizado, hoje, em verdade, não só devido ao massivo e sempre crescente desenvolvimento da eletrônica, mas, principalmente, devido ao leque de atividades profissionais, compulsório, que acabou surgindo no meu trabalho profissional.
Alías, desatualizado mais prá mais.
É isso. Nem só de ciência pura e pão vivem os homens. Mas de histórias bobas também.
Como a que acabo de contar, mas verdadeiras.
Infelizmente este é o relato de experimentos nunca realizados por este protagonista.
Sonhos de uma Noite de Verão, diria Xakispeare. É o que foi.
Sds,
Victor.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: exemplos de calculos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/10/2007 17:22

Olá Léo.

Se ajudar na área de Eletromagnetismo, descrevo com pormenores como se obtém esses operadores e dou exemplos no meu site (provisório)

[],s

Belmiro Wolski


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Quem se habilita? Um exemplo da cada!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Odair Junior Aparecido
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 10:15

olá prof Léo, tudo bem? prof. gostaria que o senhor me desse um exemplo de como calcular o gradiente, divergente e rotacional de uma função qualquer, do tipo grad f(x).
Abraço.

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SUBJECT: bateria de celular
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/10/2007 17:39


Olá pessoal.

Não sei se alguém de vocês já teve a oportunidade de observar ou ouviu alguém falar que bateria de celular descarrega mais rápido em alguns lugares, especialmente onde tem muita mata. Pois é, eu por várias vezes já pude constatar este fato quando vamos a uma estância rodeada de montanhas e muito mato no interior de Santa Catarina. A bateria dura metade do tempo normal e isto contando que lá nem dá para fazer ligações pois não há sinal. O celular só fica ligado para ver as horas. Este fato ocorre com qualquer marca de celular ou operadora, pois temos três diferentes aparelhos e com todos acontece a mesma coisa. Já ouvi outras pessoas relatarem a mesma coisa ocorrida em outros lugares. Alguém tem alguma explicação?

[],s

Belmiro Wolski

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SUBJECT: RES: [ciencialist] bateria de celular
FROM: "Chrystiann Guilen" <chrystiann@colnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 20:30

Não seria pelo aparelho ficar o tempo todo "pocurando" a operadora?
Já notou se em viagens onde não há cobertura acontece isso também?

Isso acontece também com wireless em notebook...


Abraço.





--
Chrystiann Guilen
+55 44 84081608

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 16:39
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] bateria de celular


Olá pessoal.

Não sei se alguém de vocês já teve a oportunidade de observar ou
ouviu alguém falar que bateria de celular descarrega mais rápido em alguns
lugares, especialmente onde tem muita mata. Pois é, eu por várias vezes já
pude constatar este fato quando vamos a uma estância rodeada de montanhas e
muito mato no interior de Santa Catarina. A bateria dura metade do tempo
normal e isto contando que lá nem dá para fazer ligações pois não há sinal.
O celular só fica ligado para ver as horas. Este fato ocorre com qualquer
marca de celular ou operadora, pois temos três diferentes aparelhos e com
todos acontece a mesma coisa. Já ouvi outras pessoas relatarem a mesma coisa
ocorrida em outros lugares. Alguém tem alguma explicação?

[],s

Belmiro Wolski

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SUBJECT: Re: [ciencialist] bateria de celular
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/10/2007 21:09

Olá.

Meu celular tem a opção de desativar apenas a antena, permanecendo
funcionais as outras funções, como agenda, relógio, etc. Quando estou em
locais onde não há cobertura de sinal ou ela é instável, sempre desativo a
antena, e desta forma mantenho o consumo da bateria em níveis normais, mas
quando eu esqueço de fazer isso a bateria some rapidinho. Como já foi
explicado, o consumo maior é na busca por sinal.

Abração do Ricardo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] bateria de celular
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 21:17

Christian,

Parece-me plausível, este teu raciocínio.
Mas quando viajar para o sertão, onde as operadoras nem desconfiam, vou observar.

Viajar.




----- Original Message -----
From: Chrystiann Guilen
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 14, 2007 7:30 PM
Subject: RES: [ciencialist] bateria de celular


Não seria pelo aparelho ficar o tempo todo "pocurando" a operadora?
Já notou se em viagens onde não há cobertura acontece isso também?

Isso acontece também com wireless em notebook...

Abraço.

--
Chrystiann Guilen
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-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 16:39
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] bateria de celular

Olá pessoal.

Não sei se alguém de vocês já teve a oportunidade de observar ou
ouviu alguém falar que bateria de celular descarrega mais rápido em alguns
lugares, especialmente onde tem muita mata. Pois é, eu por várias vezes já
pude constatar este fato quando vamos a uma estância rodeada de montanhas e
muito mato no interior de Santa Catarina. A bateria dura metade do tempo
normal e isto contando que lá nem dá para fazer ligações pois não há sinal.
O celular só fica ligado para ver as horas. Este fato ocorre com qualquer
marca de celular ou operadora, pois temos três diferentes aparelhos e com
todos acontece a mesma coisa. Já ouvi outras pessoas relatarem a mesma coisa
ocorrida em outros lugares. Alguém tem alguma explicação?

[],s

Belmiro Wolski

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: exemplos de calculos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 21:26

Olá Belmiro,

o consulente nada diz sobre o tema a ser aplicado tais operadores, então, eletromagnetismo está perfeitamente ' dentro da consulta ' :-)
Manda ver!
Nabla como um dia após o outro. Aliás, se vc quiser fazer algo bem didático eu apreciaria deveras colocar esse seu trabalho no Imperdível!
O título do artigo poderia ser : "Afiando as ferramentas da Física" (que poderia abranger qqer outro tema de matemática; álgebra, cálculo, geometria, trigo etc.).

Aliás, tenho uma pergunta aos experts da CList: Por que o 'valor quadrático médio de uma série de medidas é "melhor" que apenas o valor médio'? Esse "melhor" eu coloquei ai pois não achei o termo correto para a minha pergunta. Assim, nem mesmo a pergunta está bem feita! Sorry!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 16:22
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: exemplos de calculos


Olá Léo.

Se ajudar na área de Eletromagnetismo, descrevo com pormenores como se obtém esses operadores e dou exemplos no meu site (provisório)

[],s

Belmiro Wolski


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Quem se habilita? Um exemplo da cada!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Odair Junior Aparecido
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 10:15

olá prof Léo, tudo bem? prof. gostaria que o senhor me desse um exemplo de como calcular o gradiente, divergente e rotacional de uma função qualquer, do tipo grad f(x).
Abraço.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] bateria de celular
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2007 21:35

Olá Belmiro,

acredito que vc deu a resposta ao informar que lá não 'pega o sinal' e que fica ligado apenas como relógio.
Acontece que, simplesmente ligado, o aparelho fica o 'tempo todo' tentando fazer a comunicação com a rede e para tanto emite trens de onda com a máxima potência que lhe é permitido, procurando obter uma resposta do re-transmissor mais próximo. Essa é um operação contínua ... e desgastante! Se ele achasse o sinal, ficaria em stand-by e apenas periodicamente verificaria o 'recebimento da onda' (o que minimiza tremendamente o consumo). Qqer marca de celular terá o mesmo procedimento.
Se vc deixar o aparelho completamente desligado verá (no mostrador, ao ligar) que a carga continua lá, firme e estável.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 16:39
Assunto: [ciencialist] bateria de celular



Olá pessoal.

Não sei se alguém de vocês já teve a oportunidade de observar ou ouviu alguém falar que bateria de celular descarrega mais rápido em alguns lugares, especialmente onde tem muita mata. Pois é, eu por várias vezes já pude constatar este fato quando vamos a uma estância rodeada de montanhas e muito mato no interior de Santa Catarina. A bateria dura metade do tempo normal e isto contando que lá nem dá para fazer ligações pois não há sinal. O celular só fica ligado para ver as horas. Este fato ocorre com qualquer marca de celular ou operadora, pois temos três diferentes aparelhos e com todos acontece a mesma coisa. Já ouvi outras pessoas relatarem a mesma coisa ocorrida em outros lugares. Alguém tem alguma explicação?

[],s

Belmiro Wolski

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SUBJECT: Re: A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 04:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> O fato de algumas plantas terem produzido resultados mais
> suculentos, você entendeu, por exemplo, que, noutra situação o
> resultado seria diferente? Será que os tomates não sentiram outras
> coisas, além das tuas vorazes dentadas? Coitadas!
> Aliás, uso-as em abundância em minha alimentação, para prevenir
> problemas prostáticos.

Teve um cara q começou a sentir o que as plantas sentiam. Mas isso foi
depois de ter fumado uma dúzia delas.

Tem um cara q fala com plantas. Sim, e tb se casou com Camila Parker
Bowles e sua fantasia é ser um OB. Vivendo em uma ilha encharcada 300
dias por ano pelo choque entre as águas tépidas da corrente do Golfo e
o sopro gélido do Mar do Norte e não tendo sua gastronomia avançado
além do estágio dos tubérculos com pescados, o humor anglo-saxônico é
a única válvula de escape desse povo.

Sem falar em Alec Holland. Ou melhor na planta que tentava *ser* Alec
Holland.

E, claro, o da Little Shop of Horrors: "Feed me, Seymour!".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Dia dos Professores
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 05:33

Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 15:00

Grato Takata, por lembrar que essa categoria ainda existe! Será que dura mais 5 anos?

[]'
++++++++++++++++++
Adorei o Desafio da Lei de Kirchhoff, só não levei avante os cálculos pois tinha 'um fiozinho' cujo trajeto completo não consegui identificar! :-))). O J.Victor deve te-lo visto lá pelas eletrônicas.

Todavia, acordei com outro 'desafio na cuca'; vejamos:

Voltômetro, amperômetro, cronômetro, hidrômetro etc. são aparelhos de medidas indiretas de grandezas físicas (no caso, tensão, intensidade de corrente, tempo e vazão), então, "potenciômetro" mede o que? De onde veio essa denominação?

Não demorei muito para achar a solução (afinal é da praia da Física Básica!) ... agora é sua vez!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata"
Assunto: [ciencialist] Dia dos Professores


Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Fw: exemplos de calculos
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 16:15

Olá Prof. Léo


[Léo] Aliás, tenho uma pergunta aos experts da CList: Por que o 'valor
quadrático médio de uma série de medidas é "melhor" que apenas o valor
médio'? Esse "melhor" eu coloquei ai pois não achei o termo correto
para a minha pergunta. Assim, nem mesmo a pergunta está bem feita!
Sorry!

[Tipoalgo] Não sou expert, mas vou emitir um comentário sobre o assunto!

Digamos que eu tenha a seguinte série de números: 1, 2, 3, 4
neste caso, média simples = (1+2+3+4)/4 = 2,5
ainda neste caso, média quadrática = raiz((1+2^2+3^2+4^2)/4) = 2,7
também neste caso, média harmônica = 4 /(1+1/2+1/3+1/4) = 1,9

Agora digamos que apareça uma "ovelha preta": 1, 2, 3, 4, 50
neste caso, média simples = (1+2+3+4+50)/5 = 12
ainda neste caso, média quadrática = raiz((1+2^2+3^2+4^2+50^2)/5) = 22,5
também neste caso, média harmônica = 5 / (1+1/2+1/3+1/4+1/50) = 2,07

Agora a grande conclusão: a "melhor" média depende do objeto em estudo.
A "ovelha preta" (50) deslocou a posição central para bem longe dos
valores anteriores. Se uma só "ovelha preta" for tão importante quanto
as 4 "ovelhas brancas" juntas, a média quadrática melhor representará
esta situação,
caso contrário, a média harmônica não será tão afetada pela "ovelha
preta".

Espero que as ovelhas me perdoem se estiver errado!

Abraços
Tipoalgo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 16:57

Vamos se eu conseguirei alguma coisa.
Potenciômetro. Esta é uma palavra que deveria ter um sentido, mas tem outro, quando aplicado ao com, componente elétrico, passsivo, batizado com esse nome.
O equipamento tem a finalidade de fazer variar, sobre algum trecho de um circuito ou a tensão, ou a corrente, ou os dois.
Mas tensão e corrente conduzem ao conceito de energia, ou melhor taxa de energia no tempo, ou potência.
Creio que, nos primórdios, quando ainda faltava gente de juizo apurado para dar o nome certo aos bois, eles associarem esse fato a potência, e chutaram a palavra potenciômetro, na falta de algo melhor. Afinal, de certa forma tem uma realação com o significado do nome. Particularmente nunca, nunquinha, atentei para esse detalhe. Mas, se não foi como acima descrito, bem que poderia ter sido! Pois a história faz sentido. Ou não?
Se tiver outra origem, agora eu quero saber também.


sds,
Victor


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Grato Takata, por lembrar que essa categoria ainda existe! Será que dura mais 5 anos?

[]'
++++++++++++++++++
Adorei o Desafio da Lei de Kirchhoff, só não levei avante os cálculos pois tinha 'um fiozinho' cujo trajeto completo não consegui identificar! :-))). O J.Victor deve te-lo visto lá pelas eletrônicas.

Todavia, acordei com outro 'desafio na cuca'; vejamos:

Voltômetro, amperômetro, cronômetro, hidrômetro etc. são aparelhos de medidas indiretas de grandezas físicas (no caso, tensão, intensidade de corrente, tempo e vazão), então, "potenciômetro" mede o que? De onde veio essa denominação?

Não demorei muito para achar a solução (afinal é da praia da Física Básica!) ... agora é sua vez!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata"
Assunto: [ciencialist] Dia dos Professores

Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: exemplos de calculos
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 18:00

Em 15/10/07, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
>
> Olá Prof. Léo
>
> [Léo] Aliás, tenho uma pergunta aos experts da CList: Por que o 'valor
> quadrático médio de uma série de medidas é "melhor" que apenas o valor
> médio'? Esse "melhor" eu coloquei ai pois não achei o termo correto
> para a minha pergunta. Assim, nem mesmo a pergunta está bem feita!
> Sorry!
>
> [Tipoalgo] Não sou expert, mas vou emitir um comentário sobre o assunto!
>
> Digamos que eu tenha a seguinte série de números: 1, 2, 3, 4
> neste caso, média simples = (1+2+3+4)/4 = 2,5
> ainda neste caso, média quadrática = raiz((1+2^2+3^2+4^2)/4) = 2,7
> também neste caso, média harmônica = 4 /(1+1/2+1/3+1/4) = 1,9
>
> Agora digamos que apareça uma "ovelha preta": 1, 2, 3, 4, 50
> neste caso, média simples = (1+2+3+4+50)/5 = 12
> ainda neste caso, média quadrática = raiz((1+2^2+3^2+4^2+50^2)/5) = 22,5
> também neste caso, média harmônica = 5 / (1+1/2+1/3+1/4+1/50) = 2,07
>
> Agora a grande conclusão: a "melhor" média depende do objeto em estudo.
> A "ovelha preta" (50) deslocou a posição central para bem longe dos
> valores anteriores. Se uma só "ovelha preta" for tão importante quanto
> as 4 "ovelhas brancas" juntas, a média quadrática melhor representará
> esta situação,
> caso contrário, a média harmônica não será tão afetada pela "ovelha
> preta".
>
> Espero que as ovelhas me perdoem se estiver errado!
>
> Abraços
> Tipoalgo

Aproveitando a folga do feriado mas sem deixar o vício de lado. A
situação que, para mim, descreve melhor o problema é o gás ideal.
Considere várias partículas que se movimentam em uma caixa. O valor
médio da velocidade é zero, pois nenhuma direção é preferencial (você
tem tantas partículas indo para a direita quantas indo para a esquerda
-- ou para cima e para baixo, ou para fora e para dentro). Se
aumentarmos a temperatura do gás, a velocidade média ainda é zero: as
partículas parecem mais rápidas mas a média não muda (e isto é
estranho). Por outro lado, a velocidade média quadrática (que no caso
é igual à dispersão, já que a média é zero) aumenta com a temperatura,
portanto contendo "mais informação" que o valor da média simples. A
distribuição das componentes das velocidades é uma gaussiana, enquanto
o do valor do quadrado das velocidades é uma maxwelliana..

Não sei se fui suficientemente claro :(
--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: A vingança de Bentancurt
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 18:32

A vingan�a de Bentancurt <http://100nexos.com/arquivo/328>


Comentamos no m�s passado a bizarra nota sobre "ci�ncia e tecnologia" do
Di�rio Catarinense <http://100nexos.com/arquivo/276> ecoando as id�ias e
informa��es de C�sar Bentancurt. Pois bem, ele pode rir por �ltimo j� que,
de certa forma, a id�ia geral que sugeriu foi considerada uma das melhores
para a defesa contra aster�ides em uma an�lise conduzida por Massimiliano
Vasile, da Universidade de Glasgow na Esc�cia.

O trabalho, "A Multi-criteria Assessment of Deflection Methods for Dangerous
NEOs<http://www.aero.gla.ac.uk/Research/SpaceArt/publications/phd/Multi-criteria%20Assessment%20of%20Deflection%20Methods%20for%20Dangerous%20NEOs.Vasile%20et%20al.2006.pdf>"
(PDF), avalia nove m�todos propostos para defesa, incluindo o favorito de
Hollywood � enviar Bruce Willis para se explodir com uma bomba nuclear e
deixar Liv Tyler solteira na Terra. A avalia��o considerou tr�s crit�rios: o
quanto o aster�ide seria desviado em seu trajeto, o tempo de prepara��o
necess�rio e a massa das naves exigidas para a miss�o.

Pois bem, assim como Bentancurt, o m�todo mais eficiente sugerido � o uso de
espelhos refletores, uma constela��o de espelhos refletores em verdade, que
concentrariam a luz solar em um ponto do aster�ide. A mat�ria seria
vaporizada nesse ponto, e ao longo de dias (ou anos, dependendo do tamanho
do aster�ide), a mat�ria ejetada alteraria a trajet�ria do objeto, livrando
a Terra de seu caminho.

A op��o Bruce Willis foi julgada t�o ou mais eficiente, mas conta com o
risco de fragmentar o aster�ide de forma imprevis�vel, e fazer com que os
fragmentos restantes ainda possam causar danos significativos. O trabalho
foi comentado na New
Scientist<http://space.newscientist.com/article/dn12761-are-mirrors-the-best-way-to-deflect-asteroids.html>
.

*Veja tamb�m:*
A Vingan�a de Jessica Alba <http://100nexos.com/arquivo/255> Eleita a
"Gostosa" do Teen Choice Awards de 2007,...
Aster�ide em rota de colis�o com seu
c�rebro<http://100nexos.com/arquivo/276>Preciso colar aqui a nota
inteira publicada pelo ...


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SUBJECT: O Gyrobus
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 18:32

O Gyrobus <http://100nexos.com/arquivo/329>


O que esses �nibus de apar�ncia terr�vel t�m de especial? S�o alguns
exemplares do Gyrobus <http://en.wikipedia.org/wiki/Gyrobus>, um m�todo de
transporte fabuloso, e talvez o mais pr�ximo que teremos de um �nibus movido
a corda. Porque, voc� v�, o Gyrobus estava equipado com uma enorme roda para
armazenar energia.

Se voc� girar uma roda pesada, ela ir� continuar girando por um bom tempo,
conservando a energia aplicada como uma esp�cie de bateria. Este princ�pio
simples pode ser aplicado de forma sofisticada em "baterias eletromec�nicas"
�teis, bastando lidar melhor com os inconvenientes como o atrito do ar,
rolamentos e alguns outros. O Gyrobus, desenvolvido na Su��a nos anos 1940,
aplicou a id�ia na pr�tica, e contava com uma roda de 1,5 tonelada, girada a
3.000 rota��es por minuto. Era a bateria eletromec�nica do �nibus. Um motor
el�trico tratava de "carregar" a bateria, acelerando a roda, e quando o
�nibus estava em circula��o, o motor se convertida em gerador, convertendo a
energia mec�nica armazenada em eletricidade que movia finalmente os motores
el�tricos que impulsionavam a geringon�a.

Na fotografia acima, um dos Gyrobus est� carregando sua "roda", em um dos
postos de recarga que ficavam a cada quatro quil�metros. N�o era uma
autonomia muito grande, e as velocidades de at� 60Km/h tamb�m n�o
impressionavam. Ao final, testada efetivamente com dezenas de �nibus, a
tecnologia provou ser pouco confi�vel e, fatalmente, menos eficiente que
formas mais convencionais de armazenamento de energia el�trica. � um dos
motivos pelos quais os Gyrobus de 1940 foram quase completamente esquecidos
� voc� pode conferir mais imagens
aqui<http://www.fbw.ch/galerie/Gyrobus/gyrobus.HTM>,
incluindo uma olhada no chassi de um
deles<http://www.fbw.ch/galerie/Gyrobus/gyrotechnik.HTM>
.

Mas a id�ia de baterias eletromec�nicas n�o morreu, e continua sendo
desenvolvida. Novos avan�os em materiais e tecnologias � como rolamentos
magn�ticos permanentes de supercondutores � podem vir a tornar a id�ia
pr�tica. Um artigo em Damn Interesting, em ingl�s, faz um bom sum�rio do
conceito <http://www.damninteresting.com/?p=909>.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fatos científicos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 18:33

Fatos científicos <http://100nexos.com/arquivo/331>


- A gravidade foi descoberta por Sir Isaac Newton. Isto pode ser
notado no outono, quando as maçãs caem das árvores.
- Você pode escutar o trovão depois de um relâmpago e dizer qual a
distância em que ele caiu. Se você não ouvi-lo, então foi atingido pelo
raio, então não deve se importar.
- As marés são resultado da interação entre a gravidade terrestre e
lunar. Toda a água tende para a Lua, poque não há água na Lua, e a natureza
abomina o vácuo.
- A Lua é mais útil que o Sol, porque a Lua brilha de noite, quando
precisamos de luz, enquanto o Sol brilha de dia quando já está claro.
- Para remover o ar de um frasco, preencha-o de água e depois
despeje-a, colocando uma rolha rapidamente para evitar que o ar entre
novamente.
- Para toda ação, há uma igual e oposta crítica.
- O efeito Doppler é a tendência de idéias estúpidas parecerem
razoáveis quando se chega a elas rapidamente.

[via MissCellania <http://www.misscellania.com/>]

*Veja também:*
Projetos científicos em quadrinhos <http://100nexos.com/arquivo/267> O sítio
americano Howtoons disponibiliza p...
Documentários científicos legendados em
português<http://100nexos.com/arquivo/143>Acima você confere o spot de
seis minutos, ...
Boneco Ashtar Sheran: Comandante da Frota
Estelar!<http://100nexos.com/arquivo/8>Em breve: Spaak: um cientista
tectonio (do plane...
Como bronzear-se no xerox e a mulher com peitos nas costas: notícias do
mundo <http://100nexos.com/arquivo/172> A notícia de que o asteróide
Pallas...
Implosão controlada em 11 de setembro? <http://100nexos.com/arquivo/246> No
vídeo acima você confere a implos...


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SUBJECT: Meteorito peruano: um condrito de 10 toneladas?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 18:34

Meteorito peruano: um condrito de 10
toneladas?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1028>


O Cosmic Log de Alan Boyle tem um item bem informativo sobre a cratera no
Peru, "Sparks fly over
meteorite<http://cosmiclog.msnbc.msn.com/archive/2007/10/10/406411.aspx>",
descrevendo as aventuras de Michael Farmer, o "cara dos
meteoritos<http://meteoriteguy.com/>
".

Farmer aparentemente foi ao Peru dias depois do evento e conseguiu comprar
amostras do meteorito dos locais. Mas as coisas rapidamente ficaram tensas e
ele teve que fugir do pa�s em um "pequeno incidente internacional". Os
peruanos n�o est�o nada felizes com o que chamam de roubo de seu
patrim�nio<http://www.larepublica.com.pe/component/option,com_contentant/task,view/id,182014/Itemid,0/>
.

Enquanto isso, Farmer revela alguns detalhes de an�lises preliminares feitas
em suas amostras, que supostamente confirmam que foi mesmo um meteoro que
provocou a cratera. N�o s� isso:

"� provavelmente o maior meteorito
condritico<http://www.unb.br/ig/glossario/verbete/condrito.htm>",
ele diz. A massa poderia ser t�o grande quanto 10 toneladas � o que seria
como uma caminhonete em queda livre do espa�o. "Ser� assunto para muito anos
no mundo dos meteoritos", Farmer prediz.

Isto explicaria a estranheza do aspecto da cratera, e uma li��o �queles que
descartaram a cratera de in�cio como causada por um meteoro baseados apenas
em sua apar�ncia. Coisas fora do comum acontecem, ainda que incomumente.

E n�o � s� isso. Outro item interessante, ainda que tamb�m pendente de maior
confirma��o, � uma imagem partilhada por Farmer do que seria a trilha de
fuma�a deixada pelo meteoro:

Ela lembra a trilha deixada na reentrada de um sat�lite chin�s no
Brasil<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ovo_et.htm>,
capturada h� alguns anos.

Farmer diz n�o ter sido o �nico estrangeiro a ter comprado amostras do
meteorito e lev�-las para o exterior. E enquanto an�lises est�o sendo
conduzidas em tais amostras clandestinas, a cratera no Peru � e o que deve
ter restado do meteorito � ainda parecem intactas, aguardando maior an�lise,
e o que pode arruinar evid�ncias se simplesmente chover.
Veja tamb�m

- Meteorito cai e provoca cratera de 30
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Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1028#respond>


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SUBJECT: Construindo Stonehenge — sozinho
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 18:36

Construindo Stonehenge � sozinho<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1030>

Assista ao v�deo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1030>

O que voc� diria de um homem disposto a reproduzir os blocos megal�ticos de
Stonehenge, pesando v�rias toneladas, *sozinho*, sem o uso de qualquer
m�quina moderna, nem mesmo roldanas � apenas peda�os de madeira e pedra?

Se o homem for algu�m t�o perspicaz e criativo como Wally Wallington, ent�o
n�o � um louco. No v�deo acima, Wally demonstra alguns dos m�todos simples e
engenhosos que anda usando para mover blocos de v�rias toneladas. Os blocos
pequenos, por exemplo, podem ser empurrados com facilidade por uma trilha
especial de madeira que faz com que seu centro de gravidade permane�a sempre
na mesma altura. Assim, mover um bloco quadrado fica t�o f�cil quanto se ele
fosse redondo, bastando vencer sua in�rcia.

O cl�max � claro, quando ele ergue � sempre sozinho � o gigantesco monolito
de dez toneladas. Ele balan�a o monolito de um lado para outro, e cada vez
que o bloco cai para um lado, Wally insere um peda�o de madeira no v�o
criado do lado oposto. Repetindo o processo v�rias vezes, ergue dez
toneladas a auma altura de um metro em apenas uma tarde. Sozinho.

No dia seguinte, acompanhado da fam�lia e netos, � a hora de finalmente
deixar o monolito de p�. Um empurr�o e um buraco cheio de areia, que depois
� cuidadosamente removida com �gua, e Wally Wallington ergueu o bloco de dez
toneladas em algumas horas, sozinho, sem qualquer equipamento especial. � o
primeiro de v�rios blocos no que pretende que seja uma reprodu��o de
Stonehenge.

Veja mais demonstra��es e t�cnicas no s�tio de Wally: Forgotten
Technology<http://www.theforgottentechnology.com/>.
Ele acredita que m�todos t�o simples e eficientes n�o podem estar sendo
inventados apenas hoje: devem ter sido utilizados h� muito pelos antigos
para suas constru��es megal�ticas � sem extraterrestres e discos voadores.
De fato, algumas das t�cnicas usadas por Wally j� haviam sido propostas por
arque�logos para a constru��o das est�tuas da Ilha de
P�scoa<http://www.projetoockham.org/misterios_pascoa_4.html>,
por exemplo, que t�m inclusive sinais de terem sido erigidas por esses
m�todos.

Muito se fala sobre a sabedoria dos antigos, que incluiria m�gicas e
encantamentos perdidos. Essa �, pelo visto, a burrice dos contempor�neos. A
verdadeira sabedoria antiga esquecida pode ter sido a mera engenhosidade
humana aplicada por civiliza��es que n�o chegaram sequer a inventar a roda �
mas n�o eram por isso menos inteligentes que n�s. Ou menos burros, tamb�m.
[via FreschCreation<http://www.freshcreation.nl/comments.php?id=1340_0_1_0_C>,
Neatorama<http://www.neatorama.com/2007/10/13/the-man-who-can-move-stonehenge/>
]
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na TV! A foto n�o teria nada de mais, apenas uma crian�a refletida ...
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dizer todas de cor as sete maravilhas do mundo ...
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grupo de blocos de granito em uma colina amaz�nica pode ser o rema...
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fraude<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=954>"Barzolff" de 35
anos � um animador profissional que freq�ento...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1030#respond>


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SUBJECT: RE: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 20:16


Victor,
blz?Pelo que vc escreveu antes e agora, vejo que vc passou raspando pelo generalismo livre!
Estas coisas costumam marcar.
Eu não sabia que o ato de dar dentadas fazia bem p/a próstata! :)
Se for verdade, o pessoal dos chicles vai aproveitar a deixa!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 20:43

Vichi, esse foi o chute mais longe possível do gol, diria até que chutou no gol do próprio time!
Vc tem ainda mais uma chance!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 15:57
Assunto: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Vamos se eu conseguirei alguma coisa.
Potenciômetro. Esta é uma palavra que deveria ter um sentido, mas tem outro, quando aplicado ao com, componente elétrico, passsivo, batizado com esse nome.
O equipamento tem a finalidade de fazer variar, sobre algum trecho de um circuito ou a tensão, ou a corrente, ou os dois.
Mas tensão e corrente conduzem ao conceito de energia, ou melhor taxa de energia no tempo, ou potência.
Creio que, nos primórdios, quando ainda faltava gente de juizo apurado para dar o nome certo aos bois, eles associarem esse fato a potência, e chutaram a palavra potenciômetro, na falta de algo melhor. Afinal, de certa forma tem uma realação com o significado do nome. Particularmente nunca, nunquinha, atentei para esse detalhe. Mas, se não foi como acima descrito, bem que poderia ter sido! Pois a história faz sentido. Ou não?
Se tiver outra origem, agora eu quero saber também.


sds,
Victor


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Grato Takata, por lembrar que essa categoria ainda existe! Será que dura mais 5 anos?

[]'
++++++++++++++++++
Adorei o Desafio da Lei de Kirchhoff, só não levei avante os cálculos pois tinha 'um fiozinho' cujo trajeto completo não consegui identificar! :-))). O J.Victor deve te-lo visto lá pelas eletrônicas.

Todavia, acordei com outro 'desafio na cuca'; vejamos:

Voltômetro, amperômetro, cronômetro, hidrômetro etc. são aparelhos de medidas indiretas de grandezas físicas (no caso, tensão, intensidade de corrente, tempo e vazão), então, "potenciômetro" mede o que? De onde veio essa denominação?

Não demorei muito para achar a solução (afinal é da praia da Física Básica!) ... agora é sua vez!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata"
Assunto: [ciencialist] Dia dos Professores

Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: Re: [ciencialist] bateria de celular
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 20:46

Prezado Léo

Obrigado pela resposta. Eu tinha uma desconfiança quanto a esse fato. Entretanto, imaginava que a operadora é que se encarregava de enviar o sinal, independente se o aparelho celular estivesse ou não captando-o.
Quanto ao site, não saiu o link. Vou escrever o nome do site e tentar o link de novo: pessoal.cefetpr.br/belmirow

[],s

Belmiro Wolski

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

acredito que vc deu a resposta ao informar que lá não 'pega o sinal' e que fica ligado apenas como relógio.
Acontece que, simplesmente ligado, o aparelho fica o 'tempo todo' tentando fazer a comunicação com a rede e para tanto emite trens de onda com a máxima potência que lhe é permitido, procurando obter uma resposta do re-transmissor mais próximo. Essa é um operação contínua ... e desgastante! Se ele achasse o sinal, ficaria em stand-by e apenas periodicamente verificaria o 'recebimento da onda' (o que minimiza tremendamente o consumo). Qqer marca de celular terá o mesmo procedimento.
Se vc deixar o aparelho completamente desligado verá (no mostrador, ao ligar) que a carga continua lá, firme e estável.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 16:39
Assunto: [ciencialist] bateria de celular

Olá pessoal.

Não sei se alguém de vocês já teve a oportunidade de observar ou ouviu alguém falar que bateria de celular descarrega mais rápido em alguns lugares, especialmente onde tem muita mata. Pois é, eu por várias vezes já pude constatar este fato quando vamos a uma estância rodeada de montanhas e muito mato no interior de Santa Catarina. A bateria dura metade do tempo normal e isto contando que lá nem dá para fazer ligações pois não há sinal. O celular só fica ligado para ver as horas. Este fato ocorre com qualquer marca de celular ou operadora, pois temos três diferentes aparelhos e com todos acontece a mesma coisa. Já ouvi outras pessoas relatarem a mesma coisa ocorrida em outros lugares. Alguém tem alguma explicação?

[],s

Belmiro Wolski

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: exemplos de calculos + valor quadrático médio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 20:49

Agora que já tenho duas abalizadas sugestões, vou incluir mais um operador na festa. É a mesma pergunta, mas acrescente ao 'valor quadrático médio' a raiz quadrada, então fica "raiz quadrada do valor quadrático médio" a ser comparado com a média aritmética (ou outras médias café com leite).
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 17:00
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: exemplos de calculos


Em 15/10/07, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
>
> Olá Prof. Léo
>
> [Léo] Aliás, tenho uma pergunta aos experts da CList: Por que o 'valor
> quadrático médio de uma série de medidas é "melhor" que apenas o valor
> médio'? Esse "melhor" eu coloquei ai pois não achei o termo correto
> para a minha pergunta. Assim, nem mesmo a pergunta está bem feita!
> Sorry!
>
> [Tipoalgo] Não sou expert, mas vou emitir um comentário sobre o assunto!
>
> Digamos que eu tenha a seguinte série de números: 1, 2, 3, 4
> neste caso, média simples = (1+2+3+4)/4 = 2,5
> ainda neste caso, média quadrática = raiz((1+2^2+3^2+4^2)/4) = 2,7
> também neste caso, média harmônica = 4 /(1+1/2+1/3+1/4) = 1,9
>
> Agora digamos que apareça uma "ovelha preta": 1, 2, 3, 4, 50
> neste caso, média simples = (1+2+3+4+50)/5 = 12
> ainda neste caso, média quadrática = raiz((1+2^2+3^2+4^2+50^2)/5) = 22,5
> também neste caso, média harmônica = 5 / (1+1/2+1/3+1/4+1/50) = 2,07
>
> Agora a grande conclusão: a "melhor" média depende do objeto em estudo.
> A "ovelha preta" (50) deslocou a posição central para bem longe dos
> valores anteriores. Se uma só "ovelha preta" for tão importante quanto
> as 4 "ovelhas brancas" juntas, a média quadrática melhor representará
> esta situação,
> caso contrário, a média harmônica não será tão afetada pela "ovelha
> preta".
>
> Espero que as ovelhas me perdoem se estiver errado!
>
> Abraços
> Tipoalgo

Aproveitando a folga do feriado mas sem deixar o vício de lado. A
situação que, para mim, descreve melhor o problema é o gás ideal.
Considere várias partículas que se movimentam em uma caixa. O valor
médio da velocidade é zero, pois nenhuma direção é preferencial (você
tem tantas partículas indo para a direita quantas indo para a esquerda
-- ou para cima e para baixo, ou para fora e para dentro). Se
aumentarmos a temperatura do gás, a velocidade média ainda é zero: as
partículas parecem mais rápidas mas a média não muda (e isto é
estranho). Por outro lado, a velocidade média quadrática (que no caso
é igual à dispersão, já que a média é zero) aumenta com a temperatura,
portanto contendo "mais informação" que o valor da média simples. A
distribuição das componentes das velocidades é uma gaussiana, enquanto
o do valor do quadrado das velocidades é uma maxwelliana..

Não sei se fui suficientemente claro :(
--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 20:51

J. Victor,
vou de dar mais um puxão de orelha: vc não está sabendo diferenciar nem 'reostato' de 'potenciômetro'! Que diabos! :-)
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 15:57
Assunto: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Vamos se eu conseguirei alguma coisa.
Potenciômetro. Esta é uma palavra que deveria ter um sentido, mas tem outro, quando aplicado ao com, componente elétrico, passsivo, batizado com esse nome.
O equipamento tem a finalidade de fazer variar, sobre algum trecho de um circuito ou a tensão, ou a corrente, ou os dois.
Mas tensão e corrente conduzem ao conceito de energia, ou melhor taxa de energia no tempo, ou potência.
Creio que, nos primórdios, quando ainda faltava gente de juizo apurado para dar o nome certo aos bois, eles associarem esse fato a potência, e chutaram a palavra potenciômetro, na falta de algo melhor. Afinal, de certa forma tem uma realação com o significado do nome. Particularmente nunca, nunquinha, atentei para esse detalhe. Mas, se não foi como acima descrito, bem que poderia ter sido! Pois a história faz sentido. Ou não?
Se tiver outra origem, agora eu quero saber também.


sds,
Victor


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Grato Takata, por lembrar que essa categoria ainda existe! Será que dura mais 5 anos?

[]'
++++++++++++++++++
Adorei o Desafio da Lei de Kirchhoff, só não levei avante os cálculos pois tinha 'um fiozinho' cujo trajeto completo não consegui identificar! :-))). O J.Victor deve te-lo visto lá pelas eletrônicas.

Todavia, acordei com outro 'desafio na cuca'; vejamos:

Voltômetro, amperômetro, cronômetro, hidrômetro etc. são aparelhos de medidas indiretas de grandezas físicas (no caso, tensão, intensidade de corrente, tempo e vazão), então, "potenciômetro" mede o que? De onde veio essa denominação?

Não demorei muito para achar a solução (afinal é da praia da Física Básica!) ... agora é sua vez!

aquele abraço,

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "rmtakata"
Assunto: [ciencialist] Dia dos Professores

Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 21:10

Eu já imaginava que não poderia ser tão óbvio assim. Mas vou ficar esperando que alguém
mais sabido diga o causo como o causo foi.
Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 7:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Vichi, esse foi o chute mais longe possível do gol, diria até que chutou no gol do próprio time!
Vc tem ainda mais uma chance!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 15:57
Assunto: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro

Vamos se eu conseguirei alguma coisa.
Potenciômetro. Esta é uma palavra que deveria ter um sentido, mas tem outro, quando aplicado ao com, componente elétrico, passsivo, batizado com esse nome.
O equipamento tem a finalidade de fazer variar, sobre algum trecho de um circuito ou a tensão, ou a corrente, ou os dois.
Mas tensão e corrente conduzem ao conceito de energia, ou melhor taxa de energia no tempo, ou potência.
Creio que, nos primórdios, quando ainda faltava gente de juizo apurado para dar o nome certo aos bois, eles associarem esse fato a potência, e chutaram a palavra potenciômetro, na falta de algo melhor. Afinal, de certa forma tem uma realação com o significado do nome. Particularmente nunca, nunquinha, atentei para esse detalhe. Mas, se não foi como acima descrito, bem que poderia ter sido! Pois a história faz sentido. Ou não?
Se tiver outra origem, agora eu quero saber também.


sds,
Victor

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro

Grato Takata, por lembrar que essa categoria ainda existe! Será que dura mais 5 anos?

[]'
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Adorei o Desafio da Lei de Kirchhoff, só não levei avante os cálculos pois tinha 'um fiozinho' cujo trajeto completo não consegui identificar! :-))). O J.Victor deve te-lo visto lá pelas eletrônicas.

Todavia, acordei com outro 'desafio na cuca'; vejamos:

Voltômetro, amperômetro, cronômetro, hidrômetro etc. são aparelhos de medidas indiretas de grandezas físicas (no caso, tensão, intensidade de corrente, tempo e vazão), então, "potenciômetro" mede o que? De onde veio essa denominação?

Não demorei muito para achar a solução (afinal é da praia da Física Básica!) ... agora é sua vez!

aquele abraço,

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "rmtakata"
Assunto: [ciencialist] Dia dos Professores

Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: EM TERRA DE CEGO
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 15/10/2007 21:12

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 15/10/2007 - No.063 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________


Olá,

Este tem sido um mês corrido: entre um plantão e outro, fui avisado pela Editora Leitura que meu novo livro está no forno, quase saindo. Prometo dar notícia assim que ocorrer o parto ou encontrar o danado pela rua. O que vier primeiro.

Após o evento na Faculdade Pio XII, no Espírito Santo, começo a preparar outro, para o Grande Teatro da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Estarei por lá dia 24/10 próximo, em uma saborosa palestra sobre Humor e Alimentação.

No intervalo, fica o convite para a crônica de hoje, que você pode conferir logo abaixo ou no blog http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/ .

Espero que a leitura lhe seja útil.

Um abraço,

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________


em terra de cego

© Dr. Alessandro Loiola


Microempresário, 59 anos de idade, José Antônio chegou trazendo o pacote habitual de obesidade, hipertensão, diabetes e sedentarismo. Com um bônus óbvio: disfunção sexual.

Separado há alguns meses, arrumara uma menina nova, “um filé, doutor”, entretanto...

- Essa semana fomos a um motel e o senhor sabe como é... – disse o José, olhando firme para as próprias mãos cruzadas sobre a mesa, talvez esperando que eu dissesse “sim, eu sei”, mas eu lá sabia de coisa alguma? Não sou de ficar monitorizando pacientes em motéis, não.

– Então... ficamos naquele rala e rola e... nada. Quer dizer, na mente eu até queria e muito, mas o equipamento não correspondia às expectativas, entende?

Agora sim, entendia perfeitamente. E agradeci mais uma vez à natureza por tornar o “equipamento” masculino tão sensível a outras alterações da saúde. Porque, se não fosse o fantasma da impotência sexual, a maioria dos homens não passaria a menos de 60 Km do consultório médico mais próximo.

Após o exame clínico com direito até à furada no dedo para aferição da glicose, tentei explicar ao José que o problema não estava lá embaixo. O problema estava em todo canto.

- Zé, você está pelo menos uns 30 Kg acima do seu peso e sua glicose bateu em 220. Isso para não falar da pressão arterial de 210 por 130. A combinação destes ingredientes pode resultar em várias coisas, desde derrame até infarto fulminante. Felizmente, no seu caso, o sintoma de alarme foi um problema na ereção. Dos males, o menor.

- Mas eu peso isso desde novo, doutor, e nunca sofri com problemas de desempenho. Tudo bem, minha pressão sempre foi um pouco mais para alta mesmo, mas eu mantenho tudo sob controle só com dieta, há muito tempo.

Foi nesse ponto que eu tive que explicar melhor ao José a verdade crua que se esconde por trás do conceito abstrato de Tempo, e das conseqüências das escolhas que fazemos enquanto ele passeia pelo relógio.

Imagine o descaso com seu corpo como uma goteira pingando bem no meio da sala. Ao invés de consertar a bendita goteira, você decide tomar a mesma medida equivocada que 13 de cada 10 pessoas costumam tomar quando o assunto é a própria saúde: você coloca um copo para evitar que o pinga-pinga molhe seu precioso sofá de couro. Mas com o passar das horas, o copo irá encher. Não na primeira ou na segunda gota, mas eventualmente o caldo irá entornar. Acontece exatamente o mesmo com os abusos que você comete contra sua saúde.

O cigarro, os excessos alcoólicos, a gordura e até mesmo o rancor, o remorso e a ansiedade são todos goteiras, notas promissórias que você terá que pagar um dia. Para manter-se na crista da onda você deve evoluir, abrir mão do balde debaixo da goteira, diminuir suas dívidas futuras, evitar a filosofia do “deixar como está para ver como é que fica”. A cada nova década, o Tempo lhe entregará um novo corpo. Adapte-se a ele, aos seus limites, características e exigências.

Tome como exemplo o cérebro. Entre os 20 e os 65 anos de idade, perdemos cerca de 10 bilhões de neurônios. Felizmente, esta redução do número de células cerebrais é compensada pelo aumento no número de conexões que elas fazem entre si. Em outras palavras, a natureza compensa o encolhimento do cérebro com uma coisa chamada Aprendizado, que eventualmente deságua em Sabedoria.

Se você insiste em fazer vista grossa para as promissórias que continua assinando, abrindo mão do seu potencial de evolução em cada batida do relógio, então os anos estão passando em vão e você corre o risco de terminar como aquele marido, resmungando na frente do espelho:



- Estou me achando tão velho e acabado... Ei, você bem que podia dizer alguma coisa pra me alegrar, né?

E sua mulher lhe responderá sem tirar os olhos da novela na TV:

- Ora, sua visão continua ótima, querido!


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança”. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.
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SUBJECT: Re: Fw: exemplos de calculos + valor quadrático médio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 21:25

Realmente, não se trata de ser melhor nem pior, ao menos não em termos
absolutos. Vai depender do tipo de informação q se deseja extrair.

Devemos ter em mente q se tivermos um valor x, elevarmo-no ao quadrado
e depois extrair a raiz quadrada do resultado, teremos o módulo de x,
não necessariamente o x.

O exemplo do Prof. Penna é bem ilustrativo. A temperatura de um
sistema é proporcional à energia cinética das partículas que o
compõem. A energia cinética é proporcional ao *quadrado* da velocidade
de um corpo. Assim, o q interessa é a média *quadrática* das
velocidades. De modo similar, se temos os valores da corrente (dado
que a resistência do circuito elétrico considerado seja constante) e
desejamos calcular o valor da potência dissipada, a relação entre
corrente e potência é quadrática. Se a corrente varia ao longo do
tempo, o que nos interessa é a média quadrática.

Se a relação entre as grandezas é linear, a média aritmética simples é
o q seria mais informativa.

Em estatística usa-se o valor quadrático médio das diferenças entre a
média e as medidas, já que, naturalmente, se medíssemos a média dessa
diferença, o valor seria sempre zero e, portanto, pouco informativo a
respeito da dispersão dos valores ao redor da média.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 21:36

Há duas acepções para potenciômetro:
a) Aparelho com que se medem as diferenças do potencial elétrico, usado no meio eletrotécnico;
b) No meio radiotécnico, é conhecido como um componente elétrico destinado a controlar a voltagem nos circuitos de aparelhos radiofônicos.
É sobre o uso descrito em b) que entendí que você perguntou
e foi sobre ele que dei aquele chute para o gol...do meu time.

Em ambos os casos a palavra não corresponde ao conceito que carrega nas costas.
Reostato: componente de um circuito que é usado ou para manter constante a intensidade de uma corrente elétrica ou como variador de uma tensão sobre uma carga, para fins diversos. É uma resistência variável, que pode manusear altas potências ou não, enfim.

Portanto, trate de despuchar minha orelha, ao menos a metade. Mas será que o chute foi tão grande assim?
Manda a história correta, que agora quero saber.

Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 7:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


J. Victor,
vou de dar mais um puxão de orelha: vc não está sabendo diferenciar nem 'reostato' de 'potenciômetro'! Que diabos! :-)
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 15:57
Assunto: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro

Vamos se eu conseguirei alguma coisa.
Potenciômetro. Esta é uma palavra que deveria ter um sentido, mas tem outro, quando aplicado ao com, componente elétrico, passsivo, batizado com esse nome.
O equipamento tem a finalidade de fazer variar, sobre algum trecho de um circuito ou a tensão, ou a corrente, ou os dois.
Mas tensão e corrente conduzem ao conceito de energia, ou melhor taxa de energia no tempo, ou potência.
Creio que, nos primórdios, quando ainda faltava gente de juizo apurado para dar o nome certo aos bois, eles associarem esse fato a potência, e chutaram a palavra potenciômetro, na falta de algo melhor. Afinal, de certa forma tem uma realação com o significado do nome. Particularmente nunca, nunquinha, atentei para esse detalhe. Mas, se não foi como acima descrito, bem que poderia ter sido! Pois a história faz sentido. Ou não?
Se tiver outra origem, agora eu quero saber também.


sds,
Victor

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro

Grato Takata, por lembrar que essa categoria ainda existe! Será que dura mais 5 anos?

[]'
++++++++++++++++++
Adorei o Desafio da Lei de Kirchhoff, só não levei avante os cálculos pois tinha 'um fiozinho' cujo trajeto completo não consegui identificar! :-))). O J.Victor deve te-lo visto lá pelas eletrônicas.

Todavia, acordei com outro 'desafio na cuca'; vejamos:

Voltômetro, amperômetro, cronômetro, hidrômetro etc. são aparelhos de medidas indiretas de grandezas físicas (no caso, tensão, intensidade de corrente, tempo e vazão), então, "potenciômetro" mede o que? De onde veio essa denominação?

Não demorei muito para achar a solução (afinal é da praia da Física Básica!) ... agora é sua vez!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata"
Assunto: [ciencialist] Dia dos Professores

Parabéns aos professores e professoras da lista.

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2007 22:09


>Eu não sabia que o ato de dar dentadas fazia bem p/a próstata!

Meu médico informou que tomate contém substâncias benéficas, que evitam problemas naquela peça tão fundamental para nós, os homens. (Aliás, por falar em homem, houve uma bem propalada "parada gay" esses dias. E não sei para quê, qual o objetivo. Se for a questão do preconceito, acho que é papo furado. Não tem disso. Qual a razão, então, de não fazermos, nós, os machos com mê maiúsculo, também uma "parada mê-a-macho-cho". E tinha uma tropa bem volumosa, lá. Juntando isso com aqueles que não são "homens" o suficiente para ssumirem publicamente, vai dar um exército. Puxa! Mas cho que somos maioria, ainda. Então, temos de cuidar...Senão, o conceito de normalidade, nesse sentido, será invertido).
Voltando ao que interessa, também já assistí reportagens com experts no assunto de próstata, além de ouvir depoimentos de pessoas com problemas de obstrução prostática, que se recuperaram, ou, ao menos, evitaram um avanço das anomalias prostáticas, com o uso sistemático de tomates.
Infelizmente, a tendência, mesmo antes da velhice, é passar a sofrer desses incômodos. Além de outras inquisiqueiras.
Ora, mas se alguém quiser viver muito, é obrigado a ficar velho. Compulsoriamente. Não tem jeito! Então...

Exagêros à parte, pelo sim, pelo não, gosto muito de tomate. Então, aproveito o agradável com o que pode ser útil.
E assim caminha a humanidade.


Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 7:16 PM
Subject: RE: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)



Victor,
blz?Pelo que vc escreveu antes e agora, vejo que vc passou raspando pelo generalismo livre!
Estas coisas costumam marcar.
Eu não sabia que o ato de dar dentadas fazia bem p/a próstata! :)
Se for verdade, o pessoal dos chicles vai aproveitar a deixa!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2007 22:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Meu médico informou que tomate contém substâncias benéficas, que
> evitam problemas naquela peça tão fundamental para nós, os homens.

Mas pra quem tem propensão a formar cálculos renais é um perigo...

>(Aliás, por falar em homem, houve uma bem propalada "parada gay"
> esses dias. E não sei para quê, qual o objetivo. Se for a questão do
> preconceito, acho que é papo furado. Não tem disso.

Infelizmente tem e muito (a começar pelo comentário). E homossexuais
tb se figuram como cidadãos de segunda classe nas leis tb. Por
exemplo, não têm direito a serem reconhecidos - salvo longas ações
judiciais - como casais (por exemplo, na constituição de renda
familiar para pedir financiamento de imóvel).

E o nome é Parada do Orgulho Gay, mas tb envolve lésbicas, bissexuais,
transexuais, transgêneros e simpatizantes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/10/2007 04:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Como alguém pode assistir a uma 'parada de gay, de soldados ou sei
> la de que', se a coisa está sempre andando? É "parada" ou é
> "andada"? Ou é desfile?

Como o movimento é relativo, se eles andam e vc está parado ou se eles
estão parados e vc está andando depende do referencial.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2007 05:19

Caramba ... minha data de validade está vencendo mesmo ... não consigo atinar bem com as idéias postas em palavras; senão vejamos:

Como alguém pode assistir a uma 'parada de gay, de soldados ou sei la de que', se a coisa está sempre andando? É "parada" ou é "andada"? Ou é desfile?

Essa história do tomate que faz bem prá próstata; vc corta em gomos antes de enfia-lo? Em rodelas? Em quadradinhos? Bate no liquidificador e depois 'insere' com funil e mangueira? Por que nunca ouvi falar dessa técnica anti-obstrutiva?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 21:09
Assunto: Re: [ciencialist] A mensagem das plantas (a sério)



>Eu não sabia que o ato de dar dentadas fazia bem p/a próstata!

Meu médico informou que tomate contém substâncias benéficas, que evitam problemas naquela peça tão fundamental para nós, os homens. (Aliás, por falar em homem, houve uma bem propalada "parada gay" esses dias. E não sei para quê, qual o objetivo. Se for a questão do preconceito, acho que é papo furado. Não tem disso. Qual a razão, então, de não fazermos, nós, os machos com mê maiúsculo, também uma "parada mê-a-macho-cho". E tinha uma tropa bem volumosa, lá. Juntando isso com aqueles que não são "homens" o suficiente para ssumirem publicamente, vai dar um exército. Puxa! Mas cho que somos maioria, ainda. Então, temos de cuidar...Senão, o conceito de normalidade, nesse sentido, será invertido).
Voltando ao que interessa, também já assistí reportagens com experts no assunto de próstata, além de ouvir depoimentos de pessoas com problemas de obstrução prostática, que se recuperaram, ou, ao menos, evitaram um avanço das anomalias prostáticas, com o uso sistemático de tomates.
Infelizmente, a tendência, mesmo antes da velhice, é passar a sofrer desses incômodos. Além de outras inquisiqueiras.
Ora, mas se alguém quiser viver muito, é obrigado a ficar velho. Compulsoriamente. Não tem jeito! Então...

Exagêros à parte, pelo sim, pelo não, gosto muito de tomate. Então, aproveito o agradável com o que pode ser útil.
E assim caminha a humanidade.


Sds,
Victor.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2007 06:06

Em: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "rmtakata":
>Como o movimento é relativo, se eles andam e vc está parado ou se eles
estão parados e vc está andando depende do referencial.<

Então, definitivamente, assistir a uma 'parada' é ficar andando ao longo dos caras parados!
[]'
Que vc faz acordado uma hora dessas? É por causa do horário de verão?

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2007 06:08

Léo,

Vou guardar esta, para contar aos meus sobrinhos, se perguntarem.

Sds.
Victor.

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 16, 2007 5:09 AM
Subject: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Olá J. Victor e todos,

Prá que deixar para quando o Sol raiar ... vamos lá!

Sim, suas argumentações são 'quentes'; muito a ver!:-)

Todavia, como minha postura inicial era mostrar o motivo do bichinho ter o nome típico de um 'medidor' (pois tem sufixo em ômetro) e assim despertar uma curiosidade, vamos à explicação.

Na verdade o nome apareceu a partir de uma técnica de medição de resistências (com refinada precisão), a saber, o 'circuito potenciométrico'.
A coisa desenvolveu-se assim: Wheatstone 'inventou a sua ponte' para medir uma resistência desconhecida à partir do 'equilíbrio da ponte'. Todavia, para as resistências variáveis (para se conseguir o equilíbrio da ponte), só existia à época as tais "décadas de resistências", um troço complicado e caro!
Até que alguém sugeriu trocar os dois ramos variáveis da ponte de Wheatstone por um fio fixo e ligar o ramo do galvanômetro de equilíbrio a esse fio através de um 'cursor' --- e nasceu o circuito potenciométrico ou ponte de fio. Dai nasceu o uso do "potenciômetro" para medir resistência.
No correr do tempo, o fio da ponte foi enrolado numa fita de fibra curvada em forma de circunferência e o cursor rotativo passou a deslizar sobre tal fita --- nasceu o 'potenciômetro' com o formato que conhecemos.
O potenciômetro nasceu para ser um 'divisor de tensão' na ponte de fio e, com isso, graças a um limbo graduado, medir a resistência incógnita. Ele é realmente um medidor indireto de resistência e, como tal, mereceu o sufixo 'ômetro'.
Dai prá frente passou a ter uma vasta gama de aplicações e entre elas a de ser um "reostato", quando se curto-circuita o terminal do cursor com um terminal extremo, para oferecer uma resistência variável entre dois pontos (cursor e terminal extremo livre).

Eis a história do potenciômetro, resultado de algumas pesquisas minhas em livros bem antigos ... põe antigo nisso!
Achei que seria uma boa curiosidade para lhes contar.

Ah! Meu primeiro 'potenciômetro', usado num super-regenerativo de uma válvula só (era triodo peitudo ou apenas pentodo 117??, não lembro mais!), foi feito com grafite de lápis #1 e um contato deslizando ao longo dos 18 cm da mina de grafite.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 20:36
Assunto: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro

Há duas acepções para potenciômetro:
a) Aparelho com que se medem as diferenças do potencial elétrico, usado no meio eletrotécnico;
b) No meio radiotécnico, é conhecido como um componente elétrico destinado a controlar a voltagem nos circuitos de aparelhos radiofônicos.
É sobre o uso descrito em b) que entendí que você perguntou
e foi sobre ele que dei aquele chute para o gol...do meu time.

Em ambos os casos a palavra não corresponde ao conceito que carrega nas costas.
Reostato: componente de um circuito que é usado ou para manter constante a intensidade de uma corrente elétrica ou como variador de uma tensão sobre uma carga, para fins diversos. É uma resistência variável, que pode manusear altas potências ou não, enfim.

Portanto, trate de despuchar minha orelha, ao menos a metade. Mas será que o chute foi tão grande assim?
Manda a história correta, que agora quero saber.

Sds,
Victor.






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2007 06:09

Olá J. Victor e todos,

Prá que deixar para quando o Sol raiar ... vamos lá!

Sim, suas argumentações são 'quentes'; muito a ver!:-)

Todavia, como minha postura inicial era mostrar o motivo do bichinho ter o nome típico de um 'medidor' (pois tem sufixo em ômetro) e assim despertar uma curiosidade, vamos à explicação.

Na verdade o nome apareceu a partir de uma técnica de medição de resistências (com refinada precisão), a saber, o 'circuito potenciométrico'.
A coisa desenvolveu-se assim: Wheatstone 'inventou a sua ponte' para medir uma resistência desconhecida à partir do 'equilíbrio da ponte'. Todavia, para as resistências variáveis (para se conseguir o equilíbrio da ponte), só existia à época as tais "décadas de resistências", um troço complicado e caro!
Até que alguém sugeriu trocar os dois ramos variáveis da ponte de Wheatstone por um fio fixo e ligar o ramo do galvanômetro de equilíbrio a esse fio através de um 'cursor' --- e nasceu o circuito potenciométrico ou ponte de fio. Dai nasceu o uso do "potenciômetro" para medir resistência.
No correr do tempo, o fio da ponte foi enrolado numa fita de fibra curvada em forma de circunferência e o cursor rotativo passou a deslizar sobre tal fita --- nasceu o 'potenciômetro' com o formato que conhecemos.
O potenciômetro nasceu para ser um 'divisor de tensão' na ponte de fio e, com isso, graças a um limbo graduado, medir a resistência incógnita. Ele é realmente um medidor indireto de resistência e, como tal, mereceu o sufixo 'ômetro'.
Dai prá frente passou a ter uma vasta gama de aplicações e entre elas a de ser um "reostato", quando se curto-circuita o terminal do cursor com um terminal extremo, para oferecer uma resistência variável entre dois pontos (cursor e terminal extremo livre).

Eis a história do potenciômetro, resultado de algumas pesquisas minhas em livros bem antigos ... põe antigo nisso!
Achei que seria uma boa curiosidade para lhes contar.

Ah! Meu primeiro 'potenciômetro', usado num super-regenerativo de uma válvula só (era triodo peitudo ou apenas pentodo 117??, não lembro mais!), foi feito com grafite de lápis #1 e um contato deslizando ao longo dos 18 cm da mina de grafite.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 20:36
Assunto: Re: [ciencialist] Dia dos Professores + Desafio do potenciômetro


Há duas acepções para potenciômetro:
a) Aparelho com que se medem as diferenças do potencial elétrico, usado no meio eletrotécnico;
b) No meio radiotécnico, é conhecido como um componente elétrico destinado a controlar a voltagem nos circuitos de aparelhos radiofônicos.
É sobre o uso descrito em b) que entendí que você perguntou
e foi sobre ele que dei aquele chute para o gol...do meu time.

Em ambos os casos a palavra não corresponde ao conceito que carrega nas costas.
Reostato: componente de um circuito que é usado ou para manter constante a intensidade de uma corrente elétrica ou como variador de uma tensão sobre uma carga, para fins diversos. É uma resistência variável, que pode manusear altas potências ou não, enfim.

Portanto, trate de despuchar minha orelha, ao menos a metade. Mas será que o chute foi tão grande assim?
Manda a história correta, que agora quero saber.

Sds,
Victor.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A mensagem das plantas (a sério)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2007 06:55


>Mas pra quem tem propensão a formar cálculos renais é um perigo...

É. Este é aviso que os médicos também dão. O teor de cálcio é grande. Por outro lado, muitos outros alimentos de uso constante, como leite e derivados, têm cálcio também. O cálculo renal é realmente uma contrapartida bem ruim(uma das maiores dores físicas que já sentí. Creiam, acho que é melhor ter um neném... Acho que dói menos...). Contudo, além dos benefícios para nossa glândula tão fundamental, há também uma favorávelpartida: fortifica a estrutura óssea, evita a osteoporose. Se não cuidar, pode ser que um dia, quando cair, certamente não quebrará um osso da perna porque caiu, mas caiu em razão de haver quebrado algum deles.
É o tal caso: se ficar, o bicho pega. Se correr, o bicho come. Difícil saber o que é pior. Tem que administrar um ponto de equilíbrio.
Coisas da vida.

Sds,
Victor




----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 15, 2007 9:56 PM
Subject: [ciencialist] Re: A mensagem das plantas (a sério)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Meu médico informou que tomate contém substâncias benéficas, que
> evitam problemas naquela peça tão fundamental para nós, os homens.

Mas pra quem tem propensão a formar cálculos renais é um perigo...

>(Aliás, por falar em homem, houve uma bem propalada "parada gay"
> esses dias. E não sei para quê, qual o objetivo. Se for a questão do
> preconceito, acho que é papo furado. Não tem disso.

Infelizmente tem e muito (a começar pelo comentário). E homossexuais
tb se figuram como cidadãos de segunda classe nas leis tb. Por
exemplo, não têm direito a serem reconhecidos - salvo longas ações
judiciais - como casais (por exemplo, na constituição de renda
familiar para pedir financiamento de imóvel).

E o nome é Parada do Orgulho Gay, mas tb envolve lésbicas, bissexuais,
transexuais, transgêneros e simpatizantes.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <hmascarello@cresce.net>
DATE: 16/10/2007 17:08

Olá Dr. Humberto,

deve estar ocorrendo algum lapso de sua parte, pois quem 'nos puxa para baixo', mantendo-nos firme sobre a superfície da Terra, é o campo gravitacional da Terra e não o campo magnético!
O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a agulha magnética de uma bússola!
O campo gravitacional, por sua vez, caracterizado em cada ponto do planeta pelo vetor H é bastante intenso junto à superfície (distante R do centro da Terra) e vai diminuindo com o quadrado da distância ao centro da Terra. O valor de H próximo à superfície é habitualmente indicado pela letra "g" e denominado 'aceleração local da gravidade'. Seu valor é algo como 9,8 m/s². Para sentir melhor esse valor é melhor trocar a unidade m/s² para N/kg (newton por quilograma) ou ainda, com boa aproximação, kgf/kg (quilograma-força por quilograma) e pode ser entendido assim:
a gravidade nos puxa para baixo com força de 9,8N para cada kg de massa que temos; assim, uma pessoa de massa 60 kg será atraída para o chão com força de 9,8 x 60 = 588 N ou 58,8 kgf. Esse é o peso da pessoa, cerca de 59 quilogramas-força (infelizmente a pessoa dirá apenas: eu peso 59 quilos!).
A aceleração devido à gravidade pode ser medida de várias formas, uma delas é através do tempo de queda livre, no vácuo, de uma altura conhecida, outra, é através do período do pêndulo, outra é através de 'gravímetros' etc.

O campo magnético é outra história e não tem ação determinante sobre o corpo humano (mesmo que nossas células tenham núcleo de ferro!). O campo magnético é medido em tesla (T).

Espero ter sido útil. Retorne, caso necessite.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hmascarello" <hmascarello@cresce.net>
Para: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2007 19:56
Assunto: como posso medir o magnetismo terrestre


Niquelandia,GO,15/10/2007.
Saudações.
Professor,quando andamos em cima da terra existe um magnetismo que puxa para
baixo,impedindo que eu flutue no espaço.
Existe algum aparelho para medir este magnetismo em valores numericos???

Dr.Humberto Mascarello
Médico.
50 anos de idade.

_______________________________
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SUBJECT: A Grande Fraude de Carlos — o experimento
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2007 19:08

A Grande Fraude de Carlos � o
experimento<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1033>

Assista ao v�deo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1033>

Assista no v�deo acima a uma breve confer�ncia de "Carlos", um esp�rito de
2.000 anos de idade canalizado pelo jovem Jos� Alvarez. Estranho? Bizarro?
Intrigante? Talvez voc� j� tenha ouvido falar de "Carlos", principalmente se
leu "*O Mundo Assombrado pelos Dem�nios*" de Sagan. Porque "Carlos" foi em
verdade o experimento conduzido por James Randi em conjunto com o programa
"60 Minutes" australiano. O objetivo: *criar um falso guru em apenas uma
semana*.

E a experi�ncia foi um sucesso. Em poucos dias, "Carlos" foi convidado aos
principais programas de TV do pa�s e seu cl�max foi uma apresenta��o em que
p�de oferecer falsos "cristais curativos", livros e mesmo suas l�grimas.
Centenas de australianos foram assisti-lo, e como se v� acima, muitos deles
sa�ram convencidos de que "Carlos" falava a verdade. Tudo isso em alguns
dias de intensa exposi��o pela m�dia, a maior parte gratuita. Todos queriam
mostrar a bizarra figura de "Carlos".

O segmento completo do programa "60 Minutes", em ingl�s, sobre o experimento
de "Carlos" pode ser visto aqui:

Assista ao v�deo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1033>

Um aspecto importante revelado pela experi�ncia � que a maior parte da
exposi��o midi�tica de "Carlos" foi� c�tica! "C�tica" no sentido de ser
negativa, mesmo jocosa. Em poucos dias, pelo menos um programa chamou um
c�tico local que, desavisado da experi�ncia, ainda assim acertou em explicar
como "Carlos" fazia seu principal feito "paranormal". Para fazer sua
pulsa��o parar, ele simplesmente pressionava uma bola embaixo do bra�o. O
empres�rio de "Carlos" chegou mesmo a jogar um copo d'�gua em um
apresentador incisivo � mas a briga, longe de prejudic�-los, foi sua grande
cartada. No dia seguinte todos os jornais e programas comentavam o papel�o,
e "Carlos" recebia ainda mais divulga��o gratuita.

Em toda essa publicidade gratuita, ainda que negativa, ningu�m investigou o
suposto m�dium. Foram apenas alguns dias, � verdade, mas v�rias pistas de
f�cil verifica��o da fraude foram deixadas. Bastaria uma liga��o para os EUA
para descobrir que "Carlos" n�o existia nem como um falso esp�rito, sendo
apenas uma experi�ncia de Randi. Ningu�m, de nenhum dos programas que
exibiram "Carlos" como uma figura bizarra, incluindo notici�rios, fez essa
liga��o. O ceticismo n�o foi investigativo aqui, e mesmo a cobertura
negativa recebida ainda foi uma grande exposi��o a Carlos. O resultado foram
as centenas de pessoas que foram assisti-lo em sua apresenta��o,
interessadas em conhec�-lo melhor e vulner�veis a serem surrupiadas.

Como o rep�rter do "60 Minutes" adverte ao final, ve�culos de m�dia precisam
ter muito cuidado ao abordar casos assim, porque mesmo uma cobertura
negativa ainda pode ser ben�fica a charlat�es � e prejudicial aos
espectadores que pretendem proteger.
[via badpsychics<http://badpsychics.com/thefraudfiles/modules/news/article.php?storyid=100>
]
Veja tamb�m

- CeticismoAberto.com atualizado
01.01<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=643>UFOLOGIA
- Investiga��o OVNI Este guia procede de nossa experi�ncia de...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=511>Lembrete: STR na TV hoje
Sujeito � imprevis�vel programa��o televisiva...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=285>Experimento Filad�lfia - a
edi��o VARO Voc� j� deve ter ouvido falar ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=598>Lenticular Photoshop?
Acredito que n�o. Atualiza��o: O grande Carlos A...
- OVNIs no Haiti e Rep�blica Dominicana: autor confessa
fraude<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=954>"Barzolff" de 35
anos � um animador profissional que freq�ento...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1033#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Molho especial
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2007 19:08

Molho especial <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1034>
<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/molho-especial-2682/#more-2682>

O que você vê acima? Um tomate, hambúrguer, alface, queijo e pão da cor mais
ou menos certa. Certo? Ainda que sem gergelim, molho especial, cebola ou
picles.

O detalhe é que a imagem acima só tem uma cor "de verdade". Clique aqui para
continuar lendo a coluna "Dúvida Razoável" desta
semana.<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/molho-especial-2682/#more-2682>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Rede da Ufscar off
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, lpi@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/10/2007 21:41

Olá,
desde hoje (17/10/2007) à tarde a rede da UFSCar está off. Até aí normal.
Mas resolvi traçar a rota e econtrei uma coisa muito curiosa. Em 5
anos de administração em redes nunca vi isso: O pacote entra na rede
RNP, mas qdo entra nos servidores da UFSCar, acontece uma coisa
estranha: o pacote entra em loop.
Vejam: http://epaduel.org/tmp/rota-ufscar.jpg

Até este momento (17/10/2007, 21:33hs, ), não encontraram o defeito.
Está tudo off, até o departamento de física. É muito tempo pra uma
instituição federal ligada a pesquisa ficar nessa situação.

O que os senhoras acham? Alguém já presenciou tal problema?
ps: Os servidores rodam Linux.


SUBJECT: Animais em Experimentação: Enquete da Folha - VOTE URGENTE!!!]]
FROM: Itabajara Vaz - UFRGS <ita@cbiot.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/10/2007 21:53

Prezados amigos,

A Folha de Sao Paulo esta realizando uma pesquisa no site online sobre
a utilização de animais em pesquisa. Esse resultado pode ser
importante para dar respaldo a nossa ação junto aos Deputados e
Senadores para que aprovem a Lei que regulamenta a experimentação
animal no Brasil.

http://polls.folha.com.br/poll/0728801

A pergunta que fazem é:

Você concorda com o uso de animais em experiências de laboratório?

Responda sim e ajude a nossa causa pela Ciencia Nacional!!!

http://polls.folha.com.br/poll/0728801

Grande abraço,

Marcelo Morales
Presidente da Sociedade Brasileira de Biofisica


--

Itabajara da Silva Vaz Junior
Centro de Biotecnologia - UFRGS
C.P. 15005
Av. Bento Goncalves 9500
Predio 43421 - Campus do Vale
91501-970 Porto Alegre RS Brasil
Fone (51) 33086078 Fax (51)3308-73-09 [00 55 51 3308 7309]
http://www.ufrgs.br/depbiot/201/cbt201.htm
http://www.ufrgs.br/favet/imunovet



SUBJECT: Re: Rede da Ufscar off
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/10/2007 21:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emanuel Valente"
> Até este momento (17/10/2007, 21:33hs, ), não encontraram o defeito.

21h58 (GMT -3h), está online agora.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fatos científicos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2007 22:01

Fatos científicos
<http://100nexos.com/arquivo/331><http://100nexos.com/arquivo/331#respond>


- A gravidade foi descoberta por Sir Isaac Newton. Isto pode ser
notado no outono, quando as maçãs caem das árvores.
- Você pode escutar o trovão depois de um relâmpago e dizer qual a
distância em que ele caiu. Se você não ouvi-lo, então foi atingido pelo
raio, então não deve se importar.
- As marés são resultado da interação entre a gravidade terrestre e
lunar. Toda a água tende para a Lua, poque não há água na Lua, e a natureza
abomina o vácuo.
- A Lua é mais útil que o Sol, porque a Lua brilha de noite, quando
precisamos de luz, enquanto o Sol brilha de dia quando já está claro.
- Para remover o ar de um frasco, preencha-o de água e depois
despeje-a, colocando uma rolha rapidamente para evitar que o ar entre
novamente.
- Para toda ação, há uma igual e oposta crítica.
- O efeito Doppler é a tendência de idéias estúpidas parecerem
razoáveis quando se chega a elas rapidamente.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Arquivos da SUPERinteressante on-line
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2007 22:03

Arquivos da SUPERinteressante on-line <http://100nexos.com/arquivo/336>

<http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/index_superarquivo.shtml>

"A Superinteressante oferece todo o seu acervo de textos
gratuitamente!<http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/index_superarquivo.shtml>S�o
mais de 12 mil p�ginas com as mat�rias de capa e algumas das se��es
que
constru�ram a hist�ria da revista. Em breve, todos os especiais, o restante
das se��es e o conte�do integral das edi��es em 2005 e 2006 tamb�m estar�o
dispon�veis".

Nem todos os textos publicados est�o realmente dispon�veis � muitos n�o
deviam estar no formato digital � mas h� sim milhares de notas e centenas de
artigos, com um recurso de busca muito
conveniente<http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/index_superarquivo.shtml>.
Ainda que a SUPER tenha alterado seu foco da divulga��o de ci�ncia para uma
revista de variedades com capas apelativas, foram mais de dez anos � mais da
metade de sua exist�ncia � com mat�rias mais s�rias e ilustra��es de
Einstein voando como um super-her�i em tentativas de explicar a teoria da
Relatividade. Mesmo hoje, em meio �s "variedades", ainda podem ser
encontradas p�rolas, mesmo que muitas sejam visuais e s� sejam acess�veis
com produtos que mostram os infogr�ficos publicados, como a Cole��o de
CDs<http://www.lojaabril.com.br/abril/productdetail.asp?ProdId=1063996&CatId=27816&ProdTypeId=14>
.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: As Pirâmides, o Nilo e os Extraterrestres
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2007 23:43

As Pir�mides, o Nilo e os
Extraterrestres<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1035>

<http://www.tufts.edu/alumni/magazine/spring2007/images/features/A4763_NS.jpg>
A imagem acima n�o � uma montagem ou um truque de perspectiva. � a
fotografia de uma das cheias do Nilo, tomada em outubro de 1937 � veja o
original aqui<http://www.tufts.edu/alumni/magazine/spring2007/images/features/A4763_NS.jpg>,
da Tufts University<http://www.tufts.edu/alumni/magazine/spring2007/features/pharaohs.html>.
Embora praticamente todos tenham aprendido na escola que um dos alicerces da
antiga civiliza��o eg�pcia eram as cheias anuais do rio Nilo, o significado
disto parece n�o chegar �s mentes das pessoas por um simples motivo. As
cheias anuais do Nilo j� n�o ocorrem como antigamente.

Em 1970, com apoio da Uni�o Sovi�tica, o governo nacionalista eg�pcio
completou a vers�o mais ambiciosa da represa
Aswan<http://carbon.cudenver.edu/stc-link/aswan1/>,
uma das maiores do mundo, o que fez com que o Nilo fosse controlado � foi
nessa ocasi�o que v�rios templos foram movidos, como o de Abu
Simbel<http://lexicorient.com/egypt/abu_simbel03.htm>,
movido para ficar 65 metros mais alto, ou mesmo o de Dendur, 800 toneladas
movidas para Nova Iorque<http://www.touregypt.net/featurestories/dendur.htm>.
E ainda dizem que nossa tecnologia ainda seria incapaz de erigir pir�mides �
a pr�pria represa Aswan � uma obra de engenharia maior e mais complexa que a
Grande Pir�mide.

Mas voltando ao assunto. Depois da represa Aswan, onde antes as �guas podiam
chegar quase todo o ano at� as margens do planalto de Giz�, a pouca
dist�ncia das famosas pir�mides, hoje vemos cidades densamente povoadas,
constru�das em algumas d�cadas e que n�o lembram ao turista que toda aquela
�rea era periodicamente inundada.

<http://www.wikimapia.org/#lat=29.980532&lon=31.144395&z=16&l=0&m=s>

Esse pequeno detalhe � muito importante para entender melhor como os antigos
eg�pcios conseguiram transportar blocos de toneladas das pedreiras at� as
pir�mides. Como se v� na fotografia por sat�lite acima, as pir�mides est�o
nas margens do planalto de Giz�. As cheias do Nilo, al�m de fertilizar os
campos e deixar os agricultores ociosos � seus campos inundados � tamb�m
muito convenientemente ligavam pela �gua as pedreiras at� o local onde as
pir�mides foram constru�das, principalmente com canais constru�dos para tal
sem tanto esfor�o. O pr�prio Her�doto, que viveu 2.000 anos depois da
constru��o das pir�mides, mencionou o uso de tais canais pelos eg�pcios.

O Nilo fornecia assim n�o apenas alimento, como transporte. Suas cheias
determinavam um per�odo do ano ocioso aos agricultores. Este per�odo podia
ser previsto por estudiosos que estudassem os astros e criassem um
calend�rio, e a ociosidade tamb�m implicava na necessidade de gerenciar a
produ��o e armazenamento de alimentos. As cheias tamb�m incentivaram a
demarca��o de territ�rios para os agricultores e assim, o desenvolvimento da
geometria. Que os antigos eg�pcios tenham assim criado uma sociedade
altamente organizada, que durante os per�odos de inunda��o se dedicava a
grandes obras aplicando conceitos avan�ados de geometria, n�o � algo que
pare�a fazer algum sentido?

N�o s� faz sentido, como h� farta evid�ncia de que tudo ocorreu mesmo assim,
do nome do fara� Que�ps incrustrado na Grande
Pir�mide<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1012>,
�s vastas cidades e mesmo cemit�rios dos trabalhadores volunt�rios ao redor
das constru��es. Veja mais sobre as pir�mides no Projeto
Ockham<http://www.projetoockham.org/misterios_piramides_4.html>.
Outras imagens antigas das pir�mides nas cheias do Nilo podem ser vistas
aqui <http://travelhistory.org/people+places/ModernNile/ModernNile-04.html>ou
aqui <http://en.wikipedia.org/wiki/Image:PyramidDatePalms.jpg>.

Os antigos eg�pcios realmente n�o constru�ram as pir�mides sozinhos. Tiveram
a ajuda do rio Nilo, que souberam aproveitar com intelig�ncia e perspic�cia
criando uma obra que foi por mil�nios a maior demonstra��o da capacidade
humana.
Veja tamb�m

- Fen�meno raro registrado: Sol
azul<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1024>PyramidCam captura
uma imagem ao vivo das pir�mides a cada 30 segund...
- Concreto? Pir�mides do Egito n�o s�o de
pedra?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=802>"As
pedras das pir�mides do Egito podem ter sido fabricadas a partir ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=583>Terror! Extraterrestres
invadem festa de anivers�rio! De novo! Mulheres ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=169>Atualiza��o do Projeto
Ockham
14.09.03 Mist�rios A constru��o das pir...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=545>Prova fotogr�fica
Comprovado: as pir�mides eg�pcias e as est�tuas da ...

Postado em Miscel�nea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Extraterrestres<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=10>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1035#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Rede da Ufscar off
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 02:40

Olá Emanuel

Não sei se tem alguma relação, mas hoje à tarde, até quase 8 da noite,
todo sistema de telefonia e speedy de minha cidade ( Atibaia, e até
onde pude saber, da região toda) entrou em pane. Ninguém conseguia
ligar ou conectar na Internet, e mesmo os celulares estavam com problemas.

Pode ser que algum backbone muito central tenha caído, dificultando o
acesso ao sistema da Ufscar ou da conexão desta com a rede.

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emanuel Valente"
<emanuelvalente@...> escreveu
>
> Olá,
> desde hoje (17/10/2007) à tarde a rede da UFSCar está off. Até aí
normal.
> Mas resolvi traçar a rota e econtrei uma coisa muito curiosa. Em 5
> anos de administração em redes nunca vi isso: O pacote entra na rede
> RNP, mas qdo entra nos servidores da UFSCar, acontece uma coisa
> estranha: o pacote entra em loop.
> Vejam: http://epaduel.org/tmp/rota-ufscar.jpg
>
> Até este momento (17/10/2007, 21:33hs, ), não encontraram o defeito.
> Está tudo off, até o departamento de física. É muito tempo pra uma
> instituição federal ligada a pesquisa ficar nessa situação.
>
> O que os senhoras acham? Alguém já presenciou tal problema?
> ps: Os servidores rodam Linux.
>




SUBJECT: Fw: Automação
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 08:32

Inovação Tecnológica - Tudo o que acontece na fronteira do conhecimento




Lista,

É a engenharia de controle e automação aplicada à "indústria" Corpo Humano. Pois, como aquele, este tem inúmeros pontos vitais que carecem de supervisão e controle, e os indispensáveis ajustes por retroalimentação.
Vejam só a similaridade entre sistemas elétricos e eletrônicos de automação, aplicados à indústria e prédios.
Num passado não tão recente, coisa de 15/20 anos, projetavam-se grandes sistemas de automação para indústria, envolvendo dispositivos de conexão à rede e às cargas, como contatoras, que permitem o manuseio de grandes fluxos de energia elétrica através de controles simples, tanto locais quanto à distância, usando baixas correntes, relés diversos, temporizadores, que, devidamente interligados cumprem a tarefa de alimentar motores e outras cargas bem como controlar os mais diversos processos. Desde a monitoração e ajuste de uma temperatura, até a contagem de garrafas numa esteira, ou mesmo o movimento de um braço robótico, para inserir uma peça complicada lá dentro de algum motor, de maneira precisa. Quem aí da engenharia não conhece como funciona uma chave estrela-triângulo, por exemplo? Ou um sistema de comando automático de partida e parada de um grupo gerador, de qualquer tamanho?

Relés, temporizadores, inicialmente eram eletromecânicos. Depois, o avanço da eletrônica já os implementava com contatos via dispositivos eletrônicos como tiristores, triacs, por exemplo. Os quadros e paineis, abrigando essa parafernália de dispositivos geralmente eram bastante grandinhos. Por exemplo, cuidei de um sistema No-Break rotativo, de 180Kva (de fabricação Equacional, alguém lembra?) cujo centro ou painéis de controle(e o sistema de automação e controle para um bicho desses é bastante complicado!) ocupava duas grandes salas vizinhas! O grupo gerador, o motor diesel e um volante de 3 toneladas, ocupavam a sala vizinha, bastante grande também. Comparando com os computadores dos primódios, era algo parecido. Se se queria controlar os processos de uma indústria, usavam-se sensores que iam até painéis enormes, cheio de peças grandes e incômodos pela inflexidade inerente. Qualquer modificação, upgrade, implicava numa obra apreciável, pois era necessário mexer em todo o quadro. Isto resultava num verdadeiro complexo gerencial e programático, para inevitáveis e até longas paradas, com prejuízos evidentes. Por aí. Com a invenção dos CLP´s(Controladores Lógicos Programáveis), há poucas décadas, por um engenheiro eletricista da GE, isto tudo foi mudando, simplificando, diminuindo os tamanhos. Hoje, mudanças impensáveis(de maneira confortável) antes, que envolviam martelos, picaretas, chaves, alicates, caminhões-trucks, canhões e muita dose de paciência e abnegação, mesmos em indústrias com sistemas de controle bem mais complexos, é feito assim: alguns comandos digitados num PC externo, ou mesmo num teclado incorporado a alguma dessas maravilhas da tecnologia, que são os CLP´s!. Nem estraga o esmalte das unhas!...
Em automação, usando CLP´s, coisas racionais, funcionais, ocupando espaços pequenos, com tendência a irem diminuindo mais ainda, são feitas de maneira simples. Os profissionais dessa área, hoje, têm outro perfil, com vistas ao crescente avanço dessas tecnologias.

E agora vem uma extensão dessas tecnologias, aplicadas ao grande "complexo industrial", que é o corpo humano. Aquí, os "sensores de aquisição de dados e as CLP´s", são diminutas, mas tâo diminutas que dá gosto.
Acho que vou mesmo é fazer um "upgrade" pessoal e me atualizar nessa eletrônica que correu na minha frente com velocidade bastante apreciável. O danado é que, paralelamente, tenho que trabalhar para pagar a Folha e o dinheiro do mensalão, dos troca-troca de partidos, e o das cuecas dos parlamentares dos outros. Pois meus, nem de longe.

(Obs.: quem se interessar por Automação Industrial, pode acessar o site da Siemens ou da Moeller. Lá obterá informações a respeito de CLP´s, como programá-los para executar tal ou qual função, como formar uma rede de informações, enfim. Há também artigos enfocando de maneira muito didática o que são sensores industriais de aquisição de dados e quais seus princípios de funcionamento. A Siemens disponibiliza um programa para programar CLP´S, usando uma das linguagens usadas, como a mais comum, e mais simples, que é a Ladder, que usa desenhos de contatos comuns, como objetos de programação. Parece brincadeira de menino. Bastante intuitiva. Se entrar no google, vai encontrar também informações sobre supervisórios, como o famoso(e caro) Elipse Scada(vejam os demos), que te permitem acompanhamento gráfico na tela de PC, de todo o processo).
Resumindo: nos antigamente, faziam-se prédios e indústrias apenas sabidinhos. Hoje, com os recursos da eletrônica e dos softwares para manusear e dirigir o fluxo de informações, hoje são inteligentes.... Quase falando...

Na Engenharia Médica há também, coisas assim, e mais elaboradas, conforme o artigo abaixo.

E pensar que isso tudo é possível a partir de umas matemáticas geniais inventadas por volta de 1850, por um cara muito genial, a partir de motivações que nada tinham a ver com o que de efetivo, dessas álgebras geniais prá mais da conta, podemos extrair e aplicar à tecnologia, hoje(Este fato, e outros, costumam dar munição para esotéricos corroborarem seus pontos de vista!...). Boole criou, sem saber, o caminho tecnológico que ora trilhamos. (Claro, que se pode fazer tudo isso, sem a álbebra Booleana. Mas esta deu uma generalidade, uma extraordinária simplificação de projetos e, sobretudo, de custos.). A relação é essa. Quebra-se uma pedra com 10 marretadas. Se a marreta for booleana, no caro, duas marretadas espatifam a tal.
Quem não estudou álgebra Boolena em alguma das fases de sua formação? E esqueceu ou deixou para lá, pois ninguém falava de sua utilidade prática?. Bem, ao menos era assim, no tempo em que passei por elas.
Coube a alguns abnegados engenheiros eletrônicos e experts em softwares descobrirem esses caminhos.
Claro que estou puxando a sardinha para minha brasa.
Mas o artigo a seguir é bem interessante e instrutivo. Vamos então ao que pode interessar
E de graça.

Sds,
Victor.




Novo sensor vai monitorar pressão arterial, ocular e craniana
Da redação
15/10/2007


Os sensores já estão por toda parte, desde os mais simples, monitorando o nível de água das máquinas de lavar, até aqueles tecnologicamente mais avançados, capazes de monitorar a integridade estrutural aos aviões.

Sensores no corpo humano

Essa versatilidade chama a atenção dos pesquisadores da área de saúde há muito tempo, que gostariam de tirar proveito dos sensores para o monitoramento de diversas funções do corpo humano.

Se pressão ocular, por exemplo, fica muito alta, as fibras do nervo óptico morrem, resultando em perdas parciais de visão ou até mesmo na cegueira completa. O problema é que o glaucoma - a pressão intraocular elevada - não causa dor e geralmente só é detectada muito tarde. A catarata é outra conseqüência comum da elevação da pressão interna dos olhos. E o mecanismo é o mesmo para quem sofre de hipertensão arterial.

Monitoramento da pressão

Agora, cientistas do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, estão desenvolvendo um novo sensor que, quando totalmente pronto, poderá monitorar em tempo integral não apenas a pressão intraocular, mas também a pressão sangüínea, do cérebro e até da bexiga, disparando um alarme assim que esses indicadores subam acima dos níveis de segurança.

O sensor, medindo 2,5 por 2,6 milímetros, foi incorporado em uma lente de contato. "Isso não atrapalha a visão do paciente," explica o Dr. Thomas van den Boom, coordenador da pesquisa.

Sensor nos olhos

As partes de cima e de baixo do sensor são formadas por eletrodos. Os eletrodos superiores - que ficam voltados para o olho - são flexíveis e os inferiores são rígidos. Quando a pressão intraocular aumenta, os eletrodos flexíveis são empurrados em direção aos eletrodos fixos, alterando a capacitância do circuito - essa capacitância, medida constantemente pelo circuito eletrônico do sensor, é o indicador que aponta se as coisas vão bem ou se o paciente precisa ir rapidamente para o médico.

Utilizando uma minúscula antena, o sensor envia o valor da pressão intraocular para um leitor que fica fixo na armação dos óculos, permitindo a leitura precisa da informação. O esquema utilizado é o mesmo das etiquetas RFID, que ficam em estado de hibernação quando não estão sendo utilizadas. Quando um leitor se aproxima, o circuito utiliza a energia das ondas eletromagnéticas desse leitor para sair do modo de stand-by e transmitir os dados.

Hipertensão

Os testes clínicos com o sensor ocular já começaram e os cientistas esperam que ele possa chegar ao mercado em dois ou três anos. Ele poderá ser utilizado também no interior de vasos sangüíneos, monitorando continuamente a pressão arterial dos pacientes.

Outras possibilidades de uso são para pessoas que possuem incontinência urinária, já que ele pode monitorar a pressão no interior da bexiga, assim como para portadores de alta pressão intracraniana


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SUBJECT: Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 09:09

Novo HELP!
Cadê meus assessores elétricos?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Wagner Campanari Pereira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 20:01
Assunto: Gerador sem escovas


Caro Luiz, eu estou inventando um gerador de energia auto suficiente (não é movido a queda d´agua nem a vento), tenho duvidas, o meu projeto necessita de um gerdor de corrente alternada de 10000W de potência, Minha pergunta é a seguinte como é o funcionamento de um gerador sem escovas? Como posso fazer para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa potência de 10000W e uns 40 amperes.
Me de uma Luz, sei que o senhor é muito sabio.



Wagner



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SUBJECT: Fw: AJUDA :S MOSTRA CULTURAL
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 09:10

Helpinho!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Igor Santana
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 19:00
Assunto: AJUDA :S MOSTRA CULTURAL


Bom, muito prazer.

meu nome é igor santana

moro numa cidade itapetininga/SP

minha escola, esta fazendo uam mostra cultural, o tema gereal eh amazonia, meu grupo fala sobre energia renovavel, vamos fazer uma maquete de uma cidade renovavel, masi preciso de ideias de como deixar o estande,e oque mias fazer, gostaria que o senhor pudesse ajudar, com alguma ideia, alguma experiencia .

muito obrigado desde ja.


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SUBJECT: Fw: feira de ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 09:20

Sempre um bom help!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: julia sevazzi
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de outubro de 2007 00:45
Assunto: feira de ciências


Saudações professor, meu nome é Júlia e sou professora de Química, de uma escola em Loanda no Paraná e vamos apresentar uma feira de ciências dia 8 e 9 de novembro e o meu tema é "O processo de fabricação do etanol", gostaria de saber se o senhor tem algumas idéias ou sugestões de sites que eu possa encontrar este assunto e tentar criar uma representação da usina de álcool, pois acho que só fazer uma maquete não chama a atenção das pessoas, precisa ser uma coisa prática....Aguardo respostas... Obrigado pela atenção... Até mais...Júlia Sevazzi

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SUBJECT: Labaredas de raios gama questionam Einstein e podem sinalizar "Nova Física
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 09:48


Lista,

Eis mais uma tentativa que, fatalmente, dará em nada. Como tantas e tantas outras.
Vou dizer às mães daqueles pesquisadores que lhes ensinem melhor as lições de casa.

O foco é sempre esse: escangalhar com Einstein! Acho que o interêsse nisso é maior do que o interêsse
científico propriamente dito. Também haverá um eventual Nobellhões de verdinhas, caso se confirme.
Esperarão sentados.
(Também, se acontecer tal utopia, meu couro que se aguente no lugar!...Deverá doer muito, arrancá-lo a cru!)

Sds,
Victor.

Labaredas de raios gama questionam Einstein e podem sinalizar "Nova Física"
Com colaboração de Andy Fell
15/10/2007
O telescópio MAGIC (Major Atmospheric Gamma-ray Imaging Cherenkov) descobriu que os fótons de alta energia da radiação gama de uma galáxia distante chegaram na Terra quatro minutos após os fótons de baixa energia, embora aparentemente tenham sido emitidos ao mesmo tempo. Se a observação estiver correta, ela contraria a teoria da relatividade de Einstein, que estabelece que todos os fótons (partículas da luz) devem se mover na velocidade de luz.

Espuma quântica

"Está todo mundo muito entusiasmado com este resultado," afirmou Daniel Ferenc, professor de física na Universidade Davis, Estados Unidos e membro do MAGIC. Ferenc advertiu que os resultados precisam ser repetidos com outras fontes de raios gama e que uma explicação mais simples não foi descartada. Mas, "parece que tais medições são possíveis," disse.

Os pesquisadores propõem que o atraso pode ter sido causado pela interação dos fótons com uma "espuma quântica," um tipo de estrutura do próprio espaço. A espuma quântica é prevista pela teoria da gravidade quântica, uma tentativa para unificação da física quântica e da relatividade em escalas cósmicas.

Labaredas de raios gama

Os astrônomos apontaram o telescópio para Markarian 501, uma galáxia a meio bilhão de anos-luz de distância, que contém um "blazar" -- um buraco negro maciço que libera jatos de raios gama. Uma parte desse material, caindo em direção ao buraco negro, é comprimido em jatos que brotam dos pólos do objeto a uma velocidade próxima à da luz. Esses jatos fazem brilhar "labaredas" de raios gama com vários minutos de duração.

Os cientistas classificaram os fótons de raios gama vindos do objeto em alta e baixa energia a cada labareda. Junto com um grupo de físicos teóricos liderados por John Ellis, do CERN, a equipe MAGIC mostrou que os fótons de alta e baixa energia parecem ter sido emitidos ao mesmo tempo. Mas os fótons de alta energia chegaram quatro minutos mais tarde, após viajar através do espaço por aproximadamente 500 milhões de anos.

Questionando Einstein
Agora teremos que esperar um pouco mais, até que outros cientistas revejam os dados do estudo, propondo explicações alternativas ou confirmando os resultados. Ainda que confirmadas, certamente deverão ser agendadas novas observações com outros telescópios.

Não é a primeira vez que as teorias de Albert Einstein são questionadas. Para uma coleção não completa desses questionamentos, veja Cientistas tentam desmentir Einstein, Sonda poderá desmentir Einstein, Testando a Teoria da Relatividade de Einstein e Einstein estaria errado sobre as viagens espaciais?.

Há também o outro lado: Sonda da Gravidade confirma teoria de Einstein e, para resumir, Einstein estava certo (de novo).


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SUBJECT: Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 10:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

> O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a
agulha magnética de uma bússola!

O campo magnético terrestre é forte ou é fraco? Um ímã de geladeira é
capaz de deslocar uma agulha de bússola, mas tem que estar bem perto,
senão é o campo magnético terrestre que afeta a agulha, e o campo
magnético terrestre manifesta-se até o espaço, com o cinturão de Van
Allen, além de proteger a Terra das partículas carregadas que vem do
Sol ou do espaço profundo.

Por outro lado, nenhum objeto metálico é arrastado para os pólos do
campo magnético terrestre.

E aí, o campo magnético terrestre é forte ou é fraco?



SUBJECT: Livro e DVD's Procel
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Tchequimica <tchequimica@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 10:48

Bom dia!!
Vocês sabiam que o governo, juntamente com o Pragrama Procel, esta distribuindo gratuitamente o Livro "Conservação de Energia" e DVD's com reportagens sobre sistemas elétricos? E o sedex é pago também, ou seja, não há custo algum!
Eu já recebi o meu material!!!
Aproveitem!! !!
Vejam no site da ELETROBRÁS!!!
Para receber o material é só enviar um email para procel@eletrobras.com solicitando o livro e o dvd, informando os seus dados completos para entrega e, só esperar. O meu chegou rapidinho, em 3 dias já estava com o material.

Grande Abraço!

Aline


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 12:14

Eu não ia responder pois tinha certeza que vc voltaria com um 'sorry', escorreguei na maionese, mas como ainda não decidiu voltar, eis a resposta: fracote!
:-)))

Antes de responder pense bem no 'tamanho' das 'partículas' carregadas que vem do 'espaço profundo', do que é feito o cinturão, e quantos teslas tem um 'ímã de geladeira' (que nem ímã é!). Vc sabia que o campo da própria agulha da bússola é mais intenso que o campo magnético da terra?
Outra coisa: imagine que vc comprou um barco de 10 m de comprimento que na verdade é um bom ímã de neodímio; N na proa, S na popa. Ai vc põe esse barco na água de uma lagoa sem qqer motor, vela ou remo. Para que direção e sentido o barco se moverá sob a ação do campo magnético terrestre?


aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 09:44
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

> O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a
agulha magnética de uma bússola!

O campo magnético terrestre é forte ou é fraco? Um ímã de geladeira é
capaz de deslocar uma agulha de bússola, mas tem que estar bem perto,
senão é o campo magnético terrestre que afeta a agulha, e o campo
magnético terrestre manifesta-se até o espaço, com o cinturão de Van
Allen, além de proteger a Terra das partículas carregadas que vem do
Sol ou do espaço profundo.

Por outro lado, nenhum objeto metálico é arrastado para os pólos do
campo magnético terrestre.

E aí, o campo magnético terrestre é forte ou é fraco?



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SUBJECT: Mais Sonhos de uma Noite de Verão
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 13:46

Lista,

Mais gente precisando refazer os deveres de casa. Ou então usarem equipamentos mais precisos e mais sofisticados. Ou então saberem interpretar os dados que os os instrumentos fornecem. Ou então...

Sds,
Victor.

16/8/2007

Preparem as malas para viajar ao espaço. Cientistas alemães afirmam ter conseguido quebrar o único recorde de velocidade que deveria ser impossível bater: o da luz.

O feito, se for real, é uma violação direta da Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein. O físico mais famoso do mundo cravou: nada, sob nenhuma circunstância, jamais pode ultrapassar a velocidade da luz.

E quem são os corajosos que ousam contradizer Einstein? Os físicos Günter Nimtz e Alfons Stahlofen, da Universidade de Koblenz, na Alemanha. A dupla afirma ter movimentado fótons (que são, de fato, nada mais que partículas de luz) mais rápido que a velocidade da luz.

Nimtz e Stahlhofen exploravam a ótica quântica quando as partículas ultrapassaram uma barreira impossível de ser ultrapassada. Seus fótons, afirmam, era transportados "instantaneamente" por barreiras de diferentes tamanhos, desde milímetros a até um metro. Isso só seria possível, dizem, se eles estivessem indo a uma velocidade maior que a da luz.

Para outros especialistas, no entanto, Einstein pode descansar tranqüilo em seu túmulo. Os dois alemães não ultrapassaram a velocidade da luz coisa nenhuma. Seria só uma questão de interpretação de dados da física complexos o suficiente para dar nó na cabeça de qualquer mortal.

Aephraim Steinberg, da Universidade de Toronto, explicou ao portal "Eurekalert" o que pode ter causado a confusão. Ele compara o experimento dos fótons com um trem deixando uma estação com 20 vagões.

No momento em que o vagão central deixa a estação, uma pessoa aciona um cronômetro, para observar a velocidade do trem. Conforme chega nas suas paradas programadas, o trem deixa alguns vagões pelo caminho. Ao chegar ao destino final, há apenas dois vagões. Se o cronômetro for parado no momento em que o centro do trem chega, vai parecer que ele veio a uma velocidade muito maior que a real. "Se você está nas estações, vai parecer que essas pessoas ultrapassaram os limites de velocidade. Elas chegaram antes do previsto. Mas você só está vendo aquelas que estavam no primeiro vagão. Elas tiveram uma vantagem, mas nunca estiveram rápidas demais".

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mais Sonhos de uma Noite de Verão
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 15:14

Parece-me que essa obsessão em mostrar que Einstein estava errado existe na
Alemanha em dose muito maior do que em outros países. Será que isso tem algo
a ver com o fato de que Einstein foi o maior cientista alemão que já viveu,
mas que não era alemão "genético"?

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 18, 2007 12:46 PM
Subject: [ciencialist] Mais Sonhos de uma Noite de Verão


Lista,

Mais gente precisando refazer os deveres de casa. Ou então usarem
equipamentos mais precisos e mais sofisticados. Ou então saberem interpretar
os dados que os os instrumentos fornecem. Ou então...

Sds,
Victor.

16/8/2007

Preparem as malas para viajar ao espaço. Cientistas alemães afirmam ter
conseguido quebrar o único recorde de velocidade que deveria ser impossível
bater: o da luz.

O feito, se for real, é uma violação direta da Teoria da Relatividade
Especial de Albert Einstein. O físico mais famoso do mundo cravou: nada, sob
nenhuma circunstância, jamais pode ultrapassar a velocidade da luz.

E quem são os corajosos que ousam contradizer Einstein? Os físicos Günter
Nimtz e Alfons Stahlofen, da Universidade de Koblenz, na Alemanha. A dupla
afirma ter movimentado fótons (que são, de fato, nada mais que partículas de
luz) mais rápido que a velocidade da luz.

Nimtz e Stahlhofen exploravam a ótica quântica quando as partículas
ultrapassaram uma barreira impossível de ser ultrapassada. Seus fótons,
afirmam, era transportados "instantaneamente" por barreiras de diferentes
tamanhos, desde milímetros a até um metro. Isso só seria possível, dizem, se
eles estivessem indo a uma velocidade maior que a da luz.

Para outros especialistas, no entanto, Einstein pode descansar tranqüilo em
seu túmulo. Os dois alemães não ultrapassaram a velocidade da luz coisa
nenhuma. Seria só uma questão de interpretação de dados da física complexos
o suficiente para dar nó na cabeça de qualquer mortal.

Aephraim Steinberg, da Universidade de Toronto, explicou ao portal
"Eurekalert" o que pode ter causado a confusão. Ele compara o experimento
dos fótons com um trem deixando uma estação com 20 vagões.

No momento em que o vagão central deixa a estação, uma pessoa aciona um
cronômetro, para observar a velocidade do trem. Conforme chega nas suas
paradas programadas, o trem deixa alguns vagões pelo caminho. Ao chegar ao
destino final, há apenas dois vagões. Se o cronômetro for parado no momento
em que o centro do trem chega, vai parecer que ele veio a uma velocidade
muito maior que a real. "Se você está nas estações, vai parecer que essas
pessoas ultrapassaram os limites de velocidade. Elas chegaram antes do
previsto. Mas você só está vendo aquelas que estavam no primeiro vagão. Elas
tiveram uma vantagem, mas nunca estiveram rápidas demais".

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 15:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Eu não ia responder pois tinha certeza que vc voltaria com um
'sorry', escorreguei na maionese, mas como ainda não decidiu voltar,
eis a resposta: fracote!
> :-)))

E qual das respostas deve ser selecionada como a correta:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071017102707AAv6yyT

> Antes de responder pense bem no 'tamanho' das 'partículas'
carregadas que vem do 'espaço profundo', do que é feito o cinturão, e
quantos teslas tem um 'ímã de geladeira' (que nem ímã é!). Vc sabia
que o campo da própria agulha da bússola é mais intenso que o campo
magnético da terra?

Yep, mas o campo magnético da bússola se extende até onde?

> Outra coisa: imagine que vc comprou um barco de 10 m de comprimento
que na verdade é um bom ímã de neodímio; N na proa, S na popa. Ai vc
põe esse barco na água de uma lagoa sem qqer motor, vela ou remo. Para
que direção e sentido o barco se moverá sob a ação do campo magnético
terrestre?

Eu diria que o pólo Sul do barco está mais perto do Pólo Norte
magnético da Terra e é para lá que o barco se dirige - em direção ao
Sul geográfico, mais propriamente para o norte magnético da Terra.
Acertei?

[]s
--



SUBJECT: É triste, mas existe
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 16:40

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2000136-EI8142,00.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 17:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Novo HELP!
> Cadê meus assessores elétricos?

Estou com preguiça, fui no Google e aqui estão as primeiras páginas
apontadas. Tem manual de motores síncronos e dados sobre motores e
geradores elétricos, entre outras coisinhas:

http://www.google.com/search?q=gerador+sem+escovas

::|Regulador de Tensão|::
Automatic Tension Regulator: Geradores com sistema de Excitação
Brushless (Sem escovas), Tensão de Alimentação: 190 - 240 Vca, Saida:
65 Vcc, 5 Icc, ...
bagi.sites.uol.com.br/regmenu.htm

Edição 11 micro usinas hidreletricas turbina pelton roda geração
De sua sagacidade, em 1970, nasceu o primeiro gerador transistorizado
do Brasil ... a desenvolver um gerador com excitação por imã
permanente e sem escovas. ...
www.aondevamos.eng.br/boletins/edicao11.htm

YANMAR - Agraupe Novo Telefone (11) 3828-7970
Notas: Diesel , trifásico , partida elétrica , motor 4tnv88-gge ,
gerador sem escovas , atende as normas de emissões da califórnia e u.s
epa tier 2 ...
www.agraupe.com/yanmar.php?marca=YANMAR

home/agrale/geradores
Trifásico com opção de geradores monofásico. EXCITAÇÃO. Compound (com
escovas). Brushless Eletrônico Industrial (sem escovas). Compound (com
escovas) ...
www.rodalivre.com.br/agrale_09.htm

GE Consumer and Industrial - Manuais de Instrução: Motores e ...
Excitatriz Sem Escovas de Gerador Síncrono com Retificador M-1 de
Célula de Pressão. 95 KB. Português. GEEP-T-10. Excitatrizes
Diretamente Acopladas ...
www.geindustrial.com.br/suporte/publicacoes/manuais/view.asp?id=Motores+e+Geradores+AC


[PDF]
Motores Síncronos
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTML
correia, (3) grupos motores-geradores, (4) excitação. estática e, (5)
excitatriz sem escovas. Motores síncronos de alta rotação com mancais ...
www.geindustrial.com.br/download/artigos/nt02.pdf

[PDF]
Capítulo 5 SISTEMAS DE EXCITAÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTML
gerador, que também apresentam problemas de manutenção. 5.2.3.
Sistemas de Excitação sem Escovas. Com os sistemas de excitação a
gerador de corrente ...
www.das.ufsc.br/~moreno/nonlin/artigos/dc-cap5.pdf

KANOPUS HOTBANNER - BIOMOTOR.COM.BR - Comércio e Assistência ...
CV a 3600 rpm · Gerador: 6,5 KVA – 2 pólos (sem escovas) · Potência
máxima: 6.000 W · Potência nominal: 5.600 W (regime. contínuo) ·
Tensão de saída 115 V ...
www.farmacias.com.br/hotbanner/biomotor/

> Como posso fazer para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa
potência de 10000W e uns 40 amperes.

Faça o vestibular para Engenharia Elétrica, ou contrate um engenheiro
eletricista que trabalhe na área...

[]s
--



SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: feira de ciências
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 18:28

[E]> que tal explicar a fermentação do açúcar e destilação do álcool
em alguns recipientes transparentes?
no primeiro, o caldo de cana recém espremido,
no segundo, fermentando com microorganismos anaeróbicos
(solta bolhinhas de co2), daí explica
a destilação e mostra álcool de um lado e o vinhoto/garapão, do outro.




----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007 8:20:26
Assunto: [ciencialist] Fw: feira de ciências

Sempre um bom help!
[]'
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
http://www.feiradec iencias.com. br
============ ========= ======
-----Mensagem Original---- -
De: julia sevazzi
Para: leobarretos@ uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de outubro de 2007 00:45
Assunto: feira de ciências

Saudações professor, meu nome é Júlia e sou professora de Química, de uma escola em Loanda no Paraná e vamos apresentar uma feira de ciências dia 8 e 9 de novembro e o meu tema é "O processo de fabricação do etanol", gostaria de saber se o senhor tem algumas idéias ou sugestões de sites que eu possa encontrar este assunto e tentar criar uma representação da usina de álcool, pois acho que só fazer uma maquete não chama a atenção das pessoas, precisa ser uma coisa prática....Aguardo respostas... Obrigado pela atenção... Até mais...Júlia Sevazzi

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SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 18:29

[E]> "gerador de energia auto suficiente" não é o moto perpétuo?

[]s

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007 8:09:45
Assunto: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
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-----Mensagem Original---- -
De: Wagner Campanari Pereira
Para: leobarretos@ uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 20:01
Assunto: Gerador sem escovas

Caro Luiz, eu estou inventando um gerador de energia auto suficiente (não é movido a queda d´agua nem a vento), tenho duvidas, o meu projeto necessita de um gerdor de corrente alternada de 10000W de potência, Minha pergunta é a seguinte como é o funcionamento de um gerador sem escovas? Como posso fazer para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa potência de 10000W e uns 40 amperes.
Me de uma Luz, sei que o senhor é muito sabio.



Wagner

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 18:38

E ... vamos lá!

A mim interessa o comportamento local do campo magnético (assim como ao médico da pergunta, o interesse do campo sobre uma pessoa). No laboratório interessa muito o componente horizontal do campo magnético terrestre e esse é bem fracote. Chega a afetar alguns instrumentos de medida de precisão (tal qual o galvanômetro eletrodinâmico), mas essa pequena influência pode ser eliminada usando-se de 'par estático' (duas agulhas magnéticas solidárias ao mesmo eixo de rotação).
Sob esse ponto de vista e, como o campo magnética varia muitíssimo pouco de uma região para outra, deve ser classificado como "fracote". A Terra toda é como uma grande ímã de geladeira!

Nota: Ímã de geladeira não é propriamente um ímã como o entendemos; não tem dois pólos N e S, não tem um campo magnético definido. Ele é feito de uma mistura de ferrite e polarizado ao acaso, fazendo uma manta com miríades de pequenos ímãs espalhados ao léu. É essencialmente uma 'porcaria magnética'!

Quanto ao barco, errou! A pergunta é maliciosa e foi feita para induzir a erro!

O campo magnético terrestre não tem ação 'motriz', apenas ação 'diretriz'. O campo age com forças de mesma intensidade tanto no pólo N do barco como no pólo S. A resultante das forças magnéticas no barco (como na bússola) é sempre nula!
Se na posição inicial essas forças Fn e Fs não estão alinhadas, eram determinam torques (momentos) que fazem o barco girar até que o torque resultante seja nulo. Torque resultante nulo e resultante nula, o barco permanece indiferente ao campo magnético; em equilíbrio pelas forças peso e empuxo de Arquimedes.

Se o barco magnético tivesse uns 600 km de comprimento, fora da linha do equador e numa lagoa compatível, poderia se deslocar com aceleração "ínfima" em direção a um dos pólos magnéticos pois estaria mergulhado num campo magnético não uniforme (Fn =/= Fs).

Pode contestar, apreciarei seus argumentos.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 14:59
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Eu não ia responder pois tinha certeza que vc voltaria com um
'sorry', escorreguei na maionese, mas como ainda não decidiu voltar,
eis a resposta: fracote!
> :-)))

E qual das respostas deve ser selecionada como a correta:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071017102707AAv6yyT

> Antes de responder pense bem no 'tamanho' das 'partículas'
carregadas que vem do 'espaço profundo', do que é feito o cinturão, e
quantos teslas tem um 'ímã de geladeira' (que nem ímã é!). Vc sabia
que o campo da própria agulha da bússola é mais intenso que o campo
magnético da terra?

Yep, mas o campo magnético da bússola se extende até onde?

> Outra coisa: imagine que vc comprou um barco de 10 m de comprimento
que na verdade é um bom ímã de neodímio; N na proa, S na popa. Ai vc
põe esse barco na água de uma lagoa sem qqer motor, vela ou remo. Para
que direção e sentido o barco se moverá sob a ação do campo magnético
terrestre?

Eu diria que o pólo Sul do barco está mais perto do Pólo Norte
magnético da Terra e é para lá que o barco se dirige - em direção ao
Sul geográfico, mais propriamente para o norte magnético da Terra.
Acertei?

[]s
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 19:00

Esse é o tipo de coisa que é muito mais fácil comprar pronta do que fazer.
Há um esquema de um gerador sem escovas em uma apresentação que uso em
minhas aulas
(http://www.alvaroaugusto.com.br/daelt/geradores_sincronos_2.pdf, slide 5).
Projetar os enrolamentos, núcleo do estator e núcleo do rotor já vai ser bem
difícil, mas projetar o AVR (automatic voltage regulator) vai ser muito
mais. Mas se o desejo do moço é construir um gerador "auto-suficiente" (aka,
moto contínuo), isso tudo representa menos de 1% das dificuldades que ele
irá enfrentar.

[ ]s

Alvaro Augusto




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 18, 2007 8:09 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas


Novo HELP!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Wagner Campanari Pereira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 20:01
Assunto: Gerador sem escovas


Caro Luiz, eu estou inventando um gerador de energia auto suficiente (não é
movido a queda d´agua nem a vento), tenho duvidas, o meu projeto necessita
de um gerdor de corrente alternada de 10000W de potência, Minha pergunta é a
seguinte como é o funcionamento de um gerador sem escovas? Como posso fazer
para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa potência de 10000W e uns
40 amperes.
Me de uma Luz, sei que o senhor é muito sabio.



Wagner





SUBJECT: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 20:20



>James Watson, o do Crick: O Museu de Ciências de Londres cancelou uma palestra de um cientista contemplado com o Nobel de Medicina depois que ele afirmou, em entrevista a um jornal britânico, que os negros são menos inteligentes do que os brancos.

Particularmente não creio que uma pessoa capaz de tais disparates seja mentalmente equilibrado. Ou então é um sujeito tolo, que pensa que os outros também o são. Independentemente do que tenha realizado em ciência, independente de sua condição de intelectual, o Watson do Crick disse uma asneira sobre outra. Acho que Crick dar-lhe-ia (tá ai uma mesóclise prá vocês...) uns puxões de orelhas. Sua desinteria verbal sequer chega a ser polêmica, como diria um colega seu de Nobel. Deve, sim, estar roçando a senilidade.
E se trata de um cara bem sabidinho, em termos de ciência. Uma demonstração de que tresloucados estão em todos os lugares.
Vai ser racista assim lá na alemanha, nos tempos de Hitler! Putz!

Sds,
Victor.

» Nobel é acusado de racismo


O geneticista James Watson, que junto com o cientista britânico Francis Crick ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 1962 por ter descoberto a estrutura do DNA, iria participar de um evento nesta sexta-feira para promover seu último livro. Em entrevista ao jornal The Sunday Times, o geneticista de 79 anos disse que estava "intrinsicamente pessimista sobre as possibilidades da África" porque "todas as nossas políticas são baseadas no fato de que a inteligência deles é a mesma que a nossa, quando todos os testes dizem que, na verdade, não é".

Watson ainda disse que esperava que todas as pessoas fossem iguais, mas que "aqueles que têm de lidar com empregados negros não acham que isto seja verdade". Em nota, o museu informou que a palestra havia sido cancelada porque os pontos de vista do geneticista "vão além do nível do debate aceitável".

"Nós sabemos que os cientistas podem às vezes dizer coisas que geram polêmica e o Museu da Ciência não se esquiva de discutir tópicos controversos. No entanto, nós consideramos que dr. Watson foi além do ponto aceitável do debate e, como resultado, estamos cancelando esta palestra". O geneticista já havia levantado outra polêmica no passado, ao dizer que uma mulher deveria ter o direito de abortar se testes pudessem confirmar que seu filho seria homossexual.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 20:38

Pô Álvaro,
não tem uns geradores menorzinhos que esses do pdf ? Cada monstro!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 18:00
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas


Esse é o tipo de coisa que é muito mais fácil comprar pronta do que fazer.
Há um esquema de um gerador sem escovas em uma apresentação que uso em
minhas aulas
(http://www.alvaroaugusto.com.br/daelt/geradores_sincronos_2.pdf, slide 5).
Projetar os enrolamentos, núcleo do estator e núcleo do rotor já vai ser bem
difícil, mas projetar o AVR (automatic voltage regulator) vai ser muito
mais. Mas se o desejo do moço é construir um gerador "auto-suficiente" (aka,
moto contínuo), isso tudo representa menos de 1% das dificuldades que ele
irá enfrentar.

[ ]s

Alvaro Augusto




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 20:41

É o "póprio"!
E não pense que o moço vai desistir da idéia só porque falamos que moto contínuo não funciona!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Eurico Ferreira de Souza Jr."

[E]> "gerador de energia auto suficiente" não é o moto perpétuo?

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007 8:09:45
Assunto: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas

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De: Wagner Campanari Pereira
Para: leobarretos@ uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 20:01
Assunto: Gerador sem escovas

Caro Luiz, eu estou inventando um gerador de energia auto suficiente (não é movido a queda d´agua nem a vento), tenho duvidas, o meu projeto necessita de um gerdor de corrente alternada de 10000W de potência, Minha pergunta é a seguinte como é o funcionamento de um gerador sem escovas? Como posso fazer para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa potência de 10000W e uns 40 amperes.
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Wagner

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SUBJECT: Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 21:30

Aqui tem:
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html

Mas vai ter q procurar. Nada de dar resposta de mão beijada.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Meus assessores de lei de Boltzmann ... onde estão?
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Clodoaldo Alves Oliveira
> Assunto: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
>
> NESTE SEMESTRE ESTOU MATRICULADO NA DISCIPLINA DE FÍSICA ESTATÍSTICA
> E TENHO QUE APRESENTAR UM TRABALHO SOBRE TERMODINÂMICA
> PROBABILÍSTICA,QUE INCLUI FAZER AS DEVIDAS DEDUÇÕES MATEMÁTICAS PARA
> CHEGAR A S = K Ln(w)...




SUBJECT: Fw: DEDU��O DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2007 21:33

Meus assessores de lei de Boltzmann ... onde estão?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Clodoaldo Alves Oliveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 12:37
Assunto: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...


BOA TARDE PROF.LEO,TUDO BEM?

SOU ALUNO DO SEXTO PERÍODO DE FÍSICA DA UNEC,CAMPUS II DE CARATINGA,MG.

NESTE SEMESTRE ESTOU MATRICULADO NA DISCIPLINA DE FÍSICA ESTATÍSTICA E TENHO QUE APRESENTAR UM TRABALHO SOBRE TERMODINÂMICA PROBABILÍSTICA,QUE INCLUI FAZER AS DEVIDAS DEDUÇÕES MATEMÁTICAS PARA CHEGAR A S = K Ln(w)...

PRECISO APRENDER COMO FAZER A DEUDUÇÃO MATEMÁTICA DE S = K Ln(w), NO MÁXIMO ATÉ 16/11/07.

O SR. PODERIA ME AJUDAR?

MUITO OBRIGADO E TENHA UM ÓTIMO FIM DE SEMANA

CLODOALDO ALVES OLIVEIRA




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 21:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Particularmente não creio que uma pessoa capaz de tais disparates
> seja mentalmente equilibrado. Ou então é um sujeito tolo, que pensa
> que os outros também o são.

Nobel se desculpa "profundamente" por declarações sobre africanos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u337870.shtml
---------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 21:49

On 10/18/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
> E se trata de um cara bem sabidinho, em termos de ciência. Uma demonstração de que tresloucados estão em todos os lugares.
> Vai ser racista assim lá na alemanha, nos tempos de Hitler! Putz!
>>>

Racista ele não é, porque disse muitas outras besteiras sem muita
relação com a idéia de raça:

- James Watson's greatest hits
http://blog.sciam.com/index.php?title=james_watson_s_greatest_hits&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Essa última foi apenas mais uma particularmente infeliz.

Um prêmio Nobel realmente racista e notório foi Bill Shockley,
co-inventor do transistor. Esse usou o prestígio do prêmio para
promover a eugenia.

Abraços,

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 21:50

Em 18/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> Aqui tem:
> http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html
>
> Mas vai ter q procurar. Nada de dar resposta de mão beijada.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Meus assessores de lei de Boltzmann ... onde estão?
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > -----Mensagem Original-----
> > De: Clodoaldo Alves Oliveira
> > Assunto: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
> >
> > NESTE SEMESTRE ESTOU MATRICULADO NA DISCIPLINA DE FÍSICA ESTATÍSTICA
> > E TENHO QUE APRESENTAR UM TRABALHO SOBRE TERMODINÂMICA
> > PROBABILÍSTICA,QUE INCLUI FAZER AS DEVIDAS DEDUÇÕES MATEMÁTICAS PARA
> > CHEGAR A S = K Ln(w)...
>


Eu já dei este curso diversas vezes. Eu só não entendo de que
situações ele deve partir para esta dedução. Como não ele não colocou
isto, me parece que está totalmente perdido nesta matéria....


--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: LIVRO E RESILIÊNCIA
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 18/10/2007 22:31

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 18/10/2007 - No.064 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________



Queridos amigos e amigas,

após meses de perseverança, pesquisa e muito trabalho, é com enorme prazer q comunico a vocês o lançamento do livro PARA ALÉM DA JUVENTUDE - GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL, através do site da Editora Leitura.

Mais informações sobre o livro podem ser obtidas através do meu álbum no orkut ou através do próprio site da editora, através do link http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33 .

Acreditem: é uma alegria e uma honra ainda maior poder compartilhar este momento com vcs.

Deixo-os agora com a crônica de hoje, que fala justamente sobre como desenvolver a resistência frente às adversidades.

Um forte abraço,

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________


DESENVOLVENDO A RESILIÊNCIA

© Dr. Alessandro Loiola


Toda vez que duas áreas da ciência conversam, nasce algo de novo e interessante. Foi assim quando a Engenharia encontrou a Medicina, e ambas produziram ferramentas diagnósticas de enorme utilidade como a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada. Recentemente, a Psicologia dialogou com a Física e descobriu um conceito muito versátil: Resiliência.

Para entender o que é Resiliência, é preciso antes compreender os tempos em que vivemos. Segundo Woody Allen, “nunca antes na história da humanidade as pessoas se viram frente a tantas encruzilhadas: alguns caminhos levam ao desespero, outros à desesperança, e outros à extinção completa da raça humana. Vamos rezar para que a sabedoria nos permita fazer a escolha certa”.

Esta sabedoria se chama Resiliência. Na Física, Resiliência é a quantidade de energia que um material é capaz de receber antes de se deformar de maneira irreversível. Na Psicologia, Resiliência virou a capacidade de ter coragem para mudar o que pode ser mudado, serenidade para aceitar o que não podemos resolver, e inteligência para diferenciar uma situação da outra.

Os cientistas calculam que o desenvolvimento da Resiliência é capaz de reduzir em até 75% o risco de problemas cardíacos. Contudo, o maior obstáculo está na resposta instintiva de “luta ou fuga”: pessoas acostumadas a viverem no limite podem achar a idéia de Resiliência um sinal de fraqueza, resistindo (mesmo que inconscientemente) às medidas de controle do estresse.

Se você quiser vencer seu instinto e tornar-se um mestre na arte da Resiliência, basta seguir alguns passos simples. Anote aí:

IDENTIFIQUE A FONTE DE ESTRESSE

Anote em um diário tanto as experiências negativas quanto as positivas. Após uma ou duas semanas, você será capaz de identificar as 3 principais situações estressantes de sua vida. Veja o que pode ser feito para eliminá-las de sua agenda.

REESTRUTURE AS PRIORIDADES

Nem sempre é possível ou prático eliminar todas as situações estressantes. Nestes casos, a saída é aumentar o peso do lado positivo, priorizando as atividades que lhe dão prazer.

Pequenas decisões ao seu favor podem ser o bastante para construir uma existência menos estressante e muito mais produtiva: não abra mão dos seus finais de semana ou férias. Utilize suas horas de folga para planejar passeios (e faça-os !). Guarde alguns minutos todo dia para fazer absolutamente nada. Uma vez por semana, saia do cardápio e coma uma guloseima, etc.

AJUSTE SUA RESPOSTA

As pesquisas mostram que todos podem aprender a dosar o padrão de reação emocional ao estresse.

Por exemplo, no bar beira de praia, ao receber sua porção, não se exalte. Comente para o cozinheiro enquanto cospe para o lado: “rapaz, os caranguejos estão tão frescos que ainda dá pra sentir o gosto da areia neles!”.

UTILIZE TÉCNICAS DE RELAXAMENTO

Tudo bem, você ameaçou perder as estribeiras quando o cozinheiro lhe trouxe uma colher e disse sorrindo, apontando para a casquinha de siri: “é pro senhor comer os grãos mais sossegado”. Não quebre o quiosque todo ainda: tente algumas técnicas de relaxamento antes.

Respirar fundo aumenta a oxigenação do cérebro e reduz os batimentos cardíacos. Inspire e expire lenta e profundamente pelo nariz, enquanto conta até dez. Repita o exercício até que a imagem do cozinheiro sendo estrangulado desapareça de sua mente.

ACEITE AJUDA

Ter uma boa rede de amigos é essencial. Por exemplo: vai que o cozinheiro dá dois de você? Impossível estrangular o cabra sozinho, sob o risco de ser preparado por ele feito um Peroá bem na frente das crianças.

As pesquisas mostram que a maioria das pessoas Resilientes possui muitos amigos. Afinal de contas, se fosse para você resolver todos os problemas do mundo sozinho, para que haveria tanta gente espalhada por aí? Não tenha medo de pedir ajuda – a surpresa conta a seu favor.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura), além de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança”. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 22:46

Não sei porque esse preconceito todo contra os moto-perpétuo. Se ninguém conseguiu fazer até hoje, não quer dizer que não possa ser feito. Basta editar alguma medida provisória revogando certas leis da natureza e tudo se resolve.

[],s

Belmiro Wolski

"Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
Esse é o tipo de coisa que é muito mais fácil comprar pronta do que fazer.
Há um esquema de um gerador sem escovas em uma apresentação que uso em
minhas aulas
(http://www.alvaroaugusto.com.br/daelt/geradores_sincronos_2.pdf, slide 5).
Projetar os enrolamentos, núcleo do estator e núcleo do rotor já vai ser bem
difícil, mas projetar o AVR (automatic voltage regulator) vai ser muito
mais. Mas se o desejo do moço é construir um gerador "auto-suficiente" (aka,
moto contínuo), isso tudo representa menos de 1% das dificuldades que ele
irá enfrentar.

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 18, 2007 8:09 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas

Novo HELP!
Cadê meus assessores elétricos?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Wagner Campanari Pereira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 20:01
Assunto: Gerador sem escovas

Caro Luiz, eu estou inventando um gerador de energia auto suficiente (não é
movido a queda d´agua nem a vento), tenho duvidas, o meu projeto necessita
de um gerdor de corrente alternada de 10000W de potência, Minha pergunta é a
seguinte como é o funcionamento de um gerador sem escovas? Como posso fazer
para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa potência de 10000W e uns
40 amperes.
Me de uma Luz, sei que o senhor é muito sabio.

Wagner





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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 22:59

Mas porque o fato de dizer besteiras outras, o "desqualificaria" como
Racista? Não acho que seja preciso fazer mais do
que acreditar na superioridade de uma raça, para ser racista.

Mesmo que ele também invista seus pensamentos em besteiróis outros.

Gil

Em 18/10/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
>
> > Vai ser racista assim lá na alemanha, nos tempos de Hitler! Putz!
> >>>
>
> Racista ele não é, porque disse muitas outras besteiras sem muita
> relação com a idéia de raça:
>
>
> Essa última foi apenas mais uma particularmente infeliz.
>
> Um prêmio Nobel realmente racista e notório foi Bill Shockley,
> co-inventor do transistor. Esse usou o prestígio do prêmio para
> promover a eugenia.
>
> Abraços,
>
> Mori
>
>
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>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 23:07

Um ímã grande não é necessariamente um ímã forte. No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa. O fato do campo da Terra se estender pelo espaço afora está unicamente relacionado às suas dimensões. A intensidade de qualquer campo magnético decresce com a distância à partir da fonte, entretanto, seu alcance é infinito, independente da intensidade.
Com relação ao cinturão de Van Allen, trata-se de uma região anelar constituída de partículas carregadas que são aprisionadas pelo campo magnético.

[],s

Belmiro Wolski



"César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

> O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a
agulha magnética de uma bússola!

O campo magnético terrestre é forte ou é fraco? Um ímã de geladeira é
capaz de deslocar uma agulha de bússola, mas tem que estar bem perto,
senão é o campo magnético terrestre que afeta a agulha, e o campo
magnético terrestre manifesta-se até o espaço, com o cinturão de Van
Allen, além de proteger a Terra das partículas carregadas que vem do
Sol ou do espaço profundo.

Por outro lado, nenhum objeto metálico é arrastado para os pólos do
campo magnético terrestre.

E aí, o campo magnético terrestre é forte ou é fraco?





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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2007 23:40

É que se vê pelas outras besteiras que ele disse que não é a idéia de
raça que o fez proferir aquele comentário, mas a idéia de associar
qualquer traço biológico com alguma característica mais complexa.

Isto é, ele é tão racista quanto é preconceituoso com relação a
magros, latinos ou ingleses. As besteiras que ele disse com relação a
estes não diferem muito da que ele disse sobre negros, mas só o
comentário sobre negros chamou a atenção da mídia.

E se vê que por esse ele já se desculpou.

Não é um racista, é só um cientista meio besta, talvez já senil. Nem
se pode imaginar que isto seja um golpe publicitário para vender seu
livro a ser lançado em breve, porque dificilmente esse tipo de
publicidade seria desejada por alguém que não seja de fato racista.

Abraço,

Mori

On 10/18/07, Gil <nanolink01@gmail.com> wrote:
> Mas porque o fato de dizer besteiras outras, o "desqualificaria" como
> Racista? Não acho que seja preciso fazer mais do
> que acreditar na superioridade de uma raça, para ser racista.
>
> Mesmo que ele também invista seus pensamentos em besteiróis outros.
>
> Gil
>
> Em 18/10/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> >
> > > Vai ser racista assim lá na alemanha, nos tempos de Hitler! Putz!
> > >>>
> >
> > Racista ele não é, porque disse muitas outras besteiras sem muita
> > relação com a idéia de raça:
> >
> >
> > Essa última foi apenas mais uma particularmente infeliz.
> >
> > Um prêmio Nobel realmente racista e notório foi Bill Shockley,
> > co-inventor do transistor. Esse usou o prestígio do prêmio para
> > promover a eugenia.


SUBJECT: Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 00:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Pode contestar, apreciarei seus argumentos.

Se eu os tivesse, pode ter certeza que os usaria. Quedo-me,
entretanto, rendido.

Só queria que o professor me ajudasse a selecionar a resposta certa
nesta pergunta aqui:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071017102707AAv6yyT

(Malebólgia sou eu).

[]s
--



SUBJECT: Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 04:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> Eu já dei este curso diversas vezes. Eu só não entendo de que
> situações ele deve partir para esta dedução. Como não ele não colocou
> isto, me parece que está totalmente perdido nesta matéria....

Geralmente não começa com um caixa com um pouco de gás perfeito?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 06:49

----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Thursday, October 18, 2007 7:20 PM
Subject: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.

> Particularmente não creio que uma pessoa capaz de tais disparates
> seja mentalmente equilibrado. Ou então é um sujeito tolo, que pensa
> que os outros também o são.

Dizem as más línguas que de tolo ele não tem nada e que a história do
prêmio Nobel que ele recebeu está muito mal contada. Há quem diga que
a dupla hélice do DNA foi descoberta pela física Rosalind Franklin.
Esta, ingenuamente, compartilhou as idéias de seus trabalhos com um
colega de equipe, um tal de Wilkins (Tanto Rosalind quanto Wilkins
eram físicos). Esse Wilkins levou a idéia, sem o consentimento de
Rosalind, para os biólogos Watson e Crick os quais, rapidamente,
publicaram os resultados da pesquisa omitindo a autora original do
projeto. Os três receberam o prêmio Nobel (1962) e Rosalind ficou a
ver navios.

É bem provável que a preocupação de Watson para com a inteligência das
mulheres date desta época pois, a ser verdadeira a história, ele
carrega para toda a vida o fato de ter ganho um prêmio que, a rigor,
deveria ter sido dado a uma mulher. Quando muito, ele poderia ter
compartilhado o prêmio por participar de uma pesquisa cuja idéia
original era de uma mulher que nem era bióloga mas sim física.

> Independentemente do que tenha realizado em ciência, independente de
> sua condição de intelectual, o Watson do Crick disse uma asneira
> sobre outra. Acho que Crick dar-lhe-ia (tá ai uma mesóclise prá
> vocês...) uns puxões de orelhas. Sua desinteria verbal sequer chega
> a ser polêmica, como diria um colega seu de Nobel. Deve, sim, estar
> roçando a senilidade.

Se a história contada acima for verdadeira eu daria a isso outro nome,
algo que só Freud explica.

> E se trata de um cara bem sabidinho, em termos de ciência. Uma
> demonstração de que tresloucados estão em todos os lugares. Vai ser
> racista assim lá na alemanha, nos tempos de Hitler! Putz!

Paradoxalmente e curiosamente encontrei o seguinte parágrafo na
Internet: "Por incrível que pareça, a estrutura em dupla hélice do
DNA começou a ser desvendada devido ao esforço de um físico britânico
para neutralizar a superioridade aérea nazista no início da Segunda
Guerra Mundial." O texto inteiro pode ser lido em
http://www.ghente.org/clippings/clipping.php?Chave=154 sob o título
"Físicos ajudaram a desvendar DNA."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 07:16

>No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa.

Victor: Em geral, menor que ordem de 10^(-4) T (Tesla). (1 Tesla = 10 Gauss).
Alguém teria alguma tabela de imãs versus a massa de ferro que pode levantar, incluindo um que tenha a ordem de grandeza acima? Um experimento de levantamento de das mesmas massas, com eles, daria, num instante, uma idéia da intensidade do campo magnético terrestre.
Sds,
Victor.

No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa.
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 18, 2007 10:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre


Um ímã grande não é necessariamente um ímã forte. No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa. O fato do campo da Terra se estender pelo espaço afora está unicamente relacionado às suas dimensões. A intensidade de qualquer campo magnético decresce com a distância à partir da fonte, entretanto, seu alcance é infinito, independente da intensidade.
Com relação ao cinturão de Van Allen, trata-se de uma região anelar constituída de partículas carregadas que são aprisionadas pelo campo magnético.

[],s

Belmiro Wolski



"César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

> O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a
agulha magnética de uma bússola!

O campo magnético terrestre é forte ou é fraco? Um ímã de geladeira é
capaz de deslocar uma agulha de bússola, mas tem que estar bem perto,
senão é o campo magnético terrestre que afeta a agulha, e o campo
magnético terrestre manifesta-se até o espaço, com o cinturão de Van
Allen, além de proteger a Terra das partículas carregadas que vem do
Sol ou do espaço profundo.

Por outro lado, nenhum objeto metálico é arrastado para os pólos do
campo magnético terrestre.

E aí, o campo magnético terrestre é forte ou é fraco?

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 07:25

Mori,
Seus argumentos retificam e ratificam os meus, em alguns pontos.
Mas, pergunto: as alegações dele têm sentido, realmente? Haveria, no duro, tais diferenças, em função da cor ou raça?
Que evidências ou estudos sérios foram feitos. Sério, quero saber mesmo!
Quem sou eu para dizer que não? Mesmo assim, digo que não há as diferenças apontadas.
Impertinência ficou para isso mesmo: ser exercida!
Em minha opinião, não o moveu em suas declarações apenas as "certezas" de que é assim como diz.

Nem Freud explica.

Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 18, 2007 10:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.


É que se vê pelas outras besteiras que ele disse que não é a idéia de
raça que o fez proferir aquele comentário, mas a idéia de associar
qualquer traço biológico com alguma característica mais complexa.

Isto é, ele é tão racista quanto é preconceituoso com relação a
magros, latinos ou ingleses. As besteiras que ele disse com relação a
estes não diferem muito da que ele disse sobre negros, mas só o
comentário sobre negros chamou a atenção da mídia.

E se vê que por esse ele já se desculpou.

Não é um racista, é só um cientista meio besta, talvez já senil. Nem
se pode imaginar que isto seja um golpe publicitário para vender seu
livro a ser lançado em breve, porque dificilmente esse tipo de
publicidade seria desejada por alguém que não seja de fato racista.

Abraço,

Mori

On 10/18/07, Gil <nanolink01@gmail.com> wrote:
> Mas porque o fato de dizer besteiras outras, o "desqualificaria" como
> Racista? Não acho que seja preciso fazer mais do
> que acreditar na superioridade de uma raça, para ser racista.
>
> Mesmo que ele também invista seus pensamentos em besteiróis outros.
>
> Gil
>
> Em 18/10/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
> >
> > > Vai ser racista assim lá na alemanha, nos tempos de Hitler! Putz!
> > >>>
> >
> > Racista ele não é, porque disse muitas outras besteiras sem muita
> > relação com a idéia de raça:
> >
> >
> > Essa última foi apenas mais uma particularmente infeliz.
> >
> > Um prêmio Nobel realmente racista e notório foi Bill Shockley,
> > co-inventor do transistor. Esse usou o prestígio do prêmio para
> > promover a eugenia.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 08:04

Thadeu/Léo, todos

Thadeu: Eu só não entendo de que
situações ele deve partir para esta dedução. Como não ele não colocou
isto, me parece que está totalmente perdido nesta matéria....

Victor: Eu também tive essa impressão. Pois para se chegar à famosa expressão, não é lá tão difícil; e isto exige o conhecimento do conceito de entropia, como é dado em cursos mais elementares(o k que alí comparece tem uma relação com R, portanto, corroborando mais uma vez a exigência dos rudimentos da teoria). Depois, um pouco estatística e probabilidades permite encontrar um expressão, envolvendo W, número de estados microscópicos, que, por comparação com a expressão clássica da entropia devida a uma variação de estados, chega-se, de maneira quase natural à expressão de Boltzam, que foi ridicularizada por seus pares, que não acreditavam naquelas "heresias". (É a maneira mais simples e intuitiva que conheço. Certamente deve haver outras maneiras mais rigorosas, matematicamente).

(Mas acho que ele não se matou por isso. Talvez a frustração de não ser reconhecido nessa particular descoberta tenha disparado processos orgânicos latentes, mentais, exacerbando suas tendências à depressão. E, como depressivo avançado, partiu para o suícidio. Assim, como diz um poeta maranhense(por ocasião do suicído do médico e escritor Pedro Nava), ele resolveu de uma vez todos os seus problemas, filosóficos e existenciais. Mas isso é o que diz o poeta que, para mim, é outra asneira.)

(En passant, para não perder o hábito: numa época daquelas, onde a maioria dos cientistas de então torcia "convictamente" o nariz para o conceito de algo como o átomo, inclusive gente da categoria de um Mach, um rapazinho, afastado de todos, acreditava nisso e desenvolveu duas potentes teorias, que ainda estão estão aí, movendo nosso mundinho. Quem foi o tal? Não digo para não dizerem que sou babão. Que não sou, aviso).

Voltado ao sério da questão. Em minha opinião, para um aluno do sexto período em geral isso seja desnecessário, que Léo responda sugerindo rever os princípios básicos da termodinâmica, como forma de chegar ao que quer sem dor ou rangir de dentes. E, naturalmente, sem recorrer ao grupo, a não ser conforme o parágrafo a seguir.
Trocando em miudos: acho que o moço sofre de "um pouco" de preguiça aguda. Embora podendo ser inteligente e capaz, só quer um pouquinho de moleza, que ninguém é de ferro. Então, se ele estudar, e apresentar uma dúvida a respeito, que denuncie que é legítima, resultado de falta de compreensão de coisas que estudou, então valerá a pena alguém refazer um caminho até chegar à expressão.
De minha parte, se souber responder, fa-lo-ei (mesmo com mesóclise e tudo) de bom grado.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Thadeu Penna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 18, 2007 8:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...


Em 18/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> Aqui tem:
> http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html
>
> Mas vai ter q procurar. Nada de dar resposta de mão beijada.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Meus assessores de lei de Boltzmann ... onde estão?
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > -----Mensagem Original-----
> > De: Clodoaldo Alves Oliveira
> > Assunto: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
> >
> > NESTE SEMESTRE ESTOU MATRICULADO NA DISCIPLINA DE FÍSICA ESTATÍSTICA
> > E TENHO QUE APRESENTAR UM TRABALHO SOBRE TERMODINÂMICA
> > PROBABILÍSTICA,QUE INCLUI FAZER AS DEVIDAS DEDUÇÕES MATEMÁTICAS PARA
> > CHEGAR A S = K Ln(w)...
>

Eu já dei este curso diversas vezes. Eu só não entendo de que
situações ele deve partir para esta dedução. Como não ele não colocou
isto, me parece que está totalmente perdido nesta matéria....

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 09:50

Resposta à pergunta:

Quem decide se um determinado campo magnético é intenso ou não (vetor não tem parâmetro 'fraco' ou 'forte' --- o desleixo com as palavras leva ao caos!) é a sua "medida". A medida é feita ponto a ponto, pois o vetor campo magnético é função de ponto. Tais medidas dão valores baixos em confronto com os valores de ímãs naturais e extremamente baixo em confronto com campos eletromagnéticos (eletroímãs) artificiais. Como essa intensidade para o campo magnético terrestre varia pouco de ponto para ponto, esse campo pode ser classificado, no seu linguajar, de "fraco" (bem fraco, tendendo assintóticamente à fracote!).

O fato desse campo, mesmo pouco intenso, conseguir desviar partículas eletrizadas, deve-se à ação da força magnética de Lorentz sobre partículas de massas ínfimas. Se um meteorito de poucas dezenas de toneladas, eletrizado, passar por perto da Terra, tal campo magnético terrestre não causará nenhum desvio significativo!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 23:48
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Pode contestar, apreciarei seus argumentos.

Se eu os tivesse, pode ter certeza que os usaria. Quedo-me,
entretanto, rendido.

Só queria que o professor me ajudasse a selecionar a resposta certa
nesta pergunta aqui:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071017102707AAv6yyT

(Malebólgia sou eu).

[]s
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 10:31

Em 19/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> > Eu já dei este curso diversas vezes. Eu só não entendo de que
> > situações ele deve partir para esta dedução. Como não ele não colocou
> > isto, me parece que está totalmente perdido nesta matéria....
>
> Geralmente não começa com um caixa com um pouco de gás perfeito?
>

A fórmula de Boltzmann é muito mais geral que esta situação. Mesmo
para o gás ideal, têm-se que levar em conta as condições do ensemble:
energia constante, temperatura constante, etc.?



--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 10:39

Oi,

Segundo Edwin Black, que escreveu o excelente livro "A Guerra Contra
os Fracos", James Watson também defende a eugenia positiva:

<<O célebre geneticista James Watson, co-descobridor da hélice dupla
do DNA e presidente dos laboratórios Cold Spring Habor, disse a uma
equipe britânica de cinema em 2003: "Se uma pessoa é realmente
estúpida, chamo a isso de doença. O que provoca o nascimento dos 10
por cento de seres humanos inferiores que realmente têm dificuldades,
mesmo na escola elementar? Muitas pessoas poderão dizer: 'Bem, a
causa é a pobreza, coisas desse tipo'. Provavelmente não é. Desse
modo, gostaria de eliminar isso, de ajudar esses 10 por cento.
Durante a primeira metade do século XX, Cold Spring Harbor se
concentrou no "décimo submerso"; aparentemente, a paixão não foi
completamente dissipada.>>

A propósito, ontem assisti a um documentário sobre neonazistas
brasileiros na TV Brasil. Impressionante o ódio dos carinhas aos
judeus, negros e nordestinos. Diziam: "sub-raças!", "merecem
morrer!", "os nordestinos devem ser enviados a África, pois têm
sangue de negro!", "o branco é mais inteligente!"... Provavelmente,
atingiram o orgasmo ao tomarem conhecimento do pronunciamento do J.
Watson.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 10:46

Que tal uma resposta desse tipo:

Breve histórico-
O caráter probabilístico da Segunda Lei da Termodinâmica foi sugerido pelo físico e matemático James Clerk Maxwell. Numa carta que escreveu, em 1867, para o físico Peter Guthrie Tait, apresentou o seguinte exemplo. Seja um recipiente contendo um gás a uma temperatura fixa; suponhamos que no meio desse recipiente exista uma parede contendo uma janela que poderá ser manejada por um "porteiro muito inteligente e que tem olhos microscópicos e extremamente rápidos". Este porteiro deixava passar, através dessa janela, partículas que tivessem velocidades altas e impediria a passagem das que tivessem velocidades baixas, já que, segundo sua distribuição de velocidades (distribuição essa que Maxwell havia proposto em 1860), num gás em equilíbrio, as partículas se distribuem com as mais variadas velocidades. Desse modo e por ação desse "demônio", depois de um certo tempo, um lado do recipiente estaria mais quente que o outro, mostrando, assim, que o fluxo de calor poderia ser em dois sentidos, e não em apenas um, conforme indicava aquela Lei Termodinâmica.
Quando Tait mostrou a carta para Kelvin, este chamou de demônio de Maxwell ao "porteiro" considerado por Maxwell. É oportuno também registrar que esse "demônio" foi "exorcizado", em 1951, quando o físico francês Léon Nicolas Brillouin demonstrou que o decréscimo de entropia resultante das ações do "demônio de Maxwell" poderia ser superado pelo aumento da entropia na escolha entre as velocidades baixas e altas.

Um paradoxo inoportuno -
Um outro aspecto da necessidade do raciocínio probabilístico para o entendimento da entropia foi apresentado pelo físico e químico Johann Joseph Loschmidt, por meio do seguinte argumento - mais tarde denominado de 'paradoxo da irreversibilidade': Sendo as leis da Mecânica reversíveis no tempo (por exemplo, no caso unidimensional), F = m.d²x/dt², não poderão, portanto, descrever uma função do tipo entropia e os processos irreversíveis que ela descreve. Por exemplo, argüiu Loschmidt, em todo processo no qual a entropia cresce, existe um processo análogo, com as velocidades das partículas, em que a entropia diminui, significando isso dizer que o aumento ou a diminuição da entropia depende apenas das condições iniciais do sistema físico em consideração. Tal afirmação ia de encontro a Segunda Lei da Termodinâmica.

Hora e vez de Boltzmann -
O raciocínio probabilístico foi introduzido formalmente na Segunda Lei da Termodinâmica, pelo físico Ludwig Edward Boltzmann. Vejamos como foi feito isso.
Em 1866, Boltzmann formulou um modelo mecânico no qual considerou que as partículas de um gás se moviam em órbitas periódicas e, com isso, deduziu uma expressão analítica para a entropia que dependia do período das partículas em suas órbitas, e que aumentava com o tempo. Contudo, esse modelo de Boltzmann foi muito criticado, inclusive por Clausius. Em vista disso, em 1868, Boltzmann apresentou um novo tratamento (ainda mecânico) para a entropia ao admitir que em um gás ideal, composto de um grande número (N) de moléculas, as interações entre elas poderiam ser negligenciadas. Isso significava considerar que as colisões entre as moléculas eram binárias e supor que suas velocidades são não-correlacionadas [hipótese essa conhecida como caos molecular] e que já havia sido considerada por Maxwell e Clausius. Assim, para Boltzmann, a energia total (E) nas N moléculas é constante e pode ser distribuída de diversas maneiras, nos chamados microestados.

Apesar dessa nova tentativa de Boltzmann, esse seu novo modelo mecânico não explicou o paradoxo da irreversibilidade que Loschmidt havia apresentado em 1876, conforme vimos acima. Em vista disso, Boltzmann passou a considerar o raciocínio probabilístico, em trabalhos que publicou em 1877. Nesses trabalhos, considerou que todos os "microestados" [aos quais denominou de configurações] têm a mesma probabilidade P. Além disso, chamou de macroestado ao estado no qual uma molécula específica tem energia 'er' . Desse modo, concluiu que a 'Pr' de um "macroestado" é proporcional ao número de microestados nos quais a energia remanescente 'E - er' é distribuída entre as N - 1 moléculas restantes, isto é: 'Pr prop. exp(-er/KT)'. É oportuno registrar que foi o próprio Boltzmann que, em 1876, generalizou a lei de distribuição de velocidades Maxwelliana, ao considerar a energia total (energia cinética mais energia potencial), e não a energia cinética, como admitido por Maxwell, no argumento da exponencial (vide expressão acima) representativa daquela lei.

Boltzmann considerou o número W (inicial da palavra alemã, que significa probabilidade) de configurações distintas de um macroestado envolvendo suas N (N=no + n1 + n2 +...) moléculas, onde 'no' representa o número de moléculas com energia(0e), 'n1' representa o número de moléculas com energia (1e) , 'n2' representa o número de moléculas com energia(2e), ... e 'nr' com energia (re) onde 'e' é uma constante positiva 're < E' e, pelo princípio da conservação do número de partículas e da energia, deveremos ter: N=somatória ni (i de 0 a r) e 'E= somatório i.ni.e (i de 0 a r)' .

Para calcular W, Boltzmann usou o raciocínio combinatório, ou seja, considerou que: 'W(no,n1,n2,...)=N!/(no!.n1!.n2!. ...)' e, desse modo, usando a hipótese das probabilidades iguais, escreveu que a probabilidade 'P(no,n1,n2,...) de ocorrência de uma configuração pertencente ao conjunto definido pelos "números de ocupação" (no,n1,n2,...) é dado por: P = CW, onde C é uma constante.
Ora, como a entropia do sistema considerado é igual a soma das entropias de seus componentes, como as probabilidades das 'configurações do mesmo sistema devem ser multiplicadas, e considerando que o logaritmo do produto de números é igual a soma dos logaritmos dos fatores, é fácil ver como Boltzmann chegou à sua célebre expressão da entropia: S = k.log(W) , onde k é uma constante.
É oportuno observar que, embora essa expressão esteja gravada no túmulo de Boltzmann, no Cemitério Central de Viena, ela só foi escrita dessa maneira pelo físico alemão Max Karl Ernst Planck que, por sua vez, introduziu k, denominada por ele de constante de Boltzmann, pela primeira vez em sua célebre fórmula de 1900, sobre a distribuição de equilíbrio térmico da radiação (de freqüência v) do corpo negro, que considera a energia quantizada, ou seja: e = h.v .

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 11:24

>
>Mori,
>Seus argumentos retificam e ratificam os meus, em alguns pontos.
>Mas, pergunto: as alegações dele têm sentido, realmente? Haveria, no duro, tais diferenças, em função da cor
>ou raça?
>

Mesmo se existirem evidências, sempre dirão que é besteira e serão ignoradas por causa de problemas sociais (nestes casos a ciência é deixada de lado mesmo...). Existe um mapa mundial de média de inteligência, que imagino ter sido projetado baseado em testes de QI: http://en.wikipedia.org/wiki/Image:AverageIQ-Map-World.png

Acho que o mesmo acontece com a definição de raças humanas. Dizem que não há diferenças suficientes entre as "etnias" (termo menos pejorativo) que justifique a classificação em raças biológicas. Talvez não hajam muitas mesmo porque nos espalhamos muito rápido pelo mundo... Mas, na minha opinião, só quiseram mesmo mudar o termo para a evidente diferenciação por causa de discriminação, pois imagino que devem existir muito mais diferenças genéticas entre pigmeus e nórdicos do que entre muitas RAÇAS de cavalos...

Eu não manjo o suficiente de biologia para afirmar qualquer coisa, só acho que CIÊNCIA tem que ser imparcial e amoral, doa a quem doer. Se existe um conceito biológico (científico) definido, não deve ser diferente para humanos.

Mesmo se existirem diferenças sensíveis entre algumas "etnias", não acho que sejam suficientes para justificar discriminação pois, felizmente, na prática não vemos diferenças sensíveis de capacidade.

[]´,s
Jeff.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 12:53


Achei muito boa a explanação. Contempla o causo como o causo foi.
Mas o rapaz quer mesmo é que você deduza para ele a danada da fórmula!


Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 19, 2007 9:46 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...


Que tal uma resposta desse tipo:

Breve histórico-
O caráter probabilístico da Segunda Lei da Termodinâmica foi sugerido pelo físico e matemático James Clerk Maxwell. Numa carta que escreveu, em 1867, para o físico Peter Guthrie Tait, apresentou o seguinte exemplo. Seja um recipiente contendo um gás a uma temperatura fixa; suponhamos que no meio desse recipiente exista uma parede contendo uma janela que poderá ser manejada por um "porteiro muito inteligente e que tem olhos microscópicos e extremamente rápidos". Este porteiro deixava passar, através dessa janela, partículas que tivessem velocidades altas e impediria a passagem das que tivessem velocidades baixas, já que, segundo sua distribuição de velocidades (distribuição essa que Maxwell havia proposto em 1860), num gás em equilíbrio, as partículas se distribuem com as mais variadas velocidades. Desse modo e por ação desse "demônio", depois de um certo tempo, um lado do recipiente estaria mais quente que o outro, mostrando, assim, que o fluxo de calor poderia ser em dois sentidos, e não em apenas um, conforme indicava aquela Lei Termodinâmica.
Quando Tait mostrou a carta para Kelvin, este chamou de demônio de Maxwell ao "porteiro" considerado por Maxwell. É oportuno também registrar que esse "demônio" foi "exorcizado", em 1951, quando o físico francês Léon Nicolas Brillouin demonstrou que o decréscimo de entropia resultante das ações do "demônio de Maxwell" poderia ser superado pelo aumento da entropia na escolha entre as velocidades baixas e altas.

Um paradoxo inoportuno -
Um outro aspecto da necessidade do raciocínio probabilístico para o entendimento da entropia foi apresentado pelo físico e químico Johann Joseph Loschmidt, por meio do seguinte argumento - mais tarde denominado de 'paradoxo da irreversibilidade': Sendo as leis da Mecânica reversíveis no tempo (por exemplo, no caso unidimensional), F = m.d²x/dt², não poderão, portanto, descrever uma função do tipo entropia e os processos irreversíveis que ela descreve. Por exemplo, argüiu Loschmidt, em todo processo no qual a entropia cresce, existe um processo análogo, com as velocidades das partículas, em que a entropia diminui, significando isso dizer que o aumento ou a diminuição da entropia depende apenas das condições iniciais do sistema físico em consideração. Tal afirmação ia de encontro a Segunda Lei da Termodinâmica.

Hora e vez de Boltzmann -
O raciocínio probabilístico foi introduzido formalmente na Segunda Lei da Termodinâmica, pelo físico Ludwig Edward Boltzmann. Vejamos como foi feito isso.
Em 1866, Boltzmann formulou um modelo mecânico no qual considerou que as partículas de um gás se moviam em órbitas periódicas e, com isso, deduziu uma expressão analítica para a entropia que dependia do período das partículas em suas órbitas, e que aumentava com o tempo. Contudo, esse modelo de Boltzmann foi muito criticado, inclusive por Clausius. Em vista disso, em 1868, Boltzmann apresentou um novo tratamento (ainda mecânico) para a entropia ao admitir que em um gás ideal, composto de um grande número (N) de moléculas, as interações entre elas poderiam ser negligenciadas. Isso significava considerar que as colisões entre as moléculas eram binárias e supor que suas velocidades são não-correlacionadas [hipótese essa conhecida como caos molecular] e que já havia sido considerada por Maxwell e Clausius. Assim, para Boltzmann, a energia total (E) nas N moléculas é constante e pode ser distribuída de diversas maneiras, nos chamados microestados.

Apesar dessa nova tentativa de Boltzmann, esse seu novo modelo mecânico não explicou o paradoxo da irreversibilidade que Loschmidt havia apresentado em 1876, conforme vimos acima. Em vista disso, Boltzmann passou a considerar o raciocínio probabilístico, em trabalhos que publicou em 1877. Nesses trabalhos, considerou que todos os "microestados" [aos quais denominou de configurações] têm a mesma probabilidade P. Além disso, chamou de macroestado ao estado no qual uma molécula específica tem energia 'er' . Desse modo, concluiu que a 'Pr' de um "macroestado" é proporcional ao número de microestados nos quais a energia remanescente 'E - er' é distribuída entre as N - 1 moléculas restantes, isto é: 'Pr prop. exp(-er/KT)'. É oportuno registrar que foi o próprio Boltzmann que, em 1876, generalizou a lei de distribuição de velocidades Maxwelliana, ao considerar a energia total (energia cinética mais energia potencial), e não a energia cinética, como admitido por Maxwell, no argumento da exponencial (vide expressão acima) representativa daquela lei.

Boltzmann considerou o número W (inicial da palavra alemã, que significa probabilidade) de configurações distintas de um macroestado envolvendo suas N (N=no + n1 + n2 +...) moléculas, onde 'no' representa o número de moléculas com energia(0e), 'n1' representa o número de moléculas com energia (1e) , 'n2' representa o número de moléculas com energia(2e), ... e 'nr' com energia (re) onde 'e' é uma constante positiva 're < E' e, pelo princípio da conservação do número de partículas e da energia, deveremos ter: N=somatória ni (i de 0 a r) e 'E= somatório i.ni.e (i de 0 a r)' .

Para calcular W, Boltzmann usou o raciocínio combinatório, ou seja, considerou que: 'W(no,n1,n2,...)=N!/(no!.n1!.n2!. ...)' e, desse modo, usando a hipótese das probabilidades iguais, escreveu que a probabilidade 'P(no,n1,n2,...) de ocorrência de uma configuração pertencente ao conjunto definido pelos "números de ocupação" (no,n1,n2,...) é dado por: P = CW, onde C é uma constante.
Ora, como a entropia do sistema considerado é igual a soma das entropias de seus componentes, como as probabilidades das 'configurações do mesmo sistema devem ser multiplicadas, e considerando que o logaritmo do produto de números é igual a soma dos logaritmos dos fatores, é fácil ver como Boltzmann chegou à sua célebre expressão da entropia: S = k.log(W) , onde k é uma constante.
É oportuno observar que, embora essa expressão esteja gravada no túmulo de Boltzmann, no Cemitério Central de Viena, ela só foi escrita dessa maneira pelo físico alemão Max Karl Ernst Planck que, por sua vez, introduziu k, denominada por ele de constante de Boltzmann, pela primeira vez em sua célebre fórmula de 1900, sobre a distribuição de equilíbrio térmico da radiação (de freqüência v) do corpo negro, que considera a energia quantizada, ou seja: e = h.v .

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: DEDUÇÃO DA LEI DE BOLTZMANN....S = K Ln(w)...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 13:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> A fórmula de Boltzmann é muito mais geral que esta situação. Mesmo
> para o gás ideal, têm-se que levar em conta as condições do ensemble:
> energia constante, temperatura constante, etc.?

Sim, mas Boltzmann derivou a fórmula de uma análise de ergoden de gás
ideal, não foi?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 13:36

Salve, Jeff!

> Mesmo se existirem evidências, sempre dirão que é besteira e serão
ignoradas por causa de problemas sociais (nestes casos a ciência é
deixada de lado mesmo...). Existe um mapa mundial de média de
inteligência, que imagino ter sido projetado baseado em testes de QI:
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:AverageIQ-Map-World.png

Manuel: Um bom livro a respeito das falhas dos testes de QI para
medir a inteligência é o de Stephen Jay Gould, "A Falsa Medida do
Homem". Aconselho a sua leitura.

A língua de um ou outro povo, que em ampla medida é um produto
cultural, pode tolher a inteligência no que diz respeito a apreensão
de certos aspectos da realidade e, por outro lado, abri-la para
outras facetas dessa mesma realidade. Com efeito, a língua de muitos
povos caçadores-coletores e neolíticos - da África e da América do
Sul - impede seus indivíduos de compreender conceitos mais abstratos.
Os Ianomânis, por exemplo, só contam até dois: um, dois, muitos.
Constatou-se ser muito difícil reeducar um ianomâni adulto, fazê-lo
compreender a noção de zero, três, quatro, dez e infinito.
Entretanto, se um bebê ianomâni sadio for educado em Fortaleza (sob
meus cuidados), São Paulo, Londres, Tóquio, Nova York etc.,
aprendendo outras línguas, e de modo a preservar a auto-estima, tenho
quase certeza de que ele poderá cursar com sucesso uma faculdade de
Matemática e compreender a teoria dos conjuntos de George Cantor.

> Acho que o mesmo acontece com a definição de raças humanas. Dizem
que não há diferenças suficientes entre as "etnias" (termo menos
pejorativo)...

Manuel: "Etnia" é um conceito sociocultural (que designa uma
população pela sua língua, religião...) e não biológico. O que
distingue um etíope de um esquimó do ponto de vista estritamente
biológico é um outro "táxon" que ainda está para ser definido. Por
enquanto, utilizo o termo "tipo".

> pois imagino que devem existir muito mais diferenças genéticas
entre pigmeus e nórdicos do que entre muitas RAÇAS de cavalos...

Manuel: Parece que não. Nos estudos de B. D. Latter "et alii" na
década de 70 do século XX e muitos outros depois dele, pelo que sei
foram incluídos os pigmeus Biaka e os Mbuti, e as pesquisas indicaram
que a variação genética entre todos os tipos humanos (brancos,
pretos, amarelos, lilás...) é tão pequena que, ao politipismo da
nossa espécie, o conceito de raça "stricto sensu" não se aplica.

Entre dois suecos (colossos loiros de olhos azuis cristalinos, como o
Brudna) pode haver mais diferenças genéticas do que entre um deles e
um malásio, ou um aborígene australiano, ou um bosquímano africano...
Pois, de acordo com as pesquisas acima aludidas, existem mais
diferenças gênicas dentro de um "tipo" do que entre tipos diferentes.
Mesmo as notáveis diferenças fenotípicas são relativas. Eu, por
exemplo, apesar de branquelo, louro - se bem que desbotado pelo sol
do Equador - e de olhos claros, se me colocarem ao lado de um alemão
SS ideal-típico, um "alien" dirá que são indivíduos de espécies
diferentes, pois sou baixinho (um metro e sessenta e cinco milhões de
dólares), sem pêlos no corpo (como os negros) e barrigudo (como os
gorilas).

> Eu não manjo o suficiente de biologia para afirmar qualquer coisa,
só acho que CIÊNCIA tem que ser imparcial e amoral, doa a quem doer.
Se existe um conceito biológico (científico) definido, não deve ser
diferente para humanos.

Manuel: Sim, a Ciência tem que ser imparcial, amoral e também - isso
é o mais importante - saber que suas hipóteses são refutáveis,
logo, "incertas". Por isso, os cientistas devem pensar várias vezes
antes de tecer comentários sobre a natureza humana, principalmente
quando a conjectura pode alimentar ideologias intolerantes e o ódio à
diferença. Watson é um irresponsável e não sei se o seu tacanho
pedido de desculpas reverteu os estragos. Cito um caso paralelo:
Popper, apesar de ter revisto a sua apreciação do darwinismo, até
hoje a sua antiga afirmação de que o darwinismo não é ciência, mas
tão-somente um programa metafísico de pesquisa, vem rendendo
argumentos preciosos aos criacionistas.

> Mesmo se existirem diferenças sensíveis entre algumas "etnias", não
acho que sejam suficientes para justificar discriminação...

Manuel: Concordo. Aliás, Thomas Jefferson, que viveu numa época em
que o racismo em relação aos negros era compartilhado por quase
todos, certa vez afirmou: "Acredito, portanto, apenas como suspeita,
que os negros (...) são inferiores aos brancos em seus dotes tanto
físicos quanto mentais; todavia, qualquer que seja o grau de seus
talentos, ele não é uma medida para seus direitos".

De um modo ou de outro, os negros são inteligentíssimos. Eu não
consigo me imaginar num mundo sem feijoada, jazz, blue, samba e tendo
que dançar a pôrra do minueto.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 14:23

Em 19/10/07, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
>
>
> > Eu não manjo o suficiente de biologia para afirmar qualquer coisa,
> só acho que CIÊNCIA tem que ser imparcial e amoral, doa a quem doer.
> Se existe um conceito biológico (científico) definido, não deve ser
> diferente para humanos.


O problema é quando esse tipo de argumentação é usada para justificar
ideologias preconceituosas que não têm nada de científicas, mas podem tentar
se revestir com uma estética científica. Em estudos de sociologia, isso é
chamado de "naturalização" (forçada ideologicamente, claro) de relações de
poder . A ciência nao é imune á Política.

Manuel: Sim, a Ciência tem que ser imparcial, amoral e também - isso
> é o mais importante - saber que suas hipóteses são refutáveis,
> logo, "incertas". Por isso, os cientistas devem pensar várias vezes
> antes de tecer comentários sobre a natureza humana, principalmente
> quando a conjectura pode alimentar ideologias intolerantes e o ódio à
> diferença. Watson é um irresponsável e não sei se o seu tacanho
> pedido de desculpas reverteu os estragos.


Na verdade, acho que fez estragos também entre os racistas "tradicionais",
cuja máscara geralmente cai quando alguém fala tal absurdo sem revesti-lo
com cuidadosas camadas de ambiguidades dispersivas , como faz o Samuel
Huntington.

Gil


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 14:26

Grande Bulcão,

Já havia escrito umas mal traçadas linhas enfocando o que penso a respeito. Mas calhou de você postar este e-mail, que expande o que ia dizer. Concordo com praticamente tudo. É por aí.
Continuo com minha opinião a respeito dos Watsons e assemelhados. Não acredito que as diferenças sejam genéticas, embora não saibamos que sejam. Pois formação somente não responde pelas explosões criativas de um Einstein, um Boltzam, ou G.Boole.
Mas certamente não é genético, isso. Ou haveria genes específicos para o muito burrinho, o médio, os eus da vida, Beethoven e meu ídolo musical, Mozart? Se sim, então os filhos poderiam herdar isso. Como herdam uma anomalia genética. Mas parece que não é assim. Bem, com a palavra, os experts genecistas da lista.

Mas, cá prá nós, e que ninguém saiba: "...colossos loiros de olhos azuis cristalinos, como o Brudna"... é ótimo.

Sds,
Victor.





----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 19, 2007 12:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.


Salve, Jeff!

> Mesmo se existirem evidências, sempre dirão que é besteira e serão
ignoradas por causa de problemas sociais (nestes casos a ciência é
deixada de lado mesmo...). Existe um mapa mundial de média de
inteligência, que imagino ter sido projetado baseado em testes de QI:
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:AverageIQ-Map-World.png

Manuel: Um bom livro a respeito das falhas dos testes de QI para
medir a inteligência é o de Stephen Jay Gould, "A Falsa Medida do
Homem". Aconselho a sua leitura.

A língua de um ou outro povo, que em ampla medida é um produto
cultural, pode tolher a inteligência no que diz respeito a apreensão
de certos aspectos da realidade e, por outro lado, abri-la para
outras facetas dessa mesma realidade. Com efeito, a língua de muitos
povos caçadores-coletores e neolíticos - da África e da América do
Sul - impede seus indivíduos de compreender conceitos mais abstratos.
Os Ianomânis, por exemplo, só contam até dois: um, dois, muitos.
Constatou-se ser muito difícil reeducar um ianomâni adulto, fazê-lo
compreender a noção de zero, três, quatro, dez e infinito.
Entretanto, se um bebê ianomâni sadio for educado em Fortaleza (sob
meus cuidados), São Paulo, Londres, Tóquio, Nova York etc.,
aprendendo outras línguas, e de modo a preservar a auto-estima, tenho
quase certeza de que ele poderá cursar com sucesso uma faculdade de
Matemática e compreender a teoria dos conjuntos de George Cantor.

> Acho que o mesmo acontece com a definição de raças humanas. Dizem
que não há diferenças suficientes entre as "etnias" (termo menos
pejorativo)...

Manuel: "Etnia" é um conceito sociocultural (que designa uma
população pela sua língua, religião...) e não biológico. O que
distingue um etíope de um esquimó do ponto de vista estritamente
biológico é um outro "táxon" que ainda está para ser definido. Por
enquanto, utilizo o termo "tipo".

> pois imagino que devem existir muito mais diferenças genéticas
entre pigmeus e nórdicos do que entre muitas RAÇAS de cavalos...

Manuel: Parece que não. Nos estudos de B. D. Latter "et alii" na
década de 70 do século XX e muitos outros depois dele, pelo que sei
foram incluídos os pigmeus Biaka e os Mbuti, e as pesquisas indicaram
que a variação genética entre todos os tipos humanos (brancos,
pretos, amarelos, lilás...) é tão pequena que, ao politipismo da
nossa espécie, o conceito de raça "stricto sensu" não se aplica.

Entre dois suecos (colossos loiros de olhos azuis cristalinos, como o
Brudna) pode haver mais diferenças genéticas do que entre um deles e
um malásio, ou um aborígene australiano, ou um bosquímano africano...
Pois, de acordo com as pesquisas acima aludidas, existem mais
diferenças gênicas dentro de um "tipo" do que entre tipos diferentes.
Mesmo as notáveis diferenças fenotípicas são relativas. Eu, por
exemplo, apesar de branquelo, louro - se bem que desbotado pelo sol
do Equador - e de olhos claros, se me colocarem ao lado de um alemão
SS ideal-típico, um "alien" dirá que são indivíduos de espécies
diferentes, pois sou baixinho (um metro e sessenta e cinco milhões de
dólares), sem pêlos no corpo (como os negros) e barrigudo (como os
gorilas).

> Eu não manjo o suficiente de biologia para afirmar qualquer coisa,
só acho que CIÊNCIA tem que ser imparcial e amoral, doa a quem doer.
Se existe um conceito biológico (científico) definido, não deve ser
diferente para humanos.

Manuel: Sim, a Ciência tem que ser imparcial, amoral e também - isso
é o mais importante - saber que suas hipóteses são refutáveis,
logo, "incertas". Por isso, os cientistas devem pensar várias vezes
antes de tecer comentários sobre a natureza humana, principalmente
quando a conjectura pode alimentar ideologias intolerantes e o ódio à
diferença. Watson é um irresponsável e não sei se o seu tacanho
pedido de desculpas reverteu os estragos. Cito um caso paralelo:
Popper, apesar de ter revisto a sua apreciação do darwinismo, até
hoje a sua antiga afirmação de que o darwinismo não é ciência, mas
tão-somente um programa metafísico de pesquisa, vem rendendo
argumentos preciosos aos criacionistas.

> Mesmo se existirem diferenças sensíveis entre algumas "etnias", não
acho que sejam suficientes para justificar discriminação...

Manuel: Concordo. Aliás, Thomas Jefferson, que viveu numa época em
que o racismo em relação aos negros era compartilhado por quase
todos, certa vez afirmou: "Acredito, portanto, apenas como suspeita,
que os negros (...) são inferiores aos brancos em seus dotes tanto
físicos quanto mentais; todavia, qualquer que seja o grau de seus
talentos, ele não é uma medida para seus direitos".

De um modo ou de outro, os negros são inteligentíssimos. Eu não
consigo me imaginar num mundo sem feijoada, jazz, blue, samba e tendo
que dançar a pôrra do minueto.

[]s
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 15:11

Grande Belmiro!

Até que enfim você entrou nesse grupo, heim?!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 18, 2007 9:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas


Não sei porque esse preconceito todo contra os moto-perpétuo. Se
ninguém conseguiu fazer até hoje, não quer dizer que não possa ser feito.
Basta editar alguma medida provisória revogando certas leis da natureza e
tudo se resolve.

[],s

Belmiro Wolski

"Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
Esse é o tipo de coisa que é muito mais fácil comprar pronta do
que fazer.
Há um esquema de um gerador sem escovas em uma apresentação que uso em
minhas aulas
(http://www.alvaroaugusto.com.br/daelt/geradores_sincronos_2.pdf, slide 5).
Projetar os enrolamentos, núcleo do estator e núcleo do rotor já vai ser bem
difícil, mas projetar o AVR (automatic voltage regulator) vai ser muito
mais. Mas se o desejo do moço é construir um gerador "auto-suficiente" (aka,
moto contínuo), isso tudo representa menos de 1% das dificuldades que ele
irá enfrentar.

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 18, 2007 8:09 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas

Novo HELP!
Cadê meus assessores elétricos?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Wagner Campanari Pereira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 20:01
Assunto: Gerador sem escovas

Caro Luiz, eu estou inventando um gerador de energia auto suficiente (não é
movido a queda d´agua nem a vento), tenho duvidas, o meu projeto necessita
de um gerdor de corrente alternada de 10000W de potência, Minha pergunta é a
seguinte como é o funcionamento de um gerador sem escovas? Como posso fazer
para Calcular a bobina ou imã para conseguir essa potência de 10000W e uns
40 amperes.
Me de uma Luz, sei que o senhor é muito sabio.

Wagner







SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 15:12

Bem, na minha área de trabalho, gerador de 1 MVA é pequenininho....

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, October 18, 2007 7:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas


Pô Álvaro,
não tem uns geradores menorzinhos que esses do pdf ? Cada monstro!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 18:00
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas


Esse é o tipo de coisa que é muito mais fácil comprar pronta do que fazer.
Há um esquema de um gerador sem escovas em uma apresentação que uso em
minhas aulas
(http://www.alvaroaugusto.com.br/daelt/geradores_sincronos_2.pdf, slide 5).
Projetar os enrolamentos, núcleo do estator e núcleo do rotor já vai ser bem
difícil, mas projetar o AVR (automatic voltage regulator) vai ser muito
mais. Mas se o desejo do moço é construir um gerador "auto-suficiente" (aka,
moto contínuo), isso tudo representa menos de 1% das dificuldades que ele
irá enfrentar.

[ ]s

Alvaro Augusto




SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 15:32

Olá pessoal

Jeff: "Eu não manjo o suficiente de biologia para afirmar qualquer
coisa, só acho que CIÊNCIA tem que ser imparcial e amoral, doa a quem
doer. Se existe um conceito biológico (científico) definido, não deve
ser diferente para humanos."

Eu estava resistindo a dar palpite nesse vespeiro, pois penso que é um
assunto entranhado demais em aspectos subjetivos, julgamentos de
valores, conceitos e dificuldades do relacionamento humano para poder
ser encarado com alguma isenção e objetividade. Mas, com a
manifestação do Jeff, achei que dava para tentar alguma coisa no gênero.

Eu concordo com o Jeff em absoluto. A ciência estuda fatos, dados,
tira conclusões a partir destes e elabora seu conhecimento sem
julgamentos de valor. Se existir diferenças comportamentais, ou de
capacidade, biológicas, elas existem e pronto, e a ciência nada mais
faz do que descobrir seu alcance e origens.

Mas, antes de continuar, e como este é um assunto "perigoso" e com
forte tendência a ser mal compreendido, devo dizer que não vejo
evidências de que existam diferenças em grau entre etnias. Mais que
isso, devido a forma complexa como o que chamamos de inteligência é
formado a partir de múltiplas capacidades e processos do cérebro,
seria difícil que isso acontecesse, como acontece com a cor da pele,
altura ou outras características humanas.

Dito isso, é preciso reconhecer que seria "possível" que acontecesse,
que pressões evolutivas gerassem diferentes níveis de inteligência.
Por exemplo, entre espécies isso é evidente. Se a inteligência é uma
capacidade biológica, e tudo parece indicar que é, fruto da capacidade
do cérebro, então seria possível que a seleção natural produzisse
diferenças entre grupos isolados.

Parte da dificuldade disso ser real, na verdade, deriva dessa
necessidade de isolamento. Seres humanos, nossa espécie, tem se movido
pelo mundo com velocidades muito mais aceleradas do que outras
espécies, e dificilmente tivemos períodos de isolamento significantes
em termos de pressão seletiva para componentes complexos como nossa
mente. Mudar a cor da pele pode levar pouco tempo (em termos
evolutivos), mas mudar a inteligência, o complexo emaranhado de
capacidades e processos neurológicos que a compõem, precisa de muito
mais isolamento.

Mas, ainda que a diferença entre "raças", o que já é um conceito bem
discutível, seja irreal, a diferença entre inteligências existe.
Existem pessoas mais e menos inteligentes, mesmo que isso seja, hoje,
politicamente incorreto de reconhecer. Mas o politicamente correto é
um conceito subjetivo, não objetivo. Também é politicamente incorreto
hoje reconhecer que eu sou "baixinho"..:-)

O problema é que tendemos a misturar o reconhecimento de um fato com
um julgamento de valor. Se reconheço que sou baixinho, então alguém
pode se sentir tentado a me discriminar ou me considerar "inferior". E
vice-versa.

E se ser "baixinho" não traz tanta carga negativa, é porque também
avaliamos a potencialidade de produzir discriminação a partir da
importância subjetiva que damos a "qualidade" reconhecida. Como damos
enorme importância a inteligência (mesmo os que defendem que está não
existe em diferentes graus), reconhecer as diferenças dessa habilidade
traz mais apreensão que reconhecer a diferença de altura.

Não há, entretanto, nenhuma ligação entre reconhecer diferenças e
discriminar. Da mesma forma como não seria razoável defender que
pessoas baixinhas são "inferiores" frente as altas, ou que pessoas com
dedos curtos são superiores à pessoas de dedos longos, não é razoável
defender que pessoas com cor escura são inferiores às com cores
claras, ou pessoas com menos inteligência são inferiores com as mais
inteligentes. O relacionamento entre pessoas, o direito, as diretrizes
sociais não se baseiam em diferenças desse tipo. Todos os homens são
iguais, é a norma que escolhemos.

Não damos menos direitos a portadores de sindrome de Dawn por estes
terem QI de 60 pontos. Ou não deveríamos, pois uma coisa nada tem a
ver com a outra. Usando um parâmetro menos espinhoso que a raça: mesmo
que se demonstrasse cientificamente que mulheres são menos
inteligentes que homens (por favor, isso é menos provável ainda que a
diferença entre etnias, estou apenas exemplificando..:-), isso não
justificaria qualquer perda de direito, discriminação ou abuso contra
mulheres.

Isso me lembrou os estudos sobre estupro, que levou os "politicamente
corretos" a alegarem que os cientistas envolvidos estavam "denegrindo
as mulheres" e defendendo o estupro, com a justificativa de que era
algo "natural" e, portanto, justificado! Um absurdo completo, pois os
estudos apenas demonstraram que, como estratégia evolutiva, o estupro
estava presente em diversas espécies. Mas isso NÃO significa que seja
justo, ou que não devemos combater rigorosamente esse ato entre humanos.

Nem significa que todo homem é um estuprador em potencial!

Há uma enorme diferença entre reconhecer, mesmo erroneamente, uma
diferença de inteligência (ou de qualquer outra característica) entre
pessoas, e ser racista. O racista pretende um julgamento de valor,
superior inferior, que independe de características reais. Ele defende
seu racismo mesmo antes do reconhecimento da diferença, e a usa apenas
se for a seu favor, ignorando se for contra. Se for descoberto que,
devido a pressão seletiva de sobreviver em ambiente extremamente
hostil, pessoas de origem africana tem MAIS inteligência que os
demais, isso não modificará em um milímetro o racismo de racistas.
Será apenas solenemente ignorado.

Mas um cientista deverá, por exigência do método, reconhecer esse fato
e lidar com ele.

Cérebros de homens são maiores que de mulheres, mesmo depois de
descontado o tamanho relativo do corpo. Esse é um dado concreto, não
um julgamento de valor. Já se demonstrou que apenas o tamanho não diz
muito a respeito da inteligência do indivíduo, pelo menos dentro da
mesma espécie, e mulheres não são, em média, mais ou menos inteligente
que homens. Mas reconhecer a diferença de tamanho de cérebros não é o
mesmo que ser machista chauvinista. Machismo é tentar usar essa
diferença para validar um preconceito que já existe mesmo antes do
reconhecimento do fato concreto sobre o tamanho do cérebro.

O "Watson do Crick" pode ter se enganado na conclusão sobre a
inteligência, e penso que certamente se enganou. Mas só seria racista
se usasse essa diferença como base de julgamentos de valor sobre
superioridade e inferioridade, julgamento totalmente subjetivo. Eu,
pessoalmente, penso que o sujeito está um pouco senil mesmo..:-)

Genes talvez não se reflitam diretamente na inteligência maior, mas
certamente são capazes de reduzir a inteligência média ou padrão. E
outro efeito do "politicamente correto" é a recusa em se lidar ou
mesmo mencionar toda uma faixa de inteligência, a que está abaixo da
média, mas acima do retardo ou limitação cognitiva provocada por dano
físico. A média de QI é de 100 pontos. Mesmo os que detestam os testes
de QI precisam reconhecer que estes medem algo, mesmo que seja apenas
a capacidade de resolver testes de QI..:-)

E sabendo que existem diversas "inteligências", e reforçando o ponto
que o resultado de um teste de QI NÃO autoriza qualquer julgamento de
valor em termos de direitos ou justiça quanto ao individuo, preciso
saber o que acontece com os que estão na pontuação abaixo dos 100
pontos. Um portador da sindrome de Down pode chegar a 60 pontos em um
teste de QI. A média das pessoas estará nos 100 pontos. Pessoas muito
inteligentes, entre 100 e 110. Muito mais inteligentes, entre 110 e
120. Acima, até 130, quase gênios ou gênios. Acima de 130 até, digamos
150, 18, gênios raríssimos.

Mas, e os que fazem 90 pontos? Ou 80 ou 70? Não tem danos cerebrais,
não tem danos genéticos, não sofrem de sindromes, tem um cérebro
padrão e normal, mas são menos inteligentes, ou sendo mais
politicamente correto, são menos capazes de resolver testes de QI.

Não devem, evidentemente, ser discriminados, e nada impede de serem
capazes em suas áreas, produtivos, e mesmo brilhantes em muitas
coisas, como criar, escrever, pintar, se relacionar, ganhar dinheiro,
etc. Nenhum julgamento de valor deve ou pode ser tirado desse fato.

Mas também não se deve ignorar os dados e fingir que não existem. Doa
a quem doer, existem pessoas menos capazes de resolver testes de QI.

Parte do problema me parece que é a dificuldade de lidar com o
conceito de "média". E isso lembra outra discussão passional, sobre a
capacidade diferenciada entre homens e mulheres em diversas áreas. E a
perseguição contra o reitor da universidade americana que ousou dizer
que, talvez, existissem menos mulheres nas áreas de ciências por uma
dificuldade de lidar com a matemática inata. Em média.

Isso não significa inferioridade! E a maior habilidade verbal,
linguistica, das mulheres NÃO significa inferioridade masculina nesse
aspecto! E EM MÉDIA significa que devem existir mulheres com altíssima
habilidade matemática, e homens com altíssima habilidade linguística,
e que na média, é o contrário.

Em média, homens são mais altos que as mulheres. Eu não sou menos
homem por ser mais baixo que a maioria das mulheres..:-) Ou da mesma
altura, mais propriamente. Ou bem menor que quase todas as mulheres
finlandezas. Ou maior que todas as mulheres da tribo pigmeu. Ou
qualquer outro julgamento de valor que se tente relacionar com esse
fato concreto, existe uma diferença de tamanho, em média, entre sexos.

Será sempre difícil separar nossas avaliações subjetivas de dados
concretos. Nossa trendencia a ligar um com outro é muito forte, e na
vida diária, nem tentamos pensar sobre isso. É comum darmos parabéns a
alguém por sua filha "linda" ou seu filho "forte e bonitão" e pela
criança "inteligente", e a pessoa que recebe o elogia fica envaidecida
e agradece. Ninguém para para pensar que não é responsabilidade desta,
nem da filha bonita, ser bonita, ter nascido bonita, nem para para
pensar em quanto isso pode ser chato ou mesmo ofensivo para quem tem
uma filha "feia" ou um filho "fracote".

Elogiar uma característica inata, genética, é o máximo da
subjetividade irracional. Parabéns por seu filho ser tão alto e bonito
é totalmente ilógico..:-) O que ele poderia fazer, a não ser ser alto?!

Parte dos conflitos entre irmãos são gerados por características
inatas, as quais eles nunca puderam escolher. A filha mais "bonita",
as vezes linda, produzirá efeito na filha "feiosa", mesmo sem querer,
mesmo indiretamente, devido ao julgamento de valor que vem embutido
nessas avaliações, linda, feiosa.

Mas a ciência deve se defender e se precaver contra essa natureza
subjetiva dos seres humanos e mesmo dos cientistas. Se existe uma
diferença concreta, eu quero saber. Se pessoas "baixinhas" são menos
inteligentes que as altas, eu quero saber. E se é inato, eu não
ficarei ofendido com isso, como não fico com o fato de ser
"verticalmente prejudicado" em relação as outras pessoas..:-) Claro
que ficarei bravo se isso der margem a uma discriminação, mas o fato
em sí não é ou deixa de ser ofensivo.

Um estudo recente, inclusive, determinou uma relação entre ser baixo e
viver menos e ser menos feliz. Em média. Isso significa que eu devo
ser menos feliz? Claro que não..:-) Em média. Eu posso estar fora da
média, ou posso não ter outros aspectos necessários a condição (como
não fazer a barba..:-). De toda forma, por mais maluco que pareça o
estudo, e mais merecedor de um premio IgNobel, ele não me ofende de
forma alguma. Se existe uma relação entre ser "baixinho" e ser mais
propenso a infelicidade, eu quero saber..:-)

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
>
> Oi Bulcão,
>
> >
> >Entretanto, se um bebê ianomâni sadio for educado em Fortaleza (sob
> >meus cuidados), São Paulo, Londres, Tóquio, Nova York etc.,
> >aprendendo outras línguas, e de modo a preservar a auto-estima, tenho
> >quase certeza de que ele poderá cursar com sucesso uma faculdade de
> >Matemática e compreender a teoria dos conjuntos de George Cantor.
> >
>
> Também penso que sim. Creio que o domínio atual dos brancos
(principalmente
> indo-europeus) não se deva à inteligência, força e muito menos à
cor da pele,
> mas às vantagens que tiveram nas origens, como alta densidade
demográfica,
> a domesticação do cavalo (nativo da eurásia), alguma sorte, e talvez
até mesmo
> a geografia da europa.
>
> >
> >Entre dois suecos (colossos loiros de olhos azuis cristalinos, como o
> >Brudna) pode haver mais diferenças genéticas do que entre um deles e
> >um malásio, ou um aborígene australiano, ou um bosquímano africano...
> >
>
> Também podem existir mais diferenças genéticas entre dois cavalos
> da mesma raça do que entre cavalos de raças diferentes! :-)
> Eu entendo que a classificação de um indivíduo em uma "linhagem"
> (pra não dizer "raça") seja pela quantidade de semelhanças e não de
> diferenças.
>
> >
> >Manuel: Sim, a Ciência tem que ser imparcial, amoral e também - isso
> >é o mais importante - saber que suas hipóteses são refutáveis,
> >logo, "incertas". Por isso, os cientistas devem pensar várias vezes
> >antes de tecer comentários sobre a natureza humana, principalmente
> >quando a conjectura pode alimentar ideologias intolerantes e o ódio à
> >diferença. Watson é um irresponsável e não sei se o seu tacanho
> >pedido de desculpas reverteu os estragos.
> >
>
> Com certeza, concordo em tudo. Ele foi muito infeliz mesmo...
>
> []´,s
> Jeff.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 15:35

Oi Bulcão,

>
>Entretanto, se um bebê ianomâni sadio for educado em Fortaleza (sob
>meus cuidados), São Paulo, Londres, Tóquio, Nova York etc.,
>aprendendo outras línguas, e de modo a preservar a auto-estima, tenho
>quase certeza de que ele poderá cursar com sucesso uma faculdade de
>Matemática e compreender a teoria dos conjuntos de George Cantor.
>

Também penso que sim. Creio que o domínio atual dos brancos (principalmente
indo-europeus) não se deva à inteligência, força e muito menos à cor da pele,
mas às vantagens que tiveram nas origens, como alta densidade demográfica,
a domesticação do cavalo (nativo da eurásia), alguma sorte, e talvez até mesmo
a geografia da europa.

>
>Entre dois suecos (colossos loiros de olhos azuis cristalinos, como o
>Brudna) pode haver mais diferenças genéticas do que entre um deles e
>um malásio, ou um aborígene australiano, ou um bosquímano africano...
>

Também podem existir mais diferenças genéticas entre dois cavalos
da mesma raça do que entre cavalos de raças diferentes! :-)
Eu entendo que a classificação de um indivíduo em uma "linhagem"
(pra não dizer "raça") seja pela quantidade de semelhanças e não de
diferenças.

>
>Manuel: Sim, a Ciência tem que ser imparcial, amoral e também - isso
>é o mais importante - saber que suas hipóteses são refutáveis,
>logo, "incertas". Por isso, os cientistas devem pensar várias vezes
>antes de tecer comentários sobre a natureza humana, principalmente
>quando a conjectura pode alimentar ideologias intolerantes e o ódio à
>diferença. Watson é um irresponsável e não sei se o seu tacanho
>pedido de desculpas reverteu os estragos.
>

Com certeza, concordo em tudo. Ele foi muito infeliz mesmo...

[]´,s
Jeff.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 17:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu

> Não sei porque esse preconceito todo contra os moto-perpétuo. Se
ninguém conseguiu fazer até hoje, não quer dizer que não possa ser
feito. Basta editar alguma medida provisória revogando certas leis da
natureza e tudo se resolve.

Manuel: Antes de tudo, seja bem vindo, Belmiro!

Pelo humor ácido e irônico em relação a atitudes de estado (a
referência às medidas provisórias) e pelos elogios do Augusto
(frequentador assíduo do sítio do Rodrigo Constantino), dá para
perceber que o novo colega é um liberal de direita, um defensor
do "laissez-faire", estou certo?

Apresento-me: sou um liberal de esquerda (sim, isso existe!),
partidário crítico dos liberais John Stuart Mill, L. T. Hobhouse,
Saverio Francesco Merlino, Guido Calogero, Carlo Rosselli, Norberto
Bobbio e de muitos outros que seguem a linha liberal-socialista.

Considero o liberalismo de direita (liberismo, segundo N. Bobbio) uma
variedade do coletivismo, uma vez que dilui os indivíduos
numa "massa". Com efeito, tal "liberalismo" endeusa as leis do
mercado, que não são outra coisa que "leis dos grandes números": a
lei da oferta e da procura é "isomórfica" às leis estatísticas da
Termodinâmica, na medida em que é uma lei estatística que age
numa "massa" de fenômenos e cujo grau de precisão de suas previsões é
diretamente proporcional à grandeza da "massa".

Esta lista de discussão, no entanto, é sobre ciência, e não sobre fé:
fé em Deus (ou deuses), fé no Estado ou fé no Mercado - "fés" estas
que possuem, todas elas, versões fundamentalistas e igualmente
perniciosas. O que não quer dizer que uma thread off-topic não seja,
vez por outra, tolerada.

Vamos discutir!

Grande abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 18:09

Não sei se você esqueceu o expoente, mas 1T=10^4 gauss

[],s

Belmiro

"J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
>No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa.

Victor: Em geral, menor que ordem de 10^(-4) T (Tesla). (1 Tesla = 10 Gauss).
Alguém teria alguma tabela de imãs versus a massa de ferro que pode levantar, incluindo um que tenha a ordem de grandeza acima? Um experimento de levantamento de das mesmas massas, com eles, daria, num instante, uma idéia da intensidade do campo magnético terrestre.
Sds,
Victor.

No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa.
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 18, 2007 10:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre

Um ímã grande não é necessariamente um ímã forte. No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa. O fato do campo da Terra se estender pelo espaço afora está unicamente relacionado às suas dimensões. A intensidade de qualquer campo magnético decresce com a distância à partir da fonte, entretanto, seu alcance é infinito, independente da intensidade.
Com relação ao cinturão de Van Allen, trata-se de uma região anelar constituída de partículas carregadas que são aprisionadas pelo campo magnético.

[],s

Belmiro Wolski

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

> O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a
agulha magnética de uma bússola!

O campo magnético terrestre é forte ou é fraco? Um ímã de geladeira é
capaz de deslocar uma agulha de bússola, mas tem que estar bem perto,
senão é o campo magnético terrestre que afeta a agulha, e o campo
magnético terrestre manifesta-se até o espaço, com o cinturão de Van
Allen, além de proteger a Terra das partículas carregadas que vem do
Sol ou do espaço profundo.

Por outro lado, nenhum objeto metálico é arrastado para os pólos do
campo magnético terrestre.

E aí, o campo magnético terrestre é forte ou é fraco?

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 18:40



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu>


> Pelo humor ácido e irônico em relação a atitudes de estado (a
> referência às medidas provisórias) e pelos elogios do Augusto
> (frequentador assíduo do sítio do Rodrigo Constantino), dá
para
> perceber que o novo colega é um liberal de direita, um defensor
> do "laissez-faire", estou certo?


Olá Manuel.

Sim, além de ser professor da UTFPR, colega do Álvaro
Augusto, sou defensor do "laissez-faire". Mas isto não tem nada a ver
com o que escrevi. Com meu humor ácido e irônico, quis apenas
manifestar meu repúdio às inúmeras incursões de malucos que
acham que podem violar as leis da termodinâmica, e que, com
frequência, interpelam ao grupo. Apesar de fazer parte do grupo há
pouco tempo, faz muito tempo que leio as mensagens do Ciencialist.


> Esta lista de discussão, no entanto, é sobre ciência, e
não sobre fé:
> fé em Deus (ou deuses), fé no Estado ou fé no Mercado -
"fés" estas
> que possuem, todas elas, versões fundamentalistas e igualmente
> perniciosas. O que não quer dizer que uma thread off-topic não
seja,
> vez por outra, tolerada.
>
> Vamos discutir!


Com certeza, não é lugar para isto. Mas será que eu
violei esta máxima, já de início? Será que colocar um
comentário irônico sobre o que a gente pensa não é discutir?
Me desculpe se não fui claro o suficiente.

Sds

Belmiro






SUBJECT: Watson e o ceticismo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 19:15

Muito engraçado,

Basta uma bruxa dizer uma besteira que todos os *céticos* militantes
caem de pau; mas quando a bobagem é dita por um nobel da ciência,
figura de proa como Watson, a atitude dos *céticos* é esconder tudo
atrás do biombo de uma desculpa malandra, ou então tergiversar,
silenciar e apostar no esquecimento.

Além de extremamente seletivos quanto ao seu ceticismo, também são
covardes. Apresentei meu texto "Contribuições cristãs ao racismo
moderno e a outras alofobias" a vários expoentes do movimento cético
brasileiro, pois pretendia publicá-lo. Como o cristão ultra-
conservador Olavo de Carvalho tem toda uma rede de informantes na
internet ao seu serviço, para compensar busquei a cooperação dos...
céticos, algum site cético-racionalista para publicar o meu ensaio.
Sabe o que obtive em resposta? O silêncio. O Colucci até que tentou
me reintegrar no grupo Illuminati, mas não conseguiu; e o Takata me
mandou um e-mail corrigindo algumas vírgulas do meu texto. Apenas
isso.

É, essa turma se borra de medo do Olavo.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Watson e o ceticismo
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 19:33

Olá

Hummm ,então existe o grupo Illuminati.... achei que era cascata do Mori.

Abraços do Ricardo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2007 19:38

Caro Manuel,

"Liberal de esquerda"? Hum, isso deve ser mais ou menos como "água seca",
não é? Afinal, se você outorga ao Estado o poder de decidir sobre a vida das
pessoas, automaticamente tira das pessoas a liberdade de tal decisão, não é?
E a prática mostra que não existe outra maneira de concretizar os ideais
esquerdistas, a não ser por meio de um Estado centralizador. QED.

A propósito do Rodrigo Constantino, hoje, coincidentemente, eu e ele falamos
sobre o mesmo assunto em nossos respectivos blogs. Veja o meu em
http://alvaroaugusto.blogspot.com/2007/10/licena-maternidade-e-incentivos.html ,
e o dele em
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/10/as-mulheres-no-precisam-da-tutela.html .
Leftists, beware!

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, October 19, 2007 4:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu

> Não sei porque esse preconceito todo contra os moto-perpétuo. Se
ninguém conseguiu fazer até hoje, não quer dizer que não possa ser
feito. Basta editar alguma medida provisória revogando certas leis da
natureza e tudo se resolve.

Manuel: Antes de tudo, seja bem vindo, Belmiro!

Pelo humor ácido e irônico em relação a atitudes de estado (a
referência às medidas provisórias) e pelos elogios do Augusto
(frequentador assíduo do sítio do Rodrigo Constantino), dá para
perceber que o novo colega é um liberal de direita, um defensor
do "laissez-faire", estou certo?

Apresento-me: sou um liberal de esquerda (sim, isso existe!),
partidário crítico dos liberais John Stuart Mill, L. T. Hobhouse,
Saverio Francesco Merlino, Guido Calogero, Carlo Rosselli, Norberto
Bobbio e de muitos outros que seguem a linha liberal-socialista.

Considero o liberalismo de direita (liberismo, segundo N. Bobbio) uma
variedade do coletivismo, uma vez que dilui os indivíduos
numa "massa". Com efeito, tal "liberalismo" endeusa as leis do
mercado, que não são outra coisa que "leis dos grandes números": a
lei da oferta e da procura é "isomórfica" às leis estatísticas da
Termodinâmica, na medida em que é uma lei estatística que age
numa "massa" de fenômenos e cujo grau de precisão de suas previsões é
diretamente proporcional à grandeza da "massa".

Esta lista de discussão, no entanto, é sobre ciência, e não sobre fé:
fé em Deus (ou deuses), fé no Estado ou fé no Mercado - "fés" estas
que possuem, todas elas, versões fundamentalistas e igualmente
perniciosas. O que não quer dizer que uma thread off-topic não seja,
vez por outra, tolerada.

Vamos discutir!

Grande abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Watson e o ceticismo
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 19:56

Que tal no Observatório da Imprensa, Manuel?

Gil


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Watson e o ceticismo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 21:57

On 10/19/07, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> Apresentei meu texto "Contribuições cristãs ao racismo
> moderno e a outras alofobias" a vários expoentes do movimento cético
> brasileiro, pois pretendia publicá-lo.
>>>

Manuel, se quiser iniciar um blog com seus textos, o projeto HAAAN
(http://haaan.com) pode oferecer assistência, hospedagem e espaço
gratuitos. Já há vários sítios de colegas hospedados desta forma.

Cordial abraço,

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Watson e o ceticismo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2007 23:53

> É, essa turma se borra de medo do Olavo.

Quem sabe tu próprio não debate com ele ligando ao vivo para seu
programa de "rádio" pela internet na próxima segunda às 19h da noite
(no horário de verão de Brasília), usando os argumentos do teu
referido texto?

Com certeza vai ser algo bastante divertido de escutar. ;-)

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: Watson e o ceticismo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 01:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo D. Kossatz"
> Hummm ,então existe o grupo Illuminati.... achei que era cascata do
> Mori.

Fnord! Claro q existe. Tem até uébe çaite:
http://www.sjgames.com/illuminati/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2007 02:26

----- Original Message -----
From: "oraculo333"
Sent: Friday, October 19, 2007 2:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.

Na msg supra citada, qual seja,
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65597 ,
o Oraculo declarou:

> Também é politicamente incorreto hoje reconhecer que eu sou
> "baixinho" [...] Se reconheço que sou baixinho, ...

E numa outra msg,
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65584 ,
o Bulcão havia declarado:

> Eu, por exemplo, apesar de branquelo, louro - se bem que desbotado
> pelo sol do Equador - e de olhos claros, se me colocarem ao lado de
> um alemão SS ideal-típico, um "alien" dirá que são indivíduos de
> espécies diferentes, pois sou baixinho...

Sei não, acho que vocês estão assistindo o programa errado. Quem gosta
de baixinho é a Xuxa ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 02:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu

> Sei não, acho que vocês estão assistindo o programa errado. Quem gosta
> de baixinho é a Xuxa ;-)

Manuel: Eu adoro a Xuxa:

Ilariariari-ê, func, func func! Ilariariari-ê, func, func func!...

][,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Sete “nano-chats” sobre Semicondutores, Trabalho, Bioética, Genética e Câncer!
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, blogs_educativos@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 03:19

Até 9 de novembro, às segundas e quartas à tarde e sextas-feiras de manhã,
acontecem 7 encontros virtuais sobre nanotecnologia, esta nova área do
conhecimento multidisciplinar, que trata da manipulação da matéria em escala
atômica.

Em cada dia, um pesquisador dedicado ao tema estará disponível para
conversar, da USP, PUC/Cambridge, Universidade São Camilo, Universidade
Estadual de Maringá, grupo IIEP e Fundacentro.

Para participar, basta entrar em *
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda* no dia e hora marcados,
clicar no assunto atual e digitar seu nome de usuário. A duração de cada
bate-papo é de cerca de uma hora.

22/10/2007, segunda-feira, 14 horas
*Transporte em nanoestruturas*
*Guennadii Michailovich Gusev* - Físico e doutor em Física pela Novosibirsk
State University (1981), na Rússia. É professor titular do Instituto de
Física da USP. Sua livre-docência foi sobre transporte em nanoestruturas
semicondutoras e sistemas mesoscópicos (entre macro e nano).

24/10/2007, quarta-feira, 14 horas
*Nanotecnologia, Educação e Trabalho*
*Alexandre Custódio Pinto* - Físico e mestre em Ensino de Ciências, com
dissertação sobre a tradição cultural e contraste de teorias no ensino de
Física. Publicou livros adotados por redes estaduais de ensino médio.
Pesquisador do grupo Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas (IIEP).

26/10/2007, sexta-feira, 10 horas
*Ética e experimentação com animais*
*Carlos Naconecy* - Engenheiro civil e filósofo, mestre e doutor em
Filosofia pela PUC do Rio Grande do Sul com período sanduíche na
Universidade de Cambridge, sua tese é sobre o biocentrismo moral e o
bio-respeito em ética ambiental. Publicou o livro "Ética & Animais".

29/10/2007, segunda-feira, 14 horas
*Bioética e Nanotecnologia*
*João Carlos Ledo* - Engenheiro eletrônico pela FEI, MBA em marketing pela
FGV, é mestre pela Universidade São Camilo em Bioética. Sua dissertação
abordou as questões bioéticas suscitadas pela Nanotecnologia.

31/10/2007, quarta-feira, 14 horas
*Nanotecnologia, Segurança do Trabalhador e a Fundacentro*
*Arline Sidnéia Abel Arcuri* - Bacharel em Química e pesquisadora da
Coordenação de Higiene do Trabalho, da Divisão de Agentes Químicos da
Fundacentro, fundação do Ministério do Trabalho e Emprego.

05/11/2007, segunda-feira, 14 horas
*Nanotecnologia e Genética*
*Henrique Krieger* - Graduado em História Natural, na área de Genética é
doutor pela Universidade do Hawaii e também livre-docente pela USP.
Professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e premiado pela
presidência do Brasil como Comendador da Ordem do Mérito Científico.

09/11/2007, sexta-feira, 10 horas
*Tratamento de câncer com nanotecnologia*
*Celso Vataru Nakamura* - Graduado em Farmácia Bioquímica, é mestre e doutor
em Microbiologia. Professor da Universidade Estadual de Maringá (PR),
especializou-se em Produtos Naturais e Sintéticos Biologicamente Ativos.
Desde 2006, coordena projeto para tratar câncer de próstata com
nanotecnologia.

Os encontros fazem parte do projeto Engajamento Público em Nanotecnologia,
apoiado pelo CNPq e coordenado pela Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio
Ambiente (Renanosoma), sediada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
do Estado de São Paulo. Saiba mais no site: *
http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/*

Contamos com sua presença! (E de seus alunos também, se possível! Se puder
agendar com sua escola algum bate-papo com seus alunos, podemos montar!)

Maurício Kanno

Renanosoma / IPT
http://kanno.com.br
(11) 9564-4568 / 3675-5323


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Meio Ambiente em cena
FROM: "Deise Nascimento" <deise0109@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 03:25




Meio Ambiente em cena

Peça de teatro pretende conscientizar espectadores.

A preocupação com as questões ambientais vigentes nos últimos
tempos tem mobilizado vários setores da sociedade. Em especial na
comunidade interna do campus de Campinas da Universidade São
Francisco, uma iniciativa inovadora está se realizando em prol da
educação para uma vida sustentável e para o desenvolvimento de
atitudes de conservação ambiental. Alunos e professores estão
preparando uma peça de teatro em defesa do meio ambiente com o nome
"Socorro, o Planeta está pegando fogo" O texto da peça, de
autoria dos professores do curso de Engenharia Ambiental Derval dos
Santos Rosa e da professora Marilia Rosário Bestani, assume um
caráter de alerta e trará conceitos básicos de educação
ambiental, além de levantar a problemática, bastante atual, sobre
o aquecimento global. O elenco, dirigido pelos Profs. João Batista
Ferreira e Marilia Bestani, foi formado por alunos de diferentes cursos
do campus que se inscreveram voluntariamente. Os ensaios são feitos
todas as terças- feiras no Campus da Universidade. O espetáculo,
que conta com o cenário e figurino de Alex Oliveira, está previsto
a estréia para o dia 13 de novembro no auditório da Universidade
São Francisco, Campus Campinas, na Rua Waldemar César da Silveira,
105 – Vila Cura D'Ars - Swift. Como ingresso da peça será
pedido um quilo de alimento não perecível, que será doado a uma
instituição de caridade.









[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2007 06:19

Homero,

Se todas as vezes que você relutar em se pronunciar sobre tal ou qual assunto resultar numa peça como esta que você produziu, com a qual concordo até com as vírgulas, então faça isto: relute, resista; mas, finalmente, pipoque o verbo!
É isso.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 19, 2007 2:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.


Olá pessoal

Jeff: "Eu não manjo o suficiente de biologia para afirmar qualquer
coisa, só acho que CIÊNCIA tem que ser imparcial e amoral, doa a quem
doer. Se existe um conceito biológico (científico) definido, não deve
ser diferente para humanos."

Eu estava resistindo a dar palpite nesse vespeiro, pois penso que é um
assunto entranhado demais em aspectos subjetivos, julgamentos de
valores, conceitos e dificuldades do relacionamento humano para poder
ser encarado com alguma isenção e objetividade. Mas, com a
manifestação do Jeff, achei que dava para tentar alguma coisa no gênero.

Eu concordo com o Jeff em absoluto. A ciência estuda fatos, dados,
tira conclusões a partir destes e elabora seu conhecimento sem
julgamentos de valor. Se existir diferenças comportamentais, ou de
capacidade, biológicas, elas existem e pronto, e a ciência nada mais
faz do que descobrir seu alcance e origens.

Mas, antes de continuar, e como este é um assunto "perigoso" e com
forte tendência a ser mal compreendido, devo dizer que não vejo
evidências de que existam diferenças em grau entre etnias. Mais que
isso, devido a forma complexa como o que chamamos de inteligência é
formado a partir de múltiplas capacidades e processos do cérebro,
seria difícil que isso acontecesse, como acontece com a cor da pele,
altura ou outras características humanas.

Dito isso, é preciso reconhecer que seria "possível" que acontecesse,
que pressões evolutivas gerassem diferentes níveis de inteligência.
Por exemplo, entre espécies isso é evidente. Se a inteligência é uma
capacidade biológica, e tudo parece indicar que é, fruto da capacidade
do cérebro, então seria possível que a seleção natural produzisse
diferenças entre grupos isolados.

Parte da dificuldade disso ser real, na verdade, deriva dessa
necessidade de isolamento. Seres humanos, nossa espécie, tem se movido
pelo mundo com velocidades muito mais aceleradas do que outras
espécies, e dificilmente tivemos períodos de isolamento significantes
em termos de pressão seletiva para componentes complexos como nossa
mente. Mudar a cor da pele pode levar pouco tempo (em termos
evolutivos), mas mudar a inteligência, o complexo emaranhado de
capacidades e processos neurológicos que a compõem, precisa de muito
mais isolamento.

Mas, ainda que a diferença entre "raças", o que já é um conceito bem
discutível, seja irreal, a diferença entre inteligências existe.
Existem pessoas mais e menos inteligentes, mesmo que isso seja, hoje,
politicamente incorreto de reconhecer. Mas o politicamente correto é
um conceito subjetivo, não objetivo. Também é politicamente incorreto
hoje reconhecer que eu sou "baixinho"..:-)

O problema é que tendemos a misturar o reconhecimento de um fato com
um julgamento de valor. Se reconheço que sou baixinho, então alguém
pode se sentir tentado a me discriminar ou me considerar "inferior". E
vice-versa.

E se ser "baixinho" não traz tanta carga negativa, é porque também
avaliamos a potencialidade de produzir discriminação a partir da
importância subjetiva que damos a "qualidade" reconhecida. Como damos
enorme importância a inteligência (mesmo os que defendem que está não
existe em diferentes graus), reconhecer as diferenças dessa habilidade
traz mais apreensão que reconhecer a diferença de altura.

Não há, entretanto, nenhuma ligação entre reconhecer diferenças e
discriminar. Da mesma forma como não seria razoável defender que
pessoas baixinhas são "inferiores" frente as altas, ou que pessoas com
dedos curtos são superiores à pessoas de dedos longos, não é razoável
defender que pessoas com cor escura são inferiores às com cores
claras, ou pessoas com menos inteligência são inferiores com as mais
inteligentes. O relacionamento entre pessoas, o direito, as diretrizes
sociais não se baseiam em diferenças desse tipo. Todos os homens são
iguais, é a norma que escolhemos.

Não damos menos direitos a portadores de sindrome de Dawn por estes
terem QI de 60 pontos. Ou não deveríamos, pois uma coisa nada tem a
ver com a outra. Usando um parâmetro menos espinhoso que a raça: mesmo
que se demonstrasse cientificamente que mulheres são menos
inteligentes que homens (por favor, isso é menos provável ainda que a
diferença entre etnias, estou apenas exemplificando..:-), isso não
justificaria qualquer perda de direito, discriminação ou abuso contra
mulheres.

Isso me lembrou os estudos sobre estupro, que levou os "politicamente
corretos" a alegarem que os cientistas envolvidos estavam "denegrindo
as mulheres" e defendendo o estupro, com a justificativa de que era
algo "natural" e, portanto, justificado! Um absurdo completo, pois os
estudos apenas demonstraram que, como estratégia evolutiva, o estupro
estava presente em diversas espécies. Mas isso NÃO significa que seja
justo, ou que não devemos combater rigorosamente esse ato entre humanos.

Nem significa que todo homem é um estuprador em potencial!

Há uma enorme diferença entre reconhecer, mesmo erroneamente, uma
diferença de inteligência (ou de qualquer outra característica) entre
pessoas, e ser racista. O racista pretende um julgamento de valor,
superior inferior, que independe de características reais. Ele defende
seu racismo mesmo antes do reconhecimento da diferença, e a usa apenas
se for a seu favor, ignorando se for contra. Se for descoberto que,
devido a pressão seletiva de sobreviver em ambiente extremamente
hostil, pessoas de origem africana tem MAIS inteligência que os
demais, isso não modificará em um milímetro o racismo de racistas.
Será apenas solenemente ignorado.

Mas um cientista deverá, por exigência do método, reconhecer esse fato
e lidar com ele.

Cérebros de homens são maiores que de mulheres, mesmo depois de
descontado o tamanho relativo do corpo. Esse é um dado concreto, não
um julgamento de valor. Já se demonstrou que apenas o tamanho não diz
muito a respeito da inteligência do indivíduo, pelo menos dentro da
mesma espécie, e mulheres não são, em média, mais ou menos inteligente
que homens. Mas reconhecer a diferença de tamanho de cérebros não é o
mesmo que ser machista chauvinista. Machismo é tentar usar essa
diferença para validar um preconceito que já existe mesmo antes do
reconhecimento do fato concreto sobre o tamanho do cérebro.

O "Watson do Crick" pode ter se enganado na conclusão sobre a
inteligência, e penso que certamente se enganou. Mas só seria racista
se usasse essa diferença como base de julgamentos de valor sobre
superioridade e inferioridade, julgamento totalmente subjetivo. Eu,
pessoalmente, penso que o sujeito está um pouco senil mesmo..:-)

Genes talvez não se reflitam diretamente na inteligência maior, mas
certamente são capazes de reduzir a inteligência média ou padrão. E
outro efeito do "politicamente correto" é a recusa em se lidar ou
mesmo mencionar toda uma faixa de inteligência, a que está abaixo da
média, mas acima do retardo ou limitação cognitiva provocada por dano
físico. A média de QI é de 100 pontos. Mesmo os que detestam os testes
de QI precisam reconhecer que estes medem algo, mesmo que seja apenas
a capacidade de resolver testes de QI..:-)

E sabendo que existem diversas "inteligências", e reforçando o ponto
que o resultado de um teste de QI NÃO autoriza qualquer julgamento de
valor em termos de direitos ou justiça quanto ao individuo, preciso
saber o que acontece com os que estão na pontuação abaixo dos 100
pontos. Um portador da sindrome de Down pode chegar a 60 pontos em um
teste de QI. A média das pessoas estará nos 100 pontos. Pessoas muito
inteligentes, entre 100 e 110. Muito mais inteligentes, entre 110 e
120. Acima, até 130, quase gênios ou gênios. Acima de 130 até, digamos
150, 18, gênios raríssimos.

Mas, e os que fazem 90 pontos? Ou 80 ou 70? Não tem danos cerebrais,
não tem danos genéticos, não sofrem de sindromes, tem um cérebro
padrão e normal, mas são menos inteligentes, ou sendo mais
politicamente correto, são menos capazes de resolver testes de QI.

Não devem, evidentemente, ser discriminados, e nada impede de serem
capazes em suas áreas, produtivos, e mesmo brilhantes em muitas
coisas, como criar, escrever, pintar, se relacionar, ganhar dinheiro,
etc. Nenhum julgamento de valor deve ou pode ser tirado desse fato.

Mas também não se deve ignorar os dados e fingir que não existem. Doa
a quem doer, existem pessoas menos capazes de resolver testes de QI.

Parte do problema me parece que é a dificuldade de lidar com o
conceito de "média". E isso lembra outra discussão passional, sobre a
capacidade diferenciada entre homens e mulheres em diversas áreas. E a
perseguição contra o reitor da universidade americana que ousou dizer
que, talvez, existissem menos mulheres nas áreas de ciências por uma
dificuldade de lidar com a matemática inata. Em média.

Isso não significa inferioridade! E a maior habilidade verbal,
linguistica, das mulheres NÃO significa inferioridade masculina nesse
aspecto! E EM MÉDIA significa que devem existir mulheres com altíssima
habilidade matemática, e homens com altíssima habilidade linguística,
e que na média, é o contrário.

Em média, homens são mais altos que as mulheres. Eu não sou menos
homem por ser mais baixo que a maioria das mulheres..:-) Ou da mesma
altura, mais propriamente. Ou bem menor que quase todas as mulheres
finlandezas. Ou maior que todas as mulheres da tribo pigmeu. Ou
qualquer outro julgamento de valor que se tente relacionar com esse
fato concreto, existe uma diferença de tamanho, em média, entre sexos.

Será sempre difícil separar nossas avaliações subjetivas de dados
concretos. Nossa trendencia a ligar um com outro é muito forte, e na
vida diária, nem tentamos pensar sobre isso. É comum darmos parabéns a
alguém por sua filha "linda" ou seu filho "forte e bonitão" e pela
criança "inteligente", e a pessoa que recebe o elogia fica envaidecida
e agradece. Ninguém para para pensar que não é responsabilidade desta,
nem da filha bonita, ser bonita, ter nascido bonita, nem para para
pensar em quanto isso pode ser chato ou mesmo ofensivo para quem tem
uma filha "feia" ou um filho "fracote".

Elogiar uma característica inata, genética, é o máximo da
subjetividade irracional. Parabéns por seu filho ser tão alto e bonito
é totalmente ilógico..:-) O que ele poderia fazer, a não ser ser alto?!

Parte dos conflitos entre irmãos são gerados por características
inatas, as quais eles nunca puderam escolher. A filha mais "bonita",
as vezes linda, produzirá efeito na filha "feiosa", mesmo sem querer,
mesmo indiretamente, devido ao julgamento de valor que vem embutido
nessas avaliações, linda, feiosa.

Mas a ciência deve se defender e se precaver contra essa natureza
subjetiva dos seres humanos e mesmo dos cientistas. Se existe uma
diferença concreta, eu quero saber. Se pessoas "baixinhas" são menos
inteligentes que as altas, eu quero saber. E se é inato, eu não
ficarei ofendido com isso, como não fico com o fato de ser
"verticalmente prejudicado" em relação as outras pessoas..:-) Claro
que ficarei bravo se isso der margem a uma discriminação, mas o fato
em sí não é ou deixa de ser ofensivo.

Um estudo recente, inclusive, determinou uma relação entre ser baixo e
viver menos e ser menos feliz. Em média. Isso significa que eu devo
ser menos feliz? Claro que não..:-) Em média. Eu posso estar fora da
média, ou posso não ter outros aspectos necessários a condição (como
não fazer a barba..:-). De toda forma, por mais maluco que pareça o
estudo, e mais merecedor de um premio IgNobel, ele não me ofende de
forma alguma. Se existe uma relação entre ser "baixinho" e ser mais
propenso a infelicidade, eu quero saber..:-)

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
>
> Oi Bulcão,
>
> >
> >Entretanto, se um bebê ianomâni sadio for educado em Fortaleza (sob
> >meus cuidados), São Paulo, Londres, Tóquio, Nova York etc.,
> >aprendendo outras línguas, e de modo a preservar a auto-estima, tenho
> >quase certeza de que ele poderá cursar com sucesso uma faculdade de
> >Matemática e compreender a teoria dos conjuntos de George Cantor.
> >
>
> Também penso que sim. Creio que o domínio atual dos brancos
(principalmente
> indo-europeus) não se deva à inteligência, força e muito menos à
cor da pele,
> mas às vantagens que tiveram nas origens, como alta densidade
demográfica,
> a domesticação do cavalo (nativo da eurásia), alguma sorte, e talvez
até mesmo
> a geografia da europa.
>
> >
> >Entre dois suecos (colossos loiros de olhos azuis cristalinos, como o
> >Brudna) pode haver mais diferenças genéticas do que entre um deles e
> >um malásio, ou um aborígene australiano, ou um bosquímano africano...
> >
>
> Também podem existir mais diferenças genéticas entre dois cavalos
> da mesma raça do que entre cavalos de raças diferentes! :-)
> Eu entendo que a classificação de um indivíduo em uma "linhagem"
> (pra não dizer "raça") seja pela quantidade de semelhanças e não de
> diferenças.
>
> >
> >Manuel: Sim, a Ciência tem que ser imparcial, amoral e também - isso
> >é o mais importante - saber que suas hipóteses são refutáveis,
> >logo, "incertas". Por isso, os cientistas devem pensar várias vezes
> >antes de tecer comentários sobre a natureza humana, principalmente
> >quando a conjectura pode alimentar ideologias intolerantes e o ódio à
> >diferença. Watson é um irresponsável e não sei se o seu tacanho
> >pedido de desculpas reverteu os estragos.
> >
>
> Com certeza, concordo em tudo. Ele foi muito infeliz mesmo...
>
> []´,s
> Jeff.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2007 10:10

De: "Belmiro Wolski"

> Não sei porque esse preconceito todo contra os moto-perpétuo. Se ninguém conseguiu fazer até hoje, não quer dizer que não possa ser feito. Basta editar alguma medida provisória revogando certas leis da natureza e tudo se resolve.<

Realmente Belmiro, várias dessas revogações já foram feitas e funcionaram. Em alguns estados brasileiros já foram revogadas a lei da gravidade para permitir o fluxo de água em aclives mas, o mais notório é o das cordas vibrantes dos instrumentos que insistiam em ter um "nó" no extremo fixo; após a lei do ventre livre isso acabou de vez!

Algumas comarcas brasileiras também já fizeram avaliações em suas compras de trilhos; como todos sabem que os trilhos se dilatam com o calor, eles passaram a comprar trilhos de menor comprimento; esperam dilatar e a seguir os instalam na medida certa.

[]'




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2007 18:24

Belmiro,

É sim, 1T=10^4 gauss. O expoente recusou-se a ficar lá.
Grato pela correção.

Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 19, 2007 5:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre


Não sei se você esqueceu o expoente, mas 1T=10^4 gauss

[],s

Belmiro

"J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
>No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa.

Victor: Em geral, menor que ordem de 10^(-4) T (Tesla). (1 Tesla = 10 Gauss).
Alguém teria alguma tabela de imãs versus a massa de ferro que pode levantar, incluindo um que tenha a ordem de grandeza acima? Um experimento de levantamento de das mesmas massas, com eles, daria, num instante, uma idéia da intensidade do campo magnético terrestre.
Sds,
Victor.

No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa.
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 18, 2007 10:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: como posso medir o magnetismo terrestre

Um ímã grande não é necessariamente um ímã forte. No caso da Terra, suas dimensões são muito grandes, entretanto sua intensidade muito baixa. O fato do campo da Terra se estender pelo espaço afora está unicamente relacionado às suas dimensões. A intensidade de qualquer campo magnético decresce com a distância à partir da fonte, entretanto, seu alcance é infinito, independente da intensidade.
Com relação ao cinturão de Van Allen, trata-se de uma região anelar constituída de partículas carregadas que são aprisionadas pelo campo magnético.

[],s

Belmiro Wolski

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@gmail.com> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

> O campo magnético da terra é muito fracote, mal dá para desviar a
agulha magnética de uma bússola!

O campo magnético terrestre é forte ou é fraco? Um ímã de geladeira é
capaz de deslocar uma agulha de bússola, mas tem que estar bem perto,
senão é o campo magnético terrestre que afeta a agulha, e o campo
magnético terrestre manifesta-se até o espaço, com o cinturão de Van
Allen, além de proteger a Terra das partículas carregadas que vem do
Sol ou do espaço profundo.

Por outro lado, nenhum objeto metálico é arrastado para os pólos do
campo magnético terrestre.

E aí, o campo magnético terrestre é forte ou é fraco?

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

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SUBJECT: Re: Watson e o ceticismo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 19:39

Oi Kentaro,

Interessante. Em breve entrarei em contato com você em PVT, ok?

Um abraço e muito obrigado,
Manuel Bulcão
___________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> On 10/19/07, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...> wrote:
> > Apresentei meu texto "Contribuições cristãs ao racismo
> > moderno e a outras alofobias" a vários expoentes do movimento
cético
> > brasileiro, pois pretendia publicá-lo.
> >>>
>
> Manuel, se quiser iniciar um blog com seus textos, o projeto HAAAN
> (http://haaan.com) pode oferecer assistência, hospedagem e espaço
> gratuitos. Já há vários sítios de colegas hospedados desta forma.
>
> Cordial abraço,
>
> Mori
>




SUBJECT: Re: Fw: AJUDA :S MOSTRA CULTURAL
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 20:45


Que tal uma cidade, onde as casas captam água da chuva e a
reciclam. Casas com painéis de aquecimento solar e telhado (parcial)
com vidro para aumentar a eficiência da iluminação durante o dia.
Casas onde a separação de lixo realmente é feita e o sistema de
coleta é eficiente. Onde o lixo orgânico coletado é transformado em
adubo com rapidez utilizando aceleradores biológicos, quer seja
através da iniciativa pública ou privada.
Quem sugere mais?

[],s

Belmiro



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Helpinho!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Igor Santana
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: domingo, 14 de outubro de 2007 19:00
> Assunto: AJUDA :S MOSTRA CULTURAL
>
>
> Bom, muito prazer.
>
> meu nome é igor santana
>
> moro numa cidade itapetininga/SP
>
> minha escola, esta fazendo uam mostra cultural, o tema gereal eh
amazonia, meu grupo fala sobre energia renovavel, vamos fazer uma
maquete de uma cidade renovavel, masi preciso de ideias de como
deixar o estande,e oque mias fazer, gostaria que o senhor pudesse
ajudar, com alguma ideia, alguma experiencia .
>
> muito obrigado desde ja.
>
>
> -------------------------------------------------------------------
-------------
> Encontre o que você procura com mais eficiência! Instale já a
Barra de Ferramentas com Windows Desktop Search! É GRÁTIS!
>
>
> -------------------------------------------------------------------
-------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.14.8/1063 - Release Date:
11/10/2007 09:11
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2007 22:49

Prezados C-listeiros,

Há algum tempo não me manifesto nessa lista, desde que informei aos
moderados que eu mesmo estava me colocando em "auto-moderação" devido
àqueles velhos probleminhas de desvio de foco da lista, mas quebro meu
silêncio nessa mensagem para fazer um pedido aos membros da lista e,
em especial, àqueles que têm uma maior proximidade com a Educação, o
Ensino de Física e, principalmente, com a Física Moderna.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está iniciando uma
reelaboração dos currículos de ensino e, dentre eles, o currículo de
Física do Ensino Médio e, em especial, tenta-se incluir explicitamente
tópicos da Física Moderna. Eu entro nessa brincadeira como
representante da minha Diretoria de Ensino e das escolas a elas
subordinadas e mesmo não tendo participado da proposta de elaboração
inicial poderei dar uns pitacos nessa proposta final.

Onde entram os C-Listeiros aos quais me referi acima? Bom, se houver
alguma, eu gostaria de receber sugestões e considerações sobre:
- o que abordar de Física Moderna no ensino médio (tópicos)
- como abordar esses conteúdos (métodos e estratégias de ensino)
- quais os recursos e pre-requisitos serão necessários para tal
(laboratórios, multimídia, material impresso, kits, conteúdos
necessários de Física Clássica, etc.);
- como viabilizar isso em uma sala de aula sem contar com recursos
financeiros, materiais ou humanos; exceto o professor, a lousa e tudo
o mais que o professor puder desenvolver sozinho e com recursos próprios.

Parece simples, não? Se alguém puder contribuir eu ficarei bastante
grato. As contribuições podem ser enviadas para meu e-mail
profjc2003@yahoo.com.br ou postadas aqui na lista como resposta a essa
mensagem. Por favor, não mudem o título da mensagem.

Agradeço desde já,
Prof. JC



SUBJECT: CeticismoAberto.com atualizado 21.10.2007
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2007 23:16

CeticismoAberto.com atualizado
21.10.2007<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1036>
FORTIANISMO

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/cranios_de_cristal.htm>*Luis
Alfonso Gámez
*O Mistério dos Crânios de
Cristal<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/cranios_de_cristal.htm>
*
"Tem ao menos 3.600 anos e, de acordo com a lenda, o grande sacerdote maia a
utilizava na celebração de ritos esotéricos. É considerado a encarnação de
todo o mal".

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/moscas_voadoras.htm>*Luis Ruiz
Noguez
*Discos Voadores ou Moscas
Voadoras?<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/moscas_voadoras.htm>
*
Nem tudo são "prodigiosas naves extragalácticas": a explicação a vários
relatos de OVNIs pode não estar muito longe de nossos narizes.
CETICISMO

* <http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/osho.htm>*Mauricio-José Schwarz
*Osho(R), nove e dez <http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/osho.htm>*
Osho é hoje uma marca registrada do "círculo interior" de sua seita, que
mantém um frutífero negócio com os livros e idéias cambiantes de Rajneesh.

* <http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/nosso_lugar.htm>*Alex Lennine
*Nosso lugar no mundo<http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/nosso_lugar.htm>
*
Somos "animais morais". Faz parte da nossa constituição biológica. Dois
vídeos ajudam a entender a situação - e as cenas são assombrosas.
UFOLOGIA

* <http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ets_deselegantes.htm>*Martin
Kottmeyer
*Os ETs deselegantes<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ets_deselegantes.htm>
*
Os aliens conhecemos agora como Grays originalmente estavam quase sempre
vestidos. Apresentamos assim nossa lista dos Grays mais mal vestidos de
todos os tempos.

* <http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/luzes_phoenix.htm>*Kentaro Mori
*As Luzes de Phoenix<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/luzes_phoenix.htm>
*
O que aconteceria se descobríssemos que o "maior acontecimento ufológico de
todos os tempos" em verdade já foi explicado há vários anos, e não envolveu
OVNIs?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 01:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Onde entram os C-Listeiros aos quais me referi acima? Bom, se houver
> alguma, eu gostaria de receber sugestões e considerações sobre:
> - o que abordar de Física Moderna no ensino médio (tópicos)

Relatividade:
Restrita
- Constância da velocidade da luz;
- Implicação para a simultaneidade de dois eventos;
- Encolhimento do espaço na direção do movimento e dilatação do tempo
com a velocidade: espaço-tempo;
Geral
- Princípio da equivalência, gravidade como curvatura do espaço-tempo
(buracos negros, lentes gravitacionais);
- Equivalência massa/energia, conservação massa-energia (fissão
nuclear: radio-atividade e bomba atômica, fusão nuclear - estrelas e
bomba de hidrogênio);
- Cosmologia;

Mecânica quântica:
- Dualidade onda/partícula;
- Princípio da incerteza - implicação para a noção de causalidade e
conservação de massa-energia;
- Modelo padrão e suas limitações;

Teoria de tudo:
- Unificação das forças: gravidade quântica;
- Múltiplas dimensões: teoria das cordas, teoria das branas;
- Quantização do espaço-tempo: teoria de laços quânticos;
- Cosmogonia;

> - como abordar esses conteúdos (métodos e estratégias de ensino)

Com muito cuidado... rere.

Abordagem histórico-experimental: contextualizar o estado da física no
início do séc. 20 e os problemas para o quadro de então com os
resultados de determinados experimentos - catástrofe do ultravioleta,
experimento da dupla-fenda, experimento de Michelson-Morley, efeito
fotoelétrico...

> - quais os recursos e pre-requisitos serão necessários para tal
> (laboratórios, multimídia, material impresso, kits, conteúdos
> necessários de Física Clássica, etc.);
> - como viabilizar isso em uma sala de aula sem contar com recursos
> financeiros, materiais ou humanos; exceto o professor, a lousa e
> tudo o mais que o professor puder desenvolver sozinho e com recursos
> próprios.

Vídeos são bastante interessantes para q os alunos possam visualizar
vários conceitos - como o Universo inflacionário.

Alguns experimentos podem ser reproduzidos com materiais não muito
caros - como o apagador quântico:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/62928

O Prof. Leo tem um modelo para a relatividade especial:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_R00.asp

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Número de oxidação
FROM: "simone_gavila" <simone_gavila@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 10:20

Olá pessoal,

Alguém saberia me dizer o numero de oxidação dos a´tomos desta
molécula Ca3(CoFe6)2?
Na realidade, no meu ponto de vista esta substãncia não existe, mas a
pessoa que me questionou disse que é possível sua exist~encia sim.

Obrigada

Simone



SUBJECT: Re: O Watson do Crick, besteirando o discurso.
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 11:54

Salve, Homero!

Putaqueopariu, que texto! Rapaz, você escreve demais, tanto do ponto
de vista quantitativo como do qualitativo. Parabéns!

Outra coisa: acho que fui meio duro com os ceticistas, talvez até
injusto. Apresentei a minha mulher a dita mensagem, e sabe o que foi
que ela disse? - "O seu artigo mexe com muitos assuntos além de
ciência natural, temas outros que eles não dominam. Talvez acharam
que o meu texto não é tão bom como penso, ou que devo fundamentar
melhor as minhas opiniões. Por precaução, e até para me proteger,
acharam por bem não editá-lo". É, pode ser. Aliás, um dos céticos aos
quais apresentei o referido artigo foi o Takata. Apesar de ter feito
algumas correções pontuais (todas elas pertinentes), não teceu nenhum
comentário de aprovação ou elogioso. O silêncio do Takata "soou-me"
como uma crítica, até porque tenho na mais alta conta tudo que ele
diz.

Vou postar em uma outra mensagem um outro artigo sobre a
inteligência, capítulo X do meu novo ensaio que estou escrevendo: "A
Eloqüência do Ódio". Espero que leiam e, se for o caso, baixem o pau.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: A Eloqüência do Ódio - Cap. X
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 12:07

A hipótese da inteligência como atrator da evolução – um erro da
inteligência?

Não há nada de determinista na evolução e na produção de alta
inteligência.

Ernst Mayr


Todas essas teorias, outrora consideradas standards – a teoria de H.
J. Muller era chamada "clássica" (ver Marcel Blanc; "Os Herdeiros de
Darwin"; Scritta; São Paulo; 1994; p. 112) –, já foram refutadas,
total ou parcialmente, por adeptos da Teoria Sintética da Evolução
(que, como já expus, estabeleceu a síntese entre darwinismo, genética
e biologia molecular) e biólogos afins, como Motoo Kimura, L. L.
Cavalli-Sforza, B. D. Latter, Th Dobzhansky, Sewall Writ, Stephen J.
Gould, Ernst Mayr e outros.

Entre essas refutações, merecem destaque os contra-argumentos do
darwinista Ernst Mayr à hipótese da alta inteligência como atrator da
evolução entre os animais. Mayr, em certa ocasião, travou intenso
debate com os setianos: cientistas ligados ao projeto SETI (sigla
para search for extraterrestrial intelligente) que justificam a sua
busca por sinais eletromagnéticos atestatórios de vida inteligente
extraterrestre alegando a grande probabilidade de ela existir, ou
seja, que nos lugares em que a vida surge, com certeza ela evolui no
sentido da alta inteligência e da civilização eletrônica. Mayr admite
a existência de pressões evolutivas para o surgimento e aprimoramento
de determinados órgãos, operando ao mesmo tempo em vários ramos
taxonômicos da vida. Cita como exemplo as estruturas fotorreceptoras
(olhos), "adquiridas de modo independente pelo menos quarenta vezes
no reino animal". Salienta, todavia, que ao contrário dos olhos, da
bioluminescência e outros caracteres fenotípicos de reconhecido valor
adaptativo, aqui na Terra a alta inteligência – isto é, a faculdade
de abstrair dos fenômenos a sua essência, representá-la por símbolos
e de desenvolver pensamentos lógicos, teórico-predicativos,
conceituais – só "ocorreu em uma única entre milhões de linhagens, a
estirpe hominídea". Lembra que essa linhagem é de origem recente
(remonta a alguns milhares de milênios quando a vida na Terra surgiu
cerca de 3,8 bilhões de anos atrás) e também fortuita, haja vista que
concorreram para o seu aparecimento muitos acidentes alvissareiros,
como a queda do asteróide que selou o domínio dos dinossauros e
estabeleceu, assim, as condições para a radiação adaptativa do nosso
ancestral mamífero: um bichinho noctívago, de hábitos solitários e
que, como as toupeiras, viviam em tocas e buracos para escapar de
seus predadores répteis. — "Como é extremamente improvável a
aquisição da alta inteligência", "como era infinitesimal a chance de
isso ocorrer", conclui então o sábio e centenário darwinista (um
resumo dessa polêmica consta no último livro de Ernst
Mayr: "Biologia, Ciência Única", Companhia das Letras, São Paulo,
2004, pp. 226/230).

Aos argumentos de Mayr, acrescentaria que a alta inteligência do
homem moderno é uma pródiga criadora de artefatos bélicos, isto é, de
meios de autodestribuição; que o grosso das técnicas aplicadas à
produção e da parafernália de uso cotidiano é sobreproduto do
complexo industrial-militar – fato que os doutores Strangelove norte-
americanos sempre alegam em sua defesa de mais investimentos pelo
Estado em pesquisas por novos armamentos –; que o atual modo de vida
high tech é, lamentavelmente, uma dádiva da Guerra Fria: da corrida
armamentista e da queda-de-braço espacial entre EUA e URSS; que o
Homo sapiens sapiens é uma espécie infantil com apenas cento e
cinqüenta mil anos – considere-se que os paleontólogos calculam em
milhões de anos a média de vida das espécies de vertebrados fósseis –
e que, não obstante isso, graças à sua enorme inteligência, já dispõe
de fartos meios de auto-extermínio que tornam improvável sua
sobrevivência por mais um milênio. Decerto que esta constatação não
elimina o valor adaptativo da alta inteligência: apenas o relativiza.
E alerta para os riscos que corremos caso não submetamos nosso poder
intelectual aos valores que fundamentam a Razão crítica e que foram
apontados por Popper em seu livro "A Sociedade Aberta e Seus
Inimigos". — A inteligência, operando ao largo da Razão, é uma
adaptação análoga à dos parasitas "burros" que matam seus hospedeiros
e, portanto, a si mesmos e sem sequer atingir antes um grau ótimo de
propagação.

Realmente, é difícil contrariar a tendência à supervalorização da
inteligência e sua identificação com a Razão. Até Carl Sagan – um
setiano – certa vez afirmou: "Mais inteligente é melhor" (Smarter is
better). Claro que o "melhor" que Sagan lhe atribui não tem, para
este cientista, um caráter ético. Todavia, muitos a consideraram e
não poucos ainda a elegem como autêntico critério moral,
principalmente os apologistas do racismo "científico". Para estes,
toda adaptação é boa, o bom biológico não se distingue do bom em sua
acepção moral e a inteligência, por ser a adaptação "rainha", é a
estrela mais brilhante da constelação do Bem objetivo.

É bem verdade que alguns anti-semitas com veleidades científicas –
Henry Ford e mesmo alguns nazistas – reconhecem a aguçada
inteligência do judeu (Josef Mengele, numa conversa com a médica
cristã Ella Lingens, declarou que somente existem dois povos
talentosos no mundo: os alemães e os judeus). Ao mesmo tempo, porém,
em que a reconhecem, nela vêem uma natureza virótica, oportunística;
ou seja, como uma faculdade que se desenvolve a expensas das outras
funções vitais (tal qual o aparelho reprodutor dos animais parasitas,
hipertrofiado à custa da atrofia dos demais, já que as funções que
realizam são delegadas ao equipamento metabólico do hospedeiro) e que
se mantém ociosa, quando não em estado de cristal, até surgir a
chance de pilhar, auferir vantagens por meio do engano, plagiar etc.
No vírus, essa "involução" atingiu o extremo: por se valer do
organismo que o alberga até para se reproduzir, não pode mais ser
considerado "vivo". De modo análogo, o judeu, em virtude do seu
talento de parasita – asseguram esses racistas – retrocedeu tanto na
escala da evolução que não se pode mais caracterizar, nem ele nem seu
complexo equipamento intelectual, como "humano". E se não se tornou
subumano, com certeza transformou-se em anti-humano, já que o seu
hospedeiro é o homem e, preferencialmente, o da linhagem mais
elevada – não o negro, não o oriental, não o eslavo ou seu irmão
árabe, mas o inteligentíssimo ariano e único capaz de elaborar
delírios persecutórios como o acima explanado: tão logicamente
estruturado, tão "racionalmente" convincente e de uma clareza
quase "iluminista"! — Aliás, como apontou Zygmunt Bauman em seu
livro "Modernidade e Holocausto" (Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,
1998, pp. 90/91 e 93), o discurso paranóico do Führer muitas vezes
seguia essa linha de argumentação: que os judeus "eram uma anti-raça
(…) que minava e envenenava todas as outras", razão por
que "acreditava que a guerra que ele desencadeava travava-se em nome
de todas as raças"; que "a descoberta do vírus judaico" – teria
Hitler dito a Himmler em 1942 – "foi uma das grandes revoluções que
tiveram lugar no mundo".

Um dado intrigante da nossa faculdade intelectiva, que vai de
encontro à tese naturalista que defende ser a inteligência um
critério moral objetivo (embora, por um motivo "subjetivo" ou razão
de foro íntimo e aceitando o pluralismo, é autêntico escolhê-la como
tal, assim como o hedonista escolhe como Bem o prazer, o eudemonista
a felicidade, o epistemofílico a verdade "mesmo que nele doa"...),
está no fato de uma alta inteligência ser capaz de elaborar sistemas
morais irrefutáveis e verossímeis em que a própria vida inteligente,
ou mesmo a vida em geral, figura como "mal absoluto". Isso mediante
um esforço puramente intelectual ou sob os auspícios do melhor dos
sentimentos: o amor universal. Com efeito, há uma vasta gama de
proposições indecidíveis, interrogações sem resposta, pérolas de
retórica e mesmo afirmações corroboradas ad nauseam pela lógica e
pela experiência que podem servir de premissas para esses juízos
morais extremos. Uma amostra: "por que `por que' se não
há `porquê'?"; "a vida dói, os indivíduos morrem, as espécies se
extinguem e o universo esfria."; "a morte é preferível ao sofrimento
sem esperança e o sofrimento é o estado natural da vida." (A última
oração é uma sentença de Darwin inferida da Lei de Malthus); "se a
existência é a parolagem desconexa e desagradável de um louco, por
que não o silêncio?"; "a consciência, longe de cooperar para a
harmonia geral, é causa de cacofonia, visto como faz sofrer." (O
suicida por tédio, personagem de Dostoievski); "o homem é a doença de
pele da Terra." (Nietzsche); "o homem é o câncer da natureza."
(Slogan do ecologismo anti-humanista).

Aliás, sobre o anti-humanismo por razões ecológicas, alerto que dessa
ideologia já brotou uma igrejinha extremista, atuante, com seções em
vários países, site na Internet – www.vhemt.org – e que prega a
extinção voluntária da espécie humana. Trata-se da seita The
Voluntary Human Extinction Movement (VHEMT). Assevera o seu líder,
Les U. Knight, que o movimento é pacífico, isto é, seu meio de ação é
apenas a persuasão, a argumentação "inteligente". No entanto,
considerando que todo fanático é apressado, não é improvável que no
futuro ocorra um racha e dele surja uma facção armada. Mas também é
possível que isso não passe de uma piada de
niilista "intelectualmente" bem articulado, ou de um movimento
puramente literário, dadá-apocalíptico, cuja intenção é apenas chocar
com peças de humor negro "inteligente".

Independentemente do que for – intento sério ou ludismo irreverente –
a conclusão não muda: ao contrário do que supunha Paul Broca e
Francis Galton, o valor adaptativo da inteligência não apenas é
relativo como pode ela se converte em antivalor, transfigurar-se em
fator de inaptidão. Ou então que seu excesso nada mais seja o que S.
Gould definiu como "exaptação", isto é, um plus a princípio neutro do
ponto de vista evolutivo, capaz de realizar funções não selecionadas
do tipo "arte pela arte".

Manuel Bulcão



SUBJECT: A Eloqüência do Ódio - Cap. X
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 13:29

A hipótese da inteligência como atrator da evolução – um erro da
inteligência?

Não há nada de determinista na evolução e na produção de alta
inteligência.

Ernst Mayr


Todas essas teorias, outrora consideradas standards – a teoria de H.
J. Muller era chamada "clássica" (ver Marcel Blanc; "Os Herdeiros de
Darwin"; Scritta; São Paulo; 1994; p. 112) –, já foram refutadas,
total ou parcialmente, por adeptos da Teoria Sintética da Evolução
(que, como já expus, estabeleceu a síntese entre darwinismo, genética
e biologia molecular) e biólogos afins, como Motoo Kimura, L. L.
Cavalli-Sforza, B. D. Latter, Th Dobzhansky, Sewall Writ, Stephen J.
Gould, Ernst Mayr e outros.

Entre essas refutações, merecem destaque os contra-argumentos do
darwinista Ernst Mayr à hipótese da alta inteligência como atrator da
evolução entre os animais. Mayr, em certa ocasião, travou intenso
debate com os setianos: cientistas ligados ao projeto SETI (sigla
para search for extraterrestrial intelligente) que justificam a sua
busca por sinais eletromagnéticos atestatórios de vida inteligente
extraterrestre alegando a grande probabilidade de ela existir, ou
seja, que nos lugares em que a vida surge, com certeza ela evolui no
sentido da alta inteligência e da civilização eletrônica. Mayr admite
a existência de pressões evolutivas para o surgimento e aprimoramento
de determinados órgãos, operando ao mesmo tempo em vários ramos
taxonômicos da vida. Cita como exemplo as estruturas fotorreceptoras
(olhos), "adquiridas de modo independente pelo menos quarenta vezes
no reino animal". Salienta, todavia, que ao contrário dos olhos, da
bioluminescência e outros caracteres fenotípicos de reconhecido valor
adaptativo, aqui na Terra a alta inteligência – isto é, a faculdade
de abstrair dos fenômenos a sua essência, representá-la por símbolos
e de desenvolver pensamentos lógicos, teórico-predicativos,
conceituais – só "ocorreu em uma única entre milhões de linhagens, a
estirpe hominídea". Lembra que essa linhagem é de origem recente
(remonta a alguns milhares de milênios quando a vida na Terra surgiu
cerca de 3,8 bilhões de anos atrás) e também fortuita, haja vista que
concorreram para o seu aparecimento muitos acidentes alvissareiros,
como a queda do asteróide que selou o domínio dos dinossauros e
estabeleceu, assim, as condições para a radiação adaptativa do nosso
ancestral mamífero: um bichinho noctívago, de hábitos solitários e
que, como as toupeiras, viviam em tocas e buracos para escapar de
seus predadores répteis. — "Como é extremamente improvável a
aquisição da alta inteligência", "como era infinitesimal a chance de
isso ocorrer", conclui então o sábio e centenário darwinista (um
resumo dessa polêmica consta no último livro de Ernst
Mayr: "Biologia, Ciência Única", Companhia das Letras, São Paulo,
2004, pp. 226/230).

Aos argumentos de Mayr, acrescentaria que a alta inteligência do
homem moderno é uma pródiga criadora de artefatos bélicos, isto é, de
meios de autodestribuição; que o grosso das técnicas aplicadas à
produção e da parafernália de uso cotidiano é sobreproduto do
complexo industrial-militar – fato que os doutores Strangelove norte-
americanos sempre alegam em sua defesa de mais investimentos pelo
Estado em pesquisas por novos armamentos –; que o atual modo de vida
high tech é, lamentavelmente, uma dádiva da Guerra Fria: da corrida
armamentista e da queda-de-braço espacial entre EUA e URSS; que o
Homo sapiens sapiens é uma espécie infantil com apenas cento e
cinqüenta mil anos – considere-se que os paleontólogos calculam em
milhões de anos a média de vida das espécies de vertebrados fósseis –
e que, não obstante isso, graças à sua enorme inteligência, já dispõe
de fartos meios de auto-extermínio que tornam improvável sua
sobrevivência por mais um milênio. Decerto que esta constatação não
elimina o valor adaptativo da alta inteligência: apenas o relativiza.
E alerta para os riscos que corremos caso não submetamos nosso poder
intelectual aos valores que fundamentam a Razão crítica e que foram
apontados por Popper em seu livro "A Sociedade Aberta e Seus
Inimigos". — A inteligência, operando ao largo da Razão, é uma
adaptação análoga à dos parasitas "burros" que matam seus hospedeiros
e, portanto, a si mesmos e sem sequer atingir antes um grau ótimo de
propagação.

Realmente, é difícil contrariar a tendência à supervalorização da
inteligência e sua identificação com a Razão. Até Carl Sagan – um
setiano – certa vez afirmou: "Mais inteligente é melhor" (Smarter is
better). Claro que o "melhor" que Sagan lhe atribui não tem, para
este cientista, um caráter ético. Todavia, muitos a consideraram e
não poucos ainda a elegem como autêntico critério moral,
principalmente os apologistas do racismo "científico". Para estes,
toda adaptação é boa, o bom biológico não se distingue do bom em sua
acepção moral e a inteligência, por ser a adaptação "rainha", é a
estrela mais brilhante da constelação do Bem objetivo.

É bem verdade que alguns anti-semitas com veleidades científicas –
Henry Ford e mesmo alguns nazistas – reconhecem a aguçada
inteligência do judeu (Josef Mengele, numa conversa com a médica
cristã Ella Lingens, declarou que somente existem dois povos
talentosos no mundo: os alemães e os judeus). Ao mesmo tempo, porém,
em que a reconhecem, nela vêem uma natureza virótica, oportunística;
ou seja, como uma faculdade que se desenvolve a expensas das outras
funções vitais (tal qual o aparelho reprodutor dos animais parasitas,
hipertrofiado à custa da atrofia dos demais, já que as funções que
realizam são delegadas ao equipamento metabólico do hospedeiro) e que
se mantém ociosa, quando não em estado de cristal, até surgir a
chance de pilhar, auferir vantagens por meio do engano, plagiar etc.
No vírus, essa "involução" atingiu o extremo: por se valer do
organismo que o alberga até para se reproduzir, não pode mais ser
considerado "vivo". De modo análogo, o judeu, em virtude do seu
talento de parasita – asseguram esses racistas – retrocedeu tanto na
escala da evolução que não se pode mais caracterizar, nem ele nem seu
complexo equipamento intelectual, como "humano". E se não se tornou
subumano, com certeza transformou-se em anti-humano, já que o seu
hospedeiro é o homem e, preferencialmente, o da linhagem mais
elevada – não o negro, não o oriental, não o eslavo ou seu irmão
árabe, mas o inteligentíssimo ariano e único capaz de elaborar
delírios persecutórios como o acima explanado: tão logicamente
estruturado, tão "racionalmente" convincente e de uma clareza
quase "iluminista"! — Aliás, como apontou Zygmunt Bauman em seu
livro "Modernidade e Holocausto" (Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,
1998, pp. 90/91 e 93), o discurso paranóico do Führer muitas vezes
seguia essa linha de argumentação: que os judeus "eram uma anti-raça
(…) que minava e envenenava todas as outras", razão por
que "acreditava que a guerra que ele desencadeava travava-se em nome
de todas as raças"; que "a descoberta do vírus judaico" – teria
Hitler dito a Himmler em 1942 – "foi uma das grandes revoluções que
tiveram lugar no mundo".

Um dado intrigante da nossa faculdade intelectiva, que vai de
encontro à tese naturalista que defende ser a inteligência um
critério moral objetivo (embora, por um motivo "subjetivo" ou razão
de foro íntimo e aceitando o pluralismo, é autêntico escolhê-la como
tal, assim como o hedonista escolhe como Bem o prazer, o eudemonista
a felicidade, o epistemofílico a verdade "mesmo que nele doa"…), está
no fato de uma alta inteligência ser capaz de elaborar sistemas
morais irrefutáveis e verossímeis em que a própria vida inteligente,
ou mesmo a vida em geral, figura como "mal absoluto". Isso mediante
um esforço puramente intelectual ou sob os auspícios do melhor dos
sentimentos: o amor universal. Com efeito, há uma vasta gama de
proposições indecidíveis, interrogações sem resposta, pérolas de
retórica e mesmo afirmações corroboradas ad nauseam pela lógica e
pela experiência que podem servir de premissas para esses juízos
morais extremos. Uma amostra: "por que `por que' se não
há `porquê'?"; "a vida dói, os indivíduos morrem, as espécies se
extinguem e o universo esfria."; "a morte é preferível ao sofrimento
sem esperança e o sofrimento é o estado natural da vida." (A última
oração é uma sentença de Darwin inferida da Lei de Malthus); "se a
existência é a parolagem desconexa e desagradável de um louco, por
que não o silêncio?"; "a consciência, longe de cooperar para a
harmonia geral, é causa de cacofonia, visto como faz sofrer." (O
suicida por tédio, personagem de Dostoievski); "o homem é a doença de
pele da Terra." (Nietzsche); "o homem é o câncer da natureza."
(Slogan do ecologismo anti-humanista).

Aliás, sobre o anti-humanismo por razões ecológicas, alerto que dessa
ideologia já brotou uma igrejinha extremista, atuante, com seções em
vários países, site na Internet – www.vhemt.org – e que prega a
extinção voluntária da espécie humana. Trata-se da seita The
Voluntary Human Extinction Movement (VHEMT). Assevera o seu líder,
Les U. Knight, que o movimento é pacífico, isto é, seu meio de ação é
apenas a persuasão, a argumentação "inteligente". No entanto,
considerando que todo fanático é apressado, não é improvável que no
futuro ocorra um racha e dele surja uma facção armada. Mas também é
possível que isso não passe de uma piada de
niilista "intelectualmente" bem articulado, ou de um movimento
puramente literário, dadá-apocalíptico, cuja intenção é apenas chocar
com peças de humor negro "inteligente".

Independentemente do que for – intento sério ou ludismo irreverente –
a conclusão não muda: ao contrário do que supunha Paul Broca e
Francis Galton, o valor adaptativo da inteligência não apenas é
relativo como pode ela se converte em antivalor, transfigurar-se em
fator de inaptidão. Ou então que seu excesso nada mais seja o que S.
Gould definiu como "exaptação", isto é, um plus a princípio neutro do
ponto de vista evolutivo, capaz de realizar funções não selecionadas
do tipo "arte pela arte".

Manuel Bulcão



SUBJECT: FW: PIT-SP Outros
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "FreeEnergy-BR@yahoogrupos.com.br" <freeenergy-br@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/10/2007 13:29


Boa tarde!
Abaixo, em ordem cronológica, segue um rápido diálogo com uma entidade científica que, nos jornais e internet, propunha estudos de idéias, pre-incubação, etc.
Lendo aquilo, eu até pensem se era mesmo no Brasil.
Querendo, ou não, os caras são sisudos e impotentes, aferrados à cadeia arrogante e opressiva, de todos, o normal.
Mandaram-me de volta ao berço das múmias, onde tentei desde 2001.
Se vc tiver saco de ler tudo, diga-me, pf, se minha posição final foi justa, ou não.
Será que deve ser assim mesmo?
Deve, ou não, haver uma reação?
Não alterei nada, só tirei endereços e nome.
obr/abr Murilo SP 21/out07> > -----Mensagem original-----> > De:Murilo> > Enviada em: quinta-feira, 18 de outubro de 2007 15:53> > Para: bruno> > Assunto: PIT-SP Outros> >> > Data: 18-10-2007 16:53:23> > Assunto:PIT-SP Outros> > Mensagem: Boa tarde!> > Possuo um projeto que necessita de uma avaliação técnica prévia.> > Trata-se de um dispositivo mecânico e meus recursos técnicos e de> > execussão de modelo estão esgotados.> > Alguém pode me auxiliar, pelo menos teoricamente?> > A conceituação é muito interessante!> > Grato pela consideração.> > Sds.> > Murilo SP 18/out/07> > > From: Bruno> > To: 'Murilo> > Sent: Thursday, October 18, 2007 5:02 PM> > Subject: RES: PIT-SP Outros> > Caro Murilo,> >> > O Programa de Investigação Tecnológica - São Paulo (PIT-SP) foi concebido> > para avaliar e qualificar o potencial social e de mercado de tecnologias> > inovadoras originadas em cinco importantes instituições de pesquisa do> > Brasil: a USP, o IPT, o IPEN, a UNESP e a UNICAMP. Se você ou sua> tecnologia> > foi desenvolvida (ou está em desenvolvimento) em algumas das instituições> > acima, peço que entre em contato com a respectiva Agência de Inovação para> > que a sua tecnologia possa ser analisada.> >> > Atenciosamente,> >> > Bruno> > > -----Mensagem original-----> > De: Murilo> > Enviada em: terça-feira, 25 de setembro de 2007 02:10> > Para: Bruno> > Assunto: Re: PIT-SP Outros> >> > Bruno,> > tudo bem?> > Grato pela sua pronta consideração!> > Não... ainda não conseguí ser atendido por nenhuma organização.> > Gostaria de obter alguma consultoria de viabilidade técnica.> > Posso garantir que dando certo, a questão da aceitação mercadológica não> > será nenhum problema!> > Será que desta vez consigo alguma ajuda definitiva?> > Um grande abraço!> > Murilo> > 11> > 11 .> > SP 18/out> >> > > ----- Original Message -----> > From:> > To: 'Murilo' >> > Sent: Thursday, October 18, 2007 5:14 PM> > Subject: RES: PIT-SP Outros> >> > Sugiro entrar em contato com o IPT, que presta consultoria técnica para a> > iniciativa privada, conforme sua necessidade.> >> > WWW.ipt.br> >> > Atenciosamente,> >> > Bruno> > Sent: Tuesday, September 25, 2007 4:32 AM> Subject: Re: PIT-SP Outros> > > Bruno,> > tudo bem?> > Por alguns instantes, cheguei a pensar que desta vez a coisa seria> diferente> > e a meu favor.> > O IPT foi um dos primeiros que contatei... há anos...> > As maravilhas e promessas dos sites e das notícias da mídia, nada têm que> > ver com a realidade.> > Se existe uma classe totalmente perdida no Brasil, esta é a dos> inventores!> > Não se trata só de descaso, arrogância, ou falta de curiosidade científica> > da comunidade a que vc pertence...> > Falta-lhes mesmo a curiosidade comum do ser humano.> > Nesse mesmo instante, posso imaginar milhares de cientistas brasileiros> > atarefados, ''pesquisando'' por novidades nos trabalhos dos gringos, pela> > ''cegonha'' da internet... pouquíssimos possuem uma noção verdadeira sobre> > como é que nascem as idéias.> > Perdão pela minha franqueza e impertinência,> > e grato pela sua atenção.> > Bom fim de semana!> > Sds.> > Murilo> > SP 19/out> >

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SUBJECT: Confira: a praia em zoom infinito
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/10/2007 15:45

Confira: a praia em zoom infinito <http://100nexos.com/arquivo/341>

Lembra de quando aprendeu que os contornos das costas marítimas são
fractais<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/kinouchi_fractais.htm>?
Nesta animação fenomenal você vê isso acontecendo! Bem, a rigor é um
"truque", já que a animação é um loop e não um "zoom infinito". Mas ele só
funciona porque partes da costa têm a mesma aparência geral em qualquer
escala, isto é, graças à natureza fractal de tais costas. Fabuloso,
descoberto no excelente Mighty Optical
Illusions<http://www.moillusions.com/2007/10/infinite-zoom-coast-illusion.html>
.

Para algo mais próximo de um "zoom infinito", confira o clássico potências
de dez <http://www.youtube.com/watch?v=SwZ09VkYJwo>.

*Veja também:*
Jessica Alba na praia <http://100nexos.com/arquivo/39> via Egotastic...
Lágrimas de lagarto: sangue a um metro de
distância!<http://100nexos.com/arquivo/237>Pelo menos quatro espécies
de lagartos-de-...
Mensagem subliminar <http://100nexos.com/arquivo/257> Para mais sobre
mensagens subliminares, confira o...
Carmem Rocks <http://100nexos.com/arquivo/70> Confira o trabalho espetacular
de Will Murai. [vi...
Arte espacial e fantasia <http://100nexos.com/arquivo/290> Confira a arte
fenomenal de Andrew Stewart (cliqu...


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SUBJECT: Curvatura do espaço
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 17:46

Estou lendo "O Universo elegante" de Brian Greene e achei interessante a maneira como ele usa conceitos da relatividade especial para explicar a curvatura do espaço. Entretanto, a conclusão a que ele chega me é estranha. Como não sou louco de cogitar que o autor está errado, vou expor ao grupo.
O autor usa um brinquedo de parque de diversões, o Tornado, uma espécie de roda gigante horizontal. O raio e o comprimento da circunferência são medidos com a roda em repouso. Em seguida, duas pessoas são colocadas, uma no centro do brinquedo e outra na circunferência e a roda é posta a girar. A pessoa que está na circunferência, engatinha então pela circunferência com uma régua, medindo seu comprimento. Segundo o autor, como a régua está em movimento em relação a um observador parado fora do brinquedo, ela está mais "curta", pela contração de Lorentz. Com isto, a pessoa terá que usar a mesma mais vezes para varrer toda a extensão da circunferência, obtendo um comprimento maior do que o obtido com a roda parada. Já a pessoa que está no centro, engatinha em direção à circunferência por um dos raios medindo seu comprimento. Como não há velocidade radial, o comprimento medido é o mesmo que com a roda parada. Assim, com as duas medidas, a relação l=2pi r não é obtida,
sinalizando que o espaço se curvou em forma de sela para se ajustar às medidas. Ou seja, o espaço se curvou em função da aceleração.
O que há de estranho?
Bem, vejo que se a pessoa que mediu a circunferência a mediu com uma régua "encurtada" pela contração de Lorentz, os comprimentos que foram medidos também estarão "encurtados" na mesma proporção, o que levaria a pessoa a obter a mesma medida da roda parada.
Por outro lado, se fizéssemos marcas na circunferência e medíssemos o comprimento entre elas, com a roda parada e depois em movimento, do ponto de vista do observador de fora, obteríamos para a roda em movimento, um comprimento menor do que com ela parada. Isto nos levaria à conclusão que o espaço se encurvou de forma fechada e não aberta, como conclui o autor.
Compilei a parte do texto que interessa em http://pessoal.cefetpr.br/belmirowol (em arquivos para download) para quem quiser conferir.
Onde está a falha de raciocínio?

[],

Belmiro

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SUBJECT: Fw: inventos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/10/2007 21:43

Que esperteza! :-)))

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Vânia Cassiano Magalhães
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 19 de outubro de 2007 11:04
Assunto: inventos


Bom dia,

Meu nome é Vânia, estou no 2º período da faculdade de Aiministração de Empresas.
Na disciplina de marketing, nossa professora pediu um trabalho, onde deveríamos INVENTAR um produto, claro, que ainda não tenha no mercado, e que seja algo necessário.. tipo, "o que falta???" Definir seu público-alvo e justificar o porque seria esse o público alvo, e também definir a praça!

Eu e meu grupo estamos encontrando dificuldades em INVENTAR algo.. a criaividade não flui.. e não conseguimos sair da estaca zero.

Rodando pela internet, encontrei esse site de Feira de Ciências, que achei interessante. Então, eu queria, se possível, uma dica.. sei lá... uma opinião, sugestão.. de como chegar a tal idéia... como analisar as necessidades para chegar a um produto que esteja faltando no mercado, e que se existisse, resolveria muitas necessidades!

Certa de vossa atenção, desde já agradeço.

PS.: Esse trabalho temos que apresentar na próxima terça... o tempo é mínimo!

Obrigada.



Vânia C. Magalhães
(35)8411-0463
vanynhacm@yahoo.com.br
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!



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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.3/1081 - Release Date: 19/10/2007 17:41


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Watson e o ceticismo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 22:00

Que texto 'e esse, Manuel?

Shridhar

On 10/20/07, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
>
> Oi Kentaro,
>
> Interessante. Em breve entrarei em contato com você em PVT, ok?
>
> Um abraço e muito obrigado,
> Manuel Bulcão
> ___________________
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Kentaro Mori"
> <kentaro.mori@...> escreveu
>
> >
> > On 10/19/07, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...> wrote:
> > > Apresentei meu texto "Contribuições cristãs ao racismo
> > > moderno e a outras alofobias" a vários expoentes do movimento
> cético
> > > brasileiro, pois pretendia publicá-lo.
> > >>>
> >
> > Manuel, se quiser iniciar um blog com seus textos, o projeto HAAAN
> > (http://haaan.com) pode oferecer assistência, hospedagem e espaço
> > gratuitos. Já há vários sítios de colegas hospedados desta forma.
> >
> > Cordial abraço,
> >
> > Mori
> >
>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 22:14

Em 21/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Onde entram os C-Listeiros aos quais me referi acima? Bom, se houver
> > alguma, eu gostaria de receber sugestões e considerações sobre:
> > - o que abordar de Física Moderna no ensino médio (tópicos)
>
> Relatividade:
> Restrita
> - Constância da velocidade da luz;
> - Implicação para a simultaneidade de dois eventos;
> - Encolhimento do espaço na direção do movimento e dilatação do tempo
> com a velocidade: espaço-tempo;
> Geral
> - Princípio da equivalência, gravidade como curvatura do espaço-tempo
> (buracos negros, lentes gravitacionais);
> - Equivalência massa/energia, conservação massa-energia (fissão
> nuclear: radio-atividade e bomba atômica, fusão nuclear - estrelas e
> bomba de hidrogênio);
> - Cosmologia;

No ensino médio ????? Relatividade geral ?? Eu não me atrevo a ensinar
isto para os licenciados em Física, no terceiro ano. Os alunos/futuros
professores reclamam muito, principalmente da discussão sobre
simultaneidade. Acho impraticável.

Na verdade, eu tenho sérias dúvidas sobre a aplicação de Relatividade
no ensino médio. Mecânica Quântica é muito mais fácil de mostrar e com
muito mais aplicações no dia a dia.
Por exemplo, de onde vem a constância da velocidade da luz, por que
Einstein teve esta inspiração (nem é dele a idéia) ? Eu começo o curso
de Física Moderna mostrando que as equações de Maxwell para o
eletromagnetismo não são invariantes segundo uma transformação de
Galileu, mas são invariantes segundo uma transformação de Lorentz.
Isto convence bastante gente, no segundo grau é impraticável este
procedimento.


>
> Mecânica quântica:
> - Dualidade onda/partícula;
> - Princípio da incerteza - implicação para a noção de causalidade e
> conservação de massa-energia;
> - Modelo padrão e suas limitações;
>
> Teoria de tudo:
> - Unificação das forças: gravidade quântica;
> - Múltiplas dimensões: teoria das cordas, teoria das branas;
> - Quantização do espaço-tempo: teoria de laços quânticos;
> - Cosmogonia;
>
> > - como abordar esses conteúdos (métodos e estratégias de ensino)
>
> Com muito cuidado... rere.
>
> Abordagem histórico-experimental: contextualizar o estado da física no
> início do séc. 20 e os problemas para o quadro de então com os
> resultados de determinados experimentos - catástrofe do ultravioleta,
> experimento da dupla-fenda, experimento de Michelson-Morley, efeito
> fotoelétrico...

Catástrofe do ultra-violeta não é experimento: aparece na solução
teórica da radiação em uma caixa; a lei de Wien é que é empírica.

Minha sugestão:
- aplicações da mecânica quântica nos dia-a-dia: diodos, LEDs, HDs,
lasers, etc.

>
> > - quais os recursos e pre-requisitos serão necessários para tal
> > (laboratórios, multimídia, material impresso, kits, conteúdos
> > necessários de Física Clássica, etc.);
> > - como viabilizar isso em uma sala de aula sem contar com recursos
> > financeiros, materiais ou humanos; exceto o professor, a lousa e
> > tudo o mais que o professor puder desenvolver sozinho e com recursos
> > próprios.
>
> Vídeos são bastante interessantes para q os alunos possam visualizar
> vários conceitos - como o Universo inflacionário.
>
> Alguns experimentos podem ser reproduzidos com materiais não muito
> caros - como o apagador quântico:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/62928
>
> O Prof. Leo tem um modelo para a relatividade especial:
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_R00.asp
>




--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: Curvatura do espaço
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 22:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Bem, vejo que se a pessoa que mediu a circunferência a mediu com uma
> régua "encurtada" pela contração de Lorentz, os comprimentos que
> foram medidos também estarão "encurtados" na mesma proporção, o que
> levaria a pessoa a obter a mesma medida da roda parada.

O problema está nas diferenças de perspectivas. Para a pessoa q está
*dentro* da roda, não altera a medida. Mas para a pessoas q está
*fora* a medida se altera. Ambas contam o mesmo número de réguas.
Porém para quem está fora, cada régua mede menos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 22:23

Em 21/10/07, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
>
>
> Estou lendo "O Universo elegante" de Brian Greene e achei interessante a maneira como ele usa conceitos da relatividade especial para explicar a curvatura do espaço. Entretanto, a conclusão a que ele chega me é estranha. Como não sou louco de cogitar que o autor está errado, vou expor ao grupo.

Não conheço o livro, mas não dá para explicar a curvatura do espaço
com relatividade especial: o requisito é que os referenciais sejam
inerciais.

> Por outro lado, se fizéssemos marcas na circunferência e medíssemos o comprimento entre elas, com a roda parada e depois em movimento, do ponto de vista do observador de fora, obteríamos para a roda em movimento, um comprimento menor do que com ela parada. Isto nos levaria à conclusão que o espaço se encurvou de forma fechada e não aberta, como conclui o autor.

Não estou certo se entendi, mas parece mas um paradoxo decorrente da
complicação que é entender eventos simultâneos em relatividade
especial (que não se aplica neste caso).


--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2007 23:26

Salve, Augusto!

> "Liberal de esquerda"? Hum, isso deve ser mais ou menos como "água
seca", não é?

Manuel: Não, não é. O liberal-socialismo é uma idéia velha, e teve
como precursor nada menos que John Stuat Mill. Outros que lhe
seguiram foram o inglês L. T. Hobhouse e os italianos Francesco
Merlino, Carlo Rosselli, Guido Calogero, Norberto Bobbio etc.

Aliás, o papa do liberalismo italiano, Benedetto Croce, bem como o
grande teórico liberal Raymond Aron, ambos foram liberais de esquerda
(apesar de não serem socialistas no sentido estrito do termo), tanto
que costumavam usar as categorias elaboradas por Marx (modo de
produção, forças produtivas, superestrutura ideológica e que tais) em
suas análises sociológicas. Popper, por sua vez, malgrado a sua
amizade com Hayek e com o ex-nazista Konrad Lorenz, tomou posições
pelas quais podemos qualificá-lo como de centro-esquerda.

Aqui na terrinha, temos o nosso querido José Guilherme Merquior, um
social-liberal declarado.

Na Assembléia Legislativa da França revolucionária (1º de outubro de
1791 - 20 de setembro de 1792), os girondinos e os jacobinos radicais
(cordeliers) se sentavam no lado esquerdo; Os legalistas, no lado
direito. Se a antinomia surgiu a partir desta data, então um dia
fomos um só (os girondinos eram parte do clube dos jacobinos), tanto
os liberais como os pré-socialistas, ambos filhos do iluminismo e
pertencentes a "esquerda".

"ao contrário dos que pensam as almas penadas da Guerra fria, o
espectro político cujos extremos são a esquerda infravermelha e a
direita ultravioleta é, por assim dizer, fractal, uma vez que suas
propriedades se repetem em qualquer doutrina e em todas as escalas.
Com efeito, existe uma direita da esquerda e uma esquerda da direita:
John Rawls é um liberal de esquerda; o escritor Norman Mailer
considera-se um conservador de esquerda; Perón, segundo o sociólogo
S. Lipset, era um fascista de esquerda; David Friedman, filho de
Milton Friedman, é um teórico do anarquismo de direita
(anarcocapitalismo); no pré-revolucionário Partido Social-Democrático
Operário Russo, coexistiam marxistas de direita e de esquerda
(mencheviques e bolcheviques, respectivamente); e no Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), até junho de 1934,
existia uma facção armada de extrema-esquerda, os camisas marrons da
SA, liderados por Ernst Röhm". (Cf "Contribuições cristãs ao racismo
moderno e a outras alofobias", Capítulo X do ensaio "A Eloqüência do
Ódio).

Atualmente, muitos conservadores porretas identificam o comunismo de
Marx-Engels com o nazifascismo, mormente porque ambos se declaram
socialistas (de fato, o nazismo é um nacional-socialismo). E, valendo-
se da pura retórica do jornalismo marrom, jogam tudo no mesmo balaio:
Comunismo, social-democracia, nazifascismo... é tudo socialismo, é
tudo coletivismo, tudo é "esquerda".

Interessante é que muito destes se julgam "anarco"-capitalistas
e "libertários". Tomaram esses termos de empréstimo da ultra-esquerda
do século XIX, particulamente do "socialismo libertário" do
anarquista Mikhail Bakunin.


Augusto: Afinal, se você outorga ao Estado o poder de decidir sobre a
vida das pessoas, automaticamente tira das pessoas a liberdade de tal
decisão, não é?

Manuel: Né não. Você só enxerga duas cores, preto e branco: ou se
defende incondicionalmente o mercado, ou se defende
incondicionalmente o estado. Nem os matizes cinzentos vc observa.


Augusto: E a prática mostra que não existe outra maneira de
concretizar os ideais esquerdistas, a não ser por meio de um Estado
centralizador. QED.

Manuel: Besteira. Não é preciso estatizar, basta uma dura legislação
para salvaguardar a saúde da biosfera e a dignidade da pessoa humana
e pôr o critério do lucro no seu devido lugar. O lucro é importante,
uma medida de eficiência entre outras coisas, mas a lucratividade não
pode ficar acima de tudo, ser o parâmetro "par excellence" da
economia.

A economia deve estar a serviço da sociedade, e não o contrário.
Somente através do Estado Democrático de Direito podemos dar um fim
ao despotismo do Capital.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 01:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> No ensino médio ????? Relatividade geral ?? Eu não me atrevo a
> ensinar isto para os licenciados em Física, no terceiro ano.

Não precisa, claro, de toda a matematiqueira a respeito de tensores e
quetais. Apenas para dar uma noção muito, muito, muito básica.

> Catástrofe do ultra-violeta não é experimento: aparece na solução
> teórica da radiação em uma caixa; a lei de Wien é que é empírica.

De fato não é experimento - se bem q funciona como uma gedanken.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Número de oxidação
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 07:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "simone_gavila"
> Alguém saberia me dizer o numero de oxidação dos a´tomos desta
> molécula Ca3(CoFe6)2?

Não será bem uma molécula... A regra é q a soma dos Nox de uma espécie
química neutra tem q ser zero.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: inventos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 07:41

Um produtos a se inventar:
1) gostosa da Preibói sem Fotoxópi;
2) produtos milagrosos do 1406 q sejam realmente milagrosos;
3) carretel para enrolar a linha do Equador;
4) binóculos para se enxergar além do horizonte de eventos;
5) um caddie q não reclame ao ir buscar a bola q caiu em um buraco negro;

Produtos em falta no mercado:
1) alunos q não sejam folgado;
2) políticos q não sejam corruptos;
3) uma trilogia q não fique melhor se parar no primeiro filme;

Dica, ela pode ir ao clube dos inventores. Eles têm sítio web.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Que esperteza! :-)))
>
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Vânia Cassiano Magalhães
> Enviada em: sexta-feira, 19 de outubro de 2007 11:04
> Assunto: inventos
>
> Meu nome é Vânia, estou no 2º período da faculdade de Aiministração
> de Empresas.
> Na disciplina de marketing, nossa professora pediu um trabalho, onde
deveríamos INVENTAR um produto, claro, que ainda não tenha no mercado,
e que seja algo necessário.. tipo, "o que falta???" Definir seu
público-alvo e justificar o porque seria esse o público alvo, e também
definir a praça!




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: inventos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 08:16

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Sunday, October 21, 2007 8:43 PM
Subject: [ciencialist] Fw: inventos

> Vânia: Eu e meu grupo estamos encontrando dificuldades em INVENTAR
> algo.. a criaividade não flui.. e não conseguimos sair da estaca
> zero.

Que tal inventar o disco voador? Ou então um moto perpétuo que
funcione? Ou, quem sabe, um método para tornar clara a relatividade e
a mecânica quântica para que ela possa ser ensinada no segundo grau?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Número de oxidação
FROM: Simone Garcia de Ávila <simone_gavila@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 08:59

Obrigada... eu sei a regra, mas é impossível aplica-la nesta especie quimica.

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "simone_gavila"
> Alguém saberia me dizer o numero de oxidação dos a´tomos desta
> molécula Ca3(CoFe6)2?

Não será bem uma molécula... A regra é q a soma dos Nox de uma espécie
química neutra tem q ser zero.

[]s,

Roberto Takata





Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 10:09

Olá J.C. Antônio (et alii...)

Sou contra até mesmo da "Introdução" da Física Moderna no Ensino Médio. Para começar isso me cheira como ensinar "Matemática Moderna" no Curso de Corte e Costura no programa cultural da prefeitura local.
Entendo que como Físicos queiramos puxar a sardinha para nossa brasa, mas é preciso deixar bem claro o que vem a ser a "sardinha" e porque coloca-la sobre a "brasa".

Não, não estou pensando em quem irá ensinar aos professores de física que estão em campo ''"jogando a 'leitura' da matéria sobre os alunos'" e nem mesmo as fessoras de ciência até 8a série que de física só sabem como cortar uma garrafa PET para fazer um copinho. Isso é apenas o primeiro problema!

Saindo do Ensino Médio será que 18% seguirão o Curso de Exatas? Não nem isso! Por que fazer um curso de 5 anos, puxado, quebrando a cuca, para sair 'professor' se, com apenas 4 anos, noturno, sem crise mental, pode-se sair 'Doutor' com Curso de Direito e ter um alto status social?
Veja que um Reitor lá no Rio de Janeiro já está querendo excluir definitivamente o Curso de Física lá da Faculdade dele!

Mas, noves fora esta 'deformação do espaço' cultural, sempre devido ao referencial, prá que Física Moderna no Ensino Médio? Que grau de abstração o aluno tem (já adquiriu) para 'engolir' isso?

Vou usar uma sugestão do amigoThadeu Penna sugerindo entre as teorias, a dos LEDs. Até o modelo dos 'buracos ou lacunas' resolve bem o como funciona, depois de entender o campo elétrico na junção. Não seria melhor que todos os alunos do ensino médio soubessem fazer a simples continha de como ligar um LED de 1,3Vcc numa bateria de 12Vcc, que é a coqueluche do momento?
Imaginou se soubessem fazer apenas isso:
##### i = 20 mA = 0,020 A; UL = 1,3V; UB = 12V; UR = UB - UL = 12V - 1,3V = 10,7V; R = UR/i = 10,7V/0,020A = 535 ohms. PR = UR.i = 0,2W. Na série comercial de resistores tem o de 570 ohms, 0,5W, então, um resistor de 570 ohms, 0,5W em série com o LED resolve o problema. ######

Sim isso é um mero exemplo do que seria 'interessante' um aluno do E.M. saber. Mas, não é só isso!
Muito, mas muito mais interessante mesmo, a meu ver uma séria proposta sobre o E.M., foi uma LISTA sugerida pelo Roberto Takata sobre "Qual é o mínimo indispensável" que o aluno do E.M. deve saber (mesmo!!!!) ao terminar a 3a série.

Se o aluno soubesse REALMENTE 40% de Física, Química, Biologia e Matemática do currículo atual já estaria apto a entrar no terreno pantanoso da vida que lhe vem pela frente! O 'coitado' (genérico) da 3a série atual nem sabe fazer uma pergunta sobre sua dúvida! não sabe interpretar um texto! pensa que prostaferese é doença grave! usa 'regra de três' para cálculo de potência como se fosse coisa de química! E por ai vai......

Que aluno sai por ai com a namorada e sentado no banco do jardim (descrição literária relevante pois motel não tem banco!) aponta para um galho de planta e diz 'são folhas paripenadas' ou imparipenadas, bifoliadas, trifoliadas, e digitadas; ou aponta para uma poça com vestígios de óleo, com aquele belo colorido e diz 'interferências'; ou sabe como funciona o liquidificador de sua casa, ou mesmo a campainha da porta, ou o que tem atrás do botão que 'aumenta o volume de seu 4000 WPMPO', ou que sabe que 'caloplast' tem o mesmo ácido acetil salicílico do Melhoral!

Em substituição à Física Moderna, por que não aprofundar-se em Corrente Alternada, que o aluno tem em casa e para a qual pouco vale seu estudo atual de Eletrodinâmica de C.C.?

Proponho, muito acima da introdução de Física Moderna no E.M. que se analise essa lista do
Takata e tentemos estruturar algo sólido e real para essa garotada perdida!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 20 de outubro de 2007 22:49
Assunto: [ciencialist] Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio


Prezados C-listeiros,

Há algum tempo não me manifesto nessa lista, desde que informei aos
moderados que eu mesmo estava me colocando em "auto-moderação" devido
àqueles velhos probleminhas de desvio de foco da lista, mas quebro meu
silêncio nessa mensagem para fazer um pedido aos membros da lista e,
em especial, àqueles que têm uma maior proximidade com a Educação, o
Ensino de Física e, principalmente, com a Física Moderna.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está iniciando uma
reelaboração dos currículos de ensino e, dentre eles, o currículo de
Física do Ensino Médio e, em especial, tenta-se incluir explicitamente
tópicos da Física Moderna. Eu entro nessa brincadeira como
representante da minha Diretoria de Ensino e das escolas a elas
subordinadas e mesmo não tendo participado da proposta de elaboração
inicial poderei dar uns pitacos nessa proposta final.

Onde entram os C-Listeiros aos quais me referi acima? Bom, se houver
alguma, eu gostaria de receber sugestões e considerações sobre:
- o que abordar de Física Moderna no ensino médio (tópicos)
- como abordar esses conteúdos (métodos e estratégias de ensino)
- quais os recursos e pre-requisitos serão necessários para tal
(laboratórios, multimídia, material impresso, kits, conteúdos
necessários de Física Clássica, etc.);
- como viabilizar isso em uma sala de aula sem contar com recursos
financeiros, materiais ou humanos; exceto o professor, a lousa e tudo
o mais que o professor puder desenvolver sozinho e com recursos próprios.

Parece simples, não? Se alguém puder contribuir eu ficarei bastante
grato. As contribuições podem ser enviadas para meu e-mail
profjc2003@yahoo.com.br ou postadas aqui na lista como resposta a essa
mensagem. Por favor, não mudem o título da mensagem.

Agradeço desde já,
Prof. JC



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: inventos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 10:14

Nasci ignorante, mas gostaria de morrer pelo menos sabendo o que vem a ser essa linha proposta pelo Takata:
> 2) produtos milagrosos do 1406 q sejam realmente milagrosos; <

Uoti is dis isso dai?

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" Assunto: [ciencialist] Re: Fw: inventos


Um produtos a se inventar:

2) produtos milagrosos do 1406 q sejam realmente milagrosos;
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 11:18

>
> Atualmente, muitos conservadores porretas identificam o comunismo de
> Marx-Engels com o nazifascismo, mormente porque ambos se declaram
> socialistas (de fato, o nazismo é um nacional-socialismo). E, valendo-
> se da pura retórica do jornalismo marrom, jogam tudo no mesmo balaio:
> Comunismo, social-democracia, nazifascismo... é tudo socialismo, é
> tudo coletivismo, tudo é "esquerda".



Não. Os conservadores porretas confundem os dois porque os dois geraram
estados totalitários. E eu ainda enfio nesse saco as ditaduras
latino-americanas e ibéricas, os fundamentalismos islâmicos, o socialismo do
século XXI do Chávez... O que me incomoda é quando temos um regime que acha
que é a solução de todos os problemas do mundo, desde que a sociedade
suporte um período transitório (que geralmente não acaba nunca). E aí o cara
pode ser de direita, esquerda, ambidestro, usar o pé... isso não me serve.

Uma outra forma de dizer isso aí: a diferença entre o imbecil do Bush e o
imbecil do Chavez é que o Bush, daqui a dois anos, não vai ser mais ninguém;
já o Chávez vai continuar (cada vez mais) dono da Venezuela.

Shridhar


On 10/22/07, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> wrote:
>
> Caro Manuel,
>
> Eu não sou a favor do mercado, mas sim a favor da iniciativa privada. E
> não
> existe iniciativa privada que resista a um Estado ciclópico nos moldes
> existentes nas economias socialistas. Não se trata de enxergar em preto,
> em
> branco, em cinza ou em cores, mas sim de de reconhecer esse fato básico:
> os
> sistemas socialistas não valorizam a iniciativa individual. Sem iniciativa
>
> individual não há empreendedorismo. Sem empreendedorismo não há apetite
> para
> o risco. Sem apetite para o risco não há inovação. Sem inovação não há
> crescimento. E, sem crescimento qualquer sistema, cedo ou tarde, entra em
> colapso. QED.
>
> Como diria Arthur C. Clarke, "O socialismo é uma ótima idéia, mas
> infelizmente só funciona para as formigas, abelhas e outros insetos
> sociais"...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br <manuelbulcao%40uol.com.br>
> >
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> Sent: Sunday, October 21, 2007 10:26 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas
>
> Salve, Augusto!
>
> > "Liberal de esquerda"? Hum, isso deve ser mais ou menos como "água
> seca", não é?
>
> Manuel: Não, não é. O liberal-socialismo é uma idéia velha, e teve
> como precursor nada menos que John Stuat Mill. Outros que lhe
> seguiram foram o inglês L. T. Hobhouse e os italianos Francesco
> Merlino, Carlo Rosselli, Guido Calogero, Norberto Bobbio etc.
>
> Aliás, o papa do liberalismo italiano, Benedetto Croce, bem como o
> grande teórico liberal Raymond Aron, ambos foram liberais de esquerda
> (apesar de não serem socialistas no sentido estrito do termo), tanto
> que costumavam usar as categorias elaboradas por Marx (modo de
> produção, forças produtivas, superestrutura ideológica e que tais) em
> suas análises sociológicas. Popper, por sua vez, malgrado a sua
> amizade com Hayek e com o ex-nazista Konrad Lorenz, tomou posições
> pelas quais podemos qualificá-lo como de centro-esquerda.
>
> Aqui na terrinha, temos o nosso querido José Guilherme Merquior, um
> social-liberal declarado.
>
> Na Assembléia Legislativa da França revolucionária (1º de outubro de
> 1791 - 20 de setembro de 1792), os girondinos e os jacobinos radicais
> (cordeliers) se sentavam no lado esquerdo; Os legalistas, no lado
> direito. Se a antinomia surgiu a partir desta data, então um dia
> fomos um só (os girondinos eram parte do clube dos jacobinos), tanto
> os liberais como os pré-socialistas, ambos filhos do iluminismo e
> pertencentes a "esquerda".
>
> "ao contrário dos que pensam as almas penadas da Guerra fria, o
> espectro político cujos extremos são a esquerda infravermelha e a
> direita ultravioleta é, por assim dizer, fractal, uma vez que suas
> propriedades se repetem em qualquer doutrina e em todas as escalas.
> Com efeito, existe uma direita da esquerda e uma esquerda da direita:
> John Rawls é um liberal de esquerda; o escritor Norman Mailer
> considera-se um conservador de esquerda; Perón, segundo o sociólogo
> S. Lipset, era um fascista de esquerda; David Friedman, filho de
> Milton Friedman, é um teórico do anarquismo de direita
> (anarcocapitalismo); no pré-revolucionário Partido Social-Democrático
> Operário Russo, coexistiam marxistas de direita e de esquerda
> (mencheviques e bolcheviques, respectivamente); e no Partido Nacional-
> Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), até junho de 1934,
> existia uma facção armada de extrema-esquerda, os camisas marrons da
> SA, liderados por Ernst Röhm". (Cf "Contribuições cristãs ao racismo
> moderno e a outras alofobias", Capítulo X do ensaio "A Eloqüência do
> Ódio).
>
> Atualmente, muitos conservadores porretas identificam o comunismo de
> Marx-Engels com o nazifascismo, mormente porque ambos se declaram
> socialistas (de fato, o nazismo é um nacional-socialismo). E, valendo-
> se da pura retórica do jornalismo marrom, jogam tudo no mesmo balaio:
> Comunismo, social-democracia, nazifascismo... é tudo socialismo, é
> tudo coletivismo, tudo é "esquerda".
>
> Interessante é que muito destes se julgam "anarco"-capitalistas
> e "libertários". Tomaram esses termos de empréstimo da ultra-esquerda
> do século XIX, particulamente do "socialismo libertário" do
> anarquista Mikhail Bakunin.
>
> Augusto: Afinal, se você outorga ao Estado o poder de decidir sobre a
> vida das pessoas, automaticamente tira das pessoas a liberdade de tal
> decisão, não é?
>
> Manuel: Né não. Você só enxerga duas cores, preto e branco: ou se
> defende incondicionalmente o mercado, ou se defende
> incondicionalmente o estado. Nem os matizes cinzentos vc observa.
>
> Augusto: E a prática mostra que não existe outra maneira de
> concretizar os ideais esquerdistas, a não ser por meio de um Estado
> centralizador. QED.
>
> Manuel: Besteira. Não é preciso estatizar, basta uma dura legislação
> para salvaguardar a saúde da biosfera e a dignidade da pessoa humana
> e pôr o critério do lucro no seu devido lugar. O lucro é importante,
> uma medida de eficiência entre outras coisas, mas a lucratividade não
> pode ficar acima de tudo, ser o parâmetro "par excellence" da
> economia.
>
> A economia deve estar a serviço da sociedade, e não o contrário.
> Somente através do Estado Democrático de Direito podemos dar um fim
> ao despotismo do Capital.
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 11:27

Caro Manuel,

Eu não sou a favor do mercado, mas sim a favor da iniciativa privada. E não
existe iniciativa privada que resista a um Estado ciclópico nos moldes
existentes nas economias socialistas. Não se trata de enxergar em preto, em
branco, em cinza ou em cores, mas sim de de reconhecer esse fato básico: os
sistemas socialistas não valorizam a iniciativa individual. Sem iniciativa
individual não há empreendedorismo. Sem empreendedorismo não há apetite para
o risco. Sem apetite para o risco não há inovação. Sem inovação não há
crescimento. E, sem crescimento qualquer sistema, cedo ou tarde, entra em
colapso. QED.

Como diria Arthur C. Clarke, "O socialismo é uma ótima idéia, mas
infelizmente só funciona para as formigas, abelhas e outros insetos
sociais"...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, October 21, 2007 10:26 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas


Salve, Augusto!

> "Liberal de esquerda"? Hum, isso deve ser mais ou menos como "água
seca", não é?

Manuel: Não, não é. O liberal-socialismo é uma idéia velha, e teve
como precursor nada menos que John Stuat Mill. Outros que lhe
seguiram foram o inglês L. T. Hobhouse e os italianos Francesco
Merlino, Carlo Rosselli, Guido Calogero, Norberto Bobbio etc.

Aliás, o papa do liberalismo italiano, Benedetto Croce, bem como o
grande teórico liberal Raymond Aron, ambos foram liberais de esquerda
(apesar de não serem socialistas no sentido estrito do termo), tanto
que costumavam usar as categorias elaboradas por Marx (modo de
produção, forças produtivas, superestrutura ideológica e que tais) em
suas análises sociológicas. Popper, por sua vez, malgrado a sua
amizade com Hayek e com o ex-nazista Konrad Lorenz, tomou posições
pelas quais podemos qualificá-lo como de centro-esquerda.

Aqui na terrinha, temos o nosso querido José Guilherme Merquior, um
social-liberal declarado.

Na Assembléia Legislativa da França revolucionária (1º de outubro de
1791 - 20 de setembro de 1792), os girondinos e os jacobinos radicais
(cordeliers) se sentavam no lado esquerdo; Os legalistas, no lado
direito. Se a antinomia surgiu a partir desta data, então um dia
fomos um só (os girondinos eram parte do clube dos jacobinos), tanto
os liberais como os pré-socialistas, ambos filhos do iluminismo e
pertencentes a "esquerda".

"ao contrário dos que pensam as almas penadas da Guerra fria, o
espectro político cujos extremos são a esquerda infravermelha e a
direita ultravioleta é, por assim dizer, fractal, uma vez que suas
propriedades se repetem em qualquer doutrina e em todas as escalas.
Com efeito, existe uma direita da esquerda e uma esquerda da direita:
John Rawls é um liberal de esquerda; o escritor Norman Mailer
considera-se um conservador de esquerda; Perón, segundo o sociólogo
S. Lipset, era um fascista de esquerda; David Friedman, filho de
Milton Friedman, é um teórico do anarquismo de direita
(anarcocapitalismo); no pré-revolucionário Partido Social-Democrático
Operário Russo, coexistiam marxistas de direita e de esquerda
(mencheviques e bolcheviques, respectivamente); e no Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), até junho de 1934,
existia uma facção armada de extrema-esquerda, os camisas marrons da
SA, liderados por Ernst Röhm". (Cf "Contribuições cristãs ao racismo
moderno e a outras alofobias", Capítulo X do ensaio "A Eloqüência do
Ódio).

Atualmente, muitos conservadores porretas identificam o comunismo de
Marx-Engels com o nazifascismo, mormente porque ambos se declaram
socialistas (de fato, o nazismo é um nacional-socialismo). E, valendo-
se da pura retórica do jornalismo marrom, jogam tudo no mesmo balaio:
Comunismo, social-democracia, nazifascismo... é tudo socialismo, é
tudo coletivismo, tudo é "esquerda".

Interessante é que muito destes se julgam "anarco"-capitalistas
e "libertários". Tomaram esses termos de empréstimo da ultra-esquerda
do século XIX, particulamente do "socialismo libertário" do
anarquista Mikhail Bakunin.


Augusto: Afinal, se você outorga ao Estado o poder de decidir sobre a
vida das pessoas, automaticamente tira das pessoas a liberdade de tal
decisão, não é?

Manuel: Né não. Você só enxerga duas cores, preto e branco: ou se
defende incondicionalmente o mercado, ou se defende
incondicionalmente o estado. Nem os matizes cinzentos vc observa.


Augusto: E a prática mostra que não existe outra maneira de
concretizar os ideais esquerdistas, a não ser por meio de um Estado
centralizador. QED.

Manuel: Besteira. Não é preciso estatizar, basta uma dura legislação
para salvaguardar a saúde da biosfera e a dignidade da pessoa humana
e pôr o critério do lucro no seu devido lugar. O lucro é importante,
uma medida de eficiência entre outras coisas, mas a lucratividade não
pode ficar acima de tudo, ser o parâmetro "par excellence" da
economia.

A economia deve estar a serviço da sociedade, e não o contrário.
Somente através do Estado Democrático de Direito podemos dar um fim
ao despotismo do Capital.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Misticismo no meio universitário
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 11:45

O misticismo no meio universitário
por Clodoaldo Alves Oliveira

Inicialmente, vejamos a definição da palavra fé segundo o dicionário Heritage : fé é definida como sendo uma crença em uma verdade, valor ou dignidade de confiança de uma pessoa, idéia ou coisa que não se apoia em prova lógica ou evidência material. Pela definição, é dedutível que qualquer seita teísta contradiz a epistemologia da ciência. E por tais fatos, torna-se inevitável o choque entre essas duas maneiras de pensar, como vem mostrando a História da sociedade humana ao longo dos tempos: a Santa Inquisição; a Teoria Evolucionista de Darwin e a reação cristã; o Heliocentrismo; a proibição da liberdade de pensamento, de expressão, que é, sem dúvida, o maior entrave ao progresso cultural e social da humanidade; o espancamento e o assassinato da matemática, filósofa, atéia, física e astrônoma Hipácthia, a mando de Cirilo, o Grande, que por ter assassinado Hipacthia e destruído a Biblioteca de Alexandria(criada por Hipacthia) recebeu o título de São Cirilo; o que São Cirilo fez foi talvez a maior perda intelectual sofrida pela sociedade humana, um prejuízo incalculável jamais visto ao longo de seus milhares de anos. Estima-se que com tal atitude, São Cirilo simplesmente atrasou o desenvolvimento da ciência em pelo menos 1.500 anos; Giordano Bruno e as causas de sua perseguição e morte, etc...


Hoje tenta-se(principalmente no meio universitário) uma aproximação forçada entre estas duas maneiras extremamente opostas de pensar( Fé X Ciência) por parte de muitos crédulos. Mas isso soa como tentar obter uma prole apartir do cruzamento de um ser real em 3D, com um hipotético ser de uma hipotética 8D. A qual dimensão pertenceria a prole? Para concluir, as duas epistemologias são tão radicalmente antagônicas em suas naturezas que elas não podem coexistir pacificamente. Exceto nos casos em que são ignoradas as contradições; poderse-ia dizer que nesses casos não raros temos uma prole, um ser mitológico de duas cabeças e admensional.

Vejamos em síntese, onde começa este antagonismo entre entre Fé X Ciência, particularmente entre Idealismo X Materialismo:


Do ponto de vista do senso comum, idealista é um indivíduo que possui boas idéias, possui boa índole, honesto, justo, trabalhador, só faz o bem, só pensa no bem comum e dedica sua vida unicamente ao bem de toda a humanidade. Do ponto de vista do senso comum, materialista é um indivíduo que só pensa em dinheiro, só se preocupa com a aquisição e o acúmulo de bens materiais, é egoísta, egocêntrico, individualista, só preocupa-se com sigo mesmo e não dá o mínimo valor para a vida coletiva e para o bem comum.


Partido do rigor conceitual da ciência, idealista é um indivíduo que acredita na existência de mundos ideais, imateriais e infinitos, como por exemplo céu e inferno. Que em tais mundos ideais, imateriais e infinitos existem seres também ideais, imateriais, ilimitados e infinitos, com poderes infinitos e sabedoria infinita. Que tais seres além de terem criado o Universo, também controlam ao bel-prazer todo o Universo, sendo que nós pobres seres mortais, materiais, finitos, limitados, com uma sabedoria medíocre e sem poder algum sobre o Universo temos a obrigação de obedecermos cegamente ás ordens de tais seres para com isto receber destes seres alguma ajuda para enfrentarmos os nossos problemas cotidianos e para ao quais, não temos poder algum para enfrentar. Partindo também do rigor conceitual da ciência, materialista é um indivíduo que não acredita na existência de tais mundos ideais, imateriais e infinitos, bem como não acredita na existência de tais seres ideais, imateriais, infinitos, ilimitados, com poderes infinitos e sabedoria infinita e que criaram todo o Universo e controlam todo o Universo. Além disto, o materialista prefere guiar-se não pela fé, mas sim pelas ciências básicas tais como a Matemática, Física, Química, Biologia, História, Filosofia e Sociologia, afastando-se assim do senso comum, das mitologias, esoterismos , misticismos e superstições.


Mas infelizmente, ao contrário do que possa parecer, no meio universitário existe tanto senso comum, mitos, esoterismos, misticismos e superstições entre os graduandos, mestrandos, doutorandos e PHDs, quanto no mais longínquo " canto de roça".

Como pode, por exemplo, um universitário e crédulo mais devoto concordar com a teoria de Darwin?


Ou ainda, como pode os universitários irem até a capela mais próxima para rezar ás vésperas de um prova de fim de semestre, afim de pedir para que Deus lhes ilumine e os auxilie a conseguir pelo menos 60% de rendimento na prova do dia seguinte?


Não seria melhor terem estudado para a prova, pelo menos duas semanas antes da data marcada?

Se um universitário também rezou, mas foi mau em suas provas, quer dizer que ele tem menos fé do que os seus colegas de curso que rezaram e conseguiram um rendimento superior a 60%?

Se um universitário não rezou e tirou 10% ou menos de rendimento em uma prova, então isto significa que ele está sendo punido por Deus, por seu ato de incredulidade e ofensa ao dito "todo poderoso"?


Como se mede a fé?


Quais são os critérios e os parâmetros usados pelos religiosos para medir o grau de fé ou de incredulidade de um aluno universitário?


Se um outro universitário rezou com muita fé, mas foi muito mau em uma dada prova, e o foi porque não estudou o suficiente, então não seria melhor ter somente estudado pelo menos duas semanas antes da dada marcada para a sua respectiva prova?


Se é verdade que o rendimento que um universitário obtém em uma dada prova é, como alegam os fiéis, diretamente proporcional ao grau de sua fé, ao seu grau de credulidade em Deus, então como se explica a existência de alunos que não rezam e ainda assim conseguem um rendimento superior a 80% ?


Vejamos outras aberrações existentes e ainda mais graves no meio universitário:

1) estudantes dizem ter em suas mãos um livro onde está a verdade absoluta sobre tudo o que existe no Universo, mesmo sendo contrário a muitas teorias científicas bem sucedidas, no entanto nunca ouviram falar em um princípio científico chamado NAVALHA DE OCCAM;

2) outros vão até a banca mais próxima comprar artigos sobre horóscopos, mas desconhecem as estatísticas sobre natalidade, e também não sabem que os astros que "controlam" nossas vidas podem ter se extinguido a milhares ou milhões de anos. Além do mais, levando-se em conta as coordenadas de cada planeta usadas pelos astrólogos, induzem a crer que tais planetas não estão ou não são do nosso sistema solar;

3) outros queimam defumadouros, incensos, velas coloridas, velas brancas bordadas, roupas especiais para isto e para aquilo, rezam na capela em um uníssono e na mais alta voz( atrapalhando e muito os que ao invés de rezar, preferem estudar para sair bem em suas respectivas provas), usam crucifixos reluzentes, etc., mas suas mentes crédulas não conseguem lhes dizer que tais "efeitos especiais" físico-químicos sensíveis aos nossos cinco sentidos contrariam fatalmente a idéia de um plano divino, sobrenatural, extradimensional e que transcende ao mundo físico;

4) outras, alunas estudiosas e fiéis, nunca ousaram questionar o Concílio de Trento, Santo Agostinho, o Papa Paulo VI, Timóteo 2: 9-15, I Corintios 11: 7-9, Gênesis 3: 16, I Pedro 3:1-7, Levítico 12: 2-8, Timóteo 2: 11-12, I Timóteo 5: 5-6, e outras dezenas de passagens bíblicas e leis sacerdotais onde a mulher é simplesmente humilhada física, moralmente e intelectualmente;

5) outros fiéis acham muito importante a fé, até faz uso dela para "resolver" seus problemas pessoais clamando aos céus. Mas nunca viram um sumo sacerdote caminhar sobre as águas, montanhas migrando ou pairando no ar, ou chover freqüentemente no nordeste brasileiro, dado a grande manifestação dos féis em suas intermináveis penitências implorando ao "todo poderoso" que faça chover para não morrem de sede, de fome ou fugirem para as megalópeles;

6) outros acreditam plenamente em milagres, mas nunca viram uma perna amputada crescer novamente após tanto rezarem em prol do amputado; um morto ressuscitar após tantas lágrimas e rezas de seus parentes diante da enorme dor da perda de um ente querido; chover peixe na Etiópia, etc. Estes sim, seriam milagres. Será que o poder divino é limitado? Será que algum crente já parou para pensar uma única vez nessas coisas em algum momento em meio a um surto de racionalidade? Sem contar ainda aqueles que afirmam que a missa cura todos os tipos de doenças físicas(sem exceção alguma) e todas as doenças mentais(sem exceção alguma), mas ficam extremamente ofendidos e magoados quando peço que esvaziem os leprosarios e as UTIs de doentes terminais de câncer e AIDS e encham as igrejas com esta enorme massa de condenados á morte, para que a missa os cure. Há ainda os que afirmam que pela fé que têm em Deus, possuem poder para ressuscitar os mortos, no entanto quase que calam com chutes, socos e pontapés quando me agacho, pego o primeiro graveto podre que encontro no chão e peço que façam tal graveto brotar, criar galhinhos, folhas, flores e frutos. O mesmo acontece quando alguém chega até a mim afirmando que pela fé que tem em Deus, possui poder para levitar e eu peço que vamos juntos ao prédio de 15 andares mais próximo de nós para que ele pule do último andar, sem pára-quedas e sem amortecedores estrategicamente colocados na calçada. O mesmo também ocorre quando alguém chega até a mim afirmando que pela fé que tem em Deus, possui poder para vencer a morte e que já venceu a morte várias vezes, sendo que eu peço que dê um tiro no ouvido com uma arma de calibre 12 ou que fique na frente de uma carreta que se locomove a 180 km/h e sem freios para ser atropelado, para que fique realmente constatado o seu poder de vencer a morte. Outros ainda afirmam que entre nós existem entre 8.000.000 a 20.000.000 de espíritos, alguns nos auxiliam nos nossos problemas cotidianos(os bons espíritos) e outros só nos prejudicam e nos perturbam(os maus espíritos), mas ficam ofendidos e magoados quando peço que tragam ao menos 1 destes bilhões de bons espíritos e ao menos 1 destes bilhões de maus espíritos para que juntos (mas sem brigarem) dêem uma palestra no auditório da biblioteca central do campus sobre vidas passadas, reencarnação, planos superiores de existência e inferiores de existência; palestra não apenas direcionada para os estudantes universitários, mas para todo aquele que estiver interessado e saber mais sobre estas e demais questões conversando diretamente com uma comissão de representantes destes bilhões de bons e maus espíritos;

7) Outros acreditam em aparições da "virgem" Maria, mas nunca questionaram sobre sua ausência alertando sobre os erros cometidos pela igreja católica na construção do MALLEUS MALEFICARUM, quando milhares ou até mesmos milhões de inocentes foram queimados vivos em nome de Deus, durante a Santa Inquisição. Além disto, tendo em vista que de acordo com o velho testamento os judeus são o povo escolhido por Deus, são o único povo de Deus, são o único povo protegido por Deus, sendo que o resto do mundo não passam de miseráveis pagãos-pecadores, e por isto não merecem e não recebem qualquer tipo de proteção divina. Porém, onde estavam Deus ou a "virgem" Maria que não impediram milhões de judeus literalmente de virarem cinzas nas mãos dos nazistas?

8) Ou ainda porque as aparições são sempre a pessoas humildes e analfabetas, pedindo que elas avisem as autoridades sobre algum presságio. Não seria mais inteligente, eficaz e seguro que a divindade se comunicasse diretamente com as autoridades vigentes? Não seria melhor para o cativo das almas, tão disputada hoje em dia nesta confusão de centenas de religiões diferentes e rivais entre si, e dezenas de milhares de seitas religiosas diferentes e rivais entre si? Não seria isso melhor, dado o esforço sobrenatural realizado pela entidade no seu papel importantíssimo de guiar as almas para um bom caminho?

9) outros estudantes nunca param para pensar sobre o paradoxo existente na consideração de um milagre pelo papa. No julgamento é utilizado laudos científicos sobre doenças, feito por médicos e cientistas. Que por definição, excluem em suas formações qualquer coisa que tangência a idéia de milagres, alegações irracionais e verdades incomprováveis;

10) outros "sábios" pregam suas crenças místicas, esotéricas, metafísicas e religiosas até mesmo em salas de aula, onde outrora dissertava-se sobre a epistemologia da ciência, mas tais "sábios" que dizem "conhecer" a verdade absoluta sobre todo o Universo, nunca devem ter discutido com outros "sábios" sobre o paradoxo do mal na criação divina;

11) outros, professores biólogos são criacionistas e até fixistas e afirmam não existir qualquer tipo de contradição neste tipo de atitude. O comentário é desnecessário;

12) outros, alunos e professores de História, defendem até as últimas conseqüências a validade incontestável e indubitável de tudo o que está escrito na bíblia judaico-cristã. Ou seja, a bíblia é um relato verídico e incontestável de tudo o que já aconteceu em toda a história da existência da sociedade humana;

13) outros alunos e professores, tanto da graduação, mestrado e doutorado nas áreas ligadas á geologia, geofísica e geoquímica, afirmam que o Universo possui no máximo 7.000 anos de idade, pois é assim que está descrito na bíblia sagrada e por isto é um verdade incontestável e irrefutável;

14) outros ( estudantes e professores) acreditam em profecias e segredos revelados em certos eventos celestiais extasiantes, mas não compreendem que o fato de apenas dizerem que possuem amigos santos, anjos, demônios, duendes, gnomos e que transam com ETs, não basta para validar o que apenas dizem, e ficam extremamente ofendidos e magoados quando pedimos que convidem 1 santo, 1 anjo, 1 demônio,1 duende, 1 gnomo e 1 ET para proferirem um seminário sobre mundos paralelos, vida do céu, vida no inferno e vida em outras galáxias;

15) outros "filhos de Deus" vão ainda mais além, afirmando que literalmente, sem ambigüidades e sem linguagem metafórica, juram de "pés juntos" que, vêm Deus, ouvem Deus, falam com Deus, vêm Jesus, ouvem Jesus, conversam com Jesus, apertam aos mãos de Jesus, abraçam Jesus e até mesmo dormem com Jesus e a "virgem" Maria. E que, quando alguém tem dúvidas sobre Deus, basta escrever em um papel apropriado uma carta dirigida a Deus, contendo todas as suas dúvidas sobre Deus e tudo o mais do Universo, assinar e datar tal carta e entregar a um destes "filhos de Deus" para que esta tal carta seja entregue pessoalmente ao "todo poderoso". Feito isto o "todo poderoso pai celestial", irá humildemente ler tal carta e após minuciosamente responder todas as perguntas contidas nela, entregará tal carta de resposta também datada e assinada para um de "seus filhos" para que tal carta de resposta seja pessoalmente entre ao remetente inicialmente cheio de dúvidas. Mas eu pergunto: estes "filhos e filhas de Deus" são "filhos e filhas de Deus" ou são "office-boys e office-girls de Deus"?

16) outros ainda(tanto alunos e professores da graduação, mestrado e doutorado) ficam indignados com o alto índice de cientistas ateus, alegam que é uma atitude injusta e insensível por parte de tais cientistas, pois todas as descobertas científicas que já ocorreram até hoje estão todas(sem exceção alguma) minuciosamente descritas na bíblia judaico-cristã. Se os cientistas fossem mais humildes e mais crédulos, reconheceriam que não precisariam gastar décadas de suas em pesquisas científicas nas diversas áreas, bastavam apenas folhear minuciosamente as páginas do "livro sagrado" para encontrar as respostas de todas as suas dúvidas, já que todo a verdade sobre o Universo está descrita na bíblia. Ou seja, todo o acervo técnico-científico que a humanidade gastou os últimos 2.500 anos para ser construído já está descrito na bíblia a mais de 6.000 anos, incluindo todos os fatos históricos(sem exceção alguma) que já ocorrem nos últimos 6.000 anos, todas as descobertas técno-científicas que já ocorreram. E vão ainda além, afirmando que todos os fatos históricos que ainda irão ocorrer(sem exceção alguma) já estão escritos na bíblia, e todas as descobertas que os cientistas ainda farão já estão escritas na bíblia(sem exceção alguma).No entanto, quando eu peço que abram a bíblia na minha frente e me mostrem um tratado minucioso sobre cálculo diferencial e integral, ou fundamentos da mecânica quântica, procedimentos para análise de DNA, técnicas para extração de minério de ferro e posterior fundição em lingotes, ou um tratado minucioso de bioquímica de síntese protéica, ou onde fica o começo e o fim do ciclo de carbono na natureza, ou a fórmula molecular de um remédio para curar todos os tipos de câncer, ou a cura da AIDS, ou um tratado de ciências contábeis, ou princípios básicos para manutenção de computadores em rede conectados á INTERNET, ou quem será o próximo presidente do Paraguai no século XXII, ou quem irá ganhar a copa do mundo em 2132 e quantas e quais guerras localizadas ou mundiais ocorreram até lá, etc...,simplesmente ficam extremamente ofendidos e magoados com estas minhas simples e ingênuas perguntas;

17) outros ainda(tanto alunos e professores da graduação, mestrado e doutorado) alegam que um ateu é capaz de usar apenas 15% de toda a sua capacidade intelectual(por mais gênio que seja, por mais prêmios Nobel que tenha conseguido),por isto não entendem Deus. É preciso possuir uma inteligência sobre-humana para entender Deus e que um fiel é um indivíduo que já desenvolveu tanto a sua capacidade de raciocínio a ponto de possuir uma inteligência 6 vezes superior a de um ateu que tenha ganhado um Nobel de Física ou de Matemática, e por isto crê tanto em Deus, e como dizem aqui no meio universitário: "crer em Deus também é um ato de extrema inteligência". Se é verdade que um fiel possui uma inteligência 6 vezes superior a de um ateu, ou de uma pessoa normal, isto significa que um fiel possui um Q.I. igual ou superior a 660, sendo que tecnicamente um superdotado possui um Q.I. próximo de 200.Sendo assim, por que os fieis precisam tanto de rezar e pedir auxílio para Deus, com a intenção de conseguirem um rendimento mínimo de 60% na prova que farão no dia seguinte?

18) por fim ainda há estudantes e professores(de graduação, mestrado e doutorado) afirmando(entre outras coisas) que Deus é socialista e que a bíblia católica é uma cartilha anti-capitalista. Tais professores e alunos são militantes da TL(Teologia da Libertação). Uma vez que sou marxista e ateu, quando ouço tal discurso, faço-lhes os seguintes questionamentos na ordem indicada:


a) prove que o seu deus existe e que os demais milhões de deuses cultuados atualmente não existem;


b) prove que seus deus(se é que existe) não é capitalista;


c) prove que o seu deus(se é que existe) é socialista;


d) prove que Jesus Cristo existiu;


e) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era filho de Deus;


f) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era um comunista;


g) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era mais marxista que o próprio Karl Marx;


h) prove que a bíblia católica é uma cartilha que ensina as pessoas a odiarem a burguesia e a lutarem pela destruição total da sociedade capitalista, instaurando em seu lugar a sociedade socialista e posteriormente a sociedade comunista;


i) o que o seu deus(se é que existe) já fez para tentar destruir o capitalismo?


j) o que o seu deus(se é que existe) está fazendo para tentar destruir o capitalismo?


k) como o seu deus(se é que existe) pretende tentar destruir o capitalismo e instaurar o socialismo a nível mundial?


Quando faço estas simples e ingênuas perguntas, tais alunos e professores ligados á TL, ficam extremamente aborrecidos, magoados e ofendidos comigo, mas são perguntas que não podem deixar de serem feitas. Mesmo sendo um ateu, reconheço o mérito da TL, pois é uma tentativa de usar a religião para uma função contrária á função principal para a qual foi criada, que é da manutenção e perpetuação de todo um conjunto matricial de sistemas de controle social, manipulação social e exploração econômica, além de educar as pessoas para se conformarem com as injustiças e sofrimentos existentes neste mundo, pois toda esta sorte de injustiças e de sofrimentos existem por vontade de Deus, são mecanismos que Deus criou para testar a fidelidade para com ele; de tal forma que todo aquele que suportar toda esta sorte de injustiças e sofrimentos mundanos e ainda assim não perder sua fé("paciência de Jó"), herdará o paraíso após a sua morte. Sendo que todo aquele que em conseqüência de não suportar tantas injustiças e tantos sofrimentos mundanos e perder sua fé, herdará as chamas do inferno por toda a eternidade. A TL prega o oposto, que toda esta sorte de injustiças e sofrimentos mundanos não é criação nem de Deus e nem de Lúcifer, mas sim uma criação do egoísmo e da ganância do próprio ser humano, que uma vez agindo desta forma ofende e gravemente a Deus. Sendo que para ganhar o reino dos céus cada fiel tem a obrigação cristã de não se conformar com as injustiças e opressões vigentes, têm que rezar sim, mas também lutar até a morte se for preciso, para mudar toda esta situação de desemprego, miséria e fome que infelizmente "reinam sobre a Terra". E que é agindo desta forma revolucionária e anti-capitalista, é que o fiel herdará o paraíso em vida aqui na Terra e também o paraíso no reino do céu, após a sua morte. Reconheço que este tipo de doutrina religiosa pregada pela TL, pode muito bem contribuir como uma tentativa de se criar um mundo melhor para se viver, mesmo que ás custas de muito derramamento de sangue. No entanto, por melhor que a TL seja um corpo teológico que redireciona a religião para executar uma função contrária ás suas origens, verdade seja dita, por melhor que seja, a TL não passa de um monte de pretextos criados pelos teólogos católicos para recuperar para a igreja católica a imagem de bem-feitora da humanidade, protetora dos pobres e o oprimidos. Imagem que por sinal, está muito desgastada e abalada.

Durante a minha pré-adolescência(primeira metade da década de 80), li livros e muitos artigos de Carl Sagan e gostei muito. Seus textos científicos são de uma linguagem de fácil entendimento e agradável, mas confesso que por vezes o considerava um sensacionalista, pois já naquela época Carl Sagan já alertava para o retrocesso ocorrido no meio universitário nas "terras do tio sam". Eu não levava a sério suas denúncias do retorno na filosofia escolástica, do misticismos, esoterismos, magias, superstições e o próprio senso comum dentro do próprio meio universitário. No entanto, neste 3 anos que tenho de vida universitária, os primeiros 4 meses iniciais foram o suficientes para eu rever os meus conceitos e aceitar que infelizmente Carl Sagan de modo algum foi um sensacionalista, mas sim eu é que era um ingênuo no tocante ás aberrações e retrocessos existentes no meio universitário, pois a ação de partidários das pseudo realidades e das pseudociências tais como: acupuntura, fadas, duendes, gnomos, ETs, anjos, santos, demônios, cristais, aparelhos alternativos, drogas alternativas, drogas "naturais", saúde holística, aromaterapia, iridologia, cirurgias psíquicas, URINOTERAPIA, florais de Bach, astrologia, parapsicologia, percepção extrasensorial(telepatia, telecinese, clarividência, levitação), poltergeist, fixismo, discos voadores, mundos paralelos, ETs curadores de doenças, curas pela fé, imposição das mãos, exorcismo, reencarnação, simpatias, fotografias Kirlian, meditação transcendental, monstros e animais míticos, previsões proféticas e de fim de mundo, seitas esotéricas diversas, numerologia, vidas passadas, mistérios passados, terapia de regressão, etc..E em 4 meses de vida universitária passei a fazer perguntas tais como:

Como universitários têm coragem de falar tantas besteiras e tantas asneiras ao mesmo tempo?

Como essa massa de universitários utilizam todo esse lixo cultural para resolver seus problemas cotidianos e explicar a realidade objetiva?

O que impulsiona tantos universitários a essa busca constante pelo escapismo e fuga do real?


Talvez as explicações para essa credulidade disseminada no meio universitário não seja somente conseqüência de todo um sistema de controle social, manipulação social e exploração econômica que alimenta um mercado que faz girar bilhões de dólares por ano no mundo todo, mas também esteja na busca por um consolo e por segurança por parte destas pessoas, diante de uma realidade que muitas vezes desagrada. Junto a isso, é claro que não há como negar, a existência daqueles que se aproveitam deste desamparo para ganhar dinheiro, e muito, com todo esse jogo de faz de conta, ganham muito dinheiro e fazem disso um meio de vida. De fato, esses crédulos perderam de vista os conceitos de racionalidade e ceticismo, e tecem uma teia fantástica, onde existe o Universo que elas gostariam que existisse, não entendendo elas que o Universo não existe sob nossa vontade. Se não temos poderes para controlar todo o Universo e criar e descriar suas leis ao nosso bel-prazer, o que nos resta é reconhecermos que somos limitados materialmente, fisicamente e intelectualmente e por isto temos que estudar as leis do Universo e tentar vivermos da melhor maneira possível dentro dos limites de nossa limitada e rápida existência material humana em vida em sociedade humana.


Ao longo dos quase 12.000 anos de existência da sociedade humana, o pretensioso ser humano produziu muito conhecimento técnino-científico, mas também produziu muito lixo cultural e muito lixo intelectual, enquanto buscava incobrir suas imperfeições e limitações físicas. E lamentavelmente continua até hoje, por meios cada vez sofisticados e em massa, nas TVs, rádios, INTERNET, CDs, nos mega shows religiosos, livrarias esotéricas e pior ainda, no meio universitário, inclusive dentro das salas de aula. Interessante seria nos auto indagar sobre a avidez da pretensão humana e o ato de não aceitar o fato que nós humanos somos tão frágeis quanto uma casca de ovo e por isto temos que respeitar os limites de nossa existência humana.


O medo da morte física, a terra centrada no Universo, a "progenitura divina e verossímil" com um ser "extra-universal todo poderoso", inteligente e todo bondoso, todo justo, a total perfeição que inveja, a segurança inviolável, a imortalidade, o conforto eterno da alma após a morte, a ressurreição da consciência, etc...


Por que é tão difícil para a massa de mais de 96% de toda humanidade aceitar e admitir nossos próprios fracassos e nossas próprias limitações humanas?


É assustadora e perigosa(tendo em vista a quantidade enorme de preconceitos, tabus, discriminações, exclusões sociais, injustiças diversas e guerras diversas que já foram feitas no passado não muito remoto da sociedade humana e até hoje são feitas em nome de um deus qualquer ou uma religião ou seita religiosa qualquer) a capacidade dessa massa de mais de 96% de toda a humanidade de criar realidades alternativas, de fantasiar novos mundos paralelos e fantásticos, novos seres superpoderosos e infinitos-ilimitados, novas dimensões, que só são palpáveis dentro da fantástica e fértil imaginação dos fieis.

"...já existem maravilhas demais lá fora para que tenhamos que criar mais..."
(Carl Sagan)

Clodoaldo Alves Oliveira
(Marxista, ateu e estudante de Matemática da UFV)


21/01/2003

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: inventos
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 13:14

Há também inventos mais prosaicos à espera de um inventor:

1) cura definitiva para a calvice;
2) tubo de pasta de dente que permita colocar a pasta dentro de novo, caso o
usuário se arrependa;
3) gerador elétrico portátil de 1 MVA;

e, claro:

4) moto contínuo (pode ser de primeira espécie, para não complicar demais).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 22, 2007 6:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: inventos


Um produtos a se inventar:
1) gostosa da Preibói sem Fotoxópi;
2) produtos milagrosos do 1406 q sejam realmente milagrosos;
3) carretel para enrolar a linha do Equador;
4) binóculos para se enxergar além do horizonte de eventos;
5) um caddie q não reclame ao ir buscar a bola q caiu em um buraco negro;

Produtos em falta no mercado:
1) alunos q não sejam folgado;
2) políticos q não sejam corruptos;
3) uma trilogia q não fique melhor se parar no primeiro filme;

Dica, ela pode ir ao clube dos inventores. Eles têm sítio web.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Que esperteza! :-)))
>
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Vânia Cassiano Magalhães
> Enviada em: sexta-feira, 19 de outubro de 2007 11:04
> Assunto: inventos
>
> Meu nome é Vânia, estou no 2º período da faculdade de Aiministração
> de Empresas.
> Na disciplina de marketing, nossa professora pediu um trabalho, onde
deveríamos INVENTAR um produto, claro, que ainda não tenha no mercado,
e que seja algo necessário.. tipo, "o que falta???" Definir seu
público-alvo e justificar o porque seria esse o público alvo, e também
definir a praça!





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 14:05

Retificando: não é que eu não seja a favor do mercado. O que eu quis dizer é
que sou a favor da iniciativa privada antes de ser a favor do mercado. Se
houvesse outra maneira de viabilizar e organizar as transações comerciais,
que não o mercado, eu também seria a favor dela.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 22, 2007 10:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas


> Caro Manuel,
>
> Eu não sou a favor do mercado, mas sim a favor da iniciativa privada. E
> não
> existe iniciativa privada que resista a um Estado ciclópico nos moldes
> existentes nas economias socialistas. Não se trata de enxergar em preto,
> em
> branco, em cinza ou em cores, mas sim de de reconhecer esse fato básico:
> os
> sistemas socialistas não valorizam a iniciativa individual. Sem iniciativa
> individual não há empreendedorismo. Sem empreendedorismo não há apetite
> para
> o risco. Sem apetite para o risco não há inovação. Sem inovação não há
> crescimento. E, sem crescimento qualquer sistema, cedo ou tarde, entra em
> colapso. QED.
>
> Como diria Arthur C. Clarke, "O socialismo é uma ótima idéia, mas
> infelizmente só funciona para as formigas, abelhas e outros insetos
> sociais"...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, October 21, 2007 10:26 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: Gerador sem escovas
>
>
> Salve, Augusto!
>
>> "Liberal de esquerda"? Hum, isso deve ser mais ou menos como "água
> seca", não é?
>
> Manuel: Não, não é. O liberal-socialismo é uma idéia velha, e teve
> como precursor nada menos que John Stuat Mill. Outros que lhe
> seguiram foram o inglês L. T. Hobhouse e os italianos Francesco
> Merlino, Carlo Rosselli, Guido Calogero, Norberto Bobbio etc.
>
> Aliás, o papa do liberalismo italiano, Benedetto Croce, bem como o
> grande teórico liberal Raymond Aron, ambos foram liberais de esquerda
> (apesar de não serem socialistas no sentido estrito do termo), tanto
> que costumavam usar as categorias elaboradas por Marx (modo de
> produção, forças produtivas, superestrutura ideológica e que tais) em
> suas análises sociológicas. Popper, por sua vez, malgrado a sua
> amizade com Hayek e com o ex-nazista Konrad Lorenz, tomou posições
> pelas quais podemos qualificá-lo como de centro-esquerda.
>
> Aqui na terrinha, temos o nosso querido José Guilherme Merquior, um
> social-liberal declarado.
>
> Na Assembléia Legislativa da França revolucionária (1º de outubro de
> 1791 - 20 de setembro de 1792), os girondinos e os jacobinos radicais
> (cordeliers) se sentavam no lado esquerdo; Os legalistas, no lado
> direito. Se a antinomia surgiu a partir desta data, então um dia
> fomos um só (os girondinos eram parte do clube dos jacobinos), tanto
> os liberais como os pré-socialistas, ambos filhos do iluminismo e
> pertencentes a "esquerda".
>
> "ao contrário dos que pensam as almas penadas da Guerra fria, o
> espectro político cujos extremos são a esquerda infravermelha e a
> direita ultravioleta é, por assim dizer, fractal, uma vez que suas
> propriedades se repetem em qualquer doutrina e em todas as escalas.
> Com efeito, existe uma direita da esquerda e uma esquerda da direita:
> John Rawls é um liberal de esquerda; o escritor Norman Mailer
> considera-se um conservador de esquerda; Perón, segundo o sociólogo
> S. Lipset, era um fascista de esquerda; David Friedman, filho de
> Milton Friedman, é um teórico do anarquismo de direita
> (anarcocapitalismo); no pré-revolucionário Partido Social-Democrático
> Operário Russo, coexistiam marxistas de direita e de esquerda
> (mencheviques e bolcheviques, respectivamente); e no Partido Nacional-
> Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), até junho de 1934,
> existia uma facção armada de extrema-esquerda, os camisas marrons da
> SA, liderados por Ernst Röhm". (Cf "Contribuições cristãs ao racismo
> moderno e a outras alofobias", Capítulo X do ensaio "A Eloqüência do
> Ódio).
>
> Atualmente, muitos conservadores porretas identificam o comunismo de
> Marx-Engels com o nazifascismo, mormente porque ambos se declaram
> socialistas (de fato, o nazismo é um nacional-socialismo). E, valendo-
> se da pura retórica do jornalismo marrom, jogam tudo no mesmo balaio:
> Comunismo, social-democracia, nazifascismo... é tudo socialismo, é
> tudo coletivismo, tudo é "esquerda".
>
> Interessante é que muito destes se julgam "anarco"-capitalistas
> e "libertários". Tomaram esses termos de empréstimo da ultra-esquerda
> do século XIX, particulamente do "socialismo libertário" do
> anarquista Mikhail Bakunin.
>
>
> Augusto: Afinal, se você outorga ao Estado o poder de decidir sobre a
> vida das pessoas, automaticamente tira das pessoas a liberdade de tal
> decisão, não é?
>
> Manuel: Né não. Você só enxerga duas cores, preto e branco: ou se
> defende incondicionalmente o mercado, ou se defende
> incondicionalmente o estado. Nem os matizes cinzentos vc observa.
>
>
> Augusto: E a prática mostra que não existe outra maneira de
> concretizar os ideais esquerdistas, a não ser por meio de um Estado
> centralizador. QED.
>
> Manuel: Besteira. Não é preciso estatizar, basta uma dura legislação
> para salvaguardar a saúde da biosfera e a dignidade da pessoa humana
> e pôr o critério do lucro no seu devido lugar. O lucro é importante,
> uma medida de eficiência entre outras coisas, mas a lucratividade não
> pode ficar acima de tudo, ser o parâmetro "par excellence" da
> economia.
>
> A economia deve estar a serviço da sociedade, e não o contrário.
> Somente através do Estado Democrático de Direito podemos dar um fim
> ao despotismo do Capital.
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão
>
>
>
> ##### ##### #####
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
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>
>



SUBJECT: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 15:35

Do blog do Reinaldo Azevedo: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo.

[ ]s

Alvaro Augusto


VEJA 4 - Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio
Estou com a alma lavada e enxaguada, como dizia Odorico Paraguaçu, com a capa da VEJA desta semana. Uma excelente reportagem de Okky de Souza e Vanessa Vieira dá voz aos céticos do aquecimento global. É a primeira grande publicação brasileira a fazê-lo de modo organizado. Não! Os espadachins da reputação alheia podem se acalmar. Ninguém está negando que exista certo aquecimento no planeta. A questão é saber o que vamos fazer com isso. Anunciar o apocalipse, como faz "All Bore", ou pensar medidas para resolver nossos problemas, como amiúde tem feito a nossa espécie ao longo dos milênios? A íntegra dareportagem está aqui para assinantes, recheada de testemunhos, dados, quadros, evidências, dúvidas - além da demolição de alguns mitos.

Permitam-me lembrar um texto que escrevi em 4 de fevereiro deste ano. Tenho certo dengo por ele. Não deixem de ler a reportagem de VEJA. Por enquanto, fiquem com meu texto:
*
O aquecimento global e Virgílio, o poeta. Ou "PPC: Pum Pantagruélico da Civilização"

Consta que a ExxonMobil está pagando US$ 10 mil por artigo desqualificando o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). Eu logo fiz como aquele jacaré da piada, que quer entrar na festa do céu, e exclamei: "Obaaaaaaaa!!!". Mas aí li que eles querem só cientistas e economistas. E eu fechei o bico: "Coitadinhos dos jornalistas...!" Abelhudo como eu não serve.

Fiquei tentando a aderir imediatamente a esta onda formidável de condenação ao, como é mesmo?, "ser humano", que sempre estraga tudo... É sério. O mundo ia bem, ali, naquele seu ritmo, sabem?... Uma explosão ou outra de vez em quando, um maremoto, um meteorito, mas tudo muito natural. Aí apareceu este ignóbil, detestável, verdadeiro lixo das esferas celestiais: o ser humano, doravante grafado "serumano". E fez o quê? O serumano ficou emitindo o PPC (Pum Pantagruélico da Civilização), esses gases do efeito estufa. E agora estamos nós assim: por culpa do serumano, a coisa vai esquentar.

Ok. A ExxonMobil faz bem em não me pagar. Eu não entendo nada desse assunto. Mas os que andaram redigindo o apocalipse nos últimos dois ou três dias, depois da divulgação do relatório, também não entendem. Mas sei perceber quando estou diante de uma causa política. E este é definitivamente o caso. Releia, leitor amigo, o que foi publicado a respeito: onde houver honestidade, haverá a ressalva de que tudo o que se tem são hipóteses - ainda que plausíveis, mas hipóteses.

Devemos, por isso, ficar de braços cruzados? Não, é claro. Mas calma lá com o apocalipse. Ponham ao menos alguns anjos tocando trombetas - e que não tenham a cara do Kofi Annan ou daquele coreano que agora é secretário-geral da ONU, cujo nome ainda não tive tempo de decorar. Há um sujeito no Estadão de sábado afirmando que as guerras mundiais são "fichinha" perto do que se pode ver. Ele inclui o holocausto, as duas bombas atômicas e os milhões de mortos de algumas "guerras" políticas localizadas, como China ou URSS?

Não, eu não entendo nada de clima. Mas os que andaram produzindo boa parte das toneladas de informação sobre o aquecimento global (o que , é claro, aumenta o aquecimento global) também não entendem. Tanto é assim que a versão não tem contraditório. Sim, há quem não concorde com essas previsões. Mas o pacote já vem completo: ou você começa a se descabelar junto com os 600 cientistas do IPCC ou você é um capacho da ExxonMobil...

Como ignorar que a estrutura simbólica dessa história segue rigorosamente a das religiões apocalípticas? Reparem que os efeitos realmente dramáticos do aquecimento, aqueles que, parece, ameaçam com o fim da civilização humana, virão dentro de 500 anos. É isso aí: nunca um crente em religiões apocalípticas conseguiu ver o apocalipse. Ele permanece como o evento escatológico, finalista, que dá sentido à crença e aos rituais presentes. Nenhum de nós terá como cobrar o resultado das previsões. Tenho guardada em algum lugar aqui de casa uma reportagem da década de 70 - eu estava no colégio - que tratava do fim da floresta amazônica no ano 2000. Quem afirmava eram os cientistas. Tudo aquilo iria virar um deserto. Que eu saiba, até hoje, apenas 13% da floresta foi "devastada". E ela ainda engoliu a Transamazônica...

Agora vou escrever um parágrafo inútil, porque não lhe darão bola. Mas vá lá. Eu acredito, sinceramente, que se devem tomar providências para inibir a emissão de gases poluentes. Ainda que não houvesse o efeito estufa, parece-me que é melhor para a saúde das pessoas, dos animais, da natureza etc e tal. Sim, Santo Deus!, sou um homem bom como qualquer um de vocês ou dos cientistas do IPCC!!! É justo e prudente que os governos se preocupem com isso. O que me causa irritação é essa bobagem de "a culpa é nossa"; "a culpa é do serumano". Que culpa, cara pálida? Eu não peço desculpas pela invenção do antibiótico, do carro, do vaso sanitário, da informática, do vinho, do ácido acetilsalicílico, do omeprazol, do chicabom...

Vocês acreditam que eu nem mesmo acho que o mundo já foi melhor um dia, quando era mais fresquinho - 0,7 grau centígrado mais fresquinho, mas era. Ora, vejam vocês: nunca fomos tão felizes. Refiro-me, claro, à espécie. As infelicidades individuais, se têm cura, curam-se com amor, analista, Prozac, as três coisas somadas mais um dose de uísque (não junto com o Prozac...). Mas também não exagerem nas ambições. Esse negócio de que você tem de ser feliz a qualquer custo é pura falta de imaginação, leitor amigo. Só um idiota é plenamente feliz. Mas isso fica para outra hora. Eu retiro do tribunal, para onde querem mandá-la, a "nossa civilização". Uma banana para esses apocalípticos!

Eu conheço essa conversa. A resposta ao aquecimento global, vocês podem não saber, mas já estava em Virgílio (70-19 a.C.). Sim, o poeta latino. Leiam lá a Quarta Écloga, das Bucólicas. Ele anuncia a Idade do Ouro, que viria substituir o vale de lágrimas que é o mundo. Do presente e passado, dizia com infinita mais graça o mesmo que dizem os cientistas:

Se o nosso crime deixou traços, nada valem eles,
que de um terror perpétuo livrar-se-ão todas as terras.
Terá a vida dos deuses o menino, que os verá
No meio dos heróis, e será visto em meio a eles,
Regendo com as virtudes de seu pai um mundo em paz.

A "saudade do futuro" é um traço de várias culturas. É especialmente forte na nossa. Desnecessário dizer que os cristãos tentaram fazer de Virgílio uma espécie de iluminado, que teria antevisto a vinda do Cristo. Besteira. A sua poesia pertence à mais legítima cultura pagã. Mas também ela tinha suas dissensões com a, digamos, civilização. E sem efeito estufa. Apocalipses e redenções estão entranhados na nossa memória cultural. Assim, é claro que essa onda de calor intelectual vai passar. Só é necessário algum cuidado porque já se fala até numa espécie de polícia planetária para vigiar o meio ambiente... Huuummm. Não há totalitário no mundo que não sonhe com um governo mundial - e não é para buscar a paz perpétua kantiana, não. É para impor ditadura mesmo. Sim, eu sempre tomo muito cuidado com quem gosta mais de baleia do que de gente.

Vocês não me pegarão propondo uma espécie de ashura (aquela autoflagelação xiita), lastimando os desvios da nossa civilização. Se é que aqueceu mesmo - e há opiniões respeitáveis, censuradas aqui e no mundo, dizendo que não é bem assim -, o que dizer? "Lamento!" Pagamos um preço até pequeno. Em cem anos, a expectativa média de vida do serumano aumentou quase 50%.

Sim, que os governos se preocupem, busquem energia limpa (os ecochatos vão parar de patrulhar a energia nuclear, por exemplo?), plantem árvores à mancheia para ampliar a capacidade de absorção de carbono, sei lá. Eu, definitivamente, estou fora desse papo obscurantista de que a Terra era bacana, mas o serumano estragou tudo com a sua ambição.PS: E, é claro, não custa observar: com o fim das suas ilusões, as esquerdas resolveram se juntar ao extremismo islâmico. Agora, chegou a vez do aquecimento global. É como se uma predição estivesse se realizando: "Estão vendo? O capitalismo só poderia dar nisto aí: autodestruição".


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SUBJECT: Re: Fw: inventos
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 16:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> 1) cura definitiva para a calvice;

Poderia ser substituído por uma demonstração de que "é dos carecas que
elas gostam mais".

> 2) tubo de pasta de dente que permita colocar a pasta dentro de
novo, caso o
> usuário se arrependa;

Que tal um bico dosador de creme dental? Acho que se a dose não puder
ser regulada pelo usuário, e for bem generosa, é capaz dela ganhar
financiamento dos fabricantes de creme dental...

> 3) gerador elétrico portátil de 1 MVA;

Eu prefiro uma caneca de café que não deixe o café esfriar.

> 4) moto contínuo (pode ser de primeira espécie, para não complicar
demais).

Uma caneca de café que nunca fique vazia, por mais que se beba dela...

[]s
--



SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 18:27

Belmiro,

Belmiro: Por outro lado, se fizéssemos marcas na circunferência e medíssemos o comprimento entre elas, com a roda parada e depois em movimento, do ponto de vista do observador de fora, obteríamos para a roda em movimento, um comprimento menor do que com ela parada. Isto nos levaria à conclusão que o espaço se encurvou de forma fechada e não aberta, como conclui o autor.

Victor: Devo lhe avisar que tenho a mania de falar muito, às vezes a respeito de coisas simples. Não tenho o dom da concisão, como muitos de nossos colegas deste fórum. Mas os comentários a seguir destinam-me principalmente aos não muito iniciados nesses mistérios Agáthicos. Assim, se tiverem paciência, agradecerei.
A questão, levantada por você, dá a entender que se trata de um paradoxo da relatividade. Mas não é assim. Não há paradoxos relativísticos. É que, na totalidade dos casos, pode estar escapando a compreensão de alguns ingredientes fundamentais dos postulados da relatividade, e de como aplicá-los corretamente. No caso em foco, não vejo problemas. Um dos aspectos que muitas pessoas esquecem, quando raciocinam sobre problemas do tipo, é precisamente aquele que diz respeito aos elementos de "realidade" de quem faz as medidas, segundo o Primeiro Postulado da Relatividade(As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais). As medidas que um observador inercial faz, com réguas e relógios, é sua realidade intrínseca, é tudo que é válido para ele, e só a ele diz respeito. O seu referencial e seu estado de movimento são absolutos(quem disse que na TRE não existem absolutos?) para ele próprio, e só para ele. As medidas de outro observador inercial são medidas deste outro, e são as corretas e também absolutas, para este outro. Somente para ele. Este aspecto, que considero crucial, é a chave para não entortar o juízo com as coisas por trás dos postulados da TR. Para o observador no referencial inercial, a régua do observador fixo ao carrossel, que a coloca na direção do movimento, para fazer a medida, parece-lhe menor que o comprimento que o observador não-inercial, fixo ao corrossel, diz que tem. Assim para o observador inercial, sua percepção das coisas no carrossel é afetada pelo movimento(se as velocidades estão beirando as relativísticas), tanto no que respeita às dimensões espaciais como temporais. Ele vê a régua do homem que gira menor do que realmente ela é para este homem que gira. Sendo as TL as ferramentas que permitem a conversão de uma em outra, para todos os infinitos referenciais inerciais. Considerando-se uma régua unitária, para alguém em repouso em relação ao corrossel, a circunferência medida será de C dessas réguas unitárias. Para o observador fora do sistema, essa régua não é mais unitária, mas menor, segundo as TL. Então, para o observador inercial, na mesma circunferência caberão mais dessas "réguas", que são as únicas para ele. Assim, para ele, a circunferência que ele mediu, lá de seu tugúrio inercial, resulta maior que no caso comportado. Ou seja, no primeiro caso, o comprimento medido, dividido pelo diâmetro, é exatamente igual a pi, conforme preconiza a geometria euclideana. No segundo caso, a "nova" medida da circunferência, que foi encontrada maior que antes, dividida pelo mesmo diâmetro( pois este, sendo perpendicular ao movimento, não engana o observador inercial, que o vê girando do mesmo tamanho que o veria se ele estivesse em repouso bem na sua frente).Assim, a razão entre essa "nova" circunferência e seu diâmetro, resulta maior maior do que pi! E isto é um indicação de que o espaço observado por este observador não é euclideano. Pois num espaço eucliadiano a razão entre C e o diâmetro é sempre pi. Se a razão medida for diferente de pi, alguma coisa ou está errada, ou outros conceitos deverão intervir no pedaço. Considero que esta é uma descrição realista do que acontece considerando-se somente a régua, sob os pressuspostos da relatividade, e em atendimento estrito aos seus postulados.
Como eu estou convicto de que melhores do que os postulados da relatividade para descrever a natureza só mesmo mais outros postulados iguailzinhos, minha certeza é de que realmente aquela "realidade" descrita representa mesmo uma realidade, a realidade de quem mede e observa, em seu próprio referencial. E cada qual com sua "realidade". É a que nos conduz o Primeiro Postulado. Entendo que não é possível chegar-se mais fundo que isso.

Agora, se se fizer marcações igualmente distanciadas na circunferência, como você sugere em

Belmiro: "Por outro lado, se fizéssemos marcas na circunferência e medíssemos o comprimento entre elas, com a roda parada e depois em movimento, do ponto de vista do observador de fora, obteríamos para a roda em movimento, um comprimento menor do que com ela parada. Isto nos levaria à conclusão que o espaço se encurvou de forma fechada e não aberta, como conclui o autor",
o que poderá suceder?

Bem, entendo que, pelo mesmo raciocícinio, isto não altererá em nada a descrição e seus resultados. A distância entre as marcas que, como régua, deve ser tão pequena que um montão desse tamanhão não dê prá ver, será vista, também, contraída segundo as TL. Dessa forma, para ele, a medida da circunferência que fará ainda resultará num número maior. Para ele, haverá mais dessas distâncias entre dois pontos, para cobrir toda a circunferência. Ao contrário do que se pode pensar, ele não encontrará um valor menor para C, mas o mesmo de antes,maior, denunciando que o espaço de imersão do sistema não pode ser o Euclideano.
Estimo que os comentários acima deixam claro onde se encontra a falha de raciocínio, que você questionou no finalzinho de seu texto.

Espero ter sido claro.

Sds,
Victor




----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 21, 2007 5:46 PM
Subject: [ciencialist] Curvatura do espaço


Estou lendo "O Universo elegante" de Brian Greene e achei interessante a maneira como ele usa conceitos da relatividade especial para explicar a curvatura do espaço. Entretanto, a conclusão a que ele chega me é estranha. Como não sou louco de cogitar que o autor está errado, vou expor ao grupo.
O autor usa um brinquedo de parque de diversões, o Tornado, uma espécie de roda gigante horizontal. O raio e o comprimento da circunferência são medidos com a roda em repouso. Em seguida, duas pessoas são colocadas, uma no centro do brinquedo e outra na circunferência e a roda é posta a girar. A pessoa que está na circunferência, engatinha então pela circunferência com uma régua, medindo seu comprimento. Segundo o autor, como a régua está em movimento em relação a um observador parado fora do brinquedo, ela está mais "curta", pela contração de Lorentz. Com isto, a pessoa terá que usar a mesma mais vezes para varrer toda a extensão da circunferência, obtendo um comprimento maior do que o obtido com a roda parada. Já a pessoa que está no centro, engatinha em direção à circunferência por um dos raios medindo seu comprimento. Como não há velocidade radial, o comprimento medido é o mesmo que com a roda parada. Assim, com as duas medidas, a relação l=2pi r não é obtida,
sinalizando que o espaço se curvou em forma de sela para se ajustar às medidas. Ou seja, o espaço se curvou em função da aceleração.
O que há de estranho?
Bem, vejo que se a pessoa que mediu a circunferência a mediu com uma régua "encurtada" pela contração de Lorentz, os comprimentos que foram medidos também estarão "encurtados" na mesma proporção, o que levaria a pessoa a obter a mesma medida da roda parada.


Por outro lado, se fizéssemos marcas na circunferência e medíssemos o comprimento entre elas, com a roda parada e depois em movimento, do ponto de vista do observador de fora, obteríamos para a roda em movimento, um comprimento menor do que com ela parada. Isto nos levaria à conclusão que o espaço se encurvou de forma fechada e não aberta, como conclui o autor.
Compilei a parte do texto que interessa em http://pessoal.cefetpr.br/belmirowol (em arquivos para download) para quem quiser conferir.
Onde está a falha de raciocínio?

[],

Belmiro

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SUBJECT: Re: Fw: inventos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 19:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Nasci ignorante, mas gostaria de morrer pelo menos sabendo o que vem
> a ser essa linha proposta pelo Takata:
> > 2) produtos milagrosos do 1406 q sejam realmente milagrosos; <
>
> Uoti is dis isso dai?

Lembra das facas Ginsu, meias Vivarina, Auri Shield, Auri Colour Coat,
Rotomatic e todos aqueles produtos q anunciam na TV como se fossem *a*
solução de todos os nossos problemas? E q depois q o pessoal compra e
recebe o produto é *aquela* decepção?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 19:47

Caro Thadeu.

----- Original Message -----
From: Thadeu Penna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 21, 2007 10:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio


Em 21/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Onde entram os C-Listeiros aos quais me referi acima? Bom, se houver
> > alguma, eu gostaria de receber sugestões e considerações sobre:
> > - o que abordar de Física Moderna no ensino médio (tópicos)


Thadeu: No ensino médio ????? Relatividade geral ?? Eu não me atrevo a ensinar
isto para os licenciados em Física, no terceiro ano. Os alunos/futuros
professores reclamam muito, principalmente da discussão sobre
simultaneidade. Acho impraticável.

Victor: Apesar de não ser da área de educação, mas me permito discordar de você. Aliás, é uma pena que pense assim. Há, sim, como ensinar, ao menos a nível introdutório, com a forte possiblidade de deixar uma base muito sólida a respeito dos conceitos envolvidos. E há muitas obras que expõem a TR de uma maneira muito didática e objetiva, explicitando o real significado dos postulados e de suas aplicações. Sem envolver o aparato matemático, muito avançado e especializado, como é o caso do cálculo tensores. Se u fosse professor, eu adotaria ou indicaria, as seguintes obras básicas, extremamente objetivas e de uma didática inigualável:

1 - Física Básica, de Nussenzveig, Capítulo 6. O autor expõe tanto a TR com o rigor adequado ao nível de formação universitária a que se destina a obra. É muito claro, apesar de rigoroso, inclusive em TR. Qualquer aluno que tenha feito um curso secundário bem feito já adquiriu os conhecimentos de matemática relevante para a empreitada, que reforçada e incrementada pela matemática básica dos primeiros semestres de uma graduação, dará a ele condições de aprender a TRR, nos dois aspectos: teórico e prático. O Prof. Fleming disse uma vez que o autor costuma chegar lá, em matemática, primeiro que seus alunos. Mesmo assim, é uma ótima opção.

E acceessível a todos.

2 - Outra obra, mais modesta, pois só trata do assunto exposto no Cap.6 da obra anterior é o excelente, objetivo, prático, recheado de fatos históricos que tornam o estudo mais agradável, Teoria da Relatividade Especial, de Ramayana Gazzinelli. Eu o considero um iluminado, pela maneira como arranjou os tópicos, para expor os assuntos. Muito feliz em suas escolhas didáticas. Usa toda a matemática necessária à exposição, sem muito aprofundamentos, mas deixando uma base extremamente sólida a respeito de como funciona a TRR, nas aplicações de relevância. Deixa claros os aspectos algébricos e da álgebra 4-vetocial,. de uma maneira como nunca ví em outras obras. Sua abordagem de RG, como na obra de Nussenzveig, é também muito direta e recheada de exemplos claros e conhecidos.

Dá sim, para sair dalí, dizendo: agora eu seui o que é RG, o que faz, e qual seu significado para a física.

De quebra, o estudante nunca mais irá ter "medo" de tensores, pois estes conceitos são feitos muito claros pelo autor.

3- Outra obra que considero indispensável numa dessas primeiras abordagens, é a impagável Feynman. Ele tem a mania de tornar muito fáceis e intuitivas as coisas tidas como difíceis e acessíveis apenas a gênios da física ou da matemática.

Veja só o que faz no capítulo 42 do Vol.II de seu Lectures on Physics. Quando você termina de estudar aquele capítulo, você pode dizer: mas curvatura do espaço é só isso? Que coisa simples e natural! Tal sua capacidade de expor a coisa como a coisa é. Não entendo, até hoje, como esta obra não é sistematicamente adotada nos primeiros cursos de física universitária. Ou é, por aí?

As três obras acima, mais o entusiasmo do Professor, por tão fascinante parte da física, tenho certeza, daria ao estudante de física, novos elementos em que pensar.

Agora, é bem verdade que alguma coisa precisa ser feita, numa exposição clara, objetiva e competente do real siginficado dos postulados da relatividade, os dois primeiros postulados e, numa etapa posterior, discussões do genial Princípio da Equivalência, que é outro bichinho que muita gente não engoliu.

O cerne de toda essa história está nesses postulados.

Bem, isto tudo que acabo de dizer seria o caminho que eu trilharia, se me fosse dado trabalhar na área. Também não deixa de ser um sugestão. Ou um sonho.

Thadeu: Na verdade, eu tenho sérias dúvidas sobre a aplicação de Relatividade
no ensino médio. Mecânica Quântica é muito mais fácil de mostrar e com
muito mais aplicações no dia a dia.

Victor: P)articularmente, não sofre desse mal!... Tanto uma como a outra têm sua importância nesse contexto.


Thadeu: Por exemplo, de onde vem a constância da velocidade da luz, por que
Einstein teve esta inspiração (nem é dele a idéia) ?

Victor: Em minha opinião este não é um argumento para deixar a TR de lado. As suspeitas de constância da velocidade da luz vieram de tantas medições, feitas por tanta gente, anteriormente. E vêm também, como você sabe melhor do que ninguém, como subproduto da Teoria Eletromagnética. Fica claro que a idéia original não era de Einstein. Mas, e daí? Alguns músicos olham para um piano e só vêem teclas, madeiramento martelinhos, cordas. Outros, vêm muito mais que isso. Enxergam além do que está aparente, à sua frente. Mozart, Beethoven, J. Haydin estão entre estes últimos. Einstein é como um destes últimos, viu muito mais além que estava exposto a todos, do que havia e era manuesado por tantos. Mas o chato é que só ele tirou proveito desse conhecimento comum a todos!. Assim como de muitas outras coisas, então já de conhecimento públicos, mas que eram, para esse público, como peito de homem: não servia prá coisa alguma. Exceto para Einstein.

Thadeu: Eu começo o curso
de Física Moderna mostrando que as equações de Maxwell para o
eletromagnetismo não são invariantes segundo uma transformação de
Galileu, mas são invariantes segundo uma transformação de Lorentz.
Isto convence bastante gente, no segundo grau é impraticável este
procedimento.

Victor: Mas no segundo grau não precisa chegar a esse nível de exposição. Há muitos outros aspectos, de relevância, que podem, sim ser discutidos. Meu sobrinho está terminando o segundo grau. Teve aulas de física moderna, escreveu até um trabalho escolar sobre a luz que, particularmente, gostei muito. Era ele e um grupo, e todas gostaram de aprender aquelas coisas, que são coisas de seu dia a dia. Eles têm essa consciência, já. É bem verdade que estuda em escola particular. Agora, há uma continuação da física, com o assunto em foco sendo precisamente relatividade. Já me perguntou até sobre o o falso paradoxo dos gêmeos. E pelos seus questionamentos, deu para perceber que ele estava compreendendo bem coisas como o primeiro postulado ou o Princípio da Equivalência! Que, aliás, começou discordando, achando tudo uma loucura. Mas, após alguns argumentos, ele arregalou os olhos e disse: que legal, tio!. (Que o amigo Mesquita não me venha com aquela de que fiz lavagem cerebral!)

Então não acho que seja impossível ou incoveniente. Motivação,

motivação, pode ser a chave.

Claro que o Mestre Léo discorda nisso, como expôs num conjunto de muitas e bem traçadas linhas que lí, acho que ontem. Mas fazer o quê? Ele deve saber o que diz, ante sua experiência. Mas estou vendo que o quadro pode não ser tão negro daquele jeito, que pode ser mudado. E acho também que deve ser mudado, deve ser implementado.

Sds,

Victor.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 20:01

Belmiro:
>Não conheço o livro, mas não dá para explicar a curvatura do espaço
com relatividade especial: o requisito é que os referenciais sejam
inerciais.

Victor: É possível explicar o que é curvatura do espaço, sem nem falar em relatividade.
Não há exemplos melhores do que aqueles que o Feynamn usa em seu Lectures on Physics, Vol.II, capítulo 42.
Naquele capítulo, até mesmo a noção de que massa é a responsável por tal ou qual tipo de curvatura é feita, como continuação, de de uma maneira que fica quase natural. Também não conheço outras obras que tratem do assunto assim, de maneira tão simples e intuiva. Também, Feynman era Feynman. O resto, somos eu e os outros eu´s da vida.
Já foi publicado um livro, em português, com o título Física em 12 lições, que trata do assunto Espaço curvo e gravitação, parece-me que uma tradução do Capitulo 42, acima citado, entre outros assuntos considerados "osso duro de roer" até por pessoas de não muito afastadas desses "mistérios".É como se fora uma continuação do Física em 6 Lições, com artigos do mesmo autor. Mas não o comprei ainda. Sugerí que me dessem de presente. Mas ninguém ligou, até agora. Digo, meus sobrinhos.

Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: Thadeu Penna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 21, 2007 10:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço


Em 21/10/07, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
>
>
> Estou lendo "O Universo elegante" de Brian Greene e achei interessante a maneira como ele usa conceitos da relatividade especial para explicar a curvatura do espaço. Entretanto, a conclusão a que ele chega me é estranha. Como não sou louco de cogitar que o autor está errado, vou expor ao grupo.

Não conheço o livro, mas não dá para explicar a curvatura do espaço
com relatividade especial: o requisito é que os referenciais sejam
inerciais.

> Por outro lado, se fizéssemos marcas na circunferência e medíssemos o comprimento entre elas, com a roda parada e depois em movimento, do ponto de vista do observador de fora, obteríamos para a roda em movimento, um comprimento menor do que com ela parada. Isto nos levaria à conclusão que o espaço se encurvou de forma fechada e não aberta, como conclui o autor.

Não estou certo se entendi, mas parece mas um paradoxo decorrente da
complicação que é entender eventos simultâneos em relatividade
especial (que não se aplica neste caso).

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Número de oxidação
FROM: Dirceu Dias <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 20:18

A idéia é essa e
Seria importante a Simone contextualizar para ver qual é o problema.
De onde vem esta "molécula"?
Para onde vai?
Qual é a questão por trás do nox?

sds

DDias


rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "simone_gavila"
> Alguém saberia me dizer o numero de oxidação dos a´tomos desta
> molécula Ca3(CoFe6)2?

Não será bem uma molécula... A regra é q a soma dos Nox de uma espécie
química neutra tem q ser zero.

[]s,

Roberto Takata







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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Número de oxidação
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 21:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Simone Garcia de Ávila
> Obrigada... eu sei a regra, mas é impossível aplica-la nesta especie
> quimica.

É q ela contém apenas elementos q normalmente possuem Nox positivo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Número de oxidação
FROM: Simone Garcia de Ávila <simone_gavila@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 22:04

sim, por isso que não dá para calcular... eu pensei que a formula estivesse errada, se fosse um átomo de F no lugar de Fe dava certo.

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Simone Garcia de Ávila
> Obrigada... eu sei a regra, mas é impossível aplica-la nesta especie
> quimica.

É q ela contém apenas elementos q normalmente possuem Nox positivo.

[]s,

Roberto Takata





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2007 22:37

----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Monday, October 22, 2007 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço

> Victor: É possível explicar o que é curvatura do espaço, sem nem
> falar em relatividade.

Como também é possível se pensar em curvatura do espaço mesmo sem
assumir a veracidade da teoria da relatividade. Aliás, essa é uma das
coisas que propus no artigo "O espaço curvo euclidiano e a
relatividade galileana" (1999), que está em
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm (são 8 páginas
web, a partir dessa).

É bem verdade que trata-se de uma curvatura fictícia e/ou associada ao
conceito de não-localidade, mas estou a oito anos esperando que algum
físico encontre alguma inconsistência no que exponho neste artigo.
Todos os que tentaram acabaram desistindo, e creio que você ficou me
devendo algum comentário a esse respeito aqui na Ciencialist (não me
pergunte em que msg pois já faz muito tempo).

> Já foi publicado um livro, em português, com o título Física em 12
> lições, que trata do assunto Espaço curvo e gravitação [...] Mas não
> o comprei ainda. Sugerí que me dessem de presente. Mas ninguém
> ligou, até agora. Digo, meus sobrinhos.

Pelo visto ficou faltando algum condimento de natureza financeira na
"lavagem cerebral" que o tio Patinhas promoveu em seus sobrinhos ;-)).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/10/2007 23:24

OI Victor

A resposta segue no final...

Em 22/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
> Em 21/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > > Onde entram os C-Listeiros aos quais me referi acima? Bom, se houver
> > > alguma, eu gostaria de receber sugestões e considerações sobre:
> > > - o que abordar de Física Moderna no ensino médio (tópicos)
>
> Thadeu: No ensino médio ????? Relatividade geral ?? Eu não me atrevo a ensinar
> isto para os licenciados em Física, no terceiro ano. Os alunos/futuros
> professores reclamam muito, principalmente da discussão sobre
> simultaneidade. Acho impraticável.
>
> Victor: Apesar de não ser da área de educação, mas me permito discordar de você. Aliás, é uma pena que pense assim. Há, sim, como ensinar, ao menos a nível introdutório, com a forte possiblidade de deixar uma base muito sólida a respeito dos conceitos envolvidos. E há muitas obras que expõem a TR de uma maneira muito didática e objetiva, explicitando o real significado dos postulados e de suas aplicações. Sem envolver o aparato matemático, muito avançado e especializado, como é o caso do cálculo tensores. Se u fosse professor, eu adotaria ou indicaria, as seguintes obras básicas, extremamente objetivas e de uma didática inigualável:



OK. Mas eu não disse que não ensinava a Teoria da Relatividade
Restrita, que é citada nas obras acima. Em um curso de um período, eu
prefiro falar muito mais da velha mecânica quântica do que da
relatividade geral.


> Agora, é bem verdade que alguma coisa precisa ser feita, numa exposição clara, objetiva e competente do real siginficado dos postulados da relatividade, os dois primeiros postulados e, numa etapa posterior, discussões do genial Princípio da Equivalência, que é outro bichinho que muita gente não engoliu.
>
> O cerne de toda essa história está nesses postulados.
>
> Bem, isto tudo que acabo de dizer seria o caminho que eu trilharia, se me fosse dado trabalhar na área. Também não deixa de ser um sugestão. Ou um sonho.
>
> Thadeu: Na verdade, eu tenho sérias dúvidas sobre a aplicação de Relatividade
> no ensino médio. Mecânica Quântica é muito mais fácil de mostrar e com
> muito mais aplicações no dia a dia.
>
> Victor: P)articularmente, não sofre desse mal!... Tanto uma como a outra têm sua importância nesse contexto.
>
> Thadeu: Por exemplo, de onde vem a constância da velocidade da luz, por que
> Einstein teve esta inspiração (nem é dele a idéia) ?
>
> Victor: Em minha opinião este não é um argumento para deixar a TR de lado. As suspeitas de constância da velocidade da luz vieram de tantas medições, feitas por tanta gente, anteriormente. E vêm também, como você sabe melhor do que ninguém, como subproduto da Teoria Eletromagnética. Fica claro que a idéia original não era de Einstein. Mas, e daí? Alguns músicos olham para um piano e só vêem teclas, madeiramento martelinhos, cordas. Outros, vêm muito mais que isso. Enxergam além do que está aparente, à sua frente. Mozart, Beethoven, J. Haydin estão entre estes últimos. Einstein é como um destes últimos, viu muito mais além que estava exposto a todos, do que havia e era manuesado por tantos. Mas o chato é que só ele tirou proveito desse conhecimento comum a todos!. Assim como de muitas outras coisas, então já de conhecimento públicos, mas que eram, para esse público, como peito de homem: não servia prá coisa alguma. Exceto para Einstein.
>
> Thadeu: Eu começo o curso
> de Física Moderna mostrando que as equações de Maxwell para o
> eletromagnetismo não são invariantes segundo uma transformação de
> Galileu, mas são invariantes segundo uma transformação de Lorentz.
> Isto convence bastante gente, no segundo grau é impraticável este
> procedimento.
>
> Victor: Mas no segundo grau não precisa chegar a esse nível de exposição. Há muitos outros aspectos, de relevância, que podem, sim ser discutidos. Meu sobrinho está terminando o segundo grau. Teve aulas de física moderna, escreveu até um trabalho escolar sobre a luz que, particularmente, gostei muito. Era ele e um grupo, e todas gostaram de aprender aquelas coisas, que são coisas de seu dia a dia. Eles têm essa consciência, já. É bem verdade que estuda em escola particular. Agora, há uma continuação da física, com o assunto em foco sendo precisamente relatividade. Já me perguntou até sobre o o falso paradoxo dos gêmeos. E pelos seus questionamentos, deu para perceber que ele estava compreendendo bem coisas como o primeiro postulado ou o Princípio da Equivalência! Que, aliás, começou discordando, achando tudo uma loucura. Mas, após alguns argumentos, ele arregalou os olhos e disse: que legal, tio!. (Que o amigo Mesquita não me venha com aquela de que fiz lavagem cerebral!)
>
> Então não acho que seja impossível ou incoveniente. Motivação,
>
> motivação, pode ser a chave.
>
> Claro que o Mestre Léo discorda nisso, como expôs num conjunto de muitas e bem traçadas linhas que lí, acho que ontem. Mas fazer o quê? Ele deve saber o que diz, ante sua experiência. Mas estou vendo que o quadro pode não ser tão negro daquele jeito, que pode ser mudado. E acho também que deve ser mudado, deve ser implementado.
>
> Sds,


Posso tentar adivinhar? Seu sobrinho estuda em colégio particular e
tem aulas de laboratório de Física :) ?

MInha questão é: o que um estudante do nível médio (que pode até a
querer trabalhar com História ou Veterinária) ganha aprendendo a
Teoria da Relatividade ? Agora veja os exemplos que citei
anteriormente: você sabia que os cursos de informática sempre tendem a
retirar a parte de Física do curso? Ele dizem que os informáticos não
precisam saber física (e nem como funciona um CD, um HD, programação
paralela, etc.). Imagine que o básico desta informação venha do ensino
médio: já não seria uma maravilha ?

Pegando o exemplo do LED: faça a experiência da curva característica
de um resistor e encontre a lei de Ohm. Tente com um LED e a reta só
aparece depois de um valor. Pronto, isto é suficiente para discutir o
que é um semicondutor e o gap de energia... É muito mais simples e
prático. Dá até para estimar o valor de h e discutir o que é fóton ! É
muito mais simples e útil.

Na verdade, mecânica quântica já é apresentada no ensino médio, só que
com o nome de Química: spin é na Química, diagrama de Pauli e modelo
de camadas é na Química, etc..

Voltando à Relatividade Geral: é fácil depois que você leu os
primeiros 41 capítulos do genial Feymann.

Eu tive a sorte de trabalhar com um professor fantástico no ensino
médio: o prof. Dalton Gonçalves (talvez alguns aqui tenham estudado em
livros dele). Certa vez comentei que o Haliday era um livro fraco para
os primeiros anos de física na universidade. O Moysés, Feymann, Alonso
e Finn são melhores, eu disse. Ele calmamente respondeu
"- Você não ficaria satisfeito se nossos alunos realmente soubessem o Haliday ?"
E continuou
"- Eu ficaria satisfeito se nossos professores soubessem o Haliday."
Nunca mais discuti este assunto....

[]s
--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 01:02

Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Uma vez que sou marxista e ateu...

Uhmmm... Interessante. :-)

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Liberalismo de esquerda (era Re: Fw: Gerador sem escovas)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 07:37

Oi Augusto e Shidhar,

Augusto, também defendo a iniciativa privada e a pluralidade dos
sujeitos econômicos, coisas que, de fato, não ocorriam no socialismo
dito "real". Só acho que o automatismo do mercado infelizmente não
garante justiça social. Quanto a isso, até Hayek e M. Friedman se
deram conta, tanto que defenderam a criação de um imposto negativo.
Além do mais, a capacidade auto-reguladora do mercado é limitada, seu
automatismo é epilético. Outra razão para que haja intervenção
govenarmental na economia.

(não posso me prolongar muito porque o meu computador está com
problema. Acho que é o cabo. Ora liga, ora desliga).

Shridhar, eles afirmam que o totalitarismo deriva do fato de serem
ambos socialismo. Ora, muitos marxistas se opuseram ao stalinismo
precisamente devido ao seu caráter totalitário. além do mais, existem
importantes correntes socialistas não marxistas.

Peço que leia o texto abaixo que escrevi recentemente. Trata da
relação entre socialismo marxista e totalitarismo. É um pouco longo:

<<Muitos expoentes do neoliberalismo ou do assim chamado "capitalismo
libertário", em sua peleja contra o coletivismo e a favor
do "Indivíduo" (escrito assim, com inicial maiúscula, da mesma forma
como se escreve Deus e Estado), põem no mesmo balaio o comunismo de
Marx/Engels, o fascismo e o nazismo. "É tudo socialismo!" – exclamam
eles, olvidando o fato de que o próprio pensamento liberal não é
monopólio de uma direita apologista do capitalismo, haja vista a
existência de um liberal-socialismo de esquerda, teorizado por L. T.
Hobhouse, Francesco Merlino, Guido Calogero, Norberto Bobbio… – "E
todo socialismo" – asseveram esses senhores, por ignorância ou má-fé –
"tem por anelo diluir o indivíduo no coletivo, eliminar a autonomia
individual, transformar os homens em células simples, em hemácias". É
bem verdade que se pode atribuir esse objetivo ao nazifascismo.
Mussolini, num discurso proferido em 28 de outubro de 1925, vociferou
a seguinte frase do filósofo totalitarista Giovanni Gentile: "Tudo no
Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado"; isto é, aos
indivíduos se deve subtrair toda a autonomia (o Estado totalitário
ideal é aquele sistema em que "o que não é proibido, é
obrigatório"). Hitler, além de concordar com essa premissa, também
tinha a rusticidade e a simplicidade como ideal: No Mein Kampf, o
Führer escreveu que o homem ariano superior deve ser saudável de
corpo e apenas "medianamente educado".

Quanto a Marx e Engels, não defenderam esses pensadores, em nenhum
trecho de suas obras, nada que se assemelhe a um "socialismo de
formiga", muito pelo contrário: conforme a epígrafe deste capítulo,
Marx concebia o desenvolvimento histórico – que compreende,
obviamente, o período de socialização das forças produtivas e das
relações de produção – como um processo não de absorção do indivíduo
pelo todo (de negação da autonomia individual), mas de
individualização do homem, isto é, como um "progresso" em cuja
esteira formas cada vez mais ricas de individualidade são geradas.
No "Manifesto do Partido Comunista", o ideal iluminista do indivíduo
como um fim em si mesmo transparece na asserção segundo a qual a
futura sociedade sem classes será uma "associação em que o livre
desenvolvimento de cada um é a garantia do livre desenvolvimento de
todos". Já no ensaio "A Ideologia Alemã", Marx e Engels descrevem o
indivíduo da sociedade comunista como um "homem integral", não
fragmentado pela divisão do trabalho, que, segundo o seu
desejo, "hoje faz tal coisa, no dia seguinte outra: caça pela manhã,
pesca à tarde, cria animais ao anoitecer, critica após o jantar…"; em
suma, um indivíduo complexo, multifacetado, livre, nada semelhante ao
nazifascista ideal-típico, este sim um análogo de inseto social.
Ademais, tanto o marxismo (e aqui me refiro ao "marxismo de Marx")
como o liberalismo – irmãos xifópagos do iluminismo que, entretanto,
não se toleram – não vêem o Estado com bons olhos. Se o liberalismo
econômico ortodoxo defende o "Estado mínimo", o marxismo-
engelsianismo vai mais longe, propugnando, assim como o faz o
anarquismo – inclusive o moderno anarco-capitalismo –, o fim do
Estado: a eliminação da sua função política (a administração dos
homens) e a absorção pela sociedade civil das suas funções técnico-
administrativas, de regulação social. (A propósito, o pensador
liberal Karl Popper, levando em conta todas as considerações acima,
afirmou, em sua obra prima "A Sociedade Aberta e Seus Inimigos" [Tomo
2, Editora Itatiaia Ltda., Belo Horizonte, 1998, p. 206], que "a fé
de Marx, creio eu, era fundamentalmente uma fé na sociedade aberta").

Marx, todavia, em seu opúsculo "Crítica ao Programa de Gotha",
defendeu que "entre a sociedade capitalista e a sociedade comunista
[sem Estado] está o período de transição política em que o Estado não
poderia ser outra coisa senão a ditadura revolucionária do
proletariado". Essa idéia, interpretada à luz da asserção, também de
Marx, segundo a qual "o desenvolvimento superior do indivíduo só é
atingido por um processo histórico ao longo do qual indivíduos são
sacrificados" (Teorias da mais-valia, parte II, cap. IX), ensejou uma
concepção jacobina da ditadura do proletariado, a bolchevique, oposta
à concepção comunal ou anarquista da mesma, postulada pelo próprio
Marx no ensaio "A Guerra Civil em França" e, no século XX, por Rosa
Luxemburgo. A interpretação jacobina, ao ser posto em prática, não
vacilou em transformar os indivíduos em "meios intercambiáveis a
serviço de um projeto revolucionário; em substituir a exploração do
proletariado pelos capitalistas por uma forma inusitada de
exploração: a exploração das gerações presentes pelas gerações
futuras, isto é, pelas gerações dos homens integrais que advirão com
a sociedade comunista (gerações essas tuteladas, no presente, pela
vanguarda revolucionária). Tal sociedade de transição não poderia ser
senão totalitária, pois que faz dos indivíduos humanos instrumentos
para a consecução dos interesses de um Todo – o Todo, neste caso, é a
totalidade do processo histórico, supostamente presidido por
leis "férreas" e que tem por fim imanente o comunismo –. A defesa
mais transparente, feita sem ambigüidades, desse "totalitarismo-meio"
foi apresentada por ninguém menos que Leon Trotsky (1879 – 1940), o
teórico do século XX da "revolução permanente": uma revolução que –
como se pode deduzir do adjetivo – tende a atravessar várias
gerações, dado que, após eclodir em determinado país, ultrapassa suas
fronteiras, desenvolve-se no campo internacional e só termina com a
conquista do Mundo. Trotsky, durante o período revolucionário que
ficou conhecido como "Comunismo de Guerra" (1918 – 1921), defendeu a
substituição da democracia dos sovietes pela ditadura do Partido
Bolchevique, a militarização do trabalho e a estatização dos
sindicatos. Tudo isso, no entanto, não como operações táticas, a
serem mantidas enquanto perdurasse a guerra civil, porém como medidas
estratégicas. É o que deixa claro o trecho abaixo de um de seus
discursos:

"Antes de desaparecer [o Estado], a coerção estatal atingirá, durante
o período de transição, o seu mais alto grau de intensidade na
organização do trabalho" (...) "Uma luta planificada, sistemática,
constante e resoluta deve ser travada contra a deserção do trabalho,
em particular publicando listas negras dos desertores do trabalho,
formando batalhões penais compostos desses desertores e, finalmente,
encerrando-os em campos de concentração." — Citado por Charles
Bettelheim, em "A luta de classes na União Soviética", Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1976, p. 351.

Uma concepção de construção do Estado operário e do processo de
assimilação deste Estado pela sociedade civil análoga a dos
bolcheviques russos foi defendida pelo marxista italiano Antonio
Gramsci (1891 – 1937). Em seus "Cadernos do Cárcere", propôs esse
filósofo a tese do Estado Integral, ou seja, que na fase imperialista
do capitalismo o Estado burguês passou a incluir, além da sociedade
política (o exército, a polícia, o aparato burocrático-administrativo
e o parlamento), a totalidade dos "aparelhos privados de hegemonia da
sociedade civil". Essa nova realidade, segundo Gramsci, exige que o
partido comunista reveja a sua estratégia revolucionária,
substituindo o modelo insurrecional – o qual consiste numa "guerra de
movimento" a culminar numa "tomada de assalto" relâmpago do Poder –
por uma prolongada "guerra de posição", isto é, pela paulatina
conquista dos "aparelhos de Estado" disseminados por toda a formação
social: uma trincheira após outra, uma casamata depois de outra, em
seguida os quartéis um a um até a destituição do Estado-Maior da
burguesia. Em síntese, a revolução socialista não mais como "ato"
pontual, mas como um "processo" a se estender por décadas e décadas,
consumindo as energias de várias gerações de trabalhadores e classes
aliadas e que exige para seu sucesso disciplina e centralização
jamais vistas antes: a submissão completa de todas as forças
revolucionárias a um comando único, monolítico: o partido comunista,
alcunhado por Gramsci de o Príncipe Moderno (em referência
ao "Príncipe" de Nicolai Maquiavel). Nas palavras do próprio Filósofo:

"A guerra de posição requer enormes sacrifícios às massas imensas da
população. Assim, uma concentração inaudita da hegemonia é necessária
e, por conseqüência, uma forma de governo mais "intervencionista",
que vai tomar a ofensiva mais diretamente contra os oposicionistas e
organizar permanentemente a "impossibilidade" de uma desagregação
interna – com controle de todo tipo, políticos, administrativos e
outros..." — QC II, citado por Perry Anderson em seu ensaio "As
Antinomias de Antonio Gramsci", de novembro de 1976.

Obviamente que não posso deixar de tratar, nesta seção, mesmo que
somente em grandes linhas (para não me afastar muito do tema deste
ensaio), da autocracia stalinista. O totalitarismo criado por Stalin
e seu entourage não se tratava mais de totalitarismo-meio, como o
acima exposto, mas de um totalitarismo-fim "primo" do nazifascista.
Destaco que a causa imediata dessa transformação foi a fragorosa
derrota da revolução socialista proletária internacional: insucesso
em última análise decorrente, como aventou Trotsky num momento de
lucidez e como prova da sua coragem e honestidade intelectual (ver
seu opúsculo "A Terceira Internacional depois de Lênin", 1939),
da "incapacidade congênita do proletariado de se converter em classe
dirigente". Frente a este falhanço – concluiu o grande
revolucionário – "resta somente reconhecer que o programa socialista,
baseado nas contradições internas da sociedade capitalista, acabou
sendo uma utopia".

Como não restou da guerra civil nenhuma oposição significativa capaz
de varrer os cacos do delírio bolchevique, Stalin cuidou de recompô-
los, dando, porém, nova feição ao retalho. Na terra arrasada em que
se transformou o País, o plenipotenciário Secretário-Geral do PCUS
desinibiu-se: mostrando sua cara de chauvinista grão-russo, esforçou-
se para que a teoria revolucionária marxista se transubstanciasse na
ideologia de um "socialismo nacional russo" (Arthur Rosenberg). Feito
isso, passou então a se dedicar, assessorado por um séqüito composto
por tecnocratas pragmáticos e cínicos – e uns poucos velhos
bolcheviques reduzidos a zumbis –, a um único propósito: modernizar o
Império, a "grande mãe mísera e opulenta" (conforme um verso de um
poeta da época), de um jeito ou de outro, por meios bárbaros ou não.

Para suprimir o resto das resistências ao seu intento, o tirano pôs
em prática um rol de medidas, a saber: a) assassinou o grosso da
velha guarda do Partido Bolchevique, quase todos os marxistas-
leninistas capazes de pensar por conta própria e ainda aferrados aos
ideais da Revolução (com a justificativa descarada de que estaria a
eliminar desvios esquerdistas, direitistas e até – acredite! – os de
um "centro paralelo"); b) disseminou na população, através dos meios
de comunicação sob seu controle, a idéia de que o internacionalismo
socialista consistia numa variedade do cosmopolitismo
judaico "antimujique", e o fez sobretudo com o propósito de atiçar o
antijudaismo cristalizado do campesinato cristão, na época a classe
mais explorada e, consequentemente, a mais necessitada de um bode
expiatório para catexizar a agressividade recalcada decorrente de
suas frustrações: c) reduziu o Cominter (Terceira Internacional) a
um instrumento de barganha do Império "soviético" em suas negociações
com as outras potências mundiais; d) transformou os partidos
comunistas das outras nações em subsidiárias das embaixadas russas;
e) defendeu, parodiando o general prussiano Carl Von Clausewitz, que
a política interna é a guerra travada pela polícia. — O feito mais
monstruoso do ditador e seus sequazes, porém, foi ter estabelecido a
primazia da Política não só sobre a economia como também sobre a
literatura, as artes, a produção científica e quase todas as
manifestações da vida privada dos indivíduos.

Por fim, notável foi a maneira como Stalin lidou com a controversa
questão da relação entre o socialismo "científico" e a moral e com o
principal dilema que ela suscita: "o que garante que, na esteira do
movimento irresistível da História – supostamente regido por cegas
leis objetivas – esteja se realizando `necessariamente' um
progresso `moral' no sentido da liberdade, da igualdade, da
fraternidade e da justiça? Sendo o materialismo histórico uma ciência
ocupada com a realidade dos fatos; e se, por força dos fatos,
houvermos um dia de concluir que o processo histórico, ao contrário
do que antes se imaginava, segue inelutavelmente rumo a uma sociedade
fortemente hierarquizada, totalitária, baseada numa nova forma de
trabalho escravo, sólida o suficiente para durar milênios e destinada
a gerar as condições autogênicas da extinção humana? O que fazer,
então, se for este o caso?".

Se Marx escamoteou esta questão e se alguns marxistas, aflitos com
essa aporia, complementaram seu marxismo com o kantismo, Stalin
simplesmente eliminou o problema ao considerar "subjetivo como
arbitrário e objetivo como científico" (Leandro Konder, op. cit., p
72) e em eleger a objetividade científica a parâmetro de conduta.

Com efeito, no ensaio "Problemas Econômicos do Socialismo na Rússia
(1952)", seu culto ao objetivismo árido revela-se nas entrelinhas,
porém de forma reverberante. Sua idéia é de que o dever de submissão
aos ditames da racionalidade histórica não é um imperativo ético, mas
obrigação econômica e, em última instância, uma necessidade
biológica. Opor-se a essa racionalidade natural, ou melhor, opor-se à
Racionalidade, não é só cortejar a loucura – a negação extrema da
objetividade e da razão – como também ir ao encontro da morte; ou,
para usar uma expressão darwiniana, condenar-se a ser contra-
selecionado. — Diga-se, de passagem, que essa relação com a razão é
semelhante à relação de certos povos neolíticos com seus terríveis
deuses: apenas para não serem mortos e supliciados por tais
divindades, ou por puro masoquismo sublimado, os indivíduos se
prostram em seus templos, oferecem-lhes seus mais valiosos bens e
até, como quase fez Abraão, sacrificam um filho.

Para Stalin, o que determina a "superioridade" do socialismo
relativamente ao capitalismo nada tem a ver com a Ética (o progresso
histórico é alheio à moral), mas com o fato de as relações de
produção socialistas serem mais "adequadas" ao grau de
desenvolvimento então alcançado pelas forças produtivas e, ipso
facto, por serem tais relações as únicas capazes de dar seguimento ao
desenvolvimento dessas forças. Vê-se aí a razão da
idolatria "marxista-leninista" do Progresso – substantivo abstrato
que, por sinal, também é objeto de culto do cientificismo livre-
cambista.

A ciência, inclusive o materialismo histórico, trata do que "é"
(lembre-se que as leis "natural-antropológicas" da História "são");
e, para um cientificista hard como Stalin – que não considera
qualquer mediação entre juízos de valor e juízos de fato, deduzindo
aqueles diretamente destes –, o que "é" "deve ser" e é "bom" que
seja. "Ora" – raciocina o Inácio de Loyola da Igreja Universal da
Ciência Marxista-Leninista –, "a violência `é' um meio natural de
desenvolvimento, seja biológico (segundo Spencer, na `guerra' pela
existência sobrevivem os aptos), social (de acordo com essa variante
anti-humanista do socialismo `científico', o motor `automático' da
História deflagra lutas de classe cujo desfecho `sempre' é o
aparecimento de formações sociais `superiores') ou econômico (o
porrete do capataz no lombo dos escravos do Gulag faz com que eles
produzam mais; ameaçar de prisão o operário faltoso dissuade-o do
absenteísmo). Por isso, sendo um meio bom para se atingir o bem
biossociológico e econômico, a violência `deve ser' empregada,
é `justo' lançar mão dela reiteradamente, desde que de forma
racional" – assim pensava Stalin-Zaratrustra.

(A razão cientificista de Stalin e quejandos, razão monolítica que
não admite contestação, de fato é um sucedâneo do Deus único dos
monoteísmos, mais precisamente do crudelíssimo Iavé do Velho
Testamento, que se valia da violência extrema para fazer valer o seu
desígnio, sendo este desígnio o bem Dele próprio e o dos verdugos ao
seu serviço).

Ainda a respeito do pensamento de Stalin acerca da relação entre
devir histórico e o que Lukács denominou de a "moral dos fins
últimos", o filósofo italiano Lucio Colletti (ex-comunista,
atualmente um liberal de esquerda) escreveu:

"[conforme a vulgata stalinista do materialismo histórico], a
transformação da sociedade, a passagem de um tipo de sociedade a
outro, não tem o dever de realizar finalidades humanas. Tem como
única... finalidade restabelecer o pleno funcionamento da lei causal
da "correspondência". O socialismo [na acepção de Stalin,
escandalosamente manifestada nos crimes bárbaros que ele e sua
camarilha cometeram] não tem nada a ver com a liberdade. Uma vez
restabelecida aquela "correspondência", ele suporta sem a menor
dificuldade inclusive os campos de concentração. — Lucio
Colletti, "Ultrapassando o Marxismo e as Ideologias", Forense-
Universitária, Rio de janeiro, 1983, p. 37 (os adendos entre
colchetes e os negritos são meus).">>

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2007 07:39

Thadeu,

Thadeu: Posso tentar adivinhar? Seu sobrinho estuda em colégio particular e
tem aulas de laboratório de Física :) ?

Victor: Bem, é verdade. Seu colégio é particular.
Será que o ensino federalizado, como é o caso de nossas universidades federais, é melhor que os de faculdades particulares e comerciais precisamente por serem federais, públicas? E se ensino médio fosse federalizado, ao invés de permanecer sobre a tutela estadual e municipal, alguma coisa melhoraria? Acho esquesita essa brutal diferença entre os efeitos do ensino público, a nível federal e estadual(ou municipal). Seriam os níveis salariais dos professores a causa mais importante? (ouví um entrevista, na CBN, sobre o ensino público, parece-me que em N.Yorq. A informação estonteante foi: lá, os salários dos professores são bem mais altos, e mais dignos, que os de nossos professores brasileiros. Contudo, e não menos que contudo, o nível de ensino básico, lá, é pior do os nossos. No momento, achei que o entrevistado estava enganado, que não fizera a pesquisa direito, que esta não foi tão genérica e tão abrangente como deve ser uma pesquisa do tipo. Mas deixei prá lá.)
E, realmente, ainda me custa acreditar que seja assim. Dentre algumas causas, mais acusadas de serem as vilãs da história são precisamente os parcos salários pagos aos nossos mestres, que trabalham num nível em que esses salários deviam ser bem maiores, para evitar que tenham que estar em sala de aula pela manhã, à tarde, à noite, e nos fins de semana e feriados tenham que corrgir provas, preparar aulas, e ás vezes, dar aulas particulares para ajudar no pagamento da prestação do automóvel que o leva de local a local, em tempo hábil. Uma desgraça, em minha opinião.


Thadeu:MInha questão é: o que um estudante do nível médio (que pode até a
querer trabalhar com História ou Veterinária) ganha aprendendo a
Teoria da Relatividade ? Agora veja os exemplos que citei
anteriormente: você sabia que os cursos de informática sempre tendem a
retirar a parte de Física do curso? Ele dizem que os informáticos não
precisam saber física (e nem como funciona um CD, um HD, programação
paralela, etc.). Imagine que o básico desta informação venha do ensino
médio: já não seria uma maravilha ?

Victor: Não sabia. E é ruim para a formação geral desses profissionais.

Thadeu:Pegando o exemplo do LED: faça a experiência da curva característica
de um resistor e encontre a lei de Ohm. Tente com um LED e a reta só
aparece depois de um valor. Pronto, isto é suficiente para discutir o
que é um semicondutor e o gap de energia... É muito mais simples e
prático. Dá até para estimar o valor de h e discutir o que é fóton ! É
muito mais simples e útil
Victor: Folhe-ei, recentemente, um livro de experimentos simples, sobre os fundamentos da física quântica, puxando para o caseiro, bastante accessíveis ao ensino médio.
Pelo que lí, as autoras fizeram um excelente e útil trabalho. Bastante motivador.
Quando for à Livraria Cultura, pegarei os dados e informarei.
(Não sei se o Prof.JCarlos já o conhece, mas poderia
ser uma boa opção para apoio ao trabalho que ora faz, no sentido de introduzir coisas do tipo, no ensino médio)
Sim. Tais experimentos são bem interessantes. Que é simples e útil, não há como não reconhecer isso.
Mas continuo achando que a relatividade também o é.

Thadeu: Na verdade, mecânica quântica já é apresentada no ensino médio, só que
com o nome de Química: spin é na Química, diagrama de Pauli e modelo
de camadas é na Química, etc..

Victor: Não sei agora. Mas no tempo em que passei por esses estudos, os conceitos eram empurrados
goela abaixo. Sem os esclarecimentos que os livros didáticos expõem hoje dia, apoiados até por recursos de softwares científicos. Aliás, a qualidade didática, expositiva, melhorou muito, de lá para cá. Vejo isso em livros didáticos de física e também de matemática.

Thadeu: Eu tive a sorte de trabalhar com um professor fantástico no ensino
médio: o prof. Dalton Gonçalves (talvez alguns aqui tenham estudado em
livros dele). Certa vez comentei que o Haliday era um livro fraco para
os primeiros anos de física na universidade. O Moysés, Feymann, Alonso
e Finn são melhores, eu disse. Ele calmamente respondeu
"- Você não ficaria satisfeito se nossos alunos realmente soubessem o Haliday ?"
E continuou
"- Eu ficaria satisfeito se nossos professores soubessem o Haliday."
Nunca mais discuti este assunto....

Victor: Realmente, depois disso, era mesmo para não discutir mais a respeito.
Em relação a Halliday, de que sempre gostei, parece que ele fez escola.
Veja as obras de autores como Tipler, Serway e outros, para o nível universitário.
Seguem o mesmo padrão expositivo. E acho que estes últimos tiveram a obra de Halliday em suas formações iniciais.
(A propósito, o Prof.Dalton ainda está por aquí? Nunca mais ouví falar dele e sua obra).

Sds,
Victor.







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 09:38

ensagem #65633 de 65651 < Ant | Próximo >


O misticismo no meio universitário
por Clodoaldo
Alves Oliveira

Inicialmente, vejamos a definição da palavra fé segundo o dicionário Heritage :
fé é definida como sendo uma crença em uma verdade, valor ou dignidade de
confiança de uma pessoa, idéia ou coisa que não se apoia em prova lógica ou
evidência material. Pela definição, é dedutível que qualquer seita teísta
contradiz a epistemologia da ciência. E por tais fatos, torna-se inevitável o
choque entre essas duas maneiras de pensar, como vem mostrando a História da
sociedade humana ao longo dos tempos: a Santa Inquisição; a Teoria Evolucionista
de Darwin e a reação cristã; o Heliocentrismo; a proibição da liberdade de
pensamento, de expressão, que é, sem dúvida, o maior entrave ao progresso
cultural e social da humanidade; o espancamento e o assassinato da matemática,
filósofa, atéia, física e astrônoma Hipácthia, a mando de Cirilo, o Grande, que
por ter assassinado Hipacthia e destruído a Biblioteca de Alexandria(criada por
Hipacthia) recebeu o título de São Cirilo; o que São Cirilo fez foi talvez a
maior perda intelectual sofrida pela sociedade humana, um prejuízo incalculável
jamais visto ao longo de seus milhares de anos. Estima-se que com tal atitude,
São Cirilo simplesmente atrasou o desenvolvimento da ciência em pelo menos 1.500
anos; Giordano Bruno e as causas de sua perseguição e morte, etc...


Hoje tenta-se(principalmente no meio universitário) uma aproximação forçada
entre estas duas maneiras extremamente opostas de pensar( Fé X Ciência) por
parte de muitos crédulos. Mas isso soa como tentar obter uma prole apartir do
cruzamento de um ser real em 3D, com um hipotético ser de uma hipotética 8D. A
qual dimensão pertenceria a prole? Para concluir, as duas epistemologias são tão
radicalmente antagônicas em suas naturezas que elas não podem coexistir
pacificamente. Exceto nos casos em que são ignoradas as contradições; poderse-ia
dizer que nesses casos não raros temos uma prole, um ser mitológico de duas
cabeças e admensional.

Vejamos em síntese, onde começa este antagonismo entre entre Fé X Ciência,
particularmente entre Idealismo X Materialismo:


Do ponto de vista do senso comum, idealista é um indivíduo que possui boas
idéias, possui boa índole, honesto, justo, trabalhador, só faz o bem, só pensa
no bem comum e dedica sua vida unicamente ao bem de toda a humanidade. Do ponto
de vista do senso comum, materialista é um indivíduo que só pensa em dinheiro,
só se preocupa com a aquisição e o acúmulo de bens materiais, é egoísta,
egocêntrico, individualista, só preocupa-se com sigo mesmo e não dá o mínimo
valor para a vida coletiva e para o bem comum.


Partido do rigor conceitual da ciência, idealista é um indivíduo que acredita na
existência de mundos ideais, imateriais e infinitos, como por exemplo céu e
inferno. Que em tais mundos ideais, imateriais e infinitos existem seres também
ideais, imateriais, ilimitados e infinitos, com poderes infinitos e sabedoria
infinita. Que tais seres além de terem criado o Universo, também controlam ao
bel-prazer todo o Universo, sendo que nós pobres seres mortais, materiais,
finitos, limitados, com uma sabedoria medíocre e sem poder algum sobre o
Universo temos a obrigação de obedecermos cegamente ás ordens de tais seres para
com isto receber destes seres alguma ajuda para enfrentarmos os nossos problemas
cotidianos e para ao quais, não temos poder algum para enfrentar. Partindo
também do rigor conceitual da ciência, materialista é um indivíduo que não
acredita na existência de tais mundos ideais, imateriais e infinitos, bem como
não acredita na existência de tais seres ideais, imateriais, infinitos,
ilimitados, com poderes infinitos e sabedoria infinita e que criaram todo o
Universo e controlam todo o Universo. Além disto, o materialista prefere
guiar-se não pela fé, mas sim pelas ciências básicas tais como a Matemática,
Física, Química, Biologia, História, Filosofia e Sociologia, afastando-se assim
do senso comum, das mitologias, esoterismos , misticismos e superstições.


Mas infelizmente, ao contrário do que possa parecer, no meio universitário
existe tanto senso comum, mitos, esoterismos, misticismos e superstições entre
os graduandos, mestrandos, doutorandos e PHDs, quanto no mais longínquo " canto
de roça".

Como pode, por exemplo, um universitário e crédulo mais devoto concordar com a
teoria de Darwin?


Ou ainda, como pode os universitários irem até a capela mais próxima para rezar
ás vésperas de um prova de fim de semestre, afim de pedir para que Deus lhes
ilumine e os auxilie a conseguir pelo menos 60% de rendimento na prova do dia
seguinte?


Não seria melhor terem estudado para a prova, pelo menos duas semanas antes da
data marcada?

Se um universitário também rezou, mas foi mau em suas provas, quer dizer que ele
tem menos fé do que os seus colegas de curso que rezaram e conseguiram um
rendimento superior a 60%?

Se um universitário não rezou e tirou 10% ou menos de rendimento em uma prova,
então isto significa que ele está sendo punido por Deus, por seu ato de
incredulidade e ofensa ao dito "todo poderoso"?


Como se mede a fé?


Quais são os critérios e os parâmetros usados pelos religiosos para medir o grau
de fé ou de incredulidade de um aluno universitário?


Se um outro universitário rezou com muita fé, mas foi muito mau em uma dada
prova, e o foi porque não estudou o suficiente, então não seria melhor ter
somente estudado pelo menos duas semanas antes da dada marcada para a sua
respectiva prova?


Se é verdade que o rendimento que um universitário obtém em uma dada prova é,
como alegam os fiéis, diretamente proporcional ao grau de sua fé, ao seu grau de
credulidade em Deus, então como se explica a existência de alunos que não rezam
e ainda assim conseguem um rendimento superior a 80% ?


Vejamos outras aberrações existentes e ainda mais graves no meio universitário:

1) estudantes dizem ter em suas mãos um livro onde está a verdade absoluta sobre
tudo o que existe no Universo, mesmo sendo contrário a muitas teorias
científicas bem sucedidas, no entanto nunca ouviram falar em um princípio
científico chamado NAVALHA DE OCCAM;

2) outros vão até a banca mais próxima comprar artigos sobre horóscopos, mas
desconhecem as estatísticas sobre natalidade, e também não sabem que os astros
que "controlam" nossas vidas podem ter se extinguido a milhares ou milhões de
anos. Além do mais, levando-se em conta as coordenadas de cada planeta usadas
pelos astrólogos, induzem a crer que tais planetas não estão ou não são do nosso
sistema solar;

3) outros queimam defumadouros, incensos, velas coloridas, velas brancas
bordadas, roupas especiais para isto e para aquilo, rezam na capela em um
uníssono e na mais alta voz( atrapalhando e muito os que ao invés de rezar,
preferem estudar para sair bem em suas respectivas provas), usam crucifixos
reluzentes, etc., mas suas mentes crédulas não conseguem lhes dizer que tais
"efeitos especiais" físico-químicos sensíveis aos nossos cinco sentidos
contrariam fatalmente a idéia de um plano divino, sobrenatural, extradimensional
e que transcende ao mundo físico;

4) outras, alunas estudiosas e fiéis, nunca ousaram questionar o Concílio de
Trento, Santo Agostinho, o Papa Paulo VI, Timóteo 2: 9-15, I Corintios 11: 7-9,
Gênesis 3: 16, I Pedro 3:1-7, Levítico 12: 2-8, Timóteo 2: 11-12, I Timóteo 5:
5-6, e outras dezenas de passagens bíblicas e leis sacerdotais onde a mulher é
simplesmente humilhada física, moralmente e intelectualmente;

5) outros fiéis acham muito importante a fé, até faz uso dela para "resolver"
seus problemas pessoais clamando aos céus. Mas nunca viram um sumo sacerdote
caminhar sobre as águas, montanhas migrando ou pairando no ar, ou chover
freqüentemente no nordeste brasileiro, dado a grande manifestação dos féis em
suas intermináveis penitências implorando ao "todo poderoso" que faça chover
para não morrem de sede, de fome ou fugirem para as megalópeles;

6) outros acreditam plenamente em milagres, mas nunca viram uma perna amputada
crescer novamente após tanto rezarem em prol do amputado; um morto ressuscitar
após tantas lágrimas e rezas de seus parentes diante da enorme dor da perda de
um ente querido; chover peixe na Etiópia, etc. Estes sim, seriam milagres. Será
que o poder divino é limitado? Será que algum crente já parou para pensar uma
única vez nessas coisas em algum momento em meio a um surto de racionalidade?
Sem contar ainda aqueles que afirmam que a missa cura todos os tipos de doenças
físicas(sem exceção alguma) e todas as doenças mentais(sem exceção alguma), mas
ficam extremamente ofendidos e magoados quando peço que esvaziem os leprosarios
e as UTIs de doentes terminais de câncer e AIDS e encham as igrejas com esta
enorme massa de condenados á morte, para que a missa os cure. Há ainda os que
afirmam que pela fé que têm em Deus, possuem poder para ressuscitar os mortos,
no entanto quase que calam com chutes, socos e pontapés quando me agacho, pego o
primeiro graveto podre que encontro no chão e peço que façam tal graveto brotar,
criar galhinhos, folhas, flores e frutos. O mesmo acontece quando alguém chega
até a mim afirmando que pela fé que tem em Deus, possui poder para levitar e eu
peço que vamos juntos ao prédio de 15 andares mais próximo de nós para que ele
pule do último andar, sem pára-quedas e sem amortecedores estrategicamente
colocados na calçada. O mesmo também ocorre quando alguém chega até a mim
afirmando que pela fé que tem em Deus, possui poder para vencer a morte e que já
venceu a morte várias vezes, sendo que eu peço que dê um tiro no ouvido com uma
arma de calibre 12 ou que fique na frente de uma carreta que se locomove a 180
km/h e sem freios para ser atropelado, para que fique realmente constatado o seu
poder de vencer a morte. Outros ainda afirmam que entre nós existem entre
8.000.000 a 20.000.000 de espíritos, alguns nos auxiliam nos nossos problemas
cotidianos(os bons espíritos) e outros só nos prejudicam e nos perturbam(os maus
espíritos), mas ficam ofendidos e magoados quando peço que tragam ao menos 1
destes bilhões de bons espíritos e ao menos 1 destes bilhões de maus espíritos
para que juntos (mas sem brigarem) dêem uma palestra no auditório da biblioteca
central do campus sobre vidas passadas, reencarnação, planos superiores de
existência e inferiores de existência; palestra não apenas direcionada para os
estudantes universitários, mas para todo aquele que estiver interessado e saber
mais sobre estas e demais questões conversando diretamente com uma comissão de
representantes destes bilhões de bons e maus espíritos;

7) Outros acreditam em aparições da "virgem" Maria, mas nunca questionaram sobre
sua ausência alertando sobre os erros cometidos pela igreja católica na
construção do MALLEUS MALEFICARUM, quando milhares ou até mesmos milhões de
inocentes foram queimados vivos em nome de Deus, durante a Santa Inquisição.
Além disto, tendo em vista que de acordo com o velho testamento os judeus são o
povo escolhido por Deus, são o único povo de Deus, são o único povo protegido
por Deus, sendo que o resto do mundo não passam de miseráveis pagãos-pecadores,
e por isto não merecem e não recebem qualquer tipo de proteção divina. Porém,
onde estavam Deus ou a "virgem" Maria que não impediram milhões de judeus
literalmente de virarem cinzas nas mãos dos nazistas?

8) Ou ainda porque as aparições são sempre a pessoas humildes e analfabetas,
pedindo que elas avisem as autoridades sobre algum presságio. Não seria mais
inteligente, eficaz e seguro que a divindade se comunicasse diretamente com as
autoridades vigentes? Não seria melhor para o cativo das almas, tão disputada
hoje em dia nesta confusão de centenas de religiões diferentes e rivais entre
si, e dezenas de milhares de seitas religiosas diferentes e rivais entre si? Não
seria isso melhor, dado o esforço sobrenatural realizado pela entidade no seu
papel importantíssimo de guiar as almas para um bom caminho?

9) outros estudantes nunca param para pensar sobre o paradoxo existente na
consideração de um milagre pelo papa. No julgamento é utilizado laudos
científicos sobre doenças, feito por médicos e cientistas. Que por definição,
excluem em suas formações qualquer coisa que tangência a idéia de milagres,
alegações irracionais e verdades incomprováveis;

10) outros "sábios" pregam suas crenças místicas, esotéricas, metafísicas e
religiosas até mesmo em salas de aula, onde outrora dissertava-se sobre a
epistemologia da ciência, mas tais "sábios" que dizem "conhecer" a verdade
absoluta sobre todo o Universo, nunca devem ter discutido com outros "sábios"
sobre o paradoxo do mal na criação divina;

11) outros, professores biólogos são criacionistas e até fixistas e afirmam não
existir qualquer tipo de contradição neste tipo de atitude. O comentário é
desnecessário;

12) outros, alunos e professores de História, defendem até as últimas
conseqüências a validade incontestável e indubitável de tudo o que está escrito
na bíblia judaico-cristã. Ou seja, a bíblia é um relato verídico e incontestável
de tudo o que já aconteceu em toda a história da existência da sociedade humana;

13) outros alunos e professores, tanto da graduação, mestrado e doutorado nas
áreas ligadas á geologia, geofísica e geoquímica, afirmam que o Universo possui
no máximo 7.000 anos de idade, pois é assim que está descrito na bíblia sagrada
e por isto é um verdade incontestável e irrefutável;

14) outros ( estudantes e professores) acreditam em profecias e segredos
revelados em certos eventos celestiais extasiantes, mas não compreendem que o
fato de apenas dizerem que possuem amigos santos, anjos, demônios, duendes,
gnomos e que transam com ETs, não basta para validar o que apenas dizem, e ficam
extremamente ofendidos e magoados quando pedimos que convidem 1 santo, 1 anjo, 1
demônio,1 duende, 1 gnomo e 1 ET para proferirem um seminário sobre mundos
paralelos, vida do céu, vida no inferno e vida em outras galáxias;

15) outros "filhos de Deus" vão ainda mais além, afirmando que literalmente, sem
ambigüidades e sem linguagem metafórica, juram de "pés juntos" que, vêm Deus,
ouvem Deus, falam com Deus, vêm Jesus, ouvem Jesus, conversam com Jesus, apertam
aos mãos de Jesus, abraçam Jesus e até mesmo dormem com Jesus e a "virgem"
Maria. E que, quando alguém tem dúvidas sobre Deus, basta escrever em um papel
apropriado uma carta dirigida a Deus, contendo todas as suas dúvidas sobre Deus
e tudo o mais do Universo, assinar e datar tal carta e entregar a um destes
"filhos de Deus" para que esta tal carta seja entregue pessoalmente ao "todo
poderoso". Feito isto o "todo poderoso pai celestial", irá humildemente ler tal
carta e após minuciosamente responder todas as perguntas contidas nela,
entregará tal carta de resposta também datada e assinada para um de "seus
filhos" para que tal carta de resposta seja pessoalmente entre ao remetente
inicialmente cheio de dúvidas. Mas eu pergunto: estes "filhos e filhas de Deus"
são "filhos e filhas de Deus" ou são "office-boys e office-girls de Deus"?

16) outros ainda(tanto alunos e professores da graduação, mestrado e doutorado)
ficam indignados com o alto índice de cientistas ateus, alegam que é uma atitude
injusta e insensível por parte de tais cientistas, pois todas as descobertas
científicas que já ocorreram até hoje estão todas(sem exceção alguma)
minuciosamente descritas na bíblia judaico-cristã. Se os cientistas fossem mais
humildes e mais crédulos, reconheceriam que não precisariam gastar décadas de
suas em pesquisas científicas nas diversas áreas, bastavam apenas folhear
minuciosamente as páginas do "livro sagrado" para encontrar as respostas de
todas as suas dúvidas, já que todo a verdade sobre o Universo está descrita na
bíblia. Ou seja, todo o acervo técnico-científico que a humanidade gastou os
últimos 2.500 anos para ser construído já está descrito na bíblia a mais de
6.000 anos, incluindo todos os fatos históricos(sem exceção alguma) que já
ocorrem nos últimos 6.000 anos, todas as descobertas técno-científicas que já
ocorreram. E vão ainda além, afirmando que todos os fatos históricos que ainda
irão ocorrer(sem exceção alguma) já estão escritos na bíblia, e todas as
descobertas que os cientistas ainda farão já estão escritas na bíblia(sem
exceção alguma).No entanto, quando eu peço que abram a bíblia na minha frente e
me mostrem um tratado minucioso sobre cálculo diferencial e integral, ou
fundamentos da mecânica quântica, procedimentos para análise de DNA, técnicas
para extração de minério de ferro e posterior fundição em lingotes, ou um
tratado minucioso de bioquímica de síntese protéica, ou onde fica o começo e o
fim do ciclo de carbono na natureza, ou a fórmula molecular de um remédio para
curar todos os tipos de câncer, ou a cura da AIDS, ou um tratado de ciências
contábeis, ou princípios básicos para manutenção de computadores em rede
conectados á INTERNET, ou quem será o próximo presidente do Paraguai no século
XXII, ou quem irá ganhar a copa do mundo em 2132 e quantas e quais guerras
localizadas ou mundiais ocorreram até lá, etc...,simplesmente ficam extremamente
ofendidos e magoados com estas minhas simples e ingênuas perguntas;

17) outros ainda(tanto alunos e professores da graduação, mestrado e doutorado)
alegam que um ateu é capaz de usar apenas 15% de toda a sua capacidade
intelectual(por mais gênio que seja, por mais prêmios Nobel que tenha
conseguido),por isto não entendem Deus. É preciso possuir uma inteligência
sobre-humana para entender Deus e que um fiel é um indivíduo que já desenvolveu
tanto a sua capacidade de raciocínio a ponto de possuir uma inteligência 6 vezes
superior a de um ateu que tenha ganhado um Nobel de Física ou de Matemática, e
por isto crê tanto em Deus, e como dizem aqui no meio universitário: "crer em
Deus também é um ato de extrema inteligência". Se é verdade que um fiel possui
uma inteligência 6 vezes superior a de um ateu, ou de uma pessoa normal, isto
significa que um fiel possui um Q.I. igual ou superior a 660, sendo que
tecnicamente um superdotado possui um Q.I. próximo de 200.Sendo assim, por que
os fieis precisam tanto de rezar e pedir auxílio para Deus, com a intenção de
conseguirem um rendimento mínimo de 60% na prova que farão no dia seguinte?

18) por fim ainda há estudantes e professores(de graduação, mestrado e
doutorado) afirmando(entre outras coisas) que Deus é socialista e que a bíblia
católica é uma cartilha anti-capitalista. Tais professores e alunos são
militantes da TL(Teologia da Libertação). Uma vez que sou marxista e ateu,
quando ouço tal discurso, faço-lhes os seguintes questionamentos na ordem
indicada:


a) prove que o seu deus existe e que os demais milhões de deuses cultuados
atualmente não existem;


b) prove que seus deus(se é que existe) não é capitalista;


c) prove que o seu deus(se é que existe) é socialista;


d) prove que Jesus Cristo existiu;


e) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era filho de Deus;


f) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era um comunista;


g) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era mais marxista que o próprio Karl
Marx;


h) prove que a bíblia católica é uma cartilha que ensina as pessoas a odiarem a
burguesia e a lutarem pela destruição total da sociedade capitalista,
instaurando em seu lugar a sociedade socialista e posteriormente a sociedade
comunista;


i) o que o seu deus(se é que existe) já fez para tentar destruir o capitalismo?


j) o que o seu deus(se é que existe) está fazendo para tentar destruir o
capitalismo?


k) como o seu deus(se é que existe) pretende tentar destruir o capitalismo e
instaurar o socialismo a nível mundial?


Quando faço estas simples e ingênuas perguntas, tais alunos e professores
ligados á TL, ficam extremamente aborrecidos, magoados e ofendidos comigo, mas
são perguntas que não podem deixar de serem feitas. Mesmo sendo um ateu,
reconheço o mérito da TL, pois é uma tentativa de usar a religião para uma
função contrária á função principal para a qual foi criada, que é da manutenção
e perpetuação de todo um conjunto matricial de sistemas de controle social,
manipulação social e exploração econômica, além de educar as pessoas para se
conformarem com as injustiças e sofrimentos existentes neste mundo, pois toda
esta sorte de injustiças e de sofrimentos existem por vontade de Deus, são
mecanismos que Deus criou para testar a fidelidade para com ele; de tal forma
que todo aquele que suportar toda esta sorte de injustiças e sofrimentos
mundanos e ainda assim não perder sua fé("paciência de Jó"), herdará o paraíso
após a sua morte. Sendo que todo aquele que em conseqüência de não suportar
tantas injustiças e tantos sofrimentos mundanos e perder sua fé, herdará as
chamas do inferno por toda a eternidade. A TL prega o oposto, que toda esta
sorte de injustiças e sofrimentos mundanos não é criação nem de Deus e nem de
Lúcifer, mas sim uma criação do egoísmo e da ganância do próprio ser humano, que
uma vez agindo desta forma ofende e gravemente a Deus. Sendo que para ganhar o
reino dos céus cada fiel tem a obrigação cristã de não se conformar com as
injustiças e opressões vigentes, têm que rezar sim, mas também lutar até a morte
se for preciso, para mudar toda esta situação de desemprego, miséria e fome que
infelizmente "reinam sobre a Terra". E que é agindo desta forma revolucionária e
anti-capitalista, é que o fiel herdará o paraíso em vida aqui na Terra e também
o paraíso no reino do céu, após a sua morte. Reconheço que este tipo de doutrina
religiosa pregada pela TL, pode muito bem contribuir como uma tentativa de se
criar um mundo melhor para se viver, mesmo que ás custas de muito derramamento
de sangue. No entanto, por melhor que a TL seja um corpo teológico que
redireciona a religião para executar uma função contrária ás suas origens,
verdade seja dita, por melhor que seja, a TL não passa de um monte de pretextos
criados pelos teólogos católicos para recuperar para a igreja católica a imagem
de bem-feitora da humanidade, protetora dos pobres e o oprimidos. Imagem que por
sinal, está muito desgastada e abalada.

Durante a minha pré-adolescência(primeira metade da década de 80), li livros e
muitos artigos de Carl Sagan e gostei muito. Seus textos científicos são de uma
linguagem de fácil entendimento e agradável, mas confesso que por vezes o
considerava um sensacionalista, pois já naquela época Carl Sagan já alertava
para o retrocesso ocorrido no meio universitário nas "terras do tio sam". Eu não
levava a sério suas denúncias do retorno na filosofia escolástica, do
misticismos, esoterismos, magias, superstições e o próprio senso comum dentro do
próprio meio universitário. No entanto, neste 3 anos que tenho de vida
universitária, os primeiros 4 meses iniciais foram o suficientes para eu rever
os meus conceitos e aceitar que infelizmente Carl Sagan de modo algum foi um
sensacionalista, mas sim eu é que era um ingênuo no tocante ás aberrações e
retrocessos existentes no meio universitário, pois a ação de partidários das
pseudo realidades e das pseudociências tais como: acupuntura, fadas, duendes,
gnomos, ETs, anjos, santos, demônios, cristais, aparelhos alternativos, drogas
alternativas, drogas "naturais", saúde holística, aromaterapia, iridologia,
cirurgias psíquicas, URINOTERAPIA, florais de Bach, astrologia, parapsicologia,
percepção extrasensorial(telepatia, telecinese, clarividência, levitação),
poltergeist, fixismo, discos voadores, mundos paralelos, ETs curadores de
doenças, curas pela fé, imposição das mãos, exorcismo, reencarnação, simpatias,
fotografias Kirlian, meditação transcendental, monstros e animais míticos,
previsões proféticas e de fim de mundo, seitas esotéricas diversas, numerologia,
vidas passadas, mistérios passados, terapia de regressão, etc..E em 4 meses de
vida universitária passei a fazer perguntas tais como:

Como universitários têm coragem de falar tantas besteiras e tantas asneiras ao
mesmo tempo?

Como essa massa de universitários utilizam todo esse lixo cultural para resolver
seus problemas cotidianos e explicar a realidade objetiva?

O que impulsiona tantos universitários a essa busca constante pelo escapismo e
fuga do real?


Talvez as explicações para essa credulidade disseminada no meio universitário
não seja somente conseqüência de todo um sistema de controle social, manipulação
social e exploração econômica que alimenta um mercado que faz girar bilhões de
dólares por ano no mundo todo, mas também esteja na busca por um consolo e por
segurança por parte destas pessoas, diante de uma realidade que muitas vezes
desagrada. Junto a isso, é claro que não há como negar, a existência daqueles
que se aproveitam deste desamparo para ganhar dinheiro, e muito, com todo esse
jogo de faz de conta, ganham muito dinheiro e fazem disso um meio de vida. De
fato, esses crédulos perderam de vista os conceitos de racionalidade e
ceticismo, e tecem uma teia fantástica, onde existe o Universo que elas
gostariam que existisse, não entendendo elas que o Universo não existe sob nossa
vontade. Se não temos poderes para controlar todo o Universo e criar e descriar
suas leis ao nosso bel-prazer, o que nos resta é reconhecermos que somos
limitados materialmente, fisicamente e intelectualmente e por isto temos que
estudar as leis do Universo e tentar vivermos da melhor maneira possível dentro
dos limites de nossa limitada e rápida existência material humana em vida em
sociedade humana.


Ao longo dos quase 12.000 anos de existência da sociedade humana, o pretensioso
ser humano produziu muito conhecimento técnino-científico, mas também produziu
muito lixo cultural e muito lixo intelectual, enquanto buscava incobrir suas
imperfeições e limitações físicas. E lamentavelmente continua até hoje, por
meios cada vez sofisticados e em massa, nas TVs, rádios, INTERNET, CDs, nos mega
shows religiosos, livrarias esotéricas e pior ainda, no meio universitário,
inclusive dentro das salas de aula. Interessante seria nos auto indagar sobre a
avidez da pretensão humana e o ato de não aceitar o fato que nós humanos somos
tão frágeis quanto uma casca de ovo e por isto temos que respeitar os limites de
nossa existência humana.


O medo da morte física, a terra centrada no Universo, a "progenitura divina e
verossímil" com um ser "extra-universal todo poderoso", inteligente e todo
bondoso, todo justo, a total perfeição que inveja, a segurança inviolável, a
imortalidade, o conforto eterno da alma após a morte, a ressurreição da
consciência, etc...


Por que é tão difícil para a massa de mais de 96% de toda humanidade aceitar e
admitir nossos próprios fracassos e nossas próprias limitações humanas?


É assustadora e perigosa(tendo em vista a quantidade enorme de preconceitos,
tabus, discriminações, exclusões sociais, injustiças diversas e guerras diversas
que já foram feitas no passado não muito remoto da sociedade humana e até hoje
são feitas em nome de um deus qualquer ou uma religião ou seita religiosa
qualquer) a capacidade dessa massa de mais de 96% de toda a humanidade de criar
realidades alternativas, de fantasiar novos mundos paralelos e fantásticos,
novos seres superpoderosos e infinitos-ilimitados, novas dimensões, que só são
palpáveis dentro da fantástica e fértil imaginação dos fieis.

"...já existem maravilhas demais lá fora para que tenhamos que criar mais..."
(Carl Sagan)

Clodoaldo Alves Oliveira
(Marxista, ateu e estudante de Matemática da UFV)


21/01/2003

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@...
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


Seg, 22 de Out de 2007 10:45 am

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"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...>
leoferraz2003
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 09:41

Ignorem minha msg anterior.. fui procurar a msg que deu origem ao
comentário abaixo, e acabei encaminhando o texto que tava lendo :(

Gil
Em 23/10/07, Marcos Ludwig<reinada@gmail.com> escreveu:
> Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> > Uma vez que sou marxista e ateu...
>
> Uhmmm... Interessante. :-)
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>


SUBJECT: Liberalismo de esquerda (era Re: Fw: Gerador sem escovas)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 11:10

Oi Shridhar,

> O que me incomoda é quando temos um regime que acha que é a solução
de todos os problemas do mundo, desde que a sociedade suporte um
período transitório (que geralmente não acaba nunca). E aí o cara
pode ser de direita, esquerda, ambidestro, usar o pé... isso não me
serve.

Manuel: Faço minhas as suas palavras. Concordo com você completamente.

Agora, vou comentar sobre um fato que demonstra que conceitos tais
como capitalismo, socialismo, totalitarismo são bem mais complexos,
que não cabem nas formas simplistas como são tratados em certos
esquemas teóricos abstratos de alguns direitistas e esquerdistas.

O totalitarismo nazista foi financiado, erigido ao poder e nele
mantido por grandes corporações capitalistas. Trata-se de uma cria do
capitalismo oligopolista da primeira metado do século XX e, segundo
alguns autores, uma possibilidade histórica criada pela "via
prussiana" do desenvolvimento capitalista. Com efeito, monopólios e
oligopólios capitalistas alemães como a Thyssem Krupp, Siemens,
Deutsch Bank, Degussa-Huels, Ig Farben (truste formado pela Bayer,
Hoeschst, Agla e Basf), Volkswagen, DaimlerBenz, Dresdner Bank e
outros foram patronos do III Reich de Hitler, e obtiveram, nessa
época, estratosféricos suprelucros monopolistas. Valeram-se,
inclusive do trabalho escravo de operários judeus especializados e
dos prisioneiros de guerra poloneses, soviéticos, thecoeslovacos,
sérvios etc. A Ig Farben, produtora do pesticida Zyklon B (utilizado
nas câmaras de gás) montou uma fábrica de borracha e combustível
sintético dentro do campo de concentração de Auschwitz.

É, capitalismo e liberalismo, se não são opostos, também não se
confundem. Ademais, o liberalismo de direita, livre-cambista, pode
existir muito bem sem democracia, sob um regime político autoritário,
como o de Pinochet.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2007 11:13

Olá Marcus Ludwig,

cuidado com as mensagens; quem lê essa sua mensagem vai pensar que fui eu que escrevi isso (independentemente de ser verdade ou não!):

++++++++++++++++++++++++++++
Em 23/10/07, Marcos Ludwig<reinada@gmail.com> escreveu:
> Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> > Uma vez que sou marxista e ateu...
>
> Uhmmm... Interessante. :-)
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
++++++++++++++++++++++++++++++

[]'

Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2007 11:15

É uma pena. Embora o autor revele ter sido influencido por Sagan, o primeiro
parágrafo já contém erros suficientes para inviabilizar a leitura do
restante. Também me espanta que, após 1989, ainda existam marxistas. Deve
ser mais ou menos como encontrar um dinossauro vivo milhares de anos após a
queda daquele meteoro em Yucatán.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 22, 2007 10:45 AM
Subject: [ciencialist] Misticismo no meio universitário


O misticismo no meio universitário
por
Clodoaldo Alves Oliveira

Inicialmente, vejamos a definição da palavra fé segundo o dicionário
Heritage : fé é definida como sendo uma crença em uma verdade, valor ou
dignidade de confiança de uma pessoa, idéia ou coisa que não se apoia em
prova lógica ou evidência material. Pela definição, é dedutível que qualquer
seita teísta contradiz a epistemologia da ciência. E por tais fatos,
torna-se inevitável o choque entre essas duas maneiras de pensar, como vem
mostrando a História da sociedade humana ao longo dos tempos: a Santa
Inquisição; a Teoria Evolucionista de Darwin e a reação cristã; o
Heliocentrismo; a proibição da liberdade de pensamento, de expressão, que é,
sem dúvida, o maior entrave ao progresso cultural e social da humanidade; o
espancamento e o assassinato da matemática, filósofa, atéia, física e
astrônoma Hipácthia, a mando de Cirilo, o Grande, que por ter assassinado
Hipacthia e destruído a Biblioteca de Alexandria(criada por Hipacthia)
recebeu o título de São Cirilo; o que São Cirilo fez foi talvez a maior
perda intelectual sofrida pela sociedade humana, um prejuízo incalculável
jamais visto ao longo de seus milhares de anos. Estima-se que com tal
atitude, São Cirilo simplesmente atrasou o desenvolvimento da ciência em
pelo menos 1.500 anos; Giordano Bruno e as causas de sua perseguição e
morte, etc...


Hoje tenta-se(principalmente no meio universitário) uma aproximação forçada
entre estas duas maneiras extremamente opostas de pensar( Fé X Ciência) por
parte de muitos crédulos. Mas isso soa como tentar obter uma prole apartir
do cruzamento de um ser real em 3D, com um hipotético ser de uma hipotética
8D. A qual dimensão pertenceria a prole? Para concluir, as duas
epistemologias são tão radicalmente antagônicas em suas naturezas que elas
não podem coexistir pacificamente. Exceto nos casos em que são ignoradas as
contradições; poderse-ia dizer que nesses casos não raros temos uma prole,
um ser mitológico de duas cabeças e admensional.

Vejamos em síntese, onde começa este antagonismo entre entre Fé X Ciência,
particularmente entre Idealismo X Materialismo:


Do ponto de vista do senso comum, idealista é um indivíduo que possui boas
idéias, possui boa índole, honesto, justo, trabalhador, só faz o bem, só
pensa no bem comum e dedica sua vida unicamente ao bem de toda a humanidade.
Do ponto de vista do senso comum, materialista é um indivíduo que só pensa
em dinheiro, só se preocupa com a aquisição e o acúmulo de bens materiais, é
egoísta, egocêntrico, individualista, só preocupa-se com sigo mesmo e não dá
o mínimo valor para a vida coletiva e para o bem comum.


Partido do rigor conceitual da ciência, idealista é um indivíduo que
acredita na existência de mundos ideais, imateriais e infinitos, como por
exemplo céu e inferno. Que em tais mundos ideais, imateriais e infinitos
existem seres também ideais, imateriais, ilimitados e infinitos, com poderes
infinitos e sabedoria infinita. Que tais seres além de terem criado o
Universo, também controlam ao bel-prazer todo o Universo, sendo que nós
pobres seres mortais, materiais, finitos, limitados, com uma sabedoria
medíocre e sem poder algum sobre o Universo temos a obrigação de obedecermos
cegamente ás ordens de tais seres para com isto receber destes seres alguma
ajuda para enfrentarmos os nossos problemas cotidianos e para ao quais, não
temos poder algum para enfrentar. Partindo também do rigor conceitual da
ciência, materialista é um indivíduo que não acredita na existência de tais
mundos ideais, imateriais e infinitos, bem como não acredita na existência
de tais seres ideais, imateriais, infinitos, ilimitados, com poderes
infinitos e sabedoria infinita e que criaram todo o Universo e controlam
todo o Universo. Além disto, o materialista prefere guiar-se não pela fé,
mas sim pelas ciências básicas tais como a Matemática, Física, Química,
Biologia, História, Filosofia e Sociologia, afastando-se assim do senso
comum, das mitologias, esoterismos , misticismos e superstições.


Mas infelizmente, ao contrário do que possa parecer, no meio universitário
existe tanto senso comum, mitos, esoterismos, misticismos e superstições
entre os graduandos, mestrandos, doutorandos e PHDs, quanto no mais
longínquo " canto de roça".

Como pode, por exemplo, um universitário e crédulo mais devoto concordar com
a teoria de Darwin?


Ou ainda, como pode os universitários irem até a capela mais próxima para
rezar ás vésperas de um prova de fim de semestre, afim de pedir para que
Deus lhes ilumine e os auxilie a conseguir pelo menos 60% de rendimento na
prova do dia seguinte?


Não seria melhor terem estudado para a prova, pelo menos duas semanas antes
da data marcada?

Se um universitário também rezou, mas foi mau em suas provas, quer dizer que
ele tem menos fé do que os seus colegas de curso que rezaram e conseguiram
um rendimento superior a 60%?

Se um universitário não rezou e tirou 10% ou menos de rendimento em uma
prova, então isto significa que ele está sendo punido por Deus, por seu ato
de incredulidade e ofensa ao dito "todo poderoso"?


Como se mede a fé?


Quais são os critérios e os parâmetros usados pelos religiosos para medir o
grau de fé ou de incredulidade de um aluno universitário?


Se um outro universitário rezou com muita fé, mas foi muito mau em uma dada
prova, e o foi porque não estudou o suficiente, então não seria melhor ter
somente estudado pelo menos duas semanas antes da dada marcada para a sua
respectiva prova?


Se é verdade que o rendimento que um universitário obtém em uma dada prova
é, como alegam os fiéis, diretamente proporcional ao grau de sua fé, ao seu
grau de credulidade em Deus, então como se explica a existência de alunos
que não rezam e ainda assim conseguem um rendimento superior a 80% ?


Vejamos outras aberrações existentes e ainda mais graves no meio
universitário:

1) estudantes dizem ter em suas mãos um livro onde está a verdade absoluta
sobre tudo o que existe no Universo, mesmo sendo contrário a muitas teorias
científicas bem sucedidas, no entanto nunca ouviram falar em um princípio
científico chamado NAVALHA DE OCCAM;

2) outros vão até a banca mais próxima comprar artigos sobre horóscopos, mas
desconhecem as estatísticas sobre natalidade, e também não sabem que os
astros que "controlam" nossas vidas podem ter se extinguido a milhares ou
milhões de anos. Além do mais, levando-se em conta as coordenadas de cada
planeta usadas pelos astrólogos, induzem a crer que tais planetas não estão
ou não são do nosso sistema solar;

3) outros queimam defumadouros, incensos, velas coloridas, velas brancas
bordadas, roupas especiais para isto e para aquilo, rezam na capela em um
uníssono e na mais alta voz( atrapalhando e muito os que ao invés de rezar,
preferem estudar para sair bem em suas respectivas provas), usam crucifixos
reluzentes, etc., mas suas mentes crédulas não conseguem lhes dizer que tais
"efeitos especiais" físico-químicos sensíveis aos nossos cinco sentidos
contrariam fatalmente a idéia de um plano divino, sobrenatural,
extradimensional e que transcende ao mundo físico;

4) outras, alunas estudiosas e fiéis, nunca ousaram questionar o Concílio de
Trento, Santo Agostinho, o Papa Paulo VI, Timóteo 2: 9-15, I Corintios 11:
7-9, Gênesis 3: 16, I Pedro 3:1-7, Levítico 12: 2-8, Timóteo 2: 11-12, I
Timóteo 5: 5-6, e outras dezenas de passagens bíblicas e leis sacerdotais
onde a mulher é simplesmente humilhada física, moralmente e
intelectualmente;

5) outros fiéis acham muito importante a fé, até faz uso dela para
"resolver" seus problemas pessoais clamando aos céus. Mas nunca viram um
sumo sacerdote caminhar sobre as águas, montanhas migrando ou pairando no
ar, ou chover freqüentemente no nordeste brasileiro, dado a grande
manifestação dos féis em suas intermináveis penitências implorando ao "todo
poderoso" que faça chover para não morrem de sede, de fome ou fugirem para
as megalópeles;

6) outros acreditam plenamente em milagres, mas nunca viram uma perna
amputada crescer novamente após tanto rezarem em prol do amputado; um morto
ressuscitar após tantas lágrimas e rezas de seus parentes diante da enorme
dor da perda de um ente querido; chover peixe na Etiópia, etc. Estes sim,
seriam milagres. Será que o poder divino é limitado? Será que algum crente
já parou para pensar uma única vez nessas coisas em algum momento em meio a
um surto de racionalidade? Sem contar ainda aqueles que afirmam que a missa
cura todos os tipos de doenças físicas(sem exceção alguma) e todas as
doenças mentais(sem exceção alguma), mas ficam extremamente ofendidos e
magoados quando peço que esvaziem os leprosarios e as UTIs de doentes
terminais de câncer e AIDS e encham as igrejas com esta enorme massa de
condenados á morte, para que a missa os cure. Há ainda os que afirmam que
pela fé que têm em Deus, possuem poder para ressuscitar os mortos, no
entanto quase que calam com chutes, socos e pontapés quando me agacho, pego
o primeiro graveto podre que encontro no chão e peço que façam tal graveto
brotar, criar galhinhos, folhas, flores e frutos. O mesmo acontece quando
alguém chega até a mim afirmando que pela fé que tem em Deus, possui poder
para levitar e eu peço que vamos juntos ao prédio de 15 andares mais próximo
de nós para que ele pule do último andar, sem pára-quedas e sem
amortecedores estrategicamente colocados na calçada. O mesmo também ocorre
quando alguém chega até a mim afirmando que pela fé que tem em Deus, possui
poder para vencer a morte e que já venceu a morte várias vezes, sendo que eu
peço que dê um tiro no ouvido com uma arma de calibre 12 ou que fique na
frente de uma carreta que se locomove a 180 km/h e sem freios para ser
atropelado, para que fique realmente constatado o seu poder de vencer a
morte. Outros ainda afirmam que entre nós existem entre 8.000.000 a
20.000.000 de espíritos, alguns nos auxiliam nos nossos problemas
cotidianos(os bons espíritos) e outros só nos prejudicam e nos perturbam(os
maus espíritos), mas ficam ofendidos e magoados quando peço que tragam ao
menos 1 destes bilhões de bons espíritos e ao menos 1 destes bilhões de maus
espíritos para que juntos (mas sem brigarem) dêem uma palestra no auditório
da biblioteca central do campus sobre vidas passadas, reencarnação, planos
superiores de existência e inferiores de existência; palestra não apenas
direcionada para os estudantes universitários, mas para todo aquele que
estiver interessado e saber mais sobre estas e demais questões conversando
diretamente com uma comissão de representantes destes bilhões de bons e maus
espíritos;

7) Outros acreditam em aparições da "virgem" Maria, mas nunca questionaram
sobre sua ausência alertando sobre os erros cometidos pela igreja católica
na construção do MALLEUS MALEFICARUM, quando milhares ou até mesmos milhões
de inocentes foram queimados vivos em nome de Deus, durante a Santa
Inquisição. Além disto, tendo em vista que de acordo com o velho testamento
os judeus são o povo escolhido por Deus, são o único povo de Deus, são o
único povo protegido por Deus, sendo que o resto do mundo não passam de
miseráveis pagãos-pecadores, e por isto não merecem e não recebem qualquer
tipo de proteção divina. Porém, onde estavam Deus ou a "virgem" Maria que
não impediram milhões de judeus literalmente de virarem cinzas nas mãos dos
nazistas?

8) Ou ainda porque as aparições são sempre a pessoas humildes e analfabetas,
pedindo que elas avisem as autoridades sobre algum presságio. Não seria mais
inteligente, eficaz e seguro que a divindade se comunicasse diretamente com
as autoridades vigentes? Não seria melhor para o cativo das almas, tão
disputada hoje em dia nesta confusão de centenas de religiões diferentes e
rivais entre si, e dezenas de milhares de seitas religiosas diferentes e
rivais entre si? Não seria isso melhor, dado o esforço sobrenatural
realizado pela entidade no seu papel importantíssimo de guiar as almas para
um bom caminho?

9) outros estudantes nunca param para pensar sobre o paradoxo existente na
consideração de um milagre pelo papa. No julgamento é utilizado laudos
científicos sobre doenças, feito por médicos e cientistas. Que por
definição, excluem em suas formações qualquer coisa que tangência a idéia de
milagres, alegações irracionais e verdades incomprováveis;

10) outros "sábios" pregam suas crenças místicas, esotéricas, metafísicas e
religiosas até mesmo em salas de aula, onde outrora dissertava-se sobre a
epistemologia da ciência, mas tais "sábios" que dizem "conhecer" a verdade
absoluta sobre todo o Universo, nunca devem ter discutido com outros
"sábios" sobre o paradoxo do mal na criação divina;

11) outros, professores biólogos são criacionistas e até fixistas e afirmam
não existir qualquer tipo de contradição neste tipo de atitude. O comentário
é desnecessário;

12) outros, alunos e professores de História, defendem até as últimas
conseqüências a validade incontestável e indubitável de tudo o que está
escrito na bíblia judaico-cristã. Ou seja, a bíblia é um relato verídico e
incontestável de tudo o que já aconteceu em toda a história da existência da
sociedade humana;

13) outros alunos e professores, tanto da graduação, mestrado e doutorado
nas áreas ligadas á geologia, geofísica e geoquímica, afirmam que o Universo
possui no máximo 7.000 anos de idade, pois é assim que está descrito na
bíblia sagrada e por isto é um verdade incontestável e irrefutável;

14) outros ( estudantes e professores) acreditam em profecias e segredos
revelados em certos eventos celestiais extasiantes, mas não compreendem que
o fato de apenas dizerem que possuem amigos santos, anjos, demônios,
duendes, gnomos e que transam com ETs, não basta para validar o que apenas
dizem, e ficam extremamente ofendidos e magoados quando pedimos que convidem
1 santo, 1 anjo, 1 demônio,1 duende, 1 gnomo e 1 ET para proferirem um
seminário sobre mundos paralelos, vida do céu, vida no inferno e vida em
outras galáxias;

15) outros "filhos de Deus" vão ainda mais além, afirmando que literalmente,
sem ambigüidades e sem linguagem metafórica, juram de "pés juntos" que, vêm
Deus, ouvem Deus, falam com Deus, vêm Jesus, ouvem Jesus, conversam com
Jesus, apertam aos mãos de Jesus, abraçam Jesus e até mesmo dormem com Jesus
e a "virgem" Maria. E que, quando alguém tem dúvidas sobre Deus, basta
escrever em um papel apropriado uma carta dirigida a Deus, contendo todas as
suas dúvidas sobre Deus e tudo o mais do Universo, assinar e datar tal carta
e entregar a um destes "filhos de Deus" para que esta tal carta seja
entregue pessoalmente ao "todo poderoso". Feito isto o "todo poderoso pai
celestial", irá humildemente ler tal carta e após minuciosamente responder
todas as perguntas contidas nela, entregará tal carta de resposta também
datada e assinada para um de "seus filhos" para que tal carta de resposta
seja pessoalmente entre ao remetente inicialmente cheio de dúvidas. Mas eu
pergunto: estes "filhos e filhas de Deus" são "filhos e filhas de Deus" ou
são "office-boys e office-girls de Deus"?

16) outros ainda(tanto alunos e professores da graduação, mestrado e
doutorado) ficam indignados com o alto índice de cientistas ateus, alegam
que é uma atitude injusta e insensível por parte de tais cientistas, pois
todas as descobertas científicas que já ocorreram até hoje estão todas(sem
exceção alguma) minuciosamente descritas na bíblia judaico-cristã. Se os
cientistas fossem mais humildes e mais crédulos, reconheceriam que não
precisariam gastar décadas de suas em pesquisas científicas nas diversas
áreas, bastavam apenas folhear minuciosamente as páginas do "livro sagrado"
para encontrar as respostas de todas as suas dúvidas, já que todo a verdade
sobre o Universo está descrita na bíblia. Ou seja, todo o acervo
técnico-científico que a humanidade gastou os últimos 2.500 anos para ser
construído já está descrito na bíblia a mais de 6.000 anos, incluindo todos
os fatos históricos(sem exceção alguma) que já ocorrem nos últimos 6.000
anos, todas as descobertas técno-científicas que já ocorreram. E vão ainda
além, afirmando que todos os fatos históricos que ainda irão ocorrer(sem
exceção alguma) já estão escritos na bíblia, e todas as descobertas que os
cientistas ainda farão já estão escritas na bíblia(sem exceção alguma).No
entanto, quando eu peço que abram a bíblia na minha frente e me mostrem um
tratado minucioso sobre cálculo diferencial e integral, ou fundamentos da
mecânica quântica, procedimentos para análise de DNA, técnicas para extração
de minério de ferro e posterior fundição em lingotes, ou um tratado
minucioso de bioquímica de síntese protéica, ou onde fica o começo e o fim
do ciclo de carbono na natureza, ou a fórmula molecular de um remédio para
curar todos os tipos de câncer, ou a cura da AIDS, ou um tratado de ciências
contábeis, ou princípios básicos para manutenção de computadores em rede
conectados á INTERNET, ou quem será o próximo presidente do Paraguai no
século XXII, ou quem irá ganhar a copa do mundo em 2132 e quantas e quais
guerras localizadas ou mundiais ocorreram até lá, etc...,simplesmente ficam
extremamente ofendidos e magoados com estas minhas simples e ingênuas
perguntas;

17) outros ainda(tanto alunos e professores da graduação, mestrado e
doutorado) alegam que um ateu é capaz de usar apenas 15% de toda a sua
capacidade intelectual(por mais gênio que seja, por mais prêmios Nobel que
tenha conseguido),por isto não entendem Deus. É preciso possuir uma
inteligência sobre-humana para entender Deus e que um fiel é um indivíduo
que já desenvolveu tanto a sua capacidade de raciocínio a ponto de possuir
uma inteligência 6 vezes superior a de um ateu que tenha ganhado um Nobel de
Física ou de Matemática, e por isto crê tanto em Deus, e como dizem aqui no
meio universitário: "crer em Deus também é um ato de extrema inteligência".
Se é verdade que um fiel possui uma inteligência 6 vezes superior a de um
ateu, ou de uma pessoa normal, isto significa que um fiel possui um Q.I.
igual ou superior a 660, sendo que tecnicamente um superdotado possui um
Q.I. próximo de 200.Sendo assim, por que os fieis precisam tanto de rezar e
pedir auxílio para Deus, com a intenção de conseguirem um rendimento mínimo
de 60% na prova que farão no dia seguinte?

18) por fim ainda há estudantes e professores(de graduação, mestrado e
doutorado) afirmando(entre outras coisas) que Deus é socialista e que a
bíblia católica é uma cartilha anti-capitalista. Tais professores e alunos
são militantes da TL(Teologia da Libertação). Uma vez que sou marxista e
ateu, quando ouço tal discurso, faço-lhes os seguintes questionamentos na
ordem indicada:


a) prove que o seu deus existe e que os demais milhões de deuses cultuados
atualmente não existem;


b) prove que seus deus(se é que existe) não é capitalista;


c) prove que o seu deus(se é que existe) é socialista;


d) prove que Jesus Cristo existiu;


e) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era filho de Deus;


f) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era um comunista;


g) prove que Jesus Cristo(se é que existiu) era mais marxista que o próprio
Karl Marx;


h) prove que a bíblia católica é uma cartilha que ensina as pessoas a
odiarem a burguesia e a lutarem pela destruição total da sociedade
capitalista, instaurando em seu lugar a sociedade socialista e
posteriormente a sociedade comunista;


i) o que o seu deus(se é que existe) já fez para tentar destruir o
capitalismo?


j) o que o seu deus(se é que existe) está fazendo para tentar destruir o
capitalismo?


k) como o seu deus(se é que existe) pretende tentar destruir o capitalismo e
instaurar o socialismo a nível mundial?


Quando faço estas simples e ingênuas perguntas, tais alunos e professores
ligados á TL, ficam extremamente aborrecidos, magoados e ofendidos comigo,
mas são perguntas que não podem deixar de serem feitas. Mesmo sendo um ateu,
reconheço o mérito da TL, pois é uma tentativa de usar a religião para uma
função contrária á função principal para a qual foi criada, que é da
manutenção e perpetuação de todo um conjunto matricial de sistemas de
controle social, manipulação social e exploração econômica, além de educar
as pessoas para se conformarem com as injustiças e sofrimentos existentes
neste mundo, pois toda esta sorte de injustiças e de sofrimentos existem por
vontade de Deus, são mecanismos que Deus criou para testar a fidelidade para
com ele; de tal forma que todo aquele que suportar toda esta sorte de
injustiças e sofrimentos mundanos e ainda assim não perder sua fé("paciência
de Jó"), herdará o paraíso após a sua morte. Sendo que todo aquele que em
conseqüência de não suportar tantas injustiças e tantos sofrimentos mundanos
e perder sua fé, herdará as chamas do inferno por toda a eternidade. A TL
prega o oposto, que toda esta sorte de injustiças e sofrimentos mundanos não
é criação nem de Deus e nem de Lúcifer, mas sim uma criação do egoísmo e da
ganância do próprio ser humano, que uma vez agindo desta forma ofende e
gravemente a Deus. Sendo que para ganhar o reino dos céus cada fiel tem a
obrigação cristã de não se conformar com as injustiças e opressões vigentes,
têm que rezar sim, mas também lutar até a morte se for preciso, para mudar
toda esta situação de desemprego, miséria e fome que infelizmente "reinam
sobre a Terra". E que é agindo desta forma revolucionária e
anti-capitalista, é que o fiel herdará o paraíso em vida aqui na Terra e
também o paraíso no reino do céu, após a sua morte. Reconheço que este tipo
de doutrina religiosa pregada pela TL, pode muito bem contribuir como uma
tentativa de se criar um mundo melhor para se viver, mesmo que ás custas de
muito derramamento de sangue. No entanto, por melhor que a TL seja um corpo
teológico que redireciona a religião para executar uma função contrária ás
suas origens, verdade seja dita, por melhor que seja, a TL não passa de um
monte de pretextos criados pelos teólogos católicos para recuperar para a
igreja católica a imagem de bem-feitora da humanidade, protetora dos pobres
e o oprimidos. Imagem que por sinal, está muito desgastada e abalada.

Durante a minha pré-adolescência(primeira metade da década de 80), li livros
e muitos artigos de Carl Sagan e gostei muito. Seus textos científicos são
de uma linguagem de fácil entendimento e agradável, mas confesso que por
vezes o considerava um sensacionalista, pois já naquela época Carl Sagan já
alertava para o retrocesso ocorrido no meio universitário nas "terras do tio
sam". Eu não levava a sério suas denúncias do retorno na filosofia
escolástica, do misticismos, esoterismos, magias, superstições e o próprio
senso comum dentro do próprio meio universitário. No entanto, neste 3 anos
que tenho de vida universitária, os primeiros 4 meses iniciais foram o
suficientes para eu rever os meus conceitos e aceitar que infelizmente Carl
Sagan de modo algum foi um sensacionalista, mas sim eu é que era um ingênuo
no tocante ás aberrações e retrocessos existentes no meio universitário,
pois a ação de partidários das pseudo realidades e das pseudociências tais
como: acupuntura, fadas, duendes, gnomos, ETs, anjos, santos, demônios,
cristais, aparelhos alternativos, drogas alternativas, drogas "naturais",
saúde holística, aromaterapia, iridologia, cirurgias psíquicas,
URINOTERAPIA, florais de Bach, astrologia, parapsicologia, percepção
extrasensorial(telepatia, telecinese, clarividência, levitação),
poltergeist, fixismo, discos voadores, mundos paralelos, ETs curadores de
doenças, curas pela fé, imposição das mãos, exorcismo, reencarnação,
simpatias, fotografias Kirlian, meditação transcendental, monstros e animais
míticos, previsões proféticas e de fim de mundo, seitas esotéricas diversas,
numerologia, vidas passadas, mistérios passados, terapia de regressão,
etc..E em 4 meses de vida universitária passei a fazer perguntas tais como:

Como universitários têm coragem de falar tantas besteiras e tantas asneiras
ao mesmo tempo?

Como essa massa de universitários utilizam todo esse lixo cultural para
resolver seus problemas cotidianos e explicar a realidade objetiva?

O que impulsiona tantos universitários a essa busca constante pelo escapismo
e fuga do real?


Talvez as explicações para essa credulidade disseminada no meio
universitário não seja somente conseqüência de todo um sistema de controle
social, manipulação social e exploração econômica que alimenta um mercado
que faz girar bilhões de dólares por ano no mundo todo, mas também esteja na
busca por um consolo e por segurança por parte destas pessoas, diante de uma
realidade que muitas vezes desagrada. Junto a isso, é claro que não há como
negar, a existência daqueles que se aproveitam deste desamparo para ganhar
dinheiro, e muito, com todo esse jogo de faz de conta, ganham muito dinheiro
e fazem disso um meio de vida. De fato, esses crédulos perderam de vista os
conceitos de racionalidade e ceticismo, e tecem uma teia fantástica, onde
existe o Universo que elas gostariam que existisse, não entendendo elas que
o Universo não existe sob nossa vontade. Se não temos poderes para controlar
todo o Universo e criar e descriar suas leis ao nosso bel-prazer, o que nos
resta é reconhecermos que somos limitados materialmente, fisicamente e
intelectualmente e por isto temos que estudar as leis do Universo e tentar
vivermos da melhor maneira possível dentro dos limites de nossa limitada e
rápida existência material humana em vida em sociedade humana.


Ao longo dos quase 12.000 anos de existência da sociedade humana, o
pretensioso ser humano produziu muito conhecimento técnino-científico, mas
também produziu muito lixo cultural e muito lixo intelectual, enquanto
buscava incobrir suas imperfeições e limitações físicas. E lamentavelmente
continua até hoje, por meios cada vez sofisticados e em massa, nas TVs,
rádios, INTERNET, CDs, nos mega shows religiosos, livrarias esotéricas e
pior ainda, no meio universitário, inclusive dentro das salas de aula.
Interessante seria nos auto indagar sobre a avidez da pretensão humana e o
ato de não aceitar o fato que nós humanos somos tão frágeis quanto uma casca
de ovo e por isto temos que respeitar os limites de nossa existência humana.


O medo da morte física, a terra centrada no Universo, a "progenitura divina
e verossímil" com um ser "extra-universal todo poderoso", inteligente e todo
bondoso, todo justo, a total perfeição que inveja, a segurança inviolável, a
imortalidade, o conforto eterno da alma após a morte, a ressurreição da
consciência, etc...


Por que é tão difícil para a massa de mais de 96% de toda humanidade aceitar
e admitir nossos próprios fracassos e nossas próprias limitações humanas?


É assustadora e perigosa(tendo em vista a quantidade enorme de preconceitos,
tabus, discriminações, exclusões sociais, injustiças diversas e guerras
diversas que já foram feitas no passado não muito remoto da sociedade humana
e até hoje são feitas em nome de um deus qualquer ou uma religião ou seita
religiosa qualquer) a capacidade dessa massa de mais de 96% de toda a
humanidade de criar realidades alternativas, de fantasiar novos mundos
paralelos e fantásticos, novos seres superpoderosos e infinitos-ilimitados,
novas dimensões, que só são palpáveis dentro da fantástica e fértil
imaginação dos fieis.

"...já existem maravilhas demais lá fora para que tenhamos que criar
mais..."
(Carl Sagan)

Clodoaldo Alves Oliveira
(Marxista, ateu e estudante de Matemática da UFV)


21/01/2003




SUBJECT: Re: Misticismo no meio universitário
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 11:37

Oi,

Clodoaldo Alves de Oliveira escreveu: "estudantes dizem ter em suas
mãos um livro onde está a verdade absoluta sobre tudo o que existe no
Universo, mesmo sendo contrário a muitas teorias científicas bem
sucedidas, no entanto nunca ouviram falar em um princípio científico
chamado NAVALHA DE OCCAM".

Manuel: E parece que o autor nunca ouviu falar que Guilherme de Ockham,
o inventor dessa navalha, era um frade franciscano que acreditava em
Deus, re re!

Como matemático, devia ele estudar um pouco mais "Filosofia da
matemática". Mesmo que não se converta ao neoplatonismo tão disseminado
nessa categoria de cientistas, terá uma visão menos simplória da
corrente filosófica denominada "idealismo".

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 12:17

Ufa!

Ainda bem que vc explicou. Cheguei a pensar que o sr. era Ateu! (Risos)

Gil

Em 23/10/07, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Olá Marcus Ludwig,
>
> cuidado com as mensagens; quem lê essa sua mensagem vai pensar que fui eu que escrevi isso (independentemente de ser verdade ou não!):
>
> ++++++++++++++++++++++++++++
> Em 23/10/07, Marcos Ludwig<reinada@gmail.com> escreveu:
> > Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> > > Uma vez que sou marxista e ateu...
> >
> > Uhmmm... Interessante. :-)
> >
> > --
> > Marcos Ludwig
> > [ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
> > [ www.sentinelas.org/reinada ]
> ++++++++++++++++++++++++++++++
>
> []'
>
> Léo
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SUBJECT: Livros deixados em locais públicos
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 23/10/2007 12:21

Livros deixados em locais públicos

Mariana Cruz

O mundo está repleto de poesia, basta saber procurá-la. Pode estar em um
pôr-do-sol, no vôo de uma gaivota ou em uma frase perdida escrita em algum
muro. No Rio de Janeiro, há um tempo atrás viveu um poeta-profeta, o
Gentileza, que pintava frases enigmáticas nos muros da cinzenta região
portuária, presenteando o carioca com pitadas de sabedoria. Quantas pessoas
podem ter se poupado de uma inútil discussão ao se lembrar de aforismos como
"Gentileza gera gentileza", do mítico escritor de muros?

E se nas ruas, além de tais frases, fossem encontrados livros inteiros? Não
são poucas as pessoas que desejam se desfazer dos livros velhos que têm em
casa mas nunca têm tempo de ir a um sebo vendê-los. E caso consigam um
espaço na agenda para despachar as velhas brochuras, surge uma série de
aporrinhações: carregar um monte de livros, se dirigir ao estabelecimento
com aquele peso, esperar a avaliação do livreiro, vender por um preço
irrisório (muito abaixo do que pensou que valeria) e ainda correr o risco de
trazer os exemplares rejeitados de volta para casa. Vale a pena o
sacrifício? Será que não teria outra coisa mais interessante para fazer com
os livros usados? Claro que sim. O lado negativo é que deixará de ganhar os
parcos trocados do sebo, mas a experiência pode ser bem mais valiosa que a
bagatela. É preciso fazer só uma única coisa: "esquecer" seus livros por aí,
largá-los nos locais públicos de sua preferência, como praças, pontos de
ônibus, metrôs, e deixar que um transeunte sortudo os encontre ou que seja
encontrado por eles.

Depois de ler o livro achado, o agraciado poderá fazer o mesmo: abandoná-lo
em algum canto. Mas para que os livros abandonados intencionalmente não
sejam confundidos com os esquecidos sem querer, uma sugestão é colocar uma
etiqueta ou escrever no próprio livro uma frase que deixe claro seu
esquecimento proposital e sugerindo que, após ser lido ou folheado, quem o
encontrou pode fazer o mesmo.

Uma viagem típica de metrô: nenhuma vista para apreciar, aquela voz
ininteligível informando as estações, vagões lotados... um campo profícuo
para pensar nos problemas cotidianos... eis que, de repente, o irritado
passageiro se depara com um livrinho, começa o folheá-lo e, por
coincidência, é justamente aquela leitura que ele estava precisando para
resolver um assunto. Que bem não faria a um cidadão furioso com a queda da
bolsa de valores encontrar o *Sidarta*,de Hermann Hesse? Ou o que não
aconteceria se aquela dona da casa com tanta coisa para cuidar (crianças,
marido, jantar), de repente se visse às voltas com *Laços de Família*,da
Clarice Lispector? Ou que tal se o professor que vive correndo de uma escola
para outra, pensando nas contas para pagar e provas para corrigir, fosse
encontrado pelo *Cem anos de solidão*, sendo catapultado da mais concreta
realidade para o fantástico mundo de García Márquez? Ou quem sabe até se
perder nas *Ficções*,de Jorge Luiz Borges?

A idéia de largar os livros por aí já existe há um tempo. Em 2001, foi
lançado nos Estados Unidos o movimento BookCrossing, em que livros são
deixados em lugares públicos para que os passantes leiam e depois os larguem
em outro lugar. Em Londres, a prática também foi adotada, porém, com menos
improviso. O London Book Project é um programa criado pelo metrô londrino no
qual os livros são fornecidos pela própria empresa (ao invés de leitores
voluntários) e são espalhados pelos assentos dos trens para acompanhar os
leitores nas suas viagens. O leitor pode ficar com o livro quanto tempo
quiser e pode levá-lo para onde bem entender, com a condição de que, ao
término de sua leitura, deixe-o de volta no metrô.

Por aqui também já houve iniciativas do tipo. Os alunos e professores de
Letras da UFMG em Belo Horizonte criaram o projeto "Literatura para Todos",
que consistia em pendurar folhas tamanho A4 com textos literários impressos
em ambos os lados nas poltronas dos ônibus. O passageiro se sentava, puxava
o texto e durante 15 minutos se deleitava na companhia dos trechos extraídos
dos grandes nomes da literatura brasileira.

*Livros marcantes na opinião dos leitores*

No Fórum "Discutindo", do Portal de Educação Pública uma das questões
debatidas foi relacionar os livros que mais marcaram a vida dos
leitores<http://www.educacaopublica.rj.gov.br/discutindo/discutindo.asp?cod_per=6>.
Aqui vão alguns títulos citados para, quem sabe, servir de inspiração para
serem esquecidos "displicentemente" nos locais públicos:

- Pollyana moça,
- Senhora,
- Pai, me compra um amigo,
- A arte da guerra,
- Dom Casmurro,
- Viagem ao centro da Terra,
- A hora da estrela,
- O estudante,
- Meu pé de laranja lima,
- Violetas na janela,
- As viagens de Gulliver,
- O pequeno príncipe,
- O morro dos ventos uivantes,
- Harry Potter (todos),
- Éramos seis,
- A revolução dos bichos,
- A marca de uma lágrima,
- O caçador de pipas,
- Feliz ano velho,
- Otelo,
- O velho e o mar,
- A droga da obediência,
- Os colegas,
- O cortiço,
- a Bíblia,
- O estrangeiro,
- Crime e castigo,
- Encontro marcado,
- O diário de Anne Frank,
- Admirável mundo novo,
- 1984,
- O guarani,
- Bisa Bia Bisa Bel,
- Nunca desista de seus sonhos, e
- A viuvinha.

Os autores mais mencionados foram Sidney Sheldon e Monteiro Lobato.

Caso você encontre um exemplar em algum transporte coletivo, não hesite em
pegá-lo para si e começar a lê-lo. O único risco é passar do ponto.

Para saber mais sobre livros deixados em lugares públicos:

- BookCrossing <http://www.bookcrossing.com/>
- http://biliv.blogspot.com/
- http://www.unifolha.com.br/Materia/?id=26896
- http://www.metro.sp.gov.br/cultura/embarque.shtml


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2007 13:05

Esse Sr. Blogger publica material direto do Imperdível e nem se toca em dar o mínimo crédito!

http://eappesquisa.blogspot.com/

Que se pode fazer?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2007 13:11

Há uma boa diferença entre maxwelista e ateu e marxista e ateu!
As meias verdades são um grande transtorno em Ciência. Eis uma meia-verdade típica de prof. de ciências: A Terra atrai a Lua devido ao seu campo gravitacional.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 12:17
Assunto: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário


Ufa!

Ainda bem que vc explicou. Cheguei a pensar que o sr. era Ateu! (Risos)

Gil

Em 23/10/07, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Olá Marcus Ludwig,
>
> cuidado com as mensagens; quem lê essa sua mensagem vai pensar que fui eu que escrevi isso (independentemente de ser verdade ou não!):
>
> ++++++++++++++++++++++++++++
> Em 23/10/07, Marcos Ludwig<reinada@gmail.com> escreveu:
> > Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> > > Uma vez que sou marxista e ateu...
> >
> > Uhmmm... Interessante. :-)
> >
> > --
> > Marcos Ludwig
> > [ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
> > [ www.sentinelas.org/reinada ]
> ++++++++++++++++++++++++++++++
>
> []'
>
> Léo



SUBJECT: Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 13:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Do blog do Reinaldo Azevedo:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo.

> Estou com a alma lavada e enxaguada, como dizia Odorico Paraguaçu,
com a capa da VEJA desta semana. Uma excelente reportagem de Okky de
Souza e Vanessa Vieira dá voz aos céticos do aquecimento global....

O artigo publicado no Tablóide Veja inspira-se sobremaneira no livro
Cool It, de Bjorn Lomborg. Vejamos a crítica a este planfeto que
Kevin Watkins publicou no Prospect Magazine em 11/10/2007:

BOM SENSO E AR QUENTE
Uma crítica ao controverso novo livro de Bjorn Lomborg, "Cool It",
que desafia a maioria das bases que sustentam o consenso da mudança
climática

Kevin Watkins

Bjorn Lomborg acredita que o futuro será bem melhor do que somos
levados a acreditar. Não dá para criticar sua ambição ou sua
perseverança. Mas seu novo livro, "Cool It" (esfrie), é uma mistura
de fatos apresentados de forma seletiva, que falha em tratar do
verdadeiro desafio representado pela mudança climática.

Os dois últimos anos viram uma mudança extraordinária nos debates
públicos sobre este assunto. Os relatórios do Painel
Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) apresentaram
evidências inequívocas sobre as realidades do aquecimento global
induzido pelo homem. Um relatório de Nicholas Stern para o governo
britânico, no ano passado, argumentou fortemente que os custos
humanos, sociais e econômicos do fracasso em lidar com a mudança
climática superarão enormemente os custos da redução dos gases
responsáveis pelo efeito estufa. Com os governos se preparando para
um encontro crítico em Bali, no final deste ano, para tratar do
futuro do protocolo de Kyoto, o esforço está ganhando impulso.

"Cool It" desafia a maioria das bases que sustentam o consenso em
torno da mudança climática. Lomborg, um professor adjunto da Escola
de Administração de Copenhague, dá o tom ao alertar seus leitores
contra "alegações emocionais e altamente exageradas" e então
prossegue reduzindo enormemente a escala do problema da mudança
climática.

Para ser justo com Lomborg, ele não nega que a mudança climática está
acontecendo, ou mesmo que um aquecimento moderado possa causar
problemas. Mas ele nos encoraja a ver o lado positivo. É verdade,
ondas de calor podem tirar algumas vidas a mais na Europa e nos
Estados Unidos, mas o clima mais quente evitará um número muito maior
de mortes causadas pelo inverno.

O derretimento glacial no Himalaia e outras partes é apresentado não
como uma ameaça, mas como uma bênção aos sistemas de irrigação,
porque gerará mais água. A elevação do nível dos mares será uma
irritação menor. Mas com modesto investimento público, "nós
basicamente não teremos pessoas em áreas inundadas em 2085". A
barragem de Thames é citada como exemplo de como se adaptar. O
desprendimento acelerado de grandes camadas de gelo na Groenlândia e
Antártida? Mais outro exemplo de disseminação do medo, segundo
Lomborg. Ele nos assegura que "todos os modelos" prevêem um aumento
da massa de gelo na Antártida, com apenas pequenas perdas na
Groenlândia.

Lomborg reserva palavras duras para o relatório Stern. Rejeitando o
argumento de que a mitigação da mudança climática é um bom
investimento, ele oferece sua própria análise de custo-benefício, que
conclui que qualquer dano causado pela mudança climática será
amplamente superado pelos custos da mitigação. É muito melhor,
segundo ele, se adaptar ao aquecimento global hoje e permitir que
futuras gerações mais ricas cuidem da mitigação. Enquanto isso, nós
podemos lidar com problemas mais urgentes, como a melhoria do acesso
a água limpa, HIV/Aids, malária e analfabetismo.

Uma das dificuldades com a posição de Lomborg é a forma descuidada
com que trata as evidências científicas. Considere sua posição de que
os cenários "padrão" do IPCC apontam para uma mudança climática de
menos de 2,6ºC no século 21. Na verdade, o IPCC não possui um cenário
padrão. Ele apresenta vários cenários para aumentos de temperatura
associados à estabilização dos níveis dos gases do efeito estufa.
Lomborg apresenta a extremidade mais baixa como fato, deixando de
dizer aos seus leitores que aumentos de temperatura de 4ºC são
igualmente plausíveis, ou que mantidas as atuais tendências de
emissões de gases, em 2040 o mundo estará condenado a aumentos de
temperatura de mais de 6ºC.

E quanto à alegação de que elevação do nível dos mares, recuo glacial
e desprendimento das grandes camadas de gelo do mundo são ameaças
menores? Aqui, também, Lomborg cita repetidamente a autoridade do
IPCC, mas engana seus leitores. Ele nos diz que o IPCC prevê um
modesto derretimento da massa de gelo da Groenlândia e uma provável
expansão da península antártica. Na verdade, o IPCC alerta que o
entendimento da dinâmica dos processos de derretimento é limitada, de
que não há consenso sobre a magnitude do derretimento e que a perda
líquida de gelo é possível.

Incerteza faz parte da equação. O problema de Lomborg é que ele usa a
incerteza para selecionar a interpretação mais benigna e exibi-la
como evidência de que as ameaças da mudança climática são exageradas,
ignorando o fato de que a incerteza corta dos dois lados: as coisas
podem acabar piores do que o antecipado.

Em muitas formas, o aspecto mais preocupante do livro de Lomborg é
seu tratamento aos países em desenvolvimento. Ele começa fazendo uma
pergunta perfeitamente razoável: por que investir bilhões em uma
transição para baixo carbono para o amanhã, quando pessoas estão
sofrendo de desnutrição, doenças evitáveis e oportunidades
educacionais insuficientes hoje? Mas sua resposta deixa escapar uma
falta de entendimento sobre a interação entre mudança climática e
pobreza.

Para milhões das pessoas mais pobres do mundo, o aquecimento global
não é um cenário futuro. Ele está acontecendo hoje. Nós podemos não
ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática, mas
sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África sub-
Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em
áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em
favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas ecológicos.
E sabemos que estes impactos aumentarão com o tempo, mesmo se ainda
carecermos de um entendimento claro sobre momento e local.

Nós já vivemos em um mundo profundamente desigual. Se seguirmos a
prescrição de Lomborg, o planeta se tornará mais quente -e mais
dividido. Os moradores de Londres e da baixa Manhattan poderão se
adaptar melhor à mudança climática atrás de sistemas multibilionários
de defesa contra enchentes. Os agricultores nas terras altas do leste
da Etiópia, ou os moradores de favelas em Manila, não terão tanta
sorte.

O ceticismo tem um papel na formação de qualquer debate. O problema
com o livro de Lomborg é que, apesar de seu subtítulo, ele não tem
nada a ver com ceticismo informado e não é um guia para o aquecimento
global.

* Kevin Watkins é um pesquisador sênior do programa de governança
econômica global da Universidade de Oxford.

Tradução: George El Khouri Andolfato



SUBJECT: Re: Misticismo no meio universitário
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 13:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Também me espanta que, após 1989, ainda existam marxistas.

Ué, após 1929 continuam existindo capitalistas liberais. Após 1859
ainda existem criacionistas. Após 1945 ainda existem fascistas.

> Deve ser mais ou menos como encontrar um dinossauro vivo milhares de
> anos após a queda daquele meteoro em Yucatán.

Há mais de 10.000 espécies vivas de dinossauros atualmente. Um punhado
delas domesticadas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Curvatura do espaço
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 17:45



Victor!

Apaguei sem querer a sua mensagem. Por isso, vou sem referencial
(inercial ou não). Pela sua análise, você concorda com o autor
que o comprimento do carrossel, visto pelo observador parado em frente a
ele, é maior do que o comprimento obtido com o mesmo parado.
Senão, vejamos:

Vamos supor que o referido carrossel seja dividido em 36 partes e que
removamos 35 delas. Medimos então, com a roda parada, o comprimento
deste pedaço, obtendo C/36. A roda então é posta a girar com o
cidadão lá dentro. Este mede o comprimento com sua régua
"encurtada" do ponto de vista do observador de fora, e obtém C/36,
pois afinal de contas, a fração do carrossel também encurtou do
ponto de vista de quem está fora. O observador de fora também mede
a fração do carrossel, com sua régua com comprimento "normal" do
seu ponto de vista, obtendo assim um comprimento menor do que C/36, pois
o comprimento da fração do carrossel está "encurtada" do seu ponto
de vista. O carrossel é então parado e a experiência repetida
sucessivas vezes, acrescentando-se a cada vez uma fração 1/36 do
carrossel. Ao final de todas as medidas, teremos que a soma de todas as
fraçoes para quem está no carrossel em movimento será C,
enquanto que para o observador de fora, será menor do C.

Observação: Não pode haver mais do que 36 frações a serem
medidas como você argumentou que haveria mais trechos marcados sobre
a roda, para compensar a diminuição do comprimento.

E então?

[],s

Belmiro










SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2007 21:00

"Tablóide"? Bem, desqualificar o oponente é geralmente encarado como um
argumento falacioso...

Mas, se o caso é de credenciais, o côro dos céticos inclui gente com
qualificações acadêmicas bem maiores do que as de Bjorn Lomborg, como, por
exemplo, Freeman Dyson:
http://www.edge.org/documents/archive/edge219.html#dysonf

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, October 23, 2007 12:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me
lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Do blog do Reinaldo Azevedo:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo.

> Estou com a alma lavada e enxaguada, como dizia Odorico Paraguaçu,
com a capa da VEJA desta semana. Uma excelente reportagem de Okky de
Souza e Vanessa Vieira dá voz aos céticos do aquecimento global....

O artigo publicado no Tablóide Veja inspira-se sobremaneira no livro
Cool It, de Bjorn Lomborg. Vejamos a crítica a este planfeto que
Kevin Watkins publicou no Prospect Magazine em 11/10/2007:

BOM SENSO E AR QUENTE
Uma crítica ao controverso novo livro de Bjorn Lomborg, "Cool It",
que desafia a maioria das bases que sustentam o consenso da mudança
climática

Kevin Watkins

Bjorn Lomborg acredita que o futuro será bem melhor do que somos
levados a acreditar. Não dá para criticar sua ambição ou sua
perseverança. Mas seu novo livro, "Cool It" (esfrie), é uma mistura
de fatos apresentados de forma seletiva, que falha em tratar do
verdadeiro desafio representado pela mudança climática.

Os dois últimos anos viram uma mudança extraordinária nos debates
públicos sobre este assunto. Os relatórios do Painel
Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) apresentaram
evidências inequívocas sobre as realidades do aquecimento global
induzido pelo homem. Um relatório de Nicholas Stern para o governo
britânico, no ano passado, argumentou fortemente que os custos
humanos, sociais e econômicos do fracasso em lidar com a mudança
climática superarão enormemente os custos da redução dos gases
responsáveis pelo efeito estufa. Com os governos se preparando para
um encontro crítico em Bali, no final deste ano, para tratar do
futuro do protocolo de Kyoto, o esforço está ganhando impulso.

"Cool It" desafia a maioria das bases que sustentam o consenso em
torno da mudança climática. Lomborg, um professor adjunto da Escola
de Administração de Copenhague, dá o tom ao alertar seus leitores
contra "alegações emocionais e altamente exageradas" e então
prossegue reduzindo enormemente a escala do problema da mudança
climática.

Para ser justo com Lomborg, ele não nega que a mudança climática está
acontecendo, ou mesmo que um aquecimento moderado possa causar
problemas. Mas ele nos encoraja a ver o lado positivo. É verdade,
ondas de calor podem tirar algumas vidas a mais na Europa e nos
Estados Unidos, mas o clima mais quente evitará um número muito maior
de mortes causadas pelo inverno.

O derretimento glacial no Himalaia e outras partes é apresentado não
como uma ameaça, mas como uma bênção aos sistemas de irrigação,
porque gerará mais água. A elevação do nível dos mares será uma
irritação menor. Mas com modesto investimento público, "nós
basicamente não teremos pessoas em áreas inundadas em 2085". A
barragem de Thames é citada como exemplo de como se adaptar. O
desprendimento acelerado de grandes camadas de gelo na Groenlândia e
Antártida? Mais outro exemplo de disseminação do medo, segundo
Lomborg. Ele nos assegura que "todos os modelos" prevêem um aumento
da massa de gelo na Antártida, com apenas pequenas perdas na
Groenlândia.

Lomborg reserva palavras duras para o relatório Stern. Rejeitando o
argumento de que a mitigação da mudança climática é um bom
investimento, ele oferece sua própria análise de custo-benefício, que
conclui que qualquer dano causado pela mudança climática será
amplamente superado pelos custos da mitigação. É muito melhor,
segundo ele, se adaptar ao aquecimento global hoje e permitir que
futuras gerações mais ricas cuidem da mitigação. Enquanto isso, nós
podemos lidar com problemas mais urgentes, como a melhoria do acesso
a água limpa, HIV/Aids, malária e analfabetismo.

Uma das dificuldades com a posição de Lomborg é a forma descuidada
com que trata as evidências científicas. Considere sua posição de que
os cenários "padrão" do IPCC apontam para uma mudança climática de
menos de 2,6ºC no século 21. Na verdade, o IPCC não possui um cenário
padrão. Ele apresenta vários cenários para aumentos de temperatura
associados à estabilização dos níveis dos gases do efeito estufa.
Lomborg apresenta a extremidade mais baixa como fato, deixando de
dizer aos seus leitores que aumentos de temperatura de 4ºC são
igualmente plausíveis, ou que mantidas as atuais tendências de
emissões de gases, em 2040 o mundo estará condenado a aumentos de
temperatura de mais de 6ºC.

E quanto à alegação de que elevação do nível dos mares, recuo glacial
e desprendimento das grandes camadas de gelo do mundo são ameaças
menores? Aqui, também, Lomborg cita repetidamente a autoridade do
IPCC, mas engana seus leitores. Ele nos diz que o IPCC prevê um
modesto derretimento da massa de gelo da Groenlândia e uma provável
expansão da península antártica. Na verdade, o IPCC alerta que o
entendimento da dinâmica dos processos de derretimento é limitada, de
que não há consenso sobre a magnitude do derretimento e que a perda
líquida de gelo é possível.

Incerteza faz parte da equação. O problema de Lomborg é que ele usa a
incerteza para selecionar a interpretação mais benigna e exibi-la
como evidência de que as ameaças da mudança climática são exageradas,
ignorando o fato de que a incerteza corta dos dois lados: as coisas
podem acabar piores do que o antecipado.

Em muitas formas, o aspecto mais preocupante do livro de Lomborg é
seu tratamento aos países em desenvolvimento. Ele começa fazendo uma
pergunta perfeitamente razoável: por que investir bilhões em uma
transição para baixo carbono para o amanhã, quando pessoas estão
sofrendo de desnutrição, doenças evitáveis e oportunidades
educacionais insuficientes hoje? Mas sua resposta deixa escapar uma
falta de entendimento sobre a interação entre mudança climática e
pobreza.

Para milhões das pessoas mais pobres do mundo, o aquecimento global
não é um cenário futuro. Ele está acontecendo hoje. Nós podemos não
ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática, mas
sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África sub-
Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em
áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em
favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas ecológicos.
E sabemos que estes impactos aumentarão com o tempo, mesmo se ainda
carecermos de um entendimento claro sobre momento e local.

Nós já vivemos em um mundo profundamente desigual. Se seguirmos a
prescrição de Lomborg, o planeta se tornará mais quente -e mais
dividido. Os moradores de Londres e da baixa Manhattan poderão se
adaptar melhor à mudança climática atrás de sistemas multibilionários
de defesa contra enchentes. Os agricultores nas terras altas do leste
da Etiópia, ou os moradores de favelas em Manila, não terão tanta
sorte.

O ceticismo tem um papel na formação de qualquer debate. O problema
com o livro de Lomborg é que, apesar de seu subtítulo, ele não tem
nada a ver com ceticismo informado e não é um guia para o aquecimento
global.

* Kevin Watkins é um pesquisador sênior do programa de governança
econômica global da Universidade de Oxford.

Tradução: George El Khouri Andolfato



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 21:04

"Nós podemos não
ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática, mas
sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África sub-
Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em
áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em
favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas ecológicos."

Putz Manuel... Eu até concordo com o fato de que o Reinaldo Azevedo tem
predisposições ideológicas para ser "contra o aquecimento global" mesmo se
isso fosse algo evidente e não argumentável (semelhante ao fanatismo às
vozes anti-globalização...) mas o parágrafo acima do texto é exatamente o
tipo de evidência pro que o Reinaldo (e Olavo e todos os críticos) usam...
'Não somos capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática mas
sabemos que...' é semelhante aos argumentos sobre a existência de Deus (eu
não acho que invalida a tese, mas depende de um componente de fé). Aliás, eu
sou obrigado a concordar que muitos que se dizem céticos se dobram à ciência
de um jeito que parece mais uma religião do que qq coisa...

Shridhar

On 10/23/07, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> wrote:
>
> "Tablóide"? Bem, desqualificar o oponente é geralmente encarado como um
> argumento falacioso...
>
> Mas, se o caso é de credenciais, o côro dos céticos inclui gente com
> qualificações acadêmicas bem maiores do que as de Bjorn Lomborg, como, por
>
> exemplo, Freeman Dyson:
> http://www.edge.org/documents/archive/edge219.html#dysonf
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br <alvaro%40lunabay.com.br>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br <manuelbulcao%40uol.com.br>
> >
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> Sent: Tuesday, October 23, 2007 12:34 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me
> lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Alvaro Augusto \(L\)"
> <alvaro@...> escreveu
> >
> > Do blog do Reinaldo Azevedo:
> http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo.
>
> > Estou com a alma lavada e enxaguada, como dizia Odorico Paraguaçu,
> com a capa da VEJA desta semana. Uma excelente reportagem de Okky de
> Souza e Vanessa Vieira dá voz aos céticos do aquecimento global....
>
> O artigo publicado no Tablóide Veja inspira-se sobremaneira no livro
> Cool It, de Bjorn Lomborg. Vejamos a crítica a este planfeto que
> Kevin Watkins publicou no Prospect Magazine em 11/10/2007:
>
> BOM SENSO E AR QUENTE
> Uma crítica ao controverso novo livro de Bjorn Lomborg, "Cool It",
> que desafia a maioria das bases que sustentam o consenso da mudança
> climática
>
> Kevin Watkins
>
> Bjorn Lomborg acredita que o futuro será bem melhor do que somos
> levados a acreditar. Não dá para criticar sua ambição ou sua
> perseverança. Mas seu novo livro, "Cool It" (esfrie), é uma mistura
> de fatos apresentados de forma seletiva, que falha em tratar do
> verdadeiro desafio representado pela mudança climática.
>
> Os dois últimos anos viram uma mudança extraordinária nos debates
> públicos sobre este assunto. Os relatórios do Painel
> Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) apresentaram
> evidências inequívocas sobre as realidades do aquecimento global
> induzido pelo homem. Um relatório de Nicholas Stern para o governo
> britânico, no ano passado, argumentou fortemente que os custos
> humanos, sociais e econômicos do fracasso em lidar com a mudança
> climática superarão enormemente os custos da redução dos gases
> responsáveis pelo efeito estufa. Com os governos se preparando para
> um encontro crítico em Bali, no final deste ano, para tratar do
> futuro do protocolo de Kyoto, o esforço está ganhando impulso.
>
> "Cool It" desafia a maioria das bases que sustentam o consenso em
> torno da mudança climática. Lomborg, um professor adjunto da Escola
> de Administração de Copenhague, dá o tom ao alertar seus leitores
> contra "alegações emocionais e altamente exageradas" e então
> prossegue reduzindo enormemente a escala do problema da mudança
> climática.
>
> Para ser justo com Lomborg, ele não nega que a mudança climática está
> acontecendo, ou mesmo que um aquecimento moderado possa causar
> problemas. Mas ele nos encoraja a ver o lado positivo. É verdade,
> ondas de calor podem tirar algumas vidas a mais na Europa e nos
> Estados Unidos, mas o clima mais quente evitará um número muito maior
> de mortes causadas pelo inverno.
>
> O derretimento glacial no Himalaia e outras partes é apresentado não
> como uma ameaça, mas como uma bênção aos sistemas de irrigação,
> porque gerará mais água. A elevação do nível dos mares será uma
> irritação menor. Mas com modesto investimento público, "nós
> basicamente não teremos pessoas em áreas inundadas em 2085". A
> barragem de Thames é citada como exemplo de como se adaptar. O
> desprendimento acelerado de grandes camadas de gelo na Groenlândia e
> Antártida? Mais outro exemplo de disseminação do medo, segundo
> Lomborg. Ele nos assegura que "todos os modelos" prevêem um aumento
> da massa de gelo na Antártida, com apenas pequenas perdas na
> Groenlândia.
>
> Lomborg reserva palavras duras para o relatório Stern. Rejeitando o
> argumento de que a mitigação da mudança climática é um bom
> investimento, ele oferece sua própria análise de custo-benefício, que
> conclui que qualquer dano causado pela mudança climática será
> amplamente superado pelos custos da mitigação. É muito melhor,
> segundo ele, se adaptar ao aquecimento global hoje e permitir que
> futuras gerações mais ricas cuidem da mitigação. Enquanto isso, nós
> podemos lidar com problemas mais urgentes, como a melhoria do acesso
> a água limpa, HIV/Aids, malária e analfabetismo.
>
> Uma das dificuldades com a posição de Lomborg é a forma descuidada
> com que trata as evidências científicas. Considere sua posição de que
> os cenários "padrão" do IPCC apontam para uma mudança climática de
> menos de 2,6ºC no século 21. Na verdade, o IPCC não possui um cenário
> padrão. Ele apresenta vários cenários para aumentos de temperatura
> associados à estabilização dos níveis dos gases do efeito estufa.
> Lomborg apresenta a extremidade mais baixa como fato, deixando de
> dizer aos seus leitores que aumentos de temperatura de 4ºC são
> igualmente plausíveis, ou que mantidas as atuais tendências de
> emissões de gases, em 2040 o mundo estará condenado a aumentos de
> temperatura de mais de 6ºC.
>
> E quanto à alegação de que elevação do nível dos mares, recuo glacial
> e desprendimento das grandes camadas de gelo do mundo são ameaças
> menores? Aqui, também, Lomborg cita repetidamente a autoridade do
> IPCC, mas engana seus leitores. Ele nos diz que o IPCC prevê um
> modesto derretimento da massa de gelo da Groenlândia e uma provável
> expansão da península antártica. Na verdade, o IPCC alerta que o
> entendimento da dinâmica dos processos de derretimento é limitada, de
> que não há consenso sobre a magnitude do derretimento e que a perda
> líquida de gelo é possível.
>
> Incerteza faz parte da equação. O problema de Lomborg é que ele usa a
> incerteza para selecionar a interpretação mais benigna e exibi-la
> como evidência de que as ameaças da mudança climática são exageradas,
> ignorando o fato de que a incerteza corta dos dois lados: as coisas
> podem acabar piores do que o antecipado.
>
> Em muitas formas, o aspecto mais preocupante do livro de Lomborg é
> seu tratamento aos países em desenvolvimento. Ele começa fazendo uma
> pergunta perfeitamente razoável: por que investir bilhões em uma
> transição para baixo carbono para o amanhã, quando pessoas estão
> sofrendo de desnutrição, doenças evitáveis e oportunidades
> educacionais insuficientes hoje? Mas sua resposta deixa escapar uma
> falta de entendimento sobre a interação entre mudança climática e
> pobreza.
>
> Para milhões das pessoas mais pobres do mundo, o aquecimento global
> não é um cenário futuro. Ele está acontecendo hoje. Nós podemos não
> ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática, mas
> sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África sub-
> Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em
> áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em
> favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas ecológicos.
> E sabemos que estes impactos aumentarão com o tempo, mesmo se ainda
> carecermos de um entendimento claro sobre momento e local.
>
> Nós já vivemos em um mundo profundamente desigual. Se seguirmos a
> prescrição de Lomborg, o planeta se tornará mais quente -e mais
> dividido. Os moradores de Londres e da baixa Manhattan poderão se
> adaptar melhor à mudança climática atrás de sistemas multibilionários
> de defesa contra enchentes. Os agricultores nas terras altas do leste
> da Etiópia, ou os moradores de favelas em Manila, não terão tanta
> sorte.
>
> O ceticismo tem um papel na formação de qualquer debate. O problema
> com o livro de Lomborg é que, apesar de seu subtítulo, ele não tem
> nada a ver com ceticismo informado e não é um guia para o aquecimento
> global.
>
> * Kevin Watkins é um pesquisador sênior do programa de governança
> econômica global da Universidade de Oxford.
>
> Tradução: George El Khouri Andolfato
>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Liberalismo de esquerda (era Re: Fw: Gerador sem escovas)
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 21:13

Oi Manuel,

Eu não li ainda o outro texto (mto longo, lerei mais pra frente...), só li
essa última msg. O capitalismo artificial (modelo prussiano ou o modelo
progressista das ditaduras) também apresenta essa idéia tosca de que após um
período transitório tudo será melhor. É daí que surge essa relacão promíscua
entre estado e iniciativas privadas. Mas isso não quer dizer que toda
relação entre estado e iniciativa privada é promíscua - existem relacões
legítimas também, aquelas feitas de acordo com regras semelhantes às do
mercado.

O liberalismo completo também não é o sistema ideal, uma vez que ele não
possui uma rede de seguranća pros que estao na parte mais baixa da sociedade
em tempos de choque (que faz parte das oscilacoes naturais do mercado,
entropia do sistema mesmo). Por isso que eu sou da opinião de que o estado
tem importância ao deter o monopólio da violência (polícia legítima, só a do
estado ou as que o estado autoriza) e tem que dar condicões de prover saúde
básica (que não inclui cirurgia plástica e tratamentos muito
caros/novos/luxuosos) e educacão básica (o que não inclui ensino superior e
pesquisa...)... isso é o que eu acho.

O que me incomoda em legislacões fortemente inspiradas pelo socialismo
não-comunista é que ele gera uma sociedade de castas, ou melhor classes, que
dividem a populaćão em proletários e burgueses, baseados na mais-valia.
Nesse aspecto eu prefiro o capitalismo natural, onde os movimentos se dão de
acordo com o trabalho individual e que os "burgueses" não são punidos por
buscarem remuneração pelo risco que eles correm.

Agora vc confundiu as coisas no último parágrafo. Liberalismo não é só
deixar o câmbio rolar solto e o banco central regulando só as reservas.
Liberalismo carrega também o conceito de que todas (TODAS) as iniciativas
tem que surgir de entes privados. No liberalismo completo, não tem governo
construindo estrada, financiando usinas e todas essas coisas que ocorreram
no que eu chamei acima de capitalismo progressista das ditaduras.
Capitalismo != Liberalismo. Pinochet era capitalista. Hitler era Socialista
(sim! ele era socialista mas de uma linha socialista nacionalista, sem
aqueles princípios internacionalistas da internacional comunista - ele
atribuía o comunismo aos judeus). A maior crise do liberalismo puro foram:
as condições trabalhistas européias pós-revolução industrial e a crise
americana de 29. Depois disso não houve mais crises do liberalismo puro até
pq nenhum país é desde então é liberal no sentido de Adam Smith. Ainda bem!

Mas o aspecto mais importante na minha opinião é a luta pelas liberdades
individuais. É possível defendê-las da esquerda ou da direita. Nisso eu
concordo totalmente.

Shridhar

On 10/23/07, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
>
> Oi Shridhar,
>
> > O que me incomoda é quando temos um regime que acha que é a solução
> de todos os problemas do mundo, desde que a sociedade suporte um
> período transitório (que geralmente não acaba nunca). E aí o cara
> pode ser de direita, esquerda, ambidestro, usar o pé... isso não me
> serve.
>
> Manuel: Faço minhas as suas palavras. Concordo com você completamente.
>
> Agora, vou comentar sobre um fato que demonstra que conceitos tais
> como capitalismo, socialismo, totalitarismo são bem mais complexos,
> que não cabem nas formas simplistas como são tratados em certos
> esquemas teóricos abstratos de alguns direitistas e esquerdistas.
>
> O totalitarismo nazista foi financiado, erigido ao poder e nele
> mantido por grandes corporações capitalistas. Trata-se de uma cria do
> capitalismo oligopolista da primeira metado do século XX e, segundo
> alguns autores, uma possibilidade histórica criada pela "via
> prussiana" do desenvolvimento capitalista. Com efeito, monopólios e
> oligopólios capitalistas alemães como a Thyssem Krupp, Siemens,
> Deutsch Bank, Degussa-Huels, Ig Farben (truste formado pela Bayer,
> Hoeschst, Agla e Basf), Volkswagen, DaimlerBenz, Dresdner Bank e
> outros foram patronos do III Reich de Hitler, e obtiveram, nessa
> época, estratosféricos suprelucros monopolistas. Valeram-se,
> inclusive do trabalho escravo de operários judeus especializados e
> dos prisioneiros de guerra poloneses, soviéticos, thecoeslovacos,
> sérvios etc. A Ig Farben, produtora do pesticida Zyklon B (utilizado
> nas câmaras de gás) montou uma fábrica de borracha e combustível
> sintético dentro do campo de concentração de Auschwitz.
>
> É, capitalismo e liberalismo, se não são opostos, também não se
> confundem. Ademais, o liberalismo de direita, livre-cambista, pode
> existir muito bem sem democracia, sob um regime político autoritário,
> como o de Pinochet.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinald
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 21:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Shridhar Jayanthi"
> 'Não somos capazes de atribuir eventos específicos à mudança
> climática mas sabemos que...' é semelhante aos argumentos sobre a
> existência de Deus (eu

Na verdade não. Sabemos pelos indícios científicos. (Por favor, vamos
manter deus fora desta história.)

Por exemplo, se eu colocar um certo produto químico em uma cultura de
células, posso observar que aumenta o número de mutações nessas
células. Mutações ocorrem espontaneamente a uma certa taxa, mas pelo
meu registro há mais células mutantes do q seria esperado com a taxa
natural. Há uma ligação entre a presença desse produto e o aumento da
taxa de mutação.

Não posso dizer se a mutação ocorrida em uma determinada célula se deu
espontaneamente o se foi induzida pelo produto químico, mas posso
saber q esse produto - pelos resultado q tenho - tem uma capacidade de
induzir mutações em células.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 22:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Será que o ensino federalizado, como é o caso de nossas
> universidades federais, é melhor que os de faculdades particulares e
> comerciais precisamente por serem federais, públicas? E se ensino
> médio fosse federalizado, ao invés de permanecer sobre a tutela
> estadual e municipal, alguma coisa melhoraria?

Um gargalo é a massificação do ensino. O ensino público parece q era
bom lá nos idos de 1960. Com a universalização do ensino básico,
naturalmente a necessidade de investimentos explode - e tais
investimentos não foram feitos. Como resultado a qualidade caiu
brutalmente.

Os colégios federais são poucos, de modo que há dinheiro suficiente
para investir em boa estrutura e bons profissionais. Se a União
assumisse a responsa por todo o ensino público, o dinheiro tenderia a
escassear.

Estão discutindo um piso de 800 reais para os professores do ensino
básico. Convenhamo, q *bom* profissional se sujeita a trabalhar 40
horas por semana por 800 reais? Um bom profissional encontra ocupação
mais bem remunerada. Tirando uns poucos idealistas, por esse salário
vão ficar os q estão de bico ou q não conseguem nada melhor. E olha q
o salário médio atual é muito mais baixo q isso (ou seja, o piso de
800 reais deve ser encarado como um avanço). Há cidades q pagam melhor
um coveiro - nada contra coveiros - do q a um professor.

O padrão da massificação sem investimentos compatíveis poderá ocorrer
tb no ensino superior.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinald
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 22:41

Advogado do diabo: Nesse caso vc tem um mecanismo para gerar um grupo de
controle e um grupo de repetições do experimento. Já no caso da Terra...

O que eu quis dizer é que a ciência pode mostrar que existe um crescimento
de temperatura nos últimos anos, que CO2 é opaco ao infra-vermelho e existe
o modelo do efeito estufa. Mais CO2 na atmosfera, maior o aquecimento. A
partir daí, vem um monte de projeções baseadas em modelos que fazem sentido
e que são minimamente sensatos, mas como em todo o problema de simulações em
larga escala, pequenas alterações nos parâmetros podem gerar respostas
díspares desde variações sensíveis num longuíssimo prazo até projeções de
inundações em 50 anos. É prudente ser conservador e tomar conta do problema
o quanto antes, mas entrar num estado de sítio num mecanismo "para tudo pra
consertar isso" não vai acontecer, simplesmente. E ficar gritando "se vcs
não resolverem o problema vcs vão morrer" é fanatismo inútil. Mesmo que vc
tenha certeza de que a gente vai morrer em 50 anos, dadas as informações,
essa certeza é tão significativa quanto a certeza de que eu vou pro inferno
por ser agnóstico (daí a inserção da religião no contexto).

Eu fiquei com raiva mesmo dessas coisas de aquecimento global quando eu vi o
filme do Al Gore. Tinha tanta coisa lá que era simplesmente inverdade q eu
achei que tava vendo um pastor (e olha que eu aluguei o filme pra gostar
dele, não pra contestar!). E eu tenho uma confiança um pouco maior na
humanidade, acho que a gente vai resolver esse problema, a tempo, sem
precisar de radicalismos ou excessos (mudar a malha energética pra energia
nuclear e alterar o sistema de transportes para elétrico - 2 tecnologias
existentes e rapidamente entregáveis em coisa de 10 anos) já resolveria
grande parte do problema.

(Eu sempre me lembro do caso daquela história de que a humanidade cresce
exponencialmente e a comida cresce linearmente, então a humanidade vai
acabar com a comida do mundo e as pessoas vão morrer. Acho que estamos
esperando isso acontecer desde 1900.)

Shridhar

On 10/23/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Shridhar Jayanthi"
> > 'Não somos capazes de atribuir eventos específicos à mudança
> > climática mas sabemos que...' é semelhante aos argumentos sobre a
> > existência de Deus (eu
>
> Na verdade não. Sabemos pelos indícios científicos. (Por favor, vamos
> manter deus fora desta história.)
>
> Por exemplo, se eu colocar um certo produto químico em uma cultura de
> células, posso observar que aumenta o número de mutações nessas
> células. Mutações ocorrem espontaneamente a uma certa taxa, mas pelo
> meu registro há mais células mutantes do q seria esperado com a taxa
> natural. Há uma ligação entre a presença desse produto e o aumento da
> taxa de mutação.
>
> Não posso dizer se a mutação ocorrida em uma determinada célula se deu
> espontaneamente o se foi induzida pelo produto químico, mas posso
> saber q esse produto - pelos resultado q tenho - tem uma capacidade de
> induzir mutações em células.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinald
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 23:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Shridhar Jayanthi"
> Eu fiquei com raiva mesmo dessas coisas de aquecimento global quando
> eu vi o filme do Al Gore.

Al Gore é político e não cientista.

> precisar de radicalismos ou excessos (mudar a malha energética pra
> energia nuclear e alterar o sistema de transportes para elétrico - 2
> tecnologias existentes e rapidamente entregáveis em coisa de 10
> anos) já resolveria grande parte do problema.

Sim o radicalismo é ruim dos dos lados.

O problema da alteração da matriz energética e dos sistemas de
transporte são dois: inércia e resistência. Há uma tendência natural
das pessoas se acomodarem com a situação e ficarem na inação - nesse
caso, um pouco de gritaria dos ecochatos é saudável. E como há grupos
q perdem - donos de termoelétricas, empresas q prospectam e extraem
gás natural e óleo e quem mais ficar desprestigiado com as novas
escolhas de fontes energéticas naturalmente ficarão contrariados,
naturalmente tenderão a agir em defesa de seus interesses.

Claro, os dissidentes do consenso do IPCC têm seu papel. É importante
ter um grilo falante. Mas não devemos, por outro lado,
superdimensionar a importância deles. Não é algo do tipo: temos duas
possibilidades, logo há 50% de chance de ser qq uma delas. As chances
são diferentes para elas.

As ações dos governos devem se pautar nos melhores dados disponíveis.
Nunca teremos de fato certeza sobre nada. No caso de previsões sobre o
futuro, só poderemos ter um bom grau de confiança *depois* q o evento
previsto ocorreu - ou deixou de ocorrer.

A crítica é importante para refinar as previsões e os modelos - esse é
o papel dos céticos sobre o aquecimento global antropogênico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Como construir uma máquina do tempo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 23:33

Fiquei com pena daquela estudante que pediu sugestões de inventos e que os colegas sugeriram, com requintes de crueldade, uma série de coisas impossíveis. assim, resolvi abrir meus arquivos secretos e disponibilizar poara ela e demais interessados como construir uma máquina do tempo. Assim, ela poderá visitar o futuro e trazer para sua professora, quem sabe, um veículo anti-gravitacional, ou uma espada de luz ou até a fórmula do alumínio transparente.

[],s

Belmiro

Como construir uma máquina do tempo

Para construir uma máquina do tempo, primeiro precisamos de um buraco negro, que será o coração do equipamento. Para consegui-lo, pegue uma estrela dessas bem velhinhas, a maior que você encontrar. Para tudo dar certo, é necessário que ela tenha uma massa correspondente a no mínimo 3,6 vezes a constante de Chandrasekhar. Pode ser uma supergigante vermelha, já que as azuis são mais raras. Evite as binárias , pois são estrelas muito complicadas de lidar. Escolhida a estrela, comprima-a com muita força para que ela queime de vez o que lhe resta de combustível. Durante essa operação, é aconselhável usar luvas térmicas e protetor solar. Afinal, a pele humana é muito sensível.
Quando pressentir que a estrela está prestes a explodir, se afaste rapidamente para não sofrer nenhum tipo de ferimento. É bom avisar os vizinhos para que não se assustem com a explosão. Óculos escuros são bem-vindos também. Após a explosão da supernova, se tudo deu certo, você terá criado um buraco negro. Espere a poeira abaixar e faça então uma inspeção no caroço que sobrou. Você provavelmente terá dificuldades em enxergar o objeto, afinal ele é totalmente negro. Assim, é aconselhável marcar bem a posição em que a estrela se encontrava antes da explosão. Porém, tome cuidado! Não se aproxime demais do objeto, pois se ele for realmente um buraco negro, você poderá ser tragado para sempre. Assim, respeite o horizonte de eventos, cujo raio de Schwarzschild deverá ser previamente calculado.
Para ter certeza que o objeto criado é realmente um buraco negro, pode-se fazer alguns testes. Uma primeira estimativa pode ser feita, percorrendo o espaço em torno do objeto, sempre pelo horizonte de eventos, levando um filme fotográfico na mão. Se em algum lugar perceber que o filme foi velado, é porque raios X estão sendo emitidos. Isto é um mau sinal e indica que você conseguiu criar apenas um pulsar. Neste caso, deve-se voltar à primeira etapa e escolher uma estrela mais gordinha desta vez, repetindo todo o processo. Caso nenhuma evidência de raios X seja detectada, não fique eufórico. É preciso ainda passar pelo teste final, que consiste em verificar se o objeto está emitindo radiação Hawcking. Para isto, apenas percorra o horizonte de eventos, verificando se partículas de matéria e anti-matéria estão sendo criadas. Em se confirmando isto, parabéns! Você conseguiu produzir um buraco negro.
A máquina do tempo está quase pronta. Agora, é necessário verificar se o buraco negro criado está em rotação. Ele pode ter adquirido rotação no momento da explosão, mas pode também estar estático. Como saber? Afinal, você não o enxerga e também não pode se aproximar muito para tocar sua superfície. A solução é improvisar uma corda com uma pedra amarrada na ponta. Parado sobre o horizonte de eventos, solte então a pedra em direção ao buraco negro, que será por este atraído. Vá dando corda, até sentir a pedra tocar a superfície. Neste momento, você sentirá se a pedra tocou uma superfície parada ou em movimento. Caso a superfície esteja em movimento, parabéns! A máquina do tempo está pronta. Em caso negativo, não se desespere. Para tudo se dá um jeito. É necessário botar o buraco negro para girar. Nada que meia dúzia de bombas de hidrogênio, estrategicamente dispostas não resolvam. Mas é claro que você não vai querer contaminar com radiação todo o seu bairro.
Assim, temos outra solução. Lembra daquela corda? Pois é, vamos utilizá-la de novo. Só que agora, amarre uma pedra maior na sua ponta e solte-a em direção ao buraco negro. A pedra ficará “colada” junto à superfície pela ação do potente campo gravitacional do buraco negro. Em seguida, circunde o buraco negro pelo horizonte de eventos, arrastando a corda, enrolando umas quatro a cinco voltas. Em seguida, puxe a corda com força para iniciar o giro. É como dar a partida em um motor de barco. Se estiver muito pesado para puxar, chame seus vizinhos para ajudar. E não se preocupe, uma vez iniciado o movimento de rotação, pela grande inércia, o buraco negro continuará rodando para sempre. Se quiser, pode agora chamar seu buraco negro em rotação de buraco de minhoca.
Finalmente está pronta a sua máquina do tempo. Mas, antes de começar a usufruir desta maravilha, há algumas coisas que você precisa saber. Não é possível entrar na sua máquina do tempo sem algumas precauções. Ao penetrar no horizonte de eventos sem nenhuma proteção, você sentirá um puxão gravitacional em seus pés, resultado do efeito de maré. Quanto mais próximo do centro do buraco negro, maior a força de estiramento, de maneira que você sentiria um certo desconforto. E, convenhamos, ninguém gosta de viajar desconfortavelmente. Assim, vamos providenciar uma espécie de gaiola, construída com duas chapas de aço com aproximadamente um metro quadrado cada uma, com espessura de uma polegada e dezesseis cabos de aço de uma polegada de diâmetro e dois metros de comprimento. Os cabos devem unir as duas superfícies pelas bordas, formando uma espécie de jaula, exatamente da sua altura.
Para atravessar o horizonte de eventos, entre na gaiola, pisando em uma das chapas e segurando a outra com as mãos acima da cabeça. No começo será incômodo e pesado segurar a chapa. Mas é um desconforto momentâneo. Logo em seguida, o efeito de maré se encarrega de esticar os cabos de aço, diminuindo e eliminando o esforço de segurar a chapa.
A sua viagem até o centro do buraco negro pode agora se dar sem problemas. Ao chegar lá, ajuste a data e a hora que deseja sair. Se algumas teorias estiverem corretas, você será vomitado por um buraco branco, sendo atirado no tempo desejado em algum canto do universo. Por isto, é bom levar um mapa estelar para achar o caminho de casa. A má notícia é que para voltar ao tempo presente você deverá construir um outro buraco negro. Mas, para quem já fez um, agora é moleza. E boa viagem.


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SUBJECT: Re: Como construir uma máquina do tempo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 23:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> lugar perceber que o filme foi velado, é porque raios X estão sendo
> emitidos. Isto é um mau sinal e indica que você conseguiu criar
> apenas um pulsar.

Pode tb ter sido emitido pelos gases superaquecidos tragados pelo BN.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: “Falsificação dos efeitos estufa do CO2 atmosférico segundo a Física”
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/10/2007 23:59

Aos Físicos da lista: peço a gentileza de examinar esta documentação e
alertar quanto à incorreções.

*Efeito estufa alegado pelos ecologistas é
fictício*<http://eprintweb.org/S/article/physics/0707.1161> [
http://eprintweb.org/S/article/physics/0707.1161 ]

Conforme o recente estudo "Falsificação dos efeitos estufa do CO2
atmosférico segundo a Física", de Gerhard Gerlich e Ralf D. Tscheuschner, o
mecanismo de efeito estufa na atmosfera conforme descrito pelos proponentes
do aquecimento global *é um mecanismo fictício*.

Gerlich e Tscheuschner dizem que o mecanismo proposto de aquecimento global
viola a segunda lei da termodinâmica: o calor não se move de um corpo frio
para outro corpo mais quente a menos que haja alguma compensação. Uma das
premissas incorretas do aquecimento global é que a estratosfera, que é fria,
transferiria calor para a superfície que é mais quente, premissa essa que
foi baseada numa confusão entre energia e calor feita por alguns
climatologistas.

Entretanto, em quase todos os livros de climatologia global e literatura
secundária esse mecanismo é dado como real e fundamentado cientificamente.

Os dois físicos demostram, ponto por ponto, que:
*a)* não há leis físicas em comum entre o fenômeno de aquecimento das
estufas e os efeitos fictícios de estufa atmosférica (as estufas funcionam
porque o ar é aprisionado e não por causa da radiação ou do CO2),
*b)* não existe cálculo que determine uma média de temperatura da superfície
de um planeta,
*c)* a diferença de 33 graus Celsius frequentemente mencionada (a tese de
que a Terra seria 33 graus mais fria se não houvesse efeito estufa, um
fenômeno jamais reproduzido em laboratório) é resultado de uma falha de
cálculo,
*d)* as fórmulas da radiação de cavidades foram aplicadas incorretamente,
*e)* assumir um equilíbrio radiativo vai contra a Física,
*f)* a condutividade e fricção térmica não pode ser considerada zero,

e portanto, o efeito estufa atmosférico foi estabelecido como *falso*.
O "paper" está disponível em formato PDF no site da Arxiv, da Biblioteca da
Cornell University.<http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/0707/0707.1161v3.pdf> [
http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/0707/0707.1161v3.pdf ]

Saudações,
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Como construir uma máquina do tempo
FROM: "Chrystiann Guilen" <chrystiann@colnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 00:05

Puxa vida,

E eu aqui quase dormindo no tempo atual!!!

Tenho praticamente todos os "ingredientes" já, só estou
com um pequeno problema pra encontrar um deles,
um tal de corda com pedra amarrada na ponta...


Já procurei no E-bay, mas nada consta! :(


Vou reconsultar meus manuais de física...
Impossível não ter nada né?



Abraços quase viajando...



--
Chrystiann Guilen
+55 44 84081608

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 23:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Como construir uma máquina do tempo

Fiquei com pena daquela estudante que pediu sugestões de inventos e que
os colegas sugeriram, com requintes de crueldade, uma série de coisas
impossíveis. assim, resolvi abrir meus arquivos secretos e disponibilizar
poara ela e demais interessados como construir uma máquina do tempo. Assim,
ela poderá visitar o futuro e trazer para sua professora, quem sabe, um
veículo anti-gravitacional, ou uma espada de luz ou até a fórmula do
alumínio transparente.

[],s

Belmiro

Como construir uma máquina do tempo

Para construir uma máquina do tempo, primeiro precisamos de um
buraco negro, que será o coração do equipamento. Para consegui-lo, pegue uma
estrela dessas bem velhinhas, a maior que você encontrar. Para tudo dar
certo, é necessário que ela tenha uma massa correspondente a no mínimo 3,6
vezes a constante de Chandrasekhar. Pode ser uma supergigante vermelha, já
que as azuis são mais raras. Evite as binárias , pois são estrelas muito
complicadas de lidar. Escolhida a estrela, comprima-a com muita força para
que ela queime de vez o que lhe resta de combustível. Durante essa operação,
é aconselhável usar luvas térmicas e protetor solar. Afinal, a pele humana é
muito sensível.
Quando pressentir que a estrela está prestes a explodir, se
afaste rapidamente para não sofrer nenhum tipo de ferimento. É bom avisar os
vizinhos para que não se assustem com a explosão. Óculos escuros são
bem-vindos também. Após a explosão da supernova, se tudo deu certo, você
terá criado um buraco negro. Espere a poeira abaixar e faça então uma
inspeção no caroço que sobrou. Você provavelmente terá dificuldades em
enxergar o objeto, afinal ele é totalmente negro. Assim, é aconselhável
marcar bem a posição em que a estrela se encontrava antes da explosão.
Porém, tome cuidado! Não se aproxime demais do objeto, pois se ele for
realmente um buraco negro, você poderá ser tragado para sempre. Assim,
respeite o horizonte de eventos, cujo raio de Schwarzschild deverá ser
previamente calculado.
Para ter certeza que o objeto criado é realmente um buraco
negro, pode-se fazer alguns testes. Uma primeira estimativa pode ser feita,
percorrendo o espaço em torno do objeto, sempre pelo horizonte de eventos,
levando um filme fotográfico na mão. Se em algum lugar perceber que o filme
foi velado, é porque raios X estão sendo emitidos. Isto é um mau sinal e
indica que você conseguiu criar apenas um pulsar. Neste caso, deve-se voltar
à primeira etapa e escolher uma estrela mais gordinha desta vez, repetindo
todo o processo. Caso nenhuma evidência de raios X seja detectada, não fique
eufórico. É preciso ainda passar pelo teste final, que consiste em verificar
se o objeto está emitindo radiação Hawcking. Para isto, apenas percorra o
horizonte de eventos, verificando se partículas de matéria e anti-matéria
estão sendo criadas. Em se confirmando isto, parabéns! Você conseguiu
produzir um buraco negro.
A máquina do tempo está quase pronta. Agora, é necessário
verificar se o buraco negro criado está em rotação. Ele pode ter adquirido
rotação no momento da explosão, mas pode também estar estático. Como saber?
Afinal, você não o enxerga e também não pode se aproximar muito para tocar
sua superfície. A solução é improvisar uma corda com uma pedra amarrada na
ponta. Parado sobre o horizonte de eventos, solte então a pedra em direção
ao buraco negro, que será por este atraído. Vá dando corda, até sentir a
pedra tocar a superfície. Neste momento, você sentirá se a pedra tocou uma
superfície parada ou em movimento. Caso a superfície esteja em movimento,
parabéns! A máquina do tempo está pronta. Em caso negativo, não se
desespere. Para tudo se dá um jeito. É necessário botar o buraco negro para
girar. Nada que meia dúzia de bombas de hidrogênio, estrategicamente
dispostas não resolvam. Mas é claro que você não vai querer contaminar com
radiação todo o seu bairro.
Assim, temos outra solução. Lembra daquela corda? Pois é, vamos utilizá-la
de novo. Só que agora, amarre uma pedra maior na sua ponta e solte-a em
direção ao buraco negro. A pedra ficará “colada” junto à superfície pela
ação do potente campo gravitacional do buraco negro. Em seguida, circunde o
buraco negro pelo horizonte de eventos, arrastando a corda, enrolando umas
quatro a cinco voltas. Em seguida, puxe a corda com força para iniciar o
giro. É como dar a partida em um motor de barco. Se estiver muito pesado
para puxar, chame seus vizinhos para ajudar. E não se preocupe, uma vez
iniciado o movimento de rotação, pela grande inércia, o buraco negro
continuará rodando para sempre. Se quiser, pode agora chamar seu buraco
negro em rotação de buraco de minhoca.
Finalmente está pronta a sua máquina do tempo. Mas, antes de
começar a usufruir desta maravilha, há algumas coisas que você precisa
saber. Não é possível entrar na sua máquina do tempo sem algumas precauções.
Ao penetrar no horizonte de eventos sem nenhuma proteção, você sentirá um
puxão gravitacional em seus pés, resultado do efeito de maré. Quanto mais
próximo do centro do buraco negro, maior a força de estiramento, de maneira
que você sentiria um certo desconforto. E, convenhamos, ninguém gosta de
viajar desconfortavelmente. Assim, vamos providenciar uma espécie de gaiola,
construída com duas chapas de aço com aproximadamente um metro quadrado cada
uma, com espessura de uma polegada e dezesseis cabos de aço de uma polegada
de diâmetro e dois metros de comprimento. Os cabos devem unir as duas
superfícies pelas bordas, formando uma espécie de jaula, exatamente da sua
altura.
Para atravessar o horizonte de eventos, entre na gaiola,
pisando em uma das chapas e segurando a outra com as mãos acima da cabeça.
No começo será incômodo e pesado segurar a chapa. Mas é um desconforto
momentâneo. Logo em seguida, o efeito de maré se encarrega de esticar os
cabos de aço, diminuindo e eliminando o esforço de segurar a chapa.
A sua viagem até o centro do buraco negro pode agora se dar
sem problemas. Ao chegar lá, ajuste a data e a hora que deseja sair. Se
algumas teorias estiverem corretas, você será vomitado por um buraco branco,
sendo atirado no tempo desejado em algum canto do universo. Por isto, é bom
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voltar ao tempo presente você deverá construir um outro buraco negro. Mas,
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "Ricardo" <ricardos@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 00:19

Luiz, a primeira coisa que passa pela nossa cabeça, é claro, é mandar um
e-mail para o blogueiro solicitando a retirada do material, ou devida
referência (melhor opção).

Mas, como não vi nenhum link para e-mail no blog, eu acessaria o link:
https://www.google.com/support/contact/?contact_type=Google_legal&hl=pt-BR
do Google (é, o Blogger foi comprado pelo Google também... eles vão dominar
o mundo) para informar o ocorrido, e inclusive sugerir que seja enviada uma
mensagem de alerta ao proprietário do Blog (pode colocar em "lei em questão"
a Digital Millennium Copyright Act, como sugerido na página).

Se você ler as instruções do Blogger, constantes no os termos da política de
conteúdo, no endereço http://www.google.com/blogger_dmca.html, verá um outro
caminho burocrático e legalmente complicado, que não acho que se aplique no
momento.

Espero ter ajudado,

Um abraço,

Ricardo

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 13:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia

Esse Sr. Blogger publica material direto do Imperdível e nem se toca em dar
o mínimo crédito!

http://eappesquisa.blogspot.com/

Que se pode fazer?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 00:37

É. Infelizmente você tem razão.

Aquí no Recife havia um colégio, O Colégio Pernambucano, muito famoso e muito disputado, pela qualidade do ensino; que era excelente, segundo muitos de seus ex-alunos, entre os quais estão alguns importantes, e corruptos também, políticos pernanbucanos. Era um colégio estadual. Era. Não é mais nada. Sucatearam, acabaram com ele. Principalmente a partir do primeiro governo de um certo Miguel Arraes, populista, famoso e querido da tropa. Mas iniciou o afudamento do ensino neste estado de Lulla e que tais. Não espero que o neto, atual cacique destas bandas, reverta o caos criado. Que se institucionalizou. Como a corrução. Isso é o que foi.

sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 23, 2007 10:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Será que o ensino federalizado, como é o caso de nossas
> universidades federais, é melhor que os de faculdades particulares e
> comerciais precisamente por serem federais, públicas? E se ensino
> médio fosse federalizado, ao invés de permanecer sobre a tutela
> estadual e municipal, alguma coisa melhoraria?

Um gargalo é a massificação do ensino. O ensino público parece q era
bom lá nos idos de 1960. Com a universalização do ensino básico,
naturalmente a necessidade de investimentos explode - e tais
investimentos não foram feitos. Como resultado a qualidade caiu
brutalmente.

Os colégios federais são poucos, de modo que há dinheiro suficiente
para investir em boa estrutura e bons profissionais. Se a União
assumisse a responsa por todo o ensino público, o dinheiro tenderia a
escassear.

Estão discutindo um piso de 800 reais para os professores do ensino
básico. Convenhamo, q *bom* profissional se sujeita a trabalhar 40
horas por semana por 800 reais? Um bom profissional encontra ocupação
mais bem remunerada. Tirando uns poucos idealistas, por esse salário
vão ficar os q estão de bico ou q não conseguem nada melhor. E olha q
o salário médio atual é muito mais baixo q isso (ou seja, o piso de
800 reais deve ser encarado como um avanço). Há cidades q pagam melhor
um coveiro - nada contra coveiros - do q a um professor.

O padrão da massificação sem investimentos compatíveis poderá ocorrer
tb no ensino superior.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: “Falsificação dos efeitos estufa do CO2 atmosférico segundo a Física”
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 01:20

O título é enganoso. O efeito estufa é real, mas o nome é ruim. De
fato não funciona como uma estufa - q impede a convecção. O efeito
estufa atmosfético funciona por meio de um nível mais elevado de
tamponamento de temperatura.

Vamos analisar do ponto de vista de moléculas de CO2.

A luz vem do Sol e atinge a superfície da Terra. Os fótons são
absorvidos pela superfície, isso aumenta o teor energético da
superfície e ela esquenta. Qq corpo com temperatura acima do zero
absoluto emite fótons. Qto maior a temperatura, mais fótons ele emite.
Se um corpo está em um ambiente com uma temperatura menor do q a dele,
ele irá emitir mais fótons do q receberá do ambiente, com isso ele
esfria (e o ambiente ao receber mais fótons do corpo do q envia a ele,
esquenta). Com o corpo mais frio, ele diminui sua emissão de fótons,
com o ambiente mais quente, este aumenta sua emissão de fótons. Se a
temperatura do ambiente ainda for maior do q o do corpo, o corpo
continuará a emitir mais fótons do q receber. Ele diminui sua
temperatura até igualar-se com a do ambiente. E a do ambiente aumenta
até igualar-se com a do corpo. Naturalmente, o qto o corpo esfria e o
qto o ambiente esquenta dependerá de alguns fatores - como a
capacidade térmica de cada um, o tamanho relativo e outros mais. Mas,
por fim, ambos tendem a entrar em equilíbrio térmico se não houver
entrada nem saída de energia no sistema.

Durante o dia, a superfície da terra, como dito, recebe os fótons
vindo do Sol e esquenta. Como está mais quente q o ambiente, ele emite
fótons - em outra freqüência. Ele assim vai aquecendo o ambiente. De
certo modo ele converte a energia luminosa do Sol em energia térmica
do ambiente. Eqto houver luz a superfície irá se aquecer e aquecer o
ambiente. Nesta situação não há equilíbrio térmico. E a temperatura
iria subir descontroladamente se a luz fosse sempre presente.

Mas chega a noite e não tem mais luz. A atmosfera terrestre do lado
escuro emite fótons para o espaço e esfria. A superfície da terra
emite fótons para o ambiente e esfria. Se não houvesse luz, a
superfície do planeta - e sua atmosfera - entraria em equilíbrio
térmico com o espaço (cerca de 3K - MUITO frio).

Então um dado lugar fica em um ciclo de esquenta e esfria. A longo
termo isso faz com q o sistema oscile ao redor de um valor médio. O
valor é maior se ficar exposto à luz por mais tempo (verão), e menor
se ficar por menos tempo (inverno).

Há tb troca de energia térmica entre regiões (mais) iluminadas e não
(ou menos) iluminadas - formando grandes correntes atmosféricas q
tende a equilibrar as temperaturas dessas regiões (em longo prazo).

Onde entra o CO2 (e outros gases-estufa)? Eles alteram a capacidade
térmica da atmosfera. A capacidade térmica de um corpo é medida pela
variação de temperatura em função da variação do teor energético no
sistema. Grande parte dos metais são caracterizados por baixa
capacidade térmica - pequena variação no teor energético, leva a uma
grande variação na temperatura. Substâncias como a água possuem grande
capacidade térmica - é preciso colocar muita energia para fazê-la
esquentar (e, ao contrário, é preciso tirar muita energia para fazê-la
esfriar): por isso os oceanos atuam como excelentes tampões térmicos.
A maior ou menor capacidade térmica depende, entre outras coisas, da
interação entre as partículas q compõem o sistema - se as partículas
interagem fortemente entre si, como as moléculas de água, elas têm
menor liberdade para vibrarem (no caso da água a temperatura é
relacionda com a intensidade média das vibrações de suas moléculas).
No metal, as partículas q contam são os elétrons externos - eles estão
muito livres (até por isso tendem a ser excelentes condutores elétricos).

Uma molécula de CO2 é capaz de absorver fótons infravermelhos com
relativa facilidade. (Moléculas de água, metano e outros gases-estufa
tb - e até com maior facilidade do q o CO2.)

A superfície da Terra qdo esquenta, tende a emitir muitos fótons na
faixa do infravermelho. Os gases da atmosfera absorvem parte desses
fótons, aumentam sua energia, aumentam a vibração de suas moléculas,
aumentam sua temperatura. Aumentando sua temperatura passam a emitir
mais fótons - tb em grande parte na faixa do infravermelho (mas não
só). Qdo se aumenta a quantidade de moléculas de CO2 (e de
gases-estufa), mais moléculas absorvem o infravermelho e mais
moléculas aumentam sua agitação. Com proporcionalmente mais CO2,
proporcionalmente mais moléculas terão mais agitação e, em
conseqüência, a temperatura aumenta.

O saldo final do fluxo de energia é o mesmo, mas há um pool maior.

Uma analogia. Pense em uma torneira aberta. Se vc coloca um copo ali,
ele irá encher até começar a transbordar - a quantidade de água q
passa a sair do copo é a mesma q entra. Se vc colocar um copo maior,
ele tb irá encher e a qtd de água q sai é a mesma q entra. Mas no copo
maior haverá mais água do q no copo menor.

Na Terra com mais gases-estufa na atmosfera, haverá mais energia
térmica na atmosfera - e, assim, maior será a temperatura -, mas o
saldo final do fluxo de energia é o mesmo: a quantidade q entra é
igual à q sai. Se não é, a temperatura vai aumentando
descontroladamente ou esfriando descontroladamente. O q deve ocorrer é
q a temperatura irá ficar mais ou menos constante depois de um tempo -
mas a um nível maior.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
> Aos Físicos da lista: peço a gentileza de examinar esta
> documentação e alertar quanto à incorreções.
>
> *Efeito estufa alegado pelos ecologistas é
> fictício*<http://eprintweb.org/S/article/physics/0707.1161> [
> http://eprintweb.org/S/article/physics/0707.1161 ]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 08:10

Pois é, prof.

É por isso que estou aqui nessa Ciencialist: Justamente pra pegar as
"outras metades" das verdades científicas, que não me ensinaram na
escola. Mas estou começando a pensar que em vez de metades, são 3/4,
que estavam faltando!


Gil
Em 23/10/07, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Há uma boa diferença entre maxwelista e ateu e marxista e ateu!
> As meias verdades são um grande transtorno em Ciência. Eis uma meia-verdade típica de prof. de ciências: A Terra atrai a Lua devido ao seu campo gravitacional.
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 12:17
> Assunto: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
>
>
> Ufa!
>
> Ainda bem que vc explicou. Cheguei a pensar que o sr. era Ateu! (Risos)
>
> Gil
>
> Em 23/10/07, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> > Olá Marcus Ludwig,
> >
> > cuidado com as mensagens; quem lê essa sua mensagem vai pensar que fui eu que escrevi isso (independentemente de ser verdade ou não!):
> >
> > ++++++++++++++++++++++++++++
> > Em 23/10/07, Marcos Ludwig<reinada@gmail.com> escreveu:
> > > Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> > > > Uma vez que sou marxista e ateu...
> > >
> > > Uhmmm... Interessante. :-)
> > >
> > > --
> > > Marcos Ludwig
> > > [ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
> > > [ www.sentinelas.org/reinada ]
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> >
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 08:36

Em 24/10/07, Ricardo <ricardos@infolink.com.br> escreveu:
>
> Luiz, a primeira coisa que passa pela nossa cabeça, é claro, é mandar um
> e-mail para o blogueiro solicitando a retirada do material, ou devida
> referência (melhor opção).
>
> Mas, como não vi nenhum link para e-mail no blog, eu acessaria o link:
> https://www.google.com/support/contact/?contact_type=Google_legal&hl=pt-BR
> do Google (é, o Blogger foi comprado pelo Google também... eles vão dominar
> o mundo) para informar o ocorrido, e inclusive sugerir que seja enviada uma
> mensagem de alerta ao proprietário do Blog (pode colocar em "lei em questão"
> a Digital Millennium Copyright Act, como sugerido na página).
>
> Se você ler as instruções do Blogger, constantes no os termos da política de
> conteúdo, no endereço http://www.google.com/blogger_dmca.html, verá um outro
> caminho burocrático e legalmente complicado, que não acho que se aplique no
> momento.
>
> Espero ter ajudado,
>
> Um abraço,
>
> Ricardo
>
> -----Mensagem original-----
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> Em nome de Luiz Ferraz Netto
> Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 13:06
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
>
> Esse Sr. Blogger publica material direto do Imperdível e nem se toca em dar
> o mínimo crédito!
>
> http://eappesquisa.blogspot.com/
>
> Que se pode fazer?
>

A primeira pergunta é: no Imperdível tem explicitamente qual é a
licença dos artigos postados no site ? Pode ser que eles permitam a
reprodução mesmo sem citação (domínio público).

A segunda pergunta é: se um site não declara a licença, qual seria a
licença default ? Nem tenho idéia. Ainda assim é, no mínimo,
deselegante a não citação da fonte original.

No meu blog eu optei pela SA (share alike) da Creative Commons:
qualquer um pode publicar e modificar , citando o original.



--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 10:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Shridhar Jayanthi"
<jshridhar@...> escreveu
>
> "Nós podemos não
> ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática, mas
> sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África
sub-
> Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em
> áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em
> favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas
ecológicos."
>
> Putz Manuel... Eu até concordo com o fato de que o Reinaldo Azevedo
tem
> predisposições ideológicas para ser "contra o aquecimento global"
mesmo se
> isso fosse algo evidente e não argumentável (semelhante ao
fanatismo às
> vozes anti-globalização...) mas o parágrafo acima do texto é
exatamente o
> tipo de evidência pro que o Reinaldo (e Olavo e todos os críticos)
usam...
> 'Não somos capazes de atribuir eventos específicos à mudança
climática mas
> sabemos que...' é semelhante aos argumentos sobre a existência de
Deus (eu
> não acho que invalida a tese, mas depende de um componente de fé).
Aliás, eu
> sou obrigado a concordar que muitos que se dizem céticos se dobram
à ciência
> de um jeito que parece mais uma religião do que qq coisa...
>
> Shridhar
>
> On 10/23/07, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> wrote:
> >
> > "Tablóide"? Bem, desqualificar o oponente é geralmente encarado
como um
> > argumento falacioso...
> >
> > Mas, se o caso é de credenciais, o côro dos céticos inclui gente
com
> > qualificações acadêmicas bem maiores do que as de Bjorn Lomborg,
como, por
> >
> > exemplo, Freeman Dyson:
> > http://www.edge.org/documents/archive/edge219.html#dysonf
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@... <alvaro%40lunabay.com.br>
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@... <manuelbulcao%
40uol.com.br>
> > >
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>>
> > Sent: Tuesday, October 23, 2007 12:34 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos.
E eu me
> > lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>,
> > "Alvaro Augusto \(L\)"
> > <alvaro@> escreveu
> > >
> > > Do blog do Reinaldo Azevedo:
> > http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo.
> >
> > > Estou com a alma lavada e enxaguada, como dizia Odorico
Paraguaçu,
> > com a capa da VEJA desta semana. Uma excelente reportagem de Okky
de
> > Souza e Vanessa Vieira dá voz aos céticos do aquecimento
global....
> >
> > O artigo publicado no Tablóide Veja inspira-se sobremaneira no
livro
> > Cool It, de Bjorn Lomborg. Vejamos a crítica a este planfeto que
> > Kevin Watkins publicou no Prospect Magazine em 11/10/2007:
> >
> > BOM SENSO E AR QUENTE
> > Uma crítica ao controverso novo livro de Bjorn Lomborg, "Cool It",
> > que desafia a maioria das bases que sustentam o consenso da
mudança
> > climática
> >
> > Kevin Watkins
> >
> > Bjorn Lomborg acredita que o futuro será bem melhor do que somos
> > levados a acreditar. Não dá para criticar sua ambição ou sua
> > perseverança. Mas seu novo livro, "Cool It" (esfrie), é uma
mistura
> > de fatos apresentados de forma seletiva, que falha em tratar do
> > verdadeiro desafio representado pela mudança climática.
> >
> > Os dois últimos anos viram uma mudança extraordinária nos debates
> > públicos sobre este assunto. Os relatórios do Painel
> > Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) apresentaram
> > evidências inequívocas sobre as realidades do aquecimento global
> > induzido pelo homem. Um relatório de Nicholas Stern para o governo
> > britânico, no ano passado, argumentou fortemente que os custos
> > humanos, sociais e econômicos do fracasso em lidar com a mudança
> > climática superarão enormemente os custos da redução dos gases
> > responsáveis pelo efeito estufa. Com os governos se preparando
para
> > um encontro crítico em Bali, no final deste ano, para tratar do
> > futuro do protocolo de Kyoto, o esforço está ganhando impulso.
> >
> > "Cool It" desafia a maioria das bases que sustentam o consenso em
> > torno da mudança climática. Lomborg, um professor adjunto da
Escola
> > de Administração de Copenhague, dá o tom ao alertar seus leitores
> > contra "alegações emocionais e altamente exageradas" e então
> > prossegue reduzindo enormemente a escala do problema da mudança
> > climática.
> >
> > Para ser justo com Lomborg, ele não nega que a mudança climática
está
> > acontecendo, ou mesmo que um aquecimento moderado possa causar
> > problemas. Mas ele nos encoraja a ver o lado positivo. É verdade,
> > ondas de calor podem tirar algumas vidas a mais na Europa e nos
> > Estados Unidos, mas o clima mais quente evitará um número muito
maior
> > de mortes causadas pelo inverno.
> >
> > O derretimento glacial no Himalaia e outras partes é apresentado
não
> > como uma ameaça, mas como uma bênção aos sistemas de irrigação,
> > porque gerará mais água. A elevação do nível dos mares será uma
> > irritação menor. Mas com modesto investimento público, "nós
> > basicamente não teremos pessoas em áreas inundadas em 2085". A
> > barragem de Thames é citada como exemplo de como se adaptar. O
> > desprendimento acelerado de grandes camadas de gelo na
Groenlândia e
> > Antártida? Mais outro exemplo de disseminação do medo, segundo
> > Lomborg. Ele nos assegura que "todos os modelos" prevêem um
aumento
> > da massa de gelo na Antártida, com apenas pequenas perdas na
> > Groenlândia.
> >
> > Lomborg reserva palavras duras para o relatório Stern. Rejeitando
o
> > argumento de que a mitigação da mudança climática é um bom
> > investimento, ele oferece sua própria análise de custo-benefício,
que
> > conclui que qualquer dano causado pela mudança climática será
> > amplamente superado pelos custos da mitigação. É muito melhor,
> > segundo ele, se adaptar ao aquecimento global hoje e permitir que
> > futuras gerações mais ricas cuidem da mitigação. Enquanto isso,
nós
> > podemos lidar com problemas mais urgentes, como a melhoria do
acesso
> > a água limpa, HIV/Aids, malária e analfabetismo.
> >
> > Uma das dificuldades com a posição de Lomborg é a forma descuidada
> > com que trata as evidências científicas. Considere sua posição de
que
> > os cenários "padrão" do IPCC apontam para uma mudança climática de
> > menos de 2,6ºC no século 21. Na verdade, o IPCC não possui um
cenário
> > padrão. Ele apresenta vários cenários para aumentos de temperatura
> > associados à estabilização dos níveis dos gases do efeito estufa.
> > Lomborg apresenta a extremidade mais baixa como fato, deixando de
> > dizer aos seus leitores que aumentos de temperatura de 4ºC são
> > igualmente plausíveis, ou que mantidas as atuais tendências de
> > emissões de gases, em 2040 o mundo estará condenado a aumentos de
> > temperatura de mais de 6ºC.
> >
> > E quanto à alegação de que elevação do nível dos mares, recuo
glacial
> > e desprendimento das grandes camadas de gelo do mundo são ameaças
> > menores? Aqui, também, Lomborg cita repetidamente a autoridade do
> > IPCC, mas engana seus leitores. Ele nos diz que o IPCC prevê um
> > modesto derretimento da massa de gelo da Groenlândia e uma
provável
> > expansão da península antártica. Na verdade, o IPCC alerta que o
> > entendimento da dinâmica dos processos de derretimento é
limitada, de
> > que não há consenso sobre a magnitude do derretimento e que a
perda
> > líquida de gelo é possível.
> >
> > Incerteza faz parte da equação. O problema de Lomborg é que ele
usa a
> > incerteza para selecionar a interpretação mais benigna e exibi-la
> > como evidência de que as ameaças da mudança climática são
exageradas,
> > ignorando o fato de que a incerteza corta dos dois lados: as
coisas
> > podem acabar piores do que o antecipado.
> >
> > Em muitas formas, o aspecto mais preocupante do livro de Lomborg é
> > seu tratamento aos países em desenvolvimento. Ele começa fazendo
uma
> > pergunta perfeitamente razoável: por que investir bilhões em uma
> > transição para baixo carbono para o amanhã, quando pessoas estão
> > sofrendo de desnutrição, doenças evitáveis e oportunidades
> > educacionais insuficientes hoje? Mas sua resposta deixa escapar
uma
> > falta de entendimento sobre a interação entre mudança climática e
> > pobreza.
> >
> > Para milhões das pessoas mais pobres do mundo, o aquecimento
global
> > não é um cenário futuro. Ele está acontecendo hoje. Nós podemos
não
> > ser capazes de atribuir eventos específicos à mudança climática,
mas
> > sabemos que está associada a uma maior exposição à seca na África
sub-
> > Saara, que mais tempestades tropicais intensas causam inundação em
> > áreas costeiras baixas, deslizamentos de terra e destruição em
> > favelas urbanas, além do maior estresse sobre os sistemas
ecológicos.
> > E sabemos que estes impactos aumentarão com o tempo, mesmo se
ainda
> > carecermos de um entendimento claro sobre momento e local.
> >
> > Nós já vivemos em um mundo profundamente desigual. Se seguirmos a
> > prescrição de Lomborg, o planeta se tornará mais quente -e mais
> > dividido. Os moradores de Londres e da baixa Manhattan poderão se
> > adaptar melhor à mudança climática atrás de sistemas
multibilionários
> > de defesa contra enchentes. Os agricultores nas terras altas do
leste
> > da Etiópia, ou os moradores de favelas em Manila, não terão tanta
> > sorte.
> >
> > O ceticismo tem um papel na formação de qualquer debate. O
problema
> > com o livro de Lomborg é que, apesar de seu subtítulo, ele não tem
> > nada a ver com ceticismo informado e não é um guia para o
aquecimento
> > global.
> >
> > * Kevin Watkins é um pesquisador sênior do programa de governança
> > econômica global da Universidade de Oxford.
> >
> > Tradução: George El Khouri Andolfato
> >
> >
> >
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Penso, logo desisto
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 10:44

Penso, logo desisto <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1037>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/penso-logo-desisto-2749>
A maior das ilusões não é a Matrix, um mundo de experiências virtuais que só
acontecem em sua mente. Não, a maior ilusão é a sua própria mente, em
particular a sua consciência e algo chamado livre-arbítrio. Esta ilusão o
acompanha por toda sua vida, mesmo neste exato momento, ao ler estas linhas.

Depois de conhecê-la, não há mais volta. Você toma a pílula vermelha ao
descobrir que a ciência vem desvendando esta ilusão há vários anos, mas a
"Matrix" parece não querer que você conheça a verdade. E ela está ao alcance
de qualquer um.

Clique na pílula vermelha e leia o restante de "Penso, logo desisto".
<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/penso-logo-desisto-2749>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Projeto Social
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 11:21

Bom dia!

Estou encaminhando uma mensagem referente a um projeto social onde segundo o remetente, não encontra público e, como se trata de uma boa ação, creio que possam ajudá-la indicando alguma instituição que queira se beneficiar com o projeto.

Abraços

Aline


----- Mensagem encaminhada ----
De: Michelle Santos <michelle_cpv@vivax.com.br>
Para: Forum_Qualidade_Excelencia@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 23 de Outubro de 2007 16:55:36
Assunto: FQE Projeto Social sem público-alvo


Pessoal, boa tarde !!!

Trabalho numa empresa de consultoria e treinamentos (www.gaussconsulting.com.br) e atualmente criamos um grupo de trabalho de responsabilidade social, cujo objetivo é fazer doações diferenciadas, doar conhecimento (que é o que vendemos) e não coisas de necessidades fisiológicas (comida, roupa, etc).

Após várias visitas a comunidades carentes, prefeituras e igrejas, tivemos uma grande surpresa, resumo com a frase: BEM VINDO AO MUNDO REAL.

Não conseguimos público para colocar em prática nosso projeto.

Estou anexando a vocês, caso conheçam algum lugar que possa se interessar, por favor, entrem em contato comigo!!!

Um grande abraço a todos !!!

Michelle Raimundo dos Santos
(11) 9485-2926
www.gaussconsulting.com.br

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável." - Mahatma Gandhi"

Introdução

A Gauss Consultores Associados é uma empresa de Consultoria em Gestão Empresarial, sediada em São Caetano do Sul, que conta atualmente com cerca de 30 colaboradores.

Com base no Planejamento Estratégico da organização em 2007, foram estabelecidos alguns Grupos de Trabalho e dentre eles o Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social (RESOC), cujo objetivo é:

“Elaborar Projeto Sistemático de Ação Social Diferenciado,
que agregue valor definitivo à sociedade
(ensinar a pescar e não dar o peixe)
e que estimule a atividade de Voluntariado
aos Colaboradores e Parceiros da Gauss.”

Partindo dessa premissa, 7 (sete) colaboradores se reuniram para desenvolver o Projeto Social Gauss:

· Aurea Aparecida Nakaoka
· Carlos Alberto de Siqueira Ciani Lucats
· Denise Pavani Scucuglia (Líder da Equipe)
· Fábio Scucuglia
· Márcia Colombani
· Michelle Raimundo dos Santos
· Rafaela Corrêa Nogueira


Contextualização Conceitual

Certos de que TEXTO, sem CONTEXTO, vira PRETEXTO, acreditamos que seja necessário alinhar algumas diretrizes conceituais, a saber:

a) Responsabilidade Social: É a ética como princípio balizador das ações e das relações. A ética iguala os direitos e não os sujeitos. É algo que legitima uma postura social.
Uma atitude socialmente responsável não deve ser imposta, nem mecanizada, mas sim, uma reação espontânea.
b) Filantropia: Originário do Grego:
Philos = Amor
Antropos = Homem
Relaciona-se ao amor do homem pelo “ser humano”, ao amor pela “humanidade”. No sentido mais amplo, pressupõe o amor ao próximo e a COMPAIXÃO.
Compaixão, no sentido de TER PAIXÃO, e não, como se costuma pensar: ter piedade.
Para se ter compaixão é necessário a EMPATIA (colocar-se no lugar do outro).

c) Voluntariado: Lei Federal nº 9608, de 18/02/98, é considerado serviço voluntário “a atividade não remunerada, prestada por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza, ou à Instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade”.
Importante: SÓ CONSEGUIMOS DAR AQUILO QUE TEMOS.
O trabalhador voluntário tem a responsabilidade e o compromisso de compartilhar as informações, o saber, que tem conhecimento. Se o assunto não lhe é familiar, ele não deverá atuar, sempre haverá um público e um momento adequado para que o voluntariado seja efetivamente uma ação agregadora de valor para as duas partes, transformando-se sempre em uma “pista de mão dupla”: é impossível dar ser receber algo instantaneamente (mutualidade).

d) Agente de Mudança: A ação voluntária deve ser facilitadora do desenvolvimento e do crescimento.
- Se for Assistencialista – cria dependência
- Se for Autoritária – cria a baixa auto-estima
- Se for Clientelista – cria uma cultura de adesão
- Se for Democrática – cria CIDADANIA e AUTONOMIA.
O Agente de Mudança Democrático tem por objetivo:
- Orientar e respeitar o direito de escolha
- Permitir o livre arbítrio sem julgamento, nem imposição de valores pessoais.

e) Ação x Reação: Toda ação tem uma reação.
O que é certo? O que é errado?
Assistencialismo é errado, clientelismo é errado?
Somente as ações democráticas estão corretas?
Quem somos nós para julgar?
As pessoas que fazem visitas noturnas aos moradores de rua, por exemplo, oferecendo “uma sopa quente”, estão no caminho errado? Estão dando o “peixe” e não “ensinando a pescar”?
Uma certeza nós temos: Toda e qualquer ação em prol do outro que seja embasada no amor e na doação pessoal é CORRETA e louvável. É preciso primeiramente matar a fome, para que se possa propor qualquer outra coisa. Sendo assim, há espaço para toda e qualquer manifestação de COMPAIXÃO.

Embora ninguém possa voltar atrás
E fazer um novo começo...
Qualquer um pode recomeçar agora
E fazer um novo fim”.

Nós, da Equipe RESOC, apenas optamos por uma linha de atuação e é isto que propomos através do nosso Projeto:


Projeto NOVAMENTE

Considerando que a busca do grupo é a conscientização das pessoas no sentido da necessidade de mudanças de postura, paradigmas e principalmente de comportamento, o projeto foi nomeado buscando o entendimento por si só, com um título sugestivo à continuidade dessas mudanças.


Objetivo Global do Projeto

Estimular o voluntariado como um valor definitivo, criando mecanismos internos à GAUSS que viabilizem essa prática.


Público Alvo do Projeto

Comunidade, localizada na Grande São Paulo e/ou ABCDM, cuja demanda atenda nossa oferta.
O grupo estará aberto a sugestões e fará uma pesquisa, incluindo visitas presenciais, a título de definir para qual comunidade conseguiremos, DE FATO, agregar maior e melhor valor.


Objetivos Pontuais do Projeto

- Orientação Profissional
Público Alvo: Adolescentes e seus pais
30 adolescentes + 60 responsáveis = 90 pessoas
Objetivo: Orientação profissional focada à realidade da comunidade
Periodicidade: Anual
Carga Horária: 09 horas – das 08:00 às 17:00 horas

Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma profissão, focando não somente no encaminhamento profissional, mas também nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, é vital a presença dos responsáveis (pais) para que haja um compartilhamento de anseios, necessidades e objetivos de cada um.

- Capacitação Profissional
Público Alvo: Interessados no conhecimento
Turmas de 10 a 30 pessoas
Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
minimizar as desigualdades sociais
Periodicidade: Semanal
Serão três turmas semanais durante três meses
Carga Horária: de 03 a 04 horas (a ser definido)

Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas que, talvez, não tenham acesso a algumas informações que possam agregar valor à sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta é viabilizar uma sala de aula na própria comunidade onde, diariamente, serão disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos interessados, além de abrir um canal para sugestões de novos temas.

Alguns temas sugeridos:
· Alfabetização
· Estatística
· Matemática
· Língua Portuguesa
· Inglês
· Informática
· Programação Neurolinguística
· Análise Transacional
· Informática
· Música
· Violão
· Regras de conduta para entrevista de emprego
· Normas da Qualidade
· Auditoria
· Filosofia
· Eletricidade Básica
· Educação Sexual
· Primeiros Socorros
· Palestras Motivacionais/Comportamentais
· Entre outros.


Recursos necessários

Todos os recursos necessários para a execução do proposto ficarão por conta da equipe do Projeto NovaMente, que deverá buscar patrocínios para tanto.
O local para a realização dos eventos deverá ser disponibilizado pela comunidade beneficiada.
* Vide Planilha de Recursos – Anexo I


Previsão para início do projeto

* Vide Cronograma – Anexo II


São Caetano do Sul, 15 de Maio de 2007.


Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinaldo Azevedo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 12:00

Oi Shridhar e Augusto,

Quanto a mim, gostaria muito que o Bjorn Lomborg e o Freeman Dyson
estivessem certos. Entretanto, sou um leigo pragmático, e me
impressiona muito o fato de a esmagadora maioria dos cientistas
(cujos membros pertencem às mais diversas classes, credos políticos e
nacionalidades) ter uma perspectiva bem mais sombria quanto às
conseqüências do aquecimento global, e que também o considera de
natureza antropogênica.

Considero importantes as opiniões dos cientistas divergentes, na
medida em que é através do questionamento que as idéias se
aperfeiçoam. Na ciência, até os erros são fecundos.

O fato de muitos - disse "muitos" e não "todos" - desses
cientistas "céticos" serem ligados, direta ou indiretamente, a
grandes corporações capitalistas (o lucro reluta a se submeter a
qualquer limite ou critério maior, inclusive o lucro chinês), isso
não é razão suficiente para invalidar o seu discurso. Mas é razão
para sermos céticos em relação ao seu ceticismo. Ademais, os leigos
que assimilam efusivamente suas idéias são, em sua maioria, pessoas
ideologicamente intoxicadas, cegas pela fé fundamentalista no
mercado, como a turma da Ayn Rand e adjacências (se bem que algumas
seitas de extrema-esquerda também defendem que toda essa conversa de
aquecimento global é papo-furado, componente de uma estratégia dos
países ricos para impedir o desenvolvimento dos países pobres).

O Augusto me recriminou por eu ter chamado a revista Veja de
tablóide, disse que fui falacioso. Mas, Augusto, você apresentou o
artigo de um jornalista de opinião altamente falacioso, que se esmera
em ridicularizar e demonizar o oponente (os petistas são petrarcas, e
qual foi mesmo o apelido que ele deu à Marilena Chauí?), que sempre
se vale de generalizações precipitadas ("as esquerdas" se aliaram ao
extremismo islâmico)... E essa cara, um dia, foi trotsquista. Mudou
de sinal mas continua um fanático. Acho que até hoje ele luta contra
o seu esquerdista interior.

Desculpe-me, Augusto, mas se fui falacioso ou arrogante, isso se deve
ao contágio de guerra. Vou tentar me curar.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Curvatura do espaço
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 12:23

Belmiro,

1) É. Como você expõe, aparentemente há um nó nessa história. Vou rever meus argumentos, à luz de sua observação e tentarei pensar numa descrição mais competente, para enfocar melhor a questão. Mas, para mim, o que usei me basta. Eu entendí que a questão posta é a seguinte: se considerar a régua, tudo bem. Se considerar a distância entre dois pontos, inscrita na circunferência, então o resultado é contrário. É isso?
Para dizer que não é assim, e sem querer ser pedante, ou esquematizar demais, só me resta, no momento, ir no "tapa" mesmo. Isto é, apoiar um outro argumento na linguagem adequada, que é a matemática, conforme Einstein disse que era e que disseram que o culpado foi Lorentz. Fofocas da oposição.
A situação pode ser posta como a seguir(só para organizar melhor a exposição), considerando somente o espaço
3-dimensional:
1- o carrossel gira com velocidade angular w, constante, tal que a velocidade linear de um ponto na periferia, a R metros do centro, é
v= wR, do ponto de vista do referencial inercial So, externo ao carrosel,
onde R é o raio do carrossel, conforme visto por So.
2- Num referencial fixo ao corrossel, S, o raio deste é medido como r, por um observador em S.
3 - As coordenadas usados por So são: Xo, Yo, Zo; as usadas por S, são: X,Y,Z.
Considerações simplificadoras, sem perda de generalidade: Z e Zo não se alteram quando de uma TL , de So para S, vice-versa; e, por não aparentar haver se contraído, segundo as TL´s, R e r, também são invariantes, numa dessas transformações de Lorentz, de modo que R = r, tanto para um como para o outro.
4- r faz um ângulo  com a direção horizontal.
Consideremos dois pontos na periferia, dados por
P1[r, Â] e P2[r+dr, Â + dÂ], separados pelo arco dS.
(Imagine-se dS tão pequeno, mas tão pequeno, que se ficar uma linha reta, ninguém vai perceber!) Pois bem, em coordenadas polares, teremos que a métrica para esse elemento de linha é:

(1) ds^2 = dr^2 + r^2. dÂ^2.

5- Vamos colocar a coisa da seguinte maneira: r. d é o arco de circunferência entre P1 e P2. P1 e P2 sendo os pontos que você quer que sejam marcados.
Pois bem, r.d é a distância "líquida"vista por So, que é inercial. Ora, segundo os postulados da TRR, esta distância vista por So está contraidinha da silva. Logo, ela era maior, para outro observador, no outro referencial. Isto significa que para o observador em So encontrar algo como r.dÂ, este comprimento precisa ser mais "esticado" conforme abaixo, no referencial S:

(2) r.d / Raiz[1 - v^2/c^2) = r.d / Raiz[ 1 - (r.w)^2 / c^2 ]

Ou seja, podemos considerar que o "arco" estava "esticado" segundo o fator Raiz[ 1 - (r.w)^2 / c^2 ], em S.

Portanto, em S, referencial não-inercial, o elemento de linha assume a forma abaixo, depois de substituir 2 em 1:

ds^2 = dr^2 + r^2.dÂ^2 / [ 1 - (r.w)^2 / c^2 ].

Como R = r, invariante, dr = O. Assim, nesta transformação, temos que:
a)-para So, ds^2 = r^2. dÂ^2, tal que 2pi.r = C ,
donde se tira que C/2r = pi, C=comprimento da circunferência, sendo a integral de ds, para  indo de 0 a 2pi.
Isto caracteriza que o espaço visto por So é Euclideano. Aliás, este o critério para saber isso. E,

b)- para S, ds^2 = r^2.dÂ^2 / [ 1 - (rw)^2 / c^2 ]. Claramente, agora, a integal de ds, ou C resultante será maior que o anterior, quando  vai de a 2pi. Como R = r, disto resulta que

C/2R > pi, conforme se concluiu antes. E este resultado indica que o espaço visto por S não é mais Euclideano. Podendo ser qualquer outro, menos Euclideano. Essas contas servem para definir também se uma a curvatura é tipo sela ou não.

Contudo, esse assunto, mesmo nesse nível, constuma complicar bastante. Dependendo de r, coisas como espaços variáveis aparecerão, pois C não vai variar na mesma propoorção que r. E se considerarmos que relógios dentro do referencial têm suas leituras também alteradas, a depender de r , então haverá uma dose maior de ingredientes matemáticos e conclusões nem sempre engolidas sem um lubrificantezinho.. É cruel. Mas é o que diz a TR e que é corroborado pela experimentação. Nada a fazer a respeito. Nem os decretos de Lulla conseguem mudar isso.
(Você pode até dizer que usei um truque matemático, para chegar ao que quero. E usei mesmo, que ninguém é de ferro. Poderia ter feito o contrário, e o resultado ainda seria exatamente o mesmo.)

Quando encontrar melhor melhor maneira de dizer isso, direi. Por ora, fico por aquí, procurando maior dose de competência para o mister..

2) E aproveito o ensejo para dizer que, parece, ando meio lerdo mesmo. Hás uns dias, estive na Livraria Cultura, como sempre faço, folheando livros que me parecem interessantes. Um deles, foi o Fundamentos do Eletromagnetismo. Achei-o ótimo, não só pela praticidade como pela simplicidade, aliado ao rigor técnico, sem ser enfadonho e chato, na exposição dos assuntos. Folhei a obra por mais de uma hora, detendo-me o suficiente para formar a opinião que ora expresso.
Mas só ontem pela manhã, associei o nome do autor do livro ao seu nome, acho que por causa da parte "engrolada" dele(brincadeira...)! Se forem as mesmas pessoas, parabéns. Se não, recomendo a obra. Custa só R$ 39,00.
Já pedi ao pessoal do escritório para fazer a aquisição que, acho, será feita hoje.
Geralmente, numa graduação, quando a gente faz a cadeira de eletromagnetismo, na verdade o que se acaba fazendo também é um baita curso de matemática aplicada, se tiver a sorte de pegar um professor bom, onde se aprende como aplicar cálculo vetorial e os teoremas associados, bem como resolver equações diferenciais como as que alí são estudadas, em toda sua plenitude e poder, numa extensão apreciável.
Ao menos no tempo em que o fiz foi ssim. Quem se dá conta disso e aproveita, poderá tirar muito proveito, se cismar de continuar estudando. É quando o freguês toma consciência de que a matemática é mais poderosa do que se possa imaginar, e quando você começa a desconfiar, também, de que a matemática é a legítima linguagem da natureza. Digo sempre que a engenharia elétrica é o resultado de uma Teoria Matemática, expressa pelas Eqs. de Maxwell. Mas o livro ora comentado chama a atenção, igualmente, pelos enfoques estritamente físicos e intuitivos que o autor confere aos assuntos, com uma lista de exemplos e problemas práticos e de uso quase imediato, para o dia a dia do técnico e de engenheiros eletricistas de campo. Ótimo para a gente dar treinamentos a estagiários de eletrotécnica, quando estão nessa função conosco.
É bom ter algo assim por perto. Quero só ver se ainda vou me engasgar com certas perguntas!

Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: belmirow
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 23, 2007 5:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Curvatura do espaço




Victor!

Apaguei sem querer a sua mensagem. Por isso, vou sem referencial
(inercial ou não). Pela sua análise, você concorda com o autor
que o comprimento do carrossel, visto pelo observador parado em frente a
ele, é maior do que o comprimento obtido com o mesmo parado.
Senão, vejamos:

Vamos supor que o referido carrossel seja dividido em 36 partes e que
removamos 35 delas. Medimos então, com a roda parada, o comprimento
deste pedaço, obtendo C/36. A roda então é posta a girar com o
cidadão lá dentro. Este mede o comprimento com sua régua
"encurtada" do ponto de vista do observador de fora, e obtém C/36,
pois afinal de contas, a fração do carrossel também encurtou do
ponto de vista de quem está fora. O observador de fora também mede
a fração do carrossel, com sua régua com comprimento "normal" do
seu ponto de vista, obtendo assim um comprimento menor do que C/36, pois
o comprimento da fração do carrossel está "encurtada" do seu ponto
de vista. O carrossel é então parado e a experiência repetida
sucessivas vezes, acrescentando-se a cada vez uma fração 1/36 do
carrossel. Ao final de todas as medidas, teremos que a soma de todas as
fraçoes para quem está no carrossel em movimento será C,
enquanto que para o observador de fora, será menor do C.

Observação: Não pode haver mais do que 36 frações a serem
medidas como você argumentou que haveria mais trechos marcados sobre
a roda, para compensar a diminuição do comprimento.

E então?

[],s

Belmiro





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Surdez temporária versus Viagra.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 13:20

Lista,
Ainda bem que é apenas temporária, essa surdez. Mas, se fosse permanente, acho que os fabricantes de aparelhos para surdez iriam faturar barbaridade. Pois, quem vai deixar de se manter "ativo" em favor do continuar podendo ouvir os sons em volta? Eu mesmo não..
Vejam a seguir, as novas sobre a pílula de armar ferramentas. Infelizmente, este é um dos preços a pagar pela opção de envelhecer. Mas se se quer viver muito, não tem jeito mesmo, tem que ficar menos novo. Que sejam bem vindos reforços externos.
Sds,
Victor.


"Medicamentos contra a disfunção erétil podem causar surdez temporária, informaram hoje autoridades da Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Entre os remédios que podem causar este efeito colateral estão o Viagra, o Levitra, o Cialis e o Revatio, que são os mais consumidos por homens com problemas de disfunção erétil nos EUA.

Embora não tenha feito um anúncio oficial, o FDA, que autoriza a venda de alimentos e remédios no território americano, publicou hoje em seu site algumas perguntas e respostas sobre a questão.

A entidade dos EUA também afirmou que decidiu lançar uma advertência sobre o problema nos rótulos dos produtos após a confirmação de 29 casos de perda repentina da audição em homens que tinham tomado os remédios.

"Embora não tenha apresentado uma relação causal, a FDA crê que a forte ligação temporária entre o uso (destes remédios) e a perda repentina da audição justificaria a revisão dos rótulos" que informam sobre os efeitos colaterais dos produtos, diz a entidade.

A FDA afirmou que, em aproximadamente um terço dos casos comprovados, a surdez - um problema comum entre homens de idade avançada - era somente temporária. [Terra] "

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Aquecimento Global: a voz dos céticos. E eu me lembrei de Virgílio - Reinald
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 13:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> (os petistas são petrarcas, e qual foi mesmo o apelido que ele deu à

Na verdade, petralhas - PT+(Me)tralha. Aliás, é uma das poucas piadas
boas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto Social
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 16:20

Acho bacana o conceito fundamental, mas a verdade eh que conhecimento
sozinho nao atrai tanta gente. Palestras, quando querem atrair estudantes,
usam artificios como comida e criam um ambiente no qual vc acaba assistindo
a palestras. O problema todo e que vc tem que convencer a pessoa de que eh
bom pra ela aprender a pescar porque ela soh esta interessada em comer.
Entao as vezes vc tem que dar botar um peixe e falar que ele so pode comer
se ele assistir um seminario sobre como se pesca. Logico, quem nao quer
aprender a pescar nao aprende a pescar de jeito nenhum. Mas tem sempre a
chance de que alguem ache a ideia boa...

Shridhar

On 10/24/07, Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> wrote:
>
> Bom dia!
>
> Estou encaminhando uma mensagem referente a um projeto social onde segundo
> o remetente, n�o encontra p�blico e, como se trata de uma boa a��o, creio
> que possam ajud�-la indicando alguma institui��o que queira se beneficiar
> com o projeto.
>
> Abra�os
>
> Aline
>
> ----- Mensagem encaminhada ----
> De: Michelle Santos <michelle_cpv@vivax.com.br<michelle_cpv%40vivax.com.br>
> >
> Para: Forum_Qualidade_Excelencia@yahoogrupos.com.br<Forum_Qualidade_Excelencia%40yahoogrupos.com.br>
> Enviadas: Ter�a-feira, 23 de Outubro de 2007 16:55:36
> Assunto: FQE Projeto Social sem p�blico-alvo
>
> Pessoal, boa tarde !!!
>
> Trabalho numa empresa de consultoria e treinamentos (www.gaussconsultin
> g.com.br) e atualmente criamos um grupo de trabalho de responsabilidade
> social, cujo objetivo � fazer doa��es diferenciadas, doar conhecimento (que
> � o que vendemos) e n�o coisas de necessidades fisiol�gicas (comida, roupa,
> etc).
>
> Ap�s v�rias visitas a comunidades carentes, prefeituras e igrejas, tivemos
> uma grande surpresa, resumo com a frase: BEM VINDO AO MUNDO REAL.
>
> N�o conseguimos p�blico para colocar em pr�tica nosso projeto.
>
> Estou anexando a voc�s, caso conhe�am algum lugar que possa se interessar,
> por favor, entrem em contato comigo!!!
>
> Um grande abra�o a todos !!!
>
> Michelle Raimundo dos Santos
> (11) 9485-2926
> www.gaussconsulting.com.br
>
> "A for�a n�o prov�m da capacidade f�sica e sim de uma vontade indom�vel."
> - Mahatma Gandhi"
>
> Introdu��o
>
> A Gauss Consultores Associados � uma empresa de Consultoria em Gest�o
> Empresarial, sediada em S�o Caetano do Sul, que conta atualmente com cerca
> de 30 colaboradores.
>
> Com base no Planejamento Estrat�gico da organiza��o em 2007, foram
> estabelecidos alguns Grupos de Trabalho e dentre eles o Grupo de Trabalho de
> Responsabilidade Social (RESOC), cujo objetivo �:
>
> "Elaborar Projeto Sistem�tico de A��o Social Diferenciado,
> que agregue valor definitivo � sociedade
> (ensinar a pescar e n�o dar o peixe)
> e que estimule a atividade de Voluntariado
> aos Colaboradores e Parceiros da Gauss."
>
> Partindo dessa premissa, 7 (sete) colaboradores se reuniram para
> desenvolver o Projeto Social Gauss:
>
> � Aurea Aparecida Nakaoka
> � Carlos Alberto de Siqueira Ciani Lucats
> � Denise Pavani Scucuglia (L�der da Equipe)
> � F�bio Scucuglia
> � M�rcia Colombani
> � Michelle Raimundo dos Santos
> � Rafaela Corr�a Nogueira
>
>
> Contextualiza��o Conceitual
>
> Certos de que TEXTO, sem CONTEXTO, vira PRETEXTO, acreditamos que seja
> necess�rio alinhar algumas diretrizes conceituais, a saber:
>
> a) Responsabilidade Social: � a �tica como princ�pio balizador das a��es e
> das rela��es. A �tica iguala os direitos e n�o os sujeitos. � algo que
> legitima uma postura social.
> Uma atitude socialmente respons�vel n�o deve ser imposta, nem mecanizada,
> mas sim, uma rea��o espont�nea.
> b) Filantropia: Origin�rio do Grego:
> Philos = Amor
> Antropos = Homem
> Relaciona-se ao amor do homem pelo "ser humano", ao amor pela
> "humanidade". No sentido mais amplo, pressup�e o amor ao pr�ximo e a
> COMPAIX�O.
> Compaix�o, no sentido de TER PAIX�O, e n�o, como se costuma pensar: ter
> piedade.
> Para se ter compaix�o � necess�rio a EMPATIA (colocar-se no lugar do
> outro).
>
> c) Voluntariado: Lei Federal n� 9608, de 18/02/98, � considerado servi�o
> volunt�rio "a atividade n�o remunerada, prestada por pessoa f�sica �
> entidade p�blica de qualquer natureza, ou � Institui��o privada de fins n�o
> lucrativos, que tenha objetivos c�vicos, culturais, educacionais,
> cient�ficos, recreativos ou de assist�ncia social, inclusive mutualidade".
> Importante: S� CONSEGUIMOS DAR AQUILO QUE TEMOS.
> O trabalhador volunt�rio tem a responsabilidade e o compromisso de
> compartilhar as informa��es, o saber, que tem conhecimento. Se o assunto n�o
> lhe � familiar, ele n�o dever� atuar, sempre haver� um p�blico e um momento
> adequado para que o voluntariado seja efetivamente uma a��o agregadora de
> valor para as duas partes, transformando-se sempre em uma "pista de m�o
> dupla": � imposs�vel dar ser receber algo instantaneamente (mutualidade).
>
> d) Agente de Mudan�a: A a��o volunt�ria deve ser facilitadora do
> desenvolvimento e do crescimento.
> - Se for Assistencialista � cria depend�ncia
> - Se for Autorit�ria � cria a baixa auto-estima
> - Se for Clientelista � cria uma cultura de ades�o
> - Se for Democr�tica � cria CIDADANIA e AUTONOMIA.
> O Agente de Mudan�a Democr�tico tem por objetivo:
> - Orientar e respeitar o direito de escolha
> - Permitir o livre arb�trio sem julgamento, nem imposi��o de valores
> pessoais.
>
> e) A��o x Rea��o: Toda a��o tem uma rea��o.
> O que � certo? O que � errado?
> Assistencialismo � errado, clientelismo � errado?
> Somente as a��es democr�ticas est�o corretas?
> Quem somos n�s para julgar?
> As pessoas que fazem visitas noturnas aos moradores de rua, por exemplo,
> oferecendo "uma sopa quente", est�o no caminho errado? Est�o dando o "peixe"
> e n�o "ensinando a pescar"?
> Uma certeza n�s temos: Toda e qualquer a��o em prol do outro que seja
> embasada no amor e na doa��o pessoal � CORRETA e louv�vel. � preciso
> primeiramente matar a fome, para que se possa propor qualquer outra coisa.
> Sendo assim, h� espa�o para toda e qualquer manifesta��o de COMPAIX�O.
>
> Embora ningu�m possa voltar atr�s
> E fazer um novo come�o...
> Qualquer um pode recome�ar agora
> E fazer um novo fim".
>
> N�s, da Equipe RESOC, apenas optamos por uma linha de atua��o e � isto que
> propomos atrav�s do nosso Projeto:
>
>
> Projeto NOVAMENTE
>
> Considerando que a busca do grupo � a conscientiza��o das pessoas no
> sentido da necessidade de mudan�as de postura, paradigmas e principalmente
> de comportamento, o projeto foi nomeado buscando o entendimento por si s�,
> com um t�tulo sugestivo � continuidade dessas mudan�as.
>
>
> Objetivo Global do Projeto
>
> Estimular o voluntariado como um valor definitivo, criando mecanismos
> internos � GAUSS que viabilizem essa pr�tica.
>
>
> P�blico Alvo do Projeto
>
> Comunidade, localizada na Grande S�o Paulo e/ou ABCDM, cuja demanda atenda
> nossa oferta.
> O grupo estar� aberto a sugest�es e far� uma pesquisa, incluindo visitas
> presenciais, a t�tulo de definir para qual comunidade conseguiremos, DE
> FATO, agregar maior e melhor valor.
>
>
> Objetivos Pontuais do Projeto
>
> - Orienta��o Profissional
> P�blico Alvo: Adolescentes e seus pais
> 30 adolescentes + 60 respons�veis = 90 pessoas
> Objetivo: Orienta��o profissional focada � realidade da comunidade
> Periodicidade: Anual
> Carga Hor�ria: 09 horas � das 08:00 �s 17:00 horas
>
> Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma
> profiss�o, focando n�o somente no encaminhamento profissional, mas tamb�m
> nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, �
> vital a presen�a dos respons�veis (pais) para que haja um compartilhamento
> de anseios, necessidades e objetivos de cada um.
>
> - Capacita��o Profissional
> P�blico Alvo: Interessados no conhecimento
> Turmas de 10 a 30 pessoas
> Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
> minimizar as desigualdades sociais
> Periodicidade: Semanal
> Ser�o tr�s turmas semanais durante tr�s meses
> Carga Hor�ria: de 03 a 04 horas (a ser definido)
>
> Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante
> interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas
> que, talvez, n�o tenham acesso a algumas informa��es que possam agregar
> valor � sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta �
> viabilizar uma sala de aula na pr�pria comunidade onde, diariamente, ser�o
> disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos
> interessados, al�m de abrir um canal para sugest�es de novos temas.
>
> Alguns temas sugeridos:
> � Alfabetiza��o
> � Estat�stica
> � Matem�tica
> � L�ngua Portuguesa
> � Ingl�s
> � Inform�tica
> � Programa��o Neurolingu�stica
> � An�lise Transacional
> � Inform�tica
> � M�sica
> � Viol�o
> � Regras de conduta para entrevista de emprego
> � Normas da Qualidade
> � Auditoria
> � Filosofia
> � Eletricidade B�sica
> � Educa��o Sexual
> � Primeiros Socorros
> � Palestras Motivacionais/Comportamentais
> � Entre outros.
>
>
> Recursos necess�rios
>
> Todos os recursos necess�rios para a execu��o do proposto ficar�o por
> conta da equipe do Projeto NovaMente, que dever� buscar patroc�nios para
> tanto.
> O local para a realiza��o dos eventos dever� ser disponibilizado pela
> comunidade beneficiada.
> * Vide Planilha de Recursos � Anexo I
>
>
> Previs�o para in�cio do projeto
>
> * Vide Cronograma � Anexo II
>
>
> S�o Caetano do Sul, 15 de Maio de 2007.
>
> Abra sua conta no Yahoo! Mail, o �nico sem limite de espa�o para
> armazenamento!
> http://br.mail.yahoo.com/
>
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>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Labaredas de raios gama questionam Einstein e podem sinalizar "Nova Física
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 16:24

Bom, pelo menos dessas vezes esses caras estao com medidas e eles estao
sendo bem conservadores em dizer que desbancam Einstein, querem validar o
experimento. Me parece q o spin megalomaniaco foi dado pela reportagem,
hehe.

Shridhar

On 10/18/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
>
>
> Lista,
>
> Eis mais uma tentativa que, fatalmente, dará em nada. Como tantas e tantas
> outras.
> Vou dizer às mães daqueles pesquisadores que lhes ensinem melhor as lições
> de casa.
>
> O foco é sempre esse: escangalhar com Einstein! Acho que o interêsse nisso
> é maior do que o interêsse
> científico propriamente dito. Também haverá um eventual Nobellhões de
> verdinhas, caso se confirme.
> Esperarão sentados.
> (Também, se acontecer tal utopia, meu couro que se aguente no
> lugar!...Deverá doer muito, arrancá-lo a cru!)
>
> Sds,
> Victor.
>
> Labaredas de raios gama questionam Einstein e podem sinalizar "Nova
> Física"
> Com colaboração de Andy Fell
> 15/10/2007
> O telescópio MAGIC (Major Atmospheric Gamma-ray Imaging Cherenkov)
> descobriu que os fótons de alta energia da radiação gama de uma galáxia
> distante chegaram na Terra quatro minutos após os fótons de baixa energia,
> embora aparentemente tenham sido emitidos ao mesmo tempo. Se a observação
> estiver correta, ela contraria a teoria da relatividade de Einstein, que
> estabelece que todos os fótons (partículas da luz) devem se mover na
> velocidade de luz.
>
> Espuma quântica
>
> "Está todo mundo muito entusiasmado com este resultado," afirmou Daniel
> Ferenc, professor de física na Universidade Davis, Estados Unidos e membro
> do MAGIC. Ferenc advertiu que os resultados precisam ser repetidos com
> outras fontes de raios gama e que uma explicação mais simples não foi
> descartada. Mas, "parece que tais medições são possíveis," disse.
>
> Os pesquisadores propõem que o atraso pode ter sido causado pela interação
> dos fótons com uma "espuma quântica," um tipo de estrutura do próprio
> espaço. A espuma quântica é prevista pela teoria da gravidade quântica, uma
> tentativa para unificação da física quântica e da relatividade em escalas
> cósmicas.
>
> Labaredas de raios gama
>
> Os astrônomos apontaram o telescópio para Markarian 501, uma galáxia a
> meio bilhão de anos-luz de distância, que contém um "blazar" -- um buraco
> negro maciço que libera jatos de raios gama. Uma parte desse material,
> caindo em direção ao buraco negro, é comprimido em jatos que brotam dos
> pólos do objeto a uma velocidade próxima à da luz. Esses jatos fazem brilhar
> "labaredas" de raios gama com vários minutos de duração.
>
> Os cientistas classificaram os fótons de raios gama vindos do objeto em
> alta e baixa energia a cada labareda. Junto com um grupo de físicos teóricos
> liderados por John Ellis, do CERN, a equipe MAGIC mostrou que os fótons de
> alta e baixa energia parecem ter sido emitidos ao mesmo tempo. Mas os fótons
> de alta energia chegaram quatro minutos mais tarde, após viajar através do
> espaço por aproximadamente 500 milhões de anos.
>
> Questionando Einstein
> Agora teremos que esperar um pouco mais, até que outros cientistas revejam
> os dados do estudo, propondo explicações alternativas ou confirmando os
> resultados. Ainda que confirmadas, certamente deverão ser agendadas novas
> observações com outros telescópios.
>
> Não é a primeira vez que as teorias de Albert Einstein são questionadas.
> Para uma coleção não completa desses questionamentos, veja Cientistas tentam
> desmentir Einstein, Sonda poderá desmentir Einstein, Testando a Teoria da
> Relatividade de Einstein e Einstein estaria errado sobre as viagens
> espaciais?.
>
> Há também o outro lado: Sonda da Gravidade confirma teoria de Einstein e,
> para resumir, Einstein estava certo (de novo).
>
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>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Número de oxidação
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 16:36

Sera que isso nao eh um cristal conjunto ou qq coisa assim? O Nox esta
ligado aa eletronegatividade. Eu nao faco ideia da interacao dentre ferro e
cobalto, mas eu diria que o da forma como esta ai, a liga CoFe6 tem nox -1,
pq o Ca eh 2+ ateh debaixo d'agua. Com essa composica e pela formula do
cristal, eu chutaria que o Fe eh +1 e o Co -7, pq o Fe estah aa esquerda do
Co. Mas eu acho que a interacao eh mais complexa do que isso e o eletron a
mais apareca por causa da formacao cristalina; neste caso o nox nao tem mto
significado fisico (ou utilidade pratica) pq pra separar o CoFe6, soh
derretendo... Nao acho que seja F no lugar de Fe porque ai nao faria sentido
- acho que fluor com ferro nao deve ser mto facil de formar liga...).

Mas seila, eu sou eletronico, nao quimico, hehe.

Shridhar

On 10/22/07, Simone Garcia de Ávila <simone_gavila@yahoo.com.br> wrote:
>
> sim, por isso que não dá para calcular... eu pensei que a formula
> estivesse errada, se fosse um átomo de F no lugar de Fe dava certo.
>
> rmtakata <roberto.takata@bol.com.br <roberto.takata%40bol.com.br>>
> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> Simone Garcia de Ávila
> > Obrigada... eu sei a regra, mas é impossível aplica-la nesta especie
> > quimica.
>
> É q ela contém apenas elementos q normalmente possuem Nox positivo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
> armazenamento!
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Como construir uma máquina do tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 17:13

Essa SUA máquina do tempo 'tem funcionamento baseado no refinamento da entropia e no uso do ectoplasma? Se for essa, a minha já funciona faz bom tempo! Ainda não consigo trazer nada do futuro, por isso não há evidências.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 23:33
Assunto: [ciencialist] Como construir uma máquina do tempo


Fiquei com pena daquela estudante que pediu sugestões de inventos e que os colegas sugeriram, com requintes de crueldade, uma série de coisas impossíveis. assim, resolvi abrir meus arquivos secretos e disponibilizar poara ela e demais interessados como construir uma máquina do tempo. Assim, ela poderá visitar o futuro e trazer para sua professora, quem sabe, um veículo anti-gravitacional, ou uma espada de luz ou até a fórmula do alumínio transparente.

[],s

Belmiro

Como construir uma máquina do tempo

Para construir uma máquina do tempo, primeiro precisamos de um buraco negro, que será o coração do equipamento. Para consegui-lo, pegue uma estrela dessas bem velhinhas, a maior que você encontrar. Para tudo dar certo, é necessário que ela tenha uma massa correspondente a no mínimo 3,6 vezes a constante de Chandrasekhar. Pode ser uma supergigante vermelha, já que as azuis são mais raras. Evite as binárias , pois são estrelas muito complicadas de lidar. Escolhida a estrela, comprima-a com muita força para que ela queime de vez o que lhe resta de combustível. Durante essa operação, é aconselhável usar luvas térmicas e protetor solar. Afinal, a pele humana é muito sensível.
Quando pressentir que a estrela está prestes a explodir, se afaste rapidamente para não sofrer nenhum tipo de ferimento. É bom avisar os vizinhos para que não se assustem com a explosão. Óculos escuros são bem-vindos também. Após a explosão da supernova, se tudo deu certo, você terá criado um buraco negro. Espere a poeira abaixar e faça então uma inspeção no caroço que sobrou. Você provavelmente terá dificuldades em enxergar o objeto, afinal ele é totalmente negro. Assim, é aconselhável marcar bem a posição em que a estrela se encontrava antes da explosão. Porém, tome cuidado! Não se aproxime demais do objeto, pois se ele for realmente um buraco negro, você poderá ser tragado para sempre. Assim, respeite o horizonte de eventos, cujo raio de Schwarzschild deverá ser previamente calculado.
Para ter certeza que o objeto criado é realmente um buraco negro, pode-se fazer alguns testes. Uma primeira estimativa pode ser feita, percorrendo o espaço em torno do objeto, sempre pelo horizonte de eventos, levando um filme fotográfico na mão. Se em algum lugar perceber que o filme foi velado, é porque raios X estão sendo emitidos. Isto é um mau sinal e indica que você conseguiu criar apenas um pulsar. Neste caso, deve-se voltar à primeira etapa e escolher uma estrela mais gordinha desta vez, repetindo todo o processo. Caso nenhuma evidência de raios X seja detectada, não fique eufórico. É preciso ainda passar pelo teste final, que consiste em verificar se o objeto está emitindo radiação Hawcking. Para isto, apenas percorra o horizonte de eventos, verificando se partículas de matéria e anti-matéria estão sendo criadas. Em se confirmando isto, parabéns! Você conseguiu produzir um buraco negro.
A máquina do tempo está quase pronta. Agora, é necessário verificar se o buraco negro criado está em rotação. Ele pode ter adquirido rotação no momento da explosão, mas pode também estar estático. Como saber? Afinal, você não o enxerga e também não pode se aproximar muito para tocar sua superfície. A solução é improvisar uma corda com uma pedra amarrada na ponta. Parado sobre o horizonte de eventos, solte então a pedra em direção ao buraco negro, que será por este atraído. Vá dando corda, até sentir a pedra tocar a superfície. Neste momento, você sentirá se a pedra tocou uma superfície parada ou em movimento. Caso a superfície esteja em movimento, parabéns! A máquina do tempo está pronta. Em caso negativo, não se desespere. Para tudo se dá um jeito. É necessário botar o buraco negro para girar. Nada que meia dúzia de bombas de hidrogênio, estrategicamente dispostas não resolvam. Mas é claro que você não vai querer contaminar com radiação todo o seu bairro.
Assim, temos outra solução. Lembra daquela corda? Pois é, vamos utilizá-la de novo. Só que agora, amarre uma pedra maior na sua ponta e solte-a em direção ao buraco negro. A pedra ficará "colada" junto à superfície pela ação do potente campo gravitacional do buraco negro. Em seguida, circunde o buraco negro pelo horizonte de eventos, arrastando a corda, enrolando umas quatro a cinco voltas. Em seguida, puxe a corda com força para iniciar o giro. É como dar a partida em um motor de barco. Se estiver muito pesado para puxar, chame seus vizinhos para ajudar. E não se preocupe, uma vez iniciado o movimento de rotação, pela grande inércia, o buraco negro continuará rodando para sempre. Se quiser, pode agora chamar seu buraco negro em rotação de buraco de minhoca.
Finalmente está pronta a sua máquina do tempo. Mas, antes de começar a usufruir desta maravilha, há algumas coisas que você precisa saber. Não é possível entrar na sua máquina do tempo sem algumas precauções. Ao penetrar no horizonte de eventos sem nenhuma proteção, você sentirá um puxão gravitacional em seus pés, resultado do efeito de maré. Quanto mais próximo do centro do buraco negro, maior a força de estiramento, de maneira que você sentiria um certo desconforto. E, convenhamos, ninguém gosta de viajar desconfortavelmente. Assim, vamos providenciar uma espécie de gaiola, construída com duas chapas de aço com aproximadamente um metro quadrado cada uma, com espessura de uma polegada e dezesseis cabos de aço de uma polegada de diâmetro e dois metros de comprimento. Os cabos devem unir as duas superfícies pelas bordas, formando uma espécie de jaula, exatamente da sua altura.
Para atravessar o horizonte de eventos, entre na gaiola, pisando em uma das chapas e segurando a outra com as mãos acima da cabeça. No começo será incômodo e pesado segurar a chapa. Mas é um desconforto momentâneo. Logo em seguida, o efeito de maré se encarrega de esticar os cabos de aço, diminuindo e eliminando o esforço de segurar a chapa.
A sua viagem até o centro do buraco negro pode agora se dar sem problemas. Ao chegar lá, ajuste a data e a hora que deseja sair. Se algumas teorias estiverem corretas, você será vomitado por um buraco branco, sendo atirado no tempo desejado em algum canto do universo. Por isto, é bom levar um mapa estelar para achar o caminho de casa. A má notícia é que para voltar ao tempo presente você deverá construir um outro buraco negro. Mas, para quem já fez um, agora é moleza. E boa viagem.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto Social
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 17:23

Shridhar, dê uma olhada no site da empresa. Não creio que seja ensinar
a pescar, mas ensinar a teoria da pesca.



"A divisão Olho de Tigre da Gauss é formada por profissionais com base
acadêmica em diversos cursos voltados para o comportamento humano como
Programação Neuro-Linguística(PNL), Análise Transacional, Dianética,
Hipnose Ericsoniana eEneagrama. "

"Com um trabalho direcionado à gestão de pessoas por meio do alto
impacto, conceito aplicado mundialmente, o treinamento desenvolve
dinâmicas vivenciais e motivacionais. Seu objetivo é combater o
comodismo por meio da superação de limites."

"Direcionado para empresas e/ou pessoas que desejam promover mudanças
em seu ambiente corporativo/pessoal, esta área promove um "choque" de
comportamento em curto prazo."

Em comunidades em que as pessoas não conseguem bons empregos, não se
sentem seguras (nem quanto á bandidage, nem quanto aos bandidos, e ás
vezes nem quanto aos parentes), e a escolaridade às vezes depende do
tempo disponível para estudar (sem morrer de fome, ou faltar energia
elétrica), esse tipo de coisa dificilmente prende atenção.

Gil
Em 24/10/07, Shridhar Jayanthi<jshridhar@gmail.com> escreveu:
> Acho bacana o conceito fundamental, mas a verdade eh que conhecimento
> sozinho nao atrai tanta gente. Palestras, quando querem atrair estudantes,
> usam artificios como comida e criam um ambiente no qual vc acaba assistindo
> a palestras. O problema todo e que vc tem que convencer a pessoa de que eh
> bom pra ela aprender a pescar porque ela soh esta interessada em comer.
> Entao as vezes vc tem que dar botar um peixe e falar que ele so pode comer
> se ele assistir um seminario sobre como se pesca. Logico, quem nao quer
> aprender a pescar nao aprende a pescar de jeito nenhum. Mas tem sempre a
> chance de que alguem ache a ideia boa...
>
> Shridhar
>
> On 10/24/07, Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> wrote:
> >
> > Bom dia!
> >
> > Estou encaminhando uma mensagem referente a um projeto social onde segundo
> > o remetente, não encontra público e, como se trata de uma boa ação, creio
> > que possam ajudá-la indicando alguma instituição que queira se beneficiar
> > com o projeto.
> >
> > Abraços
> >
> > Aline
> >
> > ----- Mensagem encaminhada ----
> > De: Michelle Santos <michelle_cpv@vivax.com.br<michelle_cpv%40vivax.com.br>
> > >
> > Para: Forum_Qualidade_Excelencia@yahoogrupos.com.br<Forum_Qualidade_Excelencia%40yahoogrupos.com.br>
> > Enviadas: Terça-feira, 23 de Outubro de 2007 16:55:36
> > Assunto: FQE Projeto Social sem público-alvo
> >
> > Pessoal, boa tarde !!!
> >
> > Trabalho numa empresa de consultoria e treinamentos (www.gaussconsultin
> > g.com.br) e atualmente criamos um grupo de trabalho de responsabilidade
> > social, cujo objetivo é fazer doações diferenciadas, doar conhecimento (que
> > é o que vendemos) e não coisas de necessidades fisiológicas (comida, roupa,
> > etc).
> >
> > Após várias visitas a comunidades carentes, prefeituras e igrejas, tivemos
> > uma grande surpresa, resumo com a frase: BEM VINDO AO MUNDO REAL.
> >
> > Não conseguimos público para colocar em prática nosso projeto.
> >
> > Estou anexando a vocês, caso conheçam algum lugar que possa se interessar,
> > por favor, entrem em contato comigo!!!
> >
> > Um grande abraço a todos !!!
> >
> > Michelle Raimundo dos Santos
> > (11) 9485-2926
> > www.gaussconsulting.com.br
> >
> > "A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."
> > - Mahatma Gandhi"
> >
> > Introdução
> >
> > A Gauss Consultores Associados é uma empresa de Consultoria em Gestão
> > Empresarial, sediada em São Caetano do Sul, que conta atualmente com cerca
> > de 30 colaboradores.
> >
> > Com base no Planejamento Estratégico da organização em 2007, foram
> > estabelecidos alguns Grupos de Trabalho e dentre eles o Grupo de Trabalho de
> > Responsabilidade Social (RESOC), cujo objetivo é:
> >
> > "Elaborar Projeto Sistemático de Ação Social Diferenciado,
> > que agregue valor definitivo à sociedade
> > (ensinar a pescar e não dar o peixe)
> > e que estimule a atividade de Voluntariado
> > aos Colaboradores e Parceiros da Gauss."
> >
> > Partindo dessa premissa, 7 (sete) colaboradores se reuniram para
> > desenvolver o Projeto Social Gauss:
> >
> > · Aurea Aparecida Nakaoka
> > · Carlos Alberto de Siqueira Ciani Lucats
> > · Denise Pavani Scucuglia (Líder da Equipe)
> > · Fábio Scucuglia
> > · Márcia Colombani
> > · Michelle Raimundo dos Santos
> > · Rafaela Corrêa Nogueira
> >
> >
> > Contextualização Conceitual
> >
> > Certos de que TEXTO, sem CONTEXTO, vira PRETEXTO, acreditamos que seja
> > necessário alinhar algumas diretrizes conceituais, a saber:
> >
> > a) Responsabilidade Social: É a ética como princípio balizador das ações e
> > das relações. A ética iguala os direitos e não os sujeitos. É algo que
> > legitima uma postura social.
> > Uma atitude socialmente responsável não deve ser imposta, nem mecanizada,
> > mas sim, uma reação espontânea.
> > b) Filantropia: Originário do Grego:
> > Philos = Amor
> > Antropos = Homem
> > Relaciona-se ao amor do homem pelo "ser humano", ao amor pela
> > "humanidade". No sentido mais amplo, pressupõe o amor ao próximo e a
> > COMPAIXÃO.
> > Compaixão, no sentido de TER PAIXÃO, e não, como se costuma pensar: ter
> > piedade.
> > Para se ter compaixão é necessário a EMPATIA (colocar-se no lugar do
> > outro).
> >
> > c) Voluntariado: Lei Federal nº 9608, de 18/02/98, é considerado serviço
> > voluntário "a atividade não remunerada, prestada por pessoa física à
> > entidade pública de qualquer natureza, ou à Instituição privada de fins não
> > lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
> > científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade".
> > Importante: SÓ CONSEGUIMOS DAR AQUILO QUE TEMOS.
> > O trabalhador voluntário tem a responsabilidade e o compromisso de
> > compartilhar as informações, o saber, que tem conhecimento. Se o assunto não
> > lhe é familiar, ele não deverá atuar, sempre haverá um público e um momento
> > adequado para que o voluntariado seja efetivamente uma ação agregadora de
> > valor para as duas partes, transformando-se sempre em uma "pista de mão
> > dupla": é impossível dar ser receber algo instantaneamente (mutualidade).
> >
> > d) Agente de Mudança: A ação voluntária deve ser facilitadora do
> > desenvolvimento e do crescimento.
> > - Se for Assistencialista – cria dependência
> > - Se for Autoritária – cria a baixa auto-estima
> > - Se for Clientelista – cria uma cultura de adesão
> > - Se for Democrática – cria CIDADANIA e AUTONOMIA.
> > O Agente de Mudança Democrático tem por objetivo:
> > - Orientar e respeitar o direito de escolha
> > - Permitir o livre arbítrio sem julgamento, nem imposição de valores
> > pessoais.
> >
> > e) Ação x Reação: Toda ação tem uma reação.
> > O que é certo? O que é errado?
> > Assistencialismo é errado, clientelismo é errado?
> > Somente as ações democráticas estão corretas?
> > Quem somos nós para julgar?
> > As pessoas que fazem visitas noturnas aos moradores de rua, por exemplo,
> > oferecendo "uma sopa quente", estão no caminho errado? Estão dando o "peixe"
> > e não "ensinando a pescar"?
> > Uma certeza nós temos: Toda e qualquer ação em prol do outro que seja
> > embasada no amor e na doação pessoal é CORRETA e louvável. É preciso
> > primeiramente matar a fome, para que se possa propor qualquer outra coisa.
> > Sendo assim, há espaço para toda e qualquer manifestação de COMPAIXÃO.
> >
> > Embora ninguém possa voltar atrás
> > E fazer um novo começo...
> > Qualquer um pode recomeçar agora
> > E fazer um novo fim".
> >
> > Nós, da Equipe RESOC, apenas optamos por uma linha de atuação e é isto que
> > propomos através do nosso Projeto:
> >
> >
> > Projeto NOVAMENTE
> >
> > Considerando que a busca do grupo é a conscientização das pessoas no
> > sentido da necessidade de mudanças de postura, paradigmas e principalmente
> > de comportamento, o projeto foi nomeado buscando o entendimento por si só,
> > com um título sugestivo à continuidade dessas mudanças.
> >
> >
> > Objetivo Global do Projeto
> >
> > Estimular o voluntariado como um valor definitivo, criando mecanismos
> > internos à GAUSS que viabilizem essa prática.
> >
> >
> > Público Alvo do Projeto
> >
> > Comunidade, localizada na Grande São Paulo e/ou ABCDM, cuja demanda atenda
> > nossa oferta.
> > O grupo estará aberto a sugestões e fará uma pesquisa, incluindo visitas
> > presenciais, a título de definir para qual comunidade conseguiremos, DE
> > FATO, agregar maior e melhor valor.
> >
> >
> > Objetivos Pontuais do Projeto
> >
> > - Orientação Profissional
> > Público Alvo: Adolescentes e seus pais
> > 30 adolescentes + 60 responsáveis = 90 pessoas
> > Objetivo: Orientação profissional focada à realidade da comunidade
> > Periodicidade: Anual
> > Carga Horária: 09 horas – das 08:00 às 17:00 horas
> >
> > Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma
> > profissão, focando não somente no encaminhamento profissional, mas também
> > nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, é
> > vital a presença dos responsáveis (pais) para que haja um compartilhamento
> > de anseios, necessidades e objetivos de cada um.
> >
> > - Capacitação Profissional
> > Público Alvo: Interessados no conhecimento
> > Turmas de 10 a 30 pessoas
> > Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
> > minimizar as desigualdades sociais
> > Periodicidade: Semanal
> > Serão três turmas semanais durante três meses
> > Carga Horária: de 03 a 04 horas (a ser definido)
> >
> > Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante
> > interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas
> > que, talvez, não tenham acesso a algumas informações que possam agregar
> > valor à sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta é
> > viabilizar uma sala de aula na própria comunidade onde, diariamente, serão
> > disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos
> > interessados, além de abrir um canal para sugestões de novos temas.
> >
> > Alguns temas sugeridos:
> > · Alfabetização
> > · Estatística
> > · Matemática
> > · Língua Portuguesa
> > · Inglês
> > · Informática
> > · Programação Neurolinguística
> > · Análise Transacional
> > · Informática
> > · Música
> > · Violão
> > · Regras de conduta para entrevista de emprego
> > · Normas da Qualidade
> > · Auditoria
> > · Filosofia
> > · Eletricidade Básica
> > · Educação Sexual
> > · Primeiros Socorros
> > · Palestras Motivacionais/Comportamentais
> > · Entre outros.
> >
> >
> > Recursos necessários
> >
> > Todos os recursos necessários para a execução do proposto ficarão por
> > conta da equipe do Projeto NovaMente, que deverá buscar patrocínios para
> > tanto.
> > O local para a realização dos eventos deverá ser disponibilizado pela
> > comunidade beneficiada.
> > * Vide Planilha de Recursos – Anexo I
> >
> >
> > Previsão para início do projeto
> >
> > * Vide Cronograma – Anexo II
> >
> >
> > São Caetano do Sul, 15 de Maio de 2007.
> >
> > Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
> > armazenamento!
> > http://br.mail.yahoo.com/
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 17:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> A primeira pergunta é: no Imperdível tem explicitamente qual é a
> licença dos artigos postados no site ? Pode ser que eles permitam a
> reprodução mesmo sem citação (domínio público).

"Luiz Ferraz Netto ®

O Copyright do 'Feira de Ciências' está reservado para 'Luiz Ferraz
Netto' e seu conteúdo, registrado em Cartório, está protegido pela Lei
de Direitos Autorais.

'É estritamente proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos
deste site em outros sites, em livros ou publicações comerciais, sem
prévia autorização, por escrito, do autor. Alunos e Professores têm
livre acesso para seu uso em sala de aula e exposições.'"

O Prof. Leo é o autor do FdC.

> A segunda pergunta é: se um site não declara a licença, qual seria a
> licença default ? Nem tenho idéia. Ainda assim é, no mínimo,
> deselegante a não citação da fonte original.

A condição padrão é a de direitos autorais restritos.

Mas as pessoas pirateiam tudo. Quase ninguém se detém com uma aviso de
copirráite. Infelizmente não é algo restrito ao Brasil. Porém o
desrespeito à obra intelectual por estas paragens parece ser
particularmente mais grave.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto Social
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 18:11

Olá Michelle (participando via Aline),

bem vinda ao Clube! Eu estou apenas a dez anos tentando dar de presente, de mão beijada, de graça, conhecimento científico aos professores e alunos do ensino fundamental e médio, da rede municipal e estadual, e nem de raspão chequei perto do almejado.
E, veja bem, o meu donativo não é apenas conhecimento intrínseco, verbalizado, não é projeto no papel, é toda uma realidade que inclui 500 aparelhos de Ciências (prontos, que estão aqui em casa!) --- veja parte deles em http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_00.asp (cuja página inicial tem até prefeito visitando!), texto completo de cada um e predisposição para aulas aos professores e alunos com o tema "Ciência no dia-a-dia" e mostrar como funciona e como se montam aparelhos dos mais diversos.
Se é Educação, se é Conhecimento Útil, ... desista!
Agora, se é aula de catira, bordado, discussão sobre folclore, concursos de poesias, barracas de bijuterias com fins beneficentes, ajuda ao 'lugar de viver feliz' etc., tem ajuda que transborda por todos os lados! Gostaria tb de falar de shows com cantores atuais mas, como não sei o nome de nenhum deles, deixo passar barato.

Cai na real menina!

Minhas críticas específicas:
================
# - Orientação Profissional
Público Alvo: Adolescentes e seus pais
30 adolescentes + 60 responsáveis = 90 pessoas
Objetivo: Orientação profissional focada à realidade da comunidade
Periodicidade: Anual
Carga Horária: 09 horas - das 08:00 às 17:00 horas

Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma profissão, focando não somente no encaminhamento profissional, mas também nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, é vital a presença dos responsáveis (pais) para que haja um compartilhamento de anseios, necessidades e objetivos de cada um.
================
Léo - Se vc conseguir 10 adolescentes + 2 responsáveis, já será um sucesso! Ninguém comparece às palestras de puro 'blá-blá-blá'; o SENAC, SESI etc. já até desistiu dessa empreitada! Se a palestra fosse: "como se comportar nas reuniões dos bares da cidade" ou "como escolher acompanhante para essas jornadas noturnas", palestra com salgadinhos e chope, será sucesso total.
================
# - Capacitação Profissional
Público Alvo: Interessados no conhecimento
Turmas de 10 a 30 pessoas
Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
minimizar as desigualdades sociais
Periodicidade: Semanal
Serão três turmas semanais durante três meses
Carga Horária: de 03 a 04 horas (a ser definido)

Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas que, talvez, não tenham acesso a algumas informações que possam agregar valor à sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta é viabilizar uma sala de aula na própria comunidade onde, diariamente, serão disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos interessados, além de abrir um canal para sugestões de novos temas.

Alguns temas sugeridos:
· Alfabetização
· Estatística
· Matemática
· Língua Portuguesa
· Inglês
· Informática <=====
· Programação Neurolinguística
· Análise Transacional
· Informática
· Música <=====
· Violão <====
· Regras de conduta para entrevista de emprego
· Normas da Qualidade
· Auditoria
· Filosofia
· Eletricidade Básica <====
· Educação Sexual
· Primeiros Socorros
· Palestras Motivacionais/Comportamentais
· Entre outros.
===================
Léo - Se, aqueles marcados com "<====" tiver equipamento para todos (bancada, componentes, aparelhos, etc.) poderá ter bom sucesso. Os demais caem na categoria do 'blá-blá-blá'; sem chances! (infelizmente).
===================
# - Recursos necessários

Todos os recursos necessários para a execução do proposto ficarão por conta da equipe do Projeto NovaMente, que deverá buscar patrocínios para tanto.
O local para a realização dos eventos deverá ser disponibilizado pela comunidade beneficiada.
* Vide Planilha de Recursos - Anexo I
====================
Léo - Pensei que a Equipe do Projeto NovaMente já tivesse todo esse material e recursos disponíveis (como eu os tenho) ... mas, se depender de "buscar patrocínio para tanto", gostaria até de ver a cara do empresário ao ser solicitado ajuda para o programa "Programação Neurolinguística"!
Apreciaria divinamente ver essa Planilha de Recursos!
====================

Não, NÃO SOU PESSIMISTA! Eu apenas já passei e estou passando por isso!


aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Aline Santos" <haline_santos@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 11:21
Assunto: [ciencialist] Projeto Social


Bom dia!

Estou encaminhando uma mensagem referente a um projeto social onde segundo o remetente, não encontra público e, como se trata de uma boa ação, creio que possam ajudá-la indicando alguma instituição que queira se beneficiar com o projeto.

Abraços

Aline


----- Mensagem encaminhada ----
De: Michelle Santos <michelle_cpv@vivax.com.br>
Para: Forum_Qualidade_Excelencia@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 23 de Outubro de 2007 16:55:36
Assunto: FQE Projeto Social sem público-alvo


Pessoal, boa tarde !!!

Trabalho numa empresa de consultoria e treinamentos (www.gaussconsulting.com.br) e atualmente criamos um grupo de trabalho de responsabilidade social, cujo objetivo é fazer doações diferenciadas, doar conhecimento (que é o que vendemos) e não coisas de necessidades fisiológicas (comida, roupa, etc).

Após várias visitas a comunidades carentes, prefeituras e igrejas, tivemos uma grande surpresa, resumo com a frase: BEM VINDO AO MUNDO REAL.

Não conseguimos público para colocar em prática nosso projeto.

Estou anexando a vocês, caso conheçam algum lugar que possa se interessar, por favor, entrem em contato comigo!!!

Um grande abraço a todos !!!

Michelle Raimundo dos Santos
(11) 9485-2926
www.gaussconsulting.com.br

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável." - Mahatma Gandhi"

Introdução

A Gauss Consultores Associados é uma empresa de Consultoria em Gestão Empresarial, sediada em São Caetano do Sul, que conta atualmente com cerca de 30 colaboradores.

Com base no Planejamento Estratégico da organização em 2007, foram estabelecidos alguns Grupos de Trabalho e dentre eles o Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social (RESOC), cujo objetivo é:

"Elaborar Projeto Sistemático de Ação Social Diferenciado,
que agregue valor definitivo à sociedade
(ensinar a pescar e não dar o peixe)
e que estimule a atividade de Voluntariado
aos Colaboradores e Parceiros da Gauss."

Partindo dessa premissa, 7 (sete) colaboradores se reuniram para desenvolver o Projeto Social Gauss:

· Aurea Aparecida Nakaoka
· Carlos Alberto de Siqueira Ciani Lucats
· Denise Pavani Scucuglia (Líder da Equipe)
· Fábio Scucuglia
· Márcia Colombani
· Michelle Raimundo dos Santos
· Rafaela Corrêa Nogueira


Contextualização Conceitual

Certos de que TEXTO, sem CONTEXTO, vira PRETEXTO, acreditamos que seja necessário alinhar algumas diretrizes conceituais, a saber:

a) Responsabilidade Social: É a ética como princípio balizador das ações e das relações. A ética iguala os direitos e não os sujeitos. É algo que legitima uma postura social.
Uma atitude socialmente responsável não deve ser imposta, nem mecanizada, mas sim, uma reação espontânea.
b) Filantropia: Originário do Grego:
Philos = Amor
Antropos = Homem
Relaciona-se ao amor do homem pelo "ser humano", ao amor pela "humanidade". No sentido mais amplo, pressupõe o amor ao próximo e a COMPAIXÃO.
Compaixão, no sentido de TER PAIXÃO, e não, como se costuma pensar: ter piedade.
Para se ter compaixão é necessário a EMPATIA (colocar-se no lugar do outro).

c) Voluntariado: Lei Federal nº 9608, de 18/02/98, é considerado serviço voluntário "a atividade não remunerada, prestada por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza, ou à Instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade".
Importante: SÓ CONSEGUIMOS DAR AQUILO QUE TEMOS.
O trabalhador voluntário tem a responsabilidade e o compromisso de compartilhar as informações, o saber, que tem conhecimento. Se o assunto não lhe é familiar, ele não deverá atuar, sempre haverá um público e um momento adequado para que o voluntariado seja efetivamente uma ação agregadora de valor para as duas partes, transformando-se sempre em uma "pista de mão dupla": é impossível dar ser receber algo instantaneamente (mutualidade).

d) Agente de Mudança: A ação voluntária deve ser facilitadora do desenvolvimento e do crescimento.
- Se for Assistencialista - cria dependência
- Se for Autoritária - cria a baixa auto-estima
- Se for Clientelista - cria uma cultura de adesão
- Se for Democrática - cria CIDADANIA e AUTONOMIA.
O Agente de Mudança Democrático tem por objetivo:
- Orientar e respeitar o direito de escolha
- Permitir o livre arbítrio sem julgamento, nem imposição de valores pessoais.

e) Ação x Reação: Toda ação tem uma reação.
O que é certo? O que é errado?
Assistencialismo é errado, clientelismo é errado?
Somente as ações democráticas estão corretas?
Quem somos nós para julgar?
As pessoas que fazem visitas noturnas aos moradores de rua, por exemplo, oferecendo "uma sopa quente", estão no caminho errado? Estão dando o "peixe" e não "ensinando a pescar"?
Uma certeza nós temos: Toda e qualquer ação em prol do outro que seja embasada no amor e na doação pessoal é CORRETA e louvável. É preciso primeiramente matar a fome, para que se possa propor qualquer outra coisa. Sendo assim, há espaço para toda e qualquer manifestação de COMPAIXÃO.

Embora ninguém possa voltar atrás
E fazer um novo começo...
Qualquer um pode recomeçar agora
E fazer um novo fim".

Nós, da Equipe RESOC, apenas optamos por uma linha de atuação e é isto que propomos através do nosso Projeto:


Projeto NOVAMENTE

Considerando que a busca do grupo é a conscientização das pessoas no sentido da necessidade de mudanças de postura, paradigmas e principalmente de comportamento, o projeto foi nomeado buscando o entendimento por si só, com um título sugestivo à continuidade dessas mudanças.


Objetivo Global do Projeto

Estimular o voluntariado como um valor definitivo, criando mecanismos internos à GAUSS que viabilizem essa prática.


Público Alvo do Projeto

Comunidade, localizada na Grande São Paulo e/ou ABCDM, cuja demanda atenda nossa oferta.
O grupo estará aberto a sugestões e fará uma pesquisa, incluindo visitas presenciais, a título de definir para qual comunidade conseguiremos, DE FATO, agregar maior e melhor valor.


Objetivos Pontuais do Projeto

- Orientação Profissional
Público Alvo: Adolescentes e seus pais
30 adolescentes + 60 responsáveis = 90 pessoas
Objetivo: Orientação profissional focada à realidade da comunidade
Periodicidade: Anual
Carga Horária: 09 horas - das 08:00 às 17:00 horas

Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma profissão, focando não somente no encaminhamento profissional, mas também nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, é vital a presença dos responsáveis (pais) para que haja um compartilhamento de anseios, necessidades e objetivos de cada um.

- Capacitação Profissional
Público Alvo: Interessados no conhecimento
Turmas de 10 a 30 pessoas
Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
minimizar as desigualdades sociais
Periodicidade: Semanal
Serão três turmas semanais durante três meses
Carga Horária: de 03 a 04 horas (a ser definido)

Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas que, talvez, não tenham acesso a algumas informações que possam agregar valor à sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta é viabilizar uma sala de aula na própria comunidade onde, diariamente, serão disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos interessados, além de abrir um canal para sugestões de novos temas.

Alguns temas sugeridos:
· Alfabetização
· Estatística
· Matemática
· Língua Portuguesa
· Inglês
· Informática
· Programação Neurolinguística
· Análise Transacional
· Informática
· Música
· Violão
· Regras de conduta para entrevista de emprego
· Normas da Qualidade
· Auditoria
· Filosofia
· Eletricidade Básica
· Educação Sexual
· Primeiros Socorros
· Palestras Motivacionais/Comportamentais
· Entre outros.


Recursos necessários

Todos os recursos necessários para a execução do proposto ficarão por conta da equipe do Projeto NovaMente, que deverá buscar patrocínios para tanto.
O local para a realização dos eventos deverá ser disponibilizado pela comunidade beneficiada.
* Vide Planilha de Recursos - Anexo I


Previsão para início do projeto

* Vide Cronograma - Anexo II


São Caetano do Sul, 15 de Maio de 2007.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Como construir uma máquina do tempo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 18:20

É que não deu tempo de se formar ainda um disco de acreção.

[],s
Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> lugar perceber que o filme foi velado, é porque raios X estão sendo
> emitidos. Isto é um mau sinal e indica que você conseguiu criar
> apenas um pulsar.

Pode tb ter sido emitido pelos gases superaquecidos tragados pelo BN.

[]s,

Roberto Takata





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: OT - como ler disquete 1,4
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 18:23

Oi pessoal,

minha filha preparou seu TCC, bacharelando-se em "Enfermagem Padrão" e para a coordenadora ler gravou naquela tranqueira de disquete de 1,4 Mb. Mas sabe-se lá como, apareceu um risquinho numa trilha do sistema operacional, justamente na trilha que lê as pastas (só tem uma) do disquete.
Não conseguimos abrir o texto via processo normal (Explorer, Word).
Antigamente, no tempo que eu escrevia livros para a linguagem Basic e Sistemas Operacionais, havia um software (creio que de nome Take 1) que permitia ler os blocos das trilhas ... nem sei se isso ainda existe!

Alguém sugere algum modo de extrair os dados desse arquivo desse maldito disquete?

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: RE: [ciencialist] Como construir uma máquina do tempo
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 19:46


Estrela supergigante vermelha???
Se fosse brancona, eu come�aria com a Cl�udia Raia...:)
[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Curvatura do espaço
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 21:09

---

Olá Victor

Muito obrigado pelos elogios e pela propaganda grátis do livro
Fundamentos de Eletromagnetismo. Fiquei muito contente com as palavras
proferidas por um expoente como você.
Mas voltando àquele assunto, concordo plenamente com a sua
matemática. Mas o impasse continua.

> Pois bem, r.d é a distância "líquida"vista por So, que é inercial.
Ora, segundo os postulados da TRR, esta distância vista por So está
contraidinha da silva. Logo, ela era maior, para outro observador, no
outro referencial. Isto significa que para o observador em So encontrar
algo como r.dÂ, este comprimento precisa ser mais "esticado" conforme
abaixo, no referencial S:

Não vejo que a distância era maior para o outro observador. Era a
distância que ele via e fim.O observador em S vê o carrossel com o
comprimento C na razão correta com 2pi r. Se você acabou de dizer que a
distância está contraidinha da silva, significa que o carrossel, do
ponto de vista de So tem um comprimento menor do que 2pi r.

[],s

Belmiro




SUBJECT: Re: OT - como ler disquete 1,4
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2007 21:16

Olá Professor

Eu coloquei nos arquivos da Ciencia-List um programa chamado Drive
Rescue que deve resolver seu problema. Ele é simples de usar e
freeware. Instale, aponte para o disquete e ele vai recuperar o que
for possível recuperar, inclusive qualquer arquivo que esteja no no mesmo.

O arquivo está compactado (zipado) e se chama Driverescue19d.zip.

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi pessoal,
>
> minha filha preparou seu TCC, bacharelando-se em "Enfermagem Padrão"
e para a coordenadora ler gravou naquela tranqueira de disquete de 1,4
Mb. Mas sabe-se lá como, apareceu um risquinho numa trilha do sistema
operacional, justamente na trilha que lê as pastas (só tem uma) do
disquete.
> Não conseguimos abrir o texto via processo normal (Explorer, Word).
> Antigamente, no tempo que eu escrevia livros para a linguagem Basic
e Sistemas Operacionais, havia um software (creio que de nome Take 1)
que permitia ler os blocos das trilhas ... nem sei se isso ainda existe!
>
> Alguém sugere algum modo de extrair os dados desse arquivo desse
maldito disquete?
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Misticismo no meio universitário
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/10/2007 22:55

Certo. Mas note que a bolsa de valores de Nova Iorque continuou existindo
após 1929. O mesmo não se pode dizer sobre o Politburo após 1989 (na
verdade, a partir de 1991, com o golpe fracassado de Boris Yeltsin).

Quanto aos dinossauros vivos, não me parece que uma galinha ou um pombo
possam ser comparados àqueles animais que perecerem após a queda da "grande
pedra"...

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, October 23, 2007 12:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Misticismo no meio universitário


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Também me espanta que, após 1989, ainda existam marxistas.

Ué, após 1929 continuam existindo capitalistas liberais. Após 1859
ainda existem criacionistas. Após 1945 ainda existem fascistas.

> Deve ser mais ou menos como encontrar um dinossauro vivo milhares de
> anos após a queda daquele meteoro em Yucatán.

Há mais de 10.000 espécies vivas de dinossauros atualmente. Um punhado
delas domesticadas.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 01:27

Olá pessoal,

Copiei e colei todas as respostas de vocês sobre esse tema e vou
tentar extrair delas o que eu puder. Muito obrigado a todos que têm
opinado.

Sobre o sucateamento do ensino público, há alguns mitos e algumas
verdades.

É um mito, por exemplo, que o ensino público era bom e agora está
ruim. Não podemos comparar dois tipos de ensino diferentes para dois
públicos diferentes. O ensino público das décadas de 40, 50, 60, 70 e
até meados de 80 era um ensino elitista, propedêutico, excludente e
freqüentado basicamente pelas camadas socialmente mais elevadas - algo
muito parecido com o que ainda ocorre nas universidades públicas.
Havia sim exceções, mas eram apenas exceções e não se pode usá-las
como argumento para generalizações.

O ensino público atual não é mais tão excludente e elitista como era
e, por isso mesmo, foi abandonado pela burguesia e pelas classes
sociais mais altas, que migraram para a rede particular, em certas
"ilhas de excelência", onde ainda é possível se manterem separados os
"ricos" dos "pobres". Mas essas escolas particulares não são
"melhores" do que as públicas, elas apenas têm "alunos diferentes",
propósitos diferentes e uma capacidade muito grande de "vender uma boa
imagem que na verdade não corresponde à realidade".

Outro mito é o de que o bom profissional tem acesso a salários muito
melhores na rede aprticular. Isso não é verdade no ramo da educação.
Há também "ilhas" que pagam muito bem para "determinados professores",
geralmente em cursinhos, e em alguns colégios, mas isso não significa
que esses professores sejam "melhores profissionais". Eu digo isso com
a experiência de quem já trabalhou por duas décadas nessas "ilhas" e
conhece bem o perfil dos profissionais que atuam lá, bem como conheço
o dos profissionais que atuam na rede pública.

A grande verdade é que o ensino não é prioridade para a maioria das
pessoas e, consequentemente, acaba também não sendo prioridade para os
políticos. Por exemplo, quando um avião aterrisa mal e morrem centenas
de pessoas o governo cria CPIs, libera bilhões em verbas, demite
dezenas de funcionários do alto escalão e a mídia cria um circo
impressionante com semanas seguidas de foco no assunto. Por outro
lado, o fato de sermos o país mais ignorante do mundo e de termos
alunos na universidade que ainda são analfabetos não desperta nada
mais do que alguns poucos comentários irônicos na mídia. Vai ver é
porque ninguém contabilizou ainda o número de mortes decorrentes
desses milhares de ignorantes analfabetos que estão operando em
hospitais, construindo prédios, comercializando produtos e até mesmo
governando o país, não é mesmo?

Bom... Fico por aqui.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> É. Infelizmente você tem razão.
>
> Aquí no Recife havia um colégio, O Colégio Pernambucano, muito
famoso e muito disputado, pela qualidade do ensino; que era
excelente, segundo muitos de seus ex-alunos, entre os quais estão
alguns importantes, e corruptos também, políticos pernanbucanos. Era
um colégio estadual. Era. Não é mais nada. Sucatearam, acabaram com
ele. Principalmente a partir do primeiro governo de um certo Miguel
Arraes, populista, famoso e querido da tropa. Mas iniciou o afudamento
do ensino neste estado de Lulla e que tais. Não espero que o neto,
atual cacique destas bandas, reverta o caos criado. Que se
institucionalizou. Como a corrução. Isso é o que foi.
>
> sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, October 23, 2007 10:08 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular
para o Ensino Médio
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > Será que o ensino federalizado, como é o caso de nossas
> > universidades federais, é melhor que os de faculdades
particulares e
> > comerciais precisamente por serem federais, públicas? E se ensino
> > médio fosse federalizado, ao invés de permanecer sobre a tutela
> > estadual e municipal, alguma coisa melhoraria?
>
> Um gargalo é a massificação do ensino. O ensino público parece q era
> bom lá nos idos de 1960. Com a universalização do ensino básico,
> naturalmente a necessidade de investimentos explode - e tais
> investimentos não foram feitos. Como resultado a qualidade caiu
> brutalmente.
>
> Os colégios federais são poucos, de modo que há dinheiro suficiente
> para investir em boa estrutura e bons profissionais. Se a União
> assumisse a responsa por todo o ensino público, o dinheiro tenderia a
> escassear.
>
> Estão discutindo um piso de 800 reais para os professores do ensino
> básico. Convenhamo, q *bom* profissional se sujeita a trabalhar 40
> horas por semana por 800 reais? Um bom profissional encontra ocupação
> mais bem remunerada. Tirando uns poucos idealistas, por esse salário
> vão ficar os q estão de bico ou q não conseguem nada melhor. E olha q
> o salário médio atual é muito mais baixo q isso (ou seja, o piso de
> 800 reais deve ser encarado como um avanço). Há cidades q pagam melhor
> um coveiro - nada contra coveiros - do q a um professor.
>
> O padrão da massificação sem investimentos compatíveis poderá ocorrer
> tb no ensino superior.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: OT - como ler disquete 1,4
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 01:30

Oi Léo,

Espero que o programa sugerido pelo Homero funcione, pois eu perdi um
livro inteiro que tinha escrito e armazenado em disquetes (daqueles
grandões ainda) porque deu pau justamente no primeiro disquete da
série (que estava armazanada nos disquetes como backup).

Compre um pendrive para sua filha, deixe de ser pão-duro. :)

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Professor
>
> Eu coloquei nos arquivos da Ciencia-List um programa chamado Drive
> Rescue que deve resolver seu problema. Ele é simples de usar e
> freeware. Instale, aponte para o disquete e ele vai recuperar o que
> for possível recuperar, inclusive qualquer arquivo que esteja no no
mesmo.
>
> O arquivo está compactado (zipado) e se chama Driverescue19d.zip.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Oi pessoal,
> >
> > minha filha preparou seu TCC, bacharelando-se em "Enfermagem Padrão"
> e para a coordenadora ler gravou naquela tranqueira de disquete de 1,4
> Mb. Mas sabe-se lá como, apareceu um risquinho numa trilha do sistema
> operacional, justamente na trilha que lê as pastas (só tem uma) do
> disquete.
> > Não conseguimos abrir o texto via processo normal (Explorer, Word).
> > Antigamente, no tempo que eu escrevia livros para a linguagem Basic
> e Sistemas Operacionais, havia um software (creio que de nome Take 1)
> que permitia ler os blocos das trilhas ... nem sei se isso ainda existe!
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> > Alguém sugere algum modo de extrair os dados desse arquivo desse
> maldito disquete?
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> > aquele abraço,
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> > leobarretos@
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SUBJECT: Re: Misticismo no meio universitário
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 04:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Certo. Mas note que a bolsa de valores de Nova Iorque continuou
> existindo após 1929.

Idem para o Comitê do PC Chinês. El Comandante. Et caterva.

> Quanto aos dinossauros vivos, não me parece que uma galinha ou um
> pombo possam ser comparados àqueles animais que perecerem após a
> queda da "grande pedra"...

Tto qto se sabe eles *são* dinossauros, tto qto somos mamíferos. Além
disso, uma galinha é muito mais próxima evolutivamente de um
Tyrannosaurus rex do q este de um Apatosaurus ajax.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 05:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> O ensino público atual não é mais tão excludente e elitista como era
> e, por isso mesmo, foi abandonado pela burguesia e pelas classes
> sociais mais altas, que migraram para a rede particular, em certas
> "ilhas de excelência", onde ainda é possível se manterem separados

A comparação aqui é, por exemplo, com as EFTs - cujo desempenho no
vestibular (e nas provas nacionais de avaliação como o ENEM) é melhor
do q a média das particulares.

> Outro mito é o de que o bom profissional tem acesso a salários muito
> melhores na rede aprticular.

Tb não se comparou com a rede particular (na verdade, na média, a rede
pública - incluido as gratificações, bonificações e aposentadorias -
paga melhor do q a rede privada). Mas sim com outras opções - pode
incluir as escolas particulares, ou a docência no ensino superior, no
entanto pode ser simplesmente fazer um curso de arte e costura e
ganhar mais com isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Curvatura do espaço
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 08:26

Belmiro,

Elogio mesmo é o que você retornou. Apenas expressei minhas impressões sobre a obra. O expoente que me atribui, juro a você, é, no máximo, 1 mesmo. E olhe, olhe! Obrigado da mesma maneira.

Em relação ao impasse, acho que me ocorreu, agora, um argumento. Vejamos.
O foco é o primeiro postulado da TRR: todos os referenciais inerciais são equivalentes, do ponto de vista de todas as leis da física.
Estes fatos, universais, expressos neste postulado, sinalizam algo que se torna óbvio e natural:
que o que um observador (ou seja, um referencial inercial e suas armas, que são as réguas e os relógios) mede é sua única realidade, é sua única verdade. Não importa as realidades dos infinitos outros observadores inerciais. O que cada um mede, com réguas e relógios, é a realidade própria de cada um deles. Para cada um, as suas "realidades", encontradas com réguas relógios, conduzem, exatamente, às mesmas leis da física. E é isto que é relevante no bojo da TRR.
O Primeiro Postulado garante, com certeza, que as medidas, ou as "realidades", do observador A, podem ser numericamente diferentes, mas expressam as mesmas coisas físicas, o mesmo conteudo físico, que as obtidas por outro observador B. Os valores de B sendo revertidos nos de A, vice-versa, pelas transformações de Einstein-Lorentz. E assim para todos os demais.
Pois bem, se eu conseguí dizer direito a coisa, como a coisa é, infere-se que o nosso observador inercial do carrossel( A ) mede um certo valor L para a régua posta na periferia do carrossel ou para o comprimento entre dois pontos, bem próximos, conforme discutido no e-mail anterior, de tal sorte que ele nem saiba o que é régua ou o segmento entre dois pontos. Digamos que num dado instante ele só consiga ver isso, como se o restante da circunferência estivesse "invisível" para ele. Pela uniformidade do movimento, ele saberá que nos instantes seguintes obterá as mesmas "realidades", com as armas de que dispõe.
Pois bem, para ele, sua realidade é o L que mediu. E ele não tem obrigação, nem necessidade, de saber se no outro referencial esse comprimento L, que ele atribui ao que viu, é menor, maior, ou menor do que o que está lá. Ou se tem outra forma qualquer. Para A, do alto de seu império inercial, o que interessa é o que obteve, com suas réguas e com seus relógios(nem chegou a usar este, para aferir o tempo de deslocamento entre dois pontos, por exemplo. Me disse que estava quebrado, quando reclamei...e o governo não tinha liberado verba para consertá-lo. Se não iria faltar o salário do mensalão. Tá certo!). O que é, e como é, no outro referencial, qualquer que seja, é uma realidade deste outro referencial, e só dele.
Pois bem, agora o "truque" obrigatório, do ponto de vistas das leis relativísticas.

Num dado e específico instante, com um dt tão pequeno quanto o menor que se possa imaginar, mas de forma a a manter, ainda, o conteudo físico do movimento, digamos que o observador B ( o referencial A pode estar em movimento ou em repouso em relação, digamos, a outro referencial fixo na Terra. Não importa. Se são inerciais...) tenha uma velocidade tangencial, v, constante. Então, naquele pobre e curtinho dt, quase chegando a zero, cumprem-se as condições para considerar B como inercial também (numa boa aproximação, que é tão melhor quanto mais magro seja dt)!. Assim, podemos aplicar as Transformações de Einstein-Lorentz. (Eu chamo assim, TEL, para homenagear aquele atribuiu um gigantesco e definitivo significado físico ao bicho feio, que tem o nada susgestivo nome: "Subgrupo próprio e ortócrono do grupo de Lorentz homogêneo" ! Ou, no popular: TL mesmo!).

Agora bem, A encontrou o valor L, e sabemos que, pelos postulados da TR, esse L é sempre menor do que o valor que alguém em movimento em relação a ele, A, pode medir para o comprimento do mesmo objeto estando esse objeto de comprimento L´, digamos, em repouso em relação a ele, B. O observador A até nem pode saber disso. Ele mediu e encontrou L. Mas régua, ou o comprimento da periferia escolhido, estava em movimento em relação a A, sendo estavam em repouso em relação a B, por hipótese. Então, B mede um valor próprio, conforme especificado pela TRR. Maior que qualquer outro, medido a partir de outro referencial. E qual a diferença entre uma medida e outra? O observador A pode nem saber. Isto não [é essencial. Mas eu sei, você sabe. Einstein ensinou. O valor medido por B só pode ser, segundo "Subgrupo próprio e ortócrono do grupo de Lorentz homogêneo", digo, as TEL:

(1) L/Raiz[1 - (r.w)^2 / c^2 ], maior que o medido por A, que postei no e-mail anterior.

Então fica assim: B passa um telegrama perguntando: que valores para C e para r você encontrou aí, dessa tranquilidade? Aquí eu encontrei: para r, o valor R=3 metros e para C o valor C= 6,03 Pi metros.

A responde: Pois aquí encontrei o seguintes resultados:
a) para r, o valor R = 3 metros, igual ao que você informou;
b) agora, para C, encontrei o valor C= 6 Pi metros, que é menor que o que você encontrou!. Revisei mues instrumentos, calibrei-os 300 vezes, mas eles insistem em que C é somente 6 Pi. Liguei para Euclides e ele me disse que eu estava certo. Que o valor que encontrei é um indicativo de que a geometria nessa história é plana, como ele decretou. Mas que você está doido, pois as relações que obteve nada têm a ver com o que ele me ensinou. E que vai colocar você de castigo, para aprender usar as réguas direito!

E se o carrossel estivesse em repouso em relação à Terra, também? B mediria um L diferente do medido por A?
Claro que não. Na (1) acima, isto fica mais claro ainda: r é diferente de zero(se não o carrossel nem existe, a não ser no buraco negro que você ensinou à coitada daquela menina), mas w é zero. De forma que as medidas coincidem. Fica como culpada pela "loucura" de B, ela, a aceleração a que o seu sistema de B está submetido.
Daquí prá frente, faz-se presente o estranho e maravilhoso mundo da RG. Maravilhoso?

Não sei, agora, se expliquei ou compliquei mais ainda.
Mas se não conseguí expressar bem as nuances da teoria, aviso: minha convicção é de que o problema não é da teoria, mas de quem se mete a descrever as coisas da natureza usando seus pressupostos.

Até a próxima. Vou ficar pensando em outras alternativas explicatórias. Mas só depois das concorrências, cujos orçamentos estou tentando fazer. Se não, não tem dinheiro para folha e para os impostos, que é para os políticos se darem bem.
Obs.: Não pude revisar o texto acima, de maneira adquada. Se você ou algum outro encontrar algum senão, avise, para eventual correção e para continuidade dessa thread, se for o caso.

Sds,
Victor.







----- Original Message -----
From: belmirow
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, October 24, 2007 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: Curvatura do espaço


---

Olá Victor

Muito obrigado pelos elogios e pela propaganda grátis do livro
Fundamentos de Eletromagnetismo. Fiquei muito contente com as palavras
proferidas por um expoente como você.
Mas voltando àquele assunto, concordo plenamente com a sua
matemática. Mas o impasse continua.

> Pois bem, r.d é a distância "líquida"vista por So, que é inercial.
Ora, segundo os postulados da TRR, esta distância vista por So está
contraidinha da silva. Logo, ela era maior, para outro observador, no
outro referencial. Isto significa que para o observador em So encontrar
algo como r.dÂ, este comprimento precisa ser mais "esticado" conforme
abaixo, no referencial S:

Não vejo que a distância era maior para o outro observador. Era a
distância que ele via e fim.O observador em S vê o carrossel com o
comprimento C na razão correta com 2pi r. Se você acabou de dizer que a
distância está contraidinha da silva, significa que o carrossel, do
ponto de vista de So tem um comprimento menor do que 2pi r.

[],s

Belmiro





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 08:36

Caro JC,

Esta sua exposição reflete, em minha opinião, exatamente como são as coisas nesse mister. Honestamente, até agora, não lí nada mais equilibrado e objetivo sobre esse assunto, tão crucial e tão importante para a formação de uma nação.
Educação, seus caminhos e descaminhos. É sobre que se deve falar...e corrigir.
Particularmente, não vislumbrava os aspectos que você apropriadamente enfocou. Alguns equívocos de minha parte, agora, tomaram doril. Parabéns, Mestre. Você não se apresenta apenas com bom Professor de Física. Mas como Educador de Verdade. Parabéns outra vez.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 25, 2007 1:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio


Olá pessoal,

Copiei e colei todas as respostas de vocês sobre esse tema e vou
tentar extrair delas o que eu puder. Muito obrigado a todos que têm
opinado.

Sobre o sucateamento do ensino público, há alguns mitos e algumas
verdades.

É um mito, por exemplo, que o ensino público era bom e agora está
ruim. Não podemos comparar dois tipos de ensino diferentes para dois
públicos diferentes. O ensino público das décadas de 40, 50, 60, 70 e
até meados de 80 era um ensino elitista, propedêutico, excludente e
freqüentado basicamente pelas camadas socialmente mais elevadas - algo
muito parecido com o que ainda ocorre nas universidades públicas.
Havia sim exceções, mas eram apenas exceções e não se pode usá-las
como argumento para generalizações.

O ensino público atual não é mais tão excludente e elitista como era
e, por isso mesmo, foi abandonado pela burguesia e pelas classes
sociais mais altas, que migraram para a rede particular, em certas
"ilhas de excelência", onde ainda é possível se manterem separados os
"ricos" dos "pobres". Mas essas escolas particulares não são
"melhores" do que as públicas, elas apenas têm "alunos diferentes",
propósitos diferentes e uma capacidade muito grande de "vender uma boa
imagem que na verdade não corresponde à realidade".

Outro mito é o de que o bom profissional tem acesso a salários muito
melhores na rede aprticular. Isso não é verdade no ramo da educação.
Há também "ilhas" que pagam muito bem para "determinados professores",
geralmente em cursinhos, e em alguns colégios, mas isso não significa
que esses professores sejam "melhores profissionais". Eu digo isso com
a experiência de quem já trabalhou por duas décadas nessas "ilhas" e
conhece bem o perfil dos profissionais que atuam lá, bem como conheço
o dos profissionais que atuam na rede pública.

A grande verdade é que o ensino não é prioridade para a maioria das
pessoas e, consequentemente, acaba também não sendo prioridade para os
políticos. Por exemplo, quando um avião aterrisa mal e morrem centenas
de pessoas o governo cria CPIs, libera bilhões em verbas, demite
dezenas de funcionários do alto escalão e a mídia cria um circo
impressionante com semanas seguidas de foco no assunto. Por outro
lado, o fato de sermos o país mais ignorante do mundo e de termos
alunos na universidade que ainda são analfabetos não desperta nada
mais do que alguns poucos comentários irônicos na mídia. Vai ver é
porque ninguém contabilizou ainda o número de mortes decorrentes
desses milhares de ignorantes analfabetos que estão operando em
hospitais, construindo prédios, comercializando produtos e até mesmo
governando o país, não é mesmo?

Bom... Fico por aqui.

Abraços,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> É. Infelizmente você tem razão.
>
> Aquí no Recife havia um colégio, O Colégio Pernambucano, muito
famoso e muito disputado, pela qualidade do ensino; que era
excelente, segundo muitos de seus ex-alunos, entre os quais estão
alguns importantes, e corruptos também, políticos pernanbucanos. Era
um colégio estadual. Era. Não é mais nada. Sucatearam, acabaram com
ele. Principalmente a partir do primeiro governo de um certo Miguel
Arraes, populista, famoso e querido da tropa. Mas iniciou o afudamento
do ensino neste estado de Lulla e que tais. Não espero que o neto,
atual cacique destas bandas, reverta o caos criado. Que se
institucionalizou. Como a corrução. Isso é o que foi.
>
> sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, October 23, 2007 10:08 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular
para o Ensino Médio
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > Será que o ensino federalizado, como é o caso de nossas
> > universidades federais, é melhor que os de faculdades
particulares e
> > comerciais precisamente por serem federais, públicas? E se ensino
> > médio fosse federalizado, ao invés de permanecer sobre a tutela
> > estadual e municipal, alguma coisa melhoraria?
>
> Um gargalo é a massificação do ensino. O ensino público parece q era
> bom lá nos idos de 1960. Com a universalização do ensino básico,
> naturalmente a necessidade de investimentos explode - e tais
> investimentos não foram feitos. Como resultado a qualidade caiu
> brutalmente.
>
> Os colégios federais são poucos, de modo que há dinheiro suficiente
> para investir em boa estrutura e bons profissionais. Se a União
> assumisse a responsa por todo o ensino público, o dinheiro tenderia a
> escassear.
>
> Estão discutindo um piso de 800 reais para os professores do ensino
> básico. Convenhamo, q *bom* profissional se sujeita a trabalhar 40
> horas por semana por 800 reais? Um bom profissional encontra ocupação
> mais bem remunerada. Tirando uns poucos idealistas, por esse salário
> vão ficar os q estão de bico ou q não conseguem nada melhor. E olha q
> o salário médio atual é muito mais baixo q isso (ou seja, o piso de
> 800 reais deve ser encarado como um avanço). Há cidades q pagam melhor
> um coveiro - nada contra coveiros - do q a um professor.
>
> O padrão da massificação sem investimentos compatíveis poderá ocorrer
> tb no ensino superior.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
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>





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SUBJECT: Res: [ciencialist] Projeto Social
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 13:26

Leo,

Apesar da sua resposta ter sido um tanto pessimista e demostrado a realidade, encaminhei-a à Michelle...
Talvez suas considerações sirvam para tornar o conteúdo do projeto mais atrativo....
Abraços

Aline

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 24 de Outubro de 2007 17:11:53
Assunto: Re: [ciencialist] Projeto Social

Olá Michelle (participando via Aline),

bem vinda ao Clube! Eu estou apenas a dez anos tentando dar de presente, de mão beijada, de graça, conhecimento científico aos professores e alunos do ensino fundamental e médio, da rede municipal e estadual, e nem de raspão chequei perto do almejado.
E, veja bem, o meu donativo não é apenas conhecimento intrínseco, verbalizado, não é projeto no papel, é toda uma realidade que inclui 500 aparelhos de Ciências (prontos, que estão aqui em casa!) --- veja parte deles em http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_00.asp (cuja página inicial tem até prefeito visitando!), texto completo de cada um e predisposição para aulas aos professores e alunos com o tema "Ciência no dia-a-dia" e mostrar como funciona e como se montam aparelhos dos mais diversos.
Se é Educação, se é Conhecimento Útil, ... desista!
Agora, se é aula de catira, bordado, discussão sobre folclore, concursos de poesias, barracas de bijuterias com fins beneficentes, ajuda ao 'lugar de viver feliz' etc., tem ajuda que transborda por todos os lados! Gostaria tb de falar de shows com cantores atuais mas, como não sei o nome de nenhum deles, deixo passar barato.

Cai na real menina!

Minhas críticas específicas:
================
# - Orientação Profissional
Público Alvo: Adolescentes e seus pais
30 adolescentes + 60 responsáveis = 90 pessoas
Objetivo: Orientação profissional focada à realidade da comunidade
Periodicidade: Anual
Carga Horária: 09 horas - das 08:00 às 17:00 horas

Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma profissão, focando não somente no encaminhamento profissional, mas também nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, é vital a presença dos responsáveis (pais) para que haja um compartilhamento de anseios, necessidades e objetivos de cada um.
================
Léo - Se vc conseguir 10 adolescentes + 2 responsáveis, já será um sucesso! Ninguém comparece às palestras de puro 'blá-blá-blá'; o SENAC, SESI etc. já até desistiu dessa empreitada! Se a palestra fosse: "como se comportar nas reuniões dos bares da cidade" ou "como escolher acompanhante para essas jornadas noturnas", palestra com salgadinhos e chope, será sucesso total.
================
# - Capacitação Profissional
Público Alvo: Interessados no conhecimento
Turmas de 10 a 30 pessoas
Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
minimizar as desigualdades sociais
Periodicidade: Semanal
Serão três turmas semanais durante três meses
Carga Horária: de 03 a 04 horas (a ser definido)

Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas que, talvez, não tenham acesso a algumas informações que possam agregar valor à sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta é viabilizar uma sala de aula na própria comunidade onde, diariamente, serão disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos interessados, além de abrir um canal para sugestões de novos temas.

Alguns temas sugeridos:
· Alfabetização
· Estatística
· Matemática
· Língua Portuguesa
· Inglês
· Informática <=====
· Programação Neurolinguística
· Análise Transacional
· Informática
· Música <=====
· Violão <====
· Regras de conduta para entrevista de emprego
· Normas da Qualidade
· Auditoria
· Filosofia
· Eletricidade Básica <====
· Educação Sexual
· Primeiros Socorros
· Palestras Motivacionais/Comportamentais
· Entre outros.
===================
Léo - Se, aqueles marcados com "<====" tiver equipamento para todos (bancada, componentes, aparelhos, etc.) poderá ter bom sucesso. Os demais caem na categoria do 'blá-blá-blá'; sem chances! (infelizmente).
===================
# - Recursos necessários

Todos os recursos necessários para a execução do proposto ficarão por conta da equipe do Projeto NovaMente, que deverá buscar patrocínios para tanto.
O local para a realização dos eventos deverá ser disponibilizado pela comunidade beneficiada.
* Vide Planilha de Recursos - Anexo I
====================
Léo - Pensei que a Equipe do Projeto NovaMente já tivesse todo esse material e recursos disponíveis (como eu os tenho) ... mas, se depender de "buscar patrocínio para tanto", gostaria até de ver a cara do empresário ao ser solicitado ajuda para o programa "Programação Neurolinguística"!
Apreciaria divinamente ver essa Planilha de Recursos!
====================

Não, NÃO SOU PESSIMISTA! Eu apenas já passei e estou passando por isso!


aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Aline Santos" <haline_santos@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 11:21
Assunto: [ciencialist] Projeto Social


Bom dia!

Estou encaminhando uma mensagem referente a um projeto social onde segundo o remetente, não encontra público e, como se trata de uma boa ação, creio que possam ajudá-la indicando alguma instituição que queira se beneficiar com o projeto.

Abraços

Aline


----- Mensagem encaminhada ----
De: Michelle Santos <michelle_cpv@vivax.com.br>
Para: Forum_Qualidade_Excelencia@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 23 de Outubro de 2007 16:55:36
Assunto: FQE Projeto Social sem público-alvo


Pessoal, boa tarde !!!

Trabalho numa empresa de consultoria e treinamentos (www.gaussconsulting.com.br) e atualmente criamos um grupo de trabalho de responsabilidade social, cujo objetivo é fazer doações diferenciadas, doar conhecimento (que é o que vendemos) e não coisas de necessidades fisiológicas (comida, roupa, etc).

Após várias visitas a comunidades carentes, prefeituras e igrejas, tivemos uma grande surpresa, resumo com a frase: BEM VINDO AO MUNDO REAL.

Não conseguimos público para colocar em prática nosso projeto.

Estou anexando a vocês, caso conheçam algum lugar que possa se interessar, por favor, entrem em contato comigo!!!

Um grande abraço a todos !!!

Michelle Raimundo dos Santos
(11) 9485-2926
www.gaussconsulting.com.br

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável." - Mahatma Gandhi"

Introdução

A Gauss Consultores Associados é uma empresa de Consultoria em Gestão Empresarial, sediada em São Caetano do Sul, que conta atualmente com cerca de 30 colaboradores.

Com base no Planejamento Estratégico da organização em 2007, foram estabelecidos alguns Grupos de Trabalho e dentre eles o Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social (RESOC), cujo objetivo é:

"Elaborar Projeto Sistemático de Ação Social Diferenciado,
que agregue valor definitivo à sociedade
(ensinar a pescar e não dar o peixe)
e que estimule a atividade de Voluntariado
aos Colaboradores e Parceiros da Gauss."

Partindo dessa premissa, 7 (sete) colaboradores se reuniram para desenvolver o Projeto Social Gauss:

· Aurea Aparecida Nakaoka
· Carlos Alberto de Siqueira Ciani Lucats
· Denise Pavani Scucuglia (Líder da Equipe)
· Fábio Scucuglia
· Márcia Colombani
· Michelle Raimundo dos Santos
· Rafaela Corrêa Nogueira


Contextualização Conceitual

Certos de que TEXTO, sem CONTEXTO, vira PRETEXTO, acreditamos que seja necessário alinhar algumas diretrizes conceituais, a saber:

a) Responsabilidade Social: É a ética como princípio balizador das ações e das relações. A ética iguala os direitos e não os sujeitos. É algo que legitima uma postura social.
Uma atitude socialmente responsável não deve ser imposta, nem mecanizada, mas sim, uma reação espontânea.
b) Filantropia: Originário do Grego:
Philos = Amor
Antropos = Homem
Relaciona-se ao amor do homem pelo "ser humano", ao amor pela "humanidade". No sentido mais amplo, pressupõe o amor ao próximo e a COMPAIXÃO.
Compaixão, no sentido de TER PAIXÃO, e não, como se costuma pensar: ter piedade.
Para se ter compaixão é necessário a EMPATIA (colocar-se no lugar do outro).

c) Voluntariado: Lei Federal nº 9608, de 18/02/98, é considerado serviço voluntário "a atividade não remunerada, prestada por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza, ou à Instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade".
Importante: SÓ CONSEGUIMOS DAR AQUILO QUE TEMOS.
O trabalhador voluntário tem a responsabilidade e o compromisso de compartilhar as informações, o saber, que tem conhecimento. Se o assunto não lhe é familiar, ele não deverá atuar, sempre haverá um público e um momento adequado para que o voluntariado seja efetivamente uma ação agregadora de valor para as duas partes, transformando-se sempre em uma "pista de mão dupla": é impossível dar ser receber algo instantaneamente (mutualidade).

d) Agente de Mudança: A ação voluntária deve ser facilitadora do desenvolvimento e do crescimento.
- Se for Assistencialista - cria dependência
- Se for Autoritária - cria a baixa auto-estima
- Se for Clientelista - cria uma cultura de adesão
- Se for Democrática - cria CIDADANIA e AUTONOMIA.
O Agente de Mudança Democrático tem por objetivo:
- Orientar e respeitar o direito de escolha
- Permitir o livre arbítrio sem julgamento, nem imposição de valores pessoais.

e) Ação x Reação: Toda ação tem uma reação.
O que é certo? O que é errado?
Assistencialismo é errado, clientelismo é errado?
Somente as ações democráticas estão corretas?
Quem somos nós para julgar?
As pessoas que fazem visitas noturnas aos moradores de rua, por exemplo, oferecendo "uma sopa quente", estão no caminho errado? Estão dando o "peixe" e não "ensinando a pescar"?
Uma certeza nós temos: Toda e qualquer ação em prol do outro que seja embasada no amor e na doação pessoal é CORRETA e louvável. É preciso primeiramente matar a fome, para que se possa propor qualquer outra coisa. Sendo assim, há espaço para toda e qualquer manifestação de COMPAIXÃO.

Embora ninguém possa voltar atrás
E fazer um novo começo...
Qualquer um pode recomeçar agora
E fazer um novo fim".

Nós, da Equipe RESOC, apenas optamos por uma linha de atuação e é isto que propomos através do nosso Projeto:


Projeto NOVAMENTE

Considerando que a busca do grupo é a conscientização das pessoas no sentido da necessidade de mudanças de postura, paradigmas e principalmente de comportamento, o projeto foi nomeado buscando o entendimento por si só, com um título sugestivo à continuidade dessas mudanças.


Objetivo Global do Projeto

Estimular o voluntariado como um valor definitivo, criando mecanismos internos à GAUSS que viabilizem essa prática.


Público Alvo do Projeto

Comunidade, localizada na Grande São Paulo e/ou ABCDM, cuja demanda atenda nossa oferta.
O grupo estará aberto a sugestões e fará uma pesquisa, incluindo visitas presenciais, a título de definir para qual comunidade conseguiremos, DE FATO, agregar maior e melhor valor.


Objetivos Pontuais do Projeto

- Orientação Profissional
Público Alvo: Adolescentes e seus pais
30 adolescentes + 60 responsáveis = 90 pessoas
Objetivo: Orientação profissional focada à realidade da comunidade
Periodicidade: Anual
Carga Horária: 09 horas - das 08:00 às 17:00 horas

Trata-se de um evento voltado a adolescentes que buscam a escolha de uma profissão, focando não somente no encaminhamento profissional, mas também nas dificuldades que a realidade de cada um oferece. Por conta disso, é vital a presença dos responsáveis (pais) para que haja um compartilhamento de anseios, necessidades e objetivos de cada um.

- Capacitação Profissional
Público Alvo: Interessados no conhecimento
Turmas de 10 a 30 pessoas
Objetivo: Multiplicar Conhecimento e
minimizar as desigualdades sociais
Periodicidade: Semanal
Serão três turmas semanais durante três meses
Carga Horária: de 03 a 04 horas (a ser definido)

Acreditamos que a Gauss conta com um capital intelectual bastante interessante e que pode compartilhar seus conhecimentos com outras pessoas que, talvez, não tenham acesso a algumas informações que possam agregar valor à sua vida profissional e pessoal. Sendo assim, a proposta é viabilizar uma sala de aula na própria comunidade onde, diariamente, serão disponibilizados diversos temas, previamente agendados, e divulgados aos interessados, além de abrir um canal para sugestões de novos temas.

Alguns temas sugeridos:
· Alfabetização
· Estatística
· Matemática
· Língua Portuguesa
· Inglês
· Informática
· Programação Neurolinguística
· Análise Transacional
· Informática
· Música
· Violão
· Regras de conduta para entrevista de emprego
· Normas da Qualidade
· Auditoria
· Filosofia
· Eletricidade Básica
· Educação Sexual
· Primeiros Socorros
· Palestras Motivacionais/Comportamentais
· Entre outros.


Recursos necessários

Todos os recursos necessários para a execução do proposto ficarão por conta da equipe do Projeto NovaMente, que deverá buscar patrocínios para tanto.
O local para a realização dos eventos deverá ser disponibilizado pela comunidade beneficiada.
* Vide Planilha de Recursos - Anexo I


Previsão para início do projeto

* Vide Cronograma - Anexo II


São Caetano do Sul, 15 de Maio de 2007.


Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

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##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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Links do Yahoo! Grupos




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Página de apoio
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Links do Yahoo! Grupos


Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
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SUBJECT: Fwd: Philosophy & Climate list
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: sbcr@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 14:27

[Abaixo, um convite destinado primariamente a filósofos, mas suponho
não limitado a filósofos (embora os temas tenham abordagem
filosófica), para participar de uma lista dedicada exclusivamente ao
tema. Não tanto de discussão mas de anúncio de eventos, lançamentos de
materiais e chamada de trabalhos, com emails mensais. Em inglês.]

-----

From: Martin Schönfeld [mailto:mschonfe@shell.cas.usf.edu]

Invitation to a Philosophy & Climate Listserv

As climate change turns into a new reality, it is acquiring
philosophical significance. I would like to set up a listserv for
philosophers interested in climate and its implications. Participants
will trade relevant and timely information about conferences, calls
for papers, publications, and research issues.

Please send your name with preferred email, institutional affiliation,
and position (e.g. professor, grad student, etc.) to
mschonfe@shell.cas.usf.edu. Kindly put "philosophy & climate" in the
subject line of your reply. Members on the list will receive monthly
electronic updates about climate-related items in our profession.
Thank you very much for your consideration.

Sincerely,

Martin Schönfeld, PhD
Professor of Philosophy
University of South Florida
Email: mschonfe@shell.cas.usf.edu


SUBJECT: Luz Branca via Led.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <relatividad@yahoogroups.com>
DATE: 25/10/2007 15:06

A culpada disso é a Física Quântica.
A Phillips e a Osram já devem estar se mexendo.
O indianos não costumam pbulicar besteiras, até onde sei.
Pouca energia para muitos Lux.
Muito Lux para pouco calor nos ambientes.
É o que será.
Só espero que poucos $ para tanta vantagem.

Sds,
Victor.
Novo LED de luz branca é esperança promissora para revolução na iluminação
Da redação
23/10/2007
Cientistas indianos anunciaram um feito longamente esperado e que poderá revolucionar o mundo da iluminação. Eles produziram um LED capaz de emitir luz branca, o elo que faltava para que essas lâmpadas de estado sólido venham a substituir de vez as lâmpadas fluorescentes e as incandescentes que ainda restam.

LED de luz branca

Os cientistas anunciaram ter conseguido fabricar um LED baseado em um novo composto de fósforo utilizando nanocristais do semicondutor sulfeto de cádmio misturado com manganês. Ele produz uma tênue luz branca estável que se mantém constante ao longo do tempo e apresenta um desempenho geral superior à das gerações anteriores de LEDs.

O novo LED de luz branca está no primeiro estágio de desenvolvimento e, mesmo sendo promissor, ele deverá ser aprimorado para que possa vir a ser utilizado em aplicações práticas.

Luz de estado sólido

Os LEDs são muito mais eficientes do que as lâmpadas fluorescentes e incandescentes e poderão representar um corte substancial no consumo de eletricidade para iluminação. Para isso, entretanto, é necessário que os cientistas consigam produzir um LED capaz de emitir luz branca pura, e não como fruto da mistura de LEDs vermelho, azul e verde.

Cientistas japoneses recentemente relataram progressos nesse mesmo sentido, embora não tenham divulgado maiores detalhes sobre seu LED de luz branca. Para outros avanços na área, veja Criado material fosforescente capaz de emitir luz branca e Luz branca emitida por dispositivo sólido.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 15:11

Quem ainda não assinou Inovação Tecnológica, decida-se após passear pelos assuntos do link.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/assuntos.php?assunto=nanotecnologia


Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fwd: MindPapers: A Bibliography of the Philosophy of Mind and the Science of Consciousness
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: sbcr@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/10/2007 15:14

[Espero que seja de interesse.]


---------- Forwarded message ----------
From: David Chalmers <chalmers@anu.edu.au>


We (David Chalmers and David Bourget) are pleased to announce the
launch of MindPapers, a new website with a bibliography covering
around 18000 published papers and online papers in the philosophy of
mind and the science of consciousness. This site grew out of a
combination of David Chalmers' old bibliography in philosophy of mind
and his page of online papers on consciousness, but it is much larger
and has many new capacities, programmed by David Bourget. The site
address is:

http://consc.net/mindpapers/

The top-level structure is as follows. There is an all-new section on
the philosophy of perception (with 50 subtopics and subsubtopics), and
many new subtopics and subsubtopics throughout.

* Part 1: Philosophy of Consciousness [2773 entries]
* Part 2: Intentionality [2365 entries]
* Part 3: Perception [1816 entries]
* Part 4: Metaphysics of Mind [2153 entries]
* Part 5: Miscellaneous Philosophy of Mind [2338 entries]
* Part 6: Philosophy of Artificial Intelligence [1187 entries]
* Part 7: Philosophy of Cognitive Science [1526 entries]
* Part 8: Science of Consciousness [3920 entries]

Capacities include (i) links and citation information throughout, (ii)
flexible navigation, display, and search options, (iii) the ability to
submit and edit entries, (iv) the capacity for automated off-campus
proxy access to commercial sites, and (v) a wealth of statistical
information.

There is also a separate front end for "Online Papers on
Consciousness". Where MindPapers now combines both offline published
papers and online papers from free and commercial sites, Online Papers
on Consciousness is devoted to free online papers (currently around
4700). It is based on the same database as MindPapers, but is
organized in a way to emphasize issues concerning consciousness and
cognitive science rather than the philosophy of mind. The address is

http://consc.net/online/

We encourage everyone to try these sites and to submit relevant
material that we are missing (try searching on your own name). There
are tools on the site for submitting entries and corrections, as well
as for notifying us about bugs and suggestions.

--David Chalmers and David Bourget
chalmers@anu.edu.au; david.bourget@anu.edu.au
Australian National University.


SUBJECT: Garota do 5 anos, grávida.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 15:21

Lista,

Vejam, entre outras coisas, a garotinha de 5 aninhos somente. Grávida!...
Como pode? Vejam o corpinho da criança! Esse desenvolvimento, típico de uma fase adulta, deu-se de forma natural, devido a alguma má formação genética, ou o corpinho da criança acelerou suas defesas e os processos de amadurecimento orgânico como uma defesa contra o estupro e suas consequências, a que a criança certamente foi submetida, por algum pedófilo miserável?
E ainda querem comparar certos humanóides a animais. Não pode. Animais não agem assim. São mais civilizados.

Confesso que isto mexeu um pouco com meu juízo!
P.Q.P!!!

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6182

Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 19:47

Homero,

Parece que quando o dano é numa tal de trilha zero, o programinha não consegue nada.
Há uns anos, comprei lá na terra dos gringos a versão 4.0 do Labview. Instalei, brinquei uns tempos, desinstalei e guardei os disquetes. Há uns meses, resolví reinstalar o tal, para fazer uma revisão e mostrar ao sobrinho do capitão, como funcionam certos sistemas. Pois é, o disk1 deu logo pau, com aquela informação chata de que não pode ler, etc. Não era o leitor de disquetes. Era(é) o próprio.
Quando ví a sua oferta, disse: a pátria está salva, Jack Bauer no pedaço. Fui lá, peguei o Rescue e o instalei.
Resultado: não conseguiu. Jack Bauer não resolveu. Mas ele funcionou em outros caso. Espero que se Léo conseguir salvar o documento da filha, deve fazer como JC disse: deixar de ser pão duro e comprar um pendrive. Afinal, hoje, está tão barato quanto os salários de muitos de vocês ai.

Só para comentar, à falta de assunto melhor.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, October 24, 2007 9:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4


Olá Professor

Eu coloquei nos arquivos da Ciencia-List um programa chamado Drive
Rescue que deve resolver seu problema. Ele é simples de usar e
freeware. Instale, aponte para o disquete e ele vai recuperar o que
for possível recuperar, inclusive qualquer arquivo que esteja no no mesmo.

O arquivo está compactado (zipado) e se chama Driverescue19d.zip.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi pessoal,
>
> minha filha preparou seu TCC, bacharelando-se em "Enfermagem Padrão"
e para a coordenadora ler gravou naquela tranqueira de disquete de 1,4
Mb. Mas sabe-se lá como, apareceu um risquinho numa trilha do sistema
operacional, justamente na trilha que lê as pastas (só tem uma) do
disquete.
> Não conseguimos abrir o texto via processo normal (Explorer, Word).
> Antigamente, no tempo que eu escrevia livros para a linguagem Basic
e Sistemas Operacionais, havia um software (creio que de nome Take 1)
que permitia ler os blocos das trilhas ... nem sei se isso ainda existe!
>
> Alguém sugere algum modo de extrair os dados desse arquivo desse
maldito disquete?
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 21:34

Olá J. Victor e Homero,

o programinha funcionou, o que poderia ser salvo, salvou!
O diretório raiz do disquete foi prá caixa-prego, mas o programinha começou a ler cluster por cluster e aqueles que não conseguia mesmo abrir dava-me a opção "ignorar". Assim, a maior parte de todo o trabalho foi recuperado! Vou deixar o programa no PC!

Brigadão! Meu e da filhota.

J. Victor, o pendrive não é problema, posso até ficar uns dois meses sem ir ao rancho, economizar e comprar o dito cujo ... o problema é que na faculdade, a orientadora da TCC não tem nada a não ser uso de 'disquete de 1,44'. Havia dito prá filhota "leva em CD ou DVD" e ela disse "a fessora não tem como ler isso!". Pendrive --- a fessora não sabe o que é!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 25 de outubro de 2007 19:47
Assunto: Re: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4


Homero,

Parece que quando o dano é numa tal de trilha zero, o programinha não consegue nada.
Há uns anos, comprei lá na terra dos gringos a versão 4.0 do Labview. Instalei, brinquei uns tempos, desinstalei e guardei os disquetes. Há uns meses, resolví reinstalar o tal, para fazer uma revisão e mostrar ao sobrinho do capitão, como funcionam certos sistemas. Pois é, o disk1 deu logo pau, com aquela informação chata de que não pode ler, etc. Não era o leitor de disquetes. Era(é) o próprio.
Quando ví a sua oferta, disse: a pátria está salva, Jack Bauer no pedaço. Fui lá, peguei o Rescue e o instalei.
Resultado: não conseguiu. Jack Bauer não resolveu. Mas ele funcionou em outros caso. Espero que se Léo conseguir salvar o documento da filha, deve fazer como JC disse: deixar de ser pão duro e comprar um pendrive. Afinal, hoje, está tão barato quanto os salários de muitos de vocês ai.

Só para comentar, à falta de assunto melhor.

Sds,
Victor.





SUBJECT: Barata-nautas extraterrestres
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 21:45

Barata-nautas extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/345>


Uma barata russa chamada Nadezhda (Esperan�a) deu � luz �s primeiras
criaturas concebidas no espa�o, disseram cientistas em Voronezh. Nadezhda
concebeu as baratinhas em um sat�lite Foton-M em v�o entre os dias 14-26 de
setembro.

"Recebemos h� pouco o primeiro lote de 33 baratas concebidas em
microgravidade", declarou Dmitry Atyakshin. Embora as criaturas
rec�m-nascidas bebam e comam normalmente, as condi��es de microgravidade
podem ter afetado o escurecimento natural de sua carapa�a, que ocorreu antes
do esperado. Mas conclus�es mais seguras s� ser�o obtidas quando a segunda
barata f�mea fizer o seu trabalho. Veja uma foto (nada extraordin�ria)
aqui<http://www.presstv.ir/detail.aspx?id=28536&sectionid=3510208>,
e mais not�cias sobre o acontecimento no Google
News<http://news.google.com/news?sourceid=navclient-ff&ie=UTF-8&rls=GGGL,GGGL:2006-20,GGGL:en&tab=in&ncl=1122570284&hl=en>
.

Lembrando, o primeiro animal no espa�o foi a cadela
Laika<http://pt.wikipedia.org/wiki/Laika>,
o primeiro homem foi Gagarin <http://pt.wikipedia.org/wiki/Iuri_Gagarin> e a
primeira mulher foi Valentina Tereshkova<http://www.zenite.nu/06/mulher-1.php>.
Todos da p�tria-m�e Sovi�tica. D�cadas depois, temos que o pr�ximo passo �
os primeiros seres vivos conhecidos a serem concebidos no espa�o � seriam
baratas. Russas.

*Veja tamb�m:*
Tela multitouch por dois d�lares <http://100nexos.com/arquivo/301> Criando
uma tela multitouch com um saco pl&aacute...
Arte espacial <http://100nexos.com/arquivo/274> Astrona � uma cole��o
online...
Estudo sobre 'bomba gay' ganha pr�mio Ig
Nobel<http://100nexos.com/arquivo/319>"Uma pesquisa pioneira sobre uma
'bomba gay' que ...
Polysics - DEVOlu��o <http://100nexos.com/arquivo/134> O clipe acima,
indicado no De Gustibus, j�...
As fotos de Tasso Fragoso: alien�gena
abatido<http://100nexos.com/arquivo/202>"Recentemente,
logramos �xito em abater um a...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Gedankenexperiment
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 21:47

Gedankenexperiment <http://100nexos.com/arquivo/346>
http://100nexos.com/media/gatoschrodingerdsr32.gif

<http://www.smbc-comics.com/index.php?db=comics&id=973>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Desenhos animados educacionais
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2007 21:48

Desenhos animados educacionais <http://100nexos.com/arquivo/348>

<http://efeitoazaron.com/2007/10/22/desenhos-animados-fisicamente-corretos/>
O Efeito Ázaron em mais um post
sensacional<http://efeitoazaron.com/2007/10/22/desenhos-animados-fisicamente-corretos/>
:

*Dragon-Ball*: Noções de Física Moderna, equivalência de energia em massa,
onde os personagens convertem massa muscular integralmente em energia por
E=mc2 e destroem planetas.

*Cavaleiros dos Zodíaco*: Trata de evidenciar o poder dos astros sobre Terra
e as pessoas. Deixando claro que não somos o que somos por que somos, mas
sim que somos o que somos por ter nascido quando éramos pra ser. Também são
tratados assuntos como: transferência de momento linear, resistência dos
materiais e escoamento laminar e turbulento de sangue.

Continue lendo: Desenhos Animados Fisicamente
Corretos!<http://efeitoazaron.com/2007/10/22/desenhos-animados-fisicamente-corretos/>

*Veja também:*
O Bat-Avion de Ader <http://100nexos.com/arquivo/261> Não sei se é porque os
livros que l...
Miss Átomo 2007 <http://100nexos.com/arquivo/211> Vinte anos depois de
Chernobyl, a Rússia n...
Feng Shui mata <http://100nexos.com/arquivo/254> Uma ponte chinesa que
desabou matando 41 pessoas ...
Prince Pickles <http://100nexos.com/arquivo/96> "Prince Pickles é nosso
personagem porque ...
"Será legal?" Só no Japão <http://100nexos.com/arquivo/104> Gostou da
japinha acima? Essa é realmente ...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: OT - como ler disquete 1,4
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 00:22

Olá Victor

Victor: " Parece que quando o dano é numa tal de trilha zero, o
programinha não consegue nada. "

Bem, para arquivos executáveis é mais complicado. Em geral, salvar
arquivos de texto é mais simples, pois são seqüenciais e não importa
se um trecho está com problemas, o programa pode pular e continuar em
frente.

Já executáveis só funcionam se tudo estiver correto, se todo arquivo
puder ser salvo de forma integral.

Mesmo quando uma trilha zero tem problemas, o Drive Rescue pode ler
"fisicamente" o resto do disquete e descobrir onde cada trecho deve
ser encaixado. O problema é se um dos trechos tiver problemas de
leitura, em um arquivo executável, ou de estrutura complexa, como uma
planilha.

Todo cluster tem a informação sobre qual o próximo cluster a ser lido,
com o próximo trecho de informação a ele relacionado. Lendo
fisicamente o disquete, é possível ligar as diversas partes de um
arquivo e salva-lo.

Victor: "Só para comentar, à falta de assunto melhor."

He, he, até que é um bom assunto, pelo menos para mim..:-)

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Homero,
>
> Parece que quando o dano é numa tal de trilha zero, o programinha
não consegue nada.
> Há uns anos, comprei lá na terra dos gringos a versão 4.0 do
Labview. Instalei, brinquei uns tempos, desinstalei e guardei os
disquetes. Há uns meses, resolví reinstalar o tal, para fazer uma
revisão e mostrar ao sobrinho do capitão, como funcionam certos
sistemas. Pois é, o disk1 deu logo pau, com aquela informação chata de
que não pode ler, etc. Não era o leitor de disquetes. Era(é) o próprio.
> Quando ví a sua oferta, disse: a pátria está salva, Jack Bauer no
pedaço. Fui lá, peguei o Rescue e o instalei.
> Resultado: não conseguiu. Jack Bauer não resolveu. Mas ele
funcionou em outros caso. Espero que se Léo conseguir salvar o
documento da filha, deve fazer como JC disse: deixar de ser pão duro e
comprar um pendrive. Afinal, hoje, está tão barato quanto os salários
de muitos de vocês ai.
>
> Só para comentar, à falta de assunto melhor.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: oraculo333
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, October 24, 2007 9:16 PM
> Subject: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4
>
>
> Olá Professor
>
> Eu coloquei nos arquivos da Ciencia-List um programa chamado Drive
> Rescue que deve resolver seu problema. Ele é simples de usar e
> freeware. Instale, aponte para o disquete e ele vai recuperar o que
> for possível recuperar, inclusive qualquer arquivo que esteja no
no mesmo.
>
> O arquivo está compactado (zipado) e se chama Driverescue19d.zip.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Oi pessoal,
> >
> > minha filha preparou seu TCC, bacharelando-se em "Enfermagem Padrão"
> e para a coordenadora ler gravou naquela tranqueira de disquete de 1,4
> Mb. Mas sabe-se lá como, apareceu um risquinho numa trilha do sistema
> operacional, justamente na trilha que lê as pastas (só tem uma) do
> disquete.
> > Não conseguimos abrir o texto via processo normal (Explorer, Word).
> > Antigamente, no tempo que eu escrevia livros para a linguagem Basic
> e Sistemas Operacionais, havia um software (creio que de nome Take 1)
> que permitia ler os blocos das trilhas ... nem sei se isso ainda
existe!
> >
> > Alguém sugere algum modo de extrair os dados desse arquivo desse
> maldito disquete?
> >
> > aquele abraço,
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Res: [ciencialist] Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 08:33

Poderia me indicar algum site ou referência sobre química nanoanalítica???

Obrigada

Aline


----- Mensagem original ----
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007 14:11:15
Assunto: [ciencialist] Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia

Quem ainda não assinou Inovação Tecnológica, decida-se após passear pelos assuntos do link.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/assuntos.php?assunto=nanotecnologia


Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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http://br.mail.yahoo.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Res: [ciencialist] Garota do 5 anos, grávida.
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 08:38

Realmente, este é um fato que apesar de ter ocorrido a alguns anos, continua se repetindo até, demonstrando assim o tamanho da preocupação dos goverantes com esta situação...

Aline


----- Mensagem original ----
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007 14:21:43
Assunto: [ciencialist] Garota do 5 anos, grávida.

Lista,

Vejam, entre outras coisas, a garotinha de 5 aninhos somente. Grávida!...
Como pode? Vejam o corpinho da criança! Esse desenvolvimento, típico de uma fase adulta, deu-se de forma natural, devido a alguma má formação genética, ou o corpinho da criança acelerou suas defesas e os processos de amadurecimento orgânico como uma defesa contra o estupro e suas consequências, a que a criança certamente foi submetida, por algum pedófilo miserável?
E ainda querem comparar certos humanóides a animais. Não pode. Animais não agem assim. São mais civilizados.

Confesso que isto mexeu um pouco com meu juízo!
P.Q.P!!!

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6182

Sds,
Victor.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 09:30

opa, valeu cara! acabo de me cadastrar, o site de vcs é mto bom!

e vc já tá cadastrado no boletim com as programações de bate-papos sobre
nano da Renanosoma? se quiser posso incluí-lo.

de td modo, a programação atual consta aqui:
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda

tá começando mais um agora de manhã, 10 horas, sobre ética na experimentação
com animais.

abs
maurício kanno


Em 25/10/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
>
> Quem ainda não assinou Inovação Tecnológica, decida-se após passear
> pelos assuntos do link.
>
>
> http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/assuntos.php?assunto=nanotecnologia
>
> Sds,
> Victor.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>



--
Maurício Kanno
http://kanno.com.br
(11) 9564-4568 / 3675-5323

*Antes de comer carne, pense no ser sensível que sofreu e foi assassinado;
no impacto ambiental gerado pela pecuária, a maior causa de desmatamento da
Amazônia; e que o câncer está associado a esse consumo. Saiba mais em
http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 10:48

[E]> copyright e o ® só existem nos EUA

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 24 de Outubro de 2007 16:58:35
Assunto: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Thadeu Penna"
> A primeira pergunta é: no Imperdível tem explicitamente qual é a
> licença dos artigos postados no site ? Pode ser que eles permitam a
> reprodução mesmo sem citação (domínio público).

"Luiz Ferraz Netto ®

O Copyright do 'Feira de Ciências' está reservado para 'Luiz Ferraz
Netto' e seu conteúdo, registrado em Cartório, está protegido pela Lei
de Direitos Autorais.

'É estritamente proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos
deste site em outros sites, em livros ou publicações comerciais, sem
prévia autorização, por escrito, do autor. Alunos e Professores têm
livre acesso para seu uso em sala de aula e exposições.'"

O Prof. Leo é o autor do FdC.

> A segunda pergunta é: se um site não declara a licença, qual seria a
> licença default ? Nem tenho idéia. Ainda assim é, no mínimo,
> deselegante a não citação da fonte original.

A condição padrão é a de direitos autorais restritos.

Mas as pessoas pirateiam tudo. Quase ninguém se detém com uma aviso de
copirráite. Infelizmente não é algo restrito ao Brasil. Porém o
desrespeito à obra intelectual por estas paragens parece ser
particularmente mais grave.

[]s,

Roberto Takata





Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Física Moderna - Proposta curricular para o Ensino Médio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/10/2007 11:42

Apenas mais um comentário:

>"O ensino público das décadas de 40, 50, 60, 70 e
até meados de 80 era um ensino elitista, propedêutico, excludente e
freqüentado basicamente pelas camadas socialmente mais elevadas - algo
muito parecido com o que ainda ocorre nas universidades públicas.
Havia sim exceções, mas eram apenas exceções e não se pode usá-las
como argumento para generalizações."<

Sim, nessas décadas havia exceções, de "ruins"; mas ... no Ensino Atual, que é uma porcaria, também deveria haver exceções de "bons" ... e há! Tirando a meia dúzia que conhecemos, nessa massificação, o que restou?

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 13:18

Me interessei pelo programa, depois dessa aula. Não tenho mais disquetes
relevantes, mas tenho um problema com alguns dvds com arquivos que não são
"copiados" pro hd. Esse programa pode me ajudar a copiar os dito-cujos?

Se for, "acabaram-se os meus problemas", como diria o seu creissom.

Aliás... há alguma diferença relevante entre cds e dvds? Faço backup com
frequência (em velocidade baixa), e infelizmente, os dvds parecem dar mais
problemas do que os cds, pelo menos pra mim. Eles até gravam legal, mas
depois de 3, 4 dias, ou meses, quando preciso de algum arquivo no hd, não é
tão raro que eles estejam corrompidos.

Gil

Em 25/10/07, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Victor
>
> Victor: " Parece que quando o dano é numa tal de trilha zero, o
> programinha não consegue nada. "
>
> Bem, para arquivos executáveis é mais complicado. Em geral, salvar
> arquivos de texto é mais simples, pois são seqüenciais e não importa
> se um trecho está com problemas, o programa pode pular e continuar em
> frente.
>
> Já executáveis só funcionam se tudo estiver correto, se todo arquivo
> puder ser salvo de forma integral.
>
> Mesmo quando uma trilha zero tem problemas, o Drive Rescue pode ler
> "fisicamente" o resto do disquete e descobrir onde cada trecho deve
> ser encaixado. O problema é se um dos trechos tiver problemas de
> leitura, em um arquivo executável, ou de estrutura complexa, como uma
> planilha.
>
> Todo cluster tem a informação sobre qual o próximo cluster a ser lido,
> com o próximo trecho de informação a ele relacionado. Lendo
> fisicamente o disquete, é possível ligar as diversas partes de um
> arquivo e salva-lo.
>
> Victor: "Só para comentar, à falta de assunto melhor."
>
> He, he, até que é um bom assunto, pelo menos para mim..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> escreveu
> >
> > Homero,
> >
> > Parece que quando o dano é numa tal de trilha zero, o programinha
> não consegue nada.
> > Há uns anos, comprei lá na terra dos gringos a versão 4.0 do
> Labview. Instalei, brinquei uns tempos, desinstalei e guardei os
> disquetes. Há uns meses, resolví reinstalar o tal, para fazer uma
> revisão e mostrar ao sobrinho do capitão, como funcionam certos
> sistemas. Pois é, o disk1 deu logo pau, com aquela informação chata de
> que não pode ler, etc. Não era o leitor de disquetes. Era(é) o próprio.
> > Quando ví a sua oferta, disse: a pátria está salva, Jack Bauer no
> pedaço. Fui lá, peguei o Rescue e o instalei.
> > Resultado: não conseguiu. Jack Bauer não resolveu. Mas ele
> funcionou em outros caso. Espero que se Léo conseguir salvar o
> documento da filha, deve fazer como JC disse: deixar de ser pão duro e
> comprar um pendrive. Afinal, hoje, está tão barato quanto os salários
> de muitos de vocês ai.
> >
> > Só para comentar, à falta de assunto melhor.
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: oraculo333
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, October 24, 2007 9:16 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: OT - como ler disquete 1,4
> >
> >
> > Olá Professor
> >
> > Eu coloquei nos arquivos da Ciencia-List um programa chamado Drive
> > Rescue que deve resolver seu problema. Ele é simples de usar e
> > freeware. Instale, aponte para o disquete e ele vai recuperar o que
> > for possível recuperar, inclusive qualquer arquivo que esteja no
> no mesmo.
> >
> > O arquivo está compactado (zipado) e se chama Driverescue19d.zip.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@> escreveu
> > >
> > > Oi pessoal,
> > >
> > > minha filha preparou seu TCC, bacharelando-se em "Enfermagem Padrão"
> > e para a coordenadora ler gravou naquela tranqueira de disquete de 1,4
> > Mb. Mas sabe-se lá como, apareceu um risquinho numa trilha do sistema
> > operacional, justamente na trilha que lê as pastas (só tem uma) do
> > disquete.
> > > Não conseguimos abrir o texto via processo normal (Explorer, Word).
> > > Antigamente, no tempo que eu escrevia livros para a linguagem Basic
> > e Sistemas Operacionais, havia um software (creio que de nome Take 1)
> > que permitia ler os blocos das trilhas ... nem sei se isso ainda
> existe!
> > >
> > > Alguém sugere algum modo de extrair os dados desse arquivo desse
> > maldito disquete?
> > >
> > > aquele abraço,
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/10/2007 13:27

Aline,

Infelizmente não me ocorre um, no momento.
Certamente, um dos listeiros, mais afinado com esse ramo da ciência, poderá fazer uma indicação.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Aline Santos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 26, 2007 8:33 AM
Subject: Res: [ciencialist] Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia


Poderia me indicar algum site ou referência sobre química nanoanalítica???

Obrigada

Aline

----- Mensagem original ----
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007 14:11:15
Assunto: [ciencialist] Uma caminhada pelo mundo da nanotecnologia

Quem ainda não assinou Inovação Tecnológica, decida-se após passear pelos assuntos do link.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/assuntos.php?assunto=nanotecnologia

Sds,
Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

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Página de apoio
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Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
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SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 14:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eurico Ferreira de Souza Jr."
> [E]> copyright e o ® só existem nos EUA

Existem em todos os países membros da WIPO. O Brasil é signatário da
convenção de Berna.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: geracao de energia sem turbina
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 26/10/2007 16:56

Interessante:

http://link.brightcove.com/services/player/bcpid1214137061?bctid=1233395616


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Curvatura do espaço
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 18:18




Victor!



>O valor medido por B só pode ser, segundo "Subgrupo próprio e
ortócrono do grupo de Lorentz homogêneo", digo, as TEL:
>
> (1) L/Raiz[1 - (r.w)^2 / c^2 ], maior que o medido por A, que postei
no e-mail anterior.
>
> Então fica assim: B passa um telegrama perguntando: que valores
para C e para r você encontrou aí, dessa tranquilidade? Aquí eu
encontrei: para r, o valor R=3 metros e para C o valor C= 6,03 Pi
metros.
>
> A responde: Pois aquí encontrei o seguintes resultados:
> a) para r, o valor R = 3 metros, igual ao que você informou;
> b) agora, para C, encontrei o valor C= 6 Pi metros, que é menor que
o que você encontrou!. Revisei mues instrumentos, calibrei-os 300
vezes, mas eles insistem em que C é somente 6 Pi. Liguei para
Euclides e ele me disse que eu estava certo. Que o valor que encontrei
é um indicativo de que a geometria nessa história é plana, como
ele decretou. Mas que você está doido, pois as relações que
obteve nada têm a ver com o que ele me ensinou. E que vai colocar
você de castigo, para aprender usar as réguas direito!



Telegrama? Em plena era do celular? De qualquer jeito, a mensagem
de B deveria ser: "Aqui encontrei para r um valor igual a 3m e para C o
valor de 6pi".

Enquanto isso, A responderia:"Pois aqui, obtive para r um valor
igual a 3m e para C um valor igual a 5,97pi, o que me leva a concluir
que os nossos pi tem valores diferentes, ou o espaço é curvado
para dentro".

Mas pelo menos numa coisa nós concordamos: B mede um comprimento
maior do que A.

Mas deixa prá lá. Você está tão convicto (aliás,
muito con Victo) de que o comprimento medido por B é maior do 2pi r,
que estou quase convencido pela sua convicção, muito embora não
esteja enxergando isto através de seus argumentos. Também, sou
míope. Deve ser por causa disto. Se Einstein estivesse vivo,
poderíamos enviar um e-mail para ele para que nos esclarecesse.

Abração

Belmiro





SUBJECT: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/10/2007 22:40

Oi Léo,

Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios iguais.

Talvez o que você chame de "ensino bom" seja aquele onde o professor
"passa os conteúdos da aula" conforme o currículo previsto e sugerido
nos livros didáticos e nas relações de tópicos dos vestibulares; então
o aluno vai para a casa e faz os 50 exercícios da tarefa do dia,
estuda mais umas duas ou três horas e vai descansar ou fazer alguma
atividade de lazer. Depois volta no outro dia para repetir a dose. Ao
final dos 11 anos de escola básica ele presta vestibular e vai estudar
na USP ou em alguma outra universidade pública renomada para ser um
"doutor" ou mesmo um "simples professor".

Esse "ensino bom" pode ser comprado em qualquer "ilha de excelência"
das grandes marcas de colégios particulares. Ele não acabou e nem
acabará enquanto houver uma sociedade tão desigual quanto a nossa.

No entanto, há milhares de alunos nesse país que não estudarão na USP
e nem nas universidades públicas, nem mesmo nas particulares. Muitos
deles sequer serão letrados o suficiente para poderem escrever uma
carta de apresentação de si mesmos. Esses alunos não vêem nenhuma
necessidade de estudar tanto para arrumar emprego e normalmente
começam a trabalhar aos 14 anos; são filhos de pais operários (quando
não estão desempregados ou presos) e convivem com pessoas que pensam e
agem como eles.

Para esses alunos um "ensino bom" é tão somente uma escola que os
acolha, que lhes dê um prato de comida e um pouco de carinho, que
aceite o fato de que eles não querem estudar numa universidade e nem
querem saber as leis de Newton. São alunos que, nas sua maioria, só
estão na escola porque a escola já não pode mais expulsá-los como
fazia antes e nem reprová-los seguidamente até que desistam por si
mesmos. Ainda assim perdemos cerca de 30 a 40% deles ao longo do ano
"por não suportarem a pressão para estudar" que recebem na escola.

São universos tão diferentes que não há a menor possibilidade de
compará-los ou de classificá-los em "bom ou ruim" usando os mesmos
parâmetros. É justamente por isso que exames como SARESP, ENEM, Prova
Brasil, Pizza, etc., sempre indicam que os alunos das escolas públicas
são os que têm as piores notas; eles realmente têm as piores notas,
quase não aprendem nada e não se importam nem um pouco com isso.

Mas agora atente para um "pequeno detalhe", porém importantíssimo: nas
décadas de 50 a 80 esses alunos também existiam e eram muito piores,
extremamente piores, pois nem na escola eles estavam. A maior parte
desses alunos da "boa escola" dessas décadas passadas estão hoje nas
penitenciárias ou sob 7 palmos de terra. Eles não entraram nas
estatísticas educacionais e muitos deles nem mesmo pisaram nessa
"escola boa", mas eles estão nas estatísticas de criminalidade, de
desemprego, de violência, de miséria.

A "boa escola" de antigamente produziu esses cidadãos sem valores, sem
conhecimentos, sem cultura e sem juízo tanto quanto produziu os
doutores premiados da USP. Não havia "duas escolas", como há hoje,
claramente diferentes, havia uma só. Esses marginais que ocupam as
manchetes dos jornais todos os dias são fruto dessa "boa escola"
conteudista, elitista, propedêutica e excludente. Seria fácil demais
dizer que esses "não-cidadãos" são como são porque "não quiseram
estudar", pois na verdade isso retira da escola toda a
responsabilidade pela educação da população. Mas se não for a escola
quem deva se responsabilizar por educar o povo de um país, então de
quem será essa responsabilidade?

Esses excluídos miseráveis que apodrecem nas cadeias ou estão nos
roubando e nos matando nas esquinas são sim "alunos das décadas de 50
a 80". São alunos para os quais a "escola boa" não conseguiu ensinar
nada, muito menos do que nada. Em qualquer continha de aritmética
básica se pode mostrar por A + B que esse "ensino bom" foi a
experiência de maior fracasso da educação brasileira e, apesar disso,
ainda há hoje em dia quem acredite mesmo que isso não deveria ter
mudado nunca. Esses milhares de ignorantes selvagens são todos eles
filhos renegados desse "ensino bom" que, de um lado, cria uma meia
dúzia de doutores e, de outro, milhões de marginais que fornecem hoje
"novas crianças" para a escola.

Os filhos desses marginais "educados na rua, por exclusão da boa
escola" estão hoje do lado de dentro dos muros da escola, não mais
para serem expulsos ou reprovados, mas para comer merenda, aprender
alguma coisinha sobre ética, valores, artes, português, saúde,
matemática, inglês, etc., não para que se tornem doutores da USP ou
mesmo "alfabetizados funcionais", mas para que não matem os filhos
desses doutores em algum semáforo de alguma esquina para tomar um
rolex falsificado ou um tênis absurdamente caro e feio. Não se pode
dizer que essa escola seja pior do que a outra que os impediria de
estar nela.

Léo, eu conheço muito bem esses dois mundos. Tenho ex-alunos que
estudaram no ITA, na USP e em um montão de excelentes universidades e
hoje são famosos e bem sucedidos, e de outros que apenas administram
os impérios econômicos da família. Mas também tenho ex-alunos pequenos
traficantes, operários sem qualificação, desempregados crônicos e
outros já mortos. Acredite-me: o buraco é bem mais embaixo.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Apenas mais um comentário:
>
> >"O ensino público das décadas de 40, 50, 60, 70 e
> até meados de 80 era um ensino elitista, propedêutico, excludente e
> freqüentado basicamente pelas camadas socialmente mais elevadas - algo
> muito parecido com o que ainda ocorre nas universidades públicas.
> Havia sim exceções, mas eram apenas exceções e não se pode usá-las
> como argumento para generalizações."<
>
> Sim, nessas décadas havia exceções, de "ruins"; mas ... no Ensino
Atual, que é uma porcaria, também deveria haver exceções de "bons" ...
e há! Tirando a meia dúzia que conhecemos, nessa massificação, o que
restou?
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: "Desenvolvimento Sustentável"
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 00:43

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2006/10/24/ult1809u9627.jhtm

WWF aponta Cuba como único país com desenvolvimento sustentável

Antonio Broto Pequim, 24 out (EFE).- Cuba é o único país do mundo com
desenvolvimento sustentável, segundo o relatório bienal apresentado
hoje pela organização WWF em Pequim, e que afirma que o ecossistema
"está se degradando a um ritmo sem precedentes na história".

De acordo com o relatório, elaborado pela WWF a cada dois anos e que
foi apresentado pela primeira vez na capital chinesa, se as coisas
continuarem como estão, por volta de 2050 a humanidade precisaria
consumir os recursos naturais e a energia equivalente a dois planetas
Terra.

É um círculo vicioso: os países pobres produzem um dano per capita à
natureza muito menor, mas, à medida que vão se desenvolvendo (exemplos
de China e Índia), o índice vai aumentando a níveis insustentáveis
pelo planeta.

A WWF elaborou em seu relatório um gráfico no qual sobrepõe duas
variáveis: o índice de desenvolvimento humano (estabelecido pela ONU)
e o "rastro ecológico", que indica a energia e recursos por pessoa
consumidos em cada país.

Surpreendentemente, apenas Cuba tem nos dois casos níveis suficientes
que permitem que o país seja considerado que "cumpre os critérios
mínimos" para a sustentabilidade.

"Não significa, certamente, que Cuba seja um país perfeito, mas é o
que cumpre as condições", disse à Efe, Jonathan Loh, um dos autores do
estudo.

"Cuba alcança um bom nível de desenvolvimento, segundo a ONU, graças a
seu alto nível de alfabetização e expectativa de vida bastante alta,
enquanto seu 'rastro ecológico' não é grande, por ser um país com
baixo consumo de energia", acrescentou Loh, que apresentou o estudo em
Pequim.

De fato, a região latino-americana em geral parece ser a que está mais
perto da sustentabilidade, já que outros países como Brasil ou México
estão perto dos mínimos necessários, frente à situação de regiões como
África - com baixo consumo energético, mas muito subdesenvolvida - e
Europa - onde ocorre o inverso.

"Não sei exatamente a que se deve este fato (a boa situação da América
Latina), mas é possível perceber que é ali onde as pessoas parecem
mais felizes, e talvez se deva ao maior equilíbrio entre
desenvolvimento e meio ambiente", disse o autor do estudo.

Apesar das boas vibrações transmitidas pelo bloco latino, a situação
global mostrada pelo relatório da WWF é desanimadora. Por exemplo, o
número de espécies de animais vertebrados caiu 30% nos últimos 33
anos.

O rastro deixado pelo homem é tamanho que "são consumidos recursos em
tempo muito rápido, que impede a Terra de recuperá-los", disse o
diretor-geral da WWF, James Leape, que também participou da
apresentação do relatório em Pequim.

O "rastro ecológico" do homem, seu consumo de recursos, triplicou
segundo a WWF entre 1961 e 2003, por isso o ser humano já pressiona o
planeta 25% a mais do que o processo regenerativo natural da Terra
pode suportar.

Além disso, há uma piora da situação, apesar de esforços como o
Protocolo de Kioto. No relatório da WWF anterior, publicado em 2004, o
impacto do homem ultrapassava em 21% a capacidade de regeneração do
planeta.

O novo relatório da organização coloca na "lista negra" de países com
alto consumo per capita de energia e recursos os Emirados Árabes
Unidos, EUA, Finlândia, Canadá, Kuwait, Austrália, Estônia, Suécia,
Nova Zelândia e Noruega.

O fato de o relatório ter sido apresentado na China mostra a
importância que a WWF dá ao futuro da economia asiática, pois a forma
como escolher se desenvolver "é fundamental para que o mundo avance
rumo ao desenvolvimento sustentável".

Apesar de China ser o segundo maior emissor mundial de gases
poluentes, devido à grande população seu "rastro ecológico" per capita
é muito baixo em comparação aos países mais desenvolvidos, o que
ocorre também no caso da Índia.

O especialista Jiang Yi, da universidade pequinesa de Tsinghua, disse
no ato realizado em Pequim que uma das chaves para melhorar o consumo
de recursos e energia na China é "desenvolver um sistema rural de
equilíbrio energético" e investigar alternativas de calefação e ar
condicionado para as casas chinesas.

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: VEJA libera revistas para leitura online
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 27/10/2007 01:09

VEJA libera revistas para leitura online

Assim como fez a Super Interessante, a Veja liberou as edições anteriores
das revista pra vc ver digrátis no site...

As edições integrais liberadas vão de 1997 até 2007.

Ótimo pra quem perdeu aquela matéria bacana ou uma dica interessante. Só as
2 últimas edições de banca estão fechadas para assinantes, o resto é
liberado na boa. E ainda tem mais:
repassando:

Veja libera revistas para leitura online
http://veja.abril.com.br/arquivo.shtml

Arquivo 1997-2007
Aqui você encontra todas as edições da revista VEJA publicadas na internet
desde JUNHO de 1997 organizadas por data de capa. Para acessar, clique na
edição desejada.

ARQUIVO VEJA
http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1267

Nessa sessão vc clica nas abas disponíveis: Brasil e sociedade, Política e
economia, Ciência e tecnologia, Saúde e sexo, etc.

EDIÇÕES ESPECIAIS
http://veja.abril.com.br/especiais/index.shtml

Essa sessão traz as edições com os cadernos especiais das revista: veja
mulher, vida digital, veja saúde, veja jovens e muitos outros.

Fonte: http://www.hugoteacher.blogspot.com/


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Watson e o Olavo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 04:16

Oi,

Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
o caso Watson.

Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
artigo "Entre o Crime e a Mentira":

http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html

Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:

<<O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório
Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos
brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade
politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da
mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou
negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.

<<O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da
mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das
tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem
haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de
superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos
esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado
pelos biólogos iluministas no século XVIII.>>

O articulista cita Voltaire como racista. De fato, Voltaire, um
anticlerical panfletário radical (porém deísta, diga-se), não se
contentava em refutar um e outro dogma da Igreja: queria
destruir "todos", inclusive o monogenismo -- ou monofiletismo --,
isto é, a idéia de que todos os homens são filhos de Adão e Eva e,
portanto, folhas de uma mesma árvore. Não há dúvidas: Voltaire
brincou com idéias polifiletistas. Entretanto, Olavo se esquece de
que Voltaire escreveu: "O preconceito da raça é injusto e causa
grande sofrimento às pessoas".

Confiando nas minhas pernas retóricas, dou ao Olavo alguns metros de
vantagem, lembrando que ele poderia ter citado, além de Voltaire e
Kant, também Montesquieu e David Hume (1711-1776). Este último, em
um de seus ensaios políticos, defendera que "os negros e
outras `espécies', pois há quatro ou cinco diferentes, estão todas
abaixo da `espécie' dos brancos".

Agora, vou tentar alcançá-lo. À guisa de primeiro passo, lembro que
foi o enciclopedista genebrino Jean-Jacques Rousseau quem criou o
mito moderno do "bom selvagem". Apesar de equivocado (tanto quanto a
idéia monogenista em sua versão bíblica "Adão e Eva"), nesse mito
subjaz a noção de que as diferenças entre os povos são, sobretudo,
diferenças culturais e não naturais.

Outro passo: se F. Schlegel (um romântico filo-iluminista) colaborou,
sob os auspícios da Ilustração, para o desenvolvimento da idéia de
uma raça ariana, bom lembrar que seu arianismo, assim como de outros
filólogos, como Franz Bopp, era universalista: tentaram eles
estabelecer que todos os povos são descendentes de (ou foram
influenciados por) uma raça primeva: os árias. Buscaram estabelecer
conexões e graus de parentesco entre a língua dos arianos, o
sânscrito arcaico (védico), e as línguas dos mais variados povos,
inclusive com as pertencentes ao tronco malaio-polinésio e até com a
vietnamita. Tinham eles curiosidade pelo exótico, abertura para o
diferente, nenhuma hostilidade para com os estrangeiros (F. Schlegel
casou-se com a filha do rabino Moses Mendelssohn, figurão do
iluminismo judaico, e defendeu fervorosamente a emancipação dos
judeus). A conversão desse arianismo "iluminista" em arianismo
germanófilo e anti-semítico foi uma conseqüência das guerras
napoleônicas (França `versus' Prússia) e dos traumas do processo de
unificação da Alemanha.

Terceiro passo: a obra do girondino Marquês de Condorcet (um
enciclopedista da segunda geração) é tida por muitos como a síntese
do pensamento iluminista ou o melhor do melhor dessa tradição. Em seu
livro "Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito
Humano (1795)", Condorcet escreveu: "As nossas esperanças quanto à
condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três
pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os
progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o
aperfeiçoamento real do homem". Acho que essa idéia é incompatível
com o racismo.

Quarto passo: ok, o Marquês girondino foi enclausurado pelos radicais
jacobinos e se suicidou na prisão. Infelizmente, em períodos muito
conturbados, coisas incríveis acontecem e muitas pessoas, antes
vinho, se transformam em água salobre e vice-versa (o "republicano
sanguinário" Maximilien de Robespierre, por exemplo, quando foi
deputado dos "Estados-Gerais" [04/05/1789 – 30/09/1791], a princípio
defendeu por convicção a abolição da pena de morte e a monarquia
constitucional). É de se considerar, todavia, que foram esses mesmos
jacobinos que, no ano de 1794, estendendo para além-mar os princípios
da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), puseram
fim à escravidão dos negros nas colônias francesas de São Domingos
(atual Haiti) e Guadalupe.

Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
- apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
tietes e oponentes.

Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
a escravidão dos negros no lugar da dos índios.

É claro que o Olavo tem conhecimento dos "estatutos de limpieza de
sangre", elaborados durante a Inquisição Espanhola e que se
mantiveram em vigor até o fim do século XVIII. Esses estatutos eram
inequivocadamente racistas, uma vez que discriminavam marranos e
mouriscos (respectivamente, judeus e islamitas convertidos ao
cristianismo) como inferiores aos "cristãos velhos' em razão do
sangue. Nas palavras do inquisidor espanhol Juan Escobar de Corro, "o
batismo não pode lavar os pecados dos antecessores judeus [dos
cristãos novos], e a `infecção' do sangue sempre é herdada"
("Tractatus Bipartitus de Puritate et Nobilitate Probanda", 1633).
Nessa época, o frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553-1620)
escreveu (em espanhol): "¿Mas quién podrá negar que em los
descendientes de judíos permanece y dura la mala inclinación de su
antigua ingratitud y mal conocimiento, como em los negros el
accidente inseparable de su negrura?(...) Al judío no le basta [ser]
tres partes hidalgo o critiano viejo, que sola una raza lo inficiona
y daña, para ser en sus hechos, de todas maneras, judíos dañosos por
extremo em las comunidades... – Prudêncio de Sandoval, Historia de la
vida y hechos del Emperador Carlos V (3 tomos, Madrid, Atlas, 1955-
1956, B.A.E., t. 80/82), III, p. 319b".

O Olavo não é idiota e certamente sabe que a Bíblia é um
empreendimento etnográfico, uma justaposição de vários livros
pertencentes a épocas diferentes, a contextos históricos diversos e
sujeitos à entropia das compilações (transcrições das mensagens orais
em textos escritos), das transliterações e traduções, de sorte que é
impossível que somente haja uma única versão para qualquer relato; ou
que, pinçando uma passagem aqui e outra acolá, da Bíblia se pode
chegar a qualquer conclusão. Por exemplo, os versículos bíblicos que
tratam da Marca de Caim e do Ultraje de Cam e os muito outros em que
Iavé ou seus oráculos amaldiçoam um indivíduo até a enésima geração
(o pecado é transmitido "pelo sangue"), todos esses trechos,
combinados, podem embasar um racismo cristão. E, de fato, embasaram.
Vou citar dois casos apenas (há muitos outros): a Igreja Reformada
Holandesa dos Bôeres sul-africanos e os Mórmons (Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Esta última, muito bem
fundamentada em passagens bíblicas (ver Livro de Mórmon - II Nefi
5:21, Alma 3:6), até 1978 não permitia aos negros ascenderem ao grau
mais alto do sacerdócio.

O articulista, que é católico, afirma em seu artigo que "você não
encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas
decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a
superioridade dos brancos sobre os negros". Ora, o papel da
Constituição da URSS sob Stalin não retratava a realidade soviética,
muito pelo contrário. Uma pergunta retórica: como pensavam os papas e
a maioria dos cardeais e bispos durante os séculos de escravidão
negra na América do Sul, o continente católico?

Quanto ao racismo em geral, entretanto, vale citar o Papa Gelásio I
(492-496): "Judas é o demônio e o servo do demônio [que] dá seu nome
a toda uma raça [a dos judeus]". Combine isso com Marcos 14, 21 ("Ai
daquele homem [Judas] por quem o Filho do homem [Cristo] for traído!
Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...") e temos a receita do
Holocausto.

Sexto passo: o cristão Olavo afirmou que "o racismo é, por inteiro,
uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica,
ateística e revolucionária... Pois em verdade vos digo: "Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o
argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7, 5).

Por fim, transcrevo abaixo um poema do escritor "cristão" Antônio
Sardinha (1888-1925), ideólogo do Integralismo Lusitano: movimento
político nacionalista, monarquista, antiparlamentarista e católico
(esse movimento existe até hoje):

Fosse eu familiar do Santo Ofício
Levava-te à prisão sem grande pena!
Neta de moiro, herdaste o malefício
Da tua raça morena!

(…)

Se houvesse Inquisição -- que desengano!
Terias sido já queimada viva!
Tição de varonias de Castela,
O povo hebreu deixou vestígio em todas.
Se és nódoa escura da linhagem dela,
Não temos de estranhar as tuas bodas!

(…)

Que airosa não ficavas, que elegante,
De sambenito, algemas e carocha!
Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
Em modos de possessa que estrebucha,
Terias já bailado na fogueira,
Oh filha dum cigano e duma bruxa!

(…)

Eu próprio te levava ao Santo Ofício,
Oh Dona Sol de túnica amarela,
Que me puseste um dia malefício!...


Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: off topic Thunderbird e VirusScan
FROM: Itabajara Vaz - UFRGS <ita@cbiot.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 06:53

como sei que muitos usam o Thunderbird, mesmo sendo um assunto fora da lista, acho útil.

McAfee VirusScan Alert!

Submitted by ionreflex on October 26, 2007 - 3:49pm.

Today's virus definition file (5150) for McAfee VirusScan detect
registry.dll as a "Generic StartPage.r" when I start Thunderbird
Portable 2.0.0.6; I'm pretty sure it's a false detect, I'll submit the
case to McAfee and keep everyone posted here...

NB : I might forget, so if someone faster than me has info, please feel
free to update this thread.

fonte

http://portableapps.com/node/9834


--
Itabajara da Silva Vaz Junior
Centro de Biotecnologia - UFRGS
C.P. 15005
Av. Bento Goncalves 9500
Predio 43421 - Campus do Vale
91501-970 Porto Alegre RS Brasil
Fone (51) 33086078 Fax (51)3308-73-09 [00 55 51 3308 7309]
http://www.ufrgs.br/depbiot/201/cbt201.htm
http://www.ufrgs.br/favet/imunovet



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson e o Olavo
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 07:25

Manoel, grande Bulcão

Em atenção a você, e somente por causa disso, fiz o sacrifício de ler o primeiro parágrafo da coisa escrita pelo Olavo. Só para corroborar o que ele sempre diz: tolices, sob os pressupostos básicos de certas doutrinas igualmente tolas e que, apesar disso, são o ópio do povo. Ancorados em tais "estandartes", os Olavos da vida deitam e rolam, travestem-se de arautos da verdade e da fé, e tome verbo, e tome verbo. Como qualquer religioso fanático. Mas aplausos fartos e estrondosos não faltam.
Para mim, não cabe, sequer, comentar a coisa, nem pelo que a coisa não é.
Há muito que não aumento a minha já avançada miopia com com as "prosopopeias" desse senhor, além de tudo, raivoso e pedante. Por isso, vazo, mais um vez!
Hoje acordei com o judas, com vontade de malhar um cristão.
Achei quem.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 27, 2007 4:16 AM
Subject: [ciencialist] O Watson e o Olavo


Oi,

Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
o caso Watson.

Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
artigo "Entre o Crime e a Mentira":

http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html

Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:

<<O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório
Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos
brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade
politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da
mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou
negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.

<<O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da
mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das
tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem
haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de
superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos
esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado
pelos biólogos iluministas no século XVIII.>>

O articulista cita Voltaire como racista. De fato, Voltaire, um
anticlerical panfletário radical (porém deísta, diga-se), não se
contentava em refutar um e outro dogma da Igreja: queria
destruir "todos", inclusive o monogenismo -- ou monofiletismo --,
isto é, a idéia de que todos os homens são filhos de Adão e Eva e,
portanto, folhas de uma mesma árvore. Não há dúvidas: Voltaire
brincou com idéias polifiletistas. Entretanto, Olavo se esquece de
que Voltaire escreveu: "O preconceito da raça é injusto e causa
grande sofrimento às pessoas".

Confiando nas minhas pernas retóricas, dou ao Olavo alguns metros de
vantagem, lembrando que ele poderia ter citado, além de Voltaire e
Kant, também Montesquieu e David Hume (1711-1776). Este último, em
um de seus ensaios políticos, defendera que "os negros e
outras `espécies', pois há quatro ou cinco diferentes, estão todas
abaixo da `espécie' dos brancos".

Agora, vou tentar alcançá-lo. À guisa de primeiro passo, lembro que
foi o enciclopedista genebrino Jean-Jacques Rousseau quem criou o
mito moderno do "bom selvagem". Apesar de equivocado (tanto quanto a
idéia monogenista em sua versão bíblica "Adão e Eva"), nesse mito
subjaz a noção de que as diferenças entre os povos são, sobretudo,
diferenças culturais e não naturais.

Outro passo: se F. Schlegel (um romântico filo-iluminista) colaborou,
sob os auspícios da Ilustração, para o desenvolvimento da idéia de
uma raça ariana, bom lembrar que seu arianismo, assim como de outros
filólogos, como Franz Bopp, era universalista: tentaram eles
estabelecer que todos os povos são descendentes de (ou foram
influenciados por) uma raça primeva: os árias. Buscaram estabelecer
conexões e graus de parentesco entre a língua dos arianos, o
sânscrito arcaico (védico), e as línguas dos mais variados povos,
inclusive com as pertencentes ao tronco malaio-polinésio e até com a
vietnamita. Tinham eles curiosidade pelo exótico, abertura para o
diferente, nenhuma hostilidade para com os estrangeiros (F. Schlegel
casou-se com a filha do rabino Moses Mendelssohn, figurão do
iluminismo judaico, e defendeu fervorosamente a emancipação dos
judeus). A conversão desse arianismo "iluminista" em arianismo
germanófilo e anti-semítico foi uma conseqüência das guerras
napoleônicas (França `versus' Prússia) e dos traumas do processo de
unificação da Alemanha.

Terceiro passo: a obra do girondino Marquês de Condorcet (um
enciclopedista da segunda geração) é tida por muitos como a síntese
do pensamento iluminista ou o melhor do melhor dessa tradição. Em seu
livro "Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito
Humano (1795)", Condorcet escreveu: "As nossas esperanças quanto à
condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três
pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os
progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o
aperfeiçoamento real do homem". Acho que essa idéia é incompatível
com o racismo.

Quarto passo: ok, o Marquês girondino foi enclausurado pelos radicais
jacobinos e se suicidou na prisão. Infelizmente, em períodos muito
conturbados, coisas incríveis acontecem e muitas pessoas, antes
vinho, se transformam em água salobre e vice-versa (o "republicano
sanguinário" Maximilien de Robespierre, por exemplo, quando foi
deputado dos "Estados-Gerais" [04/05/1789 - 30/09/1791], a princípio
defendeu por convicção a abolição da pena de morte e a monarquia
constitucional). É de se considerar, todavia, que foram esses mesmos
jacobinos que, no ano de 1794, estendendo para além-mar os princípios
da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), puseram
fim à escravidão dos negros nas colônias francesas de São Domingos
(atual Haiti) e Guadalupe.

Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
- apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
tietes e oponentes.

Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
a escravidão dos negros no lugar da dos índios.

É claro que o Olavo tem conhecimento dos "estatutos de limpieza de
sangre", elaborados durante a Inquisição Espanhola e que se
mantiveram em vigor até o fim do século XVIII. Esses estatutos eram
inequivocadamente racistas, uma vez que discriminavam marranos e
mouriscos (respectivamente, judeus e islamitas convertidos ao
cristianismo) como inferiores aos "cristãos velhos' em razão do
sangue. Nas palavras do inquisidor espanhol Juan Escobar de Corro, "o
batismo não pode lavar os pecados dos antecessores judeus [dos
cristãos novos], e a `infecção' do sangue sempre é herdada"
("Tractatus Bipartitus de Puritate et Nobilitate Probanda", 1633).
Nessa época, o frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553-1620)
escreveu (em espanhol): "¿Mas quién podrá negar que em los
descendientes de judíos permanece y dura la mala inclinación de su
antigua ingratitud y mal conocimiento, como em los negros el
accidente inseparable de su negrura?(...) Al judío no le basta [ser]
tres partes hidalgo o critiano viejo, que sola una raza lo inficiona
y daña, para ser en sus hechos, de todas maneras, judíos dañosos por
extremo em las comunidades... - Prudêncio de Sandoval, Historia de la
vida y hechos del Emperador Carlos V (3 tomos, Madrid, Atlas, 1955-
1956, B.A.E., t. 80/82), III, p. 319b".

O Olavo não é idiota e certamente sabe que a Bíblia é um
empreendimento etnográfico, uma justaposição de vários livros
pertencentes a épocas diferentes, a contextos históricos diversos e
sujeitos à entropia das compilações (transcrições das mensagens orais
em textos escritos), das transliterações e traduções, de sorte que é
impossível que somente haja uma única versão para qualquer relato; ou
que, pinçando uma passagem aqui e outra acolá, da Bíblia se pode
chegar a qualquer conclusão. Por exemplo, os versículos bíblicos que
tratam da Marca de Caim e do Ultraje de Cam e os muito outros em que
Iavé ou seus oráculos amaldiçoam um indivíduo até a enésima geração
(o pecado é transmitido "pelo sangue"), todos esses trechos,
combinados, podem embasar um racismo cristão. E, de fato, embasaram.
Vou citar dois casos apenas (há muitos outros): a Igreja Reformada
Holandesa dos Bôeres sul-africanos e os Mórmons (Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Esta última, muito bem
fundamentada em passagens bíblicas (ver Livro de Mórmon - II Nefi
5:21, Alma 3:6), até 1978 não permitia aos negros ascenderem ao grau
mais alto do sacerdócio.

O articulista, que é católico, afirma em seu artigo que "você não
encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas
decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a
superioridade dos brancos sobre os negros". Ora, o papel da
Constituição da URSS sob Stalin não retratava a realidade soviética,
muito pelo contrário. Uma pergunta retórica: como pensavam os papas e
a maioria dos cardeais e bispos durante os séculos de escravidão
negra na América do Sul, o continente católico?

Quanto ao racismo em geral, entretanto, vale citar o Papa Gelásio I
(492-496): "Judas é o demônio e o servo do demônio [que] dá seu nome
a toda uma raça [a dos judeus]". Combine isso com Marcos 14, 21 ("Ai
daquele homem [Judas] por quem o Filho do homem [Cristo] for traído!
Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...") e temos a receita do
Holocausto.

Sexto passo: o cristão Olavo afirmou que "o racismo é, por inteiro,
uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica,
ateística e revolucionária... Pois em verdade vos digo: "Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o
argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7, 5).

Por fim, transcrevo abaixo um poema do escritor "cristão" Antônio
Sardinha (1888-1925), ideólogo do Integralismo Lusitano: movimento
político nacionalista, monarquista, antiparlamentarista e católico
(esse movimento existe até hoje):

Fosse eu familiar do Santo Ofício
Levava-te à prisão sem grande pena!
Neta de moiro, herdaste o malefício
Da tua raça morena!

(.)

Se houvesse Inquisição -- que desengano!
Terias sido já queimada viva!
Tição de varonias de Castela,
O povo hebreu deixou vestígio em todas.
Se és nódoa escura da linhagem dela,
Não temos de estranhar as tuas bodas!

(.)

Que airosa não ficavas, que elegante,
De sambenito, algemas e carocha!
Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
Em modos de possessa que estrebucha,
Terias já bailado na fogueira,
Oh filha dum cigano e duma bruxa!

(.)

Eu próprio te levava ao Santo Ofício,
Oh Dona Sol de túnica amarela,
Que me puseste um dia malefício!...

Abraços,
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: gerador domestico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Dr Roberto" <robertoatlantida@terra.com.br>
DATE: 27/10/2007 10:20

Olá Sr. Roberto,

poderia, por gentileza, enviar mais dados, tais como:

potência a ser utilizada,
tensão,
número de fases,
aplicação do gerador,
área de instalação,
tipo de combustível (gasolina, álcool, diesel, vapor, ar comprimido, queda d'água),
Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.

cordialmente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Dr Roberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:25
Assunto: gerador domestico


gostaria de um projeto de um gerador doméstico

grato roberto


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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date: 26/10/2007 19:54


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: DONA MARIA ARTRITE E SEUS QUILINHOS INVENCÍVEIS
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 27/10/2007 10:29

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 27/10/2007 - No.065 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
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Olá,

Nesta semana que passou, estive no Grande Teatro da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, ministrando uma palestra sobre Alimentação e Humor. Foi um encontro saboroso. Estrutura excelente, platéia participativa, com aquele gosto de quero mais. Só posso agradecer à Bia, ao Henrique e demais produtores do evento pelo convite.

Hein, você comeu mosca na palestra? Guarde o suspiro de alívio: domingo agora, dia 28/10/07, ainda terá a chance de perder a paciência comigo na Rádio América, das 19:30 às 21:30. Sintonize pela própria Internet, através do site - http://www.americabh.com.br/ .

E pra não dizer que só vim aqui fazer marketing barato, segue um texto para reflexão sobre o peso que carregamos nesta vida, dia após dia. Será que você conhece alguém que seja exatamente desse jeito? Responda pelo blog após a leitura!

Um abraço,

Dr. Alessandro Loiola.

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DONA MARIA ARTRITE E SEUS QUILINHOS INVENCÍVEIS
© Dr. Alessandro Loiola


Passei na enfermaria para dar alta a uma conhecida de longa data que havia sido internada por infecção nos rins. Apesar dos remédios terem funcionando muito bem e a infecção ter sido curada, Dona Maria se recusava a ir para casa.

- Mas como é que eu vou embora assim cheia de dores, doutor?
- Cheia de dores onde, Maria?
- Olhe meus joelhos como estão! E meus tornozelos! – e se esticou sentada e balançando na beirada da cama, alternando uma massagem leve sobre uma perna e então a outra.
- Dona Maria, há quanto tempo a senhora faz acompanhamento comigo?
- Ah, doutor, tem uns anos já, né?
- Tem uns anos realmente. E durante esses anos, qual sempre foi nossa maior briga? Ela ainda tentou desviar os olhos, mas como desviar os ouvidos?
- Maria, você tem o quê... 1,45m de altura... ou um pouco menos. E da última vez estava pesando mais de 80 Kg. Isso somado aos seus 60 anos de idade, só poderia resultar nessa artrite aí. A pergunta, Maria, é: o que você irá escolher? Perder peso e ficar com a perna, ou perder a perna e ficar com o peso?
- Ah, doutor, mas emagrecer é tão difícil... eu já tentei e não consegui. O senhor bem que poderia me dar pelo menos um remédio pra acabar com essas artrites de uma vez por todas...

Como não tenho especialização em Curandeirismo Milagroso, Dona Maria terminou mesmo indo embora com sua artrite parcialmente medicada, mas não resolvida. E sei que logo ela estará chegando no consultório reclamando novamente das pernas e dos quilinhos invencíveis. Afinal, em um mundo que se acostumou a tantos confortos, quase ninguém quer um pouco de esforço.

A Artrite afeta cerca de 1 em cada 5 pessoas por volta dos 60 anos. O problema é mais comum nas mãos, nos joelhos e no quadril, e os sintomas podem variar desde inchaço leve até dor intensa e incapacitante. No início da doença, a dor ocorre apenas durante o esforço, aliviando com o repouso. Contudo, com a evolução do distúrbio, a dor passa a ocorrer até mesmo durante o repouso.

O excesso de peso é um dos fatores de risco mais importantes para algumas formas de artrite. Os quilos a mais colocam um estresse extra sobre as articulações que sustentam o corpo, tais com joelhos e quadris. Pesquisas mostraram que mulheres obesas que emagreceram também experimentaram uma redução substancial no desenvolvimento de osteoartrite nos joelhos. Ainda, na presença de osteoartrite em um joelho, a redução de peso ajuda a diminuir a chance de ocorrência da doença no outro joelho.

Infelizmente, não existe um tratamento único que possa ser aplicado a todas as pessoas com artrite, mas algumas medidas simples parecem funcionar em boa parte dos casos:

- Aplicação de calor e gelo: a decisão de utilizar calor ou gelo depende do tipo de artrite e deve ser discutida com o médico. Compressas de calor no local afetado por cerca de 15 minutos aliviam a dor, mas não o inchaço. Por outro lado, compressas geladas reduzem tanto o inchaço quanto a dor, mas não devem ser utilizadas em pessoas com de problemas de circulação.

- Talas, tipóias, bengalas e andadores são úteis para aliviar a sobrecarga de peso sobre as articulações, mas não eliminam a necessidade de reduzir as gordurinhas em excesso.

- Quando aplicada adequadamente e por pessoa habilitada, uma boa massagem é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo e relaxar a área afetada. O mesmo efeito analgésico pode ser obtido com acupuntura, natação, caminhadas e exercícios de alongamento.

- Alguns suplementos naturais, como cobre, zinco, condroitina, glucosamina, metionina, selênio, bromelina, alcaçuz, bardana e cinco-folhas, entre outros, são extremamente úteis para estimular a recuperação das articulações afetadas. Mas vale a lembrança: medicamentos naturais devem ser empregados sempre sob orientação especializada.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33), além de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança”. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pulso eletromagn�tico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Hertz Oliveira" <dep.tecnologia@controllercontabil.com.br>
DATE: 27/10/2007 10:48

Olá,

não posso colaborar com projetos que infringem à lei vigente; a denúncia à polícia local deverá resolver o problema.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Hertz Oliveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de outubro de 2007 09:49
Assunto: Fw: Pulso eletromagnético


Bom dia professor Luiz

Nunca fiz experimentos com uma bobina de tesla. Gostaria de saber se é possível usar uma bobina de tesla para solucionar o problema descrito no e-mail abaixo.

Se sim, qual seria a melhor configuração para ela se transformar em um potente transmissor de ondas para prejudicar o funcionamento de equipamentos eletrônico próximos.

Att,

Hertz O. de Araújo
Dep. Tecnologia.
Controller Assessoria Contabil
e-mail: dep.tecnologia@controllercontabil.com.br
Fone/Fax: (61)3037-2192
www.controllercontabil.com.br

----- Original Message -----
From: Hertz Oliveira
To: Denis Coelho
Sent: Thursday, October 25, 2007 12:27 PM
Subject: Re: Pulso eletromagnético


Fala meu filho!

blz??

Conheço 2 formas de resolver seu problema!

A primeira e ideal e a construção de uma "bobina de tesla", é fácil de construir porem não é garantido que ira funcionar. Ou seja, você terá que construir e testar, ou melhor, teslar!

A outra forma é mais fácil ainda e com certeza vai funcionar só que como toda vantagem tem sua desvantagem, a desvantagem desse método é que você também será prejudicado.

Que é jogar um fio de arame no porte assim acabando com a energia da galera. E conseqüente mente com a festa. hahahahahahahahahahahaha

Com respeito a bobina de tesla procura na net que você vai acha bastante coisa inclusive, como construí-la.

Bem, qualquer coisa entra em contato.

Abração.


----- Original Message -----
From: Denis Coelho
To: h_z20@hotmail.com
Sent: Tuesday, October 23, 2007 8:34 PM
Subject: Pulso eletromagnético


Grande Hertz!!!

Como tem passado?!?! Espero que bem...

Lembra-se de mim. Sou o Denis que trabalhava na ThinNet junto com a Cecília.

Como sei que vc é um gênio em eletrônica, andei lendo um pouco sobre pulso eletromagnético e fiquei curioso se seria possível construir um gerador de pulso pequeno ou mesmo portátil. Não encontrei nos sites que li nada sobre como construir. (EMP for Drummies - hehehehe)

Vc tem alguma informação relevante ou mesmo site interessante para literatura sobre esse tipo de informação...

O uso deste experimento é para acabar com uma festa que todo final de semana um boteco vizinho da minha chácara, no Paranoá, inventa de fazer. Toda vez da briga e confusão. Já deu até tiro, fora o somzão brega comendo até altas horas sem o menor respeito com a vizinha. Aí pensai em criar um modo de sabotagem para ver se diminui aquela zona. Sei lá..... isso é apenas uma vaga idéia.

No demais, adicionei vc tbm no meu MSN. Vê se me adiciona aí....

Tomei a liberdade com a Cecília de anotar tbm seu tel. Para quaisquer eventualidades e churrascos.

Se cuida meu amigo.... Um forte abraço.

Nos falamos depois.

Atenciosamente, Denis Coelho




HÁ TRÊS TIPOS DE PESSOAS:

- PESSOAS INTELIGENTES QUE FALAM SOBRE IDÉIAS,
- PESSOAS COMUNS QUE FALAM SOBRE COISAS,
- PESSOAS MESQUINHAS QUE SÓ FALAM SOBRE PESSOAS.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Eletricidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 10:53

Assessores elétricos + Belmiro :-)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: idelson guimaraes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 20:23
Assunto: Eletricidade


Prof. Luiz ferraz Netto
le seu Artigo sobre como calcula uma linha de trasmissão
gostei muito ( calculo modelo )
gostaria de aprender como calcular ou dimensionar barramento de cobre de alta tensão, Sr poderia mim ajudar?
trabalho em uma subestação 69/13.8Kv (trifasica)
temos uma barra de 10mm X 38.1mm = 381mm² e 8m de comprimento
potência do trafo. 69/13.8kv de 10 MW de potência
gostaria de saber qual a corrente que a barra suporta?

preciso da formula ou tabela
Grato
Idelcino
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Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.3/1081 - Release Date: 19/10/2007 17:41


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Titanium magn�tico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 10:54

Quem conhece detalhes 'magnéticos' do titânio?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Savio Dias
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 19:54
Assunto: Titanium magnético


Olá,


Meu nome é Savio sou técnico em Máquinas e resido em Florianópolis-SC, ciente do seu envolvimento e sabedoria com a ciência do magnetismo, gostaria de sanar uma grande duvida sobre magnetismo em ligas de titanio. Se puder me ajudar com um comentário breve sobre o assunto ficaria muito grato.


Satisfeito pela atenção,

Sávio Dias da Silva.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: gerador domestico
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 10:56

Léo,

Outro cristão prá malhar:

Você deve acrescentar à sua paciente lista, e à nota abaixo

"Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.", o seguinte:

Nota2 - gentileza informar também, neste caso, se a queda água é dentro de sua casa,
e qual a vazão em km3 / segundos!

O Sr. Roberto só pode ser um tremendo gozador. Pois, para fazer uma solicitação do tipo, é preciso ter muita coragem e (and) ser um tremendo cara de pau.


Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: Dr Roberto
Sent: Saturday, October 27, 2007 10:20 AM
Subject: [ciencialist] Re: gerador domestico


Olá Sr. Roberto,

poderia, por gentileza, enviar mais dados, tais como:

potência a ser utilizada,
tensão,
número de fases,
aplicação do gerador,
área de instalação,
tipo de combustível (gasolina, álcool, diesel, vapor, ar comprimido, queda d'água),
Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.

cordialmente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Dr Roberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:25
Assunto: gerador domestico

gostaria de um projeto de um gerador doméstico

grato roberto

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SUBJECT: Fw: Garrafa de Leiden!!!(d�vidas)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 11:05

Quando falo dos professores de física (produção atual) vcs não acreditam ...

Se eu colocasse aqui todas as perguntas/dúvidas de professores ...

aquele abraço,

PS: vou apagar o nome do ilustre.
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: xxxxxxxxxxxxx
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 08:45
Assunto: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)


Olá, sou professor de física do ensino médio e gostaria de fazer a experiência que você fala no site feira de ciências para passar a corrente pelas pessoas, pois eu vi esta experiência no show de física do IF-USP, gostaria de saber se a Garrafa de Leiden pode ser carregada na corrente elétrica convencional (110V), porque não sei se este capacitor tem um limite de carga!!! Pois eu não tenho um gerador de Van de Graaff.
Agradeceria uma resposta.
Obrigado
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
=============================

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SUBJECT: Fw: feira de ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 11:13

Oi Roberto,

poderia preparar um texto/resposta para esse professor/consulente? É um pedido repetitivo e eu teria uma resposta pronta. Mexo um pouco no seu texto; posso?

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: neyrhon
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 21:15
Assunto: feira de ciencia


Olá professor, trabalho com ciências do ensino fundamental e quero realizar com os meus alunos, uma feira de ciências na escola, aberta ao público. Que seja um dia diferente para todos.
Mas tenho dificuldade em desenvolver este projeto, não sei por onde começar e gostaria de contar muito com sua ajuda.


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SUBJECT: Fw: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 11:21

Estou entupido de e-mails ... bobeei dois dias e a coisa passou dos 300!
Quem responde essa ao consulente?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "eduardo salmazo" <esalmazo@yahoo.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 16:40
Assunto: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo


Olá professor Luiz Ferraz meu nome é Eduardo Salmazo,
sou professor de Física na cidade de Engenheiro
Coelho, interior de São Paulo. Meus alunos e eu
estamos tentando montar um osciloscópio de chamas,
porém, não tivemos até agora muito sucesso. Pedimos
que, se possível, nos auxilie respondendo algumas
perguntas:

Fizemos furos maiores que 0,5mm, será que isso
interfere na qualidade das chamas?

Não sabemos o valor para as freqüências estacionárias
em nosso tubo, já que elas são determinadas pela
equação nv/4L, nos falta a informação sobre a
velocidade de propagação do som no gás. Não encontrei
na internet.

O comprimento do tubo é de 2m e fizemos furos que
estão distantes um do outro de 2cm. Será que diminuir
a distância entre os furos melhora a qualidade das
chamas?

Utilizamos celofâni para separar o auto-falente do gás
no interior do tubo, existe algum papel melhor para
isso?

Agradecemos desde já e estamos esperando sua resposta.

Obrigado.

Eduardo Salmazo.


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http://br.mail.yahoo.com/


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SUBJECT: Fw: gosto muito de eletronica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 11:22

Help!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: gildo jeronimo da silva jeronimo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 15:30
Assunto: gosto muito de eletronica


Bom dia.

Eu acessei o site feira da ciência e me enteressei bastante pelo assunto, tenho 48 anos, moro na zona leste de sp, e estou querendo fazer um curso rápido de eletronica. Porém já tentei entender os circuitos impressos. mas acabo desistindo, é muito dificil mesmo. Gostaria de saber se existir uma forma mais fácil de entender esses esquemas.

Agradeço desde já a sua atenção.

abraços.

Gildo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 11:54

J.C. Antônio,

vc misturou Educação ao Social e Político.
Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.

Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.

Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:

"As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Oi Léo,

Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios iguais.

[ ... ]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: gerador domestico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 11:57

Repare bem na mensagem dele J. Victor .... é "Dr."!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 10:56
Assunto: Re: [ciencialist] Re: gerador domestico


Léo,

Outro cristão prá malhar:

Você deve acrescentar à sua paciente lista, e à nota abaixo

"Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.", o seguinte:

Nota2 - gentileza informar também, neste caso, se a queda água é dentro de sua casa,
e qual a vazão em km3 / segundos!

O Sr. Roberto só pode ser um tremendo gozador. Pois, para fazer uma solicitação do tipo, é preciso ter muita coragem e (and) ser um tremendo cara de pau.


Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: Dr Roberto <=========*******======*******=======
Sent: Saturday, October 27, 2007 10:20 AM
Subject: [ciencialist] Re: gerador domestico


Olá Sr. Roberto,

poderia, por gentileza, enviar mais dados, tais como:

potência a ser utilizada,
tensão,
número de fases,
aplicação do gerador,
área de instalação,
tipo de combustível (gasolina, álcool, diesel, vapor, ar comprimido, queda d'água),
Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.

cordialmente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Dr Roberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:25
Assunto: gerador domestico

gostaria de um projeto de um gerador doméstico

grato roberto

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SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 13:26

Oi Léo,

Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
entendemos por educação e por escola pública.

No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
que havia antes em seu lugar.

Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
a mesma concepção sobre escola e sobre educação.

Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
"ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
"doutores" que estão espalhados por aí.

Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
"outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
agora tenho.

O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
"melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
e que você considera "boa".

Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
alguma física para meus alunos também.

Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> J.C. Antônio,
>
> vc misturou Educação ao Social e Político.
> Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
(conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
>
> Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
>
> Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
>
> "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios iguais.
>
> [ ... ]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 14:57

> Oi,
>
> Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
> o caso Watson.
>
> Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
> artigo "Entre o Crime e a Mentira":
>
> http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html
>
> Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:

Já te sugeri e vou repetir:

Entre 19h e 20h (horário de verão de Brasília) do dia 29/10/2007
(segunda-feira), participe do podcast do Olavo de Carvalho, ligando
para o número (646) 915-8924 (utilizando os prefixos necessários para
ligar para os EUA, com o código da operadora).

Ligue para o programa semanal dele [
http://www.blogtalkradio.com/olavo ] e proponha o debate, usando todos
esses argumentos que tu escreveu. Afinal, já que tu está tão convicto
da veracidade deles, não existe motivo para se acovardar.

Por favor, faça isso, ao invés de ficar "debatendo" com uma platéia
que adora o que tu fala. De minha parte eu já garanto pra ti e para
todos da lista que será um espetáculo divertidíssimo de se assistir.
:-)

Saudações,
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: gerador domestico
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 15:56

Continuação da malhação a um cristão, no caso, um bis no já malhado.

Bem, quando alguém assina antepondo esse negócio de Dr. ao nome...
Não disse que é cara de pau, essse Dr. Roberto?
Se for médico, coitados de seus pacientes!

Sds,
Victor









----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 27, 2007 11:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: gerador domestico


Repare bem na mensagem dele J. Victor .... é "Dr."!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 10:56
Assunto: Re: [ciencialist] Re: gerador domestico

Léo,

Outro cristão prá malhar:

Você deve acrescentar à sua paciente lista, e à nota abaixo

"Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.", o seguinte:

Nota2 - gentileza informar também, neste caso, se a queda água é dentro de sua casa,
e qual a vazão em km3 / segundos!

O Sr. Roberto só pode ser um tremendo gozador. Pois, para fazer uma solicitação do tipo, é preciso ter muita coragem e (and) ser um tremendo cara de pau.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: Dr Roberto <=========*******======*******=======
Sent: Saturday, October 27, 2007 10:20 AM
Subject: [ciencialist] Re: gerador domestico

Olá Sr. Roberto,

poderia, por gentileza, enviar mais dados, tais como:

potência a ser utilizada,
tensão,
número de fases,
aplicação do gerador,
área de instalação,
tipo de combustível (gasolina, álcool, diesel, vapor, ar comprimido, queda d'água),
Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.

cordialmente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Dr Roberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:25
Assunto: gerador domestico

gostaria de um projeto de um gerador doméstico

grato roberto

----------------------------------------------------------

No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date: 26/10/2007 19:54

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

##### ##### #####

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 18:13

Oi J.c.
belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha vida :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Oi Léo,

Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
entendemos por educação e por escola pública.

No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
que havia antes em seu lugar.

Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
a mesma concepção sobre escola e sobre educação.

Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
"ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
"doutores" que estão espalhados por aí.

Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
"outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
agora tenho.

O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
"melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
e que você considera "boa".

Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
alguma física para meus alunos também.

Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> J.C. Antônio,
>
> vc misturou Educação ao Social e Político.
> Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
(conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
>
> Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
>
> Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
>
> "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios iguais.
>
> [ ... ]
>




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SUBJECT: correções no GPS devido a relatividade
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 20:20

Discutimos ontem no café até que um professor chegou com a resposta.
Apenas para tornar a coisa mais divertida, vou propor aqui a mesma
discussão: sem fazer contas, usando apenas a intuição, estime qual a
correção, no período de um ano, para um GPS:
a) devido à relatividade especial
b) devido à relatividade geral

Basta a ordem de grandeza: , nm, 1mm, cm, 10 m, 100km, etc.
depois coloco a reposta apresentada :)

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: Fw: feira de ciencia
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 20:25

Ué, mas tem uma sessão especial no Feira de Ciências.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala01/index1.asp

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> poderia preparar um texto/resposta para esse professor/consulente? É
> um pedido repetitivo e eu teria uma resposta pronta. Mexo um pouco
> no seu texto; posso?
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: neyrhon
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 21:15
> Assunto: feira de ciencia
>
>
> Olá professor, trabalho com ciências do ensino fundamental e quero
realizar com os meus alunos, uma feira de ciências na escola, aberta
ao público. Que seja um dia diferente para todos.
> Mas tenho dificuldade em desenvolver este projeto, não sei por onde
começar e gostaria de contar muito com sua ajuda.
>
>
>
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>
>
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> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.3/1081 - Release Date:
19/10/2007 17:41
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Fw: Eletricidade
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 20:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>

Apesar de não ser exatamente minha área, mas creio que pode-se
fazer uma estimativa da corrente que a barra suporta. Supondo que a
barra esteja ao ar livre, a densidade mínima de corrente que deve
suportar é em torno de 10 A/mm2 sem sofrer nenhum sobreaquecimento.
Logo, daria uma correntezinha de 3810 A. Assim, dá e sobra muito
para a potência e tensão do transformador. Apesar disso, o valor
correto deve ser buscado nas normas específicas em função dos dados
específicos que, aliás, estão faltando.

[],s
Belmiro

> Assessores elétricos + Belmiro :-)
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: idelson guimaraes
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 20:23
> Assunto: Eletricidade
>
>
> Prof. Luiz ferraz Netto
> le seu Artigo sobre como calcula uma linha de trasmissão
> gostei muito ( calculo modelo )
> gostaria de aprender como calcular ou dimensionar barramento de
cobre de alta tensão, Sr poderia mim ajudar?
> trabalho em uma subestação 69/13.8Kv (trifasica)
> temos uma barra de 10mm X 38.1mm = 381mm² e 8m de comprimento
> potência do trafo. 69/13.8kv de 10 MW de potência
> gostaria de saber qual a corrente que a barra suporta?
>
> preciso da formula ou tabela
> Grato
> Idelcino
> Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
armazenamento!
>
>
>
> -------------------------------------------------------------------
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>
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> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.3/1081 - Release Date:
19/10/2007 17:41
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 20:39


E qual a resposta que você deu? Pode ou não pode? Também estou
curioso para saber.

[],s

Belmiro



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Quando falo dos professores de física (produção atual) vcs não
acreditam ...
>
> Se eu colocasse aqui todas as perguntas/dúvidas de professores ...
>
> aquele abraço,
>
> PS: vou apagar o nome do ilustre.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: xxxxxxxxxxxxx
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 08:45
> Assunto: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
>
>
> Olá, sou professor de física do ensino médio e gostaria de fazer a
experiência que você fala no site feira de ciências para passar a
corrente pelas pessoas, pois eu vi esta experiência no show de
física do IF-USP, gostaria de saber se a Garrafa de Leiden pode ser
carregada na corrente elétrica convencional (110V), porque não sei
se este capacitor tem um limite de carga!!! Pois eu não tenho um
gerador de Van de Graaff.
> Agradeceria uma resposta.
> Obrigado
> xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
> =============================
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: O Watson e o Olavo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 20:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu

> Já te sugeri e vou repetir:
>
> Entre 19h e 20h (horário de verão de Brasília) do dia 29/10/2007
> (segunda-feira), participe do podcast do Olavo de Carvalho, ligando
> para o número (646) 915-8924 (utilizando os prefixos necessários
para
> ligar para os EUA, com o código da operadora).
>
> Ligue para o programa semanal dele [
> http://www.blogtalkradio.com/olavo ] e proponha o debate, usando
todos
> esses argumentos que tu escreveu. Afinal, já que tu está tão
convicto
> da veracidade deles, não existe motivo para se acovardar.
>
> Por favor, faça isso, ao invés de ficar "debatendo" com uma platéia
> que adora o que tu fala. De minha parte eu já garanto pra ti e para
> todos da lista que será um espetáculo divertidíssimo de se assistir.
> :-)


Oi Ludwig,

Estou montando um sítio na internet bem caprichado, para expôr minhas
idéias. "Debater" no campo do adversário e com toda uma platéia
contrária não é muito legal, condorda? Além do mais, pareceria
provocação da minha parte.

De qualquer modo, valeu a dica.

Um abraço e muito obrigado,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: gosto muito de eletronica
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 20:47

Começa por aí. Fazendo um curso (não rápido) de eletrônica.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Help!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: gildo jeronimo da silva jeronimo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 15:30
Assunto: gosto muito de eletronica

Bom dia.

Eu acessei o site feira da ciência e me enteressei bastante pelo assunto, tenho 48 anos, moro na zona leste de sp, e estou querendo fazer um curso rápido de eletronica. Porém já tentei entender os circuitos impressos. mas acabo desistindo, é muito dificil mesmo. Gostaria de saber se existir uma forma mais fácil de entender esses esquemas.

Agradeço desde já a sua atenção.

abraços.

Gildo

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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Fw: Eletricidade
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2007 22:52


Acho que o que ele pergunta é outra coisa.
Deve estar querendo saber qual a corrente na barra do trafo ''baixador'' de 69kV p/13,8kV, em 10mVA.
Será que ele não tem um amperímetro instalado?
Basta dividir 10 milhões por 13800 e por raiz de 3= 419A por fase. Pouco mais que 1A/mm²... deve ser coisa fina...
10A por mm², numa barra de 8m, que eu saiba, ninguém usa... Em equipamentos de primeira linha 2 a 2,5A está bom, p/uma barra não muito longa e como fator nominal.
Tem gente aí que sabe bem mais que eu.
abr/M.> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br> From: belmirow@yahoo.com.br> Date: Sat, 27 Oct 2007 22:31:49 +0000> Subject: [ciencialist] Re: Fw: Eletricidade> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" > <leobarretos@...> escreveu> >> > Apesar de não ser exatamente minha área, mas creio que pode-se > fazer uma estimativa da corrente que a barra suporta. Supondo que a > barra esteja ao ar livre, a densidade mínima de corrente que deve > suportar é em torno de 10 A/mm2 sem sofrer nenhum sobreaquecimento. > Logo, daria uma correntezinha de 3810 A. Assim, dá e sobra muito > para a potência e tensão do transformador. Apesar disso, o valor > correto deve ser buscado nas normas específicas em função dos dados > específicos que, aliás, estão faltando.> > [],s > Belmiro> > > Assessores elétricos + Belmiro :-)> > > > []'> > ===========================> > Luiz Ferraz Netto [Léo] > > leobarretos@...> > http://www.feiradeciencias.com.br> > ===========================> > -----Mensagem Original----- > > De: idelson guimaraes > > Para: leobarretos@... > > Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 20:23> > Assunto: Eletricidade> > > > > > Prof. Luiz ferraz Netto> > le seu Artigo sobre como calcula uma linha de trasmissão> > gostei muito ( calculo modelo )> > gostaria de aprender como calcular ou dimensionar barramento de > cobre de alta tensão, Sr poderia mim ajudar?> > trabalho em uma subestação 69/13.8Kv (trifasica)> > temos uma barra de 10mm X 38.1mm = 381mm² e 8m de comprimento> > potência do trafo. 69/13.8kv de 10 MW de potência > > gostaria de saber qual a corrente que a barra suporta?> > > > preciso da formula ou tabela > > Grato> > Idelcino> > Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para > armazenamento! > > > > > > > > ------------------------------------------------------->

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/10/2007 23:50

> "Debater" no campo do adversário e com toda uma platéia
> contrária não é muito legal, condorda?

Não concordo. Por acaso isso é como uma disputa entre torcidas de
times de futebol?

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 00:08

Léo, meu amigo, "mão à palmatória" não. Vamos continuar estendendo as
mãos para os pequenos. Você tem um trabalho brilhante e eu lhe admiro
muito por isso. Para ser sincero morro de inveja do seu site e o dou
como referência sobre ensino de física sempre que posso.

Vai daí que eu vou daqui, e juntos chegaremos lá.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi J.c.
> belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar
meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha
vida :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
> Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
para todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
> entendemos por educação e por escola pública.
>
> No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
> social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
> escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
> mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
> metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
> aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
> uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
> antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
> escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
> que havia antes em seu lugar.
>
> Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
> aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
> fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
> trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
> a mesma concepção sobre escola e sobre educação.
>
> Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
> Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
> seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
> "ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
> mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
> livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
> chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
> usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
> exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
> eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
> Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
> melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
> "doutores" que estão espalhados por aí.
>
> Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
> física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
> seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
> aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
> ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
> isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
> de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
> sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
> fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> agora tenho.
>
> O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
> escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
> seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
> mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
> aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
> esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
> "melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
> social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
> para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
> medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
> ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
> teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
> especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
> e que você considera "boa".
>
> Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
> impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
> eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
> minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
> mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
> dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
> Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
> qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
> superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
> nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
> muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
> secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
> alguma física para meus alunos também.
>
> Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
> boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
> escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
> torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
> física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
> a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
> respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > J.C. Antônio,
> >
> > vc misturou Educação ao Social e Político.
> > Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
> comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
> ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
> (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
> é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
> Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
> >
> > Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
> de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
> público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
> comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
> >
> > Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
> >
> > "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> > Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
> todos)
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> > atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> > incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> > mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> > e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios
iguais.
> >
> > [ ... ]
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SUBJECT: P/ Victor - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 00:17

Olá Victor

Victor: "Há muito que não aumento a minha já avançada miopia com com
as "prosopopeias" desse senhor, além de tudo, raivoso e pedante. Por
isso, vazo, mais um vez!"

Assino embaixo da mensagem toda, "ipsis literis"..:-) Há tanto o que
ler, e tão pouco tempo, que perder qualquer minuto com parvoices de um
pretenso imitador do Paulo Francis (e dos piores, a não ser pela
arrogância injustificada..:-) é demais para mim.

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Manoel, grande Bulcão
>
> Em atenção a você, e somente por causa disso, fiz o sacrifício de
ler o primeiro parágrafo da coisa escrita pelo Olavo. Só para
corroborar o que ele sempre diz: tolices, sob os pressupostos básicos
de certas doutrinas igualmente tolas e que, apesar disso, são o ópio
do povo. Ancorados em tais "estandartes", os Olavos da vida deitam e
rolam, travestem-se de arautos da verdade e da fé, e tome verbo, e
tome verbo. Como qualquer religioso fanático. Mas aplausos fartos e
estrondosos não faltam.
> Para mim, não cabe, sequer, comentar a coisa, nem pelo que a coisa
não é.
> Há muito que não aumento a minha já avançada miopia com com as
"prosopopeias" desse senhor, além de tudo, raivoso e pedante. Por
isso, vazo, mais um vez!
> Hoje acordei com o judas, com vontade de malhar um cristão.
> Achei quem.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Manuel Bulcão
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, October 27, 2007 4:16 AM
> Subject: [ciencialist] O Watson e o Olavo
>
>
> Oi,
>
> Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
> o caso Watson.
>
> Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
> artigo "Entre o Crime e a Mentira":
>
> http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html
>
> Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:
>
> <<O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório
> Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos
> brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade
> politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da
> mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou
> negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.
>
> <<O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da
> mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das
> tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem
> haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de
> superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos
> esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado
> pelos biólogos iluministas no século XVIII.>>
>
> O articulista cita Voltaire como racista. De fato, Voltaire, um
> anticlerical panfletário radical (porém deísta, diga-se), não se
> contentava em refutar um e outro dogma da Igreja: queria
> destruir "todos", inclusive o monogenismo -- ou monofiletismo --,
> isto é, a idéia de que todos os homens são filhos de Adão e Eva e,
> portanto, folhas de uma mesma árvore. Não há dúvidas: Voltaire
> brincou com idéias polifiletistas. Entretanto, Olavo se esquece de
> que Voltaire escreveu: "O preconceito da raça é injusto e causa
> grande sofrimento às pessoas".
>
> Confiando nas minhas pernas retóricas, dou ao Olavo alguns metros de
> vantagem, lembrando que ele poderia ter citado, além de Voltaire e
> Kant, também Montesquieu e David Hume (1711-1776). Este último, em
> um de seus ensaios políticos, defendera que "os negros e
> outras `espécies', pois há quatro ou cinco diferentes, estão todas
> abaixo da `espécie' dos brancos".
>
> Agora, vou tentar alcançá-lo. À guisa de primeiro passo, lembro que
> foi o enciclopedista genebrino Jean-Jacques Rousseau quem criou o
> mito moderno do "bom selvagem". Apesar de equivocado (tanto quanto a
> idéia monogenista em sua versão bíblica "Adão e Eva"), nesse mito
> subjaz a noção de que as diferenças entre os povos são, sobretudo,
> diferenças culturais e não naturais.
>
> Outro passo: se F. Schlegel (um romântico filo-iluminista) colaborou,
> sob os auspícios da Ilustração, para o desenvolvimento da idéia de
> uma raça ariana, bom lembrar que seu arianismo, assim como de outros
> filólogos, como Franz Bopp, era universalista: tentaram eles
> estabelecer que todos os povos são descendentes de (ou foram
> influenciados por) uma raça primeva: os árias. Buscaram estabelecer
> conexões e graus de parentesco entre a língua dos arianos, o
> sânscrito arcaico (védico), e as línguas dos mais variados povos,
> inclusive com as pertencentes ao tronco malaio-polinésio e até com a
> vietnamita. Tinham eles curiosidade pelo exótico, abertura para o
> diferente, nenhuma hostilidade para com os estrangeiros (F. Schlegel
> casou-se com a filha do rabino Moses Mendelssohn, figurão do
> iluminismo judaico, e defendeu fervorosamente a emancipação dos
> judeus). A conversão desse arianismo "iluminista" em arianismo
> germanófilo e anti-semítico foi uma conseqüência das guerras
> napoleônicas (França `versus' Prússia) e dos traumas do processo de
> unificação da Alemanha.
>
> Terceiro passo: a obra do girondino Marquês de Condorcet (um
> enciclopedista da segunda geração) é tida por muitos como a síntese
> do pensamento iluminista ou o melhor do melhor dessa tradição. Em seu
> livro "Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito
> Humano (1795)", Condorcet escreveu: "As nossas esperanças quanto à
> condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três
> pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os
> progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o
> aperfeiçoamento real do homem". Acho que essa idéia é incompatível
> com o racismo.
>
> Quarto passo: ok, o Marquês girondino foi enclausurado pelos radicais
> jacobinos e se suicidou na prisão. Infelizmente, em períodos muito
> conturbados, coisas incríveis acontecem e muitas pessoas, antes
> vinho, se transformam em água salobre e vice-versa (o "republicano
> sanguinário" Maximilien de Robespierre, por exemplo, quando foi
> deputado dos "Estados-Gerais" [04/05/1789 - 30/09/1791], a princípio
> defendeu por convicção a abolição da pena de morte e a monarquia
> constitucional). É de se considerar, todavia, que foram esses mesmos
> jacobinos que, no ano de 1794, estendendo para além-mar os princípios
> da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), puseram
> fim à escravidão dos negros nas colônias francesas de São Domingos
> (atual Haiti) e Guadalupe.
>
> Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
> o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
> - apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
> tietes e oponentes.
>
> Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
> um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
> decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
> Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
> se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
> defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
> mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
> escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
> neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
> a escravidão dos negros no lugar da dos índios.
>
> É claro que o Olavo tem conhecimento dos "estatutos de limpieza de
> sangre", elaborados durante a Inquisição Espanhola e que se
> mantiveram em vigor até o fim do século XVIII. Esses estatutos eram
> inequivocadamente racistas, uma vez que discriminavam marranos e
> mouriscos (respectivamente, judeus e islamitas convertidos ao
> cristianismo) como inferiores aos "cristãos velhos' em razão do
> sangue. Nas palavras do inquisidor espanhol Juan Escobar de Corro, "o
> batismo não pode lavar os pecados dos antecessores judeus [dos
> cristãos novos], e a `infecção' do sangue sempre é herdada"
> ("Tractatus Bipartitus de Puritate et Nobilitate Probanda", 1633).
> Nessa época, o frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553-1620)
> escreveu (em espanhol): "¿Mas quién podrá negar que em los
> descendientes de judíos permanece y dura la mala inclinación de su
> antigua ingratitud y mal conocimiento, como em los negros el
> accidente inseparable de su negrura?(...) Al judío no le basta [ser]
> tres partes hidalgo o critiano viejo, que sola una raza lo inficiona
> y daña, para ser en sus hechos, de todas maneras, judíos dañosos por
> extremo em las comunidades... - Prudêncio de Sandoval, Historia de la
> vida y hechos del Emperador Carlos V (3 tomos, Madrid, Atlas, 1955-
> 1956, B.A.E., t. 80/82), III, p. 319b".
>
> O Olavo não é idiota e certamente sabe que a Bíblia é um
> empreendimento etnográfico, uma justaposição de vários livros
> pertencentes a épocas diferentes, a contextos históricos diversos e
> sujeitos à entropia das compilações (transcrições das mensagens orais
> em textos escritos), das transliterações e traduções, de sorte que é
> impossível que somente haja uma única versão para qualquer relato; ou
> que, pinçando uma passagem aqui e outra acolá, da Bíblia se pode
> chegar a qualquer conclusão. Por exemplo, os versículos bíblicos que
> tratam da Marca de Caim e do Ultraje de Cam e os muito outros em que
> Iavé ou seus oráculos amaldiçoam um indivíduo até a enésima geração
> (o pecado é transmitido "pelo sangue"), todos esses trechos,
> combinados, podem embasar um racismo cristão. E, de fato, embasaram.
> Vou citar dois casos apenas (há muitos outros): a Igreja Reformada
> Holandesa dos Bôeres sul-africanos e os Mórmons (Igreja de Jesus
> Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Esta última, muito bem
> fundamentada em passagens bíblicas (ver Livro de Mórmon - II Nefi
> 5:21, Alma 3:6), até 1978 não permitia aos negros ascenderem ao grau
> mais alto do sacerdócio.
>
> O articulista, que é católico, afirma em seu artigo que "você não
> encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas
> decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a
> superioridade dos brancos sobre os negros". Ora, o papel da
> Constituição da URSS sob Stalin não retratava a realidade soviética,
> muito pelo contrário. Uma pergunta retórica: como pensavam os papas e
> a maioria dos cardeais e bispos durante os séculos de escravidão
> negra na América do Sul, o continente católico?
>
> Quanto ao racismo em geral, entretanto, vale citar o Papa Gelásio I
> (492-496): "Judas é o demônio e o servo do demônio [que] dá seu nome
> a toda uma raça [a dos judeus]". Combine isso com Marcos 14, 21 ("Ai
> daquele homem [Judas] por quem o Filho do homem [Cristo] for traído!
> Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...") e temos a receita do
> Holocausto.
>
> Sexto passo: o cristão Olavo afirmou que "o racismo é, por inteiro,
> uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica,
> ateística e revolucionária... Pois em verdade vos digo: "Hipócrita!
> Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o
> argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7, 5).
>
> Por fim, transcrevo abaixo um poema do escritor "cristão" Antônio
> Sardinha (1888-1925), ideólogo do Integralismo Lusitano: movimento
> político nacionalista, monarquista, antiparlamentarista e católico
> (esse movimento existe até hoje):
>
> Fosse eu familiar do Santo Ofício
> Levava-te à prisão sem grande pena!
> Neta de moiro, herdaste o malefício
> Da tua raça morena!
>
> (.)
>
> Se houvesse Inquisição -- que desengano!
> Terias sido já queimada viva!
> Tição de varonias de Castela,
> O povo hebreu deixou vestígio em todas.
> Se és nódoa escura da linhagem dela,
> Não temos de estranhar as tuas bodas!
>
> (.)
>
> Que airosa não ficavas, que elegante,
> De sambenito, algemas e carocha!
> Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
> Em modos de possessa que estrebucha,
> Terias já bailado na fogueira,
> Oh filha dum cigano e duma bruxa!
>
> (.)
>
> Eu próprio te levava ao Santo Ofício,
> Oh Dona Sol de túnica amarela,
> Que me puseste um dia malefício!...
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: O Watson e o Olavo
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 00:20

Bulcão, que texto lindo! Adorei.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi,
>
> Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
> o caso Watson.
>
> Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
> artigo "Entre o Crime e a Mentira":
>
> http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html
>
> Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:
>
> <<O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório
> Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos
> brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade
> politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da
> mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou
> negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.
>
> <<O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da
> mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das
> tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem
> haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de
> superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos
> esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado
> pelos biólogos iluministas no século XVIII.>>
>
> O articulista cita Voltaire como racista. De fato, Voltaire, um
> anticlerical panfletário radical (porém deísta, diga-se), não se
> contentava em refutar um e outro dogma da Igreja: queria
> destruir "todos", inclusive o monogenismo -- ou monofiletismo --,
> isto é, a idéia de que todos os homens são filhos de Adão e Eva e,
> portanto, folhas de uma mesma árvore. Não há dúvidas: Voltaire
> brincou com idéias polifiletistas. Entretanto, Olavo se esquece de
> que Voltaire escreveu: "O preconceito da raça é injusto e causa
> grande sofrimento às pessoas".
>
> Confiando nas minhas pernas retóricas, dou ao Olavo alguns metros de
> vantagem, lembrando que ele poderia ter citado, além de Voltaire e
> Kant, também Montesquieu e David Hume (1711-1776). Este último, em
> um de seus ensaios políticos, defendera que "os negros e
> outras `espécies', pois há quatro ou cinco diferentes, estão todas
> abaixo da `espécie' dos brancos".
>
> Agora, vou tentar alcançá-lo. À guisa de primeiro passo, lembro que
> foi o enciclopedista genebrino Jean-Jacques Rousseau quem criou o
> mito moderno do "bom selvagem". Apesar de equivocado (tanto quanto a
> idéia monogenista em sua versão bíblica "Adão e Eva"), nesse mito
> subjaz a noção de que as diferenças entre os povos são, sobretudo,
> diferenças culturais e não naturais.
>
> Outro passo: se F. Schlegel (um romântico filo-iluminista) colaborou,
> sob os auspícios da Ilustração, para o desenvolvimento da idéia de
> uma raça ariana, bom lembrar que seu arianismo, assim como de outros
> filólogos, como Franz Bopp, era universalista: tentaram eles
> estabelecer que todos os povos são descendentes de (ou foram
> influenciados por) uma raça primeva: os árias. Buscaram estabelecer
> conexões e graus de parentesco entre a língua dos arianos, o
> sânscrito arcaico (védico), e as línguas dos mais variados povos,
> inclusive com as pertencentes ao tronco malaio-polinésio e até com a
> vietnamita. Tinham eles curiosidade pelo exótico, abertura para o
> diferente, nenhuma hostilidade para com os estrangeiros (F. Schlegel
> casou-se com a filha do rabino Moses Mendelssohn, figurão do
> iluminismo judaico, e defendeu fervorosamente a emancipação dos
> judeus). A conversão desse arianismo "iluminista" em arianismo
> germanófilo e anti-semítico foi uma conseqüência das guerras
> napoleônicas (França `versus' Prússia) e dos traumas do processo de
> unificação da Alemanha.
>
> Terceiro passo: a obra do girondino Marquês de Condorcet (um
> enciclopedista da segunda geração) é tida por muitos como a síntese
> do pensamento iluminista ou o melhor do melhor dessa tradição. Em seu
> livro "Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito
> Humano (1795)", Condorcet escreveu: "As nossas esperanças quanto à
> condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três
> pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os
> progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o
> aperfeiçoamento real do homem". Acho que essa idéia é incompatível
> com o racismo.
>
> Quarto passo: ok, o Marquês girondino foi enclausurado pelos radicais
> jacobinos e se suicidou na prisão. Infelizmente, em períodos muito
> conturbados, coisas incríveis acontecem e muitas pessoas, antes
> vinho, se transformam em água salobre e vice-versa (o "republicano
> sanguinário" Maximilien de Robespierre, por exemplo, quando foi
> deputado dos "Estados-Gerais" [04/05/1789 – 30/09/1791], a princípio
> defendeu por convicção a abolição da pena de morte e a monarquia
> constitucional). É de se considerar, todavia, que foram esses mesmos
> jacobinos que, no ano de 1794, estendendo para além-mar os princípios
> da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), puseram
> fim à escravidão dos negros nas colônias francesas de São Domingos
> (atual Haiti) e Guadalupe.
>
> Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
> o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
> - apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
> tietes e oponentes.
>
> Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
> um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
> decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
> Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
> se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
> defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
> mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
> escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
> neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
> a escravidão dos negros no lugar da dos índios.
>
> É claro que o Olavo tem conhecimento dos "estatutos de limpieza de
> sangre", elaborados durante a Inquisição Espanhola e que se
> mantiveram em vigor até o fim do século XVIII. Esses estatutos eram
> inequivocadamente racistas, uma vez que discriminavam marranos e
> mouriscos (respectivamente, judeus e islamitas convertidos ao
> cristianismo) como inferiores aos "cristãos velhos' em razão do
> sangue. Nas palavras do inquisidor espanhol Juan Escobar de Corro, "o
> batismo não pode lavar os pecados dos antecessores judeus [dos
> cristãos novos], e a `infecção' do sangue sempre é herdada"
> ("Tractatus Bipartitus de Puritate et Nobilitate Probanda", 1633).
> Nessa época, o frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553-1620)
> escreveu (em espanhol): "¿Mas quién podrá negar que em los
> descendientes de judíos permanece y dura la mala inclinación de su
> antigua ingratitud y mal conocimiento, como em los negros el
> accidente inseparable de su negrura?(...) Al judío no le basta [ser]
> tres partes hidalgo o critiano viejo, que sola una raza lo inficiona
> y daña, para ser en sus hechos, de todas maneras, judíos dañosos por
> extremo em las comunidades... – Prudêncio de Sandoval, Historia de la
> vida y hechos del Emperador Carlos V (3 tomos, Madrid, Atlas, 1955-
> 1956, B.A.E., t. 80/82), III, p. 319b".
>
> O Olavo não é idiota e certamente sabe que a Bíblia é um
> empreendimento etnográfico, uma justaposição de vários livros
> pertencentes a épocas diferentes, a contextos históricos diversos e
> sujeitos à entropia das compilações (transcrições das mensagens orais
> em textos escritos), das transliterações e traduções, de sorte que é
> impossível que somente haja uma única versão para qualquer relato; ou
> que, pinçando uma passagem aqui e outra acolá, da Bíblia se pode
> chegar a qualquer conclusão. Por exemplo, os versículos bíblicos que
> tratam da Marca de Caim e do Ultraje de Cam e os muito outros em que
> Iavé ou seus oráculos amaldiçoam um indivíduo até a enésima geração
> (o pecado é transmitido "pelo sangue"), todos esses trechos,
> combinados, podem embasar um racismo cristão. E, de fato, embasaram.
> Vou citar dois casos apenas (há muitos outros): a Igreja Reformada
> Holandesa dos Bôeres sul-africanos e os Mórmons (Igreja de Jesus
> Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Esta última, muito bem
> fundamentada em passagens bíblicas (ver Livro de Mórmon - II Nefi
> 5:21, Alma 3:6), até 1978 não permitia aos negros ascenderem ao grau
> mais alto do sacerdócio.
>
> O articulista, que é católico, afirma em seu artigo que "você não
> encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas
> decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a
> superioridade dos brancos sobre os negros". Ora, o papel da
> Constituição da URSS sob Stalin não retratava a realidade soviética,
> muito pelo contrário. Uma pergunta retórica: como pensavam os papas e
> a maioria dos cardeais e bispos durante os séculos de escravidão
> negra na América do Sul, o continente católico?
>
> Quanto ao racismo em geral, entretanto, vale citar o Papa Gelásio I
> (492-496): "Judas é o demônio e o servo do demônio [que] dá seu nome
> a toda uma raça [a dos judeus]". Combine isso com Marcos 14, 21 ("Ai
> daquele homem [Judas] por quem o Filho do homem [Cristo] for traído!
> Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...") e temos a receita do
> Holocausto.
>
> Sexto passo: o cristão Olavo afirmou que "o racismo é, por inteiro,
> uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica,
> ateística e revolucionária... Pois em verdade vos digo: "Hipócrita!
> Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o
> argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7, 5).
>
> Por fim, transcrevo abaixo um poema do escritor "cristão" Antônio
> Sardinha (1888-1925), ideólogo do Integralismo Lusitano: movimento
> político nacionalista, monarquista, antiparlamentarista e católico
> (esse movimento existe até hoje):
>
> Fosse eu familiar do Santo Ofício
> Levava-te à prisão sem grande pena!
> Neta de moiro, herdaste o malefício
> Da tua raça morena!
>
> (…)
>
> Se houvesse Inquisição -- que desengano!
> Terias sido já queimada viva!
> Tição de varonias de Castela,
> O povo hebreu deixou vestígio em todas.
> Se és nódoa escura da linhagem dela,
> Não temos de estranhar as tuas bodas!
>
> (…)
>
> Que airosa não ficavas, que elegante,
> De sambenito, algemas e carocha!
> Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
> Em modos de possessa que estrebucha,
> Terias já bailado na fogueira,
> Oh filha dum cigano e duma bruxa!
>
> (…)
>
> Eu próprio te levava ao Santo Ofício,
> Oh Dona Sol de túnica amarela,
> Que me puseste um dia malefício!...
>
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 00:27

Olá Marcus

Marcus (sobre texto do Manuel): "Não concordo. Por acaso isso é como
uma disputa entre torcidas de times de futebol?"

Neste caso, sim, é exatamente isso, e por isso é melhor evitar do que
dar corda. O que o Manuel tentou explicar é justamente que quando uma
discussão atinge esse nível, é como um enfrentamento de torcidas, nada
do que diga, pondere ou argumente fará a menor diferença.

Quando os debatedores e a platéia o convidaram apenas para tripudiar,
e não para ouvir e analisar, mesmo que criticamente, seus argumentos e
posições, é inútil tentar participar.

O biólogo Dawkins, em conjunto com o também biólogo Jay Gould, tem um
texto interessante sobre como não se deve dar atenção a solicitações
de presença em "debates" com criacionistas, pois estes não tem
interesse real nos argumentos, mas apenas na visibilidade que
conseguem ao trazer "cientistas de verdade" para esses eventos.

De modo geral, tudo o que resta destes eventos são anúncios na mídia,
que usam o bom nome destes cientistas, e distorções de seus argumentos
e palavras para consumo interno. Gould inclusive escreveu que nada o
deixava mais furioso do que ser citado fora de contexto por criacionistas.

Tentar participar de um "debate" com o Olavo, no programa dele, e com
ouvintes que se dispõe a ouvir o que ele diz, seria o mesmo e com o
mesmo resultado, diatribes, ofensas, sarcasmo e nenhuma argumentação
minimamente consistente ou coerente. Apenas a repetição do mesmo ódio
verbal de sempre. Basta ler os artigos de "resposta" que ele escreve
sobre textos que analisam e criticam seus argumentos, está tudo lá, os
"ad hominens", as ofensas, as distorções, tudo que ele produz de
melhor..:-)

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > "Debater" no campo do adversário e com toda uma platéia
> > contrária não é muito legal, condorda?
>
> Não concordo. Por acaso isso é como uma disputa entre torcidas de
> times de futebol?
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: Re: O Watson e o Olavo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 00:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
> Não concordo. Por acaso isso é como uma disputa entre torcidas de
> times de futebol?

Pior q é. As olavetes são bastante agressivas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Enc: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 05:50



----- Mensagem encaminhada de oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> -----
Data: Sun, 28 Oct 2007 02:27:32 -0000
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
*+*+*+*+*+*+*+
Olá p/vocês todos!
Concordo plenamente com o que tem sido colocado aqui, realmente um debate com
esse senhor será sempre meio surreal, um debate estéril. Inteligente e
articulado ele é, mas as posições que defende considero lamentáveis. Em pleno
século XXI pregar a volta à teocracia, alinhavando mentiras gritantes sobre
fatos históricos é no mínimo irresponsável.
abraços, verner.

*+*+*+*+*+

Olá Marcus

Marcus (sobre texto do Manuel): "Não concordo. Por acaso isso é como
uma disputa entre torcidas de times de futebol?"

Neste caso, sim, é exatamente isso, e por isso é melhor evitar do que
dar corda. O que o Manuel tentou explicar é justamente que quando uma
discussão atinge esse nível, é como um enfrentamento de torcidas, nada
do que diga, pondere ou argumente fará a menor diferença.

Quando os debatedores e a platéia o convidaram apenas para tripudiar,
e não para ouvir e analisar, mesmo que criticamente, seus argumentos e
posições, é inútil tentar participar.

O biólogo Dawkins, em conjunto com o também biólogo Jay Gould, tem um
texto interessante sobre como não se deve dar atenção a solicitações
de presença em "debates" com criacionistas, pois estes não tem
interesse real nos argumentos, mas apenas na visibilidade que
conseguem ao trazer "cientistas de verdade" para esses eventos.

De modo geral, tudo o que resta destes eventos são anúncios na mídia,
que usam o bom nome destes cientistas, e distorções de seus argumentos
e palavras para consumo interno. Gould inclusive escreveu que nada o
deixava mais furioso do que ser citado fora de contexto por criacionistas.

Tentar participar de um "debate" com o Olavo, no programa dele, e com
ouvintes que se dispõe a ouvir o que ele diz, seria o mesmo e com o
mesmo resultado, diatribes, ofensas, sarcasmo e nenhuma argumentação
minimamente consistente ou coerente. Apenas a repetição do mesmo ódio
verbal de sempre. Basta ler os artigos de "resposta" que ele escreve
sobre textos que analisam e criticam seus argumentos, está tudo lá, os
"ad hominens", as ofensas, as distorções, tudo que ele produz de
melhor..:-)

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > "Debater" no campo do adversário e com toda uma platéia
> > contrária não é muito legal, condorda?
>
> Não concordo. Por acaso isso é como uma disputa entre torcidas de
> times de futebol?
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>



----- Finalizar mensagem encaminhada -----



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 08:12

Olá, JC,

Como já me pronunciei, tuas posturas são extremamente equilibradas. Oportunas e corretas, de meu ponto de vista(que não era assim. A miopia foi corrigida).
São pronunciamentos muito bem articulados, sobre os quais deveríamos, principalmente os que têm a batura da educação (todos nós temos, em menor ou maior grau) nas mãos, de maneira direta, que é aqui é agora, em alto grau. Como é o caso de vocês, educadores de ofício. Professor Léo, um batalhador idealista, tem um ponto de vista que, por não envolver alguns aspectos relevantes do entorno, que geralmente ficam lá, caladinhos, camuflados, como os que você enfocou em sua fala, o que é conveniente para os governos, tende a montar uma bem articulada estrutura de pensamento numa só direção, embora não radicalizando, especificamente. Acho que o fato de haver dedicado mais da metade de sua vida a uma causa nobre como essa, e sentir que os resultados não foram tão abrangentes( e eu acho que Léo se engana, foram e são abrangentes, sim. E vai continuar dedicando a outra metada que lhe falta cumprir, aos mesmos objetivos. Afinal, isso acaba sendo um ópio).
O número de acessos ao seu Site certamente é uma indicação de que é assim), talvez responda por essas suas posturas atuais.
(Creio, contudo, que sua exposição, JC, esclarece e alarga visões.Tais aspectos subrepetícios, que se negam a mostrar a cara, foram postos a descoberto. Até onde vislumbro, é por ali mesmo.)

Mas, deixa-me fazer uma observação, nadinha ortodoxa:
Você disse: "...Vamos continuar estendendo as mãos para os pequenos." Perfeito.

Lembrei de uma passagem bíblica, lá do Novo Testamento(como testamento, se Cristo não escreveu, durante toda sua vida, um Azinho sequer? Parece até que a escola pública daqueles idos nem existia!). Segundo os relatos, os pequeninos correm para o Mestre, imponente e importante, de cabeça erguida e secundado por sua tropa, futuros apóstolos; em algum momento repreende algum assessor mais zeloso, que quer livrar o Mestre do barulho, talvez do assédio impertinente desses pequeninos. Ele diz: "...Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus....(acho que foi assim).

Pois bem, lembrei-me também de que em nenhum outro local da Bíblia há registros de outros encontros ou reuniões com criancinhas. Isto aconteceu uma única vez, segundo a Bíblia. Então fiquei pensando que Cristo não tenha querido repetir a dose. Deve ter ficado azoado com os gritinhos, os corre-corre, ou mesmo algumas dessas perguntinhas infantis que engasgam qualquer cristão.
Deve ter dito: homem, seu menino, vou é vazar!
Vazou mesmo e nunca mais se falou nisso.

Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, October 28, 2007 12:08 AM
Subject: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Léo, meu amigo, "mão à palmatória" não. Vamos continuar estendendo as
mãos para os pequenos. Você tem um trabalho brilhante e eu lhe admiro
muito por isso. Para ser sincero morro de inveja do seu site e o dou
como referência sobre ensino de física sempre que posso.

Vai daí que eu vou daqui, e juntos chegaremos lá.

Abraços,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi J.c.
> belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar
meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha
vida :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
> Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
para todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
> entendemos por educação e por escola pública.
>
> No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
> social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
> escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
> mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
> metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
> aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
> uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
> antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
> escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
> que havia antes em seu lugar.
>
> Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
> aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
> fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
> trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
> a mesma concepção sobre escola e sobre educação.
>
> Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
> Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
> seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
> "ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
> mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
> livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
> chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
> usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
> exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
> eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
> Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
> melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
> "doutores" que estão espalhados por aí.
>
> Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
> física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
> seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
> aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
> ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
> isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
> de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
> sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
> fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> agora tenho.
>
> O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
> escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
> seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
> mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
> aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
> esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
> "melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
> social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
> para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
> medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
> ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
> teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
> especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
> e que você considera "boa".
>
> Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
> impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
> eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
> minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
> mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
> dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
> Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
> qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
> superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
> nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
> muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
> secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
> alguma física para meus alunos também.
>
> Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
> boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
> escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
> torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
> física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
> a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
> respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > J.C. Antônio,
> >
> > vc misturou Educação ao Social e Político.
> > Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
> comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
> ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
> (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
> é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
> Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
> >
> > Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
> de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
> público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
> comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
> >
> > Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
> >
> > "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> > Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
> todos)
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> > atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> > incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> > mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> > e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios
iguais.
> >
> > [ ... ]
> >
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
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> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date:
26/10/2007 19:54
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Eletricidade
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 09:38


Murilo.

> 10A por mm², numa barra de 8m, que eu saiba, ninguém usa... Em
equipamentos de primeira linha 2 a 2,5A está bom, p/uma barra não
muito longa e como fator nominal.

Bem, eu arbitrei um valor de densidade mínimo "de cabeça",
com base em meu conhecimento. Mas já que você constestou, resolvi
consultar algumas tabelas. Em "Elementos de Análise de Sistemas de
Potência" do Stevenson, página 329, para um condutor de cobre
0,1285 polegadas de diâmetro, a corrente máxima admissível é
de 90A, o que dá uma densidade máxima admissível de 10,75A/mm2.

[],s

Belmiro






SUBJECT: Re: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 11:21

Olá,
----- Original Message -----
From: Thadeu Penna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 27, 2007 8:20 PM
Subject: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade


Thadeu: Thadeu: Discutimos ontem no café até que um professor chegou com a resposta.
Apenas para tornar a coisa mais divertida, vou propor aqui a mesma
discussão: sem fazer contas, usando apenas a intuição, estime qual a
correção, no período de um ano, para um GPS:
a) devido à relatividade especial

Victor:

Do ponto de vista de um observador terrestre,somente devido ao movimento:

Em torno de 12 km/dia.


b) devido à relatividade geral

Do ponto de vista de um observador terrestre, somente devido aos efeitos gravitacionais:

Cerca de 15 km/dia.

Como os efeitos gravaticionais fazem os relógios marcharem mais rápido, cada vez que o campo diminue, superando a dilatação devido ao movimento, há um resultado líquido, que precisa ser corrigido. Que é atarefa dos equipamentos de supervisão e controle existentes no sistema GPS.

Como os feitos não se compensam, o resultado líquido é apreciável e o pior é que é cumulativo.

Da ordem de 3km/dia, ou 3x365km/ano, ou 10^3 Km/ano.

Claro que se trata de ordem de grandeza, apenas. Os valores exatos dependem de muitos outros parâmetros, segundo pude levantar numa pesquisa que fiz para efeitos de uma discussão ocorrida neste fórum, há uns tempos.

Há, na internet, um trabalho do Prof. Paulo Crawford, de uma universidade portuguesa, bastante esclarecedor. A quem interessar possa, fornecerei o link.

Tá aí,

Sds,

Victor.



Basta a ordem de grandeza: , nm, 1mm, cm, 10 m, 100km, etc.
depois coloco a reposta apresentada :)

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 12:38

Olá Belmiro,

eis a resposta que enviei dia 24/out/2007:
++++++++++++++++++++
Olá Prof. Rafael,

Permita-me um puxão de orelhas!
Capacitor só pode armazenar cargas elétricas quando submetido a uma d.d.p. de polaridade constante, de modo que se tenha cargas positivas presas por indução numa das armaduras e cargas negativas correspondentes na outra armadura. Vc. não pode armazenar cargas submetendo um capacitor à tensão alternada, como é o caso da rede elétrica domiciliar, cuja freqüência é de 60 Hz!

Vc poderia, sim, armazenar cargas na garrafa de Leyden usando da rede domiciliar, somente após retifica-la (ponte de diodos) e filtra-la (capacitores eletrolíticos) mas, ainda assim, teríamos um problema, a saber, a quantidade de carga armazenada seria irrisória e não se observaria faísca alguma!
Por que isso?
Porque a capacitância de uma garrafa de Leyden feita com 'garrafas PET de 2 litros' (provavelmente, sua montagem) é muito pequena [DICA: faça o cálculo da capacitância de um capacitor cilíndrico com as dimensões úteis da garrafa PET]. Baixa capacitância [C] e baixa tensão contínua ([U] lhe proporcionará uma irrisória carga [ Q = C.U ].

Por isso a garrafa de Leyden é usada como complementação de experimentos com geradores de Van De Graaff, Máquina de Whinshurst, etc.; pois essas possibilitam tensões contínuas bem acima dos 50 000 volts. Sob tais tensões teremos um bom armazenamento de cargas elétricas.

Espero ter sido útil,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
+++++++++++++++++++++++++++++++++

É isso ai!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 20:39
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)



E qual a resposta que você deu? Pode ou não pode? Também estou
curioso para saber.

[],s

Belmiro



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Quando falo dos professores de física (produção atual) vcs não
acreditam ...
>
> Se eu colocasse aqui todas as perguntas/dúvidas de professores ...
>
> aquele abraço,
>
> PS: vou apagar o nome do ilustre.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: xxxxxxxxxxxxx
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 08:45
> Assunto: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
>
>
> Olá, sou professor de física do ensino médio e gostaria de fazer a
experiência que você fala no site feira de ciências para passar a
corrente pelas pessoas, pois eu vi esta experiência no show de
física do IF-USP, gostaria de saber se a Garrafa de Leiden pode ser
carregada na corrente elétrica convencional (110V), porque não sei
se este capacitor tem um limite de carga!!! Pois eu não tenho um
gerador de Van de Graaff.
> Agradeceria uma resposta.
> Obrigado
> xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
> =============================
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Watson e o Olavo
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 12:42

Olá, Manoel,

Embora não tenha mais muito ânimo para tratar de coisas do tipo, não posso me furtar de fazer uns pequenos comentários a respeito de algumas incoerências que logro notar em certos pensadores, em torno das próprias doutrinas que se descabelam para impor. Vou me ater a uma parte do Quinto Passo. E Passo nos outros.

Manoel: Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
- apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
tietes e oponentes.

Victor: é verdade. A erudição do cidadão é portentosa. E usa, entendo assim também, isto "apostando na ignorância das pessoas, dos seus tietes e oponentes."

Manoel: "Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
a escravidão dos negros no lugar da dos índios.

Victor: É claro que ele sabe do que você expôs acima e muito mais.
Acho-o, inclusive brilhante, na maneira como concatena suas idéias e impõe seus argumentos.
É imperioso que saiba.
Destaco, do texto Quinto Passo, acima, o seguinte:
"..de Santo Agostinho (que, apesar de
defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista)".

Mas Agostinho introduziu a doutrina da predestinação, que foi o seu pensamento central e de muitos de seus seguidores, como Lutero, por exemplo, que foi tiete de Agostinho. Segundo este, nem todos os homens recebem a graça das mãos de Deus. Alguns somente, estão escalados, ou predestinados à salvação. (Estou me atendo às convicções dele, em termos dos pressuspostos que adotou como válidos. Não estou levando em conta o fato de Deus ou outras entidades existirem, ou não. Isto é irrelevante, para estes argumentos). Que não foi predestinado, tomou doril. Pode-se tudo, com eles. Nem são gente! São só os peixinhos, os escolhidos, que têm vez na história. Mas, e os critérios? Será que o nosso tão conhecido pistolão de hoje tem origem agostiniana? E o motivo, o gatilho, foi Adão e seu olho grande e as "chunchadas" que deviam incomodar prá dedéu. O ingrato! Pois é, depois que Adão tascou o malho em Eva, inventou-se um tal de pecado original, o homem ficou podre, inteiramente corrompido e passou, como castigo, a depender exclusivamente da vontade divina, para obter a salvação do precioso ectoplasma, salvação essa de difícil alcance, pois o cara já veio de lá destinado a ser um cão danado. Dana-se todo, o ectoplasma acaba derretendo. Para mim, é difícil alguém de juizo certo aceitar coisas assim. Ou então, eu é que não tenho o juizo certo. Sei lá.
Pois bem, particularmente, entendo que tal doutrina é algumas vezes pior do que o que se entende por racismo, que passa a ser um subproduto da doutrina central! Racismo é pinto miudo, enfim.
Aliás, ante Lutero,quando do estabelecimento de seu estado militarizado, ai de quem se revoltasse. Os camponeses que se revoltavam, como aconteceu quando começaram a descobrir que a história contada e prometida era só uma estória (qq coincidência com o que vemos por acá, é só mera semelhança) ele mandava degolar, e há isto bem documentado, por escrito, com letrinha do homem e tudo, por se tratarem de "cães"; por não serem entes predestinados por Deus e outras porcarias mentais. Mas considerava-se absolutamente correto e seguindo os melhores preceitos que era capaz de entender... And so on. E assim se impôs e impôs sua doutrina, e foram e são felizes para sempre. Tinha muita graça mesmo!
Para mim, é difícil entender como é que um cara que teve acesso a toda a história, a documentos, a evidências de toda ordem, escritas, extremamente culto e erudito, ainda pensa do jeito que pensa. E tão raivoso quanto um Hitler traído. Vai entender isso! Acho que é mais fácil entender o apocalipse, e chegar à única conclusão possível: não passa de um monte de besteiras, para fazer medo aos ignorantes.

Paro por aquí. Comentar o restante deste Quinto Passo é tarefa para gigantes intelectuais, como os super Homero ou JC, entre outros.


Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 27, 2007 4:16 AM
Subject: [ciencialist] O Watson e o Olavo


Oi,

Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
o caso Watson.

Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
artigo "Entre o Crime e a Mentira":

http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html

Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:

<<O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório
Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos
brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade
politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da
mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou
negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.

<<O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da
mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das
tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem
haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de
superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos
esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado
pelos biólogos iluministas no século XVIII.>>

O articulista cita Voltaire como racista. De fato, Voltaire, um
anticlerical panfletário radical (porém deísta, diga-se), não se
contentava em refutar um e outro dogma da Igreja: queria
destruir "todos", inclusive o monogenismo -- ou monofiletismo --,
isto é, a idéia de que todos os homens são filhos de Adão e Eva e,
portanto, folhas de uma mesma árvore. Não há dúvidas: Voltaire
brincou com idéias polifiletistas. Entretanto, Olavo se esquece de
que Voltaire escreveu: "O preconceito da raça é injusto e causa
grande sofrimento às pessoas".

Confiando nas minhas pernas retóricas, dou ao Olavo alguns metros de
vantagem, lembrando que ele poderia ter citado, além de Voltaire e
Kant, também Montesquieu e David Hume (1711-1776). Este último, em
um de seus ensaios políticos, defendera que "os negros e
outras `espécies', pois há quatro ou cinco diferentes, estão todas
abaixo da `espécie' dos brancos".

Agora, vou tentar alcançá-lo. À guisa de primeiro passo, lembro que
foi o enciclopedista genebrino Jean-Jacques Rousseau quem criou o
mito moderno do "bom selvagem". Apesar de equivocado (tanto quanto a
idéia monogenista em sua versão bíblica "Adão e Eva"), nesse mito
subjaz a noção de que as diferenças entre os povos são, sobretudo,
diferenças culturais e não naturais.

Outro passo: se F. Schlegel (um romântico filo-iluminista) colaborou,
sob os auspícios da Ilustração, para o desenvolvimento da idéia de
uma raça ariana, bom lembrar que seu arianismo, assim como de outros
filólogos, como Franz Bopp, era universalista: tentaram eles
estabelecer que todos os povos são descendentes de (ou foram
influenciados por) uma raça primeva: os árias. Buscaram estabelecer
conexões e graus de parentesco entre a língua dos arianos, o
sânscrito arcaico (védico), e as línguas dos mais variados povos,
inclusive com as pertencentes ao tronco malaio-polinésio e até com a
vietnamita. Tinham eles curiosidade pelo exótico, abertura para o
diferente, nenhuma hostilidade para com os estrangeiros (F. Schlegel
casou-se com a filha do rabino Moses Mendelssohn, figurão do
iluminismo judaico, e defendeu fervorosamente a emancipação dos
judeus). A conversão desse arianismo "iluminista" em arianismo
germanófilo e anti-semítico foi uma conseqüência das guerras
napoleônicas (França `versus' Prússia) e dos traumas do processo de
unificação da Alemanha.

Terceiro passo: a obra do girondino Marquês de Condorcet (um
enciclopedista da segunda geração) é tida por muitos como a síntese
do pensamento iluminista ou o melhor do melhor dessa tradição. Em seu
livro "Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito
Humano (1795)", Condorcet escreveu: "As nossas esperanças quanto à
condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três
pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os
progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o
aperfeiçoamento real do homem". Acho que essa idéia é incompatível
com o racismo.

Quarto passo: ok, o Marquês girondino foi enclausurado pelos radicais
jacobinos e se suicidou na prisão. Infelizmente, em períodos muito
conturbados, coisas incríveis acontecem e muitas pessoas, antes
vinho, se transformam em água salobre e vice-versa (o "republicano
sanguinário" Maximilien de Robespierre, por exemplo, quando foi
deputado dos "Estados-Gerais" [04/05/1789 - 30/09/1791], a princípio
defendeu por convicção a abolição da pena de morte e a monarquia
constitucional). É de se considerar, todavia, que foram esses mesmos
jacobinos que, no ano de 1794, estendendo para além-mar os princípios
da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), puseram
fim à escravidão dos negros nas colônias francesas de São Domingos
(atual Haiti) e Guadalupe.

Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
- apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
tietes e oponentes.

Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
a escravidão dos negros no lugar da dos índios.

É claro que o Olavo tem conhecimento dos "estatutos de limpieza de
sangre", elaborados durante a Inquisição Espanhola e que se
mantiveram em vigor até o fim do século XVIII. Esses estatutos eram
inequivocadamente racistas, uma vez que discriminavam marranos e
mouriscos (respectivamente, judeus e islamitas convertidos ao
cristianismo) como inferiores aos "cristãos velhos' em razão do
sangue. Nas palavras do inquisidor espanhol Juan Escobar de Corro, "o
batismo não pode lavar os pecados dos antecessores judeus [dos
cristãos novos], e a `infecção' do sangue sempre é herdada"
("Tractatus Bipartitus de Puritate et Nobilitate Probanda", 1633).
Nessa época, o frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553-1620)
escreveu (em espanhol): "¿Mas quién podrá negar que em los
descendientes de judíos permanece y dura la mala inclinación de su
antigua ingratitud y mal conocimiento, como em los negros el
accidente inseparable de su negrura?(...) Al judío no le basta [ser]
tres partes hidalgo o critiano viejo, que sola una raza lo inficiona
y daña, para ser en sus hechos, de todas maneras, judíos dañosos por
extremo em las comunidades... - Prudêncio de Sandoval, Historia de la
vida y hechos del Emperador Carlos V (3 tomos, Madrid, Atlas, 1955-
1956, B.A.E., t. 80/82), III, p. 319b".

O Olavo não é idiota e certamente sabe que a Bíblia é um
empreendimento etnográfico, uma justaposição de vários livros
pertencentes a épocas diferentes, a contextos históricos diversos e
sujeitos à entropia das compilações (transcrições das mensagens orais
em textos escritos), das transliterações e traduções, de sorte que é
impossível que somente haja uma única versão para qualquer relato; ou
que, pinçando uma passagem aqui e outra acolá, da Bíblia se pode
chegar a qualquer conclusão. Por exemplo, os versículos bíblicos que
tratam da Marca de Caim e do Ultraje de Cam e os muito outros em que
Iavé ou seus oráculos amaldiçoam um indivíduo até a enésima geração
(o pecado é transmitido "pelo sangue"), todos esses trechos,
combinados, podem embasar um racismo cristão. E, de fato, embasaram.
Vou citar dois casos apenas (há muitos outros): a Igreja Reformada
Holandesa dos Bôeres sul-africanos e os Mórmons (Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Esta última, muito bem
fundamentada em passagens bíblicas (ver Livro de Mórmon - II Nefi
5:21, Alma 3:6), até 1978 não permitia aos negros ascenderem ao grau
mais alto do sacerdócio.

O articulista, que é católico, afirma em seu artigo que "você não
encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas
decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a
superioridade dos brancos sobre os negros". Ora, o papel da
Constituição da URSS sob Stalin não retratava a realidade soviética,
muito pelo contrário. Uma pergunta retórica: como pensavam os papas e
a maioria dos cardeais e bispos durante os séculos de escravidão
negra na América do Sul, o continente católico?

Quanto ao racismo em geral, entretanto, vale citar o Papa Gelásio I
(492-496): "Judas é o demônio e o servo do demônio [que] dá seu nome
a toda uma raça [a dos judeus]". Combine isso com Marcos 14, 21 ("Ai
daquele homem [Judas] por quem o Filho do homem [Cristo] for traído!
Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...") e temos a receita do
Holocausto.

Sexto passo: o cristão Olavo afirmou que "o racismo é, por inteiro,
uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica,
ateística e revolucionária... Pois em verdade vos digo: "Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o
argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7, 5).

Por fim, transcrevo abaixo um poema do escritor "cristão" Antônio
Sardinha (1888-1925), ideólogo do Integralismo Lusitano: movimento
político nacionalista, monarquista, antiparlamentarista e católico
(esse movimento existe até hoje):

Fosse eu familiar do Santo Ofício
Levava-te à prisão sem grande pena!
Neta de moiro, herdaste o malefício
Da tua raça morena!

(.)

Se houvesse Inquisição -- que desengano!
Terias sido já queimada viva!
Tição de varonias de Castela,
O povo hebreu deixou vestígio em todas.
Se és nódoa escura da linhagem dela,
Não temos de estranhar as tuas bodas!

(.)

Que airosa não ficavas, que elegante,
De sambenito, algemas e carocha!
Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
Em modos de possessa que estrebucha,
Terias já bailado na fogueira,
Oh filha dum cigano e duma bruxa!

(.)

Eu próprio te levava ao Santo Ofício,
Oh Dona Sol de túnica amarela,
Que me puseste um dia malefício!...

Abraços,
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 13:32

Olá J.C. Antônio (e todos que acompanham a thread),

depois de dar a resposta nessa última mensagem minha, fui dar uma 'pensada' mais cuidadosa e agora retorno com: "retiro minha mão à palmatória" e vou procurar mostrar onde vc está "errado" (as aspas é para permitir, depois, um comentário sobre esse 'errado').

A Sociedade é segmentada e cada segmento tem sua função específica, assim como o 'grupo' instalado para coordena-la. Tem o segmento dos médicos e os 'Conselhos' devidos para administra-los; não é minha função julgar, por exemplo, a ética médica. Tem o segmento dos trabalhadores rurais e os 'Departamentos' que os coordenam; não é minha função imiscuir-me nisso. Tem as Escolas Municipais e a competente 'Secretaria da Educação' para administrar isso, providenciando salas, material, professores, condução, alimentação etc.; não participo dessa administração, mas atendo à solicitação do Secretário da Educação quando me pede uma palestra aos professores para capacita-los em tal e qual finalidade específica. Tem o segmento legislativo e o competente Fórum local para julgar esses procedimentos; não é de minha alçada.
Tem o segmento dos professores, cuja função é específica; ministrar aulas de assuntos específicos para as salas específicas (por isso há professores de Ciências, Português, Filosofia, Inglês, Física, Matemática etc.). Não há o segmento de professores especializados em todos esses assuntos, aptos a ensina-los a uma mesma sala de aula ou várias delas.

Vc. diz:
"Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
"outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
agora tenho."


Se há falhas nesses segmentos e vc quer ajudar, nada contra, MAS NÃO É SUA FUNÇÃO! Sua função é a de professor de física (e nada contra inserir nas aulas os elos com as demais matérias e mesmo o aspecto histórico da ciência). Vc está se imiscuindo em algo que não é de sua alçada profissional; denuncie os erros e falhas, se possível, participe de movimentos em prol da ética, saúde, filosofia, responsabilidade civil, trânsito, bons modos, política etc. em horários extras (e parabenizo-o se fizer isso!).
Mas, e sua função para o qual se formou? Vc realiza apenas 30%! Os pais de alguns alunos que querem algo mais de um professor de física não podem reclamar disso! Imagine se todos os professores de todas as escolas agissem assim, lecionam 30% de sua matéria e o restante são gastos em aulas de trânsito, responsabilidade civil, bons modos, política e aulas de catira!

Eu não me formei para modificar o mundo e sim com uma finalidade específica a qual procuro desempenhar o melhor que posso; não sei dar aulas de trânsito e muito menos de boas maneiras e política! Não sei dar aulas para a faixa etária da 1a. à 4a. série; bem pouco da 5a. e 6a.
Qual é minha função além do magistério (no qual sempre procurei cumprir com pelo menos 85% da programação!)?

Com certeza não é auxiliar advogados, políticos, farmacêuticos, padeiros, e componentes da banca local para melhorar seu trinado domingueiro, e sim colaborar com professores, complementando seu aprendizado (e é a experiência de professor que me permite isso!), colaborando com alunos que se interessam por física, eletrônica etc. (não posso fazer nada pelos que não se interessam ou não têm condições de se interessar porque nada aprenderam disso) ampliando seus conhecimentos básicos e aguçando-os para uma vida profissional produtiva na área de tecnologia. A tecnologia, ao fim e ao cabo, é o que permite que todos estejamos vivendo!

"errado", como posto acima, é relativo. Sua participação na vida comunitária da cidade nada tem de errado, é até muito salutar, desde que não interfira (em questão de tempo) na sua função de professor de física, produtor de material didático e divulgador dessa ciência. As outras funções cabem aos Coordenadores dos devidos segmentos. Se tem tempo extra, e pode ajudá-los, parabéns!

Eu continuarei minha função, sempre dentro de minhas possibilidades!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 18:13
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Oi J.c.
belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha vida :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Oi Léo,

Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
entendemos por educação e por escola pública.

No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
que havia antes em seu lugar.

Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
a mesma concepção sobre escola e sobre educação.

Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
"ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
"doutores" que estão espalhados por aí.

Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
"outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
agora tenho.

O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
"melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
e que você considera "boa".

Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
alguma física para meus alunos também.

Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> J.C. Antônio,
>
> vc misturou Educação ao Social e Político.
> Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
(conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
>
> Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
>
> Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
>
> "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios iguais.
>
> [ ... ]
>




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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Victor - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 14:37

Eu não tinha lido ainda essa msg, mas tinha escrito este post (
http://hate-titles.blogspot.com/2007/10/pra-cima-de-mim-no-olavo.html) sobre
o texto do Olavo... Pra quem quiser ler. Mas eu também discordo da sua
abordagem, Manuel. É verdade que a história da ciência e da religião são
cheias de racismo, mas é sacanagem criticá-las fora do contexto em que se
vivia... A culpa do catolicismo é tão grande quanto a do método científico,
hehe. É aquela velha história: armas não matam pessoas, pessoas matam
pessoas. (Você tem blog, Manuel? Queria linkar seu texto)

Shridhar

On 10/27/07, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
>
> Olá Victor
>
> Victor: "Há muito que não aumento a minha já avançada miopia com com
> as "prosopopeias" desse senhor, além de tudo, raivoso e pedante. Por
> isso, vazo, mais um vez!"
>
> Assino embaixo da mensagem toda, "ipsis literis"..:-) Há tanto o que
> ler, e tão pouco tempo, que perder qualquer minuto com parvoices de um
> pretenso imitador do Paulo Francis (e dos piores, a não ser pela
> arrogância injustificada..:-) é demais para mim.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> escreveu
> >
> > Manoel, grande Bulcão
> >
> > Em atenção a você, e somente por causa disso, fiz o sacrifício de
> ler o primeiro parágrafo da coisa escrita pelo Olavo. Só para
> corroborar o que ele sempre diz: tolices, sob os pressupostos básicos
> de certas doutrinas igualmente tolas e que, apesar disso, são o ópio
> do povo. Ancorados em tais "estandartes", os Olavos da vida deitam e
> rolam, travestem-se de arautos da verdade e da fé, e tome verbo, e
> tome verbo. Como qualquer religioso fanático. Mas aplausos fartos e
> estrondosos não faltam.
> > Para mim, não cabe, sequer, comentar a coisa, nem pelo que a coisa
> não é.
> > Há muito que não aumento a minha já avançada miopia com com as
> "prosopopeias" desse senhor, além de tudo, raivoso e pedante. Por
> isso, vazo, mais um vez!
> > Hoje acordei com o judas, com vontade de malhar um cristão.
> > Achei quem.
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Manuel Bulcão
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Saturday, October 27, 2007 4:16 AM
> > Subject: [ciencialist] O Watson e o Olavo
> >
> >
> > Oi,
> >
> > Vejam só, a extrema direita conservadora cristã já começou a explorar
> > o caso Watson.
> >
> > Olavo de Carvalho publicou, no Jornal do Brasil (25/10/2007), o
> > artigo "Entre o Crime e a Mentira":
> >
> > http://www.olavodecarvalho.org/semana/071025jb.html
> >
> > Reproduzo o seguinte trecho do citado artigo:
> >
> > <<O episódio do Prêmio Nobel James Watson, suspenso do Laboratório
> > Cold Spring Harbor por ter dito que os negros são inferiores aos
> > brancos, é uma excelente ocasião para fazer recordar à comunidade
> > politicamente correta alguns fatos que ela já conseguiu extirpar da
> > mídia e dos livros didáticos, mas que, por milagre divino ou
> > negligência da censura, ainda estão vivos nos documentos.
> >
> > <<O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da
> > mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das
> > tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem
> > haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de
> > superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos
> > esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado
> > pelos biólogos iluministas no século XVIII.>>
> >
> > O articulista cita Voltaire como racista. De fato, Voltaire, um
> > anticlerical panfletário radical (porém deísta, diga-se), não se
> > contentava em refutar um e outro dogma da Igreja: queria
> > destruir "todos", inclusive o monogenismo -- ou monofiletismo --,
> > isto é, a idéia de que todos os homens são filhos de Adão e Eva e,
> > portanto, folhas de uma mesma árvore. Não há dúvidas: Voltaire
> > brincou com idéias polifiletistas. Entretanto, Olavo se esquece de
> > que Voltaire escreveu: "O preconceito da raça é injusto e causa
> > grande sofrimento às pessoas".
> >
> > Confiando nas minhas pernas retóricas, dou ao Olavo alguns metros de
> > vantagem, lembrando que ele poderia ter citado, além de Voltaire e
> > Kant, também Montesquieu e David Hume (1711-1776). Este último, em
> > um de seus ensaios políticos, defendera que "os negros e
> > outras `espécies', pois há quatro ou cinco diferentes, estão todas
> > abaixo da `espécie' dos brancos".
> >
> > Agora, vou tentar alcançá-lo. À guisa de primeiro passo, lembro que
> > foi o enciclopedista genebrino Jean-Jacques Rousseau quem criou o
> > mito moderno do "bom selvagem". Apesar de equivocado (tanto quanto a
> > idéia monogenista em sua versão bíblica "Adão e Eva"), nesse mito
> > subjaz a noção de que as diferenças entre os povos são, sobretudo,
> > diferenças culturais e não naturais.
> >
> > Outro passo: se F. Schlegel (um romântico filo-iluminista) colaborou,
> > sob os auspícios da Ilustração, para o desenvolvimento da idéia de
> > uma raça ariana, bom lembrar que seu arianismo, assim como de outros
> > filólogos, como Franz Bopp, era universalista: tentaram eles
> > estabelecer que todos os povos são descendentes de (ou foram
> > influenciados por) uma raça primeva: os árias. Buscaram estabelecer
> > conexões e graus de parentesco entre a língua dos arianos, o
> > sânscrito arcaico (védico), e as línguas dos mais variados povos,
> > inclusive com as pertencentes ao tronco malaio-polinésio e até com a
> > vietnamita. Tinham eles curiosidade pelo exótico, abertura para o
> > diferente, nenhuma hostilidade para com os estrangeiros (F. Schlegel
> > casou-se com a filha do rabino Moses Mendelssohn, figurão do
> > iluminismo judaico, e defendeu fervorosamente a emancipação dos
> > judeus). A conversão desse arianismo "iluminista" em arianismo
> > germanófilo e anti-semítico foi uma conseqüência das guerras
> > napoleônicas (França `versus' Prússia) e dos traumas do processo de
> > unificação da Alemanha.
> >
> > Terceiro passo: a obra do girondino Marquês de Condorcet (um
> > enciclopedista da segunda geração) é tida por muitos como a síntese
> > do pensamento iluminista ou o melhor do melhor dessa tradição. Em seu
> > livro "Esboço para um Quadro Histórico do Progresso do Espírito
> > Humano (1795)", Condorcet escreveu: "As nossas esperanças quanto à
> > condição futura da espécie humana podem reduzir-se a estes três
> > pontos importantes: a destruição da desigualdade entre as nações, os
> > progressos da igualdade num mesmo povo, e, finalmente, o
> > aperfeiçoamento real do homem". Acho que essa idéia é incompatível
> > com o racismo.
> >
> > Quarto passo: ok, o Marquês girondino foi enclausurado pelos radicais
> > jacobinos e se suicidou na prisão. Infelizmente, em períodos muito
> > conturbados, coisas incríveis acontecem e muitas pessoas, antes
> > vinho, se transformam em água salobre e vice-versa (o "republicano
> > sanguinário" Maximilien de Robespierre, por exemplo, quando foi
> > deputado dos "Estados-Gerais" [04/05/1789 - 30/09/1791], a princípio
> > defendeu por convicção a abolição da pena de morte e a monarquia
> > constitucional). É de se considerar, todavia, que foram esses mesmos
> > jacobinos que, no ano de 1794, estendendo para além-mar os princípios
> > da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789), puseram
> > fim à escravidão dos negros nas colônias francesas de São Domingos
> > (atual Haiti) e Guadalupe.
> >
> > Quinto passo: O Olavo, além de brilhante escritor, é erudito demais,
> > o que me faz pensar que ele não se esquece nada e está a par de tudo -
> > - apenas omite fatos, apostando na ignorância das pessoas, dos seus
> > tietes e oponentes.
> >
> > Pois, tão erudito que é, deve ele saber que, no ano de 1550, perante
> > um tribunal de teólogos e juristas convocado por Carlos V para
> > decidir o destino dos ameríndios, o teólogo católico Ginés de
> > Sepúlveda justificou a escravização dos nativos americanos, porém não
> > se baseando nos argumentos de Santo Agostinho (que, apesar de
> > defender a contragosto o instituto da escravidão, não era racista),
> > mas no argumento de Aristóteles segundo o qual existem
> > escravos "naturais". Ele também sabe que o oponente de Sepúlveda
> > neste Tribunal, o bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas, defendeu
> > a escravidão dos negros no lugar da dos índios.
> >
> > É claro que o Olavo tem conhecimento dos "estatutos de limpieza de
> > sangre", elaborados durante a Inquisição Espanhola e que se
> > mantiveram em vigor até o fim do século XVIII. Esses estatutos eram
> > inequivocadamente racistas, uma vez que discriminavam marranos e
> > mouriscos (respectivamente, judeus e islamitas convertidos ao
> > cristianismo) como inferiores aos "cristãos velhos' em razão do
> > sangue. Nas palavras do inquisidor espanhol Juan Escobar de Corro, "o
> > batismo não pode lavar os pecados dos antecessores judeus [dos
> > cristãos novos], e a `infecção' do sangue sempre é herdada"
> > ("Tractatus Bipartitus de Puritate et Nobilitate Probanda", 1633).
> > Nessa época, o frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553-1620)
> > escreveu (em espanhol): "¿Mas quién podrá negar que em los
> > descendientes de judíos permanece y dura la mala inclinación de su
> > antigua ingratitud y mal conocimiento, como em los negros el
> > accidente inseparable de su negrura?(...) Al judío no le basta [ser]
> > tres partes hidalgo o critiano viejo, que sola una raza lo inficiona
> > y daña, para ser en sus hechos, de todas maneras, judíos dañosos por
> > extremo em las comunidades... - Prudêncio de Sandoval, Historia de la
> > vida y hechos del Emperador Carlos V (3 tomos, Madrid, Atlas, 1955-
> > 1956, B.A.E., t. 80/82), III, p. 319b".
> >
> > O Olavo não é idiota e certamente sabe que a Bíblia é um
> > empreendimento etnográfico, uma justaposição de vários livros
> > pertencentes a épocas diferentes, a contextos históricos diversos e
> > sujeitos à entropia das compilações (transcrições das mensagens orais
> > em textos escritos), das transliterações e traduções, de sorte que é
> > impossível que somente haja uma única versão para qualquer relato; ou
> > que, pinçando uma passagem aqui e outra acolá, da Bíblia se pode
> > chegar a qualquer conclusão. Por exemplo, os versículos bíblicos que
> > tratam da Marca de Caim e do Ultraje de Cam e os muito outros em que
> > Iavé ou seus oráculos amaldiçoam um indivíduo até a enésima geração
> > (o pecado é transmitido "pelo sangue"), todos esses trechos,
> > combinados, podem embasar um racismo cristão. E, de fato, embasaram.
> > Vou citar dois casos apenas (há muitos outros): a Igreja Reformada
> > Holandesa dos Bôeres sul-africanos e os Mórmons (Igreja de Jesus
> > Cristo dos Santos dos Últimos Dias). Esta última, muito bem
> > fundamentada em passagens bíblicas (ver Livro de Mórmon - II Nefi
> > 5:21, Alma 3:6), até 1978 não permitia aos negros ascenderem ao grau
> > mais alto do sacerdócio.
> >
> > O articulista, que é católico, afirma em seu artigo que "você não
> > encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas
> > decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a
> > superioridade dos brancos sobre os negros". Ora, o papel da
> > Constituição da URSS sob Stalin não retratava a realidade soviética,
> > muito pelo contrário. Uma pergunta retórica: como pensavam os papas e
> > a maioria dos cardeais e bispos durante os séculos de escravidão
> > negra na América do Sul, o continente católico?
> >
> > Quanto ao racismo em geral, entretanto, vale citar o Papa Gelásio I
> > (492-496): "Judas é o demônio e o servo do demônio [que] dá seu nome
> > a toda uma raça [a dos judeus]". Combine isso com Marcos 14, 21 ("Ai
> > daquele homem [Judas] por quem o Filho do homem [Cristo] for traído!
> > Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...") e temos a receita do
> > Holocausto.
> >
> > Sexto passo: o cristão Olavo afirmou que "o racismo é, por inteiro,
> > uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica,
> > ateística e revolucionária... Pois em verdade vos digo: "Hipócrita!
> > Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o
> > argueiro do olho do teu irmão" (Mateus 7, 5).
> >
> > Por fim, transcrevo abaixo um poema do escritor "cristão" Antônio
> > Sardinha (1888-1925), ideólogo do Integralismo Lusitano: movimento
> > político nacionalista, monarquista, antiparlamentarista e católico
> > (esse movimento existe até hoje):
> >
> > Fosse eu familiar do Santo Ofício
> > Levava-te à prisão sem grande pena!
> > Neta de moiro, herdaste o malefício
> > Da tua raça morena!
> >
> > (.)
> >
> > Se houvesse Inquisição -- que desengano!
> > Terias sido já queimada viva!
> > Tição de varonias de Castela,
> > O povo hebreu deixou vestígio em todas.
> > Se és nódoa escura da linhagem dela,
> > Não temos de estranhar as tuas bodas!
> >
> > (.)
> >
> > Que airosa não ficavas, que elegante,
> > De sambenito, algemas e carocha!
> > Houvesse Inquisição!... E assim ligeira,
> > Em modos de possessa que estrebucha,
> > Terias já bailado na fogueira,
> > Oh filha dum cigano e duma bruxa!
> >
> > (.)
> >
> > Eu próprio te levava ao Santo Ofício,
> > Oh Dona Sol de túnica amarela,
> > Que me puseste um dia malefício!...
> >
> > Abraços,
> > Manuel Bulcão
> >
> >
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 14:44

Além do que, debate oral é sempre competição de retórica, não de
argumentação... Manuel, se vc está a fim de montar este site mesmo, vc tem
um contribuidor de artigos (se vc aceitar um porco-direitista, hehe).

Shridhar

On 10/27/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Marcos Ludwig" <reinada@...>
> > Não concordo. Por acaso isso é como uma disputa entre torcidas de
> > times de futebol?
>
> Pior q é. As olavetes são bastante agressivas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 15:41

Oi Léo.

Era brincadeirinha professor..., me desculpe.É que eu achei muito interessante o termo " corrente convencional de 110V".
Mas, permita-me uma observação. É possível sim carregar um capacitor com tensão alternada. Fazemos isto com muita frequência com os alunos no laboratório. O detalhe é que não se pode prever a tensão e a polaridade que irá adquirir no momento em que é desligado da rede. Só sabemos que poderá ser qualquer valor entre -Vmáx e +Vmáx. É uma experiência lúdica e, naturalmente, só serve como curiosidade.

Abração

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

eis a resposta que enviei dia 24/out/2007:
++++++++++++++++++++
Olá Prof. Rafael,

Permita-me um puxão de orelhas!
Capacitor só pode armazenar cargas elétricas quando submetido a uma d.d.p. de polaridade constante, de modo que se tenha cargas positivas presas por indução numa das armaduras e cargas negativas correspondentes na outra armadura. Vc. não pode armazenar cargas submetendo um capacitor à tensão alternada, como é o caso da rede elétrica domiciliar, cuja freqüência é de 60 Hz!

Vc poderia, sim, armazenar cargas na garrafa de Leyden usando da rede domiciliar, somente após retifica-la (ponte de diodos) e filtra-la (capacitores eletrolíticos) mas, ainda assim, teríamos um problema, a saber, a quantidade de carga armazenada seria irrisória e não se observaria faísca alguma!
Por que isso?
Porque a capacitância de uma garrafa de Leyden feita com 'garrafas PET de 2 litros' (provavelmente, sua montagem) é muito pequena [DICA: faça o cálculo da capacitância de um capacitor cilíndrico com as dimensões úteis da garrafa PET]. Baixa capacitância [C] e baixa tensão contínua ([U] lhe proporcionará uma irrisória carga [ Q = C.U ].

Por isso a garrafa de Leyden é usada como complementação de experimentos com geradores de Van De Graaff, Máquina de Whinshurst, etc.; pois essas possibilitam tensões contínuas bem acima dos 50 000 volts. Sob tais tensões teremos um bom armazenamento de cargas elétricas.

Espero ter sido útil,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
+++++++++++++++++++++++++++++++++

É isso ai!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 20:39
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)

E qual a resposta que você deu? Pode ou não pode? Também estou
curioso para saber.

[],s

Belmiro

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Quando falo dos professores de física (produção atual) vcs não
acreditam ...
>
> Se eu colocasse aqui todas as perguntas/dúvidas de professores ...
>
> aquele abraço,
>
> PS: vou apagar o nome do ilustre.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: xxxxxxxxxxxxx
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 08:45
> Assunto: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
>
>
> Olá, sou professor de física do ensino médio e gostaria de fazer a
experiência que você fala no site feira de ciências para passar a
corrente pelas pessoas, pois eu vi esta experiência no show de
física do IF-USP, gostaria de saber se a Garrafa de Leiden pode ser
carregada na corrente elétrica convencional (110V), porque não sei
se este capacitor tem um limite de carga!!! Pois eu não tenho um
gerador de Van de Graaff.
> Agradeceria uma resposta.
> Obrigado
> xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
> =============================
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 16:23


Léo!

> Mas, e sua função para o qual se formou? Vc realiza apenas 30%! Os
pais de alguns alunos que querem algo mais de um professor de física
não podem reclamar disso! Imagine se todos os professores de todas
as escolas agissem assim, lecionam 30% de sua matéria e o restante
são gastos em aulas de trânsito, responsabilidade civil, bons modos,
política e aulas de catira!
>
> Eu não me formei para modificar o mundo e sim com uma finalidade
específica a qual procuro desempenhar o melhor que posso; não sei
dar aulas de trânsito e muito menos de boas maneiras e política! Não
sei dar aulas para a faixa etária da 1a. à 4a. série; bem pouco da
5a. e 6a.
> Qual é minha função além do magistério (no qual sempre procurei
cumprir com pelo menos 85% da programação!)?


Assino embaixo. Quando estudante, não suportava quando
professores desviavam com frequência o rumo da aula para falar de
assuntos diversos. Com todo respeito ao J.C., também acho que,
enquanto educadores também somos responsáveis pela formação do aluno
para a cidadania. Mas esta é uma ação conjunta que deve ser
realizada por todos os professores, cada um na sua especialidade.
Meu pai contava que na pequena escola rural onde estudou os quatro
anos de sua vida, a mesma professora (durante os quatro anos)
ensinava de tudo. Mas isto porque não havia outros professores. Ela
era a única. Hoje, temos as matérias divididas e cada um se
responsabiliza pelo seu conteúdo. Ao invés de querermos ensinar de
tudo aos nossos alunos por nossa conta devemos é ter em mente e
objetivar a interdisciplinaridade. Os conhecimentos devem ser
transmitidos não de forma estanque, como acontece na maioria das
vezes, onde um professor de Matemática, por exemplo, nunca citou que
tal equação pode ser empregada na Física, ou uma professora de
História que nunca faz menção aos aspectos geográficos dos
acontecimentos estudados. O que falta mesmo é comunicação entre os
professores para planejar suas aulas, de forma que os alunos não
vejam o conhecimento como segmentos picotados, mas como um todo
dentro de um universo maior. Quando isto acontecer de verdade e cada
um cumprir com seu papel responsavelmente, não precisaremos tentar
ser o salvador da pátria, mesmo porque, isto, de uma forma ou de
outra, algum prejuízo traz ao desempenho daquela que deveria ser a
nossa maior responsabilidade.

Belmiro Wolski



SUBJECT: Peixe gigante de sete (?) metros
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 18:16

Peixe gigante de sete (?) metros<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042>

Assista ao v�deo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042>

N�o conhe�o nenhum detalhe adicional a respeito do v�deo � que informa ser
apenas um *peixe grande*. N�o aparenta ser uma fraude, embora talvez n�o
tenha realmente sete metros de tamanho � talvez de tr�s a cinco metros fosse
uma estimativa mais acertada. Infelizmente meus conhecimentos sobre peixes
se resumem a gostar de sashimi de maguro e salm�o, assim contamos mais uma
vez com voc�, leitor ou leitora, para identificar ou mesmo desmascarar este
caso.
Veja tamb�m

- Animais (e plantas) incrivelmente
grandes?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=822>Confira as fotos
clicando na imagem acima. A maior parte envolve
trucagem,...
- Japoneses filmam lula gigante viva pela primeira
vez<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=808>T�QUIO - Uma equipe de
pesquisadores japoneses conseguiu filmar uma...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=612>Relangueiro (ou peixe
muito comprido confundido com serpente marinha) O e...
- Que bicho � esse? <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=671>O
peixe ao lado (clique para visitar a not�cia) foi encontrado nas p...
- Lula "colossal"
capturada<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=924>A captura de mais
uma lula gigante n�o mereceria men�&atilde...

Postado em Criptozoologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=9> |
Por Mori Comente! � <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042#respond>


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SUBJECT: A levitação na Casa Branca
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 18:19

A levitação na Casa Branca <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1044>

<http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071023_levitacao_rp.shtml>
Nesta semana você deve ter assistido à levitação do mágico holandês "Ramana"
em frente à Casa
Branca<http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071023_levitacao_rp.shtml>.
Em tempos como os nossos, se esperaria que todos soubessem que um mágico
está apenas fazendo truques, e que aproveitá-los como mero entretenimento é
a idéia. Saber como ele é feito também pode ser especialmente divertido a
céticos e estraga-prazeres em geral. Contudo, o truque de Ramana aqui tem
mais de um século de idade, é muito simples, e pode ser exposto aqui.


Acima você vê o mesmo Ramana levitando nas ruas de Amsterdã. E abaixo, você
confere Ramana levitando em um talk show:

Assista ao vídeo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1044>

Tente adivinhar como o truque é feito. Dica: note que o mesmo bastão,
carpete e mesmo flores sempre estão presentes. Para que serve aquele
carpete? É o carpete mágico que esconde o suporte de metal no chão, ao qual
o bastão com um núcleo de aço está ligado. Soldado ao bastão, estão mais
estruturas de aço, que formam *um banco sobre o qual Ramana está sentado*.
Ninguém levita aqui, é apenas uma espécie de cadeira com uma só perna. Você
nunca verá Ramana subindo ou descendo do banco, repare no talk-show como há
mesmo uma cortina pronta para esconder a preparação do truque.

E o truque é executado há mais de um século na Índia por faquires. O
documentário da BBC "Supernatural Science: Secrets of Levitation" expôs, com
a ajuda do cético indiano Premanand, um destes aparatos:

Muito simples, como muitos dos principais truques de mágica, seu segredo
está na apresentação. No caso, a apresentação inovadora de Ramana foi
simplesmente executar a truque na frente da Casa Branca.
Veja também

- Os caça-fantasmas
(imobiliários)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1023>Uma
história de casa mal-assombrada com final feliz vem da China. A...
- A levitação do médium
Mirabelli<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=978>"Levitação
(metarsismo) do psychodynamo Carmine Mirabelli, v...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=518>Fotografias de fantasma
(prévia da próxima atualização CeticismoAberto...
- Cientista da Nasa explica as "aranhas" de
Marte<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=765>A
primavera é uma época violenta para o Pólo Sul de Ma...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=131>SPAM intergaláctico
Beckjord usou 25 metros de plástico preto pintado c...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1044#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Peixe gigante de sete (?) metros
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 19:03

*Atualização*: Caramba, esta foi rápida. Marcus e Marcello (obrigado!)
esclareceram em minutos que o peixe é um
tubarão-baleia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o_baleia>,
que pode chegar facilmente aos 15 metros de
tamanho<http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=5053>.
É inofensivo ao ser humano e alimenta-se filtrando plâncton. É realmente o
maior peixe dos oceanos (as baleias, você sabe, são mamíferos). Sabendo
agora a espécie do peixe, pude encontrar este link que parece mostrar o
destino do tuberão-baleia do vídeo
acima<http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/worldnews.html?in_article_id=443987&in_page_id=1811>,
capturado na China há alguns meses. Sashimi mesmo.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 19:04

Takata> Pior q é.

Não é.

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 20:03

> Olá Marcus
>
> Marcus (sobre texto do Manuel): "Não concordo. Por acaso isso é como
> uma disputa entre torcidas de times de futebol?"
>
> Neste caso, sim, é exatamente isso, e por isso é melhor evitar do que
> dar corda.

Houve uma "torcidificação" do debate, e isto foi feito pelo próprio
Manuel. Basta ler de maneira atenta: de início já classificou a reação
como "extrema direita conservadora cristã", para depois fazer uma
"contagem" de qual dos "lados fez mais" em prol do racismo.

Ele deveria ter mantido o foco em refutar a afirmação de que o
"Racismo é criação da mentalidade científica". Manuel "pulou" esta
parte e foi mais além. Subverteu o foco do "debate" e o concluiu
dando-se vitória, chamando o oponente de "hipócrita". Ora, ninguém,
nem o próprio OdC, negará que houveram manifestações racistas na
Igreja como na Ciência, e, fora isso, o texto original não se arroga
de uma virtude que o "lado dele" (no caso, os cristãos) não tem --
logo, não apresentou-se a "hipocrisia" apontada por Manuel.

Saudações,
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Peixe gigante de sete (?) metros
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 20:19

Isso não é um tubarão-baleia?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubarão-baleia

Lembra um pouco, apesar da imagem ruim.

Gil

Em Sun, 28 Oct 2007 17:16:48 -0300, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
escreveu:

> Peixe gigante de sete (?)
> metros<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042>
>
> Assista ao vídeo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042>
>
> Não conheço nenhum detalhe adicional a respeito do vídeo — que informa
> ser
> apenas um *peixe grande*. Não aparenta ser uma fraude, embora talvez não
> tenha realmente sete metros de tamanho — talvez de três a cinco metros
> fosse
> uma estimativa mais acertada. Infelizmente meus conhecimentos sobre
> peixes
> se resumem a gostar de sashimi de maguro e salmão, assim contamos mais
> uma
> vez com você, leitor ou leitora, para identificar ou mesmo desmascarar
> este
> caso.
> Veja também
>
> - Animais (e plantas) incrivelmente
> grandes?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=822>Confira as fotos
> clicando na imagem acima. A maior parte envolve
> trucagem,...
> - Japoneses filmam lula gigante viva pela primeira
> vez<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=808>TÓQUIO - Uma equipe de
> pesquisadores japoneses conseguiu filmar uma...
> - <$BlogItemSubject$>
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=612>Relangueiro (ou peixe
> muito comprido confundido com serpente marinha) O e...
> - Que bicho é esse? <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=671>O
> peixe ao lado (clique para visitar a notícia) foi encontrado nas p...
> - Lula "colossal"
> capturada<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=924>A captura de mais
> uma lula gigante não mereceria menç&atilde...
>
> Postado em Criptozoologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=9>
> |
> Por Mori Comente! » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042#respond>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Peixe gigante de sete (?) metros
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 20:32

Eu só me lembro do dito cujo porque é realment eum belo peixe. Vi um
documentário na TV escola em que um mergulhador nada com um desses durante
alguns minutos.

O Peixe-lua é outro que sempre me impressionou pelo tamanho, e pelo
formato exótico.

Gil

Em Sun, 28 Oct 2007 18:03:58 -0300, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
escreveu:

> *Atualização*: Caramba, esta foi rápida. Marcus e Marcello (obrigado!)
> esclareceram em minutos que o peixe é um
> tubarão-baleia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o_baleia>,
> que pode chegar facilmente aos 15 metros de
> tamanho<http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=5053>.
> É inofensivo ao ser humano e alimenta-se filtrando plâncton. É realmente
> o
> maior peixe dos oceanos (as baleias, você sabe, são mamíferos). Sabendo
> agora a espécie do peixe, pude encontrar este link que parece mostrar o
> destino do tuberão-baleia do vídeo
> acima<http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/worldnews.html?in_article_id=443987&in_page_id=1811>,
> capturado na China há alguns meses. Sashimi mesmo.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Fw: Eletricidade
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2007 20:33


Belmiro,
oi...
A gente está só conversando, certo?
Se pegarmos as perninhas de um triac de 40A, veremos que ela não tem nem 1mm²!
A questão é também a extensão do condutor... no caso do consulente, eu só calculei a corrente do trafo e elogiei os cuidados do construtor, mais nada.
Acabei de comprar um aquecedor elétrico p/água... eles pedem que p/os 50A máximos da carga seja usado um condutor de no mínimo 10mm²! Bate com sua informação!
Ou seja, p/uma residência e uma fiação não muito longa, 10A máximos está ok... vc não está errado... mas eu sei que o cabo de 10 será uma resistência e aumentará o consumo.
Por prevenção, usarei um *cabo multifilar* de 10mm, que é outro papo.
Aposto que na indústria do cara que fabrica o aquecedor ele não usa 10A/mm² em sua fiação sem considerar a distância e a possibilidade de eventos diversos.
abr/M. SP 28/out
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O Watson e o Olavo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 21:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
> Takata> Pior q é.
>
> Não é.

c.q.d.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 22:28

Olá Marcus

Marcus: "Houve uma "torcidificação" do debate, e isto foi feito pelo
próprio Manuel. Basta ler de maneira atenta: de início já classificou
a reação como "extrema direita conservadora cristã", para depois fazer
uma "contagem" de qual dos "lados fez mais" em prol do racismo."

Não vejo assim. O que o Manuel fez foi, primeiro, demonstrar que a
base do argumento, ou pretenso argumento, do OdC falha pois pode ser
utilizado em ambos os lados (e uma premissa que serve a duas
conclusões contraditórias falha por princípio lógico - algo não pode
ser e não ser ao mesmo tempo. Racismo não pode ser invenção da ciência
e do materialismo e ao mesmo tempo ter existido em todas as culturas e
sociedades antigas pré-científicas.

Em segundo, a colocação sobre a extrema direita conservadora não é uma
classificação do Manuel, mas uma declaração, em geral orgulhosa, do
próprio OdC e seus olavetes sobre sua posição.

Ela afirma com todas as letras ser a) cristão (e fundamentalista), b)
de direita e c) de forma extremada, tendo todas as outras posições do
espectro ideológico como adversários e inimigos.

A descrição do Manuel sobre aspectos da história que, e esse é o
argumento central, OdC certamente conhece, é perfeita. E a exclusão
desses aspectos em seu discurso só pode ser explicado como
intencional, uma forma de distorcer argumentos e iludir desavisados
(um padrão, em se tratando de OdC..;-)

A refutação sobre o racismo ser invenção da mentalidade científica nem
é necessária aqui, embora também esteja claramente presente no texto
do Manuel. A discriminação contra tribos, raças, grupos, etc, é um
padrão antiquíssimo, e a ciência, ou melhor as primeiras descobertas
da ciência apenas serviram, como tudo o mais, de reforço a posições
racistas.

Tribos guaranis tinham tupinambás como seres inferiores muito antes da
ciência. E o uso da teoria evolutiva como justificativa de racismo é
apenas mais uma das muitas justificativas que grupos humanos cooptaram
para manter seus preconceitos culturais e sociais. A religião, por
exemplo, é uma justificativa muito mais antiga e muito mais
disseminada em termos de racismo ou discriminação. O mandamento mais
interessante do cristianismo, não matarás, era originalmente, não
matarás outro filho de Israel (os outros seres, tudo bem..:-).

O judaísmo, a religião original do antigo testamento foi brutalmente
racista, em relação a qualquer não judeu até recentemente, e mesmo
hoje ortodoxos tem restrições a quem se "torna" judeu (a não ser por
filiação materna).

Marcus: "Ora, ninguém, nem o próprio OdC, negará que houveram
manifestações racistas na Igreja como na Ciência,"

Nisso está enganado também. A posição de OdC é bem diferente, e nada
o fará reconhecer erros de sua fé religiosa, quando muito admitirá que
alguns atos e posicionamentos desta possam ter sido "mal
compreendidos" em sua beleza e justiça.

Deve se lembrar que a fé cega de um religioso desse naipe não permite
a discussão sobre a mesma.

É um padrão em revisionistas religiosos inclusive defender que nem a
inquisição matou pessoas (foram os tribunais, malvados, seculares),
nem a igreja foi a favor de nenhuma injustiça, jamais, e que a idade
média foi um período difícil, que só foi vencido graças a força e a
contribuição do catolicismo..:-)

Fala sério..:-)

Pessoas, e até ideologias, podem ser racistas, a ciência não, pois
apenas elenca fatos, dados e conclusões. Eu sou baixinho, e se dados
determinarem que, em média, pessoas mais baixas são menos
inteligentes, isso será apenas um fato, um dado, que não me ofende nem
implica em discriminação obrigatória (talvez eu seja uma exceção em
relação à média, vai saber..:-).

Racistas podem eventualmente usar alguma conclusão ou estudo
científico para justificar seu preconceito, mas não imagine que, se as
conclusões mudarem (e isso costuma ocorrer na ciência), ele deixará de
ser racista. Não, ele apenas encontrará outra justificativa e pronto.

Em determinado momento da investigação científica, alguns de seus
dados pareciam ser úteis a alegações racistas, julgamentos de valor
que implicassem em discriminação. Com o tempo e mais estudos, esses
dados mudaram, e não servem mais como justificativa para racistas, mas
nenhum racista mudou de idéia por isso.

Já o racismo religioso é intrínseco a natureza das religiões, a
exclusão dos "outros", em especial, a exclusão final, o inferno eterno
para quem pensa ou se comporta diferente. Determinar que todo um grupo
de seres humanos (negros, índios ou ateus) é diferente por natureza, é
um passo pequeno a dar.

Um abraço.

Homero







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > Olá Marcus
> >
> > Marcus (sobre texto do Manuel): "Não concordo. Por acaso isso é como
> > uma disputa entre torcidas de times de futebol?"
> >
> > Neste caso, sim, é exatamente isso, e por isso é melhor evitar do que
> > dar corda.
>
> Houve uma "torcidificação" do debate, e isto foi feito pelo próprio
> Manuel. Basta ler de maneira atenta: de início já classificou a reação
> como "extrema direita conservadora cristã", para depois fazer uma
> "contagem" de qual dos "lados fez mais" em prol do racismo.
>
> Ele deveria ter mantido o foco em refutar a afirmação de que o
> "Racismo é criação da mentalidade científica". Manuel "pulou" esta
> parte e foi mais além. Subverteu o foco do "debate" e o concluiu
> dando-se vitória, chamando o oponente de "hipócrita". Ora, ninguém,
> nem o próprio OdC, negará que houveram manifestações racistas na
> Igreja como na Ciência, e, fora isso, o texto original não se arroga
> de uma virtude que o "lado dele" (no caso, os cristãos) não tem --
> logo, não apresentou-se a "hipocrisia" apontada por Manuel.
>
> Saudações,
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Watson e o Olavo
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 23:30

Não queria aumentar esse debate de tão econômicas frases, mas:
Takata, poderia descriptografar, por favor?

Gil
Em Sun, 28 Oct 2007 20:49:27 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
>> Takata> Pior q é.
>>
>> Não é.
>
> c.q.d.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/10/2007 23:42

> Basta ler os artigos de "resposta" que ele escreve
> sobre textos que analisam e criticam seus argumentos, está tudo lá, os
> "ad hominens", as ofensas, as distorções, tudo que ele produz de
> melhor..:-)

Quais artigos, Homero? Cite exemplos.

--
Marcos Ludwig
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[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu

> Houve uma "torcidificação" do debate, e isto foi feito pelo próprio
Manuel. Basta ler de maneira atenta: de início já classificou a
reação como "extrema direita conservadora cristã", para depois fazer
uma "contagem" de qual dos "lados fez mais" em prol do racismo.

Manuel: "Torcidifação" começou com você. Você não disse que
o "debate" seria interessante, ou esclarecedor, mas "divertidissímo".

Tentou me levar para a cova das hienas, apostando que seria "muito
divertido". Divertido o quê? o estraçalhamento de um intelectual
solitário pelo Olavo (um jornalista experiente) e sua malta de
olavetes hidrofóbicas?

Para o seu conhecimento, o próprio Olavo se considera conservador,
cristão (católico) e de direita. E qualquer indivíduo alfabetizado e
com algum discernimento percebe que as opiniões do Olavo são
extremistas.

> Ele deveria ter mantido o foco em refutar a afirmação de que
o "Racismo é criação da mentalidade científica". Manuel "pulou" esta
parte e foi mais além.

Manuel: Você não leu a minha mensagem; ou, se leu, "pulou" a parte em
que falo do debate entre o teólogo católico Ginés de Sepúlveda e o
bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas (1550), bem como o trecho em
que me referi aos "Estatutos de Limpieza de Sangre".

Aliás, qualquer aluno do segundo grau que recebeu lições de Filosofia
ou de História da Filosofia sabe que concepções racistas já existiam
muito antes do Iluminismo e do pensamento científico moderno.
Aristóteles, que influenciou sobremaneira os escolásticos (São Tomás
de Aquino, por exemplo), defendia a existência de escravos "naturais".

> Subverteu o foco do "debate" e o concluiu dando-se vitória,
chamando o oponente de "hipócrita".

Manuel: Se não é hipócrita, é um ignorante. Acho que é hipócrita. O
sujeito afirma que o racismo surgiu com as luzes, com o pensamento
iluminista e com o ateísmo. Risível. Concepções racistas vicejavam na
Grécia antiga (o aristotelismo, p. ex., cuja ídéia de escravos por
natureza foi combatida por muitos sofistas, sendo que os melhores
deles eram ateus) e mesmo muito antes: idéias proto-racistas são
comuns entre povos neolíticos e de caçadores-coletores (se quiser,
posso citar vários casos).

> nem o próprio OdC, negará que houveram manifestações racistas na
Igreja como na Ciência, e, fora isso, o texto original não se arroga
de uma virtude que o "lado dele" (no caso, os cristãos) não tem --
logo, não apresentou-se a "hipocrisia" apontada por Manuel.

Manuel: Pelamordedeus! O cara fala que o racismo surgiu com o
iluminismo e que o cristianismo jamais alimentou tal idéia
(malandramente, ele identifica o cristianismo com o catolicismo e o
catolicismo com os documentos oficiais). É mesmo um hipócrita!

No meu texto "Contribuições Cristãs ao Racismo Moderno..." escrevi o
seguinte:

<<Com efeito, a Bíblia, por ser um empreendimento etnográfico repleto
de trechos que se contradizem, dá azo a toda sorte de interpretações
bizarras e até racistas, como a do cristão Ginés de Sepúlveda (1490 –
1573); do frei beneditino Prudêncio de Sandoval (1553 – 1620); do
filósofo católico saboiano Joseph-Marie de Maistre (que afirmava
serem as tribos selvagens resíduos em decomposição de povos antigos);
da Igreja Reformada Holandesa; dos WAPS (White Anglo Saxon
Protestants); do protestante C. Carrol (autor do ensaio Provas
Bíblicas e Científicas de que o Negro não é Membro da Raça Humana –
1900); dos Mórmons (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias); do destacado teólogo alemão e estudioso bíblico Gerhard
Kittel; da Associação de Cristãos Alemães liderada pelo evangélico e
völkisch Ludwig Müller; da Geistchristliche Religionsgemeinschaft
fundada pelo pastor Arthur Dinter (que considerava o Nazismo como uma
segunda reforma protestante), de Hermann Grüner, outro pastor que, em
certa ocasião, afirmou: "O tempo se cumpriu para o povo alemão em
Hitler. É por causa de Hitler que Cristo se tornou efetivo entre nós.
Portanto, o nacional-socialismo é o cristianismo positivo em ação".>>

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: A levitação na Casa Branca
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 00:10

O programa Fantástico desta noite também abordou o tema, de maneira
exemplar, confiram:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM748051-7823-O+TRUQUE+DO+HOMEM+QUE+LEVITA,00.html

Até reproduziram o feito de Ramana!

On 10/28/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> wrote:
>
> A levitação na Casa Branca <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1044>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:15

> Não vejo assim.

Então está negando a realidade.

> Racismo não pode ser invenção da ciência
> e do materialismo e ao mesmo tempo ter existido em todas as culturas e
> sociedades antigas pré-científicas.

Este é o ponto que deveria ter focado.

> Em segundo, a colocação sobre a extrema direita conservadora não é uma
> classificação do Manuel, mas uma declaração, em geral orgulhosa, do
> próprio OdC e seus olavetes sobre sua posição.

Não interessa. Bulcão a utilizou na sua "resposta" sem a mesma ter
sido utilizada no texto original.

> A descrição do Manuel sobre aspectos da história que, e esse é o
> argumento central, OdC certamente conhece, é perfeita.

Não é perfeita.
O Bulcão citou apenas dois casos falsos que ocorreram antes do
Iluminismo. Casos citados do Iluminismo em diante não devem ser
considerados, pois o texto original diz claramente que "o racismo é
uma criação da modernindade, das luzes". Os dois casos anteriores ao
Iluminismo não se tratam de racismo.

> E a exclusão
> desses aspectos em seu discurso só pode ser explicado como
> intencional, uma forma de distorcer argumentos e iludir desavisados
> (um padrão, em se tratando de OdC..;-)

Trata-se de uma fé tua.

> A refutação sobre o racismo ser invenção da mentalidade científica nem
> é necessária aqui, embora também esteja claramente presente no texto
> do Manuel. A discriminação contra tribos, raças, grupos, etc, é um
> padrão antiquíssimo, e a ciência, ou melhor as primeiras descobertas
> da ciência apenas serviram, como tudo o mais, de reforço a posições
> racistas.

Ótimo. Eu também considero isso. Dê esta dica para o Bulcão. Ele
poderia ter refutado a afirmação utilizando qualquer fato que
demonstrasse que houve racismo antes do Iluminismo, independente de
ser em nome da Igreja ou da ciência. Ele não fez isso.

> Marcus: "Ora, ninguém, nem o próprio OdC, negará que houveram
> manifestações racistas na Igreja como na Ciência,"
>
> Nisso está enganado também. A posição de OdC é bem diferente, e nada
> o fará reconhecer erros de sua fé religiosa, quando muito admitirá que
> alguns atos e posicionamentos desta possam ter sido "mal
> compreendidos" em sua beleza e justiça.

Cite exemplos que provem que o OdC se comportaria assim.

> Deve se lembrar que a fé cega de um religioso desse naipe não permite
> a discussão sobre a mesma.

Por que?

> Já o racismo religioso é intrínseco a natureza das religiões, a
> exclusão dos "outros", em especial, a exclusão final, o inferno eterno
> para quem pensa ou se comporta diferente.

A "exclusão dos outros" do paraíso é uma crença, e não se baseia na raça.

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:18

Olá Marcus

Marcus: "Quais artigos, Homero? Cite exemplos."

Bem, todos, sem uma única e honrosa exceção..:-)

Mas, sem brincadeira, praticamente todos nós começamos esta thread
alertando para a posição inicial: não dá para perder tempo lendo ou
mesmo prestando a mínima atenção ao que o OdC escreve. Simplesmente há
coisa demais para se ler na vida, para aprender, para entender, e não
se pode desperdiçar com algo tão evidentemente absurdo, embora bem
disfarçado de retórica, sarcasmo e falsa erudição..:-)

Em todos os artigos de resposta a criticas aos seus próprios, o que
temos é "fulano é um idiota esquerdista" ou "idiota materialista" ou
"idiota ateu" ou "idiota ..." (preencha os três pontinhos com a
classificação que desejar, um inimigo qualquer..:-)

A questão, Marcus, é que se você gosta, ou foi iludido pelo sarcasmo
de OdC, não há nada, absolutamente nada, que eu ou mais alguém possa
escrever, argumentar ou ponderar para mudar isso. Da mesma forma como
não se muda um criacionista demonstrando o gigantesco e acachapante
volume de evidencias a favor da teoria da evolução (e contra a criação
especial de todos os seres vivos em separado por um ser imaginário
divino), não há argumento que modifique a visão estreita de OdC e
seguidores. Cristãos, católicos em especial, são quase perfeitos e,
evidentemente, mais inteligentes que o resto da humanidade, e qualquer
pessoa de esquerda, socialista ou cientista (materialistas ateus
malvados e tolos) é um idiota..:-)

Por isso a colocação do Manuel, por isso o Takata escreveu o famoso
q.e.d, e por isso é pouco produtivo debater com OdC.

Isso não significa que não se possa demonstrar os erros e distorções
do que ele escreve, a pretexto de entender e esclarecer. E também não
significa que, atirando para todos os lados (Janio Quadros era mestre
nessa arte..:-) ele eventualmente não acerte algo (como ações
desastradas de um governo de esquerda).

Significa apenas que, vendo tudo através do véu de certezas
inabaláveis (vindas de divindades supremas), não há nada de útil em
polemizar com visões de mundo estáticas e 100% certas.

Eu já li textos de OdC, e já tentei discutir, racionalmente, muitas
das recorrentes (e imutáveis) alegações. Mas já desisti há algum
tempo, por absolutamente improdutivo, cansativo e fancamente absurdo..:-)

Um abraço.

Homero

PS: O que não significa que eu não me disponha a debater com você ou
com os demais da lista, até mesmo um "argumento" de um destes textos.
Mas apenas se o apresentar e demonstrar porque pensa ser correto. Se
for para ler todo "trabalho" de OdC, "tô fora"..:-)





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > Basta ler os artigos de "resposta" que ele escreve
> > sobre textos que analisam e criticam seus argumentos, está tudo lá, os
> > "ad hominens", as ofensas, as distorções, tudo que ele produz de
> > melhor..:-)
>
> Quais artigos, Homero? Cite exemplos.
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:30

> Manuel: "Torcidifação" começou com você.

Não. Foi tu quem escreveu o texto, e a "torcidificação" foi
identificada logo ali. Eu sugeri após.

> Manuel: Você não leu a minha mensagem; ou, se leu, "pulou" a parte em
> que falo do debate entre o teólogo católico Ginés de Sepúlveda e o
> bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas (1550), bem como o trecho em
> que me referi aos "Estatutos de Limpieza de Sangre".

Os "Estatutos de Limpieza de Sangre" não tem a ver com raça.

> Aliás, qualquer aluno do segundo grau que recebeu lições de Filosofia
> ou de História da Filosofia sabe que concepções racistas já existiam
> muito antes do Iluminismo e do pensamento científico moderno.
> Aristóteles, que influenciou sobremaneira os escolásticos (São Tomás
> de Aquino, por exemplo), defendia a existência de escravos "naturais".

A "escravidão natural" de Aristóteles nada tem a ver com raça.

> Manuel: Se não é hipócrita, é um ignorante. Acho que é hipócrita. O
> sujeito afirma que o racismo surgiu com as luzes, com o pensamento
> iluminista e com o ateísmo. Risível. Concepções racistas vicejavam na
> Grécia antiga (o aristotelismo, p. ex., cuja ídéia de escravos por
> natureza foi combatida por muitos sofistas, sendo que os melhores
> deles eram ateus) e mesmo muito antes: idéias proto-racistas são
> comuns entre povos neolíticos e de caçadores-coletores (se quiser,
> posso citar vários casos).

Esse é o ponto que tu deve atacar. Como falei antes: utilize qualquer
fato que configure racismo anterior ao Iluminismo, e a afirmação
estará refutada.

> Manuel: Pelamordedeus! O cara fala que o racismo surgiu com o
> iluminismo e que o cristianismo jamais alimentou tal idéia
> (malandramente, ele identifica o cristianismo com o catolicismo e o
> catolicismo com os documentos oficiais). É mesmo um hipócrita!

OdC disse:
"Por isso mesmo, você não encontrará nos dogmas da Igreja, nas
sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só frase que
sugira, nem mesmo de longe, a superioridade dos brancos sobre os
negros."

Isso não é verdade? Se não é, prove. Prove que há dogmas da Igreja,
nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só frase que
sugira a superioridade dos brancos sobre os negros.

Saudações,
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:35

Olá Marcus

Marcus: "A "exclusão dos outros" do paraíso é uma crença, e não se
baseia na raça."

Tem certeza disso, Marcus? Conhece bem a historia das religiões, suas
bases primitivas, etc, para afirmar isso? Colocaria a mão no fogo por
isso?

Corre o risco de ganhar o apelido de maneta..:-)

Judeus se consideraram uma "raça", um povo escolhido por séculos,
milênios, e usaram seu conceito de sangue e raça como exclusão e como
definição do status "judeu". Ia para o paraíso os que se comportavam
de forma correta, de acordo com os mandamentos de deus, e que fossem
judeus. Os outros, bem, eram os outros, outras raças, e que se
virassem com seus deuses.

Não pode confundir as noções modernas de religiões que foram
civilizadas "à força" pelo iluminismo, com a base original das crenças
religiosas, em especial com as posições das sociedades e culturas
primitivas. Nem deveria confundir o termo "racismo" que hoje é bem
definido e estudado, com o conceito de discriminação de grupo, de
etnia, do "outro" enfim, que é muito mais antigo que este termo.

Raças, castas, na India ancestral (e mesmo hoje em dia), separaram
pessoas de forma absoluta, com julgamentos de valor muitas vezes mais
discriminatórios que o racismo moderno, sem nenhuma influência ou
pressão do materialismo ou da ciência. A "raça" dos parias era muito
mais discriminada que qualquer pessoa negra hoje. Hereditária, passada
de pai e mãe para filho, inescapável, e com contaminação pelo "sangue".

No Japão, mesmo antes do contato com o mundo ocidental (e eras antes
do iluminismo) os etas, que lidavam com os corpos dos mortos, eram uma
"sub-raça" dentro da sociedade feudal niponica.

A lista é interminável, e apenas o iluminismo, e depois a ciência, é
que foi capaz de modificar, até certo ponto (vide as guerras de
limpeza étnica da europa moderna), os conceitos discriminatórios e de
racismo (independente do uso do termo) nas sociedades. É graças ao
iluminismo, e a decorrências deste (lembre-se de "igualite,
fratermite, liberte"..:-) que até a igreja católica deixou de lado seu
racismo natural, sua disposição de ser condescendente com algumas
etnias em detrimento de outras (pense em quando foram permitidos os
primeiros bispos e cardeais negros).

Se hoje o racismo é considerado errado, é devido a razão, não a fé ou
a religião.

Me diga uma coisa, Marcus, acha que OdC ignora tudo isso? Que ele não
sabe de nada disso, e que se enganou em seu artigo?

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > Não vejo assim.
>
> Então está negando a realidade.
>
> > Racismo não pode ser invenção da ciência
> > e do materialismo e ao mesmo tempo ter existido em todas as culturas e
> > sociedades antigas pré-científicas.
>
> Este é o ponto que deveria ter focado.
>
> > Em segundo, a colocação sobre a extrema direita conservadora não é uma
> > classificação do Manuel, mas uma declaração, em geral orgulhosa, do
> > próprio OdC e seus olavetes sobre sua posição.
>
> Não interessa. Bulcão a utilizou na sua "resposta" sem a mesma ter
> sido utilizada no texto original.
>
> > A descrição do Manuel sobre aspectos da história que, e esse é o
> > argumento central, OdC certamente conhece, é perfeita.
>
> Não é perfeita.
> O Bulcão citou apenas dois casos falsos que ocorreram antes do
> Iluminismo. Casos citados do Iluminismo em diante não devem ser
> considerados, pois o texto original diz claramente que "o racismo é
> uma criação da modernindade, das luzes". Os dois casos anteriores ao
> Iluminismo não se tratam de racismo.
>
> > E a exclusão
> > desses aspectos em seu discurso só pode ser explicado como
> > intencional, uma forma de distorcer argumentos e iludir desavisados
> > (um padrão, em se tratando de OdC..;-)
>
> Trata-se de uma fé tua.
>
> > A refutação sobre o racismo ser invenção da mentalidade científica nem
> > é necessária aqui, embora também esteja claramente presente no texto
> > do Manuel. A discriminação contra tribos, raças, grupos, etc, é um
> > padrão antiquíssimo, e a ciência, ou melhor as primeiras descobertas
> > da ciência apenas serviram, como tudo o mais, de reforço a posições
> > racistas.
>
> Ótimo. Eu também considero isso. Dê esta dica para o Bulcão. Ele
> poderia ter refutado a afirmação utilizando qualquer fato que
> demonstrasse que houve racismo antes do Iluminismo, independente de
> ser em nome da Igreja ou da ciência. Ele não fez isso.
>
> > Marcus: "Ora, ninguém, nem o próprio OdC, negará que houveram
> > manifestações racistas na Igreja como na Ciência,"
> >
> > Nisso está enganado também. A posição de OdC é bem diferente, e nada
> > o fará reconhecer erros de sua fé religiosa, quando muito admitirá que
> > alguns atos e posicionamentos desta possam ter sido "mal
> > compreendidos" em sua beleza e justiça.
>
> Cite exemplos que provem que o OdC se comportaria assim.
>
> > Deve se lembrar que a fé cega de um religioso desse naipe não permite
> > a discussão sobre a mesma.
>
> Por que?
>
> > Já o racismo religioso é intrínseco a natureza das religiões, a
> > exclusão dos "outros", em especial, a exclusão final, o inferno eterno
> > para quem pensa ou se comporta diferente.
>
> A "exclusão dos outros" do paraíso é uma crença, e não se baseia na
raça.
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:36

> Bem, todos, sem uma única e honrosa exceção..:-)

"Todos" é mentira. Cite um exemplo.

> A questão, Marcus, é que se você gosta, ou foi iludido pelo sarcasmo
> de OdC, não há nada, absolutamente nada, que eu ou mais alguém possa
> escrever, argumentar ou ponderar para mudar isso.

Eu não fui iludido por ninguém.

> Eu já li textos de OdC, e já tentei discutir, racionalmente, muitas
> das recorrentes (e imutáveis) alegações. Mas já desisti há algum
> tempo, por absolutamente improdutivo, cansativo e fancamente absurdo..:-)

Tu desistiu provavelmente por que ainda te falte conhecimento para entender.

PS: Dê atenção ao e-mail que te dirigi em privado. Tu está errando o
meu nome de propósito.

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:50

On 10/28/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
> Há, na internet, um trabalho do Prof. Paulo Crawford, de uma universidade portuguesa, bastante esclarecedor. A quem interessar possa, fornecerei o link.
>>>

Por favor! Não sabia que era na ordem de dezenas de quilômetros, impressionante.

Abraços,

Mori


SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 00:53

Olá Léo e todos,

Como eu disse em meu último e breve comentário, não precisa retirar a
mão da palmatória, ela nunca esteve lá, certo?

Gostei muito da sua argumentação, pois ela retrata fielmente o
pensamento de muitos professores "da velha guarda" (e alguns novos
também) e traz a tona o tema sempre polêmico sobre a relação "ensinar
X educar" ou, equivalentemente, "professor X educador". Mas não é só
isso, você aponta argumentos que foram bastante usados por professores
ao longo da última década para justificarem o seu próprio fracasso em
sala de aula e o fracasso de seus alunos. Um falso fracasso, na
verdade, devido a uma interpretação a meu ver equivocada do papel do
professor da escola pública atualmente. Mas vamos aos seus argumentos...

Como essa conversa está boa demais vou comentar todos os trechos, ok?
Você vai precisar de um pouco de paciência para ler tudo, mas não
temos pressa: "a escola é a única instituição que deveria ser chamada
de "milenar" dado a lerdeza com que se modifica, se é que se
modifica". Por isso podemos esperar bastante. :)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá J.C. Antônio (e todos que acompanham a thread),
>
> depois de dar a resposta nessa última mensagem minha, fui dar uma
'pensada' mais cuidadosa e agora retorno com: "retiro minha mão à
palmatória" e vou procurar mostrar onde vc está "errado" (as aspas é
para permitir, depois, um comentário sobre esse 'errado').
>
> A Sociedade é segmentada e cada segmento tem sua função específica,
assim como o 'grupo' instalado para coordena-la. Tem o segmento dos
médicos e os 'Conselhos' devidos para administra-los; não é minha
função julgar, por exemplo, a ética médica. Tem o segmento dos
trabalhadores rurais e os 'Departamentos' que os coordenam; não é
minha função imiscuir-me nisso. Tem as Escolas Municipais e a
competente 'Secretaria da Educação' para administrar isso,
providenciando salas, material, professores, condução, alimentação
etc.; não participo dessa administração, mas atendo à solicitação do
Secretário da Educação quando me pede uma palestra aos professores
para capacita-los em tal e qual finalidade específica. Tem o segmento
legislativo e o competente Fórum local para julgar esses
procedimentos; não é de minha alçada.

[JC]
Esse trecho introdutório traz à tona um debate interessante. Você já
notou, por exemplo, que o que fazemos nessa lista, aqui mesmo na
C-List, é passar a maior parte do tempo discutindo, opinando e
tratando como se fosse da nossa conta assuntos que na verdade não são?
Porque será?

Eu você somos professores (e outras coisinhas) mas opinamos sobre a
ciência (nós não somos cientistas), opinamos sobre religião (nós não
somos religiosos), opinamos sobre política (nós não somos políticos),
opinamos sobre ética médica (não somos médicos nem filósofos), enfim,
opinamos sobre qualquer coisa e, quer queira quer não queira, pouco
nos importa se somos "apenas professores", opinamos assim mesmo. Somos
um país de opinadores e isso tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom
é que exercemos nosso direito à opinião e ficamos mais cultos e bem
preparados para a vida como um todo, e o lado ruim é que muitas vezes
falamos bobagens justamente por não sermos "especialistas" em todos os
assuntos onde opinamos.

Nós nos imiscuímos e fazemos julgamentos em vários campos onde não
somos especialistas e nem sequer atuamos diretamente, mas a meu ver
isso não está errado e faz parte de nosso compromisso como cidadãos e
não apenas como "especialistas". Mas vamos tratar disso melhor logo
adiante...

> Tem o segmento dos professores, cuja função é específica; ministrar
aulas de assuntos específicos para as salas específicas (por isso há
professores de Ciências, Português, Filosofia, Inglês, Física,
Matemática etc.). Não há o segmento de professores especializados em
todos esses assuntos, aptos a ensina-los a uma mesma sala de aula ou
várias delas.

[JC]
Aqui chegamos ao primeiro argumento que quero mostrar que está errado.
Não acredito que nossa função específica seja a de ministrar aulas de
um assunto específico, como física, quando atuamos como professores da
rede pública. A meu ver é fácil entender o porquê: se você vai dar uma
aula sobre uma nova técnica cirúrgica para cirurgiões, então espera-se
que você seja bem específico e não fique lhes falando sobre "direção
segura", mas quão específico você seria se tivesse que dar a mesma
aula para adolescentes que nem sequer têm algum interesse em vir a ser
médicos cirurgiões?

A pergunta acima pode parecer "desfocada", e é, mas é propositalmente
desfocada para mostrar o quanto o argumento do "especifismo" é
desfocado da realidade e, por isso mesmo, impraticável nessa realidade
onde se insere a escola pública. Nossos alunos não querem e não
precisam de excelentes professores de física que saibam tudo de física
e que estejam dispostos "apenas" a lhes ministrar aulas de física.
Isso simplesmente não tem relevância para eles e nem para a educação.
Sim! Não tem a menor relevância!

Eu diria que a mim parece no mínimo ridículo querer ensinar as três
leis de Newton como se elas tivessem alguma importância ou relevância
"por si mesmas". Elas não têm. São belas e importantes para nós
físicos, talvez para alguns engenheiros e uns poucos curiosos, mas são
absolutamente irrelevantes para adolescentes da rede pública.

Alguém dirá: mas sem compreendê-las como se poderá compreender a
mecânica? E eu digo: e daí? Quem quer compreender a mecânica além dos
físicos, dos engenheiros e dos curiosos?

Para ensinarmos algo a esses adolescêntes é preciso que haja alguma
relevância nisso. No caso das leis de Newton nós podemos fazê-lo, por
exemplo, inserindo-as no contexto das "técnicas de direção segura".
Isso não significa mudar a física ou as leis de Newton, e nem deixar
de ensinar uma ou outra, mas sim de tornar relevante algo irrelevante
por si mesmo para que, dessa forma, possa ser aprendido. Mas não é só
isso, temos também a questão social decorrente do imenso número de
acidentes causados pela "ignorância das leis da mecânica" e, o que é
pior, alguns anos adiante esses alunos serão motoristas e dirigirão
nas mesmas ruas por onde eu, você e nossos filhos transitam. Porque
não ensiná-los então?

É claro que nada disso seria necessário se nossos alunos estivessem
aprendendo as leis de Newton com o propósito de prestarem vestibular
para a USP, ou de seguirem uma carreira na área de exatas, como uma
engenharia, ou ainda se acreditassem que é preciso e importante saber
as leis de Newton e a física para sua cultura geral. Mas esses alunos,
os poucos que ainda existem, estão nas "ilhas de excelência" decorando
toneladas de conteúdo para passarem nos vestibulares, ou estão
aprendendo por si mesmos, fora da escola.

O ensino da "física pela física" ou com o propósito de servir a
estudos posteriores é o que chamamos de "ensino propedêutico" e, como
eu escrevi na outra mensagem, era assim nas décadas de 50 a 80. É útil
para a parcela mínima das pessoas que precisam desse ensino para
prosseguirem seus estudos onde ele será de alguma utilidade (talvez).
Mas isso é absolutamente inútil na escola pública atual que atende a
maioria da população, assim como foi inútil nas décadas passadas.

A propósito, você já experimentou avaliar os conhecimentos de física
dos biólogos, dos historiadores, dos geógrafos, dos professores de
português, inglês, educação física, etc.? Eles não sabem porra nenhuma
de física e duvido muito que algum se lembre sequer quais são as três
leis de Newton. No entanto eles freqüentaram essa "escola boa"
propedêutica, tiveram bons professores, usaram bons livros... Mas não
aprenderam nada! Que escolinha de merda nós tínhamos, não?

> Vc. diz:
> "Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> agora tenho."
>
>
> Se há falhas nesses segmentos e vc quer ajudar, nada contra, MAS NÃO
É SUA FUNÇÃO! Sua função é a de professor de física (e nada contra
inserir nas aulas os elos com as demais matérias e mesmo o aspecto
histórico da ciência). Vc está se imiscuindo em algo que não é de sua
alçada profissional; denuncie os erros e falhas, se possível,
participe de movimentos em prol da ética, saúde, filosofia,
responsabilidade civil, trânsito, bons modos, política etc. em
horários extras (e parabenizo-o se fizer isso!).

[JC] É claro que tenho que discordar dessa afirmação, mas vamos
esclarecer muito bem o porquê para que não reste dúvida nem dubiedade.

É SIM MINHA FUNÇÃO contribuir para resolver as diversas "falhas" desse
segmento da sociedade. Primeiro porque é para esse segmento da
sociedade que eu trabalho e não para a minoria que não tem essas
falhas ou que as resolve de outra forma sem a minha ajuda. São esses
meninos e meninas quem pagam o meu salário, são eles que andam nas
mesmas ruas que eu, que brincarão com meus filhos, que viverão no
mundo após minha partida e deixarão aqui também os seus próprios
filhos. É a eles que eu devo respeito, trabalho e dedicação, não a um
governo (sempre transitório), a uma elite (que pode comprar o que
quiser, inclusive pessoas) ou a um modelo de ensino elitista e
ultrapassado que não se aplica à realidade da escola pública ou à
sociedade.

Eu já ouvi centenas de professores da escola pública dizendo que sua
função era apenas a de ensinar física, química, biologia, história,
etc., e nada mais além disso, e que apenas para isso estavam
preparados, apenas para isso recebiam seus salários e apenas para isso
deveriam atentar. Pois bem, eles não ensinaram nada sobre ética, sobre
saúde, sobre direção segura ou sobre qualquer outra coisa "não
curricular", mas em compensação TAMBÉM NÃO ENSINARAM NADA de física,
de química, de biologia ou de qualquer outra matéria curricular. Eles
apenas DERAM AULA, cuspiram seus conteúdos até a extensão máxima que
conseguiram e obtiveram como resultado um gigantesco NADA. Quando
perguntados do porquê desse imenso fracasso eles respondem que os
alunos "não sabem nada, não querem nada com nada, não se interessam,
não se dedicam, etc". Parece que sempre eles estão CERTOS, fazem tudo
direitinho, cumprem grande parte de seus currículos e, no entanto, se
recebessem seus salários com base naquilo que afirmam fazer, "ensinar
física" (ou outra matéria), teriam que devolver dinheiro aos cofres
públicos todos os meses.

A maioria dos professores da rede pública ainda pensa da forma como
você, Léo, e age da forma como você propõe que se aja. Mas qual é a
efetividade disso? Veja os resultados do Saresp, Prova Brasil, ENEM,
Pisa, etc. É ridículo como é evidente o fracasso dessa postura, não há
tapete capaz de encobrir esse erro enorme.

Porque, Léo? Porque fracassam? Porque que fazendo "exatamente aquilo
que você acha que eles tinham que fazer" eles fracassam de forma tão
ridícula? Porque estão ERRADOS. Assim como você. Estão errados em
acreditarem que sua funçao como professor é apenas a de "copiar os
trechos de livros didáticos", passar tarefas, fazer provas e cumprir
seus horários. Esse tipo de coisa qualquer macaco não evoluído faz, e
faz melhor do que muitos professores. Isso só faz algum sentido quando
se pretende "treinar para vestibulares".

Nenhum professor tem como função única ensinar apenas sua disciplina.
Sua função é "educar". Sua disciplina não tem nenhuma importância em
si mesma, mas tão somente como parte de uma formação muito maior na
qual sua disciplina é tão somente um "pedacinho minúsculo". Como
físico não me agrada muito que as pessoas achem a física
desnecessária, mas ela é desnecessária na maior parte de sua extensão
cuirricular.

Vamos aos exemplos práticos. Você e eu frequentamos essa escola
propedêutica, elitista e excludente e sobrevivemos a ela como alunos e
como professores. Não venha me dizer que foi boa, foi péssima! O que
você aprendeu sobre as pteridófitas? Não vale jogar no Google! O que
sabe sobre as orações subordinadas substantivas ou as orações
coordenadas assindéticas? Saberia me dizer quais foram, quando
ocorreram e quais os principais envolvidos nas revoltas do período
regencial? Do you remember those days?

Quase tudo o que aprendemos na "escola boa" das décadas passadas e que
foi "dado" estritamente dentro desse conceito de "mínimas obrigações"
do professor não nos serviu para porra nenhuma na vida e não nos
servirá nunca. Não lembramos de nada daquele monte de lixo curricular
e se sabemos alguma coisa de física hoje é porque precisamos disso,
gostamos disso e quisemos aprender isso. O melhor argumento que tenho
para mostrar porque essa afirmativa sua das "mínimas obrigações"
curriculares está errada é você e eu mesmo: você não sabe quase nada
do que lhe ensinaram, amigo Léo, e nem eu. :)

> Mas, e sua função para o qual se formou? Vc realiza apenas 30%! Os
pais de alguns alunos que querem algo mais de um professor de física
não podem reclamar disso! Imagine se todos os professores de todas as
escolas agissem assim, lecionam 30% de sua matéria e o restante são
gastos em aulas de trânsito, responsabilidade civil, bons modos,
política e aulas de catira!

[JC] E agora estamos chegando aos pontos mais nevrálgicos (êta
palavrinha esdrúxula!): teria eu que "cumprir 100% do currículo?", o
que pensam os pais? E se todos fossem assim tão "30%" competentes como eu?

Vou responder a cada uma dessas perguntas porque todas são
sensacionais e fico imensamente feliz em poder respondê-las.

1 - Teria eu que cumprir 100% do currículo?

Não. Não teria não. E há muitas razões para isso das quais vou
enumerar algumas: O currículo não é "um currículo", é uma proposta
curricular sobre a qual o professor têm autonomia e dever de adaptar à
realidade e aos interesses do público para o qual trabalha. Só isso já
responderia a essa pergunta, mas têm mais... Você sabe me dizer porque
que a cosnervação do momento angular está no currículo mas a corrente
de buracos em semi-condutores não aparece? Sabe quem fez o currículo?
Sabe qual é o propósito dele ser como é e não de outra forma? Sabe
para que ele serve além de servir como orientação para que o professor
ensine aqueles tópicos e não outros? Duvido que você saiba! Ninguém
sabe! O "currículo" tem razões e justificativas histórico-políticas
(opa, mas isso não é da conta do professor!), está e estará sempre
desatualizado, não se aplica a realidades distintas sem que haja uma
adequação para cada uma, não atende aos interesses de coisa alguma,
exceto, talvez, ao interesse maior de servir como desculpa para que
não se ensine nada e ainda assim se "cumpra o tal currículo" ou,
ainda, para que se possa fazer exames vestibulares ridículos para
restringir o acesso à universades públicas.

2 - O que pensam os pais?

Os pais de quem? Dos garotos que, eles pais, querem ver formados em
medicina na USP, em engenharia na Poli, em biologia na PUC, etc.? Ou
os pais que querem que seus filhos arrumem um emprego aos 14 anos e
deixem de vagabundar? Você está falando daqueles pais médicos,
engenheiros, empresários, donos de padaria e afins ou daqueles outros
que completam o orçamento com o bolsa família? Se os professores
soubessem o que pensam os pais, e eu acho que eles precisam saber
isso, correriam jogar o currículo na lata do lixo e começariam a
ensinar e não apenas a "cumprir o seu dever profissional mínimo". Cada
classe, cada escola, cada região têm perfis muito diferentes e saber o
que pensam os pais é fundamental. O currículo só entra na avaliação de
pais que desejam um ensino propedêutico para seus filhos, mas esse
ensino não cabe mais na escola pública.

3 - E se todos fossem assim tão "30%" competentes como eu?

Certamente o mundo só teria merda para comer. :)

No entanto, como não são como eu, veja como está o mundo e compare:
nem há merda suficiente para todo mundo! :)))

Se você fizer uma pesquisinha básica por aí verá que os professores de
física cumprem, em média, de 60 a 80% do currículo, ainda que seus
alunos não aprendam nem 10% dele. Cumprir currículo é fácil, como eu
já disse acima, qualquer macaco idiota faz isso. O difícil é permitir
que o aluno aprenda. Para cumprir um currículo basta entregar um livro
ao aluno e dizer: olha, tudo o que você tem que aprender está aqui,
leia o livro, se tiver dúvidas me procure e volte no final do ano para
fazermos uma provinha sobre esses assuntos. Pronto! Currículo
cumprido! E isso não é nada diferente do que se você for diante de uma
sala e repetir para os alunos, como um papagaio de pirata falsificado,
as frases do livro, fizer os exercícios resolvidos do livro, propor
alguns exercícios propostos no livro e, claro, nunca esquecer de
assinar o ponto. Mas experimente tentar fazer com que de fato os
alunos aprendam algo quando eles não querem aprender, quando não sabem
ler, quando não sabem contar, somar e dividir, quando não conseguem se
concentrar, quando só querem se divertir, quando acreditam que sucesso
é arrumar emprego de repositor de prateleira em supermercado, quando
seus pais concordam com isso e, finalmente, quando você tiver... anote
bem Léo, anote e não se esqueça jamais... quando você tiver NÃO MAIS
QUE 20 HORAS PARA ENSINAR TODA A FÍSICA DO ENSINO MÉDIO.

Você anotou? Eu disse 20 HORAS PARA ENSINAR TODO O CURRÍCULO DO ENSINO
MÉDIO!!!

Vinte horas para ensinar toda a física para quem não quer aprendê-la,
para quem não sabe ler, escrever, somar, subtrair, etc.

Para que você tenha uma idéia, isso significa cerca de 9% da "carga
horária oficial" e corresponde mais ou menos a 24 aulas de 50 minutos!

Não, amigo Léo, isso não é palpite e nem chute, são dados reais de uma
escola pública real e não de uma "ilha de excelência" ou divagações
pedagógico-filosóficas de um "pensador" ou de um "palpiteiro" sobre a
educaçao pública brasileira.

> Eu não me formei para modificar o mundo e sim com uma finalidade
específica a qual procuro desempenhar o melhor que posso; não sei dar
aulas de trânsito e muito menos de boas maneiras e política! Não sei
dar aulas para a faixa etária da 1a. à 4a. série; bem pouco da 5a. e 6a.
> Qual é minha função além do magistério (no qual sempre procurei
cumprir com pelo menos 85% da programação!)?

[JC]
Não serei eu a lhe dizer qual sua função no mundo do magistério Léo,
isso transcende minha formação profissonal (he he) e, acima de tudo,
minha capacidade de convencimento. Estamos debatendo esse assunto
porque esperamos que o outro tenha argumentos que nos permitam
refletir sobre os nossos próprios e, se por acaso isso lhe permitir
refletir sobre os seus, então talvez você descubra novas funções, não
para além do magistério, mas para dentro do próprio magistério.

Eu sempre cumpri 100% do currículo em todas as ilhas de excelência
onde lecionei. Da introdução histórica da física clássica às
aplicações da física moderna, sempre cumpri 100% do currículo. Sim, eu
era um professor exemplar, e por isso mesmo era muito bem pago! Mas
então aconteceu o impossível... Resolvi me tornar educador e não
apenas professor de física, abandonei as salas de aula das "ilhas de
excelência" e abdiquei de "cumprir currículos" em prol de ensinar
física e algo mais. Hoje cumpro 30% do currículo de física e,
francamente, meus alunos aprendem muito mais física do que se eu
cumprisse os 100% dentro daquele modelo fracassado para a realidade
das escolas públicas. Claro, são alunos diferentes daqueles das "ilhas
de excelência", têm pais diferentes, sonhos diferentes,
"pré-requisitos" diferentes, etc., mas eu venho dizendo há um bom
tempo nessa thread que são mesmo escolas diferentes, não é verdade?

Eu não vejo minha atuação como "para além do magistério", muito pelo
contrário. Quando cheguei na minha escolinha (totalmente detonada) não
tínhamos sequer como fazer uma atividade simples como medir uma
corrente elétrica. Hoje tenho um laboratório com vários equipamentos
onde posso levar a sala toda e fazer diversas atividades. Eu não fui
formado para equipar escolas, para montar laboratórios, para convencer
meus alunos a investirem neles mesmos, para realizar atividades que
"nem são previstas no currículo" (como por exemplo como manter sempre
limpa e organizada a sala do laboratório), nada disso faz parte desse
meu "dever como professor". Mas fiz, fiz isso e muito mais, muito
muito mais, e fui além. Não fiz apenas ações que dizem respeito a
minha disciplina e, quer saber, foi ótimo! Hoje a escolinha é sensacional!

Acho que posso ensinar melhor usando o laboratório do que sem ele. Os
alunos adoram! Eles aprendem! E no entanto, se eu tivesse dado ouvidos
aos seus argumentos - que muito antes do que nessa thread já foram
exaustivamente expostos por n outros professores - ainda estaria preso
à sala de aula reclamando que o governo deveria montar um laboratório
na minha escola e me oferecer capacitações, que os pais deveriam
educar melhor seus fihos para que não destruíssem esse laboratório que
nem existia ainda e para que houvesse verba para comprar equipamentos,
produzir roteiros, etc. etc. A diferença entre eu e esses professores,
Léo, é que eu não passo meu tempo apenas discutindo a validade de meus
argumentos, eu os executo por A + B, na prática. E é na pratica que
eles são validados.

Sei lá o que mais você deve fazer além de ensinar o que já está
ensinado dos livros e repetir frases e idéias que qualquer um pode
encontrar na Internet... Acho que você tem muito talento e
conhecimentos. Pensa aí em alguma coisa. :)

>
> Com certeza não é auxiliar advogados, políticos, farmacêuticos,
padeiros, e componentes da banca local para melhorar seu trinado
domingueiro, e sim colaborar com professores, complementando seu
aprendizado (e é a experiência de professor que me permite isso!),
colaborando com alunos que se interessam por física, eletrônica etc.
(não posso fazer nada pelos que não se interessam ou não têm condições
de se interessar porque nada aprenderam disso) ampliando seus
conhecimentos básicos e aguçando-os para uma vida profissional
produtiva na área de tecnologia. A tecnologia, ao fim e ao cabo, é o
que permite que todos estejamos vivendo!

[JC] Pois é, Léo, você está trabalhando com um nicho de mercado onde
eu já trabalhei por 20 anos. Assim é fácil ser professor de física
(não se ofenda, mas é verdade). Com alunos que querem aprender física,
material didático organizado, pouca burocracia, recursos e algum
apoio, até o meu amigo Paulão, lancheiro conhecido aqui no bairro,
poderia dar excelentes aulas de física e cumprir 100% do currículo e
não apenas 85%. Isso é moleza!

Agora quero ver você entrar em uma sala de aula com 40 alunos
cansados, esfomeados porque não tiveram tempo de jantar, suados do
trabalho, desinteressados, cheios de assuntos para discutir entre si
bem mais interessantes para eles do que a eletrização por indução e
fazer aí, nessas condições, acontecer o milagre da aprendizagem.

Veja que não estou lhe julgando por aquilo que você não faz, porque
isso seria ridículo. Eu não posso lhe dizer que você está errado em
ensinar 85% do currículo de física para alunos que querem aprender
100% dele, deixando portanto de ensinar 15% do currículo, mas acho que
você está errado em imaginar que eu deveria fazer a mesma coisa para
os meus alunos que querem aprender 0% do currículo. Na verdade ensinar
30% do currículo para quem não quer aprender nada é bem mais difícil
do que ensinar 85% para quem quer aprender 100%, não acha?

Então voltamos ao começo: você está falando de uma "escola boa" que
atende a uma parcela pequenina de alunos com o perfil que você
descreve acima e eu estou falando de uma escola melhor ainda que
atendo os interesses de uma parcela imensamente maior de alunos que
você expulsaria da escola. São duas escolas diferentes, não podemos
compará-las, tanto quanto não podemos comparar os seus 85% para quem
quer 100% com os meus 30% para quem quer 0%.

>
> "errado", como posto acima, é relativo. Sua participação na vida
comunitária da cidade nada tem de errado, é até muito salutar, desde
que não interfira (em questão de tempo) na sua função de professor de
física, produtor de material didático e divulgador dessa ciência. As
outras funções cabem aos Coordenadores dos devidos segmentos. Se tem
tempo extra, e pode ajudá-los, parabéns!

[JC]
Errado. :)

Se eu estivesse aqui no mundo só de passagem e quisesse apenas um
emprego para ganhar algum dinheiro sem ter que me preocupar muito com
algo para além daquilo que estritamente sou pago para fazer, então eu
seria professor! Eu chegaria no horário, assinaria o ponto, iria para
a sala de aula, copiaria uma série de conteúdos na lousa (ou falaria
sobre eles enquanto os alunos acompanham, ou fingem que acompanham, em
seus livros e apostilas) e pronto. Fiz minha parte! Quem quis
aprendeu, quem não quis que quizesse.

Mas não, eu não quero ser professor, quero ser educador, quero ter
sentimentos e abraçar causas que acredito que sejam importantes. Quero
ter orgulho de mim mesmo e a satisfação de ver as mudanças acontecendo
porque eu fiz elas acontecerem. Não quero apenas fechar os olhos e
fingir que não é comigo. Isso quase todos fazem e o resultado é uma
sociedade como a temos, indiferente, irresponsável, desigual, injusta,
excludente, preconceituosa e, acima de tudo, que teve ótimos
professores e péssimos educadores.

Eu meço a força dos meus argumentos pelo sucesso das minhas ações e
não pela retórica das minhas palavras. Eu fiz uma escola melhor e
ajudo fazer pessoas melhores. Meus alunos da escola pública aprendem
muito mais física comigo do que aprenderiam nas escolas das quais
seriam expulsos ou reprovados porque "não têm interesse". Eu não quero
outros alunos para os quais seja "mais fácil" ensinar física, já
abandonei essa vida fácil de ensinar para quem quer aprender, eu quero
e vou continuar ensinando para quem precisa antes aprender a aprender,
aprender a gostar de aprender, aprender a ser, aprender a agir,
aprender a pensar, aprender a ser gente e não apenas um depósito
inútil de conteúdos inúteis que serão esquecidos como foram por mim e
por você.

Não acho que isso seja uma questão de "idealismo" não, acho que é uma
questão básica e que os professores todos deveriam atua na formação
integral de seus alunos e não agirem apenas como papagaios de livros
didáticos. A internet pode subsituir com enormes ganhos o papel da
maioria dos "dadadores de aula" que pensam que o que eles sabem é algo
divino e que só eles possuem. Repetir o que está escrito nos livros
não é ensinar ou educar, é apenas ganhar dinheiro fácil. Educar e
ensinar é provocar mudanças, mudanças no conhecimento, no
comportamento, nas idéias, nos ideais. O professor que tem para
oferecer apenas o conteúdo de sua disciplina é um pobre miserável que
nada têm, pois tudo o que acha que têm não lhe pertence e pode ser
oferecido por qualquer um, encontrado em qualquer canto e igualmente
ignorado.

Léo, sua concepção de escola particular elitista, excludente,
propedêutica e desvinculada da vida está corretíssima para algumas
"ilhas de excelência" e para a escola que já morreu entre as décadas
de 50 a 80, mas está totalmente errada e desvinculada da realidade da
escola que existe hoje. Teimar em querer reproduzir esse modelo
fracassado de educação na escola pública é fechar os olhos para todas
as evidências, e a principal delas é inegável: essa escola fracassou!n
E quem teima em mantê-la tem fracassado continuamente.

>
> Eu continuarei minha função, sempre dentro de minhas possibilidades!

[JC]
E eu o contrataria para ser professor de cursinho preparatório para
exames de vestibular se eu fosse dono de algum deles. Mas se você
fosse atuar como professor de física na minha escolinha, teríamos
longas conversas... :)

Abraços,
JC


> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 18:13
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo
(e para todos)
>
>
> Oi J.c.
> belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar
meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha
vida :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
> Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
para todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
> entendemos por educação e por escola pública.
>
> No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
> social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
> escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
> mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
> metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
> aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
> uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
> antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
> escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
> que havia antes em seu lugar.
>
> Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
> aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
> fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
> trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
> a mesma concepção sobre escola e sobre educação.
>
> Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
> Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
> seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
> "ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
> mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
> livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
> chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
> usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
> exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
> eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
> Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
> melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
> "doutores" que estão espalhados por aí.
>
> Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
> física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
> seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
> aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
> ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
> isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
> de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
> sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
> fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> agora tenho.
>
> O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
> escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
> seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
> mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
> aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
> esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
> "melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
> social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
> para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
> medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
> ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
> teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
> especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
> e que você considera "boa".
>
> Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
> impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
> eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
> minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
> mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
> dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
> Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
> qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
> superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
> nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
> muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
> secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
> alguma física para meus alunos também.
>
> Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
> boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
> escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
> torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
> física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
> a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
> respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > J.C. Antônio,
> >
> > vc misturou Educação ao Social e Político.
> > Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
> comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
> ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
> (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
> é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
> Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
> >
> > Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
> de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
> público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
> comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
> >
> > Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
> >
> > "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> > Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
> todos)
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> > atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> > incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> > mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> > e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios
iguais.
> >
> > [ ... ]
> >
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date:
26/10/2007 19:54
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SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:02

Olá Marcus

Marcus: "Isso não é verdade? Se não é, prove. Prove que há dogmas da
Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só
frase que sugira a superioridade dos brancos sobre os negros."

Marcus, acho que está deixando sua fé, ou seu desejo de que sua fé,
sua religião seja "melhor" ou mais perfeita que as outras (e que seja
a única verdadeira e dada por deus) toldar sua razão e sua visão.

Em especial, está tentando "jogar" com termos e conceitos, de forma
vaga, para confundir as conclusões.

Papas e dogmas são mutáveis, e o que foi dogma no passado, se abrandou
nos tempos modernos. Especialmente as alegações dogmáticas do passado
que se tornaram evidentemente absurdas no mundo moderno. E só sobraram
os "dogmas" que dão menos vergonha de defender hoje em dia (e mesmo
assim, ainda são meio ridículos, como Maria ir para o céu de corpo e
tudo).

O que era manifestação "evidente" de deus, no passado, acabou
explicado de forma natural, e deus passou a ser uma questão de fé
apenas (não dá para duvidar de um cara que cria colunas de fogo e abre
o mar vermelho, não é?..:-).

A sua igreja, a igreja católica, foi racista em sua origem e em suas
manifestações pelos tempos, como qualquer estrutura social. Sua origem
no Antigo Testamento, um livro de lendas judeu, garante isso.

Para ficar em tempos mais recentes, e sem "brincar" com o termo raça
(não são apenas brancos e negros que são raças, Marcus):

Usando a religião alguns teólogos liam na passagem de Gênesis,
capitulo 9, versículo 25, justificativa para servidão negra e
indígena: Canaã, filho de Noé, embriaga-se e é condenado à servidão.
Em 1454 a Igreja Católica, através do Papa Nicolau V, assina a bula
Romanus Pontifex, dando exclusividade do negócios da África aos
portugueses. Nos anos de 1456 e 1481 os papas Calixto III e Sixto IV
detalham o ouro e escravos como os principais produtos da África e
reafirmando que Portugal é o único reino com autorização para explorar
o comércio, sendo essa base moral para o forte expatriação de
africanos para o continente americano.

Em 1510 o dominicano escocês, John Major declara : a própria ordem da
natureza explica o fato de que alguns homens sejam livres e outros
escravos. Esta distinção deveria existir no interesse mesmo daqueles
que estão destinados originalmente a comandar ou a obedecer". 10
depois em 1520 o teólogo Paracelso afirma que os ameríndios não
descendem de Adão e Eva.

Entende este trecho, Marcus? Um teólogo afirma que amerindios não
descendem de Adão e Eva!

Não vale fugir pela tangente alegando que "teólogos não são a igreja
católica" ou "cardeais não falam pela Igreja" ou coisas do genero. Se
não eles, quem fala pela igreja? E se ninguém fala, que sentido tem
perguntar quando a "igreja" foi racista ou se manifestou sobre a
superioridade de uma raça?

Continuando...

Nessa época o Papa Paulo III divulga-se a Bula Papal Suplimus Deus que
pede respeito aos índios, mas ainda baseado em Aristóteles, os
considera – seres inferiores. 1550 a 1551 os freis Juan Ginés de
Sepúlveda e Bartolomeu de Las Casas travam uma discussão interessante.
Sepúlveda dizia que os índios além de inferiores eram viciosos e
irracionais, argumentando que a semelhança entre europeu e o indígena
era a mesma entre o homens e o macaco. Já o religioso Las Casas toma
partido dos índios, mas afirma que a escravidão deve ser dirigida aos
nativos da África por serem mais fortes e resistente ao trabalho pesado.

Em 1772 o Reverendo Thomas Thompson publica a monografia "O comercio
dos Escravos Negros na Costa da África de acordo com os Princípios
Humanos e com as leis Religiosas Reveladas" onde tenta demostrar a
inferioridade dos africanos. Em 1852 o Reverendo J. Priest reforça a
idéia e publica o trabalho "A Bíblia defende a Escravidão". Por fim em
1900 C. Carrol, também protestante divulga sua obra "Provas Bíblicas e
Científica de que o negro não é membro da Raça Humana".

Os exemplos são muitos, mas acho que está mesmo confundindo o
abrandamento que o iluminismo provocou na religião católica com suas
posições ancestrais. O que a igreja afirma hoje nada tem a ver com o
que afirmou no passado.

O problema é que a Igreja é mestre em "revisar" a história para ficar
"bem na foto"..:-) Galileu, veja voc~e, não foi ameaçado de morte, ou
apresentado aos instrumentos de tortura, apenas teve uma conversa
"amigável" com a inquisição e resolveu, de livre e espontânea vontade,
voltar atrás em suas considerações. Por isso a Igreja o absolveu em
1996..:-)

Que beleza, não, absolvido séculos depois por ter dito que a Terra não
era o centro do universo..:-)

E Giordano não queimou na fogueira da inquisição, e Torquemada não foi
um sanguinário, e a Igreja nunca foi racista..:-)

Sim, alguns cardeais, e até alguns Papas, podem ter se equivocado, mas
"a igreja" sempre foi contra a escravidão..:-)

Assim fica fácil, Marcus..:-) Organizações honestas deveriam assumir
suas responsabilidades e erros, me parece.

Além disso há outro aspecto importante, em boa parte do período
histórico havia pouco contato com povos negros e a Europa, o que
tornava irrelevante a manifestação, racista, da igreja. Quando isso se
tornou necessário, devido a escravidão, ela foi clara ao determinar
quem tinha direito de escravizar e comercializar pessoas negras, e
rápida em determinar sua inferioridade (lembre-se de que ela NUNCA
aprovou a escravidão de brancos europeus).

Marcus, tente ser mais aberto a questão: ou há uma enorme conspiração
de malvados historiadores ateus contra a igreja católica, ou ela não é
a santa organização sagrada que você pensa que ela é. E eu não
acredito muito em teorias da conspiração..:-)

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > Manuel: "Torcidifação" começou com você.
>
> Não. Foi tu quem escreveu o texto, e a "torcidificação" foi
> identificada logo ali. Eu sugeri após.
>
> > Manuel: Você não leu a minha mensagem; ou, se leu, "pulou" a parte em
> > que falo do debate entre o teólogo católico Ginés de Sepúlveda e o
> > bispo de Chiapas Bartolomeu de Las Casas (1550), bem como o trecho em
> > que me referi aos "Estatutos de Limpieza de Sangre".
>
> Os "Estatutos de Limpieza de Sangre" não tem a ver com raça.
>
> > Aliás, qualquer aluno do segundo grau que recebeu lições de Filosofia
> > ou de História da Filosofia sabe que concepções racistas já existiam
> > muito antes do Iluminismo e do pensamento científico moderno.
> > Aristóteles, que influenciou sobremaneira os escolásticos (São Tomás
> > de Aquino, por exemplo), defendia a existência de escravos "naturais".
>
> A "escravidão natural" de Aristóteles nada tem a ver com raça.
>
> > Manuel: Se não é hipócrita, é um ignorante. Acho que é hipócrita. O
> > sujeito afirma que o racismo surgiu com as luzes, com o pensamento
> > iluminista e com o ateísmo. Risível. Concepções racistas vicejavam na
> > Grécia antiga (o aristotelismo, p. ex., cuja ídéia de escravos por
> > natureza foi combatida por muitos sofistas, sendo que os melhores
> > deles eram ateus) e mesmo muito antes: idéias proto-racistas são
> > comuns entre povos neolíticos e de caçadores-coletores (se quiser,
> > posso citar vários casos).
>
> Esse é o ponto que tu deve atacar. Como falei antes: utilize qualquer
> fato que configure racismo anterior ao Iluminismo, e a afirmação
> estará refutada.
>
> > Manuel: Pelamordedeus! O cara fala que o racismo surgiu com o
> > iluminismo e que o cristianismo jamais alimentou tal idéia
> > (malandramente, ele identifica o cristianismo com o catolicismo e o
> > catolicismo com os documentos oficiais). É mesmo um hipócrita!
>
> OdC disse:
> "Por isso mesmo, você não encontrará nos dogmas da Igreja, nas
> sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só frase que
> sugira, nem mesmo de longe, a superioridade dos brancos sobre os
> negros."
>
> Isso não é verdade? Se não é, prove. Prove que há dogmas da Igreja,
> nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só frase que
> sugira a superioridade dos brancos sobre os negros.
>
> Saudações,
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: P/ Marcos - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:10

Olá Marcos

Marcos: ""Todos" é mentira. Cite um exemplo."

Desculpe, mas como eu disse, não leio mais nada de OdC, tente procurar
você mesmo..:-) Pesquise no Google por Olavo de carvalho e o termo
idiota marxista (ou ateu, etc), vai receber muitos links eu acho..:-)

E existe um termo em direito que é chamado de "fato notório" que torna
desnecessário fazer prova. O caso de OdC é um "fato notório": ele
espuma raivosamente à qualquer crítica..:-)

Marcos: "Eu não fui iludido por ninguém."

Se você diz, então acredito..:-)

Marcos: "Tu desistiu provavelmente por que ainda te falte conhecimento
para entender."

Risos..:-) Pode ser..:-) Mas, tudo pode ser, embora em diferentes
níveis de probabilidade, e esta é bem pequena..:-)

Eu desisti porque é chato e inútil, e totalmente circular. Ele
persegue uma agenda pessoal, destruir todos os marxistas do mundo (e
isso inclui qualquer pessoa que discorde dele) e defender a fé
católica como superior e a única verdadeira (e 100% absoluta).

É tão razoável discutir com ele quanto bater boca com uma porta.

Marcos: "PS: Dê atenção ao e-mail que te dirigi em privado. Tu está
errando o meu nome de propósito."

Peço desculpas, realmente errei, mas não de propósito. Tentar ler e
responder rápido as vezes provoca confusão, e devo ter misturado o
Marcos com o U de Ludwig. Por favor, me desculpe e não vou mais
escrever errado (e nem por um instante pensei em irrita-lo ou
provoca-lo escrevendo seu nome errado).

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > Bem, todos, sem uma única e honrosa exceção..:-)
>
> "Todos" é mentira. Cite um exemplo.
>
> > A questão, Marcus, é que se você gosta, ou foi iludido pelo sarcasmo
> > de OdC, não há nada, absolutamente nada, que eu ou mais alguém possa
> > escrever, argumentar ou ponderar para mudar isso.
>
> Eu não fui iludido por ninguém.
>
> > Eu já li textos de OdC, e já tentei discutir, racionalmente, muitas
> > das recorrentes (e imutáveis) alegações. Mas já desisti há algum
> > tempo, por absolutamente improdutivo, cansativo e fancamente
absurdo..:-)
>
> Tu desistiu provavelmente por que ainda te falte conhecimento para
entender.
>
> PS: Dê atenção ao e-mail que te dirigi em privado. Tu está errando o
> meu nome de propósito.
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:26

Olá Victor,

Eu mesmo tive que relutar por muito tempo, remoendo argumentos
aparentemente bons, até conseguir cuspí-los no vaso sanitário e
abraçar novas idéias que, antes disso, me pareciam absurdas.

Criamos mitos em todas as áreas e na educação isso não poderia ser
diferente. Diferente é o fato de que esses mitos educacionais são
antiquíssimos e sobrevivem até hoje porque a escola é a instituição
mais "secular" do mundo, até mais secular do que a igreja católica que
tanto usa esse termo.

E por falar em religião, Agostinho, em suas memórias, descreve como
foi sua educação e o quanto ele detestava seu professor e seus
métodos. De lá para cá quase nada mudou. :)

O papa já falecido perdoou Galileu e depois o reconheceu como grande
cientista e reconheceu enfim o erro cristão que colocava a Terra
inerte no centro do universo. Isso faz pouco tempo. Reconhecimento
tardio, mas pelo menos houve algum.

Já para os lados da educação, desde os tempos de Cristo, os
professores são tidos e havidos (e eles próprios acabam acreditando
nisso) que são os "detentores do conhecimento" e que existe uma
relação de "tópicos" que seus alunos devam aprender exatamente da
forma como os professores querem que eles aprendam. Nada disso é
verdade e nunca foi, mas sempre foi conveniente acreditar que fosse.

A verdade é que a escola, em todo o mundo, mas em especial aqui no
Brasil, sempre foi uma instituição castradora. As pessoas são
agraciadas com diplomas quando saem dela muito mais por terem
sobrevivido a ela do que por terem se tornado pessoas especialmente
melhores.

Eu tenho uma frase que acho muito boa e que repito sempre que alguém
defende muito a escola tradicional, por isso vou repeti-la agora:

"Com cinco ou seis anos de idade uma criança é curiosa, divertida,
animada, quer aprender tudo, pergunta tudo, mexe em tudo, experimenta
tudo e sempre procura coisas novas, chega até a aborrecer os adultos
com tantos porques e tantas traquinagens. Então nós a colocamos na
escola e, onze anos depois, recebemos um jovem apático,
desinteressado, chato, preguiçoso, desonesto e tão desmemoriado que
nem se lembra mais como é bom brincar, descobrir coisas e ser feliz.
Caramba, que porcaria de escola é essa?".

Se deixarmos esse jovem passar por mais 4 anos de faculdade ele será
um profissional a procura de emprego e, quando empregado, passará anos
aprendendo sua profissão (!!!) até tornar-se um bom profissional. Mas
que droga de faculdade!

Se ele continuar seus estudos nós teremos em alguns anos um adulto
doutor ou PhD especialista em porra nenhuma, que passará sua vida
escrevendo artigos que ninguém lerá e ensinando outros a serem iguais
a ele (?!!!). Mas que droga de pós-graduação!

Eventualmente alguns se perdem nesse caminho e questionam-se sobre as
verdades e certezas que tentaram lhe ensinar. Se for suficientemente
brilhante e não tiver sido muito etragado pela escola ele será
futuramente reconhecido como "genial", pois foi um dos poucos que não
se conformaram em apenas "aprender o que o professor lhe ensinou".
Então teremos ao final alguém que desrespeitou as regras, que não
seguiu certinho o que o professor lhe ensinou e que, por causa disso,
por não ter aprendido direito na escola, se tornou genial e será agora
"ensinado para outros nas escolas" como uma nova matéria curricular.
Mas que escola genial! :)

Há muitos nomes na ciência e na física que corroboram o que eu disse
acima e você deve se lembrar de vários.

Coincidentemente, um pouco antes de iniciar essas conversas com o Léo,
eu editei e postei no YouTube um vídeo que o meu garotinho de 6 anos
fez. A intenção dele foi mostrar seu quarto e as coisas que ele julga
importantes para ele nesse momento. Acrescentei uma música (que
encaixou no tema do vídeo e cujo ritmo casou bem com a técnica de
filmagem do meu pequeno cineasta) e algumas legendas e no final
coloquei umas duas ou três frases. Acho que podemos sintetizar quase
tudo o que tenho dito nessas conversas nesse pequeno e singelo vídeo
caseiro. Se quiser dar uma olhada acesse o link abaixo e para que faça
realmente sentido assista até o final, lendo as últimas legendas:

http://www.youtube.com/watch?v=vqlNAuF0858

Quanto ao Léo, eu o admiro muito e o tenho como referência para meus
alunos consultarem na Internet. Discordamos sobre essas concepções de
escola, de propósitos e da relação "ensinar x educar", mas isso não
muda em nada minha admiração por ele (e quem sabe um dia ele também
não muda algumas idéias?).

Grato pelos elogios. Eles são o único pagamento que recebemos na área
de educação, são raros, e são a única coisa que nos torna realmente
felizes.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Olá, JC,
>
> Como já me pronunciei, tuas posturas são extremamente equilibradas.
Oportunas e corretas, de meu ponto de vista(que não era assim. A
miopia foi corrigida).
> São pronunciamentos muito bem articulados, sobre os quais
deveríamos, principalmente os que têm a batura da educação (todos nós
temos, em menor ou maior grau) nas mãos, de maneira direta, que é aqui
é agora, em alto grau. Como é o caso de vocês, educadores de ofício.
Professor Léo, um batalhador idealista, tem um ponto de vista que, por
não envolver alguns aspectos relevantes do entorno, que geralmente
ficam lá, caladinhos, camuflados, como os que você enfocou em sua
fala, o que é conveniente para os governos, tende a montar uma bem
articulada estrutura de pensamento numa só direção, embora não
radicalizando, especificamente. Acho que o fato de haver dedicado
mais da metade de sua vida a uma causa nobre como essa, e sentir que
os resultados não foram tão abrangentes( e eu acho que Léo se engana,
foram e são abrangentes, sim. E vai continuar dedicando a outra metada
que lhe falta cumprir, aos mesmos objetivos. Afinal, isso acaba sendo
um ópio).
> O número de acessos ao seu Site certamente é uma indicação de que é
assim), talvez responda por essas suas posturas atuais.
> (Creio, contudo, que sua exposição, JC, esclarece e alarga
visões.Tais aspectos subrepetícios, que se negam a mostrar a cara,
foram postos a descoberto. Até onde vislumbro, é por ali mesmo.)
>
> Mas, deixa-me fazer uma observação, nadinha ortodoxa:
> Você disse: "...Vamos continuar estendendo as mãos para os
pequenos." Perfeito.
>
> Lembrei de uma passagem bíblica, lá do Novo Testamento(como
testamento, se Cristo não escreveu, durante toda sua vida, um Azinho
sequer? Parece até que a escola pública daqueles idos nem existia!).
Segundo os relatos, os pequeninos correm para o Mestre, imponente e
importante, de cabeça erguida e secundado por sua tropa, futuros
apóstolos; em algum momento repreende algum assessor mais zeloso, que
quer livrar o Mestre do barulho, talvez do assédio impertinente desses
pequeninos. Ele diz: "...Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o
reino dos céus....(acho que foi assim).
>
> Pois bem, lembrei-me também de que em nenhum outro local da Bíblia
há registros de outros encontros ou reuniões com criancinhas. Isto
aconteceu uma única vez, segundo a Bíblia. Então fiquei pensando que
Cristo não tenha querido repetir a dose. Deve ter ficado azoado com os
gritinhos, os corre-corre, ou mesmo algumas dessas perguntinhas
infantis que engasgam qualquer cristão.
> Deve ter dito: homem, seu menino, vou é vazar!
> Vazou mesmo e nunca mais se falou nisso.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: José Carlos Antonio
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, October 28, 2007 12:08 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
para todos)
>
>
> Léo, meu amigo, "mão à palmatória" não. Vamos continuar estendendo as
> mãos para os pequenos. Você tem um trabalho brilhante e eu lhe admiro
> muito por isso. Para ser sincero morro de inveja do seu site e o dou
> como referência sobre ensino de física sempre que posso.
>
> Vai daí que eu vou daqui, e juntos chegaremos lá.
>
> Abraços,
> JC
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Oi J.c.
> > belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar
> meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha
> vida :-)
> >
> > aquele abraço,
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
> > Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
> para todos)
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre
o que
> > entendemos por educação e por escola pública.
> >
> > No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
> > social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
> > escola que você classifica como tal continua existindo como
antes, na
> > mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
> > metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
> > aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora
também há
> > uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
> > antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
> > escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola
nula"
> > que havia antes em seu lugar.
> >
> > Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
> > aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos
lutadores e
> > fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
> > trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que
tenhamos
> > a mesma concepção sobre escola e sobre educação.
> >
> > Veja bem, eu e você somos autores de material didático,
publicamos na
> > Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
> > seu, mas o meu material didático comercial é vendido para
escolas das
> > "ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
> > mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que
os meus
> > livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
> > chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
> > usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
> > exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"),
pois
> > eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
> > Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
> > melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
> > "doutores" que estão espalhados por aí.
> >
> > Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
> > física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
> > seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
> > aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
> > ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
> > isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
> > de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo
em uma
> > sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
> > fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> > saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> > bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo,
tenho que
> > ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> > "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> > desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que
ensinar
> > isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> > mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> > agora tenho.
> >
> > O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de
fazer uma
> > escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo
antigo"
> > seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados",
"escória do
> > mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
> > aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
> > esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
> > "melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si",
desvinculada do
> > social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
> > para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
> > medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses
sobre o
> > ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
> > teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
> > especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos
muito bem
> > e que você considera "boa".
> >
> > Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
> > impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de
sonhar,
> > eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores
e hoje
> > minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
> > mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para
o uso
> > dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto
Coisas
> > Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
> > qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
> > superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
> > nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre
educação e
> > muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
> > secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
> > alguma física para meus alunos também.
> >
> > Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
> > boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
> > escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
> > torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
> > física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina
pessoas
> > a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
> > respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está
errado.
> >
> > Abraços,
> > JC
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@> escreveu
> > >
> > > J.C. Antônio,
> > >
> > > vc misturou Educação ao Social e Político.
> > > Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
> > comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de
então e o
> > ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
> > (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de
então
> > é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
> > Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
> > >
> > > Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente,
minha luta
> > de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
> > público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer
abrigo e
> > comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
> > >
> > > Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
> > >
> > > "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
> > >
> > > []'
> > >
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@
> > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > ===========================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> > > Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e
para
> > todos)
> > >
> > >
> > > Oi Léo,
> > >
> > > Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> > > atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> > > incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> > > mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino
diferentes
> > > e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios
> iguais.
> > >
> > > [ ... ]
> > >
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
> >
> >
> > --
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG Free Edition.
> > Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date:
> 26/10/2007 19:54
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:36

> Fiquei sabendo da existência desse livro hoje, e pra minha surpresa, ele
> esclareceria muita coisa sobre o debate que vem ocorrendo ultimamente!

É um livro muito bom. E ao contrário do que o título pode induzir a
pensar, ele não ensina como vencer um debate sem ter razão. Ele ensina
é como identificar os estratagemas utilizados por pessoas que querem
persuadir o contentedor de que tem razão, quando normalmente não a
tem. São 38 estratagemas que foram organizados por Arthur Schopenhauer
em um tratado chamado "A Arte de ter Razão". Recomendo fortemente.

Saudações,
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:40

> Olá Marcus
>
> Marcus: "Isso não é verdade? Se não é, prove. Prove que há dogmas da
> Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só
> frase que sugira a superioridade dos brancos sobre os negros."
>
> Marcus, acho que está deixando sua fé, ou seu desejo de que sua fé,
> sua religião seja "melhor" ou mais perfeita que as outras (e que seja
> a única verdadeira e dada por deus) toldar sua razão e sua visão.

Homero, está ocorrendo um grave erro aqui. Eu sou Agnóstico.

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> C-List, é passar a maior parte do tempo discutindo, opinando e
> tratando como se fosse da nossa conta assuntos que na verdade não
> são?

Concordo q falamos de coisas q não são da nossa conta, mas discordo
dos exemplos. Não somos médicos (embora haja médicos na lista), mas
somos pacientes - então ética médica nos diz respeito e muito
(sinceramente não gostaria de me consultar com um médico q não se
preocupasse em me prescrever o melhor tratamento possível); alguns da
lista são religiosos (talvez a maioria) e, de todo modo, o trato das
questões religiosos afetam a mim e à minha comunidade/sociedade
(embora a lista não seja específica para tratar de questões religiosas
em si); não somos políticos (no sentido de ter um cargo político), mas
somos eleitores e, como cidadãos, as decisões políticas nos afetam
diretamente - nas nossas liberdades individuais, nas nossas finanças
pessoais e assim por diante.

> A propósito, você já experimentou avaliar os conhecimentos de física
> dos biólogos, dos historiadores, dos geógrafos, dos professores de
> português, inglês, educação física, etc.? Eles não sabem porra
> nenhuma de física e duvido muito que algum se lembre sequer quais
> são as três leis de Newton.

Ainda bem q não sou biólogo. rere.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O Watson e o Olavo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 01:56

Salve, Shridhar!

É claro que o meu sítio estará aberto para os seus artigos, assim
como para os do Augusto. Será um sítio liberal no sentido amplo do
termo.

Porco direitista? Bobagem. Sou de esquerda, mas me considero muito
mais próximo da direita democrática (centro-direita) do que de
muitas "esquerdas".

Abração,
Manuel Bulcão
______________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Shridhar Jayanthi"
<jshridhar@...> escreveu
>
> Além do que, debate oral é sempre competição de retórica, não de
> argumentação... Manuel, se vc está a fim de montar este site mesmo,
vc tem
> um contribuidor de artigos (se vc aceitar um porco-direitista,
hehe).
>
> Shridhar
>
> On 10/27/07, rmtakata <roberto.takata@...> wrote:
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%
40yahoogrupos.com.br>,
> > "Marcos Ludwig" <reinada@>
> > > Não concordo. Por acaso isso é como uma disputa entre torcidas
de
> > > times de futebol?
> >
> > Pior q é. As olavetes são bastante agressivas.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 02:17

Grande Takata,

Obrigado por validar meu argumento nessa conversa que estou tendo com
o Léo. Veja que se falamos aqui coisas que não são da nossa conta, mas
achamos que é e temos muitas razões para achar que são (e você foi
brilhante explicando isso abaixo), então porque devemos fazer
diferente na escola???

Esse é um dos pontos em que eu e o Léo estamos em desacordo. Eu
concordo integralmente com seus exemplos e argumentos e os remeteria
diretamente ao Léo para que ele os rebatesse (caso queira) e, por isso
mesmo, acredito que a escola seja o melhor lugar do mundo para agirmos
como agimos aqui na C-List: debatendo e aprendendo sobre coisas que
não são diretamente "da nossa conta".

Quanto aos biólgos, bom você não é mesmo biólogo. Até onde sabemos
você é um supercomputador que fica no porão da USP e que tem resposta
para qualquer pergunta. :)))

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > C-List, é passar a maior parte do tempo discutindo, opinando e
> > tratando como se fosse da nossa conta assuntos que na verdade não
> > são?
>
> Concordo q falamos de coisas q não são da nossa conta, mas discordo
> dos exemplos. Não somos médicos (embora haja médicos na lista), mas
> somos pacientes - então ética médica nos diz respeito e muito
> (sinceramente não gostaria de me consultar com um médico q não se
> preocupasse em me prescrever o melhor tratamento possível); alguns da
> lista são religiosos (talvez a maioria) e, de todo modo, o trato das
> questões religiosos afetam a mim e à minha comunidade/sociedade
> (embora a lista não seja específica para tratar de questões religiosas
> em si); não somos políticos (no sentido de ter um cargo político), mas
> somos eleitores e, como cidadãos, as decisões políticas nos afetam
> diretamente - nas nossas liberdades individuais, nas nossas finanças
> pessoais e assim por diante.
>
> > A propósito, você já experimentou avaliar os conhecimentos de física
> > dos biólogos, dos historiadores, dos geógrafos, dos professores de
> > português, inglês, educação física, etc.? Eles não sabem porra
> > nenhuma de física e duvido muito que algum se lembre sequer quais
> > são as três leis de Newton.
>
> Ainda bem q não sou biólogo. rere.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 02:46

Fiquei sabendo da existência desse livro hoje, e pra minha surpresa, ele
esclareceria muita coisa sobre o debate que vem ocorrendo ultimamente!

Dêem uma "googlada" , e me digam o que acham.

http://prascabecas.blogspot.com/2006/10/como-vencer-um-debate-sem-precisar-ter.html



SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 06:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> achamos que é e temos muitas razões para achar que são (e você foi
> brilhante explicando isso abaixo), então porque devemos fazer
> diferente na escola???

Bem, falando nisso:
http://www.economist.com/world/international/displaystory.cfm?story_id=9989914
----------
Segundo o relatório da McKinsey & Co., entre 1970 e 2005, os gastos
públicos por aluno nos EUA cresceram mais de 100% (descontando a
inflação no período - de pouco mais de 30 dólares em 1970 para cerca
de 70 dólares por aluno), a relação número de alunos por professor
caiu mais de 25% (isto é, contrataram mais professores e, em 2005,
atingiram o menor número de alunos por classe na história - inde de
quase 60 alunos por professor no começo da década de 1970 para pouco
mais de 40 alunos por professor em 2005); os governos federais,
estaduais, associações de professores, diretos, organizações sem fins
lucrativos, conselhos educacionais e empresas privadas lançaram
milhares de ações para melhoria da educação.

O resultado - considerando-se o nível de letramento em 1970 como 1:

Ano....9 anos...13 anos...17 anos
1970....1,00.....1,00......1,00
1975....1,11.....1,01......1,00
1980....1,23.....1,03......1,00
1985....1,11.....1,01......1,02
1990....1,15.....1,03......1,03
1995....1,11.....1,04......1,02
2000....1,15.....1,06......1,01
2005....1,34.....1,04......0,99

Aparentemente não conseguiram nenhum espetáculo de crescimento. E essa
situação não é isolada. Também coisa semelhante - aumento nos gastos e
mudanças curriculares com resultados modestos ou inexistentes (qdo não
uma discreta piora) - em outros países.

País..........Gasto*...Resultado**
Bélgica.........65......-5
Reino Unido.....77......-8
Japão..........103......+2
Alemanha.......108......-5
Itália.........126......+1
França.........212......-7
Nova Zelândia..223.....-10
Austrália......270......-2
*Gasto - variação em % entre 1970 e 1994
**Resultado - variação em % no desempenho no PISa entre 1970 e 1994

Porém, em um estudo no Tennessee na década de 1990, comparou-se como
se modificava o desempenho de alunos que, aos 8 anos, tinham
desempenho em torno da média (50o percentil) do desempenho de todos os
alunos da mesma idade e recebiam instruções de professores com
diferentes desempenhos. Os alunos que eram instruídos por professores
que pertenciam aos 20 percentis superiores (entre o 80o e o 100o
percentil), aos 11 anos, tinham desempenho situado no 90o percentil.
Os alunos que receberam instrução de professores com desempenho entre
os 20 percentis inferiores (entre o 1o e o 20o percentil), aos 11
anos, tinham desempenho situado no 37o percentil.

Há vários outros detalhes interessantes na comparação que fazem entre
os países da OECD que se saem melhor e pior nos exames do PISA e o
sistema educacional de cada um.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 07:03

Oi Belmiro,

sim, concordo plenamente. No instante em que se desconecta o capacitor (a óleo e não polarizado) da rede ele pode resultar 'carregado' sob tensão desde - Up até + Up. Todavia, a carga adquirida é sempre pequena (eventualmente nula) e não temos conhecimento prévio da polaridade. Em suma, capacitor não foi feito para ser 'carregado' (e assim se manter) com tensão alternada!

He he he ... adoro ver engenheiros elétricos usar da letra 'V' (da famigerada "voltagem") para tensão elétrica. Sempre acabam caindo na armadilha: V = 10 V (cancela o V e temos) 1 = 10 ! he he he ...

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 28 de outubro de 2007 15:41
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)


Oi Léo.

Era brincadeirinha professor..., me desculpe.É que eu achei muito interessante o termo " corrente convencional de 110V".
Mas, permita-me uma observação. É possível sim carregar um capacitor com tensão alternada. Fazemos isto com muita frequência com os alunos no laboratório. O detalhe é que não se pode prever a tensão e a polaridade que irá adquirir no momento em que é desligado da rede. Só sabemos que poderá ser qualquer valor entre -Vmáx e +Vmáx. É uma experiência lúdica e, naturalmente, só serve como curiosidade.

Abração

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

eis a resposta que enviei dia 24/out/2007:
++++++++++++++++++++
Olá Prof. Rafael,

Permita-me um puxão de orelhas!
Capacitor só pode armazenar cargas elétricas quando submetido a uma d.d.p. de polaridade constante, de modo que se tenha cargas positivas presas por indução numa das armaduras e cargas negativas correspondentes na outra armadura. Vc. não pode armazenar cargas submetendo um capacitor à tensão alternada, como é o caso da rede elétrica domiciliar, cuja freqüência é de 60 Hz!

Vc poderia, sim, armazenar cargas na garrafa de Leyden usando da rede domiciliar, somente após retifica-la (ponte de diodos) e filtra-la (capacitores eletrolíticos) mas, ainda assim, teríamos um problema, a saber, a quantidade de carga armazenada seria irrisória e não se observaria faísca alguma!
Por que isso?
Porque a capacitância de uma garrafa de Leyden feita com 'garrafas PET de 2 litros' (provavelmente, sua montagem) é muito pequena [DICA: faça o cálculo da capacitância de um capacitor cilíndrico com as dimensões úteis da garrafa PET]. Baixa capacitância [C] e baixa tensão contínua ([U] lhe proporcionará uma irrisória carga [ Q = C.U ].

Por isso a garrafa de Leyden é usada como complementação de experimentos com geradores de Van De Graaff, Máquina de Whinshurst, etc.; pois essas possibilitam tensões contínuas bem acima dos 50 000 volts. Sob tais tensões teremos um bom armazenamento de cargas elétricas.

Espero ter sido útil,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
+++++++++++++++++++++++++++++++++

É isso ai!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 20:39
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)

E qual a resposta que você deu? Pode ou não pode? Também estou
curioso para saber.

[],s

Belmiro

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Quando falo dos professores de física (produção atual) vcs não
acreditam ...
>
> Se eu colocasse aqui todas as perguntas/dúvidas de professores ...
>
> aquele abraço,
>
> PS: vou apagar o nome do ilustre.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: xxxxxxxxxxxxx
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: quarta-feira, 24 de outubro de 2007 08:45
> Assunto: Garrafa de Leiden!!!(dúvidas)
>
>
> Olá, sou professor de física do ensino médio e gostaria de fazer a
experiência que você fala no site feira de ciências para passar a
corrente pelas pessoas, pois eu vi esta experiência no show de
física do IF-USP, gostaria de saber se a Garrafa de Leiden pode ser
carregada na corrente elétrica convencional (110V), porque não sei
se este capacitor tem um limite de carga!!! Pois eu não tenho um
gerador de Van de Graaff.
> Agradeceria uma resposta.
> Obrigado
> xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
> =============================
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 08:08

Olá J.C. e todos,

realmente é uma satisfação ler suas mensagens ... não importa o tamanho! Eu apenas sou menos prolixo e não que seus textos sejam fastidiosos ou enfadonhos.

Assim sendo, posso resumir muito essa resposta, 'atacando' apenas o cerne da 'diferença' entre nossos pensamentos sobre o "ser professor e sua função".

Começo com uma pergunta: Por que existe 'professores de ciências exatas' no currículo escolar e não apenas 'professores de blá, blá blá' (português, história, filosofia, inglês, geografia humana, pedagogia, etc.)?

Esse é o cerne da questão do "porque o currículo foi feito assim" e qual a "função de cada educador".
Os professores de EXATAS não estão lá especificamente para ensinar as leis de Newton ou as fórmulas de prostaférese, estão lá para permitir aos alunos em geral uma DILATAÇÃO DE IDÉIAS, para desenvolver seu lado ABSTRATO, para ensinar a pensar com LÓGICA, para abrir a cabeça dos alunos para as estruturas de pensamento não intuitivos, para terem cuidado no uso do senso comum.
Quem estruturou o currículo nacional foi a Escola Européia, notadamente a Escola Francesa, com o intuito máximo de "abrir a cabeça do aluno" e permitir a eles pensamentos mais estruturados. As aulas de Ciências Exatas (e não esqueça de incluir sua ferramenta básica, a Matemática, notadamente a 'antiga' Aritmética e Geometria).
A matemática, física, química, biologia, nessa seqüência decrescente, tem o primordial propósito de fazer isso na Escola; eis o porque do currículo! Quer coisa mais bem estruturada que "hipótese, demonstração, tese"? Será que resolver uma equação trigonométrica tem por finalidade apenas 'achar' as soluções?
Não meu amigo! Há muita coisa por trás de 'apenas achar as soluções', há toda uma modificação de estrutura na malha cerebral que 'pode' colocar o aluno em condições de entender o porque da 'ética', o porque dos 'bons modos', o porque' de como as coisas funcionam e como funcionam!

Após terminado o currículo o aluno deve estar mais apto a "pensar" e não propriamente a usar a "ferramenta" que o ensinou a pensar. Não disse que devem 'aprender a física em si' e sim que devemos apertar o parafuso do ensino da física o mais apertado possível, pois ali, naquela estrutura organizada está o segredo de "estar pronto para o mundo cão que lhe virá pela frente".
Alunos que gostaram da 'ferramenta' (física, matemática etc.) poderão continuar seus estudos no nível superior, pois perceberam que tal ferramenta é importante em várias profissões e no desenvolvimento da tecnologia ... eles percebem que poderão ser mais úteis, quer ministrados ensinamentos dessas ferramentas, quer trabalhando com elas, quer divulgando sua necessidade à cuca dos mais jovens.

Por que insisto na metodologia e o máximo de apuro nas conceituações? Porque esse é o propósito máximo da 'ferramenta'! Textos malconexos e 'bagunça' contradizem ao método científico e desequilibram o lado organizacional do cérebro.
Quem não se apura nessa faceta do 'abstrato', quem não consegue "resolver a tal equação trigonométrica" (o que inclui a maioria), deriva para os cursos de blá-blá-blá, e tornam-se advogados com grande aspiração aos cargos de promotor, delegado, juiz e 'no auge da carreira', políticos.
Ah! Sim, há alguns políticos que são médicos e engenheiros (e até professores!), não tenho culpa disso, mas, com certeza, seus professores as tem! Poderiam, ao menos, serem bons políticos!

Ainda numa mensagem por ai acima, brinquei com o amigo Belmiro, no mau uso da letra 'V' para grafar tensão elétrica ou d.d.p. Faço inúmeras incursões desse tema no Feira de Ciências, apontando o mau uso de termos e conceitos. Os retornos dos consulentes são expressivos; na enorme maioria agradecem. E qual meu propósito? Será melindrá-los? Não, vc sabe que não! O propósito é manter a "ferramenta" limpa, sempre utilizável, sempre à mão, sem perigo de confundir morsa (ferramenta) com morsa (animal), sargento (ferramenta) com sargento (do exército), momento (um intervalo de tempo) com momento (um dado instante) ...

Seus alunos que aprendem ética, bons modos, trânsito etc. continuarão a não entender o 'porque' disso, PORQUE não foi aplicado neles a ferramenta da física, matemática etc. Eles não têm dilatação de idéias, não sabem abstrair do total aquilo que é comum a todas as funções, não abriram suas cabeças ao lógico, ao estruturado, à organização, ao correlacionamento entre funções de ações distintas. Ainda pensam que a toda ação há uma reação igual e contrária!

Sem dúvida é uma thread envolvente ... sinto-me bem nela!

Sugestão: Volte à Aritmética de Cantor! Volte à Geometria Plana! Seus alunos o agradecerão no futuro.

abração,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 29 de outubro de 2007 00:53
Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Olá Léo e todos,

Como eu disse em meu último e breve comentário, não precisa retirar a
mão da palmatória, ela nunca esteve lá, certo?

Gostei muito da sua argumentação, pois ela retrata fielmente o
pensamento de muitos professores "da velha guarda" (e alguns novos
também) e traz a tona o tema sempre polêmico sobre a relação "ensinar
X educar" ou, equivalentemente, "professor X educador". Mas não é só
isso, você aponta argumentos que foram bastante usados por professores
ao longo da última década para justificarem o seu próprio fracasso em
sala de aula e o fracasso de seus alunos. Um falso fracasso, na
verdade, devido a uma interpretação a meu ver equivocada do papel do
professor da escola pública atualmente. Mas vamos aos seus argumentos...

Como essa conversa está boa demais vou comentar todos os trechos, ok?
Você vai precisar de um pouco de paciência para ler tudo, mas não
temos pressa: "a escola é a única instituição que deveria ser chamada
de "milenar" dado a lerdeza com que se modifica, se é que se
modifica". Por isso podemos esperar bastante. :)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá J.C. Antônio (e todos que acompanham a thread),
>
> depois de dar a resposta nessa última mensagem minha, fui dar uma
'pensada' mais cuidadosa e agora retorno com: "retiro minha mão à
palmatória" e vou procurar mostrar onde vc está "errado" (as aspas é
para permitir, depois, um comentário sobre esse 'errado').
>
> A Sociedade é segmentada e cada segmento tem sua função específica,
assim como o 'grupo' instalado para coordena-la. Tem o segmento dos
médicos e os 'Conselhos' devidos para administra-los; não é minha
função julgar, por exemplo, a ética médica. Tem o segmento dos
trabalhadores rurais e os 'Departamentos' que os coordenam; não é
minha função imiscuir-me nisso. Tem as Escolas Municipais e a
competente 'Secretaria da Educação' para administrar isso,
providenciando salas, material, professores, condução, alimentação
etc.; não participo dessa administração, mas atendo à solicitação do
Secretário da Educação quando me pede uma palestra aos professores
para capacita-los em tal e qual finalidade específica. Tem o segmento
legislativo e o competente Fórum local para julgar esses
procedimentos; não é de minha alçada.

[JC]
Esse trecho introdutório traz à tona um debate interessante. Você já
notou, por exemplo, que o que fazemos nessa lista, aqui mesmo na
C-List, é passar a maior parte do tempo discutindo, opinando e
tratando como se fosse da nossa conta assuntos que na verdade não são?
Porque será?

Eu você somos professores (e outras coisinhas) mas opinamos sobre a
ciência (nós não somos cientistas), opinamos sobre religião (nós não
somos religiosos), opinamos sobre política (nós não somos políticos),
opinamos sobre ética médica (não somos médicos nem filósofos), enfim,
opinamos sobre qualquer coisa e, quer queira quer não queira, pouco
nos importa se somos "apenas professores", opinamos assim mesmo. Somos
um país de opinadores e isso tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom
é que exercemos nosso direito à opinião e ficamos mais cultos e bem
preparados para a vida como um todo, e o lado ruim é que muitas vezes
falamos bobagens justamente por não sermos "especialistas" em todos os
assuntos onde opinamos.

Nós nos imiscuímos e fazemos julgamentos em vários campos onde não
somos especialistas e nem sequer atuamos diretamente, mas a meu ver
isso não está errado e faz parte de nosso compromisso como cidadãos e
não apenas como "especialistas". Mas vamos tratar disso melhor logo
adiante...

> Tem o segmento dos professores, cuja função é específica; ministrar
aulas de assuntos específicos para as salas específicas (por isso há
professores de Ciências, Português, Filosofia, Inglês, Física,
Matemática etc.). Não há o segmento de professores especializados em
todos esses assuntos, aptos a ensina-los a uma mesma sala de aula ou
várias delas.

[JC]
Aqui chegamos ao primeiro argumento que quero mostrar que está errado.
Não acredito que nossa função específica seja a de ministrar aulas de
um assunto específico, como física, quando atuamos como professores da
rede pública. A meu ver é fácil entender o porquê: se você vai dar uma
aula sobre uma nova técnica cirúrgica para cirurgiões, então espera-se
que você seja bem específico e não fique lhes falando sobre "direção
segura", mas quão específico você seria se tivesse que dar a mesma
aula para adolescentes que nem sequer têm algum interesse em vir a ser
médicos cirurgiões?

A pergunta acima pode parecer "desfocada", e é, mas é propositalmente
desfocada para mostrar o quanto o argumento do "especifismo" é
desfocado da realidade e, por isso mesmo, impraticável nessa realidade
onde se insere a escola pública. Nossos alunos não querem e não
precisam de excelentes professores de física que saibam tudo de física
e que estejam dispostos "apenas" a lhes ministrar aulas de física.
Isso simplesmente não tem relevância para eles e nem para a educação.
Sim! Não tem a menor relevância!

Eu diria que a mim parece no mínimo ridículo querer ensinar as três
leis de Newton como se elas tivessem alguma importância ou relevância
"por si mesmas". Elas não têm. São belas e importantes para nós
físicos, talvez para alguns engenheiros e uns poucos curiosos, mas são
absolutamente irrelevantes para adolescentes da rede pública.

Alguém dirá: mas sem compreendê-las como se poderá compreender a
mecânica? E eu digo: e daí? Quem quer compreender a mecânica além dos
físicos, dos engenheiros e dos curiosos?

Para ensinarmos algo a esses adolescêntes é preciso que haja alguma
relevância nisso. No caso das leis de Newton nós podemos fazê-lo, por
exemplo, inserindo-as no contexto das "técnicas de direção segura".
Isso não significa mudar a física ou as leis de Newton, e nem deixar
de ensinar uma ou outra, mas sim de tornar relevante algo irrelevante
por si mesmo para que, dessa forma, possa ser aprendido. Mas não é só
isso, temos também a questão social decorrente do imenso número de
acidentes causados pela "ignorância das leis da mecânica" e, o que é
pior, alguns anos adiante esses alunos serão motoristas e dirigirão
nas mesmas ruas por onde eu, você e nossos filhos transitam. Porque
não ensiná-los então?

É claro que nada disso seria necessário se nossos alunos estivessem
aprendendo as leis de Newton com o propósito de prestarem vestibular
para a USP, ou de seguirem uma carreira na área de exatas, como uma
engenharia, ou ainda se acreditassem que é preciso e importante saber
as leis de Newton e a física para sua cultura geral. Mas esses alunos,
os poucos que ainda existem, estão nas "ilhas de excelência" decorando
toneladas de conteúdo para passarem nos vestibulares, ou estão
aprendendo por si mesmos, fora da escola.

O ensino da "física pela física" ou com o propósito de servir a
estudos posteriores é o que chamamos de "ensino propedêutico" e, como
eu escrevi na outra mensagem, era assim nas décadas de 50 a 80. É útil
para a parcela mínima das pessoas que precisam desse ensino para
prosseguirem seus estudos onde ele será de alguma utilidade (talvez).
Mas isso é absolutamente inútil na escola pública atual que atende a
maioria da população, assim como foi inútil nas décadas passadas.

A propósito, você já experimentou avaliar os conhecimentos de física
dos biólogos, dos historiadores, dos geógrafos, dos professores de
português, inglês, educação física, etc.? Eles não sabem porra nenhuma
de física e duvido muito que algum se lembre sequer quais são as três
leis de Newton. No entanto eles freqüentaram essa "escola boa"
propedêutica, tiveram bons professores, usaram bons livros... Mas não
aprenderam nada! Que escolinha de merda nós tínhamos, não?

> Vc. diz:
> "Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> agora tenho."
>
>
> Se há falhas nesses segmentos e vc quer ajudar, nada contra, MAS NÃO
É SUA FUNÇÃO! Sua função é a de professor de física (e nada contra
inserir nas aulas os elos com as demais matérias e mesmo o aspecto
histórico da ciência). Vc está se imiscuindo em algo que não é de sua
alçada profissional; denuncie os erros e falhas, se possível,
participe de movimentos em prol da ética, saúde, filosofia,
responsabilidade civil, trânsito, bons modos, política etc. em
horários extras (e parabenizo-o se fizer isso!).

[JC] É claro que tenho que discordar dessa afirmação, mas vamos
esclarecer muito bem o porquê para que não reste dúvida nem dubiedade.

É SIM MINHA FUNÇÃO contribuir para resolver as diversas "falhas" desse
segmento da sociedade. Primeiro porque é para esse segmento da
sociedade que eu trabalho e não para a minoria que não tem essas
falhas ou que as resolve de outra forma sem a minha ajuda. São esses
meninos e meninas quem pagam o meu salário, são eles que andam nas
mesmas ruas que eu, que brincarão com meus filhos, que viverão no
mundo após minha partida e deixarão aqui também os seus próprios
filhos. É a eles que eu devo respeito, trabalho e dedicação, não a um
governo (sempre transitório), a uma elite (que pode comprar o que
quiser, inclusive pessoas) ou a um modelo de ensino elitista e
ultrapassado que não se aplica à realidade da escola pública ou à
sociedade.

Eu já ouvi centenas de professores da escola pública dizendo que sua
função era apenas a de ensinar física, química, biologia, história,
etc., e nada mais além disso, e que apenas para isso estavam
preparados, apenas para isso recebiam seus salários e apenas para isso
deveriam atentar. Pois bem, eles não ensinaram nada sobre ética, sobre
saúde, sobre direção segura ou sobre qualquer outra coisa "não
curricular", mas em compensação TAMBÉM NÃO ENSINARAM NADA de física,
de química, de biologia ou de qualquer outra matéria curricular. Eles
apenas DERAM AULA, cuspiram seus conteúdos até a extensão máxima que
conseguiram e obtiveram como resultado um gigantesco NADA. Quando
perguntados do porquê desse imenso fracasso eles respondem que os
alunos "não sabem nada, não querem nada com nada, não se interessam,
não se dedicam, etc". Parece que sempre eles estão CERTOS, fazem tudo
direitinho, cumprem grande parte de seus currículos e, no entanto, se
recebessem seus salários com base naquilo que afirmam fazer, "ensinar
física" (ou outra matéria), teriam que devolver dinheiro aos cofres
públicos todos os meses.

A maioria dos professores da rede pública ainda pensa da forma como
você, Léo, e age da forma como você propõe que se aja. Mas qual é a
efetividade disso? Veja os resultados do Saresp, Prova Brasil, ENEM,
Pisa, etc. É ridículo como é evidente o fracasso dessa postura, não há
tapete capaz de encobrir esse erro enorme.

Porque, Léo? Porque fracassam? Porque que fazendo "exatamente aquilo
que você acha que eles tinham que fazer" eles fracassam de forma tão
ridícula? Porque estão ERRADOS. Assim como você. Estão errados em
acreditarem que sua funçao como professor é apenas a de "copiar os
trechos de livros didáticos", passar tarefas, fazer provas e cumprir
seus horários. Esse tipo de coisa qualquer macaco não evoluído faz, e
faz melhor do que muitos professores. Isso só faz algum sentido quando
se pretende "treinar para vestibulares".

Nenhum professor tem como função única ensinar apenas sua disciplina.
Sua função é "educar". Sua disciplina não tem nenhuma importância em
si mesma, mas tão somente como parte de uma formação muito maior na
qual sua disciplina é tão somente um "pedacinho minúsculo". Como
físico não me agrada muito que as pessoas achem a física
desnecessária, mas ela é desnecessária na maior parte de sua extensão
cuirricular.

Vamos aos exemplos práticos. Você e eu frequentamos essa escola
propedêutica, elitista e excludente e sobrevivemos a ela como alunos e
como professores. Não venha me dizer que foi boa, foi péssima! O que
você aprendeu sobre as pteridófitas? Não vale jogar no Google! O que
sabe sobre as orações subordinadas substantivas ou as orações
coordenadas assindéticas? Saberia me dizer quais foram, quando
ocorreram e quais os principais envolvidos nas revoltas do período
regencial? Do you remember those days?

Quase tudo o que aprendemos na "escola boa" das décadas passadas e que
foi "dado" estritamente dentro desse conceito de "mínimas obrigações"
do professor não nos serviu para porra nenhuma na vida e não nos
servirá nunca. Não lembramos de nada daquele monte de lixo curricular
e se sabemos alguma coisa de física hoje é porque precisamos disso,
gostamos disso e quisemos aprender isso. O melhor argumento que tenho
para mostrar porque essa afirmativa sua das "mínimas obrigações"
curriculares está errada é você e eu mesmo: você não sabe quase nada
do que lhe ensinaram, amigo Léo, e nem eu. :)

> Mas, e sua função para o qual se formou? Vc realiza apenas 30%! Os
pais de alguns alunos que querem algo mais de um professor de física
não podem reclamar disso! Imagine se todos os professores de todas as
escolas agissem assim, lecionam 30% de sua matéria e o restante são
gastos em aulas de trânsito, responsabilidade civil, bons modos,
política e aulas de catira!

[JC] E agora estamos chegando aos pontos mais nevrálgicos (êta
palavrinha esdrúxula!): teria eu que "cumprir 100% do currículo?", o
que pensam os pais? E se todos fossem assim tão "30%" competentes como eu?

Vou responder a cada uma dessas perguntas porque todas são
sensacionais e fico imensamente feliz em poder respondê-las.

1 - Teria eu que cumprir 100% do currículo?

Não. Não teria não. E há muitas razões para isso das quais vou
enumerar algumas: O currículo não é "um currículo", é uma proposta
curricular sobre a qual o professor têm autonomia e dever de adaptar à
realidade e aos interesses do público para o qual trabalha. Só isso já
responderia a essa pergunta, mas têm mais... Você sabe me dizer porque
que a cosnervação do momento angular está no currículo mas a corrente
de buracos em semi-condutores não aparece? Sabe quem fez o currículo?
Sabe qual é o propósito dele ser como é e não de outra forma? Sabe
para que ele serve além de servir como orientação para que o professor
ensine aqueles tópicos e não outros? Duvido que você saiba! Ninguém
sabe! O "currículo" tem razões e justificativas histórico-políticas
(opa, mas isso não é da conta do professor!), está e estará sempre
desatualizado, não se aplica a realidades distintas sem que haja uma
adequação para cada uma, não atende aos interesses de coisa alguma,
exceto, talvez, ao interesse maior de servir como desculpa para que
não se ensine nada e ainda assim se "cumpra o tal currículo" ou,
ainda, para que se possa fazer exames vestibulares ridículos para
restringir o acesso à universades públicas.

2 - O que pensam os pais?

Os pais de quem? Dos garotos que, eles pais, querem ver formados em
medicina na USP, em engenharia na Poli, em biologia na PUC, etc.? Ou
os pais que querem que seus filhos arrumem um emprego aos 14 anos e
deixem de vagabundar? Você está falando daqueles pais médicos,
engenheiros, empresários, donos de padaria e afins ou daqueles outros
que completam o orçamento com o bolsa família? Se os professores
soubessem o que pensam os pais, e eu acho que eles precisam saber
isso, correriam jogar o currículo na lata do lixo e começariam a
ensinar e não apenas a "cumprir o seu dever profissional mínimo". Cada
classe, cada escola, cada região têm perfis muito diferentes e saber o
que pensam os pais é fundamental. O currículo só entra na avaliação de
pais que desejam um ensino propedêutico para seus filhos, mas esse
ensino não cabe mais na escola pública.

3 - E se todos fossem assim tão "30%" competentes como eu?

Certamente o mundo só teria merda para comer. :)

No entanto, como não são como eu, veja como está o mundo e compare:
nem há merda suficiente para todo mundo! :)))

Se você fizer uma pesquisinha básica por aí verá que os professores de
física cumprem, em média, de 60 a 80% do currículo, ainda que seus
alunos não aprendam nem 10% dele. Cumprir currículo é fácil, como eu
já disse acima, qualquer macaco idiota faz isso. O difícil é permitir
que o aluno aprenda. Para cumprir um currículo basta entregar um livro
ao aluno e dizer: olha, tudo o que você tem que aprender está aqui,
leia o livro, se tiver dúvidas me procure e volte no final do ano para
fazermos uma provinha sobre esses assuntos. Pronto! Currículo
cumprido! E isso não é nada diferente do que se você for diante de uma
sala e repetir para os alunos, como um papagaio de pirata falsificado,
as frases do livro, fizer os exercícios resolvidos do livro, propor
alguns exercícios propostos no livro e, claro, nunca esquecer de
assinar o ponto. Mas experimente tentar fazer com que de fato os
alunos aprendam algo quando eles não querem aprender, quando não sabem
ler, quando não sabem contar, somar e dividir, quando não conseguem se
concentrar, quando só querem se divertir, quando acreditam que sucesso
é arrumar emprego de repositor de prateleira em supermercado, quando
seus pais concordam com isso e, finalmente, quando você tiver... anote
bem Léo, anote e não se esqueça jamais... quando você tiver NÃO MAIS
QUE 20 HORAS PARA ENSINAR TODA A FÍSICA DO ENSINO MÉDIO.

Você anotou? Eu disse 20 HORAS PARA ENSINAR TODO O CURRÍCULO DO ENSINO
MÉDIO!!!

Vinte horas para ensinar toda a física para quem não quer aprendê-la,
para quem não sabe ler, escrever, somar, subtrair, etc.

Para que você tenha uma idéia, isso significa cerca de 9% da "carga
horária oficial" e corresponde mais ou menos a 24 aulas de 50 minutos!

Não, amigo Léo, isso não é palpite e nem chute, são dados reais de uma
escola pública real e não de uma "ilha de excelência" ou divagações
pedagógico-filosóficas de um "pensador" ou de um "palpiteiro" sobre a
educaçao pública brasileira.

> Eu não me formei para modificar o mundo e sim com uma finalidade
específica a qual procuro desempenhar o melhor que posso; não sei dar
aulas de trânsito e muito menos de boas maneiras e política! Não sei
dar aulas para a faixa etária da 1a. à 4a. série; bem pouco da 5a. e 6a.
> Qual é minha função além do magistério (no qual sempre procurei
cumprir com pelo menos 85% da programação!)?

[JC]
Não serei eu a lhe dizer qual sua função no mundo do magistério Léo,
isso transcende minha formação profissonal (he he) e, acima de tudo,
minha capacidade de convencimento. Estamos debatendo esse assunto
porque esperamos que o outro tenha argumentos que nos permitam
refletir sobre os nossos próprios e, se por acaso isso lhe permitir
refletir sobre os seus, então talvez você descubra novas funções, não
para além do magistério, mas para dentro do próprio magistério.

Eu sempre cumpri 100% do currículo em todas as ilhas de excelência
onde lecionei. Da introdução histórica da física clássica às
aplicações da física moderna, sempre cumpri 100% do currículo. Sim, eu
era um professor exemplar, e por isso mesmo era muito bem pago! Mas
então aconteceu o impossível... Resolvi me tornar educador e não
apenas professor de física, abandonei as salas de aula das "ilhas de
excelência" e abdiquei de "cumprir currículos" em prol de ensinar
física e algo mais. Hoje cumpro 30% do currículo de física e,
francamente, meus alunos aprendem muito mais física do que se eu
cumprisse os 100% dentro daquele modelo fracassado para a realidade
das escolas públicas. Claro, são alunos diferentes daqueles das "ilhas
de excelência", têm pais diferentes, sonhos diferentes,
"pré-requisitos" diferentes, etc., mas eu venho dizendo há um bom
tempo nessa thread que são mesmo escolas diferentes, não é verdade?

Eu não vejo minha atuação como "para além do magistério", muito pelo
contrário. Quando cheguei na minha escolinha (totalmente detonada) não
tínhamos sequer como fazer uma atividade simples como medir uma
corrente elétrica. Hoje tenho um laboratório com vários equipamentos
onde posso levar a sala toda e fazer diversas atividades. Eu não fui
formado para equipar escolas, para montar laboratórios, para convencer
meus alunos a investirem neles mesmos, para realizar atividades que
"nem são previstas no currículo" (como por exemplo como manter sempre
limpa e organizada a sala do laboratório), nada disso faz parte desse
meu "dever como professor". Mas fiz, fiz isso e muito mais, muito
muito mais, e fui além. Não fiz apenas ações que dizem respeito a
minha disciplina e, quer saber, foi ótimo! Hoje a escolinha é sensacional!

Acho que posso ensinar melhor usando o laboratório do que sem ele. Os
alunos adoram! Eles aprendem! E no entanto, se eu tivesse dado ouvidos
aos seus argumentos - que muito antes do que nessa thread já foram
exaustivamente expostos por n outros professores - ainda estaria preso
à sala de aula reclamando que o governo deveria montar um laboratório
na minha escola e me oferecer capacitações, que os pais deveriam
educar melhor seus fihos para que não destruíssem esse laboratório que
nem existia ainda e para que houvesse verba para comprar equipamentos,
produzir roteiros, etc. etc. A diferença entre eu e esses professores,
Léo, é que eu não passo meu tempo apenas discutindo a validade de meus
argumentos, eu os executo por A + B, na prática. E é na pratica que
eles são validados.

Sei lá o que mais você deve fazer além de ensinar o que já está
ensinado dos livros e repetir frases e idéias que qualquer um pode
encontrar na Internet... Acho que você tem muito talento e
conhecimentos. Pensa aí em alguma coisa. :)

>
> Com certeza não é auxiliar advogados, políticos, farmacêuticos,
padeiros, e componentes da banca local para melhorar seu trinado
domingueiro, e sim colaborar com professores, complementando seu
aprendizado (e é a experiência de professor que me permite isso!),
colaborando com alunos que se interessam por física, eletrônica etc.
(não posso fazer nada pelos que não se interessam ou não têm condições
de se interessar porque nada aprenderam disso) ampliando seus
conhecimentos básicos e aguçando-os para uma vida profissional
produtiva na área de tecnologia. A tecnologia, ao fim e ao cabo, é o
que permite que todos estejamos vivendo!

[JC] Pois é, Léo, você está trabalhando com um nicho de mercado onde
eu já trabalhei por 20 anos. Assim é fácil ser professor de física
(não se ofenda, mas é verdade). Com alunos que querem aprender física,
material didático organizado, pouca burocracia, recursos e algum
apoio, até o meu amigo Paulão, lancheiro conhecido aqui no bairro,
poderia dar excelentes aulas de física e cumprir 100% do currículo e
não apenas 85%. Isso é moleza!

Agora quero ver você entrar em uma sala de aula com 40 alunos
cansados, esfomeados porque não tiveram tempo de jantar, suados do
trabalho, desinteressados, cheios de assuntos para discutir entre si
bem mais interessantes para eles do que a eletrização por indução e
fazer aí, nessas condições, acontecer o milagre da aprendizagem.

Veja que não estou lhe julgando por aquilo que você não faz, porque
isso seria ridículo. Eu não posso lhe dizer que você está errado em
ensinar 85% do currículo de física para alunos que querem aprender
100% dele, deixando portanto de ensinar 15% do currículo, mas acho que
você está errado em imaginar que eu deveria fazer a mesma coisa para
os meus alunos que querem aprender 0% do currículo. Na verdade ensinar
30% do currículo para quem não quer aprender nada é bem mais difícil
do que ensinar 85% para quem quer aprender 100%, não acha?

Então voltamos ao começo: você está falando de uma "escola boa" que
atende a uma parcela pequenina de alunos com o perfil que você
descreve acima e eu estou falando de uma escola melhor ainda que
atendo os interesses de uma parcela imensamente maior de alunos que
você expulsaria da escola. São duas escolas diferentes, não podemos
compará-las, tanto quanto não podemos comparar os seus 85% para quem
quer 100% com os meus 30% para quem quer 0%.

>
> "errado", como posto acima, é relativo. Sua participação na vida
comunitária da cidade nada tem de errado, é até muito salutar, desde
que não interfira (em questão de tempo) na sua função de professor de
física, produtor de material didático e divulgador dessa ciência. As
outras funções cabem aos Coordenadores dos devidos segmentos. Se tem
tempo extra, e pode ajudá-los, parabéns!

[JC]
Errado. :)

Se eu estivesse aqui no mundo só de passagem e quisesse apenas um
emprego para ganhar algum dinheiro sem ter que me preocupar muito com
algo para além daquilo que estritamente sou pago para fazer, então eu
seria professor! Eu chegaria no horário, assinaria o ponto, iria para
a sala de aula, copiaria uma série de conteúdos na lousa (ou falaria
sobre eles enquanto os alunos acompanham, ou fingem que acompanham, em
seus livros e apostilas) e pronto. Fiz minha parte! Quem quis
aprendeu, quem não quis que quizesse.

Mas não, eu não quero ser professor, quero ser educador, quero ter
sentimentos e abraçar causas que acredito que sejam importantes. Quero
ter orgulho de mim mesmo e a satisfação de ver as mudanças acontecendo
porque eu fiz elas acontecerem. Não quero apenas fechar os olhos e
fingir que não é comigo. Isso quase todos fazem e o resultado é uma
sociedade como a temos, indiferente, irresponsável, desigual, injusta,
excludente, preconceituosa e, acima de tudo, que teve ótimos
professores e péssimos educadores.

Eu meço a força dos meus argumentos pelo sucesso das minhas ações e
não pela retórica das minhas palavras. Eu fiz uma escola melhor e
ajudo fazer pessoas melhores. Meus alunos da escola pública aprendem
muito mais física comigo do que aprenderiam nas escolas das quais
seriam expulsos ou reprovados porque "não têm interesse". Eu não quero
outros alunos para os quais seja "mais fácil" ensinar física, já
abandonei essa vida fácil de ensinar para quem quer aprender, eu quero
e vou continuar ensinando para quem precisa antes aprender a aprender,
aprender a gostar de aprender, aprender a ser, aprender a agir,
aprender a pensar, aprender a ser gente e não apenas um depósito
inútil de conteúdos inúteis que serão esquecidos como foram por mim e
por você.

Não acho que isso seja uma questão de "idealismo" não, acho que é uma
questão básica e que os professores todos deveriam atua na formação
integral de seus alunos e não agirem apenas como papagaios de livros
didáticos. A internet pode subsituir com enormes ganhos o papel da
maioria dos "dadadores de aula" que pensam que o que eles sabem é algo
divino e que só eles possuem. Repetir o que está escrito nos livros
não é ensinar ou educar, é apenas ganhar dinheiro fácil. Educar e
ensinar é provocar mudanças, mudanças no conhecimento, no
comportamento, nas idéias, nos ideais. O professor que tem para
oferecer apenas o conteúdo de sua disciplina é um pobre miserável que
nada têm, pois tudo o que acha que têm não lhe pertence e pode ser
oferecido por qualquer um, encontrado em qualquer canto e igualmente
ignorado.

Léo, sua concepção de escola particular elitista, excludente,
propedêutica e desvinculada da vida está corretíssima para algumas
"ilhas de excelência" e para a escola que já morreu entre as décadas
de 50 a 80, mas está totalmente errada e desvinculada da realidade da
escola que existe hoje. Teimar em querer reproduzir esse modelo
fracassado de educação na escola pública é fechar os olhos para todas
as evidências, e a principal delas é inegável: essa escola fracassou!n
E quem teima em mantê-la tem fracassado continuamente.

>
> Eu continuarei minha função, sempre dentro de minhas possibilidades!

[JC]
E eu o contrataria para ser professor de cursinho preparatório para
exames de vestibular se eu fosse dono de algum deles. Mas se você
fosse atuar como professor de física na minha escolinha, teríamos
longas conversas... :)

Abraços,
JC


> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 18:13
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo
(e para todos)
>
>
> Oi J.c.
> belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar
meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha
vida :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
> Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
para todos)
>
>
> Oi Léo,
>
> Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
> entendemos por educação e por escola pública.
>
> No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
> social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
> escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
> mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
> metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
> aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
> uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
> antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
> escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
> que havia antes em seu lugar.
>
> Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
> aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
> fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
> trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
> a mesma concepção sobre escola e sobre educação.
>
> Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
> Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
> seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
> "ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
> mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
> livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
> chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
> usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
> exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
> eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
> Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
> melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
> "doutores" que estão espalhados por aí.
>
> Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
> física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
> seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
> aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
> ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
> isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
> de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
> sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
> fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> agora tenho.
>
> O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
> escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
> seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
> mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
> aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
> esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
> "melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
> social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
> para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
> medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
> ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
> teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
> especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
> e que você considera "boa".
>
> Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
> impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
> eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
> minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
> mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
> dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
> Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
> qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
> superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
> nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
> muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
> secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
> alguma física para meus alunos também.
>
> Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
> boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
> escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
> torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
> física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
> a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
> respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > J.C. Antônio,
> >
> > vc misturou Educação ao Social e Político.
> > Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
> comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
> ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
> (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
> é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
> Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
> >
> > Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
> de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
> público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
> comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
> >
> > Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
> >
> > "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> > Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
> todos)
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> > atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> > incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> > mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> > e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios
iguais.
> >
> > [ ... ]
> >
>
>
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> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date:
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SUBJECT: p/Belmiro - revisão- Eletricidade
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 08:36


BELMIRO, BEM?
ACABEI COMETENDO UMA IMPROPRIEDADE ARITMÉTICA!!!
O AQUECEDOR 'KDT' PEDE 10MM² PARA 50A, LOGO RECOMENDA UMA INTENSIDADE DE 5A/MM, METADE DO Q/VC INFORMOU.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Divulgação: 300 anos de Lineu na USP
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 08:54

Segue abaixo informações sobre evento comemorativo do tricenterário do
nascimento de Lineu.

[]s,

Roberto Takata
------------------------------
Tricentenário Linnaeus - Brasil

O sueco Carl Linnaeus (1707-1778) é indubitavelmente um dos
naturalistas mais importantes que a ciência já conheceu. Botânico e
médico, catedrático em ambas as áreas, era determinado em obter um
sistema que permitisse melhor compreensão e sistematização nas
ciências da vida. Linnaeus acabou por estabelecer um critério de
classificação dos seres vivos tão simples e eficiente que é usado até
hoje.

Para celebrar o tricentenário de seu nascimento, o Museu de Zoologia e
o Instituto de Biociências da USP, com o apoio da Embaixada da Suécia,
do Instituto Sueco e do Linnaeus 2007, evento sueco pra celebração
deste tricentenário, oferecem um mergulho sobre a vida, a obra e o
legado do naturalista sueco.

O evento é gratuito, não sendo necessária inscrição prévia, e ocorrerá
nos dias 8 e 9 de novembro de 2007, no auditório da administração do
Instituto de Biociências da USP.

Durante estes dois dias serão promovidas diversas atividades
científicas e culturais, lideradas por especialistas das áreas das
ciências biológicas e da filosofia.

Os palestrantes convidados são:
Dr. David Dunér - professor assistente de História da Ciência e Idéias
da Universidade de Lund, Suécia; co-editor da Swedish Linnaeus
Society. Temas de interesse: ciência dos séculos XVII e XVIII;
tecnologia e filosofia da ciência.

Dr. Nelson Papavero - um dos principais zoólogos brasileiros,
especialista em história da ciência, com diversas contribuições na
área da taxonomia.

Dr. Maurício de Carvalho Ramos - professor da FFCHL-USP, atuante nas
áreas de filosofia da ciência, epistemologia e história da ciência.

Dr. Paulo Takeo Sano - professor do IB-USP, atua na área de taxonomia,
sistemática vegetal e ensino de ciências.

Dr. Max Cardoso Langer - professor da USP-Ribeirão Preto, atua na área
de paleontologia e evolução de vertebrados.

Além das palestras será exibido, em inglês, o documentário sueco
"Expedition Linné", inédito no Brasil, sobre Linnaeus e a atual crise
da biodiversidade e um concerto musical "A música na época de
Linnaeus", com um dos conjuntos de câmara da USP sob a regência do
maestro Michael Alpert.

Mais informações em www.mz.usp.br/forum/linnaeus .html (folder e
cartaz do evento disponíveis para download nesse endereço) ou contato
com os organizadores através de linnaeus300@gmail.com.

Todas as palestras serão transmitidas ao vivo em iptv.usp.br.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Museu de Zoologia
Universidade de São Paulo
Seção de Peixes
Cx. Postal 42494
CEP 04218-970
São Paulo - SP - BRASIL
TEL: 55 11 6165-8119
FAX: 55 11 6165-8113
email: milandim@usp.br



SUBJECT: Laura Schlessinger
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 10:46

Laura Schlessinger é uma conhecida locutora de rádio nos Estados Unidos.
Ela tem um desses programas interativos que dá respostas e conselhos aos
ouvintes que a chamam ao telefone.

Recentemente, perguntada sobre a homossexualidade, a locutora disse que se
trata de uma abominação, pois assim a Bíblia o afirma no livro de Levítico
18: 22. Um ouvinte escreveu-lhe então uma carta que vou transcrever:

Querida Dra. Laura: Muito obrigado por se esforçar tanto pra educar as
pessoas segundo a Lei de Deus. Eu mesmo tenho aprendido muito do seu
programa de rádio e desejo compartilhar meus conhecimentos com o maior
número de pessoas possível. Por exemplo, quando alguém se põe a defender o
estilo homossexual de vida eu me limito a lembrar-lhe que o livro de
Levítico, no capítulo 18, verso 22, estabelece claramente que a
homossexualidade é uma abominação. E ponto final... Mas, de qualquer forma,
necessito de alguns conselhos adicionais de sua parte a respeito de outras
leis bíblicas concretamente e sobre a forma de cumpri-las:
1) Gostaria de vender minha filha como serva, tal como o indica o livro de
Êxodo, 21: 7. Nos tempos em que vivemos, na sua opinião, qual seria o preço
adequado?
2) O livro de Levítico 25: 44 estabelece que posso possuir escravos, tanto
homens quanto mulheres, desde que sejam adquiridos de países vizinhos. Um
amigo meu afirma que isso só se aplica aos mexicanos, mas não aos
canadenses. Será que a senhora poderia esclarecer esse ponto? Por que não
posso possuir canadenses?
3) Sei que não estou autorizado a ter qualquer contato com mulher alguma no
seu período de impureza menstrual (Lev. 18: 19, 20: 18 etc.).O problema que
se me coloca é o seguinte: como posso saber se as mulheres estão menstruadas
ou não? Tenho tentado perguntar-lhes mas muitas mulheres são tímidas e
outras se sentem ofendidas.
4) Tenho um vizinho que insiste em trabalhar no sábado. O livro de Êxodo 35:
2 claramente estabelece que quem trabalha nos sábados deve receber a pena de
morte. Isso quer dizer que eu, pessoalmente, sou obrigado a matá-lo? Será
que a senhora poderia, de alguma maneira, aliviar-me dessa obrigação
aborrecida?
5) No livro de Levítico 21: 18-21 está estabelecido que uma pessoa não pode
se aproximar do altar de Deus se tiver algum defeito na vista. Preciso
confessar que eu preciso de óculos para ver. Minha acuidade visual tem de
ser 100% para que eu me aproxime do altar de Deus? Será que se pode abrandar
um pouco essa exigência?
6) A maioria dos meus amigos homens tem o cabelo bem cortado, muito embora
isto esteja claramente proibido em Levítico 19: 27. Como é que eles devem
morrer?
7) Eu sei, graças a Levítico 11: 6-8, quem tocar a pele de um porco morto
fica impuro. Acontece que adoro jogar futebol americano, cujas bolas são
feitas de pele de porco. Será que me será permitido continuar a jogar
futebol americano se usar luvas?
8) Meu tio tem uma granja. Deixa de cumprir o que diz Levítico 19: 19, pois
que planta dois tipos diferentes de semente ao mesmo campo, e também deixa
de cumprir a sua mulher, que usa roupas de dois tecidos diferentes a saber,
algodão e poliester. Além disso ele passa o dia proferindo blasfêmias e
maldizendo. Será que é necessário levar a cabo o complicado procedimento de
reunir todas as pessoas da vila para apedrejá-lo? Não poderíamos adotar um
procedimento mais simples, qual seja o de queimá-lo numa reunião privada,
como se faz com um homem que dorme com a sua sogra, ou uma mulher que dorme
com o seu sogro (Levítico 20: 14)?

Sei que a senhora estudou estes assuntos com grande profundidade de forma
que confio plenamente na sua ajuda. Obrigado de novo por recordar-nos que a
Palavra de Deus é eterna e imutável.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Laura Schlessinger
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 11:22

Esta é uma lista de ciências e não de religião.

O episódio é de 2000 - sete anos (alguma referência bíblica?) não é
algo assim tão recente qdo se fala em programa de rádio.

E mais, em outubro do mesmo ano, ela publicou um anúncio de página
inteira na revista Variety pedindo desculpas por ter dito que a
homossexualidade é um "desvio" e um "erro biológico".

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> Laura Schlessinger é uma conhecida locutora de rádio nos Estados
> Unidos. Ela tem um desses programas interativos que dá respostas e
> conselhos aos ouvintes que a chamam ao telefone.
>
> Recentemente, perguntada sobre a homossexualidade, a locutora disse
> que se trata de uma abominação, pois assim a Bíblia o afirma no
> livro de Levítico 18: 22. Um ouvinte escreveu-lhe então uma carta
> que vou transcrever:



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 11:34

Oh, Takata...

Em 29/10/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> Esta é uma lista de ciências e não de religião.
>
> O episódio é de 2000 - sete anos (alguma referência bíblica?) não é
> algo assim tão recente qdo se fala em programa de rádio.
>
> E mais, em outubro do mesmo ano, ela publicou um anúncio de página
> inteira na revista Variety pedindo desculpas por ter dito que a
> homossexualidade é um "desvio" e um "erro biológico".
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "Esteban Moreno"
> > Laura Schlessinger é uma conhecida locutora de rádio nos Estados
> > Unidos. Ela tem um desses programas interativos que dá respostas e
> > conselhos aos ouvintes que a chamam ao telefone.
> >
> > Recentemente, perguntada sobre a homossexualidade, a locutora disse
> > que se trata de uma abominação, pois assim a Bíblia o afirma no
> > livro de Levítico 18: 22. Um ouvinte escreveu-lhe então uma carta
> > que vou transcrever:
>
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> Arquivos<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files;_ylc=X3oDMTJmaWE1bTNlBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2ZpbGVzBHN0aW1lAzExOTM2NjQxNTY->|
> Fotos<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/photos;_ylc=X3oDMTJlbXF2NzEyBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3Bob3QEc3RpbWUDMTE5MzY2NDE1Ng-->| Banco
> de dados<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/database;_ylc=X3oDMTJjbzlpazhkBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2RiBHN0aW1lAzExOTM2NjQxNTY->|
> Enquetes<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/polls;_ylc=X3oDMTJmaHBsMmM3BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA3BvbGxzBHN0aW1lAzExOTM2NjQxNTY->
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SUBJECT: Video Teoria das cordas
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 29/10/2007 12:42

Fizeram um concurso para a melhor demonstração da Teoria das Cordas em 2
minutos de vídeo.

Aqui está o vencedor:



http://discovermagazine.com/twominutesorless?bcpid=716091875&bclid=686943766&bctid=687029421


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 14:11

Marcos,

Vamos falar apenas do racismo Norte Americano. Ele surgiu e teve (tem) forca
gigantesca nos estados do Sul dos EUA. Existe uma correlaćão gigante entre
regiões que desejam que se ensine o Criacionismo e as regiões onde o racismo
é mais forte. A ciência é anti-criacionismo. Então me responda: nessas
regiões, o racismo é culpa da ciência? Como, se a ciência é "recusada" por
essas pessoas?

Eu entendo sua posicão (e até a do Olavo) de querer defender uma instituicão
que, afinal de contas, é base do nosso mundo moderno, assim como foi a
tradicão helênica. E acho errado ficar pegando todas as besteiras que foram
feitas no passado por todas as correntes ideológicas e ficar analizando
estas fora do contexto. Mas eu não aceito essa atitude idiota que o Olavo
insiste em ter de que a Igreja e as religiões são perfeitas enquanto que os
outros "ismos" são culpados pelos males do mundo. A crítica toda dele se
baseia em extratos do que escreveu Darwin. Darwin era racista? Provavelmente
sim. Mas ele não criou o racismo nem o racismo dele surgiu por causa dos
estudos que ele fez, nem é fruto do cartesianismo também. Na grande maioria,
cientistas não são racistas e a reacão aos comentários de Dawkins (até acho
que foram exageradas, mas enfim...) são prova maior disso.

Eu poderia jogar exatamente como Olavo falando, por exemplo, que a Igreja
não vê problemas no aborto pelo valor da vida mas sim porque ele quebra a
ligacão entre sexo e reproducão, este sim um bastião pra Igreja. Quem falou
isso foi Sto. Agostinho, grande fetiche do Olavo. Vai lá ler. Segundo Sto.
Agostinho, aborto só é errado quando serve para esconder fornicacão ou
adultério. Então a Igreja é pró-abortista, não importando a quantidade de
bispos/padres que sejam contra o aborto.

Olavo já escreveu muitas besteiras nesse sentido, e ele é insistente nisso.
E nisso ele age contra os próprios preceitos dele. Neste caso, ele mente
sistematicamente pra demonstrar seus pontos da igreja perfeita. Seguindo sua
própria teoria política, ele é um revolucionário.

Alguns exemplos dessas besteiras, já que vc quer exemplos. Pra provar que a
igreja não errou ao punir Galileu, ele alega que "no fim Galileu estava
errado pq o Sol não está no centro do universo". É verdade. Só que ele
"esquece" que no debate, os dois lados estavam errados. E "esquece" mais
ainda que o ponto central do debate não é se a Terra se move ou não, mas sim
sobre a censura feita contra os trabalhos de Galileu, um momento de ruptura
onde a "verdade" clerical foi vencida por dados (Galileu disse que a Terra
se move depois de observar os satélites de Júpiter, notar que o
comportamento destes era parecido com o da Lua em torno da Terra e sugerir
que a Terra devia ser um planeta).

Em outra ocasião, para mostrar que a distribuicão de camisinhas era
ineficiente contra o HIV, ele deu de exemplo o programa de controle de HIV
de um país africano, baseado na pregacão da abstinência. (não me recordo
qual mas se vc quiser eu posso buscar os detalhes - lembro que foi a
primeira vez que eu li algo do Olavo de Carvalho e foi a primeira vez que eu
escrevi algo a respeito dele). Pra comprovar a eficiência do programa ele
usou a reducão percentual da taxa de contaminados e comparou com a do
Brasil. Acontece que, quando eu fui saber mais a respeito eu vi que o que
ocorria é que naquele país africano a taxa anual de contaminaćão era menor
que a do Brasil, mas a taxa de mortalidade de portadores era gigantesca: daí
a queda nos índices. Lá eles deixavam os aidéticos morrerem enquanto que no
Brasil eles recebem tratamento e tem uma sobrevida muito maior.

Também, em um programa dele, quando perguntaram por que ditaduras em geral
aparecem mais em países católicos do que em países protestantes, ele negou
este fato falando que a culpa era sempre do ateísmo. Oras, então as
ditaduras brasileira, chilena, argentina, espanhola, portuguesa que contaram
com apoio da Igreja foram culpa do ateísmo? Ah, mas pra Olavo isso não é
ditadura, é contra-revolucão. E as ditaduras islâmicas? Também são culpa do
ateísmo?

O que Olavo de Carvalho nega é que o secularismo já tem quase 3 séculos de
história e que também está virando uma tradicão, que também faz parte da
nossa cultura moderna e que merece respeito. Os "crimes" do humanismo são
errados, mas também o foram os "crimes" do helenismo e do catolicismo e não
é questão de competir pra ver quem matou mais: é pra parar de matar. A
filosofia para Olavo congelou no Iluminismo: tudo que vem depois daquilo é
besteira, faz parte da mente revolucionária. E no entanto, ele usa a
internet e o computador, viaja de avião, dirige um carro a combustível...
tudo isso produto da mente revolucionária que ele tanto ataca.

Shridhar

On 10/28/07, Marcos Ludwig <reinada@gmail.com> wrote:
>
> > Olá Marcus
> >
> > Marcus: "Isso não é verdade? Se não é, prove. Prove que há dogmas da
> > Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só
> > frase que sugira a superioridade dos brancos sobre os negros."
> >
> > Marcus, acho que está deixando sua fé, ou seu desejo de que sua fé,
> > sua religião seja "melhor" ou mais perfeita que as outras (e que seja
> > a única verdadeira e dada por deus) toldar sua razão e sua visão.
>
> Homero, está ocorrendo um grave erro aqui. Eu sou Agnóstico.
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@gmail.com <marcosludwig%40gmail.com> (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 14:59

Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à lista da
SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 29, 2007 10:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger


Esta é uma lista de ciências e não de religião.

O episódio é de 2000 - sete anos (alguma referência bíblica?) não é
algo assim tão recente qdo se fala em programa de rádio.

E mais, em outubro do mesmo ano, ela publicou um anúncio de página
inteira na revista Variety pedindo desculpas por ter dito que a
homossexualidade é um "desvio" e um "erro biológico".

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> Laura Schlessinger é uma conhecida locutora de rádio nos Estados
> Unidos. Ela tem um desses programas interativos que dá respostas e
> conselhos aos ouvintes que a chamam ao telefone.
>
> Recentemente, perguntada sobre a homossexualidade, a locutora disse
> que se trata de uma abominação, pois assim a Bíblia o afirma no
> livro de Levítico 18: 22. Um ouvinte escreveu-lhe então uma carta
> que vou transcrever:





SUBJECT: Re: Laura Schlessinger
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 15:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à
> lista da SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.

22 de abril de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/771

16 de maio de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/952

29 de agosto de 2002
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/8368

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Karla San." <karla.san@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 15:16

Também gostei da resposta que o ouvinte deu a locutora kkkkkk. Bah , o acontecido é antigo mas vale a pena "ver" de novo hehehehe, não sabia desse episódio ^^ fiquei sabendo agora =)

Abração a todos.

Karla San.


----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 29, 2007 2:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger


Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à lista da
SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 29, 2007 10:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger

Esta é uma lista de ciências e não de religião.

O episódio é de 2000 - sete anos (alguma referência bíblica?) não é
algo assim tão recente qdo se fala em programa de rádio.

E mais, em outubro do mesmo ano, ela publicou um anúncio de página
inteira na revista Variety pedindo desculpas por ter dito que a
homossexualidade é um "desvio" e um "erro biológico".

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> Laura Schlessinger é uma conhecida locutora de rádio nos Estados
> Unidos. Ela tem um desses programas interativos que dá respostas e
> conselhos aos ouvintes que a chamam ao telefone.
>
> Recentemente, perguntada sobre a homossexualidade, a locutora disse
> que se trata de uma abominação, pois assim a Bíblia o afirma no
> livro de Levítico 18: 22. Um ouvinte escreveu-lhe então uma carta
> que vou transcrever:





__________ Informação do NOD32 IMON 2623 (20071029) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 sistema antivírus
http://www.eset.com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Karla San." <karla.san@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 15:32

Hahhahahahaha Takata , me dá um pouco dos seus neurôneos kkkkk incrível, Takata tem resposta pra tudo kkkkkkkk esse é um "fenômeno" mesmo kkkkk ^^

Karla San.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 29, 2007 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à
> lista da SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.

22 de abril de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/771

16 de maio de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/952

29 de agosto de 2002
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/8368

[]s,

Roberto Takata





__________ Informação do NOD32 IMON 2623 (20071029) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 sistema antivírus
http://www.eset.com.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 15:41

On 10/29/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> wrote:
>
>
> On 10/28/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
> > Há, na internet, um trabalho do Prof. Paulo Crawford, de uma universidade portuguesa, bastante esclarecedor. A quem interessar possa, fornecerei o link.
> >>>
>
> Por favor! Não sabia que era na ordem de dezenas de quilômetros, impressionante.
>

Eu também não. Tinha chutado da ordem de metros. Aí o colega de
cosmologia me passou esta referência:

http://www.ipgp.jussieu.fr/~tarantola/Files/Professional/GPS/Neil_Ashby_Relativity_GPS.pdf

de um artigo que saiu na Physics Today. Diferente da estimativa do
Victor, o erro é de +-10km/ DIA!!!!!

Eu coloquei a discussão na lista, como uma retribuição: eu levei a
discussão de Física Moderna no ensino médio para o café. Quando usei
meu argumento que existem muito mais exemplos de mecânica quântica que
relatividade. Aí o colega disse GPS para relatividade geral. Todos
não-cosmólogos ficaram espantados, pois pensávamos em centímetros/dia.

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 16:21

Oi Takata

Bem, sempre se pode encontrar novos leitores com velhos preconceitos..:-) E textos assim, ainda que se repitam, sempre ajudam a colocar as coisas em perspectiva mais equilibrada..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 29, 2007 2:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à
> lista da SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.

22 de abril de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/771

16 de maio de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/952

29 de agosto de 2002
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/8368

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 17:14

Pô, não vale bater abaixo da cintura! :-)

[ ]s

Alvaro Augusto




----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, October 29, 2007 2:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à
> lista da SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.

22 de abril de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/771

16 de maio de 2001
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/952

29 de agosto de 2002
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/8368

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 18:19

Sim, só de ver os poucos estratagemas escritos no Blog eu vi que era muito
útil para entender esse tipo de recurso. Mas o que é curioso, é que o
livro foi editado no Brasil pelo próprio Olavo, e em poucos tópicos foi
possível perceber como ele usa muito bem esses recursos nada elegantes em
seu debate com o Colluci no Observatorio da Imprensa, por exemplo. Pela
primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação dos conceitos que
vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou ignorância.

Gil

Em Mon, 29 Oct 2007 00:36:57 -0300, Marcos Ludwig <reinada@gmail.com>
escreveu:

>> Fiquei sabendo da existência desse livro hoje, e pra minha surpresa, ele
>> esclareceria muita coisa sobre o debate que vem ocorrendo ultimamente!
>
> É um livro muito bom. E ao contrário do que o título pode induzir a
> pensar, ele não ensina como vencer um debate sem ter razão. Ele ensina
> é como identificar os estratagemas utilizados por pessoas que querem
> persuadir o contentedor de que tem razão, quando normalmente não a
> tem. São 38 estratagemas que foram organizados por Arthur Schopenhauer
> em um tratado chamado "A Arte de ter Razão". Recomendo fortemente.
>
> Saudações,



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Fw: Usuários dos medicamentos Genoptril e Captomed (Captopril)... ATENÇÃO!!
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 29/10/2007 18:43


----- Original Message -----
From: ANSELMO CORDEIRO
To: COMUNIDADE LITERÁRIA
Sent: Monday, October 29, 2007 5:54 PM
Subject: Usuários dos medicamentos Genoptril e Captomed (Captopril)... ATENÇÃO!!


Para ler no original: http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=9026

Agência interdita cinco lotes de anti-hipertensivos
23/10/2007



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar de quatro lotes do anti-hipertensivo Genoptril (Captopril), 25mg, fabricado pelo Laboratório Genoma, de Anápolis (GO).

Os lotes 5517, 5522, 5521 e 5527 apresentaram níveis maiores do que o permitido nos ensaios de Teor de Captopril Dissulfeto. O Captopril Dissulfeto é um produto de degradação do princípio ativo do medicamento. O teste indica que houve uma maior degradação da substância do que o normal. A interdição do medicamento foi determinada na quinta-feira (18).

O mesmo problema foi detectado no lote 2399 do medicamento Captomed (Captopril), fabricado pela empresa Cimed Indústria de Medicamentos, de Pouso Alegre (MG). O produto foi interditado na segunda-feira (15).

Serviço

A interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a divulgação no Diário Oficial, período em que é realizada a contraprova do laudo de análise fiscal emitido por órgão-parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Durante esse prazo, os lotes interditados não podem ser comercializados nem consumidos. O número do lote é impresso na embalagem.

O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes interditados deve interromper o uso e, em caso de dúvidas, deve entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante.

Fonte: Anvisa

Para acessar o site da Anvisa, clique aqui.

Nossas notícias são retiradas na íntegra dos sites de nossos parceiros. Por esse motivo, não podemos alterar o conteúdo das mesmas até em casos de erros de digitação.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: feira de ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2007 19:37

Oi Roberto,

meu texto na Sala 01 peca por um detalhe: é completo demais! É até bom para o ensino médio e superior mas, é 'exagerado' para o ensino básico.
É nesses termos que solicito um texto mais ameno para a gurizada até a 8a série. Pode aproveitar a idéia da Sala 01, 'cortando' os detalhes que sejam incompatíveis com a faixa etária.

Agradeço,

aquele abraço,

PS: Como já sabem, não tenho 'cachê para textos para a gurizada que está em fase de formação de abstrações.
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 20:25
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: feira de ciencia


Ué, mas tem uma sessão especial no Feira de Ciências.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala01/index1.asp

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> poderia preparar um texto/resposta para esse professor/consulente? É
> um pedido repetitivo e eu teria uma resposta pronta. Mexo um pouco
> no seu texto; posso?
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: neyrhon
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 21:15
> Assunto: feira de ciencia
>
>
> Olá professor, trabalho com ciências do ensino fundamental e quero
realizar com os meus alunos, uma feira de ciências na escola, aberta
ao público. Que seja um dia diferente para todos.
> Mas tenho dificuldade em desenvolver este projeto, não sei por onde
começar e gostaria de contar muito com sua ajuda.
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.3/1081 - Release Date:
19/10/2007 17:41
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




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SUBJECT: P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 19:57

----- Original Message -----
From: "Shridhar Jayanthi"
Sent: Monday, October 29, 2007 1:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo

> A ciência é anti-criacionismo.

[Essa msg não é dirigida especificamente ao Shridhar mas aos
participantes desta thread bem como aos demais ciencialisteiros.]

Eu diria que não. Ela, a ciência, não é contra nem a favor,
simplesmente ignora o criacionismo, haja vista que não existe uma
teoria criacionista do ponto de vista científico, qual seja, a
apoiar-se no método científico.

Eu tenho a impressão que um dos poucos ambientes científicos que
valoriza o criacionismo é a Ciencialist, posto que aqui adora-se
discutir esse assunto que de científico não tem nada, absolutamente
nada.

Quanto ao Olavo (restante da msg supracitada) não digo nada, posto
que mal o conheço, a não ser pela propaganda que costumam fazer dele
aqui na Ciencialist.

Solicito aos participantes desta e de outras threads congêneres que
parem de dar ibope ao criacionismo ou ao Olavo, assim como a outros
curandeirismos e curandeiros. Em minha vida acadêmica nunca
presenciei tamanha preocupação de cientistas para com esses temas que
não têm nada de científico. Fazer e/ou estudar ciência não é ser
contra metodologias não científicas ou acientíficas. Fazer ciência é
[pelo menos tentar] produzir conhecimentos científicos. Estudar
ciência não é preocupar-se com o que é ou com o que deixa de ser
científico, mas procurar se instruir em conhecimentos produzidos, bem
ou mal, sob a égide do método científico. O mais é um "ceticismo
burro" utilizado por aqueles que pretendem filosofar sem dominar uma
filosofia, ou que pretendem "discutir ciência" sem abordar temas
pertencentes à seara da ciência. Sugiro então que levem
esta "filosofia de botequim" para os grupos dos "céticos de
carteirinha", ou então que mudem o nome da Ciencialist.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: correções no GPS devido a relatividade
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 19:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> Eu também não. Tinha chutado da ordem de metros. Aí o colega de
> cosmologia me passou esta referência:

Bem, na ordem de metros não faria muito sentido, porq. metros já é o
erro de leitura dos GPS de uso civil - e nos modelos antigos chegavam
a dezenas a centenas de metros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Buracos Negros
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 21:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Pergunta simples: Supondo que um buraco-negro super massivo se
> encontre com outro igualmente super massivo... haveria risco de ..
> bem... "explodirem"?

Sim. A energia seria liberada principalmente na forma de ondas
gravitacionais.

> Existe algum limite previsto para capacidade de buracos
> negros manterem a sua massa em espaço tão "reduzido"?

Não. Ele vira uma singularidade pelos cálculos q podem ser feitos com
os modelos atuais. O limite seria mais temporal - os buracos negros
evaporariam lentamente emitindo a radiação de Hawkins.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 21:37

Olá a todos!

Fiz o upload para a área de arquivos do grupo da versão 1.6 do ITM.

Creio que o ITM agora chegou na sua versão mínima.

Ainda não testei no motor assíncrono, só em um pequeno motor síncrono
de vídeo K7. Funcionou, mas é claro que continua a perda de
sincronismo com a variação de carga no eixo.

Nesta versão 1.6 é possível a utilização de muitas fases (em número
sempre ímpar) .

Como seria o comportamento de um motor enrolado com digamos 15 fases?
Este motor de 15 fases seria menos susceptível à perda de sincronismo?

A pesquisa continua.

Abraços
Tipoalgo



SUBJECT: Buracos Negros
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 22:00

Pergunta simples: Supondo que um buraco-negro super massivo se encontre
com outro igualmente super massivo... haveria risco de .. bem...
"explodirem"? Existe algum limite previsto para capacidade de buracos
negros manterem a sua massa em espaço tão "reduzido"?



Gil


SUBJECT: Fwd: New ScienceWeek reports 10/28/07 at http://scienceweek.com
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: sbcr@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/10/2007 23:42

---------- Forwarded message ----------

Science Philosophy Culture
http://groups.google.com/group/sciphilculture?hl=en
sciphilculture@googlegroups.com

Date: Sun, Oct 28 2007 2:02 pm
From: "Dan Agin"


New ScienceWeek reports 10/28/07 at http://scienceweek.com

Genetics: Neandertals With Red Hair
Atmosphere: A Reappraisal of Climate Sensitivity
Evolution of Behavior: Altruism and Group Selection
Neuroscience: Maternal Effects on Schizophrenia
Microbiology: Bacteria and Multicellularity
Astronomy: Pulsars After 40 Years

The Editors
ScienceWeek
editors@scienceweek.com
http://scienceweek.com


SUBJECT: Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 01:17

Grande Léo,

Também adoro seus textos que, não sendo tão prolixos quanto os meus,
são incisivos e deles se aproveita tudo.

Pois bem, nos desviamos um pouco das origens da thread: a existência
de uma escola pública inclusiva, não-propedêutica, não conteudista e
voltada a uma educação mais integral e democrática e o fato de que
essa escola não pode ser classificada como "ruim" só porque não atende
os preceitos usados para "medir a qualidade da escola" conforme foram
criados para o modelo das "escolas boas" das "ilhas de excelência"; e
acabamos agora nos metendo em outra discussão: professor X educador,
que, no final das contas, está descambando também para outra questão:
a abordagem de conteúdos curriculares.

Seu texto é perfeito e nada tenho a opor a ele. Eu mesmo tenho um
artigo publicado há anos que diz mais ou menos a mesma coisa que você
disse na sua mensagem
(http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=220). Você
pode conferir lá que temos opiniões muito parecidas sobre a utilidade
do conhecimento que se ensina e se aprende na escola.

Também nada tenho a opor quanto ao formalismo e o rigor no ensino da
física (e de qualquer ciência). Ainda sou daqueles que acha que as
fórmulas têm que ser demonstradas, tanto matematicamente quanto
fisicamente (conceitualmente) e costumo fazê-lo com bastante rigor. A
idéia aqui é simples: mesmo que você não compreenda perfeitamente os
movimentos de uma sinfonia, é muito bom que você possa ouvi-la entre
um rap e outro.

Mas a questão não é essa e nem nunca foi. Eu nunca propús que não se
ensinasse física ou que a transformássemos em "blá blá blá". A questão
é que é impossível cumprir esse centenário currículo "francês" em uma
realidade brasileira e dentro de uma escola pública. Eu lhe dei os
números na última mensagem: você tem mais ou menos 20 horas para dar
um curso completo de física para o ensino médio. Cumpra se for capaz e
tenha certeza de o fez com qualidade.

Então é preciso sair um pouco do universo das idealizações e dos
discursos desfocados da realidade e passar para uma postura mais
pragmática: o que se pode fazer com a realidade da escola pública?

Eu já vi muitos professores desesperados porque seus alunos não
aprendem nada. E mesmo assim eles continuavam a "empurrar o currículo"
com a barriga até que no final do ano se vêem na necessidade de
empurrar também o aluno que nada aprendeu. É o resultado desse
empurra-empurra que está sentado nos bancos escolares da escola
pública. Esses professores "cumprem" uma parte considerável do
currículo, mas não ensinam nada e seus alunos não aprendem nada. Qual
a vantagem disso?

Uma saída fácil é dizer que são maus professores, que não sabem dar
aulas, que não procuram se atualizar, que não desenvolvem novas
metodologias ou que simplesmente não têm vontade de trabalhar. É fácil
dizer tudo isso, mas é muito difícil compreender tudo isso.

De fato muitos professores são ruins. Muitos acreditam que têm uma
missão sagrada de "ensinar conteúdos", e que se forem "bons
explicadores" seus alunos aprenderão. Quanta bobagem! São ruins
justamente por acreditarem nisso apesar de todas as evidências contrárias.

Alguns acreditam que quanto mais conteúdos ensinarem, mais seus alunos
aprenderão e que a forma como os ensinam não importa muito, pois os
conteúdos justificam-se por si mesmos. Outra bobagem.

As metodologias de ensino devem ser adequadas ao público que está
sujeito a esse ensino. Como eu já disse antes, uma coisa é dar aula em
um cursinho cheio de gente querendo passar no vestibular onde tudo o
que você tem que fazer é ser preciso, consiso, rigoroso e um pouco
divertido (senão nem eles aguentam); outra é você ensinar para alunos
que não se imaginam na faculdade, não querem aprender conteúdos e não
dão a menor importância para discursos que tentem lhes explicar a
necessidade de desenvolverem competências diversas. São dois mundos
distintos, duas escolas distintas, e é isso que tenho dito, apenas e
tão somente isso.

O aluno que você idealiza como "pronto" é o aluno que eu tento
construir na escola pública. Não é um aluno disposto a aprender, é um
aluno que temos que "tornar disposto a aprender". Não é um aluno capaz
de desenvolver raciocínios abstratos, é um aluno que ainda vive na
fase do "concreto" e que precisa ser levado a essa nova categoria de
pensamento.

Enfim, a conversa está boa mas fico por aqui.

Abaços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá J.C. e todos,
>
> realmente é uma satisfação ler suas mensagens ... não importa o
tamanho! Eu apenas sou menos prolixo e não que seus textos sejam
fastidiosos ou enfadonhos.
>
> Assim sendo, posso resumir muito essa resposta, 'atacando' apenas o
cerne da 'diferença' entre nossos pensamentos sobre o "ser professor e
sua função".
>
> Começo com uma pergunta: Por que existe 'professores de ciências
exatas' no currículo escolar e não apenas 'professores de blá, blá
blá' (português, história, filosofia, inglês, geografia humana,
pedagogia, etc.)?
>
> Esse é o cerne da questão do "porque o currículo foi feito assim" e
qual a "função de cada educador".
> Os professores de EXATAS não estão lá especificamente para ensinar
as leis de Newton ou as fórmulas de prostaférese, estão lá para
permitir aos alunos em geral uma DILATAÇÃO DE IDÉIAS, para desenvolver
seu lado ABSTRATO, para ensinar a pensar com LÓGICA, para abrir a
cabeça dos alunos para as estruturas de pensamento não intuitivos,
para terem cuidado no uso do senso comum.
> Quem estruturou o currículo nacional foi a Escola Européia,
notadamente a Escola Francesa, com o intuito máximo de "abrir a cabeça
do aluno" e permitir a eles pensamentos mais estruturados. As aulas de
Ciências Exatas (e não esqueça de incluir sua ferramenta básica, a
Matemática, notadamente a 'antiga' Aritmética e Geometria).
> A matemática, física, química, biologia, nessa seqüência
decrescente, tem o primordial propósito de fazer isso na Escola; eis o
porque do currículo! Quer coisa mais bem estruturada que "hipótese,
demonstração, tese"? Será que resolver uma equação trigonométrica tem
por finalidade apenas 'achar' as soluções?
> Não meu amigo! Há muita coisa por trás de 'apenas achar as
soluções', há toda uma modificação de estrutura na malha cerebral que
'pode' colocar o aluno em condições de entender o porque da 'ética', o
porque dos 'bons modos', o porque' de como as coisas funcionam e como
funcionam!
>
> Após terminado o currículo o aluno deve estar mais apto a "pensar" e
não propriamente a usar a "ferramenta" que o ensinou a pensar. Não
disse que devem 'aprender a física em si' e sim que devemos apertar o
parafuso do ensino da física o mais apertado possível, pois ali,
naquela estrutura organizada está o segredo de "estar pronto para o
mundo cão que lhe virá pela frente".
> Alunos que gostaram da 'ferramenta' (física, matemática etc.)
poderão continuar seus estudos no nível superior, pois perceberam que
tal ferramenta é importante em várias profissões e no desenvolvimento
da tecnologia ... eles percebem que poderão ser mais úteis, quer
ministrados ensinamentos dessas ferramentas, quer trabalhando com
elas, quer divulgando sua necessidade à cuca dos mais jovens.
>
> Por que insisto na metodologia e o máximo de apuro nas
conceituações? Porque esse é o propósito máximo da 'ferramenta'!
Textos malconexos e 'bagunça' contradizem ao método científico e
desequilibram o lado organizacional do cérebro.
> Quem não se apura nessa faceta do 'abstrato', quem não consegue
"resolver a tal equação trigonométrica" (o que inclui a maioria),
deriva para os cursos de blá-blá-blá, e tornam-se advogados com grande
aspiração aos cargos de promotor, delegado, juiz e 'no auge da
carreira', políticos.
> Ah! Sim, há alguns políticos que são médicos e engenheiros (e até
professores!), não tenho culpa disso, mas, com certeza, seus
professores as tem! Poderiam, ao menos, serem bons políticos!
>
> Ainda numa mensagem por ai acima, brinquei com o amigo Belmiro, no
mau uso da letra 'V' para grafar tensão elétrica ou d.d.p. Faço
inúmeras incursões desse tema no Feira de Ciências, apontando o mau
uso de termos e conceitos. Os retornos dos consulentes são
expressivos; na enorme maioria agradecem. E qual meu propósito? Será
melindrá-los? Não, vc sabe que não! O propósito é manter a
"ferramenta" limpa, sempre utilizável, sempre à mão, sem perigo de
confundir morsa (ferramenta) com morsa (animal), sargento (ferramenta)
com sargento (do exército), momento (um intervalo de tempo) com
momento (um dado instante) ...
>
> Seus alunos que aprendem ética, bons modos, trânsito etc.
continuarão a não entender o 'porque' disso, PORQUE não foi aplicado
neles a ferramenta da física, matemática etc. Eles não têm dilatação
de idéias, não sabem abstrair do total aquilo que é comum a todas as
funções, não abriram suas cabeças ao lógico, ao estruturado, à
organização, ao correlacionamento entre funções de ações distintas.
Ainda pensam que a toda ação há uma reação igual e contrária!
>
> Sem dúvida é uma thread envolvente ... sinto-me bem nela!
>
> Sugestão: Volte à Aritmética de Cantor! Volte à Geometria Plana!
Seus alunos o agradecerão no futuro.
>
> abração,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 29 de outubro de 2007 00:53
> Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
para todos)
>
>
> Olá Léo e todos,
>
> Como eu disse em meu último e breve comentário, não precisa retirar a
> mão da palmatória, ela nunca esteve lá, certo?
>
> Gostei muito da sua argumentação, pois ela retrata fielmente o
> pensamento de muitos professores "da velha guarda" (e alguns novos
> também) e traz a tona o tema sempre polêmico sobre a relação "ensinar
> X educar" ou, equivalentemente, "professor X educador". Mas não é só
> isso, você aponta argumentos que foram bastante usados por professores
> ao longo da última década para justificarem o seu próprio fracasso em
> sala de aula e o fracasso de seus alunos. Um falso fracasso, na
> verdade, devido a uma interpretação a meu ver equivocada do papel do
> professor da escola pública atualmente. Mas vamos aos seus argumentos...
>
> Como essa conversa está boa demais vou comentar todos os trechos, ok?
> Você vai precisar de um pouco de paciência para ler tudo, mas não
> temos pressa: "a escola é a única instituição que deveria ser chamada
> de "milenar" dado a lerdeza com que se modifica, se é que se
> modifica". Por isso podemos esperar bastante. :)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Olá J.C. Antônio (e todos que acompanham a thread),
> >
> > depois de dar a resposta nessa última mensagem minha, fui dar uma
> 'pensada' mais cuidadosa e agora retorno com: "retiro minha mão à
> palmatória" e vou procurar mostrar onde vc está "errado" (as aspas é
> para permitir, depois, um comentário sobre esse 'errado').
> >
> > A Sociedade é segmentada e cada segmento tem sua função específica,
> assim como o 'grupo' instalado para coordena-la. Tem o segmento dos
> médicos e os 'Conselhos' devidos para administra-los; não é minha
> função julgar, por exemplo, a ética médica. Tem o segmento dos
> trabalhadores rurais e os 'Departamentos' que os coordenam; não é
> minha função imiscuir-me nisso. Tem as Escolas Municipais e a
> competente 'Secretaria da Educação' para administrar isso,
> providenciando salas, material, professores, condução, alimentação
> etc.; não participo dessa administração, mas atendo à solicitação do
> Secretário da Educação quando me pede uma palestra aos professores
> para capacita-los em tal e qual finalidade específica. Tem o segmento
> legislativo e o competente Fórum local para julgar esses
> procedimentos; não é de minha alçada.
>
> [JC]
> Esse trecho introdutório traz à tona um debate interessante. Você já
> notou, por exemplo, que o que fazemos nessa lista, aqui mesmo na
> C-List, é passar a maior parte do tempo discutindo, opinando e
> tratando como se fosse da nossa conta assuntos que na verdade não são?
> Porque será?
>
> Eu você somos professores (e outras coisinhas) mas opinamos sobre a
> ciência (nós não somos cientistas), opinamos sobre religião (nós não
> somos religiosos), opinamos sobre política (nós não somos políticos),
> opinamos sobre ética médica (não somos médicos nem filósofos), enfim,
> opinamos sobre qualquer coisa e, quer queira quer não queira, pouco
> nos importa se somos "apenas professores", opinamos assim mesmo. Somos
> um país de opinadores e isso tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom
> é que exercemos nosso direito à opinião e ficamos mais cultos e bem
> preparados para a vida como um todo, e o lado ruim é que muitas vezes
> falamos bobagens justamente por não sermos "especialistas" em todos os
> assuntos onde opinamos.
>
> Nós nos imiscuímos e fazemos julgamentos em vários campos onde não
> somos especialistas e nem sequer atuamos diretamente, mas a meu ver
> isso não está errado e faz parte de nosso compromisso como cidadãos e
> não apenas como "especialistas". Mas vamos tratar disso melhor logo
> adiante...
>
> > Tem o segmento dos professores, cuja função é específica; ministrar
> aulas de assuntos específicos para as salas específicas (por isso há
> professores de Ciências, Português, Filosofia, Inglês, Física,
> Matemática etc.). Não há o segmento de professores especializados em
> todos esses assuntos, aptos a ensina-los a uma mesma sala de aula ou
> várias delas.
>
> [JC]
> Aqui chegamos ao primeiro argumento que quero mostrar que está errado.
> Não acredito que nossa função específica seja a de ministrar aulas de
> um assunto específico, como física, quando atuamos como professores da
> rede pública. A meu ver é fácil entender o porquê: se você vai dar uma
> aula sobre uma nova técnica cirúrgica para cirurgiões, então espera-se
> que você seja bem específico e não fique lhes falando sobre "direção
> segura", mas quão específico você seria se tivesse que dar a mesma
> aula para adolescentes que nem sequer têm algum interesse em vir a ser
> médicos cirurgiões?
>
> A pergunta acima pode parecer "desfocada", e é, mas é propositalmente
> desfocada para mostrar o quanto o argumento do "especifismo" é
> desfocado da realidade e, por isso mesmo, impraticável nessa realidade
> onde se insere a escola pública. Nossos alunos não querem e não
> precisam de excelentes professores de física que saibam tudo de física
> e que estejam dispostos "apenas" a lhes ministrar aulas de física.
> Isso simplesmente não tem relevância para eles e nem para a educação.
> Sim! Não tem a menor relevância!
>
> Eu diria que a mim parece no mínimo ridículo querer ensinar as três
> leis de Newton como se elas tivessem alguma importância ou relevância
> "por si mesmas". Elas não têm. São belas e importantes para nós
> físicos, talvez para alguns engenheiros e uns poucos curiosos, mas são
> absolutamente irrelevantes para adolescentes da rede pública.
>
> Alguém dirá: mas sem compreendê-las como se poderá compreender a
> mecânica? E eu digo: e daí? Quem quer compreender a mecânica além dos
> físicos, dos engenheiros e dos curiosos?
>
> Para ensinarmos algo a esses adolescêntes é preciso que haja alguma
> relevância nisso. No caso das leis de Newton nós podemos fazê-lo, por
> exemplo, inserindo-as no contexto das "técnicas de direção segura".
> Isso não significa mudar a física ou as leis de Newton, e nem deixar
> de ensinar uma ou outra, mas sim de tornar relevante algo irrelevante
> por si mesmo para que, dessa forma, possa ser aprendido. Mas não é só
> isso, temos também a questão social decorrente do imenso número de
> acidentes causados pela "ignorância das leis da mecânica" e, o que é
> pior, alguns anos adiante esses alunos serão motoristas e dirigirão
> nas mesmas ruas por onde eu, você e nossos filhos transitam. Porque
> não ensiná-los então?
>
> É claro que nada disso seria necessário se nossos alunos estivessem
> aprendendo as leis de Newton com o propósito de prestarem vestibular
> para a USP, ou de seguirem uma carreira na área de exatas, como uma
> engenharia, ou ainda se acreditassem que é preciso e importante saber
> as leis de Newton e a física para sua cultura geral. Mas esses alunos,
> os poucos que ainda existem, estão nas "ilhas de excelência" decorando
> toneladas de conteúdo para passarem nos vestibulares, ou estão
> aprendendo por si mesmos, fora da escola.
>
> O ensino da "física pela física" ou com o propósito de servir a
> estudos posteriores é o que chamamos de "ensino propedêutico" e, como
> eu escrevi na outra mensagem, era assim nas décadas de 50 a 80. É útil
> para a parcela mínima das pessoas que precisam desse ensino para
> prosseguirem seus estudos onde ele será de alguma utilidade (talvez).
> Mas isso é absolutamente inútil na escola pública atual que atende a
> maioria da população, assim como foi inútil nas décadas passadas.
>
> A propósito, você já experimentou avaliar os conhecimentos de física
> dos biólogos, dos historiadores, dos geógrafos, dos professores de
> português, inglês, educação física, etc.? Eles não sabem porra nenhuma
> de física e duvido muito que algum se lembre sequer quais são as três
> leis de Newton. No entanto eles freqüentaram essa "escola boa"
> propedêutica, tiveram bons professores, usaram bons livros... Mas não
> aprenderam nada! Que escolinha de merda nós tínhamos, não?
>
> > Vc. diz:
> > "Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> > saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> > bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> > ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> > "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> > desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> > isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> > mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> > agora tenho."
> >
> >
> > Se há falhas nesses segmentos e vc quer ajudar, nada contra, MAS NÃO
> É SUA FUNÇÃO! Sua função é a de professor de física (e nada contra
> inserir nas aulas os elos com as demais matérias e mesmo o aspecto
> histórico da ciência). Vc está se imiscuindo em algo que não é de sua
> alçada profissional; denuncie os erros e falhas, se possível,
> participe de movimentos em prol da ética, saúde, filosofia,
> responsabilidade civil, trânsito, bons modos, política etc. em
> horários extras (e parabenizo-o se fizer isso!).
>
> [JC] É claro que tenho que discordar dessa afirmação, mas vamos
> esclarecer muito bem o porquê para que não reste dúvida nem dubiedade.
>
> É SIM MINHA FUNÇÃO contribuir para resolver as diversas "falhas" desse
> segmento da sociedade. Primeiro porque é para esse segmento da
> sociedade que eu trabalho e não para a minoria que não tem essas
> falhas ou que as resolve de outra forma sem a minha ajuda. São esses
> meninos e meninas quem pagam o meu salário, são eles que andam nas
> mesmas ruas que eu, que brincarão com meus filhos, que viverão no
> mundo após minha partida e deixarão aqui também os seus próprios
> filhos. É a eles que eu devo respeito, trabalho e dedicação, não a um
> governo (sempre transitório), a uma elite (que pode comprar o que
> quiser, inclusive pessoas) ou a um modelo de ensino elitista e
> ultrapassado que não se aplica à realidade da escola pública ou à
> sociedade.
>
> Eu já ouvi centenas de professores da escola pública dizendo que sua
> função era apenas a de ensinar física, química, biologia, história,
> etc., e nada mais além disso, e que apenas para isso estavam
> preparados, apenas para isso recebiam seus salários e apenas para isso
> deveriam atentar. Pois bem, eles não ensinaram nada sobre ética, sobre
> saúde, sobre direção segura ou sobre qualquer outra coisa "não
> curricular", mas em compensação TAMBÉM NÃO ENSINARAM NADA de física,
> de química, de biologia ou de qualquer outra matéria curricular. Eles
> apenas DERAM AULA, cuspiram seus conteúdos até a extensão máxima que
> conseguiram e obtiveram como resultado um gigantesco NADA. Quando
> perguntados do porquê desse imenso fracasso eles respondem que os
> alunos "não sabem nada, não querem nada com nada, não se interessam,
> não se dedicam, etc". Parece que sempre eles estão CERTOS, fazem tudo
> direitinho, cumprem grande parte de seus currículos e, no entanto, se
> recebessem seus salários com base naquilo que afirmam fazer, "ensinar
> física" (ou outra matéria), teriam que devolver dinheiro aos cofres
> públicos todos os meses.
>
> A maioria dos professores da rede pública ainda pensa da forma como
> você, Léo, e age da forma como você propõe que se aja. Mas qual é a
> efetividade disso? Veja os resultados do Saresp, Prova Brasil, ENEM,
> Pisa, etc. É ridículo como é evidente o fracasso dessa postura, não há
> tapete capaz de encobrir esse erro enorme.
>
> Porque, Léo? Porque fracassam? Porque que fazendo "exatamente aquilo
> que você acha que eles tinham que fazer" eles fracassam de forma tão
> ridícula? Porque estão ERRADOS. Assim como você. Estão errados em
> acreditarem que sua funçao como professor é apenas a de "copiar os
> trechos de livros didáticos", passar tarefas, fazer provas e cumprir
> seus horários. Esse tipo de coisa qualquer macaco não evoluído faz, e
> faz melhor do que muitos professores. Isso só faz algum sentido quando
> se pretende "treinar para vestibulares".
>
> Nenhum professor tem como função única ensinar apenas sua disciplina.
> Sua função é "educar". Sua disciplina não tem nenhuma importância em
> si mesma, mas tão somente como parte de uma formação muito maior na
> qual sua disciplina é tão somente um "pedacinho minúsculo". Como
> físico não me agrada muito que as pessoas achem a física
> desnecessária, mas ela é desnecessária na maior parte de sua extensão
> cuirricular.
>
> Vamos aos exemplos práticos. Você e eu frequentamos essa escola
> propedêutica, elitista e excludente e sobrevivemos a ela como alunos e
> como professores. Não venha me dizer que foi boa, foi péssima! O que
> você aprendeu sobre as pteridófitas? Não vale jogar no Google! O que
> sabe sobre as orações subordinadas substantivas ou as orações
> coordenadas assindéticas? Saberia me dizer quais foram, quando
> ocorreram e quais os principais envolvidos nas revoltas do período
> regencial? Do you remember those days?
>
> Quase tudo o que aprendemos na "escola boa" das décadas passadas e que
> foi "dado" estritamente dentro desse conceito de "mínimas obrigações"
> do professor não nos serviu para porra nenhuma na vida e não nos
> servirá nunca. Não lembramos de nada daquele monte de lixo curricular
> e se sabemos alguma coisa de física hoje é porque precisamos disso,
> gostamos disso e quisemos aprender isso. O melhor argumento que tenho
> para mostrar porque essa afirmativa sua das "mínimas obrigações"
> curriculares está errada é você e eu mesmo: você não sabe quase nada
> do que lhe ensinaram, amigo Léo, e nem eu. :)
>
> > Mas, e sua função para o qual se formou? Vc realiza apenas 30%! Os
> pais de alguns alunos que querem algo mais de um professor de física
> não podem reclamar disso! Imagine se todos os professores de todas as
> escolas agissem assim, lecionam 30% de sua matéria e o restante são
> gastos em aulas de trânsito, responsabilidade civil, bons modos,
> política e aulas de catira!
>
> [JC] E agora estamos chegando aos pontos mais nevrálgicos (êta
> palavrinha esdrúxula!): teria eu que "cumprir 100% do currículo?", o
> que pensam os pais? E se todos fossem assim tão "30%" competentes
como eu?
>
> Vou responder a cada uma dessas perguntas porque todas são
> sensacionais e fico imensamente feliz em poder respondê-las.
>
> 1 - Teria eu que cumprir 100% do currículo?
>
> Não. Não teria não. E há muitas razões para isso das quais vou
> enumerar algumas: O currículo não é "um currículo", é uma proposta
> curricular sobre a qual o professor têm autonomia e dever de adaptar à
> realidade e aos interesses do público para o qual trabalha. Só isso já
> responderia a essa pergunta, mas têm mais... Você sabe me dizer porque
> que a cosnervação do momento angular está no currículo mas a corrente
> de buracos em semi-condutores não aparece? Sabe quem fez o currículo?
> Sabe qual é o propósito dele ser como é e não de outra forma? Sabe
> para que ele serve além de servir como orientação para que o professor
> ensine aqueles tópicos e não outros? Duvido que você saiba! Ninguém
> sabe! O "currículo" tem razões e justificativas histórico-políticas
> (opa, mas isso não é da conta do professor!), está e estará sempre
> desatualizado, não se aplica a realidades distintas sem que haja uma
> adequação para cada uma, não atende aos interesses de coisa alguma,
> exceto, talvez, ao interesse maior de servir como desculpa para que
> não se ensine nada e ainda assim se "cumpra o tal currículo" ou,
> ainda, para que se possa fazer exames vestibulares ridículos para
> restringir o acesso à universades públicas.
>
> 2 - O que pensam os pais?
>
> Os pais de quem? Dos garotos que, eles pais, querem ver formados em
> medicina na USP, em engenharia na Poli, em biologia na PUC, etc.? Ou
> os pais que querem que seus filhos arrumem um emprego aos 14 anos e
> deixem de vagabundar? Você está falando daqueles pais médicos,
> engenheiros, empresários, donos de padaria e afins ou daqueles outros
> que completam o orçamento com o bolsa família? Se os professores
> soubessem o que pensam os pais, e eu acho que eles precisam saber
> isso, correriam jogar o currículo na lata do lixo e começariam a
> ensinar e não apenas a "cumprir o seu dever profissional mínimo". Cada
> classe, cada escola, cada região têm perfis muito diferentes e saber o
> que pensam os pais é fundamental. O currículo só entra na avaliação de
> pais que desejam um ensino propedêutico para seus filhos, mas esse
> ensino não cabe mais na escola pública.
>
> 3 - E se todos fossem assim tão "30%" competentes como eu?
>
> Certamente o mundo só teria merda para comer. :)
>
> No entanto, como não são como eu, veja como está o mundo e compare:
> nem há merda suficiente para todo mundo! :)))
>
> Se você fizer uma pesquisinha básica por aí verá que os professores de
> física cumprem, em média, de 60 a 80% do currículo, ainda que seus
> alunos não aprendam nem 10% dele. Cumprir currículo é fácil, como eu
> já disse acima, qualquer macaco idiota faz isso. O difícil é permitir
> que o aluno aprenda. Para cumprir um currículo basta entregar um livro
> ao aluno e dizer: olha, tudo o que você tem que aprender está aqui,
> leia o livro, se tiver dúvidas me procure e volte no final do ano para
> fazermos uma provinha sobre esses assuntos. Pronto! Currículo
> cumprido! E isso não é nada diferente do que se você for diante de uma
> sala e repetir para os alunos, como um papagaio de pirata falsificado,
> as frases do livro, fizer os exercícios resolvidos do livro, propor
> alguns exercícios propostos no livro e, claro, nunca esquecer de
> assinar o ponto. Mas experimente tentar fazer com que de fato os
> alunos aprendam algo quando eles não querem aprender, quando não sabem
> ler, quando não sabem contar, somar e dividir, quando não conseguem se
> concentrar, quando só querem se divertir, quando acreditam que sucesso
> é arrumar emprego de repositor de prateleira em supermercado, quando
> seus pais concordam com isso e, finalmente, quando você tiver... anote
> bem Léo, anote e não se esqueça jamais... quando você tiver NÃO MAIS
> QUE 20 HORAS PARA ENSINAR TODA A FÍSICA DO ENSINO MÉDIO.
>
> Você anotou? Eu disse 20 HORAS PARA ENSINAR TODO O CURRÍCULO DO ENSINO
> MÉDIO!!!
>
> Vinte horas para ensinar toda a física para quem não quer aprendê-la,
> para quem não sabe ler, escrever, somar, subtrair, etc.
>
> Para que você tenha uma idéia, isso significa cerca de 9% da "carga
> horária oficial" e corresponde mais ou menos a 24 aulas de 50 minutos!
>
> Não, amigo Léo, isso não é palpite e nem chute, são dados reais de uma
> escola pública real e não de uma "ilha de excelência" ou divagações
> pedagógico-filosóficas de um "pensador" ou de um "palpiteiro" sobre a
> educaçao pública brasileira.
>
> > Eu não me formei para modificar o mundo e sim com uma finalidade
> específica a qual procuro desempenhar o melhor que posso; não sei dar
> aulas de trânsito e muito menos de boas maneiras e política! Não sei
> dar aulas para a faixa etária da 1a. à 4a. série; bem pouco da 5a. e 6a.
> > Qual é minha função além do magistério (no qual sempre procurei
> cumprir com pelo menos 85% da programação!)?
>
> [JC]
> Não serei eu a lhe dizer qual sua função no mundo do magistério Léo,
> isso transcende minha formação profissonal (he he) e, acima de tudo,
> minha capacidade de convencimento. Estamos debatendo esse assunto
> porque esperamos que o outro tenha argumentos que nos permitam
> refletir sobre os nossos próprios e, se por acaso isso lhe permitir
> refletir sobre os seus, então talvez você descubra novas funções, não
> para além do magistério, mas para dentro do próprio magistério.
>
> Eu sempre cumpri 100% do currículo em todas as ilhas de excelência
> onde lecionei. Da introdução histórica da física clássica às
> aplicações da física moderna, sempre cumpri 100% do currículo. Sim, eu
> era um professor exemplar, e por isso mesmo era muito bem pago! Mas
> então aconteceu o impossível... Resolvi me tornar educador e não
> apenas professor de física, abandonei as salas de aula das "ilhas de
> excelência" e abdiquei de "cumprir currículos" em prol de ensinar
> física e algo mais. Hoje cumpro 30% do currículo de física e,
> francamente, meus alunos aprendem muito mais física do que se eu
> cumprisse os 100% dentro daquele modelo fracassado para a realidade
> das escolas públicas. Claro, são alunos diferentes daqueles das "ilhas
> de excelência", têm pais diferentes, sonhos diferentes,
> "pré-requisitos" diferentes, etc., mas eu venho dizendo há um bom
> tempo nessa thread que são mesmo escolas diferentes, não é verdade?
>
> Eu não vejo minha atuação como "para além do magistério", muito pelo
> contrário. Quando cheguei na minha escolinha (totalmente detonada) não
> tínhamos sequer como fazer uma atividade simples como medir uma
> corrente elétrica. Hoje tenho um laboratório com vários equipamentos
> onde posso levar a sala toda e fazer diversas atividades. Eu não fui
> formado para equipar escolas, para montar laboratórios, para convencer
> meus alunos a investirem neles mesmos, para realizar atividades que
> "nem são previstas no currículo" (como por exemplo como manter sempre
> limpa e organizada a sala do laboratório), nada disso faz parte desse
> meu "dever como professor". Mas fiz, fiz isso e muito mais, muito
> muito mais, e fui além. Não fiz apenas ações que dizem respeito a
> minha disciplina e, quer saber, foi ótimo! Hoje a escolinha é
sensacional!
>
> Acho que posso ensinar melhor usando o laboratório do que sem ele. Os
> alunos adoram! Eles aprendem! E no entanto, se eu tivesse dado ouvidos
> aos seus argumentos - que muito antes do que nessa thread já foram
> exaustivamente expostos por n outros professores - ainda estaria preso
> à sala de aula reclamando que o governo deveria montar um laboratório
> na minha escola e me oferecer capacitações, que os pais deveriam
> educar melhor seus fihos para que não destruíssem esse laboratório que
> nem existia ainda e para que houvesse verba para comprar equipamentos,
> produzir roteiros, etc. etc. A diferença entre eu e esses professores,
> Léo, é que eu não passo meu tempo apenas discutindo a validade de meus
> argumentos, eu os executo por A + B, na prática. E é na pratica que
> eles são validados.
>
> Sei lá o que mais você deve fazer além de ensinar o que já está
> ensinado dos livros e repetir frases e idéias que qualquer um pode
> encontrar na Internet... Acho que você tem muito talento e
> conhecimentos. Pensa aí em alguma coisa. :)
>
> >
> > Com certeza não é auxiliar advogados, políticos, farmacêuticos,
> padeiros, e componentes da banca local para melhorar seu trinado
> domingueiro, e sim colaborar com professores, complementando seu
> aprendizado (e é a experiência de professor que me permite isso!),
> colaborando com alunos que se interessam por física, eletrônica etc.
> (não posso fazer nada pelos que não se interessam ou não têm condições
> de se interessar porque nada aprenderam disso) ampliando seus
> conhecimentos básicos e aguçando-os para uma vida profissional
> produtiva na área de tecnologia. A tecnologia, ao fim e ao cabo, é o
> que permite que todos estejamos vivendo!
>
> [JC] Pois é, Léo, você está trabalhando com um nicho de mercado onde
> eu já trabalhei por 20 anos. Assim é fácil ser professor de física
> (não se ofenda, mas é verdade). Com alunos que querem aprender física,
> material didático organizado, pouca burocracia, recursos e algum
> apoio, até o meu amigo Paulão, lancheiro conhecido aqui no bairro,
> poderia dar excelentes aulas de física e cumprir 100% do currículo e
> não apenas 85%. Isso é moleza!
>
> Agora quero ver você entrar em uma sala de aula com 40 alunos
> cansados, esfomeados porque não tiveram tempo de jantar, suados do
> trabalho, desinteressados, cheios de assuntos para discutir entre si
> bem mais interessantes para eles do que a eletrização por indução e
> fazer aí, nessas condições, acontecer o milagre da aprendizagem.
>
> Veja que não estou lhe julgando por aquilo que você não faz, porque
> isso seria ridículo. Eu não posso lhe dizer que você está errado em
> ensinar 85% do currículo de física para alunos que querem aprender
> 100% dele, deixando portanto de ensinar 15% do currículo, mas acho que
> você está errado em imaginar que eu deveria fazer a mesma coisa para
> os meus alunos que querem aprender 0% do currículo. Na verdade ensinar
> 30% do currículo para quem não quer aprender nada é bem mais difícil
> do que ensinar 85% para quem quer aprender 100%, não acha?
>
> Então voltamos ao começo: você está falando de uma "escola boa" que
> atende a uma parcela pequenina de alunos com o perfil que você
> descreve acima e eu estou falando de uma escola melhor ainda que
> atendo os interesses de uma parcela imensamente maior de alunos que
> você expulsaria da escola. São duas escolas diferentes, não podemos
> compará-las, tanto quanto não podemos comparar os seus 85% para quem
> quer 100% com os meus 30% para quem quer 0%.
>
> >
> > "errado", como posto acima, é relativo. Sua participação na vida
> comunitária da cidade nada tem de errado, é até muito salutar, desde
> que não interfira (em questão de tempo) na sua função de professor de
> física, produtor de material didático e divulgador dessa ciência. As
> outras funções cabem aos Coordenadores dos devidos segmentos. Se tem
> tempo extra, e pode ajudá-los, parabéns!
>
> [JC]
> Errado. :)
>
> Se eu estivesse aqui no mundo só de passagem e quisesse apenas um
> emprego para ganhar algum dinheiro sem ter que me preocupar muito com
> algo para além daquilo que estritamente sou pago para fazer, então eu
> seria professor! Eu chegaria no horário, assinaria o ponto, iria para
> a sala de aula, copiaria uma série de conteúdos na lousa (ou falaria
> sobre eles enquanto os alunos acompanham, ou fingem que acompanham, em
> seus livros e apostilas) e pronto. Fiz minha parte! Quem quis
> aprendeu, quem não quis que quizesse.
>
> Mas não, eu não quero ser professor, quero ser educador, quero ter
> sentimentos e abraçar causas que acredito que sejam importantes. Quero
> ter orgulho de mim mesmo e a satisfação de ver as mudanças acontecendo
> porque eu fiz elas acontecerem. Não quero apenas fechar os olhos e
> fingir que não é comigo. Isso quase todos fazem e o resultado é uma
> sociedade como a temos, indiferente, irresponsável, desigual, injusta,
> excludente, preconceituosa e, acima de tudo, que teve ótimos
> professores e péssimos educadores.
>
> Eu meço a força dos meus argumentos pelo sucesso das minhas ações e
> não pela retórica das minhas palavras. Eu fiz uma escola melhor e
> ajudo fazer pessoas melhores. Meus alunos da escola pública aprendem
> muito mais física comigo do que aprenderiam nas escolas das quais
> seriam expulsos ou reprovados porque "não têm interesse". Eu não quero
> outros alunos para os quais seja "mais fácil" ensinar física, já
> abandonei essa vida fácil de ensinar para quem quer aprender, eu quero
> e vou continuar ensinando para quem precisa antes aprender a aprender,
> aprender a gostar de aprender, aprender a ser, aprender a agir,
> aprender a pensar, aprender a ser gente e não apenas um depósito
> inútil de conteúdos inúteis que serão esquecidos como foram por mim e
> por você.
>
> Não acho que isso seja uma questão de "idealismo" não, acho que é uma
> questão básica e que os professores todos deveriam atua na formação
> integral de seus alunos e não agirem apenas como papagaios de livros
> didáticos. A internet pode subsituir com enormes ganhos o papel da
> maioria dos "dadadores de aula" que pensam que o que eles sabem é algo
> divino e que só eles possuem. Repetir o que está escrito nos livros
> não é ensinar ou educar, é apenas ganhar dinheiro fácil. Educar e
> ensinar é provocar mudanças, mudanças no conhecimento, no
> comportamento, nas idéias, nos ideais. O professor que tem para
> oferecer apenas o conteúdo de sua disciplina é um pobre miserável que
> nada têm, pois tudo o que acha que têm não lhe pertence e pode ser
> oferecido por qualquer um, encontrado em qualquer canto e igualmente
> ignorado.
>
> Léo, sua concepção de escola particular elitista, excludente,
> propedêutica e desvinculada da vida está corretíssima para algumas
> "ilhas de excelência" e para a escola que já morreu entre as décadas
> de 50 a 80, mas está totalmente errada e desvinculada da realidade da
> escola que existe hoje. Teimar em querer reproduzir esse modelo
> fracassado de educação na escola pública é fechar os olhos para todas
> as evidências, e a principal delas é inegável: essa escola fracassou!n
> E quem teima em mantê-la tem fracassado continuamente.
>
> >
> > Eu continuarei minha função, sempre dentro de minhas possibilidades!
>
> [JC]
> E eu o contrataria para ser professor de cursinho preparatório para
> exames de vestibular se eu fosse dono de algum deles. Mas se você
> fosse atuar como professor de física na minha escolinha, teríamos
> longas conversas... :)
>
> Abraços,
> JC
>
>
> > aquele abraço,
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 18:13
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo
> (e para todos)
> >
> >
> > Oi J.c.
> > belíssima argumentação. Dou a mão à palmatória. Preciso melhorar
> meus aspecto social e político; 'parece' que eles interferem na minha
> vida :-)
> >
> > aquele abraço,
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 13:26
> > Assunto: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e
> para todos)
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Não tem nenhum puxão de orelhas não, apenas discordâncias sobre o que
> > entendemos por educação e por escola pública.
> >
> > No meu entender não existe "Educação em si" desvinculada do universo
> > social e político. Ninguém educa chuchus, educamos pessoas. A boa
> > escola que você classifica como tal continua existindo como antes, na
> > mesma quantidade e com a mesma qualidade (inclusive com as mesmas
> > metodologias), ela é o que eu chamo de "ilhas de excelência" (entre
> > aspas porque a expressão é irônica). O que mudou é que agora também há
> > uma "outra escola" que você não acha boa e que atende à alunos que
> > antes não eram atendidos pela "escola boa". Você acha que essa outra
> > escola não é boa, mas ela é imensamente melhor do que a "escola nula"
> > que havia antes em seu lugar.
> >
> > Você tem uma luta de 10 anos aí em Barretos, eu tenho uma de 24 anos
> > aqui em Americana/Santa Bárbara e por todo o Brasil. Somos lutadores e
> > fazemos um país melhor. Não estamos disputando nada, estamos
> > trabalhando com o mesmo propósito. Mas isso não significa que tenhamos
> > a mesma concepção sobre escola e sobre educação.
> >
> > Veja bem, eu e você somos autores de material didático, publicamos na
> > Internet e somos referência para alguns assuntos. Não sei quanto ao
> > seu, mas o meu material didático comercial é vendido para escolas das
> > "ilhas de excelência" e seria impraticável na escola pública onde eu
> > mesmo leciono. Meus alunos têm um material muito melhor do que os meus
> > livros, eles têm a mim, que escreveu os livros, mas você poderia
> > chamar minhas aulas de "ruins" pelo critério de qualidade que está
> > usando (embora possa achar meus livros excelentes por atenderem
> > exatamente esses critérios de "excelência" da "educação em si"), pois
> > eu não consigo cumprir nem 30% do "currículo" nos moldes "antigos".
> > Não considero minhas aulas ruins por causa disso. Aliás, acho-as
> > melhores do que as que dei nas "ilhas de excelência" para muitos
> > "doutores" que estão espalhados por aí.
> >
> > Eu sou professor de física, mas minha tarefa não é "apenas" ensinar
> > física. Antes fosse. Assim como você eu também posso falar horas
> > seguidas sobre qualquer assunto do currículo, posso apresentar n
> > aplicações práticas, posso fazer experimentos no laboratório, posso
> > ensinar usando computadores e a Internet (e, na verdade, faço tudo
> > isso em minhas aulas) e não preciso de livros didáticos ou materiais
> > de apoio para usar como muleta. Eu e você podemos fazer o diabo em uma
> > sala de aula. Mas eu tenho que fazer muito mais que isso, tenho que
> > fazer um inferno inteiro. Tenho que ensinar meus alunos sobre ética,
> > saúde, filosofia, português, matemática, responsabilidade, trânsito,
> > bons modos, política, história, sociologia e, acima de tudo, tenho que
> > ensiná-los que não devem acreditar que são "piores" do que os
> > "outros", que eles também podem obter sucesso na vida, que não devem
> > desistir sem antes tentar e tentar e tentar. Eu não tinha que ensinar
> > isso para meus alunos quando eles vinham para minha aula com a
> > mercedes e o motorista do pai (e já tive muitos desses alunos). Mas
> > agora tenho.
> >
> > O desafio que eu enfrento, quer goste quer não goste, é o de fazer uma
> > escola melhor, muito melhor, com aqueles alunos que "no modelo antigo"
> > seriam expulsos e considerados "vagabundos", "retardados", "escória do
> > mundo". No modelo de escola do qual estou falando, e que você não
> > aceita como sendo bom, eu tenho a incrível tarefa de "ensinar" para
> > esses alunos, não posso simplesmente "jogá-los fora" e pegar outros
> > "melhorzinhos". Isso não é mesmo uma "educação em si", desvinculada do
> > social e do político, é sim uma educação social e política, voltada
> > para a construção de uma sociedade melhor e não apenas uma sociedade
> > medíocre e caótica de doutores especialistas em publicar teses sobre o
> > ciclo menstrual das borboletas. Para esses alunos publicadores de
> > teses frívolas já há uma "escola boa", exclusiva e excludente,
> > especialmente feita para eles, essa que você e eu conheçemos muito bem
> > e que você considera "boa".
> >
> > Tenho tido bastante sucesso na minha árdua tarefa de "fazer o
> > impossível" e não sou apenas um Dom Quixote sonhador. Além de sonhar,
> > eu também faço. Tenho mudado concepções de alunos e professores e hoje
> > minha escolinha é 10.000% melhor do que quando eu cheguei lá para
> > mudá-la. Tenho ajudado a formar professores e a prepará-los para o uso
> > dos computadores e da Internet (sou um dos gestores do projeto Coisas
> > Boas do portal Educarede que lida exclusivamente com a melhoria da
> > qualidade da escola pública, lembra-se - ganhamos dois prêmios
> > superimportantes só no ano passado e desconfio que ganharemos outros
> > nesse ano). Continuo escrevendo e publicando artigos sobre educação e
> > muitos são republicados em revistas sobre educação de prefeituras,
> > secretarias de educação e universidades. E, claro, tenho ensinado
> > alguma física para meus alunos também.
> >
> > Convenhamos, minha escola é bem diferente daquela que você considera
> > boa, mas ela é real, existe de fato e não só nos discursos. Minha
> > escolinha educa alunos que "não prestariam" nesse modelo antigo e os
> > torna cidadãos melhores. Eventualmente até aprendem alguma coisa de
> > física. Minha escola não ensina conteúdos para chuchus, ensina pessoas
> > a serem melhores pessoas. Ela é uma escola boa sim e, com todo
> > respeito à sua posição sobre esse assunto, acho que você está errado.
> >
> > Abraços,
> > JC
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@> escreveu
> > >
> > > J.C. Antônio,
> > >
> > > vc misturou Educação ao Social e Político.
> > > Eu sempre me referi à Educação em si, com um só parâmetro de
> > comparação; o aluno de então e o aluno de hoje; o ensino de então e o
> > ensino de hoje; exceção de então e a exceção de hoje; o livro
> > (conteúdo) de então e o livro de hoje; a postura do professor de então
> > é a postura de hoje --- e como exemplo gritante, o advogado (da São
> > Francisco) de então e o advogado (ali da esquina) de hoje.
> > >
> > > Esse seu 'puxão de orelha' não me serviu pois, realmente, minha luta
> > de 10 anos aqui na Barretos é justamente essa: "fazer o ensino
> > público" ficar mais perto das "ilhas de excelência". Fornecer abrigo e
> > comida escolar foge de minha alçada é do âmbito político.
> > >
> > > Querer melhorar tudo isso é saudável ilusão, tal qual:
> > >
> > > "As eleições dão ao povo a ilusão de que participa do governo"
> > >
> > > []'
> > >
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@
> > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > ===========================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@>
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:40
> > > Assunto: [ciencialist] Escola pública - resposta para o Léo (e para
> > todos)
> > >
> > >
> > > Oi Léo,
> > >
> > > Acho que compreendo um pouco seu desconsolo com a escola pública
> > > atual, mas penso que você esteja fazendo comparações entre coisas
> > > incomparáveis, entre grandezas diferentes. Como eu disse na outra
> > > mensagem, não dá para compararmos dois sistemas de ensino diferentes
> > > e, acrescento agora, também não podemos avaliá-los por critérios
> iguais.
> > >
> > > [ ... ]
> > >
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
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> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
> >
> >
> > --
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG Free Edition.
> > Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date:
> 26/10/2007 19:54
> >
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> > Página de apoio
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SUBJECT: Enc: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 05:49

Alô Shridhar (você é hindu?) seria possível vc reenviar essa msg de forma
legível? Eu a recebi meio que alucinada...
abraços, verner.

*+*+*+*+*+*+*+*+*+*

----- Mensagem encaminhada de Shridhar Jayanthi <jshridhar@gmail.com> -----
Data: Mon, 29 Oct 2007 12:11:28 -0400
De: Shridhar Jayanthi <jshridhar@gmail.com>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] P/ Marcus - Re: O Watson e o Olavo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Marcos,

Vamos falar apenas do racismo Norte Americano. Ele surgiu e teve (tem) forca
gigantesca nos estados do Sul dos EUA. Existe uma correlaćão gigante entre
regiões que desejam que se ensine o Criacionismo e as regiões onde o racismo
é mais forte. A ciência é anti-criacionismo. Então me responda: nessas
regiões, o racismo é culpa da ciência? Como, se a ciência é "recusada" por
essas pessoas?

Eu entendo sua posicão (e até a do Olavo) de querer defender uma instituicão
que, afinal de contas, é base do nosso mundo moderno, assim como foi a
tradicão helênica. E acho errado ficar pegando todas as besteiras que foram
feitas no passado por todas as correntes ideológicas e ficar analizando
estas fora do contexto. Mas eu não aceito essa atitude idiota que o Olavo
insiste em ter de que a Igreja e as religiões são perfeitas enquanto que os
outros "ismos" são culpados pelos males do mundo. A crítica toda dele se
baseia em extratos do que escreveu Darwin. Darwin era racista? Provavelmente
sim. Mas ele não criou o racismo nem o racismo dele surgiu por causa dos
estudos que ele fez, nem é fruto do cartesianismo também. Na grande maioria,
cientistas não são racistas e a reacão aos comentários de Dawkins (até acho
que foram exageradas, mas enfim...) são prova maior disso.

Eu poderia jogar exatamente como Olavo falando, por exemplo, que a Igreja
não vê problemas no aborto pelo valor da vida mas sim porque ele quebra a
ligacão entre sexo e reproducão, este sim um bastião pra Igreja. Quem falou
isso foi Sto. Agostinho, grande fetiche do Olavo. Vai lá ler. Segundo Sto.
Agostinho, aborto só é errado quando serve para esconder fornicacão ou
adultério. Então a Igreja é pró-abortista, não importando a quantidade de
bispos/padres que sejam contra o aborto.

Olavo já escreveu muitas besteiras nesse sentido, e ele é insistente nisso.
E nisso ele age contra os próprios preceitos dele. Neste caso, ele mente
sistematicamente pra demonstrar seus pontos da igreja perfeita. Seguindo sua
própria teoria política, ele é um revolucionário.

Alguns exemplos dessas besteiras, já que vc quer exemplos. Pra provar que a
igreja não errou ao punir Galileu, ele alega que "no fim Galileu estava
errado pq o Sol não está no centro do universo". É verdade. Só que ele
"esquece" que no debate, os dois lados estavam errados. E "esquece" mais
ainda que o ponto central do debate não é se a Terra se move ou não, mas sim
sobre a censura feita contra os trabalhos de Galileu, um momento de ruptura
onde a "verdade" clerical foi vencida por dados (Galileu disse que a Terra
se move depois de observar os satélites de Júpiter, notar que o
comportamento destes era parecido com o da Lua em torno da Terra e sugerir
que a Terra devia ser um planeta).

Em outra ocasião, para mostrar que a distribuicão de camisinhas era
ineficiente contra o HIV, ele deu de exemplo o programa de controle de HIV
de um país africano, baseado na pregacão da abstinência. (não me recordo
qual mas se vc quiser eu posso buscar os detalhes - lembro que foi a
primeira vez que eu li algo do Olavo de Carvalho e foi a primeira vez que eu
escrevi algo a respeito dele). Pra comprovar a eficiência do programa ele
usou a reducão percentual da taxa de contaminados e comparou com a do
Brasil. Acontece que, quando eu fui saber mais a respeito eu vi que o que
ocorria é que naquele país africano a taxa anual de contaminaćão era menor
que a do Brasil, mas a taxa de mortalidade de portadores era gigantesca: daí
a queda nos índices. Lá eles deixavam os aidéticos morrerem enquanto que no
Brasil eles recebem tratamento e tem uma sobrevida muito maior.

Também, em um programa dele, quando perguntaram por que ditaduras em geral
aparecem mais em países católicos do que em países protestantes, ele negou
este fato falando que a culpa era sempre do ateísmo. Oras, então as
ditaduras brasileira, chilena, argentina, espanhola, portuguesa que contaram
com apoio da Igreja foram culpa do ateísmo? Ah, mas pra Olavo isso não é
ditadura, é contra-revolucão. E as ditaduras islâmicas? Também são culpa do
ateísmo?

O que Olavo de Carvalho nega é que o secularismo já tem quase 3 séculos de
história e que também está virando uma tradicão, que também faz parte da
nossa cultura moderna e que merece respeito. Os "crimes" do humanismo são
errados, mas também o foram os "crimes" do helenismo e do catolicismo e não
é questão de competir pra ver quem matou mais: é pra parar de matar. A
filosofia para Olavo congelou no Iluminismo: tudo que vem depois daquilo é
besteira, faz parte da mente revolucionária. E no entanto, ele usa a
internet e o computador, viaja de avião, dirige um carro a combustível...
tudo isso produto da mente revolucionária que ele tanto ataca.

Shridhar

On 10/28/07, Marcos Ludwig <reinada@gmail.com> wrote:
>
> > Olá Marcus
> >
> > Marcus: "Isso não é verdade? Se não é, prove. Prove que há dogmas da
> > Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só
> > frase que sugira a superioridade dos brancos sobre os negros."
> >
> > Marcus, acho que está deixando sua fé, ou seu desejo de que sua fé,
> > sua religião seja "melhor" ou mais perfeita que as outras (e que seja
> > a única verdadeira e dada por deus) toldar sua razão e sua visão.
>
> Homero, está ocorrendo um grave erro aqui. Eu sou Agnóstico.
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@gmail.com <marcosludwig%40gmail.com> (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 08:55

> Pela primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação dos conceitos que
> vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou ignorância.

Quais estratagemas tu identificou que foram utilizados por OdC neste
referido debate?

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Buracos Negros
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 09:50



Em Mon, 29 Oct 2007 20:34:24 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:
>
>> Existe algum limite previsto para capacidade de buracos
>> negros manterem a sua massa em espaço tão "reduzido"?
>
> Não. Ele vira uma singularidade pelos cálculos q podem ser feitos com
> os modelos atuais. O limite seria mais temporal - os buracos negros
> evaporariam lentamente emitindo a radiação de Hawkins.
>

Epa.. deixa reformular essa segunda pergunta: Queria saber se ele pode
obter mais e mais "matéria" (por exemplo, de outros buracos negros e
estrelas , talvez dezenas delas ), sem comprometer sua capacidade de
manter-se um "buraco-negro". Seria possível surgir algum tipo de
instabilidade ?

Gil


SUBJECT: Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 11:57

O sarcasmo do articulista é gritante. Alguém assim serve para dar
notícias sobre ciências, se parte para ironias deste jeito?

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170071030

Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona
Moisés de Freitas
30/10/2007

Cientistas holandeses descobriram como a bicicleta funciona! Se você
fizer uma busca no Google descobrirá milhares de sites com explicações
sobre como a bicicleta funciona. Será que os cientistas não costumam
usar a Internet?

Como a bicicleta funciona

Pois é, os cientistas às vezes são engraçados: primeiro eles lhe dão
uma explicação "brilhante", daquelas que não parecem dar qualquer
margem a dúvidas. Depois, eles descobrem uma explicação melhor e vêm
dizendo: "Até hoje ninguém sabia realmente como..." e etc.

O Dr. Arend Schwab, da Universidade de Delft, transfere o ônus para os
fabricantes de bicicletas: "Os fabricantes de bicicletas nunca foram
capazes de dizer precisamente como a bicicleta funciona. Eles sempre
tiveram que refinar seus projetos unicamente por meio da
experimentação," diz ele.

Simulador de bicicleta

Para dar um jeito definitivo na ignorância dos cientistas fabricantes
de bicicletas, a equipe do Dr. Schwab desenvolveu um novo programa de
computador que contém um modelo que leva em conta todos os fatores que
influenciam a estabilidade e manobrabilidade das queridas magrelas -
todos pelo menos até que eles descubram mais alguns, obviamente.

Bicicletas que parecem funcionar bem

A medir pelo impacto que a pesquisa teve sobre os fabricantes de
bicicletas, parece que a coisa é realmente séria. Eles ficaram
entusiasmadíssimos com o novo modelo computadorizado.

"Ao projetar nossas bicicletas, por anos nós temos trabalhado com três
parâmetros: a geometria total, a distância entre os eixos e o ângulo
com que o garfo aponta para baixo. Essas escolhas foram feitas um dia
por todos os fabricantes de bicicletas e raramente têm sofrido
variações porque as bicicletas parecem funcionar adequadamente.
Entretanto, com o novo modelo nós esperamos logo ser capazes de
projetar bicicletas muito melhor orientadas a grupos-alvo
específicos," afirmou Rob van Regenmortel, fabricante das bicicletas
alemãs Batavus.

Bicicleta personalizada

Como o modelo computadorizado é capaz de mostrar se um projeto
específico será mansamente estável ou absolutamente "nervoso", a
indústria acredita que poderá lançar produtos voltados para nichos
específicos, como bicicletas mais estáveis para idosos e crianças e
bicicletas de alto desempenho para competições.

"[Com o simulador] nós podemos, em teoria, criar uma bicicleta
personalizada para cada corredor," afirmou van Regenmortel.
"Indivíduos que têm problemas para manter o equilíbrio, por exemplo,
não estarão mais restritos aos triciclos."

Bibliografia:
Linearized dynamics equations for the balance and steer of a
bicycle: a benchmark and review
J.P. Meijaard, Jim M. Papadopoulos, Andy Ruina, Arend L. Schwab
Proceedings of the Royal Society A
2007
Vol.: 463:1955-1982
DOI: 10.1098/rspa.2007.1857



SUBJECT: Re: Buracos Negros
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 13:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Epa.. deixa reformular essa segunda pergunta: Queria saber se ele pode
> obter mais e mais "matéria" (por exemplo, de outros buracos negros e
> estrelas , talvez dezenas delas ), sem comprometer sua capacidade de
> manter-se um "buraco-negro". Seria possível surgir algum tipo de
> instabilidade ?

Pelo q se sabe não há limite. Ele apenas fica maior, seu campo
gravitacional mais intenso - seu horizonte de eventos se alargga.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 15:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, César A. K. Grossmann
<cesarakg@...> escreveu
>
> O sarcasmo do articulista é gritante. Alguém assim serve para dar
> notícias sobre ciências, se parte para ironias deste jeito?

Para quem está curioso, a pesquisa é sobre o motivo, a razão para a
bicicleta ser estável mesmo sem ninguém em cima dela. O resultado da
pesquisa irá permitir à indústria produzir bicicletas que sejam mais
estáveis para pessoas idosas, por exemplo.

Eu penso ter visto esta reportagem primeiro no site do PhysOrg.com:

http://www.physorg.com/news109513954.html (na língua de Sir Isaac Newton).



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 15:21

O pior é que dando uma olhada melhor no que a pesquisa descobriu, lemos:

http://www.tudelft.nl/live/pagina.jsp?id=e272f764-c4db-4765-938a-73501c352872&lang=en
"The gyroscopic effect certainly plays its part," Schwab says. To
demonstrate this, he produces a wheel weighted with lead around the
rim, and gives it a mighty jerk. Only with great difficulty can the
wheel be made to change direction. "However, mathematicians who took
this principle to heart were wrong," Schwab continues. "When we
disregarded the weight of the wheels in our model we discovered that
it was still possible to make the bicycle stable. And there is no
truth in the idea that bicycles with small wheels are unstable."

Isto é, talvez um dos detalhes mais curiosos e interessantes da
pesquisa -- que o efeito giroscópico não é _A_ resposta para a
estabilidade -- ainda acabou não sendo transmitido.

Abraços,

Mori


On Oct 30, 2007 2:15 PM, César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com> wrote:
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, César A. K. Grossmann
> <cesarakg@...> escreveu
>
> >
> > O sarcasmo do articulista é gritante. Alguém assim serve para dar
> > notícias sobre ciências, se parte para ironias deste jeito?
>
> Para quem está curioso, a pesquisa é sobre o motivo, a razão para a
> bicicleta ser estável mesmo sem ninguém em cima dela. O resultado da
> pesquisa irá permitir à indústria produzir bicicletas que sejam mais
> estáveis para pessoas idosas, por exemplo.
>
> Eu penso ter visto esta reportagem primeiro no site do PhysOrg.com:
>
> http://www.physorg.com/news109513954.html (na língua de Sir Isaac Newton).
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 15:36

Olá Cesar

Cesar: "O sarcasmo do articulista é gritante. Alguém assim serve para dar
notícias sobre ciências, se parte para ironias deste jeito?"

Tem toda razão, e o sarcasmo do articulista se deve muito provavelmente pelo desconhecimento do que seja ciência e método científico, e pelo dano que os "espantalhos" criados a respeito dessas ferramentas intelectuais por quem as combate. Este trecho deixa bem claro isso:

Trecho: "Pois é, os cientistas às vezes são engraçados: primeiro eles lhe dão
uma explicação "brilhante", daquelas que não parecem dar qualquer
margem a dúvidas. Depois, eles descobrem uma explicação melhor e vêm
dizendo: "Até hoje ninguém sabia realmente como..." e etc."

O que ele vê como "defeito engraçado" na ciência, é na verdade o "modus operandi" desta, que a torna tão confiável e tão eficaz. Não produzir verdades absolutas e ajustar o conhecimento conforme novos dados surjam ou sejam produzidos, é a base da boa ciência, que permite que ele use computadores para escrever asneiras..:-)

Parte do problema é justamente a forma como "reporteres de ciência" filtram estudos científicos sérios, complexos e difíceis para manchetes e para a mídia popular. Um exemplo totalmente hipotético: Um estudo apresenta, dentro de condições rigorosamente controladas, uma diferença estatística em um determinado comportamento e efeito, por exemplo, o cosnumo de ovos por pessoas de certa idade, em condições bem específicas. As conclusões, cuidadosas e dentro de limites rígidos, é que, nesse estudo, nessas condições, ovos podem aumentar o colesterol e causar dano a saúde.

O estudo tem 880 páginas, levou 4 anos, e é complexo e cuidadoso. Mas a manchete do jornalista? "Cientistas dizem que ovo faz mal para a saúde!!!"

Algum tempo depois, outro estudo, em condições diferentes mas bem definidas, com outros grupos, e em parametros diversos, descobre que o consumo de ovos, nessas circunstâncias específicas, pode melhorar o acumulo de coleterol bom em relação ao mal. Este novo estudo levou mais 5 anos, tem 1240 páginas, é complexo, e apresenta conclusões cuidadosas e dentro de condições específicas.

Mas a nova manchete do "repórter" é: "Agora cientistas dizem que ovos fazem bem!!! Por que não se decidem de uma vez em vez de ficar enrolando!!"

Claro que este tipo de "repórter" não vai se dar ao trabalho de ler com atenção e com embasamente os dois estudos de centenas de páginas, nem vai se interessar por escrever um texto cuidadoso e ponderado. Na cabeça, limitada, do repórter, ou ovos fazem "bem" à saúde, incondicionalmente e para todos, ou fazem "mal", incondicionalmente e para todos. Melhor o sarcasmo das manchetes e repetir os espantalhos sobre a ciência. Talvez ele até ilustre a matéria com uma caricatura de cientista louco..:-)

Todos os dias cientistas descobrem "explicações melhores", mais precisas, e ajustam e refinam suas conclusões. Por isso o computador que o asno, ops, repórter usou para escrever este artigo não é um PC XT com 640 Kb de Ram (ou uma folah de papel escrita com uma pena de ganso..:-), por isso o GPS em seu carro é mais preciso que era anos atrás, por isso sua expectativa de vida, do repórter (me custa chama-lo assim, parece gozação..:-) aumenta todos os anos, etc, etc, etc. Justamente porque, melhorando teorias e conhecimento a cada dia, mais confiáveis se tornam, ainda que não se atinja a "verdade absoluta" ou 100% de certeza.

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: César A. K. Grossmann
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, October 30, 2007 10:57 AM
Subject: [ciencialist] Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona


O sarcasmo do articulista é gritante. Alguém assim serve para dar
notícias sobre ciências, se parte para ironias deste jeito?

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170071030

Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona
Moisés de Freitas
30/10/2007

Cientistas holandeses descobriram como a bicicleta funciona! Se você
fizer uma busca no Google descobrirá milhares de sites com explicações
sobre como a bicicleta funciona. Será que os cientistas não costumam
usar a Internet?

Como a bicicleta funciona

Pois é, os cientistas às vezes são engraçados: primeiro eles lhe dão
uma explicação "brilhante", daquelas que não parecem dar qualquer
margem a dúvidas. Depois, eles descobrem uma explicação melhor e vêm
dizendo: "Até hoje ninguém sabia realmente como..." e etc.

O Dr. Arend Schwab, da Universidade de Delft, transfere o ônus para os
fabricantes de bicicletas: "Os fabricantes de bicicletas nunca foram
capazes de dizer precisamente como a bicicleta funciona. Eles sempre
tiveram que refinar seus projetos unicamente por meio da
experimentação," diz ele.

Simulador de bicicleta

Para dar um jeito definitivo na ignorância dos cientistas fabricantes
de bicicletas, a equipe do Dr. Schwab desenvolveu um novo programa de
computador que contém um modelo que leva em conta todos os fatores que
influenciam a estabilidade e manobrabilidade das queridas magrelas -
todos pelo menos até que eles descubram mais alguns, obviamente.

Bicicletas que parecem funcionar bem

A medir pelo impacto que a pesquisa teve sobre os fabricantes de
bicicletas, parece que a coisa é realmente séria. Eles ficaram
entusiasmadíssimos com o novo modelo computadorizado.

"Ao projetar nossas bicicletas, por anos nós temos trabalhado com três
parâmetros: a geometria total, a distância entre os eixos e o ângulo
com que o garfo aponta para baixo. Essas escolhas foram feitas um dia
por todos os fabricantes de bicicletas e raramente têm sofrido
variações porque as bicicletas parecem funcionar adequadamente.
Entretanto, com o novo modelo nós esperamos logo ser capazes de
projetar bicicletas muito melhor orientadas a grupos-alvo
específicos," afirmou Rob van Regenmortel, fabricante das bicicletas
alemãs Batavus.

Bicicleta personalizada

Como o modelo computadorizado é capaz de mostrar se um projeto
específico será mansamente estável ou absolutamente "nervoso", a
indústria acredita que poderá lançar produtos voltados para nichos
específicos, como bicicletas mais estáveis para idosos e crianças e
bicicletas de alto desempenho para competições.

"[Com o simulador] nós podemos, em teoria, criar uma bicicleta
personalizada para cada corredor," afirmou van Regenmortel.
"Indivíduos que têm problemas para manter o equilíbrio, por exemplo,
não estarão mais restritos aos triciclos."

Bibliografia:
Linearized dynamics equations for the balance and steer of a
bicycle: a benchmark and review
J.P. Meijaard, Jim M. Papadopoulos, Andy Ruina, Arend L. Schwab
Proceedings of the Royal Society A
2007
Vol.: 463:1955-1982
DOI: 10.1098/rspa.2007.1857





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 18:25

Como eu disse, xingamentos (encolerizar o adversário) e simplificação dos
conceitos.

São os que me lembro, e como são textos longos e sem foco definido, não me
disponho a re-ler tudo aquilo.

Procurando no Google, achei o inicio da discussão:
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=286OFC002
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=288OFC003
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=293OFC002

Faltam algumas respostas de ambas as partes, que não encontrei no google,
sei lá porque.

Gil

Em Tue, 30 Oct 2007 07:55:49 -0300, Marcos Ludwig <reinada@gmail.com>
escreveu:

>> Pela primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação dos
>> conceitos que
>> vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou
>> ignorância.
>
> Quais estratagemas tu identificou que foram utilizados por OdC neste
> referido debate?
>



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 18:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> > Pela primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação dos
conceitos que
> > vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou
ignorância.
>
> Quais estratagemas tu identificou que foram utilizados por OdC neste
> referido debate?

Manuel: Sinceramente, não considero que os textos do Olavo de
Carvalho sejam apenas uma colcha de ratalhos de falácias. Ele tem
trabalhos muito bons, principalmente aqueles que tratam de assuntos
mais abstratos (filosofia), além do que, é de se reconhecer, Olavo é
um escritor brilhante. Claro, não concordo com quase nada do que ele
diz, mas alguma coisa que ele escreve é instigante e não apenas
escandaloso ou agressivo.

Aliás, quanto a ele ser agressivo, sarcastico e irônico, bom que se
diga que muitos grandes polemistas, como Voltaire, Marx (em
sua "Crítica da Crítica Crítica" e na "Miséria da Filosofia") e
Lênin, também o foram. Lênin, em seus opúsculos, costumava tratar
seus adversários como "renegados", "patifes" e outros adjetivos do
gênero.

Diga-se, no entanto, que de uns tempos pra cá ele piorou muito. Vive
agora a racionalizar delírios e até muitas olavetes se deram conta
disso. Conheço pessoalmente algumas ex-tietes dele que, hoje, não
acessam mais seu site: agoram são fãs do Reinaldo Azevedo, outros
conservador cristão, porém menos delirante.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 18:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Como eu disse, xingamentos (encolerizar o adversário) e
simplificação dos
> conceitos.
>
> São os que me lembro, e como são textos longos e sem foco definido,
não me
> disponho a re-ler tudo aquilo.
>
> Procurando no Google, achei o inicio da discussão:
> http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=286OFC002
> http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=288OFC003
> http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=293OFC002
>
> Faltam algumas respostas de ambas as partes, que não encontrei no
google,
> sei lá porque.
>
> Gil
>
> Em Tue, 30 Oct 2007 07:55:49 -0300, Marcos Ludwig <reinada@...>
> escreveu:
>
> >> Pela primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação
dos
> >> conceitos que
> >> vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou
> >> ignorância.
> >
> > Quais estratagemas tu identificou que foram utilizados por OdC
neste
> > referido debate?
> >
>
>
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>




SUBJECT: Re: Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 18:55

Oi Gill,

Também tem essa excelente resposta do meu amigo José Colucci Jr.:


http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=297OFC002

Observe no fim do artigo a seguinte referência do autor a mim:

[Agradecimento: ao amigo Manuel Bulcão por suas sugestões valiosas,
enviadas por e-mail.]

Re re!

Abraços,
Manuel Bulcão
_____________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Como eu disse, xingamentos (encolerizar o adversário) e
simplificação dos
> conceitos.
>
> São os que me lembro, e como são textos longos e sem foco definido,
não me
> disponho a re-ler tudo aquilo.
>
> Procurando no Google, achei o inicio da discussão:
> http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=286OFC002
> http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=288OFC003
> http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?
cod=293OFC002
>
> Faltam algumas respostas de ambas as partes, que não encontrei no
google,
> sei lá porque.
>
> Gil
>
> Em Tue, 30 Oct 2007 07:55:49 -0300, Marcos Ludwig <reinada@...>
> escreveu:
>
> >> Pela primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação
dos
> >> conceitos que
> >> vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou
> >> ignorância.
> >
> > Quais estratagemas tu identificou que foram utilizados por OdC
neste
> > referido debate?
> >
>
>
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>




SUBJECT: No futuro, todos serão passageiros
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:45

No futuro, todos ser�o passageiros <http://100nexos.com/arquivo/352>


Uma revolu��o silenciosa est� em curso, e seu impacto em sua vida ser�
profundo. Neste 3 de novembro ser� realizado o DARPA Urban
Challenge<http://www.darpa.mil/grandchallenge/>,
um concurso patrocinado pelo governo americano. O pr�mio: dois milh�es de
d�lares. Para ganh�-lo, os competidores precisam apenas criar autom�veis
capazes de manobrar em um cen�rio urbano, respeitando as leis do tr�nsito,
sem provocar nenhum acidente. Detalhe: os ve�culos devem ser aut�nomos,
controlados unicamente por computadores, sem qualquer interven��o humana. Em
outras palavras, o DARPA Urban Challenge pretende incentivar a cria��o de
autom�veis que dirigem sozinhos.

E, de certa forma, o desafio j� o fez. Em sua primeira etapa, completada em
2005<http://en.wikipedia.org/wiki/DARPA_Grand_Challenge#2005_Grand_Challenge>depois
de uma tentativa fracassada no ano anterior, quatro ve�culos de
equipes diferentes conseguiram completar sozinhos um longo percurso no
deserto de Mojave. Foram mais de 210 Km incluindo t�neis e desfiladeiros em
terreno hostil, percorridos sem a ajuda de nenhum motorista humano. O
ve�culo vencedor foi "Stanley", da equipe da Universidade de
Stanford<http://cs.stanford.edu/group/roadrunner//old/index.html>,
com o tempo de pouco menos de sete horas. O "c�rebro" necess�rio para a
fa�anha consistiu de apenas sete processadores Pentium-M � uma LAN House tem
muito provavelmente maior poder computacional.

Confira no v�deo acima Stanley chegando ao final de seu trajeto. N�o h�
ningu�m l� dentro.

Mas se estas fa�anhas s�o not�veis, tamb�m n�o significam que carros no
piloto autom�tico est�o logo ao alcance. "Stanley" teve uma velocidade m�dia
de apenas 30Km/h, e percorreu um trajeto pr�-definido demarcado por milhares
de pontos GPS. Sua maior fa�anha, assim como a dos outros tr�s ve�culos que
completaram a prova, foi simplesmente desviar de obst�culos ao mesmo tempo
em que retornava ao trajeto pr�-determinado, tra�ando-o at� o final. Estas
capacidades ser�o testadas novamente neste 3 de novembro, com uma
complexidade incrivelmente maior � de condi��es de tr�nsito com outros
motoristas, humanos, mas devidamente protegidos, �s pr�prias leis de
tr�nsito.

A DARPA � parte do Departamento de Defesa americano, e seu interesse
declarado em promover o concurso � em verdade criar rob�s
T-1000<http://100nexos.com/arquivo/226>.
Como em muitas outras tecnologias militares, contudo, o desenvolvimento de
carros completamente aut�nomos pode ter aplica��es civis profundas. E ela
n�o se resumir� a apertar o bot�o de piloto autom�tico durante
congestionamentos.

Na opini�o deste autor, assim que sistemas autom�ticos de dire��o se
tornarem suficientemente sofisticados, de fato mais sofisticados que n�s
mesmos, ser� apenas uma quest�o de tempo at� que voc�, assim como todos
seres humanos, sejam proibidos de dirigir. Erros humanos est�o por tr�s de
praticamente todos os acidentes de tr�nsito, uma das maiores causas de morte
em todo o planeta. Podemos prever muita resist�ncia, mas assim como a
obrigatoriedade de cintos de seguran�a, o dia em que voc� n�o poder� mais
dirigir seu carro n�o est� t�o longe assim. Neste 3 de novembro teremos uma
id�ia mais precisa de qu�o longe.

*Veja tamb�m:*
Opera��o Northwoods: militares americanos planejando atos de
terrorismo<http://100nexos.com/arquivo/137>Em mar�o de 1962, pouco
depois do fiasco ...
O Grito Wilhelm <http://100nexos.com/arquivo/334> Voc� j� deve ter ouvido
este grito ...
Todos os v�deos de Bin Laden s�o falsos <http://100nexos.com/arquivo/72>No
fabuloso filme "O Sobrevivente", o atual govern...
Eva, a rob� Schwarzenegger <http://100nexos.com/arquivo/28> Rob� criado(a?)
por David Hanson. O sorriso lemb...
Mr Fusion <http://100nexos.com/arquivo/283> O Efeito �zaron aborda o
maravilhoso Sr. F...


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SUBJECT: Natalie Portman e o Aleph
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:46

Natalie Portman e o Aleph <http://100nexos.com/arquivo/354>


Ultrapassando todos os limites de atra��o nerd�stica, Natalie Portman teria
comentado como:

"Matem�tica foi uma das minhas mat�rias favoritas na escola. Ela sempre tem
m� fama, e eu n�o sei o porqu� � claro que voc� precisa usar matem�tica no
dia-a-dia para saber quanto dar de gorjeta ou quanta farinha � necess�ria
para dobrar a quantidade de biscoitos em uma receita, mas *as partes
pr�ticas menos �bvias da matem�tica s�o as mais divertidas para mim � como
considerar os princ�pios de infinidade. Empolgou-me sobre a vida considerar
a infinitude da mente e o que podemos fazer com ela*".

O trecho teria sido escrito em uma carta enviada ao editor da revista
Scholastic Math<http://www.starpulse.com/news/index.php/2007/10/26/natalie_portman_guest_edits_mathematics_>.
Claro, este poderia ser apenas um golpe de rela��es p�blicas, talvez para
compensar o fato de que Portman acabou de mostrar a bunda em um
curta-metragem<http://www.judao.com.br/cinema/noticia/assista-agora-ao-curta-com-natalie-portman-pelada/>
.

Golpe de marketing ou n�o, assim como a Playmate com QI
156<http://100nexos.com/arquivo/298>,
a id�ia agrada. Em tempos em que a burrice e ignor�ncia s�o louvadas em
celebridades e pol�ticos, que alguns ainda se importem em parecer � mesmo
ser � inteligentes e cultos � uma luz na escurid�o. Pronto, agora imagine
Natalie Portman discorrendo sobre Cantor. Pelada.


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SUBJECT: Fw: feira de ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:49

HELP!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: maria isabel gomes brasileiro
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 19:59
Assunto: feira de ciências


Oi
tudo bem???

Então vê soh vou fazer um trabalho de feira de conhecimentos
com o tema filosofia grega.
Tenho todo o conteudo, mas ninguém do grupo
pensou em o que mostrar pro publico que ira assistir
nosso trabalho.
Encontrei seu endereço de e-mail em umas das paginas que busquei
o tema. E pensei que você poderia mim dar uma idéia, logico se não for nenhum
encomodo. Caso contrario não terá problema algum.

Obrigada
bel.


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Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search Maps! Experimente já!


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SUBJECT: Ilusões gastronômicas
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:50

Ilus�es gastron�micas <http://100nexos.com/arquivo/355>


A ilus�o �tica acima � cl�ssica: os c�rculos ao centro t�m exatamente o
mesmo tamanho, mas aqueles ao redor alteram � e muito � sua apar�ncia.
Excelente e nova � esta simples montagem:

As por��es de comida s�o exatamente iguais, mas o tamanho dos pratos em que
s�o servidas altera a percep��o de seu tamanho. E pesquisas de Brian Wansink
indicam nossa percep��o do tamanho e volume da comida afeta nossa saciedade,
n�s realmente comemos com os olhos.

Wansink publicou um livro popular sobre o tema, Mindless
Eating<http://mindlesseating.org/>,
e seu s�tio online lista tanto artigos s�rios publicados em peri�dicos
cient�ficos <http://mindlesseating.org/articles.htm> quanto divulga atividades
educativas para professores e alunos<http://mindlesseating.org/teachers.htm>.
Tudo em ingl�s, mas pelo visto muito recomendado. [via
Wisebread<http://www.wisebread.com/optical-illusions-that-make-you-fatter-and-your-wallet-lighter/>
]


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SUBJECT: Santa Ceia, Batman! Afresco em 16 Gigapixels
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:51

Santa Ceia, Batman! Afresco em 16
Gigapixels<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1046>

<http://www.haltadefinizione.com/en/cenacolo/look.asp>
*Mea culpa* pelo trocadilho infame, mas clicando na imagem acima você pode
conferir A Última Ceia de Leonardo da
Vinci<http://pt.wikipedia.org/wiki/A_%C3%9Altima_Ceia_%28Leonardo_da_Vinci%29>em
toda sua glórica de 16 gigapixels, em um navegador com zoom similar ao
Google Earth.

Espere um pouco, eu escrevi "glória"? Em verdade, como se vê na imagem
acima, que seria o olho direito de Jesus, o afresco infelizmente não
resistiu bem ao tempo. A técnica utilizada pelo gênio italiano,
experimentando novas tintas, foi tão infeliz que mesmo antes de completado o
afresco já estava significativamente deteriorado, provando que gênios também
erram. A obra que conhecemos hoje ainda foi restaurada, e no processo
provavelmente modificada, inúmeras vezes.

Mas estes são apenas detalhes. Que a aparência original, ou mesmo
pretendida, para a pintura tenha morrido junto com Da Vinci não impede
que especulações
sem fim sejam feitas a seu
respeito<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1005>,
principalmente depois de um certo Código.
Veja também

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=348>Santo Sudário crédito:
ARGENPRESS Nota: O cartum é mais sério do que ...
- Hiperatividade esotérica na
blogosfera<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1005>Um dos blogs
mais visitados na internet brasileira, o Sedentário e ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=159>Papai Noel OVNI Reveladora
fotografia de Raul Garza. Se o link acima não...
- CeticismoAberto.com atualizado
17.05.2007<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=882>REFERÊNCIAS
ATUALIZADAS - Fotos de Fadas - Elsie Wright e Frances Gr...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=322>Maravilha, maravilha Pode
dizer todas de cor as sete maravilhas do mundo ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1046#respond>


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SUBJECT: Fw: gerador domestico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:51

O consulente do 'gerador doméstico' retornou.
Alguém tem algum projeto de gerador eólico para 500 Wrms; 117VAC, monofásico?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: robertoatlantida
Para: leobarretos
Cc: leobarretos
Enviada em: domingo, 28 de outubro de 2007 14:01
Assunto: Re: gerador domestico



De: "Luiz Ferraz Netto" leobarretos@uol.com.br

Para: "Dr Roberto" robertoatlantida@terra.com.br

Cópia:

Data: Sat, 27 Oct 2007 10:20:24 -0200

Assunto: Re: gerador domestico

> Olá Sr. Roberto,
>
> poderia, por gentileza, enviar mais dados, tais como:
>
> potência a ser utilizada,
> tensão,
> número de fases,
> aplicação do gerador,
> área de instalação,
> tipo de combustível (gasolina, álcool, diesel, vapor, ar comprimido, queda d'água),
> Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.
>
> cordialmente,
> ===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Dr Roberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:25
Assunto: gerador domestico
>

> gostaria de um projeto de um gerador doméstico
>
> grato roberto


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Prezado Professor.

Gostaria de pedir desculpas pela minha primeira mensagem. Achei que não teria retorno,por isso escrevi de forma rápida.

Sempre pesquiso em seu site , o melhor site de Física e de divulgação científica.

Parabéns professor Léo por não desistir desse projeto tão importante para a educação científica brasileira.

Tenho procurado pela internet, projeto de construção de um aerogerador doméstico. Hélices acopladas em um dínamo ou similar. Moro no litoral norte do Rio Grande do Sul, região onde existe um regime de ventos de médios a intensos durante o ano todo. Aqui perto de minha residència fica localizado o parque eólico da cidade de Osorio, o parque eólico se tornará, quando concluído, o maior da América Latina no gênero, com uma geração de 150 megawatts de energia limpa e renovável. É o suficiente para abastecer o consumo residencial de 650 mil pessoas ao mesmo tempo. Claro que não tenho pretensão para tanto, mas um gerador doméstico já estaria bom. Gosteria de um projeto de desempenho máximo do equipamento, 500 Watts / hora.Energia suficiente para alimentar até 10 lâmpadas fluorescentes de 9 Watts, 1 TV em cores pequena, uma geladeira . Baterias que servem de fonte de energia elétrica, seja diretamente (12 volts) ,inversores 12volts para 110volts.

Se possivél um projeto similar ao descrito acima.

Desde já agradeço pela atençáo de ler minha mensagem.

Roberto.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RETIRAR H2 DO AR ATMOSF�RICO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Geraldo Henrique de Ara�jo" <geraldoh_db@yahoo.com.br>
DATE: 30/10/2007 19:57

Olá Sr. Geraldo,

desejo-lhe todo sucesso em seu projeto; apreciaria muito que o Brasil participasse dessa 'busca' e 'uso' do H2 como solução automotiva.

A obtenção dos 2 kV, 2A parece-me bastante simples, basta um trafo de microondas. Acredito que ai pela sua cidade haja uma loja de conserto de microonda e não será nada difícil obter o transformador que alimenta a válvula Klinston do forno de microondas.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Geraldo Henrique de Araújo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 17:29
Assunto: RETIRAR H2 DO AR ATMOSFÉRICO


ESTIMADO PROF, ADIMIRO MUITO SEU TRABALHO, ELE É MUITO UTIL PARA TODAS AS IDADES, E PRA QUEM GOSTA DE ESTAR SEMPRE APRENDENDO COMO EU, TRABALHO COM ELETRONICA HA 34 ANOS , TENHO 47, MONTEI DEZENAS DE CIRCUITOS, DA REVISTA SABER ELETRÔNICA E TODOS FUNCIONARAM... BEM PROF, VOU FALAR DO ASSUNTO QUE EU GOSTARIA SE POSSIVEL QUE O SENHOR ME AJUDASSE ,EU ACREDITO TER ENCONTRADO UM MEIO DE RETIRAR H2 DO AR ATMOSFERICO, OU SEJA MODIFICAR OS ÁTOMOS,,, JÁ FIZ UM CHEVETE FUNCIONAR COM H 2 RETIRADO DA AGUA FAZENDO ELETRÓLISE NO PROPRIO CARRO, BOM VOLTANDO AU ASSUNTO DO H 2 DO AR , EU FIZ TESTES COM 480 VDC EU CREIO QUE PRECISE DE PELO MENOS 2000 A 3000 MIL VOLTS PARA ALIMENTAR O REATOR QUE EU FIZ DO TAMANHO DE UM VIDEO CASSÉTE, EU GOSTARIA QUE O SENHOR ME AJUDASSE COMO POSSO CONSEGUIR ESTA VOLTAGEM COM 2 AMP , SE POR TRAFO, E SE ONDE O SENHOR MORA TEM ALGUEM QUE FAÇA TAL ENRROLAMENTO , PELO QUAL PAGAREI COM PRAZER , POIS NO INTERIOR DO RJ ONDE MORO NÃO TEM COMO CONSEGUIR,, AMIGO TEM UM CIENTISTA DA NASA TAMBEM QUE SABE COMO RETIRAR COMBUSTIVEL DO AR , SO QUE ESTÃO GUARDANDO ESTA TECNOLOGIA PRA USAR EM MARTE, ENQUANTO ISTO A TERRA COMTINUA SENDO POLUIDA,.PROF, FICAREI MUITO FELIZ SE PUDER ME AJUDAR NA MEDIDA DO POSSIVEL ,POIS SEI QUE O SENHOR É MUITO OCUPADO , NÃO TENHO NENHU INTERECE EM FICAR RICO SE TUDO DER CERTO , MEU MAIOR OBJETIVO É AJUDAR A HUMANIDADE , DESDE JÁ AGRADEÇO PELA ATENÇÃO , ABRAÇOS GERALDO..
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2007 20:31

Olá, Manuel

Eu também concordo com algumas coisas que ele diz. Em termos de filosofia,
creio, ele está muito bem aparelhado.

Eu fico surpreso mais pela "intensidade" da agressividade, do que pela
existência da mesma . Eu espero isso de quem não tenha argumentos para
debater, e não de alguém que tem conhecimento suficiente pra debater sem
recorrer a esse tipo de artifício, pelo menos em algumas áreas (como a
filosofia). É claro, alguns de seus adversários são iguais ou piores (faço
idéia os hate-mails que ele deve receber). Talvez isso explique parte
desse comportamento.

Ademais, vou seguir o conselho do Alberto e deixar o olavo em paz.


Gil
Em Tue, 30 Oct 2007 17:39:01 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
> escreveu
>>
>> > Pela primeira vez entendi que os xingamentos e simplificação dos
> conceitos que
>> > vi no debate não eram despropositais, nem eram somente "ira" ou
> ignorância.
>>
>> Quais estratagemas tu identificou que foram utilizados por OdC neste
>> referido debate?
>
> Manuel: Sinceramente, não considero que os textos do Olavo de
> Carvalho sejam apenas uma colcha de ratalhos de falácias. Ele tem
> trabalhos muito bons, principalmente aqueles que tratam de assuntos
> mais abstratos (filosofia), além do que, é de se reconhecer, Olavo é
> um escritor brilhante. Claro, não concordo com quase nada do que ele
> diz, mas alguma coisa que ele escreve é instigante e não apenas
> escandaloso ou agressivo.
>
> Aliás, quanto a ele ser agressivo, sarcastico e irônico, bom que se
> diga que muitos grandes polemistas, como Voltaire, Marx (em
> sua "Crítica da Crítica Crítica" e na "Miséria da Filosofia") e
> Lênin, também o foram. Lênin, em seus opúsculos, costumava tratar
> seus adversários como "renegados", "patifes" e outros adjetivos do
> gênero.
>
> Diga-se, no entanto, que de uns tempos pra cá ele piorou muito. Vive
> agora a racionalizar delírios e até muitas olavetes se deram conta
> disso. Conheço pessoalmente algumas ex-tietes dele que, hoje, não
> acessam mais seu site: agoram são fãs do Reinaldo Azevedo, outros
> conservador cristão, porém menos delirante.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: [ciencialist] No futuro, todos serão passageiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 21:00

Ora Kentaro ... que generalização!

Deveria por assim:

NO FUTURO, TODOS SERÃO PASSAGEIROS, EXCETO O MOTORISTA E O COBRADOR.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 30 de outubro de 2007 19:45
Assunto: [ciencialist] No futuro, todos serão passageiros


No futuro, todos serão passageiros <http://100nexos.com/arquivo/352>


Uma revolução silenciosa está em curso, e seu impacto em sua vida será
profundo. Neste 3 de novembro será realizado o DARPA Urban
Challenge<http://www.darpa.mil/grandchallenge/>,
um concurso patrocinado pelo governo americano. O prêmio: dois milhões de
dólares. Para ganhá-lo, os competidores precisam apenas criar automóveis
capazes de manobrar em um cenário urbano, respeitando as leis do trânsito,
sem provocar nenhum acidente. Detalhe: os veículos devem ser autônomos,
controlados unicamente por computadores, sem qualquer intervenção humana. Em
outras palavras, o DARPA Urban Challenge pretende incentivar a criação de
automóveis que dirigem sozinhos.

[ ... ]


SUBJECT: RE: [ciencialist] Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <tipoalgo@gmail.com>
DATE: 30/10/2007 22:20


Tipo, blz?
Não deu p/abrir seu arquivo.
Sei que vc usa o projeto p/aprender e pela via + dura...
Mas se, e quando, vc quiser, posso ver se algum conhecido meu, tipo ''matador'' pode dar uma olhada, sem compromisso e no peito.
Ninguém sabe tudo nessas coisas.
O duro é o cara ter tempo, mas vale tentar.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Anjos fotografados?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2007 23:09

Anjos fotografados? <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1048>

<http://www.genteprima.cl/marco/index.asp?idarea=248>
Claudeir Covo envia na Ufolista
<http://br.groups.yahoo.com/group/Ufolista/>mais esta p�rola da
internet. Finalmente conseguiram fotografar os anjos!

"Vejam as incr�veis fotos que foram tiradas na noite do dia 19/10 por duas
pessoas diferentes com duas m�quinas diferentes � As imagens poupam
explica��es. Dia seguinte sempre ao crepusculo foram tiradas novas fotos por
Regina, t�o fantasticas quanto as do dia anterior".

Clique na imagem acima para conferir outras fotografias da s�rie. Estragando
a gra�a (e � impag�vel), os "anjos" s�o apenas insetos pr�ximos da lente � a
menos de cinco metros � refletindo a luz do flash. O efeito � similar ao
visto nesta imagem <http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotosovnis25.htm>,
e id�ntico ao desta, com uma
mariposa<http://www.flickr.com/photos/ink3d/368228388/>.
Seria interessante descobrir a esp�cie exata dos insetos que ficaram com
essa curiosa apar�ncia "angelical". Aqueles presentes devem ter muito
provavelmente percebido os insetos, incluindo as fot�grafas.
Veja tamb�m

- V�deo de Gollum
desvendado<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=893>O v�deo acima
(do qual apenas os segundos finais interessam, tenha ...
- Fotografados drag�es sobre o
Himalaia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=24>Clique na imagem
para v�-la completa Em 22 de junho de 2004, o fot�g...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=423> A
Nuvem de Deus Esta � realmente uma boa hist�ria. Primeiro, leiam o te...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=463>Suposto UFO fotografado
com celular. Miragem? N�o era uma miragem. Nem UF...
- Que fim levaram os discos
voadores?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=728>O
cavalheiro a� tem visto discos voadores? Ou a senhora ou senhorita...

Postado em Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fantasmas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=6>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1048#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: gerador domestico
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 00:03

Recomendo uma consulta a
http://www.daelt.sh06.com/engenharia/projfin/gerador_eolico_2003/monografia_gerador_eolico_2003.pdf
(7,7 Mb).

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, October 30, 2007 6:51 PM
Subject: [ciencialist] Fw: gerador domestico


O consulente do 'gerador doméstico' retornou.
Alguém tem algum projeto de gerador eólico para 500 Wrms; 117VAC,
monofásico?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: robertoatlantida
Para: leobarretos
Cc: leobarretos
Enviada em: domingo, 28 de outubro de 2007 14:01
Assunto: Re: gerador domestico



De: "Luiz Ferraz Netto" leobarretos@uol.com.br

Para: "Dr Roberto" robertoatlantida@terra.com.br

Cópia:

Data: Sat, 27 Oct 2007 10:20:24 -0200

Assunto: Re: gerador domestico

> Olá Sr. Roberto,
>
> poderia, por gentileza, enviar mais dados, tais como:
>
> potência a ser utilizada,
> tensão,
> número de fases,
> aplicação do gerador,
> área de instalação,
> tipo de combustível (gasolina, álcool, diesel, vapor, ar comprimido, queda
> d'água),
> Nota: no caso de queda d'água: altura de queda, vazão.
>
> cordialmente,
> ===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Dr Roberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 22:25
Assunto: gerador domestico
>

> gostaria de um projeto de um gerador doméstico
>
> grato roberto


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26/10/2007 19:54



Prezado Professor.

Gostaria de pedir desculpas pela minha primeira mensagem. Achei que não
teria retorno,por isso escrevi de forma rápida.

Sempre pesquiso em seu site , o melhor site de Física e de divulgação
científica.

Parabéns professor Léo por não desistir desse projeto tão importante para
a educação científica brasileira.

Tenho procurado pela internet, projeto de construção de um aerogerador
doméstico. Hélices acopladas em um dínamo ou similar. Moro no litoral norte
do Rio Grande do Sul, região onde existe um regime de ventos de médios a
intensos durante o ano todo. Aqui perto de minha residència fica localizado
o parque eólico da cidade de Osorio, o parque eólico se tornará, quando
concluído, o maior da América Latina no gênero, com uma geração de 150
megawatts de energia limpa e renovável. É o suficiente para abastecer o
consumo residencial de 650 mil pessoas ao mesmo tempo. Claro que não tenho
pretensão para tanto, mas um gerador doméstico já estaria bom. Gosteria de
um projeto de desempenho máximo do equipamento, 500 Watts / hora.Energia
suficiente para alimentar até 10 lâmpadas fluorescentes de 9 Watts, 1 TV em
cores pequena, uma geladeira . Baterias que servem de fonte de energia
elétrica, seja diretamente (12 volts) ,inversores 12volts para 110volts.

Se possivél um projeto similar ao descrito acima.

Desde já agradeço pela atençáo de ler minha mensagem.

Roberto.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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Links do Yahoo! Grupos





SUBJECT: Re: Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 04:56

Olá Murilo!

Enviei para o seu e-mail o arquivo.
Se mesmo assim não conseguir abrir, me comunique que eu salvo o
arquivo em outro formato.
Qualquer comentário sobre o assunto será benvindo.
O Pessoal do grupo EletrônicaBr já se manifestaram.
Eis-los:
1)
***************************************
Tipoalgo,

O que afeta a rotação nos motores assíncronos ou síncronos, são o
número de
polos do motor e a frequencia da alimentação, independendo do número
de fases.
No motor sincrono, a rotação (sincronismo) só vai ser afetada se o
motor receber
uma sobrecarga no rotor, acima do que ele pode compensar.
No motor assíncrono, como o nome diz, sua característica é de não ter
sincronismo com o campo girante.

Eduardo HCS.
****************************************
2)
****************************************
Senhores,

A velocidade dos motores CA é determinada pela freqüência da fonte de
alimentação, o que propicia excelentes condições para seu funcionamento a
velocidades constantes.
Os motores trifásicos de CA funcionam sob a ação de um campo magnético
rotativo gerado no estator, provocando com isto uma força magnética no
rotor.
Esses dois campos magnéticos agem de modo conjugado, obrigando o rotor
a girar.
Os motores trifásicos de CA são de dois tipos: motores assíncronos (ou de
indução) e motores síncronos. O motor assíncrono de corrente alternada
é o mais
empregado por ser de construção simples, resistente, de baixo custo. O
rotor
desse tipo de motor possui uma parte autosuficiente que não necessita de
conexões externas. Quando a corrente alternada trifásica é aplicada aos
enrolamentos do estator do motor assíncrono de CA, produz-se um campo
magnético
rotativo (campo girante). O campo magnético gerado por uma bobina
depende da
corrente que no momento circula por ela. Se a corrente for nula, não
haverá
formação de campo magnético. Se ela for máxima, o campo magnético
também será
máximo. Como as correntes nos três enrolamentos estão com uma
defasagem de 120º, os três campos magnéticos apresentam também a mesma
defasagem. Os três campos magnéticos individuais combinam-se e disso
resulta um
campo único cuja posição varia com o tempo. Esse campo único giratório
é que vai
agir sobre o rotor e provocar seu movimento. Os motores assíncronos
diferenciam-se pelo tipo de enrolamento do rotor. Assim, temos:
- Motor com rotor em gaiola de esquilo;
- Motor de rotor bobinado.

Segundo a Lei de Lenz, as correntes induzidas tendem a se opor às
variações do
campo original. Por esse motivo, as correntes induzidas que circulam nos
condutores formam um campo magnético de oposição ao campo girante.
Como o rotor
é suspenso por mancais no centro do estator, ele giraria juntamente
com o campo
girante e tenderia a acompanhá-lo com a mesma velocidade. Contudo,
isso não
acontece, pois o rotor permanece em velocidade menor que a do campo
girante. Se
o rotor alcançasse a velocidade do campo magnético do estator, não
haveria sobre
ele tensão induzida, o que o levaria a
parar. Na verdade, é a diferença entre a velocidade do campo magnético do
rotor e a do campo do estator que movimenta o rotor. Essa diferença
recebe o
nome de escorregamento e é dada percentualmente por:
S = Vs - Vr / Vs * 100
Vs = Velocidade de Sincronismo
Vr = Velocidade Real do Rotor
Quando a carga do motor é aumentada, ele tende a diminuir a rotação e a
aumentar o escorregamento. Consequentemente, aumenta a corrente
induzida nas barras da gaiola de esquilo e o conjugado do motor. Desse
modo, o conjugado do motor é determinado pela diferença entre a
velocidade do
campo girante e a do rotor a velocidade de rotação de um motor CA
depende da
freqüência da rede de alimentação. Quanto maior for a freqüência, maior a
rotação e vice-versa.
N = 120 * f / p
N = rotação em rpm
f = frequencia da rede
p = numero de polos do motor

Desculpe o texto grande mas pra poder dar as formulas antes precisei
explicar
o funcionamento correto do motor.

Abraços a todos e fiquem com Deus,

Márcio
*******************************************

Depois dos comentários acima, estou mais consciente sobre o
funcionamento dos motores.
A mesma coisa dita de forma diferente, faz uma diferença.

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Fw: energia estatica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 07:49

Como respondo?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: edesio stuhler
Para: Leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 29 de outubro de 2007 23:03
Assunto: energia estatica


Boa noite.

Sou leigo no assunto eletricidade estatica, e me deixa com uma certa curiosidade, existe a possibilidade de converter este tipo de energia em energia potencial ou cinetica, me desculpe a ignorancia, pois sou apenas um projetista mecanico e sei pouco a respeito de eletricidade se puder me ajudar desde ja lhe agradeço. um abraço.

Edesio Stühler.
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Feira de Ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 07:55

Help Estufa ...... interessante!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Ana Maria Saldanha Pieroni
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 30 de outubro de 2007 14:13
Assunto: Feira de Ciências


Olá!
Meu nome é Ana Maria, sou professora no C.Estadual José Veríssimo.
Em novembro, faremos uma feira de Ciências e gostaria que, se possível, o senhor nos enviasse algum projeto fácil de fazer com o tema "Efeito estufa" e, ainda, algum que contemplasse o meio ambiente.
Há alguma possibilidade de fazê-lo gratuitamente?
Desde já agradeço
Ana


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: feira de ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 08:04

No aguardo de brilhantes sugestões. Favor não melindrar o consulente!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Jéssica Pontes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 30 de outubro de 2007 23:34
Assunto: feira de ciências


oiee
boa noite..

nossa..
to tentando entrar em contato com algum professor d física..
pq temos q fazer um projeto de uma bicicleta de eletroimã e num faço idéia como se faz..
se vc puder me ajudar
agradeceria muitoo

Obrigada




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: energia estatica
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 10:29

Bem, a energia contida na eletricidade estática já é energia potencial. Para
convertê-la em energia cinética basta encostar o dedo na cúpula de um
gerador de Van der Graff.

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, October 31, 2007 6:49 AM
Subject: [ciencialist] Fw: energia estatica


Como respondo?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: edesio stuhler
Para: Leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 29 de outubro de 2007 23:03
Assunto: energia estatica


Boa noite.

Sou leigo no assunto eletricidade estatica, e me deixa com uma certa
curiosidade, existe a possibilidade de converter este tipo de energia em
energia potencial ou cinetica, me desculpe a ignorancia, pois sou apenas um
projetista mecanico e sei pouco a respeito de eletricidade se puder me
ajudar desde ja lhe agradeço. um abraço.

Edesio Stühler.
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
armazenamento!





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Feira de Ciências
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 10:31

Projeto sobre efeito estufa é fácil. Basta um aquecedor, duas caixas de
vidro e termômetros dentro de cada uma delas. Uma das caixas deve estar
aberta, enquanto a outra deve estar fechada. A diferença apontada entre os
dois termômetros é o efeito estufa.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, October 31, 2007 6:55 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Feira de Ciências


Help Estufa ...... interessante!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Ana Maria Saldanha Pieroni
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 30 de outubro de 2007 14:13
Assunto: Feira de Ciências


Olá!
Meu nome é Ana Maria, sou professora no C.Estadual José Veríssimo.
Em novembro, faremos uma feira de Ciências e gostaria que, se possível, o
senhor nos enviasse algum projeto fácil de fazer com o tema "Efeito estufa"
e, ainda, algum que contemplasse o meio ambiente.
Há alguma possibilidade de fazê-lo gratuitamente?
Desde já agradeço
Ana





SUBJECT: A Tentação da Raça - Le Monde
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 11:09

31/10/2007
A tentação da raça

Stéphane Foucart

Nós a achávamos enterrada de uma vez por todas. Norta pela ciência.
Reduzida a migalhas pela genética, cujos primeiros resultados
apontavam que a humanidade inteira constitui uma única, mesma e
grande família. Mas não era bem assim! Eis que a noção de raça volta
a ter vida própria. E quem a faz renascer não é qualquer um: o
americano James Watson em pessoa, o co-descobridor, junto com Francis
Crick e Rosalind Franklin, da estrutura do DNA (ácido
desoxirribonucléico).

Numa entrevista que ele concedeu em meados de outubro ao "Sunday
Times", para a promoção do seu mais recente livro - "Avoid Boring
People" ("Evite pessoas chatas", editora Oxford University Press), o
Prêmio Nobel de medicina de 1962, que hoje tem 79 anos, explicou sem
rodeios que ele estava "profundamente pessimista em relação ao futuro
da África". Por quê? Porque, disse ele, "todas as nossas políticas de
desenvolvimento se baseiam no fato que a sua inteligência (a dos
africanos) é a mesma que a nossa (ocidentais brancos), ao passo que
todos os testes dizem que este não é verdadeiramente o
caso". "Aqueles que tiveram de lidar com empregados negros",
acrescentou, "sabem do que eu estou falando".

Será que nós estamos assistindo ao retorno de um "racismo científico"
que todos achavam extinto? Ou será que aquilo não passava de meras
elucubrações de um homem idoso que, alguns dias mais tarde, se
disse "mortificado" pelas suas próprias palavras, enquanto todas as
suas conferências no Reino Unido eram canceladas e que a sua
instituição, o Cold Spring Harbor Laboratory, o dispensava sem demora.

O fato de James Watson desvendar hoje o seu pensamento, de maneira
tão crua e sem complexo algum, a respeito de um assunto tão sensível,
nada deve ao acaso. O co-inventor da dupla hélice do DNA, conforme
explica o geneticista Axel Kahn, diretor do Instituto Cochin, "situa-
se na escola, ou na tendência, da direita determinista anglo-
saxônica, uma antiga vertente de pensamento não-igualitarista e
cientificista, que não raro apresenta afinidades com o racismo". Ora,
segundo Kahn, este movimento ideológico está passando por um
renascimento: "Depois da Segunda Guerra Mundial, tudo aquilo em que
havia resultado o paroxismo desta visão, além do horror que ela havia
provocado em todo o mundo, desqualificaram este movimento de maneira
duradoura, e, para assim dizer, puseram-no entre parênteses. Mas este
parêntese, atualmente, está se dissipando".

Os tabus estão sendo derrubados. Em setembro de 2005, a
revista "Science" - uma das mais prestigiosas instituições
científicas no mundo - publicou os estudos de uma equipe de
pesquisadores americanos relativos a dois genes envolvidos na
microcefalia: ASPM e MCPH-1. Estas duas seqüências genéticas sofreram
duas mutações, que ocorreram respectivamente há 5.800 anos e 37.000
anos, mutações estas que eles pensam estarem envolvidas no aumento do
volume cerebral. A rápida difusão destas mutações na população
mostraria, segundo os autores, que estas duas características são
submetidas a uma forte "pressão seletiva". Ou seja, em outras
palavras, que a seleção natural foi exercendo o seu papel no decorrer
dos séculos, favorecendo os humanos portadores destes dois genes
mutantes, por estes proporcionarem melhores capacidades intelectuais.

Evidentemente, isso não é tudo. "Os autores acrescentavam sem
pestanejar que estas duas mutações estavam amplamente presentes nas
populações européias e asiáticas e, ao contrário, que elas se
revelavam raras na África", explica Axel Kahn. "Desde então, foi
comprovado que tudo aquilo era falso, mas o que está dizendo hoje
James Watson nada mais é que a tradução daquilo que estes
pesquisadores pretenderam, equivocadamente, ter demonstrado".

Na época, a comoção, discreta, provocada por este artigo na
revista "Science", transpareceu muito pouco na imprensa voltada para
o grande público. Em sua maior parte, ela permanece limitada a
debates técnicos sobre a fragilidade das estatísticas que são
utilizadas nas demonstrações. "Muitas foram as equipes que analisaram
novamente os seus dados. Não há prova alguma da tese que elas
defendiam", confirma François Balloux, um pesquisador no departamento
de genética humana da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Resta a noção de raça. Será que ela foi mesmo eliminada pela
genética? Ou, ao contrário, será que os mais recentes métodos de
análise tendem a operar uma distinção entre os povos, classificando
alguns deles aqui, e os outros ali? Um número considerável de estudos
científicos dedica-se, há alguns anos, a fazer levantamentos das
particularidades genéticas de uma ou outra população, em função da
geografia ou das origens étnicas.

Em dezembro de 2002, uma equipe americano-russa já havia publicado na
revista "Science" um dos artigos mais citados sobre o assunto: ao
analisarem mais de 300 marcadores genéticos em cerca de mil
indivíduos que pertencem a 52 populações diferentes, os pesquisadores
conseguiram isolar 5 a 6 grandes grupos humanos, coerentes com os
grandes conjuntos geográficos. Será possível falar de raças, então?
Não exatamente. Trata-se, conforme explica o geneticista Vincent
Plagnol (da Universidade de Cambridge), "de uma simplificação da
realidade", uma vez que neste tipo de modelo "ninguém pertence numa
proporção de 100% a um grupo, e que os indivíduos são descritos como
pertencendo a uma combinação desses conjuntos". Com isso, a
noção "científica" de raça deveria continuar sendo no campo virtual.

E até mesmo uma inépcia. "A noção de raça não é cientificamente
pertinente", avalia assim Lluis Quintana-Murci, um geneticista das
populações (do CNRS-Institut Pasteur). "É impossível isolar uma raça:
as variações das populações humanas são graduais e contínuas, da
Europa do Norte à China meridional. Nunca existe qualquer
discrepância genética entre duas etnias".

"Mesmo quando se tem acesso ao genoma de um indivíduo, é impossível
especificar o seu vínculo com alguma raça 'no sentido popular' da
palavra", prossegue o pesquisador. "Vamos imaginar que eu, Lluis
Quintana-Murci, cometa um crime e que os investigadores encontrem no
local uma amostragem do meu DNA. Eles poderiam dizer, sem precisarem
exagerar as coisas, que o criminoso é originário do Oriente Médio,
por causa do meu cromossomo Y que pertence à linhagem J, uma
combinação que é particularmente freqüente no meu tipo de DNA. E
isso, apesar do fato de a minha família ser, até onde fui informado,
espanhola desde sempre". A recente profusão de estudos que visam a
segmentar e categorizar geneticamente as populações humanas não se
deve a uma repentina neurose classificadora. Nem a algum racismo
latente.

Ela se deve, sobretudo, e de maneira recente, a um objetivo
importante das pesquisas biomédicas. A circulação de patologias
genéticas em certas comunidades ou no âmbito de determinadas etnias é
bem documentada. Assim como é a predisposição genética a certas
doenças causadas por múltiplos fatores. É o caso da talassemia ou da
hemofilia em certos países árabes muçulmanos, onde a união entre
primos não é proibida. É também o caso da doença neurodegenerativa
progressiva conhecida como síndrome de Tay-Sachs entre os judeus da
Europa do Leste. Ou ainda dos distúrbios cardiovasculares que são
duas a três vezes mais freqüentes entre os afro-americanos do que nas
outras comunidades da América do Norte, etc.

Uma predisposição à doença não caracteriza uma raça. Contudo, a
genética, daqui para frente, busca se aprofundar no que diz respeito
à diferenciação. Alguns pesquisadores procuram detectar mecanismos
genéticos de tolerância ou de resposta a uma ou outra molécula, que
estão mais provavelmente presentes em certas comunidades do que em
outras. As motivações destes estudos poderiam ser
econômicas. "Infelizmente, existem muito poucas novas moléculas
terapêuticas que aparecem no mercado, uma vez que um bom número
dentre elas, cuja pesquisa exigiu pesados investimentos, apresenta
uma quantidade excessiva de efeitos indesejáveis, mesmo se variáveis,
dependendo dos indivíduos", argumenta François Balloux. "Com isso,
existe uma forte tentação a reabilitar algumas dessas moléculas,
destinando-as a determinadas categorias da população".

Enquanto seguimos aguardando o desenvolvimento anunciado de uma
medicina individualizada, na qual cada tratamento seria administrado
em concordância com as particularidades genéticas do paciente, alguns
laboratórios farmacêuticos poderiam apostar numa medicina étnico-
racial. Uma medicina na qual o paciente declara, por iniciativa
própria, o grupo ao qual ele pertence, na mesma situação em que ele
descreve os seus sintomas.

Um dos primeiros sinais desta tendência foi a autorização dada para o
BiDil, em 2005, nos Estados Unidos, um medicamento contra a
hipertensão arterial especificamente destinado aos afro-americanos.
Em 1997, a sua comercialização havia sido inicialmente recusada pela
Food and Drug Administration (FDA). Além disso, esta
medicina "racializada" ainda não convenceu a totalidade da comunidade
médica nos Estados Unidos. Longe disso. Num artigo de opinião que foi
publicado no final de setembro na revista "PLoS Medicine", um grupo
de médicos americanos contesta a sua pertinência e critica a
classificação necessariamente redutora dos pacientes que, segundo
eles, "pode conduzir a erros de diagnóstico e a tratamentos
inapropriados".

Nos Estados Unidos, a tentação étnico-racial nas pesquisas biomédicas
vai se tornando oficial. Desde 2001, os pesquisadores financiados
pelos Institutos Nacionais Americanos da Saúde (NIH) devem
categorizar os indivíduos que participam de testes num dos cinco
conjuntos étnico-raciais predefinidos pela administração: os
ameríndios ou nativos do Alasca; os asiáticos; os negros ou afro-
americanos; os nativos do Havaí ou de qualquer outra ilha do
Pacífico; os brancos.

Não há dúvida de que as variações genéticas, tênues e invisíveis, que
desta forma são reafirmadas pela biologia, serão recuperadas para
fins ideológicos de hierarquização. Mas, lembra Axel Kahn, tanto a
predisposição a uma doença quanto a resposta a um tratamento
medicamentoso, se devem a variações relativamente simples "que
envolvem um número reduzido de genes". "Ao passo que as capacidades
cognitivas se baseiam, por sua vez, num equilíbrio
extraordinariamente sutil entre o inato e o adquirido", conclui o
geneticista. "Um equilíbrio a respeito do qual hoje nós não sabemos
praticamente nada".

Tradução: Jean-Yves de Neufville



SUBJECT: Re: Como vencer uma discussão sem ter razão
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 11:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Fiquei sabendo da existência desse livro hoje, e pra minha surpresa,
ele
> esclareceria muita coisa sobre o debate que vem ocorrendo ultimamente!
>
> Dêem uma "googlada" , e me digam o que acham.
>
http://prascabecas.blogspot.com/2006/10/como-vencer-um-debate-sem-precisar-ter.html
>

Tem alguma coisa com a "Retorica perversa" (espanhol)?

http://www.geocities.com/invasorcl/pages/portadas/retorica.htm

[]s
--



SUBJECT: Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 12:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Projeto sobre efeito estufa é fácil. Basta um aquecedor, duas caixas
> de vidro e termômetros dentro de cada uma delas.

O problema é q o efeito estufa não tem nada a ver com estufas de
verdade... Mais ou menos como força eletromotriz não é força,
constante cosmológica não é constante, um corpo negro não é negro e um
buraco de minhoca não é um buraco de minhoca.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr" <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 14:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eurico Ferreira de Souza Jr."
> > [E]> copyright e o ® só existem nos EUA
>
> Existem em todos os países membros da WIPO. O Brasil é signatário da
> convenção de Berna.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
[E]> não recebi essa resposta. o tagore que me alertou na Acrópolis.

recebi essas infos do pessoal do INPI, qdo ministraram um curso de
propriedade
intelectual na USP-RP... vou pesquisar melhor e esclareço a questão.

[]s









SUBJECT: RE: Arquivo do Inversor Trifásico Mínimo
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 14:49


Tipo...
vc não estão tão perdido assim...:)
A ajuda que posso TENTAR é em eletrônica mesmo, ou seja, sobre seu circuito com mosfets.
Vou imprimir e falar com meu amigo - ocupadíssimo.
Quando der, volto ao lance, ok?
Se pintar, mando-lhe também alguma literatura prática.
Não quero dar uma de sabichão; o sabichão é ele.
abr/Muliro SP 31/out

________________________________> Date: Wed, 31 Oct 2007 03:19:17 -0300> From: tipoalgo@gmail.com> To: avalanchedrive@hotmail.com> Subject: Arquivo do Inversor Trifásico Mínimo>> Olá Murilo!> Coloquei o circuito em 3 grupos de discussão, você foi o único a se manifestar sobre o ITM até o momento.> O pessoal parece não querer se comprometer.> Vou anexar o arquivo a este e-mail.> O ITM é de domínio público, qualquer comentário técnico ou não será benvindo.> Abraços e obrigado> Tipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 15:20

Tudo bem. As estufas de vidro operam por supressão da convecção, enquanto o
efeito estufa atmosférico opera por redução da perda de radiação. Contudo,
podemos construir uma estufa de vidro espelhado, que, além de suprimir a
convecção, também reduzirá a perda de radiação. Não é uma analogia perfeita,
mas nenhuma analogia é perfeita. Além disso, não consigo imaginar uma
demonstração melhor do que essa, ou que caiba no ambiente de uma feira de
ciências.

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, October 31, 2007 11:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Projeto sobre efeito estufa é fácil. Basta um aquecedor, duas caixas
> de vidro e termômetros dentro de cada uma delas.

O problema é q o efeito estufa não tem nada a ver com estufas de
verdade... Mais ou menos como força eletromotriz não é força,
constante cosmológica não é constante, um corpo negro não é negro e um
buraco de minhoca não é um buraco de minhoca.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Fw: feira de ciências
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 18:35


Perguntando desse jeito, com esse português bom, dá para imaginar
o trabalho que vai sair. Desculpe o veneno...

[],s

Belmiro

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> HELP!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: maria isabel gomes brasileiro
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 19:59
> Assunto: feira de ciências
>
>
> Oi
> tudo bem???
>
> Então vê soh vou fazer um trabalho de feira de conhecimentos
> com o tema filosofia grega.
> Tenho todo o conteudo, mas ninguém do grupo
> pensou em o que mostrar pro publico que ira assistir
> nosso trabalho.
> Encontrei seu endereço de e-mail em umas das paginas que busquei
> o tema. E pensei que você poderia mim dar uma idéia, logico se não
for nenhum
> encomodo. Caso contrario não terá problema algum.
>
> Obrigada
> bel.
>
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
> Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com
o Live Search Maps! Experimente já!
>
>
> --------------------------------------------------------------------
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>
>
> No virus found in this incoming message.
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> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.12/1095 - Release Date:
26/10/2007 19:54
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 19:03

Roberto, ponha em linhas gerais as diferenças entre efeito estufa e efeito nas estufas.
Uns 20 itens serão suficientes :-). Brincadeira. Bastam os itens bem diferenciadores.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 31 de outubro de 2007 12:01
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Projeto sobre efeito estufa é fácil. Basta um aquecedor, duas caixas
> de vidro e termômetros dentro de cada uma delas.

O problema é q o efeito estufa não tem nada a ver com estufas de
verdade... Mais ou menos como força eletromotriz não é força,
constante cosmológica não é constante, um corpo negro não é negro e um
buraco de minhoca não é um buraco de minhoca.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Sítio online CeticismoAberto ultrapassa 30 milhões de acessos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 19:35

S�tio online CeticismoAberto ultrapassa 30 milh�es de
acessos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1049>

Neste final de outubro de 2007, o s�tio educacional
*CeticismoAberto*<http://www.ceticismoaberto.com/>ultrapassou o n�mero
recorde de
*30 milh�es de visitas* � mais precisamente, *30.033.085 p�ginas* servidas a
*5.174.252 visitantes!* No momento, s�o mais de 5 mil visitantes di�rios
passando aproximadamente cinco minutos lendo quase trinta mil p�ginas. Por
dia! A contagem � apurada pelo servi�o independente Sitemeter, podendo
ser acompanhada
abertamente aqui <http://www.sitemeter.com/?a=stats&s=sm9airsmither>.

Oferendo *mais de mil e quinhentas p�ginas de conte�do atualizado*,
CeticismoAberto est� entre os s�tios mais visitados sobre ufologia e
paranormal em todo o mundo, chegando mesmo a ultrapassar contrapartes
not�veis. Experimente comparar o alcance de CeticismoAberto com o de outros
s�tios similares pelo planeta atrav�s do ranking Alexa: clique
aqui<http://tinyurl.com/uzreb>,
e digite o endere�o dos s�tios para compara��o logo abaixo do gr�fico e
veja, por exemplo, como temos mais que o dobro de visitas di�rias que
qualquer s�tio sobre ufologia no Brasil.

*CeticismoAberto n�o possui fins lucrativos*, e toda renda publicit�ria
gerada pela avalanche de visitas � direcionada ao projeto
HAAAN<http://haaan.com/>,
promovendo iniciativas na rede livres de cren�a no sobrenatural. HAAAN
abriga gratuitamente uma s�rie de outros s�tios, al�m de conceder o *pr�mio
"Candela"* <http://www.haaan.com/candela/> com um pequeno pr�mio financeiro
a personalidades que se destacaram ao "ajudar a iluminar o mundo".

Enfatizamos que *a investiga��o c�tica n�o amea�a a verdade real*. Se uma
alega��o � v�lida, mesmo o mais ardoroso dos questionamentos produzir� no
m�ximo uma confirma��o adicional de sua validade. Se ela est� errada,
ganhamos uma oportunidade de descobrir a resposta correta. O sucesso de
CeticismoAberto n�o s� demonstra que este *ceticismo � muito bem-vindo*,
como significa que aqueles interessados pela ufologia e paranormal s� t�m a
ganhar. Com os recursos provenientes investimos cada vez mais em a��es
promovendo *um maior esclarecimento de diversos temas*.

Tudo isso se deve aos autores, colaboradores e aos muitos milh�es de
visitantes. E pensamos que a melhor forma com a qual poderemos agradecer a
todos � *continuar e expandir este trabalho, sempre oferecido de forma
aberta e gratuita*.

Mas isso n�o nos impede de agradecer aqui tamb�m, com a maior �nfase
poss�vel, a sua ajuda! *Bilh�es e bilh�es de agradecimentos!*


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 19:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Tudo bem. As estufas de vidro operam por supressão da convecção,
> enquanto o efeito estufa atmosférico opera por redução da perda de
> radiação. Contudo, podemos construir uma estufa de vidro espelhado,
> que, além de suprimir a convecção, também reduzirá a perda de
> radiação. Não é uma analogia perfeita, mas nenhuma analogia é
> perfeita. Além disso, não consigo imaginar uma demonstração melhor
> do que essa, ou que caiba no ambiente de uma feira de ciências.

Eu precisaria testar pra ver se funciona, mas eu imagino um
experimento assim:
- Dois recipientes idênticos, transparentes (translúcidos) à luz
visível, que possam ser hermeticamente vedados.
- Um pouco de vinagre e bicarbonato de sódio.

Reagindo o ácido acético com o bicarbonato, produzir dióxido de
carbono q deve ser canalizado para um dos recipientes, enriquecendo a
mistura gasosa em seu interior de CO2.

Em outro recipiente deixar a mistura gasosa atmosférica.

Vedar os dois recipientes e expô-lo a uma fonte luminosa intensa -
pode ser uma luminária.

Medir as temperaturas no início e ao fim do experimento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] A Tentação da Raça - Le Monde
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 20:16


Acabo de fazer um auto exame psico-genético e concluí o seguinte:
- meu judeu se acha realmente melhor e mais inteligente
- meu índio se acha inigualável e puro, o astro inspirado
- meu hibérico é o melhor dos superiores capeões
- meu negro ligado ao berço humano é insuperável e forte
- meu carca-mano diz que é o foda entre os fodas
- meu norte europeu diz que é ele e nada mais... e fim de papo
Pergunto: qual deles terá razão?
Isso é um empate, uma superioridade consolidada ou um dilema?
Só sei que sou de Minas...
abr/M. SP 31/out

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: energia estatica
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2007 21:17




Depende o nível de energia pretendido. Pode-se converter essa
energia em cinética, por exemplo,com pequenos pedaços de papel que
serão atraídos pelo corpo carregado. Agora se a pretensão é
transformar isto em movimento para um carro por exemplo (ele é
projetista mecânico), a coisa fica difícil...

[],s

Belmiro




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Como respondo?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: edesio stuhler
> Para: Leobarretos@...
> Enviada em: segunda-feira, 29 de outubro de 2007 23:03
> Assunto: energia estatica
>
>
> Boa noite.
>
> Sou leigo no assunto eletricidade estatica, e me deixa com uma certa
curiosidade, existe a possibilidade de converter este tipo de energia em
energia potencial ou cinetica, me desculpe a ignorancia, pois sou apenas
um projetista mecanico e sei pouco a respeito de eletricidade se puder
me ajudar desde ja lhe agradeço. um abraço.
>
> Edesio Stühler.
> Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
armazenamento!
>
>
>
>
------------------------------------------------------------------------\
--------
>
>
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>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>





SUBJECT: Zumbis na Brincadeira do Copo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 21:51

Zumbis na Brincadeira do Copo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1050>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/zumbis-na-brincadeira-do-copo-2822/>

"Um grupo de adolescentes viajando sozinhos pela primeira vez resolvem fazer
a brincadeira do copo. As perguntas eram todas respondidas, e todos pensavam
que quem estava mexendo o copo era o rapaz da foto. Até que o copo quebrou.
As pessoas estranharam, mas logo deixaram o assunto de lado. Esse rapaz foi
o primeiro a ir dormir naquela noite. Seus amigos foram aprontar com ele e
tiraram uma foto.

Mas no dia seguinte ele não acordou. Todos tentaram, mas foi em vão. Ao
perceberem o que aconteceu, o levaram para o hospital. Já era tarde. A
necrópsia acusou que o rapaz já estava sem ar no corpo há mais de 8 horas,
além de ter o coração estraçalhado, como se tivesse sido comprimido. Algumas
semanas depois, quando as fotos foram reveladas, isto apareceu".

Clique na imagem para ler a coluna Dúvida Razoável desta semana no
Sedentário&Hiperativo<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/zumbis-na-brincadeira-do-copo-2822/>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 21:55

De: "Alvaro Augusto (L)"

>Tudo bem. As estufas de vidro operam por supressão da convecção, enquanto o
efeito estufa atmosférico opera por redução da perda de radiação. Contudo,
podemos construir uma estufa de vidro espelhado, que, além de suprimir a
convecção, também reduzirá a perda de radiação. Não é uma analogia perfeita,
mas nenhuma analogia é perfeita. Além disso, não consigo imaginar uma
demonstração melhor do que essa, ou que caiba no ambiente de uma feira de
ciências.<

Não consigo enxergar essa 'supressão da convecção' nas estufas de vidro. Se não houver convecção, o ar que toca o material quente das coisas que estão dentro da estufa (mesa, vasos etc.) permanecerá quente (lá em baixo) e o ar estará menos quente lá em cima!
Haverá um gradiente de temperatura vertical no interior da estufa! Além disso, qual o fenômeno que garantirá um única temperatura no interior da estufa?

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 21:57

Também não recebi essa mensagem do Takata!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr" <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 31 de outubro de 2007 14:46
Assunto: Res: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eurico Ferreira de Souza Jr."
> > [E]> copyright e o ® só existem nos EUA
>
> Existem em todos os países membros da WIPO. O Brasil é signatário da
> convenção de Berna.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
[E]> não recebi essa resposta. o tagore que me alertou na Acrópolis.

recebi essas infos do pessoal do INPI, qdo ministraram um curso de
propriedade
intelectual na USP-RP... vou pesquisar melhor e esclareço a questão.

[]s









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SUBJECT: RE: [ciencialist] Sítio online CeticismoAberto ultrapassa 30 milhões de acessos
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2007 22:03


Ketaro,
parab�ns!
Vc n�o � mole, Kentaro!
[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 08:17

Bolas! Isso estava implícito? Nem passou pela minha cuquinha imaginar numa estufa a possibilidade de convecção entre o interior e exterior! Bem ... preciso tomar mais cuidados com os implícitos.....

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 08:28
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências


É claro que está implícito que a convecção suprimida é aquela entre o
interior e o exterior da estufa! Pode haver inicialmente um gradiente de
temperatura entre o teto e o chão da estufa, mas este gradiente tenderá a
ser reduzido por causa da convecção interna. O ar da estufa, não podendo
escapar, não poderá ser resfriado pelo ar de fora.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, October 31, 2007 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências


De: "Alvaro Augusto (L)"

>Tudo bem. As estufas de vidro operam por supressão da convecção, enquanto o
efeito estufa atmosférico opera por redução da perda de radiação. Contudo,
podemos construir uma estufa de vidro espelhado, que, além de suprimir a
convecção, também reduzirá a perda de radiação. Não é uma analogia perfeita,
mas nenhuma analogia é perfeita. Além disso, não consigo imaginar uma
demonstração melhor do que essa, ou que caiba no ambiente de uma feira de
ciências.<

Não consigo enxergar essa 'supressão da convecção' nas estufas de vidro. Se
não houver convecção, o ar que toca o material quente das coisas que estão
dentro da estufa (mesa, vasos etc.) permanecerá quente (lá em baixo) e o ar
estará menos quente lá em cima!
Haverá um gradiente de temperatura vertical no interior da estufa! Além
disso, qual o fenômeno que garantirá um única temperatura no interior da
estufa?

[]'
Léo




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 08:28

É claro que está implícito que a convecção suprimida é aquela entre o
interior e o exterior da estufa! Pode haver inicialmente um gradiente de
temperatura entre o teto e o chão da estufa, mas este gradiente tenderá a
ser reduzido por causa da convecção interna. O ar da estufa, não podendo
escapar, não poderá ser resfriado pelo ar de fora.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, October 31, 2007 8:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Feira de Ciências


De: "Alvaro Augusto (L)"

>Tudo bem. As estufas de vidro operam por supressão da convecção, enquanto o
efeito estufa atmosférico opera por redução da perda de radiação. Contudo,
podemos construir uma estufa de vidro espelhado, que, além de suprimir a
convecção, também reduzirá a perda de radiação. Não é uma analogia perfeita,
mas nenhuma analogia é perfeita. Além disso, não consigo imaginar uma
demonstração melhor do que essa, ou que caiba no ambiente de uma feira de
ciências.<

Não consigo enxergar essa 'supressão da convecção' nas estufas de vidro. Se
não houver convecção, o ar que toca o material quente das coisas que estão
dentro da estufa (mesa, vasos etc.) permanecerá quente (lá em baixo) e o ar
estará menos quente lá em cima!
Haverá um gradiente de temperatura vertical no interior da estufa! Além
disso, qual o fenômeno que garantirá um única temperatura no interior da
estufa?

[]'
Léo




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SUBJECT: Re: [ciencialist] A Tentação da Raça - Le Monde
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 08:46


Murilo:

Seu exame peiso genético é quase correto, (tirando a parte em que cita "negro":não existem raças)
Somos. todos os viventes oriundos de uma célula primordial que ao se duplicar criou a vida sobre o planeta, vida essa já extinta em 99,9% E que provavelmente não resistirá ao embate renhido de judeus, cristãos, maometanos, a turma do extremo oriente e as endemias cada vez mais prolíficas. Apenas algumas reações nucleares....

sds.,
silvio
----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, October 31, 2007 7:16 PM
Subject: RE: [ciencialist] A Tentação da Raça - Le Monde



Acabo de fazer um auto exame psico-genético e concluí o seguinte:
- meu judeu se acha realmente melhor e mais inteligente
- meu índio se acha inigualável e puro, o astro inspirado
- meu hibérico é o melhor dos superiores capeões
- meu negro ligado ao berço humano é insuperável e forte
- meu carca-mano diz que é o foda entre os fodas
- meu norte europeu diz que é ele e nada mais... e fim de papo
Pergunto: qual deles terá razão?
Isso é um empate, uma superioridade consolidada ou um dilema?
Só sei que sou de Minas...
abr/M. SP 31/out

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Zumbis na Brincadeira do Copo
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 09:18

Ei, isso não é um zumbi. Todo mundo sabe que esse é o psicopata de Pânico!

Gil

Em 31/10/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
>
> Zumbis na Brincadeira do Copo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1050
> >
>
> <
> http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/zumbis-na-brincadeira-do-copo-2822/
> >
>
> "Um grupo de adolescentes viajando sozinhos pela primeira vez resolvem
> fazer
> a brincadeira do copo. As perguntas eram todas respondidas, e todos
> pensavam
> que quem estava mexendo o copo era o rapaz da foto. Até que o copo
> quebrou.
> As pessoas estranharam, mas logo deixaram o assunto de lado. Esse rapaz
> foi
> o primeiro a ir dormir naquela noite. Seus amigos foram aprontar com ele e
> tiraram uma foto.
>
> Mas no dia seguinte ele não acordou. Todos tentaram, mas foi em vão. Ao
> perceberem o que aconteceu, o levaram para o hospital. Já era tarde. A
> necrópsia acusou que o rapaz já estava sem ar no corpo há mais de 8 horas,
> além de ter o coração estraçalhado, como se tivesse sido comprimido.
> Algumas
> semanas depois, quando as fotos foram reveladas, isto apareceu".
>
> Clique na imagem para ler a coluna Dúvida Razoável desta semana no
> Sedentário&Hiperativo<
> http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/zumbis-na-brincadeira-do-copo-2822/
> >
>
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SUBJECT: Desvendada a linguagem da medicina tradicional chinesa
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 01/11/2007 11:39

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160071031
Desvendada a linguagem da medicina tradicional chinesa Da redação
31/10/2007 [image: Desvendada a linguagem da medicina tradicional chinesa]

Cientistas ingleses conseguiram decodificar a linguagem que descreve os
medicamentos utilizados pela medicina tradicional chinesa, criando uma
"tradução" dos seus termos típicos para a linguagem médica tradicional.

*Medicina tradicional chinesa*

A exemplo da Pedra de Roseta, que permitiu que os arqueólogos decifrassem os
hieróglifos egípcios, a pesquisa gerou uma espécie de mapa que está
permitindo que os cientistas compreendam a lógica por trás da manipulação
das ervas naturais que está na base da milenar medicina chinesa.

*Fortíssima fundamentação química*

Para desespero dos céticos, que há 50 anos atrás afirmavam que esse "sistema
arcaico de medicina" desapareceria em poucos anos, o trabalho mostrou que a
medicina tradicional chinesa possui uma fortíssima fundamentação química.

Os cientistas foram categóricos em afirmar que a decodificação da
"linguagem" da medicina tradicional chinesa deverá impactar sensivelmente o
desenvolvimento de novos medicamentos pela medicina tradicional.

*Mapa das ervas medicinais*

Embora tenha se disseminado pelo mundo todo como uma forma de *medicina
alternativa*, a medicina chinesa emprega uma linguagem figurada, arcaica em
seus fundamentos e significados, que impedia que os cientistas
compreendessem a lógica por trás de suas formulações.

Para quebrar essa barreira, os cientistas ingleses analisaram os padrões de
8.411 compostos químicos de 240 ervas medicinais chinesas, relacionando-se
com as categorias encontradas na medicina tradicional chinesa.

Organizando suas descobertas em uma espécie de mapa das ervas medicinais, os
cientistas afirmam que muitas categorias da medicina chinesa podem ser
facilmente traduzidas para a terminologia médica ocidental. O grupo *veneno
do fogo*, por exemplo, é comparável à família dos medicamentos
anti-inflamatórios.

"Isto deverá ser altamente benéfico para a descoberta de novos medicamentos
e, igualmente importante, para o entendimento de como a medicina chinesa
funciona," afirmam os cientistas em seu artigo.
Bibliografia:
*Phytochemical Informatics of Traditional Chinese Medicine and Therapeutic
Relevance*

Journal of Chemical Information and Modeling
October 11, 2007
Vol.: ASAP Article
DOI: 10.1021/ci700155t S1549-9596(70)00155-9
http://pubs.acs.org/cgi-bin/sample.cgi/jcisd8/asap/html/ci700155t.html


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SUBJECT: A tentação da raça
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 11:44

---------- Forwarded message ----------
From: Deifis


*31/10/2007
A tentação da raça
Stéphane Foucart
Le Monde*

Nós a achávamos enterrada de uma vez por todas. Norta pela ciência. Reduzida
a migalhas pela genética, cujos primeiros resultados apontavam que a
humanidade inteira constitui uma única, mesma e grande família. Mas não era
bem assim! Eis que a noção de raça volta a ter vida própria. E quem a faz
renascer não é qualquer um: o americano James Watson em pessoa, o
co-descobridor, junto com Francis Crick e Rosalind Franklin, da estrutura do
DNA (ácido desoxirribonucléico).

Numa entrevista que ele concedeu em meados de outubro ao "Sunday Times",
para a promoção do seu mais recente livro - "Avoid Boring People" ("Evite
pessoas chatas", editora Oxford University Press), o Prêmio Nobel de
medicina de 1962, que hoje tem 79 anos, explicou sem rodeios que ele estava
"profundamente pessimista em relação ao futuro da África". Por quê? Porque,
disse ele, "todas as nossas políticas de desenvolvimento se baseiam no fato
que a sua inteligência (a dos africanos) é a mesma que a nossa (ocidentais
brancos), ao passo que todos os testes dizem que este não é verdadeiramente
o caso". "Aqueles que tiveram de lidar com empregados negros", acrescentou,
"sabem do que eu estou falando".

Será que nós estamos assistindo ao retorno de um "racismo científico" que
todos achavam extinto? Ou será que aquilo não passava de meras elucubrações
de um homem idoso que, alguns dias mais tarde, se disse "mortificado" pelas
suas próprias palavras, enquanto todas as suas conferências no Reino Unido
eram canceladas e que a sua instituição, o Cold Spring Harbor Laboratory, o
dispensava sem demora.

O fato de James Watson desvendar hoje o seu pensamento, de maneira tão crua
e sem complexo algum, a respeito de um assunto tão sensível, nada deve ao
acaso. O co-inventor da dupla hélice do DNA, conforme explica o geneticista
Axel Kahn, diretor do Instituto Cochin, "situa-se na escola, ou na
tendência, da direita determinista anglo-saxônica, uma antiga vertente de
pensamento não-igualitarista e cientificista, que não raro apresenta
afinidades com o racismo". Ora, segundo Kahn, este movimento ideológico está
passando por um renascimento: "Depois da Segunda Guerra Mundial, tudo aquilo
em que havia resultado o paroxismo desta visão, além do horror que ela havia
provocado em todo o mundo, desqualificaram este movimento de maneira
duradoura, e, para assim dizer, puseram-no entre parênteses. Mas este
parêntese, atualmente, está se dissipando".

Os tabus estão sendo derrubados. Em setembro de 2005, a revista "Science" -
uma das mais prestigiosas instituições científicas no mundo - publicou os
estudos de uma equipe de pesquisadores americanos relativos a dois genes
envolvidos na microcefalia: ASPM e MCPH-1. Estas duas seqüências genéticas
sofreram duas mutações, que ocorreram respectivamente há 5.800 anos e
37.000anos, mutações estas que eles pensam estarem envolvidas no
aumento do volume
cerebral. A rápida difusão destas mutações na população mostraria, segundo
os autores, que estas duas características são submetidas a uma forte
"pressão seletiva". Ou seja, em outras palavras, que a seleção natural foi
exercendo o seu papel no decorrer dos séculos, favorecendo os humanos
portadores destes dois genes mutantes, por estes proporcionarem melhores
capacidades intelectuais.

Evidentemente, isso não é tudo. "Os autores acrescentavam sem pestanejar que
estas duas mutações estavam amplamente presentes nas populações européias e
asiáticas e, ao contrário, que elas se revelavam raras na África", explica
Axel Kahn. "Desde então, foi comprovado que tudo aquilo era falso, mas o que
está dizendo hoje James Watson nada mais é que a tradução daquilo que estes
pesquisadores pretenderam, equivocadamente, ter demonstrado".

Na época, a comoção, discreta, provocada por este artigo na revista
"Science", transpareceu muito pouco na imprensa voltada para o grande
público. Em sua maior parte, ela permanece limitada a debates técnicos sobre
a fragilidade das estatísticas que são utilizadas nas demonstrações. "Muitas
foram as equipes que analisaram novamente os seus dados. Não há prova alguma
da tese que elas defendiam", confirma François Balloux, um pesquisador no
departamento de genética humana da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Resta a noção de raça. Será que ela foi mesmo eliminada pela genética? Ou,
ao contrário, será que os mais recentes métodos de análise tendem a operar
uma distinção entre os povos, classificando alguns deles aqui, e os outros
ali? Um número considerável de estudos científicos dedica-se, há alguns
anos, a fazer levantamentos das particularidades genéticas de uma ou outra
população, em função da geografia ou das origens étnicas.

Em dezembro de 2002, uma equipe americano-russa já havia publicado na
revista "Science" um dos artigos mais citados sobre o assunto: ao analisarem
mais de 300 marcadores genéticos em cerca de mil indivíduos que pertencem a
52 populações diferentes, os pesquisadores conseguiram isolar 5 a 6 grandes
grupos humanos, coerentes com os grandes conjuntos geográficos. Será
possível falar de raças, então? Não exatamente. Trata-se, conforme explica o
geneticista Vincent Plagnol (da Universidade de Cambridge), "de uma
simplificação da realidade", uma vez que neste tipo de modelo "ninguém
pertence numa proporção de 100% a um grupo, e que os indivíduos são
descritos como pertencendo a uma combinação desses conjuntos". Com isso, a
noção "científica" de raça deveria continuar sendo no campo virtual.

E até mesmo uma inépcia. "A noção de raça não é cientificamente pertinente",
avalia assim Lluis Quintana-Murci, um geneticista das populações (do
CNRS-Institut Pasteur). "É impossível isolar uma raça: as variações das
populações humanas são graduais e contínuas, da Europa do Norte à China
meridional. Nunca existe qualquer discrepância genética entre duas etnias".

"Mesmo quando se tem acesso ao genoma de um indivíduo, é impossível
especificar o seu vínculo com alguma raça 'no sentido popular' da palavra",
prossegue o pesquisador. "Vamos imaginar que eu, Lluis Quintana-Murci,
cometa um crime e que os investigadores encontrem no local uma amostragem do
meu DNA. Eles poderiam dizer, sem precisarem exagerar as coisas, que o
criminoso é originário do Oriente Médio, por causa do meu cromossomo Y que
pertence à linhagem J, uma combinação que é particularmente freqüente no meu
tipo de DNA. E isso, apesar do fato de a minha família ser, até onde fui
informado, espanhola desde sempre". A recente profusão de estudos que visam
a segmentar e categorizar geneticamente as populações humanas não se deve a
uma repentina neurose classificadora. Nem a algum racismo latente.

Ela se deve, sobretudo, e de maneira recente, a um objetivo importante das
pesquisas biomédicas. A circulação de patologias genéticas em certas
comunidades ou no âmbito de determinadas etnias é bem documentada. Assim
como é a predisposição genética a certas doenças causadas por múltiplos
fatores. É o caso da talassemia ou da hemofilia em certos países árabes
muçulmanos, onde a união entre primos não é proibida. É também o caso da
doença neurodegenerativa progressiva conhecida como síndrome de Tay-Sachs
entre os judeus da Europa do Leste. Ou ainda dos distúrbios cardiovasculares
que são duas a três vezes mais freqüentes entre os afro-americanos do que
nas outras comunidades da América do Norte, etc.

Uma predisposição à doença não caracteriza uma raça. Contudo, a genética,
daqui para frente, busca se aprofundar no que diz respeito à diferenciação.
Alguns pesquisadores procuram detectar mecanismos genéticos de tolerância ou
de resposta a uma ou outra molécula, que estão mais provavelmente presentes
em certas comunidades do que em outras. As motivações destes estudos
poderiam ser econômicas. "Infelizmente, existem muito poucas novas moléculas
terapêuticas que aparecem no mercado, uma vez que um bom número dentre elas,
cuja pesquisa exigiu pesados investimentos, apresenta uma quantidade
excessiva de efeitos indesejáveis, mesmo se variáveis, dependendo dos
indivíduos", argumenta François Balloux. "Com isso, existe uma forte
tentação a reabilitar algumas dessas moléculas, destinando-as a determinadas
categorias da população".

Enquanto seguimos aguardando o desenvolvimento anunciado de uma medicina
individualizada, na qual cada tratamento seria administrado em concordância
com as particularidades genéticas do paciente, alguns laboratórios
farmacêuticos poderiam apostar numa medicina étnico-racial. Uma medicina na
qual o paciente declara, por iniciativa própria, o grupo ao qual ele
pertence, na mesma situação em que ele descreve os seus sintomas.

Um dos primeiros sinais desta tendência foi a autorização dada para o BiDil,
em 2005, nos Estados Unidos, um medicamento contra a hipertensão arterial
especificamente destinado aos afro-americanos. Em 1997, a sua
comercialização havia sido inicialmente recusada pela Food and Drug
Administration (FDA). Além disso, esta medicina "racializada" ainda não
convenceu a totalidade da comunidade médica nos Estados Unidos. Longe disso.
Num artigo de opinião que foi publicado no final de setembro na revista
"PLoS Medicine", um grupo de médicos americanos contesta a sua pertinência e
critica a classificação necessariamente redutora dos pacientes que, segundo
eles, "pode conduzir a erros de diagnóstico e a tratamentos inapropriados".

Nos Estados Unidos, a tentação étnico-racial nas pesquisas biomédicas vai se
tornando oficial. Desde 2001, os pesquisadores financiados pelos Institutos
Nacionais Americanos da Saúde (NIH) devem categorizar os indivíduos que
participam de testes num dos cinco conjuntos étnico-raciais predefinidos
pela administração: os ameríndios ou nativos do Alasca; os asiáticos; os
negros ou afro-americanos; os nativos do Havaí ou de qualquer outra ilha do
Pacífico; os brancos.

Não há dúvida de que as variações genéticas, tênues e invisíveis, que desta
forma são reafirmadas pela biologia, serão recuperadas para fins ideológicos
de hierarquização. Mas, lembra Axel Kahn, tanto a predisposição a uma doença
quanto a resposta a um tratamento medicamentoso, se devem a variações
relativamente simples "que envolvem um número reduzido de genes". "Ao passo
que as capacidades cognitivas se baseiam, por sua vez, num equilíbrio
extraordinariamente sutil entre o inato e o adquirido", conclui o
geneticista. "Um equilíbrio a respeito do qual hoje nós não sabemos
praticamente nada".


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SUBJECT: O que o Google, a Microsoft e o Yahoo sabem sobre você
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 11:50

*
O que o Google, a Microsoft e o Yahoo sabem sobre você*
http://idgnow.uol.com.br/internet/2007/10/30/idgnoticia.2007-10-30.0691230860/

*Saiba como fazer buscas sem colocar em risco a sua privacidade*
http://idgnow.uol.com.br/internet/2007/10/30/idgnoticia.2007-10-30.9391452589/


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SUBJECT: Nem tudo está perdido - Alcione Araújo
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 01/11/2007 12:21

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cultura/cult74.htm
Nem tudo está perdido

Alcione Araújo

Em conversa vadia, Darcy Ribeiro contava histórias de sua convivência com os
índios, não me lembro se Kadiweu, Terena on Kaigang – uma das tribos do
Xingu, onde viveu. Falastrão incorrigível, quando tomava a palavra ninguém
mais falava, o que criava certo mal‑estar. Assim como, entre antropólogos,
havia reservas ao empirismo de suas conclusões, carentes de metodologia
científica. Aos meus olhos, porém, era um *causer* virtuoso, que contava bem
as belas histórias que sabia. Como histórias me interessam pelo seu poder de
encantamento, me deliciava em ouvi‑las, qualquer que fosse a interpretação –
até as do pr6prio Darcy. Uma dessas histórias ganhou surpreendente desfecho.

Na tribo, ele observava o índio pai brincando com o filho indiozinho. O pai
trabalha o barro com paciência e minúcia indígenas e conforma o vasilhame,
espécie de bule, com bico, tampa, asa e adornos. Põe junto ao índiozinho
que, com uma paulada, destroi todo o trabalho e se diverte – com a aprovação
afetuosa do pai que, serenamente, inicia nova peça. O mesmo capricho e a
mesma dedicação para o bico, a asa, a tampa e os adornos. Outra vez entrega
ao indiozinho que outra vez a destrói a pauladas. E, assim, inumeras vezes.

Querendo ajudá‑lo na brincadeira, Darcy se aproxima e sugere: "Já que ele
vai mesmo destruir, por que não simplifica, tira os adornos, o bico e a
alça? Fica mais rápido". O índio estranha a sugestão: "Não estou com pressa.
Brinco com meu filho, coisa mais bonita que fiz na vida, que vai ficar
quando eu for, e quer brincar com o bico e a alça. Se não for com tudo
direito, não vai querer brincar, vai achar que engano ele. Não vou ser
honesto, ele vai achar que nenhum é honesto e que não há honestidade". Para
o índio, brincar era jogo com regras que não admitiam trapaças, que
infundiam valores, princípios de vida, e refluíam memória, cultura e
religiosidade. Por isso, índio não ensina, índio educa. Verbos no passado
refletem a contaminação do branco.

Entre nós, civilizados urbanos, os jogos educativos foram entregues, por
pais e professoras, à raquítica imaginação da televisão, à cópia de
trabalhos da internet, à emoção competitiva fundada não em viver, mas em
vencer, vencer e vencer individualmente! – como se não fôssemos destinados
ao outro e condenados à derrota final pela morte. E para alcançar a
sacrossanta e ilusória vitória vale tudo: enganar, ludibriar, trapacear.
Entre adolescentes americanos, educados para a onipotência, qualquer
vestígio de derrota equivale à morte – levando os *losers* a fuzilar colegas
para não partirem sozinhos no suicídio. Pense grande: para cada vencedor,
quantos são os perdedores? E o vencedor, não precisa do outro ao menos para
aplaudi‑lo?

Em palestra para professores e estudantes em São Paulo, narrei o episódio do
índio pai educando o filho e ressaltei a perdida magia da transmissão do
saber. Hoje, entregue à *sabença *de educadores, forma os jovens para serem
mais produtivos do que humanos – vai ver sabem o que ignoramos: por que e
para que viemos ao mundo!

Ao final, fui procurado por um jovem que queria contar a história que ouviu,
parecida com a que narrei. Na versão dele, o índio pai faz para o filho
jarros completos e acabados, que a criança também destrói com uma pedra. E
tudo se repete: novo jarro, nova destruição, inúmeras vezes. Até que a
criança, por vontade própria, em vez de destruir, imita o pai: e, com as
próprias mãos, conforma o jarro com asas, tampas e adornos. Com o mesmo
barro e a mesma técnica. faz novo jarro, mais sólido, mais útil, mais bonito
que o do pai.

Ele entendeu o que Darcy quis dizer, o que culturas antigas vêm dizendo: que
a aprendizagem, sem deixar de ser dor e prazer nem inibir o modelo
individual de felicidade, é pedra de toque na evolução da espécie humana.
Nem tudo está perdido.

Publicado originalmente em *Democracia Viva *n. 36. Rio de Janeiro: Ibase,
setembro de 2007


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SUBJECT: Assembléia IAV
FROM: "Deise Nascimento" <deise0109@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 12:53

Saudações a todos e todas Faremos uma Assembléia do Instituto
Árvore da Vida no dia 03 de novembro de 2007. Local: Rua Francisco
Brésil, 76, Vila Santa Izabel, Barão Geraldo,Campinas, São
Paulo Horário: início 14:00 horas, término 17:00h Pauta:
Informes Apresentação de relatórios de 2007 Formação de equipes
para projetos para o ano de 2008 Indicação de Conselheiros Fiscais
para 2008 Alterações na Diretoria - Apresentação de nova Diretoria
de Projetos e Vice Presidência Um abraço Deise Nascimento
Instituto Árvore da Vida
Preservação Ambiental
Inclusão Social
Projetos Culturais
http://iav.zip.net/ <http://iav.zip.net/>
http://ongiav.blogspot.com/ <http://ongiav.blogspot.com/>
http://artistasdamata.blogspot.com/
<http://artistasdamata.blogspot.com/>
+55(19)91234505
+55(19)21210192


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SUBJECT: Engenhosidade experimental
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 14:31

Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...

É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
queria mencionar algo similar, mas não relacionado.

Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
entender ("não existem coincidências!").

Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
paranormal.

O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
aceitável...?

Agradecimentos de antemão!

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 15:38

Olá Mori

Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu, sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais rápido que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?

Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso diferentes, e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas passavam montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso.

Os experimentos com pendulos também são interessantes.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; lista CA
Sent: Thursday, November 01, 2007 1:31 PM
Subject: [ciencialist] Engenhosidade experimental


Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...

É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
queria mencionar algo similar, mas não relacionado.

Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
entender ("não existem coincidências!").

Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
paranormal.

O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
aceitável...?

Agradecimentos de antemão!

Mori




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SUBJECT: En: Folha Online: Mapa encontra Wi-Fi gratuito pelo Brasil
FROM: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 16:08



Observação: mensagem anexa encaminhada.
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mapa encontra Wi-Fi gratuito
FROM: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 16:11


Senhores,
vejam no link abaixo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u340678.shtml


Jácio S.Medeiros

Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <tipoalgo@gmail.com>
DATE: 01/11/2007 16:16


Tipo,
blz?
Conseguí que meu amigo desse uma olhadinha em seu ITM.
O conceito do nosso papo é didático, certo?
Só passamos a bola conceitual e com certeza há coisas que vc já sabe.
- diz que p/um motor bem pequeno, a parte de potência está bem, apesar do seu pequeno valor.
- diz que p/um motor CA 12V trifásico, vc terá que, antes de tudo, fazer um ''gerador de PWM'' ( que vc não tem ), simulando a defasagem ou sequência das fases.
- o sinal do ''PWM'' passa p/ um ''driver''. O PWM é básico, certo?
- é o driver que por sua vez comanda a parte de ''potência''.
- saindo da potência, antes da carga, vc terá que conectar filtros ''LC'' parrudos p/q a forma do sinal de saída fique mais próxima da senoidal. Isto, juntamente com o comando do PWM deverá ajudar reduzir o mau comportamento da coisa.
- ''LC'' como vc sabe são filtros capacitor + indutância.
- se vc pesquisar no site da IR - International Rectifiers - vc vai encontrar prontos os drivers e a potência, inclusive p/motores maiores. Acho que eu já lhe falei deles.
Boa sorte. Abr/M. SP 01/nov
----------------------------------------> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br> From: tipoalgo@gmail.com> Date: Wed, 31 Oct 2007 06:56:48 +0000> Subject: [ciencialist] Re: Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6>> Olá Murilo!>> Enviei para o seu e-mail o arquivo.> Se mesmo assim não conseguir abrir, me comunique que eu salvo o> arquivo em outro formato.> Qualquer comentário sobre o assunto será benvindo.> O Pessoal do grupo EletrônicaBr já se manifestaram.> Eis-los:> 1)> ***************************************> Tipoalgo,>> O que afeta a rotação nos motores assíncronos ou síncronos, são o> número de> polos do motor e a frequencia da alimentação, independendo do número> de fases.> No motor sincrono, a rotação (sincronismo) só vai ser afetada se o> motor receber> uma sobrecarga no rotor, acima do que ele pode compensar.> No motor assíncrono, como o nome diz, sua característica é de não ter> sincronismo com o campo girante.>> Eduardo HCS.> ****************************************> 2)> ****************************************> Senhores,>> A velocidade dos motores CA é determinada pela freqüência da fonte de> alimentação, o que propicia excelentes condições para seu funcionamento a> velocidades constantes.> Os motores trifásicos de CA funcionam sob a ação de um campo magnético> rotativo gerado no estator, provocando com isto uma força magnética no> rotor.> Esses dois campos magnéticos agem de modo conjugado, obrigando o rotor> a girar.> Os motores trifásicos de CA são de dois tipos: motores assíncronos (ou de> indução) e motores síncronos. O motor assíncrono de corrente alternada> é o mais> empregado por ser de construção simples, resistente, de baixo custo. O> rotor> desse tipo de motor possui uma parte autosuficiente que não necessita de> conexões externas. Quando a corrente alternada trifásica é aplicada aos> enrolamentos do estator do motor assíncrono de CA, produz-se um campo> magnético> rotativo (campo girante). O campo magnético gerado por uma bobina> depende da> corrente que no momento circula por ela. Se a corrente for nula, não> haverá> formação de campo magnético. Se ela for máxima, o campo magnético> também será> máximo. Como as correntes nos três enrolamentos estão com uma> defasagem de 120º, os três campos magnéticos apresentam também a mesma> defasagem. Os três campos magnéticos individuais combinam-se e disso> resulta um> campo único cuja posição varia com o tempo. Esse campo único giratório> é que vai> agir sobre o rotor e provocar seu movimento. Os motores assíncronos> diferenciam-se pelo tipo de enrolamento do rotor. Assim, temos:> - Motor com rotor em gaiola de esquilo;> - Motor de rotor bobinado.>> Segundo a Lei de Lenz, as correntes induzidas tendem a se opor às> variações do> campo original. Por esse motivo, as correntes induzidas que circulam nos> condutores formam um campo magnético de oposição ao campo girante.> Como o rotor> é suspenso por mancais no centro do estator, ele giraria juntamente> com o campo> girante e tenderia a acompanhá-lo com a mesma velocidade. Contudo,> isso não> acontece, pois o rotor permanece em velocidade menor que a do campo> girante. Se> o rotor alcançasse a velocidade do campo magnético do estator, não> haveria sobre> ele tensão induzida, o que o levaria a> parar. Na verdade, é a diferença entre a velocidade do campo magnético do> rotor e a do campo do estator que movimenta o rotor. Essa diferença> recebe o> nome de escorregamento e é dada percentualmente por:> S = Vs - Vr / Vs * 100> Vs = Velocidade de Sincronismo> Vr = Velocidade Real do Rotor> Quando a carga do motor é aumentada, ele tende a diminuir a rotação e a> aumentar o escorregamento. Consequentemente, aumenta a corrente> induzida nas barras da gaiola de esquilo e o conjugado do motor. Desse> modo, o conjugado do motor é determinado pela diferença entre a> velocidade do> campo girante e a do rotor a velocidade de rotação de um motor CA> depende da> freqüência da rede de alimentação. Quanto maior for a freqüência, maior a> rotação e vice-versa.> N = 120 * f / p> N = rotação em rpm> f = frequencia da rede> p = numero de polos do motor>> Desculpe o texto grande mas pra poder dar as formulas antes precisei> explicar> o funcionamento correto do motor.>> Abraços a todos e fiquem com Deus,>> Márcio> *******************************************>> Depois dos comentários acima, estou mais consciente sobre o> funcionamento dos motores.> A mesma coisa dita de forma diferente, faz uma diferença.>> Abraços> Tipoalgo>>>>> ##### ##### #####>> Página de apoio> http://www.ciencialist.com>>> ##### ##### ##### #####> Links do Yahoo! Grupos>> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/>> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br>> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:> http://br.yahoo.com/info/utos.html>>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 21:12

Olá Kentaro,

pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos são 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:

"Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu, sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais rápido que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"

Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos de Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de vidro de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco menor que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles o ar foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel cai abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce lentamente.

"Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso diferentes, e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas passavam montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."

Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial se divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de rotação. A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a = g.sen(teta)! A energia cinética de translação e de rotação não é dividida proporcionalmente em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior concentração de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do plano inclinado.
Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos de inércia, são enormes!

Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa é tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso comum.
Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais. Ora, A POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo prato?

Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente um travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática em 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no prato ... nasceu a balança de Roberval!

Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no prato e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp

Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em equilíbrio permanecerá em equilíbrio!

Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu etc.
Interessante ...

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental


Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...

É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
queria mencionar algo similar, mas não relacionado.

Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
entender ("não existem coincidências!").

Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
paranormal.

O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
aceitável...?

Agradecimentos de antemão!

Mori


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2007 21:43

Sorry; os tubos de Galileu/Newton estão em:
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_03.asp

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 21:12
Assunto: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental


Olá Kentaro,

pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos são 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:

"Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu, sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais rápido que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"

Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos de Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de vidro de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco menor que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles o ar foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel cai abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce lentamente.

"Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso diferentes, e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas passavam montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."

Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial se divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de rotação. A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a = g.sen(teta)! A energia cinética de translação e de rotação não é dividida proporcionalmente em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior concentração de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do plano inclinado.
Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos de inércia, são enormes!

Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa é tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso comum.
Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais. Ora, A POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo prato?

Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente um travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática em 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no prato ... nasceu a balança de Roberval!

Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no prato e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp

Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em equilíbrio permanecerá em equilíbrio!

Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu etc.
Interessante ...

aquele abraço,

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental


Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...

É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
queria mencionar algo similar, mas não relacionado.

Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
entender ("não existem coincidências!").

Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
paranormal.

O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2007 22:48

Bom, o pêndulo de Foucault é um exemplo que se encaixa em quase todos os
quesitos (mostrou que a Terra gira em torno de seu próprio eixo, coisa que
ninguém questiona muito hoje em dia...), exceto na facilidade de se ver os
resultados em pouco tempo... e em latitudes baixas, corre-se o risco de não
conseguir de não funcionar muito bem, mas é uma idéia... Eu já vi isso
funcionar usando um pêndulo em SJC, de uma altura de uns 15m...

Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que mostrou a
natureza elétrica dos raios. Mas, se vc tiver disposto a botar coisas mais
"sem graça", também dá pra colocar o experimento de indução de corrente por
variação de magnetismo (ou o contrário) que uniu as duas forças e que gerou
quase todos os termos das equações de Maxwell.

Pulmão de garrafa PET ou mesmo um desentupidor pode ilustrar a experiência
de Cavendish para demonstrar a força da pressão atmosférica (se vc tiver
duas cascas rígidas, um gerador de vácuo e cavalos, tanto melhor!). Também
me ocorreu a experiência de Joule para demonstrar que energia térmica e
mecânica são fenômenos de mesma natureza, apesar de eu achar que é dificíl
de reproduzir em ambiente não controlado.

Se você tiver uma balança bem calibrada em vácuo, dá pra fazer a experiência
de Lavoisier (?) derrubando a teoria do flogisto (a combustão não altera a
massa total do sistema)... mais simples é a síntese de Wohler que derrubou a
força vital, apesar de isso já tocar em controvérsia com alguns
(auto-propaganda para um post do meu blog falando sobre isso:
http://entropicando.blogspot.com/2007/07/sobre-como-urina-mudou-cincia.html
).

Uma cadeira rotatória pode mostrar a conservação de movimento angular de uma
forma bem dramática, apesar de eu não saber quando foi feita ou se isso foi
paradigma em algum momento.

Algumas idéias
Shridhar





On Nov 1, 2007 7:43 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

> Sorry; os tubos de Galileu/Newton estão em:
> http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_03.asp
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> http://www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> >
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
> Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 21:12
> Assunto: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
>
> Olá Kentaro,
>
> pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas
> 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos são
> 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:
>
> "Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu,
> sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais rápido
> que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"
>
> Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos de
> Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de vidro
> de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco menor
> que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles o ar
> foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos
> rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel cai
> abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce lentamente.
>
> "Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso diferentes,
> e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas passavam
> montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a
> queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava
> que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."
>
> Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O
> problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas
> 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
> Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial se
> divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de rotação.
> A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a = g.sen(teta)! A
> energia cinética de translação e de rotação não é dividida proporcionalmente
> em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior concentração
> de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do plano
> inclinado.
> Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos de
> inércia, são enormes!
>
> Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa é
> tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso comum.
> Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o
> feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais. Ora, A
> POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o
> equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar
> empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo prato?
>
> Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente um
> travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as
> pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
> Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática em
> 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no prato
> ... nasceu a balança de Roberval!
>
> Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no prato
> e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
> Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas
> fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
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> Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em
> equilíbrio permanecerá em equilíbrio!
>
> Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu
> etc.
> Interessante ...
>
> aquele abraço,
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> Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
> Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
> Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
> simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...
>
> É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
> colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
> parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
> queria mencionar algo similar, mas não relacionado.
>
> Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
> Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
> mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
> animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
> simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
> seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
> entender ("não existem coincidências!").
>
> Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
> extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
> com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
> em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
> de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
> paranormal.
>
> O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
> mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
> Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
> exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
> aceitável...?
>
> Agradecimentos de antemão!
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2007 05:40

Tadeu:

uso o gps para pescaria. A aproximação das marcas é não pequena que só a poitagem do barco nõ dá para notar. Essa diferença deve ser calculada no estaimento de plataformas.... Será no máximo 10 m.,?

sds.,
silvio
----- Original Message -----
From: Thadeu Penna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 27, 2007 7:20 PM
Subject: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade


Discutimos ontem no café até que um professor chegou com a resposta.
Apenas para tornar a coisa mais divertida, vou propor aqui a mesma
discussão: sem fazer contas, usando apenas a intuição, estime qual a
correção, no período de um ano, para um GPS:
a) devido à relatividade especial
b) devido à relatividade geral

Basta a ordem de grandeza: , nm, 1mm, cm, 10 m, 100km, etc.
depois coloco a reposta apresentada :)

--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
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SUBJECT: Re: Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 08:32

Olá Murilo,

Maravilha!
Muito obrigado pelas dicas.

Realmente o teu amigo entende, e tem coisa que eu não tinha pensado antes.
O PWM é o próximo passo que vou enfrentar. Tenho algumas idéias bem
simples, vou testá-las na prática assim que o tempo permitir.

Vou comentar os tópicos que você listou:

[- diz que p/um motor bem pequeno, a parte de potência está bem,
apesar do seu pequeno valor.]

Os mosfets que usei na prática foram os IRFZ44, eles conduzem até 45
A. Mas como fiquei com medo de queimá-los, coloquei 4 deles em
paralelo para cada fase (totalizando 12 mosfets). eles nem esquetam.

[- diz que p/um motor CA 12V trifásico, vc terá que, antes de tudo,
fazer um ''gerador de PWM'' ( que vc não tem ), simulando a defasagem
ou sequência das fases.]

Testei o circuito em dois tipos de motores: um motor síncrono
(adaptado de um alternador de carro de 45 A)e outro assíncrono
(enrolei um motor de 3HP para 12 trifásico). No motor síncrono o ITM
deixa a desejar e realmente necessitará de mais desenvolvimento (PWM e
circuito para evitar a perda de sincronismo quando houver variação de
carga no eixo). Agora no motor de indução assíncrono o ITM funciona
perfeitamente. Claro que com 12 V e ~30 A ele ficou com 1/2HP. Ele não
requer PWM obrigatoriamente e a defasagem das fases é obtida já no
oscilador simplificado de 3 portas lógicas. A versão 1.6 do ITM é de
meia onda mais as anteriores são de onda completa. Só não testei ainda
a versão 1.6 no motor assíncrono, vou testar neste feriado.

[- o sinal do ''PWM'' passa p/ um ''driver''. O PWM é básico, certo?]

O PWM é básico para o motor síncrono e para controle de torque. Veja
que um motor de indução comum pode ser ligado em uma rede CA comum,
onde a freqüência e a relação cíclica são constantes.


[- é o driver que por sua vez comanda a parte de ''potência''.]

Perfeito. No ITM o driver é o próprio mosfet (bem tabajara!).

[- saindo da potência, antes da carga, vc terá que conectar filtros
''LC'' parrudos p/q a forma do sinal de saída fique mais próxima da
senoidal. Isto, juntamente com o comando do PWM deverá ajudar reduzir
o mau comportamento da coisa.
- ''LC'' como vc sabe são filtros capacitor + indutância.]

Este cuidado é realmente importante. Percebi na versão 1.6 que a FCEM
impedia o motor síncrono de funcionar. Só após colocar os diodos nas
bobinas do motor o danado funcionou.

[- se vc pesquisar no site da IR - International Rectifiers - vc vai
encontrar prontos os drivers e a potência, inclusive p/motores
maiores. Acho que eu já lhe falei deles.]

Tenho acessado vários fabricantes para aprender como a coisa funciona,
tenho aprendido bastante. Tem muita tecnologia pronta e bem
documentada. Quase sempre me sinto tentando "reinventar a roda", mas
foi a forma que encontrei de aprender.

Murilo muito obrigado. De coração te agradeço e quando vier a Brasília
entre em contato comigo que eu posso arrumar uma cama pra você na
minha oficina.(rs)

Tem umas fotos dos meus experimentos em
http://groups.google.com.br/group/Veiculos-Eletricos?lnk=srg&hl=pt-BR

Veja se você consegue acessá-las. Talvez tenha que se cadastrar no
grupo. Procure pelos meus posts. Não são muitos.

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2007 08:39

O pêndulo de Foucault tem, ainda, outra utilidade: mostrar que, objetivamente, a marcha dos relógios varia com o potencial gravitacional onde se encontra. Uma desvantagem experimental: Não dá para usá-lo numa nave espacial distante da terra, por exemplo. Pois os componentes principais do Pêndulo são: a haste de comprimento L e....a Terra! O pêndulo de Foucault é, pois, o heroi, o "touchet", da RG. Fico a pensar sobre a razão pela qual os pensadores após Foucault não "intuiram" a outra grande consequência dessa história, que só aquele moço, - como é mesmo o nome dele? - revelou.

Sobre "Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que mostrou a
natureza elétrica dos raios.", a realização do experimento, como fez Franklin, é extremamente perigosa.

Se alguém a realizar por aquí, minhas bandas, certamente a nada chegará, pois a incidência de descargas do tipo é muito pequena. Provavelmente, mesmo sendo negligente, poderá continuar vivo, não será torrado; já, para algumas regiões do sul, isto poderá não acontecer. É frequente uma descarga agora, e outra mais adiante. É perigoso e não tentem fazer.
A primeira vítima dessa saga foi um cientista russo, um dos primeiros a repetirem a "coragem" de Franklin que, simplesmente, foi fulminado pela descarga de um relâmpago numa dessas aventuras científicas: o Prof. de Física Georg Wilhelm Richmann, no distante julho de 1753. Havia poucos anos que Franklin iniciara seus estudos, "explosivos", para verificação experimental de seus insights.E notem bem: Richmann já havia feito experimentos do tipo, juntamente com seu amigo, Lomosov, também professor de física e de muitas outras coisas(descobridor da Lei da Conservação da Massa, adepto convicto do atomismo, dramaturgo, poeta, codificador da língua russa, e muito mais). Quer dizer, não era inexperiente. Os detalhes desse trágico acidente são contados pelo próprio Lomonosov(tgambém fundador da Univ. de Moscou) , que ainda choraria a morte do querido amigo e colaborador, se vivo fosse. (Para mais informações a respeito, sugiro a leitura de uma das boas aquisições que fiz, há uns tempos: A Física e Nosso Mundo - Hans Christian Von Baeyer, Editora Campus).
Hoje, verificar esses efeitos, é fácil e seguro: põem-se hastes, digamos, em torres, devidamente conectadas à terra, depois, máquinas fotográficas de última geração e filmadoras, além de outros aparatos científicos "um pouquinho" menos rudimentares dos que ele usava, são apontados para lá, de distâncias confortáveis e seguras, enquanto o mundo pipoca em volta e o experimentador toma um cafezinho, ou assiste um cowboy de Hopolong Cassidy).
É. São outros tempos.

Bem interessantes os experimentos mostrados por você.

Sds,
Victor.



Uma desvantagem:
----- Original Message -----
From: Shridhar Jayanthi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 01, 2007 10:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental


Bom, o pêndulo de Foucault é um exemplo que se encaixa em quase todos os
quesitos (mostrou que a Terra gira em torno de seu próprio eixo, coisa que
ninguém questiona muito hoje em dia...), exceto na facilidade de se ver os
resultados em pouco tempo... e em latitudes baixas, corre-se o risco de não
conseguir de não funcionar muito bem, mas é uma idéia... Eu já vi isso
funcionar usando um pêndulo em SJC, de uma altura de uns 15m...

Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que mostrou a
natureza elétrica dos raios. Mas, se vc tiver disposto a botar coisas mais
"sem graça", também dá pra colocar o experimento de indução de corrente por
variação de magnetismo (ou o contrário) que uniu as duas forças e que gerou
quase todos os termos das equações de Maxwell.

Pulmão de garrafa PET ou mesmo um desentupidor pode ilustrar a experiência
de Cavendish para demonstrar a força da pressão atmosférica (se vc tiver
duas cascas rígidas, um gerador de vácuo e cavalos, tanto melhor!). Também
me ocorreu a experiência de Joule para demonstrar que energia térmica e
mecânica são fenômenos de mesma natureza, apesar de eu achar que é dificíl
de reproduzir em ambiente não controlado.

Se você tiver uma balança bem calibrada em vácuo, dá pra fazer a experiência
de Lavoisier (?) derrubando a teoria do flogisto (a combustão não altera a
massa total do sistema)... mais simples é a síntese de Wohler que derrubou a
força vital, apesar de isso já tocar em controvérsia com alguns
(auto-propaganda para um post do meu blog falando sobre isso:
http://entropicando.blogspot.com/2007/07/sobre-como-urina-mudou-cincia.html
).

Uma cadeira rotatória pode mostrar a conservação de movimento angular de uma
forma bem dramática, apesar de eu não saber quando foi feita ou se isso foi
paradigma em algum momento.

Algumas idéias
Shridhar

On Nov 1, 2007 7:43 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

> Sorry; os tubos de Galileu/Newton estão em:
> http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_03.asp
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> >
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
> Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 21:12
> Assunto: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
>
> Olá Kentaro,
>
> pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas
> 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos são
> 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:
>
> "Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu,
> sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais rápido
> que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"
>
> Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos de
> Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de vidro
> de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco menor
> que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles o ar
> foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos
> rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel cai
> abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce lentamente.
>
> "Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso diferentes,
> e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas passavam
> montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a
> queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava
> que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."
>
> Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O
> problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas
> 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
> Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial se
> divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de rotação.
> A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a = g.sen(teta)! A
> energia cinética de translação e de rotação não é dividida proporcionalmente
> em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior concentração
> de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do plano
> inclinado.
> Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos de
> inércia, são enormes!
>
> Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa é
> tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso comum.
> Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o
> feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais. Ora, A
> POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o
> equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar
> empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo prato?
>
> Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente um
> travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as
> pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
> Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática em
> 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no prato
> ... nasceu a balança de Roberval!
>
> Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no prato
> e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
> Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas
> fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
> http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp
>
> Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em
> equilíbrio permanecerá em equilíbrio!
>
> Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu
> etc.
> Interessante ...
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com <kentaro.mori%40gmail.com>>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
> Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
> Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
> Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
> simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...
>
> É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
> colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
> parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
> queria mencionar algo similar, mas não relacionado.
>
> Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
> Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
> mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
> animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
> simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
> seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
> entender ("não existem coincidências!").
>
> Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
> extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
> com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
> em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
> de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
> paranormal.
>
> O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
> mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
> Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
> exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
> aceitável...?
>
> Agradecimentos de antemão!
>
> Mori
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.17/1103 - Release Date:
> 01/11/2007 06:01
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SUBJECT: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 13:39

Senhores, vergonhosamente estou tendo problemas em resolver
probleminhas básicos de geometria plana (não vale usar analítica).
Alguém poderia encaminhar a solução ou bons links?

1) Seja um triângulo ABC retângulo em A, AM mediana, BN bissetriz
interna, L intersecção de AM e BN, C=20o. Calcule BLM (o problema aqui
é como usar o fato de AM ser mediana).

2) Seja um triângulo acutângulo ABC, e D e E os pontos de intersecção
de AB e AC com uma paralela a BC passando pelo incentro. Provar que
AD+DE+EA=AB+AC.

3) Dado um triângulo LMN retângulo em M, R ponto médio de LN, RS
paralelo a LM, N=20o, NR=12. Calcular MX e LRM (presumivelmente sem uso
de valores de senos e co-senos)

4) Seja um triângulo ABC, L o ponto médio de BC e D e E os pés das
alturas relativas a B e C. Mostre que LDE é isósceles e calcule as
medidas dos seus ângulos, admitindo A=40o e B=60o.

5) Seja um paralelogramo ABCD, M ponto médio de AD, O intersecção de MC
com BD. Determinar DO/DB. R: 1/3

6) Seja um triângulo ABC com lados a=9, b=7 e c=5. P é o incentro, M
está em c, N está em b, Q e r estão em a de tal maneira que PQ//MB,
PR//NC e MN//BC. Determine a razão entre os perímetros AMN e PQR. R: 4/3

Daniel



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pontos notáveis do triângulo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 14:59

Não resolvi os exercícios, mas eu estou mandando algumas idéias...

On Nov 2, 2007 11:39 AM, Daniel Sottomaior <cetico@hotmail.com> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Senhores, vergonhosamente estou tendo problemas em resolver
> probleminhas básicos de geometria plana (não vale usar analítica).
> Alguém poderia encaminhar a solução ou bons links?
>
> 1) Seja um triângulo ABC retângulo em A, AM mediana, BN bissetriz
> interna, L intersecção de AM e BN, C=20o. Calcule BLM (o problema aqui
> é como usar o fato de AM ser mediana).

Nesse caso, basta lembrar que o triângulo retângulo é inscritível
numa semi-circunferencia e portanto AM = 2. BC = raio da semi
circunferencia. Daí pra frente segue fácil

>
>
>
> 2) Seja um triângulo acutângulo ABC, e D e E os pontos de intersecção
> de AB e AC com uma paralela a BC passando pelo incentro. Provar que
> AD+DE+EA=AB+AC.
>

Você tem q provar que DE = DB + EC... Talvez o fato do ponto de
contato entre a cirunferência inscrita ser tangente às arestas do
triângulo dê algumas propriedades de semelhança legais...

> 3) Dado um triângulo LMN retângulo em M, R ponto médio de LN, RS
> paralelo a LM, N=20o, NR=12. Calcular MX e LRM (presumivelmente sem uso
> de valores de senos e co-senos)

Tenta a mesma idéia de (1).

>
> 4) Seja um triângulo ABC, L o ponto médio de BC e D e E os pés das
> alturas relativas a B e C. Mostre que LDE é isósceles e calcule as
> medidas dos seus ângulos, admitindo A=40o e B=60o.
>

Desenha um semi-círculo tendo CB como diâmetro, como CDB e CEB são 90
graus, os pontos D e E pertencem ao semi-círculo. daí...

> 5) Seja um paralelogramo ABCD, M ponto médio de AD, O intersecção de MC
> com BD. Determinar DO/DB. R: 1/3

Você tentou este problema? Desenhando eu encontrei uma semelhança de
triângulos tão gritante... se vc quiser eu falo, mas eu não quero
tirar o prazer da descoberta (estou colocando o spoiler lá no final da
mensagem se alguém quiser).

>
> 6) Seja um triângulo ABC com lados a=9, b=7 e c=5. P é o incentro, M
> está em c, N está em b, Q e r estão em a de tal maneira que PQ//MB,
> PR//NC e MN//BC. Determine a razão entre os perímetros AMN e PQR. R: 4/3
>

Me parece que está faltando algum dado neste problema... o segmento MN
no meu esquema está flutuando...

Shridhar
(A resposta pro problema 5 está mais embaixo)

> Daniel
>
>

***************************************
Solução pro problema (5) : trianglo MOD semelhante ao triângulo COB
nesta ordem, por Tales (BC//AD). E BC = 2MD pelo enunciado.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 15:10

Eu nunca tinha ouvido falar neste tubo... por acaso a idéia é botar
uma onda de pressão estacionária no tubo com furinhos assim a chama
vai ser proporcional à pressão imediatamente abaixo no tubo? Se for
esse o caso, o tamanho dos furos tem que ser tal que a (área dos
furos)*número de furos << diâmetro do tubo para não ter perda de
pressão no sistema (diâmetro do duto de entrada, mais
especificamente), ou em outras palavras a vazão de gás não pode deixar
dar perda de pressão... Aproximar os furos deve causar um "vazamento"
de um ponto de pressão pro outro, não sei se é recomendável, acho que
quanto menos furos melhor... Tem que colocar tantos furos quanto forem
necessários pra visualizar a onda, mas não mais do que isso, eu acho.
Sobre usar o celofane, aí eu não faço mta idéia não; só sei que quanto
mais elástico melhor.

E dá uma bronca no auto falante do professor aí!

Shridhar
http://entropicando.blogspot.com

On Oct 27, 2007 9:21 AM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Estou entupido de e-mails ... bobeei dois dias e a coisa passou dos 300!
> Quem responde essa ao consulente?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "eduardo salmazo" <esalmazo@yahoo.com.br>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 16:40
> Assunto: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
>
> Olá professor Luiz Ferraz meu nome é Eduardo Salmazo,
> sou professor de Física na cidade de Engenheiro
> Coelho, interior de São Paulo. Meus alunos e eu
> estamos tentando montar um osciloscópio de chamas,
> porém, não tivemos até agora muito sucesso. Pedimos
> que, se possível, nos auxilie respondendo algumas
> perguntas:
>
> Fizemos furos maiores que 0,5mm, será que isso
> interfere na qualidade das chamas?
>
> Não sabemos o valor para as freqüências estacionárias
> em nosso tubo, já que elas são determinadas pela
> equação nv/4L, nos falta a informação sobre a
> velocidade de propagação do som no gás. Não encontrei
> na internet.
>
> O comprimento do tubo é de 2m e fizemos furos que
> estão distantes um do outro de 2cm. Será que diminuir
> a distância entre os furos melhora a qualidade das
> chamas?
>
> Utilizamos celofâni para separar o auto-falente do gás
> no interior do tubo, existe algum papel melhor para
> isso?
>
> Agradecemos desde já e estamos esperando sua resposta.
>
> Obrigado.
>
> Eduardo Salmazo.
>
> Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
> armazenamento!
> http://br.mail.yahoo.com/
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.488 / Virus Database: 269.15.3/1081 - Release Date: 19/10/2007
> 17:41
>
>


SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Inversor Trifásico Mínimo versão 1.6
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2007 18:01


Oi, Tipo!Vc está por dentríssimo e acho que estou ensinando meu pai a fazer filho...
Vc já está lá!
Agradeço seu convite... eu, a muié, os minino, os cachorro, o papagaio e a samambáia vamo passá uns mês aí concê...
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 18:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> 1) Seja um triângulo ABC retângulo em A, AM mediana, BN bissetriz
> interna, L intersecção de AM e BN, C=20o. Calcule BLM (o problema
> aqui é como usar o fato de AM ser mediana).

AM = BM = CM.

Isso porq. se lembrarmos q um ângulo inscrito em uma circunferência
tem a metade da abertura de um ângulo central cujos arcos (menores)
sejam congruentes, qq ângulo inscrito cuja corda seja o diâmetro será
um ângulo reto. O raio que passa pelo vértice de um ângulo inscrito
reto, naturalmente divide a corda em duas partes iguais, de modo que o
raio é a mediana do triângulo formado pelo vértice e pelas
extremidades do diâmetro. Por sua vez o valor desse mediana será igual
ao do raio - já q vai do centro da circunferência até um ponto na
circunferência (o vértice do ângulo inscrito). Assim, a mediana de um
triângulo retângulo q parte do ângulo reto tem o valor igual à metade
da hipotenusa.

> 2) Seja um triângulo acutângulo ABC, e D e E os pontos de
> intersecção de AB e AC com uma paralela a BC passando pelo incentro.
> Provar que AD+DE+EA=AB+AC.

Sendo DE paralela a BC, o ângulo ADE é congruente com o ângulo ABC.
Idem para os ângulos AED e ACB. Como o ponto é o incentro (I), a reta
IB é a suporte da bissetriz do ângulo ABC, idem para IC em relação à
bissetriz de ACB. Isso quer dizer q o ângulo IBD é a metade do ângulo
ABC e ICE é a metade de ACB.

O ângulo ADE é externo ao triângulo BDI, logo ele equivale à soma dos
ângulos IBD e BID. Como ADE é igual à ABC que é o dobro de IBD, BID é
igual à IBD, logo o triângulo BID é isósceles e ID é igual a DB. Pelo
mesmo raciocínio IE é igual a CE.

DB + EC = ID + IE = DE (1)

Como é fácil observar que:
AD + DB + AE + EC = AB + AC (2)

Basta substituir (1) em (2)

> 3) Dado um triângulo LMN retângulo em M, R ponto médio de LN, RS
> paralelo a LM, N=20o, NR=12. Calcular MX e LRM (presumivelmente sem
> uso de valores de senos e co-senos)

Pelo mesmo raciocínio no exercício 1, sabemos que MR é igual NR q é
igual a LR. Assim o triângulo MRN é isósceles e o ângulo RMN é igual
ao ângulo RNM = 20o. Por sua vez, a soma dos ângulos RMN e RML é igual
a 90o, logo RML tem ângulo de 70o, que será o mesmo valor do ângulo
MLR, posto que o trângulo LRM é tb isósceles. O que implica que o
valor do ângulo LRM é igual a 40o. Agora o q é MX?

Para o resto precisarei dar uma revisada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2007 19:09

Mori,
Hoje, Alertado pelo seu "Por favor!", fui refazer as contas. Pois cometi um engano, e encontrei um valor menor do que o real, que é cerca de 3 vezes menor o que informei. O que informou o Thadeu está mais próximo. Na verdade, a composição entre o marchar mais rápido, devido ao menor potencial gravitacional e um marchar mais lento, devido ao movimento do satélite (acurácias de 43,2 e 7,2 microsegundos, respectivamente, segundo o próprio Ashby e Crawford, dá um líquido médio de 36 microsegundos/dia, e não 11,7. O observador na terra verá o relógio andar mais rápido, portanto numa tahca maior ainda. Segundo o que se conhece hoje, o efeito devido ao movimento é cerca de 6 vezes menor que o gravitacional, mas está muito longe de ser desprezível. Em resumo, a estimativa mais próxima é a seguinte:
10800 km /dia !!! ou aprox. 11 km /dia, conforme indicado por Ashby.

Desculpem a primeira estimativa. Pelo menos o "choque" foi menor!

Matar aos poucos, às vezes pode doer menos. É este o caso!

Agora multipica isso por 365 dias, como sugeriu o Thadeu. Nem tenho coragem!
Bem, pode espantar-se mais ainda, agora, com os novos números.

Vou aproveitar o ensejo e agregar mais algumas coisas.
Sobre o assunto RG e suas aplicações apenas para as altas velocidades, para o gigantescamente grande, e outras cósmicas considerações, este mito está caindo por terra. Os relógios nos satélites são atômicos e são de alta precisão, e marcam o tempo com um erro equivalente a uma parte em 10^13. Há previsões para relógios que exibam erros tão mixurucas quanto uma parte em 10^17. Novas tecnologias, como apontado por alguns estudos, baseadas em átomos de cálcio, levarão à construção de relógios com erro equivalente a uma parte em 10^18!
(Não lembro se lí isto em algum artigo de Clifford ou outro pesquisador. Em um de Ashby não foi, pois não o conhecia.)
O que isto significa? Que poderão ser detectadas, entre outros efeitos, diferenças de velocidade em velocidades tão pequenas quanto, digamos, 8 km/h, ou menos, quando medidas por métodos usando a TN ou a TR, que é a correta, 100% correta. Só não sei de que nos serviria isso, na prática!. Mas isto é outra coisa. Estou mostrando as potencialidades inerentes à teoria. Quem sabe, novas descobertas, com esses avanços tecnológicos, sobre coisas da relatividade, não acabem sendo uma solução à procura de problemas para resolver. Como o é, ainda hoje, o Laser. Por coincidência, também previsto por Einstein, num de seus estudos sobre a física quântica, do qual foi um dos arquitetos mais importantes, embora tivesse "corrido dos paus" logo depois. Imaginem só se tivesse se dedicado a ela. Se não a tivesse relegado a segundo plano. Não por incapacidade de entendê-la, mas devido aos seus preconceitos, suas tradições e também suas limitações. Que não era de ferro, como sabem alguns e outros nem ligam. Sério, não é lavagem cerebral, como diria meu amigo Mesquita. (Só fiz com meu sobrinho, que será um relativista aloprado...).
Enquanto isso, só nos resta uma coisa: ir nos espantando com essas coisas!

Sobre o link disponibilizado por Thadeu, recomendo a leitura por todos quantos se interessem pelo assunto. Ashby parece ser tão competente quanto o experiente e dedicado Clifford, o papa da RG, atualmente. Honestamente, não o conhecia. Pena que os trabalhos de Ashby sejam accessíveis apenas a uma minoria, que lê bem em inglês. Falarei com meu conterrâneo, o Lulla, para que ele, do alto de sua sapiência, e poder supremo, destine verbas exclusivas para financiar traduções competentes, desses escritores competentes. Talvez num dos mandatos seguintes, 3º ou 4º, consiga-se algo assim. Só não pode desviar verbas do CPMF, que era para ser toda ela destinada à saude e que, hoje, somente uns míseros 30% o são.

Em tempo: O de que tratamos aquí refere-se aos erros introduzidos devido aos efeitos relativísticos somente. Na verdade, no cômputo geral há a se considerar inúmeras outras causas. Corrigir as causas devidas à visão Einsteniana apenas diminuirão drasticamente os erros de posicionamento global. Mas estes nunca irão a zero. Mas a bala pode atingir o umbigo de Bin Lada distante um mero centímetro. Mas acho que matará, do mesmo jeito. Mas sem as correções relativística o petardo passará metros ou kilometros de distância, pelo que ele apenas sorrirá, aquelo sorriso sério, de quem quer, créu, na gente!.

En passant: Estive estes últimos dias em Roraima, na Capital Boa vista, onde 70% das luminárias públicas têm a cor: rosa-choque! Mas deixa prá lá... Quem for de lá, aviso: foi só uma observação inocente, que me chamou a atenção. Só isso!
Lá, visitei uma Empresa de Levantamentos Topográficos, com um amigo meu, interessado em contratar esses serviços, para lançamentos de postes para distribuição de energia, mato a dentro, para uma licitação de que iria participar. Na visita, pude apreciar o trabalho da Empresa. O Titular, ante minhas perguntas, apressou-se em mostrar seu trabalho e os equipamentos usados, hoje em dia. Ao invés de teodolitos, usa receptores eletrônicos de última geração, que coleta os sinais dos satélites do Sistema GPS e os usa para localizar a posição e um extra para corrigir as próprias deficiências do equipamento, que tem precisão, claro, bem inferior à dos relógios dos satélites, que são atômicos. Mostrou um sem número de levantamentos já feitos, tabelas e relatórios primorosos. Perguntei-lhe sobre a diferença em relação ao teodolito. Qual, aquele que está alí, no mostruário? Ainda é importante, claro. Mas este é outra coisa, pela rapidez de aferição e de deslocamento, pela praticidade e pela precisão. Nem sabe ele quantas equações e com tanta complexidade o equipamento precisa resolver, em milisegundos, para lhe dar os valores corretos. Exige, claro, como em tudo, conhecimento do operador, no que ser refere ao que vai medir e como operar. Afinal ninguém pilota um avião se não souber a função de cada um daquele bocado de "pitoquinhos", como estes aquí. E nos deu uma aula de como operá-lo. Preço? Uma pequena fortuna.
Então, matreiramente, perguntei-lhe se ele conhecia os caminhos que fizeram chegar às suas mãos tão potentes equipamentos. Ele disse que não. Eu disse: o culpado dessa encrenca foi um cara chamado Einstein, cujas idéias "malucas" mudaram muita coisa neste mundo de meu Deus. E ele: É. Já ouví falar no homem. Mas não sabia que ele estava ligado a isto aquí, e olhou para o equipamento, enquanto o guardava cuidadosamente em sua mala. Em verdade, saber quem foi o quê não é importante para ele.
Espero não tê-los cansado com tanto blá, blá, blá. É a ociosidade nossa de cada dia, que todos queremos, vez ou outra.

Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 29, 2007 12:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] correções no GPS devido a relatividade


On 10/28/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
> Há, na internet, um trabalho do Prof. Paulo Crawford, de uma universidade portuguesa, bastante esclarecedor. A quem interessar possa, fornecerei o link.
>>>

Por favor! Não sabia que era na ordem de dezenas de quilômetros, impressionante.

Abraços,

Mori




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: World Science: Genes... etc
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2007 19:09


Legal... podem escolher!
abr/M.


Date: Fri, 2 Nov 2007 05:28:10 -0500From: emailnews@world-science.netSubject: World Science: Genes affecting generosity may be foundTo: emailnews@world-science.net


* Genes affecting generosity may be found:One gene underlying altruism is an evolutionarilyancient strip of DNA also found in rodents, a studyindicates.http://www.world-science.net/exclusives/071028_altruism-gene.htm* Majority found willing to consider cosmeticsurgery:The widespread appeal of plastic surgery surprises ascientist studying the issue.http://www.world-science.net/othernews/071028_plastic.htm* At 400, clam may be longest-lived animal known:A venerable mollusc could shed light on themysteries of aging, researchers say.http://www.world-science.net/othernews/071030_old-clam.htm* Study suggests how DNA building block might have formed:Scientists predict the work will help understand howlife's chemical ingredients originated.http://www.world-science.net/othernews/071102_adenine.htm* Watson retires after race flap:Controversial comments brought down Nobel prize-winning geneticist James Watson.http://www.world-science.net/othernews/071025_watson.htm* Humans go into heat after all, strip club studyfinds:Mammals go into heat. Except humans -- it's justfor animals, right? Wrong, a study suggests.http://www.world-science.net/othernews/071027_estrus.htm****************************************************Invite friends to join World Science!Do your friends or colleagues a favor. Just click here to open an invitation email you can send them so they can join you in subscribing to World Scienceat no charge. Feel free to change the email text(although you might want to leave the subscriptioninstructions unchanged.)This is the World Science newsletter. To cancel your subscription, please reply to this email address with "cancel" in the subject line. To subscribe, write to this email address with "subscribe" in the subject line. To change the address where you receive the newsletter, simply subscribe the newaddress and cancel the old one.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [Cerebro & Mente] Convite para novo grupo: Instituto da Felicidade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2007 19:11





A quem interessar possa.
Frquentei o site deles, Cérebro & Mente, e o recomendaria aos meus amigos.
Deixei-o por falta de tempo.
Não parece ser apenas algo tipo auto-ajuda. Os objetivos são mais científicos.
Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Renato M.E. Sabbatini
To: cerebroemente@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 02, 2007 11:38 AM
Subject: [Cerebro & Mente] Convite para novo grupo: Instituto da Felicidade


Temos o prazer de convidar você para fazer parte do mais novo grupo
on-line: Diário Cultural da Felicidade
Fundado pelo Instituto da Ciência da Felicidade, Campinas, SP, Brasil.
http://br.groups.yahoo.com/group/instituto_da_felicidade/

Coordenadora: Profa.Dra. Silvia Helena Cardoso
Presidente do Instituto da Ciência da Felicidade
Neurobióloga, mestre e doutora pela USP, pós-doutora pela UCLA e UNICAMP.
Coordenadora de pesquisas do Instituto Edumed

Neste espaço você terá a oportunidade de colaborar para a felicidade
dos outros e conhecer a dos outros também.
Como? Mostrando a elas sua experiência de felicidade ou momentos felizes.

* Qual foi o seu momento de maior felicidade? Quais são os lugares que
você mais gosta de estar?
* Qual viagem te deixou mais feliz? Quais músicas te causam grandes
emoções?
* Quais sãos as pessoas mais felizes que você conhece e por que?
* Qual livro sobre felicidade e bem estar mais te tocou e por que?
* Qual foi o perfume que mais te agradou e mesmo te atraiu? Qual o
objeto mais macio que você gosta de tocar?
* Qual o alimento mais saboroso que já te deixou até "mole"?

Todos nós temos grande curiosidade em saber isso dos outros.

Além disso, estudos mostram que colocar sentimentos em palavras ajudam
a organizar o pensamento
- e mais importante ainda - têm efeito terapêutico sobre o cérebro,
por reduzir a respostas
que causam sentimentos negativos e ativar os circuitos cerebrais que
causam prazer e bem estar.
:
Endereços de e-mail do grupo
Enviar mensagem: instituto_da_felicidade@yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: instituto_da_felicidade-subscribe@yahoogrupos.com.br
Sair do grupo: instituto_da_felicidade-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
Proprietário da lista: instituto_da_felicidade-owner@yahoogrupos.com.br





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 21:46

Haha,

Essa experiência de Franklin tem história. Eu morei na Philadelphia
(ele nasceu em Boston e morou lá) e lá dizem que Franklin nunca
empinou pipa na chuva, quando a umidade aumenta a chance de uma
descarga elétrica... Ele teria tentado só em nuvens carregadas antes
de chover. e estava contente com a carga que ele tinha conseguido na
chave. E aí patenteou o pára-raios!

Franklin, além de muito inteligente, era também muito esperto e muito
prático (leiam a biografia dele, é fantástica... aqui nos EUA ele é
mais respeitado pelos feitos políticos do que por suas invenções),
então é bem provável que ele realmente nunca tenha empinado pipa
alguma na chuva!

Em algum lugar na Philadelphia (não sei se no Franklin Institute ou se
no museu da casa dele, não lembro) tem os rascunhos e alguns
equipamentos desse e de outros experimentos que valem a visita pra
quem gosta de história da ciência (principalmente porque vc vê os
métodos do século XIV)... percebe-se que os equipamentos e idéias
ficaram mais sofisticados mas que, fundamentalmente, a ciência não
mudou nadinha! Mas lá falava sobre o cientista russo que morreu
tentando realizar este experimento. Lá também dizia que "despite the
tales, Franklin probably never flown his kite in the rain".

Se você puder, Victor, será que vc podia elaborar mais nesse negócio
da relação entre a relatividade geral e o pêndulo? Acho que me perdi!

Shridhar
ps. Não quero ser chato, mas já sendo, touché não tem "t" no final
(significa tocou em francês, da esgrima). Mas, por favor, não encare
isso como correção ou de maneira pessoal, hehe!

On Nov 2, 2007 6:39 AM, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> O pêndulo de Foucault tem, ainda, outra utilidade: mostrar que,
> objetivamente, a marcha dos relógios varia com o potencial gravitacional
> onde se encontra. Uma desvantagem experimental: Não dá para usá-lo numa nave
> espacial distante da terra, por exemplo. Pois os componentes principais do
> Pêndulo são: a haste de comprimento L e....a Terra! O pêndulo de Foucault é,
> pois, o heroi, o "touchet", da RG. Fico a pensar sobre a razão pela qual os
> pensadores após Foucault não "intuiram" a outra grande consequência dessa
> história, que só aquele moço, - como é mesmo o nome dele? - revelou.
>
> Sobre "Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que
> mostrou a
> natureza elétrica dos raios.", a realização do experimento, como fez
> Franklin, é extremamente perigosa.
>
> Se alguém a realizar por aquí, minhas bandas, certamente a nada chegará,
> pois a incidência de descargas do tipo é muito pequena. Provavelmente, mesmo
> sendo negligente, poderá continuar vivo, não será torrado; já, para algumas
> regiões do sul, isto poderá não acontecer. É frequente uma descarga agora, e
> outra mais adiante. É perigoso e não tentem fazer.
> A primeira vítima dessa saga foi um cientista russo, um dos primeiros a
> repetirem a "coragem" de Franklin que, simplesmente, foi fulminado pela
> descarga de um relâmpago numa dessas aventuras científicas: o Prof. de
> Física Georg Wilhelm Richmann, no distante julho de 1753. Havia poucos anos
> que Franklin iniciara seus estudos, "explosivos", para verificação
> experimental de seus insights.E notem bem: Richmann já havia feito
> experimentos do tipo, juntamente com seu amigo, Lomosov, também professor de
> física e de muitas outras coisas(descobridor da Lei da Conservação da Massa,
> adepto convicto do atomismo, dramaturgo, poeta, codificador da língua russa,
> e muito mais). Quer dizer, não era inexperiente. Os detalhes desse trágico
> acidente são contados pelo próprio Lomonosov(tgambém fundador da Univ. de
> Moscou) , que ainda choraria a morte do querido amigo e colaborador, se vivo
> fosse. (Para mais informações a respeito, sugiro a leitura de uma das boas
> aquisições que fiz, há uns tempos: A Física e Nosso Mundo - Hans Christian
> Von Baeyer, Editora Campus).
> Hoje, verificar esses efeitos, é fácil e seguro: põem-se hastes, digamos,
> em torres, devidamente conectadas à terra, depois, máquinas fotográficas de
> última geração e filmadoras, além de outros aparatos científicos "um
> pouquinho" menos rudimentares dos que ele usava, são apontados para lá, de
> distâncias confortáveis e seguras, enquanto o mundo pipoca em volta e o
> experimentador toma um cafezinho, ou assiste um cowboy de Hopolong Cassidy).
> É. São outros tempos.
>
> Bem interessantes os experimentos mostrados por você.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> Uma desvantagem:
>
> ----- Original Message -----
> From: Shridhar Jayanthi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Sent: Thursday, November 01, 2007 10:48 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
> Bom, o pêndulo de Foucault é um exemplo que se encaixa em quase todos os
> quesitos (mostrou que a Terra gira em torno de seu próprio eixo, coisa que
> ninguém questiona muito hoje em dia...), exceto na facilidade de se ver os
> resultados em pouco tempo... e em latitudes baixas, corre-se o risco de não
> conseguir de não funcionar muito bem, mas é uma idéia... Eu já vi isso
> funcionar usando um pêndulo em SJC, de uma altura de uns 15m...
>
> Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que mostrou
> a
> natureza elétrica dos raios. Mas, se vc tiver disposto a botar coisas mais
> "sem graça", também dá pra colocar o experimento de indução de corrente por
> variação de magnetismo (ou o contrário) que uniu as duas forças e que gerou
> quase todos os termos das equações de Maxwell.
>
> Pulmão de garrafa PET ou mesmo um desentupidor pode ilustrar a experiência
> de Cavendish para demonstrar a força da pressão atmosférica (se vc tiver
> duas cascas rígidas, um gerador de vácuo e cavalos, tanto melhor!). Também
> me ocorreu a experiência de Joule para demonstrar que energia térmica e
> mecânica são fenômenos de mesma natureza, apesar de eu achar que é dificíl
> de reproduzir em ambiente não controlado.
>
> Se você tiver uma balança bem calibrada em vácuo, dá pra fazer a
> experiência
> de Lavoisier (?) derrubando a teoria do flogisto (a combustão não altera a
> massa total do sistema)... mais simples é a síntese de Wohler que derrubou
> a
> força vital, apesar de isso já tocar em controvérsia com alguns
> (auto-propaganda para um post do meu blog falando sobre isso:
> http://entropicando.blogspot.com/2007/07/sobre-como-urina-mudou-cincia.html
> ).
>
> Uma cadeira rotatória pode mostrar a conservação de movimento angular de
> uma
> forma bem dramática, apesar de eu não saber quando foi feita ou se isso foi
> paradigma em algum momento.
>
> Algumas idéias
> Shridhar
>
> On Nov 1, 2007 7:43 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
> > Sorry; os tubos de Galileu/Newton estão em:
> > http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_03.asp
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
>
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br
> <leobarretos%40uol.com.br>
> > >
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> > <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> > ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
> <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
>
>
> > Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 21:12
> > Assunto: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> >
> >
> > Olá Kentaro,
> >
> > pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas
> > 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos são
> > 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:
> >
> > "Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu,
> > sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais
> rápido
> > que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"
> >
> > Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos de
> > Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de
> vidro
> > de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco
> menor
> > que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles o
> ar
> > foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos
> > rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel
> cai
> > abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce
> lentamente.
> >
> > "Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso
> diferentes,
> > e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas
> passavam
> > montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a
> > queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava
> > que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."
> >
> > Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O
> > problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas
> > 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
> > Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial
> se
> > divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de
> rotação.
> > A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a = g.sen(teta)!
> A
> > energia cinética de translação e de rotação não é dividida
> proporcionalmente
> > em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior
> concentração
> > de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do plano
> > inclinado.
> > Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos de
> > inércia, são enormes!
> >
> > Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa é
> > tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso
> comum.
> > Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o
> > feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais. Ora,
> A
> > POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o
> > equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar
> > empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo
> prato?
> >
> > Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente
> um
> > travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as
> > pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
> > Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática em
> > 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no
> prato
> > ... nasceu a balança de Roberval!
> >
> > Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no prato
> > e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
> > Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas
> > fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
> > http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp
> >
> > Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em
> > equilíbrio permanecerá em equilíbrio!
> >
> > Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu
> > etc.
> > Interessante ...
> >
> > aquele abraço,
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
>
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com <kentaro.mori%40gmail.com>>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> > <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> > ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
> <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
>
>
> > Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
> > Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> >
> > Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
> > simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...
> >
> > É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
> > colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
> > parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
> > queria mencionar algo similar, mas não relacionado.
> >
> > Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
> > Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
> > mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
> > animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
> > simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
> > seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
> > entender ("não existem coincidências!").
> >
> > Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
> > extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
> > com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
> > em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
> > de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
> > paranormal.
> >
> > O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
> > mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
> > Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
> > exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
> > aceitável...?
> >
> > Agradecimentos de antemão!
> >
> > Mori
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
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> > ##### ##### #####
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> > Página de apoio
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> > Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.17/1103 - Release Date:
> > 01/11/2007 06:01
> >
> >
> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>


SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/11/2007 23:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> 4) Seja um triângulo ABC, L o ponto médio de BC e D e E os pés das
> alturas relativas a B e C. Mostre que LDE é isósceles e calcule as
> medidas dos seus ângulos, admitindo A=40o e B=60o.

Pela soma dos ângulos internos dos triângulos, é fácil ver que o
ângulo BCE mede 30o. Como CBA mede 60o, o triângulo BCE é a metade um
triângulo equilátero. Logo o lado BE mede a metade do lado BC. BL tb
mede metade de BC, por definição de ponto médio. Assim, o triângulo
BEL é um triângulo equilátero. Desse modo o lado EL tb tem a metade do
lado BC do triângulo ABC.

Tb pela sma dos ângulos internos de triângulos, é fácil ver que o
ângulo CBD mde 10o. Ele pode ser considerado como um ângulo inscrito
em uma circunferência de raio BL, com centro em L. O ângulo CLD seria
o ângulo central que se abre no mesmo arco (corda) CD. Logo CLD tem o
dobro de abertura de CBD, isto é, mede 20o.

Pela soma dos ângulos internos, o ângulo CDL mede 80o. Isto é, o mesmo
que o ângulo DCL, portanto o triângulo CDL é isósceles, o que faz com
que o lado DL tenha o mesmo tamanho do lado CL - que é a metade do
lado BC do triângulo ABC. Como DL e EL têm o mesmo tamanho - metade do
lado BC do triândulo ABC, o triângulo DEL é isósceles.

BLD tb é isósceles, logo o ângulo BDL mede o mesmo que o ângulo DBL -
isto é, 10o. O ângulo BLD mede, portanto, 160o. Assim o ângulo DLE
mede 100o, já que o ângulo BLE mede 60o.

Portanto, os ângulos da base do triângulo isósceles DEL medem 40o.

> 5) Seja um paralelogramo ABCD, M ponto médio de AD, O intersecção de
> MC com BD. Determinar DO/DB. R: 1/3

As diagonais de um paralelogramo se interceptam no ponto médio um do
outro. Então se traçarmos a diagonal AC, um ponto N estará sobre a
diagonal BD e será o ponto médio de AC.

O segmento DN será a mediana, portanto, do triângulo ACD, pelo ângulo ADC.

O ponto O estará então na intersecção entre as medianas DN e CM do
triângulo ACD. Assim o ponto O dividirá o segmento DN de tal modo que
NO = DO/2.

E BN = BD/2

DO + NO + BN = BD

DO + DO/2 + BD/2 = BD

3DO/2 = BD/2

3.DO = BD

DO/BD = 1/3

Depois vejo a 6.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2007 05:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> 6) Seja um triângulo ABC com lados a=9, b=7 e c=5. P é o incentro, M
> está em c, N está em b, Q e r estão em a de tal maneira que PQ//MB,
> PR//NC e MN//BC. Determine a razão entre os perímetros AMN e PQR. R:
> 4/3

Este enunciado me parece um pouco incompleto. Creio q se monte de tal
maneira q o segmento MN contenha o ponto P.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2007 13:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> > 6) Seja um triângulo ABC com lados a=9, b=7 e c=5. P é o incentro,
M
> > está em c, N está em b, Q e r estão em a de tal maneira que PQ//MB,
> > PR//NC e MN//BC. Determine a razão entre os perímetros AMN e PQR.
R:
> > 4/3
>
> Este enunciado me parece um pouco incompleto. Creio q se monte de tal
> maneira q o segmento MN contenha o ponto P.

Sem dúvida, faltou isso no enunciado.

Daniel



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2007 14:45

As perguntas sao bem especificas. Nao sei responder exatamente o solicitado.

Mas... quem sabe o video presenta em
http://www.youtube.com/watch?v=HpovwbPGEoo

de algumas ideias.
Eh descrito como ´Tubo de Rubens´, nao sei se eh o correto.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=
On 10/27/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Estou entupido de e-mails ... bobeei dois dias e a coisa passou dos 300!
> Quem responde essa ao consulente?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "eduardo salmazo" <esalmazo@yahoo.com.br>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 16:40
> Assunto: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
>
> Olá professor Luiz Ferraz meu nome é Eduardo Salmazo,
> sou professor de Física na cidade de Engenheiro
> Coelho, interior de São Paulo. Meus alunos e eu
> estamos tentando montar um osciloscópio de chamas,
> porém, não tivemos até agora muito sucesso. Pedimos
> que, se possível, nos auxilie respondendo algumas
> perguntas:
>
> Fizemos furos maiores que 0,5mm, será que isso
> interfere na qualidade das chamas?
>
> Não sabemos o valor para as freqüências estacionárias
> em nosso tubo, já que elas são determinadas pela
> equação nv/4L, nos falta a informação sobre a
> velocidade de propagação do som no gás. Não encontrei
> na internet.
>
> O comprimento do tubo é de 2m e fizemos furos que
> estão distantes um do outro de 2cm. Será que diminuir
> a distância entre os furos melhora a qualidade das
> chamas?
>
> Utilizamos celofâni para separar o auto-falente do gás
> no interior do tubo, existe algum papel melhor para
> isso?
>
> Agradecemos desde já e estamos esperando sua resposta.
>
> Obrigado.
>
> Eduardo Salmazo.
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2007 15:14

Opa. Achei mais especificacoes de construcao.

http://www.fysikbasen.dk/English.php?page=Vis&id=6
http://www.physics.umd.edu/lecdem/services/demos/demosh3/h3-17.pdf

Colecao de referencias em
http://en.wikipedia.org/wiki/Ruben's_Tube

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=



On 11/3/07, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> wrote:
> As perguntas sao bem especificas. Nao sei responder exatamente o solicitado.
>
> Mas... quem sabe o video presenta em
> http://www.youtube.com/watch?v=HpovwbPGEoo
>
> de algumas ideias.
> Eh descrito como ´Tubo de Rubens´, nao sei se eh o correto.
>
> Ateh
> Luis Brudna
> http://www.gluon.com.br/blog/
>
> =-=
> On 10/27/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Estou entupido de e-mails ... bobeei dois dias e a coisa passou dos 300!
> > Quem responde essa ao consulente?
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "eduardo salmazo" <esalmazo@yahoo.com.br>
> > Para: <leobarretos@uol.com.br>
> > Enviada em: terça-feira, 23 de outubro de 2007 16:40
> > Assunto: Tubo de chamas dançantes (dúvidas)_professor Eduardo Salmazo
> >
> > Olá professor Luiz Ferraz meu nome é Eduardo Salmazo,
> > sou professor de Física na cidade de Engenheiro
> > Coelho, interior de São Paulo. Meus alunos e eu
> > estamos tentando montar um osciloscópio de chamas,
> > porém, não tivemos até agora muito sucesso. Pedimos
> > que, se possível, nos auxilie respondendo algumas
> > perguntas:
> >
> > Fizemos furos maiores que 0,5mm, será que isso
> > interfere na qualidade das chamas?
> >
> > Não sabemos o valor para as freqüências estacionárias
> > em nosso tubo, já que elas são determinadas pela
> > equação nv/4L, nos falta a informação sobre a
> > velocidade de propagação do som no gás. Não encontrei
> > na internet.
> >
> > O comprimento do tubo é de 2m e fizemos furos que
> > estão distantes um do outro de 2cm. Será que diminuir
> > a distância entre os furos melhora a qualidade das
> > chamas?
> >
> > Utilizamos celofâni para separar o auto-falente do gás
> > no interior do tubo, existe algum papel melhor para
> > isso?
> >
> > Agradecemos desde já e estamos esperando sua resposta.
> >
> > Obrigado.
> >
> > Eduardo Salmazo.
> >
>


SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2007 15:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> > > 6) Seja um triângulo ABC com lados a=9, b=7 e c=5. P é o incentro,
> > > M está em c, N está em b, Q e r estão em a de tal maneira que
> > > PQ//MB, PR//NC e MN//BC. Determine a razão entre os perímetros AMN
> > > e PQR. R: 4/3

Bem, então, fazendo o esquema, percebemos que se formam os seguintes
paralelogramos: BMPQ e CNPR. Então PQ = BM, MP = BQ, NP = CR, PR = CN.
E como os ângulos MBQ e MPQ são alternos internos, eles são
congruentes, assim PQ = MP. O mesmo com os ângulos NPR e NCR e os
segumentos NP e PR.

Logo: PQ = PM = BM = BQ e NP = PR = CR = CN.

O perímetro do triângulo AMN = AM + MP + NP + AN

Como MP = BM, AM + MP = AM + BM = 5; NP = CN, AN + NP = AN + CN = 7.
Portanto, o triângulo AMN tem como perímetro AM + BM + AN + CN = 5 + 7
= 12.

Por raciocínio similar, o perímetro do triângulo PQR é igual a 9.

A razão será, desse modo, 12/9 = 4/3.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/11/2007 21:50

Olá, Shridhar,


----- Original Message -----
From: Shridhar Jayanthi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 02, 2007 9:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental


Haha,

Shridhar: Essa experiência de Franklin tem história. Eu morei na Philadelphia
(ele nasceu em Boston e morou lá) e lá dizem que Franklin nunca
empinou pipa na chuva, quando a umidade aumenta a chance de uma
descarga elétrica... Ele teria tentado só em nuvens carregadas antes
de chover. e estava contente com a carga que ele tinha conseguido na
chave. E aí patenteou o pára-raios!

Franklin, além de muito inteligente, era também muito esperto e muito
prático (leiam a biografia dele, é fantástica... aqui nos EUA ele é
mais respeitado pelos feitos políticos do que por suas invenções),
então é bem provável que ele realmente nunca tenha empinado pipa
alguma na chuva!

Em algum lugar na Philadelphia (não sei se no Franklin Institute ou se
no museu da casa dele, não lembro) tem os rascunhos e alguns
equipamentos desse e de outros experimentos que valem a visita pra
quem gosta de história da ciência (principalmente porque vc vê os
métodos do século XIV)... percebe-se que os equipamentos e idéias
ficaram mais sofisticados mas que, fundamentalmente, a ciência não
mudou nadinha! Mas lá falava sobre o cientista russo que morreu
tentando realizar este experimento. Lá também dizia que "despite the
tales, Franklin probably never flown his kite in the rain".

Victor: Os fofoqueiros de plantão falam isso mesmo. De qualquer maneira, o que ele descobriu, que se chama Pára-raios Franklin, e variantes, realmente funciona. Diferente dos pára-raios radioativos, tipo Amerion, à base de um isótopo do amerício(parece que o 241, se bem me lembro). Isto foi "moda" há uns 20 anos, e a maioria das grandes estatais adotou a idéia. O BB, de cujo Departamento de Engenharia fui uma pecinha, inclusive. Depois verificamos (um grupo e eu ) que, na verdade, idéia do radioativo foi mais parecida com uma ideia de "jerico" mesmo, que aceitamos, sem questionar, inclusive o cara-pálida aquí. É uma história comprida e interessante. Um dia conto o causo, como o causo foi. É só alguém se interessar. Hoje, prevalece a hegemonia flankliana.!...

Shridhar: Se você puder, Victor, será que vc podia elaborar mais nesse negócio
da relação entre a relatividade geral e o pêndulo? Acho que me perdi!

Victor: Não há muito mistério não. Serve para mostrar que, afinal, esse negócio de a marcha de relógios se alterar em função do potencial gravitacional não é tão anti-natural e esotérico assim, e que não foi a TR que inventou isso.

Objetivamente, acho que uma das maiores dificuldades, no que concerne à aceitação da TR, é engolir que(comentário só em relação ao tempo):

1 - a TR evidencia que tempos locais, como os medidos dentro de um referencial inercial em movimento, por um observador em repouso em relação ao evento, não são os mesmos medidos por alguém de fora, em relação ao mesmo evento que ocorre no outro referencial. Esquematizando melhor: para o observador em repouso no interior do referencial Inercial(esteja ele, o referencial, em movimento ou não) o tempo que mede, o tempo medido por um relógio em movimento em relação a ele, tem um valor, chamado valor próprio, que é o mesmo, qq que seja o referencial. é um invariante. Assim, se um mesmo experimento (evento) for realizado no interior de n referenciais inerciais, sem importar seu estado de movimento(aliás, o obs nem saberá qual seria este , se não olhar para fora), o valor encontrado para a duração desse evento suposto igual em todos os outros, por cada um dos observadores no interior de seu respectivo referencial, será exatamente o mesmo.

Já para um observador inercial fora do referencial onde o evento acontece, a coisa não lhe parece tão comportada assim. Este observador externo poderá encontrar valores diferentes para o intervalo de ocorrência do mesmo evento, a depender da velocidade com a qual o outro referencial se move.

Contudo, quaisquer que sejam os valores vistos pelo observador de fora, estes estarão ligados ao valor obtido pelo observador fixo ao referencial em movimento através das TEL(Transfomações Einstein-Lorentz), que só depende da velocidade relativa entre os dois.

As pessoas acham isso estranho, esquesito, e muitas não aceitam. E não lhes tiro a razão.

Também ninguém é perfeito...

Afinal, se os dois relógios forem idênticos, como diabos é que um diz uma coisa e outro diz outra, para um mesmo evento? Mas a questão é que é assim. Muitos dos problemas centram-se nesses aspectos, que fogem inteiramente à compreensão, principalmente se o que se quer é uma lógica, como aquela ditada por nosso bom senso. Mas as evidências experimentais são fartas. Fazer o quê? A razão disso tudo é a universalidade do Primeiro Postulado da Relatividade. Que deixa as águas bastante cristalinas e dissipa os mistérios. Entender que a realidade de um observador é o que ele mede com réguas e relógios, que esta é sua realidade, em seu referencial, e em nenhum outro mais, é a chave do tesouro. É o mesmo que dizer que as leis da física são exatamente as mesmíssimas em todos os referenciais inerciais. É esta a chave, a essência. Agora, quais as razões mais profundas disso, a razão pela qual a natureza se comporta desta maneira tão comportada(se fosse diferente, seria uma zona, pode acreditar) a física não sabe e não é seu objetivo futucar atrás dessas verdades essenciais. Mesmo assim eu gostaria de saber! Suspeito, contudo, que nada há, além, para saber.

2 - A TR também expõe outro efeito sobre tempos locais, quando o relógio é colocado em pontos de potenciais gravitacionais diferentes. Não é difícil encontrar críticos da TR que culpam Einstein, dizendo que foi ele quem inventou esse negócio de tempos que são para uns e não são para outros. Mas Einstein não inventou coisa alguma. O ferramental teórico que lhe dá suporte à TR é que mostrou que a natureza é assim. Ponto. Eu não sei, mas suspeito de que este aspecto é o que causa mais torcidas de nariz, mesmo.

Eu mesmo torci o meu por muito tempo, no começo, até aprumá-lo.

Vou fazer uma descrição, sem mais explicações, do que acontece na realidade. Tome 5 relógios quaisquer, não importa aquí constituição. Só que sejam iguais, e igualmente aferidos. Distribua-os na vertical, distantes, digamos, 1 km um do outro(para poder perceber alguma coisa, se alguma coisa houver). Digamos que o último fique no alto de uma montanha de 5000 metros. Cada um tem sistema de registro gráfico. Pois bem, após um dado intervalo de tempo, recolhemos os relógios e examinamos os registros gráficos. Se o tempo flui igualmente, para todos, conforme a TN, é claro que os intervalos de tempo marcados seriam os mesmos, já que os relógios são perfeitamente iguais e foram igualmente aferidos, antes.

Mas os registros mostram que não são iguais. Cada um exibe o seu registro, um espaçamento entre um tic e um tac, cada um diferente dos outros! Como não devia acontecer, segundo a TN. A observação estonteante é que os relógios aceleram sua marcha quando estão em potenciais gravitacionais menores! Aliás, talvez aquí haja uma lógica, se pensarmos na gravidade puxando, restringindo. E são atrasados quando vão para regiões de campos gravitacionais maiores. Também parece haver uma lógica nesse comportamento inverso. Há muitos experimentos, até já clássicos, você mesmo deve conhecer, feitos para alturas mais modestas, que confirmam isso tudo.

A tempo só flui segundo a TN, nas CIGV, ou seja: condições iguais de gravidade e velocidades(inventei isso agora, por analogia com as CNTP!...). Podem malhar à vontade.

Não importa o tipo de relógio, o tipo de cadenciamento. Nós temos "relógios" em nosso organismo. Estes se amoldam do mesmo jeito, ante potenciais gravitacionais, como qualquer outro.

Agora, acho que posso ir ao núcleo de teu questionamento.

Há um tipo de relógio a partir do qual o comportamento acima comentado se evidencia, de maneira clara e cristalina: o relógio de pêndulo.

Neste, o período T depende do comprimento da haste e de g (valor do campo gravitacional num ponto). Se instalarmos um pêndulo na superfície da terra e depois 1000 metros de altura, garantindo que a haste não altere seu comprimento por contração, devido a temperatura, T ficará à mercê de g, somente, g esse que não pode ser isolado ou blindado por nenhum modo. Então, g variando, T também acompanha a procissão! Varia na ordem inversa. Mas ninguém reclama ou chia com isso! Só quando a TR diz que é assim. Em minha opinião, é este o mais direto argumento que podemos encontrar na natureza, a respeito dos efeitos gravitacionais sobre ele, o desconhecido e misterioso tempo, cujo espectro é denunciado pelos relógios e pelos efeitos sobre nós e as coisas. Quer dizer, esse exemplo evidencia que essa coisa de tempos locais serem diferentes não é lá tão esquesito assim. Já a explicação para variação de tempos locais, quando vistos por observadores fora de referencial inercial próprio em movimento não tem uma clareza assim, tão evidente. Dá mais nó no juizo. Com relação às variações "misteriosas" do tempo em função do movimento, eu tenho uma idéia a respeito, que me ocorreu ao trabalhar para resolver o paradoxo dos gêmeos(*), para minha própria satisfação pessoal, que vai de encontro a tudo quanto se pensa a respeito. Em minha opinião, é a aceleração, a culpada, ainda que ocorrendo em tempos tão pequenos quanto se queira, nos processos de partidas e paradas. Para atingir uma velocidade diferente da que tinha um instante atrás é preciso uma aceleração. Para parar, idem. (Nos aceleradores de partículas, estas são submetidas a acelerações equivalentes a centenas de vezes o valor de g! E bote centenas nisso). No caso dos potenciais gravitacionais, que influem também sobre o tempo, há o quê, presente? Uma aceleração e variável, para complicar mais.
As acelerações estão presentes. Como o Princípio da Equivalência é válido, dá para ver que há sentido no que estou elucubrando. Como resultado, o coitado do tempo se contorce todo, para se ajustar a essas coisas. E nos deixar de olhos esbugalhados, de espanto e incapacidade atingir o âmago da questão. Até hoje só encontrei um autor que tem a mesma opinião, embora não tenha uma prova cabal, matemática consistente. Ao que parece, ainda não entendí algumas coisas a respeito, pois a grande maioria diz que não. E nem reclamo, pois sei da impossibilidade de me justificarem suas convicções. Mas, deixa prá la.

Isto, contudo, é outra história.

(*) Em tempo: É possível uma demonstração, com uma matemática a nivel dos primeiros semestres de matemática básica de uma graduação, de que aquela estória do paradoxo dos gêmeos, em verdade, não é um paradoxo.

No trabalho que desenvolví, mostra-se, claramente, que os tempos de aceleração presentes no processo podem ser considerados muito pequenos, frente a outros envolvidos, e são desprezados, com vistas aos cálculos. Mas existem. As partículas aceleram, desaceleram, etc. em tempos muito pequenos. Ao fim e ao cabo, você pode calcular as diferenças de tempo devidas aos efeitos relativísticos considerando, apenas, a velocidade relativa. Acho isso uma aproximação e um artifício matemático fortuito, apenas isso. Muitos autores resolvem esse paradoxo usando argumentos da TRR, especificamente a geometria do espaçotempo e seus pressupostos. Mas acho que não contribue muito para clarficar a questão. Parece-me mais difiícil de justificar e não há argumentos físicos suficientes. Apenas a geometria do espaço tempo, 4-dimensional se faz presente. E fica tudo mais difícil quando se quer colocar retas e curvas num papel, superfície euclideaníssima, para representar eventos que ocorrem numa espaço de 4 dimensões! Aí, fica ruim. Mas é justo e correto. Apenas não gosto muito. Complica mais, em meu entendimento, embora seja válido. Muitos aspectos mais físicos ficam escondinhos, não aparecem. As razões são mais embaixo, digo, estão ligadas às acelerações impostas. No trabalho uso o Princípio da Equivalência, da maneira como deve ser usado. Mas isso é assunto para muitas letras. E nem sei se o pessoal do fórum ainda tem saco para ler essas coisas. Por isso, nem se fala mais a respeito, acho. Mas houve um tempo em que as fogueiras acesas foram grandes e quentes.


Shridhar
ps. Não quero ser chato, mas já sendo, touché não tem "t" no final
(significa tocou em francês, da esgrima). Mas, por favor, não encare
isso como correção ou de maneira pessoal, hehe!

Victor: Sem problemas. Não me melindro com isso. Pelo contrário, agradeço. Então pode apontar erros à vontade.

Não sei se, ao falar demais, compliquei essa história. Mas pode descer a crítica.

Sds,

Victor.

On Nov 2, 2007 6:39 AM, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> O pêndulo de Foucault tem, ainda, outra utilidade: mostrar que,
> objetivamente, a marcha dos relógios varia com o potencial gravitacional
> onde se encontra. Uma desvantagem experimental: Não dá para usá-lo numa nave
> espacial distante da terra, por exemplo. Pois os componentes principais do
> Pêndulo são: a haste de comprimento L e....a Terra! O pêndulo de Foucault é,
> pois, o heroi, o "touchet", da RG. Fico a pensar sobre a razão pela qual os
> pensadores após Foucault não "intuiram" a outra grande consequência dessa
> história, que só aquele moço, - como é mesmo o nome dele? - revelou.
>
> Sobre "Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que
> mostrou a
> natureza elétrica dos raios.", a realização do experimento, como fez
> Franklin, é extremamente perigosa.
>
> Se alguém a realizar por aquí, minhas bandas, certamente a nada chegará,
> pois a incidência de descargas do tipo é muito pequena. Provavelmente, mesmo
> sendo negligente, poderá continuar vivo, não será torrado; já, para algumas
> regiões do sul, isto poderá não acontecer. É frequente uma descarga agora, e
> outra mais adiante. É perigoso e não tentem fazer.
> A primeira vítima dessa saga foi um cientista russo, um dos primeiros a
> repetirem a "coragem" de Franklin que, simplesmente, foi fulminado pela
> descarga de um relâmpago numa dessas aventuras científicas: o Prof. de
> Física Georg Wilhelm Richmann, no distante julho de 1753. Havia poucos anos
> que Franklin iniciara seus estudos, "explosivos", para verificação
> experimental de seus insights.E notem bem: Richmann já havia feito
> experimentos do tipo, juntamente com seu amigo, Lomosov, também professor de
> física e de muitas outras coisas(descobridor da Lei da Conservação da Massa,
> adepto convicto do atomismo, dramaturgo, poeta, codificador da língua russa,
> e muito mais). Quer dizer, não era inexperiente. Os detalhes desse trágico
> acidente são contados pelo próprio Lomonosov(tgambém fundador da Univ. de
> Moscou) , que ainda choraria a morte do querido amigo e colaborador, se vivo
> fosse. (Para mais informações a respeito, sugiro a leitura de uma das boas
> aquisições que fiz, há uns tempos: A Física e Nosso Mundo - Hans Christian
> Von Baeyer, Editora Campus).
> Hoje, verificar esses efeitos, é fácil e seguro: põem-se hastes, digamos,
> em torres, devidamente conectadas à terra, depois, máquinas fotográficas de
> última geração e filmadoras, além de outros aparatos científicos "um
> pouquinho" menos rudimentares dos que ele usava, são apontados para lá, de
> distâncias confortáveis e seguras, enquanto o mundo pipoca em volta e o
> experimentador toma um cafezinho, ou assiste um cowboy de Hopolong Cassidy).
> É. São outros tempos.
>
> Bem interessantes os experimentos mostrados por você.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> Uma desvantagem:
>
> ----- Original Message -----
> From: Shridhar Jayanthi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Sent: Thursday, November 01, 2007 10:48 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
> Bom, o pêndulo de Foucault é um exemplo que se encaixa em quase todos os
> quesitos (mostrou que a Terra gira em torno de seu próprio eixo, coisa que
> ninguém questiona muito hoje em dia...), exceto na facilidade de se ver os
> resultados em pouco tempo... e em latitudes baixas, corre-se o risco de não
> conseguir de não funcionar muito bem, mas é uma idéia... Eu já vi isso
> funcionar usando um pêndulo em SJC, de uma altura de uns 15m...
>
> Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que mostrou
> a
> natureza elétrica dos raios. Mas, se vc tiver disposto a botar coisas mais
> "sem graça", também dá pra colocar o experimento de indução de corrente por
> variação de magnetismo (ou o contrário) que uniu as duas forças e que gerou
> quase todos os termos das equações de Maxwell.
>
> Pulmão de garrafa PET ou mesmo um desentupidor pode ilustrar a experiência
> de Cavendish para demonstrar a força da pressão atmosférica (se vc tiver
> duas cascas rígidas, um gerador de vácuo e cavalos, tanto melhor!). Também
> me ocorreu a experiência de Joule para demonstrar que energia térmica e
> mecânica são fenômenos de mesma natureza, apesar de eu achar que é dificíl
> de reproduzir em ambiente não controlado.
>
> Se você tiver uma balança bem calibrada em vácuo, dá pra fazer a
> experiência
> de Lavoisier (?) derrubando a teoria do flogisto (a combustão não altera a
> massa total do sistema)... mais simples é a síntese de Wohler que derrubou
> a
> força vital, apesar de isso já tocar em controvérsia com alguns
> (auto-propaganda para um post do meu blog falando sobre isso:
> http://entropicando.blogspot.com/2007/07/sobre-como-urina-mudou-cincia.html
> ).
>
> Uma cadeira rotatória pode mostrar a conservação de movimento angular de
> uma
> forma bem dramática, apesar de eu não saber quando foi feita ou se isso foi
> paradigma em algum momento.
>
> Algumas idéias
> Shridhar
>
> On Nov 1, 2007 7:43 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
> > Sorry; os tubos de Galileu/Newton estão em:
> > http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_03.asp
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
>
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br
> <leobarretos%40uol.com.br>
> > >
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> > <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> > ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
> <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
>
>
> > Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 21:12
> > Assunto: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> >
> >
> > Olá Kentaro,
> >
> > pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas
> > 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos são
> > 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:
> >
> > "Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de Galileu,
> > sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais
> rápido
> > que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"
> >
> > Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos de
> > Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de
> vidro
> > de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco
> menor
> > que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles o
> ar
> > foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos
> > rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel
> cai
> > abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce
> lentamente.
> >
> > "Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso
> diferentes,
> > e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas
> passavam
> > montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante a
> > queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso indicava
> > que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."
> >
> > Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O
> > problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas
> > 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
> > Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial
> se
> > divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de
> rotação.
> > A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a = g.sen(teta)!
> A
> > energia cinética de translação e de rotação não é dividida
> proporcionalmente
> > em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior
> concentração
> > de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do plano
> > inclinado.
> > Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos de
> > inércia, são enormes!
> >
> > Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa é
> > tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso
> comum.
> > Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o
> > feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais. Ora,
> A
> > POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o
> > equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar
> > empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo
> prato?
> >
> > Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente
> um
> > travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as
> > pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
> > Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática em
> > 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no
> prato
> > ... nasceu a balança de Roberval!
> >
> > Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no prato
> > e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
> > Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas
> > fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
> > http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp
> >
> > Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em
> > equilíbrio permanecerá em equilíbrio!
> >
> > Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu
> > etc.
> > Interessante ...
> >
> > aquele abraço,
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
>
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com <kentaro.mori%40gmail.com>>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> > <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> > ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
> <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
>
>
> > Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
> > Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> >
> > Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
> > simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...
> >
> > É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
> > colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
> > parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
> > queria mencionar algo similar, mas não relacionado.
> >
> > Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
> > Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
> > mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
> > animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
> > simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
> > seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
> > entender ("não existem coincidências!").
> >
> > Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
> > extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
> > com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
> > em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
> > de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
> > paranormal.
> >
> > O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
> > mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
> > Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
> > exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
> > aceitável...?
> >
> > Agradecimentos de antemão!
> >
> > Mori
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> > ##### ##### ##### #####
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> > --
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG Free Edition.
> > Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.17/1103 - Release Date:
> > 01/11/2007 06:01
> >
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SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2007 23:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> E como os ângulos MBQ e MPQ são alternos internos, eles são
> congruentes, assim PQ = MP. O mesmo com os ângulos NPR e NCR e os
> segumentos NP e PR.

Aliás, MBQ e MPQ são congruentes, mas não alternos internos entre si.
MPQ é alterno interno a PQR. MBQ é congruente a PQR porq são
correspondentes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ainda sobre a Física Moderna no Ensino Médio
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2007 00:36

Nos dias 5 e 6 de novembro estarei em São Paulo representando os
professores de física da Diretoria de Ensino de Americana para
discutirmos, junto com os representantes de todas as demais 89
diretorias do Estado de São Paulo, a implantação da Física Moderna no
currículo de Física do Ensino Médio (e o próprio currículo de Física
do Ensino Médio).

Será uma tarefa divertida. :)

Com a atual carga horária da disciplina e com a "dinâmica" do ensino
público é possível cumprir cerca de 30% do currículo de Física
Clássica sem muito prejuízo da aprendizagem do aluno. Essa carga
horária é tão pequena que ninguém ousaria oferecer noções básicas de
Física Moderna com ela, mas a idéia é "incluir" essa Física Moderna
dentro dessa mesma carga horária. :)))

Agradeço a todos os que colaboram com a discussão do tema nessa lista
e, em especial ao Léo, por sua brilhante argumentação sobre a
importância de cumprir o tal "currículo".

Depois desse encontro eu prometo contar as novidades para a lista.

Abraços,
JC



SUBJECT: Ainda sobre a escola pública
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2007 00:39

A quem interessar possa, sugiro o filme (documentário) "Pro dia nascer
feliz". Ele nos dá uma idéia razoável sobre as "diversas escolas" que
convivem em nossa realidade no Brasil.

Se você se interessa por saber a quantas andam a educaçao brasileira e
tem duas horinhas de lazer para investir, assista o filme.

Abaixo segue o link para maiores informações sobre o filme:

http://www.copacabanafilmes.com.br/prodianascerfeliz/

Abraços,
JC




SUBJECT: Enc: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2007 06:58



----- Mensagem encaminhada de Marcos Ludwig <reinada@gmail.com> -----
Data: Tue, 23 Oct 2007 00:02:44 -0300
De: Marcos Ludwig <reinada@gmail.com>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Uma vez que sou marxista e ateu...

Uhmmm... Interessante. :-)

*+*+*+*
Ué Marcos, porque o espanto? Existem marxistas, ateus ou não... Isso te
incomoda?
abraços, verner.

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]

----- Finalizar mensagem encaminhada -----



___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: InversorMonofásico 48Vcc/220Vca F-N 2KVa
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2007 10:18

Caro Murilo/TipoAlgo,

Se eu tivesse seu e-mail direto, a solicitação abaixo não iria via ciencialist.
De forma que peço desculpas a todos, pelo uso específico, e com fins não científicos, mas pessoais.

Mas a necessidade faz a hora.

Preciso de sua ajuda. Parece-me que vocês trabalham com Inversores.

Participarei de uma licitação em Roraima, de 8. Fornecimento e instalação de sistema de cftv.

O produto para alimentação do sistema é:
Inversor 48Vcc/220Vca F-N
Potência 2kVa
Montagem: em gabl. met. padrão 19"
Modulção PWM
Saída isolada galvanciamente da fonte de entrada e do chassiatravés de trafo de isolação
Filtro para elim.do ruído de chaveamento produzido pelos tiristires da ponte inversora
Chave estática de transferência Tiristorizada, com operação manual e automática
O inversor deverá estar equipado com uma chave que permita efetuar o by-pass manual da chave Estática em situações de manutenção.
A chave estática deverá utilizar módulos isolados de tiristores de alto dv/dt e ser do tipo microprocessada
A coluna inversora deverá utilizar módulos isolados de transistores IGBT
Caraceterísiticas gerais:
Rendimento> 85%
Refrigeraçã: ar forçado
máx, ripke< 2%
nível de ruido acústico< abaixo de 60 dB a 1 m
Entrada:
tensão cc= vr. nominal 48Vcc
variãção de entrada: +- 15% (43 a 56 Vcc)

Proteções: sobre e sub tensão na saida CA
Disjuntor termognético em cx. moldada
limitação de corrente na saida o inversor, para situações de sobrecargas. ao atingir 150% da corrente nominal, após 1 min., transf. autom. para a saída by-pass.

Bem, estas características são as principais, havendo outras que são quase uma decorrência destas.

O problema é o seguinte: devido ao tempo curtinho que me resta, e não conhecendo empresas que produzam o tal(as pesquisas internet que fiz não ajudaram muito), recorro você.
Talvez, por trabalhar nessa área, seja-lhe mais fácil. Quem sabe, você m esmo não poderia ser um fornecedor, e fazermos uma parceria?

Bem, mas o que desejo, assim meio corrido, prá ontem?

a) fornecedores no Brasil. Se for Nacional, é preferível.
b) preço do equipamento com as características mínimas acima.
c) disponibilização da documentação técnica via web.

Esclareço que já entrei no site da Adelco. Mas as informações alí prestadas não são suficientes.
E hoje é domingo.

Sds,
Victor



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] InversorMonofásico 48Vcc/220Vca F-N 2KVa
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2007 12:20


Victor, oi!
Seguiu uma msg direta p/seu email.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Engenhosidade experimental
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2007 13:04

Muito, muito obrigado Homero, Takata, Carlos, Léo, Shridhar, J Victor!

Legal ler as sugestões e a discussão.

Abraços,

Mori


SUBJECT: P/Homero e Marcus - Racismo paleolítico?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2007 14:06

Oi Marcus, Homero e Mesquita (desculpe-me, Mesquita, mas eu não
resisto, re re!)

Homero: é necessária aqui, embora também esteja claramente presente
no texto do Manuel. A discriminação contra tribos, raças, grupos,
etc, é um padrão antiquíssimo, e a ciência, ou melhor as primeiras
descobertas da ciência apenas serviram, como tudo o mais, de reforço
a posições racistas.

Marcus: Ótimo. Eu também considero isso. Dê esta dica para o Bulcão.
Ele poderia ter refutado a afirmação utilizando qualquer fato que
demonstrasse que houve racismo antes do Iluminismo, independente de
ser em nome da Igreja ou da ciência. Ele não fez isso.

Manuel: Em minhas pesquistas para meu ensaio "A Eloqüência do Ódio",
encontrei estudos antropológicos que sugerem racismo ou proto-
racismo - e não apenas de xenofobia tribal - em povos caçadores-
coletores e neolíticos. Reproduzo um trecho do capítulo 2 (A Reação
Racista) do mencionado ensaio que ainda estou escrevendo:

... Quanto ao racismo, pode ser que sua semente se encontre na
tradição do passado neolítico (ou mesmo paleolítico) de certos povos.

<<Com efeito, digna de nota é a maneira como alguns povos primitivos
designam-se a si próprios. Os Suruí de Rondônia se autodenominam
Paiter, que significa "os homens verdadeiros"; os Paracanã nomeiam-se
Auaeté, cujo significado é "gente de verdade"; os Crenacarore, por
sua vez, referem-se a si mesmos como Panará, isto é, "os seres
humanos". Tais autodenominações indicam, a meu ver, que esses
indígenas sul-americanos negam a "humanidade" dos outros,
considerando-os, ao contrário, como animais de outras espécies. Ora,
não é desarrazoada a suposição de que isso se trata, no mínimo, de um
pré-racismo.

Ademais, o antropólogo Claude Lévi-Strauss, em sua obra "O Pensamento
Selvagem" (1962), refere-se a certa "teoria" indígena que estabelece
uma "analogia direta entre grupos humanos e espécies naturais (não
sendo estas espécies necessariamente totens). Os índios que postulam
essa teoria se identificam sobremaneira – e, consequentemente,
identificam o Outro – com o seu epônimo animal: consideram-se não só
descendentes de um bicho como crêem compartilhar com ele muitas
características físicas e mentais. Esse entendimento acentua as
diferenças entre os grupos ao ponto de convertê-las em diferenças "de
espécie" que tornam impossível o entrecruzamento entre eles – i.e., a
impossibilidade de matrimônio entre membros do "povo do rerum" com os
do "povo do gato selvagem" ou com os do "povo da raposa"... –. Não há
dúvidas de que esse mito enseja o surgimento de sociedades
de "castas", de grupos sexualmente isolados e o reforço de tendência
racistas. C. L.-Strauss, na obra citada, comenta sobre alguns povos
que sustentam essa crença: algumas tribos algonkin e, no sudeste dos
Estados Unidos, as do grupo lingüístico muskogi, entre as quais se
sobressai os chickasaw. Sobre essa teoria indígena e os povos que
nela crêem, o autor escreveu:

"... se os grupos sociais são encarados menos sob o ângulo de suas
relações recíprocas na vida social do que (...) em relação a uma
realidade de ordem diferente da sociológica, então se pode prever que
o ponto de vista da diversidade prevalecerá sobre a unidade. Cada
grupo social tenderá a formar um sistema não mais com os outros
grupos sociais, mas com certas propriedades diferenciais concebidas
como hereditárias, sendo que esses caracteres exclusivos dos grupos
tornarão mais frágil sua articulação solidária no seio da sociedade.
À medida que cada grupo procurar se definir pela imagem que se faz de
um modelo natural, ser-lhe-á cada vez mais difícil, no plano social,
manter suas ligações com os outros grupos e, muito especialmente,
permutar com eles suas filhas e irmãs, pois tenderá a representá-las
como se fossem de uma 'espécie' particular. — C. L.-Strauss, 'O
Pensamento Selvagem', Papirus Editora, Campinas, 1989, p. 134/135 (os
negritos são meus)."

É de se ressalvar, porém, que a noção de que apenas os membros da
própria tribo são humanos ou "homens verdadeiros", bem como o hábito
de naturalizar traços culturais (L.-Strauss relata que o povo do
puma, assim como o puma, "evitava a água, de que tinha grande pavor,
e consumia principalmente caça" [op. cit., p. 137] – no século
passado, o filósofo nazista Alfred Rosenberg, em "O Mito do Século
XX", tentou conferir cientificidade a essa idéia primitiva,
afirmando, entre outras asneiras, que "toda raça tem uma religião"),
retomando o fio, é muito provável que esses costumes constituam
exceções na vasta gama de unidades sócio-culturais em que consiste a
humanidade. Os Caiapó, por exemplo, consideram-se apenas "os homens
do lugar da água" (Mebengocre), e os Tembé como "a gente"
(Teneteara), em oposição a outras gentes. Aliás, fato notável é a
dissociação, observada em alguns povos, entre a idéia de parentesco e
a de consangüinidade. Friedrich Engels, baseado nas pesquisas
etnológicas de Morgan, escreveu o seguinte a respeito dos iroqueses:

"A gens pode adotar estranhos e, desse modo, integrá-los no conjunto
da tribo. Os prisioneiros de guerra que não fossem condenados à morte
se tornavam, por meio da adoção numa das gens, membros da tribo dos
senecas, entrando na posse de todos os direitos da gens e da tribo. A
adoção era feita por proposta individual de algum membro da gens,
algum homem que tomava o estrangeiro por irmão ou irmã ou alguma
mulher que o aceitava como filho. — F. Engels, 'A Origem da Família,
da Propriedade Privada e do Estado', Ed. Escala, São Paulo, s/d., p.
94 (o negrito é meu)."

Acresce dizer que o exclusivismo ilustrado pelos Suruí, Paracanã e
pelos Crenacarore, ou a tendência de ver os outros como espécies
distintas, nem sempre tem por corolário a hostilidade em relação ao
estranho. Ora, um alto grau hostilidade – não aquela, mais comezinha,
cuja catarse resume-se a trocas de piadas e disputas esportivas – é
ingrediente necessário para converter "pré-racismo" em "proto-
racismo".

Hostilidade intensa em relação ao diferente pode ter um fundamento
racional (a defesa do território, por exemplo) ou decorrer tão-
somente de superstições. Entre os indígenas sul-americanos, a
hostilidade devido a superstições parece se verificar entre os
Ianomâmi e os Tiriyó. Esses últimos, que vivem na fronteira do
Suriname com o Brasil, são – frise-se isso – fortemente endogâmicos:
tiriyós homens ou mulheres preferem se casar com tiriyós de sua
própria vila. Os membros desse grupo indígena como escreveu Eva Wu
('Anta e Onça – Animais ou Homens?', 2005), 'têm muito medo do
*outro*, porque este pode ter poderes mágicos para magoar os Tiriyó"
(o itálico é meu).">>


Paz e amor,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2007 14:39

Oi Victor,

Obrigado! Agora sim eu entendi o que você dizia, e já concordava antes
de ler o que vc dizia! Sabe aquelas idéias que a gente tem mas, por
incapacidade ou por falta de necessidade, nunca arruma de forma
coerente na cabeça? Pois é, isso as coisas se arranjaram!

Eu nunca tive muito interesse na física moderna pra além da quântica,
e meu conhecimento de sério de relatividade se reduz ao conceito de
que as equações de Maxwell são invariantes sob a transformação de
Lorentz... Mas, uma coisa que eu sempre achei admirável é que, na
física, os modelos são sempre tão bons quanto a sua capacidade de
sondar... a matemática geralmente permite umas extrapolações dos
modelos que sempre são guias excelentes para quais são os próximos
testes que devem ser feitos e que causam ajustes na modelagem em
ciclos.

Essa questão dos paralelo entre o pêndulo e a relatividade é bastante
similar. Quando alguém quer medir o tempo, é preciso uma régua pra
medi-lo, e quanto mais invariante a régua, melhor. No caso do relógio
de pêndulo, chamamos ele de impreciso porque ele sabemos que o período
constante, sob mesmo g, depende também de ele estar num referencial
inercial, o que raramente é verdade na Terra. Mas sabemos que o
relógio é impreciso porque temos outras "réguas" mais precisas
(movimento do sol) e mais recentemente, as oscilações naturais de
estados de energia (relógios de quartz!). A definição de segundo mais
recente é em função da transição dos estados de energia do Cs, se não
me engano.

[Vem aqui um adendo: eu acredito que o postulado fundamental da
relatividade, o de que a luz é o que há de mais rápido não é
exatamente tão importante quanto um corolário: o de que a informação
tem limite de velocidade (diferença entre velocidade de fase e de
grupo que me faz pensar assim). Acho que é desse fato que decorre as
distorções que a teoria traz. Toda vez que eu penso nas distorções do
espaço-tempo, eu lembro dos epiciclos de Ptolomeu e fico pensando que
a dificuldade de visualizar a relatividade vêm do fato de que não
estamos sabendo exatamente colocar o "Sol" no centro!]

É aí que eu me pergunto se a questão toda reside, assim como na
quântica, nas limitações que a natureza impõe às nossas observações.
As acelerações e frenagens alteram as melhores "réguas" que temos a
nossa disposição e aí ficamos perdidos. O problema adicional é que, se
no caso do pêndulo, teríamos como minimizar os problemas, no caso das
moléculas não temos como fazê-lo: a natureza nos restringe...

Desculpa se eu estou falando coisas óbvias, mas é que eu não sou
"físico moderno" nem tenho pretensões de ser, então eu não ando muito
a par da literatura da área, e eu gostaria bastante de saber se minhas
interpretações fazem algum sentido!

Shridhar

On Nov 3, 2007 7:50 PM, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Olá, Shridhar,
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Shridhar Jayanthi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 02, 2007 9:46 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
>
>
> Haha,
>
> Shridhar: Essa experiência de Franklin tem história. Eu morei na
> Philadelphia
> (ele nasceu em Boston e morou lá) e lá dizem que Franklin nunca
> empinou pipa na chuva, quando a umidade aumenta a chance de uma
> descarga elétrica... Ele teria tentado só em nuvens carregadas antes
> de chover. e estava contente com a carga que ele tinha conseguido na
> chave. E aí patenteou o pára-raios!
>
> Franklin, além de muito inteligente, era também muito esperto e muito
> prático (leiam a biografia dele, é fantástica... aqui nos EUA ele é
> mais respeitado pelos feitos políticos do que por suas invenções),
> então é bem provável que ele realmente nunca tenha empinado pipa
> alguma na chuva!
>
> Em algum lugar na Philadelphia (não sei se no Franklin Institute ou se
> no museu da casa dele, não lembro) tem os rascunhos e alguns
> equipamentos desse e de outros experimentos que valem a visita pra
> quem gosta de história da ciência (principalmente porque vc vê os
> métodos do século XIV)... percebe-se que os equipamentos e idéias
> ficaram mais sofisticados mas que, fundamentalmente, a ciência não
> mudou nadinha! Mas lá falava sobre o cientista russo que morreu
> tentando realizar este experimento. Lá também dizia que "despite the
> tales, Franklin probably never flown his kite in the rain".
>
> Victor: Os fofoqueiros de plantão falam isso mesmo. De qualquer maneira, o
> que ele descobriu, que se chama Pára-raios Franklin, e variantes, realmente
> funciona. Diferente dos pára-raios radioativos, tipo Amerion, à base de um
> isótopo do amerício(parece que o 241, se bem me lembro). Isto foi "moda" há
> uns 20 anos, e a maioria das grandes estatais adotou a idéia. O BB, de cujo
> Departamento de Engenharia fui uma pecinha, inclusive. Depois verificamos
> (um grupo e eu ) que, na verdade, idéia do radioativo foi mais parecida com
> uma ideia de "jerico" mesmo, que aceitamos, sem questionar, inclusive o
> cara-pálida aquí. É uma história comprida e interessante. Um dia conto o
> causo, como o causo foi. É só alguém se interessar. Hoje, prevalece a
> hegemonia flankliana.!...
>
> Shridhar: Se você puder, Victor, será que vc podia elaborar mais nesse
> negócio
>
> da relação entre a relatividade geral e o pêndulo? Acho que me perdi!
>
> Victor: Não há muito mistério não. Serve para mostrar que, afinal, esse
> negócio de a marcha de relógios se alterar em função do potencial
> gravitacional não é tão anti-natural e esotérico assim, e que não foi a TR
> que inventou isso.
>
> Objetivamente, acho que uma das maiores dificuldades, no que concerne à
> aceitação da TR, é engolir que(comentário só em relação ao tempo):
>
> 1 - a TR evidencia que tempos locais, como os medidos dentro de um
> referencial inercial em movimento, por um observador em repouso em relação
> ao evento, não são os mesmos medidos por alguém de fora, em relação ao mesmo
> evento que ocorre no outro referencial. Esquematizando melhor: para o
> observador em repouso no interior do referencial Inercial(esteja ele, o
> referencial, em movimento ou não) o tempo que mede, o tempo medido por um
> relógio em movimento em relação a ele, tem um valor, chamado valor próprio,
> que é o mesmo, qq que seja o referencial. é um invariante. Assim, se um
> mesmo experimento (evento) for realizado no interior de n referenciais
> inerciais, sem importar seu estado de movimento(aliás, o obs nem saberá qual
> seria este , se não olhar para fora), o valor encontrado para a duração
> desse evento suposto igual em todos os outros, por cada um dos observadores
> no interior de seu respectivo referencial, será exatamente o mesmo.
>
> Já para um observador inercial fora do referencial onde o evento acontece,
> a coisa não lhe parece tão comportada assim. Este observador externo poderá
> encontrar valores diferentes para o intervalo de ocorrência do mesmo evento,
> a depender da velocidade com a qual o outro referencial se move.
>
> Contudo, quaisquer que sejam os valores vistos pelo observador de fora,
> estes estarão ligados ao valor obtido pelo observador fixo ao referencial em
> movimento através das TEL(Transfomações Einstein-Lorentz), que só depende da
> velocidade relativa entre os dois.
>
> As pessoas acham isso estranho, esquesito, e muitas não aceitam. E não lhes
> tiro a razão.
>
> Também ninguém é perfeito...
>
> Afinal, se os dois relógios forem idênticos, como diabos é que um diz uma
> coisa e outro diz outra, para um mesmo evento? Mas a questão é que é assim.
> Muitos dos problemas centram-se nesses aspectos, que fogem inteiramente à
> compreensão, principalmente se o que se quer é uma lógica, como aquela
> ditada por nosso bom senso. Mas as evidências experimentais são fartas.
> Fazer o quê? A razão disso tudo é a universalidade do Primeiro Postulado da
> Relatividade. Que deixa as águas bastante cristalinas e dissipa os
> mistérios. Entender que a realidade de um observador é o que ele mede com
> réguas e relógios, que esta é sua realidade, em seu referencial, e em nenhum
> outro mais, é a chave do tesouro. É o mesmo que dizer que as leis da física
> são exatamente as mesmíssimas em todos os referenciais inerciais. É esta a
> chave, a essência. Agora, quais as razões mais profundas disso, a razão pela
> qual a natureza se comporta desta maneira tão comportada(se fosse diferente,
> seria uma zona, pode acreditar) a física não sabe e não é seu objetivo
> futucar atrás dessas verdades essenciais. Mesmo assim eu gostaria de saber!
> Suspeito, contudo, que nada há, além, para saber.
>
> 2 - A TR também expõe outro efeito sobre tempos locais, quando o relógio é
> colocado em pontos de potenciais gravitacionais diferentes. Não é difícil
> encontrar críticos da TR que culpam Einstein, dizendo que foi ele quem
> inventou esse negócio de tempos que são para uns e não são para outros. Mas
> Einstein não inventou coisa alguma. O ferramental teórico que lhe dá suporte
> à TR é que mostrou que a natureza é assim. Ponto. Eu não sei, mas suspeito
> de que este aspecto é o que causa mais torcidas de nariz, mesmo.
>
> Eu mesmo torci o meu por muito tempo, no começo, até aprumá-lo.
>
> Vou fazer uma descrição, sem mais explicações, do que acontece na
> realidade. Tome 5 relógios quaisquer, não importa aquí constituição. Só que
> sejam iguais, e igualmente aferidos. Distribua-os na vertical, distantes,
> digamos, 1 km um do outro(para poder perceber alguma coisa, se alguma coisa
> houver). Digamos que o último fique no alto de uma montanha de 5000 metros.
> Cada um tem sistema de registro gráfico. Pois bem, após um dado intervalo de
> tempo, recolhemos os relógios e examinamos os registros gráficos. Se o tempo
> flui igualmente, para todos, conforme a TN, é claro que os intervalos de
> tempo marcados seriam os mesmos, já que os relógios são perfeitamente iguais
> e foram igualmente aferidos, antes.
>
> Mas os registros mostram que não são iguais. Cada um exibe o seu registro,
> um espaçamento entre um tic e um tac, cada um diferente dos outros! Como não
> devia acontecer, segundo a TN. A observação estonteante é que os relógios
> aceleram sua marcha quando estão em potenciais gravitacionais menores!
> Aliás, talvez aquí haja uma lógica, se pensarmos na gravidade puxando,
> restringindo. E são atrasados quando vão para regiões de campos
> gravitacionais maiores. Também parece haver uma lógica nesse comportamento
> inverso. Há muitos experimentos, até já clássicos, você mesmo deve conhecer,
> feitos para alturas mais modestas, que confirmam isso tudo.
>
> A tempo só flui segundo a TN, nas CIGV, ou seja: condições iguais de
> gravidade e velocidades(inventei isso agora, por analogia com as CNTP!...).
> Podem malhar à vontade.
>
> Não importa o tipo de relógio, o tipo de cadenciamento. Nós temos
> "relógios" em nosso organismo. Estes se amoldam do mesmo jeito, ante
> potenciais gravitacionais, como qualquer outro.
>
> Agora, acho que posso ir ao núcleo de teu questionamento.
>
> Há um tipo de relógio a partir do qual o comportamento acima comentado se
> evidencia, de maneira clara e cristalina: o relógio de pêndulo.
>
> Neste, o período T depende do comprimento da haste e de g (valor do campo
> gravitacional num ponto). Se instalarmos um pêndulo na superfície da terra e
> depois 1000 metros de altura, garantindo que a haste não altere seu
> comprimento por contração, devido a temperatura, T ficará à mercê de g,
> somente, g esse que não pode ser isolado ou blindado por nenhum modo. Então,
> g variando, T também acompanha a procissão! Varia na ordem inversa. Mas
> ninguém reclama ou chia com isso! Só quando a TR diz que é assim. Em minha
> opinião, é este o mais direto argumento que podemos encontrar na natureza, a
> respeito dos efeitos gravitacionais sobre ele, o desconhecido e misterioso
> tempo, cujo espectro é denunciado pelos relógios e pelos efeitos sobre nós e
> as coisas. Quer dizer, esse exemplo evidencia que essa coisa de tempos
> locais serem diferentes não é lá tão esquesito assim. Já a explicação para
> variação de tempos locais, quando vistos por observadores fora de
> referencial inercial próprio em movimento não tem uma clareza assim, tão
> evidente. Dá mais nó no juizo. Com relação às variações "misteriosas" do
> tempo em função do movimento, eu tenho uma idéia a respeito, que me ocorreu
> ao trabalhar para resolver o paradoxo dos gêmeos(*), para minha própria
> satisfação pessoal, que vai de encontro a tudo quanto se pensa a respeito.
> Em minha opinião, é a aceleração, a culpada, ainda que ocorrendo em tempos
> tão pequenos quanto se queira, nos processos de partidas e paradas. Para
> atingir uma velocidade diferente da que tinha um instante atrás é preciso
> uma aceleração. Para parar, idem. (Nos aceleradores de partículas, estas são
> submetidas a acelerações equivalentes a centenas de vezes o valor de g! E
> bote centenas nisso). No caso dos potenciais gravitacionais, que influem
> também sobre o tempo, há o quê, presente? Uma aceleração e variável, para
> complicar mais.
> As acelerações estão presentes. Como o Princípio da Equivalência é válido,
> dá para ver que há sentido no que estou elucubrando. Como resultado, o
> coitado do tempo se contorce todo, para se ajustar a essas coisas. E nos
> deixar de olhos esbugalhados, de espanto e incapacidade atingir o âmago da
> questão. Até hoje só encontrei um autor que tem a mesma opinião, embora não
> tenha uma prova cabal, matemática consistente. Ao que parece, ainda não
> entendí algumas coisas a respeito, pois a grande maioria diz que não. E nem
> reclamo, pois sei da impossibilidade de me justificarem suas convicções.
> Mas, deixa prá la.
>
> Isto, contudo, é outra história.
>
> (*) Em tempo: É possível uma demonstração, com uma matemática a nivel dos
> primeiros semestres de matemática básica de uma graduação, de que aquela
> estória do paradoxo dos gêmeos, em verdade, não é um paradoxo.
>
> No trabalho que desenvolví, mostra-se, claramente, que os tempos de
> aceleração presentes no processo podem ser considerados muito pequenos,
> frente a outros envolvidos, e são desprezados, com vistas aos cálculos. Mas
> existem. As partículas aceleram, desaceleram, etc. em tempos muito pequenos.
> Ao fim e ao cabo, você pode calcular as diferenças de tempo devidas aos
> efeitos relativísticos considerando, apenas, a velocidade relativa. Acho
> isso uma aproximação e um artifício matemático fortuito, apenas isso. Muitos
> autores resolvem esse paradoxo usando argumentos da TRR, especificamente a
> geometria do espaçotempo e seus pressupostos. Mas acho que não contribue
> muito para clarficar a questão. Parece-me mais difiícil de justificar e não
> há argumentos físicos suficientes. Apenas a geometria do espaço tempo,
> 4-dimensional se faz presente. E fica tudo mais difícil quando se quer
> colocar retas e curvas num papel, superfície euclideaníssima, para
> representar eventos que ocorrem numa espaço de 4 dimensões! Aí, fica ruim.
> Mas é justo e correto. Apenas não gosto muito. Complica mais, em meu
> entendimento, embora seja válido. Muitos aspectos mais físicos ficam
> escondinhos, não aparecem. As razões são mais embaixo, digo, estão ligadas
> às acelerações impostas. No trabalho uso o Princípio da Equivalência, da
> maneira como deve ser usado. Mas isso é assunto para muitas letras. E nem
> sei se o pessoal do fórum ainda tem saco para ler essas coisas. Por isso,
> nem se fala mais a respeito, acho. Mas houve um tempo em que as fogueiras
> acesas foram grandes e quentes.
>
>
> Shridhar
> ps. Não quero ser chato, mas já sendo, touché não tem "t" no final
> (significa tocou em francês, da esgrima). Mas, por favor, não encare
> isso como correção ou de maneira pessoal, hehe!
>
> Victor: Sem problemas. Não me melindro com isso. Pelo contrário, agradeço.
> Então pode apontar erros à vontade.
>
> Não sei se, ao falar demais, compliquei essa história. Mas pode descer a
> crítica.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
> On Nov 2, 2007 6:39 AM, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > O pêndulo de Foucault tem, ainda, outra utilidade: mostrar que,
> > objetivamente, a marcha dos relógios varia com o potencial gravitacional
> > onde se encontra. Uma desvantagem experimental: Não dá para usá-lo numa
> nave
> > espacial distante da terra, por exemplo. Pois os componentes principais
> do
> > Pêndulo são: a haste de comprimento L e....a Terra! O pêndulo de Foucault
> é,
> > pois, o heroi, o "touchet", da RG. Fico a pensar sobre a razão pela qual
> os
> > pensadores após Foucault não "intuiram" a outra grande consequência dessa
> > história, que só aquele moço, - como é mesmo o nome dele? - revelou.
> >
> > Sobre "Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que
> > mostrou a
> > natureza elétrica dos raios.", a realização do experimento, como fez
> > Franklin, é extremamente perigosa.
> >
> > Se alguém a realizar por aquí, minhas bandas, certamente a nada chegará,
> > pois a incidência de descargas do tipo é muito pequena. Provavelmente,
> mesmo
> > sendo negligente, poderá continuar vivo, não será torrado; já, para
> algumas
> > regiões do sul, isto poderá não acontecer. É frequente uma descarga
> agora, e
> > outra mais adiante. É perigoso e não tentem fazer.
> > A primeira vítima dessa saga foi um cientista russo, um dos primeiros a
> > repetirem a "coragem" de Franklin que, simplesmente, foi fulminado pela
> > descarga de um relâmpago numa dessas aventuras científicas: o Prof. de
> > Física Georg Wilhelm Richmann, no distante julho de 1753. Havia poucos
> anos
> > que Franklin iniciara seus estudos, "explosivos", para verificação
> > experimental de seus insights.E notem bem: Richmann já havia feito
> > experimentos do tipo, juntamente com seu amigo, Lomosov, também professor
> de
> > física e de muitas outras coisas(descobridor da Lei da Conservação da
> Massa,
> > adepto convicto do atomismo, dramaturgo, poeta, codificador da língua
> russa,
> > e muito mais). Quer dizer, não era inexperiente. Os detalhes desse
> trágico
> > acidente são contados pelo próprio Lomonosov(tgambém fundador da Univ. de
> > Moscou) , que ainda choraria a morte do querido amigo e colaborador, se
> vivo
> > fosse. (Para mais informações a respeito, sugiro a leitura de uma das
> boas
> > aquisições que fiz, há uns tempos: A Física e Nosso Mundo - Hans
> Christian
> > Von Baeyer, Editora Campus).
> > Hoje, verificar esses efeitos, é fácil e seguro: põem-se hastes, digamos,
> > em torres, devidamente conectadas à terra, depois, máquinas fotográficas
> de
> > última geração e filmadoras, além de outros aparatos científicos "um
> > pouquinho" menos rudimentares dos que ele usava, são apontados para lá,
> de
> > distâncias confortáveis e seguras, enquanto o mundo pipoca em volta e o
> > experimentador toma um cafezinho, ou assiste um cowboy de Hopolong
> Cassidy).
> > É. São outros tempos.
> >
> > Bem interessantes os experimentos mostrados por você.
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > Uma desvantagem:
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Shridhar Jayanthi
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Sent: Thursday, November 01, 2007 10:48 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> >
> > Bom, o pêndulo de Foucault é um exemplo que se encaixa em quase todos os
> > quesitos (mostrou que a Terra gira em torno de seu próprio eixo, coisa
> que
> > ninguém questiona muito hoje em dia...), exceto na facilidade de se ver
> os
> > resultados em pouco tempo... e em latitudes baixas, corre-se o risco de
> não
> > conseguir de não funcionar muito bem, mas é uma idéia... Eu já vi isso
> > funcionar usando um pêndulo em SJC, de uma altura de uns 15m...
> >
> > Outro experimento, mas aí é mais mental mesmo, é o de Franklin que
> mostrou
> > a
> > natureza elétrica dos raios. Mas, se vc tiver disposto a botar coisas
> mais
> > "sem graça", também dá pra colocar o experimento de indução de corrente
> por
> > variação de magnetismo (ou o contrário) que uniu as duas forças e que
> gerou
> > quase todos os termos das equações de Maxwell.
> >
> > Pulmão de garrafa PET ou mesmo um desentupidor pode ilustrar a
> experiência
> > de Cavendish para demonstrar a força da pressão atmosférica (se vc tiver
> > duas cascas rígidas, um gerador de vácuo e cavalos, tanto melhor!).
> Também
> > me ocorreu a experiência de Joule para demonstrar que energia térmica e
> > mecânica são fenômenos de mesma natureza, apesar de eu achar que é
> dificíl
> > de reproduzir em ambiente não controlado.
> >
> > Se você tiver uma balança bem calibrada em vácuo, dá pra fazer a
> > experiência
> > de Lavoisier (?) derrubando a teoria do flogisto (a combustão não altera
> a
> > massa total do sistema)... mais simples é a síntese de Wohler que
> derrubou
> > a
> > força vital, apesar de isso já tocar em controvérsia com alguns
> > (auto-propaganda para um post do meu blog falando sobre isso:
> >
> http://entropicando.blogspot.com/2007/07/sobre-como-urina-mudou-cincia.html
> > ).
> >
> > Uma cadeira rotatória pode mostrar a conservação de movimento angular de
> > uma
> > forma bem dramática, apesar de eu não saber quando foi feita ou se isso
> foi
> > paradigma em algum momento.
> >
> > Algumas idéias
> > Shridhar
> >
> > On Nov 1, 2007 7:43 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> >
> > > Sorry; os tubos de Galileu/Newton estão em:
> > > http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_03.asp
> > >
> > > []'
> > >
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> >
> > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > ===========================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br
> > <leobarretos%40uol.com.br>
> > > >
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> > > <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> > > ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
> > <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
> >
> >
> > > Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 21:12
> > > Assunto: Re: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> > >
> > >
> > > Olá Kentaro,
> > >
> > > pedido interessante. Li tb a sugestão do Oráculo ... boa ... mas
> > > 'conceitualmente perigosa' ... além do que a maioria dos experimentos
> são
> > > 'falsos'. Vou usar a retórica do Oráculo para uns alertas:
> > >
> > > "Talvez o mais simples, embora engenhoso, experimento seja o de
> Galileu,
> > > sobre a discussão da queda dos corpos. Corpos de maior peso caem mais
> > rápido
> > > que corpos de menor peso, ou caem na mesma velocidade?"
> > >
> > > Não é tão simples fazer isso ao público, a menos que se usem os tubos
> de
> > > Galileu (ou de Newton). Eu os tenho aqui em casa --- são dois tubos de
> > vidro
> > > de 60 cm cada, contendo cada um deles um disco de papel de seda 'pouco
> > menor
> > > que o diâmetro do tubo'; ambos os tubos são lacrados a fogo; num deles
> o
> > ar
> > > foi industrialmente rarefeito. Ao virar os dois tubos (eles são presos
> > > rigidamente um ao outro por pontes de vidro) num deles o disco de papel
> > cai
> > > abruptamente (mal da prá ver a queda!) e no outro o disco desce
> > lentamente.
> > >
> > > "Um sistema de planos inclinados, bolas identicas mas com peso
> > diferentes,
> > > e campainhas posicionadas no percurso, que tocavam quando as bolas
> > passavam
> > > montam o experimento. Como o tempo entre cada campainha tocada durante
> a
> > > queda controlada era o mesmo para bolas de peso diferentes, isso
> indicava
> > > que caiam a mesma velocidade, não importando seu peso."
> > >
> > > Esse experimento nunca dá certo! Tentem se não acreditam no que digo! O
> > > problema é que o plano inclinado não é liso; se o fosse, as esferas
> > > 'escorregariam' direto plano abaixo e NUNCA ROLARIAM!
> > > Mas, como há atrito, elas rolam ... e assim a energia potencial inicial
> > se
> > > divide entre a energia cinética de translação e energia cinética de
> > rotação.
> > > A aceleração ao longo do plano de modo algum poderá ser a =
> g.sen(teta)!
> > A
> > > energia cinética de translação e de rotação não é dividida
> > proporcionalmente
> > > em 'esferas iguais mas com pesos diferentes'. A esfera de maior
> > concentração
> > > de massa próxima ao centro de rotação chegará primeiro ao final do
> plano
> > > inclinado.
> > > Os erros nas tentativas dessa experimentação, sem avaliar os momentos
> de
> > > inércia, são enormes!
> > >
> > > Vou dar uma sugestão, simples, de fácil verificação e montagem. A coisa
> é
> > > tão trivial que ninguém percebe onde está onde está escondido o senso
> > comum.
> > > Quantos já não foram nas feiras comprar batatas, cenouras etc. e o
> > > feirante as pesam colocando numa balança de pratos de braços iguais.
> Ora,
> > A
> > > POSIÇÃO DAS BATATAS no prato ALTERA O MOMENTO RESULTANTE e, portanto, o
> > > equilíbrio ... logo afeta a "pesagem". As batatas não deveriam ficar
> > > empilhadas no centro do prato, na vertical, em vez de espalhadas pelo
> > prato?
> > >
> > > Sim, isso é o que acontecia antes, quando as balanças eram simplesmente
> > um
> > > travessão apoiado em seu centro e um prato em cada extremidade --- as
> > > pesagens dependiam das posições dos pesos nos pratos!
> > > Ai surgiu Gilles Personne de Roberval ... fez um truquinho de estática
> em
> > > 1699 e .... voilá .... agora não mais importa a posição das batatas no
> > prato
> > > ... nasceu a balança de Roberval!
> > >
> > > Ninguém percebe a coisa ao fazer pesagem! Apenas jogam as coisas no
> prato
> > > e não se perguntam "porque" podem ficar no prato jogadas ao léu!
> > > Quem quiser apreciar o truquinho de Roberval basta dar uma olhada nas
> > > fotos da página 12 da Feira de Ciências Virtual:
> > > http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp
> > >
> > > Observe que a posição do 'peso da direita' não interessa ... se está em
> > > equilíbrio permanecerá em equilíbrio!
> > >
> > > Coisa simples, bem mais simples que Michelson-Morley, Faraday, Galileu
> > > etc.
> > > Interessante ...
> > >
> > > aquele abraço,
> > >
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
> >
> > > http://www.feiradeciencias.com.br
> > > ===========================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com <kentaro.mori%40gmail.com>>
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>;
> > > <sbcr@yahoogroups.com <sbcr%40yahoogroups.com>>; "lista CA" <
> > > ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
> > <ceticismoaberto%40yahoogrupos.com.br>>
> >
> >
> > > Enviada em: quinta-feira, 1 de novembro de 2007 14:31
> > > Assunto: [ciencialist] Engenhosidade experimental
> > >
> > > Gostaria de ter um exemplo na história da ciência de um experimento
> > > simples que resolveu uma questão pendente por muito tempo...
> > >
> > > É que irei abordar o efeito ideomotor e o experimento de Faraday
> > > colocando cartões sobre as mesas girantes para mostrar que o movimento
> > > parte sempre das mãos dos participantes. E para introduzir isso,
> > > queria mencionar algo similar, mas não relacionado.
> > >
> > > Se houver algum episódio bem adequado... por exemplo, o experimento de
> > > Michelson-Morley é relativamente simples e com implicações enormes,
> > > mas é muito complicado explicá-lo. Experimentos sobre o "magnetismo
> > > animal", ou mesmo aquele famoso, sobre o toque terapêutico, são mais
> > > simples de explicar, mas lidam com a idéia de aleatoriedade que talvez
> > > seja justamente o que muitas pessoas dificilmente irão aceitar ou
> > > entender ("não existem coincidências!").
> > >
> > > Também conta o problema de que tais experimentos negam alegações
> > > extraordinárias. O ideal seria um experimento negando ou provando algo
> > > com que hoje praticamente todos concordariam (alguns ainda acreditem
> > > em magnetismo animal e toque terapêutico). Neste ponto o experimento
> > > de Michelson-Morley seria melhor, por ser "neutro" em relação ao
> > > paranormal.
> > >
> > > O melhor em que pude pensar foi o experimento do toque terapêutico
> > > mesmo, por ter sido formulado pela garota, ser simples e tudo mais.
> > > Mas como mencionei, há uma série de inconvenientes em usá-lo como
> > > exemplo. Talvez haja um outro caso mais amplamente acessível e
> > > aceitável...?
> > >
> > > Agradecimentos de antemão!
> > >
> > > Mori
> > >
> > > ##### ##### #####
> > >
> > > Página de apoio
> > > http://www.ciencialist.com
> > >
> > > ##### ##### ##### #####
> > > Links do Yahoo! Grupos
> > >
> > > --
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG Free Edition.
> > > Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.17/1103 - Release Date:
> > > 01/11/2007 06:01
> > >
> > > ##### ##### #####
> > >
> > > Página de apoio
> > > http://www.ciencialist.com
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> > > --
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> > > Checked by AVG Free Edition.
> > > Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.17/1103 - Release Date:
> > > 01/11/2007 06:01
> > >
> > >
> > >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> >
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>


SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2007 17:38

no meio cientifico sim

Em 04/11/07, vernerstranz@click21.com.br <vernerstranz@click21.com.br>
escreveu:
>
>
>
> ----- Mensagem encaminhada de Marcos Ludwig <reinada@gmail.com<reinada%40gmail.com>>
> -----
> Data: Tue, 23 Oct 2007 00:02:44 -0300
> De: Marcos Ludwig <reinada@gmail.com <reinada%40gmail.com>>
> Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>
> Em 22/10/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br<leobarretos%40uol.com.br>>
> escreveu:
> > Uma vez que sou marxista e ateu...
>
> Uhmmm... Interessante. :-)
>
> *+*+*+*
> Ué Marcos, porque o espanto? Existem marxistas, ateus ou não... Isso te
> incomoda?
> abraços, verner.
>
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@gmail.com <marcosludwig%40gmail.com> (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>
> ----- Finalizar mensagem encaminhada -----
>
> __________________________________________________________
> Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel
> tem
> tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!
>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


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SUBJECT: Impacto Não Elástico
FROM: Samuel SZN <samuelszn@yahoo.com.br>
TO: "Samuel Solznick" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2007 17:41

Boa tarde à todos:

Não tenho participado das discussões de vocês, mas sempre que posso
tenho lido
alguma coisa que vocês comentam.
Estou aproveitando e mandando algo que gostaria que vocês discutíssem,
parece
simples, mas é interessante.

Gostaria de saber de vocês quem tem uma sugestão sobre como fazer
para se medir a potência instantânea em uma bola de aço numa superfície
plana,
com velocidade de 5m/s e com uma massa de 0,150Kg.
Na opinião de vocês, qual seria um método mais simples de se medir esta
potência,
que seria transferida pela energia cinética desta bola, ou com choque
inelástico, ou
pelo deslocamento de um corpo pelo impacto não elástico, computando-se o
desloca-
mento e o tempo deste deslocamento, assim como a força de atrito deste
corpo.
Logicamente a energia pode ser media por trabalho ( força e
deslocamento) ou pela potência
( força, deslocamento e tempo...).
Não estou falando de trabalho apenas, mas de potência do impacto (força,
deslocamento e tempo).
Como calcular a potência de impacto neste caso?
Qual o método vocês acham que seria o mais simples e mais objetivo? Ou o
mais completo?
Um abraço a todos.

Samuel Solznicki
samuelszn@yahoo.com.br






SUBJECT: Re: [ciencialist] Impacto Não Elástico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2007 17:48

O cálculo é imediato e simples, desde que vc nos envie o dado que falta, ou seja, o intervalo de tempo (/\t) de duração do choque. Com esse dado: (/\ = delta)

Fm./\t = m./\V ===> Fm = m. /\V//\t

se a velocidade final, após o choque for ZERO, /\V = Vi (velocidade inicial do choque) e então a força média será: Fm = m.Vi//\t

Tendo=se Fm, pode-se calcular a potência média do choque com : Pm = Fm.Vi

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Samuel SZN" <samuelszn@yahoo.com.br>
Para: "Samuel Solznick" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 4 de novembro de 2007 17:41
Assunto: [ciencialist] Impacto Não Elástico


Boa tarde à todos:

Não tenho participado das discussões de vocês, mas sempre que posso
tenho lido
alguma coisa que vocês comentam.
Estou aproveitando e mandando algo que gostaria que vocês discutíssem,
parece
simples, mas é interessante.

Gostaria de saber de vocês quem tem uma sugestão sobre como fazer
para se medir a potência instantânea em uma bola de aço numa superfície
plana,
com velocidade de 5m/s e com uma massa de 0,150Kg.
Na opinião de vocês, qual seria um método mais simples de se medir esta
potência,
que seria transferida pela energia cinética desta bola, ou com choque
inelástico, ou
pelo deslocamento de um corpo pelo impacto não elástico, computando-se o
desloca-
mento e o tempo deste deslocamento, assim como a força de atrito deste
corpo.
Logicamente a energia pode ser media por trabalho ( força e
deslocamento) ou pela potência
( força, deslocamento e tempo...).
Não estou falando de trabalho apenas, mas de potência do impacto (força,
deslocamento e tempo).
Como calcular a potência de impacto neste caso?
Qual o método vocês acham que seria o mais simples e mais objetivo? Ou o
mais completo?
Um abraço a todos.

Samuel Solznicki
samuelszn@yahoo.com.br






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SUBJECT: Re: Engenhosidade experimental
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 01:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Mas os registros mostram que não são iguais. Cada um exibe o seu
> registro, um espaçamento entre um tic e um tac, cada um diferente
> dos outros!

O espaçamento entre um tic e um tac no gráfico registrado será
exatamente igual no momento da comparação. O q será diferente é o
número total de tics e tacs de cada relógio.

> Neste, o período T depende do comprimento da haste e de g (valor
> do campo gravitacional num ponto). Se instalarmos um pêndulo na
> superfície da terra e depois 1000 metros de altura, garantindo que
> a haste não altere seu comprimento por contração, devido a
> temperatura, T ficará à mercê de g, somente, g esse que não pode
> ser isolado ou blindado por nenhum modo. Então, g variando, T também
> acompanha a procissão! Varia na ordem inversa. Mas ninguém reclama
> ou chia com isso!

Isso exatamente porq.:
1) o que varia é o período do pêndulo e não o total de tempo
contabilizado (aqui sim há uma variação do espaçamento entre o tic e o
tac);
2) isso não é generalizável: serve somente para relógios tipo pêndulo;
um relógio de quartzo não estaria sujeito a isso.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Papos sobre Nanotecnologia esta semana: Genética, Ecologia e Câncer
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, blogs_educativos@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 05:49

Esta semana, às segundas e quartas à tarde e sextas-feiras de manhã,
acontecem 3 encontros virtuais sobre nanotecnologia, nova área do
conhecimento multidisciplinar, que trata da manipulação da matéria em escala
atômica.**

Os chats desta semana focam o lado biológico da questão, com Genética, Meio
Ambiente e Tratamento de Câncer. Estarão disponíveis para conversar
professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Instituto de
Pesquisas Tecnológicas de SP (IPT) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Para participar, basta entrar em *
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda* no dia e hora marcados,
clicar no assunto atual e digitar seu nome de usuário. A duração de cada
bate-papo é de cerca de uma hora.
**
*Hoje*, segunda-feira, 5 de novembro, 14 horas
*Nanotecnologia e Genética, *
*Com Henrique Krieger*: Graduado em História Natural, na área de Genética é
doutor pela Universidade do Hawaii e livre-docente pela USP. Atualmente é
professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Em 2003, foi
premiado pela presidência do Brasil como Comendador da Ordem do Mérito
Científico.

Quarta-feira, 7 de novembro, 14 horas
*Nanotecnologia e Meio Ambiente, *
*Com Paulo Martins*: Coordenador da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia,
Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma) e pesquisador do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT). É sociólogo, mestre em Desenvolvimento
Agrícola e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, com tese sobre
trajetórias tecnológicas e meio ambiente.

Sexta-feira, 9 de novembro, 10 horas
*Tratamento de Câncer com Nanotecnologia, *
*Com Celso Vataru Nakamura*: Graduado em Farmácia Bioquímica, é mestre e
doutor em Microbiologia. Professor da Universidade Estadual de Maringá (PR),
sua especialidade é em Produtos Naturais e Sintéticos Biologicamente Ativos.
Em 2006, iniciou projeto de desenvolvimento de formulação farmacêutica por
nanotecnologia para tratar câncer de próstata.


Os encontros fazem parte do projeto Engajamento Público em Nanotecnologia,
financiado pelo CNPq e coordenado pela Rede de Nanotecnologia, Sociedade e
Meio Ambiente (Renanosoma), sediada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas
(IPT) do Estado de São Paulo. Saiba mais no site: *
http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/*

Contamos com sua presença!
Maurício Kanno
(11) 9564-4568 / 3675-5323
Renanosoma / CNPq


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SUBJECT: Fw: sistema sms
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 06:44

Olá estudiosos em SMS e adjacências ...

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Felipe Finger Becker
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 2 de novembro de 2007 14:26
Assunto: sistema sms


Olá, sou aluno da Fundação Liberato de Novo Hamburgo, RS e estou fazendo um trabalho de conclusão que utiliza o sistema SMS. Gostaria que você me mandasse algum material sobre SMS, pois no seu site feira de ciencias nõa encontrei nada sobre o assunto. Meu trabalho usará um celular que será ligado à um circuito externo, e este circuito deverá controlar o momento que será enviada a mensagem SMS para outro celular. Se você tiver algum material sobre como ligar um circuito externo ao celular mande-nos. Desde já agradecemos a compreensão e concerteza citarei seu site nas referências do trabalho.

Abraços
Felipe Becker



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador.
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 07:39

Meu caro Gert

O princípio de funcionamento de um motor elétrico como gerador é muito
simples, elementar mesmo.
Basta que esteja conectado na rede, como um motor... e que sua rotação
seja maior do que a rotação síncrona.
Vc aumenta a rotação do motor elétrico com uma fonte externa de
energia, como por exemplo, uma queda de água e turbina, ou pás de
aerogerador, ou com um motor a óleo vegetal, etc...
Um motor elétrico convencional se chama de assíncrono, e sua
velocidade é menor do que a síncrona.
Por exemplo, numa rede de 60 Hertz (ciclos por segundo) igual a nossa,
um motor de 4 polos teria uma velocidade síncrona de 1800 rpm
(rotações por minuto).
Mas como ele é assíncrono, sua rotação nominal é de por exemplo 1750
rpm, conforme se lê na plaquinha do motor.
Então, seu escorregamento motor é de 50 rpm.
Ou seja, se vc adicionar este escorregamento de 50 rpm à velocidade
síncrona de 1800 rpm resulta 1850 rpm.
Quer dizer, se vc forçar mecanicamente o motor a rodar 1850 rpm,
estando ele ligado à rede, ele passa a ser um gerador, com exatamente
a mesma potência nominal que ele teria como motor.
Se o escorregamento for maior (mais força) vc queima o gerador, assim
como vc o queima quando força ele a rodar abaixo de sua velocidade
nominal como motor, por um certo tempo...
Assim, este gerador é intrinsicamente seguro, ou seja, se cai a rede,
ele para de gerar instantâneamente.
Este esquema é utilizado no primeiro mundo para gertar EE em paralelo
com a rede, e onde as concessionárias são obrigadas a comprar EE
excedente e a pagar bem por ela.
Infelizmente "neschtenoschopaísch" isto é proibido...

Sucesso na apresentação na ALESC... onde o deputado Pedro Uczai já viu
eu injetar EE na rede...

Hba
Fendel



SUBJECT: Fw: PROBLEMAS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 07:49

Quem quer relembrar a aritmética?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Inaldo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 01:50
Assunto: PROBLEMAS


Luiz, Seguem dois problemas para você me ajudar a encontrar a solução:

1º) GUSTAVO COMPROU UMA GARRAFA DE 1,5 L DE REFRIGERANTE PARA LEVAR A UM CHURRASCO, ENQUANTO GUSTAVO SEPARAVA AS SUAS COISAS, SEU IRMÃO MAIS NOVO ROBSON, QUERENDO BRINCAR, TIROU AS ESCONDIDAS UM COPO DE REFRIGERANTE E COMPLETOU O CONTEÚDO COM ÁGUA. QUANDO GUSTAVO RESOLVEU SE TROCAR, ROBSON REPETIU A BRINCADEIRA. CONSIDERANDO OS DOIS ATOS NADA ELOGIÁVEIS DO GAROTO, DETERMINE O VOLUME DE REFRIGERANTE RETIRADO EM CADA ETAPA, SABENDO QUE APÓS ESSAS DUAS OPERAÇÕES, APENAS 540 ML DE REFRIGERANTE PERMANECERAM NO RECIPIENTE? DICA: NA 1ª OPERAÇÃO ELE TIROU REFRIGERANTE PURO. JÁ NA SEGUNDA ELE TIROU REFRIGERANTE MAIS ÁGUA.

2º) UM FABRICANTE DE CHOCOLATE RESOLVEU COLOCAR SUA PRODUÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA TODOS DO MESMO TAMANHO EM UMA SUPERFÍCIE DE FORMA QUADRADA. Ao DISPOR ESSES OVOS LADO A LADO IGUALMENTE ESPAÇADOS E FORMANDO FILEIRAS PARALELAS RESTARAM 326 OVOS. NUMA SEGUNDA TENTATIVA CONSEGUE DISPOR MAIS 3 OVOS EM CADA FILEIRA E VERIFICOU QUE AINDA PODERIAM SER COLOCADOS 253 OVOS. QUAL FOI A PRODUÇÃO DO FABRICANTE?


Abraços,

Inaldo L Andrade.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Como montar um eletro�ma potente com corrente cont�nua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 07:52

aceito sugestões .........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Elizeu Weiber
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 4 de novembro de 2007 21:16
Assunto: Como montar um eletroíma potente com corrente contínua


Estou precisando montar um eletroíma com corrente contínua,
usando uma bateria de carro. Ele precisa levantar 5 kg que estará
a distância de 20cm. Se puder me passar as fórmulas.
Eu preciso de tanto em tantos segundos inverter a polaridade do eletroíma,
no primeiro estágio atração e no segundo expulsão.
Para diminuir a intensidade do fluxo como fazer? Pode ser por diminuição
da corrente? O que utilizar VARISTORES?
Este tipo de equipamento que vou instalar as bobinas vai ter que trabalhar com frequência através de movimento pela forçada atraçãoem relação a peso.
Como aumentar e diminuir a freqência do equipamento assim?

Sds

Elizeu Weiber


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 08:36

Olá Tipo Algo,

acrescente aqui a resposta que dei a esse texto lá na lista das eletrônicas.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 07:39
Assunto: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador.


Meu caro Gert

O princípio de funcionamento de um motor elétrico como gerador é muito
simples, elementar mesmo.
Basta que esteja conectado na rede, como um motor... e que sua rotação
seja maior do que a rotação síncrona.
Vc aumenta a rotação do motor elétrico com uma fonte externa de
energia, como por exemplo, uma queda de água e turbina, ou pás de
aerogerador, ou com um motor a óleo vegetal, etc...
Um motor elétrico convencional se chama de assíncrono, e sua
velocidade é menor do que a síncrona.
Por exemplo, numa rede de 60 Hertz (ciclos por segundo) igual a nossa,
um motor de 4 polos teria uma velocidade síncrona de 1800 rpm
(rotações por minuto).
Mas como ele é assíncrono, sua rotação nominal é de por exemplo 1750
rpm, conforme se lê na plaquinha do motor.
Então, seu escorregamento motor é de 50 rpm.
Ou seja, se vc adicionar este escorregamento de 50 rpm à velocidade
síncrona de 1800 rpm resulta 1850 rpm.
Quer dizer, se vc forçar mecanicamente o motor a rodar 1850 rpm,
estando ele ligado à rede, ele passa a ser um gerador, com exatamente
a mesma potência nominal que ele teria como motor.
Se o escorregamento for maior (mais força) vc queima o gerador, assim
como vc o queima quando força ele a rodar abaixo de sua velocidade
nominal como motor, por um certo tempo...
Assim, este gerador é intrinsicamente seguro, ou seja, se cai a rede,
ele para de gerar instantâneamente.
Este esquema é utilizado no primeiro mundo para gertar EE em paralelo
com a rede, e onde as concessionárias são obrigadas a comprar EE
excedente e a pagar bem por ela.
Infelizmente "neschtenoschopaísch" isto é proibido...

Sucesso na apresentação na ALESC... onde o deputado Pedro Uczai já viu
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SUBJECT: FW: [free_energy] [Fwd: Cheap solar power poised to undercut oil and gas by half]
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "FreeEnergy-BR@yahoogrupos.com.br" <freeenergy-br@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 09:49


( pros naturebas, como eu! )

> Date: Sun, 4 Nov 2007 16:41:44 -0600> Subject: [free_energy] [Fwd: Cheap solar power poised to undercut oil and gas by half]> > it would be great if this really works. > > >> >Cheap solar power poised to undercut oil and gas by half > >http://tinyurl.com/2qxy92 > >> >By Ambrose Evans-Pritchard> >> >02/18/2007> >> >Within five years, solar power will be cheap enough to compete with carbon-generated electricity, even in Britain, Scandinavia or upper Siberia. In a decade, the cost may have fallen so dramatically that solar cells could undercut oil, gas, coal and nuclear power by up to half. Technology is leaping ahead of a stale political debate about fossil fuels.> >> >Anil Sethi, the chief executive of the Swiss start-up company Flisom http://www.flisom.ch , says he looks forward to the day - not so far off - when entire cities in America and Europe generate their heating, lighting and air-conditioning needs from solar films on buildings with enough left over to feed a surplus back into the grid.> >> >The secret? Mr Sethi lovingly cradles a piece of dark polymer foil, as thin a sheet of paper. It is 200 times lighter than the normal glass-based solar materials, which require expensive substrates and roof support. Indeed, it is so light it can be stuck to the sides of buildings.> >> >Rather than being manufactured laboriously piece by piece, it can be mass-produced in cheap rolls like packaging - in any colour.> >> >The "tipping point" will arrive when the capital cost of solar power falls below $1 (51p) per watt, roughly the cost of carbon power. We are not there yet. The best options today vary from $3 to $4 per watt - down from $100 in the late 1970s.> >> >Mr Sethi believes his product will cut the cost to 80 cents per watt within five years, and 50 cents in a decade.> >> >It is based on a CIGS (CuInGaSe2) semiconductor com pound that absorbs light by freeing electrons. This is then embedded on the polymer base. It will be ready commercially in late 2009.> >> >"It'll even work on a cold, grey, cloudy day in England, which still produces 25pc to 30pc of the optimal light level. That is enough, if you cover half the roof," he said.> >> >"We don't need subsidies, we just need governments to get out of the way and do no harm. They've spent $170bn subsidising nuclear power over the last thirty years," he said.> >> >His ultra-light technology, based on a copper indium compound, can power mobile phones and laptop computers with a sliver of foil.> >> >"You won't have to get down on your knees ever again to hunt for plug socket," he said> >> >Michael Rogol, a solar expert at Credit Lyonnais http://tinyurl.com/32ysv8 , expects the solar industry to grow from $7bn in 2004 to nearer $40bn by 2010, with operating earnings of $3bn.> >> >The sector is poised to outstrip wind power. It is a remarkable boom for a technology long dismissed by experts as hopelessly unviable.> >> >Mr Rogol said he was struck by the way solar use had increased dramatically in Japan and above all Germany, where Berlin's green energy law passed in 2004 forces the grid to buy surplus electricity from households at a fat premium. (In Britain, utilities may refuse to buy the surplus. They typically pay half the customer price of electricity.)<BR><BR>The change in Germany's law catapulted the share price of the German flagship company SolarWorld www.solarworld-usa.com/ from �1.38 (67p) in February 2004 to over �60 by early 2006.> >> >The tipping point in Germany and Japan came once households twigged that they could undercut their unloved utilities. Credit Lyonnais believes the rest of the world will soon join the stampede.> >> >Mike Splinter, ch ief executive of the US semiconductor group , told me his company is two years away from a solar product that reaches the magic level of $1 a watt.> >> >Cell conversion efficiency and economies of scale are galloping ahead so fast that the cost will be down to 70 US cents by 2010, with a target of 30 or 40 cents in a decade.> >> >"We think solar power can provide 20pc of all the incremental energy needed worldwide by 2040," he said.> >> >"This is a very powerful technology and we're seeing dramatic improvements all the time. It can be used across the entire range from small houses to big buildings and power plants," he said.> >> >"The beauty of this is that you can use it in rural areas of India without having to lay down power lines or truck in fuel."> >> >Villages across Asia and Africa that have never seen electricity may soon leapfrog directly into the solar age, replicating the jump to mobile phones seen in countries that never had a network of fixed lines. As a by-p roduct, India's rural poor will stop blanketing the subcontinent with soot from tens of millions of open stoves.> >> >Applied Materials http://tinyurl.com/2fxblo is betting on both of the two rival solar technologies: thin film panels best used where there is plenty of room and the traditional crystalline (c-Si) wafer-based cells, which are not as cheap but produce a higher yield - better for tight spaces.> >> >Needless to say, electricity utilities are watching the solar revolution with horror. Companies in Japan and Germany have already seen an erosion of profits because of an effect known "peak shaving". In essence, the peak wattage of solar cells overlaps with hours of peak demand and peak prices for electricity in the middle of the day, crunching margins.> >> >As for the oil companies, they are still treating solar power as a fringe curiosity. "There is no silver bullet," said Jeroen Van der Veer, Shell's chief executive.<BR><BR>"We have invested a bit in all forms of renewable energy ourselves and maybe we'll find a winner one day. But the reality is that in twenty years time we'll still be using more oil than now," he said.<BR><BR>Might he be wrong?<A href="http://client.web.aol.com/toolbar/ie/aol/signin.htm?lang=en&locale=us&invocationType=tb50win">> > > > To drop of the list, send email to:>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: 1ª Jornada Catarinense em Atenção Oncológica
FROM: "adm_anaribas" <adm_anaribas@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 11:11

Convite e solicita apoio na divulgação

AAPEC - Associação de Assistência aos Portadores e Ex-portadores de
Câncer, entidade de direito privado sem fins lucrativos, realizará a
1ª Jornada Catarinense em Atenção Oncológica, no período de 19 a 23 de
novembro, no balneário de Barra Velha - SC
Público-alvo: profissionais em saúde, gestores públicos, parlamentares,
ONGs afins, acadêmicos, assistentes sociais, conselheiros.
Informações e Inscrições: http://www.3p.org.br/jornadacatarinense

Ana Ribas
Diretora de Planejamento e Gestão
AAPEC Barra Velha




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 11:16

Não me atrevo nem a começar a ler um texto todo em maiúsculas. Além de ser
desnecessário escrever dessa maneira, dói os olhos...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 05, 2007 7:49 AM
Subject: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS


Quem quer relembrar a aritmética?
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leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Inaldo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 01:50
Assunto: PROBLEMAS


Luiz, Seguem dois problemas para você me ajudar a encontrar a solução:

1º) GUSTAVO COMPROU UMA GARRAFA DE 1,5 L DE REFRIGERANTE PARA LEVAR A UM
CHURRASCO, ENQUANTO GUSTAVO SEPARAVA AS SUAS COISAS, SEU IRMÃO MAIS NOVO
ROBSON, QUERENDO BRINCAR, TIROU AS ESCONDIDAS UM COPO DE REFRIGERANTE E
COMPLETOU O CONTEÚDO COM ÁGUA. QUANDO GUSTAVO RESOLVEU SE TROCAR, ROBSON
REPETIU A BRINCADEIRA. CONSIDERANDO OS DOIS ATOS NADA ELOGIÁVEIS DO GAROTO,
DETERMINE O VOLUME DE REFRIGERANTE RETIRADO EM CADA ETAPA, SABENDO QUE APÓS
ESSAS DUAS OPERAÇÕES, APENAS 540 ML DE REFRIGERANTE PERMANECERAM NO
RECIPIENTE? DICA: NA 1ª OPERAÇÃO ELE TIROU REFRIGERANTE PURO. JÁ NA SEGUNDA
ELE TIROU REFRIGERANTE MAIS ÁGUA.

2º) UM FABRICANTE DE CHOCOLATE RESOLVEU COLOCAR SUA PRODUÇÃO DE OVOS DE
PÁSCOA TODOS DO MESMO TAMANHO EM UMA SUPERFÍCIE DE FORMA QUADRADA. Ao DISPOR
ESSES OVOS LADO A LADO IGUALMENTE ESPAÇADOS E FORMANDO FILEIRAS PARALELAS
RESTARAM 326 OVOS. NUMA SEGUNDA TENTATIVA CONSEGUE DISPOR MAIS 3 OVOS EM
CADA FILEIRA E VERIFICOU QUE AINDA PODERIAM SER COLOCADOS 253 OVOS. QUAL FOI
A PRODUÇÃO DO FABRICANTE?


Abraços,

Inaldo L Andrade.




SUBJECT: RES: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS (SPOILER)
FROM: "Ricardo" <ricardos@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 11:16


Minhas respostas abaixo:

1º) Gustavo comprou uma garrafa de 1,5 l de refrigerante para levar a um
churrasco, enquanto Gustavo separava as suas coisas, seu irmão mais novo
Robson, querendo brincar, tirou as escondidas um copo de refrigerante e
completou o conteúdo com água. Quando Gustavo resolveu se trocar, Robson
repetiu a brincadeira. Considerando os dois atos nada elogiáveis do garoto,
determine o volume de refrigerante retirado em cada etapa, sabendo que após
essas duas operações, apenas 540 ml de refrigerante permaneceram no
recipiente? Dica: na 1ª operação ele tirou refrigerante puro. Já na segunda
ele tirou refrigerante mais água.

Resposta:

Ao retirar de 1,5 l o volume do copo (que vou chamar Vc) e encher o
equivalente com água, a fração de refrigerante na mistura da garrafa, que
era 1 (100%), passa a ser de (1,5 - Vc)/1,5 l.

Na 2ª retirada obtemos o volume do copo da mistura, mas como na mistura só
temos a fração calculada de refrigerante, estamos obtendo de refrigerante,
na verdade, Vc * (1,5 - Vc)/1,5 l.

Se o que resta de refrigerante na garrafa é 0,540 l, então o meliante
subtraiu 0,960 l de refrigerante no total, somando o que ele pegou no
primeiro copo (o copo inteiro de refrigerante) e no segundo (calculado no
parágrafo acima). Então temos que:

Vc + (Vc * (1,5 - Vc)/1,5) = 0,960
1º copo 2º copo


Vc^2 - 3*Vc + 1,44 = 0

Vc = 3 - Raiz(9 - 4*1*1,44) / (2*1)

Vc = 0,6 l (copo grande)



-----------------------

2º) Um fabricante de chocolate resolveu colocar sua produção de ovos de
páscoa todos do mesmo tamanho em uma superfície de forma quadrada. Ao dispor
esses ovos lado a lado igualmente espaçados e formando fileiras paralelas
restaram 326 ovos. Numa segunda tentativa consegue dispor mais 3 ovos em
cada fileira e verificou que ainda poderiam ser colocados 253 ovos. Qual foi
a produção do fabricante?

Resposta:

Sabendo que a superfície é quadrada e os ovos estão igualmente espaçados
podemos deduzir que o número de linhas e colunas de ovos é mesmo. Se temos
"n" linhas e "n" colunas, no primeiro caso, e sobraram 326 ovos, então
sabemos que:

Total = (n * n) + 326

Total = n^2 + 326

Na segunda arrumação foi possível colocar mais 3 ovos em cada fileira e
ainda poderiam ser colocados 253 ovos, logo:

Total = ((n+3) * (n+3)) - 253

Total = n^2 + 6*n + 9 - 253

Total = n^2 + 6*n - 244



Igualando as duas expressões temos:

n^2 + 6*n - 244 = n^2 + 236

6*n = 570

n = 95


Se tínhamos 95 linhas e 95 colunas na primeira arrumação sabemos que:

Total = 95 * 95 + 326 = 9351 ovos




-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 07:49
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS

Quem quer relembrar a aritmética?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Inaldo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 01:50
Assunto: PROBLEMAS


Luiz, Seguem dois problemas para você me ajudar a encontrar a solução:

1º) GUSTAVO COMPROU UMA GARRAFA DE 1,5 L DE REFRIGERANTE PARA LEVAR A UM
CHURRASCO, ENQUANTO GUSTAVO SEPARAVA AS SUAS COISAS, SEU IRMÃO MAIS NOVO
ROBSON, QUERENDO BRINCAR, TIROU AS ESCONDIDAS UM COPO DE REFRIGERANTE E
COMPLETOU O CONTEÚDO COM ÁGUA. QUANDO GUSTAVO RESOLVEU SE TROCAR, ROBSON
REPETIU A BRINCADEIRA. CONSIDERANDO OS DOIS ATOS NADA ELOGIÁVEIS DO GAROTO,
DETERMINE O VOLUME DE REFRIGERANTE RETIRADO EM CADA ETAPA, SABENDO QUE APÓS
ESSAS DUAS OPERAÇÕES, APENAS 540 ML DE REFRIGERANTE PERMANECERAM NO
RECIPIENTE? DICA: NA 1ª OPERAÇÃO ELE TIROU REFRIGERANTE PURO. JÁ NA SEGUNDA
ELE TIROU REFRIGERANTE MAIS ÁGUA.

2º) UM FABRICANTE DE CHOCOLATE RESOLVEU COLOCAR SUA PRODUÇÃO DE OVOS DE
PÁSCOA TODOS DO MESMO TAMANHO EM UMA SUPERFÍCIE DE FORMA QUADRADA. Ao DISPOR
ESSES OVOS LADO A LADO IGUALMENTE ESPAÇADOS E FORMANDO FILEIRAS PARALELAS
RESTARAM 326 OVOS. NUMA SEGUNDA TENTATIVA CONSEGUE DISPOR MAIS 3 OVOS EM
CADA FILEIRA E VERIFICOU QUE AINDA PODERIAM SER COLOCADOS 253 OVOS. QUAL FOI
A PRODUÇÃO DO FABRICANTE?


Abraços,

Inaldo L Andrade.







SUBJECT: RES: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS
FROM: "Ricardo" <ricardos@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 11:34

Minhas respostas abaixo (com uma pequena complementação):

1º) Gustavo comprou uma garrafa de 1,5 l de refrigerante para levar a um
churrasco, enquanto Gustavo separava as suas coisas, seu irmão mais novo
Robson, querendo brincar, tirou as escondidas um copo de refrigerante e
completou o conteúdo com água. Quando Gustavo resolveu se trocar, Robson
repetiu a brincadeira. Considerando os dois atos nada elogiáveis do garoto,
determine o volume de refrigerante retirado em cada etapa, sabendo que após
essas duas operações, apenas 540 ml de refrigerante permaneceram no
recipiente? Dica: na 1ª operação ele tirou refrigerante puro. Já na segunda
ele tirou refrigerante mais água.

Resposta:

Ao retirar de 1,5 l o volume do copo (que vou chamar Vc) e encher o
equivalente com água, a fração de refrigerante na mistura da garrafa, que
era 1 (100%), passa a ser de (1,5 - Vc)/1,5 l.

Na 2ª retirada obtemos o volume do copo da mistura, mas como na mistura só
temos a fração calculada de refrigerante, estamos obtendo de refrigerante,
na verdade, Vc * (1,5 - Vc)/1,5 l.

Se o que resta de refrigerante na garrafa é 0,540 l, então o meliante
subtraiu 0,960 l de refrigerante no total, somando o que ele pegou no
primeiro copo (o copo inteiro de refrigerante) e no segundo (calculado no
parágrafo acima). Então temos que:

Vc + (Vc * (1,5 - Vc)/1,5) = 0,960
1º copo 2º copo


Vc^2 - 3*Vc + 1,44 = 0

Vc = 3 - Raiz(9 - 4*1*1,44) / (2*1)

Vc = 0,6 l (copo grande)

Na primeira etapa ele retirou um copo: 0,6 l de refrigerante.

Na segunda etapa ele retirou um copo da mistura, retirando o restante dos
0,960 l de refrigerante que ele retirou ao todo. Logo ele retirou 0,960 -
0,6 = 0,360 l de refrigerante, na segunda etapa.




-----------------------

2º) Um fabricante de chocolate resolveu colocar sua produção de ovos de
páscoa todos do mesmo tamanho em uma superfície de forma quadrada. Ao dispor
esses ovos lado a lado igualmente espaçados e formando fileiras paralelas
restaram 326 ovos. Numa segunda tentativa consegue dispor mais 3 ovos em
cada fileira e verificou que ainda poderiam ser colocados 253 ovos. Qual foi
a produção do fabricante?

Resposta:

Sabendo que a superfície é quadrada e os ovos estão igualmente espaçados
podemos deduzir que o número de linhas e colunas de ovos é mesmo. Se temos
"n" linhas e "n" colunas, no primeiro caso, e sobraram 326 ovos, então
sabemos que:

Total = (n * n) + 326

Total = n^2 + 326

Na segunda arrumação foi possível colocar mais 3 ovos em cada fileira e
ainda poderiam ser colocados 253 ovos, logo:

Total = ((n+3) * (n+3)) - 253

Total = n^2 + 6*n + 9 - 253

Total = n^2 + 6*n - 244



Igualando as duas expressões temos:

n^2 + 6*n - 244 = n^2 + 236

6*n = 570

n = 95


Se tínhamos 95 linhas e 95 colunas na primeira arrumação sabemos que:

Total = 95 * 95 + 326 = 9351 ovos.

Sua produção foi de 9351 ovos.




-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de
2007 07:49
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS

Quem quer relembrar a aritmética?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Inaldo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 01:50
Assunto: PROBLEMAS


Luiz, Seguem dois problemas para você me ajudar a encontrar a solução:

1º) GUSTAVO COMPROU UMA GARRAFA DE 1,5 L DE REFRIGERANTE PARA LEVAR A UM
CHURRASCO, ENQUANTO GUSTAVO SEPARAVA AS SUAS COISAS, SEU IRMÃO MAIS NOVO
ROBSON, QUERENDO BRINCAR, TIROU AS ESCONDIDAS UM COPO DE REFRIGERANTE E
COMPLETOU O CONTEÚDO COM ÁGUA. QUANDO GUSTAVO RESOLVEU SE TROCAR, ROBSON
REPETIU A BRINCADEIRA. CONSIDERANDO OS DOIS ATOS NADA ELOGIÁVEIS DO GAROTO,
DETERMINE O VOLUME DE REFRIGERANTE RETIRADO EM CADA ETAPA, SABENDO QUE APÓS
ESSAS DUAS OPERAÇÕES, APENAS 540 ML DE REFRIGERANTE PERMANECERAM NO
RECIPIENTE? DICA: NA 1ª OPERAÇÃO ELE TIROU REFRIGERANTE PURO. JÁ NA SEGUNDA
ELE TIROU REFRIGERANTE MAIS ÁGUA.

2º) UM FABRICANTE DE CHOCOLATE RESOLVEU COLOCAR SUA PRODUÇÃO DE OVOS DE
PÁSCOA TODOS DO MESMO TAMANHO EM UMA SUPERFÍCIE DE FORMA QUADRADA. Ao DISPOR
ESSES OVOS LADO A LADO IGUALMENTE ESPAÇADOS E FORMANDO FILEIRAS PARALELAS
RESTARAM 326 OVOS. NUMA SEGUNDA TENTATIVA CONSEGUE DISPOR MAIS 3 OVOS EM
CADA FILEIRA E VERIFICOU QUE AINDA PODERIAM SER COLOCADOS 253 OVOS. QUAL FOI
A PRODUÇÃO DO FABRICANTE?


Abraços,

Inaldo L Andrade.







SUBJECT: Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 11:49

Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político
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SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S.Paulo, em Washington

Antes de James Watson, o Prêmio Nobel de 79 anos caído em desgraça
depois de fazer comentários racistas, houve Charles Murray. Embora
seja mais novo que o co-descobridor da estrutura do DNA, o cientista
político norte-americano sessentão sofreu o mesmo tipo de crítica ao
lançar "The Bell Curve" (A Curva do Sino, Free Press, 1994).

No livro, que escreveu com o psicólogo e professor de Harvard Richard
Herrnstein (1930-1994), Murray defendia basicamente que a
inteligência é o fator mais importante no sucesso das pessoas. Mas o
barulho veio do que ambos escreveram em dois capítulos, que testes de
QI (quoficiente de inteligência) apontavam que há diferenças entre
raças, com brancos se saindo em média melhor do que negros.

Defensor da eugenia foi o adjetivo mais brando que ouviu então. Um
telejornal chegou a colocar sua foto ao lado da de Hitler. Para
comentar o caso de Watson, a Folha foi ouvir Murray, hoje um dos
acadêmicos do conservador American Entreprise Institute, em
Washington. Na longa entrevista por telefone, ele concorda com o
ponto central do argumento do Nobel, defende a superioridade
intelectual dos judeus e diz que a ação afirmativa será "uma
desgraça" para o Brasil. A polêmica continua.

*
FOLHA - Para começar, o sr. concorda com o que James Watson disse
sobre os negros?

CHARLES MURRAY - Com o quê, exatamente?

FOLHA - Ele disse que era pessimista com o futuro da África
pois "todas as nossas políticas sociais são baseadas no fato de que a
inteligência deles [negros] é igual à nossa, apesar de todos os
testes dizerem que não".

MURRAY - Concordo. Não há discussão sobre o que os testes de
inteligência dizem. Existem dados vindos de muitos países africanos e
de diversos testes, inclusive alguns sem perguntas culturais, e
estudos feitos por psicólogos negros, não são só pessoas brancas. E
os resultados são muito confiáveis: ao longo dos países da África Sub-
Sahariana, são extremamente baixos. Pode-se discutir é o que isso
significa, mas os números são realmente baixos.

FOLHA - Ele disse que "pessoas que já lidaram com empregados negros
não acreditam que isso [a igualdade de inteligência] seja verdade" e
que "há muitas pessoas de cor muito talentosas, mas não os promova
quando eles não tiverem sido bem-sucedidos nos níveis mais baixos".

MURRAY - Trabalho com empregados negros maravilhosos, e esse não é o
tipo de prova que faça eu me preocupar com as diferenças de
habilidade intelectual entre negros e brancos. Foi uma frase injusta
da parte dele. Mas concordo com a segunda parte. Que você não promova
pessoas só porque eles são membros de um grupo em desvantagem, o que
é um problema nos EUA. Nós temos leis de ação afirmativa, que dá
incentivos a empregadores para dar tratamentos especiais e favoráveis
para negros. É uma política terrível. Para todos: para os negros,
para os brancos, e pior ainda para as relações entre negros e
brancos.

FOLHA - Ele disse que "não há uma boa razão para crer que as
capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas evoluam
de maneira idêntica".

MURRAY - Absolutamente correto. Os seres humanos evoluem
diferentemente de todo tipo de maneira em partes diferentes do mundo.
A ciência atual está ao lado de Watson. Costumava-se dizer que os
seres humanos eram tão parecidos geneticamente, com 99,6% de genes
idênticos, que não poderia haver diferenças importantes. Ouvíamos
frases como "Não houve tempo suficiente desde que os humanos deixaram
a África para que tenham se desenvolvido diferentemente".

Pois a ciência está nos dizendo claramente nos últimos anos que,
ainda que o ser humano tenha a mesma imensa maioria de genes, aquele
número comparativamente pequeno que difere pode produzir diferenças
muito grandes entre grupos. Quanto à probabilidade de ter certas
doenças, por exemplo, como a Doença de Tay-Sachs nos judeus ou a
anemia falciforme nos negros. Certamente afeta a aparência física e
não há razão para pensar que não tenha havido pressões evolucionárias
diferentes em relação à habilidade intelectual. Não sabemos ainda se
é verdade, mas certamente não há nenhuma razão para pensar que não é
verdade.

FOLHA - Como o sr. sabe, ele foi chamado de racista e teve de se
aposentar. O sr. sofreu acusação semelhante.

MURRAY - O erro de Watson foi falar informalmente com um repórter
sobre essas questões. O primeiro artigo que ele escreveu, que causou
tanto problema, não tinha algumas das frases que você me leu. Elas
vieram de uma entrevista posterior. Você vê a diferença entre o que
foi escrito para o artigo, cuidadoso, preciso e acurado. Ele disse
coisas na entrevista, como aquilo sobre empregados negros, que não
deveria ter falado, cometeu um grande erro. Dito isso, a reação do
Museu de Ciências de Londres, que cancelou sua conferência, e do
Laboratório Cold Spring Harbor, que o demitiu, são uma desgraça.

FOLHA - Desgraça?

MURRAY - Afinal, o homem está discutindo uma questão intelectual
polêmica. É isso o que a ciência deve fazer. Dizer que você não pode
lidar com isso e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição é
simplesmente ridículo! Especialmente quando essa questão específica
tem um corpo muito sério de estudos científicos conduzidos. Eles não
nos dão todas as respostas, mas tornam a questão extremamente
legítima.

FOLHA - O sr. compara a reação a Watson agora à que o sr. teve 13
anos atrás?

MURRAY - Bem, as coisas ficaram realmente complicadas depois que
lançamos "The Bell Curve". As resenhas, na maioria das vezes,
interpretavam nossa posição de maneira completamente errada, fomos
chamados de racistas, intolerantes, programas noticiosos falavam do
livro com a fotografia de Hitler e de "Mein Kampf" lado a lado. Foi
muito desagradável. Mas havia uma diferença: eu era empregado pelo
American Entreprise Institute, que realmente acredita em diálogo
intelectual livre.

Não há nada em "The Bell Curve" que beneficie meu empregador, pelo
contrário. Inteligência não tem nada a ver com o tipo de pesquisa de
política pública que a maioria das pessoas onde trabalho faz. Mas o
instituto me amparou sem piscar, sem ficar na defensiva. É uma grande
ironia: ao trabalhar num "think tank" que muitos acreditam ser
politizado eu tenho muito mais liberdade intelectual nos EUA hoje do
que se fosse de Harvard ou Stanford ou em qualquer outra grande
universidade ou mesmo na Cold Spring Harbor. Esses lugares bloquearam
seu desejo de encorajar diálogo intelectual livre.

FOLHA - No livro de 1994, o sr. argumentava que aqueles com alta
inteligência, que batizou de "elite cognitiva", estavam se descolando
da população em geral, e que aquela era uma tendência social
perigosa. Mais de uma década depois, o que aconteceu?

MURRAY - Parece que os próximos 15 anos foram especialmente
planejados para provar que estávamos certos. Todas as tendências de
isolamento aumentaram. Toda vez que você lê uma reportagem sobre o
aumento da desigualdade econômica, por exemplo, pergunte-se por quê e
se lembre da tese de "The Bell Curve": são os cérebros! Não só
educação, mas cérebros estão se tornando cada vez mais valiosos no
mercado de trabalho.

Veja o que aconteceu com a internet e a rapidez com que surgiram
milhares de pessoas muito ricas. E qual era a base de sua riqueza?
Suas habilidades intelectuais, que o capacitaram a operar nesse
ambiente extremamente intelectual chamado ciência de computação. Veja
o aumento da competição baseada em habilidades intelectuais por vagas
em Harvard, Princeton, Stanford. Você pode fazer uma longa lista de
desenvolvimentos desde 1994 e todos apontarão para uma estratificação
cognitiva maior, assim como uma separação e isolamento maiores. É
preocupante.

FOLHA - O sr. acaba de escrever um texto em que defende que judeus
são mais inteligentes que o resto, que têm QI maior. Isso não é
racismo ao contrário?

MURRAY - [Risos] A questão de por que os judeus têm uma inteligência
média maior do que as outras pessoas é fascinante e ainda não muito
clara, mas a explicação principal tem de ser genética. Digo "tem de
ser" porque há muitas provas circunstanciais. Por exemplo: há muitas
doenças que afetam mais judeus do que não-judeus, especificamente os
asquenazes. Essas doenças são também associadas a formas de
desenvolvimentos neurológicos que são compatíveis com maior
capacidade do cérebro.

Não é definitivo, mas há uma tese muito plausível segundo a qual as
mesmas mudanças genéticas que criam esses problemas nos judeus também
ajudam a aumentar seu QI. Outra explicação deve ser considerada: a
religião é muito exigente intelectualmente. Você tem de saber ler
textos complicados, dominar o Torá e o Talmude, ambos muito difíceis,
e ser capaz de ler em público, se você é do sexo masculino. Tudo isso
significa que ser judeu é difícil. Com o passar dos séculos, pessoas
intelectualmente incapazes de fazer isso devem ter acabado deixando a
fé. Tenho de enfatizar que não sabemos com certeza, são só hipóteses
interessantes.

FOLHA - Seu outro texto recente defende o fim dos SATs [testes que
supostamente medem o conhecimento do recém-formado no segundo grau e
que são determinantes para universidades norte-americanas aceitarem
seus novos alunos]. Por quê?

MURRAY - O problema não é o teste em si. Com o passar do tempo e com
a estratificação cognitiva, o resultado é que mais e mais estudantes
que têm os melhores resultados nos SATs vêm de famílias de classe
média alta. Não é porque eles fazem cursinho, é porque são filhos de
pais mais inteligentes _que por isso chegaram à classe média alta. E
eles passaram a seus filhos suas próprias habilidades intelectuais e
também deram um bom ambiente para desenvolvimento.

Então, há cada vez menos lugar para as pessoas das partes mais baixas
da sociedade, economicamente falando, que são esses diamantes em
estado bruto, que só precisam de uma chance para mostrar seu talento.
Não quero exagerar: ainda há muita criança realmente inteligente
vinda de lares operários nos EUA, mas não tanto quanto antes, e isso
é resultado de três gerações de meritocracia sendo muito eficientes.

FOLHA - Debate-se no Brasil agora os prós e contras da ação
afirmativa. Qual sua posição?

MURRAY - Primeiro, deixe-me dizer que não conheço nem estive no
Brasil. Mas a reputação do país é a de que as relações entre pessoas
de diferentes etnias sempre foi boa. Vocês se apresentam como um país
que não é obcecado com a questão negros versus brancos, como são os
EUA. Se isso é verdade, a ação afirmativa é a melhor maneira possível
para destruir essa vantagem.

Se vocês querem garantir que os brasileiros comecem a se odiar, odiar
talvez seja uma palavra muito forte, mas estranhar um ao outro como
nunca antes aconteceu, criar divisões, então a melhor receita é
implantar a ação afirmativa. Funciona maravilhosamente para criar
ressentimento. Se você tenta ajudar os negros, os brancos vão
dizer: "Espere, se eu tenho a mesma habilidade e um processo seletivo
justo, porque alguém deve ter vantagem em relação a mim por conta da
cor de sua pele?."

Ao mesmo tempo, prejudica as pessoas que estão supostamente sendo
ajudadas, no caso os negros. Toda vez que eles vão trabalhar, por
exemplo, todas as pessoas brancas daquele escritório presumirão que
eles conseguiram o emprego porque são negros. A presunção é:
provavelmente essa pessoa não é tão capaz quanto nós porque conseguiu
esse emprego por ação afirmativa. É uma idéia terrível! Sei pouco
sobre o Brasil, mas sei muito sobre os EUA e a ação afirmativa em
outros países. Eu imploro aos brasileiros: não façam isso.

FOLHA - Uma última provocação: voltando ao começo da entrevista, o
sr. diria que o judeu Paul Wolfowitz [ex-presidente do Banco Mundial,
um dos arquitetos da Guerra do Iraque] e o negro Nelson Mandela são
exceções que explicam sua regra?

MURRAY - [Risos] Wolfowitz é incrivelmente inteligente. Não se deve
tirar conclusões sobre sua capacidade baseado só nos problemas no
Iraque. Ele não gerencia bem, o que a experiência no Banco Mundial
deve ter mostrado a ele próprio. Ser um bom gerente exige outros
talentos além de QI alto. Então ele não é a exceção que prova a
regra.

Já Nelson Mandela, extremamente capacitado intelectualmente,
certamente prova a regra que você não deve julgar baseado em raça. Se
ele estiver sentando em frente a você, você não vai se preocupar no
QI médio dos negros, você vai pensar em Nelson Mandela. Mas seu maior
talento, mesmo ele sendo muito inteligente, é liderança, integridade
e coragem. Habilidade intelectual é importante, não há dúvida, não
deveríamos tentar negar. Mas é essa teia complicada de habilidades
que faz pessoas bem-sucedidas profissional e pessoalmente.

A polêmica, passo a passo

1. Em 14 de outubro, JAMES WATSON deu uma entrevista à revista
dominical do jornal londrino "Sunday Times" em que se
dizia "pessimista" sobre o futuro da África pois as políticas sociais
para o continente eram baseadas no fato de que a inteligência dos
negros é igual à dos brancos, "apesar de todos os testes dizerem que
não", entre outras declarações racistas

2. Ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 1962 por ser um dos
descobridores da estrutura do DNA em 1953, o biólogo molecular norte-
americano de 79 anos é conhecido no meio acadêmico por suas opiniões
polêmicas, o que lhe valeu o apelido de "Honest Jim";

3. Ele já havia defendido posição semelhante às declarações dadas ao
jornal no livro "Avoid Boring People" (Evite Pessoas Chatas, Random
House, recém-lançado);

4. Centenas de cientistas no mundo inteiro escreveram artigos ou se
manifestaram a respeito das opiniões de Watson, a maioria contrária a
elas; o Museu de Ciências de Londres e a Universidade de Edimburgo
cancelaram conferências que ele daria naquela semana; o laboratório
de Cold Spring Harbor o demitiu; o cientista se desculparia e se
retrataria em pelo menos dois artigos posteriores;

5. Co-autor do polêmico livro "The Bell Curve" (a curva do sino,
1994), em que escreve entre outras coisas que brancos se saem melhor
que negros em testes de inteligência, o cientista político CHARLES
MURRAY é um dos únicos até agora a vir a público defender algumas
posições de Watson.



SUBJECT: ENTREVISTA E CONVITE
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 05/11/2007 12:57

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DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 05/11/2007 - No.066 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
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Olá,

Como foi seu fim de semana? Espero que tenha passado bons momentos com sua família, ou pelo menos descansado um pouco.

Curti este domingo degustando um presente de natal antecipado: uma entrevista feita pela sempre extremamente gentil Ellen Cristie, do Jornal Estado de Minas. Conversamos sobre o novo livro, medicina natural, prevenção do câncer, sexo na terceira idade e vários outros tópicos interessantes de saúde.

Se você mora fora de Minas Gerais e/ou não teve a oportunidade de conferir a matéria, pode guardar o lenço e o choro: a entrevista segue abaixo, na íntegra. Seria legal também poder contar com seus comentários através do blog http://dralessandroloiola.blogspot.com/ .

E no próximo domingo estarei no Programa de TV Dedo de Prosa ( http://www.programadedodeprosa.com.br/), lançando e fazendo sorteio de alguns exemplares do livro PARA ALÉM DA JUVENTUDE. O convite está feito: conto com sua presença !

Um abraço,

Dr. Alessandro Loiola.

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ENTREVISTA NO JORNAL ESTADO DE MINAS

© Dr. Alessandro Loiola


Clínico geral e escritor Alessandro Loiola acaba de lançar seu terceiro livro, “Para além da juventude – guia para uma maturidade saudável”, pela Editora Leitura. A obra aborda temas como sexualidade, principais doenças e o processo de envelhecimento, entre outros assuntos.

ELLEN CRISTIE - Como surgiu a idéia de escrever este livro? E a quem se destina?
ALESSSANDRO - A idéia surgiu como uma necessidade após uma vivência de mais de 10 anos em hospitais, consultórios e pronto-socorros. Vendo as pessoas se equivocarem repetidamente em decisões importantes para a própria saúde, percebi que era preciso fazer uma ponte entre os avanços do conhecimento científico e uma linguagem mais acessível para todos. Definida a essência do livro, é fácil perceber a quem ele se destina: a toda e qualquer pessoa que tenha intenção de se aventurar pelo processo de envelhecimento com lucidez e muita saúde.

ELLEN CRISTIE - Na obra, você fala que algumas pessoas têm idéias mirabolantes para prolongar a vida. A humanidade ainda acredita em fórmulas mágicas capazes de fazer milagres?
ALESSANDRO - O desejo do Homem pela imortalidade é provavelmente mais antigo que a própria História. Desde os egípcios e suas múmias, a ânsia pela imortalidade sempre permeou nosso imaginário. E se não podemos nos tornar imortais neste mundo, então pelo menos vamos tentar garantir a qualidade de vida até a última batida do relógio biológico. Infelizmente, na busca pela Fonte da Juventude, alguns terminam se perdendo nas promessas fáceis da pseudociência. Você não precisa se esforçar muito para encontrar pessoas que fazem dietas absurdamente restritivas, ou sites na Internet que afirmam que bebendo sua própria urina você estará desintoxicando seu organismo. É uma pena, um tremendo desperdício de esforço. A fonte da juventude existe. Ela está escondida entre as suas orelhas e atende pelo nome de bom-senso.

ELLEN CRISTIE - Alguns trechos do livro incluem receitas caseiras, enfim, métodos naturais. Por que alguns médicos e pesquisadores têm tanta dificuldade em aceitar estudos que não envolvem a alopatia?
ALESSANDRO - Vivemos cercados de plásticos, colocamos sondas em outros planetas, desenvolvemos comprimidos sintéticos que matam superbactérias. Não é de surpreender que muitas pessoas dêem preferência por soluções mais tecnológicas para os seus problemas. Até mesmo problemas de saúde. Mas colocar a tecnologia acima da natureza é um erro. Não estamos acima da natureza. Somos parte dela. A resistência de alguns médicos e pesquisadores com relação a muitos tratamentos naturais é um reflexo de décadas de sucessos tecnológicos somadas ao apego a certos hábitos. A alopatia foi uma conseqüência do método científico e disseminou-se patrocinada por uma indústria multibilionária, a tal ponto que prescrever remédios parece ter virado sinônimo de ser médico. Tanto o médico quanto o paciente têm aquela sensação de dever cumprido quanto trocam receitas. Mas ser médico é algo um pouco mais amplo que conhecer nomes de caixinhas com comprimidos. É preciso retornar às raízes, se me
permite o trocadilho. Precisamos reaprender a aproveitar o melhor destes dois mundos: tanto as ferramentas da tecnologia farmacêutica quanto os recursos que a natureza oferece gratuitamente são importantes para preservar sua saúde. Espero que o livro seja capaz de mostrar este caminho. Pelo menos para quem estiver disposto a enxergá-lo.

ELLEN CRISTIE - Quais devem ser as maiores preocupações para se ter uma vida saudável e chances de viver mais e melhor?
ALESSANDRO - Primeiro: informe-se. O conhecimento necessário para garantir uma vida longa e saudável já está aí, ao seu alcance. Tenha um interesse construtivo por sua própria saúde, mantendo a mente aberta porém sempre crítica. Segundo: mantenha hábitos saudáveis. Não fume, beba com moderação, pratique exercícios leves regularmente, mantenha um bom padrão de sono, alimente-se bem e tente ficar o mais próximo possível do seu peso ideal. Medidas simples como estas são capazes de operar milagres em sua vida. Por último porém não menos importante: encare a vida com satisfação. Ame sua família, curta seus amigos, aproveite cada segundo. Não paute seus dias pela busca incansável pelo sucesso: esse papo de vencer na vida é pura conversa. Quem é que vence de verdade na vida, se todo mundo morre no final? Que tipo de vitória é essa? A verdadeira vitória está em tornar-se uma pessoa melhor, em fazer o bem e colaborar para a felicidade do seu semelhante. Vivendo dessa maneira,
certamente você terá uma vida longa e produtiva.

ELLEN CRISTIE - Com o advento dos estimulantes sexuais, por que ainda é tão difícil conversar sobre sexo com os idosos?
ALESSANDRO - Há algum tempo, fui convidado para uma palestra em um encontro nacional da terceira idade. O tema: sexualidade na terceira idade. E vou lhe contar uma coisa: foi uma das palestras mais animadas e recompensadoras que já participei! Não é difícil conversar sobre sexo com os idosos, de modo algum. O problema é que, mesmo após toda a revolução nos hábitos e costumes de vida ocorrida ao longo do Século XX, ainda existe uma imagem generalizada de que pessoas na Terceira Idade não se interessam por sexo ou não possuem qualquer desejo sexual. A própria sociedade mantém uma idéia muito negativa sobre a sexualidade nesta faixa etária e não aceita bem atitudes de cunho sexual em indivíduos idosos. Se alguém com mais de 65 anos de idade insinuar possuir desejo sexual, logo aquela pessoa é rotulada com algum distúrbio de comportamento e orientada a procurar tratamento médico. Uma bobagem. A maioria dos adultos na Terceira Idade se interessa por sexo e muitos levam vidas
sexualmente ativas. Pesquisas baseadas em entrevistas mostram que mais de 70% das mulheres e dos homens com idade superior a 60 anos se envolvem em alguma forma de relação sexual pelo menos uma vez por semana.

ELLEN CRISTIE - A curto e médio prazo, quais são os principais avanços que podemos antever com relação à medicina?
ALESSANDRO - Nas próximas décadas, os transplantes, as próteses biomecânicas e as pesquisas com nanotecnologia e células-tronco certamente oferecerão ganhos substanciais em termos de preservação da saúde e da qualidade de vida.

ELLEN CRISTIE - Há várias pesquisas que indicam que as mulheres são muito mais cuidadosas do que os homens quando o assunto é ir ao médico. Isso é um dos motivos que pode explicar a maior longevidade das mulheres?
ALESSANDRO - Certamente. Mas os homens não devem levar a culpa sozinhos: ela deve ser dividida com os órgãos e instituições públicas que cuidam da saúde. Existem inúmeras campanhas maciças de promoção da saúde feitas sob medida para o público feminino, como cuidados com a gestante, orientações contra osteoporose e campanhas de exames preventivos para câncer no colo do útero e nas mamas... O público masculino adulto não aparece ou aparece apenas timidamente nas políticas de saúde pública. No final das contas, a atitude cuidadosa com a saúde obedece a uma relação de causa-efeito: basta estimular por um certo tempo e de forma adequada um determinado grupo, e ele irá agir de modo correspondente.

ELLEN CRISTIE - Com que idade devemos começar a nos preocupar com a questão do envelhecimento e suas conseqüências? O que fazer?
ALESSANDRO - Começamos a envelhecer a partir do momento em que deixamos o útero materno, e o processo segue a uma velocidade constante de 60 minutos por hora, até o fim da vida. O envelhecimento é uma conta que iremos pagar no futuro, então quanto mais cedo você começar a tomar cuidado com as promissórias que anda assinando, melhor.

ELLEN CRISTIE - O câncer ainda é o maior terror da nossa sociedade. Por que?
ALESSANDRO - Por medo e ignorância. Temos uma idéia generalizada de que um diagnóstico de câncer seja igual a uma sentença de morte. Não é bem assim: sua certidão de nascimento é igual a uma sentença de morte. O resto são conseqüências. A bem da verdade, estatísticas e pesquisas no mundo todo mostram que estamos vencendo lentamente a guerra contra o câncer: nas últimas duas décadas, a incidência de novos casos vem diminuindo 0,8% por ano, em grande parte graças às campanhas para redução do tabagismo e detecção precoce de novos casos da doença. O segredo para superar o terror do câncer se chama informação. Através da informação, você pode identificar os fatores que aumentam suas chances de desenvolver um tumor maligno e o que pode ser feito para diminuir os riscos. A informação também permite que você participe de um modo mais ativo na escolha dos tratamentos e compreenda como agir para diminuir seus efeitos colaterais.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33), além de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança”. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Misticismo no meio universitário
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 13:42

> Ué Marcos, porque o espanto? Existem marxistas, ateus ou não... Isso te
> incomoda?

Espanto? Onde?

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)
FROM: "Karla San." <karla.san@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2007 14:11

Não disvirtuando da discussão....kkkkkkkk ah isso o Takata é mesmo, uma Enciclopédia kkkkkkk , tanto que já me "dirigi" à ele em pvt , para tirar dúvidas, e ele humildemente sanou todas , o que cativa no Takata é que ele é uma pessoa humilde =) A gente percebe quando a pessoa tem humildade. Então, quando eu for pra SP quero conhecer o Takata, dar um abração nele e pedir um outógrafo kkkkkkkk ^^

Abração pra todos e para o takta né ?

Karla San. Fã do Takata



----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 29, 2007 2:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: Escola pública - resposta para o Léo (e para todos)


Grande Takata,

Obrigado por validar meu argumento nessa conversa que estou tendo com
o Léo. Veja que se falamos aqui coisas que não são da nossa conta, mas
achamos que é e temos muitas razões para achar que são (e você foi
brilhante explicando isso abaixo), então porque devemos fazer
diferente na escola???

Esse é um dos pontos em que eu e o Léo estamos em desacordo. Eu
concordo integralmente com seus exemplos e argumentos e os remeteria
diretamente ao Léo para que ele os rebatesse (caso queira) e, por isso
mesmo, acredito que a escola seja o melhor lugar do mundo para agirmos
como agimos aqui na C-List: debatendo e aprendendo sobre coisas que
não são diretamente "da nossa conta".

Quanto aos biólgos, bom você não é mesmo biólogo. Até onde sabemos
você é um supercomputador que fica no porão da USP e que tem resposta
para qualquer pergunta. :)))

Abraços,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > C-List, é passar a maior parte do tempo discutindo, opinando e
> > tratando como se fosse da nossa conta assuntos que na verdade não
> > são?
>
> Concordo q falamos de coisas q não são da nossa conta, mas discordo
> dos exemplos. Não somos médicos (embora haja médicos na lista), mas
> somos pacientes - então ética médica nos diz respeito e muito
> (sinceramente não gostaria de me consultar com um médico q não se
> preocupasse em me prescrever o melhor tratamento possível); alguns da
> lista são religiosos (talvez a maioria) e, de todo modo, o trato das
> questões religiosos afetam a mim e à minha comunidade/sociedade
> (embora a lista não seja específica para tratar de questões religiosas
> em si); não somos políticos (no sentido de ter um cargo político), mas
> somos eleitores e, como cidadãos, as decisões políticas nos afetam
> diretamente - nas nossas liberdades individuais, nas nossas finanças
> pessoais e assim por diante.
>
> > A propósito, você já experimentou avaliar os conhecimentos de física
> > dos biólogos, dos historiadores, dos geógrafos, dos professores de
> > português, inglês, educação física, etc.? Eles não sabem porra
> > nenhuma de física e duvido muito que algum se lembre sequer quais
> > são as três leis de Newton.
>
> Ainda bem q não sou biólogo. rere.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>





__________ Informação do NOD32 IMON 2623 (20071029) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 sistema antivírus
http://www.eset.com.br


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SUBJECT: Re: Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 14:21

Olá Manuel

Ótimo texto, sobre um assunto espinhoso e que desperta reações
emocionais e passionais.

Meu trecho preferido:

Murray: "Afinal, o homem está discutindo uma questão intelectual
polêmica. É isso o que a ciência deve fazer. Dizer que você não pode
lidar com isso e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição é
simplesmente ridículo!"

Uma análise ponderada, inclusive com a séria restrição, que qualquer
cientista faria, à alegação sobre "empregados negros", o que é,
claramente, uma forma espúria e sem base para se tirar qualquer
conclusão (relato anedótico). E um cuidado em não definir como
"provada" a origem genética, ponderando que devemos é descobrir o que
causa as diferenças, até para, se for possível, saná-las.

Tentei colocar isso em meu email anterior: se há uma diferença de
qualquer característica em pessoas verticalmente prejudicadas (ou
seja, baixinho como eu..:-), eu quero saber, não esconder dados
debaixo de toneladas de discursos emotivos e vazios.

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político
> Publicidade
> SÉRGIO DÁVILA
> da Folha de S.Paulo, em Washington
>
> Antes de James Watson, o Prêmio Nobel de 79 anos caído em desgraça
> depois de fazer comentários racistas, houve Charles Murray. Embora
> seja mais novo que o co-descobridor da estrutura do DNA, o cientista
> político norte-americano sessentão sofreu o mesmo tipo de crítica ao
> lançar "The Bell Curve" (A Curva do Sino, Free Press, 1994).
>
> No livro, que escreveu com o psicólogo e professor de Harvard Richard
> Herrnstein (1930-1994), Murray defendia basicamente que a
> inteligência é o fator mais importante no sucesso das pessoas. Mas o
> barulho veio do que ambos escreveram em dois capítulos, que testes de
> QI (quoficiente de inteligência) apontavam que há diferenças entre
> raças, com brancos se saindo em média melhor do que negros.
>
> Defensor da eugenia foi o adjetivo mais brando que ouviu então. Um
> telejornal chegou a colocar sua foto ao lado da de Hitler. Para
> comentar o caso de Watson, a Folha foi ouvir Murray, hoje um dos
> acadêmicos do conservador American Entreprise Institute, em
> Washington. Na longa entrevista por telefone, ele concorda com o
> ponto central do argumento do Nobel, defende a superioridade
> intelectual dos judeus e diz que a ação afirmativa será "uma
> desgraça" para o Brasil. A polêmica continua.
>
> *
> FOLHA - Para começar, o sr. concorda com o que James Watson disse
> sobre os negros?
>
> CHARLES MURRAY - Com o quê, exatamente?
>
> FOLHA - Ele disse que era pessimista com o futuro da África
> pois "todas as nossas políticas sociais são baseadas no fato de que a
> inteligência deles [negros] é igual à nossa, apesar de todos os
> testes dizerem que não".
>
> MURRAY - Concordo. Não há discussão sobre o que os testes de
> inteligência dizem. Existem dados vindos de muitos países africanos e
> de diversos testes, inclusive alguns sem perguntas culturais, e
> estudos feitos por psicólogos negros, não são só pessoas brancas. E
> os resultados são muito confiáveis: ao longo dos países da África Sub-
> Sahariana, são extremamente baixos. Pode-se discutir é o que isso
> significa, mas os números são realmente baixos.
>
> FOLHA - Ele disse que "pessoas que já lidaram com empregados negros
> não acreditam que isso [a igualdade de inteligência] seja verdade" e
> que "há muitas pessoas de cor muito talentosas, mas não os promova
> quando eles não tiverem sido bem-sucedidos nos níveis mais baixos".
>
> MURRAY - Trabalho com empregados negros maravilhosos, e esse não é o
> tipo de prova que faça eu me preocupar com as diferenças de
> habilidade intelectual entre negros e brancos. Foi uma frase injusta
> da parte dele. Mas concordo com a segunda parte. Que você não promova
> pessoas só porque eles são membros de um grupo em desvantagem, o que
> é um problema nos EUA. Nós temos leis de ação afirmativa, que dá
> incentivos a empregadores para dar tratamentos especiais e favoráveis
> para negros. É uma política terrível. Para todos: para os negros,
> para os brancos, e pior ainda para as relações entre negros e
> brancos.
>
> FOLHA - Ele disse que "não há uma boa razão para crer que as
> capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas evoluam
> de maneira idêntica".
>
> MURRAY - Absolutamente correto. Os seres humanos evoluem
> diferentemente de todo tipo de maneira em partes diferentes do mundo.
> A ciência atual está ao lado de Watson. Costumava-se dizer que os
> seres humanos eram tão parecidos geneticamente, com 99,6% de genes
> idênticos, que não poderia haver diferenças importantes. Ouvíamos
> frases como "Não houve tempo suficiente desde que os humanos deixaram
> a África para que tenham se desenvolvido diferentemente".
>
> Pois a ciência está nos dizendo claramente nos últimos anos que,
> ainda que o ser humano tenha a mesma imensa maioria de genes, aquele
> número comparativamente pequeno que difere pode produzir diferenças
> muito grandes entre grupos. Quanto à probabilidade de ter certas
> doenças, por exemplo, como a Doença de Tay-Sachs nos judeus ou a
> anemia falciforme nos negros. Certamente afeta a aparência física e
> não há razão para pensar que não tenha havido pressões evolucionárias
> diferentes em relação à habilidade intelectual. Não sabemos ainda se
> é verdade, mas certamente não há nenhuma razão para pensar que não é
> verdade.
>
> FOLHA - Como o sr. sabe, ele foi chamado de racista e teve de se
> aposentar. O sr. sofreu acusação semelhante.
>
> MURRAY - O erro de Watson foi falar informalmente com um repórter
> sobre essas questões. O primeiro artigo que ele escreveu, que causou
> tanto problema, não tinha algumas das frases que você me leu. Elas
> vieram de uma entrevista posterior. Você vê a diferença entre o que
> foi escrito para o artigo, cuidadoso, preciso e acurado. Ele disse
> coisas na entrevista, como aquilo sobre empregados negros, que não
> deveria ter falado, cometeu um grande erro. Dito isso, a reação do
> Museu de Ciências de Londres, que cancelou sua conferência, e do
> Laboratório Cold Spring Harbor, que o demitiu, são uma desgraça.
>
> FOLHA - Desgraça?
>
> MURRAY - Afinal, o homem está discutindo uma questão intelectual
> polêmica. É isso o que a ciência deve fazer. Dizer que você não pode
> lidar com isso e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição é
> simplesmente ridículo! Especialmente quando essa questão específica
> tem um corpo muito sério de estudos científicos conduzidos. Eles não
> nos dão todas as respostas, mas tornam a questão extremamente
> legítima.
>
> FOLHA - O sr. compara a reação a Watson agora à que o sr. teve 13
> anos atrás?
>
> MURRAY - Bem, as coisas ficaram realmente complicadas depois que
> lançamos "The Bell Curve". As resenhas, na maioria das vezes,
> interpretavam nossa posição de maneira completamente errada, fomos
> chamados de racistas, intolerantes, programas noticiosos falavam do
> livro com a fotografia de Hitler e de "Mein Kampf" lado a lado. Foi
> muito desagradável. Mas havia uma diferença: eu era empregado pelo
> American Entreprise Institute, que realmente acredita em diálogo
> intelectual livre.
>
> Não há nada em "The Bell Curve" que beneficie meu empregador, pelo
> contrário. Inteligência não tem nada a ver com o tipo de pesquisa de
> política pública que a maioria das pessoas onde trabalho faz. Mas o
> instituto me amparou sem piscar, sem ficar na defensiva. É uma grande
> ironia: ao trabalhar num "think tank" que muitos acreditam ser
> politizado eu tenho muito mais liberdade intelectual nos EUA hoje do
> que se fosse de Harvard ou Stanford ou em qualquer outra grande
> universidade ou mesmo na Cold Spring Harbor. Esses lugares bloquearam
> seu desejo de encorajar diálogo intelectual livre.
>
> FOLHA - No livro de 1994, o sr. argumentava que aqueles com alta
> inteligência, que batizou de "elite cognitiva", estavam se descolando
> da população em geral, e que aquela era uma tendência social
> perigosa. Mais de uma década depois, o que aconteceu?
>
> MURRAY - Parece que os próximos 15 anos foram especialmente
> planejados para provar que estávamos certos. Todas as tendências de
> isolamento aumentaram. Toda vez que você lê uma reportagem sobre o
> aumento da desigualdade econômica, por exemplo, pergunte-se por quê e
> se lembre da tese de "The Bell Curve": são os cérebros! Não só
> educação, mas cérebros estão se tornando cada vez mais valiosos no
> mercado de trabalho.
>
> Veja o que aconteceu com a internet e a rapidez com que surgiram
> milhares de pessoas muito ricas. E qual era a base de sua riqueza?
> Suas habilidades intelectuais, que o capacitaram a operar nesse
> ambiente extremamente intelectual chamado ciência de computação. Veja
> o aumento da competição baseada em habilidades intelectuais por vagas
> em Harvard, Princeton, Stanford. Você pode fazer uma longa lista de
> desenvolvimentos desde 1994 e todos apontarão para uma estratificação
> cognitiva maior, assim como uma separação e isolamento maiores. É
> preocupante.
>
> FOLHA - O sr. acaba de escrever um texto em que defende que judeus
> são mais inteligentes que o resto, que têm QI maior. Isso não é
> racismo ao contrário?
>
> MURRAY - [Risos] A questão de por que os judeus têm uma inteligência
> média maior do que as outras pessoas é fascinante e ainda não muito
> clara, mas a explicação principal tem de ser genética. Digo "tem de
> ser" porque há muitas provas circunstanciais. Por exemplo: há muitas
> doenças que afetam mais judeus do que não-judeus, especificamente os
> asquenazes. Essas doenças são também associadas a formas de
> desenvolvimentos neurológicos que são compatíveis com maior
> capacidade do cérebro.
>
> Não é definitivo, mas há uma tese muito plausível segundo a qual as
> mesmas mudanças genéticas que criam esses problemas nos judeus também
> ajudam a aumentar seu QI. Outra explicação deve ser considerada: a
> religião é muito exigente intelectualmente. Você tem de saber ler
> textos complicados, dominar o Torá e o Talmude, ambos muito difíceis,
> e ser capaz de ler em público, se você é do sexo masculino. Tudo isso
> significa que ser judeu é difícil. Com o passar dos séculos, pessoas
> intelectualmente incapazes de fazer isso devem ter acabado deixando a
> fé. Tenho de enfatizar que não sabemos com certeza, são só hipóteses
> interessantes.
>
> FOLHA - Seu outro texto recente defende o fim dos SATs [testes que
> supostamente medem o conhecimento do recém-formado no segundo grau e
> que são determinantes para universidades norte-americanas aceitarem
> seus novos alunos]. Por quê?
>
> MURRAY - O problema não é o teste em si. Com o passar do tempo e com
> a estratificação cognitiva, o resultado é que mais e mais estudantes
> que têm os melhores resultados nos SATs vêm de famílias de classe
> média alta. Não é porque eles fazem cursinho, é porque são filhos de
> pais mais inteligentes _que por isso chegaram à classe média alta. E
> eles passaram a seus filhos suas próprias habilidades intelectuais e
> também deram um bom ambiente para desenvolvimento.
>
> Então, há cada vez menos lugar para as pessoas das partes mais baixas
> da sociedade, economicamente falando, que são esses diamantes em
> estado bruto, que só precisam de uma chance para mostrar seu talento.
> Não quero exagerar: ainda há muita criança realmente inteligente
> vinda de lares operários nos EUA, mas não tanto quanto antes, e isso
> é resultado de três gerações de meritocracia sendo muito eficientes.
>
> FOLHA - Debate-se no Brasil agora os prós e contras da ação
> afirmativa. Qual sua posição?
>
> MURRAY - Primeiro, deixe-me dizer que não conheço nem estive no
> Brasil. Mas a reputação do país é a de que as relações entre pessoas
> de diferentes etnias sempre foi boa. Vocês se apresentam como um país
> que não é obcecado com a questão negros versus brancos, como são os
> EUA. Se isso é verdade, a ação afirmativa é a melhor maneira possível
> para destruir essa vantagem.
>
> Se vocês querem garantir que os brasileiros comecem a se odiar, odiar
> talvez seja uma palavra muito forte, mas estranhar um ao outro como
> nunca antes aconteceu, criar divisões, então a melhor receita é
> implantar a ação afirmativa. Funciona maravilhosamente para criar
> ressentimento. Se você tenta ajudar os negros, os brancos vão
> dizer: "Espere, se eu tenho a mesma habilidade e um processo seletivo
> justo, porque alguém deve ter vantagem em relação a mim por conta da
> cor de sua pele?."
>
> Ao mesmo tempo, prejudica as pessoas que estão supostamente sendo
> ajudadas, no caso os negros. Toda vez que eles vão trabalhar, por
> exemplo, todas as pessoas brancas daquele escritório presumirão que
> eles conseguiram o emprego porque são negros. A presunção é:
> provavelmente essa pessoa não é tão capaz quanto nós porque conseguiu
> esse emprego por ação afirmativa. É uma idéia terrível! Sei pouco
> sobre o Brasil, mas sei muito sobre os EUA e a ação afirmativa em
> outros países. Eu imploro aos brasileiros: não façam isso.
>
> FOLHA - Uma última provocação: voltando ao começo da entrevista, o
> sr. diria que o judeu Paul Wolfowitz [ex-presidente do Banco Mundial,
> um dos arquitetos da Guerra do Iraque] e o negro Nelson Mandela são
> exceções que explicam sua regra?
>
> MURRAY - [Risos] Wolfowitz é incrivelmente inteligente. Não se deve
> tirar conclusões sobre sua capacidade baseado só nos problemas no
> Iraque. Ele não gerencia bem, o que a experiência no Banco Mundial
> deve ter mostrado a ele próprio. Ser um bom gerente exige outros
> talentos além de QI alto. Então ele não é a exceção que prova a
> regra.
>
> Já Nelson Mandela, extremamente capacitado intelectualmente,
> certamente prova a regra que você não deve julgar baseado em raça. Se
> ele estiver sentando em frente a você, você não vai se preocupar no
> QI médio dos negros, você vai pensar em Nelson Mandela. Mas seu maior
> talento, mesmo ele sendo muito inteligente, é liderança, integridade
> e coragem. Habilidade intelectual é importante, não há dúvida, não
> deveríamos tentar negar. Mas é essa teia complicada de habilidades
> que faz pessoas bem-sucedidas profissional e pessoalmente.
>
> A polêmica, passo a passo
>
> 1. Em 14 de outubro, JAMES WATSON deu uma entrevista à revista
> dominical do jornal londrino "Sunday Times" em que se
> dizia "pessimista" sobre o futuro da África pois as políticas sociais
> para o continente eram baseadas no fato de que a inteligência dos
> negros é igual à dos brancos, "apesar de todos os testes dizerem que
> não", entre outras declarações racistas
>
> 2. Ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 1962 por ser um dos
> descobridores da estrutura do DNA em 1953, o biólogo molecular norte-
> americano de 79 anos é conhecido no meio acadêmico por suas opiniões
> polêmicas, o que lhe valeu o apelido de "Honest Jim";
>
> 3. Ele já havia defendido posição semelhante às declarações dadas ao
> jornal no livro "Avoid Boring People" (Evite Pessoas Chatas, Random
> House, recém-lançado);
>
> 4. Centenas de cientistas no mundo inteiro escreveram artigos ou se
> manifestaram a respeito das opiniões de Watson, a maioria contrária a
> elas; o Museu de Ciências de Londres e a Universidade de Edimburgo
> cancelaram conferências que ele daria naquela semana; o laboratório
> de Cold Spring Harbor o demitiu; o cientista se desculparia e se
> retrataria em pelo menos dois artigos posteriores;
>
> 5. Co-autor do polêmico livro "The Bell Curve" (a curva do sino,
> 1994), em que escreve entre outras coisas que brancos se saem melhor
> que negros em testes de inteligência, o cientista político CHARLES
> MURRAY é um dos únicos até agora a vir a público defender algumas
> posições de Watson.
>




SUBJECT: Re: Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 15:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Murray: "Afinal, o homem está discutindo uma questão intelectual
> polêmica. É isso o que a ciência deve fazer. Dizer que você não pode
> lidar com isso e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição
> é simplesmente ridículo!"

Se bem q Murray dá escorregões que só ajudam quem enxerga nele um racista.

Qdo se refere às políticas de ações afirmativas - em particular as q
procuram compensar as desvantagens dos negros - ele se alia a Watson a
dizer: "não os promova quando eles não tiverem sido bem-sucedidos nos
níveis mais baixos". Ok, aqui é meritocracia. Mas qdo fala sobre o
SAT: "Então, há cada vez menos lugar para as pessoas das partes mais
baixas da sociedade, economicamente falando, que são esses diamantes
em estado bruto, que só precisam de uma chance para mostrar seu talento."

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 19:08

Olá Prof. Léo e todos.

Aqui estão as duas respostas lá "das eletrônicas".
Vou colocá-las para o Eng. Fendel que além de excelentes predicados
técnicos nas áreas dos biocombustíveis, já mostrou por este brasil
afora como injetar EE em qualquer tomada residencial.
Quando receber a resposta do Eng. Fendel disponibilizarei aqui
novamente. Eu mesmo não tenho condições técnicas de emitir parecer
sobre o assunto. Vou recorrer a quem já faz isso na prática!

Abraços
Tipoalgo

Resposta 1 (Do Prof. Léo):

Sei não ... discordo desse texto. Não é qqer tipo de motor que pode
funcionar
como gerador! Ora, se eu girar (mecanicamente) o pino central de meu
liquidificador, dando a ele mais rotação que normalmente tem ele
trabalhará como
gerador?
Se eu girar as pás de um ventilador numa rotação maior que sua rotação
síncrona
vou obter alguma d.d.p. entre os terminais do enrolamento estator?
Duvido!

Isso vale para motores dotados de estatores ou de rotores de ímãs
permanentes
(como é o caso da maioria dos motorzinhos automotivos --- limpador de
pára-brisa, ventoinha, motor do levantamento de antena, vidro das
portas etc.)
como os motorzinhos dos carrinhos de brinquedo.
A menos que funcione algo como um alternador de carro que utiliza de um
magnetismo residual para produzir a primeira correntinha e parte dessa
é enviada
ao estator para incrementar o campo e assim sucessivamente ... não é
só pegar o
motor e girar se eixo e voilá ... eis um gerador!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@...
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


Resposta 2 (Do Fábio Cicuto):

Re: [eletronicabr] Fw: Como injetar Ener. Elet. na rede ou Motor
Elétrico como Gerador.

Veja bem, não é bem assim que funciona.
Para fornecer energia para a rede, não se deve rodar o motor mais
rápido, isso
aumentaria a frequência, deve-se sim aumentar a excitação de campo
para gerar
tensão mais alta que a rede.
Se você simplesmente rodar um motor com rotor gaiola de esquilo ele
não vai
gerar práticamente nada, você precisa de capacitores para excitação do
rotor.
Procure no Google por Gerador de Indução. Esse é o nome da máquina em
questão.

[]s

Fábio Cicuto





SUBJECT: Re: P/Homero e Marcus - Racismo paleolítico?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 21:03

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Sunday, November 04, 2007 1:06 PM
Subject: [ciencialist] P/Homero e Marcus - Racismo paleolítico?

> desculpe-me, Mesquita, mas eu não resisto, re re!

Suas colocações são sempre pertinentes e recheadas de, ou ricas em,
conteúdo científico. Minha "bronca"
[ http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65825 ] não foi
dirigida a você nem a ninguém em particular, mas a um velho costume da
Ciencialist em valorizar o que chamam de pseudociência, ainda que
através de críticas. A ciência impõe-se por suas realizações
associadas à observância do método experimental. A ciência não precisa
de defensores públicos, em particular daqueles que não têm nada de
útil a apresentar a não ser, talvez, uma repugnância pelos
aproveitadores da ingenuidade popular. Que utilizem então uma postura
condizente com a condição de membros de uma lista que pretende
discutir ciência e deixem de panfletar conteúdos sem nenhum
significado científico, seja como ilustração, seja como objeto de
consulta aos demais membros. Foi contra essa "filosofia de botequim" a
que me rebelei, e não contra seus pensamentos que sempre foram muito
bem colocados [à exceção daqueles feitos naquelas madrugadas pós
Zeca-Hora, pois ninguém é de ferro ;-)].

Poderíamos até mesmo tentar combater [de maneira a valorizar uma
postura científica] esses aproveitadores da ingenuidade popular, coisa
que a rigor nunca foi feita aqui. Mas parece-me que isso dificilmente
viria a ser feito sem que adotássemos conotações político-
partidárias, o que contrariaria uma das regras fundamentais da
Ciencialist e, portanto, quero crer que isso deveria ser deixado para
outro local.

A rigor, e isso parece-me que já foi dito por Leonardo da Vinci, não
existem temas que não possam ser abordados cientificamente. Fazer e/ou
estudar ciência não se restringe à escolha da temática mas
principalmente na maneira de abordar o tema escolhido. A abordagem é
pois o fator limitante e não é fácil, em especial para o iniciante em
ciência, falar em pseudociência sem "viajar na maionese", deixando as
considerações científicas totalmente de lado, para a satisfação dos
panfletários.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2007 22:42

Eu considero esse tipo de escorregão como as brechas por onde se pode ver
as crenças socio-ideológicas desses cientistas.

Pra mim, é só mais uma tentativa de ressucitar coisa de muito pouco valor
científico (embora tenha algum maligno potencial político-ideológico).

Como vi num site há muito tempo atrás: "as correlações são a alma do
trabalho do pesquisador racista (http://skepdic.com/brazil/qiraca.html).

E acho que os que gostam da ciência devem tomar muito cuidado com esse
tipo de abordagem reducionista, para não ficarem "mal na fita" quando
alguém jogar uma tonelada de contextualização sócio-histórica em cima
desse tipo de teoria (como fazia o saudoso Stephen Jay Gould, e como o
fazem o Robert Fisk, o Noam Chomsky ou o Manuel Bulcão).



Gil
Em Mon, 05 Nov 2007 14:24:25 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
>> Murray: "Afinal, o homem está discutindo uma questão intelectual
>> polêmica. É isso o que a ciência deve fazer. Dizer que você não pode
>> lidar com isso e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição
>> é simplesmente ridículo!"
>
> Se bem q Murray dá escorregões que só ajudam quem enxerga nele um
> racista.
>
> Qdo se refere às políticas de ações afirmativas - em particular as q
> procuram compensar as desvantagens dos negros - ele se alia a Watson a
> dizer: "não os promova quando eles não tiverem sido bem-sucedidos nos
> níveis mais baixos". Ok, aqui é meritocracia. Mas qdo fala sobre o
> SAT: "Então, há cada vez menos lugar para as pessoas das partes mais
> baixas da sociedade, economicamente falando, que são esses diamantes
> em estado bruto, que só precisam de uma chance para mostrar seu talento."
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Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: [RN] LESLIE ORGEL - 1927-2007
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 00:15

Leslie Orgel, 80; chemist was father of the RNA world theory of the
origin of life
http://www.latimes.com/news/science/la-me-orgel31oct31,1,5697077.story?ctrack=1&cset=true
----------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2007 07:48

Beleza Ricardo!
Já enviei as respostas ao consulente. Recordei', lendo sua solução, que já fiz algo assim (lá pelas datas do pliocênio) com o problema de mistura de água e vinho. Era realmente na pura aritmética! Ah! Recordei tb aqueles problemas do tanque e três torneiras + vazão de saída .... BLZ!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Ricardo" <ricardos@infolink.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 11:34
Assunto: RES: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS


Minhas respostas abaixo (com uma pequena complementação):

1º) Gustavo comprou uma garrafa de 1,5 l de refrigerante para levar a um
churrasco, enquanto Gustavo separava as suas coisas, seu irmão mais novo
Robson, querendo brincar, tirou as escondidas um copo de refrigerante e
completou o conteúdo com água. Quando Gustavo resolveu se trocar, Robson
repetiu a brincadeira. Considerando os dois atos nada elogiáveis do garoto,
determine o volume de refrigerante retirado em cada etapa, sabendo que após
essas duas operações, apenas 540 ml de refrigerante permaneceram no
recipiente? Dica: na 1ª operação ele tirou refrigerante puro. Já na segunda
ele tirou refrigerante mais água.

Resposta:

Ao retirar de 1,5 l o volume do copo (que vou chamar Vc) e encher o
equivalente com água, a fração de refrigerante na mistura da garrafa, que
era 1 (100%), passa a ser de (1,5 - Vc)/1,5 l.

Na 2ª retirada obtemos o volume do copo da mistura, mas como na mistura só
temos a fração calculada de refrigerante, estamos obtendo de refrigerante,
na verdade, Vc * (1,5 - Vc)/1,5 l.

Se o que resta de refrigerante na garrafa é 0,540 l, então o meliante
subtraiu 0,960 l de refrigerante no total, somando o que ele pegou no
primeiro copo (o copo inteiro de refrigerante) e no segundo (calculado no
parágrafo acima). Então temos que:

Vc + (Vc * (1,5 - Vc)/1,5) = 0,960
1º copo 2º copo


Vc^2 - 3*Vc + 1,44 = 0

Vc = 3 - Raiz(9 - 4*1*1,44) / (2*1)

Vc = 0,6 l (copo grande)

Na primeira etapa ele retirou um copo: 0,6 l de refrigerante.

Na segunda etapa ele retirou um copo da mistura, retirando o restante dos
0,960 l de refrigerante que ele retirou ao todo. Logo ele retirou 0,960 -
0,6 = 0,360 l de refrigerante, na segunda etapa.




-----------------------

2º) Um fabricante de chocolate resolveu colocar sua produção de ovos de
páscoa todos do mesmo tamanho em uma superfície de forma quadrada. Ao dispor
esses ovos lado a lado igualmente espaçados e formando fileiras paralelas
restaram 326 ovos. Numa segunda tentativa consegue dispor mais 3 ovos em
cada fileira e verificou que ainda poderiam ser colocados 253 ovos. Qual foi
a produção do fabricante?

Resposta:

Sabendo que a superfície é quadrada e os ovos estão igualmente espaçados
podemos deduzir que o número de linhas e colunas de ovos é mesmo. Se temos
"n" linhas e "n" colunas, no primeiro caso, e sobraram 326 ovos, então
sabemos que:

Total = (n * n) + 326

Total = n^2 + 326

Na segunda arrumação foi possível colocar mais 3 ovos em cada fileira e
ainda poderiam ser colocados 253 ovos, logo:

Total = ((n+3) * (n+3)) - 253

Total = n^2 + 6*n + 9 - 253

Total = n^2 + 6*n - 244



Igualando as duas expressões temos:

n^2 + 6*n - 244 = n^2 + 236

6*n = 570

n = 95


Se tínhamos 95 linhas e 95 colunas na primeira arrumação sabemos que:

Total = 95 * 95 + 326 = 9351 ovos.

Sua produção foi de 9351 ovos.




-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de
2007 07:49
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] Fw: PROBLEMAS

Quem quer relembrar a aritmética?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Inaldo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 01:50
Assunto: PROBLEMAS


Luiz, Seguem dois problemas para você me ajudar a encontrar a solução:

1º) GUSTAVO COMPROU UMA GARRAFA DE 1,5 L DE REFRIGERANTE PARA LEVAR A UM
CHURRASCO, ENQUANTO GUSTAVO SEPARAVA AS SUAS COISAS, SEU IRMÃO MAIS NOVO
ROBSON, QUERENDO BRINCAR, TIROU AS ESCONDIDAS UM COPO DE REFRIGERANTE E
COMPLETOU O CONTEÚDO COM ÁGUA. QUANDO GUSTAVO RESOLVEU SE TROCAR, ROBSON
REPETIU A BRINCADEIRA. CONSIDERANDO OS DOIS ATOS NADA ELOGIÁVEIS DO GAROTO,
DETERMINE O VOLUME DE REFRIGERANTE RETIRADO EM CADA ETAPA, SABENDO QUE APÓS
ESSAS DUAS OPERAÇÕES, APENAS 540 ML DE REFRIGERANTE PERMANECERAM NO
RECIPIENTE? DICA: NA 1ª OPERAÇÃO ELE TIROU REFRIGERANTE PURO. JÁ NA SEGUNDA
ELE TIROU REFRIGERANTE MAIS ÁGUA.

2º) UM FABRICANTE DE CHOCOLATE RESOLVEU COLOCAR SUA PRODUÇÃO DE OVOS DE
PÁSCOA TODOS DO MESMO TAMANHO EM UMA SUPERFÍCIE DE FORMA QUADRADA. Ao DISPOR
ESSES OVOS LADO A LADO IGUALMENTE ESPAÇADOS E FORMANDO FILEIRAS PARALELAS
RESTARAM 326 OVOS. NUMA SEGUNDA TENTATIVA CONSEGUE DISPOR MAIS 3 OVOS EM
CADA FILEIRA E VERIFICOU QUE AINDA PODERIAM SER COLOCADOS 253 OVOS. QUAL FOI
A PRODUÇÃO DO FABRICANTE?


Abraços,

Inaldo L Andrade.







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador.
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2007 10:11

Como assim, é proibido conectar um gerador à rede?? E a lei 9074/1995, que
criou a figura do Produtor Independente de Energia? Basta solicitar uma
concessão (usina hidráulica) ou autorização (usinas térmicas, eólicas,
solares ou co-geração) à Aneel, construir a usina, solicitar conexão à
distribuidora local e firmar um contrato de compra e venda com um consumidor
livre. Tenho uma apresentação sobre isso disponível em
http://www.electra.sunhost.com.br/alvaug/alvaro_augusto_conexao_usinas_outubro-2007.pdf .
Contudo, isso é coisa para gente grande, pois uma usina de míseros 1 MW, por
exemplo, que é uma merreca perto dos grandes agentes do sistema, não será
construída por menos de R$ 4 milhões.

Quanto aos geradores de indução, a situação é muitíssimo mais complexa do
que a descrita. Ninguém liga um gerador de indução diretamente à rede, pois
o rendimento será muito baixo e dependerá da velocidade do rotor. Em vez
disso, usa-se conversores eletrônicos, que têm a vantagem de estabilizar o
fluxo de potência. Já existem várias usinas eólicas funcionando com
geradores de indução, inclusive no Brasil, todas elas conectadas à rede.
Contudo, nos casos que não sejam de usinas eólicas, o gerador síncrono
continuará reinando pelos séculos sem fim.

No primeiro mundo as distribuidoras (aka "concessionárias") não são
obrigadas a comprar energia de produtores independentes. Isso era coisa da
época do PURPA ("Public Utility Regulatory Policy Act"), nos EUA de 1978.
Hoje em dia, nos EUA e em boa parte da Europa, o mercado é livre: vende quem
quer e compra quem quer, de quem quiser. Obrigatoridade de aquisição só
acontece por aqui, onde as distribuidoras são obrigadas a comprar energia do
Proinfa, a preços mais elevados do que os da energia convencional. O repasse
de preços, naturalmente, é feito diretamente ao consumidor, "goela abaixo".
Já estamos com R$ 2/MWh a mais na fatura, só por conta do Proinfa, e talvez
dobre em dois anos.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 05, 2007 8:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou
Motor Elétrico como Gerador.


Olá Tipo Algo,

acrescente aqui a resposta que dei a esse texto lá na lista das eletrônicas.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 5 de novembro de 2007 07:39
Assunto: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou
Motor Elétrico como Gerador.


Meu caro Gert

O princípio de funcionamento de um motor elétrico como gerador é muito
simples, elementar mesmo.
Basta que esteja conectado na rede, como um motor... e que sua rotação
seja maior do que a rotação síncrona.
Vc aumenta a rotação do motor elétrico com uma fonte externa de
energia, como por exemplo, uma queda de água e turbina, ou pás de
aerogerador, ou com um motor a óleo vegetal, etc...
Um motor elétrico convencional se chama de assíncrono, e sua
velocidade é menor do que a síncrona.
Por exemplo, numa rede de 60 Hertz (ciclos por segundo) igual a nossa,
um motor de 4 polos teria uma velocidade síncrona de 1800 rpm
(rotações por minuto).
Mas como ele é assíncrono, sua rotação nominal é de por exemplo 1750
rpm, conforme se lê na plaquinha do motor.
Então, seu escorregamento motor é de 50 rpm.
Ou seja, se vc adicionar este escorregamento de 50 rpm à velocidade
síncrona de 1800 rpm resulta 1850 rpm.
Quer dizer, se vc forçar mecanicamente o motor a rodar 1850 rpm,
estando ele ligado à rede, ele passa a ser um gerador, com exatamente
a mesma potência nominal que ele teria como motor.
Se o escorregamento for maior (mais força) vc queima o gerador, assim
como vc o queima quando força ele a rodar abaixo de sua velocidade
nominal como motor, por um certo tempo...
Assim, este gerador é intrinsicamente seguro, ou seja, se cai a rede,
ele para de gerar instantâneamente.
Este esquema é utilizado no primeiro mundo para gertar EE em paralelo
com a rede, e onde as concessionárias são obrigadas a comprar EE
excedente e a pagar bem por ela.
Infelizmente "neschtenoschopaísch" isto é proibido...

Sucesso na apresentação na ALESC... onde o deputado Pedro Uczai já viu
eu injetar EE na rede...

Hba
Fendel




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Como montar um eletroíma potente com corrente contínua
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 13:15

Sugiro comprar o livro "Fundamentos de Eletromagnetismo"/Belmiro Wolski, 1a ed.-Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2005:il.;
Na página 105, explica-se passo a passo como calcular a força em eletroímãs.

[],s

Belmiro Wolski

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
aceito sugestões .........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Elizeu Weiber
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 4 de novembro de 2007 21:16
Assunto: Como montar um eletroíma potente com corrente contínua

Estou precisando montar um eletroíma com corrente contínua,
usando uma bateria de carro. Ele precisa levantar 5 kg que estará
a distância de 20cm. Se puder me passar as fórmulas.
Eu preciso de tanto em tantos segundos inverter a polaridade do eletroíma,
no primeiro estágio atração e no segundo expulsão.
Para diminuir a intensidade do fluxo como fazer? Pode ser por diminuição
da corrente? O que utilizar VARISTORES?
Este tipo de equipamento que vou instalar as bobinas vai ter que trabalhar com frequência através de movimento pela forçada atraçãoem relação a peso.
Como aumentar e diminuir a freqência do equipamento assim?

Sds

Elizeu Weiber

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "belmirow" <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 13:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tipoalgo" <tipoalgo@...>
escreveu
>
> Olá Prof. Léo e todos.
>
> Aqui estão as duas respostas lá "das eletrônicas".
> Vou colocá-las para o Eng. Fendel que além de excelentes predicados
> técnicos nas áreas dos biocombustíveis, já mostrou por este brasil
> afora como injetar EE em qualquer tomada residencial.
> Quando receber a resposta do Eng. Fendel disponibilizarei aqui
> novamente. Eu mesmo não tenho condições técnicas de emitir parecer
> sobre o assunto. Vou recorrer a quem já faz isso na prática!
>
> Abraços
> Tipoalgo
>
> Resposta 1 (Do Prof. Léo):
>
> Sei não ... discordo desse texto. Não é qqer tipo de motor que pode
> funcionar
> como gerador! Ora, se eu girar (mecanicamente) o pino central de meu
> liquidificador, dando a ele mais rotação que normalmente tem ele
> trabalhará como
> gerador?
> Se eu girar as pás de um ventilador numa rotação maior que sua
rotação
> síncrona
> vou obter alguma d.d.p. entre os terminais do enrolamento estator?
> Duvido!



O ventilador e o liquidificador já devem estar conectados á
rede. Assim, já há um campo magnético instalado.


===========================
>
>
> Resposta 2 (Do Fábio Cicuto):
>
> Re: [eletronicabr] Fw: Como injetar Ener. Elet. na rede ou Motor
> Elétrico como Gerador.
>
> Veja bem, não é bem assim que funciona.
> Para fornecer energia para a rede, não se deve rodar o motor mais
> rápido, isso
> aumentaria a frequência, deve-se sim aumentar a excitação de campo
> para gerar
> tensão mais alta que a rede.



Concordo com a velocidade. O que deve ser fornecido é energia
mecância ao eixo, "tendendo" a aumentar a velocidade para além da
síncrona.
Quanto à excitação, só vale para motores síncronos e vai
determinar apenas o tipo de energia reativa que será gerada, se
capacitiva ou indutiva.


[],s

Belmiro




SUBJECT: Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 14:57

Olá a todos!

Abaixo reproduzo a posição do Eng. Fendel:
Acho que por tabela ele também aborda um pouco sobre as considerações
do Prof. Álvaro.

Abraços
Tipoalgo


Muito bom, meu caro Tipoalgo

Tá vendo, até a grande maioria dos engenheiros elétricos nacionais
desconhecem esta maravilha...
É boicote de informação...
Precisamos realmente fazer muita propaganda disso... e não se
incomode em perguntar detalhes... que para mim são óbvios, e que nem
suponho desconhecidos...

A microusina hidroelétrica à qual o Gert se referiu originalmente,
está instalada aqui no interior de Rio Negro, numa pequena fábrica de
móveis, a mais de 17 anos...injetando energia clandestina na rede da
Copel... e seu proprietário paga apenas R$ 40,00 por mês, no lugar
dos R$ 1.000,00.
Mas meu objetivo não é esse. Meu objetivo é, foi e será, que ele
receba mais R$ 1.000,00 por mês da concessionária, pois mais da
metade da energia que poderia ser gerada, não é aproveitada... nem em
época de apagão, incompetência e maracutaia governamental, que aliás
está novamente em pauta...
Meu amigo controla seu relógio registrador para que sempre haja um
pequeno saldo positivo, ligando e desligando o "motor" ligado à rede
e à turbina...

Ao Prof. Léo respondo:
- Vc não captou e assimilou no texto a frase: "Basta que esteja
conectado na rede"
pois, sem estar conectado, à rede (ou capacitores dimencionados) não
há excitação e o gerador (motor assíncrono) para de gerar
instantaneamente...
Note que isso vale para motores convencionais do tipo rotor de gaiola
ou assíncronos... como também explicado no texto... que são a grande
maioria dos motores industriais...
No teu liquidificador é outro tipo de motor... e aí cada caso é um
caso... e mesmo assim é possível fazer funcioná-lo como gerador...
talvez deslocando a posição das escovas... capacitores... ou outros
artifícios...
Motores com ímas são também geradores... como vc mencionou.
Até os velhos dínamos dos fuscas... também funcionam como motores...
No caso citado do motor do ventilador residencial, é assíncrono... e
irá funcionar como gerador... com muito vento e ligado à rede...
O ideal é que os motores tenham alto rendimento... o que não é o caso
dos pequenos... menores do que 1/4 HP...
Para aumentar a eficiência de teu geradorzinho de ventilador, basta
retirar sua bobina de partida (aquela volta de fio grosso de cobre no
estator...) e claro... conectado à rede... ou a capacitores
dimensionados para tal...


Ao Fábio:
Como explicado acima... o gerador assíncrono estará conectado à
rede... e é a rede que define sua freqüência... e ele se manterá
assíncrono... ou seja... pode rodar ele com qualquer rotação... que a
freqüencioa da rede se mantém constante...
Nossos fabricantes de motores... exportam motores.... para
funcionarem como geradores de pequenas fontes "definitivas" na
Alemanha, Itália, etc...


Hba
Fendel





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2007 15:59

Não sei se dá para falar em boicote de informação quando qualquer um pode
entrar no Google e digitar as palavras "produtor independente de energia" ou
"autoprodutor de energia" e obter centenas de links. De qualquer forma,
estou fazendo a minha parte quanto à divulgação (até mesmo porque sou pago
para isso).

Contudo, um dos problemas é que é anti-econômico conectar usinas de pequeno
porte ao sistema para fins de produção independente. Atualmente, as menores
usinas hidrelétricas operando como produtor independente têm potência
instalada de cerca de 1 MW. Em média, uma usina desse tipo gerará 400 MWh
por mês, resultando em um faturamento bruto mensal de R$ 60 mil. Uma usina
que fature menos de R$ 10 mil por mês não estará nem qualificada a entrar no
jogo. Só o sistema de medição de energia necessário para se conectar ao
sistema, por exemplo, pode custar mais de R$ 80 mil.

Quanto aos nossos fabricantes de motores que exportam máquinas que serão
usadas como geradores, qual é o problema? Proibir tal coisa não seria
somente impossível, mas também não seria de interesse do fabricante, que não
se importa com o que o comprador faz com o motor. Ademais, no momento os
grandes exportadores de motores e geradores de pequeno e médio portes estão
na China, não no Brasil. As diferenças de custos podem chegar a 40%.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br





----- Original Message -----
From: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 06, 2007 2:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou
Motor Elétrico como Gerador


Olá a todos!

Abaixo reproduzo a posição do Eng. Fendel:
Acho que por tabela ele também aborda um pouco sobre as considerações
do Prof. Álvaro.

Abraços
Tipoalgo


Muito bom, meu caro Tipoalgo

Tá vendo, até a grande maioria dos engenheiros elétricos nacionais
desconhecem esta maravilha...
É boicote de informação...
Precisamos realmente fazer muita propaganda disso... e não se
incomode em perguntar detalhes... que para mim são óbvios, e que nem
suponho desconhecidos...

A microusina hidroelétrica à qual o Gert se referiu originalmente,
está instalada aqui no interior de Rio Negro, numa pequena fábrica de
móveis, a mais de 17 anos...injetando energia clandestina na rede da
Copel... e seu proprietário paga apenas R$ 40,00 por mês, no lugar
dos R$ 1.000,00.
Mas meu objetivo não é esse. Meu objetivo é, foi e será, que ele
receba mais R$ 1.000,00 por mês da concessionária, pois mais da
metade da energia que poderia ser gerada, não é aproveitada... nem em
época de apagão, incompetência e maracutaia governamental, que aliás
está novamente em pauta...
Meu amigo controla seu relógio registrador para que sempre haja um
pequeno saldo positivo, ligando e desligando o "motor" ligado à rede
e à turbina...

Ao Prof. Léo respondo:
- Vc não captou e assimilou no texto a frase: "Basta que esteja
conectado na rede"
pois, sem estar conectado, à rede (ou capacitores dimencionados) não
há excitação e o gerador (motor assíncrono) para de gerar
instantaneamente...
Note que isso vale para motores convencionais do tipo rotor de gaiola
ou assíncronos... como também explicado no texto... que são a grande
maioria dos motores industriais...
No teu liquidificador é outro tipo de motor... e aí cada caso é um
caso... e mesmo assim é possível fazer funcioná-lo como gerador...
talvez deslocando a posição das escovas... capacitores... ou outros
artifícios...
Motores com ímas são também geradores... como vc mencionou.
Até os velhos dínamos dos fuscas... também funcionam como motores...
No caso citado do motor do ventilador residencial, é assíncrono... e
irá funcionar como gerador... com muito vento e ligado à rede...
O ideal é que os motores tenham alto rendimento... o que não é o caso
dos pequenos... menores do que 1/4 HP...
Para aumentar a eficiência de teu geradorzinho de ventilador, basta
retirar sua bobina de partida (aquela volta de fio grosso de cobre no
estator...) e claro... conectado à rede... ou a capacitores
dimensionados para tal...


Ao Fábio:
Como explicado acima... o gerador assíncrono estará conectado à
rede... e é a rede que define sua freqüência... e ele se manterá
assíncrono... ou seja... pode rodar ele com qualquer rotação... que a
freqüencioa da rede se mantém constante...
Nossos fabricantes de motores... exportam motores.... para
funcionarem como geradores de pequenas fontes "definitivas" na
Alemanha, Itália, etc...


Hba
Fendel




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2007 17:31

Francamente, não vejo que dificuldade há em injetar energia na rede. Meus
alunos fazem isso todo semestre.

Quanto aos geradores de indução, o assunto é conhecido há décadas, mas só
tomou importância recentemente, com o surgimento dos geradores eólicos com
conversores duplamente excitados. O gerador de indução "absorve" potência
reativa da rede, que contribuiu para magnetizar o rotor, e o estator entrega
potência ativa à rede. Não é necessário magnetismo residual, mas é
necessário que o gerador esteja conectado à rede.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 05, 2007 7:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou
Motor Elétrico como Gerador


Olá Prof. Léo e todos.

Aqui estão as duas respostas lá "das eletrônicas".
Vou colocá-las para o Eng. Fendel que além de excelentes predicados
técnicos nas áreas dos biocombustíveis, já mostrou por este brasil
afora como injetar EE em qualquer tomada residencial.
Quando receber a resposta do Eng. Fendel disponibilizarei aqui
novamente. Eu mesmo não tenho condições técnicas de emitir parecer
sobre o assunto. Vou recorrer a quem já faz isso na prática!

Abraços
Tipoalgo

Resposta 1 (Do Prof. Léo):

Sei não ... discordo desse texto. Não é qqer tipo de motor que pode
funcionar
como gerador! Ora, se eu girar (mecanicamente) o pino central de meu
liquidificador, dando a ele mais rotação que normalmente tem ele
trabalhará como
gerador?
Se eu girar as pás de um ventilador numa rotação maior que sua rotação
síncrona
vou obter alguma d.d.p. entre os terminais do enrolamento estator?
Duvido!

Isso vale para motores dotados de estatores ou de rotores de ímãs
permanentes
(como é o caso da maioria dos motorzinhos automotivos --- limpador de
pára-brisa, ventoinha, motor do levantamento de antena, vidro das
portas etc.)
como os motorzinhos dos carrinhos de brinquedo.
A menos que funcione algo como um alternador de carro que utiliza de um
magnetismo residual para produzir a primeira correntinha e parte dessa
é enviada
ao estator para incrementar o campo e assim sucessivamente ... não é
só pegar o
motor e girar se eixo e voilá ... eis um gerador!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@...
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


Resposta 2 (Do Fábio Cicuto):

Re: [eletronicabr] Fw: Como injetar Ener. Elet. na rede ou Motor
Elétrico como Gerador.

Veja bem, não é bem assim que funciona.
Para fornecer energia para a rede, não se deve rodar o motor mais
rápido, isso
aumentaria a frequência, deve-se sim aumentar a excitação de campo
para gerar
tensão mais alta que a rede.
Se você simplesmente rodar um motor com rotor gaiola de esquilo ele
não vai
gerar práticamente nada, você precisa de capacitores para excitação do
rotor.
Procure no Google por Gerador de Indução. Esse é o nome da máquina em
questão.

[]s

Fábio Cicuto




SUBJECT: Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 17:43

Olá Prof. Álvaro Augusto

O Sr. está realmente do lado dos grandes.
Quando o Sr. fala que é anti-econômico, o Sr. frisa bem que é anti-
econômico para as mega-empresas.

O que o Eng. Fendel defende é a viabilização do que ele chama de
ENERNET ou algo parecido, ou seja, uma rede de distribuição de EE em
que os "nanoprodutores" (na escala que o Sr. está acostumado) teriam
condições de lucrar, não R$ 10 Milhões ou R$ 1 Bilhão, mas R$ 100,00
ou R$ 275,31. Os detalhes desta idéia está no site dele em
www.fendel.com.br .

Se eu tivesse condições legais de fazer o relógio que mede o consumo
de EE na minha residência girar ao contrário, subtraindo o que eu
utilizei da concessionária, para mim seria bastante agradável
economicamente.

Sobre a exportação de motores, se entendi direito, ele comentou isso
apenas para afirmar que lá fora já se faz injeção de EE em pequena
escala e que um motor de indução assíncrono comum pode sim ser
utilizado para este fim.

Eu não sou Engenheiro, como o Sr. tem ciência, mas o modelo onde
somente os giga, mega ou kilo fornecedores têm vez está mais do que
na hora de ser revisto, e as bases para isto já estão desenvolvidas.

Abraços
Tipoalgo





SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 21:01

Obrigado pelas pacientes respostas.

Daniel



SUBJECT: Re: Impacto Não Elástico
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 21:06

Medir velocidades é elementar. O negócio é medir o tempo de impacto.
Você pode filmar com uma câmera especial ou acoplar um fio à bola que
fecha algum circuito quando ela encosta na superfície (supondo que é
aceitável a imprecisão gerada por possíveis correntes quando a
distância for pequena).

Daniel



SUBJECT: Estigmas: como fazer
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2007 21:39

Estigmas: como fazer <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1052>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1052>

Trecho do documentário Stigmata, da série da National Geographic "Is it
real? <http://channel.nationalgeographic.com/channel/isitreal/episodes.html>".
Aqui, os céticos italianos Massimo Polidoro e Luigi Garlaschelli demonstram
como é fácil forjar estigmas. Primeiro Garlaschelli mostra como dois
produtos químicos incolores aplicados separadamente nas palmas das mãos
podem, quando colocados em contato, subitamente se transformar em "sangue".
Ou pelo menos uma mancha vermelha que parece sangue. Mais simples ainda é
aplicar soda cáustica à pele. Depois de um ou dois dias, aparecerão marcas
idênticas às de muitos dos supostos estigmatizados.

Garlaschelli e Polidoro demonstram mesmo algo que nenhum estigmatizado
jamais fez: um estigma verdadeiro de sangue surgindo da palma da mão em
frente às câmeras. Para produzir o efeito, a resposta é a mais óbvia de
todas: basta cortar a palma da mão. O curioso, todavia, é que não é preciso
efetuar cortes profundos.

Como eles notam, essas demonstrações não provam que todos estigmatizados
produziram suas chagas desta forma. Contudo, mostram que é possível
reproduzi-las à perfeição, sem deixar vestígios. E como Joe Nickell
completa, a própria Igreja já pegou diversos estigmatizados forjando chagas.
Aqueles que não foram pegos, viraram santos. Há pouco um novo livro
publicado defende de que o Padre Pio, canonizado em 2002, adquiriu ácido
carbólico para suas
marcas<http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/10/28/ult27u63316.jhtm>,
entre outras evidências de fraude. Ele sempre cobria seus estigmas com
luvas, e após sua morte, descobriu-se que não havia nenhuma chaga em sua
palma. Milagre, claro.
[via DA<http://www.ateismo.net/diario/2007/11/estigmas-e-tcnicas-de-embuste.php>
]
Veja também

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<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=522>Promessas Havia anunciado
que até o fim do mês de setembro teríamos uma...
- Meu encontro com um
"paranormal"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=678>"Foi
quando ele começou a declarar que não só acredita...
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abominável homem do saco (de papel) Com olhos que emitem feixes luminos...
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<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=513>Levitação "Sabemos que
monges do leste asiático são capazes de fazer ...
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<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=127>Misteriosos hieroglifos A
capacidade notável dos hieróglifos de represe...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1052#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A Anomalia do Atlântico Sul
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2007 21:41

A Anomalia do Atl�ntico Sul <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1053>


O que a imagem acima representa? Seria a concentra��o de obras de Paulo
Maluf pelo mundo? Na verdade n�o, e o t�tulo do post deve ter dado uma dica:
� a Anomalia Magn�tica do Atl�ntico
Sul<http://anomalia.magnetica.atlantico.sul.googlepages.com/home>,
regi�o onde os cintur�es de radia��o ao redor do planeta est�o mais pr�ximos
da super�ficie. � exatamente o que parece, o sudeste do Brasil � realmente
uma regi�o especial na Terra. Ou pelo menos a regi�o acima do sudeste do
Brasil.

<http://image.gsfc.nasa.gov/poetry/tour/teachers2.html>Os cintur�es de
radia��o <http://br.geocities.com/van_allen_radiation_belt/index.htm> (mais
conhecido como Cintur�es de Van
Allen<http://desciclo.pedia.ws/wiki/Cintur%C3%A3o_de_Van_Allen>�
alerta, o link anterior � da Desciclop�dia) em torno do planeta s�o
criados pela intera��o do campo magn�tico terrestre e a radia��o espacial. A
anomalia do Atl�ntico Sul tem assim algo a ver com o fato de que o campo
magn�tico do planeta � ligeiramente mais intenso no hemisf�rio norte, al�m
estar deslinhado em rela��o ao eixo do rota��o do planeta � os p�los
magn�ticos diferem dos p�los geogr�ficos. De todos esses desalinhamentos, os
cintur�es de radia��o sobre o planeta acabam assim�tricos e a menos de
algumas centenas de quil�metros de nossas cabe�as. Confira o diagrama ao
lado e note como o cintur�o est� muito mais pr�ximo de n�s sobre a "SAA".

Normalmente se esperaria que algo assim afetasse pelo menos toda a �rea na
mesma latitude � dividir�amos a honra desta anomalia com todos aqueles ao
redor do tr�pico de Capric�rnio. Mas como a anomalia se deve ao cintur�o de
radia��o, e este se deve ao campo magn�tico terrestre, e o campo magn�tico
terrestre gira acompanhando a rota��o do planeta, a exclusividade � nossa.
Mas nem tanto.

A rigor, o campo magn�tico terrestre n�o gira exatamente com a mesma
velocidade que o planeta (assim como, repetindo, n�o possui exatamente o
mesmo eixo ou "centro"). Isso faz com que a anomalia se desloque lentamente
para oeste. Daqui a alguns mil�nios, seu centro pode estar realmente em
algum lugar do Brasil. Isso tamb�m significa que h� alguns mil�nios ou
milh�es de anos, a anomalia n�o estava sobre o sudeste brasileiro. De fato,
com as muitas altera��es nos p�los magn�ticos terrestres, incluindo in�meras
invers�es, podemos assumir que a anomalia andou dan�ando por praticamente
todo o planeta.

Isso deve acalmar alguns �nimos, j� que a anomalia n�o fez do sul do Brasil
um lugar especial h� muito tempo. E mesmo que o fizesse, seu �nico efeito
relevante � sobre objetos que de fato passem atrav�s dos cintur�es de
radia��o, a centenas de quil�metros de altura. Como sat�lites, que est�o
mais sujeitos assim a falhas em seus delicados sistemas
eletr�nicos<http://www.aero.org/publications/crosslink/summer2003/backpage.html>.
Isto �, o Brasil realmente � uma regi�o especial no planeta. N�o s� �
preciso tomar cuidado com assaltos a carros, o que n�o seria t�o especial
assim. Mas podemos ter orgulho de ser zona de perigo para sat�lites tamb�m.

Confira esta p�gina s�ria e com mais detalhes sobre a anomalia do Atl�ntico
Sul, em bom portugu�s<http://anomalia.magnetica.atlantico.sul.googlepages.com/home>
.
[Dica de Jaime na Ufolista <http://br.groups.yahoo.com/group/Ufolista/>]
Veja tamb�m

- Perspectivas# de volta! <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=777>Agora
hospedada no s�tio da vener�vel Fundaci�n Anomal...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=588> N�o
leia isto. "Uma garota foi morta em 1933 por um assassino homicida. E...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=578>Humanoides en Conil. Un
estudio pol�mico Por �ngel Carretero Olmedo "El ...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=621> Ovo
com cauda? Mais uma anomalia gen�tica? Mais uma da China, mais uma d...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=311>Caranguejos/Coelhos
Marcianos NASA admite: o caranguejo marciano est� se...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori 1
Comment�rio � <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1053#comments>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] RIO INVIABILIZA PESQUISA COM ANIMAIS
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 22:20

Lei sobre animais sancionada por Cesar Maia não tinha emendas
aprovadas por vereadores
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/11/06/327051238.asp
---------------------
Fiocruz, Manguinhos, Museu Nacional, UFRJ, UFRRJ, UERJ, et al. sejam
bem-vindos à São Paulo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pontos notáveis do triângulo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/11/2007 22:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior" <cetico@...>
> Obrigado pelas pacientes respostas.

Mas o q é o MX da questão 3?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] RIO INVIABILIZA PESQUISA COM ANIMAIS
FROM: "Thadeu Penna" <thadeu.penna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 00:59

On Nov 6, 2007 10:20 PM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
> Lei sobre animais sancionada por Cesar Maia não tinha emendas
> aprovadas por vereadores
> http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/11/06/327051238.asp
> ---------------------
> Fiocruz, Manguinhos, Museu Nacional, UFRJ, UFRRJ, UERJ, et al. sejam
> bem-vindos à São Paulo.
>

Que nada! Niterói é bem mais perto :D))))



--
Thadeu Penna
Prof.Associado - Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
http://profs.if.uff.br/tjpp/blog


SUBJECT: FW: cabeça quente
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "FreeEnergy-BR@yahoogrupos.com.br" <freeenergy-br@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2007 09:17



Tenho a informar - já que alguns não imaginam - que a cegonha científica realmente NÃO EXISTE MESMO!

Sabe-se que a ciência nasce muito mais no exterior, e que AINDA é uma obra de aventura da cabeça humana; ou da capacidade de lidar com as incertezas e a pressão da criação.

''O improvável que muitas vezes se tornará óbvio''...

http://www.peswiki.com/index.php/Congress:Top_100_Technologies_--_RD

abr/Muliro SP 07/nov

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 12:11

Pois, então, Takata...

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Ainda assim, o texto é muito bom. Recomendo ao Esteban enviá-lo à
> > lista da SBCR, com as ressalvas feitas pelo Takata.
>
> 22 de abril de 2001
> http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/771
>
> 16 de maio de 2001
> http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/952
>
> 29 de agosto de 2002
> http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/8368
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>


SUBJECT: site formidável !
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 12:32

---------- Forwarded message ----------
Encontrei um site formidável com links abertos para as animações de
várias editoras,
sem necessidade de senha. A maior parte das animações é sobre
bioquímica e biologia
molecular, mas há uma seção química mais geral, mostrando pontes de hidrogênio,
solvatação de íons e muitos outros fenêmenos. Espero que seja útil.

http://science.nhmccd.edu/biol/bio1int.htm


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laura Schlessinger
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 13:52

> E textos assim, ainda que se repitam, sempre ajudam a colocar as coisas em perspectiva mais equilibrada..:-)

"Perspectiva mais equilibrada."

Isso é um baita de um deboche.
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 14:47

Srs,.


No auge da minha ignorancia cientifica não consigo visualisar como um motor eletrico assincrono pode funcionar injetando EE numa rede.
Para tal seria necessario essa maquina possuir imãs permanentes ou não permantes,afinal é necessario uma variação de fluxo dentro de um intervalo de tempo.A unica situação que vejo isso possivel é quando a maquina é desenergizada.


Grato

Jácio.

Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Prof. Álvaro Augusto

O Sr. está realmente do lado dos grandes.
Quando o Sr. fala que é anti-econômico, o Sr. frisa bem que é anti-
econômico para as mega-empresas.

O que o Eng. Fendel defende é a viabilização do que ele chama de
ENERNET ou algo parecido, ou seja, uma rede de distribuição de EE em
que os "nanoprodutores" (na escala que o Sr. está acostumado) teriam
condições de lucrar, não R$ 10 Milhões ou R$ 1 Bilhão, mas R$ 100,00
ou R$ 275,31. Os detalhes desta idéia está no site dele em
www.fendel.com.br .

Se eu tivesse condições legais de fazer o relógio que mede o consumo
de EE na minha residência girar ao contrário, subtraindo o que eu
utilizei da concessionária, para mim seria bastante agradável
economicamente.

Sobre a exportação de motores, se entendi direito, ele comentou isso
apenas para afirmar que lá fora já se faz injeção de EE em pequena
escala e que um motor de indução assíncrono comum pode sim ser
utilizado para este fim.

Eu não sou Engenheiro, como o Sr. tem ciência, mas o modelo onde
somente os giga, mega ou kilo fornecedores têm vez está mais do que
na hora de ser revisto, e as bases para isto já estão desenvolvidadas.

Abraços
Tipoalgo






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador.
FROM: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 15:10

Prezado,
Creio que quando a velocidade do rotor superar a velocidade sincrona essa fem deveria "sair" pelo rotor e não pelo estato.Alem do mais no momento em que a velocidade do rotor chegar na velocidade sincrona o mesmo deixa de funcionar.


Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Meu caro Gert

O princípio de funcionamento de um motor elétrico como gerador é muito
simples, elementar mesmo.
Basta que esteja conectado na rede, como um motor... e que sua rotação
seja maior do que a rotação síncrona.
Vc aumenta a rotação do motor elétrico com uma fonte externa de
energia, como por exemplo, uma queda de água e turbina, ou pás de
aerogerador, ou com um motor a óleo vegetal, etc...
Um motor elétrico convencional se chama de assíncrono, e sua
velocidade é menor do que a síncrona.
Por exemplo, numa rede de 60 Hertz (ciclos por segundo) igual a nossa,
um motor de 4 polos teria uma velocidade síncrona de 1800 rpm
(rotações por minuto).
Mas como ele é assíncrono, sua rotação nominal é de por exemplo 1750
rpm, conforme se lê na plaquinha do motor.
Então, seu escorregamento motor é de 50 rpm.
Ou seja, se vc adicionar este escorregamento de 50 rpm à velocidade
síncrona de 1800 rpm resulta 1850 rpm.
Quer dizer, se vc forçar mecanicamente o motor a rodar 1850 rpm,
estando ele ligado à rede, ele passa a ser um gerador, com exatamente
a mesma potência nominal que ele teria como motor.
Se o escorregamento for maior (mais força) vc queima o gerador, assim
como vc o queima quando força ele a rodar abaixo de sua velocidade
nominal como motor, por um certo tempo...
Assim, este gerador é intrinsicamente seguro, ou seja, se cai a rede,
ele para de gerar instantâneamente.
Este esquema é utilizado no primeiro mundo para gertar EE em paralelo
com a rede, e onde as concessionárias são obrigadas a comprar EE
excedente e a pagar bem por ela.
Infelizmente "neschtenoschopaísch" isto é proibido...

Sucesso na apresentação na ALESC... onde o deputado Pedro Uczai já viu
eu injetar EE na rede...

Hba
Fendel






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2007 15:40

O gerador de indução funciona assim:

a) Ligue um motor de indução trifásico, a vazio, à rede. Ele dará a partida
imediatamente. Isso acontece porque o campo magnético girante do estator
atravessa o entreferro e induz correntes nas barras do rotor (lei de
Faraday), as quais produzem um campo magnético próprio (lei de Ampère),
também girante.

b) No referencial do estator, o campo girante do rotor gira à mesma
velocidade do campo girante do estator: Ns = 120.f/p, onde f é a frequência
(Hz) e p é o número de pólos.

c) O efeito de rotação surge porque a existência de campo girante do rotor
significa que existem pólos magnéticos sobre a superfície do rotor, os quais
giram com velocidade Ns. Assim, o rotor está de fato magnetizado, embora o
efeito de magnetização tenha se dado por indução, não por injeção direta de
corrente de magnetização, como ocorre nas máquinas síncronas e máquinas DC.

d) Quando funcionando como motor, os pólos magnéticos do rotor estão sempre
atrasados em relação aos pólos magnéticos do estator. Em outras palavras, é
como se o campo do rotor "corresse" atrás do campo do estator.

e) Agora, a mágica: se você fizer o rotor se movimentar a uma velocidade
superior a Ns, o que pode ser conseguido acoplando-se uma turbina ao eixo do
motor, os pólos do rotor estarão adiantados em relação aos pólos do estator.
Dessa forma, o campo do estator passará a correr atrás do campo do rotor,
invertendo-se o fluxo de potência ativa.

f) Para manter os pólos do estator e do rotor defasados entre si, é
necessário injetar potência mecânica no eixo. Caso deixados por si mesmos,
os campos do estator e do rotor tenderiam a se alinhar. Logo, é necessário
fazer algum "esforço" para avançar os pólos do rotor à frente dos pólos do
estator. Esse esforço correponde à potência mecânica injetada no eixo.

g) O rotor continua magnetizado, pois continua "absorvendo" reativo da rede.
Contudo, a potência mecânica injetada no eixo deverá ser convertida de
alguma forma, e a única forma possível é transferindo potência elétrica para
a rede.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 07, 2007 2:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede
ou Motor Elétrico como Gerador


Srs,.


No auge da minha ignorancia cientifica não consigo visualisar como um
motor eletrico assincrono pode funcionar injetando EE numa rede.
Para tal seria necessario essa maquina possuir imãs permanentes ou não
permantes,afinal é necessario uma variação de fluxo dentro de um intervalo
de tempo.A unica situação que vejo isso possivel é quando a maquina é
desenergizada.


Grato

Jácio.

Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Olá Prof. Álvaro Augusto

O Sr. está realmente do lado dos grandes.
Quando o Sr. fala que é anti-econômico, o Sr. frisa bem que é anti-
econômico para as mega-empresas.

O que o Eng. Fendel defende é a viabilização do que ele chama de
ENERNET ou algo parecido, ou seja, uma rede de distribuição de EE em
que os "nanoprodutores" (na escala que o Sr. está acostumado) teriam
condições de lucrar, não R$ 10 Milhões ou R$ 1 Bilhão, mas R$ 100,00
ou R$ 275,31. Os detalhes desta idéia está no site dele em
www.fendel.com.br .

Se eu tivesse condições legais de fazer o relógio que mede o consumo
de EE na minha residência girar ao contrário, subtraindo o que eu
utilizei da concessionária, para mim seria bastante agradável
economicamente.

Sobre a exportação de motores, se entendi direito, ele comentou isso
apenas para afirmar que lá fora já se faz injeção de EE em pequena
escala e que um motor de indução assíncrono comum pode sim ser
utilizado para este fim.

Eu não sou Engenheiro, como o Sr. tem ciência, mas o modelo onde
somente os giga, mega ou kilo fornecedores têm vez está mais do que
na hora de ser revisto, e as bases para isto já estão desenvolvidadas.

Abraços
Tipoalgo






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SUBJECT: Como foi o encontro sobre Física Moderna
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 18:26

Olá pessoal,

Conforme prometi, aqui vão algumas notícias sobre o encontro dos
professores de física paulistas para discutir a inclusão da física
moderna no currículo.

O encontro sobre Física Moderna entre os professores de física que
representaram suas diretorias de ensino (das escolas do Estado de São
Paulo) foi interessante. Tivemos dois dias com apresentações de temas
que podem ser tratados em sala de aula, incluindo-se aí demosntrações,
experimentos relativamente simples e dinâmicas de aula que
possibilitam a inclusão de temas da Física Moderna na sala de aula.

O que nos foi apresentado já vem sendo feito de forma experimental em
várias escolas públicas e tem dados bons resultados.

O currículo, em sí, parece que já foi "engessado" em uma pré-proposta
da Secretaria de Educação e deverá passar apenas por "aparas de
arestas" aqui e ali. A idéia parece ser a de restringir um pouco mais
a autonomia do professor com relação ao currículo e obrigá-lo a
cumprir um determinado "currículo mínimo". A Física moderna, nessa
proposta, estaria incluída no currículo a partir do primeiro ano e
seria abordada sem nenhum tratamento matemático sofistica (como era de
se esperar).

A proposta de currículo em discussão se encontra em
http://www.rededosaber.sp.gov.br/contents/SIGS-CURSO/sigsc/upload/br/site_24/arquivos/secao_480/fisica_emv3.pdf

Não será um trabalho fácil incluir a física moderna no cotidiano da
sala de aula, mas será um trabalho ainda mais difícil conseguir mudar
a dinâmica da escola pública (paulista) de forma a permitir um melhor
uso da já quase nula carga horária (de duas aulas semanais) e um
cumprimento mais adequado da programação curricular.

Abraços,
JC



SUBJECT: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 18:27

O judeu é mais inteligente?

Gilberto Dimenstein

Em entrevista à Folha, o cientista político norte-americano Charles
Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta
inteligência superior dos judeus. Será?

Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é só
porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na
história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que
exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que,
apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores do
Prêmio Nobel.

O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência
obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado povo do
livro. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa, não
tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um intérprete
das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de
perguntas. (cont.)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u342911.shtml
--------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: ''OU'' COP ?!
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2007 19:32



Isso vem de outra lista!� bom os especialistas em motores darem uma olhada, j� que seus sistemas est�o aquecidos.
Sei n�o... abr/M.
Date: Sun, 4 Nov 2007 15:10:23 -0700Subject: [free_energy] OU COP ?!



Excerpt from:

Introducing the Practice of Asymmetrical Regauging to Increase the Coefficient of Performance of Electromechanical Systems

M. Walters, A. Homaifar, M.R. Zolgahdri, A. Ahmidouch*

Center for Power Electronics SystemsDepartment of Electrical and Computer Engineering*Department of PhysicsNorth Carolina A & T State UniversityGreensboro, NC 27411 USA

quote:

This paper introduces an asymmetrical regauging physics used to increase the coefficient of performance of a specially designed electric motor.

quote:

The energy transfer of electrical machinery is generally described using the term �efficiency�. Efficiency is defined as the power output divided by the total power input from all sources. The underlying assumption when defining the energy of any system is that all the energy input is from an identifiable and measurable energy sources(s).


quote:

Coefficient of performance is a broader energy transfer term that defines the measure of energy output divided by the operator�s energy input. COP is used to describe any machinery that has additional energy input from the environment. For example, COP is commonly used to describe the energy exchange of heat pumps[3] or solar collectors. Unlike the term �efficiency�, the COP can be greater than one.

It would appear that the "experts" say Efficiency can't be greater than 100% whereas COP can be greater than 100%.

I would conclude that if one were to apply the term OverUnity (Unity being ONE), it would be applied to COP.



Regards,
KiJa


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Convite - FMCC
FROM: "Deise Nascimento" <deise0109@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 21:12


FÓRUM MUNICIPAL DE CULTURA DE CAMPINAS

F M C C

ESTAÇÃO CULTURA: Praça Marechal Floriano Peixoto, s/no, Centro,
13013-120, Campinas/SP.

Folhas: 1

Ofício008/DMN2007

FÓRUM MUNICIPAL DE CULTURA DE CAMPINAS (FMCC)

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Executiva do Fórum Municipal de Cultura de Campinas (FMCC) convoca
a

comunidade cultural do município de Campinas/SP, para a 5ª
Assembléia Geral

Extraordinária a se realizar na Estação Cultura, à Praça
Marechal Floriano Peixoto, s/nº,

Centro, Campinas/SP, no dia 17 de novembro de 2007, sábado, às
10h15, em primeira

chamada, ou às 10h30, em segunda chamada, com qualquer número de
participantes

presentes:

Ordem-do-dia:

Primeiro expediente: Inscrições ao FMCC, voz e voto e renovação de
inscrições

de pessoa jurídica e pessoa física.

I – Inscrições das pessoas jurídicas e físicas de natureza
cultural para comporem o

Fórum Municipal de Cultura de Campinas (FMCC).

II – A pessoa jurídica de natureza cultural deverá apresentar
e entregar no ato da

inscrição:

a) Cópia dos Estatutos Sociais ou Contrato Social, registrados;

b) Cópias das atas da Assembléia Geral de eleição e da posse da
diretoria

vigente, com os respectivos registros em cartório;

c) Cópia do cartão do CNPJ com validade;

d) Indicação, por escrito, de 1 (um) membro representante da entidade
e de

até 2 (dois) suplentes, com cópia do currículo cultural dos
mesmos.

IV – A pessoa física de natureza cultural deverá apresentar e
entregar no ato da

inscrição:

FÓRUM MUNICIPAL DE CULTURA DE CAMPINAS

F M C C

ESTAÇÃO CULTURA: Praça Marechal Floriano Peixoto, s/no, Centro,
13013-120, Campinas/SP.

Folhas: 2

a) Cópia do RG;

b) Cópia do CPF;

c) Cópia do registro profissional, se for o caso;

d) Cópia do currículo cultural.

Segundo expediente: Inscrições para o processo Eleitoral do Fórum
Municipal de

Cultura de Campinas – para os cargos que se encontram em vacância
(secretaria,

relatoria e primeiros e segundo suplentes), e Indicação de
Conselheiros para

Conselho Municipal de Cultura de Campinas.

a) Terão direito a Voto todas as Entidades Regularizadas, junto ao
FMCC.

b) Cada Entidade terá direito a um voto.

c) O representante legal da entidade, cadastrado, fará o voto.

d) Caberá a Executiva do FMCC, a condução do Processo Eleitoral.

Terceiro expediente: Posse de membros eleitos na Executiva e Informes.

Campinas/SP-Brasil, aos 07 de novembro de 2007

Deise Mara do Nascimento

Presidente do FMCC



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 21:28

Oi Takata e demais,

Uma curiosidade: O médico nazista Josef Mengele, numa conversa com a
médica cristã Ella Lingens, declarou que somente existem dois povos
talentosos no mundo: os alemães e os judeus, e que "a questão é qual
dos dois há de dominar" (ver Robert S. Wistrich, "Hitler e o
Holocausto", ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002, pp. 311/312).

O mais interessante é que a opinião da maioria dos ideólogos nazistas
era a de que o judeu não pertence à categoria dos subumanos
(untermenschen) - como seria o caso do eslavo, do celta, do negro... -
consistindo, na verdade no "anti-homem". Tanto que Hilter certa vez
declarou que os judeus "eram uma anti-raça (...) que minava e
envenenava todas as outras", razão por que "acreditava que a guerra
que ele desencadeava travava-se em nome de todas as raças" (ver
Zygmunt Bauman, "Modernidade e Holocausto", Jorge Zahar Editor, Rio
de Janeiro, 1998, pp. 90/91).

A racionalização desse delírio paranóide é a seguinte: a) o aparelho
reprodutor dos parasitas é hipertrofiado à custa da atrofia dos
demais, já que as funções que realizam são delegadas ao equipamento
metabólico do hospedeiro; b) no caso do judeu, devido à atividade
cotidiana de exploração econômica dos povos que o albergaram depois
das diásporas - os hospedeiros -, tal raça desenvolveu a inteligência
(para o cálculo financeiro, para auferir vantagens por meio do
engano, para plagiar etc.), o que ocorreu a expensas das demais
faculdades mentais, sobretudo do senso moral: foi graças a ética
complacente do cristianismo "negativo", paulino, professada por
outras raças (o órgão moral dos organismos "hospedeiros"), que os
judeus se disseminaram e prosperaram.

A equivalência entre o judeu e o vírus, muito comum no discurso dos
nazistas, não é à toa. Pois, assim como o vírus (o parasita por
excelência) é o resultado de uma "involução" biológica até o ponto de
sequer ser considerado uma entidade viva, do mesmo modo o judeu, em
razão da sua atividade parasítica, malgrado tenha desenvolvido
sobremaneira a inteligência, não pode mais ser considerado homem. E,
como sobrevive às custas do homem, principalmente da raça humana
superior - o ariano dolicocéfalo louro de olhos azuis - trata-se,
pois, do "anti-homem".

Como se vê, o argumento é primoroso, somente comparável ao do Olavo
de Carvalho (desculpe-me, Mesquita) quanto ele trata do "Intelectual
de Esquerda".

Abraços,
Manuel Bulcão
__________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> O judeu é mais inteligente?
>
> Gilberto Dimenstein
>
> Em entrevista à Folha, o cientista político norte-americano Charles
> Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta
> inteligência superior dos judeus. Será?
>
> Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é

> porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na
> história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que
> exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que,
> apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores
do
> Prêmio Nobel.
>
> O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência
> obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado povo
do
> livro. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa,
não
> tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um
intérprete
> das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de
> perguntas. (cont.)
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u3
42911.shtml
> --------------------
> []s,
>
> Roberto Takata




SUBJECT: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 22:03

"Área em que memória é processada pode nos fazer acreditar em
recordações falsas."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL173336-5603,00-ERRO+DO+CEREBRO+FAZ+AC\
REDITARMOS+EM+COISAS+QUE+NUNCA+OCORRERAM.html
---------------------------
E eu jurando que a Ana Paula Arósio tinha me dado o número do celular
dela...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Como foi o encontro sobre Física Moderna
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 22:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> A proposta de currículo em discussão se encontra em
>
http://www.rededosaber.sp.gov.br/contents/SIGS-CURSO/sigsc/upload/br/site_24/arquivos/secao_480/fisica_emv3.pdf

Pow, no segundo ano não vão dar nada de física "muderna"? Vão tratar a
luz como onda apenas? Nada de efeito fotoelétrico? Nada de "catástrofe
do ultravioleta"? Nada de limite da velocidade da luz e sua
invariância? (Nem ali no 3o ano a respeito de campos eletromagnéticos?)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] site formidável !
FROM: "Shridhar Jayanthi" <jshridhar@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2007 23:25

Na trilha deste e-mail, pra quem não conhece:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez

Nesse site tem um monte de livros e artigos científicos totalmente de
graca. A maioria das coisas é na área de ciências biomédicas, mas pode
ser útil pra quem está buscando informaćões sobre química e até
algumas coisas de computacão.

Shridhar


On Nov 7, 2007 9:32 AM, Esteban Moreno <estebanlmoreno@gmail.com> wrote:
>
>
>
>
>
>
> ---------- Forwarded message ----------
> Encontrei um site formidável com links abertos para as animações de
> várias editoras,
> sem necessidade de senha. A maior parte das animações é sobre
> bioquímica e biologia
> molecular, mas há uma seção química mais geral, mostrando pontes de
> hidrogênio,
> solvatação de íons e muitos outros fenêmenos. Espero que seja útil.
>
> http://science.nhmccd.edu/biol/bio1int.htm
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>

SUBJECT: Re: Como foi o encontro sobre Física Moderna
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 00:24

Oi Takata, minha sugestão é que os tópicos de física moderna sejam
inseridos junto com os de física clássica, no contexto e como extensão
natural destes e, portanto, concordo com você, mas a proposta que está
aí ainda está em aberto e já havia sido "pré-formulada". Talvez haja
mudanças nela até o final do mês, talvez não. Isso não é feito
"democraticamente" e normalmente essa primeira versão nasce de duas ou
três cabeças apenas.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > A proposta de currículo em discussão se encontra em
> >
>
http://www.rededosaber.sp.gov.br/contents/SIGS-CURSO/sigsc/upload/br/site_24/arquivos/secao_480/fisica_emv3.pdf
>
> Pow, no segundo ano não vão dar nada de física "muderna"? Vão tratar a
> luz como onda apenas? Nada de efeito fotoelétrico? Nada de "catástrofe
> do ultravioleta"? Nada de limite da velocidade da luz e sua
> invariância? (Nem ali no 3o ano a respeito de campos eletromagnéticos?)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>






SUBJECT: Fesbe: Campanha pela regulamentação de uso de animais em experimentos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 01:55

Muitos devem ter ficado sabendo da patacoada que fizeram no Rio, em
que acabaram por aprovar uma lei que, ao tentar proteger os animais,
terminaram por inviabilizar grande parte da pesquisa médica, biomédica
e biológica na cidade. Há uma campanha sistemática em se aprovar isso
nos demais municípios.

Lei sobre animais sancionada por Cesar Maia não tinha as emendas
aprovadas por vereadores
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/11/06/327051238.asp

Lei sobre animais sancionada por Cesar Maia vai voltar para a Câmara
dos Vereadores para nova votação
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/11/07/327064691.asp

Não que os animais não mereçam proteção de abusos - merecem. Mas não
se deve coibir a pesquisa com instrumentos drásticos. Quem pensa assim
pode se juntar à campanha da Fesbe para a aprovoção de uma série de
projetos de leis em tramitação na Câmara que disciplinam o uso de
animais em pesquisa.

Para o abaixo-assinado:
http://www.fesbe.org.br/fesbev4/abaixoassinado/assinar

Para os detalhes:
http://www.fesbe.org.br/fesbev4/abaixoassinado/saibamais

Para buscar os projetos de lei:
http://www2.camara.gov.br/proposicoes

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 03:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> "Área em que memória é processada pode nos fazer acreditar em
> recordações falsas."
> http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL173336-5603,00-
ERRO+DO+CEREBRO+FAZ+AC\
> REDITARMOS+EM+COISAS+QUE+NUNCA+OCORRERAM.html
> ---------------------------
> E eu jurando que a Ana Paula Arósio tinha me dado o número do
celular
> dela...

Manuel: Ué, somente agora as neurociências se deram conta disso? Em
1897, Freud, que figura no Dicionário Cético como um pseudocientista,
expôs esse fato em várias cartas dirigidas a outros neurologistas e
psiquiatras, entre eles Wilhelm Fliess. Foi após constatar que muitas
lembranças de histéricas eram, na verdade, memórias fictícias que
ele - Freud - abandonou a sua "teoria da sedução" , substituindo-a
pela "teoria da fantasia".

Mais uma vez, a ciência "hard" (no caso, neurociência) corrobora
teses do "pseudocientista" Freud, provando, ademais, que muitas das
suas idéias não só são testáveis - e, portanto, científicas - como
também são sustentáveis (as experiências a ratificam).

O material do inconsciente (o "reprimido") consiste mais em
sentimentos e pulsões do que em idéias, sejam recordações reais ou
fictícias.

Aliás, a minha querela com os céticos racionalistas tem muito a ver
com o freudismo. Quando soube que havia um Fórum Cético Brasileiro,
eu, um simpatizante de Hume, Montaigne e do ceticismo de Popper, logo
me inscrevi em sua lista de discussão. Entretanto, fiquei
impressionado como muitos "céticos" tratavam Freud, de maneira
simplista, sem conhecerem noções elementares da psicanálise: tomavam
duas ou três asserções freudianas (uma e outra pertencentes aos
primeiros escritos do Freud e que o próprio já renegara - como a
teoria da sedução -, e as demais devidamente descontextualizadas),
acrescentavam as tiradas mais controversas de um freudiano qualquer,
como Lacan, e então concluiam: eis a psicanálise, eis o
freudismo, "Freud é Fraude".

Escrevi uma mensagem em resposta. Não foi publicada na lista. Segundo
o mandão do FCB (cujo nome não me lembro mais), a thread sobre a
psicanálise já havia sido encerrada (o hilariante é que a thread
continuou, semanas depois, sem a minha mensagem). Escrotamente, até
por que eu era um interneteiro neófito sem conhecimento de netiqueta,
passei vários e-mails para diversas listas, reproduzindo "in totum" a
mensagem que o mediador da lista FCB me mandou em PVT e na qual
explicava a razão pela qual a minha mensagem não foi publicada.

Rapaz, depois disso fiquei com a pecha de mau caráter. É só pesquisar
no google e está lá, a mensagem do Daniel Sou-o-Maior, digo,
Sottomaior, me esculachando: "Manuel Bulcão violou a etiqueta da rede
ao enviar uma mensagem particular para uma lista de discussão. Essa
atitude pretende atingir o moderador ou a lista, porém diz mais sobre
esse 'defensor da tradição psicanalítica' do que sobre o FCB".
Depois, nos outros parágrafos, segue com o besteirol, afirmando que a
psicanálise é uma pseudociência (somente o Alberto Mesquita me
denfendeu: ver
http://www.ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6574.txt).

O Daniel tentou me ridicularizar, sublinhando uma frase que realmente
proferi: "defensor da 'tradição' psicanalítica". Ora, o
termo "tradição" é polissêmico. Significa, entre outras coisas,
um "continuum de idéias". Ele, porém, apostou na inguinoranssa das
pessoas: quis me qualificar de "tradicionalista" e, portanto, de
dogmático, de apóstolo sectário da religião psicanalítica.

Ora, ele próprio é um cão de guarda da "tradição" cientificista que
excreta mais saliva do que idéias. Em suas participações em programas
do MTV e de TVs abertas, não logrou render os mínimos espaços que
teve, pois que misturou ceticismo com ateísmo.

Fui incluído, arbitrariamente, num grupo de discussão ceticista, na
época em que o Colucci estava travando o seu famoso debate com o
Olavo (ou foi logo depois? Não me lembro). Como todos tinham que se
apresentar, postei uma mensagem sobre a minha história de vida:
petista histórico, filiado deste 1982... Rapaz, a turma caiu de pau.
Até aí tudo bem. Mas quando um tal de Ronaldo, conhecendo-me de
outras listas (ciencialist e SBCR), me dedurou como freudiano, a
coisa ficou preta, insuportável. Um babaca começou a me provocar
direto. Perdi a paciência e, através de metáforas elegantes, chamei-o
de jumento comedor de capim. Então o Takata me mandou uma mensagem em
PVT pedindo que eu moderasse os termos. Aproveitei a oportunidade
para solicitar o meu desligamento da lista, alegando doença (eu,
realmente, estava doente).

Depois disso, anos depois, tentaram me reincluir no grupo de
discussão citado, sem sucesso. Recentemente, tentei me inscrever
novamento no SBCR: digitei o endereço sbcr-
subscribe@yahoogrupos.com.br, e atá agora, nada.

êta solidão! Mas, como certa vez disse o velho deitado, "melhor só do
que mal acompanhado".

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 03:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Ué, somente agora as neurociências se deram conta disso?

Não. O q se descobriu é parte do mecanismo e não as memórias falsas.
Ao q se consta Freud desconhecia a rede frontoparietal e o lóbulo
temporal medial e os papéis q tais regiões cerebrais desempenham.

E tem pouco a ver com a "teoria da fantasia", q estava ligada à
repressão de memórias traumáticas. Não se lembrar que não existia
porco em uma listagem sobre animais da fazenda tem pouco de traumático
- a menos que todos os sujeitos experimentais tenham sido violados por
um toucinho ou algo assim.

A pseudociência de Freud se refere à sua psicanálise - e não a tudo o
q ele tenha escrito. Do contrário, teremos que dizer q a ciência
corrobora as teses astromânticas ao falar em emissões de ondas
gravitacionais. Ou as teses novevais ao falar que tudo são vibrações
de cordas. Ou que o Big Bang é confirmação do fiat lux.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 04:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> 1897, Freud, que figura no Dicionário Cético como um pseudocientista,

Lembrando que o caráter pseudocientífica da psicanálise está na falha
sistemática dos psicanalistas em apresentarem deduções de hipóteses
falseáveis a partir das premissas da teoria psicanalítica e proposição
de testes de hipóteses.

Só para citar um exemplo do método psicanalítico de interpretação de
sonhos. Freud certa vez sonhara com alguém que supostamente seria sua
filha Mathilde. No sonho, no entanto, a figura se chamaria Hella. Aí,
qual o salto que Freud faz? Como Mathilde gostava muito de mitologia
grega, interpretou Hella como uma variação de Hélade. E depois termina
por interpretar seu próprio sonho assim: "O sonho, é claro, mostra a
realização do meu desejo de encontrar um pai que seja o causador da
neurose e, desse modo, pôr fim às dúvidas que ainda persistem em mim
sobre esse assunto". E depois estendeu isso para seus pacientes na
forma de um tal de complexo de Édipo. Mui científico.

Bem, na verdade, não haveria problema em, a partir disso, levantar uma
hipótese como complexo de Édipo. Você pode criar uma hipótese até
mesmo sob influência de substâncias psicotrópicas. A origem da
hipótese tem pouca ou nenhuma importância. O q importa é q ela seja
testável.

Mas como testar o complexo de Édipo? Se você interpreta Hella como
Hélade e disso extrai q foi um desejo de se identificar como um pai
castrador (causador de neurose), bem você pode interpretar qq coisa
como qq outra coisa. E se não for, interpreta-se de outro modo. E de
outro. E ao final, se não conseguir, diz: "Às vezes, um charuto é
apenas um charuto". Sem especificar em que condições um charuto é um
charuto apenas e em quais ele é mais do q isso (fora, claro, se se for
uma estagiária na Casa Branca com um certo ex-presidente estadunidense).

Esse é o tipo de nó q os autoproclamados céticos (na vertente
Kurtziana) enxergam na psicanálise. Q, de resto, é tão ou menos válida
qto a psicorálise.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 04:53

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Thursday, November 08, 2007 2:05 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em
coisas que nunca ocorreram

> Freud, que figura no Dicionário Cético como um pseudocientista,
> [...] fiquei impressionado como muitos "céticos" tratavam Freud, de
> maneira simplista, sem conhecerem noções elementares da psicanálise.

Não sei quase nada de psicanálise, apesar de tê-la estudado levemente
na década de 60 quando fiz medicina na FMUSP. Conseqüentemente não
posso opinar quase nada a respeito. De qualquer forma, andei
googleando e encontrei um "Dicionário Cético"
[ http://brazil.skepdic.com/ ] afiliado à "Rede de Racionalistas" (sei
lá o que seria realmente isso, mas parece-me ser como alguns
"filósofos de botequim" gostam de se auto-intitular).

A partir desse site cliquei em "Pseudociência" e, na página seguinte,
em "Psicanálise", chegando finalmente em
http://brazil.skepdic.com/psicoanalise.html . Ao ler essa página, não
há como não concordar "ipsis litteris" com o que disse o Bulcão. Ou eu
muito me engano [deixo a palavra final para os estudiosos em
psicanálise], ou o autor desse texto trata realmente o assunto "de
maneira simplista, sem conhecer noções elementares da psicanálise." Um
digno "filósofo de botequim" e/ou "cético de carteirinha".

Quiçá o autor seja realmente um racionalista, num dos sentidos de
racionalismo encontrado no dicionário Houaiss (no mesmo dicionário
existem outros sentidos, também sob a rubrica filosofia): "Rubrica:
filosofia. 1. conjunto de teorias filosóficas (eleatismo, platonismo,
cartesianismo etc.) fundamentadas na suposição de que a investigação
da verdade, conduzida pelo pensamento puro, ultrapassa em grande
medida os dados imediatos oferecidos pelos sentidos e pela
experiência."

Ou seja, eles "pensam" e acreditam que esse "pensamento" deles é o
único possível, e quem não concordar com eles é pseudocientista, a
começar por Freud e por aqueles que se dignam a estudar Freud.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 06:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > Manuel: Ué, somente agora as neurociências se deram conta disso?
>
> Não. O q se descobriu é parte do mecanismo e não as memórias falsas.
> Ao q se consta Freud desconhecia a rede frontoparietal e o lóbulo
> temporal medial e os papéis q tais regiões cerebrais desempenham.

Manuel: Rapaz, não se dê ao trabalho de responder a uma pergunta
retórica! (Você bem sabe que seus amiguinhos semi-alfabetizados
identificam a psicanálise com a busca de lembranças reprimidas).

Darwin desconhecia os mecanismos genéticos de transmissão dos
caracteres (ele até tentou se aproximar de Lamarck, através da sua
hipótese das gêmulas).

Freud também falou muita besteira. Ele, porém, apostou que
descobertas futuras - na área da biologia - iriam corroborar suas
hipóteses. Veja o seguinte texto:

<<Não se esqueçam; não estamos de posse, atualmente, de um critério
universalmente admitido da natureza sexual de um processo, a menos
que seja, mais uma vez, o da relação com a função de reprodução, que
devemos recusar como demasiado estreito. (...) as características
químicas que temos o direito de supor aguardam apenas sua
descoberta." (Gesammelle Werke, XI, p. 331-332, "in" História Natural
do Homem; André Bourguignon; Ed. Zahar; p. 172)>>

Takata: E tem pouco a ver com a "teoria da fantasia", q estava ligada
à repressão de memórias traumáticas. Não se lembrar que não existia
> porco em uma listagem sobre animais da fazenda tem pouco de
traumático - a menos que todos os sujeitos experimentais tenham sido
violados por um toucinho ou algo assim.

Manuel: Não entendi a sua piada. É muito inteligente. Tentarei
extrair o eidos hilárico da sua mensagem - através do método
fenomenológico de Edmond Husserl - e, quiçá, na próxima semana dar
uma risada.

Takata: A pseudociência de Freud se refere à sua psicanálise - e não
a tudo o q ele tenha escrito. Do contrário, teremos que dizer q a
ciência corrobora as teses astromânticas ao falar em emissões de
ondas ngravitacionais. Ou as teses novevais ao falar que tudo são
vibrações e cordas. Ou que o Big Bang é confirmação do fiat lux.

Manuel: As suas comparações anedóticas só tem graça para ignorantes.
Os que conhecem alguma coisa de psicanálise podem até rir, porém não
da piada, mas da sua cara.

Freud disse muitas besteiras (assim como Darwin, assim como
Einstein...). A psicanálise, no entanto, não é apenas os pensamentos
erráticos de Freud, ou uma clínica, ou método de análise, mas também
uma teoria assentada num tripé: o inconsciente, a repressão e a
libido. Todas essas idéias são falseáveis. Todavia, até hoje não
foram falseadas, muito pelo contrário, re re!

Aliás, fiquei curioso: o que vc entende por psicanálise?

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 08:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

> Lembrando que o caráter pseudocientífica da psicanálise está na
falha sistemática dos psicanalistas em apresentarem deduções de
hipóteses falseáveis a partir das premissas da teoria psicanalítica e
proposição de testes de hipóteses.

Só para citar um exemplo do método psicanalítico de interpretação de
sonhos. Freud certa vez sonhara com alguém que supostamente seria sua
filha Mathilde. No sonho, no entanto, a figura se chamaria Hella. Aí,
qual o salto que Freud faz? Como Mathilde gostava muito de mitologia
grega, interpretou Hella como uma variação de Hélade. E depois termina
por interpretar seu próprio sonho assim: "O sonho, é claro, mostra a
realização do meu desejo de encontrar um pai que seja o causador da
neurose e, desse modo, pôr fim às dúvidas que ainda persistem em mim
sobre esse assunto". E depois estendeu isso para seus pacientes na
forma de um tal de complexo de Édipo. Mui científico.

Manuel: E você é "mui cético", por não considerar que os
psicanalistas - Freud, inclusive - não levam em conta sonhos
isolados, porém sonhos recorrentes, que ocorrem várias vezes e de
maneira vívida (é na recorrência que eles encontram um padrão).

Takata: Mas como testar o complexo de Édipo? Se você interpreta Hella
como Hélade e disso extrai q foi um desejo de se identificar como um
pai castrador (causador de neurose), bem você pode interpretar qq
coisa como qq outra coisa. E se não for, interpreta-se de outro modo.
E de outro. E ao final, se não conseguir, diz: "Às vezes, um charuto
é apenas um charuto". Sem especificar em que condições um charuto é
um charuto apenas e em quais ele é mais do q isso (fora, claro, se se
for uma estagiária na Casa Branca com um certo ex-presidente
estadunidense).

Esse é o tipo de nó q os autoproclamados céticos (na vertente
Kurtziana) enxergam na psicanálise. Q, de resto, é tão ou menos
válida qto a psicorálise.

Manuel: esses autoproclamados céticos, pelo que percebo, jamais
conversaram com professoras primárias (não com uma, mas com várias)
ou estudaram crianças em creches durante mais de seis meses.

Esses autoproclamados céticos não sabem que, nas ciências humanas,
não bastam a dedução e a indução para esclarecer os fenômenos: que
para tal também é necessário o método abdutivo (coisa complexa,
depois eu explico).

Esses autoproclamados céticos não percebem que, pelo método
científico "duro" que defendem, só podemos conhecer do homem o que
ele tem em comum com peixes, pombos e camundongos.

Esses autoproclamados céticos só são bons na piada, e olhe lá!

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 09:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
> A partir desse site cliquei em "Pseudociência" e, na página seguinte,
em "Psicanálise", chegando finalmente em
http://brazil.skepdic.com/psicoanalise.html . Ao ler essa página, não
há como não concordar "ipsis litteris" com o que disse o Bulcão. Ou eu
muito me engano [deixo a palavra final para os estudiosos e
psicanálise], ou o autor desse texto trata realmente o assunto "da
maneira simplista, sem conhecer noções elementares da psicanálise." Um
digno "filósofo de botequim" e/ou "cético de carteirinha".

Manuel: Diabo é isso, Mesquita! Fica pisando em ovos ao criticar essa
turminha?!

Pois eu vou esmagar todos esses ovinhos de lagartixa!

Abração,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 11:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Rapaz, não se dê ao trabalho de responder a uma pergunta
> retórica! (Você bem sabe que seus amiguinhos semi-alfabetizados
> identificam a psicanálise com a busca de lembranças reprimidas).

Não se trata de identificação e sim de ser uma peça fundamental nas
técnicas psicanalíticas.

> Freud também falou muita besteira. Ele, porém, apostou que
> descobertas futuras - na área da biologia - iriam corroborar suas
> hipóteses.

Aposta não coberta por nenhum cacife.

> > Takata: E tem pouco a ver com a "teoria da fantasia", q estava
> > ligada à repressão de memórias traumáticas. Não se lembrar que não
> > existia porco em uma listagem sobre animais da fazenda tem pouco
> > de traumático - a menos que todos os sujeitos experimentais tenham
> > sido violados por um toucinho ou algo assim.
>
> Manuel: Não entendi a sua piada.

Ok, esqueça o toucinho e repare que tem pouco a ver com a "teoria da
fantasia". O experimento mostrou que as pessoas tinham certeza de ter
lido q, dentro da listagem de animais de fazenda, havia "porco" - e
não havia nenhuma menção à porco na lista. A única aproximação com a
teoria da fantasia é a pessoa se lembrar de algo q não ocorreu - oras,
mas isso é simplesmente a descrição do fenômeno. O fenômeno é real -
se foi Freud q descobriu o fenômeno, parabéns a ele - mas a explicação
é totalmente diferente. Os gregos descobriram as propriedades
magnéticas, mas erraram completamente na explicação. O fato de
Oersted, Faraday, Maxwell e outros terem decifrado as leis do
magnetismo e sua natureza NÃO implica em q os gregos estivessem certos
em suas teorias.

> Takata: A pseudociência de Freud se refere à sua psicanálise - e não
> a tudo o q ele tenha escrito. Do contrário, teremos que dizer q a
> ciência corrobora as teses astromânticas ao falar em emissões de
> ondas ngravitacionais. Ou as teses novevais ao falar que tudo são
> vibrações e cordas. Ou que o Big Bang é confirmação do fiat lux.
>
> Manuel: As suas comparações anedóticas só tem graça para ignorantes.
> Os que conhecem alguma coisa de psicanálise podem até rir, porém não
> da piada, mas da sua cara.

Podem rir da minha cara à vontade. O q não fará com q estejam certos.


> Freud disse muitas besteiras (assim como Darwin, assim como
> Einstein...). A psicanálise, no entanto, não é apenas os pensamentos
> erráticos de Freud, ou uma clínica, ou método de análise, mas também
> uma teoria assentada num tripé: o inconsciente, a repressão e a
> libido. Todas essas idéias são falseáveis. Todavia, até hoje não
> foram falseadas, muito pelo contrário, re re!

O q não são falseáveis são as ligações entre tais conceitos. Seria o
mesmo q dizer q água, terra, ar e fogo são o quadripé das teorias
gregas da matéria, são conceitos falseáveis e não foram até agora,
muito ao contrário. É tudo verdade, menos a implicação implícita de q
isso significa q houve corroboração da teoria q se usa desses elementos.

> Aliás, fiquei curioso: o que vc entende por psicanálise?

São um conjunto de técnicas pretensamente psicoterapêuticas baseadas
direta ou indiretamente nas idéias originais de Freud a respeito do
psiquismo humano. É um pouco vago, mas dada a diversidade de escolas
ditas psicanalíticas o conjunto de coisas em comum entre elas é um tto
qto restrito. Há os que exacerbam a linha mitológica iniciada por
Freud e desenfreada por Lacan (enfiando o pé na jaca do
misticoidismo). Há os q tentam dar fumos neurofisiológicos aos
processos. Há os q - talvez emulando algo de Wittgenstein - tratam a
psicanálise como teoria do discurso. Tem os q enfatizam o complexo de
Édipo. Tem os q o negam completamente. E por aí vai.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 12:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: E você é "mui cético", por não considerar que os
> psicanalistas - Freud, inclusive - não levam em conta sonhos
> isolados, porém sonhos recorrentes, que ocorrem várias vezes e de
> maneira vívida (é na recorrência que eles encontram um padrão).

Eu tenho um sonho recorrente - e certamente muitos tb o terão - sonho
q estou apertado e com uma baita vontade de fazer xixi. Não encontro
um lugar adequado - ou não tem banheiro ou tem gente olhando, etc. Qdo
finalmente acho um lugar para me aliviar... Não me alivio. Vou fazendo
xixi e continua, continua, continua. Ainda bem q é assim. Se eu
sentisse alívio, eu acordaria com o colchão todo molhado. Mas acordo
seco e vou correndo para o banheiro.

Tenho outro sonho recorrente. Sonho q estou em perigo iminente de
vida, com o coração apertado, angustiado. Os detalhes variam - ou o
mundo está para a acabar, ou eu me encontro com pessoas mortas (e bate
uma baita saudade delas), ou estou em uma situação a la Jack Bauer
(mas sem ser o fodão protagonista), etc, etc. Acordo com uma sensação
muito ruim de angústia ou de saudades ou de impotência. (Depois eu
conto o motivo provavelmente verdadeiro por trás desses sonhos.)

> Manuel: esses autoproclamados céticos, pelo que percebo, jamais
> conversaram com professoras primárias (não com uma, mas com várias)
> ou estudaram crianças em creches durante mais de seis meses.

O q não faz com q Hella -> Hélade -> Complexo de Édipo deixe de ser
uma forçação de barra.

> Esses autoproclamados céticos não percebem que, pelo método
> científico "duro" que defendem, só podemos conhecer do homem o que
> ele tem em comum com peixes, pombos e camundongos.

É exatamente o tipo de discordância irreconciliável. Com o método
científico "duro", estamos aprendendo mais sobre o cérebro e psiquismo
humano do q em qq outra época. Não apenas o q temos em comum com
outros animais - e eventualmente com plantas e bactérias e fungos e
vírus (não exatamente pelo psquismo, claro) -, mas tb o q temos de
mais ou menos exclusivo.

O "duro" é bem entre aspas, pois necessita apenas do sistema: dedução
de hipóteses falseáveis e teste de tais hipóteses.

É a negação disso q tornam suspeitas de pseudociência tto a
psicanálise qto a homeopatia e outras áreas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Quebrando o copo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2007 13:21

Quebrando o copo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1054>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/quebrando-o-copo-2943/>
A Ciência é Universal. Como lembrava o astrônomo Carl Sagan, físicos
budistas trabalham com as mesmas equações que físicos muçulmanos, hindus,
ateus ou cristãos. "Todos descobrem as mesmas leis da natureza. De repente,
não depende da cultura local, da educação local. O que os físicos dizem
parece ser verdade por todo o planeta Terra. E então você olha para os
outros planetas. Outras estrelas. Outras galáxias. E as mesmas leis se
aplicam em todo o lugar".

Neste exato momento, as sondas espaciais Voyager e Pioneer viajam pelo
espaço interestelar. Elas já se encontram no grande vazio entre as estrelas,
entre aquela que chamamos de Sol e todas as bilhões e bilhões de outras de
nossa Galáxia. Viajam audaciosamente para onde nenhum objeto humano, que se
dirá de um homem, jamais esteve. E seus componentes eletrônicos continuam
funcionando, como projetados em nosso planeta há mais de três décadas.
Sabemos disto porque ainda recebemos os sinais da Voyager 2. A ciência ainda
funciona por lá.

Assim como funciona com a brincadeira do copo. O mistério foi solucionado
por um físico inglês poucos anos depois de se tornar conhecido, há mais de
150 anos. Hollywood, infelizmente, não ficou sabendo. Mas você pode não só
descobrir a verdade, como testá-la por si mesmo. *Clique aqui para ler o
restante de 'Quebrando o
copo'*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/quebrando-o-copo-2943/>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2007 15:44

Olá Manuel.

Manuel: Ué, somente agora as neurociências se deram conta disso? Em
1897, Freud, que figura no Dicionário Cético como um pseudocientista,
expôs esse fato em várias cartas dirigidas a outros neurologistas e
psiquiatras, entre eles Wilhelm Fliess. Foi após constatar que muitas
lembranças de histéricas eram, na verdade, memórias fictícias que
ele - Freud - abandonou a sua "teoria da sedução" , substituindo-a
pela "teoria da fantasia".

Mauro: Só que não era só isso que Freud dizia.
Lembre-se que a premissa básica de Freud era que há conexões entre
todos os eventos mentais. Para começar esse *todos* é neurologicamente
questionável.

Depois ele diz que quando um pensamento, um sentimento e até mesmo um
comportamento não parecem estar relacionados com o que antecedera, ou
com sua sustentação anterior, então estaríamos lidando com sutis
expressões que estavam no mundo mágico do inconsciente. Por que não
estaríamos lidando, por ex., com uma mera falsa memória?

Em outras palavras, quando esbarramos em qualquer coisa contraditória
ou que não nos pareça ter um óbvio sentido então estamos falando de
uma emanação do inconsciente. Ah, mas agora descobrimos que um
comportamento estranho que era tido como um arroto do inconsciente era
na verdade um problema
de falta de um neurotransmissor e nada tinha a ver com o inconsciente.
Ok, mas ainda existem comportamentos estranhos que não conhecemos ao
certo sua epistemologia, logo deve ser mais um tipo de espasmo o
inconsciente, ao menos até que se encontre uma melhor resposta -- na
verdade uma resposta, porque o inconsciente é todo e qualquer tipo de
não-resposta.

Portanto você não encontrará evidências de um inconsciente freudiano.
No máximo você tentará demonstrar evidências da existência de algo
meio esquisito, que poderia ser um arroto do inconsciente (como pode
também não ser).
Não se prova o mecanismo, porque não há mecanismo ao nosso alcance
(mais uma premissa que contribui para a infalseabilidade filosófica).

Freud dizia que poderia haver confusão com memórias e até que poderia
haver falsas memórias. O pepino é que além disso Freud defendia que
nada é esquecido (e hoje sabemos que as vias sinápticas realmente se
desfazem irreversivelmente). Para ele as lembranças simplesmente
fugiam do alcance da consciência e iam ser cozidas no mundo mágico do
inconsciente. Lá tais lembranças e emoções ficavam a mercê de
anõenzinhos (ou quase isso) que ditam aquilo que deveria ser
recalcado, algumas vezes em prol de uma moral meio imoral, ou
sacaneando com o corpo para prevenir sua integridade física e assim
por diante. Daqui para frente os devaneios passam a ser tão engraçados
como desconcertantes.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 18:16

A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
crenças. Continuam "judeus".

Se os mesmos critérios forem aplicados a "cristãos", a porcentagem
será com certeza assombrosa -- embora, é bem verdade, haja muito mais
que 12 milhões de "cristãos" no mundo.

Também é relevante notar que a enorme maioria dos "judeus" ganhadores
de Nobel são americanos. O Brasil tem uma comunidade judaica
significante, e continua sem nenhum Nobel.

Mori


On Nov 7, 2007 5:27 PM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> O judeu é mais inteligente?
>
> Gilberto Dimenstein
>
> Em entrevista à Folha, o cientista político norte-americano Charles
> Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta
> inteligência superior dos judeus. Será?
>
> Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é só
> porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na
> história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que
> exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que,
> apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores do
> Prêmio Nobel.
>
> O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência
> obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado povo do
> livro. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa, não
> tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um intérprete
> das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de
> perguntas. (cont.)
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u342911.shtml
> --------------------
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>


SUBJECT: [RN] BRASIL PODERÁ SE TORNAR EXPORTADOR DE PETRÓLEO
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 23:08

Novo campo de Tupi deve mudar perfil energético do Brasil, afirma
Dilma Rousseff
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/11/08/ult23u707.jhtm
---------------------
A se confirmar o anúncio, o Brasil poderá ficar menos dependente
também do humor da política boliviana em relação ao gás.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] BRASIL PODERÁ SE TORNAR EXPORTADOR DE PETRÓLEO
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2007 23:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Novo campo de Tupi deve mudar perfil energético do Brasil, afirma
> Dilma Rousseff
> http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/11/08/ult23u707.jhtm
> ---------------------
> A se confirmar o anúncio, o Brasil poderá ficar menos dependente
> também do humor da política boliviana em relação ao gás.

É, parece q não. Ao q dizem a maior parte do gás deverá ser utilizado
para gerar pressão para retirar o petróleo. Além disso, a reserva fica
em uma região muito profunda: 7 km abaixo da superfície do mar...

(Tem tb uma incorreção na notícia acima, q fala em acrescentar 8
bilhões de barris à produção atual de 14 bilhões de barris - é reserva
e não produção.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Em busca da Verdade
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DATE: 09/11/2007 01:38

Em busca da Verdade <http://100nexos.com/arquivo/363>

<http://members.tripod.com/%7Ecollatio/regeq/faraday.htm>
Voc� j� deve ter visto esse filme: sujeito nasce pobre e aprende tudo que
sabe sozinho, enquanto trabalha para sobreviver. De repente, v� uma
oportunidade de ser algo mais. Ele agarra a chance, mas nada � f�cil nesta
vida. Para chegar l�, deve penar mais do que jamais sofreu. � testado,
humilhado, chega � beira do desespero. No final, supera todas as
dificuldades para se tornar simplesmente "o cara". Como Will Smith "Em Busca
da Felicidade", mas a f�rmula � muito antiga.

No s�culo 19, Michael
Faraday<http://members.tripod.com/%7Ecollatio/regeq/faraday.htm>foi
este cara, na vida muito real. Nasceu pobre, filho de ferreiro, e
trabalhou como aprendiz de encadernador desde os catorze anos. Aprendeu
sozinho com os livros que encontrava, at� que conseguiu um convite para
palestras na Royal Institution. A nata da ci�ncia freq�entada apenas por
nobres.

Faraday anotou tudo em seu caderninho, como sempre fazia. Imagine, � a
t�pica cena dram�tica de Hollywood, mas isso realmente aconteceu. Nosso
her�i enviou ent�o suas notas ao palestrante, com tudo que havia entendido.
Eram trezentas p�ginas. Deu certo: Faraday foi chamado para uma conversa.
Mas nada � f�cil nesta vida.

Faraday s� foi convidado para ser um ajudante em experimentos algum tempo
depois. Teve que servir de valete - algo como um empregado servindo
cafezinho. Foi humilhado, e quando come�ou a fazer descobertas e
experimentos cient�ficos por si mesmo, tentaram lhe passar a perna. Mas
Faraday era t�o genial que se tornaria n�o s� membro da nobre Royal Society,
como chefe do laborat�rio de experimentos e um dos maiores cientistas de
todos os tempos.

O computador que voc� usa neste momento e de fato tudo que sabemos sobre
eletricidade e magnetismo deve algo �s descobertas de Michael Faraday. Ele �
homenageado como a unidade de capacit�ncia el�trica: se voc� abrir seu
computador e ver alguns cilindros coloridos - os capacitores - talvez veja
um "F". F de "Farad". Farad de "Michael Faraday".

Por que estou contando esta hist�ria? Porque Faraday tamb�m fez descobertas
variadas como qu�mico, e tamb�m descobriu como a brincadeira do copo
funciona, estudando as mesas-girantes. Os par�grafos acima foram escritos
para a coluna D�vida Razo�vel desta
semana<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/quebrando-o-copo-2943/>.
Acabei retirando-os da coluna final para n�o fugir muito do assunto � falar
sobre a universalidade da ci�ncia e as sondas Voyager pareceu mais
apropriado. Mas lembrar um pouco da bela hist�ria de Faraday sempre �
apropriado, e as linhas tortas v�o publicadas aqui mesmo.

*Veja tamb�m:*
Gandhi prop�s judeus lemingues <http://100nexos.com/arquivo/114>Vi esta no
De Gustibus, que indicou o Instapundit,...
A verdade sobre o Google Earth <http://100nexos.com/arquivo/65> Descobriram
como funciona o Google Earth! [via Be...
V�deo: Drone - Strange craft <http://100nexos.com/arquivo/305> Trabalho
fenomenal neste clipe inspirado na saga ...
Nunca traia uma geneticista <http://100nexos.com/arquivo/204>Ann
Chamberlain-Gordon, legista do estado de Michi...
Aster�ide em rota de colis�o com seu
c�rebro<http://100nexos.com/arquivo/276>Preciso colar aqui a nota
inteira publicada pelo ...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Todos serão passageiros
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DATE: 09/11/2007 01:39

Todos serão passageiros <http://100nexos.com/arquivo/362>

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u342600.shtml>

"A Universidade norte-americana Carnegie Mellon ganhou o prêmio de US$ 2
milhões da corrida de robôs promovida pelo Pentágono, anunciaram seus
organizadores ontem. O "Desafio DARPA" faz parte de um plano estratégico
aprovado pelo Congresso que requer que um terço dos veículos americanos nos
campos de batalha esteja robotizado até 2015″. [da
Folha<http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u342600.shtml>
]

Superando as expectativas, seis das onze equipes participantes do desafio
chegaram à reta final, com seus veículos completamente autônomos driblando o
trânsito da cidade simulada, e respeitando todas as leis de trânsito.
Comentamos no post anterior <http://100nexos.com/arquivo/352> como o desafio
daria uma idéia melhor de quando será o dia em que não iremos mais dirigir.
O dia está mais próximo do que se esperava.

Curiosidade: o carro da equipe da Universidade de Cornell se chamava
"SkyNet<http://www.news.cornell.edu/stories/Nov07/DarpaUrban.final.ws.html>",
em homenagem à Inteligência Artificial que aniquila a humanidade na série
Exterminador do Futuro. SkyNet terminou a corrida, mas não sem se
desentender com um carro concorrente, em uma pequena
colisão<http://kwc.org/blog/archives/2007/2007-11-04.urban_challenge_bumps_and_scrapes_3_cornell_vs_mit.html>.
Uma pena como o desafio recebeu tão pouca cobertura da mídia: de carros a
robôs, com aplicações concretas em nossas vidas, prometendo reduzir uma das
maiores causas de morte no planeta em alguns anos. E com carros
automatizados em cenários de guerra ainda antes. E ainda uma SkyNet?

*Veja também:*
Operação Northwoods: militares americanos planejando atos de
terrorismo<http://100nexos.com/arquivo/137>Em março de 1962, pouco
depois do fiasco ...
No futuro, todos serão passageiros <http://100nexos.com/arquivo/352> Uma
revolução silenciosa est&aacute...
O Grito Wilhelm <http://100nexos.com/arquivo/334> Você já deve ter ouvido
este grito ...
Os lugares mais seguros em um avião. Seriam em um
carro?<http://100nexos.com/arquivo/208>Mencionando o acidente do vôo
JJ-3054, a re...
Pluralidade de Einsteins <http://100nexos.com/arquivo/350>Veja a imagem ao
lado figuras famosas, de Harry Po...


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SUBJECT: Turbina de Tesla com CDs
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DATE: 09/11/2007 01:41

Turbina de Tesla com CDs <http://100nexos.com/arquivo/359>*Assista ao v�deo
* <http://100nexos.com/arquivo/359>
<http://100nexos.com/arquivo/359#respond>

O g�nio que criou as bases do sistema moderno de gera��o e transmiss�o de
energia tamb�m criou uma turbina sem h�lices, apropriadamente chamada "Turbina
de Tesla <http://en.wikipedia.org/wiki/Tesla_turbine>". Em uma �poca em que
o design de h�lices era completamente manual e largamente intuitivo, Tesla
simplesmente inventou uma turbina composta de discos planos. O torque �
produzido pela ades�o e viscosidade do fluido sobre a superf�cie dos discos,
que n�o s� giram, como acabam girando a rota��es muito maiores do que
h�lices convencionais.

N�o apenas isso, a turbina de Tesla funciona tanto para extrair for�a
mec�nica de fluidos, como para bombear fluidos se acoplada a um motor. Uma
eleg�ncia t�pica do g�nio, que tamb�m iria caracteristicamente afirmar que
sua inven��o alcan�aria efici�ncias muitos maiores do que qualquer outro
tipo de turbina. Infelizmente, e tipicamente para Tesla, sua inven��o genial
e inovadora encontrou uma s�rie de problemas e limita��es. Nunca foi
aplicada comercialmente, exceto como uma bomba capaz de lidar melhor com
dejetos � seus discos planos conseguem bombear l�quidos com materiais
s�lidos com toler�ncias muito maiores. Como turbina, a id�ia ainda encontra
limita��es nos materiais dispon�veis: os discos alcan�am rota��es t�o altas
que se distorcem ou mesmo desintegram.

Mas voc� pode experimentar algo da genialidade do inventor com uma turbina
feita com CDs e um tubo de CDs vazio. Confira no v�deo acima: basta separar
os CDs (o autor usa �m�s, mas basta col�-los) e ent�o fazer alguns furos no
tubo de CDs. A turbina improvisada funciona t�o bem, ou mal, que em um dos
testes simplesmente se desintegrou<http://www.youtube.com/watch?v=KBLm1lpSBMk>.
Como as originais. Nenhuma aplica��o pr�tica, mas muitos pontos para a id�ia
de usar CDs velhos como algo al�m de protetores de mesa.

*Veja tamb�m:*
Red Alert: Bobina de Tesla <http://100nexos.com/arquivo/357> Um australiano
brincando com bobinas de Tesla, de...
Bobina de Tesla musical (alto-falante
i�nico)<http://100nexos.com/arquivo/177>Bobinas de Tesla produzem
descargas el�tri...
MIT revive sonho de Nikola Tesla <http://100nexos.com/arquivo/166> Na imagem
acima, a transmiss�o sem fios de...
Olho de Sauron com bobinas de Tesla <http://100nexos.com/arquivo/85> O
australiano Peter brinca com bobinas de Tesla. ...
Arte moderna que presta: realizando o sonho de Nikola
Tesla<http://100nexos.com/arquivo/187>Mais de mil e trezentas l�mpadas
fluorescen...


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SUBJECT: Cientistas descobrem mulheres no “cio”
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 02:03

Cientistas descobrem mulheres no "cio" <http://100nexos.com/arquivo/364>

<http://sensoracional.haaan.com/?p=3>

"Cientistas da Universidade do Novo M�xico, EUA, fizeram um estudo muito
interessante� com strippers (ou, como eles chamaram, "professional lap
dancers"). O objetivo era verificar se o ser humano realmente tinha perdido
o cio durante sua evolu��o. Tr�s pesquisadores recrutaram 18 strippers, que
mantiveram um registro dos seus turnos, ganhos e ciclo menstrual. Tudo isso
durante dois meses (5.300 lap dances� 2.650 por m�s�147 por stripper, 5 por
dia!!� damn!!!)".

Quer saber os resultados? Confira o coment�rio no Senso
Racional<http://sensoracional.haaan.com/?p=3>,
novo blog participante do projeto HAAAN. Ou se entender ingl�s, leia o
estudo <http://www.ehbonline.org/article/PIIS1090513807000694/fulltext>.

� bem verdade: o trabalho dos pesquisadores deixa claras suas limita��es �
amostra pequena, apenas 18 mulheres, relatando seus pr�prios ciclos e ganhos
�, e frisa que estudos mais controlados dever�o abordar melhor estas
quest�es. O t�tulo deste post tamb�m � com certeza mais chamativo, impreciso
e ofensivo do que o original: "*Efeitos do ciclo ovulat�rio em ganhos de
strippers: evid�ncia econ�mica do estro humano?*". Mas imagino que deva ter
chamado a sua aten��o.

Ali�s, isso lembra um outro estudo, completamente anti-�tico, e ainda mais
inacredit�vel. Foram os bord�is com LSD operados pela
CIA<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/lsdecia.htm>
.

*Veja tamb�m:*
As mulheres mais feias do Jap�o <http://100nexos.com/arquivo/234> A revista
Shukan Shincho conduziu uma nova pesqui...
Como conquistar mulheres? Com um toque! <http://100nexos.com/arquivo/170>Do
Gl�on/ blog: Essas informa�&otild...
Cem milh�es de mulheres a menos <http://100nexos.com/arquivo/136>Em um
ensaio publicado no New York Review of Books...
C�lulas-tronco + gordura = admir�veis seios
novos?<http://100nexos.com/arquivo/87>O cirurgi�o pl�stico japon�s ...
2007: o ano em que fomos para a cidade <http://100nexos.com/arquivo/160> O
dia 23 de maio de 2007 foi um marco �nic...


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SUBJECT: Ranking mundial de 200 melhores universidades inclui USP e Unicamp
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 04:27

"A USP (Universidade de São Paulo) e a Universidade de Campinas foram
incluídas no ranking das 200 melhores instituições de ensino superior
do mundo publicado pelo "The Times Higher Education Supplement".

A USP ocupa o 175º lugar, empatada com a Universidade de
Massachusetts, Amherst. A Unicamp ficou no 177º lugar, empatada com o
University College de Dublin." (cont.)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u344040.shtml
----------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador.
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 07:29

Não. A fem induzida "sai" realmente pelo estator. Note também que não é
necessário iniciar o funcionamento como motor (s>0), para depois passar a
funcionar como gerador (s<0). É melhor começar a funcionar diretamente como
gerador, pois evita-se consumidor energia durante o funcionamento como
motor.

Obs.: s = escorregamento = (Rotação síncrona - rotação do rotor) /Rotação
síncrona

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Jácio S. Medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 07, 2007 3:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou
Motor Elétrico como Gerador.


Prezado,
Creio que quando a velocidade do rotor superar a velocidade sincrona essa
fem deveria "sair" pelo rotor e não pelo estato.Alem do mais no momento em
que a velocidade do rotor chegar na velocidade sincrona o mesmo deixa de
funcionar.


Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Meu caro Gert

O princípio de funcionamento de um motor elétrico como gerador é muito
simples, elementar mesmo.
Basta que esteja conectado na rede, como um motor... e que sua rotação
seja maior do que a rotação síncrona.
Vc aumenta a rotação do motor elétrico com uma fonte externa de
energia, como por exemplo, uma queda de água e turbina, ou pás de
aerogerador, ou com um motor a óleo vegetal, etc...
Um motor elétrico convencional se chama de assíncrono, e sua
velocidade é menor do que a síncrona.
Por exemplo, numa rede de 60 Hertz (ciclos por segundo) igual a nossa,
um motor de 4 polos teria uma velocidade síncrona de 1800 rpm
(rotações por minuto).
Mas como ele é assíncrono, sua rotação nominal é de por exemplo 1750
rpm, conforme se lê na plaquinha do motor.
Então, seu escorregamento motor é de 50 rpm.
Ou seja, se vc adicionar este escorregamento de 50 rpm à velocidade
síncrona de 1800 rpm resulta 1850 rpm.
Quer dizer, se vc forçar mecanicamente o motor a rodar 1850 rpm,
estando ele ligado à rede, ele passa a ser um gerador, com exatamente
a mesma potência nominal que ele teria como motor.
Se o escorregamento for maior (mais força) vc queima o gerador, assim
como vc o queima quando força ele a rodar abaixo de sua velocidade
nominal como motor, por um certo tempo...
Assim, este gerador é intrinsicamente seguro, ou seja, se cai a rede,
ele para de gerar instantâneamente.
Este esquema é utilizado no primeiro mundo para gertar EE em paralelo
com a rede, e onde as concessionárias são obrigadas a comprar EE
excedente e a pagar bem por ela.
Infelizmente "neschtenoschopaísch" isto é proibido...

Sucesso na apresentação na ALESC... onde o deputado Pedro Uczai já viu
eu injetar EE na rede...

Hba
Fendel






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ranking mundial de 200 melhores universidades inclui USP e Unicamp
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 08:00

Pois esqueceram a UFPb, em Campina Grande! Esses pesquisadores!

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 4:27 AM
Subject: [ciencialist] Ranking mundial de 200 melhores universidades inclui USP e Unicamp


"A USP (Universidade de São Paulo) e a Universidade de Campinas foram
incluídas no ranking das 200 melhores instituições de ensino superior
do mundo publicado pelo "The Times Higher Education Supplement".

A USP ocupa o 175º lugar, empatada com a Universidade de
Massachusetts, Amherst. A Unicamp ficou no 177º lugar, empatada com o
University College de Dublin." (cont.)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u344040.shtml
----------
[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 11:01



Bulcão,

Victor: Se o jdeu é mais inteligente, certamente o é devido a fatores de conjuntura, de necessidade de sobrevivência, exacerbada pelo ritos religiosos que lhes são "viscerais" que, por sua vez, são impostos pela necessidade de sobrevivência. Como qualquer sociedade que se desenvolve em vista dos óbices locais, impostos por alguma causa.
Particularmente, entendo que a última situação é a que prevalece e é a gênese de tudo. Inteligência nada tem a ver com raça A ou B. Essas pesquisas que se fazem, subjetivas, se baseiam em respostas subjetivas do entrevistado e no comportamento desses mesmos membros de sociedades, que não tiveram as chances que lhes favorecessem neste ou naquele aspecto. O momento e o entorno fazem o homem e seu "modus vivendi". Não acredito, em absoluto, em diferenças e atributos genéticos, inerentes a tal o qual raça. Pois, em todas elas, há elementos que se destacam, de maneira soberba e magistral e elementos que, nem com reza e um pouco de mastruz, enxergam o um palmo diante do nariz! E isto nunca teve nada a ver com raça. Exemplos caseiros: Pelé, Ministro Barbosa, meu querido e ultra competente professor de Física, Luis de Oliveira(hoje, já velhinho e brilhando do mesmo jeito), entre tantos outros, orbe a fora. Seriam estes umas exceções, seriam estes o resultado de desvios genéticos de que tratam?. Então ser capaz, brilhante, fazer a diferença, seriam as exceções? Se sim, seriam exceções também o extremo oposto, daqueles que, tendo chances em isonomia com seus semelhantes sequer atingem o nível médio do grupo em maioria. Mas isto é assim em todas as sociedades, guardadas as proporções que regulamentam o comportamento dos elementos. A gigantesca maioria, seria então, imputada como normal, geneticamente estruturada? E os dos extremos, desvios genéticos? De subjetividade por subjetividade, prefiro as teses de inteligências de Howard Gardner, qu8e enfoca essa questão sobre um prisma mais pé no chão, mais realista, sem apelar para essas tolices.
Para mim, não importa o quão esteja "fora do padrão nosso de cada dia" cabeças como a do homem da hélice, ou do Murray, que assina embaixo daquelas teses preconceituosas. Sequer culpo a senilidade. Ela, talvez, apenas revelou que o que é, será. Acho que, em suas declarações, estão embutidos elementos virulentos de desprezo por outras raças que não sejam as que eles imaginam que sejam as suas, em sua ariana majestade. E se baseia em dados cheinhos, cheinhos de subjetividades. Que é o que resulta de pesquisas dessa natureza. Em suma, é isso. O resto é retórica. Testes psicológicos são sempre sujeitos a críticas. Claro que há padrões de comportamento. Mas, e daí? Podem mostrar que tal fulano é mais capaz, em certas áreas, que sicrano. Não há mistérios nisso. Mas dai inferir que isto é devido à estrutura genética? Paciência!
Mas, e se alguém contra-argumentar: e quando alguém nasce com defeitos físicos, ou mentais?
Bem, parece-me que nenhuma resposta pode referir-se ao que se está discutindo.
Bom, verei com outros olhos, se ainda estiverem olhando, loá na frente, quando alguém pinçar o culpado genético. Objetivamente, experimentalmente, com tudo o que o método científico garante de direito.
Enquanto isso, para mim, é blá, blá demais, falas muito bonitas e escrivinhações melhores ainda, conforme comentários que S.Kanitz canetou um dia. E objetividade de menos. Que não interessa à ciência.

Manuel: Como se vê, o argumento é primoroso, somente comparável ao do Olavo
de Carvalho (desculpe-me, Mesquita) quanto ele trata do "Intelectual
de Esquerda".
Victor: Primoroso sim. Muito bem construído, sim. Argumentos muito bem concatenados, igualmente.
Ninguém é doido para negar isso. Próprio, aliás, de alguns intelectuais virulentos e donos absolutos da verdade.
São os "mestres", que brandem com "otoridade" e competente esgrima, a "agenda oculta" de que falou Stephen Kanitz, em um brilhante artigo, na Veja de 31.10.07.
Que vou reproduzir aquí, para quem não leu, pois, em minha opinião, o seu Ponto de Vista descreve o causo
como o causo é. É uma radiografia + uma tomografia do que vai por trás das palavras bonitas, textos bem construídos, e as intenções outras de cada dia. Pode até ser inconsciente, não importa. Nem por isso deixa de ser perigoso. Lá vai.

"Muitos escritores, cientistas e formadores de opinião usam e abusam de nossa confiança. Sutilmente nos enganam para defender os próprios interêsses. É o que em epistemologia chamamos de " agenda oculta". É assustador o número de filmes de H ollyhood que têm um agenda oculta e como caímos como uns patos acreditando em tudo. Eu sempre desconfio da agenda oculta de escritores, colunistas e psedocientistas.
É a primeira coisa que tento adivinhar. Ele ou ela está querendo me dizer exatamente o quê? Que Bronca carrega na vida? Ele é separado, foi um dia traído, multado, preso ou luidibriado?
Quanto mas velhos ficamos, mais percebemops quanta agenda oculta existe por trás de quase tudo o que é escrito hoje em dia no Brasil e no mundo. É simplesmente desanimador.
Salman Rushdie, o autor de Versos Satânicos, ao responder recentemente a por que preferia ficçao em vez de livros técnicos, afirmou: "Na ficção pegamos o leitor desprevenido". Desprevenido significa sem a vigilância epistêmica necessária para perceber o que o escritor está tentando fazer. É mais fácil uma feminista radical escrever um livro de ficção em que todos os personagens masculinos são uns calhordas do que escrever um livro de sociologia dizendo que " todo homem é um canalha", o que resultará num processo judicial.
Por isso prefiro, prefiro sempre artigos que apresentam tabelas, números e outras informações concretas em vez "idéias", opiniões e indignações. É justamente isso que os editores de livros no mundo inteiro nos aconselham a evitrar, porque senão "ninguém lê", o que infelizmente é verdade.
Mas é justamente isso que deveria ser lido. Queremos dados agregados, que são difíceis de arrumar, para nós mesmos fazermos nossas interpretações. Se houver uma equação complicada, melhor ainda, porque equações nos revelam regras, relações entre variáveis e tendências. É a isso que se chama ciência. A opinião dos outros sobre um fato isolado é conversa mera e efêmera. Daqui a um mês ninguém mais falará de Renan Calheiros, assuntos que coletivamente nos ocupou por quatro meses.
Infelizmente, somos uma nação que idolatra quem faz parte da academia de letras, aqueles bons de papo, que escrevem bem, e não aqueles que pesquisam bem ou calculam com rigor científico. Ignoramos solemente os que fazem parte de nossa Academia Brasileira de Ciências que descobrem a essência do que ocorre na prática, as causas de seus efeitos, os que usam o método científico de análise. O último acadêmico de ciências nem sequer foi noticiado pela imprensa brasileira. "Imortais" no Brasil são aqueles bons de bico, que nos seduzem com belas frases e palavras, por isso somos um país do "me engana que eu gosto". Nosso descaso com ciência, estatísticas, equações, dados, números, análise científica é a acausa de nosso atraso. Porque não nos preocupamos com ciência, viramos o país da mentira.
Muito do que se escreve, até em livros de filosofia, vem, na realidade, de pessoas justificando sua vida seus erros e suas limitações. Elas têm um agenda oculta que cabe a você descobrir. Quando alguém sai propondo maiores gastos em educação, sempre indago se não é um professor querendo maiores salários, pagos por impostos, "impostos" à sociedade. Notem que 95% desses artigos pedem verbas, vinculações de verbas e mais verbas, e nenhum discute quais as novas matérias que seriam ensinadas. Omitem invariavelmente o fato de hoje nas universidades,algo em torno de 50% dos alunos nem terminam o curso - e por votlta de 50% dos que terminam não exercem a profissão.
Esse é um problema resolvido com mais verbas ou com uma urgente reforma no conteúdo educacional?
desconfio sempre de quem não oferece seu e-mail ou site num artigo ou livro publicado. É com se dissesse: "já sei tudo". Prefiro ler quem o oferece e lê as mensagens, sugerindo que é um humilde cientista que quer saber se escreveu algo errado, para corrigir o que foi escrito.
Se não m udarmos nossa mentalidade, se não não nos preocuparmos em detectar a agenda oculta de todos aqueles que nos pregam alguma coisa, pagaremos caro pela nossa falta de vigilância epistêmica. Seremos sempre presas fáceis dos que falam bonito e escrevem melhor ainda."

Victor: Particularmente, entendo que o texto acima exibe apreciável fundo de verdade. São dos tais formadores de opinião a que alude, os conceitos acabam vencendo, ou mexendo com a acabeça daqueles que não pensam, não questionam, e são impressionados pela estética da escrita e o som da fala, e as mentiras bem orquestradas. Chegam de mansinho e vão tomando conta da sociedade. De repente, toda uma sociedade está impregnada dos novos "paradigmas". Foi assim que surgiram os primeiros tijolos dos fornos de torrar gente em Treblinka e adjacências, ou as ditaduras mais ferrenhas dos últimos 100 anos. É assim que surgem os gurus, religiosos ou não, e seus crédulos e fanáticos seguidores;ou os líderes governamentais e assessores que, após estarem lá, mudam a cantiga, em benefício(s) próprio(s). Ou há alguma exceção? Foi assim, cá mais perto, que surgiram certos líderes, com uma história, é verdade, usada como arma para um touché oportunista, que ascenderam ao poder, trovejando muito e chovendo nem tanto. Presentemente, temos um exemplo, bem pertinho, na terra do ouro negro. Será que algo do tipo não estaria se desenhando por acá? Acho, aliás, com bastante evidência, que sim. Meus netos e bisneto testemunharão.

P.q.p, é o que me resta dizer!

Sds,
Victor.

A agenda oculta!
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 07, 2007 9:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Oi Takata e demais,

Uma curiosidade: O médico nazista Josef Mengele, numa conversa com a
médica cristã Ella Lingens, declarou que somente existem dois povos
talentosos no mundo: os alemães e os judeus, e que "a questão é qual
dos dois há de dominar" (ver Robert S. Wistrich, "Hitler e o
Holocausto", ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002, pp. 311/312).

O mais interessante é que a opinião da maioria dos ideólogos nazistas
era a de que o judeu não pertence à categoria dos subumanos
(untermenschen) - como seria o caso do eslavo, do celta, do negro... -
consistindo, na verdade no "anti-homem". Tanto que Hilter certa vez
declarou que os judeus "eram uma anti-raça (...) que minava e
envenenava todas as outras", razão por que "acreditava que a guerra
que ele desencadeava travava-se em nome de todas as raças" (ver
Zygmunt Bauman, "Modernidade e Holocausto", Jorge Zahar Editor, Rio
de Janeiro, 1998, pp. 90/91).

A racionalização desse delírio paranóide é a seguinte: a) o aparelho
reprodutor dos parasitas é hipertrofiado à custa da atrofia dos
demais, já que as funções que realizam são delegadas ao equipamento
metabólico do hospedeiro; b) no caso do judeu, devido à atividade
cotidiana de exploração econômica dos povos que o albergaram depois
das diásporas - os hospedeiros -, tal raça desenvolveu a inteligência
(para o cálculo financeiro, para auferir vantagens por meio do
engano, para plagiar etc.), o que ocorreu a expensas das demais
faculdades mentais, sobretudo do senso moral: foi graças a ética
complacente do cristianismo "negativo", paulino, professada por
outras raças (o órgão moral dos organismos "hospedeiros"), que os
judeus se disseminaram e prosperaram.

A equivalência entre o judeu e o vírus, muito comum no discurso dos
nazistas, não é à toa. Pois, assim como o vírus (o parasita por
excelência) é o resultado de uma "involução" biológica até o ponto de
sequer ser considerado uma entidade viva, do mesmo modo o judeu, em
razão da sua atividade parasítica, malgrado tenha desenvolvido
sobremaneira a inteligência, não pode mais ser considerado homem. E,
como sobrevive às custas do homem, principalmente da raça humana
superior - o ariano dolicocéfalo louro de olhos azuis - trata-se,
pois, do "anti-homem".

Como se vê, o argumento é primoroso, somente comparável ao do Olavo
de Carvalho (desculpe-me, Mesquita) quanto ele trata do "Intelectual
de Esquerda".

Abraços,
Manuel Bulcão
__________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> O judeu é mais inteligente?
>
> Gilberto Dimenstein
>
> Em entrevista à Folha, o cientista político norte-americano Charles
> Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta
> inteligência superior dos judeus. Será?
>
> Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é

> porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na
> história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que
> exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que,
> apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores
do
> Prêmio Nobel.
>
> O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência
> obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado povo
do
> livro. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa,
não
> tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um
intérprete
> das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de
> perguntas. (cont.)
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u3
42911.shtml
> --------------------
> []s,
>
> Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/Kentaro Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 11:11

Oi Kantaro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
> judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
> também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
> crenças. Continuam "judeus".

Mesmo os judeus laicos tem por prioridade investir muito na educação
dos filhos, e severos na exigência de retorno. Judeus laicos pobres
se sacrificam para colocar seus filhos nos melhores colégios e nas
melhores universidades. Consideram que o melhor patrimônio que podem
transmitir aos seus descententes é o conhecimento, a educação,
inclusive educação moral ou humanística.

Os japoneses e descententes de japoneses são um outro exemplo dessa
preocupação quase obsessiva com a educação (acredito que o Takata e
você, Kantaro, são exemplos desse costume, dessa cultura).

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Preocupe-se. Seu filho é mal educado.
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <redeliberal@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 11:31

Preocupe-se. Seu filho é mal educado.

Por: Gustavo Ioschpe
07 de Novembro de 2007.
O Pisa é atualmente o teste internacional de qualidade da educação
mais reconhecido globalmente. Ele é aplicado a cada três anos pela
OCDE e sua última edição, sobre a qual temos resultados disponíveis,
pintou um quadro aterrador para o Brasil. Em primeiro lugar, porque
nosso desempenho geral foi baixíssimo. Entre os quarenta países
participantes (trinta desenvolvidos e dez em desenvolvimento),
ficamos em último lugar em matemática, penúltimo em ciências e 37º na
área de leitura. Esse resultado não é de todo surpreendente, já que
há anos e em vários outros testes internacionais colhemos resultados
parecidos. Há sempre uma tendência do setor mais ilustrado da nossa
sociedade de dar de ombros a esses resultados, creditar o fracasso
nacional às escolas públicas e imaginar que, colocando o filho em uma
boa escola particular, o problema não o afeta. O Pisa demonstra que
esse raciocínio não é apenas tacanho, mas também fundamentalmente
equivocado - e aí, sim, há uma surpresa digna de nota. O problema não
é apenas das escolas públicas, mas da educação como um todo. Não há
ilhas de excelência no mar de lodo. Em matemática, por exemplo,
apenas 1,2% dos alunos brasileiros chega aos dois níveis mais altos
de desempenho, contra uma média de 15% dos estudantes dos países da
OCDE, 19% dos de Macau (China) e 7% dos da Rússia. A situação fica
ainda mais clara quando fazemos o recorte por nível socioeconômico: o
desempenho dos 25% mais ricos do Brasil é menor do que a média dos
25% mais pobres dos países da OCDE. Deixe-me repetir: os alunos da
nossa elite têm desempenho educacional pior do que os mais pobres
dentre os países desenvolvidos.

A idéia de que a escola particular brasileira é boa e protege seus
alunos das deficiências da escola pública é falsa. Nossas escolas
particulares são apenas menos ruins do que as públicas - mas, se
comparadas às escolas de outros países ou a um nível ideal de
qualidade, certamente ficam muito distantes.

Os pais que colocam seus filhos em escolas particulares estão, na
realidade, pagando por um diferencial que vem mais deles (pais) do
que da escola em si. Estudos recentes do economista Naercio Menezes
Filho indicam que 80% da diferença de desempenho entre as escolas
públicas e as privadas é explicável pelo status socioeconômico da
família do aluno. Outros 10% são explicáveis pelo status dos colegas
de ensino. Apenas os 10% restantes são atribuíveis à qualidade da
própria escola. Ou seja, de cada 10 pontos de performance superior de
um aluno de escola particular, 8 são explicados pelo fato de ele já
vir de casa com maior bagagem cultural, ter acesso a livros e viver
em um ambiente sem carências materiais agudas; 1 ponto é explicado
pelo fato de os colegas dele virem igualmente de ambientes
privilegiados - e a literatura empírica é categórica ao apontar os
efeitos que os colegas têm sobre o desempenho de um aluno (peer
effects) -; e o outro ponto pode ser atribuído à qualidade da escola.

Não é muito difícil entender por que esse quadro é assim. O ator
fundamental do processo de ensino é o professor. A boa administração
escolar sempre é positiva e surte resultados, mas nem toda a
eficiência gerencial do mundo fará com que um mau professor dê uma
boa aula. Segundo o Perfil dos Professores Brasileiros, da Unesco,
81% dos atuais professores cursaram seu ensino fundamental em escolas
públicas e quase 70% fizeram o curso secundário em escolas públicas.
Se esse professor é formado em instituições de ensino claudicantes,
ele tenderá a ser também um professor despreparado, por mais rica e
organizada que seja a escola em que leciona. Não é possível para a
nossa elite criar uma blindagem para se proteger das mazelas do setor
público. Não apenas porque a escola pública formará a mão-de-obra
dessa elite dirigente, mas também porque formará os professores dos
seus filhos. Em todos os países do mundo, educação é um projeto
público e nacional. Ou todos vão bem, ou o país vai mal.

Isso não significa dizer, obviamente, que a escola particular não
tenha razão de existir ou, pior, que deva ser proibida. Em uma
sociedade livre, cada família deve ter o direito de dar aos seus
filhos a educação que merece - inclusive uma educação que, medida por
testes padronizados, seja de qualidade igual ou inferior à da escola
gratuita. No caso de um país com as carências educacionais que temos,
mesmo que a diferença pró-particulares seja pequena, nenhum pingo de
excelência pode ser sacrificado.

O que esses dados sugerem é que esse modelo de ensino chegou ao seu
esgotamento. Seus problemas são em larga medida resultantes de uma
mesma mentalidade que permeia nossa vida nacional e causa
dificuldades por onde passa. Por muito tempo, os que tiveram a
responsabilidade de pensar o país pensaram antes de tudo em si
mesmos. Assim, criamos um sistema educacional em que a qualidade do
ensino ministrado aos mais pobres não importa e o objetivo do ensino
destinado aos ricos é ser tão-somente melhor do que o destinado aos
pobres. Enquanto éramos uma sociedade autárquica e agroexportadora,
essa miopia não tinha conseqüências maiores. Não é preciso Ph.D. para
plantar café e não é preciso preocupar-se com a indústria chinesa em
tempos de reserva de mercado. O problema é que nas últimas décadas o
mundo mudou e o Brasil quer participar desse mundo novo - sem, porém,
mudar a si mesmo. No momento em que o mercado passa a ser global e
não nacional ou estadual e em que a competitividade das nações se dá
pela produção de bens e serviços de alto valor agregado, o modelo
educacional brasileiro já não dá mais conta do recado. Precisamos
colocar mais gente nas escolas e especialmente em nossas
universidades, e a saída para isso é apenas uma: a melhoria da
qualidade do ensino que nossas crianças recebem. Mau ensino hoje é
igual a evasão amanhã.

A conclusão é lógica: mesmo quem coloca os filhos em escolas
particulares deve se preocupar com a qualidade da educação pública. E
com urgência. Não apenas por espírito cívico, mas por amor-próprio
também. Atualmente, 13% dos alunos do ensino básico estão em escolas
privadas e os outros 87% estudam em instituições públicas. O único
encontro entre esses dois grupos que gera alguma mobilização do setor
mais avantajado é quando os ex-alunos da escola pública entram na
escola do crime e cutucam as janelas dos carros dos ricos com os seus
revólveres. Aí, já é tarde demais. No Brasil de 2007, voltar nossa
atenção para o que acontece na 1ª série do ensino fundamental das
escolas de periferia virou questão de sobrevivência - coletiva e
individual, figurada e literal.


SUBJECT: ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 12:14

Manoel:

Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em qualquer categoria?

Básicamente, ser judeu é ser descendente de um dos doze filhos de Israel; tribo desse filho que deu origem ao reino de Judá.

Para que seu questionamento seja correto só fazendo DNN por toda a população do planeta devido à diáspora.
Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido à perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde vieram para o Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido convertidos ao judaísmo (judeus novos) no velho mundo e depois passaram a cristãos nas terras Tupiniquins, para que pudessem sobreviver. Creio que 50% de nosso povo é descendente de imigrandes corridos por motivos religiosos, sobrando o saldo para os ´´indios e outras etinias.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 11:11 AM
Subject: [ciencialist] P/Kentaro Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Oi Kantaro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
> judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
> também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
> crenças. Continuam "judeus".

Mesmo os judeus laicos tem por prioridade investir muito na educação
dos filhos, e severos na exigência de retorno. Judeus laicos pobres
se sacrificam para colocar seus filhos nos melhores colégios e nas
melhores universidades. Consideram que o melhor patrimônio que podem
transmitir aos seus descententes é o conhecimento, a educação,
inclusive educação moral ou humanística.

Os japoneses e descententes de japoneses são um outro exemplo dessa
preocupação quase obsessiva com a educação (acredito que o Takata e
você, Kantaro, são exemplos desse costume, dessa cultura).

Abraço,
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Takata -- Urgente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 12:38

Oi Roberto,
minha filhota precisa para seu TCC (enfermagem padrão) -- com certa urgência -- a indicação de " um filminho infantil de higiene ==> banho e alimentação ..".
Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.

agradecemos,

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: Takata -- Urgente
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 12:43

Deve ter naquela série "De onde vem?" produzida pela TV Escola (passa
ou passava na TV Cultura nos intervalos comerciais).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi Roberto,
> minha filhota precisa para seu TCC (enfermagem padrão) -- com certa
urgência -- a indicação de " um filminho infantil de higiene ==> banho
e alimentação ..".
> Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.
>
> agradecemos,
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Takata -- Urgente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 12:54

Sim, ... e agora me dá a indicação de como achar " um filminho infantil de higiene ==> banho
e alimentação ..".
> Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.
:-)

agradecemos,
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2007 12:43
Assunto: [ciencialist] Re: Takata -- Urgente


Deve ter naquela série "De onde vem?" produzida pela TV Escola (passa
ou passava na TV Cultura nos intervalos comerciais).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi Roberto,
> minha filhota precisa para seu TCC (enfermagem padrão) -- com certa
urgência -- a indicação de " um filminho infantil de higiene ==> banho
e alimentação ..".
> Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.
>
> agradecemos,
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 13:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "SILVIO CORDEIRO"
> Manoel:
>
> Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em
> qualquer categoria?

Não sei se a lista na página abaixo é completa:

http://www.adherents.com/people/100_Nobel.html

> Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido
> à perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde
> vieram para o Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido
> convertidos ao judaísmo (judeus novos) no velho mundo e depois
> passaram a cristãos nas terras Tupiniquins, para que pudessem
> sobreviver.

Hein? Ter-se convertido ao judaísmo em Portugal? É, seria uma prova de
q teria adotado as características lusitanas, ô pá - não exatamente a
religião dos portugueses, não exatamente a suposta inteligência dos
judeus (algo mais ou menos o oposto).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Takata -- Urgente
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 13:25

Tem um filme chamado "osmosis jones" (uma comédia, e "enlatada"). Só não sei
se é recomendável pra essa faixa etária.

Gil

Em 09/11/07, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Sim, ... e agora me dá a indicação de como achar " um filminho infantil de
> higiene ==> banho
> e alimentação ..".
> > Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.
> :-)
>
> agradecemos,
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2007 12:43
> Assunto: [ciencialist] Re: Takata -- Urgente
>
>
> Deve ter naquela série "De onde vem?" produzida pela TV Escola (passa
> ou passava na TV Cultura nos intervalos comerciais).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@...> escreveu
> >
> > Oi Roberto,
> > minha filhota precisa para seu TCC (enfermagem padrão) -- com certa
> urgência -- a indicação de " um filminho infantil de higiene ==> banho
> e alimentação ..".
> > Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.
> >
> > agradecemos,
> >
> > []'
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> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@...
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Takata -- Urgente
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 13:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Sim, ... e agora me dá a indicação de como achar " um filminho
> infantil de higiene ==> banho e alimentação ..".
> > Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.

Entrando em contato com o MEC ou o MS?

Tem um do PR:

http://www.saude.pr.gov.br:2080/Espp.nsf/4ca2e8bbb568186203256e36005a2093/99863e07f142506a03256e37005c0adf?OpenDocument

Talvez o pessoal da Fiocruz:

http://www.canalsaude.fiocruz.br/programas.php?prog_id=16

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 15:48

Não tive ainda tempo de ler os posts sobre esse assunto, mas, em seu livro
semi-autobiográfico, Richard Feynman, que era judeu, ataca de leve essa
questão. E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 09, 2007 12:14 PM
Subject: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Manoel:

Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em qualquer
categoria?

Básicamente, ser judeu é ser descendente de um dos doze filhos de Israel;
tribo desse filho que deu origem ao reino de Judá.

Para que seu questionamento seja correto só fazendo DNN por toda a população
do planeta devido à diáspora.
Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido à
perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde vieram para o
Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido convertidos ao judaísmo
(judeus novos) no velho mundo e depois passaram a cristãos nas terras
Tupiniquins, para que pudessem sobreviver. Creio que 50% de nosso povo é
descendente de imigrandes corridos por motivos religiosos, sobrando o saldo
para os ´´indios e outras etinias.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 11:11 AM
Subject: [ciencialist] P/Kentaro Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Oi Kantaro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
> judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
> também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
> crenças. Continuam "judeus".

Mesmo os judeus laicos tem por prioridade investir muito na educação
dos filhos, e severos na exigência de retorno. Judeus laicos pobres
se sacrificam para colocar seus filhos nos melhores colégios e nas
melhores universidades. Consideram que o melhor patrimônio que podem
transmitir aos seus descententes é o conhecimento, a educação,
inclusive educação moral ou humanística.

Os japoneses e descententes de japoneses são um outro exemplo dessa
preocupação quase obsessiva com a educação (acredito que o Takata e
você, Kantaro, são exemplos desse costume, dessa cultura).

Abraço,
Manuel Bulcão








SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 16:12

Oi Takata,

(Antes de tudo, vá desculpando a forma abusada como que respondi às
suas mensagens anteriores. Fiquei irritado com as suas ironias e
sarcasmos. Mas quem sou eu para reclamar disso? Também abuso de
ironia e sarcástico).

Manuel Bulcão: E você é "mui cético", por não considerar que os
psicanalistas - Freud, inclusive - não levam em conta sonhos
isolados, porém sonhos recorrentes, que ocorrem várias vezes e de
maneira vívida (é na recorrência que eles encontram um padrão).

Takata: Eu tenho um sonho recorrente - e certamente muitos tb o
terão - sonho q estou apertado e com uma baita vontade de fazer
xixi... Tenho outro sonho recorrente. Sonho q estou em perigo
iminente de vida, com o coração apertado, angustiado. Os detalhes
variam - ou o mundo está para a acabar, ou eu me encontro com pessoas
mortas (e bate uma baita saudade delas), ou estou em uma situação a
la Jack Bauer (mas sem ser o fodão protagonista), etc, etc. Acordo
com uma sensação muito ruim de angústia ou de saudades ou de
impotência. (Depois eu conto o motivo provavelmente verdadeiro por
trás desses sonhos.)

Manuel: O seu primeiro exemplo de sonho recorrente é evidente, não
necessita de nenhuma interpetração psicanalítica. Quando paro de
fumar, também tenho, de forma recorrente, esse tipo de sonho
vexatório. O interessante é que chego a comprar carteiras de cigarro
e tento fumar, mas algum acontecimento me impede. Acredito que esse
meu sonho reflete um choque de vontades: a pulsão, proveniente do id,
de experimentar um cigarrinho, e a vontade do ego de não fumar - o
ego, no sonho, atua de forma enfraquecida, mas atua.

Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é muito interessante,
configurando um bom material de análise clínica.

Vou contar um sonho muito recorrente que tenho: Sonho que ainda não
terminei a faculdade de Direito - eu a concluí em 1988 -, que faltam
apenas três carteiras: inglês, português e prática forense. Tento
encontrar a sala onde se realizará a prova final da dita disciplina,
mas ninguém sabe me informar. Fico aflito, angustiado com a
possibilidade de continuar na faculdade por mais um semestre ou
indefinidamente. Ou, então, encontro o professor de prática forense
civil e ele me informa que, talvez, eu já tenha sido reprovado por
falta e que eu tente me certificar disso no Departamento; mas assim
que chego no Departamento, acordo. (observe-se que Inglês e Português
não são cadeiras da faculdade).

Bem, sou gago, e na época da faculdade, era um gago severo. Chegueu a
trancar cadeiras porque o professor exigia que eu desse uma aula.
Esse minha gagueira me prejudicou muito em minha vida profissional:
poderia ser hoje um bom advogado (eu era um estudante aplicado), ou
um juiz, ou um professor. Por conta dessa minha doença e da neurose
que ela gerou (pois todo mundo adora fazer piadas com gordos e gagos,
e a timidez dificultava sobremaneira a minha convivência com as
garotas), segurei pelo pescoço a primeira namorada que tive e a
forcei a se casar comigo. Ademais, me condenei a um empreguinho
burocrático numa repartição pública que me permite trabalhar calado:
sou analista judiciário.

Observe que as cadeiras que eu tinha que concluir para terminar o
curso, todas elas tem a ver com línguas e com a "prática" da
advogacia (prática fosense), que envolve desenvoltura para falar,
capacidade de persuasão através da palavra oral. Interessante:
Problemas com a liguagem, com a articulação das palavras (fala) tem
relações com a minha gagueira.

Takata: O q não faz com q Hella -> Hélade -> Complexo de Édipo deixe
de ser uma forçação de barra.

Manuel: sem dúvida. Como falei, Freud também disse muitas besteiras.
Em não poucas ocasiões "forçou a barra", coisa que muitos outros
cientistas revolucionários cometeram.

Manuel: Esses autoproclamados céticos não percebem que, pelo método
científico "duro" que defendem, só podemos conhecer do homem o que
ele tem em comum com peixes, pombos e camundongos.

Takata: É exatamente o tipo de discordância irreconciliável. Com o
método científico "duro", estamos aprendendo mais sobre o cérebro e
psiquismo humano do q em qq outra época. Não apenas o q temos em
comum com outros animais - e eventualmente com plantas e bactérias e
fungos e vírus (não exatamente pelo psquismo, claro) -, mas tb o q
temos de mais ou menos exclusivo.

Manuel: Na verdade, eu tinha mais em mente a psicologia
comportamental, behaviorista, que tentou rivalizar com a psicanálise
e que foi criticada de forma magistral pelo etólogo Konrad Lorenz, um
simpatizante de Freud.

Sobre as neurociências, pelo que sei, devido ao seu próprio método,
ela não faz observações de campo: estudar o homem em seu ambiente -
agindo como sujeito de suas relações cotidianas - e de forma não
intrusiva: tem que trazê-lo para o seu laboratório, abstraí-lo do seu
contexto social, do seu modus vivende, e nisso consiste o seu limite.

Claro, a psicanálise também se vale de métodos mais ou menos
intrusivos (na clínica e no divã, submete o paciente a análises do
seus sonhos, ao procedimento da livre associação de idéias etc.). A
psicanálise, porém, assim como a psicologia social, também se
utilizam do método da observação de campo: nas creches, nos colégios,
entrevistando pais etc.

As neurociências obstiveram uma quantidade enorme de informações
interessantíssimas sobre os correlatos neuronais das imagens mentais.
Entretanto, muitos neurocientistas afirmam que tais informações
necessitam de uma maior sistematização. E muito deles recorreram a
alguns aspectos do sistema freudiano (ver o caso da neuro-
psicanálise. Antônio Damásio, Libet, Eric R. Kandel e muitos outros
contribuíram e contribuem com artigos para a revista desse movimento).

Acredito que os processos mentais, embora apresentem correlações com
processos neuronais, têm leis próprias, uma lógica própria (psico-
lógica), razão pela qual vale a pena estudar tais processos mentais
em seu próprio campo, com categorias que lhes são peculiares. A
propósito, a genética e a bioquímica contribuíram sobremaneira para
reforçar o caráter científico do evolucionismo de Darwin-Wallace.
Antes dessas ciências, muitas hipóteses darwinistas, que não eram
testáveis pelos procedimentos da época, tornaram-se testáveis,
ganhando muito em rigor. Essas ciências, porém, não tornam
dispensáveis os estudos da evolução em outros níveis além dos
moleculares, níveis estes que sequer demandam modelos matemáticos
intrincados.

Takata: O "duro" é bem entre aspas, pois necessita apenas do sistema:
dedução de hipóteses falseáveis e teste de tais hipóteses.

Manuel: Na verdade, o "duro" não consiste apenas no que você afirmou.
O método "hard" ao qual me referi é o da física, e muitos biólogos e
psicólogos tentaram aplicar tal método, de forma mecânica, a seus
respectivos campos de estudo, sem muito sucesso. Os behavioristas se
recusavam em estudar a mente: restringiam-se ao estudo do
comportamento. Isso é fisicismo! O filósofo behaviorista Willard Van
O. Quine certa vez afirmou: "seja como for, os estados corpóreos
existem; para quê juntar-lhe os outros?". Popper (que, apesar de
todas as suas críticas à psicanálise, era um admirador da obra de
Freud), então, rebateu o reducionismo fisicista de Quine através de
um "reductio ad absurdum": "Seja como for, as sensações existem;
porque acrescentar-lhes coisas materiais e estados corpóreos?". (ver
K. Popper, "O Conhecimento e o Problema Corpo-Mente", Edições 70,
Lisboa, 1996, p. 21).

Ademais, através dos dados colhidos em seu trabalho clínico, Freud
elaborou, através da indução, do método dedutivo e, também,
da "abdução", uma séria de hipóteses. Algumas foram falseadas, como a
teoria da sedução; outras parcialmente refutadas (a idéia de que as
pulsões gregárias são, todas elas, sublimações da libido, das formas
pré-genitais da sexualidade) e outras foram corroboradas, parcial ou
totalmente.

A psicanálise não é apenas uma clínica médica que visa a curar
neuróticos (muito precária, concordo), mas também um método de
investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico" assentada
num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da repressão e do
recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.

Muitos dizem que a noção de inconsciente já existia antes de Freud. A
noção, sim, porém não uma versão mais complexa, tratada
cientificamente, em consonância com a epistemologia da época.
Contestando a pertinência desse argumento, digo que a teoria
darwinista da seleção natural fora esboçada muito anos antes de
Darwin-Wallace. David Hume (1711-76), por exemplo, em seus "Dialogues
concerning Natural Religion", afirmou o grande Filósofo que, quanto à
existência de um projeto na natureza, a adaptação dos órgão e certos
propósitos pode ter sido resultado não de uma orientação divina, mas
de experiências vagarosas e atrapalhadas na natureza através de
milhares de anos. (ver Will e Ariel Durant, "História da
Civilização?: A Era de Voltaire", Record, Rio de Janeiro, s.d.,
p.138). Reconheco, totavia, que foi Darwin e Wallace que
transformaram essa sacação filosófica e literária num conceito
científico.

A repressão é um mecanismo de defesa do ego que funciona bem quando
leva à total supressão da idéia, lembrança ou fantasia ruins. Tal
mecanismo pode, entretanto, falhar ou operar de forma incompleta,
sobretudo nos casos em que a relação do indivíduo com suas idéias
indesejadas são ambivalentes. É quando o mecanismo de repressão, em
vez de levar ao esquecimento irreversível, mantém a memória -
fictícia ou não - apenas em estado de latência e, como tal,
produzindo sintomas neuróticos (mister que se diga que, no caso de
repressão de desejos instintivos - pulsões, para usar um jargão da
psicanálise - não tem como esse mecanismo culminar na supressão do
desejo ou afeto). São essas pulsões (desejos proibidos) a matéria-
prima das fantasias que as histéricas e outros doentes acreditam
serem lembranças reais. Com efeito, o desejo sexual por parentes e a
repulsa por esse desejo incestuoso pode fazer com que uma pessoa
alimente a fantasia - que ela crer como real - que seu pai ou
qualquer outro parente a seduziu ou a violentou.

Takata: É a negação disso q tornam suspeitas de pseudociência tto a
psicanálise qto a homeopatia e outras áreas.

Manuel: Não há essa negação. Vou repetir: o próprio Freud abandonou a
sua teoria da sedução porque ela não condizia com os fatos clínicos.
Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas substituiu uma
hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria da fantasia
(achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).

Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou meios, inclusive extra-
psicanalíticos, para testar suas conjecturas. Sobre a sua teoria da
libido, ele certa vez escreveu: "Não se esqueçam; não estamos de
posse, atualmente, de um critério universalmente admitido da natureza
sexual de um processo, a menos que seja, mais uma vez, o da relação
com a função de reprodução, que devemos recusar como demasiado
estreito. (...) as características químicas que temos o direito de
supor aguardam apenas sua descoberta." (Gesammelle Werke, XI, p. 331-
332, "in" História Natural do Homem; André Bourguignon; Ed. Zahar; p.
172).

Certamente que, no texto acima, Freud demonstra excesso de confiança,
certeza de que suas idéias, cedo ou tarde, seriam corroboradas. Mas a
maioria dos cientistas alimenta essa convicção, até por que se
relaciona com suas idéias como os pais se relacionam com filhos. Essa
conversa do Popper segundo a qual o "verdadeiro" cientista "quer ver
a sua hipótese ser refutada e faz tudo para isso é uma bobagem que
nem seus discípulos, hoje, crêem. Eles até a demoninaram de "o mito
da lenda".

De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a Interpretação
Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do recalque (que,
para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além das muitas
observações e experiências realizadas no âmbito da própria clínica,
corroboram-na também vários testes experimentais feitos com base em
outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes projetivos,
entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada etc.
Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século passado
pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p. 247-65),
o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética funcional.

"Claro que não se trata de provas terminantes, conclusivas. São
provisórias, como o são os resultados de quaisquer testes
experimentais. E não é correto exigir da Psicanálise o que nem mesmo
a ciência mais dura pode fornecer."

Acho que você, Takata, não foi feliz ao comparar a psicanálise com "a
homeopatia e outras áreas (a astrologia?)". Essa comparação me lembra
a mais comezinhas das falácias de alguns ateístas com parcos
conhecimentos humanísticos: aquela que compara Deus com Papai Noel e
Saci Pererê.

E sobre o complexo de édipo (a que o Takata se referiu em outra
mensagem), se vocês tiverem paciência, leiam o trecho do meu
ensaio "Homo penis erectus". Segue:
______________

O pequeno Édipo

Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-de-poder (sua
natureza de paleossímbolo ou de significante arquetípico) restou
cabalmente demonstrado com a observação de que filhotes de macacos-de-
cheiro sem qualquer contato com outros espécimes a não ser a mãe
passam a realizar exibições fálicas logo no segundo dia de vida.

E, considerando a vasta coleção aqui apresentada de dados
paleantropológicos, antropológicos, histórico-culturais e
psicológicos, fica evidenciado que, também entre os seres humanos, o
fálus é um elemento importante da nossa memória arquetípica,
filogenética.

Ocorre que, ao contrário do macaco-esquilo, do babuíno e mesmo do
bonobo, a ontogênese humana se dá num ritmo muito lento, inclusive –
e sobretudo – no que tange ao processo de maturação do sistema mente-
cérebro. Por isso, somente por volta do terceiro ano de idade – o
começo da etapa do desenvolvimento ontogenético que corresponde ao
estádio fálico da teoria da libido de Freud – é que o pênis como
símbolo de dominância hierárquica irrompe no psiquismo da criança; ou
seja, nessa fase relativamente tardia, os genitais do menino passam a
ter para ele um caráter de "significante" cujo significado é Poder:
poder dentro da horda, no interior do clã e, no presente caso, no
seio da família.

A constante ameaça de perda da condição de "queridinho da mamãe",
entretanto, de centro de todas as atenções, ou seja, de pequeno alfa
(o pai e os irmãos constituem essa ameaça), a criança a vivencia como
medo de perder o fálus, isto é, como angústia de castração. Essa
angústia é particularmente intensa porque o sistema nervoso central
ainda imaturo do menininho não o permite distinguir o pênis-
significante do pênis anatômico, de modo que, para ele, a perda de um
implica a perda do outro.

Como a criança lida com a sua angústia de castração? O normal, isto
é, a maneira sadia de se lidar com ela consiste numa mudança radical
de atitude: a criança passa a concentrar sua atenção no mundo que
existe além das fronteiras da família: doravante sua orientação é
para fora, em direção aos objetos exteriores. É na rua e não mais em
casa que o indivíduo fará suas escolhas objetais, sobretudo as
sexuais. Consoante a tragédia de Sófocles Édipo Rei, a maneira de
escapar desse imbróglio semiótico altamente patogênico (desse
perigoso entrecruzamento de circuitos neurais) é fugir de casa e
buscar novas relações com o mundo, outros vínculos além desses que
marcam a infância — o que significa, entre outras coisas, buscar
parceiras sexuais que não sejam a mãe ou as irmãs.

Ocorre que esta fuga tem um quê de tragédia: Édipo, na tentativa de
escapar do terrível vaticínio, terminou realizando-o: sem saber,
assassinou Laio, seu pai, e desposou Jocasta, sua fogosa mãe — e
assim tornou-se rei, isto é, passou a "empunhar o cetro".

O interessante é que, na etologia, existe um conceito que pode
conferir a esta tragédia grega alguma verossimilhança (porém ao preço
de rebaixá-la a condição de ópera "bufa", de conto tragicômico).
Trata-se de uma forma de aprendizado, típica da infância, que Konrad
Lorenz denominou imprinting ou estampagem. No caso ora sob
comentário, "estampagem sexual".

Em 1998, Keith Kendrick e equipe, da Universidade de Cambridge,
induziram ovelhas a adotarem filhotes recém-nascidos de caprinos e
vice-versa. Quando adultos, esses animais foram levados a um
estábulo, onde, para acasalar, teriam que escolher entre uma cabra e
um bode ou entre um carneiro e uma ovelha. O resultado dessa
experiência foi surpreendente. Segundo Kendrick, "ficou claro em
muito pouco tempo que esses animais optaram por ficar na companhia de
e acasalar-se com animais da espécie à qual pertencia sua mãe
adotiva".

O resultado da experiência foi, em 90% dos casos, bode cruzando com
ovelha e carneiro cobrindo cabra (entre as fêmeas, no entanto, essa
tendência mostrou-se muito mais fraca e reversível). Disso se pode
concluir que, por mais que Édipo fuja do incesto, termina se
apaixonando por uma mulher que lembra Jocasta – por uma equivalente
ou "metáfora" da mãe.

De resto, como comentei no texto "Eternas crianças, eternos filhos",
em algumas espécies de primatas de grande porte – chimpanzés, bonobos
e humanos – os indivíduos retêm na idade adulta algumas
características físicas e mentais (traços neotênicos) típicas da
infância, entre as quais "aquela emoção presente em todos os jovens
mamíferos: a dependência psíquica na relação com a genitora".

Realmente, entre nossos primos do gênero Pan, a relação afetiva
genitora-progênie permanece sólida durante a vida toda, não sendo
raros os casos de chimpanzés adultos que adoecem fatalmente em
conseqüência da morte da mãe. Nos bonobos (símios em cuja hierarquia
social os sexos são co-dominantes), esse laço estreito e permanente
entre mãe e filho é, inclusive, o principal fator determinante do
status dos indivíduos machos na comunidade, isto é, "o status do
filho adulto depende do status da mãe, e quando a mãe de um bonobo
macho morre, este cai na hierarquia do grupo".

Ora, é patente que também entre nós, indivíduos humanos, o vínculo
com os pais (principalmente com a mãe) tem um caráter permanente. Tal
característica "específica" reforça sobremaneira a situação edipiana,
fazendo com que sua superação seja difícil e custosa.

Há razões para crer que esse vínculo duradouro genitora-progênie
verificável em várias espécies seja, de fato, uma "adaptação" no
sentido darwiniano do termo, no entanto, em razão do seu grande
potencial de gerar doenças mentais – neuroses e
psicoses "psicogênicas" – trata-se de uma adaptação "problemática",
obtida "por vias tortuosas" e semelhante a outras duas adaptações: o
nervo laríngeo do camelo (sobre o qual comentei no texto "O Evangelho
de Sócrates") e a masculinização das hienas fêmeas.

Essas adaptações "grosseiras" são fatos que deitam por terra a crença
hiperselecionista – não, porém, a teoria sintética da evolução – que
faz da seleção natural um novo deus e de Darwin o seu profeta. Elas
demonstram que a evolução, longe de ser uma sábia engenheira, é na
verdade uma engenhocadeira astuta, mas imprevidente – sem uma visão
de longo prazo – e que, com freqüência, lança mão de perigosas
gambiarras.
_____________________

[]s,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Takata -- Urgente
FROM: "Marcio ABS" <servusdei2001@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 17:02

http://br.youtube.com/watch?v=STkpkJWMIxs

http://br.youtube.com/watch?v=E--uXHME7Fk

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Friday, November 09, 2007 12:38 PM
Subject: [ciencialist] Takata -- Urgente


Oi Roberto,
minha filhota precisa para seu TCC (enfermagem padrão) -- com certa urgência -- a indicação de " um filminho infantil de higiene ==> banho e alimentação ..".
Público alvo: crianças de 7 a 10 anos.

agradecemos,

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 17:26

Olá pessoal

Embora eu tenha achado extremamente interessante este debate, não ia
dar palpite, pois acho que não tenho conhecimento suficiente (ou pelo
menos equivalente aos dos atuais debatedores) neste assunto, e também
porque penso que é um assunto muito espinhoso e difícil, que
costuma provocar bastante polêmica e manifestações exacerbadas.

Mas, este trecho me fez pensar que talvez eu tenha algo a contribuir com
a conversa:

Manuel: "Essa comparação me lembra a mais comezinhas das falácias
de alguns ateístas com parcos conhecimentos humanísticos: aquela
que compara Deus com Papai Noel e Saci Pererê."

Ops, eu sou um dos que compara recorrentemente Deus a Papai Noel..:-) E
ao Monstro Espaguete Voador, a Quetozoacoatal, Zeus, Alah, duendes e
fadas, etc.

Então devo defender minha postura de alguma forma, ainda que me
pareça um tanto clara e evidente.

Comparações são sempre restritivas, pois mesmo entre coisas quase
idênticas pode-se encontrar diferenças, sutis ou gritantes. Assim,
não comparo Deus a Papai Noel em termos absolutos, mas de forma
restrita a aspectos que me parecem claros em seus "construtos".

Primeiro, ambos são imaginários, e a ambos falta evidências de
existência. O fato de que para um deles existam milhões de
crentes, é irrelevante nesse momento.

Sim, deus, na forma do conceito abstrato de força criadora (e
independente de ser ou não intencional), pode gerar desdobramentos
filosóficos diversos, complexos, questões interessantes e até
importantes, mas "deus" também se refere, o termo deus, a uma
entidade personalisada, com mente quase humana (com desejos e vontades)
e até mesmo antropomórfica, como o deus judaico-cristão.

Esse deus, ou essa acepção do termo, pode ser comparada a Papai Noel
sem muito problema ou questionamento.

O Saci Perere, como uma hamadriade ou fauno, explica um aspecto do mundo
real a nossa volta, e foi uma entidade real por bastante tempo em
sociedades mais simples. Sua função, como a função do deus
hebraico do antigo testamento, era normatizar e explicar esse mundo, e
ambos serviram bem a seus propósitos (o que mais poderia explicar o
trançado nas crinas dos cavalos?..:-).

Nesse sentido, o Saci e o deus abramico são comparáveis. Da mesma
forma, os ritos do xamã de uma tribo africana, que tem por finalidade
a interação com deuses e forças que controlam o mundo dessa
sociedade, são indistinguíveis dos ritos seguidos pelo Papa no
Vaticano, que tem por finalidade interagir com a divindade que controla
o mundo desta outra sociedade.

Apesar da aparente brincadeira e ironia que existe em comparar o xamã
a dançar ao redor da fogueira e o Papa a balançar o defumador, o
princípio que permite a comparação está presente.

Não penso que sou um ateu com parcos recursos (brincadeira,
Manuel..:-), ou mesmo que minha compreensão não atinja um nível
suficiente para entender as diferenças entre o conceito de deus mais
abstrato, a força criadora, e uma figura imaginária como Papai
Noel, ou que não compreenda que a crença de uma criança deriva
de processos mentais e psicológicos diferentes da crença de um
adulto, pelo menos em parte (e apenas em parte).

Não é isso, claro. Mas uma vez que duas entidades tenham aspectos
em comum, não é ilegítimo aponta-los, como a inexistência de
evidências concretas para unicórnios e deuses. Qualquer deus, o
que inclui o judaico-cristão.

Já a força criadora não intencional que pode, ou não (ainda
não temos evidências para concluir) ter gerado a singularidade
quantica que produziu o Big Bang, nem mesmo penso que pode ser chamado
de "deus", uma vez que a falta de intenção, desejo ou mente
descaracteriza o termo deus.

Outro ponto importante, no conceito de deus e de acreditar em deus, é
a função da crença, ou da conclusão. Acreditasse para modificar
uma escolha, ato ou direção. Acreditar em um deus, sendo que se
não acreditasse nada mudaria, não pode ser chamado de crença.
Mesmo que a mudança seja apenas mental, é preciso que a
existência de algo se distingua da inexistência. Se for
indiferente (como na força desconehcida que pode, ou não, ter
gerado o universo), a crença ou descnreça é irrelevante.

Assim, quem "acredita" no Papai Noel deve se comportar bem, se quiser
ganhar presente. Acreditar ou não na existência de Santa faz
diferença. Quem acredita em "deus", nesse sentido, deve se comportar,
ou apenas considerar o comportamento, correto. Deus, nesse caso, tem a
mesma função, e pode ser comparado, a Papai Noel.

Agnósticos, que não acreditam ou desacreditam, são
irrelevantes, e não tem ligação com deus ou com o termo. Sendo
indiferente, viverão suas vidas e farão suas escolhas, sem que
essa existência/inexistência seja pesada ou ponderada. O mesmo
para Papai Noel, embora ninguém diga que é "agnóstico" de Papai
Noel.

Quanto a psicologia, penso que ela se distingue da homeopatia por muitos
fatores, embora concorde com o Takata com a questão da prova e da
sustentação de alegações, qualquer alegação.

Acho que a psicologia surgiu como alternativa, válida, para o estudo
de um objeto difícil e elusivo, a mente humana, em uma época que
era só o que se dispunha. E da mesma forma como se pode estudar um
objeto pelo efeito que ele causa ao seu redor, o estudo do comportamento
e das reações humanas pode permitir análise sobre a mente que os
causa.

Freud caminhou um bocado com muito pouco, e ainda que tenha dito
asneiras, eram asneiras com alguma base e muito mérito. A correção
de asnerias ditas, inclusive, demonstra que pelo menos do ponto de vista
de procedimentos, Freud era um cientista de verdade (é só notar
como homeopatas se recusam terminantemente a modificar suas posições,
não importa o que seja descoberto ou provado, como toda a
microbiologia moderna que é solenemente ignorada).

Embora eu não tenha conhecimento maior sobre psicanalise, me parece
que muito do que ela alega pode ser verificado de forma parcial. Ainda
que algumas conclusões sejam exageradas, nossa mente se comporta de
forma que "parece" ter um subconsciente. Se tem ou não, é algo a
ser determinado ainda.

Mas talvez, e é só um palpite bem frouxo, o atual conhecimento dos
neurologistas sobre subsistemas, softwares mentais acessórios (ou
mais que isso muitas vezes), que rodam de forma independente, e que nos
ajudam a criar a "ilusão" do self, possam ser interpretados como os
processos sub-conscientes de Freud. Como o subsistema de memórias,
que roda independentemente do self consciente (não sou eu que "me
lembro", mas algum processo interno que apenas me devolve, quando
possível, a informação que eu preciso).

Sonhos são algo mais complicado. Nem sabemos exatamente o que são,
como decidir o que significam "sub-conscientemente"? E se alguns são
só imagens aleatórias causadas por fluxos elétricos, e outros
são significantes, como separar um do outro? Como, com que
parâmetros, decidir que este foi apenas fluxo elétrico, mas este
significa que você deseja sua mãe?

É essa frouxidão que atrapalha a psicanálise. E que espanta
cientistas mais "hard". É como se a eletricidade nos fios as vezes
permitissem o funcionamento do computador, mas as vezes não, e não
pudéssemos saber nem quando nem porque é assim.

Enfim, esta foi apenas uma breve defesa da dupla caipira Deus/Papai
Noel, que as vezes eu apresento nos argumentos e mensagens..:-)

Um abraço.

Homero







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi Takata,
>
> (Antes de tudo, vá desculpando a forma abusada como que respondi
às
> suas mensagens anteriores. Fiquei irritado com as suas ironias e
> sarcasmos. Mas quem sou eu para reclamar disso? Também abuso de
> ironia e sarcástico).
>
> Manuel Bulcão: E você é "mui cético", por não
considerar que os
> psicanalistas - Freud, inclusive - não levam em conta sonhos
> isolados, porém sonhos recorrentes, que ocorrem várias vezes e
de
> maneira vívida (é na recorrência que eles encontram um
padrão).
>
> Takata: Eu tenho um sonho recorrente - e certamente muitos tb o
> terão - sonho q estou apertado e com uma baita vontade de fazer
> xixi... Tenho outro sonho recorrente. Sonho q estou em perigo
> iminente de vida, com o coração apertado, angustiado. Os detalhes
> variam - ou o mundo está para a acabar, ou eu me encontro com
pessoas
> mortas (e bate uma baita saudade delas), ou estou em uma situação a
> la Jack Bauer (mas sem ser o fodão protagonista), etc, etc. Acordo
> com uma sensação muito ruim de angústia ou de saudades ou de
> impotência. (Depois eu conto o motivo provavelmente verdadeiro por
> trás desses sonhos.)
>
> Manuel: O seu primeiro exemplo de sonho recorrente é evidente,
não
> necessita de nenhuma interpetração psicanalítica. Quando paro de
> fumar, também tenho, de forma recorrente, esse tipo de sonho
> vexatório. O interessante é que chego a comprar carteiras de
cigarro
> e tento fumar, mas algum acontecimento me impede. Acredito que esse
> meu sonho reflete um choque de vontades: a pulsão, proveniente do
id,
> de experimentar um cigarrinho, e a vontade do ego de não fumar - o
> ego, no sonho, atua de forma enfraquecida, mas atua.
>
> Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é muito interessante,
> configurando um bom material de análise clínica.
>
> Vou contar um sonho muito recorrente que tenho: Sonho que ainda não
> terminei a faculdade de Direito - eu a concluí em 1988 -, que
faltam
> apenas três carteiras: inglês, português e prática
forense. Tento
> encontrar a sala onde se realizará a prova final da dita
disciplina,
> mas ninguém sabe me informar. Fico aflito, angustiado com a
> possibilidade de continuar na faculdade por mais um semestre ou
> indefinidamente. Ou, então, encontro o professor de prática
forense
> civil e ele me informa que, talvez, eu já tenha sido reprovado por
> falta e que eu tente me certificar disso no Departamento; mas assim
> que chego no Departamento, acordo. (observe-se que Inglês e
Português
> não são cadeiras da faculdade).
>
> Bem, sou gago, e na época da faculdade, era um gago severo. Chegueu
a
> trancar cadeiras porque o professor exigia que eu desse uma aula.
> Esse minha gagueira me prejudicou muito em minha vida profissional:
> poderia ser hoje um bom advogado (eu era um estudante aplicado), ou
> um juiz, ou um professor. Por conta dessa minha doença e da neurose
> que ela gerou (pois todo mundo adora fazer piadas com gordos e gagos,
> e a timidez dificultava sobremaneira a minha convivência com as
> garotas), segurei pelo pescoço a primeira namorada que tive e a
> forcei a se casar comigo. Ademais, me condenei a um empreguinho
> burocrático numa repartição pública que me permite trabalhar
calado:
> sou analista judiciário.
>
> Observe que as cadeiras que eu tinha que concluir para terminar o
> curso, todas elas tem a ver com línguas e com a "prática" da
> advogacia (prática fosense), que envolve desenvoltura para falar,
> capacidade de persuasão através da palavra oral. Interessante:
> Problemas com a liguagem, com a articulação das palavras (fala) tem
> relações com a minha gagueira.
>
> Takata: O q não faz com q Hella -> Hélade -> Complexo de
Édipo deixe
> de ser uma forçação de barra.
>
> Manuel: sem dúvida. Como falei, Freud também disse muitas
besteiras.
> Em não poucas ocasiões "forçou a barra", coisa que muitos
outros
> cientistas revolucionários cometeram.
>
> Manuel: Esses autoproclamados céticos não percebem que, pelo
método
> científico "duro" que defendem, só podemos conhecer do homem o
que
> ele tem em comum com peixes, pombos e camundongos.
>
> Takata: É exatamente o tipo de discordância irreconciliável.
Com o
> método científico "duro", estamos aprendendo mais sobre o
cérebro e
> psiquismo humano do q em qq outra época. Não apenas o q temos em
> comum com outros animais - e eventualmente com plantas e bactérias
e
> fungos e vírus (não exatamente pelo psquismo, claro) -, mas tb o
q
> temos de mais ou menos exclusivo.
>
> Manuel: Na verdade, eu tinha mais em mente a psicologia
> comportamental, behaviorista, que tentou rivalizar com a
psicanálise
> e que foi criticada de forma magistral pelo etólogo Konrad Lorenz,
um
> simpatizante de Freud.
>
> Sobre as neurociências, pelo que sei, devido ao seu próprio
método,
> ela não faz observações de campo: estudar o homem em seu
ambiente -
> agindo como sujeito de suas relações cotidianas - e de forma não
> intrusiva: tem que trazê-lo para o seu laboratório,
abstraí-lo do seu
> contexto social, do seu modus vivende, e nisso consiste o seu limite.
>
> Claro, a psicanálise também se vale de métodos mais ou menos
> intrusivos (na clínica e no divã, submete o paciente a
análises do
> seus sonhos, ao procedimento da livre associação de idéias
etc.). A
> psicanálise, porém, assim como a psicologia social, também se
> utilizam do método da observação de campo: nas creches, nos
colégios,
> entrevistando pais etc.
>
> As neurociências obstiveram uma quantidade enorme de informações
> interessantíssimas sobre os correlatos neuronais das imagens
mentais.
> Entretanto, muitos neurocientistas afirmam que tais informações
> necessitam de uma maior sistematização. E muito deles recorreram a
> alguns aspectos do sistema freudiano (ver o caso da neuro-
> psicanálise. Antônio Damásio, Libet, Eric R. Kandel e muitos
outros
> contribuíram e contribuem com artigos para a revista desse
movimento).
>
> Acredito que os processos mentais, embora apresentem correlações
com
> processos neuronais, têm leis próprias, uma lógica própria
(psico-
> lógica), razão pela qual vale a pena estudar tais processos
mentais
> em seu próprio campo, com categorias que lhes são peculiares. A
> propósito, a genética e a bioquímica contribuíram
sobremaneira para
> reforçar o caráter científico do evolucionismo de
Darwin-Wallace.
> Antes dessas ciências, muitas hipóteses darwinistas, que não
eram
> testáveis pelos procedimentos da época, tornaram-se
testáveis,
> ganhando muito em rigor. Essas ciências, porém, não tornam
> dispensáveis os estudos da evolução em outros níveis além
dos
> moleculares, níveis estes que sequer demandam modelos
matemáticos
> intrincados.
>
> Takata: O "duro" é bem entre aspas, pois necessita apenas do
sistema:
> dedução de hipóteses falseáveis e teste de tais hipóteses.
>
> Manuel: Na verdade, o "duro" não consiste apenas no que você
afirmou.
> O método "hard" ao qual me referi é o da física, e muitos
biólogos e
> psicólogos tentaram aplicar tal método, de forma mecânica, a
seus
> respectivos campos de estudo, sem muito sucesso. Os behavioristas se
> recusavam em estudar a mente: restringiam-se ao estudo do
> comportamento. Isso é fisicismo! O filósofo behaviorista Willard
Van
> O. Quine certa vez afirmou: "seja como for, os estados corpóreos
> existem; para quê juntar-lhe os outros?". Popper (que, apesar de
> todas as suas críticas à psicanálise, era um admirador da
obra de
> Freud), então, rebateu o reducionismo fisicista de Quine através
de
> um "reductio ad absurdum": "Seja como for, as sensações existem;
> porque acrescentar-lhes coisas materiais e estados corpóreos?".
(ver
> K. Popper, "O Conhecimento e o Problema Corpo-Mente", Edições 70,
> Lisboa, 1996, p. 21).
>
> Ademais, através dos dados colhidos em seu trabalho clínico,
Freud
> elaborou, através da indução, do método dedutivo e,
também,
> da "abdução", uma séria de hipóteses. Algumas foram
falseadas, como a
> teoria da sedução; outras parcialmente refutadas (a idéia de que
as
> pulsões gregárias são, todas elas, sublimações da libido,
das formas
> pré-genitais da sexualidade) e outras foram corroboradas, parcial
ou
> totalmente.
>
> A psicanálise não é apenas uma clínica médica que visa
a curar
> neuróticos (muito precária, concordo), mas também um
método de
> investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico"
assentada
> num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da
repressão e do
> recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.
>
> Muitos dizem que a noção de inconsciente já existia antes de
Freud. A
> noção, sim, porém não uma versão mais complexa, tratada
> cientificamente, em consonância com a epistemologia da época.
> Contestando a pertinência desse argumento, digo que a teoria
> darwinista da seleção natural fora esboçada muito anos antes de
> Darwin-Wallace. David Hume (1711-76), por exemplo, em seus "Dialogues
> concerning Natural Religion", afirmou o grande Filósofo que, quanto
à
> existência de um projeto na natureza, a adaptação dos
órgão e certos
> propósitos pode ter sido resultado não de uma orientação
divina, mas
> de experiências vagarosas e atrapalhadas na natureza através de
> milhares de anos. (ver Will e Ariel Durant, "História da
> Civilização?: A Era de Voltaire", Record, Rio de Janeiro, s.d.,
> p.138). Reconheco, totavia, que foi Darwin e Wallace que
> transformaram essa sacação filosófica e literária num
conceito
> científico.
>
> A repressão é um mecanismo de defesa do ego que funciona bem
quando
> leva à total supressão da idéia, lembrança ou fantasia
ruins. Tal
> mecanismo pode, entretanto, falhar ou operar de forma incompleta,
> sobretudo nos casos em que a relação do indivíduo com suas
idéias
> indesejadas são ambivalentes. É quando o mecanismo de
repressão, em
> vez de levar ao esquecimento irreversível, mantém a memória -
> fictícia ou não - apenas em estado de latência e, como tal,
> produzindo sintomas neuróticos (mister que se diga que, no caso de
> repressão de desejos instintivos - pulsões, para usar um
jargão da
> psicanálise - não tem como esse mecanismo culminar na
supressão do
> desejo ou afeto). São essas pulsões (desejos proibidos) a
matéria-
> prima das fantasias que as histéricas e outros doentes acreditam
> serem lembranças reais. Com efeito, o desejo sexual por parentes e
a
> repulsa por esse desejo incestuoso pode fazer com que uma pessoa
> alimente a fantasia - que ela crer como real - que seu pai ou
> qualquer outro parente a seduziu ou a violentou.
>
> Takata: É a negação disso q tornam suspeitas de pseudociência
tto a
> psicanálise qto a homeopatia e outras áreas.
>
> Manuel: Não há essa negação. Vou repetir: o próprio Freud
abandonou a
> sua teoria da sedução porque ela não condizia com os fatos
clínicos.
> Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas substituiu uma
> hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria da
fantasia
> (achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).
>
> Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou meios, inclusive
extra-
> psicanalíticos, para testar suas conjecturas. Sobre a sua teoria da
> libido, ele certa vez escreveu: "Não se esqueçam; não estamos
de
> posse, atualmente, de um critério universalmente admitido da
natureza
> sexual de um processo, a menos que seja, mais uma vez, o da relação
> com a função de reprodução, que devemos recusar como demasiado
> estreito. (...) as características químicas que temos o direito
de
> supor aguardam apenas sua descoberta." (Gesammelle Werke, XI, p. 331-
> 332, "in" História Natural do Homem; André Bourguignon; Ed.
Zahar; p.
> 172).
>
> Certamente que, no texto acima, Freud demonstra excesso de
confiança,
> certeza de que suas idéias, cedo ou tarde, seriam corroboradas. Mas
a
> maioria dos cientistas alimenta essa convicção, até por que se
> relaciona com suas idéias como os pais se relacionam com filhos.
Essa
> conversa do Popper segundo a qual o "verdadeiro" cientista "quer ver
> a sua hipótese ser refutada e faz tudo para isso é uma bobagem
que
> nem seus discípulos, hoje, crêem. Eles até a demoninaram de
"o mito
> da lenda".
>
> De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a Interpretação
> Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do recalque
(que,
> para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além das
muitas
> observações e experiências realizadas no âmbito da própria
clínica,
> corroboram-na também vários testes experimentais feitos com base
em
> outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes
projetivos,
> entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
> precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada
etc.
> Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século
passado
> pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
> Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p.
247-65),
> o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
> Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
> Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética
funcional.
>
> "Claro que não se trata de provas terminantes, conclusivas. São
> provisórias, como o são os resultados de quaisquer testes
> experimentais. E não é correto exigir da Psicanálise o que
nem mesmo
> a ciência mais dura pode fornecer."
>
> Acho que você, Takata, não foi feliz ao comparar a
psicanálise com "a
> homeopatia e outras áreas (a astrologia?)". Essa comparação me
lembra
> a mais comezinhas das falácias de alguns ateístas com parcos
> conhecimentos humanísticos: aquela que compara Deus com Papai Noel
e
> Saci Pererê.
>
> E sobre o complexo de édipo (a que o Takata se referiu em outra
> mensagem), se vocês tiverem paciência, leiam o trecho do meu
> ensaio "Homo penis erectus". Segue:
> ______________
>
> O pequeno Édipo
>
> Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-de-poder
(sua
> natureza de paleossímbolo ou de significante arquetípico) restou
> cabalmente demonstrado com a observação de que filhotes de
macacos-de-
> cheiro sem qualquer contato com outros espécimes a não ser a
mãe
> passam a realizar exibições fálicas logo no segundo dia de vida.
>
> E, considerando a vasta coleção aqui apresentada de dados
> paleantropológicos, antropológicos, histórico-culturais e
> psicológicos, fica evidenciado que, também entre os seres
humanos, o
> fálus é um elemento importante da nossa memória
arquetípica,
> filogenética.
>
> Ocorre que, ao contrário do macaco-esquilo, do babuíno e mesmo
do
> bonobo, a ontogênese humana se dá num ritmo muito lento,
inclusive –
> e sobretudo – no que tange ao processo de maturação do sistema
mente-
> cérebro. Por isso, somente por volta do terceiro ano de idade –
o
> começo da etapa do desenvolvimento ontogenético que corresponde
ao
> estádio fálico da teoria da libido de Freud – é que o
pênis como
> símbolo de dominância hierárquica irrompe no psiquismo da
criança; ou
> seja, nessa fase relativamente tardia, os genitais do menino passam a
> ter para ele um caráter de "significante" cujo significado é
Poder:
> poder dentro da horda, no interior do clã e, no presente caso, no
> seio da família.
>
> A constante ameaça de perda da condição de "queridinho da
mamãe",
> entretanto, de centro de todas as atenções, ou seja, de pequeno
alfa
> (o pai e os irmãos constituem essa ameaça), a criança a
vivencia como
> medo de perder o fálus, isto é, como angústia de
castração. Essa
> angústia é particularmente intensa porque o sistema nervoso
central
> ainda imaturo do menininho não o permite distinguir o pênis-
> significante do pênis anatômico, de modo que, para ele, a perda
de um
> implica a perda do outro.
>
> Como a criança lida com a sua angústia de castração? O
normal, isto
> é, a maneira sadia de se lidar com ela consiste numa mudança
radical
> de atitude: a criança passa a concentrar sua atenção no mundo
que
> existe além das fronteiras da família: doravante sua
orientação é
> para fora, em direção aos objetos exteriores. É na rua e não
mais em
> casa que o indivíduo fará suas escolhas objetais, sobretudo as
> sexuais. Consoante a tragédia de Sófocles Édipo Rei, a
maneira de
> escapar desse imbróglio semiótico altamente patogênico (desse
> perigoso entrecruzamento de circuitos neurais) é fugir de casa e
> buscar novas relações com o mundo, outros vínculos além
desses que
> marcam a infância — o que significa, entre outras coisas,
buscar
> parceiras sexuais que não sejam a mãe ou as irmãs.
>
> Ocorre que esta fuga tem um quê de tragédia: Édipo, na
tentativa de
> escapar do terrível vaticínio, terminou realizando-o: sem saber,
> assassinou Laio, seu pai, e desposou Jocasta, sua fogosa mãe —
e
> assim tornou-se rei, isto é, passou a "empunhar o cetro".
>
> O interessante é que, na etologia, existe um conceito que pode
> conferir a esta tragédia grega alguma verossimilhança (porém
ao preço
> de rebaixá-la a condição de ópera "bufa", de conto
tragicômico).
> Trata-se de uma forma de aprendizado, típica da infância, que
Konrad
> Lorenz denominou imprinting ou estampagem. No caso ora sob
> comentário, "estampagem sexual".
>
> Em 1998, Keith Kendrick e equipe, da Universidade de Cambridge,
> induziram ovelhas a adotarem filhotes recém-nascidos de caprinos e
> vice-versa. Quando adultos, esses animais foram levados a um
> estábulo, onde, para acasalar, teriam que escolher entre uma cabra
e
> um bode ou entre um carneiro e uma ovelha. O resultado dessa
> experiência foi surpreendente. Segundo Kendrick, "ficou claro em
> muito pouco tempo que esses animais optaram por ficar na companhia de
> e acasalar-se com animais da espécie à qual pertencia sua mãe
> adotiva".
>
> O resultado da experiência foi, em 90% dos casos, bode cruzando com
> ovelha e carneiro cobrindo cabra (entre as fêmeas, no entanto, essa
> tendência mostrou-se muito mais fraca e reversível). Disso se
pode
> concluir que, por mais que Édipo fuja do incesto, termina se
> apaixonando por uma mulher que lembra Jocasta – por uma
equivalente
> ou "metáfora" da mãe.
>
> De resto, como comentei no texto "Eternas crianças, eternos
filhos",
> em algumas espécies de primatas de grande porte –
chimpanzés, bonobos
> e humanos – os indivíduos retêm na idade adulta algumas
> características físicas e mentais (traços neotênicos)
típicas da
> infância, entre as quais "aquela emoção presente em todos os
jovens
> mamíferos: a dependência psíquica na relação com a
genitora".
>
> Realmente, entre nossos primos do gênero Pan, a relação afetiva
> genitora-progênie permanece sólida durante a vida toda, não
sendo
> raros os casos de chimpanzés adultos que adoecem fatalmente em
> conseqüência da morte da mãe. Nos bonobos (símios em cuja
hierarquia
> social os sexos são co-dominantes), esse laço estreito e
permanente
> entre mãe e filho é, inclusive, o principal fator determinante
do
> status dos indivíduos machos na comunidade, isto é, "o status do
> filho adulto depende do status da mãe, e quando a mãe de um
bonobo
> macho morre, este cai na hierarquia do grupo".
>
> Ora, é patente que também entre nós, indivíduos humanos, o
vínculo
> com os pais (principalmente com a mãe) tem um caráter
permanente. Tal
> característica "específica" reforça sobremaneira a
situação edipiana,
> fazendo com que sua superação seja difícil e custosa.
>
> Há razões para crer que esse vínculo duradouro
genitora-progênie
> verificável em várias espécies seja, de fato, uma
"adaptação" no
> sentido darwiniano do termo, no entanto, em razão do seu grande
> potencial de gerar doenças mentais – neuroses e
> psicoses "psicogênicas" – trata-se de uma adaptação
"problemática",
> obtida "por vias tortuosas" e semelhante a outras duas adaptações:
o
> nervo laríngeo do camelo (sobre o qual comentei no texto "O
Evangelho
> de Sócrates") e a masculinização das hienas fêmeas.
>
> Essas adaptações "grosseiras" são fatos que deitam por terra a
crença
> hiperselecionista – não, porém, a teoria sintética da
evolução – que
> faz da seleção natural um novo deus e de Darwin o seu profeta. Elas
> demonstram que a evolução, longe de ser uma sábia engenheira,
é na
> verdade uma engenhocadeira astuta, mas imprevidente – sem uma
visão
> de longo prazo – e que, com freqüência, lança mão de
perigosas
> gambiarras.
> _____________________
>
> []s,
> Manuel Bulcão
>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 18:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é muito interessante,
> configurando um bom material de análise clínica.

Pois é. Esse é um problema sério da psicanálise. O meu segundo sonho
recorrente tem bases fisiológicas claras tto qto o sonho recorrente de
fazer xixi.

O q ocorre é q qdo me deito de lado, arqueio demais o meu peito, de
modo que pressiono meu coração - fico literalmente angustiado: isso
dispara a sensação somática da angústia (bem de acordo com o q Antonio
Damásia sustentaria a respeito de marcadores somáticos da emoção).
Isso pode se dever a sensores de pressão no próprio coração ou a uma
redução da oxigenação cerebral por bombeamento ineficiente do sangue.
Normalmente para evitar isso, deito-me de costas. Mas como a
movimentação noturna volta e meia acabo por me virar e ficar deitado
de lado.

Pois bem, isso de sonhos com interferências fisiológicas claras. Temos
poucas garantias de q o mesmo não ocorra em um número significativo de
episódios oníricos. Sendo o sonho uma aquisição relativamente antiga
na classe mamífera, eu suspeitaria fortemente de q seja o caso.

Na verdade, a relação entre posição de dormir e esses sonhos
pesadelares só é clara para mim há pouco tempo. Tenho isso desde a
infância pelo que consigo me recordar - embora, claro, não se possa
confiar tto assim na memória. Houvesse eu me submetido a tratamento
psicanalítico a qq tempo antes de eu descobrir q era apenas um coração
literalmente apertado, tenho cá minhas suspeitas de q um belo estrago
teria sido feito.

Tenho sonhos pesadelares tb qdo durmo com o rosto embaixo do cobertor.
O calor e a baixa de oxigênio (ou a alta de dióxido de carbono) levam
a isso - são pesadelos diferentes dos relacionados à sensação de
angústia. Naturalmente nesses casos sonho com desconforto ambiental de
um ambiente excessivamente quente e sufocante. É uma descoberta
pessoal tb relativamente recente, mas bem anterior à da posição de
dormir. É uma situação particularmente ruim no inverno e tb quando há
muitos pernilongos no meu quarto - não posso dormir com o rosto coberto.

> necessitam de uma maior sistematização. E muito deles recorreram a
> alguns aspectos do sistema freudiano (ver o caso da neuro-

As tópicas freudianas não encontram correlatos estruturais cerebrais.
Há psicanalistas falando na necessidade de uma terceira tópica - o q
eu interpreto como abandono do sistema freudiano.

> Acredito que os processos mentais, embora apresentem correlações com
> processos neuronais, têm leis próprias, uma lógica própria (psico-
> lógica), razão pela qual vale a pena estudar tais processos mentais
> em seu próprio campo, com categorias que lhes são peculiares.

Sim, vale a pena. Não nego o valor da psicologia e da psiquiatria.

> O método "hard" ao qual me referi é o da física, e muitos biólogos e
> psicólogos tentaram aplicar tal método, de forma mecânica, a seus
> respectivos campos de estudo, sem muito sucesso.

Questão de tempo. Eu não diria sem muito sucesso, diria mais sucesso
parcial. Afinal, a biologia molecular, a bioquímica, a
neurofisiologia, a neurofisiologia molecular têm um sucesso espetacular.

> A psicanálise não é apenas uma clínica médica que visa a curar
> neuróticos (muito precária, concordo), mas também um método de
> investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico" assentada
> num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da repressão e do
> recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.

A psicanálise não é nem ao menos médica - em princípio qq pessoa
formada em qq área pode se habilitar a fazer um curso de psicanálise
reconhecido pela associação psicanalítica. Embora deva dar um belo
confronto com o CFM... De todo modo, ok, segundo Freud, a psicanálise
seria "a ciência do inconsciente".

> A repressão é um mecanismo de defesa do ego que funciona bem quando
> leva à total supressão da idéia, lembrança ou fantasia ruins.

A repressão é um suposto mecanismo de defesa... Outro problema é essa
linguagem finalista antropomórfica. Como se o ego fosse um ser à parte
que analisa uma lembrança como ruim e ativamente procurasse
reprimi-la. E q lembranças tb tivessem vida e inteligência próprias e
lutassem contra a repressão do ego (aquela idéia de auto-sabotagem q
alguns psicanalistas cultivam).

Mais fácil ver como formação, manutenção e desfazimentos de vias
sinápticas.

> Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas substituiu uma
> hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria da fantasia
> (achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).

Q hipótese testável se gera a partir da teoria da fantasia?

> Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou meios, inclusive
> extra-psicanalíticos, para testar suas conjecturas. Sobre a sua
> teoria da libido, ele certa vez escreveu: "Não se esqueçam; não
> estamos de posse, atualmente, de um critério universalmente admitido
> da natureza sexual de um processo, a menos que seja, mais uma vez, o
> da relação com a função de reprodução, que devemos recusar como
> demasiado estreito. (...) as características químicas que temos o
> direito de supor aguardam apenas sua descoberta." (Gesammelle Werke,
> XI, p. 331-332, "in" História Natural do Homem; André Bourguignon;
> Ed. Zahar; p. 172).

O q fez com q Freud recusasse crer q a libido estivesse relacionada
com a função reprodutiva?

De resto não me parece muito diferente de Mesmer esperado a
confirmação de seu magnetismo animal. (E certamente não devemos
considerar os cristais de ferrita e magnetita no cérebro de pombos e
tartarugas como prova de q o mesmerismo fosse viável.)

> De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a Interpretação
> Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do recalque (que,
> para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além das muitas
> observações e experiências realizadas no âmbito da própria clínica,
> corroboram-na também vários testes experimentais feitos com base em
> outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes projetivos,
> entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
> precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada etc.
> Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século passado
> pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
> Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p. 247-65),
> o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
> Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
> Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética
> funcional.

Estou pra dizer q tais experimentos corroboram o recalque tanto qto o
estudo da Science corrobora a teoria da fantasia.

> Acho que você, Takata, não foi feliz ao comparar a psicanálise com
> "a homeopatia e outras áreas (a astrologia?)".

Justifico a comparação. Ambas são áreas em q pessoas, de outro modo
sérias, acreditam piamente. Têm associações e respeitabilidade social.
Boa penetração na mídia e em grupos de boas condições socioeconômicas.
E, fundamentalmente, ambas têm a mesma sustentação em indícios
fatuais. Claro, como até um relógio quebrado aponta a hora certa uma
vez ao dia (duas se considerarmos apenas as 12 horas), dentro de um
corpo complexo de teorias é possível q se encontre sustentação de um
ou outro aspecto nos estudos - mas aí ignorando toda a massa ou sem
sustentação ou com indícios em contrário. Eventualmente interpretando
certos experimentos para além do que é possível a favor de suas teses.

> Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-de-poder (sua
> natureza de paleossímbolo ou de significante arquetípico) restou
> cabalmente demonstrado com a observação de que filhotes de
> macacos-de-cheiro sem qualquer contato com outros espécimes a não
> ser a mãe passam a realizar exibições fálicas logo no segundo dia de
> vida.

Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?

> A constante ameaça de perda da condição de "queridinho da mamãe",
> entretanto, de centro de todas as atenções, ou seja, de pequeno alfa
> (o pai e os irmãos constituem essa ameaça), a criança a vivencia
> como medo de perder o fálus, isto é, como angústia de castração.

Como se determina que a criança tem angústia de perder o pênis?

> O resultado da experiência foi, em 90% dos casos, bode cruzando com
> ovelha e carneiro cobrindo cabra (entre as fêmeas, no entanto, essa
> tendência mostrou-se muito mais fraca e reversível). Disso se pode
> concluir que, por mais que Édipo fuja do incesto, termina se
> apaixonando por uma mulher que lembra Jocasta – por uma equivalente
> ou "metáfora" da mãe.

Um salto muito longe. Seria mais verossímil se uma análise de rostos
de casais humanos revelasse que a mulher tivesse a tendência de se
parecer mais com a mãe do marido do que uma pessoa tomada ao acaso da
população.

Até porq esse experimento revela apenas o "imprinting sexual" e não o
complexo de Édipo - bastaria pegar aves com gansos e patos (vide:
FABRICIUS E. (1991). Interspecific mate choice following
cross-fostering in a mixed colony of Greylag Geese (Anser anser) and
Canada Geese (Branta canadensis): a study on development and
persistence of species preferences. Ethology, 88: 287-296.). Em
organismos sem imprinting sexual, como os cucos, isso naturalmente não
ocorre.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 18:27

Manoel,

Tenho lido com muita atenção e interêsse todos os teus escritos. E não hesito um vintém em declarar o que vem, a seguir.
A cada vez você surpreende a mim, e certamente a muitos dos leitores deste fórum, que se beneficiam, seja pelo conteudo-prrincipalmente pelo conteúdo-, seja pela forma simples, mas com rigor literário, com que você expressa o seu pensamento e sua maneira de ver as coisas.
P.q.p, meu amigo! Eu não tenho a menor dúvida de que você se firmará como escritor de relevância neste nosso país, pois você tem se revelado um pensador de grande valor e, melhor, tem sabido expressar isso com maestria. Os temas que você aborda não são de jeito nenhum fáceis, não escorregam lisinho pelo juizo de uma maioria. Mas o detalhe é que sua maneira de expô-los produz interêsse, quase compulsório e natural, mesmo em quem não é ligado nisso. É só começar a ler, e pronto. Tá fisgado!. É como o nome daquela peça: Coçar e Trair, é só Começar!
Parabéns mesmo. Gostaria de saber dizer as coisas certas, de modo mais contundente, de modo a expressar o real significado de teu trabalho. É aquela história: entre vislumbrar e graficar vai uma diferença.

Além disso, manter um papo desses com o mestre Takata, que é fluente o objetivo em quase tudo, é demais da conta!

Aliás, a bem da verdade, apesar de umas desinterias desarrumadas que ocorreram por aquí, num passado recente, entre os fóruns que conheço, este é, de longe, o que exibe o mais alto nível.

Nem me atrevo a comentar nada, senão estraga e mostra minha ignorância. God que me free!

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 4:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram


Oi Takata,

(Antes de tudo, vá desculpando a forma abusada como que respondi às
suas mensagens anteriores. Fiquei irritado com as suas ironias e
sarcasmos. Mas quem sou eu para reclamar disso? Também abuso de
ironia e sarcástico).

Manuel Bulcão: E você é "mui cético", por não considerar que os
psicanalistas - Freud, inclusive - não levam em conta sonhos
isolados, porém sonhos recorrentes, que ocorrem várias vezes e de
maneira vívida (é na recorrência que eles encontram um padrão).

Takata: Eu tenho um sonho recorrente - e certamente muitos tb o
terão - sonho q estou apertado e com uma baita vontade de fazer
xixi... Tenho outro sonho recorrente. Sonho q estou em perigo
iminente de vida, com o coração apertado, angustiado. Os detalhes
variam - ou o mundo está para a acabar, ou eu me encontro com pessoas
mortas (e bate uma baita saudade delas), ou estou em uma situação a
la Jack Bauer (mas sem ser o fodão protagonista), etc, etc. Acordo
com uma sensação muito ruim de angústia ou de saudades ou de
impotência. (Depois eu conto o motivo provavelmente verdadeiro por
trás desses sonhos.)

Manuel: O seu primeiro exemplo de sonho recorrente é evidente, não
necessita de nenhuma interpetração psicanalítica. Quando paro de
fumar, também tenho, de forma recorrente, esse tipo de sonho
vexatório. O interessante é que chego a comprar carteiras de cigarro
e tento fumar, mas algum acontecimento me impede. Acredito que esse
meu sonho reflete um choque de vontades: a pulsão, proveniente do id,
de experimentar um cigarrinho, e a vontade do ego de não fumar - o
ego, no sonho, atua de forma enfraquecida, mas atua.

Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é muito interessante,
configurando um bom material de análise clínica.

Vou contar um sonho muito recorrente que tenho: Sonho que ainda não
terminei a faculdade de Direito - eu a concluí em 1988 -, que faltam
apenas três carteiras: inglês, português e prática forense. Tento
encontrar a sala onde se realizará a prova final da dita disciplina,
mas ninguém sabe me informar. Fico aflito, angustiado com a
possibilidade de continuar na faculdade por mais um semestre ou
indefinidamente. Ou, então, encontro o professor de prática forense
civil e ele me informa que, talvez, eu já tenha sido reprovado por
falta e que eu tente me certificar disso no Departamento; mas assim
que chego no Departamento, acordo. (observe-se que Inglês e Português
não são cadeiras da faculdade).

Bem, sou gago, e na época da faculdade, era um gago severo. Chegueu a
trancar cadeiras porque o professor exigia que eu desse uma aula.
Esse minha gagueira me prejudicou muito em minha vida profissional:
poderia ser hoje um bom advogado (eu era um estudante aplicado), ou
um juiz, ou um professor. Por conta dessa minha doença e da neurose
que ela gerou (pois todo mundo adora fazer piadas com gordos e gagos,
e a timidez dificultava sobremaneira a minha convivência com as
garotas), segurei pelo pescoço a primeira namorada que tive e a
forcei a se casar comigo. Ademais, me condenei a um empreguinho
burocrático numa repartição pública que me permite trabalhar calado:
sou analista judiciário.

Observe que as cadeiras que eu tinha que concluir para terminar o
curso, todas elas tem a ver com línguas e com a "prática" da
advogacia (prática fosense), que envolve desenvoltura para falar,
capacidade de persuasão através da palavra oral. Interessante:
Problemas com a liguagem, com a articulação das palavras (fala) tem
relações com a minha gagueira.

Takata: O q não faz com q Hella -> Hélade -> Complexo de Édipo deixe
de ser uma forçação de barra.

Manuel: sem dúvida. Como falei, Freud também disse muitas besteiras.
Em não poucas ocasiões "forçou a barra", coisa que muitos outros
cientistas revolucionários cometeram.

Manuel: Esses autoproclamados céticos não percebem que, pelo método
científico "duro" que defendem, só podemos conhecer do homem o que
ele tem em comum com peixes, pombos e camundongos.

Takata: É exatamente o tipo de discordância irreconciliável. Com o
método científico "duro", estamos aprendendo mais sobre o cérebro e
psiquismo humano do q em qq outra época. Não apenas o q temos em
comum com outros animais - e eventualmente com plantas e bactérias e
fungos e vírus (não exatamente pelo psquismo, claro) -, mas tb o q
temos de mais ou menos exclusivo.

Manuel: Na verdade, eu tinha mais em mente a psicologia
comportamental, behaviorista, que tentou rivalizar com a psicanálise
e que foi criticada de forma magistral pelo etólogo Konrad Lorenz, um
simpatizante de Freud.

Sobre as neurociências, pelo que sei, devido ao seu próprio método,
ela não faz observações de campo: estudar o homem em seu ambiente -
agindo como sujeito de suas relações cotidianas - e de forma não
intrusiva: tem que trazê-lo para o seu laboratório, abstraí-lo do seu
contexto social, do seu modus vivende, e nisso consiste o seu limite.

Claro, a psicanálise também se vale de métodos mais ou menos
intrusivos (na clínica e no divã, submete o paciente a análises do
seus sonhos, ao procedimento da livre associação de idéias etc.). A
psicanálise, porém, assim como a psicologia social, também se
utilizam do método da observação de campo: nas creches, nos colégios,
entrevistando pais etc.

As neurociências obstiveram uma quantidade enorme de informações
interessantíssimas sobre os correlatos neuronais das imagens mentais.
Entretanto, muitos neurocientistas afirmam que tais informações
necessitam de uma maior sistematização. E muito deles recorreram a
alguns aspectos do sistema freudiano (ver o caso da neuro-
psicanálise. Antônio Damásio, Libet, Eric R. Kandel e muitos outros
contribuíram e contribuem com artigos para a revista desse movimento).

Acredito que os processos mentais, embora apresentem correlações com
processos neuronais, têm leis próprias, uma lógica própria (psico-
lógica), razão pela qual vale a pena estudar tais processos mentais
em seu próprio campo, com categorias que lhes são peculiares. A
propósito, a genética e a bioquímica contribuíram sobremaneira para
reforçar o caráter científico do evolucionismo de Darwin-Wallace.
Antes dessas ciências, muitas hipóteses darwinistas, que não eram
testáveis pelos procedimentos da época, tornaram-se testáveis,
ganhando muito em rigor. Essas ciências, porém, não tornam
dispensáveis os estudos da evolução em outros níveis além dos
moleculares, níveis estes que sequer demandam modelos matemáticos
intrincados.

Takata: O "duro" é bem entre aspas, pois necessita apenas do sistema:
dedução de hipóteses falseáveis e teste de tais hipóteses.

Manuel: Na verdade, o "duro" não consiste apenas no que você afirmou.
O método "hard" ao qual me referi é o da física, e muitos biólogos e
psicólogos tentaram aplicar tal método, de forma mecânica, a seus
respectivos campos de estudo, sem muito sucesso. Os behavioristas se
recusavam em estudar a mente: restringiam-se ao estudo do
comportamento. Isso é fisicismo! O filósofo behaviorista Willard Van
O. Quine certa vez afirmou: "seja como for, os estados corpóreos
existem; para quê juntar-lhe os outros?". Popper (que, apesar de
todas as suas críticas à psicanálise, era um admirador da obra de
Freud), então, rebateu o reducionismo fisicista de Quine através de
um "reductio ad absurdum": "Seja como for, as sensações existem;
porque acrescentar-lhes coisas materiais e estados corpóreos?". (ver
K. Popper, "O Conhecimento e o Problema Corpo-Mente", Edições 70,
Lisboa, 1996, p. 21).

Ademais, através dos dados colhidos em seu trabalho clínico, Freud
elaborou, através da indução, do método dedutivo e, também,
da "abdução", uma séria de hipóteses. Algumas foram falseadas, como a
teoria da sedução; outras parcialmente refutadas (a idéia de que as
pulsões gregárias são, todas elas, sublimações da libido, das formas
pré-genitais da sexualidade) e outras foram corroboradas, parcial ou
totalmente.

A psicanálise não é apenas uma clínica médica que visa a curar
neuróticos (muito precária, concordo), mas também um método de
investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico" assentada
num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da repressão e do
recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.

Muitos dizem que a noção de inconsciente já existia antes de Freud. A
noção, sim, porém não uma versão mais complexa, tratada
cientificamente, em consonância com a epistemologia da época.
Contestando a pertinência desse argumento, digo que a teoria
darwinista da seleção natural fora esboçada muito anos antes de
Darwin-Wallace. David Hume (1711-76), por exemplo, em seus "Dialogues
concerning Natural Religion", afirmou o grande Filósofo que, quanto à
existência de um projeto na natureza, a adaptação dos órgão e certos
propósitos pode ter sido resultado não de uma orientação divina, mas
de experiências vagarosas e atrapalhadas na natureza através de
milhares de anos. (ver Will e Ariel Durant, "História da
Civilização?: A Era de Voltaire", Record, Rio de Janeiro, s.d.,
p.138). Reconheco, totavia, que foi Darwin e Wallace que
transformaram essa sacação filosófica e literária num conceito
científico.

A repressão é um mecanismo de defesa do ego que funciona bem quando
leva à total supressão da idéia, lembrança ou fantasia ruins. Tal
mecanismo pode, entretanto, falhar ou operar de forma incompleta,
sobretudo nos casos em que a relação do indivíduo com suas idéias
indesejadas são ambivalentes. É quando o mecanismo de repressão, em
vez de levar ao esquecimento irreversível, mantém a memória -
fictícia ou não - apenas em estado de latência e, como tal,
produzindo sintomas neuróticos (mister que se diga que, no caso de
repressão de desejos instintivos - pulsões, para usar um jargão da
psicanálise - não tem como esse mecanismo culminar na supressão do
desejo ou afeto). São essas pulsões (desejos proibidos) a matéria-
prima das fantasias que as histéricas e outros doentes acreditam
serem lembranças reais. Com efeito, o desejo sexual por parentes e a
repulsa por esse desejo incestuoso pode fazer com que uma pessoa
alimente a fantasia - que ela crer como real - que seu pai ou
qualquer outro parente a seduziu ou a violentou.

Takata: É a negação disso q tornam suspeitas de pseudociência tto a
psicanálise qto a homeopatia e outras áreas.

Manuel: Não há essa negação. Vou repetir: o próprio Freud abandonou a
sua teoria da sedução porque ela não condizia com os fatos clínicos.
Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas substituiu uma
hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria da fantasia
(achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).

Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou meios, inclusive extra-
psicanalíticos, para testar suas conjecturas. Sobre a sua teoria da
libido, ele certa vez escreveu: "Não se esqueçam; não estamos de
posse, atualmente, de um critério universalmente admitido da natureza
sexual de um processo, a menos que seja, mais uma vez, o da relação
com a função de reprodução, que devemos recusar como demasiado
estreito. (...) as características químicas que temos o direito de
supor aguardam apenas sua descoberta." (Gesammelle Werke, XI, p. 331-
332, "in" História Natural do Homem; André Bourguignon; Ed. Zahar; p.
172).

Certamente que, no texto acima, Freud demonstra excesso de confiança,
certeza de que suas idéias, cedo ou tarde, seriam corroboradas. Mas a
maioria dos cientistas alimenta essa convicção, até por que se
relaciona com suas idéias como os pais se relacionam com filhos. Essa
conversa do Popper segundo a qual o "verdadeiro" cientista "quer ver
a sua hipótese ser refutada e faz tudo para isso é uma bobagem que
nem seus discípulos, hoje, crêem. Eles até a demoninaram de "o mito
da lenda".

De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a Interpretação
Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do recalque (que,
para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além das muitas
observações e experiências realizadas no âmbito da própria clínica,
corroboram-na também vários testes experimentais feitos com base em
outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes projetivos,
entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada etc.
Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século passado
pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p. 247-65),
o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética funcional.

"Claro que não se trata de provas terminantes, conclusivas. São
provisórias, como o são os resultados de quaisquer testes
experimentais. E não é correto exigir da Psicanálise o que nem mesmo
a ciência mais dura pode fornecer."

Acho que você, Takata, não foi feliz ao comparar a psicanálise com "a
homeopatia e outras áreas (a astrologia?)". Essa comparação me lembra
a mais comezinhas das falácias de alguns ateístas com parcos
conhecimentos humanísticos: aquela que compara Deus com Papai Noel e
Saci Pererê.

E sobre o complexo de édipo (a que o Takata se referiu em outra
mensagem), se vocês tiverem paciência, leiam o trecho do meu
ensaio "Homo penis erectus". Segue:
______________

O pequeno Édipo

Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-de-poder (sua
natureza de paleossímbolo ou de significante arquetípico) restou
cabalmente demonstrado com a observação de que filhotes de macacos-de-
cheiro sem qualquer contato com outros espécimes a não ser a mãe
passam a realizar exibições fálicas logo no segundo dia de vida.

E, considerando a vasta coleção aqui apresentada de dados
paleantropológicos, antropológicos, histórico-culturais e
psicológicos, fica evidenciado que, também entre os seres humanos, o
fálus é um elemento importante da nossa memória arquetípica,
filogenética.

Ocorre que, ao contrário do macaco-esquilo, do babuíno e mesmo do
bonobo, a ontogênese humana se dá num ritmo muito lento, inclusive -
e sobretudo - no que tange ao processo de maturação do sistema mente-
cérebro. Por isso, somente por volta do terceiro ano de idade - o
começo da etapa do desenvolvimento ontogenético que corresponde ao
estádio fálico da teoria da libido de Freud - é que o pênis como
símbolo de dominância hierárquica irrompe no psiquismo da criança; ou
seja, nessa fase relativamente tardia, os genitais do menino passam a
ter para ele um caráter de "significante" cujo significado é Poder:
poder dentro da horda, no interior do clã e, no presente caso, no
seio da família.

A constante ameaça de perda da condição de "queridinho da mamãe",
entretanto, de centro de todas as atenções, ou seja, de pequeno alfa
(o pai e os irmãos constituem essa ameaça), a criança a vivencia como
medo de perder o fálus, isto é, como angústia de castração. Essa
angústia é particularmente intensa porque o sistema nervoso central
ainda imaturo do menininho não o permite distinguir o pênis-
significante do pênis anatômico, de modo que, para ele, a perda de um
implica a perda do outro.

Como a criança lida com a sua angústia de castração? O normal, isto
é, a maneira sadia de se lidar com ela consiste numa mudança radical
de atitude: a criança passa a concentrar sua atenção no mundo que
existe além das fronteiras da família: doravante sua orientação é
para fora, em direção aos objetos exteriores. É na rua e não mais em
casa que o indivíduo fará suas escolhas objetais, sobretudo as
sexuais. Consoante a tragédia de Sófocles Édipo Rei, a maneira de
escapar desse imbróglio semiótico altamente patogênico (desse
perigoso entrecruzamento de circuitos neurais) é fugir de casa e
buscar novas relações com o mundo, outros vínculos além desses que
marcam a infância - o que significa, entre outras coisas, buscar
parceiras sexuais que não sejam a mãe ou as irmãs.

Ocorre que esta fuga tem um quê de tragédia: Édipo, na tentativa de
escapar do terrível vaticínio, terminou realizando-o: sem saber,
assassinou Laio, seu pai, e desposou Jocasta, sua fogosa mãe - e
assim tornou-se rei, isto é, passou a "empunhar o cetro".

O interessante é que, na etologia, existe um conceito que pode
conferir a esta tragédia grega alguma verossimilhança (porém ao preço
de rebaixá-la a condição de ópera "bufa", de conto tragicômico).
Trata-se de uma forma de aprendizado, típica da infância, que Konrad
Lorenz denominou imprinting ou estampagem. No caso ora sob
comentário, "estampagem sexual".

Em 1998, Keith Kendrick e equipe, da Universidade de Cambridge,
induziram ovelhas a adotarem filhotes recém-nascidos de caprinos e
vice-versa. Quando adultos, esses animais foram levados a um
estábulo, onde, para acasalar, teriam que escolher entre uma cabra e
um bode ou entre um carneiro e uma ovelha. O resultado dessa
experiência foi surpreendente. Segundo Kendrick, "ficou claro em
muito pouco tempo que esses animais optaram por ficar na companhia de
e acasalar-se com animais da espécie à qual pertencia sua mãe
adotiva".

O resultado da experiência foi, em 90% dos casos, bode cruzando com
ovelha e carneiro cobrindo cabra (entre as fêmeas, no entanto, essa
tendência mostrou-se muito mais fraca e reversível). Disso se pode
concluir que, por mais que Édipo fuja do incesto, termina se
apaixonando por uma mulher que lembra Jocasta - por uma equivalente
ou "metáfora" da mãe.

De resto, como comentei no texto "Eternas crianças, eternos filhos",
em algumas espécies de primatas de grande porte - chimpanzés, bonobos
e humanos - os indivíduos retêm na idade adulta algumas
características físicas e mentais (traços neotênicos) típicas da
infância, entre as quais "aquela emoção presente em todos os jovens
mamíferos: a dependência psíquica na relação com a genitora".

Realmente, entre nossos primos do gênero Pan, a relação afetiva
genitora-progênie permanece sólida durante a vida toda, não sendo
raros os casos de chimpanzés adultos que adoecem fatalmente em
conseqüência da morte da mãe. Nos bonobos (símios em cuja hierarquia
social os sexos são co-dominantes), esse laço estreito e permanente
entre mãe e filho é, inclusive, o principal fator determinante do
status dos indivíduos machos na comunidade, isto é, "o status do
filho adulto depende do status da mãe, e quando a mãe de um bonobo
macho morre, este cai na hierarquia do grupo".

Ora, é patente que também entre nós, indivíduos humanos, o vínculo
com os pais (principalmente com a mãe) tem um caráter permanente. Tal
característica "específica" reforça sobremaneira a situação edipiana,
fazendo com que sua superação seja difícil e custosa.

Há razões para crer que esse vínculo duradouro genitora-progênie
verificável em várias espécies seja, de fato, uma "adaptação" no
sentido darwiniano do termo, no entanto, em razão do seu grande
potencial de gerar doenças mentais - neuroses e
psicoses "psicogênicas" - trata-se de uma adaptação "problemática",
obtida "por vias tortuosas" e semelhante a outras duas adaptações: o
nervo laríngeo do camelo (sobre o qual comentei no texto "O Evangelho
de Sócrates") e a masculinização das hienas fêmeas.

Essas adaptações "grosseiras" são fatos que deitam por terra a crença
hiperselecionista - não, porém, a teoria sintética da evolução - que
faz da seleção natural um novo deus e de Darwin o seu profeta. Elas
demonstram que a evolução, longe de ser uma sábia engenheira, é na
verdade uma engenhocadeira astuta, mas imprevidente - sem uma visão
de longo prazo - e que, com freqüência, lança mão de perigosas
gambiarras.
_____________________

[]s,
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 18:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Quanto a psicologia, penso que ela se distingue da homeopatia por
> muitos fatores, embora concorde com o Takata com a questão da prova
> e da sustentação de alegações, qualquer alegação.

Há um problema de comunicação aqui. Em nenhum momento nesta linha
coloquei em dúvida a validade geral da *psicologia* como ciência. A
minha restrição é em relação à *psicanálise*.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 20:09

Olá Takata

Takata: "Há um problema de comunicação aqui. Em nenhum momento nesta linha
coloquei em dúvida a validade geral da *psicologia* como ciência. A
minha restrição é em relação à *psicanálise*."

Ops, o problema não é de comunicação, é meu mesmo, que escrevi psicologia no lugar de psicanalise..:-) Peço desculpas pela asneira involuntária..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 5:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Quanto a psicologia, penso que ela se distingue da homeopatia por
> muitos fatores, embora concorde com o Takata com a questão da prova
> e da sustentação de alegações, qualquer alegação.

Há um problema de comunicação aqui. Em nenhum momento nesta linha
coloquei em dúvida a validade geral da *psicologia* como ciência. A
minha restrição é em relação à *psicanálise*.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 20:14

Álvaro diz ( referindo-se a Feynman):
"E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação."

Digo: Não seria "apreço pelo preço ($$$$)" ?

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (U)" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2007 15:48
Assunto: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Não tive ainda tempo de ler os posts sobre esse assunto, mas, em seu livro
semi-autobiográfico, Richard Feynman, que era judeu, ataca de leve essa
questão. E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 09, 2007 12:14 PM
Subject: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Manoel:

Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em qualquer
categoria?

Básicamente, ser judeu é ser descendente de um dos doze filhos de Israel;
tribo desse filho que deu origem ao reino de Judá.

Para que seu questionamento seja correto só fazendo DNN por toda a população
do planeta devido à diáspora.
Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido à
perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde vieram para o
Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido convertidos ao judaísmo
(judeus novos) no velho mundo e depois passaram a cristãos nas terras
Tupiniquins, para que pudessem sobreviver. Creio que 50% de nosso povo é
descendente de imigrandes corridos por motivos religiosos, sobrando o saldo
para os ´´indios e outras etinias.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 11:11 AM
Subject: [ciencialist] P/Kentaro Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Oi Kantaro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
> judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
> também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
> crenças. Continuam "judeus".

Mesmo os judeus laicos tem por prioridade investir muito na educação
dos filhos, e severos na exigência de retorno. Judeus laicos pobres
se sacrificam para colocar seus filhos nos melhores colégios e nas
melhores universidades. Consideram que o melhor patrimônio que podem
transmitir aos seus descententes é o conhecimento, a educação,
inclusive educação moral ou humanística.

Os japoneses e descententes de japoneses são um outro exemplo dessa
preocupação quase obsessiva com a educação (acredito que o Takata e
você, Kantaro, são exemplos desse costume, dessa cultura).

Abraço,
Manuel Bulcão








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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 20:28

E digam-me:
absolutamente não sonho ... ou se sonho não tenho a mínima noção disso ao acordar! Nunca comentei com nenhum parente um sonho, pois nunca os tive! Não tenho essa de dormir de lado, de ponta cabeça, com meus 5 travesseiros, após uma feijoada etc. Não sonho mesmo!
É coisa mais corriqueira para mim é: ficar vendo um filme até as 02:30h, levantar, abrir uma lata de dobradinha, ou feijoada, ou carne na cerveja, ou mesmo ir ao freezer e de lá tirar um dos tapeware de dobradinha ou feijoada ... comer tudo ... tomar um ou dois copos de suco de laranja ... deitar com barriga para baixo e dois travesseiros sob o peito ... continuar a ver filme e ... dormir ... e às 05:00 da matina, acordar numa boa, levantar, fazer um café fresquinho e saboroso e ir para o laboratório complementar uma montagem do dia anterior que ficou para secar ... nada de sonho, angústia de sonho, ou qqer coisa do gênero ... simplesmente não existe nada entre minha 'dormida' e minha 'acordada'!
Um 'psicanalista' comigo teria sério problemas ... ou talvez, com ele mesmo!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2007 18:07
Assunto: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é muito interessante,
> configurando um bom material de análise clínica.

Pois é. Esse é um problema sério da psicanálise. O meu segundo sonho
recorrente tem bases fisiológicas claras tto qto o sonho recorrente de
fazer xixi.

O q ocorre é q qdo me deito de lado, arqueio demais o meu peito, de
modo que pressiono meu coração - fico literalmente angustiado: isso
dispara a sensação somática da angústia (bem de acordo com o q Antonio
Damásia sustentaria a respeito de marcadores somáticos da emoção).
Isso pode se dever a sensores de pressão no próprio coração ou a uma
redução da oxigenação cerebral por bombeamento ineficiente do sangue.
Normalmente para evitar isso, deito-me de costas. Mas como a
movimentação noturna volta e meia acabo por me virar e ficar deitado
de lado.

Pois bem, isso de sonhos com interferências fisiológicas claras. Temos
poucas garantias de q o mesmo não ocorra em um número significativo de
episódios oníricos. Sendo o sonho uma aquisição relativamente antiga
na classe mamífera, eu suspeitaria fortemente de q seja o caso.

Na verdade, a relação entre posição de dormir e esses sonhos
pesadelares só é clara para mim há pouco tempo. Tenho isso desde a
infância pelo que consigo me recordar - embora, claro, não se possa
confiar tto assim na memória. Houvesse eu me submetido a tratamento
psicanalítico a qq tempo antes de eu descobrir q era apenas um coração
literalmente apertado, tenho cá minhas suspeitas de q um belo estrago
teria sido feito.

Tenho sonhos pesadelares tb qdo durmo com o rosto embaixo do cobertor.
O calor e a baixa de oxigênio (ou a alta de dióxido de carbono) levam
a isso - são pesadelos diferentes dos relacionados à sensação de
angústia. Naturalmente nesses casos sonho com desconforto ambiental de
um ambiente excessivamente quente e sufocante. É uma descoberta
pessoal tb relativamente recente, mas bem anterior à da posição de
dormir. É uma situação particularmente ruim no inverno e tb quando há
muitos pernilongos no meu quarto - não posso dormir com o rosto coberto.

> necessitam de uma maior sistematização. E muito deles recorreram a
> alguns aspectos do sistema freudiano (ver o caso da neuro-

As tópicas freudianas não encontram correlatos estruturais cerebrais.
Há psicanalistas falando na necessidade de uma terceira tópica - o q
eu interpreto como abandono do sistema freudiano.

> Acredito que os processos mentais, embora apresentem correlações com
> processos neuronais, têm leis próprias, uma lógica própria (psico-
> lógica), razão pela qual vale a pena estudar tais processos mentais
> em seu próprio campo, com categorias que lhes são peculiares.

Sim, vale a pena. Não nego o valor da psicologia e da psiquiatria.

> O método "hard" ao qual me referi é o da física, e muitos biólogos e
> psicólogos tentaram aplicar tal método, de forma mecânica, a seus
> respectivos campos de estudo, sem muito sucesso.

Questão de tempo. Eu não diria sem muito sucesso, diria mais sucesso
parcial. Afinal, a biologia molecular, a bioquímica, a
neurofisiologia, a neurofisiologia molecular têm um sucesso espetacular.

> A psicanálise não é apenas uma clínica médica que visa a curar
> neuróticos (muito precária, concordo), mas também um método de
> investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico" assentada
> num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da repressão e do
> recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.

A psicanálise não é nem ao menos médica - em princípio qq pessoa
formada em qq área pode se habilitar a fazer um curso de psicanálise
reconhecido pela associação psicanalítica. Embora deva dar um belo
confronto com o CFM... De todo modo, ok, segundo Freud, a psicanálise
seria "a ciência do inconsciente".

> A repressão é um mecanismo de defesa do ego que funciona bem quando
> leva à total supressão da idéia, lembrança ou fantasia ruins.

A repressão é um suposto mecanismo de defesa... Outro problema é essa
linguagem finalista antropomórfica. Como se o ego fosse um ser à parte
que analisa uma lembrança como ruim e ativamente procurasse
reprimi-la. E q lembranças tb tivessem vida e inteligência próprias e
lutassem contra a repressão do ego (aquela idéia de auto-sabotagem q
alguns psicanalistas cultivam).

Mais fácil ver como formação, manutenção e desfazimentos de vias
sinápticas.

> Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas substituiu uma
> hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria da fantasia
> (achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).

Q hipótese testável se gera a partir da teoria da fantasia?

> Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou meios, inclusive
> extra-psicanalíticos, para testar suas conjecturas. Sobre a sua
> teoria da libido, ele certa vez escreveu: "Não se esqueçam; não
> estamos de posse, atualmente, de um critério universalmente admitido
> da natureza sexual de um processo, a menos que seja, mais uma vez, o
> da relação com a função de reprodução, que devemos recusar como
> demasiado estreito. (...) as características químicas que temos o
> direito de supor aguardam apenas sua descoberta." (Gesammelle Werke,
> XI, p. 331-332, "in" História Natural do Homem; André Bourguignon;
> Ed. Zahar; p. 172).

O q fez com q Freud recusasse crer q a libido estivesse relacionada
com a função reprodutiva?

De resto não me parece muito diferente de Mesmer esperado a
confirmação de seu magnetismo animal. (E certamente não devemos
considerar os cristais de ferrita e magnetita no cérebro de pombos e
tartarugas como prova de q o mesmerismo fosse viável.)

> De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a Interpretação
> Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do recalque (que,
> para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além das muitas
> observações e experiências realizadas no âmbito da própria clínica,
> corroboram-na também vários testes experimentais feitos com base em
> outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes projetivos,
> entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
> precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada etc.
> Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século passado
> pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
> Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p. 247-65),
> o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
> Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
> Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética
> funcional.

Estou pra dizer q tais experimentos corroboram o recalque tanto qto o
estudo da Science corrobora a teoria da fantasia.

> Acho que você, Takata, não foi feliz ao comparar a psicanálise com
> "a homeopatia e outras áreas (a astrologia?)".

Justifico a comparação. Ambas são áreas em q pessoas, de outro modo
sérias, acreditam piamente. Têm associações e respeitabilidade social.
Boa penetração na mídia e em grupos de boas condições socioeconômicas.
E, fundamentalmente, ambas têm a mesma sustentação em indícios
fatuais. Claro, como até um relógio quebrado aponta a hora certa uma
vez ao dia (duas se considerarmos apenas as 12 horas), dentro de um
corpo complexo de teorias é possível q se encontre sustentação de um
ou outro aspecto nos estudos - mas aí ignorando toda a massa ou sem
sustentação ou com indícios em contrário. Eventualmente interpretando
certos experimentos para além do que é possível a favor de suas teses.

> Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-de-poder (sua
> natureza de paleossímbolo ou de significante arquetípico) restou
> cabalmente demonstrado com a observação de que filhotes de
> macacos-de-cheiro sem qualquer contato com outros espécimes a não
> ser a mãe passam a realizar exibições fálicas logo no segundo dia de
> vida.

Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?

> A constante ameaça de perda da condição de "queridinho da mamãe",
> entretanto, de centro de todas as atenções, ou seja, de pequeno alfa
> (o pai e os irmãos constituem essa ameaça), a criança a vivencia
> como medo de perder o fálus, isto é, como angústia de castração.

Como se determina que a criança tem angústia de perder o pênis?

> O resultado da experiência foi, em 90% dos casos, bode cruzando com
> ovelha e carneiro cobrindo cabra (entre as fêmeas, no entanto, essa
> tendência mostrou-se muito mais fraca e reversível). Disso se pode
> concluir que, por mais que Édipo fuja do incesto, termina se
> apaixonando por uma mulher que lembra Jocasta - por uma equivalente
> ou "metáfora" da mãe.

Um salto muito longe. Seria mais verossímil se uma análise de rostos
de casais humanos revelasse que a mulher tivesse a tendência de se
parecer mais com a mãe do marido do que uma pessoa tomada ao acaso da
população.

Até porq esse experimento revela apenas o "imprinting sexual" e não o
complexo de Édipo - bastaria pegar aves com gansos e patos (vide:
FABRICIUS E. (1991). Interspecific mate choice following
cross-fostering in a mixed colony of Greylag Geese (Anser anser) and
Canada Geese (Branta canadensis): a study on development and
persistence of species preferences. Ethology, 88: 287-296.). Em
organismos sem imprinting sexual, como os cucos, isso naturalmente não
ocorre.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 21:05

Olá Takata,

Manuel: Rapaz, não se dê ao trabalho de responder a uma pergunta
retórica! (Você bem sabe que seus amiguinhos semi-alfabetizados
identificam a psicanálise com a busca de lembranças reprimidas).

Takata: Não se trata de identificação e sim de ser uma peça
fundamental nas técnicas psicanalíticas.

Manuel: Putz, eu acabei de dizer que a teoria da sedução (segundo a
qual a histeria, entre muitas outras neuroses, se deve a
lembranças "reais" reprimidas) foi abandonada por Freud, em 1897,
devido ao acúmulo de evidências contrárias; que, a partir de então,
Freud e outros psicanalísticas buscaram no relato de seus pacientes
sinais de desejos ambivalentes geradores de fantasias neuróticas e
até de alucinações...

Depois de todos esses argumentos, você retorna para a mesma posição
de antes, como se tudo que eu disse nada acrescentou ao "debate":
passou por um ouvido e saiu pelo outro: sinceramente, você age como
um joão-teimoso, sempre em pé porque seu centro de gravidade não está
na cabeça "cheia de ar".

Não desconheço que muitos psicanalíticas norte-americanos
pertencentes, principalmente, à corrente "sexologista libertária" -
ligada ao feminismo radical - ainda se aferram à teoria da sedução e,
incluisive, tacham o Freud da Teoria da fantasia como um machista
chauvinista. Através de sua técnica de investigação clínica, arremedo
grotesco da psicanálise, que se vale de táticas inquisitoriais dignas
do Santo Ofício, da hipnose (renegada por Freud) e, inclusive, de
ingestão de soros da verdade (como o sódio amital), extraíram e
extraem de seus pacientes "as mais terríveis lembranças reais". Com
base em tais "dados científicos", pais de adolescentes doentes foram
processados, afogados na lama da abjeção, reduzidos a ruínas morais.

Essa corrente, porém, é heterodoxa, marginal e pitoresca. É tão
psicanalítica como a Igreja Reformada Holandesa dos Bôeres sul-
africanos é cristã.

Manuel escrevera: Freud também falou muita besteira. Ele, porém,
apostou que descobertas futuras - na área da biologia - iriam
corroborar suas hipóteses.

Takata: Aposta não coberta por nenhum cacife.

Manuel: Rapaz, no meu livro "As Esquisites do Óbvio" você figura na
página dos "agradecimentos": "Agradeço ao ... blá blá blá ... Roberto
Takata...". Você poderia, como resposta a essa minha manifestação de
estima, ter pelo menos folheado o livro. Se o tivesse, iria se
deparar com dois artigos, "Sobre a Interpretação Psicanalítica"
e "Homo penis erectus". Logo, não teria afirmado a bobagem acima.

Aliás, eu até desconfio que você leu os meus textos, porém não se
convendeu - até porque é muito difícil mudar a opinião de alguém que,
fugindo apavoradamente da solidão, sacrifica o seu espírito crítico
ao pensamento coletivo de um grupo, chegando, inclusive, a substituir
o pensamento racional pela falácia e a renegar amigos (o compromisso
é, sobretudo, com o grupo; em menor medida com as idéias; e, por
último, com indivíduos isolados).

...
Manuel escrevera: As suas comparações anedóticas só tem graça para
ignorantes. Os que conhecem alguma coisa de psicanálise podem até
rir, porém não da piada, mas da sua cara.

Takata: Podem rir da minha cara à vontade. O q não fará com q estejam
certos.

Manuel: Mas foi você que primeiro apelou para o riso como forma de
argumento. Ocorre que, como dizem, quem ri por último ri melhor, re
re!

Manuel escrevera: Freud disse muitas besteiras (assim como Darwin,
assim como Einstein...). A psicanálise, no entanto, não é apenas os
pensamentos erráticos de Freud, ou uma clínica, ou método de análise,
mas também uma teoria assentada num tripé: o inconsciente, a
repressão e a libido. Todas essas idéias são falseáveis. Todavia, até
hoje não foram falseadas, muito pelo contrário, re re!

Takata: O q não são falseáveis são as ligações entre tais conceitos.
Seria o mesmo q dizer q água, terra, ar e fogo são o quadripé das
teorias gregas da matéria, são conceitos falseáveis e não foram até
agora, muito ao contrário. É tudo verdade, menos a implicação
implícita de q isso significa q houve corroboração da teoria q se usa
desses elementos.

Takata: Rapaz, esses seus argumentos até parecem alguns do Lacan. A
diferença é que ele se perde ao apelar para conceitos matemáticos, ao
passo que você se atrapalha todo com conceitos da filosofia antiga. O
amigo acrescentou mais uma prova de que os pós-modernos não detêm o
monopólio da impostura intelectual.

A idéia de Empédocles (que Aristóteles abraçou) segundo a qual tudo
na natureza consiste em combinaçãos de quatro elementos: a água, a
terra, o fogo e o ar, há muito foi refutada.

Você diz que se trata de um quadripé que sustenta uma teoria, e
estabelece uma analogia entre esse quadripé com o tripé freudiano.
Ocorre que, ao contrário do citado quadripé empedóclito, se pode
sustentar a hipótese do inconsciente sem aceitar a hipótese da
repressão ou da libido, do mesmo modo que se pode aceitar a teoria da
repressão e descartar a do inconsciente (como afirmam alguns
neurocientistas anti-freudianos empedernidos, que consideram
repressão sinômino de supressão). Os psicanalistas culturalistas, por
outro lado (o Erich Fromm maduro, o Sullivan e a Karen Horney),
aceitam as teses do inconsciente e da repressão e renegam a teoria
freudiana da libido.

Manuel escrevera: Aliás, fiquei curioso: o que vc entende por
psicanálise?

Manuel: São um conjunto de técnicas pretensamente psicoterapêuticas
baseadas direta ou indiretamente nas idéias originais de Freud a
respeito do psiquismo humano. É um pouco vago, mas dada a diversidade
de escolas ditas psicanalíticas o conjunto de coisas em comum entre
elas é um tto qto restrito. Há os que exacerbam a linha mitológica
iniciada por Freud e desenfreada por Lacan (enfiando o pé na jaca do
misticoidismo). Há os q tentam dar fumos neurofisiológicos aos
processos. Há os q - talvez emulando algo de Wittgenstein - tratam a
psicanálise como teoria do discurso. Tem os q enfatizam o complexo de
Édipo. Tem os q o negam completamente. E por aí vai.

Manuel: Rapaz, me deu até vontade de dançar embalado por esse "samba
do cético doido".

Prometo que vou comentar depois de parar de rir, o que não está sendo
fácil.

Bem - ri ri ri! - antes de tudo - ri ri ri! - você, como um biólogo
darwinista - ri ri ri! - deve saber que o darwinismo é tão plural
como a psicanálise, até hoje. Considerando o darwinismo eu seu
exórdio, ele era um quadripé, isto é, fundamentado em quatro idéias:
Descendência comum, caráter gradual, especiação populacional e
seleção natural. Muitos darwinistas concordavam com uma e outra e
discordava das demais. Haeckel tinha objeções quanto à especiação
populacional e só considerava em parte com a tese da seleção natural.
T. H. Huxley (o buldogue de Darwin) só concordava com a descendência
e com a seleção natural "mutatis mutandis". De Vries, idem.

As querelas atuais entre evolucionistas (ultra-darwinistas,
darwinistas neutralistas da escola de Motoo Kimura, defensores do gen
como unidade da seleção, defensores do indivíduo como unidade da
seleção, defensores do grupo como principal unidade da seleção
natural, Gould x Dawkin etc.) são muito parecidas com as diferenças
entre psicanalistas (freudianos ortodoxos, Lacan, Melanien Klein,
Mark Solms entre outros).

Depois eu converso mais (chegou visita).

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 21:05

Olá Takata,

Manuel: Rapaz, não se dê ao trabalho de responder a uma pergunta
retórica! (Você bem sabe que seus amiguinhos semi-alfabetizados
identificam a psicanálise com a busca de lembranças reprimidas).

Takata: Não se trata de identificação e sim de ser uma peça
fundamental nas técnicas psicanalíticas.

Manuel: Putz, eu acabei de dizer que a teoria da sedução (segundo a
qual a histeria, entre muitas outras neuroses, se deve a
lembranças "reais" reprimidas) foi abandonada por Freud, em 1897,
devido ao acúmulo de evidências contrárias; que, a partir de então,
Freud e outros psicanalísticas buscaram no relato de seus pacientes
sinais de desejos ambivalentes geradores de fantasias neuróticas e
até de alucinações...

Depois de todos esses argumentos, você retorna para a mesma posição
de antes, como se tudo que eu disse nada acrescentou ao "debate":
passou por um ouvido e saiu pelo outro: sinceramente, você age como
um joão-teimoso, sempre em pé porque seu centro de gravidade não está
na cabeça "cheia de ar".

Não desconheço que muitos psicanalíticas norte-americanos
pertencentes, principalmente, à corrente "sexologista libertária" -
ligada ao feminismo radical - ainda se aferram à teoria da sedução e,
incluisive, tacham o Freud da Teoria da fantasia como um machista
chauvinista. Através de sua técnica de investigação clínica, arremedo
grotesco da psicanálise, que se vale de táticas inquisitoriais dignas
do Santo Ofício, da hipnose (renegada por Freud) e, inclusive, de
ingestão de soros da verdade (como o sódio amital), extraíram e
extraem de seus pacientes "as mais terríveis lembranças reais". Com
base em tais "dados científicos", pais de adolescentes doentes foram
processados, afogados na lama da abjeção, reduzidos a ruínas morais.

Essa corrente, porém, é heterodoxa, marginal e pitoresca. É tão
psicanalítica como a Igreja Reformada Holandesa dos Bôeres sul-
africanos é cristã.

Manuel escrevera: Freud também falou muita besteira. Ele, porém,
apostou que descobertas futuras - na área da biologia - iriam
corroborar suas hipóteses.

Takata: Aposta não coberta por nenhum cacife.

Manuel: Rapaz, no meu livro "As Esquisites do Óbvio" você figura na
página dos "agradecimentos": "Agradeço ao ... blá blá blá ... Roberto
Takata...". Você poderia, como resposta a essa minha manifestação de
estima, ter pelo menos folheado o livro. Se o tivesse, iria se
deparar com dois artigos, "Sobre a Interpretação Psicanalítica"
e "Homo penis erectus". Logo, não teria afirmado a bobagem acima.

Aliás, eu até desconfio que você leu os meus textos, porém não se
convendeu - até porque é muito difícil mudar a opinião de alguém que,
fugindo apavoradamente da solidão, sacrifica o seu espírito crítico
ao pensamento coletivo de um grupo, chegando, inclusive, a substituir
o pensamento racional pela falácia e a renegar amigos (o compromisso
é, sobretudo, com o grupo; em menor medida com as idéias; e, por
último, com indivíduos isolados).

...
Manuel escrevera: As suas comparações anedóticas só tem graça para
ignorantes. Os que conhecem alguma coisa de psicanálise podem até
rir, porém não da piada, mas da sua cara.

Takata: Podem rir da minha cara à vontade. O q não fará com q estejam
certos.

Manuel: Mas foi você que primeiro apelou para o riso como forma de
argumento. Ocorre que, como dizem, quem ri por último ri melhor, re
re!

Manuel escrevera: Freud disse muitas besteiras (assim como Darwin,
assim como Einstein...). A psicanálise, no entanto, não é apenas os
pensamentos erráticos de Freud, ou uma clínica, ou método de análise,
mas também uma teoria assentada num tripé: o inconsciente, a
repressão e a libido. Todas essas idéias são falseáveis. Todavia, até
hoje não foram falseadas, muito pelo contrário, re re!

Takata: O q não são falseáveis são as ligações entre tais conceitos.
Seria o mesmo q dizer q água, terra, ar e fogo são o quadripé das
teorias gregas da matéria, são conceitos falseáveis e não foram até
agora, muito ao contrário. É tudo verdade, menos a implicação
implícita de q isso significa q houve corroboração da teoria q se usa
desses elementos.

Takata: Rapaz, esses seus argumentos até parecem alguns do Lacan. A
diferença é que ele se perde ao apelar para conceitos matemáticos, ao
passo que você se atrapalha todo com conceitos da filosofia antiga. O
amigo acrescentou mais uma prova de que os pós-modernos não detêm o
monopólio da impostura intelectual.

A idéia de Empédocles (que Aristóteles abraçou) segundo a qual tudo
na natureza consiste em combinaçãos de quatro elementos: a água, a
terra, o fogo e o ar, há muito foi refutada.

Você diz que se trata de um quadripé que sustenta uma teoria, e
estabelece uma analogia entre esse quadripé com o tripé freudiano.
Ocorre que, ao contrário do citado quadripé empedóclito, se pode
sustentar a hipótese do inconsciente sem aceitar a hipótese da
repressão ou da libido, do mesmo modo que se pode aceitar a teoria da
repressão e descartar a do inconsciente (como afirmam alguns
neurocientistas anti-freudianos empedernidos, que consideram
repressão sinômino de supressão). Os psicanalistas culturalistas, por
outro lado (o Erich Fromm maduro, o Sullivan e a Karen Horney),
aceitam as teses do inconsciente e da repressão e renegam a teoria
freudiana da libido.

Manuel escrevera: Aliás, fiquei curioso: o que vc entende por
psicanálise?

Manuel: São um conjunto de técnicas pretensamente psicoterapêuticas
baseadas direta ou indiretamente nas idéias originais de Freud a
respeito do psiquismo humano. É um pouco vago, mas dada a diversidade
de escolas ditas psicanalíticas o conjunto de coisas em comum entre
elas é um tto qto restrito. Há os que exacerbam a linha mitológica
iniciada por Freud e desenfreada por Lacan (enfiando o pé na jaca do
misticoidismo). Há os q tentam dar fumos neurofisiológicos aos
processos. Há os q - talvez emulando algo de Wittgenstein - tratam a
psicanálise como teoria do discurso. Tem os q enfatizam o complexo de
Édipo. Tem os q o negam completamente. E por aí vai.

Manuel: Rapaz, me deu até vontade de dançar embalado por esse "samba
do cético doido".

Prometo que vou comentar depois de parar de rir, o que não está sendo
fácil.

Bem - ri ri ri! - antes de tudo - ri ri ri! - você, como um biólogo
darwinista - ri ri ri! - deve saber que o darwinismo é tão plural
como a psicanálise, até hoje. Considerando o darwinismo eu seu
exórdio, ele era um quadripé, isto é, fundamentado em quatro idéias:
Descendência comum, caráter gradual, especiação populacional e
seleção natural. Muitos darwinistas concordavam com uma e outra e
discordava das demais. Haeckel tinha objeções quanto à especiação
populacional e só considerava em parte com a tese da seleção natural.
T. H. Huxley (o buldogue de Darwin) só concordava com a descendência
e com a seleção natural "mutatis mutandis". De Vries, idem.

As querelas atuais entre evolucionistas (ultra-darwinistas,
darwinistas neutralistas da escola de Motoo Kimura, defensores do gen
como unidade da seleção, defensores do indivíduo como unidade da
seleção, defensores do grupo como principal unidade da seleção
natural, Gould x Dawkin etc.) são muito parecidas com as diferenças
entre psicanalistas (freudianos ortodoxos, Lacan, Melanien Klein,
Mark Solms entre outros).

Depois eu converso mais (chegou visita).

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 21:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Álvaro diz ( referindo-se a Feynman):
> "E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
> simples: apreço pela educação."
>
> Digo: Não seria "apreço pelo preço ($$$$)" ?

Manuel: Não. Eles valorizam, mais que tudo, a educação humanística.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: DEPRESSÃO NO TRABALHO
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
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SUBJECT: DEPRESSÃO NO TRABALHO
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
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DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 09/11/2007 - No.067 – ANO II
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Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
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Olá,

Como foi sua semana? Intensa? Movimentada? Agitada? Estressante? Cheia de problemas infinitos que os mais otimistas rotulam de “desafios”? Então aceite minhas boas vindas ao mundo moderno! Da minha parte, continuo tentando dominar o universo mandando emails de um escritório nos fundos do apartamento. Um exemplo: a matéria sobre o lançamento do novo livro está no site Saúde Plena - http://www.saudeplena.com.br/noticias/index_html?opcao=07-0411-04 .
Outro evento legal desta semana foi uma entrevista para o BrPress / Yahoo! Notícias. A pauta: custos da saúde versus qualidade da medicina. Como um copo d’água e um bom papo não se negam a ninguém, o resultado você pode conferir em http://br.news.yahoo.com/s/07112007/11/saude-ha-limites-pedidos-exames.html.
E as pessoas me perguntam: com este ritmo intenso de trabalho, como manter o bom astral? A resposta está na crônica abaixo. Espero que você também a ache útil.

Um abraço enorme e nos vemos adiante !

Dr. Alessandro Loiola.


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Depressão NO TRABALHO
© Dr. Alessandro Loiola



O trabalho é uma das grandes contradições da modernidade. Da invenção da roda ao surgimento do cérebro de Bill Gates, passando pela linha de montagem de Henry Ford e a caixa de cotonetes com mais conteúdo pelo mesmo preço, sempre ouvimos falar que os avanços tecnológicos iriam diminuir nossa carga de serviço, aumentando o tempo disponível para cultura, reflexão e atividades sexuais sem cunho reprodutivo. Infelizmente, não foi bem assim que a coisa toda aconteceu.

As conquistas da modernidade não trouxeram mais horas livres. Trouxerem, sim, novas formas de levar o trabalho para toda parte, com Internet, e-mails, celulares, PDAs, smart-phones... O trabalho passou a nos perseguir como um daqueles vira-latas de cidade de interior, correndo atrás da bicicleta dos correios. Mas, neste caso, a bicicleta somos nós. E o sujeito sentado sobre sua cabeça atende pelo nome de Senhor Ganância.

Um dos termômetros mais confiáveis para detectar que existe algo de errado no modo como a maioria das pessoas conduz a bicicleta de suas vidas é a altíssima incidência de depressão na população economicamente ativa. O problema afeta nada menos que 20% das pessoas que trabalham.

A falta de identificação com seu emprego pode resultar em alterações em certos neurotransmissores, principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina, aumentando a susceptibilidade para depressão.

Os principais sintomas de depressão incluem insatisfação com as atividades diárias, desânimo e dificuldade de concentração. Estudos recentes indicam ainda que a depressão pode influenciar o sistema imune, a coagulação sanguínea, a pressão arterial, a saúde dos vasos sanguíneos e o ritmo cardíaco, além de tornar maior o risco para alcoolismo, tabagismo e abuso de drogas.

O tratamento pode incluir medicamentos antidepressivos e psicoterapia. Contudo, se o principal fator desencadeante estiver no próprio trabalho, não vai adiantar ficar se entupindo de remédios. O que você tem de fazer é escolher uma entre duas saídas: mudar de vida (p.ex.: no próximo nascer do sol, vá para Arraial D’Ajuda e passe o resto do século vivendo às custas de brisa, artesanato e água de torneira), ou mudar o modo como encara a vida.

Eu prefiro a segunda alternativa. Afinal, a única pessoa que estará com você até o fim é você mesmo. Sem mudar sua natureza, não será possível viver plenamente onde quer que seja. Por isso, se você acredita que seu serviço está lhe causando depressão, recomendo que encare o próximo dia de trabalho com as seguintes recomendações:

- Está se sentindo sozinho, abandonado? Ninguém liga para você? Atrase um pagamento. Ou simplesmente sente-se e pareça muito confortável. Garanto que em menos de 2 minutos surgirá alguém para encher sua paciência.

- Jamais se isole voluntariamente dos outros: se não puder ajudar, atrapalhe. O importante é participar.

- Algumas pessoas desenvolvem depressão devido ao medo de tentar e errar. Não se preocupe tanto. Todos cometemos equívocos. Numa situação de erro, demonstre toda sua magnanimidade e sabedoria colocando a culpa em um colega.


- Os psiquiatras dizem que uma em cada 4 pessoas sofre de algum nível de deficiência mental. Se o clima no seu serviço estiver pesado, procure outros dois amigos mentalmente sadios e vá até a sala do seu chefe tirar uma dúvida qualquer. Como vocês 3 serão os normais, o papel de retardado estatístico sobrará para ele. Se possível, contenham o riso.

- Se nada disso funcionar, a saída pode ser aliviar a tensão através de uma boa atividade física. Recentemente, recebi um excelente relato de como isso funciona. Um conhecido, contratado por uma empresa altamente competitiva, foi chamado pelo gerente no primeiro dia no novo serviço. O chefe explicou:
- Atrás daquela divisória você irá encontrar um saco macio pendurado no teto. Toda vez que estiver se sentindo deprimido com o seu trabalho, arregace as mangas e alivie a tensão dando quantos socos e pontapés você quiser.
- E isso funciona?
- Ô, e como!
- Que legal! Posso ir qualquer dia? – perguntou o amigo.
- Sim, qualquer dia. Quer dizer, menos às quartas-feiras.
- Por quê?
- Porque nas quartas-feiras é o seu dia de ficar dentro do saco.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (para adquirir, entre em contato através do link http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33 ou pelo tel 31 3379 0620). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2007 21:42

Achei bastante interessante sua observação sobre Agenda Oculta.

Faz alguns minutos, vi um texto muito bom sobre como a cultura interage,
reforçando e sendo reforçada por obras de ficção. Parte dessas obras se
tornam referências no imaginário popular, que por sua vez interage na
produção dos novos trabralhos. Essa interação também acaba se dando a
nível "não-ficcional", á medida que imagem e realidadediluem-se
culturalmente.

Pra quem quiser dar uma olhada (infelizmente, o texto é em ingles).
Achei muito bom.

http://www.feralscholar.org/blog/index.php/2007/11/08/aggression-sex/

O filme analisado é "chamas da vingança"

Gil

Em Fri, 09 Nov 2007 10:01:41 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

>
>
> Bulcão,
>
> Victor: Se o jdeu é mais inteligente, certamente o é devido a fatores de
> conjuntura, de necessidade de sobrevivência, exacerbada pelo ritos
> religiosos que lhes são "viscerais" que, por sua vez, são impostos pela
> necessidade de sobrevivência. Como qualquer sociedade que se desenvolve
> em vista dos óbices locais, impostos por alguma causa.
> Particularmente, entendo que a última situação é a que prevalece e é a
> gênese de tudo. Inteligência nada tem a ver com raça A ou B. Essas
> pesquisas que se fazem, subjetivas, se baseiam em respostas subjetivas
> do entrevistado e no comportamento desses mesmos membros de sociedades,
> que não tiveram as chances que lhes favorecessem neste ou naquele
> aspecto. O momento e o entorno fazem o homem e seu "modus vivendi".
> Não acredito, em absoluto, em diferenças e atributos genéticos,
> inerentes a tal o qual raça. Pois, em todas elas, há elementos que se
> destacam, de maneira soberba e magistral e elementos que, nem com reza e
> um pouco de mastruz, enxergam o um palmo diante do nariz! E isto nunca
> teve nada a ver com raça. Exemplos caseiros: Pelé, Ministro Barbosa,
> meu querido e ultra competente professor de Física, Luis de
> Oliveira(hoje, já velhinho e brilhando do mesmo jeito), entre tantos
> outros, orbe a fora. Seriam estes umas exceções, seriam estes o
> resultado de desvios genéticos de que tratam?. Então ser capaz,
> brilhante, fazer a diferença, seriam as exceções? Se sim, seriam
> exceções também o extremo oposto, daqueles que, tendo chances em
> isonomia com seus semelhantes sequer atingem o nível médio do grupo em
> maioria. Mas isto é assim em todas as sociedades, guardadas as
> proporções que regulamentam o comportamento dos elementos. A
> gigantesca maioria, seria então, imputada como normal, geneticamente
> estruturada? E os dos extremos, desvios genéticos? De subjetividade por
> subjetividade, prefiro as teses de inteligências de Howard Gardner, qu8e
> enfoca essa questão sobre um prisma mais pé no chão, mais realista, sem
> apelar para essas tolices.
> Para mim, não importa o quão esteja "fora do padrão nosso de cada dia"
> cabeças como a do homem da hélice, ou do Murray, que assina embaixo
> daquelas teses preconceituosas. Sequer culpo a senilidade. Ela, talvez,
> apenas revelou que o que é, será. Acho que, em suas declarações, estão
> embutidos elementos virulentos de desprezo por outras raças que não
> sejam as que eles imaginam que sejam as suas, em sua ariana majestade. E
> se baseia em dados cheinhos, cheinhos de subjetividades. Que é o que
> resulta de pesquisas dessa natureza. Em suma, é isso. O resto é
> retórica. Testes psicológicos são sempre sujeitos a críticas. Claro que
> há padrões de comportamento. Mas, e daí? Podem mostrar que tal fulano é
> mais capaz, em certas áreas, que sicrano. Não há mistérios nisso. Mas
> dai inferir que isto é devido à estrutura genética? Paciência!
> Mas, e se alguém contra-argumentar: e quando alguém nasce com defeitos
> físicos, ou mentais?
> Bem, parece-me que nenhuma resposta pode referir-se ao que se está
> discutindo.
> Bom, verei com outros olhos, se ainda estiverem olhando, loá na frente,
> quando alguém pinçar o culpado genético. Objetivamente,
> experimentalmente, com tudo o que o método científico garante de direito.
> Enquanto isso, para mim, é blá, blá demais, falas muito bonitas e
> escrivinhações melhores ainda, conforme comentários que S.Kanitz canetou
> um dia. E objetividade de menos. Que não interessa à ciência.
> Manuel: Como se vê, o argumento é primoroso, somente comparável ao do
> Olavo
> de Carvalho (desculpe-me, Mesquita) quanto ele trata do "Intelectual
> de Esquerda".
> Victor: Primoroso sim. Muito bem construído, sim. Argumentos muito bem
> concatenados, igualmente.
> Ninguém é doido para negar isso. Próprio, aliás, de alguns intelectuais
> virulentos e donos absolutos da verdade.
> São os "mestres", que brandem com "otoridade" e competente esgrima, a
> "agenda oculta" de que falou Stephen Kanitz, em um brilhante artigo,
> na Veja de 31.10.07.
> Que vou reproduzir aquí, para quem não leu, pois, em minha opinião, o
> seu Ponto de Vista descreve o causo
> como o causo é. É uma radiografia + uma tomografia do que vai por trás
> das palavras bonitas, textos bem construídos, e as intenções outras de
> cada dia. Pode até ser inconsciente, não importa. Nem por isso deixa de
> ser perigoso. Lá vai.
>
> "Muitos escritores, cientistas e formadores de opinião usam e abusam de
> nossa confiança. Sutilmente nos enganam para defender os próprios
> interêsses. É o que em epistemologia chamamos de " agenda oculta". É
> assustador o número de filmes de H ollyhood que têm um agenda oculta e
> como caímos como uns patos acreditando em tudo. Eu sempre desconfio da
> agenda oculta de escritores, colunistas e psedocientistas.
> É a primeira coisa que tento adivinhar. Ele ou ela está querendo me
> dizer exatamente o quê? Que Bronca carrega na vida? Ele é separado, foi
> um dia traído, multado, preso ou luidibriado?
> Quanto mas velhos ficamos, mais percebemops quanta agenda oculta existe
> por trás de quase tudo o que é escrito hoje em dia no Brasil e no mundo.
> É simplesmente desanimador.
> Salman Rushdie, o autor de Versos Satânicos, ao responder recentemente a
> por que preferia ficçao em vez de livros técnicos, afirmou: "Na ficção
> pegamos o leitor desprevenido". Desprevenido significa sem a vigilância
> epistêmica necessária para perceber o que o escritor está tentando
> fazer. É mais fácil uma feminista radical escrever um livro de ficção em
> que todos os personagens masculinos são uns calhordas do que escrever um
> livro de sociologia dizendo que " todo homem é um canalha", o que
> resultará num processo judicial.
> Por isso prefiro, prefiro sempre artigos que apresentam tabelas, números
> e outras informações concretas em vez "idéias", opiniões e indignações.
> É justamente isso que os editores de livros no mundo inteiro nos
> aconselham a evitrar, porque senão "ninguém lê", o que infelizmente é
> verdade.
> Mas é justamente isso que deveria ser lido. Queremos dados agregados,
> que são difíceis de arrumar, para nós mesmos fazermos nossas
> interpretações. Se houver uma equação complicada, melhor ainda, porque
> equações nos revelam regras, relações entre variáveis e tendências. É a
> isso que se chama ciência. A opinião dos outros sobre um fato isolado é
> conversa mera e efêmera. Daqui a um mês ninguém mais falará de Renan
> Calheiros, assuntos que coletivamente nos ocupou por quatro meses.
> Infelizmente, somos uma nação que idolatra quem faz parte da academia de
> letras, aqueles bons de papo, que escrevem bem, e não aqueles que
> pesquisam bem ou calculam com rigor científico. Ignoramos solemente os
> que fazem parte de nossa Academia Brasileira de Ciências que descobrem a
> essência do que ocorre na prática, as causas de seus efeitos, os que
> usam o método científico de análise. O último acadêmico de ciências nem
> sequer foi noticiado pela imprensa brasileira. "Imortais" no Brasil são
> aqueles bons de bico, que nos seduzem com belas frases e palavras, por
> isso somos um país do "me engana que eu gosto". Nosso descaso com
> ciência, estatísticas, equações, dados, números, análise científica é a
> acausa de nosso atraso. Porque não nos preocupamos com ciência, viramos
> o país da mentira.
> Muito do que se escreve, até em livros de filosofia, vem, na realidade,
> de pessoas justificando sua vida seus erros e suas limitações. Elas têm
> um agenda oculta que cabe a você descobrir. Quando alguém sai propondo
> maiores gastos em educação, sempre indago se não é um professor querendo
> maiores salários, pagos por impostos, "impostos" à sociedade. Notem que
> 95% desses artigos pedem verbas, vinculações de verbas e mais verbas, e
> nenhum discute quais as novas matérias que seriam ensinadas. Omitem
> invariavelmente o fato de hoje nas universidades,algo em torno de 50%
> dos alunos nem terminam o curso - e por votlta de 50% dos que terminam
> não exercem a profissão.
> Esse é um problema resolvido com mais verbas ou com uma urgente reforma
> no conteúdo educacional?
> desconfio sempre de quem não oferece seu e-mail ou site num artigo ou
> livro publicado. É com se dissesse: "já sei tudo". Prefiro ler quem o
> oferece e lê as mensagens, sugerindo que é um humilde cientista que quer
> saber se escreveu algo errado, para corrigir o que foi escrito.
> Se não m udarmos nossa mentalidade, se não não nos preocuparmos em
> detectar a agenda oculta de todos aqueles que nos pregam alguma coisa,
> pagaremos caro pela nossa falta de vigilância epistêmica. Seremos sempre
> presas fáceis dos que falam bonito e escrevem melhor ainda."
>
> Victor: Particularmente, entendo que o texto acima exibe apreciável
> fundo de verdade. São dos tais formadores de opinião a que alude, os
> conceitos acabam vencendo, ou mexendo com a acabeça daqueles que não
> pensam, não questionam, e são impressionados pela estética da escrita e
> o som da fala, e as mentiras bem orquestradas. Chegam de mansinho e vão
> tomando conta da sociedade. De repente, toda uma sociedade está
> impregnada dos novos "paradigmas". Foi assim que surgiram os primeiros
> tijolos dos fornos de torrar gente em Treblinka e adjacências, ou as
> ditaduras mais ferrenhas dos últimos 100 anos. É assim que surgem os
> gurus, religiosos ou não, e seus crédulos e fanáticos seguidores;ou os
> líderes governamentais e assessores que, após estarem lá, mudam a
> cantiga, em benefício(s) próprio(s). Ou há alguma exceção? Foi assim,
> cá mais perto, que surgiram certos líderes, com uma história, é verdade,
> usada como arma para um touché oportunista, que ascenderam ao poder,
> trovejando muito e chovendo nem tanto. Presentemente, temos um exemplo,
> bem pertinho, na terra do ouro negro. Será que algo do tipo não estaria
> se desenhando por acá? Acho, aliás, com bastante evidência, que sim.
> Meus netos e bisneto testemunharão.
>
> P.q.p, é o que me resta dizer!
>
> Sds,
> Victor.
>
> A agenda oculta!
> ----- Original Message -----
> From: Manuel Bulcão
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, November 07, 2007 9:28 PM
> Subject: [ciencialist] Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
>
>
> Oi Takata e demais,
>
> Uma curiosidade: O médico nazista Josef Mengele, numa conversa com a
> médica cristã Ella Lingens, declarou que somente existem dois povos
> talentosos no mundo: os alemães e os judeus, e que "a questão é qual
> dos dois há de dominar" (ver Robert S. Wistrich, "Hitler e o
> Holocausto", ed. Objetiva, Rio de Janeiro, 2002, pp. 311/312).
>
> O mais interessante é que a opinião da maioria dos ideólogos nazistas
> era a de que o judeu não pertence à categoria dos subumanos
> (untermenschen) - como seria o caso do eslavo, do celta, do negro... -
> consistindo, na verdade no "anti-homem". Tanto que Hilter certa vez
> declarou que os judeus "eram uma anti-raça (...) que minava e
> envenenava todas as outras", razão por que "acreditava que a guerra
> que ele desencadeava travava-se em nome de todas as raças" (ver
> Zygmunt Bauman, "Modernidade e Holocausto", Jorge Zahar Editor, Rio
> de Janeiro, 1998, pp. 90/91).
>
> A racionalização desse delírio paranóide é a seguinte: a) o aparelho
> reprodutor dos parasitas é hipertrofiado à custa da atrofia dos
> demais, já que as funções que realizam são delegadas ao equipamento
> metabólico do hospedeiro; b) no caso do judeu, devido à atividade
> cotidiana de exploração econômica dos povos que o albergaram depois
> das diásporas - os hospedeiros -, tal raça desenvolveu a inteligência
> (para o cálculo financeiro, para auferir vantagens por meio do
> engano, para plagiar etc.), o que ocorreu a expensas das demais
> faculdades mentais, sobretudo do senso moral: foi graças a ética
> complacente do cristianismo "negativo", paulino, professada por
> outras raças (o órgão moral dos organismos "hospedeiros"), que os
> judeus se disseminaram e prosperaram.
>
> A equivalência entre o judeu e o vírus, muito comum no discurso dos
> nazistas, não é à toa. Pois, assim como o vírus (o parasita por
> excelência) é o resultado de uma "involução" biológica até o ponto de
> sequer ser considerado uma entidade viva, do mesmo modo o judeu, em
> razão da sua atividade parasítica, malgrado tenha desenvolvido
> sobremaneira a inteligência, não pode mais ser considerado homem. E,
> como sobrevive às custas do homem, principalmente da raça humana
> superior - o ariano dolicocéfalo louro de olhos azuis - trata-se,
> pois, do "anti-homem".
>
> Como se vê, o argumento é primoroso, somente comparável ao do Olavo
> de Carvalho (desculpe-me, Mesquita) quanto ele trata do "Intelectual
> de Esquerda".
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
> __________________
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@...> escreveu
> >
> > O judeu é mais inteligente?
> >
> > Gilberto Dimenstein
> >
> > Em entrevista à Folha, o cientista político norte-americano Charles
> > Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta
> > inteligência superior dos judeus. Será?
> >
> > Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é
> só
> > porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na
> > história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que
> > exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que,
> > apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores
> do
> > Prêmio Nobel.
> >
> > O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência
> > obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado povo
> do
> > livro. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa,
> não
> > tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um
> intérprete
> > das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de
> > perguntas. (cont.)
> >
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u3
> 42911.shtml
> > --------------------
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
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> Página de apoio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2007 22:24


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 8:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Léo: Álvaro diz ( referindo-se a Feynman):
"E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação."

Digo: Não seria "apreço pelo preço ($$$$)" ?

Victor: Tenho certeza de que um ser humano como Feynman não poderia descer a tais mesquinharias. Seu pensamento era mesmo voltado para a educação, de uma maneira geral.

Ao menos tudo quanto já lí dele, e não foi pouco, me autoriza a emitir o juizo de valor acima.

Sds,

Victor.



[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (U)" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2007 15:48
Assunto: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?

Não tive ainda tempo de ler os posts sobre esse assunto, mas, em seu livro
semi-autobiográfico, Richard Feynman, que era judeu, ataca de leve essa
questão. E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 09, 2007 12:14 PM
Subject: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?

Manoel:

Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em qualquer
categoria?

Básicamente, ser judeu é ser descendente de um dos doze filhos de Israel;
tribo desse filho que deu origem ao reino de Judá.

Para que seu questionamento seja correto só fazendo DNN por toda a população
do planeta devido à diáspora.
Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido à
perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde vieram para o
Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido convertidos ao judaísmo
(judeus novos) no velho mundo e depois passaram a cristãos nas terras
Tupiniquins, para que pudessem sobreviver. Creio que 50% de nosso povo é
descendente de imigrandes corridos por motivos religiosos, sobrando o saldo
para os ´´indios e outras etinias.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 11:11 AM
Subject: [ciencialist] P/Kentaro Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?

Oi Kantaro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
> judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
> também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
> crenças. Continuam "judeus".

Mesmo os judeus laicos tem por prioridade investir muito na educação
dos filhos, e severos na exigência de retorno. Judeus laicos pobres
se sacrificam para colocar seus filhos nos melhores colégios e nas
melhores universidades. Consideram que o melhor patrimônio que podem
transmitir aos seus descententes é o conhecimento, a educação,
inclusive educação moral ou humanística.

Os japoneses e descententes de japoneses são um outro exemplo dessa
preocupação quase obsessiva com a educação (acredito que o Takata e
você, Kantaro, são exemplos desse costume, dessa cultura).

Abraço,
Manuel Bulcão

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2007 02:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Não desconheço que muitos psicanalíticas norte-americanos
> pertencentes, principalmente, à corrente "sexologista libertária" -

Não apenas psicanalistas estadunidenses - e não é nem um pouco
marginal. Por isso q a idéia de "memórias reprimidas" ainda é uma peça
fundamental da psicanálise - independentemente de Freud pessoalmente a
ter abandonado (a favor da idéia da pulsão/drive).

> Aliás, eu até desconfio que você leu os meus textos, porém não se
> convendeu - até porque é muito difícil mudar a opinião de alguém

Sim, não me convenci. Não, não é por instinto grupal. Aliás, com
freqüência divirjo do pessoal da lista da SBCR, por exemplo.

> Manuel: Mas foi você que primeiro apelou para o riso como forma de
> argumento. Ocorre que, como dizem, quem ri por último ri melhor, re
> re!

Eu recorri à ironia. E não gratuita, mas simplesmente uma ironia q
surge da própria situação.

> Takata: Rapaz, esses seus argumentos até parecem alguns do Lacan. A
> diferença é que ele se perde ao apelar para conceitos matemáticos,
> ao passo que você se atrapalha todo com conceitos da filosofia
> antiga.

O q não faz com q não seja verdade q o problema da psicanálise seja as
relações q ela faz entre os conceitos de inconsciente, repressão e
libido - não são falseáveis.

> Ocorre que, ao contrário do citado quadripé empedóclito, se pode
> sustentar a hipótese do inconsciente sem aceitar a hipótese da
> repressão ou da libido, do mesmo modo que se pode aceitar a teoria
> da repressão e descartar a do inconsciente (como afirmam alguns
> neurocientistas anti-freudianos empedernidos, que consideram
> repressão sinômino de supressão).

Não há nada de contrário. Tales, por exemplo, descartava o fogo, a
terra e o ar e ficava apenas com a água. O fato de se poder aventar
teorias com diversas relações ou ausências de relações entre
repressão, libido e inconsciente não prova a falseabilidade das
relações propostas pelas correntes psicanalíticas para esses elementos.

> deve saber que o darwinismo é tão plural como a psicanálise, até
> hoje.

Não sei se tão qto, mas sim é plural. Qual o problema? Vc deve ter
pensado - posso estar enganado, mas é o q me parece - q mencionei a
diversidade de correntes como um fato contra a psicanálise. Se assim
foi, terá errado feio - se assim não foi, terei errado eu. Mencionei a
diversidade apenas como um fator limitador da definição que dei. Releia:

"Manuel escrevera: Aliás, fiquei curioso: o que vc entende por
psicanálise?

Eu: São um conjunto de técnicas pretensamente psicoterapêuticas
baseadas direta ou indiretamente nas idéias originais de Freud a
respeito do psiquismo humano. É um pouco vago, mas dada a diversidade
de escolas ditas psicanalíticas o conjunto de coisas em comum entre
elas é um tto qto restrito. Há os que exacerbam a linha mitológica
iniciada por Freud e desenfreada por Lacan (enfiando o pé na jaca do
misticoidismo). Há os q tentam dar fumos neurofisiológicos aos
processos. Há os q - talvez emulando algo de Wittgenstein - tratam a
psicanálise como teoria do discurso. Tem os q enfatizam o complexo de
Édipo. Tem os q o negam completamente. E por aí vai."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65988

Repare: "É um pouco vago, mas dada a diversidade de escolas ditas
psicanalíticas o conjunto de coisas em comum entre elas é um tto qto
restrito."

Riu à toa (embora alguns estudos indiquem q o riso seja bom para a
saúde). Como você reconhece a diversidade, não há nada de doido na
minha exposição acima. Citei algumas - e só algumas, sem ordem de
importância - correntes. Não inventei nenhuma.

Fui somente impreciso ao definir a psicanálise apenas como técnicas.
Ela tb se refere ao próprio conjunto de idéias de Freud a respeito do
psiquismo humano ou delas derivadas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2007 04:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

Manuel Bulcão escreveu: Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é
muito interessante, configurando um bom material de análise clínica.

Takata: Pois é. Esse é um problema sério da psicanálise. O meu
segundo sonho recorrente tem bases fisiológicas claras tto qto o
sonho recorrente de fazer xixi.

O q ocorre é q qdo me deito de lado, arqueio demais o meu peito, de
modo que pressiono meu coração - fico literalmente angustiado: isso
dispara a sensação somática da angústia (bem de acordo com o q Antonio
Damásia sustentaria a respeito de marcadores somáticos da emoção).
Isso pode se dever a sensores de pressão no próprio coração ou a uma
redução da oxigenação cerebral por bombeamento ineficiente do sangue.
Normalmente para evitar isso, deito-me de costas. Mas como a
movimentação noturna volta e meia acabo por me virar e ficar deitado
de lado.

Manuel: O interessante é que as sensações de angústia e sufocamento
que você atribui à posição do seu corpo no leito geram certas imagens
mentais oníricas "vívidas", "recorrentes", como a de pessoas mortas,
bem como sentimentos e percepções que são algo mais que reles
sensações de desconforto no colchão: sentimentos de saudade.

Claro que há interferências fisiológicas nos sonhos, como também
interferências ambientais (um trovão pode fazê-lo sonhar que está
numa guerra), assim como interferências psicológicas.

Ademais, muitos sonhos isolados são puramente estocásticos, como já
demonstrou a neurociência (o determinismo psíquico de Freud, assim
como o determinismo laplaciano implícito na idéia de Einstein das
variáveis ocultas, aparentemente já foi refutado).

Mas como você explica, à luz do behaviorismo, da neurologia ou da
neurociência, o meu sonho recorrente que lhe apresentei? Geralmente
durmo de lado, com um lençol entre as pernas (para absorver o copioso
suor do meu saco escrotal) e com um ventilador soprando nas minhas
costas. Certamente, a explicação não está no ventilador ou no lençol,
pois, anos atrás, quando morava num apartamento em um bairro quente,
dormia num quarto sem ventilador, mas com um ar condicionado
altamente potente, de sorte que meus colhões não suavam nunca
independentemente da minha posição na cama: de lado, de bruços, de
costa etc. Independentemente das posições, todavia, o sonho que lhe
citei era recorrente. E vívido.

Bem, você acredita no meu sonho se quiser. Acreditei no seu, porém
agora desconfio que foi apenas um artifício retórico.

Takata: Pois bem, isso de sonhos com interferências fisiológicas
claras. Temos poucas garantias de q o mesmo não ocorra em um número
significativo de episódios oníricos. Sendo o sonho uma aquisição
relativamente antiga na classe mamífera, eu suspeitaria fortemente de
q seja o caso.

Manuel: Qual era a função das penas nos archaeoptery? Função de
termorregulação. Quais as funções das penas nos pássaros atuais?
Duas: termorregulação e aerodinâmica. E quais as funções das penas do
pavão? Três: termorregulação, aerodinâmica e sexual (chamariz das
fêmeas).

Você, que é um biólogo darwinista, já ouviu falar no "princípio
darwiniano do deslocamento funcional das estruturas anatômicas"?

Claro que ouviu falar. Apenas se esqueceu.

O sonho pode desempenhar uma determinada função em mamíferos que só
dispõem de um psiquismo sensório-motor. E, em mamíferos que possuem
um psiquismo consciente, pode desempenhar, além dessa função
primária, outras funções.

Takata: As tópicas freudianas não encontram correlatos estruturais
cerebrais.

Manuel: é o que você pensa, e creio que está pensando errado. Seria
prudente que você, pelo menos, não fosse tão peremptório em suas
afirmações (que vc sequer se dá ao trabalho de fundamentar); haja
vista que muitos ilustres neurocientistas pensam exatamente o
contrário do que você afirmou: Mark Solms, Antônio Damásio, Benjamim
Libet, Eric R. Kandel e muitos outros.

Takata: Há psicanalistas falando na necessidade de uma terceira
tópica - o q eu interpreto como abandono do sistema freudiano.

Manuel: Você está se referindo à tríade de Lacan: o real, o simbólico
e o imaginário, não é?

Bem, não sou lacaniano e os neuro-psicanalísticas muito menos (pelo
que sei, assim como Alan Sokal e Jean Bricmont, quase todos são
aversos a esse balde de merda engalanado que é o pós-modernismo).

quanto a mim, embora, como disse, não seja um lacaniano, estudei as
suas idéias e cheguei à conclusão de que nem tudo é lixo. O que mais
me impressionou foi a sua hipótese do "estágio do espelho".

Manuel escrevera: A psicanálise não é apenas uma clínica médica que
visa a curar neuróticos (muito precária, concordo), mas também um
método de investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico"
assentada num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da
repressão e do recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.

Takata: A psicanálise não é nem ao menos médica - em princípio qq
pessoa formada em qq área pode se habilitar a fazer um curso de
psicanálise reconhecido pela associação psicanalítica. Embora deva
dar um belo confronto com o CFM...

Manuel: Você se liga muito ao significado oficial do termo. Ok, tudo
bem, substituo o que disse pela seguinte sentença: "a psicanálise não
é apenas uma atividade clínica, psicoterapeuta..."

Agora, conteste o que eu disse em seguida.

Manuel escrevera: A repressão é um mecanismo de defesa do ego que
funciona bem quando leva à total supressão da idéia, lembrança ou
fantasia ruins.

Takata: A repressão é um suposto mecanismo de defesa... Outro
problema é essa linguagem finalista antropomórfica. Como se o ego
fosse um ser à parte que analisa uma lembrança como ruim e ativamente
procurasse reprimi-la.

Manuel: Mas o que é responsável pelo finalismo antropomórfico a não
ser o ego humano? Você enlouqueceu?

Takata: E q lembranças tb tivessem vida e inteligência próprias e
lutassem contra a repressão do ego (aquela idéia de auto-sabotagem q
alguns psicanalistas cultivam).

Manuel: Você está a confundir "teleologia" com "teleonomia" (ver
Jacques Monod - bioquímico, Nobel - em "O Acaso e a Necessidade").
Nossos leucócitos não são inteligentes. Inobstante isso, eles "lutam"
contra os germes patogênicos que invadem nosso organismo. Todos os
nossos órgãos desempenham "cegamente" determinadas
funções "teleonômicas". Ora, o Takata, como biólogo, deveria saber
disso. Incrivelmente, não sabe.

Manuel: A repressão é, sim, um mecanismo de defesa amplamente
corroborada.

Takata: Mais fácil ver como formação, manutenção e desfazimentos de
vias sinápticas.

Manuel: Pôrra, se não fosse a terminologia moderna, eu diria que
estou a ler um texto de um materialista do século XVIII.

Leia Libet, Antônio Damásio e vários outros neurocientistas, e irá se
dar conta de que processos neurológicos e processos mentais
determinam-se mutuamente: que formação, manuntenção e desfazimentos
de vias sinápticas dependem, no mais das vezes, da interferência de
imagens mentais.

Manuel: Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas
substituiu uma hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria
da fantasia (achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).

Talkata: Q hipótese testável se gera a partir da teoria da fantasia?

Manuel: Muitas fantasias de histéricas, memórias fictícias, foram
refutadas do mesmo modo como detetives da polícia descartam certas
hipóteses: entrevistando parentes, amigos, vizinhos, fazendo
acareações... Mui simples.

Manuel escrevera: Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou
meios, inclusive extra-psicanalíticos, para testar suas conjecturas.
Sobre a sua teoria da libido, ele certa vez escreveu: "Não se
esqueçam; não estamos de posse, atualmente, de um critério
universalmente admitido da natureza sexual de um processo, a menos
que seja, mais uma vez, o da relação com a função de reprodução, que
devemos recusar como demasiado estreito. (...) as características
químicas que temos o direito de supor aguardam apenas sua
descoberta." (Gesammelle Werke, XI, p. 331-332, "in" História Natural
do Homem; André Bourguignon; Ed. Zahar; p. 172).

Takata: O q fez com q Freud recusasse crer q a libido estivesse
relacionada com a função reprodutiva?

Manuel: E o que lhe faz formular pergunta tão ingênua? Afinal, você é
um ser humano ou é o quê? Já ouviu falar em sodomia, coito anal,
felação, bestialismo, cropofilia, homossexualismo etc.?

A sexualidade está desligada da reprodução não apenas entre os
humanos, mas em muitos outros animais (entre os quais os bonobos).

Estude um pouco de etologia que você constará esse fato.

Takata: De resto não me parece muito diferente de Mesmer esperando a
confirmação de seu magnetismo animal.

Manuel: Pois eu acho que é similar aos darwinistas esperando que
descobertas de outras ciências viessem a corroborar suas hipóteses.
Lembro que o darwinismo surgiu em 1859, com a publicação de "As
Origens das Espécies". Porém, só se firmou como teoria científica em
1947, quando darwinistas, geneticistas matemáticos, biólogos
moleculares e taxonomistas chegaram a um consenso e estabeleceram a
síntese que ficou conhecida como "Teoria Sintética da Evolução"
(antes disso, conforme escreveu Popper, não passava de um programa
metafísico de pesquisa).

Manuel: De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a
Interpretação Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do
recalque (que, para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além
das muitas observações e experiências realizadas no âmbito da própria
clínica, corroboram-na também vários testes experimentais feitos com
base em outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes projetivos,
entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada etc.
Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século passado
pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p. 247-65),
o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética funcional.

Takata: Estou pra dizer q tais experimentos corroboram o recalque
tanto qto o estudo da Science corrobora a teoria da fantasia.

Manuel: Não entendi.


Manuel escrevera: Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-
de-poder (sua natureza de paleossímbolo ou de significante
arquetípico) restou cabalmente demonstrado com a observação de que
filhotes de macacos-de-cheiro sem qualquer contato com outros
espécimes a não ser a mãe passam a realizar exibições fálicas logo no
segundo dia de vida.

Takata: Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?

Manuel: Leia o meu ensaio "Homo penis erectus", incluído na
coletânea "As Esquisitices do Óbvio" (ed. APEX, Fortaleza, 2005, pp.
249/282). Você tem esse livro. Eu lhe enviei via SEDEX, e você, em
seu blog, até rogou uma praga: esse livro, apenas os amigos vão
comprar.

Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2007 04:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

Manuel Bulcão escreveu: Quanto ao seu segundo sonho recorrente, é
muito interessante, configurando um bom material de análise clínica.

Takata: Pois é. Esse é um problema sério da psicanálise. O meu
segundo sonho recorrente tem bases fisiológicas claras tto qto o
sonho recorrente de fazer xixi.

O q ocorre é q qdo me deito de lado, arqueio demais o meu peito, de
modo que pressiono meu coração - fico literalmente angustiado: isso
dispara a sensação somática da angústia (bem de acordo com o q Antonio
Damásia sustentaria a respeito de marcadores somáticos da emoção).
Isso pode se dever a sensores de pressão no próprio coração ou a uma
redução da oxigenação cerebral por bombeamento ineficiente do sangue.
Normalmente para evitar isso, deito-me de costas. Mas como a
movimentação noturna volta e meia acabo por me virar e ficar deitado
de lado.

Manuel: O interessante é que as sensações de angústia e sufocamento
que você atribui à posição do seu corpo no leito geram certas imagens
mentais oníricas "vívidas", "recorrentes", como a de pessoas mortas,
bem como sentimentos e percepções que são algo mais que reles
sensações de desconforto no colchão: sentimentos de saudade.

Claro que há interferências fisiológicas nos sonhos, como também
interferências ambientais (um trovão pode fazê-lo sonhar que está
numa guerra), assim como interferências psicológicas.

Ademais, muitos sonhos isolados são puramente estocásticos, como já
demonstrou a neurociência (o determinismo psíquico de Freud, assim
como o determinismo laplaciano implícito na idéia de Einstein das
variáveis ocultas, aparentemente já foi refutado).

Mas como você explica, à luz do behaviorismo, da neurologia ou da
neurociência, o meu sonho recorrente que lhe apresentei? Geralmente
durmo de lado, com um lençol entre as pernas (para absorver o copioso
suor do meu saco escrotal) e com um ventilador soprando nas minhas
costas. Certamente, a explicação não está no ventilador ou no lençol,
pois, anos atrás, quando morava num apartamento em um bairro quente,
dormia num quarto sem ventilador, mas com um ar condicionado
altamente potente, de sorte que meus colhões não suavam nunca
independentemente da minha posição na cama: de lado, de bruços, de
costa etc. Independentemente das posições, todavia, o sonho que lhe
citei era recorrente. E vívido.

Bem, você acredita no meu sonho se quiser. Acreditei no seu, porém
agora desconfio que foi apenas um artifício retórico.

Takata: Pois bem, isso de sonhos com interferências fisiológicas
claras. Temos poucas garantias de q o mesmo não ocorra em um número
significativo de episódios oníricos. Sendo o sonho uma aquisição
relativamente antiga na classe mamífera, eu suspeitaria fortemente de
q seja o caso.

Manuel: Qual era a função das penas nos archaeoptery? Função de
termorregulação. Quais as funções das penas nos pássaros atuais?
Duas: termorregulação e aerodinâmica. E quais as funções das penas do
pavão? Três: termorregulação, aerodinâmica e sexual (chamariz das
fêmeas).

Você, que é um biólogo darwinista, já ouviu falar no "princípio
darwiniano do deslocamento funcional das estruturas anatômicas"?

Claro que ouviu falar. Apenas se esqueceu.

O sonho pode desempenhar uma determinada função em mamíferos que só
dispõem de um psiquismo sensório-motor. E, em mamíferos que possuem
um psiquismo consciente, pode desempenhar, além dessa função
primária, outras funções.

Takata: As tópicas freudianas não encontram correlatos estruturais
cerebrais.

Manuel: é o que você pensa, e creio que está pensando errado. Seria
prudente que você, pelo menos, não fosse tão peremptório em suas
afirmações (que vc sequer se dá ao trabalho de fundamentar); haja
vista que muitos ilustres neurocientistas pensam exatamente o
contrário do que você afirmou: Mark Solms, Antônio Damásio, Benjamim
Libet, Eric R. Kandel e muitos outros.

Takata: Há psicanalistas falando na necessidade de uma terceira
tópica - o q eu interpreto como abandono do sistema freudiano.

Manuel: Você está se referindo à tríade de Lacan: o real, o simbólico
e o imaginário, não é?

Bem, não sou lacaniano e os neuro-psicanalísticas muito menos (pelo
que sei, assim como Alan Sokal e Jean Bricmont, quase todos são
aversos a esse balde de merda engalanado que é o pós-modernismo).

quanto a mim, embora, como disse, não seja um lacaniano, estudei as
suas idéias e cheguei à conclusão de que nem tudo é lixo. O que mais
me impressionou foi a sua hipótese do "estágio do espelho".

Manuel escrevera: A psicanálise não é apenas uma clínica médica que
visa a curar neuróticos (muito precária, concordo), mas também um
método de investigação do psiquismo e, sobretudo, um "corpo teórico"
assentada num tripé: a hipótese do inconsciente, a hipótese da
repressão e do recalque e a hipótese do desenvolvimento da libido.

Takata: A psicanálise não é nem ao menos médica - em princípio qq
pessoa formada em qq área pode se habilitar a fazer um curso de
psicanálise reconhecido pela associação psicanalítica. Embora deva
dar um belo confronto com o CFM...

Manuel: Você se liga muito ao significado oficial do termo. Ok, tudo
bem, substituo o que disse pela seguinte sentença: "a psicanálise não
é apenas uma atividade clínica, psicoterapeuta..."

Agora, conteste o que eu disse em seguida.

Manuel escrevera: A repressão é um mecanismo de defesa do ego que
funciona bem quando leva à total supressão da idéia, lembrança ou
fantasia ruins.

Takata: A repressão é um suposto mecanismo de defesa... Outro
problema é essa linguagem finalista antropomórfica. Como se o ego
fosse um ser à parte que analisa uma lembrança como ruim e ativamente
procurasse reprimi-la.

Manuel: Mas o que é responsável pelo finalismo antropomórfico a não
ser o ego humano? Você enlouqueceu?

Takata: E q lembranças tb tivessem vida e inteligência próprias e
lutassem contra a repressão do ego (aquela idéia de auto-sabotagem q
alguns psicanalistas cultivam).

Manuel: Você está a confundir "teleologia" com "teleonomia" (ver
Jacques Monod - bioquímico, Nobel - em "O Acaso e a Necessidade").
Nossos leucócitos não são inteligentes. Inobstante isso, eles "lutam"
contra os germes patogênicos que invadem nosso organismo. Todos os
nossos órgãos desempenham "cegamente" determinadas
funções "teleonômicas". Ora, o Takata, como biólogo, deveria saber
disso. Incrivelmente, não sabe.

Manuel: A repressão é, sim, um mecanismo de defesa amplamente
corroborada.

Takata: Mais fácil ver como formação, manutenção e desfazimentos de
vias sinápticas.

Manuel: Pôrra, se não fosse a terminologia moderna, eu diria que
estou a ler um texto de um materialista do século XVIII.

Leia Libet, Antônio Damásio e vários outros neurocientistas, e irá se
dar conta de que processos neurológicos e processos mentais
determinam-se mutuamente: que formação, manuntenção e desfazimentos
de vias sinápticas dependem, no mais das vezes, da interferência de
imagens mentais.

Manuel: Alguns céticos, entretanto, afirmam que Freud apenas
substituiu uma hipótese refutável por uma outra irrefutável: a teoria
da fantasia (achei esse argumento interessante, mas não me convenceu).

Talkata: Q hipótese testável se gera a partir da teoria da fantasia?

Manuel: Muitas fantasias de histéricas, memórias fictícias, foram
refutadas do mesmo modo como detetives da polícia descartam certas
hipóteses: entrevistando parentes, amigos, vizinhos, fazendo
acareações... Mui simples.

Manuel escrevera: Também vou repetir mais uma vez: Freud buscou
meios, inclusive extra-psicanalíticos, para testar suas conjecturas.
Sobre a sua teoria da libido, ele certa vez escreveu: "Não se
esqueçam; não estamos de posse, atualmente, de um critério
universalmente admitido da natureza sexual de um processo, a menos
que seja, mais uma vez, o da relação com a função de reprodução, que
devemos recusar como demasiado estreito. (...) as características
químicas que temos o direito de supor aguardam apenas sua
descoberta." (Gesammelle Werke, XI, p. 331-332, "in" História Natural
do Homem; André Bourguignon; Ed. Zahar; p. 172).

Takata: O q fez com q Freud recusasse crer q a libido estivesse
relacionada com a função reprodutiva?

Manuel: E o que lhe faz formular pergunta tão ingênua? Afinal, você é
um ser humano ou é o quê? Já ouviu falar em sodomia, coito anal,
felação, bestialismo, cropofilia, homossexualismo etc.?

A sexualidade está desligada da reprodução não apenas entre os
humanos, mas em muitos outros animais (entre os quais os bonobos).

Estude um pouco de etologia que você constará esse fato.

Takata: De resto não me parece muito diferente de Mesmer esperando a
confirmação de seu magnetismo animal.

Manuel: Pois eu acho que é similar aos darwinistas esperando que
descobertas de outras ciências viessem a corroborar suas hipóteses.
Lembro que o darwinismo surgiu em 1859, com a publicação de "As
Origens das Espécies". Porém, só se firmou como teoria científica em
1947, quando darwinistas, geneticistas matemáticos, biólogos
moleculares e taxonomistas chegaram a um consenso e estabeleceram a
síntese que ficou conhecida como "Teoria Sintética da Evolução"
(antes disso, conforme escreveu Popper, não passava de um programa
metafísico de pesquisa).

Manuel: De resto, como escrevi em meu ensaiozinho "Sobre a
Interpretação Psicanalítica": "quanto à teoria da repressão e do
recalque (que, para Freud, é a pedra angular da Psicanálise), além
das muitas observações e experiências realizadas no âmbito da própria
clínica, corroboram-na também vários testes experimentais feitos com
base em outras técnicas: sugestão pós-hipnótica, testes projetivos,
entrevistas controladas e aqueles executados com instrumentos de
precisão, como o taquistoscópio, a tomografia computadorizada etc.
Há, por exemplo, os testes realizados no começo do século passado
pelo psicólogo austríaco Herbert Silberer, o experimento de Saul
Rosenzweig (British Journal of Psychology, nº. 24, 1934, p. 247-65),
o de Jerome Bruner e Leo Postman (1947), o de Michel Anderson e
Collin Green (2001) e o recente experimento de M. Anderson e J.
Gabrielli (2004) em que se fez uso da ressonância magnética funcional.

Takata: Estou pra dizer q tais experimentos corroboram o recalque
tanto qto o estudo da Science corrobora a teoria da fantasia.

Manuel: Não entendi.


Manuel escrevera: Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-
de-poder (sua natureza de paleossímbolo ou de significante
arquetípico) restou cabalmente demonstrado com a observação de que
filhotes de macacos-de-cheiro sem qualquer contato com outros
espécimes a não ser a mãe passam a realizar exibições fálicas logo no
segundo dia de vida.

Takata: Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?

Manuel: Leia o meu ensaio "Homo penis erectus", incluído na
coletânea "As Esquisitices do Óbvio" (ed. APEX, Fortaleza, 2005, pp.
249/282). Você tem esse livro. Eu lhe enviei via SEDEX, e você, em
seu blog, até rogou uma praga: esse livro, apenas os amigos vão
comprar.

Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2007 05:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: O interessante é que as sensações de angústia e sufocamento
> que você atribui à posição do seu corpo no leito geram certas
> imagens mentais oníricas "vívidas", "recorrentes", como a de pessoas
> mortas, bem como sentimentos e percepções que são algo mais que
> reles sensações de desconforto no colchão: sentimentos de saudade.

Interessantes, mas ainda assim totalmente dentro do esperado. Saudades
tb geram dor no peito.

> Mas como você explica, à luz do behaviorismo, da neurologia ou da
> neurociência, o meu sonho recorrente que lhe apresentei?

Não sei, não sou neurologista, neurocientista nem behaviorista. Só sei
q pode ser um monte de coisas.

> Bem, você acredita no meu sonho se quiser. Acreditei no seu, porém
> agora desconfio que foi apenas um artifício retórico.

É bom q desconfie. Mas eu só posso dizer q é verdade.

> Manuel: Qual era a função das penas nos archaeoptery? Função de
> termorregulação. Quais as funções das penas nos pássaros atuais?
> Duas: termorregulação e aerodinâmica. E quais as funções das penas

Não sei se era apenas termorregulação nos arqueoptérices, não. Se ele
eventualmente não fosse capaz de voar - a maioria dos paleontólogos
acredita q fosse, entre outras coisas pelas penas assimétricas - ainda
assim teria função aerodinâmica. Talvez tivesse função unicamente
termorregulatória (se é q não surgiu como isolate hídrico) em um
manirraptor mais basal - tipo sinossauroptérice, q tinha apenas
penugens plumuláceas e não penas com vexilo organizado.

Mas eu não estou falando de função dos sonhos. Estou falando de
mecanismos.

"Pois bem, isso de sonhos com interferências fisiológicas claras.
Temos poucas garantias de q o mesmo não ocorra em um número
significativo de episódios oníricos. Sendo o sonho uma aquisição
relativamente antiga na classe mamífera, eu suspeitaria fortemente de
q seja o caso."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66015

Os três exemplos q citei são sonhos relacionados a processos
fisiológicos - não falei q tinham a função desses processos
fisiológicos (tto não têm q sonhar em fazer xixi NÃO me alivia). O
sonho poderia ter até função de me comunicar com os espíritos mortos.
Só não tenho indícios sólidos de q seja o caso.

Agora se vc demonstrar q as penas dos pavões se *desenvolvem* por três
processos independentes aí sim teremos uma boa analogia contra o que
estou falando a respeito dos sonhos.

> Takata: As tópicas freudianas não encontram correlatos estruturais
> cerebrais.
>
> Manuel: é o que você pensa, e creio que está pensando errado. Seria
> prudente que você, pelo menos, não fosse tão peremptório em suas
> afirmações (que vc sequer se dá ao trabalho de fundamentar); haja
> vista que muitos ilustres neurocientistas pensam exatamente o
> contrário do que você afirmou: Mark Solms, Antônio Damásio, Benjamim
> Libet, Eric R. Kandel e muitos outros.

Antônio Damásio pelo menos não pensa q as tópicas freudianas tenham
correlatos estruturais. Aliás, Damásio sempre ressalva a distinção que
faz entre o pensamento de Freud em particular e a da psicanálise em
particular. Agora se você consiguir citar em q circunvoluções se
encontram o ego (eu), o id (isso) e supergo (supereu), aí sim teremos
correlatos estruturais.

Dou-me por vencido se você citar qq trecho dos autores supracitados em
q diga q haja correlatos estruturais das tópicas freudianas.

> Takata: Há psicanalistas falando na necessidade de uma terceira
> tópica - o q eu interpreto como abandono do sistema freudiano.
>
> Manuel: Você está se referindo à tríade de Lacan: o real, o
> simbólico e o imaginário, não é?

Hmmm, não.

> Agora, conteste o que eu disse em seguida.

Não tenho porq contestar. Logo em seguida a esse trecho eu havia dito:
"De todo modo, ok, segundo Freud, a psicanálise seria 'a ciência do
inconsciente'."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66015

E ainda reforcei depois em outra mensagem: "Fui somente impreciso ao
definir a psicanálise apenas como técnicas. Ela tb se refere ao
próprio conjunto de idéias de Freud a respeito do psiquismo humano ou
delas derivadas."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66028

> Manuel: Mas o que é responsável pelo finalismo antropomórfico a não
> ser o ego humano?

Neurônios? Leis físicas? Reações bioquímicas?

> Inobstante isso, eles "lutam" contra os germes patogênicos que
> invadem nosso organismo. Todos os nossos órgãos desempenham
> "cegamente" determinadas funções "teleonômicas".

Não sei em q isso faz com q NÃO seja um problema a linguagem finalista
antropomórfica...

Leucócitos não lutam.

> Manuel: A repressão é, sim, um mecanismo de defesa amplamente
> corroborada.

Não estou duvidando da existência da repressão. Quero ver se alguém
corroborou que ela seja um mecanismos de defesa.

> Takata: Mais fácil ver como formação, manutenção e desfazimentos de
> vias sinápticas.
>
> Leia Libet, Antônio Damásio e vários outros neurocientistas, e irá
> se dar conta de que processos neurológicos e processos mentais
> determinam-se mutuamente: que formação, manuntenção e desfazimentos
> de vias sinápticas dependem, no mais das vezes, da interferência de
> imagens mentais.

No mais das vezes? Por favor, em q trecho de q livro?

> Talkata: Q hipótese testável se gera a partir da teoria da fantasia?
>
> Manuel: Muitas fantasias de histéricas, memórias fictícias, foram
> refutadas do mesmo modo como detetives da polícia descartam certas
> hipóteses: entrevistando parentes, amigos, vizinhos, fazendo
> acareações... Mui simples.

Nada simples. A essência da teoria da fantasia é as fantasias são
geradas pela pulsão sexual e q a fantasia produz sintomas de histeria.
A fantasia ser falsa ou não não traz nenhuma informação - até porque
se forem verdadeiras, simplesmente se assume q não são fantasias - por
definição.

> Takata: O q fez com q Freud recusasse crer q a libido estivesse
> relacionada com a função reprodutiva?
>
> Manuel: E o que lhe faz formular pergunta tão ingênua? Afinal, você
> é um ser humano ou é o quê? Já ouviu falar em sodomia, coito anal,
> felação, bestialismo, cropofilia, homossexualismo etc.?

E o q isso faz com q NÃO esteja relacionada com função reprodutiva?

Voltando ao leque do pavão. Ele ter função sexual faz com q a pena não
esteja ligada ao vôo?

> A sexualidade está desligada da reprodução não apenas entre os
> humanos, mas em muitos outros animais (entre os quais os bonobos).

Estamos falando de libido. Embora esteja relacionado à sexualidade,
são coisas distintas.

(Mas, não, a sexualidade dos bonobos NÃO está desligada da reprodução.
Ela apenas não está exclusivamente ligada à reprodução.)

> Takata: De resto não me parece muito diferente de Mesmer esperando a
> confirmação de seu magnetismo animal.
>
> Manuel: Pois eu acho que é similar aos darwinistas esperando que
> descobertas de outras ciências viessem a corroborar suas hipóteses.
> Lembro que o darwinismo surgiu em 1859, com a publicação de "As
> Origens das Espécies". Porém, só se firmou como teoria científica em
> 1947, quando darwinistas, geneticistas matemáticos, biólogos
> moleculares e taxonomistas chegaram a um consenso e estabeleceram a
> síntese que ficou conhecida como "Teoria Sintética da Evolução"
> (antes disso, conforme escreveu Popper, não passava de um programa
> metafísico de pesquisa).

Bem, 1947 - 1859 = 88.
1897 + 88 = 1985.

E "esperar e esperar e esperar...". Não sei por q me lembrei de
Geraldo Vandré.

> Takata: Estou pra dizer q tais experimentos corroboram o recalque
> tanto qto o estudo da Science corrobora a teoria da fantasia.
>
> Manuel: Não entendi.

É o mesmo q achar q o fato das pessoas lerem uma lista de animais de
fazenda em q NÃO está porco e depois se lembrarem vivamente de q porco
estava listado seja prova da teoria da fantasia.

> Manuel escrevera: Como disse antes, o caráter inato do
> fálus-símbolo-de-poder (sua natureza de paleossímbolo ou de
> significante arquetípico) restou cabalmente demonstrado com a
> observação de que filhotes de macacos-de-cheiro sem qualquer contato
> com outros espécimes a não ser a mãe passam a realizar exibições
> fálicas logo no segundo dia de vida.
>
> Takata: Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?
>
> Manuel: Leia o meu ensaio "Homo penis erectus", incluído na
> coletânea "As Esquisitices do Óbvio" (ed. APEX, Fortaleza, 2005, pp.
> 249/282). Você tem esse livro. Eu lhe enviei via SEDEX, e você, em
> seu blog, até rogou uma praga: esse livro, apenas os amigos vão
> comprar.

Sorry, mas segundo seu livro só demonstra "de forma terminante o
caráter inato desse comportamento". Não q seja símbolo do poder. Outro
experimento com macaco-de-cheiro, de lesão cerebral, mostraria que não
estaria relacionado com função sexual ou de combate.

Eu não escrevi em nenhum lugar q apenas os amigos comprarão seu livro.
O q eu escrevi é q apenas amigos liam o meu blogue.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: urgente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 06:10

Help eletrônico ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: wender paulo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 8 de novembro de 2007 20:52
Assunto: urgente



Boa Noite
Professor Luiz Ferraz

Sei que o Senhor pode não me conhece mais estou fazendo um curso de eletronica aqui na minha cidade e gostaria se o Senhor pudesse me ajudar obrigado.

por favor voçê pode me mandar um esquema de peças de um inversor de tensão que tenha woltagende menos de 100.

pois eu tenho um esquema seu mais as pessas ficam muito caras para fazer e eu presciso de um apenas para ligar um dvd e uma tv no carro essa woltagen e muito grande


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: doa�ao de trasmissor de ondas curtas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 06:17

Nem sei se um HELP resolve o pedido ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: carlos eduardo venancio
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 8 de novembro de 2007 11:43
Assunto: doaçao de trasmissor de ondas curtas


SENHOR LEONARDO , VENHO LHE PEDIR UMA DOAÇAO GENEROSA DE UM TRASMISSOR DE ONDAS CURTAS , POIS PRETENDO MONTAR UMA RADIO , SOU UM RAPAZ POBRE , ENAO TENHO CONTIÇOES DE ATIQUIRIR ESTE TRASMISSOR , PRESISO SO DA PLACA ELETRONICA MONTADA , PARA ATRASMISSAO AGRADESERIA MUITO SE VC PODESE FAZER ADOAÇAO DESTE TRASMISSOR PRA MI . RETORNE O EMAIL DEPOS PARA QUE EU POSA ENVIAR MEU ENDEREÇO PARA VC ENVIAR O TRASMISSOR . MUITO OBRIGADO ASS: CARLOS EDUARDO

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Luiz seguem um problema para voc� encontrar a solu��o!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 07:04

Ai vai mais um de aritmética. Quem se habilita?
Nota: Não vale resolve-lo como exercício de cinemática escalar (como eu o fiz!): um pequeno inseto percorre um fino galho reto com velocidade escalar constante. Ele deve vencer a distância de 120 mm. Sabe-se que ele levaria uma hora a menos para vencer esse percurso se sua velocidade fosse incrementada de 4 mm/h.
Então...........
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Italo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 7 de novembro de 2007 23:24
Assunto: Luiz seguem um problema para você encontrar a solução!


Olá, Luiz sou sobrinho de Inaldo Lopes esta ai o problema:

por favor, reponda o mais Urgente possivel




a) O inspetor de polícia Marcão foi inspecionar um assalto próximo á delegacia. Lá chegando,marcão argumentou:



-Os ladrões usaram uma das velas para enxergar. Se essa vela tivesse queimado 4mm/h mais do que queimou,teria levado uma hora a menos para chegar aos 120mm queimados!

Com as informações dadas, identifique a velocidade de combustão da vela e quantas horas antes ocorreu o assalto.



Dado: velocidade= distancia %tempo

Obs.: % =dividido




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: carregador bateria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 07:08

Assessores de qqer coisa ... help!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Antonio Bastos Nunes Filho
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 17 de agosto de 2007 23:09
Assunto: carregador bateria


amigo luiz gostaria de montar um carregador de bateria usando um transformador de 12000 VA como devo prosequir ja comprei dois diodos MBR3045PT ,no trnsformador existe 5 fios de um lado BR,AZ,VR,VR,PT do msmo lado 4 fios ZN,ZN,PT,AM , acredito que estes sejam 110 vt 220 vt
do outro lado teem duas saidas fio vr e outro preto que onde liga as baterias do nobreaks este e um tranbsformador do nobreaks 1200 va agradesço ajuda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: passarinho sedento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 07:19

Alguém daqui dá curso de passarinho sedento? Eis o primeiro aluno!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <admbp@globo.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Cc: <admbp@globo.com>
Enviada em: quarta-feira, 7 de novembro de 2007 16:12
Assunto: passarinho sedento


Boa tarde, Prof Luiz Ferraz Netto!

Sou estudante do curso de matemática na UNIFIEO em Osasco, SP e gostaria
de saber se o Sr. ministra curso para confecção do passarinho sedento ou
se sabe onde posso compra-lo.

Grata por sua atenção,

Meire




--
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SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2007 09:09

Oi Victor,

Victor: Tenho lido com muita atenção e interêsse todos os teus
escritos. E não hesito um vintém em declarar o que vem, a seguir. A
cada vez você surpreende a mim, e certamente a muitos dos leitores
deste fórum, que se beneficiam, seja pelo conteudo-prrincipalmente
pelo conteúdo-, seja pela forma simples, mas com rigor literário, com
que você expressa o seu pensamento e sua maneira de ver as coisas.
P.q.p, meu amigo! Eu não tenho a menor dúvida de que você se firmará
como escritor de relevância neste nosso país, pois você tem se
revelado um pensador de grande valor e, melhor, tem sabido expressar
isso com maestria...

Manuel: Pô, Victor, muito obrigado. Nem sei como retribuir essa sua
gentileza. Eu estava mesmo precisando desesperadamente de uns afagos
no ego. Não aguentava mais essa solidão, essa sensação de
invisibilidade: acesso o meu e-mail e só tem spam. As únicas ligações
que recebo no meu telefone celular é: "o seu crédito vai expirar em
tanto de tanto... recarregue o seu Oi". Já no meu telefone fixo,
apenas telemarketings, e as moças com sotaque paulista ainda tascam o
fone na minha cara.

Ontem, fui tomar uns rabos de galo num botequim aqui perto de casa
para afogar as mágoas. O proprietário, acredito que já não me
suportando mais, pôs uma música do Reginaldo Rossi na maior altura:

"Garçom! Eu sei!
Eu estou enchendo o saco
Mas todo bebum fica chato
Valente e tem toda razão..."

Victor: Além disso, manter um papo desses com o mestre Takata, que é
fluente e objetivo em quase tudo, é demais da conta!

Manuel: hummm... é... Reconheço que o Takata é inteligente. Mas soube
que ele também é muito sensível e suscetível. Por isso estou
maneirando nesse debate com ele. Temo que, se eu for mais duro,
descarregar todo o meu chumbo, ele tenha um colapso nervoso e sucumba
à depressão. Não desejo mal a ninguém.

Abraços,
Manuel Bulcão (sob o efeito Zeca Pagodinho)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 09:51

Takata:
Ótima colaboração.
Quando a judeus em Portugal, era uma forma de se unir aos que fugiam da Inquisição. Diversos navios troiuxeram judeus portugueses para o Brasil.
E uma curiosidade: A primeira sinagoga edificada no Brasil foi construida em Olinda Pe., no tempo dos holandeses. Perdida a batalha um grupo alugou um navio, viajou para os EUA e conpraram dos índios uma ilha que hoje se chama \Nova York. Até hoje á uma comemoração deste evento.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 1:00 PM
Subject: [ciencialist] Re: ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "SILVIO CORDEIRO"
> Manoel:
>
> Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em
> qualquer categoria?

Não sei se a lista na página abaixo é completa:

http://www.adherents.com/people/100_Nobel.html

> Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido
> à perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde
> vieram para o Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido
> convertidos ao judaísmo (judeus novos) no velho mundo e depois
> passaram a cristãos nas terras Tupiniquins, para que pudessem
> sobreviver.

Hein? Ter-se convertido ao judaísmo em Portugal? É, seria uma prova de
q teria adotado as características lusitanas, ô pá - não exatamente a
religião dos portugueses, não exatamente a suposta inteligência dos
judeus (algo mais ou menos o oposto).

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 10:37

Prezado Manoel:

Citar o tal do Zeca é de de um impatriotismo exemplar: rico, não pagava luz poz fez um "gato" em seu barraco: e riu quando foi descoberto. Excelente candidato ao senado.

sds.,

silvio.
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 10, 2007 9:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram


Oi Victor,

Victor: Tenho lido com muita atenção e interêsse todos os teus
escritos. E não hesito um vintém em declarar o que vem, a seguir. A
cada vez você surpreende a mim, e certamente a muitos dos leitores
deste fórum, que se beneficiam, seja pelo conteudo-prrincipalmente
pelo conteúdo-, seja pela forma simples, mas com rigor literário, com
que você expressa o seu pensamento e sua maneira de ver as coisas.
P.q.p, meu amigo! Eu não tenho a menor dúvida de que você se firmará
como escritor de relevância neste nosso país, pois você tem se
revelado um pensador de grande valor e, melhor, tem sabido expressar
isso com maestria...

Manuel: Pô, Victor, muito obrigado. Nem sei como retribuir essa sua
gentileza. Eu estava mesmo precisando desesperadamente de uns afagos
no ego. Não aguentava mais essa solidão, essa sensação de
invisibilidade: acesso o meu e-mail e só tem spam. As únicas ligações
que recebo no meu telefone celular é: "o seu crédito vai expirar em
tanto de tanto... recarregue o seu Oi". Já no meu telefone fixo,
apenas telemarketings, e as moças com sotaque paulista ainda tascam o
fone na minha cara.

Ontem, fui tomar uns rabos de galo num botequim aqui perto de casa
para afogar as mágoas. O proprietário, acredito que já não me
suportando mais, pôs uma música do Reginaldo Rossi na maior altura:

"Garçom! Eu sei!
Eu estou enchendo o saco
Mas todo bebum fica chato
Valente e tem toda razão..."

Victor: Além disso, manter um papo desses com o mestre Takata, que é
fluente e objetivo em quase tudo, é demais da conta!

Manuel: hummm... é... Reconheço que o Takata é inteligente. Mas soube
que ele também é muito sensível e suscetível. Por isso estou
maneirando nesse debate com ele. Temo que, se eu for mais duro,
descarregar todo o meu chumbo, ele tenha um colapso nervoso e sucumba
à depressão. Não desejo mal a ninguém.

Abraços,
Manuel Bulcão (sob o efeito Zeca Pagodinho)





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Fw: Luiz seguem um problema para você encontrar a solução! (SPOILER)
FROM: "Ricardo" <ricardos@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 12:05


Leo,


Sei que não são problemas complexos, mas eu admito que me divirto :).

Depois eu mando para a lista um que eu ainda não consegui resolver. Vou
tentar um pouco antes.


Segue a minha resolução do problema da vela, abaixo:
---------------
PROBLEMA:

O inspetor de polícia Marcão foi inspecionar um assalto próximo á delegacia.
Lá chegando, Marcão argumentou:

- Os ladrões usaram uma das velas para enxergar. Se essa vela tivesse
queimado 4mm/h mais do que queimou, teria levado uma hora a menos para
chegar aos 120mm queimados!

Com as informações dadas, identifique a velocidade de combustão da vela e
quantas horas antes ocorreu o assalto.

Dado: velocidade = distancia/tempo

----------------
RESPOSTA:

A velocidade real de queima da vela, que vou chamar de V1 é:

V1 = 120/H, (1)

onde H foi o tempo, em horas, que levou para queimar os 120mm.

Sabemos que se adicionarmos 4 mm/h a V1, chegando à velocidade que vou
chamar de V2, queimaremos os mesmos 120mm em uma hora a menos, logo:

V2 = 120/(H-1) (2)

Como adicionamos 4 mm/h em V1 para chegarmos a V2, sabemos que:

V2 = V1 + 4 (3)

Substituindo (1) e (2) em (3):

120/(H-1) = 120/H + 4

120/(H-1) = (120 + 4H)/H

120H = 120H + 4H^2 - 120 - 4H

4H^2 - 120 -4H = 0

H^2 - H - 30 = 0

Pelo que chamamos (erradamente?) de fórmula de Bhaskara:

H = (1 + raiz(1 - 4 * 1 * -30)) / 2 => H = 6 horas
OU
H = (1 - raiz(1 - 4 * 1 * -30)) / 2 => H = -5 horas (que podemos
descartar, por ser negativo)

Ou seja, levou 6 horas para a vela queimar os 120mm. E a velocidade de
queima era de 120/6 = 20 mm/h.


[]s
Ricardo S.


-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sábado, 10 de novembro de 2007 07:04
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] Fw: Luiz seguem um problema para você encontrar a
solução!

Ai vai mais um de aritmética. Quem se habilita?
Nota: Não vale resolve-lo como exercício de cinemática escalar (como eu o
fiz!): um pequeno inseto percorre um fino galho reto com velocidade escalar
constante. Ele deve vencer a distância de 120 mm. Sabe-se que ele levaria
uma hora a menos para vencer esse percurso se sua velocidade fosse
incrementada de 4 mm/h.
Então...........
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Italo Andrade
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 7 de novembro de 2007 23:24
Assunto: Luiz seguem um problema para você encontrar a solução!


Olá, Luiz sou sobrinho de Inaldo Lopes esta ai o problema:

por favor, reponda o mais Urgente possivel




a) O inspetor de polícia Marcão foi inspecionar um assalto próximo á
delegacia. Lá chegando,marcão argumentou:



-Os ladrões usaram uma das velas para enxergar. Se essa vela tivesse
queimado 4mm/h mais do que queimou,teria levado uma hora a menos para chegar
aos 120mm queimados!

Com as informações dadas, identifique a velocidade de combustão da vela e
quantas horas antes ocorreu o assalto.



Dado: velocidade= distancia %tempo

Obs.: % =dividido




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SUBJECT: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2007 23:42

Não. Feynman jamais daria uma respostas dessas. O fato de ele ter desistido
de trabalhar como pesquisador em dedicação exclusiva no IEA de Princeton,
para ser professor de graduação no Caltech, por menos dinheiro, diz tudo.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 09, 2007 8:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Álvaro diz ( referindo-se a Feynman):
"E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação."

Digo: Não seria "apreço pelo preço ($$$$)" ?

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (U)" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2007 15:48
Assunto: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Não tive ainda tempo de ler os posts sobre esse assunto, mas, em seu livro
semi-autobiográfico, Richard Feynman, que era judeu, ataca de leve essa
questão. E a resposta dele para a suposta superioridade dos judeus é muito
simples: apreço pela educação.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 09, 2007 12:14 PM
Subject: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Manoel:

Uma pergunta: quantos católicos já receberam o prêmio Nóbel e em qualquer
categoria?

Básicamente, ser judeu é ser descendente de um dos doze filhos de Israel;
tribo desse filho que deu origem ao reino de Judá.

Para que seu questionamento seja correto só fazendo DNN por toda a população
do planeta devido à diáspora.
Eu, por exemplo dou descendente de pescadores da Irlanda que devido à
perseguição religiosa se refugiaram em Portugal e mais marde vieram para o
Brasil. Neste ínterim, possivelmente tenham sido convertidos ao judaísmo
(judeus novos) no velho mundo e depois passaram a cristãos nas terras
Tupiniquins, para que pudessem sobreviver. Creio que 50% de nosso povo é
descendente de imigrandes corridos por motivos religiosos, sobrando o saldo
para os ´´indios e outras etinias.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 09, 2007 11:11 AM
Subject: [ciencialist] P/Kentaro Re: [RN] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?


Oi Kantaro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> A conta de 25% considera "judeu" qualquer um que tenha um dos pais
> judeus, ou tenha se convertido ao judaísmo. O curioso é que isso
> também inclui mesmo aqueles que se convertam a outras religiões ou
> crenças. Continuam "judeus".

Mesmo os judeus laicos tem por prioridade investir muito na educação
dos filhos, e severos na exigência de retorno. Judeus laicos pobres
se sacrificam para colocar seus filhos nos melhores colégios e nas
melhores universidades. Consideram que o melhor patrimônio que podem
transmitir aos seus descententes é o conhecimento, a educação,
inclusive educação moral ou humanística.

Os japoneses e descententes de japoneses são um outro exemplo dessa
preocupação quase obsessiva com a educação (acredito que o Takata e
você, Kantaro, são exemplos desse costume, dessa cultura).

Abraço,
Manuel Bulcão








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SUBJECT: Enc: [ciencialist] Fw: feira de ciências
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 15:49

Ora professor, pq não iniciá-la na maiêutica? É claro, se não for nenhum
encomodo...
abraços, verner.


----- Mensagem encaminhada de Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> -----
Data: Tue, 30 Oct 2007 19:49:15 -0200
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Fw: feira de ciências
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>

HELP!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: maria isabel gomes brasileiro
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 27 de outubro de 2007 19:59
Assunto: feira de ciências


Oi
tudo bem???

Então vê soh vou fazer um trabalho de feira de conhecimentos
com o tema filosofia grega.
Tenho todo o conteudo, mas ninguém do grupo
pensou em o que mostrar pro publico que ira assistir
nosso trabalho.
Encontrei seu endereço de e-mail em umas das paginas que busquei
o tema. E pensei que você poderia mim dar uma idéia, logico se não for nenhum
encomodo. Caso contrario não terá problema algum.

Obrigada
bel.
*+*+*+*+*



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 17:09

Olá Takata e demais,

Manuel escrevera: O interessante é que as sensações de angústia e
sufocamento que você atribui à posição do seu corpo no leito geram
certas imagens mentais oníricas "vívidas", "recorrentes", como a de
pessoas mortas, bem como sentimentos e percepções que são algo mais
que reles sensações de desconforto no colchão: sentimentos de saudade.

Takata: Interessantes, mas ainda assim totalmente dentro do esperado.
Saudades tb geram dor no peito.

Manuel: Ocorre que dor no peito não gera necessariamente sentimento
de saudade.

Manuel escrevera: Mas como você explica, à luz do behaviorismo, da
neurologia ou da neurociência, o meu sonho recorrente que lhe
apresentei?

Takata: Não sei, não sou neurologista, neurocientista nem
behaviorista. Só sei q pode ser um monte de coisas.

Manuel: Mas você descarta completamente que método psicanálitico
possa lançar alguma luz nesse "monte de coisas". Se descarta
completamente, por quê?

Manuel escrevera: Bem, você acredita no meu sonho se quiser.
Acreditei no seu, porém agora desconfio que foi apenas um artifício
retórico.

Takata: É bom q desconfie. Mas eu só posso dizer q é verdade.

Manuel: Você é uma pessoa confiável. Eu acredito em você.

Takata: As tópicas freudianas não encontram correlatos estruturais
cerebrais... Antônio Damásio pelo menos não pensa q as tópicas
freudianas tenham correlatos estruturais. Aliás, Damásio sempre
ressalva a distinção que faz entre o pensamento de Freud em
particular e a da psicanálise em particular. Agora se você consiguir
citar em q circunvoluções se encontram o ego (eu), o id (isso) e
supergo (supereu), aí sim teremos correlatos estruturais.

Dou-me por vencido se você citar qq trecho dos autores supracitados em
q diga q haja correlatos estruturais das tópicas freudianas.

Manuel: De fato, Damásio ressalva a distinção entre o freudismo e
certas escolas psicanalíticas que tratam a mente como uma entidade
absolutamente autônoma, "à la" dualismo cartesiano. Não é à toa que
os críticos mais raivosos da neuropsicanálise não são neurocientistas
(embora muito neurocientistas reagiram ao aparecimento dessa
tendência de forma hidrófoba), mas psicanalistas da tendência
lacaniana, que a tacham de reducionista, cientificista, biologista,
positivista e que tais. Diga-se, aliás, que foram os lacanianos da
Escola Brasileira de Psicanálise e do IPLA (Jorge Forbes, Daniele
Riva entre outros) que realizaram, há algum tempo, no IPLA, o famoso
seminário intitulado "Os erros de Damásio e Solms", com o objetivo de
rechaçar o projeto da neuropsicanálise, tida por eles como "uma
tentativa de redução da psicanálise à neurociência, de biologização
da psicanálise". Veja o link abaixo:

http://www.psicanaliselacaniana.com/mural/resenhas/psiquiatria_biologi
ca.html

Na revista Scientific American (ano 3, nr. 25, junho de 2004, p. 53,
R$8,90), no artigo do neurocientista Mark Solms "Freud Está de Volta,
Huuuuuu!", é apresentado o seguinte mapeamento cerebral das
instâncias do modelo psíquico de Freud:

a) Superego: córtex dorsal frontal; b) Repressão: córtex ventral
frontal; c) inconsciente relacionado ao Id: tronco cerebral (tronco
encefálico reticulado e o sistema límbico; d) Ego consciente e pré-
consciente: córtex posterior.

Ok, trata-se de um mapeamento um tanto grosseiro, apenas um esboço
para trabalho. Mas toda disciplina começa pelo começo e não pelo fim,
não é?

(Uma observação: Jamais "se dê por vencido" em uma discussão. Em
diálogos civilizados como é o caso deste que estamos travando,
ninguém sai perdendo, vencido ou vitorioso. Pois que, por mais que
abusemos de ironias e sarcasmos ([áticas válidas em todo bom debate,
se forem inteligentes e não falaciosas], não estamos a travar uma
queda de braço intelectual ou uma disputa agonística em que um é
humilhado e o outro é erigido à condição de fodão. Numa boa
discussão, um debatedor planta dúvidas na mente do outro e,
trabalhando com essas dúvidas, a gente aprimora o nosso ponto de
vista).

Cito abaixo um trecho do neurocientista Antônio Damásio, extraído do
seu livro "O Mistério da Consciência" (Cia. das Letras, São Paulo,
2000, p. 292). (Ressalvo que não concordo plenamente com o que ele
diz, pelas razões que depois exporei):

<<O mundo do inconsciente psicanalítico tem suas raízes NOS SISTEMAS
NEURAIS QUE SUSTENTAM A MEMÓRIA AUTOBIOGRÁFICA (o realce é meu), e a
psicanálise geralmente é vista como um meio de enxergar a memória
autobiográfica através da emaranhada rede de conexões
psicológicas.>>

Takata: Leucócitos não lutam.

Manuel: Do mesmo modo que genes não são egoístas. Entretanto, só
podemos utilizar essas metáforas porque, na biologia, os órgãos e até
mesmo muitas macromoléculas são "estruturas teleonômicas" (não
confundir teleonomia com teleologia). Aliás, o bioquímico e Nobel
Jacques Monod (que se considera um materialista) abusa desse termo -
teleonomia - em seus artigos, ensaios e livros. É só ler o seu best-
seller "O Acaso e a Necessidade".

Mas o ego humano é, de fato, uma estrutura teleológica.

Manuel escrevera: formação, manuntenção e desfazimentos de vias
sinápticas dependem, no mais das vezes, da interferência de imagens
mentais.

Takata: No mais das vezes? Por favor, em q trecho de q livro?

Manuel: Ok, errei ao acrescentar "no mais das vezes". Pois não há
como negar que a maioria dos padrões neurais jamais se traduzem em
imagens mentais e que se processam independentemente da interferência
de imagens mentais.

Porém é fato que imagens mentais interferem, sim, em muitos casos e
de maneira forte, na formação, manutenção e desfazimentos de vias
sinápticas.

Takata escrevera: Q hipótese testável se gera a partir da teoria da
fantasia?

Manuel: Muitas fantasias de histéricas, memórias fictícias, foram
refutadas do mesmo modo como detetives da polícia descartam certas
hipóteses: entrevistando parentes, amigos, vizinhos, fazendo
acareações... Mui simples.

Takata: ... A fantasia ser falsa ou não não traz nenhuma informação...

Manuel: Pelo menos para a família e para a polícia, traz. E, para a
paciente, a dúvida que, talvez, o problema pode estar todo nela e não
nos outros: talvez contribua que, ciente disso, ela rompa o círculo
vicioso da hostilidade.

Takata: ... até porque se forem verdadeiras, simplesmente se assume q
não são fantasias - por definição.

Manuel: hmmmm... não. Segundo Freud, mesmo que uma lembrança seja
real, ela tem um quê de fantasmática. Para entender melhor: uma
lembrança real ruim que se mantém latente é como um grãozinho de
areia dentro de uma ostra, grão este que termina se transformando em
pérola. Mais ou menos o que ocorre quanto um acontecimento real é
relatado oralmente por dezenas de vezes: "um amigo de um primo do
namorado da irmã de um amigo meu disse que..."

Demais, lembranças de acontecimentos ruins por si não geram neuroses.
Não poucas crianças que sofreram abusos sexuais ou violência não
terminam como adultos neuróticos.

Takata: O q fez com q Freud recusasse crer q a libido estivesse
relacionada com a função reprodutiva?

Manuel: E o que lhe faz formular pergunta tão ingênua? Afinal, você
é um ser humano ou é o quê? Já ouviu falar em sodomia, coito anal,
felação, bestialismo, cropofilia, homossexualismo etc.?

Takata: E o q isso faz com q NÃO esteja relacionada com função
reprodutiva?

Voltando ao leque do pavão. Ele ter função sexual faz com q a pena não
esteja ligada ao vôo?

(...)

(Mas, não, a sexualidade dos bonobos NÃO está desligada da reprodução.
Ela apenas não está exclusivamente ligada à reprodução.)

Manuel: Ok, me pegou de novo. Interessante essa sua tática
argumentativa: às vezes um debatedor, no calor da discussão, não diz
uma coisa de maneira clara. Quanto a mim, sabendo que o meu
interlocutor não é um idiota ou por conhecê-lo de outras threads em
que ele afirmara o mesmo de forma correta, diria: "desculpe-me, você
quer dizer isto em vez disso, não?". Você, entretanto, explora o
lapso numa tentativa desesperada de ficar por cima. O que tenho a
dizer é que são esses artifícios que sustentam a retórica de certos
jornalistas, como o Olavo e o Reinaldo.

Takata: E "esperar e esperar e esperar...". Não sei por q me lembrei
de Geraldo Vandré.

Manuel: Você vai esperar para sempre, e o problema é seu. Acredito
(posso estar enganado) que nada lhe fará mudar de opinião acerca da
psicanálise freudiana.

Mas creio que você desempenha um papel importante para o
desenvolvimento da psicanálise como teoria científica. Aliás, o
desenvolvimento do darwinismo se deu graças e em grande medida à
crítica de seus opositores mais intransigentes - são os
intransigentes empedernidos (mas somente os inteligentes) que
elaboram as tentativas de refutação mais consistentes. Uma prova do
que o neuropsicanista A. Damásio afirmou: a emoção não está desligada
da razão.

Manuel escrevera: Como disse antes, o caráter inato do fálus-símbolo-
de-poder (sua natureza de paleossímbolo ou de significante
arquetípico) restou cabalmente demonstrado com a observação de que
filhotes de macacos-de-cheiro sem qualquer contato com outros
espécimes a não ser a mãe passam a realizar exibições fálicas logo no
segundo dia de vida.

Takata: Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?

Manuel: Leia o meu ensaio "Homo penis erectus", incluído na
> > coletânea "As Esquisitices do Óbvio" (ed. APEX, Fortaleza, 2005,
pp. 249/282).

Takata: Sorry, mas segundo seu livro só demonstra "de forma
terminante o caráter inato desse comportamento". Não q seja símbolo
do poder. Outro experimento com macaco-de-cheiro, de lesão cerebral,
mostraria que não estaria relacionado com função sexual ou de combate.

Manuel: Bem, segundo esse meu artigo, em várias espécies animais,
mormente entre aquelas em que o sexo masculino é dominante (não só
macacos, mas também aves e até répteis), o ritual de corte é, também,
o ritual agonístico de demarcação de território e de estabelecimento
da hierarquia no interior de um grupo intra-específico. Várias
espécies de macacos e símios (bonobos, babuínos, macacos-de-cheiro e
muitos outros) apontam o pênis ereto na direção do desafeto ao mesmo
tempo que gritam e grunhem de raiva. Machos subalternos põem-se em
posição de coito "passivo" (com o traseiro para cima) diante do alfa,
e chegam a masturbá-lo beijar-lhe os escrotos ou o pênis. Fêmeas de
bonobo - nessa espécie, machos e fêmeas são co-dominantes - muitas
vezes surram um macho bonobo subalterno e, depois da derrubá-lo,
simulam com ele (ritualisticamente) um coito, em que "ela" é
o "ativo" e "ele", o "passivo".

Em muitas culturas, mulheres brabas, ao se desentenderem com homens,
dão-lhes cotoco, banana ou fazem quaisquer outros gestos que,
claramente, são símbolos fálicos (certa vez, lá no Tribunal, uma
advogada valente e morta de linda brigou comigo e jurou que iria "me
foder").

Em culturas humanas pré-homo sapiens, (Homo ergaster), fêmeas de
posição hierárquica superior costumavam usar colares cujo pingente
era um pré-molar de hipopótamo esculpido de forma a reproduzir um
fálus, com glande e tudo mais.

Mas é difícil convencer um cético profissional. A NASA jamais
convencerá aqueles céticos, com sites na internet, que afirmam que o
homem jamais foi à Lua.

Takata: Eu não escrevi em nenhum lugar q apenas os amigos comprarão
seu livro. O q eu escrevi é q apenas amigos liam o meu blogue.

Manuel: Realmente, não escreveu (para vocês verem como a emoção de um
momento interfere na interpretação das palavras, chegando, inclusive,
a distorcê-las completamente), mas falou, sim senhor,, que apenas "os
amigos lêem". Reproduzo, "ipsis litteris", um trecho do estatuto do
concurso em que você promoveu no seu blog, e cujo prêmio era o meu
livro:

<Autor do blogue promove concurso entre seus leitores

Lei 5.768/71
Art. 3o, inc. II - a distribuição gratuita de prêmios em razão do
resultado de concurso exclusivamente cultural artístico, desportivo ou
recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento
pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à
aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço.

Prêmio - um exemplar do livro As Esquisitices do Óbvio, de Manuel
Bulcão (2005 - Ed. Apex, Fortaleza - 292 págs.)

Elegibilidade - qualquer residente em solo brasileiro (isto é, coberto
pelos Correios do Brasil em sua área de atendimento como porte
nacional) e que não seja parente em primeiro grau do autor do blogue
ou de até terceiro grau do autor do livro. OS AMIGOS PODEM, POIS SÃO
OS ÚNICOS QUE LÊEM (o realce é meu).

Agora me desminta! :-(

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 20:16

Salve, Homero!

Homero: Sonhos são algo mais complicado. Nem sabemos exatamente o que
são, como decidir o que significam "sub-conscientemente"? E se alguns
são só imagens aleatórias causadas por fluxos elétricos, e outros são
significantes, como separar um do outro?

Manuel: Alguns sonhos, a gente se esquece rápido, logo depois de
acordar. Outros, são recorrentes, vívidos e sobrecarregados de
emoções, ao ponto de vc se lembrar dele depois de décadas. Muitos
outros, são intermediários: analisando todos eles, talves dê para
encontrar um padrão e lançar alguma luz sobre os sonhos recorrentes
de longa data. Mas a psicanálise também se vale da livre associação
de idéias no divã.

Homero: Como, com que parâmetros, decidir que este foi apenas fluxo
elétrico, mas este significa que você deseja sua mãe?

Manuel: Que simplificação grotesca do complexo de Édipo... dá até
desânimo de responder. O amigo, que tanto critica o Bradock (alegando
que não dá para debater sobre Toria da Relatividade com alguém que
sequer se deu ao trabalho de estudar física de primeiro grau), agora
deu uma de Júnior BR ou Romano, conforme a caricatura que você fez
dele.

Homero: É essa frouxidão que atrapalha a psicanálise. E que espanta
cientistas mais "hard"...

Manuel: Você não imagina quantos cientistas "hards" abominaram a
teoria de Darwin-Wallace, a começar por Louis Agassiz (1807 – 1873),
discípulo de Curvier muito festejado na época (sobretudo nos EUA) e o
primeiro cientista eminente a se opor ao darwinismo.

Atualmente, muitos neurocientistas comportamentais, "hards", formam o
conselho editorial da revista "Neuro-Psychoabakysis", colaborando
assiduamente com artigos. Alguns nomes, além do Mark Solms e do A.
Damásio: Kandel (Nobel), Joseph E. LeDoux, Jaak Pankesepp, Vilayanur
S. Ramachandran, Daniel L. Schater e (imagine só) o Benjamin Libet.

Homero: Enfim, esta foi apenas uma breve defesa da dupla caipira
Deus/Papai Noel.

Manuel: Concordo que Deus funciona, amiúde, como uma metáfora do pai
provedor (Freud tenta explicar: ver "O Mal-Estar na
Civilização", "Totem e Tabu" e "O Futuro de uma Ilusão").

Também é verdade que muitos cientificistas tomam a Ciência como Deus-
Pai-Todo-Poderoso, Darwin como Cristo e a Seleção Natural como um
trenó cheio de presentes puxado por renas (Dawkin, Dennett...).

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 20:19

Salve, Homero!

Homero: Sonhos são algo mais complicado. Nem sabemos exatamente o que
são, como decidir o que significam "sub-conscientemente"? E se alguns
são só imagens aleatórias causadas por fluxos elétricos, e outros são
significantes, como separar um do outro?

Manuel: Alguns sonhos, a gente se esquece rápido, logo depois de
acordar. Outros, são recorrentes, vívidos e sobrecarregados de
emoções, ao ponto de vc se lembrar dele depois de décadas. Muitos
outros, são intermediários: analisando todos eles, talves dê para
encontrar um padrão e lançar alguma luz sobre os sonhos recorrentes
de longa data. Mas a psicanálise também se vale da livre associação
de idéias no divã.

Homero: Como, com que parâmetros, decidir que este foi apenas fluxo
elétrico, mas este significa que você deseja sua mãe?

Manuel: Que simplificação grotesca do complexo de Édipo... dá até
desânimo de responder. O amigo, que tanto critica o Bradock (alegando
que não dá para debater sobre Toria da Relatividade com alguém que
sequer se deu ao trabalho de estudar física de primeiro grau), agora
deu uma de Júnior BR ou Romano, conforme a caricatura que você fez
dele.

Homero: É essa frouxidão que atrapalha a psicanálise. E que espanta
cientistas mais "hard"...

Manuel: Você não imagina quantos cientistas "hards" abominaram a
teoria de Darwin-Wallace, a começar por Louis Agassiz (1807 – 1873),
discípulo de Curvier muito festejado na época (sobretudo nos EUA) e o
primeiro cientista eminente a se opor ao darwinismo.

Atualmente, muitos neurocientistas comportamentais, "hards", formam o
conselho editorial da revista "Neuro-Psychoabakysis", colaborando
assiduamente com artigos. Alguns nomes, além do Mark Solms e do A.
Damásio: Kandel (Nobel), Joseph E. LeDoux, Jaak Pankesepp, Vilayanur
S. Ramachandran, Daniel L. Schater e (imagine só) o Benjamin Libet.

Homero: Enfim, esta foi apenas uma breve defesa da dupla caipira
Deus/Papai Noel.

Manuel: Concordo que Deus funciona, amiúde, como uma metáfora do pai
provedor (Freud tenta explicar: ver "O Mal-Estar na
Civilização", "Totem e Tabu" e "O Futuro de uma Ilusão").

Também é verdade que muitos cientificistas tomam a Ciência como Deus-
Pai-Todo-Poderoso, Darwin como Cristo e a Seleção Natural como um
trenó cheio de presentes puxado por renas (Dawkin, Dennett...).

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 20:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Takata: Interessantes, mas ainda assim totalmente dentro do
> esperado. Saudades tb geram dor no peito.
>
> Manuel: Ocorre que dor no peito não gera necessariamente sentimento
> de saudade.

Sim. Até por isso q escrevi:

"Os detalhes variam - ou o mundo está para a acabar, ou eu me encontro
com pessoas mortas (e bate uma baita saudade delas), ou estou em uma
situação a la Jack Bauer (mas sem ser o fodão protagonista), etc, etc."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65989

Perceba q não falei q sempre é um sonho nostálgico (e nem sempre são
com pessoas reais - às vezes é com um filho hipotético, ou uma esposa
hipotética, ou algo assim). Às vezes é outro tipo de situação
angustiante - algum dilema moral, um perigo iminente, uma situação em
q não posso agir e assim por diante.

> Manuel: Mas você descarta completamente que método psicanálitico
> possa lançar alguma luz nesse "monte de coisas". Se descarta
> completamente, por quê?

Eu não descarto completamente nem q o I-Ching possa lançar alguma luz.

> Manuel: Você é uma pessoa confiável. Eu acredito em você.

Ok, então, por favor, deposite dois milhões de reais na minha conta
bancária - se não tiver, levante um empréstimo. Eu devolvo na outra
segunda-feira. Re re...

> Na revista Scientific American (ano 3, nr. 25, junho de 2004, p. 53,
> R$8,90), no artigo do neurocientista Mark Solms "Freud Está de
> Volta, Huuuuuu!", é apresentado o seguinte mapeamento cerebral das
> instâncias do modelo psíquico de Freud:

Ok, como eu não havia feito nenhuma condicionante (por exemplo, q o
esquema precisaria estar consolidado), vale.

> Manuel: Do mesmo modo que genes não são egoístas.

Não mm. É uma péssima linguagem.

> Porém é fato que imagens mentais interferem, sim, em muitos casos e
> de maneira forte, na formação, manutenção e desfazimentos de vias
> sinápticas.

Não como uma entidade independente - um "demônio" ou um homúnculo de
existência independente. Aliás, provavelmente nem é a imagem mental
quem interfira, mas sim um processo q tto interfere na formação e
alteração das sinapses, qto acaba por formar uma imagem mental. Um
tipo de arco reflexo mais sofisticado.

> Takata: ... A fantasia ser falsa ou não não traz nenhuma
> informação...
>
> Manuel: Pelo menos para a família e para a polícia, traz.

Estou falando a respeito da falsidade ou não da teoria psicanalítica.

> Takata: ... até porque se forem verdadeiras, simplesmente se assume
> q não são fantasias - por definição.
>
> Manuel: hmmmm... não. Segundo Freud, mesmo que uma lembrança seja
> real, ela tem um quê de fantasmática.

Aí fica pior ainda para considerar a detecção de memórias falsas como
um teste de hipótese a respeito da teoria psicanalítica.

Para a detecção de memórias falsas poder funcionar como um teste de
hipótese da psicanálise, a ausência de detecção de memórias falsas
teria q implicar em falsidade da teoria psicanalítica. Pelo q vc
descreve no máximo implicaria em erro de diagnóstico - ou nem isso.

Nesse caso, a psicanálise funciona mais como o tal "programa
metafísico" popperiano. É antes uma visão de mundo (se não a
considerarmos uma pseudociência), do q uma teoria testável.

> Manuel: Ok, me pegou de novo. Interessante essa sua tática
> argumentativa: às vezes um debatedor, no calor da discussão, não diz
> uma coisa de maneira clara. Quanto a mim, sabendo que o meu
> interlocutor não é um idiota ou por conhecê-lo de outras threads em
> que ele afirmara o mesmo de forma correta, diria: "desculpe-me, você
> quer dizer isto em vez disso, não?".

Ok, então não dizemos q a libido NÃO tenha relação com o sexo, certo?
No máximo, q ela pode ter relação com outras coisas tb.

> Manuel: Você vai esperar para sempre, e o problema é seu. Acredito
> (posso estar enganado) que nada lhe fará mudar de opinião acerca da
> psicanálise freudiana.

Primeiro eu preciso q se mostre q ela gera hipóteses testáveis.

> Manuel escrevera: Como disse antes, o caráter inato do
> fálus-símbolo-de-poder (sua natureza de paleossímbolo ou de
> significante arquetípico) restou cabalmente demonstrado com a
> observação de que filhotes de macacos-de-cheiro sem qualquer contato
> com outros espécimes a não ser a mãe passam a realizar exibições
> fálicas logo no segundo dia de vida.
>
> Takata: Como isso demonstra o falo como símbolo de poder?
>
> Manuel: Leia o meu ensaio "Homo penis erectus", incluído na
> > > coletânea "As Esquisitices do Óbvio" (ed. APEX, Fortaleza, 2005,
> pp. 249/282).
>
> Takata: Sorry, mas segundo seu livro só demonstra "de forma
> terminante o caráter inato desse comportamento". Não q seja símbolo
> do poder. Outro experimento com macaco-de-cheiro, de lesão cerebral,
> mostraria que não estaria relacionado com função sexual ou de
> combate.
>
> Manuel: Bem, segundo esse meu artigo, em várias espécies animais,
> mormente entre aquelas em que o sexo masculino é dominante (não só
> macacos, mas também aves e até répteis), o ritual de corte é,
> também, o ritual agonístico de demarcação de território e de
> estabelecimento da hierarquia no interior de um grupo
> intra-específico.

Voltando ao leque do pavão, seria como concluir q, como no pavão a
pena tem função sexual, no sinossauroptérix tb tinha função sexual...
Chamar isso de *cabalmente* demonstrado é um exagero injustificado.

> Fêmeas de bonobo - nessa espécie, machos e fêmeas são co-dominantes
> - muitas vezes surram um macho bonobo subalterno e, depois da
> derrubá-lo, simulam com ele (ritualisticamente) um coito, em que
> "ela" é o "ativo" e "ele", o "passivo".

Há problemas nessa interpretação. Primeiro q não há uma hierarquia
linear entre os bonobos - um tipo de peck order -, ela é bem mal
definida. O q faz com q fêmeas tb façam sexo, como passiva, com machos
supostamente de hierarquia inferior. Tb há ausência do falo aí -
poderíamos bem dizer q o "coito" seja símbolo do poder. Por outro
lado, se virmos em alguns organismos sem estrutura social do gênero,
como o coelho, tb notamos ocasionalmente fêmeas montando em coito
sobre machos.

> Elegibilidade - qualquer residente em solo brasileiro (isto é,
> coberto pelos Correios do Brasil em sua área de atendimento como
> porte nacional) e que não seja parente em primeiro grau do autor do
> blogue ou de até terceiro grau do autor do livro. OS AMIGOS PODEM,
> POIS SÃO OS ÚNICOS QUE LÊEM (o realce é meu).
>
> Agora me desminta! :-(

Desmentir o q? É o que falei: "O q eu escrevi é q apenas amigos liam o
meu blogue."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66032

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2007 20:31


Minha visão out-sider:

- gerações de educação e método
- gerações de boa alimentação e higiene
- gerações de tradição e estrutura
>>----> relativamente elevam a qualquer grupo!!!

NO ENTANTO, existem muitas e muitas outras qualidades humanas e/ou sociais que podem ser tão apreciadas e avaliadas quanto a inteligência.

Antigamente, eu tinha vontade de matar quem dizia que o maluf era inteligente... como se isso bastasse para avalizar qualquer mandato!

A falta de tantas coisas sociais e educacionais, SÉRIAS, por tanto tempo, já fizeram do nosso país um exemplo a ser evitado quanto a AVACALHAÇÃO e ESCROTAGEM!
abr/M. SP 11/nov
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br> From: alvaro@daelt.sh06.com> Date: Sat, 10 Nov 2007 23:42:05 -0200> Subject: Re: [ciencialist] ] JUDEU É MAIS INTELIGENTE?> > Não.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 22:09

Oi Takata,

Manuel escrevera: Mas você descarta completamente que método
psicanálitico possa lançar alguma luz nesse "monte de coisas". Se
descarta completamente, por quê?

Takata: Eu não descarto completamente nem q o I-Ching possa lançar
alguma luz.

Manuel: O darwinismo tem mais a ver com a eugenia nazista e com o
racismo "científico" do a psicanálise freudiana com o I-Ching.

Manuel: Você é uma pessoa confiável. Eu acredito em você.

Takata: Ok, então, por favor, deposite dois milhões de reais na minha
conta bancária - se não tiver, levante um empréstimo. Eu devolvo na
outra segunda-feira. Re re...

Manuel: Se eu tentar levantar esse empréstimo para tal propósito, a
gerente do meu banco vai chamar o guarda e, se eu resistir, vai
telefonar para o Hospital Psiquiátrico de Messejana. Como a minha
agência bancária está instalada no Mezanino do prédio em que
trabalho, em poucos segundos todos os funcionários do TRT da 7a.
Região estarão comentando que sou absolutamente maluco. A vantagem é
que posso obter uma aposentadoria antecipada. Esquizofrenia. Ótimo!
Mas não vou apostar nisso. Temo que fique apenas com a pecha de
malandro.

Mas que tal quinhentos contos derréis? Amanhã mesmo deposito na sua
conta. Envie-me os dados: banco, agência e c/c. Se vc não me devolver
até quinta-feira (dia 15/11/2007), eu escaneio o meu extrato bancário
e publico no orkut, acompanhado de toda a história.

Manuel: Na revista Scientific American (ano 3, nr. 25, junho de 2004,
p. 53, R$8,90), no artigo do neurocientista Mark Solms "Freud Está de
Volta, Huuuuuu!", é apresentado o seguinte mapeamento cerebral das
instâncias do modelo psíquico de Freud:

Takata: Ok, como eu não havia feito nenhuma condicionante (por
exemplo, q o esquema precisaria estar consolidado), vale.

Manuel: Ótimo. Marquei um ponto. Pelo menos não vou perder de zero
desta vez, re re!

Manuel: Do mesmo modo que genes não são egoístas.

Takata: ... Não como uma entidade independente - um "demônio" ou um
homúnculo de existência independente....

Manuel: E quem disse que eu defendo tal hipótese do homúculo? Você,
sim, é que, às vezes, parece defender um naturalismo estúpido pré-
Diderot, pré-Holbach.

Takata: Nesse caso, a psicanálise funciona mais como o tal "programa
metafísico" popperiano. É antes uma visão de mundo (se não a
considerarmos uma pseudociência), do q uma teoria testável.

Manuel: Re re! O Takata começou a ceder! pelo menos a glande já
penetrou! Com um pouco mais de vaselina lógico-argumentativa e cuspe
retórico, em breve o tronco entra. :-)

Bem, vou deixar para responder o resto depois. A muié está me
atrapalhando o tempo todo.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2007 22:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: O darwinismo tem mais a ver com a eugenia nazista e com o
> racismo "científico" do a psicanálise freudiana com o I-Ching.

Q seja.

> Mas que tal quinhentos contos derréis?

Com 500 reais vc não irá testar a minha honestidade. Com 500 mil, talvez.

> Manuel: Ótimo. Marquei um ponto. Pelo menos não vou perder de zero
> desta vez, re re!

Eu me lembro de alguém q escreveu: "Em diálogos civilizados como é o
caso deste que estamos travando, ninguém sai perdendo, vencido ou
vitorioso."

> Manuel: Do mesmo modo que genes não são egoístas.
>
> Takata: ... Não como uma entidade independente - um "demônio" ou um
> homúnculo de existência independente....
>
> Manuel: E quem disse que eu defendo tal hipótese do homúculo? Você,
> sim, é que, às vezes, parece defender um naturalismo estúpido pré-
> Diderot, pré-Holbach.

Não estou falando q vc está defendendo. O que eu disse originalmente
foi: "Outro problema é essa linguagem finalista antropomórfica. Como
se o ego fosse um ser à parte que analisa uma lembrança como ruim e
ativamente procurasse reprimi-la. E q lembranças tb tivessem vida e
inteligência próprias e lutassem contra a repressão do ego (aquela
idéia de auto-sabotagem q alguns psicanalistas cultivam)."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66015

> Takata: Nesse caso, a psicanálise funciona mais como o tal "programa
> metafísico" popperiano. É antes uma visão de mundo (se não a
> considerarmos uma pseudociência), do q uma teoria testável.
>
> Manuel: Re re! O Takata começou a ceder!

Eu falei "nesse caso". Mais no estilo: "Se eu tivesse dois milhões de
dólares, eu seria rico".

Veja o trecho todo no original:

"Aí fica pior ainda para considerar a detecção de memórias falsas como
um teste de hipótese a respeito da teoria psicanalítica.

Para a detecção de memórias falsas poder funcionar como um teste de
hipótese da psicanálise, a ausência de detecção de memórias falsas
teria q implicar em falsidade da teoria psicanalítica. Pelo q vc
descreve no máximo implicaria em erro de diagnóstico - ou nem isso.

Nesse caso, a psicanálise funciona mais como o tal 'programa
metafísico' popperiano. É antes uma visão de mundo (se não a
considerarmos uma pseudociência), do q uma teoria testável."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66047

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Self-organized breakup of Gondwana
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2007 16:18

Achei bem interessante. O autor propõe que Gondwana dividiu-se
seguindo exatamente um icosaedro truncado:
http://www.mantleplumes.org/EarthTess.html

"The large-scale rift systems that broke apart the Laurasian and
Gondwanan supercontinents conform to the precise dimensions of a
truncated-icosahedral tessellation of the Earth's surface, with triple
junctions separated by 23° along great-circle arcs, and rift segments
intersecting at 120° and 108°. The rift tessellations provide a
minimum edge-length and therefore a least-work configuration for the
fracturing of a spherical shell. Anorogenic magmatic provinces,
including flood basalts, anorthosite, and granite-rhyolite and some
hotspots evolved along the rift edges, especially at triple junctions.
The brittle fracture pattern favors a top-down tectonic origin for
some large igneous outbreaks."

O que acham? Promissor, ou tão sério quanto a idéia da Terra em expansão?
http://100nexos.com/arquivo/291

Mori


SUBJECT: Fw: Jornal da Unicamp - 12 a 25 de novembro de 2007
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2007 16:41

Para os que ainda não sabem.
Cientistas brasileiros envolvidos.

Victor.



Raios cósmicos

A VIAGEM É MAIS CURTA
O enigma da origem dos raios cósmicos começa a ser desvendado. As partículas
de altíssima energia são provavelmente geradas em galáxias vizinhas à Via
Láctea, conforme hipótese que acaba de ser apresentada por uma equipe de
cientistas de 17 países, entre eles o Brasil, vinculada ao Observatório
Pierre Auger de Raios Cósmicos, instalado na Argentina. Os cientistas
acreditam que as partículas têm origem na nossa vizinhança, numa distância
inferior a 300 milhões de anos-luz. O universo tem cerca de 13 bilhões de
anos-luz. "A descoberta inaugura a era da astronomia com raios cósmicos",
comemora o físico Carlos Ourivio Escobar, professor do Instituto de Física
Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp e coordenador da parte brasileira do
projeto. Além de Escobar, cinco docentes e seis alunos de pós-graduação da
Unicamp integram a equipe. A descoberta está na capa da última edição da
Science.
>
> ---
>
> O que falta para o país consolidar
> a cultura da inovação tecnológica
>
> Na avaliação do presidente do Instituto Nacional de Propriedade
> Intelectual (INPI), Jorge Ávila, o Brasil já iniciou a transição para um
> modelo de desenvolvimento baseado numa cultura de inovação tecnológica,
> mas ainda falta acelerar esse processo.
>
> ---
>
> Pesquisa atesta valor nutricional do feijão
>
> ---
>
> Ações de neonazistas na rede são mapeadas
>
> ---
>
> O pioneirismo do IQ na metalômica
>
> ---
>
> Teatro de Alice K. faz ponte oriente-ocidente
>
> ---
>
> Para alavancar a uva e o vinho de São Paulo
>
> ----
>
>
> Leia a edição completa
> http://www.unicamp.br/ju
>
> Assine o JU
> http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/unihoje_assine_ju_form.html
>
> (HC.J.)
>
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> To unsubscribe from: Jornal da Unicamp, just follow this link:
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SUBJECT: Fw: DE JOS� MARIA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2007 18:19

Para meus assessores 'enroladores de fios' :-)
Se a resposta estiver bem caprichada e didática, aviso de antemão, entrará para a Sala 14 do Feira de Ciências (com os devidos créditos, óbvio!).

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Jose Maria Nogueira Fogaca
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 12 de novembro de 2007 15:39
Assunto: DE JOSÉ MARIA


PREZADO PROFESSOR,

GOSTARIA, SE POSSÍVEL,DE UMA INFORMAÇÃO. DESEJO SABER O CÁLCULO BÁSICO DE UM SOLENÓIDE
PARA FINS DIDÁTICOS. INFORME , SE POSSÍVEL TAMBÉM UM DE SEUS LIVROS ONDE CONSTE SOBRE ESSE ASSUNTO.

CORDIALMENTE,

JOSÉ MARIA





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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.30/1125 - Release Date: 11/11/2007 21:50


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Energia osmotica
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2007 18:40

Água do mar pode se tornar nova forma de energia renovável
Empresa acredita que solução para problema energético pode estar
'debaixo do nariz'.
Projeto piloto de produção energética deve ser implantado em 2008.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL178233-5603,00-AGUA+DO+MAR+PODE+SE+TORNAR+NOVA+FORMA+DE+ENERGIA+RENOVAVEL.html

(ou http://tinyurl.com/2yghxl )

Acho que a idéia é muito mirabolante.
Será que o rendimento compensa toda a estrutura?
A osmose reversa para purificação é amplamente utilizada.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-


SUBJECT: As dimensões escondidas.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2007 22:11

Lista,

As dimensões escondidas. Para quem quiser encontrá-las possa.
É um belo trabalho de divulgação.
Enfoca-se a trama física-geometria-matemática-geometria-física-matemática, com vistas à mais bela de todas as teorias, com um ex-estudante de doutorado da UFPB envolvido.

"As dimensões escondidas.

Até o aparecimento da teoria da relatividade, parecia fora de cogitação que o Universo em que vivemos tivesse mais de três dimensões. É plausível que essa concepção de tridimensionalidade tenha origem no simples fato de que os objetos físicos que encontramos no nosso cotidiano possuem, de acordo com nossa experiência sensorial, comprimento, largura e altura. Além disso, em nosso primeiro contato com a geometria plana ou espacial, na escola, temos a tendência natural de atribuir aos teoremas o status de fatos geométricos, como se eles tivessem uma existência real, transcendendo à natureza puramente abstrata e axiomática da Matemática. Aliás, a esse respeito não nos esqueçamos de que o famoso teorema de Pitágoras, o mais importante da geometria euclidiana, foi "descoberto" empiricamente pelos agricultores egípcios, e só posteriormente foi depurado do seu conteúdo empírico pelos geômetras gregos.
A identificação da geometria euclidiana como sendo a própria geometria do mundo se constituiu historicamente num dos maiores entraves ao desenvolvimento da geometria moderna. Imaginar a existência de um outro tipo de geometria seria não só uma atitude fútil como herética. Assim, foi necessário esperar pela genialidade e coragem de Nikolai Lobachevsky (1793-1856) e Janos Bolyai (1802-1860) para que a geometria finalmente se libertasse do jugo euclidiano. Também a arraigada crença de que a geometria do mundo teria de ser necessariamente euclidiana, esta seria brilhantemente contestada pela perspicácia não de um físico, como seria de se esperar, mas de um matemático, Bernhard Riemann (1826-1866), sucessor de Carl Gauss (1777-1855) na Universidade de Göttingen.

O movimento dialético que opôs a geometria euclidiana às chamadas geometrias não-euclidianas, teve na Física, um paralelo bastante expressivo. De fato, a teoria da relatividade especial, proposta por Albert Einstein (1879-1955), em 1905, e aprimorada por Hermann Minkowski (1864-1909), pouco depois, começa diferindo da física Newtoniana em termos de geometria e dimensionalidade do mundo. Na visão relativista, o velho espaço de três dimensões tem de ser substituído por um novo espaço-tempo, de quatro dimensões. Além disso, a geometria desse espaço-tempo não e´euclidiana, e sim minkowskiana. O tempo passava assim a ser concebido como uma quarta dimensão, o que foi absolutamente fundamental e necessário para a construção da teoria da relatividade geral e a subseqüente revolução científica promovida por ela. Na relatividade geral, considerada por muitos como a maior realização intelectual humana, a geometria deixava de ser minkowskiana para ser riemanniana. E a gravitação entre os corpos deixava de ser vista como uma força física para ser considerada uma propriedade geométrica do espaço-tempo.

Apesar da grande beleza de suas equações, que descreviam parte da física (a gravitação), como sendo pura geometria, a teoria da relatividade, concluída em 1916, não satisfazia plenamente o senso estético de seu criador. Na realidade, Einstein ainda sonhava geometrizar o eletromagnetismo, obtendo, assim, uma teoria unificada das interações da física. Foi então que no início da década de vinte, do século passado, dois físicos teóricos, Theodor Kaluza (1885-1954) e Oscar Klein (1894-1977) formularam uma hipótese estranha, mas que conduzia a resultados interessantes. A teoria de Kaluza-Klein, como ficou conhecida posteriormente, demonstrou que se o espaço-tempo postulado por Einstein e Minkowski for acrescido de uma quinta dimensão, então, usando-se as próprias equações da teoria da relatividade, mostra-se que os fenômenos eletromagnéticos podem ser interpretados como tendo origem geométrica. Em outras palavras, o campo eletromagnético, à semelhança do campo gravitacional, também é geometrizável.

Durante toda a vida, a reação de Einstein à teoria de Kaluza-Klein oscilou entre a aceitação entusiástica e o ceticismo total. O grande problema, para ele e para muitos, era aceitar a existência de uma dimensão que não se via, que não se detectava experimentalmente. A quinta dimensão era uma dimensão "escondida", por assim dizer.

A teoria de Kaluza-Klein original não considerava, por se desconhecerem na época em que foi formulada, as chamadas interações nucleares. No entanto, o modelo matemático em que se baseava a teoria serviu de inspiração para novas tentativas de unificação entre as forças da natureza. Foi assim que nos anos setenta e oitenta, do século XX, surgiram a teoria de supercordas e a teoria de supergravidade. Ambas buscavam um esquema de unificação à la Kaluza-Klein, mas com um postulado ainda mais exótico: nosso Universo teria dez ou onze dimensões!

A verdade é que não se pode dizer, neste início do século XXI, se a teoria de supercordas ou de supergravidade são viáveis ou não como teorias da física. Ambas lidam com um aparato matemático extremamente complicado, o que faz com que muitos físicos as considerem com certa desconfiança. Afinal, as leis da Natureza, como acreditava o físico inglês Paul Dirac (1902-1984), deveriam ser descritas por uma matemática simples e elegante.... Além disso, dez ou onze são muito mais dimensões para digerir do que as cinco da teoria de Kaluza-Klein. Qualquer tentativa de explicar por que existem tantas dimensões escondidas, não observáveis diretamente, sempre pode parecer um tanto artifical, ou, pelo menos, ad hoc, do ponto de vista epistemológico.

Para tentar explicar o fato de que até agora não se observou nenhuma dimensão além das quatro do espaço-tempo tem-se postulado que as dimensões extras, isto é, as dimensões escondidas do Universo, são minúsculas e se curvam sobre si mesmas. Na terminologia matemática , diz-se que essas dimensões são compactas. Recentemente, uma nova versão não-compacta da teoria de Kaluza-Klein foi sugerida pelo físico inglês Paul Wesson, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Nos modelos cosmológicos propostos por Wesson o Universo em que vivemos tem cinco dimensões, sendo que a quinta dimensão, não-compacta, é a responsável pela existência da matéria. Em outras palavras, o que chamamos de matéria seria, em última instância, meramente geometria, a qual se manifesta como substância quando observada por seres que vivem numa hipersuperficie de quatro dimensões. Teorias que postulam a existência de tais hipersuperfícies são conhecidas pelos matemáticos pelo nome de teorias de imersão. O nome é sugestivo, pois a idéia é que o universo que observamos fisicamente estaria imerso num Universo maior, de cinco dimensões.

Uma outra teoria de imersão que surgiu no apagar das luzes do século XX deve-se aos físicos Lisa Randall, da Universidade de Princeton, e Raman Sundrum, da Universidade de Boston. Conhecida simplesmente como o modelo de Randall-Sundrum, essa teoria também considera que vivemos sobre uma hipersuperfície de um espaço-tempo maior , de cinco dimensões. O interessante é notar que tanto Wesson como Randall-Sundrum se utilizam de todo o formalismo matemático desenvolvido por Einstein, em sua teoria da relatividade geral, mudando apenas a dimensionalidade, que passa a ser cinco.

Desde o momento em que a física "virou" geometria, os físicos passaram a ter que pagar um tributo aos geômetras. Por exemplo, não é permitido ao físico construir uma teoria baseada num modelo geométrico sem antes saber se esse modelo é consistente com os teoremas fundamentais da geometria. Vejamos então o que sucede com as chamadas teorias de imersão. Quando Wesson publicou sua teoria , que pretendia geometrizar a matéria, o mecanismo matemático pelo qual se fazia a imersão em cinco dimensões era apenas uma conjectura, não estava garantido por um teorema conhecido. Para felicidade de Wesson, todavia, descobriu-se que o teorema necessário para garantir a consistência de suas idéias já havia sido demonstrado por um obscuro matemático inglês, Campbell, em 1926, e publicado postumamente num pequeno livro de geometria diferencial .

O teorema que garante a consistência matemática da teoria de Wesson não se aplica ao modelo de Randall-Sundrum. Eis aí uma situação em que a física estimula a pesquisa matemática. Para prosseguir com teorias de imersão mais gerais que a de Wesson, para explorar novas possibilidades teóricas, o teorema de Campbell não seria mais suficiente. Seria preciso generalizá-lo. E a busca de níveis crescentes de generalização de teoremas e teorias parece ser historicamente o movimento mais natural da pesquisa matemática. A generalização do teorema de Campbell foi demonstrada este ano por Fábio Dahia, um ex-aluno do curso de doutorado em física da Universidade Federal da Paraíba. Na verdade, Dahia conseguiu demonstrar não apenas um, mais três tipos diferentes de generalização do teorema, um dos quais se aplica ao modelo de Randall-Sundrum.

Por outro lado, a resposta à questão se existem ou não dimensões escondidas no Universo parece ainda bastante elusiva. Alguns físicos contemporâneos entrevêem nas dimensões extras a solução de vários problemas ainda insolúveis da física moderna, entre eles a quantização do campo gravitacional. Stephen Hawking, eminente cosmólogo inglês, é um desses. Em recente entrevista sobre seu livro O Universo numa casca de noz Hawking declara abertamente sua crença num universo de várias dimensões extras. Porém, caso cheguemos à conclusão de que dimensões extras realmente existem, uma série de outras questões inevitavelmente se seguirá. Por exemplo, o que acontece com essas dimensões à medida que o Universo se expande? Podem as dimensões extras serem da mesma natureza que o tempo, implicando com isso na existência de diferentes tempos cósmicos?

Já se disse certa vez que a física primeiro se inventa e depois se descobre. As dimensões escondidas já foram inventadas. Falta só serem descobertas."

Sds,

Vioctor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Energia osmotica
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2007 22:42


Estou para ver essa!
A diferença de pressão pela osmótica entre as duas massas de água será muito similar à de um fluxo, uma corrente, ou um declive, por gravidade.
Vão descobrir isso, logo logo!
( a não ser que esconderam alguma coisa )
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Energia osmotica
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2007 23:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> A diferença de pressão pela osmótica entre as duas massas de água será
> muito similar à de um fluxo, uma corrente, ou um declive, por
> gravidade.

Vc pode simular isso aqui:

http://www.vivo.colostate.edu/hbooks/cmb/cells/pmemb/hydrosim.html

Se vc usar água com 10 g de sal por litro de um lado e de outro com 1
g de sal por litro, a diferença corresponderá a uma coluna d'água de
mais de 70 m de altura.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 06:07

Lista,

Mais "um estudo" vinculando atributos físicos à inteligência. O número de deusas pesquisadas é enorme.
Só fico pensando o quão menos inteligente é minha sobrinha Yasnaya, que tem quadris uns 3cm a menos que Mirella, bastante mais cheinha( além de tão linda quanto).
As bem magrinhas, mais retinhas, então!...
E se començarem agora linkar padrões de beleza? As mais feinhas menos inteligentes que as mais bonitinhas, inclusive as loiras?
Sei não, sei não, acho que tem neguinho querendo justificar o dinheiro do contribuinte gasto nas pesquisas e, concomitante, querendo aparecer. Acho que mais isso que aquilo.
Só falta agora descobrirem que os baixinhos, ou feios, são mais inteligentes que os não!.

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6215



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SUBJECT: Carl Sagan sobre visitas extraterrestres
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 11:23

Carl Sagan sobre visitas
extraterrestres<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1058>


"Se n�s mesmos estamos explorando nosso sistema solar, se somos capazes,
como somos, de enviar nossas pr�prias espa�onaves n�o apenas a outros
planetas em nosso sistema solar como al�m de nosso sistema solar, para as
estrelas, ent�o seguramente *outras civiliza��es*, caso existam, milhares ou
milh�es de anos mais avan�adas que n�s, *devem ser capazes de alcan�ar a
viagem espacial interestelar* muito mais facilmente.

E *em nenhum momento nego tal como uma possibilidade*. Eu enfatizaria que a
economia de esfor�o � muito maior para a *comunica��o por r�dio* que atrav�s
da comunica��o direta por espa�onaves interestelares. Eu argumentaria que
voc� pode transmitir sinais a milh�es ou bilh�es de mundos simultaneamente,
rapidamente, de forma barata, de uma forma que seria *mesmo a uma
civiliza��o muito avan�ada muito mais dif�cil e oneroso fazer atrav�s de
espa�onaves interestelares*.

Contudo, *eu certamente n�o excluiria a possibilidade de que a Terra est�
sendo ou j� foi visitada*. Mas precisamente porque tanto est� em jogo,
precisamente porque esta � uma quest�o que engloba emo��es poderosas, n�s
devemos neste caso exigir apenas os mais escrupulosos padr�es de evid�ncia".
� de "The Varieties of Scientific Experience", ou "As Variedades da
Experi�ncia Cient�fica <http://www.gradiva.pt/livro.asp?L=55001>".


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia osmotica
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2007 18:11


1600 TWh? Metade do consumo da Europa? E o que dizer de 170GWh para alimentar 15000 residências? Dá para no mínimo 100 vezes mais. A propósito, o artigo cita KWh (=Kelvin Watt hora), uma interessante unidade de energia.

[],s

Belmiro



Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
Água do mar pode se tornar nova forma de energia renovável
Empresa acredita que solução para problema energético pode estar
'debaixo do nariz'.
Projeto piloto de produção energética deve ser implantado em 2008.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL178233-5603,00-AGUA+DO+MAR+PODE+SE+TORNAR+NOVA+FORMA+DE+ENERGIA+RENOVAVEL.html

(ou http://tinyurl.com/2yghxl )

Acho que a idéia é muito mirabolante.
Será que o rendimento compensa toda a estrutura?
A osmose reversa para purificação é amplamente utilizada.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DE JOSÉ MARIA
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2007 18:25

Cálculos de solenóides são sempre muito complicados. Principalmente se não se sabe se o objetivo é obter um certo valor de indutância, uma certa força, um determinado valor de indução magnética, se pretende-se utilizar nucleo de ferro e neste caso qual a especificação correta do material; qual a corrente pretendida ou limite. Em todo caso, para algumas situações existem fórmulas empíricas.

[],s

Belmiro



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Para meus assessores 'enroladores de fios' :-)
Se a resposta estiver bem caprichada e didática, aviso de antemão, entrará para a Sala 14 do Feira de Ciências (com os devidos créditos, óbvio!).

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Jose Maria Nogueira Fogaca
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 12 de novembro de 2007 15:39
Assunto: DE JOSÉ MARIA

PREZADO PROFESSOR,

GOSTARIA, SE POSSÍVEL,DE UMA INFORMAÇÃO. DESEJO SABER O CÁLCULO BÁSICO DE UM SOLENÓIDE
PARA FINS DIDÁTICOS. INFORME , SE POSSÍVEL TAMBÉM UM DE SEUS LIVROS ONDE CONSTE SOBRE ESSE ASSUNTO.

CORDIALMENTE,

JOSÉ MARIA




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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.30/1125 - Release Date: 11/11/2007 21:50

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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Energia osmotica
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 22:05


pra mim, esta é uma surpreza total...
só não conseguí entrar no link!
tento + tarde. acho incrível.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: “Homem-árvore”: HPV
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 22:50

"Homem-�rvore": HPV <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1063>

Um pescador da indon�sia, Dede, deixou m�dicos locais sem respostas h� duas
d�cadas. Depois de cortar seu joelho, v�rias crostas de pele r�gidas
come�aram a surgir de sua ferida, e ent�o por suas m�os, p�s e rosto.

Com a doen�a, Dede foi abandonado pela mulher, e com duas filhas, chegou
mesmo a fazer parte de um "*circo de horrores*", recebendo dinheiro para se
expor em p�blico. Foi batizado de "homem-�rvore".

Mas a cura parece ter finalmente chegado a Dede, com um document�rio do
Discovery Channel que pagou a um m�dico para finalmente diagnosticar a
doen�a. Segundo o doutor Anthony Gaspari, Dede foi infectado pelo Papiloma
V�rus Humano (*HPV*), que comumente causa pequenas verrugas. Mas Dede parece
sofrer de uma *rara falha gen�tica* que impede seu sistema imunol�gico de
conter as verrugas.

Voc� pode conferir v�deos e imagens de Dede
aqui<http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml;jsessionid=MLYGYKBGOGQ2DQFIQMFSFGGAVCBQ0IV0?xml=/news/2007/11/12/wtree112.xml>.
*As imagens s�o um tanto fortes*.

A condi��o tamb�m seria respons�vel por chifres em
humanos<http://marcianitosverdes.haaan.com/2007/05/abuelita-cornuda/>e
mesmo em
coelhos <http://ww2.lafayette.edu/%7Ehollidac/jacksforreal.html>, e podem
responder por lendas folcl�ricas � da humanos e coelhos com chifres, a
"homens-�rvore". Um outro homem na Europa
Ocidental<http://marcianitosverdes.haaan.com/2007/03/extraa-enfermedad-de-la-piel/>tamb�m
parece ter exatamente a mesma condi��o de Dede.
Veja tamb�m

- �rvore de cabras (ou: Cabras de
�rvore)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=824>Clique na imagem
para mais uma fotografia. O que pode parecer uma fraude,
...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=225>Feliz Newtal! "Este 25 de
dezembro marca o 361� anivers�rio de nosso sa...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=162> A
garota fantasma ataca novamente! Essa � boa demais. Lembram-se desta fo...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=575> O
Homem do Saco da Van Verde Relatos de um homem velho, cabelo encaracolad...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=383>Shazam! Marc Laidlaw teria
fotografado o momento em que um raio atingiu u...

Postado em Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por
Mori Comente! � <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1063#respond>


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SUBJECT: Física no papel
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 22:51

Física no papel <http://100nexos.com/arquivo/367>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/367>

Confira acima um vídeo do jogo "*Crayon Physics
Deluxe*<http://www.kloonigames.com/crayon/>",
ou "Física do Giz de Cera". Nele, seu objetivo é mover a bola vermelha até a
estrela, *usando as leis da física e objetos que você mesmo desenha* no
cenário.

Não só é uma excelente idéia, como a primeira versão pode ser *baixada
gratuitamente* para ser jogada em seu
computador!<http://www.kloonigames.com/crayon/>O jogo logo cansa
depois de alguns minutos, e é bem mais interessante se
jogado em um tablet. Mas vale uma conferida.

*Veja também:*
Pirocóptero humanitário <http://100nexos.com/arquivo/264> Confira as
"copterboxes", uma alternativa no desp...
Multiferramenta MacGyver <http://100nexos.com/arquivo/77> "Um clipes de
papel pode ser uma algo incr&iacute...
Papéis de parede <http://100nexos.com/arquivo/271> O site Social
Wallpapering tem uma coleç&a...
Quer pagar quanto? <http://100nexos.com/arquivo/285> De longe, o anúncio diz
"Rosas, 4 d&oacute...
Mais fluido não-newtoniano (ou maisena)
<http://100nexos.com/arquivo/231>Lembra-se do vídeo em que andavam
sobre um...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Melodia da estrada (ou vice-versa)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 22:52

Melodia da estrada (ou vice-versa) <http://100nexos.com/arquivo/366>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/366>

Pelo menos três estradas japonesas passaram a cantar, ainda que um
desafinadamente. São as "estradas da melodia", aproveitando-se de ranhuras
comumente usadas para escoar melhor a água da chuva, e que geralmente fazem
um ruído monótono e desagradável. Nas estradas da melodia, os japoneses
criaram ranhuras com espaçamentos diferentes. O resultado é um ruído pouco
monótono, mas ainda desagradável, e que tem uma vaga semelhança com uma
música. Assista ao vídeo acima para conferir.

A idéia em verdade é muito criativa, e a vi pela primeira vez no sítio do
genial Bill Beaty <http://amasci.com/>, que a inventou em 1984 (mas não a
patenteou). Infelizmente, como vemos na prática não parece ser possível
gerar sons agradáveis dos pneus de um carro.

*Veja também:*
Olho no olho - SeeEye2Eye <http://100nexos.com/arquivo/58> Se você costuma
usar sua webcam para chats,...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Física no papel
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2007 23:08

Muito bom!

On Nov 13, 2007 9:51 PM, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Física no papel <http://100nexos.com/arquivo/367>
>
> *Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/367>
>
> Confira acima um vídeo do jogo "*Crayon Physics
> Deluxe*<http://www.kloonigames.com/crayon/>",
> ou "Física do Giz de Cera". Nele, seu objetivo é mover a bola vermelha até
> a
> estrela, *usando as leis da física e objetos que você mesmo desenha* no
> cenário.
>
> Não só é uma excelente idéia, como a primeira versão pode ser *baixada
> gratuitamente* para ser jogada em seu
> computador!<http://www.kloonigames.com/crayon/>O jogo logo cansa
> depois de alguns minutos, e é bem mais interessante se
> jogado em um tablet. Mas vale uma conferida.
>
> *Veja também:*
> Pirocóptero humanitário <http://100nexos.com/arquivo/264> Confira as
> "copterboxes", uma alternativa no desp...
> Multiferramenta MacGyver <http://100nexos.com/arquivo/77> "Um clipes de
> papel pode ser uma algo incr&iacute...
> Papéis de parede <http://100nexos.com/arquivo/271> O site Social
> Wallpapering tem uma coleç&a...
> Quer pagar quanto? <http://100nexos.com/arquivo/285> De longe, o anúncio
> diz
> "Rosas, 4 d&oacute...
> Mais fluido não-newtoniano (ou maisena)
> <http://100nexos.com/arquivo/231>Lembra-se do vídeo em que andavam
> sobre um...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>


SUBJECT: Sokal psicológico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2007 23:30

http://apothdrawer.blogspot.com/2007/11/knowledge-straight-from-field-polis.html

Via Modne Bzdury via Bad Science, this looks interesting. A
psychologist in Poland, Tomasz Witkowski, has announced how he conned
Charaktery (a scientific monthly focusing on popularising
psychology)with a Sokal-style hoax article about a fake
psychotherapeutic method, written under the pseudonym Renata
Aulagnier. Here's his original article, Wiedza prosto z pola
(Knowledge straight from the field).

I don't know Polish, so have had to get the drift by machine
translation. Knowledge straight from the field leads with a postulated
scenario: that a patient could be MRI-scanned to measure their
morphogenetic field. If the morphogenetic resonance is out of kilter,
the patient can be exposed to appropriate influences to correct it,
such as listening to different kinds of music in various proportions,
or going into a large crowd of people with the correct vibes (e.g. a
theatre or a football stadium) to get into tune with their field. Thus
psychotherapy could be achieved without lengthy analysis, disclosure
of sexual secrets, etc.

But this is not science fiction, the article says, and goes on
to describe a "Strasbourg experiment" in which such a technology has
been developed (the idea inspired by Carl Jung and Henri Bergson, the
mathematics from Lacan - who "first discovered the possibility of
employing mathematical topology in the analysis of the structures of
intellectual diseases", and the mechanism from Sheldrake).

Witkowski's motivation appears to have been disillusionment at
the quality of peer review - despite it having various
professorial-level academics on the editorial board, he argues that
it's been playing to the popular market by publishing articles about
topics like neuro-linguistic programming and morphogenetic resonance.
As he describes here on his explanatory page, Witkowski's particular
indictment of Charaktery is that not merely did the piece get past the
editorial system, but the editors actually collaborated in expanding
it with uncredited material from writings elsewhere about Rupert
Sheldrake.

This is currently all over the Polish blogosphere. As I said, I
don't know Polish, but if anyone who does would care to translate, it
looks rather an excellent yarn.


SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 01:57

Oi Takata,

Manuel escrevera: Ótimo. Marquei um ponto. Pelo menos não vou perder
de zero desta vez, re re!

Takata: Eu me lembro de alguém q escreveu: "Em diálogos civilizados
como é o caso deste que estamos travando, ninguém sai perdendo,
vencido ou vitorioso."

Manuel: Ô ô...Foi mal. Apenas um ato falho.

Takata: ... O que eu disse originalmente foi: "Outro problema é essa
linguagem finalista antropomórfica. Como se o ego fosse um ser à
parte que analisa uma lembrança como ruim e ativamente procurasse
reprimi-la.

Manuel: Falando de forma simplificada, sem entrar em detalhes: o ego
humano é, sim, uma estrutura "antropológica" (claro!), teleológica, e
que se vale de um esforço mental com o "fim" de evitar que desejos
contrários à ética vigente "aceita pelo sujeito" (impulsos sexuais ou
agressivos, ou sentimentos de terror), ou idéias "dinamizadas" por
essas pulsões, tomem de assalto a consciência, ao ponto de
comprometer a vida social da pessoa.

A repressão é um mecanismo psíquico consciente. Se a repressão logra
êxito, em caso de lembranças ruins, estas são apagadas. Caso as
lembranças estejam "catexizadas" por desejos ambivalentes, elas são
rejeitadas, porém mantidas no pré-consciente.

É comum que o ato consciente da repressão, reproduzindo-se de forma
continuada, termine por se transformar num ato reflexo (reflexo
condicionado). É quando o ego perde inclusive a consciência do ato de
reprimir - e a repressão se transforma em "recalque".

Claro que as afecções mentais podem se dever a lesões nas áreas
correladas do mecanismo mental da repressão: "Uma imagem de
ressonância magnética recente de um paciente que inventava histórias
grandiosas sobre sua vida revela uma lesão no giro cingulado, parte
do lobo frontal médio, que, segundo Freud, evitava que os desejos
inconscientes alterassem a auto-imagem racional".

Por isso, não poucos psiquiatras que seguem a linha psicanalistas,
hoje (nos EUA e na Europa, principalmente), submetem antes o paciente
a uma bateria de exames neurológicos. As afecções mentais
psicogênicas são prognosticadas "por exclusão".

Só depois de a psicanálise também falhar é que eles encaminham o
paciente para um lacaniano, um técnico de I-ching ou para um
exorcista. (já estou imaginando a piadinha maldosa como resposta.)

Takata: E q lembranças tb tivessem vida e inteligência próprias e
lutassem contra a repressão do ego (aquela idéia de auto-sabotagem q
alguns psicanalistas cultivam)."

Manuel: Já ouviu falar de "idéia fixa" (nada a ver com o Ideafix, o
cãozinho do Obelix, amigo do Asterix) e de como as pessoas lutam
desesperadamente e sem sucesso para se livrar dela? E de como ela
resiste à luta, parecendo até com um ente inteligente que lutasse
contra a repressão?

Já ouviu falar em transtorno obsessivo-compulsivo? Em pessoas
dominadas por idéias ou fantasias, que não controlam seus gestos (os
quais não passam, muitas vezes, de versões gestuais de idéias), ou
então obsedadas por lembranças e que procuram um médico para se
livrar dessa situação de fantoche de entes mentais?

Já ouviu falar em meme? Lembro que muitos cientistas e filósofos
ligados à ciência têm constatado (como o físico Pierre Auger, o
bioquímico Jacques Monod, o antropólogo Edgar Morin, o zoólogo
Richard Dawkins, o filósofo Daniel Dennett...), que as idéias são
dotadas de certa autonomia, têm interesses próprios, comportam-se
como se fossem seres vivos de um novo tipo - vida "noológica" -; pois
que, como quaisquer outros organismos vivos, "querem" se
manter "vivas" e se reproduzirem. Seus ecossistemas nutritivos,
segundo P. Auger (1966) são os cérebros humanos e por meio da
linguagem elas se disseminam, irradiam-se. Como escreveu Edgar Morin
em seu ensaio "Le paradigme perdu: la nature humaine (1973)":

<<É, portanto, possível considerar as idéias, os mitos, os
deuses "existentes" como possuindo uma relativa autonomia (como diz
Lévi-Strauss, duma maneira estranha e profunda: "Os homens não pensam
os mitos, os mitos pensam-se a si mesmos"), sendo os cérebros e as
culturas seus ecossistemas. É óbvio que os deuses não existem senão
por nós, mas, por nós, existem numa espantosa relação que não se sabe
se é parasitária ou simbiótica.>>

De qualquer modo, a mente humana, como a de qualquer animal, é um
órgão como qualquer outro da anatomia, só que "virtual": o software
desse hadware que é o cérebro (uma parte significativa desse software
é inata e, segundo Dawkins, evoluiu de acordo com os meios apontados
por Darwin: mutação e seleção natural). Como qualquer órgão
biológico, segundo o bioquímico J. Monod (ganhador do Prêmio Nobel de
Fisiologia e Medicina em 1965 [claro que, sendo eu um leigo, não
posso deixar de me valer de um e outro argumento de autoridade),
trata-se de uma estrutura "teleonômica", no sentido de que realiza
funções não apenas ligadas diretamente à reprodução propriamente dita
(o que o autor chama de "reprodução invariante"), mas também "todas
as que contribuem, mesmo indiretamente, para a sobrevivência e a
multiplicação da espécie" (J. Monod, "O Acaso e a Necessidade",
Vozes, Petrópolis, 1989, pp. 25/26).

Ora, esse órgão anatômico "virtual" que é a mente possui sub-órgãos e
componentes igualmente virtuais, igualmente teleonômicos, igualmente
mentais, igualmente noológicos ou, para se valer de uma idéia
moderna, meméticos.

A propósito, tecla em "escanear" em seu programa (sofware) anti-vírus
que ele realizará uma série de operações que, no todo, pode ser
classificada como teleonômica.

Takata: Para a detecção de memórias falsas poder funcionar como um
teste de hipótese da psicanálise, a ausência de detecção de memórias
falsas teria q implicar em falsidade da teoria psicanalítica. Pelo q
vc descreve no máximo implicaria em erro de diagnóstico - ou nem isso.

Manuel: A neurociência, me parece, reuniu indícios, testáveis, de que
memórias falsas existem. Aliás, o título dessa thread é "Erro do
cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram". Se isso não
corrobora a hipótese da fantasia de Freud, pelo menos a mantém como
uma hipótese, e não apenas filosófica. Proponho um teste: analisar,
por meio de tomografia computadorizada por emissão de pósitron, o
cérebro de uma histérica em que já restou provada (pela técnica
psicanalítica, pela dedetivesca ou pela óbvio-ululântica de Nelson
Rodrigues) que sua lembrança é falsa. Se duas luzinhas acenderem, uma
na rede neuronal responsável pela memória autobiográfica (mais
precisamente, na rede frontoparietal) e outra no tronco encefálico
reticulado e no sistema límbico, então a hipótese freudiana da
fantasia será ratificada.

Neurocientistas, mãos a obra!

[]s
Manuel Bulcão
PS.: Ontem assisti, na TV a Cabo National Geographic, um documentário
sobre hipopótamos. Um texto do filme particulamente perturbador é
quando um hipopótamo velho, ao ver um jovem e vistoso hipopótamo
invadir o seu território, defeca ao mesmo tempo em que abana o rabo,
espalhando a bosta (parece que esses animais demarcam o território
com as fezes). Na briga que se segue, o hipopótamo jovem arranca o
rabo do velho com uma mordida, surra-o, expulsa-o do seu território.
O velho, então, vencido, põem-se numa posição passiva de fêmea,
pronto para receber o falo do vencedor. O hipopótamo macho, jovem,
vencedor e, agora, "fodão", não se faz de rogado: "cobre" o
hipopótamos velho, ritualisticamente (?), como se este fosse uma
fêmea.

Trata-se de mais um indício etológico da existência de uma conexão
entre as redes neurais do sexo e das relações de poder, territoriais,
hierárquicas. Como Freud supusera ao aventar a sua hipótese da libido
fálica pré-genital.



SUBJECT: Novo vídeo da Terra vista da Lua
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2007 02:29

Novo v�deo da Terra vista da Lua <http://100nexos.com/arquivo/368>

*Assista ao v�deo* <http://100nexos.com/arquivo/368>

N�o perca o v�deo do nascer e p�r da Terra como vistos pela sonda japonesa
Kaguya, na �rbita da Lua, em 18 de outubro passado. Capturadas a
380.000kmde dist�ncia de nosso planeta � e a 100km da superf�cie de
nosso sat�lite
natural � as imagens originais s�o as primeiras em alta defini��o. O que,
infelizmente, n�o � o que vemos no clipe do Youtube acima.

Para ter uma id�ia melhor do que a NHK � o canal de TV estatal japon�s �
ainda ir� transmitir aos telesctadores nip�nicos com TV digital em alta
defini��o, clique na imagem abaixo para ver apenas 1 (um) quadro de
1920�1080 pixels. E imagine dezenas de quadros com essa qualidade por
segundo, enquanto a Terra nasce ou se p�e na Lua:
<http://www.jaxa.jp/press/2007/11/img/20071113_kaguya_02l.jpg>
Veja mais no press release da
JAXA<http://www.jaxa.jp/press/2007/11/20071113_kaguya_e.html>
.

Um astronauta Apollo j� havia comentado como, da Lua, basta estender o
polegar para cobrir todo o nosso planeta. E como dizia Sagan sobre nosso P�lido
Ponto Azul <http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1lido_Ponto_Azul>:

"� ali. � a nossa casa. Somos n�s. Nesse ponto, todos aqueles que amamos,
todos os que conhecemos de quem ouvimos falar, todos os seres humanos que j�
existiram, vivem ou viveram as suas vidas.

Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas as in�meras religi�es,
ideologias e doutrinas econ�micas, todos os ca�adores e saqueadores, her�is
e covardes, criadores e destruidores de civiliza��es, reis e camponeses,
jovens casais apaixonados, pais e m�es, todas as crian�as, todos os
inventores e exploradores, professores de moral, pol�ticos corruptos,
"superastros", "l�deres supremos", todos os santos e pecadores da hist�ria
de nossa esp�cie, ali - num gr�o de poeira suspenso num raio de sol.

A Terra � um palco muito pequeno em uma imensa arena c�smica. Pensem nos
rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na
gl�ria do triunfo, pudessem ser os senhores moment�neos de uma fra��o deste
ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes mal
distingu�veis de algum outro canto em seus freq�entes conflitos, em sua
�nsia de rec�proca destrui��o, em seus �dios ardentes.

Nossas atitudes, nossa pretensa import�ncia, a ilus�o de que temos uma
posi��o privilegiada no universo, tudo � posto em d�vida por este ponto de
luz p�lida. O nosso planeta � um pontinho solit�rio na grande escurid�o
c�smica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensid�o,
n�o h� nenhum ind�cio de que, de algum outro mundo, vir� socorro que nos
salve de n�s mesmos.

A Terra �, at� agora, o �nico mundo conhecido que abriga a vida. N�o h�
nenhum outro lugar, ao menos em futuro pr�ximo, para onde nossa esp�cie
possa migrar. Visitar, sim. Estabelecer-se, ainda n�o. Goste-se ou n�o, no
momento a Terra � o nosso posto.

Tem-se dito que Astronomia � uma experi�ncia que forma o car�ter e ensina
humildade.

Talvez n�o exista melhor comprova��o das loucuras da vaidade humana do que
esta distante imagem de nosso mundo min�sculo. "Para mim, ela sublinha a
responsabilidade de nos relacionarmos mais bondosamente uns com os outros e
de preservarmos e amarmos o p�lido ponto azul, o �nico lar que conhecemos."

Da Lua, a Terra parece bem menor, mas ainda � um astro. Contudo,
ironicamente, coberta por um simples polegar j� permite compreender algo da
humildade de que o astr�nomo falava.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 03:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: A neurociência, me parece, reuniu indícios, testáveis, de
> que memórias falsas existem. Aliás, o título dessa thread é "Erro
> do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca ocorreram". Se isso
> não corrobora a hipótese da fantasia de Freud, pelo menos a mantém
> como uma hipótese, e não apenas filosófica.

Vc ainda não entendeu, provavelmente por falha minha.

A notícia NÃO é que memórias falsas existam. A notícia é *como* isso
ocorre. E o tipo de memória falsa estudada tem pouco a ver com
fantasias freudianas - é de pessoas que acham que em uma listagem
sobre animais de fazenda tinha a palavra "porco", qdo não havia. Isso
tem pouco a ver com desejos infantis a respeito da sexualidade (por
isso a minha piada sobre toucinhos).

E não é um teste de hipótese para a teoria freudiana, bastaria q o
resultado fosse outro e não afetaria em nada a construção
psicanalítica. Se as pessoas NÃO se lembrassem do porco, a psicanálise
NÃO estaria refutada.

Esse é o cerne da questão da falseabilidade. Para que um resultado
seja uma corroboração de uma hipótese, é preciso q, caso esse
resultado NÃO tivesse ocorrido, a hipótese fosse descartável.

Macacos de cheiro q mostram seu pingulim NÃO corroboram a hipótese
freudiana porq., se eles NÃO mostrassem seu pingulim, NÃO haveria
modificação na hipótese freudiana.

Investigações particulares mostrarem q uma certa rememoração de uma
determinada pessoa NÃO é verdadeira NÃO corrobora a hipótese freudiana
porq., se tais rememorações fossem REAIS, NÃO haveria refutação da
hipótese freudiana.

Agora, NÃO encontrar um coelho em escavações de rocha do Cambriano É
uma corroboração da hipótese evolutiva porq se ENCONTRASSEM um coelho
no Cambriano a hipótese evolutiva estaria REFUTADA.

Populações de bactérias aumentarem sua resistência aos antibióticos É
uma corroboração da hipótese evolutiva porq, se elas NÃO fizessem
isso, a hipótese de evolução por seleção estaria REFUTADA.

Então para q a teoria freudiana seja testável - científica na visão de
Popper - é preciso que ela preveja alguma coisa e, caso essa coisa NÃO
ocorra, a teoria freudiana seja descartada.

Espero q tenha conseguido deixar o ponto central claro agora.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 06:44

Oi Takata,

(pô, tu não dorme não, criatura de Deus?! Você me respondeu às quatro
horas da matina, horário de verão!)

Manuel escrevera: A neuurociência, me parece, reuniu indícios,
testáveis, de que memórias falsas existem. Aliás, o título dessa
thread é "Erro do cérebro faz acreditarmos em coisas que nunca
ocorreram". Se isso não corrobora a hipótese da fantasia de Freud,
pelo menos a mantém como uma hipótese, e não apenas filosófica.

Takata: Vc ainda não entendeu, provavelmente por falha minha.

A notícia NÃO é que memórias falsas existam. A notícia é *como* isso
ocorre. E o tipo de memória falsa estudada tem pouco a ver com
fantasias freudianas - é de pessoas que acham que em uma listagem
sobre animais de fazenda tinha a palavra "porco", qdo não havia. Isso
tem pouco a ver com desejos infantis a respeito da sexualidade (por
isso a minha piada sobre toucinhos).

Manuel: Ah, agora entendi... Ha ha ha!

Mas, afinal, o tipo de memória falsa estudada tem "pouco a ver"
ou "nada a ver" com a hipótese da fantasia freudiana? Você
falou "pouco a ver", de modo que pode ter "alguma coisa a ver", né
não?

Esses estudos neurocientíficos, aliados com experiências realizadas
em outras áreas (na clínica psicanalítica, por exemplo, que você não
considera [problema seu]), tornam essa possibilidade bastante
provável.

Lembre-se que o evolucionismo só se tornou uma ciência no sentido
popperiano do termo (se bem que Popper só admitiu isso em meados dos
anos 80, se não me engano), quando o darwinismo se combinou com a
genética e a bioquímica.

Takata: E não é um teste de hipótese para a teoria freudiana,
bastaria q o resultado fosse outro e não afetaria em nada a construção
psicanalítica. Se as pessoas NÃO se lembrassem do porco, a psicanálise
NÃO estaria refutada.

Manuel: Bioquímicos criacionistas - cientistas mui "hards" - também
se valem desse seu mesmo jogo intelectual para desacreditar o
neodarwinismo. O que importa é que a neurociência estabeleceu que
memórias fictícias são "factíveis" - como presumira Freud, para
espanto dos seus amiguinhos cético-tapados -, inclusive estabelecendo
o local exato no cérebro em que tais processos neuronais ocorrem.

Takata: Esse é o cerne da questão da falseabilidade. Para que um
resultado seja uma corroboração de uma hipótese, é preciso q, caso
esse resultado NÃO tivesse ocorrido, a hipótese fosse descartável.

Macacos de cheiro q mostram seu pingulim NÃO corroboram a hipótese
freudiana porq., se eles NÃO mostrassem seu pingulim, NÃO haveria
modificação na hipótese freudiana.

Manuel: Ocorre que NÃO são apenas macacos de cheiro que mostram o
pingulim quando querem demarcar território ou posição na hierarquia.
De acordo com a etologia, trata-se de um comportamento típico dos
primatas (inclusive dos seres humanos, só que nós recorremos a
metáforas e a metonímias, devido a nossa alta capacidade de
intelectualização) e também verificável em muitos outros mamíferos.
Conforme o biólogo comportamental Eibl-Eibesfeldt: "As ameaças
fálicas, derivadas de um gesto de dominação sexual (o ato de montar)
[...] foram observadas entre muitas espécies de macacos tanto do
Velho como do Novo Mundo. No caso dos macacos africanos e dos
babuínos, há certos machos que se sentam sempre de costas voltadas
para o campo, mantendo-se de guarda e exibindo o pênis e os
testículos. Se um estranho ao grupo se aproxima demasiado, os guardas
têm mesmo uma ereção; AS CHAMADAS CÓPULAS DE FÚRIA TAMBÉM TÊM LUGAR"
(citação extraída do livro "Sombras de Antepassados Esquecidos", de
Carl Sagan e Ann Druyan, Gradiva, Lisboa, 1996, p. 316, a caixa alta
é minha).

Takata: Agora, NÃO encontrar um coelho em escavações de rocha do
Cambriano É uma corroboração da hipótese evolutiva porq se
ENCONTRASSEM um coelho no Cambriano a hipótese evolutiva estaria
REFUTADA.

Manuel: Hmmmmm,não. Algum evolucionista maluco (sim, existem
evolucionistas malucos, psicanalistas malucos, cético-racionalistas
malucos [considerando que maluquice não exclui criatividade]) poderia
lançar mão, como medida ad hoc, da hipótese da exogênese e aventar
que o coelhinho apareceu lá trazido por um disco voador. O essencial
da teoria da evolução, segundo Daniel Dennett, é que a vida surgiu
por acaso, espontaneamente, em algum lugar, não necessariamente na
Terra e em uma única vez. Tal hipótese do coelho no cambriano é
ridícula? É Sim, com certeza. Mas não faltam conjecturas ad hoc que
não a possam sustentar e até lhe darem um viés de razoabilidade (pelo
menos razoabilidade suficiente para um bando de abestados festejar).

Takata: Populações de bactérias aumentarem sua resistência aos
antibióticos uma corroboração da hipótese evolutiva porq, se elas NÃO
fizessem isso, a hipótese de evolução por seleção estaria REFUTADA.

Manuel: Esse fato corrobora a evolução dentro de uma espécie, porém
não o surgimento de novas espécies, como propunha o título da obra
maior de Darwin: A Origem Das Espécies. Ok, foram verificados
processos de especiação "in vitro" de drosófilas por Th. Dobzhansky.
Um defensor do "Intelligent Design", porém, poderia contra-argumentar
que especiações somente ocorrem "in vitro": que a natureza é
o "laboratório" de Deus.

Takata: Então para q a teoria freudiana seja testável - científica na
visão do Popper - é preciso que ela preveja alguma coisa e, caso essa
coisa NÃO ocorra, a teoria freudiana seja descartada.

Manuel: Em suma, Popper afirma que uma hipótese científica deve
encerrar a possibilidade lógica de ser errada. Pois me aponte um
homem mediano que não tenha desejos conflituosos e que, em algum
momento da sua vida, não elaborou fantasias para tentar conciliá-los
e nelas acreditou por algum tempo. Se encontrar um sequer, a hipótese
da fantasia será refutada.

Vai ser difícil encontrar esse homem mediano, da mesma forma que é
quase impossível imaginar que, no contexto de um tempo infinito (a
teoria de Ilya Prigonine e a moderna teoria das supercordas
pressupõem um tempo anterior ao big-bang, tempo pretérico-infinito),
qualquer coisa muito complexa, como a vida, não tenha
surgido "através das experiências vagarosas e atrapalhadas da
natureza através de eões de anos" (D. Hume), transmitidas e
continuadas de um "universo de bolso" (Alan Guth) para outro através
de mecanismos ainda não conhecidos pela tacanha inteligência humana.

[]s,
Manuel Bulcão

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Sokal psicológico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 09:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> http://apothdrawer.blogspot.com/2007/11/knowledge-straight-from-
field-polis.html

Manuel: É, virou moda. Agora, qualquer polaco quer dar uma de Sokal e
aparecer na mídia desmascarando alguma ortodoxia de forma vexatória.

Os céticos cientificistas idolatram Sokal e Bricmont. Parece-me,
entretanto, que a maioria não leu o excelente livro da
dupla: "Imposturas Intelectuais".

Sokal e Bricmont atacam os pós-modernistas, Lacan entre outros.
Entretanto, poupam Freud e a Psicanálise. Na primeira página do
capítulo I do livro (intitulado "Jacques Lacan"), eles
ressalvam: "Não entraremos no debate da parte puramente psicanalítica
do Lacan. De preferência, limitar-nos-emos à análise de suas
freqüentes referências à matemática...".

Depois de ter muito avançado no esculacho, eles dão à psicanálise o
benefício da dúvida (até por que eles demonstram não conhecerem o
essencial da psicanálise e, muito provavelmente, por temerem a
rebordosa de um anti-Sokal/Bricmont freudiano). Afirmam: "O aspecto
mais surpreendente de Lacan e seus discípulos é provavelmente sua
atitude diante da ciência, privilegiando (...) a teoria (...) em
detrimento da observação e da experiência. Além do mais, a
psicanálise, supondo que ela tenha uma base científica, é uma ciência
jovem blá blá blá...".

O melhor capítulo do livro, ao meu ver, é o terceiro, em que eles
comentam, avaliam e criticam as mais recentes epistemologias (Popper,
Duhem-Quine, Kuhn e Feyeraband). Deixam claro que o próprio conceito
de ciência evolui, jamais se coagulando num dogma, e mostram, de
forma muito elucidativa, os pontos fracos do falsificacionismo de
Popper.

Bem, fiquei com soninho. Depois comento mais. Abaixo, um artigo
publicado da revista CartaCapital sobre imposturas intelectuais na
economia neoclássica liberista:

UMA PEGADINHA PARA ECONOMISTAS
Como a tropa de choque da globalização neoliberal caiu em uma
armadilha montada por dois gozadores

Por Antonio Luiz M. C. Costa

Dentro de uma ciência, pode haver discordâncias legítimas, inclusive
sobre a validade de certos métodos e sobre a definição do objeto de
estudo. Mas é de esperar que especialistas competentes possam ao
menos distinguir um discurso científico, ortodoxo ou heterodoxo, de
uma fraude grosseira.

Em 1996, o físico Alan Sokal ficou célebre ao parodiar o discurso
relativista em uma conceituada revista de crítica cultural. Os
editores não perceberam o trote e publicaram o texto como sério,
apesar dos muitos contra-sensos e citações espúrias. A façanha quis
abalar a credibilidade do pensamento pós-moderno e Roberto Campos
chegou a apresentá-la como prova da falência intelectual de toda a
esquerda, até ser desautorizado pelo próprio Sokal.

Pois essa blague nem se compara com aquela na qual caíram
representantes do pensamento neoliberal em várias partes do mundo,
durante anos. Em 1999, depois de satirizarem malevolamente a OMC no
endereço www.gatt.org, Andy Bichlbaum e Mike Bonnano foram
surpreendidos por convites para conferências e debates sobre o
comércio mundial, da parte de redes de tevê e instituições
internacionais que não haviam percebido a impostura.

Não perderam a oportunidade. Como porta-vozes da OMC, foram a uma
conferência sobre comércio internacional, munidos de títulos de
doutor, maletas pretas, ternos caros, apresentações em PowerPoint e
duas inquebrantáveis caras-de-pau.

Explicaram as vantagens da escravidão, ou melhor, do "modelo de
trabalho baseado em mão-de-obra involuntariamente importada".
Propuseram a aplicação das leis do mercado à democracia por meio de
um sistema internacional de compra e venda de votos alegadamente
estudado nos EUA, que permitiria a grandes corporações arrematarem o
resultado de eleições nacionais. Terminaram por demonstrar, a
representantes da indústria têxtil, um traje dourado, dotado de
monitor e pênis inflável, com o qual o executivo monitoraria
relatórios sobre o Terceiro Mundo em suas horas de lazer e castigar
empregados com choques elétricos do "pênis" de 90 centímetros. A
audiência aceitou tudo sem pestanejar e os organizadores elogiaram
calorosamente a intervenção.

Apresentações semelhantes foram gravadas em vários países.
Jornalistas econômicos, altos funcionários, executivos e economistas
caíram como patinhos. Só uma vez houve resistência: em uma faculdade
australiana, estudantes se levantaram em protesto ante a proposta do
ReBurger, um hambúrguer para países pobres feito a partir de
excrementos de consumidores de países ricos, reciclados até dez
vezes. O resultado foi o documentário The Yes Men, lançado em 2003.

Não parou por aí. Durante a campanha eleitoral dos EUA, apresentaram-
se como cabos eleitorais de Bush, pedindo aos eleitores que
subscrevessem petições em prol do aquecimento global e documentos nos
quais, supostamente, abriam mão de seus direitos civis. O resultado
foi outro filme – ainda por ser lançado.

Em novembro de 2004, os embusteiros, por fim, foram apanhados com a
boca na botija. No 20º aniversário da tragédia de Bhopal,
apresentaram-se na BBC como porta-vozes da Dow, admitiram a
responsabilidade da empresa e prometeram uma indenização de US$ 12
bilhões. Duas horas depois, a emissora pediu desculpas aos
telespectadores: a empresa desmentira tudo. Era nobre e sensato
demais para parecer verdade.
_________

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Sokal psicológico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 09:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> http://apothdrawer.blogspot.com/2007/11/knowledge-straight-from-
field-polis.html

Manuel: É, virou moda. Agora, qualquer polaco quer dar uma de Sokal e
aparecer na mídia desmascarando alguma ortodoxia de forma vexatória.

Os céticos cientificistas idolatram Sokal e Bricmont. Parece-me,
entretanto, que a maioria não leu o excelente livro da
dupla: "Imposturas Intelectuais".

Sokal e Bricmont atacam os pós-modernistas, Lacan entre outros.
Entretanto, poupam Freud e a Psicanálise. Na primeira página do
capítulo I do livro (intitulado "Jacques Lacan"), eles
ressalvam: "Não entraremos no debate da parte puramente psicanalítica
do Lacan. De preferência, limitar-nos-emos à análise de suas
freqüentes referências à matemática...".

Depois de ter muito avançado no esculacho, eles dão à psicanálise o
benefício da dúvida (até por que eles demonstram não conhecerem o
essencial da psicanálise e, muito provavelmente, por temerem a
rebordosa de um anti-Sokal/Bricmont freudiano). Afirmam: "O aspecto
mais surpreendente de Lacan e seus discípulos é provavelmente sua
atitude diante da ciência, privilegiando (...) a teoria (...) em
detrimento da observação e da experiência. Além do mais, a
psicanálise, supondo que ela tenha uma base científica, é uma ciência
jovem blá blá blá...".

O melhor capítulo do livro, ao meu ver, é o terceiro, em que eles
comentam, avaliam e criticam as mais recentes epistemologias (Popper,
Duhem-Quine, Kuhn e Feyeraband). Deixam claro que o próprio conceito
de ciência evolui, jamais se coagulando num dogma, e mostram, de
forma muito elucidativa, os pontos fracos do falsificacionismo de
Popper.

Bem, fiquei com soninho. Depois comento mais. Abaixo, um artigo
publicado da revista CartaCapital sobre imposturas intelectuais na
economia neoclássica liberista:

UMA PEGADINHA PARA ECONOMISTAS
Como a tropa de choque da globalização neoliberal caiu em uma
armadilha montada por dois gozadores

Por Antonio Luiz M. C. Costa

Dentro de uma ciência, pode haver discordâncias legítimas, inclusive
sobre a validade de certos métodos e sobre a definição do objeto de
estudo. Mas é de esperar que especialistas competentes possam ao
menos distinguir um discurso científico, ortodoxo ou heterodoxo, de
uma fraude grosseira.

Em 1996, o físico Alan Sokal ficou célebre ao parodiar o discurso
relativista em uma conceituada revista de crítica cultural. Os
editores não perceberam o trote e publicaram o texto como sério,
apesar dos muitos contra-sensos e citações espúrias. A façanha quis
abalar a credibilidade do pensamento pós-moderno e Roberto Campos
chegou a apresentá-la como prova da falência intelectual de toda a
esquerda, até ser desautorizado pelo próprio Sokal.

Pois essa blague nem se compara com aquela na qual caíram
representantes do pensamento neoliberal em várias partes do mundo,
durante anos. Em 1999, depois de satirizarem malevolamente a OMC no
endereço www.gatt.org, Andy Bichlbaum e Mike Bonnano foram
surpreendidos por convites para conferências e debates sobre o
comércio mundial, da parte de redes de tevê e instituições
internacionais que não haviam percebido a impostura.

Não perderam a oportunidade. Como porta-vozes da OMC, foram a uma
conferência sobre comércio internacional, munidos de títulos de
doutor, maletas pretas, ternos caros, apresentações em PowerPoint e
duas inquebrantáveis caras-de-pau.

Explicaram as vantagens da escravidão, ou melhor, do "modelo de
trabalho baseado em mão-de-obra involuntariamente importada".
Propuseram a aplicação das leis do mercado à democracia por meio de
um sistema internacional de compra e venda de votos alegadamente
estudado nos EUA, que permitiria a grandes corporações arrematarem o
resultado de eleições nacionais. Terminaram por demonstrar, a
representantes da indústria têxtil, um traje dourado, dotado de
monitor e pênis inflável, com o qual o executivo monitoraria
relatórios sobre o Terceiro Mundo em suas horas de lazer e castigar
empregados com choques elétricos do "pênis" de 90 centímetros. A
audiência aceitou tudo sem pestanejar e os organizadores elogiaram
calorosamente a intervenção.

Apresentações semelhantes foram gravadas em vários países.
Jornalistas econômicos, altos funcionários, executivos e economistas
caíram como patinhos. Só uma vez houve resistência: em uma faculdade
australiana, estudantes se levantaram em protesto ante a proposta do
ReBurger, um hambúrguer para países pobres feito a partir de
excrementos de consumidores de países ricos, reciclados até dez
vezes. O resultado foi o documentário The Yes Men, lançado em 2003.

Não parou por aí. Durante a campanha eleitoral dos EUA, apresentaram-
se como cabos eleitorais de Bush, pedindo aos eleitores que
subscrevessem petições em prol do aquecimento global e documentos nos
quais, supostamente, abriam mão de seus direitos civis. O resultado
foi outro filme – ainda por ser lançado.

Em novembro de 2004, os embusteiros, por fim, foram apanhados com a
boca na botija. No 20º aniversário da tragédia de Bhopal,
apresentaram-se na BBC como porta-vozes da Dow, admitiram a
responsabilidade da empresa e prometeram uma indenização de US$ 12
bilhões. Duas horas depois, a emissora pediu desculpas aos
telespectadores: a empresa desmentira tudo. Era nobre e sensato
demais para parecer verdade.
_________

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Entrevista com o neuropsicanalista Mark Solms
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 10:05

O neurocientista Mark Solms (diretor do Centro Arnold Pfeffer de
Neuropsicanálise do instituto Psicanalítico de Nova York), numa
entrevista concedida ao jornal Folhe de São Paulo em 20 de junho de
2004, escreveu que "com essa integração [da psicanálise] com a
neurociência (…) a grandeza de Freud no campo mental vai acabar sendo
algo como a de Darwin no campo biológico".


São Paulo, domingo, 20 de junho de 2004


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+ciência

Neurocientistas como Mark Solms acham que suas pesquisas vão
confirmar alguns achados de Sigmund Freud e permitir que suas
hipóteses sejam testadas

RETORNO DO REPRIMIDO
Ciete Silvério - 21.mai.2004/Folha Imagem
O neurocientista Mark Solms em hotel da zona sul de São Paulo,
durante sua estada na cidade para a 1ª Jornada Brasileira de
Neurociência e Psicanálise


"A grandeza de Sigmund Freud no campo mental vai acabar sendo algo
como a de Charles Darwin no campo biológico"

Salvador Nogueira
da Reportagem Local

A popularidade da psicanálise, ao longo do último século, esteve
sempre acompanhada por chuvas e trovoadas. Na década de 1980, muitos
de seus opositores chegaram a considerá-la morta e enterrada, um
anacronismo concebido a partir de distorções da realidade por Sigmund
Freud (1856-1939) e defendido irresponsavelmente por seus seguidores.
Agora, quando menos se espera, os defensores da teoria tentam
resgatar a glória de outrora. E, quem diria, é o emergente sucesso
das neurociências que vem resgatar o ideário freudiano.
Na crista da onda está Mark Solms, um pesquisador de 42 anos nascido
na Namíbia, ex-colônia alemã na África. Ele é um precursor da chamada
neuropsicanálise, corrente que traz novas cores à ressurreição
freudiana. Para ele, as descobertas feitas com os novos métodos de
observação da ativação de circuitos cerebrais estão confirmando o
escopo geral da mente delineado por Freud cem anos atrás. E mais:
será por meio das neurociências que a teoria psicanalítica sairá do
beco em que se colocou: "Eu acho que a grandeza de Freud no campo
mental vai acabar sendo algo como a de Darwin no campo biológico".
Solms, que esteve no Brasil no mês passado para participar da 1ª
Jornada Brasileira de Neurociência e Psicanálise, não esconde sua
admiração pelo pioneiro austríaco, embora admita as falhas no modelo
psicanalítico que ele concebeu. "É tão subjetivo. Não há controle
científico. Não há objetividade. Não há forma de falsear hipóteses.
Leva a especulação sem verificação."
Os problemas não o deixam sem esperança, no entanto. Ao reunir
neurociência e psicanálise, ele acha que pode ter o melhor dos dois
mundos, trazendo um bem-vindo rigor científico ao teste das hipóteses
freudianas.
Atualmente o campo ainda estaria num estágio embrionário, em que os
cientistas caçariam vestígios das estruturas sugeridas por Freud -id,
ego e superego- no funcionamento cerebral. Num segundo momento, viria
o teste de como essas coisas funcionam. Apesar disso, Solms diz que
alguns elementos básicos da psicanálise já foram confirmados. "Por
exemplo, a existência de cognição inconsciente. Isso está
absolutamente confirmado, é uma premissa fundamental da psicanálise."
A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha.

O sr. defende que a psicanálise está ressurgindo, após um declínio
nos anos 1980. Por que houve esse declínio?
Eu acho que houve duas forças em paralelo. Uma vinha do que estava
acontecendo na psicanálise, e a outra, do que estava acontecendo fora
da psicanálise. O modo psicanalítico de obter conhecimento sobre como
a mente funciona é um método maravilhoso para aprender coisas sobre a
mente que não sabíamos antes. Mas ele é muito melhor para propor
questões e formular hipóteses do que é para testar hipóteses -não é
um método experimental, é um método exploratório.
Está longe do rigor científico que alguém obtém numa situação
experimental. O que eu acho que aconteceu, dentro da psicanálise, foi
que as grandes descobertas que poderiam ter sido feitas já foram
feitas, e então atingimos os limites do método. Começamos a ter uma
ossificação do campo. O problema de fora foi que a psicanálise foi a
única garota na cidade por muitas décadas, a única tentativa séria de
entender a psicopatologia, as leis governando a trajetória da vida de
um indivíduo, a motivação humana. As neurociências naquela época
estavam estudando coisas muito mais elementares e simples sobre
cognição, percepção, movimento e assim por diante. Lá pelos anos
1980, os avanços nas neurociências, indo da psicofarmacologia até a
tecnologia de imageamento funcional, permitiram que os
neurocientistas atacassem as mesmas perguntas que costumavam ser a
seara da psicanálise -avanços concorrentes, que não somente estavam
fornecendo uma alternativa ao método psicanalítico, mas também tinham
muito mais credibilidade científica. Eu de fato acho que o método e a
teoria psicanalíticos atingiram um ponto crítico 20 anos atrás. Mas
acho que, ao trazer à psicanálise o que fomos capazes de aprender das
neurociências, e vice-versa, podemos evoluir nos dois campos.

Do ponto de vista científico, não é perigoso misturar elementos
subjetivos, como os que vêm da psicanálise, com elementos objetivos,
que vêm das neurociências?
Minha resposta é curta: "Perigoso é não juntá-las". E o perigo se
aplica aos dois lados. Na psicanálise, nós estudamos coisas sobre a
natureza que não podem ser estudadas de nenhum outro modo. Parte do
mundo, parte da natureza como nós a encontramos, inclui experiências
subjetivas. Sentimentos existem. Motivações existem. Ambições.
Fantasias. Memórias existem. São parte do mundo empírico, e uma parte
muito importante. Excluir isso da ciência é uma tragédia, você pode
estar deixando metade da informação de fora da sua explicação sobre
como essa coisa funciona. E vice-versa. Porque na psicanálise o
problema, como você vê, é que ela é subjetiva demais. Não há controle
científico. Não há objetividade. Não há teste de hipóteses. Não há
forma de falsear hipóteses. Isso também é perigoso. Leva a
especulação sem verificação. Trazendo os dois juntos corrige o que há
de errado nos dois campos. Para mim, é a coisa óbvia a fazer.

Mas isso não poderia trazer um viés à neurociência?
Você não pode estudar nada com uma observação nua, ingênua. É sempre
a teoria que leva à formulação de hipóteses e à experimentação,
implícita ou explicitamente. Você tem de começar com algumas
premissas teóricas, que vêm de algum lugar. Onde você vai procurar
essas premissas? Eu diria que um lugar óbvio para olhar é a
psicanálise, porque a psicanálise tem, com todas as suas falhas -e
não as nego-, feito por cem anos um esforço sério para estudar essa
parte da natureza. É uma teoria complexa, sofisticada, um quadro
conceitual altamente articulado, que lida com essa parte da natureza,
o sujeito humano. A neurociência pode tomá-la como um ponto de
partida.

A neurociência não está muito no início para que possamos usá-la para
dizer que Freud está de volta?
É verdade que, na maioria dos casos, estamos olhando para evidências
corroborativas e consistentes, em vez de confirmatórias ou
falseadoras -ainda não chegamos nesse estágio. Entretanto, eu
acredito que alguns aspectos, os aspectos mais vagos da teoria, foram
na verdade confirmados. Por exemplo, a existência de cognição
inconsciente. Eu acho que isso está absolutamente confirmado, é uma
premissa fundamental da psicanálise. Mas, antes que você possa testar
a teoria psicanalítica usando métodos neurocientíficos objetivos,
você primeiro precisa encontrar os correlatos neurais daquela teoria.
Senão, você pode estar testando maçãs ao medir pêras. A primeira
tarefa não é "queremos ver se a mente realmente está dividida em ego,
superego e id"; primeiro você precisa dizer, "vamos ver quais podem
ser os correlatos neurais de um aparato que funcione desse jeito".
Uma vez que você formula essas correlações, você pode começar a fazer
testes preditivos. Tendo dito tudo isso, eu de fato acredito que, em
grandes pinceladas, o que sabemos de como o cérebro funciona, hoje, é
largamente consistente com o modelo psicanalítico da mente. Isso não
pode ser dito de todas as teorias psicológicas.

Um dos preceitos mais invocados pelos cientistas é a navalha de
Occam -a resposta correta a um problema deve ser a mais simples
possível. Uma das críticas recorrentes ao trabalho de Freud é que ele
sempre procura as respostas mais complexas. Como o sr. vê isso?
É uma crítica verdadeira, e eu acho que é um resultado inerente ao
método. É um método gerador de hipóteses, é um método heurístico, ele
levanta possibilidades, vê coisas que então exigem explicação. Então
você tem uma, duas ou três explicações, que podem ser compostas em
uma hiperexplicação, que então pode ser composta numa teoria. E é
isso que aconteceu na psicanálise. É uma coisa ruim. É por isso
exatamente que eu acho que será um grande avanço para a psicanálise
fazer essa integração com os métodos neurocientíficos.

O que da psicanálise não está sendo corroborado?
Há sinais de refutação na área da teoria do instinto, os impulsos
instintivos. O que são os impulsos? Os impulsos são a representação
no aparato mental, no cérebro, da influência da economia homeostática
do corpo físico. As exigências feitas por aquele aparato para
executar trabalho que cumpra as necessidades do corpo. Do ponto de
vista da neurociência, estudar essas coisas é um passeio, é fácil.
Você põe a cobaia num estado de deficiência de glicose, de
deficiência de oxigênio, num estado dessa ou daquela necessidade, num
estado de desejo sexual, e então você estuda quais são os efeitos no
cérebro. Como resultado disso, temos um entendimento muito
sofisticado hoje de quais são os mecanismos principais de impulsos e
instintos no cérebro de mamíferos, incluindo o humano. E eles não
corroboram a visão de Freud. O que é consistente com Freud é que há
algum tipo de tendência geral de busca de prazer. Mas ele pressupôs
que isso é oposto a um outro impulso, um impulso destrutivo. O que
descobrimos com a neurociência é que há pelo menos outros três
impulsos, provavelmente cinco, talvez até seis. O que sabemos é que
há um sistema de medo/ansiedade. Temos um circuito de raiva/fúria. E
então há o impulso de separação/perturbação, que, de novo, é
completamente diferente dos outros. Então, há pelo menos esses três
outros impulsos. E não há razão para reduzi-los a uma tendência
destrutiva global, seria bem contrário à navalha de Occam tentar
fazer isso. Adicionalmente, parece haver um impulso de
criação/cuidados. E parece haver um impulso de brincar. Mamíferos
precisam brincar, como precisam de água, como precisam de ar. E há a
dinâmica social. Isso não é de jeito nenhum o que esperaríamos na
psicanálise freudiana. Mas também é importante dizer que, uma vez que
você sabe disso, você olha para seus pacientes de um modo bem
diferente. Uma vez que você entende que esses são mecanismos
distintos, com seus próprios efeitos, sua própria história natural,
suas próprias sensibilidades, você pode começar a tentar ver qual
poderia ser a faixa de atividade desejável para cada um deles.

Considerando seu recente trabalho com a organização de um grande
volume com os trabalhos de Freud: qual é a sua opinião pessoal sobre
ele?
Freud foi uma figura controversa. Mas minha impressão, após estudar
muito profundamente a vida científica e os trabalhos científicos
dele, é a de que Freud era fundamentalmente um cientista amante da
verdade e com a mente muito aberta. Eu acho que Freud foi um homem
imensamente criativo, que tentou trazer um aspecto fundamentalmente
importante da natureza, que não havia sido estudado rigorosa e
sistematicamente antes, e que aplicou grande força intelectual à
tarefa. Se você olhar para a progressão das teorias de Freud durante
sua vida, ele sempre se mostrou disposto a abandonar teorias erradas
e substituí-las por novas. A visão que surgiu de Freud como algum
tipo de líder carismático de um culto, ou um autoritário de mente
fechada -eu honestamente acho que ela não se encaixa aos fatos. Temo
que nem todos os psicanalistas depois de Freud tenham mostrado o
mesmo nível de integridade intelectual e rigor científico, e isso foi
muito em detrimento não só da psicanálise, mas também da percepção
posterior de quem Freud era. Não quero dizer que eu não conheça
grandes psicanalistas, eu conheço, mas eu acho que o psicanalista
médio hoje, assim como a visão pública do que a psicanálise é, hoje,
não está nem perto da mentalidade científica amante da verdade e
intelectualmente capaz que Freud tinha. Não é uma constatação feliz,
é um estado de coisas embaraçoso, mas eu acho que agora, com essa
integração com a neurociência, temos a capacidade de ir além disso. E
eu acho que a grandeza de Freud no campo mental vai acabar sendo algo
como a de Darwin no campo biológico.



SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 11:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Takata: E não é um teste de hipótese para a teoria freudiana,
> bastaria q o resultado fosse outro e não afetaria em nada a
> construção psicanalítica. Se as pessoas NÃO se lembrassem do porco,
> a psicanálise NÃO estaria refutada.
>
> Manuel: Bioquímicos criacionistas - cientistas mui "hards" - também
> se valem desse seu mesmo jogo intelectual para desacreditar o
> neodarwinismo.

NÃO é um jogo de palavras, é a essência do falsificacionismo
popperiano, é a essência do teste de hipótese. Sem risco, sem petisco.
Se X é para corroborar Y, não-X teria q derrubar Y.

> Manuel: Ocorre que NÃO são apenas macacos de cheiro que mostram o
> pingulim quando querem demarcar território ou posição na hierarquia.

NÃO importa. O q importa é q se esses demais organismos - cachorros,
plantas, fungos e bactérias (eu sei q fungos e bactérias não tem falo)
- NÃO mostrassem seu peruzinho, a psicanálise NÃO seria falseada.

> Takata: Agora, NÃO encontrar um coelho em escavações de rocha do
> Cambriano É uma corroboração da hipótese evolutiva porq se
> ENCONTRASSEM um coelho no Cambriano a hipótese evolutiva estaria
> REFUTADA.
>
> Manuel: Hmmmmm,não.

Sim, estaria refutada. Sim, *poderia* lançar mão de uma hipótese ad
hoc (para *qualquer* teoria científica isso seria possível), mas isso
já é uma modificação da teoria. A menos q vc abra mão do
falsificacionismo popperiano ou vá considerar a teoria da evolução
como apenas um programa metafísico.

> Manuel: Esse fato corrobora a evolução dentro de uma espécie, porém
> não o surgimento de novas espécies, como propunha o título da obra
> maior de Darwin: A Origem Das Espécies.

NÃO importa. O que importa é q se bactérias NÃO desenvolvessem - como
população - resistência aos antibióticos, a teoria da evolução por
seleção estaria REFUTADA.

> Manuel: Em suma, Popper afirma que uma hipótese científica deve
> encerrar a possibilidade lógica de ser errada.

Você sabe q não, pois lógica NÃO é uma hipótese científica. Uma
hipótese cientifica, vc sabe, deve contemplar a possibilidade dela
mesma estar errada.

> Pois me aponte um homem mediano que não tenha desejos conflituosos e
> que, em algum momento da sua vida, não elaborou fantasias para
> tentar conciliá-los e nelas acreditou por algum tempo. Se encontrar
> um sequer, a hipótese da fantasia será refutada.

Eu. Serve?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2007 12:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

Manuel Bulcão
> > Takata: E não é um teste de hipótese para a teoria freudiana,
> > bastaria q o resultado fosse outro e não afetaria em nada a
> > construção psicanalítica. Se as pessoas NÃO se lembrassem do
porco,
> > a psicanálise NÃO estaria refutada.
> >
> > Manuel: Bioquímicos criacionistas - cientistas mui "hards" -
também
> > se valem desse seu mesmo jogo intelectual para desacreditar o
> > neodarwinismo.
>
> NÃO é um jogo de palavras, é a essência do falsificacionismo
> popperiano, é a essência do teste de hipótese. Sem risco, sem
petisco.
> Se X é para corroborar Y, não-X teria q derrubar Y.
>
> > Manuel: Ocorre que NÃO são apenas macacos de cheiro que mostram o
> > pingulim quando querem demarcar território ou posição na
hierarquia.
>
> NÃO importa. O q importa é q se esses demais organismos - cachorros,
> plantas, fungos e bactérias (eu sei q fungos e bactérias não tem
falo)
> - NÃO mostrassem seu peruzinho, a psicanálise NÃO seria falseada.
>
> > Takata: Agora, NÃO encontrar um coelho em escavações de rocha do
> > Cambriano É uma corroboração da hipótese evolutiva porq se
> > ENCONTRASSEM um coelho no Cambriano a hipótese evolutiva estaria
> > REFUTADA.
> >
> > Manuel: Hmmmmm,não.
>
> Sim, estaria refutada. Sim, *poderia* lançar mão de uma hipótese ad
> hoc (para *qualquer* teoria científica isso seria possível), mas
isso
> já é uma modificação da teoria. A menos q vc abra mão do
> falsificacionismo popperiano ou vá considerar a teoria da evolução
> como apenas um programa metafísico.
>
> > Manuel: Esse fato corrobora a evolução dentro de uma espécie,
porém
> > não o surgimento de novas espécies, como propunha o título da
obra
> > maior de Darwin: A Origem Das Espécies.
>
> NÃO importa. O que importa é q se bactérias NÃO desenvolvessem -
como
> população - resistência aos antibióticos, a teoria da evolução por
> seleção estaria REFUTADA.
>
> > Manuel: Em suma, Popper afirma que uma hipótese científica deve
> > encerrar a possibilidade lógica de ser errada.
>
> Você sabe q não, pois lógica NÃO é uma hipótese científica. Uma
> hipótese cientifica, vc sabe, deve contemplar a possibilidade dela
> mesma estar errada.
>
> > Pois me aponte um homem mediano que não tenha desejos
conflituosos e
> > que, em algum momento da sua vida, não elaborou fantasias para
> > tentar conciliá-los e nelas acreditou por algum tempo. Se
encontrar
> > um sequer, a hipótese da fantasia será refutada.
>
> Eu. Serve?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: P/ Manuel - Re: [ciencialist] Re: Sokal psicológico
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2007 15:30

Olá Manuel

Adorei a história sobre Andy e Mike..:-) Por favor, você teria os links para encontrar mais informação sobre eles e as atividades e palestras? Acho que daria um excelente material para artigos e textos. Mas o endereço www.gatt.org não responde mais, provavelmente desativado.

Se tiver mais algum dado, por favor pode me passar?

Um abraço.

Homero

PS: Continuo acompanhando, e adorando, o debate entre você e o Takata, mesmo depois de você me dar alguns "esculachos" no processo..;-) E se não participo mais é porque acho que não sou páreo para este nível de argumentação, está um tanto além de meus conhecimentos sobre o assunto.:-)

PS2: Eu meio que "idolatro" Sokal, mas eu li sim o livro dele, a maioria de seus textos sobre o assunto, entrevistas, etc.:-) Mas ainda acho admirável a atuação dele em desmascarar as abobrinhas pós-modernas, embora concorde com você que ele definiu seus limites claramente, nas questões matemáticas, concretas e científicas dos textos atacados.




----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 14, 2007 8:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sokal psicológico


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> http://apothdrawer.blogspot.com/2007/11/knowledge-straight-from-
field-polis.html

Manuel: É, virou moda. Agora, qualquer polaco quer dar uma de Sokal e
aparecer na mídia desmascarando alguma ortodoxia de forma vexatória.

Os céticos cientificistas idolatram Sokal e Bricmont. Parece-me,
entretanto, que a maioria não leu o excelente livro da
dupla: "Imposturas Intelectuais".

Sokal e Bricmont atacam os pós-modernistas, Lacan entre outros.
Entretanto, poupam Freud e a Psicanálise. Na primeira página do
capítulo I do livro (intitulado "Jacques Lacan"), eles
ressalvam: "Não entraremos no debate da parte puramente psicanalítica
do Lacan. De preferência, limitar-nos-emos à análise de suas
freqüentes referências à matemática...".

Depois de ter muito avançado no esculacho, eles dão à psicanálise o
benefício da dúvida (até por que eles demonstram não conhecerem o
essencial da psicanálise e, muito provavelmente, por temerem a
rebordosa de um anti-Sokal/Bricmont freudiano). Afirmam: "O aspecto
mais surpreendente de Lacan e seus discípulos é provavelmente sua
atitude diante da ciência, privilegiando (...) a teoria (...) em
detrimento da observação e da experiência. Além do mais, a
psicanálise, supondo que ela tenha uma base científica, é uma ciência
jovem blá blá blá...".

O melhor capítulo do livro, ao meu ver, é o terceiro, em que eles
comentam, avaliam e criticam as mais recentes epistemologias (Popper,
Duhem-Quine, Kuhn e Feyeraband). Deixam claro que o próprio conceito
de ciência evolui, jamais se coagulando num dogma, e mostram, de
forma muito elucidativa, os pontos fracos do falsificacionismo de
Popper.

Bem, fiquei com soninho. Depois comento mais. Abaixo, um artigo
publicado da revista CartaCapital sobre imposturas intelectuais na
economia neoclássica liberista:

UMA PEGADINHA PARA ECONOMISTAS
Como a tropa de choque da globalização neoliberal caiu em uma
armadilha montada por dois gozadores

Por Antonio Luiz M. C. Costa

Dentro de uma ciência, pode haver discordâncias legítimas, inclusive
sobre a validade de certos métodos e sobre a definição do objeto de
estudo. Mas é de esperar que especialistas competentes possam ao
menos distinguir um discurso científico, ortodoxo ou heterodoxo, de
uma fraude grosseira.

Em 1996, o físico Alan Sokal ficou célebre ao parodiar o discurso
relativista em uma conceituada revista de crítica cultural. Os
editores não perceberam o trote e publicaram o texto como sério,
apesar dos muitos contra-sensos e citações espúrias. A façanha quis
abalar a credibilidade do pensamento pós-moderno e Roberto Campos
chegou a apresentá-la como prova da falência intelectual de toda a
esquerda, até ser desautorizado pelo próprio Sokal.

Pois essa blague nem se compara com aquela na qual caíram
representantes do pensamento neoliberal em várias partes do mundo,
durante anos. Em 1999, depois de satirizarem malevolamente a OMC no
endereço www.gatt.org, Andy Bichlbaum e Mike Bonnano foram
surpreendidos por convites para conferências e debates sobre o
comércio mundial, da parte de redes de tevê e instituições
internacionais que não haviam percebido a impostura.

Não perderam a oportunidade. Como porta-vozes da OMC, foram a uma
conferência sobre comércio internacional, munidos de títulos de
doutor, maletas pretas, ternos caros, apresentações em PowerPoint e
duas inquebrantáveis caras-de-pau.

Explicaram as vantagens da escravidão, ou melhor, do "modelo de
trabalho baseado em mão-de-obra involuntariamente importada".
Propuseram a aplicação das leis do mercado à democracia por meio de
um sistema internacional de compra e venda de votos alegadamente
estudado nos EUA, que permitiria a grandes corporações arrematarem o
resultado de eleições nacionais. Terminaram por demonstrar, a
representantes da indústria têxtil, um traje dourado, dotado de
monitor e pênis inflável, com o qual o executivo monitoraria
relatórios sobre o Terceiro Mundo em suas horas de lazer e castigar
empregados com choques elétricos do "pênis" de 90 centímetros. A
audiência aceitou tudo sem pestanejar e os organizadores elogiaram
calorosamente a intervenção.

Apresentações semelhantes foram gravadas em vários países.
Jornalistas econômicos, altos funcionários, executivos e economistas
caíram como patinhos. Só uma vez houve resistência: em uma faculdade
australiana, estudantes se levantaram em protesto ante a proposta do
ReBurger, um hambúrguer para países pobres feito a partir de
excrementos de consumidores de países ricos, reciclados até dez
vezes. O resultado foi o documentário The Yes Men, lançado em 2003.

Não parou por aí. Durante a campanha eleitoral dos EUA, apresentaram-
se como cabos eleitorais de Bush, pedindo aos eleitores que
subscrevessem petições em prol do aquecimento global e documentos nos
quais, supostamente, abriam mão de seus direitos civis. O resultado
foi outro filme - ainda por ser lançado.

Em novembro de 2004, os embusteiros, por fim, foram apanhados com a
boca na botija. No 20º aniversário da tragédia de Bhopal,
apresentaram-se na BBC como porta-vozes da Dow, admitiram a
responsabilidade da empresa e prometeram uma indenização de US$ 12
bilhões. Duas horas depois, a emissora pediu desculpas aos
telespectadores: a empresa desmentira tudo. Era nobre e sensato
demais para parecer verdade.
_________

[]s
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Energia osmotica
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2007 22:09


Continuo achando este lance inacreditável!Quer dizer que o lado menos salino ( 1g/l ) segura, sem forçar a membrana, uma coluna que se formará ( ou se formaria ) com 70m?
A água passaria do menos concentrado p/o + concentrado? Não seria ao contrário?
Se ela passa do menos salino p/o mais salino, o lado que cede a água terá que ver seu teor de sal subir e o outro baixar, pq, que eu saiba, é só a água é que passa pela membrana...
De qq maneira a velocidade de transferência deve ser muito baixar p/o tal aproveitamento mecânico p/gerar energia.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sokal psicológico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/11/2007 09:52

On Nov 14, 2007 8:35 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> > http://apothdrawer.blogspot.com/2007/11/knowledge-straight-from-field-polis.html
>
> Manuel: É, virou moda. Agora, qualquer polaco quer dar uma de Sokal e
> aparecer na mídia desmascarando alguma ortodoxia de forma vexatória.

Manuel, sei q vc está discutindo a psicanálise, mas descartar o que o
"qualquer polaco" fez sem nem saber bem o que fez (nem eu sei ao
certo!) é enorme besteira. Aliás, pelo que parece, ele não está
desmascarando nenhuma "ortodoxia", e sim expondo um periódico
extremamente crédulo.

No mais, se me permite opinar, há ativistas céticos que respeito
imensamente que questionam mesmo o aquecimento global antropogênico.
Que haja céticos que considerem a psicanálise uma ciência séria não é
surpresa. O CSICOP tem uma postura mais rígida com relação ao tema,
mas se você acompanhar outros grupos céticos, inclusive fora dos EUA,
encontrará vários outros céticos que compartilham de sua posição mais
favorável a Freud. Havia um boletim cético argentino dedicado
inteiramente a esse tema, com a discussão de dois membros notáveis do
grupo em posições antagônicas. Um deles, obviamente, defendia a
psicanálise.

Ainda que sejam, é bem verdade, sempre minoria. Mas é evidência de que
há "céticos" com essas posições -- assim como há céticos teístas,
deístas, etc. Só espero que você não defenda os campos morfogenéticos
de Sheldrake. Ainda estou para conhecer um "cético" que engula aquilo.

> UMA PEGADINHA PARA ECONOMISTAS
> Como a tropa de choque da globalização neoliberal caiu em uma
> armadilha montada por dois gozadores

O artigo é bem impreciso. Se você visitar o próprio sítio do Yes Men,
que é bem famoso, verá que em praticamente todas as ações que tomaram,
foram percebidos como farsantes. E é justamente essa sua intenção
declarada. E embora lembre Sokal, não é realmente comparável, porque o
que os Yes Men revelam é antes a incompetência de organizadores de
eventos. Muitos ouvintes percebem a farsa logo nos primeiros momentos,
mas não sabem bem o que fazer.

Emplacar um artigo em um periódico revisado por pares é algo muito
mais relevante. E é o que o polaco fez.

Não que as ciências hard estejam livres de um vexame Sokal. Há alguns
anos houve a suspeita de que algo assim teria sido publicado em um
periódico sobre física avançada. Talvez pior do que uma farsa no
estilo de Sokal, o paper em verdade parece não ter sido uma fraude.
Mas não dizia nada que fazia sentido assim mesmo.

Enfim, Manuel, não fique tão na defensiva. Eu sou o mesmo sujeito que
já lhe ofereci duas vezes auxílio para montar um website como parte do
projeto HAAAN. O mesmo projeto que abriga até o blog de um espírita.

Cordial abraço,

Mori


SUBJECT: Fw: Experimento de F�sica e outras quest�es
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/11/2007 10:44

Mais uma vez a caixa postal entupiu! Eis algumas solicitações para as quais agradeço respostas.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
Assunto: Experimento de Física


Olá!
Bem, gostaria de saber qual a explicação para a formação das bolhas de sabão,e por que quando ao mergulhar uma pequena esfera na solução de sabão e glicerina, esta atravessa uma bolha de sabão (também contendo glicerina) sem a estourar?
Por favor, me responda preciso da resposta o mais rápido possível.
Muito obrigada!


--------------------------------------------------------------------------------


Assunto: Física


Olá prof. Léo, gostaria de saber o que aconteceria com a rotação da Terra caso ocorresse o derretimento das geleiras polares, de acordo com o momento angular?
Abraços.

-----------------------------------

Assunto: aula pratica


ola professor tudo bem?
sou aluno do curso de biologia da unincor-tres coracoes mg e terei de apresentar uma aula sobre inercia e gostaria de saber se posso utilizar o mecanismo da maquina de algodao doce para explicar o principio da inercia.
obrigado...

------------------------------------

Assunto: Muito obrigado. Seu texto sobre eletricidade me ajudou muito!


Olá amigo, me chamo Danilo e tenho 14(daqui 4 dias faço 15!^^). Estava estudando para uma feira que vai ter aqui na escola e acabei achando seu texto na net. Eu sempre achei que a eletrecidade andace na velocidade da luz!
Confeço que mudar de 300.000km/s para 1mm/s foi uma mudança drástica para mim!
Muito obrigado por ter escrito este texto. Estás escrevendo algo mais? Tem livros? Da algum tipo de curso? Estou muito intereçado!
Abraço

--------------------------------------

Assunto: quadruplicador


| Ola, desculpe o incomodo, meu nome e Kevin e gostaria de montar o
| quadruplicador, mas não sei oque significa aqueles sinais, você poderia me
| enviar um passo a passo ensinando como montar e qual o material necessário?
| Desde já grato
| PS: pretendo fazer uma mini cerca elétrica
|
---------------------------------------

Assunto: Experimento Eletroimã


Boa tarde Professor!

Estamos fazendo o experimento da ATIVIDADE 10 - Como Podemos Fabricar Eletroimãs e temos uma dúvida. Por favor, o Sr. pode me informar se no experimento para fabricar um eletroimã nós podemos utilizar fio para telefone ou algum outro fio, é que não achei o fio que o Sr. pede (fio de cobre esmaltado #24 para esta atividade, fio de campainha recoberto de algodão), e se devemos descascar o fio, ou seja, retirar o isolamento plástico antes de enrrolar o mesmo? Obrigado.

Daniel Juares Fernandes

--------------------------------

Assunto: Por favor....



prof. eu preciso de uma ajuda com material didatico, eu preciso de mais conceitos sobre eletromagnetismo, quero desenvolver um aparelho com um eixo pulsante, tipo de campainhas... mas com uma força maior.

o Sr. conhece algum site com teoria pra para me indicar???

eu agradeço a atençao..

att
--
Marcio Oliveira

----------------------------

Assunto: propagação do som


Prezado prof. Luiz Ferraz Netto,
Li um artigo do sr. sobre a propagação do som e achei interessantíssimo: parabéns!
Gostaria de tirar uma dúvida:
É verdade que em prédios os andares mais baixos são menos barulhentos que os mais altos?
O sr. tem algum site que explique este fato?
Aguardo resposta.
Grata, Ana.

-----------------------------------------

Assunto: leobarretos@uol.com.br


DIA 23/11/09 SERA REALIZADO A XI MOSTRA DE CIENCIAS NO COLEGIO PADRAO DE MONTES CLAROS,SERA APARTI DAS 9:00 HORAS NO GINASIO DO COLEGIO,MEU TEMA É DENSIDADE ,QUERIA SABER SE TEM COMO ME DAR IDEIAS DO QUE FAZER,UM CONSEITO SIMPLES DE DENSIDADE,SITES DE PESQUISA ,EXPERIENCIAS E ETC.

Grato, MATHEUS

----------------------------------

Assunto: Dúvidas_ trabalho e energia


Caro Prof. Luiz,
sou aluno do segundo grau da Escola Estadual Antônio Prado Júnior no Rio de Janeiro e tenho uma dúvida referente a um problema proposto no vestibular da UERJ, a qual é:

Um corpo de massa M e com uma velocidade Vi cai sobre um pistão hidráulico (conforme desenho em anexo). Este pistão hidráulico possui um furo cujo diâmetro é D eque ao escoar o fluido que se encontra em seu interior, desacelera o corpo até que sua velocidade seja nula. Qual a velocidade do fluido na saída do furo?

No aguardo de sua ajuda, um abraço e obrigado.

Marcello Augustus
Nota do Léo: se necessitar tenho a figura da questão.

------------------------------------

depois continuo .... vou até o rancho tomar uma cachaça ... volto pela tarddinhaaaaa...

[]'

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sokal psicológico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/11/2007 11:30

Oi Kentaro,

O "qualquer polaco" foi uma brincadeira com meus amigos poloneses
(conheço dois, muito inteligentes). Aliás, o meu sociólogo preferido,
hoje, é o polaco Zigmund Bauman.

Às vezes pego pesado nas brincadeiras (tenho que me corrigir). Mas eu
também agüento brincadeiras pesadas sem problemas. Não sei se é mal
hábito de cearense, mas aqui, no Ceará, a expressão "êta filho-da-
puta escroto!" é um elogio. Outra forma de elogiar muito comum aqui
nessas plagas: "pela cara, ninguém imagina que você é tão bom!" (isso
dizendo na cara do elogiado).

* * *

Um cético de carteirinha famoso que considerava a
psicanálise "freudiana" como autêntica ciência e tinha Freud como um
sábio da mesma altura de Darwin foi o nosso saudoso Carl Sagan.

* * *

Tenho grandes amigos céticos pelos quais eu morreria. É o caso do
José Colucci Jr.

Também tenho enorme simpatia por muitos outros céticos. O Takata é o
meu preferido. Aliás, todos os meus amigos de mesa de bar e cantina
de universidade conhecem o Takata, porque falo muito bem dele em
nossas conversas. Quando os encontro, sempre tem um que pergunta: "E
aí, cadê o Takatão?".

Tenho o maior carinho pelo Brudna, pelo Homero e grande apreço por
você, Kentaro, maior admiração pelo seu trabalho (seu site é
maravilhoso, sempre o consulto e faço propaganda dele).

Um forte abraço,
Manuel Bulcão
_____________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> On Nov 14, 2007 8:35 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...> wrote:
> > > http://apothdrawer.blogspot.com/2007/11/knowledge-straight-
from-field-polis.html
> >
> > Manuel: É, virou moda. Agora, qualquer polaco quer dar uma de
Sokal e
> > aparecer na mídia desmascarando alguma ortodoxia de forma
vexatória.
>
> Manuel, sei q vc está discutindo a psicanálise, mas descartar o que
o
> "qualquer polaco" fez sem nem saber bem o que fez (nem eu sei ao
> certo!) é enorme besteira. Aliás, pelo que parece, ele não está
> desmascarando nenhuma "ortodoxia", e sim expondo um periódico
> extremamente crédulo.
>
> No mais, se me permite opinar, há ativistas céticos que respeito
> imensamente que questionam mesmo o aquecimento global antropogênico.
> Que haja céticos que considerem a psicanálise uma ciência séria não
é
> surpresa. O CSICOP tem uma postura mais rígida com relação ao tema,
> mas se você acompanhar outros grupos céticos, inclusive fora dos
EUA,
> encontrará vários outros céticos que compartilham de sua posição
mais
> favorável a Freud. Havia um boletim cético argentino dedicado
> inteiramente a esse tema, com a discussão de dois membros notáveis
do
> grupo em posições antagônicas. Um deles, obviamente, defendia a
> psicanálise.
>
> Ainda que sejam, é bem verdade, sempre minoria. Mas é evidência de
que
> há "céticos" com essas posições -- assim como há céticos teístas,
> deístas, etc. Só espero que você não defenda os campos
morfogenéticos
> de Sheldrake. Ainda estou para conhecer um "cético" que engula
aquilo.
>
> > UMA PEGADINHA PARA ECONOMISTAS
> > Como a tropa de choque da globalização neoliberal caiu em uma
> > armadilha montada por dois gozadores
>
> O artigo é bem impreciso. Se você visitar o próprio sítio do Yes
Men,
> que é bem famoso, verá que em praticamente todas as ações que
tomaram,
> foram percebidos como farsantes. E é justamente essa sua intenção
> declarada. E embora lembre Sokal, não é realmente comparável,
porque o
> que os Yes Men revelam é antes a incompetência de organizadores de
> eventos. Muitos ouvintes percebem a farsa logo nos primeiros
momentos,
> mas não sabem bem o que fazer.
>
> Emplacar um artigo em um periódico revisado por pares é algo muito
> mais relevante. E é o que o polaco fez.
>
> Não que as ciências hard estejam livres de um vexame Sokal. Há
alguns
> anos houve a suspeita de que algo assim teria sido publicado em um
> periódico sobre física avançada. Talvez pior do que uma farsa no
> estilo de Sokal, o paper em verdade parece não ter sido uma fraude.
> Mas não dizia nada que fazia sentido assim mesmo.
>
> Enfim, Manuel, não fique tão na defensiva. Eu sou o mesmo sujeito
que
> já lhe ofereci duas vezes auxílio para montar um website como parte
do
> projeto HAAAN. O mesmo projeto que abriga até o blog de um espírita.
>
> Cordial abraço,
>
> Mori
>




SUBJECT: CeticismoAberto.com atualizado 15.11.2007
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/11/2007 18:09

CeticismoAberto.com atualizado
15.11.2007<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1067>

*FORTIANISMO*

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/gnomos_symmonds.htm>*Aaron
Sakulich
*Os Gnomos de Symmonds<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/gnomos_symmonds.htm>
*
O ano era 1955. Uma certa senhora Margaret Symmonds e seu marido estavam a
caminho para a Flórida. Mal sabiam que se encontrariam com o terror.

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/ressonanciaschumann.htm>*Mário
Barbatti
*Ressonância de
Schumann<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/ressonanciaschumann.htm>
*
"A percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas
teria base real neste transtorno da ressonância Schumann".

*FOTOS FANTASMAS*

<http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma63.htm>
*Vulto<http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma63.htm>
*

** <http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma64.htm> *Homem na praia
* <http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma64.htm>

<http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma65.htm> *Longa
exposição<http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma65.htm>
*

<http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma66.htm>* O
Santo<http://www.ceticismoaberto.com/fotos/fotofantasma66.htm>
*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Energia osmotica
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2007 01:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> A água passaria do menos concentrado p/o + concentrado? Não seria ao
> contrário?

Sim, a água passa do MENOS concentrado (isto é, onde tem
proporcionalmente MAIS ÁGUA) para o mais concentrado (onde tem MENOS
ÁGUA). E, sim, a concentração de um lado aumenta (o que cede água) e
de outro diminui (o que recebe).

> De qq maneira a velocidade de transferência deve ser muito baixar p/o
> tal aproveitamento mecânico p/gerar energia.

Não necessariamente. Além disso, vai depender da área da membrana
(entre outras coisas).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] Médica muda diagnóstico sobre Marcela
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2007 02:28

Bebê de 1 ano tem 'outro tipo de anencefalia', diz médica
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/11/15/ult4469u13834.jhtm
----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Rumo à Cosmologia-HFleming
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2007 12:32

Lista,

Eis mais um belo relato desse competente professor de Física da USP(Inst. de Fisc.Matemática). Vale a pena visitar o site dele.

Sds,

Victor.





Rumo à Cosmologia


Henrique Fleming



Nos anos 70 uma revista científica alemã de grande prestígio, a Zeitschrift für Physik, recusava liminarmente qualquer artigo que tivesse como tema a cosmologia. Nos dias de hoje, ao contrário, os físicos que estudam as partículas elementares utilizam, como argumento principal para obter os fundos de que necessitam para suas experiências, que estas poderão revelar como era o universo em seu início. Não só, mas, o hubris dos praticantes desta arte atingiu níveis raros, memo entre físicos: "Trabalhando com o Prof. Edward Farhi, entre outros, Alan Guth explorou a questão de saber se é, em princípio, possível, iniciar uma inflação (em sentido cosmológico) num laboratório hipotético, criando, assim, um novo universo." Alan Guth, professor do Massachusetts Institute of Technology, é um dos principais nomes da cosmologia contemporânea. Esta citação, tirada de sua homepage, mostra que sua próxima ambição é criar um novo universo. Em outras épocas precisaria mesmo de outro universo, para não ser queimado vivo neste, depois dessas palavras sacrílegas. Na nossa, trata-se de um simples projeto de pesquisa. A criação de um novo universo (que, explica, não causará problemas, pois escapará por um túnel de minhoca, ou "wormhole") terá como subproduto uma banal tese de doutoramento.

Neste artigo pretendo explicar como ocorreu tal aumento de prestígio nessa área da física. Para isso vou precisar falar também de períodos anteriores, ainda que mais superficialmente.


Albores

Cosmologias sempre existiram, indissoluvelmente associadas aos mitos da criação. Antes de qualquer indício empírico, conjecturou-se que o universo fosse infinito e muito monótono, repetindo-se à desmesura. Lucrécio formula com elegância: Não importa o ponto que alguém ocupe: o universo estende-se a partir dele da mesma forma em todas as direções, sem limite. Isto, no primeiro século a.C. No entanto, foi apenas no século XX que se comprovou a existência de alguma coisa além da nossa galáxia. Não é nenhuma novidade, porém, que a imaginação galopa enquanto a certeza engatinha. Ainda no começo do século XIX, o "firmamento", como se usava dizer, era uma procissão de pedras desde pequenas a enormes, a Terra incluída, que percorriam curvas cônicas. O que fossem essas pedras nos era totalmente desconhecido. Ocorreu então a primeira grande descoberta.

O grande físico alemão Gustav Kirchhoff, natural de Königsberg, hoje Kaliningrad, encontrava-se, em 1859, em Heidelberg. Ali associou-se, para seu trabalho de pesquisa, ao grande químico Robert Bunsen. Tiveram a idéia de examinar, decompondo-a em suas cores, ou seja, em suas freqüências, a luz que cada substância emite quando é incendiada. Descobriram que o espectro dessa luz, ou seja, de que cores se compõe, e em que proporção relativa, é característico de cada substância, como as impressões digitais de uma pessoa. Podiam, então, descobrir a identidade de uma substância a partir de sua luz. Kirchhoff teve então uma segunda idéia genial: examinar desta forma a luz das estrelas, e, assim, determinar de que substâncias são compostas. Sua conclusão foi de que as estrelas são constituídas pelas mesmas substâncias que conhecemos na Terra. Ou seja, as leis da física e da química do "espaço" são as mesmas descobertas aqui na Terra. É desnecessário ressaltar a importância desta descoberta para qualquer estudo astronômico, e, em particular, para o estudo do universo como um todo, e de sua origem, que é o que é a cosmologia.

Pouco antes, em 1935, o filósofo Auguste Comte, criador do Positivismo, concluía ser destituído de sentido falar sobre a composição química das estrelas distantes, uma vez que o homem jamais poderia explorá-las: "o campo da filosofia positiva está inteiramente contido dentro dos limites do sistema solar, sendo o estudo do universo inacessível em qualquer sentido positivo". É curioso que, atendo-se aos termos do Sr. Comte, falar sobre "estrelas distantes" carecia de qualquer "sentido positivo", uma vez que foi apenas em 1838 que ocorreu a primeira medida concreta da distância de uma estrela, pelo método da paralaxe (Struve, Bessel).

O problema central da cosmologia é estender aquilo que sabemos da pequena região a que temos acesso, à totalidade do universo. Kirchhoff dera um passo gigantesco: descobrira que podemos usar para isso a "nossa" física. Por outro lado, sabemos, como ressaltado por Einstein, que a física só é simples "no pequeno". Com isto ele queria dizer que as leis da física se expressam em termos das relações entre o que acontece num ponto e o que acontece em sua imediata vizinhança. Matematicamente isto quer dizer que as leis da física são escritas na forma de equações diferenciais. O problema de estender este conhecimento local a pontos muitos distantes, tornando-o um conhecimento global, é um problema com o qual os físicos não estão muito familiarizados. A própria matemática necessária para tal, a topologia, é conquista recente e ainda incompleta, dita por muitos a principal contribuição da matemática do século XX.

O substituto desta matemática é uma grande hipótese simplificadora, denominada princípio cosmológico. A afirmação de Lucrécio, acima, é um princípio cosmológico. O único princípio cosmológico fértil, no contexto da física newtoniana, era este: o universo é estático, homogêneo e isotrópico. Ou seja, o universo é sempre o mesmo (vale dizer, eterno), e todos os lugares são equivalentes, assim como todas as direções. Sobre se era finito ou infinito, as opiniões se dividiam. Newton parecia preferi-lo infinito: "But if the matter was evenly disposed throughout an infinite space, it could never convene into one mass; but some of it would convene into one mass and some into another, so as to make an infinite number of great masses scattered at great distances from one another throughout all that infinite space".

A principal objeção contra este universo sem fim era o chamado paradoxo de Olbers (1823), já antevisto por Kepler e Halley. Trata-se do seguinte: pelo princípio cosmológico, o universo é homogêneo, logo, sua matéria está distribuída uniformemente por toda a sua extensão. Em particular, as estrelas estão uniformemente distribuídas. Construa o leitor o seguinte rudimentar instrumento ótico: um cone, como um chapéu de palhaço, com um furo no vértice. Suas dimensões são tais que, apontado para o Sol, a imagem deste preenche exatamente o campo de visão. Apontêmo-lo agora em outra direção. Este campo de visão abrangerá uma infinidade de estrelas, algumas mais próximas, outras mais distantes. Considere as estrelas, neste campo de visão, que estão a uma distância d de nós. A intensidade de sua luz é atenuada pela distância, de maneira que o que vemos é uma certa intensidade intrínseca da estrela, em média igual para todas as estrelas (pelo princípio cosmológico!), dividida pelo quadrado de d. Considere agora uma segunda camada, a uma distância, digamos, 2d. A intensidade da luz de uma dessas estrelas, quando nos atinge, será ¼ da intensidade de uma das estrelas anteriores, por causa da diminuição quadrática. Por outro lado, dentro desse campo de visão, as estrelas à distância 2d serão 4 vezes mais numerosas, por que a superfície que o campo de visão abarca, cresce com o quadrado da distância. Ou seja, não importa a distância a que uma estrela está de nós. Ela e suas vizinhas visíveis num determinado ângulo sólido (é o nome técnico para o chapéu de palhaço) contribuem o mesmo que as estrelas, visíveis dentro deste ângulo sólido, a qualquer distância. Em particular, o mesmo que o Sol, já que este abarca completamente o ângulo sólido. Em conseqüência, deveria haver uma claridade independente da direção em que se olhasse. Conseqüentemente, não haveria noite!

Em 10 de junho de 1854, Bernhard Riemann, um jovem matemático, incitado por Gauss a obter o que nós chamaríamos de Livre-Docência, apresentou, como parte do concurso, uma aula que é talvez a mais famosa de todos os tempos. O tema era Sobre as hipóteses fundamentais da geometria, e nela Riemann introduziu generalizações da geometria que permitiam falar em espaços curvos de qualquer dimensão, e sugeriu, ao final da aula, que se trata de um problema de física, determinar se o espaço em que vivemos é o espaço euclidiano ou uma de suas generalizações curvas. Estes conceitos e esta linguagem iriam permitir a Einstein formular a sua teoria da gravitação, que tornaria a cosmologia uma ciência quantitativa.

A Teoria da Relatividade

Como é bem sabido, em 1905 Albert Einstein publicou o seu trabalho Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento, que, malgrado o título, era uma reformulação revolucionária dos conceitos de espaço e tempo, a que chamamos hoje Relatividade Restrita. Pouco depois, em uma conferência, Hermann Minkowski propunha que os conceitos de espaço e tempo fossem uma percepção imperfeita do verdadeiro conceito fundamental, que era o espaço-tempo, e mostrava que a teoria da relatividade podia ser formulada como uma geometria muito simples nesse espaço-tempo. O conceito foi encampado por Einstein, que passou a usá-lo em suas tentativas de generalizar a Relatividade. Isto foi conseguido em 1916, no artigo Fundamentos da Relatividade Geral, no qual faz uso essencial das geometrias propostas por Riemann, citadas acima, com a diferença importante de que eram geometrias no espaço-tempo, e, portanto, em espaços quadri-dimensionais. Esta teoria, que, originalmente se destinava a ser uma teoria em que todos os referenciais fossem tratados em pé de igualdade, destituindo os referenciais inerciais de sua posição privilegiada, revelou-se ser uma teoria da gravitação, propondo-se como substituta da consagrada teoria da Gravitação Universal, de Isaac Newton, com a qual concorda, porém, para campos gravitacionais fracos e de lenta variação, tais como os interplanetários, na maioria dos casos. A consagração desta teoria deu-se em 1919, com a observação, em Sobral, Ceará, e na Ilha do Príncipe, na costa da África, do extraordinário fenômeno, não newtoniano, do desvio gravitacional da luz, que permitiu a observação de uma estrela que se encontrava atrás do Sol, durante um eclipse.

Em 1917, no artigo Considerações cosmológicas na teoria da relatividade geral, Einstein aplica, pela primeira vez, sua teoria ao problema cosmológico. Apoiando-se na observação empírica (compatível com o estado rudimentar das observações astronômicas da época, para objetos muito distantes) de que as velocidades das estrelas são pequenas, adota como princípio cosmológico um universo estático e espacialmente homogêneo e isotrópico. De início, não consegue obter, de suas equações, qualquer solução com estas propriedades. Modifica-as, então, acrescentando um termo denominado constante cosmológica, e obtém, assim, a solução procurada. Mais tarde, arrependido, considera esta contrafação de suas equações básicas "a maior asneira de minha vida". A grande contribuição da relatividade geral à cosmologia viria, porém, de outras mãos.

Alexander Friedmann, um matemático russo de São Petersburgo, começou a interessar-se pela física por influência de Paul Ehrenfest, que vivia então na Rússia. Em 1922 enviou o artigo Sobre a curvatura do espaço para a revista Zeitschift für Physik, (que ainda não adquirira preconceitos contra a cosmologia). Nele, Friedmann mostrava que o raio de curvatura do universo podia ser tanto uma função crescente quanto uma função periódica do tempo. Hoje em dia costumamos classificar suas soluções em três categorias: duas delas, Friedmann aberto e Friedmann chato, propõem um universo infinito, e em indefinida expansão (Friedmann chato é espacialmente euclidiano); a terceira, Friedmann fechado, propõe um universo finito e que alterna, periodicamente, expansões e contrações.

São soluções das equações de Einstein, e o parâmetro que determina qual das soluções corresponde ao nosso universo é a densidade de matéria-energia, que é a mesma em todos os pontos, já que é adotado o princípio cosmológico que reza que o espaço do universo é homogêneo e isotrópico. Era a primeira vez que se falava em universo em expansão, entre físicos.

Einstein não tardou a responder, pelos canais oficiais, ao artigo de Friedmann. Em 18 de setembro de 1922 apareceram, na mesma revista, suas palavras: Os resultados relacionados ao universo (Welt) não-estacionário, contidos no artigo [de Friedmann] parecem-me suspeitos. Na realidade, resulta que as soluções nele apresentadas não satisfazem as equações de campo. Em 6 de dezembro Friedmann escreveu a Einstein: Considerando que a possível existência de um universo não-estacionário possui um certo interesse, permito-me apresentar-lhe os cálculos que fiz [...] para verificação e críticas.

...No caso de o senhor achá-las corretas, tenha por favor a gentileza de informar disso os editores do Zeitschrift für Physik; talvez, nesse caso, o senhor considerasse a publicação de uma correção de sua afirmação, ou fornecesse uma oportunidade para que uma parte desta carta fosse publicada.

Einstein estava, porém, no Japão, e só voltou em março e, aparentemente, não lera ainda a carta de Friedmann quando, em maio, visitando Ehrenfest, que agora morava em Leiden, na Holanda, encontrou Krutkov, colega de Friedmann em S. Petersburgo, que lhe contou sobre o conteúdo da carta, em detalhe. Einstein admitiu o seu erro e escreveu imediatamente ao Zeitschrift: "Em minha nota prévia critiquei [o trabalho de Friedmann 'Sobre a curvatura do espaço']. No entanto, minha crítica, como me convenceu uma carta de Friedmann relatada a mim pelo Sr. Krutkov, baseou-se em um erro em meus cálculos. Considero que os resultados do Sr. Friedmann são corretos e iluminam o problema."

Neste meio tempo, um trabalho extraordinário vinha sendo desenvolvido pela escola americana de astronomia, especialmente Harlow Shapley, Henrietta Leavitt e Edwin P. Hubble, que culminou com o estabelecimento de um método de determinação de distâncias para objetos celestes distantes demais para o uso da paralaxe. De particular importância e beleza o estudo das Cefeidas, estrelas pulsantes, por Henrietta Leavitt, que notou que o período da pulsação estava relacionado ao brilho intrínseco da estrela. Assim, medindo o período de uma Cefeida e o brilho com que a vemos, podemos determinar a que distância está.

A partir desta descoberta e de outras que ele mesmo fez, Edwin P. Hubble descobriu a expansão do universo, e estabeleceu, em 1929, que velocidade de recessão de uma galáxia é proporcional à sua distância a nós. Esta relação, a lei de Hubble diz, mais precisamente, o seguinte: as galáxias estão se afastando de nós. Quanto mais distantes, mais velozmente, de acordo com a fórmula v=Hd, onde d é a distância, v a velocidade, e H é um número, a constante de Hubble, cujo valor, num mesmo instante, é o mesmo para qualquer galáxia. A velocidade das galáxias foi determinada pelo efeito Doppler, que altera a freqüência aparente da estrela em função de sua velocidade.

Esta lei está contida nas soluções de Friedmann, e, naquele contexto, dizem mais: todas as galáxias estão se afastando, umas das outras, obedecendo essa lei. O que nós vemos daqui, essa fuga de galáxias, é vista de qualquer outro ponto do universo. Como soluções essencialmente equivalentes às de Friedmann foram obtidas por Lemaître em 1927, e este estabeleceu pela primeira vez a conexão com a descoberta de Hubble, costuma-se chamar a cosmologia baseada nesses modelos de cosmologia de Friedmann-Lemaître, ou ainda de Gamow, ou em qualquer combinação desses três nomes.

O modelo padrão do universo

É uma conseqüência simples das equações de Einstein relativas ao modêlo de Friedman que a entropia do universo é constante: a expansão se dá a entropia constante. Se invertermos o processo, ou seja, se "passarmos o filme ao contrário", o universo estará se contraindo a entropia constante. Todos sabemos, então que a temperatura aumenta, em tais processos. Ou seja, se o universo está se expandido a entropia constante, sua temperatura no passado era maior do que agora , de modo que, nos primeiros instantes, o universo era quentíssimo. Esta é a principal razão para denominar o instante da criação do universo como o Big Bang. No entanto, não houve qualquer explosão. Uma explosão tem como característica principal um grande gradiente de pressão, enquanto que o universo, sendo homogêneo, tinha a mesma pressão em todos os pontos, mesmo no início!

A alta temperatura tinha uma conseqüência importante: a agitação térmica era tal que não podia haver matéria agregada: não havia moléculas, não havia átomos, e nem mesmo núcleo. O universo era habitado por partículas elementares. Numa versão, por quarks, leptons e fótons. Em todo o caso, por muitas partículas, carregadas ou não, em intensa interação, e, por conseguinte, em equilíbrio térmico. Como a luz (fótons) interage apenas com partículas carregadas, a "matéria" existente nos primeiros momentos era essencialmente opaca à luz, tanto os fótons eram absorvidos (e re-emitidos) por ela. Nessas condições, temos o que se chama radiação de equilíbrio: a luz, e outras radiações eletromagnéticas têm um espectro peculiar, dito espectro de Planck. Com a expansão e o conseqüente resfriamento, a agitação térmica foi diminuindo, e as condições para que as partículas se agregassem, formando núcleos, depois átomos, foram se estabelecendo. Em um certo momento, tornou-se possível a formação de átomos, isto é, os elétrons foram capturados pelos núcleos. A matéria tornou-se, de uma hora para a outra, eletricamente neutra. Em conseqüência, tornou-se essencialmente transparente para a luz e todas as formas de radiação eletromagnética. A radiação de equilíbrio libera-se da matéria, e viaja pelo espaço, a seu bel prazer. Mostra-se sem muitas dificuldade que, nessas condições, uma radiação com espectro de Planck conserva este espectro. A expansão do universo vai alterando, apenas, a temperatura dessa radiação de Planck.

Assim sendo, esta radiação deve existir ainda hoje. O físico russo-americano George Gamow, com Ralph Alpher e Robert Herman, em 1948 previram algumas de suas características, baseando-se em um modelo para a síntese, em escala cosmológica, dos núcleos dos elementos mais leves: deveria ser uma radiação de Planck, homogênea e isotrópica, e de temperatura bem baixa, que estimou em 4K, que é próxima do zero absoluto. Em 1964, dois jovens rádio-astrônomos, Arno Penzias e Robert Wilson, descobriram acidentalmente essa radiação (CMB, "cosmic microwave background") usando uma antena direcional de alta precisão que estava sendo desenvolvida para comunicação com satélites artificiais. O que eles detectaram foi uma radiação isotrópica, ou seja, de igual intensidade qualquer que fosse a direção para onde a antena fosse apontada, correspondendo a uma temperatura de aproximadamente 3 Kelvin (2,73 Kelvin, para ser mais preciso). Como desconheciam os trabalhos de Gamow e outros, mais recentes, de Robert Dicke e Jim Peebles, da Universidade de Princeton, que propunham a existência de uma radiação com essas características, e como radiações isotrópicas são absolutamente incomuns, imaginaram que se tratasse de algum ruído local, o que acabou causando a morte de vários pombos inocentes que viviam naqueles tetos, mártires da cosmologia. No fim, com pombos ou sem pombos, a radiação persistia. Acabaram sabendo da previsão de Gamow, e anunciaram a sua descoberta, mais tarde premiada com um prêmio Nobel.

Esta foi, provavelmente, a descoberta, isolada, mais importante da história da cosmologia, porque não só eliminou todos os modelos concorrentes do universo que não previam um início muito quente dele, como forneceram o que é hoje o instrumento mais importante para o exame dos estágios iniciais do nosso mundo. Medidas muito precisas das características dessa radiação têm sido a fonte dos inúmeros progressos, e muitas surpresas que têm marcado a cosmologia dos nossos dias. A descoberta de Penzias e Wilson tornou evidente a existência de um Big Bang, ou coisa equivalente. A revolução tecnológica que permitiu a colocação de observatórios astronômicos em órbita, bem como a grande evolução dos telescópios óticos, e de outros tipos, na Terra, eliminando ou corrigindo as distorções causadas pela atmosfera, fizeram da cosmologia uma ativa área experimental.

Descobriu-se o que medir, e adquiriram-se os métodos para tal. A cosmologia tornara-se uma verdadeira ciência.

Terminamos aqui a nossa brevíssima história. Outros artigos tratarão, em detalhe, dos temas que aqui mencionamos. Como é do espírito desta revista que os artigos não devam ser excessivamente adornados por notas de rodapé e referências bibliográficas, citaremos, para uso do leitor que queira aprofundar esses temas, um número mínimo de obras em que isto pode ser feito. São elas, Cosmology, de Edward R. Harrison, Cambridge University Press, (1981), Gravitation and Cosmology, de Steven Weinberg, John Wiley, (1972), Three Degrees Above Zero, de Jeremy Bernstein, Cambridge University Press (1984) e Wrinkles in Time, de George Smoot, Avon Books, New York (1993). O livro de Harrison é extraordinário, e deve ser lido em primeiro lugar, fundamentando as outras leituras. Bernstein apresenta de maneira irresistível a grande descoberta de Penzias e Wilson, em meio a outras interessantíssimas pesquisas de grande Laboratório Bell. Smoot, uma autoridade em radiação cósmica de fundo, narra a física e a aventura deste gênero de pesquisa, em um livro difícil de largar. Weinberg é um tratado de cosmologia para estudantes de física, que tem boas partes históricas.



Apêndice

Uma galeria de princípios cosmológicos.

"Mil 'mahayugas' - 4.320.000.000 anos pela contagem humana - constituem um único dia de Brahma, um único 'kalpa'. Conheci a terrível dissolução do universo. Vi todos perecerem, repetidamente, a cada ciclo. Naquele terrível tempo, cada átomo dissolve-se nas águas primevas e puras da eternidade, de onde todos vieram, originalmente." (Cosmologia muito antiga, da Índia).

"O mundo foi construído tomando como modelo aquele que é compreensível pelo discurso e entendimento racionais, e está sempre no mesmo estado" (Platão, Timeu, circa 400 a.C)

"Deus é um círculo cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não está em nenhum lugar" (Empédocles, quinto século a.C).

"O tempo é a medida do movimento" (Abu ibn Sina, ou Avicena, circa ano 1000 d.C.)

"O espaço é uma forma abstraída da matéria, existente apenas na consciência" (da Rasa'il,

enciclopédia de 51 volumes conhecida como o Corão depois do Corão, circa ano 1000).

"A matéria do universo tem seu centro em toda a parte e sua circunferência em nenhuma parte" (Nicolau de Cusa, século XV).

"É evidente que todos os corpos celestes, colocados como que num lugar predestinado, são aí formados como esferas, e que eles tendem em direção aos seus centros, e que, em volta deles, há uma confluência de todas as suas partes" (William Gilbert, século XVI)

"Tem sido dito que, se as nebulosas espirais são ilhas, nossa própria galáxia é um continente. Suponho que a minha humildade tenha se tornado um orgulho típico de classe média, pois me desagrada a presunção de que pertencemos à aristocracia do universo. A Terra é um planeta de classe média, não um gigante como Júpiter, também não um dos minúsculos vermes, como os menores planetas. O Sol é uma estrela mediana, não um gigante como Capella, mas bem acima das classes mais baixas. Assim, parece-me errado que nos coubesse a sorte de pertencer a uma galáxia excepcional. Francamente, não creio nisso: seria uma coincidência excessivamente fortuita. Penso que a relação entre a Via Lactea e as outras galáxias seja um tema sobre o qual muita luz será lançada por pesquisas observacionais adicionais, e que, finalmente, concluiremos que há muitas galáxias de igual tamanho, e mesmo maiores, do que a nossa. (Arthur Eddington, "The Expanding Universe", 1933).

Henrique Fleming, físico e professor do Instituto de Física da USP, é autor, além de artigos científicos sobre a física das partículas elementares e cosmologia, dos livros on-line "Mecânica Quântica" e "Campos vetoriais para o homem prático", disponíveis em sua homepage, cujo endereço é http://hfleming.com


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Energia osmotica
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2007 17:46


Obrigado pela paciência.
O uso de membranas não é exatamente um passeio.
Existe uma boa variedade de materiais e muitas técnicas para a limpeza.
Se continuarem por este caminho, verão que se tentarem usar o potencial da gravidade será tudo muito mais lógico, mais fácil e ainda terão o bonus da aceleração. :)
abr/M. SP 16/nov

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SUBJECT: Kinetic Sculpture and Young Artistry
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2007 18:06


( não sei se isso já passou por aquí! )> Date: Fri, 16 Nov 2007 09:34:25 +0000> Subject: [noahsarkenergyresearch] Kinetic Sculpture and Young Artistry> > > Kinetic Sculpture:> http://www.youtube.com/watch?v=FMqftVhOuTw&feature=related> > I can visualize power systems like this providing a cosmetically > appealing approach to wind energy.> > > Young Artistry:> http://www.youtube.com/watch?v=PrdRrAjpcDM&feature=related> > This young artist (3 years old) shows a wonderful abilty to see things > at the particulate level. By summing the particles he arrives at the > whole. The visual process involved is the stuff futures are made of.> > Harvey> >

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SUBJECT: Os recursos do Oceano
FROM: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: quimicavirtual@yahoogrupos.com.br, "qu�mica - grupos.com.br" <quimica@grupos.com.br>, "qu�mica" qaw <quimica-qaw@yahoogrupos.com.br>, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Conversa de Botequim - Yahoo Grupos <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2007 19:05

Olá pessoal,

Feriadão... sem muita coisa para fazer... resolvi traduzir um pequeno texto e disponibilizá-lo em meu website.

Os recursos do Oceano
WHITTEN, K. W., DAVIS, R. E., PECK, L. M. General Chem-istry; with qualitative analysis. 7ª ed. Belmont, Brooks/Cole, 2004, p. 11. Tradução: Prof. Emiliano Chemello

Disponível em: http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2007nov_oceano.pdf

[]'s do Prof. Emiliano



---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

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SUBJECT: Re: Fw: Como injetar energia elétrica em uma rede ou Motor Elétrico como Gerador
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2007 19:18

Olá a todos!

Abaixo reproduzo 3 e-mails sobre o assunto.
Vi os vídeos no youtube.
Gostei especialmente de ver o relógio girar ao contrário!

Abraços
Tipoalgo


---- Original Message -----
From: xxx
To: thomas@fendel.com.br
Sent: Friday, November 16, 2007 12:15 AM
Subject: gerador de inducao

Bom dia Dr. Fendel.
Algum tempo atras descobri seu maravilhoso site e as grandes noticias
e discurcoes provocadas
pelo jornal biocom,por isso me atrevo a pedir ao Sr. que dê uma olhada
no link anexo,trata-se de
um video de um gerador de induçao montado por mim para uma industria
(olaria)de minha cidade que precisava abaixar a conta de energia e
diminuir o consumo no horario de pico.trata-se de um diesel mercedes
benz acionando 01 motor eletrico ge de 50 cv + 01 motor eletrico weg
de 30 cv tambem dexei um recado no grupo biocom se o Sr. ver este
primeiro desconcidero o outro.
ficaria muito grato se o Sr. tecesse algum comentario sobre o meu
feito(bem ou mal).no final do
video eu filmei o medidor de energia da olaria girando ao contrário.
No youtube meu nome de usuario é YYY lá tem outros videos sobre
gasogenio de alvenaria,biogas e é claro biodiesel que usamos nos
tratores aqui na fazenda que trabalho, mas estes sao assunto para
outros e-mais.

Atenciosamente

xxx

de Fendel <thomas@fendel.com.br> ocultar detalhes 15:44 (3 horas
atrás) responder a BIOCOMBUSTIVEIS - Produção
Aberta<biocom@grupos.com.br> para biocom@grupos.com.br
cc Bioenergia <bioenergia-l@jatoba.esalq.usp.br>
data 16/11/2007 15:44
assunto [BioCom] Re: gerador de inducao
enviado por retornadas.grupos.com.br


Segue endereço do vídeo com o motor de caminhão acionando 2 motores
elétricos, fazendo-os funcionar como geradores, e mostrando o relógio
registrador girando para trás...
http://www.youtube.com/watch?v=41VT0LZH7Mk
Maravilha...
E este motor pode ser adaptado a OV, biogás, etanol, etc...
E o calor residual pode ser aproveitado em hotéis, indústrias,
condomínios, etc (claro em container silenciado...)


de Fendel <thomas@fendel.com.br> ocultar detalhes 18:52 (10
minutos atrás)
responder a BIOCOMBUSTIVEIS - Produção Aberta <biocom@grupos.com.br>
para biocom@grupos.com.br
data 16/11/2007 18:52
assunto [BioCom] Re: gerador de inducao
enviado por retornadas.grupos.com.br

E segue mais um vídeo,
http://www.youtube.com/watch?v=xaXV57tnQDc&feature=user
que, embora anunciado como sendo uma cogeração com bioBOBO, é na
verdade 60% de óleo de girassol, 20% Diesel e 20% querosene, ou seja
não tem nada de bioBOBO transesterificado... que beleza...
O motor a OV60 está ligado a um motor elétrico monofásico... que
injeta EE na rede e se vê o relógio registrador indo para trás.
Os gases de escape aquecem um tanque de água... e poderia-se ainda
aproveitar o calor do resfriamento dos 2 motores...
Isto é BIOENEREDE... - energias descentralizadas...
Necessitamos replicar isso aos milhares... e fazer as leis compatíveis...
Chega de sustentar vagabundos pelegos....



SUBJECT: Mudança de data peça "Socorro, o Planeta está pegando fogo"
FROM: "Deise Nascimento" <deise0109@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2007 21:10

Caros amigos e amigas Não tive tempo de encaminhar a todos informe
sobre alteração da data de estréia da peça "Socorro, o planeta
está pegando fogo", peço desculpas, mas para quem puder
prestigiar, segue em anexo a divulgação da nova data de estréia.
Um abraço Deise Nascimento Meio Ambiente em cena Peça de
teatro pretende conscientizar espectadores. A preocupação com as
questões ambientais vigentes nos últimos tempos tem mobilizado
vários setores da sociedade. Em especial na comunidade interna do
campus de Campinas da Universidade São Francisco, uma iniciativa
inovadora está se realizando em prol da educação para uma vida
sustentável e para o desenvolvimento de atitudes de conservação
ambiental. Alunos e professores estão preparando uma peça de
teatro em defesa do meio ambiente com o nome " Socorro, o Planeta
está pegando fogo " O texto da peça, de autoria dos professores do
curso de Engenharia Ambiental Derval dos Santos Rosa e da professora
Marilia Rosário Bestani, assume um caráter de alerta e trará
conceitos básicos de educação ambiental, além de levantar a
problemática, bastante atual, sobre o aquecimento global. O elenco,
dirigido pelos Profs. João Batista Ferreira e Marilia Bestani, foi
formado por alunos de diferentes cursos do campus que se inscreveram
voluntariamente. Os ensaios são feitos todas as terças- feiras no
Campus da Universidade. O espetáculo, que conta com o cenário e
figurino de Alex Oliveira, está previsto a estréia para o dia
21/11/2007 às 19:30h no auditório da Universidade São
Francisco, Campus Campinas, na Rua Waldemar César da Silveira, 105
– Vila Cura D'Ars - Swift. Como ingresso da peça será pedido
um quilo de alimento não perecível, que será doado a uma
instituição de caridade.



Obrigada pelo contato
Deise Nascimento
+55(19)91234505

http://culturacampinas.blogspot.com/
<http://culturacampinas.blogspot.com/>
http://deisenascimento.blogspot.com/
<http://deisenascimento.blogspot.com/>
http://artistasdamata.blogspot.com/
<http://artistasdamata.blogspot.com/>




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SUBJECT: P/ Homero - Re: [ciencialist] Re: Sokal psicológico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2007 13:16

Salve, Homero!

Rapaz, eu também não tive mais notícia daqueles dois. Acho que
justiçaram os caras.

O Mori, em uma de suas últimas mensagens, fez referência ao
documentário lançado em 2003 pela dupla, "The Yes Men", sobre sua
experiência como sátiros que, desde 1999, se apresentavam
como "executivos da OMC": eles foram supreendidos por convites para
conferências e debates por parte de redes de TV e instituições
internacionais. Surpreenderam-se ainda mais com os elogios à sua
intervenção pelos organizadores desses eventos.

A meu ver, isso demonstra que boa parte do séquito dos intelectuais
sérios da direita liberal (como M. Friedman, Mário Henrique Simonsen,
Roberto Campos e outros dignos de respeito) é constituída de
reacionários puros e simples - conservadores estúpidos travestidos de
liberistas -, que se valem do jargão e do matematês da escola
neoclássica marginalista para tão-somente conferir selo de
autenticidade científica a seus preconceitos aristocráticos e anti-
democráticos (Hayek já havia alertado sobre a existência desses
impostores dentro do movimento liberista, que confundem anti-
estatismo com anti-democratismo: o Estado que essa turma combate é o
Estado democrático, e o faz em nome de uma meritocracia autoritária.
Para eles, Estado Mínimo é o Estado reduzido ao seu aparato policial-
militar).

Mas eu vou tentar obter informações sobre o paradeiro desses caras-de-
pau. Qualquer notícia, repasso para você.

Abração,
Manuel Bulcão
_________________



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
escreveu
>
> Olá Manuel
>
> Adorei a história sobre Andy e Mike..:-) Por favor, você teria os
links para encontrar mais informação sobre eles e as atividades e
palestras? Acho que daria um excelente material para artigos e
textos. Mas o endereço www.gatt.org não responde mais, provavelmente
desativado.
>
> Se tiver mais algum dado, por favor pode me passar?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> PS: Continuo acompanhando, e adorando, o debate entre você e o
Takata, mesmo depois de você me dar alguns "esculachos" no
processo..;-) E se não participo mais é porque acho que não sou páreo
para este nível de argumentação, está um tanto além de meus
conhecimentos sobre o assunto.:-)
>
> PS2: Eu meio que "idolatro" Sokal, mas eu li sim o livro dele, a
maioria de seus textos sobre o assunto, entrevistas, etc.:-) Mas
ainda acho admirável a atuação dele em desmascarar as abobrinhas pós-
modernas, embora concorde com você que ele definiu seus limites
claramente, nas questões matemáticas, concretas e científicas dos
textos atacados.



SUBJECT: “Alien” morto na Tailândia
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2007 19:05

"Alien" morto na Tailândia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1071>

<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1071#more-1071>
Considerando que as notas sobre a sereia do
Taiti<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=8>,
ou o porco <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=915> ou
cachorro<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=975>com "forma humana"
estão entre as notícias mais visitadas, aqui temos mais
um item do circo de deformações veterinárias que deve ser popular. Desta
vez, nada menos que um bezerro. Continue lendo para a série completa de
imagens, com a criatura e não apenas a expressão de repulsa dos locais.

Leia o resto desta entrada
»<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1071#more-1071>


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SUBJECT: Mais ilusões em movimento
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2007 19:07

Mais ilus�es em movimento <http://100nexos.com/arquivo/374>

<http://flickr.com/photos/kerry1691/sets/72157594549109766/>
Voc� j� deve ter visto os sensacionais padr�es de Akiyoshi
Kitaoka<http://www.ritsumei.ac.jp/%7Eakitaoka/index-e.html>,
que geram a ilus�o de movimento. O artista Kerry Randolph aplicou os padr�es
de forma tridimensional e� funcionam de maneira ainda mais espetacular!
Clique na imagem acima para ver a s�rie de imagens criadas por
Randolph<http://flickr.com/photos/kerry1691/sets/72157594549109766/>.
Isso sugere que simplesmente imprimir os padr�es ilus�rios de Kitaoka e
forrar paredes e objetos deve ser suficiente para torn�-los completamente
desorientadores. O curioso � que padr�es t�o simples, gerando ilus�es t�o
intensas, n�o tenham sido melhor explorados na arte por todo esse tempo. Ou
teriam? [via MOI<http://www.moillusions.com/2007/11/optical-illusion-moving-patterns.html>
]

*Veja tamb�m:*
V�deo de helic�ptero OVNI <http://100nexos.com/arquivo/163> V�deo
extraordin�rio de uma nova te...
Como o sapo chama o Hugo <http://100nexos.com/arquivo/260> Depois de
considera��es sobre a rel...
Novo conceito de mouse da Apple <http://100nexos.com/arquivo/197>Em uma
patente registrada em mar�o do ano p...
Ilus�es gastron�micas <http://100nexos.com/arquivo/355> A ilus�o �tica acima
� cl&aa...
A persist�ncia da vis�o � em 3D <http://100nexos.com/arquivo/273> Um pouco
assustador, mas o efeito � muito ...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Projeto Grizzly, Urso Cinzento
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2007 19:07

Projeto Grizzly, Urso Cinzento <http://100nexos.com/arquivo/375>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/375>

Ganhador do IgNobel <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel> de
1998 para Segurança e Engenharia, e decidido a receber um "Darwin Award", o
inventor canadense Troy
Hurtubise<http://en.wikipedia.org/wiki/Troy_Hurtubise>é notável. Não
contente em desenvolver há décadas uma armadura capaz de
suportar ataques de ursos-cinzentos, fogo, explosões e projéteis, ele também
esteve envolvido nos últimos anos com pelo menos duas outras invenções
populares.

Uma seria uma pasta térmica capaz de isolar termicamente qualquer material
com apenas uma fina camada. A pasta mágica, cuja fórmula Hurtubise nunca
revelou, teve o mesmo destino que sua suposta "Angel Light", capaz de ver
através de paredes como o Super-Homem. Nenhuma delas chegou a um modelo
prático viável, mas garantiram boa atenção ao exótico inventor.

Seus trajes protetores, contudo, realmente funcionam, e suas demonstrações
são sim divertidas. Hurtubise, estereótipo de inventor maluco, infelizmente
acabou falido e sua tentativa recente de leiloar um dos trajes no eBay não
foi bem-sucedida. Esperemos que se contente apenas com o IgNobel. [via
UmaFan <http://umafan.blog72.fc2.com/blog-entry-558.html>]

*Veja também:*
Deus na escola? <http://100nexos.com/arquivo/314>Foi aprovado pela
Assembléia Legislativa do...
Sobre <http://100nexos.com/sobre>100nexos é o sítio pessoal de Kentaro Mori.
Cria...
Mensagem subliminar <http://100nexos.com/arquivo/257> Para mais sobre
mensagens subliminares, confira o...
O peso do tempo <http://100nexos.com/arquivo/22> Projeto vencedor do
concurso de design 2005 da Ko...
A fazer: plantar uma árvore, escrever um livro, aquecimento
global<http://100nexos.com/arquivo/238>Um
estudo de dez anos sobre os efeitos do aumento ...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sokal psicológico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2007 19:33

On Nov 15, 2007 10:30 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> Um cético de carteirinha famoso que considerava a
> psicanálise "freudiana" como autêntica ciência e tinha Freud como um
> sábio da mesma altura de Darwin foi o nosso saudoso Carl Sagan.

Hmmm não sei se na mesma altura que Darwin, mas é verdade que
considerava sim. Em Dragões do Éden há várias páginas expondo algo de
psicanálise, pelo que lembro, além de abordar na própria Bíblia cética
do "Mundo Assombrado...", embora nesse último se não me engano ele
tenha incluído algumas ressalvas.

> Também tenho enorme simpatia por muitos outros céticos. O Takata é o
> meu preferido. Aliás, todos os meus amigos de mesa de bar e cantina
> de universidade conhecem o Takata, porque falo muito bem dele em
> nossas conversas. Quando os encontro, sempre tem um que pergunta: "E
> aí, cadê o Takatão?".

É, o Takata é um patrimônio vivo do movimento. O Colucci se afastou
das listas, mas felizmente continua vivo e bem.

> Tenho o maior carinho pelo Brudna, pelo Homero e grande apreço por
> você, Kentaro, maior admiração pelo seu trabalho (seu site é
> maravilhoso, sempre o consulto e faço propaganda dele).

Valeu, Manuel. Vai outra vez o convite para criar um blog, me mande um
email privado se puder. Listas de discussão têm uma enorme atração a
céticos, mas não são muito bem indexadas pelo Google, e é difícil
encontrar conteúdo nelas.

[]

Mori


SUBJECT: Re: P/ Homero - Re: [ciencialist] Re: Sokal psicológico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2007 19:38

Caros Manuel, Homero,

Visitem o site dos Yes Men:
http://www.theyesmen.org/

Lá estão todos os trotes que pregaram. Como escrevi, aquela nota da
Carta Capital meio que exagerou, romanceou as coisas. Ao ver em mais
detalhes cada trote, percebe-se que na maior parte eles foram notados
como o que eram e expulsos. Eles mesmos contam cada história com
precisão, e irem cada vez mais longe até descobrir o ponto em que são
expulsos é seu modus operandi. Penso que foi uma falha do jornalista
em querer apresentar a história de forma mais atraente omitir que eles
quase sempre são notados como impostores.

[]s

Mori

On Nov 17, 2007 12:16 PM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
> Salve, Homero!
>
> Rapaz, eu também não tive mais notícia daqueles dois. Acho que
> justiçaram os caras.
>
> O Mori, em uma de suas últimas mensagens, fez referência ao
> documentário lançado em 2003 pela dupla, "The Yes Men", sobre sua
> experiência como sátiros que, desde 1999, se apresentavam
> como "executivos da OMC": eles foram supreendidos por convites para
> conferências e debates por parte de redes de TV e instituições
> internacionais. Surpreenderam-se ainda mais com os elogios à sua
> intervenção pelos organizadores desses eventos.
>
> A meu ver, isso demonstra que boa parte do séquito dos intelectuais
> sérios da direita liberal (como M. Friedman, Mário Henrique Simonsen,
> Roberto Campos e outros dignos de respeito) é constituída de
> reacionários puros e simples - conservadores estúpidos travestidos de
> liberistas -, que se valem do jargão e do matematês da escola
> neoclássica marginalista para tão-somente conferir selo de
> autenticidade científica a seus preconceitos aristocráticos e anti-
> democráticos (Hayek já havia alertado sobre a existência desses
> impostores dentro do movimento liberista, que confundem anti-
> estatismo com anti-democratismo: o Estado que essa turma combate é o
> Estado democrático, e o faz em nome de uma meritocracia autoritária.
> Para eles, Estado Mínimo é o Estado reduzido ao seu aparato policial-
> militar).
>
> Mas eu vou tentar obter informações sobre o paradeiro desses caras-de-
> pau. Qualquer notícia, repasso para você.
>
> Abração,
> Manuel Bulcão
> _________________
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> escreveu
> >
> > Olá Manuel
> >
> > Adorei a história sobre Andy e Mike..:-) Por favor, você teria os
> links para encontrar mais informação sobre eles e as atividades e
> palestras? Acho que daria um excelente material para artigos e
> textos. Mas o endereço www.gatt.org não responde mais, provavelmente
> desativado.
> >
> > Se tiver mais algum dado, por favor pode me passar?
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > PS: Continuo acompanhando, e adorando, o debate entre você e o
> Takata, mesmo depois de você me dar alguns "esculachos" no
> processo..;-) E se não participo mais é porque acho que não sou páreo
> para este nível de argumentação, está um tanto além de meus
> conhecimentos sobre o assunto.:-)
> >
> > PS2: Eu meio que "idolatro" Sokal, mas eu li sim o livro dele, a
> maioria de seus textos sobre o assunto, entrevistas, etc.:-) Mas
> ainda acho admirável a atuação dele em desmascarar as abobrinhas pós-
> modernas, embora concorde com você que ele definiu seus limites
> claramente, nas questões matemáticas, concretas e científicas dos
> textos atacados.
>
>


SUBJECT: P/Mori - Re: Sokal psicológico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2007 19:45

Salve, Kentaro!

Mori: No mais, se me permite opinar, há ativistas céticos que respeito
imensamente que questionam mesmo o aquecimento global antropogênico.

Manuel: Do mesmo modo que respeito imensamente muitos ativistas
céticos que negam o caráter científico da "psicanálise freudiana". O
Takata é um exemplo (pôrra, tô puxando muito o saco do Takata!).

O problema é que muitos desses ativistas céticos querem encerrar o
debate sobre a cientificidade do freudismo dentro do próprio
movimento cético-racionalista. Para estes, não tem o que debater com
freudianos: esses devem ser "desmascarados" ou, caso tenham boa
índole, catequizados. Pois "Freud é fraude" e ponto final (Tal
atitude deve fazer o grande ativista cético Carl sagan se mexer no
túmulo).

Quando me referi aos amigos semi-alfabetizados ou cético-tapados do
Roberto Mitsuo, estava me referindo a estes (com os quais já tive
péssimas experiências). O que não significa que ele próprio seja um
deles, até porque se pode ser amigo de um testemunha de jeová e não
ser um testemunha de jeová, não é mesmo?

Mori: Havia um boletim cético argentino dedicado inteiramente a esse
tema, com a discussão de dois membros notáveis do grupo em posições
antagônicas. Um deles, obviamente, defendia a psicanálise.

Manuel: Fiquei curioso. Você tem algum material que me possa fornecer
sobre essa discussão ceticista e esse boletim?

O único cético-racionalista freudiano com que tive uma relação
pessoal foi o Marco Aurélio Andrade: um médico psiquiatra brasileiro
que reside em Buenos Aires. Pelo que sei, ele foi expulso do FCB -
ou, de tanto ser empurrado por "moderações" para o abismo, terminou
caindo no precipício; isto é, pulou fora "voluntariamente".

Mori: Ainda que sejam, é bem verdade, sempre minoria. Mas é evidência
de que há "céticos" com essas posições -- assim como há céticos
teístas, deístas...

Manuel: ... e até céticos cientificistas, que têm a Ciência como um
deus intolerante. A bem da verdade, o próprio Freud foi um deles. É
de Sigmund a seguinte frase cientificista: "Existem muitas questões a
que a ciência atualmente não pode dar resposta. Mas o trabalho
científico constitui a única estrada que nos pode levar a um
conhecimento da realidade externa a nós mesmos" ("O Futuro de Uma
Ilusão", 1927). Como qualquer cientificista, Freud não considerava
qualquer outra "gnose" a não ser a ciência empírica. Chegou mesmo a
afirmar que "a ciência é o nosso deus", apesar de "esse deus ser um
tanto limitado, POR ENQUANTO" (depois eu indico a fonte com precisão).

Ocorre que, naquela época, o médodo empírico-indutivista que Freud
empregava (e, não raro, abusava) era amplamente aceito. Darwin mesmo
escreveu, algures, que foi "induzido" - pelos fatos que colheu
durante a viagem do Beagle - à idéia da existência de uma seleção
natural dos seres vivos. O que não é verdade: os escritos de Malthus
contribuiram decisivamente para que ele "sacaque" sua hipótese.

Pois bem, depois dessa fase "cristã" da Epistemologia (considerando
que o cristianismo é um monoteísmo imperfeito ou um politeísmo
disfarçado numa unidade tríade que inclui, inclusive, um culto à Mãe
de Deus), seguiu-se o "islamismo popperiano", a substituição da
unidade das ciências por uma unicidade absoluta: "não existe outra
ciência além da Ciência Lógico-Dedutiva e Popper é o seu profeta".
Não custou muito para aparecer a versão fundamentalista do islâmico-
popperianismo: o dedutivismo dogmático - a antítese, igualmente
unilateral e equivocada, do indutivismo radical - e o que Kuhn chama
de "falsificacionismo ingênuo".

(teólogos e cientistas "hards" criacionistas [estes últimos existem
de montão, principalmente bioquímicos] se valem , hoje, do
falsificacionismo ingênuo para negar o caráter científico do
darwinismo. Apresente uma prova de que a teoria da evolução de Darwin-
Wallace é falseável que eles contra-atacam com argumentos racionais
[inspirados em Popper], embora cada vez menos razoáveis. As
evidências "empíricas" em prol da teoria da evolução abundam, porém
eles, de tão "crédulos" que são nessa epistemologia em crise que é a
popperiana, não conseguem enxergá-las ou levá-las a sério. Ressalvo
que não estou a negar a grande contribuição de Popper para a teoria
da ciência, assim como não nego o lugar central de Newton na Física.)

Freud é, hoje, vítima do cientificismo que ele próprio alimentou. Bem
feito, para largar de ser estreito.

Também acho que esse tusiname anti-psicanálise veio a calhar. Afinal,
a psicanálise reinou absoluta por décadas, sem qualquer oposição
científica séria (a não ser o fraquíssimo behaviorismo). A quase
ausência de críticas embotou o senso crítico e auto-crítico dos
teóricos da psicanálise. O resultado foram escorregões na maionese
medidos em anos-luz! A virulência anti-psicanálise de Peter Swales,
Adolf Grünbaum e muitos neurocientistas vieram em boa hora: bom para
fazer a água correr nas hostes psicanalíticas e, assim, evitar uma
proliferação ainda maior de muriçocas.

***

De resto, a muitos cético-racionalistas escapa a compreensão do
intuito de Popper ao estabelecer tão dura e inflexível demarcação
entre ciência e não-ciência. É só ler o seu ensaio "A Miséria do
Historicismo" para se ter uma clara idéia de que o levou a elaborar
sua epistomelogia tão excludente.

Popper viveu nume época em que a "ciência" aplicada à humanidade
(socialismo "científico", darwinismo-social, eugenia e quejandos)
estava a causar catástrofes, sofrimentos terríveis, dezenas de
milhões de mortes. Lembro que, durante a Segunda Guerra Mundial,
no 'front' oriental travou-se uma luta de extermínio e destruição
entre dois "cientificismos".

Popper percebeu o grande perigo das ideologias científicas ou da
ciência convertida em ideologia, bem como da renegação dos sistemas
de valores - em princípio não-científicos e irrefutáveis
empiricamente - em favor de um anti-sistema axiológico baseado
na "neutralidade" científica (neutralidade -> indiferença em relação
a vida e a morte).

Por isso, embora aparentamente lamentasse a inexistência de um
Galileu das ciências sociais, intimamente ele torcia para que esse
Galileu jamais aparecesse (ele me confidenciou isso na mesa de um
café no mundo hiperurâneo das idéias).

Karl Popper temia as ideologias chanceladas com a autoridade da
ciência. Foi a razão principal - entre outros motivos secundários -
por que rechaçou Marx, negou o caráter científico do darwinismo (e,
por tabela, do social-darwinismo e da eugenia florescentes na época)
e implicou com a psicanálise. Contestou até os mais proeminentes
cientistas econômicos (era amigo do Hayek, mas divergia dele em
questões fundamentais), e qualquer outro candidato a Galileu das
ciências humanas que aparecesse no caminho, não tenho dúvidas de que
ele chutaria o seu traseiro.

Tenho a forte impressão de que Popper não queria ver as concepções do
homem ultrapassarem o limite que separa a literatura da ciência. Pois
o máximo do antagonismo que a literatura pode gerar é uma briguinha
de, tabefes, garfos e faquinhas de talher num bar ou restaurante.

Mori: Muitos ouvintes percebem a farsa logo nos primeiros momentos,
mas não sabem bem o que fazer.

Manuel: Você disse bem: muitos ouvintes. O problema é que muitos
outros não perceberam nada. É impressionante como a figura da
autoridade (e nem precisa ser uma autoridade real: basta o paletó, o
broche dourado, o discurso empolado...) é capaz de obliterar
completamente o senso crítico de pessoas com caráter autoritário.

Certa vez, num auditório da UFC (Universidade Federal do Ceará), fui
assistir a uma palestra de um famoso lacaniano sobre o conceito
de "Sujeito suposto saber".

Meu amigo, o sujeito com suposto saber conversou e enrolou: foi uma
hora e meia de circunlóquios, rotações e translações relativamente ao
assunto até culminar num final apoteótico: uma pergunta enigmática.
Eu aposto que ninguém entendeu patavinas, mas o cara não só era
professor da USP como era francês, falou com sotaque francês, de modo
que todos o aplaudiram de pé (até eu, por educação).

Todo mundo saiu de lá encantado; menos eu, o meu saudoso amigo
Moreira e, talvez, mais dois ou três.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Frutal terá um PLANETÁRIO...
FROM: "Pedro Paulo Carboni Muniz" <pedropaulo@clubedeciencias.com>
TO: "Cristhiane Chagas" <cristhianechagas@hotmail.com>, Colégio Objetivo de Monte Alto <marlagallo@bol.com.br>, Colégio Objetivo de Icem <aeclobjetivo@granadanet.com.br>, Colégio Objetivo de Frutal <objetivofrutal@netsite.com.br>, Colégio Objetivo de Catanduva <objetivocatanduva@terra.com.br>, Colégio Objetivo de Bebedouro <ceib@zup.com.br>, Colégio Objetivo de Barretos <secretaria@colegiobarretos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Grazielly Fagundes" <grazielly@clubedeciencias.com>, "Cienc. Tec. Lat. 2007-2" <ctlaticinios@gmail.com>, "Celso Ladera" <clladera@usb.ve>, Beth - Coordenadora do Colégio Objetivo de Guaíra <bethmborges@enetec.com.br>, <assped.biotecnologia@uniube.br>, "facul18" <renanbaldo@hotmail.com>, "facul19" <ricardoalexjuvenal@hotmail.com>, "facul21" <ricardocampos_mg@hotmail.com>, "facul22" <robertabavepfrutal@hotmail.com>, "facul23" <rodolvo-ctl@yahoo.com.br>, "facul24" <rogerferreira_@hotmail.com>, "facul29" <gdsbrinck@hotmail.com>, "Facul31" <silvioaquino2@yahoo.com.br>, "facul36" <Valerialemes24@hotmail.com>, "facul42" <franca_tricolor@hotmail.com>, "facul46" <wallynson@yahoo.com.br>, "facul47" <wemersonnunes2@hotmail.com>
DATE: 18/11/2007 17:20


Prof. Pedro Paulo Carboni Muniz
Diretor do Instituto de Difusão e Ensino de Ciências
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..:: ClubedeCiências.Com ::..
www.clubedeciencias.com
Edifício Três Poderes, 200, Sala 306
Pça Sete de Setembro - Frutal - MG - Brasil
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SUBJECT: Frutal terá um PLANETÁRIO...
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Prof. Pedro Paulo Carboni Muniz
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From: Pedro Paulo Carboni Muniz
To: Luiz Ferraz Netto ; Luiz Carlos Coutinho. ; Lucimara Perpétua Ferreira ; lhmsbarretos ; Leonardo ; Leda María Roldán Santamaría ; larafernandess ; Keythiane Cristina ; Katia Miguel ; José Ricardo ; jose augusto ; Jornal da Ciencia ; João Carlos Simonetti ; Joao Batista Malheiros Barbosa ; jeversonpaula ; Jennifer Rosa ; Hotel Vesuvio ; Giulliano ; FESF - Fundação de Educacional de Ensino Superior de Frutal ; faiad@furnas.com.br ; escola logus secretaria ; Epidemiologia - Prefeitura Municipal de Pompéu ; Diego Dantas ; Danielle Resende ; facul50 ; Ady Fuad Campos ; CDCC Física
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Sent: Sunday, November 18, 2007 5:22 PM
Subject: Frutal terá um PLANETÁRIO...



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Diretor do Instituto de Difusão e Ensino de Ciências
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Energia osmotica
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2007 20:30


Depois que enviei esta msg, continuei a pensar na coisa!Como os caras não deram detalhe algum, fiquei livre para achar o que quizesse, certo?
Concluí então, mais tarde, que dá sim p/fazer uma ''hélice osmótica'' com recursos de mecânica bem comuns.
Não será muito difícil de se direcionar o diferencial da pressão e fazer o treco girar, na boa.
Portanto, engulo minhas próprias palavras...:O
abr/M. SP 18/nov07
( o sábio muda de idéia... e, por enquanto, me acho sábio.:)

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sokal psicológico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2007 21:04

Oi Kentaro,

Manuel escrevera: Um cético de carteirinha famoso que considerava a
psicanálise "freudiana" como autêntica ciência e tinha Freud como um
sábio da mesma altura de Darwin foi o nosso saudoso Carl Sagan.

Mori: Hmmm não sei se na mesma altura que Darwin, mas é verdade que
considerava sim. Em Dragões do Éden há várias páginas expondo algo de
psicanálise, pelo que lembro, além de abordar na própria Bíblia cética
do "Mundo Assombrado...", embora nesse último se não me engano ele
tenha incluído algumas ressalvas.

Manuel: O freudismo de C. Sagan é escancarado não só em "Os Dragões
do Éden", como também no livro em que Sagan escreveu em co-autoria
com Ann Druyan, "Sombras de Antepassados Esquecidos" (1992). Ver o
capítulo 20 dessa obra: "O Animal Interior".

No "Mundo Assombrado Pelos Demônios" (Capítulo 9 - Terapia), C. Sagan
não faz nenhuma ressalva à psicanálise freudiana. Ele apenas reproduz
as críticas que o próprio Freud fez à "psicanálise silvestre",
realizada por muitos dos seus epígonos (Ver S. Freud, Obras
Completas, IMAGO, Rio de Janeiro, Volume XI, "Psicanálise Silvestre"
[1910], pp. 205/216), bem como àqueles que insistem na hipótese
refutada da sedução.

O único ponto em que Sagan escorrega é quando afirma que "a razão
para Freud ter mudado de idéia - i.e., substituído a hipótese da
sedução pela da fantasia - ainda está em discussão...". Ele insinua
que tais razões ainda não foram esclarecidas a contento. Ora, essas
razões, todas elas empíricas e contundentes, constam numa carta que
Freud escreveu a Fliess (datada de Viena, 21 de setembro de 1897): a
famosa "Carta do Equinócio" (Carta 69, Volume I das Obras Completas
de Freud, Imago, Rio de Janeiro).

Mori: O Colucci se afastou das listas, mas felizmente continua vivo e
bem.

Manuel: O Colucci está pagando caro pela sua grande competência
profissional: foi promovido, o salário triplicou. Em contrapartida,
presumo que ele, hoje, labuta 14 horas por dia e se preocupa com o
trabalho nas dez horas restantes. Não tem mais tempo para nada.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Crítica: Quem somos nós (What the bleep do we know?)
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 19/11/2007 13:10

FONTE: http://osegredorevelado.blogspot.com/2007/04/revista-veja.html

Filme "Quem somos nós" (What the bleep do we know?)
Uma Crítica de Ken Wilber
(Excerto do livro Integral Spirituality)

O surpreendente sucesso desse filme independente mostra simplesmente como as
pessoas estão necessitadas de algum tipo de validação para uma
visão-de-mundo mais espiritual e mística . Mas os problemas com ele são tão
grandes, a ponto de ser difícil saber por onde começar. What the Bleep (Quem
somos nós?) foi montado a partir de uma série de entrevistas com físicos e
místicos, todos fazendo afirmações ontológicas sobre a natureza da realidade
e sobre o fato que - sim, adivinhe - "você cria sua própria realidade". Mas
você não cria sua própria realidade; quem faz isto são os psicóticos. Há no
mínimo seis importantes escolas de física moderna e nenhuma delas concorda
com as afirmações genéricas e radicais apresentadas no filme.
Nenhuma escola de física acredita que um ser humano possa colapsar a equação
da onda de Schroedinger em 100% dos átomos de um objeto de modo a "trazê-lo"
para a existência. A física é simplesmente terrível nesse filme, e o
misticismo não fica atrás, sendo aquele de uma pessoa ("Ramtha") que afirma
ser um guerreiro de trinta e cinco mil anos de idade proveniente da
Atlântida. Nenhum dos entrevistados é identificado enquanto fala, pois o
filme deseja passar a impressão de que todos são cientistas muito conhecidos
e respeitados. O resultado líquido é um misticismo new age (do tipo "seu ego
está encarregado de tudo") com uma física deplorável (tudo numa forma de
mingau Paradigma-415; mesmo SE uma mente humana fosse necessária para
"trazer" para a existência um objeto - e até David Bohm discorda dessa idéia
fosfórica! - mas mesmo se, o ponto seria que essa Grande Mente estaria
"trazendo" para a existência TODA a manifestação momento a momento - não
apenas trazendo seletivamente para a existência uma coisa em vez de outra,
tal como um carro novo, um emprego ou uma promoção - que é exatamente o que
o filme afirma; novamente, isso é filosofia do sujeito sob o efeito de
esteróides, também conhecida como boomerite).
Física ruim e misticismo fosfórico: as pessoas estão famintas desse tipo de
coisa; Deus as abençoe. Entre o modernismo (e o materialismo científico) e o
pós-modernismo (e a negação da profundidade), não sobra nada para alimentar
a alma; assim, What the Bleep teria de ser recebido com um reconhecimento
febril.
Desculpe-me por ser tão severo com ele, já que, sem dúvida, as intenções são
decentes; mas é exatamente esse tipo de bobagem que gera uma inacreditável
má fama para o misticismo e a espiritualidade entre os cientistas reais,
todos pós-modernistas, e entre as pessoas que conseguem ler sem mover os
lábios.

Ken Wilber, um dos maiores pensadores contemporâneos, considerado o fundador
do campo de "Estudos Integrais", é uma das mais claras mentes e mais
inteligentes vozes da atualidade. Ele foi chamado de o "Einstein da
Consciência" por sua síntese das tradições psicológicas, filosóficas e
espirituais do Oriente e do Ocidente. Sua obra visa a integrar o
conhecimento humano, apresentando uma visão coerente que interliga
harmoniosamente ciência, filosofia, arte, ética e espiritualidade.
_______________________________________________________________________

*Quem é Ken Wilber?*
Por Ari Raynsford
(Doutor em Engenharia Nuclear e Mestre em Engenharia Mecânica pelo
Massachusetts Institute of Technology (MIT), e Engenheiro Naval pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo. Estuda a obra de Ken Wilber há
quinze anos e trabalha há cinco na sua divulgação, ministrando palestras e
cursos, e coordenando grupos de estudos)

Ken Wilber, um dos maiores filósofos e pensadores contemporâneos,
considerado o fundador do campo de Estudos Integrais, é uma das mais claras
mentes e mais inteligentes vozes da atualidade. Ele foi chamado de o
"Einstein da Consciência" por sua síntese das mais importantes tradições
psicológicas, filosóficas e espirituais do Oriente e do Ocidente.
Até o presente, Wilber escreveu 21 livros e dezenas de artigos e
ensaios, muitos dos quais foram publicados em mais de 30 idiomas (inclusive
o Português). Ele é o escritor acadêmico mais traduzido dos EUA. Algumas de
suas notáveis obras, já editadas em Português, são: O Espectro da
Consciência, A Consciência sem Fronteiras, O Projeto Atman, O Paradigma
Holográfico, Um Deus Social, Transformações da Consciência, O Olho do
Espírito, A União da Alma e dos Sentidos, Psicologia Integral, Uma Teoria de
Tudo e seu único romance Boomerite - Um Romance que Tornará Você Livre
(traduzido pelo autor deste artigo).
Mas numa época em que diariamente surgem novas teorias,
metodologias e práticas, o que existe de tão especial na obra de Ken Wilber?
Simplesmente ele conseguiu integrar todas as áreas do conhecimento em uma
poderosa e revolucionária metateoria denominada Modelo Integral ou Sistema
Operacional Integral.
Ao final da década de 1960, Wilber, então com 20 anos,
interessou-se por compreender o desenvolvimento da consciência e empreendeu
um exaustivo e intensivo estudo das principais escolas de psicologia
ocidentais e das tradições de sabedoria orientais, que deu origem ao seu
primeiro livro, O Espectro da Consciência, escrito aos 23 anos. Àquela
época, surgiu-lhe uma contradição aparentemente insolúvel: Freud afirmava
que para ser feliz o ser humano deve fortalecer o ego e Buda dizia que para
ser feliz, deve morrer para o ego. Nessas situações, a reação da maioria das
pessoas é aderir a uma opção: Freud está certo e Buda errado ou vice-versa.
Wilber, entretanto, não aceitou a idéia de que um deles, ambos gênios em sua
concepção, pudesse estar totalmente errado, nascendo então a premissa
fundamental que rege o pensamento wilberiano: todos estão certos mas...
parcialmente certos.
Daí em diante, seu trabalho centrou-se na busca de um sistema
coerente que integrasse as verdades parciais das diferentes áreas do saber
numa verdade que, embora ainda parcial, fosse mais abrangente. Seu universo
de estudo inclui: Física, Química, Biologia, Medicina, Neurofisiologia,
Bioquímica, Ecociências, Teoria do Caos, Ciências Sistêmicas, Complexidade,
Política, Economia, Sociologia, Negócios, Filosofia, Arte, Psicologia,
Antropologia, Mitologia e Escolas Contemplativas e Místicas Orientais e
Ocidentais.
Em 1995, após mais de uma dezena de livros publicados, ele apresentou os
fundamentos do Modelo Integral na obra seminal Sex, Ecology, Spirituality.
Até 1998 Wilber trabalhou praticamente de form solitária. Nesse
ano, recebeu uma doação de um milhão de dólares de um empresário
norte-americano que se encantou com suas idéias. Este fato foi extremamente
importante para a divulgação e desenvolvimento do Modelo Integral: ele
fundou o Integral Institute. Alguns pensadores integrais, membros fundadores
desse instituto, são: Warren Bennis, Fred Kofman, Deepak Chopra, Robert
Kegan, Francisco Varela, Roger Walsh, Frances Vaughan, Michael Murphy, Larry
Dossey, Joe Firmage, George Leonard, Tami Simon, Alex Grey, Stuart Davis, Ed
Kowalczyk, entre outros.
Atualmente, o Integral Institute possui um corpo de mais de 400
pensadores desenvolvendo, sob o enfoque integral, teorias e metodologias
práticas nas seguintes áreas: Psicologia, Negócios, Política, Medicina,
Educação, Direito, Arte, Ecologia e Espiritualidade. Além disso, está
previsto para breve o início das atividades da Integral Univesity.

Os esforços do Integral Institute estão concentrados no
desenvolvimento e integração de teorias e metodologias que melhorem o denho
e mantenham equilibradas quatro facetas fundamentais (Wilber as chama de
quadrantes) presentes em tudo que existe: comportamental, intencional,
cultural e social. Além disso, o Modelo Integral preocupa-se em integrar os
diferentes e variados níveis de consciência dos indivíduos que interagem no
mundo, tanto interna quanto externamente, aprimorando o relacionamento e,
acima de tudo, procurando incentivar o crescimento contínuo,
independentemente do nível de consciência de cada um.

Mais informações sobre Ken Wilber podem ser encontradas nos sites:
www.ariray.com.br
www.kenwilber.com
www.integralinstitute.org
www.integralworld.net <http://www.integralworld.net/>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Crítica: Quem somos nós (What the bleep do we know?)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2007 15:25

Olá Esteban

Um guia mais detalhado para assistir o terrivel "Quem Nós Somos?" pode ser encontrado aqui, no blog Dragão na Garagem de Widson Porto e Alexandre Taschetto. É excelente, e muito divertido, além de preciso e bem fundamentado.

O Guai Cético Para Assistir "What the bleep do We Know?"
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/11/o-guia-ctico-para-assistir-what-bleep.html
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/12/o-guia-ctico-para-assistir-what-bleep.html
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2007/05/o-guia-ctico-para-assistir-what-bleep.html

São 3 partes, um texto extenso mas que vale a pena ler.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
Sent: Monday, November 19, 2007 12:10 PM
Subject: [ciencialist] Crítica: Quem somos nós (What the bleep do we know?)


FONTE: http://osegredorevelado.blogspot.com/2007/04/revista-veja.html

Filme "Quem somos nós" (What the bleep do we know?)
Uma Crítica de Ken Wilber
(Excerto do livro Integral Spirituality)

O surpreendente sucesso desse filme independente mostra simplesmente como as
pessoas estão necessitadas de algum tipo de validação para uma
visão-de-mundo mais espiritual e mística . Mas os problemas com ele são tão
grandes, a ponto de ser difícil saber por onde começar. What the Bleep (Quem
somos nós?) foi montado a partir de uma série de entrevistas com físicos e
místicos, todos fazendo afirmações ontológicas sobre a natureza da realidade
e sobre o fato que - sim, adivinhe - "você cria sua própria realidade". Mas
você não cria sua própria realidade; quem faz isto são os psicóticos. Há no
mínimo seis importantes escolas de física moderna e nenhuma delas concorda
com as afirmações genéricas e radicais apresentadas no filme.
Nenhuma escola de física acredita que um ser humano possa colapsar a equação
da onda de Schroedinger em 100% dos átomos de um objeto de modo a "trazê-lo"
para a existência. A física é simplesmente terrível nesse filme, e o
misticismo não fica atrás, sendo aquele de uma pessoa ("Ramtha") que afirma
ser um guerreiro de trinta e cinco mil anos de idade proveniente da
Atlântida. Nenhum dos entrevistados é identificado enquanto fala, pois o
filme deseja passar a impressão de que todos são cientistas muito conhecidos
e respeitados. O resultado líquido é um misticismo new age (do tipo "seu ego
está encarregado de tudo") com uma física deplorável (tudo numa forma de
mingau Paradigma-415; mesmo SE uma mente humana fosse necessária para
"trazer" para a existência um objeto - e até David Bohm discorda dessa idéia
fosfórica! - mas mesmo se, o ponto seria que essa Grande Mente estaria
"trazendo" para a existência TODA a manifestação momento a momento - não
apenas trazendo seletivamente para a existência uma coisa em vez de outra,
tal como um carro novo, um emprego ou uma promoção - que é exatamente o que
o filme afirma; novamente, isso é filosofia do sujeito sob o efeito de
esteróides, também conhecida como boomerite).
Física ruim e misticismo fosfórico: as pessoas estão famintas desse tipo de
coisa; Deus as abençoe. Entre o modernismo (e o materialismo científico) e o
pós-modernismo (e a negação da profundidade), não sobra nada para alimentar
a alma; assim, What the Bleep teria de ser recebido com um reconhecimento
febril.
Desculpe-me por ser tão severo com ele, já que, sem dúvida, as intenções são
decentes; mas é exatamente esse tipo de bobagem que gera uma inacreditável
má fama para o misticismo e a espiritualidade entre os cientistas reais,
todos pós-modernistas, e entre as pessoas que conseguem ler sem mover os
lábios.

Ken Wilber, um dos maiores pensadores contemporâneos, considerado o fundador
do campo de "Estudos Integrais", é uma das mais claras mentes e mais
inteligentes vozes da atualidade. Ele foi chamado de o "Einstein da
Consciência" por sua síntese das tradições psicológicas, filosóficas e
espirituais do Oriente e do Ocidente. Sua obra visa a integrar o
conhecimento humano, apresentando uma visão coerente que interliga
harmoniosamente ciência, filosofia, arte, ética e espiritualidade.
__________________________________________________________

*Quem é Ken Wilber?*
Por Ari Raynsford
(Doutor em Engenharia Nuclear e Mestre em Engenharia Mecânica pelo
Massachusetts Institute of Technology (MIT), e Engenheiro Naval pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo. Estuda a obra de Ken Wilber há
quinze anos e trabalha há cinco na sua divulgação, ministrando palestras e
cursos, e coordenando grupos de estudos)

Ken Wilber, um dos maiores filósofos e pensadores contemporâneos,
considerado o fundador do campo de Estudos Integrais, é uma das mais claras
mentes e mais inteligentes vozes da atualidade. Ele foi chamado de o
"Einstein da Consciência" por sua síntese das mais importantes tradições
psicológicas, filosóficas e espirituais do Oriente e do Ocidente.
Até o presente, Wilber escreveu 21 livros e dezenas de artigos e
ensaios, muitos dos quais foram publicados em mais de 30 idiomas (inclusive
o Português). Ele é o escritor acadêmico mais traduzido dos EUA. Algumas de
suas notáveis obras, já editadas em Português, são: O Espectro da
Consciência, A Consciência sem Fronteiras, O Projeto Atman, O Paradigma
Holográfico, Um Deus Social, Transformações da Consciência, O Olho do
Espírito, A União da Alma e dos Sentidos, Psicologia Integral, Uma Teoria de
Tudo e seu único romance Boomerite - Um Romance que Tornará Você Livre
(traduzido pelo autor deste artigo).
Mas numa época em que diariamente surgem novas teorias,
metodologias e práticas, o que existe de tão especial na obra de Ken Wilber?
Simplesmente ele conseguiu integrar todas as áreas do conhecimento em uma
poderosa e revolucionária metateoria denominada Modelo Integral ou Sistema
Operacional Integral.
Ao final da década de 1960, Wilber, então com 20 anos,
interessou-se por compreender o desenvolvimento da consciência e empreendeu
um exaustivo e intensivo estudo das principais escolas de psicologia
ocidentais e das tradições de sabedoria orientais, que deu origem ao seu
primeiro livro, O Espectro da Consciência, escrito aos 23 anos. Àquela
época, surgiu-lhe uma contradição aparentemente insolúvel: Freud afirmava
que para ser feliz o ser humano deve fortalecer o ego e Buda dizia que para
ser feliz, deve morrer para o ego. Nessas situações, a reação da maioria das
pessoas é aderir a uma opção: Freud está certo e Buda errado ou vice-versa.
Wilber, entretanto, não aceitou a idéia de que um deles, ambos gênios em sua
concepção, pudesse estar totalmente errado, nascendo então a premissa
fundamental que rege o pensamento wilberiano: todos estão certos mas...
parcialmente certos.
Daí em diante, seu trabalho centrou-se na busca de um sistema
coerente que integrasse as verdades parciais das diferentes áreas do saber
numa verdade que, embora ainda parcial, fosse mais abrangente. Seu universo
de estudo inclui: Física, Química, Biologia, Medicina, Neurofisiologia,
Bioquímica, Ecociências, Teoria do Caos, Ciências Sistêmicas, Complexidade,
Política, Economia, Sociologia, Negócios, Filosofia, Arte, Psicologia,
Antropologia, Mitologia e Escolas Contemplativas e Místicas Orientais e
Ocidentais.
Em 1995, após mais de uma dezena de livros publicados, ele apresentou os
fundamentos do Modelo Integral na obra seminal Sex, Ecology, Spirituality.
Até 1998 Wilber trabalhou praticamente de form solitária. Nesse
ano, recebeu uma doação de um milhão de dólares de um empresário
norte-americano que se encantou com suas idéias. Este fato foi extremamente
importante para a divulgação e desenvolvimento do Modelo Integral: ele
fundou o Integral Institute. Alguns pensadores integrais, membros fundadores
desse instituto, são: Warren Bennis, Fred Kofman, Deepak Chopra, Robert
Kegan, Francisco Varela, Roger Walsh, Frances Vaughan, Michael Murphy, Larry
Dossey, Joe Firmage, George Leonard, Tami Simon, Alex Grey, Stuart Davis, Ed
Kowalczyk, entre outros.
Atualmente, o Integral Institute possui um corpo de mais de 400
pensadores desenvolvendo, sob o enfoque integral, teorias e metodologias
práticas nas seguintes áreas: Psicologia, Negócios, Política, Medicina,
Educação, Direito, Arte, Ecologia e Espiritualidade. Além disso, está
previsto para breve o início das atividades da Integral Univesity.

Os esforços do Integral Institute estão concentrados no
desenvolvimento e integração de teorias e metodologias que melhorem o denho
e mantenham equilibradas quatro facetas fundamentais (Wilber as chama de
quadrantes) presentes em tudo que existe: comportamental, intencional,
cultural e social. Além disso, o Modelo Integral preocupa-se em integrar os
diferentes e variados níveis de consciência dos indivíduos que interagem no
mundo, tanto interna quanto externamente, aprimorando o relacionamento e,
acima de tudo, procurando incentivar o crescimento contínuo,
independentemente do nível de consciência de cada um.

Mais informações sobre Ken Wilber podem ser encontradas nos sites:
www.ariray.com.br
www.kenwilber.com
www.integralinstitute.org
www.integralworld.net <http://www.integralworld.net/>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] Médica muda diagnóstico sobre Marcela
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2007 16:27

Esses dois tipo de problemas são difíceis de diferenciar, durante os
primeiros dias de vida? Ou foi má-fé pura mesmo?

Gil

Em 16/11/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> Bebê de 1 ano tem 'outro tipo de anencefalia', diz médica
> http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/11/15/ult4469u13834.jhtm
> ----------------
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>


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SUBJECT: animações sobre física em flash
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2007 21:19

Olá lista, como vão?

Vale a pena dar uma olhada:

http://www.upscale.utoronto.ca/GeneralInterest/Harrison/Flash/



Emanuel Valente


SUBJECT: Loiras bonitas é bonito. E abestalha a nós outros.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 07:55

Lista,

Estereótipos.
Eis do que trata os informes abaixo. Loira burra, portugês igual, africanos no mesmo balaio, and so on.
Tenho me perguntado a razão pela qual a sociedade absorve tanta besteira, e a incorpora em seu insconsciente coletivo, nos moldes de Jung. Um homem, por exemplo, ficar abestalhado diante de uma mulher bonita - e uma mulher bonita é o mais bonito e estimulante dos ingredientes da natureza, e isto de qualquer ponto de vista de quem vê - é uma coisa até normal. Pernas tremerem, uma gagueira momentânea surgir, é normal. Ao menos já aconteceu comigo. (É de lascar, o "já aconteceu"!....Tempos verbais expressando uma lei da natureza....). Mas, a partir daí inferir as generalidades que se pretendem, a respeito dos atributos cognitivos ou outros, eu acho que é tolo demais prá mais da conta demais, como diria uma folclórica cunhada minha.
Parece até boato, que voa, voa e pega.
Fico quase acreditando que um agrupamento tem uma espécie de consciência diferente da consciência individual. Já lí, não recordo onde, e parece ter um fundo de verdade, que a mentalidade de um aglomerado de pessoais tem o status mental de uma criança de 6 ou 7 anos, que entra em pânico ou se abestalha facilmente, de maneira incontrolável e, muitas vezes, irracional. E op pior é que evidências observacionais a esse respeito.
Se assim for, e você quiser voltar a ser menino, vá para um circo, um comício, um show de rock. E permita que alguém faça, buuu!, ou solte uma bombinha, ou grite, fogo, fogo!

O artigo, com fotos, entre outros desta última edição, está no excelente;
http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6230

Sds,
Victor.





Um estudo publicado na revista especializada Journal of Experimental Social Psychology sugere que os homens mudam de comportamento e "emburrecem" para se adequar ao estereótipo da "loira burra".

» Mulheres curvilíneas são mais inteligentes

No estudo liderado pelo psicólogo social Thierry Meyer, da Universidade Paris-X Naterre, o desempenho intelectual dos homens cai quando eles são expostos a fotográficas de mulheres loiras.

Os cientistas fizeram testes de conhecimento geral em homens em duas ocasiões, depois de mostrar a eles diferentes fotos de mulheres. Nas experiências, os homens que viram fotos de loiras tiveram resultados inferiores.

Os cientistas acreditam que os resultados não foram causados por simples distração causada pelas loiras, mas sim porque, inconscientemente, eles teriam sido contaminados pelo estereótipo da "loira burra".

» Mulheres levam homens a morrerem mais cedo

"Isso prova que as pessoas confrontadas com estereótipos geralmente se comportam de acordo com eles", disse Meyer. "Neste caso, as loiras têm potencial para fazer homens agirem de forma mais burra, porque eles `imitam´ inconscientemente o estereótipo da loira burra."

Pesquisas anteriores já mostraram que o comportamento do ser humano é fortemente influenciado por estereótipos. Alguns trabalhos apontaram que as pessoas tendem a andar e a falar mais devagar diante de idosos.

» Estudo comprova qual sexo é o mais ciumento

Segundo os pesquisadores, o esterótipo da "loira burra" se intensificou, particularmente, no último século. Nos Estados Unidos, a imagem ganhou peso com a publicação do livro Os homens preferem as loiras, de Anita Loos, em 1925, que trata loiras como desfavorecidas intelectualmente, apesar da atenção privilegiada que elas despertam no mundo masculino.

O romance virou filme estrelado por Marilyn Monroe e contribuiu para fortalecer o estereótipo. [Terra]



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SUBJECT: Programa - Simulador de Ondas
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 10:25

Olá C-friends!



Estive pensando em voltar naquela conversa de dividir o carro sem separar as
partes. O que acham? Hehehehe... Brincadeira, vim pedir ajuda. Outro dia,
fui apresentado a um programinha que simula o comportamento de ondas. A
pessoa que me mostrou disse que era grátis e tinha na net. Procurei um
bocado, mas necas de pitibiriba. Assim, se alguem souber do que estou
falando e onde encontrar o tal programa, agradeço por qual informação que
receber.



Grato

Ferrari



Literatura - <http://xixicomtinta.blogspot.com/>
http://xixicomtinta.blogspot.com

Filosofia - <http://budapracristo.blogspot.com/>
http://budapracristo.blogspot.com
Matrix - <http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com
Satsilvatube - <http://www.youtube.com/profile?user=budapracristo>
http://www.youtube.com/profile?user=budapracristo
Satsilva - <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







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SUBJECT: Perguntas inteligentes.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 14:29

Olá todos,

Surrupiei de outra lista! :

http://br.geocities.com/cesarakg/smart-questions-pt_BR.html

Achei bastante interessante a abordagem. Sempre achei que fazer perguntas fosse tão ou mais difícil que tentar respondê-las. Tive um professor(Circuitos Elétricos II, que dizia o seguinte: uma boa questão pode ser uma obra de arte!.(E as suas provas eram danadas para refletirem suas idéias a respeito...). Na ocasião achava isto assim meio exagerado. Não acho mais. São boas questões, boas perguntas, que têm revolucionado as nossas teorias, nossos conceitos. Agora, quem faz a pergunta deve ter a devida proficiência no assunto de que trata! Não é ter uma duvidazinha, uma falha no entendimento, para que o nó gerado no juizo provoque questionamentos realmente pertinentes. Exige-se algo mais.
É sobre estas coisas de que o artigo fala.

Mas gostaria de ler opiniões a respeito.

Sds,
Victor.


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SUBJECT: Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2007 16:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Achei bastante interessante a abordagem. Sempre achei que fazer
> perguntas fosse tão ou mais difícil que tentar respondê-las.

Fazer perguntas que mereçam resposta é sim uma arte.

A lista do Prof. Leo que administro parece ser um convite a alunos
preguiçosos - não são a maioria dos participantes (muitos são pessoas
bastante interessadas), felizmente. Cometerei uma indiscrição.
Recentemente uma pessoa queria saber quanto de gás oxigênio e de gás
hidrogênio havia na água.

Eu sabia que estava querendo algo sobre eletrólise. Mas para deixar
patente a inadequação da pergunta respondi a respeito de gases
dissolvidos na água. Obriguei o aluno a reformular a pergunta.

Aí parti para a técnica maiêutica - comecei a perguntar as coisas mais
elementares para que o próprio aluno pudesse chegar à resposta ou mais
perto dela. Qual a fórmula da água? Qual a reação que ocorre na
eletrólise da água?

Resultado, o aluno perdeu a paciência e as estribeiras. Disse que quem
estava fazendo as pergunta era ele e não eu.

Como tb tenho menos paciência ainda com aluno mal-educado do que com
aluno folgado (aluno folgado *e* mal-educado é o ó), zupt! foi banido.

Até em função disso, a qualidade dos membros da lista é relativamente
boa. Ficam apenas os interessados. Oquei, não estou sendo bem um
educador, mas enfim, não sou pago para isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: O Incrível Telefone Paranormal
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 18:39

O Incr�vel Telefone Paranormal <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1073>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/o-incrivel-telefone-paranormal-3091/>
Por que nunca d� ocupado quando ligamos para um n�mero errado? Algu�m sempre
atende. Pense bem, pode ser um Grande Mist�rio do Universo. Talvez seja uma
demonstra��o extrema da Lei de Murphy. N�o basta que voc� erre o n�mero, as
for�as c�smicas devem conspirar para que voc� tenha que ser atendido por
algu�m. Em conjun��es especiais esse algu�m tamb�m teve que sair correndo do
banheiro para atender a sua liga��o. Que seria um engano. Deuses se
divertiriam muito criando leis c�smicas assim.

Mas a sensacional solu��o ao mist�rio do telefone paranormal est� realmente
no fato de que ele n�o existe. Quando discamos um n�mero por engano e
ouvimos o tom de ocupado, assumimos que discamos o n�mero certo e ele � que
estava ocupado, cometendo um segundo engano. Um erro impede que percebamos o
outro e � o que nos leva � intrigante mas err�nea no��o de que n�meros
errados nunca est�o ocupados � tr�s erros no total. � uma boa demonstra��o
de como podemos ser fal�veis porque presumimos ser infal�veis.

Com tantos erros sobre erros, vale notar contudo que nem sempre estamos
errados em nossas percep��es sobre o mundo. �s vezes erramos ao pensar que
est�vamos errados.
*Clique aqui para ler o restante de 'O Incr�vel Telefone
Paranormal'*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/o-incrivel-telefone-paranormal-3091/#more-3091>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 22:14

Olá,
Vejam no link a seguir quanta bizarrice. Infelizmente, para os envolvidos.
E o mais incrível é que algumas das pessoas ainda riem,
mesmo ante tal infortúnio. Putz!

O que poderia explicar tamanho desvio?
Honestamente, ainda estou pensando que é uma montagem fotográfica!

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6234

Putz!, novamente.

Sds,
Victor.

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SUBJECT: FW: [aether_science] Call it Logos, or Mind, but not consciousness
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 22:18


Avaliem o papo e também a lista dos destinatários...:)
Interessante!
abr/M. SP 20/nov


To: aether_science@yahoogroups.com; quantumalternativethinking@yahoogroups.com; bohmquantummechanics@yahoogroups.com; MindBrain@yahoogroups.com; moderncosmology@yahoogroups.com; philosophyofmind@yahoogroups.com; quantumcosmology@yahoogroups.com; quantum_theory@yahoogroups.com; yourtheory@yahoogroups.comFrom: cyberdyno2@yahoo.comDate: Tue, 20 Nov 2007 06:54:44 -0500Subject: [aether_science] Call it Logos, or Mind, but not consciousness



Let an electrical current flow through a copper wire. Now, where are the direction and intensity of the resulting magnetic field determined?

Or, in a horse shoe magnet, what guides the particles coming out of one pole to the other pole?

The aether has no means for storing information, the aether is where the ratios, the constants, are determined. It is where the fundamental laws that rule Nature are applied. Nothing magic about phi or pi, they are just ratios... real but non-material (not in spacetime) quantities... the tools of logic... the gears of physical reality. Reality is process. It is active information.

It is where frame independent constants like the propagation speed of fields are set. And thanks to these frame independent constants the universe is isometric.

Is empty space real? Can you measure it? What do physicists mean when they say free space, or quantum vacuum, or quantum foam? How do you observe and measure empty space? Is an experiment similar to the MMX necessary to detect free space? Why do most physicists assume empty space to be real? The aether is the empty space between and inside particles.

It is a philosophical problem, not a physics problem. But physics and philosophy must walk hand to hand, right? Same with politics, as long as man fails to understand what matter is and why he exists, there will be wars.

Accepting the aether as the substrate, as Wheeler, Dirac, Pauli, Einstein, Maxwell, Mach, et al, have done, doesn't require any fundamental changes in the theory. GTR is an aether theory.

The existence of an underlying reality like an aether means there is no duality, it means we are one single entity, that what you do to others you are doing to yourself. So, if you lie and trick others, if you exploit other people's labor for your own benefit, if you enslave sectors of society... etc., you are doing it to yourself. That's all. There isn't a God there and Humanity here, there aren't chosen ones here and sinners there. There is no need for reincarnation, or an afterlife, because there is no death, just renewal. Spirit is one. One man is all men, and all men are one man.

It has to do with the Copenhagen Interpretation of quantum physics, the undividedness of process, and wholeness. With the fact that particles exist as waves. That the totality is more than the sum of its parts. Moreover, it has to do with self-reflection and self-organization, this is where Cramer's Transactional Interpretation and Wheeler's back-action come from. Because of this oneness, particles are able to check their present state before choosing the next. Which is basically how matter evolved.

That's where all this mind-matter connection comes from.

--Laurent

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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Incrível Telefone Paranormal
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2007 22:21

Grande conclusão: Com tantos erros sobre erros, vale notar contudo que nem
sempre estamos
errados em nossas percepções sobre o mundo. Às vezes erramos ao pensar que
estávamos errados.
Mas como saber,efetivamente? Lembra-me o teorem de Godel, guardadas, é
claro, as proporções e os contextos. Mas nó no juizo ficou prá isso mesmo:
dar nó no juízo
Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>;
<exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>; <painelovni@yahoogrupos.com.br>;
<sbcr@yahoogroups.com>; <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>;
<ufoburn@yahoogrupos.com.br>; <Ufolista@yahoogrupos.com.br>; "lista CA"
<ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 20, 2007 6:39 PM
Subject: [ciencialist] O Incrível Telefone Paranormal


O Incrível Telefone Paranormal <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1073>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/o-incrivel-telefone-paranormal-3091/>
Por que nunca dá ocupado quando ligamos para um número errado? Alguém sempre
atende. Pense bem, pode ser um Grande Mistério do Universo. Talvez seja uma
demonstração extrema da Lei de Murphy. Não basta que você erre o número, as
forças cósmicas devem conspirar para que você tenha que ser atendido por
alguém. Em conjunções especiais esse alguém também teve que sair correndo do
banheiro para atender a sua ligação. Que seria um engano. Deuses se
divertiriam muito criando leis cósmicas assim.

Mas a sensacional solução ao mistério do telefone paranormal está realmente
no fato de que ele não existe. Quando discamos um número por engano e
ouvimos o tom de ocupado, assumimos que discamos o número certo e ele é que
estava ocupado, cometendo um segundo engano. Um erro impede que percebamos o
outro e é o que nos leva à intrigante mas errônea noção de que números
errados nunca estão ocupados - três erros no total. É uma boa demonstração
de como podemos ser falíveis porque presumimos ser infalíveis.

Com tantos erros sobre erros, vale notar contudo que nem sempre estamos
errados em nossas percepções sobre o mundo. Às vezes erramos ao pensar que
estávamos errados.
*Clique aqui para ler o restante de 'O Incrível Telefone
Paranormal'*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/o-incrivel-telefone-paranormal-3091/#more-3091>


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SUBJECT: Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2007 00:19

O Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da
UFSC lançou a revista Alexandria. Ela tem como objetivo publicar
trabalhos sobre educação em Ciências e Matemática com contextualização
social.

O primeiro número está disponível online:
http://www.ppgect.ufsc.br/alexandriarevista/
-------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2007 06:06

Não sei se existem outras publicações com esse foco.
Só sei que, pelo que li, trata-se de uma rica e oportuna fonte de conhecimentos para os
profissionais da educação, principalmente na importante fase do ensino médio.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 21, 2007 12:19 AM
Subject: [ciencialist] Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia


O Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da
UFSC lançou a revista Alexandria. Ela tem como objetivo publicar
trabalhos sobre educação em Ciências e Matemática com contextualização
social.

O primeiro número está disponível online:
http://www.ppgect.ufsc.br/alexandriarevista/
-------------
[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: VENHA COMEMORAR TAMBÉM !
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 21/11/2007 10:35

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 21/11/2007 - No.068 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________


Olá,

Finalmente, é hoje! O lançamento do novo livro! Me sinto orgulhoso como um pai na ante-sala de parto ou feliz feito alguém que acabou de receber uma promoção inesperada. Mas neste caso, o acontecimento não teve nada de inesperado. Foi, sim, suado pra chuchu.

Da sua parte, preciso que você encare este e-mail como uma intimação oficial para a noite de autógrafos na Livraria Leitura do shopping Pátio Savassi (BH/MG), hoje (21/11), a partir das 19h. Seria muito legal poder contar com sua presença.

Se você não mora em Beozonte ou nas cidades próximas (Contagem, Betim, Ubá, Florianópolis, Bagé, Recife, Manaus, Rio Branco...), não fique triste. Sirva-se de um aperitivo para acompanhar a entrevista feita para a BR Press / Yahoo! Notícias falando um bocado sobre o livro e como superar o processo de envelhecimento.

Caso prefira, leia através do blog http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/ e deixe lá seu comentário sempre bem-vindo !

Um abraço e boa leitura!

Dr. Alessandro Loiola.


___________________________________________________________________
ENTREVISTA PARA BR PRESS / YAHOO! NOTÍCIAS


(BR Press) – O médico e colunista da BR Press, Dr. Alessandro Loiola, está lançando o livro Para Além da Juventude (Editora Leitura, 496 págs., R$ 39,00), nesta quarta (21/11), às 19h, no Terraço Leitura, do Shopping Pátio Savassi. Trata-se do resultado de uma ampla pesquisa sobre o processo de envelhecimento. Como envelhecer dignamente e em boas condições físicas? Existe alguma fórmula milagrosa de alcançar a “fonte da juventude”? “A consciência”, diz o médico.

Claro que o processo de envelhecimento pode ser vivido com menos agonia – o que faz um tremendo sentido numa época em que as pessoas tendem a viver mais. O fato, ressalta ele, é fazer por acontecer. Ou seja: tornar rotineiras medidas que vão colaborar, durante toda a vida, para que o indivíduo a desfrute com qualidade. “Ao escrever Para Além da Juventude, a intenção foi auxiliar no parto desta conscientização”, explica Dr. Alessandro. Apontando os principais riscos e mostrando como as soluções podem ser fáceis e práticas, Dr. Alessandro discorre sobre a importância das vacinas e imunização, além do fundamental papel da alimentação e das vitaminas, quase na mesma medida que a vida sexual, na idade madura. São abordadas ainda doenças que podem surgir ou ser agravadas com o passar do tempo, como o diabetes, a hipertensão, a demência, e como tratá-las.

O resultado é o um livro escrito em linguagem leve e acessível, com o humor característico da coluna semanal que Dr. Alessandro assina, publicada nos jornais Estado de Minas e A Tribuna de Vitória, e que tem recebido um retorno impressionante dos leitores. Esse sucesso demonstra a crescente demanda por informações confiáveis sobre saúde nos meios de comunicação, livres de interferências da indústria cosmética, estética e farmacêutica.

Autor dos livros Vida e Saúde da Criança e Crianças em Forma: Saúde na Balança, e especializado em Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo pela Santa Casa de Belo Horizonte, Dr. Alessandro Loiola reside e clinica em Belo Horizonte. Na entrevista a seguir, ele fala sobre livro Para Além da Juventude.

BR Press - O que pode ser considerado o fator fundamental para um envelhecimento digno e saudável?

Dr. Alessandro Loiola - A consciência. Quando atendo meus pacientes, costumo perguntar: qual a marca do seu veículo? A maioria responde com o nome de algum automóvel. Estão enganados. Seu veículo se chama Homo sapiens. Em boa parte, saúde não é sorte, mas resultado: quanto mais rápido você tomar consciência de que seu corpo é o veículo que irá lhe levar para passear nos quatro cantos deste mundo, mais dignos e saudáveis serão seus anos por aqui.

BR Press - Podemos acreditar que envelhecer não é sinônimo de "ficar doente"? O que sua pesquisa aponta neste sentido?

Dr. Alessandro Loiola - Sem dúvida alguma! Uma pesquisa realizada com 2.700 adultos, entre 25 e 74 anos de idade, revelou que, quanto maior a idade do entrevistado, maior a freqüência de emoções positivas tais como alegria, otimismo e felicidade. A cada dia, mais pessoas compreendem que a vida é uma maravilhosa viagem por este mundo, e o envelhecimento é apenas uma das várias aventuras que você experimentará no caminho. Envelhecer é um processo fisiológico, não uma doença.

BR Press - Hoje as pessoas vivem mais. Mas a questão é: como vivem? É possí¬vel chegar aos 100 anos com qualidade de vida?

Dr. Alessandro Loiola - Para ultrapassar o centenário com qualidade de vida amanhã, você precisa conscientizar-se dos cuidados que deve tomar com seu corpo hoje.
Em 1900, expectativa média de vida era de 45 anos. Hoje, vivemos em média mais de 70 anos e, teoricamente, um ser humano está programado para viver até cerca de 120, 140 anos. Será que as pessoas estão aproveitando bem estes anos a mais? Eu acredito que os números falam por si:
- Mais de 75% das pessoas entre 75 e 84 anos de idade não se queixam de qualquer tipo de incapacitação.
- Uma de cada 3 pessoas com mais de 60 anos de idade possui um emprego e mais da metade participa regularmente de atividades em grupo.
- Cerca de 80% das pessoas com mais de 70 anos de idade pratica alguma forma de contato ou atividade sexual pelo menos uma vez por semana. Apesar do apetite sexual ser menos intenso, a maioria das pessoas na Terceira Idade continua encarando o sexo como uma fonte intensa de prazer.

BR Press - Por que algumas e mais pessoas aparentam menos idade hoje em dia? A que atribui este fenômeno?

Dr. Alessandro Loiola - Este fenômeno pode ser explicado a partir de dois pontos de vista que se complementam.

Primeiro: por volta de 2030, cerca de 20% da população mundial será constituída por pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. De um modo geral, vemos mais pessoas idosas nas ruas e nas atividades do dia a dia atualmente do que jamais vimos em décadas passadas. A maior exposição a esta população reduz o nível de estranheza e nos faz rever o que encaramos como alguém “velho” ou com “sintomas de velhice”.

Em segundo lugar: parte do conceito de “idade” está relacionado ao condicionamento e à atitude. Tenho pacientes de 71 anos que aparentam 71 anos, mas possuem uma vitalidade de 55-60 graças à boa alimentação e ao condicionamento físico adequado. Isso sem dúvida alguma os deixa com um “ar” mais jovem.

A prática de exercícios aeróbicos (p.ex., caminhadas) na Terceira Idade é capaz de melhorar em até 30% seu condicionamento físico – a mesma proporção observada em indivíduos jovens. Até mesmo pessoas que iniciaram exercícios de musculação aos 80 ou 90 anos de idade são capazes de duplicar sua força muscular em poucos meses.

BR Press - Madonna, por exemplo, não aparenta ter 49 anos. Seria o esporte o principal responsável pela boa forma física ou realmente o "conjunto da obra", levando em consideração a quantidade de dinheiro disponível para gastar com a saúde e estética?

Dr. Alessandro Loiola - Por incrível que possa parecer, cuidar bem da saúde sai mais em conta que cuidar mal dela. Fazer a feira recheando sacolas com frutas da estação, legumes e verduras é mais barato que empurrar um carrinho de supermercado cheio de biscoitos e guloseimas calóricas.

Ao invés de ficar em casa gastando energia elétrica assistindo TV, você pode economizar saindo para uma boa caminhada e um bate papo com os amigos, melhorando seu condicionamento cardiopulmonar ao mesmo tempo em que reduz os níveis de estresse.

A diferença, como sempre, recai não sobre a quantidade de dinheiro disponível, mas na capacidade de auto-conscientização.

BR Press - E psicologicamente? O que recomenda para envelhecer com a cabeça boa? Isso reflete no bem estar físico?

Dr. Alessandro Loiola - A medida em que avançamos em direção à maturidade, a “cabeça boa” se torna um reflexo do condicionamento físico, da alimentação saudável, da qualidade do sono e da capacidade de controlar dos níveis de estresse. O ideal é que o bem-estar mental seja acompanhado de bem-estar físico.

Apesar do número células cerebrais reduzir cerca de 10% entre os 20 e os 65 anos de idade, a diminuição do raciocínio devido ao envelhecimento é bem menos intensa do que imaginamos. Além disso, o declínio da capacidade mental parece ser evitável ou reversível.

Exercitar a mente, assim como exercitar o corpo, é fundamental para manter sua saúde integral. Tente aprender um idioma diferente ou tocar um instrumento musical, jogar baralho, damas ou xadrez – vale qualquer atividade capaz de estimular sua capacidade de raciocínio.



---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (para adquirir, entre em contato através do link http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33 ou pelo tel 31 3379 0620). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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SUBJECT: FW: MIT OpenCourseWare Newsletter: Geodynamics, Wheelchair Design, and more
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2007 22:04


( boa viagem! :)


From: ocw-mail@mit.eduSubject: MIT OpenCourseWare Newsletter: Geodynamics, Wheelchair Design, and moreDate: Wed, 21 Nov 2007 12:57:57 -0600
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SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2007 06:48

Oi Takata,

Manuel escrevera: Ocorre que NÃO são apenas macacos de cheiro que
mostram o pingulim quando querem demarcar território ou posição na
hierarquia.

Takata: NÃO importa. O q importa é q se esses demais organismos -
cachorros, plantas, fungos e bactérias (eu sei q fungos e bactérias
não tem falo) - NÃO mostrassem seu peruzinho, a psicanálise NÃO seria
falseada.

Manuel: Também IMPORTA lembrar que, de acordo com a epistemologia de
Popper, não é certo NEM SEQUER PROVÁVEL que o Sol irá raiar no
horizonte no próximo dia, malgrado a evidência empírica de que, mui
provavelmente, esse fenômeno ocorrerá (ver, a respeito, A. Sokal e J.
Bricmont, "Imposturas Intelectuais", Record, Rio de Janeiro, 1999, p.
71). Vale lembrar, ainda, que, consoante o "falsificacionismo
ingênuo" e o "dedutivismo radical", para que uma conjectura seja
científica basta que seja falseável, NÃO IMPORTANTO a maneira pela
qual foi elaborada: seja pela observação e análise conscienciosa dos
fatos, seja por uma suposta revelação divina ou uma sacação
psicótica - de sorte que a hipótese cosmológica dos egípcios antigos
(aquela das tartarugas) tem mais valor científico (tanto que já foi
falseada) do que a hipótese das supercordas, que muitos alegam não
ser refutável (já estou imaginando a intervenção do Alberto Mesquita,
com certeza recheada de ironia inteligente, certamente acima do meu
poder de contra-argumentação).

Claro que há uma brecha grande nessa epistemologia, ou Popper não
teve tempo o suficiente para esclarecê-la (morreu muito jovem, com
apenas 92 anos de idade. E só se deu conta que o darwinismo era uma
ciência lá pelos meados da década de 70 do século passado, se não me
engano).

Supondo-se que as exibições fálicas dos macacos-de-cheiro, babuínos,
chimpanzés, bonobos, hipopótamos etc. não corroboram - no sentido
estritamente popperiano do termo - a hipótese freudiana da libido
fálica pré-genital, pelo menos é razoável afirmar que tais
observações etológicas evidenciam ou dão sustentação (sem
malabarismos e forçações de barra, como ocorrem nas pseudociências) à
idéia do falo como um paleossímbolo, né não?

Caso ainda reste dúvida razoável, digo que, assim como o darwinismo
vem se valendo de outras ciências (a geologia, por exemplo), para se
erigir ao estatuto de ciência (i.e., falseável), a psicanálise
igualmente lança mão do mesmo artifício.

Com efeito, a predição freudiana da existência de bases neuroquímicas
de uma libido pré-genital também foi corroborada por dados
experimentais reunidos pela endocrinologia e pelas neurociências
(estímulos e respostas de natureza erótica, sexual, também são
mediados pelo nervo vago, antigamente conhecido como nervo
pneumogástrico). – Ver, a propósito, o meu ensaio "Homo Penis
Erectus" (documento Doc), que consta na seção `Arquivos" da
Ciencialist, particularmente os subtítulos "Crise Hormonal Pós-
Natal", "Nervo Vago e Prazer Erótico Não-Genital" e "A Sexualidade e
o Princípio Darwiniano do Deslocamento Funcional".

Takata: Agora, NÃO encontrar um coelho em escavações de rocha do
Cambriano É uma corroboração da hipótese evolutiva porq se
ENCONTRASSEM um coelho no Cambriano a hipótese evolutiva estaria
REFUTADA.

Manuel: Hmmmmm,não.

Takata: Sim, estaria refutada. Sim, *poderia* lançar mão de uma
hipótese ad hoc (para *qualquer* teoria científica isso seria
possível), mas isso já é uma modificação da teoria. A menos q vc abra
mão do falsificacionismo popperiano ou vá considerar a teoria da
evolução
como apenas um programa metafísico.

Manuel: Hmmmmm... A objeção que fiz não é criação minha, mas do
filósofo ultradarwinista Daniel C. Dennett. Ver sua obra "A Perigosa
Idéia de Darwin", Ed. Rocco, Rio de Janeiro, 1998, pp. 48 (nota nr.
5) e 328/329.

Se entenda com ele.

Takata: NÃO importa. O que importa é q se bactérias NÃO
desenvolvessem - como
população - resistência aos antibióticos, a teoria da evolução por
seleção estaria REFUTADA.

Manuel: Concordo. Isso, porém, não põe em xeque-mate o criacionismo.
Muitos criacionistas até defendem a existência de uma microevolução.
O que eles rechaçam é a idéia da especiação pelos mecanismos da
mutação e da seleção natural. Ora, como é mesmo o título da obra de
Darwin? "A Origem das Espécies...?".

(Aviso: defendo com firme convicção a teoria sintética da evolução.)

Manuel escrevera: Em suma, Popper afirma que uma hipótese científica
deve encerrar a possibilidade lógica de ser errada.

Takata: Você sabe q não, pois lógica NÃO é uma hipótese científica.
Uma hipótese cientifica, vc sabe, deve contemplar a possibilidade
dela mesma estar errada.

Manuel: Acho que houve um mal entendido. Vamos esclarecer: Popper, em
seu livro "Conhecimento Objetivo" (Ed. Itatiaia, Belo Horizonte,
1999, p. 336), afirma o seguinte, creio que equivocadamente: "Não se
pode dar qualquer descrição, seja qual for, de qualquer comportamento
humano LOGICAMENTE POSSÍVEL que se mostre incompatível com as teorias
psicanalíticas..."

Manuel escrevera: Pois me aponte um homem mediano que não tenha
desejos conflituosos e que, em algum momento da sua vida, não
elaborou fantasias para tentar conciliá-los e nelas acreditou por
algum tempo. Se encontrar um sequer, a hipótese da fantasia será
refutada.

Takata: Eu. Serve?

Manuel: Esse seu argumento solipsista serve como técnica de
imunização contra qualquer argumento racional, seja filosófico ou
científico.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2007 08:38


Lista,

No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.

O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo procura desvendar,
num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de chegar ao nirvana(brincadeira!)..

http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf

Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Takata e o Hipopótamo ( Era Re: [RN] Erro do cérebro faz acreditarmos...)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2007 11:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Takata: NÃO importa. O q importa é q se esses demais organismos -
> cachorros, plantas, fungos e bactérias (eu sei q fungos e bactérias
> não tem falo) - NÃO mostrassem seu peruzinho, a psicanálise NÃO
> seria falseada.
>
> Manuel: Também IMPORTA lembrar que, de acordo com a epistemologia de
> Popper, não é certo NEM SEQUER PROVÁVEL que o Sol irá raiar no
> horizonte no próximo dia, malgrado a evidência empírica de que, mui
> provavelmente, esse fenômeno ocorrerá (ver, a respeito, A. Sokal e

Não mesmo. Isso apenas justifica a necessidade do falsificacionismo. E
de modo algum faz com q a psicanálise esteja em melhores lençóis.

> fálica pré-genital, pelo menos é razoável afirmar que tais
> observações etológicas evidenciam ou dão sustentação (sem
> malabarismos e forçações de barra, como ocorrem nas pseudociências)
> à idéia do falo como um paleossímbolo, né não?

Não. Pois como eu disse, se tais exibições NÃO ocorressem, não traria
NENHUM problema para a psicanálise.

Creio que você conheça o chamado problema do Monty Hall (e suas
variações), já foi discutida aqui diversas vezes na lista. Há três
portas fechadas para a pessoa escolher, atrás de uma delas está o
prêmio. Depois de feita e anunciada a escolha, o apresentador abre uma
das duas outras portas não escolhidas. Aí é oferecido uma chance ao
concorrente de mudar de porta. O concorrente pensa: "bem, antes eram
três portas, portanto as minhas chances eram de 33%, agora são duas
portas e minhas chances são de 50%, portanto, se eu mudar de porta, eu
ficarei com os mesmos 50%, então tanto faz como tanto fez eu trocar ou
não de porta".

O problema do raciocínio acima, é que a porta escolhida inicialmente
pelo cara NÃO foi testada. NÃO havia chances de se mostrar que a porta
que ele escolheu estava vazia. Foram testadas apenas as duas portas
que ele NÃO escolheu, portanto as probabilidades de uma passam para a
outra e não dividem com a porta que o participante escolheu. QUALQUER
que fosse o resultado, a porta escolhida inicialmente NÃO seria
revelada. Ela NÃO correu risco algum. Sem risco, sem petisco. No pain,
no gain.

Como tanto faz como tanto fez se hipopótamos mostram seu pipi, a
psicanálise não ganha nada - não tem suas bases corroboradas - com a
exibição hipopotâmica, já que não teve nenhum risco de perder qualquer
coisa.

> Com efeito, a predição freudiana da existência de bases
> neuroquímicas de uma libido pré-genital também foi corroborada por
> dados experimentais reunidos pela endocrinologia e pelas
> neurociências

Cai no MESMO problema. Se não encontrassem isso, NÃO haveria problemas
para a psicanálise.

> Manuel: Hmmmmm... A objeção que fiz não é criação minha, mas do
> filósofo ultradarwinista Daniel C. Dennett. Ver sua obra "A Perigosa
> Idéia de Darwin", Ed. Rocco, Rio de Janeiro, 1998, pp. 48 (nota nr.
> 5) e 328/329.
>
> Se entenda com ele.

Não preciso me entender com ele. A questão é que vc não pode manter a
teoria da evolução atual (ou as teorias da evolução atuais) com um
coelho do Cambriano. É preciso modificá-la, no mínimo. Um registro
fóssil, imperfeito o quanto seja, se não fosse ordenado como se
apresenta, com uma tendência geral de organismos mais complexos
surgirem mais tardiamente, seria incompatível com a teoria da evolução.

(Aliás, ultradarwinismo só faz com que a citação seja ainda mais
SUSPEITA. O ultradarwinismo contaria se fosse uma declaração CONTRA a
evolução.)

> Takata: NÃO importa. O que importa é q se bactérias NÃO
> desenvolvessem - como população - resistência aos antibióticos, a
> teoria da evolução por seleção estaria REFUTADA.
>
> Manuel: Concordo. Isso, porém, não põe em xeque-mate o criacionismo.

Ninguém aqui está falando em criacionismo. O teste de hipótese é da
teoria da evolução.

> Takata: Eu. Serve?
>
> Manuel: Esse seu argumento solipsista serve como técnica de
> imunização contra qualquer argumento racional, seja filosófico ou
> científico.

Isso significa q não sirvo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Calor e infravermelho
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2007 11:18

Como se pode explicar a relacao que existe entre o calor e infravermelho?

Ateh tenho ideia das explicacoes, mas as minhas justificativas nao
parecem ser muito solidas e organizadas.
Alguem tem uma boa referencia sobre o assunto?

Ateh
Luis Brudna


SUBJECT: Re: [ciencialist] Calor e infravermelho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2007 12:15

Olá Brudna,

não que seja 'boa referência', mas tenho o 'segredo' disso em

http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/ET_01.asp
e
http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/ET_02.asp

Esses dois textos me satisfazem plenamente para o esclarecimento didático dos 'mistérios dos infravermelhos' que andam escritos por ai junto com as más idéias do calor.
Leia os dois textos e no fundo vc verá que tudo não passa de 'antenas' sintonizadas.
Aguardo comentários ......
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 22 de novembro de 2007 11:18
Assunto: [ciencialist] Calor e infravermelho


Como se pode explicar a relacao que existe entre o calor e infravermelho?

Ateh tenho ideia das explicacoes, mas as minhas justificativas nao
parecem ser muito solidas e organizadas.
Alguem tem uma boa referencia sobre o assunto?

Ateh
Luis Brudna


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Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54




SUBJECT: Re: Calor e infravermelho
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2007 14:38

Calor, por definição, é energia térmica em trânsito. Se dois corpos
trocam energia térmica entre si, não importa por que meio, há
transmissão de calor de um corpo para o outro.

Considerando-se as condições reinantes na Terra, com a temperatura
média das superfície em torno de 15oC, se dois corpos que não estão em
contato direto trocam energia térmica entre si - desconsiderando-se a
convecção do ar -, isso dar-se-á por irradiação.

Considerando-se que são mais ou menos similares a corpos negros,
obedecerão à lei de Planck. Então, nas condições dadas, a faixa de
comprimento de onda que corresponde à maior parte da energia irradiada
fica na faixa do infravermelho: cerca de 0,001 m (1 mm). (A 15oC, o
pico corresponde a 0,000699 m.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> Como se pode explicar a relacao que existe entre o calor e
> infravermelho?
>
> Ateh tenho ideia das explicacoes, mas as minhas justificativas nao
> parecem ser muito solidas e organizadas.
> Alguem tem uma boa referencia sobre o assunto?
>
> Ateh
> Luis Brudna



SUBJECT: Enviando email: p2
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2007 16:05

Lista,

Encontrei um texto no link abaixo, que copio e colo logos após, para poupar trabalho aos interessados
nesse tema.
Especial destaque para os últimos parágrafos deste artigo!

http://pgostrov.googlepages.com/p2.html

Achei interessante, pois me afino com esse jeito de escrever e pensar sobre a TR.

Relatividade, Espaço e Tempo


english version: Relativity, space and time
versión en castellano: Relatividad, espacio y tiempo
Com certeza, todos nós conhecemos a famosa anedota que relata como Galileo tentava convencer às autoridades eclesiásticas de que a Terra se movia. Por mais que o astrônomo italiano tentasse fazer com que seus censores usassem a razão, eles não fizeram caso de suas provas, argumentando que, como a Bíblia diz que Josué ordenou que o Sol se detivesse e não a Terra, é o Sol que se move, enquanto a Terra permanece fixa. Sob ameaça de tortura, Galileo foi obrigado a retratar-se e teve que passar os últimos anos de sua vida sob prisão domiciliar.

Um argumento que tentava apelar ao bom senso, afirmava que a Terra não se move ``porque não percebemos o movimento''. É verdade que quando tomamos o trem a Buenos Aires, nos damos conta se estamos detidos ou andando: quando o trem avança, se sacode. Mas o que acontece se viajamos de navio? O navio se move devido às ondas, e se moverá mais ainda quanto mais violento esteja o mar. Mas se estivermos dentro de uma bodega sem janelas, não poderemos saber se estamos navegando ou detidos na metade do oceano.

Suponhamos que em nossa bodega haja uma janela de vidro e vemos passar a outro barco de Norte a Sul. Isso nos diz algo acerca de nosso próprio movimento?

Há várias possibilidades: a) estamos ancorados e o outro barco se move ao Sul; b) o outro barco é que está ancorado e nós navegamos com rumo ao Norte; c) ambas embarcações navegam ao Norte, porém nós vamos com mais velocidade e nos adiantamos; ou e) nos dirigimos ao Norte e o outro barco ao Sul. As únicas possibilidades que ficam excluídas são a de que ambos navios estejam ancorados, ou que ambos naveguem com a mesma velocidade e rumo.


Ainda que nos assomemos para ver a superfície do mar, só poderemos saber se nos movemos em relação à água. Se o combustível se esgotar e os motores pararem de funcionar, o barco ficará ``quieto'', mas em algum momento a correnteza o levará a algum lugar. O capitão vai querer saber se nos afastamos ou nos aproximamos da costa.

Está claro então que antes de discutir quais objetos se movem e quais não, é necessário dizer com relação a quê, ou seja, estabelecer um sistema de referência.

Voltemos então a nosso assento no trem. Se ao passar por Plátanos uma mulher diz a seu filho inquieto ``fica quieto, menino!'', entende-se que o que ela quer dizer é: fique no seu assento.

Existe uma forma simples de relacionar as posições e velocidades medidas desde diferentes sistemas de referência. Suponhamos que nosso assento esteja exatamente vinte e cinco metros mais longe que o furgão de fila; a qual distância estamos de Plátanos? É evidente que estamos vinte e cinco metros mais longe que o furgão. E a que distância está o furgão de Plátanos? Se o trem viaja a quarenta quilômetros por hora e passamos por Plátanos há quinze minutos, o furgão estará a dez quilômetros de Plátanos; e nós estaremos vinte e cinco metros mais longe, a dez mil e vinte e cinco metros de Plátanos.

Suponhamos agora que nos levantemos do assento e caminhemos em direção a locomotiva. Se caminharmos a cinco quilômetros por hora, como o trem vai a quarenta, nos distanciaremos de Plátanos a quarenta e cinco quilômetros por hora. Se dermos meia volta e caminharmos em direção ao furgão, também nos distanciaremos de Plátanos, mas a trinta e cinco quilômetros por hora.

Tudo isso é bastante óbvio. Está claro que temos que somar nossa velocidade a do trem (ou subtraí-la se caminharmos para trás) para saber a que velocidade nos movemos em relação à estação. Se queremos saber a que distância estamos da estação, somamos a distância que separa o furgão de fila da estação a que nos separa do furgão. Estas operações são praticamente intuitivas e são conhecidas como transformações de Galileo.

Há uns três séculos, Isaac Newton inventou as leis que descrevem o movimento dos corpos (mais adiante aclararei porque digo ``inventou'' e não ``descobriu''). Por exemplo, se deixo cair uma moeda desde uma altura de um metro e vinte e dois centímetros, usando as leis de Newton posso predizer que se chocará contra o chão em meio segundo e a uma velocidade de uns dezoito quilômetros por hora. Se repito o experimento encima de um trem viajando a quarenta quilômetros por hora, sucederá exatamente o mesmo, e a moeda cairá adiante de meus pés. Durante o meio segundo que leva para a moeda cair, o trem (e meus pés) terão recorrido algo mais que onze metros e onze centímetros. Então, vista da estação, a moeda haverá caído seguindo uma trajetória inclinada, ``acompanhando'' o trem. Em outras palavras, a moeda vai cair diante de meus pés da mesma maneira, independentemente de que o trem se mova ou não. Em termos matemáticos, este feito se expressa dizendo que as equações de Newton são invariantes frente às transformações de Galileo.

Quando íamos à escola nos diziam ``represente graficamente as seguintes curvas'' e tínhamos que desenhar a representação gráfica de cada equação. Por exemplo, a representação gráfica de ``y é igual a x ao quadrado'' é uma parábola, pelo que dita equação se chama ``equação da parábola'' ; a equação cuja representação gráfica é uma linha reta denomina-se ``equação da reta'', etc.

Há equações algo mais complicadas que as estudadas na escola, cujas soluções são curvas ondulantes. São conhecidas como ``equações de onda'' e são utilizadas pelos físicos para descrever alguns fenômenos da natureza e para destruir estudantes incautos. Por exemplo, se lançarmos uma moeda dentro de uma bacia cheia de água, formar-se-ão ondas circulares ao redor do lugar onde ela caia. O som, de outro lado, é rápidas variações da pressão do ar. A forma em que se propagam estas variações pode-se descrever mediante uma equação de ondas, por isso fala-se de ``ondas sonoras'', ainda que (ao contrário da superfície da água do exemplo da bacia) neste caso não há nada que ``ondule''.

Voltemos ao trem e suponhamos que um policial baleie um suspeito. Quer-se saber a que velocidade vai as balas a respeito da terra firme, teremos que usar a transformação de Galileo, ou seja, somaremos a velocidade com que as balas saem da pistola à velocidade do trem (supondo que o guarda atirou para frente). Mas o que acontece se a locomotiva fizer soar a buzina? O som se propagará sempre à mesma velocidade através do ar, independentemente do movimento da locomotiva. Podemos inclusive utilizar esta propriedade para medir a velocidade do trem a respeito do ar: se o trem vai a quarenta quilômetros por hora (supondo que não haja vento), desde nosso ponto de vista, o ar soprará para trás a essa velocidade. Então, quando soe a buzina, para nós o som vai viajar para trás a quarenta quilômetros por hora mais rápido que o normal e para frente a quarenta quilômetros por hora mais devagar, pelo qual poderemos deduzir que o trem avança precisamente a essa velocidade. Notemos que o policial não poderia chegar a essa conclusão nem mesmo disparando tiros para todos os lados.

James Clerk Maxwell foi um físico que viveu durante o século XIX e que, trabalhando com as equações matemáticas que descrevem fenômenos elétricos e magnéticos, chegou a uma ``equação de ondas''. Prediz então de forma totalmente teórica a existência de ``ondas eletromagnéticas'' e sugere que a luz poderia ser um exemplo desse tipo de ondas. Maxwell morreu antes da invenção do rádio, mas hoje sabemos que tanto a luz, o calor, as microondas, as ondas de rádio, de TV, radar, etc., são todas ondas eletromagnéticas.

Se pedirmos a um físico que calcule a intensidade do campo eletromagnético a dez quilômetros de uma emissora de rádio em um dado momento, ele terá que resolver uma equação de ondas. Por isso falamos de ondas eletromagnéticas, ainda que como no caso do som, não haja nada que ''ondule''.

Então: o som é ``ondas de pressão'' que se propagam pelo ar, mas a luz e o calor chegam a nós desde o Sol e não há ar entre a Terra e o Sol. Supôs-se então, que tinha que existir um meio muito tênue que enchesse todo o espaço, através do qual se propagavam as ondas eletromagnéticas. Esse meio foi chamado o éter luminífero, por isso nos primeiros programas de rádio os locutores falavam das ``ondas do éter''.

Recordemos o exemplo da locomotiva: como sabemos a que velocidade se propaga o som pelo ar, medindo a velocidade do som a respeito da locomotiva, podemos calcular a velocidade do trem. Seguindo o mesmo raciocínio, como sabemos a que velocidade se propaga a luz através do ``éter luminífero'', se medirmos a velocidade da luz a respeito da Terra, poderemos deduzir a que velocidade a Terra se move através do éter.

Michelson, em um dos mais célebres experimentos da física, mediu a velocidade da luz a respeito da Terra em diferentes direções e obteve sempre o mesmo resultado, como se a Terra estivesse quieta a respeito do éter. Como a Terra gira ao redor do Sol a uma velocidade de uns trinta quilômetros por segundo, deveríamos esperar que se repetirmos o experimento seis meses depois, teríamos que encontrar uma diferença de sessenta quilômetros por segundo, já que a Terra terá dado meia volta ao Sol e estará movendo-se ``para trás''.

Tenhamos presente que ninguém nunca mediu nem detectou de nenhuma forma o éter. Simplesmente acreditava-se em sua existência porque se pensava que a luz necessitava de algum meio material para propagar-se. Para explicar o resultado negativo do experimento de Michelson, alguns tentaram propor que a Terra ``arrasta'' um pouco de éter enquanto se move (como o ar dentro de um vagão de trem). De outro lado, Einstein postulou que a luz se propaga através do vazio e que sua velocidade, medida desde qualquer sistema de referência, é sempre a mesma.

Naturalmente, isso era exatamente o que sugeria o resultado da experiência de Michelson, mas as idéias de Einstein iam contra o ``bom senso''.

Voltemos ao trem e suponhamos que a locomotiva acenda a luz. Se medirmos a velocidade que sai a luz da locomotiva, encontraremos que se move a aproximadamente trezentos mil quilômetros por segundo. Se o trem viaja a quarenta quilômetros por hora, seria lógico pensar que a velocidade da luz medida a partir da estação fosse de quarenta quilômetros por hora a mais. Mas o que acontece na natureza é exatamente o que diz Einstein: o resultado de medir a velocidade da luz, seja essa medida dentro ou fora do trem, será o mesmo. Não há como convencer a luz que vá mais rápido.

Está claro então que não se deve usar as transformações de Galileo (somar ou subtrair velocidades e distâncias) para passar de um sistema de referência a outro. Se a velocidade da luz é a mesma para qualquer sistema, temos que usar as transformações de Lorentz (umas equações um pouco mais complicadas que as de Galileo). Agora vejamos: as equações de Maxwell (equações de ondas eletromagnéticas) são invariantes frente às transformações de Lorentz. Falando o nosso linguajar, isso quer dizer que o guarda pode iluminar com sua lanterna para todos os lados, mas a luz vai se comportar de forma exatamente igual a como o faria se o trem estivesse quieto. E é exatamente isso que acontece!

As idéias de Einstein (que ao na verdade não tinham feito mais que aceitar o resultado da experiência de Michelson) revolucionaram profundamente a física. Se reconhecemos que o correto é utilizar as transformações de Lorentz para relacionar diferentes sistemas de referências, o fato de que a velocidade da luz seja sempre a mesma deixa de ser um fenômeno incômodo. Mas as equações de Newton não são invariantes frente às transformações de Lorentz, o que significa que a teoria de Newton ``está errada''.

Agora posso justificar porque disse que Newton inventou suas leis: se tivesse dito descobriu, teria dado a falsa impressão de que ditas leis eram propriedades da natureza, previamente existentes, que ele trouxe ao conhecimento. Se tivesse sido assim, então não poderia resultar que tais leis estivessem equivocadas. Por mais que nos ensinem que as coisas caem no chão ``devido à lei da gravidade'', isso acontecia da mesma forma antes que Newton nascera, e, continuaram caindo da mesma maneira após Einstein descobrir que as leis de Newton estavam ``erradas''.

Há uns trezentos anos, Newton elaborou uma teoria que prediz os movimentos de todos os planetas e satélites com assombrosa precisão e o movimento do planeta Mercúrio com um erro muito pequeno. São necessárias observações astronômicas muito precisas para detectar essa mínima diferença (por isso coloquei entre aspas a palavra ``erradas''). Mas a teoria da relatividade de Einstein é também exata para os movimentos de todos os planetas e funciona também para Mercúrio. Por isso é melhor.

Outro ponto em que a teoria de Einstein é contrária ao bom senso é a dilatação do tempo. Como vimos, quando usávamos as transformações de Galileo para vincular medidas feitas a respeito de diferentes sistemas de referência, tinhamos que somar ou subtrair distâncias e velocidades. Mas com as transformações de Lorentz, não é tão simples, já que também intervém o tempo: o tempo dentro do trem em movimento transcorre mais devagar do que na estação.

Naturalmente a dilatação do tempo é tão pequena que é imperceptível numa viagem de trem. Mas suponhamos que a velocidade da luz invés de ser de trezentos mil quilômetros por segundo (mais de um bilhão de quilômetros por hora) fosse de só cinqüenta quilômetros por hora. Nesse caso, se tomarmos o trem em La Plata às 2 da tarde e descermos depois de meia hora de viagem (a quarenta quilômetros por hora), todos dirão que são dez pras três (2:50). Se tomarmos o trem para voltar imediatamente, nos levará mais meia hora para chegar, mas em La Plata já serão vinte para as quatro (3:40). Isso não quer dizer que os relógios adiantem e nem atrasem: nós dentro do trem não perceberemos nada de estranho. Apenas teremos feito uma viagem de meia hora de ida e meia hora de volta. As pessoas que nos esperaram em La Plata tampouco terão notado nada estranho, mas nos dirão que nossa viagem durou cinqüenta minutos de ida e cinqüenta de volta. No mundo real, como a luz viaja a mais de mil milhões de quilômetros por hora e não a cinqüenta, ainda que viajássemos em trem continuamente durante cinqüenta anos, só economizaríamos um milésimo de segundo.

Todos esses fenômenos parecem curiosidades teóricas, já que não os percebemos na vida cotidiana. Não existem nem trens, nem aviões, nem foguetes, nem nenhum tipo de veículo capaz de aproximar-se da velocidade da luz. Mas existem relógios extraordinariamente precisos: os relógios atômicos. Em um experimento realizado em 1971, embarcaram quatro desses relógios em aviões comerciais e foi comprovado que o tempo realmente transcorre como prediz a teoria da relatividade. A revista Scientific American disse que esta era a verificação mais barata da teoria, já que custou uns oito mil dólares, dos quais sete mil e seiscentos foram gastos em passagens de avião.

Apesar do fato de que o fenômeno da dilatação do tempo parece fantástico, a teoria da relatividade resultou bastante ingrata para os autores de ficção científica, já que proíbe viajar mais rápido que a luz. Isso estabelece inconvenientes sem solução para as estórias de viagens além do sistema solar.

Que acontece no mundo real quando tentamos superar a velocidade da luz? Outra vez, não temos como acelerar um corpo a tal velocidade, mas existem poderosíssimos aceleradores de partículas, chamados sincrotrões, que podem acelerar as partículas que constituem a matéria.

Suponhamos outra vez que a velocidade da luz fosse de somente cinqüenta quilômetros por hora e que dispuséssemos de um ``tenistrão'' capaz de acelerar bolas de tênis. Pomos o aparelho em funcionamento e ao fim de uma hora, as bolas irão a quarenta quilômetros por hora. Esperamos outra hora e irão a quarenta e cinco. Deixamos o aparelho funcionando por uma semana inteira e irão a quarenta e oito. As bolas aumentam continuamente sua velocidade, mas cada vez se tornará mais difícil chegar aos quarenta e nove e quarenta e nove e meio, etc., mas nunca chegarão aos cinqüenta. Sem embargo, se nos interpusermos na frente de uma bola que foi acelerada durante somente uma hora, apenas receberemos uma leve pancada, enquanto que se tentarmos deter uma bola que esteve no ``tenistrão'' durante um dia, receberemos um golpe como se fosse de chumbo maciço. E se tivermos a ousadia de nos colocar diante de uma bola que foi acelerada durante várias semanas, será como se nos atropelasse uma locomotiva, ainda que as três bolas viajem quase à mesma velocidade. As bolas não irão mais rápidas, mas golpeiam cada vez com mais força. Excetuando as distâncias, o mesmo acontece nos aceleradores de partículas de verdade: as partículas ganham cada vez mais ``impulso'', mas nunca podem alcançar a velocidade da luz.

Em muitas estórias de ficção científica o recurso salvador é dizer que no futuro descobre-se um erro nas teorias de Einstein, e que é possível ultrapassar a velocidade da luz.

Como vimos, Einstein encontrou ``erros'' na teoria de Newton e isso não significou que as coisas começassem a cair para cima. Inclusive se dissermos que a teoria de Newton é ``incorreta'', daria a impressão de que então a teoria de Einstein é a ``correta''.

Amanhã mesmo ou dentro de alguns anos, um hipotético físico, por exemplo, Jacob Newteinstein, pode descobrir que a teoria de Einstein está realmente equivocada. Mas ainda que isso aconteça, as coisas não começarão a cair contra o teto e nem a se mover mais rapidamente que a luz.

Einstein simplesmente elaborou uma descrição da natureza mais precisa que a de Newton, e é possível que alguém ache uma ainda melhor. Mas a natureza não vai modificar seu comportamento para satisfazer a teoria de algum físico: é o cientista quem deve espremer seu cérebro para que sua teoria descreva a natureza melhor que todas as teorias anteriores.





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SUBJECT: VAMOS DESBANCAR A CNN ! :)
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 22/11/2007 23:24


Olá !

A entrevista de lançamento do livro PARA ALÉM DA JUVENTUDE no jornal Primeira Página já está no blog http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/ . Espero sua visita e comentários !

Um grande abraço,

Dr. Alessandro Loiola


Dr. Alessandro Loiola, M.D.
CRMMG 30.278
Hospital: +55 (31) 3232 0550
Consultório: +55 (31) 3232 0555

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SUBJECT: Filosofia das Ciências do Artificial
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2007 00:20

---------- Forwarded message ----------
From: Porfírio Silva <porfiriosilva@clix.pt>
To: canal-hermes@yahoogroups.com


Para quem se possa interessar por Filosofia das Ciências do
Artificial, deixo o link abaixo.

Porfírio Silva



Institutional Robotics

An ongoing scientific, philosophical, and pragmatic research on
Collective Robotics.
A new strategy to conceptualize multi-robot systems, which takes
institutions as the main tool of social life of robots with bounded
rationality and bounded autonomy.

http://institutionalrobotics.blogspot.com/


SUBJECT: Nanotecnologia na Filosofia da Ciência: bate-papo com físico e filósofo Osvaldo Pessoa
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2007 03:10

Nesta sexta-feira, 23 de novembro, às 10 horas, o convidado Osvaldo Pessoa,
graduado em Física e Filosofia, mestre em Física Experimental pela Unicamp e
doutor em História e Filosofia da Ciência pela Indiana University, discute
com os interessados a *Nanotecnologia na Filosofia da Ciência*.

Para participar, basta entrar no horário marcado no endereço
<http://nanotecnologia.iv.fapesp.br/portal/bate-papo#chat>http://www.meebo.com/room/nanotecnologia/
. A duração do bate-papo é de uma hora.

Osvaldo Pessoa hoje leciona no Departamento de Filosofia da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras (FFLCH) da USP. Mas já trabalhou em diversas
outras instituições: Centro de Lógica e Epistemologia da Unicamp, Mestrado
de Ensino de Ciências do Instituto de Física da USP, Instituto de Estudos
Avançados da USP, Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia e
Universidade Estadual de Feira de Santana. Na Bahia, ajudou a montar o
Mestrado em Ensino, Filosofia e História da Ciência.

*Engajamento Público em Nanotecnologia*
O encontro faz parte das atividades do projeto Engajamento Público em
Nanotecnologia, coordenado pela Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio
Ambiente (Renanosoma) e aprovado em edital financiado pelo CNPq. A cada
segunda e quarta-feira, às 14 horas, e sexta-feira, às 10 horas, um
convidado fala sobre seu trabalho na área de nanotecnologia.

O encontro faz parte das atividades do projeto Engajamento Público em
Nanotecnologia, coordenado pela Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio
Ambiente (Renanosoma) e aprovado em edital financiado pelo CNPq. A cada
segunda e quarta-feira, às 14 horas, e sexta-feira, às 10 horas, um
convidado fala sobre seu trabalho na área de nanotecnologia.

Para consultar o resultado dos encontros anteriores, visite
http://chatlogs.meebo.com/room/nanotecnologia/logs/ e
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?resumo . Já no endereço
http://chatlogs.meebo.com/room/nanotecnologia/logs/today/ , você encontra o
arquivo do bate-papo realizado no mesmo dia.

Contamos com sua presença!

Maurício Kanno
(11) 9564-4568 / 3675-5323
Jornalista e bolsista Renanosoma / CNPq


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SUBJECT: RE: [ciencialist] O Incrível Telefone Paranormal
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2007 09:57

Olá Kentaro!

Muito bem escrito o texto.
Gostei do seu estilo de humor.

Abçomano
Ferrari


Literatura - http://xixicomtinta.blogspot.com
Clipoemas - http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6
Violão&Voz - http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia - http://budapracristo.blogspot.com
Matrix - http://matrix-zero.blogspot.com
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2007 09:57

Olá C-friends!



Aproveitando o ensejo e a thread, faço algumas perguntas sobre a pergunta:



1) O que é uma pergunta “inteligente”?

2) O que é uma pergunta “não-inteligente”?

3) Qual é a régua que se usa pra medir a inteligencia de uma pergunta?





Abçomanos



Ferrari



Literatura - <http://xixicomtinta.blogspot.com/>
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Filosofia - <http://budapracristo.blogspot.com/>
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Matrix - <http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com
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http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva





















From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of rmtakata
Sent: terça-feira, 20 de novembro de 2007 16:13
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Perguntas inteligentes.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Achei bastante interessante a abordagem. Sempre achei que fazer
> perguntas fosse tão ou mais difícil que tentar respondê-las.

Fazer perguntas que mereçam resposta é sim uma arte.

A lista do Prof. Leo que administro parece ser um convite a alunos
preguiçosos - não são a maioria dos participantes (muitos são pessoas
bastante interessadas), felizmente. Cometerei uma indiscrição.
Recentemente uma pessoa queria saber quanto de gás oxigênio e de gás
hidrogênio havia na água.

Eu sabia que estava querendo algo sobre eletrólise. Mas para deixar
patente a inadequação da pergunta respondi a respeito de gases
dissolvidos na água. Obriguei o aluno a reformular a pergunta.

Aí parti para a técnica maiêutica - comecei a perguntar as coisas mais
elementares para que o próprio aluno pudesse chegar à resposta ou mais
perto dela. Qual a fórmula da água? Qual a reação que ocorre na
eletrólise da água?

Resultado, o aluno perdeu a paciência e as estribeiras. Disse que quem
estava fazendo as pergunta era ele e não eu.

Como tb tenho menos paciência ainda com aluno mal-educado do que com
aluno folgado (aluno folgado *e* mal-educado é o ó), zupt! foi banido.

Até em função disso, a qualidade dos membros da lista é relativamente
boa. Ficam apenas os interessados. Oquei, não estou sendo bem um
educador, mas enfim, não sou pago para isso.

[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: Re: Enviando email: relatividade
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2007 09:57

Olá Victor,

Obrigado pelo texo do Landau, faz um bom tempo que eu o procurava...
Tinha o encontrado já, mas sem ilustrações...

Agora o texto está perfeito.

Também o recomendo a todos que queiram uma introdução a teoria da
relatividade, ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade especial), e
também a quebrar preconceitos.

Até Mais Victor, excelente mensagem!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
>
> Lista,
>
> No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
>
> O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
procura desvendar,
> num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
chegar ao nirvana(brincadeira!)..
>
> http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2007 11:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> 1) O que é uma pergunta "inteligente"?

Uma pergunta bem formulada, pertinente e que surge do real interesse
do questionador em descobrir a resposta.

> 2) O que é uma pergunta "não-inteligente"?

Uma pergunta sem as características acima.

> 3) Qual é a régua que se usa pra medir a inteligencia de uma
> pergunta?

Os parâmetros acima listados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "j\.victor\.neto" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2007 12:41

Grande Ricardo,


Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade especial), e
também a quebrar preconceitos.

Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual, expressa pelos
Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de muitas cabeças.
Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E quando isso acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora MIR que, parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele desempenho, já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da mesma maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse incorporada ao seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo" esse formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao final, você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente. Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
Sds,
Victor.


Sds,
Victor.






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
>
> Lista,
>
> No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
>
> O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
procura desvendar,
> num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
chegar ao nirvana(brincadeira!)..
>
> http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>





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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "j\.victor\.neto" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2007 12:51

Takata,
1 )Ao ler essa pergunta e depois a "pergunta", só me resta fazer a única coisa que posso, no momento: rir. O que foi bom, pois estava sofrendo de seriedade.
2) Mas até que tem um utilidade: aprimorar a sua já extraordinária capacidade de argumentação. Confesso-me incompetente manter certos diálogos.
Sds,
Victor.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> 1) O que é uma pergunta "inteligente"?

Uma pergunta bem formulada, pertinente e que surge do real interesse
do questionador em descobrir a resposta.

> 2) O que é uma pergunta "não-inteligente"?

Uma pergunta sem as características acima.

> 3) Qual é a régua que se usa pra medir a inteligencia de uma
> pergunta?

Os parâmetros acima listados.

[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Enviando email: relatividade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2007 13:51


Pô Victor.

Se eu soubesse que estava na Web, não tinha comprado o livro faz muito tempo.

[],s

Belmiro


"J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Lista,

No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.

O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo procura desvendar,
num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de chegar ao nirvana(brincadeira!)..

http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf

Sds,
Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






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SUBJECT: Enviando email: txt
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2007 10:54

Olá,

Uma amostra de uma teoria aloprada!
Se estiver com muita coragem e muito bem disposto, leia o material do link abaixo.
Garanto que não será uma perda de tempo total.
Sempre se confirma algo: que há de tudo nessa vida.
Particularmente, conseguí ler o primeiro parágrafo, um, lá no meio, ao acaso, e o último.
Mas outros podem gostar.

http://www.efluviomagnetico.com/txt.php?id=54&sec=2

Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Enviando email: txt
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2007 11:28


Victor,
se vc tivesse informado o assunto, eu nem teria entrado no link!
Mas como vc disse, tem gente que gosta.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Enviando email: relatividade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2007 13:22

Oi Victor, Belmiro e demais,

Um outro excelente livro de introdução à Teoria da Relatividade (a
Restrita e a Geral) é o do físico-matemático e filósofo Bertrand
Russell, "ABC da Relatividade", re-editado pela Editora JZE (primeira
edição: 2005; 176 páginas, R$37,00 na Livraria da Física:

http://www.livrariadafisica.com.br/produto_detalhe.asp?
id_produto=25522

Li uma edição antiga, acho que da Zahar. Aconselho. É muito acessível
e apresenta interessantes digressões filosóficas.

Abraços,
Manuel Bulcão
____________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
> Pô Victor.
>
> Se eu soubesse que estava na Web, não tinha comprado o
livro faz muito tempo.
>
> [],s
>
> Belmiro
>
>
> "J.Victor" <j.victor.neto@...> escreveu:
>
> Lista,
>
> No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
>
> O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
procura desvendar,
> num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
chegar ao nirvana(brincadeira!)..
>
> http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
>
> Sds,
> Victor.



SUBJECT: Re: Enviando email: relatividade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2007 13:22

Oi Victor, Belmiro e demais,

Um outro excelente livro de introdução à Teoria da Relatividade (a
Restrita e a Geral) é o do físico-matemático e filósofo Bertrand
Russell, "ABC da Relatividade", re-editado pela Editora JZE (primeira
edição: 2005; 176 páginas, R$37,00 na Livraria da Física:

http://www.livrariadafisica.com.br/produto_detalhe.asp?
id_produto=25522

Li uma edição antiga, acho que da Zahar. Aconselho. É muito acessível
e apresenta interessantes digressões filosóficas.

Abraços,
Manuel Bulcão
____________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
> Pô Victor.
>
> Se eu soubesse que estava na Web, não tinha comprado o
livro faz muito tempo.
>
> [],s
>
> Belmiro
>
>
> "J.Victor" <j.victor.neto@...> escreveu:
>
> Lista,
>
> No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
>
> O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
procura desvendar,
> num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
chegar ao nirvana(brincadeira!)..
>
> http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
>
> Sds,
> Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Enviando email: txt
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2007 14:27

Prá quê?
Prá você deixar de ser curioso?
Nem pensar!.
Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 24, 2007 11:28 AM
Subject: RE: [ciencialist] Enviando email: txt



Victor,
se vc tivesse informado o assunto, eu nem teria entrado no link!
Mas como vc disse, tem gente que gosta.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2007 14:28

Olá Takata!



Takata >>> Uma pergunta inteligente é uma pergunta bem formulada, pertinente
e que surge do real interesse do questionador em descobrir a resposta.



--- Esta pergunta aqui, por exemplo: como o Takata faz pra dividir um carro
sem separar as partes, é uma boa pergunta? Sim? Não? Porque?





Abçomano

FERRARI



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2007 15:27

É verdade.E vou aproveitar para descer uma historinha.
Foi o primeiro livro que lí, a respeito. Isto lá pelos 15, 16, acho.
Foi aí que começou o meu interêsse por relatividade.
Por um motivo: achar que tudo aquilo era papo furado, embora dito de uma maneira bonita e inteligente.
Quem já viu, esse negócio de tempo que depende de quem mede
e comprimentos que encurtam, tempos que fluem a depender do referencial, como se escorregasse por entre os dedos? Foi o que pensei. E disse, do alto de minha sapiência infantil(e também para fazer médias com as meninas): Esse cara pode ser o cão chupando manga, mas tá errado. Isso não passa de uma desinteria intelecual! E eu vou provar isso, que essa teoria é um atentado do pudor sensorial, disse na minha meninice, quando a gente pensa que é único e pode tudo!
Resultado: após muitos anos e estudos depois, acabei aprendendo alguma coisa a respeito e... também ficando mais longe, e bote longe nisso, de mostrar que nós outros não éramos bestas de engolir aquilo tudo sem nem chiar.
Mas a conclusão a que chegara foi: tínhamos de engolir mesmo!
Lembro que fiz uma festa tão grande com o assunto do livro, que outros colegas de
classe foram como que contaminados e se interessaram. E leram também.
E logo aqueles que tinha tendência para advogacia
fizeram uma coisa da qual não esqueço. Resolveram fazer "juris populares", com advogados de
de acusação, advogados de defesa, juizes, platéia de estudantes, beneplácito e apoio do colégio,
testumunhas e tudo o mais. Isto foi lá pela antiga 4a.série do antigo e bom ginasial.
Figurei como advogado de acusação em dois destes eventos estudantis(incluindo desbancar o papo do Russel!) e no de defesa em outro.
Bem, perdi em todos os casos. Por isso, desistí de advocacia e rumei prá os lados do que resultou nisto aquí. Um dos juris populares, que vieram a reboque da idéia original, este bastante concorrido, foi sobre Judas, o que traiu por trintinha, enforcou-se e foi para o inferno, para deixar de ser besta.
Fui seu advogado de defesa. Mas perdí também!
Sei que continuo com razão, mas ninguém quer saber.
Mas continuo com a certeza de que, na hipótese de ter havido um Judas, ou um Jesus, aquele deveria ser realmente o marco da religião de hoje e não o segundo personagem; e, ao invés de você ser cristão, poderia muito bem ser um judão!.. Até que seria justo. Sem Judas, Cristo não teria sido entregue às baratas( e nem precisava de um apontador... pois o homem era super conhecido por aquelas bandas e, como lider, qualquer cego chegaria a ele. Por isso mesmo, os autores do plano até sacanearam com Judas, atribuindo-lhe uma tarefa desnessária, inútil, só prá o coitado se enforcar, e mandarem-no para as profundas, alegando um tal de livre arbítrio, e, assim justificarem o injustificável) e, portanto, nós não seríamos "salvos". O que só aconteceu em razão de Cristo haver morrido devido ao bendito beijo caliente de Judas. Foi essa a tese que disparei prá todo lado. Que foi rechaçada veemente. Perdí por 6 a 1. Depois me casaram com a autora do voto a favor de minha causa! Fazer o quê?
Já pensou se Judas renegasse da boneca e dissesse ao rabino invejoso que traidor era a mãe, e não aceitasse os trinta mangos, ou outra quantia? Ao que me consta, não havia um plano B para tal hipótese! Incompetentes. Aí, sim, queria ver mesmo como teria ficado!
Para sempre sejamos louvados, com Judas, com Judas e por Judas, o desventurado e inocente útil.

Sds,
victor.





----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 24, 2007 1:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: Enviando email: relatividade


Oi Victor, Belmiro e demais,

Um outro excelente livro de introdução à Teoria da Relatividade (a
Restrita e a Geral) é o do físico-matemático e filósofo Bertrand
Russell, "ABC da Relatividade", re-editado pela Editora JZE (primeira
edição: 2005; 176 páginas, R$37,00 na Livraria da Física:

http://www.livrariadafisica.com.br/produto_detalhe.asp?
id_produto=25522

Li uma edição antiga, acho que da Zahar. Aconselho. É muito acessível
e apresenta interessantes digressões filosóficas.

Abraços,
Manuel Bulcão
____________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
> Pô Victor.
>
> Se eu soubesse que estava na Web, não tinha comprado o
livro faz muito tempo.
>
> [],s
>
> Belmiro
>
>
> "J.Victor" <j.victor.neto@...> escreveu:
>
> Lista,
>
> No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
>
> O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
procura desvendar,
> num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
chegar ao nirvana(brincadeira!)..
>
> http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
>
> Sds,
> Victor.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: ANEMIA: O QUE VOCÊ PRECISA SABER
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 24/11/2007 16:01

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 24/11/2007 - No.069 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________


Olá,

Foi um prazer enorme receber tantos amigos e conhecer outros na noite de lançamento do livro PARA ALÉM DA JUVENTUDE, nesta semana que passou. O carinho, o reconhecimento, a atenção do leitor – que é o objetivo final de tudo que é escrito -, não existe pagamento melhor que este.

Quer dizer, existe sim, mas no momento estou sem o número da conta para você fazer o depósito. Então vamos ficando com mais algumas linhas de informações, espero que sejam úteis. Não deixe de fazer seus comentários e sugestões no blog http://www.dralessandroloiola.blogspot.com .

Um forte abraço e obrigado por sua companhia até aqui!

Dr. Alessandro Loiola.


___________________________________________________________________

Anemia: o que você precisa saber?

© Dr. Alessandro Loiola



De classe média, magra e muito bem vestida, ela não tinha nem 40 anos e já se queixava de sintomas que dizia ser da menopausa precoce: desânimo, queda de cabelos, baixo desejo sexual, alguma coisa que parecia depressão, etc.

Depois das perguntas e medições de praxe, esvaziou na mesa uma pasta contendo exames de todos os tipos e cores que você puder imaginar. “Por precaução, trouxe de uma vez!”. Quase tudo normal, exceto por um detalhe que guardava o segredo de toda a trama: anemia.
- Mas pra ter anemia tem que ser pobre, doutor!
- Não. Pra ter anemia só precisa ter sangue. Ou melhor: pouco sangue, como você e seus 8 pontos de Hemoglobina.
- É, eu bem olhei e vi que o normal pra isso eram uns 13 ou 14.
- Como o restante está dentro do esperado – disse, folheando novamente as 200 mil páginas de resultados laboratoriais, ultra-som, fotografias Kirlian, densitometria do Chakra... -, a única explicação para essa sua anemia é mesmo a alimentação. Temos que investigar neste sentido.

Mais dois minutos de conversa e ela entregou: havia terminado de fazer um regime bravo passado por uma colega.
- Funcionou que foi uma beleza, doutor. Perdi todos os quilos que precisava em apenas 1 mês!
- Bom, lamentavelmente, junto com os quilos se foram alguns milhares de hemácias ricas em Hemoglobina, que você vai ter que recuperar.

Passei a receita e as recomendações e ela partiu, enquanto eu ficava matutando na fina ironia que faz com que metade da humanidade esteja de regime enquanto a outra metade passa fome.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que um terço da população mundial sofra de anemia secundária à deficiência de ferro na dieta. Dados recentes do Ministério da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância mostram que a anemia carencial atinge, em média, uma de cada 5 crianças brasileiras. Uma verdadeira epidemia.

A anemia possui conseqüências diretas no desempenho de vários órgãos. O sistema imunológico tropeça, o cérebro passa a funcionar em marcha lenta, as crianças podem apresentar problema de aprendizado e redução no ritmo de desenvolvimento, e adultos podem sofrer com sintomas de desinteresse, dificuldade de concentração, cansaço fácil, palpitações após esforços leves, dores de cabeça e vertigens.

A anemia por deficiência de ferro possui várias causas, que vão desde câncer até verminoses e úlceras no estômago, mas a dieta desequilibrada é, de longe, o fator mais comum. Por exemplo: uma mulher com ciclos menstruais normais necessita cerca de 15 mg de ferro diariamente. Contudo, se as menstruações forem particularmente intensas, ou se ela estiver grávida, a necessidade de ferro pode aumentar para até 30 mg por dia – que nem sempre serão compensados na dieta. Por todos estes motivos, cerca de 10% das mulheres em idade fértil apresentam algum nível de deficiência de ferro.

Para evitar ou tratar casos mais leves de anemia por deficiência de ferro, basta aplicar algumas recomendações muito fáceis:

- Procure aumentar o consumo de carnes e miúdos como fígado, moela, rim ou coração. O corpo consegue aproveitar melhor o Ferro encontrado em alimentos de origem animal.

- Se você não gosta muito de carnes, a saída são as folhas verde-escuras como couve, taioba, agrião, ou folhas de cenoura ou beterraba, que na maioria das vezes são jogadas no lixo.

- Outros alimentos ricos em ferro incluem gema de ovo, feijão, ervilha, lentilha, melado de cana, rapadura, açúcar mascavo, grãos integrais, nozes e castanhas. Coloque-os no seu carrinho de compras.

- A vitamina C é capaz de aumentar a absorção de ferro. Por isso, em cada refeição, consuma um alimento rico em vitamina C. Temperar a salada com limão é uma forma simples de fazer isso.

- Finalmente, café, chá preto e chá mate atrapalham a absorção intestinal de Ferro. Evite essas bebidas durante ou logo após as refeições.

---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (para adquirir, entre em contato através do link http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33 ou pelo tel 31 3379 0620). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Enviando email: txt
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2007 20:53

Notei uma falha no projeto, que pode comprometer o funcionamento da máquina. O autor usa discos de ébano banhados com cobre na constituição dos giróstatos. Ora, sendo o cobre um material diamagnético, há grande probabilidade de ocorrer fissuras no tecido espaço-temporal durante o deslocamento da máquina. Isto ocorre devido à deposição excessiva de flogístico nos pontos de ligação icosaédricos na rede cristalina que se forma sobre a camada de cobre, resultado da repulsão magnética do referido material diamagnético com o campo magnético produzido pelo deslocamento do éter luminoso pela máquina. Como resultado desta interação piroplasmática, partículas hell poderão ser criadas, induzindo a formação do fenômeno conhecido como aura do ouro. Para corrigir esta falha, pode-se banhar o disco de cobre com hyperflamon.
No mais, a descrição da máquina está totalmente clara e precisa, não havendo nenhuma dúvida que funciona. Como ninguém pensou nisto antes?

Abraços


Belmiro Wolski



"J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Olá,

Uma amostra de uma teoria aloprada!
Se estiver com muita coragem e muito bem disposto, leia o material do link abaixo.
Garanto que não será uma perda de tempo total.
Sempre se confirma algo: que há de tudo nessa vida.
Particularmente, conseguí ler o primeiro parágrafo, um, lá no meio, ao acaso, e o último.
Mas outros podem gostar.

http://www.efluviomagnetico.com/txt.php?id=54&sec=2

Sds,
Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






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SUBJECT: Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2007 00:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> --- Esta pergunta aqui, por exemplo: como o Takata faz pra dividir
> um carro sem separar as partes, é uma boa pergunta? Sim? Não?
> Porque?

Não é uma boa pergunta porque ela não obedece às características
mencionadas: boa formulação, pertinência e real interesse na resposta.

Ela tem péssima formulação. Para começar, é ambígua: não dá para saber
a qual pergunta você se refere - se é "como o Takata faz para dividir
um carro sem separar as partes?" ou se "é uma boa pergunta?".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2007 08:21

Já que estava falando de Judas, lá vai uma piadinha:


Jesus chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência,
devido ao alto consumo de drogas na Terra. Depois de muito pensar, chegam
a conclusão de que a melhor maneira de combater a situação e resolvê-la
definitivamente era provar a droga eles mesmos e depois tomar as medidas
adequadas.
Decide-se que uma comissão de discípulos desça ao mundo e recolha
diferentes drogas. Efetua-se a operação secreta e dois dias depois começam
a regressar os comissários. Jesus espera à porta do céu, quando chega o
primeiro servo:
- Quem é?
- Sou Paulo. Jesus abre a porta.
- E o que trazes, Paulo?
- Trago haxixe de Marrocos
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Marcos.
- E o que trazes, Marcos?
- Trago marijuana da Colômbia.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Mateus.
- E o que trazes,! Mateus?
- Trago cocaína da Bolívia.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou João.
Jesus abre a porta e pergunta de novo:
- E tu, o que trazes, João?
- Trago crack de Nova Iorque.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Lucas.
- E o que trazes, Lucas?
- Trago speeds de Amsterdam.
- Muito bem, filho. Entra.

- Quem é?
- Sou Judas. Jesus abre a porta.
- E tu, o que trazes, Judas?
- POLICIA FEDERAL!!! TODO MUNDO NA PAREDE, MÃO NA CABECA! ENCOSTA AÍ,
CABELUDO! A CASA CAIU !!!

==========

Em Sat, 24 Nov 2007 14:27:48 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> o marco da religião de hoje e não o segundo personagem; e, ao invés de
> você ser cristão, poderia muito bem ser um judão!.. Até que seria
> justo. Sem Judas, Cristo não teria sido entregue às baratas( e nem
> precisava de um apontador... pois o homem era super conhecido por
> aquelas bandas e, como lider, qualquer cego chegaria a ele. Por isso
> mesmo, os autores do plano até sacanearam com Judas, atribuindo-lhe uma
> tarefa desnessária, inútil, só prá o coitado se enforcar, e mandarem-no
> para as profundas, alegando um tal de livre arbítrio, e, assim
> justificarem o injustificável) e, portanto, nós não seríamos "salvos".
> O que só aconteceu em razão de Cristo haver morrido devido ao bendito
> beijo caliente de Judas. Foi essa a tese que disparei prá todo lado. Que
> foi rechaçada veemente. Perdí por 6 a 1. Depois me casaram com a autora
> do voto a favor de minha causa! Fazer o quê?



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Debate sobre a origem do homem moderno vai acabar logo, dizem cientistas
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2007 14:40

Debate sobre a origem do homem moderno vai acabar logo, dizem cientistas
RAFAEL GARCIA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u348450.shtml
Uma das feridas abertas da comunidade de antropólogos que estuda a origem da
humanidade pode estar prestes a ser fechada. A espécie humana moderna,
afinal de contas, surgiu mesmo apenas na África? Um consenso sobre a questão
pode sair nos próximos anos -seja para o sim ou para o não-, dizem dois
defensores de teorias com conclusões opostas sobre a questão.

Até o fim do século passado, tudo parecia levar a crer que o Homo sapiens
tivesse surgido em algum ponto abaixo do Saara, cerca de 100 mil anos atrás,
e só depois tivesse colonizado o mundo, já plenamente formado. Com a
consolidação da tecnologia que permitiu seqüenciar o genoma de populações
humanas, em 2001, porém, vieram mais dúvidas do que confirmações.

No ano seguinte, estudos sobre a variação genética entre grupos de
diferentes regiões indicavam outro cenário.

Análises pioneiras do estatístico Alan Templeton, da Universidade
Washington, em St. Louis (EUA), indicaram que uma única grande diáspora não
poderia explicar como os humanos modernos colonizaram o mundo. Para ele,
haveria sinais claros no DNA de que nossa espécie teria evoluído pela
miscigenação entre vários hominídeos de linhagens extintas, como o Homo
erectus- desde 1,9 milhão de anos atrás.

Mesmo tendo criado controvérsia, Templeton só foi receber o troco em outubro
passado, quando o geneticista Laurent Excoffier, da Universidade de Berna,
publicou um estudo sobre uma série de amostras de DNA coletadas mundo afora
com a finalidade específica de estudar a origem humana.

Trabalhando com os brasileiros Sandro Bonatto e Nelson Fagundes, da PUC-RS
(Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Excoffier defende
que a hipótese de miscigenação é improvável. O Homo sapiens teria colonizado
a Ásia e a Europa "despejando" os seus primos mais próximos aonde quer que
chegasse.

Acerto de contas

Templeton e Excoffier estiveram juntos no início do mês em Porto Alegre para
o 1º Workshop de Evolução Biológica e expuseram seus trabalhos.
Diplomaticamente, discutiram por que seus métodos estariam levando a
conclusões tão distintas, mas ninguém arredou pé. O único consenso atingido
foi o de que a resposta deve estar próxima.

Excoffier, criticado pelo rival por ter "simplificado demais" seus modelos
(programas de computador para simular a variação no DNA) na hora de levar em
conta o deslocamento geográfico, disse que essa falta será superada.
"Esperamos conseguir incorporar essa fonte extra de realismo aos nossos
modelos e poderemos usar mais dados, mais indivíduos."

Já Templeton foi questionado por ter baseado seu trabalho em dados de
seqüências de DNA obtidos por outros cientistas, para outros fins. Tendo
reunido poucos dados processáveis, o cientista diz que sua hipótese -a
alegada prova de que humanos modernos tiveram "algum grau" de miscigenação
com outros hominídeos- também ganhará força.

"O maior aprimoramento que antevejo é mesmo o dos dados, simplesmente", diz
o americano. "Quando analisei isso pela primeira vez, em 2002, só havia dez
regiões do genoma seqüenciadas adequadamente para esse fim em amostras
colhidas ao redor do globo. Quando reconfirmei a análise, em 2005, achei na
literatura 25 regiões, e o número continuou crescendo depois disso."

Enquanto o estatístico espera a salvação na genética, e o geneticista tenta
aprimorar sua estatística, resta esperar pela próxima rodada do jogo. Sem
uma resposta cabal, os cientistas se defendem reconhecendo suas limitações.

"Não estamos dizendo que nunca ocorreu miscigenação, mas se houve foi muito
limitada", diz Excoffier. Segundo seu trabalho, há menos de 1% de
probabilidade de a mistura de DNA ter deixado algum vestígio detectável. "A
miscigenação certamente teve um limite, mas não foi algo tão pequeno assim",
diz Templeton.



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2007 22:45

Olá Victor,

Hehehe,

Já adquiri o livro do landau ;)

Conheci o landau aqui mesmo na biblioteca... Quando abri o livro de
cara vi que era bom... Depois que eu fiquei sabendo da história dele
então, e de seu curso teórico, decidi que iria estudar pelos liros
dele (mesmo se fosse para entende-los só apos a graduação). E
então,aconteceu-me de encontrar o livro "Teoria do campo" em Portugues
para comprar pela internet, achei-o por 19 reais! Não tive dúvidas:
comprei-o imediatamente...
Você sabe que esse é o meu assunto preferido. Aqui na Ufscar, apos
diversas conversas que tive com o professsor Antonio Lima Santos, ele
me sugeriu que aprendesse relatividade de uma forma um pouco mais
séria. Me sugeru que eu cursasse como ouvinte a matéria relatividade,
o que estou fazendo e, também se eu gostaria de apresentar um
seminário sobre relatividade geral toda semana pra algumas pesoas que
se interessam pelo assunto. A idéia era seguir o livro "General
Relativity" do Dirac - que segundo o Lima disse, ao publicar o livro,
coisa como: "da forma como ele está escrito qualquer idiota conseguirá
entender". Bem acho que eu ainda não cheguei ao nível de idiota, mas
estou quase lá rrsrsrs. Assim, eu lia um capítlo por semana e
apresentava o que eu entendia. Enão o professor discutia em cima do
que eu expnha e eu podia tirar minhas dúvidas. Apesar de ser um
assunto que sei bem pouc mesmo, estas discussões tem me ajudado muito.
Quanto aos formalismos de LAgrange e Hamilton, é verdade, são
essenciais, e no livro do landau é amplamente utilizado né... no
semestre que vem eu vou cursar a matéria "MecÂnica Clássica", na qual
eu pretendo suprir esta lacuna... Neste ponto eu gostaria sim que me
indicasse os livros, obrigado.

Tudo de Bom Victor, e obrigado por diversas vezes me eclarecer os
assuntos da teoria da Relatividade. Tabém sou hoje da opinião de que
somente depois que estudamos bem, tanto a suaparte conceitual quanto a
matemática, é que teremos armas para nos convencer ou questionar a
veracidade desta teoria. Mas mesmo assim, a menos que se prove o
contrário (e olha que já forma muitas tentativas) a teoria está
correta. Impecável, encantadora, e em quatro dimensões.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "j\.victor\.neto"
<j.victor.neto@...> escreveu
>
> Grande Ricardo,
>
>
> Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
> mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade especial), e
> também a quebrar preconceitos.
>
> Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual,
expressa pelos
> Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de muitas
cabeças.
> Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E quando isso
acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La
Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as
essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não
expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais
inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que
sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um
verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de
espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem
mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns
meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com
seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
> Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do
Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora MIR que,
parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele desempenho,
já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode
morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
> Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira
bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o
rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático
suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às
fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das
vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o
candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da mesma
maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse incorporada ao
seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige
conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus
desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo" esse
formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao final,
você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho
que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar
por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o
machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente.
Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer
previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da
mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos
livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e
indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você
aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
> Sds,
> Victor.
>
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> >
> > Lista,
> >
> > No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
> >
> > O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
> procura desvendar,
> > num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
> chegar ao nirvana(brincadeira!)..
> >
> > http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
> >
> > Sds,
> > Victor.
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SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 06:10

Lista,

Uma coisa podemos dizer: o projetista de outros mundos pode ter caprichado na inteligência avançada dos seres de lá, como tanto se fala. Agora, outra coisa também é certíssima: o desenho desses alienígenas resultou numa estética nada mais nada menos que impróprio para menores de 60 anos.
Uma assombração!

Bem, gostaria de ler alguma opinião do Mori, a respeito.

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6250

Um ser que não seria humano e foi analisado no Japão será exposto em Cuiabá pelo Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de Uberaba (MG). Segundo o proprietário do Museu, Wellington Estevanovic, o esqueleto pode ser de um suposto ser extraterrestre.

As 10 maiores bizarrices da natureza

Ele apresenta uma cabeça desproporcional ao corpo, com 97 cm de circunferência, arcada dentária completa, seis dedos nos pés, globo ocular diferenciado e uma altura total por volta de 50 cm, sendo que a partir da traquéia até a bacia são 12 cm. A exposição ocorrerá na terça-feira, na escola estadual Alcebiades Calhao, em Cuiabá (MT).

"A rede de televisão japonesa Asahi foi com uma comitiva ao nosso museu em 2005 e fizeram o convite para que participássemos de um documentário para analisar o esqueleto. O interessante é que também fizeram uma reconstituição. Eles realizaram exames que mostraram que ele (o suposto extraterrestre) difere da realidade humana, principalmente porque a densidade óssea é de 2 a 30, enquanto a de um ser humano varia de 500 a 1.500", ressaltou Wellington Estevanovic."

Sds;
Victor.






Segundo Estevanovic, nos testes foi observado se haveria a possibilidade de a criatura ter tido hidrocefalia. No entanto, essa hipóteses foi afastada.
Acervo



Outra peça que chama a atenção do público é uma criatura que não é morcego, tem parte humana com características de macaco, asas separadas do braços, garras nos pés e nas mãos, e uma estatura de 35 cm. Para os ufólogos, a criatura pode ter uma ligação com a lenda indígena dos índios morcegos.

Além disso, há outros "seres" intrigantes na exposição: múmias de uma criança gato, de criança com duas cabeças e de um adulta egípcia plebéia. Ao ser questionado sobre a origem das peças, Wellington Estevanovic não soube responder


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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 07:12

Olá, Ricardo,

----- Original Message -----
From: Ricardo Soares Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 25, 2007 10:45 PM
Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade


Olá Victor,

Hehehe,

Já adquiri o livro do landau ;)

Ricardo: Conheci o landau aqui mesmo na biblioteca... Quando abri o livro de
cara vi que era bom... Depois que eu fiquei sabendo da história dele
então, e de seu curso teórico, decidi que iria estudar pelos liros
dele (mesmo se fosse para entende-los só apos a graduação). E
então,aconteceu-me de encontrar o livro "Teoria do campo" em Portugues
para comprar pela internet, achei-o por 19 reais! Não tive dúvidas:
comprei-o imediatamente...

Victor: Parabéns. A obra científica de Landau é extensa demais. Os seus livros de mecânica e eletrodinâmica são muito didáticos e usam sempre os formalismos da mecânica analítica. Há uma obra, uma das primeiras que publicou, sua Física Geral, accessível a gregos e troianos, num n ível mais elementar, mas muito boa. Comprei quase tudo num sebo, aos poucos.

Não esqueça, contudo, também, de recorrer ao Feynman, para extrair o caroço da ferida, quando estiver doendo muito. Senão, pergunte ao seu professor se esse não é o caminho. Uma outra maneira de aprender relatividade, de maneira leve e precisa é lendo e estudando o melhor que já foi escrito, numa linguagem clara, simples e extremamente objetiva, sem lero-lero: os próprios livros de divulgação de Einstein, entre eles, A Teoria da Relatividade Especial e Geral e o Significado da Relatividade.


Ricardo: Você sabe que esse é o meu assunto preferido. Aqui na Ufscar, apos
diversas conversas que tive com o professsor Antonio Lima Santos, ele
me sugeriu que aprendesse relatividade de uma forma um pouco mais
séria. Me sugeru que eu cursasse como ouvinte a matéria relatividade,
o que estou fazendo e, também se eu gostaria de apresentar um
seminário sobre relatividade geral toda semana pra algumas pesoas que
se interessam pelo assunto.

Victor: Se você tiver tempo suficiente, pois esta é uma atividade que exige tempo para estudos e pesquisas, vá em frente que o conselho de professor é o caminho. Fazer as coisas assim é a melhores maneiras de aprender. Ensidando, discutindo em público. Muitas das vezes você estuda para expor algum assunto. Muitas vezes também, alguns aspectos ficam obscuros, você não os entendeu naquele momento. Então você vai expondo, vai escrevendo coisas na lousa, e, parece, que o ambiente vai te retroalimentado: de repente, as coisas ficam claras, e você consegue resolver um tal problema que antes não conseguiu. Não é regra geral, claro. Mas acontece. É ensinando que se aprende. Por isso, deve usar essa sugestão do professor para aprender. É só arranjar tempo, e ele sempre aparece, e tocar o barco prá frente, que atrás vem gente.

Ricardo: A idéia era seguir o livro "General
Relativity" do Dirac - que segundo o Lima disse, ao publicar o livro,
coisa como: "da forma como ele está escrito qualquer idiota conseguirá
entender". Bem acho que eu ainda não cheguei ao nível de idiota, mas
estou quase lá rrsrsrs. Assim, eu lia um capítlo por semana e
apresentava o que eu entendia. Enão o professor discutia em cima do
que eu expnha e eu podia tirar minhas dúvidas. Apesar de ser um
assunto que sei bem pouc mesmo, estas discussões tem me ajudado muito.

Victor: General Relativity, de Dirac. Sei não se é intereiramente assim como ele diz. Esses professores geralmente estão num nível muito alto, conhecem com proficiência o formalismo matemático da RG e, portanto, para eles, uma obra como a acima, deve ser elementar, no sentido de exposição. Eu conheço o livro, que é pequeno. E não é de jeito algum uma obra assim tão fácil. Ele usa, extensamente, todo o formalismo tensorial, para suas exposições. Já começa expondo Coordinadas Curvilíneas e avança, passando por tudo que tem direito, como deslocamento paralelo, geodésicas, os magistrais símbolos de Cristoffel, derivação covariante, and so on. Agora, dentro desses temas, o Dirac é impagável. São temas muito difíceis, dão nó no juizo, mas ele consegue fazer entrar bem facinho! Agora, um requesito indispensável que o freguês deve cumprir: primeiro, conhecer o formalismo tensorial com a mesma proficiência e segurança com que sabe resolver, e compreende, um sistema de equações com duas ou mais incógnitas, em nossa matematicazinha do dia a dia. Entende?, como diria o meu ídolo Pelé, o único Einstein da redondinha.

(Aliás, já ouviu isso: derivada covariante? Seria a mesma derivada que você já aprendeu? Vai se surpreender!).

Felizmente cálculo tensorial é só uma matemática, como outra qualquer, que não é tão difícil e cujo significado é facil de apreender. Só precisa para isso que você tenha feita um básico em matemática, que não tenha sido só aquele básico para pagar os créditos, coisa e tal... Entende?


Ricardo: Quanto aos formalismos de LAgrange e Hamilton, é verdade, são
essenciais, e no livro do landau é amplamente utilizado né... no
semestre que vem eu vou cursar a matéria "MecÂnica Clássica", na qual
eu pretendo suprir esta lacuna... Neste ponto eu gostaria sim que me
indicasse os livros, obrigado.

Victor: Olha, há alguns bons livros que tratam do assunto. Alguns já bastante clássicos na literatura, entre eles os Mecânica Clássica de J.W.Leech e Goldstein(tenho este em minha biblioteca, mas não o conheço bem. Sei que é bem avançado, conforme pude ver, folheando-o). O de Leech, não. É bastante completo, bem accessível e com exemplos e demonstrações que não deixam dúvidas. Numa primeira leitura, esse pode ser um caminho. Há hoje, contudo, na internet, uma profusão de artigos de informação matemática, seja de independentes, professores diversos, ou mesmo na Wiki, que podem ajudar. Mas é preciso estudar isso com algum cuidado. Nem tudo que está na internet é útil.

Agora, a obra de Mecânica Analítica que recomendo com muita veemência, sem medo de errar, é a do brasileiro Nivaldo A.Lemos. Não tem paralelo com outros. Não só em conteúdo como didaticamente. Se quer realmente aprender o caminho das pedras, quando chegar a hora, é só comprar esse livro desse grande professor brasileiro. Se você não gostar, repito o que já disse aquí uma vez, a respeito do mesmo assunto. Poder dar parte no PROCOM, por propaganda enganosa... E eu devolvo o dinheiro que você gastou! Sério!

Também, desnecessário dizer que um bom professor da área, em aula, pode suprir o básico de qualquer obra.

Agora, em física e matemática, os ensinamentos de excelentes professores e o estudo nos melhores livros só farão você apreender meeeesmo, se fizer isto:

estudar, resolver questões propostas, questionar e, depois,re fazer o caminho, depois e depois. Com isto, você adquire a necessária proficiência no assunto, para continuar lidando com ele, como se fosse uma segunda realidade sua.
Acho que é assim com os cientistas e autores de livros de peso. Conhecer o mister, em suma.

Em resumo, ralar e ralar.

Que moleza só serve mesmo para os políticos atuais. Que não são bestas.

Ricardo: Tudo de Bom Victor, e obrigado por diversas vezes me eclarecer os
assuntos da teoria da Relatividade. Tabém sou hoje da opinião de que
somente depois que estudamos bem, tanto a suaparte conceitual quanto a
matemática, é que teremos armas para nos convencer ou questionar a
veracidade desta teoria. Mas mesmo assim, a menos que se prove o
contrário (e olha que já forma muitas tentativas) a teoria está
correta. Impecável, encantadora, e em quatro dimensões.

Victor: Olha aí! Está vendo? Você vai longe, rapaz!.

Sds,

Victor

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "j\.victor\.neto"
<j.victor.neto@...> escreveu
>
> Grande Ricardo,
>
>
> Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
> mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade especial), e
> também a quebrar preconceitos.
>
> Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual,
expressa pelos
> Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de muitas
cabeças.
> Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E quando isso
acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La
Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as
essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não
expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais
inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que
sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um
verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de
espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem
mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns
meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com
seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
> Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do
Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora MIR que,
parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele desempenho,
já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode
morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
> Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira
bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o
rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático
suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às
fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das
vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o
candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da mesma
maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse incorporada ao
seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige
conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus
desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo" esse
formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao final,
você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho
que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar
por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o
machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente.
Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer
previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da
mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos
livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e
indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você
aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
> Sds,
> Victor.
>
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> >
> > Lista,
> >
> > No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
> >
> > O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
> procura desvendar,
> > num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
> chegar ao nirvana(brincadeira!)..
> >
> > http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
> >
> > Sds,
> > Victor.
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SUBJECT: Fw: Pipoca Doce (Como fazer) - Inicio do projeto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 08:08

Alguém entende disso e saberia responder?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Mauricio Portela
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: mauricioportela@msn.com
Enviada em: domingo, 25 de novembro de 2007 06:32
Assunto: Pipoca Doce (Como fazer) - Inicio do projeto


Professor,

Bom dia!

Gostaria de um exclarecimento do senhor.

Estava pesquisando como fazer pipoca doce (aquelas que se compra em saquinhos plasticos vermelho) - feito com milho para canjica. Descobri que é feita com uma espacie de canhão industrial (com um só disparo se faz a pipoca).

Comecei a pesquisar e cheguei ao site Feira de Ciencia. Ví que tem uma publicação de um canhão feito apartir de lata de oleo. A minha duvida é a segunte: Pode-se fazer esse experimento com tal material (questão de segurança) ? Existe outro material que pode ser aplicado? Enfim - na verdade - eu só queria fazer esse tipo de pipoca em casa. E acho que tudo é possível. :)

Agradeço sua atenção

--
Att

:: Mauricio Portela
:: mauricioportelabr@gmail.com
:: (77) 9979 7722




--------------------------------------------------------------------------------


Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54


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SUBJECT: Soneto ateu
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:27

Soneto ateu <http://100nexos.com/arquivo/377><http://100nexos.com/arquivo/377#respond>

*Angelina Vidal: «Conclusão Scientifica»*

Se consulto os fenómenos geológicos,
Se contemplo no céu as nebulosas,
Se interrogo os segredos histológicos,
E os restos das esferas luminosas;

Vejo sempre matéria em traços lógicos,
No espaço, nas entranhas tenebrosas,
Com átomos subtis, embriológicos,
Tecendo maravilhas assombrosas

Transformação constante - a causa eterna
Eis a lei que preside e que governa,
O facto que destrói a escura fé.

É debalde que os crentes se consomem,
Se Deus veio primeiro do que o homem,
Deve ser, quando muito, um chimpanzé.

"Este soneto claramente ateísta foi publicado, em 5/6/1910, no Jornal de
Abrantes, pela republicana, feminista e socialista Angelina Vidal. Repare-se
no deslumbramento perante um universo cujos mistérios só se resolvem pela
ciência, e na coragem da blasfémia final" - do Diário
Ateísta<http://www.ateismo.net/diario/>
.

*Veja também:*
Ser religioso é muito mais difícil que ser
ateu?<http://100nexos.com/arquivo/103>Pedro
Sette Câmara comenta em seu blog como ...
Camila Pitanga <http://100nexos.com/arquivo/247> "Acho que Deus é uma
ficção....
Bill Gates Salva <http://100nexos.com/arquivo/270> Coluna de Clive Thompson
na Wired, em inglê...


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SUBJECT: Emoldure sua identidade genética
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:27

Emoldure sua identidade genética <http://100nexos.com/arquivo/379>

<http://www.dna11.com/gallery_portraits.asp>
Você passa um cotonete especial pela boca, e pronto: seu DNA foi coletado
para ser enviado à DNA11, que cria quadros gigantes com trechos de seu
código genético (em homenagem à bela estética da eletroforese em
gel<http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroforese_em_gel>).
Se isso lembra Gattaca<http://danivirtual.blogspot.com/2007/10/filme-gattaca.html>,
não se preocupe. A recém lançada empresa 23andMe <https://www.23andme.com/>,
financiada pelo Google, pega a amostra de saliva e lhe informa sobre
possíveis doenças, seus ancestrais e muito mais.


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SUBJECT: A burrice analgésica de Paris Hilton loira
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:28

A burrice analg�sica de Paris Hilton loira<http://100nexos.com/arquivo/380>


Causou frenesi a not�cia sobre o "estudo que indica que foto de Paris Hilton
alivia dor de ratos<http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u343348.shtml>".
Mas ainda que a nota da Ansa ainda tente esclarecer o tema, uma olhada em
como o estudo foi divulgado pela
Science<http://sciencenow.sciencemag.org/cgi/content/full/2007/1105/1>esclarece
melhor o assunto.

A rea��o dos ratos � a um poss�vel predador, especulam os neurocientistas,
porque outros estudos em que ratos conviveram com gatos (de verdade, n�o
apenas em fotos) tamb�m provocaram certa analgesia. "Com um predador
pr�ximo, passar o tempo lambendo suas feridas pode n�o ser uma boa id�ia". A
escolha de uma foto de Paris Hilton foi mero golpe de marketing por parte
dos cientistas � eles poderiam ter usado a foto de qualquer outra pessoa. O
impacto em humanos foi bem maior do que em ratos.

Outro estudo relacionado divulgado h� pouco � talvez ainda mais pol�mico, e
relacionado diretamente com a nossa esp�cie. Em "Blonde like me: When
self-construals moderate stereotype priming effects on intellectual
performance<http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WJB-4P2J0F8-3&_user=10&_coverDate=06%2F27%2F2007&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=05d53569cb648da867ff00e737b50b66>",
psic�logos descrevem como a exibi��o de imagens de "loiras burras"
influencia negativamente o desempenho intelectual de homens.

Desta vez, a hip�tese sugerida tem mesmo algo a ver com loiras, mas n�o
tanto com serem ou n�o burras de fato, e sim com seu estere�tipo. Outros
estudos j� demonstraram que pessoas reagem de forma inconsciente a
estere�tipos e preconceitos, como andar e falar mais lentamente com idosos.

*Veja tamb�m:*
Uma loira com QI 156 na Playboy? <http://100nexos.com/arquivo/298> Dorota
Rabczewska, ou "Doda Elektroda", � ...
Gin�stica do cubo m�gico <http://100nexos.com/arquivo/333> Uma loira
fisiculturista, sambando e resolvendo u...
Marilyn Monroe + Albert Einstein <http://100nexos.com/arquivo/122> Veja o
rosto do f�sico alem�o acima...
Natalie Portman e o Aleph <http://100nexos.com/arquivo/354> Ultrapassando
todos os limites de atra�&at...
Traficante colombiano preso por reconhecimento de
voz<http://100nexos.com/arquivo/243>Aos interessados por ci�ncia e
tecnologia, ...


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SUBJECT: “Múmia de ser misterioso”, “não-terrestre”?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:30

"M�mia de ser misterioso",
"n�o-terrestre"?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1074>


A ossada de crian�a deformada do circo Estevanovic ataca novamente. Tr�s
anos depois do estardalha�o inicial, ela retorna mais bem-conservada �
compare a imagem de 2004, � direita, com a ossada exibida atualmente. Embora
o que restava da perna esquerda e a mand�bula inferior tenham sumido, a
caixa tor�xica foi recomposta, bem como o cr�nio. Mas as especula��es, estas
continuam as mesmas, como a TV Centro-Am�rica informa: Esqueleto de um ser
'n�o terrestre' faz parte do acervo de um museu de Minas
Gerais<http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&n=364484&p=2>
.

J� da primeira vez em que o esqueleto foi apresentado, a hip�tese �bvia de
que fosse um caso extremo de
hidrocefalia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocefalia>e outras
deformidades cong�nitas foi sugerida, para indigna��o de uf�logos e
dos propriet�rios da ossada da crian�a. Foi um festival de confus�es: um
membro da fam�lia Estevanovic teria sugerido tamb�m que fossem deformidades
cong�nitas, em meio a declara��es repetidas de que "talvez" fosse
alien�gena, at� que o assunto foi "encerrado" ufologicamente quando uma
entusiasta por ufologia finalmente declarou mais uma vez que provavelmente
seria um caso de hidrocefalia. No festival, n�o faltaram p�rolas como as de
que n�o seria poss�vel realizar um teste de carbono-14 para datar a ossada,
porque a "m�mia" n�o teria sido encontrada com "*carv�o*"; ou de que como a
suposta mumifica��o teria ocorrido h� mais de 200 anos, isso descartaria a
possibilidade de "*muta��es por radia��es at�micas*". � o maravilhoso mundo
da ufologia e seus "experts".

Desta vez, como da anterior, advertimos outra vez como tudo indica serem os
restos mortais de uma pobre crian�a afligida por hidrocefalia, l�bio
leporino e outras deformidades cong�nitas. O m�dico Paulo Bandarra comenta o
caso, e indica duas
imagens<http://mordaz.blog.terra.com.br/jornalismo_faz_diferenca_para_as_pessoas>,
incluindo um outro caso de hidrocefalia com um cr�nio de propor��es
praticamente id�nticas. As imagens podem ser fortes, mas fizemos esta
montagem para demonstrar a
similaridade<http://www.ceticismoaberto.com/news/media/esqueletouberabacuiaba21hj.jpg>,
contrariando alega��es de que a ossada de crian�a dos Etevanovic seria �nica
e incompar�vel nos anais da medicina, indicando uma origem "n�o-terrestre".

Repetidas vezes nos referimos � "ossada de crian�a", e n�o � "m�mia de
Uberaba", "ser misterioso" e afins. Isto porque n�o parece seguro de que o
corpo foi de fato mumificado, e porque tudo indica ser mais um caso em que
pessoas com deformidades s�o exploradas mesmo ap�s sua morte. A ufologia,
infelizmente, est� repleta de casos assim, com seus muitos "beb�s
extraterrestres<http://www.anomalia.org/perspectivas/fotosets/bebes_ets.htm>"
e as "esqueletos
ETs<http://www.anomalia.org/perspectivas/fotosets/esqueletos_et.htm>".
O mais not�rio exemplo � o cr�nio da "Starchild", outro caso de crian�a com
hidrocefalia <http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/starchild.htm>. Como
o pesquisador mexicano Luis Ruiz Noguez j� notava, "dentre todas as
fotografias de supostos extraterrestres, as mais vis s�o as que apresentam
crian�as com diversos tipos de deformidades".
Veja tamb�m

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Lua! "Quando encontrei esta imagem na �rea de...
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voc� sabia que ao longo dos �ltimos trinta anos...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>,
Ufologia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1074#respond>


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SUBJECT: Mirin Dajo em vídeo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:31

Mirin Dajo em vídeo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1077>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1077>

Já abordamos os feitos de Mirin Dajo
anteriormente<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=841>,
mas acima você confere mais vídeos e análises em inglês. Mágicos parecem
concordar que não era um truque, e uma médica sugere que Dajo teria criado
fístulas atravessando todo seu corpo. O método consistiria em fincar
esgrimas pouco a pouco, criando cicatrizes, e ao longo de anos e muita
sorte, um canal mais seguro se formaria dentro de seu tórax. Como evidência
de tal, a médica nota inúmeras cicatrizes nas costas de Dajo, que seriam
indicação de tentativas frustradas de criar tais canais.

O detalhe crucial que o vídeo não informa é que Dajo morreu pouco tempo
depois dessas demonstrações. Não imediatamente após, mas depois de alguns
meses efetuando tais proezas, Dajo rompeu a aorta e faleceu. É possível que
ao invés de criar fístulas, Dajo tenha tido simplesmente muita sorte em
todas as poucas vezes em que realizou o feito. Até o dia em que a sorte não
lhe ajudou. É talvez a mais contundente indicação de que não era realmente
um truque, e também a explicação provável para que não vejamos tantos
faquires de verdade por aí.
Veja também

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Espanha, acolheu em 5 de julho deste ano a jornada "60
a&ntilde...

Postado em Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
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» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1077#respond>


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SUBJECT: Fenômeno meteorológico na Bacia de Campos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:32

Fenômeno meteorológico na Bacia de
Campos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1079>
*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1079>

"Venho compartilhar com essa comunidade um fenômeno ocorrido no último dia
11/07, quarta-feira, na Bacia de Campos-RJ, a 90Km da costa da praia de
Farol de São Tomé. Evento este q teve a duração de 3:30 h aproximadamente, e
q foi acompanhado, fotografado e filmado por trabalhadores da plataforma P9.
[De um tópico da comunidade UFO Brasil no Orkut, pelo membro Fabricio]"

O fenômeno é belo, intrigante e realmente raro: é uma "Morning Glory
Cloud<http://en.wikipedia.org/wiki/Morning_glory_cloud>".
Você confere outras aparições deste fenômeno atmosférico pelo mundo,
claro, através
do Google<http://www.google.com/images?q=Morning+Glory+cloud&sourceid=navclient-ff&ie=UTF-8&rls=GGGL,GGGL:2006-20,GGGL:en>
.
Veja também

- Vídeo revela surpresas sobre os Sprites: "está cheio de
estrelas!"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=916>Sprites são
rápidas descargas elétricas sobre nuvens ...
- Halo solar no Rio Grande do
Sul<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=835>Clique na imagem para
conferir a galeria de dezenas de imagens do halo
sol...
- Fenômeno raro registrado: Sol
azul<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1024>PyramidCam captura
uma imagem ao vivo das pirâmides a cada 30 segund...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=526>Dinossauro em bacia A
imagem acima vem circulando pela rede, e com razão...

Postado em Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 09:48

Olá C-friends!

Olá Takata!



Sobre o assunto, segue:





APRENDER PARA QUÊ?

Por Paloma Cotes



http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT879723-1666-3,00.html



Educador diz que a escola não leva em consideração o desejo de aprender e
está longe de responder às perguntas das crianças.



Rubem Alves é um crítico do sistema de ensino brasileiro. Mas suas opiniões
não carregam rancor contra quem quer que seja. Para o educador e professor
emérito da Unicamp, o problema da escola é que ela não leva em consideração
o desejo de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que
somente os adultos acham importantes. ''Crianças fazem perguntas
incríveis'', avisa. Para Alves, questionamentos como ''quem inventou as
palavras?'', ou ''gato podia se chamar cavalo e cavalo se chamar gato?'',
são a prova viva do interesse que todo garoto tem por conhecer o mundo. Mas
essa curiosidade investigativa, que leva o aluno a estudar, está longe dos
programas escolares. ''Existe uma expressão terrível na escola: grade
curricular. Deve ter sido cunhada por um carcereiro'', diz. Polêmico, propõe
a extinção do vestibular e sugere que o processo seletivo para as
universidades aconteça através de um sorteio. Prestes a lançar mais um livro
(Presente, Frases, Idéias e Sensações..., Editora Papirus), espera com a
nova publicação levar ao público seus pensamentos sobre o amor e a vida.
''Nem que a obra seja lida na privada'', provoca.



ÉPOCA - O senhor afirma que a maioria das escolas é chata? Por quê?

Rubem Alves - Não é de hoje que a escola é chata. Ela sempre foi assim e
isso acontece porque as coisas são impostas às crianças. A prova de que uma
criança gosta de ir à escola é se, na hora do recreio, ela está conversando
com os amigos sobre as coisas que a professora ensinou. E não se vê isso.
Então fica evidente que elas gostam da escola por causa da sociabilidade,
dos amiguinhos, por causa do recreio. Mas elas não estão interessadas
naquilo que se ensina na escola. Você acha que um adolescente, vivendo na
periferia, pode ter interesse em dígrafos (grupo de duas letras usadas para
representar um único fonema)? Não tem interesse nenhum. Existe outra
expressão terrível: grade curricular. Já brinquei que deve ter sido cunhada
por um carcereiro. A criança está vivenciando problemas que não têm nada a
ver com os assuntos das aulas. Mas os professores apenas se justificam,
dizendo que o programa afirma que é aquilo que se deve ensinar e acabou. Eu
diria que na escola tradicional não se leva em consideração o desejo de
aprender da criança. Elas expressam isso através dos questionamentos que
fazem.



ÉPOCA - Quais questionamentos?

Alves - Se você reparar, as crianças fazem perguntas incríveis para conhecer
melhor o mundo. Uma delas é: ''Quem inventou as palavras?''. Há outras boas:
''Gato podia chamar cavalo e cavalo chamar gato? Por que canteiro chama
canteiro? Devia chamar planteiro, que é onde ficam as plantas! Por que a
chuva cai aos pinguinhos e não toda de uma vez? Se na Arca de Noé havia
leões, por que eles não comeram os cabritos?'' E por aí vai. Elas estão
fazendo perguntas interessantes, mas as respostas não se encontram nos
programas.



ÉPOCA - Por que o modelo de educação existe há tanto tempo?

Alves - Porque existe certa presunção da nossa parte, da parte dos adultos,
de que as crianças não sabem nada, de que elas são vazias. E de que nós é
que temos o saber.Também achamos que só nós podemos determinar o que elas
têm de aprender. Isso é o que Paulo Freire denominou de educação bancária.
Você vai sempre fazendo depósitos na criança. Houve um diretor de um abrigo
para crianças e adolescentes em Varsóvia chamado Janusz Korczak. No abrigo
dele, eram os alunos que exerciam a disciplina. E Korczak costumava dizer:
''Vocês, professores, me dizem que é muito difícil ensinar às crianças.
Estou de acordo. E vocês dizem também que é muito difícil descer às
crianças. Estou em desacordo. O que é muito difícil é subir ao nível de
sensibilidade e de curiosidade das crianças, ficar na ponta dos pés, falar
brandamente para não machucá-las''. É por isso que a escola não muda. Porque
as pessoas não estão preparadas para subir ao nível das crianças.



ÉPOCA - Há salvação para esse modelo de ensino?

Alves - Eu passei por esse modelo de escola. Outros amigos meus passaram e
acho que não ficamos tão atrapalhados assim (risos). Aliás, tenho memórias
muito interessantes. A escola tinha muitas coisas boas e, a despeito de
tudo, a gente aprende. Mas é uma perda de tempo muito grande. As escolas
estão cheias de pessoas maravilhosas, mas é tanta gente que sofre, é
reprovada e repete de ano que não acredito mais nesse modelo. É preciso
esquecer as maneiras tradicionais de fazer escola. Estamos tão acostumados
com a idéia de que a escola tem corredor, sala, campainha, que podemos até
pensar em melhorar isso, mas não pensamos que a estrutura pode ser
diferente.



ÉPOCA - Então, por que as escolas não mudam?

Alves - Por uma porção de fatores. Um deles é a inércia. As pessoas se
acostumam a fazer sempre a mesma coisa porque aí elas não têm trabalho. Se
você tiver uma escola mais solta, nunca sabe direito o que vai acontecer,
você não pode preparar a lição porque sempre o aluno pode fazer uma pergunta
que você não sabe. Na escola tradicional, o professor é aquele que sabe a
matéria e vai para a sala de aula acreditando nisso. Mas hoje as matérias
estão todas na internet. Hoje, a função do professor é ensinar o aluno a
pensar e a descobrir onde ele pode encontrar a resposta para as perguntas
que ele tem. Essa é uma função nova e completamente diferente do professor.
Os que estão acostumados a preparar a aula até costumam usar as fichas do
ano retrasado. Dificilmente vão mudar.



ÉPOCA - Como convencer um professor a se atualizar?

Alves - Acho que muitos desses profissionais estão acordando para isso
simplesmente porque não estão mais agüentando o tédio. Tenho dó dos
professores. Às vezes os vejo como esses guias turísticos que vão todo dia
ao mesmo monumento, levando um grupo diferente e repetindo as mesmas coisas.
Isso é muito chato. Nenhuma pessoa merece viver uma vida desse jeito.



ÉPOCA - O senhor afirma, como educador, que a escola precisa dar aos alunos
ferramentas para entender o mundo. O que isso quer dizer na prática?

Alves - Simplificando a minha teoria, digo que o corpo carrega duas caixas:
uma de ferramentas e a outra de brinquedos. O que são ferramentas? São todos
os objetos usados para fazer alguma coisa. Então, ferramentas não são fins
em si mesmos. E elas são importantes porque nos dão poder. Um alicate é
muito mais poderoso que meu dedo. E a primeira coisa que a escola tem de
perguntar é: isso que eu estou ensinando é ferramenta para quê? Segundo: o
aluno quer fazer isso? Porque não adianta você dar uma ferramenta para a
pessoa, um martelo e um prego, se ela quer ser pintora. A ferramenta só tem
sentido se tiver uma demanda, se eu estou querendo fazer alguma coisa. Se eu
estiver interessado em plantar um jardim, vou aprender sobre as plantas,
esterco e fertilizantes. O professor tem de perguntar a si mesmo isso. Se
não for ferramenta, ela não vai ser guardada.



ÉPOCA - Por que não é guardada?

Alves - Se todos os reitores das nossas universidades prestassem vestibular,
seriam reprovados. Porque eles esqueceram. E fizeram isso porque são burros?
Não. Eles fizeram isso porque são inteligentes. Porque a memória não carrega
coisas que não têm função. Também seriam reprovados os professores
universitários e os dos cursinhos só passariam na própria disciplina. Eu
seria reprovado. Tudo foi perdido. Já a caixa dos brinquedos está cheia de
objetos que não servem para nada. Não há formas de usá-los como ferramentas.
Lá estão a poesia de Fernando Pessoa, as sonatas de Mozart, as telas de
Monet, pores-de-sol, beijos, perfumes, coisas que apenas nos dão felicidade.
Assim se resume a educação.



ÉPOCA - Mas os alunos precisam ter conhecimentos básicos em áreas como
Matemática, Biologia ou Química, não?

Alves - Para quê? Para passar no vestibular? Para esquecer tudo? Quem disse
que tem de aprender isso? Por que eu tenho de aprender logaritmo neperiano?
Não conheço ninguém que tenha usado isso. Se por acaso eu for precisar um
dia na minha vida, estudo e aprendo. Não preciso me preocupar com isso na
escola. E as pessoas não se dão conta de que todo esse conteudismo é
perdido. Não sobra nada. Uma amiga minha, professora de Neuroanatomia na
Unicamp, dizia que os piores alunos que ela tinha eram esses que apareciam
em outdoors de primeiro lugar. Porque quando ela explica anatomia, um
assunto cheio de complexidades, sempre tinha um que levantava a mão e
perguntava: ''Professora, qual é a resposta certa?''. Ou seja, ele não
entendia que esse negócio de ter sempre uma alternativa certa não existe. No
caso do médico, com um doente terminal, o que ele faz: dá morfina ou
continua com a quimioterapia? Não há resposta certa. É preciso aprender
isso. E essas coisas não são ensinadas.



ÉPOCA - O senhor chegou a pregar o fim do vestibular. Por quê?

Alves - Já preguei, e quando falo nisso as pessoas acham que estou
brincando. Quando eu era pró-reitor de graduação da Unicamp, queria um
vestibular que avaliasse a capacidade de pensar dos alunos, e não a memória.
Um professor me disse: a solução mais fácil é o sorteio. Dei uma gargalhada.
Mas comecei a pensar e vi que é isso mesmo. A primeira coisa do vestibular
que me morde não é decidir quem entra ou não na universidade, mas a sombra
sinistra que ele lança sobre tudo o que vem antes. As escolas são orientadas
para o vestibular, e os pais logo de saída querem as escolas fortes para os
filhos passarem no vestibular. A primeira conseqüência de ter o sorteio é
que as escolas seriam livres para ensinar. Elas não precisariam preparar os
alunos para o vestibular. Então, as pessoas poderiam ouvir música, ler e
fazer o que quisessem. Seria a libertação das escolas para realmente
ensinar. Em segundo lugar, acabariam os cursinhos. Se tiver sorteio, ninguém
pode reclamar. Sorteio é sorteio. Acabaria o sofrimento psicológico dos
alunos, que têm a auto-imagem destruída. Também acabaria o conflito entre
pais e filhos.



ÉPOCA - Mas um vestibular por sorteio poderia ter muita injustiça?

Alves - Várias pessoas me dizem isso. Claro que poderia, mas não do tamanho
da injustiça que existe no atual sistema de vestibular, que nada mais é que
uma grande perda de tempo, de dinheiro, de inteligência e de conhecimento.
Também me perguntam se qualquer aluno, sem o menor preparo, poderia entrar
na universidade. Respondo que não. Haveria no final do ensino médio um exame
no país inteiro para verificar se os alunos atingiram um ponto mínimo
exigido. E não seria classificatório. Quem passasse poderia participar do
sorteio. Quem fosse reprovado poderia refazer a prova depois.



ÉPOCA - É polêmico...

Alves - Não acho, não. Acho que é uma solução óbvia. É mais inteligente que
o modelo que existe atualmente. E menos danosa.



ÉPOCA - Como educador, o senhor não se dedica apenas a escrever livros
voltados para o tema. Também tem publicações em formato de contos, prosa e
versos. Por quê?

Alves - Eu não tenho livros de teoria. Escrevo contos e faço isso brincando.
Então, sinto prazer mesmo quando estou falando sobre coisas teóricas. Mas
sempre abordo o tema da educação por meio de metáforas. Inclusive sob a
forma de poesia. Por isso muita gente não me leva a sério. Dizem que o Rubem
Alves não é cientista. Não sou mesmo. E nem quero ser. Cientistas, já temos
em excesso.



ÉPOCA - E este último livro nasceu como?

Alves - Escrevo muita coisa e, no meio dessas, de algumas eu gosto mais. É
como se fossem snap shots, instantâneos da alma. Neste livro, há uma série
deles. Você pode abrir em qualquer lugar. Não tem argumento, não quer provar
nada, não há nenhuma tese. Uma vez escrevi uma crônica sobre a função
cultural das privadas. Essa palavra é considerada feia. Quando se fala numa
festa, o dono da casa retruca ''o banheiro'', ''o toalete'' e, quando você
chega lá, é privada. Esse nome é tão bonito, tem a ver com privacidade, com
estar sozinho, onde ninguém te interrompe. Lá é lugar escolhido por muitas
pessoas para ler jornal. Um lugar de erudição, de conhecimento. Então,
sugeri aos artesãos que fizessem umas miniestantes para instalar na frente
do ''trono''. Nelas poderia ser colocada uma série de livros. Mas livros que
tenham textos curtinhos. Aí a pessoa pode aproveitar para pensar, refletir.
Acho que esse meu novo livro daria muito bem para esses momentos.







Silvastê (o silva nimim saúda o silva nocê)

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Produtor de vídeo sobre Nanotecnologia e Ética discute hoje às 14 h
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2007 11:19

Nesta segunda-feira, 26 de novembro, às 14 horas, o convidado Alexandre
Quaresma, que produziu o documentário em vídeo da Renanosoma
"Nanotecnologia: o Futuro é Agora!", em pré-estréia, falará sobre esta
produção audiovisual, com exibições ao vivo do material, com foco nas
questões éticas deste desenvolvimento científico, com reflexões sociais e
ambientais. O vídeo será lançado oficialmente nesta sexta-feira, 30 de
novembro na Fundacentro (RJ).

Para participar, basta entrar no horário marcado no endereço
<http://nanotecnologia.iv.fapesp.br/portal/bate-papo#chat>http://www.meebo.com/room/nanotecnologia/
. A duração do bate-papo é de uma hora.

Quaresma tem 27 anos de trabalho em cinema e vídeo, além de ser escritor
ambientalista e pesquisador independente. Publicou o livro "Nanocaos e a
responsabilidade global". Para mais informações sobre seu trabalho:
http://alexandrequaresma.kit.net/

*Engajamento Público*

O encontro faz parte das atividades do projeto Engajamento Público em
Nanotecnologia, coordenado pela Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio
Ambiente (Renanosoma) e aprovado em edital financiado pelo CNPq. A cada
segunda e quarta-feira, às 14 horas, e sexta-feira, às 10 horas, um
convidado fala sobre seu trabalho na área de nanotecnologia.

Para consultar o resultado dos encontros anteriores, visite
http://chatlogs.meebo.com/room/nanotecnologia/logs/ e
http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?resumo . Já no endereço
http://chatlogs.meebo.com/room/nanotecnologia/logs/today/ , você encontra o
arquivo do bate-papo realizado no mesmo dia.

*Evento de lançamento e Google Vídeos*

Saiba mais sobre o lançamento do vídeo em DVD:
http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/portal/eventos-realizados/renanosoma-lanca-dvd-201cnanotecnologia-o-futuro-e-agora201d-com-debate-em-30-11



Confira o vídeo online, em partes:



Parte 1: O que é Nanotecnologia
http://video.google.com/videoplay?docid=-4097638750276695378&hl=en

Parte 2: Aplicações das Nanotecnologias
http://video.google.com/videoplay?docid=4547697433510503216&hl=en

Parte 3: Nanotecnologia - Impactos na Saúde e Meio Ambiente
http://video.google.com/videoplay?docid=-702917680043331589&hl=en

Parte 4: Ética e Nanotecnologia
http://video.google.com/videoplay?docid=-2026479311976195532&hl=en

Parte 5: Nanotecnologia - Principais Potenciais e Riscos
http://video.google.com/videoplay?docid=-9199785578266157555&hl=en

Parte 6: Engajamento Público em Nanotecnologia
http://video.google.com/videoplay?docid=5700395739766566231&hl=en

Parte 7: Nanotecnologia - O Futuro
http://video.google.com/videoplay?docid=-1323868792810248645&hl=en

Contamos com sua presença!

Maurício Kanno
(11) 9564-4568 / 3675-5323
Jornalista e bolsista Renanosoma / CNPq


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Perguntas inteligentes.
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 15:18

--- Esta pergunta aqui, por exemplo: como o Takata faz pra dividir um
carro
sem separar as partes, é uma boa pergunta?

Mauro: Car-ro (o hifen une as partes).

Inté+
Mauro




SUBJECT: Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2007 15:24

Se alguém puder, por favor, conteste as "razões" abaixo. Muito já deve
estar respondido na rede, mesmo em português, e são "razões" bem
velhas. Mas estou com preguiça de procurar, e minha esperança é que
alguém por aqui já tenha as respostas à mão.

E sim, é do Enézio...

Abraços,

Mori


---------- Forwarded message ----------
Cinco razões para não ser darwinista

Em seu blog Desafiando a Nomenklatura Científica, o coordenador do
Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (NBDI), Enézio de Almeida
Filho, afirma: "Eu já fui evolucionista de carteirinha. Hoje sou
cético localizado da teoria macroevolutiva como verdade científica. Ao
contrário do que os meus críticos detratores afirmam a meu respeito, o
meu ceticismo ao 'dogma central' do darwinismo não é baseado em
relatos da criação de textos sagrados."

Enézio diz que foi uma séria e conflituosa consideração do debate que
vem acontecendo intramuros e nas publicações científicas há muitos
anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução que
fez dele um incrédulo do "fato, Fato, FATO" da teoria geral da
evolução.

"É por essas e outras razões que eu não creio mais na interpretação
literal dos dogmas aceitos a priori de Darwin ideologicamente
defendidos com unhas e dentes pela Nomenklatura científica, mas foi a
ciência que me deu esta convicção. Mas a universidade não é lugar de
se discutir 'idéias', mesmos as 'perigosas'?", pergunta Enézio, e
prossegue:

"Eu aprendi na universidade que quando uma teoria científica não é
apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente
descartada. Sou pós-darwinista já me antecipando a uma iminente e
eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. É por isso que
propago aos quatro ventos: chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Sem
medo de ser feliz!"

Em seguida, Enézio aponta cinco motivos pelos quais ele disse "adeus"
a Darwin, em 1998:

1. Genética. As mutações causam mal e não constroem complexidade. A
evolução darwinista depende das mutações aleatórias que são
selecionadas pela seleção natural, um processo cego e não-guiado que
não tem objetivos. Tal processo aleatório e não-direcionado tende a
provocar males aos organismos. Não parece ser capaz de melhorar os
organismos, e não parece ser capaz de produzir novos sistemas
complexos.

2. Bioquímica. Processos não-guiados e aleatórios não podem produzir
complexidade celular. As células contêm complexidade incrível
semelhante à maquinaria tecnológica, mas apequenando qualquer coisa
produzida pelos humanos. As células usam circuitos, motores
miniaturas, circuitos de feedback, linguagem codificada (DNA), e até
maquinário de correção de erros que decodifica e corrige o DNA. Muitos
cientistas afirmam que a evolução darwinista não parece capaz de
construir esse tipo de complexidade integrada.

3. Paleontologia. O registro fóssil é desprovido de fósseis
intermediários. O padrão geral do registro fóssil é o de explosões
abruptas de novas formas biológicas, e os possíveis candidatos para as
transições evolutivas são a exceção e não a regra. Por exemplo, a
Explosão Cambriana é um evento na história da vida de mais de 500
milhões de anos atrás quando aproximadamente quase todas as principais
estruturas corporais dos animais aparecem num instante geológico sem
quaisquer aparentes precursores evolutivos.

4. Taxonomia. Os biólogos falharam na construção da Árvore da Vida de
Darwin. Os biólogos tinham esperança de que a evidência de DNA
revelaria uma grande árvore da vida onde todos os organismos
apareceriam nitidamente relacionados. Mas, árvores descrevendo as
supostas relações ancestrais entre os organismos baseadas num gene ou
característica biológica comumente divergem de árvores baseadas num
gene ou característica diferentes. Isso implica num desafio ao
ancestral comum universal, a hipótese de que todos os organismos
partilham de um ancestral comum.

5. Química. A origem química da vida permanece um mistério insolúvel.
O mistério da vida permanece sem solução, e todas as teorias de
evolução química enfrentam grandes problemas. As deficiências básicas
na evolução química incluem falta de explicação de como uma "sopa
primordial" poderia surgir no ambiente hostil da Terra primitiva, ou
como que a informação exigida para a vida pode ser gerada por reações
químicas cegas.

"Eu poderia citar mais uma — a evolução é uma teoria de longo alcance,
e teorias científicas assim sofrem de uma grande deficiência
epistêmica no contexto da justificação teórica: não podemos recriar
esses eventos, e aí o que prevalece é a 'crença' a priori de que
realmente foi assim. Nada diferente das afirmações criacionistas
[Argh, parafraseando a Darwin, isso é como cometer um holocausto
epistêmico!]

"E ainda dizem que não existe uma crise paradigmática em evolução, que
isso é conversa de quem não sabe o que é fazer ciência. Isso é o que,
então, cara-pálida?"


SUBJECT: RE: [ciencialist] Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "Ivan Carlos" <icarlos@icarlos.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 15:34

Uma garimpada para sequer me dar o trabalho de ler o blog do fulano "Enézio".

http://209.85.165.104/search?q=cache:ZLBVpjIquRUJ:observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp%3Fcod%3D299MOS001+En%C3%A9zio+de+Almeida&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br

http://209.85.165.104/search?q=cache:3NCneHoDFM8J:www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp%3Fid%3D27982+En%C3%A9zio+de+Almeida&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br

http://209.85.165.104/search?q=cache:WJ4JDduv5XQJ:observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/caixa/cp1006200391.htm+En%C3%A9zio+de+Almeida&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br


Ivan Carlos - Chief Information & Security Officer
E-mail / Skype / WLM: icarlos@icarlos.net
Cell.: +55 (11) 8112-0666


-----Original Message-----
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of Kentaro Mori
Sent: Monday, November 26, 2007 3:24 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".

Se alguém puder, por favor, conteste as "razões" abaixo. Muito já deve
estar respondido na rede, mesmo em português, e são "razões" bem
velhas. Mas estou com preguiça de procurar, e minha esperança é que
alguém por aqui já tenha as respostas à mão.

E sim, é do Enézio...

Abraços,

Mori


---------- Forwarded message ----------
Cinco razões para não ser darwinista

Em seu blog Desafiando a Nomenklatura Científica, o coordenador do
Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (NBDI), Enézio de Almeida
Filho, afirma: "Eu já fui evolucionista de carteirinha. Hoje sou
cético localizado da teoria macroevolutiva como verdade científica. Ao
contrário do que os meus críticos detratores afirmam a meu respeito, o
meu ceticismo ao 'dogma central' do darwinismo não é baseado em
relatos da criação de textos sagrados."...


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 15:39

"Darwinista", realmente não sou. No máximo, sou "darwiniano". Eu teria
prazer em rebater esse Enézio, se ele não fosse um grande mala sem alça...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 26, 2007 3:24 PM
Subject: [ciencialist] Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".


Se alguém puder, por favor, conteste as "razões" abaixo. Muito já deve
estar respondido na rede, mesmo em português, e são "razões" bem
velhas. Mas estou com preguiça de procurar, e minha esperança é que
alguém por aqui já tenha as respostas à mão.

E sim, é do Enézio...

Abraços,

Mori


---------- Forwarded message ----------
Cinco razões para não ser darwinista

Em seu blog Desafiando a Nomenklatura Científica, o coordenador do
Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (NBDI), Enézio de Almeida
Filho, afirma: "Eu já fui evolucionista de carteirinha. Hoje sou
cético localizado da teoria macroevolutiva como verdade científica. Ao
contrário do que os meus críticos detratores afirmam a meu respeito, o
meu ceticismo ao 'dogma central' do darwinismo não é baseado em
relatos da criação de textos sagrados."

Enézio diz que foi uma séria e conflituosa consideração do debate que
vem acontecendo intramuros e nas publicações científicas há muitos
anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução que
fez dele um incrédulo do "fato, Fato, FATO" da teoria geral da
evolução.

"É por essas e outras razões que eu não creio mais na interpretação
literal dos dogmas aceitos a priori de Darwin ideologicamente
defendidos com unhas e dentes pela Nomenklatura científica, mas foi a
ciência que me deu esta convicção. Mas a universidade não é lugar de
se discutir 'idéias', mesmos as 'perigosas'?", pergunta Enézio, e
prossegue:

"Eu aprendi na universidade que quando uma teoria científica não é
apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente
descartada. Sou pós-darwinista já me antecipando a uma iminente e
eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. É por isso que
propago aos quatro ventos: chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Sem
medo de ser feliz!"

Em seguida, Enézio aponta cinco motivos pelos quais ele disse "adeus"
a Darwin, em 1998:

1. Genética. As mutações causam mal e não constroem complexidade. A
evolução darwinista depende das mutações aleatórias que são
selecionadas pela seleção natural, um processo cego e não-guiado que
não tem objetivos. Tal processo aleatório e não-direcionado tende a
provocar males aos organismos. Não parece ser capaz de melhorar os
organismos, e não parece ser capaz de produzir novos sistemas
complexos.

2. Bioquímica. Processos não-guiados e aleatórios não podem produzir
complexidade celular. As células contêm complexidade incrível
semelhante à maquinaria tecnológica, mas apequenando qualquer coisa
produzida pelos humanos. As células usam circuitos, motores
miniaturas, circuitos de feedback, linguagem codificada (DNA), e até
maquinário de correção de erros que decodifica e corrige o DNA. Muitos
cientistas afirmam que a evolução darwinista não parece capaz de
construir esse tipo de complexidade integrada.

3. Paleontologia. O registro fóssil é desprovido de fósseis
intermediários. O padrão geral do registro fóssil é o de explosões
abruptas de novas formas biológicas, e os possíveis candidatos para as
transições evolutivas são a exceção e não a regra. Por exemplo, a
Explosão Cambriana é um evento na história da vida de mais de 500
milhões de anos atrás quando aproximadamente quase todas as principais
estruturas corporais dos animais aparecem num instante geológico sem
quaisquer aparentes precursores evolutivos.

4. Taxonomia. Os biólogos falharam na construção da Árvore da Vida de
Darwin. Os biólogos tinham esperança de que a evidência de DNA
revelaria uma grande árvore da vida onde todos os organismos
apareceriam nitidamente relacionados. Mas, árvores descrevendo as
supostas relações ancestrais entre os organismos baseadas num gene ou
característica biológica comumente divergem de árvores baseadas num
gene ou característica diferentes. Isso implica num desafio ao
ancestral comum universal, a hipótese de que todos os organismos
partilham de um ancestral comum.

5. Química. A origem química da vida permanece um mistério insolúvel.
O mistério da vida permanece sem solução, e todas as teorias de
evolução química enfrentam grandes problemas. As deficiências básicas
na evolução química incluem falta de explicação de como uma "sopa
primordial" poderia surgir no ambiente hostil da Terra primitiva, ou
como que a informação exigida para a vida pode ser gerada por reações
químicas cegas.

"Eu poderia citar mais uma — a evolução é uma teoria de longo alcance,
e teorias científicas assim sofrem de uma grande deficiência
epistêmica no contexto da justificação teórica: não podemos recriar
esses eventos, e aí o que prevalece é a 'crença' a priori de que
realmente foi assim. Nada diferente das afirmações criacionistas
[Argh, parafraseando a Darwin, isso é como cometer um holocausto
epistêmico!]

"E ainda dizem que não existe uma crise paradigmática em evolução, que
isso é conversa de quem não sabe o que é fazer ciência. Isso é o que,
então, cara-pálida?"




SUBJECT: Re: Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2007 17:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> ---------- Forwarded message ----------
> 1. Genética. As mutações causam mal e não constroem complexidade.

Duas verdades que contam uma mentira...

Verdade que a maior parte das mutações tende a não ser vantajosa - há
alguma discussão se seriam em maioria neutras ou deletérias. De todo
modo tudo o que é necesssário é uma taxa não-nula, ainda que baixa, de
mutações vantajosas.

Verdade tb que mutação NÃO contrói complexidade, quem contrói
complexidade é a SELEÇÃO NATURAL atuando sobre as variedades.

Se fosse verdade o que se quer implicar com essas duas verdades
parciais, morreríamos de gripe... Nosso sistema imune depende
fundamentalmente de mutações somáticas para funcionar - criando
eventualmente um anticorpo específico contra um dado antígeno. Nem a
tecnologia Selex seria possível.

> Tal processo aleatório e não-direcionado tende a provocar males aos
> organismos.

O autor se lembra da seleção natural, só se esquece que a seleção
natural NÃO é aleatória - tto qto a gravitação não é aleatória. A
gravidade aproximas corpos com massa, a seleção natural empurra as
populações morro acima na paisagem adaptativa.

> 2. Bioquímica. Processos não-guiados e aleatórios não podem produzir
> complexidade celular.

Verdade, mas cai na mesma história acima. Seleção natural NÃO é aleatória.

> 3. Paleontologia. O registro fóssil é desprovido de fósseis
> intermediários.

Mentira grossa.

Baleias: _Andrewsarchus_, _Pakicetus_, _Ambulocetus_, Basilosaurus_...
Aves: _Sinosauropteryx_, _Deinonychus_, _Archaeopteryx_, _Confuciornis_
Humanos: _Australopithecus_
Tetrápodos: _Panderichthys_, Ichthyostega_, _Acanthostega_, _Tiktaalik_

> 4. Taxonomia. Os biólogos falharam na construção da Árvore da Vida
> de Darwin.

Mentira. Ainda que o cenascetor possa ter sido uma comunidade de genes
ou protoorganismos.

> 5. Química. A origem química da vida permanece um mistério
> insolúvel.

Permanece mais ou menos um mistério. Se é insolúvel é outra história.
Há testes de hipótese em andamento.

> na evolução química incluem falta de explicação de como uma "sopa
> primordial" poderia surgir no ambiente hostil da Terra primitiva, ou
> como que a informação exigida para a vida pode ser gerada por
> reações químicas cegas.

Vide, por exemplo, cenário do mundo de ARN.

> "Eu poderia citar mais uma — a evolução é uma teoria de longo
> alcance, e teorias científicas assim sofrem de uma grande
> deficiência epistêmica no contexto da justificação teórica: não
> podemos recriar esses eventos, e aí o que prevalece é a 'crença' a

Não precisamos recriar o evento, basta testar as implicações de se tal
evento tivesse ocorrido.

Não precisamos recriar a Batalha de Waterloo, basta que busquemos
indícios que corroborem ou, mais particularmente, que refutem a
ocorrência de tal batalha. Se ela ocorreu, é de se esperar que
registros da época tenham comentários sobre o que ocorreu. É de se
esperar que possa haver vestígios no suposto local em que ela teria se
dado: restos de bala, talvez corpos de humanos e montaria.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2007 18:23

Alhures (na SBCR) apresentei este cálculo - é, como dizem, conta de
engenheiro (ainda que eu não seja engenheiro, bem, sou engenheiro em
treinamento...) - a respeito de uma ressalva que um criacionista fez
sobre o tempo para a evolução de um organismo complexo. Como há sinais
de organismos fotossintetizantes apenas 100 milhões de anos depois do
provável fim da era dos bombardeios (que teriam mantido a crosta
terrestre derretida ou quente demais para suportar a vida), eles
argumentam que não haveria tempo de ir da sopa primitiva para tal
estágio de complexidade.

Eis os números:

-----------------------
Os trabalhos de Szostak e colaboradores têm mostrado que em um
biblioteca aleatória de ARN - de cerca de 40 nucleotídeos de
comprimento - há uma chance em 10^11 de q a seqüência seja funcional
(no caso, se ligue a uma molécula de ATP). [1] Ou seja, em um simples
picomol (6.10^11) de moléculas aleatórias de ARN, esperamos encontrar
6 moléculas funcionais em média.

Em um experimento com mutações in vitro de proteínas - uma
substituição de nucleotídeo para cada molécula - obteve 5 mutantes em
10.000 com atividade aumentada (ganho de função). Ou seja, grosso
modo, uma mutação a cada 2.000 tinha efeito positivo (nas condições
estudadas). Na segunda rodada, com uma seleção mais forte, obtiveram 1
mutação com ganho de função em 13.000 colônias. [2]

Esse resultado é para mutação em proteínas. Vamos considerar q seja
necessário q um determinado nucleotídeo em uma determinada posição no
códon correspondente seja alterado - 3 x 3 = 9.

Então vamos arredondar e considerar que 1 mutação em 100.000 seja
vantajosa.

Vamos considerar uma taxa de mutação por geração por sítio de
5,4.10^-11. [3]

Então a taxa de mutação vantajosa será:

5,4.10^-11 x 10^-5 = 5,4.10^-16 (por geração por sítio)

Vamos considerar um genoma de 1.000 nucleotídeos (uma _Escherichia
coli_ tem um genoma de cerca de 4 milhões de pares de base). Então a
taxa de mutação vantajosa por genoma será:

5,4.10^-16 x 10^3 = 5,4.10^-13 (por geração por genoma)

Vamos considerar um tamanho populacional de 1.000.000.000 indivíduos
(um bilhão de moléculas ou proto-organismos é fichinha). Então a taxa
de mutação vantajosa na população toda será de:

5,4.10^-13 x 10^9 = 5,4.10^-4 (por geração na população)

Vamos considerar q a molécula - ou proto-organismo - se divida uma vez
a cada hora (bactérias, em boas condições, podem se dividir uma vez a
cada 20 minutos). Em 100 milhões de anos temos:

100.000.000 x 365 x 24 = 8,76.10^11 horas (ou gerações).

Esperaríamos uma média de:

5,4.10^-4 x 8,76.10^11 = 27.245.916,62 ~ 27 milhões de mutações na
população

Lembrando q o genoma de uma cianobactéria como a _Anabaena variabilis_
tem um pouco menos de 6,5 milhões de nucleotídeos [4], 100 milhões de
anos dá e sobra.

------------
[1] - Keefe AD, Szostak JW 2001 - Functional proteins from a random-
sequence library. Nature. 410: 715-8. (Este trabalho foi com proteína,
mas eles obtiveram resultados similares usando ARNs tb.)
[2] -
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?&pubmedid=9788999
[3] - DRAKE, J. W., B. CHARLESWORTH, D. CHARLESWORTH and J. F. CROW,
1998 Rates of spontaneous mutation. Genetics 148: 1667–1686.
[4] -
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?Db=Genome&Cmd=ShowDetailView&TermToSear\
ch=18763
------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2007 18:28

1. Genética. As mutações causam mal e não constroem complexidade. A
evolução darwinista depende das mutações aleatórias que são
selecionadas pela seleção natural, um processo cego e não-guiado que
não tem objetivos. Tal processo aleatório e não-direcionado tende a
provocar males aos organismos. Não parece ser capaz de melhorar os
organismos, e não parece ser capaz de produzir novos sistemas
complexos.

R: Mutações não tem finalidade. Não ocorrem para melhorar ou pra piorar,
simplesmente acontecem. E de acordo com as pressões seletivas, que vão
mudando com mudanças no ambiente, elas são selecionadas ou não.
É muito simples. Esses caras não conseguem visualizar isso acontecendo
durante milhões de anos, esse é o problema.

2. Bioquímica. Processos não-guiados e aleatórios não podem produzir
complexidade celular.

R: Mesmo problema.

3. Paleontologia. O registro fóssil é desprovido de fósseis
intermediários. O padrão geral do registro fóssil é o de explosões
abruptas de novas formas biológicas, e os possíveis candidatos para as
transições evolutivas são a exceção e não a regra. Por exemplo, a
Explosão Cambriana é um evento na história da vida de mais de 500
milhões de anos atrás quando aproximadamente quase todas as principais
estruturas corporais dos animais aparecem num instante geológico sem
quaisquer aparentes precursores evolutivos.

R: A evolução não tem rumo definido e nem velocidade constante.
No caso dos humanos, a população era minúscula na maior parte
do paleolítico e quase se extinguiu várias vezes... Por isso que tem poucos
fósseis dos nossos ancestrais... Em compensação, de dinossauros tem uma
porrada.

4. Taxonomia. Os biólogos falharam na construção da Árvore da Vida de
Darwin. Os biólogos tinham esperança de que a evidência de DNA
revelaria uma grande árvore da vida onde todos os organismos
apareceriam nitidamente relacionados. Mas, árvores descrevendo as
supostas relações ancestrais entre os organismos baseadas num gene ou
característica biológica comumente divergem de árvores baseadas num
gene ou característica diferentes. Isso implica num desafio ao
ancestral comum universal, a hipótese de que todos os organismos
partilham de um ancestral comum.

R: O cara quer uma árvore COMPLETA de todos os server vivos que
já existiram no planeta? Hahahahahahaha...

5. Química. A origem química da vida permanece um mistério insolúvel.
O mistério da vida permanece sem solução, e todas as teorias de
evolução química enfrentam grandes problemas. As deficiências básicas
na evolução química incluem falta de explicação de como uma "sopa
primordial" poderia surgir no ambiente hostil da Terra primitiva, ou
como que a informação exigida para a vida pode ser gerada por reações
químicas cegas.

R: E daí? Se quer pensar na evolução por seleção natural, comece a pensar na
evolução a partir de uma célula, pronto...

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Fwd: Special issue of Science & Education: Darwin Anniversary, 2009
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: cienciacidadania@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2007 22:08

---------- Forwarded message ----------
From: George Gale <galeg@umkc.edu>
To: HOPOS-L@listserv.nd.edu


The journal Science & Education will be publishing a special anniversary
issue(s) to celebrate the 150th anniversary of the original publication of
On the Origin of Species in 1859 and, coincidently, the 200th anniversary of
Darwin¹s birth. Researchers working on areas related to Darwinism and
evolution education are invited to contribute. As noted in the attached
announcement (also available at:
http://homepages.wmich.edu/~rudged/darwin.html), a science education
perspective is welcome but not necessary.

The due date for submissions has been set for over a year from now on 31 Dec
2008 so as to encourage high quality contributions from as many scholars as
possible. (As with other special issues, notification of intent to submit
and subject matter are greatly appreciated as it assists with the
coordination and planning of the issue.)

Sincerely,

David Rudge (david.rudge@wmich.edu) & Kostas Kampourakis
(kkamp@ath.forthnet.gr)

Guest editors, Special Journal Issue: Darwinian Anniversary Year, 2009,
Science & Education


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2007 23:12

nao tenho me pronunciado mto nesta lista, mas gostaria de dizer que li as 5
raz�es do carinha anti-darwin e gostei de ler as respostas de vcs.

� bom aprender com voc�s.

abs
mauricio kanno
http://kanno.com.br


Em 26/11/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> Alhures (na SBCR) apresentei este c�lculo - �, como dizem, conta de
> engenheiro (ainda que eu n�o seja engenheiro, bem, sou engenheiro em
> treinamento...) - a respeito de uma ressalva que um criacionista fez
> sobre o tempo para a evolu��o de um organismo complexo. Como h� sinais
> de organismos fotossintetizantes apenas 100 milh�es de anos depois do
> prov�vel fim da era dos bombardeios (que teriam mantido a crosta
> terrestre derretida ou quente demais para suportar a vida), eles
> argumentam que n�o haveria tempo de ir da sopa primitiva para tal
> est�gio de complexidade.
>
> Eis os n�meros:
>
> -----------------------
> Os trabalhos de Szostak e colaboradores t�m mostrado que em um
> biblioteca aleat�ria de ARN - de cerca de 40 nucleot�deos de
> comprimento - h� uma chance em 10^11 de q a seq��ncia seja funcional
> (no caso, se ligue a uma mol�cula de ATP). [1] Ou seja, em um simples
> picomol (6.10^11) de mol�culas aleat�rias de ARN, esperamos encontrar
> 6 mol�culas funcionais em m�dia.
>
> Em um experimento com muta��es in vitro de prote�nas - uma
> substitui��o de nucleot�deo para cada mol�cula - obteve 5 mutantes em
> 10.000 com atividade aumentada (ganho de fun��o). Ou seja, grosso
> modo, uma muta��o a cada 2.000 tinha efeito positivo (nas condi��es
> estudadas). Na segunda rodada, com uma sele��o mais forte, obtiveram 1
> muta��o com ganho de fun��o em 13.000 col�nias. [2]
>
> Esse resultado � para muta��o em prote�nas. Vamos considerar q seja
> necess�rio q um determinado nucleot�deo em uma determinada posi��o no
> c�don correspondente seja alterado - 3 x 3 = 9.
>
> Ent�o vamos arredondar e considerar que 1 muta��o em 100.000 seja
> vantajosa.
>
> Vamos considerar uma taxa de muta��o por gera��o por s�tio de
> 5,4.10^-11. [3]
>
> Ent�o a taxa de muta��o vantajosa ser�:
>
> 5,4.10^-11 x 10^-5 = 5,4.10^-16 (por gera��o por s�tio)
>
> Vamos considerar um genoma de 1.000 nucleot�deos (uma _Escherichia
> coli_ tem um genoma de cerca de 4 milh�es de pares de base). Ent�o a
> taxa de muta��o vantajosa por genoma ser�:
>
> 5,4.10^-16 x 10^3 = 5,4.10^-13 (por gera��o por genoma)
>
> Vamos considerar um tamanho populacional de 1.000.000.000<http://1.0.0.0/>indiv�duos
> (um bilh�o de mol�culas ou proto-organismos � fichinha). Ent�o a taxa
> de muta��o vantajosa na popula��o toda ser� de:
>
> 5,4.10^-13 x 10^9 = 5,4.10^-4 (por gera��o na popula��o)
>
> Vamos considerar q a mol�cula - ou proto-organismo - se divida uma vez
> a cada hora (bact�rias, em boas condi��es, podem se dividir uma vez a
> cada 20 minutos). Em 100 milh�es de anos temos:
>
> 100.000.000 x 365 x 24 = 8,76.10^11 horas (ou gera��es).
>
> Esperar�amos uma m�dia de:
>
> 5,4.10^-4 x 8,76.10^11 = 27.245.916,62 ~ 27 milh�es de muta��es na
> popula��o
>
> Lembrando q o genoma de uma cianobact�ria como a _Anabaena variabilis_
> tem um pouco menos de 6,5 milh�es de nucleot�deos [4], 100 milh�es de
> anos d� e sobra.
>
> ------------
> [1] - Keefe AD, Szostak JW 2001 - Functional proteins from a random-
> sequence library. Nature. 410: 715-8. (Este trabalho foi com prote�na,
> mas eles obtiveram resultados similares usando ARNs tb.)
> [2] -
> http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?&pubmedid=9788999
> [3] - DRAKE, J. W., B. CHARLESWORTH, D. CHARLESWORTH and J. F. CROW,
> 1998 Rates of spontaneous mutation. Genetics 148: 1667�1686.
> [4] -
>
> http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?Db=Genome&Cmd=ShowDetailView&TermToSear\
> ch=18763<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?Db=Genome&Cmd=ShowDetailView&TermToSearch=18763>
> ------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>



--
Maur�cio Kanno
http://kanno.com.br
(11) 9564-4568 / 3675-5323

*Antes de comer carne, pense no ser sens�vel que sofreu e foi assassinado;
no impacto ambiental gerado pela pecu�ria, a maior causa de desmatamento da
Amaz�nia; e que o c�ncer est� associado a esse consumo. Saiba mais em
http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*


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SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2007 07:58

Hummmm!.... Bom e ruim, ao mesmo tempo. Esses dois atributos andam juntos, assim assim, nessa saga.
Agora, 200 reviradas de oinho por dia? Seria todo dia? Vamos supor que seja e que não seja uma atrás da outra, continuamente, pois ela precisa trabalhar, comer, dormir, ir ao WC, enfim, viver "sobriamente".
Se for assim - seu relato parece indicar que sim- e supondo que ela fique com pouco tempo para dormir, digamos, 4 horas por dias, restarão 20 horas/dia para acessar o nirvana. Ou seja, seriam 200 deles em 20 horas, ou 10 dos tais por hora, ou um a cada 6 minutos!. Uma massagem ou um penteado supimpa devem levar girar em torno de 1 hora(não sou massagista nem cabeleiro, mas admitamos que seja isso. Aumenta a impressão de que você sairá mais bonito do esfrega-esfrega). Pois bem, enquanto a moça está ocupada com o serviço, tem que correr para o banheiro 10 vezes a cada hora! Quando volta, recomeça a trabalhar no cabelo da madame, 6 minutos depois, de novo o trick-trick. Corre novamente, and so on. supondo agora que ela leva uns 2 minutos para as rapidinhas, isto diminue mais ainda o tempo que fica fixa na cabeça da cliente, que deve se divertir muito. E ter muita inveja, também... Ou seja, a moça simplesmente não pode fazer nada direito, não pode se alimentar direito, acho que nem dorme, com tranquilidade, nas míseras 4 horas que lhe atribuí.
Assim, pergunto: serão mesmo 200 org/dia?


Sds,
Victor.


http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6251



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SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2007 08:20

Liosta,
Cliquem no endereço abaixo. Interessante.
Alguns comentários politicamente +- corretos.
Isto não é novidade. Partidos, grupos políticos, sempre usaram tais artifícios para enganar leitores e trazer os não-partidários para seus lados. O bjetivo: ascender o poder, e de lá nunca mais sair, pois alí é muiito bom, alí é bom demais, quem está fora quer entrar, que está dentro não quer sair, como já dizia o filósofo pernambuco, Nando do Cordel.
Seriam as realidades de agora, meras coincidências?

Daguerre(acho que o nome é assim), embora passasse longe da intenção, acabou criando uma máquina de enganar, mudar opiniões, dar "certezas" convenientes. Com muiito proveito e bom uso de oportunidades.
Mas, comigo, elas nunca funcionam direito, estão sempre com defeito. É que sempre saio feio nas fotos, por mais que ajeite minha beleza, e por mais boa vontade que tenha o clicador!
Vou reclamar ao PROCOM.

Sds,
Victor.

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6254

Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2007 15:37

As minhas respostas estão em maiúsculo ok.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Olá, Ricardo,
>
> ----- Original Message -----
> From: Ricardo Soares Vieira
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, November 25, 2007 10:45 PM
> Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
>
>
> Olá Victor,
>
> Hehehe,
>
> Já adquiri o livro do landau ;)
>
> Ricardo: Conheci o landau aqui mesmo na biblioteca... Quando abri
o livro de
> cara vi que era bom... Depois que eu fiquei sabendo da história dele
> então, e de seu curso teórico, decidi que iria estudar pelos liros
> dele (mesmo se fosse para entende-los só apos a graduação). E
> então,aconteceu-me de encontrar o livro "Teoria do campo" em Portugues
> para comprar pela internet, achei-o por 19 reais! Não tive dúvidas:
> comprei-o imediatamente...
>
> Victor: Parabéns. A obra científica de Landau é extensa demais.
Os seus livros de mecânica e eletrodinâmica são muito didáticos e
usam sempre os formalismos da mecânica analítica. Há uma obra, uma das
primeiras que publicou, sua Física Geral, accessível a gregos e
troianos, num n ível mais elementar, mas muito boa. Comprei quase tudo
num sebo, aos poucos.
>
> Não esqueça, contudo, também, de recorrer ao Feynman, para
extrair o caroço da ferida, quando estiver doendo muito. Senão,
pergunte ao seu professor se esse não é o caminho. Uma outra maneira
de aprender relatividade, de maneira leve e precisa é lendo e
estudando o melhor que já foi escrito, numa linguagem clara, simples e
extremamente objetiva, sem lero-lero: os próprios livros de
divulgação de Einstein, entre eles, A Teoria da Relatividade Especial
e Geral e o Significado da Relatividade.
>

RICARDO: Ah, claro, Feynman é sempre Feynman!!!

> Ricardo: Você sabe que esse é o meu assunto preferido. Aqui na
Ufscar, apos
> diversas conversas que tive com o professsor Antonio Lima Santos, ele
> me sugeriu que aprendesse relatividade de uma forma um pouco mais
> séria. Me sugeru que eu cursasse como ouvinte a matéria relatividade,
> o que estou fazendo e, também se eu gostaria de apresentar um
> seminário sobre relatividade geral toda semana pra algumas pesoas que
> se interessam pelo assunto.
>
> Victor: Se você tiver tempo suficiente, pois esta é uma atividade
que exige tempo para estudos e pesquisas, vá em frente que o conselho
de professor é o caminho. Fazer as coisas assim é a melhores maneiras
de aprender. Ensidando, discutindo em público. Muitas das vezes você
estuda para expor algum assunto. Muitas vezes também, alguns aspectos
ficam obscuros, você não os entendeu naquele momento. Então você vai
expondo, vai escrevendo coisas na lousa, e, parece, que o ambiente vai
te retroalimentado: de repente, as coisas ficam claras, e você
consegue resolver um tal problema que antes não conseguiu. Não é regra
geral, claro. Mas acontece. É ensinando que se aprende. Por isso,
deve usar essa sugestão do professor para aprender. É só arranjar
tempo, e ele sempre aparece, e tocar o barco prá frente, que atrás vem
gente.
>
> Ricardo: A idéia era seguir o livro "General
> Relativity" do Dirac - que segundo o Lima disse, ao publicar o livro,
> coisa como: "da forma como ele está escrito qualquer idiota conseguirá
> entender". Bem acho que eu ainda não cheguei ao nível de idiota, mas
> estou quase lá rrsrsrs. Assim, eu lia um capítlo por semana e
> apresentava o que eu entendia. Enão o professor discutia em cima do
> que eu expnha e eu podia tirar minhas dúvidas. Apesar de ser um
> assunto que sei bem pouc mesmo, estas discussões tem me ajudado muito.

>
> Victor: General Relativity, de Dirac. Sei não se é
intereiramente assim como ele diz. Esses professores geralmente
estão num nível muito alto, conhecem com proficiência o formalismo
matemático da RG e, portanto, para eles, uma obra como a acima, deve
ser elementar, no sentido de exposição. Eu conheço o livro, que é
pequeno. E não é de jeito algum uma obra assim tão fácil. Ele usa,
extensamente, todo o formalismo tensorial, para suas exposições. Já
começa expondo Coordinadas Curvilíneas e avança, passando por tudo que
tem direito, como deslocamento paralelo, geodésicas, os magistrais
símbolos de Cristoffel, derivação covariante, and so on. Agora, dentro
desses temas, o Dirac é impagável. São temas muito difíceis, dão nó no
juizo, mas ele consegue fazer entrar bem facinho! Agora, um requesito
indispensável que o freguês deve cumprir: primeiro, conhecer o
formalismo tensorial com a mesma proficiência e segurança com que sabe
resolver, e compreende, um sistema de equações com duas ou mais
incógnitas, em nossa matematicazinha do dia a dia. Entende?, como
diria o meu ídolo Pelé, o único Einstein da redondinha.

RICARDO: Esta frase, segundo o meu professor, foi dita pelo Dirac ao
publicar o livro, mas não tenho como afirmar... Na verdade, ele
próprio (o meu professor) me adivertiu que não considerava o livro do
Dirac como uma primeira leitura, e o Dirac devia saber disso (mas não
se conteve em fazer aquele comentário). Embora não seja uma primeira
leitura, ele é bem sucinto, o que tornou possível ser adaptado nestes
seminários, onde em cada apresentação se procuraria apresentar um
capítulo.

Victor: (Aliás, já ouviu isso: derivada covariante? Seria a mesma
derivada que você já aprendeu? Vai se surpreender!).

Ricardo: Hehe, Eu a conheci este sementre, quando também comecei a
fazer estas apresentações (deu certo porque neste semestre em minha
grade não tinha muitas matérias). Apresentava às terças feiras,
enquanto outra aluna apresentava as quintas feiras seminários sobre
introdução teoria de grupos (ela faz iniciação com o professor), a
idéia era a de apresentar um capítulo por apresentação, quem dera,
demorava dois ou três dias em média em cada capítulo, isso porque
havia muitas interrupções em que o professor esclarecia os pontos que
geravam dúvidas, mas tudo isso era muito bem vindo, claro...

Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem, pelo que
entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor. Entretanto,
sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o que levou a
necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
por favor me corrija...


>
>

Victor: Felizmente cálculo tensorial é só uma matemática, como outra
qualquer, que não é tão difícil e cujo significado é facil de
apreender. Só precisa para isso que você tenha feita um básico em
matemática, que não tenha sido só aquele básico para pagar os
créditos, coisa e tal... Entende?

Ricardo: Cálculo tensorial eu comecei a entender mesmo nas aulas de
relatividade que estou fazendo como ouvinte, com o professor Paulo
Daniel Emmel, mas mesmo assim, apenas na formulação "free index" como
se costuma dizer, ou seja, nada que utiliza algebra linear, operações
lineares, etc..

Aliás, acho o livro do Landau, nesta parte de gravitação, bem mais
fácil de entender que o do Dirac, mas quanto a outros livros só achei
textos muito avançados (como um do R. Wald por exemplo).

>
>
> Ricardo: Quanto aos formalismos de LAgrange e Hamilton, é verdade, são
> essenciais, e no livro do landau é amplamente utilizado né... no
> semestre que vem eu vou cursar a matéria "MecÂnica Clássica", na qual
> eu pretendo suprir esta lacuna... Neste ponto eu gostaria sim que me
> indicasse os livros, obrigado.
>
> Victor: Olha, há alguns bons livros que tratam do assunto. Alguns
já bastante clássicos na literatura, entre eles os Mecânica Clássica
de J.W.Leech e Goldstein(tenho este em minha biblioteca, mas não o
conheço bem. Sei que é bem avançado, conforme pude ver, folheando-o).
O de Leech, não. É bastante completo, bem accessível e com exemplos
e demonstrações que não deixam dúvidas. Numa primeira leitura, esse
pode ser um caminho. Há hoje, contudo, na internet, uma profusão de
artigos de informação matemática, seja de independentes, professores
diversos, ou mesmo na Wiki, que podem ajudar. Mas é preciso estudar
isso com algum cuidado. Nem tudo que está na internet é útil.
> Agora, a obra de Mecânica Analítica que recomendo com muita
veemência, sem medo de errar, é a do brasileiro Nivaldo A.Lemos. Não
tem paralelo com outros. Não só em conteúdo como didaticamente. Se
quer realmente aprender o caminho das pedras, quando chegar a hora, é
só comprar esse livro desse grande professor brasileiro. Se você não
gostar, repito o que já disse aquí uma vez, a respeito do mesmo
assunto. Poder dar parte no PROCOM, por propaganda enganosa... E eu
devolvo o dinheiro que você gastou! Sério!

RICARDO: Semestre que vem eu vou cursar Clássica, com certeza vou
adquirir este texto... Não me lembro ao certo mas algúem já tinha me
falado dele, na época eu não tinha botado fé, agora, vou procurar ir
atrás dele.

>
> Também, desnecessário dizer que um bom professor da área, em aula,
pode suprir o básico de qualquer obra.
>
> Agora, em física e matemática, os ensinamentos de excelentes
professores e o estudo nos melhores livros só farão você apreender
meeeesmo, se fizer isto:
>
> estudar, resolver questões propostas, questionar e, depois,re
fazer o caminho, depois e depois. Com isto, você adquire a necessária
proficiência no assunto, para continuar lidando com ele, como se fosse
uma segunda realidade sua.
> Acho que é assim com os cientistas e autores de livros de peso.
Conhecer o mister, em suma.
>
> Em resumo, ralar e ralar.
>
> Que moleza só serve mesmo para os políticos atuais. Que não são
bestas.
>
> Ricardo: Tudo de Bom Victor, e obrigado por diversas vezes me
eclarecer os
> assuntos da teoria da Relatividade. Tabém sou hoje da opinião de que
> somente depois que estudamos bem, tanto a suaparte conceitual quanto a
> matemática, é que teremos armas para nos convencer ou questionar a
> veracidade desta teoria. Mas mesmo assim, a menos que se prove o
> contrário (e olha que já forma muitas tentativas) a teoria está
> correta. Impecável, encantadora, e em quatro dimensões.
>
> Victor: Olha aí! Está vendo? Você vai longe, rapaz!.
>
> Sds,
>
> Victor

RICARDO: Quando a gente conta com amigos que nos auxiliam as coisas
ficam mais fáceis... No que precisar, pode contar comigo também,

Abraços.

Ricardo


***

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "j\.victor\.neto"
> <j.victor.neto@> escreveu
> >
> > Grande Ricardo,
> >
> >
> > Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
> > mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade
especial), e
> > também a quebrar preconceitos.
> >
> > Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual,
> expressa pelos
> > Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de muitas
> cabeças.
> > Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E quando isso
> acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La
> Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as
> essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não
> expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais
> inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que
> sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um
> verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de
> espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem
> mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns
> meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com
> seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
> > Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do
> Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora MIR que,
> parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele desempenho,
> já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode
> morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
> > Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira
> bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o
> rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático
> suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às
> fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das
> vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o
> candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da mesma
> maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse incorporada ao
> seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige
> conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus
> desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo" esse
> formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao final,
> você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho
> que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar
> por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o
> machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente.
> Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer
> previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da
> mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos
> livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e
> indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você
> aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > >
> > > Lista,
> > >
> > > No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
> > >
> > > O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
> > procura desvendar,
> > > num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
> > chegar ao nirvana(brincadeira!)..
> > >
> > > http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
> > >
> > > Sds,
> > > Victor.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > >
> >
> >
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
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>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2007 17:47

Valeu Takata, Jeff, pelas respostas! Estou repassando-as. Ao mesmo
tempo, repasso aqui as respostas escritas pelo Homero...

Abraços!

Mori


---------- Forwarded message ----------
From: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Date: Nov 26, 2007 10:27 PM
Subject: [CA] Re: "Cinco razões para não ser darwinista".
To: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br

Refeutações a alegações criacionistas.

1. Genética. As mutações causam mal e não constroem complexidade. A
evolução darwinista depende das mutações aleatórias que são
selecionadas pela seleção natural, um processo cego e não-guiado que
não tem objetivos. Tal processo aleatório e não-direcionado tende a
provocar males aos organismos. Não parece ser capaz de melhorar os
organismos, e não parece ser capaz de produzir novos sistemas
complexos.

Refutação: Mutações não constroem complexidade, mutações apenas ..
mutam..:-) É a partir dessas mutações, mudanças, que a seleção natural
constroi complexidade. A má-fé (ou incapacidade cognitiva grava que
impede a compreensão desses fenomenos) é que resulta em "acusações"
sem sentido como essas.

E as mutações não causam "mal", embora a maior parte delas cause. Mas,
a "maior parte" é bem diferente de "todas as mutações". Bastaria que
uma infima porcentagem de mutações fosse benéfica e a "acusação" do
Enézio desabaria (como, de fato, desaba). Uma taxa de "boas" mutações
de 0,001% e um período de 1 milhão de anos (1.000.000) e teríamos 1000
mutações positivas no genoma de uma única espécie. E isso apenas em um
milhão de anos, sendo que temos 3,5 BILHÕES de anos de tempo
disponível.

Outro ponto que Enézio parece não compreender (não importando quantas
vezes isso seja explicado) é que nenhuma mutação por si só é "má". Ou
melhor, apenas aquelas ligadas a idéia de "monstro promissor", grandes
demais para permitir a adaptação de um individuo (como um pai sem
pulmões ter um filho com pulmões - vivendo na água os pulmões seriam
uma desvantagem mortal). Mutações são toda mudança do DNA, como eu
nascer mais baixo que meu pai, ou um peixe nascer com maior capacidade
de absorver oxigênio pela mucosa de seu intestino.

Nenhuma dessas características diferentes, "mutantes", é por si só boa
ou má. Ela será avaliada em relação ao ambiente em que se manifesta.
Para um peixe das profundezas do mar, essa variação é irrelevante, e
nenhuma pressão atuará sobre a maior ou menor capacidade de absorver
oxigênio nas mucosas intestinais. Mas para uma espécie que tem de
lidar com um ambiente diferente, digamos, peixes de rios que estão se
tornando sazonais (secam de vez em quando), essa característica pode
significar a diferença entre viver e morrer. Assim, a cada geração,
apenas os peixes que tem maior capacidade de absorver oxigênio pela
mucosa intestinal sobreviverão tempo suficiente para procriar. Com o
tempo, darão origem a peixes que chamamos de "pulmonados".

Assim, a mutação que "causa mal" em um ambiente, pode se mostrar
vantajosa, boa, em outro, ou com a mudança desse ambiente. Por isso
peixes e lagartos de cavernas são cegos, pois nesse ambiente, a
pressão seletiva para ter olhos deixou de existir. Por isso é possível
acompanhar todo desenvolvimento dos ossos do punho em peixes, répteis,
mamíferos e espécies intermediárias
(http://www.csicop.org/intelligentdesignwatch/fishibian.html).


2. Bioquímica. Processos não-guiados e aleatórios não podem produzir
complexidade celular. As células contêm complexidade incrível
semelhante à maquinaria tecnológica, mas apequenando qualquer coisa
produzida pelos humanos. As células usam circuitos, motores
miniaturas, circuitos de feedback, linguagem codificada (DNA), e até
maquinário de correção de erros que decodifica e corrige o DNA. Muitos
cientistas afirmam que a evolução darwinista não parece capaz de
construir esse tipo de complexidade integrada.

Refutação: Mais, do mesmo..:-) Mais incompreensão dos processos
envolvidos (ou má fé pura e simples) e erros de avaliação. Processos
aleatórios, como mutações, não produzem complexidade, mas a seleção
natural, um processo não intencional, mas não aleatório, produz. E as
tradicionais mentiras deslavadas combinadas com falta de dados e
omissões convenientes: muitos cientistas, mas sem identificação de
quais cientistas seriam estes muitos..:-)

A semelhança entre maquinaria humana e complexidade biológica foi
perfeitamente tratada no livro de Dawkins, O Relojoeiro Cego, e seria
inútil repetir tudo de novo só para o Enézio ignorar todo argumento ou
evidência apresentado. Este pretenso "argumento" do Enézio é similar
ao argumento da "incredulidade pessoal": eu não acredito que isso
possa ser assim. Pena, mas é assim, e a incredulidade de um leigo não
muda nada.


3. Paleontologia. O registro fóssil é desprovido de fósseis
intermediários. O padrão geral do registro fóssil é o de explosões
abruptas de novas formas biológicas, e os possíveis candidatos para as
transições evolutivas são a exceção e não a regra. Por exemplo, a
Explosão Cambriana é um evento na história da vida de mais de 500
milhões de anos atrás quando aproximadamente quase todas as principais
estruturas corporais dos animais aparecem num instante geológico sem
quaisquer aparentes precursores evolutivos.

Refutação: Ai, ai, ai..:-) Esse é simplesmente uma mentira brava.
Existem centenas de linhagens fósseis bem documentadas, como a
linhagem das baleias, dos cavalos, e mesmo a primata. O que não
existe, é claro, é uma linhagem com TODOS os indivíduos que já
nasceram em uma ancestralidade, da mesma forma como não se pode
encontrar todos os ossos de seus 10 antepassados (algumas poucas
pessoas até que podem, como gente da nobreza que tem enterrado seus
antepassados em locais específicos, mas o resto de nós, não).

As transições evolutivas são exatamente o que seria de se esperar ao
se compreender o que são fósseis (não ossos enterrados, mas um
processo raro e incomum de formação) e as variantes na história das
espécies. Milhões de anos de equilíbrio e surtos de modificação, ao se
ajustar aos ambientes. Surgem espécies a partir da rara e acidental
mudança ambiental, e não o tempo todo (a teoria se chama equilíbrio
pontuado).

E a explosão cambriana é um fenômeno interessante, mas de forma alguma
uma evidência contra a evolução. Muitos surtos de vida aconteceram em
nossa história, em especial depois de catástrofes de extinção, ou
grandes mudanças no ambiente e/ou nos processos biológicos. Por
exemplo, a síntese do oxigênio atmosférico a partir do surgimento de
atividade anaeróbica gerou, milhões de anos depois, um surto de
organismos aeróbicos, capazes de processar esse, originalmente, gás
tóxico, e a capacidade de construir esqueletos de calcário e cálcio,
que apareceu no cambriano. Assim, de um ambiente onde os seres vivos
não tinham estrutura, que permitisse a fossilização, passamos a um
ambiente com muitos possíveis fósseis, o que resulta na impressão de
uma "explosão cambriana". Bastaria que o Enézio estudasse um pouco
esse período para não escrever, recorrentemente, essa asneira.


4. Taxonomia. Os biólogos falharam na construção da Árvore da Vida de
Darwin. Os biólogos tinham esperança de que a evidência de DNA
revelaria uma grande árvore da vida onde todos os organismos
apareceriam nitidamente relacionados. Mas, árvores descrevendo as
supostas relações ancestrais entre os organismos baseadas num gene ou
característica biológica comumente divergem de árvores baseadas num
gene ou característica diferentes. Isso implica num desafio ao
ancestral comum universal, a hipótese de que todos os organismos
partilham de um ancestral comum.

Refutação: Essa nem dá para tentar responder, tal o grau de bobagem! O
DNA tem sido uma constante ferramenta de compreensão da árvore
genealógica, e uma grande evidência da adequação desta ao genoma. Como
era esperado, nosso DNA é 99% identico ao Chimpanzé, como o da Zebra
com o do Cavalo e Asno (não estou falando do autor do artigo,
claro..:-). Evidentemente surgiram surpresas, como estarmos mais
próximos dos chimpanzés do que estes dos gorilas ou orangotangos. Isso
não muda muita coisa em termos de nossa origem comum, mas certamente
nos faz pensar melhor sobre nossa espécie.

Ele realmente não compreende o que seja um ancestral em comum, genes e
todo o mais. Nem que genes de nosso ancestral primitivo não precisam
causar exatamente o mesmo efeito nos seres de hoje (genes agem em um
meio ambiente de outros genes).

Um trecho do livro de Dawkins, O Rio que Saia do Éden:

Dawkins: "O "parágrafo" nos nossos genes que descreve a proteína
chamada citocromo c tem 339 letras. Doze trocas de letras separam o
citocromo c humano do citocromo c dos cavalos, nossos primos muito
distantes. Apenas uma troca de letra no cito cromo c separa os humanos
dos macacos (nossos primos bastante próximos), uma troca de letra
separa os cavalos dos jumentos (seus primos muito próximos) e três
trocas de letras separam os cavalos dos porcos (seus primos um tanto
mais distantes). Quarenta e cinco trocas de letra separam os humanos
do levedo e o mesmo número separa os porcos do levedo. Não é surpresa
que estes números sejam os mesmos, pois, à medida que subimos o rio
que conduz aos humanos, ele reúne-se ao rio que conduz aos porcos
muito antes de o rio comum a humanos e porcos se juntar ao rio que
conduz ao levedo. "

É preciso ser mais claro que isso?!?! Um citocromo demonstra
exatamente a relação de parentesco esperada entre cavalos, humanos,
lêvedo, etc. E se Enézio não acredita "na ciência" nesses estudos,
também não deve confiar nos exames de paternidade baseados em DNA, já
que, em última análise, usam o mesmo processo e os mesmos princípios.
Encontrar a paternidade é o mesmo que encontrar o mais recente
antepassado em comum.


5. Química. A origem química da vida permanece um mistério insolúvel.
O mistério da vida permanece sem solução, e todas as teorias de
evolução química enfrentam grandes problemas. As deficiências básicas
na evolução química incluem falta de explicação de como uma "sopa
primordial" poderia surgir no ambiente hostil da Terra primitiva, ou
como que a informação exigida para a vida pode ser gerada por reações
químicas cegas.

Refutação: Primeiro, prove que a química da vida é um mistério
"insolúvel" (parece Lord Kelvin afirmando que jamais saberíamos do que
são feitas as estrelas..:0). Na verdade, ele quer acreditar nisso,
porque sua fé precisa disso, que a vida é um mistério "insolúvel".
Infelizmente, para ele, a química e a ciência tem caminhado bastante e
o mistério não parece tão insolúvel assim. Existem muitas teorias
disputando essa explicação, e não é por falta de possibilidades que
deixaremos de explicar a origem da vida neste planeta. O cenário RNA,
o suporte de silicatos, etc, etc, todos tem boas chances como teoria
correta. E a experiência de Miller, recém reproduzida, sempre nos
permite lembrar que gerar elementos orgânicos não é tão difícil assim,
e que mesmo um experimento simples e que levou alguns dias, gera
aminoácidos em grandes quantidades.

Mas, o mais importante aqui é entender que a evolução não tem nada a
ver com a origem da vida!..:-) São coisa distintas, tratadas por
matérias distintas, e com processos e forças distintas. Para a
evolução, não importa a origem da primeira célula ou ser vivo, importa
apenas que, depois que surgiu, todo o resto evoluiu a partir da
seleção natural e herança de caracteres. Nem importa se são seres
vivos os objetos da evolução, pois suas leis apenas determinam que, na
presença de herança adquirida e seleção de caracteres, haverá
evolução, seja em seres biológicos, seja em programas de computador
aleatórios.

Para a evolução, a primeira célula pode ter sido posta no planeta por
deus, por Mithra, ter vindo do espaço em um meteoro, ter sido colocada
no oceano por alienígenas extradimensionais, ou ter sido resultado de
forças químicas atuantes no oceano primordial. Em qualquer caso, uma
vez surgida, a vida evolui de acordo com essas leis evolutivas.

Enézio: "Eu poderia citar mais uma — a evolução é uma teoria de longo
alcance, e teorias científicas assim sofrem de uma grande deficiência
epistêmica no contexto da justificação teórica: não podemos recriar
esses eventos, e aí o que prevalece é a 'crença' a priori de que
realmente foi assim. Nada diferente das afirmações criacionistas
[Argh, parafraseando a Darwin, isso é como cometer um holocausto
epistêmico!]

Refutação: Fala sério!..:-) Recriar eventos??? É preciso isso para
determinar que houve um tsunami na Asia, ou bastam as evidências
materiais do fenômeno?!?! É preciso recriar um assassinato para
condenar um suspeito? Recriar um estupro, recriar... Não dá, é má fé
demais, ignorância demais, crença cega demais para discutir com alguma
racionalidade. Não podemos recriar a formação da Lua, mas temos boas
pistas sobre como ela surgiu, não podemos recriar o Sol, mas temos
evidências de como estrelas são formadas, não podemos recriar a
expansão dos continentes, mas o volume de evidências sobre essa
expansão é acachapante.

Mas acho que o Enézio não acredita em nada disso, e coloca tudo na
mesma categoria das histórias da Biblia, onde burros falam e pessoas
ressucitam..:-)

Enézio: "E ainda dizem que não existe uma crise paradigmática em
evolução, que isso é conversa de quem não sabe o que é fazer ciência.
Isso é o que, então, cara-pálida?"

Resposta: Isso é uma enorme má fé criacionista, crença cega, fé
absurda em proposições absurdas, em lendas e mitos bárbaros de povos
bárbaros, e a tentativa de atacar a ferramenta mais confiável, mais
eficaz e mais racional que nossa espécie já criou, a ciência, apenas
porque as conclusões desta destroem suas crenças irracionais. Mas é
uma tentativa fadada ao fracasso, embora irrite e atrapalhe um bocado.
Qualquer crente, por mais cego e ignorante, prefere ser tratado pela
medicina "científica" do que morrer ou sofrer confiando em sua
divindade imaginária. Mesmo o Enézio usa computadores, aviões,
medicina científica e tudo o mais. E, suprema ingratidão ou cegueira,
não compreende que a mesma ferramenta que produziu tudo isso, também
produziu, e embasa, a teoria da evolução - é o mesmo método que testa
e valida a gravitação e a teoria da evolução. Com sucesso, eficácia e
confiabilidade em ambos os casos.


Um abraço.

Homero


SUBJECT: Re: Fwd: "Cinco razões para não ser darwinista".
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2007 20:19

Bem, aqui vão as minhas cinco razões para NÃO ser darwista.

1) Darwinismo com seu sufixo -ismo tende a implicar em uma doutrina.
Como a teoria da evolução não necessita de crença ou fé, não há razão
para ser darwinista.

2) Darwinismo implica em um certo culto à pessoa. Embora, a figura de
Darwin seja admirável em muitos aspectos, admiração é melhor do que
culto, pois nos permite o distanciamento para fazer críticas eventuais.

3) Darwinismo refere-se somente à Darwin. Qual Darwin? Charles Robert
Darwin? Erasmus Darwin? Robert Darwin?

4) Darwinismo refere-se às idéias de Darwin. Charles Robert Darwin
desenvolveu muitas idéias, algumas boas e atuais, outras que se
reveleram equivocadas. A qual delas se refere? Pangênese? Evolução por
seleção natural? Formação dos recifes de coral por subsidência?

5) Darwinismo nega a participação essencial de outros autores como
Alfred Russel Wallace.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2007 21:47

Ricardo,

Bem, deixe-me aproveitar e dar um empurrãozinho.

Ricardo: ...Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem, pelo que
entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor.

Victor: Sem querer entrar no mérito da definição acima, que não está errada, mas apenas imprecisa por omitir informações relevantes e, ainda, por ser abstrata e árida demais, tentarei definir o conceito com exemplos mais accessíveis aos nossos pobres juízos. Conheço dois caminhos para chegar lá. UIm deles é o seguinte.


1 - Imagine um função constante, como F(x,y,z) = 5. i + 0.j + 0.k, onde i, j, k são os vetores de base, cartesianos, ortogonais entre si. O sistema (i,j,k) constitui uma base de vetores, a partir dos quais constroem-se todos os outros vetores no espaço cartesiano, lembra? Esta base refere-se a espaços planos. Essa base (i,j,k) é, por isso, constante em qualquer ponto do espaço plano cartesiano. Isto é, qualquer que seja o ponto, essa base só difere daquela em outro ponto qualquer pelo deslocamento entre os pontos. Os i, os j e os k, são paralelos, sempre. Não importa qual o ponto considerado, se o espaço é plano.
Esta é uma informação chave e vai esclarecer muita coisa, já, já.

Calcule agora as derivadas parciais das componentes da Função F(x,y,z). As derivadas parciais das componentes são nulas. Se uma função constante, suas componentes independem de x,y ou z). Mas veja que estamos admitindo que a base é (i,j,k), constante, e que representa um espaço plano. Isto é fundamental. Tudo que aprendemos de matemática até o básico da graduação (acho que ainda é assim) tem esse pressuposto: sistema de referência retangular, base constante,cartesiano, indicando espaço plano. Por aí.

Ora pode representar uma dada grandeza física da natureza, realidade tangível. E não deve mudar sob o olhar de que olha! Dessa forma, se as derivadas( ou variações) parciais das componentes se anulam no sistema cartesiano, elas devem também se anular em qualquer outro sistema de referência, retilíneo ou não.
Vamos descrever o mesmo campo vetorial em um sistema curvilíneo. Pode ser o esférico, o hiperbólico ou qualquer outro. Os resultados serão os mesmos. Apenas, vou escolher o polar esférico, que é simples e muito conhecido e usado.
Faça agora o seguinte:
a) Represente a F(x,yz) = 5.i em termos das novas variáveis curvilíneas, r, (teta) e (phi).
b) Você obterá F(x,x,z) = 5.i = F[r, (teta), (phi)] .
(Por ser fácil, não vou escrever isso aquí, a expressão para F[r, (teta), (phi)]. Você pode encontrar já protinho na maioria dos livros sobre cálculo vetorial, por exemplo. Mas acho que você deve desenvolver, você mesmo. Ao menos uma vez na vida, vale a pena. É fácil e você dá um treinozinho).
c) Pronto, você tem agora uma expressão para F(x,y,z) diferente da anterior, que foi dada em termos de (i,j,k), com os coeficientes de j e k igualados a zero.

d) Calcule agora as derivadas parciais das componentes de F[r, (teta), (phi)].
Verá o seguinte: essas derivadas não são mais nulas, como deveriam ser, devido ao fato de que a função inicial é constante, por hipótese!.
Mas como pode? Se uma coisa é constante, ela não deve variar. E, no caso, F(x,y,z) deixou de se comportar corretamente quando usamos outro sistema de referência para especificá-la! Ora, mas F(x,y, z) não pode ficar dependendo de qual sistema de referência vai ser usado. Nenhuma grandeza física deve mudar ante tal e qual sistema de observação, sistema de referência. A razão é que não fizemos as coisas certas.Não podemos podemos usar a bíblia dos mormons na igreja dos católicos ou protestantes. O pau canta!.
Desse exemplo simples, vê-se que o conceito usual de derivada não conduz a resultados corretos quando tentamos usá-lo em sistema de referência curvilíneos, não retangulares. O sistema polar de referência é curvilíneo. Logo, não tem cabimento usar eixos retangulares retilíneos, pois estes não podem ser desenhados numa superfície curva! A base, agora, é diferente de (i,j,k), posta em função das quantidades curvilíneas, r, (teta) e (phi), não é mais constante de ponto para ponto, como no caso anterior. Por isso, muda tudo: as componentes nas direções de r, (teta) e (phi) são agora funções de r, (teta) e (phi).

Por isso, é preciso que haja uma maneira de mostrar, quantitativamente, que a variação de suas componentes entre dois pontos quaisquer seja zero, pois é isso que importa. Repito, não é um sistema besta qualquer que vai mudar a natureza do que quer que seja.

Pois bem, existe, efetivamente, um objeto matemático, uma nova derivada, que faz assim:
a) encontra que as derivadas parciais das componentes de uma função constante são todas, realmente, zero;
b) reduz -se ao caso cartesiano, quando essas informações são fornecidas à expressão dessa nova derivada, chamada de Derivada Covariante, como era prá ser.

Em resumo, esse conceito de Derivada Covariante é um conceito que serve prá tudo, é geral. E quando as coisas deixam de ser tortas(curvas...), voltando à condição de retas, ou ao sistema retangular cartesiano, a expressão da Derivada Covariante se reduz o feijão com arroz nosso de cada dia.

Ficou melhor assim, o conceito?

Se você quiser se apronfudar, e precisa fazer isso se quer continuar estudando essas coisas, você deve procurar, de preferência a fonte: a obra de Elie Cartan, que ensina como chegar às expressões para derivadas covariante para todos os tipos de tensores. Mas bons livros de Cálculo Tensorial que costumam azeitar o juizo dos estudantes que para suas derivadas covariantes complicam-se um pouco, mas nada que não tenha sua lógica e seu mecanismo de formação. Mas, se entender o conceito, as tabelas fazem o resto, quando precisar.
A expressão da Derivada Covariante para cada compoente de um vetor envolve os seguintes termos:
1- um termo que expressa a derivada usual, do sistema cartesiano, que é o pão nosso de cada dia;
2 - um ou mais termos, precedidos de + ou - que é, para cada componente do vetor considerado, que é uma combinação linear entre todas as compoentes do vetor considerado. Para um vetor(tensor de ordem 1), no caso mais simples, seria uma expressão assim(Derivação em ralação a qualquer uma das 3 coordenadas:

DerCov(F1) = [ derUsual F1 ] + [ k1. F1+ k2.F2 + K3.F3 ] = derUsual V1 + Somatório Ki Fi
com i=1,2,3. Ou,

DerivadaCovariante em relação à coordenada genérica Xi, da componente F1 é igual à Derivada Usual(Cartesiana) dessa componente F1, em relaçãio à mesma coordenada + ou - Combinação Linear entre todas as componentes do vetor F em questão.

Os coeficientes das componentes V1,V2 e V3, que estamos chamando de Ki´s, na verdade têm outros índices pendurados nele, em sobrescrito e subescrito, cada índice com uma tarefa a executar, um indicando(sobreescrito a qual componente do vetor estamos nos referindo, outro, inferior, igual a outro sobrescrito no próprio vetor, indicando, segundo o teorema de Einstein, numa soma sobre a variação desse índice, e mais ínidice que indica a variável em relação à qual estamos calculando a tal da derivada. Isto no caso mais simples. Quando há mais índices, cada um continua tendo as mesmas finalidades. As composições podem confundir. Trabalhar com tensores, significa meter-se numa selva fechada de índices. Mas se compreeender as funções de cada um, vencer a selva é só questão de passar bem longe dela, durante o dia!...(Brincadeira).
Pois bem, esses fatores, Ki, coeficientes das componentes na C.Linear, são os elementos de conexão ou ligação entre os dois pontos quaisquer, x e x +dx, que levam em consideração a distância e as relações angulares envolvida( Adianto, também, que estão ligados a um ente matemático chamado tensor métrico, que especifica e quantifica o tipo de curvatura presente, se houver).
Esses elementos de ligação, que são coeficientes da combinação linear acima, chamam-se Símbolos de Christoffer( que assustam pelo nome pomposo de quem os descobriu, mas que, na realidade, são apenas expressões para se calcular números e ajustar as coisas. Só lhe digo que são extremamente fundamentais, e podem ser postos em termos do tensor métrico e de suas derivadas. Só assusta no começo, depois avacalha.
Agora, resta saber como chegar a uma expressão para a Derivada Covariante. Um dos caminhos passa pelo conceito fundamenal, ultdra fundamental em RG, de Deslocamento Paralelo. Mas fica para um eventual próximo papo. Por ora, estou interessado apenas em dizer o que é e a razão de existência de uma derivada como a que discutimos. Será que conseguí? Senão, fale.

Ricardo:
Entretanto,sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o que levou a
necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
por favor me corrija...

Victor: Delete a conceituação acima. Como disse no item anterior, a derivada covariante é A Derivada!
E sua gênese tem a origem discutida. Naturalmente, há outros argumentos matemáticos, outras definições estritamente matemáticas( e muitas delas ininteligíveis para simples mortais de minha categoria), abstratas prá ninguém botar defeito, enfim.
A noção que dei sobre os não tão cavernosos SC (Símbolos de Christoffel), como sendo os elos de ligação entre os pontos do espaço estudo, amarrando-lhes as propriedades comuns, além de sua função como coeficientes da C.Linear entre as componentes do vetor, devem no momento apagar um pouco do "algo nebulososo" a que se referiu. Infelizmente, o meio de comunicação aquí não permite a escrita adequada da simbologia adequada para escrever as equações. Mas tentaremos, assim mesmo.
Mas há muito mais para se falar, em direção a uma compreensão geométrica, principalmente, desses entes matemáticos. Eu disse que são extremamente importantes. Talves sejam até mais que isso!...
Pelo menos você já sabe que os SC não mordem.
Só beliscam.

Até a próxima.



Sds,
Victor.




















----- Original Message -----
From: Ricardo Soares Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 27, 2007 3:37 PM
Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade


As minhas respostas estão em maiúsculo ok.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Olá, Ricardo,
>
> ----- Original Message -----
> From: Ricardo Soares Vieira
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, November 25, 2007 10:45 PM
> Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
>
>
> Olá Victor,
>
> Hehehe,
>
> Já adquiri o livro do landau ;)
>
> Ricardo: Conheci o landau aqui mesmo na biblioteca... Quando abri
o livro de
> cara vi que era bom... Depois que eu fiquei sabendo da história dele
> então, e de seu curso teórico, decidi que iria estudar pelos liros
> dele (mesmo se fosse para entende-los só apos a graduação). E
> então,aconteceu-me de encontrar o livro "Teoria do campo" em Portugues
> para comprar pela internet, achei-o por 19 reais! Não tive dúvidas:
> comprei-o imediatamente...
>
> Victor: Parabéns. A obra científica de Landau é extensa demais.
Os seus livros de mecânica e eletrodinâmica são muito didáticos e
usam sempre os formalismos da mecânica analítica. Há uma obra, uma das
primeiras que publicou, sua Física Geral, accessível a gregos e
troianos, num n ível mais elementar, mas muito boa. Comprei quase tudo
num sebo, aos poucos.
>
> Não esqueça, contudo, também, de recorrer ao Feynman, para
extrair o caroço da ferida, quando estiver doendo muito. Senão,
pergunte ao seu professor se esse não é o caminho. Uma outra maneira
de aprender relatividade, de maneira leve e precisa é lendo e
estudando o melhor que já foi escrito, numa linguagem clara, simples e
extremamente objetiva, sem lero-lero: os próprios livros de
divulgação de Einstein, entre eles, A Teoria da Relatividade Especial
e Geral e o Significado da Relatividade.
>

RICARDO: Ah, claro, Feynman é sempre Feynman!!!

> Ricardo: Você sabe que esse é o meu assunto preferido. Aqui na
Ufscar, apos
> diversas conversas que tive com o professsor Antonio Lima Santos, ele
> me sugeriu que aprendesse relatividade de uma forma um pouco mais
> séria. Me sugeru que eu cursasse como ouvinte a matéria relatividade,
> o que estou fazendo e, também se eu gostaria de apresentar um
> seminário sobre relatividade geral toda semana pra algumas pesoas que
> se interessam pelo assunto.
>
> Victor: Se você tiver tempo suficiente, pois esta é uma atividade
que exige tempo para estudos e pesquisas, vá em frente que o conselho
de professor é o caminho. Fazer as coisas assim é a melhores maneiras
de aprender. Ensidando, discutindo em público. Muitas das vezes você
estuda para expor algum assunto. Muitas vezes também, alguns aspectos
ficam obscuros, você não os entendeu naquele momento. Então você vai
expondo, vai escrevendo coisas na lousa, e, parece, que o ambiente vai
te retroalimentado: de repente, as coisas ficam claras, e você
consegue resolver um tal problema que antes não conseguiu. Não é regra
geral, claro. Mas acontece. É ensinando que se aprende. Por isso,
deve usar essa sugestão do professor para aprender. É só arranjar
tempo, e ele sempre aparece, e tocar o barco prá frente, que atrás vem
gente.
>
> Ricardo: A idéia era seguir o livro "General
> Relativity" do Dirac - que segundo o Lima disse, ao publicar o livro,
> coisa como: "da forma como ele está escrito qualquer idiota conseguirá
> entender". Bem acho que eu ainda não cheguei ao nível de idiota, mas
> estou quase lá rrsrsrs. Assim, eu lia um capítlo por semana e
> apresentava o que eu entendia. Enão o professor discutia em cima do
> que eu expnha e eu podia tirar minhas dúvidas. Apesar de ser um
> assunto que sei bem pouc mesmo, estas discussões tem me ajudado muito.

>
> Victor: General Relativity, de Dirac. Sei não se é
intereiramente assim como ele diz. Esses professores geralmente
estão num nível muito alto, conhecem com proficiência o formalismo
matemático da RG e, portanto, para eles, uma obra como a acima, deve
ser elementar, no sentido de exposição. Eu conheço o livro, que é
pequeno. E não é de jeito algum uma obra assim tão fácil. Ele usa,
extensamente, todo o formalismo tensorial, para suas exposições. Já
começa expondo Coordinadas Curvilíneas e avança, passando por tudo que
tem direito, como deslocamento paralelo, geodésicas, os magistrais
símbolos de Cristoffel, derivação covariante, and so on. Agora, dentro
desses temas, o Dirac é impagável. São temas muito difíceis, dão nó no
juizo, mas ele consegue fazer entrar bem facinho! Agora, um requesito
indispensável que o freguês deve cumprir: primeiro, conhecer o
formalismo tensorial com a mesma proficiência e segurança com que sabe
resolver, e compreende, um sistema de equações com duas ou mais
incógnitas, em nossa matematicazinha do dia a dia. Entende?, como
diria o meu ídolo Pelé, o único Einstein da redondinha.

RICARDO: Esta frase, segundo o meu professor, foi dita pelo Dirac ao
publicar o livro, mas não tenho como afirmar... Na verdade, ele
próprio (o meu professor) me adivertiu que não considerava o livro do
Dirac como uma primeira leitura, e o Dirac devia saber disso (mas não
se conteve em fazer aquele comentário). Embora não seja uma primeira
leitura, ele é bem sucinto, o que tornou possível ser adaptado nestes
seminários, onde em cada apresentação se procuraria apresentar um
capítulo.

Victor: (Aliás, já ouviu isso: derivada covariante? Seria a mesma
derivada que você já aprendeu? Vai se surpreender!).

Ricardo: Hehe, Eu a conheci este sementre, quando também comecei a
fazer estas apresentações (deu certo porque neste semestre em minha
grade não tinha muitas matérias). Apresentava às terças feiras,
enquanto outra aluna apresentava as quintas feiras seminários sobre
introdução teoria de grupos (ela faz iniciação com o professor), a
idéia era a de apresentar um capítulo por apresentação, quem dera,
demorava dois ou três dias em média em cada capítulo, isso porque
havia muitas interrupções em que o professor esclarecia os pontos que
geravam dúvidas, mas tudo isso era muito bem vindo, claro...

Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem, pelo que
entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor. Entretanto,
sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o que levou a
necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
por favor me corrija...

>
>

Victor: Felizmente cálculo tensorial é só uma matemática, como outra
qualquer, que não é tão difícil e cujo significado é facil de
apreender. Só precisa para isso que você tenha feita um básico em
matemática, que não tenha sido só aquele básico para pagar os
créditos, coisa e tal... Entende?

Ricardo: Cálculo tensorial eu comecei a entender mesmo nas aulas de
relatividade que estou fazendo como ouvinte, com o professor Paulo
Daniel Emmel, mas mesmo assim, apenas na formulação "free index" como
se costuma dizer, ou seja, nada que utiliza algebra linear, operações
lineares, etc..

Aliás, acho o livro do Landau, nesta parte de gravitação, bem mais
fácil de entender que o do Dirac, mas quanto a outros livros só achei
textos muito avançados (como um do R. Wald por exemplo).

>
>
> Ricardo: Quanto aos formalismos de LAgrange e Hamilton, é verdade, são
> essenciais, e no livro do landau é amplamente utilizado né... no
> semestre que vem eu vou cursar a matéria "MecÂnica Clássica", na qual
> eu pretendo suprir esta lacuna... Neste ponto eu gostaria sim que me
> indicasse os livros, obrigado.
>
> Victor: Olha, há alguns bons livros que tratam do assunto. Alguns
já bastante clássicos na literatura, entre eles os Mecânica Clássica
de J.W.Leech e Goldstein(tenho este em minha biblioteca, mas não o
conheço bem. Sei que é bem avançado, conforme pude ver, folheando-o).
O de Leech, não. É bastante completo, bem accessível e com exemplos
e demonstrações que não deixam dúvidas. Numa primeira leitura, esse
pode ser um caminho. Há hoje, contudo, na internet, uma profusão de
artigos de informação matemática, seja de independentes, professores
diversos, ou mesmo na Wiki, que podem ajudar. Mas é preciso estudar
isso com algum cuidado. Nem tudo que está na internet é útil.
> Agora, a obra de Mecânica Analítica que recomendo com muita
veemência, sem medo de errar, é a do brasileiro Nivaldo A.Lemos. Não
tem paralelo com outros. Não só em conteúdo como didaticamente. Se
quer realmente aprender o caminho das pedras, quando chegar a hora, é
só comprar esse livro desse grande professor brasileiro. Se você não
gostar, repito o que já disse aquí uma vez, a respeito do mesmo
assunto. Poder dar parte no PROCOM, por propaganda enganosa... E eu
devolvo o dinheiro que você gastou! Sério!

RICARDO: Semestre que vem eu vou cursar Clássica, com certeza vou
adquirir este texto... Não me lembro ao certo mas algúem já tinha me
falado dele, na época eu não tinha botado fé, agora, vou procurar ir
atrás dele.

>
> Também, desnecessário dizer que um bom professor da área, em aula,
pode suprir o básico de qualquer obra.
>
> Agora, em física e matemática, os ensinamentos de excelentes
professores e o estudo nos melhores livros só farão você apreender
meeeesmo, se fizer isto:
>
> estudar, resolver questões propostas, questionar e, depois,re
fazer o caminho, depois e depois. Com isto, você adquire a necessária
proficiência no assunto, para continuar lidando com ele, como se fosse
uma segunda realidade sua.
> Acho que é assim com os cientistas e autores de livros de peso.
Conhecer o mister, em suma.
>
> Em resumo, ralar e ralar.
>
> Que moleza só serve mesmo para os políticos atuais. Que não são
bestas.
>
> Ricardo: Tudo de Bom Victor, e obrigado por diversas vezes me
eclarecer os
> assuntos da teoria da Relatividade. Tabém sou hoje da opinião de que
> somente depois que estudamos bem, tanto a suaparte conceitual quanto a
> matemática, é que teremos armas para nos convencer ou questionar a
> veracidade desta teoria. Mas mesmo assim, a menos que se prove o
> contrário (e olha que já forma muitas tentativas) a teoria está
> correta. Impecável, encantadora, e em quatro dimensões.
>
> Victor: Olha aí! Está vendo? Você vai longe, rapaz!.
>
> Sds,
>
> Victor

RICARDO: Quando a gente conta com amigos que nos auxiliam as coisas
ficam mais fáceis... No que precisar, pode contar comigo também,

Abraços.

Ricardo

***

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "j\.victor\.neto"
> <j.victor.neto@> escreveu
> >
> > Grande Ricardo,
> >
> >
> > Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
> > mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade
especial), e
> > também a quebrar preconceitos.
> >
> > Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual,
> expressa pelos
> > Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de muitas
> cabeças.
> > Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E quando isso
> acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La
> Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as
> essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não
> expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais
> inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que
> sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um
> verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de
> espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem
> mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns
> meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com
> seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
> > Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do
> Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora MIR que,
> parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele desempenho,
> já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode
> morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
> > Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira
> bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o
> rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático
> suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às
> fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das
> vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o
> candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da mesma
> maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse incorporada ao
> seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige
> conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus
> desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo" esse
> formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao final,
> você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho
> que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar
> por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o
> machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente.
> Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer
> previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da
> mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos
> livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e
> indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você
> aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > >
> > > Lista,
> > >
> > > No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
> > >
> > > O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
> > procura desvendar,
> > > num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
> > chegar ao nirvana(brincadeira!)..
> > >
> > > http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
> > >
> > > Sds,
> > > Victor.
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> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2007 07:27

Ricardo,

Lendo tudo agora pela manhã, verifiquei que faltaram algumas vírgulas, alguns artigos. Enfim, serviço mal feito. Não mexi na estrutura técnica, mas acertei algumas pequenas coisas, nos locais. Mas ontem relí e não atentei para essas falhas!!! Devem os "times" chegando.
Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 27, 2007 9:47 PM
Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade


Ricardo,

Bem, deixe-me aproveitar e dar um empurrãozinho.

Ricardo: ...Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem, pelo que
entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor.

Victor: Sem querer entrar no mérito da definição acima, que não está errada, mas apenas imprecisa por omitir informações relevantes e, ainda, por ser abstrata e árida demais, tentarei definir o conceito com exemplos mais accessíveis aos nossos pobres juízos. Conheço dois caminhos para chegar lá.Um deles é o seguinte.

1 - Imagine um função constante, como F(x,y,z) = 5. i + 0.j + 0.k, onde i, j, k são os vetores de base, cartesianos, ortogonais entre si. O sistema (i,j,k) constitui uma base de vetores, a partir dos quais constroem-se todos os outros vetores no espaço cartesiano, lembra? Esta base refere-se a espaços planos. Essa base (i,j,k) é, por isso, constante em qualquer ponto do espaço plano cartesiano. Isto é, qualquer que seja o ponto, essa base só difere daquela em outro ponto qualquer pelo deslocamento entre os pontos. Os i, os j e os k, são paralelos, sempre. Não importa qual o ponto considerado, se o espaço é plano.
Esta é uma informação chave e vai esclarecer muita coisa, já, já.

Calcule agora as derivadas parciais das componentes da Função F(x,y,z). As derivadas parciais das componentes são nulas. Se uma função é constante, suas componentes independem de x,y ou z, suas coordenadas no 3-D. Mas veja que estamos admitindo que a base é (i,j,k), constante, e que representa um espaço plano. Isto é fundamental. Tudo que aprendemos de matemática até o básico da graduação (acho que ainda é assim) tem esse pressuposto: sistema de referência retangular, base constante,cartesiano, indicando espaço plano. Por aí.

Ora, pode representar uma dada grandeza física da natureza, uma realidade tangível. E não deve mudar sob o olhar de que olha! Dessa forma, se as derivadas( ou variações) parciais das componentes se anulam no sistema cartesiano, elas devem também se anular em qualquer outro sistema de referência, retilíneo ou não.
Vamos descrever o mesmo campo vetorial em um sistema curvilíneo. Pode ser o esférico, o hiperbólico ou qualquer outro. Os resultados serão os mesmos. Apenas, vou escolher o polar esférico, que é simples e muito conhecido e usado.
Faça agora o seguinte:
a) Represente a F(x, y, z) = 5.i em termos das novas variáveis curvilíneas, r, (teta) e (phi).
b) Você obterá F(x,x,z) = 5.i +0.j + 0.k = F[r, (teta), (phi)] . Pois F é o mesmo, tanto num como no outro sistema.
(Por ser fácil, não vou escrever isso aquí, a expressão para F[r, (teta), (phi)]. Você pode encontrar já prontinho na maioria dos livros sobre cálculo vetorial, por exemplo. Mas acho que você deve desenvolver, você mesmo. Ao menos uma vez na vida, vale a pena. É fácil e você dá um treinozinho).
c) Pronto, você tem agora uma expressão para F(x,y,z) diferente da anterior, que foi dada em termos de (i,j,k), com os coeficientes de j e k igualados a zero.

d) Calcule agora as derivadas parciais das componentes de F[r, (teta), (phi)].
Verá o seguinte: essas derivadas não são mais nulas, como deveriam ser, devido ao fato de que a função inicial é constante, por hipótese!.
Mas como pode? Se uma coisa é constante, ela não deve variar. E, no caso, F(x,y,z) deixou de se comportar corretamente quando usamos outro sistema de referência para especificá-la! Ora, mas F(x,y, z) não pode ficar dependendo de qual sistema de referência vai ser usado. Nenhuma grandeza física deve mudar ante tal e qual sistema de observação, sistema de referência. A razão é que não fizemos as coisas certas.Não podemos podemos usar a bíblia dos mormons na igreja dos católicos ou protestantes. O pau canta!.
Desse exemplo simples, vê-se que o conceito usual de derivada não conduz a resultados corretos quando tentamos usá-lo em sistema de referência curvilíneos, não retangulares. O sistema polar de referência é curvilíneo. Logo, não tem cabimento usar eixos retangulares retilíneos, pois estes não podem ser desenhados numa superfície curva! A base, agora, é diferente de (i,j,k), posta em função das quantidades curvilíneas, r, (teta) e (phi), não é mais constante de ponto para ponto, como no caso anterior. Por isso, muda tudo: as componentes nas direções de r, (teta) e (phi) são agora funções de r, (teta) e (phi).

Por isso, é preciso que haja uma maneira de mostrar, quantitativamente, que a variação de suas componentes entre dois pontos quaisquer seja zero, pois é isso que importa. Repito, não é um sistema besta qualquer que vai mudar a natureza do que quer que seja.

Pois bem, existe, efetivamente, um objeto matemático, uma nova derivada, que faz assim:
a) encontra que as derivadas parciais das componentes de uma função constante são todas, realmente, zero;
b) reduz -se ao caso cartesiano, quando essas informações são fornecidas à expressão dessa nova derivada, chamada de Derivada Covariante, como era prá ser.

Em resumo, esse conceito de Derivada Covariante é um conceito que serve prá tudo, é geral. E quando as coisas deixam de ser tortas(curvas...), voltando à condição de retas, ou ao sistema retangular cartesiano, a expressão da Derivada Covariante se reduz o feijão com arroz nosso de cada dia.

Ficou melhor assim, o conceito?

Se você quiser se aprofundar, e precisa fazer isso se quer continuar estudando essas coisas, você deve procurar, de preferência a fonte: a obra de Elie Cartan, que ensina como chegar às expressões para derivadas covariantes para todos os tipos de tensores. Mas bons livros de Cálculo Tensorial que costumam azeitar o juizo dos estudantes ( para derivadas covariantes complicam-se um pouco, quando o tensor é de ordem mais elevada que 2, mas nada que não tenha sua lógica e seu mecanismo de formação). Mas, se entender o conceito, as tabelas fazem o resto, quando precisar.
A expressão da Derivada Covariante para cada compoente de um vetor envolve os seguintes termos:
1- um termo que expressa a derivada usual, do sistema cartesiano, que é o pão nosso de cada dia;
2 - um ou mais termos, precedidos de + ou - que é, para cada componente do vetor considerado, a uma combinação linear entre todas as componentes do vetor considerado. Para um vetor(tensor de ordem 1), no caso mais simples, seria uma expressão assim(Derivação em ralação a qualquer uma das 3 coordenadas:

DerCov(F1) = [ derUsual F1 ] + [ k1. F1+ k2.F2 + K3.F3 ] = derUsual V1 + Somatório Ki Fi
com i=1,2,3. Ou,

DerivadaCovariante em relação à coordenada genérica Xi, da componente F1 é igual à Derivada Usual(Cartesiana) dessa componente F1, em relação à mesma coordenada + ou - Combinação Linear entre todas as componentes do vetor F em questão.

Os coeficientes das componentes F1,F2 e F3, que estamos chamando de Ki´s, na verdade têm outros índices pendurados nele, em sobrescrito e subescrito, cada índice com uma tarefa a executar, um indicando(sobreescrito a qual componente do vetor estamos nos referindo, outro, inferior, igual a outro sobrescrito no próprio vetor, indicando, segundo o teorema de Einstein, numa soma sobre a variação desse índice, e mais o índice que indica a variável em relação à qual estamos calculando a tal da derivada. Isto no caso mais simples. Quando há mais índices, cada um continua tendo as mesmas finalidades. As composições podem confundir. Trabalhar com tensores, significa meter-se numa selva fechada de índices. Mas se compreeender as funções de cada um, vencer a selva é só questão de passar bem longe dela, durante o dia!...(Brincadeira).
Pois bem, esses fatores, Ki, coeficientes das componentes na C.Linear, são os elementos de conexão ou ligação entre os dois pontos quaisquer, x e x +dx, que levam em consideração a distância e as relações angulares envolvida( Adianto, também, que estão ligados a um ente matemático chamado tensor métrico, que especifica e quantifica o tipo de curvatura presente, se houver).
Esses elementos de ligação, que são os coeficientes da combinação linear acima, chamam-se Símbolos de Christoffer( que assustam pelo nome pomposo de quem os descobriu, mas que, na realidade, são apenas expressões para se calcular números e ajustar as coisas. Só lhe digo que são extremamente fundamentais, e podem ser postos em termos do tensor métrico e de suas derivadas. Só assusta no começo, depois avacalha.
Agora, resta saber como chegar a uma expressão para a Derivada Covariante. Um dos caminhos passa pelo conceito fundamenal, ultra fundamental em RG, de Deslocamento Paralelo. (Se ainda não souber o que3 é isso, e quiser saber de "maneira light", é só perguntar). Mas fica para um eventual próximo papo. Por ora, estou interessado apenas em dizer o que é e a razão de existência de uma derivada como a que discutimos. Será que conseguí? Senão, fale.

Ricardo:
Entretanto,sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o que levou a
necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
por favor me corrija...

Victor: Delete a conceituação acima. Como disse no item anterior, a derivada covariante é A Derivada!
E sua gênese tem a origem discutida acima. Naturalmente, há outros argumentos matemáticos, outras definições estritamente matemáticas( e muitas delas ininteligíveis para simples mortais de minha categoria), abstratas prá ninguém botar defeito, enfim.
A noção que dei sobre os não tão cavernosos SC (Símbolos de Christoffel), como sendo os elos de ligação entre os pontos do espaço estudo, amarrando-lhes as propriedades comuns, além de sua função como coeficientes da C.Linear entre as componentes do vetor, devem no momento apagar um pouco do "algo obscuro" a que se referiu. Infelizmente, o meio de comunicação aquí não permite a escrita adequada da simbologia adequada para escrever as equações. Mas tentaremos, assim mesmo.
Mas há muito mais para se falar, em direção a uma compreensão geométrica, principalmente, desses entes matemáticos. Eu disse que são extremamente importantes. Talves sejam até mais que isso!...
Pelo menos você já sabe que os SC não mordem.
Só beliscam.

Até a próxima.


Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Ricardo Soares Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 27, 2007 3:37 PM
Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade

As minhas respostas estão em maiúsculo ok.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Olá, Ricardo,
>
> ----- Original Message -----
> From: Ricardo Soares Vieira
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, November 25, 2007 10:45 PM
> Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
>
>
> Olá Victor,
>
> Hehehe,
>
> Já adquiri o livro do landau ;)
>
> Ricardo: Conheci o landau aqui mesmo na biblioteca... Quando abri
o livro de
> cara vi que era bom... Depois que eu fiquei sabendo da história dele
> então, e de seu curso teórico, decidi que iria estudar pelos liros
> dele (mesmo se fosse para entende-los só apos a graduação). E
> então,aconteceu-me de encontrar o livro "Teoria do campo" em Portugues
> para comprar pela internet, achei-o por 19 reais! Não tive dúvidas:
> comprei-o imediatamente...
>
> Victor: Parabéns. A obra científica de Landau é extensa demais.
Os seus livros de mecânica e eletrodinâmica são muito didáticos e
usam sempre os formalismos da mecânica analítica. Há uma obra, uma das
primeiras que publicou, sua Física Geral, accessível a gregos e
troianos, num n ível mais elementar, mas muito boa. Comprei quase tudo
num sebo, aos poucos.
>
> Não esqueça, contudo, também, de recorrer ao Feynman, para
extrair o caroço da ferida, quando estiver doendo muito. Senão,
pergunte ao seu professor se esse não é o caminho. Uma outra maneira
de aprender relatividade, de maneira leve e precisa é lendo e
estudando o melhor que já foi escrito, numa linguagem clara, simples e
extremamente objetiva, sem lero-lero: os próprios livros de
divulgação de Einstein, entre eles, A Teoria da Relatividade Especial
e Geral e o Significado da Relatividade.
>

RICARDO: Ah, claro, Feynman é sempre Feynman!!!

> Ricardo: Você sabe que esse é o meu assunto preferido. Aqui na
Ufscar, apos
> diversas conversas que tive com o professsor Antonio Lima Santos, ele
> me sugeriu que aprendesse relatividade de uma forma um pouco mais
> séria. Me sugeru que eu cursasse como ouvinte a matéria relatividade,
> o que estou fazendo e, também se eu gostaria de apresentar um
> seminário sobre relatividade geral toda semana pra algumas pesoas que
> se interessam pelo assunto.
>
> Victor: Se você tiver tempo suficiente, pois esta é uma atividade
que exige tempo para estudos e pesquisas, vá em frente que o conselho
de professor é o caminho. Fazer as coisas assim é a melhores maneiras
de aprender. Ensidando, discutindo em público. Muitas das vezes você
estuda para expor algum assunto. Muitas vezes também, alguns aspectos
ficam obscuros, você não os entendeu naquele momento. Então você vai
expondo, vai escrevendo coisas na lousa, e, parece, que o ambiente vai
te retroalimentado: de repente, as coisas ficam claras, e você
consegue resolver um tal problema que antes não conseguiu. Não é regra
geral, claro. Mas acontece. É ensinando que se aprende. Por isso,
deve usar essa sugestão do professor para aprender. É só arranjar
tempo, e ele sempre aparece, e tocar o barco prá frente, que atrás vem
gente.
>
> Ricardo: A idéia era seguir o livro "General
> Relativity" do Dirac - que segundo o Lima disse, ao publicar o livro,
> coisa como: "da forma como ele está escrito qualquer idiota conseguirá
> entender". Bem acho que eu ainda não cheguei ao nível de idiota, mas
> estou quase lá rrsrsrs. Assim, eu lia um capítlo por semana e
> apresentava o que eu entendia. Enão o professor discutia em cima do
> que eu expnha e eu podia tirar minhas dúvidas. Apesar de ser um
> assunto que sei bem pouc mesmo, estas discussões tem me ajudado muito.

>
> Victor: General Relativity, de Dirac. Sei não se é
intereiramente assim como ele diz. Esses professores geralmente
estão num nível muito alto, conhecem com proficiência o formalismo
matemático da RG e, portanto, para eles, uma obra como a acima, deve
ser elementar, no sentido de exposição. Eu conheço o livro, que é
pequeno. E não é de jeito algum uma obra assim tão fácil. Ele usa,
extensamente, todo o formalismo tensorial, para suas exposições. Já
começa expondo Coordinadas Curvilíneas e avança, passando por tudo que
tem direito, como deslocamento paralelo, geodésicas, os magistrais
símbolos de Cristoffel, derivação covariante, and so on. Agora, dentro
desses temas, o Dirac é impagável. São temas muito difíceis, dão nó no
juizo, mas ele consegue fazer entrar bem facinho! Agora, um requesito
indispensável que o freguês deve cumprir: primeiro, conhecer o
formalismo tensorial com a mesma proficiência e segurança com que sabe
resolver, e compreende, um sistema de equações com duas ou mais
incógnitas, em nossa matematicazinha do dia a dia. Entende?, como
diria o meu ídolo Pelé, o único Einstein da redondinha.

RICARDO: Esta frase, segundo o meu professor, foi dita pelo Dirac ao
publicar o livro, mas não tenho como afirmar... Na verdade, ele
próprio (o meu professor) me adivertiu que não considerava o livro do
Dirac como uma primeira leitura, e o Dirac devia saber disso (mas não
se conteve em fazer aquele comentário). Embora não seja uma primeira
leitura, ele é bem sucinto, o que tornou possível ser adaptado nestes
seminários, onde em cada apresentação se procuraria apresentar um
capítulo.

Victor: (Aliás, já ouviu isso: derivada covariante? Seria a mesma
derivada que você já aprendeu? Vai se surpreender!).

Ricardo: Hehe, Eu a conheci este sementre, quando também comecei a
fazer estas apresentações (deu certo porque neste semestre em minha
grade não tinha muitas matérias). Apresentava às terças feiras,
enquanto outra aluna apresentava as quintas feiras seminários sobre
introdução teoria de grupos (ela faz iniciação com o professor), a
idéia era a de apresentar um capítulo por apresentação, quem dera,
demorava dois ou três dias em média em cada capítulo, isso porque
havia muitas interrupções em que o professor esclarecia os pontos que
geravam dúvidas, mas tudo isso era muito bem vindo, claro...

Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem, pelo que
entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor. Entretanto,
sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o que levou a
necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
por favor me corrija...

>
>

Victor: Felizmente cálculo tensorial é só uma matemática, como outra
qualquer, que não é tão difícil e cujo significado é facil de
apreender. Só precisa para isso que você tenha feita um básico em
matemática, que não tenha sido só aquele básico para pagar os
créditos, coisa e tal... Entende?

Ricardo: Cálculo tensorial eu comecei a entender mesmo nas aulas de
relatividade que estou fazendo como ouvinte, com o professor Paulo
Daniel Emmel, mas mesmo assim, apenas na formulação "free index" como
se costuma dizer, ou seja, nada que utiliza algebra linear, operações
lineares, etc..

Aliás, acho o livro do Landau, nesta parte de gravitação, bem mais
fácil de entender que o do Dirac, mas quanto a outros livros só achei
textos muito avançados (como um do R. Wald por exemplo).

>
>
> Ricardo: Quanto aos formalismos de LAgrange e Hamilton, é verdade, são
> essenciais, e no livro do landau é amplamente utilizado né... no
> semestre que vem eu vou cursar a matéria "MecÂnica Clássica", na qual
> eu pretendo suprir esta lacuna... Neste ponto eu gostaria sim que me
> indicasse os livros, obrigado.
>
> Victor: Olha, há alguns bons livros que tratam do assunto. Alguns
já bastante clássicos na literatura, entre eles os Mecânica Clássica
de J.W.Leech e Goldstein(tenho este em minha biblioteca, mas não o
conheço bem. Sei que é bem avançado, conforme pude ver, folheando-o).
O de Leech, não. É bastante completo, bem accessível e com exemplos
e demonstrações que não deixam dúvidas. Numa primeira leitura, esse
pode ser um caminho. Há hoje, contudo, na internet, uma profusão de
artigos de informação matemática, seja de independentes, professores
diversos, ou mesmo na Wiki, que podem ajudar. Mas é preciso estudar
isso com algum cuidado. Nem tudo que está na internet é útil.
> Agora, a obra de Mecânica Analítica que recomendo com muita
veemência, sem medo de errar, é a do brasileiro Nivaldo A.Lemos. Não
tem paralelo com outros. Não só em conteúdo como didaticamente. Se
quer realmente aprender o caminho das pedras, quando chegar a hora, é
só comprar esse livro desse grande professor brasileiro. Se você não
gostar, repito o que já disse aquí uma vez, a respeito do mesmo
assunto. Poder dar parte no PROCOM, por propaganda enganosa... E eu
devolvo o dinheiro que você gastou! Sério!

RICARDO: Semestre que vem eu vou cursar Clássica, com certeza vou
adquirir este texto... Não me lembro ao certo mas algúem já tinha me
falado dele, na época eu não tinha botado fé, agora, vou procurar ir
atrás dele.

>
> Também, desnecessário dizer que um bom professor da área, em aula,
pode suprir o básico de qualquer obra.
>
> Agora, em física e matemática, os ensinamentos de excelentes
professores e o estudo nos melhores livros só farão você apreender
meeeesmo, se fizer isto:
>
> estudar, resolver questões propostas, questionar e, depois,re
fazer o caminho, depois e depois. Com isto, você adquire a necessária
proficiência no assunto, para continuar lidando com ele, como se fosse
uma segunda realidade sua.
> Acho que é assim com os cientistas e autores de livros de peso.
Conhecer o mister, em suma.
>
> Em resumo, ralar e ralar.
>
> Que moleza só serve mesmo para os políticos atuais. Que não são
bestas.
>
> Ricardo: Tudo de Bom Victor, e obrigado por diversas vezes me
eclarecer os
> assuntos da teoria da Relatividade. Tabém sou hoje da opinião de que
> somente depois que estudamos bem, tanto a suaparte conceitual quanto a
> matemática, é que teremos armas para nos convencer ou questionar a
> veracidade desta teoria. Mas mesmo assim, a menos que se prove o
> contrário (e olha que já forma muitas tentativas) a teoria está
> correta. Impecável, encantadora, e em quatro dimensões.
>
> Victor: Olha aí! Está vendo? Você vai longe, rapaz!.
>
> Sds,
>
> Victor

RICARDO: Quando a gente conta com amigos que nos auxiliam as coisas
ficam mais fáceis... No que precisar, pode contar comigo também,

Abraços.

Ricardo

***

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "j\.victor\.neto"
> <j.victor.neto@> escreveu
> >
> > Grande Ricardo,
> >
> >
> > Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que para
> > mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade
especial), e
> > também a quebrar preconceitos.
> >
> > Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual,
> expressa pelos
> > Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de muitas
> cabeças.
> > Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E quando isso
> acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La
> Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as
> essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não
> expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais
> inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que
> sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um
> verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de
> espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem
> mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns
> meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com
> seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
> > Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do
> Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora MIR que,
> parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele desempenho,
> já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode
> morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
> > Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira
> bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o
> rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático
> suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às
> fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das
> vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o
> candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da mesma
> maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse incorporada ao
> seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige
> conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus
> desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo" esse
> formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao final,
> você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho
> que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar
> por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o
> machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente.
> Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer
> previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da
> mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos
> livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e
> indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você
> aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> > Sds,
> > Victor.
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > escreveu
> > >
> > >
> > > Lista,
> > >
> > > No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
> > >
> > > O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
> > procura desvendar,
> > > num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
> > chegar ao nirvana(brincadeira!)..
> > >
> > > http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
> > >
> > > Sds,
> > > Victor.
> > >
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> > >
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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2007 07:33


Ricardo,

No e-mail anterior foi dito: Infelizmente, o meio de comunicação aquí não permite a escrita adequada da simbologia adequada para escrever as equações. Mas tentarei assim mesmo.

Como quase me propuz no e-mail anterior, tentarei outra descrição dos
SC. Neste papo, de quebra, aparecerá o conceito de Deslocamento Paralelo, fundamental em RG.
E também uma maneira de se chegar à expressão da derivada convariante. O objetivo é chegar

Antes, umas convenções de notação matemática:
1) a, b,c,d_CCrerrpresentarão_,_._,___

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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2007 12:03

Este foi enviado inadvertidamente. Desconsiderar.

Victor


----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 28, 2007 7:33 AM
Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade



Ricardo,

No e-mail anterior foi dito: Infelizmente, o meio de comunicação aquí não permite a escrita adequada da simbologia adequada para escrever as equações. Mas tentarei assim mesmo.

Como quase me propuz no e-mail anterior, tentarei outra descrição dos
SC. Neste papo, de quebra, aparecerá o conceito de Deslocamento Paralelo, fundamental em RG.
E também uma maneira de se chegar à expressão da derivada convariante. O objetivo é chegar

Antes, umas convenções de notação matemática:
1) a, b,c,d_CCrerrpresentarão_,_._,___

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Deslocamento Paralelo e outros conceitos
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2007 15:13

Ricardo,



No e-mail anterior foi dito: Infelizmente, o meio de comunicação aquí não permite a escrita adequada da simbologia adequada para escrever as equações.



Como quase me propuz, tentarei uma exposição do significado de Deslocamento Paralelo em RG. De quebra, teremos outra visão sobre o significado matemático dos SC e uma maneira de chegar a uma expressão para a Derivada Covariante, A derivada.



Vou me referir aos Capítulos 6 e 7, do livro General Relativity, de Dirac, já que é o que você está usando.



Primeiro, o 6.



Antes, umas convenções matemáticas, como um artifício para poder comunicar via outlook, numa tentativa de adaptação ao outlook.



1) a,b,c,d são índices, a serem colocados na parte de cima ou de baixo das variáreis ou componentes de um vetor; isto é importante, para sistematizar a escrita e evidenciar propriedades. Suas faixas de variação serão indicadas, quando necessário.



2) (x^a) representará uma coordenada qualquer, (x^0), (x^1), x^2) e (x^3), se a = 0,1,2,3, por exemplo.



3) A letra A representará um vetor genérico. E,



3.1 ) Aa (índice embaixo) representará uma componente desse vetor A num sistema de coordenadas cartesiano, retilínio e ortogonal. Esta componente será chamada de componente covariante;



3.2 ) (A^a) (índice em cima, em sobrescrito) representará uma componente desse mesmo vetor em um sistema de coordenadas que não seja retílineo ou ortogonal. Por exemplo, num sistema de eixos oblíquos ou num sistema curvilíneo qualquer.



Nota1: Para ver isso, tome um vetor A, determine as componentes desse vetor em dois sistemas de coordenadas, em duas dimensões, para suar menos:



a)um retilíneo ortogonal e

b)outro oblíquo (retilíneo também, mas não ortogonal).



Agora, faça os dois coincidirem na origem e num dos eixos. Use o fato de que o vetor A não muda, por causa disso.



Concluirá o seguinte:

Cada coordenada de um sistema pode ser posto como a combinação linear das coordenadas no outro sistema. É fácil chegar a isso.



Verá também que as equações para as coordenadas de um sistema em função das coordenadas no outro são diferentes. E que, quando o ângulo entre os eixos no sistema oblíquo tende a 90 graus, as expressões em ambos os sistemas coincidem. E não haverá diferenças entre Aa e (A^a)! Tanto faz, nesse caso, usar uma notação como a outra. A distinção entre componentes covariantes e contravariantes é desnecessária, nesse caso.

(Particularmente, por uma questão pessoal, prefiro, em qualquer caso, manter as notações quando se trata de indicar operações matemáticas).



Nota2: Em ambos os casos, o vetor A continua sendo o mesmo. Apenas suas componentes é que são diferentes. Mas elas se organizam entre si, numa mistura que sempre resultará no mesmo vetor A. Afinal, tem de ser assim, pois um sistema de coordenadas não pode mudar as realidades intrínsecas de uma grandeza física representada pelo vetor. Um sistema de coordenadas pode ser pensado como uma mera muleta, para facilitar cálculos e mostrar mais facilmente aspectos do vetor que, em outros sistemas, não aparecem, além de poderem apresentar muitas dificuldades com cálculos e desenvolvimentos muito laboriosos e aborrrecidos. Mas, teoricamente, qualquer sistema de coordenadas serve para descrever um vetor.



Nota3: Quando forem dois ou mais índices juntos, deve-se envolvê-los com parêntesis. Exemplos a seguir.



4) Em geral, tensores podem surgir com mais de um índice embaixo, em cima, ou uma combinação disso, como em:



[A(ab)^c ], cuja leitura é:



Componente de A , duplamente covariante( índices a e b em baixo) e uma vez contravariante(índice c em cima). Mas pode ser o contrário, ou ter outra combinação qualquer.

Pode até não ter nenhum índice.

É o caso de um escalar (que é um tensor de ordem zero).



Outros exemplos, A, Aa, (A^a), [Aa^(bc)], [A(ab)^(cd)] e assim sucessivamente.



Nota1: É preciso, sempre ter em conta a diferença entre componentes covariantes e contravariantes. Elas são diferentes, entre si, cada tipo com suas peculiaridades, propriedades e conveniências operações, mas a composição final sempre resulta no mesmo vetor(ou tensor). Um tensor é o melhor e mais eficiente meio matemático de se representar uma grandeza física. É um formalismo matemático que não pode faltar no coldre do "pistoleiro" da ciência! Quem tem essa arma, costuma atirar primeiro. E geralmente acerta.



Mais notações;



5) Derivada parcial, usual, comum, da componente An em relação à coordenada genérica (x^a) = An,a ou,

dpAn / d(x^a) = An,a. Vírgula não serve apenas para "suspirar". Também serve prá isso!



6) Uma derivada covariante, em busca de cuja expressão estamos, sendo diferente da usual, deve ter uma notação também diferente. Assim, façamos logo uma convenção, para efeitos deste Outlook.



DeriCov de An= A n ; a. Ou seja, ao invés da vírgula, usamos o ponto e a vírgula para indicar isso. Nesse caso, o ponto e a vírgula serão inseparáveis, como Batman e Robin.



Bem, após ter amolado o machado e limpado a clareira, vamos derrubar a árvore( mas só a permitida pelo IBAMA).



I ) Deslocamento Paralelo, o que é .



O capítulo 6 do GR, de Dirac, faz uma exposição do deslocamento paralelo e deduz, passo a passo , uma expressão que dá uma medida de quanto variou um vetor, quando o mesmo foi deslocado paralelamente entre dois pontos vizinhos,x e x+dx. (Omití os expoentes, Mas fica claro que se trata de um ponto de coordenadas quaisquer. ).

No e-mail anterior adiantei o que vou repetir agora:

Se o espaço é plano, sem curvaturas, a base(i, j, k) é constante, a mesma, em todos os pontos;

Se o espaço é curvo, teremos de usar coordenadas curvilíneas, obrigatoriamente, e a base (e1, e2, e3) não é mais constante e muda de ponto para ponto. E isto representa uma senhora dificuldade. Por isso, a necessidade de uma nova derivada para explicitar as variações num mundo assim, tão torto!



No capítulo 6, Dirac desenvolve tudo de maneira clara, com rigor matemático, impecável, embora sem ficar chato. Contudo, considero que, para quem ainda não atingiu a maturidade adequada, é difícil entender, não só por causa do formalismo usado, mas pela própria maneira como define o Deslocamento Paralelo em si, que é um conceito geométrico cheio de significado na RG. Especialistas e iniciados não têm problemas com isso. Mas nós outros, simples mortais, poderemos ter.



Procuro sempre descrições que sejam mais imediatas, e não deixem dúvidas, exemplos simples .

É assim que vou explicar o assunto capítulo 6 do livro que ora você usa para os seminários. Os resultados finais serão os mesmos. Verá.



Começando do começo.



Vou experimentar um caminho o inverso, com a licença dos nobres físicos e matemáticos do fórum, e chegar ao mesmo resultado. Só peço que relevem a ausência de rigor calculado, para mostrar a coisa de maneira light, apropriada a plebeus, como eu.l E corrijam os desvios, se for o caso. Que haverá alguns, claro. Mas que não atrapalharão a compreensão.





Seja um vetor aqui no Recife que aponte para uma estrela fixa. Este vetor faz um ângulo (teta) com a geodésica que passa pelo de aplicação. Desloquemos agora esse mesmo vetor, sobre a geodésica, mantendo constante o ângulo com a geodésica, para outro ponto, digamos aí na UFSCA. A pergunta é: aí, esse vetor apontará para a mesma estrela no espaço? Esse deslocamento é um deslocamento paralelo, pois o ângulo com a geodésica permaneceu constante, segundo conhecido teorema da geometria.

Se o caminho entre o ponto de partida fosse uma linha reta, o vetor não sofre alterações. Entretanto, entre Recife e a USFCA há uma curva; o caminho não se faz através de uma linha reta, como num plano. Mas é feito através de uma curva, chamada geodésica, pois a superfície da terra é curva. Assim, comparando o vetor original e deslocado, vemos agora que, embora o comprimento permaneça constante, a orientação dele, em relação à mesma estrela é diferente. E se o deslocamento fosse para um ponto da Universidade de Tóquio? Assim, é preciso saber quantificar essas mudanças, para fazer as correções que se fizerem necessárias. Esse exemplo é só para tornar claro que uma variação haverá.

Mas, efetivamente, consideram-se distâncias infinitesimais, tipo d(x^a) entre os pontos de aplicação.

Veja as animações no link a seguir, que clarificam mais ainda o conceito:

http://cmup.fc.up.pt/cmup/relatividade/RG/node1.html



Seja dAn a variação total num caso genérico.

Duas coisas pode ser observadas, para a variação total do vetor, variação essa que chamamos de dAn.



1) dAn é tanto maior quanto maior seja o comprimento de A n;

2) dAn é tanto maior quanto maior seja a distância d(x^a) entre as posições inicial e final.

Ou seja,



dA n é proporcional ao produto An . d(x^a), para cada componente, e pode ser posta como uma combinação linear dos elementos no produto. O link entre dAn e An. d(x^a) deve ser tal que:



1 - explicite a soma da combinação linear. Pela regra de Einstein, no monômio resultante essa constante deve aparecer com um índice mudo covariante, um vez que estamos indicando os índice da varíável d(x^a) como contravariante. Por igual forma, An representa uma componente covariante. Como participa da expressão na combinação linear, o coeficiente de proporcionalidade deve indicar também essa soma. Portanto, deve aparecer com um índice covariante, segundo a mesma regra de Einstein. Finalmente, deve aparecer nesse ente matemático mais um índice covariante, igual à da componente no lado esquerdo da expressão, para indicar a que componente estamos nos referindo. Tudo isso para garantir a relação acima discutida.



Um entre matemático que faça tudo isso, pode ser expresso da seguinte maneira:



[ K(na)^b] e a espressão final será:



dAn = [ K(na)^b] .Ab. d(x^a). Isto dá uma dupla soma, sobre as os valores dos domínios de a e b. Os índices a em K e dx são co e contravariante, repectivamente. Representam uma soma sobre seu domínio de variação; idem, índice b contra e covariante, respectivamente: outra soma sobre seu domínio de variação. Para cada n, tem as somas acima. Na verdade a expressão acima representa um conjunto de 4 equações, se os índices vão de 0 a 4. Uma Eq. para cada índice.



Se expandir a equação,poderá sentir a complexidade, e também sentir que será preciso muito cuidado para não errar, um indicezinho sequer.

Mas a gênese mesmo, o significado mesmo, é como disse acima. O resto é trabalho braçal e muita, muita atenção. Acho que deu para entender.



Esses coeficientes, caracterizados como



[ K(na)^b] = SC.



são os símbolos de Christoffer, também chamados de coeficientes de conexão, comparecendo agora noutra conceituação importante, mas com o mesmo significado, qual seja:

conectar matematicamente dois pontos vizinhos, x e x+dx, de forma que o espaço entre entre eles tenha a mesma propriedade que o espaço entre dois outros pontos quaisquer, no mesmo espaço. Dessa forma forma você conseguirá descrever todo o espaço em estudo. Se existe milagre, este é um deles!



(Na literatura séria, o símbolo de Christoffer é representado sempre pela letra grega maiúscula Gamma, mais os índices respectivos. Em latex, o comando para escrevê-la é \Gamma.)



Pelo exposto, dá prá ver que o cálculo de um SC não é nada fácil. Mas agora já pode ser feito sem maiores considerações que não as regras matemáticas usuais. Ele é expresso, como já disse, em função do tensor métrico e de suas derivadas. É fácil a dedução, e fácil também de reter na mente(ou seja, o popular decorar...) a expressão final. Mas a operacionalização é coisa para gigantes trabalhores e corajosos. Como não sou nem uma coisa nem outra, chio sempre. Felizmente, há softwares que fazem os cálculos por nós( O Máxima, por exemplo. Mas é fácil e é gratuito. Mas isto não implica que não devamos conhecer profundamente cada peça, cada composição dentro das expressões.

Entretanto, o SC não é mesmo um tensor, pelas razões que você apontou no seu primeiro e-mail. Depois, pode-se discutir isso com mais profundidade.



Observe os dois índices covariantes n e a, que se refere às compoentes e à variável em relação à qual estamos calculando as variações.



Ocorre que, em relação a eles, os SC apresentam uma propriedade de simetria: assim, tanto faz usar (n a) como (a n) . Os resultados serão os mesmos. Mas nem sempre é assim. Há objetos matema´ticos que não admitem essa simetria. A inversão nesses índices, tanto contravariantes quanto covariantes, conduz a outros resultados, outras expressões e, também, a outras implicações físicas.



Mas há uns tempos, pensei:



E se os SC não fossem simétricos, em relação àqueles dois índices, como seria o espaço eventualmente descrito?



Acho que tenho uma resposta, até interessante. Mas espero que alguém possa me ajudar a esclarecer melhor. Você, incluído.



Isto é prá você levar em conta o poder da matemática na descrição da natureza.



Bem, por hoje, basta. Depois posso continuar. Quando passar a preguiça e enquanto estiver a ver navios, sem obras para executar.



Obs.: Compare, depois de passar para o papel, na linguagem usual, séria, a

Equação obtida, com argumentos simplórios que usei, embora sem rigor matemático,


DA n = [ K(na)^b] .Ab. d(x^a),



com a Equação (6.7), página 12, do GE, de Dirac. Dizem a mesma coisa. Só que lá há outra forma de apresentação, mas que diz a mesma coisa.



Acho que deu para mostrar que não se trata de bichos de sete cabeças. É só não se impressionar com a forma das equações.



Pode continuar perguntando.



Sds,

Victor.











[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2007 16:20

Victor,

Obriagdo pela resposta, foi muito esclarecedora...
Eu não pude lê-la com mais enpenho porque estou numa semana de provas
- final de semestre - , mas gostaria muito de discutir estes
assuntos... A minha última prova é na terça-feira, até lá talvez não
consiga acompahar muito bem o debate aqui... Mas depois disso terei
muito mas tempo, e poderei ler com atenção as suas mensagens, que pelo
que pude ver por esta serão muito boas não só para mim mas também para
todos que desejam aprender sobre estas coisas. Que tal se criássemos
uma thread para discutir estas coisas, podemos dar uma introdução
sobre tensores - pelo menos como se trabalhar com índices - para o
quem se interessar conseguir também acompanhar a conversa, ou então
conversamos em um assunto espcífico, se não tiver muito tempo.

Deixo apenas um comentário: nas aulas que estive tendo de
relatividade, havia certa confusão quanto se certo efeito ou resultado
dependia do sistema de coordenadas utilizado ou da curvatura do
espaço, por exemplo, podemos representar um espaço plano por
coordenadas curvelineas (e.g. no espaço euclidiano 3d, por coordenadas
esféricas), os símbolos de Christoffel serão nulos para o sistema
cartesiano, mas não para o esférico, de modo que a anulação destes
símbolos dependem do *sistema de coordenada* e não da *curvatura*. O
mesmo podendo ser dito da derivada covariante - é claro que isso fica
bem evidente nesta mensagem que vc escreveu, mas havia certa confusão
lá em classe. Acho que estas distinções é algo importante, daí o
comentário.

Vou reler estas mensagens com mas atenção quando tiver mais tempo (e
também comentá-las), espero que não se importe...

Abraço

Ricardo.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
escreveu
>
> Ricardo,
>
> Bem, deixe-me aproveitar e dar um empurrãozinho.
>
> Ricardo: ...Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem,
pelo que
> entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
> resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
> mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor.
>
> Victor: Sem querer entrar no mérito da definição acima, que não
está errada, mas apenas imprecisa por omitir informações relevantes e,
ainda, por ser abstrata e árida demais, tentarei definir o conceito
com exemplos mais accessíveis aos nossos pobres juízos. Conheço dois
caminhos para chegar lá. UIm deles é o seguinte.
>
>
> 1 - Imagine um função constante, como F(x,y,z) = 5. i + 0.j + 0.k,
onde i, j, k são os vetores de base, cartesianos, ortogonais entre si.
O sistema (i,j,k) constitui uma base de vetores, a partir dos quais
constroem-se todos os outros vetores no espaço cartesiano, lembra?
Esta base refere-se a espaços planos. Essa base (i,j,k) é, por isso,
constante em qualquer ponto do espaço plano cartesiano. Isto é,
qualquer que seja o ponto, essa base só difere daquela em outro ponto
qualquer pelo deslocamento entre os pontos. Os i, os j e os k, são
paralelos, sempre. Não importa qual o ponto considerado, se o espaço é
plano.
> Esta é uma informação chave e vai esclarecer muita coisa, já, já.
>
> Calcule agora as derivadas parciais das componentes da Função
F(x,y,z). As derivadas parciais das componentes são nulas. Se uma
função constante, suas componentes independem de x,y ou z). Mas
veja que estamos admitindo que a base é (i,j,k), constante, e que
representa um espaço plano. Isto é fundamental. Tudo que aprendemos de
matemática até o básico da graduação (acho que ainda é assim) tem esse
pressuposto: sistema de referência retangular, base
constante,cartesiano, indicando espaço plano. Por aí.
>
> Ora pode representar uma dada grandeza física da natureza, realidade
tangível. E não deve mudar sob o olhar de que olha! Dessa forma, se
as derivadas( ou variações) parciais das componentes se anulam no
sistema cartesiano, elas devem também se anular em qualquer outro
sistema de referência, retilíneo ou não.
> Vamos descrever o mesmo campo vetorial em um sistema curvilíneo.
Pode ser o esférico, o hiperbólico ou qualquer outro. Os resultados
serão os mesmos. Apenas, vou escolher o polar esférico, que é simples
e muito conhecido e usado.
> Faça agora o seguinte:
> a) Represente a F(x,yz) = 5.i em termos das novas variáveis
curvilíneas, r, (teta) e (phi).
> b) Você obterá F(x,x,z) = 5.i = F[r, (teta), (phi)] .
> (Por ser fácil, não vou escrever isso aquí, a expressão para F[r,
(teta), (phi)]. Você pode encontrar já protinho na maioria dos livros
sobre cálculo vetorial, por exemplo. Mas acho que você deve
desenvolver, você mesmo. Ao menos uma vez na vida, vale a pena. É
fácil e você dá um treinozinho).
> c) Pronto, você tem agora uma expressão para F(x,y,z) diferente da
anterior, que foi dada em termos de (i,j,k), com os coeficientes de j
e k igualados a zero.
>
> d) Calcule agora as derivadas parciais das componentes de F[r,
(teta), (phi)].
> Verá o seguinte: essas derivadas não são mais nulas, como deveriam
ser, devido ao fato de que a função inicial é constante, por hipótese!.
> Mas como pode? Se uma coisa é constante, ela não deve variar. E, no
caso, F(x,y,z) deixou de se comportar corretamente quando usamos outro
sistema de referência para especificá-la! Ora, mas F(x,y, z) não pode
ficar dependendo de qual sistema de referência vai ser usado. Nenhuma
grandeza física deve mudar ante tal e qual sistema de observação,
sistema de referência. A razão é que não fizemos as coisas certas.Não
podemos podemos usar a bíblia dos mormons na igreja dos católicos ou
protestantes. O pau canta!.
> Desse exemplo simples, vê-se que o conceito usual de derivada não
conduz a resultados corretos quando tentamos usá-lo em sistema de
referência curvilíneos, não retangulares. O sistema polar de
referência é curvilíneo. Logo, não tem cabimento usar eixos
retangulares retilíneos, pois estes não podem ser desenhados numa
superfície curva! A base, agora, é diferente de (i,j,k), posta em
função das quantidades curvilíneas, r, (teta) e (phi), não é mais
constante de ponto para ponto, como no caso anterior. Por isso, muda
tudo: as componentes nas direções de r, (teta) e (phi) são agora
funções de r, (teta) e (phi).
>
> Por isso, é preciso que haja uma maneira de mostrar,
quantitativamente, que a variação de suas componentes entre dois
pontos quaisquer seja zero, pois é isso que importa. Repito, não é um
sistema besta qualquer que vai mudar a natureza do que quer que seja.
>
> Pois bem, existe, efetivamente, um objeto matemático, uma nova
derivada, que faz assim:
> a) encontra que as derivadas parciais das componentes de uma função
constante são todas, realmente, zero;
> b) reduz -se ao caso cartesiano, quando essas informações são
fornecidas à expressão dessa nova derivada, chamada de Derivada
Covariante, como era prá ser.
>
> Em resumo, esse conceito de Derivada Covariante é um conceito que
serve prá tudo, é geral. E quando as coisas deixam de ser
tortas(curvas...), voltando à condição de retas, ou ao sistema
retangular cartesiano, a expressão da Derivada Covariante se reduz o
feijão com arroz nosso de cada dia.
>
> Ficou melhor assim, o conceito?
>
> Se você quiser se apronfudar, e precisa fazer isso se quer continuar
estudando essas coisas, você deve procurar, de preferência a fonte: a
obra de Elie Cartan, que ensina como chegar às expressões para
derivadas covariante para todos os tipos de tensores. Mas bons livros
de Cálculo Tensorial que costumam azeitar o juizo dos estudantes que
para suas derivadas covariantes complicam-se um pouco, mas nada que
não tenha sua lógica e seu mecanismo de formação. Mas, se entender o
conceito, as tabelas fazem o resto, quando precisar.
> A expressão da Derivada Covariante para cada compoente de um vetor
envolve os seguintes termos:
> 1- um termo que expressa a derivada usual, do sistema cartesiano,
que é o pão nosso de cada dia;
> 2 - um ou mais termos, precedidos de + ou - que é, para cada
componente do vetor considerado, que é uma combinação linear entre
todas as compoentes do vetor considerado. Para um vetor(tensor de
ordem 1), no caso mais simples, seria uma expressão assim(Derivação
em ralação a qualquer uma das 3 coordenadas:
>
> DerCov(F1) = [ derUsual F1 ] + [ k1. F1+ k2.F2 + K3.F3 ] =
derUsual V1 + Somatório Ki Fi
> com i=1,2,3. Ou,
>
> DerivadaCovariante em relação à coordenada genérica Xi, da
componente F1 é igual à Derivada Usual(Cartesiana) dessa componente
F1, em relaçãio à mesma coordenada + ou - Combinação Linear entre
todas as componentes do vetor F em questão.
>
> Os coeficientes das componentes V1,V2 e V3, que estamos chamando de
Ki´s, na verdade têm outros índices pendurados nele, em sobrescrito e
subescrito, cada índice com uma tarefa a executar, um
indicando(sobreescrito a qual componente do vetor estamos nos
referindo, outro, inferior, igual a outro sobrescrito no próprio
vetor, indicando, segundo o teorema de Einstein, numa soma sobre a
variação desse índice, e mais ínidice que indica a variável em relação
à qual estamos calculando a tal da derivada. Isto no caso mais
simples. Quando há mais índices, cada um continua tendo as mesmas
finalidades. As composições podem confundir. Trabalhar com tensores,
significa meter-se numa selva fechada de índices. Mas se compreeender
as funções de cada um, vencer a selva é só questão de passar bem longe
dela, durante o dia!...(Brincadeira).
> Pois bem, esses fatores, Ki, coeficientes das componentes na
C.Linear, são os elementos de conexão ou ligação entre os dois pontos
quaisquer, x e x +dx, que levam em consideração a distância e as
relações angulares envolvida( Adianto, também, que estão ligados a um
ente matemático chamado tensor métrico, que especifica e quantifica o
tipo de curvatura presente, se houver).
> Esses elementos de ligação, que são coeficientes da combinação
linear acima, chamam-se Símbolos de Christoffer( que assustam pelo
nome pomposo de quem os descobriu, mas que, na realidade, são apenas
expressões para se calcular números e ajustar as coisas. Só lhe digo
que são extremamente fundamentais, e podem ser postos em termos do
tensor métrico e de suas derivadas. Só assusta no começo, depois avacalha.
> Agora, resta saber como chegar a uma expressão para a Derivada
Covariante. Um dos caminhos passa pelo conceito fundamenal, ultdra
fundamental em RG, de Deslocamento Paralelo. Mas fica para um
eventual próximo papo. Por ora, estou interessado apenas em dizer o
que é e a razão de existência de uma derivada como a que discutimos.
Será que conseguí? Senão, fale.
>
> Ricardo:
> Entretanto,sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o
que levou a
> necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
> fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
> Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
> nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
> por favor me corrija...
>
> Victor: Delete a conceituação acima. Como disse no item anterior, a
derivada covariante é A Derivada!
> E sua gênese tem a origem discutida. Naturalmente, há outros
argumentos matemáticos, outras definições estritamente matemáticas( e
muitas delas ininteligíveis para simples mortais de minha categoria),
abstratas prá ninguém botar defeito, enfim.
> A noção que dei sobre os não tão cavernosos SC (Símbolos de
Christoffel), como sendo os elos de ligação entre os pontos do espaço
estudo, amarrando-lhes as propriedades comuns, além de sua função como
coeficientes da C.Linear entre as componentes do vetor, devem no
momento apagar um pouco do "algo nebulososo" a que se referiu.
Infelizmente, o meio de comunicação aquí não permite a escrita
adequada da simbologia adequada para escrever as equações. Mas
tentaremos, assim mesmo.
> Mas há muito mais para se falar, em direção a uma compreensão
geométrica, principalmente, desses entes matemáticos. Eu disse que são
extremamente importantes. Talves sejam até mais que isso!...
> Pelo menos você já sabe que os SC não mordem.
> Só beliscam.
>
> Até a próxima.
>
>
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Ricardo Soares Vieira
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 27, 2007 3:37 PM
> Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
>
>
> As minhas respostas estão em maiúsculo ok.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> escreveu
> >
> > Olá, Ricardo,
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Ricardo Soares Vieira
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, November 25, 2007 10:45 PM
> > Subject: Re:[ciencialist] Re: Enviando email: relatividade
> >
> >
> > Olá Victor,
> >
> > Hehehe,
> >
> > Já adquiri o livro do landau ;)
> >
> > Ricardo: Conheci o landau aqui mesmo na biblioteca... Quando abri
> o livro de
> > cara vi que era bom... Depois que eu fiquei sabendo da história dele
> > então, e de seu curso teórico, decidi que iria estudar pelos liros
> > dele (mesmo se fosse para entende-los só apos a graduação). E
> > então,aconteceu-me de encontrar o livro "Teoria do campo" em
Portugues
> > para comprar pela internet, achei-o por 19 reais! Não tive dúvidas:
> > comprei-o imediatamente...
> >
> > Victor: Parabéns. A obra científica de Landau é extensa demais.
> Os seus livros de mecânica e eletrodinâmica são muito didáticos e
> usam sempre os formalismos da mecânica analítica. Há uma obra, uma das
> primeiras que publicou, sua Física Geral, accessível a gregos e
> troianos, num n ível mais elementar, mas muito boa. Comprei quase tudo
> num sebo, aos poucos.
> >
> > Não esqueça, contudo, também, de recorrer ao Feynman, para
> extrair o caroço da ferida, quando estiver doendo muito. Senão,
> pergunte ao seu professor se esse não é o caminho. Uma outra maneira
> de aprender relatividade, de maneira leve e precisa é lendo e
> estudando o melhor que já foi escrito, numa linguagem clara, simples e
> extremamente objetiva, sem lero-lero: os próprios livros de
> divulgação de Einstein, entre eles, A Teoria da Relatividade Especial
> e Geral e o Significado da Relatividade.
> >
>
> RICARDO: Ah, claro, Feynman é sempre Feynman!!!
>
> > Ricardo: Você sabe que esse é o meu assunto preferido. Aqui na
> Ufscar, apos
> > diversas conversas que tive com o professsor Antonio Lima
Santos, ele
> > me sugeriu que aprendesse relatividade de uma forma um pouco mais
> > séria. Me sugeru que eu cursasse como ouvinte a matéria
relatividade,
> > o que estou fazendo e, também se eu gostaria de apresentar um
> > seminário sobre relatividade geral toda semana pra algumas
pesoas que
> > se interessam pelo assunto.
> >
> > Victor: Se você tiver tempo suficiente, pois esta é uma atividade
> que exige tempo para estudos e pesquisas, vá em frente que o conselho
> de professor é o caminho. Fazer as coisas assim é a melhores maneiras
> de aprender. Ensidando, discutindo em público. Muitas das vezes você
> estuda para expor algum assunto. Muitas vezes também, alguns aspectos
> ficam obscuros, você não os entendeu naquele momento. Então você vai
> expondo, vai escrevendo coisas na lousa, e, parece, que o ambiente vai
> te retroalimentado: de repente, as coisas ficam claras, e você
> consegue resolver um tal problema que antes não conseguiu. Não é regra
> geral, claro. Mas acontece. É ensinando que se aprende. Por isso,
> deve usar essa sugestão do professor para aprender. É só arranjar
> tempo, e ele sempre aparece, e tocar o barco prá frente, que atrás vem
> gente.
> >
> > Ricardo: A idéia era seguir o livro "General
> > Relativity" do Dirac - que segundo o Lima disse, ao publicar o
livro,
> > coisa como: "da forma como ele está escrito qualquer idiota
conseguirá
> > entender". Bem acho que eu ainda não cheguei ao nível de idiota, mas
> > estou quase lá rrsrsrs. Assim, eu lia um capítlo por semana e
> > apresentava o que eu entendia. Enão o professor discutia em cima do
> > que eu expnha e eu podia tirar minhas dúvidas. Apesar de ser um
> > assunto que sei bem pouc mesmo, estas discussões tem me ajudado
muito.
>
> >
> > Victor: General Relativity, de Dirac. Sei não se é
> intereiramente assim como ele diz. Esses professores geralmente
> estão num nível muito alto, conhecem com proficiência o formalismo
> matemático da RG e, portanto, para eles, uma obra como a acima, deve
> ser elementar, no sentido de exposição. Eu conheço o livro, que é
> pequeno. E não é de jeito algum uma obra assim tão fácil. Ele usa,
> extensamente, todo o formalismo tensorial, para suas exposições. Já
> começa expondo Coordinadas Curvilíneas e avança, passando por tudo que
> tem direito, como deslocamento paralelo, geodésicas, os magistrais
> símbolos de Cristoffel, derivação covariante, and so on. Agora, dentro
> desses temas, o Dirac é impagável. São temas muito difíceis, dão nó no
> juizo, mas ele consegue fazer entrar bem facinho! Agora, um requesito
> indispensável que o freguês deve cumprir: primeiro, conhecer o
> formalismo tensorial com a mesma proficiência e segurança com que sabe
> resolver, e compreende, um sistema de equações com duas ou mais
> incógnitas, em nossa matematicazinha do dia a dia. Entende?, como
> diria o meu ídolo Pelé, o único Einstein da redondinha.
>
> RICARDO: Esta frase, segundo o meu professor, foi dita pelo Dirac ao
> publicar o livro, mas não tenho como afirmar... Na verdade, ele
> próprio (o meu professor) me adivertiu que não considerava o livro do
> Dirac como uma primeira leitura, e o Dirac devia saber disso (mas não
> se conteve em fazer aquele comentário). Embora não seja uma primeira
> leitura, ele é bem sucinto, o que tornou possível ser adaptado nestes
> seminários, onde em cada apresentação se procuraria apresentar um
> capítulo.
>
> Victor: (Aliás, já ouviu isso: derivada covariante? Seria a mesma
> derivada que você já aprendeu? Vai se surpreender!).
>
> Ricardo: Hehe, Eu a conheci este sementre, quando também comecei a
> fazer estas apresentações (deu certo porque neste semestre em minha
> grade não tinha muitas matérias). Apresentava às terças feiras,
> enquanto outra aluna apresentava as quintas feiras seminários sobre
> introdução teoria de grupos (ela faz iniciação com o professor), a
> idéia era a de apresentar um capítulo por apresentação, quem dera,
> demorava dois ou três dias em média em cada capítulo, isso porque
> havia muitas interrupções em que o professor esclarecia os pontos que
> geravam dúvidas, mas tudo isso era muito bem vindo, claro...
>
> Para quem não conhece ,a derivada covariante tem origem, pelo que
> entendi, no fato de que quando derivamos uma quantidade tensorial, o
> resultado em geral não é mais um tensor, já que este novo objeto não
> mais se transforma, de um sistema a outro, como um tensor. Entretanto,
> sempre se deseja trabalhar com quantidades tensoriais, o que levou a
> necessidade de se definir um novo tipo de derivada, cujo resultado nos
> fornecesse um tensor. Isso é feito introduzindo-se os símbolos de
> Christoffel (cujo significado mesmo, ainda me é bastante obscuro), e a
> nova operação foi chamada de derivada covariante. Se estiver errado,
> por favor me corrija...
>
> >
> >
>
> Victor: Felizmente cálculo tensorial é só uma matemática, como outra
> qualquer, que não é tão difícil e cujo significado é facil de
> apreender. Só precisa para isso que você tenha feita um básico em
> matemática, que não tenha sido só aquele básico para pagar os
> créditos, coisa e tal... Entende?
>
> Ricardo: Cálculo tensorial eu comecei a entender mesmo nas aulas de
> relatividade que estou fazendo como ouvinte, com o professor Paulo
> Daniel Emmel, mas mesmo assim, apenas na formulação "free index" como
> se costuma dizer, ou seja, nada que utiliza algebra linear, operações
> lineares, etc..
>
> Aliás, acho o livro do Landau, nesta parte de gravitação, bem mais
> fácil de entender que o do Dirac, mas quanto a outros livros só achei
> textos muito avançados (como um do R. Wald por exemplo).
>
> >
> >
> > Ricardo: Quanto aos formalismos de LAgrange e Hamilton, é
verdade, são
> > essenciais, e no livro do landau é amplamente utilizado né... no
> > semestre que vem eu vou cursar a matéria "MecÂnica Clássica", na
qual
> > eu pretendo suprir esta lacuna... Neste ponto eu gostaria sim que me
> > indicasse os livros, obrigado.
> >
> > Victor: Olha, há alguns bons livros que tratam do assunto. Alguns
> já bastante clássicos na literatura, entre eles os Mecânica Clássica
> de J.W.Leech e Goldstein(tenho este em minha biblioteca, mas não o
> conheço bem. Sei que é bem avançado, conforme pude ver, folheando-o).
> O de Leech, não. É bastante completo, bem accessível e com exemplos
> e demonstrações que não deixam dúvidas. Numa primeira leitura, esse
> pode ser um caminho. Há hoje, contudo, na internet, uma profusão de
> artigos de informação matemática, seja de independentes, professores
> diversos, ou mesmo na Wiki, que podem ajudar. Mas é preciso estudar
> isso com algum cuidado. Nem tudo que está na internet é útil.
> > Agora, a obra de Mecânica Analítica que recomendo com muita
> veemência, sem medo de errar, é a do brasileiro Nivaldo A.Lemos. Não
> tem paralelo com outros. Não só em conteúdo como didaticamente. Se
> quer realmente aprender o caminho das pedras, quando chegar a hora, é
> só comprar esse livro desse grande professor brasileiro. Se você não
> gostar, repito o que já disse aquí uma vez, a respeito do mesmo
> assunto. Poder dar parte no PROCOM, por propaganda enganosa... E eu
> devolvo o dinheiro que você gastou! Sério!
>
> RICARDO: Semestre que vem eu vou cursar Clássica, com certeza vou
> adquirir este texto... Não me lembro ao certo mas algúem já tinha me
> falado dele, na época eu não tinha botado fé, agora, vou procurar ir
> atrás dele.
>
> >
> > Também, desnecessário dizer que um bom professor da área, em aula,
> pode suprir o básico de qualquer obra.
> >
> > Agora, em física e matemática, os ensinamentos de excelentes
> professores e o estudo nos melhores livros só farão você apreender
> meeeesmo, se fizer isto:
> >
> > estudar, resolver questões propostas, questionar e, depois,re
> fazer o caminho, depois e depois. Com isto, você adquire a necessária
> proficiência no assunto, para continuar lidando com ele, como se fosse
> uma segunda realidade sua.
> > Acho que é assim com os cientistas e autores de livros de peso.
> Conhecer o mister, em suma.
> >
> > Em resumo, ralar e ralar.
> >
> > Que moleza só serve mesmo para os políticos atuais. Que não são
> bestas.
> >
> > Ricardo: Tudo de Bom Victor, e obrigado por diversas vezes me
> eclarecer os
> > assuntos da teoria da Relatividade. Tabém sou hoje da opinião de que
> > somente depois que estudamos bem, tanto a suaparte conceitual
quanto a
> > matemática, é que teremos armas para nos convencer ou questionar a
> > veracidade desta teoria. Mas mesmo assim, a menos que se prove o
> > contrário (e olha que já forma muitas tentativas) a teoria está
> > correta. Impecável, encantadora, e em quatro dimensões.
> >
> > Victor: Olha aí! Está vendo? Você vai longe, rapaz!.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor
>
> RICARDO: Quando a gente conta com amigos que nos auxiliam as coisas
> ficam mais fáceis... No que precisar, pode contar comigo também,
>
> Abraços.
>
> Ricardo
>
> ***
>
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "j\.victor\.neto"
> > <j.victor.neto@> escreveu
> > >
> > > Grande Ricardo,
> > >
> > >
> > > Ricardo: "....ajuda muito na parte conceitual da teoria (o que
para
> > > mim é a parte mais difícil - pelo menos em relatividade
> especial), e
> > > também a quebrar preconceitos.
> > >
> > > Ricardo: Pois pode ficar descansado, pois a parte conceitual,
> > expressa pelos
> > > Primeiro e Segundo Postulados, continua sendo o nó górdio de
muitas
> > cabeças.
> > > Muitos não aceitam, por exemplo, o primeiro postulado. E
quando isso
> > acontece, o que discutem é qualquer coisa, menos relatividade à La
> > Einstein. E não sei se não aceitam por não haverem compreendido as
> > essencialidades do tal, ou se, simplesmente, por acharem que não
> > expressa o comportamento da natureza, quando visto de referenciais
> > inerciais. Mesmo após tantos anos e após tantos experimentos que
> > sempre têm confirmado a TR, seja a Restrita, seja a Geral. É um
> > verdadeiro fenômeno, este. Mas é o tal caso. É. Essa história de
> > espaço e tempo perderem sua condição Newtoniana de absolutos tem
> > mexido com muitas mentes, ao longo desses últimos 102 anos e alguns
> > meses. Nem parece que foi ontem, que a luz se fez! Cada mania com
> > seus doidos preferidos. Mas cada um tem o direito de ser infeliz...
> > > Quando chegar a hora, não deixe de adquirir o magistral Teoria do
> > Campo, do mesmo Landau. Tem edição em português. É da editora
MIR que,
> > parece, fechou. Quem escreve uma obra daquelas, com aquele
desempenho,
> > já pode morrer. Mesmo sem haver plantado uma árvore. Só não pode
> > morrer tão cedo quanto Landau. Nem daquele jeito estúpido.
> > > Lá, você encontra os conceitos mais difíceis, expostos de maneira
> > bem fácil e, muitas vezes, intuitiva, sem, no entanto, prejudicar o
> > rigor. Mas quem chegou lá é porque já adquiriu o aparato matemático
> > suficiente. E, nisso, ele é chato. Não tem boquinha de chegar às
> > fórmulas expondo os passos intermediários, na grande maioria das
> > vezes. Landau admite, e expressou isso noutra publicação, que o
> > candidato ao nirvana tem que conhecer a matemática relevante da
mesma
> > maneira que o ABC de sua língua, como se ela estivesse
incorporada ao
> > seu ser! Pouca coisa não! Contudo, faz uma inovação. Não exige
> > conhecimento prévio de cálculo tensorial, essencial aos seus
> > desenvolvimentos, por todo o livro. Ao invés, vai "introduzindo"
esse
> > formalismo devagarzinho, com carinho, de leve, de forma que, ao
final,
> > você mate o coelho com uma só pancada. Contudo, nesse aspecto, acho
> > que ele não atingiu plenamente seu objetivo. É melhor, se for andar
> > por aquelas trilhas, aprender o formalismo tensorial antes. Amolar o
> > machado antes. Assim, a árvore irá o chão mais rapidamente.
> > Experiência própria. Agora, um formalismo que é preciso conhecer
> > previamente, e bem, é o formalismo de Lagrange e Hamilton, base da
> > mecânica analítica. Sem perdão. Felizmente, hoje em dia, há muitos
> > livros e exposições excelentes, para essas ferramentas auxiliares e
> > indispensáveis ao estudo de Física. Posso te indicar algumas. Você
> > aprende sem dor. Quem avisa amigo é!
> > > Sds,
> > > Victor.
> > >
> > >
> > > Sds,
> > > Victor.
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor"
<j.victor.neto@>
> > > escreveu
> > > >
> > > >
> > > > Lista,
> > > >
> > > > No link a seguir, o que Landau escreveu sobre relatividade.
> > > >
> > > > O que é Relalitividade? Isto é o que esse grande físico russo
> > > procura desvendar,
> > > > num presente para os iniciados e os nem tanto: uma maneira de
> > > chegar ao nirvana(brincadeira!)..
> > > >
> > > > http://www1.fatecsp.br/celio/relatividade.pdf
> > > >
> > > > Sds,
> > > > Victor.
> > > >
> > > >
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SUBJECT: A mente x perplexidades
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2007 03:33

Olá,

Eis um dos comportamentos da mente humana que fascina. Nos casos abaixo, ao extraordinário desempenho da mente, contrapõem-se disfunções em outras áreas e comportamentos puxando para o bizarro.
1-Mas, o que é inteligência mesmo?
2-O que me faz menos ou mais inteligente do que outro, embora tenhamos tido os mesmos cursos, formações e oportunidades semelhantes?
3-Mesmo considerando que tais explosões mentais possam surgir da maneira evidenciada neste artigo, o que explica que outras pessoas possam ter tido capacidades mentais idênticas ou maiores que os aqui apresentados, sendo inteiramente normais em todos os outros aspectos, como, por exemplo exemplo: Newton, Einstein, Capa Blanca, Ruy Lopes, Alekine, Riemann, Landau, Von Newman, Picasso, Beethoven, Mozart, entre tantos outros?

Dado importante: nenhuma formação, nenhum treino super bem orientado, exaustivo, geraria mentes como as das pessoas acima. Trocando em miudos. Pegue o melhor jogador da atualidade. Dê-lhe todas as condições e todo o treinamento técnico possívelis Ele poderá chegar a ser muito bom, um craque de primeiríssima linha. Mas nunca será um Pelé. Este, o espírito dos questionamentos. Enteende?

Sds
Victor

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6260



Veja aqui as pessoas com as mais incríveis habilidades mentais em todo o mundo e descubra as assombrosas façanhas das quais elas são capazes.


O Cérebro extraordinário de Daniel Tammet

Daniel é um savant que tem habilidades incríveis com números e aparentemente nenhuma inabilidade social, diferente de todos os autistas savants conhecidos.

Ele pode fazer cálculos com qualquer número de quatro dígitos e outro número com quatro dígitos de cabeça revelando o resultado imediatamente. Ele também pode reconhecer números primos de qualquer tamanho, uma tarefa praticamente impossível até para as calculadoras de mão.

QI mais alto faz de você mais inteligente?

Cada número até 10 mil tem, em sua mente, um formato específico. Ele pode sentir os números e vê-los com cores e formas. Números maiores ele enxerga como se fossem paisagens.

Os cálculos que ele faz não são conscientes, ele diz que as respostas surgem para ele espontaneamente através das imagens mentais dos números que aparecem em sua mente. Ele pratica matemática, mas nem sequer "sabe" disso.

Para comprovar as alegações de Daniel, cientistas deram para ele massa de modelar e pediram que esculpisse as imagens dos números que vê em sua mente, sem falar que o testariam novamente no dia seguinte, solicitando para fazer o mesmo. No dia seguinte modelou os mesmos números, como os vê, de maneira muito similar ao dia anterior.

A explicação para sua habilidade poderia ser chamada "sinestesia cerebral". Ele nasceu com uma condição crônica e tem ataques epiléticos desde criança. Ele diz que, quando tinha quatro anos de idade, sofreu uma pesada série de convulsões e depois disso surgiram as suas habilidades com os números. É como um curto-circuito que conectou de maneira incomparável a área cerebral que responde aos números com a área que faz o processamento das imagens.

QI não tem relação com a riqueza

Ele tem respostas emocionais aos números. Ele considera que ? é um número particularmente lindo (ele memorizou mais de 22,5 mil casas decimais de ? e levou apenas algumas semanas para aprender o número). Quando Daniel foi testado com um aparelho similar ao detector de mentiras, olhando a seqüência das casas decimais de ? que teria sido adulterada pelos cientistas (com poucos números que seriam diferentes do ? verdadeiro) o aparelho mostrou que ele sofreu severas reações nervosas às pequenas alterações e disse: "Eu estava vendo uma linda paisagem, [o número ?], e repentinamente uma montanha que estava ali não estava mais. Como pode fazer isso com algo tão lindo?" Cientistas alegam que ele pode abrir um novo campo de pesquisas.

Daniel é fluente diversos idiomas. Um programa de TV o levou para a Islândia onde aprendeu o idioma local e no qual pôde conversar normalmente em apenas uma semana. Até os próprios habitantes do país dizem que o idioma é confuso e impronunciável. A sua própria instrutora disse que seria impossível aprender islandês em apenas uma semana. Ele disse, em rede nacional de TV, falando o idioma islandês uma semana depois: "Ouvir os nativos falarem islandês é como respirar, portanto para eu mesmo falar é como se tivesse asma."

» Assista à um documentário sobre Daniel nesta seqüência de vídeos (em inglês)



Kim Peek - O Google vivo

Kim Peek foi o homem que inspirou o personagem de Dustin Hoffman em Rain Man.

Quando Kim foi diagnosticado com retardo mental, um médico disse ao seu pai que ele nunca conseguiria aprender nada, que deveria ser institucionalizado e esquecido. Mas Kim começou a ler enciclopédias aos quatro anos de idade. E terminou o currículo do High School (2º grau), aos 14 anos.

Bebês que mamam no peito têm mãe mais inteligente


a.. Kim começou a ler enciclopédias aos quatro anos de idade. E terminou o currículo do High School (2º grau), aos 14 anos.

b.. Ele possui memória fotográfica.

c.. Ele costuma memorizar listas telefônicas inteiras.

d.. Sabe, de cada cidade dos EUA, quais são todas as suas estradas, estações de TV, códigos de área, códigos postais, etc.

e.. Sabe também da história de todos os países.

f.. Conhece toda a árvore genealógica e todos os detalhes da vida de todos os presidentes dos EUA.

g.. Lembra-se de todas as realizações da NASA.

h.. Finalmente, parece que ele mantém em sua mente tudo o que ele lê.

i.. Páginas de livros que podemos ler em 3 minutos ele lê em 8 ou 10 segundos. Ele utiliza um olho para ler cada página simultaneamente.

j.. Kim sabe qual foi o dia da semana de qualquer data passada. Por exemplo, se perguntarmos que dia da semana foi 27 de março de 1977, ele responderá que foi um domingo.

Mesmo com todas estas habilidade ele não consegue sequer escovar os dentes sozinho, pois sofre de autismo. Têm um comportamento infantil e não forma laços sociais como os adultos. Kim é um autista savant, pois possui habilidades especiais, como ocorre com poucos autistas. Existem apenas 25 savants em todo mundo.

» Assista aqui um documentário sobre Kim Peek (em inglês)

`Bomba Gay´ Está entre ganhadores do Ig Nobel 2007


Saiba mais sobre outros savants geniais (com vídeo):


» Alonzo - cria esculturas perfeitamente detalhadas de qualquer ser vivo

» A câmera viva - Ele cria desenhos completamente precisos de cidades inteiras, apenas de memória

Gênio russo rejeita Nobel da Matemática

Brasileiro é finalista de prêmio por esfíncter artificial

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SUBJECT: Alarmes e Alarmistas
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2007 08:00

A quem interessa possa. Ou seja, a gregos e troianos.

A InovaçãoTecnológica está cada vez melhor; esta, trouxe coisas de interêsse geral.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165071127

A seguir, um dos artigos de interêsse, que copiei e colei, para facilitar para vós outros..
O Kano já deve conhecer. Se não, está ai.

Sds.
Victor.
Cientistas estão preocupados com riscos ambientais e de saúde da Nanotecnologia
Terry Devitt
27/11/2007
O desconhecimento dos impactos da nanotecnologia sobre o meio ambiente e a saúde humana são uma preocupação muito maior para os cientistas do que para o público em geral, de acordo com um novo relatório publicado na revista Nature Nanotechnology.

Riscos da nanotecnologia

O novo relatório foi baseado em uma pesquisa nacional feita por telefone nos Estados Unidos, em residências e com uma amostra de 363 cientistas e engenheiros de renome na área da nanotecnologia. O relatório revela que estes últimos, que possuem uma melhor percepção de uma tecnologia com um potencial enorme - e que já está aparecendo em centenas de produtos - estão inseguros quanto aos problemas ambientais e de saúde que poderão resultar dessa tecnologia.

Cientistas preocupados

"Os cientistas não estão dizendo que há problemas," disse o coordenador do estudo, Dietram Scheufele, da Universidade de Wisconsin-Madison. "Eles estão dizendo, 'nós não sabemos. As pesquisas ainda não foram feitas.'"

As novas conclusões contrastam frontalmente com controvérsias levantadas pelo advento de tecnologias no passado, como a energia nuclear e os alimentos geneticamente modificados, quando os cientistas tinham uma percepção de risco mais baixa do que o público.

Potencial de benefício e de dano

A nanotecnologia se fundamenta nas recentes capacidades da ciência em manipular a matéria na menor escala possível, em termos de moléculas e átomos. Esse campo tem um enorme potencial para o desenvolvimento de aplicações, que vão de novos materiais antimicrobianos e minúsculas sondas para coletar amostras de células individuais em pacientes humanos, até computadores e raios laser muito mais poderosos do que os atuais. Já existem produtos com nanotecnologia incorporada, como bolas de golfe, raquetes de tênis e recipientes antimicrobianos para armazenamento de alimentos.

Falta de divulgação

Na raiz do hiato de informação, explica Scheufele, que fez a pesquisa em conjunto com Elizabeth Corley, da Universidade Estadual do Arizona, é que a nanotecnologia somente agora está aparecendo na agenda política nacional. O problema está sendo amplificado porque os meios de comunicação têm dada uma atenção muito limitada à nanotecnologia e às suas implicações.

"No longo prazo, essa desconexão de informações poderá minar o apoio público para o financiamento federal em certas áreas de pesquisas em nanotecnologia," diz Corley.

"A nanotecnologia está começando a surgir na agenda política, mas com o público, ela não aparece ainda no seu radar," afirma Scheufele. "É aí que nós temos o maior hiato na comunicação."

Potencial de benefícios e de danos

Embora os cientistas estejam em geral otimistas sobre os benefícios potenciais da nanotecnologia, eles expressaram uma preocupação muito mais significativa quanto à poluição e aos novos problemas relacionados à tecnologia. Os potenciais problemas de saúde apresentam, na verdade, o maior índice de preocupação entre os cientistas, destaca Scheufele.

Vinte por cento dos cientistas que responderam à pesquisa indicaram uma preocupação de que novas formas de poluição nanotecnológica possam surgir, enquanto somente 15 por cento do público acredita que isso possa ser um problema. Mas do que 30 por cento dos cientistas expressaram preocupação de que a saúde humana possa ser posta em risco pela tecnologia, enquanto apenas 20 por cento do público sustenta esse medo.

Riscos à privacidade

A maior preocupação do público americano, de acordo com o estudo publicado na Nature Nanotechnology, está na potencial perda de privacidade imposta por minúsculos dispositivos de vigilância e a perda de mais empregos norte-americanos. Esses temores foram uma preocupação menor para os cientistas.

Falta de debate público

Enquanto os cientistas se questionam sobre as implicações à saúde e ambientais da nova tecnologia, sua capacidade para iniciar um debate público parece ser limitada, diz Scheufele.

"Os cientistas tendem a tratar a comunicação como um problema secundário. Eles freqüentemente não trabalham com cientistas sociais, com a indústria ou com grupos de interesses para construir um canal com o público," diz ele.

Confiança do público nos cientistas

A boa notícia para os cientistas, explica Scheufele, é que de todas as fontes de informação em nanotecnologia, eles são considerados os mais confiáveis pelo público.

"Eu penso que o público deseja saber mais. As aplicações já estão aí e esse hiato de preocupações deve ser resolvido," argumenta Scheufele. "O clima para esse debate é perfeito. Há definitivamente uma gigantesca oportunidade para que os cientistas se comuniquem com um público que confia neles."


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SUBJECT: Fw: experiencia polaridade batata!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2007 16:58

Gostaria da observação de algum químico para tal resposta.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Leonardo Simoni" <leonardosimoni@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 28 de novembro de 2007 15:14
Assunto: experiencia polaridade batata!!!


| Olá!!!
| Gostaria de tirar uma dúvida!!!
| Queria saber porque o polo positivo forma um sal de cobre, e se possivel,
| qual é essa reação;
| Também gostaria de saber porque no pólo negativo só formam-se bolhas...
| Muito obrigado, vou utilizar sua experiência amanhã, achei ela muito
| interessante, porém se o senhor conseguir me solucionar esta dúvida,
| enriquecerá minha apresentação...
| Grato,
| Abraços Leonardo Simoni
|
| _________________________________________________________________
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| http://messenger.msn.com.br
|
|
|
| --
| Internal Virus Database is out-of-date.
| Checked by AVG Free Edition.
| Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54
|
|


SUBJECT: Fw: DUVIDA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2007 17:10

Para dar a resposta a esse consulente, poderia calcular a massa de ar a 20 ºC contido na caixa de isopor e a seguir aplicar Q = m.c./\t (com c = calor específico do ar) para saber quanto de calor deverá ser transferido do fio de Ni-Cr para o ar confinado para aquece-lo até, digamos, 36 ºC.
Com esse calor em 'cal' já calculado, basta converter para 'J' e teremos quanto de energia elétrica será consumida. O próximo passo será calcular a potência do fio e para tal basta estimar o tempo de aquecimento em, digamos, 2 minutos ... E = Q = P./\t ; tiramos P.
A seguir, tendo a tensão da fonte (1,5 V), calculamos R : P = U²/R.
Agora é só procura o fio de NiCr adequado, numa tabela.

Mas, meu problema não é esse (descrever o encaminhamento acima para o consulente) e sim como fazer para, sem termostato algum, estabilizar a temperatura do ar dentro da caixa ... ficar olhando para o termômetro e desligar a pilha? E quando abrir a caixa, como ficará a temperatura?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Rogerio
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de novembro de 2007 19:05
Assunto: DUVIDA


Bom dia Prof Leo,

Preciso construir uma pequena estufa para análise microbiológica para meus alunos. Basicamente, o dispositivo será uma caixa de isopor em formato de paralelepípedo com dimensões (L=20 x W=20 x H=10) cm. Dentro, preciso conseguir uma tempertura aproximada de 36,0 oC (podendo variar enrtre 34 e 38 oC). Devemos assumir que não haverá perda de calor para o meio ambiente cuja temperatura será assumida constante e igual a 20 oC.
A idéia é usar um fio de Ni-Cr ligado a uma pilha comercial comum de 1,5 V. Não haverá termostato para o controle de acionamento do dispositivo.
Minha pergunta é: - como posso dimensionar o fio ? Quais os cálculos envolvidos ? Como se trata de uma experiência em educação ambiental, gostaria de demonstrar toda a base científica empregada não apenas no estudo microbiológico em si, mas também referente às demais disciplinas envolvidas.
Estaria muito grato se o Sr pudesse me ajudar nisso.

Muito obrigado

Rogério Felisoni


--------------------------------------------------------------------------------


Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54


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SUBJECT: Re: A mente x perplexidades
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2007 18:28

Prezados,

Sobre estes artigos, eu gostaria de alertar às pessoas que não se
enganem pelo mito do "autista gênio", propagandeado nos cinemas com
filmes como "Rain man" e "Código para o infermo". O autismo é uma
disfunção cerebral, que pode ou não afetar o QI, mas dificulta ou
impede relacionamentos socias, não se sabe a causa e não existe
exame que comprove (o diagnóstico é comportamental).

Nem todo autista é um gênio, a maioria tem algum tipo de retardo
mental e/ou outos problemas. Na verdade, hoje em dia se pode referir
ao problema como "espectro autista" (assim como um espectro de cores
no arco-íris) pois existe variação dos sintomas para cada pessoa. Um
savant é um autista com alguma capacidade impressionante mas por ser
autista tem alguma deficiência também. Existe também o asperger (vem
síndrome de Asperger) que é um autista com sintomas mais leves. Como
os diagnóticos melhoraram, chegou-se a conclusão que existem mais
autistas do que se pensava, alguns dizem que a relação está para 1
em 150 pessoas.

O que quero dizer é que não há um equilíbrio, ou uma justiça divina,
que faça que todo autista tenha uma vantagem sobre-humana para
compensar. Isso não existe. Sei do que estou falando, minha filha é
autista.

Além disso existem sim, alguns treinamentos que possibilitam
capacidades "incríveis" a pessoas normais, se forem dedicadas o
bastante. Para exemplificar apenas a sobre capacidade de realizar
calculos muito rápido:
http://madeinjapan.uol.com.br/2006/07/21/desvendando-o-soroban/

Para saber mais sobre autismo seguem os links:
http://www.maoamigaong.trix.net/autismo.htm
http://autismo-br.com.br/home/homepage.cgi

Conhece algum autista? Encontre outras pessoas para falar do assunto:
http://br.groups.yahoo.com/group/autismo/

Problemas com dinheiro? Não pegue empréstimos! Leia alguns bons
livros sobre o assunto:
http://www.terremoto.com.br

[]s,
Robespierre
www.technewsbr.com

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor"
<j.victor.neto@...> escreveu
>
> Olá,
>
> Eis um dos comportamentos da mente humana que fascina. Nos casos
abaixo, ao extraordinário desempenho da mente, contrapõem-se
disfunções em outras áreas e comportamentos puxando para o bizarro.
> 1-Mas, o que é inteligência mesmo?
> 2-O que me faz menos ou mais inteligente do que outro, embora
tenhamos tido os mesmos cursos, formações e oportunidades
semelhantes?
> 3-Mesmo considerando que tais explosões mentais possam surgir da
maneira evidenciada neste artigo, o que explica que outras pessoas
possam ter tido capacidades mentais idênticas ou maiores que os aqui
apresentados, sendo inteiramente normais em todos os outros
aspectos, como, por exemplo exemplo: Newton, Einstein, Capa
Blanca, Ruy Lopes, Alekine, Riemann, Landau, Von Newman, Picasso,
Beethoven, Mozart, entre tantos outros?
>
> Dado importante: nenhuma formação, nenhum treino super bem
orientado, exaustivo, geraria mentes como as das pessoas acima.
Trocando em miudos. Pegue o melhor jogador da atualidade. Dê-lhe
todas as condições e todo o treinamento técnico possívelis Ele
poderá chegar a ser muito bom, um craque de primeiríssima linha. Mas
nunca será um Pelé. Este, o espírito dos questionamentos. Enteende?
>
> Sds
> Victor
>
> http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6260
>
>
>
> Veja aqui as pessoas com as mais incríveis habilidades mentais em
todo o mundo e descubra as assombrosas façanhas das quais elas são
capazes.
>
>
> O Cérebro extraordinário de Daniel Tammet
>
> Daniel é um savant que tem habilidades incríveis com números e
aparentemente nenhuma inabilidade social, diferente de todos os
autistas savants conhecidos.
>
> Ele pode fazer cálculos com qualquer número de quatro dígitos e
outro número com quatro dígitos de cabeça revelando o resultado
imediatamente. Ele também pode reconhecer números primos de qualquer
tamanho, uma tarefa praticamente impossível até para as calculadoras
de mão.
>
> QI mais alto faz de você mais inteligente?
>
> Cada número até 10 mil tem, em sua mente, um formato específico.
Ele pode sentir os números e vê-los com cores e formas. Números
maiores ele enxerga como se fossem paisagens.
>
> Os cálculos que ele faz não são conscientes, ele diz que as
respostas surgem para ele espontaneamente através das imagens
mentais dos números que aparecem em sua mente. Ele pratica
matemática, mas nem sequer "sabe" disso.
>
> Para comprovar as alegações de Daniel, cientistas deram para ele
massa de modelar e pediram que esculpisse as imagens dos números que
vê em sua mente, sem falar que o testariam novamente no dia
seguinte, solicitando para fazer o mesmo. No dia seguinte modelou os
mesmos números, como os vê, de maneira muito similar ao dia anterior.
>
> A explicação para sua habilidade poderia ser chamada "sinestesia
cerebral". Ele nasceu com uma condição crônica e tem ataques
epiléticos desde criança. Ele diz que, quando tinha quatro anos de
idade, sofreu uma pesada série de convulsões e depois disso surgiram
as suas habilidades com os números. É como um curto-circuito que
conectou de maneira incomparável a área cerebral que responde aos
números com a área que faz o processamento das imagens.
>
> QI não tem relação com a riqueza
>
> Ele tem respostas emocionais aos números. Ele considera que ? é um
número particularmente lindo (ele memorizou mais de 22,5 mil casas
decimais de ? e levou apenas algumas semanas para aprender o
número). Quando Daniel foi testado com um aparelho similar ao
detector de mentiras, olhando a seqüência das casas decimais de ?
que teria sido adulterada pelos cientistas (com poucos números que
seriam diferentes do ? verdadeiro) o aparelho mostrou que ele sofreu
severas reações nervosas às pequenas alterações e disse: "Eu estava
vendo uma linda paisagem, [o número ?], e repentinamente uma
montanha que estava ali não estava mais. Como pode fazer isso com
algo tão lindo?" Cientistas alegam que ele pode abrir um novo campo
de pesquisas.
>
> Daniel é fluente diversos idiomas. Um programa de TV o levou para
a Islândia onde aprendeu o idioma local e no qual pôde conversar
normalmente em apenas uma semana. Até os próprios habitantes do país
dizem que o idioma é confuso e impronunciável. A sua própria
instrutora disse que seria impossível aprender islandês em apenas
uma semana. Ele disse, em rede nacional de TV, falando o idioma
islandês uma semana depois: "Ouvir os nativos falarem islandês é
como respirar, portanto para eu mesmo falar é como se tivesse asma."
>
> » Assista à um documentário sobre Daniel nesta seqüência de vídeos
(em inglês)
>
>
>
> Kim Peek - O Google vivo
>
> Kim Peek foi o homem que inspirou o personagem de Dustin Hoffman
em Rain Man.
>
> Quando Kim foi diagnosticado com retardo mental, um médico disse
ao seu pai que ele nunca conseguiria aprender nada, que deveria ser
institucionalizado e esquecido. Mas Kim começou a ler enciclopédias
aos quatro anos de idade. E terminou o currículo do High School (2º
grau), aos 14 anos.
>
> Bebês que mamam no peito têm mãe mais inteligente
>
>
> a.. Kim começou a ler enciclopédias aos quatro anos de idade. E
terminou o currículo do High School (2º grau), aos 14 anos.
>
> b.. Ele possui memória fotográfica.
>
> c.. Ele costuma memorizar listas telefônicas inteiras.
>
> d.. Sabe, de cada cidade dos EUA, quais são todas as suas
estradas, estações de TV, códigos de área, códigos postais, etc.
>
> e.. Sabe também da história de todos os países.
>
> f.. Conhece toda a árvore genealógica e todos os detalhes da
vida de todos os presidentes dos EUA.
>
> g.. Lembra-se de todas as realizações da NASA.
>
> h.. Finalmente, parece que ele mantém em sua mente tudo o que
ele lê.
>
> i.. Páginas de livros que podemos ler em 3 minutos ele lê em 8
ou 10 segundos. Ele utiliza um olho para ler cada página
simultaneamente.
>
> j.. Kim sabe qual foi o dia da semana de qualquer data passada.
Por exemplo, se perguntarmos que dia da semana foi 27 de março de
1977, ele responderá que foi um domingo.
>
> Mesmo com todas estas habilidade ele não consegue sequer escovar
os dentes sozinho, pois sofre de autismo. Têm um comportamento
infantil e não forma laços sociais como os adultos. Kim é um autista
savant, pois possui habilidades especiais, como ocorre com poucos
autistas. Existem apenas 25 savants em todo mundo.
>
> » Assista aqui um documentário sobre Kim Peek (em inglês)
>
> `Bomba Gay´ Está entre ganhadores do Ig Nobel 2007
>
>
> Saiba mais sobre outros savants geniais (com vídeo):
>
>
> » Alonzo - cria esculturas perfeitamente detalhadas de qualquer
ser vivo
>
> » A câmera viva - Ele cria desenhos completamente precisos de
cidades inteiras, apenas de memória
>
> Gênio russo rejeita Nobel da Matemática
>
> Brasileiro é finalista de prêmio por esfíncter artificial
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Fw: experiencia polaridade batata!!!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2007 23:28

Bem, em um dos pólos os íons cedem elétrons e em outro pólo os íons
recebem elétrons.

No pólo em que o íon metálico cede elétrons (anodo), ele se ioniza e
se torna solúvel - corroendo o eletrodo. No pólo em que o íon metálico
recebe elétrons (catodo), ele fica neutro e se deposita sobre o eletrodo.

(Isso falando de pilhas eletroquímicas.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Gostaria da observação de algum químico para tal resposta.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Leonardo Simoni" <leonardosimoni@...>
> Para: <leobarretos@...>
> Enviada em: quarta-feira, 28 de novembro de 2007 15:14
> Assunto: experiencia polaridade batata!!!
>
>
> | Olá!!!
> | Gostaria de tirar uma dúvida!!!
> | Queria saber porque o polo positivo forma um sal de cobre, e se
possivel,
> | qual é essa reação;
> | Também gostaria de saber porque no pólo negativo só formam-se
bolhas...
> | Muito obrigado, vou utilizar sua experiência amanhã, achei ela muito
> | interessante, porém se o senhor conseguir me solucionar esta dúvida,
> | enriquecerá minha apresentação...
> | Grato,
> | Abraços Leonardo Simoni
> |
> | _________________________________________________________________
> | MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
> | http://messenger.msn.com.br
> |
> |
> |
> | --
> | Internal Virus Database is out-of-date.
> | Checked by AVG Free Edition.
> | Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date:
14/11/2007 16:54
> |
> |
>




SUBJECT: Relógio Infinito
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2007 02:03

Relógio Infinito
<http://100nexos.com/arquivo/384><http://100nexos.com/arquivo/384#respond>

<http://www.flickr.com/photos/patrickhoff/>
Imagem fenomenal (de estilo Escheriano, digna de indicação no excelente
Bitaites <http://bitaites.org/>) da série de Pat no Flickr. Mais imagens da
série recursiva
aqui<http://www.flickr.com/photos/patrickhoff/sets/72157594516807564/>
.

*Veja também:*
Confira: a praia em zoom infinito <http://100nexos.com/arquivo/341> Lembra
de quando aprendeu que os contornos das co...


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SUBJECT: Truque e ilusão ótica
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2007 02:04

Truque e ilus�o �tica
<http://100nexos.com/arquivo/385><http://100nexos.com/arquivo/385#respond>

*Assista ao v�deo* <http://100nexos.com/arquivo/385>

Excelente v�deo com dois truques simples explicados� o fabuloso � o segundo
truque, porque n�o � bem um truque, mas uma demonstra��o embasbacante de uma
ilus�o simples. O anel parece pular de um dedo para o outro, mas na verdade
continua sempre no mesmo dedo! Para fazer em congressos c�ticos.

*Veja tamb�m:*
Incr�vel truque de baralho com cores que
mudam<http://100nexos.com/arquivo/162>Richard Wiseman, promovendo seu
mais novo livro: ...
Penn&Telller <http://100nexos.com/arquivo/381> Demonstrando como fazer um
truque, bem melhor que...
Cortando uma pessoa ao meio, do jeito mais
f�cil<http://100nexos.com/arquivo/228>� primeira vista um truque de
m�gic...
Jornada ao mundo do paradoxo de ilus�o
<http://100nexos.com/arquivo/127>Curta de Eugen Erhan, "A journey in a
world of pa...
Mais ilus�o �tica: quarto de Ames
<http://100nexos.com/arquivo/125>Demonstra��o do quarto de Ames. O
q...


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SUBJECT: Criando um Relojoeiro Cego
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DATE: 30/11/2007 02:05

Criando um Relojoeiro Cego <http://100nexos.com/arquivo/386>*Assista ao
v�deo* <http://100nexos.com/arquivo/386>
<http://100nexos.com/arquivo/386#respond>

A analogia do rel�gio de Paley
<http://www.evo.bio.br/LAYOUT/COMPLEX.HTML>� um dos argumentos mais
proferidos por criacionistas. De in�cio parece t�o
persuasiva, e refut�-la revela tanto sobre a evolu��o, que Dawkins escreveu
um livro sobre o
tema<http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2682>
.

Pois bem, no �timo v�deo acima � infelizmente apenas em ingl�s �
cdk007<http://www.youtube.com/user/cdk007>mostra como voc� poderia
mesmo encontrar um rel�gio na praia, sem implicar
um relojoeiro, se os rel�gios fossem simplesmente organismos vivos
submetidos � evolu��o atrav�s da sele��o natural. Na simula��o que criou,
elementos simples como molas, p�ndulos, engrenagens e ponteiros se combinam
seguindo um c�digo gen�tico que sofre muta��es aleat�rias, e as popula��es
geradas s�o constantemente selecionadas de acordo com sua capacidade de
indicar o hor�rio precisamente.

Depois de algum tempo, e a partir de um conjunto inicial aleat�rio, rel�gios
cada vez mais precisos v�o surgindo. De forma fascinante, surgem primeiro
rel�gios simples com p�ndulos, para as molas e ponteiros gradualmente
surgirem, com engrenagens ajustando-se atrav�s da evolu��o �s propor��es
corretas, chegando ao final a indicar at� os segundos! Mais do que isso, a
domin�ncia de um tipo de rel�gio � com p�ndulos, dois, quatro ponteiros �
muda rapidamente nas popula��es, sugerindo id�ias de equil�brio
pontuado<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/gould_fatoteoria.htm>.
E rodando a simula��o repetidas vezes, os resultados finais s�o sempre
diferentes.

A trilha sonora? *Clocks *do Coldplay, claro.

*Veja tamb�m:*
A persist�ncia da vis�o � em 3D <http://100nexos.com/arquivo/273> Um pouco
assustador, mas o efeito � muito ...
Tela multitouch por dois d�lares <http://100nexos.com/arquivo/301> Criando
uma tela multitouch com um saco pl&aacute...
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pequeno camar�o-estalo (fam�lia A...
Bill Gates Salva <http://100nexos.com/arquivo/270> Coluna de Clive Thompson
na Wired, em ingl�...
O Incr�vel Telefone Paranormal <http://100nexos.com/arquivo/376> Por que
nunca d� ocupado quando ligamos pa...


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SUBJECT: Elemento: mulher
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DATE: 30/11/2007 02:05

Elemento: mulher <http://100nexos.com/arquivo/387>

<http://www.treta.com.br/2007/11/pornografia-consciente.html>

*Veja também:*
A mulher com a boca rasgada <http://100nexos.com/arquivo/227> Lembra-se da
Loira do Banheiro? Bem, o Jap&atilde...
Nunca traia uma geneticista <http://100nexos.com/arquivo/204>Ann
Chamberlain-Gordon, legista do estado de Michi...
Nezareth Casti Rey: menino pastor prega sobre o
criacionismo<http://100nexos.com/arquivo/205>Lembra-se da menina
pastora? Conheça Nezar...
Barata-nautas extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/345> Uma barata
russa chamada Nadezhda (Esperan&ccedil...
Mulher maravilha <http://100nexos.com/arquivo/190> Você já deve ter visto
pessoas sem b...


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SUBJECT: Lâmpada de plasma
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
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DATE: 30/11/2007 02:06

Lâmpada de plasma <http://100nexos.com/arquivo/388>

<http://www.thinkgeek.com/gadgets/lights/9a7e?cpg=cj>
Você sempre quis ter aquelas esferas de vidro que ficam emitindo raios? Pois
seus problemas acabaram. Clicando na imagem acima você confere uma mini-bola
de plasma no formato de uma lâmpada comum por apenas dez dólares. Quase pelo
mesmo preço você consegue uma mini-bola de plasma de formato mais
convencional<http://www.physlink.com/estore/cart/MiniPlasmaBall.cfm?SID=37&gclid=CLG73eXNg5ACFUWoGgodDEOpsw>,
mas o formato de uma lâmpada comum subitamente perdoa o fato de que você não
quer gastar mais comprando uma bola de plasma de
verdade<http://lista.mercadolivre.com.br/bola-plasma>
.

Claro que você pode comprar uma lâmpada de plasma ainda mais barata se
comprar uma lâmpada fluorescente, mas não é tão interessante assim.

*Veja também:*
Lâmpada abdução <http://100nexos.com/arquivo/169> Genial. Ainda não està à
ven...
Dez coisas que você nunca deve comprar usadas (e dez que
deve)<http://100nexos.com/arquivo/88>Liz
Pulliam Weston do MSN Money dá as dicas...
Bobina de Tesla musical (alto-falante
iônico)<http://100nexos.com/arquivo/177>Bobinas de Tesla produzem
descargas elétri...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Nuvem iridescente
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2007 02:07

Nuvem iridescente <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1081>

<http://apod.nasa.gov/apod/ap071125.html>
Espetacular nuvem iridescente fotografada em Colorado, EUA, na semana
passada. A nuvem, formada por got�culas de �gua pequenas e de tamanho
uniforme, iluminadas de uma maneira especial � obl�qua � acaba difratando a
luz em cores diferentes em diferentes �ngulos. Complicado, e um tanto raro,
a iridesc�ncia em si � algo mais comum e pode ser vista jogando �leo sobre a
�gua, e mais relevante ao nosso blog, � o que podia ser visto na Santa na
Janela em Ferraz<http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG50425-6014,00.html>
.
Veja tamb�m

- Rosto em nuvem <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=33> No dia
23/03/05, �s 06:00hs da manh�, Ricardo Zerrenner foi fotografar ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=504>Nave-m�e N�o sei mais
detalhes sobre a imagem, que poderia ser forjada,...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=410>Nuvens Essas duas fotos de
nuvens impressionantes parecem reais, embora ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=128>Anjo em nuvem? Link
enviado pelo leitor Pedro Lemos... a opini�o deste q...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=423> A
Nuvem de Deus Esta � realmente uma boa hist�ria. Primeiro, leiam o te...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Curiosidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1081#respond>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Elemento: mulher
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2007 23:47

adorei a história da mulher de boca rasgada (muito amedrontador!!! já
assisti coisas semelhantes, como pessoas sem rostos em animes...)

o elemento mulher tb é interessante... apesar de nao ser assim tao criativo,
usa mtos chavoes... mas humor costuma ser assim mesmo...


--
Maurício Kanno
http://kanno.com.br
(11) 9564-4568 / 3675-5323

Em 30/11/07, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> escreveu:
>
> Elemento: mulher <http://100nexos.com/arquivo/387>
>
> <http://www.treta.com.br/2007/11/pornografia-consciente.html>
>
> *Veja também:*
> A mulher com a boca rasgada <http://100nexos.com/arquivo/227> Lembra-se da
> Loira do Banheiro? Bem, o Jap&atilde...
> Nunca traia uma geneticista <http://100nexos.com/arquivo/204>Ann
> Chamberlain-Gordon, legista do estado de Michi...
> Nezareth Casti Rey: menino pastor prega sobre o
> criacionismo<http://100nexos.com/arquivo/205>Lembra-se da menina
> pastora? Conheça Nezar...
> Barata-nautas extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/345> Uma barata
> russa chamada Nadezhda (Esperan&ccedil...
> Mulher maravilha <http://100nexos.com/arquivo/190> Você já deve ter visto
> pessoas sem b...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>




*Antes de comer carne, pense no ser sensível que sofreu e foi assassinado;
no impacto ambiental gerado pela pecuária, a maior causa de desmatamento da
Amazônia; e que o câncer está associado a esse consumo. Saiba mais em
http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*


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SUBJECT: Costumes sociais x época de medieval prá trás
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2007 16:35


E pensar que isto não é "tão grave". Que existem sociedades bem piores, em relação aos
seus componentes humanos!.

Além do link, colei também o artigo.

sds,
Victor.

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2007/12/01/ult2680u605.jhtm

01/12/2007
No norte da Índia, o pior lugar para se nascer mulher

Amelia Gentleman
Em Machrihwa, na Índia

O nascimento de um menino é comemorado em Machrihwa com a compra de doces, que distribuídos com grande alegria entre os moradores da vila.

Já o nascimento de uma menina, na maioria dos casos, não é comemorado.

As mulheres nesta vila não gostam de falar sobre o assunto, mas muitas daquelas que têm filhas admitem rancorosamente que pior do que as dores do parto foi a tristeza que as acometeu ao saber que haviam dado a luz a uma menina.

Juganti Prasadi, 30, recorda-se do silêncio reprovador que tomou conta do quarto quando ela deu a luz à sua terceira filha. A sua sogra entregou-lhe a criança e disse-lhe secamente, "É uma menina, de novo", e foi embora.

"Não havia ninguém para me dar sequer um copo d'água", conta Prasad. "Ninguém se deu ao trabalho de olhar para mim ou de me alimentar porque a criança era do sexo feminino".

Enquanto estava deitada se recuperando, ela podia escutar os parentes na casa ao lado lamentando a calamidade. Algumas semanas depois, o marido expulsou Prasadi e as três filhas de casa.

Situado a cinco horas de viagem pelas mal conservadas estradas a partir de Lucknow, a capital do Estado nortista de Uttar Pradesh, o distrito de Shravasti é, segundo cálculos da Unicef, o pior lugar do mundo para se nascer mulher.

Em grandes áreas do norte rural da Índia, longe do rápido desenvolvimento que está acabando com posturas tradicionais em relação às mulheres nas cidades, o boom econômico da Índia é virtualmente invisível e as perspectivas para as meninas continuam bastante limitadas.

Em novembro, a Índia ficou em 114° lugar em uma pesquisa abrangendo 128 nações sobre desigualdade entre os sexos, feita pelo Fórum Econômico Mundial, tendo apresentado baixos índices de igualdade em educação, saúde e economia. A Unicef usou três parâmetros estatísticos - a idade com a qual as meninas se casaram, o índice de alfabetização feminina e a desigualdade entre o número de meninos e de meninas - para determinarem que não existe um lugar mais infeliz para uma menina nascer do que Shravasti.

Mas nada na aparência externa de Machrihwa, no norte de Shravasti, perto da fronteira com o Nepal, indica esse recorde triste.

A fumaça de fogões a lenha sobe em espirais a partir dos telhados de palha, e as meninas sentam-se com as mães, peneirando arroz à entrada das suas choupanas de estuque, em meio àquela paz característica das vilas nas quais ninguém possui carros. Aqui as famílias ganham a vida com a agricultura, sem contar com água corrente e eletricidade.

"Estamos impressionados com o que está acontecendo nas grandes cidades, mas existem estas áreas rurais remotas nas quais o desenvolvimento ainda não chegou de maneira alguma", diz Rekha Bezboruah, diretor da Ekatra, uma organização de defesa dos direitos das mulheres, com sede em Nova Déli.

A sensação de ambivalência das mulheres daqui em relação às suas filhas está enraizada no tradicional sistema indiano de casamento, que determina, primeiro, que as moças deixem as casas dos pais permanentemente no dia do casamento, indo para a residência da família do marido, e, segundo, que elas sejam acompanhadas por dotes vultuosos.

Reservadamente, as mulheres da vila explicam que o ressentimento das mães em relação às suas filhas recém-nascidas é o resultado de um difícil cálculo financeiro.

"O mínimo é 25 mil rupias por dote, que inclui o preço de uma bicicleta que é dada ao noivo, bem como diversos ornamentos. E além disso há o próprio custo do casamento, que representa mais 20 mil rupias. Então, já na primeira vez que olha para a criança, tais pensamentos passam pela cabeça da mãe", explica Shanta Devi, 35, mãe de duas meninas e dois meninos.

O total de 45 mil rupias, o equivalente a US$ 1.500, é uma fortuna para trabalhadores sem terra que ganham sem nenhuma regularidade salários de cerca de 30 rupias por dia. "A pessoa gosta de ter uma filha, mas gosta também de ter dinheiro", acrescenta ela.

A prática de dar e receber dotes é ilegal segundo a Constituição do país. Mas sucessivos governos daqui tiveram pouco sucesso em implementar a lei.

"Para nós o dote é o problema social básico", afirmou em uma entrevista Renuka Chowdhury, ministra do Desenvolvimento para Mulheres e Crianças. "No momento em que tem uma filha, a mulher sente que prejudicou a família".

Até mesmo nas cidades a preferência por filhos continua forte. Uma nova cultura de consumo ostentoso inflacionou os valores dos dotes, reduzindo ainda mais o entusiasmo pelas filhas entre as famílias de classe média.

Nas áreas urbanas, o preconceito tradicional assumiu uma forma moderna eficiente, com a chegada da tecnologia de ultra-som que permite que as mulheres evitem ter bebês do sexo feminino. A identificação do sexo da criança antes do nascimento é ilegal, sendo entretanto uma prática generalizada. Em toda a Índia, cerca de dez milhões de fetos do sexo feminino foram abortados nos últimos 20 anos, segundo um estudo publicado no ano passado no periódico britânico de medicina "Lancet".

"Encontramos fetos de meninas em sacos, flutuando em canais de esgoto", conta Chowdhury.

Em áreas rurais remotas, uma máquina capaz de determinar o sexo da criança antes do nascimento é um luxo do qual ninguém ouviu falar. Apesar da relutância das mulheres em dar a luz a meninas, a proporção entre o número de meninas e o de meninos neste distrito é mais elevado do que em áreas mais prósperas da Índia: 941 meninas para cada mil meninos no parto, número superior à média nacional de 927.

Aqui, o alto índice de analfabetismo e a baixa idade para o casamento são os fatores que fazem com que Shravasti seja o pior local do país para as meninas, segundo as classificações da Unicef, baseadas em dados dos censos de 2001.

A alguns casebres de distância de Shanta Devi, Santo, que não tem sobrenome, mora sozinha com a sua quinta filha em uma cabana feita de palha. A cabana não tem porta, e os cães da vila entram e saem. Dentro não há nenhum bem, com exceção de uma cama de cordas trançadas e algumas roupas dependuradas no teto. Ela também foi expulsa pelo marido duas semanas atrás, depois que deu a luz à quinta menina.

A terceira e a quarta filhas de Santo morreram ainda muito novas, de doenças aparentemente curáveis - uma foi vítima de sarampo, a outra de uma febre sem causa diagnosticada. Nenhuma das crianças foi levada até um médico.

"Sei que o meu marido me teria dado dinheiro para levar as crianças ao hospital caso fossem meninos", diz ela.

O assistente de saúde local, Hardayal Wishwakarma, que mora em uma vila vizinha, não demonstra surpresa. "Se uma garota adoece, os pais não se importam muito com tratamento médico. Mas se o doente for um garoto, eles são capazes de vender a casa para tratá-lo", diz Wishwakarma.

As duas filhas mais velhas de Santo que sobreviveram casaram-se quando tinham cerca de sete anos de idade, a fim de que a família fosse aliviada do custo de alimentá-las.

"O casamento é visto como o melhor seguro social nessas regiões nas quais não existem outras opções", afirma Rama Subrahmanian, uma especialista em políticas sociais da Unicef. Segundo estatísticas oficiais, a idade média com que as indianas se casaram entre 1996 e 2001 foi de 16 anos.

Embora existam programas governamentais no sentido de implantar a educação universal - meninas e meninos têm direito à educação gratuita e, teoricamente, precisam freqüentar a escola até os 14 anos de idade -, ela diz que o problema é que tais programas são muitas vezes mal implementados, especialmente nos Estados mais pobres no norte da Índia.

Nas paredes da escola da vila, uma imagem pintada de uma menina de rabo de cavalo sentada ao lado de um menino que tem à sua frente um grande lápis vermelho, declara: "Uma mulher educada é a luz da casa". Mas as matrículas contam uma história diferente. Embora o número de meninas e meninos matriculados seja quase igual no início, mais tarde a quantidade de meninas cai abruptamente quando os pais deixam de mandá-las para a escola depois que elas atingem a puberdade.

O baixo índice de alfabetização feminina aqui - 22,6% das mulheres entre 15 e 24 anos, o que é uma fração da média nacional combinada de ambos os sexos, de 67,7%, para a mesma faixa etária - também é um reflexo de uma sociedade que não vê necessidade de investir nas suas filhas.

Os cinco piores distritos para se nascer mulher na Índia ficam todas nas áreas rurais do norte do país, regiões repletas de problemas econômicos, totalmente dependentes da agricultura e carentes de infra-estrutura básica.

A mudança é lenta, diz Subrahmanian, da Unicef.

"É impossível que esses locais não mudem. Mas o acompanhamento na tendência geral não está ocorrendo de forma rápida".

Juganti Prasadi diz que teria feio um aborto caso tivesse acesso a exames pré-natais para a identificação do sexo da criança.

"O meu marido costumava ficar muito bravo e me perguntava: 'O que eu vou fazer com três filhas?'. Ele chegou a falar em vendê-las", conta Prasadi em meio ao silêncio rural, enquanto um sapinho salta sobre o chão de terra da sua choupana.

"Se a minha última criança tivesse sido um menino, o pai teria nos sustentado", diz ela. "Mas, agora, ele não se importa mais. O fato é óbvio: as meninas são uma maldição".

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [Cerebro & Mente] Direitos animais & Tecnologias da Mente
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2007 18:43




Lista,

Já falei desse site. Vejam a declaração da Dra.Silvia,
e as providências que adotou. Viu, chiou, pôs a mão na
massa, iniciou um processo útil. Recomendo mais uma vez.
Bem interessante.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Silvia Helena Cardoso
To: cerebroemente@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 01, 2007 6:17 PM
Subject: [Cerebro & Mente] Direitos animais & Tecnologias da Mente


Direitos animais é um tema que vem sendo cada vez mais colocado em
pauta, especialmente nas pesquisas básicas de laboratório.
Ao pensar nisso, me lembrei de um fato: há alguns anos, logo que eu
cheguei nos EUA para meus estudos de pos doc, eu me deparei com um
fato estranho e incompreensível para mim.
O biotério (local onde se guarda animais) ficava em uma área especial
do departamento, com vigilância armada, forte esquema de câmeras e um
portão enorme de ferro com vários centímetros
de espessura que podia ser aberto somente com cartão magnético
individual.
Com o passar das semanas, entendi o porquê disso. Ativistas de
direitos animais estavam invadindo as universidades, entrando nos
biotérios e soltando os animais. Na mesma época, houve um caso de um
grupo de ativistas que cometeu o mesmo ato levando a um desequilíbrio
do meio ambiente e riscos de doenças na população pelo fato dos
animais estarem soltos na cidade.

Tenho grande respeito pelos animais e pelas pessoas que se preocupam
com os direitos animais e eu me incluo nessa lista, mas o radicalismo
e condutas incorretas acabam por piorar as coisas.
Desde aquela época, eu passava horas pensando em como criar formas
mais adequadas e justas para amenizar esse problema.

Foi então que eu tive a idéia de apresentar ao departamento uma
proposta de um projeto que eu chamei Animais Virtuais. Tratava-se de
criar animais, ferramentas e equipamentos através de um programa de
computador e realizar lá os procedimentos fisiológicos. Existem
muitos experimentos somente com fins educacionais e não de pesquisa
(por exemplo, dissecar o nervo da perna do sapo par averificar
potencial de ação (impulso nervoso), que poderiam ser pensados neste
modelo.

Eu cheguei a elaborar naquela época, junto a uma equipe de
especialistas em computação, um protótipo bem simples de dissecção e
estimulação do nervo do sapo para verificação do potencial de ação
(impulso nervoso), que hoje tornou-se obsoleto e rudimentar. Veja em:
http://www.institutodafelicidade.org.br/?pg=tec-sapo

Felizmente a tecnologia avançou e outros pesquisadores também
avançaram nesta área e criaram animais virtuais hiper-realistas.

Agora depende da vontade e esforço de professores e estudantes
investigar melhor esse recurso e propor novas idéias às universidades.

Atenciosamente,

--------------------------------------------------
Profa. Dra. Silvia Helena Cardoso, Neurocientista
Fundadora do Instituto da Felicidade





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Elemento: mulher
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 00:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Maurício de Paula Kanno"
> adorei a história da mulher de boca rasgada (muito amedrontador!!!

É que vc ainda não viu a Armelinda Pegadora...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 00:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> seguindo um código genético que sofre mutações aleatórias, e as

Patrulheiros puristas vocabulares, ativar!

Forma de um dicionário pernóstico de gelo!

Forma de um gorila biocientista!

- Zã, veja, um "código genético" malvado ocupando o lugar de "material
genético".

- É mesmo, Zanza, "código genético" significa a relação entre trincas
de bases no ARNm e o aminoácido correspondente incorporado no
peptídeo codificado pelo gene, ele não poderia estar no lugar de
"material genético", que é o correspondente ao conteúdo genético de um
organismo ou sistema.

- Pois é. Isso só pode ser fruto do trabalho do maligno Doutor
Confusão. Zã, cuidado, o "código genético" vai lançar um raio em sua
direção!

Zuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

- Foi por um triz, Zanza. Vamos acabar com ele.

- Mas como Zã?

- Vamos matá-lo de tédio.

- Boa idéia, maninho. Vamos recitar diversos detalhes científicos
absolutamente desinteressantes.

- "Código genético", você sabia que você é partilhado por quase todos
os seres vivos conhecidos? E que por isso denomina-se que existe um
"código genético universal"? E que as variações que existem são todas
muito parecidas com o "código genético universal"?

- É. E também pelo fato de "código genético" ser partilhado é que é
possível a técnica de transgenia, pois a proteína codificada por um
trecho de ADN inserido em um organismo produzirá a mesma proteína do
que a que seria produzida pelo organismo doador.

- Veja, Zanza, está dando certo. Ele parece que vai vomitar. Ele está
fugindo.

- Rápido, vamos aproveitar e colocar o "material genético" no lugar dele.

- Hã, maninha, temos um problema?

- Que foi, Zã?

- O "material genético" também estava escutando a nossa conversa e não
suportou.

- E, agora, o que vamos fazer?

- Vamos fingir que foi uma trapalhada do Blip.

- Mas peraí, Blip não é o macaquinho do Space Ghost?

- Ah, eu sempre confundo Blip com Gleek... Mas cadê ele?

- Com licença. Este macaco é de vocês?

- Sim, seu guarda.

- Eu sou fiscal do Ibama. Vocês têm licença para trazer um animal
exótico ao país?

- Licença?

- Sem licença, hein? Por favor, acompanhem-me. Vocês responderão por
crime ambiental, artigo 31. E se o exame detectar maus tratos,
responderão também pelo artigo 32. E você têm autorização para
realizar manipulações genéticas?

- Mas não realizamos nenhuma manipulação genética.

- Vocês estavam alterando o código genético...

- Seu guarda, você também foi atacado pelo Doutor Confusão. O código
genético não é a mesma coisa que material genético...

- Zã...

- Que foi Zanza?

- Você matou o fiscal do Ibama de tédio também...

- Ihhh, estamos encrencados.

- Vamos dizer que foi o Blip.

- Gleek!

- Tanto faz.

- Falei que deveríamos continuar com os Super Amigos.

- Se eles não nos tivesse expulsado...

Patrulheiros puristas vocabulares, desativar!
----------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 00:54

LOL!

Corrigido, e ainda virou outro post...
http://100nexos.com/arquivo/392

:-D

Grande abraço,

Mori

On Dec 1, 2007 11:30 PM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
>
> > seguindo um código genético que sofre mutações aleatórias, e as
>
> Patrulheiros puristas vocabulares, ativar!


SUBJECT: Matéria da Veja (#2037)
FROM: "Artur Carrazzone" <carrazzone@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 02:29

Reportagem extraída da Veja de 5 de dezembro de 2007 (edição 2037)


Ciências
Padrão medieval

Estudantes brasileiros dão vexame em novo ranking da OCDE. Eles
ignoram atéo fato de a Terra girar em torno do Sol

Marcos Todeschini

Um novo ranking internacional sobre o ensino de ciências mostra um cenário
nada animador para o Brasil. Mais de 400 000 estudantes, matriculados em
escolas públicas e particulares de 57 países, responderam a uma prova de
conhecimentos científicos básicos – e os brasileiros aparecem em destaque
negativo no grupo dos piores. Mais precisamente na 52ª colocação* (veja
quadro abaixo <http://veja.abril.com.br/051207/p_158.shtml#quadro>).* Esse
fato não chega a surpreender. As avaliações para aferir o nível do ensino no
Brasil reafirmam a péssima qualidade geral. Na comparação com os outros
países as deficiências da educação brasileira parecem ainda mais
constrangedoras. A mais abrangente dessas avaliações internacionais é
justamente feita pela -OCDE (organização que reúne países da Europa e os
Estados Unidos), responsável pelo atual ranking de ciências. Há sete anos a
-OCDE testa os estudantes em leitura, matemática e ciências. O Brasil ocupa
invariavelmente as últimas colocações. No ranking anterior de ciências, de
2003, o país havia ficado em penúltimo lugar. Nada mudou de lá para cá. No
fim do ensino fundamental, os alunos continuam a ignorar a função dos órgãos
do corpo humano, encaram com espanto o fato de a Terra girar em torno do
Sol, desconhecem o que seja a camada de ozônio e são incapazes de definir a
expressão "água potável".

O resultado decepcionante dos estudantes brasileiros em ciências não é
exatamente uma surpresa. Um conjunto objetivo de indicadores ajuda a
explicar a situação. O mais espantoso deles veio à tona em um levantamento
recente do Ministério da Educação (MEC) e diz respeito aos professores. Além
de pouco preparados para o exercício da profissão, como todos os outros, 70%
dos professores de ciências de escolas públicas ainda carecem de uma
especialização na área. Isso mesmo: eles ensinam a matéria sem sequer ter
estudado para isso. Outro problema grave é a escassez de laboratórios de
ciências nas escolas. Apenas 20% delas dispõem de um. Esse é um limitador
para os alunos estabelecerem a necessária relação entre a teoria e a sua
aplicação no mundo real.

Como resultado, os jovens ingressam nas faculdades de ciências com
deficiências típicas dos primeiros anos do ensino fundamental – e costumam
sair for-mados sem ter progredido o suficiente na matéria. A realidade, não
há dúvida, compromete a produção científica do país. O Brasil responde por
apenas 0,2% dos pedidos internacionais de patentes e está em 43º lugar em um
ranking mundial de desenvolvimento tecnológico. Isso numa lista de 72
países. Resume Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp,
o órgão de apoio à pesquisa em São Paulo: "Milhões de pessoas com uma base
científica tão sofrível certamente representam um obstáculo para o avanço
tecnológico no Brasil". O ranking da -OCDE chamou atenção para o desastre em
2003 e nada foi feito para mudar o quadro. O novo alerta da semana passada
vai também passar despercebido?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Enc: [ciencialist] Re: Elemento: mulher
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 08:06

Quem é a Armelinda Pegadora? [ ] verner.

----- Mensagem encaminhada de rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> -----
Data: Sun, 02 Dec 2007 02:04:45 -0000
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Elemento: mulher
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Maurício de Paula Kanno"
> adorei a história da mulher de boca rasgada (muito amedrontador!!!

É que vc ainda não viu a Armelinda Pegadora...

[]s,

Roberto Takata


----- Finalizar mensagem encaminhada -----



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Matéria da Veja (#2037)
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2007 08:10

Recebí e repasso, para engordar vossa perplexidade!
E agora?
O que fazem as autoridades responsáveis pelo cumprimento dos
objetivos do MEC. Aliás, estes estão só nos papéis, nos relatórios de
conferências e mais conferências?
Alguém da área poderia esclarecer melhor?

Sds,
Victor.


Reportagem extraída da Veja de 5 de dezembro de 2007 (edição 2037)

Ciências
Padrão medieval

Estudantes brasileiros dão vexame em novo ranking da OCDE. Eles
ignoram atéo fato de a Terra girar em torno do Sol

Marcos Todeschini

Um novo ranking internacional sobre o ensino de ciências mostra um cenário
nada animador para o Brasil. Mais de 400 000 estudantes, matriculados em
escolas públicas e particulares de 57 países, responderam a uma prova de
conhecimentos científicos básicos – e os brasileiros aparecem em destaque
negativo no grupo dos piores. Mais precisamente na 52ª colocação* (veja
quadro abaixo <http://veja.abril.com.br/051207/p_158.shtml#quadro>).* Esse
fato não chega a surpreender. As avaliações para aferir o nível do ensino no
Brasil reafirmam a péssima qualidade geral. Na comparação com os outros
países as deficiências da educação brasileira parecem ainda mais
constrangedoras. A mais abrangente dessas avaliações internacionais é
justamente feita pela -OCDE (organização que reúne países da Europa e os
Estados Unidos), responsável pelo atual ranking de ciências. Há sete anos a
-OCDE testa os estudantes em leitura, matemática e ciências. O Brasil ocupa
invariavelmente as últimas colocações. No ranking anterior de ciências, de
2003, o país havia ficado em penúltimo lugar. Nada mudou de lá para cá. No
fim do ensino fundamental, os alunos continuam a ignorar a função dos órgãos
do corpo humano, encaram com espanto o fato de a Terra girar em torno do
Sol, desconhecem o que seja a camada de ozônio e são incapazes de definir a
expressão "água potável".

O resultado decepcionante dos estudantes brasileiros em ciências não é
exatamente uma surpresa. Um conjunto objetivo de indicadores ajuda a
explicar a situação. O mais espantoso deles veio à tona em um levantamento
recente do Ministério da Educação (MEC) e diz respeito aos professores. Além
de pouco preparados para o exercício da profissão, como todos os outros, 70%
dos professores de ciências de escolas públicas ainda carecem de uma
especialização na área. Isso mesmo: eles ensinam a matéria sem sequer ter
estudado para isso. Outro problema grave é a escassez de laboratórios de
ciências nas escolas. Apenas 20% delas dispõem de um. Esse é um limitador
para os alunos estabelecerem a necessária relação entre a teoria e a sua
aplicação no mundo real.

Como resultado, os jovens ingressam nas faculdades de ciências com
deficiências típicas dos primeiros anos do ensino fundamental – e costumam
sair for-mados sem ter progredido o suficiente na matéria. A realidade, não
há dúvida, compromete a produção científica do país. O Brasil responde por
apenas 0,2% dos pedidos internacionais de patentes e está em 43º lugar em um
ranking mundial de desenvolvimento tecnológico. Isso numa lista de 72
países. Resume Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp,
o órgão de apoio à pesquisa em São Paulo: "Milhões de pessoas com uma base
científica tão sofrível certamente representam um obstáculo para o avanço
tecnológico no Brasil". O ranking da -OCDE chamou atenção para o desastre em
2003 e nada foi feito para mudar o quadro. O novo alerta da semana passada
vai também passar despercebido?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: Matéria da Veja (#2037)
FROM: "Eduardo Santos Gama" <edusantosgama@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2007 14:24


Olá Victor,


Segue duas reportagens sobre os novos rumos dos movimentos estudantis no Brasil, a mudança virá de baixo, no grito dos estudantes.


Na universidade, diga a verdade a seus alunos:
Diga a eles que você vai falar sobre coisas que desconhece e que eles nem notarão.
Diga a eles que em dois anos, os mais espertos irão entender que lá não é o templo do conhecimento e sim um mercadinho imoral de diplomas.
Diga a eles que quando saírem de lá, irão trabalhar de sol a sol sem se quer saber quem lhes oprime!!!
~~Vai ter chamada ?~~
Os Malvados: http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid= <http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=17706144159539224980&pid=13> 17706144159539224980&pid=13


Abraços


Eduardo Santos


Conheça a lista dos professores universitários que apóiam a nossa luta pela educação: <http://www.ocupacaofsa.blogspot.com/> http://www.ocupacaofsa.blogspot.com/





<http://blog.controversia.com.br/2007/12/01/a-redescoberta-do-poder-do-grito/> A redescoberta do poder do grito


Vera Souza Dantas
Há muito tempo não se via nada parecido: estudantes invadindo uma reitoria de universidade, acampando lá dentro, pondo a boca no trombone para denunciar decretos do governo que, segundo eles, ferem a autonomia da instituição. Vera Souza Dantas examina a recente invasão da reitoria da USP para saber se se trata de um fato isolado ou se, realmente, nossos estudantes começam a sair do torpor de uma prolongada alienação política para manifestar seu inconformismo e redescobrir o poder renovador do protesto.
Um pequeno grupo de universitários deu à reitoria da Universidade de São Paulo (USP) uma outra cara e função. Com alunos acampados em suas dependências entre os dias 3 de maio e 22 de junho, brigando contra os decretos do governo do Estado que eles diziam ferir a autonomia da universidade, o local tornou-se o símbolo de uma resistência. Este artigo não pretende discutir o mérito da iniciativa, mas sim o movimento, com todos os ingredientes que dão corpo às manifestações estudantis, como faixas, cartazes, pichações, passeatas, palavras de ordem, intermináveis assembléias e a turma do deixa- disso pronta para agir.
Inegavelmente, esse movimento abre espaço para uma pergunta insistente: teria essa moçada redescoberto o fio perdido das lutas estudantis que marcaram a geração dos anos 70 e 80? Estariam esses rapazes e moças despertando para um vigor que os jovens de então, hoje pais e até avós, parecem ter deixado morrer, abatidos e impotentes diante de um cenário político que nos faz questionar se foi para isso que se lutou tanto em um passado recente?
Quando esses jovens nasceram, há mais ou menos 20 anos, a geração anterior ainda estava embriagada de liberdade, depois de um jejum que durou duas décadas. Em 1987, os filhos da ditadura militar preparavam-se para dar ao País uma nova Constituição, aprovada em 1988. Aqueles brasileiros que se reuniram em torno de uma causa - ter nas mãos a liberdade de ir e vir, de falar e contestar, e até de pensar - brigaram muito por essa conquista, pegaram em armas, mataram e morreram em nome de um ideal. Havia um ideal e o dos meninos de hoje, segundo as vozes que se levantam, é basicamente por uma universidade livre.
Ninguém pretende discutir aqui qual ideal vale a pena negar ou apoiar - se é este que aí está ou o que estava lá. O que se propõe é refletir sobre os moços que parecem ter encontrado uma razão para despertar de uma apatia que toma conta da sociedade, esta cada vez mais individualista e atuando sem estar nem aí para o coletivo.
Se ela se importasse, só para levantar um ponto dessa discussão, não estaríamos desesperados discutindo como não sucumbir aos males do efeito estufa, que vai varrer o planeta com hora já marcada na agenda dos técnicos. Pois até mesmo esse movimento, o de nos salvarmos, não é uma bandeira comum a todos os povos. Individualismo é uma porta aberta para a solidão, mal que acomete a sociedade moderna e não deixa de fora nem mesmo os jovens, em quem os estudiosos do comportamento identificam esse sentimento em escala profunda.
Quem é jovem, hoje, não vê os seus pares como apáticos ou alienados. Como o universitário Antônio Carlos Freitas Jr., 21 anos, aluno do último ano de direito da Faculdade São Francisco da USP, para quem a juventude tem um engajamento e mostra uma vocação de protagonista. Só que essa manifestação não se faz, atualmente, pelo partido político, “porque ele não se apresenta mais como instrumento de mudança da realidade social como a juventude quer”, afirma ele.
Morador no Grande ABC paulista e estudando e trabalhando na capital pulista, o universitário conta que essa reflexão ficou muito clara no dia em que viajou no trem que o conduz diariamente da Estação da Luz à cidade de Rio Grande da Serra, e encontrou jovens que cantavam hinos evangélicos e voltavam de um evento organizado pela igreja que freqüentam. Para o estudante, esse é um tipo de militância, assim como aquela que agrupa jovens em organizações não-governamentais, em setores do empresariado e em manifestações culturais, e não mais em torno da politização partidária.
Freitas Jr. diz que esse novo perfil de militância não é um problema do jovem, “mas do modelo democrático que ele tem, que é hipócrita, de muito discurso e de pouco resultado.
“A minha geração está buscando novos mecanismos de mudança social”, prossegue. “Cabe aos dirigentes partidários da juventude buscar meios de fazer com que o jovem encontre no sistema político um instrumento para transformar a realidade social. Como não está vendo isso, ele o faz por outras vias. A juventude não é apática e não pode ser rotulada de não engajada. Ela só não aceita esses instrumentos que foram usados pela geração anterior, que buscou a democracia muito mais do que agora, mas que chegou a um resultado que não vai mudar a sociedade para melhor, que é a verdadeira luta do jovem”, afirma ele.
Para Freitas Jr., a ocupação da reitoria da USP também é um símbolo dessa militância e um meio que os jovens encontraram para reafirmar seus princípios e para atender `a necessidade que eles têm de acreditar que podem mudar o mundo, experiência arquetípica que lhes dá identidade. O universitário entende a validade desse movimento, mas não tem dúvidas de que a sua geração ainda tem de descobrir como mudar o mundo. “A maneira que eles encontraram se apresenta muito mais como um conforto psicológico do que uma ferramenta consistente para promover mudanças.”
Forma de fazer política é arcaica
Há quem atribua o despreparo da sociedade para viver a democracia à dificuldade de construir a democracia, um fenômeno recente na história do Brasil e que pode explicar o distanciamento que a sociedade tem da política. Fernando Guimarães, 32, especialista em ciência política e gestão pública, diz que a sociedade avançou em muitos aspectos, “mas a forma de fazer política continua arcaica, superada, e isso, somado ao atual descrédito da política, desmobiliza a sociedade”.
Na sua opinião, porém, o jovem faz o contraponto de engajamento, atuando vivamente nas questões de ecologia e de cultura, por exemplo, nas quais a consciência política pode ser percebida. “É preciso separar um pouco o que é atuação partidária, o que é atuação política e o que é a atuação do jovem na sociedade, que hoje não concentra mais o seu engajamento no movimento estudantil, mas sim em outras áreas de atuação.”
Guimarães defende que não se deve culpar a geração anterior por essa crise nas relações, atribuindo ao seu legado um peso morto. “Pelo contrário, no imaginário da juventude de hoje, a geração dos anos 70/80 ficou registrada como a que enfrentou tempos difíceis e conseguiu vencer aquela etapa”, observa o cientista político.”Daí eu relacionar esta crise ao modelo educacional que temos aqui no Brasil, que é um modelo autoritário, que não propicia a discussão e a formação critica. É muito mais um preparar o aluno para passar no vestibular do que para desenvolver uma capacidade crítica.”
A repercussão disso, a seu ver, é uma juventude individualista e consumista. O jovem que está atuando socialmente faz parte de uma minoria que, apesar de todas essas questões, consegue se engajar. “Os estudantes que ocuparam a reitoria também estavam lutando por alguma coisa, mas é uma discussão que deveria acontecer dentro dos fóruns do movimento estudantil, que atualmente perdeu representatividade e não é reconhecido pelos próprios estudantes.”
O que parece preocupante para Guimarães, diante do cenário que se arrasta e já se estende a outras universidades do País, é que “esses estudantes, talvez na vontade de fazer uma coisa em que acreditem, estão na verdade deixando de lado uma ordem democrática. E, ao não entenderem o processo, ficam a reboque de outros interesses. Daí o risco de uma manifestação autoritária estar sempre presente”.
Personagem de uma juventude que acredita cada vez mais no poder da auto-organização popular, segundo suas próprias palavras, Henrique Assis Aragão é aluno do último ano de jornalismo da Universidade Mackenzie. Tem 22 anos, é estagiário em uma assessoria de imprensa e membro da Comissão Gestora da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social. Ele vê a ocupação da reitoria da USP como uma ação política e legítima, da mesma maneira que as manifestações pela diminuição das tarifas dos ônibus. “Esta é uma juventude que atribui um crescente descrédito a instituições como os diretórios e centrais de estudantes, os partidos políticos e o próprio Estado”, explica.
Com um olhar crítico ao ranço da velha esquerda, que “sindicalizou as universidades e engessou os centros e diretórios acadêmicos”; à mídia, que “parece mais a velha surda de A Praça É Nossa”; e à política educacional, que “prefere formar profissionais a formar cidadãos, que faz opção pelo tecnicismo em detrimento da pesquisa”, Assis Aragão acredita que esta é uma geração que “certamente deixará sua marca, porque encara política de outra forma, se organiza para reivindicar e consegue se articular em todo o território nacional”.
Desinteresse é comum a toda a sociedade
Mais jovem deputado estadual na Assembléia Legislativa de São Paulo, eleito no ano passado com 26 anos de idade, Bruno Covas traz não apenas uma herança genética no seu DNA, neto que é de Mário Covas (ex-governador de São Paulo, que faleceu em março de 2001), mas também a certeza de que “as coisas só vão melhorar quando as pessoas voltarem a se interessar em fazer política”. Ele identifica que o desinteresse hoje não é apenas dos jovens, mas de toda a sociedade, que deixou de acreditar e de se engajar.
Para ele, esse desinteresse da juventude é perigoso, porque propicia a criação de um cenário favorável contra as instituições democráticas. “São pessoas que estão chegando agora a uma fase em que deveriam iniciar sua participação política e que parecem não estar interessadas em quantos morreram, foram torturados, cassados ou exilados para que hoje pudéssemos ter liberdade de expressão”, pondera, enfatizando que “se há um legado que a geração anterior deixou para os jovens é o poder de se manifestar, de entrar para um partido político, reclamar do governo, escrever uma carta para o jornal e dar sua opinião”.
Os estudantes da Universidade de São Paulo, onde Bruno Covas cursou a faculdade de direito, estão, segundo ele, fazendo política e mostrando que o inconformismo é grande, mas é preciso canalizá-lo e expressá-lo dentro dos princípios democráticos. “Por mais difícil que seja a construção da democracia, ainda não existe um regime melhor do que ela”, argumenta. “E é a certeza de que é possível mudar que me fez chegar até aqui”, finaliza o jovem político.

Revista Planeta
http://www.terra.com.br/revistaplaneta/






55 dias de luta na Fundação Santo André


A FSA – Fundação Santo André é uma instituição pública de direito privado. Segundo seu estatuto o objetivo único da cobrança de mensalidades é garantir sua manutenção, não visando lucro, o que não acontece na prática. Sebastiana da Silva Fontes, 29 anos, a Tuca, estudante de Ciências Sociais da FSA foi uma dos cerca de 100 alunos que ocuparam a reitoria da instituição na madrugada do dia 14 de setembro último. Os alunos protestavam contra o aumento abusivo das mensalidades para 2008. Foram três horas de ocupação, interrompida pela Força Tática da Polícia de Santo André. A pedido do reitor Odair Bermelho e sem negociação, policiais retiraram os alunos usando cassetetes, gás de pimenta, lacrimogêneo e balas de borracha. O resultado: alunos feridos e oito detidos. Nos dias seguintes, os alunos fizeram greve e pediram a saída do reitor. No dia 1 de outubro, 40 alunos ocuparam um dos prédios da fundação, onde ficaram acampados até a madrugada do dia 18, quando a Tropa de Choque cumpriu o mandado de reintegração de posse e os manifestante deixaram o prédio. No dia 24 de outubro, a Polícia Federal autuou a FSA por contratar seguranças particulares para vigiar os alunos de perto. Segundo os grevistas, os agentes estavam à paisana e faziam fotos e filmagens do movimento estudantil. Após 55 dias de manifestações e confrontos a greve terminou com uma vitória dos alunos: o aumento abusivo das mensalidades foi impedido, mas Odair Bermelho continua no cargo. Apesar disso, os alunos e professores continuam em “estado de greve”, algumas aulas ainda são usadas para discussões do movimento e a qualquer momento a greve poderá ser retomada. Nessa entrevista, Tuca, que integra a comissão de comunicação da greve, fala sobre a situação da Fundação.

<http://carosamigos.terra.com.br/nova/graficos/fio_hor.gif>

por Mariana Santos

O que aconteceu na Fundação Santo André? Foi a primeira greve?
É a primeira greve e também o primeiro movimento estudantil na Fundação de impacto que resultou na paralisação total com adesão de alunos e professores. Desde a entrada do reitor todo ano teve aumento de mensalidade, 30 reais, 35 reais... Nos manifestávamos e não adiantava nada. Dessa vez teve a questão de aumentos escandalosos, uns chegavam a 126 por cento. Aumento abusivo e nesse ano vários cursos foram “sucateados”, a grade curricular foi alterada, cursos foram cortados e reduziram o número de vagas.

Por que fizeram isso?
Alegam que os cursos de licenciatura dão prejuízo. E, segundo estudos, não é verdade. Não interessa para a faculdade formar pessoas críticas ao sistema, ou seja, a eles que estão no poder tanto na Fundação quanto na Prefeitura. Hoje a educação é muito regulada pelo mercado. Cursos que chamam atenção do mercado hoje são: Sistemas de Informação, Ciência da Computação... Na Fundação, Administração teve um aumento grande no número de salas. Isso nos encurrala e ecnurrala alunos de outras faculdades, como as as públicas que também sofrem com isso. Cursos que formam professores são prejudicados em detrimento de outros que formam técnicos para melhor servir o mercado. Sofremos há anos, não deu pra tolerar mais. Por que o nosso movimento conseguiu ser tão resistente e tão grande? Foi a maior greve em universidade que tenho notícia. Acompanhei outras ocupações e existe um grande problema para a mobilização. Em 2008, provavelmente, por conta dessa lógica, não teríamos Ciências Sociais, Física, Geografia e com a força do Movimento vamos ter os cursos.

Quando e como se formou o movimento?
No dia 10 de setembro, a reitoria se reuniu com os coordenadores de curso da FAFIL –Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santo André, e entregou um ofício a proposta de aumento de mensalidade desses cursos. Os professores coordenadores comunicaram os alunos do aumento e mostraram a tabela dos novos valores com o aumento bem maior que em anos anteriores. Um aumento tão grande tinha o objetivo de fechar os cursos, pois ninguém poderia pagar. Já no dia 13 de setembro numa assembléia com os alunos da FAFIL discutimos uma ação para barrar esses aumentos e salvar os cursos. Durante a assembléia a maioria decidiu ir pra reitoria – um prédio isolado do centro universitário – e já na reitoria fizemos nova assembléia decidindo ocupar até que houvesse negociação. Então, o movimento surgiu no dia 13, à noite.

Usaram as salas de vocês pra abrigar outros cursos?
Sim, colocaram os nossos em prédios anexos e administração onde estávamos, agora remanejamos as salas. Sempre fizemos manifestações por problemas como esses, mas os aumentos nunca conseguimos barrar, essa foi a primeira vez que conseguimos. Uma grande vitória.

E de agora em diante?
Outro desafio é esclarecer para os vestibulandos que vale a pena ir para a Fundação, porque pela reitoria não valeria a pena.

A reitoria está divulgando uma imagem ruim da faculdade?
Dos nossos cursos, sim. Porque colocam o movimento como sendo uma briga de partidos, de organizações, como uma minoria de rebeldes. A polícia esteve lá duas vezes para reprimir alunos. A Polícia Federal autuou a faculdade por contratar “jagunços”, como a gente diz, são seguranças que vigiavam e intimidavam alunos e professores.

E você tem notícias se antes da entrada do reitor Odair existia aumentos abusivos de mensalidade?
A política de reajustes mais abusivos é a partir de 2002 período que ele assumiu a reitoria. E em 2002 chegou a ter uma ocupação, porque eles queriam aumentar 13 por cento das mensalidade. Em 2003 aumentou 17 por cento, depois 13 por cento, no ano passado 10,25 por cento. E esse ano quase 126 por cento, Física, por exemplo, que era 400 iria pra 1057 reais. Existem tem três tabelas de preços, divulgadas em duas semanas. A que motivou a ocupação foi a segunda. Física voltou ano normal, 397 reais depois da ocupação. Fica a pergunta: “O que justificaria então esses aumentos?”

O reitor não se pronunciou?
Deu uma entrevista coletiva e conversou com o senador Eduardo Suplicy para uma platéia de 500 pessoas na Fundação. O Suplicy argumentou com ele mas nada conseguiu. Inclusive falou do caso no Senado no dia dos professores. Tentou ligar pro reitor e o reitor não atendeu. Na quinta-feira, 18 de outubro, à noite veio a tropa de choque. Antes dois oficiais de justiça vieram com um mandado de reintegração de posse decorrente de um processo contra 29 professores e 21 alunos que ocupavam a FAFIL. Engraçado que uma das professoras estava na Itália e constava que estava “ocupando a faculdade” e dos alunos que foram processados somente três estavam de fato acampados.

Qual critério eles usaram para processar as pessoas?
Perseguição política.

Você foi processada?
Não. Só discuti com a advogada da reitoria que disse: “Como é o seu nome?” Falei: “Para que você quer saber?” Ficou por isso mesmo. No dia da desocupação a professora Lúcia estava no celular com o Suplicy que pediu para falar com o comandante que disse: “Não vou falar com ninguém!” E não falou. O Suplicy veio pra cá e continuou tentando falar com o reitor que não atendia. No dia do choque, por exemplo, tentou a tarde toda, mas o reitor não atendeu.

Vocês conhecem ele?
O reitor raramente aparece. 90 por cento dos alunos não o conhecem. No dia que o reitor falou para os 500 na Fundação deu uma bronca no Suplicy por ele falar na Tribuna do Senado sem avisar. O Suplicy disse: “Mas tentei ligar para o senhor!” Ele falou que não, que não tinha tido nenhuma ligação.

Vocês estão em estado de greve?
É, estado de greve. Depende muito do curso. O meu curso, desde o dia que foi decido o estado de greve, não teve aula normal.

E o pessoal da sua sala aderiu à greve, participam do movimento? Qual é mais ou menos a porcentagem de alunos que participam?
Não sei a porcentagem, mas até o final conseguíamos manter em manifestações, reuniões e assembléias uma média de 300 alunos.

De um total de quantos alunos?
Na FAFIL são 5000 mil alunos.

Muita gente não participa, né?
É. Tem uns mil e tantos que ficam em casa: “Legal o que vocês estão fazendo” mas não participam ativamente.

Como é dividido o movimento?
É um comando revolucionário. Depois que decidimos ficar em greve, paralisar as aulas, foram dadas atribuições para as pessoas. Criamos uma comissão de comunicação, umas cinqüenta pessoas encarregadas de elaborar textos, divulgar na imprensa. Uma comissão de eventos para fazer festas, organizar palestras, o comando de greve que sempre se reunia.

Você acha que o movimento continua o ano que vem?
Tudo indica que sim. Como ex-aluna não vou deixar de participar. Esses 55 dias de paralisação proporcionaram uma socialização, hoje a gente senta para conversar com colegas de Matemática, Química, Física, Biologia, História. Um grupo interdisciplinar.

E qual é a relação de vocês com o pessoal da ocupação da PUC?
Uma relação muito próxima porque alguns professores da Fundação são professores da PUC também. Quando começamos o movimento esses professores foram os primeiros a dar apoio e acompanharam de perto, outras faculdades, USP, Unicamp, Federal de São Carlos, Unesp, Cásper Líbero apoiram também.

Alguns jornais publicaram que os grevistas da PUC derrubaram uma parede, mas os alunos alegam que não, que era uma divisória de compensado...
Pois é, igual ao nosso extintor. A matéria do SP-TV é triste de ver porque em vez de falar dos alunos machucados, presos, a reportagem ficou um tempão filmando um extintor no chão. “Extintores pelo chão, portas arrebentadas...” Agora, os alunos arrebentados pouco interessa. Duas ocasiões a Globo esteve na Fundação. Eu dei entrevista para a Globo e como não teve nenhuma fala minha que pudessem "aproveitar" para ajudar a polícia e a reitoria não colocaram. Eles não mostraram a realidade da Fundação. Depois disso não falo mais com a Rede Globo. No fórum João Mendes chegou um carro da Rede Globo e fizemos música para eles: “Fora Rede Globo! O povo não é bobo!” Desse tipo de mídia não precisamos. Tem uma coisa bem interessante, um setor da mídia transforma as invasões de reitoria em um fato normal e apóiam a invasão. Veja na USP, me lembro muito bem que lá parte da imprensa defendia que a Tropa de Choque invadisse. Olha o perigo disso!

Qual era o veículo?
Não vou saber. É um jornalista que grita nos programas da tarde: “Bando de vagabundo! Vândalos, estão destruindo o que é público! A polícia tem que entrar lá e tirar eles!” E nós fomos os pioneiros nisso, os primeiros a apanhar.

Mariana Santos é estudante de jornalismo.

http://carosamigos. <http://carosamigos.terra.com.br/nova/ed128/so_no_site_geral_mariana.asp> terra.com.br/nova/ed128/so_no_site_geral_mariana.asp



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de J.Victor
Enviada em: domingo, 2 de dezembro de 2007 07:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Fw: [ciencialist] Matéria da Veja (#2037)

Recebí e repasso, para engordar vossa perplexidade!
E agora?
O que fazem as autoridades responsáveis pelo cumprimento dos
objetivos do MEC. Aliás, estes estão só nos papéis, nos relatórios de
conferências e mais conferências?
Alguém da área poderia esclarecer melhor?

Sds,
Victor.

Reportagem extraída da Veja de 5 de dezembro de 2007 (edição 2037)

Ciências
Padrão medieval

Estudantes brasileiros dão vexame em novo ranking da OCDE. Eles
ignoram atéo fato de a Terra girar em torno do Sol

Marcos Todeschini

Um novo ranking internacional sobre o ensino de ciências mostra um cenário
nada animador para o Brasil. Mais de 400 000 estudantes, matriculados em
escolas públicas e particulares de 57 países, responderam a uma prova de
conhecimentos científicos básicos – e os brasileiros aparecem em destaque
negativo no grupo dos piores. Mais precisamente na 52ª colocação* (veja
quadro abaixo <http://veja. <http://veja.abril.com.br/051207/p_158.shtml#quadro> abril.com.br/051207/p_158.shtml#quadro>).* Esse
fato não chega a surpreender. As avaliações para aferir o nível do ensino no
Brasil reafirmam a péssima qualidade geral. Na comparação com os outros
países as deficiências da educação brasileira parecem ainda mais
constrangedoras. A mais abrangente dessas avaliações internacionais é
justamente feita pela -OCDE (organização que reúne países da Europa e os
Estados Unidos), responsável pelo atual ranking de ciências. Há sete anos a
-OCDE testa os estudantes em leitura, matemática e ciências. O Brasil ocupa
invariavelmente as últimas colocações. No ranking anterior de ciências, de
2003, o país havia ficado em penúltimo lugar. Nada mudou de lá para cá. No
fim do ensino fundamental, os alunos continuam a ignorar a função dos órgãos
do corpo humano, encaram com espanto o fato de a Terra girar em torno do
Sol, desconhecem o que seja a camada de ozônio e são incapazes de definir a
expressão "água potável".

O resultado decepcionante dos estudantes brasileiros em ciências não é
exatamente uma surpresa. Um conjunto objetivo de indicadores ajuda a
explicar a situação. O mais espantoso deles veio à tona em um levantamento
recente do Ministério da Educação (MEC) e diz respeito aos professores. Além
de pouco preparados para o exercício da profissão, como todos os outros, 70%
dos professores de ciências de escolas públicas ainda carecem de uma
especialização na área. Isso mesmo: eles ensinam a matéria sem sequer ter
estudado para isso. Outro problema grave é a escassez de laboratórios de
ciências nas escolas. Apenas 20% delas dispõem de um. Esse é um limitador
para os alunos estabelecerem a necessária relação entre a teoria e a sua
aplicação no mundo real.

Como resultado, os jovens ingressam nas faculdades de ciências com
deficiências típicas dos primeiros anos do ensino fundamental – e costumam
sair for-mados sem ter progredido o suficiente na matéria. A realidade, não
há dúvida, compromete a produção científica do país. O Brasil responde por
apenas 0,2% dos pedidos internacionais de patentes e está em 43º lugar em um
ranking mundial de desenvolvimento tecnológico. Isso numa lista de 72
países. Resume Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp,
o órgão de apoio à pesquisa em São Paulo: "Milhões de pessoas com uma base
científica tão sofrível certamente representam um obstáculo para o avanço
tecnológico no Brasil". O ranking da -OCDE chamou atenção para o desastre em
2003 e nada foi feito para mudar o quadro. O novo alerta da semana passada
vai também passar despercebido?



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: a respeito da revista Veja
FROM: "Celso Henrique" <c.rolim@mandic.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2007 16:52


Amigos, este é o primeiro "pitaco" que dou na lista. Perguntaram aqui o que
os governantes dirão a respeito da matéria da Veja, eu digo: eles não farão
nada.Tudo está indo como querem. Tenho colegas da área de matemática que, por
não serem concursados, trabalham como eventuais. O governo deseja este tipo
de profissional, uma pq eles dão menos despesas que os concursados, outra pq
não podem dar continuidade ao trabalho que iniciam nas escolas pois podem não
pegar a mesma escola no ano seguinte. O que eu disse não é o pior, como
eventuais eles cobrem a falta de outros professores, então eles dão aula de
história, filosofia, protuguês...Vocês verão colegas de outras áreas dando
aulas de matemática, ciências...A situação é a seguinte, vamos dizer que
temos o poder de voltar no tempo e conseguimos comprar uma passagem no
Titanic. Sabendo o que acontecerá caso as pessoas que comandam o navio não
tomem alguma atitude vc tenta alertar a todos e eles fazem ouvidos moucos, só
nos resta então curtir a noite e esperar o iceberg chegar.


Abraços,




Celso H.Rolim Barbosa
c.rolim@mandic.com.br




SUBJECT: O texto mais errado (Era Re: Criando um Relojoeiro Cego)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 18:37

Oi,

O Michel Houellebecq, considerado por muitos críticos o maior escritor
ficcionista francês da atualidade, em seu último romance "A
possibilidade de uma ilha", também confunde "código genético"
com "material genético" em várias passagens do livro. Acho que comentei
sobre isso com o Takata. Uma observação: apesar de francês, Houellebecq
não é pós-modernista, muito pelo contrário. E seus livros são ótimos!

Na última edição da "Superinteressante" (ed. 246, dez/2007, p. 129),
foi publicado um trecho do último livro - "O romance morreu" (ensaios) -
do grande escritor brasileiro Rubem Fonseca, tendo como epígrafe "O
texto mais errado". Transcrevo-o:

<<O próprio Einstein contestou a célebre teoria da gravidade de
Newton, afirmando que a gravidade não era uma força (...) mas um campo
no espaço 'continuum', criado pela presença de massa. Mas a famosa
fórmula E = m.c^2 ainda não perdeu sua credibilidade. Thomas Huxley,
outro renomado matemático, como Einstein, criou uma de suas principais
teorias também fazendo cogitações e equações matemáticas em seu
gabinete.>>

O autor da matéria aponta seis erros nesse texto.

Abraços,
Manuel Bulcão
________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> LOL!
>
> Corrigido, e ainda virou outro post...
> http://100nexos.com/arquivo/392
>
> :-D
>
> Grande abraço,
>
> Mori




SUBJECT: Re: Matéria da Veja (#2037)
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 19:38

Opa, essa é minha praia!

Não há novidade e nem surpresas: nosso ensino de ciências é ridículo.

Enumerar os fatores que contribuem para esse resultado é difícil,
tamanha a quantidade de problemas, mas podemos selecionar alguns
(inclusive relacionados ao ensino da física) para quem quiser pensar a
respeito:

- apenas 9% dos professores de física são físicos; nas demais áreas de
ciências a proporção não é muito maior;
- a carga horária das disciplinas de ciência é de 2 aulas semanais em
muitas escolas e, quando muito, chega a 3 aulas semanais; isso resulta
uma "carga horária efetiva" (descontados os tempos de "atividades não
diretamente relacionadas ao ensino") de aproximadamente 40 horas/ano
para os cursos da área de ciências;
- pouquíssimas escolas dispõe de laboratórios e mesmo nessas são
pouquíssimos os professores de física que se arriscam a utilizá-lo;
- pouquíssimas escolas dispõe de outros recursos, como salas de
informática, data-shows, etc., e mesmo nessas são raros os professores
que fazem uso desses recursos;
- na rede pública de muitos estados, nem mesmo há material didático de
física para os alunos; professores ainda "copiam a matéria na lousa" a
partir de livros didáticos de qualidade discutível;
- muitos professores ainda vivem uma "pseudo-realidade dos anos 70" e
não conseguiram adaptar suas metodologias para o perfil dos alunos atuais;
- o ensino de ciências nas séries iniciais (1 - 8) é extremamente
precário e os professores raramente "conhecem" o conteúdo que ensinam.
Um número irrisório realiza atividades práticas ou de laboratório e o
resultado final é que o aluno chega ao ensino médio "detestando ciências";
- salários ridículos, falta de material didático e pedagógico e falta
de capacitações para os professores contribuem para que esses não
consigam "melhorar" seus desempenhos;
- não há políticas consistentes e duradoras por parte das secretarias
de educação;
- o sistema de ensino no Brasil ainda é extremamente burocratizado e
engessado por um corporativismo que beira à criminalidade;
- a universidade não prepara bem os professores e vive num mundo de
ilusão onde se imagina o supra-sumo do saber (de todo tipo de saber),
mas desconhece de fato a realidade fora dela e parece não se importar
muito com isso;
- há uma gigantesca horda de "especialistas" de todas as áreas que
"palpiteiam" na área da educação e criam uma situação caótica onde não
há mais referenciais "sólidos" para qualquer projeto pedagógico;
- a burguesia burra acredita que "salvará" seus filhos investindo no
ensino privado (matriculando-os na escola particular, que também é uma
droga) e com isso abandona seu papel político na mudança de rumos da
educação brasileira;
- a "elite", e principalmente a elite de "novos ricos", não vê nenhuma
importância na educação nem mesmo de seus próprios filhos e menos
ainda na educação do país como um todo;
- existe uma cultura entre o "povão" de que a única coisa que importa
para seus filhos é que comecem a trabalhar aos 12, 13 ou 14 anos, em
qualquer serviço, e a escola é apenas uma necessidade para se
conseguir um certificado de ensino médio, quando muito; não se vê mais
nenhuma importância no "saber" como forma de engrandecimento humano;
- grande parte dos professores, coordenadores, diretores,
supervisores, dirigentes, "especialistas" e secretários de educação
não tem nenhum compromisso verdadeiro com a educação, não têm boa
formação, estao "adaptados" a um sistema em que a mediocridade é vista
como "normal" e onde qualquer empenho maior gera "problemas de gestão"
que "atrapalham o andamento normal" das escolas e do sistema.
- ainda é possível enumerar mais uma tonelada de fatores...

É possível fazer uma educação melhor, mas não se cada um de nós apenas
se queixar da situação atual e não fizer coisa nenhuma para mudá-la.
As ações devem ocorrer em todos os níveis, da comunidade às políticas
públicas, passando pela sala de aula e pelos "formadores de opinião".

Há experiências positivas que indicam que é possível mudar; não há
nenhuma razão suficiente para justificar a continuidade desse
fracasso, mas é preciso o "envolvimento real das pessoas", todas as
pessoas, inclusive aquelas que não estão dentro da sala de aula, e é
isso que falta nesse país de acomodados e bunda-moles.

Criticar a educação brasileira é tarefa que qualquer imbecil pode
fazer bem feito; apontar soluções é um pouco mais difícil mas vem
sendo feito em muitos locais e situações; implantar mudanças é tarefa
para gente grande e requer empenho pessoal além de "gogó" para
criticar ou dar palpite.

Abraços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Carrazzone"
<carrazzone@...> escreveu
>
> Reportagem extraída da Veja de 5 de dezembro de 2007 (edição 2037)
>
>
> Ciências
> Padrão medieval
>
> Estudantes brasileiros dão vexame em novo ranking da OCDE. Eles
> ignoram atéo fato de a Terra girar em torno do Sol
>
> Marcos Todeschini
>
> Um novo ranking internacional sobre o ensino de ciências mostra um
cenário
> nada animador para o Brasil. Mais de 400 000 estudantes,
matriculados em
> escolas públicas e particulares de 57 países, responderam a uma prova de
> conhecimentos científicos básicos - e os brasileiros aparecem em
destaque
> negativo no grupo dos piores. Mais precisamente na 52ª colocação* (veja
> quadro abaixo
<http://veja.abril.com.br/051207/p_158.shtml#quadro>).* Esse
> fato não chega a surpreender. As avaliações para aferir o nível do
ensino no
> Brasil reafirmam a péssima qualidade geral. Na comparação com os outros
> países as deficiências da educação brasileira parecem ainda mais
> constrangedoras. A mais abrangente dessas avaliações internacionais é
> justamente feita pela -OCDE (organização que reúne países da Europa e os
> Estados Unidos), responsável pelo atual ranking de ciências. Há sete
anos a
> -OCDE testa os estudantes em leitura, matemática e ciências. O
Brasil ocupa
> invariavelmente as últimas colocações. No ranking anterior de
ciências, de
> 2003, o país havia ficado em penúltimo lugar. Nada mudou de lá para
cá. No
> fim do ensino fundamental, os alunos continuam a ignorar a função
dos órgãos
> do corpo humano, encaram com espanto o fato de a Terra girar em torno do
> Sol, desconhecem o que seja a camada de ozônio e são incapazes de
definir a
> expressão "água potável".
>
> O resultado decepcionante dos estudantes brasileiros em ciências não é
> exatamente uma surpresa. Um conjunto objetivo de indicadores ajuda a
> explicar a situação. O mais espantoso deles veio à tona em um
levantamento
> recente do Ministério da Educação (MEC) e diz respeito aos
professores. Além
> de pouco preparados para o exercício da profissão, como todos os
outros, 70%
> dos professores de ciências de escolas públicas ainda carecem de uma
> especialização na área. Isso mesmo: eles ensinam a matéria sem
sequer ter
> estudado para isso. Outro problema grave é a escassez de laboratórios de
> ciências nas escolas. Apenas 20% delas dispõem de um. Esse é um
limitador
> para os alunos estabelecerem a necessária relação entre a teoria e a sua
> aplicação no mundo real.
>
> Como resultado, os jovens ingressam nas faculdades de ciências com
> deficiências típicas dos primeiros anos do ensino fundamental - e
costumam
> sair for-mados sem ter progredido o suficiente na matéria. A
realidade, não
> há dúvida, compromete a produção científica do país. O Brasil
responde por
> apenas 0,2% dos pedidos internacionais de patentes e está em 43º
lugar em um
> ranking mundial de desenvolvimento tecnológico. Isso numa lista de 72
> países. Resume Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da
Fapesp,
> o órgão de apoio à pesquisa em São Paulo: "Milhões de pessoas com
uma base
> científica tão sofrível certamente representam um obstáculo para o
avanço
> tecnológico no Brasil". O ranking da -OCDE chamou atenção para o
desastre em
> 2003 e nada foi feito para mudar o quadro. O novo alerta da semana
passada
> vai também passar despercebido?
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: RE: [ciencialist] a respeito da revista Veja
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2007 19:51


Sobre educação brazuca, eu lí uma do Mauro Chaves, de estarrecer e não contestada!Trata-se do tal ABSENTEÍSMO...
Em resumo: é dada tanta canja nas escolas públicas, que um professor ( a ), se quiser - e querem - pode dar apenas 27 aulas/ano, quando a carga letiva é de 210 dias!
Bem diferente do que acontece nas particulares.
Sinto-me sem palavras....
Concordei com o Aldous Huxley, quando disse que por uma razão muito estranha, a humanidade deveria ter sido muito pior do que é!Sorte pra nós!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: LIGEIRAMENTE GRÁVIDA
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 02/12/2007 20:06

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DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 02/12/2007 - No.070 – ANO II
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© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
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Olá,
As pessoas reclamam da rotina estressante, mas a rotina é um mal necessário. Já pensou acordar todo santo dia e ter que sair pela rua procurando pelo seu carro ou um novo emprego? É a rotina que nos permite avançar. Ela oferece a base. A partir dela, é possível construir novos degraus para novos desafios. Qualquer problema, queda ou derrapada, caímos de volta neste porto-seguro. Na rotina, é possível retomar o fôlego enquanto planejamos os lances que irão ao ar no próximo capítulo. Boa parte do que você chama de rotina estressante, eu chamaria de falta de encantamento. Tudo bem, existe a dor, a tristeza e o sofrimento, mas também existem a cegueira e a surdez, que lhe impedem de perceber toda a beleza da vida. Abra os olhos. Mantenha os ouvidos sempre abertos. A maioria das mudanças na sua rotina tem o único objetivo de lhe mostrar um lado da vida que você de outro modo não prestaria qualquer atenção. Uma gravidez é um excelente exemplo neste sentido, como
você irá perceber na crônica de hoje. E se quiser saber um pouco mais sobre rotina e estresse, recomendo que assista ao quadro semanal Bem Viver, que estréia nesta segunda-feira 03/12/07 a partir das 7h, no telejornal Primeira Página da TV Alterosa (http://www.alterosa.com.br/pp). Será um prazer contar com sua audiência !
Um abraço e nos vemos adiante!

Dr. Alessandro Loiola.


___________________________________________________________________
LIGEIRAMENTE GRÁVIDA

© Dr. Alessandro Loiola
www.dralessandroloiola.blogspot.com



Fui até à observação ver como ela estava passando e comunicar os resultados dos exames. Pouco mais de 20 anos, o braço esticado tomando soro, mal contendo as lágrimas.
- E aí, doutor? – perguntou apreensiva. Tentei quebrar o clima tenso abrindo um sorriso e dizendo “meus parabéns”. Ela ameaçou uma nova versão do choro:
- Ai, doutor não faz isso comigo não...!
- Peralá, eu não fiz nada! – interrompi. - Se o seu teste de gravidez deu positivo, garanto que a culpa não é minha. Desse jeito você vai acabar me complicando lá em casa...

Com essa, consegui fazer a mãe e o namorado darem uma risada. Ok, eu confesso: o namorado nem tanto. Seguiram-se mais algumas explicações sobre a natureza daquele mal-estar e liberei o projeto de família para casa. Por alegria, expectativa ou assombro, o diagnóstico de uma gravidez quase sempre causa algum espanto. Mas não deveria.

Segundo dados da ONU, nascem anualmente no Brasil cerca de 16 bebês para cada grupo de 1.000 habitantes - ou 1 novo moleque melequento a cada 12 segundos! Ainda assim, estamos abaixo da média mundial (20 nascimentos por 1.000 habitantes/ano) e bem distantes do campeão reprodutor, o Congo, com a espantosa marca de 49 nascimentos por 1.000 habitantes/ano.

Ao invés de espanto, deveríamos receber a gravidez como uma doença sexualmente transmissível bastante comum e de difícil controle. Nem mesmo a camisinha oferece proteção infalível: em um ano, para cada 100 casais que utilizam a camisinha como único método contraceptivo, 10 a 14 serão surpreendidos por uma gravidez inesperada. A jovem paciente desta crônica, além de saborear essa estatística, experimentava outras manifestações da gestação.

Ao engravidar, a mulher aumenta a utilização de gordura para produzir energia, com uma discreta perda de peso nas primeiras semanas. A produção de proteínas se intensifica, os níveis de glicose diminuem e o corpo começa a reter líquidos - adaptações hormonais fazem com que sejam acumulados mais de 7 litros de água até o final da gravidez!

Nos primeiros 3 meses, a freqüência respiratória e o trabalho do coração aumentam cerca de 40%. A produção de saliva é maior e a velocidade do trânsito intestinal diminui, melhorando a absorção de nutrientes. O crescimento do útero reduz o espaço para o estômago, provocando refluxo e azia. Na tentativa de facilitar as adaptações necessárias para o desenvolvimento do bebê, o sistema nervoso responde a tudo isso com sonolência, distúrbios do humor, diminuição da audição e alterações da gustação e do tato. Uma verdadeira viagem psicodélica.

Para lidar com o turbilhão de mudanças, passo a frente os mesmos conselhos que dei para a jovem chorosa daquela noite:

- A grávida será desafiada diariamente pela barriga. Para contornar essa limitação, mantenha o ganho de peso dentro do recomendado, faça exercícios leves de alongamento, utilize travesseiros adicionais para melhor acomodar o corpo na cama, aplique compressas mornas nas regiões doloridas e invista em massagens relaxantes (acredite: se feitas por um profissional habilitado, elas compensam o gasto).

- Durma o máximo possível. Alguns bebês parecem participar de um estudo científico que visa comprovar que mulheres podem viver vários meses sem uma única gota de sono. Como você não sabe se a sua cria virá com esse tipo de programação, comece agora mesmo o seu estoque de noites bem dormidas.

- O enjôo matinal é mais comum da 6ª até a 12ª-13ª semana de gravidez. A solução: diminua o tamanho e aumente a freqüência das refeições. Antes de sair da cama pela manhã, coma algumas torradas ou biscoitos de água e sal. Fuja de refeições pesadas e gordurosas. Se puder, adicione um pouco de gengibre à sua dieta (ele é um excelente remédio natural contra náuseas).

- O excesso de gases pode ser reduzido mastigando mais devagar e evitando refrigerantes, feijões, brócolis, couve-flor e outros vegetais folhosos.

- Finalmente, a gestação é uma experiência intensa e repercute de modo similar sobre as emoções. A raiva transforma-se em tristeza e então em alegria e então novamente em raiva em questão de minutos. Estas mudanças são mais extremas nas primeiras 12 semanas. Para enfrentar a montanha-russa emocional fisiológica, recomenda-se que a gestante aprenda técnicas de redução do estresse, procure ajuda profissional ao menor sinal de descontrole e mantenha distância de armas de destruição em massa.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (reserve o seu exemplar através do link http://www.editoraleitura.com.br/detalhe7.asp?id=33 ou pelo tel 31 3379 0620). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2007 20:36


Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestament, se fosse eu quem tivesse mandado essa msg...
Passaria?
abr/M.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2007 23:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestament, se fosse eu quem
> tivesse mandado essa msg...

Não consigo imaginar vc escrevendo aquela mensagem...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: a respeito da revista Veja
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 00:17

Pior mesmo é que tem gente que está lá todo dia, em sala de aula, e
não dá nenhuma aula o ano todo. :)))

Já nas escolas particulares não se pode faltar tanto, mas também não é
preciso "dar aula", basta fazer uma festinha, cantar umas musiquinhas
e contar umas piadinhas.

Enfim, temos muitos problemas...

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
<avalanchedrive@...> escreveu
>
>
> Sobre educação brazuca, eu lí uma do Mauro Chaves, de estarrecer e
não contestada!Trata-se do tal ABSENTEÍSMO...
> Em resumo: é dada tanta canja nas escolas públicas, que um professor
( a ), se quiser - e querem - pode dar apenas 27 aulas/ano, quando a
carga letiva é de 210 dias!
> Bem diferente do que acontece nas particulares.
> Sinto-me sem palavras....
> Concordei com o Aldous Huxley, quando disse que por uma razão muito
estranha, a humanidade deveria ter sido muito pior do que é!Sorte pra
nós!
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Enc: [ciencialist] Re: Elemento: mulher
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 01:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> Quem é a Armelinda Pegadora? [ ] verner.

Só botar no Google. Mas eu não faria isso se fosse você...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Elemento: mulher
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 08:05


Sabe aquelas pegadinhas de rua, onde tem uma caixa com buraquinho, com uma mensagem chamativa:

"Não olhe!" E você vai lá e olha? Geralmente tem um susto e sofre a gozação dos circunstantes. E também sai rindo, como para dissimular a curiosidade, que estava alí, à espera de um "Não olhe!", para dar o ar da graça.

Pois é. "Só botar no Google. Mas eu não faria isso se fosse você..." é a tal mensagem chamativa, na caixa de surpresas que é o google.
Fui e olhei. Ao invés do susto, uma explosão de riso. Pelo inusitado, e pelo tremendo espírito cômico de gozação. À parte o extraordinário senso de ridículo! Pois só pode ser isso. Que outra coisa não é.

Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 03, 2007 1:28 AM
Subject: Enc: [ciencialist] Re: Elemento: mulher


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> Quem é a Armelinda Pegadora? [ ] verner.

Só botar no Google. Mas eu não faria isso se fosse você...

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: eletrólise de água
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 09:21

Alguém conhece esse vídeo aludido pelo consulente?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "mario sergio batistello" <votu@estadao.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 2 de dezembro de 2007 18:24
Assunto: eletrólise de água


Alô professor:
Vi um trabalho sõbre alimentação de hidrogênio e oxigênio diretamente na
corrente de combustível de automóveis.
Os gases são proveniente de um recipiente com mais ou menos um (01) litro.
A eletrólise é feita com corrente de 12 v.
Infelizmente perdi o link onde apresentam o video do==invento==funcionando.
Sabes alguma coisa a respeito?
patente de Klein.....
abraços
mario sergio


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GANHE ACESSO GRATUITO à Internet do Estadão em
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SUBJECT: Re: Elemento: mulher
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 10:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Maurício de Paula Kanno"
> argh!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Eu avisei... Existe coisa pior do que o Timão na Segundona...

Dizem que, em breve, ela substituirá o salitre. Compostos derivados de
suas emanações epidérmicas foram patenteados como antipoluentes - por
sua capacidade de destruir o óxido nítrico -, embora signatários da
Convenção de Genebra estejam seriamente preocupados com os
(im)potenciais bélicos dela.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Elemento: mulher
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 10:16

Essa sua mensagem pode causar constrangimento em alguns usuarios da
lista.
Algumas pessoas acessam os mails de locais de trabalho e em escolas.

Para amenizar...

Elemento homem
http://www.humornaciencia.com.br/quimica/hom.htm

e uma ´novidade´ no HnC
http://www.humornaciencia.com.br/fisica/lei-kirchhoff.html

Ateh
Luis Brudna

=-=-=-


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Maurício de Paula Kanno"
<mauricio.kanno@...> escreveu
>
> argh!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
>
> www.armelin...
>
> http://descicl...
>
> *O estranho mundo do Orkut
> *Animados com a Armelinda Pegadora, amigos me mandaram outros links
> interessantes:
>
> http://www.orku...
> http://www.orkut.co...
> http://www.orkut.com/Comm....
>
>
> Em 03/12/07, rmtakata <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> > vernerstranz@ escreveu
> > > Quem é a Armelinda Pegadora? [ ] verner.
> >
> > Só botar no Google. Mas eu não faria isso se fosse você...
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
>
>
>
> --
> Maurício Kanno
> http://kanno.com.br
> (11) 9564-4568 / 3675-5323
>
> *Antes de comer carne, pense no ser sensível que sofreu e foi
assassinado;
> no impacto ambiental gerado pela pecuária, a maior causa de
desmatamento da
> Amazônia; e que o câncer está associado a esse consumo. Saiba mais em
> http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Fw: eletrólise de água
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 10:23

Achei a página!
Como a página é alienígena apreciaria comentários na língua pátria.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "mario sergio batistello" <votu@estadao.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 2 de dezembro de 2007 18:24
Assunto: eletrólise de água


Alô professor:
Vi um trabalho sõbre alimentação de hidrogênio e oxigênio diretamente na
corrente de combustível de automóveis.
Os gases são proveniente de um recipiente com mais ou menos um (01) litro.
A eletrólise é feita com corrente de 12 v.
Infelizmente perdi o link onde apresentam o video do==invento==funcionando.
Sabes alguma coisa a respeito?
patente de Klein.....
abraços
mario sergio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Elemento: mulher
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 11:12

Brudna,

Nas leis de Kirchoff no HnC, onde se lê
"Baseando-se nas leis de Kirchhoff, equacione as figuras abaixo:"
troque por:
"Baseando-se nas leis de Kirchhoff, equacione os trechos de circuitos abaixo:".
Essas leis não foram feitas para "figuras" e sim para 'trechos de circuitos' nos quais se individualizam um 'nó' ou uma 'malha'.

C-List, o Frankenstein do Brudna, foi criada para isso! Críticas e Comentários Científicos!

[]'

PS: Em pvt, ajude-me com o ADsense. Tá saindo muito repetitivo os anúncios!

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-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 10:16
Assunto: [ciencialist] Re: Elemento: mulher


Essa sua mensagem pode causar constrangimento em alguns usuarios da
lista.
Algumas pessoas acessam os mails de locais de trabalho e em escolas.

Para amenizar...

Elemento homem
http://www.humornaciencia.com.br/quimica/hom.htm

e uma ´novidade´ no HnC
http://www.humornaciencia.com.br/fisica/lei-kirchhoff.html

Ateh
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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Maurício de Paula Kanno"
<mauricio.kanno@...> escreveu
>
> argh!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
>
> www.armelin...
>
> http://descicl...
>
> *O estranho mundo do Orkut
> *Animados com a Armelinda Pegadora, amigos me mandaram outros links
> interessantes:
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> http://www.orku...
> http://www.orkut.co...
> http://www.orkut.com/Comm....
>
>
> Em 03/12/07, rmtakata <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> > vernerstranz@ escreveu
> > > Quem é a Armelinda Pegadora? [ ] verner.
> >
> > Só botar no Google. Mas eu não faria isso se fosse você...
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
>
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> Maurício Kanno
> http://kanno.com.br
> (11) 9564-4568 / 3675-5323
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> *Antes de comer carne, pense no ser sensível que sofreu e foi
assassinado;
> no impacto ambiental gerado pela pecuária, a maior causa de
desmatamento da
> Amazônia; e que o câncer está associado a esse consumo. Saiba mais em
> http://animao.com.br e http://www.vegetarianismo.com.br/*
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: eletrólise de água
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 11:25

Bolas ... onde coloquei o link?


http://www.hydrogen-pro.com/

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De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 09:21
Assunto: [ciencialist] Fw: eletrólise de água


Alguém conhece esse vídeo aludido pelo consulente?

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-----Mensagem Original-----
De: "mario sergio batistello" <votu@estadao.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 2 de dezembro de 2007 18:24
Assunto: eletrólise de água


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: eletrólise de água
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 11:26

É nesse que deveria estar o link ... eta neurônios!

http://www.hydrogen-pro.com/

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Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 10:23
Assunto: [ciencialist] Fw: eletrólise de água


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Enviada em: domingo, 2 de dezembro de 2007 18:24
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SUBJECT: Fw: Sua publica��o no site feira de ci�ncia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 12:12

Olá meus assessores das elétricas, tem um bom link para isso?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Leonardo Fonseca Morais
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 2 de dezembro de 2007 09:48
Assunto: Sua publicação no site feira de ciência


Ola prof. Leo.





Achei interessante sua publicação no site: www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_T02.asp



E estou curioso. Como dimencionar um gerador Elétrico para um consumo de 10 kwh.



Onde posso conseguir esta informação?



Sem mais, muito obrigado pela atenção desprendida



Leonardo Fonseca Morais





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Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 12:33

Olá C-friends!

>>> Pois bem, no ótimo vídeo acima — infelizmente apenas em inglês — mostra
como você poderia mesmo encontrar um relógio na praia, sem implicar
um relojoeiro, se os relógios fossem simplesmente organismos vivos
submetidos à evolução através da seleção natural.

Pergunto:

1) Evolução é cega? Porque?
2) O que significa "vivo"?
3) O que não-é vivo?



Silvastê (o silva nimim saúda o silva nocê)
FERRARI

- - - - - - - - - - - - - - -

Literatura:
http://xixicomtinta.blogspot.com
Clipoemas:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6
Violão&Voz:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
Filosofia:
http://budapracristo.blogspot.com
Matrix:
http://matrix-zero.blogspot.com
Satsilvatube:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF
Satsilva:
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva


Grato





-----Original Message-----
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Kentaro Mori
Sent: sexta-feira, 30 de novembro de 2007 02:05
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br; enigmasonline@yahoogrupos.com.br;
exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br; painelovni@yahoogrupos.com.br;
sbcr@yahoogroups.com; UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br;
ufoburn@yahoogrupos.com.br; Ufolista@yahoogrupos.com.br; lista CA
Subject: [ciencialist] Criando um Relojoeiro Cego

Criando um Relojoeiro Cego <http://100nexos.com/arquivo/386>*Assista ao
vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/386>
<http://100nexos.com/arquivo/386#respond>

A analogia do relógio de Paley
<http://www.evo.bio.br/LAYOUT/COMPLEX.HTML>é um dos argumentos mais
proferidos por criacionistas. De início parece tão
persuasiva, e refutá-la revela tanto sobre a evolução, que Dawkins escreveu
um livro sobre o
tema<http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2682>
.

Pois bem, no ótimo vídeo acima — infelizmente apenas em inglês —
cdk007<http://www.youtube.com/user/cdk007>mostra como você poderia
mesmo encontrar um relógio na praia, sem implicar
um relojoeiro, se os relógios fossem simplesmente organismos vivos
submetidos à evolução através da seleção natural. Na simulação que criou,
elementos simples como molas, pêndulos, engrenagens e ponteiros se combinam
seguindo um código genético que sofre mutações aleatórias, e as populações
geradas são constantemente selecionadas de acordo com sua capacidade de
indicar o horário precisamente.

Depois de algum tempo, e a partir de um conjunto inicial aleatório, relógios
cada vez mais precisos vão surgindo. De forma fascinante, surgem primeiro
relógios simples com pêndulos, para as molas e ponteiros gradualmente
surgirem, com engrenagens ajustando-se através da evolução às proporções
corretas, chegando ao final a indicar até os segundos! Mais do que isso, a
dominância de um tipo de relógio — com pêndulos, dois, quatro ponteiros —
muda rapidamente nas populações, sugerindo idéias de equilíbrio
pontuado<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/gould_fatoteoria.htm>.
E rodando a simulação repetidas vezes, os resultados finais são sempre
diferentes.

A trilha sonora? *Clocks *do Coldplay, claro.

*Veja também:*
A persistência da visão — em 3D <http://100nexos.com/arquivo/273> Um pouco
assustador, mas o efeito é muito ...
Tela multitouch por dois dólares <http://100nexos.com/arquivo/301> Criando
uma tela multitouch com um saco pl&aacute...
Camarão-estalo produz sonoluminescência <http://100nexos.com/arquivo/168> O
pequeno camarão-estalo (família A...
Bill Gates Salva <http://100nexos.com/arquivo/270> Coluna de Clive Thompson
na Wired, em inglê...
O Incrível Telefone Paranormal <http://100nexos.com/arquivo/376> Por que
nunca dá ocupado quando ligamos pa...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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Links do Yahoo! Grupos





SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 14:38

Olá,

Eis uma oportunidade de negócios: criar as Phoneutria nigriventer, e plantar romã.
Eu mesmo vou começar tomando uma litro de suco de romã por dia! Prevenir é o melhor
remédio. E, quem sabe, não precisarei tomar veneno de aranha!
Tudo isto no link abaixo.

Sds,
Victor.


http://tecnocientista.info/nd.asp?cod=5413

Estadão
O veneno da aranha brasileira Phoneutria nigriventer, conhecida como armadeira, poderá ser usado para o desenvolvimento de um remédio natural contra a impotência.

Cientistas observaram que homens picados pela aranha apresentavam diferentes sintomas, incluindo priapismo (ereção do pênis dolorosa e persistente).

A toxina que seria responsável pelo priapismo, Tx2-6, foi isolada pelos pesquisadores e injetada em ratos para análise dos efeitos colaterais.

A ereção nos animais foi monitorada e constatou-se que essa foi potencializada após a injeção de Tx2-6 - substância que poderia ser utilizada para remédios contra a impotência.

Mais testes estão sendo realizados agora por pesquisadores brasileiros na Medical College of Georgia, nos Estados Unidos.

O estudo foi feito por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais em colaboração com a Fundação Ezequiel Dias. A pesquisa deverá ser publicada dentro de um mês

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 15:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> 1) Evolução é cega? Porque?

Por que não tem olhos.

> 2) O que significa "vivo"?

É uma operadora de celular do grupo Telefonica.

> 3) O que não-é vivo?

São as demais operadoras.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Evolução cega e vida - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 15:53

Puxa vida, eu sei que vou me arrepender disso..:-)

1) Evolução é cega? Porque?

Porque não "vê" para onde vai, não tem um objetivo em "mente", não tem
nenhuma "intenção" prévia em seus processos. Embora muitos de seus
desdobramentos "pareçam" ter sido alcançados por previsão, isso é uma
ilusão causada pelos processos, cegos e não intencionais, da evolução.

Por exemplo, embora asas de pássaros "pareçam" ter evoluído com o
"propósito" de faze-los voar, isso na verdade é fruto de uma visão "a
posteriori". Quando as primeiras penas surgiram nos ancestrais dos
pássaros, nada indicaria que elas um dia serviriam para voar, e
nenhuma previsão nesse sentido já existia. E se as condições do
ambiente fossem diferentes, ou tivessem se modificado de forma
diferente de como se modificaram, as penas poderiam ter sido
eliminadas ou utilizadas de outras formas.

Ser "cega" também significa que não há intenção em seus mecanismos. O
exemplo para isso é a cegueira dos animais de cavernas (o que é
exemplo adequado para a "cegueira" da evolução..:-).

No mundo fora das cavernas qualquer individuo, de uma espécie que
enxerga, que nasça com dificuldades de visão, terá maior chance de uma
vida breve, e será devorado rapidamente, sem passar essa
característica genética para descendentes. Neste momento, e neste
ambiente, esta característica, menor acuidade visual, é um "defeito",
um "erro" e uma característica ruim.

Mas, ao formar um ecosistema em uma caverna, nascer com deficiência
visual não significa NADA em termos de sobrevivência, pelo menos
naquela relacionada com "ver" algo. Os primeiros a habitar o lago da
caverna tinham olhos, funcionais, apenas não havia o que ver. E seus
descendentes, a maioria deles, tinham olhos funcionais. Mas agora, a
forte (fortíssima) pressão seletiva para eliminar indivíduos com
"genes ruins" para visão, deixa de existir. A mutação em um gene que
dificulte a visão não trás maiores dificuldades que as já presentes no
ambiente escuro da caverna.

Mas toda mudança tem mais de um efeito. Menor visão pode significar,
em algumas alterações genéticas e metabólicas, menor gasto energético
para construir olhos eficazes, e isso pode, em longos períodos de
tempo, ser uma vantagem significativa. Economizar recursos sempre é
vantajoso, e os indivíduos com menos gasto energético para construir
(e manter) olhos eficazes tem uma vantagem no ambiente da caverna.

Milhares de gerações a frente, a espécie não enxerga mais, não tem
olhos (embora tenha os genes necessários para construir olhos em seu
genoma), e "parece" que a evolução "viu" para onde se dirigia, e
"escolheu" eliminar olhos desnecessários na espécie e neste ambiente.

> 2) O que significa "vivo"?
> 3) O que não-é vivo?

Duas questões evidentemente ligadas. E não se pode responder a ela
usando o recurso do inverso, é vivo tudo o que não é não-vivo, ou, é
não-vivo tudo o que é vivo.

Não há uma resposta fácil ou única, porque há um limiar, um degrade,
entre essas duas definições que se tocam, e dependendo do rigor e das
propriedades que escolher como definidoras de vida, esse limiar avança
ou recua.

Mas, como todo sistema em degrade, é possível detectar os objetos que
se localizam nas pontas, longe do limiar. Um degrade entre a cor azul
e vermelha, pintado em um longo muro de 200 metros, pode confundir as
pessoas que desejam colocar uma "linha" separando azul de vermelho.
Pessoas diferentes colocarão a linha em posições diferentes no muro,
algumas mais para o azul, outras mais para o vermelho, algumas
escolherão aleatoriamente, outras por parâmetros que nada tem a ver
com a cor (por exemplo, medindo o muro e colocando a linha bem no
centro), etc.

Mas, a partir de alguma posição mais perto das extremidades, é fácil
definir que é azul, ou vermelho sem muito problema.

Da mesma forma, um cão, uma árvore, um chimpanzé estão vivos, e uma
pedra, uma barra de metal, um átomo, não estão. São objetos colocados
bem próximo as extremidades do "muro" que define vida.

E é relativamente fácil definir que propriedades estão presentes em um
cão e não em uma barra de ferro. O cão se multiplica, respira, reage a
estímulos, e, principalmente, se reconstrói metabolicamente e
estruturalmente enquanto está vivo.

Uma barra de metal não faz nada disso.

Mas existem "coisas" que são mais complicadas de encaixar no "muro",
coisas que fazem algumas dessas coisas e não outras. Vírus por exemplo.

Vírus são vivos ou não-vivos? Eles não se reproduzem, pelo menos não
no sentido de gerar outros a partir de mecanismos próprios. Eles não
respiram, não tem metabolismo, não reagem a estímulos, não se replicam
independentemente. Mas podem infectar uma célula, e seu material
genético, sem nenhuma intenção ou mente, pode obrigar, quimicamente,
uma célula a produzir mais material genético (material genético,
Takata, eu acaba aprendendo..:-) e mais cápsulas de proteína, de forma
a contaminar outras células.

Mas príons, proteínas sem cápsulas e sem mais nada, também podem fazer
isso. Seriam príons, moléculas não-vivas, seres vivos? E os vírus? Se
algo tem algumas, mas não todas, as propriedades escolhidas na
definição de vivo, está vivo ou não? E quais propriedades podem ser
dispensadas? E se podem ser dispensadas, porque não dispensa-las de
início e criar uma definição mais enxuta de "vivo"?

De toda forma, o Ferrari está vivo, bem próximo da extremidade do
"muro" de forma que quase qualquer definição escolhida de "vivo" se
aplica. O computador em que o Ferrari escreve esta (pelo menos por
enquanto, mas uma mente não biológica, se um dia surgir, será
considerada "viva"?) não-vivo, pois está bem próximo da extremidade do
"muro" e se encaixa em qualquer definição de não-vivo que se proponha
(no momento).

Entre eles, um degrade, que nos limites, no limiar de contato, fica
sempre mais difícil de decidir a linha limite, e, penso eu, não existe
uma linha de toda forma, sendo a passagem de não vivo para vivo, e
vice-versa, sempre algo relativo e paulatino. Como aliás, é a passagem
de não-ser-humano para ser-humano, durante a gestação. Não há uma
linha divisória, um instante mágico, mas um processo lento e gradual.

Na verdade, penso em algo como um pão sendo feito. Não há um instante
em que se pode dizer, não-há-um-pão/há-um-pão. Entre misturar os
ingredientes, e retirar o pão do forno, há um largo período em que o
não-pão se transforma em pão, um processo, não uma chave de liga-desliga.

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 15:54

Putz, adorei a resposta, Takata..:-) Não sei porque não pensei nisso
antes..:-)

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@>
> > 1) Evolução é cega? Porque?
>
> Por que não tem olhos.
>
> > 2) O que significa "vivo"?
>
> É uma operadora de celular do grupo Telefonica.
>
> > 3) O que não-é vivo?
>
> São as demais operadoras.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 16:42

Takata,
Esta resposta só merece isto: calorosos aplausos.

Sds,
Victor


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 03, 2007 3:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> 1) Evolução é cega? Porque?

Por que não tem olhos.

> 2) O que significa "vivo"?

É uma operadora de celular do grupo Telefonica.

> 3) O que não-é vivo?

São as demais operadoras.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: ESTRÉIA NA TV
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 03/12/2007 20:28

ESTRÉIA NA TV

A convite da produção do Jornal Primeira Página, e com uma enorme ajuda da sempre gentil Érika Gimenes, iniciei hoje o quadro Bem Viver na TV Alterosa (MG).

A partir de agora, todas as segundas-feiras, 7h da matina, vc pode conferir temas novos sobre saúde em uma linguagem fácil e prática.

Se vc perdeu a estréia ou não mora em MG, mas mesmo assim quer ser torturado e conferir o conteúdo do programa, basta acessar
http://www.uaimidia.com.br/html/webs/modulos/streaming/getstreaming?file=200712D0939553961.wmv

Um abraço,

Dr. Alessandro Loiola
www.dralessandroloiola.blogspot.com



PS.: participe também escolhendo a pauta de cada semana através do link http://www.alterosa.com.br/html/pp_bemviver/pp_bemviver.shtml .


Dr. Alessandro Loiola, M.D.
CRMMG 30.278
Hospital: +55 (31) 3232 0550
Consultório: +55 (31) 3232 0555

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Enc: [ciencialist] Re: Elemento: mulher
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2007 21:07

rmtakata escreveu:
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, vernerstranz@ ... escreveu
> > Quem é a Armelinda Pegadora? [ ] verner.
>
> Só botar no Google. Mas eu não faria isso se fosse você...
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
Por que não segui o seu conselho?...rs....Estou traumatizado....

--
Marcelo Pinto

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"Enjoy Linux" Linux Registered User # 189215




SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2007 22:31


è assim que tem sido... já fiquei manjado!
não imagina mesmo e nem lê... mete o pau e modera, e/ou corta. e de x em quando tira uma de engraçadinho...
fica tudo bem por causa dos cumpanhêro...
coisa muito mais decadente e feia do que a maior merda que já mandei, está bem aí na lista.
essa da pegadora - sua indicação - então foi inimaginável e doente.
abr/m. sp 03/dez!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2007 00:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> è assim que tem sido... já fiquei manjado!
> não imagina mesmo e nem lê... mete o pau e modera, e/ou corta. e de x
> em quando tira uma de engraçadinho...

E qual o problema?

> essa da pegadora - sua indicação - então foi inimaginável e doente.

Não é minha indicação. Eu falei para NÃO procurarem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Cronographos Ordinarius
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2007 04:45

Não é que me deu vontade de contradizer a maioria e defender o
indefensável: sim, relógios evoluem sozinhos! E digo mais, são seres
vivos!

Não estou falando de relógios virtuais simulados em computador, estou
falando de relógios reais, desses que as pessoas usam no braço (ou em
outro lugar).

O relógio é um ser vivo, assim como a televisão, a bicicleta ou o
cliclete de mascar.

Corrijam onde eu estiver errado:
1 - existem relógios (sim, eles são reais! qualquer um pode
encontrá-los em vários lugares e não são fruto de delírios coletivos);
2 - existem relógios idênticos, ou quase, que poderíamos facilmente
classificar como "sendo da mesma espécie" ou "da mesma raça";
3 - nada se sabe sobre a abiogênese dos relógios, assim como nada se
sabe sobre qualquer abiogênese, inclusive a divina (divinogênese);
4 - sabe-se que ao longo do tempo os relógios passaram por grandes
mudanças, assim como qualquer ser vivo, e a história registra que os
primeiros seres do gênero "cronographos ordinarius" eram extremaente
simples (clepsidra, ampulheta, etc);
5 - pesquisas em museus e na literatura apontam uma complexidade
progressiva característica de muitos seres vivos atuais (embora
desnecessária para qualificar seres vivos), bem como a sobrevivência
de ancestrais bem adaptados (como o Relógio de Sol);
6 - relógios estão sujeitos às mudanças do meio e estas contribuem
para sua seleção natural. Quem, por exemplo, tem um relógio do tipo
ampulheta de areia em casa?;
7 - relógios sofrem mutações naturais e o agente mutagênico está
presente no meio (eles não mudam sozinhos, como por mágica);
8 - relógios vivem em ecossistemas onde estão adaptados. Quem nunca
teve um relógio que "afogou na pia" por não estar adaptado a esse meio
líquido?;
9 - relógios mantém relações de associação e reprodução típicas de
seres vivos. Eles sempre estão associados a uma outra espécie: o homo
sapiens, e dependem dessa associação para sobreviverem, se
reproduzirem e evoluírem. Certas bactérias também tem uma vida
parecida; príons e vírus são uma boa comparação;
10 - sua reprodução se dá quando a associação entre os relógios e os
sapiens é benéfica aos dois; as mutações ocorrem naturalmente (por
agentes causadores normalmente humanos) e selecionam conforme a
adaptabilidade ao meio (alguns relógios "simplesmente não vendem!";
11 - relógios não fotossintetizam e, por isso, não estão na base de
nenhuma cadeia alimentar;
12 - relógios "morrem" (param de funcionar) se lhes falta alimento
(energia provinda do meio na forma em que são capazes de absorvê-la)
ou se sofrem algum dano funional grave;
...

Na verdade acho que posso enumerar centenas de qualidades dos seres
vivos que os relógios também têm e não vejo nenhuma que eles não
tenham. Alguem vê alguma?

Na mesma linha de raciocínio pode-se defender a vida e a evolução de
todos os demais seres vivos citados no início (TV, cliclete, etc.).

Ah sim, vejam que tudo isso ocorre naturalmente, sem nenhuma
interferência divina! É impressionante!

Abraços,
JC



SUBJECT: Enviando email: nd
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2007 09:04

É melhor sempre pensarmos que estamos ficando cada vez menos novos, todos os dias.
O que dá no mesmo. Mas me engana que eu gosto!
Mas nossas células não sabem disso. Por isto, estão mesmo ficando
mais velhas, perdendo vitalidade, exibindo uma micro flacidez a cada dia,
ressecando. Em suma, deixando para trás aquilo que queremos permaneça
e tudo fazemos para que assim seja. Amém.
Pois bem, uma ligeira esperança, ao menos em ratos.
.

http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6282


3/12/2007

Cientistas reverteram os efeitos do envelhecimento na células de camundongos através do bloqueio de uma proteína. Os pesquisadores descobriram que podem fazer os roedores parecerem mais jovens.

Descoberto gene que causa envelhecimento das células

Análises posteriores indicaram que a pele do animal era semelhante à pele de ratos recém-nascidos.

Os pesquisadores indicaram que a descoberta dificilmente será uma nova "fonte da juventude", mas poderá ajudar a cicatrização de pacientes idosos a ser tão rápida do que quando eram jovens.

Exercícios físicos revertem processo de envelhecimento

O pesquisador-chefe, Dr. Howard Chang, da Universidade de Stanford, na Califórnia, disse que os resultados suportam a teoria de que o envelhecimento é o resultado de mudanças genéticas específicas ao invés de danos acumulados ao tecido. E que seria possível reverter estas mudanças genéticas mais tarde na vida.

"Nós descobrimos uma reversão impressionante para a pele jovem", disse o Dr. Howard. [BBC]

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cronographos Ordinarius
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2007 15:32

Olá Jose Carlos

Maravilha..:-) Muito bom mesmo, e embora seja exposto de forma um tanto ironica e divertida, tem como base um argumento muito interessante, desenvolvido, se não me engano, por Dawkins (ou Dennet, não tenho certeza, vou procurar melhor): mesmo um relógio encontrado na praia, aquele do argumento criacionista, é, em última análise, um produto da evolução cega, pois seu "criador" teve de evoluir o suficiente para ser capaz de criar um relógio, intencionalmente ou não.

Ou seja, mesmo que tomemos a criatura, nós, como prova de um criador, ainda assim apenas postergamos o problema: como evoluiu, foi criado, esse criador? Uma "evolução" de seres divinos, onde o mais adaptado venceu e originou a divindade atual (qualquer que seja ela)?

Um relógio encontrado na areia pressupõe ainda assim uma evolução, no sentido de que ele precisa que seu criador tenha surgido de alguma forma, evoluido até a capacidade de criar relógios. Nesse sentido, relógios são "adaptações externas" de uma linhagem evolutiva, a de seres humanos, como ninhos de passarinho são uma "adaptação externa" da linhagem evolutiva de pássaros.

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 04, 2007 3:45 AM
Subject: [ciencialist] Cronographos Ordinarius


Não é que me deu vontade de contradizer a maioria e defender o
indefensável: sim, relógios evoluem sozinhos! E digo mais, são seres
vivos!

Não estou falando de relógios virtuais simulados em computador, estou
falando de relógios reais, desses que as pessoas usam no braço (ou em
outro lugar).

O relógio é um ser vivo, assim como a televisão, a bicicleta ou o
cliclete de mascar.

Corrijam onde eu estiver errado:
1 - existem relógios (sim, eles são reais! qualquer um pode
encontrá-los em vários lugares e não são fruto de delírios coletivos);
2 - existem relógios idênticos, ou quase, que poderíamos facilmente
classificar como "sendo da mesma espécie" ou "da mesma raça";
3 - nada se sabe sobre a abiogênese dos relógios, assim como nada se
sabe sobre qualquer abiogênese, inclusive a divina (divinogênese);
4 - sabe-se que ao longo do tempo os relógios passaram por grandes
mudanças, assim como qualquer ser vivo, e a história registra que os
primeiros seres do gênero "cronographos ordinarius" eram extremaente
simples (clepsidra, ampulheta, etc);
5 - pesquisas em museus e na literatura apontam uma complexidade
progressiva característica de muitos seres vivos atuais (embora
desnecessária para qualificar seres vivos), bem como a sobrevivência
de ancestrais bem adaptados (como o Relógio de Sol);
6 - relógios estão sujeitos às mudanças do meio e estas contribuem
para sua seleção natural. Quem, por exemplo, tem um relógio do tipo
ampulheta de areia em casa?;
7 - relógios sofrem mutações naturais e o agente mutagênico está
presente no meio (eles não mudam sozinhos, como por mágica);
8 - relógios vivem em ecossistemas onde estão adaptados. Quem nunca
teve um relógio que "afogou na pia" por não estar adaptado a esse meio
líquido?;
9 - relógios mantém relações de associação e reprodução típicas de
seres vivos. Eles sempre estão associados a uma outra espécie: o homo
sapiens, e dependem dessa associação para sobreviverem, se
reproduzirem e evoluírem. Certas bactérias também tem uma vida
parecida; príons e vírus são uma boa comparação;
10 - sua reprodução se dá quando a associação entre os relógios e os
sapiens é benéfica aos dois; as mutações ocorrem naturalmente (por
agentes causadores normalmente humanos) e selecionam conforme a
adaptabilidade ao meio (alguns relógios "simplesmente não vendem!";
11 - relógios não fotossintetizam e, por isso, não estão na base de
nenhuma cadeia alimentar;
12 - relógios "morrem" (param de funcionar) se lhes falta alimento
(energia provinda do meio na forma em que são capazes de absorvê-la)
ou se sofrem algum dano funional grave;
...

Na verdade acho que posso enumerar centenas de qualidades dos seres
vivos que os relógios também têm e não vejo nenhuma que eles não
tenham. Alguem vê alguma?

Na mesma linha de raciocínio pode-se defender a vida e a evolução de
todos os demais seres vivos citados no início (TV, cliclete, etc.).

Ah sim, vejam que tudo isso ocorre naturalmente, sem nenhuma
interferência divina! É impressionante!

Abraços,
JC





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cronographos Ordinarius
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2007 20:30

Apreciei deveras as respostas Takata, J.C., J.Victor, Oráculo etc.,
Aprecio tb a irreverência da 'evolução', mas não podemos deixar de lado a 'involução'; muito bem vinda em certas situações. Por exemplo, dizem as estatísticas que a criminalidade hoje está na esfera dos 5%, uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a coisa era de 50%!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de dezembro de 2007 15:32
Assunto: Re: [ciencialist] Cronographos Ordinarius


Olá Jose Carlos

Maravilha..:-) Muito bom mesmo, e embora seja exposto de forma um tanto ironica e divertida, tem como base um argumento muito interessante, desenvolvido, se não me engano, por Dawkins (ou Dennet, não tenho certeza, vou procurar melhor): mesmo um relógio encontrado na praia, aquele do argumento criacionista, é, em última análise, um produto da evolução cega, pois seu "criador" teve de evoluir o suficiente para ser capaz de criar um relógio, intencionalmente ou não.

Ou seja, mesmo que tomemos a criatura, nós, como prova de um criador, ainda assim apenas postergamos o problema: como evoluiu, foi criado, esse criador? Uma "evolução" de seres divinos, onde o mais adaptado venceu e originou a divindade atual (qualquer que seja ela)?

Um relógio encontrado na areia pressupõe ainda assim uma evolução, no sentido de que ele precisa que seu criador tenha surgido de alguma forma, evoluido até a capacidade de criar relógios. Nesse sentido, relógios são "adaptações externas" de uma linhagem evolutiva, a de seres humanos, como ninhos de passarinho são uma "adaptação externa" da linhagem evolutiva de pássaros.

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Cronographos Ordinarius
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2007 21:09

Esse é o Léo que conhecemos!

Victor.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 04, 2007 8:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cronographos Ordinarius


Apreciei deveras as respostas Takata, J.C., J.Victor, Oráculo etc.,
Aprecio tb a irreverência da 'evolução', mas não podemos deixar de lado a 'involução'; muito bem vinda em certas situações. Por exemplo, dizem as estatísticas que a criminalidade hoje está na esfera dos 5%, uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a coisa era de 50%!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de dezembro de 2007 15:32
Assunto: Re: [ciencialist] Cronographos Ordinarius

Olá Jose Carlos

Maravilha..:-) Muito bom mesmo, e embora seja exposto de forma um tanto ironica e divertida, tem como base um argumento muito interessante, desenvolvido, se não me engano, por Dawkins (ou Dennet, não tenho certeza, vou procurar melhor): mesmo um relógio encontrado na praia, aquele do argumento criacionista, é, em última análise, um produto da evolução cega, pois seu "criador" teve de evoluir o suficiente para ser capaz de criar um relógio, intencionalmente ou não.

Ou seja, mesmo que tomemos a criatura, nós, como prova de um criador, ainda assim apenas postergamos o problema: como evoluiu, foi criado, esse criador? Uma "evolução" de seres divinos, onde o mais adaptado venceu e originou a divindade atual (qualquer que seja ela)?

Um relógio encontrado na areia pressupõe ainda assim uma evolução, no sentido de que ele precisa que seu criador tenha surgido de alguma forma, evoluido até a capacidade de criar relógios. Nesse sentido, relógios são "adaptações externas" de uma linhagem evolutiva, a de seres humanos, como ninhos de passarinho são uma "adaptação externa" da linhagem evolutiva de pássaros.

Um abraço.

Homero





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2007 22:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a
> coisa era de 50%!

Na verdade não. Pois havia Adão e Eva.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 04:04

De: "rmtakata"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a
> coisa era de 50%!

Na verdade não. Pois havia Adão e Eva.

++++

Na estatística da época os pais não participavam do universo sob ensaio; eram quem coletavam os dados! Iam de macieira em macieira ... ... ... as estatísticas foram, assim, a grande causadora da explosão demográfica.

Na verdade, não estou tentando contornar a resposta do Takata, pois foi falha minha não discriminar "criminalidade juvenil" no texto original.

[]'

Léo


SUBJECT: Energia eletrica tirada da terra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 04:32

"Pai e filho inventam aparelho que extrai energia elétrica da terra em Minas

Globo Minas

Pai e filho inventam aparelho que extrai energia elétrica da terra em Minas

BELO HORIZONTE - Dois moradores de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, descobriram uma forma de economizar energia Agora, pai e filho tiram energia da terra. Mesmo com o padrão desligado, os eletrodomésticos no quintal da casa funcionam normalmente. Além disso, as lâmpadas, a televisão e o rádio ficam ligados durante o dia.

Os equipamentos da casa funcionam com energia retirada do solo, no quintal dos fundos da residência, desde a última semana. A criação dos dois fotógrafos foi feita através de uma combinação de elementos químicos, como o cobre e o zinco e usa dois fios, um negativo e um positivo. Com isso, pode-se extrair da terra um tipo de energia, conhecida como elástica, que está presente em todo o planeta.

Segundo os criadores, a energia é liberada quando se encosta o fio negativo na terra. Em seguida, um pequeno motor começa a funcionar. A energia captada é transferida para uma bateria de 12 volts, onde ela é transformada em 110 volts, através de um conversor, e fica pronta pra ser usada.

Agora, que o projeto já foi patenteado, o próximo passo dos inventores é aumentar a captação de energia para utilizar em aparelhos mais pesados, como o ferro de passar roupas e o chuveiro.

http://extra.globo.com/pais/plantao/2007/11/30/327389711.asp "

++++++++++++
Eta Cultura Científica que desapareceu da face educacional do Brasil!
Coitada das 'geopilhas' ....

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 06:52

Mas ele quis dizer 50% dos 50%. (Considerando só os habitantes do Éden, claro).

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 04, 2007 10:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a
> coisa era de 50%!

Na verdade não. Pois havia Adão e Eva.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 10:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> Mas ele quis dizer 50% dos 50%. (Considerando só os habitantes do
> Éden, claro).

Caim e Abel foram concebidos *depois* da expulsão do paraíso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Experi�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 10:49

Que respondo? Vou lá? Peço para virem aqui? Cobro o olho da cara? Faço uma 'série'?

Puxa ... essa vida de artista me mata!
:-)

[]
'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Produção Sem Limite
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 17:36
Assunto: Experiências


Olá,

Meu nome é Vladimir, sou Produtor Executivo do programa "SEM LIMITE" apresentado por Raul Freixes na Rede Brasil de Televisão, canais 59 (SP), 45 (ABC-SP) e em mais de 500 municípios em todo o território nacional.
Gostaria de convidá-lo para se apresentar em nosso programa mostrando experiências curiosas, atrativas e educativas para nossos telespectadores.
Por exemplo, no último domingo o programa do Gugu no SBT abordou experiências como a água que não molha, um ovo sendo sugado por uma garrafa, dentre outras. Gostariamos de abordar essas pautas também.
Coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
O nosso programa, ao vivo, acontece todos os sábados, das 14:00h às 16:00h. Temos as seguintes datas disponíveis: 08 e 15/12.
Favor acusar o recebimento deste e-mail e informar se é possível contar com sua valiosa participação.
Atenciosamente,





--------------------------------------------------------------------------------


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Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Colabora��o numa mat�ria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 10:56

Apesar de poder responder, está na fronteira de minha praia e assim, solicito ajuda.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Rodrigo Herrero
Para: 'Luiz Ferraz Netto'
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 16:37
Assunto: RES: Colaboração numa matéria


Olá professor Luiz.



Obrigado pela disposição em colaborar conosco.



Seguem as perguntas abaixo. Qualquer dúvida é só falar.



Peço a gentileza de respondê-las até a próxima segunda-feira (10), pois fecho a matéria para ser publicada no site na terça (11).



O que provoca as mudanças no ar?



Como que ocorre a poluição do ar?



Quais são os efeitos da poluição do ar para as pessoas?



O que tem sido feito para diminuir os gases nocivos à nossa saúde da atmosfera?



É tão difícil reverter esse problema? O que precisa ser feito para modificar esse quadro?



Muito obrigado e um grande abraço!



Rodrigo Herrero

Editor de Conteúdo

Portal Padre Marcelo Rossi

11 5031-8225

11 9462-8154



-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 29 de novembro de 2007 16:15
Para: Rodrigo Herrero
Assunto: Re: Colaboração numa matéria



Olá,



envie as perguntas e verei se sou apto a respondê-las.



aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.combr
===========================

-----Mensagem Original-----

De: Rodrigo Herrero

Para: leobarretos@uol.com.br

Enviada em: quinta-feira, 29 de novembro de 2007 16:19

Assunto: Colaboração numa matéria



Olá professor Luiz.



Meu nome é Rodrigo Herrero e sou jornalista do Portal Padre Marcelo Rossi.



Estou fazendo uma matéria sobre poluição e qualidade do ar e gostaria de saber se o senhor poderia colaborar com nossa reportagem, respondendo algumas perguntas.



Poderíamos fazer por telefone ou por e-mail, como achar melhor.



Fico no aguardo de um retorno para verificar tal possibilidade.



Muito obrigado e um grande abraço!



Rodrigo Herrero

Editor de Conteúdo

Portal Padre Marcelo Rossi

11 5031-8225

11 9462-8154




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 11:06

Cá entre nós ... se vcs fossem deuses vcs viriam cá, para esse planetinha de nada, e 'criariam' um só homem? (e depois, ainda numa gambiarra, uma mulher)?
Vcs já não 'criariam' de uma só vez uma porrada de súditos, fiéis, para ser 'venerado' por uma multidão de puxas-saco? Bolas! Por que apenas um? Falta de energia? Falta de imaginação? Falta de verba? Falta de poder? E, pior ainda, o mundo mal tinha meia dúzia de fiéis e um já matou o outro? Que lixo de gambiarra! Que deus mais pobretão (de tudo!)!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 5 de dezembro de 2007 06:52
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius


Mas ele quis dizer 50% dos 50%. (Considerando só os habitantes do Éden, claro).

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 04, 2007 10:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a
> coisa era de 50%!

Na verdade não. Pois havia Adão e Eva.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 11:12

De: "rmtakata"

"J.Victor" > Mas ele quis dizer 50% dos 50%. (Considerando só os habitantes do
> Éden, claro).

Caim e Abel foram concebidos *depois* da expulsão do paraíso.

[]s,

Roberto Takata
++++++++++++++

Naquele tempo não eram 'concebidos' ... tinha um cobra na festa ... não? Um cobra que comia Uva.
A 'expulsão' pode ser avaliada como 'seleção'? Claro ... não Natural!
Que salada?

[]'


SUBJECT: Re: Fw: Colaboração numa matéria
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 12:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Apesar de poder responder, está na fronteira de minha praia e assim,
> solicito ajuda.
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Rodrigo Herrero
> Assunto: RES: Colaboração numa matéria
>
> O que provoca as mudanças no ar?

Que tipos de mudanças? Há mudanças físicas como: temperatura,
densidade, grau de transparência, reflexividade, quantidade de
partículas em suspensão, etc. E mudanças químicas como: composição de
gases. Mudanças biológicas: composição do aeroplâncton...

Há mudanças cíclicas, como o ciclo de temperatura ao longo de um dia,
de um ano... Atualmente acredita-se que esteja ocorrendo um aumento
generalizado da temperatura média da atmosfera próxima ao solo - o
chamado aquecimento global. Acredita-se que tal aquecimento seja
provocado por mudanças na composição atmosférica, com o aumento do
teor dos chamados gases-estufa (principalmente na quantidade de CO2)
por ação humana.

Entre outras alterações de origem humana, estão a quantidade de gases
que provocam a chuva-ácida: principalmente o SO2 e o NOx - e a
quantidade de material particulado - fuligem.

Ao longo dos períodos geológicos houve outras mudanças. Acredita-se
que há cerca de 3,5 bilhões de anos, a atmosfera terrestre tivesse
pouca quantidade de gás oxigênio. Esse gás teria sua quantidade
aumentada pelo processo de fotossíntese. Depois de um certo período, a
quantidade de oxigênio atingiu um teor e passou a entrar em equilíbrio
com os processos que consomem o gás: como a respiração.

Ocasionalmente, erupções vulcânicas tb podem alterar a composição da
atmosfera e a quantidade de material particulado em suspensão.
Credita-se à explosão do Monte Pinatubo, nas Filipinas, há alguns
anos, uma queda na temperatura média da atmosfera baixa do planeta em
cerca de 2oC por um período de dois anos após o evento.

> Como que ocorre a poluição do ar?

Tirando as causas naturais como erupção de vulcão, a presença de um
composto nocivo ao ser humano e ao ambiente (ou o aumento da
quantidade de um composto de modo que atinja um nível em que passa a
ser prejudicial) irá se dar, claro, pela ação humana.

As principais causas da poluição são a queima de combustíveis fósseis
- derivados de petróleo e de carvão mineral - e o desmatamento (em
especial por meio de queimadas). Esses processos irão liberar grandes
quantidades de CO2, SO2, NOx, CO, hidrocarbonetos leves, fuligem...

A pecuária tb produz uma grande quantidade de gás metano - fruto do
processo digestivo nos gados.

> Quais são os efeitos da poluição do ar para as pessoas?

Depende do composto em questão.

Alguns são diretamente nocivos - são tóxicos. Como o CO, monóxido de
carbono, produzido pela queima incompleta de combustíveis. O mesmo com
certos hidrocarbonetos leves que podem ser cancerígenos.

A fuligem pode afetar o sistema respiratório - acumulando-se nos
alvéolos e bronquíolos dificultando a passagem de gases e a troca
gasosa. Quem tem asma, bronquite e problemas similares sofrem mais.

SO2 e NOx irão reagir com a água da chuva e produzir a chuva-ácida:
com a presença de ácido sulfúrico no primeiro caso e de ácido nítrico
no segundo.

Compostos como os CFCs destróem a camada de ozônio e isso leva a uma
maior incidência de raios UV na superfície - que podem levar a uma
maior incidência de câncer de pele e catarata.

Os chamados gases-estufa: metano, NOx, vapor d'água, CO, CO2 e vários
tipos de compostos de fluorcarbono - podem levar ao fenômeno do
aquecimento global.

O CO2 é problemático por causa da grande quantidade. Se compararmos a
mesma quantidade de CO2 com vapor d'água ou metano, o CO2 tem um
efeito muito menor. Mas como ele é despejado na atmosfera por
atividades humanas em muito maior quantidade do que os demais, de modo
que ao final, seu efeito total é maior.

Outros poluentes ocasionais são material radioativo - por conta de
acidentes nucleares como o de Chernobyl. Pode levar a alterações
genéticas e ao câncer.

Metais pesados também são despejados no ar em algumas atividades.
Antes o chumbo era adicionado à gasolina para aumentar o desempenho,
mas isso não é mais feito. Metais pesados podem causar problemas
neurológicos e má-formação fetal.

> O que tem sido feito para diminuir os gases nocivos à nossa saúde da
> atmosfera?

Houve uma melhora no desempenho dos motores automotivos -
principalmente em carros de passeio e, em menor escala em veículos
pesados: caminhões, tratores e outras máquinas. Os motores de
motocicletas não acompanharam isso, de modo que, hoje, uma única moto
produz cerca de 20 vezes mais poluentes como CO, NOx e SO2, do que um
carro - mesmo a potência de uma moto sendo menor e, portanto, gastando
menos combustível por quilômetro rodado.

Tb houve controle de emissão de poluentes - especialmente de
partículas sólidas - pelas fábricas. Um exemplo emblemático aqui no
Brasil é o caso de Cubatão. Instalações de filtros nas chaminés e uso
de processos mais eficientes diminuíram sensivelmente a emissão de
fuligem.

Há também um uso crescente de fontes de energia alternativa como
energia eólica, solar, de biomassa... No Brasil se destaca o uso de
álcool combustível, embora a origem do programa - e até hoje sua
principal sustentação - não tenha sido por questão ambiental, mas
estratégica: diminuir a dependência do país em relação aos preços
internacionais do petróleo (embora a recente descoberta das jazidas de
Tupi na Bacia de Campos possa ter influência nessa questão).

Medidas mais isoladas e circunscritas têm sido adotadas em diferentes
localidades: restrição de circulação de veículos automotores;
reflorestamento de mata nativa; programas de uso racional de energia e
outros.

No geral, porém, ainda são medidas muito tímidas frente aos problemas
locais de poluição e à ameaça do aquecimento global e das mudanças
climáticas associadas. O protocolo de Quioto foi uma tentativa de
organizar as ações em escala global, infelizmente os EUA, um dos
países que mais emitem poluentes, não aderiram por razões econômicas.

> É tão difícil reverter esse problema? O que precisa ser feito para
> modificar esse quadro?

Em tese é fácil: bastaria substituir a matriz energética atual,
calcada no uso de combustíveis fósseis, por uma calcada em energias
renováveis e menos poluentes.

O problema é que isso bate de frente com vários interesses:
- indústria de petróleo e seu cartel;
- alguns governos como os EUA, q acham q perderiam a competitividade
econômica com essa substituição;
- a mentalidade dos consumidores (q, parece, começa a mudar e
despertar para importância da questão socioambiental).

Além da própria inércia e do fato de hoje o petróleo ser ainda a fonte
mais barata de energia para a maioria dos casos - outras fontes
precisam de subsídios para se tornarem competitivas hoje, o que
significa aumento da carga tributária. E as fontes alternativas de
energia, por sua vez, tb possuem suas próprias desvantagens:

- hidrelétrica: depende de grande disponibilidade de água e de
potencial hidrelétrico (rios de planalto) - como o petróleo esse
potencial não é distribuído homogeneamente pelo globo (o Brasil é um
país excepcional nesse aspecto), porém não é possível, ao contrário de
petróleo, exportar potencial hidrelétrico por meio de navios e
oleodutos (embora a energia elétrica possa ser transmitida por grandes
redes, no entanto isso é caro). Além disso, tem um impacto ambiental
pelo alagamento permanente de grandes áreas e impacto social qdo
necessita se deslocar a população local (vide o caso da Usina de
Sobradinho). E necessita de grandes investimentos. E em uma situação
de alteração climática, mudanças no regime de chuvas pode comprometer
o sistema.

- eólica: o custo tem caído ao longo dos anos, especialmente com o
ganho de escala, mas ainda é mais alto do que a energia do petróleo.
As grandes fazendas de turbinas eólicas podem causar poluição visual e
sonora e necessitam ser instaladas em regiões de ventos constantes e
suficientemente velozes. As torres e as pás podem causar impacto
ambiental tb no caso de choque com aves. Não pode ser exportado entre
países muito distantes - salvo se existir uma grande malha elétrica
que os conecte.

- solar: a eficiência ainda é baixa, embora as pesquisas constantes
venham aumentando a proporção de energia luminosa convertida em
energia elétrica. Por causa da baixa eficiência, o custo ainda é alto
e necessita de grandes áreas para instalação. Depende de bom índice de
luminosidade ao longo do ano. Não pode ser exportado entre países
muito distantes - salvo se existir uma grande malha elétrica que os
conecte.

- nuclear: embora as jazidas de combustíveis nuclear (em especial,
urânio) tb não sejam homogeneamente distribuídas, em tese, podem ser
exportadas. Mas é uma tecnologia sensível por razões
estratégico-militares: especialmente a etapa de enriquecimento de
urânio. Há o problema dos rejeitos radioativos q. embora não se
produza em grande quantidade (por quantidade de energia gerada), têm
efeitos praticamente permanentes (a taxa de diminuição da radiação é
muito, muito lenta). Em caso de acidentes, como em Chernobyl, podem
inutilizar uma extensa área para praticamente todo o sempre. Requer
grandes investimentos em sua instalação, o que encarece a energia
produzida. Não é renovável.

- biomassa: embora gere gases poluentes em sua queima, na sua
produção, teoricamente esses gases são reabsorvidos, de modo que, no
cômputo geral não se aumenta a quantidade de poluentes. Pode competir
por produção de alimento diretamente - ser derivado de plantas
alimentícias como soja ou milho - ou indiretamente, por terras para
plantio. Pode não ser neutro em relação à emissão de gases - se os
insumos energéticos necessários forem grandes: uso de máquinas para
plantio, colheita, processamento e transporte, ou se degradar o solo.
Como não se é capaz de aproveitar toda a planta - em especial a
celulose - ainda é de produção cara.

Não são problemas incontornáveis - há intensa pequisa em andamento
para solucioná-los. Além disso, as conseqüências da manutenção do uso
de combustíveis fósseis podem ser muito mais graves.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Experiências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 13:29

Lembrei-me do tempo de Revistinha!

O senhor se encontrava com a Luciene Adami por lá?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Que respondo? Vou lá? Peço para virem aqui? Cobro o olho da cara?
> Faço uma 'série'?
>
> Puxa ... essa vida de artista me mata!
>
> []
> '
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Produção Sem Limite
> Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 17:36
> Assunto: Experiências
>
> Meu nome é Vladimir, sou Produtor Executivo do programa "SEM LIMITE"



SUBJECT: Re: Cronographos Ordinarius
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 15:53

Pô, essa do José Carlos me deixou confuso. Considerar o relógio como
algo "vivo" - valendo-se de argumentos consistentes - demonstra o
quanto é inteligente a seguinte pergunta:

O que é "vivo"?

Alguém, nesta C-List, seria capaz de responder a pergunta acima?

Por falar em "o que é vivo?", vocês já acessaram os vídeos do YouTube
em que o Marcelo Ferrari aparece cantando (e tocando no violão)
músicas que ele próprio compôs? Fui conferir, e achei algumas letras
bem criativas. Com aquela cara, aquele violão e aqueles melodiosos
jogos de palavras, o Ferrari deve ter abatido muitas lebres. O
problema é a voz do cara. Mas acredito que, com a voz do Caetano
Veloso, pelo menos uma das composições do Ferrari tem tudo para virar
sucesso nacional.

Abraços,
Manuel Bulcão
_________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Não é que me deu vontade de contradizer a maioria e defender o
> indefensável: sim, relógios evoluem sozinhos! E digo mais, são seres
> vivos!
>
> Não estou falando de relógios virtuais simulados em computador,
estou
> falando de relógios reais, desses que as pessoas usam no braço (ou
em
> outro lugar).
>
> O relógio é um ser vivo, assim como a televisão, a bicicleta ou o
> cliclete de mascar.
>
> Corrijam onde eu estiver errado:
> 1 - existem relógios (sim, eles são reais! qualquer um pode
> encontrá-los em vários lugares e não são fruto de delírios
coletivos);
> 2 - existem relógios idênticos, ou quase, que poderíamos facilmente
> classificar como "sendo da mesma espécie" ou "da mesma raça";
> 3 - nada se sabe sobre a abiogênese dos relógios, assim como nada se
> sabe sobre qualquer abiogênese, inclusive a divina (divinogênese);
> 4 - sabe-se que ao longo do tempo os relógios passaram por grandes
> mudanças, assim como qualquer ser vivo, e a história registra que os
> primeiros seres do gênero "cronographos ordinarius" eram extremaente
> simples (clepsidra, ampulheta, etc);
> 5 - pesquisas em museus e na literatura apontam uma complexidade
> progressiva característica de muitos seres vivos atuais (embora
> desnecessária para qualificar seres vivos), bem como a sobrevivência
> de ancestrais bem adaptados (como o Relógio de Sol);
> 6 - relógios estão sujeitos às mudanças do meio e estas contribuem
> para sua seleção natural. Quem, por exemplo, tem um relógio do tipo
> ampulheta de areia em casa?;
> 7 - relógios sofrem mutações naturais e o agente mutagênico está
> presente no meio (eles não mudam sozinhos, como por mágica);
> 8 - relógios vivem em ecossistemas onde estão adaptados. Quem nunca
> teve um relógio que "afogou na pia" por não estar adaptado a esse
meio
> líquido?;
> 9 - relógios mantém relações de associação e reprodução típicas de
> seres vivos. Eles sempre estão associados a uma outra espécie: o
homo
> sapiens, e dependem dessa associação para sobreviverem, se
> reproduzirem e evoluírem. Certas bactérias também tem uma vida
> parecida; príons e vírus são uma boa comparação;
> 10 - sua reprodução se dá quando a associação entre os relógios e os
> sapiens é benéfica aos dois; as mutações ocorrem naturalmente (por
> agentes causadores normalmente humanos) e selecionam conforme a
> adaptabilidade ao meio (alguns relógios "simplesmente não vendem!";
> 11 - relógios não fotossintetizam e, por isso, não estão na base de
> nenhuma cadeia alimentar;
> 12 - relógios "morrem" (param de funcionar) se lhes falta alimento
> (energia provinda do meio na forma em que são capazes de absorvê-la)
> ou se sofrem algum dano funional grave;
> ...
>
> Na verdade acho que posso enumerar centenas de qualidades dos seres
> vivos que os relógios também têm e não vejo nenhuma que eles não
> tenham. Alguem vê alguma?
>
> Na mesma linha de raciocínio pode-se defender a vida e a evolução de
> todos os demais seres vivos citados no início (TV, cliclete, etc.).
>
> Ah sim, vejam que tudo isso ocorre naturalmente, sem nenhuma
> interferência divina! É impressionante!
>
> Abraços,
> JC
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 16:26

Pior ainda! Havia mais. E a tal da aldeia onde Caim se refugiou após assassinar Abel?

[],s

Belmiro Wolski

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> uma espetacular involução, haja vista que, à época de Caim e Abel a
> coisa era de 50%!

Na verdade não. Pois havia Adão e Eva.

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia eletrica tirada da terra
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 16:43

Fantástico. Dá para fazer com um limão também. Com um único limaozinho dá para suprir as necessidades energéticas de uma centena de residências. E o bom é que ninguém patenteou. É free.
Isto me lembra a história do curandeiro que derrubava bicheiras dos animais com benzimento. Dizia ele que é bom usar também um mata-bicheiras para garantir. Os fios de cobre e zinco são o benzimento e a bateria, o mata-bicheiras.

[],s

Belmiro Wolski

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
"Pai e filho inventam aparelho que extrai energia elétrica da terra em Minas

Globo Minas

Pai e filho inventam aparelho que extrai energia elétrica da terra em Minas

BELO HORIZONTE - Dois moradores de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, descobriram uma forma de economizar energia Agora, pai e filho tiram energia da terra. Mesmo com o padrão desligado, os eletrodomésticos no quintal da casa funcionam normalmente. Além disso, as lâmpadas, a televisão e o rádio ficam ligados durante o dia.

Os equipamentos da casa funcionam com energia retirada do solo, no quintal dos fundos da residência, desde a última semana. A criação dos dois fotógrafos foi feita através de uma combinação de elementos químicos, como o cobre e o zinco e usa dois fios, um negativo e um positivo. Com isso, pode-se extrair da terra um tipo de energia, conhecida como elástica, que está presente em todo o planeta.

Segundo os criadores, a energia é liberada quando se encosta o fio negativo na terra. Em seguida, um pequeno motor começa a funcionar. A energia captada é transferida para uma bateria de 12 volts, onde ela é transformada em 110 volts, através de um conversor, e fica pronta pra ser usada.

Agora, que o projeto já foi patenteado, o próximo passo dos inventores é aumentar a captação de energia para utilizar em aparelhos mais pesados, como o ferro de passar roupas e o chuveiro.

http://extra.globo.com/pais/plantao/2007/11/30/327389711.asp "

++++++++++++
Eta Cultura Científica que desapareceu da face educacional do Brasil!
Coitada das 'geopilhas' ....

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 16:46

Oi,

Murilo: Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestamente, se fosse eu
quem tivesse mandado essa msg...

Takata: Não consigo imaginar vc escrevendo aquela mensagem...

Acho que o Takata foi infeliz ao responder dessa maneira ao Murilo.

Aliás, acho que estamos estragando o ego do Takata com nossos elogios
rasgados. Pôrra, o cara está se transformando num everest de soberba!

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Experiências
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 16:46

Que chique, professor! Tá ficando famoso. É claro que deve ir. Vai e arrasa...

[],s

Belmiro Wolski

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Que respondo? Vou lá? Peço para virem aqui? Cobro o olho da cara? Faço uma 'série'?

Puxa ... essa vida de artista me mata!
:-)

[]
'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Produção Sem Limite
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 17:36
Assunto: Experiências

Olá,

Meu nome é Vladimir, sou Produtor Executivo do programa "SEM LIMITE" apresentado por Raul Freixes na Rede Brasil de Televisão, canais 59 (SP), 45 (ABC-SP) e em mais de 500 municípios em todo o território nacional.
Gostaria de convidá-lo para se apresentar em nosso programa mostrando experiências curiosas, atrativas e educativas para nossos telespectadores.
Por exemplo, no último domingo o programa do Gugu no SBT abordou experiências como a água que não molha, um ovo sendo sugado por uma garrafa, dentre outras. Gostariamos de abordar essas pautas também.
Coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
O nosso programa, ao vivo, acontece todos os sábados, das 14:00h às 16:00h. Temos as seguintes datas disponíveis: 08 e 15/12.
Favor acusar o recebimento deste e-mail e informar se é possível contar com sua valiosa participação.
Atenciosamente,

----------------------------------------------------------

Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54

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SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 16:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...>
> Murilo: Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestamente, se fosse
> eu quem tivesse mandado essa msg...
>
> Takata: Não consigo imaginar vc escrevendo aquela mensagem...
>
> Acho que o Takata foi infeliz ao responder dessa maneira ao Murilo.
>
> Aliás, acho que estamos estragando o ego do Takata com nossos elogios
> rasgados. Pôrra, o cara está se transformando num everest de soberba!

Soberba?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: P/ Manuel - Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 17:16

Olá Manuel

Eu tentei responder a essa sua pergunta neste email para o Ferrari, não sei se chegou a ler. Veja o que acha como introdução bem simplificada da questão.

Um abraço.

Homero

> 2) O que significa "vivo"?
> 3) O que não-é vivo?

Duas questões evidentemente ligadas. E não se pode responder a ela
usando o recurso do inverso, é vivo tudo o que não é não-vivo, ou, é
não-vivo tudo o que é vivo.

Não há uma resposta fácil ou única, porque há um limiar, um degrade,
entre essas duas definições que se tocam, e dependendo do rigor e das
propriedades que escolher como definidoras de vida, esse limiar avança
ou recua.

Mas, como todo sistema em degrade, é possível detectar os objetos que
se localizam nas pontas, longe do limiar. Um degrade entre a cor azul
e vermelha, pintado em um longo muro de 200 metros, pode confundir as
pessoas que desejam colocar uma "linha" separando azul de vermelho.
Pessoas diferentes colocarão a linha em posições diferentes no muro,
algumas mais para o azul, outras mais para o vermelho, algumas
escolherão aleatoriamente, outras por parâmetros que nada tem a ver
com a cor (por exemplo, medindo o muro e colocando a linha bem no
centro), etc.

Mas, a partir de alguma posição mais perto das extremidades, é fácil
definir que é azul, ou vermelho sem muito problema.

Da mesma forma, um cão, uma árvore, um chimpanzé estão vivos, e uma
pedra, uma barra de metal, um átomo, não estão. São objetos colocados
bem próximo as extremidades do "muro" que define vida.

E é relativamente fácil definir que propriedades estão presentes em um
cão e não em uma barra de ferro. O cão se multiplica, respira, reage a
estímulos, e, principalmente, se reconstrói metabolicamente e
estruturalmente enquanto está vivo.

Uma barra de metal não faz nada disso.

Mas existem "coisas" que são mais complicadas de encaixar no "muro",
coisas que fazem algumas dessas coisas e não outras. Vírus por exemplo.

Vírus são vivos ou não-vivos? Eles não se reproduzem, pelo menos não
no sentido de gerar outros a partir de mecanismos próprios. Eles não
respiram, não tem metabolismo, não reagem a estímulos, não se replicam
independentemente. Mas podem infectar uma célula, e seu material
genético, sem nenhuma intenção ou mente, pode obrigar, quimicamente,
uma célula a produzir mais material genético (material genético,
Takata, eu acaba aprendendo..:-) e mais cápsulas de proteína, de forma
a contaminar outras células.

Mas príons, proteínas sem cápsulas e sem mais nada, também podem fazer
isso. Seriam príons, moléculas não-vivas, seres vivos? E os vírus? Se
algo tem algumas, mas não todas, as propriedades escolhidas na
definição de vivo, está vivo ou não? E quais propriedades podem ser
dispensadas? E se podem ser dispensadas, porque não dispensa-las de
início e criar uma definição mais enxuta de "vivo"?

De toda forma, o Ferrari está vivo, bem próximo da extremidade do
"muro" de forma que quase qualquer definição escolhida de "vivo" se
aplica. O computador em que o Ferrari escreve esta (pelo menos por
enquanto, mas uma mente não biológica, se um dia surgir, será
considerada "viva"?) não-vivo, pois está bem próximo da extremidade do
"muro" e se encaixa em qualquer definição de não-vivo que se proponha
(no momento).

Entre eles, um degrade, que nos limites, no limiar de contato, fica
sempre mais difícil de decidir a linha limite, e, penso eu, não existe
uma linha de toda forma, sendo a passagem de não vivo para vivo, e
vice-versa, sempre algo relativo e paulatino. Como aliás, é a passagem
de não-ser-humano para ser-humano, durante a gestação. Não há uma
linha divisória, um instante mágico, mas um processo lento e gradual.

Na verdade, penso em algo como um pão sendo feito. Não há um instante
em que se pode dizer, não-há-um-pão/há-um-pão. Entre misturar os
ingredientes, e retirar o pão do forno, há um largo período em que o
não-pão se transforma em pão, um processo, não uma chave de liga-desliga.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 05, 2007 2:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius


Pô, essa do José Carlos me deixou confuso. Considerar o relógio como
algo "vivo" - valendo-se de argumentos consistentes - demonstra o
quanto é inteligente a seguinte pergunta:

O que é "vivo"?

Alguém, nesta C-List, seria capaz de responder a pergunta acima?

Por falar em "o que é vivo?", vocês já acessaram os vídeos do YouTube
em que o Marcelo Ferrari aparece cantando (e tocando no violão)
músicas que ele próprio compôs? Fui conferir, e achei algumas letras
bem criativas. Com aquela cara, aquele violão e aqueles melodiosos
jogos de palavras, o Ferrari deve ter abatido muitas lebres. O
problema é a voz do cara. Mas acredito que, com a voz do Caetano
Veloso, pelo menos uma das composições do Ferrari tem tudo para virar
sucesso nacional.

Abraços,
Manuel Bulcão
_________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Não é que me deu vontade de contradizer a maioria e defender o
> indefensável: sim, relógios evoluem sozinhos! E digo mais, são seres
> vivos!
>
> Não estou falando de relógios virtuais simulados em computador,
estou
> falando de relógios reais, desses que as pessoas usam no braço (ou
em
> outro lugar).
>
> O relógio é um ser vivo, assim como a televisão, a bicicleta ou o
> cliclete de mascar.
>
> Corrijam onde eu estiver errado:
> 1 - existem relógios (sim, eles são reais! qualquer um pode
> encontrá-los em vários lugares e não são fruto de delírios
coletivos);
> 2 - existem relógios idênticos, ou quase, que poderíamos facilmente
> classificar como "sendo da mesma espécie" ou "da mesma raça";
> 3 - nada se sabe sobre a abiogênese dos relógios, assim como nada se
> sabe sobre qualquer abiogênese, inclusive a divina (divinogênese);
> 4 - sabe-se que ao longo do tempo os relógios passaram por grandes
> mudanças, assim como qualquer ser vivo, e a história registra que os
> primeiros seres do gênero "cronographos ordinarius" eram extremaente
> simples (clepsidra, ampulheta, etc);
> 5 - pesquisas em museus e na literatura apontam uma complexidade
> progressiva característica de muitos seres vivos atuais (embora
> desnecessária para qualificar seres vivos), bem como a sobrevivência
> de ancestrais bem adaptados (como o Relógio de Sol);
> 6 - relógios estão sujeitos às mudanças do meio e estas contribuem
> para sua seleção natural. Quem, por exemplo, tem um relógio do tipo
> ampulheta de areia em casa?;
> 7 - relógios sofrem mutações naturais e o agente mutagênico está
> presente no meio (eles não mudam sozinhos, como por mágica);
> 8 - relógios vivem em ecossistemas onde estão adaptados. Quem nunca
> teve um relógio que "afogou na pia" por não estar adaptado a esse
meio
> líquido?;
> 9 - relógios mantém relações de associação e reprodução típicas de
> seres vivos. Eles sempre estão associados a uma outra espécie: o
homo
> sapiens, e dependem dessa associação para sobreviverem, se
> reproduzirem e evoluírem. Certas bactérias também tem uma vida
> parecida; príons e vírus são uma boa comparação;
> 10 - sua reprodução se dá quando a associação entre os relógios e os
> sapiens é benéfica aos dois; as mutações ocorrem naturalmente (por
> agentes causadores normalmente humanos) e selecionam conforme a
> adaptabilidade ao meio (alguns relógios "simplesmente não vendem!";
> 11 - relógios não fotossintetizam e, por isso, não estão na base de
> nenhuma cadeia alimentar;
> 12 - relógios "morrem" (param de funcionar) se lhes falta alimento
> (energia provinda do meio na forma em que são capazes de absorvê-la)
> ou se sofrem algum dano funional grave;
> ...
>
> Na verdade acho que posso enumerar centenas de qualidades dos seres
> vivos que os relógios também têm e não vejo nenhuma que eles não
> tenham. Alguem vê alguma?
>
> Na mesma linha de raciocínio pode-se defender a vida e a evolução de
> todos os demais seres vivos citados no início (TV, cliclete, etc.).
>
> Ah sim, vejam que tudo isso ocorre naturalmente, sem nenhuma
> interferência divina! É impressionante!
>
> Abraços,
> JC
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: P/ Manuel - Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 17:58

Olá Manuel

Me lembrei de uma definição que li não sei aonda, que era mais ou menso assim:

Seres vivos são máquinas autoreparativas/regenerativas para reverter a entropia.

Ou seja, a caapcidade de se reparar, aumentando ou mantendo a complexidade, de forma a reverter a entropia, pelo menos localmente e temporariamente, definiria o maquinário de um ser vivo, a própria vida. Cristais estão fora, bactérias, dentro..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 05, 2007 4:16 PM
Subject: P/ Manuel - Re: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius


Olá Manuel

Eu tentei responder a essa sua pergunta neste email para o Ferrari, não sei se chegou a ler. Veja o que acha como introdução bem simplificada da questão.

Um abraço.

Homero

> 2) O que significa "vivo"?
> 3) O que não-é vivo?

Duas questões evidentemente ligadas. E não se pode responder a ela
usando o recurso do inverso, é vivo tudo o que não é não-vivo, ou, é
não-vivo tudo o que é vivo.

Não há uma resposta fácil ou única, porque há um limiar, um degrade,
entre essas duas definições que se tocam, e dependendo do rigor e das
propriedades que escolher como definidoras de vida, esse limiar avança
ou recua.

Mas, como todo sistema em degrade, é possível detectar os objetos que
se localizam nas pontas, longe do limiar. Um degrade entre a cor azul
e vermelha, pintado em um longo muro de 200 metros, pode confundir as
pessoas que desejam colocar uma "linha" separando azul de vermelho.
Pessoas diferentes colocarão a linha em posições diferentes no muro,
algumas mais para o azul, outras mais para o vermelho, algumas
escolherão aleatoriamente, outras por parâmetros que nada tem a ver
com a cor (por exemplo, medindo o muro e colocando a linha bem no
centro), etc.

Mas, a partir de alguma posição mais perto das extremidades, é fácil
definir que é azul, ou vermelho sem muito problema.

Da mesma forma, um cão, uma árvore, um chimpanzé estão vivos, e uma
pedra, uma barra de metal, um átomo, não estão. São objetos colocados
bem próximo as extremidades do "muro" que define vida.

E é relativamente fácil definir que propriedades estão presentes em um
cão e não em uma barra de ferro. O cão se multiplica, respira, reage a
estímulos, e, principalmente, se reconstrói metabolicamente e
estruturalmente enquanto está vivo.

Uma barra de metal não faz nada disso.

Mas existem "coisas" que são mais complicadas de encaixar no "muro",
coisas que fazem algumas dessas coisas e não outras. Vírus por exemplo.

Vírus são vivos ou não-vivos? Eles não se reproduzem, pelo menos não
no sentido de gerar outros a partir de mecanismos próprios. Eles não
respiram, não tem metabolismo, não reagem a estímulos, não se replicam
independentemente. Mas podem infectar uma célula, e seu material
genético, sem nenhuma intenção ou mente, pode obrigar, quimicamente,
uma célula a produzir mais material genético (material genético,
Takata, eu acaba aprendendo..:-) e mais cápsulas de proteína, de forma
a contaminar outras células.

Mas príons, proteínas sem cápsulas e sem mais nada, também podem fazer
isso. Seriam príons, moléculas não-vivas, seres vivos? E os vírus? Se
algo tem algumas, mas não todas, as propriedades escolhidas na
definição de vivo, está vivo ou não? E quais propriedades podem ser
dispensadas? E se podem ser dispensadas, porque não dispensa-las de
início e criar uma definição mais enxuta de "vivo"?

De toda forma, o Ferrari está vivo, bem próximo da extremidade do
"muro" de forma que quase qualquer definição escolhida de "vivo" se
aplica. O computador em que o Ferrari escreve esta (pelo menos por
enquanto, mas uma mente não biológica, se um dia surgir, será
considerada "viva"?) não-vivo, pois está bem próximo da extremidade do
"muro" e se encaixa em qualquer definição de não-vivo que se proponha
(no momento).

Entre eles, um degrade, que nos limites, no limiar de contato, fica
sempre mais difícil de decidir a linha limite, e, penso eu, não existe
uma linha de toda forma, sendo a passagem de não vivo para vivo, e
vice-versa, sempre algo relativo e paulatino. Como aliás, é a passagem
de não-ser-humano para ser-humano, durante a gestação. Não há uma
linha divisória, um instante mágico, mas um processo lento e gradual.

Na verdade, penso em algo como um pão sendo feito. Não há um instante
em que se pode dizer, não-há-um-pão/há-um-pão. Entre misturar os
ingredientes, e retirar o pão do forno, há um largo período em que o
não-pão se transforma em pão, um processo, não uma chave de liga-desliga.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 05, 2007 2:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cronographos Ordinarius

Pô, essa do José Carlos me deixou confuso. Considerar o relógio como
algo "vivo" - valendo-se de argumentos consistentes - demonstra o
quanto é inteligente a seguinte pergunta:

O que é "vivo"?

Alguém, nesta C-List, seria capaz de responder a pergunta acima?

Por falar em "o que é vivo?", vocês já acessaram os vídeos do YouTube
em que o Marcelo Ferrari aparece cantando (e tocando no violão)
músicas que ele próprio compôs? Fui conferir, e achei algumas letras
bem criativas. Com aquela cara, aquele violão e aqueles melodiosos
jogos de palavras, o Ferrari deve ter abatido muitas lebres. O
problema é a voz do cara. Mas acredito que, com a voz do Caetano
Veloso, pelo menos uma das composições do Ferrari tem tudo para virar
sucesso nacional.

Abraços,
Manuel Bulcão
_________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Não é que me deu vontade de contradizer a maioria e defender o
> indefensável: sim, relógios evoluem sozinhos! E digo mais, são seres
> vivos!
>
> Não estou falando de relógios virtuais simulados em computador,
estou
> falando de relógios reais, desses que as pessoas usam no braço (ou
em
> outro lugar).
>
> O relógio é um ser vivo, assim como a televisão, a bicicleta ou o
> cliclete de mascar.
>
> Corrijam onde eu estiver errado:
> 1 - existem relógios (sim, eles são reais! qualquer um pode
> encontrá-los em vários lugares e não são fruto de delírios
coletivos);
> 2 - existem relógios idênticos, ou quase, que poderíamos facilmente
> classificar como "sendo da mesma espécie" ou "da mesma raça";
> 3 - nada se sabe sobre a abiogênese dos relógios, assim como nada se
> sabe sobre qualquer abiogênese, inclusive a divina (divinogênese);
> 4 - sabe-se que ao longo do tempo os relógios passaram por grandes
> mudanças, assim como qualquer ser vivo, e a história registra que os
> primeiros seres do gênero "cronographos ordinarius" eram extremaente
> simples (clepsidra, ampulheta, etc);
> 5 - pesquisas em museus e na literatura apontam uma complexidade
> progressiva característica de muitos seres vivos atuais (embora
> desnecessária para qualificar seres vivos), bem como a sobrevivência
> de ancestrais bem adaptados (como o Relógio de Sol);
> 6 - relógios estão sujeitos às mudanças do meio e estas contribuem
> para sua seleção natural. Quem, por exemplo, tem um relógio do tipo
> ampulheta de areia em casa?;
> 7 - relógios sofrem mutações naturais e o agente mutagênico está
> presente no meio (eles não mudam sozinhos, como por mágica);
> 8 - relógios vivem em ecossistemas onde estão adaptados. Quem nunca
> teve um relógio que "afogou na pia" por não estar adaptado a esse
meio
> líquido?;
> 9 - relógios mantém relações de associação e reprodução típicas de
> seres vivos. Eles sempre estão associados a uma outra espécie: o
homo
> sapiens, e dependem dessa associação para sobreviverem, se
> reproduzirem e evoluírem. Certas bactérias também tem uma vida
> parecida; príons e vírus são uma boa comparação;
> 10 - sua reprodução se dá quando a associação entre os relógios e os
> sapiens é benéfica aos dois; as mutações ocorrem naturalmente (por
> agentes causadores normalmente humanos) e selecionam conforme a
> adaptabilidade ao meio (alguns relógios "simplesmente não vendem!";
> 11 - relógios não fotossintetizam e, por isso, não estão na base de
> nenhuma cadeia alimentar;
> 12 - relógios "morrem" (param de funcionar) se lhes falta alimento
> (energia provinda do meio na forma em que são capazes de absorvê-la)
> ou se sofrem algum dano funional grave;
> ...
>
> Na verdade acho que posso enumerar centenas de qualidades dos seres
> vivos que os relógios também têm e não vejo nenhuma que eles não
> tenham. Alguem vê alguma?
>
> Na mesma linha de raciocínio pode-se defender a vida e a evolução de
> todos os demais seres vivos citados no início (TV, cliclete, etc.).
>
> Ah sim, vejam que tudo isso ocorre naturalmente, sem nenhuma
> interferência divina! É impressionante!
>
> Abraços,
> JC
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 18:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@>
> > Murilo: Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestamente, se
fosse
> > eu quem tivesse mandado essa msg...
> >
> > Takata: Não consigo imaginar vc escrevendo aquela mensagem...
> >
> > Acho que o Takata foi infeliz ao responder dessa maneira ao
Murilo.
> >
> > Aliás, acho que estamos estragando o ego do Takata com nossos
elogios
> > rasgados. Pôrra, o cara está se transformando num everest de
soberba!
>
> Soberba?

Manuel: Soberba, soberbia, sei lá. Veja o significado desses dois
substantivos no Houaiss e no Aurélio.

[]s
Manuel Bulcão
______________
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 19:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Soberba, soberbia, sei lá. Veja o significado desses dois
> substantivos no Houaiss e no Aurélio.

E o q isso tem a ver com o caso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 20:05


Manuel,
obrigado!O Takata É infeliz!
A outra resposta foi bem pior!
Trata-se também da arrogância comum do brasileiro... para com os pequeninos, é claro!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: FW: Kinetica Shop Special Offer
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "FreeEnergy-BR@yahoogrupos.com.br" <freeenergy-br@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2007 20:12


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 20:44

Arrogância? Pequeninos?

Vejamos a arrogância:

Sujeito vem querendo me tirar:
"Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestament, se fosse eu quem
tivesse mandado essa msg... Passaria?"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66205

Aí, honestamente respondo que não consigo imaginar o sujeito
escrevendo o que escrevi (ou o que o Mori escreveu ou o que o cara que
desenvolveu o programa sobre evolução de relógio reprodutores
escreveu, já que a frase é ambígua, ou melhor, trilemática).

E isso vira soberba, arrogância. Para mim tem graça.

Tta graça qto tentar imaginar um cara de 60 anos - q não seja Stan Lee
- escrevendo uma paródia sobre super-heróis dos anos de 1970 q eram
exibidos nos anos de 1980. Infelizmente - ou felizmente - minha
imaginação não é tão fértil.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> obrigado!O Takata É infeliz!
> A outra resposta foi bem pior!
> Trata-se também da arrogância comum do brasileiro... para com os
> pequeninos, é claro!



SUBJECT: Re: Fw: Experiências
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 23:51

Sou da opinião que essas oportunidades são raras. Há pouca gente
competente na área de ensino de ciências com acesso à Mídia.

Se vire mas faça alguma coisa. Não perca a oportunidade (oportunidade
que não é só sua, pois você tem uma responsabilidade social muito
maior do que pensa).

Abraços e juízo,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Que respondo? Vou lá? Peço para virem aqui? Cobro o olho da cara?
Faço uma 'série'?
>
> Puxa ... essa vida de artista me mata!
> :-)
>
> []
> '
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Produção Sem Limite
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 17:36
> Assunto: Experiências
>
>
> Olá,
>
> Meu nome é Vladimir, sou Produtor Executivo do programa "SEM LIMITE"
apresentado por Raul Freixes na Rede Brasil de Televisão, canais 59
(SP), 45 (ABC-SP) e em mais de 500 municípios em todo o território
nacional.
> Gostaria de convidá-lo para se apresentar em nosso programa
mostrando experiências curiosas, atrativas e educativas para nossos
telespectadores.
> Por exemplo, no último domingo o programa do Gugu no SBT abordou
experiências como a água que não molha, um ovo sendo sugado por uma
garrafa, dentre outras. Gostariamos de abordar essas pautas também.
> Coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
> O nosso programa, ao vivo, acontece todos os sábados, das 14:00h às
16:00h. Temos as seguintes datas disponíveis: 08 e 15/12.
> Favor acusar o recebimento deste e-mail e informar se é possível
contar com sua valiosa participação.
> Atenciosamente,
>
>
>
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date:
14/11/2007 16:54
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 23:56

Bobagem, Bulcão, supercomputadores não tem sentimentos e nem soberba,
mesmo com inteligência artificial sofisticada. :)))

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi,
>
> Murilo: Já que vc é tão imaginativo, imagine, honestamente, se fosse eu
> quem tivesse mandado essa msg...
>
> Takata: Não consigo imaginar vc escrevendo aquela mensagem...
>
> Acho que o Takata foi infeliz ao responder dessa maneira ao Murilo.
>
> Aliás, acho que estamos estragando o ego do Takata com nossos elogios
> rasgados. Pôrra, o cara está se transformando num everest de soberba!
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2007 23:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

> Aí, honestamente respondo que não consigo imaginar o sujeito
escrevendo o que escrevi (ou o que o Mori escreveu ou o que o cara
que desenvolveu o programa sobre evolução de relógio reprodutores
escreveu, já que a frase é ambígua, ou melhor, trilemática).

Manuel: A sua resposta foi curta e grossa, que nem falo de gorila de
dorso prateado: "Não consigo imaginar vc escrevendo aquela
mensagem...".

Até um cretino percebe que vc fez de um trecho da mensagem do Murilo
("já que vc é tão IMAGINATIVO, IMAGINE...") premissa de uma
piada: "não consigo IMAGINAR...".

Agora, tardiamente, você acrescenta um "honestamente" e mete o Mori
na conversa.

> E isso vira soberba, arrogância. Para mim tem graça.

Manuel: Mas é engraçado mesmo! :-)

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2007 00:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> > Aí, honestamente respondo que não consigo imaginar o sujeito
> escrevendo o que escrevi (ou o que o Mori escreveu ou o que o cara
> que desenvolveu o programa sobre evolução de relógio reprodutores
> escreveu, já que a frase é ambígua, ou melhor, trilemática).
>
> Manuel: A sua resposta foi curta e grossa, que nem falo de gorila de
> dorso prateado: "Não consigo imaginar vc escrevendo aquela
> mensagem...".
>
> Até um cretino percebe que vc fez de um trecho da mensagem do Murilo
> ("já que vc é tão IMAGINATIVO, IMAGINE...") premissa de uma
> piada: "não consigo IMAGINAR...".
>
> Agora, tardiamente, você acrescenta um "honestamente" e mete o Mori
> na conversa.

Não vejo porq tardiamente. Claro que fui curto e grosso. Não mais
grosseiro do que a observação do Murilo Filo - eu diria menos.

E não acrescento honestamente, a honestidade é meu padrão. Apenas não
fico fazendo propaganda dela porq ser honesto é obrigação. (O Mori
está na conversa desde o início, já q esta linha de mensagens foi
iniciada por ele e a minha mensagem foi em cima da mensagem dele. Mas
ele é aqui mencionado apenas lateralmente - entre parênteses. Como foi
a menção anterior.)

E claro q fiz uma piada. Como se isso lá fosse acusação. O que rebato
é soberba, arrogância. Ou seja, qdo o Murilo diz: "já que vc é tão
imaginativo", ele está sendo honesto, é um elogio. E se eu digo: "não
consigo imaginar", eu estou sendo falso, soberbo. Obrigado pela
consideração - [isso *tb* é piada (dupla, tripla agora)].

> > E isso vira soberba, arrogância. Para mim tem graça.
>
> Manuel: Mas é engraçado mesmo! :-)

Eu iria dizer q desde o início é engraçado, mas aí dirão q estou sendo
arrogante falando q o meu texto com a patrulha purista vocabular é
engraçado. (Até auto-ironia, antes sinal de reconhecimento da própria
falibilidade, agora vira soberba. O tempora, o mores, ó dia, ó azar, ó
coitado, oh! rebuceteio...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "ssilva" <ssilva@smad.curitiba.pr.gov.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2007 10:08


Humpf! Graça para você talvez, mas para pobres mortais como eu é trilemático
(catzo!!!) ter que pesquisar a todo o momento os dicionários
(trilemático???) ou no Google ou na Physical Review, a cada mensagem sua.

Você realmente deve se divertir com tudo isso. :-x


Sandro Silva
----- Original Message -----
From: rmtakata Wednesday, December 05, 2007 7:44 PM

"(...) ou melhor, trilemática).

E isso vira soberba, arrogância. Para mim tem graça. "




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Experiências
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2007 10:51

Já devia ter ido! Se fosse para fazer uma única participação, eu não
cobraria nada. Se fosse para uma série, alguns honorários deveriam ser
discutidos, até mesmo pela questão do custo de oportunidade.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 05, 2007 10:49 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Experiências


Que respondo? Vou lá? Peço para virem aqui? Cobro o olho da cara? Faço uma
'série'?

Puxa ... essa vida de artista me mata!
:-)

[]
'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Produção Sem Limite
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 17:36
Assunto: Experiências


Olá,

Meu nome é Vladimir, sou Produtor Executivo do programa "SEM LIMITE"
apresentado por Raul Freixes na Rede Brasil de Televisão, canais 59 (SP), 45
(ABC-SP) e em mais de 500 municípios em todo o território nacional.
Gostaria de convidá-lo para se apresentar em nosso programa mostrando
experiências curiosas, atrativas e educativas para nossos telespectadores.
Por exemplo, no último domingo o programa do Gugu no SBT abordou
experiências como a água que não molha, um ovo sendo sugado por uma garrafa,
dentre outras. Gostariamos de abordar essas pautas também.
Coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
O nosso programa, ao vivo, acontece todos os sábados, das 14:00h às 16:00h.
Temos as seguintes datas disponíveis: 08 e 15/12.
Favor acusar o recebimento deste e-mail e informar se é possível contar com
sua valiosa participação.
Atenciosamente,





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Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007
16:54


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2007 11:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "ssilva" <ssilva@...> escreveu
> Humpf! Graça para você talvez, mas para pobres mortais como eu é
> trilemático (catzo!!!) ter que pesquisar a todo o momento os
> dicionários (trilemático???) ou no Google ou na Physical Review, a
> cada mensagem sua.

Nem era tão difícil, já q o contexto era: "a frase é ambígua, ou
melhor, trilemática" - vê-se q "trilemático" o que quer q seja estaria
(pelo menos na cabeça do autor da frase) ligado de alguma maneira a
ser "ambiguo". E tb não é tão difícil ver que trilemático está ligado
a trilema. De trilema é fácil fazer analogia com dilema. Dilema e
ambíguo têm uma certa ligação - a possibilidade de escolha entre duas
opções. Por dedução, pensar que trilema seria a possibilidade de
escolha entre três opções não seria tão fora do alcance. Vendo, então,
o contexto maior da expressão:

"Aí, honestamente respondo que não consigo imaginar o sujeito
escrevendo o que escrevi (ou o que o Mori escreveu ou o que o cara que
desenvolveu o programa sobre evolução de relógio reprodutores
escreveu, já que a frase é ambígua, ou melhor, trilemática)."

Repare-se q o autor está sugerindo três opções - em destaque que se
refira ao que ele (eu) escreveu (escrevi) e, de modo secundário, ao
que outras duas pessoas escreveram: Mori e o programador.

Mas é engraçado tb o uso, no contexto, de uma palavra mais elaborada.
Isso é tb um gracejo com o gracejo do Bulcão.

Ele disse q eu sou soberbo. Aí perguntei por q ele me considera
soberbo. Então ele interpretou, para efeito de mofa, a minha pergunta
como se fora pelo significado da palavra soberbo - e isso sugere duas
coisas pelo menos (concomitantemente), 1) minha ignorância e,
portanto, a inadequação de minha suposta arrogância; 2) q, por
definição, o meu ato anterior teria sido soberbo (isto é, seria tão
obviamente soberbo que a minha pergunta pelos motivos q levaram Bulcão
a classificar meu ato como soberbo seria tb sem propósito).

Vem então a troça em cima da mofa, como Bulcão sugeriu ironicamente
uma ida ao dicionário, ironicamente vali-me de uma palavra menos usual
(q supostamente exigiria uma ida ao dicionário - supostamente porq.
simplesmente é uma palavra q, no contexto, não tem maior importância
para o entendimento da frase, ou seja, é uma crítica velada à
superficialidade da interpretação literal feita por Bulcão).

Nada disso é hilário, mas é tudo irônico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Experiências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2007 19:27

De: "rmtakata" Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Experiências


Lembrei-me do tempo de Revistinha!

O senhor se encontrava com a Luciene Adami por lá?

[]s,

Roberto Takata

+++++++

Aqui não era encontrar, era 'trombar'! O 'âncora' Ney tb estava sempre por lá (nada um tinha a ver com o outro!). Bons tempos! Revistinha e Vestibulando!

[]'

Léo


SUBJECT: Re: Fw: Experiências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2007 19:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Aqui não era encontrar, era 'trombar'! O 'âncora' Ney tb estava
> sempre por lá (nada um tinha a ver com o outro!). Bons tempos!
> Revistinha e Vestibulando!

Aí, a Luciene Adami cresceu e foi buscar outra revista...

Era só gravar e tchau ou tinha tempo de ficar papeando com o pessoal?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Experiências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2007 20:17

Olá Álvaro e todos ...

Realmente, esse é meu pensamento; uma única apresentação - gratuito -.
Mas, para que a coisa não fique apenas no aspecto de rebater concorrência (o Gugu fez assim ... então..) e sim seja de real proveito à gurizada, vou propor a gravação de uma série: 10 blocos de 3 experiências cada.
O maior problema, acredito eu, seja trazer o equipamento de gravação para Barretos e hospedagem durante as tomadas desses 10 blocos. Não tenho mais 'tonos' para ir a SP, levando o material, fazer a gravação e retornar.

Entre ontem e hoje fiz três novas montagens boas para a garotada: um canhão 'acústico' com um balde de plástico (apaga a vela a 6 m de distância), um motor elétrico comandado com reed-switch e aperfeiçoei o motor eletrostático com 3 garrafas PET (uma versão macroscópica dos nano-motores).

Amanhã as fotos estarão nas páginas do Feira Virtual.

Ah! Falar nisso, reclamaram que as páginas 14 e 15 do Feira Virtual estão 'fora de fóco'
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_15.asp e
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_14.asp --- vou ter que refazer tudo isso!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de dezembro de 2007 10:51
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Experiências


Já devia ter ido! Se fosse para fazer uma única participação, eu não
cobraria nada. Se fosse para uma série, alguns honorários deveriam ser
discutidos, até mesmo pela questão do custo de oportunidade.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 05, 2007 10:49 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Experiências


Que respondo? Vou lá? Peço para virem aqui? Cobro o olho da cara? Faço uma
'série'?

Puxa ... essa vida de artista me mata!
:-)

[]
'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Produção Sem Limite
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 17:36
Assunto: Experiências


Olá,

Meu nome é Vladimir, sou Produtor Executivo do programa "SEM LIMITE"
apresentado por Raul Freixes na Rede Brasil de Televisão, canais 59 (SP), 45
(ABC-SP) e em mais de 500 municípios em todo o território nacional.
Gostaria de convidá-lo para se apresentar em nosso programa mostrando
experiências curiosas, atrativas e educativas para nossos telespectadores.
Por exemplo, no último domingo o programa do Gugu no SBT abordou
experiências como a água que não molha, um ovo sendo sugado por uma garrafa,
dentre outras. Gostariamos de abordar essas pautas também.
Coloco-me à disposição para maiores esclarecimentos.
O nosso programa, ao vivo, acontece todos os sábados, das 14:00h às 16:00h.
Temos as seguintes datas disponíveis: 08 e 15/12.
Favor acusar o recebimento deste e-mail e informar se é possível contar com
sua valiosa participação.
Atenciosamente,





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16:54


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Fw: Experiências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2007 20:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O maior problema, acredito eu, seja trazer o equipamento de gravação
> para Barretos e hospedagem durante as tomadas desses 10 blocos. Não
> tenho mais 'tonos' para ir a SP, levando o material, fazer a
> gravação e retornar.

Se o pessoal da TV não quiser ir até Barretos, tocarei aquele projeto
de gravar experimentos com uma câmara amadora e botar ou no YouTube ou
no Scivee ou em uma seção do FdC (para assinantes ou aberta).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Experiências
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2007 21:43

Sim. Uma marca d´agua eh essencial. Muitos copiam videos para outros
sites ou no YouTube mesmo.

O Youtube soh aceita videos de ateh 10 minutos. Para gravacoes mais
longas indico o uso do Google Video http://video.google.com/ .

O Metacafe http://www.metacafe.com/ paga alguns dolares para os videos
mais famosos. Mas precisa de muitas visualizacoes do video pra ganhar
alguma coisa.

Ateh
Luis Brudna


On Dec 6, 2007 10:40 PM, Gil <nanolink01@gmail.com> wrote:
> Olha, eu acho que o Youtube é um ótimo divulgador. Os experimentos fazem
> muito sucesso no site, despertam interesse, e sugeriria até colocar uma
> "marca dágua" no vídeo, pra que todos reconhecessem a procedência.
>
> Gil
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Experiências
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2007 22:40

Olha, eu acho que o Youtube é um ótimo divulgador. Os experimentos fazem
muito sucesso no site, despertam interesse, e sugeriria até colocar uma
"marca dágua" no vídeo, pra que todos reconhecessem a procedência.

Gil

Em Thu, 06 Dec 2007 19:43:18 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
>> O maior problema, acredito eu, seja trazer o equipamento de gravação
>> para Barretos e hospedagem durante as tomadas desses 10 blocos. Não
>> tenho mais 'tonos' para ir a SP, levando o material, fazer a
>> gravação e retornar.
>
> Se o pessoal da TV não quiser ir até Barretos, tocarei aquele projeto
> de gravar experimentos com uma câmara amadora e botar ou no YouTube ou
> no Scivee ou em uma seção do FdC (para assinantes ou aberta).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 00:20

Olá pessoal

Puxa vida, o que poderia ser um interessante e esclarecedor debate
sobre a definição de vida, parâmetros e propriedades de seres vivos,
parece que virou uma discussão sobre quem disse o que de quem..:-(

Eu realmente gostaria de saber o que os co-listeiros pensam sobre a
questão vivo/não-vivo e como definir esses termos de forma mais
precisa e científica.

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@> escreveu
>
> > Aí, honestamente respondo que não consigo imaginar o sujeito
> escrevendo o que escrevi (ou o que o Mori escreveu ou o que o cara
> que desenvolveu o programa sobre evolução de relógio reprodutores
> escreveu, já que a frase é ambígua, ou melhor, trilemática).
>
> Manuel: A sua resposta foi curta e grossa, que nem falo de gorila de
> dorso prateado: "Não consigo imaginar vc escrevendo aquela
> mensagem...".
>
> Até um cretino percebe que vc fez de um trecho da mensagem do Murilo
> ("já que vc é tão IMAGINATIVO, IMAGINE...") premissa de uma
> piada: "não consigo IMAGINAR...".
>
> Agora, tardiamente, você acrescenta um "honestamente" e mete o Mori
> na conversa.
>
> > E isso vira soberba, arrogância. Para mim tem graça.
>
> Manuel: Mas é engraçado mesmo! :-)
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2007 01:32

Olá, oráculo,

Bem, vou pitacular nessa seara paradoxalmente simples e complexa
ao mesmo tempo! Ficando o que é simples e o que é complexo
por conta do freguês.

É evidente que há muitas definições que caracterizam os seres vivos.
Pedras não interagem com o ambiente, ou entre elas, no sentido de
retirar dele elementos para sua subsistência, seu desenvolvimento,
fornecendo-lhe outros que sejam necessárias ao entorno.
Ou seja, a simbiose inexiste.Pedra não é viva.
Pessoas, animais, em todas as suas formas, e vegetais interagem.
Ou seja, simbiose existe. Para mim, isto é fundamental.
Certamente o mais fundamental.
Por isso, é minha opinião que vivo é todo ser que interage com o ambiente,
com a vizinhança, enfim, em todas as suas formas, numa retroalimentação
mútua, não importando seus graus de semelhança. Não havendo exceções.

A reboque de definições científicas, as mais sofisticadas e corretas, tecnicamente
falando, para definir o que se pretende, a esse respeito, podemos mesmo escrever
páginas e páginas, com descrições do que possa configurar-se como vivo.
Mas, para mim, a despeito disso, é só o que descrevi acima.

Se definir aquilo que está em nossa experiência imediata, no aquí, agora,
em todo instante, já não é tão fácil, imagine justificar as razões, os porquês.
Para mim, estas inexistem, mas há milhões de outros "vivaldos" que sempre
encontram um viés para apoiar o que lhes vai por seus quadros de referências.

De quebra, não é só conceito de vivo, ou o que é vida, que me causa perplexidade.
Seus associados: consciência, pensamentos e sonhos, também.
Mas, ao que parece, não é apenas o "vivo" aquí que está nessa escuridão
medonha, embora vivesse tateando, em busca de uma pista, por mais "peba"
que fosse. E nada.

É isto, em poucas e mal traçadas linhas, o que não é muito, o que penso a respeito
desse negócio que todos gostaríamos que não acabasse nunca!.

(Em tempo: Segundo o impagável Azimov, morrer é fundamental.
Necessário para mais da conta. Bem que poderia não ser assim!
Bem que...
Contudo, e não mais que contudo, viver para sempre não seria nada bom para as religiões.
Já que é se morrendo que se vai aos céus! Não morrer, significa não
ir para o céu, significa não precisar de salvação da alma. Signfica não
precisar de um God. E de padres, e de pastores, e de gurus salvadores.
Estaria todo mundo desempregado.)



Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 07, 2007 12:20 AM
Subject: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego


Olá pessoal

Puxa vida, o que poderia ser um interessante e esclarecedor debate
sobre a definição de vida, parâmetros e propriedades de seres vivos,
parece que virou uma discussão sobre quem disse o que de quem..:-(

Eu realmente gostaria de saber o que os co-listeiros pensam sobre a
questão vivo/não-vivo e como definir esses termos de forma mais
precisa e científica.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@> escreveu
>
> > Aí, honestamente respondo que não consigo imaginar o sujeito
> escrevendo o que escrevi (ou o que o Mori escreveu ou o que o cara
> que desenvolveu o programa sobre evolução de relógio reprodutores
> escreveu, já que a frase é ambígua, ou melhor, trilemática).
>
> Manuel: A sua resposta foi curta e grossa, que nem falo de gorila de
> dorso prateado: "Não consigo imaginar vc escrevendo aquela
> mensagem...".
>
> Até um cretino percebe que vc fez de um trecho da mensagem do Murilo
> ("já que vc é tão IMAGINATIVO, IMAGINE...") premissa de uma
> piada: "não consigo IMAGINAR...".
>
> Agora, tardiamente, você acrescenta um "honestamente" e mete o Mori
> na conversa.
>
> > E isso vira soberba, arrogância. Para mim tem graça.
>
> Manuel: Mas é engraçado mesmo! :-)
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 02:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> (Em tempo: Segundo o impagável Azimov, morrer é fundamental.
> Necessário para mais da conta. Bem que poderia não ser assim!

E na verdade não é tão necessário assim. Vide as bactérias. *Nenhuma*
bactéria atual tem um único ancestral q morreu.

Sobre o que é vida, compilei algumas idéias em:
http://www.geocities.com/biomabrasil/
http://www.geocities.com/biomabrasil/vida.html

Sobre o relógio vivo do Prof. Zeca, Dawkins aceitaria q a "idéia" do
relógio seria um ser vivo: meme. O problema do relógio é que a
informação genética *não* se encontra integrada ao sistema físico
próprio do relógio.

A questão da replicação e da herança eu abordo em:
http://www.geocities.com/biomabrasil/auto-replicacao.html

Nessas circunstância, o relógio é uma entidade, no máximo,
auto-replicante, como príons (e nem isso consideraria, somente em
situações especiais, p.e., uma equipe de historiadores encontram um
relógio antigo e tentam fazer cópias deles estudando o original,
relógios seriam auto-replicantes se uma pessoa, ao ver um relógio,
sentisse uma compulsão em produzir um outro relógio do mesmo tipo).
Ele, por si mesmo, não é uma entidade reprodutora.

Estou a falar em entidades auto-replicantes, reprodutoras e não em ser
vivo, pois os dois primeiros casos podem ser definidos de modo mais
claro, o segundo, não (ao menos por eqto).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 02:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Estou a falar em entidades auto-replicantes, reprodutoras e não em ser
> vivo, pois os dois primeiros casos podem ser definidos de modo mais
> claro, o segundo, não (ao menos por eqto).

os dois primeiros sim, o *terceiro* não.

(Há três tipos de pessoas, as que sabem contar e as q não sabem.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2007 07:45

Takata,

Seu artigo sobre o mister é evidentemente de uma simplicidade e de uma objetividade que dão gosto.
Para além das subjetividades que influem em tais discussões, colo a seguir um pequeno trecho, e farei penquenos comentários:

Takata: Porém definir VIDA como um processo de evolução (particularmente por seleção natural) pode ser um pouco complicado: vírus de computador são capazes de produzir cópias alteradas de si mesmo (normalmente as variantes produzidas por acaso são as que mais danos causam ao funcionamento do computador), alterações que podem garantir uma maior capacidade de proliferação (produzem cópias mais rapidamente ou que escapam ao programas antivírus) e com isso ocorrer uma evolução da população desse tipo de vírus. Serão tais programas seres vivos? Alguns biólogos estão prontos para achar que sim e não apenas vírus de computador, como também idéias que passam de uma mente para outra e se multiplicam e mudam ao longo das gerações, muitos outros, contudo, torcem o nariz para tal concepção

Victor: Estender o conceito de vida, como a que conhecemos, a vírus de computador, que são programas, robôs, ou coisas que se multiplicam, descamba para um subjetivismo muito, muito inteligente e sagaz, mas isto não encontra amparo técnico e racional. A mim me parece mais "um realismo fantástico" e suas extrapolações, tipo as teorias morfogenéticas à La R.Sheldrake ou as "teses" de E.Von Dani8ken. Ou seja, conversa prá boi dormir, embora tudo leve a crer que é para acordar e ficar esperto.
"Alguns biólogos estão prontos para achar que sim e não apenas vírus de computador.."(??) Seriam realmente biólogos? Há diferenças, segundo minha visão, até nem tão sutis, entre essas coisas, que não deixam margens para ficcionismos do tipo. Mas só estou dizendo isso em razão de não ser biólogo?

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 07, 2007 2:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> (Em tempo: Segundo o impagável Azimov, morrer é fundamental.
> Necessário para mais da conta. Bem que poderia não ser assim!

E na verdade não é tão necessário assim. Vide as bactérias. *Nenhuma*
bactéria atual tem um único ancestral q morreu.

Sobre o que é vida, compilei algumas idéias em:
http://www.geocitiescom/biomabrasil/
http://www.geocities.com/biomabrasil/vida.html

Sobre o relógio vivo do Prof. Zeca, Dawkins aceitaria q a "idéia" do
relógio seria um ser vivo: meme. O problema do relógio é que a
informação genética *não* se encontra integrada ao sistema físico
próprio do relógio.

A questão da replicação e da herança eu abordo em:
http://www.geocities.com/biomabrasil/auto-replicacao.html

Nessas circunstância, o relógio é uma entidade, no máximo,
auto-replicante, como príons (e nem isso consideraria, somente em
situações especiais, p.e., uma equipe de historiadores encontram um
relógio antigo e tentam fazer cópias deles estudando o original,
relógios seriam auto-replicantes se uma pessoa, ao ver um relógio,
sentisse uma compulsão em produzir um outro relógio do mesmo tipo).
Ele, por si mesmo, não é uma entidade reprodutora.

Estou a falar em entidades auto-replicantes, reprodutoras e não em ser
vivo, pois os dois primeiros casos podem ser definidos de modo mais
claro, o segundo, não (ao menos por eqto).

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 09:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1512823-EI298,00.html
>
> Alguém teria algum comentário sobre isso? Me pareceu , ao final da
> materia, que não há nada tão claro assim, já que a medida não
> influenciou a situação de homossexuais e mulheres.

Bem, eu tenho reticências, mas confio no trabalho da Unaids.

Protegendo um grupo já é alguma coisa. A medida não pretende
susbstituir outras - como uso de preservativos, redução de parceiros,
exame de sangue, não partilhar seringas, etc.

A minha maior restrição é implementar tais medidas em crianças. A
segunda é o preço: 50 a 100 dólares contra décimos a centésimos de
dólar de uma camisinha.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 09:31

Aí vai depender de quantas camisinhas são utilizadas.

Até
Luís Brudna

On Dec 7, 2007 9:22 AM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1512823-EI298,00.html
> >
> > Alguém teria algum comentário sobre isso? Me pareceu , ao final da
> > materia, que não há nada tão claro assim, já que a medida não
> > influenciou a situação de homossexuais e mulheres.
>
> Bem, eu tenho reticências, mas confio no trabalho da Unaids.
>
> Protegendo um grupo já é alguma coisa. A medida não pretende
> susbstituir outras - como uso de preservativos, redução de parceiros,
> exame de sangue, não partilhar seringas, etc.
>
> A minha maior restrição é implementar tais medidas em crianças. A
> segunda é o preço: 50 a 100 dólares contra décimos a centésimos de
> dólar de uma camisinha.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>


SUBJECT: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 10:04

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1512823-EI298,00.html

Alguém teria algum comentário sobre isso? Me pareceu , ao final da
materia, que não há nada tão claro assim, já que a medida não influenciou
a situação de homossexuais e mulheres.



Gil


SUBJECT: Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 11:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> Aí vai depender de quantas camisinhas são utilizadas.

Tb, mas não apenas disso. Fiz uma conta de engenheiro de análise de
custo e oportunidade em:

http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/27385
http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/27353

(considerando a circuncisão em garotos)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 11:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@...>
> "Alguns biólogos estão prontos para achar que sim e não apenas vírus
> de computador.."(??) Seriam realmente biólogos?

Bem, alguns do porte de Dawkins defendem isso.

Mas como lembrou Homero/Oráculo, há todo um gradiente entre o que
consideramos vivo e o que não consideramos vivo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 12:06

Sim, mas veja outra correlação:

http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=3652

Não sei como estaria o relatório da Onu, mas imagino que correlação deva ser
algo a se considerar com muita calma, justamente porque há muita coisa
envolvida.


Gil

Em 07/12/07, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1512823-EI298,00.html
> >
> > Alguém teria algum comentário sobre isso? Me pareceu , ao final da
> > materia, que não há nada tão claro assim, já que a medida não
> > influenciou a situação de homossexuais e mulheres.
>
> Bem, eu tenho reticências, mas confio no trabalho da Unaids.
>
> Protegendo um grupo já é alguma coisa. A medida não pretende
> susbstituir outras - como uso de preservativos, redução de parceiros,
> exame de sangue, não partilhar seringas, etc.
>
> A minha maior restrição é implementar tais medidas em crianças. A
> segunda é o preço: 50 a 100 dólares contra décimos a centésimos de
> dólar de uma camisinha.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
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>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 13:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Sim, mas veja outra correlação:
>
> http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=3652

Essa correlação que levou ao estudo da ONU, investigando o efeito da
circuncisão na proteção contra o HIV. Os estudos foram bastante
conclusivos - homens circuncidados tinham cerca de 50% menos chance de
ser infectado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Experiências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2007 13:24

Oi Roberto, (e todos que queiram participar da jornada)

essa proposta indecorosa de gravar todos os experimentos em vídeo amador (c/ marca d'água) e fazer a divulgação no YOU, Google ou seja lá onde é a que mais me agrada. Para isso vc já está mais que convidado para passar umas longas férias aqui em casa. Digo longa pois, só de experimentos já completamente montados tenho mais de 200 (é até difícil estimar isso --- eu mesmo nunca os contei!) --- fiz uma avaliação grosseira assim: o Fdc Virtual tem 15 página com 10 experimentos em cada (150); para fotografar tenho mais uma série e para montar mais outra.
Digamos que se escolha 150 deles para os vídeos (pois não há essa de um melhor que outro ou pior --- tudo é Ciência!); pergunto: Quanto tempo levará isso? Será que vc tem toda essa disponibilidade? Não esqueça que não é apenas 'tempo de gravação', há todo um preparo de equipamento, transporte daqui para ali, luzes, ambiente de gravação, panos de cobertura de partes que não interessam no local, ensaios, plaquetas de identificação, transferência da câmara para o PC, etc., etc. E ... posso até solicitá-lo para ajuda --- física e de idéias --- em outras montagens!
Se realmente topar, deixemos passar essa confa de natal e fim de ano (com visitas de parentes e bebuns) -- além de chuvas pesadas e contínuas -- e poderemos marcar sua viagem. Se vier acompanhado, sem problemas, tenho reserva de camas para casais -- infláveis -- (e resistentes!).
Sua ajuda será inestimável! Piscina diária, churrascos de picanha e finais de semanas no Rancho só servirão de refresco no pagamento dessa dívida! Realmente, a única coisa que sinto --- será dividir meus especiais exemplares de cachaça de alambiques de várias regiões do país! Fazer o que --- terei que dividir!

Que tal? Go Go Go ...!!!

aquele abraço,

PS: Essa de 'assinantes' do FdC gorou ... consegui 18 'amigos-colaboradores' com média de 7,00 R$ por semestre! E ... do Google, até o momento, nem uma fração de centavo!

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de dezembro de 2007 20:43
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Experiências


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O maior problema, acredito eu, seja trazer o equipamento de gravação
> para Barretos e hospedagem durante as tomadas desses 10 blocos. Não
> tenho mais 'tonos' para ir a SP, levando o material, fazer a
> gravação e retornar.

Se o pessoal da TV não quiser ir até Barretos, tocarei aquele projeto
de gravar experimentos com uma câmara amadora e botar ou no YouTube ou
no Scivee ou em uma seção do FdC (para assinantes ou aberta).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: [RN] THE FINE ART OF (NOT) LECTURING
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: sbcr@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 13:24

---------- Forwarded message ----------
From: Fabiano Caruso

THE STAR.COM, 11-04-07

*The fine art of (not) lecturing TheStar.com - Education - The fine art of
(not) lecturing*
Now at UBC, Nobel laureate Carl Wieman wants professors to rethink how they
teach

Louise Brown
Education Reporter

High in the upper balcony of Canada's largest classroom, a student waves her
arm to the stage below.

"Black suit?" she calls down to psychology professor Dax Urbszat, who is
asking 1,200 first-year students to recall what he wore the first day to
class.

"Wrong! Come on people; you watched me three hours that day," prods Urbszat
through his headset mike. "Brown suit?" comes a guess from the Convocation
Hall floor. In this three-hour lecture on memory, the University of Toronto
students are testing theirs from the month before.

"I don't even own a brown suit. See? We remember only those things we think
have meaning at the time, and ignore everything else," says Urbszat. "I tell
you what: If someone gets it right, I'll tell you a question from the final
exam."

Green shirt? White tie? Black shirt?

All wrong.

But the notion that people don't remember what they don't pay attention to
is now etched into first-year minds.

Here in the most daunting teaching venue in the country � a three-tiered,
chandeliered hall of 1,500 seats booked with classes from Monday to Friday �
the cut and thrust of the Q and A survives against tough odds.

If it can make it here, it can make it anywhere � which is good, because
it's the intellectual cut and thrust that opens the brain to deep learning,
says Nobel laureate Carl Wieman, Canada's new guru of science teaching.
Wieman, who runs a think-tank on teaching science at the University of
British Columbia, was flown here recently to help 500 U of T and York
professors rethink how they teach.

His message? Don't drone. Get students talking and guessing and arguing. Our
short-term memory can only process four ideas at a time, he warns, so don't
try to cram whole chapters into an hour. In a nutshell: reduce the load;
stimulate the brain.

"I can't imagine a three-hour lecture, personally, but getting students to
flex their brains during class rather than just sit there passively is
exactly what we want to see," Wieman said in an interview.

It's that interaction � the answering and arguing and persuading � that
stimulates protein in the brain, which in turn helps anchor ideas into
long-term memory, he says.

His new think-tank � the $2 million-a-year Carl Wieman Science Education
Initiative � will work with science professors in several UBC departments
over the next five years to start applying fresh research on how people
learn. The focus will be on delivering less content and giving more time for
students to debate with each other about ideas.

Wieman's message is something students have complained about for
generations.

"Studies show we can remember only seven items at a time and can process
only four ideas at once, so having an expensive professor read from a
textbook is not an intelligent way to transfer information. It's like
overloading a computer that doesn't have enough memory," Wieman says.

Old-style introductory science lectures were "rotten for most people;" he
says.

"The average student never mastered more than 30 per cent of the key
essential concepts.

"But if you reduce the load of information and have students work the brain
vigorously � very much like developing a muscle � research shows you can
increase retention to about 65 per cent."

This is crucial, says Wieman, if Canada hopes to produce the level of
scientific savvy people need in an age when everything from farming to
foreign policy is touched by science.

"Science departments across North America lose wonderful students every year
because we turn them off with first-year courses they find dry," agrees York
biologist Tanya Noel, a member of a new university committee designed to
help science profs grab students' hearts and minds.

"We can't afford to be losing creative minds," says Noel, "not when critical
thinking and problem-solving skills are increasingly important no matter
what work you do." [e]

http://www.thestar.com/GTA/Education/article/27335<http://www.thestar.com/GTA/Education/article/273356>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 13:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "J.Victor" <j.victor.neto@>
> > "Alguns biólogos estão prontos para achar que sim e não apenas
vírus
> > de computador.."(??) Seriam realmente biólogos?
>
> Bem, alguns do porte de Dawkins defendem isso.

Manuel: Antes de Dawkins, o bioquímico francês Jacques Monod
(premiado com o Nobel de Fisiologia e Medicina de 1965) falou, num
texto de 1971, sobre a "existência 'viva' dos seres noológicos, isto
é, idéias, símbolos, espíritos, deuses, os quais dispõem não só de
uma realidade subjetiva, mas também de uma certa autonomia objetiva".
Na mesma linha de raciocínio, o físico Pierre Auger escreveu: "as
idéias reproduzem-se nos meios constituídos pelos cérebros humanos,
que são seus ecossistemas nutritivos" (Auger, 1966. pp.98/99).

O eminente filósofo Daniel Dennett e um dos mais ilustres
antropólogos dos nossos dias, Edgar Morin, também defendem a idéia
dos seres noológicos (os memes de Dawkins) como um tipo novo de vida.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Fw: Experiências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 14:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> essa proposta indecorosa de gravar todos os experimentos em vídeo
> amador (c/ marca d'água) e fazer a divulgação no YOU, Google ou seja
> lá onde é a que mais me agrada.

Tá, mas antes feche o acordo com a emissora de TV. Serviço
profissional é outra história.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2007 14:45

>
>Victor: Estender o conceito de vida, como a que conhecemos,
>a vírus de computador, que são programas, robôs, ou coisas que
>se multiplicam, descamba para um subjetivismo muito, muito inteligente
>e sagaz, mas isto não encontra amparo técnico e racional.
>A mim me parece mais "um realismo fantástico" e suas extrapolações,
>tipo as teorias morfogenéticas à La R.Sheldrake ou as "teses" de E.Von
>Dani8ken.
>Ou seja, conversa prá boi dormir, embora tudo leve a crer que é para
>acordar e ficar esperto.
>

Creio que exista uma idéia limitada de que um "ser vivo" deva ser
descendente da "espécie primordial terráquia" ou ter características iguais
a de um descendente desta... Claro que se esta "espécie primordial", sendo
"natural", não se reproduzisse, não evoluiria por seleção natural, mas eu
não colocaria a capacidade de se reproduzir como requisito para definir algo
como "vivo"! E nem "crescimento"...

Olha só... Vá respondendo mentalmente "sim" ou "não"...

Se, por exemplo, alguém, um dia, construir um robô que funcione exatamente
como um humano, com o mesmo nível de inteligência, aprendizado e até
auto-consciência, como "Data" de StarTrek ou o "Homem bí-centenário"... Vão
considerá-lo "vivo"? Se sim, então você considerou apenas a "mente" do
objeto, que NÃO É requisito de nenhuma definição de vida!!!

Se você respondeu "não", eu te pergunto: E se fizerem uma inseto-robô que
recarregue a sua energia de alguma forma e que tenha a instrução e a
capacidade de construir outros iguais a este? Ou seja, algo "artificial" que
é completamente autônomo e que se reproduz... Será uma espécie de ser
"vivo"? Se você disse "não", em qual requisito da definição convencional de
vida que ele não se enquadra? Ele não cresce, mas vírus também não!

Enfim, eu acho que a definição de vida não deva ser limitada pelas
característica de um ser vivo natural terráquio...
Uma definição que eu ví em algum lugar, que é bem ampla, mas interessante,
é: "Um sistema que diminui localmente a entropia mediante um fluxo de
energia"... Assim, um ser vivo nem um "corpo" precisa ter, como um vírus de
computador ou até um "meme"... São pura informação... Inclusive, o DNA nada
mais é que uma memória, uma estrutura que guarda uma informação, que sofre
mutação pelo ambiente e é selecionada depois por este... Igualzinho ao que o
Takata comentou sobre os vírus de computador, não é?

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 15:38

Mais uma questão para se brincar um pouco...

Talvez o conceito que temos de "vida" seja demasiado "humano" e menos
científico do que gostaríamos que fosse.

Do meu ponto de vista (supersimplificado, para não entrar em questões
filosóficas e conversas paralelas) vida é somente um dos possíveis
estados da matéria. Dadas determinadas condições (que me parecem que
podem ser bastante variadas), a matéria se arranja em estruturas
"organizadas". O nível de organização e as propriedades dessa matéria
que nos permitem chamá-la de "viva" depende, ao que parece, apenas de
nossas escolhas. E é aí que está o problema, pois não me parece fácil
olharmos para isso de um ponto de vista que não seja "bastante humano".

O caso dos relógios, que coloquei aqui como uma brincadeira para gente
grande brincar, por exemplo, trouxe de volta essa questão (revivida
pelo Homero) com força total. É realmente fascinante brincar com esses
conceitos.

Um conceito que me parece um tanto confuso é o da "auto-replicação",
ou seja, que o ser vivo seja capaz de se replicar sozinho, ou, ainda,
que ele contenha toda a informação necessária para se replicar contida
nele mesmo... Será que isso se verifica sempre? Será que poderíamos
considerar que "modelos replicáveis" são formas de vida, mesmo que não
contenham apenas em si mesmos todas as informações necessárias para
essa replicação? E o que dizer do "sexo" que, ao fim e ao cabo, é uma
bela forma de abrir mão das informações próprias e criar novos seres a
partir do compartilhamento dessas informações com os cromossomos de
outro ser vivo?

Nós, humanos, não somos réplicas de outros seres vivos, somos o
resultado de uma combinação de dois outros seres vivos. A informação
que trazemos em nós não é igual à informação contida em nenhum outro
ser vivo. Então somos réplicas? Nos "auto-replicamos"?

Brinquem à vontade.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
>
> >
> >Victor: Estender o conceito de vida, como a que conhecemos,
> >a vírus de computador, que são programas, robôs, ou coisas que
> >se multiplicam, descamba para um subjetivismo muito, muito inteligente
> >e sagaz, mas isto não encontra amparo técnico e racional.
> >A mim me parece mais "um realismo fantástico" e suas extrapolações,
> >tipo as teorias morfogenéticas à La R.Sheldrake ou as "teses" de E.Von
> >Dani8ken.
> >Ou seja, conversa prá boi dormir, embora tudo leve a crer que é para
> >acordar e ficar esperto.
> >
>
> Creio que exista uma idéia limitada de que um "ser vivo" deva ser
> descendente da "espécie primordial terráquia" ou ter características
iguais
> a de um descendente desta... Claro que se esta "espécie primordial",
sendo
> "natural", não se reproduzisse, não evoluiria por seleção natural,
mas eu
> não colocaria a capacidade de se reproduzir como requisito para
definir algo
> como "vivo"! E nem "crescimento"...
>
> Olha só... Vá respondendo mentalmente "sim" ou "não"...
>
> Se, por exemplo, alguém, um dia, construir um robô que funcione
exatamente
> como um humano, com o mesmo nível de inteligência, aprendizado e até
> auto-consciência, como "Data" de StarTrek ou o "Homem
bí-centenário"... Vão
> considerá-lo "vivo"? Se sim, então você considerou apenas a "mente" do
> objeto, que NÃO É requisito de nenhuma definição de vida!!!
>
> Se você respondeu "não", eu te pergunto: E se fizerem uma
inseto-robô que
> recarregue a sua energia de alguma forma e que tenha a instrução e a
> capacidade de construir outros iguais a este? Ou seja, algo
"artificial" que
> é completamente autônomo e que se reproduz... Será uma espécie de ser
> "vivo"? Se você disse "não", em qual requisito da definição
convencional de
> vida que ele não se enquadra? Ele não cresce, mas vírus também não!
>
> Enfim, eu acho que a definição de vida não deva ser limitada pelas
> característica de um ser vivo natural terráquio...
> Uma definição que eu ví em algum lugar, que é bem ampla, mas
interessante,
> é: "Um sistema que diminui localmente a entropia mediante um fluxo de
> energia"... Assim, um ser vivo nem um "corpo" precisa ter, como um
vírus de
> computador ou até um "meme"... São pura informação... Inclusive, o
DNA nada
> mais é que uma memória, uma estrutura que guarda uma informação, que
sofre
> mutação pelo ambiente e é selecionada depois por este... Igualzinho
ao que o
> Takata comentou sobre os vírus de computador, não é?
>
> []´,s
> Jeff.
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 15:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Um conceito que me parece um tanto confuso é o da "auto-replicação",
> ou seja, que o ser vivo seja capaz de se replicar sozinho, ou,
> ainda, que ele contenha toda a informação necessária para se
> replicar contida nele mesmo...

Bem, esse não é uma boa definição de auto-replicação. Para efeitos de
auto-replicação, não é necessário que o sistema contenha *toda* nem
mesmo *alguma* informação para a produção de uma cópia de si mesmo.

A informação é importante para a reprodução - um subtipo de
auto-replicação. E não há necessidade de cópias exatas.

E nem mesmo na reprodução há necessidade de um sistema criar cópias de
si mesmo *sozinho*.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] Câmara Municipal de Florianópolis proíbe pesquisas com animais
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 16:19

"Projeto de lei agora segue para apreciação do prefeito.
Cientistas dizem que proposta vai impedir realização de pesquisas
importantes."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL208281-5603,00-CAMARA+MUNICIPAL+DE+FLORIANOPOLIS+PROIBE+PESQUISAS+COM+ANIMAIS.html
--------------------------

UFSC, seja bem-vinda à São Paulo, teremos um grande prazer em recebê-la.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Experiências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2007 16:34

Já enviei minha resposta para a TV. Fico no aguardo do retorno.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 7 de dezembro de 2007 14:43
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Experiências


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> essa proposta indecorosa de gravar todos os experimentos em vídeo
> amador (c/ marca d'água) e fazer a divulgação no YOU, Google ou seja
> lá onde é a que mais me agrada.

Tá, mas antes feche o acordo com a emissora de TV. Serviço
profissional é outra história.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Lei de Newcomb-Benford
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 16:42

Em julho ultimo estava eu tranquilamente lendo o livro 'Razao Aurea -
A Historia de Fi, Um Numero Surpreendente', do astrofisico romeno
naturalizado israelense Mario Livio, q ganhei de presente de
aniversario (alias, livro muito interessante), qdo me deparo com a
chamada Lei de Newcomb-Benford, q nao conhecia, e q simplesmente
descreve a probabilidade de cada algarismo ser o primeiro digito em
qq serie de numeros 'reais' (no sentido de serem medidas reais de
alguma coisa, qq coisa). Pensei: Se sao 9 possiveis algarismos (o
zero estaria fora, pois numeros de medidas reais nao comecam com
zero), nao deveria ser uma chance em 9, ou 0,11, pra cada um? Nao,
nao seria. Segundo a lei de Newcomb-Benford, as chances de cada
algarismo aparecer como primeiro digito e' uma funcao logaritmica do
numero correspondente ao algarismo!

As probabilidades de cada algarismo aparecer como primeiro digito
seriam entao:

1 0.30103
2 0.176091
3 0.124939
4 0.09691
5 0.0791812
6 0.0669468
7 0.0579919
8 0.0511525
9 0.0457575

E isso pra *qq* tabela de medidas, referentes a qq coisa!

A tabela publicada no artigo original de Benford de 1938 incluia
milhares de dados de colecoes tao diversas qto area de bacias
fluviais, populacao de cidades, constantes fisicas, tiragem de
jornais, calores especificos de substancias puras, pressoes de vapor
de substancias puras, pesos moleculares de substancias quimicas,
pesos atomicos de elementos e ate' taxas de mortalidade anuais.

Eram dados das mais diversas fontes, e todos batiam muito bem com a
equacao de Newcomb-Benford!

(Na media de todas as medidas, a proporcao de cada digito inicial
foi: 30.6, 18.5, 12.4, 9.4, 8.0, 6.4, 5.1, 4.9 e 4.7!)

:-O !!!

(O astronomo Simon Newcomb havia desenvolvido essa mesma equacao em
1881, mas ficou esquecida por quase 60 anos ate' a publicacao do
artigo do fisico e engenheiro eletricista Frank Benford - q ganhou a
fama e essa lei e' hoje mais conhecida como a Lei de Benford).

Detalhe ainda mais estranho: A serie de Fibonacci (q guarda relacao
direta com a razao aurea) segue rigorosamente essa propriedade, com
as proporcoes dos primeiros digitos dos numeros da serie convergindo
rapidamente para as proporcoes de Newcomb-Benford!

:-O !!!

Nao satisfeito com os artigos lidos, quis eu mesmo testar a lei, e
usei para isso uma tabela de populacoes em 2006 dos 92 municipios do
Rio, cujos primeiros digitos revelaram seguir proporcoes q
praticamente batem com Newcomb-Benford. Depois usei uma lista menor,
de apenas 29 medidas (constantes fisicas de uma tabela q puxei da
internet), e mesmo com esse numero pequeno de medidas, houve uma
clara tendencia de distribuicao de primeiros digitos seguindo as
probabilidades de Newcomb-Benford!

:-O !!!

(quem quiser receber os arquivos com essas tabelas, posso enviar em
pvt - pedidos tb em pvt, pf!)

Pesquisei um pouco sobre o tema e descobri q a Lei de Newcomb-Benford
e' tao ubiqua q hoje e' internacionalmente usada em auditoria e
contabilidade, para detectar fraudes em grandes tabelas de dados
(transacoes bancarias, pagamentos, compras, emprestimos, etc.). Se a
tabela nao segue a Lei de Newcomb-Benford, e' forte indicio de
fraude, pois tabelas 'honestas' de grandes numeros de medidas (de qq
coisa!) *sempre* seguem a Lei de Newcomb-Benford!

Qual a explicacao fisica desse aparentemente estranho e certamente
contra-intuitivo fenomeno?

Pelo q pude apurar em outras fontes, teria a ver com o fato d q
medidas reais em geral seguem uma distribuicao estatistica
logaritmica, e assim sao os logaritmos das medidas q teem igual
distribuicao probabilistica, nao as medidas em si. Os numeros de qq
medida real se achariam distribuidos portanto numa escala
logaritmica, como numa regua de calculo, onde o espaco entre o 1 e o
2 e' maior q entre o 2 e o 3, q por sua vez e' maior q entre o 3 e o
4, exatamente nas proporcoes da Lei de Newcomb-Benford. Assim as
chances do numero correspondente a uma medida qq numa tabela de
medidas reais comecar por 1 e' maior q comecar por 2, q por sua vez
e' maior q comecar com 3, e assim por diante, numa relacao
logaritmica decrescente de chances. Essa propriedade tb e' compativel
(de fato a unica opcao matematica) para se manter a mesma
distribuicao das medidas independente da escala arbitraria usada nas
medidas. Por exemplo, a distribuicao estatistica de uma tabela de
comprimentos em milhas deve bater com a distribuicao de comprimentos
da mesma tabela expressos em quilometros, mesmo sendo 1,6 km/milha, q
afetaria a proporcao de primeiros digitos se as medidas em si, e nao
seus logaritmos, tivessem a distribuicao igualmente proporcional. A
relacao logaritmica e' a unica q permite essa invariancia de
distribuicao em relacao aa escala e e' a seguida pela natureza. E
isso tb explica pq a Lei de Newcomb-Benford, de caracteristicas
logaritmicas, se aplica aa serie de Fibonacci e aa relacao aurea, q
tem caracteristicas tb logaritmicas (a espiral logaritmica segue a
proporcao aurea). Essa lei nao e' rigorosa em todas as tabelas reais,
pois algumas se afastam, por motivos especificos, da distribuicao
logaritmica, mas a vasta maioria das tabelas de medidas reais segue
essa distribuicao estatistica.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 17:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu

>> Enfim, eu acho que a definição de vida não deva ser limitada pelas
> característica de um ser vivo natural terráquio...
> Uma definição que eu ví em algum lugar, que é bem ampla, mas
interessante,
> é: "Um sistema que diminui localmente a entropia mediante um fluxo de
> energia"...

>>>Todo ser vivo e' um sistema q diminui localmente a entropia mediante
um fluxo de energia, mas nem todo sistema q diminui localmente a
entropia mediante um fluxo de energia e' necessariamente um ser vivo.
Uma geladeira, por exemplo, e' um dispositivo mecanico q diminui
localmente a entropia mediante um fluxo de energia, mas creio q ninguem
sugere q uma geladeira possa ser considerado um ser vivo.

Tambem um automato mecanico q tenha uma mente indistinguivel de um ser
humano nem por isso poderia ser considerado um ser vivo. Um automato
mecanico nao se reproduz e nao evolui.

Os pesquisadores de exobiologia da NASA criaram uma 'definicao de
trabalho' para vida: 'Qualquer sistema quimico auto-sustentado capaz de
evoluir de modo darwiniano'.

E o q e' evoluir de modo darwiniano? E' constituir um sistema formado
em seu nivel mais basico por unidades auto-replicantes cuja auto-
replicacao tenha um certo nivel de falhas de copiamento q permita o
surgimento de formas variantes q possam sofrer selecao natural em sua
interacao com o ambiente em q existem. Com a continuidade do processo,
frequentemente essas unidades criam estruturas fisicas q acabam sendo
os dispositivos q interagirao com o ambiente, sofrendo diretamente a
selecao natural, mas num nivel mais basico sao sempre as unidades
basicas auto-replicantes, ou as informacoes q conte'm, q estarao sendo
indiretamente selecionadas.

Tendo a concordar com a definicao da NASA, e creio ate' q e' algo
restritiva e poderia ser ate' mais generalizada: vida pode ser
considerada 'qualquer sistema, de qualquer base fisica, capaz de
evoluir de modo darwiniano'.

Vida e' evolucao. Onde nao ha' evolucao nao se pode falar de vida.

Assim, virus de computador podem ser considerados vivos? Em tese, sim,
embora nas atuais condicoes talvez ainda nao. Para observarmos
um 'aspecto vivo' em virus de computador teriamos a meu ver q ter um
numero muito maior de computadores interconectados, com os virus
rodando por um tempo da ordem de talvez alguns seculos ou milenios.
Virus de computador se copiam praticamente bit a bit. Erros de
copiamento em virus de modo geral destroem o fino equilibrio de suas
instrucoes (ainda mais q os virus nao se copiam pelos codigos-fontes,
mas por modulos executaveis em linguagem de maquina, onde uma troca de
um bit pode gerar instrucoes completamente diferentes). Mas dado um
numero gigantesco de virus rodando num numero gigantesco de
computadores por um periodo gigantesco de tempo, temos todos os
elementos basicos da vida ai'.

O conceito chave parece ser 'aspecto vivo'.

Explico: Nao ha' uma 'fronteira' entre o vivo e o nao vivo em sistemas
q evoluem darwinianamente, e' uma questao de gradacao, de gradiente.
Tentar estabelecer uma fronteira entre o vivo e o nao vivo em sistemas
volutivos e' como tentar criar uma divisao entre magros e gordos ou
entre altos e baixos.

A unica 'fronteira' absoluta entre o vivo e o nao vivo q se pode pensar
e' a q separa sistemas evolutivos (no sentido darwiniano) e nao
evolutivos. Se o sistema esta' ou pode estar em evolucao darwiniana, e
portanto tem todos os elementos para possibilitar essa evolucao, a
rigor esta' vivo. Se o sistema nao evolui de modo darwiniano, nao esta'
vivo.

Simples assim.

A vida, no sentido coloquial, intuitivo, auto-evidente do termo, e' so'
o efeito macroscopico observavel da materia organizada por um processo
evolutivo darwiniano, cuja base sao unidades auto-replicantes.

Com isso, temos vida, mesmo q se numa escala q nao parece ter 'aspecto
vivo'. Sem isso, nao temos vida, mesmo q pareca ter 'aspecto vivo',
como um robo^ humaniforme de mente similar aa humana (como, digamos,
Data de Star Trek).

Na vida terrestre hoje essas unidades basicas auto-replicantes sao
segmentos de DNA chamados genes, mas, mesmo na Terra, nem sempre o
foram, e, no futuro, podem ser sucedidos por outras moleculas.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 18:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Os pesquisadores de exobiologia da NASA criaram uma 'definicao de
> trabalho' para vida: 'Qualquer sistema quimico auto-sustentado capaz
> de evoluir de modo darwiniano'.

Toda definição tentada até agora tem problemas - ou por incluir coisas
de menos ou por incluir coisas demais.

A definição da Nasa, por exemplo, não pode ser aplicada a indivíduos,
pois indivíduos não evoluem, apenas populações.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 19:13

Bom, creio q a ideia e' geral, do conjunto de individuos. Se um
individuo faz parte de um sistema, sendo um sub-sistema daquele, a
definicao continua a meu ver aplicavel. A selecao natural, claro, atua
nos individuos e a evolucao ocorre nas populacoes formadas por esses
individuos, mas entendo q a NASA esta' usando a expressao 'evolucao
darwiniana' para englobar o sistema como um todo, incluindo os
individuos q o formam.

Creio q e' uma boa definicao funcional.

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> Toda definição tentada até agora tem problemas - ou por incluir coisas
> de menos ou por incluir coisas demais.
>
> A definição da Nasa, por exemplo, não pode ser aplicada a indivíduos,
> pois indivíduos não evoluem, apenas populações.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei de Newcomb-Benford
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2007 19:27

Sim, ainda temos uma demonstração para essa lei em http://mathworld.wolfram.com/BenfordsLaw.html

abs,

Marcelo C. Pinto

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". -- Rui Barbosa


>Segundo a lei de Newcomb-Benford, as chances de cada
> algarismo aparecer como primeiro digito e' uma funcao logaritmica
> do numero correspondente ao algarismo!
>
> As probabilidades de cada algarismo aparecer como primeiro digito
> seriam entao:
>
> 1 0.30103
> 2 0.176091
> 3 0.124939
> 4 0.09691
> 5 0.0791812
> 6 0.0669468
> 7 0.0579919
> 8 0.0511525
> 9 0.0457575
>
> E isso pra *qq* tabela de medidas, referentes a qq coisa!
> Abs,
> Eduardo Torres


SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2007 20:26

Oi Eduardo!

>
>Uma geladeira, por exemplo, e' um dispositivo mecanico q diminui
>localmente a entropia mediante um fluxo de energia, mas creio q
ninguem
>sugere q uma geladeira possa ser considerado um ser vivo.
>

Sim, é uma definição ampla. Mas observe que, em todo o universo,
apenas o que chamamos de seres vivos e algumas coisas feitas por
estes fazem isso. Todo o resto dos objetos do universo aumentam a
entropia.


>
>Tambem um automato mecanico q tenha uma mente indistinguivel de um
ser
>humano nem por isso poderia ser considerado um ser vivo.
>

Se um dia existirem somente robôs senscientes criados por nós no
mundo (pois os humanos teriam sido extinguidos, por
exemplo), "vivendo" em uma grande sociedade, com cidades, etc, mas
que não evoluem e não se reproduzem COMO os seres vivos naturais da
Terra, um extraterrestre vendo isso dirá que não há vida no planeta?

>
>'Qualquer sistema quimico auto-sustentado capaz de
>evoluir de modo darwiniano'.
>

Eu não acho que precise evoluir desta forma para ser "vivo". Nesta
sociedade hipotética de robôs, estes podem construir outros robôs
iguais no começo. Mas provavelmente ocorrerão mudanças no projeto!!!
Seja porque, "conscientemente", calcularam que uma mudança será
vantajosa, ou "sem querer", por simples erros causados por qualquer
coisa e que "acabou" sendo vantajoso!!! Estarão então evoluindo!

>
>E' constituir um sistema formado em seu nivel mais basico por
>unidades auto-replicantes cuja auto-replicacao tenha um certo nivel
>de falhas de copiamento q permita o surgimento de formas variantes
>q possam sofrer selecao natural em sua interacao com o ambiente em q
>existem
>

É justamente esta comparação com a vida terráquia (que poderia até
ser de outra forma) que eu estou criticando.

Na minha opinião, se produzir e evoluir só significa que a espécie
provavelmente se tranformá e durará um certo tempo (muitas vezes
ainda mudou pouco e durou pouco). Mas estamos falando dos
indivíduos... Olhar para um objeto e definir se é vivo ou não...

>
>Vida e' evolucao. Onde nao ha' evolucao nao se pode falar de vida.
>

Mas veja que não é exatamente um "ser vivo" que evolui desta forma,
o que evolui é a espécie, a informação do DNA.

Se é a informação que evolui, podemos dizer que até geladeiras
evoluem, certo? :-) A técnica, ou o "meme", que produz a geladeira
sofre pressão seletiva do mercado e gera geladeiras diferentes...

>
>Se o sistema esta' ou pode estar em evolucao darwiniana, e
>portanto tem todos os elementos para possibilitar essa evolucao, a
>rigor esta' vivo. Se o sistema nao evolui de modo darwiniano, nao
>esta' vivo.
>

Tudo evolui. Mas todo sistema normalmente evolui para um estado de
maior entropia e sistemas "vivos" não.

>
>Na vida terrestre hoje essas unidades basicas auto-replicantes sao
>segmentos de DNA chamados genes, mas, mesmo na Terra, nem sempre o
>foram, e, no futuro, podem ser sucedidos por outras moleculas.
>

Ou por robôs! :-)

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 10:04

[E]> o prepúcio tem função de evitar infecção pelo vírus da aids ou o estilo
de vida dos muçulmanos africanos é mais sexualmente seguro que o dos
outros africanos?

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007 12:08:07
Assunto: [ciencialist] Re: nova medida anti-aids da Onu?

--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@ ...> escreveu
> Sim, mas veja outra correlação:
>
> http://www.aidsport ugal.com/ article.php? sid=3652

Essa correlação que levou ao estudo da ONU, investigando o efeito da
circuncisão na proteção contra o HIV. Os estudos foram bastante
conclusivos - homens circuncidados tinham cerca de 50% menos chance de
ser infectado.

[]s,

Roberto Takata





Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Testes Lab, RGxRG e mais.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2007 11:34

Lista,

Para quem interessar possa. Cultura científica, da mais refinada!..

http://www.portaldoastronomo.org/tema_13_3.php

Boa leitura, comentários, e bom fim de semana.

Sds,
Victor.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: sbcr@yahoogrupos.com.br, strgrupo <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2007 12:59

[Com desculpas pela duplicação de mensagens.]

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Cc: secularismo@yahoogroups.com


DE RERUM NATURA, 08/12/07

HOMEOPATETICES: IS IT A KIND OF MAGIC?
Palmira F. da Silva

Algumas reacções, transmitidas pessoalmente, aos posts
anteriores<http://dererummundi.blogspot.com/2007/12/homeopatetices-componente-mstica.html>sobre
homeopatia<http://dererummundi.blogspot.com/2007/12/homeopatetices-as-origens.html>fizeram-me
perceber que a esmagadora maioria das pessoas, que já tinham
ouvido falar desta banha da cobra e algumas já a tinham usado ou conheciam
quem usasse, não fazia a mínima ideia no que assentava, nomeadamente nunca
tinha ouvido falar na dita «dinamização» dos princípios vitais. Para além
disso, confundiam homeopatia com terapias herbais e ninguém sabia o que
significavam as tais sinalefas que indicam a diluição.

Uma delas fez-me saber em termos muitos vivos que não acreditava ser verdade
que os homeopatas pretendem que «O poder curativo provém do poder cósmico
transferido para o remédio através do ritual da potencialidade», ritual esse
que basicamente consiste em «extrair» a «energia curativa imaterial» através
de sacudidelas na vertical, 100 destas sacudidelas, para ser rigorosa, as
tais que são pomposamente denominadas «sucussões». Por outro lado, uma vez
que não fazia a mínima ideia o que significavam as tais sinalefas,
interpelou-me sobre a minha afirmação de que os «medicamentos» homeopatetas,
na maioria das diluições prescritas, não têm uma única molécula dos
«princípios vitais» que são supostos conter e se eu o tinha confirmado de
alguma forma.

Na realidade, basta entrar no portal da Sociedade
Homeopática<http://www.homeopatiaportugal.org/paginas/principios.htm>portuguesa
para o confirmar, isto é, podemos ler, entre inanidades como a
diluição infinitesimal agir como um catalisador por processos de
biorressonância (o que disparate quer que isto seja):

*A partir da 12ª diluição centesimal, segundo a lei de Avogadro, já não
encontramos moléculas da substância e daí a ausência de iatrogenicidade.

A diluição pressupõe uma agitação (sucussão), que se designa por
dinamização, sem a qual o efeito é nulo. *[...]

Ou seja, a partir da diluição CH12 (e há quem venda CH100, supostamente
«medicamentos» mais «potentes» que qualquer outra diluição porque foram
sujeitos a mais batidelas) já não há uma única molécula de água em solução.

Assim, ou temos as crenças não justificadas de que as batidelas extraem «a
essência ou alma de cada elemento» e de que as doenças não têm uma causa
material mas sim sobrenatural que é igualmente curada «sobrenaturalmente» ou
por magia por esta «alma» (e que doenças causadas por microorganismos
patogénicos e afins são invenções «cientifistas») ou então necessariamente
concordamos que a homeopatia não passa de banha da cobra.

As explicações pseudo-científicas arranjadas para explicar a acção de
moléculas inexistentes são muito imaginativas mas, mais uma vez, não passam
disso, delírios pseudo-cientificos e bastante grosseiros.

Desmontarei num próximo post os argumentos químicos inventados para sossegar
os que não se sentem confortáveis com argumentos sobrenaturais ou mágicos,
nomeadamente a história da catálise por «biorressonância» e a suposta
«memória» da água, que não passam de disparates sem ponta por onde se lhe
pegue. [e]

http://dererummundi.blogspot.com/2007/12/homeopatetices-is-it-kind-of-magic.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>
DATE: 08/12/2007 13:49


Hello...
Agradeço ao Bulcão e ao JC!
Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é muito fácil - por culpa minha, evidentemente.
A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir, ler e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por educação e por tolerância natural.
Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE, PLURARIDADE e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas vezes com dor, já que sou naturalmente agressivo, implicante e crítico.
Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum, é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas nunca passariam pelo seu próprio escrutínio.
Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida lateralmente em suas páginas!
E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo poderoso comandante das msgs!
Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que quando ''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como perceber a violência dessa parada... ou seja, não tenho como me defender e reagir normalmente com o devido conhecimento daquilo que pode ser chamado de comunidade.
Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde significado e contexto.
Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto, sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích infelich'' e selvagem.
O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é um oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve estar sobrecarregado, esse sujeito!
Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja retirado da lista!
obr/abr Murilo SP 08/dez

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Sottomaior e Mori na CartaCapital
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 14:40

Oi pessoal,

Confiram o artigo "Deus Existe?" publicado na revista CartaCapital.
Muito bom. O Daniel Sottomaior e o Kentaro Mori participam da
reportagem.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: nova medida anti-aids da Onu?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 15:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eurico Ferreira de Souza Jr."
> [E]> o prepúcio tem função de evitar infecção pelo vírus da aids ou
> o estilo de vida dos muçulmanos africanos é mais sexualmente seguro
> que o dos outros africanos?

Na verdade, o que o estudo encontrou foi q o prepúcio *aumentaria* os
riscos de infecção pelo HIV - com a circuncisão o risco diminuía.

No estudo q fizeram isolaram o fator religiao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 16:11

Olá lista!

Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos numa lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho. Não morro de amores pela homeopatia, muito pelo contrário, também sou cético. Entretanto, posso afirmar com absoluta certeza que, pelo menos um medicamento homeopático funciona de verdade. Trata-se de Thuya, um medicamento utilizado para tratamento de verrugas. Já utilizei várias vezes para tratamento da papilomatose bovina em meu pequeno rebanho e é tiro e queda. A papilomatose bovina pode ser curada, injetando-se sangue no músculo, sangue este retirado do próprio animal. Como o sangue está infectado com o vírus, as defesas do organismo acabam criando anticorpos que acabam com a doença. Entretanto, também de experiência própria, o resultado nem se compara ao da Thuya. Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não tenho a receita em mãos.
Como que pode funcionar, eu não sei. Só sei que funciona, independente da fé, religião ou crença da pessoa (ou do bovino). Talvez a ciência esteja carente de um up-grade. Como na época dos chazinhos da vovó, que eram tidos mais como fé e depois se constatou conterem princípios ativos de medicamentos conhecidos.
Se a ciência não explica hoje, não quer dizer que não explicará amanhã. Devemos ser céticos sim, pois tem muita bobagem por aí, mas também temos que ter a mente aberta para aceitar coisas que hoje não entendemos. E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E assim deve ser, senão a ciência não evolui.
Agora já podem malhar...

[],s

Belmiro Wolski

Lennine <lennine@gmail.com> escreveu:
[Com desculpas pela duplicação de mensagens.]

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Cc: secularismo@yahoogroups.com

DE RERUM NATURA, 08/12/07

HOMEOPATETICES: IS IT A KIND OF MAGIC?
Palmira F. da Silva

Algumas reacções, transmitidas pessoalmente, aos posts
anteriores<http://dererummundi.blogspot.com/2007/12/homeopatetices-componente-mstica.html>sobre
homeopatia<http://dererummundi.blogspot.com/2007/12/homeopatetices-as-origens.html>fizeram-me
perceber que a esmagadora maioria das pessoas, que já tinham
ouvido falar desta banha da cobra e algumas já a tinham usado ou conheciam
quem usasse, não fazia a mínima ideia no que assentava, nomeadamente nunca
tinha ouvido falar na dita «dinamização» dos princípios vitais. Para além
disso, confundiam homeopatia com terapias herbais e ninguém sabia o que
significavam as tais sinalefas que indicam a diluição.

Uma delas fez-me saber em termos muitos vivos que não acreditava ser verdade
que os homeopatas pretendem que «O poder curativo provém do poder cósmico
transferido para o remédio através do ritual da potencialidade», ritual esse
que basicamente consiste em «extrair» a «energia curativa imaterial» através
de sacudidelas na vertical, 100 destas sacudidelas, para ser rigorosa, as
tais que são pomposamente denominadas «sucussões». Por outro lado, uma vez
que não fazia a mínima ideia o que significavam as tais sinalefas,
interpelou-me sobre a minha afirmação de que os «medicamentos» homeopatetas,
na maioria das diluições prescritas, não têm uma única molécula dos
«princípios vitais» que são supostos conter e se eu o tinha confirmado de
alguma forma.

Na realidade, basta entrar no portal da Sociedade
Homeopática<http://www.homeopatiaportugal.org/paginas/principios.htm>portuguesa
para o confirmar, isto é, podemos ler, entre inanidades como a
diluição infinitesimal agir como um catalisador por processos de
biorressonância (o que disparate quer que isto seja):

*A partir da 12ª diluição centesimal, segundo a lei de Avogadro, já não
encontramos moléculas da substância e daí a ausência de iatrogenicidade.

A diluição pressupõe uma agitação (sucussão), que se designa por
dinamização, sem a qual o efeito é nulo. *[...]

Ou seja, a partir da diluição CH12 (e há quem venda CH100, supostamente
«medicamentos» mais «potentes» que qualquer outra diluição porque foram
sujeitos a mais batidelas) já não há uma única molécula de água em solução.

Assim, ou temos as crenças não justificadas de que as batidelas extraem «a
essência ou alma de cada elemento» e de que as doenças não têm uma causa
material mas sim sobrenatural que é igualmente curada «sobrenaturalmente» ou
por magia por esta «alma» (e que doenças causadas por microorganismos
patogénicos e afins são invenções «cientifistas») ou então necessariamente
concordamos que a homeopatia não passa de banha da cobra.

As explicações pseudo-científicas arranjadas para explicar a acção de
moléculas inexistentes são muito imaginativas mas, mais uma vez, não passam
disso, delírios pseudo-cientificos e bastante grosseiros.

Desmontarei num próximo post os argumentos químicos inventados para sossegar
os que não se sentem confortáveis com argumentos sobrenaturais ou mágicos,
nomeadamente a história da catálise por «biorressonância» e a suposta
«memória» da água, que não passam de disparates sem ponta por onde se lhe
pegue. [e]

http://dererummundi.blogspot.com/2007/12/homeopatetices-is-it-kind-of-magic.html

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






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SUBJECT: Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 16:18

A vítima inocente alega:

"Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas nunca
passariam pelo seu próprio escrutínio."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66305

Oquei, escreva então um texto para a patrulha purista vocabular a
partir desta frase:

"Os olhos surgiram para que os organismos pudessem enxergar"

Mande para a lista junto com uma cópia carbono para o Manuel Bulcão.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei de Newcomb-Benford
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2007 17:18


Absurdamente incrível como essa sabedoria suprema do velho Rui é atual.
Aliás, tão mais atual! O homem não foi tão competente como político, mas
foi um visionário. E bote visionário nisso.

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". -- Rui Barbosa

Quaisquer coincidências são meras semelhanças!...

Belo lembrete, esse, Marcelo.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Marcelo C Pinto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 07, 2007 7:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lei de Newcomb-Benford


Sim, ainda temos uma demonstração para essa lei em http://mathworld.wolfram.com/BenfordsLaw.html

abs,

Marcelo C. Pinto

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". -- Rui Barbosa

>Segundo a lei de Newcomb-Benford, as chances de cada
> algarismo aparecer como primeiro digito e' uma funcao logaritmica
> do numero correspondente ao algarismo!
>
> As probabilidades de cada algarismo aparecer como primeiro digito
> seriam entao:
>
> 1 0.30103
> 2 0.176091
> 3 0.124939
> 4 0.09691
> 5 0.0791812
> 6 0.0669468
> 7 0.0579919
> 8 0.0511525
> 9 0.0457575
>
> E isso pra *qq* tabela de medidas, referentes a qq coisa!
> Abs,
> Eduardo Torres




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2007 19:16

----- Original Message -----
From: "Belmiro Wolski"
Sent: Saturday, December 08, 2007 3:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

> Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos numa
> lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho.

Sem dúvida isso acontecerá e não serei eu a defendê-lo. Não obstante,
farei algumas colocações que talvez possam minimizar as malhações que
hão de vir [ou quiçá possam até acentuá-las, mas em outra direção].
"Sem querer dizer mas já dizendo", sei até mesmo de onde hão de vir as
malhações, mas não direi. [Ficou mal o "sem querer dizer, mas já
dizendo,... não direi", mas acho que deu para entender. ;-)))]

> Não morro de amores pela homeopatia, muito pelo contrário, também
> sou cético.

Também não morro de amores pela homeopatia mas, "de tanto ver triunfar
as nulidades" [esta frase está na moda aqui na Ciencialist] fico em
dúvida se sou ou não sou cético. Mas, com respeito a muitos dentre
aqueles que perambulam por aqui e se dizem céticos, não tenho dúvidas
de que aparento ser anti-cético [com o perdão pela onomatopéia].

> Entretanto, posso afirmar com absoluta certeza que, pelo menos um
> medicamento homeopático funciona de verdade.

Meu professor de Pediatria, catedrático da Usp nos anos dourados (anos
60), costumava nos aconselhar a que tratássemos a sinusite infantil
com um remédio homeopático, o Sambucus C3, se não me falha a memória.
Não obstante, ele acrescentava: "Não digam que fui eu quem disse isso,
pois eu irei negar."

> Trata-se de Thuya, um medicamento utilizado para tratamento de
> verrugas. Já utilizei várias vezes para tratamento da papilomatose
> bovina em meu pequeno rebanho e é tiro e queda. A papilomatose
> bovina pode ser curada, injetando-se sangue no músculo, sangue este
> retirado do próprio animal. Como o sangue está infectado com o
> vírus, as defesas do organismo acabam criando anticorpos que acabam
> com a doença. Entretanto, também de experiência própria, o resultado
> nem se compara ao da Thuya. Não lembro de cabeça qual a diluição,
> pois não tenho a receita em mãos.

Nada a comentar a não ser para dizer que isso pode ser perfeitamente
checado através do método científico, mas tenho muitas dúvidas sobre
se alguém virá cometer este sacrilégio e/ou se, caso o cometa, virá
ter a coragem de publicar os resultados, caso confirme-se o que você
afirma. Muito provavelmente este sacrílego passará a propagar suas
idéias mas certamente, e para se garantir em sua carreira acadêmica,
irá acrescentar: "Não digam que fui eu quem disse isso, pois eu irei
negar."

> Como que pode funcionar, eu não sei. Só sei que funciona,
> independente da fé, religião ou crença da pessoa (ou do bovino).
> Talvez a ciência esteja carente de um up-grade.

Falou e disse mas "não diga que fui eu quem disse isso, pois eu irei
negar." ;-)))

> Como na época dos chazinhos da vovó, que eram tidos mais como fé e
> depois se constatou conterem princípios ativos de medicamentos
> conhecidos.

Na década de 80 muitos colegas médicos me julgavam totalmente "pinel"
pelo fato de eu comer arroz integral, que sabidamente é rico em fibras
vegetais. Hoje eles receitam produtos ou remédios ricos em fibras
vegetais, como por exemplo o Metamucil [eu mesmo tenho uma dessas
receitas que me foi prescrita por meu gastroenterologista] e até mesmo
toleram que seus pacientes se alimentem com cereais integrais, se bem
que ainda me considerem relativamente "pinel" pelo fato de persistir
me alimentando com arroz integral. Se eu fosse narrar outros fatos do
gênero creio que daria para escrever um livro, mas "não diga que fui
eu quem disse isso, pois eu irei negar." ;-)))

> Se a ciência não explica hoje, não quer dizer que não explicará
> amanhã. Devemos ser céticos sim, pois tem muita bobagem por aí, mas
> também temos que ter a mente aberta para aceitar coisas que hoje não
> entendemos.

Digamos então que, pelos mesmos motivos que expus acima, você também
aparenta ser um anti-cético. Então güente a malhação. ;-)

> E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e principalmente
> se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E assim deve ser,
> senão a ciência não evolui.

Pois é! Isso até a anta do Thomas Kuhn reconhece como verdade, menos
os "céticos de carteirinha", aqueles que provavelmente virão malhar
seus comentários.

> Agora já podem malhar...

Agora já malhei ;-)))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 22:59

Pois é... Como pode se "auto-replicar" se não cria réplicas? :)

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Um conceito que me parece um tanto confuso é o da "auto-replicação",
> > ou seja, que o ser vivo seja capaz de se replicar sozinho, ou,
> > ainda, que ele contenha toda a informação necessária para se
> > replicar contida nele mesmo...
>
> Bem, esse não é uma boa definição de auto-replicação. Para efeitos de
> auto-replicação, não é necessário que o sistema contenha *toda* nem
> mesmo *alguma* informação para a produção de uma cópia de si mesmo.
>
> A informação é importante para a reprodução - um subtipo de
> auto-replicação. E não há necessidade de cópias exatas.
>
> E nem mesmo na reprodução há necessidade de um sistema criar cópias de
> si mesmo *sozinho*.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 23:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Pois é... Como pode se "auto-replicar" se não cria réplicas? :)

É só um nome. Mais ou menos como "força eletromotriz" não é uma força,
a "constante cosmológica" não é constante, "humano" não é feito de
terra, "célula" não é vazia, "átomo" não é indivisível, "próton" não é
o primeiro, "eletricidade" não tem âmbar, "geometria" pode ser feita
no papel sem riscar a terra...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2007 23:11

Relaxa Murilo, eu também estou sendo moderado (deve ser porque sou seu
amigo, he he). O que importa é que amanhã o Sol vai nascer de novo e
não vai nem notar que existem pessoas nesse planetinha azul, muito
menos nós. ;)

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
<avalanchedrive@...> escreveu
>
>
> Hello...
> Agradeço ao Bulcão e ao JC!
> Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é muito
fácil - por culpa minha, evidentemente.
> A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir, ler
e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por
educação e por tolerância natural.
> Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE, PLURARIDADE
e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas vezes com dor,
já que sou naturalmente agressivo, implicante e crítico.
> Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum,
é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
> Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas nunca
passariam pelo seu próprio escrutínio.
> Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do
Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida
lateralmente em suas páginas!
> E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância
emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória
e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo
poderoso comandante das msgs!
> Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que quando
''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como perceber a
violência dessa parada... ou seja, não tenho como me defender e reagir
normalmente com o devido conhecimento daquilo que pode ser chamado de
comunidade.
> Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em
meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde
significado e contexto.
> Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a
conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários
p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto,
sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo
que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích
infelich'' e selvagem.
> O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é um
oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve estar
sobrecarregado, esse sujeito!
> Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra
pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja
retirado da lista!
> obr/abr Murilo SP 08/dez
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Mirko Lerotic Filho" <mleroticf@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 01:10

Bulcão,

Você teria as referências desses textos (Monod 1971 e Auger 1966)?
Achei especialmente interessante o Auger ter falado algo assim. Sempre
me impressiono como esses atores fundamentais da ciência são tratados
com impessoalidade nas universidades - pelo menos no meu caso senti
assim -, como se todos fossem máquinas de fazer artigos e descobertas
apenas na área em que são conhecidos... Nunca vi ninguém falar dessa
contribuição do Auger...

Obrigado,
Mirko Lerotic Filho




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu:
>
> Manuel: Antes de Dawkins, o bioquímico francês Jacques Monod
> (premiado com o Nobel de Fisiologia e Medicina de 1965) falou, num
> texto de 1971, sobre a "existência 'viva' dos seres noológicos, isto
> é, idéias, símbolos, espíritos, deuses, os quais dispõem não só de
> uma realidade subjetiva, mas também de uma certa autonomia objetiva".
> Na mesma linha de raciocínio, o físico Pierre Auger escreveu: "as
> idéias reproduzem-se nos meios constituídos pelos cérebros humanos,
> que são seus ecossistemas nutritivos" (Auger, 1966. pp.98/99).
>
> O eminente filósofo Daniel Dennett e um dos mais ilustres
> antropólogos dos nossos dias, Edgar Morin, também defendem a idéia
> dos seres noológicos (os memes de Dawkins) como um tipo novo de vida.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 02:01

Olá Jose Carlos

Jose: "Relaxa Murilo, eu também estou sendo moderado (deve ser porque
sou seu amigo, he he)."

Bem, eu também continuo moderado, e não sou amigo do Murilo (acho que
não, pelo menos, embora eu não tenha nada contra ele, ele não parece
ir muito com minha "cara"..:-)

Listas não são sociedades democráticas (nem precisam ser) e ser
moderado é apenas o exercício de direito dos proprietários e donos de
cada lista..:-) Não é ofensa, nem demérito, apenas é assim que
funciona..:-)

As pessoas ficam nas listas de que gostam, onde acham que são bem
tratados, onde fazem amigos. Caso contrário, elas apenas saem e vão
procurar outras listas, das milhares que existem. Ficar em uma lista
onde se pensa ser maltratado e desconsiderado, é um tanto masoquista,
me parece.

Um abraço.

Homero

PS: Em tempo, eu não penso, nem vejo evidências, de que o Takata
persiga, desconsidere ou trate mal o Murilo. É apenas o jeito curto e
claro, que alguns chamariam de seco, do Takata de expor e debater.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Relaxa Murilo, eu também estou sendo moderado (deve ser porque sou seu
> amigo, he he). O que importa é que amanhã o Sol vai nascer de novo e
> não vai nem notar que existem pessoas nesse planetinha azul, muito
> menos nós. ;)
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> <avalanchedrive@> escreveu
> >
> >
> > Hello...
> > Agradeço ao Bulcão e ao JC!
> > Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é muito
> fácil - por culpa minha, evidentemente.
> > A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir, ler
> e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por
> educação e por tolerância natural.
> > Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE, PLURARIDADE
> e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas vezes com dor,
> já que sou naturalmente agressivo, implicante e crítico.
> > Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum,
> é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
> > Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas nunca
> passariam pelo seu próprio escrutínio.
> > Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do
> Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida
> lateralmente em suas páginas!
> > E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância
> emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória
> e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo
> poderoso comandante das msgs!
> > Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que quando
> ''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como perceber a
> violência dessa parada... ou seja, não tenho como me defender e reagir
> normalmente com o devido conhecimento daquilo que pode ser chamado de
> comunidade.
> > Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em
> meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde
> significado e contexto.
> > Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a
> conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários
> p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto,
> sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo
> que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích
> infelich'' e selvagem.
> > O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é um
> oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve estar
> sobrecarregado, esse sujeito!
> > Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra
> pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja
> retirado da lista!
> > obr/abr Murilo SP 08/dez
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>




SUBJECT: Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 02:46

Olá Belmiro

Belmiro: "Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos
numa lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho.
"

Vai depender, me parece, do que você considera "ser malhado"..:-) Se
considerar qualquer crítica, análise, ou discordância, como
"malhação", com certeza será malhado. Mas, se a questão é
ser atacado apenas, sem argumentos e sem motivo, dificilmente isso
ocorreria aqui na lista (ainda que o Alberto provavelmente esteja me
incluindo nos lados "de onde isso virá"..:-).

Veja, ninguém aqui é cético da homeopatia, e nem a ciência,
devido a "implicância" ou preconceito contra ela. Somos céticos
porque, até agora, ela não conseguiu passar pelos testes de rigor
do método. E apenas por isso.

Na verdade, na maioria dos textos analisando a homeopatia, é feita
sempre a ressalva que, ainda que ela não tenha NENHUM mecanismo de
ação conhecido ou mesmo permitido pelas leis físicas e
biológicas que atualmente conhecemos, ainda assim isso por si só
não significa que não possa ser eficaz.

Mas, a partir dessa colocação, a única maneira de validar a
alegação homeopática, é testar, e testar de forma
científica, com rigor.

E, ainda que se deve reconhecer sua honestidade pessoal, um testemunho
não é parte do conjunto de evidências reconhecido pela
ciência.

Vamos ver então a crítica, construtiva, indagadora e totalmente
honesta, que posso fazer a suas colocações sobre a eficácia da
homeopatia, ok?

Belmiro: "Não morro de amores pela homeopatia, muito pelo
contrário, também sou cético. Entretanto, posso afirmar com
absoluta certeza que, pelo menos um medicamento homeopático funciona
de verdade. Trata-se de Thuya, um medicamento utilizado para tratamento
de verrugas. Já utilizei várias vezes para tratamento da
papilomatose bovina em meu pequeno rebanho e é tiro e queda"

Como dito no início, testemunhos pessoais, embora possam convencer
quem o faz, não tem o condão de convencer a ciência. E tem de
ser assim, ou todo o sistema do método falharia.

Tente compreender, tomando como ponto de vista uma alegação de outra
pessoas, honesta como você, convencida como você, totalmente
dedicada a questão, mas que relata algo que você, Belmiro, acha
difícil acreditar.

Nesse caso, poderia compreender rapidamente que não basta a certeza
dela, por maior que seja, que o que ela alega é real. Você,
justamente por não ter passado pelo que a pessoa passou, exigiria
mais confirmação e mais rigor para acreditar.

A ciência também precisa mais que a alegação de certeza
absoluta que você apresenta.

E por que ela precisaria, se você já testou e comprovou que
funciona?

Porque todos nós somos passíveis de enganos, por isso os testes do
método usam sistemas como "duplo cego" entre outros. É preciso que
quem aplica o medicamento não saiba disso, assim como quem recebe.

Além disso, existe uma chance estatística, mesmo que bem pequena,
de você ter tido "sorte", e toda vez que usou o medicamento
homeopático, seu gado se recuperou por outras razões, enganando
sua conclusão. Enquanto essa possibilidade não for controlada,
não se pode aceitar sua conclusão sobre os resultados.

Pense em um jogo de cara e coroa. As leis da probabilidade determinam
que entre as jogadas haverá 50% de chance para cada resultado. Mas
isso não significa que alguém não possa tirar 30 caras em
seguida, mesmo que seja uma chance bem pequena. Mas, considerando todas
as jogadas no mundo, alguém pode tirar essa seqüencia. Se isso
acontecer quando a pessoa está "se concentrando em controlar o jogo",
ela pode ter a impressão que conseguiu interferir nas chances.

Belmiro: ". A papilomatose bovina pode ser curada, injetando-se sangue
no músculo, sangue este retirado do próprio animal. Como o sangue
está infectado com o vírus, as defesas do organismo acabam criando
anticorpos que acabam com a doença. Entretanto, também de
experiência própria, o resultado nem se compara ao da Thuya.
Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não tenho a
receita em mãos."

Observe que a doença em questão é quase auto-controlável. O
próprio sistema imunológico do animal pode curar a doença.
Nesses casos é mais importante ainda controlar as variáveis, e
é mais inaceitável o depoimento pessoal, a experiência
própria.

Como na piada sobre a homeopatia e o resfriado: se não tomar, vai
durar 7 dias, se tomar, vai se curar em uma semana.:-)

Seus anos de experiência própria, como lembrou o Alberto,
poderiam, e deveriam, ser transformados em um experimento controlado, e
controlado com rigor. E não seria a primeira vez que, baseado em
experiência pessoal, um pesquisador toparia com uma nova descoberta.

Mas, também não seria a primeira vez que, baseado em
experiência pessoal, um pesquisador descobriria que foi enganado por
sua expectativa e pelos processos cognitivos de nossa mente.

Eu imagino que você poderia descobrir que, tanto o grupo de controle,
quanto o gripo que toma o medicamento homeopático (sem que nem
você nem quem aplica saiba quais são), teriam a mesma melhora.

Belmiro: "Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não
tenho a receita em mãos. "

Outro ponto importante seria enviar o medicamento usado para analise em
laboratórios controlados. Também não seria a primeira vez que
um medicamento dito homeopático, não o é na verdade.

Belmiro: "Como que pode funcionar, eu não sei. Só sei que
funciona, independente da fé, religião ou crença da pessoa (ou
do bovino). Talvez a ciência esteja carente de um up-grade. Como na
época dos chazinhos da vovó, que eram tidos mais como fé e
depois se constatou conterem princípios ativos de medicamentos
conhecidos.
> Se a ciência não explica hoje, não quer dizer que não
explicará amanhã. Devemos ser céticos sim, pois tem muita
bobagem por aí, mas também temos que ter a mente aberta para
aceitar coisas que hoje não entendemos."

Concordo com quase tudo, menos com o final. Houve um salto lógico
não autorizado aqui, e ele deixaria bastante vulnerável o
conhecimento científico e o tornaria ineficaz. Ter a mente aberta
não significa deixar o cérebro cair para fora.

Não se pode aceitar, na ciência, coisas que "não se comprende".
Podemos manter a suspensão da crença, suspender a conclusão,
mas nunca "aceitar" alegações sem base, apenas porque, "é algo que
ainda não compreendemos". Se fizermos isso, se aceitarmos as suas
alegações sobre ter "certeza absoluta que funciona" para a
homeopatia, teremos de aceitar toda e qualquer alegação, desde que a
pessoa que a faz tenha, "absoluta certeza". E só como exemplo,
ninguém tem mais "absoluta certeza" que os defensores de ETs, ou os
defensores dos seres-intraterrenos.

Por favor, eu não estou dizendo que você é como eles! Acredito
que sua experiência pessoal o levou a essa conclusão, apenas estou
explicando porque não posso aceita-la: ela pode estar errada e temos
de verificar isso antes de incorporar no conhecimento científico.

Eu penso que, como tem certeza do efeito em seu gado, seria interessante
entrar em contato com pesquisadores e criar um estudo controlado.
Homeopatas estão desesperados por estudos que confirmem sua
crença, e acho que não faltariam candidatos ao estudo.

Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
assim deve ser, senão a ciência não evolui."

Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de incorporar, é
preciso, como você notou, explicar. E isso deve ser feito dentro do
método, com rigor. E embora seu relato possa servir de base a
estudos, não é suficiente para convencer a ciência, neste
momento e com o enorme volume de estudos contrários, a aceitar as
alegações da homeopatia.

E note que as alegações não são apenas a que você conhece,
sobre o semelhante curar o semelhante. Há todo um conjunto de
alegações que são a base da homeopatia, que foi desenvolvida antes
de muitos dos atuais conhecimentos modernos sobre doenças,
metabolismo, etc. Por exemplo, as doenças, para a homeopatia, não
são causadas por micróbios, coisa que seu criador desconhecia, mas
por coceira reprimida (psora), miasmas ou espíritos.

Outro ponto interessante, se a água guarda algo do elemento nela
diluído, mesmo que em proporções absurdamente pequenas (uma
diluição 1/60 equivale a diluir uma gota de algo em uma quantidade de
água do tamanho de nosso planeta), porque ela se lembra APENAS do que
foi diluído pelo homeopata, e não de TODAS as substâncias que
já entraram em contato com ela, durante os infinitos ciclos de sua
existência?

O que tento colocar é, há MOTIVOS para que a ciência, os
cientistas, e nós na lista, não aceitemos as alegações da
homeopatia, bons motivos. E embora isso possa mudar, tem de ser a partir
de sólidas, fortes, convincentes e rigorosamente produzidas,
evidências.

É isso..:-) Não uma malhação, mas uma explicação, com
argumentos lógicos e razoáveis, do porque da posição
contrária da ciência com a homeopatia.

Um abraço.

Homero
>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 08:50

Oráculo,

Puxa, que texto! Já tinha feito um, para o Belmiro.

Mais um para a pasta de referências importantes, chamada Homero.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 09, 2007 2:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES


Olá Belmiro

Belmiro: "Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos
numa lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho.
"

Vai depender, me parece, do que você considera "ser malhado"..:-) Se
considerar qualquer crítica, análise, ou discordância, como
"malhação", com certeza será malhado. Mas, se a questão é
ser atacado apenas, sem argumentos e sem motivo, dificilmente isso
ocorreria aqui na lista (ainda que o Alberto provavelmente esteja me
incluindo nos lados "de onde isso virá"..:-).

Veja, ninguém aqui é cético da homeopatia, e nem a ciência,
devido a "implicância" ou preconceito contra ela. Somos céticos
porque, até agora, ela não conseguiu passar pelos testes de rigor
do método. E apenas por isso.

Na verdade, na maioria dos textos analisando a homeopatia, é feita
sempre a ressalva que, ainda que ela não tenha NENHUM mecanismo de
ação conhecido ou mesmo permitido pelas leis físicas e
biológicas que atualmente conhecemos, ainda assim isso por si só
não significa que não possa ser eficaz.

Mas, a partir dessa colocação, a única maneira de validar a
alegação homeopática, é testar, e testar de forma
científica, com rigor.

E, ainda que se deve reconhecer sua honestidade pessoal, um testemunho
não é parte do conjunto de evidências reconhecido pela
ciência.

Vamos ver então a crítica, construtiva, indagadora e totalmente
honesta, que posso fazer a suas colocações sobre a eficácia da
homeopatia, ok?

Belmiro: "Não morro de amores pela homeopatia, muito pelo
contrário, também sou cético. Entretanto, posso afirmar com
absoluta certeza que, pelo menos um medicamento homeopático funciona
de verdade. Trata-se de Thuya, um medicamento utilizado para tratamento
de verrugas. Já utilizei várias vezes para tratamento da
papilomatose bovina em meu pequeno rebanho e é tiro e queda"

Como dito no início, testemunhos pessoais, embora possam convencer
quem o faz, não tem o condão de convencer a ciência. E tem de
ser assim, ou todo o sistema do método falharia.

Tente compreender, tomando como ponto de vista uma alegação de outra
pessoas, honesta como você, convencida como você, totalmente
dedicada a questão, mas que relata algo que você, Belmiro, acha
difícil acreditar.

Nesse caso, poderia compreender rapidamente que não basta a certeza
dela, por maior que seja, que o que ela alega é real. Você,
justamente por não ter passado pelo que a pessoa passou, exigiria
mais confirmação e mais rigor para acreditar.

A ciência também precisa mais que a alegação de certeza
absoluta que você apresenta.

E por que ela precisaria, se você já testou e comprovou que
funciona?

Porque todos nós somos passíveis de enganos, por isso os testes do
método usam sistemas como "duplo cego" entre outros. É preciso que
quem aplica o medicamento não saiba disso, assim como quem recebe.

Além disso, existe uma chance estatística, mesmo que bem pequena,
de você ter tido "sorte", e toda vez que usou o medicamento
homeopático, seu gado se recuperou por outras razões, enganando
sua conclusão. Enquanto essa possibilidade não for controlada,
não se pode aceitar sua conclusão sobre os resultados.

Pense em um jogo de cara e coroa. As leis da probabilidade determinam
que entre as jogadas haverá 50% de chance para cada resultado. Mas
isso não significa que alguém não possa tirar 30 caras em
seguida, mesmo que seja uma chance bem pequena. Mas, considerando todas
as jogadas no mundo, alguém pode tirar essa seqüencia. Se isso
acontecer quando a pessoa está "se concentrando em controlar o jogo",
ela pode ter a impressão que conseguiu interferir nas chances.

Belmiro: ". A papilomatose bovina pode ser curada, injetando-se sangue
no músculo, sangue este retirado do próprio animal. Como o sangue
está infectado com o vírus, as defesas do organismo acabam criando
anticorpos que acabam com a doença. Entretanto, também de
experiência própria, o resultado nem se compara ao da Thuya.
Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não tenho a
receita em mãos."

Observe que a doença em questão é quase auto-controlável. O
próprio sistema imunológico do animal pode curar a doença.
Nesses casos é mais importante ainda controlar as variáveis, e
é mais inaceitável o depoimento pessoal, a experiência
própria.

Como na piada sobre a homeopatia e o resfriado: se não tomar, vai
durar 7 dias, se tomar, vai se curar em uma semana.:-)

Seus anos de experiência própria, como lembrou o Alberto,
poderiam, e deveriam, ser transformados em um experimento controlado, e
controlado com rigor. E não seria a primeira vez que, baseado em
experiência pessoal, um pesquisador toparia com uma nova descoberta.

Mas, também não seria a primeira vez que, baseado em
experiência pessoal, um pesquisador descobriria que foi enganado por
sua expectativa e pelos processos cognitivos de nossa mente.

Eu imagino que você poderia descobrir que, tanto o grupo de controle,
quanto o gripo que toma o medicamento homeopático (sem que nem
você nem quem aplica saiba quais são), teriam a mesma melhora.

Belmiro: "Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não
tenho a receita em mãos. "

Outro ponto importante seria enviar o medicamento usado para analise em
laboratórios controlados. Também não seria a primeira vez que
um medicamento dito homeopático, não o é na verdade.

Belmiro: "Como que pode funcionar, eu não sei. Só sei que
funciona, independente da fé, religião ou crença da pessoa (ou
do bovino). Talvez a ciência esteja carente de um up-grade. Como na
época dos chazinhos da vovó, que eram tidos mais como fé e
depois se constatou conterem princípios ativos de medicamentos
conhecidos.
> Se a ciência não explica hoje, não quer dizer que não
explicará amanhã. Devemos ser céticos sim, pois tem muita
bobagem por aí, mas também temos que ter a mente aberta para
aceitar coisas que hoje não entendemos."

Concordo com quase tudo, menos com o final. Houve um salto lógico
não autorizado aqui, e ele deixaria bastante vulnerável o
conhecimento científico e o tornaria ineficaz. Ter a mente aberta
não significa deixar o cérebro cair para fora.

Não se pode aceitar, na ciência, coisas que "não se comprende".
Podemos manter a suspensão da crença, suspender a conclusão,
mas nunca "aceitar" alegações sem base, apenas porque, "é algo que
ainda não compreendemos". Se fizermos isso, se aceitarmos as suas
alegações sobre ter "certeza absoluta que funciona" para a
homeopatia, teremos de aceitar toda e qualquer alegação, desde que a
pessoa que a faz tenha, "absoluta certeza". E só como exemplo,
ninguém tem mais "absoluta certeza" que os defensores de ETs, ou os
defensores dos seres-intraterrenos.

Por favor, eu não estou dizendo que você é como eles! Acredito
que sua experiência pessoal o levou a essa conclusão, apenas estou
explicando porque não posso aceita-la: ela pode estar errada e temos
de verificar isso antes de incorporar no conhecimento científico.

Eu penso que, como tem certeza do efeito em seu gado, seria interessante
entrar em contato com pesquisadores e criar um estudo controlado.
Homeopatas estão desesperados por estudos que confirmem sua
crença, e acho que não faltariam candidatos ao estudo.

Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
assim deve ser, senão a ciência não evolui."

Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de incorporar, é
preciso, como você notou, explicar. E isso deve ser feito dentro do
método, com rigor. E embora seu relato possa servir de base a
estudos, não é suficiente para convencer a ciência, neste
momento e com o enorme volume de estudos contrários, a aceitar as
alegações da homeopatia.

E note que as alegações não são apenas a que você conhece,
sobre o semelhante curar o semelhante. Há todo um conjunto de
alegações que são a base da homeopatia, que foi desenvolvida antes
de muitos dos atuais conhecimentos modernos sobre doenças,
metabolismo, etc. Por exemplo, as doenças, para a homeopatia, não
são causadas por micróbios, coisa que seu criador desconhecia, mas
por coceira reprimida (psora), miasmas ou espíritos.

Outro ponto interessante, se a água guarda algo do elemento nela
diluído, mesmo que em proporções absurdamente pequenas (uma
diluição 1/60 equivale a diluir uma gota de algo em uma quantidade de
água do tamanho de nosso planeta), porque ela se lembra APENAS do que
foi diluído pelo homeopata, e não de TODAS as substâncias que
já entraram em contato com ela, durante os infinitos ciclos de sua
existência?

O que tento colocar é, há MOTIVOS para que a ciência, os
cientistas, e nós na lista, não aceitemos as alegações da
homeopatia, bons motivos. E embora isso possa mudar, tem de ser a partir
de sólidas, fortes, convincentes e rigorosamente produzidas,
evidências.

É isso..:-) Não uma malhação, mas uma explicação, com
argumentos lógicos e razoáveis, do porque da posição
contrária da ciência com a homeopatia.

Um abraço.

Homero
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 09:14

Em tempo:
Esquecí de dizer, após "Já tinha feito um, para o Belmiro.",
o óbvio: desistí. Não ia acrescentar muito.
Teu texto realmente cobriu tudo e mais.
Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 09, 2007 8:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES


Oráculo,

Puxa, que texto! Já tinha feito um, para o Belmiro.

Mais um para a pasta de referências importantes, chamada Homero.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 09, 2007 2:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

Olá Belmiro

Belmiro: "Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos
numa lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho.
"

Vai depender, me parece, do que você considera "ser malhado"..:-) Se
considerar qualquer crítica, análise, ou discordância, como
"malhação", com certeza será malhado. Mas, se a questão é
ser atacado apenas, sem argumentos e sem motivo, dificilmente isso
ocorreria aqui na lista (ainda que o Alberto provavelmente esteja me
incluindo nos lados "de onde isso virá"..:-).

Veja, ninguém aqui é cético da homeopatia, e nem a ciência,
devido a "implicância" ou preconceito contra ela. Somos céticos
porque, até agora, ela não conseguiu passar pelos testes de rigor
do método. E apenas por isso.

Na verdade, na maioria dos textos analisando a homeopatia, é feita
sempre a ressalva que, ainda que ela não tenha NENHUM mecanismo de
ação conhecido ou mesmo permitido pelas leis físicas e
biológicas que atualmente conhecemos, ainda assim isso por si só
não significa que não possa ser eficaz.

Mas, a partir dessa colocação, a única maneira de validar a
alegação homeopática, é testar, e testar de forma
científica, com rigor.

E, ainda que se deve reconhecer sua honestidade pessoal, um testemunho
não é parte do conjunto de evidências reconhecido pela
ciência.

Vamos ver então a crítica, construtiva, indagadora e totalmente
honesta, que posso fazer a suas colocações sobre a eficácia da
homeopatia, ok?

Belmiro: "Não morro de amores pela homeopatia, muito pelo
contrário, também sou cético. Entretanto, posso afirmar com
absoluta certeza que, pelo menos um medicamento homeopático funciona
de verdade. Trata-se de Thuya, um medicamento utilizado para tratamento
de verrugas. Já utilizei várias vezes para tratamento da
papilomatose bovina em meu pequeno rebanho e é tiro e queda"

Como dito no início, testemunhos pessoais, embora possam convencer
quem o faz, não tem o condão de convencer a ciência. E tem de
ser assim, ou todo o sistema do método falharia.

Tente compreender, tomando como ponto de vista uma alegação de outra
pessoas, honesta como você, convencida como você, totalmente
dedicada a questão, mas que relata algo que você, Belmiro, acha
difícil acreditar.

Nesse caso, poderia compreender rapidamente que não basta a certeza
dela, por maior que seja, que o que ela alega é real. Você,
justamente por não ter passado pelo que a pessoa passou, exigiria
mais confirmação e mais rigor para acreditar.

A ciência também precisa mais que a alegação de certeza
absoluta que você apresenta.

E por que ela precisaria, se você já testou e comprovou que
funciona?

Porque todos nós somos passíveis de enganos, por isso os testes do
método usam sistemas como "duplo cego" entre outros. É preciso que
quem aplica o medicamento não saiba disso, assim como quem recebe.

Além disso, existe uma chance estatística, mesmo que bem pequena,
de você ter tido "sorte", e toda vez que usou o medicamento
homeopático, seu gado se recuperou por outras razões, enganando
sua conclusão. Enquanto essa possibilidade não for controlada,
não se pode aceitar sua conclusão sobre os resultados.

Pense em um jogo de cara e coroa. As leis da probabilidade determinam
que entre as jogadas haverá 50% de chance para cada resultado. Mas
isso não significa que alguém não possa tirar 30 caras em
seguida, mesmo que seja uma chance bem pequena. Mas, considerando todas
as jogadas no mundo, alguém pode tirar essa seqüencia. Se isso
acontecer quando a pessoa está "se concentrando em controlar o jogo",
ela pode ter a impressão que conseguiu interferir nas chances.

Belmiro: ". A papilomatose bovina pode ser curada, injetando-se sangue
no músculo, sangue este retirado do próprio animal. Como o sangue
está infectado com o vírus, as defesas do organismo acabam criando
anticorpos que acabam com a doença. Entretanto, também de
experiência própria, o resultado nem se compara ao da Thuya.
Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não tenho a
receita em mãos."

Observe que a doença em questão é quase auto-controlável. O
próprio sistema imunológico do animal pode curar a doença.
Nesses casos é mais importante ainda controlar as variáveis, e
é mais inaceitável o depoimento pessoal, a experiência
própria.

Como na piada sobre a homeopatia e o resfriado: se não tomar, vai
durar 7 dias, se tomar, vai se curar em uma semana.:-)

Seus anos de experiência própria, como lembrou o Alberto,
poderiam, e deveriam, ser transformados em um experimento controlado, e
controlado com rigor. E não seria a primeira vez que, baseado em
experiência pessoal, um pesquisador toparia com uma nova descoberta.

Mas, também não seria a primeira vez que, baseado em
experiência pessoal, um pesquisador descobriria que foi enganado por
sua expectativa e pelos processos cognitivos de nossa mente.

Eu imagino que você poderia descobrir que, tanto o grupo de controle,
quanto o gripo que toma o medicamento homeopático (sem que nem
você nem quem aplica saiba quais são), teriam a mesma melhora.

Belmiro: "Não lembro de cabeça qual a diluição, pois não
tenho a receita em mãos. "

Outro ponto importante seria enviar o medicamento usado para analise em
laboratórios controlados. Também não seria a primeira vez que
um medicamento dito homeopático, não o é na verdade.

Belmiro: "Como que pode funcionar, eu não sei. Só sei que
funciona, independente da fé, religião ou crença da pessoa (ou
do bovino). Talvez a ciência esteja carente de um up-grade. Como na
época dos chazinhos da vovó, que eram tidos mais como fé e
depois se constatou conterem princípios ativos de medicamentos
conhecidos.
> Se a ciência não explica hoje, não quer dizer que não
explicará amanhã. Devemos ser céticos sim, pois tem muita
bobagem por aí, mas também temos que ter a mente aberta para
aceitar coisas que hoje não entendemos."

Concordo com quase tudo, menos com o final. Houve um salto lógico
não autorizado aqui, e ele deixaria bastante vulnerável o
conhecimento científico e o tornaria ineficaz. Ter a mente aberta
não significa deixar o cérebro cair para fora.

Não se pode aceitar, na ciência, coisas que "não se comprende".
Podemos manter a suspensão da crença, suspender a conclusão,
mas nunca "aceitar" alegações sem base, apenas porque, "é algo que
ainda não compreendemos". Se fizermos isso, se aceitarmos as suas
alegações sobre ter "certeza absoluta que funciona" para a
homeopatia, teremos de aceitar toda e qualquer alegação, desde que a
pessoa que a faz tenha, "absoluta certeza". E só como exemplo,
ninguém tem mais "absoluta certeza" que os defensores de ETs, ou os
defensores dos seres-intraterrenos.

Por favor, eu não estou dizendo que você é como eles! Acredito
que sua experiência pessoal o levou a essa conclusão, apenas estou
explicando porque não posso aceita-la: ela pode estar errada e temos
de verificar isso antes de incorporar no conhecimento científico.

Eu penso que, como tem certeza do efeito em seu gado, seria interessante
entrar em contato com pesquisadores e criar um estudo controlado.
Homeopatas estão desesperados por estudos que confirmem sua
crença, e acho que não faltariam candidatos ao estudo.

Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
assim deve ser, senão a ciência não evolui."

Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de incorporar, é
preciso, como você notou, explicar. E isso deve ser feito dentro do
método, com rigor. E embora seu relato possa servir de base a
estudos, não é suficiente para convencer a ciência, neste
momento e com o enorme volume de estudos contrários, a aceitar as
alegações da homeopatia.

E note que as alegações não são apenas a que você conhece,
sobre o semelhante curar o semelhante. Há todo um conjunto de
alegações que são a base da homeopatia, que foi desenvolvida antes
de muitos dos atuais conhecimentos modernos sobre doenças,
metabolismo, etc. Por exemplo, as doenças, para a homeopatia, não
são causadas por micróbios, coisa que seu criador desconhecia, mas
por coceira reprimida (psora), miasmas ou espíritos.

Outro ponto interessante, se a água guarda algo do elemento nela
diluído, mesmo que em proporções absurdamente pequenas (uma
diluição 1/60 equivale a diluir uma gota de algo em uma quantidade de
água do tamanho de nosso planeta), porque ela se lembra APENAS do que
foi diluído pelo homeopata, e não de TODAS as substâncias que
já entraram em contato com ela, durante os infinitos ciclos de sua
existência?

O que tento colocar é, há MOTIVOS para que a ciência, os
cientistas, e nós na lista, não aceitemos as alegações da
homeopatia, bons motivos. E embora isso possa mudar, tem de ser a partir
de sólidas, fortes, convincentes e rigorosamente produzidas,
evidências.

É isso..:-) Não uma malhação, mas uma explicação, com
argumentos lógicos e razoáveis, do porque da posição
contrária da ciência com a homeopatia.

Um abraço.

Homero
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 09:42

Olá, Homero.



> "Não se pode aceitar, na ciência, coisas que "não se comprende".
> Podemos manter a suspensão da crença, suspender a conclusão,
> mas nunca "aceitar" alegações sem base, apenas porque, "é algo que
> ainda não compreendemos".

Gil - 'Coisas que não se compreende' não significa, necessariamente,
'alegações sem base'. Fenômenos ou efeitos complexos demais podem ser
difíceis de compreender (ou isolar), e nem por isso, podemos considera-los
inexistentes ou sem base.
Como você é um debatedor honesto, posso pedir que cite exemplos de
fenomenos/efeitos ainda não bem-compreendidos, mas cientificamente bem
constatados. Tenho certeza que você conseguirá citar um monte .


> Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
> principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
> assim deve ser, senão a ciência não evolui."
>
> Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de incorporar, é
> preciso, como você notou, explicar.

Gil - Não necessariamente explicar, mas 'tentar'... pelos mesmos motivos
expostos acima. Supondo que não seja possível explicar, e os dados ainda
estejam lá, o que fazer?


> E note que as alegações não são apenas a que você conhece,
> sobre o semelhante curar o semelhante. Há todo um conjunto de
> alegações que são a base da homeopatia, que foi desenvolvida antes
> de muitos dos atuais conhecimentos modernos sobre doenças,
> metabolismo, etc. Por exemplo, as doenças, para a homeopatia, não
> são causadas por micróbios, coisa que seu criador desconhecia, mas
> por coceira reprimida (psora), miasmas ou espíritos.

Gil - Creio ser este o cerne da questão: A explicação dada pelos
homeopatas pode ser falsa, errada, supersticiosa. Mas... e se alguns
desses remédios funcionam? Pode haver muitas explicações/interpretações
sobre o efeito, os remédios podem deixar de ser considerados homeopáticos,
o que seja...


Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos (homeopatas e
não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus testes (que diferem
- portanto não se excluem - em escala e especificidade). A questão não é
se a homeopatia funciona, mas se (e quais) remédios homeopáticos funcionam.

Divulgando uma lista com os remédios testados e não-aprovados, acaba-se o
dilema.

Gil


SUBJECT: Enviando email: folclore105
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 10:43

Eis mais uma notícia do Mestre Bassalo, dando conta de um brasileiro envolvido
com coisas de gente grande, tramando como gente grande.
Mesmo para os que torcem o cheirador de perfumes, ante a RG e MQ, vale a
pena a leitura. Só para saber.

http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore105.htm

Aproveito o ensejo para agregar informação ligada ao brasileiro.

Estive estes últimos meses estudando, nos meus momentos de folga,
a solução de Matsas para o paradoxo do submarino.
Ele prova, mais uma vez, para variar, que não se trata de paradoxo.
Como gosto de checar os resultados, acopanhando os desenvolvimentos,
não por desacreditar no autor, mais por uma questão pessoal, metí-me a
desvendar os caminhos que usuou para chegar ao óbivo.
Bela e completa solução. Meio abusada, é verdade, pois usa todo o ferramental,
fino e apurado, da RG. Além de conduzir a solução usando umas coordenadas
que tive o prazer de conhecer só agora, as de Rindler. Não conhecia.

Para saber a respeito do que se trata, recorra ao mestre google, digitando:

Supplee(James M.Supplee), para encontrar como ele propôs a questão.

Paradoxo de Supplee, ou Paradoxo do Submarino, para ver a solução do
brasileiro. Um físico(acho que é um) de um fórum relativista do qual participo,
o [Relatividade], disse que a solução de Matsas está errada, sem mais nem menos.
Mas até onde cheguei, e faltam compreender alguns detalhes, mais da matemática
usada, não encontrei nada incoerente ou errado. E certamente não encontrarei.
Mas eu disse a ele que, a sua opinião talvez fosse uma decorrência só do "menos".
Se ele fosse até o "mais", como estou tentando chegar lá, enxergaria o nó da questão.
Como já anteví.
Para físicos profissionais, e que mexam com esse segmento importante da física, pois é
A Física, A própria, vale a pena um exame acurado. Em minha opinião.
Sds,
Victor.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 11:05

----- Original Message -----
From: "Gil"
Sent: Sunday, December 09, 2007 8:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

> Gil - 'Coisas que não se compreende' não significa, necessariamente,
> 'alegações sem base'.

Assino embaixo. Do contrário poderíamos aposentar todos os físicos
quânticos, ou pelo menos os honestos [em especial, aqueles que fizeram
contribuições importantes para a MQ], ou seja, aqueles que assumem
explicitamente que não compreendem, da maneira devida, o seu objeto de
estudo. Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
quânticos :-). Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a
teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
estudo teoria quântica, menos eu a entendo." (Já postei esta frase
aqui, creio que mais de uma vez.)

> Fenômenos ou efeitos complexos demais podem ser difíceis de
> compreender (ou isolar), e nem por isso, podemos considera-los
> inexistentes ou sem base.

Perfeito! Do contrário, pergunto: O que é o "spin"? Não é um fenômeno
ou efeito que existe de fato? Não é algo de existência comprovada pela
experimentação? Volto então a perguntar: O que é o "spin"? Se alguém
souber que diga, pois nem mesmo Dirac, que acreditou ter decifrado a
maravilhosa matemática que envolve este conceito, deixou alguma pista
a nos mostrar que sabia de fato sobre o que estava matematizando com
maestria. Quer outro exemplo: O que é orbital? Não seria um resquício
das "órbitas permitidas" de Bohr, associadas ao princípio da
incerteza? Mas... O que é o princípio da incerteza?

> Como você é um debatedor honesto, posso pedir que cite exemplos de
> fenomenos/efeitos ainda não bem-compreendidos, mas cientificamente
> bem constatados. Tenho certeza que você conseguirá citar um monte.

Bem, eu não sou o Homero mas já dei alguns exemplos e utilizando a
física, qual seja, a mais exata (se é que existe alguma ciência
realmente exata) dentre as ciências naturais. Não obstante, se eu
fosse apelar para a medicina tradicional, creio que poderíamos reunir
um número de exemplos capazes de locupletar algo do tamanho de uma
lista telefônica de uma cidade de médio porte.

> > > Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
> > > principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
> > > assim deve ser, senão a ciência não evolui."

> > Homero: Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de
> > incorporar, é preciso, como você notou, explicar.

> Gil - Não necessariamente explicar, mas 'tentar'... pelos mesmos
> motivos expostos acima. Supondo que não seja possível explicar, e os
> dados ainda estejam lá, o que fazer?

Excelente colocação. E se alguém não entendeu o que você pretendeu
dizer com "pelos mesmos motivos expostos acima", sugiro que tome agora
o exemplo que dei relativo ao "spin". Os dados estão lá, ou seja, o
"spin" representa um fenômeno de existência comprovada pela
experimentação. 'Tentou-se' explicar, tanto é que se encontrou uma
solução matemática a envolver o conceito. Mas... Existe alguma
explicação de fato? Algo que possa se transformar em palavras e não
apenas em uma matemática estratosférica e que dá certo sem que se
saiba como e nem porquê?

> Gil - Creio ser este o cerne da questão: A explicação dada pelos
> homeopatas pode ser falsa, errada, supersticiosa. Mas... e se alguns
> desses remédios funcionam? Pode haver muitas
> explicações/interpretações sobre o efeito, os remédios podem deixar
> de ser considerados homeopáticos, o que seja...

Lembro-me que há muito tempo atrás, coisa de quatro ou mais anos,
tentei dizer algo muito semelhante, se não me falha a memória para
o próprio Homero e aqui na Ciencialist, mas acabei desistindo quando
percebi que meu oponente era um obstinado anti-homeopata e sequer
percebeu que eu também não deposito a mínima fé na homeopatia, embora
discordasse totalmente da sua (dele) argumentação.

> Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema.

Em teoria eu concordo com a sua colocação, mas na prática não está
mais aqui quem falou e por vários motivos. Pelo menos um eu deixei
implícito na minha msg anterior desta thread.

[ ]?s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 11:07

Oi Mirko,

Pierre Auger fala sobre o "reino vivo das idéias" em seu
livro "L'Homme Microscopique" (Ed. Flammarion, Paris, 1966 - 1a.
edição em 1952). Não sei se há tradução para o português.

J. Monod desenvolve essa idéia de P. Auger num ensaio publicado em
1968, "Leçon inaugurale au Collège de France" (Doupelay-Gouverneur,
Nogent-le-Rotrou, pp. 23/24), bem como em seu clássico "O Acaso e a
Necessidade" (traduzido para o português pela Ed. Vozes).

Em "O Acaso e a Necessidade" o bioquímico J. Monod escreveu (bem
antes de Dawkins, diga-se): "É necessário considerar o universo das
idéias, ideologias, mitos, deuses saídos dos nossos cérebros,
como 'existentes', seres objetivos dotados de um poder de auto-
organização e de auto-reprodução, obedecendo a princípios que não
conhecemos e vivendo das relações de simbiose, de parasitismo e
exploração mútuas conosco." (Citado por Edgar Morin, "O Método IV -
As Idéias: a sua natureza, vida, habitat e organização", Publicações
Europa-América, Portugal,s/d, p. 99).

Abraços,
Manuel Bulcão
_______________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mirko Lerotic Filho"
<mleroticf@...> escreveu
>
> Bulcão,
>
> Você teria as referências desses textos (Monod 1971 e Auger 1966)?
> Achei especialmente interessante o Auger ter falado algo assim.
Sempre
> me impressiono como esses atores fundamentais da ciência são
tratados
> com impessoalidade nas universidades - pelo menos no meu caso senti
> assim -, como se todos fossem máquinas de fazer artigos e
descobertas
> apenas na área em que são conhecidos... Nunca vi ninguém falar dessa
> contribuição do Auger...
>
> Obrigado,
> Mirko Lerotic Filho
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> <manuelbulcao@> escreveu:
> >
> > Manuel: Antes de Dawkins, o bioquímico francês Jacques Monod
> > (premiado com o Nobel de Fisiologia e Medicina de 1965) falou,
num
> > texto de 1971, sobre a "existência 'viva' dos seres noológicos,
isto
> > é, idéias, símbolos, espíritos, deuses, os quais dispõem não só
de
> > uma realidade subjetiva, mas também de uma certa autonomia
objetiva".
> > Na mesma linha de raciocínio, o físico Pierre Auger escreveu: "as
> > idéias reproduzem-se nos meios constituídos pelos cérebros
humanos,
> > que são seus ecossistemas nutritivos" (Auger, 1966. pp.98/99).
> >
> > O eminente filósofo Daniel Dennett e um dos mais ilustres
> > antropólogos dos nossos dias, Edgar Morin, também defendem a
idéia
> > dos seres noológicos (os memes de Dawkins) como um tipo novo de
vida.
> >
> > Abraços,
> > Manuel Bulcão



SUBJECT: MAIS HOMEOPATETICES
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 11:12

Olá Oráculo!

Oráculo:”Além disso, existe uma chance estatística, mesmo que bem pequena,
de você ter tido "sorte", e toda vez que usou o medicamento
homeopático, seu gado se recuperou por outras razões, enganando
sua conclusão. Enquanto essa possibilidade não for controlada,
não se pode aceitar sua conclusão sobre os resultados.”

Antes de mais nada, obrigado pela crítica soft. Mas o que eu disse e repito, não escrevi para defender a homeopatia. Ao contrário do que o Alberto concluiu, sou cético, talvez não ferrenho como o sentido da palavra parece exigir, pelo menos nesta lista. Lembro que quando tinha meus 10 ou 12 anos, passei por uma fase onde não acreditava nem que a gasolina era necessária para mover o caminhãozinho do meu pai. Cria eu que, se meu pai não colocasse a gasolina, o caminhão iria andar do mesmo jeito. Sou também agricultor e reluto sempre em aderir a fungicidas e herbicidas novos, mesmo sabendo que são homologados depois de rigorosos testes a campo, feito pelos órgãos competentes, dentro de uma metodologia científica. Isto para mim, não é suficiente, pois já tive surpresas desagradáveis que comprometeram minha produção no passado. Hoje, antes de aderir a estas novidades, eu faço pequenos testes e acompanho lavouras vizinhas por no mínimo duas safras. Isto ainda não garante que
o produto vá funcionar bem na terceira safra, pois, na agricultura o número de variáveis é muito grande, mas pelo menos posso ficar um pouco mais seguro a respeito do produto.
Sendo assim, quando usei a Thuya, o fiz porque não tinha nada a perder. Extremamente barato e, se não funcionasse, mal não iria fazer, pois que eu saiba, água não faz mal, se ingerida por animais. A questão é que funcionou de uma maneira tão clara que, depois de 5 dias, já podia ser observado algumas verrugas se desgrudando da pele. Para quem não conhece a papilomatose bovina, as verrugas chegam a uns 3 cm de diâmetro, totalmente incorporadas na pele do animal. Usei, para ser mais preciso, em 4 animais ao todo, ao longo de 3 anos. Em todas as vezes, o produto funcionou da mesma forma. Existem também produtos veterinários que eu não havia citado da outra vez, os quais eu também já havia experimentado sem sucesso. Um deles, (para quem quiser saber o nome do produto, posso divulgar em off), começou a dar indícios que funcionaria, mas não funcionou.

Oráculo:”Pense em um jogo de cara e coroa. As leis da probabilidade determinam
que entre as jogadas haverá 50% de chance para cada resultado. Mas
isso não significa que alguém não possa tirar 30 caras em
seguida, mesmo que seja uma chance bem pequena. Mas, considerando todas
as jogadas no mundo, alguém pode tirar essa seqüencia. Se isso
acontecer quando a pessoa está "se concentrando em controlar o jogo",
ela pode ter a impressão que conseguiu interferir nas chances.”

Tudo bem, são só 4 animais. Posso ser eu o sortudo nos quais esse resultado se concretizou. Quem sabe minha sorte vai mais além e no trigésimo primeiro animal o produto ainda funcione.
Acontece que a veterinária que me atende me disse que o produto funciona em 100% dos casos. São palavras dela. Aliás, ela me disse uma frase interessante: "A Thuya é o único remédio homeopático que funciona". Para você ver que ela também não acredita em homeopatia.

Oráculo “Outro ponto importante seria enviar o medicamento usado para analise em
laboratórios controlados. Também não seria a primeira vez que
um medicamento dito homeopático, não o é na verdade.”

A única coisa que posso garantir é que fui pessoalmente mandar manipular em uma farmácia de homeopatia.

Enfim, como já disse, não estou defendendo a homeopatia, mas sim relatando um caso pessoal, o qual eu sei que não pode ser levado em consideração do ponto de vista científico. Eu também fico na dúvida quando pessoas sérias dizem ter visto ET´s. Mas isso não tira a possibilidade de eu, quem sabe, ver um algum dia.E nem por isso vou deixar meu cérebro cair para fora.

Abraços

Belmiro Wolski





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 11:43

Alberto

Mesquita: Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a
teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
estudo teoria quântica, menos eu a entendo."

Victor: Mas você deve levar em conta que o Sokal, na verdade, é um
tremendo autor de pegadinhas, inteligentes e sutis, que socou muito
neguinho.
E que, também, deve ser um tremendo gozador. É evidente que há um baita
exagero na afirmação, uma falsa modéstia,. aliás:

" E tenho de confessar que, quanto mais eu
estudo teoria quântica, menos eu a entendo."

Quis espantar, que espantou, com sua "pesquisa" para a mega-pegadinha, que
pegou, e pegou feio!
Para ser coerente, tem que dizer as coisas que disse, como acima, sem medo
de ser feliz.
Além do mais, não sei o que ele quer dizer por entender. Seria:
a) comprender como usar as relações matemáticas que dá suporte à teoria,
checando-as
experimentalmente e obtendo dos experimentos outras relações, às vezes tão
"esquesitas"
quanto, retroalimentdo-a?
(Ora, a matemática usada realmente é muito complicada. Ninguém nega. Mas
isso não é novidade. Existem
na física, mesmo física newtoniana, fenônomenos que são descritos por uma
matemática,
muitas vezes até mais complicada! Onde os parâmetros estão doidos uns com os
outros
e enroscados em multiplicações, divisões, exponenciações e diferenciações
que lhes dão
um grau de dificuldade que só vendo.
Outras relações têm um tal engrolamento entre seus parâmetros relevantes
envolvendo operadores diferenciais.como gradiente, divergentes, rotacionais
que, se não bastassem as próprias dificuldades conceituais ainda sobrevêm o
relacionamento entre eles. Por exemplo, a equação de Navier-Stokes!
Só para citar uma dessas coisas poderosas, cientificamente falando.
Vejamos um outro lado.
A equação de Schrodinger, que é a equação básica para o mundo subatômico, da
mesma maneira que a da segunda lei de Newton o é para sua física. Eis uma
peculiaridade a se pensar.
Pois bem, a primeira equação é invariante segundo uma transformação de
Galileu!!! E não é
de maneira alguma dificil de ser obtida. Com uns poucos argumentos de
plausibilidade pode-se chegar a ela. Suas soluções é que não são nada
fáceis. Mas aí é uma questão operacional, que computadores executam. Cabendo
a nós outros interpretar os resultados. E essas interpretações, em alguns
aspectos, podem depender do quadro de referências do interpretador.
Daí surgirem tantas interpretações diferentes para uma mesma coisa,
implicando até no propalado
esoterismo a que isto já deu causa. E continua assim, infelizmente.)

b) compreender que se trata apenas de uma descrição de como a natureza, no
mundo
atômico, se comporta? Ou,

c) compreender as essencialidades da questão, em seu amâgo, ou o que isto
signifique?

Pois se for c) a resposta, ele está certíssimo, pois há outro grupo que
também nem atina como
chegar lá: o resto dos cientistas de todo o mundo. A parte da compreensão a
que Sokal se refere
é tarefa para filósofos e religiosos, que se apoia numa subjetividade
inadmissível do ponto de vista do
método científico. Já, para os pobres e mortais físicos, bastam réguas e
relógios. Que é pé no chão.
E assim caminha a humanidade.

Ou seja, tudo o que se faz é descrever como se comporta a natureza, sem a
pretensão de saber o
porquê, mais o porquê meesmo, de tal ou qual comportamento.
Há coisas em nosso mundinho que sabemos como usar, de maneira plena(bem,
quase) sem nem sequer termos uma idéia mixuruca que seja , ou do que
signifique, nos termos reclamados por Sokal. Exemplos:
1 - vida
2- consciência.
3-sonhos
4 - tempo
5- o que havia antes do big-bang
6- ele, o soberano, eterno e desconhecido elétron, a respeito do qual
sabemos extrair tudo
que move essa mundo que nos cerca.
6- e um bocado de outras coisitas mais.

De difícil e complicado, por diíficil e complicado, meu amigo, temos de
ficar, compulsoriamente,
com as duas opções, sem perdão. Inexoravelmente.

Portanto, um mísero descontinho, por favor.

Sds,
Victor.



Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 09, 2007 11:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES


----- Original Message -----
From: "Gil"
Sent: Sunday, December 09, 2007 8:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

> Gil - 'Coisas que não se compreende' não significa, necessariamente,
> 'alegações sem base'.

Assino embaixo. Do contrário poderíamos aposentar todos os físicos
quânticos, ou pelo menos os honestos [em especial, aqueles que fizeram
contribuições importantes para a MQ], ou seja, aqueles que assumem
explicitamente que não compreendem, da maneira devida, o seu objeto de
estudo. Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
quânticos :-). Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a
teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
estudo teoria quântica, menos eu a entendo." (Já postei esta frase
aqui, creio que mais de uma vez.)

> Fenômenos ou efeitos complexos demais podem ser difíceis de
> compreender (ou isolar), e nem por isso, podemos considera-los
> inexistentes ou sem base.

Perfeito! Do contrário, pergunto: O que é o "spin"? Não é um fenômeno
ou efeito que existe de fato? Não é algo de existência comprovada pela
experimentação? Volto então a perguntar: O que é o "spin"? Se alguém
souber que diga, pois nem mesmo Dirac, que acreditou ter decifrado a
maravilhosa matemática que envolve este conceito, deixou alguma pista
a nos mostrar que sabia de fato sobre o que estava matematizando com
maestria. Quer outro exemplo: O que é orbital? Não seria um resquício
das "órbitas permitidas" de Bohr, associadas ao princípio da
incerteza? Mas... O que é o princípio da incerteza?

> Como você é um debatedor honesto, posso pedir que cite exemplos de
> fenomenos/efeitos ainda não bem-compreendidos, mas cientificamente
> bem constatados. Tenho certeza que você conseguirá citar um monte.

Bem, eu não sou o Homero mas já dei alguns exemplos e utilizando a
física, qual seja, a mais exata (se é que existe alguma ciência
realmente exata) dentre as ciências naturais. Não obstante, se eu
fosse apelar para a medicina tradicional, creio que poderíamos reunir
um número de exemplos capazes de locupletar algo do tamanho de uma
lista telefônica de uma cidade de médio porte.

> > > Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
> > > principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
> > > assim deve ser, senão a ciência não evolui."

> > Homero: Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de
> > incorporar, é preciso, como você notou, explicar.

> Gil - Não necessariamente explicar, mas 'tentar'... pelos mesmos
> motivos expostos acima. Supondo que não seja possível explicar, e os
> dados ainda estejam lá, o que fazer?

Excelente colocação. E se alguém não entendeu o que você pretendeu
dizer com "pelos mesmos motivos expostos acima", sugiro que tome agora
o exemplo que dei relativo ao "spin". Os dados estão lá, ou seja, o
"spin" representa um fenômeno de existência comprovada pela
experimentação. 'Tentou-se' explicar, tanto é que se encontrou uma
solução matemática a envolver o conceito. Mas... Existe alguma
explicação de fato? Algo que possa se transformar em palavras e não
apenas em uma matemática estratosférica e que dá certo sem que se
saiba como e nem porquê?

> Gil - Creio ser este o cerne da questão: A explicação dada pelos
> homeopatas pode ser falsa, errada, supersticiosa. Mas... e se alguns
> desses remédios funcionam? Pode haver muitas
> explicações/interpretações sobre o efeito, os remédios podem deixar
> de ser considerados homeopáticos, o que seja...

Lembro-me que há muito tempo atrás, coisa de quatro ou mais anos,
tentei dizer algo muito semelhante, se não me falha a memória para
o próprio Homero e aqui na Ciencialist, mas acabei desistindo quando
percebi que meu oponente era um obstinado anti-homeopata e sequer
percebeu que eu também não deposito a mínima fé na homeopatia, embora
discordasse totalmente da sua (dele) argumentação.

> Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema.

Em teoria eu concordo com a sua colocação, mas na prática não está
mais aqui quem falou e por vários motivos. Pelo menos um eu deixei
implícito na minha msg anterior desta thread.

[ ]?s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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11:59



SUBJECT: [RN] Einstein, o físico como astro
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: cienciacidadania@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2007 16:41

---------- Forwarded message ----------
From: Fabiano Caruso


Einstein, o f�sico como
astro<http://blog.estadao.com.br/blog/piza?title=title_236&more=1&c=1&tb=1&pb=1>
via Daniel Piza <http://blog.estadao.com.br/blog/piza> by Daniel Piza on
12/7/07

Albert Einstein (1879-1955) n�o � o tipo de personagem sobre quem se
pergunte "para que uma nova biografia?". O pai da teoria da relatividade foi
tamb�m uma figura p�blica c�lebre e controversa, al�m de ter se tornado a
pr�pria imagem do g�nio. Logo, sua hist�ria nunca ser� suficientemente
explicada e ser� sempre tema de biografias e estudos sem-fim. Al�m disso, a
abertura no ano passado de cartas in�ditas escritas por ele, que estavam no
esp�lio de sua enteada, lan�ou alguns feixes de luz sobre seu comportamento.


Na biografia de Walter Isaacson, *Einstein � Sua Vida, Seu
Universo*(Companhia das Letras, 675 p�gs., R$ 64), que acaba de chegar
ao Brasil e j�
� best-seller em v�rios pa�ses, essas cartas servem para mostrar como ele
foi ainda mais rebelde em rela��o �s conven��es � cient�ficas, mas tamb�m
sociais. Aparece, como nunca antes, arrogante, mulherengo e
antinacionalista. Ao mesmo tempo, Isaacson d� grande aten��o a seu desejo de
um universo mais ordenado e previs�vel do que o sugerido pela mec�nica
qu�ntica e associa esse desejo a um impulso religioso.

� como se, para lidar com esse Einstein atrevido, que �s vezes parece julgar
moralmente (como quando o repreende por n�o ter paci�ncia para "os problemas
dos outros"), o autor precisasse dar �nfase ao contraponto. Bi�grafo de
Benjamin Franklin e Henry Kissinger, Isaacson � que concedeu entrevista ao *
Estado* por e-mail � fez de Einstein um homem com voca��o para astro, tentou
ser muito did�tico com suas id�ias e dedicou boa parte dos cap�tulos � sua
vida nos EUA. Embora n�o mencione a visita do f�sico ao Brasil, o livro tem
tudo para fazer muito sucesso tamb�m por aqui.

*Em muitos sentidos, Einstein n�o era o g�nio do estere�tipo: n�o era
crian�a prod�gio, n�o era estudante fenomenal, n�o era um rom�ntico
"outsider". A revolu��o estava dentro dele. Ser� por isso mesmo que
continuamos a ler as biografias dele? Ou o sr. n�o escreveria seu livro se
n�o fosse pelas novas cartas? *

O g�nio de Einstein vinha de sua imagina��o e criatividade. Ele era capaz de
pensar fora do esquadro e visualizar as coisas de modo diferente. Parte
disso veio do fato de ter demorado a come�ar a falar: ele pensava em imagens
mais do que em palavras. Isso tamb�m se deve ao fato de ser intelectualmente
um rebelde: ele desafiava a autoridade e contestava o dogma dominante. E
isso fica muito claro nessas novas cartas.

*Sua biografia tamb�m soa nova ao descrever fatos em outra perspectiva. Por
exemplo, o sr. diz que trabalhar com patentes num escrit�rio da Su��a foi
bom para ele, pois as quest�es da vida real o ajudaram a lidar com a teoria.
O sr. n�o diria que a diferen�a foi que desde adolescente ele se concentrava
em poucos e fundamentais problemas? *

Desde quando era adolescente, ele tentava visualizar como seria viajar ao
lado de um raio de luz. E se ele fosse pego numa onda de luz? Ela n�o
pareceria estacion�ria a ele quando a olhasse? Mas as equa��es de Maxwell
dizem que isso n�o � poss�vel. A onda tem de viajar sempre � mesma
velocidade. Ele meditou sobre isso durante anos. No escrit�rio de patentes,
ele observava um monte de aplicativos para equipamentos que poderiam ser
usados para sincronizar rel�gios distantes. Isso o fez pensar sobre o
significado da simultaneidade e se as pessoas em diferentes estados de
movimento definiriam de modo diferente o que era simult�neo. Ele percebeu
que elas definiriam, sim, e isso o ajudava a responder o dilema sobre a
velocidade constante da onda de luz e seria um passo em dire��o � teoria
especial da relatividade.

*O sr. d� muita aten��o �s d�vidas dele sobre Deus, religi�o, unidade.
Einstein escreveu que era um agn�stico, que a id�ia de um legislador moral
n�o era necess�ria (carta para M. Berkowitz, em 25/10/1950). Por que a
discuss�o? *

Einstein disse que era religioso, que acreditava que existe um esp�rito
manifesto nas leis do universo, um esp�rito diante do qual ele se sentia
humilde e admirado. Esse era seu sentido de f�. N�o acreditava num Deus
pessoal a quem pudesse rezar para que fizesse milagres por n�s. Mas ele
tamb�m dizia que odiava ser chamado de ateu. Sua vis�o era muito
interessante, e � por isso que devoto um cap�tulo inteiro a seus escritos
sobre Deus.

*Sua busca de uma teoria unificada n�o era uma busca cient�fica e
filos�fica, em vez da busca por uma nova religi�o? Suas teorias foram um
grande baque para vis�es hol�sticas, n�o?*

Sim, sua busca por uma teoria unificada foi motivada por seu realismo
cient�fico. Ele acreditava que havia leis que determinavam o que acontece no
universo, e a incerteza e a probabilidade e o acaso no cora��o da mec�nica
qu�ntica o deixavam desconfort�vel.

*O sr. acha que o g�nio de Einstein era o de combinar a raz�o e a imagina��o
em alto grau, onde as fronteiras entre arte, ci�ncia e humanidades j� n�o
existem? Ele n�o era como Darwin, totalmente aberto a novas quest�es
gen�ricas em vez de espec�ficas? *

Acho que o g�nio dele vinha da capacidade de ver coisas � como a gravidade �
de uma forma totalmente nova.

*O sr. escreveu que "ele tinha pouca inclina��o ou talento para dividir os
problemas dos outros, e compensava concentrando-se no que era importante
para ele". N�o seria o contr�rio? Ele tinha uma mente t�o concentrada em
problemas complexos que naturalmente tinha pouca paci�ncia para os problemas
do cotidiano. No Brasil, ficou bem aborrecido com os discursos e
bajula��es... *

Sim, ele �s vezes se referia a assuntos n�o-cient�ficos como "meramente
pessoais". Ele dizia que escapava dessas distra��es mergulhando na ci�ncia.

*Embora n�o fosse t�o bom marido ou pai, ele n�o era um homem agressivo ou
frio, era? Depois de ler seu livro, sentimos mais afeto por ele, n�o apenas
pelo que ele fez.*

Ele era um homem gentil, um grande humanista. Ele era, especialmente no
come�o da vida, frio com seus familiares. Mas depois se tornou mais e mais
caloroso � medida que envelheceu, assim como uma alma caridosa com a
humanidade em geral.

*Muitas pessoas dizem que a teoria de Einstein significa "tudo � relativo".
Que livros al�m do seu o sr. recomendaria a elas que lessem? Bertrand
Russell e Kip Thorne fizeram introdu��es; h� as biografias de Abraham Pais e
Albrecht Folsing. E o que sr. acha de livros que tentam interpret�-lo
ficcionalmente, como o de Alan Lightman ( Os Sonhos de Einstein)?*

H� d�zias de livros maravilhosos sobre Einstein. Eu recomendaria o livro que
ele mesmo co-escreveu com Leopold Infeld chamado *A Evolu��o da F�sica*.
Recomendaria as maravilhosas biografias de Folsing e Pais. E tamb�m as
an�lises cient�ficas de Jeremy Bernstein ( *Albert Einstein and the
Frontiers of Physics*) e Peter Galison (*Einstein's Clocks, Poincar�'s Maps*),
assim como o livro delicioso de Lightman.

*Desde a morte de Einstein, a f�sica qu�ntica foi se tornando mais e mais
forte, embora ningu�m ainda a tenha tornado compat�vel com a relatividade.
Em face de novas evid�ncias, Einstein n�o faria uma revis�o de suas id�ias?
*

Einstein, creio, admiraria a mec�nica qu�ntica por seu grande sucesso, mas
se estivesse vivo suspeito que ainda estaria procurando por uma teoria do
campo unificado que a reconciliasse com a relatividade. [i]



http://blog.estadao.com.br/blog/piza/?title=title_236&more=1&c=1&tb=1&pb=1


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 18:27

----- Original Message -----
From: "Belmiro Wolski"
Sent: Sunday, December 09, 2007 10:12 AM
Subject: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES

> Ao contrário do que o Alberto concluiu, sou cético,...

Não tenho a menor dúvida quanto a isso. É possível que você não tenha
entendido o caráter satírico da minha msg mas, se tivesse interpretado
por esse ângulo, teria entendido que a minha dúvida não diz respeito
ao seu ceticismo mas sim ao daqueles que se dizem céticos e têm um
comportamento que mais se coaduna com o de sacerdotes de um
cientificismo deturpado e que poderia ser chamado como a "religião dos
tempos modernos". Freqüentemente refiro-me a esses sacerdotes [bispos
de um cientificismo deturpado, ou "sei lá o quê"] como "céticos de
carteirinha" ou falsos céticos. Alguns chegam mesmo a pagar dízimos
para manter a carteirinha que neste caso existe de fato e não apenas
como imagem de espírito.

> ...talvez não ferrenho como o sentido da palavra parece exigir, pelo
> menos nesta lista.

Pois então você há de convir comigo que há alguma coisa esquisita na
maneira como a palavra está sendo interpretada, "pelo menos nesta
lista", mas não só. E a minha msg foi postada justamente para chamar a
atenção dos jovens quanto a isso, para que não se iludam quanto à
pregação desses falsos céticos e sacerdotes da "religião dos tempos
atuais". A ciência não precisa desses falsos céticos; a ciência é
feita pelos "produtores de conhecimentos científicos" e esses não
costumam ficar dando ibope aos "aproveitadores da ingenuidade
popular". Isso é uma das poucas coisas que esses falsos céticos
sabem fazer [e já denunciei isso aqui por inúmeras vezes, quase que
sem obter resposta nenhuma].

É nesse sentido que disse que aparento ser, na opinião dos "céticos de
carteirinha", um "anti-cético". E você tem feito algumas considerações
que muito se aproximam da minha maneira de pensar, a ponto de, entre
outras coisas, começar uma de suas msgs com as seguintes palavras:
"Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos numa
lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho."

Se lhe interessa saber, como educador de nível superior eu sou um
grande incentivador do ceticismo em filosofia, a ponto de ter
colaborado para a criação, na universidade em que trabalho, de um
setor [ou linha de pesquisa] exatamente com essa temática. Este setor
está até mesmo associado a uma pós-graduação reconhecida pela Capes,
mas não estou aqui para fazer comerciais. A esse respeito, o professor
Oswaldo Porchat Pereira, professor da Usp e talvez o maior filósofo
brasileiro que estuda o assunto de maneira séria [e não através de
picaretagens ou de panfletagens, como sói acontecer aqui] costuma
chamar a este nosso setor, e de maneira bastante carinhosa, como "o
Quartel General do Ceticismo". Isso parece destoar da opinião daqueles
que *aparentam* me considerar como um anti-cético, se bem que ninguém
chegou a dizer isso com essas palavras.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>
DATE: 09/12/2007 20:10

Olá Murilo,

aceita-me como moderador de suas mensagens?

Sou 'oficialmente' um dos moderadores do grupo C-List como vc poderá observar, consultando a página de abertura da lista, 'evoluída' (eu ia escrever 'criada') pelo Dr. Brudna.

Não tenho nada contra vc ... mas essa sua mensagem abaixo seria, caso eu o moderasse, sumariamente deletada na origem! E sem qqer explicação ou argumentação!

Assim como na "Ciência", na C-List não há democracia (por vezes há tolerância, bom senso etc.). Se a Ciência fosse democrata vc concorda que até homeopatia, direito, psicanálise, religião etc. seriam considerados "Ciência", uma vez que um bruta 'monte de gente' votaria a favor dessa honrosa titulação? Vc já imaginou se os 'doutores', como são chamados os homeopatas, advogados etc., que são 'simples' bacharéis (tem faculdade que vc pode 'tirar' bacharelado em 3 anos no curso noturno!), por votação, se tornassem realmente doutores por graduação? Que festa não?!

Vc acompanhou a poderosa argumentação científica dada pelo Oráculo sobre a franqueza da argumentação sobre a homeopatia ... uma troca de argumentos saudável, sem qqer ofensa entre as partes; a 'guerra' se faz sobre a idéia e não sobre a pessoa. Assim deve ser o procedimento na C-List.

Posso passar a modera-lo?

Aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <manuelbulcao@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 8 de dezembro de 2007 13:49
Assunto: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego



Hello...
Agradeço ao Bulcão e ao JC!
Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é muito fácil - por culpa minha, evidentemente.
A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir, ler e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por educação e por tolerância natural.
Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE, PLURARIDADE e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas vezes com dor, já que sou naturalmente agressivo, implicante e crítico.
Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum, é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas nunca passariam pelo seu próprio escrutínio.
Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida lateralmente em suas páginas!
E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo poderoso comandante das msgs!
Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que quando ''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como perceber a violência dessa parada... ou seja, não tenho como me defender e reagir normalmente com o devido conhecimento daquilo que pode ser chamado de comunidade.
Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde significado e contexto.
Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto, sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích infelich'' e selvagem.
O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é um oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve estar sobrecarregado, esse sujeito!
Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja retirado da lista!
obr/abr Murilo SP 08/dez

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 20:22

----- Original Message -----
From: "J.Victor"

Sent: Sunday, December 09, 2007 10:43 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

> > Mesquita: Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a teoria
> > da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
> > certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto
> > mais eu estudo teoria quântica, menos eu a entendo."

> Victor: Mas você deve levar em conta que o Sokal, na verdade, é um
> tremendo autor de pegadinhas, inteligentes e sutis, que socou
> muito neguinho. E que, também, deve ser um tremendo gozador.

Sem dúvida mas você esqueceu, e quero crer que não deliberadamente, de
reproduzir o seguinte texto que antecede a essa minha afirmação, qual
seja: "Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
quânticos :-)."

Ou seja, eu estava sob certos aspectos brincando. Mas já que você quer
"pegar no meu pé" [e espero que não seja no estilo dos falsos céticos,
pois se assim for não temos mais nada o que discutir], vou retribuir a
sutileza citando mais um autor pertencente ao enorme grupo (centenas)
a que me referi. Trata-se de Schrödinger, físico de renome e bastante
sério, para "neguinho" nenhum botar defeito. Duas de suas frases
famosas são: 1) "Se me perguntarem: o que são de fato essas
partículas, esses átomos e moléculas? Devo admitir que conheço tão
pouco a seu respeito como a origem do segundo jumento de Sancho
Pança." 2) "Esperamos que a vacilação de conceitos e opiniões
signifique apenas um intenso processo de transformação, que conduzirá
finalmente a algo melhor do que as confusas séries de fórmulas que
cercam o nosso tema". [Essas duas frases foram extraídas do livro:
M.Born; P.Auger; E.Schrödinger; W. Heisenberg. Problemas de Física
Moderna, Ed. Perspectiva, São Paulo, 1969, páginas 66 e 46,
respectivamente].

Seria isso suficiente agora?

> Além do mais, não sei o que ele quer dizer por entender.

Certamente o mesmo que Schrödinger, ainda que com outras palavras
("conhecer", "vacilação de conceitos e opiniões", "confusas séries de
fórmulas que cercam o nosso tema"). Você acha que Schrödinger também
estava "tirando o sarro da platéia"? Ou, para usar as suas palavras,
estava agindo como um "tremendo gozador"?

> Seria: a) comprender como usar as relações matemáticas que dá
> suporte à teoria, checando-as experimentalmente e obtendo dos
> experimentos outras relações, às vezes tão "esquesitas" quanto,
> retroalimentdo-a?

Parece-me, salvo melhor juízo, e pelo exposto acima, que pelo menos um
dentre os pais dessas relações matemáticas não concordaria com essa
sua interpretação da palavra entender [ou seja, entender seria, na sua
opinião, "compreender como usar as relações matemáticas...]. Mas, como
disse acima, poderia citar centenas de outros que também produziram
conhecimentos científicos na área, e não apenas os utilizam, como
parece ser o seu caso [sem demérito nenhum, é bom que se diga].

> Existem na física, mesmo física newtoniana, fenônomenos que são
> descritos por uma matemática, muitas vezes até mais complicada!

Mas nada a justificar uma insatisfação como aquela expressa inúmeras
vezes por Schrödinger e por tantos outros físicos de renome.

> Onde os parâmetros estão doidos uns com os outros e enroscados em
> multiplicações, divisões, exponenciações e diferenciações que lhes
> dão um grau de dificuldade que só vendo.

Eu diria que você está tentando amenizar a minha crítica à maneira
daquele que tenta "tapar o sol com a peneira". Essa dificuldade existe
sim, mas para o leigo, e em certos casos até mesmo para mim [e quero
crer que não para você, que tem se revelado um matemático de mão
cheia] mas jamais para um matemático do porte de Schrödinger, que nada
mais é senão um dos criadores dessa matemática que dá certo sem que se
saiba como e nem porquê.

> Mas aí é uma questão operacional, que computadores executam. Cabendo
> a nós outros interpretar os resultados. E essas interpretações, em
> alguns aspectos, podem depender do quadro de referências do
> interpretador. Daí surgirem tantas interpretações diferentes para
> uma mesma coisa, implicando até no propalado esoterismo a que isto
> já deu causa. E continua assim, infelizmente.)

De fato. Digamos então que eu prefira seguir uma conduta realista e
você adota a linha utilitarista. Einstein e Bohr, num contexto um
pouco diferente, já "brigaram" muito sobre isso e, rigorosamente
falando, não chegaram a quase nada, se bem que nos presentearam com um
diálogo que chega a ser interpretado como o que de melhor aconteceu,
em termos de filosofia da ciência, no século XX [e eu concordo com
essa colocação].

> A parte da compreensão a que Sokal se refere é tarefa para filósofos
> e religiosos, que se apoia numa subjetividade inadmissível do ponto
> de vista do método científico.

Essa é a sua opinião, a caracterizar um certo tipo de utilitarismo.
Não sei quantos filósofos da ciência aceitariam a idéia de que se
apóiam numa "subjetividade inadmissível do ponto de vista do método
científico". Talvez Thomas Kuhn [o filósofo da ciência mais paquerado
pelos físicos da atualidade, pelo menos aqueles que escrevem artigos
de segunda linha] pela interpretação de *alguns* de seus
posicionamentos; acredito que também Feyerabend (o "anarquista da
filosofia científica") poderia, sob certos aspectos, concordar com a
sua maneira de pensar. Thomas Kuhn defende sim o utilitarismo, mas
tenho minhas dúvidas sobre se ele concordaria plenamente contigo.
Quero crer que muitos cientistas como Einstein, Planck, Schrödinger,
Bohm (realistas) e até mesmo Bohr, Heisenberg, Pauli (utilitaristas),
para citar apenas alguns, discordariam frontalmente dessa sua maneira
de desprezar a filosofia da ciência, e que não é de hoje.

> Já, para os pobres e mortais físicos, bastam réguas e relógios. Que
> é pé no chão. E assim caminha a humanidade.
> Ou seja, tudo o que se faz é descrever como se comporta a natureza,
> sem a pretensão de saber o porquê, mais o porquê meesmo, de tal ou
> qual comportamento.

Concordo que os físicos citados acima são "mortais", haja vista que a
maioria já morreu. Mas daí a dizer que são "pobres" no sentido
epistemológico do termo? Peraí, isso é brincadeira! Pé no chão sim,
mas pelo menos aqueles que taxei de realistas tinham a pretensão "de
saber o porquê, mas o porquê mesmo, de tal ou qual comportamento". E
até mesmo Heisenberg chega a expor, em alguns de seus escritos, uma
espectativa da reversão desse processo de "desconhecimento implícito"
da verdade, o que certamente viria, sob certos aspectos, a implicar
com a aceitação de seu princípio da incerteza.

> Há coisas em nosso mundinho que sabemos como usar, de maneira
> plena(bem, quase) sem nem sequer termos uma idéia mixuruca que seja
> , ou do que signifique, nos termos reclamados por Sokal. Exemplos:
> 1 - vida 2- consciência. 3-sonhos 4 - tempo 5- o que havia antes do
> big-bang 6- ele, o soberano, eterno e desconhecido elétron, a
> respeito do qual sabemos extrair tudo que move essa mundo que nos
> cerca. 6- e um bocado de outras coisitas mais.

Sim, mas nada impede que prossigamos com a idéia milenar de procurar o
porquê das coisas, coisa que somente saiu de moda muito recentemente
(em termos históricos) com o advento da famigerada física "moderna". E
saiu de moda não porque os precursores da física moderna tenham
proposto este absurdo, mas porque seus seguidores se mostraram
incompetentes para evoluir um centímetro sequer nessa direção milenar
e a orientar a evolução da física até então. Sem dúvida existe um
posicionamento filosófico (filosofia da ciência) da era do classicismo
pré-modernista em física (final do século XIX e início do século XX) a
propor pela descaracterização da busca pelo porquê das coisas [creio
que Pierre Duhem seguia por essa linha -- vide seu livro intitulado "O
objetivo e a estrutura da teoria física]. Mas isso estava bem longe de
embasar o ficcionismo que se instaurou na física de hoje, sob o
pretexto de justificar pensamentos de seus precursores [por exemplo,
Schrödinger] que, em hipótese alguma adotaram condutas esdrúxulas,
quando interpretadas segundo a visão de seus tempos e que nem estão
tão longe assim dos dias atuais.

> Portanto, um mísero descontinho, por favor.

Desconto em relação a quê? Você tem crédito e pode usar e abusar, e
até mesmo não pagar. Só não adote o estilo dos falsos céticos pois do
contrário repito: não teremos mais nada o que discutir.

PS: A bem da clareza cortei algumas de suas frases e espero não ter
modificado o sentido de suas colocações.

[ ]?s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2007 22:37

Caro Alberto,

Sua resposta, como sempre, reflete a coerência de seu pensamento e de suas
posturas ante a ciência, ante o conhecimento e ante aqueles que você julga
serem desonestos intelectualmente, ou dos quais você discorda frontalmente,
no que tange a aspectos da física, como a TR e a FQ. O teor deste seu texto
é, como sempre brilhante. Evidentemente não concordo com algumas de suas
posturas científicas, e até outras nem tão científicas (principalmente
aquelas em que você me malha...) como já deu para notar, nesses anos que
convivemos por aquí. Contudo, não sei que tipo de coisa eu tenha dito que
pudesse ensejar o seguinte tiro de canhão:

"Só não adote o estilo dos falsos céticos pois do
contrário repito: não teremos mais nada o que discutir."

Reafirmo duas coisas, e acho que já me fiz entender nesse aspecto:
não sou cético, pois isto também é profissão de fé!
E muito menos "falso cético", que, para mim, representa brutal desonestidade
intelectual, que é a pior das desonestidades.
Falsidade de pensamentos, com o fito de enganar deliberadamente.
Portanto, se você me julgar assim, meu amigo, realmente, você está com razão
plena, nada teremos mesmo a dizer ou a discutir. Alimento, contudo, a
esperança de que não me julga assim.

Minha maneira de escrever sempre foi simples, descontraída e, vez ou outra,
uma tiradinha para desopilar. Talvez eu seja incompetente nestas tal
tiradinhas, pois, parece, causa interpretações afastadas do que me vai pelo
pensador num dado momento.
Bem,só para esclarecer o que julgava não ser necessário. Mas..
Farei alguns pequenos comentários ao seu texto, onde julgar pertinente, mas
sem nenhum outro objetivo que não seja o de expor o que penso.

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 09, 2007 8:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES


----- Original Message -----
From: "J.Victor"

Sent: Sunday, December 09, 2007 10:43 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

> Mesquita: Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a teoria
> > da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
> > certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto
> > mais eu estudo teoria quântica, menos eu a entendo."

> Victor: Mas você deve levar em conta que o Sokal, na verdade, é um
> tremendo autor de pegadinhas, inteligentes e sutis, que socou
> muito neguinho. E que, também, deve ser um tremendo gozador.

Mesquita: Sem dúvida mas você esqueceu, e quero crer que não
deliberadamente, de
reproduzir o seguinte texto que antecede a essa minha afirmação, qual
seja: "Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
quânticos :-)."

Victor: É verdade.

Mesquita: Ou seja, eu estava sob certos aspectos brincando. Mas já que você
quer
"pegar no meu pé" [e espero que não seja no estilo dos falsos céticos,
pois se assim for não temos mais nada o que discutir],

Victor: O problema é outro, pois não minha intenção " pegar no seu pé".
Eu o respeito demais, como intelectual, para usar artifícios do tipo, que
mais
sugerem deboche. Algo como futucar a onça, para ver como ela reage.
E estocar e estocar.
Não é meu estilo, esse, e deploro tal comportamento.

Mesquita: vou retribuir a sutileza citando mais um autor pertencente ao
enorme grupo (centenas)
a que me referi. Trata-se de Schrödinger, físico de renome e bastante
sério, para "neguinho" nenhum botar defeito. Duas de suas frases
famosas são: 1) "Se me perguntarem: o que são de fato essas
partículas, esses átomos e moléculas? Devo admitir que conheço tão
pouco a seu respeito como a origem do segundo jumento de Sancho
Pança." 2) "Esperamos que a vacilação de conceitos e opiniões
signifique apenas um intenso processo de transformação, que conduzirá
finalmente a algo melhor do que as confusas séries de fórmulas que
cercam o nosso tema". [Essas duas frases foram extraídas do livro:
M.Born; P.Auger; E.Schrödinger; W. Heisenberg. Problemas de Física
Moderna, Ed. Perspectiva, São Paulo, 1969, páginas 66 e 46,
respectivamente].
Seria isso suficiente agora?

Victor: Eu conheço a obra e sei o que Schrodinger pensava a respeito.
E sei também que ele fugiu dessa área como o diabo foge da cruz.
Simplesmente
ele não aceitou, como Einstein, as interpretações que foram sendo dadas.
Mas se os preconceitos não tivessem prevalecidos com tanta intensidade nas
mentes dessas pessoas sumamente inteligentes, tenho certeza de que a FQ, não
que
estivesse mais desenvolvida, bem que poderia ter chegado ao nível atual há
mais
tempo. Claro, isso é só uma opinião pessoal.
Mas, honestamente, esse comportamento daqueles dois nunca me impressionaram
muito.

Victor:> Além do mais, não sei o que ele quer dizer por entender.

Mesquita: Certamente o mesmo que Schrödinger, ainda que com outras palavras
("conhecer", "vacilação de conceitos e opiniões", "confusas séries de
fórmulas que cercam o nosso tema"). Você acha que Schrödinger também
estava "tirando o sarro da platéia"? Ou, para usar as suas palavras,
estava agindo como um "tremendo gozador"?

Victor: Claro que não. O problema de Schrodinger e Einstein foi mental,
visceral mesmo. Não que não tivessem capacidade de desenvolver. Tinham.
É que eles não aceitavam mesmo. Era uma questão cultural. Preconceitos são
muito fortes.
Talvez, como bem disse o astrônomo Nigel Calder, em o Universo de Einstein,
devem ter confundido
"incerteza", no seu sentido subatômico e estatítico, com a "incerteza" sobre
causa e efeito, que ele(Einstein)
detestava com toda razão." Na verdade a citação refere-se somente a
Einstein. Eu é que a estendi a
Schrodinger. Lembro apenas uma coisa: esse físico matemático encontrou a
equação que tem seu
nome por solicitação de outro cientista(não lembro o nome, no momento). Ele
resolveu um problema ondulatório, usando as "loucuras" que de Broglie havia
postulado em sua tese. Creio que deve ter
prevalecido seu espírito meramente de matemático, a exemplo de tantos outros
que encontraram funções complicadas e difíceis, sem terem a menor idéia de
como poderiam ser aplicadas.
Apenas o instinto matemático, puro.
Ele próprio nem chegou a atinar sobre o significado físico das soluções de
sua equação.
Tanto é que nem foi ele que deu a interpretação às soluções do
"monstrenguinho" que criou. Foi Max Born, como é sabido. E então é que o
fogo pegou e se espalhou, como o faz em folha seca. Até hoje.
Isto posto, ficará mais fácil eu responder à pergunta:

"Ou, para usar as suas palavras, estava agindo como um "tremendo gozador"?

Não. Ele não estava agindo como gozador.

Mas o caso de Sokal é diferente! Bem diferente. É extremamente inteligente,
culto, com outros valores,
não vinculados aos de Schrodinger, que conhece as nuances da teoria, e tudo
o mais.
Não há para Sokal os problemas de preconceito que afligiram e algemaram
aquelas pessoas.

Por isso, reafirmo o que disse no texto do e-mail anterior sobre Sokal.
É a opinião que formei a respeito dele, devido ao seu trabalho.
Talvez seja preconceito meu, também!
Mas não concebo de outra maneira.
É o rei das pegadinhas! E, com isso, avabou prestando um serviço à ciência,
de proporções apreciáveis. Creio que, após o evento Sokal, os "críticos"
leiam as coisas com mais atenção, e não saiam por aí dizendo besteiras,
antes de desvendarem o que vai nas entrelinhas. Sokal apostou na ignorância
e arrogância alheias, e ganhou.

Victor:> Seria: a) comprender como usar as relações matemáticas que dá
> suporte à teoria, checando-as experimentalmente e obtendo dos
> experimentos outras relações, às vezes tão "esquesitas" quanto,
> retroalimentdo-a?

Mesquita: : Parece-me, salvo melhor juízo, e pelo exposto acima, que pelo
menos um
dentre os pais dessas relações matemáticas não concordaria com essa
sua interpretação da palavra entender [ou seja, entender seria, na sua
opinião, "compreender como usar as relações matemáticas...]. Mas, como
disse acima, poderia citar centenas de outros que também produziram
conhecimentos científicos na área, e não apenas os utilizam, como
parece ser o seu caso [sem demérito nenhum, é bom que se diga].

Victor: Tudo bem. Não espero mesmo que todos concordem;
"compreender como usar as relações matemáticas" é só um aspecto do que
defendo. O que defendo é que a ciência trata de descrever como se comporta a
natureza, em quaisquer de seus aspectos. Matemática é apenas uma linguagem
para ajudar nessa descrição, qualitativa e quantitativamente. Que o usuário
deve
compreender, ao menos como ferramenta útil e eficiente.

Victor: > Existem na física, mesmo física newtoniana, fenônomenos que são
> descritos por uma matemática, muitas vezes até mais complicada!

Mesquita: Mas nada a justificar uma insatisfação como aquela expressa
inúmeras
vezes por Schrödinger e por tantos outros físicos de renome.

Victor: Mas a insatisfação não era pela coisa em si, pela nova física em si,
mas pela dissonância entre o que essa coisa revelava e aquilo que estava
incrustado
lá dentro, no mais íntimo daquelas brilhantes pessoas. Ou seja, seus
preconceitos, seus
paradigmas. Eu não acho que esteja tão errado em raciocinar nessa linha.
Veja você: até hoje ainda há os que não aceitam. Como você.
E há outros que aceitam e defendem, como eu. E lhe garanto que não é assim
por lavagem
cerebral ou em razão de A ou B ter dito isso ou aquilo. Há muita gente que
não é uma maria-vai-
com as outras. Que têm opinião própria, embora não produza ciência, em
termos de novidades,
em termos de coisas novas. E, se o espirito não me engana, esta última
categoria, na qual
me incluo(até que um dia uma luzinha acenda...) parece ser uma estrondosa
maioria.
Ponto para os produtores científicos e teorizadores alternativos.
Contento-me em continuar plebeu.
Por outro lado, considero que se você entendeu a teoria e consegue
divulgá-la de uma maneira
simples, objetiva, se consegue ensiná-la adequadamente, eficientemente, você
não estaria produzindo conhecimento, ao divulgar? Não estaria, de maneira
competente, fazendo ciência, indiretamente, na medida em que fornece os
meios para o mister? Ou quem não é suficiente criativo, ou não tem condições
financeiras ou apoio financeiro para ir em frente é carta fora do baralho,
ante a categoria muito elitizada de produtores e teorizadores científicos?

Victor: > Onde os parâmetros estão doidos uns com os outros e enroscados em
> multiplicações, divisões, exponenciações e diferenciações que lhes
> dão um grau de dificuldade que só vendo.

Mesquita: Eu diria que você está tentando amenizar a minha crítica à maneira
daquele que tenta "tapar o sol com a peneira". Essa dificuldade existe
sim, mas para o leigo, e em certos casos até mesmo para mim [e quero
crer que não para você, que tem se revelado um matemático de mão
cheia] mas jamais para um matemático do porte de Schrödinger, que nada
mais é senão um dos criadores dessa matemática que dá certo sem que se
saiba como e nem porquê.

Victor: Esta é uma opinião subjetiva demais. E acho que você exagera muito
quando diz:
"... dessa matemática que dá certo sem que se saiba como e nem porquê."

Victor: Até onde eu sei, garanto, que não é assim. Schrodinger é que não
quis saber. Mas
qualquer físico da área sabe exatamente que dá certo, e sabe descrever o
porquê de
dar certo. Hoje, para uma maioria que estudou e se aprofundou nessas áreas,
estas
não constituem mais qualquer matéria de espanto e perplexidade. Já está
devidamente
incorporado no dia a dia desses pesquisadores. Uma prova é a tecnologia que
espirra
disso tudo. Estou errado nisso? Onde?

Victor: > Mas aí é uma questão operacional, que computadores executam.
Cabendo
> a nós outros interpretar os resultados. E essas interpretações, em
> alguns aspectos, podem depender do quadro de referências do
> interpretador. Daí surgirem tantas interpretações diferentes para
> uma mesma coisa, implicando até no propalado esoterismo a que isto
> já deu causa. E continua assim, infelizmente.)

Mesquita: De fato. Digamos então que eu prefira seguir uma conduta realista
e
você adota a linha utilitarista. Einstein e Bohr, num contexto um
pouco diferente, já "brigaram" muito sobre isso e, rigorosamente
falando, não chegaram a quase nada, se bem que nos presentearam com um
diálogo que chega a ser interpretado como o que de melhor aconteceu,
em termos de filosofia da ciência, no século XX [e eu concordo com
essa colocação].

Victor: E nem poderiam chegar a alguma mesmo. Einstein, no caso. Bohr era
mais
pragmático. Tinha a consciência de até onde poderia chegar. E se contentava
em
desenvolver meios que traduzissem o comportamento que ia observando em seus
experimentos do dia a dia. Einstein, não. Queria encontrar elementos de
realidade,
impossíveis de serem encontrados. Queria uma lógica à la Newtonianos, para
compreender o que lhe iam apresentando! E o pior nessa história é que, ao
reviver
o modelo corpuscular Newtoniano, ou romper com os conceitos de espaço e de
tempo, tenha feito coisas muito, muito mais difíceis e contra o bom senso,
do que
aquilo que rejeitara tão obstinadamente. Mesmo assim, suas contribuições
para
"esssa causa perdida" foram e são atualmente tão importantes. É por isso que
digo
que se não fosse o tal do preconceito, ele teria sido mais feliz, e teria
morrido
com 100 anos. Mas não quis. Olha o que aconteceu, morreu 25 anos antes!
Bem feito prá ele!


Victor: > A parte da compreensão a que Sokal se refere é tarefa para
filósofos
> e religiosos, que se apoia numa subjetividade inadmissível do ponto
> de vista do método científico.

Mesquita: Essa é a sua opinião, a caracterizar um certo tipo de
utilitarismo.
Não sei quantos filósofos da ciência aceitariam a idéia de que se
apóiam numa "subjetividade inadmissível do ponto de vista do método
científico". Talvez Thomas Kuhn [o filósofo da ciência mais paquerado
pelos físicos da atualidade, pelo menos aqueles que escrevem artigos
de segunda linha] pela interpretação de *alguns* de seus
posicionamentos; acredito que também Feyerabend (o "anarquista da
filosofia científica") poderia, sob certos aspectos, concordar com a
sua maneira de pensar. Thomas Kuhn defende sim o utilitarismo, mas
tenho minhas dúvidas sobre se ele concordaria plenamente contigo.
Quero crer que muitos cientistas como Einstein, Planck, Schrödinger,
Bohm (realistas) e até mesmo Bohr, Heisenberg, Pauli (utilitaristas),
para citar apenas alguns, discordariam frontalmente dessa sua maneira
de desprezar a filosofia da ciência, e que não é de hoje.

Victor: É. Cada qual com suas limitações e tradições. Eu tenho as minhas,
que também sou humano. Embora haja quem diga que Einstein foi levado
a trilhar pelos caminhos que trilhou devido exatamente à filosofia.
Particularmente, não vejo como.

Victor: > Já, para os pobres e mortais físicos, bastam réguas e relógios.
Que
> é pé no chão. E assim caminha a humanidade.
> Ou seja, tudo o que se faz é descrever como se comporta a natureza,
> sem a pretensão de saber o porquê, mais o porquê meesmo, de tal ou
> qual comportamento.

Mesquita: Concordo que os físicos citados acima são "mortais", haja vista
que a
maioria já morreu. Mas daí a dizer que são "pobres" no sentido
epistemológico do termo? Peraí, isso é brincadeira! Pé no chão sim,
mas pelo menos aqueles que taxei de realistas tinham a pretensão "de
saber o porquê, mas o porquê mesmo, de tal ou qual comportamento". E
até mesmo Heisenberg chega a expor, em alguns de seus escritos, uma
espectativa da reversão desse processo de "desconhecimento implícito"
da verdade, o que certamente viria, sob certos aspectos, a implicar
com a aceitação de seu princípio da incerteza.

Victor: A expressão "...pobres e mortais físicos..." não tem nada a ver com
teoria ou ciência da origem, natureza e limites do conhecimento. Nem pobres,
nesse contexto, tem a ver com qualquer dos significados do Michaellis. A
intenção
era significar humildade e comedimento perante a natureza e seu
comportamento
tratando-a como a ciência e seus métodos exigem que seja tratada, sem a
pretensão
de vôos maiores.
Não que não possamos aprofundar além do que nos favorece a ciência. Mas é
um problema de cada um, pessoal. A ciência mesmo, e você mais que ninguém
sabe disso,
não objetiva chegar mais distante do que seus limites e objetivos.
Isto, em meu entendimento.

Vicor:> Há coisas em nosso mundinho que sabemos como usar, de maneira
> plena(bem, quase) sem nem sequer termos uma idéia mixuruca que seja
> , ou do que signifique, nos termos reclamados por Sokal. Exemplos:
> 1 - vida 2- consciência. 3-sonhos 4 - tempo 5- o que havia antes do
> big-bang 6- ele, o soberano, eterno e desconhecido elétron, a
> respeito do qual sabemos extrair tudo que move essa mundo que nos
> cerca. 6- e um bocado de outras coisitas mais.

Mesquita: Sim, mas nada impede que prossigamos com a idéia milenar de
procurar o
porquê das coisas,

Victor: Claro. É como disse mais acima, naqueles termos.

Mesquita: coisa que somente saiu de moda muito recentemente
(em termos históricos) com o advento da famigerada física "moderna".

Victor: Particularmente, não acho que alguma vez essas inquietações
humanas tenha sido moda. Sempre foi assim, e continuará sendo.
Enquanto houver mistérios, ou se se achar que há mistérios.
A única coisa que venho defendendo, há muitos anos, é que a física,
a ciência mesma, não serve para essas coisas. Se há outros meios,
e se há possibilidades de chegar lá, então, vamos que vamos.

Mesquita: E saiu de moda não porque os precursores da física moderna tenham
proposto este absurdo, mas porque seus seguidores se mostraram
incompetentes para evoluir um centímetro sequer nessa direção milenar
e a orientar a evolução da física até então.

Victor: Tudo bem, Mesquita. Mas, e os não seguidores? Qual a razão pela
qual não supriram a incompetência dos seguidores, preenchendo as lacunas?
Pois deveriam!

Mesquita: Sem dúvida existe um
posicionamento filosófico (filosofia da ciência) da era do classicismo
pré-modernista em física (final do século XIX e início do século XX) a
propor pela descaracterização da busca pelo porquê das coisas [creio
que Pierre Duhem seguia por essa linha -- vide seu livro intitulado "O
objetivo e a estrutura da teoria física]. Mas isso estava bem longe de
embasar o ficcionismo que se instaurou na física de hoje, sob o
pretexto de justificar pensamentos de seus precursores [por exemplo,
Schrödinger] que, em hipótese alguma adotaram condutas esdrúxulas,
quando interpretadas segundo a visão de seus tempos e que nem estão
tão longe assim dos dias atuais.

Victor: Bem, você mesmo aponta que eu não estou falando sozinho.
O problema não é, pois, devido do "ficcionismo" que
o amigo sustenta como causa, senão primordial, mas de peso considerável.

Victor> Portanto, um mísero descontinho, por favor.

Mesquita: Desconto em relação a quê? Você tem crédito e pode usar e abusar,
e
até mesmo não pagar.
Victor: Ok. O "...mísero descontinho por favor" tinha o objetivo de
desopílar.
Mas, parece, o tiro quase sai pela culatra.

Mesquita: Só não adote o estilo dos falsos céticos pois do
contrário repito: não teremos mais nada o que discutir.

Victor: Comecei estas muitas e mal traçadas linhas me "insurgindo"
contra essa sua afirmação e consequente imposição, logo no início da
thread.

Mesquita: PS: A bem da clareza cortei algumas de suas frases e espero não
ter
modificado o sentido de suas colocações

Victor: Tudo bem. A bem da verdade, nem lembro o que você cortou!
Geralmente não volto lá para ver.

Sds,
Victor.



Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 00:29

O Léo mandou essa mensagem com uma cópia carbono para mim, não sei
com que propósito.

No corpo da mensagem, fala, de forma depreciativa, dos 'doutores'
advogados, que são simples bacharéis (alguns formados em cursos
noturnos de 3 anos). Considerando que sou bacharel em Direito...

Ele também ironiza a psicanálise. Acredito que a "cópia carbono" que
ele enviou ao meu endereço eletrônico foi uma provocação.

Acho que o Léo, em vez de moderador, devia ser moderado, por suas
frequentes atitudes desrespeitosas, preconceituosas, agressivas e,
algumas, de uma burrice arrogante sem tamanho.

Durante a minha estada nesta lista de discussão, dei início a várias
threads interessantes, muitas delas, inclusive, foram selecionadas
pelo Brudna e postas em destaque na página oficial da C-List. É só
conferir.

Mas acho que dei tudo o que tinha de dar nesta lista. Por isso,
despeço-me.

Abraços a todos,
Manuel Bulcão
______________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Murilo,
>
> aceita-me como moderador de suas mensagens?
>
> Sou 'oficialmente' um dos moderadores do grupo C-List como vc
poderá observar, consultando a página de abertura da
lista, 'evoluída' (eu ia escrever 'criada') pelo Dr. Brudna.
>
> Não tenho nada contra vc ... mas essa sua mensagem abaixo seria,
caso eu o moderasse, sumariamente deletada na origem! E sem qqer
explicação ou argumentação!
>
> Assim como na "Ciência", na C-List não há democracia (por vezes há
tolerância, bom senso etc.). Se a Ciência fosse democrata vc concorda
que até homeopatia, direito, psicanálise, religião etc. seriam
considerados "Ciência", uma vez que um bruta 'monte de gente' votaria
a favor dessa honrosa titulação? Vc já imaginou se os 'doutores',
como são chamados os homeopatas, advogados etc., que são 'simples'
bacharéis (tem faculdade que vc pode 'tirar' bacharelado em 3 anos no
curso noturno!), por votação, se tornassem realmente doutores por
graduação? Que festa não?!
>
> Vc acompanhou a poderosa argumentação científica dada pelo Oráculo
sobre a franqueza da argumentação sobre a homeopatia ... uma troca de
argumentos saudável, sem qqer ofensa entre as partes; a 'guerra' se
faz sobre a idéia e não sobre a pessoa. Assim deve ser o procedimento
na C-List.
>
> Posso passar a modera-lo?
>
> Aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "murilo filo" <avalanchedrive@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <manuelbulcao@...>
> Enviada em: sábado, 8 de dezembro de 2007 13:49
> Assunto: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro
Cego
>
>
>
> Hello...
> Agradeço ao Bulcão e ao JC!
> Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é
muito fácil - por culpa minha, evidentemente.
> A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir,
ler e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por
educação e por tolerância natural.
> Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE,
PLURARIDADE e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas
vezes com dor, já que sou naturalmente agressivo, implicante e
crítico.
> Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum,
é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
> Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas
nunca passariam pelo seu próprio escrutínio.
> Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do
Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida
lateralmente em suas páginas!
> E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância
emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória
e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo
poderoso comandante das msgs!
> Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que
quando ''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como
perceber a violência dessa parada... ou seja, não tenho como me
defender e reagir normalmente com o devido conhecimento daquilo que
pode ser chamado de comunidade.
> Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em
meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde
significado e contexto.
> Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a
conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários
p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto,
sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo
que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích
infelich'' e selvagem.
> O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é
um oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve
estar sobrecarregado, esse sujeito!
> Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra
pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja
retirado da lista!
> obr/abr Murilo SP 08/dez
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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>
>
>
>
> --
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date:
14/11/2007 16:54
>




SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 00:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jeffersonpascon" <jeff@...>
escreveu
>
> Oi Eduardo!

>>>>Oi, Jefferson!
> >
>
> Sim, é uma definição ampla. Mas observe que, em todo o universo,
> apenas o que chamamos de seres vivos e algumas coisas feitas por
> estes fazem isso. Todo o resto dos objetos do universo aumentam a
> entropia.

>>>>Nao ha' nada em especial na vida em termos termodinamicos.
Incontaveis fenomenos fisicos, quimicos e fisico-quimicos, vivos e
nao vivos, diminuem localmente a entropia. E' uma leitura equivocada
da 2a lei da termodinamica q 'todos os sistemas aumentam a
entropia'. E' verdade q a entropia sempre aumenta em sistemas
isolados, e e' tb verdade q o universo como um todo e' um sistema
isolado (pois por definicao engloba toda a materia e energia q
existe), mas isso nao quer dizer q 'todos os objetos do universo
aumentam a entropia.'. Diminuicoes locais de entropia sao coisas
corriqueiras no universo, e a vida nao tem nada de especial nesse
aspecto.

>
> Se um dia existirem somente robôs senscientes criados por nós no
> mundo (pois os humanos teriam sido extinguidos, por
> exemplo), "vivendo" em uma grande sociedade, com cidades, etc, mas
> que não evoluem e não se reproduzem COMO os seres vivos naturais
da
> Terra, um extraterrestre vendo isso dirá que não há vida no
planeta?

>>>>Se eles nao estiverem em processo de evolucao darwiniana, a meu
ver, nao.

>
> Eu não acho que precise evoluir desta forma para ser "vivo". Nesta
> sociedade hipotética de robôs, estes podem construir outros robôs
> iguais no começo. Mas provavelmente ocorrerão mudanças no
projeto!!!
> Seja porque, "conscientemente", calcularam que uma mudança será
> vantajosa, ou "sem querer", por simples erros causados por
qualquer
> coisa e que "acabou" sendo vantajoso!!! Estarão então evoluindo!

>>>>Sim, mas nao no sentido darwiniano. Nao estariam vivos, na
definicao funcional de vida q estamos discutindo.

> >
>
> É justamente esta comparação com a vida terráquia (que poderia
até
> ser de outra forma) que eu estou criticando.

>>>Nao e' uma definicao terraquea de vida, e' uma definicao
universal de vida, valida em qq parte do universo e em qq tipo de
matriz fisica.


>
> Na minha opinião, se produzir e evoluir só significa que a espécie
> provavelmente se tranformá e durará um certo tempo (muitas vezes
> ainda mudou pouco e durou pouco). Mas estamos falando dos
> indivíduos... Olhar para um objeto e definir se é vivo ou não...

>>>>Como disse, a meu ver, o q chamamos de vida e' o mero aspecto
macroscopico observavel de produtos de evolucao darwiniana. Nem
mais, nem menos. Vida e' evolucao darwiniana. Se nao ha' evolucao
darwiniana, nao ha' vida. A meu ver nao existe vida q nao evolua
darwinianamente. Em nenhum lugar do universo. Pra mim e' uma
definicao conceitual.



> Mas veja que não é exatamente um "ser vivo" que evolui desta
forma,
> o que evolui é a espécie, a informação do DNA.


>>>Estou considerando a vida em sentido amplo, o conceito de vida.
Os individuos vivos sao resultado de um processo evolutivo, mesmo q
o q esteja a rigor evoluindo sejam as especies, nao cada individuo.

>
> Se é a informação que evolui, podemos dizer que até geladeiras
> evoluem, certo? :-)

>>>>Sim, mas nao no sentido de evolucao darwiniana.


A técnica, ou o "meme", que produz a geladeira
> sofre pressão seletiva do mercado e gera geladeiras diferentes...

>>>>O meme, sim, mas as geladeiras nao, tal como os castores sao
seres vivos, mas as barragens q constroem, nao.

>> >
>
> Tudo evolui.

>>>>No sentido darwiniano, nao.


Mas todo sistema normalmente evolui para um estado de
> maior entropia e sistemas "vivos" não.

>>>>Vc aparentemente esta' confundindo transformacao termodinamica
com evolucao darwiniana. E de novo: Nem todo sistema evolui para um
estado de maior entropia.


>
> >
> >Na vida terrestre hoje essas unidades basicas auto-replicantes sao
> >segmentos de DNA chamados genes, mas, mesmo na Terra, nem sempre o
> >foram, e, no futuro, podem ser sucedidos por outras moleculas.
> >
>
> Ou por robôs! :-)
>
> []´,s
> Jeff.


>>>>So' se forem robo^s q evoluam darwinianamente. A proposito, tem
um famoso conto de ficcao cientifica chamado 'Os Caranguejos
Caminham Sobre a Ilha', do escritor russo Anatoli Dneprov (publicado
no Brasil no final dos anos 60 na antologia 'Rotas para o Amanhan',
da velha editora Bruguera), q trata justamente desse tema - quem
achar em sebos, recomendo: Esse conto e' fantastico. Mas robo^s no
sentido asimoviano do termo nao sao nem nunca serao seres vivos.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 07:23

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Sunday, December 09, 2007 11:29 PM
Subject: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego

> O Léo mandou essa mensagem com uma cópia carbono para mim, não sei
> com que propósito.

Não sei porque você e o Léo se implicam um com o outro e vivem se
"esbofeteando". Pô! Eu tenho uma profunda admiração pelos dois. E
agora, como é que eu fico?

> No corpo da mensagem, fala, de forma depreciativa, dos 'doutores'
> advogados, que são simples bacharéis (alguns formados em cursos
> noturnos de 3 anos). Considerando que sou bacharel em Direito...

Você está cansado de saber que o Léo foi casado com uma bacharel de
Direito e ele nunca escondeu isso de ninguém. E já que você gosta de
psicanálise interprete esse comportamento como algo que "só Freud
explica". Não esquenta não, deixe o Léo curtir seus ressentimentos a
sua maneira.

> Ele também ironiza a psicanálise. Acredito que a "cópia carbono" que
> ele enviou ao meu endereço eletrônico foi uma provocação.

Sem a menor sombra de dúvida, foi. [vide observação mais abaixo] Mas,
e renovando a profunda admiração que tenho pelos dois, acho que sob
muitos aspectos vocês se merecem. Pois o Léo sabia que você ia ficar
chateado com isso, então não hesitou em aproveitar a oportunidade para
incomodá-lo, com algo que tanto pode ser interpretado como uma
brincadeira de mal gosto quanto pode ser interpretada como um desafeto
cordial entre amigos [ou então entre o que costumo chamar "inimigos
íntimos" e que não deixa de ser um certo relacionamento amistoso ainda
que com muitos atritos].

Lembro que com freqüência chego não a defender, mas a demonstrar um
certo respeito pela psicanálise e creio que o Léo nunca pensou em me
molestar por causa disso, mesmo porque ele sabe que isso não iria me
afetar em nada, logo a "brincadeira" perderia o sentido. Pode até ser
que ele não goste desse meu comportamento, mas sempre aceitou numa
boa. E é importante também assinalar que sempre que ele não gosta do
que falo, principalmente quando os assuntos são da sua (dele)
especialidade, ele procura me corrigir, e acho isso muito bom, pois
cometo erros às pencas. Como você também me corrige, e sempre
mantivemos diálogos cordiais.

Observação sobre os parágrafos acima: É possível que o Léo tenha
enviado a cópia não como provocação, como concordei acima, mas pelo
fato da msg original do Murilo ter começado com um agradecimento ao
Bulcão e ao JC. Neste caso seria interessante verificar se o JC também
recebeu a cópia. Se isso for verdade a maior parte do que argumentei
nos dois parágrafos acima "cai por terra".

> Acho que o Léo, em vez de moderador, devia ser moderado, por suas
> frequentes atitudes desrespeitosas, preconceituosas, agressivas e,
> algumas, de uma burrice arrogante sem tamanho.

Bem, aí eu já não digo nada além do que já falei, pois quem atribui os
méritos é o Brudna e nunca vi aqui ninguém implicar com o Brudna.
Sinceramente, mesmo fazendo parte do quadro de moderadores, nunca sei
exatamente o que eu devo ou não fazer ou como fazer, pois eu procuro
ser por demais democrático. Quem afirmou recentemente que a
Ciencialist não deve ser democrática foi o Léo, não sei se por
convicção ou por outros motivos, mas de qualquer forma respeito essa
sua opinião, mesmo porque acho bom que sejamos diferentes. Por outro
lado, quando eu implico com alguma coisa eu costumo me apresentar mais
como um membro qualquer da lista do que como um moderador, tanto é que
muitos aqui nem sabem desta minha atribuição. Acho até que sob esse
aspecto sou muito ausente. O Léo também não tem abusado da função de
moderador e quero crer que ele estava mais querendo "tirar o sarro" do
Murilo do que propriamente se oferecendo para moderar mensagens. E
talvez também para defender, a sua maneira, o Takata, que acredito
estivesse sendo atacado.

> Durante a minha estada nesta lista de discussão, dei início a várias
> threads interessantes, muitas delas, inclusive, foram selecionadas
> pelo Brudna e postas em destaque na página oficial da C-List. É só
> conferir.

Sem dúvida, sua participação aqui na Ciencialist sempre foi bem-vinda
e o Brudna é como dei a entender acima, um "patrão" dos mais
respeitáveis e também bastante democrático. Obviamente e felizmente
não tão anarquista quanto eu.

> Mas acho que dei tudo o que tinha de dar nesta lista. Por isso,
> despeço-me.

Lamentável. O máximo que posso aconselhar é que conte até dez, tome
uma cachaça e, depois que a ressaca passar, retorne ao nosso convívio
com suas brilhantes participações.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 07:38

Caro Bulcão,

Não sei com que intenção lhe enviou a cópia. De uma coisa tenho certeza: não foipara agredí-lo ou desrespeitá-lo. Na mensagem do Murilo há elogios rasgados a você. Talvez quisesse enfatizar isso. Menos desqualificá-lo.

À primeira vista, que você fêz? Entendeu de um jeito que seguramente pode não ter sido a realidade do pensamento do Léo, julgou, sem o direito de defesa, e lascou-lhe a corda no pescoço!
Só não sei se já acionou a alavanca para retirar de seus pés o que impede a queda e o clec do pescoço. Mas ele está no cadafalso, já. Se ainda não não puxou a trave, vale a pena reconsiderar. Léo é assim mesmo, mas não morde. A não ser que o Léo diga outra coisa, contrária à prosopopéia acima.
Aí, puxe!

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 10, 2007 12:29 AM
Subject: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego


O Léo mandou essa mensagem com uma cópia carbono para mim, não sei
com que propósito.

No corpo da mensagem, fala, de forma depreciativa, dos 'doutores'
advogados, que são simples bacharéis (alguns formados em cursos
noturnos de 3 anos). Considerando que sou bacharel em Direito...

Ele também ironiza a psicanálise. Acredito que a "cópia carbono" que
ele enviou ao meu endereço eletrônico foi uma provocação.

Acho que o Léo, em vez de moderador, devia ser moderado, por suas
frequentes atitudes desrespeitosas, preconceituosas, agressivas e,
algumas, de uma burrice arrogante sem tamanho.

Durante a minha estada nesta lista de discussão, dei início a várias
threads interessantes, muitas delas, inclusive, foram selecionadas
pelo Brudna e postas em destaque na página oficial da C-List. É só
conferir.

Mas acho que dei tudo o que tinha de dar nesta lista. Por isso,
despeço-me.

Abraços a todos,
Manuel Bulcão
______________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Murilo,
>
> aceita-me como moderador de suas mensagens?
>
> Sou 'oficialmente' um dos moderadores do grupo C-List como vc
poderá observar, consultando a página de abertura da
lista, 'evoluída' (eu ia escrever 'criada') pelo Dr. Brudna.
>
> Não tenho nada contra vc ... mas essa sua mensagem abaixo seria,
caso eu o moderasse, sumariamente deletada na origem! E sem qqer
explicação ou argumentação!
>
> Assim como na "Ciência", na C-List não há democracia (por vezes há
tolerância, bom senso etc.). Se a Ciência fosse democrata vc concorda
que até homeopatia, direito, psicanálise, religião etc. seriam
considerados "Ciência", uma vez que um bruta 'monte de gente' votaria
a favor dessa honrosa titulação? Vc já imaginou se os 'doutores',
como são chamados os homeopatas, advogados etc., que são 'simples'
bacharéis (tem faculdade que vc pode 'tirar' bacharelado em 3 anos no
curso noturno!), por votação, se tornassem realmente doutores por
graduação? Que festa não?!
>
> Vc acompanhou a poderosa argumentação científica dada pelo Oráculo
sobre a franqueza da argumentação sobre a homeopatia ... uma troca de
argumentos saudável, sem qqer ofensa entre as partes; a 'guerra' se
faz sobre a idéia e não sobre a pessoa. Assim deve ser o procedimento
na C-List.
>
> Posso passar a modera-lo?
>
> Aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "murilo filo" <avalanchedrive@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <manuelbulcao@...>
> Enviada em: sábado, 8 de dezembro de 2007 13:49
> Assunto: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro
Cego
>
>
>
> Hello...
> Agradeço ao Bulcão e ao JC!
> Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é
muito fácil - por culpa minha, evidentemente.
> A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir,
ler e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por
educação e por tolerância natural.
> Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE,
PLURARIDADE e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas
vezes com dor, já que sou naturalmente agressivo, implicante e
crítico.
> Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum,
é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
> Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas
nunca passariam pelo seu próprio escrutínio.
> Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do
Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida
lateralmente em suas páginas!
> E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância
emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória
e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo
poderoso comandante das msgs!
> Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que
quando ''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como
perceber a violência dessa parada... ou seja, não tenho como me
defender e reagir normalmente com o devido conhecimento daquilo que
pode ser chamado de comunidade.
> Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em
meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde
significado e contexto.
> Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a
conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários
p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto,
sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo
que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích
infelich'' e selvagem.
> O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é
um oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve
estar sobrecarregado, esse sujeito!
> Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra
pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja
retirado da lista!
> obr/abr Murilo SP 08/dez
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
> --
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date:
14/11/2007 16:54
>






------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.16.17/1178 - Release Date: 12/8/aaaa 11:59


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Óleo Biocombustível Ecológico
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 07:52

Olá a todos!

Fonte:
http://www.cati.sp.gov.br/_Cati2007/_produtos/SementesMudas/oleo_girassol.php

Destaco um trecho das considerações finais:

" ...

- A mistura biocombustível composta de 30% de óleo vegetal + 65% de
óleo diesel de petróleo + 5% de gasolina com álcool anidro (75% +
25%), utilizada em substituição ao óleo diesel de petróleo, parece ser
uma opção bastante interessante, tanto para motores de injeção direta
quanto indireta, permitindo a redução da dependência de combustível
fóssil não renovável e abrindo um significativo mercado para a
produção de oleaginosas. Essa alternativa precisa ser considerada e
avaliada cientificamente para obtenção de conclusões seguras e
definitivas. A mistura biocombustível citada, no período e nas
condições em que foi testada, não ocasionou nenhum dos inconvenientes
provocados pela substituição total de óleo diesel de petróleo por
óleos vegetais, em todos os casos avaliados. É preciso destacar também
que, no caso do trator Ford 5610, fortes indicações de redução
significativa de consumo foram obtidas durante o período em que se
utilizou a referida mistura.

..."

Abraços
Tipoalgo


Óleo Biocombustível Ecológico

Contribuição da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI),
da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
para o uso de óleos vegetais como combustível

Eng. Agr. Sylmar Denucci


Existem duas possibilidades de utilização de óleos vegetais como
combustível: a primeira é através do uso direto de óleo vegetal. A
segunda, mais pesquisada e difundida, é empregando-se óleo vegetal
transesterificado, transformado em biodiesel.

A transesterificação de óleos vegetais é feita por meio de uma reação
química com álcool (etílico ou metílico) com a utilização de um
catalisador, que, normalmente, é o hidróxido de sódio (soda cáustica).
Como resultado, obtêm-se aproximadamente 80% de biodiesel e 20% de
glicerina. Esta reação, apesar de possível, é difícil de ser realizada
em nível de propriedade agrícola, exigindo equipamento, controle e
conhecimento especializado para ocorrer em perfeitas condições. O
biodiesel já é utilizado em larga escala em vários países, puro ou
misturado ao óleo diesel comum, não havendo mais dúvidas de que se
trata de um excelente combustível renovável, com vantagens adicionais,
dentre outras, a de causar poluição inferior à provocada pela
combustão de óleo diesel de petróleo (ODP).

Com relação ao uso direto de óleos vegetais nas regiões de climas
tropical e subtropical, a maior dificuldade existente relaciona-se à
viscosidade elevada dos mesmos. A alta viscosidade não permite a
combustão total desses óleos, principalmente em motores de injeção
direta, podendo ocasionar a formação de resíduos de difícil remoção no
interior do motor. Esses resíduos podem chegar a provocar danos graves
ao funcionamento do motor.

O Centro de Testes, Avaliação e Divulgação do Departamento de
Sementes, Mudas e Matrizes ( DSMM) da CATI executou, durante os anos
de 2001 a 2005, em suas unidades localizadas em Manduri (Ataliba
Leonel) e Águas de Santa Bárbara, avaliações relativas à possibilidade
de uso direto como combustível de óleo bruto de girassol (OBG), obtido
por meio de prensagem a frio e filtragem por gravidade em pano de
algodão. Outros óleos vegetais obtidos de forma semelhante também
foram empregados, destacando-se o de nabo forrageiro.

O objetivo principal desses testes foi obter informações que
permitissem acrescentar opções de uso e comercialização relativamente
à produção do girassol e outras oleaginosas, visando, assim, estimular
o agricultor familiar paulista e de outros Estados a adotar culturas
alternativas aptas para o plantio no período de segunda safra (safrinha).

Os testes iniciais foram executados misturando-se OBG a ODP. As
porcentagens do óleo de girassol na mistura foram sendo aumentadas até
a utilização exclusiva, ou seja, 100% de OBG. Os testes foram
realizados em motores diesel de diversas potências (06 CV a 123CV), de
injeção indireta e direta e, em todos os casos, foram positivos. Esses
testes iniciais tiveram poucas horas de duração, ficando a dúvida
sobre as conseqüências do uso de OBG durante longos períodos.

A partir de 2002, iniciaram-se os testes de longa duração. Para isso,
a CATI teve o apoio técnico e operacional da Promax-Bardahl, que
disponibilizou assistência especializada às necessidades do projeto. O
primeiro trator a ser testado foi um MF 235, ano 1978, cujo motor
Perkins de três cilindros e injeção indireta estava com
aproximadamente 5.000 horas de uso. Não foi realizada nenhuma
adaptação, nem manutenção no motor; a bomba injetora foi recuperada
para início do teste, pois estava avariada. Não houve também nenhuma
adaptação na bomba injetora. Após 133 horas de uso exclusivo de OBG
como combustível, efetuou-se uma avaliação na bomba injetora pelo
mecânico responsável por sua recuperação.

A avaliação foi muito positiva, não existindo até aquele momento
nenhum tipo de resíduo ou outro problema qualquer na referida bomba.
Segundo o técnico, com larga experiência em manutenção de bombas
injetoras, se o combustível utilizado fosse o óleo diesel, com certeza
já haveria deposição de algum resíduo. Esse trator trabalhou 690 horas
com uso exclusivo de OBG. Durante todo esse período seu desempenho foi
excelente, com consumo médio de 2,8 litros de óleo de girassol por
hora de serviço. Praticamente todo serviço executado foi realizado com
utilização da tomada de força (roçadora hidráulica).

Com 200 horas foram substituídos o óleo lubrificante, os filtros do
combustível e do lubrificante, conforme tabela de manutenção
periódica. O óleo lubrificante substituído foi encaminhado para
análise em três laboratórios distintos e os resultados mostraram que
estava dentro das especificações para esse período de utilização. Com
1.000 horas de serviço, estava prevista a abertura do motor para
verificação de existência de formação de resíduos nos cilindros e
pistões. No entanto, com 690 horas foi necessário abrir o motor em
virtude de danos provocados pelo uso excessivo do sistema de
embreagem, que provocou a quebra da bronsina de apoio do girabrequim.
Foi verificado que os pistões e cilindros não apresentavam deposição
de carvões e outros resíduos, demonstrando que o uso de 100% de OBG
como combustível em determinados motores diesel de injeção indireta
poderia ser uma alternativa viável. Durante todo o período de testes a
Promax-Bardahl efetuou análises do óleo lubrificante a cada 100 horas
de uso, sendo os resultados muito favoráveis, não indicando qualquer
perda de qualidade em razão do uso do combustível alternativo. Após a
recuperação desse motor, o referido trator trabalhou 100 horas com uso
de ODP, consumindo 3,5 litros/hora de serviço. Após esse período
voltou a trabalhar com 100% de OBG, com consumo médio de 2,3
litros/hora de serviço.

Em agosto de 2002 iniciou-se também uma avaliação em um trator Valmet
985 turbo, ano 1994, motor de 90 CV, com injeção direta. Esse trator
trabalhou 652 horas, sendo utilizada como combustível uma mistura de
50% de OBG com 50% de ODP. Após esse período, o motor foi aberto e
verificou-se deposição de resíduos aderidos à parte superior das
camisas dos cilindros e também formação de gomas nas áreas de
circulação do óleo lubrificante, apesar de as análises periódicas
efetuadas pela Promax-Bardahl não indicarem diluição do óleo
lubrificante pelo óleo de girassol. Esses resultados indicam que não
deve ter ocorrido a combustão plena do combustível, apesar da mistura
do OBG com o ODP.

O que ficou evidente é que, apesar da tecnologia de bombas injetoras e
motores diesel destinar-se exclusivamente ao uso de ODP, os óleos
vegetais funcionaram, mostrando ser bastante possível e, a nosso ver,
vantajosa sua utilização, desde que tecnologias sejam desenvolvidas
para minimizar as conseqüências das altas viscosidades dos óleos
vegetais. Com o avanço dos testes e com a possibilidade de utilização
direta em larga escala dos diversos tipos de óleos vegetais, com
certeza a indústria nacional de motores e bombas injetoras deverá
mostrar interesse em pesquisar e oferecer soluções para o uso
garantido desses biocombustíveis, à semelhança do que ocorreu com o
álcool etílico em motores de ciclo Otto. Deve-se destacar que a
tecnologia necessária para a utilização direta e exclusiva de óleo
vegetal já está totalmente disponível na Europa (motores Elsbett e
outros mais).

Ainda em 2002, a CATI promoveu, como parte da programação em
comemoração aos seus 35 anos de existência, o "Fórum sobre a
Utilização de Óleos Vegetais como Combustível", com a participação dos
mais renomados técnicos brasileiros que vêm defendendo essa opção,
destacando-se a presença do Dr. Bautista Vidal, cujo discurso e ação
relativos à substituição dos combustíveis fósseis vêm de longa data.

A partir de maio de 2003, até o segundo semestre de 2005, todos os
tratores do Núcleo de Produção de Sementes de Águas de Santa Bárbara,
com motores de injeção direta ou indireta, mais um da unidade "Ataliba
Leonel" (MF235 já citado anteriormente) passaram a ser movidos com uma
mistura de óleo vegetal (30%) mais óleo diesel (65%) e solvente (5% de
gasolina comum). Essa mistura, chamada de biocombustível, possui
viscosidade bastante próxima do óleo diesel de petróleo. Um caminhão
Mercedes-Benz, modelo 1313, ano 1978, também foi testado, rodando
6.000 quilômetros com a mistura biocombustível.

O resumo dos resultados finais dessas avaliações está transcrito a seguir:
Trator/Caminhão

Ano fabricação

Duração teste

Consumo médio

Problemas detectados
Ford 5610 (ID) 1986 1.000 horas 4,2 litros/hora nenhum
MF 65x (ID) 1972 500 horas 3,5 litros/hora nenhum
MF 50x (II) 1972
300 horas
2,5 litros/hora nenhum
CBT 2105 (ID) 1978 250 horas 8,7 litros/hora nenhum
MF 235 (II) 1978 1.000 horas 2,5 litros/hora nenhum
Mercedes-Benz
1313 (ID) 1978 6.000 km 3,5 km/litro nenhum

Considerações finais:

- A utilização de 100% de óleo vegetal como combustível, em
substituição ao óleo diesel, é possível, mas depende de tecnologia
apropriada de motores e sistemas de injeção para evitar possíveis
problemas provocados, principalmente, pela não-combustão total desses
óleos em virtude da alta viscosidade dos mesmos.

- A mistura biocombustível composta de 30% de óleo vegetal + 65% de
óleo diesel de petróleo + 5% de gasolina com álcool anidro (75% +
25%), utilizada em substituição ao óleo diesel de petróleo, parece ser
uma opção bastante interessante, tanto para motores de injeção direta
quanto indireta, permitindo a redução da dependência de combustível
fóssil não renovável e abrindo um significativo mercado para a
produção de oleaginosas. Essa alternativa precisa ser considerada e
avaliada cientificamente para obtenção de conclusões seguras e
definitivas. A mistura biocombustível citada, no período e nas
condições em que foi testada, não ocasionou nenhum dos inconvenientes
provocados pela substituição total de óleo diesel de petróleo por
óleos vegetais, em todos os casos avaliados. É preciso destacar também
que, no caso do trator Ford 5610, fortes indicações de redução
significativa de consumo foram obtidas durante o período em que se
utilizou a referida mistura.

- Em razão da possibilidade de: a) produção de diversas culturas
oleaginosas em todas as regiões do Brasil, inclusive nas regiões
semi-áridas; b) extração e obtenção de óleos vegetais por prensagem a
frio e filtragem direta por gravidade a nível de propriedade rural; c)
utilização de tecnologia já disponível em países da Europa que permite
o uso direto de óleos vegetais como combustível; consideramos
imperiosa a necessidade de que, em nosso país, também se dedique
atenção especial a esta alternativa de utilização de combustível
renovável, além das demais que já vêm sendo utilizadas e estimuladas,
como o álcool e o biodiesel.

Para obter mais informações entre em contato com e Escritório
Regional de Andradina, tel: (18) 3722-3040.



SUBJECT: Re: MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 10/12/2007 08:39

Olá Belmiro e todos,

permitam-me um aparte e uma sugestão: para tirar verrugas experimente 'caloplast'; para pequenos 'câncer de pele' experimente 'caloplast' (use do mesmo modo que o faria para um calo ou calosidade comum) --- com certeza irá funcionar tão bem ou melhor que o Thuya.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 9 de dezembro de 2007 11:12
Assunto: MAIS HOMEOPATETICES


Olá Oráculo!

Oráculo:"Além disso, existe uma chance estatística, mesmo que bem pequena,
de você ter tido "sorte", e toda vez que usou o medicamento
homeopático, seu gado se recuperou por outras razões, enganando
sua conclusão. Enquanto essa possibilidade não for controlada,
não se pode aceitar sua conclusão sobre os resultados."

Antes de mais nada, obrigado pela crítica soft. Mas o que eu disse e repito, não escrevi para defender a homeopatia. Ao contrário do que o Alberto concluiu, sou cético, talvez não ferrenho como o sentido da palavra parece exigir, pelo menos nesta lista. Lembro que quando tinha meus 10 ou 12 anos, passei por uma fase onde não acreditava nem que a gasolina era necessária para mover o caminhãozinho do meu pai. Cria eu que, se meu pai não colocasse a gasolina, o caminhão iria andar do mesmo jeito. Sou também agricultor e reluto sempre em aderir a fungicidas e herbicidas novos, mesmo sabendo que são homologados depois de rigorosos testes a campo, feito pelos órgãos competentes, dentro de uma metodologia científica. Isto para mim, não é suficiente, pois já tive surpresas desagradáveis que comprometeram minha produção no passado. Hoje, antes de aderir a estas novidades, eu faço pequenos testes e acompanho lavouras vizinhas por no mínimo duas safras. Isto ainda não garante que
o produto vá funcionar bem na terceira safra, pois, na agricultura o número de variáveis é muito grande, mas pelo menos posso ficar um pouco mais seguro a respeito do produto.
Sendo assim, quando usei a Thuya, o fiz porque não tinha nada a perder. Extremamente barato e, se não funcionasse, mal não iria fazer, pois que eu saiba, água não faz mal, se ingerida por animais. A questão é que funcionou de uma maneira tão clara que, depois de 5 dias, já podia ser observado algumas verrugas se desgrudando da pele. Para quem não conhece a papilomatose bovina, as verrugas chegam a uns 3 cm de diâmetro, totalmente incorporadas na pele do animal. Usei, para ser mais preciso, em 4 animais ao todo, ao longo de 3 anos. Em todas as vezes, o produto funcionou da mesma forma. Existem também produtos veterinários que eu não havia citado da outra vez, os quais eu também já havia experimentado sem sucesso. Um deles, (para quem quiser saber o nome do produto, posso divulgar em off), começou a dar indícios que funcionaria, mas não funcionou.

Oráculo:"Pense em um jogo de cara e coroa. As leis da probabilidade determinam
que entre as jogadas haverá 50% de chance para cada resultado. Mas
isso não significa que alguém não possa tirar 30 caras em
seguida, mesmo que seja uma chance bem pequena. Mas, considerando todas
as jogadas no mundo, alguém pode tirar essa seqüencia. Se isso
acontecer quando a pessoa está "se concentrando em controlar o jogo",
ela pode ter a impressão que conseguiu interferir nas chances."

Tudo bem, são só 4 animais. Posso ser eu o sortudo nos quais esse resultado se concretizou. Quem sabe minha sorte vai mais além e no trigésimo primeiro animal o produto ainda funcione.
Acontece que a veterinária que me atende me disse que o produto funciona em 100% dos casos. São palavras dela. Aliás, ela me disse uma frase interessante: "A Thuya é o único remédio homeopático que funciona". Para você ver que ela também não acredita em homeopatia.

Oráculo "Outro ponto importante seria enviar o medicamento usado para analise em
laboratórios controlados. Também não seria a primeira vez que
um medicamento dito homeopático, não o é na verdade."

A única coisa que posso garantir é que fui pessoalmente mandar manipular em uma farmácia de homeopatia.

Enfim, como já disse, não estou defendendo a homeopatia, mas sim relatando um caso pessoal, o qual eu sei que não pode ser levado em consideração do ponto de vista científico. Eu também fico na dúvida quando pessoas sérias dizem ter visto ET´s. Mas isso não tira a possibilidade de eu, quem sabe, ver um algum dia.E nem por isso vou deixar meu cérebro cair para fora.

Abraços

Belmiro Wolski





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 09:03

Olá Bulcão,

desculpe-me, não mandei cópia carbono não! Eu apenas cliquei na mensagem do Murilo (responder a todos, como sempre o faço na C-List) e enviei. Vamos examinar a mensagem original do Murilo e verificar se lá não tem algo que propiciou esse envio 'carbono'. Honestamente, não fiz isso conscientemente!

Em particular, agradeço, agora, as titulações com as quais prendou minhas atitudes: "desrespeitosas, preconceituosas, agressivas e, algumas, de uma burrice arrogante sem tamanho.". Para certas mensagens eu não terei comportamento diferente.

Quanto aos 'doutores' advogados, serei um eterno combatente para a extinção da 'profissão', pois eu os considero apenas 'parasitas da sociedade'; nada fazem, nada constroem e nada arriscam em suas profissões --- só sugam aquilo que seus clientes demoraram anos para construir --- não defendem 'justiça', apenas 'verdades legais' produzidas no papel e combinadas com testemunhas --- uma vergonha! E são chamados impropriamente de "doutores"!
O curso de Direito, agora usando de todos minhas titulações acima, deveria desaparecer e em seu lugar um novo CURSO de DEVERES.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 00:29
Assunto: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego


O Léo mandou essa mensagem com uma cópia carbono para mim, não sei
com que propósito.

No corpo da mensagem, fala, de forma depreciativa, dos 'doutores'
advogados, que são simples bacharéis (alguns formados em cursos
noturnos de 3 anos). Considerando que sou bacharel em Direito...

Ele também ironiza a psicanálise. Acredito que a "cópia carbono" que
ele enviou ao meu endereço eletrônico foi uma provocação.

Acho que o Léo, em vez de moderador, devia ser moderado, por suas
frequentes atitudes desrespeitosas, preconceituosas, agressivas e,
algumas, de uma burrice arrogante sem tamanho.

Durante a minha estada nesta lista de discussão, dei início a várias
threads interessantes, muitas delas, inclusive, foram selecionadas
pelo Brudna e postas em destaque na página oficial da C-List. É só
conferir.

Mas acho que dei tudo o que tinha de dar nesta lista. Por isso,
despeço-me.

Abraços a todos,
Manuel Bulcão
______________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Murilo,
>
> aceita-me como moderador de suas mensagens?
>
> Sou 'oficialmente' um dos moderadores do grupo C-List como vc
poderá observar, consultando a página de abertura da
lista, 'evoluída' (eu ia escrever 'criada') pelo Dr. Brudna.
>
> Não tenho nada contra vc ... mas essa sua mensagem abaixo seria,
caso eu o moderasse, sumariamente deletada na origem! E sem qqer
explicação ou argumentação!
>
> Assim como na "Ciência", na C-List não há democracia (por vezes há
tolerância, bom senso etc.). Se a Ciência fosse democrata vc concorda
que até homeopatia, direito, psicanálise, religião etc. seriam
considerados "Ciência", uma vez que um bruta 'monte de gente' votaria
a favor dessa honrosa titulação? Vc já imaginou se os 'doutores',
como são chamados os homeopatas, advogados etc., que são 'simples'
bacharéis (tem faculdade que vc pode 'tirar' bacharelado em 3 anos no
curso noturno!), por votação, se tornassem realmente doutores por
graduação? Que festa não?!
>
> Vc acompanhou a poderosa argumentação científica dada pelo Oráculo
sobre a franqueza da argumentação sobre a homeopatia ... uma troca de
argumentos saudável, sem qqer ofensa entre as partes; a 'guerra' se
faz sobre a idéia e não sobre a pessoa. Assim deve ser o procedimento
na C-List.
>
> Posso passar a modera-lo?
>
> Aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "murilo filo" <avalanchedrive@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <manuelbulcao@...>
> Enviada em: sábado, 8 de dezembro de 2007 13:49
> Assunto: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro
Cego
>
>
>
> Hello...
> Agradeço ao Bulcão e ao JC!
> Saí do ar um pouco pq há vida fora da internet e a minha não é
muito fácil - por culpa minha, evidentemente.
> A questão é essa: ao contrário de alguns, sou capaz de assistir,
ler e ouvir QUALQUER tipo de papo, por treinamento profissional, por
educação e por tolerância natural.
> Para mim, filosófica e verdadeiramente a MULTIPLICIDADE,
PLURARIDADE e a VARIEDADE são leis universais que respeito; muitas
vezes com dor, já que sou naturalmente agressivo, implicante e
crítico.
> Se reagí à conversa do poderoso sujeito, a quem já chamei de xogum,
é pq simplesmente ele pegou no meu pé e não quer largar.
> Reagí pq ele divulgou mensagens próprias que, se fossem minhas
nunca passariam pelo seu próprio escrutínio.
> Nunca disse nada sobre o fato de não poder enviar alguns links do
Kentaro para meus sobrinhos, tamanha a quantidade de bosta envolvida
lateralmente em suas páginas!
> E se ele - o sujeito - consegue exercer essa caprichada implicância
emocional, isto se deve unicamente à sua posição, de força executória
e unilateral, de moderador da lista e longe da minha cara... o todo
poderoso comandante das msgs!
> Há meses que ele vem bloquendo a maioria das minhas msg, que
quando ''passam'' são truncadas e cortadas; e a lista não tem como
perceber a violência dessa parada... ou seja, não tenho como me
defender e reagir normalmente com o devido conhecimento daquilo que
pode ser chamado de comunidade.
> Quando quer comentar algo, pega ridicularizando, calculadamente, em
meu texto, uma frase parcial e isolada que fora da redação perde
significado e contexto.
> Ainda, como faz sempre o Omero, ele agora começa também a embolar a
conversa, pq sabe que ninguém vai ter o culhão e o tempo necessários
p/reconstituir o assunto e a linha principal do texto,
sistematicamente truncada e deformada. Esse é o poder do PAPO, algo
que aparentemente vem dando certo de cabo a rabo ''nesse paích
infelich'' e selvagem.
> O mais interessante é que ele nem precisaria disso... o sujeito é
um oceano de informação e tem uma utilidade básica na lista! Deve
estar sobrecarregado, esse sujeito!
> Se eu pudesse mesmo escolher, eu gostaria de ser moderado por outra
pessoa, emocionalmente menos comprometida comigo ou que então seja
retirado da lista!
> obr/abr Murilo SP 08/dez
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
> --
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date:
14/11/2007 16:54
>




##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


##### ##### ##### #####
Links do Yahoo! Grupos




--
Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54




SUBJECT: Sobre o tópico ´Murilo falando´ [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 09:48


Agradeço os elogios feitos pelos colegas da lista. Não consegui ler
todas as linhas do tópico que gera a discórdia entre os participantes
e também não consegui captar qual foi o real motivo para os
desentendimentos. Não acho que tenho todo esse mérito como moderador.
Não atuo diretamente em muitas mensagens que circulam por esse grupo,
os outros moderadores costumam ser mais rápidos do que eu e logo
liberam (ou barram) as mensagens para a lista.

Também costumo deixar o próprio grupo encontrar a paz(?) e a harmonia
de idéias. Sei que isso tem um pesado custo para o grupo. A acidez e
desrespeito de alguns, pode assustar. Somos humanos (duf). [desculpe o
parágrafo auto-ajuda... hehe]

A Ciencialist entrou para o modo moderado (para todas* mensagens) pq
as mensagens absolutamente inúteis atingiram neste ano um nível não
adequado para uma lista de discussão. Pelo formato técnico de uma
lista, temos que ter certos cuidados na organização de distribuição de
assuntos, número de mensagens e densidade de informação em cada mensagem.

A página oficial do grupo está no endereço
http://www.ciencialist.com


*Os moderadores não tem as mensagens moderadas pq o YahooGrupos
configura dessa forma o sistema.

Aguardo as sugestões e críticas.

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist

=-=-



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] Einstein, o físico como astro
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 10:22

Pedi esse livro para o meu amigo secreto, mas o anta achou melhor me dar
"Você está louco", do Ricardo Semler...

Quando aos livros recomendados no final do texto, tenho a dizer que "A
Evolução da Física" é um dos livros mais chatos a envergar o nome de
Einstein. Não é verdade que Einstein o tenha "co-escrito" com Infeld. Na
verdade, Infeld o escreveu praticamente sozinho, Einstein fez no máximo uma
revisão e o assinou. A "trama" é contata por Infeld em seu livro
auto-bigráfico, e serviu para levantar fundos para a permanência do físico
polonês em Princeton.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Lennine" <lennine@gmail.com>
To: <cienciacidadania@yahoogrupos.com.br>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 09, 2007 4:41 PM
Subject: [ciencialist] [RN] Einstein, o físico como astro


---------- Forwarded message ----------
From: Fabiano Caruso


Einstein, o físico como
astro<http://blog.estadao.com.br/blog/piza?title=title_236&more=1&c=1&tb=1&pb=1>
via Daniel Piza <http://blog.estadao.com.br/blog/piza> by Daniel Piza on
12/7/07

Albert Einstein (1879-1955) não é o tipo de personagem sobre quem se
pergunte "para que uma nova biografia?". O pai da teoria da relatividade foi
também uma figura pública célebre e controversa, além de ter se tornado a
própria imagem do gênio. Logo, sua história nunca será suficientemente
explicada e será sempre tema de biografias e estudos sem-fim. Além disso, a
abertura no ano passado de cartas inéditas escritas por ele, que estavam no
espólio de sua enteada, lançou alguns feixes de luz sobre seu comportamento.


Na biografia de Walter Isaacson, *Einstein - Sua Vida, Seu
Universo*(Companhia das Letras, 675 págs., R$ 64), que acaba de chegar
ao Brasil e já
é best-seller em vários países, essas cartas servem para mostrar como ele
foi ainda mais rebelde em relação às convenções - científicas, mas também
sociais. Aparece, como nunca antes, arrogante, mulherengo e
antinacionalista. Ao mesmo tempo, Isaacson dá grande atenção a seu desejo de
um universo mais ordenado e previsível do que o sugerido pela mecânica
quântica e associa esse desejo a um impulso religioso.

É como se, para lidar com esse Einstein atrevido, que às vezes parece julgar
moralmente (como quando o repreende por não ter paciência para "os problemas
dos outros"), o autor precisasse dar ênfase ao contraponto. Biógrafo de
Benjamin Franklin e Henry Kissinger, Isaacson - que concedeu entrevista ao *
Estado* por e-mail - fez de Einstein um homem com vocação para astro, tentou
ser muito didático com suas idéias e dedicou boa parte dos capítulos à sua
vida nos EUA. Embora não mencione a visita do físico ao Brasil, o livro tem
tudo para fazer muito sucesso também por aqui.

*Em muitos sentidos, Einstein não era o gênio do estereótipo: não era
criança prodígio, não era estudante fenomenal, não era um romântico
"outsider". A revolução estava dentro dele. Será por isso mesmo que
continuamos a ler as biografias dele? Ou o sr. não escreveria seu livro se
não fosse pelas novas cartas? *

O gênio de Einstein vinha de sua imaginação e criatividade. Ele era capaz de
pensar fora do esquadro e visualizar as coisas de modo diferente. Parte
disso veio do fato de ter demorado a começar a falar: ele pensava em imagens
mais do que em palavras. Isso também se deve ao fato de ser intelectualmente
um rebelde: ele desafiava a autoridade e contestava o dogma dominante. E
isso fica muito claro nessas novas cartas.

*Sua biografia também soa nova ao descrever fatos em outra perspectiva. Por
exemplo, o sr. diz que trabalhar com patentes num escritório da Suíça foi
bom para ele, pois as questões da vida real o ajudaram a lidar com a teoria.
O sr. não diria que a diferença foi que desde adolescente ele se concentrava
em poucos e fundamentais problemas? *

Desde quando era adolescente, ele tentava visualizar como seria viajar ao
lado de um raio de luz. E se ele fosse pego numa onda de luz? Ela não
pareceria estacionária a ele quando a olhasse? Mas as equações de Maxwell
dizem que isso não é possível. A onda tem de viajar sempre à mesma
velocidade. Ele meditou sobre isso durante anos. No escritório de patentes,
ele observava um monte de aplicativos para equipamentos que poderiam ser
usados para sincronizar relógios distantes. Isso o fez pensar sobre o
significado da simultaneidade e se as pessoas em diferentes estados de
movimento definiriam de modo diferente o que era simultâneo. Ele percebeu
que elas definiriam, sim, e isso o ajudava a responder o dilema sobre a
velocidade constante da onda de luz e seria um passo em direção à teoria
especial da relatividade.

*O sr. dá muita atenção às dúvidas dele sobre Deus, religião, unidade.
Einstein escreveu que era um agnóstico, que a idéia de um legislador moral
não era necessária (carta para M. Berkowitz, em 25/10/1950). Por que a
discussão? *

Einstein disse que era religioso, que acreditava que existe um espírito
manifesto nas leis do universo, um espírito diante do qual ele se sentia
humilde e admirado. Esse era seu sentido de fé. Não acreditava num Deus
pessoal a quem pudesse rezar para que fizesse milagres por nós. Mas ele
também dizia que odiava ser chamado de ateu. Sua visão era muito
interessante, e é por isso que devoto um capítulo inteiro a seus escritos
sobre Deus.

*Sua busca de uma teoria unificada não era uma busca científica e
filosófica, em vez da busca por uma nova religião? Suas teorias foram um
grande baque para visões holísticas, não?*

Sim, sua busca por uma teoria unificada foi motivada por seu realismo
científico. Ele acreditava que havia leis que determinavam o que acontece no
universo, e a incerteza e a probabilidade e o acaso no coração da mecânica
quântica o deixavam desconfortável.

*O sr. acha que o gênio de Einstein era o de combinar a razão e a imaginação
em alto grau, onde as fronteiras entre arte, ciência e humanidades já não
existem? Ele não era como Darwin, totalmente aberto a novas questões
genéricas em vez de específicas? *

Acho que o gênio dele vinha da capacidade de ver coisas - como a gravidade -
de uma forma totalmente nova.

*O sr. escreveu que "ele tinha pouca inclinação ou talento para dividir os
problemas dos outros, e compensava concentrando-se no que era importante
para ele". Não seria o contrário? Ele tinha uma mente tão concentrada em
problemas complexos que naturalmente tinha pouca paciência para os problemas
do cotidiano. No Brasil, ficou bem aborrecido com os discursos e
bajulações... *

Sim, ele às vezes se referia a assuntos não-científicos como "meramente
pessoais". Ele dizia que escapava dessas distrações mergulhando na ciência.

*Embora não fosse tão bom marido ou pai, ele não era um homem agressivo ou
frio, era? Depois de ler seu livro, sentimos mais afeto por ele, não apenas
pelo que ele fez.*

Ele era um homem gentil, um grande humanista. Ele era, especialmente no
começo da vida, frio com seus familiares. Mas depois se tornou mais e mais
caloroso à medida que envelheceu, assim como uma alma caridosa com a
humanidade em geral.

*Muitas pessoas dizem que a teoria de Einstein significa "tudo é relativo".
Que livros além do seu o sr. recomendaria a elas que lessem? Bertrand
Russell e Kip Thorne fizeram introduções; há as biografias de Abraham Pais e
Albrecht Folsing. E o que sr. acha de livros que tentam interpretá-lo
ficcionalmente, como o de Alan Lightman ( Os Sonhos de Einstein)?*

Há dúzias de livros maravilhosos sobre Einstein. Eu recomendaria o livro que
ele mesmo co-escreveu com Leopold Infeld chamado *A Evolução da Física*.
Recomendaria as maravilhosas biografias de Folsing e Pais. E também as
análises científicas de Jeremy Bernstein ( *Albert Einstein and the
Frontiers of Physics*) e Peter Galison (*Einstein's Clocks, Poincaré's
Maps*),
assim como o livro delicioso de Lightman.

*Desde a morte de Einstein, a física quântica foi se tornando mais e mais
forte, embora ninguém ainda a tenha tornado compatível com a relatividade.
Em face de novas evidências, Einstein não faria uma revisão de suas idéias?
*

Einstein, creio, admiraria a mecânica quântica por seu grande sucesso, mas
se estivesse vivo suspeito que ainda estaria procurando por uma teoria do
campo unificado que a reconciliasse com a relatividade. [i]



http://blog.estadao.com.br/blog/piza/?title=title_236&more=1&c=1&tb=1&pb=1


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Mirko Lerotic Filho" <mleroticf@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 10:36

Obrigado, Bulcão!

Vou correr atrás desses textos...
Muito interessante...

Abraços
Mirko Lerotic Filho



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi Mirko,
>
> Pierre Auger fala sobre o "reino vivo das idéias" em seu
> livro "L'Homme Microscopique" (Ed. Flammarion, Paris, 1966 - 1a.
> edição em 1952). Não sei se há tradução para o português.
>
> J. Monod desenvolve essa idéia de P. Auger num ensaio publicado em
> 1968, "Leçon inaugurale au Collège de France" (Doupelay-Gouverneur,
> Nogent-le-Rotrou, pp. 23/24), bem como em seu clássico "O Acaso e a
> Necessidade" (traduzido para o português pela Ed. Vozes).
>
> Em "O Acaso e a Necessidade" o bioquímico J. Monod escreveu (bem
> antes de Dawkins, diga-se): "É necessário considerar o universo das
> idéias, ideologias, mitos, deuses saídos dos nossos cérebros,
> como 'existentes', seres objetivos dotados de um poder de auto-
> organização e de auto-reprodução, obedecendo a princípios que não
> conhecemos e vivendo das relações de simbiose, de parasitismo e
> exploração mútuas conosco." (Citado por Edgar Morin, "O Método IV -
> As Idéias: a sua natureza, vida, habitat e organização", Publicações
> Europa-América, Portugal,s/d, p. 99).
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 11:17

Eduardo: Se eles nao estiverem em processo de evolucao darwiniana, a meu
ver, nao.

Jeff: "Evolução darwiniana" significa apenas evolução por seleção natural.
Tudo sofre pressões seletivas do ambiente, sendo "vivo" ou não (pedras são
selecionadas por rios, por exemplo). A evolução das espécies da Terra, sendo
algo que replica objetos com hereditariedade (e sofre mutação, assim como
pedras), ocorre apenas como consequência disso, mais nada. Qualquer coisa
que tenha essas características vai evoluir da mesma forma. O que eu quero
dizer é que a evolução por seleção natural é só uma consequência destas
características das espécies da Terra (que pode ser de outros lugares
também) e não vejo porque isso determinaria se um indivíduo, produto disso,
é "vivo" ou não! Pra mim, que não importa como o objeto *é feito* para
determinarmos se é "vivo" ou não... Entende?

Eduardo: O meme, sim, mas as geladeiras nao, tal como os castores sao seres
vivos, mas as barragens q constroem, nao.

Jeff: A espécie homo sapiens evolui, mas o homem não! :-) Da mesma forma...

Eduardo: Vc aparentemente esta' confundindo transformacao termodinamica com
evolucao darwiniana. E de novo: Nem todo sistema evolui para um estado de
maior entropia.

Jeff: Não estou confundindo termodinâmica com evolução darwiniana, estou
afirmando que todo sub-sistema não-vivo do universo aumenta localmente a sua
entropia. Qual sistema não-vivo, por exemplo, diminui a *sua* entropia?
(Enquanto "vivo"...)

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Ciencia Expandida
FROM: Jocax <jocax@usp.br>
TO: Jocax <jocax@usp.br>
CC: canal-hermes@yahoogroups.com, Professor-online@yahoogrupos.com.br, gubi-jubileu@ime.usp.br, Acropolis_@yahoogrupos.com.br, argumentos-critica@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, despertar@yahoogrupos.com.br, PortAberta@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 11:19

Ciência Expandida

João Carlos Holland de Barcellos, Setembro 2007



"Se a verdade não fosse o objetivo da filosofia, os irmãos Grimm teriam
sido os maiores filósofos do mundo" (jocax).



Este ensaio propõe um novo ramo do conhecimento - A Ciência Expandida -
formado com a unificação da Ciência e da Filosofia.



Resumo: Inicialmente, neste artigo, apresentamos as bases sobre quais se
assentam a Ciência atual, em seguida explicamos a principal vertente
científica da ciência moderna: O "Falsificacionismo popperiano" e
mostramos porque as atuais críticas a este sistema são falhas.
Posteriormente provamos que o "falsificacionismo" é logicamente
inconsistente e propomos um novo conceito de ciência, unificando-a com a
filosofia.



1-Objetivo da Ciência



A Ciência tem como meta única a verdade. Este objetivo é essencial para
qualquer tentativa de conceituação em ciência.



2-Postulados básicos da Ciência



2.1-A Compatibilidade com os Fatos



A verdade, em ciência, pode ser definida como: "toda informação
compatível com a realidade". O termo "compatibilidade com a realidade",
nessa nossa definição de verdade, deve ser entendido como "estar de
acordo com os fatos", e nunca em contradição com eles. Dessa forma "a
compatibilidade com os fatos" fornece o caráter empírico da ciência,
pois atrela a verdade científica à realidade dos fatos.



2.2-O Universo é Lógico



Igualmente, devemos também tomar como postulado científico a de que o
nosso Universo seja lógico, isto é, o Universo - definido como o
conjunto de tudo o que existe - não apresenta contradições lógicas entre
seus elementos e/ou suas leis e deve, portanto, obedecer à lógica
clássica (aristotélica). Tal assunção é importante porque, primeiro,
nunca se constatou um único caso de evento ilógico no universo. Segundo,
porque se permitíssemos a contradição, a ciência seria "trivializada"
isto é, toda e qualquer tipo de afirmação, por mais absurda que fosse,
seria verdadeira, já que um sistema lógico com premissas incompatíveis
implica, necessariamente, que toda proposição seja verdadeira. No
apêndice 'A', no fim deste texto, provamos que a proposição "O Universo
não existe" pode ser derivada logicamente de um sistema lógico que
apresenta premissas contraditórias. Algumas definições usuais de ciência
podem ser encontradas no Apêndice 'B'.



3-O Método Científico



O conjunto de regras com que a ciência busca o conhecimento (informações
consideradas 'verdadeiras' ou altamente confiáveis) é reunido no que se
costuma chamar de "Método Científico".



3.1-"O Método Dedutivo"



O Método dedutivo segue do postulado que o Universo é Lógico, assim as
inferências lógicas podem ser aplicadas às teorias científicas para se
extrair outras teorias que, por conseqüência lógica, também deverão ter
o mesmo grau de confiabilidade. A base do método dedutivo é o silogismo
lógico conhecido como "Modus Ponens" [8]:



H=>D (Se "H" implica "D")

H (e ocorre "H")

=> D (Podemos Concluir que "D" também ocorrerá)



Esta regra pode ser resumida na seguinte fórmula tautológica:



((H => D) ^ H) => D

(Se "H" implica "D" e ocorre "H", podemos concluir "D").



Como exemplo: "Se todos os gansos são brancos" e minha tia tem um ganso,
posso concluir que ele é branco. Assim, a partir da teoria geral H:
"todos os gansos são brancos" podemos extrair a teoria particular D: "o
ganso da minha tia é branco".





3.2-"O Método Hipotético Dedutivo"



Uma das mais importantes regras do método científico, "O Método
Hipotético-Dedutivo" é baseada na Tautologia Lógica conhecida como
"Modus Tollens" [7], que pode ser resumida na seguinte fórmula:



((H => D) ^(~D)) => ~H



(Se "H" implica "D" e não ocorreu "D", podemos concluir que não ocorreu
"H").





Que pode ser interpretada da seguinte forma: "Se 'H' implica em 'D', e
'D' é falso podemos concluir que 'H' é falso".

Como exemplo: Se "todos os gansos são brancos" isso implica que o ganso
da minha tia deve ser branco, mas, contudo, minha tia tem um ganso
vermelho, posso concluir que 'todos os gansos são brancos' é uma teoria
falsa.



Assim, para investigarmos uma teoria "H" nas condições que esta teoria
implique na conseqüência "D", se esta conseqüência não for verificada,
isto é, se nas condições que H é verdadeiro a conseqüência "D" não é
verdadeira, podemos concluir, logicamente, que a teoria "H" não é
verdadeira (está refutada). Isto é um resultado importante porque
permite que não precisemos investigar diretamente a teoria "H" basta
investigarmos suas conseqüências ("D") para concluirmos sobe "H". Claro
que se "D" for observado não podemos concluir que "H" é correta, mas "H"
sairá 'fortalecida' isto é, com um grau maior de confiabilidade, por ter
passado no teste.



É importante observar que a metodologia científica provém diretamente do
postulado de que o Universo comporta-se logicamente. Se não fosse assim,
nem o método hipotético-dedutivo nem o método-dedutivo poderiam ser
justificados.



O "Método Indutivo", ou simplesmente Indução, já não é considerado
rigorosamente como parte da metodologia científica, pois parte de
eventos particulares, ou amostras, para derivar teorias gerais. Assim,
não podemos nunca afirmar que o que veio de uma indução seja verdadeiro
simplesmente por ter vindo de uma indução. Por exemplo: "Todos os gansos
que observei na minha vida são brancos, então posso concluir que todos
os gansos são brancos?" Não pode; "O Sol aparece todos os dias desde que
a humanidade existe. Posso concluir que isso sempre vai ocorrer?" Também
não pode.



Apesar disso, não podemos jogar o "método indutivo" no ostracismo, pois,
mesmo não sendo muito confiável, ele nos fornece pistas importantes para
conectarmos nossa mente com a realidade. Nenhuma teoria científica teria
sido descoberta sem a indução. O que é a observação científica, o
empirismo em si, se não um método indutivo para se chegar a hipóteses de
caráter geral?



Se considerarmos o "Método Indutivo", não como um critério de prova de
teorias científicas, mas sim como um método de fornecer hipóteses ou
idéias para teorias, ele pode ser considerado válido e muito precioso.
Isaac Newton, por exemplo, não teria descoberto a lei da gravitação se
não tivesse observado a atração da matéria. Einstein não teria criado a
Relatividade Geral se não houvessem experimentos mostrando que a
velocidade da luz era constante.



4-A Origem das Teorias Científicas



É importante observar que a ciência não faz qualquer restrição sobre a
origem das hipóteses ou teorias científicas. [Vamos considerar, neste
texto, hipóteses e teorias como sinônimos. Em geral, uma teoria inicia
como sendo uma hipótese, e depois de vários testes, se conseguir passar
incólume, recebe o 'status' de teoria científica. Entretanto, uma
hipótese 'novinha em folha' pode ser verdadeira enquanto uma
antiqüíssima teoria pode ser falsa (lembra da teoria que a Terra era o
centro do Universo?), de modo que, com todo o rigor lógico e científico,
uma teoria não é necessariamente mais válida que uma hipótese.] Novas
teorias podem ser conseguidas através da indução (que é o modo mais
utilizado), mas também podem ser conseguidas através da pura imaginação,
ou até mesmo de sonhos [9]. Não há restrições para a criação de
hipóteses. As teorias não são refutadas olhando-se suas origens, mas sim
suas conseqüências.



5-As Pseudo-Ciências



Não há restrições sobre a origem das hipóteses científicas. Nenhuma
hipótese ou teoria pode, a priori, ser descartada apenas porque não foi
produzida por indução ou por meio de observações empíricas. E, embora
essa liberdade científica de criação de hipóteses possa ser
enriquecedora, onde ninguém está proibido de criar novas e
revolucionárias teorias científicas, por outro lado, numa terrível
contrapartida, isso causa uma enxurrada de teorias e hipóteses as mais
ilógicas e estapafúrdias possíveis que proclamam a si mesmas o status de
teoria científica: são as famigeradas "pseudociências".



6-Popper e o Critério do Falseamento



Os postulados e os métodos científicos aqui descritos são adotados, se
não explicitamente, ao menos implicitamente, por quase todos os
cientistas e filósofos da ciência. Contudo, eles ainda não são
suficientes para delimitar com exatidão o que é ou não é científico,
para separar ciência de pseudociência.

Tomemos, como um exemplo ilustrativo, a "Teoria do Diabinho Verde"
(TDV): "Existe sempre um 'diabinho verde' pairando sobre o ombro de cada
pessoa, mas sempre que alguém tentar olhar para ele, ou fizer qualquer
tentativa de detectá-lo ou de registrá-lo de alguma maneira, ele ficará
invisível e indetectável". Este exemplo propõe uma teoria que não
contraria nenhum postulado científico, nem é intrinsecamente
inconsistente, o que seria motivo suficiente para descartá-la, mas,
apesar disso, estamos impossibilitados de testar esta teoria. Então, o
que fazer?



O primeiro filósofo a tentar demarcar claramente o que é ou não é
ciência foi Karl Popper (28/7/1902-17/9/1994) [1]. Popper delimitou a
ciência adicionando-lhe os seguintes critérios [10]:



1-Nenhuma teoria científica pode ser provada verdadeira.

2-Uma teoria científica apenas pode ser provada falsa.

3-Uma teoria que não pode ser refutada não é uma teoria científica.



Assim, com esse novo conjunto de postulados, Popper instituiu a
'falseabilidade' (ou 'refutabilidade') como o principal critério de
distinção entre teorias científicas das não científicas. A
'refutabilidade' de uma teoria quer dizer que, em princípio, a teoria é
passível de ser falseada e assim poder ser, ou não, refutada
(Modus-Tollens seria uma da forma de refutar uma teoria). Por exemplo,
ao analisarmos o caso da nossa 'teoria do diabinho verde' (TDV), acima,
podemos agora perceber que não se trata de uma teoria científica, já que
é uma teoria que não pode ser falseada nem diretamente nem
indiretamente, portanto não é refutável, e, portanto também não pode ser
uma teoria científica.



É importante reforçar a idéia de que não existe "comprovação" de uma
teoria científica. Se uma teoria passa nos testes diz-se que a teoria
foi corroborada pelos testes e nunca que ela foi confirmada por eles (no
sentido de ter sido provada verdadeira). Quando uma teoria é corroborada
ela ganha confiabilidade, apenas isso, pois pelo critério (1), acima,
nenhuma teoria pode ser considerada verdadeira:



"O método da ciência é o método de conjecturas audazes e engenhosas
seguidas de tentativas rigorosas de falseá-las". Só sobrevivem as
teorias mais aptas. Nunca se pode dizer licitamente que uma teoria é
verdadeira, pode-se dizer com otimismo que é a melhor disponível, que é
melhor que qualquer das que existiam antes. "[3]



A despeito da engenhosidade "popperiana" em demarcar a ciência não lhe
faltaram críticas.



6.1- Críticas e Defesas ao 'Falcificacionismo Popperiano'



A principal critica ao "falsificacionismo popperiano" é que a teoria que
é testada está sempre embutida num meio ambiente cujas condições nem
sempre podem ser totalmente controladas ou avaliadas. Desta forma
pode-se ter um "falso negativo" em relação à sua validação, e a teoria
vir a ser descartada prematuramente. Por exemplo, suponha que queiramos
testar a teoria "Todos os gansos são brancos" e, para isso, tentamos
refuta-la observando diversos gansos espalhados pelo mundo com
binóculos, câmeras e outros apetrechos de observação. Finalmente um
observador consegue filmar, ao longe, um ganso marrom voando junto ao
seu bando de gansos brancos. Com esta "prova" em mãos ele consegue
refutar a teoria. Mas, e se o ganso marrom estivesse apenas sujo de
terra? Não estaríamos descartando prematuramente uma teoria verdadeira?



Esta crítica ao "falsificacionismo popperiano" é válida, mas pode ser
facilmente refutada com o argumento de que se a teoria foi injustamente
falseada, por uma observação mal conduzida, ou até mesmo fraudulenta,
esta observação, na verdade, não serviu como refutação da teoria: Uma
falsa refutação não é uma refutação. Da mesma forma não podemos
invalidar o sistema judiciário simplesmente por que alguém pode
apresentar falsas provas para condenar ou absolver um réu. Se o exemplo
refutatório for inválido, e a teoria for injustamente refutada, isso,
por si só, não tira o mérito do critério falsificacionista, apenas
assinala que devemos ser muito cuidadosos com os testes e, além disso,
sempre se poderá tentar refutar a própria refutação. Se isso for feito,
a teoria pode "renascer" e ser reconsiderada, novamente, como uma teoria
válida. Se não, deverá permanecer no limbo das teorias refutadas
esperando, quem sabe num futuro, talvez nunca, uma possível
contra-refutação.



Um segundo tipo de crítica, também bastante utilizado, é que o
"falsificacionismo" não segue o que a história da ciência tem mostrado,
isto é, se analisarmos a evolução da ciência a partir de seu
desenvolvimento histórico, não iremos encontrar a racionalidade que
Popper procura impor a ela. Mas esta crítica também não faz nenhum
sentido racional, pois seria o mesmo que dizer que não devemos criar
remédios em laboratório porque se estudarmos a evolução humana o homem
sempre sobreviveu e evoluiu sem que existissem remédios. Não é
justificava racional alegar que devemos manter um determinado "modus
operandi" simplesmente porque, no passado, isso sempre foi assim.
Entretanto, apesar destas críticas a Popper poderem ser refutadas, há,
na verdade, como veremos a seguir, uma inconsistência lógica nos
critérios "popperianos". E isso é fatal em ciência e também ao
"popperianismo".





6.2- Refutando Popper



Embora as críticas históricas ao "falcificacionismo" popperiano sejam
elas próprias refutáveis, pois não atingem de fato a lógica do processo
falsificacionista, os postulados introduzidos por Popper são, na
verdade, inconsistentes. E a inconsistência interna é simplesmente fatal
em ciência. Para provar isso, consideremos os dois primeiros critérios
propostos por Popper para demarcar uma teoria científica:



i) Nenhuma teoria científica pode ser provada verdadeira (confirmada).

ii) Uma teoria científica só pode ser provada falsa.





Tomando o postulado básico que a ciência busca a verdade e não
necessariamente a utilidade das teorias, mesmo porque a "utilidade" de
uma teoria é uma característica subjetiva, devemos tomar o postulado (i)
não como uma condição para que uma teoria seja científica, mas como uma
impossibilidade de se prova-la verdadeira.



Se interpretássemos o postulado (i) como uma condição para uma teoria
ser científica, muitas teorias, que pudessem ser provadas verdadeiras,
seriam consideradas anti-científicas apesar de a ciência buscar a
verdade! Isso seria um completo contra-senso. Portanto, deveremos
interpretar o postulado (i) não como uma condição na qual as teorias
devam obedecer para serem consideradas científicas, mas sim como uma
impossibilidade de termos certeza de qual é a essência última da
realidade. Não podemos, por exemplo, nem mesmo provar que o solipsismo
[14] seja falso: Qualquer informação que chega à nossa consciência
poderia ser apenas imaginação de uma realidade que, na verdade, não
existe. Alguém, por exemplo, poderia provar que não está sonhando?



Não precisamos, contudo, chegarmos aos limites da epistemologia para
entendermos por que não podemos ter absoluta certeza da veracidade de
uma teoria científica: É impossível sabermos se temos, de fato, o
conhecimento de todas as possíveis condições que influenciam a
aplicabilidade de uma teoria. Sem explicitarmos estas condições a teoria
pode não ser válida em determinados contextos onde as condições não se
verificam. Por exemplo, considere a teoria "A água ferve a 100 graus
Celsius". Esta teoria é válida apenas nas condições de pressão adequada
(1 ATM), caso contrário ela é falsa. Assim a teoria mais correta seria:
"A água ferve a 100 graus Celsius a 1 ATM de pressão". Mas será que
agora temos todas as condições necessárias? E se a água for composta, na
sua maioria, de átomos de hidrogênio pesado (deutério)?



Vamos agora mudar o enfoque e mostrar a inconsistência dos critérios (i)
e (ii):



Consideremos a seguinte teoria: "Esta caixa de sapatos contém um sapo".

Esta teoria pode não ser muito útil mas, por hora, não estamos
preocupados com a utilidade das teorias e sim com sua veracidade. Se
abrirmos a caixa de sapatos e constatarmos que ela contém um sapo o que
poderemos dizer? Poderemos considerá-la verdadeira? Isso refutaria o
postulado (i) de Popper? Estas questões não são triviais uma vez que se
pode alegar que o que vemos não é um sapo mas uma rã, ou então que o que
estamos vendo pode ser uma ilusão de ótica ou até mesmo um sonho e,
portanto, não podemos afirmar que a caixa contém um sapo e nem mesmo que
a caixa existe. De fato estas alegações filosóficas podem manter o
critério (i) incólume, contudo, ele entra em contradição com a regra
(ii) "Uma teoria científica só pode ser provada falsa", se não vejamos:



Se uma teoria pode ser provada falsa então também é verdade que sua
negação pode ser provada verdadeira.



No mesmo momento que uma teoria é provada falsa, a teoria que a nega
esta sendo provada verdadeira. Aqui o sentido da palavra "provar" tem a
mesma conotação tanto para prová-la falsa como para prová-la verdadeira.
Como ilustração, consideremos, por exemplo, a teoria A: "Todos os gansos
são brancos". Se podemos provar que esta teoria é falsa apresentando,
por exemplo, um ganso vermelho estaremos, ao mesmo tempo, provando que a
teoria B: "Nem todos os gansos são brancos", é verdadeira!



Contudo, se filosoficamente aceitamos o fato de (i) ser verdadeiro, isto
é, se admitimos que não possamos ter certeza sobre a verdade última da
realidade então, a rigor, também nunca poderemos dizer que uma teoria
pode ser provada falsa, pois se uma teoria "T" pode ser provada falsa, a
teoria oposta "Não-T", (negação de "T"), pode ser provada verdadeira,
isto é, teríamos como uma verdade absoluta a teoria "Não-T". De qualquer
modo podemos concluir que o "falsificacionismo popperiano" é
intrinsecamente contraditório, e isso abre espaço para que uma nova
teoria sobre ciência entre em campo.





7- A "Ciência Expandida" ou "Ciência Ocaniana"



A Ciência, assim como a filosofia, buscam a verdade. É natural então que
sejam unificadas e este projeto visa redefinir a Ciência e unificá-la
com a Filosofia numa área do conhecimento que chamei de "Ciência
Expandida" ou "Ciência Ocaniana".



Sendo a meta única da "Ciência Expandida" (CE) a verdade, ela não deve
se restringir às ciências empíricas embora estas também façam parte da
CE. Entretanto, a verdade em CE, deve ser toda informação que seja
compatível com a realidade, onde a realidade é o conjunto de fatos que
aconteceram ou acontecem. Não interessa à CE proposições construídas
sobre sistemas desconectados da realidade.



Se tomarmos as palavras 'teoria', 'hipótese' ou 'proposição' como
sinônimas, poderemos definir os seguintes critérios que definem a
"Ciência Expandida", "Ciência Ocaniana", ou simplesmente Ciência:





(i)-Apenas as proposições vinculadas direta ou indiretamente com a
realidade são objetos de análise da Ciência Expandida.



(ii)-As proposições que mais se adequarem à "Navalha de Ocam" deverão
ser consideradas mais próximas da realidade que as demais.





Estes dois critérios formam os pilares mestres desta nova ciência. O
critério (i) destina-se a separar o que faz ou não parte da ciência
expandida. O critério (ii) destina-se a classificar as proposições em
relação ao seu grau de veracidade, isto é, deveremos crer que as teorias
melhores "ranqueadas" são as mais próximas da realidade do que as que
não satisfazem ocam.



Podemos observar que não mais existe o critério do falseamento
justamente porque, a rigor, não podemos provar nada em termos de verdade
absoluta (isto está implícito no critério (ii)) e, claro, nem mesmo
provar que algo seja falso. Entretanto, podemos dar uma nova conotação à
palavra "Prova" ou "Refutação" se a entendermos como relativas à Navalha
de Ocam [11].



Consideremos o seguinte exemplo ilustrativo:

Encontramos uma caixa de sapatos e dentro dela observamos que há um
tijolo. O que podemos dizer da teoria: "Dentro desta caixa há um tijolo"?

Quando olhamos lá dentro e observamos um tijolo isso não seria uma prova
cabal de sua verdade absoluta? Por mais incrível que possa parecer: não!
Existem, na verdade, infinitas hipóteses que, em princípio, poderiam ser
até verdadeiras, e que negariam a proposição de que dentro daquela caixa
há um tijolo. Vejamos algumas delas:



- O volume era, na verdade, de um rádio de pilha imitando um tijolo.

- O volume era algo que se assemelhava a um tijolo mas não era um tijolo.

- Não era um tijolo porque você esta num sonho imaginando isso.

- Um curto-circuito cerebral momentâneo fez você imaginar um tijolo numa
caixa vazia.

- Uma nova arma de ondas alfa foi testada em você para que você
imaginasse o tijolo.

- Alguém criou uma imagem holográfica do tijolo para que você pensasse
que era real.

- Não existe tijolo pois este universo é uma imaginação de uma grande
consciência.

- etc.etc.



Assim, não poderemos provar, sem sombra de dúvidas, que qualquer
afirmação sobre a realidade, por mais óbvia que possa parecer, seja, de
fato, realidade. Entretanto, pelos critérios da "Ciência Ocaniana"
podemos utilizar a "navalha de ocam" e dar preferência para as teorias
mais plausíveis em termos da "navalha" e, dessa forma, considerarmos a
proposição "A Caixa de sapatos possui um tijolo" como sendo a mais
adequada delas, a mais próxima da realidade.



É interessante observar que a "teoria do diabinho verde" (TDV), do
inicio deste ensaio, que antes não podia ser abordada pela ciência
popperiana, que não podia ser testada nem falseada, é agora facilmente
tratável pela "ciência expandida": A teoria do diabinho verde deve ser
considerada menos verdadeira em relação à teoria de que não existe tal
diabinho, já que esta última é mais adequada em termos da "navalha de ocam".



7.1- Algumas considerações sobre a "Navalha de Ocam"



A "Navalha de Ocam" estabelece que não devamos colocar hipóteses
desnecessárias em uma teoria. O termo "desnecessário" é a chave da
navalha de ocam: Se podemos explicar um fato com menos hipóteses, então
isto deve ser feito. Hipóteses extras devem ser descartadas. Se varias
teorias explicam os mesmos fenômenos, devemos dar preferência para a
teoria com um subconjunto menor de hipóteses. Pode-se mostrar que o
acréscimo de hipóteses desnecessárias a uma teoria faz com que ela se
torne menos provável de ser verdadeira [11]. Assim podemos entender a
navalha de ocam como um critério de classificação de teorias mais
prováveis. As teorias que mais se adequarem à navalha de ocam são as
teorias mais prováveis de serem verdadeiras.



Muitos referem-se a navalha de ocam como o critério da "simplicidade" e
isto é perigoso. A "simplicidade" na navalha de ocam não se refere ao
que é mais simples de entender e sim ao que é mais provável de
acontecer. Por exemplo: Para alguns dizer que a vida na Terra foi
patrocinada por alienígenas, pode ser muito mais fácil de entender do
que através de choques aleatórios e improváveis de moléculas, mas não
mais provável de acontecer já que a hipótese alienígena implicaria que
se deveria também explicar a origem da vida destes alienígenas
adicionada às explicações de como teriam conseguido tecnologia
suficiente para chegarem a nosso planeta. Ou seja, a "simplicidade"
aparente da hipótese da vida plantada na Terra por extraterrestres
embute, na verdade, a complexidade da origem da vida dos extraterrestres
adicionado da complexidade de uma evolução mais rápida que a nossa.



7.2- O Papel das Evidências e a Lista Classificatória



Podemos definir uma evidência como um fato a favor de uma teoria, como
um evento que corrobora uma teoria. Claro que uma mesma evidência pode,
eventualmente, corroborar também teorias rivais. Um ganso branco, por
exemplo, pode corroborar a teoria "todos os gansos não são pretos" como
também a teoria "todos os gansos não são vermelhos". Quanto mais
restritiva for a evidência, no sentido de não corroborar teorias rivais,
menores as chances das teorias rivais serem verdadeiras e maiores as
chances da teoria corroborada pela evidência ser verdadeira. Se, por
exemplo, observamos um tijolo numa caixa de sapatos, este tijolo
corrobora muito mais a teoria "A caixa de sapatos não está vazia" do que
a teoria "A caixa de sapatos está vazia" já que as hipóteses extras
necessárias para a caixa estar de fato vazia enquanto observamos um
tijolo dentro dela são bastante improváveis (apesar de poderem ser
verdadeiras). Note que já não existe mais uma refutação explicita das
teorias que não foram corroboradas pela evidência, apenas são deslocadas
para o fim da "Lista Classificatória" das teorias mais prováveis de
serem verdadeiras. Entretanto poderemos ainda utilizar a palavra
"refutação" ou "falseamento" se a entendermos no sentido relativo do
termo, isto é, que uma teoria refutada por evidências é apenas uma
teoria menos provável de ser verdadeira.



7.3- O Papel da Lógica e da Metodologia Científica



Todas as evidências que temos desde que nos conhecemos como espécie
humana, apontam que o universo segue a lógica aristotélica. Assim, se
alguma teoria, hipótese, ou proposição violar a lógica ela estará indo
contra esse imenso e extraordinário "histórico de evidências", e deve
portanto ser colocada nos últimos lugares da "Lista Classificatória".
Isso equivale, na prática, a uma refutação. Entretanto, poderemos manter
o termo "REFUTAR", não no sentido absoluto da palavra - o de descartar
uma teoria para sempre - mas sim o de entendê-la como altamente
improvável de ser verdadeira. Devemos portanto considerar o nosso
Universo lógico como a maior evidência de que dispomos, e assim
poderemos continuar utilizando o Método indutivo (3.1) e o Método
Hipotético Dedutivo (3.2) da mesma forma que o utilizávamos antes, com a
diferença que as conclusões que chegarmos não podem ser consideradas
verdades absolutas.





7.4- A Antiga Ciência Popperiana



O Critério popperiano (i) "Nenhuma teoria científica pode ser provada
verdadeira" foi mantida e está embutida no critério (ii) da "Ciência
Expandida" (CE) já que esta apenas fala de grau de proximidade em
relação à realidade. O "Falsificacionismo" é claramente descartado no
quesito (i) da CE uma vez que todas as proposições relativas à realidade
são abordadas e não somente aquelas que podem ser falseáveis.
Entretanto, as "evidências refutatórias" popperianas ainda possuem alto
grau de relevância na CE, justamente por tais evidências obrigarem as
teorias a colocarem hipóteses improváveis - contrariando assim a navalha
de ocam - para poderem permanecer coerentes com os fatos observados. Por
exemplo: A teoria "A caixa de sapatos está vazia" precisa de alguma
hipótese improvável para permanecer válida (como um 'curto circuito'
cerebral) frente à evidência de que observamos um tijolo dentro dela.
Desta forma, "evidências refutatórias" ainda são válidas para jogar a
teoria refutada nos últimos lugares da lista de teorias mais próximas da
realidade.



7.5- As Religiões



Se definirmos o Universo como o conjunto de tudo o que existe, as
religiões também são objetos da CE uma vez que fazem referências a
aspectos da realidade. Assim sendo, também são passíveis de
classificação pela Ciência Expandida, segundo a navalha de Ocam.



7.6- O Solipsismo



A Idéia solipsista é a de que tudo que observamos sentimos e acreditamos
não passa de uma ilusão de alguma consciência (eu) e que, portanto, esta
realidade que observamos é falsa, não existe. Como o Solipsismo faz
referências sobre a realidade ele é passível de análise pela Ciência
Expandida:

A hipótese de que o Universo se desenvolveu a partir de umas poucas leis
físicas e uma quantidade finita de partículas elementares levando-o,
como conseqüência, a produzir vida inteligente com consciência, requer
muito menos hipóteses (e hipóteses simples) do que as necessárias para
se ter um ser de tal complexidade que fosse capaz de imaginar e
relacionar cada mínimo detalhe de nosso mundo imaginário. Além disso,
teríamos também que resolver o problema da origem de um ser desta
complexidade [13]. Portanto, pela navalha de ocam, o solipsismo deve ser
preterido em relação a um universo não imaginado ou não virtual. Ou
seja, agora, e não antes, podemos cientificamente "descartar" a hipótese
solipsista.





7.7- O Nada Jocaxiano



A hipótese de que o universo, incluindo as leis da Física, tenha sido
gerado a partir do Nada-Jocaxiano (NJ) [12] (um nada sem elementos
físicos e nem leis) passa a ser considerada uma hipótese científica já
que refere-se à nossa realidade: a origem do nosso universo. Como o NJ é
a hipótese mais simples sobre a origem do universo que respeita o
Argumento de Kalam [13] ("Um tempo infinito no passado jamais poderia
levar ao nosso presente, já que demoraria um tempo infinito" = nunca)
ela deve ser uma das teorias mais próximas da realidade segundo a
navalha de ocam.



7.8- A Filosofia



Como a Filosofia busca a verdade tratando de idéias e conceitos, em
última instância, relacionados à realidade, ela também é parte da
Ciência Expandida.



Dessa forma propomos a unificação da Ciência e da Filosofia, nesse novo
ramo do saber: A Ciência Expandida.











Apêndice A : Prova de que premissas contraditórias implica que qualquer
conclusão seja verdadeira, até mesmo que "O Universo não existe" :



1) Premissa 1 : "A" ( 'A' é verdade )

2) Premissa 2 : "~A" ( 'Não A' é verdade )

Mas: "A^(~A) => FALSO" ( 'A e não A implica Falso',
Tautologia Lógica *)

Então, podemos concluir de 1 e 2 (por 'modus ponens') :

3) "Falso" ( Concluímos
'falso' )

Mas: "Falso => Qualquer Coisa" ('Falso implica X', X é
qualquer proposição , é uma Tautologia Lógica)

Atribuindo a 'X' (ou a 'Qualquer coisa' ) a proposição "O Universo
não existe" , Teremos:

4) "Falso => O Universo não existe"

De 3 e 4 podemos por 'modus ponens' concluímos finalmente:

5) "O Universo não existe"



O que é um absurdo.

Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar
qualquer absurdo.



(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que
independe do valor das variáveis)





Apêndice B: Algumas definições de Ciência encontradas na Internet



Ciência:



* Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à
descoberta da verdade.

Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método
científico, um processo de avaliar o conhecimento empírico;

* O corpo organizado de conhecimento adquirido por tal pesquisa.



A Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca
verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e
testadas através do método científico. O conhecimento científico depende
muito da lógica.[2]



O método científico é um conjunto de regras básicas para um cientista
desenvolver uma experiência a fim de produzir conhecimento, bem como
corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. É baseado em juntar
evidências observáveis, empíricas, e mensuráveis, baseadas no uso da
razão.[6]







Referências:



[1] Karl Popper

http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper



[2] Ciência

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciência
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%EAncia>



[3] A Doutrina do Falseamento em Popper

http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/popper5.htm
<http://www.cfh.ufsc.br/%7Ewfil/popper5.htm>



[4] O Conhecimento Objetivo: Uma abordagem Evolucionária

http://minerva.ufpel.edu.br/~lhammes.unipampa/LucioHammes_files/Textos/PopperConhecimentoObjetivo.htm
<http://minerva.ufpel.edu.br/%7Elhammes.unipampa/LucioHammes_files/Textos/PopperConhecimentoObjetivo.htm>



[5] Ciência e PseudoCiência

http://minerva.ufpel.edu.br/~lhammes.unipampa/LucioHammes_files/Textos/LakatosTeriaCiencia.htm
<http://minerva.ufpel.edu.br/%7Elhammes.unipampa/LucioHammes_files/Textos/LakatosTeriaCiencia.htm>



[6] Método Científico

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico



[7] Modus tollens

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modus_tollens



[8] Modus ponens

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modus_ponens



[9] Os misteriosos lampejos das descobertas científicas

http://www.henriqueurbanski.com.br/artigos.aspx?CON_Id=49



[10] As Bases da Ciência

http://www.genismo.com/logicatexto1.htm



[11] A "Navalha de Ocam"

http://www.genismo.com/logicatexto24.htm



[12] O "Nada Jocaxiano"

http://www.genismo.com/logicatexto23.htm



[13] O Argumento de Kalam

http://str.com.br/Atheos/kalam.htm



[14] O Solipsismo

http://www.xr.pro.br/Exeriana/Solipsis.html

















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 12:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu

>
> Jeff: "Evolução darwiniana" significa apenas evolução por seleção
natural.
> Tudo sofre pressões seletivas do ambiente, sendo "vivo" ou não
(pedras são
> selecionadas por rios, por exemplo). A evolução das espécies da
Terra, sendo
> algo que replica objetos com hereditariedade (e sofre mutação,
assim como
> pedras),

>>>Sao dois processos essencialmente diferentes. Nao da' pra comparar
a expressao generica 'evolucao' com 'evolucao' no especifico sentido
darwiniano q estamos discutindo, no contexto de uma possivel
definicao generica e geral de vida.


ocorre apenas como consequência disso, mais nada. Qualquer coisa
> que tenha essas características vai evoluir da mesma forma.

>>>>Nao, evolucao darwiniana e' um processo bem especifico, formado
por determinados elementos basicos q nada teem a ver com evolucao no
sentido geologico do seu exemplo de pedras.


O que eu quero
> dizer é que a evolução por seleção natural é só uma consequência
destas
> características das espécies da Terra (que pode ser de outros
lugares
> também)

>>>>Nao, a evolucao atraves de selecao natural e' um principio
universal, q pode ocorrer em qq lugar do universo em qq sistema q
contenha os elementos basicos para sua exitencia. Inclusive em
sistemas nao biologicos, tais como linguas e crescimento nao
planejado de cidades.


e não vejo porque isso determinaria se um indivíduo, produto disso,
> é "vivo" ou não! Pra mim, que não importa como o objeto *é feito*
para
> determinarmos se é "vivo" ou não... Entende?

>>>>Nao, nao entendo. O 'aspecto vivo' e' algo subjetivo. Estamos
discutindo uma possivel definicao objetiva de vida de carater
generico e universal.


>
>
> Jeff: A espécie homo sapiens evolui, mas o homem não! :-) Da mesma
forma...

>>>Ja' discutimos isso: A definicao a meu ver se aplica ao conjunto
de individuos q formam a especie.


>
> Jeff: Não estou confundindo termodinâmica com evolução darwiniana,
estou
> afirmando que todo sub-sistema não-vivo do universo aumenta
localmente a sua
> entropia.

>>>>Isso, como ja' expliquei, simplesmente nao e' verdade. Isso, como
tb ja' comentei, e' uma compreensao erronea da 2a lei da
termodinamica. Zilhoes de sistemas, vivos ou nao vivos, diminuem
localmente sua entropia.


Qual sistema não-vivo, por exemplo, diminui a *sua* entropia?
> (Enquanto "vivo"...)
>
> []´,s
> Jeff.


>>>>Uma geladeira, como ja' exemplifiquei. Um lago q se congela no
inverno seria outro exemplo. O crescimento de cristais seria um
terceiro. A agregacao gravitacional de materia para a formacao de
estrelas seria outro. A coalescencia de um liquido em gotas qdo
imerso em outro liquido imiscivel seria outro. E essa lista poderia
seguir indefinidamente.

O universo, como disse, tem zilhoes de sistemas nao vivos q diminuem
localmente sua entropia.

Zilhoes de reacoes quimicas espontaneas diminuem a entropia, gerando
produtos de entropia menor q os reagentes q os formaram (alias, a
grandeza termodinamica q permite prever se uma reacao quimica e' ou
nao espontanea NAO e' a entropia, mas a chamada Energia Livre de
Gibbs - muitas reacoes quimicas espontaneas ocorrem na direcao da
diminuicao da entropia em sistemas nao isolados).

De novo: Todo ser vivo causa uma diminuicao local de entropia
atrave's de um fluxo de energia, mas isso nao e' caracteristica
exclusiva de seres vivos.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 14:19


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: manuelbulcao
Para: leobarretos
Enviada em: segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 13:53
Assunto: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego


Olá Léo,

Acabei de reconsiderar e reingressar na ciencialist (sou um sem-vergonha, um fraco, sem firmeza em minhas decisões, um adicto da C-List!).

Quanto aos 'doutores advogados', acho que você recorreu a uma generalização precipitada ao considerá-los todos como parasitas. Ora, generalizações deste tipo estão na raiz de todos os preconceitos, Agindo assim, você agride injustamente advogados honestos, desrespeita-os.

Num Estado Democrático de Direito, o ordenamento jurídico é tão complexo e intricado que torna a figura de um técnico, o advogado, algo fundamental ne mediação dos conflitos. Claro que há pessoas preparadas e inteligentes que podem muito bem advogar em causa própria. O mesmo não se pode dizer acerca da esmagadora maioria da população. O dispositivo legal que determina que toda pessoa só pode acessar a Justiça por meio de um causídico - excetuando-se a primeira instância da Justiça do Trabalho, em que figura o instituto do "Jus Postulandi" - tem muito pouco a ver com corporativismo classista: é mais uma medida de proteção dos direitos do cidadão mediano.

Ademais, o processo de investigação jurídica (a busca de provas) segue padrões cada vez mais científicos. A "Medicina Legal", por exemplo, é uma ciência.

Claro que existem advogados corruptos. Mas corruptos existem em qualquer profissão.

Por favor, repasse essa mensagem a ciencialist.

Abraço,
Manuel Bulcão


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Esteira e avião no Mythbusters
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 14:21

Acho que vai ser interessante... isso vai passar nos EUA, alguns minutos
depois já deve estar na internets...

Originally Posted by Mythbusters
Airplane Hour
(Weds., December 12 at 9 PM ET/PT)
Adam and Jamie find out if either of them can safely land a Boeing
747-400 on a runway in varying weather conditions. Meanwhile, Kari, Tory
and Grant risk life and limb to investigate skydiving myths regularly
featured in Hollywood action films. Is it possible to catch up with
someone in freefall if that person jumps out a plane before you do? Can
you really hold a conversation during freefall? And would you survive if
you opened your parachute only a few feet off the ground? Finally, Adam
and Jamie carefully navigate their way through a myth that has baffled
everyone from web bloggers to pilots. If a plane is traveling at takeoff
speed on a conveyor belt, and the belt is matching that speed in the
opposite direction, can the plane take off? Extensive small-scale
testing with a super treadmill and a nearly uncontrollable model
airplane don't completely resolve the myth, so our flight cadets
supersize the myth with help from a willing pilot and his Ultralight
flying machine.


SUBJECT: RE: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 14:56

Olá Homero! Olá C-manos!



- - - SOBRE EVOLUÇÃO - - -



Homero >>> Puxa vida, eu sei que vou me arrepender disso..:-)



--- Que bom! Imagine só, tem gente que não sai por nada da zona de conforto,
do casulos. Elas não se arristam, não se abrem pras possibilidades
desconhecidas. Estas pessoas nunca tem do que se arrepender, mas também
nunca veem nada além da parede de seus abrigos de verdades. Pensando assim,
não acha que ter do que se arrepender é um ótimo negócio?



Homero >>> Evolução é cega porque não "vê" para onde vai, não tem um
objetivo em "mente", não tem nenhuma "intenção" prévia em seus processos.



--- A intenção da arvore não é produzir frutos com sementes dentro? A
intenção das sementes não é produzir novas arvores? Não é isto um objetivo?
Fazer um ciclo que poderiamos inclusive chamar de “moto-continuo” ? Um ciclo
natural onde o objetivo é realizar o “nada se perde tudo se tranforma” ? Um
ciclo onde a intenção é perpetuação do proprio processo?



--- Como o Zé colocou em outro post, me parece que vc ( e outros) estão
dando a palavra “evolução” um parametro muito “fisicista”. Note que acima vc
diz “não vê" para onde vai”. Percebe que a palavra “vai” remete o pensamento
ao deslocamento fisico. Se temos uma garrafa cheia de gelo, para onde vai o
gelo quando se derrete? Para onde se desloca? Percebe que neste tipo de
parametro, por exemplo, a palavra “evolução” aponta pra algo bem distinto do
que o fisicismo aponta?



--- Outra coisa que acho importante observar e quna sua resposta. Vc diz
“Evolução é cega porque não vê". Ora, como é que vc sabe? Como é que vc
poder ter esta certeza? Como base em que afirma isto? Por acaso vc é a
evolução-encanada? Por favor, não estou buscando provoca-lo com minhas
perguntas e meu jeito de me expressar. Esta fase já passou. Mas entende o
que estou dizendo? Vamos supor que vc dissesse assim, o ferrari é daltonico.
Como vc poderia afirmar isto sendo que vc é o Homero e não o Ferrari? Mas
evolução é, supostamente, algo em que vc está contido, em que tudo está
contido, logo, vc também é “parte” da evolução. Mas isto não significa que
vc é a voz da evolução, não é mesmo? Por exemplo, vc, homero, é o povo, pois
está contido neste conjunto, porém, vc é um elemento neste conjunto “povo”.
Sendo assim, se vc disser “o povo é cego porque não vê ”, voce estará
falando “como se vc fosse a consciencia-conjunto, quando na verdade, vc é
uma consciencia-elemento-dentro do conjunto.



--- Entende o que estou dizendo? Concorda? Discorda? Me diga o que pensa
sobre isto.



- - - SOBRE VIDA - - -



Homero >>> Da mesma forma, um cão, uma árvore, um chimpanzé estão vivos, e
uma pedra, uma barra de metal, um átomo, não estão. São objetos colocados

bem próximo as extremidades do "muro" que define vida.



--- Entendi o que vc quis dizer com o degrade. Ótima metáfora! Mas perceba,
em seguida, quando cita “cão, árvore, e chimpanzé” uma linha está sendo
traçada. E é vc, baseado em algum critério seu, e não a totalidade-da-vida,
que a está traçando. É vc que está colocando cão, árvore, e chimpanzé dentro
do grupo dos vivos, e pedra, metal, átomo no grupo dos não-vivos. Vamos
assumir que seu critério é cientifico, sendo assim, digo que trata-se de uma
ciencia relativa e não absoltuta. Me explico a seguir.



--- Podemos nomear e determinar que o grupo dos cãos, árvores, e chimpanzés,
por terem tai e tais caracteristica é o grupo dos elementos “biologicamentes
vivos”. Logo, pelo fato das pedras e metais não terem tais e tais
caracteristicas, não podem entrar no grupo dos “biologicamente vivos”.
Porém, perdras e metais, numa visão quimica, poder ser consideradas “vivas”.
Vida esta que ainda é mais fundamental do que a “vida biologica”, pois serve
de base a mesma. Logo, pedras e metais, por terem tais e tais
caracteristicas, não entrariam no grupo dos elementos “biologicamentes
vivos”, mas entraria no grupo dos elementos “quimicamente vivos”. E dai já
podemos perceber que a escala de grupos se segue tanto pra cima como pra
baixo. Porém, podemos perceber também que qualquer que seja o
grupo-vivo-relativo, sempre está contido no grupo-vivo-absotuto. Ou seja,
tanto o biologicamente-vivo, como o quimicamente-vivo, como o
eletronicamente-vivo, e etc, são, em essencia, vivos.



--- Surge então a pergunta:



--- Qual é a caracteristica comum (absoluta) que faz com que todos os
grupos-vivos-relativos pertençam ao grupo-vivo-absotuto?



--- Creio que a resposta a esta pergunta dá a cada uma das ciencias
relativas um fundamento cientifico comum. Este fundamento é o que chamo de
“ciencia absoluta”.



--- E pra não me acusarrem de só fazer perguntas, de só jogar pedras, eu
tenho “minha resposta”. Ou seja, minha hipotese. Só não vou dizer agora
porque acho que podemos debater as questões que estou colocando antes. Mas
tenho minha teoria pra depois todo mundo jogar pedras. E prometo dizer qual
é. E com este email fica registrada a promessa.



Homero >>> Na verdade, penso em algo como um pão sendo feito. Não há um
instante em que se pode dizer, não-há-um-pão/há-um-pão. Entre misturar os
ingredientes, e retirar o pão do forno, há um largo período em que o não-pão
se transforma em pão, um processo, não uma chave de liga-desliga.



--- Interessante que este seu exemplo é Platonico. “O pão sendo feito”,
percebe que a idéia de pão já está pronta desde o começo? Tudo vai
acontecer na padaria, mas a resultado já esta pronto no mundo das idéias:
pão. Interessante que isto remete ao começo da conversa “evolução” e
“propósito”. E isto é outra coisa que me chama a atenção neste tema: me
parece haver uma confusão entre o conceito de “evolução” e o conceito de
“vida”.



--- É isto ai, Homero, espero que tenha ficado bastante arrependido.





Sinceramente

FERRARI



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Literatura:

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Clipoemas:

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Violão&Voz:

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Matrix:

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SUBJECT: RE: Criando um Relojoeiro Cego (conceitos)
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 14:56

Olá Zé! Olá C-manos!



Zé >>> Talvez o conceito que temos de "vida" seja demasiado "humano" e
menos científico do que gostaríamos que fosse.



--- Concordo com vc, Zé, mas proponho não parar por ai. Proponho dar mais um
passo pra trás no questionamento: Talvez o conceito que temos de "ciencia"
seja demasiado "humano" e menos científico do que gostaríamos que fosse.





Sinceramente

FERRARI



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SUBJECT: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 16:49

Olá Belmiro

Tudo bem, são só 4 animais. Posso ser eu o sortudo nos quais
esse resultado se concretizou. Quem sabe minha sorte vai mais além e
no trigésimo primeiro animal o produto ainda funcione.
Acontece que a veterinária que me atende me disse que o produto
funciona em 100% dos casos. São palavras dela. Aliás, ela me disse uma
frase interessante: "A Thuya é o único remédio homeopático que
funciona". Para você ver que ela também não acredita em homeopatia.

Mauro: Eu também já fiz uma simpatia para tirar uma verruga, e ela
desapareceu nos 100% dos casos.
Creio que também posso conseguir depoimentos de médicos, advogados e,
talvez, algum nome de peso que tenha feito a simpatia e também tenha
funcionado (claro que vou excluir um bom numero de pessoas que
tentaram e não conseguiram.

Simpatia funciona? Não, não posso fazer esta afirmação. Tampouco posso
afirmar categoricamente que não funciona. Embora, particularmente,
acredite que não funciona -- no mínimo, além, de não ter base
experimental sólida para dizer que o fenômeno existe, a sua teoria não
faz sentido.

É preciso mais do que 4 vacas e o depoimento de uma veterinária para
fazer a afirmação de que aquele remédio funciona. O que você tem são
pequenos indícios de que funciona. Instigo que leve adiante sua
investigação. Mas até que tenha uma conclusão mais embasada do que a
mera experiência vivencial, seria interessante que, precavido,
dissesse que o remédio *parece* funcionar (a simpatia também).

Se tal fenômeno desaparecer quando analisado sob o rigor científico
claro que ainda restará a questão: por que as 4 vacas pareceram ser
curadas com o homeopático? Precisariamos investigar melhor (qual a
remissão esperada, quais os outros tratamentos tentados em paralelo,
etc.). As respostas o tornarão ainda mais cético ou, no mínimo, você
vivenciará que, como todos nós, temos uma mente preparada para ser
falível.

Inté+
Mauro




SUBJECT: Sobre advogados - Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 16:52

Olá pessoal

Comentários, pensamentos e considerações sobre a questão dos advogados..:-)

Minha família tem muitos advogados, e alguns juizes, e eu mesmo estudei direito por 5 anos (sem bacharelar, que dá muito trabalho..:-). E mesmo assim é fácil cair na lugar comum e afirmar que boa parte da função de advogados hoje em dia é livrar a cara de bandidos, encontrar falhas e brechas legais, tergiversar e confundir.

Mas em primeiro lugar a idéia de um advogado, a figura legal que exerce essa função é legítima e profundamente necessária. Foi uma revolução, para melhor, quando ordenamentos jurídicos criaram um defensor capaz e informado, no lugar de permitir que cada um falasse por sí mesmo. Na Grécia antiga, no Àgora, oradores mais habilidosos eram pagos para falar em nome de cidadãos que queriam ver seus pontos de vista aprovados ou examinados pela pólis.

Isso porque, sem informação ou sem habilidade verbal ou cognitiva, muitos inocentes podiam ser prejudicados por um habilidoso, mas desonesto, adversário legal.

A figura do juiz, da autoridade que resolve pendencias é anterior, e também foi revolucionária. No lugar de lutar para garantir um direito ou se defender, uma autoridade para resolver a disputa. O juiz romano (iudex ou arbiter) era uma instituição muito bem vinda até em regiões ocupadas por Roma, pois facilitava a vida das pessoas, que podiam se dedicar a ganhar a vida e trabalhar, sem ter de lutar contra invasores ou vizinhos desonestos "no braço"..:-)

Mas é realmente difícil que alguém seja totalmente imparcial, e conforme a complexidade das relações entre pessoas, culturas e sociedades aumentava, era quase impossível que o juiz pudesse atuar de forma justa, imparcial.

Assim, a solução muito bem pensada foi pedir à duas partes, dois representantes, que fossem, não imparciais, mas totalmente parciais. Da total parcialidade dos lados, apresentando o máximo de elementos possível para cada lado, é mais provável que se possa ver a realidade, e manter o equilíbrio. É o princípio do contraditório, existente até na figura do Advogado do Diabo no direito católico.

A função do advogado, assim como a do promotor, não é ser justo ou imparcial (embora ele deva ser honesto, claro). Pelo contrário, é sua função oferecerem a melhor defesa e a melhor acusação possível, na esperança de que o equilíbrio surja no processo. E em um sistema legal sólido, rápido, com estruturas e burocracia enxutas e de qualidade, é assim que acontece.

O Brasil não tem problemas com seus advogados, ou pelo menos não apenas com eles. Tem problemas com todo o sistema legal, o aparato policial, as estruturas legais e de processo, etc, etc. Se o julgamento de uma causa leva 40 anos, não é culpa do advogado, mas do sistema que permite essa duração indecente. E não é legítimo exigir que um advogado se abstenha de usar o recurso disponível que eleva a duração dessa forma, para ser "justo" É função da promotoria fazer isso.

Sem advogados, apenas com promotores e juizes, o contraditório não existiria, e todo julgamento seria injusto, pendendo sempre para a acusação, mesmo no caso de inocentes. Porque não é função do promotor procurar evidências ou aregumentos da inocência do acusado! E ele não fará isso, tornando a função do juiz inútil (se apenas a acusação é apresentada, sempre haverá condenação).

Se eu tiver de me defender em juízo, ou se precisar procesar alguém, não é razoável que, frente a complexidade legal dos sistemas atuais, eu tenha de compreender toda a lei em questão, e que eu tenha de refutar as alegações do Promotor de Justiça, uma pessoa que passa a vida a estudar essas leis. Eu preciso, de forma fundamental, de um advogado, um bom advogado.

É o embate entre o advogado, um bom advogado, e o promotor, um bom promotor, que dará subsídios ao magistrado para ver a real situação da questão. Sei que é uma situação ideal, que está muito longe de ser a realidade de nossos tribunais, mas eliminar todos os advogados não consertaria o problema, apenas tornaria inútil todo sistema processual.

Em tempo, um advogado que leva telefones para seu cliente na cadeia, que fornece materiais e suporte para atividades criminosas, que lava dinheiro, que aplica dinheiro sujo, que compra policiais e autoridades, não está exercendo seu papel de advogado, mas apenas se comportando como um criminoso comum. Não podem, essa atidtudes criminosas, contaminar a idéia e a figura do advogada da parte, assim como um médico que assalta bancos não compromete a medicina.

Um abraço.

Homero








----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Monday, December 10, 2007 1:19 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego



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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: manuelbulcao
Para: leobarretos
Enviada em: segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 13:53
Assunto: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego

Olá Léo,

Acabei de reconsiderar e reingressar na ciencialist (sou um sem-vergonha, um fraco, sem firmeza em minhas decisões, um adicto da C-List!).

Quanto aos 'doutores advogados', acho que você recorreu a uma generalização precipitada ao considerá-los todos como parasitas. Ora, generalizações deste tipo estão na raiz de todos os preconceitos, Agindo assim, você agride injustamente advogados honestos, desrespeita-os.

Num Estado Democrático de Direito, o ordenamento jurídico é tão complexo e intricado que torna a figura de um técnico, o advogado, algo fundamental ne mediação dos conflitos. Claro que há pessoas preparadas e inteligentes que podem muito bem advogar em causa própria. O mesmo não se pode dizer acerca da esmagadora maioria da população. O dispositivo legal que determina que toda pessoa só pode acessar a Justiça por meio de um causídico - excetuando-se a primeira instância da Justiça do Trabalho, em que figura o instituto do "Jus Postulandi" - tem muito pouco a ver com corporativismo classista: é mais uma medida de proteção dos direitos do cidadão mediano.

Ademais, o processo de investigação jurídica (a busca de provas) segue padrões cada vez mais científicos. A "Medicina Legal", por exemplo, é uma ciência.

Claro que existem advogados corruptos. Mas corruptos existem em qualquer profissão.

Por favor, repasse essa mensagem a ciencialist.

Abraço,
Manuel Bulcão

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Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 19:16

Olá Bulcão,

enviei ao C-List a mensagem abaixo, conforme solicitou. Nada contra.

Vejamos; vc cita: "Quanto aos 'doutores advogados', acho que você recorreu a uma generalização precipitada ao considerá-los todos como parasitas. Ora, generalizações deste tipo estão na raiz de todos os preconceitos, Agindo assim, você agride injustamente advogados honestos, desrespeita-os."

Não sou o Ferrari, mas pergunto: que 'titulo' vc daria para um intermediário, um 'atravessador', que nada produz e vive às custas da produção dos outros. O que um causídico arisca de seu patrimônio, nome, etc., ao representar um cliente frente ao judiciário ... nada! absolutamente nada! Tanto faz ganhar ou perder a causa, o $$$ (geralmente em percentagens -- 10 ou 15% -- do montante da causa e não em salários mínimos) vem para seu bolso. Numa disputa de propriedades no valor de 1 milhão, que alguém provavelmente suou para adquirir durante toda uma vida, 100 mil ficam com o causídico --- e não interessa quem ficou com o restante da propriedade. Vc não chama isso de parasitismo? Quantas horas seguidas o causídico realmente ficou na frente do PC reproduzindo textos já manjados (apenas trocando nomes e endereços) para 'defender' seu cliente ... isso vale os 100 mil?
Sou contra os intermediários, radicalmente contra! Se a EDUCAÇÃO prevalecesse, a população dispensaria tais intermediários que hoje são "um mal necessário", segundo sua visão. Ainda, compare salários de professores com os porcentuais 'adquiridos' pelos causídicos. E compare, tb, as horas de trabalho!
Permito-me generalizar ... e o fiz!

Em continuação ao seu texto (dispenso aqui a cópia) argumento: a idéia de "Estado Democrático de Direito" até que é boa, as pessoas envolvidas nesse sistema é que escorregam; suas culturas, totalmente desprovidas das nuances científicas, a total falta de lógica, matemática e estrutura de pensamento tornam a 'idéia' essa porcaria que vemos dia-a-dia.
Vc, como advogado, para nossa enorme felicidade, não é um advogado típico, muito longe disso! Pegue 100 advogados por ai, ao acaso, e vamos pedir que entrem aqui na C-List para um papo informal, desses que pululam por aqui corriqueiramente ... que vc acha que aconteceria? Qual a chance dum desses advogados manter o papo por mais de três minutos? Será que sabem o nome completo do Fantasma, seu endereço, o nome de sua namorada (hoje esposa), o nome do cachorro (ou lobo), do cavalo, o chefe da tribo dos Bandares, dos Luongos, da dosagem aurífera das praias de Keela, da casa de Jade, do tesouro menor na caverna da caveira e outros 100 itens relativos? Conhecerão o Método Cientifico? Saberão porque as ciências menos exatas progridem menos que as mais exatas? Saberão aproveitar das energias dos espíritos batedores (esses que batem debaixo das mesas) para fazer funcionar um liquidificador? Saberão discutir sobre coroa e pinhão? ..... ou sobre Newton, Einstein, Bohr, MQ, RG, derivada, regra de três (ou mais adequadamente, quarta proporcional), saberão o que uma escala, conhecem a oleosidade do café, entendem como funcionam seu próprio celular, sabem o que contém o 'caloplast', sabem como chove, sabem do que são feitas as nuvens, conhecem L. Infield, Westphal, sabem como funciona o isqueiro bic, sabem como corta a tesoura, sabem que as leis do direito não são 'leis' e sim 'textos para interpretação', sabem que Direito não é Ciência, uma vez que usam como argumento apenas 'palavras de autoridade', sabem ????
Sim vc, não é um advogado típico, vc adquiriu o DIREITO de participar (ativamente) do C-List.
Meus parabéns!

aquele abraço,




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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 14:19
Assunto: Fw: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego



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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: manuelbulcao
Para: leobarretos
Enviada em: segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 13:53
Assunto: Re: [ciencialist] Murilo falando - Re: Criando um Relojoeiro Cego


Olá Léo,

Acabei de reconsiderar e reingressar na ciencialist (sou um sem-vergonha, um fraco, sem firmeza em minhas decisões, um adicto da C-List!).

Quanto aos 'doutores advogados', acho que você recorreu a uma generalização precipitada ao considerá-los todos como parasitas. Ora, generalizações deste tipo estão na raiz de todos os preconceitos, Agindo assim, você agride injustamente advogados honestos, desrespeita-os.

Num Estado Democrático de Direito, o ordenamento jurídico é tão complexo e intricado que torna a figura de um técnico, o advogado, algo fundamental ne mediação dos conflitos. Claro que há pessoas preparadas e inteligentes que podem muito bem advogar em causa própria. O mesmo não se pode dizer acerca da esmagadora maioria da população. O dispositivo legal que determina que toda pessoa só pode acessar a Justiça por meio de um causídico - excetuando-se a primeira instância da Justiça do Trabalho, em que figura o instituto do "Jus Postulandi" - tem muito pouco a ver com corporativismo classista: é mais uma medida de proteção dos direitos do cidadão mediano.

Ademais, o processo de investigação jurídica (a busca de provas) segue padrões cada vez mais científicos. A "Medicina Legal", por exemplo, é uma ciência.

Claro que existem advogados corruptos. Mas corruptos existem em qualquer profissão.

Por favor, repasse essa mensagem a ciencialist.

Abraço,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 21:31

Olá, Alberto.

Você forneceu ótimas ilustraçoes pra tudo aquilo que eu disse, embora só
uma pequena parte dessas observações tenha me vindo à mente.

E creio até que o homero concorde com a maioria das coisas que disse
(sobre os fenomenos complexos) , embora ele provavelmente despejará um
caminhão de ressalvas em cima , pra deixar claro o que pensa sobre a
Homeopatia :)


Gil

Em Sun, 09 Dec 2007 10:05:00 -0300, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:

> ----- Original Message -----
> From: "Gil"
> Sent: Sunday, December 09, 2007 8:42 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
>
>> Gil - 'Coisas que não se compreende' não significa, necessariamente,
>> 'alegações sem base'.
>
> Assino embaixo. Do contrário poderíamos aposentar todos os físicos
> quânticos, ou pelo menos os honestos [em especial, aqueles que fizeram
> contribuições importantes para a MQ], ou seja, aqueles que assumem
> explicitamente que não compreendem, da maneira devida, o seu objeto de
> estudo. Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
> para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
> quânticos :-). Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a
> teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
> certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
> estudo teoria quântica, menos eu a entendo." (Já postei esta frase
> aqui, creio que mais de uma vez.)
>
>> Fenômenos ou efeitos complexos demais podem ser difíceis de
>> compreender (ou isolar), e nem por isso, podemos considera-los
>> inexistentes ou sem base.
>
> Perfeito! Do contrário, pergunto: O que é o "spin"? Não é um fenômeno
> ou efeito que existe de fato? Não é algo de existência comprovada pela
> experimentação? Volto então a perguntar: O que é o "spin"? Se alguém
> souber que diga, pois nem mesmo Dirac, que acreditou ter decifrado a
> maravilhosa matemática que envolve este conceito, deixou alguma pista
> a nos mostrar que sabia de fato sobre o que estava matematizando com
> maestria. Quer outro exemplo: O que é orbital? Não seria um resquício
> das "órbitas permitidas" de Bohr, associadas ao princípio da
> incerteza? Mas... O que é o princípio da incerteza?
>
>> Como você é um debatedor honesto, posso pedir que cite exemplos de
>> fenomenos/efeitos ainda não bem-compreendidos, mas cientificamente
>> bem constatados. Tenho certeza que você conseguirá citar um monte.
>
> Bem, eu não sou o Homero mas já dei alguns exemplos e utilizando a
> física, qual seja, a mais exata (se é que existe alguma ciência
> realmente exata) dentre as ciências naturais. Não obstante, se eu
> fosse apelar para a medicina tradicional, creio que poderíamos reunir
> um número de exemplos capazes de locupletar algo do tamanho de uma
> lista telefônica de uma cidade de médio porte.
>
>> > > Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
>> > > principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
>> > > assim deve ser, senão a ciência não evolui."
>
>> > Homero: Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de
>> > incorporar, é preciso, como você notou, explicar.
>
>> Gil - Não necessariamente explicar, mas 'tentar'... pelos mesmos
>> motivos expostos acima. Supondo que não seja possível explicar, e os
>> dados ainda estejam lá, o que fazer?
>
> Excelente colocação. E se alguém não entendeu o que você pretendeu
> dizer com "pelos mesmos motivos expostos acima", sugiro que tome agora
> o exemplo que dei relativo ao "spin". Os dados estão lá, ou seja, o
> "spin" representa um fenômeno de existência comprovada pela
> experimentação. 'Tentou-se' explicar, tanto é que se encontrou uma
> solução matemática a envolver o conceito. Mas... Existe alguma
> explicação de fato? Algo que possa se transformar em palavras e não
> apenas em uma matemática estratosférica e que dá certo sem que se
> saiba como e nem porquê?
>
>> Gil - Creio ser este o cerne da questão: A explicação dada pelos
>> homeopatas pode ser falsa, errada, supersticiosa. Mas... e se alguns
>> desses remédios funcionam? Pode haver muitas
>> explicações/interpretações sobre o efeito, os remédios podem deixar
>> de ser considerados homeopáticos, o que seja...
>
> Lembro-me que há muito tempo atrás, coisa de quatro ou mais anos,
> tentei dizer algo muito semelhante, se não me falha a memória para
> o próprio Homero e aqui na Ciencialist, mas acabei desistindo quando
> percebi que meu oponente era um obstinado anti-homeopata e sequer
> percebeu que eu também não deposito a mínima fé na homeopatia, embora
> discordasse totalmente da sua (dele) argumentação.
>
>> Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
>> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
>> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
>> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
>> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
>> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
>> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema.
>
> Em teoria eu concordo com a sua colocação, mas na prática não está
> mais aqui quem falou e por vários motivos. Pelo menos um eu deixei
> implícito na minha msg anterior desta thread.
>
> [ ]?s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
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SUBJECT: Murilo falando a todos e um prêmio
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>
DATE: 10/12/2007 22:45


P/o Takata: vítima inocente não, vítima indefesa.Por acaso vc está me propondo uma redação? Se é isso mesmo, posso ficar devendo? Vc vai deixar passar?Posso lhe propor outra: faça mais um texto engraçadinho de um mangá, em que os genes melamínicos apelam e oram pela compreensão do grande pai Watson! p/o Léo: um cara como eu tem mais é que ser moderado mesmo... aceito mesmo a modearção de qq um, desde que haja consideração e respeito. Estou ralando p/a democracia mas quero justeza e equilíbrio! No forum das Filhas de Maria, no do PCC Primeiro Comando da Capital, na Associação da Hemorróidas Virgens, em todos os fóruns tem que haver algum verniz de civilidade e a força deve exercida com grandeza, para que o neanderthal não se apresente. Não faça ao outro o que vc não quer p/sí mesmo... Quer algo mais lógico?Pode moderar... vc é daqueles que nasceram no lugar errado... fazer ciência no Br é um trabalho solitário e mal pago, quando é pago. Com isso quero dizer q/pelo menos vc é sofridão, como outros q/conheço. O sofrimento enternece ou embrutece... Não estou na lista p/ser lido, busco variedade de informação. Sou da massa, não sou cientista didático, sou um livre atirador e sobrevivente. p/o Mesquita: copiei minha msg p/o Bulcão, pq sabia que como ele havia me defendido, haveria uma pequena chance de que meu recado fosse mostrado inteiro, como de fato foi. Faço o mesmo agora, será que vai dar?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A ciência em sua defesa
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 23:14

A ci�ncia em sua defesa <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1084>

<http://aletp.com/2007/11/29/cientistas-se-unem-para-desmascarar-falsa-ciencia-em-campanhas-publicitarias/>

"Pesquisadores temem que linguagem pseudot�cnica seja usada para enganar
consumidor. Eles desbancaram de produtos de limpeza que diziam matar germes
a l�mpadas antiasma".
Mais em: Cientistas se unem para desmascarar falsa ci�ncia em campanhas
publicit�rias<http://aletp.com/2007/11/29/cientistas-se-unem-para-desmascarar-falsa-ciencia-em-campanhas-publicitarias/>

O grupo indicado pela mat�ria � o Sense about
Science<http://www.senseaboutscience.org.uk/index.php>,
e o panfleto do projeto pode ser baixado completo � em ingl�s � nesta
p�gina<http://www.senseaboutscience.org.uk/index.php/site/other/175>.
Iniciativa excelente. [via mfollain na lista
CA<http://br.groups.yahoo.com/group/ceticismoaberto/>
]

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Ci�ncia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1084#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vídeo real de rosto alien
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 23:15

Vídeo real de rosto alien <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1085>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1085>

Note o movimento da pele, os músculos abaixo dela, as diferentes expressões.
Nenhum vídeo falso<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ets_aniversario.htm>de
alienígenas <http://www.youtube.com/watch?v=Gf19L6DjnTQ> alcançou tal
sofisticação. Mas assista até o fim para uma surpresa. Excelente vídeo
indicado em AnomalyTV <http://www.anomalytv.com/site/2007/12/10/alien-face/>
.
Veja também

- Santilli confessa: Autópsia Alien foi uma
fraude<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=720>Dez anos depois, Ray
Santilli, o produtor que trouxe o filme ao mundo,
con...
- PlayAlien <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=646> A imagem
acima é de uma série de fotografias de Terry Donova...
- Autópsia Alien: A
confissão<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=774>Assista na
íntegra o programa britânico "Eamonn Investigates...
- O rosto de Saddam aparece na
Lua<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=840>Depois de seu
enforcamento e rumores de que seu fantasma estaria
perambula...
- Rosto em nuvem <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=33> No dia
23/03/05, ás 06:00hs da manhã, Ricardo Zerrenner foi fotografar ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Extraterrestres <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=10>,
Curiosidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>,
Ufologia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1085#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciencia Expandida
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2007 23:38

----- Original Message -----
From: "Jocax"
Sent: Monday, December 10, 2007 10:19 AM
Subject: [ciencialist] Ciencia Expandida

Fala Jocax! Quantas saudades!!! Faz tempo que não "brigo" com tanta
satisfação e com tanta esperança de aprender como fazia com você nos
velhos tempos da Ciencialist.

> Este ensaio propõe um novo ramo do conhecimento - A Ciência
> Expandida - formado com a unificação da Ciência e da Filosofia.

Este é o Jocax que conheço e que aprendi a admirar. Sempre propondo
coisas novas! Um verdadeiro cético, para "anti-cético" nenhum botar
defeito. Lerei com todo o carinho este seu novo ensaio e, se estiver a
meu alcance, comentarei nem que seja para "cair de pau" em cima de
suas idéias e torço para que assim seja pois, como diria Popper: "As
únicas coisas que os parceiros de uma discussão têm de partilhar são o
desejo de conhecer, e a disponibilidade para aprender com o
companheiro, criticando severamente as suas opiniões - na versão mais
forte possível que se puder dar dessas opiniões - e ouvindo o que ele
tem para dizer como resposta."

Um grande abraço e, pelo amor daquele ser supostamente inexistente, e
sobre o qual tanto discutimos, retorne efetivamente à Ciencialist, mas
não apenas através de presentes como aquele que, por ora, está a nos
oferecer.

Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Murilo falando a todos e um prêmio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 23:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> Estou ralando p/a democracia mas quero justeza e equilíbrio!

Faça um texto para a patrulha purista vocabular baseado nesta frase:
"os olhos existem para que os organismos possam ver".

Envie o texto para a lista e uma cópia carbono para o Bulcão.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2007 23:43

> Homero >>> Puxa vida, eu sei que vou me arrepender disso..:-)
>
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> --- Que bom! Imagine só, tem gente que não sai por nada da zona de

Homero, vc é mesmo um oráculo...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia Expandida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 00:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jocax <jocax@...> escreveu
> por exemplo, um ganso vermelho estaremos, ao mesmo tempo, provando
> que a teoria B: "Nem todos os gansos são brancos", é verdadeira!

Só que "nem todos os gansos são brancos" não é uma hipótese falseável
no sentido popperiano. Como alguém demonstraria que é *falso* que
todos os gansos são brancos? Isso só seria possível se se demonstrasse
como verdadeiro que "todos os gansos são brancos". Oras, se "todos os
gansos são brancos" pudesse ser demonstrado verdadeiro, não haveria
nem mesmo a necessidade de se estabelecer o falsificacionismo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 00:53

Olá Ferrari

Ferrari: "Que bom! Imagine só, tem gente que não sai por nada da
zona de conforto,
> do casulos. Elas não se arristam, não se abrem pras
possibilidades
> desconhecidas. "

A ciência, e os cientistas, que você parece desprezar como "tolos
de mente fechada que não me escutam", tem por padrão, por norma,
por base de atuação, tem como mecanismo básico, sair de casulos,
se arriscar, sair da zona de conforto, imaginar possibilidades, viajar,
etc, etc, etc.

Embora tenhamos explicado, você parece "esquecer" recorrentemente que
tudo que chamamos hoje de "ciência tradicional" e dentro da "zona de
conforto", foi em sua origem arriscado, revolucionário, exigindo de
seus proponentes coragem e disposição. Inclusive coragem de permitir
uma análise rigorosa e crítica (extremamente crítica) por seus
pares (a microbiologia, a relatividade, a deriva dos continentes, etc,
etc, etc).

Apenas exigem, exigem, que a validação de cada um dos conhecimentos
coletados nesse processo seja examinado por um rigorosíssimo
método, por ferramentas que são a cada dia mais afiadas, mais
precisas, mais rigorosas.

Sem isso, não seria possível diferenciar uma teoria válida
ainda que imaginativa e espantosa, como a Deriva dos Continentes, de uma
história falsa e sem pé nem cabeça, como a Terra Oca e seus
habitantes intra-terrenos.

Por isso o que eu tinha medo de me causar arrependimento era desenvolver
toda uma explicação, argumentação e discussão, para voltar ao
velho debate circular e improdutivo.

Ferrari: "A intenção da arvore não é produzir frutos com
sementes dentro? A
> intenção das sementes não é produzir novas arvores? Não
é isto um objetivo?"

Não, não é. Em nenhum modo de encarar o termo "objetivo" e por
mais distorcido que ele seja, não é.

Não mais que a água da chuva tem o "objetivo" de preencher
perfeitamente o buraco no chão e formar uma "perfeita" poça
d´agua. Tudo o que mencionou, mais a água da chuva, seguem
forças físicas e biológicas cegas e não intencionais, sem
objetivo.

A árvore não tem NENHUMA intenção, ela apenas produz sementes a
partir de códigos de DNA e metabolismo.

Ferrari: "Um ciclo onde a intenção é perpetuação do proprio
processo? "

Não, não podemos chamar assim. E não há nenhuma intenção
de perpetuar nada. Milhões de espécies, de árvores inclusive,
desapareceram, se extinguiram, devido a cegueira do processo, e as
mudanças do ambiente que não puderam resultar em adaptações.

Por exemplo, é perfeitamente possível que encontremos algum dia
fósseis de vida em outro planeta do sistema solar, Marte por exemplo,
indicando que o ciclo lá não se perpetuou, e que nada tinha esse
objetivo.

Ferrari: "Como o Zé colocou em outro post, me parece que vc ( e
outros) estão
> dando a palavra "evolução" um parametro muito
"fisicista". "

Não, estamos dando ao termo o único enfoque que ele permite em
termos científicos, e para o objetivo do debate. Já dissemos a
você o que acontece com o uso de termos vagos e frouxidão de
conceitos: sai besteira ou o filme "Quem somos nós".

Evolução é um processo de mudanças cumulativas que surge sempre
que determinados parâmetros se fazem presentes: herança de
caracteres adquiridos, variação de características, e pressão
seletiva. E só.

Ferrari: "Se temos uma garrafa cheia de gelo, para onde vai o
> gelo quando se derrete? Para onde se desloca? Percebe que neste tipo
de
> parametro, por exemplo, a palavra "evolução" aponta pra
algo bem distinto do
> que o fisicismo aponta? "

Não. Mais uma vez, a frouxidão de termos, a incapacidade de
compreender o conceito dos termos, e a inabilidade em argumentar está
gerando absurdos e confusões. O gelo ao se derreter muda de estado,
mas não"'evolui", muito menos no sentido dado ao termo em biologia e
na teoria da evolução. Não mais (oh preguiça) do que a Terra
"evolui" ao se mover no espaço.

A evolução, com o termo sendo usado de forma precisa e estrita,
não é nada disso que parece pensar.

Falando sério, isso cansa Ferrari..:-(

Ferrari: "Outra coisa que acho importante observar e quna sua resposta.
Vc diz
> "Evolução é cega porque não vê". Ora, como é que vc
sabe? Como é que vc
> poder ter esta certeza? Como base em que afirma isto?"

Cacete!!! Com base em séculos de estudo e pesquisa, com base em um
volume de dados e evidências acachapante, com base em argumentos e
provas, etc, etc, etc.

Ela é "cega" porque pressionou o Guepardo até uma armadilha
evolutiva, e este vai se extinguir por não "ver" para onde se dirigia
sua mudança. Assim como centenas de outras espécies que se
"fud..." durante nossa história, simplesmente porque a evolução
não sabe para onde vai, ou o que vai formar no final.

Estudar os erros, falhas e mal passos da evolução ajuda e compreender
muito mais que seus sucessos.

Sequóias são gigantes, pois precisam competir pela luz do Sol. Se
a evolução pudesse "ver", as sequóias teriam "entrado em acordo" e
limitado sua altura. Mas não podem, não sabem que o resultado
final vai onerar toda a espécie, apenas respondem a uma pressão
seletiva: cada árvore, a cada geração, que nasce um tanto mais
alta, terá mais sucesso e produzirá mais sementes. Cegamente.

Ferrari: "Vamos supor que vc dissesse assim, o ferrari é daltonico.
> Como vc poderia afirmar isto sendo que vc é o Homero e não o
Ferrari? "

Essa é fácil facílima..:-) Basta apresentar figuras de teste
para daltonismo. Se você for daltonico, verá alguns números,
mas se não for, verá outros. É como aquelas figuras
estereoscopias, que foram moda um tempo atras, em que imagens 3D podiam
ser vistas de sua visão pudesse se adaptar e ignorar a imagem e o
padrão mais obvio e chamativo. Não é possível "fingir" que
conseguiu ver a imagem 3D, pois teria de dizer qual é..:-)

Se você for daltonico, jamais conseguirá ver quais os números
os não-daltonicos estão visualizando na imagem..:-)

Quem quiser tentar e fazer o teste, esta imagem vai resolver a
questão:

http://img139.imageshack.us/img139/9856/daltonismos1.jpg

Sua desconfiança na ciência o leva a escrever essas bobagens.

Ferrari: " Entendi o que vc quis dizer com o degrade. Ótima
metáfora! Mas perceba,
> em seguida, quando cita "cão, árvore, e chimpanzé" uma
linha está sendo
> traçada. E é vc, baseado em algum critério seu, e não a
totalidade-da-vida,
> que a está traçando. "

Não, não estou. Estou apresentando elementos que estão
evidentemente bem distantes que qualquer linha divisória, e estou
defendendo que não existe uma linha mas uma faixa, um degrade.

Cães estão perto do final do muro, à direita, pedras estão
ao final do muro, à esquerda. Uma faixa, larga e imprecisa, que varia
conforme as propriedades da definição de vida são escolhidas ou
não, separa e preenche o meio do muro.

Nenhuma "linha", mas uma larga faixa em degrade.

Ferrari: "Vamos
> assumir que seu critério é cientifico, sendo assim, digo que
trata-se de uma
> ciencia relativa e não absoltuta. Me explico a seguir. "

Cacete, se eu tiver de defender a ciência mais uma vez desse
"espantalho" sobre ela ser "absoluta" eu desisto de vez e vou considerar
um caso perdido!

É claro que é relativo, tudo na verdade, e é claro que não
é absoluto, mas ajustável, modificável, melhorável, etc.
Mais dados, mais estudos, e uma melhor definição de vida será
produzida.

Diabo de "espantalho" que não morre nunca..:-(

Ferrari: "Porém, perdras e metais, numa visão quimica, poder ser
consideradas "vivas"."

Nem vou me dar ai trabalho de responder, está "distorcendo" os termos
mais uma vez, deixando-os tão "frouxos" que servem a tudo e a nada.
Posso dizer que os personagens de Shaekespere são "vivos" de certa
forma, que os discursos de Bill Clinton são "vivos" ou que as
palavras de nossa língua, a última flor do Lácio, são
"vivas".

Mas NADA disso tem a MENOR relação com este debate.

Ferrari: "Qual é a caracteristica comum (absoluta) que faz com que
todos os
> grupos-vivos-relativos pertençam ao grupo-vivo-absotuto?"

Putz!!! Estamos debatendo, e os co-listeiros estão apresentando
fantásticas respostas em cada mensagem, JUSTAMENTE a questão de
que características (e não UMA característica) define seres
vivos! Será que não leu NADA do que foi escrito até o
momento?!?!

E ainda pede UMA única característica ABSOLUTA!

Procure no Vaticano ou no Alcorão por coisa "absolutas", pois não
vai encontrar em ciência nada parecido.

No caso específico de seres vivos, vai encontrar sempre um degrade,
uma faixa de características que vão se acumulando até definir
um ser vivo. Mas cada ângulo analisado vai gerar uma definição um
pouco diferente.

Ferrari: "> --- Creio que a resposta a esta pergunta dá a cada uma
das ciencias
> relativas um fundamento cientifico comum. Este fundamento é o que
chamo de
> "ciencia absoluta".

Sinto muito, essa frase parece não querer dizer nada, absolutamente
(me perdoe o trocadilho..:-) nada.

Ferrari: ""O pão sendo feito",
> percebe que a idéia de pão já está pronta desde o
começo?"

Não, não percebo "p..." nenhuma. E me desculpe os termos, mas
dá certo desespero ter de ler coisas tão vagas e perguntas tão
sem propósito.

Não se trata de filosofia, mas de ciência, este debate é
científico! A "idéia pão", a eterna, e inútil, discussão
filosófica se existe ou não um "mundo das idéias", onde o ideal
de cada elemento do universo já existe, etc e tal, é IRRELEVANTE
para esta discussão CIENTÍFICA!

Chamamos de pão o resultado de cozinhar a farinha com água ou
leite, e só. É um conceito concreto, não filosófico, e basta
para o exemplo que apresentei e para compreender a idéia de degrade
para a definição de "vivo".

E se me chamar de "platonico" de novo eu vou apelar..:-)

Ferrari: " E isto é outra coisa que me chama a atenção neste tema:
me
> parece haver uma confusão entre o conceito de "evolução"
e o conceito de
> "vida". "

Sim, uma ENORME confusão, feita por você que parece não
entender nenhum dos conceitos apresentados, nem os processos envolvidos,
nem mais nada sobre biologia e sobre esta discussão.

Nisso concordamos, você está confundindo tudo, todos os termos e
conceitos..:-)

A vida, como definido aqui, e a partir de características que parecem
ser aceitas por todos os debatedores (o que não significa que não
se discorde de outras mais polêmicas), exige caracteres herdados,
mudanças e seleção natural. Portanto, ela evolui (se modifica) com
o tempo, se ajustando (ou não) ao ambiente.

O resto é confusão de sua parte.

Ferrari: "É isto ai, Homero, espero que tenha ficado bastante
arrependido."

Estou caminhando a passos largos para tanto..:-)

Homero





--



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 01:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> A árvore não tem NENHUMA intenção, ela apenas produz sementes a
> partir de códigos de DNA e metabolismo.

E mais, a árvore poderia ter intenção e isso não faria com q a
evolução tivesse intenção.

Humanos têm intenções e é fruto do processo evolutivo. Tto qto sabemos
a intencionalidade humana é tb fruto do processo evolutivo. Mas isso
não faz com q a evolução tenha sido intencional.

> Evolução é um processo de mudanças cumulativas que surge sempre
> que determinados parâmetros se fazem presentes: herança de
> caracteres adquiridos, variação de características, e pressão
> seletiva. E só.

Pressão seletiva NÃO é característica necessária para haver evolução.
Tto pode haver seleção sem evolução - por exemplo, seleção do
heterozigoto fazendo com q as proporções alélicas se mantenham
constantes ao longo das gerações - como evolução sem seleção - por
exemplo, por deriva gênica.

> Cacete, se eu tiver de defender a ciência mais uma vez desse
> "espantalho" sobre ela ser "absoluta" eu desisto de vez e vou
> considerar um caso perdido!

Homero, como assim? Vc ainda acha q o Ferrari quer alguma coisa q não
torrar a nossa paciência?

> Mas NADA disso tem a MENOR relação com este debate.

É isso que dá alguém sorver um drinque à base de uréia e acrilato de
estireno... os neurônios são intoxicados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 01:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> É isso que dá alguém sorver um drinque à base de uréia e acrilato de
> estireno... os neurônios são intoxicados.

Retiro este último comentário. Sem prejuízo para os demais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Nano-papos esta semana: Simulação Computacional, Filmes e Nanofluidos
FROM: "Maurício de Paula Kanno" <mauricio.kanno@gmail.com>
TO: blogs_educativos@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 04:18

Serão realizados na próxima quarta, sexta e segunda-feira, 3 colóquios
virtuais sobre nanotecnologia, área multidisciplinar que trata da
manipulação da matéria em escala atômica. Os convidados entrevistados serão
dois físicos livre-docentes da USP e um engenheiro eletrônico com
pós-doutorado nos EUA.



Para participar, basta entrar no site
http://meebo.com/room/nanotecnologia/nos dias e horários marcados e
digitar seu nome de usuário. A
duração de cada bate-papo é de uma hora.



- *Quarta-feira, 12 de dezembro, 14 horas:*

*"Simulação Computacional de Nanoestruturas*", com o professor *Antônio José
Roque da Silva**. *Físico e mestre em Física pela Unicamp, fez seu doutorado
e pós-doutorado também em Física na University of California em Berkeley,
EUA.



O convidado é professor livre-docente pelo Instituto de Física da USP, com o
tema "Simulações Atomísticas de Materiais". Trabalha especialmente com
simulação computacional e cálculos de estrutura eletrônica e propriedades de
transporte eletrônico, com foco em nanoestruturas.



- *Sexta-feira, 14 de dezembro, 10 horas:*

*"Fabricação de nanoestruturas e filmes finos*", com a professora *Maria
Cecília Barbosa da Silveira Salvadori*. Física, mestre em Física Nuclear e
doutora pelo Instituto de Física (IF) da USP, tem pós-doutorado em Física da
Matéria Condensada pelo Lawrence Berkeley Laboratory (EUA).



A convidada é professora livre-docente no IF/USP, com o tema "Aplicações
Tecnológicas e Dinâmica de Crescimento de Filmes de Diamante", além de
coordenadora do Laboratório de Filmes Finos, com infra-estrutura para
realização de micro e nano fabricação; e foco na pesquisa de micro e
nanoestruturas em filmes finos.

- *Segunda-feira, 17 de dezembro, 14 horas*:

*"**Nanofluidos e processos químicos preliminares à nanotecnologia"*, com o
professor *Mario Ricardo Gongora Rubio*: Engenheiro eletrônico pela
Pontificia Universidad Católica Javeriana (Colômbia), é mestre e doutor em
Engenharia Elétrica pela USP, além de ter pós-doutorado na University of
Pennsylvania (EUA) em Microeletrônica. Suas especialidades incluem
Microfluídica e Sensores.



O convidado é pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do
Estado de São Paulo, da Escola Politécnica da USP e professor da Faculdade
de Tecnologia de São Paulo (Fatec), além de ter sido coordenador da Rede IPT
de Micro e Nanotecnologia. Publicou em 2005 o artigo "Nanotecnologia: a
última fronteira tecnológica".



*Projeto Engajamento Público em Nanotecnologia *

Os encontros fazem parte do projeto Engajamento Público em Nanotecnologia,
aprovado em edital do CNPq e coordenado pela Rede de Nanotecnologia,
Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma), sediada no Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo. Saiba mais no site:
http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/



Contamos com sua presença e divulgação!



Maurício Kanno

Jornalista e bolsista CNPq /

Renanosoma (Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente)

http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br

(11) 9564-4568 / 3675-5323


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 06:42

----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Sunday, December 09, 2007 9:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES

Victor: Contudo, não sei que tipo de coisa eu tenha dito que pudesse
ensejar o seguinte tiro de canhão:

Alberto (msg anterior) "Só não adote o estilo dos falsos céticos pois
do contrário repito: não teremos mais nada o que discutir."

Victor: Reafirmo duas coisas, e acho que já me fiz entender nesse
aspecto: não sou cético, pois isto também é profissão de fé! E muito
menos "falso cético", que, para mim, representa brutal desonestidade
intelectual, que é a pior das desonestidades.
[...] Bem,só para esclarecer o que julgava não ser necessário. Mas..
Farei alguns pequenos comentários ao seu texto, onde julgar
pertinente, mas sem nenhum outro objetivo que não seja o de expor o
que penso.

Alberto: Pois bem, vamos lá. Em primeiro lugar, diria que o ser cético
ou não ser cético é pouco importante para o "causo" em discussão. De
qualquer forma, você deve ser percebido que a msg foi escrita em meio
a outras, desta mesma thread, logo o contexto dessas outras
provavelmente tenha me influenciado. Não pensei em ofendê-lo com isto,
mas perceba que numa dessas msgs fui cobrado por ter chamado alguém de
"não cético", quando a rigor não o tinha feito, a menos de uma
possível má interpretação de meu texto, sem dúvida alguma escrito de
maneira satírica. Agora você me diz que não é cético, talvez num
contexto muito semelhante, pois ser ou não ser cético, pelo menos na
minha visão, não tem nada a ver com profissão de fé. Pode ser que eu
esteja errado, mas isso que você está chamando de cético cai como uma
luva naquilo que chamei, em outras msgs, por "falso cético". Mas não
obrigatoriamente no sentido de caracterizar esses pobres indivíduos
como desonestos e/ou como algo a relacioná-los a uma falsidade
ideológica assumida como tal e com a única finalidade de enganar as
pessoas. Muito pelo contrário, cheguei mesmo a afirmar, e talvez de
maneira um tanto quanto impetuosa e sob certos aspectos desmedida, que
"uma das poucas coisas que esses falsos céticos sabem fazer é ficar
dando ibope aos "aproveitadores da ingenuidade popular". Esses últimos
sim, seriam os desonestos e/ou falsos, no sentido que você está
emprestando à palavra. Mas os primeiros não, são apenas ingênuos. E
falsos no sentido que afirmam ser uma coisa cujo significado
provavelmente desconhecem, mas acreditam firmemente que são, logo
estão "professando uma fé". Se este fosse um teorema matemático [cujo
enunciado seria: "o seu conceito de cético cai como uma luga naquilo
que chamei por falso cético"] seria o caso de concluir a última frase
com um c.q.d. (= conforme queriamos demonstrar, para os que não
entenderam).

Em segundo lugar, é comum esses indivíduos entenderem tudo às avessas,
sei lá se por motivos espúrios ou não, pois que é muito difícil, no
calor de uma batalha, distinguir ingenuidade, associada à arrogância,
de desonestidade. A verdade é que raramente eles respondem dentro do
contexto em que a msg foi escrita. Isso, entre eles, é uma
característica quase sempre presente, e é nesse sentido que frente a
esses elementos eu "não tenho nada o que discutir", pois é pura perda
de tempo. E, de fato, existem alguns elementos dessa lista com quem eu
me recuso a discutir (ou então discuto muito pouco e de maneira curta
e grossa). Há também alguns com quem cheguei a ser bastante agressivo
a ponto deles se recusarem a discutir comigo, o que acho excelente.
Tomaram essa medida muito provavelmente por que recusei-me a me
desculpar, e nem teria por que o fazer [por mais que meu amigo Brudna
tivesse solicitado, delicadamente e em pvt, é bom que se diga, que o
fizesse]. E isto porque, na minha maneira de pensar, não cometi erro
algum [e o próprio Brudna não me acusou de nada, apenas estava
tentando "apagar o fogo"].

Pois bem, não é impossível que você, ou eu, ou qualquer outro desta
lista, vez ou outra, possa não ter entendido um contexto e valorizado
uma afirmação em detrimento de outra, precedente ou decorrente, e tão
ou mais importante do que a primeira, no sentido de que possa
modificar ou dar uma nova interpretação a esta que está sendo
valorizada. Era com respeito a isso que eu estava chamando a sua
atenção. Você realmente havia desprezado um trecho da msg e que era
importante para o contexto (vide "poderia enumerar centenas de
nomes"), e supervalorizou o texto que sobrou (vide "Trata-se de um
comentário de Alan Sokal"). Mas note que ao chamar a sua atenção para
esse descuido, eu fiz questão de enfatizar que não acreditava que você
tivesse feito isso deliberadamente (e nem mesmo por ingenuidade). Pois
do contrário, se você tivesse feito isso deliberadamente [e aí sim, se
encaixaria a desonestidade intelectual --> e perceba que neste caso,
talvez pela maneira como fiz a colocação, você não se ofendeu, e no
entanto o caso seria muito mais grave] ou até mesmo por ingenuidade
[aquela ingenuidade associada à arrogância], eu não teria mesmo mais
nada o que discutir. No primeiro caso por motivos que você demonstrou
concordar, e no segundo porque seria mesmo perda de tempo, como
afirmei acima.

Isso posto, é possível sim que eu tenha sido um tanto quanto grosseiro
com você, e creio que não é a primeira vez. Neste caso faço então a
questão de publicamente me desculpar, pois você, com efeito, não
merece nada desse gênero. Mas com respeito a minha maneira de
"criticar severamente todo texto que me proponho a discutir, seria bom
que você lesse o pensamento de Popper e que enviei recentemente para o
Jocax (na thread "Ciência Expandida"). Às vezes eu levo muito a sério
aquele "na versão mais forte possível que se puder dar", e acabo
exagerando um pouco, mas faço-o com a melhor das intenções e dentro do
contexto exposto no pensamento de Popper, pois tenho muito a aprender
com você e com muitos outros aqui da Ciencialist.

PS: Não é necessário responder a esses quatro parágrafos, a menos que
você ainda se sinta ofendido. Do contrário deixa prá lá e vamos em
frente, pois os assuntos são muitos e mais importantes, se não para
nós, pelo menos para os leitores.

Alberto (msg anterior): Sem dúvida mas você esqueceu, e quero crer que
não deliberadamente, de reproduzir o seguinte texto que antecede a
essa minha afirmação [...]

Victor: É verdade.

Alberto: Já comentei isso e deixei apenas para ilustrar o que disse
acima. Vamos em frente.

Alberto (msg anterior): [...] Mas já que você quer "pegar no meu pé"
[...]

Victor: [...] Não é meu estilo, esse, e deploro tal comportamento.

Alberto: Acho que você está supervalorizando o contexto e/ou adotando
uma seriedade um tanto quanto excessiva para uma lista de discussão.
Sob muitos aspectos não vejo mal nenhum que alguém queira "pegar no
meu pé", desde que isso fique implícito e sem denotar finalidades
espúrias ou ingenuidades associadas à arrogância. Ficando implícito,
não há mal algum que explicitemos, desmascarando o "brincalhão" para
que os demais tomem ciência. Mas se não era essa a intenção, não há
porque se ofender. Sob certos aspectos gosto da postura dialética,
ainda que isso possa confundir os outros debatedores ou os demais
leitores passivos.

Victor: Eu conheço a obra e sei o que Schrodinger pensava a respeito.
[...] Claro, isso é só uma opinião pessoal. Mas, honestamente, esse
comportamento daqueles dois nunca me impressionaram muito.

Alberto: A esse respeito você tem a sua opinião e eu tenho a minha e
temos discutido isso há já um bom tempo sem que um consiga convencer o
outro de que a sua opinião é a melhor. Então, a menos que surjam
novidades, o melhor que podemos fazer é continuar respeitando a
opinião do outro. No restante da msg, se eu não responder a um ou
outro tópico será por motivo idêntico ao aqui comentado.

Victor: Por isso, reafirmo o que disse no texto do e-mail anterior
sobre Sokal.

Alberto: Sim, na sua msg e no contexto que você adotou, que é
ligeiramente diferente do meu. Pois para a minha mensagem Sokal
representa apenas um nome extraído de uma centena de outros nomes. E
como já disse, escolhi Sokal apenas no sentido de brincar com meus
amigos quânticos, pois a frase dele é genial, tenha sido feita no
sentido de gozação ou não. Poderia ter escolhido Schrödinger [como fiz
para "pegar no seu pé" e no bom sentido ;-)], ou mesmo Planck (tenho
algumas frases dele que talvez se encaixem no contexto, é questão de
procurar), ou até mesmo Heisenberg, veja só, o pai do princípio da
incerteza. Se bem que o pai da interpretação do princípio de
Heisenberg, como é aceita hoje, tenha sido Bohr, e quanto a esse é
quase impossível encontrar uma frase a se encaixar no contexto, ainda
que eu possa modificar ligeiramente o contexto e aí sim, algumas
frases de Bohr caem como uma luva, mas isso fica para uma outra vez
;-). Dialeticamente dá pra provar até mesmo que "focinho de porco é
tomada" e as vezes até mesmo trabalhar de maneira séria, em cima de
coisas sérias, e deixar os demais totalmente confusos ;-). Obviamente,
não é essa a minha finalidade.

Victor: Tudo bem. Não espero mesmo que todos concordem; [...]
Matemática é apenas uma linguagem para ajudar nessa descrição,
qualitativa e quantitativamente. Que o usuário deve compreender, ao
menos como ferramenta útil e eficiente.

Alberto: Mas nesse sentido eu concordo contigo. O que não concordo é
com o relacionamento feito anteriormente, onde "entender" está sendo
interpretado como "compreender como usar as relações matemáticas..." A
menos que você esteja propondo que aquilo que está faltando na minha
citação, e representado por três pontinhos, aproxima o conceito
anteriormente apresentado da idéia que você está expondo agora sobre a
matemática, mas sinceramente, li e reli seu texto original e não senti
firmeza nesta colocação.

Victor (duas msgs atrás): Existem na física, mesmo física
newtoniana, fenônomenos que são descritos por uma matemática, muitas
vezes até mais complicada!

Alberto (msg anterior): Mas nada a justificar uma insatisfação como
aquela expressa inúmeras vezes por Schrödinger e por tantos outros
físicos de renome.

Victor: Mas a insatisfação não era pela coisa em si, pela nova física
em si, mas pela dissonância entre o que essa coisa revelava e aquilo
que estava incrustado lá dentro, no mais íntimo daquelas brilhantes
pessoas. Ou seja, seus preconceitos, seus paradigmas. Eu não acho que
esteja tão errado em raciocinar nessa linha.

Alberto: Sim, mas se eu digo que há uma insatisfação geral entre os
físicos de renome (centenas) e você vai excluindo um a um, pelo fato
de que um é gozador (Sokal), outros são preconceituosos (Einstein e
Schrödinger)... Assim não dá, pô!!!!! Veja bem, eu falei em centenas
simplesmente porque estou me referindo apenas a físicos de renome, mas
conheci muitos físicos respeitados, em minhas andanças pela Usp, que
diziam exatamente essas mesmas coisas, e quero crer que representavam
a grande maioria, por mais que eles não estivessem dispostos a aceitar
teorias alternativas dessas que estão por aí, como a minha [uma coisa
não tem nada a ver com a outra, uma coisa é uma coisa, outra coisa é
outra coisa]. Ou seja, há uma insatisfação geral sim, quer você
queira, quer não queira. E quero crer que o utilitarismo de Bohr tenha
representado uma saída de natureza psicológica e que ele encontrou
para justificar a sua opção por continuar estudando física, pois se
você for estudar Einstein e Bohr com a visão do literato
(interpretador de textos) notará que o jovem Bohr, autor da física
quântica primitiva, era muito mais realista do que o Einstein maduro,
e o inverso é verdadeiro: o Einstein jovem era muito mais utilitarista
do que o Bohr maduro. Embora eu não seja especialista em literatura ou
"perito em estilo literário", baseado nas minhas leituras desses dois
gigantes escrevi algo a esse respeito num artigo intitulado "Duelo
entre Gigantes" e a retratar o diálogo entre Einstein e Bohr ocorrido
durante o Congresso Solvay (1935), se não me falha a memória. Este
artigo foi publicado no número 5 da extinta revista Nova Stella, do
Cefisma (Centro Acadêmico do Instituto de Física da Usp), creio que no
ano de 1985 ou 1986.

Em suma, a insatisfação era sim, a meu ver, pela física "moderna" que
estava surgindo, e persiste, também a meu ver, até os dias atuais,
haja vista o comportamento observado nos físicos da atualidade. Por
mais que eles tentem dissimular esse comportamento, sem o conseguir.
Enfim, e como disse, essa é a minha maneira de pensar e sei que você
não irá concordar, mas acho muito difícil que você consiga me
convencer do contrário através de argumentações e/ou interpretações
ambígüas (sem pretender ofendê-lo, pois sempre que algo dá margem a
dupla interpretação, você pode optar por uma, mas não pode exigir que
eu faça o mesmo), dissonâncias e/ou sei lá mais o quê.

Victor: Veja você: até hoje ainda há os que não aceitam. Como você. E
há outros que aceitam e defendem, como eu. E lhe garanto que não é
assim por lavagem cerebral ou em razão de A ou B ter dito isso ou
aquilo. Há muita gente que não é uma maria-vai-com as outras. Que têm
opinião própria, embora não produza ciência, em termos de novidades,
em termos de coisas novas. E, se o espirito não me engana, esta última
categoria, na qual me incluo (até que um dia uma luzinha acenda...)
parece ser uma estrondosa maioria.

Alberto: Sem dúvida, mas é uma estrondosa maioria que está
*terrivelmente* insatisfeita com a física que está por aí, e só não a
abandonam porque não ainda não encontraram nada melhor. Não fosse a
"estrondosa" e/ou o "terrivelmente", eu diria que é exatamente assim
que a ciência evolui, a custa dos insatisfeitos, e neste caso sim,
poderíamos traçar aquele paralelo entre a física newtoniana e a física
"moderna" que você propôs. Não obstante, esse "terrivelmente" modifica
tudo, pois não são só os rebeldes que estão insatisfeitos, mas sim a
"estrondosa" maioria. Creio que, dentre essa estrondosa maioria, você
é um dos poucos que está absolutamente satisfeito com o que está por
aí sob a denominação "física moderna".

Quanto à "maria-vai-com as outras", apenas para fazer um parágrafo
humorístico e citar algo que está na moda, diria que "quem vai pela
cabeça dos outros é piolho". ;-) No mais, vide o que afirmo no próximo
parágrafo.

Victor: Ponto para os produtores científicos e teorizadores
alternativos. Contento-me em continuar plebeu. Por outro lado,
considero que se você entendeu a teoria e consegue divulgá-la de uma
maneira simples, objetiva, se consegue ensiná-la adequadamente,
eficientemente, você não estaria produzindo conhecimento, ao divulgar?
Não estaria, de maneira competente, fazendo ciência, indiretamente, na
medida em que fornece os meios para o mister? Ou quem não é suficiente
criativo, ou não tem condições financeiras ou apoio financeiro para ir
em frente é carta fora do baralho, ante a categoria muito elitizada de
produtores e teorizadores científicos?

Alberto: Concordo com tudo o que você escreveu, mas não entendi a
colocação. Você me parece ser um sujeito bem resolvido, e não vejo
nenhum demérito em ser ou não ser produtor de conhecimentos
científicos. Pareceu-me que o não ser era apenas uma opção sua, e nem
tenho certeza se você realmente não é, e caso não seja, se não possa
vir a ser. Aliás, a grande maioria dos estudiosos de ciência
dedicam-se não à produção de conhecimentos, mas à tecnologia ou a
outras atividades extensionistas, como, por exemplo, a medicina
prática; outros dedicam-se ao ensino, em seus vários níveis. O mundo
seria um caos se todos resolvessem produzir conhecimentos científicos!
Afinal, quem iria construir minha casa? Quem iria me tratar, caso eu
ficasse doente? Quem iria educar minhas filhas e meus netos?

Victor: [...] Uma prova é a tecnologia que espirra disso tudo. Estou
errado nisso? Onde?

Alberto: Sempre que um físico moderno e/ou defensor da física moderna
apela para esse argumento eu fico meio que angustiado. Já discuti
muito isso aqui na Ciencialist e prefiro não prolongar o assunto (se
quiser, posso fornecer alguns links sobre o que já comentei a
respeito). Ninguém me tira da cabeça que quase toda a tecnologia do
século XX poderá vir um dia a ser explicada através de argumentos
clássicos. Assim como também quase tudo o que dizem que não tem
explicação em física, e alguns prepotentes atribuem essa incapacidade
exclusivamente à física clássica, como se eles tivessem conseguido,
através de relações matemáticas, dado alguma explicação a esses
fenômenos. Mas perceba que se seguirmos por essa linha estaremos
andando em círculo e teremos que retornar ao significado do conceito
"entender", pois estou me referindo a explicação como algo passível de
ser transmitido a outrém de maneira a que possa ser entendido. Então é
melhor parar por aqui.

Victor: [...] Einstein, não. Queria encontrar elementos de realidade,
impossíveis de serem encontrados. Queria uma lógica à la Newtonianos,
para compreender o que lhe iam apresentando! [...] É por isso que digo
que se não fosse o tal do preconceito, ele teria sido mais feliz, e
teria morrido com 100 anos. Mas não quis. Olha o que aconteceu, morreu
25 anos antes! Bem feito prá ele!

Alberto: Ops!!! Quer dizer que se eu abandonar meus preconceitos e
deixar de lado minhas idéias "à la newtonianos", eu poderei prolongar
a minha vida? Pô, agora sim, você encontrou um argumento quase a me
convencer a mudar de opinião. ;-))). É sério isso?!!!

Alberto (msg anterior): E saiu de moda não porque os precursores da
física moderna tenham proposto este absurdo, mas porque seus
seguidores se mostraram incompetentes para evoluir um centímetro
sequer nessa direção milenar e a orientar a evolução da física até
então.

Victor: Tudo bem, Mesquita. Mas, e os não seguidores? Qual a razão
pela qual não supriram a incompetência dos seguidores, preenchendo as
lacunas? Pois deveriam!

Alberto: Mas eles tentaram! Planck passou a vida inteira tentando
provar que aquilo que descobriu em 1901, e que deu origem à física
quântica, tinha uma explicação clássica. Muitos outros fizeram isso,
seja para retornar à física antiga, seja para evoluir para uma nova
física. Einstein é um exemplo dos que procuraram por esta segunda
saída, e acreditava piamente que relacionava-se com a teoria do campo
unificado. A esse respeito, é de Einstein a seguinte frase, que
poderia também entrar no rol das centenas de nomes a que me referi:
"Os físicos teóricos da nossa geração estão esperando o surgimento de
uma nova base teórica para a Física." [Pensamento político e últimas
conclusões, Edit. Brasiliense S.A, São Paulo, 1983, p. 79]. E existe
também uma frase que ele escreveu em colaboração com Infeld, e que
segundo o Álvaro seria 100% do Infeld. De qualquer forma, Einstein
deve ter concordado com a mesma, tanto que deu seu aval, mas supondo
que seja do Infeld é até bom, pois aumenta o meu exemplário de 1
[Sokal, Schrödinger, Einstein, Infeld, ... se continuar assim não vai
ser difícil chegar na primeira centena ;-)]. O pensamento é: "Será o
desenvolvimento futuro ao longo da linha escolhida na Física Quântica,
ou será mais provável que sejam introduzidas novas idéias
revolucionárias na Física?" Esses dois pensamentos não retratam um
certo descontentamento? E não demonstram também que seus autores
estão, de alguma forma, tentando preencher essas lacunas? Ou seja,
vira e mexe e voltamos a andar em círculo. ;-)

Voltando ao seu questionamento, repito: Eles tentaram! Se não
conseguiram isso não pesa contra eles, pelo muito que produziram. O
que estou chamando a atenção é para o fato de que não tiveram
seguidores a altura. Creio que já disse isso aqui, e até mesmo para
você. Eles foram os revolucionários de seu tempo. Mas onde estão os
revolucionários de hoje? Estaríamos vivenciando uma fase kuhniana (de
Thomas Kuhn) e inter-revolucionária? Ou, em outras palavras, os
físicos modernos estariam esperando por um Messias? Que que é isso,
minha gente!!! Deixem de tapar o sol com a peneira! Que parem de
"ficar esperando o surgimento de uma nova base teórica para a Física"
e sigam o exemplo de seu mestre, o autor desta frase. Pois do nada não
haverá de surgir nada de novo. Pois então que parem de ficar brincando
com fórmulas em seu computador e proponham coisas novas. Basta de
idealizar equações! É hora de equacionar idéias!

Alberto (msg anterior): Sem dúvida existe um posicionamento filosófico
da era do classicismo pré-modernista [...] a propor pela
descaracterização da busca pelo porquê das coisas [...]. Mas isso
estava bem longe de embasar o ficcionismo que se instaurou na física
de hoje, sob o pretexto de justificar pensamentos de seus precursores
[...] que, em hipótese alguma adotaram condutas esdrúxulas, quando
interpretadas segundo a visão de seus tempos e que nem estão tão longe
assim dos dias atuais.

Victor: Bem, você mesmo aponta que eu não estou falando sozinho. O
problema não é, pois, devido do "ficcionismo" que o amigo sustenta
como causa, senão primordial, mas de peso considerável.

Alberto: Não entendi a dúvida. Estou tentando mostrar que em duas
épocas diferente (ainda que próximas) procurou-se descaracterizar a
busca pelo porquê das coisas, e que o embasamento para esta conduta
foi diferente de uma época para a outra. Parece-me que você não
concorda que a conduta tenha sido diferente, e eu nem estava esperando
por essa concordância. Se você está ou não falando sozinho eu não sei,
acho que não, mas certamente a sua idéia não está em consonância com a
minha, e não apenas pelo fato de eu ter nivelado a segunda conduta com
algo relacionado à ficcão.

[ ]?s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Ciencia Expandida
FROM: "Joaquim Salles" <joaquimsalles@ibest.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 08:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jocax <jocax@> escreveu
> > por exemplo, um ganso vermelho estaremos, ao mesmo tempo, provando
> > que a teoria B: "Nem todos os gansos são brancos", é verdadeira!
>
> Só que "nem todos os gansos são brancos" não é uma hipótese falseável
> no sentido popperiano. Como alguém demonstraria que é *falso* que
> todos os gansos são brancos? Isso só seria possível se se demonstrasse
> como verdadeiro que "todos os gansos são brancos". Oras, se "todos os
> gansos são brancos" pudesse ser demonstrado verdadeiro, não haveria
> nem mesmo a necessidade de se estabelecer o falsificacionismo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
Roberto,

Uma duvida: não estaria acontecendo, no texto, uma confusão entre
conceitos Universais e Individuais? Se não estou enganado Popper já
falava disso em "A Lógica da Pesquisa Científica".

[]s

Joaquim



SUBJECT: Re: Ciencia Expandida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 09:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joaquim Salles"
> Uma duvida: não estaria acontecendo, no texto, uma confusão entre
> conceitos Universais e Individuais? Se não estou enganado Popper já
> falava disso em "A Lógica da Pesquisa Científica".

Dá a impressão de q sim. Como lembrou 3A na outra lista, trata-se da
questão da impossibilidade do indutivismo analisada por Hume.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 14:23

Alberto >>> Isso parece destoar da opinião daqueles que *aparentam* me
considerar como um anti-cético, se bem que ninguém chegou a dizer isso com
essas palavras.



Alberto,



Vc é um lord e uma inspiração. Sempre lhe digo isto e com todas as letras.

Está dito novamente.





Forte abraço

Ferrari







From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Alberto Mesquita Filho
Sent: domingo, 9 de dezembro de 2007 18:28
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES



----- Original Message -----
From: "Belmiro Wolski"
Sent: Sunday, December 09, 2007 10:12 AM
Subject: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES

> Ao contrário do que o Alberto concluiu, sou cético,...

Não tenho a menor dúvida quanto a isso. É possível que você não tenha
entendido o caráter satírico da minha msg mas, se tivesse interpretado
por esse ângulo, teria entendido que a minha dúvida não diz respeito
ao seu ceticismo mas sim ao daqueles que se dizem céticos e têm um
comportamento que mais se coaduna com o de sacerdotes de um
cientificismo deturpado e que poderia ser chamado como a "religião dos
tempos modernos". Freqüentemente refiro-me a esses sacerdotes [bispos
de um cientificismo deturpado, ou "sei lá o quê"] como "céticos de
carteirinha" ou falsos céticos. Alguns chegam mesmo a pagar dízimos
para manter a carteirinha que neste caso existe de fato e não apenas
como imagem de espírito.

> ...talvez não ferrenho como o sentido da palavra parece exigir, pelo
> menos nesta lista.

Pois então você há de convir comigo que há alguma coisa esquisita na
maneira como a palavra está sendo interpretada, "pelo menos nesta
lista", mas não só. E a minha msg foi postada justamente para chamar a
atenção dos jovens quanto a isso, para que não se iludam quanto à
pregação desses falsos céticos e sacerdotes da "religião dos tempos
atuais". A ciência não precisa desses falsos céticos; a ciência é
feita pelos "produtores de conhecimentos científicos" e esses não
costumam ficar dando ibope aos "aproveitadores da ingenuidade
popular". Isso é uma das poucas coisas que esses falsos céticos
sabem fazer [e já denunciei isso aqui por inúmeras vezes, quase que
sem obter resposta nenhuma].

É nesse sentido que disse que aparento ser, na opinião dos "céticos de
carteirinha", um "anti-cético". E você tem feito algumas considerações
que muito se aproximam da minha maneira de pensar, a ponto de, entre
outras coisas, começar uma de suas msgs com as seguintes palavras:
"Provavelmente serei malhado pelo que vou dizer, mas estamos numa
lista de discussão e não posso deixar de dar meu testemunho."

Se lhe interessa saber, como educador de nível superior eu sou um
grande incentivador do ceticismo em filosofia, a ponto de ter
colaborado para a criação, na universidade em que trabalho, de um
setor [ou linha de pesquisa] exatamente com essa temática. Este setor
está até mesmo associado a uma pós-graduação reconhecida pela Capes,
mas não estou aqui para fazer comerciais. A esse respeito, o professor
Oswaldo Porchat Pereira, professor da Usp e talvez o maior filósofo
brasileiro que estuda o assunto de maneira séria [e não através de
picaretagens ou de panfletagens, como sói acontecer aqui] costuma
chamar a este nosso setor, e de maneira bastante carinhosa, como "o
Quartel General do Ceticismo". Isso parece destoar da opinião daqueles
que *aparentam* me considerar como um anti-cético, se bem que ninguém
chegou a dizer isso com essas palavras.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Criando um Relojoeiro Cego (conceitos)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 15:34

Olá Ferrari

Ferrari: " Concordo com vc, Zé, mas proponho não parar por ai. Proponho dar mais um
passo pra trás no questionamento: Talvez o conceito que temos de "ciencia"
seja demasiado "humano" e menos científico do que gostaríamos que fosse."

E eu vou mais adiante ainda e proponho o seguinte questionamento: talvez você não entenda NENHUM desses conceitos, e esteja apenas apresentando tertúlias flácidas para adormecer bovinos, de forma a fingir uma erudição filosófica que não tem..:-)

Desculpe, talvez esta mensagem não passe pela moderação, mas não resisti a piada pronta..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Ferrari
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 10, 2007 1:56 PM
Subject: [ciencialist] RE: Criando um Relojoeiro Cego (conceitos)


Olá Zé! Olá C-manos!

Zé >>> Talvez o conceito que temos de "vida" seja demasiado "humano" e
menos científico do que gostaríamos que fosse.

--- Concordo com vc, Zé, mas proponho não parar por ai. Proponho dar mais um
passo pra trás no questionamento: Talvez o conceito que temos de "ciencia"
seja demasiado "humano" e menos científico do que gostaríamos que fosse.

Sinceramente

FERRARI

- - - - - - - - - - - - - - -

Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 15:53

Olá Homero!



Vou ler seu email em casa, com calma.



Mas por agora, preciso desfazer uma acusação sua sobre minha pessoa que não
é verdadeira. Não tenho nada contra os cientistas, nem a ciencia. Pelo
contrario, já declarei repetidas vezes aqui que amo ciencia, e sendo assim,
aprecio sim o oficio de “fazer ciencia” que executa todo cientista. Tanto é
que, mesmo sobre severa moderação, piadinhas e xingamentos, permaneço aqui
na c-list. Minhas criticas são em relação ao “fisicismo” que habitam alguns
cientistas. Minhas flexas são atiradas rumo ao “fisicismo”. É claro que se
alguém está apegado a uma crença, sente como se estivesse recebendo a
flexada em si. Mas minhas criticas não são as pessoas, aos cientistas, mas
as suas crenças, em especial as crenças “fisicistas”.



É isto ai! Vou ler seu email com calma e respondo em breve.





Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

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Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

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Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

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Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva









From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of oraculo333
Sent: terça-feira, 11 de dezembro de 2007 00:54
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Evolução e Vida



Olá Ferrari

Ferrari: "Que bom! Imagine só, tem gente que não sai por nada da
zona de conforto,
> do casulos. Elas não se arristam, não se abrem pras
possibilidades
> desconhecidas. "

A ciência, e os cientistas, que você parece desprezar como "tolos
de mente fechada que não me escutam", tem por padrão, por norma,
por base de atuação, tem como mecanismo básico, sair de casulos,
se arriscar, sair da zona de conforto, imaginar possibilidades, viajar,
etc, etc, etc.

Embora tenhamos explicado, você parece "esquecer" recorrentemente que
tudo que chamamos hoje de "ciência tradicional" e dentro da "zona de
conforto", foi em sua origem arriscado, revolucionário, exigindo de
seus proponentes coragem e disposição. Inclusive coragem de permitir
uma análise rigorosa e crítica (extremamente crítica) por seus
pares (a microbiologia, a relatividade, a deriva dos continentes, etc,
etc, etc).

Apenas exigem, exigem, que a validação de cada um dos conhecimentos
coletados nesse processo seja examinado por um rigorosíssimo
método, por ferramentas que são a cada dia mais afiadas, mais
precisas, mais rigorosas.

Sem isso, não seria possível diferenciar uma teoria válida
ainda que imaginativa e espantosa, como a Deriva dos Continentes, de uma
história falsa e sem pé nem cabeça, como a Terra Oca e seus
habitantes intra-terrenos.

Por isso o que eu tinha medo de me causar arrependimento era desenvolver
toda uma explicação, argumentação e discussão, para voltar ao
velho debate circular e improdutivo.

Ferrari: "A intenção da arvore não é produzir frutos com
sementes dentro? A
> intenção das sementes não é produzir novas arvores? Não
é isto um objetivo?"

Não, não é. Em nenhum modo de encarar o termo "objetivo" e por
mais distorcido que ele seja, não é.

Não mais que a água da chuva tem o "objetivo" de preencher
perfeitamente o buraco no chão e formar uma "perfeita" poça
d´agua. Tudo o que mencionou, mais a água da chuva, seguem
forças físicas e biológicas cegas e não intencionais, sem
objetivo.

A árvore não tem NENHUMA intenção, ela apenas produz sementes a
partir de códigos de DNA e metabolismo.

Ferrari: "Um ciclo onde a intenção é perpetuação do proprio
processo? "

Não, não podemos chamar assim. E não há nenhuma intenção
de perpetuar nada. Milhões de espécies, de árvores inclusive,
desapareceram, se extinguiram, devido a cegueira do processo, e as
mudanças do ambiente que não puderam resultar em adaptações.

Por exemplo, é perfeitamente possível que encontremos algum dia
fósseis de vida em outro planeta do sistema solar, Marte por exemplo,
indicando que o ciclo lá não se perpetuou, e que nada tinha esse
objetivo.

Ferrari: "Como o Zé colocou em outro post, me parece que vc ( e
outros) estão
> dando a palavra "evolução" um parametro muito
"fisicista". "

Não, estamos dando ao termo o único enfoque que ele permite em
termos científicos, e para o objetivo do debate. Já dissemos a
você o que acontece com o uso de termos vagos e frouxidão de
conceitos: sai besteira ou o filme "Quem somos nós".

Evolução é um processo de mudanças cumulativas que surge sempre
que determinados parâmetros se fazem presentes: herança de
caracteres adquiridos, variação de características, e pressão
seletiva. E só.

Ferrari: "Se temos uma garrafa cheia de gelo, para onde vai o
> gelo quando se derrete? Para onde se desloca? Percebe que neste tipo
de
> parametro, por exemplo, a palavra "evolução" aponta pra
algo bem distinto do
> que o fisicismo aponta? "

Não. Mais uma vez, a frouxidão de termos, a incapacidade de
compreender o conceito dos termos, e a inabilidade em argumentar está
gerando absurdos e confusões. O gelo ao se derreter muda de estado,
mas não"'evolui", muito menos no sentido dado ao termo em biologia e
na teoria da evolução. Não mais (oh preguiça) do que a Terra
"evolui" ao se mover no espaço.

A evolução, com o termo sendo usado de forma precisa e estrita,
não é nada disso que parece pensar.

Falando sério, isso cansa Ferrari..:-(

Ferrari: "Outra coisa que acho importante observar e quna sua resposta.
Vc diz
> "Evolução é cega porque não vê". Ora, como é que vc
sabe? Como é que vc
> poder ter esta certeza? Como base em que afirma isto?"

Cacete!!! Com base em séculos de estudo e pesquisa, com base em um
volume de dados e evidências acachapante, com base em argumentos e
provas, etc, etc, etc.

Ela é "cega" porque pressionou o Guepardo até uma armadilha
evolutiva, e este vai se extinguir por não "ver" para onde se dirigia
sua mudança. Assim como centenas de outras espécies que se
"fud..." durante nossa história, simplesmente porque a evolução
não sabe para onde vai, ou o que vai formar no final.

Estudar os erros, falhas e mal passos da evolução ajuda e compreender
muito mais que seus sucessos.

Sequóias são gigantes, pois precisam competir pela luz do Sol. Se
a evolução pudesse "ver", as sequóias teriam "entrado em acordo" e
limitado sua altura. Mas não podem, não sabem que o resultado
final vai onerar toda a espécie, apenas respondem a uma pressão
seletiva: cada árvore, a cada geração, que nasce um tanto mais
alta, terá mais sucesso e produzirá mais sementes. Cegamente.

Ferrari: "Vamos supor que vc dissesse assim, o ferrari é daltonico.
> Como vc poderia afirmar isto sendo que vc é o Homero e não o
Ferrari? "

Essa é fácil facílima..:-) Basta apresentar figuras de teste
para daltonismo. Se você for daltonico, verá alguns números,
mas se não for, verá outros. É como aquelas figuras
estereoscopias, que foram moda um tempo atras, em que imagens 3D podiam
ser vistas de sua visão pudesse se adaptar e ignorar a imagem e o
padrão mais obvio e chamativo. Não é possível "fingir" que
conseguiu ver a imagem 3D, pois teria de dizer qual é..:-)

Se você for daltonico, jamais conseguirá ver quais os números
os não-daltonicos estão visualizando na imagem..:-)

Quem quiser tentar e fazer o teste, esta imagem vai resolver a
questão:

http://img139.imageshack.us/img139/9856/daltonismos1.jpg

Sua desconfiança na ciência o leva a escrever essas bobagens.

Ferrari: " Entendi o que vc quis dizer com o degrade. Ótima
metáfora! Mas perceba,
> em seguida, quando cita "cão, árvore, e chimpanzé" uma
linha está sendo
> traçada. E é vc, baseado em algum critério seu, e não a
totalidade-da-vida,
> que a está traçando. "

Não, não estou. Estou apresentando elementos que estão
evidentemente bem distantes que qualquer linha divisória, e estou
defendendo que não existe uma linha mas uma faixa, um degrade.

Cães estão perto do final do muro, à direita, pedras estão
ao final do muro, à esquerda. Uma faixa, larga e imprecisa, que varia
conforme as propriedades da definição de vida são escolhidas ou
não, separa e preenche o meio do muro.

Nenhuma "linha", mas uma larga faixa em degrade.

Ferrari: "Vamos
> assumir que seu critério é cientifico, sendo assim, digo que
trata-se de uma
> ciencia relativa e não absoltuta. Me explico a seguir. "

Cacete, se eu tiver de defender a ciência mais uma vez desse
"espantalho" sobre ela ser "absoluta" eu desisto de vez e vou considerar
um caso perdido!

É claro que é relativo, tudo na verdade, e é claro que não
é absoluto, mas ajustável, modificável, melhorável, etc.
Mais dados, mais estudos, e uma melhor definição de vida será
produzida.

Diabo de "espantalho" que não morre nunca..:-(

Ferrari: "Porém, perdras e metais, numa visão quimica, poder ser
consideradas "vivas"."

Nem vou me dar ai trabalho de responder, está "distorcendo" os termos
mais uma vez, deixando-os tão "frouxos" que servem a tudo e a nada.
Posso dizer que os personagens de Shaekespere são "vivos" de certa
forma, que os discursos de Bill Clinton são "vivos" ou que as
palavras de nossa língua, a última flor do Lácio, são
"vivas".

Mas NADA disso tem a MENOR relação com este debate.

Ferrari: "Qual é a caracteristica comum (absoluta) que faz com que
todos os
> grupos-vivos-relativos pertençam ao grupo-vivo-absotuto?"

Putz!!! Estamos debatendo, e os co-listeiros estão apresentando
fantásticas respostas em cada mensagem, JUSTAMENTE a questão de
que características (e não UMA característica) define seres
vivos! Será que não leu NADA do que foi escrito até o
momento?!?!

E ainda pede UMA única característica ABSOLUTA!

Procure no Vaticano ou no Alcorão por coisa "absolutas", pois não
vai encontrar em ciência nada parecido.

No caso específico de seres vivos, vai encontrar sempre um degrade,
uma faixa de características que vão se acumulando até definir
um ser vivo. Mas cada ângulo analisado vai gerar uma definição um
pouco diferente.

Ferrari: "> --- Creio que a resposta a esta pergunta dá a cada uma
das ciencias
> relativas um fundamento cientifico comum. Este fundamento é o que
chamo de
> "ciencia absoluta".

Sinto muito, essa frase parece não querer dizer nada, absolutamente
(me perdoe o trocadilho..:-) nada.

Ferrari: ""O pão sendo feito",
> percebe que a idéia de pão já está pronta desde o
começo?"

Não, não percebo "p..." nenhuma. E me desculpe os termos, mas
dá certo desespero ter de ler coisas tão vagas e perguntas tão
sem propósito.

Não se trata de filosofia, mas de ciência, este debate é
científico! A "idéia pão", a eterna, e inútil, discussão
filosófica se existe ou não um "mundo das idéias", onde o ideal
de cada elemento do universo já existe, etc e tal, é IRRELEVANTE
para esta discussão CIENTÍFICA!

Chamamos de pão o resultado de cozinhar a farinha com água ou
leite, e só. É um conceito concreto, não filosófico, e basta
para o exemplo que apresentei e para compreender a idéia de degrade
para a definição de "vivo".

E se me chamar de "platonico" de novo eu vou apelar..:-)

Ferrari: " E isto é outra coisa que me chama a atenção neste tema:
me
> parece haver uma confusão entre o conceito de "evolução"
e o conceito de
> "vida". "

Sim, uma ENORME confusão, feita por você que parece não
entender nenhum dos conceitos apresentados, nem os processos envolvidos,
nem mais nada sobre biologia e sobre esta discussão.

Nisso concordamos, você está confundindo tudo, todos os termos e
conceitos..:-)

A vida, como definido aqui, e a partir de características que parecem
ser aceitas por todos os debatedores (o que não significa que não
se discorde de outras mais polêmicas), exige caracteres herdados,
mudanças e seleção natural. Portanto, ela evolui (se modifica) com
o tempo, se ajustando (ou não) ao ambiente.

O resto é confusão de sua parte.

Ferrari: "É isto ai, Homero, espero que tenha ficado bastante
arrependido."

Estou caminhando a passos largos para tanto..:-)

Homero

--

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Gil - Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 16:04

Olá Gil

Gil: " E creio até que o homero concorde com a maioria das coisas que disse
> (sobre os fenomenos complexos) , embora ele provavelmente despejará um
> caminhão de ressalvas em cima , pra deixar claro o que pensa sobre a
> Homeopatia :)"

risos..:-) É bem possível..:-) Mas eu gostaria apenas de acrescentar que minhas reslvas não se dirigem especificamente a homeopatia ou ao que eu penso dela. Elas, as resalvas, são pertinentes a qualquer alegação, sejam as esotéricas, sejam as científicas.

Na verdade, a diferença é que enquanto alegações científicas se dispõem a se submeter as análises críticas, as outras não. A ciência lida com fenômenos complexos o tempo todo, apenas não se esconde atras dessa complexidade para evitar a crítica ou a discussão. Sim, faço ressalvas, como a exigência de ter mais que relatos pessoais para embasar uma conclusão a homeopatia, a astrologia, a radioestesia, etc, mas faço essas ressalvas também a drogas, farmacos, teorias físicas, biológicas, químicas, etc. E os proponentes dessas alegações, nessas áreas, não se furtam a produzir, ou pelo menos tentar produzir, evidências mais sólidas que a simples alegação de complexidade e mistério.

Podem haver mais coisas entre o céu e a Terra que supõe nossa vã filosofia (e o termo, na época, significava ciência e razão também), mas não é por esse motivo que estamos autorizados a aceitar qualquer alegação de qualquer pessoa.

Veja o caso do Belmiro. Sua experiência pessoal deveria colocar hordas de homeopatas e defensores da eficácia desta arte em sua porta, pois tudo o que a ciência está esperando para validar e aceitar a homeopatia é justamente um caso como esse: um medicamento homeopático com 100% (ou quase isso) de eficácia comprovada! Seria o equivalente de um corpo com DNA alienígena para os ufólogos, um exemplar do pé grande vivo e em boa forma para os caçadores do Yeti, um "coelho cambriano" para os criacionistas, e o equivalente a estudos de replicação e confirmação de eficácia dos medicamentos alopáticos (que são exigidos para cada nova droga que chega no mercado).

Temos um relato do Belmiro, temos uma veterinária disposta a confirmar, temos um medicamento que pode curar 100% de uma condição patológica, só falta, a única coisa que falta, é o que é exigido de qualquer novo tratamento ou droga, que um estudo dentro do rigor do método (duplo cego, protocolos, controle de condições e variáveis - Ceteris Paribus - etc) para virar o jogo com a homeopatia.

Mas, nada disso acontece. Temos de aceitar que "existe um medicamento homeopático que funciona" e pronto, abrigados na possível "complexidade dos fenômenos", não discutimos ou criticamos isso.

Resumindo, sim, eu apresento resalvas, e neste caso, elas se aplicam a homeopatia. Mas são aplicáveis a qualquer alegação, não importa se ciêntífica ou não. E estou disposto a aceitar a conclusão, assim que um estudo sobre a eficácia do Thuya no tratamento de verrugas no gado em uma revista científica (o que significa que foi replicado, analisado, testado, criticado, rigorosamente atacado, e sobreviveu a tudo isso, como deve ser) for publicado.

Muita gente ataca a "industria alopática farmaceutica", alegando que é esta que impede a pesquisa e a aceitação da homeopatia. E agem como se a homeopatia fosse uma atividade beneficiente, sem fins lucrativos. Não é. A industria homeopática ganha tanto, ou mais, que a farmaceutica, em especial simplesmente porque não tem custo NENHUM com pesquisa, desenvolvimento, testes de segurança (não há efeitos colaterais, nenhum, na homeopatia), etc. Ela gera BILHÕES de dolares de receita, e apenas uma indústria francesa, a Boiron - http://www.boiron.fr , que produz os concentrados para diluição, gera centenas de milhões de dolares ao ano com sua atividade (para ser mais exato, 236 milhões de euros em 1999, e crescendo).

Um único fígado e coração de pato, usado para criar um concentrado, pode ser usado para produzir milhões de litros de remédios, sem custo além da água e da mão de obra para envasar tudo (um fígado, 20 milhões de dolares em receitas). As receitas para cada medicamento são as mesmas que foram criadas por Hahnemann e seus colaboradores há mais de um século e meio e não necessitam ser revistas ou re-testadas.

Será que dentro desse gigantesco volume de lucros, não existiria uma verba para pesquisa, que testasse o tal do Thuya para verrugas, e demonstrasse, dentro do rigor esperado, que é eficaz???

Vou usar um trecho seu para repetir a pergunta:

Gil: "Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
>>> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
>>> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
>>> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
>>> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
>>> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
>>> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema."

Excelente proposta! Por que será que não se faz isso? Bem, não há nenhum estudo que apresente uma eficácia real para nenhum remédio homeopático. Talvez seja por isso. Quando examinados, cada estudo encontra, no máximo, mínimas variações em relação ao placebo ou ao grupo de controle, que podem estar dentro da margem de variação esperada.

Nenhum, repito, nenhum estudo jamais encontrou um resultado como este apresentado pelo Thuya, de 100% ou quase isso.

Então, o que temos hoje é isso: diversos estudos que resultaram em nenhuma eficácia de remédios homeopáticos, e alguns poucos estudos que aparentam ter encontrado mínimas variações, as vezes positivas, para remédios homeopáticos. E que não puderam ser repetidas em estudos de replicação.

Quando exatamente podemos parar de tentar, em relação a homeopatia, a partir desses resultados?

Eu inisito, deveriam haver "hordas" de defenseores e pesquisadores da homeopatia na porta da fazendo do Belmiro, fazendo fila, dispostos a demonstrar a eficácia desse produto, hordas entusiasmadas. Mas elas não estão lá, e deve haver um bom motivo para isso (e não é a complexidade dos fenômenos, me parece).

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 10, 2007 8:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES


> Olá, Alberto.
>
> Você forneceu ótimas ilustraçoes pra tudo aquilo que eu disse, embora só
> uma pequena parte dessas observações tenha me vindo à mente.
>
> E creio até que o homero concorde com a maioria das coisas que disse
> (sobre os fenomenos complexos) , embora ele provavelmente despejará um
> caminhão de ressalvas em cima , pra deixar claro o que pensa sobre a
> Homeopatia :)
>
>
> Gil
>
> Em Sun, 09 Dec 2007 10:05:00 -0300, Alberto Mesquita Filho
> <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
>> ----- Original Message -----
>> From: "Gil"
>> Sent: Sunday, December 09, 2007 8:42 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
>>
>>> Gil - 'Coisas que não se compreende' não significa, necessariamente,
>>> 'alegações sem base'.
>>
>> Assino embaixo. Do contrário poderíamos aposentar todos os físicos
>> quânticos, ou pelo menos os honestos [em especial, aqueles que fizeram
>> contribuições importantes para a MQ], ou seja, aqueles que assumem
>> explicitamente que não compreendem, da maneira devida, o seu objeto de
>> estudo. Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
>> para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
>> quânticos :-). Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a
>> teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
>> certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
>> estudo teoria quântica, menos eu a entendo." (Já postei esta frase
>> aqui, creio que mais de uma vez.)
>>
>>> Fenômenos ou efeitos complexos demais podem ser difíceis de
>>> compreender (ou isolar), e nem por isso, podemos considera-los
>>> inexistentes ou sem base.
>>
>> Perfeito! Do contrário, pergunto: O que é o "spin"? Não é um fenômeno
>> ou efeito que existe de fato? Não é algo de existência comprovada pela
>> experimentação? Volto então a perguntar: O que é o "spin"? Se alguém
>> souber que diga, pois nem mesmo Dirac, que acreditou ter decifrado a
>> maravilhosa matemática que envolve este conceito, deixou alguma pista
>> a nos mostrar que sabia de fato sobre o que estava matematizando com
>> maestria. Quer outro exemplo: O que é orbital? Não seria um resquício
>> das "órbitas permitidas" de Bohr, associadas ao princípio da
>> incerteza? Mas... O que é o princípio da incerteza?
>>
>>> Como você é um debatedor honesto, posso pedir que cite exemplos de
>>> fenomenos/efeitos ainda não bem-compreendidos, mas cientificamente
>>> bem constatados. Tenho certeza que você conseguirá citar um monte.
>>
>> Bem, eu não sou o Homero mas já dei alguns exemplos e utilizando a
>> física, qual seja, a mais exata (se é que existe alguma ciência
>> realmente exata) dentre as ciências naturais. Não obstante, se eu
>> fosse apelar para a medicina tradicional, creio que poderíamos reunir
>> um número de exemplos capazes de locupletar algo do tamanho de uma
>> lista telefônica de uma cidade de médio porte.
>>
>>> > > Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
>>> > > principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
>>> > > assim deve ser, senão a ciência não evolui."
>>
>>> > Homero: Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de
>>> > incorporar, é preciso, como você notou, explicar.
>>
>>> Gil - Não necessariamente explicar, mas 'tentar'... pelos mesmos
>>> motivos expostos acima. Supondo que não seja possível explicar, e os
>>> dados ainda estejam lá, o que fazer?
>>
>> Excelente colocação. E se alguém não entendeu o que você pretendeu
>> dizer com "pelos mesmos motivos expostos acima", sugiro que tome agora
>> o exemplo que dei relativo ao "spin". Os dados estão lá, ou seja, o
>> "spin" representa um fenômeno de existência comprovada pela
>> experimentação. 'Tentou-se' explicar, tanto é que se encontrou uma
>> solução matemática a envolver o conceito. Mas... Existe alguma
>> explicação de fato? Algo que possa se transformar em palavras e não
>> apenas em uma matemática estratosférica e que dá certo sem que se
>> saiba como e nem porquê?
>>
>>> Gil - Creio ser este o cerne da questão: A explicação dada pelos
>>> homeopatas pode ser falsa, errada, supersticiosa. Mas... e se alguns
>>> desses remédios funcionam? Pode haver muitas
>>> explicações/interpretações sobre o efeito, os remédios podem deixar
>>> de ser considerados homeopáticos, o que seja...
>>
>> Lembro-me que há muito tempo atrás, coisa de quatro ou mais anos,
>> tentei dizer algo muito semelhante, se não me falha a memória para
>> o próprio Homero e aqui na Ciencialist, mas acabei desistindo quando
>> percebi que meu oponente era um obstinado anti-homeopata e sequer
>> percebeu que eu também não deposito a mínima fé na homeopatia, embora
>> discordasse totalmente da sua (dele) argumentação.
>>
>>> Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
>>> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
>>> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
>>> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
>>> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
>>> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
>>> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema.
>>
>> Em teoria eu concordo com a sua colocação, mas na prática não está
>> mais aqui quem falou e por vários motivos. Pelo menos um eu deixei
>> implícito na minha msg anterior desta thread.
>>
>> [ ]?s
>> Alberto
>> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
>> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>>
>>
>>
>> ##### ##### #####
>>
>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####
>> Links do Yahoo! Grupos
>>
>>
>
>
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência em sua defesa
FROM: "ssilva" <ssilva@smad.curitiba.pr.gov.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 17:18

Lembrei de uma propaganda recente da vick-vaporub (sic?) onde um produto
para resfriados que 'captura' o vírus da gripe, aparecendo uma animação em
que o vírus é 'pego' pelo medicamento.

Uau, pensei, Caçadores de Vírus!!!


Sandro Silva

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" Sent: Monday, December 10, 2007 10:14 PM


A ciência em sua defesa <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1084>

<http://aletp.com/2007/11/29/cientistas-se-unem-para-desmascarar-falsa-ciencia-em-campanhas-publicitarias/>





SUBJECT: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 20:01

----- Original Message -----
From: "Ferrari"
<Sent: Tuesday, December 11, 2007 1:23 PM
Subject: RE: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES

> Vc é um lord e uma inspiração. Sempre lhe digo isto e com todas as
> letras. Está dito novamente.

Grato pela consideração, a meu ver um tanto quanto carinhosamente
excessiva.

Muito do que afirmei com relação ao Jocax em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66346 , vale
também para você. Com pequenas reformulações, é claro. Dentre essas,
lembro-me que com você eu "brigava" (entenda-se, "debatia" no sentido
popperiano do termo) em outra lista, e não aqui na Ciencialist.

Uma coisa em comum e que observei nos diálogos que travei com o Jocax
e com você, é que nenhum dos dois se prendem muito a regras, e acho
isso excelente. Com uma diferença. Aqui na Ciencialist eu me sentia
aprisionado a essas regras, e sempre procurava convencer o Jocax a que
andasse nos trilhos para evitar dissabores com os demais colegas de
lista e que chiavam com razão. A conduta acabava dando certo, mas era
muito trabalhosa e desgastante. Com você parece-me que o ambiente era
outro (tenho a impressão que era a lista Livre-Pensadores, mas não
estou muito certo disso) e podiamos divagar sem limites, ora
discutindo um assunto sob o ponto de vista científico, ora levando o
mesmo assunto para a seára da literatura ou, até mesmo, da ficção.
Como não ando com muito tempo para me desgastar (da maneira acima
colocada), tenho evitado criticar as suas msgs, se bem que com uma
certa vontade de, vez por outra, abrir uma exceção. Principalmente
quando vejo algumas críticas sob certos aspectos injustas e/ou muito
mal colocadas.

Digo isso apenas para que fique bem claro que não estou aqui
censurando taxativamente aqueles que tem denotado uma certa
implicância para com você, mesmo porque eles estão procurando se
apoiar em regras bem estabelecidas e que foram feitas para serem
respeitadas. Como já disse e repito, procuro ser democrata, mas isso
custa-me o ônus de ter de seguir a vontade da maioria, quer eu queira,
quer eu não queira. Posso, democraticamente, lutar para modificar
essas regras, mas não tenho feito isso pois, sob muitos aspectos,
estou satisfeito com as regras. Creio mesmo que do contrário, caso não
existissem essas regras, isso aqui viraria uma "terra de ninguém" e
não apenas porque existem (e felizmente existem) elementos como você
mas, e principalmente, pela maneira como iriam se comportar muitos
daqueles (não todos) que têm implicado com a sua maneira de ser.

Você há de convir comigo que, extraídas essas regras, a grande maioria
das msgs que enviei para a Ciencialist este ano não se justificariam.
A Ciencialist viraria o caos, onde se discutiria quase que tão somente
aquilo que pudesse vir, de alguma maneira, a se relacionar
extracientificamente com a ciência (homeopatetices, criacionismo,
discos voadores, I Ching, Do-In etc.), menos ciência em si. Como já
afirmei anteriormente, qualquer assunto, por mais estapafúrdio que
possa parecer, pode ser discutido sob o ponto de vista científico, mas
deixo uma pergunta que não é preciso responder: Quantas pessoas você
conhece que consegue discutir, sob o ponto de vista científico, um
assunto que não pertença à seára da ciência? Não vale responder
citando Leonardo da Vinci. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: MAIS HOMEOPATETICES-p/Oráculo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 20:28

Oráculo:"Eu inisito, deveriam haver "hordas" de defenseores e pesquisadores da homeopatia na porta da fazendo do Belmiro, fazendo fila, dispostos a demonstrar a eficácia desse produto, hordas entusiasmadas. Mas elas não estão lá, e deve haver um bom motivo para isso (e não é a complexidade dos fenômenos, me parece)."

Não seria porque eles não tem interesse? Como você mesmo disse, eles faturam bilhões às custas daqueles que, ou são otários, ou têm seus problemas resolvidos, ou acham que têm seus problemas resolvidos pela homeopatia. Você escolhe a opção. No meu caso, nunca confiei na homeopatia. Apenas uso um produto que, independente de estatística, de crença, de crítica, ou do que quer seja, resolve meu problema. A partir do momento que deixar de resolver, deixo de usar e fim de papo.E acredito que com as outras pessoas é a mesma coisa. Se não for, problema deles. Mas independente disto, as porteiras da fazenda estão abertas.

Abraços

Belmiro



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SUBJECT: O FUTURO VAI POR AÍ
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 11/12/2007 20:52

________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 11/12/2007 - No.071 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________

Olá,


Ando perdendo os últimos fios de cabelo para aprender a manusear o Windows Movie Maker, um editor de áudio e imagens gentilmente fornecido pelo Sr. Gates. Usei o Movie Maker para editar uma participação no programa Senado Ciência, da Rádio Senado. A entrevista, guiada pela competente Ana Beatriz, aborda do tema COMO ENVELHECER COM QUALIDADE.

Para facilitar seu trabalho, a entrevista está dividida em duas partes no blog www.dralessandroloiola.blogspot.com . Conto com seus comentários e dicas.

Ainda falando de mídia, o BEM VIVER desta semana foi voltado para Osteoporose. Se você ainda não conhece o quadro, que vai ao ar ao vivo toda segunda-feira às 7 da manhã no jornal Primeira Página (TV Alterosa – SBT/MG), dê uma conferida em http://www.uaimidia.com.br/html/webs/modulos/streaming/getstreaming?file=200712D0938088713.wmv .

Outros vídeos do BEM VIVER e a enquete para selecionar os próximos temas você pode conferir em http://www.alterosa.com.br/html/pp_bemviver/pp_bemviver.shtml

Com todas estas opções, mais a crônica abaixo, eu acredito ter alcançado sua cota de paciência por hoje. Vou ficando por aqui, com o forte abraço de sempre.

Viva com saúde!

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

O futuro vai por aí

© Dr. Alessandro Loiola


Por mais incrível que possa parecer – e recomendo que você recoste mais profundamente na poltrona antes de continuar a leitura deste parágrafo – a burocracia brasileira deu um importante passo adiante. Um passo nanométrico, mas ainda assim um passo adiante. Esta semana, entre as pequenas notícias do dia a dia, fiquei sabendo que a 13ª Conferência Nacional de Saúde decidiu incentivar as pesquisas com células-tronco embrionárias no país.

As pesquisas terão que aguardar a regulamentação da Lei de Biossegurança – que anda perdida em alguma gaveta do planalto desde 2005, quando foi aprovada pelo Congresso Nacional -, mas nem por isso a manchete deixa de ser estimulante.

As células-tronco são encontradas em todos os organismos multicelulares (até mesmo em seu cunhado) e possuem a capacidade de se transformar nos mais diversos tipos de células especializadas. Entre os mamíferos, existem 3 variedades principais: células-tronco embrionárias, células-tronco do sangue do cordão umbilical e células-tronco adultas, sendo as primeiras consideradas de melhor qualidade para pesquisa e tratamento.

As células-tronco podem estar na moda, porém representam apenas uma pequena ponta de um imenso iceberg chamado biotecnologia. Esta indústria, que movimenta algo em torno de US$30 bilhões por ano, já produz centenas de medicamentos e vacinas. Suas possibilidades parecem avançar na velocidade do pensamento.

No século XVII, o notável físico Daniel Bernoulli tinha pouco mais de 37 anos de idade quando descreveu a relação inversa entre velocidade e pressão: quanto maior a velocidade entre duas superfícies, menor a pressão entre elas. Apesar desta idéia formar a base do que faz os aviões voarem, entre os experimentos de Bernoulli e a barrinha de cereal que nos servem a 36 mil pés de altura passaram-se mais de dois séculos e meio.

Pois bem. Entre os trabalhos iniciais do cientista canadense James Edgar Till, considerado o pai das células-tronco, e o emprego destas células para rejuvenescer o músculo cardíaco de pessoas com doença de Chagas ou portadoras de seqüelas de infarto agudo do miocárdio, passaram-se menos de 50 anos. E a biotecnologia está só tomando fôlego.

Em 2004, uma empresa nos EUA iniciou o fornecimento de microchips para implantes em seres humanos. Estes dispositivos podem ser utilizados para fornecer informações valiosas sobre o histórico médico da pessoa, presença de alergias, medicamentos atualmente em uso e telefones para contato em caso de acidentes. Em breve, poderão fornecer até a localização e temperatura do corpo - para felicidade da polícia e desespero de maridos infiéis.

A biotecnologia também vem estendendo seus tentáculos no campo dos órgãos artificiais. Desde os conhecidos marcapassos, passando pelas próteses penianas e outros membros robóticos de alta performance, esfíncteres artificiais, implantes cocleares para recuperar a audição, estimuladores cerebrais para tratar epilepsias e sintomas do mal de Parkinson, e um coração capaz de manter seu receptor vivo por mais de 1 ano (tempo necessário para encontrar um doador compatível), a indústria não pára.

Uma das grandes promessas da biotecnologia – e menos conhecida pelo público em geral - atende pelo nome de “interferência de RNA”. Esta tecnologia do arco do Exu é capaz de colocar muito patuá baiano no chinelo. A interferência de RNA consiste na anulação das doenças a partir dos genes que a produzem. Um conceito relativamente simples que poderá representar o controle definitivo de processos alérgicos, tumores malignos e inúmeras outras moléstias.

O potencial da interferência de RNA é tão incrível que o prêmio Nobel de Medicina de 2006 foi entregue aos cientistas descobridores da técnica, os doutores Andrew Fire e Craig Mello. (O Nobel de Medicina de 2007 foi entregue para pesquisas envolvendo... adivinhe? Células-tronco !).

Com a decisão favorável da Conferência Nacional de Saúde, o Brasil acertou novamente o passo rumo ao desenvolvimento biotecnológico e plantou a semente para tornar-se um berço de excelência, especialmente no campo das pesquisas com células-tronco. Existem obstáculos técnicos e éticos a serem superados, sem dúvida alguma. Mas boas noticias merecem ser comentadas. E comemoradas.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

___________________________________________________________________
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Fones +55 (31) 3232-0555 ___________________________________________________________________
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Dr. Alessandro Loiola, M.D.
CRMMG 30.278
Hospital: +55 (31) 3232 0550
Consultório: +55 (31) 3232 0555

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SUBJECT: Re: MAIS HOMEOPATETICES-p/Oráculo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2007 20:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> E acredito que com as outras pessoas é a mesma coisa. Se não for,
> problema deles.

Seria menos mal se o problema fosse realmente aó deles.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Uma mensagem dourada aos extraterrestres
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 23:04

Uma mensagem dourada aos extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/395>

<http://goldenrecord.org/>
Há trinta anos, em 1977, duas sondas espaciais, as Voyager 1 e 2, foram
lançadas para explorar os planetas mais distantes do sistema solar. E depois
de enviarem algumas das mais espetaculares imagens e informações dos corpos
além de Marte, incluindo imagens repletas de beleza e simbolismo como
o "retrato
de família <http://en.wikipedia.org/wiki/Family_Portrait_%28Voyager%29>" que
continha ainda o "pálido ponto
azul<http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1lido_Ponto_Azul>"
onde vivemos, as sondas continuaram indo "aonde nenhum homem jamais esteve".

Hoje, junto com as sondas Pioneer lançadas pouco antes, são os artefatos
humanos mais distantes da Terra. E continuam se afastando, como garrafas
lançadas na imensidão do cosmo, porque contêm uma mensagem dirigida ao
improvável mas possível momento distante em que uma civilização alienígena
as encontrará. E nas Voyager, tais mensagens estão em um disco de ouro
parecido com as antigas bolachas de vinil que, corretamente decodificado com
as instruções e mesmo a agulha presente nas sondas, revela uma série de sons
e imagens sobre a civilização de macacos pelados que construiu a geringonça.

Clicando na imagem acima você confere um belo site em multimídia com boa
parte destas imagens e sons <http://goldenrecord.org/>, que vão de uma
saudação em bom português a um trecho de rock&roll: "Johnny B. Goode" de
Chuck Berry. Um toque de Carl Sagan, o astrônomo que incentivou e coordenou
a criação desta mensagem. E falando de rock, também vale mencionar aqui o
clipe da banda Strokes para "You Only Live Once", que faz uma mistura de
2001 de Kubrick e as mensagens da Voyager:

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/395>

O início do clipe dos Strokes mostra um Apocalipse nuclear, a ao conferir
as imagens e sons, mesmo hoje já datadas, não se pode deixar de sentir um
calafrio ao pensar sobre como esse registro pode ter uma vida mais longa que
a própria civilização que o criou. Esta era mesmo uma das principais
motivações para a mensagem:

"*Este é um presente de um mundo pequeno e distante, um punhado de nossos
sons, ciência, imagens, música, pensamentos e sentimentos. Estamos tentando
sobreviver ao nosso tempo para chegar até o seu*", anunciava o então
presidente Carter no disco (essa última frase sobre "chegar até o seu
[tempo]" ainda seria pretexto para histórias de ficção sobre aliens
alarmados com o tom implicitamente ameaçador das palavras).

Um outro site com as imagens e sons enviados é este, com uma apresentação
sofrível <http://www.re-lab.net/welcome/> mas oferecendo o mesmo conteúdo.
Os discos dourados das duas sondas Voyager continham mais informações que as
anteriores placas das sondas
Pioneer<http://es.wikipedia.org/wiki/Placa_de_la_Pioneer>,
que por serem mais simples e conterem um desenho de um homem e mulher em
saudação, acabaram mais famosas.

*Veja também:*
Mensagem subliminar <http://100nexos.com/arquivo/257> Para mais sobre
mensagens subliminares, confira o...
A Regra Dourada <http://100nexos.com/arquivo/347> "Não faças aos outros
aquilo que n&...
Arte espacial <http://100nexos.com/arquivo/274> Astrona é uma coleção
online...
Convergência - I <http://100nexos.com/arquivo/215> "É evidente que pensam
ser a missão...
Barata-nautas extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/345> Uma barata
russa chamada Nadezhda (Esperan&ccedil...


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SUBJECT: Crie um fractal — com massinha
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 23:47

Crie um fractal � com massinha <http://100nexos.com/arquivo/397>

<http://www.evilmadscientist.com/article.php/fimofractals>
O s�tio "Evil Mad Scientist Laboratories" tem um guia para voc� criar
um tri�ngulo
de Sierpinsky <http://victoriamx.com/fractales/fracweb/Fractais-Semin3.htm>com
massa de modelar: em apenas cinco passos ter� 243 tri�ngulos indo a
tamanhos min�sculos.

As instru��es est�o em ingl�s, mas basta uma olhada nas imagens para
entender o processo � basta montar os tri�ngulos, estic�-los, e repetir o
processo. Seria ainda mais interessante criar um tri�ngulo de Sierpinsky
comest�vel, talvez um doce? � algo que rivalizaria o br�coli chou
Romanesco<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/kinouchi_fractais.htm>,
e com certeza agradaria mais as crian�as.
[via Neatorama <http://www.neatorama.com/2007/12/06/sierpinski-triangle/>]

*Veja tamb�m:*
Confira: a praia em zoom infinito <http://100nexos.com/arquivo/341> Lembra
de quando aprendeu que os contornos das co...
Autostitch: Crie panoramas fant�sticos com tr�s
cliques<http://100nexos.com/arquivo/63>O Autostitch � um programa
gratuito fenome...
Michel Gondry: Videografia (quase)
completa<http://100nexos.com/arquivo/383>J� mencionei o trabalho do
diretor franc&e...
Como destruir a Terra em cinco id�ias
<http://100nexos.com/arquivo/135>Fenomenal
mensagem de Douglas Donin � lista...


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SUBJECT: Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2007 23:49

Ataque dos v�rtices de fuma�a <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088>

*Assista ao v�deo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088>

Veja como japoneses criam uma terr�vel arma: um canh�o capaz de criar
v�rtices toroidais est�veis de longo alcance. Ou em outras palavras, algo
como um anel de fuma�a gigante. Inofensivo para voc� � a menos que tenha
alergia � fuma�a � mas mortal para a indefesa chama de uma vela situada a
dezenas de metros de dist�ncia. Fascinante, n�o?

Voc� pode criar uma vers�o menor com um tubo ou mesmo uma
lata<http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_71.asp>,
e a curiosidade de tais v�rtices � t�o grande que est� relacionada com
diversos casos de disco
voador<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/vortexufo.htm>e, no
s�culo 19, motivou mesmo a id�ia de que �tomos
seriam nada menos que v�rtices movimentando-se pelo
�ter<http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/atomocultista.htm>
.
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=584>Momento APOD Links legais
indicados por Carlos Bella, o APODman: V�rtice...
- Fen�meno raro registrado: Sol
azul<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1024>PyramidCam captura
uma imagem ao vivo das pir�mides a cada 30 segund...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=358>Ataque dos morangos
assassinos
- OVNI de v�rtice
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=930>Marcianitos chama aten��o
a mais um caso de OVNI de v&oacute...
- Quatro avi�es super-ultra-secretos da �rea
51<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=923>Clique na imagem para
ver quatro concep��es art�stica...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>,
Ufologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2> | Por Mori
Comente! �<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088#respond>


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SUBJECT: Visão “divina” dos círculos ingleses
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 00:00

Vis�o "divina" dos c�rculos
ingleses<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1089>

*Assista ao v�deo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1089>

Um v�o sobre algumas forma��es recentes permite constatar que s�o obras de
arte ainda mais belas quando vistas em movimento � incluem mesmo ilus�es de
�tica. Obra de circlemakers <http://www.circlemakers.org/hellokitty.html>,
que apesar de produzirem forma��es como as vistas acima, por algum motivo
parecem ter ficado pouco inspirados nos dois �ltimos anos. � sempre uma
quest�o de gosto, mas a este autor a safra de c�rculos de
2007<http://www.circlemakers.org/totc2007.html>foi sofr�vel em
criatividade e execu��o.

As baboseiras sobre mensagens alien�genas, aumento constante de complexidade
e afins provam-se como as baboseiras que s�o. De toda forma, foi um longo
caminho desde Doug e
Dave<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/circdougdave.htm>
.
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=175>C�rculos em tabuleiro
Banco Imobili�rio? N�o, magn�ficos jogos de tab...
- Evid�ncia Circular � Venda<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=57>O
ingl�s Colin Andrews est� leiloando via internet seu arquivo completo d...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=76>Placas Toynbee? Placas com
mensagens estranhas incrustradas nas ruas de d...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=176>Crop Circles... That's all
folks? A temporada de c�rculos ingleses pratic...
- C�rculos ingleses:
abelhas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=430>"Se as abelhas
desparecessem da face da Terra, o Homem teria apenas ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1089#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 00:25

Não sei quanto à confiabilidade do estudo, mas o tamanho do grupo analisado é realmente impressionante.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
Da BBC Brasil
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2007/12/11/ult4432u849.jhtm

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que o consumo de grandes quantidades de carne vermelha ou de carne processada pode aumentar o risco de câncer.

Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que um em cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as pessoas diminuíssem a ingestão de carnes, presunto, salsichas e bacon.

Os estudiosos analisaram a dieta e o histórico médico de 494 mil pessoas com idades entre 50 e 71 anos. Aqueles que consumiam mais carne tiveram, ao longo de oito anos, 25% mais chances de serem diagnosticados com o câncer de intestino e 20% mais para o câncer de pulmão.

Em artigo publicado na revista científica PLoS Medicine, os pesquisadores dizem ainda que também foi estabelecida uma ligação entre o consumo de carne vermelha e o câncer de fígado e do esôfago.

Segundo Amanda Cross, chefe da equipe que realizou o estudo, outras formas de câncer pareceram "não serem afetadas" pela ingestão de carne.

Em outubro, um relatório do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer alertou que a carne vermelha é um dos principais fatores para o aparecimento da doença.

O documento fazia um apelo para que as pessoas parem de comer carne processada e limitem sua ingestão para até três bifes de 170 gramas por semana.

Os cientistas acreditam que a carne vermelha contém substâncias que podem danificar o DNA e assim iniciar o processo cancerígeno. Esses alimentos também são ricos em gordura saturada, que também já foi relacionada ao câncer.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência em sua defesa
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 00:44

Pois é... até pensei em sugerir criar um projeto, um site similar por
aqui, mas são sempre tantas idéias e pretensões que nunca se
concretizam... nem sei se já não existe algo dessa natureza. Lembro de
já ter lido sobre iniciativas nesse sentido de órgãos de defesa do
consumidor.

No post original, ilustrei com várias jarras azuis, por exemplo. :-/

Se alguém se animar e quiser liderar um projeto assim...

Abraços,

Mori

On Dec 11, 2007 4:18 PM, ssilva <ssilva@smad.curitiba.pr.gov.br> wrote:
> Lembrei de uma propaganda recente da vick-vaporub (sic?) onde um produto
> para resfriados que 'captura' o vírus da gripe, aparecendo uma animação em
> que o vírus é 'pego' pelo medicamento.
>
> Uau, pensei, Caçadores de Vírus!!!
>
> Sandro Silva
>
> ----- Original Message -----
> From: "Kentaro Mori" Sent: Monday, December 10, 2007 10:14 PM
>
> A ciência em sua defesa <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1084>
>
>
> <http://aletp.com/2007/11/29/cientistas-se-unem-para-desmascarar-falsa-ciencia-em-campanhas-publicitarias/>
>


SUBJECT: Re: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 01:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Não sei quanto à confiabilidade do estudo, mas o tamanho do grupo
> analisado é realmente impressionante.

Bem, o resultado não é surpreendente. Mas, pou, comer mais de meio
quilograma de carne por semana? Se não morre de câncer, morre de
infarto antes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Crie um fractal — com massinha
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 01:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> Crie um fractal — com massinha <http://100nexos.com/arquivo/397>

É uma técnica bastante usada em biscuit... Como eu sei q é usada em
biscuit? Bem, er, aham, o que vcs acham da foto da Juliana Knust?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência em sua defesa
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 02:45

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"
Sent: Tuesday, December 11, 2007 11:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] A ciência em sua defesa

> <http://aletp.com/2007/11/29/cientistas-se-unem-para-desmascarar-falsa-ciencia-em-campanhas-publicitarias/>

Interessantíssimo este artigo e a mostrar como um cientista pode e
deve combater os aproveitadores da ingenuidade popular. E também como
um divulgador desses trabalhos, no caso o Kentaro Mori, pode e deve
exercer o seu papel.

Ou seja, é a ciência defendendo-se por seus próprios meios, ou seja,
através de verdadeiros cientistas e, mais importante, *fazendo
ciência*. É a ciência utilizando-se de seus próprios recursos para
desmascarar salafrários, independentemente de isso poder vir a
comprometer tanto uma empresa de fundo de quintal como também, e
principalmente, uma Nestlé. Percebam que Harriet Ball é especialista
naquilo que faz e portanto a sua denúncia *aparenta* ter o peso da
ciência [Nem sei se seria correto dizer que "a ciência está em sua
defesa" ou se, no caso, não seria isso uma redundância ou algo do
gênero, mas esse é um outro assunto.]. Assim como o Kentaro Mori tem
se mostrado um verdadeiro especialista em propalar notícias desse
tipo, o que ele pode fazer independentemente de ser ou não ser
cientista, de ser ou não ser cético, ou de professar ou não um
ceticismo sadio (no caso o Ceticismo Aberto).

Como eu critico com freqüência "aqueles que costumam dar ibope aos
aproveitadores da ingenuidade popular", creio que não custa nada
aplaudir aqueles que procuram fazer exatamente o contrário, algo que
pode e deve ser feito.

Parabéns Kentaro.

PS: O aparenta está entre * * pois o artigo não fornece detalhes a
permitirem uma avaliação absoluta, mas isso não desvaloriza a
publicação pois que foi escrita para o leigo. Sem dúvida isso é algo
que pode e deve ser checado, verificado, analisado, falseado ou, até
mesmo, defendido e denunciado como inverídico pelas empresas
envolvidas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Criando um Relojoeiro Cego (conceitos)
FROM: Ferrari <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 10:06

Olá Homero!

Homero >>> E eu vou mais adiante ainda e proponho o
seguinte questionamento: talvez você não entenda
NENHUM desses conceitos, e esteja apenas apresentando
tertúlias flácidas para adormecer bovinos...

--- Ok, Homero, esta é sua opinião. Não concordo com
ela, mas respeito.

Homero >>> ...de forma a fingir uma erudição
filosófica que não tem..:-)

--- Homero, não finjo que tenho, eu não tenho erudição
nenhuma, é fato. Nunca fui e não tenho nenhuma
pretenção de ser ou aparentar ser um erudito. Sou o
que sou, só isto. Simples assim.


Sinceramente
FERRARI


- - - - - - - - - - - - - - -

Literatura:
http://xixicomtinta.blogspot.com
Clipoemas:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6
Violão&Voz:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
Filosofia:
http://budapracristo.blogspot.com
Matrix:
http://matrix-zero.blogspot.com
Satsilvatube:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF
Satsilva:
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva




--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

> Olá Ferrari
>
> Ferrari: " Concordo com vc, Zé, mas proponho não
> parar por ai. Proponho dar mais um
> passo pra trás no questionamento: Talvez o conceito
> que temos de "ciencia"
> seja demasiado "humano" e menos científico do que
> gostaríamos que fosse."
>
> E eu vou mais adiante ainda e proponho o seguinte
> questionamento: talvez você não entenda NENHUM
> desses conceitos, e esteja apenas apresentando
> tertúlias flácidas para adormecer bovinos, de forma
> a fingir uma erudição filosófica que não tem..:-)
>
> Desculpe, talvez esta mensagem não passe pela
> moderação, mas não resisti a piada pronta..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Ferrari
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, December 10, 2007 1:56 PM
> Subject: [ciencialist] RE: Criando um Relojoeiro
> Cego (conceitos)
>
>
> Olá Zé! Olá C-manos!
>
> Zé >>> Talvez o conceito que temos de "vida" seja
> demasiado "humano" e
> menos científico do que gostaríamos que fosse.
>
> --- Concordo com vc, Zé, mas proponho não parar
> por ai. Proponho dar mais um
> passo pra trás no questionamento: Talvez o
> conceito que temos de "ciencia"
> seja demasiado "humano" e menos científico do que
> gostaríamos que fosse.
>
> Sinceramente
>
> FERRARI
>
> - - - - - - - - - - - - - - -
>
> Literatura:
>
> <http://xixicomtinta.blogspot.com/>
> http://xixicomtinta.blogspot.com
>
> Clipoemas:
>
>
>
<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
>
>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6
>
> Violão&Voz:
>
>
>
<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
>
>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
>
> Filosofia:
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> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
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SUBJECT: RE: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 10:08

Olá Homero!



Homero >>> A árvore não tem NENHUMA intenção, ela apenas produz sementes a
partir de códigos de DNA e metabolismo.



--- Ué, e este “a partir de” não é o proprio destino do trabalho da arvore,
não é sua própria intenção de realização? Ou seja, uma laranjeira nao tem a
intensão de produzir abacates, nem jabuticaba. A laranjeira tem um próposito
bem definido de produção, uma intenção bem definida, produzir laranjas, não
é?



Homero >>> Por exemplo, é perfeitamente possível que encontremos algum dia
fósseis de vida em outro planeta do sistema solar, Marte por exemplo,
indicando que o ciclo lá não se perpetuou, e que nada tinha esse objetivo.



--- E se Marte fazia parte de um “ciclo evolutivo” maior e assim a
não-perpetuação de Marte era fundamental para a perpetuação do “ciclo
evolutivo” maior em que Marte estava contido?



Homero >>> Evolução é um processo de mudanças cumulativas que surge sempre
que determinados parâmetros se fazem presentes: herança de caracteres
adquiridos, variação de características, e pressão seletiva. E só.



--- Me diga: O universo cabe dentro dos seus parametros de observação?



--- Se cabe, então, vc deve conte-lo e não estar contido nele, concorda?



--- É por isto que falo no relativo e no absoluto. Se evolução é um processo
absoluto, ou seja, um processo universal, seus parametros homéricos de
observação não são capazes de abarcar a amplitude do processo. Se não são,
logo, é impossivel pra vc afirmar absolutamente (universalmente) o propósito
ou despropósito da evolução universal.



--- Entende o que estou dizendo? Concorda? Discorda? Why?



Homero >>> O gelo ao se derreter muda de estado, mas não"'evolui".



--- E.x.a.t.a.m.e.n.t.e!



--- É justamente isto que estou questionando: será que o conceito de
evolução não precisa evoluir também? Abarcar as bases que o possibilitam?
Considere o seguinte, se os processos quimicos não ocorrecessem, como
poderiam ocorrer os processos biológicos? Nao poderiam, não é mesmo?



--- Percebe que o que chamamos de “evolução” envolve processos mais amplos e
fundamentais do que apenas biologicos?



Homero >>> Falando sério, isso cansa Ferrari..:-(



--- Mano, felicidade primeiro, sempre. Se debater comigo lhe chateia, fique
a vontade pra me ignorar. Se estou debatendo com vc é porque, pra mim,
conversar francamente sobre ciencia é um prazer. Então, volto a lhe
aconselhar, não se sinta obrigado a me responder, pois vc não é.



Homero >>> Afirmo que evolução é cega com base em séculos de estudo e
pesquisa, com base em um volume de dados e evidências acachapante, com base
em argumentos e provas, etc, etc, etc.



--- Como disse acima, por mais volumoso que possa ser estes estudos, eles
não abarcam todo o processo universal, abarcam?



Homero >>> Sequóias são gigantes, pois precisam competir pela luz do Sol.
Se a evolução pudesse "ver", as sequóias teriam "entrado em acordo" e
limitado sua altura.



--- E se as sequóias tivessem sua altura limitada, o que aconteceria com o
resto do ecosistema? E com o resto do universo? Voce sabe me dizer?



--- Não lhe parece presunção humana querer dizer a natureza como ela deve se
comportar? Não lhe parece presunção humana querer dizer a natureza como deve
ser seu trabalho neste planeta e no universo?



Homero >>> Vc está "distorcendo" os termos mais uma vez, deixando-os tão
"frouxos" que servem a tudo e a nada.



--- Afrouxando sim, distorcendo, não. Considere o seguinte, se evolução é
algo universal, logo, tem que abarcar tudo, concorda?



--- E neste sentido que falo do absoluto e do relativo. O absoluto é o
universal, só isto. É neste sentido que estou questionando o paradigma da
evolução. Será que o paradigma da evolução não precisa evoluir também?
Evoluir rumo a uma ciencia universalista? Rumo a uma ciencia que não seja
excludente, mas pelo contrário, que seja abrangente?



Homero >>> Procure no Vaticano ou no Alcorão por coisa "absolutas", pois
não vai encontrar em ciência nada parecido.



--- Ué, e o universo, não é absoluto?



Homero >>> Não se trata de filosofia, mas de ciência, este debate é
científico!



--- Discordo. Se estamos tratando de questinar paradigmas cientificos, é um
debate de filosofia da ciencia.



--- Lembre-se, este debate (thread), começou com algumas pergunta que fiz
sobre o que é vivo e o que é não-vivo, e também sobre a suposta cegueira da
evolução. Ou seja, começou com a declarada intenção de questionar os
paradigmas de “evolução” e de “vida”.



--- E tem mais! Todo debate é filosofico. Não importa se é sobre ciencia,
arte, religião ou qualquer outra coisa. Debater é filosofar. Podemos debater
sozinhos, filosofar sozinhos, confrontando os próprios pensamentos, ou em
grupo, confrontando nossos pensamentos com o dos outros. O que fazemos aqui
na c-list é o segundo caso, confrontamos nossos pensamentos sobre ciencia
com o pensamento dos outros. Logo, tanto este, como todos os outros debates
que já ocorreram aqui na c-list e que ocorrerão no futuro, foram, são e
serão sempre filosofia da ciencia.



Homero >>> Uma ENORME confusão, feita por você... Nisso concordamos, você
está confundindo tudo, todos os termos e conceitos..:-)



--- Discordo. Não estou confundindo, estou questionando os paradigmas
cientificos de evolução e de vida.







Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
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Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

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Matrix:

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Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Crie um fractal - com massinha
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 10:58

Juliana Knust é OK, mas em qualquer esquina de Curitiba você encontra pelo
menos duas como ela...

Mas e essa história de fazer biscuit? Você cobra por quilo ou por unidade?
:-)

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 12, 2007 1:12 AM
Subject: [ciencialist] Re: Crie um fractal - com massinha


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> Crie um fractal - com massinha <http://100nexos.com/arquivo/397>

É uma técnica bastante usada em biscuit... Como eu sei q é usada em
biscuit? Bem, er, aham, o que vcs acham da foto da Juliana Knust?

[]s,

Roberto Takata



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Links do Yahoo! Grupos





SUBJECT: Re: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 11:57

A pesquisa sobre os hábitos de consumo americanos ou seja, bacon no
café da manhão e hamburger no almoço todo dia. Essas são carnes
processadas.

Fica a pergunta: quais são as estatísticas para o povo tupiniquim?
O churrasquinho de fim-de-semana faz deferença?
Qual a pior carne? Carne processada, picanha bem-passada ou
fraldinha "boi mugindo" (mal passada)?

Humm... Tá na hora do almoço, vou atacar o grill mais próximo...

[]s,
Pierre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Não sei quanto à confiabilidade do estudo, mas o tamanho do grupo
> > analisado é realmente impressionante.
>
> Bem, o resultado não é surpreendente. Mas, pou, comer mais de meio
> quilograma de carne por semana? Se não morre de câncer, morre de
> infarto antes.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Dicionário de Biografias Cientficas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 12:14

Dicionário de Biografias Científicas
"2.696 páginas
3 volumes
R$ 600 (40% de desconto no site R$360,00)

Concebido e editado originalmente pelo American Council of Learned
Societies, que congrega 45 associações culturais e científicas dos
Estados Unidos, o Dictionary of Scientific Biography (DSB) se tornou
fonte permanente de consulta para professores, estudantes, jornalistas
e outros profissionais. De Aristóteles a Galileu, de Francis Bacon a
Descartes, de Pasteur a Einstein, de Santo Tomás de Aquino a Freud, de
Leonardo da Vinci a Darwin, de Euler a Von Newmann, os nomes mais
relevantes da história do conhecimento científico e da filosofia da
ciência são focalizados. O caráter multidisciplinar da obra (que
inclui ciências humanas e naturais), o alto nível dos textos
(assinados pelos maiores especialistas mundiais de cada assunto, em um
total de centenas de colaboradores de diversas nacionalidades) e a
combinação de informações factuais e discussão ampla sobre a
contribuição de cada biografado — tudo isso faz desse Dicionário uma
obra sem igual. Após um extenso e cuidadoso trabalho de preparação,
que durou quatro anos, apresentaremos a edição brasileira do
Dicionário, com 329 ensaios distribuídos em três volumes de grande
formato, com 8.250 laudas de texto e milhares de gráficos, figuras e
equações, além de preciosas indicações bibliográficas. A edição
brasileira contou com um editor geral, César Benjamin, e quinze
tradutores selecionados. Cinco revisores técnicos contribuíram
permanentemente: o matemático Elon Lages Lima, do Instituto de
Matemática Pura e Aplicada; o físico Nelson Studart, do Departamento
de Física da Universidade de São Carlos; o químico Armando Celso
Fabriani, do Instituto Militar de Engenharia; e o historiador da
ciência Roberto de Andrade Martins, do Instituto de Filosofia da
Universidade de Campinas"
http://www.contrapontoeditora.com.br/produtos/detalhe.php?id=140
---------------------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 13:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> A laranjeira tem um próposito bem definido de produção, uma intenção
> bem definida, produzir laranjas, não é?

Uma observação e uma pergunta:

- Não é de surpreender que o Brasil sistematicamente obtenha
desempenhos sofríveis no PISA e outros sistemas de avaliação do
letramento.

- Por que é que, quase q invariavelmente, qdo alguém (geralmente
outsider) propõe um "avanço" no modo de pensar científico, esse
"avanço" é um retrocesso de 2.000 a 10.000 anos? (Resgatar o
animismo... como se o animismo tivesse levado a algum lugar nos
zilhares de anos em q vigorou. Claro, a intenção da pedra é cair, a
intenção do fogo é queimar, a intenção dos raios é eletrocutar...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] 19th-CENTURY SCIENCE ONLINE
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: cienciacidadania@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 13:52

CHRONICLE, 12-11-07

19th-Century Science Online

X-rays were first detected in 1896, and the electron was discovered in 1897.
The papers describing those scientific breakthroughs appeared in the journal
*Nature,* and they have remained on paper until today.

Now they are online, as the journal unveils a digital
archive<http://www.nature.com/nature/archive>of its first 80 years,
from 1869 to 1949. (Issues since then are already
available online.)

Some of the early material, from the 1880s, reads little like the
jargon-filled scientific papers of today: Alexander Graham Bell rather
informally describes the accents of deaf-mutes who had been taught to speak,
and the photography pioneer Eadweard Muybridge laments the frequency of ties
in horse races, suggesting that motion-capture photography could solve the
"photo finish" problem. It did.

By the turn of the century, articles took a form closer to the dense
scientific papers we now know. In 1908, with a series of diagrams and
equations, Alan Archibald Campbell described the theory of TV. The first
fossil evidence that humans got their start in Africa was described in 1925,
in a formal tone, by Raymond Dart.

The journal has produced a nice online
catalog<http://www.nature.com/nature/history/timeline_1860s.html>of
the researchers' achievements.

The articles are easily available online, but readers will have to pay for
them, either individually or with a site license. That breakthrough is, of
course, a 21st-century phenomenon. *� Josh Fischman* [i]

http://chronicle.com/wiredcampus/article/2602/19th-century-science-online


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>, <painelovni@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>, <ufoburn@yahoogrupos.com.br>, <Ufolista@yahoogrupos.com.br>, "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 15:29

Realmente, o modelo exposto no endereço dado pelo Mori, foi dos primeiros 'canhões acústicos' que fiz. Atualmente (mês passado montei três deles) eu uso baldes de 3,5 e 5 litros, cobertos com borracha fina e um chinelo para percutir (o buraco na base do balde é cerca de 1/8 da boca). Apagar velas a 6m de distância é fichinha! O bonito mesmo é colocar gás de cozinha no balde e atingir uma vela acesa ... uma bela chama e explosão toroidal!

Agora estou fazendo meus 'novos Teslas', com capacitores cilíndricos de PVC de armaduras de folhas de of-set. Tô gostando! Ontem terminei minha série de motores com kinder-ovo controlados com reed-switch.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>; <painelovni@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>; <ufoburn@yahoogrupos.com.br>; <Ufolista@yahoogrupos.com.br>; "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de dezembro de 2007 23:49
Assunto: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça


Ataque dos vórtices de fumaça <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088>

Veja como japoneses criam uma terrível arma: um canhão capaz de criar
vórtices toroidais estáveis de longo alcance. Ou em outras palavras, algo
como um anel de fumaça gigante. Inofensivo para você - a menos que tenha
alergia à fumaça - mas mortal para a indefesa chama de uma vela situada a
dezenas de metros de distância. Fascinante, não?

Você pode criar uma versão menor com um tubo ou mesmo uma
lata<http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_71.asp>,
e a curiosidade de tais vórtices é tão grande que está relacionada com
diversos casos de disco
voador<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/vortexufo.htm>e, no
século 19, motivou mesmo a idéia de que átomos
seriam nada menos que vórtices movimentando-se pelo
éter<http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/atomocultista.htm>



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Evolução e Vida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 15:49

A intenção das laranjeiras não é produzir sucos "de laranja" para a Cutrale?
A intenção das laranjeiras não é produzir "cargas" para os caminhões?
A intenção das laranjeiras não é evoluir e produzir "toranja" para ser vendida nos U.S.A.?
A intenção das laranjeiras não é obstruir a passagem em lugares onde se pretende abrir uma estrada?
A intenção das laranjeiras não é deixar a laranja cair, apodrecer e fertilizar o solo abaixo dela?
A intenção das laranjeiras não é produzir laranjas dentro dos padrões da 'laranja exportação'?

Eta laranjeiras! ...

[]'

PS: A culpa das presenças das mensagens do Sr. Ferrari aqui na lista NÃO E MINHA! De quem será? Durma com isso: "--- Me diga: O universo cabe dentro dos seus parâmetros de observação? "


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 10:08
Assunto: [ciencialist] RE: Evolução e Vida


Olá Homero!



Homero >>> A árvore não tem NENHUMA intenção, ela apenas produz sementes a
partir de códigos de DNA e metabolismo.



--- Ué, e este "a partir de" não é o proprio destino do trabalho da arvore,
não é sua própria intenção de realização? Ou seja, uma laranjeira nao tem a
intensão de produzir abacates, nem jabuticaba. A laranjeira tem um próposito
bem definido de produção, uma intenção bem definida, produzir laranjas, não
é?



Homero >>> Por exemplo, é perfeitamente possível que encontremos algum dia
fósseis de vida em outro planeta do sistema solar, Marte por exemplo,
indicando que o ciclo lá não se perpetuou, e que nada tinha esse objetivo.



--- E se Marte fazia parte de um "ciclo evolutivo" maior e assim a
não-perpetuação de Marte era fundamental para a perpetuação do "ciclo
evolutivo" maior em que Marte estava contido?



Homero >>> Evolução é um processo de mudanças cumulativas que surge sempre
que determinados parâmetros se fazem presentes: herança de caracteres
adquiridos, variação de características, e pressão seletiva. E só.



--- Me diga: O universo cabe dentro dos seus parametros de observação?



--- Se cabe, então, vc deve conte-lo e não estar contido nele, concorda?



--- É por isto que falo no relativo e no absoluto. Se evolução é um processo
absoluto, ou seja, um processo universal, seus parametros homéricos de
observação não são capazes de abarcar a amplitude do processo. Se não são,
logo, é impossivel pra vc afirmar absolutamente (universalmente) o propósito
ou despropósito da evolução universal.



--- Entende o que estou dizendo? Concorda? Discorda? Why?



Homero >>> O gelo ao se derreter muda de estado, mas não"'evolui".



--- E.x.a.t.a.m.e.n.t.e!



--- É justamente isto que estou questionando: será que o conceito de
evolução não precisa evoluir também? Abarcar as bases que o possibilitam?
Considere o seguinte, se os processos quimicos não ocorrecessem, como
poderiam ocorrer os processos biológicos? Nao poderiam, não é mesmo?



--- Percebe que o que chamamos de "evolução" envolve processos mais amplos e
fundamentais do que apenas biologicos?



Homero >>> Falando sério, isso cansa Ferrari..:-(



--- Mano, felicidade primeiro, sempre. Se debater comigo lhe chateia, fique
a vontade pra me ignorar. Se estou debatendo com vc é porque, pra mim,
conversar francamente sobre ciencia é um prazer. Então, volto a lhe
aconselhar, não se sinta obrigado a me responder, pois vc não é.



Homero >>> Afirmo que evolução é cega com base em séculos de estudo e
pesquisa, com base em um volume de dados e evidências acachapante, com base
em argumentos e provas, etc, etc, etc.



--- Como disse acima, por mais volumoso que possa ser estes estudos, eles
não abarcam todo o processo universal, abarcam?



Homero >>> Sequóias são gigantes, pois precisam competir pela luz do Sol.
Se a evolução pudesse "ver", as sequóias teriam "entrado em acordo" e
limitado sua altura.



--- E se as sequóias tivessem sua altura limitada, o que aconteceria com o
resto do ecosistema? E com o resto do universo? Voce sabe me dizer?



--- Não lhe parece presunção humana querer dizer a natureza como ela deve se
comportar? Não lhe parece presunção humana querer dizer a natureza como deve
ser seu trabalho neste planeta e no universo?



Homero >>> Vc está "distorcendo" os termos mais uma vez, deixando-os tão
"frouxos" que servem a tudo e a nada.



--- Afrouxando sim, distorcendo, não. Considere o seguinte, se evolução é
algo universal, logo, tem que abarcar tudo, concorda?



--- E neste sentido que falo do absoluto e do relativo. O absoluto é o
universal, só isto. É neste sentido que estou questionando o paradigma da
evolução. Será que o paradigma da evolução não precisa evoluir também?
Evoluir rumo a uma ciencia universalista? Rumo a uma ciencia que não seja
excludente, mas pelo contrário, que seja abrangente?



Homero >>> Procure no Vaticano ou no Alcorão por coisa "absolutas", pois
não vai encontrar em ciência nada parecido.



--- Ué, e o universo, não é absoluto?



Homero >>> Não se trata de filosofia, mas de ciência, este debate é
científico!



--- Discordo. Se estamos tratando de questinar paradigmas cientificos, é um
debate de filosofia da ciencia.



--- Lembre-se, este debate (thread), começou com algumas pergunta que fiz
sobre o que é vivo e o que é não-vivo, e também sobre a suposta cegueira da
evolução. Ou seja, começou com a declarada intenção de questionar os
paradigmas de "evolução" e de "vida".



--- E tem mais! Todo debate é filosofico. Não importa se é sobre ciencia,
arte, religião ou qualquer outra coisa. Debater é filosofar. Podemos debater
sozinhos, filosofar sozinhos, confrontando os próprios pensamentos, ou em
grupo, confrontando nossos pensamentos com o dos outros. O que fazemos aqui
na c-list é o segundo caso, confrontamos nossos pensamentos sobre ciencia
com o pensamento dos outros. Logo, tanto este, como todos os outros debates
que já ocorreram aqui na c-list e que ocorrerão no futuro, foram, são e
serão sempre filosofia da ciencia.



Homero >>> Uma ENORME confusão, feita por você... Nisso concordamos, você
está confundindo tudo, todos os termos e conceitos..:-)



--- Discordo. Não estou confundindo, estou questionando os paradigmas
cientificos de evolução e de vida.







Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <"Undisclosed-Recipient:;"@correios.net.br>
DATE: 12/12/2007 15:53

De: "Don Juan"
Assunto: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro


"Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que descobriram uma nova área no cérebro que seria essencial para manter a boa memória, uma área que "filtra" informações irrelevantes.
Leia mais no endereço:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071210_cerebroirrelevancia_np.shtml"

Recomendo, entusiasticamente, a todos que leem e respondem mensagens ferrarianas.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 16:13

Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Realmente, o modelo exposto no endereço dado pelo Mori, foi dos primeiros 'canhões acústicos' que fiz. Atualmente (mês passado montei três deles) eu uso baldes de 3,5 e 5 litros, cobertos com borracha fina e um chinelo para percutir (o buraco na base do balde é cerca de 1/8 da boca). Apagar velas a 6m de distância é fichinha! O bonito mesmo é colocar gás de cozinha no balde e atingir uma vela acesa ... uma bela chama e explosão toroidal!

Agora estou fazendo meus 'novos Teslas', com capacitores cilíndricos de PVC de armaduras de folhas de of-set. Tô gostando! Ontem terminei minha série de motores com kinder-ovo controlados com reed-switch.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>; <painelovni@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogroups.com>; <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>; <ufoburn@yahoogrupos.com.br>; <Ufolista@yahoogrupos.com.br>; "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de dezembro de 2007 23:49
Assunto: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça

Ataque dos vórtices de fumaça <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1088>

Veja como japoneses criam uma terrível arma: um canhão capaz de criar
vórtices toroidais estáveis de longo alcance. Ou em outras palavras, algo
como um anel de fumaça gigante. Inofensivo para você - a menos que tenha
alergia à fumaça - mas mortal para a indefesa chama de uma vela situada a
dezenas de metros de distância. Fascinante, não?

Você pode criar uma versão menor com um tubo ou mesmo uma
lata<http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_71.asp>,
e a curiosidade de tais vórtices é tão grande que está relacionada com
diversos casos de disco
voador<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/vortexufo.htm>e, no
século 19, motivou mesmo a idéia de que átomos
seriam nada menos que vórtices movimentando-se pelo
éter<http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/atomocultista.htm>






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 16:15

O que falta descobrir é porque esse filtro deixa de funcionar quando você
está em uma lista de discussões....

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
<"Undisclosed-Recipient:;"@correios.net.br>
Sent: Wednesday, December 12, 2007 3:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no
cerebro


De: "Don Juan"
Assunto: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no
cerebro


"Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que descobriram uma
nova área no cérebro que seria essencial para manter a boa memória, uma área
que "filtra" informações irrelevantes.
Leia mais no endereço:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071210_cerebroirrelevancia_np.shtml"

Recomendo, entusiasticamente, a todos que leem e respondem mensagens
ferrarianas.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 16:39

Olá Alberto e todos,

boas falas do Alberto, como sempre!

Derrubar a pseudociência, o misticismo e quimeras não é nada fácil ... a contra-partida é muito vasta! Escrevo semanalmente no jornal local e, cada trecho que permite, dou as 'agulhadas' e chamo atenção para os engodos das propagandas, vendedores etc.
Tá na moda a "TV digital" ... e quanta gente não será enganada pela força da mídia, pela conversa do vendedor e pela ansiedade do 'presente de natal'!

Poucos (da população, claro!) sabem que tudo (ou quase tudo) pode ser 'digitalizado' ... isso a nível de estúdio, a nível de link-estúdio-transmissor, MAS, quando entra no modulador do transmissor "acaba a brincadeira da era digital" ... e o processo é o mesmo a décadas (o antigo A3/A3H ou, simplesmente, AM).
Na verdade, tanto a geração de r.f. (portadora), bem como o áudio modulante/informação (modulação) devem ser os mais "analógicos" possíveis, sob penas de geração de harmônicos indesejáveis.
Como estamos na 'era das digitalizações', rola toda essa conversa fiada das rádios, dos locutores, dos jornais, dos vendedores, para dar um toque de modernidade a um processo físico imutável, que remonta à segunda década do século passado.

Há toda uma seqüência de cuidados a serem tomados para com a 'nova' TV digital (se alguém pretende comprar algo).

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de dezembro de 2007 20:01
Assunto: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES


----- Original Message -----
From: "Ferrari"
<Sent: Tuesday, December 11, 2007 1:23 PM
Subject: RE: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES

> Vc é um lord e uma inspiração. Sempre lhe digo isto e com todas as
> letras. Está dito novamente.

Grato pela consideração, a meu ver um tanto quanto carinhosamente
excessiva.

Muito do que afirmei com relação ao Jocax em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66346 , vale
também para você. Com pequenas reformulações, é claro. Dentre essas,
lembro-me que com você eu "brigava" (entenda-se, "debatia" no sentido
popperiano do termo) em outra lista, e não aqui na Ciencialist.

Uma coisa em comum e que observei nos diálogos que travei com o Jocax
e com você, é que nenhum dos dois se prendem muito a regras, e acho
isso excelente. Com uma diferença. Aqui na Ciencialist eu me sentia
aprisionado a essas regras, e sempre procurava convencer o Jocax a que
andasse nos trilhos para evitar dissabores com os demais colegas de
lista e que chiavam com razão. A conduta acabava dando certo, mas era
muito trabalhosa e desgastante. Com você parece-me que o ambiente era
outro (tenho a impressão que era a lista Livre-Pensadores, mas não
estou muito certo disso) e podiamos divagar sem limites, ora
discutindo um assunto sob o ponto de vista científico, ora levando o
mesmo assunto para a seára da literatura ou, até mesmo, da ficção.
Como não ando com muito tempo para me desgastar (da maneira acima
colocada), tenho evitado criticar as suas msgs, se bem que com uma
certa vontade de, vez por outra, abrir uma exceção. Principalmente
quando vejo algumas críticas sob certos aspectos injustas e/ou muito
mal colocadas.

Digo isso apenas para que fique bem claro que não estou aqui
censurando taxativamente aqueles que tem denotado uma certa
implicância para com você, mesmo porque eles estão procurando se
apoiar em regras bem estabelecidas e que foram feitas para serem
respeitadas. Como já disse e repito, procuro ser democrata, mas isso
custa-me o ônus de ter de seguir a vontade da maioria, quer eu queira,
quer eu não queira. Posso, democraticamente, lutar para modificar
essas regras, mas não tenho feito isso pois, sob muitos aspectos,
estou satisfeito com as regras. Creio mesmo que do contrário, caso não
existissem essas regras, isso aqui viraria uma "terra de ninguém" e
não apenas porque existem (e felizmente existem) elementos como você
mas, e principalmente, pela maneira como iriam se comportar muitos
daqueles (não todos) que têm implicado com a sua maneira de ser.

Você há de convir comigo que, extraídas essas regras, a grande maioria
das msgs que enviei para a Ciencialist este ano não se justificariam.
A Ciencialist viraria o caos, onde se discutiria quase que tão somente
aquilo que pudesse vir, de alguma maneira, a se relacionar
extracientificamente com a ciência (homeopatetices, criacionismo,
discos voadores, I Ching, Do-In etc.), menos ciência em si. Como já
afirmei anteriormente, qualquer assunto, por mais estapafúrdio que
possa parecer, pode ser discutido sob o ponto de vista científico, mas
deixo uma pergunta que não é preciso responder: Quantas pessoas você
conhece que consegue discutir, sob o ponto de vista científico, um
assunto que não pertença à seára da ciência? Não vale responder
citando Leonardo da Vinci. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 16:58

Como vc vê, esse parâmetro não foi considerado na falseabilidade do tema (ou não conhecem o funcionamento da máquina Ferrari da F1, que só manda para o piloto informações irrelevantes --- no conjunto de sensores dessa máquina, deveria haver um 'moderador' para filtrar as irrelevâncias.).
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro


O que falta descobrir é porque esse filtro deixa de funcionar quando você
está em uma lista de discussões....

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
<"Undisclosed-Recipient:;"@correios.net.br>
Sent: Wednesday, December 12, 2007 3:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no
cerebro


De: "Don Juan"
Assunto: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no
cerebro


"Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que descobriram uma
nova área no cérebro que seria essencial para manter a boa memória, uma área
que "filtra" informações irrelevantes.
Leia mais no endereço:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071210_cerebroirrelevancia_np.shtml"

Recomendo, entusiasticamente, a todos que leem e respondem mensagens
ferrarianas.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 17:12

Belmiro pergunta: "Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?"

Não, mas, apreciaria muito receber o projeto e, se permitir exibi-lo no Feira de Ciências (preciso da autorização, por e-mail, para além do 'nome' do crédito, exibir e-mail, referência etc.).

Trocando figurinhas ......

Conhece meu 'fuzil magnético' ou 'acelerador linear magnético'? Está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 17:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?

Algo parecido com isto?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 17:33

Ué! Cadê a minha mensagem...
Não, nada a ver com aquilo. Algo mais emocionente.

[],s
Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?

Algo parecido com isto?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

[]s,

Roberto Takata






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 17:39

Olá Alvaro

Alvaro: "O que falta descobrir é porque esse filtro deixa de funcionar quando você
está em uma lista de discussões...."

He, he, essa é uma questão intrigante..:-) Meu palpite seria que uma lista é uma conversa "social", não individual. Ou seja, escrevemos, e debatemos, para o grupo, não necessariamente para o interlocutor. Muito do que eu escrevo para responder ao Ferrari, não é exatamente dirigido a ele, mas ao pessoal da lista, para que analisem, critiquem, corrijam e complementem. Por exemplo, eu sempre aprendo algo com a intervenção do Takata no que escrevo, pois sempre é preciso corrigir um termo, um conceito, rever um argumento, etc, (como a questão do código/material genético), o que melhora meu próprio conhecimento.

E mesmo mensagens quase totalmente malucas acabam gerando um efeito interessante, que eu já havia notado em outras listas, em especial na Ceticismo Aberto: estas mensagens, que começam com alegações meio "estranhas" (eu já conversei com um atlante, eu juro!), terminam gerando boas respostas, bastante interação, e provocando as pessoas que apenas acompanham a lista. Muitas acabam se manifestando para dizer que gostaram da thread, pois aprenderam muitas coisas que não sabiam, e entenderam muitos dos conceitos (em geral difíceis) da ciência.

É claro que, quando um interlocutor não "sai do lugar" e estabelece uma conversa e argumentação circular, acaba cansando bastante e pode tornar qualquer debate improdutivo. Mas em geral até as mensagens aparentemente irrelevantes podem produzir boas threads.

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 17:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> A intenção das laranjeiras não é produzir sucos "de laranja" para a
> Cutrale?

O engraçado é que o Ferrari parece não saber o que é intenção - ou é a
intenção dele dar a impressão de que não sabe.

Deve ser por isso que ele escreve: "Ué, e este 'a partir de' não é o
proprio destino do trabalho da arvore" - confunde condição inicial ("a
partir de") com a condição final ("destino").

Ignora ou finge ignorar que uma condição necessária (ainda que não
suficiente) da intencionalidade é o objetivo: a ação é dirigida para
um fim. Em sendo assim, se há intenção é preciso q, partindo-se de
diferentes pontos, as ações (os meios) adotados variem de acordo de
modo que se atinja o mesmo objetivo ao final.

Por exemplo, se eu tenho a intenção de ir à Londres (objetivo) e estou
em Manchester (condição inicial-1), poderia muito bem pegar um trem
(meio); mas estando em São Paulo (condição inicial-2), eu teria que
mudar de transporte, ir de navio ou avião (meio-2).

Mas Ferrari não percebe que uma laranjeira não muda seus meios se a
condição inicial mudar (mutação). Se uma laranjeira sofre mutação, ela
não pode adaptar-se para produzir uma outra laranjeira como a q seus
pais fizeram, ela irá produzir outra coisa (que eventualmente ainda
poderemos chamar de laranjeira ou outra coisa). Ferrari não percebe q
se laranjeiras tivessem como objetivo produzir laranjeiras, não
haveria jamais especiação.

Q Ferrari ignore essas e outras coisas não é nem de surpreender, nem
de causar incômodo (afinal, ninguém nasce sabendo dessas coisas). O q,
embora tb não surpreenda, mas fica chato, é ele usar a própria
ignorância como se fosse argumento. E se alguém, de boa alma como o
Homero, tenta esclarecê-lo, ele ruma mais fundo nas trevas - agarra-se
à própria ignorância por algum amor mórbido e parte para "raciocínios"
cada vez mais obscuros.

E, sim, sou eu a liberar as mensagens do Ferrari. O arrogante
censor-mór que não deixa passar nada q contrarie a lista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 17:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Ué! Cadê a minha mensagem...

Qual mensagem?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 18:01

Oi Roberto,

sua mensagem chegou depois que enviei resposta para o Belmiro. De todo modo, grato pela indicação, ela a recebeu antes da minha.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 17:25
Assunto: [ciencialist] Re: Ataque dos vórtices de fumaça


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?

Algo parecido com isto?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 18:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> se laranjeiras tivessem como objetivo produzir laranjeiras, não
> haveria jamais especiação.

Aliás, qual seria a intenção sórdida dos pais deste animal?
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL60302-5603,00.html
----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 18:33

O negócio tá rápido hoje aqui. As coisas chegam antes de partirem. Quanto ao canhão, não tenho propriamemte um projeto, mas posso descrevê-lo para você. Já ouviu falar do princípio do núcleo mergulhador? Basea-se nele. É necessário uma bobina sem núcleo. Pela minha experiência, os melhores resultados são conseguidos com uma bobina retangular de mais ou menos 12 cm de comprimento, com o núcleo (ou o espaço para ele) em torno de 2x2 cm,
200 espiras de fio 14 ou 16 AWG. A moeda deve ser colocada na borda da bobina. Se você energizar a, a moeda irá se deslocar para o centro da bobina. Entretanto, o objetivo não é este. Deve-se então, energizar momentaneamente a bobina, tocando os dois condutores que podem fazer o papel de interruptor. Com isto, a moeda é atraída para o centro. Entretanto, com um pouco de sorte e alguma prática que pode ser adquirida, o momento em que a bobina é desligada, coincide com o momento em que a moeda está chegando ao centro da bobina. Desta forma, pela sua inércia, a moeda irá continuar sua trajetória, sendo arremessada a uma boa distância. O melhor que eu consegui foi lançar a moeda a uns 15 metros de distância aproximadamente. O detalhe é que eu energizo a bobina com 220VCA, o que torraria a bobina caso se mantivesse energizada. Felizmente existe um treco chamado disjuntor que desarma, não antes de detonar as pontas de prova usadas como interruptor. É depredação de patrimônio
público no meu caso, mas é para o bem da ciência. É claro que você pode melhorar. Divirta-se.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Belmiro pergunta: "Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?"

Não, mas, apreciaria muito receber o projeto e, se permitir exibi-lo no Feira de Ciências (preciso da autorização, por e-mail, para além do 'nome' do crédito, exibir e-mail, referência etc.).

Trocando figurinhas ......

Conhece meu 'fuzil magnético' ou 'acelerador linear magnético'? Está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 18:34

Aquela que o Léo respondeu. Já tá certo.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Ué! Cadê a minha mensagem...

Qual mensagem?

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 19:08

Olá Belmiro,

eu uso esse princípio da 'centralização' do núcleo ferromagnético com o campo da bobina; o que resulta no efeito da 'chupada do núcleo', em vários experimentos.

Um deles é o motor de atração de um só tempo de potência:
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_13.asp

Outro é o acendedor de fogão a gás e o funcionamento da campainha dim-dom:
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_12.asp

Outro é o amperômetro de ferro móvel:
http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_05.asp
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_13.asp

Outro no motor de atração com 3 tempos de potência:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/Motor19.asp

Outro no martelo magnético:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_29.asp

E, a teoria/aplicações disso está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_18.asp

Vou usar minha bobina de 250 espiras, fio 16, e usar da descarga de um capacitor a óleo para fazer o experimento com a moeda. Já prevejo que irá funcionar (sem os dissabores do disjuntor, da faísca e do derretimento dos terminais da bobina :-)).

agradeço a dica,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 18:33
Assunto: Re: [ciencialist] Ataque dos vórtices de fumaça


O negócio tá rápido hoje aqui. As coisas chegam antes de partirem. Quanto ao canhão, não tenho propriamemte um projeto, mas posso descrevê-lo para você. Já ouviu falar do princípio do núcleo mergulhador? Basea-se nele. É necessário uma bobina sem núcleo. Pela minha experiência, os melhores resultados são conseguidos com uma bobina retangular de mais ou menos 12 cm de comprimento, com o núcleo (ou o espaço para ele) em torno de 2x2 cm,
200 espiras de fio 14 ou 16 AWG. A moeda deve ser colocada na borda da bobina. Se você energizar a, a moeda irá se deslocar para o centro da bobina. Entretanto, o objetivo não é este. Deve-se então, energizar momentaneamente a bobina, tocando os dois condutores que podem fazer o papel de interruptor. Com isto, a moeda é atraída para o centro. Entretanto, com um pouco de sorte e alguma prática que pode ser adquirida, o momento em que a bobina é desligada, coincide com o momento em que a moeda está chegando ao centro da bobina. Desta forma, pela sua inércia, a moeda irá continuar sua trajetória, sendo arremessada a uma boa distância. O melhor que eu consegui foi lançar a moeda a uns 15 metros de distância aproximadamente. O detalhe é que eu energizo a bobina com 220VCA, o que torraria a bobina caso se mantivesse energizada. Felizmente existe um treco chamado disjuntor que desarma, não antes de detonar as pontas de prova usadas como interruptor. É depredação de patrimônio
público no meu caso, mas é para o bem da ciência. É claro que você pode melhorar. Divirta-se.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Belmiro pergunta: "Conhece meu canhão magnético de lançar moedinhas?"

Não, mas, apreciaria muito receber o projeto e, se permitir exibi-lo no Feira de Ciências (preciso da autorização, por e-mail, para além do 'nome' do crédito, exibir e-mail, referência etc.).

Trocando figurinhas ......

Conhece meu 'fuzil magnético' ou 'acelerador linear magnético'? Está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 19:36

----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, December 12, 2007 3:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância
no cerebro

> > Léo: "Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que
> > descobriram uma nova área no cérebro que seria essencial para
> > manter a boa memória, uma área que "filtra" informações
> > irrelevantes. Leia mais no endereço:
> > http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071210_cerebroirrelevancia_np.shtml"
> > Recomendo, entusiasticamente, a todos que leem e respondem
> > mensagens ferrarianas.

> Álvaro: O que falta descobrir é porque esse filtro deixa de
> funcionar quando você está em uma lista de discussões....

Alberto: Interessante essa colocação do Álvaro que interpretei como de
natureza genérica e, salvo maior juízo, denunciando um comportamento
válido para a maioria, senão todos, daqueles que participam de listas
de discussões, ao contrário da observação final do Léo que era
bastante específica.

Embora não seja especialista no assunto, vou aqui ensaiar uma
justificativa e podem "malhar" à vontade pois terei muito o que
aprender com isso.

O artigo fala em "memória de trabalho". Isso pode dar margem a várias
interpretações. Por exemplo: Estaria eu "trabalhando" enquanto escrevo
uma mensagem para a Ciencialist? Sob certos aspectos sim, sob outros
estou me distraindo ao trocar figurinhas com meus net-amigos. Por
outro lado, essa "memória de trabalho" parece-me sujeitar-se a uma
classificação e não sei todas as categorias definidas comportariam as
mesmas regras. Por exemplo: Será que quando eu estou escrevendo sobre
um assundo da minha área de atuação (aquela que gosto e acredito
estudar a sério) o meu cérebro seguiria as mesmas regras de quando
estou escrevendo sobre outro assunto genérico qualquer? E de que forma
essas regras poderiam diferir, com respeito ao que o artigo chama
"informações irrelevantes"? Será que "o filtro não deixaria de
funcionar", para usar a expressão do Álvaro, apenas quando estamos
apenas palpitando livremente e, portanto, sem nos investirmos do papel
de especialista no tema em discussão?

Veja bem, aquele que "fala sobre o que gosta e acredita estudar a
sério" está, no melhor dos bons sentidos que se possa imaginar, dotado
de muitos preconceitos. Por mais que eu não goste da "filosofia" de
Thomas Kuhn (obviamente pelo fato dele propor e/ou justificar normas a
serem rigidamente seguidas pelos pesquisadores, e a esse respeito
gosto mais da rebeldia de Popper ou, até mesmo, da anarquia de
Feyerabend), não há como não concordar que os estudiosos de um dado
assunto acabam por se influenciarem pelos paradigmas de sua área, o
que muitas vezes se traduz na cegueira por novas saídas a
contrariarem esses paradigmas. Pergunto então: Neste caso, até que
ponto uma informação é realmente irrelevante? É irrelevante para quem
e porquê? Ela não poderia estar, em determinados casos, se mostrando
irrelevante em virtude desta potencial cegueira?

Porque é que grande número das grandes descobertas científicas foram
feitas por jovens de menos de 25 anos [a esse respeito leiam um artigo
do Henrique Fleming em http://www.hfleming.com/papers/node1.html ]? E
outras, como já discutimos aqui na Ciencialist num passado longínqüo,
por elementos militantes de outras áreas de atuação? Não seria porque
esses indivíduos ainda não tiveram tempo de se contaminarem por esses
paradigmas? E, conseqüentemente, estariam mais aptos a separar o
jôio do trigo, qual seja, o irrelevante do relevante?

Talvez isso sirva para justificar o porquê de eu gostar de discutir
seriamente com certos elementos à primeira vista problemáticos e/ou
aparentemente desrespeitadores de determinadas regras. Quando o
assunto está, pelo menos inicialmente, relacionado a algo que gosto de
estudar, eles podem não entender muito do que falo, mas aprendem
alguma coisa com isso e até mesmo retribuem-me com um fedback a
chamar-me a atenção de que muitas coisas que estou considerando como
irrelevantes podem não ser tão irrelevantes assim. Conseqüentemente,
também aprendo muito com eles. A esse respeito, vou citar mais uma vez
um pensamento de Popper extraído de um de seus prefácios e que apesar
de "curto e grosso", constitue-se a meu ver numa verdadeira obra prima
da literatura internacional a servir como guia de discussões e a nos
orientar na adoção de uma postura crítica, agressiva, contundente mas,
acima de tudo, dotada de clareza e de humildade. O pensamento é o
seguinte: "Não acredito na teoria corrente segundo a qual, para
tornarem uma discussão fecunda, os opositores têm de ter muita coisa
em comum. Pelo contrário, creio que quanto mais diferem os seus
backgrounds, mais fecunda é a argumentação."
[O prefácio inteiro pode ser lido em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/61613 ]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 19:57

Olá Alberto (e todos),

faz total sentido seu comentário sobre o que é relevante e o irrelevante.
Todavia, destaco que em sua mensagem vc concorda num diálogo com 'troca de informações'; vc tem que receber algo, tem que haver um feedback inteligente, levantando o véu da questão e empurrando por debaixo dele algo novo (que pode ser pertinente ou não --- mas uma informação nova!).

Para exemplificar, digamos que o tema em pauta seja: "Por que o progresso nas ciências menos 'exatas' é mais lento?"
Nesse contexto, um físico certamente dirá algo como:
#Quando estudamos o comportamento de um gás, apenas três quantidades variam: volume, pressão e temperatura. Nesses casos, os cientistas costumam manter uma das quantidades constante e variar outra para observar o que ocorre com a terceira. Isso é relativamente fácil em muitas experiências de física. O problema é muito mais complicado em outras ciências, que são, por isso mesmo, menos exatas. Um médico, por exemplo, ao examinar um paciente observa seu pulso, temperatura, ritmo de respiração e várias outras quantidades para poder estabelecer um 'quadro clínico'. O progresso em Medicina, psicologia, economia e outras 'ciências menos exatas' é vagaroso por duas razões. Primeiro, nós não podemos fazer experiências facilmente; segundo, nós não podemos manter constantes todas as quantidades variáveis exceto duas. No estudo de um gás podemos medir facilmente a pressão de trilhões de moléculas (aliás, quanto mais, melhor). Teríamos muito mais dificuldades em determinar a altura média das pessoas de uma cidade ou mesmo de uma escola!#

A seguir essa mensagem, alguém retorna com:

- Mas, as moléculas também não estão contidas no corpo do paciente?
- Quando vc fala em determinar a altura vc já não fixou a intenção? Isso vale para o Universo? É uma medida relativa ou absoluta?
- Me diga: O universo cabe dentro dos seus parâmetros de observação de pressão e temperatura?
- Se cabe, então, vc deve conte-lo e não estar contido nele, concorda?

E então? Foi um feedback relevante? É algo novo a ser colocado sob o véu das hipóteses do tema? Estou contaminado por algum paradigma em relutar a responder tal mensagem?

Quando estou escrevendo, montando, construindo, dialogando sobre Ciência, meu cérebro e estímulos estão concentrados naquilo e prosopopéias alheias tornam-se irritantes (sou assim); todavia, lá no rancho à beira do Pardo, a coisa muda de figura, meu cérebro 'científico' desliga e os amigos que me rodeiam que se segurem pois lá vem 'ferrarices' e papagaiadas a rodo. Prevalece a filosofia de boteco de 5a categoria! Lá jogamos três montinhos de quirela só do lado esquerdo do batelão e pirilampos são fadas açucaradas com led de 10 000 mcd.

Permaneça conosco ... chega dessas fugidas para trabalho!

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 19:36
Assunto: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, December 12, 2007 3:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância
no cerebro

> > Léo: "Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que
> > descobriram uma nova área no cérebro que seria essencial para
> > manter a boa memória, uma área que "filtra" informações
> > irrelevantes. Leia mais no endereço:
> > http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071210_cerebroirrelevancia_np.shtml"
> > Recomendo, entusiasticamente, a todos que leem e respondem
> > mensagens ferrarianas.

> Álvaro: O que falta descobrir é porque esse filtro deixa de
> funcionar quando você está em uma lista de discussões....

Alberto: Interessante essa colocação do Álvaro que interpretei como de
natureza genérica e, salvo maior juízo, denunciando um comportamento
válido para a maioria, senão todos, daqueles que participam de listas
de discussões, ao contrário da observação final do Léo que era
bastante específica.

Embora não seja especialista no assunto, vou aqui ensaiar uma
justificativa e podem "malhar" à vontade pois terei muito o que
aprender com isso.

O artigo fala em "memória de trabalho". Isso pode dar margem a várias
interpretações. Por exemplo: Estaria eu "trabalhando" enquanto escrevo
uma mensagem para a Ciencialist? Sob certos aspectos sim, sob outros
estou me distraindo ao trocar figurinhas com meus net-amigos. Por
outro lado, essa "memória de trabalho" parece-me sujeitar-se a uma
classificação e não sei todas as categorias definidas comportariam as
mesmas regras. Por exemplo: Será que quando eu estou escrevendo sobre
um assundo da minha área de atuação (aquela que gosto e acredito
estudar a sério) o meu cérebro seguiria as mesmas regras de quando
estou escrevendo sobre outro assunto genérico qualquer? E de que forma
essas regras poderiam diferir, com respeito ao que o artigo chama
"informações irrelevantes"? Será que "o filtro não deixaria de
funcionar", para usar a expressão do Álvaro, apenas quando estamos
apenas palpitando livremente e, portanto, sem nos investirmos do papel
de especialista no tema em discussão?

Veja bem, aquele que "fala sobre o que gosta e acredita estudar a
sério" está, no melhor dos bons sentidos que se possa imaginar, dotado
de muitos preconceitos. Por mais que eu não goste da "filosofia" de
Thomas Kuhn (obviamente pelo fato dele propor e/ou justificar normas a
serem rigidamente seguidas pelos pesquisadores, e a esse respeito
gosto mais da rebeldia de Popper ou, até mesmo, da anarquia de
Feyerabend), não há como não concordar que os estudiosos de um dado
assunto acabam por se influenciarem pelos paradigmas de sua área, o
que muitas vezes se traduz na cegueira por novas saídas a
contrariarem esses paradigmas. Pergunto então: Neste caso, até que
ponto uma informação é realmente irrelevante? É irrelevante para quem
e porquê? Ela não poderia estar, em determinados casos, se mostrando
irrelevante em virtude desta potencial cegueira?

Porque é que grande número das grandes descobertas científicas foram
feitas por jovens de menos de 25 anos [a esse respeito leiam um artigo
do Henrique Fleming em http://www.hfleming.com/papers/node1.html ]? E
outras, como já discutimos aqui na Ciencialist num passado longínqüo,
por elementos militantes de outras áreas de atuação? Não seria porque
esses indivíduos ainda não tiveram tempo de se contaminarem por esses
paradigmas? E, conseqüentemente, estariam mais aptos a separar o
jôio do trigo, qual seja, o irrelevante do relevante?

Talvez isso sirva para justificar o porquê de eu gostar de discutir
seriamente com certos elementos à primeira vista problemáticos e/ou
aparentemente desrespeitadores de determinadas regras. Quando o
assunto está, pelo menos inicialmente, relacionado a algo que gosto de
estudar, eles podem não entender muito do que falo, mas aprendem
alguma coisa com isso e até mesmo retribuem-me com um fedback a
chamar-me a atenção de que muitas coisas que estou considerando como
irrelevantes podem não ser tão irrelevantes assim. Conseqüentemente,
também aprendo muito com eles. A esse respeito, vou citar mais uma vez
um pensamento de Popper extraído de um de seus prefácios e que apesar
de "curto e grosso", constitue-se a meu ver numa verdadeira obra prima
da literatura internacional a servir como guia de discussões e a nos
orientar na adoção de uma postura crítica, agressiva, contundente mas,
acima de tudo, dotada de clareza e de humildade. O pensamento é o
seguinte: "Não acredito na teoria corrente segundo a qual, para
tornarem uma discussão fecunda, os opositores têm de ter muita coisa
em comum. Pelo contrário, creio que quanto mais diferem os seus
backgrounds, mais fecunda é a argumentação."
[O prefácio inteiro pode ser lido em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/61613 ]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: Crie um fractal - com massinha
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 21:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Juliana Knust é OK, mas em qualquer esquina de Curitiba você
> encontra pelo menos duas como ela...

Putz, perdi a inscrição para a UFPR... O Oil Man deve fazer a festa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 21:24

Minha observação foi realmente genérica e não direcionada a pessoas
específicas. Na verdade, cheguei a pensar em uma única pessoa ao escrever
aquelas duas linhas: eu mesmo.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 12, 2007 7:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no
cerebro


> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)"
> Sent: Wednesday, December 12, 2007 3:15 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância
> no cerebro
>
>> > Léo: "Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que
>> > descobriram uma nova área no cérebro que seria essencial para
>> > manter a boa memória, uma área que "filtra" informações
>> > irrelevantes. Leia mais no endereço:
>> > http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071210_cerebroirrelevancia_np.shtml"
>> > Recomendo, entusiasticamente, a todos que leem e respondem
>> > mensagens ferrarianas.
>
>> Álvaro: O que falta descobrir é porque esse filtro deixa de
>> funcionar quando você está em uma lista de discussões....
>
> Alberto: Interessante essa colocação do Álvaro que interpretei como de
> natureza genérica e, salvo maior juízo, denunciando um comportamento
> válido para a maioria, senão todos, daqueles que participam de listas
> de discussões, ao contrário da observação final do Léo que era
> bastante específica.
>
> Embora não seja especialista no assunto, vou aqui ensaiar uma
> justificativa e podem "malhar" à vontade pois terei muito o que
> aprender com isso.
>
> O artigo fala em "memória de trabalho". Isso pode dar margem a várias
> interpretações. Por exemplo: Estaria eu "trabalhando" enquanto escrevo
> uma mensagem para a Ciencialist? Sob certos aspectos sim, sob outros
> estou me distraindo ao trocar figurinhas com meus net-amigos. Por
> outro lado, essa "memória de trabalho" parece-me sujeitar-se a uma
> classificação e não sei todas as categorias definidas comportariam as
> mesmas regras. Por exemplo: Será que quando eu estou escrevendo sobre
> um assundo da minha área de atuação (aquela que gosto e acredito
> estudar a sério) o meu cérebro seguiria as mesmas regras de quando
> estou escrevendo sobre outro assunto genérico qualquer? E de que forma
> essas regras poderiam diferir, com respeito ao que o artigo chama
> "informações irrelevantes"? Será que "o filtro não deixaria de
> funcionar", para usar a expressão do Álvaro, apenas quando estamos
> apenas palpitando livremente e, portanto, sem nos investirmos do papel
> de especialista no tema em discussão?
>
> Veja bem, aquele que "fala sobre o que gosta e acredita estudar a
> sério" está, no melhor dos bons sentidos que se possa imaginar, dotado
> de muitos preconceitos. Por mais que eu não goste da "filosofia" de
> Thomas Kuhn (obviamente pelo fato dele propor e/ou justificar normas a
> serem rigidamente seguidas pelos pesquisadores, e a esse respeito
> gosto mais da rebeldia de Popper ou, até mesmo, da anarquia de
> Feyerabend), não há como não concordar que os estudiosos de um dado
> assunto acabam por se influenciarem pelos paradigmas de sua área, o
> que muitas vezes se traduz na cegueira por novas saídas a
> contrariarem esses paradigmas. Pergunto então: Neste caso, até que
> ponto uma informação é realmente irrelevante? É irrelevante para quem
> e porquê? Ela não poderia estar, em determinados casos, se mostrando
> irrelevante em virtude desta potencial cegueira?
>
> Porque é que grande número das grandes descobertas científicas foram
> feitas por jovens de menos de 25 anos [a esse respeito leiam um artigo
> do Henrique Fleming em http://www.hfleming.com/papers/node1.html ]? E
> outras, como já discutimos aqui na Ciencialist num passado longínqüo,
> por elementos militantes de outras áreas de atuação? Não seria porque
> esses indivíduos ainda não tiveram tempo de se contaminarem por esses
> paradigmas? E, conseqüentemente, estariam mais aptos a separar o
> jôio do trigo, qual seja, o irrelevante do relevante?
>
> Talvez isso sirva para justificar o porquê de eu gostar de discutir
> seriamente com certos elementos à primeira vista problemáticos e/ou
> aparentemente desrespeitadores de determinadas regras. Quando o
> assunto está, pelo menos inicialmente, relacionado a algo que gosto de
> estudar, eles podem não entender muito do que falo, mas aprendem
> alguma coisa com isso e até mesmo retribuem-me com um fedback a
> chamar-me a atenção de que muitas coisas que estou considerando como
> irrelevantes podem não ser tão irrelevantes assim. Conseqüentemente,
> também aprendo muito com eles. A esse respeito, vou citar mais uma vez
> um pensamento de Popper extraído de um de seus prefácios e que apesar
> de "curto e grosso", constitue-se a meu ver numa verdadeira obra prima
> da literatura internacional a servir como guia de discussões e a nos
> orientar na adoção de uma postura crítica, agressiva, contundente mas,
> acima de tudo, dotada de clareza e de humildade. O pensamento é o
> seguinte: "Não acredito na teoria corrente segundo a qual, para
> tornarem uma discussão fecunda, os opositores têm de ter muita coisa
> em comum. Pelo contrário, creio que quanto mais diferem os seus
> backgrounds, mais fecunda é a argumentação."
> [O prefácio inteiro pode ser lido em
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/61613 ]
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Crie um fractal - com massinha
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 21:26

O Oil Man de vez em quando tenta agarrar uma delas, mas nunca consegue
segurar...:o)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 12, 2007 9:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: Crie um fractal - com massinha


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Juliana Knust é OK, mas em qualquer esquina de Curitiba você
> encontra pelo menos duas como ela...

Putz, perdi a inscrição para a UFPR... O Oil Man deve fazer a festa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "Joaquim Santos" <Joaquim_Santos_8@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 21:34

E vale a pena viver sem comer carne?
E será que quem tem possibilidade de comer carne tem possibilidade de ir ao medico e fazer exames e assim diagnosticar doença e quem nao pode comer carne nao tem dinheiro para saude e nao diagnostica doença?

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 12, 2007 2:25 AM
Subject: [ciencialist] Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo


Não sei quanto à confiabilidade do estudo, mas o tamanho do grupo analisado é realmente impressionante.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
Da BBC Brasil
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2007/12/11/ult4432u849.jhtm

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que o consumo de grandes quantidades de carne vermelha ou de carne processada pode aumentar o risco de câncer.

Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que um em cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as pessoas diminuíssem a ingestão de carnes, presunto, salsichas e bacon.

Os estudiosos analisaram a dieta e o histórico médico de 494 mil pessoas com idades entre 50 e 71 anos. Aqueles que consumiam mais carne tiveram, ao longo de oito anos, 25% mais chances de serem diagnosticados com o câncer de intestino e 20% mais para o câncer de pulmão.

Em artigo publicado na revista científica PLoS Medicine, os pesquisadores dizem ainda que também foi estabelecida uma ligação entre o consumo de carne vermelha e o câncer de fígado e do esôfago.

Segundo Amanda Cross, chefe da equipe que realizou o estudo, outras formas de câncer pareceram "não serem afetadas" pela ingestão de carne.

Em outubro, um relatório do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer alertou que a carne vermelha é um dos principais fatores para o aparecimento da doença.

O documento fazia um apelo para que as pessoas parem de comer carne processada e limitem sua ingestão para até três bifes de 170 gramas por semana.

Os cientistas acreditam que a carne vermelha contém substâncias que podem danificar o DNA e assim iniciar o processo cancerígeno. Esses alimentos também são ricos em gordura saturada, que também já foi relacionada ao câncer.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 21:58

Alberto!

Desculpe ser óbvio, mas o que o Léo quis dizer é que tem cara que é mala mesmo...

[],s

Belmiro

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, December 12, 2007 6:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância
no cerebro

Olá Léo

Concordo com quase tudo o que você expôs e que também não contraria,
em essência, o ensaio que apresentei, logo vou me ater tão somente a
poucos aspectos que considerei relevantes através de meu "filtro de
irrelevância" ;-). Será então uma expansão do ensaio, agora com o
excelente feedback que você me proporcionou. E apresentado também como
algo sujeito a críticas, chuvas e trovoadas.

Muito boa a sua exemplificação e a distinguir um feedback relevante de
um mal feedback. Não obstante, chamo a atenção para que um exemplo,
colocado como uma ferramenta didática, quase sempre é uma "caixa
fechada", tendo sido construída exatamente para conformar-se a uma
argumentação. Difere ligeiramente do que pode vir a ocorrer na
prática, quando ainda estamos tentando entender o que se passa na
cabeça do outro (o não especialista, no caso). Na maioria das vezes
chegamos a ter um insight a caracterizar o que chamei por feedback. E
este insight nem mesmo passou pela cabeça do outro. Ele simplesmente
nos expôs a sua maneira de pensar e livre dos nossos paradigmas. Ou
seja, estamos aprendendo com o outro sim, mas rigorosamente falando,
estamos aprendendo principalmente conosco mesmos pois, neste caso, o
que o outro nos ofereceu foi apenas o seu (dele) filtro, e a
desmascarar algo por nós preconcebido (ou paradigma). Tanto é que,
através desse insight, enxergamos coisas que o nosso debatedor muitas
vezes sequer captou. Às vezes chega a ser difícil convencê-lo de que
ele teve uma influência importante neste *nosso* insight, pois ele se
nega a concordar que pensou no problema da maneira como foi
compreendido por nós (no caso, pelo especialista no assunto em
discussão).

Você conclui a exemplificação com:

> E então? Foi um feedback relevante? É algo novo a ser colocado sob o
> véu das hipóteses do tema? Estou contaminado por algum paradigma em
> relutar a responder tal mensagem?

Neste caso acredito que você está certo. Mas esse não chega a ser
propriamente um feedback, no sentido a que me referi acima, e sim uma
resposta dada por um leigo no assunto a um especialista desse mesmo
assunto, como se esse não especialista fosse um grande entendedor do
assunto em discussão. Neste caso a resposta não deve ter gerado nenhum
desconforto em você, a ponto de justificar um insight, mas tão somente
uma angústia ao verificar que o debatedor está dizendo coisas a esmo,
apenas para testar seus conhecimentos. Não sei se este é ou não é o
caso do Ferrari. Lembro-me apenas que num passado longinqüo discuti
bastante com ele e não senti nenhuma angústia desse tipo, ainda que, e
como já referi em msg anterior, ele goste de expandir-se para além do
que poderíamos considerar como algo a ser discutido nesta lista
(Ciencialist). Como o contexto era outro (outra lista e com outras
regras), talvez isso explique a minha "não angústia" [regras não
deixam de ser paradigmas aceitos regionalmente e/ou temporalmente].

> Quando estou escrevendo, montando, construindo, dialogando sobre
> Ciência, meu cérebro e estímulos estão concentrados naquilo e
> prosopopéias alheias tornam-se irritantes (sou assim); todavia, lá
> no rancho à beira do Pardo, a coisa muda de figura, meu cérebro
> 'científico' desliga e os amigos que me rodeiam que se segurem pois
> lá vem 'ferrarices' e papagaiadas a rodo. Prevalece a filosofia de
> boteco de 5a categoria! Lá jogamos três montinhos de quirela só do
> lado esquerdo do batelão e pirilampos são fadas açucaradas com led
> de 10 000 mcd.

Ou seja, lá no rancho muitos paradigmas (em especial aqueles que
considerei regionais ou temporais] são deixados de lado e, portanto, o
nosso "filtro" é outro.

> Permaneça conosco ... chega dessas fugidas para trabalho!

Se fosse tão fácil assim eu preferia gastar o meu tempo sobressalente
em algo semelhante ao rancho à beira do Pardo e curtindo uma filosofia
de boteco. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2007 22:09

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, December 12, 2007 6:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância
no cerebro

Olá Léo

Concordo com quase tudo o que você expôs e que também não contraria,
em essência, o ensaio que apresentei, logo vou me ater tão somente a
poucos aspectos que considerei relevantes através de meu "filtro de
irrelevância" ;-). Será então uma expansão do ensaio, agora com o
excelente feedback que você me proporcionou. E apresentado também como
algo sujeito a críticas, chuvas e trovoadas.

Muito boa a sua exemplificação e a distinguir um feedback relevante de
um mal feedback. Não obstante, chamo a atenção para que um exemplo,
colocado como uma ferramenta didática, quase sempre é uma "caixa
fechada", tendo sido construída exatamente para conformar-se a uma
argumentação. Difere ligeiramente do que pode vir a ocorrer na
prática, quando ainda estamos tentando entender o que se passa na
cabeça do outro (o não especialista, no caso). Na maioria das vezes
chegamos a ter um insight a caracterizar o que chamei por feedback. E
este insight nem mesmo passou pela cabeça do outro. Ele simplesmente
nos expôs a sua maneira de pensar e livre dos nossos paradigmas. Ou
seja, estamos aprendendo com o outro sim, mas rigorosamente falando,
estamos aprendendo principalmente conosco mesmos pois, neste caso, o
que o outro nos ofereceu foi apenas o seu (dele) filtro, e a
desmascarar algo por nós preconcebido (ou paradigma). Tanto é que,
através desse insight, enxergamos coisas que o nosso debatedor muitas
vezes sequer captou. Às vezes chega a ser difícil convencê-lo de que
ele teve uma influência importante neste *nosso* insight, pois ele se
nega a concordar que pensou no problema da maneira como foi
compreendido por nós (no caso, pelo especialista no assunto em
discussão).

Você conclui a exemplificação com:

> E então? Foi um feedback relevante? É algo novo a ser colocado sob o
> véu das hipóteses do tema? Estou contaminado por algum paradigma em
> relutar a responder tal mensagem?

Neste caso acredito que você está certo. Mas esse não chega a ser
propriamente um feedback, no sentido a que me referi acima, e sim uma
resposta dada por um leigo no assunto a um especialista desse mesmo
assunto, como se esse não especialista fosse um grande entendedor do
assunto em discussão. Neste caso a resposta não deve ter gerado nenhum
desconforto em você, a ponto de justificar um insight, mas tão somente
uma angústia ao verificar que o debatedor está dizendo coisas a esmo,
apenas para testar seus conhecimentos. Não sei se este é ou não é o
caso do Ferrari. Lembro-me apenas que num passado longinqüo discuti
bastante com ele e não senti nenhuma angústia desse tipo, ainda que, e
como já referi em msg anterior, ele goste de expandir-se para além do
que poderíamos considerar como algo a ser discutido nesta lista
(Ciencialist). Como o contexto era outro (outra lista e com outras
regras), talvez isso explique a minha "não angústia" [regras não
deixam de ser paradigmas aceitos regionalmente e/ou temporalmente].

> Quando estou escrevendo, montando, construindo, dialogando sobre
> Ciência, meu cérebro e estímulos estão concentrados naquilo e
> prosopopéias alheias tornam-se irritantes (sou assim); todavia, lá
> no rancho à beira do Pardo, a coisa muda de figura, meu cérebro
> 'científico' desliga e os amigos que me rodeiam que se segurem pois
> lá vem 'ferrarices' e papagaiadas a rodo. Prevalece a filosofia de
> boteco de 5a categoria! Lá jogamos três montinhos de quirela só do
> lado esquerdo do batelão e pirilampos são fadas açucaradas com led
> de 10 000 mcd.

Ou seja, lá no rancho muitos paradigmas (em especial aqueles que
considerei regionais ou temporais] são deixados de lado e, portanto, o
nosso "filtro" é outro.

> Permaneça conosco ... chega dessas fugidas para trabalho!

Se fosse tão fácil assim eu preferia gastar o meu tempo sobressalente
em algo semelhante ao rancho à beira do Pardo e curtindo uma filosofia
de boteco. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2007 22:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joaquim Santos"
> E vale a pena viver sem comer carne?

O estudo em si não diz q se não se deve comer carne. E sim q se deve
maneirar no comsumo de carne vermelha e embutidos - menos de 500 g por
semana - se quiser diminuir as chances de desenvolver certos tipos de
câncer. Se alguém quiser mais proteina animal, ainda tem as chamadas
carnes brancas: peixes e aves.

Mas muitos vegetarianos vivem bem sem carne alguma. Alguns vão além e
eliminam ovos. Outros, totalmente a proteína animal (nada de frutos do
mar ou leite). Esses mais radicais precisam acompanhar melhor seu
estado geral de saúde - tomar complementos de vitamina B12, por
exemplo. Os q precisam tomar muito cuidado são as mulheres. E acho q é
crime submeter crianças a dietas vegetarianas - salvo sob prescrição
médica.

Agora chato mesmo são certos vegans q não se contentam em apenas
cuidar de sua própria dieta, querem impor seu ponto de vista aos
demais (até querer conversar na boa e tentar convencer, tudo bem; mas
qdo descamba para o proselitismo fanático é de doer). Tb deve ser
chato para os vegetarianos - de todos os tipos - ficar ouvindo
onívoros criticando a dieta deles.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 10:03

Sim, claro que vale a pena! Além disso, uma pessoa que deixa voluntariamente
de comer carne, pode fazer qualquer coisa...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Joaquim Santos" <Joaquim_Santos_8@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 12, 2007 9:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz
estudo


E vale a pena viver sem comer carne?
E será que quem tem possibilidade de comer carne tem possibilidade de ir ao
medico e fazer exames e assim diagnosticar doença e quem nao pode comer
carne nao tem dinheiro para saude e nao diagnostica doença?

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 12, 2007 2:25 AM
Subject: [ciencialist] Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo


Não sei quanto à confiabilidade do estudo, mas o tamanho do grupo
analisado é realmente impressionante.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
Da BBC Brasil
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2007/12/11/ult4432u849.jhtm

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que o consumo de grandes
quantidades de carne vermelha ou de carne processada pode aumentar o risco
de câncer.

Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que um em
cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as
pessoas diminuíssem a ingestão de carnes, presunto, salsichas e bacon.

Os estudiosos analisaram a dieta e o histórico médico de 494 mil pessoas
com idades entre 50 e 71 anos. Aqueles que consumiam mais carne tiveram, ao
longo de oito anos, 25% mais chances de serem diagnosticados com o câncer de
intestino e 20% mais para o câncer de pulmão.

Em artigo publicado na revista científica PLoS Medicine, os pesquisadores
dizem ainda que também foi estabelecida uma ligação entre o consumo de carne
vermelha e o câncer de fígado e do esôfago.

Segundo Amanda Cross, chefe da equipe que realizou o estudo, outras formas
de câncer pareceram "não serem afetadas" pela ingestão de carne.

Em outubro, um relatório do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer alertou
que a carne vermelha é um dos principais fatores para o aparecimento da
doença.

O documento fazia um apelo para que as pessoas parem de comer carne
processada e limitem sua ingestão para até três bifes de 170 gramas por
semana.

Os cientistas acreditam que a carne vermelha contém substâncias que podem
danificar o DNA e assim iniciar o processo cancerígeno. Esses alimentos
também são ricos em gordura saturada, que também já foi relacionada ao
câncer.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Off-topic: Fim da CPMF
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 11:05

Agora que a CPMF acabou, qual imposto você acha que o governo irá elevar em
2008?:

a) CSLL
b) IRPJ
c) IOF
d) IPI
e) Todas as alternativas acima

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Hamsters pinguços?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 11:24

Oi,

Saiu no The New York Times uma matéria interessante sobre a presença
das bebidas fermentadas (alcoólicas) nas culturas humanas. Parece até
que a enlevação etílica em particular e a estupefação narcótica em
gera é uma necessidade humana.


http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2007/12/12/ult574u8050.
jhtm

De modo geral, somos adictos de alguma substância, exógena ou
endógena (os que amam esportes radicais são viciados em
feniletilamina, um neurotransmissor) que produz alteração da
consciência.

Por que precisamos disso?

Consta no artigo que o alcoolismo é pré-humano, sendo hábito de
alguns animais frugívoros (que se alimentam de frutas), tais como os
hamsters sírios:

<<Mas os pesquisadores alertam que se os seres humanos são inclinados
de nascença a beber, nós devemos fazê-lo apenas com moderação. Nós
não somos, em outras palavras, hamsters sírios, os populares roedores
que também são os preferidos dos pesquisadores de álcool. Os hamsters
sírios são o Zé do Boné do reino animal. "Eles beberão álcool sempre
que tiverem a opção", disse Howard B. Moss, diretor associado de
pesquisa clínica e translacional do Instituto Nacional de Abuso de
Álcool e Alcoolismo em Bethesda, Maryland. "Se lhes for oferecido uma
garrafa de água e uma de álcool, eles sempre vão preferir o álcool em
vez da água."

<<Os pesquisadores traçaram esta avidez aos hábitos naturais dos
hamsters. Os animais reúnem frutas ao longo do verão e as guardam
para depois as enterrando no solo, onde a fruta fermenta. "É a forma
como os hamsters encontram seu depósito de comida do último verão em
meio ao inverno", disse Moss. "Eles desenvolveram uma preferência
pelo sabor e cheiro da fruta fermentada." O fígado do hamster é cinco
vezes maior que o de um ser humano em comparação aos demais órgãos
abdominais", disse Mossa. "Só dá fígado ali.">>

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Barragem de Hoover no History Channel
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 11:29

Quem tem acesso ao History Channel, nesse próximo sábado, 15/12, às 21h, vai ser exibido um documentário sobre a construção da Barragem de Hoover (Hoover Dam): http://www.thc.tv/portugues/semana20_r8.html

A Barragem de Hoover, localizada no rio Colorado, na fronteira entre Arizona e Nevada, foi construída entre 1931 e 1935, tem 221 metros de altura, capacidade instalada de 2.080 MW e é uma das barragens de arco-gravidade mais famosas que existem. Mais detalhes em http://en.wikipedia.org/wiki/Hoover_Dam

Você pode até pensar que existe coisa muito mais interessante a se fazer em um sábado a noite, mas, bem, você está enganado...:-). De qualquer forma, estou pensando em gravar o programa, caso meu VCR ainda funcione...

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://maquinas-utfpr.blogspot.com
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Off-topic: Fim da CPMF
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 11:48

Como eu tenho dito, a oposição consegue ser ainda pior do que o governo.

Tirando a ironia óbvia das coisas - o PT e aliados que eram contra a
criação da CPMF no governo FHC agora queriam mantê-la e o PSDB/DEM
(então PFL) que criaram o imposto, agora o derrubaram.

A saída mais racional era diminuir progressivamente a alíquota até
deixá-la residual (o suficiente para que se possa controlar a
movimentação financeira sem quebrar o sigilo bancário).

Com a oposição imbecil, resulta em desbalanço orçamentário, e alguns
dizem q isso pode se refletir tb nos juros e no risco Brasil (já que a
bagunça fiscal e a maior fragilidade da conta do governo é como ferida
aberta em mar de tubarões). Não quiseram nem negociar - o governo,
acoxado, estava disposto a jogar 100% para saúde e prorrogar apenas
por um ano. Poderiam conseguir tirar as verbas da educação da DRU. Mas
não. A oposição idiota quer apenas o pior cenário para 2010.

O pior é que a CPMF mal e mal estava ajudando a financiar muitos
programas sociais - entre os quais o Bolsa Família.

O DEM até é compreensível, não fez mais do que seria esperado por sua
história. O PSDB perdeu o rumo de vez. Triste para um partido q nasceu
com tão grandes sonhos.

Bancando a Mãe Dinah, sim, Lula terá q compensar a perda substancial
de recursos por outro meio - q não será por corte no orçamento - e,
não, não deverá afetar a imagem do molusco palaciano. Aliás, não é
impossível que se cole na oposição o custo que a perda da CPMF irá
ocasionar. E, não, os preços não irão cair, mesmo que os empresários
pressionassem pelo fim do imposto com a desculpa de q encarecia a
produção por ser em cascata. São só chutes.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Agora que a CPMF acabou, qual imposto você acha que o governo irá
> elevar em 2008?:
>
> a) CSLL
> b) IRPJ
> c) IOF
> d) IPI
> e) Todas as alternativas acima
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: Barragem de Hoover no History Channel
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 11:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Quem tem acesso ao History Channel, nesse próximo sábado, 15/12, às
> 21h, vai ser exibido um documentário sobre a construção da Barragem
> de Hoover (Hoover Dam): http://www.thc.tv/portugues/semana20_r8.html

Não foi a barragem q foi destruída pelo terremoto provocado por Lex
Luthor em Superman, o filme?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 11:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Sim, claro que vale a pena! Além disso, uma pessoa que deixa
> voluntariamente de comer carne, pode fazer qualquer coisa...

Pou, então me descola o número do telefone da Natasja Vermeer.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Barragem de Hoover no History Channel
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 11:52

Exatamente essa. Só que, no filme, ela ficava na Califórnia...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:50 AM
Subject: [ciencialist] Re: Barragem de Hoover no History Channel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Quem tem acesso ao History Channel, nesse próximo sábado, 15/12, às
> 21h, vai ser exibido um documentário sobre a construção da Barragem
> de Hoover (Hoover Dam): http://www.thc.tv/portugues/semana20_r8.html

Não foi a barragem q foi destruída pelo terremoto provocado por Lex
Luthor em Superman, o filme?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 11:54

Não tenho o telefone dela, mas tenho o e-mail. Anote aí:
nvermeer@uol.com.br...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:52 AM
Subject: [ciencialist] Re: Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz
estudo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Sim, claro que vale a pena! Além disso, uma pessoa que deixa
> voluntariamente de comer carne, pode fazer qualquer coisa...

Pou, então me descola o número do telefone da Natasja Vermeer.

[]s,

Roberto Takata



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http://www.ciencialist.com



SUBJECT: Re: Hamsters pinguços?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 11:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Consta no artigo que o alcoolismo é pré-humano, sendo hábito de
> alguns animais frugívoros (que se alimentam de frutas), tais como os
> hamsters sírios:

Os elefantes e babuínos tb com a amarula fermentada.

http://youtube.com/watch?v=PVG4XAFJZZY

E na África e na Ásia não é raro que elefantes roubem e bebam estoques
de cerveja e outros fermentados caseiros em habitações humanas. O q me
lembra do Dumbo bêbedo (embora acidentalmente).

http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/482001.stm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Hamsters pinguços?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 12:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> E na África e na Ásia não é raro que elefantes roubem e bebam estoques
> de cerveja e outros fermentados caseiros em habitações humanas. O q me
> lembra do Dumbo bêbedo (embora acidentalmente).

Ah, sim! Sem falar em um certo molusco cefalópodo com predileções
etílicas. Tem até foto aqui do ser abrindo mais uma garrafa:

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL30092-5603,00.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Barragem de Hoover no History Channel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 12:03

Sim Álvaro, concordo que posso estar enganado,

--- mas levando a coisa mais adiante, a gravidade pode funcionar em arco? No Universo a gravidade forma arco? O 'arco relativo' da barragem poderia ser pensado como um 'arco absoluto'? A gravidade na barragem é o mapa ou é um território? O que chama de 'interessante'? Há um 'interessante' para o History Channel e outro 'interessante' para o tempo de sábado?

--- Entende o que estou dizendo? Concorda? Discorda? Why?


Sinceramente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 11:29
Assunto: [ciencialist] Barragem de Hoover no History Channel


Quem tem acesso ao History Channel, nesse próximo sábado, 15/12, às 21h, vai ser exibido um documentário sobre a construção da Barragem de Hoover (Hoover Dam): http://www.thc.tv/portugues/semana20_r8.html

A Barragem de Hoover, localizada no rio Colorado, na fronteira entre Arizona e Nevada, foi construída entre 1931 e 1935, tem 221 metros de altura, capacidade instalada de 2.080 MW e é uma das barragens de arco-gravidade mais famosas que existem. Mais detalhes em http://en.wikipedia.org/wiki/Hoover_Dam

Você pode até pensar que existe coisa muito mais interessante a se fazer em um sábado a noite, mas, bem, você está enganado...:-). De qualquer forma, estou pensando em gravar o programa, caso meu VCR ainda funcione...

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://maquinas-utfpr.blogspot.com
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Off-topic (era Re: Evolução e Vida)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 12:34

Oi Takata,

> E, sim, sou eu a liberar as mensagens do Ferrari. O arrogante
censor-mór que não deixa passar nada q contrarie a lista.

Manuel: Você não é arrogante, apenas "parece" arrogante (devido ao
seu temperamento, ou à sua educação familiar nipônica, não sei),
assim como eu muitas vezes pareço estar bêbado ou drogado quando
apenas estou numa fase de hipomania ou mania mesmo (certa vez, numa
rave, um turista italiano, doido para comprar um bagulho, me
perguntou, não necessariamente com essas palavras: "cara, tu tá legal
pra caralho! O que você está tomando?". Respondi: "Guaranaaaaaaá!!!").

O Homero o qualificou como seco. Talvez seco como uma pedra. Mas eu
aposto que dessa pedra uma mulher bonita é capaz de tirar "leite", re
re! (entendeu a piada? "Leite" entre aspas: líquido meio viscoso e
alvacento.)

É sabido que os nipônicos, por razões culturais, não gostam de
contatos corporais, tais como mão no ombro, tapinhas nas costas e
outros afagos que brasileiros adoram. Meu médico gastrenterologista
contou-me que operou um paciente japonês. No quarto em que o doente
estava, o médico conversava com seus parentes. Em certo momento,
passou a mão na parte superior das costas de um deles. O sujeito,
numa reação "instintiva", deu uma cotovelada violenta nas costelas do
doutor, que teve que se sentar para recompor o fôlego. O carinha nem
sequer pediu desculpas. A partir desse incidente, o hospital o
proibiu de visitar o doente.

Abraço,
Manuel Bulcão
PS: Na última mensagem que enviei, apareceu uma mensagem automática
dizendo que meu e-mail seria publicado após apreciação pelo
moderador. Estou sendo moderado? Por qual razão? Isso acontece com
todos os recém-inscritos na lista? (É que me reinscrevi recentemente.)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Barragem de Hoover no History Channel
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 13:59

Companheiro, melhor maneirar na cerveja!

Sobre essa abordagem "ferrariana" da ciência, há uma palestra bem
interessante de Murray Gell-Mann em
http://www.youtube.com/watch?v=KXoHXc0ErBI, cujo título é "On getting
creative ideas". Gell-Mann argumenta que uma das chaves para a criatividade
é a capacidade de perguntar "E por que não?". Contudo, ele acrescenta que em
ciência há frequentemente uma razão muito boa para que as coisas "não possam
ser".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 13, 2007 12:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Barragem de Hoover no History Channel


Sim Álvaro, concordo que posso estar enganado,

--- mas levando a coisa mais adiante, a gravidade pode funcionar em arco? No
Universo a gravidade forma arco? O 'arco relativo' da barragem poderia ser
pensado como um 'arco absoluto'? A gravidade na barragem é o mapa ou é um
território? O que chama de 'interessante'? Há um 'interessante' para o
History Channel e outro 'interessante' para o tempo de sábado?

--- Entende o que estou dizendo? Concorda? Discorda? Why?


Sinceramente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 11:29
Assunto: [ciencialist] Barragem de Hoover no History Channel


Quem tem acesso ao History Channel, nesse próximo sábado, 15/12, às 21h, vai
ser exibido um documentário sobre a construção da Barragem de Hoover (Hoover
Dam): http://www.thc.tv/portugues/semana20_r8.html

A Barragem de Hoover, localizada no rio Colorado, na fronteira entre Arizona
e Nevada, foi construída entre 1931 e 1935, tem 221 metros de altura,
capacidade instalada de 2.080 MW e é uma das barragens de arco-gravidade
mais famosas que existem. Mais detalhes em
http://en.wikipedia.org/wiki/Hoover_Dam

Você pode até pensar que existe coisa muito mais interessante a se fazer em
um sábado a noite, mas, bem, você está enganado...:-). De qualquer forma,
estou pensando em gravar o programa, caso meu VCR ainda funcione...

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://maquinas-utfpr.blogspot.com
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Off-topic: Fim da CPMF
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 14:46


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:48 AM
Subject: [ciencialist] Re: Off-topic: Fim da CPMF


Como eu tenho dito, a oposição consegue ser ainda pior do que o governo.

Tirando a ironia óbvia das coisas - o PT e aliados que eram contra a
criação da CPMF no governo FHC agora queriam mantê-la e o PSDB/DEM
(então PFL) que criaram o imposto, agora o derrubaram.

A saída mais racional era diminuir progressivamente a alíquota até
deixá-la residual (o suficiente para que se possa controlar a
movimentação financeira sem quebrar o sigilo bancário).

Com a oposição imbecil, resulta em desbalanço orçamentário, e alguns
dizem q isso pode se refletir tb nos juros e no risco Brasil (já que a
bagunça fiscal e a maior fragilidade da conta do governo é como ferida
aberta em mar de tubarões). Não quiseram nem negociar - o governo,
acoxado, estava disposto a jogar 100% para saúde e prorrogar apenas
por um ano. Poderiam conseguir tirar as verbas da educação da DRU. Mas
não. A oposição idiota quer apenas o pior cenário para 2010.

O pior é que a CPMF mal e mal estava ajudando a financiar muitos
programas sociais - entre os quais o Bolsa Família.

O DEM até é compreensível, não fez mais do que seria esperado por sua
história. O PSDB perdeu o rumo de vez. Triste para um partido q nasceu
com tão grandes sonhos.

Bancando a Mãe Dinah, sim, Lula terá q compensar a perda substancial
de recursos por outro meio - q não será por corte no orçamento - e,
não, não deverá afetar a imagem do molusco palaciano. Aliás, não é
impossível que se cole na oposição o custo que a perda da CPMF irá
ocasionar. E, não, os preços não irão cair, mesmo que os empresários
pressionassem pelo fim do imposto com a desculpa de q encarecia a
produção por ser em cascata. São só chutes.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Agora que a CPMF acabou, qual imposto você acha que o governo irá
> elevar em 2008?:
>
> a) CSLL
> b) IRPJ
> c) IOF
> d) IPI
> e) Todas as alternativas acima
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Off-topic: Fim da CPMF
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 15:03

Takata,

Concordo em gênero, número e grau com você.
A oposição que voltar. Em detrimento dos benefícios para o povo.
Este que se dane. Não custava nada ir tirando devagarzinho,
enquanto o governo se reposicionaria e criaria um plano B(pois nunca
se preparou para uma droga dessas, por pura incompetência. É o apagão
do dinheiro muito, que agora o governo irá ter muito pouco, quase chegando a nada!.
Pior que o apagão da energia, no FHC.) para
suprir os buracos, que fatalmente surgirão. Mas incompetência e falta de visão
de futuro ficarão para isso mesmo!...
Dos males, deveriam ter optado pelo melhor: que era não matar de vez essa galinha dos ovos de metal
banhado a ouro. Ficamos com o pior.
Obras faltarão, impostos subirão, e nós, pequenas e médias empresas, poderemos entrar
pela do pinto e sair pela do pato.

Muito lúcida a sua análise.

Sds,
Victor.



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:48 AM
Subject: [ciencialist] Re: Off-topic: Fim da CPMF


Como eu tenho dito, a oposição consegue ser ainda pior do que o governo.

Tirando a ironia óbvia das coisas - o PT e aliados que eram contra a
criação da CPMF no governo FHC agora queriam mantê-la e o PSDB/DEM
(então PFL) que criaram o imposto, agora o derrubaram.

A saída mais racional era diminuir progressivamente a alíquota até
deixá-la residual (o suficiente para que se possa controlar a
movimentação financeira sem quebrar o sigilo bancário).

Com a oposição imbecil, resulta em desbalanço orçamentário, e alguns
dizem q isso pode se refletir tb nos juros e no risco Brasil (já que a
bagunça fiscal e a maior fragilidade da conta do governo é como ferida
aberta em mar de tubarões). Não quiseram nem negociar - o governo,
acoxado, estava disposto a jogar 100% para saúde e prorrogar apenas
por um ano. Poderiam conseguir tirar as verbas da educação da DRU. Mas
não. A oposição idiota quer apenas o pior cenário para 2010.

O pior é que a CPMF mal e mal estava ajudando a financiar muitos
programas sociais - entre os quais o Bolsa Família.

O DEM até é compreensível, não fez mais do que seria esperado por sua
história. O PSDB perdeu o rumo de vez. Triste para um partido q nasceu
com tão grandes sonhos.

Bancando a Mãe Dinah, sim, Lula terá q compensar a perda substancial
de recursos por outro meio - q não será por corte no orçamento - e,
não, não deverá afetar a imagem do molusco palaciano. Aliás, não é
impossível que se cole na oposição o custo que a perda da CPMF irá
ocasionar. E, não, os preços não irão cair, mesmo que os empresários
pressionassem pelo fim do imposto com a desculpa de q encarecia a
produção por ser em cascata. São só chutes.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Agora que a CPMF acabou, qual imposto você acha que o governo irá
> elevar em 2008?:
>
> a) CSLL
> b) IRPJ
> c) IOF
> d) IPI
> e) Todas as alternativas acima
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Off-topic: Fim da CPMF
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 15:25

Olá, João Victor.

Vocês ficarão com o 2º pior. O maior maleficiado é o cidadão que só é
alcançado pelo Estado através dos aparatos repressores.

Gil

Em 13/12/07, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
>
> Takata,
>
> Concordo em gênero, número e grau com você.
> A oposição que voltar. Em detrimento dos benefícios para o povo.
> Este que se dane. Não custava nada ir tirando devagarzinho,
> enquanto o governo se reposicionaria e criaria um plano B(pois nunca
> se preparou para uma droga dessas, por pura incompetência. É o apagão
> do dinheiro muito, que agora o governo irá ter muito pouco, quase chegando
> a nada!.
> Pior que o apagão da energia, no FHC.) para
> suprir os buracos, que fatalmente surgirão. Mas incompetência e falta de
> visão
> de futuro ficarão para isso mesmo!...
> Dos males, deveriam ter optado pelo melhor: que era não matar de vez essa
> galinha dos ovos de metal
> banhado a ouro. Ficamos com o pior.
> Obras faltarão, impostos subirão, e nós, pequenas e médias empresas,
> poderemos entrar
> pela do pinto e sair pela do pato.
>
> Muito lúcida a sua análise.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, December 13, 2007 11:48 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Off-topic: Fim da CPMF
>
>
> Como eu tenho dito, a oposição consegue ser ainda pior do que o governo.
>
> Tirando a ironia óbvia das coisas - o PT e aliados que eram contra a
> criação da CPMF no governo FHC agora queriam mantê-la e o PSDB/DEM
> (então PFL) que criaram o imposto, agora o derrubaram.
>
> A saída mais racional era diminuir progressivamente a alíquota até
> deixá-la residual (o suficiente para que se possa controlar a
> movimentação financeira sem quebrar o sigilo bancário).
>
> Com a oposição imbecil, resulta em desbalanço orçamentário, e alguns
> dizem q isso pode se refletir tb nos juros e no risco Brasil (já que a
> bagunça fiscal e a maior fragilidade da conta do governo é como ferida
> aberta em mar de tubarões). Não quiseram nem negociar - o governo,
> acoxado, estava disposto a jogar 100% para saúde e prorrogar apenas
> por um ano. Poderiam conseguir tirar as verbas da educação da DRU. Mas
> não. A oposição idiota quer apenas o pior cenário para 2010.
>
> O pior é que a CPMF mal e mal estava ajudando a financiar muitos
> programas sociais - entre os quais o Bolsa Família.
>
> O DEM até é compreensível, não fez mais do que seria esperado por sua
> história. O PSDB perdeu o rumo de vez. Triste para um partido q nasceu
> com tão grandes sonhos.
>
> Bancando a Mãe Dinah, sim, Lula terá q compensar a perda substancial
> de recursos por outro meio - q não será por corte no orçamento - e,
> não, não deverá afetar a imagem do molusco palaciano. Aliás, não é
> impossível que se cole na oposição o custo que a perda da CPMF irá
> ocasionar. E, não, os preços não irão cair, mesmo que os empresários
> pressionassem pelo fim do imposto com a desculpa de q encarecia a
> produção por ser em cascata. São só chutes.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Agora que a CPMF acabou, qual imposto você acha que o governo irá
> > elevar em 2008?:
> >
> > a) CSLL
> > b) IRPJ
> > c) IOF
> > d) IPI
> > e) Todas as alternativas acima
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Off-topic (era Re: Evolução e Vida)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 15:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> aposto que dessa pedra uma mulher bonita é capaz de tirar "leite",

Mas o Álvaro está miguelando o telefone da Natsja Vermeer (que tem os
lábios da "moça de brinco de pérolas" de outro Vermeer)... Acho q
terei q me contentar com as julianas knusts curitibanas na Boca do Lixo.

> PS: Na última mensagem que enviei, apareceu uma mensagem automática
> dizendo que meu e-mail seria publicado após apreciação pelo
> moderador. Estou sendo moderado? Por qual razão? Isso acontece com
> todos os recém-inscritos na lista? (É que me reinscrevi
> recentemente.)

Sim, a lista, por causa principalmente da atuação de spammers entrou
no modo de moderação automática de novos inscritos. Outros eventos de
moderação ocorrem acompanhando épocas mais quentes de debates. Já
barrei mensagens com palavras de baixo calão da vítima inocente
(autodenominada vítima indefesa), q até agora não enviou um texto com
a patrulha purista vocabular.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 15:43

Olá Alberto! Olá C-manos!



Alberto, talvez esta mensagem não passe pela moderação, mas de qualquer
forma, devo escreve-la e envia-la. Digo “devo” pra deixar evidente o
conteudo da mensagem e o que, ao meu ver, é o maior obstáculo na
aprendizagem, seja cientifica ou outra: a auto-censura.



Por exemplo, se não me permitisse sequer escrever o que penso, por medo da
moderação, estaria trazendo pra dentro de mim uma censura que não é minha,
um critério de comportamento que não concordo, entende? Pra criar uma
metáfora, estaria instalando um firewall chamado Takata dentro da minha
cabeça. Um superego-firewall cheio de comandos e critérios de como deveria
me comportar se pensasse como Takata. Ora, se eu pensasse como Takata eu
seria Takata e não Ferrari, não é mesmo?



Ah! Mas o Takata é mais inteligente “do que” o Ferrari, mais estudado “do
que” o Ferrari, mais cientifico “do que” o Ferrari! Tudo bem, ótimo! Que o
Takata se desenvolva ainda mais em seu potencial de aprendizagem coloque sua
aprendizagem a disposição dos Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos, Luizes e
Zés. Ganhamos todos com isto. Agora, obrigar os Ferraris, Murilos, Homeros,
Albertos, Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a aprendizagem-Takata
por simples imposição, autoridade ou ameaça de explusão da escola (grupo),
ai não é respeito a aprendizagem-Takata, é imposição de poder através do
medo.



Entende o obstáculo que é a “pedagogia do poder” pra aprendizagem?



Se a aprendizagem do “certo como certo” se dá através do reconhecimento do
“errado como errado”, só aprende o certo quem erra. Assim, a imposição de
poder através do medo mina a iniciativa individual. A imposição de poder
através do medo tira do aprendiz o direito-natural de errar.



Creio que todo cientista, mais do que ninguém, deveria venerar a disposição
de um aprendiz em meter a cara na parede. Afinal, nunca se sabe quando vai
aparecer o cisme negro, não é mesmo? Tomas Edison tem uma frase famosa, não
sei se é verdadeira, mas é emblemática. Quando, na milesima tentativa,
finalmente consegiu fazer a lampada acender, ele não disse que conseguiu
fazer a lampada acender, disse que descobriu 999 maneiras de como não-fazer.
Ou seja, ele engoliu 999 cisnes brancos justamente porque estava em busca do
cisne negro.



Daqui, nossa conversa de aprendizagem, cisnes e patetices, pode se estender
também pra relatividade e universalismo do erro. A ciencia entra justamente
no universalismo.



Creio que a ciencia busca o universalismo, o cisne universal, este é seu
anseio mais profundo e pulsante. Entendo que Einstein, ao buscar a
relatividade, ao reconhece-la no espaço-tempo, o fez pelo anseio de
encontrar o universalismo que surgiria por consequencia. Ou seja, Einstein
não ansiava o relativo pelo relativo, o transitório pelo transitório, mas
por saber que o relativo revela o universal, o constante, por consequencia.
Creio que Newton tinha o mesmo anseio, Pitágoras também, até mesmo
Aristóteles...



E nós? Iremos nós também nos render a este anseio fundamental da ciencia, ou
ficaremos apenas censurando uns aos outros? Em outras palavras, ficaremos
agarrados aos nossos cisnes brancos, frustrados, e com um comportamento
reacionário assim: minha felicidade é impedir vc de ir em busca do cisne
negro.



Quando este comportamento reacionário funciona, gera um ciclo vicioso na
aprendizagem que, ao contrário do que parece, é anti-cientifico. Entende?



Alberto >>> Como já afirmei anteriormente, qualquer assunto, por mais
estapafúrdio que possa parecer, pode ser discutido sob o ponto de vista
científico, mas deixo uma pergunta que não é preciso responder: Quantas
pessoas você conhece que consegue discutir, sob o ponto de vista científico,
um assunto que não pertença à seára da ciência?



--- Concordo com vc, e vice-versa. Muitas equações cientificas são pensadas
primeiramente através de imagens metaforicas, cito o exemplo de Einstein se
imaginando no dorso de um raio de luz, como se estivesse montado em um
cavalo. Esta imagem parece até um quadro de Salvador Dali, Einstein passando
em seu cavalo de luz e os relógios se derretendo. Mas enfim, ao meu ver,
este tipo de debate requer pensamento analogico, e, se sendo assim, faz
total sentido vc citar Leonardo da Vince, um
artista-cientista-filosofo-religioso. Também aprecio mucho o pensamento
analogico. Creio que vc também. Somos 3 lavando a aprendizagem na água do
mar. Ficam faltando 997 pra darmos inicio ao fenomeno do milêsimo macaco.



--- Alguém se candidata?





Forte Abraço



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

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Clipoemas:

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Violão&Voz:

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Filosofia:

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Matrix:

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Satsilvatube:

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Satsilva:

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From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Alberto Mesquita Filho
Sent: terça-feira, 11 de dezembro de 2007 20:01
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES



----- Original Message -----
From: "Ferrari"
<Sent: Tuesday, December 11, 2007 1:23 PM
Subject: RE: [ciencialist] MAIS HOMEOPATETICES

> Vc é um lord e uma inspiração. Sempre lhe digo isto e com todas as
> letras. Está dito novamente.

Grato pela consideração, a meu ver um tanto quanto carinhosamente
excessiva.

Muito do que afirmei com relação ao Jocax em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66346 , vale
também para você. Com pequenas reformulações, é claro. Dentre essas,
lembro-me que com você eu "brigava" (entenda-se, "debatia" no sentido
popperiano do termo) em outra lista, e não aqui na Ciencialist.

Uma coisa em comum e que observei nos diálogos que travei com o Jocax
e com você, é que nenhum dos dois se prendem muito a regras, e acho
isso excelente. Com uma diferença. Aqui na Ciencialist eu me sentia
aprisionado a essas regras, e sempre procurava convencer o Jocax a que
andasse nos trilhos para evitar dissabores com os demais colegas de
lista e que chiavam com razão. A conduta acabava dando certo, mas era
muito trabalhosa e desgastante. Com você parece-me que o ambiente era
outro (tenho a impressão que era a lista Livre-Pensadores, mas não
estou muito certo disso) e podiamos divagar sem limites, ora
discutindo um assunto sob o ponto de vista científico, ora levando o
mesmo assunto para a seára da literatura ou, até mesmo, da ficção.
Como não ando com muito tempo para me desgastar (da maneira acima
colocada), tenho evitado criticar as suas msgs, se bem que com uma
certa vontade de, vez por outra, abrir uma exceção. Principalmente
quando vejo algumas críticas sob certos aspectos injustas e/ou muito
mal colocadas.

Digo isso apenas para que fique bem claro que não estou aqui
censurando taxativamente aqueles que tem denotado uma certa
implicância para com você, mesmo porque eles estão procurando se
apoiar em regras bem estabelecidas e que foram feitas para serem
respeitadas. Como já disse e repito, procuro ser democrata, mas isso
custa-me o ônus de ter de seguir a vontade da maioria, quer eu queira,
quer eu não queira. Posso, democraticamente, lutar para modificar
essas regras, mas não tenho feito isso pois, sob muitos aspectos,
estou satisfeito com as regras. Creio mesmo que do contrário, caso não
existissem essas regras, isso aqui viraria uma "terra de ninguém" e
não apenas porque existem (e felizmente existem) elementos como você
mas, e principalmente, pela maneira como iriam se comportar muitos
daqueles (não todos) que têm implicado com a sua maneira de ser.

Você há de convir comigo que, extraídas essas regras, a grande maioria
das msgs que enviei para a Ciencialist este ano não se justificariam.
A Ciencialist viraria o caos, onde se discutiria quase que tão somente
aquilo que pudesse vir, de alguma maneira, a se relacionar
extracientificamente com a ciência (homeopatetices, criacionismo,
discos voadores, I Ching, Do-In etc.), menos ciência em si. Como já
afirmei anteriormente, qualquer assunto, por mais estapafúrdio que
possa parecer, pode ser discutido sob o ponto de vista científico, mas
deixo uma pergunta que não é preciso responder: Quantas pessoas você
conhece que consegue discutir, sob o ponto de vista científico, um
assunto que não pertença à seára da ciência? Não vale responder
citando Leonardo da Vinci. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Documentarios do History Channel
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 16:08

Jah que falaram da ´Barragem de Hoover´...

Vi no canal que eles vão comercializar em DVD a série ´Construindo
um Império´. Não sei se é uma decisão de aumentar a venda de docs em
português, ou é apenas com essa série.

Procurando pelo Google...
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=1998394&PAC_ID=6297
( Produto em pré-venda. Lançamento previsto para 14/12/2007 )
http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=16364


Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-


SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância no cerebro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 16:16

----- Original Message -----
From: "Belmiro Wolski"
Sent: Wednesday, December 12, 2007 8:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Cientistas encontram filtro de irrelevância
no cerebro

Olá Belmiro

> Desculpe ser óbvio, mas o que o Léo quis dizer é que tem cara que é
> mala mesmo...

Talvez sim, talvez não, talvez... quem sabe? ;-)

De qualquer maneira, eu quis aproveitar a temática para fazer algumas
conjecturas de natureza mais genérica, aproveitando o gancho fornecido
pelo Álvaro, e que me pareceram bastante interessantes. Como o Léo
"entrou na minha", eu persisti com as encucações procurando, sempre
que possível, manter a generalidade (o nosso comportamento em listas
de discussão), independentemente de um ou outro exemplo poder
relacionar-se ao comportamento deste ou daquele elemento específico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Gil - Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 16:18

Olá, Homero.

A diferença em nossas opiniões é mais na forma do que
no conteúdo. Como você aparou as arestas, acho que não há mais o que
acrescentar neste breve e divertido debate.
Até o próximo, então :)

abraço;

Gil

Em 11/12/07, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Gil
>
> Gil: " E creio até que o homero concorde com a maioria das coisas que
> disse
> > (sobre os fenomenos complexos) , embora ele provavelmente despejará um
> > caminhão de ressalvas em cima , pra deixar claro o que pensa sobre a
> > Homeopatia :)"
>
> risos..:-) É bem possível..:-) Mas eu gostaria apenas de acrescentar que
> minhas reslvas não se dirigem especificamente a homeopatia ou ao que eu
> penso dela. Elas, as resalvas, são pertinentes a qualquer alegação, sejam as
> esotéricas, sejam as científicas.
>
> Na verdade, a diferença é que enquanto alegações científicas se dispõem a
> se submeter as análises críticas, as outras não. A ciência lida com
> fenômenos complexos o tempo todo, apenas não se esconde atras dessa
> complexidade para evitar a crítica ou a discussão. Sim, faço ressalvas, como
> a exigência de ter mais que relatos pessoais para embasar uma conclusão a
> homeopatia, a astrologia, a radioestesia, etc, mas faço essas ressalvas
> também a drogas, farmacos, teorias físicas, biológicas, químicas, etc. E os
> proponentes dessas alegações, nessas áreas, não se furtam a produzir, ou
> pelo menos tentar produzir, evidências mais sólidas que a simples alegação
> de complexidade e mistério.
>
> Podem haver mais coisas entre o céu e a Terra que supõe nossa vã filosofia
> (e o termo, na época, significava ciência e razão também), mas não é por
> esse motivo que estamos autorizados a aceitar qualquer alegação de qualquer
> pessoa.
>
> Veja o caso do Belmiro. Sua experiência pessoal deveria colocar hordas de
> homeopatas e defensores da eficácia desta arte em sua porta, pois tudo o que
> a ciência está esperando para validar e aceitar a homeopatia é justamente um
> caso como esse: um medicamento homeopático com 100% (ou quase isso) de
> eficácia comprovada! Seria o equivalente de um corpo com DNA alienígena para
> os ufólogos, um exemplar do pé grande vivo e em boa forma para os caçadores
> do Yeti, um "coelho cambriano" para os criacionistas, e o equivalente a
> estudos de replicação e confirmação de eficácia dos medicamentos alopáticos
> (que são exigidos para cada nova droga que chega no mercado).
>
> Temos um relato do Belmiro, temos uma veterinária disposta a confirmar,
> temos um medicamento que pode curar 100% de uma condição patológica, só
> falta, a única coisa que falta, é o que é exigido de qualquer novo
> tratamento ou droga, que um estudo dentro do rigor do método (duplo cego,
> protocolos, controle de condições e variáveis - Ceteris Paribus - etc) para
> virar o jogo com a homeopatia.
>
> Mas, nada disso acontece. Temos de aceitar que "existe um medicamento
> homeopático que funciona" e pronto, abrigados na possível "complexidade dos
> fenômenos", não discutimos ou criticamos isso.
>
> Resumindo, sim, eu apresento resalvas, e neste caso, elas se aplicam a
> homeopatia. Mas são aplicáveis a qualquer alegação, não importa se
> ciêntífica ou não. E estou disposto a aceitar a conclusão, assim que um
> estudo sobre a eficácia do Thuya no tratamento de verrugas no gado em uma
> revista científica (o que significa que foi replicado, analisado, testado,
> criticado, rigorosamente atacado, e sobreviveu a tudo isso, como deve ser)
> for publicado.
>
> Muita gente ataca a "industria alopática farmaceutica", alegando que é
> esta que impede a pesquisa e a aceitação da homeopatia. E agem como se a
> homeopatia fosse uma atividade beneficiente, sem fins lucrativos. Não é. A
> industria homeopática ganha tanto, ou mais, que a farmaceutica, em especial
> simplesmente porque não tem custo NENHUM com pesquisa, desenvolvimento,
> testes de segurança (não há efeitos colaterais, nenhum, na homeopatia), etc.
> Ela gera BILHÕES de dolares de receita, e apenas uma indústria francesa, a
> Boiron - http://www.boiron.fr , que produz os concentrados para diluição,
> gera centenas de milhões de dolares ao ano com sua atividade (para ser mais
> exato, 236 milhões de euros em 1999, e crescendo).
>
> Um único fígado e coração de pato, usado para criar um concentrado, pode
> ser usado para produzir milhões de litros de remédios, sem custo além da
> água e da mão de obra para envasar tudo (um fígado, 20 milhões de dolares em
> receitas). As receitas para cada medicamento são as mesmas que foram criadas
> por Hahnemann e seus colaboradores há mais de um século e meio e não
> necessitam ser revistas ou re-testadas.
>
> Será que dentro desse gigantesco volume de lucros, não existiria uma verba
> para pesquisa, que testasse o tal do Thuya para verrugas, e demonstrasse,
> dentro do rigor esperado, que é eficaz???
>
> Vou usar um trecho seu para repetir a pergunta:
>
> Gil: "Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
> >>> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
> >>> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
> >>> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
> >>> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
> >>> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
> >>> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema."
>
> Excelente proposta! Por que será que não se faz isso? Bem, não há nenhum
> estudo que apresente uma eficácia real para nenhum remédio homeopático.
> Talvez seja por isso. Quando examinados, cada estudo encontra, no máximo,
> mínimas variações em relação ao placebo ou ao grupo de controle, que podem
> estar dentro da margem de variação esperada.
>
> Nenhum, repito, nenhum estudo jamais encontrou um resultado como este
> apresentado pelo Thuya, de 100% ou quase isso.
>
> Então, o que temos hoje é isso: diversos estudos que resultaram em nenhuma
> eficácia de remédios homeopáticos, e alguns poucos estudos que aparentam ter
> encontrado mínimas variações, as vezes positivas, para remédios
> homeopáticos. E que não puderam ser repetidas em estudos de replicação.
>
> Quando exatamente podemos parar de tentar, em relação a homeopatia, a
> partir desses resultados?
>
> Eu inisito, deveriam haver "hordas" de defenseores e pesquisadores da
> homeopatia na porta da fazendo do Belmiro, fazendo fila, dispostos a
> demonstrar a eficácia desse produto, hordas entusiasmadas. Mas elas não
> estão lá, e deve haver um bom motivo para isso (e não é a complexidade dos
> fenômenos, me parece).
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, December 10, 2007 8:31 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
>
>
> > Olá, Alberto.
> >
> > Você forneceu ótimas ilustraçoes pra tudo aquilo que eu disse, embora só
> > uma pequena parte dessas observações tenha me vindo à mente.
> >
> > E creio até que o homero concorde com a maioria das coisas que disse
> > (sobre os fenomenos complexos) , embora ele provavelmente despejará um
> > caminhão de ressalvas em cima , pra deixar claro o que pensa sobre a
> > Homeopatia :)
> >
> >
> > Gil
> >
> > Em Sun, 09 Dec 2007 10:05:00 -0300, Alberto Mesquita Filho
> > <albmesq@uol.com.br> escreveu:
> >
> >> ----- Original Message -----
> >> From: "Gil"
> >> Sent: Sunday, December 09, 2007 8:42 AM
> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] MAIS HOMEOPATETICES
> >>
> >>> Gil - 'Coisas que não se compreende' não significa, necessariamente,
> >>> 'alegações sem base'.
> >>
> >> Assino embaixo. Do contrário poderíamos aposentar todos os físicos
> >> quânticos, ou pelo menos os honestos [em especial, aqueles que fizeram
> >> contribuições importantes para a MQ], ou seja, aqueles que assumem
> >> explicitamente que não compreendem, da maneira devida, o seu objeto de
> >> estudo. Poderia enumerar centenas de nomes, mas vou citar apenas um,
> >> para não perder o costume de "cutucar com vara curta" os meus amigos
> >> quânticos :-). Trata-se de um comentário de Alan Sokal: "...Já a
> >> teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
> >> certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
> >> estudo teoria quântica, menos eu a entendo." (Já postei esta frase
> >> aqui, creio que mais de uma vez.)
> >>
> >>> Fenômenos ou efeitos complexos demais podem ser difíceis de
> >>> compreender (ou isolar), e nem por isso, podemos considera-los
> >>> inexistentes ou sem base.
> >>
> >> Perfeito! Do contrário, pergunto: O que é o "spin"? Não é um fenômeno
> >> ou efeito que existe de fato? Não é algo de existência comprovada pela
> >> experimentação? Volto então a perguntar: O que é o "spin"? Se alguém
> >> souber que diga, pois nem mesmo Dirac, que acreditou ter decifrado a
> >> maravilhosa matemática que envolve este conceito, deixou alguma pista
> >> a nos mostrar que sabia de fato sobre o que estava matematizando com
> >> maestria. Quer outro exemplo: O que é orbital? Não seria um resquício
> >> das "órbitas permitidas" de Bohr, associadas ao princípio da
> >> incerteza? Mas... O que é o princípio da incerteza?
> >>
> >>> Como você é um debatedor honesto, posso pedir que cite exemplos de
> >>> fenomenos/efeitos ainda não bem-compreendidos, mas cientificamente
> >>> bem constatados. Tenho certeza que você conseguirá citar um monte.
> >>
> >> Bem, eu não sou o Homero mas já dei alguns exemplos e utilizando a
> >> física, qual seja, a mais exata (se é que existe alguma ciência
> >> realmente exata) dentre as ciências naturais. Não obstante, se eu
> >> fosse apelar para a medicina tradicional, creio que poderíamos reunir
> >> um número de exemplos capazes de locupletar algo do tamanho de uma
> >> lista telefônica de uma cidade de médio porte.
> >>
> >>> > > Belmiro: "E tentar explicá-las à luz da ciência, mesmo que, e
> >>> > > principalmente se, a ciência tiver que incorporar dados novos. E
> >>> > > assim deve ser, senão a ciência não evolui."
> >>
> >>> > Homero: Nisso eu concordo plenamente, totalmente! Mas, antes de
> >>> > incorporar, é preciso, como você notou, explicar.
> >>
> >>> Gil - Não necessariamente explicar, mas 'tentar'... pelos mesmos
> >>> motivos expostos acima. Supondo que não seja possível explicar, e os
> >>> dados ainda estejam lá, o que fazer?
> >>
> >> Excelente colocação. E se alguém não entendeu o que você pretendeu
> >> dizer com "pelos mesmos motivos expostos acima", sugiro que tome agora
> >> o exemplo que dei relativo ao "spin". Os dados estão lá, ou seja, o
> >> "spin" representa um fenômeno de existência comprovada pela
> >> experimentação. 'Tentou-se' explicar, tanto é que se encontrou uma
> >> solução matemática a envolver o conceito. Mas... Existe alguma
> >> explicação de fato? Algo que possa se transformar em palavras e não
> >> apenas em uma matemática estratosférica e que dá certo sem que se
> >> saiba como e nem porquê?
> >>
> >>> Gil - Creio ser este o cerne da questão: A explicação dada pelos
> >>> homeopatas pode ser falsa, errada, supersticiosa. Mas... e se alguns
> >>> desses remédios funcionam? Pode haver muitas
> >>> explicações/interpretações sobre o efeito, os remédios podem deixar
> >>> de ser considerados homeopáticos, o que seja...
> >>
> >> Lembro-me que há muito tempo atrás, coisa de quatro ou mais anos,
> >> tentei dizer algo muito semelhante, se não me falha a memória para
> >> o próprio Homero e aqui na Ciencialist, mas acabei desistindo quando
> >> percebi que meu oponente era um obstinado anti-homeopata e sequer
> >> percebeu que eu também não deposito a mínima fé na homeopatia, embora
> >> discordasse totalmente da sua (dele) argumentação.
> >>
> >>> Mas se as pesquisas sempre englobam a homeopatia de modo geral, os
> >>> resultados se diluem, e ficamos nesse impasse em que ambos
> >>> (homeopatas e não-homeopatas) conseguem apresentar e defender seus
> >>> testes (que diferem - portanto não se excluem - em escala e
> >>> especificidade). A questão não é se a homeopatia funciona, mas se (e
> >>> quais) remédios homeopáticos funcionam. Divulgando uma lista com os
> >>> remédios testados e não-aprovados, acaba-se o dilema.
> >>
> >> Em teoria eu concordo com a sua colocação, mas na prática não está
> >> mais aqui quem falou e por vários motivos. Pelo menos um eu deixei
> >> implícito na minha msg anterior desta thread.
> >>
> >> [ ]?s
> >> Alberto
> >> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> >> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> >> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >>
> >>
> >>
> >> ##### ##### #####
> >>
> >> Página de apoio
> >> http://www.ciencialist.com
> >>
> >>
> >> ##### ##### ##### #####
> >> Links do Yahoo! Grupos
> >>
> >>
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> >
> >
> > --
> > Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> > http://www.opera.com/mail/
> >
> >
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> > Página de apoio
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 16:44

Olá Takata!



Takata >>> Mas Ferrari não percebe que...



Takata, muita hora nesta calma! Se me permite, vou defender Ferrari.



Ferrari não esta falando sobre evolução com base na biologia, não está
limitando o conceito de evolução aos processos biológicos, Ferrari está
justamente questionando a aprosionamento deste conceito a biologia. Sendo
assim, é claro que a questão da laranjeira, por ser entidade biologica, é o
ponto mais fraco, vulnerável, e fácil de ser atacado. E não é a toa que vc e
o luiz se prendeu neste ponto e deixou o mais fundamental de lado. Agora, se
vc quiser mesmo encarar de frente a questão da evolução com o Ferrari, vc
terá que levar em conta o resto da mensagem. Ou melhor, principalmente o
resto da mensagem, onde o ferrari questiona a relatividade da biologia
frente a evolução.





Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

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Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 17:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Ah! Mas o Takata é mais inteligente "do que" o Ferrari, mais

Ninguém falou em xis mais inteligente do que ípsolon.

> Albertos, Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a
> aprendizagem-Takata por simples imposição, autoridade ou ameaça de
> explusão da escola (grupo), ai não é respeito a aprendizagem-Takata,
> é imposição de poder através do medo.

Ninguém nunca foi ameaçado de expulsão por não entender ciências. A
vítima inocente (leia-se Murilo Filo, vulgo, Avalanchedrive) está por
um fio de ser expulso por ser mal-educado ("pior-educado", diria FHC),
eufemismo para "ofensivo".

Esse discurso vitimista não cola. E ainda por cima distorcendo os
fatos. Fica muito, muito feio. Até para um auteçáider.

Mas sem querer bancar o psicólogo, não me supreende tal estado de
confusão mental a ponto de confundir uma coisa com outra - ameaça de
expulsão da "vítima inocente" por xingar outros membros do grupo com
críticas pelo caráter acientífico da "vítima inocente" e de "ípsolon".
Isso explica as mensagens sem pé-nem-cabeça.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 18:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Ferrari não esta falando sobre evolução com base na biologia, não

Bem, acontece q TODOS nós estávamos falando de evolução biológica - o
Homero, eu, prof. Zeca, Eduardo Torres, etc. - vc entra no *MEIO* da
conversa e começa então a falar de outra evolução e nem ao menos avisa
q está mudando o rumo da prosa.

É a mesma coisa que entrar em uma roda de conversa em q todos estão
discutindo conjuntos dentro do contexto da Teoria de Conjuntos da
Matemática e vc diz, do nada, "mas eu acho que tem um conjunto
errado". Ninguém entende do q vc está falando. Argumentam que,
matematicamente se define conjunto como um grupo de elementos - q
podem ser enumerados, enunciados por características ou em uma
combinação disso. Vc insiste: "Mas tem um conjunto mal disposto". Aí
qdo falam q vc está falando patavinas, vc se sai com esta: "Estou
falando do conjunto de rock q os filhos do meu vizinho montaram..."

Recordarei como o ípsolon entrou na conversa:

Kentaro Mori enviou uma mensagem sobre um programa que simula a
evolução de relógios por meio da seleção natural. (Portanto estava
muito clara qual o significado de evolução q estava em uso.)
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66192

Aí ípsolon entra com isto:

-----------------
"Olá C-friends!

>>> Pois bem, no ótimo vídeo acima — infelizmente apenas em inglês —
mostra como você poderia mesmo encontrar um relógio na praia, sem
implicar um relojoeiro, se os relógios fossem simplesmente organismos
vivos submetidos à evolução através da seleção natural.

Pergunto:

1) Evolução é cega? Porque?
2) O que significa "vivo"?
3) O que não-é vivo?



Silvastê (o silva nimim saúda o silva nocê)
FERRARI"
----------------------
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66221

Ou seja, ainda reproduz o trecho em q se está a falar de evolução por
seleção natural. E inclui a questão da definição da vida.

Agora ípsolon vem dizer q não estava falando de evolução orgânica. E
agora dá uma de vítima dizendo q os malvados não entenderam q ele
estaria falando de outra evolução e q estão pegando no pé dele.

Sério mesmo Ferrari, a gente tem q agüentar essa ladainha vitimista?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 18:13

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@>
> > Albertos, Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a
> > aprendizagem-Takata por simples imposição, autoridade ou ameaça de
> > explusão da escola (grupo), ai não é respeito a
> > aprendizagem-Takata, é imposição de poder através do medo.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Ninguém nunca foi ameaçado de expulsão por não entender ciências.

Pra quem tiver dúvidas:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65081
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/63411

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 18:58

Ferrari para Takata: "Agora, se vc quiser mesmo encarar de frente a questão da evolução com o Ferrari, vc terá que levar em conta o resto da mensagem. Ou melhor, principalmente o resto da mensagem, onde o ferrari questiona a relatividade da biologia frente a evolução."

Léo: Que petulância! Sem saber bulhufas de relatividade, de biologia e de evolução o 'ferrari quer encarar de frente o Takata e questiona-lo sobre a evolução e a relatividade da biologia frente à evolução'. É um mago!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 19:12

Oráculo pergunta:"Quem se dispõe a explicar ao Ferrari o que os termos científicos significam, seu uso e a necessidade de objetividade extrema nos processos? Pelo menos o Ceteris Paribus???"

Isso já foi tentado pares de vezes, eu mesmo já indiquei o texto: "ABC da Ciência" em:
http://www.feiradeciencias.com.br/ABCiencia.asp

É lá que começo o texto com: "Boa ciência não se faz com terminologia relaxada e raciocínio malconexo."
e exponho a coisa em forma de verbetes. Para exemplificar, eis os primeiros 5:

1 - Aprender - superar insucesso, com resultado permanente. Encarado como desafio, o aprendizado compara-se a um emocionante esporte.

2 -Intuição - conhecimento imediato, podendo ser sensível ou intelectual. São exemplos: (a) As rosas são vermelhas (percepção sensorial de cor); (b) Ponto, reta e plano são entes geométricos (percepção intelectual sem raciocínio).
Cuidado: nossos sentidos podem iludir-nos! nosso intelecto pode enganar-nos!

3 -Idéia - imagem mental de uma coisa, representação dessa coisa na mente de um individuo. Se for só individual, não tem valor científico. Exemplo: Sua idéia das cores coincide com a de um colega?

4 - Concepção - idéia, ou conjunto de idéias mais ou menos vago. Forma embrionária de conceito. Exemplo: Julio Verne expôs concepções fantásticas.

5 - Existência, realidade - qualidade do que existe, do que é real; o termo encontra duas acepções: (a) Em geral entende-se por real (concreto, tangível), o oposto de ideal (abstrato, pensado). (b) Em ciência experimental entende-se por real tudo o que é concreto e também, no mundo das idéias, tudo o que é útil.
Num laboratório de física os aparelhos são concretos (dinamômetro, pilha, calorímetro etc.), ao passo que os entes físicos, mediante os quais se descrevem os processos físicos, são abstratos (comprimento, tempo, massa, força, energia, rendimento etc.). Uma vez que estes entes, embora abstratos, são úteis para descrever, classificar, prever manifestações tangíveis da matéria, eles são ditos reais.
Em Física (Ciência) só se admitem entes abstratos que sejam reais, e para isso eles devem exibir duas características imprescindíveis: significado físico, e possibilidade de medição. Entes abstratos inúteis para a ciência são considerados irreais; tais são, por exemplo, as "esferas de cristal" de Aristóteles, os "miasmas" da Idade Media, o "éter universal" do século 19, entes estes postos num momento em que a humanidade, no afã de saber, não dispunha ainda de meios suficientes. A força da ciência está justamente em ser capaz de esperar e, enquanto espera, renunciar a toda 'certeza' prematura.
Concepções com realidade duvidosa precisam ser marginalizadas enquanto não evoluírem para conceitos de comprovada utilidade; é exemplo a "percepção extra-sensorial - PES", que esta sendo investigada. Há dezenas de outros exemplos de concepções com realidade duvidosa em situações piores que a PES, são as denominadas pseudociências.

... são apenas 73 verbetes ... algo bem mais compacto do que a bíblia!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 19:12

Olá Ferrari

Ferrari: "Agora, obrigar os Ferraris, Murilos, Homeros,
Albertos, Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a aprendizagem-Takata
por simples imposição, autoridade ou ameaça de explusão da escola (grupo),
ai não é respeito a aprendizagem-Takata, é imposição de poder através do
medo."

Sua diatribe um tanto patética não é nem mesmo razoável. Ninguém, muito menos o Takata, espera que se respeite qualquer coisa por imposição, autoridade ou ameaça. A não ser a pura e simples educação e consideração para com os demais co-listeiros.

Ferrari: "Creio que todo cientista, mais do que ninguém, deveria venerar a disposição
de um aprendiz em meter a cara na parede. Afinal, nunca se sabe quando vai
aparecer o cisme negro, não é mesmo? "

Um aprendiz disposto a meter a cara na parede é uma coisa, alguém que pensa ser mais esperto e ter percebido "o que nenhum cientista materialista de mente fechada jamais percebeu" é outra totalmente difierente. Você não é nem de longe um aprendiz disposto, mas sim alguém que pensa ter descoberto a pólvora, e disposto a "ensinar" todos os pobres cientistas sobre "a verdade verdadeira"..:-)

Ferrari: "A imposição de poder através do medo tira do aprendiz o direito-natural de errar. "

Nada foi imposto a você, nem a qualquer outro, a não ser as normas da lista, com as quais você concordou ao assina-la, mas sim foram apresentados argumentos, evidências, textos, links, explicações, fatos, dados, etc, etc, que você solenemente ignora, e insiste em se manter no mesmo exato lugar que começou cada debate: na certeza quase divina de que está falando "a verdade verdadeira". É isso que cansa as pessoas, não seu legítimo direito de perguntar ou querer saber mais.

Só existe direito de errar se estiver disposto a reconhecer o erro. Por exemplo, seu erro quanto a usar termos frouxos e distorcer conceitos, que recorrentemente apresenta a lista como se fossem "grandes frases iluminadas". Entendeu, concorda, discorda, why?..:-)

Faça um teste, apresente algo que você descobriu que estava errado em suas alegações, e que você aprendeu na lista. Basta uma coisa só, para um teste de campo..:-) O que você percebeu que estava errado em sua argumentação, Ferrari, este tempo todo que tem frequentado a lista para "aprender", ó aprendiz disposto?..:-)

Ferrari: "Creio que a ciencia busca o universalismo, o cisne universal, este é seu
anseio mais profundo e pulsante. Entendo que Einstein, ao buscar a
relatividade, ao reconhece-la no espaço-tempo, o fez pelo anseio de
encontrar o universalismo que surgiria por consequencia. Ou seja, Einstein
não ansiava o relativo pelo relativo, o transitório pelo transitório, mas
por saber que o relativo revela o universal, o constante, por consequencia.
Creio que Newton tinha o mesmo anseio, Pitágoras também, até mesmo
Aristóteles... "

Creio que isso é, no máximo, uma tentativa de fazer poesia, péssima poesia por simal, e que não significa nada. É o que eu penso.

Ferrari: "Quando este comportamento reacionário funciona, gera um ciclo vicioso na
aprendizagem que, ao contrário do que parece, é anti-cientifico. Entende?"

Não, não entendo. Não é um argumento, mas uma opinião e uma opinião embasada em frase sem sentido, poéticas, e que não tem nada de concreto ou que possa ser analisado de forma minimamente racional. Assim, não não entendo nada do que pensa ser uma grande "sacada inteligente".

Sei que se considera um Galileu dos tempos modernos, tentando levar a "luz" para os pobres racionalistas de mente fechada. Infelizmente, você não é Galileu, nem chega perto (acho que já disse isso para você antes..:-), e se sentir um iluminado não é o suficiente para ser um de verdade.

Entenda, não implicamos com você por teimosia, nem porque não entende nada de nada em ciência, nem proque faz perguntas sem pé nem cabeça, nem porque escreve coisas como "entendeu, concorda, discorda, why". A irritação vem da insistencia em não aprender nada, se recusar a pensar sobre qualquer coisa, e de forma espantosamente insistente, ficar a bater na mesma tecla, com as mesmas bobagens o tempo todo, em cada mensagem.

Todos tem o direito de não saber algo, e de tentar aprender, mas seu caso é diferente, você pensa que sua única função é ensinar, dar "pistas maravilhosas" sobre as coisas "extraordinárias" que estão "além do alcance dos pobres cientistas fisicistas" e coisas do genêro.

Desculpe, não preciso de um guru, e a ciência e seu método tendem a ser muito melhores professores (e mais confiáveis)..:-)

Um abraço.

Homero



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 19:21

Olá pessoal

P.Q.P.!!!!

Ferrari: "Ferrari não esta falando sobre evolução com base na biologia, não está
limitando o conceito de evolução aos processos biológicos, Ferrari está
justamente questionando a aprosionamento deste conceito a biologia. "

P.Q.P. duplos!!!! Não é "aprisionamento", é ADEQUAÇÃO! É o natural cuidado científico em definir e determinar com clareza, precisão e adequação cada conceito antes de se utilizar do mesmo, para garantir a maior eficiencia na comunicação de idéias possível!

Será que é tão difícil entender isso, que conceitos vagos geram conversas vagas, sem precisão, onde um diz algo e quem escuta entende outra coisa (como a conversa com o Ferrari)? Que evolução, em biologia, tem definição precisa, e que NÃO pode ser "ampliada" para encampar a mudança de estado do gelo para água? Sob pena de impedir qualquer conversa, entendimento, estudo ou experimento???

Quem se dispõe a explicar ao Ferrari o que os termos científicos significam, seu uso e a necessidade de objetividade extrema nos processos? Pelo menos o Ceteris Paribus???

Fala sério, eu em outra mensagem disse que até apreciava as mensagens mais malucas, pois mesmo estas geravam boas conversas, boas explicações, e atraiam os que apenas leem as mensagens sem participar. Mas, neste caso específico, o que exatamente de útil sai de mensagens desse calibre???

Ferrari: "Ou melhor, principalmente o resto da mensagem, onde o ferrari questiona a relatividade da biologia frente a evolução. "

Onde o Ferrari, o supra sumo do desconhecimento científico declarado e admitido, "questiona" a relatividade da biologia frente a evolução (o que quer que isso signifique)!!!

Assim é demais, eu peço arrego, e assino minha desistência irreversível destes debates malucos..:-)

Um abraço.

Homero







----- Original Message -----
From: Ferrari
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 13, 2007 3:44 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida


Olá Takata!

Takata >>> Mas Ferrari não percebe que...

Takata, muita hora nesta calma! Se me permite, vou defender Ferrari.

Ferrari não esta falando sobre evolução com base na biologia, não está
limitando o conceito de evolução aos processos biológicos, Ferrari está
justamente questionando a aprosionamento deste conceito a biologia. Sendo
assim, é claro que a questão da laranjeira, por ser entidade biologica, é o
ponto mais fraco, vulnerável, e fácil de ser atacado. E não é a toa que vc e
o luiz se prendeu neste ponto e deixou o mais fundamental de lado. Agora, se
vc quiser mesmo encarar de frente a questão da evolução com o Ferrari, vc
terá que levar em conta o resto da mensagem. Ou melhor, principalmente o
resto da mensagem, onde o ferrari questiona a relatividade da biologia
frente a evolução.

Sinceramente

FERRARI

- - - - - - - - - - - - - - -

Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Sistema de neutralização de materiais radioativos?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 21:52

Estava pensando com os meus botões até que me toquei que não tenho
botões - e se tivesse, eles não seriam bons ouvidos - então
compartilho com vcs esta viagem pessoal.

O que aconteceria se desenvolvêssemos um bom sistema de irradiação por
nêutrons e bombardeássemos - de modo controlado - os rejeitos
radioativos de usinas nucleares? Não seríamos capazes de acelerar a
decomposição dos radionuclídeos - até que atingissem um nível
equivalente à radiação natural ambiente?

(Estou com preguiça, não pesquisei na internet - tenho certeza de que
encontraremos propostas similares.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sistema de neutralização de materiais radioativos?
FROM: "Joaquim Santos" <Joaquim_Santos_8@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 22:39

Tecnologicamente complicado, economicamente insustentavel, politicamente sem dividendos... esqueça!
A energia gasta para transformar, se fosse possivel, elementos radiactivos saidos das usinas nucleares em elementos inertes, seria em quantidade muito superior a energia produzida por eles, facil fazer as contas...
De resto a ideia e boa, pelo menos bem intencionada.

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:52 PM
Subject: [ciencialist] Sistema de neutralização de materiais radioativos?


Estava pensando com os meus botões até que me toquei que não tenho
botões - e se tivesse, eles não seriam bons ouvidos - então
compartilho com vcs esta viagem pessoal.

O que aconteceria se desenvolvêssemos um bom sistema de irradiação por
nêutrons e bombardeássemos - de modo controlado - os rejeitos
radioativos de usinas nucleares? Não seríamos capazes de acelerar a
decomposição dos radionuclídeos - até que atingissem um nível
equivalente à radiação natural ambiente?

(Estou com preguiça, não pesquisei na internet - tenho certeza de que
encontraremos propostas similares.)

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sistema de neutralização de materiais radioativos?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 23:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joaquim Santos"
> A energia gasta para transformar, se fosse possivel, elementos
> radiactivos saidos das usinas nucleares em elementos inertes, seria
> em quantidade muito superior a energia produzida por eles, facil
> fazer as contas...

Como os rejeitos continuam liberando energia, não se poderia iniciar
um processo em cadeia - mais ou menos similar como nos vasos de reação?

O saldo energético, ao menos em tese, deveria ser positivo, já q a
reação é espontânea - apenas pensando em acelerar o processo.

Algo na linha de aproveitar os nêutrons q seriam absorvidos pelas
varetas de cádmio nos vasos de reação.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sistema de neutralização de materiais radioativos?
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 23:09

Me parece bem mais viável continuar "enterrando" esses rejeitos. O
efeito é o mesmo (torná-los inertes para o meio ambiente) e o custo é
imensamente menor.

Talvez fosse mais viável reaproveitar melhor parte desse rejeito da
mesma forma como se faz com os motores turbinados, por exemplo. Com
isso teríamos rejeitos "menos agressivos" e um melhor uso do potencial
energético do material radioativo original.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joaquim Santos"
> > A energia gasta para transformar, se fosse possivel, elementos
> > radiactivos saidos das usinas nucleares em elementos inertes, seria
> > em quantidade muito superior a energia produzida por eles, facil
> > fazer as contas...
>
> Como os rejeitos continuam liberando energia, não se poderia iniciar
> um processo em cadeia - mais ou menos similar como nos vasos de reação?
>
> O saldo energético, ao menos em tese, deveria ser positivo, já q a
> reação é espontânea - apenas pensando em acelerar o processo.
>
> Algo na linha de aproveitar os nêutrons q seriam absorvidos pelas
> varetas de cádmio nos vasos de reação.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 23:20

A didática foi criada justamente para se adequar a linguagem e o
método de exposição de um tema para um determinado público. Falar de
ciência para quem nunca teve um contato um pouco mais próximo com ela
ou para quem não compreende seus pressupostos básicos é altamente
complicado. Os termos são tomados livremente e interpretados conforme
o pressupostos anteriores de cada um.

Outro problema sério é a falta de foco único dessas conversas:
enquanto A fala de X, B pensa em Y, conclui que o certo é Z e retruca
argumentando W. Isso torna essas conversas extremamente improdutivas.

Junte-se a isso a não-linearidade das conversas por listas de
discussão e a heterogeneidade dos vários discursos simultâneos e você
terá a reencarnação bíblica da Torre de Babel.

Abraços
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá pessoal
>
> P.Q.P.!!!!
>
> Ferrari: "Ferrari não esta falando sobre evolução com base na
biologia, não está
> limitando o conceito de evolução aos processos biológicos, Ferrari está
> justamente questionando a aprosionamento deste conceito a biologia. "
>
> P.Q.P. duplos!!!! Não é "aprisionamento", é ADEQUAÇÃO! É o natural
cuidado científico em definir e determinar com clareza, precisão e
adequação cada conceito antes de se utilizar do mesmo, para garantir a
maior eficiencia na comunicação de idéias possível!
>
> Será que é tão difícil entender isso, que conceitos vagos geram
conversas vagas, sem precisão, onde um diz algo e quem escuta entende
outra coisa (como a conversa com o Ferrari)? Que evolução, em
biologia, tem definição precisa, e que NÃO pode ser "ampliada" para
encampar a mudança de estado do gelo para água? Sob pena de impedir
qualquer conversa, entendimento, estudo ou experimento???
>
> Quem se dispõe a explicar ao Ferrari o que os termos científicos
significam, seu uso e a necessidade de objetividade extrema nos
processos? Pelo menos o Ceteris Paribus???
>
> Fala sério, eu em outra mensagem disse que até apreciava as
mensagens mais malucas, pois mesmo estas geravam boas conversas, boas
explicações, e atraiam os que apenas leem as mensagens sem participar.
Mas, neste caso específico, o que exatamente de útil sai de mensagens
desse calibre???
>
> Ferrari: "Ou melhor, principalmente o resto da mensagem, onde o
ferrari questiona a relatividade da biologia frente a evolução. "
>
> Onde o Ferrari, o supra sumo do desconhecimento científico declarado
e admitido, "questiona" a relatividade da biologia frente a evolução
(o que quer que isso signifique)!!!
>
> Assim é demais, eu peço arrego, e assino minha desistência
irreversível destes debates malucos..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Ferrari
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, December 13, 2007 3:44 PM
> Subject: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
>
>
> Olá Takata!
>
> Takata >>> Mas Ferrari não percebe que...
>
> Takata, muita hora nesta calma! Se me permite, vou defender Ferrari.
>
> Ferrari não esta falando sobre evolução com base na biologia, não está
> limitando o conceito de evolução aos processos biológicos, Ferrari
está
> justamente questionando a aprosionamento deste conceito a
biologia. Sendo
> assim, é claro que a questão da laranjeira, por ser entidade
biologica, é o
> ponto mais fraco, vulnerável, e fácil de ser atacado. E não é a
toa que vc e
> o luiz se prendeu neste ponto e deixou o mais fundamental de lado.
Agora, se
> vc quiser mesmo encarar de frente a questão da evolução com o
Ferrari, vc
> terá que levar em conta o resto da mensagem. Ou melhor,
principalmente o
> resto da mensagem, onde o ferrari questiona a relatividade da biologia
> frente a evolução.
>
> Sinceramente
>
> FERRARI
>
> - - - - - - - - - - - - - - -
>
> Literatura:
>
> <http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com
>
> Clipoemas:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6
>
> Violão&Voz:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
>
> Filosofia:
>
> <http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com
>
> Matrix:
>
> <http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com
>
> Satsilvatube:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF
>
> Satsilva:
>
> <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
> http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2007 23:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Falar de ciência para quem nunca teve um contato um pouco mais próximo
> com ela ou para quem não compreende seus pressupostos básicos é
> altamente complicado.
>
> Outro problema sério é a falta de foco único dessas conversas:
[...]
>
> Junte-se a isso a não-linearidade das conversas por listas de
> discussão e a heterogeneidade dos vários discursos simultâneos e
> você terá a reencarnação bíblica da Torre de Babel.

Eu achava que fossem mais ou menos esses os problemas com o Ferrari,
até que resolvi tentar conversar com ele. Esses são problemas com o do
Ferrari, mas são os menores...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Incapacitando nerds
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 23:53

Incapacitando nerds <http://100nexos.com/arquivo/399>

<http://100nexos.com/media/nerd_sniping_port.gif>
Clique na imagem para ler a tira completa� do admirado
xkcd<http://xkcd.com/356/>
.

*Veja tamb�m:*
"Evil Aliens": Trash ufol�gico imperd�vel
<http://100nexos.com/arquivo/391>No primeiro epis�dio de "South Park",
Cart...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Efeito Matrix: uma ilusão retroativa
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 23:55

Efeito Matrix: uma ilus�o retroativa <http://100nexos.com/arquivo/400>


"Matrix" popularizou o efeito especial em que *o tempo anda cada vez mais
devagar at� parar*, no momento em que Neo aprende a desviar de balas. Todos
n�s experimentamos algo parecido em situa��es de estresse, como acidentes de
carro, e a sensa��o est� mesmo associada � id�ia de que antes de morrer toda
sua vida passaria a frente de seus olhos � em algumas fra��es de segundo.
Mas *se seu sonho � alcan�ar esse dom�nio do sistema*, uma pesquisa da
Baylor College of Medicine em Houston, EUA, sugere que *ser� t�o f�cil
quanto sair voando de um pr�dio como o Super-Homem*.

Para testar se as pessoas realmente conseguem acelerar sua percep��o do
mundo em momentos de estresse, vendo *tudo passar em "c�mera lenta"*, os
cientistas pediram que diversos volunt�rios realmente pulassem de grandes
alturas. Mas devidamente protegidos, claro, e com um dispositivo que lhes
exibia n�meros piscando muito rapidamente. Normalmente, os n�meros mudam t�o
rapidamente que n�o podem ser distinguidos, mas *se o c�rebro realmente
funciona mais rapidamente em tais situa��es*, ent�o como os volunt�rios
seriam capazes de ver tudo em "c�mera lenta", *ver os n�meros piscando seria
poss�vel*.

*Os resultados*: os volunt�rios em queda livre realmente acharam a
experi�ncia eletrizante. Cronometram *uma dura��o subjetiva para a pr�pria
queda mais de um ter�o maior* do que a de seus colegas com os p�s no ch�o �
comprovando que *o tempo realmente pareceu se esticar*. Mas se ele se
esticou para eles, *foram mesmo capazes de ver os n�meros piscando em c�mera
lenta? A resposta foi n�o*. Sua velocidade de percep��o do mundo continuou a
mesma.

"N�s descobrimos que *as pessoas n�o s�o como Neo em Matrix*, desviando-se
de balas em c�mera lenta. O paradoxo � de que pareceu aos participantes que
sua queda levou um longo tempo. A resposta ao paradoxo � que a estimativa de
tempo e a mem�ria est�o interligadas: *os volunt�rios apenas pensaram que a
queda levou um tempo maior em retrospecto*", disse o doutor David Eagleman,
professor-adjunto de neuroci�ncia e psiquiatria e ci�ncia do comportamento
na Baylor College.

Que nossa percep��o da dura��o de um evento se altere depois que ele passou
� apenas algo mais e faz�-lo dizer: "penso, logo
desisto<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/penso-logo-desisto-2749/>
".

Confira o paper em ingl�s sobre o estudo, "Does Time Really Slow Down during
a Frightening Event?<http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0001295>",
e a p�gina pessoal de Eagleman <http://neuro.bcm.edu/eagleman/> para muito
mais.

*Veja tamb�m:*
Penso, logo desisto <http://100nexos.com/arquivo/342> A maior das ilus�es
n�o � a ...
Mais ilus�o �tica: quarto de Ames
<http://100nexos.com/arquivo/125>Demonstra��o do quarto de Ames. O
q...
Fonte permite a ilus�o de controlar e reverter o
tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>� o mesmo efeito que ocorre
quando voc&eci...
Jornada ao mundo do paradoxo de ilus�o
<http://100nexos.com/arquivo/127>Curta de Eugen Erhan, "A journey in a
world of pa...
Truque e ilus�o �tica <http://100nexos.com/arquivo/385> Excelente v�deo com
dois truques simples e...


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SUBJECT: O fim das florestas em Marte
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2007 23:59

O fim das florestas em Marte <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1090>

<http://www.curiousnotions.com/mars/mars_plants.asp>
H� seis anos, imagens de Marte enviadas por sondas espaciais mostraram algo
intrigante: pareciam florestas em pleno planeta vermelho. O celebrado autor
de fic��o cient�fica Arthur C. Clarke chegou mesmo a especular seriamente
que as imagens seriam o que aparentavam. "*A imagem � t�o impressionante que
n�o � preciso dizer nada sobre ela � � t�o obviamente vegeta��o a qualquer
olho sem preconceitos*", declarou o escritor � revista Popular
Science<http://www.popsci.com/popsci/aviationspace/dab6d4d03cb84010vgnvcm1000004eecbccdrcrd.html>
.

Nesta semana, novas imagens com maior resolu��o do planeta liberadas
revelaram que as forma��es n�o se parecem tanto com �rvores:
<http://hirise.lpl.arizona.edu/PSP_003443_0980>

E de quebra sugerem uma explica��o mais prosaica. Os canais espalhando-se
como ramos no ch�o seriam formados pelo g�s liberado nas diferentes esta��es
nos p�los marcianos. N�o t�o surpreendente quanto �rvores, mas ainda assim
um fen�meno novo e genuinamente extraterrestre.

Clarke � uma figura peculiar: al�m de inventor do sat�lite de comunica��es �
seguramente uma das mais importantes cria��es do s�culo XX � � um cientista
com forma��o s�lida conhecido por sua fic��o com detalhes t�cnicos e mesmo
ataques a pseudoci�ncias. Mas tamb�m defende diversas id�ias heterodoxas,
como a "energia do ponto
zero<http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165060705>"
abordada em "3001 - A Odiss�ia Final", por exemplo, ou mesmo diversas
forma��es em Marte como estas "�rvores".
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=628>Civilizaci�n en Marte La
garantia soy jo! Mais um aparentemente bem-inte...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=354>Nefertite Acima em uma
batata-frita, e at� mesmo em Marte. A liga��o e...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=304>OVNI terrestre em Marte?
"Observando o c�u com o filtro verde de sua c�...
- Apenas uma pedra em
Marte<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=675>Nada por aqui, apenas
uma pedra estimulando a ilus�o conhecida como...
- Um zoom na (ex-)Face em
Marte<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=832>Clique na imagem
acima para ver uma anima��o fenomenal criad...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1090#respond>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hamsters pinguços?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 02:01

On Dec 13, 2007 10:59 AM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
> E na África e na Ásia não é raro que elefantes roubem e bebam estoques
> de cerveja e outros fermentados caseiros em habitações humanas. O q me
> lembra do Dumbo bêbedo (embora acidentalmente).
>
> http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/482001.stm

Há lendas budistas (bem, uma lenda budista que li) que menciona que
uma forma de pena capital utilizada antigamente na região da Índia era
largar um sujeito numa arena com um elefante bêbado. Parece que o
resultado era uma execução bem "divertida".

Curioso que os elefantes bêbados fiquem violentos.

Ou não. Ao escrever essas linhas foi ver no Google se todos os relatos
de elefantes bêbados eram violentos, e achei isso:
http://news.nationalgeographic.com/news/2005/12/1219_051219_drunk_elephant.html
http://news.softpedia.com/news/Elephants-don-t-get-drunk-15393.shtml

Mas elefantes realmente parecem ficar bêbados... qual seria a
explicação? Por que o estudo que contesta a embriaguez dos paquidermos
simplesmente não colheu amostras de sangue dos animais enquanto
pareciam bêbados?

Hmmmm

Mori


SUBJECT: Res: [ciencialist] Efeito Matrix: uma ilusão retroativa
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 09:46

[E]> discordo: sugiro que
o "efeito matrix" não venha do estresse, mas do intenso treinamento
em artes marciais. só um cérebro treinado a pensar e responder rápido
poderia alterar o "clock interno" da pessoa com adrenalina (susto).

Lembro d'uma vez que ia atravessar a rua e fui surpreendido por
um carro. Do outro lado da rua tinha um restaurante cheio de
ventiladores de teto. com o susto o vrruuummm dos ventiladores
virou um flap-flap-flap, deu pra enxergar as pás girando
e as pombas que voaram também ficaram em câmera lenta.
na época eu tava em intenso treinamento... acho que não
conseguiria o mesmo efeito hoje.

Experiência mal feita... conclusão apressada.

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br; painelovni@yahoogrupos.com.br; sbcr@yahoogroups.com; UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br; ufoburn@yahoogrupos.com.br; Ufolista@yahoogrupos.com.br; enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2007 22:55:17
Assunto: [ciencialist] Efeito Matrix: uma ilusão retroativa

Efeito Matrix: uma ilusão retroativa <http://100nexos.com/arquivo/400>


"Matrix" popularizou o efeito especial em que *o tempo anda cada vez mais
devagar até parar*, no momento em que Neo aprende a desviar de balas. Todos
nós experimentamos algo parecido em situações de estresse, como acidentes de
carro, e a sensação está mesmo associada à idéia de que antes de morrer toda
sua vida passaria a frente de seus olhos — em algumas frações de segundo.
Mas *se seu sonho é alcançar esse domínio do sistema*, uma pesquisa da
Baylor College of Medicine em Houston, EUA, sugere que *será tão fácil
quanto sair voando de um prédio como o Super-Homem*.

Para testar se as pessoas realmente conseguem acelerar sua percepção do
mundo em momentos de estresse, vendo *tudo passar em "câmera lenta"*, os
cientistas pediram que diversos voluntários realmente pulassem de grandes
alturas. Mas devidamente protegidos, claro, e com um dispositivo que lhes
exibia números piscando muito rapidamente. Normalmente, os números mudam tão
rapidamente que não podem ser distinguidos, mas *se o cérebro realmente
funciona mais rapidamente em tais situações*, então como os voluntários
seriam capazes de ver tudo em "câmera lenta", *ver os números piscando seria
possível*.

*Os resultados*: os voluntários em queda livre realmente acharam a
experiência eletrizante. Cronometram *uma duração subjetiva para a própria
queda mais de um terço maior* do que a de seus colegas com os pés no chão —
comprovando que *o tempo realmente pareceu se esticar*. Mas se ele se
esticou para eles, *foram mesmo capazes de ver os números piscando em câmera
lenta? A resposta foi não*. Sua velocidade de percepção do mundo continuou a
mesma.

"Nós descobrimos que *as pessoas não são como Neo em Matrix*, desviando-se
de balas em câmera lenta. O paradoxo é de que pareceu aos participantes que
sua queda levou um longo tempo. A resposta ao paradoxo é que a estimativa de
tempo e a memória estão interligadas: *os voluntários apenas pensaram que a
queda levou um tempo maior em retrospecto*", disse o doutor David Eagleman,
professor-adjunto de neurociência e psiquiatria e ciência do comportamento
na Baylor College.

Que nossa percepção da duração de um evento se altere depois que ele passou
é apenas algo mais e fazê-lo dizer: "penso, logo
desisto<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/penso-logo-desisto-2749/>
".

Confira o paper em inglês sobre o estudo, "Does Time Really Slow Down during
a Frightening Event?<http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0001295>",
e a página pessoal de Eagleman <http://neuro.bcm.edu/eagleman/> para muito
mais.

*Veja também:*
Penso, logo desisto <http://100nexos.com/arquivo/342> A maior das ilusões
não é a ...
Mais ilusão ótica: quarto de Ames
<http://100nexos.com/arquivo/125>Demonstração do quarto de Ames. O
q...
Fonte permite a ilusão de controlar e reverter o
tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>É o mesmo efeito que ocorre
quando voc&eci...
Jornada ao mundo do paradoxo de ilusão
<http://100nexos.com/arquivo/127>Curta de Eugen Erhan, "A journey in a
world of pa...
Truque e ilusão ótica <http://100nexos.com/arquivo/385> Excelente vídeo com
dois truques simples e...


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Efeito Matrix: uma ilusão retroativa
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 09:57

Que Matrix, que nada. Steve Austin já fazia isso em 1970. Ele corria bem
rápido, mas bem devagarinho...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
<exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>; <painelovni@yahoogrupos.com.br>;
<sbcr@yahoogroups.com>; <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>;
<ufoburn@yahoogrupos.com.br>; <Ufolista@yahoogrupos.com.br>; "enigmasonline"
<enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; "lista CA"
<ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:55 PM
Subject: [ciencialist] Efeito Matrix: uma ilusão retroativa


Efeito Matrix: uma ilusão retroativa <http://100nexos.com/arquivo/400>


"Matrix" popularizou o efeito especial em que *o tempo anda cada vez mais
devagar até parar*, no momento em que Neo aprende a desviar de balas. Todos
nós experimentamos algo parecido em situações de estresse, como acidentes de
carro, e a sensação está mesmo associada à idéia de que antes de morrer toda
sua vida passaria a frente de seus olhos - em algumas frações de segundo.
Mas *se seu sonho é alcançar esse domínio do sistema*, uma pesquisa da
Baylor College of Medicine em Houston, EUA, sugere que *será tão fácil
quanto sair voando de um prédio como o Super-Homem*.

Para testar se as pessoas realmente conseguem acelerar sua percepção do
mundo em momentos de estresse, vendo *tudo passar em "câmera lenta"*, os
cientistas pediram que diversos voluntários realmente pulassem de grandes
alturas. Mas devidamente protegidos, claro, e com um dispositivo que lhes
exibia números piscando muito rapidamente. Normalmente, os números mudam tão
rapidamente que não podem ser distinguidos, mas *se o cérebro realmente
funciona mais rapidamente em tais situações*, então como os voluntários
seriam capazes de ver tudo em "câmera lenta", *ver os números piscando seria
possível*.

*Os resultados*: os voluntários em queda livre realmente acharam a
experiência eletrizante. Cronometram *uma duração subjetiva para a própria
queda mais de um terço maior* do que a de seus colegas com os pés no chão -
comprovando que *o tempo realmente pareceu se esticar*. Mas se ele se
esticou para eles, *foram mesmo capazes de ver os números piscando em câmera
lenta? A resposta foi não*. Sua velocidade de percepção do mundo continuou a
mesma.

"Nós descobrimos que *as pessoas não são como Neo em Matrix*, desviando-se
de balas em câmera lenta. O paradoxo é de que pareceu aos participantes que
sua queda levou um longo tempo. A resposta ao paradoxo é que a estimativa de
tempo e a memória estão interligadas: *os voluntários apenas pensaram que a
queda levou um tempo maior em retrospecto*", disse o doutor David Eagleman,
professor-adjunto de neurociência e psiquiatria e ciência do comportamento
na Baylor College.

Que nossa percepção da duração de um evento se altere depois que ele passou
é apenas algo mais e fazê-lo dizer: "penso, logo
desisto<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/penso-logo-desisto-2749/>
".

Confira o paper em inglês sobre o estudo, "Does Time Really Slow Down during
a Frightening
Event?<http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0001295>",
e a página pessoal de Eagleman <http://neuro.bcm.edu/eagleman/> para muito
mais.

*Veja também:*
Penso, logo desisto <http://100nexos.com/arquivo/342> A maior das ilusões
não é a ...
Mais ilusão ótica: quarto de Ames
<http://100nexos.com/arquivo/125>Demonstração do quarto de Ames. O
q...
Fonte permite a ilusão de controlar e reverter o
tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>É o mesmo efeito que ocorre
quando voc&eci...
Jornada ao mundo do paradoxo de ilusão
<http://100nexos.com/arquivo/127>Curta de Eugen Erhan, "A journey in a
world of pa...
Truque e ilusão ótica <http://100nexos.com/arquivo/385> Excelente vídeo com
dois truques simples e...


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic: Fim da CPMF
FROM: Pedro Zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 10:06

Aproveitando a "enquete" e no mesmo espírito:
com o fim da CPMF os preços de muitos produtos, principalmente daqueles
que sofriam o famigerado "efeito cascata" dessa contribuição variarão de:
a) até -7% (em média)
b) até -3% (")
c) até -1% (")
d) 0% (")
d) no mínimo +2% (")
[]s
Pedro

Alvaro Augusto (L) wrote:

>Agora que a CPMF acabou, qual imposto você acha que o governo irá elevar em
>2008?:
>
>a) CSLL
>b) IRPJ
>c) IOF
>d) IPI
>e) Todas as alternativas acima
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto
>
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.com
>
>
>##### ##### ##### #####
>Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Incapacitando nerds
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 10:12

É a mais pura verdade!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <painelovni@yahoogrupos.com.br>;
<sbcr@yahoogroups.com>; "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>;
"lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 13, 2007 11:53 PM
Subject: [ciencialist] Incapacitando nerds


Incapacitando nerds <http://100nexos.com/arquivo/399>

<http://100nexos.com/media/nerd_sniping_port.gif>
Clique na imagem para ler a tira completa. do admirado
xkcd<http://xkcd.com/356/>
.

*Veja também:*
"Evil Aliens": Trash ufológico imperdível
<http://100nexos.com/arquivo/391>No primeiro episódio de "South Park",
Cart...


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hamsters pinguços?
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 10:21

Eu já tinha lido sobre elefantes "solitários" que se tornavam perigosos.
Fui procurar por isso, e acabei me deparando com histórias sobre
agressividade crescente dos elefantes devido a vários fatores, entre eles,
a desintegração dos grupos.

http://news.nationalgeographic.com/news/2005/06/0603_050603_elephants.html

http://veja.abril.com.br/081106/p_132.html

Gil

Em Fri, 14 Dec 2007 01:01:54 -0300, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
escreveu:

> On Dec 13, 2007 10:59 AM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
>> E na África e na Ásia não é raro que elefantes roubem e bebam estoques
>> de cerveja e outros fermentados caseiros em habitações humanas. O q me
>> lembra do Dumbo bêbedo (embora acidentalmente).
>>
>> http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/482001.stm
>
> Há lendas budistas (bem, uma lenda budista que li) que menciona que
> uma forma de pena capital utilizada antigamente na região da Índia era
> largar um sujeito numa arena com um elefante bêbado. Parece que o
> resultado era uma execução bem "divertida".
>
> Curioso que os elefantes bêbados fiquem violentos.
>
> Ou não. Ao escrever essas linhas foi ver no Google se todos os relatos
> de elefantes bêbados eram violentos, e achei isso:
> http://news.nationalgeographic.com/news/2005/12/1219_051219_drunk_elephant.html
> http://news.softpedia.com/news/Elephants-don-t-get-drunk-15393.shtml
>
> Mas elefantes realmente parecem ficar bêbados... qual seria a
> explicação? Por que o estudo que contesta a embriaguez dos paquidermos
> simplesmente não colheu amostras de sangue dos animais enquanto
> pareciam bêbados?
>
> Hmmmm
>
> Mori
>
>
> ##### ##### #####
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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>
>



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Hamsters pinguços?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 10:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
http://news.nationalgeographic.com/news/2005/12/1219_051219_drunk_elephant.html

Interessante. Sempre bom ter uma visão mais cética. Então a edição do
filme foi deturpada? Lá sugere-se que os elefantes peguem os frutos
derrubados.

> Por que o estudo que contesta a embriaguez dos paquidermos
> simplesmente não colheu amostras de sangue dos animais enquanto
> pareciam bêbados?

Bem, é sempre perigoso lidar com elefantes (e.g. no YouTube, basta
procurar por "Terrible Elephant Accident"). Ainda mais se estão
bêbedos (ou se assim se parecem).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 11:29

Eu ainda não li, apenas vi uma notícia, e estou dando uma olhada por
cima nuns posts de uns weblogs, como de um dos autores do artigo. A
notícia sobre o artigo tem afirmações impressionantes como:

"Nós somos geneticamente mais diferentes das pessoas que viviam há
cinco mil anos do que eles eram do Homem de Neandertal (que viveu
entre 350 mil e 25 mil anos atrás)"

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2143197-
EI238,00.html



Tenho algumas pergutas:

- O fato dos dados genéticos utilizados serem dos haplotipos, que,
por natureza, divergem mais rapidamente entre as populações, não
causaria um tipo de distorção, não podendo ser entendido como o
padrão do genoma inteiro?

- O crescimento demográfico, mais os haplotipos comparados, já não
causariam uma impressão de seleção natural onde na verdade o que
ocorre é deriva genética?

- A seleção natural, contra o senso comum, não pode ser algo que
"acelera" a evolução, é necessariamente algo que reduz sua possível
velocidade que tem seu limite máximo nas taxas de mutação (e talvez
influência também do crescimento demográfico apenas, não como taxa de
mutação, mas como aumento de variabilidade absoluta, me parece
lógico). Assim eu penso que a melhor resposta para uma aceleração da
evolução de modo geral, não é acirramento mas atenuação da seleção
natural, reduzindo a distância entre a evolução real e o potencial
que viria das das taxas de mutação. No caso da espécie humana, penso
que fatores culturais, como agricultura, medicina e industrialização
tenham determinado não maiores coeficientes de seleção, mas menores,
sendo responsáveis inclusive pela enorme explosão demográfica.

- Segundo Haldane, a taxa de fixação de novas mutações num cenário
favorável é de um gene para 300 gerações, aproximadamente, isso é bem
menos do que aparentemente foi constatado, me parece. (uma ressalva
minha é que Haldane teorizou essa taxa apenas com base em genes
dominantes, se não me engano; imagino que genes recessivos se
beneficiem de uma velocidade maior de fixação análoga a maior
velocidade da evolução neutra)

- Um aumento de seleção natural, ainda tem ainda sua lógica, no
entanto: com mais variação genética de modo geral, pelo crescimento
demográfico, aumenta a probabilidade de eventuais variações
adaptativas também. Mas como detectá-las seguramente, frente a
menores coeficientes seletivos de modo geral (que deixariam todos os
genes com um padrão um pouco mais próximo do de seleção)?

- Uma das argumentações que eu ouvi (Larry Moran) a favor da seleção
é que, é uma assunção boba e falha a de que o ser humano "parou de
evoluir" (eu não acho que seja exatamente o caso também, conforme
disse anteriormente), que já atingimos picos adaptativos/potenciais
em inteligência, força física, resistência imunológica, etc. Bem, eu
não acho que tenhamos atingido tais picos, mas é novamente o caso de
se perguntar se eventuais variações genéticas nesse sentido, em
especial coisas como inteligÊncia e força física, fizeram com que as
pessoas tivessem significativamente mais filhos. Não é algo que me
soa como muito plausível.



O artigo pode ser baixado aqui:

http://www.anthro.utah.edu/PDFs/accel.pnas.smallpdf.pdf



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 11:41

Esqueci de mencionar:

Costumava-se falar que, os humanos são mais diferentes *dentre* as
populações, do que entre as populações. Penso que isso era dito não
apenas com alguma base teórica, mas principalmente empírica, embora
não saiba se é de fato (acho que a afirmação deve ser mais
originalmente ou mais freqüentemente atribuída à Lewontin), mas
falavam meio como se fosse. (Até porque, me parece mais teoricamente
intuitivo o contrário, maior divergência entre populações)

Como é que ficou isso, frente à afirmação de que somos mais
diferentes das pessoas de 5 mil anos atrás do que eles eram dos
neanderthais?

Essa afirmação de maior diferença dentro das populações era ou não
era baseada em dados empíricos? As duas afirmações são mesmo opostas,
ou pode ser que as populações tenham mais diferenças dentro delas
próprias do que entre elas, ao mesmo tempo em que diferem mais entre
si do que os humanos de 5 mil anos diferiam dos neanderthais?


Danniel Soares



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 12:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> Como é que ficou isso, frente à afirmação de que somos mais
> diferentes das pessoas de 5 mil anos atrás do que eles eram dos
> neanderthais?

Não muda, ué. Uma coisa é uma comparação horizontal (no espaço), outra
é uma comparação vertical (no tempo).

Vamos fazer uma analogia com distâncias físicas. Temos inicialmente 10
indivíduos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Todos estão no ponto S=0,
no tempo t=0. No tempo t=1, os 10 indivíduos deram origem a 2
descendentes cada: 1a, 1b, 2a, 2b, 3a, 3b, 4a, 4b, 5a, 5b, 6a, 6b, 7a,
7b, 8a, 8b, 9a, 9b, 10a e 10b, todos estão no ponto S=1. No tempo t=2,
os 20 indivíduos deram origem a 2 descendentes cada: 1a'(S=20),
1a"(21), 1b'(22), 1b"(23), 2a'(20), 2a"(21), 2b'(23), 2b"(22),
3a'(20), 3a"(22), 3b'(21), 3b"(23), 4a'(20), 4a"(22), 4b'(23),
4b"(21), 5a'(20), 5a"(23), 5b'(21), 5b"(22), 6a'(20), 6a"(23),
6b'(22), 6b"(21), 7a'(21), 7a"(20), 7b'(22), 7b"(23), 8a'(21),
8a"(20), 8b'(23), 8b"(22), 9a'(21), 9a"(22), 9b'(20), 9b"(23),
10a'(21), 10a"(22), 10b'(23), 10b"(20).

A média das posições dos indivíduos descendentes de 1 é S=21,5. O
mesmo para 2, para 3, para 4... A distância entre as populações é zero
neste exemplo, já q a média é idêntica. A distância entre os
indivíduos de uma mesma população é maior do que a distância entre as
populações. E a distância das populações do tempo t=2 para as
populações do tempo t=1 (20,5) é maior do que a distância das
populações do tempo t=1 para o tempo t=0 (1).

> Essa afirmação de maior diferença dentro das populações era ou não
> era baseada em dados empíricos?

Sim. Por meio de análises como SNP - polimorfismos de uma única
posição nucleotídica no ADN. (E antes, por RFLP e polimorfismos de
isozimas.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 14:03

Olá Takata!

Em tempo...

Takata >>> Ninguém falou em xis mais inteligente do que ípsolon.

--- As pessoas aprendem muito mais com os exemplos executados do que com o
que lhes é dito verbalmente.





Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 14:03

Olá Takata! C-manos!



Takata, de alguma forma, não sei porque, vc está mais aberto a minha
expressão. Sim, tenho tomado o cuidado de não escrever aquela palavra
proibida e outra coisas mais, pra passar no seu firewall, mas vc também está
mais flexivel na minha moderação. Como vc pergunta na outra mensagem, creio
que este é um exemplo de aprendizagem minha, e sua também . Eu tenho
aprendido com a minha condição de moderado e vc também tem aprendido com a
sua condição de moderador.



Veja, meu discurso não é vitimista. Respeito sua interpretação, mas a minha
não é assim. Meu discurso é pedagogico e, neste caso especifico, sobre
aprendizagem cientifica.



Convivo com a questão da aprendizagem de diversas maneiras, e atualmente
penso tal como me expressei no email anterior.



Pra ilustrar e exemplificar esta questão de “errar” e aprendizagem que
coloquei, vou dar um dado que vc não tem como saber.



É comum chegar emails em PVT aqui na minha caixa postal de pessoas que se
interessam por algo que falei e que desejam debater sobre o assunto. Pessoas
aqui da c-list e de outras listas. Costumo indagar estas pessoas: “Se vc é
membro da lista porque quer debater em PVT? Vamos debater na lista.” Estas
pessoas desaparecem, da minha caixa postal e da lista.



Entende o que estou apontando? O firewall-da-censura vai se instalando na
cabeça delas e elas nem percebem. No caso aqui da c-list, talvez por medo da
sabedoria esmagadora do Takata-sabe-tudo, talvez por medo de ser
ridicularizado pelas ironias do Luiz Ferraz, talvez por medo de ser
esculachado pelo eterno “acha saco!” do Homero, e etc...



E não estou dizendo que a culpa da auto-censura dessas pessoas, é do Takata,
do Luiz Ferraz, do Homero, etc... Não, é deles mesmos, são eles que se
auto-censuram, e mais ninguém. O que estou dizendo é que vc, Takata, e
outros, quer estejam consciente disto, quer não, fazem parte deste processo.
O que estou disendo é que isto acontece. Estou apenas fornecendo dados, que
talvez vc (s) desconheça(m) e questionando: será que seus parametros de
moderação são realmente benéficos ao grupo? Será que eles mais ajudam ou
mais prejudicam a aprendizagem, o desenvolvimento cientifico?



O outro email, respondo depois, ok.







Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva











From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of rmtakata
Sent: quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 17:46
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "Ferrari" <emailferrari@...>
> Ah! Mas o Takata é mais inteligente "do que" o Ferrari, mais

Ninguém falou em xis mais inteligente do que ípsolon.

> Albertos, Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a
> aprendizagem-Takata por simples imposição, autoridade ou ameaça de
> explusão da escola (grupo), ai não é respeito a aprendizagem-Takata,
> é imposição de poder através do medo.

Ninguém nunca foi ameaçado de expulsão por não entender ciências. A
vítima inocente (leia-se Murilo Filo, vulgo, Avalanchedrive) está por
um fio de ser expulso por ser mal-educado ("pior-educado", diria FHC),
eufemismo para "ofensivo".

Esse discurso vitimista não cola. E ainda por cima distorcendo os
fatos. Fica muito, muito feio. Até para um auteçáider.

Mas sem querer bancar o psicólogo, não me supreende tal estado de
confusão mental a ponto de confundir uma coisa com outra - ameaça de
expulsão da "vítima inocente" por xingar outros membros do grupo com
críticas pelo caráter acientífico da "vítima inocente" e de "ípsolon".
Isso explica as mensagens sem pé-nem-cabeça.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 14:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> - O fato dos dados genéticos utilizados serem dos haplotipos, que,
> por natureza, divergem mais rapidamente entre as populações, não
> causaria um tipo de distorção, não podendo ser entendido como o
> padrão do genoma inteiro?

Vc quer dizer: "haplótipos, que por natureza divergem mais
rapidamente" ou "haplótipos que por natureza divergem mais
rapidamente"? - a vírgula é essencial.

Se houver vírgula trata-se de uma oração subordinada adjetiva
explicativa - nesse caso, vc está dizendo q é da natureza dos
haplótipos divergirem mais rapidamente - o que não é verdade (um dado
haplótipo pode divergir mais rapidamente ou mais lentamente do q o
restante do genoma a depender do caso).

Se não houver vírgula, trata-se de uma adjetiva restritiva - nesse
caso, vc está perguntando se ao escolherem haplótipos especiais com
maior taxa de divergência estariam causando uma distorção. Mas parece
q fizeram um screening geral (usaram a base HapMap) e não para apenas
alguns poucos elementos do genoma humano. Embora a comparação com
neandertais só possa ser feita parcialmente - já q não se tem ainda
todo o genoma deles sequenciado.

> - O crescimento demográfico, mais os haplotipos comparados, já não
> causariam uma impressão de seleção natural onde na verdade o que
> ocorre é deriva genética?

"Rejecting neutrality. The LDD test is weaker as applied to rare
alleles, which may exhibit significant LD because of recent population
growth. However, as in [3], we have entirely excluded rare alleles
from analysis. By using a very stringent frequency cutoff of 22%, we
have included age estimates for only those alleles that provide very
strong evidence of selection [3, 7, 14]. Furthermore, the candidate
selected genes occur predominantly in genic regions, and
preferentially include genes in functional classes that are plausible
targets for recent adaptive changes. No neutral explanation, including
population structure, can account for these features; only selection can."

E é estranho pensar em deriva genética em um cenário de crescimento
demográfico.

> - A seleção natural, contra o senso comum, não pode ser algo que
> "acelera" a evolução

Opa! Claro q pode. Sim ela diminui - de modo geral - a variação em uma
população, mas como essa diminuição é direcional, isso acarreta uma
mudança na proporção alélica, q resulta em evolução. A seleção natural
é um dos principais motores evolutivos.

> - Segundo Haldane, a taxa de fixação de novas mutações num cenário
> favorável é de um gene para 300 gerações, aproximadamente, isso é
> bem menos do que aparentemente foi constatado, me parece.

Como assim? 300 gerações são cerca de 3.000 anos (considerando-se uma
geração de 10 anos), q corresponde, grosso modo, aos 5.000 anos
comentados - e há bem mais do q um único gene com proporções alteradas.

> adaptativas também. Mas como detectá-las seguramente, frente a
> menores coeficientes seletivos de modo geral (que deixariam todos os
> genes com um padrão um pouco mais próximo do de seleção)?

Se não há seleção, um dado sítio nucleotídico tende a evoluir de modo
neutro. Utilizando-se a taxa de mutações espontâneas - ou
comparando-se com regiões de evolução neutra ou próxima à neutralidade
(como íntrons) - pode-se estimar quanto da diversidade potencial foi
suprimida. Claro, é preciso analisar outras alternativas, como efeito
carona, antes de atribuir à seleção.

> especial coisas como inteligÊncia e força física, fizeram com que as
> pessoas tivessem significativamente mais filhos. Não é algo que me
> soa como muito plausível.

Não é preciso q tenha mais filhos, basta q os filhos tenham uma chance
maior de reprodução - sobrevivam mais até a idade adulta, tenham mais
recursos, etc.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 14:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> --- As pessoas aprendem muito mais com os exemplos executados do que
> com o que lhes é dito verbalmente.

O q revela por q não adianta escrever para vc explicando as coisas...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Off-topic anunciado.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 16:35

Lista,

Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de carreira, atuais: daquí eu não saio, daquí ninguém me tira, que aquí muito bom, aquí é bom demais, segundo o filósofo pernambuco, Nando do Cordel.

O jeito foi formatar minha máquina, que usa a plataforma ruindows, segundo os adeptos felizes do Linux.
Era preciso salvar algumas "toneladas" de e-mails deste e de outro fórum.
Chutei o seguinte: copiei o arquivo Identities, que armazena todos os dbx(docs.and senttings\victor\conf.locais\dados de aplicativos\identities) para outro HD na mesma máquina. Esperava que, após a reinstalação do XP, pudesse importar tudo novamente, ou recuperar de alguma maneira. Não estou conseguindo.
Certa ocasião, alguém daí resolveu para mim algo relacionado a e-mails, recuperação.

A questão é a seguinte:

como, usando o conteudo da pasta Identities, que copiei para outro HD, poderei recuperar os e-mails que estão alí?

Avisei que era off-topic.

Sds,
Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 17:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Entende o que estou apontando? O firewall-da-censura vai se
> instalando na cabeça delas e elas nem percebem.

Ótimo, se eu tiver feito tal serviço já estarei recompensado. Isso se
liga diretamente à linha de mensagens sobre "filtro de irrelevância".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 18:00

Olá JVictor

Se os arquivos DBX estão mesmo na pasta que salvou, não deve ser difícil recuperar. O Outlook pode importar diretamente das pastas DBX.

Talvez o problema seja que pastas identities tem atributos de Hidden e System, e pode deixar os arquivos invisiveis. Isso é um problema inclusive no momento de salvar a pasta, pois pode não ter realmente copiado os arquivos.

Você já tentou usar a importação do menu Arquivo do Outlook? Em tese, bastaria escolher a versão correta do antigo Outlook, informar a pasta onde os DBX estão, e pronto.

O que exatamente não está conseguindo fazer, nesse processo?

Um abraço.

Homero

PS: Por segurança, é sempre bom, a partir de um certo nível de conhecimento em computação, modificar o padrão de exibição do gerenciador de arquivo do WIN, para exibir extensões de arquivo, arquivos ocultos e arquivos do sistema. Isso evita ser enganado por virus disfarçados (por exemplo, um arquivo com este nome "coisa_legal_de_se_ver.jpg.exe" será exibido por default como "coisa_legal_de_se_ver.JPG, sem a real extensão EXE do virus).

Abra o Explorer (não o navegador, o gerenciador de arquivos), clique no menu Ferramentas, depois em Opções de Pasta, depois na aba Modo de Exibição, role a tela para mostrar as opções que deve modificar:

Ocultar arquivos protegidos do sistema operacional
Ocultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos (o mais importante, para não ser engando por virus)
Mostrar pastas e arquivos ocultos (para poder visualizar as pastas identities com os arquivos DBX)





----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 14, 2007 3:35 PM
Subject: [ciencialist] Off-topic anunciado.


Lista,

Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de carreira, atuais: daquí eu não saio, daquí ninguém me tira, que aquí muito bom, aquí é bom demais, segundo o filósofo pernambuco, Nando do Cordel.

O jeito foi formatar minha máquina, que usa a plataforma ruindows, segundo os adeptos felizes do Linux.
Era preciso salvar algumas "toneladas" de e-mails deste e de outro fórum.
Chutei o seguinte: copiei o arquivo Identities, que armazena todos os dbx(docs.and senttings\victor\conf.locais\dados de aplicativos\identities) para outro HD na mesma máquina. Esperava que, após a reinstalação do XP, pudesse importar tudo novamente, ou recuperar de alguma maneira. Não estou conseguindo.
Certa ocasião, alguém daí resolveu para mim algo relacionado a e-mails, recuperação.

A questão é a seguinte:

como, usando o conteudo da pasta Identities, que copiei para outro HD, poderei recuperar os e-mails que estão alí?

Avisei que era off-topic.

Sds,
Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 18:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> > - O fato dos dados genéticos utilizados serem dos haplotipos,
que,
> > por natureza, divergem mais rapidamente entre as populações, não
> > causaria um tipo de distorção, não podendo ser entendido como o
> > padrão do genoma inteiro?
>
> Vc quer dizer: "haplótipos, que por natureza divergem mais
> rapidamente" ou "haplótipos que por natureza divergem mais
> rapidamente"? - a vírgula é essencial.
>
> Se houver vírgula trata-se de uma oração subordinada adjetiva
> explicativa - nesse caso, vc está dizendo q é da natureza dos
> haplótipos divergirem mais rapidamente - o que não é verdade (um
dado
> haplótipo pode divergir mais rapidamente ou mais lentamente do q o
> restante do genoma a depender do caso).

Era isso que eu sugeria sim. Não suponho que seja algo rígido como
uma lei, mas como eles são mais ou menos "marcadores" de diferentes
populações, os pontos que mais evidenciam as diferenças entre as
populações no genoma, acho que deve ser relevante, teria que se
"descontar" isso de um jeito, talvez, essa tendência a divergência
pela natureza do que são os haplótipos talvez pudesse acabar se
confundindo com seleção.





> Se não houver vírgula, trata-se de uma adjetiva restritiva - nesse
> caso, vc está perguntando se ao escolherem haplótipos especiais com
> maior taxa de divergência estariam causando uma distorção. Mas
parece
> q fizeram um screening geral (usaram a base HapMap) e não para
apenas
> alguns poucos elementos do genoma humano. Embora a comparação com
> neandertais só possa ser feita parcialmente - já q não se tem ainda
> todo o genoma deles sequenciado.

Hummm... acho que estou bem por fora, tinha entendido que isso de
usar o HapMap consistia nisso que falei anteriormente, de usar algo
que já mostraria mais divergência por natureza mesmo.





>
> > - O crescimento demográfico, mais os haplotipos comparados, já
não
> > causariam uma impressão de seleção natural onde na verdade o que
> > ocorre é deriva genética?
>
> "Rejecting neutrality. The LDD test is weaker as applied to rare
> alleles, which may exhibit significant LD because of recent
population
> growth. However, as in [3], we have entirely excluded rare alleles
> from analysis. By using a very stringent frequency cutoff of 22%,
we
> have included age estimates for only those alleles that provide
very
> strong evidence of selection [3, 7, 14]. Furthermore, the candidate
> selected genes occur predominantly in genic regions, and
> preferentially include genes in functional classes that are
plausible
> targets for recent adaptive changes. No neutral explanation,
including
> population structure, can account for these features; only
selection can."
>
> E é estranho pensar em deriva genética em um cenário de crescimento
> demográfico.


Eu não conheço esses testes ainda. Meu raciocínio básico é que, se a
analálise é praticamente apenas estatística (sem mostrar as
diferenças adaptativas entre os diferentes alelos), penso eu,
aparentes desvios do aleatório podem ser aleatoriedade mesmo assim.
Ao mesmo tempo, deve ter havido, previsivelmente, mais evolução
neutra/aleatória também. Então acho que talvez tivesse que se
"elevar" o nível de desvio do aleatório para que se possa considerar
como sendo realmente não-aleatório. Mas, por outro lado, são só
divagações que ficam fervilhando com esses resultados que me parecem
meio estranhos, sem nem ter lido muito ainda.





> > - A seleção natural, contra o senso comum, não pode ser algo que
> > "acelera" a evolução
>
> Opa! Claro q pode. Sim ela diminui - de modo geral - a variação em
uma
> população, mas como essa diminuição é direcional, isso acarreta uma
> mudança na proporção alélica, q resulta em evolução. A seleção
natural
> é um dos principais motores evolutivos.

A minha colocação talvez não tenha sido muito boa, depende de como se
quantificar a evolução. A seleção de qualquer forma, na maior parte
do tempo, freia e dirige a evolução, não a "acelera"; e quando a
"acelera", não deve acelerar tanto quanto poderia ser acelerada com a
diminuição da seleção, que sempre aproximaria a evolução das taxas de
mutação "puras", que determinariam o máximo (inatingível no mundo
real) do potencial de evolução.

Se a evolução é meramente difernças entre as populações ancestrais e
descendentes, seria uma aceleração na evolução uma condição de
seleção extrema que acabasse com 99% da população, menos os
portadores de uma característica rara previamente existente. E seria
menos evolução um cenário inverso, de seleção amena ou tolerante com
"inovações", contanto que não houvesse no mesmo período de tempo, um
acúmulo de diferenças proporcionalmente igual ou maior, o que
realmente não é possível, não tem como numa geração uma população bem
diversa se diversificar mais do que seria a diferença entre ela e um
parte seleta dela mesma.


De qualquer forma, se o que ocorreu na evolução humana agora foi
seleção num período de grande expansão demográfica, acho que o que
temos devem ser casos de seleção extremamente "suave" ("soft
selection"), já que não podemos atribuir a expansão em si à seleção.

... estou meio perdido no meio dos meus raciocínios, paro esse trecho
por aqui para não ficar divagando...






> > - Segundo Haldane, a taxa de fixação de novas mutações num
cenário
> > favorável é de um gene para 300 gerações, aproximadamente, isso
é
> > bem menos do que aparentemente foi constatado, me parece.
>
> Como assim? 300 gerações são cerca de 3.000 anos (considerando-se
uma
> geração de 10 anos), q corresponde, grosso modo, aos 5.000 anos
> comentados - e há bem mais do q um único gene com proporções
alteradas.


Bem, os cálculos do Haldane levavam em conta "hard selection" (e acho
que só genes dominantes). Se admitimos que o crescimento demográfico
não foi devido a seleção diretamente, acho que temos um enorme espaço
aberto, até "extra" para seleção "soft", que deve poder ir
razoavelmente além desse número de 1 gene fixado por 300 gerações.
Fora isso, não são fixações na espécie (até porque falam de
divergências na espécie), em populações. Daí acho que o processo
histórico também favorece a divergência através de efeito fundador e
deriva, algumas vezes fazendo com que uma nova população já se divida
consideravelmente distinta em parte, e talvez do outro lado, fazendo
desaparecer as coisas que a população ancestrai tinha em comum com
essa, por deriva. Engraçado como as coisas parecem fazer sentido ao
mesmo tempo que não... estranha sensação...



>
> > adaptativas também. Mas como detectá-las seguramente, frente a
> > menores coeficientes seletivos de modo geral (que deixariam
todos os
> > genes com um padrão um pouco mais próximo do de seleção)?
>
> Se não há seleção, um dado sítio nucleotídico tende a evoluir de
modo
> neutro. Utilizando-se a taxa de mutações espontâneas - ou
> comparando-se com regiões de evolução neutra ou próxima à
neutralidade
> (como íntrons) - pode-se estimar quanto da diversidade potencial
foi
> suprimida. Claro, é preciso analisar outras alternativas, como
efeito
> carona, antes de atribuir à seleção.


Hummm... estou meio confuso para comentar... tenho essa sensação de
que seleção "suave" ocorrendo ao mesmo tempo que ocorre crescimento
demográfico por atenuação da seleção geraria um padrão mais difícil
de se discernir uma coisa da outra. De um lado os genes selecionados
não são selecionados tão drasticamente, e do outro, espera-se mais
desvios do aleatório sem ser por seleção, mas ironicamente,
aleatórios, acho. Esses por sua vez teriam maior chance de ocorrer no
genoma como um todo em vez de nessas áreas, mais restritas, imagino,
que serviriam de amostra de evolução neutra.




>
> > especial coisas como inteligÊncia e força física, fizeram com
que as
> > pessoas tivessem significativamente mais filhos. Não é algo que
me
> > soa como muito plausível.
>
> Não é preciso q tenha mais filhos, basta q os filhos tenham uma
chance
> maior de reprodução - sobrevivam mais até a idade adulta, tenham
mais
> recursos, etc.
>
> []s,
>
> Roberto Takata


Sim, tenham menos filhos sendo selecionados negativamente. Mesmo
assim, acho difícil imaginar exemplos importantes desse tipo de coisa
para essa proporção de evolução que estão passando, como com essa das
essas diferenças entre sapiens e neanderthalensis serem menores. Elas
devem ser apenas menos numerosas, imagino, mas serem menos
significativas. Se for o caso, talvez seja impressionante o tanto de
evolução que pode haver dentro do que talvez ainda possa ser
considerado estase.

É então como se fosse mais do que uma cronoespeciação, ao mesmo
tempo, sem ser. O sentido de espécie fica meio perdido, ainda mais
que nem sabemos se sapiens e neanderthalensis poderiam procriar. Ao
mesmo tempo me é claro que a diversidade dentro de uma espécie pode
ser maior do que a diferença entre duas espécies, uma vez que a
fisiologia da especiação ou os caracteres taxonômicos com os quais se
define que há uma especiação são coisas bem específicas, não dependem
necessariamente do total das diferenças.

Acho que um jeito de talvez fazer isso ficar menos estranho na minha
cabeça é pensar em analogia com raças de cães... como os chow-chow
serem parentes mais próximso dos lobos do que os pastores alemães, e
esse tipo de coisas... talvez estágios do desenvolvimento... a mesma
pessoa como embrião avançado e adulto difere mais fenotípicamente do
que com outro embrião ou com outro adulto... mas ainda deve levar
algum tempo até aceitar isso...

...mas não vou ficar nem um pouco surpreso (na verdade bastante
aliviado) se for eventualmente dado como consideravelmente exagerado
o papel da seleção nisso tudo (ou a forma como foi divulgado o papel
da seleção)...



Danniel Soares




SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.
FROM: "Marcelo C Pinto" <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 19:12

On Fri, 14 Dec 2007 16:35:19 -0200, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
wrote:

> Lista,
>
> Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do
> firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de
> carreira, atuais: daquí eu não saio, daquí ninguém me tira, que aquí
> muito bom, aquí é bom demais, segundo o filósofo pernambuco, Nando do
> Cordel.

Sem querer ser chato ou "xiita". Uma possível solução seria:

Linux e/ou uma conta de email que suporte imap
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_Message_Access_Protocol)

abs,

Marcelo
--
Using Opera's revolutionary e-mail client: http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 19:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> Era isso que eu sugeria sim. Não suponho que seja algo rígido como
> uma lei, mas como eles são mais ou menos "marcadores" de diferentes
> populações, os pontos que mais evidenciam as diferenças entre as
> populações no genoma, acho que deve ser relevante, teria que se
> "descontar" isso de um jeito, talvez, essa tendência a divergência
> pela natureza do que são os haplótipos talvez pudesse acabar se
> confundindo com seleção.

Na verdade, haplótipo é apenas o conjunto de seqüências q ocorrem em
sintenia.

> Eu não conheço esses testes ainda. Meu raciocínio básico é que, se a
> analálise é praticamente apenas estatística (sem mostrar as
> diferenças adaptativas entre os diferentes alelos), penso eu,
> aparentes desvios do aleatório podem ser aleatoriedade mesmo assim.

Aparentes desvios aleatórios (isto é, q não passem pelo teste da
hipótese nula) *são* tratados como aleatórios. O q se procura são
desvios da aleatoriedade.

> Ao mesmo tempo, deve ter havido, previsivelmente, mais evolução
> neutra/aleatória também. Então acho que talvez tivesse que se
> "elevar" o nível de desvio do aleatório para que se possa considerar
> como sendo realmente não-aleatório.

Isso é feito comparando-se as proporções de alterações com as
proporções de alterações em seqüências q se consideram em evolução
neutra - por exemplo, trechos intrônicos ou de pseudogenes.

> A seleção de qualquer forma, na maior parte do tempo, freia e dirige
> a evolução, não a "acelera"

Hmmmm, não é bem assim. Claro, existem a seleção balanceadora e a
negativa. Mas uma seleção positiva direcional empurra a evolução
ladeira acima.

> e quando a "acelera", não deve acelerar tanto quanto poderia ser
> acelerada com a diminuição da seleção, que sempre aproximaria a
> evolução das taxas de mutação "puras", que determinariam o máximo
> (inatingível no mundo real) do potencial de evolução.

Nem tto. A velocidade de evolução por pressão de mutação é muito baixa
- salvo para genes em q as taxas sejam particularmente altas.

Se, por outro lado, houver uma seleção de 1% positiva para um alelo,
ele pode se fixar em apenas algumas dezenas de gerações.

> Se a evolução é meramente difernças entre as populações ancestrais e
> descendentes, seria uma aceleração na evolução uma condição de
> seleção extrema que acabasse com 99% da população, menos os
> portadores de uma característica rara previamente existente.

E *é* uma evolução acelerada.

> menos evolução um cenário inverso, de seleção amena ou tolerante com
> "inovações", contanto que não houvesse no mesmo período de tempo, um
> acúmulo de diferenças proporcionalmente igual ou maior, o que
> realmente não é possível, não tem como numa geração uma população
> bem diversa se diversificar mais do que seria a diferença entre ela
> e um parte seleta dela mesma.

E *é* uma evolução lenta.

> De qualquer forma, se o que ocorreu na evolução humana agora foi
> seleção num período de grande expansão demográfica, acho que o que
> temos devem ser casos de seleção extremamente "suave" ("soft
> selection"), já que não podemos atribuir a expansão em si à seleção.

Os autores não atribuem. O q atribuem é a evolução de diversos locos -
entre os quais o q produz a lactase.

> aberto, até "extra" para seleção "soft", que deve poder ir
> razoavelmente além desse número de 1 gene fixado por 300 gerações.

Se depender de mutações apenas, melhor esquecer. A taxa média de
mutações fica na ordem 10^-4 a 10^-5 mutações por loco por geração.

> Sim, tenham menos filhos sendo selecionados negativamente. Mesmo
> assim, acho difícil imaginar exemplos importantes desse tipo de
> coisa para essa proporção de evolução que estão passando, como com
> essa das essas diferenças entre sapiens e neanderthalensis serem
> menores.

Muito fácil na verdade, pandemias tornam-se freqüentes com populações
grandes e densas. Estima-se q em tempos modernos, uma pandemia a cada
80 anos se estabeleça nas populações humanas. É um cenário muito
propício para seleção.

O leite é uma importante fonte de proteínas. Adultos q tenham acesso
ao leite de animais beneficiam-se - particularmente mulheres lactentes.

Guerras são bastante freqüentes. Indivíduos de melhor constituição
física tenderiam a se dar melhor. Igualmente os q fossem espertos o
suficiente para escapar de perigos. Ou q fossem resistentes a doenças
e períodos de privações.

Se foi isso ou não, depende de outros estudos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 20:08


----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 14, 2007 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.


João Victor, eu também baixava todos os emails , e salvava textos
interessantes no computador. Mas de uns tempos pra cá, passei a deixar
tudo no gmail mesmo, e usar "marcadores" pra separar as mensagens mais
interessantes por assunto.

Uso um client de email em casa, mas *sem* remover as mensagens do servidor
:)
Não é o ideal, mas ajudou bastante. No caso de você formatar o computador,
continua tudo lá, bonitinho!

Gil

Em Fri, 14 Dec 2007 15:35:19 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Lista,
>
> Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do
> firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de
> carreira, atuais: daquí eu não saio, daquí ninguém me tira, que aquí
> muito bom, aquí é bom demais, segundo o filósofo pernambuco, Nando do
> Cordel.
> O jeito foi formatar minha máquina, que usa a plataforma ruindows,
> segundo os adeptos felizes do Linux.
> Era preciso salvar algumas "toneladas" de e-mails deste e de outro fórum.
> Chutei o seguinte: copiei o arquivo Identities, que armazena todos os
> dbx(docs.and senttings\victor\conf.locais\dados de
> aplicativos\identities) para outro HD na mesma máquina. Esperava que,
> após a reinstalação do XP, pudesse importar tudo novamente, ou recuperar
> de alguma maneira. Não estou conseguindo.
> Certa ocasião, alguém daí resolveu para mim algo relacionado a e-mails,
> recuperação.
>
> A questão é a seguinte:
>
> como, usando o conteudo da pasta Identities, que copiei para outro HD,
> poderei recuperar os e-mails que estão alí?
>
> Avisei que era off-topic.
>
> Sds,
> Victor.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 20:13

Caro Gil,

Grato pelo retorno.
Só um observação. O J.Victor não dá para advinhar se
é José ou João. Gostaria que fosse João. Mas José é o meu nome.

Bem, sobre o os dbx ainda não encontrei um caminho para salvá-los. Bem,
espero que haja solução. Se não houver, bem feito prá mim, que é pra tomar
mais cuidado.

Sds,
Victor.




----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 14, 2007 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.


João Victor, eu também baixava todos os emails , e salvava textos
interessantes no computador. Mas de uns tempos pra cá, passei a deixar
tudo no gmail mesmo, e usar "marcadores" pra separar as mensagens mais
interessantes por assunto.

Uso um client de email em casa, mas *sem* remover as mensagens do servidor
:)
Não é o ideal, mas ajudou bastante. No caso de você formatar o computador,
continua tudo lá, bonitinho!

Gil

Em Fri, 14 Dec 2007 15:35:19 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Lista,
>
> Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do
> firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de
> carreira, atuais: daquí eu não saio, daquí ninguém me tira, que aquí
> muito bom, aquí é bom demais, segundo o filósofo pernambuco, Nando do
> Cordel.
> O jeito foi formatar minha máquina, que usa a plataforma ruindows,
> segundo os adeptos felizes do Linux.
> Era preciso salvar algumas "toneladas" de e-mails deste e de outro fórum.
> Chutei o seguinte: copiei o arquivo Identities, que armazena todos os
> dbx(docs.and senttings\victor\conf.locais\dados de
> aplicativos\identities) para outro HD na mesma máquina. Esperava que,
> após a reinstalação do XP, pudesse importar tudo novamente, ou recuperar
> de alguma maneira. Não estou conseguindo.
> Certa ocasião, alguém daí resolveu para mim algo relacionado a e-mails,
> recuperação.
>
> A questão é a seguinte:
>
> como, usando o conteudo da pasta Identities, que copiei para outro HD,
> poderei recuperar os e-mails que estão alí?
>
> Avisei que era off-topic.
>
> Sds,
> Victor.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.
FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2007 20:28

Caro Homero,

Ainda respondí ao amigo Gil, expressando algum pessimismo. Mas, agora há pouco, conseguí fazer a importação a que você se refere. É que eu só indo, em Identities, até aquela pasta com um nome grande, codificado. Clicando nela, e depois em outro num nível mais baixo, cheguei a Outlook. Incluí esse nível no caminho, cliquei e fiquei olhando, enquanto pensava: a ignorância é uma desgraça!

Estou com minha caixa de entrada gordinha de novo. E aprendi mais uma. E também como não fazer, na próxima vez.

Grato a todos pelo interêsse.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 14, 2007 5:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.


Olá JVictor

Se os arquivos DBX estão mesmo na pasta que salvou, não deve ser difícil recuperar. O Outlook pode importar diretamente das pastas DBX.

Talvez o problema seja que pastas identities tem atributos de Hidden e System, e pode deixar os arquivos invisiveis. Isso é um problema inclusive no momento de salvar a pasta, pois pode não ter realmente copiado os arquivos.

Você já tentou usar a importação do menu Arquivo do Outlook? Em tese, bastaria escolher a versão correta do antigo Outlook, informar a pasta onde os DBX estão, e pronto.

O que exatamente não está conseguindo fazer, nesse processo?

Um abraço.

Homero

PS: Por segurança, é sempre bom, a partir de um certo nível de conhecimento em computação, modificar o padrão de exibição do gerenciador de arquivo do WIN, para exibir extensões de arquivo, arquivos ocultos e arquivos do sistema. Isso evita ser enganado por virus disfarçados (por exemplo, um arquivo com este nome "coisa_legal_de_se_ver.jpg.exe" será exibido por default como "coisa_legal_de_se_ver.JPG, sem a real extensão EXE do virus).

Abra o Explorer (não o navegador, o gerenciador de arquivos), clique no menu Ferramentas, depois em Opções de Pasta, depois na aba Modo de Exibição, role a tela para mostrar as opções que deve modificar:

Ocultar arquivos protegidos do sistema operacional
Ocultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos (o mais importante, para não ser engando por virus)
Mostrar pastas e arquivos ocultos (para poder visualizar as pastas identities com os arquivos DBX)

----- Original Message -----
From: J.Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 14, 2007 3:35 PM
Subject: [ciencialist] Off-topic anunciado.

Lista,

Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de carreira, atuais: daquí eu não saio, daquí ninguém me tira, que aquí muito bom, aquí é bom demais, segundo o filósofo pernambuco, Nando do Cordel.

O jeito foi formatar minha máquina, que usa a plataforma ruindows, segundo os adeptos felizes do Linux.
Era preciso salvar algumas "toneladas" de e-mails deste e de outro fórum.
Chutei o seguinte: copiei o arquivo Identities, que armazena todos os dbx(docs.and senttings\victor\conf.locais\dados de aplicativos\identities) para outro HD na mesma máquina. Esperava que, após a reinstalação do XP, pudesse importar tudo novamente, ou recuperar de alguma maneira. Não estou conseguindo.
Certa ocasião, alguém daí resolveu para mim algo relacionado a e-mails, recuperação.

A questão é a seguinte:

como, usando o conteudo da pasta Identities, que copiei para outro HD, poderei recuperar os e-mails que estão alí?

Avisei que era off-topic.

Sds,
Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Off-topic anunciado.
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 20:59

João Victor, eu também baixava todos os emails , e salvava textos
interessantes no computador. Mas de uns tempos pra cá, passei a deixar
tudo no gmail mesmo, e usar "marcadores" pra separar as mensagens mais
interessantes por assunto.

Uso um client de email em casa, mas *sem* remover as mensagens do servidor
:)
Não é o ideal, mas ajudou bastante. No caso de você formatar o computador,
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Gil

Em Fri, 14 Dec 2007 15:35:19 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:

> Lista,
>
> Este off-topic é para um socorro. Um Trojan furou as barreiras do
> firewal, Avasta e AVG. Ficou lá num dll, pior do que os políticos de
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> O jeito foi formatar minha máquina, que usa a plataforma ruindows,
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> Chutei o seguinte: copiei o arquivo Identities, que armazena todos os
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> A questão é a seguinte:
>
> como, usando o conteudo da pasta Identities, que copiei para outro HD,
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> Avisei que era off-topic.
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> Sds,
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SUBJECT: A Bíblia segundo o Google Earth
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
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DATE: 14/12/2007 21:36

A Bíblia segundo o Google Earth <http://100nexos.com/arquivo/401>

<http://www.creativereview.co.uk/crblog/the-bible-according-to-google-earth/>
Bem bolado trabalho de arte da Glue Society, mostra cenas bíblicas de uma
vista aérea, no estilo do Google Earth. Acima, Moisés repartindo o Mar
Vermelho.

De tantos pensamentos e interpetações que o trabalho desperta, aqui vão os
de um ateu, o autor deste blog: é interessante que eventos "de proporções
bíblicas" parecem tão banais e pequenos vistos de um ponto de vista por
vezes a apenas algumas centenas de metros. Mesmo a arca de noé no Dilúvio é
algo comparável ao que todos vimos com imagens de tsunamis. E esses ocorrem
mesmo, não sendo nenhum milagre. Deve ser realmente muito confortante pensar
que o Criador do Universo, em toda sua imensidão, interfira diretamente na
vida desses pontos tão minúsculos.

*Veja também:*
A verdade sobre o Google Earth <http://100nexos.com/arquivo/65> Descobriram
como funciona o Google Earth! [via Be...
Extra: Google acha alternativa para pagamentos do
AdSense<http://100nexos.com/arquivo/76>Depois
do impasse de mais de um mês com a Re...
A Bíblia narrada por Cid Moreira <http://100nexos.com/arquivo/250> Cid
mostra como foram feitos os milagres da B&iac...
Professor Brothers - Estudo da Bíblia <http://100nexos.com/arquivo/111> Se
você entende inglês, assista, fant...
Lei brasileira impede o envio de cheques do
Google<http://100nexos.com/arquivo/57>Sumário
do Carreira Solo: Receita Federal ...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Use sua TV como um radar
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DATE: 14/12/2007 21:37

Use sua TV como um radar <http://100nexos.com/arquivo/403>

<http://www.frisnit.com/radar/index.html>
E nem precisa (ou deve) ser uma TV digital. Usando apenas sua *engenhosidade
alavancada pela ci�ncia*, um ingl�s foi capaz de *usar os "fantasmas" em sua
televis�o para localizar a origem do sinal atrapalhando sua recep��o*. � o
princ�pio sofisticado por tr�s dos *radares passivos*, e vale contar algo
sobre como ele o fez <http://www.frisnit.com/radar/index.html>.

Antes de mais nada, � preciso explicar *o que � um "fantasma"*. Ou melhor,
todo sabem o que � um fantasma em um sinal de TV, mas a sua causa � menos
conhecida. S�o grandes objetos que acabam refletindo o sinal original da
emissora de TV, e como o sinal refletido percorre um caminho diferente para
chegar at� sua antena, tamb�m leva um tempo diferente, e se sobrep�e sobre o
original. *O resultado � o "fantasma", algo como um eco*.

Note que *um objeto grande refletir um sinal de r�dio � exatamente o
princ�pio do radar*. E, no radar passivo, o que se tem � um dispositivo
capaz de perceber as diferen�as entre o sinal original e o sinal refletido.
Que pode ser mesmo uma televis�o com fantasmas.

Sabendo os dados sobre a freq��ncia do sinal de TV e como � decodificado
pelo aparelho, basta medir a posi��o do sinal fantasma em rela��o ao sinal
original na TV. Com isso, � poss�vel calcular a diferen�a de tempo e logo a
dist�ncia percorrida pelo sinal fantasma. Com a posi��o de sua casa e a da
emissora de TV como focos, tra�a-se assim uma elipse que define todos os
pontos que poderiam conter o grande objeto refletor culpado. Foi o que o
ingl�s fez, e *ao tra�ar a elipse, descobriu que ela cruzava um grande
conjunto de pr�dios*. Seria ele o culpado?

Para fechar a quest�o, ele ent�o direcionou sua antena para o grupo de
pr�dios e� o sinal fantasma ficou mais forte! *Sua TV e antena, e
principalmente, seu c�rebro, funcionaram como um radar*.

OK, pode ser algo a empolgar apenas a nerds, j� que remover as fontes de
sinais fantasmas � quase sempre muito pouco pr�tico � � mais simples comprar
uma TV digital. Mas como o autor disse, "*� provavelmente a coisa mais
interessante que j� vi na TV h� tempos*". Serve para pensar que *todos
aqueles fantasmas na sua TV anal�gica s�o sinais refletidos de objetos que,
se voc� n�o tiver nada melhor a fazer, pode tentar localizar com precis�o*.

Tamb�m � *uma demonstra��o bela sobre como a ci�ncia simplesmente funciona*.
Para fazer algo assim, � necess�rio conhecer a velocidade da luz, e que ela
seja constante. A eleg�ncia de aplicar todos estes conhecimentos de forma
simples lembra como voc� pode tamb�m medir a pr�pria velocidade da luz com
um microondas e marshmallows ou
chocolate<http://www.gluon.com.br/blog/2005/11/01/velocidade-da-luz/>
.
*Veja tamb�m:*

Olho de Sauron com bobinas de Tesla <http://100nexos.com/arquivo/85> O
australiano Peter brinca com bobinas de Tesla. ...
Camiseta japonesa <http://100nexos.com/arquivo/272> Como cometer seppuku
(mais conhecido como "haraki...
Rivaldo, sai desse lago! <http://100nexos.com/arquivo/75> O lado s�rio desta
legenda H�berti ...
Como David Copperfield voa? <http://100nexos.com/arquivo/98> A t�cnica
criada por John Gaugan � ...
Baleia em tamanho real <http://100nexos.com/arquivo/288> Veja em seu monitor
uma baleia em tamanho real. &..


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2007 22:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> > Era isso que eu sugeria sim. Não suponho que seja algo rígido
como
> > uma lei, mas como eles são mais ou menos "marcadores" de
diferentes
> > populações, os pontos que mais evidenciam as diferenças entre as
> > populações no genoma, acho que deve ser relevante, teria que se
> > "descontar" isso de um jeito, talvez, essa tendência a
divergência
> > pela natureza do que são os haplótipos talvez pudesse acabar se
> > confundindo com seleção.
>
> Na verdade, haplótipo é apenas o conjunto de seqüências q ocorrem em
> sintenia.

Sim... mas são usados como "marcadores" de divergência, se você tem
um genoma, e quer saber de onde ele é, procura nos haplótipos...





>
> > Eu não conheço esses testes ainda. Meu raciocínio básico é que,
se a
> > analálise é praticamente apenas estatística (sem mostrar as
> > diferenças adaptativas entre os diferentes alelos), penso eu,
> > aparentes desvios do aleatório podem ser aleatoriedade mesmo
assim.
>
> Aparentes desvios aleatórios (isto é, q não passem pelo teste da
> hipótese nula) *são* tratados como aleatórios. O q se procura são
> desvios da aleatoriedade.
>


Eu disse *aparentes* desvios *do* aleatório, não desvios aleatórios;
ou seja algo, que aparenta não ser aleatório, mas é na verdade.
Porque a aleatoriedade pode produzir eventualmente um padrão que
parece não ser aleatório. Uma espécie de pareidolia estatística. E
acho que nesse tipo de situação (crescimento demográfico e diminuição
de pressões seletivas), as chances disso devem aumentar. Se regiões
sabidamente neutras são usadas como "controle", por serem uma fração
menor do total, há ainda uma boa parte do genoma que acho que poderia
ser afetada por deriva de maneira que se confundisse com seleção.




> > Ao mesmo tempo, deve ter havido, previsivelmente, mais evolução
> > neutra/aleatória também. Então acho que talvez tivesse que se
> > "elevar" o nível de desvio do aleatório para que se possa
considerar
> > como sendo realmente não-aleatório.
>
> Isso é feito comparando-se as proporções de alterações com as
> proporções de alterações em seqüências q se consideram em evolução
> neutra - por exemplo, trechos intrônicos ou de pseudogenes.
>
> > A seleção de qualquer forma, na maior parte do tempo, freia e
dirige
> > a evolução, não a "acelera"
>
> Hmmmm, não é bem assim. Claro, existem a seleção balanceadora e a
> negativa. Mas uma seleção positiva direcional empurra a evolução
> ladeira acima.

Eu não estou entendendo bem o que isso quer dizer. Acho que tem um
monte de detalhes nessas definições que complicam um pouco a questão
toda... sei lá. Para mim ainda parece que, mesmo num cenário em que
houvesse apenas seleção positiva e mortes naturais (não seletivas), o
resultado ao passar das gerações é diminuição da diversidade. É uma
modificação nas freqüências gênicas da população, de qualquer forma,
e maior do que a que viria do progresso contínuo de diversidade...
estranho que diversificação e evolução sejam quase sinônimos, mas
também meio opostos...



>
> > e quando a "acelera", não deve acelerar tanto quanto poderia ser
> > acelerada com a diminuição da seleção, que sempre aproximaria a
> > evolução das taxas de mutação "puras", que determinariam o máximo
> > (inatingível no mundo real) do potencial de evolução.
>
> Nem tto. A velocidade de evolução por pressão de mutação é muito
baixa
> - salvo para genes em q as taxas sejam particularmente altas.


Então por que há praticamente equidistância molecular?

Parece que, independentemente da variação de taxas de seleção poder
diferir imensamente entre animais como elefantes e camundongos, ambos
evoluem praticamente na mesma velocidade. Até há desvios menores
nessa equidistância, mas parece que podem ser atribuídos a diferentes
tempos de geração (que poderiam significar tanto mais seleção quanto
mais mutações, de qualquer forma), ainda assim, não sendo tão
significativos quanto se poderia imaginar.

Seria interessante fazer algum mestudo desse tipo com bichos como
ratos ou baratas, de qualquer forma. Sei lá, chutando bem
exageradamente, talvez analogamente se descobriria algo espantoso
como que as espécies de baratas mais cosmopolitas diferem mais entre
si do que as baratas de milhares de anos atrás diferiam dos cupins de
então...





>
> Se, por outro lado, houver uma seleção de 1% positiva para um alelo,
> ele pode se fixar em apenas algumas dezenas de gerações.

Não a custo de enorme diversidade acumulada ao longo do tempo, tanto
mais quanto mais rápida for a fixação...






> > Se a evolução é meramente difernças entre as populações
ancestrais e
> > descendentes, seria uma aceleração na evolução uma condição de
> > seleção extrema que acabasse com 99% da população, menos os
> > portadores de uma característica rara previamente existente.
>
> E *é* uma evolução acelerada.
>
> > menos evolução um cenário inverso, de seleção amena ou tolerante
com
> > "inovações", contanto que não houvesse no mesmo período de tempo,
um
> > acúmulo de diferenças proporcionalmente igual ou maior, o que
> > realmente não é possível, não tem como numa geração uma população
> > bem diversa se diversificar mais do que seria a diferença entre
ela
> > e um parte seleta dela mesma.
>
> E *é* uma evolução lenta.


Hummm... acho meio insatisfatória essa definição, ainda que sob uma
definição de diferenças entre gerações, esteja correto... "destruir"
enorme diversidade que foi produto de evolução e ficar só com uma
fração mínima do que já existia é até mais evolução do que continuar
aumentando a diversidade, desde que a diminuição seja uma diferença
proporcionalmente mais drástica.

Se por exemplo, ocorresse a maior extinção em massa da Terra, e
sobrevivessem só umas bactérias, mesmo antes delas se diversificarem
em qualquer outra coisa, poderia se dizer que foi também o maior
episódio de "evolução" da história da Terra. Evolução e extinção se
tornam sinônimos...

Evolução, extinção e diversidade.... ou não... talvez seja exagero
meu, e são só coisas relacionadas mesmo... evolução é modificação,
seja por diversidade ou extinção... humm... pode ser. Ou é esse mesmo
o caso... por estranho que seja...

Bem, não teria sido esse tipo de aceleração (seleção reduzindo
drasticamente a população) a ocorrida/devido à seleção natural, de
qualquer forma.






> > De qualquer forma, se o que ocorreu na evolução humana agora foi
> > seleção num período de grande expansão demográfica, acho que o
que
> > temos devem ser casos de seleção extremamente "suave" ("soft
> > selection"), já que não podemos atribuir a expansão em si à
seleção.
>
> Os autores não atribuem. O q atribuem é a evolução de diversos
locos -
> entre os quais o q produz a lactase.
>
> > aberto, até "extra" para seleção "soft", que deve poder ir
> > razoavelmente além desse número de 1 gene fixado por 300
gerações.
>
> Se depender de mutações apenas, melhor esquecer. A taxa média de
> mutações fica na ordem 10^-4 a 10^-5 mutações por loco por geração.


Não tem muito a ver com taxas de mutações isso que eu disse agora,
não mais do que seleção "dura", acho. Seleção "suave" é quando a
população não diminui nem aumenta devido à seleção, mas as mortes
"seletivas" não somam às mortes que já ocorreriam de qualquer forma,
sem ser por seleção; número que deve ser meio discutível, mas
certamente a margem de mortes não-seletivas deve ter aumentado
juntamente com o grande aumento populacional.

É inclusive parte implícita do argumento todo esse, só agora que eu
lembrei disso de "seleção suave", que é pode ser mais rápida que a
"dura" (que apesar de poder ser mais rápida em curto prazo,
"desacelera" mais rapidamente pela perda de variação/população, a
menos que causasse aumento populacional, o que deve ser muito raro) e
visualizei como essa seria "suavíssima", já que não apenas a
população se manteve constante, mas aumentou (de forma não atribuida
à seleção)




>
> > Sim, tenham menos filhos sendo selecionados negativamente. Mesmo
> > assim, acho difícil imaginar exemplos importantes desse tipo de
> > coisa para essa proporção de evolução que estão passando, como
com
> > essa das essas diferenças entre sapiens e neanderthalensis serem
> > menores.
>
> Muito fácil na verdade, pandemias tornam-se freqüentes com
populações
> grandes e densas. Estima-se q em tempos modernos, uma pandemia a
cada
> 80 anos se estabeleça nas populações humanas. É um cenário muito
> propício para seleção.
>
> O leite é uma importante fonte de proteínas. Adultos q tenham acesso
> ao leite de animais beneficiam-se - particularmente mulheres
lactentes.
>
> Guerras são bastante freqüentes. Indivíduos de melhor constituição
> física tenderiam a se dar melhor. Igualmente os q fossem espertos o
> suficiente para escapar de perigos. Ou q fossem resistentes a
doenças
> e períodos de privações.
>
> Se foi isso ou não, depende de outros estudos.
>
> []s,
>
> Roberto Takata


Quanto as coisas relacionadas a leite e imunologia, tudo bem. Era até
algo já sabido, mas o que está se propondo é como que centenas de
coisas desse tipo tenham ocorrido, acho. O que não tenho nenhum
problema para aceitar quanto a parte de imunologia, uma vez que os
patógenos também evoluem muito rapidamente, o que provocaria um tipo
de corrida armamentista. Acho que essa deve essencialmente ser "a"
resposta. O impressionante é que possivelmente a evolução total
inclusive deve ter sido maior do que essas distâncias absolutas
atingidas, zigue-zagueando um pouco. Mas acho que a parte das guerras
é a mais duvidosa, por todos aqueles argumentos da linha dos do livro
"armas, germes e aço".


Mas gradualmente está se assentando na minha cabeça isso.
Principalmente pensando em corridas armamentistas com patógenos que
evoluem rapidamente. É muito impressionante, ainda assim, esse
potencial de evolução de "picuinhas" que faz populações de uma só
espécie "diferirem" mais de si mesma do que de outra espécie muito
mais distante.



[ ]'s

Danniel Soares





SUBJECT: Todo Mundo em Pânico - Parte 1
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 00:23

Todo Mundo em Pânico - Parte 1 <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1093>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-1-3340/>
Há dois mil anos, todo tipo de inconveniência feminina tem sido atribuído à
*histeria*. Descrita por Platão e mesmo Hipócrates, o termo "histeria" vem
do grego *hystera*, ou *útero*, que segundo o mito *ficaria vagando pelo
corpo da mulher até sufocar as frágeis criaturas*. Dos antigos gregos também
temos a impagável declaração de *Aristóteles *de que *homens teriam mais
dentes que mulheres*.

É desta forma que enquanto *Erastótenes media a circunferência da Terra*,
outros feitos tão simples como contar dentes de esposas ou investigar se o
útero poderia mesmo vagar pelo corpo feminino foram passos muito gigantes
para tais culturas. E a ignorância, no caso da histeria, prolongou-se pela
cultura européia até *o século 17*.

Com o avanço da ciência, úteros livres e soltos pelo corpo tornaram-se
implausíveis, e a histeria feminina encontrou uma nova origem: *o cérebro*.
Este não ficaria flutuando pelo corpo, mas de forma não tão diferente, a
histeria provocada afligiria *apenas mulheres*. O tratamento? Massagem
pélvica para a obtenção do *paroxismo histérico*. Mais conhecido hoje como *
orgasmo*.

Os primeiros *vibradores *surgiram assim como ferramentas médicas para
*tratamento
da histeria feminina*, esse terrível mal atingindo as delicadas flores de
nossa espécie.

Com toda essa história de sexismo e superstição, não impressiona que
"histeria" não seja um diagnóstico muito popular hoje em dia. "*Histeria
coletiva*" então, seria um *diagnóstico maldito *elevado ao quadrado.

Mas como você descobrirá nas próximas colunas, não só a histeria, como a
histeria coletiva *existem*, e são muito mais comuns do se imagina. Ainda
que não envolvam orgasmos coletivos. *Infelizmente*.

Clique aqui para ler o restante de 'Todo Mundo em Pânico - Parte
1?<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-1-3340/>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 01:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> Sim... mas são usados como "marcadores" de divergência, se você tem
> um genoma, e quer saber de onde ele é, procura nos haplótipos...

Mizomenos. Os haplótipos são *definidos* com base em marcadores (por
exemplo, microssatélites ou mesmo SNPs) q segregam em conjunto - mas
toda a seqüência entre os marcadores e que os flanqueiam faz parte do
haplótipo. As seqüências no meio (ou nas pontas) podem ou não
apresentar uma taxa alta (ou baixa) de evolução/mutação/seleção...

> Eu disse *aparentes* desvios *do* aleatório, não desvios aleatórios;

Ok. Perdão. Mas esses desvios se são estatisticamente significativos
são tratados como desvios. A menos q haja outros indícios em
contrário, não há porq se tratar de modo diferente. Sempre poderá não
ser, o q importa é que essa possibilidade fique baixa o suficiente
(arbitrariamente definida em 5%).

> > Hmmmm, não é bem assim. Claro, existem a seleção balanceadora e a
> > negativa. Mas uma seleção positiva direcional empurra a evolução
> > ladeira acima.
>
> Eu não estou entendendo bem o que isso quer dizer.

Considere uma população de 10.000 indivíduos de reprodução assexuada
haplóide(adaptações são necessárias para o caso de uma população
sexuada diplóide como a humana, mas a idéia geral é a mesma). 9.999
indivíduos possuem o alelo A, 1 indivíduo possui o alelo a. O fitness
relativo de A é 0,99. As gerações são discretas e o tamanho população
é fixo. Em 70 gerações, as proporções alélicas se equivalem. Nas 300
gerações de Haldane, a tem mais de 95%.

Se o fitness relativo de A for 0,98; em 36 gerações as proporções se
igualam, em 230 gerações o polimorfismo, por definição, desaparece (A
fica com proporção menor do que 1%).

Se o fitnesse relativo de A for 0,9; em menos de 8 gerações as
proporções se igualam, o polimorfismo desaparece em 45 gerações.

Lembre-se de q a seleção dos locos podem ser independentes em seres de
reprodução sexuada por conta das recombinações.

> resultado ao passar das gerações é diminuição da diversidade.

Sim, se a seleção é direcional, não há mutações, migrações,
recombinações e quetais, a diversidade diminui. Mas isso é evolução.
Evolução é toda alteração nas proporções de características herdáveis
em uma população ao longo das gerações.

> estranho que diversificação e evolução sejam quase sinônimos, mas
> também meio opostos...

Vai depender das circunstâncias. A diversificação pode ocorrer, por
exemplo, se a seleção for balanceada ou disruptiva.

Por ora estamos falando de divergência intergeracional - pode ou não
resultar em uma maior ou menor diversidade genética das populações
descendentes.

> Então por que há praticamente equidistância molecular?
>
> Parece que, independentemente da variação de taxas de seleção poder
> diferir imensamente entre animais como elefantes e camundongos,
> ambos evoluem praticamente na mesma velocidade.

Na verdade não. A taxa de divergência em camundongos, entre outras
coisas por ter um tempo geracional mais curto, é maior. Uma das
conseqüências (embora depende da outros fatores) é a diversidade muito
maior entre os roedores do que entre proboscídeos.

> > Se, por outro lado, houver uma seleção de 1% positiva para um
> > alelo, ele pode se fixar em apenas algumas dezenas de gerações.
>
> Não a custo de enorme diversidade acumulada ao longo do tempo, tanto
> mais quanto mais rápida for a fixação...

Como assim?

> Se por exemplo, ocorresse a maior extinção em massa da Terra, e
> sobrevivessem só umas bactérias, mesmo antes delas se diversificarem
> em qualquer outra coisa, poderia se dizer que foi também o maior
> episódio de "evolução" da história da Terra. Evolução e extinção se
> tornam sinônimos...

Sim. Nada de errado nisso. Extinção é uma grande força evolutiva.
(Claro, não quer dizer q seja correto extinguir espécies. Mas isso é
um juízo de valor.)

> Não tem muito a ver com taxas de mutações isso que eu disse agora,
> não mais do que seleção "dura", acho.

Estou suavizando a seleção a ponto de ela ser nula... Se uma
diminuição da pressão seletiva acarretasse um aumento da taxa
evolutiva, então uma seleção zero deveria proporcionar o maior valor.

> Quanto as coisas relacionadas a leite e imunologia, tudo bem. Era
> até algo já sabido, mas o que está se propondo é como que centenas
> de coisas desse tipo tenham ocorrido, acho.

Elas não precisam responder a uma única e mesma pressão seletiva.
Repare q tb à medida em q os humanos colonizam novos ambientes, eles
se sujeitam a pressões diferentes (perto dos pólos ou nos pólos o frio
extremo, em regiões desérticas o calor ou variação extrema de
temperatura, nos trópicos o excesso de umidade e assim por diante).

> potencial de evolução de "picuinhas" que faz populações de uma só
> espécie "diferirem" mais de si mesma do que de outra espécie muito
> mais distante.

Uma analogia - um computador atual difere muito mais do computador de
Babbage do q este de uma máquina de escrever mecânica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: OT - brilhante ... recebi agora pouco
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 07:39

> Oração dos Estressados

> Luís Fernando Veríssimo

> Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que não posso aceitar, e sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas que eu tiver que matar por estarem me enchendo o saco.

> Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, pois eles podem estar diretamente conectados aos sacos que terei que puxar amanhã.

> Ajude-me, sempre, a dar 100% de mim no meu Trabalho... 12% na segunda-feira, 23%, na terça-feira, 40% na quarta-feira, 20% na quinta-feira, 5% na sexta-feira.

> E... Ajude-me sempre a lembrar, quando estiver tendo um dia realmente ruim e todos parecerem estar me enchendo o saco, que são necessários 42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar...

> Que assim seja!!!

> Viva todos os dias de sua vida como se fosse o último. Um dia, você acerta!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 10:49

----- Original Message -----
From: "Ferrari"
Sent: Thursday, December 13, 2007 2:43 PM
Subject: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES

> ...o maior obstáculo na aprendizagem, seja cientifica ou outra: a
> auto-censura.

No que diz respeito à aprendizagem posso até concordar. Há que
distinguir, não obstante, aprendizagem e produção.

Na fase inicial da *produção* de conhecimentos (fase intuitiva) a
auto-censura, a apoiar-se nos paradigmas vigentes, atrapalha bastante,
mas na fase final (depuração, ou separação do jôio do trigo) a
auto-censura, *sendo bem utilizada*, torna-se bastante importante.
Presta-se até mesmo para que se combata visões paradigmáticas e/ou
preconcebidas, ou seja, a que se censure a própria censura.

Creio também que muitos dentre aqueles que "estudam ciência", mas que
ainda não chegaram a se preocupar em "fazer ciência", nem se dão conta
da dualidade acima referida (fase inicial e fase final de produção).
Talvez seja este o caso de muitos daqueles que vêm aqui, com a melhor
das boas intenções, com a disposição de defender a ciência (como se a
ciência realmente precisasse desse tipo de defesa).

> Por exemplo, se não me permitisse sequer escrever o que penso, por
> medo da moderação, estaria trazendo pra dentro de mim uma censura
> que não é minha, um critério de comportamento que não concordo,
> entende?

Perfeitamente. Aliás, paradigma não é apenas aquilo que trazemos
dentro de nós mas, principalmente, aquilo que a sociedade nos impõe.
Quanto à moderação, parece-me que o contexto é outro, mesmo porque
não estamos aqui, propriamente, produzindo conhecimentos científicos,
mas debatendo-os, na tentativa de aprender. Se bem que alguns o
façam na tentativa única e exclusiva de aparecer, e quero crer que se
pendurassem uma melancia no pescoço apareceriam bem mais. Quando
denuncio esse comportameno não deixo de estar, de uma certa maneira,
exercendo um papel de moderador (rigorosamente nem precisaria ser
moderador para fazer isso) e de uma forma não tão agressiva, ainda que
alguns aparentam ficar ofendidos.

Lembro que esses debates dão-se frente a uma platéia que fixou
determinadas regras comportamentais a serem seguidas, e que não são
exatamente paradigmas. Se este ou aquele moderador é bom ou não, se
ele é democrata (arcando com o ônus do que isto representa) ou não, se
ele está de fato moderando por cima dessas regras ou extrapolando-as,
ou ainda, se ele está exercendo um tipo de autoridade que excede sua
função de moderador, isto é algo que, a meu ver, pode e deve ser
denunciado. Essa denúncia acabará por passar pelo crivo da maioria mas
não sou eu, nem nenhum de nós em particular, quem deve impor o que é
bom ou o que deixa de ser bom para essa maioria. Lembro também que
esta lista, além dos moderadores, tem também um dono que é por demais
democrata, mas que poderia não o ser e, se fosse este o caso, pouco do
que estou escrevendo aqui faria sentido.

Em outras palavras, o que pretendo dizer é que concordo que o
moderador não deve influenciar na sua maneira de pensar mas, pelo
menos em teoria, ele pode classificar aquilo que você escreve como
algo que não se compatibiliza com as regras pre-estabelecidas e,
portanto, como algo que não deveria ser expresso nesta lista. Eu,
sinceramente, não gosto deste tipo de moderação e prefiro liberar a
mensagem e logo a seguir, e conforme o caso, expor o motivo de
considerá-la inconveniente (no sentido de ir contra as regras). Neste
caso eu estaria incorporando, à idéia de moderador, a idéia de
educador. Mas isso dá muito trabalho e, se a crítica não for bem
feita, poderá suscitar desavenças ou, então, dar margens a uma série
de réplicas que também irão contra as regras pré-estabelecidas. É
possível que, por esses motivos, a grande maioria dos moderadores
prefira o estilo "curto e grosso", cortando o "mal" pela raiz (mal no
sentido de ir contra as regras, nada além disso). O maior problema, a
meu ver, é que esse critério sobre o que seja "mal" é, muitas vezes,
bastante subjetivo.

> Pra criar uma metáfora, estaria instalando um firewall chamado
> Takata dentro da minha cabeça. Um superego-firewall cheio de
> comandos e critérios de como deveria me comportar se pensasse como
> Takata. Ora, se eu pensasse como Takata eu seria Takata e não
> Ferrari, não é mesmo?

Se você pensa assim, creio, pelo que expus acima, que você está, de
uma maneira light, denunciando o moderador citado como excessivamente
autoritário. Ou eu muito me engano, ou nada impede que você denuncie
isso de maneira mais agressiva. Do contrário, e na hipótese dele estar
seguindo as regras estabelecidas pela maioria, o firewall teria que
ser chamado "firewall Ciencialist".

> Ah! Mas o Takata é mais inteligente "do que" o Ferrari, mais
> estudado "do que" o Ferrari, mais cientifico "do que" o Ferrari!
> Tudo bem, ótimo! Que o Takata se desenvolva ainda mais em seu
> potencial de aprendizagem coloque sua aprendizagem a disposição dos
> Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos, Luizes e Zés. Ganhamos todos
> com isto. Agora, obrigar os Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos,
> Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a aprendizagem-Takata
> por simples imposição, autoridade ou ameaça de explusão da escola
> (grupo), ai não é respeito a aprendizagem-Takata, é imposição de
> poder através do medo.

Na hipótese de você estar com a razão, agora sim, estou sentindo isso
como uma denúncia mais agressiva. Seria o caso então de ficarmos
atentos e a observar como os demais reagem a essa sua denúncia. Por
ora não me cabe dizer o que penso, se você está certo ou errado, mas
apenas observar o que a maioria dos participantes ativos acha disso. E
que todos os demais que estão se sentindo prejudicados procurem se
queixar como você está fazendo, de uma maneira agressiva e não
ofensiva.

> Entende o obstáculo que é a "pedagogia do poder" pra aprendizagem?
> Se a aprendizagem do "certo como certo" se dá através do
> reconhecimento do "errado como errado", só aprende o certo quem
> erra. Assim, a imposição de poder através do medo mina a iniciativa
> individual. A imposição de poder através do medo tira do aprendiz o
> direito-natural de errar.

No contexto geral, concordo contigo. No contexto Ciencialist também
concordo, mas com ressalvas, algumas já implícitas acima e/ou em
outras msgs que já escrevi. Por exemplo, há quem vem aqui para
discutir ou criticar o criacionismo apoiando-se na premissa de que
Deus existe ou de que Deus não existe. Neste caso não importa saber
quem está certo ou errado, haja vista que ambos erraram na escolha do
ambiente para essa discussão. Que escolham outra lista. Isso não
implica que este assunto não possa vir a ser discutido
cientificamente, mas sim que esses indivíduos não conseguem distinguir
ciência de religião, haja vista a maneira como o problema está
colocado. Então que aprendam sendo censurados, pois a imensa maioria
não veio aqui com a disposição de discutir ou ouvir sobre religião nem
antireligião, mas sim sobre ciência. Este é apenas um exemplo, mas a
idéia pode ser expandida para inúmeros outros.

> Creio que todo cientista, mais do que ninguém, deveria venerar a
> disposição de um aprendiz em meter a cara na parede. Afinal, nunca
> se sabe quando vai aparecer o cisme negro, não é mesmo? Tomas Edison
> tem uma frase famosa, não sei se é verdadeira, mas é emblemática.
> Quando, na milesima tentativa, finalmente consegiu fazer a lampada
> acender, ele não disse que conseguiu fazer a lampada acender, disse
> que descobriu 999 maneiras de como não-fazer. Ou seja, ele engoliu
> 999 cisnes brancos justamente porque estava em busca do cisne negro.

Perfeito, mas veja que ele fixou metaforicamente uma regra, qual seja,
a de "procurar cisnes". Imagine se, em tal procedimento, alguém
tentasse obrigá-lo a "engolir um sapo"? O que tem a ver "procurar
cisnes" com "engolir sapos"? Porque então os membros da Ciencialist
haveriam de ser obrigados a "engolir sapos" quando se dispuseram,
única e exclusivamente, a "procurar por cisnes"?

> Daqui, nossa conversa de aprendizagem, cisnes e patetices, pode se
> estender também pra relatividade e universalismo do erro. A ciencia
> entra justamente no universalismo.

Sinceramente eu gosto desta visão universal e multidisciplinar, mas
não absolutamente sem regras. Por outro lado, a minha visão é apenas
uma no meio de muitas e a esse respeito (fixação de regras) o que eu
penso ou o que eu deixo de pensar dilui-se frente ao pensamento da
maioria.

> Creio que a ciencia busca o universalismo, o cisne universal, este é
> seu anseio mais profundo e pulsante. Entendo que Einstein, ao buscar
> a relatividade, ao reconhece-la no espaço-tempo, o fez pelo anseio
> de encontrar o universalismo que surgiria por consequencia. Ou seja,
> Einstein não ansiava o relativo pelo relativo, o transitório pelo
> transitório, mas por saber que o relativo revela o universal, o
> constante, por consequencia. Creio que Newton tinha o mesmo anseio,
> Pitágoras também, até mesmo Aristóteles...

Isso relaciona-se ao que comentei logo no início desta msg. Uma coisa
é fazer ciência, e todos esses exemplos relacionam-se a este "fazer
ciência". Outra coisa é aprender uma ciência já feita, e a maioria das
threads que surgem aqui destinam-se a discutir aspectos relacionados a
essa "ciência já feita". E quando digo "ciência já feita" estou
incluindo até mesmo muitas dentre as teorias alternativas e ainda não
aceitas pela comunidade acadêmica, em especial aquelas que ainda não
foram devidamente criticadas.

> E nós? Iremos nós também nos render a este anseio fundamental da
> ciencia, ou ficaremos apenas censurando uns aos outros? Em outras
> palavras, ficaremos agarrados aos nossos cisnes brancos, frustrados,
> e com um comportamento reacionário assim: minha felicidade é impedir
> vc de ir em busca do cisne negro.

Neste caso pergunto: Estamos *aqui* fazendo ciência? Estamos *aqui*
procurando por este cisne negro? Ou estamos apenas trocando figurinhas
com respeito a uma "ciência já feita"? No primeiro caso concordaria
contigo, mas seria importante que alguém apresentasse a pesquisa que
está sendo feita pois só assim poderíamos saber se ela está se
sujeitando ou não ao método científico ou, até mesmo, se ela ainda
está naquela fase intuitiva (mas não totalmente sem regras). Que raio
de cisne é esse que estamos procurando? Ou: Qual é a nova teoria que
estamos tentando criar?

Para dar alguns exemplos, o Jocax, nos primórdios da Ciencialist,
gostava muito de fazer isso, de teorizar enquanto escrevia suas msgs.
Até o dia em que ele se deu conta de que poderia fazer isso em
território próprio, com regras por ele criadas e totalmente liberto,
sem precisar prestar contas a ninguém. Em nenhum momento chegou-se a
sugerir sua exclusão da lista, muito pelo contrário, ele saiu por
conta própria e deixando muitas saudades na maioria dos que ficaram.
Outros já propuseram teorias feitas (ainda que novas) e as maiores
críticas depreciativas que presenciei aqui relacionavam-se ao caráter
não-científico de algumas dessas novas teorias. Neste caso sim, alguns
foram convidados a discutir suas idéias em outras listas e/ou a fundar
suas próprias listas. No meu caso, por outro lado, apresentei novas
idéias e nunca senti a mínima tentativa de me expulsarem da lista por
causa disso. Ninguém aqui concorda com minhas "novas" idéias, mas pelo
menos respeitam minha maneira de pensar, pois eu procuro me fixar
rigidamente ao método científico. Ou seja, ninguém me impediu de
continuar defendendo meus "cisnes negros", ainda que alguns tivessem
afirmado amigavelmente, e por mais de uma centena de vezes, que eu
estava perdendo o meu tempo, pois que para eles só existem os "cisnes
brancos"; enquanto outros (pouquíssimos, por sinal), fizeram
comentários bastante indelicados e a denunciar uma arrogância sem
limites, haja vista terem se mostrado totalmente incapazes de esboçar
a menor das críticas; mas nem por isso chegaram a sugerir minha
expulsão da lista.

> Quando este comportamento reacionário funciona, gera um ciclo
> vicioso na aprendizagem que, ao contrário do que parece, é
> anti-cientifico. Entende?

Entendo perfeitamente o que você pretende dizer, mas insisto na
diferença entre "aprender ciência" e "fazer ciência". Se bem que eu
defenda o "aprender fazendo", mas ainda não sei até que ponto esse
método seria passível de ser aplicado em uma lista de discussão.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 1
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 11:22

Oi Kentaro,

Ótimo texto!

Algumas considerações:

Esses fenômenos de massa não são outra coisa que manifestações
extremas de "contágio psíquico", algo típico de animais gregários:
quando um cão ladra, todos os outros cães do bairro também ladram.

Um hipnotizador pode fazer com que o hipnotizado, inclusive através
de sugestão pós-hipnótica, experimente dores físicas, alucinações
(visuais, auditivas...), sentimentos de terror e até paralisia nas
pernas, nos braços etc.

Com freqüência, é o grupo (sobretudo grupos amorfos, como os bandos)
que desempenha o papel de hipnotizador, induzindo seus membros a uma
uniformidade emocional e cognitiva através do contágio psíquico.

Nas comunidades humanas primitivas, as pessoas têm uma
individualidade pouco desenvolvida, ou seja, o indivíduo se encontra
quase que totalmente diluído no grupo. O grupo é um ente
relativamente autônomo (as gerações passam, o grupo permanece) e a
autoridade suprema com grande poder hipnótico. Nesse contexto, o
contágio psíquico é mais intenso, ao ponto de produzir alucinações
coletivas.

Com efeito, se um selvagem, após uma caçada solitária, chega na tribo
afirmando que viu um ser mítico em uma gruta (o Caipora, por
exemplo), outros membros da tribo, ao passarem por essa gruta,
irão "realmente" ver a criatura. Não raro, vários indivíduos o vêem
ao mesmo tempo.

Abraço,
Manuel Bulcão
______________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> Todo Mundo em Pânico - Parte 1
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1093>




SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 12:43

Olá Takata!



Takata >>> Bem, acontece q TODOS nós estávamos falando de evolução biológica
– o Homero, eu, prof. Zeca, Eduardo Torres, etc. - vc entra no *MEIO* da
conversa e começa então a falar de outra evolução e nem ao menos avisa q
está mudando o rumo da prosa.



--- Como não adianta chorar o leite derramado, aviso e deixo o registro:
estou questionando o conceito de evolução, e não estou me restringindo a
biologia.



Takata >>> É a mesma coisa que... "Estou falando do conjunto de rock q os
filhos do meu vizinho montaram..."



--- Hehehe... Até vc mandar esta mensagem eu acreditava que, ao fazer as 3
perguntas que vc respondeu com piadas: “1) Evolução é cega? Porque? 2) O que
significa "vivo"? 3) O que não-é vivo?”, a intenção de sair do frame da
biologia tinha ficado explicita. Vejo agora que não ficou.



--- Confusão desfeira, creio que possamos evoluir no debate sobre o conceito
de evolução.



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

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Clipoemas:

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Filosofia:

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 12:43

Takata >>> Ótimo, se eu tiver feito tal serviço já estarei recompensado.
Isso se liga diretamente à linha de mensagens sobre "filtro de
irrelevância".



Takata,



Se a xerox-de-takatas fosse um caminho eficiente de desenvolvimento natural,
a propria evolução-biologica não existiria, não acha?







Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of rmtakata
Sent: sexta-feira, 14 de dezembro de 2007 17:13
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "Ferrari" <emailferrari@...>
> Entende o que estou apontando? O firewall-da-censura vai se
> instalando na cabeça delas e elas nem percebem.

Ótimo, se eu tiver feito tal serviço já estarei recompensado. Isso se
liga diretamente à linha de mensagens sobre "filtro de irrelevância".

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 12:43

Olá Homero!



Homero >>> Alguém que pensa ser mais esperto e ter percebido "o que nenhum
cientista materialista de mente fechada jamais percebeu" ... Você não é nem
de longe um aprendiz disposto, mas sim alguém que pensa ter descoberto a
pólvora, e disposto a "ensinar" todos os pobres cientistas sobre "a verdade
verdadeira"..:-)



--- Homero, primeiro que isto é sua opinião, respeito, mas não concordo.



--- Segundo que, mesmo que fosse verdade, é dai?



--- Mesmo que eu pensasse ser mais esperto e ter percebido "o que nenhum
cientista materialista de mente fechada jamais percebeu”. Mesmo que eu
pensassa ter descoberto a pólvora, e estivesseb disposto a "ensinar" todos
os pobres cientistas sobre "a verdade verdadeira", e dai?



--- Teoricamente, tenho livre-arbitrio pra pensar o que quiser, assim como
vc e todas as pessoas, não é mesmo?



Homero >>> Nada foi imposto a você, nem a qualquer outro, a não ser as
normas da lista, com as quais você concordou ao assina-la...



--- Segue lista de imposições a qual estou submetido sob pena de moderação e
ou expulsão.

--- Isto sem contar a “ridicularização” que também é forma de imposição e
censura.



> proibido de usar a palavra dxxx

> proibido de usar a palavra onipotencia

> proibido de usar a palavra oniciencia

> proibido de usar a palavra onipresença

> proibido de fazer analogias

> proibido de questionar conceitos cientificos

> proibido de questionar interpretações fisicistas



Homero >>> Só existe direito de errar se estiver disposto a reconhecer o
erro. Por exemplo, seu erro quanto a usar termos frouxos e distorcer
conceitos, que recorrentemente apresenta a lista como se fossem "grandes
frases iluminadas". Entendeu, concorda, discorda, why?..:-)



--- Entendi, mas discordo. Já lhe disse antes que não é distorcer o conceito
de evolução, é questiona-lo. E não é afrouxa-lo, é universaliza-lo.



--- Veja, o Takata me rotulo de Outsider, e perguntou porque é sempre os
Outsiders, que vem com propostas de mudança e questionamento sobre o
estabelecido. Ora, quem mais poderia fazer isto, os Insiders? Claro que não,
os Insiders são “posição”, estão no poder. Alguém que questione seu poder,
sua posição, seu “certo”, é justamente o que eles não querem. Vc acha que os
fisicistas vão questionar o fisicismo? Vc acha que os evolucionistas vão
questionar o evolucionismo? Claro que não, quem questina a crença dos
Insider são sempre os Outsiders.



--- Perceba o seguinte, não foi eu que me rotulei de Outsider, foi o Takata.
Eu não me rotulo de nada, como lhe disse, sou o que sou. Então, quem me
rotulou de Outsider, foi o Takata. Porque? Porque se eu não for parte do
grupo dos Outsiders, ele não pode ser parte do grupo dos Insiders. Entende?
O Takata faz a divisão não pra me botar pra fora, mas pra ele se sentir
dentro.



--- Agora pegando o seu caso, vc insiste em me rotular de “errado”. Percebe
que vc faz a mesma coisa que o Takata? Sua estrategia, quer seja consciente
ou não, é a seguinte: Se o Ferrari está errado, e se sou eu, Homero, que
estou afirmando isto, logo, eu estou no grupo do certos. Ou seja, vc não
rotula de “errado” porque estou errado, mas porque isto lhe coloca no grupo
dos certos.



--- Contudo, se vc prestar atenção as minha criticas ao fisicismo e outras,
em momento algum digo que é “errado”. Digo sim que é limitado, que não é
parcial, e os questiono sempre buscando um universalismo, uma visão mais
ampla, mais abrangente.



Homero >>> Faça um teste, apresente algo que você descobriu que estava
errado em suas alegações, e que você aprendeu na lista. Basta uma coisa só,
para um teste de campo..:-) O que você percebeu que estava errado em sua
argumentação, Ferrari, este tempo todo que tem frequentado a lista para
"aprender", ó aprendiz disposto?..:-)



>>> Por exemplo, estava errado em supor que c2 (da equação e=m.c2) tinha um
“significado fisico” para os fisicos. Aprendi que os fisicos consideram c2
mais um elemento algebrico do que uma “realidade fisica”.



Homero >>> Sei que se considera um Galileu dos tempos modernos, tentando
levar a "luz" para os pobres racionalistas de mente fechada. Infelizmente,
você não é Galileu, nem chega perto (acho que já disse isso para você
antes..:-), e se sentir um iluminado não é o suficiente para ser um de
verdade.



--- Novamente, ao me rotular, vc usa a mesma estratégia que citei acima: ele
não é, logo, eu sou.



Homero >>> Entenda, não implicamos com você por teimosia, nem porque não
entende nada de nada em ciência, nem proque faz perguntas sem pé nem cabeça,
nem porque escreve coisas como "entendeu, concorda, discorda, why". A
irritação vem da insistencia em não aprender nada, se recusar a pensar sobre
qualquer coisa, e de forma espantosamente insistente, ficar a bater na mesma
tecla, com as mesmas bobagens o tempo todo, em cada mensagem.



--- Vc diz “mesmas bobagens”, percebe? Mais uma vez a mesma estratégia: ele
está falando bobagens, logo, eu falo a verdade.



--- Homero, é mais do que óbvio porque vc e outros “Insiders” se irritam com
o Ferrari, o Ferrari questiona os “Insiders”. Simples assim. Se o Ferrari
rezasse a cartilha dos “Insiders”, receberia elogios inflamados, como
recebeu, do Prof. Luiz Ferraz, tempos atrás, quando começou uma thread sobre
“e=mc2” com o Sergio Taborda. Se ninguém deletou, os elogios estão ai nos
aquivos da lista. Até então os “Insiders” não haviam me declarado
“outsider”.



Homero >>> Todos tem o direito de não saber algo, e de tentar aprender, mas
seu caso é diferente, você pensa que sua única função é ensinar, dar "pistas
maravilhosas" sobre as coisas "extraordinárias" que estão "além do alcance
dos pobres cientistas fisicistas" e coisas do genêro.



--- Isto não é o que eu penso, isto é o que vc pensa que eu penso. Mas
novamente, e se fosse, e se eu pensasse assim, e dai?







Sinceramente

FERRARI



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From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Oraculo
Sent: quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 19:13
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES



Olá Ferrari

Ferrari: "Agora, obrigar os Ferraris, Murilos, Homeros,
Albertos, Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a aprendizagem-Takata
por simples imposição, autoridade ou ameaça de explusão da escola (grupo),
ai não é respeito a aprendizagem-Takata, é imposição de poder através do
medo."

Sua diatribe um tanto patética não é nem mesmo razoável. Ninguém, muito
menos o Takata, espera que se respeite qualquer coisa por imposição,
autoridade ou ameaça. A não ser a pura e simples educação e consideração
para com os demais co-listeiros.

Ferrari: "Creio que todo cientista, mais do que ninguém, deveria venerar a
disposição
de um aprendiz em meter a cara na parede. Afinal, nunca se sabe quando vai
aparecer o cisme negro, não é mesmo? "

Um aprendiz disposto a meter a cara na parede é uma coisa, alguém que pensa
ser mais esperto e ter percebido "o que nenhum cientista materialista de
mente fechada jamais percebeu" é outra totalmente difierente. Você não é nem
de longe um aprendiz disposto, mas sim alguém que pensa ter descoberto a
pólvora, e disposto a "ensinar" todos os pobres cientistas sobre "a verdade
verdadeira"..:-)

Ferrari: "A imposição de poder através do medo tira do aprendiz o
direito-natural de errar. "

Nada foi imposto a você, nem a qualquer outro, a não ser as normas da lista,
com as quais você concordou ao assina-la, mas sim foram apresentados
argumentos, evidências, textos, links, explicações, fatos, dados, etc, etc,
que você solenemente ignora, e insiste em se manter no mesmo exato lugar que
começou cada debate: na certeza quase divina de que está falando "a verdade
verdadeira". É isso que cansa as pessoas, não seu legítimo direito de
perguntar ou querer saber mais.

Só existe direito de errar se estiver disposto a reconhecer o erro. Por
exemplo, seu erro quanto a usar termos frouxos e distorcer conceitos, que
recorrentemente apresenta a lista como se fossem "grandes frases
iluminadas". Entendeu, concorda, discorda, why?..:-)

Faça um teste, apresente algo que você descobriu que estava errado em suas
alegações, e que você aprendeu na lista. Basta uma coisa só, para um teste
de campo..:-) O que você percebeu que estava errado em sua argumentação,
Ferrari, este tempo todo que tem frequentado a lista para "aprender", ó
aprendiz disposto?..:-)

Ferrari: "Creio que a ciencia busca o universalismo, o cisne universal, este
é seu
anseio mais profundo e pulsante. Entendo que Einstein, ao buscar a
relatividade, ao reconhece-la no espaço-tempo, o fez pelo anseio de
encontrar o universalismo que surgiria por consequencia. Ou seja, Einstein
não ansiava o relativo pelo relativo, o transitório pelo transitório, mas
por saber que o relativo revela o universal, o constante, por consequencia.
Creio que Newton tinha o mesmo anseio, Pitágoras também, até mesmo
Aristóteles... "

Creio que isso é, no máximo, uma tentativa de fazer poesia, péssima poesia
por simal, e que não significa nada. É o que eu penso.

Ferrari: "Quando este comportamento reacionário funciona, gera um ciclo
vicioso na
aprendizagem que, ao contrário do que parece, é anti-cientifico. Entende?"

Não, não entendo. Não é um argumento, mas uma opinião e uma opinião embasada
em frase sem sentido, poéticas, e que não tem nada de concreto ou que possa
ser analisado de forma minimamente racional. Assim, não não entendo nada do
que pensa ser uma grande "sacada inteligente".

Sei que se considera um Galileu dos tempos modernos, tentando levar a "luz"
para os pobres racionalistas de mente fechada. Infelizmente, você não é
Galileu, nem chega perto (acho que já disse isso para você antes..:-), e se
sentir um iluminado não é o suficiente para ser um de verdade.

Entenda, não implicamos com você por teimosia, nem porque não entende nada
de nada em ciência, nem proque faz perguntas sem pé nem cabeça, nem porque
escreve coisas como "entendeu, concorda, discorda, why". A irritação vem da
insistencia em não aprender nada, se recusar a pensar sobre qualquer coisa,
e de forma espantosamente insistente, ficar a bater na mesma tecla, com as
mesmas bobagens o tempo todo, em cada mensagem.

Todos tem o direito de não saber algo, e de tentar aprender, mas seu caso é
diferente, você pensa que sua única função é ensinar, dar "pistas
maravilhosas" sobre as coisas "extraordinárias" que estão "além do alcance
dos pobres cientistas fisicistas" e coisas do genêro.

Desculpe, não preciso de um guru, e a ciência e seu método tendem a ser
muito melhores professores (e mais confiáveis)..:-)

Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 12:43

Homero >>> Onde o Ferrari... "questiona" a relatividade da biologia frente a
evolução (o que quer que isso signifique)!!!

--- Questiona quando pergunta se os processos biologicos poderiam ocorrem
sem o fundamento dos processos quimicos.



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 1
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 12:50

Em Sat, 15 Dec 2007 10:22:52 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:


> Nas comunidades humanas primitivas, as pessoas têm uma
> individualidade pouco desenvolvida, ou seja, o indivíduo se encontra
> quase que totalmente diluído no grupo. O grupo é um ente
> relativamente autônomo (as gerações passam, o grupo permanece) e a
> autoridade suprema com grande poder hipnótico.

Manuel, isso não é o que acontece ainda atualmente?

Isso não explicaria o nacionalismo, o preconceito, a reificação, a
aceitação de absurdos como questão de "segurança nacional", etc?

Acredito que, em nossa sociedade, , essa influência se dá através da
cultura, e é igualmente invisível e formadora de nossa forma de pensar.

Gil


SUBJECT: RE: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2007 13:04

Olá Alberto!



Li meio por cima aqui na lan. Como sempre, vc se expressa como um lord.

Vou ler com calma em casa e respondondo em breve.



Neste momento, preciso dizer que cito o Takata como exemplo, não como
denuncia.

Se bem que é impossivel a moderação impessoal, c-list, como vc cita, posto
que mesmo os computadores são programados por pessoas.

Neste sentido, podemos dizer até que parte da moderação é do Bill Gates...
rsrsrsrs....





Grato. E até breve.

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Alberto Mesquita Filho
Sent: sábado, 15 de dezembro de 2007 10:50
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES



----- Original Message -----
From: "Ferrari"
Sent: Thursday, December 13, 2007 2:43 PM
Subject: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES

> ...o maior obstáculo na aprendizagem, seja cientifica ou outra: a
> auto-censura.

No que diz respeito à aprendizagem posso até concordar. Há que
distinguir, não obstante, aprendizagem e produção.

Na fase inicial da *produção* de conhecimentos (fase intuitiva) a
auto-censura, a apoiar-se nos paradigmas vigentes, atrapalha bastante,
mas na fase final (depuração, ou separação do jôio do trigo) a
auto-censura, *sendo bem utilizada*, torna-se bastante importante.
Presta-se até mesmo para que se combata visões paradigmáticas e/ou
preconcebidas, ou seja, a que se censure a própria censura.

Creio também que muitos dentre aqueles que "estudam ciência", mas que
ainda não chegaram a se preocupar em "fazer ciência", nem se dão conta
da dualidade acima referida (fase inicial e fase final de produção).
Talvez seja este o caso de muitos daqueles que vêm aqui, com a melhor
das boas intenções, com a disposição de defender a ciência (como se a
ciência realmente precisasse desse tipo de defesa).

> Por exemplo, se não me permitisse sequer escrever o que penso, por
> medo da moderação, estaria trazendo pra dentro de mim uma censura
> que não é minha, um critério de comportamento que não concordo,
> entende?

Perfeitamente. Aliás, paradigma não é apenas aquilo que trazemos
dentro de nós mas, principalmente, aquilo que a sociedade nos impõe.
Quanto à moderação, parece-me que o contexto é outro, mesmo porque
não estamos aqui, propriamente, produzindo conhecimentos científicos,
mas debatendo-os, na tentativa de aprender. Se bem que alguns o
façam na tentativa única e exclusiva de aparecer, e quero crer que se
pendurassem uma melancia no pescoço apareceriam bem mais. Quando
denuncio esse comportameno não deixo de estar, de uma certa maneira,
exercendo um papel de moderador (rigorosamente nem precisaria ser
moderador para fazer isso) e de uma forma não tão agressiva, ainda que
alguns aparentam ficar ofendidos.

Lembro que esses debates dão-se frente a uma platéia que fixou
determinadas regras comportamentais a serem seguidas, e que não são
exatamente paradigmas. Se este ou aquele moderador é bom ou não, se
ele é democrata (arcando com o ônus do que isto representa) ou não, se
ele está de fato moderando por cima dessas regras ou extrapolando-as,
ou ainda, se ele está exercendo um tipo de autoridade que excede sua
função de moderador, isto é algo que, a meu ver, pode e deve ser
denunciado. Essa denúncia acabará por passar pelo crivo da maioria mas
não sou eu, nem nenhum de nós em particular, quem deve impor o que é
bom ou o que deixa de ser bom para essa maioria. Lembro também que
esta lista, além dos moderadores, tem também um dono que é por demais
democrata, mas que poderia não o ser e, se fosse este o caso, pouco do
que estou escrevendo aqui faria sentido.

Em outras palavras, o que pretendo dizer é que concordo que o
moderador não deve influenciar na sua maneira de pensar mas, pelo
menos em teoria, ele pode classificar aquilo que você escreve como
algo que não se compatibiliza com as regras pre-estabelecidas e,
portanto, como algo que não deveria ser expresso nesta lista. Eu,
sinceramente, não gosto deste tipo de moderação e prefiro liberar a
mensagem e logo a seguir, e conforme o caso, expor o motivo de
considerá-la inconveniente (no sentido de ir contra as regras). Neste
caso eu estaria incorporando, à idéia de moderador, a idéia de
educador. Mas isso dá muito trabalho e, se a crítica não for bem
feita, poderá suscitar desavenças ou, então, dar margens a uma série
de réplicas que também irão contra as regras pré-estabelecidas. É
possível que, por esses motivos, a grande maioria dos moderadores
prefira o estilo "curto e grosso", cortando o "mal" pela raiz (mal no
sentido de ir contra as regras, nada além disso). O maior problema, a
meu ver, é que esse critério sobre o que seja "mal" é, muitas vezes,
bastante subjetivo.

> Pra criar uma metáfora, estaria instalando um firewall chamado
> Takata dentro da minha cabeça. Um superego-firewall cheio de
> comandos e critérios de como deveria me comportar se pensasse como
> Takata. Ora, se eu pensasse como Takata eu seria Takata e não
> Ferrari, não é mesmo?

Se você pensa assim, creio, pelo que expus acima, que você está, de
uma maneira light, denunciando o moderador citado como excessivamente
autoritário. Ou eu muito me engano, ou nada impede que você denuncie
isso de maneira mais agressiva. Do contrário, e na hipótese dele estar
seguindo as regras estabelecidas pela maioria, o firewall teria que
ser chamado "firewall Ciencialist".

> Ah! Mas o Takata é mais inteligente "do que" o Ferrari, mais
> estudado "do que" o Ferrari, mais cientifico "do que" o Ferrari!
> Tudo bem, ótimo! Que o Takata se desenvolva ainda mais em seu
> potencial de aprendizagem coloque sua aprendizagem a disposição dos
> Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos, Luizes e Zés. Ganhamos todos
> com isto. Agora, obrigar os Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos,
> Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a aprendizagem-Takata
> por simples imposição, autoridade ou ameaça de explusão da escola
> (grupo), ai não é respeito a aprendizagem-Takata, é imposição de
> poder através do medo.

Na hipótese de você estar com a razão, agora sim, estou sentindo isso
como uma denúncia mais agressiva. Seria o caso então de ficarmos
atentos e a observar como os demais reagem a essa sua denúncia. Por
ora não me cabe dizer o que penso, se você está certo ou errado, mas
apenas observar o que a maioria dos participantes ativos acha disso. E
que todos os demais que estão se sentindo prejudicados procurem se
queixar como você está fazendo, de uma maneira agressiva e não
ofensiva.

> Entende o obstáculo que é a "pedagogia do poder" pra aprendizagem?
> Se a aprendizagem do "certo como certo" se dá através do
> reconhecimento do "errado como errado", só aprende o certo quem
> erra. Assim, a imposição de poder através do medo mina a iniciativa
> individual. A imposição de poder através do medo tira do aprendiz o
> direito-natural de errar.

No contexto geral, concordo contigo. No contexto Ciencialist também
concordo, mas com ressalvas, algumas já implícitas acima e/ou em
outras msgs que já escrevi. Por exemplo, há quem vem aqui para
discutir ou criticar o criacionismo apoiando-se na premissa de que
Deus existe ou de que Deus não existe. Neste caso não importa saber
quem está certo ou errado, haja vista que ambos erraram na escolha do
ambiente para essa discussão. Que escolham outra lista. Isso não
implica que este assunto não possa vir a ser discutido
cientificamente, mas sim que esses indivíduos não conseguem distinguir
ciência de religião, haja vista a maneira como o problema está
colocado. Então que aprendam sendo censurados, pois a imensa maioria
não veio aqui com a disposição de discutir ou ouvir sobre religião nem
antireligião, mas sim sobre ciência. Este é apenas um exemplo, mas a
idéia pode ser expandida para inúmeros outros.

> Creio que todo cientista, mais do que ninguém, deveria venerar a
> disposição de um aprendiz em meter a cara na parede. Afinal, nunca
> se sabe quando vai aparecer o cisme negro, não é mesmo? Tomas Edison
> tem uma frase famosa, não sei se é verdadeira, mas é emblemática.
> Quando, na milesima tentativa, finalmente consegiu fazer a lampada
> acender, ele não disse que conseguiu fazer a lampada acender, disse
> que descobriu 999 maneiras de como não-fazer. Ou seja, ele engoliu
> 999 cisnes brancos justamente porque estava em busca do cisne negro.

Perfeito, mas veja que ele fixou metaforicamente uma regra, qual seja,
a de "procurar cisnes". Imagine se, em tal procedimento, alguém
tentasse obrigá-lo a "engolir um sapo"? O que tem a ver "procurar
cisnes" com "engolir sapos"? Porque então os membros da Ciencialist
haveriam de ser obrigados a "engolir sapos" quando se dispuseram,
única e exclusivamente, a "procurar por cisnes"?

> Daqui, nossa conversa de aprendizagem, cisnes e patetices, pode se
> estender também pra relatividade e universalismo do erro. A ciencia
> entra justamente no universalismo.

Sinceramente eu gosto desta visão universal e multidisciplinar, mas
não absolutamente sem regras. Por outro lado, a minha visão é apenas
uma no meio de muitas e a esse respeito (fixação de regras) o que eu
penso ou o que eu deixo de pensar dilui-se frente ao pensamento da
maioria.

> Creio que a ciencia busca o universalismo, o cisne universal, este é
> seu anseio mais profundo e pulsante. Entendo que Einstein, ao buscar
> a relatividade, ao reconhece-la no espaço-tempo, o fez pelo anseio
> de encontrar o universalismo que surgiria por consequencia. Ou seja,
> Einstein não ansiava o relativo pelo relativo, o transitório pelo
> transitório, mas por saber que o relativo revela o universal, o
> constante, por consequencia. Creio que Newton tinha o mesmo anseio,
> Pitágoras também, até mesmo Aristóteles...

Isso relaciona-se ao que comentei logo no início desta msg. Uma coisa
é fazer ciência, e todos esses exemplos relacionam-se a este "fazer
ciência". Outra coisa é aprender uma ciência já feita, e a maioria das
threads que surgem aqui destinam-se a discutir aspectos relacionados a
essa "ciência já feita". E quando digo "ciência já feita" estou
incluindo até mesmo muitas dentre as teorias alternativas e ainda não
aceitas pela comunidade acadêmica, em especial aquelas que ainda não
foram devidamente criticadas.

> E nós? Iremos nós também nos render a este anseio fundamental da
> ciencia, ou ficaremos apenas censurando uns aos outros? Em outras
> palavras, ficaremos agarrados aos nossos cisnes brancos, frustrados,
> e com um comportamento reacionário assim: minha felicidade é impedir
> vc de ir em busca do cisne negro.

Neste caso pergunto: Estamos *aqui* fazendo ciência? Estamos *aqui*
procurando por este cisne negro? Ou estamos apenas trocando figurinhas
com respeito a uma "ciência já feita"? No primeiro caso concordaria
contigo, mas seria importante que alguém apresentasse a pesquisa que
está sendo feita pois só assim poderíamos saber se ela está se
sujeitando ou não ao método científico ou, até mesmo, se ela ainda
está naquela fase intuitiva (mas não totalmente sem regras). Que raio
de cisne é esse que estamos procurando? Ou: Qual é a nova teoria que
estamos tentando criar?

Para dar alguns exemplos, o Jocax, nos primórdios da Ciencialist,
gostava muito de fazer isso, de teorizar enquanto escrevia suas msgs.
Até o dia em que ele se deu conta de que poderia fazer isso em
território próprio, com regras por ele criadas e totalmente liberto,
sem precisar prestar contas a ninguém. Em nenhum momento chegou-se a
sugerir sua exclusão da lista, muito pelo contrário, ele saiu por
conta própria e deixando muitas saudades na maioria dos que ficaram.
Outros já propuseram teorias feitas (ainda que novas) e as maiores
críticas depreciativas que presenciei aqui relacionavam-se ao caráter
não-científico de algumas dessas novas teorias. Neste caso sim, alguns
foram convidados a discutir suas idéias em outras listas e/ou a fundar
suas próprias listas. No meu caso, por outro lado, apresentei novas
idéias e nunca senti a mínima tentativa de me expulsarem da lista por
causa disso. Ninguém aqui concorda com minhas "novas" idéias, mas pelo
menos respeitam minha maneira de pensar, pois eu procuro me fixar
rigidamente ao método científico. Ou seja, ninguém me impediu de
continuar defendendo meus "cisnes negros", ainda que alguns tivessem
afirmado amigavelmente, e por mais de uma centena de vezes, que eu
estava perdendo o meu tempo, pois que para eles só existem os "cisnes
brancos"; enquanto outros (pouquíssimos, por sinal), fizeram
comentários bastante indelicados e a denunciar uma arrogância sem
limites, haja vista terem se mostrado totalmente incapazes de esboçar
a menor das críticas; mas nem por isso chegaram a sugerir minha
expulsão da lista.

> Quando este comportamento reacionário funciona, gera um ciclo
> vicioso na aprendizagem que, ao contrário do que parece, é
> anti-cientifico. Entende?

Entendo perfeitamente o que você pretende dizer, mas insisto na
diferença entre "aprender ciência" e "fazer ciência". Se bem que eu
defenda o "aprender fazendo", mas ainda não sei até que ponto esse
método seria passível de ser aplicado em uma lista de discussão.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 1
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 13:37

Está muito boa essa série de textos do Mori no site ´Sedentário e Hiperativo´
( http://www.sedentario.org/category/colunas/duvida-razoavel/ )

Lembrei de outro texto

´O dia em que o uivar de lobos levou uma platéia ao transe
http://www.institutodafelicidade.org.br/?pg=public-transe

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br


On Dec 15, 2007 11:22 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
>
>
> Oi Kentaro,
>
> Ótimo texto!
>
> Algumas considerações:
>
> Esses fenômenos de massa não são outra coisa que manifestações
> extremas de "contágio psíquico", algo típico de animais gregários:
> quando um cão ladra, todos os outros cães do bairro também ladram.
>
> Um hipnotizador pode fazer com que o hipnotizado, inclusive através
> de sugestão pós-hipnótica, experimente dores físicas, alucinações
> (visuais, auditivas...), sentimentos de terror e até paralisia nas
> pernas, nos braços etc.
>
> Com freqüência, é o grupo (sobretudo grupos amorfos, como os bandos)
> que desempenha o papel de hipnotizador, induzindo seus membros a uma
> uniformidade emocional e cognitiva através do contágio psíquico.
>
> Nas comunidades humanas primitivas, as pessoas têm uma
> individualidade pouco desenvolvida, ou seja, o indivíduo se encontra
> quase que totalmente diluído no grupo. O grupo é um ente
> relativamente autônomo (as gerações passam, o grupo permanece) e a
> autoridade suprema com grande poder hipnótico. Nesse contexto, o
> contágio psíquico é mais intenso, ao ponto de produzir alucinações
> coletivas.
>
> Com efeito, se um selvagem, após uma caçada solitária, chega na tribo
> afirmando que viu um ser mítico em uma gruta (o Caipora, por
> exemplo), outros membros da tribo, ao passarem por essa gruta,
> irão "realmente" ver a criatura. Não raro, vários indivíduos o vêem
> ao mesmo tempo.
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão
> ______________
>


SUBJECT: Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 23:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> --- Segue lista de imposições a qual estou submetido sob pena de
> moderação e ou expulsão.

Eu me pergunto se o Ferrari realmente acredita nessas bobagens ou se
ele insiste nelas por pirraça apenas. Repare o discurso vitimista.
Como se as restrições existentes não se aplicassem a todos e apenas a
ele. Além, é claro, de elaborar uma lista absurda de restrições
inexistentes misturada com uma única restrição (indireta) existente.

> --- Isto sem contar a "ridicularização" que também é forma de
> imposição e censura.

Ainda bem q Ferrari usa "ridicularização" entre aspas. Engraçado que
alguém queira exigir tratamento sério escrevendo os absurdos q escreve.

Mas vamos então à lista de violações do Ferrari para o qual nós,
moderadores, fazemos vista grossa, incluindo este censor-mór arrogante
e implacável que vos digita:

"- sempre que você responder uma mensagem, APAGUE tudo o que não for
necessário, principalmente a parte referente a propaganda do
YahooGrupos, pois o sistema adicionará automaticamente uma assinatura
no novo e-mail."

- Sistematicamente é uma recomendação ignorada pelo Ferrari (e por
outros tb).

"- evite assinaturas extensas."

- A assinatura do Ferrari inclui *sete* links, totalizando 14 linhas
escritas!

"- quando você desejar fazer alguma propaganda, solicite a permissão
do administrador ou moderadores."

- A assinatura do Ferrai inclui propaganda do livro e outros projetos
deles.

Na descrição da lista consta: "Trata-se de uma lista de discussão
sobre ciência. - Favor não debater religião e política neste grupo. -
Quem enviar excesso de off-topic será moderado" - "não debater
religião". Desta feita, claro q mensagens religiosas tendem a ser
barradas. O q faz desta observação ferrariana:

> > proibido de usar a palavra dxxx

um truísmo. Mas é algo indireto - em certos contextos é perfeitamente
possível usar a palavra deus. E.g.: "Zeus era o deus supremo da
mitologia grega", isto é, qdo se refiram a análises
histórico-arqueológicas e quetais.

Mas a maior de todas as violações ferrarianas:

"- evite prolongar discussões infrutíferas."

Vamos então ao resto da lista ferrariana:

> > proibido de usar a palavra onipotencia
> > proibido de usar a palavra oniciencia
> > proibido de usar a palavra onipresença
> > proibido de fazer analogias
> > proibido de questionar conceitos cientificos
> > proibido de questionar interpretações fisicistas

Nossa (epa!), é tão proibido q não sei como as centenas de mensagens
de Ferrari constam no histórico da lista. Só pode ser q os moderadores
- em particular o censor-mór arrogante e implacável que voz digita -
são tolos o bastante para, ao tentar apagar a mensagem, clicarem no
botão: "Aprovar".

O q o Ferrari chama de proibição ou censura são na verdade as dezenas
de mensagens contra-argumentando as bobagens ferrarianas. Esse xororô
todo pode ser interpretado, entre outras coisas, como: "não podem
criticar o que o Ferrari diz". Uma interpretação similar é: "Ferrari
deseja ser tratado como café-com-leite."

Vc é um resmungão, Ferrari. Esse seu discurso vitimista é um pé.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 23:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Se a xerox-de-takatas fosse um caminho eficiente de desenvolvimento
> natural, a propria evolução-biologica não existiria, não acha?

Ótimo, se eu tiver feito tal serviço [inibindo as pessoas de travarem
nesta lista discussões sem-pé-nem-cabeça] já estarei recompensado.
Isso se liga diretamente à linha de mensagens sobre "filtro de
irrelevância".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2007 23:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> estou questionando o conceito de evolução, e não estou me
> restringindo a biologia.

Evolução é uma palavra polissêmica. Defina a evolução da qual vc está
a tratar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Os pequeninos
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 01:01

Se uma partícula possui carga elétrica, então ela cria um campo
elétrico que, teoricamente, se extende por todo o universo. Qualquer
alteração no movimento da partícula cria uma perturbação (variação no
campo elétrico) que se propaga com a velocidade da luz. O mesmo é
válido para as anti-partículas.

Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a partir da
energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem, os
dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o universo.

Como é possível?

[Prêmio para a melhor resposta: uma coxinha e uma coca-cola no buteco]

Abraços,
JC




SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 01:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Qualquer alteração no movimento da partícula cria uma perturbação
> (variação no campo elétrico) que se propaga com a *velocidade da
> luz*.
[...]
> Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a partir da
> energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> teremos, *instantaneamente*, campo elétricos que surgirão em todo o
> universo.

Vai ser mesmo instantâneo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 07:09



Intenção sórdida ou não, parece ter sido mesmo um acidente copulativo. Mas nos
remete ao excelente filme "A Ilha do dr. Moureau".

[ ] verner.
___________________________________________________________________________________
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SUBJECT: Quando a psicologia de grupo dita as regras (Era Re: Todo Mundo em Pânico )
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 14:25

Olá Gil e demais,

Manuel escrevera: Nas comunidades humanas primitivas, as pessoas têm
uma individualidade pouco desenvolvida, ou seja, o indivíduo se
encontra quase que totalmente diluído no grupo. O grupo é um ente
relativamente autônomo (as gerações passam, o grupo permanece) e a
autoridade suprema com grande poder hipnótico.

Gil: isso não é o que acontece ainda atualmente?

Isso não explicaria o nacionalismo, o preconceito, a reificação, a
aceitação de absurdos como questão de "segurança nacional", etc?

Manuel: Sobre essa questão, escrevi um texto (um dos capítulos do meu
ensaiozinho "A Eloqüência do Ódio") que reproduzo abaixo. Sei que
quase ninguém irá lê-lo (não sou páreo para o Ferrari: o cara publica
os seus insights e a C-List fica congestionada de respostas). Mesmo
assim, segue:

QUANDO A PSICOLOGIA DE GRUPO DITA AS REGRAS

"Criadores foram, primeiro, os povos, e só mais tarde os indivíduos.
Na verdade, o 'indivíduo' é a mais recente das criações".

Friedrich Nietzsche


"Os povos civilizados possuem também a alma coletiva dos primitivos.
Almas individuais limitam, porém, a sua influência. (...) [Ocorre
que] A alma individual, que só em séculos conseguira desprender-se um
pouco da alma coletiva, atualmente se volta para ela".

Gustave Le Bon


O racismo "científico" não é ferro, mas ferrugem cientificista cujo
oxigênio entranhado consiste naquelas forças irracionais que jamais
se apaziguam por completo: forças da reação – i.e., da regressão
psicótica – que têm por corolário arquétipos inconscientes, mitos
fotofóbicos sempre à espera da próxima grande noite histórica em
que, "para desgraça e ensinamento dos homens, [mais uma vez]
acordarão seus ratos" (Camus, "A Peste").

O racismo de Haeckel et alii também foi, ao mesmo tempo, reflexo e
enzima da transição traumática do capitalismo livre-concorrencial –
em que se destacava o indivíduo self-made man, o belo tigre da selva
do mercado em sua solitária "luta pela existência" – para o
capitalismo das grandes corporações – com seus
capitalistas "coletivos", enfeixados em sociedades "anônimas"
(travando contra os congregados de outras nações guerras "selvagens"
por zonas de influência); com seus técnicos convertidos em peças
intercambiáveis de uma tecnoestrutura "impessoal"; com seus
trabalhadores irmanados em gigantescas centrais sindicais e com
o "corpo" burocrático do Estado desempenhando funções econômicas cada
vez mais importantes. Essa transição global, entremeada de
convulsões, catalisada pela ciência e sua tecnologia, teve seu
epicentro na Alemanha: uma potência emergente sem colônias (não só
chegara atrasada na partilha do mundo pelos impérios europeus como
perdera suas poucas possessões ultramarinas com a derrota na Primeira
Guerra Mundial), sedenta de Lebensraum (Espaço Vital) e
temerariamente nostálgica da neolítica "sociedade fechada" que lhe
deu origem.

Lembre-se que, quando as relações entre indivíduos são
predominantemente mediadas por corporações ou grupos de pressão, o
discurso pessoal predispõe-se a se desenvolver na segunda pessoa do
plural – "nós": os junkers, os capitalistas teutônicos, os operários
comunistas, os frelkorps, os germânicos... –; ou então a ter por
ventríloquo uma pessoa jurídica de direito público ou privado, quando
não uma comunidade imaginária: a Krupp, o SPD (Sozialdemocratische
Partei Deutschlands), o Reich, a Grande Nação Alemã etc. Em termos
metafóricos, trata-se de um hábito de pensamento típico dos átomos
agregados em macromoléculas, mas também muito comum entre íons
desgarrados, positivamente carregados, que sonham reaver seus
elétrons restabelecendo os antigos vínculos moleculares.

Essa identificação com o grupo catalisa a transformação do narcisismo
individual em narcisismo coletivo: viga mestra do nacionalismo, do
etnocentrismo e do racismo. Interessante observar que são os
indivíduos com mais baixa auto-estima os primeiros a se converterem a
esse narcisismo derivado, de segundo grau. Por determinação
estatística, esses indivíduos mortificados são mais numerosos nos
estratos arruinados e marginais das classes sociais: no
lumpemproletrariado, na pequena classe média e quejandos – em suma,
naquilo que Trotsky classificou como o "pó humano" e Hannah Arendt
como a "ralé", formada por resíduos de todas as classes (os íons
desgarrados aos quais me referi). Hitler, aliás, atento a este
fenômeno, explorou-o ao máximo. No Mein Kampf, escreveu que "um
alemão deve julgar mais honrosa a cidadania de sua pátria, embora
nela desempenhe o ofício de gari, que a coroa real de um país
estrangeiro."

A razão dessa bizarra conversão está no fato de que certas depressões
psicogênicas, em que o indivíduo se considera um verme desprezível, e
a hipocondria (afecções mentais que se tornam endêmicas em períodos
de crise sócio-econômica) nada mais são que formas de narcisismo, só
que com sinal trocado, isto é, narcisismo "negativo". Com efeito, a
obsessão com a própria inferioridade moral – em regra puramente
imaginária, mas que pode ter um núcleo real, como o grão de areia
que, na ostra, se transforma em pérola – e a busca compulsiva de
sintomas de doenças indicam um profundo ensimesmamento do indivíduo.
Seus pensamentos obsessivos e comportamento maníaco o mantêm fechado
num casulo de dor, somente preocupado consigo mesmo e rebaixando os
outros à condição de instrumentos. De acordo com a Psicanálise, o
narcisismo coletivo seria, neste caso particular, a resultante de um
complexo de mecanismos de defesa do ego, sobretudo a formação reativa
e a identificação introjetiva – identificação com a coletividade
idealizada e seus símbolos antropomórficos: o Führer, o herói ou
mártir nacionais, o alemão arquetípico… – e operando junto com
o "princípio do Nirvana". Este princípio consiste no desejo de
transcender o atormentado "eu" singular por meio da sua diluição
em "universais", tais como a Nação profunda, a comunidade do Volk, o
Deus onipresente, a Natureza, o Espírito transpessoal do Hinduísmo,
Budismo e Kardecismo etc. Esse auto-aniquilamento, segundo Freud, tem
por corolário um "sentimento oceânico", sensação de completude por
vezes mais gratificante que o orgasmo e os efeitos da heroína – disso
os místicos de todas as estirpes alegam ser testemunhas.

Retomando o fio, acresce dizer que esse drama histórico – a
incrementação compulsória do corporativismo em todas as esferas da
vida como medida necessária para o sucesso da "via prussiana" do
desenvolvimento capitalista – se desenrolou, por longo tempo, tendo
por pano de fundo uma conjuntura internacional anômica, com retração
do mercado entre as nações e desorganização da divisão internacional
do trabalho, situação que se agravou com o crack da Bolsa de Valores
de Nova York em 1929.

A partir de então, e em tais condições de crise, parece que a
psicologia de grupo passou a ditar as regras. A antiga mentalidade
tribal – a tribo é tanto mais coesa quanto mais intenso for o
antagonismo "nós/eles" – ressurgiu do inconsciente das pessoas com
forças multiplicadas, trazendo consigo todos os velhos mitos e
demônios da floresta, entre eles Moloch. A propósito, não é demais
lembrar que o aninus anti-semita e, portanto, racista dos alemães (a
oposição judaísmo/germanidade como um elemento indissociável do senso
comum desse povo desde a Idade Média, segundo Daniel Jonah Goldhagen,
autor de Hitler's willing executioners: ordinary Germans and the
Holocaust – 1996) se expressava da forma mais virulenta durante os
períodos de mudanças sociais radicais e de crises, como no processo
de unificação e após a derrota na Primeira Guerra Mundial. Nesses
momentos – em que um bode expiatório já existente ganha importância
para que a catarse da angústia e da frustração difusa das massas não
se dê de forma caótica, desagregadora, mas de modo a reorganizar a
nação sob novo paradigma – o Judeu como tipo repugnante, antes uma
assombração do cotidiano exorcizável com imprecações e zombarias,
transfigura-se em principal antagonista do palco da História. É
quando o anti-semitismo passa das ruas e tabernas "para dentro da
casa do poder" (Weber).

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Quando a psicologia de grupo dita as regras (Era Re: Todo Mundo em Pânico )
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 17:23

Manuel;

Eu já tinha lido o seu ensaio (se nao me engano, aqui mesmo na
Ciencialist).

E justamente por isso é que acho que a individualidade *ainda* se
encontra diluída no grupo, tanto hoje como o foi há 20.000 anos. A
diferença é que os grupos são gigantescos, onipresentes, e acho que é
justamente por isso que se torna difícil para a maior parte das pessoas
enxergar que boa parte do que elas consideram como válido, imutável,
inexorável é definido em muito pelo contexto cultural em que cresceram
"psicologicamente".

Creio que isso é mais ou menos o que diz Le bon, no início do seu artigo,
e você elabora mais detalhadamente , logo depois.


Gil

Em Sun, 16 Dec 2007 13:25:56 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

> Olá Gil e demais,
>
> Manuel escrevera: Nas comunidades humanas primitivas, as pessoas têm
> uma individualidade pouco desenvolvida, ou seja, o indivíduo se
> encontra quase que totalmente diluído no grupo. O grupo é um ente
> relativamente autônomo (as gerações passam, o grupo permanece) e a
> autoridade suprema com grande poder hipnótico.
> Gil: isso não é o que acontece ainda atualmente?
> Isso não explicaria o nacionalismo, o preconceito, a reificação, a
> aceitação de absurdos como questão de "segurança nacional", etc?
>
> Manuel: Sobre essa questão, escrevi um texto (um dos capítulos do meu
> ensaiozinho "A Eloqüência do Ódio") que reproduzo abaixo. Sei que
> quase ninguém irá lê-lo (não sou páreo para o Ferrari: o cara publica
> os seus insights e a C-List fica congestionada de respostas). Mesmo
> assim, segue:
>
> QUANDO A PSICOLOGIA DE GRUPO DITA AS REGRAS
>
> "Criadores foram, primeiro, os povos, e só mais tarde os indivíduos.
> Na verdade, o 'indivíduo' é a mais recente das criações".
>
> Friedrich Nietzsche
>
>
> "Os povos civilizados possuem também a alma coletiva dos primitivos.
> Almas individuais limitam, porém, a sua influência. (...) [Ocorre
> que] A alma individual, que só em séculos conseguira desprender-se um
> pouco da alma coletiva, atualmente se volta para ela".
>
> Gustave Le Bon
>
>
> O racismo "científico" não é ferro, mas ferrugem cientificista cujo
> oxigênio entranhado consiste naquelas forças irracionais que jamais
> se apaziguam por completo: forças da reação – i.e., da regressão
> psicótica – que têm por corolário arquétipos inconscientes, mitos
> fotofóbicos sempre à espera da próxima grande noite histórica em
> que, "para desgraça e ensinamento dos homens, [mais uma vez]
> acordarão seus ratos" (Camus, "A Peste").
>
> O racismo de Haeckel et alii também foi, ao mesmo tempo, reflexo e
> enzima da transição traumática do capitalismo livre-concorrencial –
> em que se destacava o indivíduo self-made man, o belo tigre da selva
> do mercado em sua solitária "luta pela existência" – para o
> capitalismo das grandes corporações – com seus
> capitalistas "coletivos", enfeixados em sociedades "anônimas"
> (travando contra os congregados de outras nações guerras "selvagens"
> por zonas de influência); com seus técnicos convertidos em peças
> intercambiáveis de uma tecnoestrutura "impessoal"; com seus
> trabalhadores irmanados em gigantescas centrais sindicais e com
> o "corpo" burocrático do Estado desempenhando funções econômicas cada
> vez mais importantes. Essa transição global, entremeada de
> convulsões, catalisada pela ciência e sua tecnologia, teve seu
> epicentro na Alemanha: uma potência emergente sem colônias (não só
> chegara atrasada na partilha do mundo pelos impérios europeus como
> perdera suas poucas possessões ultramarinas com a derrota na Primeira
> Guerra Mundial), sedenta de Lebensraum (Espaço Vital) e
> temerariamente nostálgica da neolítica "sociedade fechada" que lhe
> deu origem.
>
> Lembre-se que, quando as relações entre indivíduos são
> predominantemente mediadas por corporações ou grupos de pressão, o
> discurso pessoal predispõe-se a se desenvolver na segunda pessoa do
> plural – "nós": os junkers, os capitalistas teutônicos, os operários
> comunistas, os frelkorps, os germânicos... –; ou então a ter por
> ventríloquo uma pessoa jurídica de direito público ou privado, quando
> não uma comunidade imaginária: a Krupp, o SPD (Sozialdemocratische
> Partei Deutschlands), o Reich, a Grande Nação Alemã etc. Em termos
> metafóricos, trata-se de um hábito de pensamento típico dos átomos
> agregados em macromoléculas, mas também muito comum entre íons
> desgarrados, positivamente carregados, que sonham reaver seus
> elétrons restabelecendo os antigos vínculos moleculares.
>
> Essa identificação com o grupo catalisa a transformação do narcisismo
> individual em narcisismo coletivo: viga mestra do nacionalismo, do
> etnocentrismo e do racismo. Interessante observar que são os
> indivíduos com mais baixa auto-estima os primeiros a se converterem a
> esse narcisismo derivado, de segundo grau. Por determinação
> estatística, esses indivíduos mortificados são mais numerosos nos
> estratos arruinados e marginais das classes sociais: no
> lumpemproletrariado, na pequena classe média e quejandos – em suma,
> naquilo que Trotsky classificou como o "pó humano" e Hannah Arendt
> como a "ralé", formada por resíduos de todas as classes (os íons
> desgarrados aos quais me referi). Hitler, aliás, atento a este
> fenômeno, explorou-o ao máximo. No Mein Kampf, escreveu que "um
> alemão deve julgar mais honrosa a cidadania de sua pátria, embora
> nela desempenhe o ofício de gari, que a coroa real de um país
> estrangeiro."
>
> A razão dessa bizarra conversão está no fato de que certas depressões
> psicogênicas, em que o indivíduo se considera um verme desprezível, e
> a hipocondria (afecções mentais que se tornam endêmicas em períodos
> de crise sócio-econômica) nada mais são que formas de narcisismo, só
> que com sinal trocado, isto é, narcisismo "negativo". Com efeito, a
> obsessão com a própria inferioridade moral – em regra puramente
> imaginária, mas que pode ter um núcleo real, como o grão de areia
> que, na ostra, se transforma em pérola – e a busca compulsiva de
> sintomas de doenças indicam um profundo ensimesmamento do indivíduo.
> Seus pensamentos obsessivos e comportamento maníaco o mantêm fechado
> num casulo de dor, somente preocupado consigo mesmo e rebaixando os
> outros à condição de instrumentos. De acordo com a Psicanálise, o
> narcisismo coletivo seria, neste caso particular, a resultante de um
> complexo de mecanismos de defesa do ego, sobretudo a formação reativa
> e a identificação introjetiva – identificação com a coletividade
> idealizada e seus símbolos antropomórficos: o Führer, o herói ou
> mártir nacionais, o alemão arquetípico… – e operando junto com
> o "princípio do Nirvana". Este princípio consiste no desejo de
> transcender o atormentado "eu" singular por meio da sua diluição
> em "universais", tais como a Nação profunda, a comunidade do Volk, o
> Deus onipresente, a Natureza, o Espírito transpessoal do Hinduísmo,
> Budismo e Kardecismo etc. Esse auto-aniquilamento, segundo Freud, tem
> por corolário um "sentimento oceânico", sensação de completude por
> vezes mais gratificante que o orgasmo e os efeitos da heroína – disso
> os místicos de todas as estirpes alegam ser testemunhas.
>
> Retomando o fio, acresce dizer que esse drama histórico – a
> incrementação compulsória do corporativismo em todas as esferas da
> vida como medida necessária para o sucesso da "via prussiana" do
> desenvolvimento capitalista – se desenrolou, por longo tempo, tendo
> por pano de fundo uma conjuntura internacional anômica, com retração
> do mercado entre as nações e desorganização da divisão internacional
> do trabalho, situação que se agravou com o crack da Bolsa de Valores
> de Nova York em 1929.
>
> A partir de então, e em tais condições de crise, parece que a
> psicologia de grupo passou a ditar as regras. A antiga mentalidade
> tribal – a tribo é tanto mais coesa quanto mais intenso for o
> antagonismo "nós/eles" – ressurgiu do inconsciente das pessoas com
> forças multiplicadas, trazendo consigo todos os velhos mitos e
> demônios da floresta, entre eles Moloch. A propósito, não é demais
> lembrar que o aninus anti-semita e, portanto, racista dos alemães (a
> oposição judaísmo/germanidade como um elemento indissociável do senso
> comum desse povo desde a Idade Média, segundo Daniel Jonah Goldhagen,
> autor de Hitler's willing executioners: ordinary Germans and the
> Holocaust – 1996) se expressava da forma mais virulenta durante os
> períodos de mudanças sociais radicais e de crises, como no processo
> de unificação e após a derrota na Primeira Guerra Mundial. Nesses
> momentos – em que um bode expiatório já existente ganha importância
> para que a catarse da angústia e da frustração difusa das massas não
> se dê de forma caótica, desagregadora, mas de modo a reorganizar a
> nação sob novo paradigma – o Judeu como tipo repugnante, antes uma
> assombração do cotidiano exorcizável com imprecações e zombarias,
> transfigura-se em principal antagonista do palco da História. É
> quando o anti-semitismo passa das ruas e tabernas "para dentro da
> casa do poder" (Weber).
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Os pequeninos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2007 17:41

----- Original Message -----
From: "José Carlos Antonio"
Sent: Sunday, December 16, 2007 12:01 AM
Subject: [ciencialist] Os pequeninos

> Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a partir da
> energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
> universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem,
> os dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o
> universo.

Quais as bases para essas afirmações? Seriam de natureza experimental
ou baseadas na ficção, digo física, moderna? Ou, quiçá, nos argumentos
de Mach (expandidos para o eletromagnetismo) e que até agora não
conseguiram convencer ninguém, sob o ponto de vista experimental?

> Como é possível?
[Prêmio para a melhor resposta: uma coxinha e uma coca-cola no buteco]

Não creio que seja possível, a não ser no terreno das ficções. No
âmbito da ficção clássica sugiro que você dê o prêmio para aquele que
inventar a explicação mais elegante sob o ponto de vista da lógica das
ficções (por exemplo, num estilo Hitchcock). No âmbito da ficção, digo
física, moderna precisaríamos entender o significado de ser ou não ser
possível. Se você estiver esperando por uma *explicação* para essas
duas situações inventadas e que provavelmente não ocorrem na prática,
não espere por respostas pois a física moderna não explica nada,
absolutamente nada. Por outro lado, se você espera por uma resposta no
estilo "me engana que eu gosto", creio que você poderia premiar os
autores de centenas de artigos quânticos desses que andam por aí,
alguns até mesmo escrito por físicos respeitáveis.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Os pequeninos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 17:59




José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br> escreveu:


JC - Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a partir da
energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem, os
dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o universo.
O campo elétrico, que é um tipo de informação, não se propaga instantaneamente e sim na velocidade da luz.
Na última frase, você quer dizer, se uma partícula e uma antipartícula se encontrarem, pois, se forem duas antipartículas, elas não irão se aniquilar. Da mesma forma, o campo elétrico irá desaparecendo segundo uma esfera que se propaga na velocidade da luz.
[],s
Belmiro
P.S
Só não entendi por que "Os pequeninos". É alusão a algo na C-list?




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SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 18:00

Parece que o pessoal das partículas acha que sim, mas como é um
assunto dado à divergências também deve ter quem afirme o contrário.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Qualquer alteração no movimento da partícula cria uma perturbação
> > (variação no campo elétrico) que se propaga com a *velocidade da
> > luz*.
> [...]
> > Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a partir da
> > energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> > teremos, *instantaneamente*, campo elétricos que surgirão em todo o
> > universo.
>
> Vai ser mesmo instantâneo?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 18:07

Grande Alberto,

Acho que valem quaisquer respostas, por isso ganha a mais convincente.
O assunto é aberto e não adianta ninguém consultar o Google porque não
vai achar nenhuma resposta "certa", por isso mesmo coloquei a questão
para reflexão e para que, talvez, reacenda alguma outra discussão
interessante.

Quanto ao Mach, o único físico que conheço que trabalhava nessa área
(inclusive com a eletrodinâmica de Weber) teve sua bolsa de pesquisa
cortada pela Fapesp "por não acreditar em Maxwell". Coisas da "ciência
moderna".

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "José Carlos Antonio"
> Sent: Sunday, December 16, 2007 12:01 AM
> Subject: [ciencialist] Os pequeninos
>
> > Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a partir da
> > energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> > teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
> > universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem,
> > os dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o
> > universo.
>
> Quais as bases para essas afirmações? Seriam de natureza experimental
> ou baseadas na ficção, digo física, moderna? Ou, quiçá, nos argumentos
> de Mach (expandidos para o eletromagnetismo) e que até agora não
> conseguiram convencer ninguém, sob o ponto de vista experimental?
>
> > Como é possível?
> [Prêmio para a melhor resposta: uma coxinha e uma coca-cola no buteco]
>
> Não creio que seja possível, a não ser no terreno das ficções. No
> âmbito da ficção clássica sugiro que você dê o prêmio para aquele que
> inventar a explicação mais elegante sob o ponto de vista da lógica das
> ficções (por exemplo, num estilo Hitchcock). No âmbito da ficção, digo
> física, moderna precisaríamos entender o significado de ser ou não ser
> possível. Se você estiver esperando por uma *explicação* para essas
> duas situações inventadas e que provavelmente não ocorrem na prática,
> não espere por respostas pois a física moderna não explica nada,
> absolutamente nada. Por outro lado, se você espera por uma resposta no
> estilo "me engana que eu gosto", creio que você poderia premiar os
> autores de centenas de artigos quânticos desses que andam por aí,
> alguns até mesmo escrito por físicos respeitáveis.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: P/ Mauel - Quando a psicologia de grupo dita as regras (Era Re: Todo Mundo ... )
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2007 19:21

Olá Manuel

Manuel: "Manuel: Sobre essa questão, escrevi um texto (um dos
capítulos do meu
ensaiozinho "A Eloqüência do Ódio") que reproduzo abaixo. Sei que
quase ninguém irá lê-lo (não sou páreo para o Ferrari: o cara publica
os seus insights e a C-List fica congestionada de respostas). Mesmo
assim, segue:"

Sua análise está um tanto distorcida, amigo Manuel..:-) Mil textos do
Ferrari não valem um seu (e estou sendo profundamente conservador nos
números..:-). O que acontece é que os textos do Ferrari contém tal
quantidade de asneiras, e ele as repete de forma tão recorrente e
circular, que todo mundo quer responder para ver se ele sossega ou
entende..:-)

Suas mensagens já são mais difíceis de refutar ou mesmo criticar, o
que torna as respostas mais comedidas.

Mas com certeza é melhor ler o que você escreve, e não ter nada a
acrescentar ou criticar, do que ter de conviver com as ferrarices
(concorda, discorda, why..:-)

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Olá Gil e demais,
>
> Manuel escrevera: Nas comunidades humanas primitivas, as pessoas têm
> uma individualidade pouco desenvolvida, ou seja, o indivíduo se
> encontra quase que totalmente diluído no grupo. O grupo é um ente
> relativamente autônomo (as gerações passam, o grupo permanece) e a
> autoridade suprema com grande poder hipnótico.
>
> Gil: isso não é o que acontece ainda atualmente?
>
> Isso não explicaria o nacionalismo, o preconceito, a reificação, a
> aceitação de absurdos como questão de "segurança nacional", etc?
>
> Manuel: Sobre essa questão, escrevi um texto (um dos capítulos do meu
> ensaiozinho "A Eloqüência do Ódio") que reproduzo abaixo. Sei que
> quase ninguém irá lê-lo (não sou páreo para o Ferrari: o cara publica
> os seus insights e a C-List fica congestionada de respostas). Mesmo
> assim, segue:
>
> QUANDO A PSICOLOGIA DE GRUPO DITA AS REGRAS
>
> "Criadores foram, primeiro, os povos, e só mais tarde os indivíduos.
> Na verdade, o 'indivíduo' é a mais recente das criações".
>
> Friedrich Nietzsche
>
>
> "Os povos civilizados possuem também a alma coletiva dos primitivos.
> Almas individuais limitam, porém, a sua influência. (...) [Ocorre
> que] A alma individual, que só em séculos conseguira desprender-se um
> pouco da alma coletiva, atualmente se volta para ela".
>
> Gustave Le Bon
>
>
> O racismo "científico" não é ferro, mas ferrugem cientificista cujo
> oxigênio entranhado consiste naquelas forças irracionais que jamais
> se apaziguam por completo: forças da reação – i.e., da regressão
> psicótica – que têm por corolário arquétipos inconscientes, mitos
> fotofóbicos sempre à espera da próxima grande noite histórica em
> que, "para desgraça e ensinamento dos homens, [mais uma vez]
> acordarão seus ratos" (Camus, "A Peste").
>
> O racismo de Haeckel et alii também foi, ao mesmo tempo, reflexo e
> enzima da transição traumática do capitalismo livre-concorrencial –
> em que se destacava o indivíduo self-made man, o belo tigre da selva
> do mercado em sua solitária "luta pela existência" – para o
> capitalismo das grandes corporações – com seus
> capitalistas "coletivos", enfeixados em sociedades "anônimas"
> (travando contra os congregados de outras nações guerras "selvagens"
> por zonas de influência); com seus técnicos convertidos em peças
> intercambiáveis de uma tecnoestrutura "impessoal"; com seus
> trabalhadores irmanados em gigantescas centrais sindicais e com
> o "corpo" burocrático do Estado desempenhando funções econômicas cada
> vez mais importantes. Essa transição global, entremeada de
> convulsões, catalisada pela ciência e sua tecnologia, teve seu
> epicentro na Alemanha: uma potência emergente sem colônias (não só
> chegara atrasada na partilha do mundo pelos impérios europeus como
> perdera suas poucas possessões ultramarinas com a derrota na Primeira
> Guerra Mundial), sedenta de Lebensraum (Espaço Vital) e
> temerariamente nostálgica da neolítica "sociedade fechada" que lhe
> deu origem.
>
> Lembre-se que, quando as relações entre indivíduos são
> predominantemente mediadas por corporações ou grupos de pressão, o
> discurso pessoal predispõe-se a se desenvolver na segunda pessoa do
> plural – "nós": os junkers, os capitalistas teutônicos, os operários
> comunistas, os frelkorps, os germânicos... –; ou então a ter por
> ventríloquo uma pessoa jurídica de direito público ou privado, quando
> não uma comunidade imaginária: a Krupp, o SPD (Sozialdemocratische
> Partei Deutschlands), o Reich, a Grande Nação Alemã etc. Em termos
> metafóricos, trata-se de um hábito de pensamento típico dos átomos
> agregados em macromoléculas, mas também muito comum entre íons
> desgarrados, positivamente carregados, que sonham reaver seus
> elétrons restabelecendo os antigos vínculos moleculares.
>
> Essa identificação com o grupo catalisa a transformação do narcisismo
> individual em narcisismo coletivo: viga mestra do nacionalismo, do
> etnocentrismo e do racismo. Interessante observar que são os
> indivíduos com mais baixa auto-estima os primeiros a se converterem a
> esse narcisismo derivado, de segundo grau. Por determinação
> estatística, esses indivíduos mortificados são mais numerosos nos
> estratos arruinados e marginais das classes sociais: no
> lumpemproletrariado, na pequena classe média e quejandos – em suma,
> naquilo que Trotsky classificou como o "pó humano" e Hannah Arendt
> como a "ralé", formada por resíduos de todas as classes (os íons
> desgarrados aos quais me referi). Hitler, aliás, atento a este
> fenômeno, explorou-o ao máximo. No Mein Kampf, escreveu que "um
> alemão deve julgar mais honrosa a cidadania de sua pátria, embora
> nela desempenhe o ofício de gari, que a coroa real de um país
> estrangeiro."
>
> A razão dessa bizarra conversão está no fato de que certas depressões
> psicogênicas, em que o indivíduo se considera um verme desprezível, e
> a hipocondria (afecções mentais que se tornam endêmicas em períodos
> de crise sócio-econômica) nada mais são que formas de narcisismo, só
> que com sinal trocado, isto é, narcisismo "negativo". Com efeito, a
> obsessão com a própria inferioridade moral – em regra puramente
> imaginária, mas que pode ter um núcleo real, como o grão de areia
> que, na ostra, se transforma em pérola – e a busca compulsiva de
> sintomas de doenças indicam um profundo ensimesmamento do indivíduo.
> Seus pensamentos obsessivos e comportamento maníaco o mantêm fechado
> num casulo de dor, somente preocupado consigo mesmo e rebaixando os
> outros à condição de instrumentos. De acordo com a Psicanálise, o
> narcisismo coletivo seria, neste caso particular, a resultante de um
> complexo de mecanismos de defesa do ego, sobretudo a formação reativa
> e a identificação introjetiva – identificação com a coletividade
> idealizada e seus símbolos antropomórficos: o Führer, o herói ou
> mártir nacionais, o alemão arquetípico… – e operando junto com
> o "princípio do Nirvana". Este princípio consiste no desejo de
> transcender o atormentado "eu" singular por meio da sua diluição
> em "universais", tais como a Nação profunda, a comunidade do Volk, o
> Deus onipresente, a Natureza, o Espírito transpessoal do Hinduísmo,
> Budismo e Kardecismo etc. Esse auto-aniquilamento, segundo Freud, tem
> por corolário um "sentimento oceânico", sensação de completude por
> vezes mais gratificante que o orgasmo e os efeitos da heroína – disso
> os místicos de todas as estirpes alegam ser testemunhas.
>
> Retomando o fio, acresce dizer que esse drama histórico – a
> incrementação compulsória do corporativismo em todas as esferas da
> vida como medida necessária para o sucesso da "via prussiana" do
> desenvolvimento capitalista – se desenrolou, por longo tempo, tendo
> por pano de fundo uma conjuntura internacional anômica, com retração
> do mercado entre as nações e desorganização da divisão internacional
> do trabalho, situação que se agravou com o crack da Bolsa de Valores
> de Nova York em 1929.
>
> A partir de então, e em tais condições de crise, parece que a
> psicologia de grupo passou a ditar as regras. A antiga mentalidade
> tribal – a tribo é tanto mais coesa quanto mais intenso for o
> antagonismo "nós/eles" – ressurgiu do inconsciente das pessoas com
> forças multiplicadas, trazendo consigo todos os velhos mitos e
> demônios da floresta, entre eles Moloch. A propósito, não é demais
> lembrar que o aninus anti-semita e, portanto, racista dos alemães (a
> oposição judaísmo/germanidade como um elemento indissociável do senso
> comum desse povo desde a Idade Média, segundo Daniel Jonah Goldhagen,
> autor de Hitler's willing executioners: ordinary Germans and the
> Holocaust – 1996) se expressava da forma mais virulenta durante os
> períodos de mudanças sociais radicais e de crises, como no processo
> de unificação e após a derrota na Primeira Guerra Mundial. Nesses
> momentos – em que um bode expiatório já existente ganha importância
> para que a catarse da angústia e da frustração difusa das massas não
> se dê de forma caótica, desagregadora, mas de modo a reorganizar a
> nação sob novo paradigma – o Judeu como tipo repugnante, antes uma
> assombração do cotidiano exorcizável com imprecações e zombarias,
> transfigura-se em principal antagonista do palco da História. É
> quando o anti-semitismo passa das ruas e tabernas "para dentro da
> casa do poder" (Weber).
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 00:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Parece que o pessoal das partículas acha que sim, mas como é um
> assunto dado à divergências também deve ter quem afirme o contrário.

Bem, como está a se falar de par partícula/antipartícula, não sei se,
de repente, a questão do emaranhamento quântico não esteja presente.
Nesse caso, a variação do campo elétrico *não* deve transportar
informação - o não violaria o princípio da finitude da velocidade da luz.

Por outro lado, um par partícula/antipartícula é virtual. Sua
existência é tão curta q não afeta o resto do universo - salvo pelo
efeito de tornar a permissividade magnética e a constante dielétrica
do vácuo não-nulas (o q faz com q a própria velocidade da luz seja
finita).

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 02:27

Oi Belmiro,

A frase correta é "se uma partícula e uma anti-partícula...", saiu
digitado errado mesmo. Obrigado pela correção.

Na sua resposta "...o campo elétrico irá desaparecendo segundo uma
esfera que se propaga na velocidade da luz", isso é verdade mesmo?

Por último, o título "os pequeninos" refere-se ao mundo do muito
pequeno. Não vejo como isso pode se referir a algo da C-List, mas
fiquei curioso para saber que referência você imaginou. :)

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
>
>
> José Carlos Antonio <profjc2003@...> escreveu:
>
>
> JC - Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a
partir da
> energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
> universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem, os
> dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o universo.
> O campo elétrico, que é um tipo de informação, não se propaga
instantaneamente e sim na velocidade da luz.
> Na última frase, você quer dizer, se uma partícula e uma
antipartícula se encontrarem, pois, se forem duas antipartículas, elas
não irão se aniquilar. Da mesma forma, o campo elétrico irá
desaparecendo segundo uma esfera que se propaga na velocidade da luz.
> [],s
> Belmiro
> P.S
> Só não entendi por que "Os pequeninos". É alusão a algo na
C-list?
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 04:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu

> Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem, os dois
campos deixarão de existir instantaneamente em todo o universo.

Quando um pósitron e um elétron colidem, dessa colisão resultam fótons,
que são 'quanta' do campo eletromagnético. Vale dizer que, mesmo após a
aniquilação mútua, o campo não só se mantém como dele pode surgir,
eventualmente, novos pares de partícula-antipartícula.

Quanto ao físico que teve a sua bolsa de pesquisa cortada pela FAPESP
por não acreditar em Maxwell, bem, o que tenho a dizer a seu favor é o
seguinte:

Os físicos, químicos e biólogos que almejam seguir uma carreira
acadêmica exemplar (bacharelado > mestrado > doutorado > pós-doutorado
etc.) não gostam de "arriscar", ver seu nome ligado a idéias heréticas,
distantes do establishment científico. Morrem de medo de dizer
besteira, ao ponto de se furtar a debates, principalmente com leigos.

Essa atitude é até compreensível, considerando que Edward P. Tryon
sofreu o escárnio dos seus colegas (risadas, piadinhas...) depois de
afirmar que "talvez o universo seja uma flutuação do vácuo" (hoje, essa
idéia é levada muito a sério).

Provavelmente, Einstein fez o que fez - teve essa coragem - por que não
estava sob a pressão da Academia: quando elaborou e tornou pública a
sua teoria da relatividade restrita, era apenas um barnabé lotado no
Departamento de patentes em Berna (Suíça).

Ludwig Wittgenstein, talvez o maior filósofo do século XX, escreveu a
sua obra prima, "Tratactus Logico-Philosophicus", nas licenças que lhe
foram concedidas enquanto prestou serviço militar na Áustria (1914).
Segundo Francisco Antônio Doria, "em inícios de 1929, devido a
insistentes chamados de Russell, Wittgenstein voltou a Cambridge, para
tirar um título de pós-graduação. A situação do aluno era tamanha para
um homem que muitos consideravam como a maior autoridade viva no
assunto, de modo que foram feitos arranjos para que em junho de 1929
Wittgenstein recebesse o doutorado".

Não sei se esse professor de física citado pelo José Carlos é um desses
casos geniais. Acho que não.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: RE: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2007 11:41

TAKATA >>> Evolução é uma palavra polissêmica. Defina a evolução da qual vc
está a tratar.



Olá Takata!



Sinceramente, ainda não sei definir a “evolução” com a precisão cientifica
que vc gostaria. Mas posso falar a respeito.



Como disse antes, entendo que os processos da evolução biologica estão
fundamentados nos processos quimicos. Os processos quimicos, por sua vez,
estão fundamentados em processos mais fundamentais, digamos, processos
quanticos, e assim por diante. Sendo assim, se percebemos e entendermos que
a evolução-biologica, evolução-quimica, evolução-quantica, etc, são
sincronicas, e por isto, a evolução da totalidade do sistema, podemos então
rotular esta evolução a que me refiro de evolução-universal.



Vou criar uma imagem analogica para visualizarmos a questão.



Imaginemos que o universo fosse um computador e dentre deste computador
estivesse rodando um programa chamado biologia. Dentro deste programa tudo
se comportaria assim como a biologia que conhecemos. Agora, vamos supor que
este programa chamado biologia estivesse rodando dentro de um sistema, tipo
o Windows, mas que se chamasse Quimica. Ou seja, o programa quimica seria o
fundamento do programa biologia, sem o qual o programa biologia sequer
existiria. Dando mais um passo pra trás, o programa Quimica estaria rodando
dentro de um sistema, tipo o MS-DOS para o Windows, mas que se chamase
Quantica... E assim por diante... Creio que já mefiz entender.



Pois bem, num universo assim, temos que cada processo (biologicos, quimicos,
quanticos) possa ser considerado distinto em seus parametros, são
essencialmente o mesmo: a totalidade do processamento do computador.



Enfim, é assim que questiono a relatividade do termo evolução e busco uma
visualização universalista. Entendo que numa visão universal, a biologia não
é causa da evolução, mas apenas uma consequencia (biologicamente visivel) de
tudo que lhe dá fundamento, assim como as letras que vemos na tela do
computador quando digitamos no teclado são uma consequencia do MS-dos, do
Windows e então do Word.







Sinceramente

FERRARI



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Quando a psicologia de grupo dita as regras
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2007 11:41

Olá Manuel!



Creio que o que eu falo sobre “autoritarismo invisivel” na thread “cisne
universal” tem a ver com isto que vc coloca sobre psicologia de grupo, não?





Sinceramente

FERRARI



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Cisne Universal
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2007 11:41

Olá Alberto!



ALBERTO >>> ... outra coisa é aprender uma ciência já feita, e a maioria
das threads que surgem aqui destinam-se a discutir aspectos relacionados a
essa "ciência já feita".



Concordo. E creio que é por isto que minhas questões seguem debaixo de
pedradas, pois não investigo as “ciencias já feitas”, mas busco “fazer
ciencia sobre fazer ciencia”. Meu interesse é a metaciencia. Meu interresse
de estudo cientifico não é especificamente pela fisica, nem pela quimica,
nem pela biologia, etc... Todas ciencias especificas me interressam, mas não
em suas especificidades, mas pelo que tem em comum. Ou seja, o que me
interressa ao estudar o particular é descobrir o universal. Então, surge a
seguinte pergunta: o que todas as ciencias tem em comum?



Minha resposta é muito simples: o cientista.



O que todas as ciencias tem em comum é o cientista. Assim, creio que a
maioria dos cientistas aqui acreditam que questiono a ciencia-já-feita
deles. De certa forma sim, mas apenas para investigar e revelar o universal
nelas. Ou seja, os cientistas de ciencias-já-feitas estão voltados para o
objeto de seus estudos. Os quimicos para a quimica, os biologos pra a
biologia, o fisicos para a fisica. Meu caso é diferente, por estudar o
fundamental da ciencia, não me interesso apenas pelo observado (objeto), mas
também pelo observador (criador do objeto). E por fim, a relação entre
ambos.



Não sei se estou conseguindo me fazer entender. Se não, me diga, tento
explicar de outro jeito. Mas o ponto central é o seguinte, todo e qualquer
conhecimento, inclusive o cientifico, é um mapa da realidade produzido por
humanos, logo, olhar para um mapa produzido por um humano não é ver o mapa,
mas ver a humanidade que o produziu. Entende? Quando um metacientista olha
pra uma teoria, por exemplo, a fisica, ele não vê fisica, ele vê a
humanidade que está por trás da fisica. Ele ve a visão.



Por isto que uma das minhas perguntas aos fisicos aqui na c-list é “Medir
envolve tempo? Porque?”



Mas enfim, eis a explicação do meu comportamento cientifico, mas que recebe
criticas de anti-cientifico.



Ah! E sobre “fazer ciencia”, dentro da metaciencia que cito, escrevi este
artigo aqui:



http://budapracristo.blogspot.com/2007/08/o-que-fazer-cincia.html



ALBERTO >>> Talvez seja este o caso de muitos daqueles que vêm aqui, com a
melhor das boas intenções, com a disposição de defender a ciência (como se a
ciência realmente precisasse desse tipo de defesa).



Exato! Muito bem observado! A ciencia não precisa de defesa, assim como a
verdade não precisa de explicação. A ciencia é a prova de si mesma, a
verdade é autoevidente. Sendo assim, concordo com voce que este tipo de
comportamento do cientista não visa defender a ciencia, mas paradigmas
cientificos, o que é diferente. Pra quem não tem esta percepção que vc tem,
pode parecer contraditório o que vou dizer, mas: o maior inimigo dos
cientistas é a ciencia.



ALBERTO >>> O maior problema, a meu ver, é que esse critério sobre o que
seja "mal" é, muitas vezes, bastante subjetivo.



Também concordo. E ainda tem a questão do tempo. O que é “mal” hoje, pode
ser “bom” amanhã.



ALBERTO >>> Creio que você está, de uma maneira light, denunciando o
moderador citado como excessivamente autoritário. Do contrário, e na
hipótese dele estar seguindo as regras estabelecidas pela maioria, o
firewall teria que ser chamado "firewall Ciencialist".



Hehehe... firewall Ciencialist. Tá certo.



Veja, não critico o Takata como autoritário (em si), mas como parte visivel
de um ”autoritarismo invisivel”. Mais abaixo falarei sobre este
autoritarismo invisivel. Primeiro deixe-me falar sobre o Takata pra deixar
tudo bem claro e não fazer injustiça com ele.



Aprecio a inteligencia-Takata assim como todos aqui. A possibilidade de
conversar com o Takata, mesmo que no esquema R2D2, e com ele me tirando de
bobo da corte, é, sem dúvida, um dos motivos de permanecer aqui, mesmo sob
censura. Afinal, o que é uma lista de debates sem a particularidade dos seus
debatedores? Nem consigo imaginar a C-list sem o Takata. Creio também que o
Takata tem buscado fazer o melhor que pode pra ser um firewall Ciencialist.
Creio que este é um problema pra ele, pois não nos reunimos pra votar neste
firewall e programar as linhas de comando do Takata. Depois, tem também a
subjetividade dos comandos firewall, por exemplo, “barrar mensagens
off-topic”. Ok, mas o que é off-topic? O Takata tem que se virar pra
descobrir. Creio que as brigas do Takata comigo, com o Murilo, com o Manuel,
tem lhe ajudado a ser um melhor moderador. Como bem observou o Manoel em
mensagem recente, não dá pra sair da posição de oriental-spok e sambar feito
mestre sala de uma hora pra outra. Creio que o Takata está aprendendo a
sambar.



Vamos então a questão do ”autoritarismo invisivel”. Creio que tem um grupo
de pessoas aqui na c-list (uma maioria) que são anti-espiritualidade. Não
são ateus, são anti-espiritualidade, o que é diferente. Não vou entrar nesta
questão de definir cientificamente “espiritualidade” agora, mas é assim que
vejo. Bem, essas pessoas, que são minoria, impoem aos participantes da
C-list uma auto-censura anti-espiritualidade. Veja, eu disse impoem uma
auto-censura e não uma censura, por isto que é um autoritarismo invisivel. E
como fazem isto com a maioria se eles são a minoria? Este é o truque que
eles dominam com maestria. A maioria não sabe que é maioria. A maioria pensa
que é minoria. Afinal, ninguém da maioria abre a boca pra falar um “a” fora
das regras do autoritarismo invisivel. Pra ilustrar, vamos imaginar um cara
que acabou de entrar aqui na C-list e, antes de começar a diser o que pensa,
decide ver como é que as coisas acontecem. Dai... “Olha lá o ferrari sendo
malhado em praça publica! Joga bosta no ferrari! Joga merda no ferrari!”
Dai... “Eu que não vou falar o que penso pra esses caras.” Ele observa mais
um pouco e... “Parece que eles gostam disto aqui, então, vou falar o que
eles gostam.” Pronto! É assim que deixamos de saber o que o cara pensa de
fato pra criar mais um puxa saco do autoritarismo invisivel.



Onde o Takata entra nesta história. Como disse, ele é emblemático, parte
visivel deste autoritarismo invisivel. Sendo assim, não é espeficicamente o
Takata que questiono e critico, mas todo este jogo de poder e
anti-espiritualidade que uma minoria impoe, e que, a maioria se submete.



ALBERTO >>> Por exemplo, há quem vem aqui para discutir ou criticar o
criacionismo apoiando-se na premissa de que Deus existe ou de que Deus não
existe... Isso não implica que este assunto não possa vir a ser discutido
cientificamente, mas sim que esses indivíduos não conseguem distinguir
ciência de religião...



Alberto, entendo o que vc quer dizer, mas neste caso talvez, discordemos.
Creio que lugar de religioso é em grupo de ciencia, e lugar de cientista é
em grupo de religião. Porque digo isto? Porque o religioso precisa aprender
a ver deus na ciencia, e o cientista precisa aprender a ver a ciencia em
deus. O que quero diser, é que assim como a maioria dos religiosos não
conseguem separar ciencia de religião, o que é importante em um aspecto da
vida, a maioria dos cientistas não conseguem unir ciencia e religião, o que
é igualmente importante em outro aspecto.



ALBERTO >>> Porque então os membros da Ciencialist haveriam de ser obrigados
a "engolir sapos" quando se dispuseram, única e exclusivamente, a "procurar
por cisnes"?



Porque o sapo é o não-cisne-branco, ou seja, o cisne negro. Mas não digo
obrigar. Isto nunca. Apenas deixar aberta a possibilidade. E nem é sapo, é o
que for, é o desconhecido. Uma coisa que quebra a regra, que ainda não é
conhecida, não pode ser definida. Procurar cisnes negros é uma metáfora pra
diser desconhecido. O desconhecido não pode ser um cisne negro, nem azul,
nem nada. A unica coisa que se sabe sobre o desconhecido é que é o
não-conhecido. Enfim, se fechar a porta o mosquito não entra, nem a brisa
fresca.



ALBERTO >>> ...o que eu penso ou o que eu deixo de pensar dilui-se frente ao
pensamento da maioria.



Que maioria? Tá vendo o autoritarismo invisivel instalado em vc?



ALBERTO >>> Qual é a nova teoria que estamos tentando criar?



Ora, é a teoria do cisne universal. E creio que o primeiro passo rumo a ela
é reconhecer que “o mapa não é o território”.







Grato pela oportunidade deste debate

FERRARI



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From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Alberto Mesquita Filho
Sent: sábado, 15 de dezembro de 2007 10:50
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES



----- Original Message -----
From: "Ferrari"
Sent: Thursday, December 13, 2007 2:43 PM
Subject: [ciencialist] Cisne Universal - Era: HOMEOPATETICES

> ...o maior obstáculo na aprendizagem, seja cientifica ou outra: a
> auto-censura.

No que diz respeito à aprendizagem posso até concordar. Há que
distinguir, não obstante, aprendizagem e produção.

Na fase inicial da *produção* de conhecimentos (fase intuitiva) a
auto-censura, a apoiar-se nos paradigmas vigentes, atrapalha bastante,
mas na fase final (depuração, ou separação do jôio do trigo) a
auto-censura, *sendo bem utilizada*, torna-se bastante importante.
Presta-se até mesmo para que se combata visões paradigmáticas e/ou
preconcebidas, ou seja, a que se censure a própria censura.

Creio também que muitos dentre aqueles que "estudam ciência", mas que
ainda não chegaram a se preocupar em "fazer ciência", nem se dão conta
da dualidade acima referida (fase inicial e fase final de produção).
Talvez seja este o caso de muitos daqueles que vêm aqui, com a melhor
das boas intenções, com a disposição de defender a ciência (como se a
ciência realmente precisasse desse tipo de defesa).

> Por exemplo, se não me permitisse sequer escrever o que penso, por
> medo da moderação, estaria trazendo pra dentro de mim uma censura
> que não é minha, um critério de comportamento que não concordo,
> entende?

Perfeitamente. Aliás, paradigma não é apenas aquilo que trazemos
dentro de nós mas, principalmente, aquilo que a sociedade nos impõe.
Quanto à moderação, parece-me que o contexto é outro, mesmo porque
não estamos aqui, propriamente, produzindo conhecimentos científicos,
mas debatendo-os, na tentativa de aprender. Se bem que alguns o
façam na tentativa única e exclusiva de aparecer, e quero crer que se
pendurassem uma melancia no pescoço apareceriam bem mais. Quando
denuncio esse comportameno não deixo de estar, de uma certa maneira,
exercendo um papel de moderador (rigorosamente nem precisaria ser
moderador para fazer isso) e de uma forma não tão agressiva, ainda que
alguns aparentam ficar ofendidos.

Lembro que esses debates dão-se frente a uma platéia que fixou
determinadas regras comportamentais a serem seguidas, e que não são
exatamente paradigmas. Se este ou aquele moderador é bom ou não, se
ele é democrata (arcando com o ônus do que isto representa) ou não, se
ele está de fato moderando por cima dessas regras ou extrapolando-as,
ou ainda, se ele está exercendo um tipo de autoridade que excede sua
função de moderador, isto é algo que, a meu ver, pode e deve ser
denunciado. Essa denúncia acabará por passar pelo crivo da maioria mas
não sou eu, nem nenhum de nós em particular, quem deve impor o que é
bom ou o que deixa de ser bom para essa maioria. Lembro também que
esta lista, além dos moderadores, tem também um dono que é por demais
democrata, mas que poderia não o ser e, se fosse este o caso, pouco do
que estou escrevendo aqui faria sentido.

Em outras palavras, o que pretendo dizer é que concordo que o
moderador não deve influenciar na sua maneira de pensar mas, pelo
menos em teoria, ele pode classificar aquilo que você escreve como
algo que não se compatibiliza com as regras pre-estabelecidas e,
portanto, como algo que não deveria ser expresso nesta lista. Eu,
sinceramente, não gosto deste tipo de moderação e prefiro liberar a
mensagem e logo a seguir, e conforme o caso, expor o motivo de
considerá-la inconveniente (no sentido de ir contra as regras). Neste
caso eu estaria incorporando, à idéia de moderador, a idéia de
educador. Mas isso dá muito trabalho e, se a crítica não for bem
feita, poderá suscitar desavenças ou, então, dar margens a uma série
de réplicas que também irão contra as regras pré-estabelecidas. É
possível que, por esses motivos, a grande maioria dos moderadores
prefira o estilo "curto e grosso", cortando o "mal" pela raiz (mal no
sentido de ir contra as regras, nada além disso). O maior problema, a
meu ver, é que esse critério sobre o que seja "mal" é, muitas vezes,
bastante subjetivo.

> Pra criar uma metáfora, estaria instalando um firewall chamado
> Takata dentro da minha cabeça. Um superego-firewall cheio de
> comandos e critérios de como deveria me comportar se pensasse como
> Takata. Ora, se eu pensasse como Takata eu seria Takata e não
> Ferrari, não é mesmo?

Se você pensa assim, creio, pelo que expus acima, que você está, de
uma maneira light, denunciando o moderador citado como excessivamente
autoritário. Ou eu muito me engano, ou nada impede que você denuncie
isso de maneira mais agressiva. Do contrário, e na hipótese dele estar
seguindo as regras estabelecidas pela maioria, o firewall teria que
ser chamado "firewall Ciencialist".

> Ah! Mas o Takata é mais inteligente "do que" o Ferrari, mais
> estudado "do que" o Ferrari, mais cientifico "do que" o Ferrari!
> Tudo bem, ótimo! Que o Takata se desenvolva ainda mais em seu
> potencial de aprendizagem coloque sua aprendizagem a disposição dos
> Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos, Luizes e Zés. Ganhamos todos
> com isto. Agora, obrigar os Ferraris, Murilos, Homeros, Albertos,
> Luizes e Zés a respeitarem (internalizarem) a aprendizagem-Takata
> por simples imposição, autoridade ou ameaça de explusão da escola
> (grupo), ai não é respeito a aprendizagem-Takata, é imposição de
> poder através do medo.

Na hipótese de você estar com a razão, agora sim, estou sentindo isso
como uma denúncia mais agressiva. Seria o caso então de ficarmos
atentos e a observar como os demais reagem a essa sua denúncia. Por
ora não me cabe dizer o que penso, se você está certo ou errado, mas
apenas observar o que a maioria dos participantes ativos acha disso. E
que todos os demais que estão se sentindo prejudicados procurem se
queixar como você está fazendo, de uma maneira agressiva e não
ofensiva.

> Entende o obstáculo que é a "pedagogia do poder" pra aprendizagem?
> Se a aprendizagem do "certo como certo" se dá através do
> reconhecimento do "errado como errado", só aprende o certo quem
> erra. Assim, a imposição de poder através do medo mina a iniciativa
> individual. A imposição de poder através do medo tira do aprendiz o
> direito-natural de errar.

No contexto geral, concordo contigo. No contexto Ciencialist também
concordo, mas com ressalvas, algumas já implícitas acima e/ou em
outras msgs que já escrevi. Por exemplo, há quem vem aqui para
discutir ou criticar o criacionismo apoiando-se na premissa de que
Deus existe ou de que Deus não existe. Neste caso não importa saber
quem está certo ou errado, haja vista que ambos erraram na escolha do
ambiente para essa discussão. Que escolham outra lista. Isso não
implica que este assunto não possa vir a ser discutido
cientificamente, mas sim que esses indivíduos não conseguem distinguir
ciência de religião, haja vista a maneira como o problema está
colocado. Então que aprendam sendo censurados, pois a imensa maioria
não veio aqui com a disposição de discutir ou ouvir sobre religião nem
antireligião, mas sim sobre ciência. Este é apenas um exemplo, mas a
idéia pode ser expandida para inúmeros outros.

> Creio que todo cientista, mais do que ninguém, deveria venerar a
> disposição de um aprendiz em meter a cara na parede. Afinal, nunca
> se sabe quando vai aparecer o cisme negro, não é mesmo? Tomas Edison
> tem uma frase famosa, não sei se é verdadeira, mas é emblemática.
> Quando, na milesima tentativa, finalmente consegiu fazer a lampada
> acender, ele não disse que conseguiu fazer a lampada acender, disse
> que descobriu 999 maneiras de como não-fazer. Ou seja, ele engoliu
> 999 cisnes brancos justamente porque estava em busca do cisne negro.

Perfeito, mas veja que ele fixou metaforicamente uma regra, qual seja,
a de "procurar cisnes". Imagine se, em tal procedimento, alguém
tentasse obrigá-lo a "engolir um sapo"? O que tem a ver "procurar
cisnes" com "engolir sapos"? Porque então os membros da Ciencialist
haveriam de ser obrigados a "engolir sapos" quando se dispuseram,
única e exclusivamente, a "procurar por cisnes"?

> Daqui, nossa conversa de aprendizagem, cisnes e patetices, pode se
> estender também pra relatividade e universalismo do erro. A ciencia
> entra justamente no universalismo.

Sinceramente eu gosto desta visão universal e multidisciplinar, mas
não absolutamente sem regras. Por outro lado, a minha visão é apenas
uma no meio de muitas e a esse respeito (fixação de regras) o que eu
penso ou o que eu deixo de pensar dilui-se frente ao pensamento da
maioria.

> Creio que a ciencia busca o universalismo, o cisne universal, este é
> seu anseio mais profundo e pulsante. Entendo que Einstein, ao buscar
> a relatividade, ao reconhece-la no espaço-tempo, o fez pelo anseio
> de encontrar o universalismo que surgiria por consequencia. Ou seja,
> Einstein não ansiava o relativo pelo relativo, o transitório pelo
> transitório, mas por saber que o relativo revela o universal, o
> constante, por consequencia. Creio que Newton tinha o mesmo anseio,
> Pitágoras também, até mesmo Aristóteles...

Isso relaciona-se ao que comentei logo no início desta msg. Uma coisa
é fazer ciência, e todos esses exemplos relacionam-se a este "fazer
ciência". Outra coisa é aprender uma ciência já feita, e a maioria das
threads que surgem aqui destinam-se a discutir aspectos relacionados a
essa "ciência já feita". E quando digo "ciência já feita" estou
incluindo até mesmo muitas dentre as teorias alternativas e ainda não
aceitas pela comunidade acadêmica, em especial aquelas que ainda não
foram devidamente criticadas.

> E nós? Iremos nós também nos render a este anseio fundamental da
> ciencia, ou ficaremos apenas censurando uns aos outros? Em outras
> palavras, ficaremos agarrados aos nossos cisnes brancos, frustrados,
> e com um comportamento reacionário assim: minha felicidade é impedir
> vc de ir em busca do cisne negro.

Neste caso pergunto: Estamos *aqui* fazendo ciência? Estamos *aqui*
procurando por este cisne negro? Ou estamos apenas trocando figurinhas
com respeito a uma "ciência já feita"? No primeiro caso concordaria
contigo, mas seria importante que alguém apresentasse a pesquisa que
está sendo feita pois só assim poderíamos saber se ela está se
sujeitando ou não ao método científico ou, até mesmo, se ela ainda
está naquela fase intuitiva (mas não totalmente sem regras). Que raio
de cisne é esse que estamos procurando? Ou: Qual é a nova teoria que
estamos tentando criar?

Para dar alguns exemplos, o Jocax, nos primórdios da Ciencialist,
gostava muito de fazer isso, de teorizar enquanto escrevia suas msgs.
Até o dia em que ele se deu conta de que poderia fazer isso em
território próprio, com regras por ele criadas e totalmente liberto,
sem precisar prestar contas a ninguém. Em nenhum momento chegou-se a
sugerir sua exclusão da lista, muito pelo contrário, ele saiu por
conta própria e deixando muitas saudades na maioria dos que ficaram.
Outros já propuseram teorias feitas (ainda que novas) e as maiores
críticas depreciativas que presenciei aqui relacionavam-se ao caráter
não-científico de algumas dessas novas teorias. Neste caso sim, alguns
foram convidados a discutir suas idéias em outras listas e/ou a fundar
suas próprias listas. No meu caso, por outro lado, apresentei novas
idéias e nunca senti a mínima tentativa de me expulsarem da lista por
causa disso. Ninguém aqui concorda com minhas "novas" idéias, mas pelo
menos respeitam minha maneira de pensar, pois eu procuro me fixar
rigidamente ao método científico. Ou seja, ninguém me impediu de
continuar defendendo meus "cisnes negros", ainda que alguns tivessem
afirmado amigavelmente, e por mais de uma centena de vezes, que eu
estava perdendo o meu tempo, pois que para eles só existem os "cisnes
brancos"; enquanto outros (pouquíssimos, por sinal), fizeram
comentários bastante indelicados e a denunciar uma arrogância sem
limites, haja vista terem se mostrado totalmente incapazes de esboçar
a menor das críticas; mas nem por isso chegaram a sugerir minha
expulsão da lista.

> Quando este comportamento reacionário funciona, gera um ciclo
> vicioso na aprendizagem que, ao contrário do que parece, é
> anti-cientifico. Entende?

Entendo perfeitamente o que você pretende dizer, mas insisto na
diferença entre "aprender ciência" e "fazer ciência". Se bem que eu
defenda o "aprender fazendo", mas ainda não sei até que ponto esse
método seria passível de ser aplicado em uma lista de discussão.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Os pequeninos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 21:00

Olá JC!

Na verdade a explicação que eu dei seria para o caso hipotético em que uma partícula ou antipartícula fosse criada individualmente (esfera desaparecendo). Para o caso que você propõe, uma partícula e uma anti-partícula, teremos um campo elétrico cujas linhas de força iniciam na partícula positiva e terminam na negativa. Independente disto, as linhas do campo se expandem na velocidade da luz no momento da criação e desaparecem também na velocidade da luz na aniquilação. Mas como imaginar linhas de força de um dipólo (partícula e antipartícula) se expadindo? Aquelas linhas que surgem na região frontal entre as cargas, apresentam um comprimento menor do que aquelas que unem pontos opostos. Como seriam então vistas estas linhas sob o ponto de vista do cone de luz?
Primeiro, temos que entender que uma linha de força é uma mera construção geométrica que nos indica o sentido do vetor campo elétrico em cada ponto do espaço. Imaginemos inicialmente, por hipótese, que uma partícula positiva surgisse do nada em t=0. Todas as cargas elétricas do universo só tomariam ciência da existência daquela carga, no instante em que uma informação chegasse até elas, dizendo: Olha, lá naquele ponto do espaço, surgiu uma carga elétrica. Naturalmente, as cargas mais próximas, receberiam esta informação primeiro. Ou seja, esta informação, a partir daquela carga que foi criada, viaja em todas as direções como uma esfera que se expande na velocidade da luz. Tudo que está fora desta esfera, ignora a existência daquela carga. Se, de repente esta carga mudar de posição, as linhas de força de seu campo elétrico terão um outro ponto de origem. Um novo centro de uma nova esfera de informação. A região de transição entre as duas esferas caracteriza uma onda
que se propaga na velocidade da luz. Neste caso, o campo elétrico vai também acompanhado de um campo magnético, haja vista, que a carga se moveu. Note que, devido à simetria esférica do campo, as linhas avançam perpendicularmente à esfera. Como seria, no entanto, o caso de um dipólo, que surgisse do nada, como você sugeriu? Para facilitar as coisas, suponho que você conheça o campo elétrico de um dipólo elétrico. (Desculpe, não sei qual a sua formação) É semelhante ao campo magnético de um ímã em forma de barra bem curtinho.
Pois bem, imagine então este campo, e uma esfera imaginária que inicia na origem (centro de carga do dipólo). À medida que esta esfera avança na velocidade da luz, o campo elétrico do dipólo passa a ter existência dentro daquela esfera. Mas você pode questionar, a esfera intercepta linhas de força, interrompendo a ligação que elas têm entre as duas cargas. Ou seja, interrompe a continuidade de uma linha de força. E como podemos ter uma linha que inicia em uma carga e termina em outra, com uma interrupção no meio? Na verdade, não há problema algum. Desde que lembremos que uma linha de força representa o sentido do campo elétrico naquele ponto. Isto quer dizer que aquela linha de força que está interrompida pela esfera que avança, simplesmente quer nos dizer que não existe campo naqueles pontos. Ele ainda não chegou lá.
Agora, aproveitando o embalo, proponho esta: Supondo a sua hipótese da criação de um par partícula antipartícula. Suponha que existam outras cargas nas imediações. No instante em que são criadas, estas partículas já nascem dentro de um campo elétrico destas outras cargas. Sabemos por definição que um campo elétrico é a razão entre a força e a carga. Logo, estas cargas que foram criadas, além da força mútua entre elas, ficarão também sujeitas à força do campo elétrico onde estão imersas, desde o instante em que foram criadas. Mas, um momento... Pela Lei de Coulomb, só deve existir esta força quando as outras cargas tomarem conhecimento da criação daquele par. E isto só vai ocorrer depois de um tempo t e não instantanemente. Como pode haver a força se as demais cargas ainda não sabem da existência do par. E daí?
Quanto aos pequeninos, sei lá... de repente, com tantas discussões sobre quem é forte, detém poder, os pequeninos poderia ser algum tipo de ironia. Acho que estas intrigas estão me fazendo mal. Como o Alberto já disse em certa ocasião, algo como "vamos voltar ao foco, ou seja, ciência".

Aquele abraço.

Belmiro

José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

A frase correta é "se uma partícula e uma anti-partícula...", saiu
digitado errado mesmo. Obrigado pela correção.

Na sua resposta "...o campo elétrico irá desaparecendo segundo uma
esfera que se propaga na velocidade da luz", isso é verdade mesmo?

Por último, o título "os pequeninos" refere-se ao mundo do muito
pequeno. Não vejo como isso pode se referir a algo da C-List, mas
fiquei curioso para saber que referência você imaginou. :)

Abraços,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
>
>
> José Carlos Antonio <profjc2003@...> escreveu:
>
>
> JC - Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a
partir da
> energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
> universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem, os
> dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o universo.
> O campo elétrico, que é um tipo de informação, não se propaga
instantaneamente e sim na velocidade da luz.
> Na última frase, você quer dizer, se uma partícula e uma
antipartícula se encontrarem, pois, se forem duas antipartículas, elas
não irão se aniquilar. Da mesma forma, o campo elétrico irá
desaparecendo segundo uma esfera que se propaga na velocidade da luz.
> [],s
> Belmiro
> P.S
> Só não entendi por que "Os pequeninos". É alusão a algo na
C-list?
>
>
>
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SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 22:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> aniquilação mútua, o campo não só se mantém como dele pode surgir,
> eventualmente, novos pares de partícula-antipartícula.

Pelo q entendi, o prof. Zeca está a falar do campo específico da
partícula (ou partículas) envolvida(s).

Mas a mim ainda me parece q o campo não irá desaparecer
instantaneamente em todos os pontos. Isso pareceria violar o princípio
relativístico da limitação da velocidade da informação - por meio da
medição do campo, um alienígena postado no outro canto da galáxias a
anos-luz do local de aniquilação da partícula poderia saber
instanteamente do desaparecimento da partícula.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 22:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Como disse antes, entendo que os processos da evolução biologica
> estão fundamentados nos processos quimicos. Os processos quimicos,
> por sua vez, estão fundamentados em processos mais fundamentais,
> digamos, processos quanticos, e assim por diante. Sendo assim, se
> percebemos e entendermos que a evolução-biologica, evolução-quimica,
> evolução-quantica, etc, são sincronicas, e por isto, a evolução da
> totalidade do sistema, podemos então rotular esta evolução a que me
> refiro de evolução-universal.

Olha a confusão q vc faz.

Primeiro vc supõe - bem dentro do q é normalmente suposto em ciências
- q os *processos* da evolução biológica estão fundamentados nos
*processos* químicos e os *processos* químicos estão fundamentados nos
*processos* físicos. Até aqui tudo bem.

Mas aí vc faz um salto da dependência dos *processos* para dependência
da *evolução*!

Evolução física, evolução química e evolução biológica são coisas
distintas. É possivel haver uma coisa sem q haja a outra. E nesse
nível de generalidade, a única coisa em comum a esses fenômenos é a
modificação no tempo - mas a natureza das modificações são diferentes,
as taxas das modificações são diferentes (o q manda pro espaço a idéia
de sincronicidade entre esses fenômenos), as condições em q ocorrem
são diferentes, etc.

> Agora, vamos supor que este programa chamado biologia estivesse
> rodando dentro de um sistema, tipo o Windows, mas que se chamasse
> Quimica.

Analogia forçada, mas vá lá. Vc deve saber q um programa normalmente é
composto de diversas subrotinas - blocos de instruções mais ou menos
independentes entre si. Vc pode ter vários elementos do Windows
corrompidos sem afetar o desempenho de um programa q rode em Windows -
simplesmente pelo fato do programa não usar nenhuma das subrotinas
corrompidas. Já q vc está chamando a física de computador, imagine q a
tecla 'ç' do computador esteja com defeito. Essa tecla não irá afetar
o desempenho de um 'Pinball' instalado no diretório jogos.

> Entendo que numa visão universal, a biologia não é causa da
> evolução, mas apenas uma consequencia (biologicamente visivel) de

E quem falou q biologia é a causa da evolução? Evolução biológica é um
fenômeno biológico. E isso não tem nada a ver com evolução - qq q
seja: biológica, química, física, etc - ser ou não cega. De uma
laranjeira ter ou não desejo de produzir outras laranjeiras. Vc desvia
completamente de assunto de uma hora para a outra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Cisne Universal
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 22:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> E creio que é por isto que minhas questões seguem debaixo de
> pedradas, pois não investigo as "ciencias já feitas", mas busco
> "fazer ciencia sobre fazer ciencia".

Se vc não entende Ciências, as suas chances de "fazer ciência sobre
fazer Ciências" ser bem sucedida é igual a de um lituano q nunca leu
sobre o Brasil, nunca esteve no Brasil, não sabe o que é o Brasil
escrever uma obra-prima sobre o ser brasileiro.

> Meu caso é diferente, por estudar o fundamental da ciencia, não me
> interesso apenas pelo observado (objeto), mas também pelo observador
> (criador do objeto).

Qtos cientistas vc conhece? Seja por livros, seja pessoalmente. Vc já
foi a um laboratório conversar com um? Sabe como um cientista é
formado? Qual a porcentagem de cientistas são formados em exatas? E em
biológicas? E em humanas? Qual a fração de cientistas q são homens? E
que são mulheres? E q não são uma coisa nem outra? Qual o salário
médio de um cientista no Brasil? Como estão geograficamente
espalhados? Em q setores da economia eles atuam? Qual a classe social
de origem deles? São casados em sua maioria? São solteiros? Viúvos?
Divorciados? São contra ou a favor da pena de morte? E da tortura com
método de investigação policial? E do uso da camisinha como método
contraceptivo? Qual a religião deles? Quantos já fumaram maconha?
Quantos já usaram álcool (e com que freqüência eles fazem)? Eles já
fizeram sexo no local de trabalho? Já sofreram assédio sexual? E
moral? Eles gostam de futebol (qual o time deles)?

Das perguntas acima, qtas vc já formulou alguma vez? Qtas vc já
investigou?

(Eu chuto, com risco de me enganar, q nenhuma. O seu interesse por
cientistas parece ser mais um interesse no cientista imaginário q vc
tem na sua cabeça, assim como seu interesse por ciência, parece ser
mais em uma ciência imaginária. Sugestões: leia Popper, Kuhn e
Chalmers... olhe, tá valendo até Feyerabend, Guattari & Deleuze e Latour.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2007 23:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Pela Lei de Coulomb, só deve existir esta força quando as outras
> cargas tomarem conhecimento da criação daquele par. E isto só vai
> ocorrer depois de um tempo t e não instantanemente. Como pode haver
> a força se as demais cargas ainda não sabem da existência do par. E
> daí?

A carga recém-surgida irá interagir com os fótons virtuais naquele ponto.

E como eu continuo não tendo botões - q seriam surdos de qq modo - a
velocidade da luz na direção perpendicular a duas placas condutoras
paralelas e próximas entre si mergulhadas em vácuo deve se alterar
(aumentar) pelo efeito Casimir?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 03:54

Olá Belmiro,

Sou físico, não precisa se incomodar com a linguagem porque não me
ofendo com termos técnicos e nem com equações. :)

Então, a tese de que o campo surge instantaneamente em todo o univeso
no momento da criação do par partícula-antipartícula (ou desaparece na
aniquilação) "salva" a terceira lei e resolve o problema que você
propôs no final do seu texto, mas parece não ser muito compatível com
a idéia de limite máximo da velocidade de propagação da informação.
Mas o "teletransporte" também parece não se importar muito com esse
limite da velocidade da luz, não é?

Supondo que o campo "fosse surgindo e se propagando" com a velocidade
da luz, e considerando que pares partícula-antipartícula surjam e se
aniquilem de novo a todo instante, teremos um resíduo de infinitos
campos elétricos na forma de coroas esféricas se propagando em todas
as direções e por todo o universo. Isso deveria ser detectável, não é?

Vejo aqui uma outra questão conceitual importante e que tem relação
direta com o tema: é o campo elétrico que se propaga com a velocidade
da luz à partir da carga recém criada ou apenas as alterações no campo
é que se propagam? Em outros termos: campos se propagam ou apenas suas
variações?

Esse universo dos "pequeninos" é muito divertido.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
> Olá JC!
>
> Na verdade a explicação que eu dei seria para o caso
hipotético em que uma partícula ou antipartícula fosse criada
individualmente (esfera desaparecendo). Para o caso que você propõe,
uma partícula e uma anti-partícula, teremos um campo elétrico cujas
linhas de força iniciam na partícula positiva e terminam na negativa.
Independente disto, as linhas do campo se expandem na velocidade da
luz no momento da criação e desaparecem também na velocidade da luz na
aniquilação. Mas como imaginar linhas de força de um dipólo (partícula
e antipartícula) se expadindo? Aquelas linhas que surgem na região
frontal entre as cargas, apresentam um comprimento menor do que
aquelas que unem pontos opostos. Como seriam então vistas estas linhas
sob o ponto de vista do cone de luz?
> Primeiro, temos que entender que uma linha de força é uma
mera construção geométrica que nos indica o sentido do vetor campo
elétrico em cada ponto do espaço. Imaginemos inicialmente, por
hipótese, que uma partícula positiva surgisse do nada em t=0. Todas as
cargas elétricas do universo só tomariam ciência da existência daquela
carga, no instante em que uma informação chegasse até elas, dizendo:
Olha, lá naquele ponto do espaço, surgiu uma carga elétrica.
Naturalmente, as cargas mais próximas, receberiam esta informação
primeiro. Ou seja, esta informação, a partir daquela carga que foi
criada, viaja em todas as direções como uma esfera que se expande na
velocidade da luz. Tudo que está fora desta esfera, ignora a
existência daquela carga. Se, de repente esta carga mudar de posição,
as linhas de força de seu campo elétrico terão um outro ponto de
origem. Um novo centro de uma nova esfera de informação. A região de
transição entre as duas esferas caracteriza uma onda
> que se propaga na velocidade da luz. Neste caso, o campo elétrico
vai também acompanhado de um campo magnético, haja vista, que a carga
se moveu. Note que, devido à simetria esférica do campo, as linhas
avançam perpendicularmente à esfera. Como seria, no entanto, o caso de
um dipólo, que surgisse do nada, como você sugeriu? Para facilitar as
coisas, suponho que você conheça o campo elétrico de um dipólo
elétrico. (Desculpe, não sei qual a sua formação) É semelhante ao
campo magnético de um ímã em forma de barra bem curtinho.
> Pois bem, imagine então este campo, e uma esfera imaginária
que inicia na origem (centro de carga do dipólo). À medida que esta
esfera avança na velocidade da luz, o campo elétrico do dipólo passa a
ter existência dentro daquela esfera. Mas você pode questionar, a
esfera intercepta linhas de força, interrompendo a ligação que elas
têm entre as duas cargas. Ou seja, interrompe a continuidade de uma
linha de força. E como podemos ter uma linha que inicia em uma carga e
termina em outra, com uma interrupção no meio? Na verdade, não há
problema algum. Desde que lembremos que uma linha de força representa
o sentido do campo elétrico naquele ponto. Isto quer dizer que aquela
linha de força que está interrompida pela esfera que avança,
simplesmente quer nos dizer que não existe campo naqueles pontos. Ele
ainda não chegou lá.
> Agora, aproveitando o embalo, proponho esta: Supondo a sua
hipótese da criação de um par partícula antipartícula. Suponha que
existam outras cargas nas imediações. No instante em que são criadas,
estas partículas já nascem dentro de um campo elétrico destas outras
cargas. Sabemos por definição que um campo elétrico é a razão entre a
força e a carga. Logo, estas cargas que foram criadas, além da força
mútua entre elas, ficarão também sujeitas à força do campo elétrico
onde estão imersas, desde o instante em que foram criadas. Mas, um
momento... Pela Lei de Coulomb, só deve existir esta força quando as
outras cargas tomarem conhecimento da criação daquele par. E isto só
vai ocorrer depois de um tempo t e não instantanemente. Como pode
haver a força se as demais cargas ainda não sabem da existência do
par. E daí?
> Quanto aos pequeninos, sei lá... de repente, com tantas
discussões sobre quem é forte, detém poder, os pequeninos poderia ser
algum tipo de ironia. Acho que estas intrigas estão me fazendo mal.
Como o Alberto já disse em certa ocasião, algo como "vamos voltar ao
foco, ou seja, ciência".
>
> Aquele abraço.
>
> Belmiro
>
> José Carlos Antonio <profjc2003@...> escreveu:
> Oi Belmiro,
>
> A frase correta é "se uma partícula e uma anti-partícula...", saiu
> digitado errado mesmo. Obrigado pela correção.
>
> Na sua resposta "...o campo elétrico irá desaparecendo segundo uma
> esfera que se propaga na velocidade da luz", isso é verdade mesmo?
>
> Por último, o título "os pequeninos" refere-se ao mundo do muito
> pequeno. Não vejo como isso pode se referir a algo da C-List, mas
> fiquei curioso para saber que referência você imaginou. :)
>
> Abraços,
> JC
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> escreveu
> >
> >
> >
> >
> > José Carlos Antonio <profjc2003@> escreveu:
> >
> >
> > JC - Se uma partícula e uma anti-partícula forem criadas a
> partir da
> > energia pura (em um decaimento de raios cósmicos, por exemplo)
> > teremos, instantaneamente, campo elétricos que surgirão em todo o
> > universo. Se duas anti-partículas se encontrarem e se aniquilarem, os
> > dois campos deixarão de existir instantaneamente em todo o universo.
> > O campo elétrico, que é um tipo de informação, não se propaga
> instantaneamente e sim na velocidade da luz.
> > Na última frase, você quer dizer, se uma partícula e uma
> antipartícula se encontrarem, pois, se forem duas antipartículas, elas
> não irão se aniquilar. Da mesma forma, o campo elétrico irá
> desaparecendo segundo uma esfera que se propaga na velocidade da luz.
> > [],s
> > Belmiro
> > P.S
> > Só não entendi por que "Os pequeninos". É alusão a algo na
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SUBJECT: A Fantástica Fábrica de Tijolos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2007 08:10

A Fant�stica F�brica de Tijolos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1095>

<http://englishrussia.com/?p=1503>
� dif�cil olhar para essa montanha de blocos e acreditar que �
completamente natural. Clique para conferir outras imagens do local em uma
ilha russa.

Essa "Fant�stica F�brica de Tijolos" � mais conhecida em seu aparecimento na
Irlanda, batizada de "Cal�ada dos
Gigantes<http://en.wikipedia.org/wiki/Giant%27s_Causeway>",
composta de mais de 40.000 colunas de basalto. A explica��o para sua
forma��o natural envolve o resfriamento r�pido da lava vulc�nica: n�o � mera
coincid�ncia que todas essas forma��es surgiram em �reas banhadas por �gua,
e boa parte delas continua � margem de oceanos. O resfriamento r�pido
provoca um padr�o de fraturas, e grosso modo, estas belas colunas t�m algo
em comum com a lama ressecada:

De fato, por tempos os primeiros ge�logos pensaram que as colunas de basalto
realmente seriam apenas isso: sedimento ressecado! Houve grandes debates e
pol�micas, e curiosamente, o poeta alem�o Goethe � tamb�m um
naturalista<http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V9X-442BVR4-5&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=51edc6c2f70f3efa8d128233f983c53a>�
desempenhou seu papel na descoberta de provas de que o basalto
realmente tinha uma origem
vulc�nica<http://giantcrystals.strahlen.org/europe/basalt.htm>
.

Enquanto isso, entusiastas e mesmo alguns charlat�es, como o americano
Richard Hoagland, exibem imagens de Marte e argumentam que pedras de formas
curiosas simplesmente "*n�o podem*" ser naturais. � o apelo � ignor�ncia �
simplesmente porque *eles* n�o conseguem explicar o que v�em, assumem que �
o que querem acreditar ser. Argumentos dignos de uma tijolada de basalto �
terrestre e natural.
Veja tamb�m

- Uma m�scara para todos seus
encontros<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=692>A FACE DO ESPA�O
Uma m�scara fant�stica, viva, para t...
- Instabilidade extrema
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=746>Confira a galeria de
imagens dos ca�adores de tempestades e tornado...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=434>Voc� � superticioso(a)?
"Leve uma fotografia de sua(seu) parceira(o) ro...
- Os M�todos de Administra��o de
Jesus<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=736>Um
colega indica o fant�stico livro "Os M�todos de Administra...
- Anatomia criptozool�gica de Walmor
Corr�a<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=844>O artista brasileiro
Wlamor Corr�a pinta vis�es fant�s...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1095#respond>


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SUBJECT: Pela proteção das cadeiras
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2007 08:11

Pela prote��o das cadeiras <http://100nexos.com/arquivo/405>

*Assista ao v�deo* <http://100nexos.com/arquivo/405>

O professor Kinouchi, do excelente
Semci�ncia<http://comciencias.blogspot.com/>,
tenta demonstrar algo do *momento angular*. *Nenhuma cadeira foi ferida
durante a filmagem desse v�deo*.

(O mestre se justifica<http://comciencias.blogspot.com/2007/11/ainda-sobre-o-youtube-do-osame.html>:
"OK, OK, deixa eu explicar. Karla estava tendo um ataque de riso, eu sabia
que ela estava bem� OK, acho que n�o tem desculpa (�) Reconhe�o que foi uma
grande marcada n�o ter ajudado a Karla a se levantar. Pedi desculpas a ela
em p�blico (nos coment�rios do YouTube), algo que n�o sei se outros
professores "s�rios" fariam. Aqueles que nunca pecaram, que atirem a
primeira pedra�").

*Veja tamb�m:*
Star Wars versus Anime <http://100nexos.com/arquivo/40> N�o � muito ruim,
exceto pela musiq...
Soneto ateu <http://100nexos.com/arquivo/377> Angelina Vidal: �Conclus�o
Scientifi...
As imagens mais detalhadas do planeta
Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
p�lido ponto a...
Nova imagem do planeta visto do espa�o
<http://100nexos.com/arquivo/313>Clique para conferir uma imagem da
Terra capturad...


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SUBJECT: O Futuro do Pretérito no Espaço
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
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DATE: 18/12/2007 08:13

O Futuro do Pret�rito no Espa�o <http://100nexos.com/arquivo/406>

*Assista ao v�deo* <http://100nexos.com/arquivo/406>

Logo ap�s a Segunda Guerra, as na��es reconhecem o potencial do espa�o e a
corrida come�a de pronto. Em 1956 um foguete reutiliz�vel � criado, em *1960
*, uma esta��o espacial circular � estabelecida. O *homem pisa na Lua em
1962*, e em *1968, em Marte*. Col�nias na Lua e outros corpos fornecem
materiais, e esta��es orbitais fornecem energia solar abundante ao planeta.
Em 2007, h� 6,5 bilh�es de pessoas � *420.000 delas vivendo fora da Terra*.

Essa hist�ria alternativa do que poderia ter sido � ainda contada com as
muitas concep��es de ve�culos espaciais de *Wernher von Braun nos anos 1950*:
� o filme *Man Conquers Space* <http://manconquersspace.com/>, que tem tudo
para ser *obrigat�rio*. O pr�prio t�tulo � uma refer�ncia � s�rie de artigos
publicada por von Braun na revista popular Colliers: "*Man Will Conquer
Space Soon!* <http://home.flash.net/%7Eaajiv/bd/colliers.html>".

Confira o trailer <http://manconquersspace.com/MCSMovieClips.html>,
imagens<http://manconquersspace.com/MCSPg1b.html>e a
hist�ria <http://manconquersspace.com/MCSPg3.html>. [via
BAblog<http://www.badastronomy.com/bablog/2007/12/17/man-conquers-space/>
]

*Veja tamb�m:*
Nova imagem do planeta visto do espa�o
<http://100nexos.com/arquivo/313>Clique para conferir uma imagem da
Terra capturad...
Eva, a rob� Schwarzenegger <http://100nexos.com/arquivo/28> Rob� criado(a?)
por David Hanson. O sorriso lemb...
Mr Fusion <http://100nexos.com/arquivo/283> O Efeito �zaron aborda o
maravilhoso Sr. F...
Futurama: Londres <http://100nexos.com/arquivo/308> Trabalho sensacional,
lembrando as fantasias an...
Aplica��es de um CD player no espa�o <http://100nexos.com/arquivo/157> O
astronauta Don Pettit, como parte do Saturday M...


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SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 09:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Mas o "teletransporte" também parece não se importar muito com esse
> limite da velocidade da luz, não é?

O teletransporte de ficção científica não. Mas o "teletransporte" q
obtiveram em laboratório não viola o limite da velocidade da luz para
a informação:

http://www.sciam.com/article.cfm?id=00014CBD-7633-1C76-9B81809EC588EF21&print=true
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0008F9A7-7781-1C76-9B81809EC588EF21

> campos elétricos na forma de coroas esféricas se propagando em todas
> as direções e por todo o universo. Isso deveria ser detectável, não
> é?

É detectável pelo efeito Casimir. Mas como os pares surgem e
desaparecem rapidamente e em diversos locais, em escala maior, a
intensidade média desses campos é zero.

> Em outros termos: campos se propagam ou apenas suas variações?

Em termos quânticos, como campos correspondem a partículas mais ou
menos como q tto faz. Qdo o campo "surge", ele estará variando do
"zero" (nunca é zero realmente) para o um dado valor - fótons
virtuais, no caso de campos eletromagnéticos, vão se espalhando.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Pela proteção das cadeiras
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 09:41

[E]> essa é minha turma de Informática Biomédica!


_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; sbcr@yahoogroups.com; enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007 7:11:54
Assunto: [ciencialist] Pela proteção das cadeiras

Pela proteção das cadeiras <http://100nexos.com/arquivo/405>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/405>

O professor Kinouchi, do excelente
Semciência<http://comciencias.blogspot.com/>,
tenta demonstrar algo do *momento angular*. *Nenhuma cadeira foi ferida
durante a filmagem desse vídeo*.

(O mestre se justifica<http://comciencias.blogspot.com/2007/11/ainda-sobre-o-youtube-do-osame.html>:
"OK, OK, deixa eu explicar. Karla estava tendo um ataque de riso, eu sabia
que ela estava bem… OK, acho que não tem desculpa (…) Reconheço que foi uma
grande marcada não ter ajudado a Karla a se levantar. Pedi desculpas a ela
em público (nos comentários do YouTube), algo que não sei se outros
professores "sérios" fariam. Aqueles que nunca pecaram, que atirem a
primeira pedra…").

*Veja também:*
Star Wars versus Anime <http://100nexos.com/arquivo/40> Não é muito ruim,
exceto pela musiq...
Soneto ateu <http://100nexos.com/arquivo/377> Angelina Vidal: «Conclusão
Scientifi...
As imagens mais detalhadas do planeta
Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
pálido ponto a...
Nova imagem do planeta visto do espaço
<http://100nexos.com/arquivo/313>Clique para conferir uma imagem da
Terra capturad...


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Os pequeninos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 20:21



rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

A carga recém-surgida irá interagir com os fótons virtuais naquele ponto.

E como eu continuo não tendo botões - q seriam surdos de qq modo - a
velocidade da luz na direção perpendicular a duas placas condutoras
paralelas e próximas entre si mergulhadas em vácuo deve se alterar
(aumentar) pelo efeito Casimir?

[]s,

Roberto Takata

Se assim o fosse, estaríamos dizendo que a carga recém criada, reage instantaneamente, tendo uma força sobre ela, devido ao campo elétrico. No entanto, a carga que originou este campo, nem tomou conhecimento ainda da existência da primeira e portanto não percebe nenhuma força, como era de se esperar que acontecesse (ação e reação; Lei de Coulomb).
Quanto à velocidade da luz, será sempre a mesma no vácuo, independente do efeito Casimir.

[],s
Belmiro




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Os pequeninos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 20:27



José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br> escreveu:
Olá JC!
JC - Vejo aqui uma outra questão conceitual importante e que tem relação
direta com o tema: é o campo elétrico que se propaga com a velocidade
da luz à partir da carga recém criada ou apenas as alterações no campo
é que se propagam? Em outros termos: campos se propagam ou apenas suas
variações?
São os campos que se propagam. A questão é que sempre consideramos os campos como já existentes e portanto já espalhados pelo infinito. Mas considerando que uma carga está inicialmente em um lugar e depois muda de lugar, o campo refererente a esta nova posição deverá se propagar como uma onda, estabelecendo um novo referencial de campo para a nova posição assumida.
[],s
Belmiro


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SUBJECT: Equidistância molecular vs velocidades diferentes de evolução (era: evo acelerad
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 20:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>

> > Então por que há praticamente equidistância molecular?
> >
> > Parece que, independentemente da variação de taxas de seleção
poder
> > diferir imensamente entre animais como elefantes e camundongos,
> > ambos evoluem praticamente na mesma velocidade.
>
> Na verdade não. A taxa de divergência em camundongos, entre outras
> coisas por ter um tempo geracional mais curto, é maior. Uma das
> conseqüências (embora depende da outros fatores) é a diversidade
muito
> maior entre os roedores do que entre proboscídeos.


Há não muito tempo atrás, quando me falaram disso de taxas de
evolução mais ou menos delimitadas pelas taxas de mutação, sem fugir
muito disso, achei meio estranho, e contra argumentei que parecia
óbvio que tempos de geração menores *apenas* já ditariam um ritmo
mais rápido, sem levar em conta seleção natural e outras coisas.

Uma das argumentações a favor do contrário, era que, apesar de
espécies com tempos de geração menores terem mais mutações, as
populações são geralmente maiores, e cada nova mutação tem menores
chances de se fixar.

Também me pareceu insuficiente, e imaginava que independentemente
disso, divisões populacionais e etc, fariam com que as espécie de
gerações mais curtas e mais populosas evoluíssem mais rapidamente,
teriam mais chances de divisão populacional, mais variação para ser
selecionada e etc.

Eu não acompanhei mais a discussão, mas dei uma pesquisada, e
encontrei alguns textos sobre equidistância molecular, que me levaram
a aceitar que esse raciocínio fosse de alguma forma errado, frente
aos dados empíricos, mostrando que, apesar das diferenças todas, é
como se os seres, praticamente independentemente dos tempos de
geração e "selecionabilidade" presumível, evoluem praticamente no
mesmo ritmo.

Um fator contribuindo para eu aceitar que deveria ser um erro de
raciocínio que desconsiderava qualquer coisa vital, como muitas vezes
ocorre com intuição, foi na verdade um tipo de ad hominem. Um dos
principais opositores dessa constância do relógio molecular (que ele
iguala com "gradualismo"/"darwinismo") é o (paleo?)antropólogo Joseph
Schwartz, que defende mutacionismo/saltacionismo, e que os humanos
são na verdade, parentes mais próximos dos orangotangos; ele diz que
"apenas" a similaridade genética é que evidencia o nosso parentesco
mais próximo com os chimpanzés.

O meu modo de entender/conciliar um pouco esse aparente contraste,
foi imaginar que o grosso do relógio molecular é composto de áreas
mais insignificantes, enquanto que as diferenças mais significativas/
adaptativas entre as espécies, são uma fração muito pequena delas,
praticamente insignificante. A divergência entre espécies seria um
pouco mais questão de disparidade consideravelmente bem específica do
que um acúmulo comparativamente maior de diversidade "geral", que
devem formar a maior parte das diferenças que contam para o relógio
molecular. Não que fosse necessariamente já um tipo de saltacionismo,
de qualquer forma. Basta que a seleção atue sobre uma parte
consideravelmente pequena, o que talvez seja compatível com os 95% de
"ADN lixo"; também me parece meio compatível com os humanos serem
cerca de 99% geneticamente similares aos chimpanzés e uns 60%
geneticamente similares a camundongos.


Mas então... o que disso tudo faz sentido, ou, como são as coisas em
geral na verdade? Como essa equidistância molecular não representa
nada quanto a possibilidades de diferentes velocidades de evolução?

A velocidade geral de evolução não ser alterada pela seleção natural
não impede, no entanto, que a sua "direção" seja bastante alterada,
basta que ela atue apenas sobre uma fração pequena das mutações do
genoma, e que essas tenham efeitos mais drásticos. A seleção natural
teria efeito considerável na velocidade da evolução que é mais "de
verdade", em vez de neutra.

Ah, outro ponto apontado que eu me esqueci, é que camundongos
especificamente são um mal exemplo, porque os sistemas de reparo de
ADN dos roedores são consideravelmente ruins, podendo ter maior
diversidade devido a isso; o autor da mensagem disse que o musaranho
talvez fosse um melhor exemplo.


Danniel Soares



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 20:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> > Sim... mas são usados como "marcadores" de divergência, se você
tem
> > um genoma, e quer saber de onde ele é, procura nos haplótipos...
>
> Mizomenos. Os haplótipos são *definidos* com base em marcadores (por
> exemplo, microssatélites ou mesmo SNPs) q segregam em conjunto - mas
> toda a seqüência entre os marcadores e que os flanqueiam faz parte
do
> haplótipo. As seqüências no meio (ou nas pontas) podem ou não
> apresentar uma taxa alta (ou baixa) de evolução/mutação/seleção...
>

O que você está dizendo aqui, se eu entendi, é que, além das partes
que tendem a se segregar em conjunto, há mais no que é considerado um
haplótipo, genes que não estão dentro dessa mesma tendência a
segregação conjunta?


Vou cortar umas partes mais ou menos "resolvidas" ou que acho que tem
menor importância...




> Uma analogia - um computador atual difere muito mais do computador
de
> Babbage do q este de uma máquina de escrever mecânica.


Eu preferia deixar as analogias dentro do mundo biológico... ainda é
meio difícil de entender essa parte. Como uma população pode ser mais
diferente entre si, do que é de uma outra espécie, e ao mesmo tempo,
populações da mesma espécie diferirem menos que indivíduos dentro
dessas populações, que já diferem mais do que espécies diferentes.
Devem provavelmente estar falando de tipos diferentes de diferenças,
havendo diferenças que apesar de numerosas, são mais irrelevantes, e
diferenças mais raras e "estratégicas", diferenças-chave entre
populações e, em maior número ou importância, entre espécies.

Para me confundir ainda mais... um artigo também razoavelmente
recente diz que entre chimpanzés e humanos, diferem algo entre 600-
500 genes por seleção natural, tendo sido ela mais drástica na
linhagem dos chimpanzés do que na nossa.



De qualquer forma, outras perguntas:

1 - Como é que podemos descartar completamente a hipótese de deriva
nessa situação, ou ao menos, considerá-la seguramente como menos
provável?

Eu imaginaria que apenas se fossem analisados os genes
especificamente e como diferem adaptativamente entre si. Mas o John
Hawks (não sobre esse artigo, mas sobre um anterior, meio similar)
ridicularizou a hipótese de deriva para situações assim.

Sei lá, com tanto ruído possível numa espécie tão generalista e de
gerações consideravelmente longas, uma história complexa (e imagino
que em muito insondável) de expansão territorial e divisão
populacional, me parece que deriva seria a explicação preferencial
até que fossem colocadas na mesa as diferenças fenotípicas dos genes
em questão e demonstradas suas possívels vantagens relativas em
aptidão. Um exemplo comparável talvez seja os tipos sangüíneos dos
índios americanos.




2 - Se cogitamos que há uma situação de evolução acelerada, e de
vários genes, como podemos dizer quais são os novos e quais são os
velhos? Parece haver (mas não li realmente nesse trabalho, mas apenas
sobre um anterior meio relacioniado, lá de 2005, acho) uma tendência
a considerar os genes novos como tendo tido origem fora da África e
lá se espalhado rapidamente, em vez de cogitarem que os genes fora de
África é que são os mais antigos, oriundos da saída da África, onde,
mais tarde, surgiram novas versões, eventualmente substituindo
completamente os originais que se mantiveram preservados na Europa e
Ásia.

Mas me parece que é mais parcimonioso "distribuir" a hipotética
seleção tanto quanto for possível, pelo efeito que um tem de
atrapalhar um pouco a seleção do outro. Se não me engano, uma das
suposições é que, apesar de vários genes sob seleção, eles tenham
surgido consideravelmente separados no tempo, favorecendo assim sua
fixação relativa; acho que a separação/distribuição no espaço também
funciona da mesma forma, deixando inclusive menos extraordinária a
seleção.


Danniel Soares



SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 21:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Se assim o fosse, estaríamos dizendo que a carga recém criada, reage
> instantaneamente, tendo uma força sobre ela, devido ao campo

Misomenos. Leva um tempo até que a "reação" da carga recém-criada
atinja a outra carga preexistente.

> Quanto à velocidade da luz, será sempre a mesma no vácuo,
> independente do efeito Casimir.

Será? As placas limitam os comprimentos de onda das partículas que
podem pipocar no espaço confinado entre elas - é preciso ser um
submúltiplo da distância entre elas (no sentido perpendicular). A
quantidade (densidade) de fótons virtuais presentes naquele espaço é
dimuído. Em isso afetando as propriedades de permeabilidade magnética
e a constante dielétrica do vácuo local, afetaria a velocidade da luz,
q depende dos valores desses parâmetros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Equidistância molecular vs velocidades diferentes de evolução (era: evo acel
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 21:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> Mas então... o que disso tudo faz sentido, ou, como são as coisas em
> geral na verdade? Como essa equidistância molecular não representa
> nada quanto a possibilidades de diferentes velocidades de evolução?

Assim. Se tomarmos dois organismos atuais: A e B, q tenham um
ancestral em comum exclusivo C. A distância entre A e C não é
necessariamente a mesma da de entre B e C. Mas vc pode calcular uma
média - pegando-se a distância total de A a B e dividindo-se por dois.
Essa estimativa pode ser útil em muitos casos - como a aplicação do
relógio molecular. Mas é apenas uma aproximação.

> A velocidade geral de evolução não ser alterada pela seleção natural
> não impede, no entanto, que a sua "direção" seja bastante alterada,
> basta que ela atue apenas sobre uma fração pequena das mutações do
> genoma, e que essas tenham efeitos mais drásticos. A seleção natural
> teria efeito considerável na velocidade da evolução que é mais "de
> verdade", em vez de neutra.

Como procurei mostrar pelos cálculos, a seleção natural pode sim
alterar a taxa evolutiva de uma população.

> Ah, outro ponto apontado que eu me esqueci, é que camundongos
> especificamente são um mal exemplo, porque os sistemas de reparo de
> ADN dos roedores são consideravelmente ruins, podendo ter maior
> diversidade devido a isso; o autor da mensagem disse que o musaranho
> talvez fosse um melhor exemplo.

Os roedores foram usados apenas como um exemplo de taxas evolutivas
diferentes - em relação aos primatas. A causa disso não importa para
este ponto.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 21:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Danniel Soares"
> O que você está dizendo aqui, se eu entendi, é que, além das partes
> que tendem a se segregar em conjunto, há mais no que é considerado
> um haplótipo, genes que não estão dentro dessa mesma tendência a
> segregação conjunta?

Não. O q eu quis dizer é q os haplótipos são definidos por dois pontos
(dois marcadores), mas ele inclui os pontos intermediários entre os
marcadores.

> Eu preferia deixar as analogias dentro do mundo biológico... ainda é
> meio difícil de entender essa parte. Como uma população pode ser
> mais diferente entre si, do que é de uma outra espécie

Bem, não foi essa a conclusão do estudo. O q se concluiu é q as
populações descendentes de uma população ancestral A são mais
diferentes do ancestral A do que o ancestral A é diferente de uma
população B q partilha um ancestral em comum C com A.

Pense no seguinte: temos uma população ancestral C. Essa população se
divide em duas populações A e B. Naturalmente, essas duas populações
tendem a ser muito parecidas uma com a outra - especialmente logo após
a separação. A população B se extingue. Já a população A continua sua
jornada evolutiva. Naturalmente, as populações descendentes de A vão
divergindo da população ancestral ao longo das gerações - acho q vc
está familiarizada com o termo anagênese. Essa diferenciação das
descendentes de A podem ser de tal monta q difiram de A, mais do q A
difira de B. (Naturalmente, as descendentes de A diferem mais de B do
q elas diferem de A.)

> De qualquer forma, outras perguntas:
>
> 1 - Como é que podemos descartar completamente a hipótese de deriva
> nessa situação, ou ao menos, considerá-la seguramente como menos
> provável?

"Completamente" nunca. Se houver deriva, espera-se q ocorra igualmente
entre sítios próximos. E tende a ser um fenômeno mais geral afetando
todo o genoma.

> 2 - Se cogitamos que há uma situação de evolução acelerada, e de
> vários genes, como podemos dizer quais são os novos e quais são os
> velhos?

Pelo grupo externo, por exemplo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sobre o recente artigo de aceleração da evolução adaptativa humana
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2007 22:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Pense no seguinte: temos uma população ancestral C. Essa população
> se divide em duas populações A e B. Naturalmente, essas duas
> populações tendem a ser muito parecidas uma com a outra -
> especialmente logo após a separação. A população B se extingue. Já a
> população A continua sua jornada evolutiva. Naturalmente, as
> populações descendentes de A vão divergindo da população ancestral
> ao longo das gerações - acho q vc está familiarizada com o termo
> anagênese. Essa diferenciação das descendentes de A podem ser de tal
> monta q difiram de A, mais do q A difira de B. (Naturalmente, as
> descendentes de A diferem mais de B do q elas diferem de A.)

Uma comparação biológica é pensar que *morfologicamente* uma carpa é
mais similar a um tubarão, mas *evolutivamente* uma carpa é mais
próxima de um ser humano.

No caso, a população A e B são mais parecidas por partilharem muitas
características plesiomórficas. Mas A se liga a seus descendentes por
uma relação direta de descendência - evidenciada por um punhado de
sinapomorfias.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 01:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Será? As placas limitam os comprimentos de onda das partículas que
> podem pipocar no espaço confinado entre elas - é preciso ser um
> submúltiplo da distância entre elas (no sentido perpendicular). A
> quantidade (densidade) de fótons virtuais presentes naquele espaço é
> dimuído. Em isso afetando as propriedades de permeabilidade
> magnética e a constante dielétrica do vácuo local, afetaria a
> velocidade da luz, q depende dos valores desses parâmetros.

Pow, roubaram os meus botões inexistentes:

The Light Velocity Casimir Effect - Does the Velocity of Light
Increase when Propagating Between the Casimir Plates?
http://arxiv.org/abs/physics/9911062
---------------------

E a prova maior de q se pode viajar acima da velocidade da luz é q
roubaram a minha idéia 8 anos *antes* de eu concebê-la - somente com
viagens supraluminais isso poderia ocorrer.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sistema de neutralização de materiais radioativos?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 01:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> O que aconteceria se desenvolvêssemos um bom sistema de irradiação por
> nêutrons e bombardeássemos - de modo controlado - os rejeitos
> radioativos de usinas nucleares? Não seríamos capazes de acelerar a
> decomposição dos radionuclídeos - até que atingissem um nível
> equivalente à radiação natural ambiente?
>
> (Estou com preguiça, não pesquisei na internet - tenho certeza de que
> encontraremos propostas similares.)

Modern Alchemists Transmute Nuclear Waste
http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9D0CE6D9163AF93AA15753C1A967958260&sec=&spon=&pagewanted=all
----------------

16 anos antes. É, minhas idéias são antiquadas mesmo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisne Universal
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2007 08:09

----- Original Message -----
From: "Ferrari"
Sent: Monday, December 17, 2007 10:41 AM
Subject: RE: [ciencialist] Cisne Universal

> ... busco "fazer ciencia sobre fazer ciencia". Meu interesse é a
> metaciencia. [...] Todas ciencias especificas me interressam, mas
> não em suas especificidades, mas pelo que tem em comum. Ou seja, o
> que me interressa ao estudar o particular é descobrir o universal.
> Então, surge a seguinte pergunta: o que todas as ciencias tem em
> comum? Minha resposta é muito simples: o cientista.

Vejo a ciência como a área do conhecimento que se apóia na regra da
repetitividade, a que eu tenho chamado de regra científica
fundamental, qual seja: "Se em das condições, um determinado
fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em
futuras verificações o mesmo suceda". E já que você busca "fazer
ciência sobre fazer ciência", parece-me que esta "sua ciência" deveria
começar pela análise do comportamento dos cientistas, a ponto de
verificar se a regra proposta seria ou não observada por todos os
demais cientistas produtores de conhecimentos científicos.

Não sei até que ponto poderia classificar isso como ciência (pelo
menos da maneira como estou definindo ciência). Melhor seria
considerá-la como metaciência ou então como um ramo da epistemologia.
Do contrário, nessa "análise do comportamento dos cientistas" iria
haver uma intersecção entre observador e observado. Que nome iríamos
dar então para os indivíduos que estudam o comportamento daqueles que
"fazem ciência sobre fazer ciência"? Seriam também cientistas?
Parece-me que por esse raciocínio cairíamos numa regressão infinita.

> [...] Meu caso é diferente, por estudar o fundamental da ciencia,
> não me interesso apenas pelo observado (objeto), mas também pelo
> observador (criador do objeto). E por fim, a relação entre ambos.

Perfeito. Mas esse é mais um dos motivos pelo qual esta "sua ciência"
não é ciência, na concepção usual e moderna do termo.

> [...] Mas o ponto central é o seguinte, todo e qualquer
> conhecimento, inclusive o cientifico, é um mapa da realidade
> produzido por humanos, logo, olhar para um mapa produzido por um
> humano não é ver o mapa, mas ver a humanidade que o produziu.
> Entende? Quando um metacientista olha pra uma teoria, por exemplo, a
> fisica, ele não vê fisica, ele vê a humanidade que está por trás da
> fisica. Ele ve a visão.

Eu diria que o assunto está caminhando no seguinte sentido: ciências
naturais --> metafísica --> epistemologia --> ciências humanas. Ou
seja, seu raciocínio começa pelas ciências naturais, dá um passeio
pela filosofia da ciência e retorna para a ciência (agora no âmbito
das ciências humanas). Como entendo pouco de epistemologia e quase
nada de sociologia, fico sem ter muito o que falar.

> Por isto que uma das minhas perguntas aos fisicos aqui na c-list é
> "Medir envolve tempo? Porque?"

Se você pretende uma definição rigorosa de tempo, eu diria que a
maioria dos físicos ainda não entrou em acordo sobre o real
significado do tempo, logo acho que você está pedindo demais. Se
aceitarmos a idéia vulgar de tempo, sem nos preocuparmos com
definições rigorosas, poderemos pelo menos ensaiar uma
resposta. Nestas condições eu diria que tanto pode envolver como não,
na dependência do que é que se pretende medir. E depende também do que
é que você está considerando como medir, pois se, como afirmado acima,
você "olha para a física e vê a humanidade", quero crer que por motivo
semelhante você deve olhar para uma medida e ver um cientista. Esse
cientista sempre gasta um tempo para efetuar qualquer medida, mas isso
não significa que a medida em si não possa ser feita instantaneamente.

Por exemplo, se eu fotografar uma pessoa ao lado de uma fita métrica,
eu estarei registrando a sua altura quase que instantaneamente, ou
seja, num intervalo de tempo praticamente igual a zero. Por outro
lado, o cientista teve que preparar a máquina, a fita métrica,
explicar à pessoa como se situar ao lado da fita métrica etc., e tudo
isso denota um tempo que pode ou não ser computado como algo
relacionado à medida.

Existem outras medidas que não podem ser fotografadas (congeladas no
tempo) mas sim filmadas. Imagine, por exemplo, que você queira saber
quantos automóveis passam pela sua rua. Essa medida só fará sentido se
fixarmos um tempo (um dia, uma hora, um minuto etc.). O mesmo seria
válido para o cálculo da vazão de uma torneira, o fluxo de alguma
coisa, etc.

> Mas enfim, eis a explicação do meu comportamento cientifico, mas que
> recebe criticas de anti-cientifico.

De anti-científico não tem nada, se bem que tenha muito de
metacientífico (ou de metafísica, se preferir). Não sei porque, mas
muitos de nossos companheiros de lista têm verdadeiros chiliques
quando alguém se refere à metafísica. "Perdoai-os, eles não sabem o
que falam." Provavelmente nunca leram Newton, Einstein, Heisenberg e
uma infinidade de outros físicos de respeito. Aprenderam as teorias
através da leitura de terceiros e, conseqüentemente, não observaram a
maneira de pensar daqueles que efetivamente produziram os
conhecimentos científicos assimilados.

> Ah! E sobre "fazer ciencia", dentro da metaciencia que cito, escrevi
> este artigo aqui:
> http://budapracristo.blogspot.com/2007/08/o-que-fazer-cincia.html

Neste artigo você parece concordar com a colocação que fiz acima sobre
a "regra científica fundamental". Sugiro então que você reveja a
"simplicidade" da resposta que você deu inicialmente, pois me pareceu
bastante conflitante (regressão infinita).

> Bem, essas pessoas, que são minoria, impoem aos participantes da
> C-list uma auto-censura anti-espiritualidade. [...] E como fazem
> isto com a maioria se eles são a minoria?

E quem garante que são minoria? Veja bem, você falou em
"participantes". Participante é quem participa, nem que seja apenas
para fornecer algum feedback aos moderadores. Numa democracia, quem
vota em branco, ou anula o voto, ou se abstêm de votar, não merece ser
contado como eleitor. Numa lista também. A Ciencialist já promoveu
algumas eleições no passado e quero crer que a contagem de votos nunca
chegou a 5% dos membros inscritos. Baseado em que você afirma que os
95% (ou mais) que não participam seriam contrário à opinião desses 5%
(ou menos)?

> Pra ilustrar, vamos imaginar um cara que acabou de entrar aqui na
> C-list e, antes de começar a diser o que pensa, decide ver como é
> que as coisas acontecem. Dai... "Olha lá o ferrari sendo malhado em
> praça publica! Joga bosta no ferrari! Joga merda no ferrari!" Dai...
> "Eu que não vou falar o que penso pra esses caras." Ele observa mais
> um pouco e... "Parece que eles gostam disto aqui, então, vou falar o
> que eles gostam." Pronto! É assim que deixamos de saber o que o cara
> pensa de fato pra criar mais um puxa saco do autoritarismo
> invisivel.

Digamos então que você utilizou um exemplo pertencente aos
participantes ativos (total = 5% ou menos). Tudo bem, mas como
comprovar que para esses 5% (ou menos) as coisas são como você afirma?

> Creio que lugar de religioso é em grupo de ciencia, e lugar de
> cientista é em grupo de religião. Porque digo isto? Porque o
> religioso precisa aprender a ver deus na ciencia, e o cientista
> precisa aprender a ver a ciencia em deus. O que quero diser, é que
> assim como a maioria dos religiosos não conseguem separar ciencia de
> religião, o que é importante em um aspecto da vida, a maioria dos
> cientistas não conseguem unir ciencia e religião, o que é igualmente
> importante em outro aspecto.

Eu não sei porque o cientista teria que unir ciência com religião, mas
não pretendo ir além disso pois efetivamente aqui não lugar apropriado
para discutir religião, por mais que você pense o contrário.

> ALBERTO >>> Porque então os membros da Ciencialist haveriam de ser
> obrigados a "engolir sapos" quando se dispuseram, única e
> exclusivamente, a "procurar por cisnes"?
> FERRARI: >>> Porque o sapo é o não-cisne-branco, ou seja, o cisne
> negro.

A minha colocação não foi bem essa. Na minha colocação existe o cisne
branco, o cisne não-branco, e o não-cisne (no caso, o sapo).

> Procurar cisnes negros é uma metáfora pra diser desconhecido. O
> desconhecido não pode ser um cisne negro, nem azul, nem nada. A
> unica coisa que se sabe sobre o desconhecido é que é o
> não-conhecido. Enfim, se fechar a porta o mosquito não entra, nem a
> brisa fresca.

Mas o cientista não está a procura de um desconhecido qualquer, mas um
desconhecido capaz de responder por um fenômeno conhecido. Nem todos
os desconhecidos se enquadram nesta categoria do que está sendo
procurado. Foi nesse sentido que eu disse que se alguém está
procurando por cisnes, para verificar se existem cisnes não-brancos,
você não deve interromper essa tarefa para argumentar que existem
sapos. Este sapo ele não irá "engolir" como um exemplo de interesse
para o seu (dele) estudo.

Creio que você está confundindo "cisne não-branco" com "não
cisne-branco". O sapo é um "não-cisne-branco", mas não é um "cisne
não-branco".

> ALBERTO >>> ...o que eu penso ou o que eu deixo de pensar dilui-se
> frente ao pensamento da maioria.
> FERRARI >>> Que maioria? Tá vendo o autoritarismo invisivel
> instalado em vc?

Sinceramente não. Eu só posso conhecer o pensamento daqueles que se
manifestam. Se esse feedback está ou não imiscuído com puxa-saquismo,
esta é uma hipótese sua e que eu não tenho como comprovar.

> ALBERTO >>> Qual é a nova teoria que estamos tentando criar?
> FERRARI >>> Ora, é a teoria do cisne universal. E creio que o
> primeiro passo rumo a ela é reconhecer que "o mapa não é o
> território".

Creio que o primeiro passo seria reconhecer que existem cisnes e
existem sapos. Se conseguirmos agrupar os dois em uma mesma categoria
(unificação cisnesapo), o próximo passo será reconhecer que existem
cisnesapos e existem, por exemplo, tubarões. E por aí vai, até
chegarmos ao Uno. Mas... e daí? Onde pretendemos chegar? Essa técnica
tem um nome [sistemática = conjunto de elementos classificados e
organizados entre si segundo um ou mais critérios] mas se quiser
chamar de mapa, sem problemas. De fato, "o mapa não é o território" e
nem poderia ser. O mapa é uma representação do território, nada mais
do que isso.

> Grato pela oportunidade deste debate

Disponha.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Física funciona! E eu ainda estou vivo! (era Re: Fw: Experiências)
FROM: "azucrim" <ssilva@smad.curitiba.pr.gov.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 09:52


O professor de Física Walter H. G. Lewin do MIT fazendo sucesso com
seus vídeos na web:

"Seeing is different than looking."
http://www.nytimes.com/2007/12/19/education/19physics.html?
_r=1&th&emc=th&oref=slogin
[requer assinatura gratuita]

Um dos seus 'alunos' escreve para ele:

"Eu nunca fiz um curso de Física, ou Cálculo ou de Equações
Diferenciais. Agora eu estudei tudo isso de maneira que eu possa
acompanhar suas palestras"


Sandro Silva



SUBJECT: [RN] PHYSICS AND MATH BECOME POP
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 10:36

NYT, 12-19-07

At 71, Physics Professor Is a Web Star By SARA
RIMER<http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/people/r/sara_rimer/index.html?inline=nyt-per>

CAMBRIDGE, Mass. � Walter H. G. Lewin, 71, a physics professor, has long had
a cult following at
M.I.T.<http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/organizations/m/massachusetts_institute_of_technology/index.html?inline=nyt-org>And
he has now emerged as an international Internet guru, thanks to the
global classroom the institute created to spread knowledge through
cyberspace.

Professor Lewin's videotaped physics lectures, free online on the
OpenCourseWare of the Massachusetts Institute of Technology, have won him
devotees across the country and beyond who stuff his e-mail in-box with
praise.

"Through your inspiring video lectures i have managed to see just how
BEAUTIFUL Physics is, both astounding and simple," a 17-year-old from India
e-mailed recently.

Steve Boigon, 62, a florist from San Diego, wrote, "I walk with a new spring
in my step and I look at life through physics-colored eyes."

Professor Lewin delivers his lectures with the panache of Julia Child
<http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/people/c/julia_child/index.html?inline=nyt-per>bringing
French cooking to amateurs and the zany theatricality of YouTube's
greatest hits. He is part of a new generation of academic stars who hold
forth in cyberspace on their college Web sites and even, without charge, on
iTunes U, which went up in May on
Apple<http://topics.nytimes.com/top/news/business/companies/apple_computer_inc/index.html?inline=nyt-org>'s
iTunes Store.

In his lectures at ocw.mit.edu, Professor Lewin beats a student with cat fur
to demonstrate electrostatics<http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/VideoLectures/index.htm>.
Wearing shorts, sandals with socks and a pith helmet � nerd safari garb � he
fires a cannon loaded with a golf ball at a stuffed monkey wearing a
bulletproof vest to demonstrate the trajectories of objects in free
fall<http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-01Physics-IFall1999/VideoLectures/detail/Video-Segment-Index-for-L-4.htm>.


He rides a fire-extinguisher-propelled tricycle across his classroom to show
how a rocket lifts off
<http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-01Physics-IFall1999/VideoLectures/detail/Video-Segment-Index-for-L-17.htm>.


He was No. 1 on the most downloaded list at iTunes U for a while, but that
lineup constantly evolves. The stars this week included Hubert Dreyfus, a
philosophy professor at the University of California, Berkeley, and Leonard
Susskind, a professor of quantum mechanics at Stanford.

Last week, Yale<http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/organizations/y/yale_university/index.html?inline=nyt-org>put
some of its most popular undergraduate courses and professors online
free. The list includes Controversies in Astrophysics with Charles Bailyn,
Modern Poetry with Langdon Hammer and Introduction to the Old Testament with
Christine Hayes.

M.I.T. recently expanded its online classes by opening a site aimed at high
school students and teachers. Judging from his fan e-mail, Professor Lewin,
who is among those featured on the new site, appeals to students of all
ages.

Some of his correspondents compare him to Richard Feynman, the
free-spirited, bongo-playing Nobel laureate who popularized physics through
his books, lectures and television appearances.

With his wiry grayish-brown hair, his tortoiseshell glasses and his
intensity, Professor Lewin is the iconic brilliant scientist. But like Julia
Child, he is at once larger than life and totally accessible.

"We have here the mother of all pendulums!" he declares, hoisting his
6-foot-2, 170-pound self on a 30-pound steel ball attached to a pendulum
hanging from the ceiling
<http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-01Physics-IFall1999/VideoLectures/detail/Video-Segment-Index-for-L-10.htm>.
He swings across the stage, holding himself nearly horizontal as his hair
blows in the breeze he created.

The point: that a period of a pendulum is independent of the mass � the
steel ball, plus one professor � hanging from it.

"Physics works!" Professor Lewin shouts, as the classroom explodes in
cheers.

"Hi, Prof. Lewin!!" a fan who identified himself as a 17-year-old from China
wrote. "I love your inspiring lectures and I love MIT!!!"

A fan who said he was a physics teacher from Iraq gushed: "You are now my
Scientific Father. In spite of the bad occupation and war against my lovely
IRAQ, you made me love USA because you are there and MIT is there."

Professor Lewin revels in his fan mail and in the idea that he is spreading
the love of physics. "Teaching is my life," he said.

The professor, who is from the Netherlands, said that teaching a required
course in introductory physics to M.I.T. students made him realize "that
what really counts is to make them love physics, to make them love science."

He said he spent 25 hours preparing each new lecture, choreographing every
detail and stripping out every extra sentence.

"Clarity is the word," he said.

Fun also matters. In another lecture on
pendulums<http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-01Physics-IFall1999/VideoLectures/detail/Video-Segment-Index-for-L-11.htm>,
he stands back against the wall, holding a steel ball at the end of a
pendulum just beneath his chin. He has just demonstrated how potential
energy turns into kinetic energy by sending the ball flying across the
stage, shattering a pane of glass he had bolted to the wall.

Now he will demonstrate the conservation of energy.

"I am such a strong believer in the conservation of energy that I am willing
to risk my life for it," he says. "If I am wrong, then this will be my last
lecture."

He closes his eyes, and releases the ball. It flies back and forth, stopping
just short of his chin.

"Physics works!" Professor Lewin shouts. "And I'm still alive!"

Chasing rainbows hooked Mr. Boigon, the San Diego florist. He was
vacationing in Hawaii when he noticed the rainbow outside his hotel every
afternoon. Why were the colors always in the same order?

When he returned home, Mr. Boigon said in a telephone interview, he Googled
rainbows<http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-03Fall-2004/VideoLectures/index.htm>.
Within moments, he was whisked to M.I.T. Lecture Hall No. 26-100. Professor
Lewin was in front of a few hundred students.

"All of you have looked at rainbows," he begins. "But very few of you have
ever seen one. Seeing is different than looking. Today we are going to see a
rainbow."

For 50 minutes, he bounds across the stage, writing equations on the
blackboard and rhapsodizing about the "amazing" and "beautiful" physics of
rainbows. He explains how the colors always appear in the same order because
of how light refracts and reflects in the water droplets.

For the finale, he creates a rainbow by shining a bright light into a glass
sphere containing a single drop of water.

"There it is!" Professor Lewin cries.

"Your life will never be the same," he tells his students. "Because of your
knowledge, you will be able to see way more than just the beauty of the bows
that everyone else can see."

"Professor Lewin was correct," Mr. Boigon wrote in an e-mail message to a
reporter. "He made me SEE ... and it has changed my life for the better!!"

"I had never taken a course in physics, or calculus, or differential
equations," he wrote to Professor Lewin. "Now I have done all that in order
to be able to follow your lectures. I knew the name Isaac Newton
<http://topics.nytimes.com/top/reference/timestopics/people/n/isaac_newton/index.html?inline=nyt-per>,
but nothing about Newtonian Mechanics. I had heard of the likes of Einstein,
Galileo." But, he added that he "didn't have a clue on earth as to what they
were all about."

"I walk down the street analyzing the force of a boy on skateboard or the
recoil of a carpenter using a nail gun," he wrote. "Thank you with all my
heart." [i]

http://www.nytimes.com/2007/12/19/education/19physics.html?_r=3&hp=&oref=slogin&pagewanted=print

---------------
CHRONICLE, 12-18-07

Mathematics Professors' Video About M�bius Transformations Is a YouTube HitIt's
hard to explain M�bius transformations with a flat illustration in a
textbook. But two professors at the University of Minnesota found that a 3-D
animation lets them show the mathematical concept in a way that seems to
have sparked the imaginations of a wide range of viewers. The video has been
watched more than one million times since it was put on
YouTube.<http://ca.youtube.com/watch?v=JX3VmDgiFnY>

The professors are Douglas N. Arnold, a professor of mathematics and
director of the Institute for Mathematics and its Applications, and Jonathan
Rogness, an assistant professor of mathematics. They have something of a fan
club on YouTube, with more than 4,000 comments on the video. Not everyone
claims to have understood the lesson, though. "Thanks for trying to explain
it," wrote one commenter, "but its still a bit over my head." *�Jeffrey R.
Young* [i]

http://chronicle.com/wiredcampus/article/2624/mathematics-professors-video-about-moebius-transformations-is-a-youtube-hit?at
<http://www.nytimes.com/2007/12/19/education/19physics.html?_r=3&hp=&oref=slogin&pagewanted=print>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Recebi uma carta da NASA
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 14:03

Rumo ao espaço!
:-)

Não... é ´só´ um material de divulgação que pedi pelo site da NASA. É gratuito!
http://imagine.gsfc.nasa.gov/cgi-bin/pre_order.pl

Mais detalhes no blog
http://www.gluon.com.br/blog/2007/12/19/material-nasa-gratuito/

Até
Luís Brudna

=-=-=-=-


SUBJECT: MITOS SOBRE A PÍLULA
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 19/12/2007 18:12

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DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 19/12/2007 - No.072 – ANO II
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
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Olá,


Lendo as notícias dos principais jornais na Internet esta semana, cheguei a uma conclusão. Reducionista, mas ainda assim uma conclusão de fato. Construímos uma fabulosa civilização de tijolos tecnológicos unidos com argamassas de mitos.

Cada avanço une-se ao seguinte por uma densa camada de mitos, preconceitos e conceitos equivocados.

No quadro Bem Viver desta semana estive falando a respeito destes mitos, em particular os mitos que rondam o Câncer. O programa está disponível online através do link http://www.uaimidia.com.br/html/webs/modulos/streaming/getstreaming?file=200712D0933137419.wmv .

Outra conseqüência desta cruzada contra os mitos, você pode conferir na crônica de hoje, MITOS SOBRE A PÍLULA. Espero que seja uma leitura útil.

Aquele forte abraço,

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

Mitos sobre a Pílula

© Dr. Alessandro Loiola
http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/


A Pílula é o método de contracepção mais comum no mundo, sendo utilizada atualmente por mais de 90 milhões de mulheres. Ela atua evitando a liberação do óvulo pelos ovários, um evento que normalmente ocorre por volta do 14º dia do ciclo menstrual e que pode resultar em graves crises de ansiedade em namorados adolescentes. Felizmente, sem ovulação, nada de gravidez.

Apesar das extensas pesquisas realizadas desde a década de 1960, alguns mitos sobre a popular Pílula ainda persistem. Para facilitar, selecionei os mais comuns. Quantos você é capaz de responder corretamente?


Pílula engorda?

Não engorda. Ainda que o ganho de peso esteja entre as queixas mais comuns das mulheres que tomam a pílula, mais de 70% das usuárias não sofrem qualquer alteração neste sentido durante todo o tempo de uso do anticoncepcional.


PÍLULA causa ESPINHAS?

Não necessariamente. Os androgênios têm sido implicados na etiologia da acne vulgar, possivelmente por intensificar a hiperceratose folicular. A pílula reduz os níveis sangüíneos de androgênios, diminuindo a gravidade da acne. Contudo, provando mais uma vez que não existem verdades absolutas na medicina, existem alguns relatos de mulheres onde a acne ocorreu como um efeito colateral da pílula.


Mulheres que tomam Pílula demoram mais para engravidar quando param?

Verdade. O retorno à fertilidade em mulheres que interromperam recentemente o uso da pílula leva mais tempo quando comparado às mulheres que interromperam outros métodos contraceptivos. Felizmente, não parece haver prejuízo da fertilidade como um todo.


Antibióticos podem cortar o efeito do anticoncepcional?

Algumas vezes sim. Sabe-se que a ampicilina, um antibiótico bastante utilizado no tratamento de infecções urinárias, faringites, amigdalites e pneumonias, pode reduzir a eficácia da pílula. Outros remédios, como os anticonvulsivantes, por exemplo, também podem interferir com a ação da pílula. Nesses casos, a mulheres devem se certificar de que o contraceptivo oral escolhido contenha pelo menos 50 microgramas de etinil-estradiol ou mestranol.



A pílula causa varizes?

Parece que sim, mas as pesquisas ainda não produziram conclusivos até o momento.


A pílula pode alterar o humor?

Sim, pode, inclusive com náuseas, dor de cabeça, dor nos seios e depressão. Estes sintomas, mais comuns nos primeiros meses de uso da Pílula, freqüentemente desaparecem após alguns ciclos.


A Pílula alivia as cólicas menstruais?

Nem sempre. A menstruação dolorosa (chamada de dismenorréia pelos médicos) é menos freqüente nas mulheres que não ovulam, tornando a pílula um recurso útil em 70-80% dos casos de dismenorréia. Quando a pílula é suspensa, as mulheres podem voltar a sentir as mesmas cólicas de antes.

Todavia, algumas formulações da pílula podem resultar em menstruações muito volumosas e intensas. Além disso, sangramentos irregulares e menstruações dolorosas podem ocorrer em até 1/3 das mulheres após o início do uso da pílula.


A pílula AUMENTA O risco de câncer?

Mulheres jovens que tomam pílula possuem um risco maior para tumores benignos do útero (chamados Miomas) durante a pré-menopausa, mas a pílula não parece influenciar o risco de tumores malignos no útero ou na mama.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Cisne Universal
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2007 19:01

Olá Takata!



TAKATA >>> Qtos cientistas vc conhece? Seja por livros, seja pessoalmente.
Vc já foi a um laboratório conversar com um? Sabe como um cientista é
formado? Qual a porcentagem de cientistas são formados em exatas? E em
biológicas? E em humanas? Qual a fração de cientistas q são homens? E que
são mulheres? E q não são uma coisa nem outra? Qual o salário médio de um
cientista no Brasil? Como estão geograficamente espalhados? Em q setores da
economia eles atuam? Qual a classe social de origem deles? São casados em
sua maioria? São solteiros? Viúvos? Divorciados? São contra ou a favor da
pena de morte? E da tortura com método de investigação policial? E do uso da
camisinha como método contraceptivo? Qual a religião deles? Quantos já
fumaram maconha? Quantos já usaram álcool (e com que freqüência eles fazem)?
Eles já fizeram sexo no local de trabalho? Já sofreram assédio sexual? E
moral? Eles gostam de futebol (qual o time deles)?



Hehehehehehe...



Takata, quando digo que meu interesse de estudo é o cientista, não estou me
refiro aos cidadões-cientistas. Me refiro a habilidade humana de produzir
conhecimentos. Já disse isto antes, entendo que todos os humanos são
cientistas por natureza, pois todos possuem a habilidade inata de produzir
conhecimentos. Tem pessoas que fazem desta habilidade uma “profissão” e
outras não fazem. A estes profissionais que fazem da habilidade humana de
produzir conhecimentos uma profissão chamamos de cientistas. Mas isto não
significa que a habilidade humana de produzir conhecimentos seja uma
habilidade que exista apenas nestes profissionais, nem que seja algo que se
precise ir na escola pra se adquirir.



Blz?





- - - - - - - - - - - - - - -



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva











[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2007 19:01

Olá Takata!



TAKATA >>> Primeiro vc supõe - bem dentro do q é normalmente suposto em
ciências - q os *processos* da evolução biológica estão fundamentados nos
*processos* químicos e os *processos* químicos estão fundamentados nos
*processos* físicos. Até aqui tudo bem. Mas aí vc faz um salto da
dependência dos *processos* para dependência da *evolução*!



Isto mesmo! Entendo que o processo rotulado como evolução-biologica é uma
“visão biologica” de um processo universal que podemos chamar de
“evolução-universal”. Ou seja, entendo que todos os processos como os
biologicos, quimicos, fisicos, são apenas visões-parciais da
evolução-universal. Entendo que a divisão entre um processo-parcial e outro
não está na realidade, mas na “forma como se olha” pra realidade. É a
qualidade da observação que cria a qualidade do observado. Por exemplo, “se
a forma como olho” pra uma cebola é com fome, o que vejo é um ingrediente
pra salada. Mas se “a forma como olho” pra uma cebola é como quem acabou de
se queimar, o que vejo é um remédio anti-queimaduras. Analogamente, entendo
que a evolução-universal (processameto universal) é como esta cebola, os
atributos que “supomos” estar na cebola, não estão na cebola, são atributos
atribuidos pelo atribuidor (observador).



TAKATA >>> Evolução física, evolução química e evolução biológica são coisas
distintas.



Sim, distintas, assim como a cebola-pra-salada e a cebola-anti-queimaduras,
mas não de fato.



TAKATA >>> É possivel haver uma coisa sem q haja a outra.



Ai discordo de vc. Meu argumento é que nenhum processo biologico pode
acontecer sem que um processo quimico esteja acontecendo simultaneamente.



TAKATA >>> E nesse nível de generalidade, a única coisa em comum a esses
fenômenos é a modificação no tempo



Exato! Entendo que evolução é isto que vc está chamando de “modificação no
tempo”. Acho que dá pra criar um definição do que chamo de evolução agora.
Evolução é o processamento universal do conteudo universal. E este
processamento se dá em todo o conteudo do universo ao mesmo tempo.



TAKATA >>> Mas a natureza das modificações são diferentes...



Novamente, sim, distintas, assim como a cebola-pra-salada e a
cebola-anti-queimaduras, mas não de fato.



TAKATA >>> Já q vc está chamando a física de computador...



Não estou chamando a fisica de computador, estou chamando o universo de
computador. A fisica, no meu entendimento, é um parametro de observação,
assim como a quimica e a biologia também.



TAKATA >>> Evolução biológica é um fenômeno biológico.



Este é o problema, vc diz isto como se o fenomeno estivesse do “lado de
fora”, como se os atributos da cebola estivesse na cebola. Como se fosse a
cebola que lhe obrigasse a ve-la como cebola-pra-salada ou
cebola-anti-queimaduras. Evolução biologica é uma “forma de ver” a cebola.
Ou seja, é uma “forma de ver” a evolução-universal.



Preciso dizer uma coisa. É fundamental pro desenrolar desta conversa. Estou
assumindo neste debate que não existe, de fato, fenomenos biologicos,
fenomenos quimicos, ou fenomenos fisicos. Só existe um único fenomeno do
universo: evolução-universal. Todos os outros fenomenos são, de fato, visões
parciais deste único fenomeno.



Pra criar uma imagem do que estou afirmando, voltemos ao
universo-computador. Nele, o MS-dos-fisica, o Windows-quimica e o
Word-biologia são fenomenos-parciais. Mas apenas numa visão parcial, pois
numa visão universal, unico fenomeno que está de fato acontecendo é
processamento computacional.



TAKATA >>> E isso não tem nada a ver com evolução - qq q seja: biológica,
química, física, etc - ser ou não cega.



Entendo que tem sim. Veja, quando se afirma que a evolução é cega, está se
baseando esta afirmação apenas na visão-biologica da evolução-universal.
Talvez, numa visão quimica, o que a biologia rotula como segueira, receba um
rótulo completamente diferente.



TAKATA >>> Vc desvia completamente de assunto de uma hora para a outra.



Não desvio não. Se olhar pra evolução de uma forma universal, verá que me
foco sempre nisto.





- - - - - - - - - - - - - - -



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Cisne Universal
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2007 19:01

Olá Alberto!



Sabe, estou acostumado a levar tanta porrada, de tudo quanto é lado, que
quando encontro alguém como vc, que não só debate com respeito e franquesa,
mas que observa as mesmas coisas, estranho um bocado. Respondo este email
com muita felicidade de poder estar trocando idéias sobre este assunto.



ALBERTO >>> Vejo a ciência como a área do conhecimento que se apóia na regra
da repetitividade.



Perfeito. Eu também vejo exatamente assim. E se repetitividade é repetição
do ciclo começo-meio-fim no eterno-agora, logo, esta ciencia que estamos
tratando aqui, é o conhecimentos dos “padrões” de comportamento da
eternidade. Ou seja, ciencia do tempo.



ALBERTO >>> Que nome iríamos dar então para os indivíduos que estudam o
comportamento daqueles que "fazem ciência sobre fazer ciência"? Seriam
também cientistas? Parece-me que por esse raciocínio cairíamos numa
regressão infinita.



Respondi algo sobre isto ao Takata. Quando digo que o que todas as ciencias
tem em comum é o cientista, e que meu interesse é o cientista, não me refiro
ao comportamento das pessoas, mas a capacidade humana observar a
repetitividade e criar conhecimento. O que todas as ciencia tem em comum é
que são edificadas em cima desta capacidade. Assim, não é uma regressão
infinita, pois é impossivel ir dai pra trás sendo que o cientista é um
humano. De fato, todo cientista, embora sem se dar conta, está sempre
praticando autociencia. Apenas se ilude que está estudando o mundo “do lado
de fora”. Mas que “lado de fora”? Lado de dentro e lado de fora também é um
conhecimento e não uma realidade.



ALBERTO >>> Se você pretende uma definição rigorosa de tempo, eu diria que a
maioria dos físicos ainda não entrou em acordo sobre o real significado do
tempo, logo acho que você está pedindo demais.



Mas vc já matou esta questão logo na primeira linha, tempo é repetitividade.






- - - - - - - -





ALBERTO >>> E quem garante que são minoria? Veja bem, você falou em
"participantes". Participante é quem participa...



Inclui os apenas-leitores como participantes. Participam lendo.



ALBERTO >>> Baseado em que você afirma que os 95% (ou mais) que não
participam seriam contrário à opinião desses 5% (ou menos)?



Baseado no silencio deles. Pode ser que se silenciam por outros motivos?
Pode. Sendo assim, minha declaração é sim uma hipotese.



ALBERTO >>> Eu não sei porque o cientista teria que unir ciência com
religião, mas não pretendo ir além disso, pois efetivamente aqui não é lugar
apropriado...



Ok, deixemos esta questão para outra oportunidade.





- - - - - - - -





ALBERTO >>> Mas o cientista não está a procura de um desconhecido qualquer,
mas um desconhecido capaz de responder por um fenômeno conhecido.



Creio que ficou abstrato demais, muito não sobre não. Proponho recomeçar
este raciocinio. Pergunto: “responder” em que sentido? Uma resposta
cientifica, creio que é isto? E o que seria esta resposta cientifica que o
cientista busca? To perguntando e pensando junto, ok.



ALBERTO >>> E por aí vai, até chegarmos ao Uno. Mas... e daí? Onde
pretendemos chegar?



Posso falar?! Hehehehe....



ALBERTO >>> De fato, "o mapa não é o território" e nem poderia ser. O mapa é
uma representação do território, nada mais do que isso.



Exato! Esta frase acima é uma metáfora pra dizer que o “conhecimento da
realidade” não é a realidade. Acredito que o caminho rumo ao Cisne Universal
é este porque o reconhecimento desta verdade desinverte a idéia de que o
mundo está do lado de fora.





Forte abraço

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Os pequeninos
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 19:53



Isto se aceitarmos que o efeito Casimir é realmente provocado por uma diminuição da densidade de energia da flutuação de ponto zero do vácuo. Tenho cá minhas restrições quanto a esta teoria. Se, por um lado, parte dos fótons virtuais são suprimidos pela distância das placas, isto, ao meu ver, não implica necessariamente em uma diminuição da densidade de energia entre as placas. Os fótons que tiverem sua existência cerceada no momento da aproximação das placas, pela incompatibilidade de seu comprimento de onda no espaço entre elas,cedem sua energia à parte interna das placas. Desta forma, as placas estando a um potencial energético maior, podem irradiar de volta esta energia em planos com componentes longitudinais, mantendo a mesma densidade de energia naquela região. Na pior das hipóteses, a densidade *média* de energia se mantém a mesma.
Outra restrição é com relação à comprovação experimental do efeito Casimir. Por mais bem polidas que sejam as superfícies das placas utilizadas, a menor distância que pode ter sido conseguido deixá-las com certeza terá sido de várias distâncias interatômicas. Nesta situação o espaço entre as placas (ou melhor, entre a placa e a superfície esférica de grande raio utilizada), proporcionaria uma região onde toda a “fauna vacuumniana” desabrocharia em toda sua plenitude, de igual para igual com a região fora das placas. Sendo assim, a força entre as placas não deveria ter sido detectada. E, se o foi, então a causa pode ser outra.
Já prefiro acreditar em teorias alternativas. Que tal um campo magnético, por exemplo, criado nas finas superfícies, pelos elétrons emissores de influência magnética, da teoria do Alberto. Daria até para explicar o efeito repulsivo que também ocorre quando o meio entre as placas é substituído.

[ ],s

Belmiro


rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Será? As placas limitam os comprimentos de onda das partículas que
> podem pipocar no espaço confinado entre elas - é preciso ser um
> submúltiplo da distância entre elas (no sentido perpendicular). A
> quantidade (densidade) de fótons virtuais presentes naquele espaço é
> dimuído. Em isso afetando as propriedades de permeabilidade
> magnética e a constante dielétrica do vácuo local, afetaria a
> velocidade da luz, q depende dos valores desses parâmetros.

Pow, roubaram os meus botões inexistentes:

The Light Velocity Casimir Effect - Does the Velocity of Light
Increase when Propagating Between the Casimir Plates?
http://arxiv.org/abs/physics/9911062
---------------------

E a prova maior de q se pode viajar acima da velocidade da luz é q
roubaram a minha idéia 8 anos *antes* de eu concebê-la - somente com
viagens supraluminais isso poderia ocorrer.

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: Cisne Universal
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 20:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Me refiro a habilidade humana de produzir conhecimentos.

Novamente misturando conceitos. Embora ciências e conhecimentos
estejam relacionados não se pode tomar uma expressão como sinônimo de
outra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 21:14

> TAKATA >>> É possivel haver uma coisa sem q haja a outra.
>
> Ai discordo de vc. Meu argumento é que nenhum processo biologico
> pode acontecer sem que um processo quimico esteja acontecendo
> simultaneamente.

Outra vez confundindo as bolas. O fato de um *processo* biológico
depender de um *processo* químico *não* implica q a *evolução*
biológica dependa da *evolução* química. Entenda: processo é uma
coisa, evolução é outra - evolução é um tipo de processo, mas um
processo não é necessariamente uma evolução.

Evolução biológica pode ocorrer perfeitamente na ausência de evolução
química ou de evolução física. (Assim como evolução química pode
ocorrer na ausência da física e da biológica e a física na ausência de
química e da biológica.)

> Entendo que tem sim. Veja, quando se afirma que a evolução é cega,
> está se baseando esta afirmação apenas na visão-biologica da
> evolução-universal.

Qdo o Homero falou que a evolução é cega, estava falando da evolução
biológica. Mesmo que a tal evolução universal (o q quer q isso
signifique) não fosse cega, isso não faria com q a evolução biológica
deixasse de ser cega.

E ainda está por se provar q a evolução química e a evolução física
*não* sejam cegas.

> Não desvio não. Se olhar pra evolução de uma forma universal, verá
> que me foco sempre nisto.

Então talvez eu seja cego, já q não consigo ver isso [q vc tenha algum
foco].

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 21:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Isto se aceitarmos que o efeito Casimir é realmente provocado por
> uma diminuição da densidade de energia da flutuação de ponto zero do
> vácuo.

Sim. Mas os dados q temos não permitem refutar isso.

> Na pior das hipóteses, a densidade *média* de energia se mantém a
> mesma.

Se assim fosse, não seria esperada uma diferença de pressão entre o
lado interno e o externo.

> proporcionaria uma região onde toda a "fauna vacuumniana"
> desabrocharia em toda sua plenitude, de igual para igual com a
> região fora das placas.

Na verdade, não. Qq restrição elimina sempre alguns comprimentos de
onda. Claro, qto maior a distância, maiores os comprimentos maiores e,
portanto, menos energéticos e, portanto, menor a diferença. Os
cálculos foram baseados nas distâncias efetivas entre as placas e o
que foi medido é compatível com o q seria esperado.

Aliás, os meus botões inexistentes suspeitam q a "constante"
cosmológica (q não é constante) possa estar associada de alguma forma
a isso. Qto mais o universo se expande, mais fótons virtuais podem
pipocar - há mais espaço para fótons de comprimentos maiores.
(Provavelmente alguém já pensou nisso.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Os pequeninos
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2007 23:31

Os pequeninos são terríveis! :)))



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
> > Será? As placas limitam os comprimentos de onda das partículas que
> > podem pipocar no espaço confinado entre elas - é preciso ser um
> > submúltiplo da distância entre elas (no sentido perpendicular). A
> > quantidade (densidade) de fótons virtuais presentes naquele espaço é
> > dimuído. Em isso afetando as propriedades de permeabilidade
> > magnética e a constante dielétrica do vácuo local, afetaria a
> > velocidade da luz, q depende dos valores desses parâmetros.
>
> Pow, roubaram os meus botões inexistentes:
>
> The Light Velocity Casimir Effect - Does the Velocity of Light
> Increase when Propagating Between the Casimir Plates?
> http://arxiv.org/abs/physics/9911062
> ---------------------
>
> E a prova maior de q se pode viajar acima da velocidade da luz é q
> roubaram a minha idéia 8 anos *antes* de eu concebê-la - somente com
> viagens supraluminais isso poderia ocorrer.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Os pequeninos (conversa de gente grande)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 09:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu

> Pelo q entendi, o prof. Zeca está a falar do campo específico da
> partícula (ou partículas) envolvida(s).

Realmente, me confundi. É isso que dá quando um pequenino se mete a dar
palpite em conversa de gente grande.

Não vou tentar emendar o meu sofrível soneto. Porém, apenas para gerar
polêmica, citarei uma idéia - assim como um gigolô apresenta uma de
suas putas, não necessariamente a preferida - que tem seduzido alguns
físicos teóricos:

Talvez a assimetria temporal e a unidimensionalidade causal que
observamos no dia-a-dia -- passado > presente > futuro -- não se dê no
mundo subatômico. Possivelmente, existe algum grau de determinação do
passado por acontecimentos presentes e futuros. Pelo menos é o que
sugere algumas experiências físico-quânticas boladas e levadas a cabo
por John Wheeler 'et alli' (o experimento conhecido como 'delayed
choise' ou 'escolha atrasada', p. ex.).

Além do mais, o teorema de Bell -- corroborado pelos testes de Alain
Aspect -- compreende uma interpretação segundo a qual o ato de
observação (a escolha dos instrumentos e forma de medida) de uma
partícula/onda afeta automática e instantaneamente a sua
partícula/onda 'gêmea' localizada no outro lado do universo. Murray
Gell-Mann rechaça raivosamente essa interpretação ("O Quark e o
Jaguar", 12 - Mecânica Quântica e Tolices), ao passo que Paul Davies a
toma como um dos 'leitmotivs' de seus livros de divulgação científica.

Considerando, ainda, que, segundo o esquema da teoria quântica dos
campos, "o fóton é uma excitação do campo dos fótons -- ou seja, do
campo eletromagnético --, o quark up é uma excitação do campo dos
quarks up; o elétron é uma excitação do campo dos elétrons" (Brian
Greene, "O Tecido do Cosmo", Cia. das Letras, S. Paulo, 2005, p.
597)"...

... Então podemos conceber a hipótese de que não existe uma
anterioridade da partícula em relação aos seus campos associados e vice-
versa, porém uma "contemporaneidade".

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Cisne Universal
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 12:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
escreveu

> Sabe, estou acostumado a levar tanta porrada...

Merecidamente. Você é um narcisista insuportável.

Não sabe nada. Fia-se demais na corda bamba da própria intuição e cai
na fossa de merda, sempre.

Só não entendo como você consegue, com sua estupidez reiterada, reter a
atenção de tanta gente.

Acho que Le Bon exsplica: você é o bode expiatório da lista.

M. Bulcão
PS: Não estou com inveja!



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisne Universal
FROM: "André Luciano Dias" <andre.luciano.dias@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 14:27

> ALBERTO >>> Baseado em que você afirma que os 95% (ou mais) que não
> participam seriam contrário à opinião desses 5% (ou menos)?
>
>
> FERRARI >>>
> Baseado no silencio deles. Pode ser que se silenciam por outros motivos?
> Pode. Sendo assim, minha declaração é sim uma hipotese.

Olá a todos,

Eu sou um dos assinantes que "participam" lendo. Estou me manifestando
para que o Ferrari NÃO me contabilize como uns dos 95% que podem ser
contrários a opinião dos 5% ativos da lista. Eu faço parte dos
99,999999999% que são contrários ao Ferrari.

Gostaria de dizer também que no princípio achava as mensagens do
Ferrari bastante cômicas, mas isso não durou uma semana. Confesso que
o besteirol gerado nesta lista por causa dele já me fez pensar em
cancelar a minha assinatura diversas vezes. Felizmente alguma
discussão decente sempre acaba surgindo e a qualidade das mensagens e
o consequente aprendizado que tenho com elas me fazem desistir da
idéia de cancelar a assinatura. (pelo menos até a próxima mensagem do
Ferrari...)

É isso. Parabéns a todos os demais pelo alto nível das discussões.

Abraços para quase todos...e xixi com tinta para outros.

André Dias


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cisne Universal
FROM: Ferrari <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 15:32

Olá Manuel!

MANUEL >>> Só não entendo como você consegue, com sua
estupidez reiterada, reter a atenção de tanta gente.

Simples, não sou eu que faço isto, é a evolução
universal a que tudo está submetido, inclusive isto
que vc chama de "gente".


Sinceramente
FERRARI


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 15:33

Olá Takata!



TAKATA >>> Outra vez confundindo as bolas. O fato de um *processo* biológico
depender de um *processo* químico *não* implica q a *evolução* biológica
dependa da *evolução* química. Entenda: processo é uma coisa, evolução é
outra - evolução é um tipo de processo, mas um processo não é
necessariamente uma evolução.



Fique tranquilo quanto a isto, entendo sim.



TAKATA >>> Evolução biológica pode ocorrer perfeitamente na ausência de
evolução química ou de evolução física.



Veja, o obstaculo aqui é a palavra “evolução” ser usada pela biologia como
se fosse universal. Entendo assim, só existe uma evolução-de-fato, a
evolução universal, todas as outras evoluções não são evoluções-em-si, mas
visões paradigmaticas, parciais, relativas, da evolução universal.



Vamos pegar sua frase acima e trocar a palavra “evolução” por “processo”,
veja como ajuda a compreensão: “Processo biológico pode ocorrer
perfeitamente na ausência de processo química ou de processo físico.”
Percebe o que estou dizendo? Não pode. Ou todos os processos acontecem
simultaneamente, ou nada acontece. Ou seja, o Word não funciona sem que o
MS-dos e o Windows funcione ao mesmo tempo.



TAKATA >>> Qdo o Homero falou que a evolução é cega, estava falando da
evolução biológica.



Sim, e lhe disse que tal afirmação era uma verdade relativa, uma vez que a
biologia é a apenas uma visão parcial da evolução universal.



TAKATA >>> Mesmo que a tal evolução universal (o q quer q isso signifique)
não fosse cega, isso não faria com q a evolução biológica deixasse de ser
cega.



Hehehehe... Logicamente que deixaria. Se o computador não é cego, tudo que
ele está procesando está de acordo com sua visão.







- - - - - - - - - - - - - - -



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



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SUBJECT: A tribo iluminada por cristais
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 15:57

A tribo iluminada por cristais <http://100nexos.com/arquivo/408>

<http://en.wikipedia.org/wiki/Ute_Tribe>Navegando pela Wikipedia, encontrei
a curiosa hist�ria de que *uma tribo pr�-colombiana*, os
Utes<http://en.wikipedia.org/wiki/Ute_Tribe>,
que hoje contam com apenas 10.000 membros, possu�a uma *tecnologia
extraordin�ria*.

O objeto que voc� v� ao lado seria uma esp�cie de chocalho feito de couro,
mas o surpreendente � que seria preenchido com cristais de quartzo � e
quando tudo era chacoalhado, *um brilho t�nue seria produzido*. O fen�meno
em si � real, a mecanoluminesc�ncia, e cristais de quartzo realmente s�o
prop�cios ao efeito. E � *plaus�vel *que algo assim tenha sido criado por
tribos antigas, talvez h� s�culos.

Mas a *�nica fonte *a respeito que pude encontrar na internet � a *pr�pria
Wikipedia*, que infelizmente n�o fornece nenhuma refer�ncia segura sobre
algo t�o curioso, al�m da imagem do chocalho. Longe de querer promover
qualquer preconceito � os maias foram os primeiros *a inventar o zero *e
possu�am um calend�rio t�o ou mais preciso do que o que usamos hoje � mas a
id�ia de tribos antigas com chocalhos de quartzo luminescente � algo
extraordin�rio o suficiente para requerir algo al�m de uma men��o na
Wikipedia. *Algu�m?*

*Veja tamb�m:*
Naica, mina dos cristais gigantes do
Super-homem<http://100nexos.com/arquivo/174>A
imagem ao lado n�o � uma fotomonta...
Nipon, Nipon <http://100nexos.com/arquivo/44> Que mist�rios esconde o pa�s
onde o...
Fonte permite a ilus�o de controlar e reverter o
tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>� o mesmo efeito que ocorre
quando voc&eci...
Arte moderna que presta: realizando o sonho de Nikola
Tesla<http://100nexos.com/arquivo/187>Mais de mil e trezentas l�mpadas
fluorescen...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Relógio de sol digital
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 15:58

Rel�gio de sol digital <http://100nexos.com/arquivo/410>

<http://www.digitalsundial.com/>
N�o, n�o � um rel�gio solar digital, com c�lulas solares e telas de cristal
l�quido, o que n�o � de longe t�o curioso. O rel�gio acima n�o possui
componentes eletr�nicos ou mec�nicos, e exibe as horas em n�meros apenas com
a luz do sol. Imposs�vel?

A id�ia surgiu no fim dos anos 80, e em 1991 foi divulgada como um desafio
em uma edi��o da revista *Scientific American*. Poucos anos depois, em 1994,
tr�s alem�es patentearam o modelo que voc� v� acima. Confira a patente,
dispon�vel online <http://www.digitalsundial.com/patent.html>. O sistema �
simples e engenhoso.

Os raios solares, nas diferentes horas do dia, incidem a �ngulos diferentes,
que � o que gera a sombra m�vel dos gn�mons
<http://www.numaboa.com.br/relogios/sol/index.php>comuns. No rel�gio de sol
digital, pequenas diferen�as no �ngulo do raio solar iluminam diferentes
frestras gravadas com grande precis�o no vidro. Nossa vis�o faz o resto, e
enxerga geralmente um n�mero mais claramente que o outro, embora este
rel�gio "digital" realmente acabe exibindo n�meros mesclados � as fotos de
exibi��o foram presumivelmente tomadas em momentos em que os n�meros
apareciam mais claramente.

A tecnologia para criar um rel�gio assim j� existia pelo menos desde o
s�culo 19, e embora com menos precis�o, um rel�gio de sol "digital" capaz de
exibir pelo menos as horas do dia em seu mostrador poderia ter sido criado
muito antes. Mas ainda que haja in�meras obras antigas com alinhamentos
celestes de grande precis�o, n�o h� nada como esse rel�gio patenteado no ano
da gra�a de 1994. � por isso que hist�rias como a do chocalho
mecanoluminescente <http://100nexos.com/arquivo/408> levantam d�vidas � n�o
� que n�o sejam poss�veis, � apenas algo extraordin�rio.

*Veja tamb�m:*
Rel�gio Infinito <http://100nexos.com/arquivo/384> Imagem fenomenal (de
estilo Escheriano, digna de ...
Arte espacial <http://100nexos.com/arquivo/274> Astrona � uma cole��o
online...
Use sua TV como um radar <http://100nexos.com/arquivo/403> E nem precisa (ou
deve) ser uma TV digital. Usand...
CeticismoAberto.com atualizado 03/04/2007
<http://100nexos.com/arquivo/117>UFOLOGIA
Martin Kottmeyer"Gauche Encounters": ...
Arquivos da SUPERinteressante on-line <http://100nexos.com/arquivo/336> "A
Superinteressante oferece todo o seu acervo de...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Concurso de não-paradoxos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 15:58

Concurso de n�o-paradoxos <http://100nexos.com/arquivo/411>

<http://scottaaronson.com/blog/?p=285>
Scott Aaronson lista diversos n�o-paradoxos e pede por mais. Veja alguns
exemplos abaixo, e em ingl�s, confira os coment�rios da
p�gina<http://scottaaronson.com/blog/?p=285>,
o resultado � humor nerd concentrado:

N�o-paradoxo de
Banach-Tarski<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/banachtarski.htm>:
Se voc� cortar uma laranja em cinco peda�os com uma faca comum, e ent�o
junt�-los novamente, o resultado ter� exatamente o mesmo volume que a
laranja original.

N�o-paradoxo de Hempel: Se voc� observar v�rios corvos e descobrir que s�o
todos pretos, isto aumentar� as chances de que declare "Todos os corvos s�o
pretos".

N�o-paradoxo de Russell: "O conjunto de todos os conjuntos que cont�m a si
mesmos como membro, pode ou n�o conter a si mesmo como membro (de qualquer
maneira � coerente)".

N�o-paradoxo do hotel de Hilbert: se um n�mero finito de h�spedes aparecer
em um hotel infinito, eles podem ser acomodados.

N�o-paradoxo dos g�meos: duas pessoas nascidas no mesmo dia ir�o, muitos
anos depois, ter a mesma idade.

N�o-paradoxo de Zen�o: Somar um n�mero finito de fra��es dar� um resultado
finito.

N�o-paradoxo de Epim�nides: "Um cretano mente, "Todos os Cretanos s�o
mentirosos"".

N�o-paradoxo do barbeiro: Um barbeiro que barbeia todos que barbeiam ele
mesmo.

Penso, logo penso que existo.

*Veja tamb�m:*
� impress�o minha ou � um tubar�o ali?
<http://100nexos.com/arquivo/287>Assustadora imagem... mas falsa,
claro. Criada em...
Concurso de Kamehameha <http://100nexos.com/arquivo/185>Abaixe o volume e
veja como o Jap�o segue c...
O peso do tempo <http://100nexos.com/arquivo/22> Projeto vencedor do
concurso de design 2005 da Ko...
Miss �tomo 2007 <http://100nexos.com/arquivo/211> Vinte anos depois de
Chernobyl, a R�ssia n...
Interpretando express�es comuns <http://100nexos.com/arquivo/296>Voc� �
autorit�rio � voc...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 17:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> TAKATA >>> Entenda: processo é uma coisa, evolução é
> outra - evolução é um tipo de processo, mas um processo não é
> necessariamente uma evolução.
>
> Fique tranquilo quanto a isto, entendo sim.

Como vc mostra abaixo, vc *não* entende essa diferença.

> TAKATA >>> Evolução biológica pode ocorrer perfeitamente na ausência
> de evolução química ou de evolução física.
>
> Veja, o obstaculo aqui é a palavra "evolução" ser usada pela
> biologia como se fosse universal.

O obstáculo é q vc não entende a diferença entre *evolução* e
*processo*. Senão vejamos:

> Vamos pegar sua frase acima e trocar a palavra "evolução" por
> "processo", veja como ajuda a compreensão: "Processo biológico pode
> ocorrer perfeitamente na ausência de processo química ou de processo
> físico."

Exatamente por evolução *não* ser a mesma coisa q processo q *não* se
pode trocar a palavra. E não, não há necessidade de *todos* os tipos
de procesos ocorrerem simultaneamente.

Um processo biológico é um processo químico - ao menos os processos
biológicos q ocorrem na Terra. A evolução biológica envolve processos
químicos, mas a evolução biológica *não* necessita de evolução química
(pode haver ligação, mas não é uma ligação necessária).

Vc concorda que evolução (no sentido amplo) pode ser definido como
modificação ao longo do tempo. É possível ocorrer modificação
biológica (geracional) sem q haja modificação química.

Consideremos uma população biológica q apresenta 1.000 indivíduos com
característica herdável A (digamos, presença de chifre) e 1.000
indivíduos com característica herdável A' (digamos, ausência de
chifre). Na geração seguinte, digamos q esta distribuição: 9.000
indivíduos com a característica A e 1.100 indivíduos com a
característica B. Ocorreu uma evolução biológica. E não houve a
necessidade de evolução química (novos compostos químicos), nem de
evolução física (mudança nos parâmetros físicos).

> Ou seja, o Word não funciona sem que o MS-dos e o Windows funcione
> ao mesmo tempo.

Vc precisa se atualizar. Vc pode arrancar o MS-DOS do sistema e rodar
o Word tranqüilamente - a menos q seja a versão inicial do Word, q
roda em DOS. Sem falar q existe o Word for Mac.

> TAKATA >>> Qdo o Homero falou que a evolução é cega, estava falando
> da evolução biológica.
>
> Sim, e lhe disse que tal afirmação era uma verdade relativa, uma vez
> que a biologia é a apenas uma visão parcial da evolução universal.

Repito, o Homero *não* estava falando da evolução universal - o q quer
q isso queira dizer.

Do ponto de vista químico, a evolução biológica continua sendo cega.
Do ponto de vista físico, a evolução biológica continua sendo cega.

> TAKATA >>> Mesmo que a tal evolução universal (o q quer q isso
> signifique) não fosse cega, isso não faria com q a evolução
> biológica deixasse de ser cega.
>
> Hehehehe... Logicamente que deixaria. Se o computador não é cego,
> tudo que ele está procesando está de acordo com sua visão.

Lógico q não deixaria. Vc está incorrendo na falácia da divisão. Vc é
capaz de planejar, não quer dizer q seu batimento cardíaco seja
planejado. Vc fala português, não quer dizer q seu cabelo cresça em
português.

Ou então vc está negando a existência de ações culposas não-dolosas.
Se alguém tropeçar e cair em cima de alguém, vc terá q pensar q essa
pessoa planejou isso necessariamente. Bobagem.

Aliás, vários programas mostram características interessantes q
ilustram isso. Apesar de programas de computador serem planejados,
eles podem exibir características q *não* foram antecipadas por seus
idealizadores - não apenas os bugs, mas alguns aspectos funcionais. Em
programas de "vida artificial" isso é muito freqüente (na verdade, em
vários q usam as técnicas de autômatos celulares e tb os q envolvem
programação genética).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 17:47

Olá pessoal

É espantoso! A capacidade de dizer asneiras e absurdos, baseado na
crença que é mais esperto que todo o resto da humanidade, parece
ilimitada em algumas pessoas!

E embora seja quase inútil tentar explicar cada erro e cada
distorção, é preciso resistir as tolices ferrarianas, para não
prejudicar o entendimento dos co-listeiros que não tem informação
e formação suficiente para discernir dentre esse amontoado de
bobagens o que é real ou não (ainda que quase nada seja real na
verdade).

Ferrari (ou melhor, fusca velho caido aos pedaços, mas que pensa ser
uma Ferrari..:-): " Hehehehe... Logicamente que deixaria. Se o
computador não é cego, tudo que ele está procesando está de
acordo com sua visão."

Hehehe, que asneira!..:-) Pessoas não são cegas (no sentido de
serem intencionais, racionais), mas os processos químicos e
biológicos dentro delas, são. Por isso distúrbios cerebrais
causam confusão mental, por isso ficamos com úlceras, etc.

Porque o processo de produzir ácido estomacal é "cego", não
intencional, resultado de evolução cega e não intencional, e nada
na intencionalidade humana tem algo a ver com isso.

Mesmo que um computador, ou melhor, um complexo conjunto de softwares
adquirisse consciência, intenção, mente, etc, seu funcionamento
interno ainda seria cego e não intencional, o fluxo de eletricidade,
as portas lógicas, os processadores e os mecanismos mecânicos do
HD, todos seriam cegos e não intencionais em sua ação. E o
universo ainda seria cego e não intencional.

Da mesma forma, mesmo que houvesse uma idiotice como "evolução
universal" (dificil saber do que se trata, tal a frouxidão de
conceitos e tal a idiotice da proposição), ainda assim nada implica
em ser a evolução biológica, da forma como ocorre neste planeta,
intencional ou "não-cega"!!!

Quo usque tandem abutere, Ferrari, patientia nostra?

Um cristal crescerá dentro de um padrão, de forma totalmente cega
e não intencional, não importa a intenção do universo. Ponto.

Ou tem evidências, sólidas evidências, de que não é
assim, ou para de escrever bobagens sem fim, que ninguém aguenta
mais.

Eu pelo menos, não aguento mais ler tanta bobagem em seqüencia sem
parar, sem nenhum desconfiometro, sem nenhuma humildade ou senso de
adequação, de alguém que pensa ser o "iluminador do cosmos",
esclarecedor dos pobres cientistas materialistas, o enviado de deus,
etc, etc, mas que nem mesmo consegue entender o que é uma teoria
científica.

Para mim chega. Posteriores mensagens do Ferrari serão apagadas no
servidor, e nenhum desdobramento será lido ou comentado.

Homero


>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 18:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Consideremos uma população biológica q apresenta 1.000 indivíduos
> com característica herdável A (digamos, presença de chifre) e 1.000
> indivíduos com característica herdável A' (digamos, ausência de
> chifre). Na geração seguinte, digamos q esta distribuição: 9.000
> indivíduos com a característica A e 1.100 indivíduos com a
> característica B. Ocorreu uma evolução biológica. E não houve a
> necessidade de evolução química (novos compostos químicos), nem de
> evolução física (mudança nos parâmetros físicos).

Perdão, onde está escrito: "característica herdável A' (digamos,
ausência de chifre)", leia-se "característica herdável B (digamos,
ausência de chifre)"

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 18:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu

> Para mim chega. Posteriores mensagens do Ferrari serão apagadas no
servidor, e nenhum desdobramento será lido ou comentado.

Manuel: Duvido! :-)

Le Bon explica!

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cisne Universal
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 20:36


MANUEL >>> Só não entendo como você consegue, com sua
estupidez reiterada, reter a atenção de tanta gente.

FERRARI >>>Simples, não sou eu que faço isto, é a evolução
universal a que tudo está submetido, inclusive ISTO
que vc chama de "gente".

LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é ISTO!
Não esta 'tanta gente' a que se refere Bulcão!

[]'

Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cisne Universal
FROM: "Fabricio Braga" <fabribraga@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 20:48

Olha o nível rapaziada..



On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

>
> MANUEL >>> Só não entendo como você consegue, com sua
> estupidez reiterada, reter a atenção de tanta gente.
>
> FERRARI >>>Simples, não sou eu que faço isto, é a evolução
> universal a que tudo está submetido, inclusive ISTO
> que vc chama de "gente".
>
> LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de
> gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é
> ISTO!
> Não esta 'tanta gente' a que se refere Bulcão!
>
> []'
>
> Léo
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 20:59

On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

> LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de
> gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é
> ISTO!>
> []'
> Léo
>


From: "Fabricio Braga" fabribraga@gmail.com

Olha o nível rapaziada..




Em dezembro é assim mesmo.
Baixa esse espírito natalino.

Deixa.

L.E.



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SUBJECT: Fw: perguntas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 21:19

Vamos participar das respostas?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: carlos alberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 16 de dezembro de 2007 11:01
Assunto: perguntas


Gostaria que me respondesse as seguintes perguntas:

1 - Supondo que um viajante pegue um avião na cidade de Fernando de Noronha (longitude -32°25`0") às 15h, com destino a uma cidade B (longitude -35°12' 04"), num vôo de 3 horas de duração.
a) Que ajuste esse viajante deverá fazer no relógio, para se adequar ao horário da nova cidade, na hora em que o avião pousar?
b) Precisaríamos saber a latitude desse novo local para responder a essa questão? Por quê?
2 - Que país comemora primeiro o ano novo?
3 - Se todos os países soltassem fogos na passagem do ano, o que um observador que estivesse fora da Terra veria?



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SUBJECT: Fw: ajuda escolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 21:33

help.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Anecy Oncken
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 20:29
Assunto: ajuda escolar


Prof. Luiz Ferraz Netto, estou fazendo uma pesquisa para minha monografia - A importância do mimeógrafo, nas escolas, na era Tecnologica - para concluir minha pós-graduação em Tecnologias aplicadas à Educação e preciso saber como surgiu o papel hectográfico e não consigo encontrar, será que o senhor poderia me ajudar?
Se puder ficarei imensamente grata.

Anecy Oncken
Rua Lauro Consentino, 59 E
Bairro Barro Branco
Morretes - Paraná
CEP - 83350000
fone - 41 - 34622833
e-mail - aneoncken@yahoo.com.br



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SUBJECT: Fw: calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2007 21:56

quem me traduz isso?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Irivelton simões porto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 11:44
Assunto: calor



como se faiz o reato de uma massa no (cloro+suco de limão ou qualque tipo de lelemento que entra em reação com o cloro)
o que eu estou tentandu diser que cloro pode ser condutor de enciadade de enegia entomico de eu a rai esplosivo sendo ele um dos componetes e outro que reaja a sua prolalidade antomica.

descupe o jeito retroguito de pergunta e os erros ortografico so pesso que responda tenha um bom dia.
--
IRIVELTON S.PORTO


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SUBJECT: Re: Fw: perguntas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 22:47

Bem, tem toda cara de trabalho de recuperação, de modo q não seria
justo respondermos por ele.

Mas podemos ajudá-lo de modo indireto - sem entregar o ouro de mão
beijada.

A Terra tem uma superfície aproximadamente esférica (uma descrição
mais exata seria uma geóide, mas para fins práticos a esfera é uma
aproximação suficientemente precisa). Isso faz com q a Terra seja
simétrica vista de qq ângulo - não tem assim, em sua superfície um
ponto central privilegiado.

A Terra, no entanto, apresenta uma rotação - ela gira em torno de si
mesma - estabelecendo um eixo (q para fins prático é fixo, o eixo se
desloca lentamente, assim como partes da superfície, mas é devagar o
bastante para q, da perspectiva humana, possam ser considerados
fixos). Os pontos da superfície da Terra q se encontram com o eixo são
denominados pólos - há o pólo geográfico Sul e o pólo geográfico
Norte. A velocidade de rotação é de aproximadamente uma volta a cada
24 horas. E, tb para fins práticos, pode-se considerar que a
velocidade de rotação seja constante.

Ou seja, a Terra gira 360o a cada 24 horas. Uma rápida conta de
dividir nos dá que a cada hora o planeta gira 15o. Essa é a abertura
da cunha (forma geométrica delimitada por dois semicírculos de raio r
igual ao da esfera sobre cujo diâmetro seus diâmetros se encontram e
pela superfície da esfera - formando o fuso) que corresponde a um fuso
horário.

Se traçarmos, sobre a superfície da Terra, um arco de circunferência
(uma semicircunferência) que vai de um pólo a outro, teremos traçado
um meridiano. Meridiano vem do latim meridies - meio-dia. Isso porque
uma forma muito prática na Antiguidade pré-GPS para se determinar o
local em q estava era medir a sombra de uma estaca de tamanho
conhecido sob o Sol do meio-dia. Na Antiguidade era difícil medir as
horas com precisão, mas não era tão complicado saber qdo era o
meio-dia. Como podemos considerar a velocidade de rotação da Terra
mais ou menos constante, o Sol estará no meio da trajetória diurna na
abóbada celeste quando estiver no ponto mais alto do céu. Por razões
geométricas isso faz com q as sombras projetadas ao meio-dia sejam as
mais curtas. Então, marcando-se as sombras de uma vareta fincada
perpendicularmente ao chão (considerando-se q o chão esteja mais ou
menos plano e na horizontal - com uma bolha de nível isso é facilmente
verificável e com um prumo é possível fincar a vareta bem na
vertical), a sombra deve ir diminuindo a partir do momento em que o
Sol nasce até atingir um tamanho mínimo e, a partir, daí ir aumentando
até o pôr-do-Sol. Mas, peraí, um aluno atento deverá perguntar: então
porque não usar o nascer e/ou o pôr-do-Sol como marcadores de horário?
Isso seria interessante se o eixo da Terra não estivesse inclinado em
relação ao plano da órbita do planeta ao redor do Sol. Essa inclinação
faz com que, ao longo de um ano, a duração de um dia varie - fique
mais longo em uma época (verão) e mais curto em outra (inverno).
Apenas sobre o equador não haveria esse problema. Mas os sábios da
Antiguidade a quem devemos essa intricada história moravam na Eurásia
e no Norte da África - regiões que não são atravessadas pela linha
equatorial. Com a variação do dia, o nascer-do-Sol se adiantava à
medida que chegava o verão e se atrasava à medida q se aproximava o
inverno - e o inverso ocorria com o pôr-do-Sol. E o que ocorria no
meio-dia? Bem, o comprimento mínimo da sombra da vareta variava - mais
curto no verão (o Sol estava mais alto na abóbada), mais longo no
inverno (o Sol estava em um ponto menos alto na abóbada) - mas era
sempre o período do dia em q a sombra era mais curta. E, se o
indivíduo caminhasse exatamente em direção ao Sul (ou ao Norte), o
comprimento da sombra iria variar (mais curta em direção ao equador -
como a Eurásia e o Norte da África ficam ao norte do equador, vindo ao
Sul, a sombra tende a diminuir de comprimento) - mas, novamente, ao
meio-dia a sombra era a mais curta para aquele dia e para aquele local.

Se ele caminhasse exatamente para o Leste ou para o Oeste, a sombra
mais curta teria exatamente o mesmo tamanho. Mas o meio-dia local não
ocorreria ao mesmo tempo em que o ponto original.

O meridiano marcava assim a linha em que todos os pontos atingiam o
meio-dia ao mesmo tempo. E de modo mais genérico, todos os pontos q
esteja sobre o mesmo meridiano estarão com o mesmo horario.

Com a era das explorações na Idade Moderna e depois na Idade
Contemporânea, as viagens internacionais e intercontinentais começaram
a ficar mais freqüentes. Isso tornou mais complexa a medição de
horários e necessitava de uma convenção para que não virasse tudo um
caos no estabelecimento da hora local.

Sabendo que a cada 15o de longitude (a largura de um fuso horário), um
lugar teria uma hora a mais (a Leste) ou uma hora a menos (a Oeste) do
que o lugar de referência, a questão era basicamente de estabelecer um
lugar de referência. Como por volta de 1884, quando se fez um encontro
internacional para acertar a questão, o Reino Unido era um poderoso
império e como em Greenwich ficava um importante observatório
astronômico, convencionaram estabelecer o meridiano que passava pr
Greenwich como a referência. Outros meridianos foram propostos
anteriormente, incluindo o de Paris (famoso pelo livro O Código da
Vinci, de Dan Brown. Isso facilitou a padronização de mapas - com
Greenwich como referência (longitude 0o), seu meridiano ficaria no
centro dos mapas (e como as potências mundiais ficam no Norte,
naturalmente desenhavam o Norte para cima - embora, nada impeça de se
desenhar um mapa com o Sul para cima).

Então, se é meio-dia em Greenwich, um lugar que esteja a 15o Leste,
terá o horário de 1h da tarde. Para que não se criasse confusões com
horário quebrados - por exemplo, que a 14o19'12" a Leste de Greenwich
fosse 00h57min17s - convencionou-se que todos os pontos que estivessem
sobre o mesmo fuso teriam o mesmo horários. Adaptações foram feitas
para as bordas dos fusos - de modo que se adéquem a fronteiras
internacionais ou de divisões internas (estados, departamentos e regiões).

Então indo a Oeste, atrasava-se a hora. Indo a Leste, adiantava-se a
hora. Só que do lado oposto de Greenwich ocorreria um problema:
estando 180o a Leste, o horário seria 12 horas a mais do que
Greenwich; a 180o a Oeste de Greenwich, o horário seria 12 horas a
menos do que Greenwich. Haveria uma diferença de 24 horas entre esses
pontos - mas esses pontos seriam os *mesmos* pontos, uma vez que a
Terra é esférica. Felizmente essa região é relativamente desabitada e
ocupada em grande parte pelo Oceano Pacífico. Mas a linha que divide
os dois lados realmente representa um salto de um dia - e ela tb sofre
alguns desvios para não cortar as ilhas e outras porções pequenas de
terra habitada ao meio. Alguns grupos turísticos aproveitam essa
característica de modo que, perto do Ano Novo, em navios atravesse-se
a linha - rumo a Leste (isto é, indo do hemisfério Leste para o Oeste)
- de modo a voltarem 24 horas e poderem comemorar o Ano Novo duas
vezes (é só convenção, mas há gente disposta a pagar - e bem - por
isso - deve ser divertido para os ricos).

Especificamente para a pergunta 4, há que se notar algumas coisas. O
Ano Novo *não* é comemorado na mesma data por todos os países. Alguns
usam calendários próprios - como o chinês, o muçulmano, o judeu...
Além disso o brilho dos fogos de artifício é muito fraco para serem
vistos - em especial a olho nu - do espaço. Então temos que idealizar
que está a se perguntar que se todos os países comemorassem a passagem
do ano na mesma data e os fogos fossem visíveis do espaço.

Com essas informações, um pouco de matemática e um pouco de reflexão,
o aluno tem condição de detonar com as perguntas (ah! ele vai precisar
tb consultar um mapa - em especial um de fusos horários).

[]s,

Roberto Takata


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Vamos participar das respostas?
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: carlos alberto
> Enviada em: domingo, 16 de dezembro de 2007 11:01
> Assunto: perguntas
>
>
> Gostaria que me respondesse as seguintes perguntas:
>
> 1 - Supondo que um viajante pegue um avião na cidade de Fernando de
> Noronha (longitude -32°25`0") às 15h, com destino a uma cidade B
> (longitude -35°12' 04"), num vôo de 3 horas de duração.
> a) Que ajuste esse viajante deverá fazer no relógio, para se adequar
> ao horário da nova cidade, na hora em que o avião pousar?
> b) Precisaríamos saber a latitude desse novo local para responder a
> essa questão? Por quê?
> 2 - Que país comemora primeiro o ano novo?
> 3 - Se todos os países soltassem fogos na passagem do ano, o que um
> observador que estivesse fora da Terra veria?



SUBJECT: Re: Fw: ajuda escolar
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 22:51

Não sei quão confiável é a página:

http://users.fba.up.pt/sebenta_wiki/M%C3%A1quinas_de_copiar

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> help.
>
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Anecy Oncken
> Enviada em: segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 20:29
> Assunto: ajuda escolar
>
>
> aplicadas à Educação e preciso saber como surgiu o papel
> hectográfico e não consigo encontrar, será que o senhor poderia me
> ajudar?



SUBJECT: Re: Cisne Universal
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2007 23:13

Desarmemos os ânimos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: P/ Manuel - Re: Evolução e Vida
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 00:35

Olá Manuel

Manuel: "Manuel: Duvido! :-)"

He, he..:-) Tem razão, é difícil deixar de se manifestar, é da
natureza humana..:-)

Mas eu criei uma regra no Outlook que apaga mensagens com "Ferrari" no
subject ou no rementente, para não cair em tentação.

Eu estava perdendo tempo demais tentando criar argumentação racional e
apresentar evidências, demonstrar conceitos, etc, apenas para manter
uma conversa circular totalmente maluca.

Em geral, penso que todo debate gera algo de útil, ainda que no final
não se tenha chego a nenhum consenso ou acordo. Mesmo assim, ambas as
partes acabam tendo contato com novos argumentos, novas formas de
pensar, e novos aspectos da questão debatida.

Mas, quando o debate se torna uma discussão circular, quando um dos
lados se recusa sequer a tentar entender o que o outro está
apresentando (e isso não significa concordar com ), nada de proveitoso
resulta.

Há muito o que aprender na lista, e prefiro gastar meu tempo tentando
responder as dúvidas que o Leo posta, ou aprendendo com as respostas a
essas dúvidas que os co-listeiros enviam, que continuar nesse bate
boca sem pé nem cabeça..:-)

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
>
> > Para mim chega. Posteriores mensagens do Ferrari serão apagadas no
> servidor, e nenhum desdobramento será lido ou comentado.
>
> Manuel: Duvido! :-)
>
> Le Bon explica!
>
> []s
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Re: Fw: ajuda escolar
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 00:46

Olá Leo

Este link tem informação sobre a origem das copiadoras, inclusive o
mimeógrafo:

Trecho:"Albert Blake Dick invented the Mimeograph stencil in 1884. The
A. B. Dick Co., Chicago, acquired Edison's copying system patents and,
with Edison's support, began manufacturing and marketing Edison
Mimeograph systems in 1887. Models were sold in rectangular wooden
boxes (Plates 21B-23). The boxes contained a hand printing frame that
consisted of a flat bed or printing board and a hinged frame that held
the stencil. The boxes also contained an ink roller, an inking slate,
ink, varnish and a brush for making corrections, waxed stencil paper,
blotters, a writing stylus, and a writing plate with a file-like
surface (see Plate 19) that was 1.5" to 3" top-to-bottom and as wide
as the printing frame. "

http://www.officemuseum.com/copy_machines.htm

E nestes mais alguns dados:

http://users.fba.up.pt/sebenta_wiki/M%C3%A1quinas_de_copiar
http://en.wikipedia.org/wiki/Photocopy

Um abraço.

HOmero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> help.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Anecy Oncken
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 20:29
> Assunto: ajuda escolar
>
>
> Prof. Luiz Ferraz Netto, estou fazendo uma pesquisa para minha
monografia - A importância do mimeógrafo, nas escolas, na era
Tecnologica - para concluir minha pós-graduação em Tecnologias
aplicadas à Educação e preciso saber como surgiu o papel hectográfico
e não consigo encontrar, será que o senhor poderia me ajudar?
> Se puder ficarei imensamente grata.
>
> Anecy Oncken
> Rua Lauro Consentino, 59 E
> Bairro Barro Branco
> Morretes - Paraná
> CEP - 83350000
> fone - 41 - 34622833
> e-mail - aneoncken@...
>
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
> Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
armazenamento!
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date:
14/11/2007 16:54
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Um pequeno desafio nuclear
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 01:20

Não é complicado, mas considere o seguinte:

"A taxa do decaimento radioativo não é afetada pela temperatura ou
pressão. Os elementos radioativos que ocorrem naturalmente na crosta
terrestre continuam inexoravelmente a decair ao longo do tempo. Assim,
os minérios radioativos, usados para produção de combustíveis
nucleares, também continuarão a decair. Então se deixarmos de usar
tais combustíveis agora, no futuro haverá menos combustíveis nucleares
que poderá ser produzido. Não adiantaria tentar conservar as reservas
para uso futuro. É melhor usá-las agora."

Qual o erro nesse raciocínio? (Desconsidere questões de segurança.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: CeticismoAberto.com atualizado 21.12.2007
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2007 05:48

CeticismoAberto.com atualizado
21.12.2007<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1096>

*CI�NCIA*

* <http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/experimentos_bizarros.htm>**Os 20
experimentos mais bizarros da
hist�ria<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/experimentos_bizarros.htm>
*
Vasculhei arquivos cient�ficos buscando pelos mais bizarros experimentos de
todos os tempos � o tipo que o faz pensar "como algu�m pode conceber fazer
uma coisa assim?".



*UFOLOGIA*

* <http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ets_semcamera.htm>**ETs nada
fotog�nicos <http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ets_semcamera.htm>*
N�o deveria ser surpresa que quando o investigador David Jacobs pediu que
seis de seus abduzidos regulares gravassem a si mesmos todas as noites, ele
se descobriu trapaceado pelos ETs todas as vezes.

* <http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ovnis_sabao.htm>**Os OVNIs de
Sab�o <http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ovnis_sabao.htm>*
Foi em 1963 que ocorreu um dos casos ufol�gicos mais curiosos, ins�litos e
graciosos que se deram no M�xico. Milhares de cogumelos de mais de um metro
de di�metro ca�ram nas imedia��es do aeroporto da Cidade do M�xico.



*PARANORMAL*

* <http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/criancas_indigo_cristal.htm>**As
Crian�as �ndigo e
Cristal<http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/criancas_indigo_cristal.htm>
*
Elas s�o na verdade de outro sistema estelar, descendentes de genes que
sofreram uma muta��o, manipulados por extraterrestres h� um bazilh�o de
anos.



*CETICISMO*

* <http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/historia_jeff.htm>**A Triste
Hist�ria de Jeff<http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/historia_jeff.htm>
*
Ocorreu-me que escrevendo, eu estaria fazendo a este sujeito um favor mais
do que os entusiastas OVNI que acreditam que seu conto tem aspectos
verdadeiramente sobrenaturais.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisne Universal
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2007 06:36

----- Original Message -----
From: "Ferrari"
Sent: Wednesday, December 19, 2007 6:01 PM
Subject: RE: [ciencialist] Cisne Universal

> E se repetitividade é repetição do ciclo começo-meio-fim no
> eterno-agora, logo, esta ciencia que estamos tratando aqui, é o
> conhecimentos dos "padrões" de comportamento da eternidade. Ou seja,
> ciencia do tempo.

Digamos que você está considerando o tempo num sentido bastante
genérico ou universal.

> ... todo cientista, embora sem se dar conta, está sempre praticando
> autociencia. Apenas se ilude que está estudando o mundo "do lado de
> fora". Mas que "lado de fora"? Lado de dentro e lado de fora também
> é um conhecimento e não uma realidade.

O que você considera como cientista? Seria:
1) O estudioso da ciência já feita?
2) Aquele que ensina uma ciência já feita?
3) Aquele que pratica em cima de uma ciência já feita?
4) Aquele que produz novos conhecimentos científicos?
5) Todas as anteriores?
6) Nenhuma das anteriores?

Muitos consideram como certa a quinta opção. Se for este o seu caso,
diria que a ilusão a que você se refere é bastante freqüente nas três
primeiras categorias mas é praticamente nula na quarta categoria
(aquele que produz conhecimentos científicos). Digo isso com base na
observação pessoal aliada ao estudo da vida de muitos daqueles que
produziram conhecimentos científicos.

O "verdadeiro cientista", a meu ver, é aquele que tem por opção de
vida, dentre outras coisas, participar de uma "gloriosa diversão"
(essa expressão não é minha, é de Jacques Barzum).Ou então, como diria
Popper, é aquele que se dispõe a "encontrar um problema, ver a sua
beleza e apaixonar-se por ele; casar-se com ele, até que a morte os
separe - a não ser que obtenha uma solução".

Chegando próximo de uma solução, ele tem tudo para edificar uma teoria
científica. Se essa teoria está "do lado de dentro ou de fora do
mundo", isso não tem a menor importância para o cientista em questão.
O importante é que a teoria dê frutos, e isso faz parte da segunda
etapa do sistema e que estará nas mãos dos produtores de tecnologia
(nada impede que o próprio cientista participe desta fase, a exemplo
do Edison que você citou recentemente). Este computador que estou
utilizando no momento faz parte desta tecnologia e acredito estar do
lado de fora. A "frutificação" de uma teoria é um detalhe importante
(no sentido em que pode até render fortunas para o cientista) mas,
encarado sob o prisma da "gloriosa diversão", soa-me como algo, sobre
muitos aspectos, supérfluo (pelo menos para o cientista).

Se alguém me perguntar se esse conhecimento produzido (teoria) é ou
não é uma realidade... Eu diria que esse é um outro problema, que
também pode ser encarado como uma "gloriosa diversão", mas cuja
solução nem sempre está nas mãos do cientista e, com grande
freqüência, está nas mãos do filósofo. Nada impede que o próprio
cientista participe do equacionamento e da procura pela solução deste
outro problema, mas ele não se ilude pois sabe que está estudando um
assunto que não pertence à seara da ciência.

> ALBERTO >>> Se você pretende uma definição rigorosa de tempo, eu
> diria que a maioria dos físicos ainda não entrou em acordo sobre o
> real significado do tempo, logo acho que você está pedindo demais.
> FERRARI > > > Mas vc já matou esta questão logo na primeira linha,
> tempo é repetitividade.

Como disse acima, você está considerando o tempo num sentido bastante
genérico ou universal. O filósofo costuma encarar as coisas sob esse
aspecto, mas de maneira alguma exclui aspectos ou visões menos
abrangentes. A visão do cientista já é mais específica, ou menos
generalizante. Enquanto cientista ele não tem essa preocupação
genérica ou universal, ainda que não esteja, sob hipótese alguma,
proibido de filosofar.

Essa repetitividade a que você está se referindo agora é importante
sim, mas tão somente para que o cientista possa encontrar meios
necessários para construir, por exemplo, um relógio com a finalidade
de caracterizar o que ele chama duração temporal = delta-t. A partir
daí, e existindo um delta-t, ele também passa a acreditar na
existência de um "t", a que chama de tempo. Com esse "t" (que, no seu
critério, deve estar do lado de dentro, ou seja, na mente do
cientista) creio que ele pode estudar, com a ajuda do relógio, aquilo
que você está chamando o "lado de fora do mundo". A partir daí ele
pode edificar teorias (lado de dentro) e produzir tecnologia (lado de
fora). É assim que progride a "espiral da praxis" [vide a figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/fig01.gif ], alternando
teoria [campos H e L] com prática [campos E e C], indução com dedução,
análise com síntese. Ciência é isso, o mais é filosofia [a incluir a
própria análise dessa figura].

Quando afirmei que "a maioria dos físicos ainda não entrou em acordo
sobre o real significado do tempo", estava me refirindo a uma
conceituação mais rigorosa e abrangente, embora não tão abrangente
quanto aquela pretendida pelos filósofos. Ou seja, o tempo parece nos
reservar ainda muitas surpresas sob o prisma científico. Que dizer
então sob o prisma filosófico?

> ALBERTO >>> E quem garante que são minoria? Veja bem, você falou em
> "participantes". Participante é quem participa...
> FERRARI > > > Inclui os apenas-leitores como participantes.
> Participam lendo.

Dentro da abordagem abrangente que você gosta de colocar, concordo.
Não obstante, dentro daquela abordagem específica e necessária para
que o moderador estime o grau de satisfação dos elementos da lista,
tudo se passa como se eles não existissem. A menos que alguém consiga
mensurar algo do tipo "ibope de mensagens em listas de discussão", mas
creio que a Yahoo ainda não atingiu esse requinte. Em outras palavras,
e utilizando o seu próprio argumento, eu diria que o que eles pensam é
algo que deve estar situado "do lado de fora" e o que você pensa sobre
o que eles pensam é algo situado "do lado de dentro" ;-), com a
agravante de que não dispomos ainda de nenhum meio para medir a
(in)satisfação dos "apenas-leitores".

> ALBERTO >>> Mas o cientista não está a procura de um desconhecido
> qualquer, mas um desconhecido capaz de responder por um fenômeno
> conhecido.
> FERRARI > > > Creio que ficou abstrato demais, muito não sobre não.
> Proponho recomeçar este raciocinio. Pergunto: "responder" em que
> sentido? Uma resposta cientifica, creio que é isto? E o que seria
> esta resposta cientifica que o cientista busca? To perguntando e
> pensando junto, ok.

Tenho a impressão que todas essas respostas estão implícitas no que
comentei acima.

> ALBERTO >>> E por aí vai, até chegarmos ao Uno. Mas... e daí? Onde
> pretendemos chegar?
> FERRARU > > >Posso falar?!

Pode, mas deixe eu me adiantar. Do ponto de vista científico creio que
essa unificação chegaria até os constituintes básicos do universo e
que segundo meu ponto de vista seriam: 1) espaço; 2) matéria; 3)
movimento da matéria; e 4) informação do movimento da matéria (ou
campo, se preferir). A maioria dos físicos vê as coisas de outra
maneira, e sob um aspecto não tão simples quanto este. De qualquer
forma, este é o limite da física e por ser a física a mais básica de
todas as ciências naturais, seria o limite da ciência (o caráter
"vida" parece fugir do escopo da física, mas isso talvez relacione-se
a nossa incapacidade atual de compreender seu significado).

Atravessado esse limite caímos na metafísica e quero crer que seu
"Hehehehe...." relacione-se a algum "Uno" estudado nesta disciplina.
Estamos na Ciencialist, logo não digo nada a respeito, e digo isso em
respeito àqueles que se manifestaram contrários a discussões
*puramente* metafísicas.

> o "conhecimento da realidade" não é a realidade. Acredito que o
> caminho rumo ao Cisne Universal é este porque o reconhecimento desta
> verdade desinverte a idéia de que o mundo está do lado de fora.

Há um ditado a dizer que "todos os caminhos levam a Roma". No caso em
questão, alguns escolheram a "árvore da ciência": filósofos e
cientistas [nesta frase estou me referindo a ciência no contexto
antigo, quando a expressão "árvore da ciência" foi cunhada]. Outros
escolheram a "árvore da vida": os religiosos. Essa segunda opção não
deixa de ter um caráter virtual, pois se esses religiosos acreditam
que fomos expulsos do paraíso, quero crer que a única árvore que
restou no mundo real foi a "árvore da ciência" ;-).

Se o ditado for verdadeiro, um dia nos encontraremos em "Roma". Só não
me pergunte onde fica essa "Roma" porque eu não sei).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: P/ Takata - peixes sentem dor ao serem fisgados?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 07:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> A dor poderia ser processada até em um único neurônio.

Estudos provam a inteligência de um só neurônio
"Célula cerebral é capaz de reconhecer sozinha o sentido do tato, diz
revista. Além disso, pode ativar as funções de tomada de decisões e de
aprendizagem."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL233977-5603,00-ESTUDOS+PROVAM+A+INTELIGENCIA+DE+UM+SO+NEURONIO.html
-----------------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Boas festas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 14:18

Feliz Natal e ótimo Ano Novo a todos da lista e respectiva família e
amigos.

Para os que são mais céticos (não me incluo aqui): Feliz Newtal e
ótimo fechamos de ciclo de revolução do planeta ao redor do Sol em
dada arbitrariamente estabelecida.

Não exagerem na bebida nem na comida.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Boas festas
FROM: Sandra Rosario <coffeacruda@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2007 14:28


Obrigada!
E aproveito a oportunidade para desejar a todos do ciencialist um Natal de Paz e um Ano Novo de realizações.
Sandra


To: ciencialist@yahoogrupos.com.brFrom: roberto.takata@bol.com.brDate: Fri, 21 Dec 2007 16:18:33 +0000Subject: [ciencialist] Boas festas




Feliz Natal e ótimo Ano Novo a todos da lista e respectiva família eamigos.Para os que são mais céticos (não me incluo aqui): Feliz Newtal eótimo fechamos de ciclo de revolução do planeta ao redor do Sol emdada arbitrariamente estabelecida.Não exagerem na bebida nem na comida.[]s,Roberto Takata






_________________________________________________________________
Conheça o Windows Live Spaces, a rede de relacionamentos do Messenger!
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2007 14:56

Olá Homero!



HOMERO >>> Ou vc tem evidências, sólidas evidências...



Evidencia (1): Tudo que vc conhece tem base um



Suficiente?





- - - - - - - - - - - - - - -



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Evolução e Vida
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2007 14:56

Olá Takata!



TAKATA >>> O obstáculo é q vc não entende a diferença entre *evolução* e
*processo*.



Não é que não entendo, apenas entendo de foma diferente de vc.

E entendo a sua forma, vc é que parece não entender a minha, e creio que nem
quer entender.



TAKATA >>> Do ponto de vista químico, a evolução biológica continua sendo
cega. Do ponto de vista físico, a evolução biológica continua sendo cega.



Biologia, quimica, fisica, são o que? Realidade ou
teorias-sobre-a-realidade? Sendo assim, considere o seguinte, uma vez que vc
des-conheça a evolução universal, todas as evoluções-parciais serão cegas.
Mas note o seguinte, quem des-conhece a realidade não é a realidade é vc. Se
vc des-conhece algo da realidade não significa que a realidade é daquela
maneira de fato. A cegueira está no desconhecimento da realidade e não na
realidade em si. E onde está o conhecimento e o des-conhecimento? Está no
conhecedor. E quem é o conhecedor? É o cientista.



Então quem é cego desta história, a realidade ou o cientista?



TAKATA >>> Ou então vc está negando a existência de ações culposas
não-dolosas. Se alguém tropeçar e cair em cima de alguém, vc terá q pensar q
essa pessoa planejou isso necessariamente.



Muuuuuuito Pior!



Se o universo é realmente um UM, então não existe ninguém pra trocepar e
cair, ambas as pessoas são a evolução universal acontecendo. Não existe um e
outro-um, só o UNI-verso em evolução. E vc também não precisa, nem pode
pensar nada por si só, pois o pensamento dito “individual” também não está
separado da evolução universal.



- - - - - - - - - - - - - - -



Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Cisne Universal
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2007 14:56

Olá Alberto!



ALBERTO >>> Digamos que você está considerando o tempo num sentido bastante
genérico ou universal.



Sim, absoluto. Tempo absoluto. Fundamento universal sem o qual meu relógio e
o seu não poderiam funcionar de forma sincronizada. E mais fudamental ainda,
fundamento universal sem o qual meu relógio e o seu não poderiam sequer
existir sincronizadamente.



Sinto que preciso esclarecer esta questão do absoluto (universo).



Se alguém diz “universo” o pensamento logo pula pra idéia de “espaço
fisico”. A palavra “universo” remete o pensamento pra um
infinito-tridimensional. Ou seja, uma “coisa” muito grande (infinitamente
grande). Contudo, não a esta idéia de universo que me refiro quando uso a
palavra universo. Me refiro ao absoluto.



Que absoluto? Esta questão requer que tomemos consciencia da consciencia.



Se observamos o processo do pensamento, notaremos que é impossivel pensar em
algo absoluto. O absoluto é um-em-si, um-sem-par, mas pensar é comparar.
Nossa compreensão de uma unidade vem da comparação com outra unidade. Só
sabemos o que é um em comparação com outro um. Ou seja, o pensamento é dual,
só sabe por comparação.



Entendo que a relatividade que Einstein aplicou ao espaço-tempo, por
exemplo, trata disto. O tempo-observado é relativo porque é observado, logo,
relativo-ao-observador.



Quente só faz sentido em relação a frio, vazio só faz sentido em relação a
cheio. Enfim, um só faz sentido em relação a outro-um. E assim, por ser o
pensamento “absolutamente relativista”, ele deixa o absoluto autoevidente.
Entende como? Se toda relativividade se dá entre “um” e “outro-um” e
“outro-um”, etc, logo, um é absoluto.



Enfim, o universo ao qual me refiro não é o “universo do lado de fora” onde
estão pendurado estrelas, planetas, humanos, celulas, atomos e etc, mas este
absoluto que o pensamento só é capaz de vislumbrar através da relatividade
das estrelas, planetas, humanos, celulas, atomos e etc...



ALBERTO >>> diria que a ilusão a que você se refere é bastante freqüente nas
três primeiras categorias, mas é praticamente nula na quarta categoria
(aquele que produz conhecimentos científicos).



A ilusão a que me refiro é a ilusão de uma pessoa, seja cientista ou não,
su-por que os atributos do universo estão “do lado de fora”. Por exemplo,
supor que a tridimensionalidade dos objetos é uma caracteristica “real”. A
tridimencionalidade é um mapa-da-realidade, não realidade. A ilusão a que me
refiro é achar que o mapa é o território.



ALBERTO >>> O "verdadeiro cientista", a meu ver, é aquele que tem por opção
de vida, dentre outras coisas, participar de uma "gloriosa diversão" (essa
expressão não é minha, é de Jacques Barzum).Ou então, como diria Popper, é
aquele que se dispõe a "encontrar um problema, ver a sua beleza e
apaixonar-se por ele; casar-se com ele, até que a morte os separe - a não
ser que obtenha uma solução".



Beleza, amor, glória, prazer (diversão), conceitos nada cientifico, não é
mesmo? Mas como explicar de outra maneira? Imagina só, o verdadeiro
cientista é aquele que tem a hipotenusa é igual a soma do quadrado dos
catetos. Hehehe... E pegando um embalo, já que foi vc que começou, vc não,
Barzum e Poper, entendo que verdade, beleza, amor e justiça são quatros
pilares de uma mesma casa, e que se retirado um, a casa toda desmorona.



ALBERTO >>> Este computador que estou utilizando no momento faz parte desta
tecnologia e acredito estar do lado de fora.



Extamente! O “lado de fora” só existe relativamente ao “do lado de dentro”.



Veja, isto é inevitavel, o pensamento não tem capacidade de reconhecer esta
ilusão (relatividade), mas o contrario, é ele que a cria. Pra re-conhecer
esta ilusão (relatividade) requer-se pensar-o-pensamento. É a isto que chamo
de ciencia fundamental, metaciencia. Estudar como o pensamento faz o
absoluto parecer relativo.



ALBERTO >>> alternando teoria com prática, indução com dedução, análise com
síntese. Ciência é isso, o mais é filosofia.



Não entendo que isto seja “ciencia”, entendo que seja o dito “método
cientifico”. Ou seja, metodo usados pelos cientistas. Creio que apenas
quando se aplica este método no proprio cientista (pensamento) surge a
“ciencia”, que é a base universal do todo e qualquer conhecimento de ontem,
hoje e amanhã.



ALBERTO >>> O tempo parece nos reservar ainda muitas surpresas sob o prisma
científico.



Se me permite uma forma poetica de expressão: Será tudo novo de novo.

Ou seja, eternamente novo.



ALBERTO >>> E por aí vai, até chegarmos ao Uno. Mas... e daí? Onde
pretendemos chegar?



Posso falar?!



ALBERTO >>> Pode, mas deixe eu me adiantar. Do ponto de vista científico
creio que essa unificação chegaria até os constituintes básicos do universo
e que segundo meu ponto de vista seriam:



ALBERTO >>> 2) matéria;

Ferrari --- Em outras palavras, onipresença



ALBERTO >>> 3) movimento da matéria

Ferrari --- Em outras palavras, onipotencia



ALBERTO >>> 4) informação do movimento da matéria (ou campo, se preferir).

Ferrari --- Em outras palavras, onisciencia



ALBERTO >>> A maioria dos físicos vê as coisas de outra maneira, e sob um
aspecto não tão simples quanto este. De qualquer forma, este é o limite da
física e por ser a física a mais básica de

todas as ciências naturais, seria o limite da ciência.



Entendo que a fisica fez um ótimo trabalho, nos levou até os limites da
relatividade “lado de fora x lado de dentro”... daqui pra diante o caminho
não é mais “fisico” é “temporal”, é “frequencial”. Ondas não são entes do
lado de fora do oceano, são o próprio oceano.



ALBERTO >>> "Todos os caminhos levam a Roma". ... Se o ditado for
verdadeiro, um dia nos encontraremos em "Roma". Só não me pergunte onde fica
essa "Roma" porque eu não sei.



Sabe sim! Todos sabemos! Apenas não é possivel explicar cientificamente.

Poeticamente explico assim:



http://www.youtube.com/watch?v=HI8851GIzRY



Forte abraço

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Um pequeno desafio nuclear
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 17:32

On Dec 21, 2007 12:20 AM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
> Não é complicado, mas considere o seguinte:
>
> "A taxa do decaimento radioativo não é afetada pela temperatura ou
> pressão. Os elementos radioativos que ocorrem naturalmente na crosta
> terrestre continuam inexoravelmente a decair ao longo do tempo. Assim,
> os minérios radioativos, usados para produção de combustíveis
> nucleares, também continuarão a decair. Então se deixarmos de usar
> tais combustíveis agora, no futuro haverá menos combustíveis nucleares
> que poderá ser produzido. Não adiantaria tentar conservar as reservas
> para uso futuro. É melhor usá-las agora."
>
> Qual o erro nesse raciocínio? (Desconsidere questões de segurança.)
>>>

"A meia-vida do urânio-235 é de 713 milhões de anos e a do urânio-238
é de 4,5 bilhões de anos"?


SUBJECT: Re: Um pequeno desafio nuclear
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2007 21:59

Yes!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> On Dec 21, 2007 12:20 AM, rmtakata <roberto.takata@...> wrote:
> > Não é complicado, mas considere o seguinte:
> >
> > "A taxa do decaimento radioativo não é afetada pela temperatura ou
> > pressão. Os elementos radioativos que ocorrem naturalmente na crosta
> > terrestre continuam inexoravelmente a decair ao longo do tempo.
Assim,
> > os minérios radioativos, usados para produção de combustíveis
> > nucleares, também continuarão a decair. Então se deixarmos de usar
> > tais combustíveis agora, no futuro haverá menos combustíveis
nucleares
> > que poderá ser produzido. Não adiantaria tentar conservar as reservas
> > para uso futuro. É melhor usá-las agora."
> >
> > Qual o erro nesse raciocínio? (Desconsidere questões de segurança.)
> >>>
>
> "A meia-vida do urânio-235 é de 713 milhões de anos e a do urânio-238
> é de 4,5 bilhões de anos"?
>




SUBJECT: Re: Um pequeno desafio nuclear
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 00:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> "A meia-vida do urânio-235 é de 713 milhões de anos e a do urânio-238
> é de 4,5 bilhões de anos"?

Certo.

Agora, ligado a isso. Qtos gramas de urânio-235 seriam necessários,
com essa taxa de decaimento radioativo, para fornecer 1 J no intervalo
de 1 s?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 01:06

> TAKATA >>> O obstáculo é q vc não entende a diferença entre
> *evolução* e *processo*.
>
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Não é que não entendo, apenas entendo de foma diferente de vc.

Vc não entende mesmo. Redefinir arbitrariamente palavras não cria um
compreensão alternativa.

Não adianta eu falar: "o sofá serve para soldar placas de metal" e
falar q não estou tendo uma falha na compreensão do que significa sofá
dizendo q tenho uma interpretação alternativa do que signifique sofá.

> TAKATA >>> Do ponto de vista químico, a evolução biológica continua
> sendo cega. Do ponto de vista físico, a evolução biológica continua
> sendo cega.
>
> Biologia, quimica, fisica, são o que? Realidade ou
> teorias-sobre-a-realidade? Sendo assim, considere o seguinte, uma

Bla, bla, bla. Esse falatório não quer dizer nada. É o mesmo q dizer q
um ônibus ser pesado é des-conhecimento da realidade.

Falar q a evolução biológica *não* é cega é des-conhecer a realidade.

O fato de se desconhecer a realidade *não* significa que possa ser
qualquer coisa, muito menos que *é* aquilo que *vc*, Ferrari, acha q é
a realidade.

Vamos partir deste princípio (e, por favor, não picote este parágrafo
ao respondê-lo eventualmente): tanto eu como vc *não* sabemos o que é
a realidade. Oquei. Então vamos dizer q *não* sabemos se a evolução é
cega ou não é. Só que *não* saber que a evolução é ou não cega, *não*
significa q se conclua que a evolução *seja* não-cega. Se for depender
apenas do que cada um *acha*, cada um achará uma coisa: um achará que
a evolução é cega e o outro achará que não é. Por eqto isso tudo será
apenas achismo. E a realidade - o que quer q ela venha a ser - *não*
liga para o q *achamos* (um indício disso é que não basta alguém achar
q é capaz de voar sem instrumentos para sair voando). Pois bem, para
isso então precisamos nos voltar para o q a própria realidade - o q
quer q ela venha a ser - oferece ao nosso exame.

E não apenas não há nenhum indício de q a evolução biológica não seja
cega, como há indícios de q ela *é* cega. Basta ver a abundância de
sistemas subótimos na natureza biológica - a coluna vertebral humana é
altamente propensa a dar problemas, uma coluna ereta na posição dorsal
é uma solução muito *ruim*, pois a distribuição de peso força a base
da coluna e tende a fazê-la tombar para a frente.

> Se o universo é realmente um UM, então não existe ninguém pra
> trocepar e cair, ambas as pessoas são a evolução universal
> acontecendo.

Então devemos libertar todos os estupradores presos. Devemos libertar
os homicidas, os corruptos, os sequestradores, os torturadores...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2007 09:25

Fabrício, Braga e todos que julgam ocorrer um 'abaixamento de nível,

devo despertar o 'porque' de meu manifesto de repudia aos textos ferrarianos (que nos trata de 'ISTO que chama de gente'), ele é nocivo à juventude em formação científica ou às pessoas mais velhas (porém menos dotadas cientificamente) com tais textos. Ele é do tipo 'daquele tal professor Cacique' que diz toda física ser errada, que não existe força centrípeta, que ele tem a solução da relatividade, que a Prof(a) Beatriz está errada, etc. etc.
São leituras (tanto do Cacique como do Ferrari) prejudiciais à Educação, provenientes de uma mente sem qqer formação de rigor/ método/conhecimento que 'vislumbram' um texto de filosofia (mesmo sem entender ou ter qqer curso de filosofia)/ciência (mesmo sem entender a profundidade do tema), produzem uma 'imagem cerebral' sem pé ou cabeça ... a 'acham' que aquilo é a "verdade".

Agora ferrari enveredou pela 'evolução-universal'; depois chegará no UNO; depois chegará nos Onipresente/ciente/bestamente ... e depois concluirá gloriosamente com a palavra 'deus' (ou seja, usará novamente meu santo nome em vão!).

Bloquear o ferrari (assim como bloquear o Cacique) na WWW é uma necessidade de todos que entendem da necessidade de uma Educação Científica para a população.
Se eu fosse o 'dono da lista' (e isso não significa que o Brudna deva pensar do mesmo modo que eu!), já teria NÃO SÓ BLOQUEADO PERMANENTEMENTE como deletada todas as mensagens ferrarianas no provedor.
"É material prejudicial à coletividade"!

Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria dos C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles).

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 20:59
Assunto: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...


On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

> LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de
> gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é
> ISTO!>
> []'
> Léo
>


From: "Fabricio Braga" fabribraga@gmail.com

Olha o nível rapaziada..




Em dezembro é assim mesmo.
Baixa esse espírito natalino.

Deixa.

L.E.



SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: Ferrari <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 10:02

Olá Takata!

TAKATA >>> Não adianta eu falar: "o sofá serve para
soldar placas de metal"...

Sim, Takata, vc está certo, mas isto não significa que
eu esteja errado. Estamos usando palavras pra nos
comunicar, palavras são mapas, então, é assim mesmo.
Precisamos ir comparando os mapas e usando-os para
fazer um novo mapa, comum. O principal neste trabalho
é não se apegar aos mapas como se fossem territórios e
ter paciencia, só isto.

TAKATA >>> O fato de se desconhecer a realidade *não*
significa que possa ser qualquer coisa, nem que *é*
aquilo que *vc*, Ferrari, acha q é a realidade.

E.x.a.t.a.m.e.n.te! Nenhum mapa, nunca foi, nunca é, e
nunca será o território.

TAKATA >>> Não apenas não há nenhum indício de q a
evolução biológica não seja cega, como há indícios de
q ela *é* cega.

Volto a dizer, a cegueira está em quem olha e não em
quem é olhado. A evolução-biologica "parece" cega
porque seu observador (o cientista) desconhece
(ignora) suas causas extra-biologicas. Desconhecimento
é cegueira de causa. Os cientistas-biologicos são
cegos em relação as causas quimicas da
evolução-biologica, por exemplo. Continuando a cadeia
de fundamentos, teremos que os cientistas-quimicos são
cegos em relação as causas fisicas da
evolução-quimica, os fisicos são cegos em relaçao as
causas extra-fisicas e assim por diante.

TAKATA >>> Então devemos libertar todos os
estupradores presos. Devemos libertar os homicidas, os
corruptos, os sequestradores, os torturadores...

É interessante notar que este argumento de moralidade
humana é sempre o primeiro a vir a tona no debate
sobre universalidade, mesmo quando o debate é
cientifico.

Considere o seguinte: o universo não é humano, o
humano que é universo.

Então, sobre seu questionamento moral, proponho a
seguinte reflexão:

(1): Se o UNIverso é UM, e se a evolução universal é
universal, então. o que são estupradores, homicidas,
corruptos, sequestradores, torturadores?

(2): Se o UNIverso é UM, e se a evolução universal é
universal, então, o que é prender e soltar?

(3): Se o UNIverso é UM, e se a evolução universal é
universal, então, quem é, de fato, que prende e manda
soltar?



Sinceramente
FERRARI

- - - - - - - -

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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Cisne Universal
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 11:42

Ferrari

Ainda perde tempo?

[]´s

Ferrari wrote:
>
> Olá Alberto!
>
> ALBERTO >>> Digamos que você está considerando o tempo num sentido
> bastante
> genérico ou universal.
>
> Sim, absoluto. Tempo absoluto. Fundamento universal sem o qual meu
> relógio e
> o seu não poderiam funcionar de forma sincronizada. E mais fudamental
> ainda,
> fundamento universal sem o qual meu relógio e o seu não poderiam sequer
> existir sincronizadamente.
>
> Sinto que preciso esclarecer esta questão do absoluto (universo).
>
> Se alguém diz “universo” o pensamento logo pula pra idéia de “espaço
> fisico”. A palavra “universo” remete o pensamento pra um
> infinito-tridimensional. Ou seja, uma “coisa” muito grande (infinitamente
> grande). Contudo, não a esta idéia de universo que me refiro quando uso a
> palavra universo. Me refiro ao absoluto.
>
> Que absoluto? Esta questão requer que tomemos consciencia da consciencia.
>
> Se observamos o processo do pensamento, notaremos que é impossivel
> pensar em
> algo absoluto. O absoluto é um-em-si, um-sem-par, mas pensar é comparar.
> Nossa compreensão de uma unidade vem da comparação com outra unidade. Só
> sabemos o que é um em comparação com outro um. Ou seja, o pensamento é
> dual,
> só sabe por comparação.
>
> Entendo que a relatividade que Einstein aplicou ao espaço-tempo, por
> exemplo, trata disto. O tempo-observado é relativo porque é observado,
> logo,
> relativo-ao-observador.
>
> Quente só faz sentido em relação a frio, vazio só faz sentido em relação a
> cheio. Enfim, um só faz sentido em relação a outro-um. E assim, por ser o
> pensamento “absolutamente relativista”, ele deixa o absoluto autoevidente.
> Entende como? Se toda relativividade se dá entre “um” e “outro-um” e
> “outro-um”, etc, logo, um é absoluto.
>
> Enfim, o universo ao qual me refiro não é o “universo do lado de fora”
> onde
> estão pendurado estrelas, planetas, humanos, celulas, atomos e etc,
> mas este
> absoluto que o pensamento só é capaz de vislumbrar através da relatividade
> das estrelas, planetas, humanos, celulas, atomos e etc...
>
> ALBERTO >>> diria que a ilusão a que você se refere é bastante
> freqüente nas
> três primeiras categorias, mas é praticamente nula na quarta categoria
> (aquele que produz conhecimentos científicos).
>
> A ilusão a que me refiro é a ilusão de uma pessoa, seja cientista ou não,
> su-por que os atributos do universo estão “do lado de fora”. Por exemplo,
> supor que a tridimensionalidade dos objetos é uma caracteristica “real”. A
> tridimencionalidade é um mapa-da-realidade, não realidade. A ilusão a
> que me
> refiro é achar que o mapa é o território.
>
> ALBERTO >>> O "verdadeiro cientista", a meu ver, é aquele que tem por
> opção
> de vida, dentre outras coisas, participar de uma "gloriosa diversão" (essa
> expressão não é minha, é de Jacques Barzum).Ou então, como diria Popper, é
> aquele que se dispõe a "encontrar um problema, ver a sua beleza e
> apaixonar-se por ele; casar-se com ele, até que a morte os separe - a não
> ser que obtenha uma solução".
>
> Beleza, amor, glória, prazer (diversão), conceitos nada cientifico, não é
> mesmo? Mas como explicar de outra maneira? Imagina só, o verdadeiro
> cientista é aquele que tem a hipotenusa é igual a soma do quadrado dos
> catetos. Hehehe... E pegando um embalo, já que foi vc que começou, vc não,
> Barzum e Poper, entendo que verdade, beleza, amor e justiça são quatros
> pilares de uma mesma casa, e que se retirado um, a casa toda desmorona.
>
> ALBERTO >>> Este computador que estou utilizando no momento faz parte
> desta
> tecnologia e acredito estar do lado de fora.
>
> Extamente! O “lado de fora” só existe relativamente ao “do lado de
> dentro”.
>
> Veja, isto é inevitavel, o pensamento não tem capacidade de reconhecer
> esta
> ilusão (relatividade), mas o contrario, é ele que a cria. Pra re-conhecer
> esta ilusão (relatividade) requer-se pensar-o-pensamento. É a isto que
> chamo
> de ciencia fundamental, metaciencia. Estudar como o pensamento faz o
> absoluto parecer relativo.
>
> ALBERTO >>> alternando teoria com prática, indução com dedução,
> análise com
> síntese. Ciência é isso, o mais é filosofia.
>
> Não entendo que isto seja “ciencia”, entendo que seja o dito “método
> cientifico”. Ou seja, metodo usados pelos cientistas. Creio que apenas
> quando se aplica este método no proprio cientista (pensamento) surge a
> “ciencia”, que é a base universal do todo e qualquer conhecimento de
> ontem,
> hoje e amanhã.
>
> ALBERTO >>> O tempo parece nos reservar ainda muitas surpresas sob o
> prisma
> científico.
>
> Se me permite uma forma poetica de expressão: Será tudo novo de novo.
>
> Ou seja, eternamente novo.
>
> ALBERTO >>> E por aí vai, até chegarmos ao Uno. Mas... e daí? Onde
> pretendemos chegar?
>
> Posso falar?!
>
> ALBERTO >>> Pode, mas deixe eu me adiantar. Do ponto de vista científico
> creio que essa unificação chegaria até os constituintes básicos do
> universo
> e que segundo meu ponto de vista seriam:
>
> ALBERTO >>> 2) matéria;
>
> Ferrari --- Em outras palavras, onipresença
>
> ALBERTO >>> 3) movimento da matéria
>
> Ferrari --- Em outras palavras, onipotencia
>
> ALBERTO >>> 4) informação do movimento da matéria (ou campo, se
> preferir).
>
> Ferrari --- Em outras palavras, onisciencia
>
> ALBERTO >>> A maioria dos físicos vê as coisas de outra maneira, e sob um
> aspecto não tão simples quanto este. De qualquer forma, este é o limite da
> física e por ser a física a mais básica de
>
> todas as ciências naturais, seria o limite da ciência.
>
> Entendo que a fisica fez um ótimo trabalho, nos levou até os limites da
> relatividade “lado de fora x lado de dentro”... daqui pra diante o caminho
> não é mais “fisico” é “temporal”, é “frequencial”. Ondas não são entes do
> lado de fora do oceano, são o próprio oceano.
>
> ALBERTO >>> "Todos os caminhos levam a Roma". ... Se o ditado for
> verdadeiro, um dia nos encontraremos em "Roma". Só não me pergunte
> onde fica
> essa "Roma" porque eu não sei.
>
> Sabe sim! Todos sabemos! Apenas não é possivel explicar cientificamente.
>
> Poeticamente explico assim:
>
> http://www.youtube.com/watch?v=HI8851GIzRY
> <http://www.youtube.com/watch?v=HI8851GIzRY>
>
> Forte abraço
>
> FERRARI
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> Literatura:
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> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
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> <http://budapracristo.blogspot.com/
> <http://budapracristo.blogspot.com/>>
> http://budapracristo.blogspot.com <http://budapracristo.blogspot.com>
>
> Matrix:
>
> <http://matrix-zero.blogspot.com/ <http://matrix-zero.blogspot.com/>>
> http://matrix-zero.blogspot.com <http://matrix-zero.blogspot.com>
>
> Satsilvatube:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
>
> Satsilva:
>
> <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva
> <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>>
> http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva
> <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>



SUBJECT: RES: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: "Ricardo" <ricardos@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2007 11:46

Concordo plenamente.

Acho que o Ferrari tem todo o direito, é claro, de divulgar, debater, e
levantar suas idéias (mesmo que eu não acredite que ele tenha nada de
relevante a acrescentar). Mas não julgo ser esta lista de ciência o espaço
para isso.

Como as discussões acabam sempre se tornando circulares, recaindo sobre os
mesmos erros, pessoalmente acho as mensagens dele nocivas à lista sim.

Sei que tenho uma participação bastante tímida na lista. E apenas me
manifesto agora em resposta ao pedido do professor Léo.

Essa é a minha opinião e nada mais.

Saudações e boas festas para todos da lista

Ricardo S.



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sábado, 22 de dezembro de 2007 09:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...

Fabrício, Braga e todos que julgam ocorrer um 'abaixamento de nível,

devo despertar o 'porque' de meu manifesto de repudia aos textos ferrarianos
(que nos trata de 'ISTO que chama de gente'), ele é nocivo à juventude
em formação científica ou às pessoas mais velhas (porém menos dotadas
cientificamente) com tais textos. Ele é do tipo 'daquele tal professor
Cacique' que diz toda física ser errada, que não existe força centrípeta,
que ele tem a solução da relatividade, que a Prof(a) Beatriz está errada,
etc. etc.
São leituras (tanto do Cacique como do Ferrari) prejudiciais à Educação,
provenientes de uma mente sem qqer formação de rigor/ método/conhecimento
que 'vislumbram' um texto de filosofia (mesmo sem entender ou ter qqer curso
de filosofia)/ciência (mesmo sem entender a profundidade do tema), produzem
uma 'imagem cerebral' sem pé ou cabeça ... a 'acham' que aquilo é a
"verdade".

Agora ferrari enveredou pela 'evolução-universal'; depois chegará no UNO;
depois chegará nos Onipresente/ciente/bestamente ... e depois concluirá
gloriosamente com a palavra 'deus' (ou seja, usará novamente meu santo nome
em vão!).

Bloquear o ferrari (assim como bloquear o Cacique) na WWW é uma necessidade
de todos que entendem da necessidade de uma Educação Científica para a
população.
Se eu fosse o 'dono da lista' (e isso não significa que o Brudna deva pensar
do mesmo modo que eu!), já teria NÃO SÓ BLOQUEADO PERMANENTEMENTE como
deletada todas as mensagens ferrarianas no provedor.
"É material prejudicial à coletividade"!

Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria dos
C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles).

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 20:59
Assunto: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...


On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
wrote:

> LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de
> gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é
> ISTO!>
> []'
> Léo
>


From: "Fabricio Braga" fabribraga@gmail.com

Olha o nível rapaziada..




Em dezembro é assim mesmo.
Baixa esse espírito natalino.

Deixa.

L.E.



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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: Amauri Jr <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 12:50

sou a favor da livre expressão, muito porem, acho que o Ferrari perde
muito tempo discutindo com pessoas com pensamentos antiquados que nada
tem a acrescentar a ciencia...



Ricardo wrote:
>
> Concordo plenamente.
>
> Acho que o Ferrari tem todo o direito, é claro, de divulgar, debater, e
> levantar suas idéias (mesmo que eu não acredite que ele tenha nada de
> relevante a acrescentar). Mas não julgo ser esta lista de ciência o espaço
> para isso.
>
> Como as discussões acabam sempre se tornando circulares, recaindo sobre os
> mesmos erros, pessoalmente acho as mensagens dele nocivas à lista sim.
>
> Sei que tenho uma participação bastante tímida na lista. E apenas me
> manifesto agora em resposta ao pedido do professor Léo.
>
> Essa é a minha opinião e nada mais.
>
> Saudações e boas festas para todos da lista
>
> Ricardo S.
>
> -----Mensagem original-----
> De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>]
> Em nome de Luiz Ferraz Netto
> Enviada em: sábado, 22 de dezembro de 2007 09:25
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> Assunto: Re: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
>
> Fabrício, Braga e todos que julgam ocorrer um 'abaixamento de nível,
>
> devo despertar o 'porque' de meu manifesto de repudia aos textos
> ferrarianos
> (que nos trata de 'ISTO que chama de gente'), ele é nocivo à juventude
> em formação científica ou às pessoas mais velhas (porém menos dotadas
> cientificamente) com tais textos. Ele é do tipo 'daquele tal professor
> Cacique' que diz toda física ser errada, que não existe força centrípeta,
> que ele tem a solução da relatividade, que a Prof(a) Beatriz está errada,
> etc. etc.
> São leituras (tanto do Cacique como do Ferrari) prejudiciais à Educação,
> provenientes de uma mente sem qqer formação de rigor/ método/conhecimento
> que 'vislumbram' um texto de filosofia (mesmo sem entender ou ter qqer
> curso
> de filosofia)/ciência (mesmo sem entender a profundidade do tema),
> produzem
> uma 'imagem cerebral' sem pé ou cabeça ... a 'acham' que aquilo é a
> "verdade".
>
> Agora ferrari enveredou pela 'evolução-universal'; depois chegará no UNO;
> depois chegará nos Onipresente/ciente/bestamente ... e depois concluirá
> gloriosamente com a palavra 'deus' (ou seja, usará novamente meu santo
> nome
> em vão!).
>
> Bloquear o ferrari (assim como bloquear o Cacique) na WWW é uma
> necessidade
> de todos que entendem da necessidade de uma Educação Científica para a
> população.
> Se eu fosse o 'dono da lista' (e isso não significa que o Brudna deva
> pensar
> do mesmo modo que eu!), já teria NÃO SÓ BLOQUEADO PERMANENTEMENTE como
> deletada todas as mensagens ferrarianas no provedor.
> "É material prejudicial à coletividade"!
>
> Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria dos
> C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles).
>
> aquele abraço,
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos%40uol.com.br>
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> De: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br
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> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
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> Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 20:59
> Assunto: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
>
> On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br
> <mailto:leobarretos%40uol.com.br>>
> wrote:
>
> > LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de
> > gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é
> > ISTO!>
> > []'
> > Léo
> >
>
>
> From: "Fabricio Braga" fabribraga@gmail.com
> <mailto:fabribraga%40gmail.com>
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> Olha o nível rapaziada..
>
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> Em dezembro é assim mesmo.
> Baixa esse espírito natalino.
>
> Deixa.
>
> L.E.
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SUBJECT: Fwd: LRB exchange on Darwin and natural selection
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: cienciacidadania@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 13:29

---------- Forwarded message ----------
From: <slobodan.perovic@smu.ca>
Date: Dec 21, 2007 1:07 PM
To: HOPOS-L@listserv.vt.edu


Dear All,

some of you may be interested in the exchange that is going on in the
latest (five) issues of the London Review of Books concerning Darwin's
understanding of natural selection and natural selection in general
between J.Fodor on the one side and P.Kitcher and a dozen contributors
on the other side (Steve Rose, biologist, keeps changing sides in his
letters). Here is the link to Fodor's paper that initiated this
interesting and very heated debate (the gloves are pretty much off at
this point) and the letters that followed it:

http://www.lrb.co.uk/v29/n20/fodo01_.html
http://www.lrb.co.uk/v29/n21/letters.html#letter1
http://www.lrb.co.uk/v29/n22/letters.html#letter6
http://www.lrb.co.uk/v29/n23/letters.html#letter3
http://www.lrb.co.uk/v30/n01/letters.html#letter5


Slobodan
Philosophy,
Carleton University


SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Cisne Universal
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2007 17:15

----- Original Message -----
From: "Ferrari"
Sent: Friday, December 21, 2007 1:56 PM
Subject: [ciencialist] RE: Cisne Universal

> Sim, absoluto. Tempo absoluto. Fundamento universal sem o qual meu
> relógio e o seu não poderiam funcionar de forma sincronizada. E mais
> fudamental ainda, fundamento universal sem o qual meu relógio e o
> seu não poderiam sequer existir sincronizadamente.

Eu diria que você está pretendendo filosofar com conceitos científicos
e que não sei até que ponto essa sua maneira de raciocinar poderia vir
a ser útil para a ciência (também não sei se seria útil para a
filosofia). Gosto de filosofar com conceitos científicos, mas procuro
manter-me com os pés no chão, mesmo porque não sou filósofo e não fui
preparado nem treinado para viver nas alturas, sem ter onde me apoiar.

Tempo tem muito a ver com movimento; logo, se você quiser saber o que
eu penso sobre o absolutismo do tempo, sugiro que leia um artigo que
escrevi, "O movimento absoluto e a física de Newton", que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm . São onze
páginas web além do índice e de dois anexos. É possível que, lendo
este artigo, você consiga entender o que pretendi dizer com "manter-me
com os pés no chão". Apesar desse cuidado que tomei ao escrevê-lo, a
turma aqui da Ciencialist, com raríssimas exceções, não gosta do
artigo; mas esses que não gostam fogem de comentar o artigo assim como
"o diabo foge da cruz" [Tenho a impressão que o único que se dignou a
comentá-lo foi o Léo, chegando mesmo a propor algumas correções].

Apesar de ter dito que não sou filósofo, apresentei este trabalho num
seminário de pós-graduação em filosofia onde cursei uma disciplina de
filosofia da ciência, como aluno especial.

> Que absoluto? Esta questão requer que tomemos consciencia da
> consciencia. [...]

Filosofia pura. Para o cientista, enquanto produzindo ciência, isso,
como diria o meu avô, "não fede nem cheira". Obviamente, e como já
afirmei anteriormente, o cientista não está proibido de filosofar, mas
esse é um outro problema. Filosofar é um bom exercício, desopila a
mente e com enorme freqüência chega a gerar bons frutos. Mas "esses
frutos têm que amadurecer antes de serem comidos", e é nesse
"amadurecimento" que o cientista precisa firmar os pés no chão, saber
separar o joio do trigo e manter-se fiel ao método científico
(independentemente de o conhecer na intimidade ou não --> vide
comentário a esse respeito mais abaixo).

> Entendo que a relatividade que Einstein aplicou ao espaço-tempo, por
> exemplo, trata disto. O tempo-observado é relativo porque é
> observado, logo, relativo-ao-observador.

No sentido em que você está "relativizando", nem precisa citar
Einstein. Galileu é mais do que suficiente e quero crer que poderíamos
retroceder ainda mais, até a alguns dentre os filósofos gregos. Aliás,
a relatividade de Einstein é a menos relativa dentre todas as
relatividades, já que apóia-se no absolutismo da velocidade da luz. O
próprio Einstein, numa fase madura, chegou a sugerir o nome "teoria
dos invariantes", em substituição a relatividade.

> Quente só faz sentido em relação a frio, vazio só faz sentido em
> relação a cheio. Enfim, um só faz sentido em relação a outro-um. E
> assim, por ser o pensamento "absolutamente relativista", ele deixa o
> absoluto autoevidente. Entende como? Se toda relativividade se dá
> entre "um" e "outro-um" e "outro-um", etc, logo, um é absoluto.

Então, com esse tipo de relativismo, podemos retroceder ao taoísmo de
Lao-Tse (nascido em 604 a.C) ou talvez até mesmo a Fou-Hi (3.000 a.C).
Estou fazendo esta regressão apenas para mostrar que essa idéia tem
muito pouco a ver com a ciência moderna e muito menos com a
tecnologia. Ou seja, você está se apoiando em conceitos milenares (de
cerca de 5.000 anos atrás), quando a ciência, na acepção moderna do
termo, era ainda embrionária.

Quanto ao relativismo deixar o absoluto autoevidente, fica-me a
impressão de que você não está muito longe de conceber o "cogito, ergo
sum" cartesiano.

> Enfim, o universo ao qual me refiro não é o "universo do lado de
> fora" onde estão pendurado estrelas, planetas, humanos, celulas,
> atomos e etc, mas este absoluto que o pensamento só é capaz de
> vislumbrar através da relatividade das estrelas, planetas, humanos,
> celulas, atomos e etc...

Digamos então que "A Infinidade Una manifesta-se em tendências
complementares e antagônicas, yin e yang, em sua mutação sem fim".
Esse é o princípio mais fundamental do taoismo. Os religiosos traduzem
a "infinidade una" por Deus, ou o Uno. Os materialistas traduzem a
"infinidade una" pela matéria. Pelo visto, você chama a essa
"infinidade una" de "Absoluto. Tanto no primeiro caso (Deus ou Uno)
como no segundo (matéria) ou mesmo no terceiro (Absoluto), esta
"infinidade una" seria a única a não ser yin nem yang, mas
manifesta-se através de seus polos em "mutação sem fim".

Se alguém gostar desta linha tenho também algo escrito em
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/ci_or00.htm . Nesses
artigos procuro traçar um paralelo entre a filosofia oriental antiga e
a ciência moderna, seguindo a interpretação materialista e procurando
fugir da interpretação místico-ficcionista de Fritjof Capra em seu
famoso "Tao da Física".

> A ilusão a que me refiro é achar que o mapa é o território.

Tenho criticado vários comportamentos padronizados entre cientistas,
mas volto a dizer que não é comum o cientista não saber diferenciar
"mapa de território", e digo isso no caráter mais abrangente em que
essa metáfora possa vir a ser interpretada.

> Beleza, amor, glória, prazer (diversão), conceitos nada cientifico,
> não é mesmo?

E qual é o problema? O cientista não é objeto de seu próprio estudo.
Ele não precisa ter um estilo de vida diferente dos demais mortais. E
que mal há em gostar do que faz? O "profissional da ciência" pode
perfeitamente manter um estilo amador. A esse respeito já escrevi o
seguinte:

"Se pensarmos em amador como uma palavra a representar aquele que
gosta do que faz, ou que aprecia o que faz, ou que é entusiasta pelo
que faz, não me parece que profissional seja um antônimo perfeito de
amador pois, se assim fosse, o profissional viria a ser aquele que não
gosta do que faz, aquele que faz por obrigação, um verdadeiro escravo
da sociedade ou do governo." [vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/metcien01.htm , item 5.2]

> ALBERTO >>> alternando teoria com prática, indução com dedução,
> análise com síntese. Ciência é isso, o mais é filosofia.
> FERRARI >>> Não entendo que isto seja "ciencia", entendo que seja o
> dito "método cientifico". Ou seja, metodo usados pelos cientistas.

Não foi minha pretensão dar uma definição de ciência. Aliás, já disse
em outra msg como caracterizo a ciência. Expus o método científico de
maneira ultra simplificada e conclui o pensamento pretendendo dizer
algo do tipo: Fazendo-se isso, está se fazendo ciência, o mais é
filosofia.

> Creio que apenas quando se aplica este método no proprio cientista
> (pensamento) surge a "ciencia", que é a base universal do todo e
> qualquer conhecimento de ontem, hoje e amanhã.

Eu diria isso com outras palavras, mas não sei se coincidiria com sua
maneira de pensar [sinceramente a frase acima está bastante confusa
e/ou, como diria o Léo, "é muita areia para o meu caminhãozinho"].

A esse respeito, vou expor mais um trecho extraído do mesmo artigo
citado anteriormente [item 4-1]:

"Se a metodologia científica é conhecimento universal e necessário,
isto significa que o cientista, consciente ou inconscientemente, quer
queira, quer não queira, ao produzir conhecimentos científicos
utiliza-se do método científico, cabendo ao estudioso em teoria do
conhecimento decodificar ou decifrar esse método. A ciência, enquanto
tal, evolui independentemente da existência do método, da mesma
maneira que os planetas circulam ao redor do Sol, indiferentes à
existência ou não das leis da mecânica ou da gravitação. Obviamente o
método poderá interessar ao pedagogo ou a todos aqueles que se
preocuparem com a formação de pesquisadores, bem como aos cientistas
que pretenderem aprimorar sua maneira de fazer ciência. Bem ou mal
estes cientistas já utilizam o método de uma maneira muito semelhante
àquela apresentada pelo músico que toca um instrumento por ouvido.
Nota-se, no entanto, que a maioria daqueles que produziram ciência de
alta qualidade, preocuparam-se, em alguma etapa de suas vidas, em
aprender metodologia científica e/ou em tecer considerações sobre o
método que empregavam."

> ALBERTO >>> 2) matéria;
> FERRARI >>> Em outras palavras, onipresença
> ALBERTO >>> 3) movimento da matéria
> FERARI >>> Em outras palavras, onipotencia
> ALBERTO >>> 4) informação do movimento da matéria (ou campo, se
> preferir).
> FERRARI >>> Em outras palavras, onisciencia

Dentro do contexto que coloquei eu poderia dizer que "a matéria
elementar, por estar em movimento, gera seu próprio campo" (essa é uma
das bases das minhas teorias). Ou seja, consigo construir uma frase
que pode estar errada, mas acopla-se a uma maneira de pensar que não
contraria os moldes científicos. E, sob certos aspectos, está também
de acordo com o seguinte pensamento de Einstein datado de 1935: "Tudo
é movimento".

Por outro lado, como ficaria essa frase dentro da sua visão? Seria,
por acaso, "a onipresença, ao postar-se de maneira onipotente, gera a
onisciência"?!!!!! Seria possível evoluir com essa idéia, ou alguma
outra idéia semelhante, de maneira a edificarmos uma teoria
científica? Se sim, essa teoria seria falseável? Se sim, essa teoria
teria o potencial de gerar algum fruto aquém da paranormalidade
(digamos, de natureza tecnológica)? Quiçá alguém venha a dizer que os
marcianos, utilizando teorias desse tipo, desenvolveram a tecnologia
dos discos voadores, mas... até que ponto poderíamos levar a sério uma
afirmação dessas? ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 17:31

Olá pessoal

Leo: ""É material prejudicial à coletividade"!
>
> Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria
dos C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles)."

Eu não aguento mais o Ferrari e suas mensagens de sabedoria
suprema..:-) Mas acho que isso já ficou claro (eu até instalei
nova regra de email que apaga no servidor essas mensagens). Penso
também que boa parte do resto da lista também não aguenta
mais.

Sou contra a censura em todos os niveis, e acho que mesmo alegações
estranhas ou francamente malucas tem sua função e geram boas
conversas. O limite é quando se tornam discussões circulares,
apenas para irritar o outro lado.

Em minha opinião, a intenção do troll, ops, do Ferrari é mesmo
ser banido ou bloqueado, e poder alegar em outras listas e entre amigos
que "venceu" os cientistas de mente fechada, que, como "medo" dele,
tiveram que tira-lo da conversa por não poderem responder a suas
"brilhantes indagações".

Então, que isso seja feito logo, e pronto, para deixar o Ferrari
feliz e a lista com coisas mais interessantes para debater..:-)

Tirando o Alberto, com uma paciência que me parece admirável mas
sobrenatural, ninguém mais aguenta explicar para o Ferrari o quanto
sua frouxidão de conceitos, e distorção de termos, prejudica o
entendimento e o debate científico de qualquer assunto. E mesmo o
Alberto parece, em sua última mensagem, estar chegando ao limite (se
conseguir fazer o Ferrari entender que a pretensa filosofia dele "não
fede nem cheira" para a ciência, vou considera-lo um gênio da
espécie, Alberto..:-).

Assim, mesmo contra meus mais fundamentais princípios de liberdade,
acho que é preciso fazer o Ferrari entender que a lista não é
lugar para tamanha quantidade de maluquices circulares e recorrentes.

Um abraço.

Homero

PS: Como já deixaram claro os co-listeiros, está é apenas minha
opinião, e eu me submeto a qualquer decisão que a lista tome,
inclusive a manutenção do Ferrari e suas mensagens. A lista é boa
o suficiente para sobreviver a isso, embora ficasse mais racional e
coerente sem..:-)



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Fabrício, Braga e todos que julgam ocorrer um 'abaixamento de
nível,
>
> devo despertar o 'porque' de meu manifesto de repudia aos textos
ferrarianos (que nos trata de 'ISTO que chama de gente'), ele é
nocivo à juventude em formação científica ou às pessoas mais
velhas (porém menos dotadas cientificamente) com tais textos. Ele
é do tipo 'daquele tal professor Cacique' que diz toda física ser
errada, que não existe força centrípeta, que ele tem a
solução da relatividade, que a Prof(a) Beatriz está errada, etc.
etc.
> São leituras (tanto do Cacique como do Ferrari) prejudiciais à
Educação, provenientes de uma mente sem qqer formação de rigor/
método/conhecimento que 'vislumbram' um texto de filosofia (mesmo sem
entender ou ter qqer curso de filosofia)/ciência (mesmo sem entender
a profundidade do tema), produzem uma 'imagem cerebral' sem pé ou
cabeça ... a 'acham' que aquilo é a "verdade".
>
> Agora ferrari enveredou pela 'evolução-universal'; depois
chegará no UNO; depois chegará nos Onipresente/ciente/bestamente
... e depois concluirá gloriosamente com a palavra 'deus' (ou seja,
usará novamente meu santo nome em vão!).
>
> Bloquear o ferrari (assim como bloquear o Cacique) na WWW é uma
necessidade de todos que entendem da necessidade de uma Educação
Científica para a população.
> Se eu fosse o 'dono da lista' (e isso não significa que o Brudna
deva pensar do mesmo modo que eu!), já teria NÃO SÓ BLOQUEADO
PERMANENTEMENTE como deletada todas as mensagens ferrarianas no
provedor.
> "É material prejudicial à coletividade"!
>
> Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria
dos C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles).
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Carvalho" lercarvalho@...
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 20:59
> Assunto: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
>
>
> On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto leobarretos@... wrote:
>
> > LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc
chama de
> > gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe
né? Ela sim é
> > ISTO!>
> > []'
> > Léo
> >
>
>
> From: "Fabricio Braga" fabribraga@...
>
> Olha o nível rapaziada..
>
>
>
>
> Em dezembro é assim mesmo.
> Baixa esse espírito natalino.
>
> Deixa.
>
> L.E.
>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Enc: [ciencialist] Fw: calor
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 18:25

Vai ser preciso um tradutor em multi-idiomas. Se esse Irivelton realmente
existe, é uma figuraça.
[] verner.

----- Mensagem encaminhada de Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> -----
Data: Thu, 20 Dec 2007 21:56:40 -0200
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Fw: calor
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>

quem me traduz isso?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Irivelton simões porto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 11:44
Assunto: calor



como se faiz o reato de uma massa no (cloro+suco de limão ou qualque tipo de
lelemento que entra em reação com o cloro)
o que eu estou tentandu diser que cloro pode ser condutor de enciadade de enegia
entomico de eu a rai esplosivo sendo ele um dos componetes e outro que reaja a
sua prolalidade antomica.

descupe o jeito retroguito de pergunta e os erros ortografico so pesso que
responda tenha um bom dia.
--
IRIVELTON S.PORTO


--------------------------------------------------------------------------------


Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007
16:54


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----- Finalizar mensagem encaminhada -----



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Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
tarifas muito baratas esperando por você. Aproveite!


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SUBJECT: Feliz Newtal!
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 22/12/2007 20:05

[image: Newtal] <http://100nexos.com/newtal>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: calor
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2007 20:46

Axo qui nen o nomi deli é Irivelton. Devi se Erivelton.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
quem me traduz isso?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Irivelton simões porto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 11:44
Assunto: calor

como se faiz o reato de uma massa no (cloro+suco de limão ou qualque tipo de lelemento que entra em reação com o cloro)
o que eu estou tentandu diser que cloro pode ser condutor de enciadade de enegia entomico de eu a rai esplosivo sendo ele um dos componetes e outro que reaja a sua prolalidade antomica.

descupe o jeito retroguito de pergunta e os erros ortografico so pesso que responda tenha um bom dia.
--
IRIVELTON S.PORTO

----------------------------------------------------------

Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.503 / Virus Database: 269.15.32/1131 - Release Date: 14/11/2007 16:54

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: Amauri Jr <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2007 12:23

Quem é a ciencia para ditar regras para a humanidade? esta fazendo igual
a igreja na idade média

Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> Fabrício, Braga e todos que julgam ocorrer um 'abaixamento de nível,
>
> devo despertar o 'porque' de meu manifesto de repudia aos textos
> ferrarianos (que nos trata de 'ISTO que chama de gente'), ele é nocivo
> à juventude em formação científica ou às pessoas mais velhas (porém
> menos dotadas cientificamente) com tais textos. Ele é do tipo 'daquele
> tal professor Cacique' que diz toda física ser errada, que não existe
> força centrípeta, que ele tem a solução da relatividade, que a Prof(a)
> Beatriz está errada, etc. etc.
> São leituras (tanto do Cacique como do Ferrari) prejudiciais à
> Educação, provenientes de uma mente sem qqer formação de rigor/
> método/conhecimento que 'vislumbram' um texto de filosofia (mesmo sem
> entender ou ter qqer curso de filosofia)/ciência (mesmo sem entender a
> profundidade do tema), produzem uma 'imagem cerebral' sem pé ou cabeça
> ... a 'acham' que aquilo é a "verdade".
>
> Agora ferrari enveredou pela 'evolução-universal'; depois chegará no
> UNO; depois chegará nos Onipresente/ciente/bestamente ... e depois
> concluirá gloriosamente com a palavra 'deus' (ou seja, usará novamente
> meu santo nome em vão!).
>
> Bloquear o ferrari (assim como bloquear o Cacique) na WWW é uma
> necessidade de todos que entendem da necessidade de uma Educação
> Científica para a população.
> Se eu fosse o 'dono da lista' (e isso não significa que o Brudna deva
> pensar do mesmo modo que eu!), já teria NÃO SÓ BLOQUEADO
> PERMANENTEMENTE como deletada todas as mensagens ferrarianas no provedor.
> "É material prejudicial à coletividade"!
>
> Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria dos
> C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles).
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos%40uol.com.br>
> http://www.feiradeciencias.com.br <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br
> <mailto:lercarvalho%40yahoo.com.br>>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 20:59
> Assunto: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
>
> On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br
> <mailto:leobarretos%40uol.com.br>> wrote:
>
> > LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc chama de
> > gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né? Ela sim é
> > ISTO!>
> > []'
> > Léo
> >
>
>
> From: "Fabricio Braga" fabribraga@gmail.com
> <mailto:fabribraga%40gmail.com>
>
> Olha o nível rapaziada..
>
>
>
>
> Em dezembro é assim mesmo.
> Baixa esse espírito natalino.
>
> Deixa.
>
> L.E.
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] A tribo iluminada por cristais
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2007 20:38

http://www.answers.com/topic/triboluminescence?cat=health



Gil

Em Thu, 20 Dec 2007 14:57:30 -0300, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
escreveu:

> A tribo iluminada por cristais <http://100nexos.com/arquivo/408>
>
> <http://en.wikipedia.org/wiki/Ute_Tribe>Navegando pela Wikipedia,
> encontrei
> a curiosa história de que *uma tribo pré-colombiana*, os
> Utes<http://en.wikipedia.org/wiki/Ute_Tribe>,
> que hoje contam com apenas 10.000 membros, possuía uma *tecnologia
> extraordinária*.
>
> O objeto que você vê ao lado seria uma espécie de chocalho feito de
> couro,
> mas o surpreendente é que seria preenchido com cristais de quartzo — e
> quando tudo era chacoalhado, *um brilho tênue seria produzido*. O
> fenômeno
> em si é real, a mecanoluminescência, e cristais de quartzo realmente são
> propícios ao efeito. E é *plausível *que algo assim tenha sido criado por
> tribos antigas, talvez há séculos.
>
> Mas a *única fonte *a respeito que pude encontrar na internet é a
> *própria
> Wikipedia*, que infelizmente não fornece nenhuma referência segura sobre
> algo tão curioso, além da imagem do chocalho. Longe de querer promover
> qualquer preconceito — os maias foram os primeiros *a inventar o zero *e
> possuíam um calendário tão ou mais preciso do que o que usamos hoje —
> mas a
> idéia de tribos antigas com chocalhos de quartzo luminescente é algo
> extraordinário o suficiente para requerir algo além de uma menção na
> Wikipedia. *Alguém?*
>
> *Veja também:*
> Naica, mina dos cristais gigantes do
> Super-homem<http://100nexos.com/arquivo/174>A
> imagem ao lado não é uma fotomonta...
> Nipon, Nipon <http://100nexos.com/arquivo/44> Que mistérios esconde o
> país
> onde o...
> Fonte permite a ilusão de controlar e reverter o
> tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>É o mesmo efeito que ocorre
> quando voc&eci...
> Arte moderna que presta: realizando o sonho de Nikola
> Tesla<http://100nexos.com/arquivo/187>Mais de mil e trezentas lâmpadas
> fluorescen...
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
>



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http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Evolução e Vida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2007 23:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Ferrari <emailferrari@...>
> (1): Se o UNIverso é UM, e se a evolução universal é
> universal, então. o que são estupradores, homicidas,
> corruptos, sequestradores, torturadores?

Vá a um presídio e diga assim bem alto (mas no meio dos presidários,
ok? sem polícia por perto): "Curíntia é segundona!". Vc vai saber se o
universo é mesmo um.

Depois dessa só mesmo comendo um panetone.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Agora, o Amauri..:-( Re: Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2007 23:33

Fala sério pessoal, é isso que a CienciaList vai virar??!!?? O Ferrari
escrevendo maluquice sem sentindo atrás de maluquice sem sentido, e o
Amauri (o Amauri, gente!!!), acrescentando asneiras sem pé nem cabeça
de reforço?!?!

Acho isso triste, muito triste, um troll detonando as mensagens, e um
acéfalo a fazer eco..:-(

Desculpem o desabafo, mas não era essa a intenção de uma lista para
debater, discutir e aprender ciência. Isso inclusive assusta e afasta
os novos participantes, e desanima os que apenas lêem as mensagens por
email..:-(

Um abraço.

Homero

PS: As regras da ciência servem para fazer ciência, produzir
conehcimento confiável, Amauri, e você está totalmente liberado para
se recusar a aceitar quaisquer regras, afirmações e conhecimentos
vindos da ciência. E eu espero que passe a usar o vodoo, os xamãs e a
astrologia para se tratar, bem como a tentar voar com sua própria
força de vontade, do alto de um edifício bem alto, e gritando no
processo "abaixo a lei da gravidade, essa regra imposta pela ciência
as pessoas".

Te espero lá embaixo, com muita alegria...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri Jr <amaurij@...> escreveu
>
> Quem é a ciencia para ditar regras para a humanidade? esta fazendo
igual
> a igreja na idade média
>
> Luiz Ferraz Netto wrote:
> >
> > Fabrício, Braga e todos que julgam ocorrer um 'abaixamento de nível,
> >
> > devo despertar o 'porque' de meu manifesto de repudia aos textos
> > ferrarianos (que nos trata de 'ISTO que chama de gente'), ele é
nocivo
> > à juventude em formação científica ou às pessoas mais velhas (porém
> > menos dotadas cientificamente) com tais textos. Ele é do tipo
'daquele
> > tal professor Cacique' que diz toda física ser errada, que não existe
> > força centrípeta, que ele tem a solução da relatividade, que a
Prof(a)
> > Beatriz está errada, etc. etc.
> > São leituras (tanto do Cacique como do Ferrari) prejudiciais à
> > Educação, provenientes de uma mente sem qqer formação de rigor/
> > método/conhecimento que 'vislumbram' um texto de filosofia (mesmo sem
> > entender ou ter qqer curso de filosofia)/ciência (mesmo sem
entender a
> > profundidade do tema), produzem uma 'imagem cerebral' sem pé ou
cabeça
> > ... a 'acham' que aquilo é a "verdade".
> >
> > Agora ferrari enveredou pela 'evolução-universal'; depois chegará no
> > UNO; depois chegará nos Onipresente/ciente/bestamente ... e depois
> > concluirá gloriosamente com a palavra 'deus' (ou seja, usará
novamente
> > meu santo nome em vão!).
> >
> > Bloquear o ferrari (assim como bloquear o Cacique) na WWW é uma
> > necessidade de todos que entendem da necessidade de uma Educação
> > Científica para a população.
> > Se eu fosse o 'dono da lista' (e isso não significa que o Brudna deva
> > pensar do mesmo modo que eu!), já teria NÃO SÓ BLOQUEADO
> > PERMANENTEMENTE como deletada todas as mensagens ferrarianas no
provedor.
> > "É material prejudicial à coletividade"!
> >
> > Esse é meu pensamento ... não sei se compartilhado pela maioria dos
> > C-listeiros (aliás, apreciaria a manifestação deles).
> >
> > aquele abraço,
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@... <mailto:leobarretos%40uol.com.br>
> > http://www.feiradeciencias.com.br <http://www.feiradeciencias.com.br>
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@...
> > <mailto:lercarvalho%40yahoo.com.br>>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> > Enviada em: quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 20:59
> > Assunto: [ciencialist] Cisnes, Sinos e Panetones da Mãe...
> >
> > On Dec 20, 2007 8:36 PM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...
> > <mailto:leobarretos%40uol.com.br>> wrote:
> >
> > > LÉO >>> "ISTO" (destaque meu no texto ferrariano) --- que vc
chama de
> > > gente --- deve, acredito, ser dirigido à sua malfadada mãe né?
Ela sim é
> > > ISTO!>
> > > []'
> > > Léo
> > >
> >
> >
> > From: "Fabricio Braga" fabribraga@...
> > <mailto:fabribraga%40gmail.com>
> >
> > Olha o nível rapaziada..
> >
> >
> >
> >
> > Em dezembro é assim mesmo.
> > Baixa esse espírito natalino.
> >
> > Deixa.
> >
> > L.E.
> >
> >
>




SUBJECT: Achei os cisnes do Ferrari!
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2007 23:37

http://www.petfriends.com.br/news/pf_news.asp#4

Gil

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SUBJECT: Re: Cisne Universal
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 00:12

Esta linha de mensagens - e derivadas - sofrerá uma moratória. Quem
enviar alguma mensagem sobre o tema entrará em moderação e a
respectiva mensagem será recusada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Evolução e Vida
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 02:03

Só dá pra fazer um mapa comum, se vocês estiverem cartografando o mesmo
territorio, não é, Ferrari?

Se você rejeita a terminologia que as pessoas compartilham, não haverá
comunicação.
Nem mapa, nem território. Nem cartografia. Só cartógrafos sem território
algum pra mapear, e mapas que não interessam á outra "parte".

Gil

Em Sat, 22 Dec 2007 09:02:48 -0300, Ferrari <emailferrari@yahoo.com.br>
escreveu:

> Olá Takata!
>
>
>
> Sim, Takata, vc está certo, mas isto não significa que
> eu esteja errado. Estamos usando palavras pra nos
> comunicar, palavras são mapas, então, é assim mesmo.
> Precisamos ir comparando os mapas e usando-os para
> fazer um novo mapa, comum. O principal neste trabalho
> é não se apegar aos mapas como se fossem territórios e
> ter paciencia, só isto.
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cisne Universal
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 02:04

Putz. Desculpe, mandei antes de ver o aviso.

Gil

Em Sun, 23 Dec 2007 23:12:46 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> Esta linha de mensagens - e derivadas - sofrerá uma moratória. Quem
> enviar alguma mensagem sobre o tema entrará em moderação e a
> respectiva mensagem será recusada.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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SUBJECT: [RN] Sete mitos sobre saúde
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 05:17

Revista lista sete mitos da medicina que enganam até médicos
"Artigo do 'British Medical Journal' rebate os principais enganos.
É errado dizer, por exemplo, que ler com pouca luz estrague a vista."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL236654-5603,00-REVISTA+LISTA+SETE+MITOS+DA+MEDICINA+QUE+ENGANAM+ATE+MEDICOS.html
----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Pergunta do próprio Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 05:24

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 06:25

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 07:03

nao pesse
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Estufa #3, do Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 07:25

Para o Jornal, pretendo colocar um breve texto analisando a controvérsia entre os dois "efeitos de estufa" já apresentados. Apreciaria comentários.

Dois "efeitos de estufa" --- parte 3

Só existe um caminho para que possamos determinar inequivocamente se o 'aumento de dióxido de carbono atmosférico' ira causar um aumento global na temperatura média. CONSTRUIR DOIS PLANETAS TERRA idênticos em tudo, exceto no fato de num a quantidade de dióxido de carbono ser mantida constante, enquanto no outro esta aumentar no decorrer do tempo. Periodicamente, observe as alterações de temperatura nos dois planetas.
Esse projeto agora proposto, por mais desejável que possa ser, é algo que até o Setor de Projetos da NASA hesitaria em aceitar. Assim, temos que nos contentar com um substituto inferior: simulação por computador. Mas ...
Quando foram inventados os caracteres móveis, a palavra impressa tornou-se 'sagrada'. Era difícil aceitar que palavras tão harmoniosamente dispostas poderiam ser vazias de sentido. Agora, que vivemos com livros há séculos, eles deixaram de ser sagrados e a palavra impressa é vista com maior cepticismo. Como os computadores são uma inovação historicamente recente, a informação que proporcionam (via Internet) tende a ser vista com a mesma admiração dada anteriormente à palavra impressa. De qualquer modo, por melhor que seja o computador e por muitos milhares de hectares de florestas virgem que sejam devastados para permitir o fornecimento de papel aos seus periféricos, os resultados que ele produz não serão melhores que as idéias e os dados que foram usados para a sua produção.
Na sabedoria corrente, a duplicação do dióxido de carbono fará com que as temperaturas globais aumentem 2 ou 3 ºC. No entanto uma voz minoritária defende que as temperaturas não só não irão aumentar, como irão diminuir. Todas estas previsões demandam necessariamente que se façam algumas suposições para simplificar.
A fronteira entre a simplificação e a sobre-simplificação é obscura, mas desgraçado daquele que a atravessar. Parece indiscutível que as "concentrações" de dióxido de carbono na atmosfera tenham vindo a aumentar. Apenas as conseqüências do fato se encontram em disputa. Isto deve-se a 'feedbacks' que ou não são conhecidos, ou são varridos para debaixo do tapete.
Talvez eu deva falar um pouco sobre 'feedback' e para tanto permitam-me descrever apenas aquele que denomino de 'melhor exemplo': consiste simplesmente numa caixa preta (não maior que uma caixa de sapato) em cuja face lateral se encontra um interruptor e uma etiqueta que informa "NÃO LIGAR". Talvez você leitor fosse capaz de resistir à tentação, mas eu não fui. O resultado foi que, após um zumbido vindo do interior da caixa, a tampa se abriu, aparecendo uma mão que desligou o interruptor, voltando então para dentro da caixa. Ligar o interruptor resultou num 'feedback' que acabou por desligá-lo. O mesmo se passa com a atmosfera. O incremento das temperaturas como resultado do aumento das concentrações de dióxido de carbono poderá causar a ocorrência de qualquer coisa de inédito que levaria à diminuição das temperaturas.
Uma possibilidade, por exemplo, pode ser resultar o aquecimento dos oceanos em mais vapor de água e, como conseqüência, mais nuvens. Ora isto pode levar a uma maior quantidade de radiação solar refletida para o espaço, baixando, desta forma as temperaturas.
Devido aos 'feedbacks', alguns conhecidos, outros desconhecidos, alguns corretos, outros incorretos, a controvérsia acerca do dióxido de carbono irá continuar a existir até que a evidência se apresente diante de nossos olhos. Digo aos nossos olhos, mas refiro-me aos olhos de outra pessoa ... é muito provável que nem eu nem você nos encontremos aqui para 'ver'.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Citações das univ do Brasil
FROM: Itabajara Vaz - UFRGS <ita@cbiot.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 07:33



http://ciencia-e-iluminismo.blogspot.com/2007/10/nome-e-renome-por-marcelo-leite.html

*Nome e renome*
*.*
por* Marcelo Leite*
*Caderno Mais! *-* Folha de SP
*7 de outubro de 2007
.
Existem no Brasil 27 instituições cujos pesquisadores publicaram pelo
menos cem artigos em periódicos científicos internacionais de primeira
linha, como "Nature" ou "Science", em 2005. Segundo levantamento de
Rogério Meneghini na base de dados Web of Science, duas universidades
paulistas estão no topo da lista: USP (4.170 artigos) e Unicamp (1.569).
.
Nada de muito novo aí. Todo mundo sabe que USP e Unicamp ocupam a linha
de frente, ao lado de UFRJ (1.267 artigos), Unesp (1.166), UFRGS (971) e
UFMG (875), para ficar na casa do milhar. Quantidade de produção, porém,
não é o único indicador de excelência acadêmica.
.
Meneghini estuda esses indicadores há anos e se tornou um especialista
em "cientometria", como se diz. Ele pesquisou também o impacto desses
artigos todos, medido pelo número de citações que angariaram. O
raciocínio é que as contribuições científicas mais importantes são
também aquelas que outros pesquisadores incluem nas suas notas de rodapé.
.
Com base nas duas quantidades, Meneghini obteve a média de citações por
artigo em cada instituição, um indicador razoável de sua capacidade de
produzir ciência relevante. Neste caso, o ranking se altera
consideravelmente. Em primeiro lugar aparece agora o Instituto Butantan,
de São Paulo, cujos 135 artigos do ano 2005 geraram até o mês passado um
total de 408 menções (média de 3,02 citações por trabalho).
.
Em seguida vêm Unifesp (2,94), USP (2,89) e -surpresa- UFSM (2,80). Já
ouviu falar? Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
De lá saíram 267 artigos em 2005, mais que do Inpe (Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais, com 214) e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz,
com 229), nomes com os quais o leitor deve estar mais familiarizado.
.
Por falar em nomes, não é de todo improvável que as instituições
mencionadas venham a questionar o levantamento com cifras divergentes
obtidas na mesma Web of Science. Bases de dados são bases de dados -
computadores e programas que só localizam aquilo que o freguês mandar
procurar. Se pesquisar "Univ São Paulo", vai dar com 3.689 artigos; se
"USP", com 561.
.
Se a soma 4.250 - e não 4.170, como no primeiro parágrafo - soa
estranha, mais estranha ainda é a razão por trás dela: a instituição
pode aparecer de maneira diversa na afiliação institucional indicada
pelos autores de um mesmo artigo. Nem eles se preocuparam em padronizar
a referência, nem os revisores do periódico corrigiram a discrepância óbvia.
.
No caso da Unicamp, Meneghini arriscou três grafias: "Unicamp" (692
artigos), "Univ Estadual Campinas" (1.080) e "State Univ Campinas"
(241). É pouco provável que rankings internacionais, como o da
Universidade Jiao Tong de Xangai incensado pela revista "Economist",
levem em conta essas variantes nos nomes, prejudicando o renome, ou pelo
menos a visibilidade, das instituições brasileiras.
.
Com seus 4.170 artigos em 2005, a USP não chega nem aos pés da campeã
norte-americana Harvard (9.003 trabalhos). Tampouco chega a fazer feio
diante da vice britânica Cambridge (4.748). Sua média de 2,89 citações
por artigo, porém, não alcança um terço da de Harvard (9,91). Tal escore
foi obtido com quase 90 mil menções na literatura científica à usina
acadêmica instalada às margens do rio Charles, em Cambridge,
Massachusetts (EUA). É mais que o dobro de todas as 27 do ranking
nacional -juntas. Com o nome que for.


--
Itabajara da Silva Vaz Junior
Centro de Biotecnologia - UFRGS
C.P. 15005
Av. Bento Goncalves 9500
Predio 43421 - Campus do Vale
91501-970 Porto Alegre RS Brasil
Fone (51) 33086078 Fax (51)3308-73-09 [00 55 51 3308 7309]
http://www.ufrgs.br/depbiot/201/cbt201.htm
http://www.ufrgs.br/favet/imunovet



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Estufa #3, do Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 09:59

mande seu e-mail pra responder vou mandar um trabslho cientifico e entendera
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 7:25 AM
Subject: [ciencialist] Estufa #3, do Léo


Para o Jornal, pretendo colocar um breve texto analisando a controvérsia entre os dois "efeitos de estufa" já apresentados. Apreciaria comentários.

Dois "efeitos de estufa" --- parte 3

Só existe um caminho para que possamos determinar inequivocamente se o 'aumento de dióxido de carbono atmosférico' ira causar um aumento global na temperatura média. CONSTRUIR DOIS PLANETAS TERRA idênticos em tudo, exceto no fato de num a quantidade de dióxido de carbono ser mantida constante, enquanto no outro esta aumentar no decorrer do tempo. Periodicamente, observe as alterações de temperatura nos dois planetas.
Esse projeto agora proposto, por mais desejável que possa ser, é algo que até o Setor de Projetos da NASA hesitaria em aceitar. Assim, temos que nos contentar com um substituto inferior: simulação por computador. Mas ...
Quando foram inventados os caracteres móveis, a palavra impressa tornou-se 'sagrada'. Era difícil aceitar que palavras tão harmoniosamente dispostas poderiam ser vazias de sentido. Agora, que vivemos com livros há séculos, eles deixaram de ser sagrados e a palavra impressa é vista com maior cepticismo. Como os computadores são uma inovação historicamente recente, a informação que proporcionam (via Internet) tende a ser vista com a mesma admiração dada anteriormente à palavra impressa. De qualquer modo, por melhor que seja o computador e por muitos milhares de hectares de florestas virgem que sejam devastados para permitir o fornecimento de papel aos seus periféricos, os resultados que ele produz não serão melhores que as idéias e os dados que foram usados para a sua produção.
Na sabedoria corrente, a duplicação do dióxido de carbono fará com que as temperaturas globais aumentem 2 ou 3 ºC. No entanto uma voz minoritária defende que as temperaturas não só não irão aumentar, como irão diminuir. Todas estas previsões demandam necessariamente que se façam algumas suposições para simplificar.
A fronteira entre a simplificação e a sobre-simplificação é obscura, mas desgraçado daquele que a atravessar. Parece indiscutível que as "concentrações" de dióxido de carbono na atmosfera tenham vindo a aumentar. Apenas as conseqüências do fato se encontram em disputa. Isto deve-se a 'feedbacks' que ou não são conhecidos, ou são varridos para debaixo do tapete.
Talvez eu deva falar um pouco sobre 'feedback' e para tanto permitam-me descrever apenas aquele que denomino de 'melhor exemplo': consiste simplesmente numa caixa preta (não maior que uma caixa de sapato) em cuja face lateral se encontra um interruptor e uma etiqueta que informa "NÃO LIGAR". Talvez você leitor fosse capaz de resistir à tentação, mas eu não fui. O resultado foi que, após um zumbido vindo do interior da caixa, a tampa se abriu, aparecendo uma mão que desligou o interruptor, voltando então para dentro da caixa. Ligar o interruptor resultou num 'feedback' que acabou por desligá-lo. O mesmo se passa com a atmosfera. O incremento das temperaturas como resultado do aumento das concentrações de dióxido de carbono poderá causar a ocorrência de qualquer coisa de inédito que levaria à diminuição das temperaturas.
Uma possibilidade, por exemplo, pode ser resultar o aquecimento dos oceanos em mais vapor de água e, como conseqüência, mais nuvens. Ora isto pode levar a uma maior quantidade de radiação solar refletida para o espaço, baixando, desta forma as temperaturas.
Devido aos 'feedbacks', alguns conhecidos, outros desconhecidos, alguns corretos, outros incorretos, a controvérsia acerca do dióxido de carbono irá continuar a existir até que a evidência se apresente diante de nossos olhos. Digo aos nossos olhos, mas refiro-me aos olhos de outra pessoa ... é muito provável que nem eu nem você nos encontremos aqui para 'ver'.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: A Fantástica Fábrica de Muralhas
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 10:34

A Fant�stica F�brica de Muralhas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1097>

<http://www.ecoviagem.com.br/ecoviagem-brasil/viagens/a-natureza-no-sertao-nordestino.asp>
Comentando o post anterior sobre a "Fant�stica F�brica de
Tijolos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1095>",
Herbert Rocha mencionou o parque arqueol�gico localizado no munic�pio de
Cabaceiras, Para�ba, conhecido como *Lajedo do Pai Mateus*, "que apresenta
algumas destas forma��es rochosas que desafiam a nossa raz�o. � imposs�vel
n�o observar estas forma��es rochosas e nos perguntarmos 'como foi
poss�vel?'"

Rocha continua: "Tive a oportunidade de visitar tal local e tenho que
admitir que pessoalmente a experi�ncia � ainda mais impressionante. Cabe
destacar o pr�prio Lajedo do Pai Mateus, que � formado por uma enorme
forma��o rochosa de centenas de metros de extens�o e dezenas de metros de
altura, adornada por pedras redondas e de outros formatos org�nicos, pesando
dezenas de toneladas cada uma. Em algumas delas podemos ver pinturas
rupestres de um povo pr�-hist�rico que habitava a regi�o a mais de 10 mil
anos. Embora a regi�o tenha sido habitada no passado, todas as forma��es
rochosas s�o de origem natural. Inclusive os abrigos existentes abaixo de
algumas rochas e dos estranhos "furos" que existem abaixo de algumas rochas,
que apresentam um di�metros de 70 cm e que s�o profundos o suficiente para
abrigar um ser humano em p�".

"Mas das forma��es rochosas existentes no parque, a mais impressinante � a "
*Saca de L�*". Uma estrutura piramidal formada por rochas emplihadas como
tijolos, com aproximadamente 40 metros de altura, de origem natural� sem
nunca ter tido a interfer�ncia humana na sua forma��o".

Isso mesmo: a forma��o na imagem acima, composta de enormes blocos aparentes
com �ngulos retos, de *40 metros de altura, � natural!*
Veja tamb�m

- Uma m�scara para todos seus
encontros<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=692>A FACE DO ESPA�O
Uma m�scara fant�stica, viva, para t...
- A Fant�stica F�brica de
Tijolos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1095>� dif�cil olhar
para essa montanha de blocos e acreditar que...
- Instabilidade extrema
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=746>Confira a galeria de
imagens dos ca�adores de tempestades e tornado...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=434>Voc� � superticioso(a)?
"Leve uma fotografia de sua(seu) parceira(o) ro...
- Os M�todos de Administra��o de
Jesus<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=736>Um
colega indica o fant�stico livro "Os M�todos de Administra...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1097#respond>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 10:56

Traduzo sua mensagem; use língua pátria corrente.
Não tenha pressa em enviar ... leia e re-leia, corrija etc. , antes de enviar.
Eu tb era assim!

aquele abraço,

PS: Não entendi essa de "tio"!


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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 07:03
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


nao pesse
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 12:35

onde é o fim do univerço resp onde ele termina
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 7:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


nao pesse
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 12:37

quem nasceu primiro o ovo ou a galinha resp a galinha O VO NAO NASCE
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 7:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


nao pesse
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Re: [ciencialist] A Fantástica Fábrica de Muralhas
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>, <painelovni@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>, <ufoburn@yahoogrupos.com.br>, <Ufolista@yahoogrupos.com.br>, "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 12:42

OPESSADO É MIAIS INESPLICAVEL QUE O FUTURO QUE AIDA VEM
----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
<exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>; <painelovni@yahoogrupos.com.br>;
<sbcr@yahoogroups.com>; <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>;
<ufoburn@yahoogrupos.com.br>; <Ufolista@yahoogrupos.com.br>; "enigmasonline"
<enigmasonline@yahoogrupos.com.br>; "lista CA"
<ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 24, 2007 10:34 AM
Subject: [ciencialist] A Fantástica Fábrica de Muralhas


A Fantástica Fábrica de
Muralhas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1097>

<http://www.ecoviagem.com.br/ecoviagem-brasil/viagens/a-natureza-no-sertao-nordestino.asp>
Comentando o post anterior sobre a "Fantástica Fábrica de
Tijolos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1095>",
Herbert Rocha mencionou o parque arqueológico localizado no município de
Cabaceiras, Paraíba, conhecido como *Lajedo do Pai Mateus*, "que apresenta
algumas destas formações rochosas que desafiam a nossa razão. É impossível
não observar estas formações rochosas e nos perguntarmos 'como foi
possível?'"

Rocha continua: "Tive a oportunidade de visitar tal local e tenho que
admitir que pessoalmente a experiência é ainda mais impressionante. Cabe
destacar o próprio Lajedo do Pai Mateus, que é formado por uma enorme
formação rochosa de centenas de metros de extensão e dezenas de metros de
altura, adornada por pedras redondas e de outros formatos orgânicos, pesando
dezenas de toneladas cada uma. Em algumas delas podemos ver pinturas
rupestres de um povo pré-histórico que habitava a região a mais de 10 mil
anos. Embora a região tenha sido habitada no passado, todas as formações
rochosas são de origem natural. Inclusive os abrigos existentes abaixo de
algumas rochas e dos estranhos "furos" que existem abaixo de algumas rochas,
que apresentam um diâmetros de 70 cm e que são profundos o suficiente para
abrigar um ser humano em pé".

"Mas das formações rochosas existentes no parque, a mais impressinante é a "
*Saca de Lã*". Uma estrutura piramidal formada por rochas emplihadas como
tijolos, com aproximadamente 40 metros de altura, de origem natural. sem
nunca ter tido a interferência humana na sua formação".

Isso mesmo: a formação na imagem acima, composta de enormes blocos aparentes
com ângulos retos, de *40 metros de altura, é natural!*
Veja também

- Uma máscara para todos seus
encontros<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=692>A FACE DO ESPAÇO
Uma máscara fantástica, viva, para t...
- A Fantástica Fábrica de
Tijolos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1095>É difícil olhar
para essa montanha de blocos e acreditar que...
- Instabilidade extrema
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=746>Confira a galeria de
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<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=434>Você é superticioso(a)?
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Jesus<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=736>Um
colega indica o fantástico livro "Os Métodos de Administra...

Postado em Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 12:44

TIO PRA SEU FILHO QUE FEZ A PERGUNTA
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 10:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


Traduzo sua mensagem; use língua pátria corrente.
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De: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 07:03
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

nao pesse
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 12:45

NAO DIGITO BEM POIS TRNHO PROBLEMAS NA MAO
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
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Sent: Monday, December 24, 2007 10:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


Traduzo sua mensagem; use língua pátria corrente.
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Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 07:03
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Disco Voador eletromagnético
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, painelovni@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 13:54

Disco Voador eletromagnético<http://novidea.haaan.com/2007/12/disco-voador-eletromagntico/>
[image: N1]<http://novidea.haaan.com/2007/12/disco-voador-eletromagntico/#more-17>

Sempre me interessei por ufologia, mas só passei a ler mais sobre o tema com
o mito dos *UFOs
nazistas*<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/unazistas.htm>.
Como já anotava idéias e invenções furadas, as muitas baboseiras sobre como
os alemães teriam criado discos voadores com base em vórtices e tudo mais me
atraiu muito. O suficiente para registrar *como tais discos voadores
funcionariam*.

Continue lendo »<http://novidea.haaan.com/2007/12/disco-voador-eletromagntico/#more-17>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 15:56

vou fazer um trabalho sobre o fim do universo aquarde
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From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 12:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


onde é o fim do univerço resp onde ele termina
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From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 7:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

nao pesse
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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Disco Voador eletromagnético
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>, <painelovni@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>, <ufoburn@yahoogrupos.com.br>, <Ufolista@yahoogrupos.com.br>, "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 15:58

eletro magnetismo é ondulatoria como rode ser matéria
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br ; painelovni@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br ; ufoburn@yahoogrupos.com.br ; Ufolista@yahoogrupos.com.br ; enigmasonline ; lista CA
Sent: Monday, December 24, 2007 1:54 PM
Subject: [ciencialist] Disco Voador eletromagnético


Disco Voador eletromagnético<http://novidea.haaan.com/2007/12/disco-voador-eletromagntico/>
[image: N1]<http://novidea.haaan.com/2007/12/disco-voador-eletromagntico/#more-17>

Sempre me interessei por ufologia, mas só passei a ler mais sobre o tema com
o mito dos *UFOs
nazistas*<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/unazistas.htm>.
Como já anotava idéias e invenções furadas, as muitas baboseiras sobre como
os alemães teriam criado discos voadores com base em vórtices e tudo mais me
atraiu muito. O suficiente para registrar *como tais discos voadores
funcionariam*.

Continue lendo »<http://novidea.haaan.com/2007/12/disco-voador-eletromagntico/#more-17>

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SUBJECT: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 16:09

[E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais baixo,
perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou concentração de ar).
e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o ar,
que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são retas
na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.

As nuvens, como quase tudo,
são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são iluminadas por cima,
pelo sol.

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 16:15

[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 16:46

Huummm! Não agradou! Prá começar, nuvem não é feita de vapor d'água (vapor é invisível, nuvem é visível); nuvem é água em estado sólido (cristais hexagonais de gelo). A bolha d'água é 'reta', por baixo, por outro motivo.

... mas, valeu a tentativa.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo


[E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais baixo,
perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou concentração de ar).
e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o ar,
que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são retas
na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.

As nuvens, como quase tudo,
são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são iluminadas por cima,
pelo sol.

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 16:49

Aprovado! Essa valeu! ... e o grafite do lápis?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Manteiga e Cristais
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 17:35


Se manteiga fosse cristal...
empadinha seria igual a um pé-de-moleque.


L.E.


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 17:53

nao se esqueça que as nuvens sao carregadas de protons e eletrons sao descarregadas na terra por meio de raio e temp)estades pressao atm. ao nivel do mar é 760mm de (Hg) OU 1 atmosfera atm.
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 4:09 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo


[E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais baixo,
perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou concentração de ar).
e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o ar,
que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são retas
na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.

As nuvens, como quase tudo,
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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 17:56

a densidade tambem pesa é massa dividido pelo volume( entao tambem repende da massa e volume pela formula fisica que deve comhecer(curso secundario)
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 4:09 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo


[E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais baixo,
perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou concentração de ar).
e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o ar,
que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são retas
na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.

As nuvens, como quase tudo,
são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são iluminadas por cima,
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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 17:58

meu amigo primeiro um feliz natal crista sao particulas solidas nem liquido nem gasoso (propriedades fundamental da materia)
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 4:15 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

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----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 21:07

[E]> tem formação cristalina, mas em "folhas" (estrutura planar) de formação hexagonal,

http://www.nanotech-now.com/images/Art_Gallery/AS-graphite.jpg

diferentes do cristal de carbono tridimensional conhecido como diamante,

http://www.nanotech-now.com/images/Art_Gallery/AS-diamond.jpg

mas, bacana mesmo são os nanotubos e nanoesferas de carbono.



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----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 15:49:27
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Aprovado! Essa valeu! ... e o grafite do lápis?
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De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo. com.br>
Para: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2007 21:14

nao estou te entendaendo voce fala em heve agua e vapor ao mesmo tempo vapor é o estado de evaporaçao gelo solidificaçao e agua no estado liquido o que voce esta quendo
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 4:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo


Huummm! Não agradou! Prá começar, nuvem não é feita de vapor d'água (vapor é invisível, nuvem é visível); nuvem é água em estado sólido (cristais hexagonais de gelo). A bolha d'água é 'reta', por baixo, por outro motivo.

... mas, valeu a tentativa.

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-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

[E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais baixo,
perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou concentração de ar).
e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o ar,
que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são retas
na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.

As nuvens, como quase tudo,
são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são iluminadas por cima,
pelo sol.

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

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SUBJECT: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2007 21:27

[E]> nem toda nuvem é feita de cristais de gelo, acho que só as que ficam lá no altão,
parecidas com penas e congêneres. uma neblina é uma nuvem baixa, e é vapor d'água
em suspensão... bom... é o que eu achava... não é isso não?
os cúmulus nimbus, as cássicas, que formam figuras no céu... são de "cristais hexagonais
de gelo"?

chute número 2: são duas camadas de ar vindas de regiões diferentes
se encontrando. por baixo, uma mais fria e seca, por cima outra mais
quente e úmida. bem na linha que divide as duas camadas, a diferença
de temperatura condensa as nuvens em forma de chuva. a nuvem é reta
por baixo porque está se condensando em chuva nessa linha, como uma
pedra de gelo fica reta por baixo enquanto derrete sobre uma chapa
de metal.

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 15:46:59
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Huummm! Não agradou! Prá começar, nuvem não é feita de vapor d'água (vapor é invisível, nuvem é visível); nuvem é água em estado sólido (cristais hexagonais de gelo). A bolha d'água é 'reta', por baixo, por outro motivo.

... mas, valeu a tentativa.

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Para: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
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[E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais baixo,
perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou concentração de ar).
e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o ar,
que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são retas
na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.

As nuvens, como quase tudo,
são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são iluminadas por cima,
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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo

Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:

"Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que faz com que fiquem 'retas'?"

Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2007 11:32

Não deixa passar uma hein? Que puxão de orelhas!

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Traduzo sua mensagem; use língua pátria corrente.
Não tenha pressa em enviar ... leia e re-leia, corrija etc. , antes de enviar.
Eu tb era assim!

aquele abraço,

PS: Não entendi essa de "tio"!

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 07:03
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

nao pesse
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 5:24 AM
Subject: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2007 19:28

Olá todos,

Nem um, nem moutro. Nuvem é uma mistura heterogênea de vapor de água,
gotículas de água, critais de gelo e diversas porcarias em suspensão
na atmosfera (além da própria atmosfera). Ela fluta pela razão que o
Eurico apontou e é visível porque as gotículas de água e os cristais
de gelo espalham a luz branca do sol. A parte de baixo é mais escura
pelas razões que o Eurico apontou e mais o fato de que a luz que
chega até ela já foi bastante espalhada até chegar lá (a iluminação
devido à luz refletida pela superfície da Terra é desprezível numa
primeira aproximação).

Bom Natal e bom Ano Novo,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Huummm! Não agradou! Prá começar, nuvem não é feita de vapor d'água
(vapor é invisível, nuvem é visível); nuvem é água em estado sólido
(cristais hexagonais de gelo). A bolha d'água é 'reta', por baixo,
por outro motivo.
>
> ... mas, valeu a tentativa.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
> Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
>
> [E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
> pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais
baixo,
> perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
> a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
> até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
> denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou
concentração de ar).
> e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o
ar,
> que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
> mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são
retas
> na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.
>
> As nuvens, como quase tudo,
> são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são
iluminadas por cima,
> pelo sol.
>
> _\|/_
>
>
>
> ----- Mensagem original ----
> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
> Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
> Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a
apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:
>
> "Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e
toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que
faz com que fiquem 'retas'?"
>
> Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente
horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2007 20:56

def. de nuvem é o conjuno de h2o e/ou gelo(vhuva eneve)
----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 25, 2007 7:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Pergunta #2, do próprio Léo


Olá todos,

Nem um, nem moutro. Nuvem é uma mistura heterogênea de vapor de água,
gotículas de água, critais de gelo e diversas porcarias em suspensão
na atmosfera (além da própria atmosfera). Ela fluta pela razão que o
Eurico apontou e é visível porque as gotículas de água e os cristais
de gelo espalham a luz branca do sol. A parte de baixo é mais escura
pelas razões que o Eurico apontou e mais o fato de que a luz que
chega até ela já foi bastante espalhada até chegar lá (a iluminação
devido à luz refletida pela superfície da Terra é desprezível numa
primeira aproximação).

Bom Natal e bom Ano Novo,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Huummm! Não agradou! Prá começar, nuvem não é feita de vapor d'água
(vapor é invisível, nuvem é visível); nuvem é água em estado sólido
(cristais hexagonais de gelo). A bolha d'água é 'reta', por baixo,
por outro motivo.
>
> ... mas, valeu a tentativa.
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
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> De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
> Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
>
> [E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
> pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais
baixo,
> perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
> a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
> até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
> denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou
concentração de ar).
> e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o
ar,
> que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
> mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são
retas
> na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.
>
> As nuvens, como quase tudo,
> são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são
iluminadas por cima,
> pelo sol.
>
> _\|/_
>
>
>
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> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
> Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
> Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a
apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:
>
> "Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e
toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que
faz com que fiquem 'retas'?"
>
> Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente
horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2007 21:02

as nuvens sao carregadas eletricamente(raios), umidade do ar ja é outra coisa em relaçao a chuva (chuva a evaporaçao das aguas pelo calor do sol quando muitos densas caem com rais e ventos agora as nuvens mais altas sao menos densas espslhadas,nao oferecem prigo elétricopara se juntarem precisam de energia cinética massa velocidade ao guadrado dividido pos 2
----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 25, 2007 7:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Pergunta #2, do próprio Léo


Olá todos,

Nem um, nem moutro. Nuvem é uma mistura heterogênea de vapor de água,
gotículas de água, critais de gelo e diversas porcarias em suspensão
na atmosfera (além da própria atmosfera). Ela fluta pela razão que o
Eurico apontou e é visível porque as gotículas de água e os cristais
de gelo espalham a luz branca do sol. A parte de baixo é mais escura
pelas razões que o Eurico apontou e mais o fato de que a luz que
chega até ela já foi bastante espalhada até chegar lá (a iluminação
devido à luz refletida pela superfície da Terra é desprezível numa
primeira aproximação).

Bom Natal e bom Ano Novo,
JC

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<leobarretos@...> escreveu
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> Huummm! Não agradou! Prá começar, nuvem não é feita de vapor d'água
(vapor é invisível, nuvem é visível); nuvem é água em estado sólido
(cristais hexagonais de gelo). A bolha d'água é 'reta', por baixo,
por outro motivo.
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> ... mas, valeu a tentativa.
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> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
> Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
>
> [E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
> pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais
baixo,
> perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
> a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
> até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
> denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou
concentração de ar).
> e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o
ar,
> que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
> mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são
retas
> na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.
>
> As nuvens, como quase tudo,
> são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são
iluminadas por cima,
> pelo sol.
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> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
> Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
> Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a
apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:
>
> "Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e
toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que
faz com que fiquem 'retas'?"
>
> Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunta #2, do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2007 21:11

a bolha de agua nao é reta por baixo quem te disse tudo derende de quantas moleculas da substancia agua tem nju recepiente quanto maior o numero de moleculas e 2H1O(ATOMOS QUE FORMAM AS MILHARES DE MOLECULAS) É UMA SUBSTANCIA COMPOSTA DIFEREMTES ATOMOS E IGUAIS MOLOCULAS COMO UM GAS SUA FORMA É SEU RESEPIENTE,DEPONDENDO DA ABERTURA DO VIDRO É AFORMA DA GOTA MAIOR OU MENOR MAS SUAS CARACTERISTCAS DE CONTORNO É SEMPRE A MESMA.DR.ANTONIO CARLOS HOPPNER JA NAO TENHO MAIS O QUE FALAR NUMA COISA TAO SIMPLES.
----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 25, 2007 7:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Pergunta #2, do próprio Léo


Olá todos,

Nem um, nem moutro. Nuvem é uma mistura heterogênea de vapor de água,
gotículas de água, critais de gelo e diversas porcarias em suspensão
na atmosfera (além da própria atmosfera). Ela fluta pela razão que o
Eurico apontou e é visível porque as gotículas de água e os cristais
de gelo espalham a luz branca do sol. A parte de baixo é mais escura
pelas razões que o Eurico apontou e mais o fato de que a luz que
chega até ela já foi bastante espalhada até chegar lá (a iluminação
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Bom Natal e bom Ano Novo,
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por outro motivo.
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> De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:09
> Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
>
> [E]> a atmosfera é uma camada gasosa que está presa ao planeta
> pela atração gravitacional (matéria atrai matéria). quanto mais
baixo,
> perto do nível do mar, mais pressão atmosférica e densidade de ar.
> a água é mais densa (peso/volume) que o ar, por isso tende cair
> até o nível do mar. O vapor de água (que forma as nuvens) é menos
> denso que o ar até certo nível de pressão atmosférica (ou
concentração de ar).
> e é nesse nível de pressão, onde o as nuvens são menos densas que o
ar,
> que a núvem fica flutuando, como se estivesse boiando num lago de ar
> mais denso que as nuvens. igual espumas que flutuam na água são
retas
> na parte debaixo, onde estão encostadas no líquido.
>
> As nuvens, como quase tudo,
> são mais escuras na parte debaixo, principalmente, pq são
iluminadas por cima,
> pelo sol.
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> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 5:25:11
> Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta #2, do próprio Léo
>
> Na verdade essa pergunta #2 não é minha, é de meu filho Guto que a
apresentou na volta do Rancho, observando as nuvens de chuva:
>
> "Pai, por que essas nuvens são 'retas' na parte de baixo e
toda 'enrolada' (montículos de algodão) na parte de cima?" --- "O que
faz com que fiquem 'retas'?"
>
> Depois ele observou tb que a parte 'reta' (plana e sensivelmente
horizontal, diria eu) é mais escura que os flocos de cima.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2007 21:48

grafite é diamante com isotropia formadas de carbono C
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 9:07 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


[E]> tem formação cristalina, mas em "folhas" (estrutura planar) de formação hexagonal,

http://www.nanotech-now.com/images/Art_Gallery/AS-graphite.jpg

diferentes do cristal de carbono tridimensional conhecido como diamante,

http://www.nanotech-now.com/images/Art_Gallery/AS-diamond.jpg

mas, bacana mesmo são os nanotubos e nanoesferas de carbono.

_\|/_

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 15:49:27
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Aprovado! Essa valeu! ... e o grafite do lápis?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
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De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo. com.br>
Para: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

_\|/_

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2007 21:49

LUIZ POR HOJE TA BOM DEMAIS VOU DESCANÇAR ABRAÇOS
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 9:07 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo


[E]> tem formação cristalina, mas em "folhas" (estrutura planar) de formação hexagonal,

http://www.nanotech-now.com/images/Art_Gallery/AS-graphite.jpg

diferentes do cristal de carbono tridimensional conhecido como diamante,

http://www.nanotech-now.com/images/Art_Gallery/AS-diamond.jpg

mas, bacana mesmo são os nanotubos e nanoesferas de carbono.

_\|/_

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 15:49:27
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Aprovado! Essa valeu! ... e o grafite do lápis?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
http://www.feiradec iencias.com. br
============ ========= ======
-----Mensagem Original---- -
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo. com.br>
Para: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

_\|/_

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
http://www.feiradec iencias.com. br
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SUBJECT: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 00:14

Todo Mundo em Pânico - Parte 2 <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1099>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/#more-3467>
"*Pentes Robóticos Sionistas Derretedores de Pênis*". Lembre-se desta frase.
A história ocorreu em 2003 no Sudão, maior país da África, quando o pânico
varreu a capital, Cartum. Rumores surgiram de que *gringos
satânicos*estavam fazendo os
*pênis dos sudaneses desaparecerem* com um simples *aperto de mão*. O membro
encolhia até entrar dentro do corpo, e a *morte* seria apenas questão de
tempo. E você que se preocupava com coisas como AIDS.

Como Mark Stein conta, um dos casos foi noticiado no jornal árabe de
Londres, *Al-Quds Al-Arabi*. "A vítima, um comerciante de tecidos, disse que
um homem da África Ocidental veio à sua loja e apertou sua mão com muita
força até que seu *pênis se dissolvesse dentro de seu corpo*. Ele ficou
histérico e foi internado num hospital. O Procurador Geral Criminal, Yasser
Ahmad Muhammad relatou ao jornal sudanês *Al-Rai Al-A'am *que o rumor surgiu
quando o comerciante foi a uma outra loja para comprar Karkady (uma bebida
sudanesa). *Subitamente, o vendedor sentiu seu pênis sumindo*".

Stein continua: "O insubstituível Middle East Media Research Institute, em
sua exaustiva cobertura, verificou que os pênis de Cartum eram vulneráveis
não somente a apertos de mão. Outra vítima, que se recusou a se identificar,
disse que quando estava no mercado, um homem se aproximou dele, deu-lhe *um
pente*, e pediu que ele penteasse o cabelo. Segundos depois de fazê-lo, ele
sentiu *uma estranha sensação* e percebeu que *tinha perdido seu pênis*".

Continue lendo: *Todo Mundo em Pânico - Parte
2*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/#more-3467>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, <UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br>, <ufoburn@yahoogrupos.com.br>, <Ufolista@yahoogrupos.com.br>, "enigmasonline" <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 07:01

tudo bem abraços(peça ao grupo yahoo se consegue um laboratorio de nome para desenvolver meu trabalho aids?
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br ; ufoburn@yahoogrupos.com.br ; Ufolista@yahoogrupos.com.br ; enigmasonline ; lista CA
Sent: Wednesday, December 26, 2007 12:14 AM
Subject: [ciencialist] Todo Mundo em Pânico - Parte 2


Todo Mundo em Pânico - Parte 2 <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1099>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/#more-3467>
"*Pentes Robóticos Sionistas Derretedores de Pênis*". Lembre-se desta frase.
A história ocorreu em 2003 no Sudão, maior país da África, quando o pânico
varreu a capital, Cartum. Rumores surgiram de que *gringos
satânicos*estavam fazendo os
*pênis dos sudaneses desaparecerem* com um simples *aperto de mão*. O membro
encolhia até entrar dentro do corpo, e a *morte* seria apenas questão de
tempo. E você que se preocupava com coisas como AIDS.

Como Mark Stein conta, um dos casos foi noticiado no jornal árabe de
Londres, *Al-Quds Al-Arabi*. "A vítima, um comerciante de tecidos, disse que
um homem da África Ocidental veio à sua loja e apertou sua mão com muita
força até que seu *pênis se dissolvesse dentro de seu corpo*. Ele ficou
histérico e foi internado num hospital. O Procurador Geral Criminal, Yasser
Ahmad Muhammad relatou ao jornal sudanês *Al-Rai Al-A'am *que o rumor surgiu
quando o comerciante foi a uma outra loja para comprar Karkady (uma bebida
sudanesa). *Subitamente, o vendedor sentiu seu pênis sumindo*".

Stein continua: "O insubstituível Middle East Media Research Institute, em
sua exaustiva cobertura, verificou que os pênis de Cartum eram vulneráveis
não somente a apertos de mão. Outra vítima, que se recusou a se identificar,
disse que quando estava no mercado, um homem se aproximou dele, deu-lhe *um
pente*, e pediu que ele penteasse o cabelo. Segundos depois de fazê-lo, ele
sentiu *uma estranha sensação* e percebeu que *tinha perdido seu pênis*".

Continue lendo: *Todo Mundo em Pânico - Parte
2*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/#more-3467>

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SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2007 10:40

Oi,

No artigo "Todo Mundo em Pânico - Parte 2", o Kentaro escreveu:

"E falando em encolhimento de pênis, não podemos deixar de mencionar o
país de meus ancestrais, o Japão."

Essa história de que o pênis do japonês é o menor do mundo é mito. Pelo
menos é o diz um artigo da Superinteressante. Aliás, superinteressante
e, para nós brasileiros, traumatizante. Está lá escrito:

"Segundo o Journal of Sexology, a média japonesa é de 13 cm. No Brasil,
devido à grande miscigenação de raças, a média é de 12,4 cm."

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: O perigo do silogismo ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 10:50

Agora, agradavelmente livres da presença dos dois 'grandes pensadores' que infestavam a C-List, devo retornar e passar uma mensagem de justificativa aos demais listeiros, principalmente àqueles que mais se dedicam à leitura em busca de algo científico nessa conceituada lista. Uma breve história servirá de lastro:
É muito fácil dizer-se que, quando se dissolve o inofensivo sal de cozinha (NaCl) em água, o resultado consiste de íons de sódio carregados positivamente (Na+) e íons de cloreto carregados negativamente (Cl-) nadando por entre a água. Apesar de tudo, esta noção foi energeticamente contestada quando foi introduzida por Svante Arrhenius, em 1833, na apresentação de seu doutoramento da Universidade de Uppsala, na Suécia, conforme li na bibliografia desse cientista. Arrhenius travou duras batalhas para que suas idéias fossem aceites, e com boas razões. Chamo a atenção para essas 'boas razões', pois são justamente elas os 'itens esquecidos' pelos 'grandes pensadores' acima referidos, em suas meras divagações.
No caso em descrição, que 'boas razões' são essas? Ora, o sódio é um metal altamente reativo; se conseguir deitar as mãos --- CUIDADO!, não lhe toque! --- em um pedaço, extraia dele uma fina fatia e coloque-a em água e vc terá uma demonstração bem viva do que quero dizer com 'reativo'.
O cloro gasoso que tem uma coloração amarelo-esverdeada, por sua vez, é venenoso e também altamente reativo; não é usado para desinfetar piscinas por ser benigno para os microorganismos. E, porém, lá estava Arrhenius, um jovem audacioso, defendendo que uma solução de cloreto de sódio (simples água salgada), coisa que não hesitaríamos em beber, consistia em sódio e cloro nadando em água. Sim, eu sei, 'isso tudo é difícil de engolir'!
No entanto, provou-se que Arrhenius estava certo (Ostwald e van't Hoff deram grande ajuda, à época). Quimicamente, existe um abismo entre o átomo de sódio (neutro) e um outro ao qual foi removido um mero elétron --- o íon de sódio; o mesmo pode ser dito para o átomo de cloro e o íon cloreto. Esta 'é a razão' porque uma solução de íons de cloreto e sódio é inofensiva, enquanto cada um dos seus componentes não ionizados é, por si, altamente reativo. Agora, o moral da história ...
A história de Arrhenius poderia ser moldada de tal forma que se fizesse dele um herói e dos seus acomodados opositores uns vilões. Devo, porém, dizer que não me oponho ao conservadorismo científico; considero-o mesmo necessário --- as oposições são excelentes obstáculos a serem vencidos. Esquecemos-nos, por vezes, de que muitas idéias absurdas às quais se opuseram os 'doutos da corte' --- ou os 'grandes pensadores' acima, como poderíamos dizer mais pejorativamente --- não passam realmente disso mesmo; apenas 'idéias absurdas'!
De vez em quando reconhece-se que um raro gênio teve uma boa idéia (Arrhenius, Einstein, Newton etc.), apesar de toda resistência inicial que teve que suportar. Conseqüentemente, "hordas de iluminados" tentam fazer disto um lema: "Arrhenius foi ridicularizado e estava certo; eu sou ridicularizado (ou, passo por 'bobo da corte', como já o lemos) e, logo, estou também certo." . Um silogismo manifestamente errado, embora de larga aceitação entre os 'grandes pensadores' que poluíram a C-List.

Quanto à Arrhenius, não se preocupem com ele, recebeu todas as condecorações e honras devidas.

Aquele Abraço, votos de boas festas ... e pouca comilança!
Na bebida, se optar por vinho, tome 'vinho' e não esses produtos engarrafados (soluções de acetatos) que nunca viram um cacho de uva durante toda sua produção!
Na vida, se optar por Ciência, estude 'Ciência'! Cuidado com os falsos 'Grandes Pensadores' e seus seguidores!


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] O perigo do silogismo ...
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 13:41

LEONARDO-- A ATOMISTICA MUDOU MUITO HE TEMS MUON,TAU,GRAKS QUE EM REPOUSO DURA na tela do computador espacial 3 segundos e quando em movimento dura 30s. porque explicare essas perticuls sub atomicas quando em movimento ganha energia cinética assim:energia cineticae massa vezes velocidade ao quadrado dividido por2 ué tem massa (quantidade de materia essas particulas na luz branca que recebemos do sol passa corrente életricaALUZ É UM CONTUTOR ELETRICO NO MAMENTO QUE A IMAGEM CAI (PERDE O BRILHO)caiu na guurta dimençao.drprf.antonio carlos hoppner
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 26, 2007 10:50 AM
Subject: [ciencialist] O perigo do silogismo ...


Agora, agradavelmente livres da presença dos dois 'grandes pensadores' que infestavam a C-List, devo retornar e passar uma mensagem de justificativa aos demais listeiros, principalmente àqueles que mais se dedicam à leitura em busca de algo científico nessa conceituada lista. Uma breve história servirá de lastro:
É muito fácil dizer-se que, quando se dissolve o inofensivo sal de cozinha (NaCl) em água, o resultado consiste de íons de sódio carregados positivamente (Na+) e íons de cloreto carregados negativamente (Cl-) nadando por entre a água. Apesar de tudo, esta noção foi energeticamente contestada quando foi introduzida por Svante Arrhenius, em 1833, na apresentação de seu doutoramento da Universidade de Uppsala, na Suécia, conforme li na bibliografia desse cientista. Arrhenius travou duras batalhas para que suas idéias fossem aceites, e com boas razões. Chamo a atenção para essas 'boas razões', pois são justamente elas os 'itens esquecidos' pelos 'grandes pensadores' acima referidos, em suas meras divagações.
No caso em descrição, que 'boas razões' são essas? Ora, o sódio é um metal altamente reativo; se conseguir deitar as mãos --- CUIDADO!, não lhe toque! --- em um pedaço, extraia dele uma fina fatia e coloque-a em água e vc terá uma demonstração bem viva do que quero dizer com 'reativo'.
O cloro gasoso que tem uma coloração amarelo-esverdeada, por sua vez, é venenoso e também altamente reativo; não é usado para desinfetar piscinas por ser benigno para os microorganismos. E, porém, lá estava Arrhenius, um jovem audacioso, defendendo que uma solução de cloreto de sódio (simples água salgada), coisa que não hesitaríamos em beber, consistia em sódio e cloro nadando em água. Sim, eu sei, 'isso tudo é difícil de engolir'!
No entanto, provou-se que Arrhenius estava certo (Ostwald e van't Hoff deram grande ajuda, à época). Quimicamente, existe um abismo entre o átomo de sódio (neutro) e um outro ao qual foi removido um mero elétron --- o íon de sódio; o mesmo pode ser dito para o átomo de cloro e o íon cloreto. Esta 'é a razão' porque uma solução de íons de cloreto e sódio é inofensiva, enquanto cada um dos seus componentes não ionizados é, por si, altamente reativo. Agora, o moral da história ...
A história de Arrhenius poderia ser moldada de tal forma que se fizesse dele um herói e dos seus acomodados opositores uns vilões. Devo, porém, dizer que não me oponho ao conservadorismo científico; considero-o mesmo necessário --- as oposições são excelentes obstáculos a serem vencidos. Esquecemos-nos, por vezes, de que muitas idéias absurdas às quais se opuseram os 'doutos da corte' --- ou os 'grandes pensadores' acima, como poderíamos dizer mais pejorativamente --- não passam realmente disso mesmo; apenas 'idéias absurdas'!
De vez em quando reconhece-se que um raro gênio teve uma boa idéia (Arrhenius, Einstein, Newton etc.), apesar de toda resistência inicial que teve que suportar. Conseqüentemente, "hordas de iluminados" tentam fazer disto um lema: "Arrhenius foi ridicularizado e estava certo; eu sou ridicularizado (ou, passo por 'bobo da corte', como já o lemos) e, logo, estou também certo." . Um silogismo manifestamente errado, embora de larga aceitação entre os 'grandes pensadores' que poluíram a C-List.

Quanto à Arrhenius, não se preocupem com ele, recebeu todas as condecorações e honras devidas.

Aquele Abraço, votos de boas festas ... e pouca comilança!
Na bebida, se optar por vinho, tome 'vinho' e não esses produtos engarrafados (soluções de acetatos) que nunca viram um cacho de uva durante toda sua produção!
Na vida, se optar por Ciência, estude 'Ciência'! Cuidado com os falsos 'Grandes Pensadores' e seus seguidores!

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 14:01

nao tem p o porque panica o mundo esta salvo pela ciencia
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 26, 2007 10:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


Oi,

No artigo "Todo Mundo em Pânico - Parte 2", o Kentaro escreveu:

"E falando em encolhimento de pênis, não podemos deixar de mencionar o
país de meus ancestrais, o Japão."

Essa história de que o pênis do japonês é o menor do mundo é mito. Pelo
menos é o diz um artigo da Superinteressante. Aliás, superinteressante
e, para nós brasileiros, traumatizante. Está lá escrito:

"Segundo o Journal of Sexology, a média japonesa é de 13 cm. No Brasil,
devido à grande miscigenação de raças, a média é de 12,4 cm."

[]s
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2007 14:22

E eu não sei disso, Manuel? Venho analisando um caso praticamente toda
a vida... :-D

Mas não vejo problema em brincar com o mito.

O curioso é que a sindrome de retração genital ocorre hoje
principalmente na África, que segundo o mito... E é rara no Japão.
Aliás, não seria tão curioso porque qualquer um pode imaginar uma
resposta plausível para isso que seja coerente com o mito
huehehehehehe

De toda forma, tanto o tamanho quanto a retração são crenças
populares, é bem verdade.

Cordial abraço,

Mori

On Dec 26, 2007 9:40 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> Oi,
>
> No artigo "Todo Mundo em Pânico - Parte 2", o Kentaro escreveu:
>
> "E falando em encolhimento de pênis, não podemos deixar de mencionar o
> país de meus ancestrais, o Japão."
>
> Essa história de que o pênis do japonês é o menor do mundo é mito. Pelo
> menos é o diz um artigo da Superinteressante. Aliás, superinteressante
> e, para nós brasileiros, traumatizante. Está lá escrito:
>
> "Segundo o Journal of Sexology, a média japonesa é de 13 cm. No Brasil,
> devido à grande miscigenação de raças, a média é de 12,4 cm."
>
> []s
> Manuel Bulcão


SUBJECT: Re: [ciencialist] O perigo do silogismo ...
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2007 15:18

On Dec 26, 2007 9:50 AM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> De vez em quando reconhece-se que um raro gênio teve uma boa idéia
> (Arrhenius, Einstein, Newton etc.), apesar de toda resistência inicial que
> teve que suportar. Conseqüentemente, "hordas de iluminados" tentam fazer
> disto um lema: "Arrhenius foi ridicularizado e estava certo; eu sou
> ridicularizado (ou, passo por 'bobo da corte', como já o lemos) e, logo,
> estou também certo." . Um silogismo manifestamente errado, embora de larga
> aceitação entre os 'grandes pensadores' que poluíram a C-List.
>>>

"Eles riram de Galileu. Eles riram de Newton. Mas eles também riram do
palhaço Bozo".
-- Carl Sagan

Abraços,

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 15:41

toda retraçao é falta de uso se voce deicha de usar um braço vai ptrofiar onde a incidencia de HIVé maior por medo de sexo acontece com mail frequencia
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 26, 2007 2:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


E eu não sei disso, Manuel? Venho analisando um caso praticamente toda
a vida... :-D

Mas não vejo problema em brincar com o mito.

O curioso é que a sindrome de retração genital ocorre hoje
principalmente na África, que segundo o mito... E é rara no Japão.
Aliás, não seria tão curioso porque qualquer um pode imaginar uma
resposta plausível para isso que seja coerente com o mito
huehehehehehe

De toda forma, tanto o tamanho quanto a retração são crenças
populares, é bem verdade.

Cordial abraço,

Mori

On Dec 26, 2007 9:40 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> Oi,
>
> No artigo "Todo Mundo em Pânico - Parte 2", o Kentaro escreveu:
>
> "E falando em encolhimento de pênis, não podemos deixar de mencionar o
> país de meus ancestrais, o Japão."
>
> Essa história de que o pênis do japonês é o menor do mundo é mito. Pelo
> menos é o diz um artigo da Superinteressante. Aliás, superinteressante
> e, para nós brasileiros, traumatizante. Está lá escrito:
>
> "Segundo o Journal of Sexology, a média japonesa é de 13 cm. No Brasil,
> devido à grande miscigenação de raças, a média é de 12,4 cm."
>
> []s
> Manuel Bulcão




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O perigo do silogismo ...
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 16:40

e´verdade e a teoria da relatividade seria pior
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 26, 2007 3:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] O perigo do silogismo ...


On Dec 26, 2007 9:50 AM, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> De vez em quando reconhece-se que um raro gênio teve uma boa idéia
> (Arrhenius, Einstein, Newton etc.), apesar de toda resistência inicial que
> teve que suportar. Conseqüentemente, "hordas de iluminados" tentam fazer
> disto um lema: "Arrhenius foi ridicularizado e estava certo; eu sou
> ridicularizado (ou, passo por 'bobo da corte', como já o lemos) e, logo,
> estou também certo." . Um silogismo manifestamente errado, embora de larga
> aceitação entre os 'grandes pensadores' que poluíram a C-List.
>>>

"Eles riram de Galileu. Eles riram de Newton. Mas eles também riram do
palhaço Bozo".
-- Carl Sagan

Abraços,

Mori




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SUBJECT: Lista Entornos da Ciência
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2007 16:48


Caros,

Acabo de criar a lista "Entornos da Ciência", cujo objetivo é prover
um espaço aos que querem discutir sobre assuntos não-científicos ou
sobre assuntos de interpretação e filosofia da ciência e do
conhecimento, mas relacioná-los com a ciência. A idéia é (1)
desafogar um pouco a lista do "assédio" de debates circulares sobre
tais temas e dar uma alternativa, ao invés de simplesmente bloqueá-
los; e (2) tentar construir um espaço mais crítico para tais temas do
que os normalmente encontrados na Internet.

O endereço é:

http://br.groups.yahoo.com/group/entornosdaciencia/

e a descrição é:

ENTORNOS EPISTEMOLÓGICOS DA CIÊNCIA - áreas relacionadas ou que
pretendem se relacionar com a ciência de algum modo (sustentação,
complementação, oposição). Inclui-se aí (1) filosofia da ciência e
teorias do conhecimento; (2) áreas tradicionalmente classificadas
como não-científicas, como esoterismo, ocultismo e a religião. O
espaço é aberto para discussões sobre relações dessas áreas com a
ciência e é bem-vinda a participação de cientistas e não-cientistas.

POR "CIÊNCIA", entende-se aqui tanto as ciências naturais (física,
química, biologia) como as sociais e as formais (matemática, lógica,
teoria da computação). Seus signficados também estão abertos para
discussão.

SUGERE-SE evitar a postura de apenas tentar provar que o interlocutor
esteja errado e preferir a de tentar compreender o pensamento do
interlocutor, expor o seu próprio e procurar a compreensão mútua.

SUGERE-SE fortemente levar-se em conta que diferentes áreas -
religião, ciência, esoterismo - não partilham dos mesmos pressupostos
sobre a legitimação do conhecimento (revelação, verificação empírica,
plausibilidade etc.). Isso pode ser a chave para melhor interpretar a
mensagem do interlocutor e para a comunicação eficaz das idéias.

EM CASO DE DEBATE PROLONGADO, ACALORADO E CIRCULAR, sugere-se evitar
a contestação frontal dos argumentos do interlocutor e, ao invés,
tentar identificar o que o mesmo realmente está querendo dizer. Para
isso, pode ser útil explorar a hipótese de que se esteja, sem
perceber, adotando tacitamente significados diferentes para palavras,
ou visões diferentes para conceitos usados por ambos, e tentar
identificar onde estão essas diferenças, de forma a se sair da
circularidade e voltar a um debate construtivo.

AGRESSÕES VERBAIS podem ser punidas com a suspensão ou mesmo a
exclusão da lista.

Abraços,
Roberto Belisário
Belo Horizonte - MG
Após longo e tenebroso inverno
(E vi que as coisas não mudaram muito...! rsrs)




SUBJECT: RE: [ciencialist] Lista Entornos da Ciência
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <rbdiniz@oi.com.br>
DATE: 26/12/2007 22:18


Roberto,
oi...
Gostei da sua proposta; se vc me aceitar...
E o pessoal arqui-travado que a gente conhece... como vai ser? Pelo menos deveriam estar longe da ''moderação'', pq acabam mandando e tentando hidratar as múmias, com zero de imaginação e risco.
O comportamento deles revela uma estranha e constante provocação p/q recebam ofensas pessoais.
Parabéns,
abraço, e cuidado também com os messias da vida!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Judas: traidor, herói, demônio
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 23:30

Judas: traidor, her�i, dem�nio <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1100>


Revelado no ano passado, o Evangelho de
Judas<http://super.abril.com.br/superarquivo/2006/conteudo_133038.shtml?pagina=1>teve
um timing perfeito com a moda recente de teorias alternativas para a
hist�ria de Jesus. Segundo o texto gn�stico do s�culo
III<http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Judas>,
Judas seria o ap�stolo mais pr�ximo de Jesus, e o �nico que compreendeu sua
verdadeira mensagem � cumprindo o sacrif�cio de desempenhar o papel de seu
"traidor". O que s� prova que hist�rias alternativas como a do Sangue
Real<http://en.wikipedia.org/wiki/Holy_blood_holy_grail>,
plagiada por Dan Brown, ou sobre Jesus
budista<http://www.real-islam.org/jesus/jesuseast.html>,
s�o t�o antigas quanto o pr�prio Jesus. Ou mesmo anteriores a ele, j� que o
pr�prio Cristo � apenas uma vers�o alternativa de outras
revela��es<http://acoruja.haaan.com/pocm_intro>
.

Mas enfim, como se o evangelho de Judas j� n�o fosse suficientemente
interessante, as inevit�veis contesta��es j� surgiram. Em um editorial no
NYTimes<http://www.nytimes.com/2007/12/01/opinion/01deconink.html?_r=3&oref=slogin&oref=slogin&oref=slogin>,
e em um livro, a professora de estudos b�blicos April DeConick, da Rice
University, fornece uma interpreta��o alternativa da interpreta��o
alternativa do Evangelho de Judas. Isso mesmo.

Segundo a tradu��o de DeConick, diametralmente oposta � patrocinada pela
National Geographic Society, ao inv�s de her�i Judas seria literalmente um
dem�nio. Todo o evangelho seria uma par�dia. A estudiosa baseia sua
interpreta��o simplesmente na interpreta��o diferente das mesmas palavras em
copta. Na tradu��o original divulgada pela National Geographic, por exemplo,
um trecho diria:

"E quando Jesus ouviu isto, ele riu e disse a ele, "Voc� d�cimo terceiro
esp�rito, por que tenta t�o obstinadamente?"

J� segundo DeConick, o trecho copta deve ser traduzido como:

"Quando Jesus ouviu (isto), ele riu. Ele disse [a Judas], "Por que competes
(com eles), � d�cimo terceiro dem�nio?"

A National Geographic, claro, logo divulgou uma resposta. Segundo Marvin
Meyer<http://press.nationalgeographic.com/pressroom/index.jsp?pageID=pressReleases_detail&siteID=1&cid=1196942552919>,
um dos tradutores originais do evangelho, embora a tradu��o de DeConick seja
uma interpreta��o poss�vel, simplesmente n�o faria sentido porque ignoraria
todas as passagens em que Judas � enaltecido. Incluindo o pr�prio texto
identificado como o *Evangelho* (termo que significa "Boa Nova") de Judas. E
se o texto era sat�rico, seria o �nico desta natureza existente naquela
�poca.

C�ticos e ateus podem bem dizer: "e da�?". A exist�ncia de evangelhos
ap�crifos com vers�es completamente diferentes das hist�rias b�blicas
deveria dizer algo sobre a origem e evolu��o dos evangelhos oficiais, OK.

Por�m mesmo neles, que comp�em o livro mais reproduzido da hist�ria, e
talvez um dos mais lidos, j� h� contradi��es sem fim e interpreta��es das
mais diversas <http://bibliadocetico.sites.uol.com.br/home.htm>. Incluindo o
hil�rio caso recente do pastor evang�lico que ignorava um acento para dormir
com a mulher de um
fiel<http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM766545-7823-INTERPRETACAO+ERRADA+DA+BIBLIA+GERA+CONFUSAO+EXTRACONJUGAL,00.html>
.

Se Judas era her�i ou dem�nio segundo um manuscrito copta de 1.700 anos �
uma quest�o hist�rica relevante, mas as implica��es que pode ter n�o s�o
maiores do que uma simples leitura atenta � B�blia j� n�o deveria oferecer.
E sem d�vida, � menos relevante do que um acento em "ad�ltera". Esse seria
um evangelho ainda mais pol�mico.
Veja tamb�m

- V�deo revela surpresas sobre os Sprites: "est� cheio de
estrelas!"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=916>Sprites s�o
r�pidas descargas el�tricas sobre nuvens ...
- Dem�nio em casamento?
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1056>Clique na imagem para
conferir o v�deo. Segundo a hist�ria, ...
- Abelhas, celulares, Einstein e o
Apocalipse<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=871>Com uma mistura
de temas assim, n�o � surpresa que o tema ch...
- Arqu�tipos ufol�gicos
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=934>Duas belas imagens com
temas ufol�gicos no Flickr. A acima �...
- Fen�meno meteorol�gico na Bacia de
Campos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1079>"Venho compartilhar
com essa comunidade um fen�meno ocorrido no &uac...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1100#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Provada a existência de Jesus
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2007 23:31

Provada a existência de Jesus <http://100nexos.com/arquivo/421>


Além da pérola, notem a jóia rara de duvidar que uma pessoa tenha tido
tataravô. Talvez o bisneto de Jesus?

E se a idéia de fotos de Jesus parecer ridícula, saibam que há várias
alegações de que fotos autênticas de Jesus chegaram ao nosso tempo.
Fotografias, de verdade. Uma delas vem do contatado italiano Eugenio
Siragusa. As fotos<http://archive.dailypicture.net/actual_photo_of_apostles_john_and_paul_on_way_to_jesus_tomb.htm>,
claro, foram tomadas por extraterrestres, que entregaram uma cópia a ele.
Siragusa ainda tem seus seguidores.

Outra destas histórias é ainda mais bizarra. É o "chronovisor" do padre
Ernetti <http://en.wikipedia.org/wiki/Chronovisor>, uma engenhoca capaz de
fotografar o passado e o futuro. Você pode conferir a foto de Jesus
aqui<http://www.theladyinblue.net/img/DomenicadellaCorriere72_02.jpg>.
Claro, posteriormente descobriu-se que era a foto de uma escultura de Jesus
adornando o Santuario dell'Amore
Misericordioso<http://www.encyclopedia.com/doc/1G1-100755219.html>,
na mesma Itália. Mas muitos preferem acreditar que na verdade a invenção do
padre foi suprimida pelo Vaticano, e deve estar guardada junto com a arca da
aliança recuperada por Indiana Jones.

"Biianca", você não está só. E o Orkut, afinal, não é o único lugar onde
podemos encontrar pérolas. [via
GPO<http://g-p-o.blogspot.com/2007/12/especial-de-natal-2.html>
]

*Veja também:*
Mapeando as redes sociais do Novo
Testamento<http://100nexos.com/arquivo/79>Por algum motivo um certo
Jesus aparece de forma ...
Nipon, Nipon <http://100nexos.com/arquivo/44> Que mistérios esconde o país
onde o...
Rock dos componentes eletrônicos <http://100nexos.com/arquivo/240> "Psyché
Rock" de Pierre Henry: não ...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Lista Entornos da Ciência
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2007 23:32

Não acredito! É o Roberto Belisário de volta a C-List?!

Rapaz, você não imagina a falta que fez. Fizeram falta o seu
conhecimento de física e o interdisciplinar, bem como a sua
urbanidade, tolerância, paciência, simpatia, talento argumentativo
etc. Em suma, desde a penúltima mensagem que vc enviou a C-list,
faltou a sua "pessoa" muito querida.

Vou me inscrever em sua lista de discussão agora. Colaborarei para
que seja um sucesso: que não repita o fracasso da Noosfera e que não
culmine numa miscelânea hiperativa tal como é hoje a Acrópolis.

Forte abraço,
Manuel Bulcão
____________________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Caros,
>
> Acabo de criar a lista "Entornos da Ciência", cujo objetivo é
prover
> um espaço aos que querem discutir sobre assuntos não-científicos ou
> sobre assuntos de interpretação e filosofia da ciência e do
> conhecimento, mas relacioná-los com a ciência. A idéia é (1)
> desafogar um pouco a lista do "assédio" de debates circulares sobre
> tais temas e dar uma alternativa, ao invés de simplesmente bloqueá-
> los; e (2) tentar construir um espaço mais crítico para tais temas
do
> que os normalmente encontrados na Internet.
>
> O endereço é:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/entornosdaciencia/
>
> e a descrição é:
>
> ENTORNOS EPISTEMOLÓGICOS DA CIÊNCIA - áreas relacionadas ou que
> pretendem se relacionar com a ciência de algum modo (sustentação,
> complementação, oposição). Inclui-se aí (1) filosofia da ciência e
> teorias do conhecimento; (2) áreas tradicionalmente classificadas
> como não-científicas, como esoterismo, ocultismo e a religião. O
> espaço é aberto para discussões sobre relações dessas áreas com a
> ciência e é bem-vinda a participação de cientistas e não-cientistas.
>
> POR "CIÊNCIA", entende-se aqui tanto as ciências naturais (física,
> química, biologia) como as sociais e as formais (matemática,
lógica,
> teoria da computação). Seus signficados também estão abertos para
> discussão.
>
> SUGERE-SE evitar a postura de apenas tentar provar que o
interlocutor
> esteja errado e preferir a de tentar compreender o pensamento do
> interlocutor, expor o seu próprio e procurar a compreensão mútua.
>
> SUGERE-SE fortemente levar-se em conta que diferentes áreas -
> religião, ciência, esoterismo - não partilham dos mesmos
pressupostos
> sobre a legitimação do conhecimento (revelação, verificação
empírica,
> plausibilidade etc.). Isso pode ser a chave para melhor interpretar
a
> mensagem do interlocutor e para a comunicação eficaz das idéias.
>
> EM CASO DE DEBATE PROLONGADO, ACALORADO E CIRCULAR, sugere-se
evitar
> a contestação frontal dos argumentos do interlocutor e, ao invés,
> tentar identificar o que o mesmo realmente está querendo dizer.
Para
> isso, pode ser útil explorar a hipótese de que se esteja, sem
> perceber, adotando tacitamente significados diferentes para
palavras,
> ou visões diferentes para conceitos usados por ambos, e tentar
> identificar onde estão essas diferenças, de forma a se sair da
> circularidade e voltar a um debate construtivo.
>
> AGRESSÕES VERBAIS podem ser punidas com a suspensão ou mesmo a
> exclusão da lista.
>
> Abraços,
> Roberto Belisário
> Belo Horizonte - MG
> Após longo e tenebroso inverno
> (E vi que as coisas não mudaram muito...! rsrs)
>




SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 00:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
<ahoppneret@...> escreveu

> toda retraçao é falta de uso se voce deicha de usar um braço vai
ptrofiar onde a incidencia de HIVé maior por medo de sexo acontece
com mail frequencia.

Você sabe o que é masturbação? Claro.

A simples extração do prepúcio (operação de fimose, p. ex.) causa uma
ilusão de óptica: o pênis parece bem menor.

Em pessoas obesas, o excesso de gordura na região infrapúbica esconde
ainda mais o pênis.

Depois de certa idade, devido a diminuição da produção de
testosterona, é natural que o pênis murche um pouco.

Imagine, agora, um judeu gordo e velho. :-)

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: FERRARI, visto cientificamente
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 00:36

PRIMEIRO, A OBSERVAÇÃO DO FENOMENO

De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está cheio.

Ninguem se queixa dessas besteiras.
Simplesmente, deleta-se.

Tampouco são demasiadas as mensagens do Ferrari.
Não existe, definitivamente não existe isso do Ferrari sobrecarregar a lista com mensagens.

O que sobrecarrega não são as mensagens do Ferrari, mas as mensagens que comentam e respondem as mensagens do Ferrari.

Se o problema é "volume de mensagens", então... quem deveria ser posto pra fora é o Takata, o Léo, o Oráculo e outros tantos que não param de responder ao Ferrari.

Há contradições terríveis na descrição e na análise do fenomeno, por parte dos cientistas e amigos da ciencia que participam desta lista.

Bem...
por este viés, pode parecer que vou aqui dar um parecer jurídico, defendendo os direitos de um Ferrari injustiçado.

Não correrei esse risco.
Estou falando de CIENCIA.
A discussão sobre o FENOMENO FERRARI é um escárnio contra a ciência. E uma ode ao arbítrio, à mentira, ao cinismo, à violencia, à fraude da ciencia.



A HIPOTESE

Minha hipótese é que não adianta essa recorrente ingenuidade acientífica de criar um outro egroup, pra que lá o Ferrari possa escrever o que bem entende, sem repressões.

Ora, o Ferrari não está precisando disso, dessa piedade, dessa esmola.
Ele mesmo deve ter outros egroups e interlocutores.
Ele não está implorando um egroup onde escrever.


O problema é que ele quer convencer vocês.
Ele não quer escrever em outro lugar.
Ele quer escrever é aqui.
E convencer vocês.


De outro lado, vocês aceitam todo tipo de mensagem imbecil, mas rejeitam as do Ferrari (e mentem sobre a causa do desconforto).

Vocês não querem o Ferrari aqui.

O que assisto aqui é uma guerra de conquista.

O Ferrari guerreia com ideias, certas ou erradas, mas ideias e palavras.

Vocês guerreiam com violencia, com cala-boca, com sai-fora, com "te mato, te matei".

==================


Uma lista sobre CIENCIA não pode admitir leituras acientíficas de fenomenos.

E é isso que enfraquece o Takata.
Demais.

Como pensador, como cientista, como cidadão e como ser humano.
Ainda é tempo.
Sempre é tempo.



L.E.








================


---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Leite adulterado (tambem ciencia adulterada)
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 00:44







Padarias em crise, Anac em festa








Valor Econômico
11 Dezembro 2007






Padarias em crise, Anac em festa







Padarias mudam de perfil, transformando-se em restaurantes a quilo, em restaurantes de "prato feito", ajustando-se às mudanças dos hábitos alimentares e às tendências da vida moderna, porque as mulheres trabalham e todos fazemos refeições fora de casa. Essa é a notícia e interpretação do telejornal, em meio a notícias sobre a crise do leite adulterado. Mas isso é o ralo senso comum, uma visão superficial e apressada de um fenômeno muito mais complexo.

As padarias estão fechando, sim. Ou mudam de perfil. Mas isso tem tudo a ver é com a Anac e a crise dos aeroportos. Tem também tudo a ver com a Anvisa e a crise do leite. Tudo a ver com a ANP e as máfias dos combustíveis. Tudo a ver com os atropelamentos e morte de crianças em cima das calçadas. Tudo a ver com a guerra concorrencial no Complexo do Alemão.

O leite resfriado, com embalagens de vidro, hoje disponíveis em feiras de antiguidade, como a de San Telmo, era deixado na porta de casa. Depois, passou a ser vendido em saquinhos plásticos, nas padarias. Havia o leite C, o leite B e, nos tempos dos Delfim´s boys, para fraudar não só o leite, mas principalmente fraudar os índices de inflação, havia o leite 2,3% de gordura, o leite reconstituído, o leite Vivácqua.

O pão era comprado nas padarias. E, junto com o pão, se comprava o leite fresco. Aliás, o pão também era entregue em casa, com o padeiro fazendo fon-fon na trombetinha de seu triciclo. O afiador de facas e tesouras, o realejo, o padeiro, cada um tinha seu som específico, sua vinheta, seu bordão, em um tempo em que poucas casas tinham campainha ou telefone, e as visitas batiam palmas na porta para anunciar sua, quase sempre, inesperada chegada.

O gelo não era diferente. As geladeiras, em sua maior parte, não faziam uso direto da engenharia, da termodinâmica, do ciclo frigorífico. E havia uma gaveta, na parte inferior, onde se depositava a barra de gelo. A aparência era de geladeira. Mas era apenas uma caixa isotérmica, como se fosse uma caixa de isopor com gelo dentro. De manhã, antes ainda do verdureiro que vinha do Marapé, com sua carroça puxada a cavalo, passava o caminhãozinho do gelo. Com uma proteção de borracha preta na mão, o entregador pegava uma barra enorme de gelo, abria o portãozinho, passava pelo jardim e, gritando "geleeeeirô", a impulsionava para deslizar pelo corredorzinho lateral até o fundo do quintal, onde estava a porta da cozinha.

Muita coisa mudou. Novas tecnologias foram desenvolvidas. Mais que as novas tecnologias, no entanto, são novas as regulações, impostas por governos autoritários e autoridades corruptas, que estão provocando as mudanças nas padarias, nas quitandas, nos postos de gasolina, na agricultura, inviabilizando as empresas familiares e, com isso, transferindo já não renda, mas patrimônio, das pessoas físicas, das famílias, para as corporações multinacionais ou para as "redes mafiosas" que dominam o varejo.


---------------------------------
O mais incrível é supor que o aditivo no leite é progresso: avanço seria dar acesso ao leite fresco a todos os consumidores

---------------------------------
Uma caríssima embalagem "longa vida" não conseguiria competir, no mercado brasileiro, com tanto e generalizado sucesso, contra o leite refrigerado em saquinhos plásticos, se não houvesse uma cumplicidade criminosa do aparelho regulatório. A parte mais visível é a liberação de aditivos químicos para o leite longa vida. A parte mais incrível é supor que colocar aditivo no leite é progresso científico, quando o óbvio é que progresso tecnológico, de verdade, seria fazer chegar leite fresco, sem aditivos nem contaminantes, de alto valor nutritivo, não para alguns, mas para todos. Isso sim seria inteligência e progresso.

Essa mudança regulatória, no mundo dos "leites", responde pela extinção de vastas frações da classe média, ao inviabilizar as empresas familiares em favor de tecnologias e insumos desnecessariamente importados, em favor de cadeias de supermercados - tudo contra o padeiro, tudo contra a geração de empregos, contra a justiça social, a cidadania e os direitos do consumidor. Enfim, se as leiterias já não vendem leite, também as padarias já não venderão pão.

É que, depois do leite, também o pão passou a sofrer o mesmo processo. Mães cuidadosas compram pacotes de bisnaguinhas, no supermercado, para seus filhinhos. Tudo muito cômodo, tudo aparentemente muito fofo, muito higiênico, muito saudável e muito moderninho. Talvez julgando que esses pães são construídos por alguma subsidiária da Microsoft, não se perguntam como é que um pãozinho logra permanecer macio durante três semanas ou mais. E sem embolorar.

Todo pão recebe adição de enzimas. Uma delas é a alfa-amilase, produzida por bactérias transgênicas, verdadeiras bio-usinas industriais, ajeitadas geneticamente para fabricar enzimas. No queijo não é diferente. Todo queijo que está no mercado, praticamente todo, é fabricado com enzimas transgênicas, em substituição ao coalho tradicional. Nada disso consta em nenhum rótulo. Nenhum consumidor sabe disso. O que o consumidor fica sabendo, pelos rótulos, é que batatinha palha, com 48,5% de gordura, é zero trans.

A crise do leite adulterado vem sendo enfocada, pela mídia e pela polícia, como resultado de atos de malfeitores estereotipados, de personagens bizarros de alguma Gothan City, de forma maniqueísta e espetacularesca, mas alienante, emburrecente e simplória. A crise do leite não é do mundo da saúde pública. Ela é do mundo financeiro. Ela é um fenômeno concorrencial, onde dois modelos de país estão em conflito.

Para entender o fenômeno, melhor que estudar metodologia analítica para determinação laboratorial de resíduos de peróxido de hidrogênio ou hidróxido de sódio, mais pedagógico seria olhar para a ANP, para a Anatel, para o Denatran, para a Anvisa e seus dois novos dirigentes que foram ministros e deputados do PMDB e do PCdoB. Ou, para que mesmo um ex-ministro, um ex-deputado, haveria de cobiçar um carguinho técnico, obscuro e mal pago como esses ?


Luiz Eduardo R. de Carvalho, engenheiro de alimentos,
é professor da UFRJ (lec@infolink.com.br).



Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 01:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> Uma lista sobre CIENCIA não pode admitir leituras acientíficas de
> fenomenos.
>
> E é isso que enfraquece o Takata.
> Demais.

Outro q pegou o bonde andando e agora quer sentar-se à janelinha...

Sua leitura é acientífica, posto que sua observação é mal feita.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: FERRARI, sujando as mãos...
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 01:43


Outro q pegou o bonde andando e agora quer sentar-se &#2090;anelinha...
Sua leitura &#38945;cient&#55721;ca, posto que sua observa&#30959; &#38957;al feita.
[]s,
Roberto Takata



Falo como admirador do teu trabalho.

Um cara do teu nível...
não deveria silenciar frente a isso e,
menos ainda,
deveria pactuar com isso.

Não estou falando como debatedor.
Não debato com o Ferrari.
Falo como observador.



Tenho profunda convicção disso...
e assisto isso todo dia nas diversas universidades brasileiras, onde já fui aluno, onde já fui professor.

E´ o horror.

Pensa.

Por favor.


L.E.


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: FERRARI, sujando as mãos...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 03:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> não deveria silenciar frente a isso e,
> menos ainda,
> deveria pactuar com isso.

Continuam sendo observações mal-feitas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 03:37

Olá LE

LE: "Ninguem se queixa dessas besteiras.
> Simplesmente, deleta-se."

Não é bem assim. Nem é simples ou fácil assim. Primeiro, discute-se e
se dá atenção e resposta a qualquer mensagem, mesmo as mais malucas ou
desinformadas.

Sem isso, não seria uma lista de discussão, mas uma lista de aceitação
e discriminação. Não é isso que desejamos. Não se recusam assuntos, se
recusam comportamentos que desvirtuam assuntos ou que prejudicam a
comunicação entre os participantes.

LE: "Tampouco são demasiadas as mensagens do Ferrari.
> Não existe, definitivamente não existe isso do Ferrari
sobrecarregar a lista com mensagens."

Também não é assim, nem simples assim. Mesmo que o Ferrari escrevesse
muito mais mensagens, apenas isso não sobrecarregaria a lista, nem
seria óbice a participar da mesma. E se respondemos a elas, é porque é
essa a função de uma lista, pelo menos até certo ponto.

E essa é a questão real, até certo ponto. Depois desse ponto, no
momento em que a intenção do troll, ops, do Ferrari é apenas arrumar
encrenca e bate boca, as mensagens, mesmo uma única mensagem, perde a
função e o sentido.

Debates que não saem do lugar, circulares, em que uma das partes se
recusa a avançar, não são úteis ou aceitáveis.

LE: "Se o problema é "volume de mensagens", então... quem deveria ser
posto pra fora é o Takata, o Léo, o Oráculo e outros tantos que não
param de responder ao Ferrari."

Tentar esclarecer as questões propostas, e definir termos e conceitos,
não é uma tarefa qualquer. Faz parte de toda comunicação ou debate, e
é isso que sempre motiva as respostas, com qualquer volume.

Mas o que sobrecarrega é que a maioria acabou se tornando repetitiva,
pois o Ferrari insiste em repetir, "ad nauseum", suas colocações. É
mais uma ladainha religiosa que um debate científico, e foi isso que
gerou a moderação e posterior banimento do assunto (que,
desobedientes, estamos debatendo aqui..:-).

LE: "Bem...
> por este viés, pode parecer que vou aqui dar um parecer jurídico,
defendendo os direitos de um Ferrari injustiçado.
>
> Não correrei esse risco.
> Estou falando de CIENCIA."

Desculpe, LE, mas não me parece. Esta discutindo, de certa forma,
política, as regras e condições de relacionamento em uma determinada
sociedade, esta lista.

Até porque a ciência, assim com letra maiúscula, não é democrática,
não é justa, nem se dá ao trabalho de se incomodar com o "ser humano".
Se está errado em ciência, então está errado e pronto, não importam
suscetibilidades feridas, direito de minorias, egos ou certezas
religiosas.

LE: "A discussão sobre o FENOMENO FERRARI é um escárnio contra a
ciência. E uma ode ao arbítrio, à mentira, ao cinismo, à violencia, à
fraude da ciencia."

Boa parte dos participantes parece discordar de você nesse caso, eu
incluso. A insistência do Ferrari, em manter um debate em que ninguém
aguenta ou deseja, é que me parece um escárnio. Como eu disse, ciência
não é uma democracia, nem precisa ser, e não se submete a direitos
individuais (no sentido restrito de produzir conhecimento confiável,
apenas nesse sentido, ok?).

O Ferrari está errado, e suas colocações são estúpidas. Ponto. Sua
recusa, irracional, de pelo menos tentar entender onde está seu erro,
torna totalmente improdutiva a discussão ou o debate. É disso que se
trata todo problema do Ferrari.

Deixado solto na lista, ninguém mais conseguiria conversar ou discutir
dentro do escopo da lista, tendo de lidar com o "ruido" causado por
intervenções sem pé nem cabeça (mapa ou território, compreende,
concorda, discorda, why..:-).

Pense um um grupo de amigos conversando, onde um dos particpantes faz
intervenções a todo momento, de forma a tumultuar a conversa. Ele
rapidamente seria expulso, sem que isso fosse "anti-democrático" ou
coisa parecida..:-)

LE: " O problema é que ele quer convencer vocês.
> Ele não quer escrever em outro lugar.
> Ele quer escrever é aqui.
> E convencer vocês."

Fosse apenas isso, e não haveria nenhum problema..:-) Não me importo
de ser convencido, na verdade, é para isso que estou na lista, para
ser convencido..:-)

Mas, convencido, em uma lista de ciências, dentro dos parâmetros que a
ciência estabeleceu como válidos para sustentar conclusões! A "fé" do
Ferrari em sua divindade final, que vai "surgir", pensa ele, desse
discurso vago e frouxo, não é uma forma de convencimento racional!

Mas acho que tem razão em alguns pontos, o Ferrari está a buscar
discípulos, que sejam convencidos por suas maluquices, não um debate
real. Ele quer ser "seguido", quer uma "fé" em suas palavras, não ciência.

E está no lugar errado, talvez pensando como evangelistas que
preferem converter ateus, pelo desafio..:-)

LE: "> De outro lado, vocês aceitam todo tipo de mensagem imbecil,
mas rejeitam as do Ferrari (e mentem sobre a causa do desconforto)."

As mensagens do Ferrari são imbecis, o que demonstra que aceitamos
algumas mensagens imbecis pelo menos..:-) Além disso, as mensagens do
Ferrari geram outras mensagens imbecis (ou não leu as brilhantes
manifestações do Amauri a partir dessa discussão?..:-)

E como você mesmo notou, não recusamos as mensagens do Ferrari desde o
início, o que prova que não são exatamente as mensagens que incomodam,
mas a recorrente tentativa de converter, a forma circular com que ele
as posta, a incapacidade deste em compreender argumentos racionais, etc.

Ou seja, ninguém aqui está mentindo sobre as causas, que é simples: o
cara é chato, arrogante, e escreve coisas sem pé nem cabeça..:-)

LE: " Vocês não querem o Ferrari aqui."

Talvez. Neste ponto, depois de tanta asneira, eu acho mesmo que
preferia que ele não estivesse na lista..:-) Mas não foi assim desde o
início, e no começo bem que se tentou argumentar e debater com ele.

E mais corretamente, o que eu realmente não desejo são as mensagens
circulares e arrogantes do Ferrari, não o próprio Ferrari. Se ele pelo
menos ligar o desconfiometro, e parar quando ficar claro que a
conversa não vai avançar (e isso NÃO significa que ele tem de
concordar com nada), já seria bom e eu não teria nada contra a
permanência dele na lista.

Repito, ele não precisa aceitar nenhum argumento, nem concordar com
nada do que é exposto, apenas perceber quando uma linha de
argumentação chegou ao impasse e não vai resultar em mais nada além de
"encheção de saco" para quem acompanha.

LE: "> O Ferrari guerreia com ideias, certas ou erradas, mas ideias
e palavras.
> Vocês guerreiam com violencia, com cala-boca, com sai-fora, com
"te mato, te matei"."

Não é verdade. E o Ferrari guerreia com "idéias e palavras" apenas no
sentido que um chato que grita sem parar em uma platéia, impedindo o
palestrante de continuar, também guerreia "com ideias e palavras"..:-)

Além disso, acho extremo exagero chamar o que o Ferrari apresenta de
"idéias"..:-) É apenas frouxas frases pós-modernas, do pior tipo
possível, que serve para qualquer coisa, desde a defender a
astrologia, até a construir "provas lógicas de deus"..:-)

Em especial, porque, como ele mesmo reconhece, é um total analfabeto
em ciência, filosofia e todas os demais conceitos que pretende usar
para defender suas "idéias". Um "auto-didata" que não se ensinou nada,
mas pensa saber tudo..:-)

Faça uma revisão nas mensagens da lista, veja com que educação,
paciência, esforço, etc, as mensagens iniciais do Ferrari foram
respondidas. E note como cada uma delas, cada argumento, cada link
apresentado ou sugerido, cada evidência enfim, foi solenemente
ignorada, desprezada e como recorrentemente ele reapresentou suas
"idéias" novamente, sem nem se dar ao trabalho de pensar sobre o que
foi debatido.

Me desculpe, LE, mas eu realmente penso que a lista não perde nada com
a ausência de mensagens desse tipo, e realmente penso que uma nulidade
como o Ferrari não tem nada a contribuir, nem com a lista, nem com a
humanidade ou com qualquer coisa. O gerador de textos aleatórios pode
fazer mais e melhor que as mensagens dele..:-)

Um abraço.

Homero





SUBJECT: FERRARI, lavando as m&atilde;os...
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 03:42


At 03:03 27/12/2007, you wrote:

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> n&#15328;deveria silenciar frente a isso e,
> menos ainda,
> deveria pactuar com isso.

Continuam sendo observa½ns mal-feitas.
[]s,
Roberto Takata





Tudo bem, eu respeito sua forma de ver.

Eu respeito a forma do Ferrari ver.

Apenas entendo que deveriamos ser mais tolerantes, mais generosos.

L.E.



=================================


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

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SUBJECT: Re: FERRARI, lavando as m&atilde;os...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 04:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> Apenas entendo que deveriamos ser mais tolerantes, mais generosos.

Mais tolerância q isso, esta lista vira uma casa de tolerância.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RE: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2007 11:37

Luiz,



Com esta mensagem, vc tornar visível o autoritarismo que delatei
recentemente. Vc o chama de fenômeno ferrari, eu o chamei de autoritarismo
invisível. Mas vemos o mesmo fenômeno.



Entendo que, por conseqüência de sua manifestação, vc passa também a receber
sobre si a força do autoritarismo que aponta. Receber tais forças sobre si é
uma condição desagradável, e creio que está se sujeitado a isto por
acreditar que se trata de uma postura acientifica, como vc diz. Só posso
ficar satisfeito em constatar que existem outros aqui, além do Alberto, que
defende a liberdade de pensamento.



com admiração e satisfação

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

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Satsilvatube:

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http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva















From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of Luiz Carvalho
Sent: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 00:37
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente



PRIMEIRO, A OBSERVAÇÃO DO FENOMENO

De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está cheio.

Ninguem se queixa dessas besteiras.
Simplesmente, deleta-se.

Tampouco são demasiadas as mensagens do Ferrari.
Não existe, definitivamente não existe isso do Ferrari sobrecarregar a lista
com mensagens.

O que sobrecarrega não são as mensagens do Ferrari, mas as mensagens que
comentam e respondem as mensagens do Ferrari.

Se o problema é "volume de mensagens", então... quem deveria ser posto pra
fora é o Takata, o Léo, o Oráculo e outros tantos que não param de responder
ao Ferrari.

Há contradições terríveis na descrição e na análise do fenomeno, por parte
dos cientistas e amigos da ciencia que participam desta lista.

Bem...
por este viés, pode parecer que vou aqui dar um parecer jurídico, defendendo
os direitos de um Ferrari injustiçado.

Não correrei esse risco.
Estou falando de CIENCIA.
A discussão sobre o FENOMENO FERRARI é um escárnio contra a ciência. E uma
ode ao arbítrio, à mentira, ao cinismo, à violencia, à fraude da ciencia.



A HIPOTESE

Minha hipótese é que não adianta essa recorrente ingenuidade acientífica de
criar um outro egroup, pra que lá o Ferrari possa escrever o que bem
entende, sem repressões.

Ora, o Ferrari não está precisando disso, dessa piedade, dessa esmola.
Ele mesmo deve ter outros egroups e interlocutores.
Ele não está implorando um egroup onde escrever.


O problema é que ele quer convencer vocês.
Ele não quer escrever em outro lugar.
Ele quer escrever é aqui.
E convencer vocês.


De outro lado, vocês aceitam todo tipo de mensagem imbecil, mas rejeitam as
do Ferrari (e mentem sobre a causa do desconforto).

Vocês não querem o Ferrari aqui.

O que assisto aqui é uma guerra de conquista.

O Ferrari guerreia com ideias, certas ou erradas, mas ideias e palavras.

Vocês guerreiam com violencia, com cala-boca, com sai-fora, com "te mato, te
matei".

==================


Uma lista sobre CIENCIA não pode admitir leituras acientíficas de fenomenos.

E é isso que enfraquece o Takata.
Demais.

Como pensador, como cientista, como cidadão e como ser humano.
Ainda é tempo.
Sempre é tempo.



L.E.








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SUBJECT: Re: Lista Entornos da Ciência
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 12:52


Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora estou
bem melhor!

O que aconteceu com a Noosfera? No que consistiu o seu fracasso?
Interessa-me para evitar que se repita na Entornos.

Estou mandando umas mensagens longas, densas e críticas (e coloquei
uma "apresentação" longa e densa) exatamente para atrair gente que
curte uma argumentação mais longa, densa e crítica, evitar uma
hiperatividade ingênua e criar uma sinergia, uma tradição que
mantenha o criticismo em algum grau. Vamos ver o que acontece.

Abraços,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Não acredito! É o Roberto Belisário de volta a C-List?!
>
> Rapaz, você não imagina a falta que fez. Fizeram falta o seu
> conhecimento de física e o interdisciplinar, bem como a sua
> urbanidade, tolerância, paciência, simpatia, talento argumentativo
> etc. Em suma, desde a penúltima mensagem que vc enviou a C-list,
> faltou a sua "pessoa" muito querida.
>
> Vou me inscrever em sua lista de discussão agora. Colaborarei para
> que seja um sucesso: que não repita o fracasso da Noosfera e que
não
> culmine numa miscelânea hiperativa tal como é hoje a Acrópolis.
>
> Forte abraço,
> Manuel Bulcão
> ____________________
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> <rbdiniz@> escreveu
> >
> >
> > Caros,
> >
> > Acabo de criar a lista "Entornos da Ciência", cujo objetivo é
> prover
> > um espaço aos que querem discutir sobre assuntos não-científicos
ou
> > sobre assuntos de interpretação e filosofia da ciência e do
> > conhecimento, mas relacioná-los com a ciência. A idéia é (1)
> > desafogar um pouco a lista do "assédio" de debates circulares
sobre
> > tais temas e dar uma alternativa, ao invés de simplesmente
bloqueá-
> > los; e (2) tentar construir um espaço mais crítico para tais
temas
> do
> > que os normalmente encontrados na Internet.
> >
> > O endereço é:
> >
> > http://br.groups.yahoo.com/group/entornosdaciencia/
> >
> > e a descrição é:
> >
> > ENTORNOS EPISTEMOLÓGICOS DA CIÊNCIA - áreas relacionadas ou que
> > pretendem se relacionar com a ciência de algum modo (sustentação,
> > complementação, oposição). Inclui-se aí (1) filosofia da ciência
e
> > teorias do conhecimento; (2) áreas tradicionalmente classificadas
> > como não-científicas, como esoterismo, ocultismo e a religião. O
> > espaço é aberto para discussões sobre relações dessas áreas com a
> > ciência e é bem-vinda a participação de cientistas e não-
cientistas.
> >
> > POR "CIÊNCIA", entende-se aqui tanto as ciências naturais
(física,
> > química, biologia) como as sociais e as formais (matemática,
> lógica,
> > teoria da computação). Seus signficados também estão abertos para
> > discussão.
> >
> > SUGERE-SE evitar a postura de apenas tentar provar que o
> interlocutor
> > esteja errado e preferir a de tentar compreender o pensamento do
> > interlocutor, expor o seu próprio e procurar a compreensão mútua.
> >
> > SUGERE-SE fortemente levar-se em conta que diferentes áreas -
> > religião, ciência, esoterismo - não partilham dos mesmos
> pressupostos
> > sobre a legitimação do conhecimento (revelação, verificação
> empírica,
> > plausibilidade etc.). Isso pode ser a chave para melhor
interpretar
> a
> > mensagem do interlocutor e para a comunicação eficaz das idéias.
> >
> > EM CASO DE DEBATE PROLONGADO, ACALORADO E CIRCULAR, sugere-se
> evitar
> > a contestação frontal dos argumentos do interlocutor e, ao invés,
> > tentar identificar o que o mesmo realmente está querendo dizer.
> Para
> > isso, pode ser útil explorar a hipótese de que se esteja, sem
> > perceber, adotando tacitamente significados diferentes para
> palavras,
> > ou visões diferentes para conceitos usados por ambos, e tentar
> > identificar onde estão essas diferenças, de forma a se sair da
> > circularidade e voltar a um debate construtivo.
> >
> > AGRESSÕES VERBAIS podem ser punidas com a suspensão ou mesmo a
> > exclusão da lista.
> >
> > Abraços,
> > Roberto Belisário
> > Belo Horizonte - MG
> > Após longo e tenebroso inverno
> > (E vi que as coisas não mudaram muito...! rsrs)
> >
>




SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 13:02


Na África? Curioso. Interessante, pois é uma região com países com mais
de 20% da população com AIDS. África é grande; alguma idéia sobre em
que países isso acontece?

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
> O curioso é que a sindrome de retração genital ocorre hoje
> principalmente na África, que segundo o mito...




SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 13:23


Oi. Só para esclarecer, a criação da Entornos da Ciência, à qual você
parece se referir na sua "hipótese" (se eu não estiver
inadvertidamente metendo minha cachola numa bela e bem cerzida
carapuça), o foi por motivos muito mais antigos. O "fenômeno Ferrari"
é recorrente aqui, de diferentes formas. Entrei nesta lista há anos e
passei um tempão fora. Cheguei de volta pouco antes do fim da "crise
Ferrari", então não sei nada sobre ela.

Agora, eu sempre fiquei muito incomodado com a postura das pessoas
nesses casos - tanto de um "lado" quanto de outro. Na verdade, mesmo
quando o lado "não-científico" não está envolvido, a espécie de
argumentação daqui entre os próprios, digamos, "cientificistas" (por
falta de palavra melhor), que tende tão facilmente ao confronto, foi
um dos principais motivos que me fizeram sair da lista. Isso, apesar
de eu ser um dos cientificistas (e de às vezes me comportar também
dessa forma).

Gosto de conversar com "alienígenas" (sou físico) e de explorar os
limites epistemológicos da ciência de forma crítica; tenho inclusive
interesse em desenvolver, no futuro, um trabalho sobre os processos
pelos quais a física quântica "passa" da comunidade científica para
fora dela, incluindo especialmente as "apropriações" místicas,
esotéricas etc. Para isso, eu precisaria interagir com essa turma "do
outro lado". Mas aqui é impossível fazer essa interação do modo como
eu gostaria. Até porque trata-se de uma lista sobre ciência e isso só
poderia ser feito num espaço que permitisse também assuntos não-
científicos. Mas também não me sinto à vontade em certos espaços da
Internet onde há muito pouco criticismo. Então criei a lista para
isso.

Em um dia, os resultados estão me surpreendendo enormemente...

Abraços,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho
<lercarvalho@...> escreveu
(...)
> A HIPOTESE
>
> Minha hipótese é que não adianta essa recorrente ingenuidade
acientífica de criar um outro egroup, pra que lá o Ferrari possa
escrever o que bem entende, sem repressões.
>
> Ora, o Ferrari não está precisando disso, dessa piedade, dessa
esmola.
> Ele mesmo deve ter outros egroups e interlocutores.
> Ele não está implorando um egroup onde escrever.
>
>
> O problema é que ele quer convencer vocês.
> Ele não quer escrever em outro lugar.
> Ele quer escrever é aqui.
> E convencer vocês.
(...)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 15:49

Confira os links listados, Belisário.
http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/
Há registros em décadas recentes na China, sudeste asiático (Malásia,
Filipinas), Singapura, Índia, Sudão e Nigéria, pelo que lembro do que
li.

A AIDS não parece ter relação causal com a síndrome, exceto que tanto
a AIDS como a síndrome estão associadas à falta de educação científica
e a crenças supersticiosas.

Abraço e bom vê-lo de volta!

Mori

On Dec 27, 2007 12:02 PM, Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
>
> Na África? Curioso. Interessante, pois é uma região com países com mais
> de 20% da população com AIDS. África é grande; alguma idéia sobre em
> que países isso acontece?
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> <kentaro.mori@...> escreveu
>
> > O curioso é que a sindrome de retração genital ocorre hoje
> > principalmente na África, que segundo o mito...


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2007 17:18

voce quer dizer as CEITAS naoé filiz ano novo
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 27, 2007 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


Confira os links listados, Belisário.
http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/
Há registros em décadas recentes na China, sudeste asiático (Malásia,
Filipinas), Singapura, Índia, Sudão e Nigéria, pelo que lembro do que
li.

A AIDS não parece ter relação causal com a síndrome, exceto que tanto
a AIDS como a síndrome estão associadas à falta de educação científica
e a crenças supersticiosas.

Abraço e bom vê-lo de volta!

Mori

On Dec 27, 2007 12:02 PM, Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> wrote:
>
>
>
>
>
>
>
> Na África? Curioso. Interessante, pois é uma região com países com mais
> de 20% da população com AIDS. África é grande; alguma idéia sobre em
> que países isso acontece?
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> <kentaro.mori@...> escreveu
>
> > O curioso é que a sindrome de retração genital ocorre hoje
> > principalmente na África, que segundo o mito...




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2007 17:19

Francamente, não me interesso por essa história de "tamanho médio do pênis".
Afinal, qual é a motivação para um sujeito sair por aí medindo o pinto dos
outros? Ou é dedicação profissional demais, ou insegurança igualmente
demais.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 26, 2007 10:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


Oi,

No artigo "Todo Mundo em Pânico - Parte 2", o Kentaro escreveu:

"E falando em encolhimento de pênis, não podemos deixar de mencionar o
país de meus ancestrais, o Japão."

Essa história de que o pênis do japonês é o menor do mundo é mito. Pelo
menos é o diz um artigo da Superinteressante. Aliás, superinteressante
e, para nós brasileiros, traumatizante. Está lá escrito:

"Segundo o Journal of Sexology, a média japonesa é de 13 cm. No Brasil,
devido à grande miscigenação de raças, a média é de 12,4 cm."

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2007 19:02

o amor nao é isso alvaro pode nao ter ela vai te amar o tamanho nada quer dizer nao deje careta como se dizia no meu ten=mpo
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto (L)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 27, 2007 5:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


Francamente, não me interesso por essa história de "tamanho médio do pênis".
Afinal, qual é a motivação para um sujeito sair por aí medindo o pinto dos
outros? Ou é dedicação profissional demais, ou insegurança igualmente
demais.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 26, 2007 10:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2

Oi,

No artigo "Todo Mundo em Pânico - Parte 2", o Kentaro escreveu:

"E falando em encolhimento de pênis, não podemos deixar de mencionar o
país de meus ancestrais, o Japão."

Essa história de que o pênis do japonês é o menor do mundo é mito. Pelo
menos é o diz um artigo da Superinteressante. Aliás, superinteressante
e, para nós brasileiros, traumatizante. Está lá escrito:

"Segundo o Journal of Sexology, a média japonesa é de 13 cm. No Brasil,
devido à grande miscigenação de raças, a média é de 12,4 cm."

[]s
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2007 22:15


Quase que eu ia partir p/um comercial...:)
Mas deixo uma pequena dica:
- quanto mais pelos inteiros vc tiver, menor será a aparência da ferramenta. Não custa, portanto dar uma cortada, inclusive por quetão higiênica.
( pinguelos insignificantes, aparentarão impressionantes!! )
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lista Entornos da Ciência
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2007 22:50

> Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
> Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora estou
> bem melhor!

Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de se
esperar) da nossa mídia.

Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil junto com
outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv cultura, algo
mais ou menos assim:

"O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do que
qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém dirá isso na
tv, mas esta é a verdade."




GiL
Em Thu, 27 Dec 2007 11:52:13 -0300, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@oi.com.br> escreveu:

>
>
> O que aconteceu com a Noosfera? No que consistiu o seu fracasso?
> Interessa-me para evitar que se repita na Entornos.
>
> Estou mandando umas mensagens longas, densas e críticas (e coloquei
> uma "apresentação" longa e densa) exatamente para atrair gente que
> curte uma argumentação mais longa, densa e crítica, evitar uma
> hiperatividade ingênua e criar uma sinergia, uma tradição que
> mantenha o criticismo em algum grau. Vamos ver o que acontece.
>
> Abraços,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> <manuelbulcao@...> escreveu
>>
>> Não acredito! É o Roberto Belisário de volta a C-List?!
>>
>> Rapaz, você não imagina a falta que fez. Fizeram falta o seu
>> conhecimento de física e o interdisciplinar, bem como a sua
>> urbanidade, tolerância, paciência, simpatia, talento argumentativo
>> etc. Em suma, desde a penúltima mensagem que vc enviou a C-list,
>> faltou a sua "pessoa" muito querida.
>>
>> Vou me inscrever em sua lista de discussão agora. Colaborarei para
>> que seja um sucesso: que não repita o fracasso da Noosfera e que
> não
>> culmine numa miscelânea hiperativa tal como é hoje a Acrópolis.
>>
>> Forte abraço,
>> Manuel Bulcão
>> ____________________
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
>> <rbdiniz@> escreveu
>> >
>> >
>> > Caros,
>> >
>> > Acabo de criar a lista "Entornos da Ciência", cujo objetivo é
>> prover
>> > um espaço aos que querem discutir sobre assuntos não-científicos
> ou
>> > sobre assuntos de interpretação e filosofia da ciência e do
>> > conhecimento, mas relacioná-los com a ciência. A idéia é (1)
>> > desafogar um pouco a lista do "assédio" de debates circulares
> sobre
>> > tais temas e dar uma alternativa, ao invés de simplesmente
> bloqueá-
>> > los; e (2) tentar construir um espaço mais crítico para tais
> temas
>> do
>> > que os normalmente encontrados na Internet.
>> >
>> > O endereço é:
>> >
>> > http://br.groups.yahoo.com/group/entornosdaciencia/
>> >
>> > e a descrição é:
>> >
>> > ENTORNOS EPISTEMOLÓGICOS DA CIÊNCIA - áreas relacionadas ou que
>> > pretendem se relacionar com a ciência de algum modo (sustentação,
>> > complementação, oposição). Inclui-se aí (1) filosofia da ciência
> e
>> > teorias do conhecimento; (2) áreas tradicionalmente classificadas
>> > como não-científicas, como esoterismo, ocultismo e a religião. O
>> > espaço é aberto para discussões sobre relações dessas áreas com a
>> > ciência e é bem-vinda a participação de cientistas e não-
> cientistas.
>> >
>> > POR "CIÊNCIA", entende-se aqui tanto as ciências naturais
> (física,
>> > química, biologia) como as sociais e as formais (matemática,
>> lógica,
>> > teoria da computação). Seus signficados também estão abertos para
>> > discussão.
>> >
>> > SUGERE-SE evitar a postura de apenas tentar provar que o
>> interlocutor
>> > esteja errado e preferir a de tentar compreender o pensamento do
>> > interlocutor, expor o seu próprio e procurar a compreensão mútua.
>> >
>> > SUGERE-SE fortemente levar-se em conta que diferentes áreas -
>> > religião, ciência, esoterismo - não partilham dos mesmos
>> pressupostos
>> > sobre a legitimação do conhecimento (revelação, verificação
>> empírica,
>> > plausibilidade etc.). Isso pode ser a chave para melhor
> interpretar
>> a
>> > mensagem do interlocutor e para a comunicação eficaz das idéias.
>> >
>> > EM CASO DE DEBATE PROLONGADO, ACALORADO E CIRCULAR, sugere-se
>> evitar
>> > a contestação frontal dos argumentos do interlocutor e, ao invés,
>> > tentar identificar o que o mesmo realmente está querendo dizer.
>> Para
>> > isso, pode ser útil explorar a hipótese de que se esteja, sem
>> > perceber, adotando tacitamente significados diferentes para
>> palavras,
>> > ou visões diferentes para conceitos usados por ambos, e tentar
>> > identificar onde estão essas diferenças, de forma a se sair da
>> > circularidade e voltar a um debate construtivo.
>> >
>> > AGRESSÕES VERBAIS podem ser punidas com a suspensão ou mesmo a
>> > exclusão da lista.
>> >
>> > Abraços,
>> > Roberto Belisário
>> > Belo Horizonte - MG
>> > Após longo e tenebroso inverno
>> > (E vi que as coisas não mudaram muito...! rsrs)
>> >
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SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 02:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
> nao tem p o porque panica o mundo esta salvo pela ciencia

De fato não há motivo para pânico. Mas "o mundo está salvo pela
ciência" é um otimismo exagerado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 02:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Afinal, qual é a motivação para um sujeito sair por aí medindo o
> pinto dos outros?

Uma delas é produzir camisinhas de tamanho adequado ao padrão local.

Outra, de caráter menos aplicado, é aplicar a teoria da seleção sexual
em humanos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 02:59


Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e mais
radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o país
duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine, então, a
tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns aqui e
ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
Musharraf cair.

Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois líderes
opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu voltar do
exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu num
atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo teve
que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado. Já
Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.

Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam a
constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que ele
cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à calma.
Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob Marcos).

É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
várias vezes.

E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em guerra,
morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica de
fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
estou
> > bem melhor!
>
> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
se
> esperar) da nossa mídia.
>
> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil junto
com
> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv cultura,
algo
> mais ou menos assim:
>
> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
que
> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém dirá
isso na
> tv, mas esta é a verdade."




SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 03:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Com esta mensagem, vc tornar visível o autoritarismo que delatei
> recentemente. Vc o chama de fenômeno ferrari, eu o chamei de
> autoritarismo invisível. Mas vemos o mesmo fenômeno.

Autoritarismo é apenas um mapa, vc está confundindo mapa com território.

E se o UNIverso é UM e se a evolução UNIversal é UNIversal então o que
é autoritarismo (invisível)?

E se o UNIverso é UM e se a evolução UNIversal é UNIversal então o que
é que é que é está sendo delatado?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: O Paquistão é aqui: Ferrari affair
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 03:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu

Li-a instantes depois que soube do assassinato de Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora estou bem melhor!


===============



Bem...
as "mensagens" dela estavam incomodando.

Ela estava pretendendo atrair seguidores.

Ela tinha conflito de idéias, percepções e visões de mundo.

Se fosse um egroup, eles teriam deletado o email dela.

Como o Paquistão não é um egroup.
Como é impossivel deletar o email dela...
deletaram ela.


Esse é o fenômeno here, there & everywhere.

A diferença é apenas de quantidade.
A natureza da coisa é a mesma.



L.E.


========================


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Origens da apropriação da ciência pelas teorias espiritualistas
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 04:10


Caros,

Há algum tempo, eu tentava escrever algo sobre os processos pelos
quais os conceitos científicos acabam aparecendo, reinterpretados, em
textos esotéricos, místicos ou espiritualistas. Acabei produzindo o
texto abaixo. Divirtam-se.

---

Qual a origem das reinterpretações e apropriações de
conceitos científicos presentes em textos populares de cunho místico
ou esotérico?


1. OS GANCHOS DOS CIENTISTAS


Ora, textos relacionados com a ciência propriamente dita
podem conter "ganchos" que aram o terreno para interpretações
místicas e esotéricas de conceitos científicos. São textos de
divulgação, jornalísticos, etc. Logo de início, pude discernir pelo
menos dois grandes conjuntos distintos de tipos de ganchos. O
primeiro é produzido por cientistas discursando sobre suas próprias
áreas científicas. Contém três tipos de ganchos:

1 - Ganchos que consistem em interpretações que remetem
fortemente a tradições místico-esotéricas da cultura a que o próprio
autor pertence - ex.: identificação do Big-Bang com a Criação, feita
por muitos cientistas explicitamente.

2 - Afirmações estritamente científicas que podem remeter,
por associação, a conceitos muito usados em tradições esotéricas.
Ex.: "Na natureza, tudo vibra" (Marcelo Gleiser, "A dualidade onda-
partícula no mundo microscópico", Folha de S. Paulo de 13/09/1998),
que se identifica com o "tudo vibra" esotérico. A diferença com o
tipo 1 é que, neste, o gancho aparece por causa de uma identificação
de conceitos nomeados pela mesma palavra, na física e no esoterismo.
No caso 1, o próprio cientista invoca o conceito místico de Criação.
Outro exemplo: dimensões extras além das três conhecidas. Algumas
vezes reinterpretadas como o reconhecimento pela ciência de planos
superiores de existência.

3 - Um caso intermediário entre os casos 1 e 2: também
afirmações estritamente dentro da ciência que remetem, por
associação, a conceitos muito usados em tradições esotéricas, mas
agora por uma associação num nível mais profundo, mais elaborado do
que o do caso 2. Exemplos: o princípio da incerteza. Na física
clássica, uma medida feita por um observador sempre altera o objeto
observado; porém pode-se, em princípio, construir um aparelho
suficientemente preciso para fazer uma medida com a precisão
necessária. O princípio da incerteza diz que há um limite inferior
para tal precisão. O princípio da incerteza, então, redefine a
interação entre observador e coisa observada na física. A
impossibilidade de considerar separadamente observador e coisa
observada é um dos conceitos caros às teorias holísticas. Por isso, o
próprio princípio da incerteza serve como gancho para
reinterpretações nessas teorias.

Outro exemplo: a física moderna (relatividade e quântica)
tornaram mais evidente do que nunca o fato de que as ciências
empíricas não alcançam a essência das coisas-em-si, mas apenas
mostram suas características, como se comportam sob certas condições -
questões como o que é matéria? tempo? espaço? não têm resposta;
apenas questões do tipo: "como se comporta" a matéria. Isso abre
caminho para interpretações místicas que invocam planos superiores de
existência inacessíveis à experiência comum.

Esses ganchos aparecem em:

- Textos escritos pelos próprios cientistas;

- Textos escritos por não-cientistas baseados em informações
dos cientistas, como em textos jornalísticos;

- Na própria escolha das pesquisas que os cientistas fazem.
Essas escolhas são, grande parte das vezes, por motivos
essencialmente lúdicos (mesmo que eles o neguem).

Além desses, há um segundo conjunto de ganchos, produzidos
por cientistas discursando já diretamente sobre misticismo:

4 - Teorias de cunho místico formuladas por físicos como
Fritjof Capra, David Bohm, Amit Goswami.

5 - O modo como alguns cientistas famosos lidaram com a
relação entre ciência e não-ciência. Distingo dois grupos de casos
interessantes.

5.1. - Um, o dos físicos modernos, como Niels Bohr. Bohr é o
autor do princípio da complementaridade, em física, identificada por
várias pessoas com o princípio da harmonia dos opostos tipo Yin-Yang.
Quando ganhou o prêmio "Ordem do Elefante", do governo dinamarquês,
em 1947, por suas pesquisas, ele incluiu, no brasão de armas que
tinha que escolher, o símbolo do Yin-Yang (o que fez muitos cogitarem
que o princípio da complementaridade ter origem na filosofia chinesa,
mas parece que isso é uma interpretação forçada). Uma boa fonte é a
biografia "Niels Bohr's times in Physics, Philosophy and Politics",
de Abraham Pais, que conta essa história da Ordem do Elefante e
muitas outras. Não estou falando de cientistas autores de teorias
místicas e holísticas, como Amit Goswami, David Bohm ou Rupert
Sheldrake (Sheldrake é uma espécie de "Capra da biologia", com sua
teoria dos campos mórficos); esses enquadram-se no item 4 acima.

5.2. - Outro grupo é o dos cientistas renascentistas, como
Kepler e Copérnico, ou mesmo, mais para a frente, Newton. Isso não é
muito explorado pelos textos populares. Era um tempo em que não havia
uma separação tão rígida entre ciência e misticismo e entre ciência e
esoterismo. Assim, Kepler descobriu suas três leis (das quais Newton
deduziu sua lei da gravitação universal) de tanto observar a
regularidade dos astros, procurando sustentação para sua teoria da
harmonia das esferas - os astros literalmente emitem sons harmônicos
que os ouvidos humanos não podem perceber. Em certa parte do seu
livro "Harmonia Mundi", há um capítulo intitulado "quais planetas são
baixo, quais soprano, quais contralto e quais tenor?" - e ele
responde! Em outra fase de suas pesquisas, tentava inserir poliedros
regulares imaginários entre as esferas das órbitas dos planetas.

Newton, por sua vez, tem trabalhos em alquimia e teologia
(ver, por exemplo, Cohen e Westfall (org.), "Newton: textos,
antecedentes, comentários", ed. Contraponto, 2002). Copérnico, no
início do seu "Sobre as revoluções das orbes celestes", dá argumentos
místicos para "provar" que a Terra é redonda, que o Universo também o
é e que a Terra está no centro do Universo. Um livro que aborda essa
questão é "Religião e ciência no renascimento", de Klaas Woortmann,
Editora da UnB (1997), que inclui um capítulo intituluado "Inovação e
tradição; ciência e misticismo: as ambigüidades do renascimento". "O
homem e o Universo" (originalmente "Os sonâmbulos"), de Arthur
Koestler, faz um relato da história da cosmologia ocidental dos
gregos a Newton ressaltando as motivações não-científicas dos seus
protagonistas.


2. A COMPLEXIDADE DO PROCESSO

Os tais ganchos são explorados em textos populares sobre
misticismo, espiritualismo ou esoterismo que se apropriam de
conceitos científicos com reinterpretações específicas, ou mesmo que
tentam sustentar-se em afirmações científicas. Mas o processo de
difusão da ciência para o público através desses textos populares é
muitíssimo complexo. Os conceitos científicos passam da comunidade
científica para a mídia e são por ela selecionados e reinterpretados;
são novamente reinterpretados de diferentes formas quando atingem
diferentes setores do público, incluindo os autores dos textos
populares acima referidos; esses autores selecionam e interpretam os
conceitos à luz do ambiente intelectual em que se inserem; comunicam
suas teorias para o público também através da mídia, que novamente
interpreta e seleciona a seu modo, e o público novamente reinterpreta
e seleciona esses conceitos à luz de seu ambiente cultural.

Há mecanismos de feed-back nessa cadeia: uma certa
interpretação do público pode ser encampada pela mídia, que aumenta
drasticamente sua disseminação, podendo levar inclusive à introdução
de vícios de linguagem no discurso dos próprios cientistas ao
público. Os conceitos esotéricos e mísiticos usados nos textos
populares também passam por alterações desse tipo numa cadeia (a essa
altura melhor seria chamar de "rede") complexa, incluindo as
transformações surgidas quando pessoas não-especializadas absorvem na
cultura do século XXI conceitos forjados ao longo dos séculos
medievais e que são registrados (o pouco que é registrado, pois trata-
se de conhecimento *esotérico* - segredo) de forma simbólica, tendo
como referente elementos da cultura medieval. E, quando se trata de
filosofias místicas orientais, inclui-se a passagem do Oriente para o
Ocidente.




SUBJECT: Re: O Paquistão é aqui: Ferrari affair
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 04:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> A natureza da coisa é a mesma.

Continua com observações mal-feitas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Carta aos tiffosi
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 05:36

Com o devido perdão aos torcedores da ilustre casa de Maranello.

Prezados Tiffosi,

Supostos defensores dos fracos e oprimidos, supostos defensores da
liberdade de opinião, enfim defensores do Marcelo Ferrari.

Como alodenominado censor-mór, pediria para pensar nos seguintes:

- Que tipo de censura é imposta ao Ferrari quando suas mensagens são
publicadas na c-list? (Por favor, dê uma procurada no histórico da
lista, disponível em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages - pelas
mensagens de autoria de Ferrari.)

- Que tipo de liberdade de opinião é defendida se não se pode criticar
o que Ferrari escreve? A c-list seria democrática apenas se permitisse
que se acolhesse acriticamente os escritos ferrarianos ou elogiassem
os textos dele? Não pode falar q o q ele escreve é bobagem?

- Que tipo de conivência se tem com agressões qdo tto na lista como
fora dela se pede q autores de mensagens mais agressivas moderem no
linguajar?
Para caso mais recente:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66570
Uma intervenção extra-lista nesse sentido que resultou exatamente na
acusação contra o censor-mór nestes termos: "Vai defender o Ferrari
agora, quando sempre o humilhou? Pretende me eleger o intolerante da
lista, para se livrar de qualquer pecha?" - naturalmente não
identificarei o autor da mensagem (por mim considerado como um amigo meu).

- Que tipo de intolerância há, qdo o dito cujo está na lista desde
2002? Qtas vezes ele foi expulso nesse período? Zero mil, zerocentas
zerenta e zero vezes vírgula zero, zero, zero, etc.

- O que dirão desta mensagem - que não fala do Ferrari, mas do Amauri,
q tem exatamente o mesmo problema (?):
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/59792

- Autoritarismo invisível apenas no sentido de "dragão invisível na
garagem" ou "unicórnio cor-de-rosa invisível".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Origens da apropriação da ciência pelas teorias espiritualistas
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 08:03

toda ciencia excluindo aquela que é provda por uma formula deterninada é mistica (existe tormulas po definiças)ex. numero de avogadro 3,8vezes 10 a 23 de espoente(molrculas eou atamos prso moleculr e peso atomica(paraenconte-lo). e por ex. sem ser por dfiniçao O NUCLEO DA TERRA É INCANDECENTE SÓ PAR CUSA DO NIQUL E COBRE?TEM QUE HAVER REAÇOES DA FUSAO E FISSAO DE ELEMENTOS RADIOATIVOS (TNHO UM TRABALHO SOBE ISSO. QUANTO SER DE (Fe) e (Ni) PODEMOS SABER PELA ERURÇAO DE VILCCOENS TERRESTES E MARINHOS MAS SIA INCANDECENCIA TEM QUE HAVER REATIVIRIDADE.ABRAÇOS PRF.AMTONIO CARLOS HOPPNER
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 4:10 AM
Subject: [ciencialist] Origens da apropriação da ciência pelas teorias espiritualistas



Caros,

Há algum tempo, eu tentava escrever algo sobre os processos pelos
quais os conceitos científicos acabam aparecendo, reinterpretados, em
textos esotéricos, místicos ou espiritualistas. Acabei produzindo o
texto abaixo. Divirtam-se.

---

Qual a origem das reinterpretações e apropriações de
conceitos científicos presentes em textos populares de cunho místico
ou esotérico?

1. OS GANCHOS DOS CIENTISTAS

Ora, textos relacionados com a ciência propriamente dita
podem conter "ganchos" que aram o terreno para interpretações
místicas e esotéricas de conceitos científicos. São textos de
divulgação, jornalísticos, etc. Logo de início, pude discernir pelo
menos dois grandes conjuntos distintos de tipos de ganchos. O
primeiro é produzido por cientistas discursando sobre suas próprias
áreas científicas. Contém três tipos de ganchos:

1 - Ganchos que consistem em interpretações que remetem
fortemente a tradições místico-esotéricas da cultura a que o próprio
autor pertence - ex.: identificação do Big-Bang com a Criação, feita
por muitos cientistas explicitamente.

2 - Afirmações estritamente científicas que podem remeter,
por associação, a conceitos muito usados em tradições esotéricas.
Ex.: "Na natureza, tudo vibra" (Marcelo Gleiser, "A dualidade onda-
partícula no mundo microscópico", Folha de S. Paulo de 13/09/1998),
que se identifica com o "tudo vibra" esotérico. A diferença com o
tipo 1 é que, neste, o gancho aparece por causa de uma identificação
de conceitos nomeados pela mesma palavra, na física e no esoterismo.
No caso 1, o próprio cientista invoca o conceito místico de Criação.
Outro exemplo: dimensões extras além das três conhecidas. Algumas
vezes reinterpretadas como o reconhecimento pela ciência de planos
superiores de existência.

3 - Um caso intermediário entre os casos 1 e 2: também
afirmações estritamente dentro da ciência que remetem, por
associação, a conceitos muito usados em tradições esotéricas, mas
agora por uma associação num nível mais profundo, mais elaborado do
que o do caso 2. Exemplos: o princípio da incerteza. Na física
clássica, uma medida feita por um observador sempre altera o objeto
observado; porém pode-se, em princípio, construir um aparelho
suficientemente preciso para fazer uma medida com a precisão
necessária. O princípio da incerteza diz que há um limite inferior
para tal precisão. O princípio da incerteza, então, redefine a
interação entre observador e coisa observada na física. A
impossibilidade de considerar separadamente observador e coisa
observada é um dos conceitos caros às teorias holísticas. Por isso, o
próprio princípio da incerteza serve como gancho para
reinterpretações nessas teorias.

Outro exemplo: a física moderna (relatividade e quântica)
tornaram mais evidente do que nunca o fato de que as ciências
empíricas não alcançam a essência das coisas-em-si, mas apenas
mostram suas características, como se comportam sob certas condições -
questões como o que é matéria? tempo? espaço? não têm resposta;
apenas questões do tipo: "como se comporta" a matéria. Isso abre
caminho para interpretações místicas que invocam planos superiores de
existência inacessíveis à experiência comum.

Esses ganchos aparecem em:

- Textos escritos pelos próprios cientistas;

- Textos escritos por não-cientistas baseados em informações
dos cientistas, como em textos jornalísticos;

- Na própria escolha das pesquisas que os cientistas fazem.
Essas escolhas são, grande parte das vezes, por motivos
essencialmente lúdicos (mesmo que eles o neguem).

Além desses, há um segundo conjunto de ganchos, produzidos
por cientistas discursando já diretamente sobre misticismo:

4 - Teorias de cunho místico formuladas por físicos como
Fritjof Capra, David Bohm, Amit Goswami.

5 - O modo como alguns cientistas famosos lidaram com a
relação entre ciência e não-ciência. Distingo dois grupos de casos
interessantes.

5.1. - Um, o dos físicos modernos, como Niels Bohr. Bohr é o
autor do princípio da complementaridade, em física, identificada por
várias pessoas com o princípio da harmonia dos opostos tipo Yin-Yang.
Quando ganhou o prêmio "Ordem do Elefante", do governo dinamarquês,
em 1947, por suas pesquisas, ele incluiu, no brasão de armas que
tinha que escolher, o símbolo do Yin-Yang (o que fez muitos cogitarem
que o princípio da complementaridade ter origem na filosofia chinesa,
mas parece que isso é uma interpretação forçada). Uma boa fonte é a
biografia "Niels Bohr's times in Physics, Philosophy and Politics",
de Abraham Pais, que conta essa história da Ordem do Elefante e
muitas outras. Não estou falando de cientistas autores de teorias
místicas e holísticas, como Amit Goswami, David Bohm ou Rupert
Sheldrake (Sheldrake é uma espécie de "Capra da biologia", com sua
teoria dos campos mórficos); esses enquadram-se no item 4 acima.

5.2. - Outro grupo é o dos cientistas renascentistas, como
Kepler e Copérnico, ou mesmo, mais para a frente, Newton. Isso não é
muito explorado pelos textos populares. Era um tempo em que não havia
uma separação tão rígida entre ciência e misticismo e entre ciência e
esoterismo. Assim, Kepler descobriu suas três leis (das quais Newton
deduziu sua lei da gravitação universal) de tanto observar a
regularidade dos astros, procurando sustentação para sua teoria da
harmonia das esferas - os astros literalmente emitem sons harmônicos
que os ouvidos humanos não podem perceber. Em certa parte do seu
livro "Harmonia Mundi", há um capítulo intitulado "quais planetas são
baixo, quais soprano, quais contralto e quais tenor?" - e ele
responde! Em outra fase de suas pesquisas, tentava inserir poliedros
regulares imaginários entre as esferas das órbitas dos planetas.

Newton, por sua vez, tem trabalhos em alquimia e teologia
(ver, por exemplo, Cohen e Westfall (org.), "Newton: textos,
antecedentes, comentários", ed. Contraponto, 2002). Copérnico, no
início do seu "Sobre as revoluções das orbes celestes", dá argumentos
místicos para "provar" que a Terra é redonda, que o Universo também o
é e que a Terra está no centro do Universo. Um livro que aborda essa
questão é "Religião e ciência no renascimento", de Klaas Woortmann,
Editora da UnB (1997), que inclui um capítulo intituluado "Inovação e
tradição; ciência e misticismo: as ambigüidades do renascimento". "O
homem e o Universo" (originalmente "Os sonâmbulos"), de Arthur
Koestler, faz um relato da história da cosmologia ocidental dos
gregos a Newton ressaltando as motivações não-científicas dos seus
protagonistas.

2. A COMPLEXIDADE DO PROCESSO

Os tais ganchos são explorados em textos populares sobre
misticismo, espiritualismo ou esoterismo que se apropriam de
conceitos científicos com reinterpretações específicas, ou mesmo que
tentam sustentar-se em afirmações científicas. Mas o processo de
difusão da ciência para o público através desses textos populares é
muitíssimo complexo. Os conceitos científicos passam da comunidade
científica para a mídia e são por ela selecionados e reinterpretados;
são novamente reinterpretados de diferentes formas quando atingem
diferentes setores do público, incluindo os autores dos textos
populares acima referidos; esses autores selecionam e interpretam os
conceitos à luz do ambiente intelectual em que se inserem; comunicam
suas teorias para o público também através da mídia, que novamente
interpreta e seleciona a seu modo, e o público novamente reinterpreta
e seleciona esses conceitos à luz de seu ambiente cultural.

Há mecanismos de feed-back nessa cadeia: uma certa
interpretação do público pode ser encampada pela mídia, que aumenta
drasticamente sua disseminação, podendo levar inclusive à introdução
de vícios de linguagem no discurso dos próprios cientistas ao
público. Os conceitos esotéricos e mísiticos usados nos textos
populares também passam por alterações desse tipo numa cadeia (a essa
altura melhor seria chamar de "rede") complexa, incluindo as
transformações surgidas quando pessoas não-especializadas absorvem na
cultura do século XXI conceitos forjados ao longo dos séculos
medievais e que são registrados (o pouco que é registrado, pois trata-
se de conhecimento *esotérico* - segredo) de forma simbólica, tendo
como referente elementos da cultura medieval. E, quando se trata de
filosofias místicas orientais, inclui-se a passagem do Oriente para o
Ocidente.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 08:05

Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 2:59 AM
Subject: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)



Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e mais
radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o país
duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine, então, a
tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns aqui e
ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
Musharraf cair.

Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois líderes
opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu voltar do
exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu num
atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo teve
que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado. Já
Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.

Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam a
constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que ele
cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à calma.
Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob Marcos).

É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
várias vezes.

E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em guerra,
morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica de
fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
estou
> > bem melhor!
>
> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
se
> esperar) da nossa mídia.
>
> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil junto
com
> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv cultura,
algo
> mais ou menos assim:
>
> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
que
> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém dirá
isso na
> tv, mas esta é a verdade."





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 08:08

claro que nao penico paeque temos (H) PARA BILHOES DE anosNO SOL(VEGETAIS E FOTOSSINTESE)
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 2:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
> nao tem p o porque panica o mundo esta salvo pela ciencia

De fato não há motivo para pânico. Mas "o mundo está salvo pela
ciência" é um otimismo exagerado.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Boletim de Hist. e Filosofia da Biologia
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: Hermes <canal-hermes@yahoogroups.com>
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 11:45

JC e-mail 3415, de 20 de Dezembro de 2007.

34. Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHiB)
lança segundo número de boletim

Objetivo do "Boletim de História e Filosofia da Biologia" é divulgar
informações de interesse dos pesquisadores e estudantes interessados
em história e filosofia da Biologia

Com periodicidade trimestral, o boletim reúne informações atualizadas
sobre congressos e outros eventos relevantes (no Brasil e no
exterior), novas publicações da área (livros e revistas), informações
sobre teses e dissertações, informes sobre as atividades da ABFHiB,
bem como artigos curtos.

Acesse: http://www.abfhib.org/Boletim/

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=53255


SUBJECT: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 11:47

Você está mais que bem informado sobre o assunto, pelo que vejo. A
advertencia do Fisk era mesmo por conhecer essa situação explosiva.

Quanto ao fundamentalismo: Pra haver guerra, é preciso haver alguém ou
algum grupo que se porta de maneira irredutível, nao é? A partir daí, não
há negociação (embora possam simular o diálogo, para as câmeras).

Mas acredito que o radicalismo é potencializado por situações políticas
diversas, e de maneiras inusitadas. Nesse sentido, sugiro (supondo que
você não o viu) o documentário Power of Nightmares, em que grande parte do
radicalismo religioso moderno é explicado em detalhes, inclusive como ele
se alimentou de situações políticas desse tipo, muitas vezes impostas por
governos corruptos.

Mesmo para quem já conhece bem o assunto, vale pelas imagenss históricas ,
entrevistas com "participantes" dos processos, e pela visão abrangente do
autor do documentário.


Gil

Em Fri, 28 Dec 2007 01:59:44 -0300, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@oi.com.br> escreveu:

>
> Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
> paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
> laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e mais
> radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
> justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o país
> duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine, então, a
> tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
> mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
> Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
> também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
> vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns aqui e
> ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
> radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
> relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
> perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
> Musharraf cair.
>
> Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
> dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois líderes
> opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
> situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu voltar do
> exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu num
> atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo teve
> que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
> morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado. Já
> Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>
> Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
> emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam a
> constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que ele
> cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
> Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
> pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à calma.
> Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
> sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
> ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob Marcos).
>
> É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
> bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
> várias vezes.
>
> E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em guerra,
> morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica de
> fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
>> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
>> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
> estou
>> > bem melhor!
>>
>> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
> se
>> esperar) da nossa mídia.
>>
>> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil junto
> com
>> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv cultura,
> algo
>> mais ou menos assim:
>>
>> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
> que
>> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém dirá
> isso na
>> tv, mas esta é a verdade."
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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> Links do Yahoo! Grupos
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--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: RE: [ciencialist] Carta aos tiffosi
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 12:32

Olá Takata!



Por que vc não cita nesta thread as mensagens do ferrai que vc não aprova?
Por que vc não coloca o link pra essas mensagens? Talvez porque vc não
deixou que elas existissem, seria por isto? Aliás, não é de se espantar que
o professor está sempre sugerindo que as mensagens do ferrari sejam
deletadas do grupo.



Outra coisa nesta thread, por que vc não cita e nem coloca o link para as
mensagens que, ao invés de contra-argumentarem o que digo, apenas me xingam,
fazem ironias e falsas acusações? Porque vc aprova estas mensagens, e quando
envio uma resposta, argumentativa, como esta aqui, vc censura?





Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 15:32

Ufa, já não era sem tempo alguém ter um pouco mais de tempo e paciência para
dizer o que ocorre de fato com alguns donos da cientlist!
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 26, 2007 11:36 PM
Subject: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente


PRIMEIRO, A OBSERVAÇÃO DO FENOMENO

De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está cheio.

Ninguem se queixa dessas besteiras.
Simplesmente, deleta-se.

Tampouco são demasiadas as mensagens do Ferrari.
Não existe, definitivamente não existe isso do Ferrari sobrecarregar a
lista com mensagens.

O que sobrecarrega não são as mensagens do Ferrari, mas as mensagens que
comentam e respondem as mensagens do Ferrari.

Se o problema é "volume de mensagens", então... quem deveria ser posto pra
fora é o Takata, o Léo, o Oráculo e outros tantos que não param de responder
ao Ferrari.

Há contradições terríveis na descrição e na análise do fenomeno, por parte
dos cientistas e amigos da ciencia que participam desta lista.

Bem...
por este viés, pode parecer que vou aqui dar um parecer jurídico,
defendendo os direitos de um Ferrari injustiçado.

Não correrei esse risco.
Estou falando de CIENCIA.
A discussão sobre o FENOMENO FERRARI é um escárnio contra a ciência. E uma
ode ao arbítrio, à mentira, ao cinismo, à violencia, à fraude da ciencia.



A HIPOTESE

Minha hipótese é que não adianta essa recorrente ingenuidade acientífica
de criar um outro egroup, pra que lá o Ferrari possa escrever o que bem
entende, sem repressões.

Ora, o Ferrari não está precisando disso, dessa piedade, dessa esmola.
Ele mesmo deve ter outros egroups e interlocutores.
Ele não está implorando um egroup onde escrever.


O problema é que ele quer convencer vocês.
Ele não quer escrever em outro lugar.
Ele quer escrever é aqui.
E convencer vocês.


De outro lado, vocês aceitam todo tipo de mensagem imbecil, mas rejeitam
as do Ferrari (e mentem sobre a causa do desconforto).

Vocês não querem o Ferrari aqui.

O que assisto aqui é uma guerra de conquista.

O Ferrari guerreia com ideias, certas ou erradas, mas ideias e palavras.

Vocês guerreiam com violencia, com cala-boca, com sai-fora, com "te mato,
te matei".

==================


Uma lista sobre CIENCIA não pode admitir leituras acientíficas de
fenomenos.

E é isso que enfraquece o Takata.
Demais.

Como pensador, como cientista, como cidadão e como ser humano.
Ainda é tempo.
Sempre é tempo.



L.E.








================


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Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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Links do Yahoo! Grupos





SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 17:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho
<lercarvalho@...>
escreveu

> De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está
cheio.
> Ninguem se queixa dessas besteiras.

Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando tantas
vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão profanando a
Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão valor às minhas
queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer que nós temos a
Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em muitos aspectos
trata-se de uma lista excelente), haja vista que minhas queixas sequer
são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.

Uma de minhas queixas mais recentes pode ser lida em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65825

[ ]´s
Alberto, o "velho rabujento"
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 17:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu

> Uma intervenção extra-lista nesse sentido que resultou exatamente na
acusação contra o censor-mór nestes termos: "Vai defender o Ferrari
agora, quando sempre o humilhou? Pretende me eleger o intolerante da
lista, para se livrar de qualquer pecha?" - naturalmente não
identificarei o autor da mensagem (por mim considerado como um amigo
meu).

Pô, foi o melhor presente de Natal que recebi, mais legal que o par de
meias que a minha filha me deu: o Takata, enfim, me considera seu amigo!

Eu sabia que, debaixo da casca grossa de macaúba que é o jeitão do
Takata, havia uma polpa suculenta e doce. O problema foi quebrar o
envólucro ósseo: porrada e mais porrada.

Quando era menino (época em que comia castanhola, jamelão, coco-babão e
outras frutas de morcego), descobri que, depois da casca e da polpa da
macaúba, ainda existe, lá dentro, uma deliciosa castanha.

Bem, Takata, não vou insistir na castanha. A amizade basta! :-)

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 17:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu

> Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando
tantas vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão
profanando a Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão
valor às minhas queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer
que nós temos a Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em
muitos aspectos trata-se de uma lista excelente), haja vista que
minhas queixas sequer são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.

Manuel: Sinceramente, Mesquita, eu leio sim, e com muito boa vontade.
Só que não entendo perfeitamente o que vc escreve. Meu conhecimento
de Física é superficial, ao passo que você mergulha fundo no jargão -
linguagem técnica - e na matemática aplicada à Física. Eu, como um
sociólogo - que só recentemente aprendeu cálculo diferencial -, não
me vejo em condições nem de concordar com suas idéias nem de contestá-
las. Por isso, perdoe-me o silêncio.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 18:14

alberto faça sua queixa em pequenos e ricos trechos unm conto de historias nao da atendo de30 070 e-mail dia (velho rabugento)
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 5:01 PM
Subject: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho
<lercarvalho@...>
escreveu

> De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está
cheio.
> Ninguem se queixa dessas besteiras.

Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando tantas
vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão profanando a
Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão valor às minhas
queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer que nós temos a
Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em muitos aspectos
trata-se de uma lista excelente), haja vista que minhas queixas sequer
são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.

Uma de minhas queixas mais recentes pode ser lida em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65825

[ ]´s
Alberto, o "velho rabujento"
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2007 18:24


A mensagem citada pelo Alberto diz, em certo ponto: "Eu tenho a
impressão que um dos poucos ambientes científicos que
valoriza o criacionismo é a Ciencialist, posto que aqui adora-se
discutir esse assunto que de científico não tem nada, absolutamente
nada."

No entanto, creio que o problema não é o assunto em si, pois acredito
que deva fazer parte de uma lista sobre ciência discutir a
cientificidade e a não-cientificidade das coisas, sejam elas o
criacionismo, a wikka ou a mecânica quântica (até porque não há
consenso - há quem desclassifique a cientificidade de toda a física
moderna) -; o problema é a abordagem que se dá a essas discussões.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho
> <lercarvalho@>
> escreveu
>
> > De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está
> cheio.
> > Ninguem se queixa dessas besteiras.
>
> Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando
tantas
> vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão profanando a
> Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão valor às
minhas
> queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer que nós temos
a
> Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em muitos
aspectos
> trata-se de uma lista excelente), haja vista que minhas queixas
sequer
> são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.
>
> Uma de minhas queixas mais recentes pode ser lida em
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65825
>
> [ ]´s
> Alberto, o "velho rabujento"
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 19:41

ALBERTO FAÇA PERGUNTAS LEIA O TEZTO E DEPOIS FAÇA A PERGUNTAfico aguardando sua duvida fale oque acha e o que quer renguntar nao interessa de onde ou de quem
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 6:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente



A mensagem citada pelo Alberto diz, em certo ponto: "Eu tenho a
impressão que um dos poucos ambientes científicos que
valoriza o criacionismo é a Ciencialist, posto que aqui adora-se
discutir esse assunto que de científico não tem nada, absolutamente
nada."

No entanto, creio que o problema não é o assunto em si, pois acredito
que deva fazer parte de uma lista sobre ciência discutir a
cientificidade e a não-cientificidade das coisas, sejam elas o
criacionismo, a wikka ou a mecânica quântica (até porque não há
consenso - há quem desclassifique a cientificidade de toda a física
moderna) -; o problema é a abordagem que se dá a essas discussões.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho
> <lercarvalho@>
> escreveu
>
> > De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está
> cheio.
> > Ninguem se queixa dessas besteiras.
>
> Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando
tantas
> vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão profanando a
> Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão valor às
minhas
> queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer que nós temos
a
> Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em muitos
aspectos
> trata-se de uma lista excelente), haja vista que minhas queixas
sequer
> são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.
>
> Uma de minhas queixas mais recentes pode ser lida em
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/65825
>
> [ ]´s
> Alberto, o "velho rabujento"
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Chamado de Cthulhu… gravado
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 20:10

O Chamado de Cthulhu� gravado <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1102>

"Em 1997 uma equipe americana do NOAA captou um som totalmente desonhecido a
grande profundidade. O som tinha pot�ncia tal que foi ouvido por diferentes
microfones em um raio de 4,8km, alto demais para ser produzido por uma
baleia segundo alguns cientistas".

Continue lendo: Cthulhu fhtagn� ? <http://cet.haaan.com/?p=5>, do mais novo
blog participante do projeto HAAAN. � o "Cantos Escuros da Terra", ou
CET<http://cet.haaan.com/>,
abordando a criptozoologia.
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=554>Sim, Virginia, o Grande
Cthulhu existe Caro Editor, Eu tenho 8 anos. Alg...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=585> STR
na TV: Superpop O membro da STR Daniel Sottomaior estar� novamente no...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=515> STR
na TV: Superpop O membro da STR Carlos Bella ("APODman") ir� ao ar no...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=511>Lembrete: STR na TV hoje
Sujeito � imprevis�vel programa��o televisiva...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=114>Ador�vel Zerro (ou Bubra)
Raro h�brido de burro e zebra. "Natural", ist...

Postado em Criptozoologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=9>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1102#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Novo blog: “Noosfera”, de Renato Sabbatini
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2007 20:11

Novo blog: "Noosfera", de Renato
Sabbatini<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1103>

<http://www.sabbatini.com/renato//blog/>
O neurocientista Renato Sabbatini, presidente da SBCR<http://www.ceticos.org/>,
anuncia um novo blog:

Noosfera é a esfera do saber, um termo inventado por Teilhard de Chardin. É
o mesmo nome da coluna semanal sobre ciência, tecnologia e sociedade no
jornal Correio Popular de Campinas, que assinei por 10 anos. Parei em 2003,
por diversos motivos, mas estava sentindo saudades de escrever.

Pretendo colocar novos artigos regularmente (se possivel, semanalmente)
sobre temas variados, que irão do ceticismo científico à informática,
passando pela história da ciência e qualquer coisa que eu achar interessante
comentar. De preferência, aspectos críticos e de impacto social e econômico
da ciência e da tecnologia.

O endereço: http://www.sabbatini.com/renato//blog/

Ficarei muito feliz e honrado se você visitar o site e fizer seus
comentários e sugestões, no lugar apropriado para isso. Já venho colocando
alguns artigos, experimentalmente, desde novembro, então você já vai ter
alguma coisa para ler!

Não perca!
Veja também

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=440>Renato Sabbatini no Jô
Soares O neurologista Renato Sabbatini, fundador d...
- Renato Sabbatini no Programa do
Jô<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=933>Sabattini é presidente
da Sociedade Brasileira de Céticos e ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=642>Queda de meteoro no Rio
Grande Sul? Renato Sartori envia mais essa: "De a...
- Palestras Reflexões 2007 - I Jornada em defesa do pensamento
científico <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=967> A disciplina
de Metodologia Científica do Instituto de Geociê...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=581>Pequeno mistério
solucionado O Renato Sartori envia esse recorte de not�...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Ciência <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5> | Por Mori
Comente! <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1103#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 02:35


Homem,

Vocé é poeta?

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
<ahoppneret@...> escreveu
>
> Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 28, 2007 2:59 AM
> Subject: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
Lista Entornos da Ciência)
>
>
>
> Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
> paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
> laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
mais
> radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse
radicalismo
> justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
país
> duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
então, a
> tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
> mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
> Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
> também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas
faz
> vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
aqui e
> ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os
tais
> radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
> relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
> perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
> Musharraf cair.
>
> Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de
protestos
> dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
líderes
> opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
> situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
voltar do
> exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
num
> atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
teve
> que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
> morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.

> Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>
> Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
> emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
a
> constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
ele
> cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
> Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
> pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
calma.
> Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda
a
> sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
> ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
Marcos).
>
> É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas
atômicas,
> bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
> várias vezes.
>
> E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
guerra,
> morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
de
> fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
> >
> > > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
de
> > > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
> estou
> > > bem melhor!
> >
> > Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria
de
> se
> > esperar) da nossa mídia.
> >
> > Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
junto
> com
> > outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
cultura,
> algo
> > mais ou menos assim:
> >
> > "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior
do
> que
> > qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
dirá
> isso na
> > tv, mas esta é a verdade."
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 02:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Por que vc não cita nesta thread as mensagens do ferrai que vc não
> aprova? Por que vc não coloca o link pra essas mensagens? Talvez
> porque vc não deixou que elas existissem, seria por isto? Aliás, não
> é de se espantar que o professor está sempre sugerindo que as
> mensagens do ferrari sejam deletadas do grupo.

Usando de eufemismo, vc é muito bobão. Sim, é um xingamento, mas muito
mais leve do que as mentiras q vc profere a respeito de meu
comportamento como moderador.

As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu* diretório de
email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens merecem registro,
então o registro delas é de *sua* responsabilidade.

Os moderadores têm acesso ao registro de ação de moderação - o q
inclui deleção de mensagens. Fazendo um cruzamento é perfeitamente
possível verificar quais mensagens foram apagadas - não o conteúdo,
mas o autor da mensagem e o responsável pela rejeição, bem como as
respectivas datas. É trabalhoso, mas é perfeitamente possível.

As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A quase
totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em moratória.

> Outra coisa nesta thread, por que vc não cita e nem coloca o link
> para as mensagens que, ao invés de contra-argumentarem o que digo,
> apenas me xingam, fazem ironias e falsas acusações?

Os autores q enviaram mensagens ofensivas a vc - ou a outros membros -
foram devidamente notificados. Qto a ironias, qual o problema? Não se
pode fazer ironia? Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra
vc, se vc puder indicá-las poderemos analisar o caso.

> Porque vc aprova estas mensagens, e quando envio uma resposta,
> argumentativa, como esta aqui, vc censura?

Como pode ver, não há nenhuma censura. Não apenas essa sua mensagem
foi aprovada como diversas outras em q vc não cita censura (já q um
cético argumentaria q essa só foi aprovada porq falava q era censura).
Apenas para ficarmos nas mais recentes:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66670
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66551

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 02:53

Olá Renato

Renato: "Ufa, já não era sem tempo alguém ter um pouco mais de tempo e
paciência para dizer o que ocorre de fato com alguns donos da cientlist!"

Não é minha função, e nem é preciso, mas tenho defender os "donos da
ciencialist" de, mais uma, ladainha de "pobres vítimas" da "censura e
do materialismo ateu e cético".

Sim, a Ciencialist tem donos, proprietários e moderadores. Não é, ao
contrário do que alguns malucos parecem pensar, um serviço público, um
direito, um sistema "democrático" (nem a ciência o é), e o trabalho
feito pelos moderadores e por seus "donos" é legítimo, importante e
muito bem feito (inclusive quando me colocam em moderação!).

Os que desejam relatar suas crenças cegas, ou escrever absurdos sem pé
nem cabeça com ares de "grandes verdades" devem se lembrar que ao
entrar na lista concordaram com os termos de adesão.

Insatisfeitos podem procurar centenas, milhares na verdade, de outras
listas religiosas, filosóficas ou simplesmente malucas (tem doido para
tudo), onde podem discutir astrologia, ufologia, atlantida, motores
perpétuos (que estão "quase finalizados" e que vão deixar os pobres
cientistas e as leis da física com a cara no chão), o UNO 9e o Palio,
se desejarem), suas divindades preferidas, as provas lógicas do
monstro espaguete voador, etc, etc, etc.

A Ciencialist discute, debate, e mesmo critica ciência, nos termos
estritos desse conjunto de conhecimento, conhecimento que permite a
existência de computadores, Internet, expectativa de vida de mais de
80 anos e outros elementos da civilização tecnológica em que vivemos.

Sem o trabalho, árduo e constante, dos moderadores em relação a gente
como o Ferrari, esta lista teria acabado há tempos, perdido o sentido,
como muitas outras listas, que não conseguiram, em nome de uma noção
distorcida de "democracia e liberdade", controlar os trolls e os
malucos religosos.

Não prcisamos de fé ou de reliião para debater e entender ciência, não
precisamos de gente fazendo proselitismo religioso, não precismos de
gente fingindo ser "filósofo", mas que na verdade apenas escreve
textos pós-modernos sem nenhum significado real.

A lista não perderia nada sem os textos de lamento do Ferrari, que
posa de "vítima perseguida" o tempo todo. E mente, pois no início dos
debates, e basta consultar os arquivos da lista para confirmar, todos
tentaram, com educação, paciência e cuuidado, responder, ponderar,
explicar, argumentar, com ele, com a melhor das intenções.

E ele recusou todo e qualquer dialogo, pois só se satisfaria com a
aceitação de sua premissa básica: cientistas tolos materialistas e
"fisicistas" não enchergam a "verdade" que ele veio apresentar.

Uma lista cheia de "Ferraris" perderia a maior parte do bons
participantes, que debandariam para outros lugares da rede, onde
textos pós-modernistas e religosos cegos não tivessem a "liberdade" de
destruir o espaço alheio, com sua barbárie cega e sua ignorância
orgulhosa (não sei nada de ciência, mas vou dar palpites maravilhosos
assim mesmo, e criticar quem não aceitar tudo como "verdade verdadeira").

Chega, assim não dá. É possível alegar, em ciência, o que se desejar,
sem censura ou proibição, mas não é isso que o Ferrari e outros estão
fazendo. Para argumentar em uma lista de ciência é preciso faze-lo de
forma minimamente racional e ser capaz de defender seus argumentos com
evidências e razão, não com lamentos tolos e pose de vítima.

Prefiro que a lista perca 100 Ferraris que um Manuel, um Leo, um
Takata, um único participante valioso e capaz de contribuir de verdade
com nosso aprendizado.

Presto minha homenagem e apoio aos proprietários e moderadores da
Ciencialist!

Um abraço.

Homero

PS: Pensem no cenário, trágico, desta lista sem os partipantes
mencionados, e apenas o Ferrari a escrever "pérolas" e o Amauri a
"comentar" cada uma delas, e tremam.





SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 02:54


Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
migrando da física para a política internacional. Então, quando
aparece um tema assim, solto as tintas... :))

E concordo com o que você disse, do radicalismo ser potencializado
por situações políticas adversas; mas eu, cá da minha ousadia de
iniciante, acrescentaria que também o é por situações econômicas
demasiadamente adversas - ainda que as duas coisas estejam
imbricadas.

Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses. Ou mesmo os
massacres perpetrados pelos brasileiros na Guerra do Paraguai. Parece
haver algo mais aí. Será que, no caso de Ruanda (não no do Paraguai),
podemos falar em influência de um histórico muito longo de ataques -
um componente "atávico", transmitido culturalmente como é transmitido
culturalmente parte do racismo no Brasil pelas próprias nuances dos
comportamentos cotidianos dos pais?

Estou curiosíssimo pelo conteúdo do documentário. Obrigado pela dica.

Té,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Você está mais que bem informado sobre o assunto, pelo que vejo. A
> advertencia do Fisk era mesmo por conhecer essa situação explosiva.
>
> Quanto ao fundamentalismo: Pra haver guerra, é preciso haver
alguém ou
> algum grupo que se porta de maneira irredutível, nao é? A partir
daí, não
> há negociação (embora possam simular o diálogo, para as câmeras).
>
> Mas acredito que o radicalismo é potencializado por situações
políticas
> diversas, e de maneiras inusitadas. Nesse sentido, sugiro (supondo
que
> você não o viu) o documentário Power of Nightmares, em que grande
parte do
> radicalismo religioso moderno é explicado em detalhes, inclusive
como ele
> se alimentou de situações políticas desse tipo, muitas vezes
impostas por
> governos corruptos.
>
> Mesmo para quem já conhece bem o assunto, vale pelas imagenss
históricas ,
> entrevistas com "participantes" dos processos, e pela visão
abrangente do
> autor do documentário.
>
>
> Gil
>
> Em Fri, 28 Dec 2007 01:59:44 -0300, Roberto Belisário Diniz
> <rbdiniz@...> escreveu:
>
> >
> > Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
> > paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
> > laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
mais
> > radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
> > justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
país
> > duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
então, a
> > tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
> > mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
> > Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
> > também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
> > vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
aqui e
> > ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
> > radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
> > relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
> > perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
> > Musharraf cair.
> >
> > Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
> > dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
líderes
> > opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
> > situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
voltar do
> > exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
num
> > atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
teve
> > que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
> > morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.

> > Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
> >
> > Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
> > emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
a
> > constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
ele
> > cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
> > Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
> > pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
calma.
> > Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
> > sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
> > ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
Marcos).
> >
> > É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
> > bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
> > várias vezes.
> >
> > E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
guerra,
> > morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
de
> > fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
> >
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
> >>
> >> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> >> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
de
> >> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
> > estou
> >> > bem melhor!
> >>
> >> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
> > se
> >> esperar) da nossa mídia.
> >>
> >> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
junto
> > com
> >> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
cultura,
> > algo
> >> mais ou menos assim:
> >>
> >> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
> > que
> >> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
dirá
> > isso na
> >> tv, mas esta é a verdade."
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
>
>
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>




SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 03:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
> Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.

Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
seculares e acesso a meios eficazes de matança.

O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos para
botar a boca no trombone e se fazer ouvir.

800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro na
história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 03:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
> migrando da física para a política internacional.

Conhece este sítio web?

http://www.stratfor.com/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 03:12

Acho que as críticas a que ele se refere não são questões de física, mas
sim as críticas ás discussões sobre Criacionismo e um monte de outras
coisas que fogem ao escopo da ciência (como tal)

Gil

Em Fri, 28 Dec 2007 16:36:28 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@...> escreveu
>
>> Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando
> tantas vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão
> profanando a Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão
> valor às minhas queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer
> que nós temos a Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em
> muitos aspectos trata-se de uma lista excelente), haja vista que
> minhas queixas sequer são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.
>
> Manuel: Sinceramente, Mesquita, eu leio sim, e com muito boa vontade.
> Só que não entendo perfeitamente o que vc escreve. Meu conhecimento
> de Física é superficial, ao passo que você mergulha fundo no jargão -
> linguagem técnica - e na matemática aplicada à Física. Eu, como um
> sociólogo - que só recentemente aprendeu cálculo diferencial -, não
> me vejo em condições nem de concordar com suas idéias nem de contestá-
> las. Por isso, perdoe-me o silêncio.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
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> Links do Yahoo! Grupos
>
>



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 03:23

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Friday, December 28, 2007 4:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente

> > Alberto: Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me
> > queixando tantas vezes quantas julgar necessário. Sei que
> > continuarão profanando a Ciencialist com essas baboseiras [...]
> > minhas queixas sequer são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.

> Manuel: Sinceramente, Mesquita, eu leio sim, e com muito boa
> vontade. Só que não entendo perfeitamente o que vc escreve. Meu
> conhecimento de Física é superficial,...

Estou me referindo a queixas gerais, referentes a msgs sem teor
científico nenhum. Por exemplo, se alguém quiser discutir discos
voadores, tudo bem, desde que se analise o fenômeno sob o lado
científico. Que se proponha um modelo testável de disco voador. Ou
então, como me corrigiu o Belisário, que se discuta a
não-cientificidade do tema, mas não o tema em si.

> Eu, como um sociólogo - que só recentemente aprendeu cálculo
> diferencial -, não me vejo em condições nem de concordar com suas
> idéias nem de contestá-las. Por isso, perdoe-me o silêncio.

Eu digo o mesmo com relação a sua sociologia. Aliás, fiquei lhe
devendo uma sinopse de um de seus livros mas, sinceramente, não me
sinto em condições de comentá-lo numa revista acadêmica e muito menos
de criticá-lo. Digo apenas que gostei do livro e recomendaria a meus
amigos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 03:41


Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
(Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
menos de 1 ano.

E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
de bastidor.

Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
aquele massacre.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
de
> > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
>
> Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
> seculares e acesso a meios eficazes de matança.
>
> O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
> Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
para
> botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
>
> 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
na
> história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
> fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
> as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 04:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno.

Não vale apenas para a situação em várias regiões africanas, rixas
tribais estão na base de praticamente todas as guerras e conflitos ao
redor do globo.

> A existência da guerra é explicável, mas a absurda intensidade dela
> exige algo mais.

Algo q podemos analisar com olhos mais frios, pois o distanciamento
histórico nos permite um afastamento emocional. A batalha de Canas,
entre Roma e Cartago deixou algo ali por volta de 50 mil mortos em um
único dia (sim, militares em sua maioria), a bomba de Hiroxima matou
instantaneamente algo em torno de 70 mil pessoas (a maioria de civis -
e outras 40 mil em Nagasáqui alguns dias depois).

Basta haver meios eficientes - daí a equação: rixas tribais seculares
+ meios eficientes de matança. Sim, simplista, mas dá conta de boa
parte da história. (Com o desconto de que não era tão antiga assim a
rixa entre os EUA e o Japão - datando de 1853 com o ultimato do
almirante Perry.)

> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente
> para acordar a mídia.

Como disse Sheryl Crow a respeito do massacre dos kosovares: "no oil
to excavate". (Não que SC seja uma autoridade em geopolítica, claro.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 08:50

roberto genocidio e rinxas tribais nao sao esplicadas e nem discutidas vela a coreia do norte com erriquecimento de uraneo meia vida de bilhoes de ano (é um genocidio ) como explicar um fato desse estive converssando com presidente USA- justamente sobre isso genocidio de mihoes de ressoas e usa nada pode fazer pois umas bombas la seris o fim do mundo por radiaçso alfa(4,2) deta 0menos1) gama 00 entendeu as duvidas terao que ser diplomaticas.dr.antonio carlos hoppner
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 3:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)



Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
(Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
menos de 1 ano.

E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
de bastidor.

Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
aquele massacre.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
de
> > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
>
> Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
> seculares e acesso a meios eficazes de matança.
>
> O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
> Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
para
> botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
>
> 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
na
> história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
> fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
> as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 08:59

ser radical ja é desequilibrado ignorancia cientifica jaé fato naquela regiao temos que esperar os acontecimentos que nao vao ser bons nem construtivos graças o deus temos um buche no mundo diferente de um kennid(paz e amor)
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 2:54 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)



Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
migrando da física para a política internacional. Então, quando
aparece um tema assim, solto as tintas... :))

E concordo com o que você disse, do radicalismo ser potencializado
por situações políticas adversas; mas eu, cá da minha ousadia de
iniciante, acrescentaria que também o é por situações econômicas
demasiadamente adversas - ainda que as duas coisas estejam
imbricadas.

Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses. Ou mesmo os
massacres perpetrados pelos brasileiros na Guerra do Paraguai. Parece
haver algo mais aí. Será que, no caso de Ruanda (não no do Paraguai),
podemos falar em influência de um histórico muito longo de ataques -
um componente "atávico", transmitido culturalmente como é transmitido
culturalmente parte do racismo no Brasil pelas próprias nuances dos
comportamentos cotidianos dos pais?

Estou curiosíssimo pelo conteúdo do documentário. Obrigado pela dica.

Té,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Você está mais que bem informado sobre o assunto, pelo que vejo. A
> advertencia do Fisk era mesmo por conhecer essa situação explosiva.
>
> Quanto ao fundamentalismo: Pra haver guerra, é preciso haver
alguém ou
> algum grupo que se porta de maneira irredutível, nao é? A partir
daí, não
> há negociação (embora possam simular o diálogo, para as câmeras).
>
> Mas acredito que o radicalismo é potencializado por situações
políticas
> diversas, e de maneiras inusitadas. Nesse sentido, sugiro (supondo
que
> você não o viu) o documentário Power of Nightmares, em que grande
parte do
> radicalismo religioso moderno é explicado em detalhes, inclusive
como ele
> se alimentou de situações políticas desse tipo, muitas vezes
impostas por
> governos corruptos.
>
> Mesmo para quem já conhece bem o assunto, vale pelas imagenss
históricas ,
> entrevistas com "participantes" dos processos, e pela visão
abrangente do
> autor do documentário.
>
>
> Gil
>
> Em Fri, 28 Dec 2007 01:59:44 -0300, Roberto Belisário Diniz
> <rbdiniz@...> escreveu:
>
> >
> > Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
> > paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
> > laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
mais
> > radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
> > justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
país
> > duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
então, a
> > tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
> > mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
> > Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
> > também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
> > vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
aqui e
> > ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
> > radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
> > relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
> > perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
> > Musharraf cair.
> >
> > Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
> > dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
líderes
> > opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
> > situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
voltar do
> > exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
num
> > atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
teve
> > que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
> > morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.

> > Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
> >
> > Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
> > emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
a
> > constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
ele
> > cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
> > Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
> > pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
calma.
> > Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
> > sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
> > ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
Marcos).
> >
> > É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
> > bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
> > várias vezes.
> >
> > E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
guerra,
> > morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
de
> > fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
> >
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
> >>
> >> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> >> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
de
> >> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
> > estou
> >> > bem melhor!
> >>
> >> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
> > se
> >> esperar) da nossa mídia.
> >>
> >> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
junto
> > com
> >> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
cultura,
> > algo
> >> mais ou menos assim:
> >>
> >> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
> > que
> >> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
dirá
> > isso na
> >> tv, mas esta é a verdade."
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
>
>
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:01

ompare coa presidente da venesuela entendera tudo
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 2:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)



Homem,

Vocé é poeta?

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
<ahoppneret@...> escreveu
>
> Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 28, 2007 2:59 AM
> Subject: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
Lista Entornos da Ciência)
>
>
>
> Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
> paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
> laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
mais
> radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse
radicalismo
> justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
país
> duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
então, a
> tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
> mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
> Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
> também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas
faz
> vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
aqui e
> ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os
tais
> radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
> relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
> perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
> Musharraf cair.
>
> Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de
protestos
> dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
líderes
> opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
> situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
voltar do
> exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
num
> atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
teve
> que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
> morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.

> Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>
> Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
> emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
a
> constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
ele
> cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
> Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
> pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
calma.
> Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda
a
> sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
> ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
Marcos).
>
> É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas
atômicas,
> bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
> várias vezes.
>
> E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
guerra,
> morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
de
> fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
> >
> > > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
de
> > > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
> estou
> > > bem melhor!
> >
> > Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria
de
> se
> > esperar) da nossa mídia.
> >
> > Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
junto
> com
> > outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
cultura,
> algo
> > mais ou menos assim:
> >
> > "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior
do
> que
> > qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
dirá
> isso na
> > tv, mas esta é a verdade."
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:03

roberto esse vai e vem na politica sempre vai axistir queire ou nao
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 4:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno.

Não vale apenas para a situação em várias regiões africanas, rixas
tribais estão na base de praticamente todas as guerras e conflitos ao
redor do globo.

> A existência da guerra é explicável, mas a absurda intensidade dela
> exige algo mais.

Algo q podemos analisar com olhos mais frios, pois o distanciamento
histórico nos permite um afastamento emocional. A batalha de Canas,
entre Roma e Cartago deixou algo ali por volta de 50 mil mortos em um
único dia (sim, militares em sua maioria), a bomba de Hiroxima matou
instantaneamente algo em torno de 70 mil pessoas (a maioria de civis -
e outras 40 mil em Nagasáqui alguns dias depois).

Basta haver meios eficientes - daí a equação: rixas tribais seculares
+ meios eficientes de matança. Sim, simplista, mas dá conta de boa
parte da história. (Com o desconto de que não era tão antiga assim a
rixa entre os EUA e o Japão - datando de 1853 com o ultimato do
almirante Perry.)

> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente
> para acordar a mídia.

Como disse Sheryl Crow a respeito do massacre dos kosovares: "no oil
to excavate". (Não que SC seja uma autoridade em geopolítica, claro.)

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:07

tribos brasileiras de indios acontesse até genocidio em jovens imagine em regioes dae conflito (sede e fome)
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 3:06 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
> Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.

Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
seculares e acesso a meios eficazes de matança.

O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos para
botar a boca no trombone e se fazer ouvir.

800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro na
história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:20

a ciencia é para estudar e resquisar fenomenos naturais ou nao ror isso surgiu a ciencia descobrir pesquisar e achar.
----- Original Message -----
From: José Renato Terra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 3:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente


Ufa, já não era sem tempo alguém ter um pouco mais de tempo e paciência para
dizer o que ocorre de fato com alguns donos da cientlist!
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 26, 2007 11:36 PM
Subject: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente

PRIMEIRO, A OBSERVAÇÃO DO FENOMENO

De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está cheio.

Ninguem se queixa dessas besteiras.
Simplesmente, deleta-se.

Tampouco são demasiadas as mensagens do Ferrari.
Não existe, definitivamente não existe isso do Ferrari sobrecarregar a
lista com mensagens.

O que sobrecarrega não são as mensagens do Ferrari, mas as mensagens que
comentam e respondem as mensagens do Ferrari.

Se o problema é "volume de mensagens", então... quem deveria ser posto pra
fora é o Takata, o Léo, o Oráculo e outros tantos que não param de responder
ao Ferrari.

Há contradições terríveis na descrição e na análise do fenomeno, por parte
dos cientistas e amigos da ciencia que participam desta lista.

Bem...
por este viés, pode parecer que vou aqui dar um parecer jurídico,
defendendo os direitos de um Ferrari injustiçado.

Não correrei esse risco.
Estou falando de CIENCIA.
A discussão sobre o FENOMENO FERRARI é um escárnio contra a ciência. E uma
ode ao arbítrio, à mentira, ao cinismo, à violencia, à fraude da ciencia.

A HIPOTESE

Minha hipótese é que não adianta essa recorrente ingenuidade acientífica
de criar um outro egroup, pra que lá o Ferrari possa escrever o que bem
entende, sem repressões.

Ora, o Ferrari não está precisando disso, dessa piedade, dessa esmola.
Ele mesmo deve ter outros egroups e interlocutores.
Ele não está implorando um egroup onde escrever.

O problema é que ele quer convencer vocês.
Ele não quer escrever em outro lugar.
Ele quer escrever é aqui.
E convencer vocês.

De outro lado, vocês aceitam todo tipo de mensagem imbecil, mas rejeitam
as do Ferrari (e mentem sobre a causa do desconforto).

Vocês não querem o Ferrari aqui.

O que assisto aqui é uma guerra de conquista.

O Ferrari guerreia com ideias, certas ou erradas, mas ideias e palavras.

Vocês guerreiam com violencia, com cala-boca, com sai-fora, com "te mato,
te matei".

==================

Uma lista sobre CIENCIA não pode admitir leituras acientíficas de
fenomenos.

E é isso que enfraquece o Takata.
Demais.

Como pensador, como cientista, como cidadão e como ser humano.
Ainda é tempo.
Sempre é tempo.

L.E.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:22

tem muito e muito cientista diaraque tem um papel de mestrado e doutorado
comprado (cientista diaraque)
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 3:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


Acho que as críticas a que ele se refere não são questões de física, mas
sim as críticas ás discussões sobre Criacionismo e um monte de outras
coisas que fogem ao escopo da ciência (como tal)

Gil

Em Fri, 28 Dec 2007 16:36:28 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@...> escreveu
>
>> Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando
> tantas vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão
> profanando a Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão
> valor às minhas queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer
> que nós temos a Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em
> muitos aspectos trata-se de uma lista excelente), haja vista que
> minhas queixas sequer são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.
>
> Manuel: Sinceramente, Mesquita, eu leio sim, e com muito boa vontade.
> Só que não entendo perfeitamente o que vc escreve. Meu conhecimento
> de Física é superficial, ao passo que você mergulha fundo no jargão -
> linguagem técnica - e na matemática aplicada à Física. Eu, como um
> sociólogo - que só recentemente aprendeu cálculo diferencial -, não
> me vejo em condições nem de concordar com suas idéias nem de contestá-
> las. Por isso, perdoe-me o silêncio.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:32

feliz ano novo
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 8:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2


claro que nao penico paeque temos (H) PARA BILHOES DE anosNO SOL(VEGETAIS E FOTOSSINTESE)
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 2:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 2

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
> nao tem p o porque panica o mundo esta salvo pela ciencia

De fato não há motivo para pânico. Mas "o mundo está salvo pela
ciência" é um otimismo exagerado.

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 09:34

governo e gurra sao congruentes(guase iguais)
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 8:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 2:59 AM
Subject: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)

Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e mais
radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o país
duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine, então, a
tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns aqui e
ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
Musharraf cair.

Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois líderes
opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu voltar do
exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu num
atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo teve
que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado. Já
Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.

Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam a
constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que ele
cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à calma.
Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob Marcos).

É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
várias vezes.

E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em guerra,
morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica de
fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
estou
> > bem melhor!
>
> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
se
> esperar) da nossa mídia.
>
> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil junto
com
> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv cultura,
algo
> mais ou menos assim:
>
> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
que
> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém dirá
isso na
> tv, mas esta é a verdade."

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SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 10:35

Oi Belisário, Takata e demais,

O livro do Jared Diamond, "Colapso: como as sociedades escolhem o
fracasso ou o sucesso" (Ed. Record), traz uma avaliação bastante
interessante do caso de Ruanda (Cap. 10: Malthus na África: o genocídio
em Ruanda). Além do antigo ódio tribal, também havia grande escassez de
terras agricultáveis. Num país agrário, devido à superpopulação, chegou-
se ao ponto em que a média do tamanho das fazendas era de 0,57 hectares.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Takata e a política internacional.
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 11:52

Takata:

Permita-me iniciar seus comentários sobre a política mundial:

Qual é seu pensamento, hoje, sobre a influência de Mao sobre a China atual e as perspectivas para o futuro??

Vs. acompanha a produção de aço no mundo e principalmente na China e, o destino deste aço?

sds.,

silvio.

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 3:10 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
> migrando da física para a política internacional.

Conhece este sítio web?

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[]s,

Roberto Takata
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 12:46

Olá Takata!



TAKATA >>> Usando de eufemismo, vc é muito bobão. Sim, é um xingamento, mas
muito mais leve do que as mentiras q vc profere a respeito de meu
comportamento como moderador.



Se são mentiras, basta vc provar que são mentiras e pronto. Não é pra isto
que serve o método cientifico? Mas como lhe disse no outro email, vc é o
xerife e o criminoso ao mesmo tempo, ou seja, vc tem o poder nas mãos e o
usa em benefício do que lhe AGRADA ou DESAGRADA . E como não sou um dos que
desagrada, como sou um outsider, seu método cientifico é, de fato, o método
Takata. Se pelo menos vc reconhecesse isto e deixasse bem claro, tipo “Na
c-list só pode tópico e idéia que me AGRADA, o critério cientifico aqui sou
eu”, beleza. Mas não, vc se esconde atrás da ciência. Poe a culpa na
ciencia. O que acarreta na c-list virar
c-preferencias-do-takata-em-ciencia-list.



TAKATA >>> As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu* diretório
de email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens merecem registro, então
o registro delas é de *sua* responsabilidade.



Takata, depois sou eu que me faço de bobo.



Veja, Takata, o que estou afirmando, e relatando, pois só eu e vc podemos
saber disto, uma vez que vc é o censor e eu sou o censurado, é que vc deleta
as provas, que vc não deixa as mensagens chegarem até ao grupo. Vc mesmo
diz: “é perfeitamente possível verificar quais mensagens foram apagadas -
não o conteúdo“. Pois então, se vc bloquia (deleta) as mensagens por causa
do conteúdo, como provar que não era um conteúdo que deveria ser deletado?
Ou seja, se vc deleta as provas como elas podem existir?



TAKATA >>> As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A quase
totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em moratória.



E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! “quase
totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em moratória.”



Considere o seguinte, começo a debater um assunto, argumentando e tal, dai
vem o pessoal do joga-bosta-no-ferrari e começa a jogar todo o seu
pre-conceito emocional (que não admite que tem) pra cima de mim e do tópico.
Até ai tudo bem. Cada um com seu cada qual. Maaaaaaaaas... dai vc vai lá e
declara moratória aos meus tópicos como se fosse eu que estivesse jogando
aquele monte de bla-bla-bla (sem argumento) e tumultuando o grupo. Por fim,
fico impossibilitado de continuar meus tópicos e debater, enquanto o pessoal
do joga-bosta-no-ferrari (do qual vc faz parte) transita livre e solto por
onde bem e entende. Este seu comportamento descrito acima é o que o LE
chamou de “na base do cala a boca”. Ou seja, se vc mata a arvore na raiz
como falar dos frutos? Note que eu não entro no tópico de ninguém e fico
chamando a idéia dos outros nem os outros de imbecil e etc... Se entro no
tópico de alguém é sempre pra contra-argumentar alguma ideia. Então,
pergunto, que “mal” faço eu ao grupo, senão defender idéias que os
joga-bosta-no-ferrari não entendem, nem querem entender? E também, porque os
joga-bosta-no-ferrari são livres pra ficar jogando bosta no ferrari e todo
mundo, enquanto, eu, que estou aqui apenas pra debater idéias de forma
argumentativa, não posso fazer isto?



TAKATA >>> Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc, se vc
puder indicá-las poderemos analisar o caso.



Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz.



TAKATA >>> Como pode ver, não há nenhuma censura.



Sugiro re-ver sua visão.



Sugiro também, que encaminhe suas mensagens pra minha caixa postal antes de
posta-las no grupo, pra que eu decida se as aprovo ou não,

quem sabe experimentando um pouco do próprio veneno, você mude de visão.





Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 13:00


Xará: Você está certíssimo quanto ao necessário distanciamento
emocional. Apesar de, em ciências sociais em geral, muitas pessoas -
eu, inclusive - acharem que deve-se tentar um equilíbrio, por
diversas razões, mas que ficam para um próximo capítulo.

Repare, porém, que essa frase:

> rixas tribais estão na base de praticamente todas as guerras e
> conflitos ao redor do globo.

praticamente esvazia o poder descritivo e explicativo do conceito
de "rixas tribais", por sua excessiva generalidade. Pois, entendido
assim, ele não pode dar conta das diferenças entre os conflitos - e o
interessante em Ruanda, a dúvida que expus, é exatamente a sua
especificidade em relação a outros conflitos. É algo como dizer que o
conflito foi devido a posições irredutíveis entre as partes e ponto.
Está certo, mas não explica nada. Diferenças quantitativas
importantes podem implicar diferenças qualitativas importantes.

Ademais, ainda acho que você está estereotipando com esse negócio
de "rixas tribais" (eu e talvez uma torcida grande de historiadores,
que reagem exatamente contra o "abuso" de conceitos simplificadores
num assunto em que há tantas generalizações indevidas). Talvez seja
interessante explicitar o que entendemos pela palavra "tribal" nessa
expressão. Não vale "de tribo"... :) Pergunto por um significado que
justifique o seu uso generalizado para explicar causas de conflitos
no mundo todo.

Té,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras
africanas
> > de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
> > verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno.
>
> Não vale apenas para a situação em várias regiões africanas, rixas
> tribais estão na base de praticamente todas as guerras e conflitos
ao
> redor do globo.
>
> > A existência da guerra é explicável, mas a absurda intensidade
dela
> > exige algo mais.
>
> Algo q podemos analisar com olhos mais frios, pois o distanciamento
> histórico nos permite um afastamento emocional. A batalha de Canas,
> entre Roma e Cartago deixou algo ali por volta de 50 mil mortos em
um
> único dia (sim, militares em sua maioria), a bomba de Hiroxima matou
> instantaneamente algo em torno de 70 mil pessoas (a maioria de
civis -
> e outras 40 mil em Nagasáqui alguns dias depois).
>
> Basta haver meios eficientes - daí a equação: rixas tribais
seculares
> + meios eficientes de matança. Sim, simplista, mas dá conta de boa
> parte da história. (Com o desconto de que não era tão antiga assim a
> rixa entre os EUA e o Japão - datando de 1853 com o ultimato do
> almirante Perry.)
>
> > E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa
se
> > repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise

> > se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá,
200
> > mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente
> > para acordar a mídia.
>
> Como disse Sheryl Crow a respeito do massacre dos kosovares: "no oil
> to excavate". (Não que SC seja uma autoridade em geopolítica,
claro.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 14:18

Realmente, é muito difícil e muitas vezes nem é recomendável separar
economia, política, cultura, militarismo, entre outras coisas.

Alguns autores conseguem ajudar em muito nesse sentido, fornecendo uma
visão ampla sobre assuntos que , a depender da mídia, parecem
excessivamente vagos, divulgados de maneira descontextualizada.

Tive um bom exemplo disso ao assistir o video "Black Hawk Down" (sobre a
operação na somália), procurar informações no google sobre o assunto, e
depois de horas de descrições pra lá de caricatas, eu chegar ao relato de
um dos militares que participava nessa missão que misturava questãos
"humanitárias" com objetivos militares/políticos que nada tinham de
humanitários. Acabei procurando mais textos desse autor.
http://freedomroad.org/content/view/249/55/lang,en/

Outro que esclarece bem o entrelaçamento entre cultura, preconceitos,
política, militarismo, etc:
http://www.truthdig.com/dig/item/200601003_white_supremacism_sexism_militarism/

Enfim, descobri que há insistentes valores culturais envolvidos na
política internacional.

Suponha duas situaçõe identificas de conflito de baixa intensidade. Um
conflito de baixa intensidade na frança é considerado uma anomalia,
algazarra de arruaceiros. Um conflito *semelhante* em países de terceiro
mundo é considerado guerra tribal, guerra civil (ou início de),
desorganização típica, etc (independente de qual seja a origem ou processo
real dos conflitos). Dependendo do país (e do "Mindset" que define a
imagem que temos deles), a descrição varia. Não há mais "universalismos",
quando países e povos diferentes são colocados em paralelo. Universal é o
"nosso", não o dos outros.

Acho que é com isso que temos de tomar cuidado, ao analisar esses
conflitos em lugares dos quais pouco sabemos.

Obs: O documentário é ótimo, se quiser comentar, gostaria de conhecer seu
ponto de vista sobre o dito cujo, já que você parece estar muito bem
instrumentalizado no assunto.

Gil


Em Sat, 29 Dec 2007 01:54:34 -0300, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@oi.com.br> escreveu:

>
> Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
> migrando da física para a política internacional. Então, quando
> aparece um tema assim, solto as tintas... :))
>
> E concordo com o que você disse, do radicalismo ser potencializado
> por situações políticas adversas; mas eu, cá da minha ousadia de
> iniciante, acrescentaria que também o é por situações econômicas
> demasiadamente adversas - ainda que as duas coisas estejam
> imbricadas.
>
> Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
> Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses. Ou mesmo os
> massacres perpetrados pelos brasileiros na Guerra do Paraguai. Parece
> haver algo mais aí. Será que, no caso de Ruanda (não no do Paraguai),
> podemos falar em influência de um histórico muito longo de ataques -
> um componente "atávico", transmitido culturalmente como é transmitido
> culturalmente parte do racismo no Brasil pelas próprias nuances dos
> comportamentos cotidianos dos pais?
>
> Estou curiosíssimo pelo conteúdo do documentário. Obrigado pela dica.
>
> Té,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> Você está mais que bem informado sobre o assunto, pelo que vejo. A
>> advertencia do Fisk era mesmo por conhecer essa situação explosiva.
>>
>> Quanto ao fundamentalismo: Pra haver guerra, é preciso haver
> alguém ou
>> algum grupo que se porta de maneira irredutível, nao é? A partir
> daí, não
>> há negociação (embora possam simular o diálogo, para as câmeras).
>>
>> Mas acredito que o radicalismo é potencializado por situações
> políticas
>> diversas, e de maneiras inusitadas. Nesse sentido, sugiro (supondo
> que
>> você não o viu) o documentário Power of Nightmares, em que grande
> parte do
>> radicalismo religioso moderno é explicado em detalhes, inclusive
> como ele
>> se alimentou de situações políticas desse tipo, muitas vezes
> impostas por
>> governos corruptos.
>>
>> Mesmo para quem já conhece bem o assunto, vale pelas imagenss
> históricas ,
>> entrevistas com "participantes" dos processos, e pela visão
> abrangente do
>> autor do documentário.
>>
>>
>> Gil
>>
>> Em Fri, 28 Dec 2007 01:59:44 -0300, Roberto Belisário Diniz
>> <rbdiniz@...> escreveu:
>>
>> >
>> > Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
>> > paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
>> > laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
> mais
>> > radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
>> > justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
> país
>> > duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
> então, a
>> > tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
>> > mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
>> > Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
>> > também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
>> > vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
> aqui e
>> > ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
>> > radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
>> > relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
>> > perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
>> > Musharraf cair.
>> >
>> > Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
>> > dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
> líderes
>> > opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
>> > situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
> voltar do
>> > exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
> num
>> > atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
> teve
>> > que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
>> > morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.
> Já
>> > Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>> >
>> > Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
>> > emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
> a
>> > constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
> ele
>> > cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
>> > Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
>> > pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
> calma.
>> > Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
>> > sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
>> > ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
> Marcos).
>> >
>> > É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
>> > bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
>> > várias vezes.
>> >
>> > E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
> guerra,
>> > morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
> de
>> > fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>> >
>> > Belisário
>> >
>> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
>> >>
>> >> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
>> >> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
> de
>> >> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
>> > estou
>> >> > bem melhor!
>> >>
>> >> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
>> > se
>> >> esperar) da nossa mídia.
>> >>
>> >> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
> junto
>> > com
>> >> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
> cultura,
>> > algo
>> >> mais ou menos assim:
>> >>
>> >> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
>> > que
>> >> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
> dirá
>> > isso na
>> >> tv, mas esta é a verdade."
>> >
>> >
>> >
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>> > http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: LAMBOURGHINI, visto cientificamente
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 16:14



Pô, cansou!! Cheeegaa!! Pelo menos, mudem de nome ao se referir a certa marca de carro famoso. Isto é para provar aos céticos que encosto existe mesmo. E não larga. Quanto mais se quer deixar de discutir sobre, mais se discute.

[],s

Belmiro


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <rbdiniz@oi.com.br>, <entornosdaciencia@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 17:38


Belisário,
blz?Cuidado com o seu correspondente!
Juntamente com outro, trata-se do mais travado, frígido e infeliz ''moderador'' do ciencialist.
O dia que vc combinar com ele ou com o outro, sua lista estará sendo empobrecida.
É cínico e friamente mentiroso... tipo ''brasília''... se vc quiser, posso lhe retransmitir uma msg 100% fake! Só in-pressão.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 21:45

On Dec 29, 2007 2:23 AM, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> wrote:
> Estou me referindo a queixas gerais, referentes a msgs sem teor
> científico nenhum. Por exemplo, se alguém quiser discutir discos
> voadores, tudo bem, desde que se analise o fenômeno sob o lado
> científico. Que se proponha um modelo testável de disco voador. Ou
> então, como me corrigiu o Belisário, que se discuta a
> não-cientificidade do tema, mas não o tema em si.
>>>

Hmm... isso se refere às mensagens de minha autoria? Procuro repassar
apenas as que penso serem relevantes (em um post recente, sobre o
"disco voador eletromagnético" por exemplo, descrevia a idéia de uma
propulsão iônica, e alertava ser pouco prática, que a tive há uns dez
anos. Outras mensagens que envio costumam se relacionar com o
pensamento crítico).

Mas posso limitar mais os temas, por certo! Caso não apreciem uma
mensagem, por favor, manifestem-se... sou eu a fazer propaganda de
vários sítios, envio um volume grande de posts. Até agora,
honestamente, não sabia que desagradavam, inclusive a antigos e
respeitáveis membros da lista, como você Alberto.

Cordiais abraços,

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2007 21:55

Caro, Homero!
Enquanto a ciência da lista tiver dono vc vai continuar assim, vazio em sua
prolixidade.
É na ágora que as idéias se firmam ou são refutadas.
É assim que se exercita e se obtém sabedoria, além do conhecimento já
adquirido.
Já temos experiências suficientes de donos do saber para não aceitar seus
argumentos nada científicos.
Feliz Ano Novo!
Abraços
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 1:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


Olá Renato

Renato: "Ufa, já não era sem tempo alguém ter um pouco mais de tempo e
paciência para dizer o que ocorre de fato com alguns donos da cientlist!"

Não é minha função, e nem é preciso, mas tenho defender os "donos da
ciencialist" de, mais uma, ladainha de "pobres vítimas" da "censura e
do materialismo ateu e cético".

Sim, a Ciencialist tem donos, proprietários e moderadores. Não é, ao
contrário do que alguns malucos parecem pensar, um serviço público, um
direito, um sistema "democrático" (nem a ciência o é), e o trabalho
feito pelos moderadores e por seus "donos" é legítimo, importante e
muito bem feito (inclusive quando me colocam em moderação!).

Os que desejam relatar suas crenças cegas, ou escrever absurdos sem pé
nem cabeça com ares de "grandes verdades" devem se lembrar que ao
entrar na lista concordaram com os termos de adesão.

Insatisfeitos podem procurar centenas, milhares na verdade, de outras
listas religiosas, filosóficas ou simplesmente malucas (tem doido para
tudo), onde podem discutir astrologia, ufologia, atlantida, motores
perpétuos (que estão "quase finalizados" e que vão deixar os pobres
cientistas e as leis da física com a cara no chão), o UNO 9e o Palio,
se desejarem), suas divindades preferidas, as provas lógicas do
monstro espaguete voador, etc, etc, etc.

A Ciencialist discute, debate, e mesmo critica ciência, nos termos
estritos desse conjunto de conhecimento, conhecimento que permite a
existência de computadores, Internet, expectativa de vida de mais de
80 anos e outros elementos da civilização tecnológica em que vivemos.

Sem o trabalho, árduo e constante, dos moderadores em relação a gente
como o Ferrari, esta lista teria acabado há tempos, perdido o sentido,
como muitas outras listas, que não conseguiram, em nome de uma noção
distorcida de "democracia e liberdade", controlar os trolls e os
malucos religosos.

Não prcisamos de fé ou de reliião para debater e entender ciência, não
precisamos de gente fazendo proselitismo religioso, não precismos de
gente fingindo ser "filósofo", mas que na verdade apenas escreve
textos pós-modernos sem nenhum significado real.

A lista não perderia nada sem os textos de lamento do Ferrari, que
posa de "vítima perseguida" o tempo todo. E mente, pois no início dos
debates, e basta consultar os arquivos da lista para confirmar, todos
tentaram, com educação, paciência e cuuidado, responder, ponderar,
explicar, argumentar, com ele, com a melhor das intenções.

E ele recusou todo e qualquer dialogo, pois só se satisfaria com a
aceitação de sua premissa básica: cientistas tolos materialistas e
"fisicistas" não enchergam a "verdade" que ele veio apresentar.

Uma lista cheia de "Ferraris" perderia a maior parte do bons
participantes, que debandariam para outros lugares da rede, onde
textos pós-modernistas e religosos cegos não tivessem a "liberdade" de
destruir o espaço alheio, com sua barbárie cega e sua ignorância
orgulhosa (não sei nada de ciência, mas vou dar palpites maravilhosos
assim mesmo, e criticar quem não aceitar tudo como "verdade verdadeira").

Chega, assim não dá. É possível alegar, em ciência, o que se desejar,
sem censura ou proibição, mas não é isso que o Ferrari e outros estão
fazendo. Para argumentar em uma lista de ciência é preciso faze-lo de
forma minimamente racional e ser capaz de defender seus argumentos com
evidências e razão, não com lamentos tolos e pose de vítima.

Prefiro que a lista perca 100 Ferraris que um Manuel, um Leo, um
Takata, um único participante valioso e capaz de contribuir de verdade
com nosso aprendizado.

Presto minha homenagem e apoio aos proprietários e moderadores da
Ciencialist!

Um abraço.

Homero

PS: Pensem no cenário, trágico, desta lista sem os partipantes
mencionados, e apenas o Ferrari a escrever "pérolas" e o Amauri a
"comentar" cada uma delas, e tremam.





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SUBJECT: Enc: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 22:55

>>>Mori, continue do jeito que vem fazendo. Se melhorar estraga.
[]s. verner.

----- Mensagem encaminhada de Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> -----
Data: Sat, 29 Dec 2007 20:45:55 -0300
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

On Dec 29, 2007 2:23 AM, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> wrote:
> Estou me referindo a queixas gerais, referentes a msgs sem teor
> científico nenhum. Por exemplo, se alguém quiser discutir discos
> voadores, tudo bem, desde que se analise o fenômeno sob o lado
> científico. Que se proponha um modelo testável de disco voador. Ou
> então, como me corrigiu o Belisário, que se discuta a
> não-cientificidade do tema, mas não o tema em si.
>>>

Hmm... isso se refere às mensagens de minha autoria? Procuro repassar
apenas as que penso serem relevantes (em um post recente, sobre o
"disco voador eletromagnético" por exemplo, descrevia a idéia de uma
propulsão iônica, e alertava ser pouco prática, que a tive há uns dez
anos. Outras mensagens que envio costumam se relacionar com o
pensamento crítico).

Mas posso limitar mais os temas, por certo! Caso não apreciem uma
mensagem, por favor, manifestem-se... sou eu a fazer propaganda de
vários sítios, envio um volume grande de posts. Até agora,
honestamente, não sabia que desagradavam, inclusive a antigos e
respeitáveis membros da lista, como você Alberto.

Cordiais abraços,

Mori

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SUBJECT: P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2007 23:07

Olá Robertos..:-)

Roberto B.: " Talvez seja
> interessante explicitar o que entendemos pela palavra "tribal" nessa
> expressão. Não vale "de tribo"... :) Pergunto por um significado
que
> justifique o seu uso generalizado para explicar causas de conflitos
> no mundo todo."

Metendo o bedelho em uma interessante discussão, proponho uma
definição para o termo "conflitos tribais" que pode ser de alguma
ajuda na questão.

Seriam conflitos cuja origem primaria esta em discordâncias
etno/históricas muito distantes no passado das culturas em conflito.
Essa origem muitas vezes não pode mais ser identificada com
precisão, sendo um ódio quase atávico, culturalmente
reforçado por décadas ou séculos, que tende a se resolver de
forma brutal assim que uma das partes consegue acesso a mecanismos de
destruição muito superior ao da outra parte. E ambas as partes
sentem, de forma intensa, que a culpa e responsabilidade inicial é
sempre da outra parte (uma forma de "vendeta" entre sociedades).

Roberto T: "> > rixas tribais estão na base de praticamente todas as
guerras e
> > conflitos ao redor do globo."

Neste caso, em situação de conflito momentâneo, se não há o
"conflito tribal", um estranhamento mútuo já incorporado à
cultura e sociedade dos envolvidos, este "momento conflituoso" tende a
ser resolvido com acordos razoáveis (de forma menos intensa, seria
mais fácil resolver um conflito entre o Brasil e o Uruguai, que entre
o Brasil e a Argentina, sendo que qualquer concessão feita por nosso
governo a Argentina repercutiria muito mais - e mal ..:-).

Mas, quando o "conflito tribal" existe, não há muita chance de
acordo, e a solução violenta, guerra, desde que os lados pensem poder
"derrotar" com certa facilidade o outro, acaba sendo a opção
preferida.

Isso se aplicaria perfeitamente a explosão de violência na
Bósnia, e em Ruanda, mas também pode ser vista em guerras entre
França e Inglaterra, Japão e China, etc.

No caso específico de Ruanda também me espanta e assombra o
tamanho e o alcance da violência, mas acho que o momentâneo acesso
a armas de destruição massiva, somado a um momentâneo poder de
decidir sem restrições (com o abandono do contato com as estruturas
coercitivas do ocidente), resultaram nessa explosão.

Também penso que um fator acessório resultou em números
gigantes, a pulverização dos atos de violência, que foram se
"espalhando" como um rastilho de pólvora, com as histórias de
violência produzindo novos surtos, e grupos decidindo agir antes que
agissem contra eles.

A ruptura do tecido social, mais o ódio atavico/cultural, mais armas
capazes de decidir com ampla vantagem para quem as portasse (ter uma
metralhadora e munição é uma vantagem indescritível contra
pessoas desarmadas e sem treino ou preparo militar) e a inexistência
de reação devem ter sido um ambiente perfeito para a barbárie.

Em especial, a falta de reação. Em sociedades, mesmo as mais
violentas como a brasileira, atos de barbárie tem de ser seguidos por
fuga e tentativa de se esconder, pois alguma reação haverá. Em
Ruanda, depois de matar dezenas de pessoas, só era preciso continuar
a festa e encontrar mais pessoas para matar.

Isso também pode ser visto na Bósnia, com um frenesi completamente
sem controle de mortes e violência.

Um abraço.

Homero

>




SUBJECT: Viva o Ferrari e Feliz 2008 !!!
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 00:02

Graças ao Ferrari essa lista andou movimentada nesse ano. :)

Também colaboraram Takata, Léo e Homero, dentre tantos outros.

Tomara que em 2008 a coisa continue assim animada.

Abraços à todos e um ótimo 2008.
JC





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 00:08

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"
Sent: Saturday, December 29, 2007 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente

> honestamente, não sabia que desagradavam, inclusive a antigos e
> respeitáveis membros da lista, como você Alberto.

Falei em disco voador num sentido genérico, assim como poderia ter
falado de criacionismo, baboseirismo, ceticismo, religião, filosofia
pura (obviamente não a filosofia da ciência) etc. Por outro lado, as
suas msgs são, via de regra, informativas e não chegam a dar origem
àquelas horríveis threads de extensão incomensurável e quase sem
conteúdo científico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Takata e a política internacional.
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 01:08


Oi. A pergunta é para o Takata ou é para mim? É que quem disse que
está migrando para a política internacional fui eu e nós dois somos
Robertos... :)

Sobre a China, não arrisco nada, pois ando pensando mais sobre
África - da China, acompanho mais é seu papel na disputa pelo mercado
africano.

Té,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "SILVIO CORDEIRO"
<scordeiroes@...> escreveu
>
> Takata:
>
> Permita-me iniciar seus comentários sobre a política mundial:
>
> Qual é seu pensamento, hoje, sobre a influência de Mao sobre a
China atual e as perspectivas para o futuro??
>
> Vs. acompanha a produção de aço no mundo e principalmente na China
e, o destino deste aço?
>
> sds.,
>
> silvio.
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, December 29, 2007 3:10 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
Lista Entornos da Ciência)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que
estou
> > migrando da física para a política internacional.
>
> Conhece este sítio web?
>
> http://www.stratfor.com/
>
> []s,
>
> Roberto Takata
> Atividade nos últimos dias
> a.. 3Novos usuários
> Visite seu Grupo
> Yahoo! Mail
> Conecte-se ao mundo
>
> Proteção anti-spam
>
> Muito mais espaço
>
> Yahoo! Barra
> Instale grátis
>
> Buscar sites na web
>
> Checar seus e-mails .
>
> Yahoo! Grupos
> Crie seu próprio grupo
>
> A melhor forma de comunicação
>
> .
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 01:21

Olá, Oráculo.


Pelo menos no caso de Ruanda, superioridade tecnológica não foi um agente
tão importante quando poderiamos imaginar. O conflito escalou de maneira
impressionante, mas a tecnologia não era nada de impressionar. Grande
parte da ação foi feita usando facões.

Os Hutus nem mesmo estavam em desvantagem numérica. Pelo contrário, eram
maioria.

Acredito que o racismo - e a mídia - seja a principal "tecnologia" usada
numa situação de conflito e crise de recursos.




Gil

Em Sat, 29 Dec 2007 22:07:46 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:

> Olá Robertos..:-)
>
> Roberto B.: " Talvez seja
>> interessante explicitar o que entendemos pela palavra "tribal" nessa
>> expressão. Não vale "de tribo"... :) Pergunto por um significado
> que
>> justifique o seu uso generalizado para explicar causas de conflitos
>> no mundo todo."
>
> Metendo o bedelho em uma interessante discussão, proponho uma
> definição para o termo "conflitos tribais" que pode ser de alguma
> ajuda na questão.
>
> Seriam conflitos cuja origem primaria esta em discordâncias
> etno/históricas muito distantes no passado das culturas em conflito.
> Essa origem muitas vezes não pode mais ser identificada com
> precisão, sendo um ódio quase atávico, culturalmente
> reforçado por décadas ou séculos, que tende a se resolver de
> forma brutal assim que uma das partes consegue acesso a mecanismos de
> destruição muito superior ao da outra parte. E ambas as partes
> sentem, de forma intensa, que a culpa e responsabilidade inicial é
> sempre da outra parte (uma forma de "vendeta" entre sociedades).
>
> Roberto T: "> > rixas tribais estão na base de praticamente todas as
> guerras e
>> > conflitos ao redor do globo."
>
> Neste caso, em situação de conflito momentâneo, se não há o
> "conflito tribal", um estranhamento mútuo já incorporado à
> cultura e sociedade dos envolvidos, este "momento conflituoso" tende a
> ser resolvido com acordos razoáveis (de forma menos intensa, seria
> mais fácil resolver um conflito entre o Brasil e o Uruguai, que entre
> o Brasil e a Argentina, sendo que qualquer concessão feita por nosso
> governo a Argentina repercutiria muito mais - e mal ..:-).
>
> Mas, quando o "conflito tribal" existe, não há muita chance de
> acordo, e a solução violenta, guerra, desde que os lados pensem poder
> "derrotar" com certa facilidade o outro, acaba sendo a opção
> preferida.
>
> Isso se aplicaria perfeitamente a explosão de violência na
> Bósnia, e em Ruanda, mas também pode ser vista em guerras entre
> França e Inglaterra, Japão e China, etc.
>
> No caso específico de Ruanda também me espanta e assombra o
> tamanho e o alcance da violência, mas acho que o momentâneo acesso
> a armas de destruição massiva, somado a um momentâneo poder de
> decidir sem restrições (com o abandono do contato com as estruturas
> coercitivas do ocidente), resultaram nessa explosão.
>
> Também penso que um fator acessório resultou em números
> gigantes, a pulverização dos atos de violência, que foram se
> "espalhando" como um rastilho de pólvora, com as histórias de
> violência produzindo novos surtos, e grupos decidindo agir antes que
> agissem contra eles.
>
> A ruptura do tecido social, mais o ódio atavico/cultural, mais armas
> capazes de decidir com ampla vantagem para quem as portasse (ter uma
> metralhadora e munição é uma vantagem indescritível contra
> pessoas desarmadas e sem treino ou preparo militar) e a inexistência
> de reação devem ter sido um ambiente perfeito para a barbárie.
>
> Em especial, a falta de reação. Em sociedades, mesmo as mais
> violentas como a brasileira, atos de barbárie tem de ser seguidos por
> fuga e tentativa de se esconder, pois alguma reação haverá. Em
> Ruanda, depois de matar dezenas de pessoas, só era preciso continuar
> a festa e encontrar mais pessoas para matar.
>
> Isso também pode ser visto na Bósnia, com um frenesi completamente
> sem controle de mortes e violência.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>>
>
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SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 01:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Repare, porém, que essa frase:
>
> > rixas tribais estão na base de praticamente todas as guerras e
> > conflitos ao redor do globo.
>
> praticamente esvazia o poder descritivo e explicativo do conceito
> de "rixas tribais", por sua excessiva generalidade.

De certo modo sim. Mas, por outro lado, o interesse disso é exatamente
a generalização: hipóteses científicas devem ser preferencialmente
generalizáveis em sua aplicação. Claro q a sua generalização não deve
se dar à custa da testabilidade.

Um outro modo de dizer isso é a questão do "inimigo externo".
Considerando-se o cenário da evolução das sociedades humanas a partir
de grupos tribais - clãs, famílias, kins, etc. - e os prováveis
mecanismos de coesão desses pequenos grupos (alguns especulam q tais
mecanismos envolveriam religião, língua, culturas, aspectos
fenotípicos e quetais - e note-se a presença desses elementos nos
processos modernos de identificação grupal), não é de se estranhar se
tais elementos de coesão ao mesmo tempo exacerbassem as diferenças em
relação aos membros *externos* a esse grupo (podemos notar isso nos
processos de cisão religiosa, como o cristianismo a partir do
judaísmo, do protestantismo a partir do catolicismo, do contraste
entre o xiísmo e o sunismo... enfim, quem está *fora* desse processo
fica confuso com a capacidade de membros de cada grupo identificar os
membros do outro grupo - para um ocidental um chinês e um japonês são
intercambiáveis, mas pode ser ofensivo para um japonês ser chamado de
chinês e vice-versa).

[Isso tb se alia à tendência natural humana da categorização - podemos
ver isso, por exemplo, no modo como as manchetes a respeito de crimes
são dadas: "estudantes da USP são acusados de afogamento de calouro",
"pitbóis espancam executivo"... Os "estudantes da USP" são várias
coisas, ser estudantes da USP é uma característica eventual - haveria
várias outras características em comum ao grupo - por q *essa*
característica é enfatizada? Um jornalista poderia dar diversos
argumentos: justamente porq não se espera q estudantes universitários
- supostamente de nível sociocultural mais elevado - estivessem
envolvidos em crime (subjacente certas idéias a respeito da gênese da
violência, beirando a estereótipos ou mesmo preconceitos
socioeconômicos), o crime ocorreu nas instalações da universidade,
houve outro crime parecido antes, etc. Mas fica a questão da
necessidade de se identificar os atores/sujeitos a uma determinada
categoria.]

Então há tto um processo endógeno de identificação/exclusão, como um
processo exógeno de rotulação.

Na evolução das sociedades, então, o que teria ocorrido é a
transposição das questões estritamente tribais para questões de grupos
dentro de sociedades mais complexas - torcidas de futebol, grupos
ideológicos, partidos políticos, seitas religiosas, etc. O "nós" e o
"eles" se faz presente ainda hoje - e basicamente os mesmos elementos
de coesão/exclusão subjazem.

> Pois, entendido assim, ele não pode dar conta das diferenças entre
> os conflitos - e o interessante em Ruanda, a dúvida que expus, é
> exatamente a sua especificidade em relação a outros conflitos. É
> algo como dizer que o conflito foi devido a posições irredutíveis
> entre as partes e ponto. Está certo, mas não explica nada.
> Diferenças quantitativas importantes podem implicar diferenças
> qualitativas importantes.

O dístico "rixas tribais" + "meios eficientes de matança" é mais para
explicar a intensidade do morticínio. Claro q, para "detalhes" -
atinge crianças, idosos e mulheres? envolve tortura, escarificação,
mutilações? -, é preciso lançar mão de outros elementos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 01:39

O cara parece mais um bot...

[]s,

Robrto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Homem,
>
> Vocé é poeta?
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
> <ahoppneret@> escreveu
> >
> > Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado




SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 01:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> É cínico e friamente mentiroso... tipo ''brasília''... se vc quiser,
> posso lhe retransmitir uma msg 100% fake! Só in-pressão.

Por favor, retransmita essa mensagem.

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 02:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Se são mentiras, basta vc provar que são mentiras e pronto. Não é
> pra isto que serve o método cientifico? Mas como lhe disse no outro
> email, vc é o xerife e o criminoso ao mesmo tempo, ou seja, vc tem o
> poder nas mãos e o usa em benefício do que lhe AGRADA ou DESAGRADA .
> E como não sou um dos que desagrada, como sou um outsider, seu
> método cientifico é, de fato, o método Takata. Se pelo menos vc
> reconhecesse isto e deixasse bem claro, tipo "Na c-list só pode
> tópico e idéia que me AGRADA, o critério cientifico aqui sou
> eu", beleza. Mas não, vc se esconde atrás da ciência. Poe a culpa na
> ciencia. O que acarreta na c-list virar
> c-preferencias-do-takata-em-ciencia-list.

Bobão, eu já desmascarei diversas vezes suas mentiras a meu respeito.

Pense a respeito: se eu publicasse apenas tópicos q me agradam por q
*suas* mensagens são publicadas (mesmo com a chiadeira de outros membros)?

> TAKATA >>> As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu*
> diretório de email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens
> merecem registro, então o registro delas é de *sua*
> responsabilidade.
>
> Takata, depois sou eu que me faço de bobo.

Eu não disse q vc se faz de bobo, eu disse que vc *é* bobão.

> Veja, Takata, o que estou afirmando, e relatando, pois só eu e vc
> podemos saber disto, uma vez que vc é o censor e eu sou o censurado,
> é que vc deleta as provas, que vc não deixa as mensagens chegarem
> até ao grupo. Vc mesmo diz: "é perfeitamente possível verificar
> quais mensagens foram apagadas - não o conteúdo". Pois então, se vc
> bloquia (deleta) as mensagens por causa do conteúdo, como provar que
> não era um conteúdo que deveria ser deletado? Ou seja, se vc deleta
> as provas como elas podem existir?

Bobão, eu não deleto provas. Eu recuso mensagens q estão em desacordo
com as regras. Como eu disse, se vc acha q suas mensagens merecem
registro, a responsabilidade é sua. Não vou deixar passar mensagens em
desacordo com as regras para provar q elas estão em desacordo com as
regras.

As provas de q as mensagens recusadas não mereceriam ser recusadas
podem existir na medida em q não sou eu quem gera tais mensagens.

> TAKATA >>> As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A
> quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> moratória.
>
> E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E!
> "quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> moratória."

E então, bobão, onde está a censura? Eu aviso com antecedência que um
dado tópico está em moratória - quase sempre porq não rende mais.

> vai lá e declara moratória aos meus tópicos como se fosse eu que
> estivesse jogando aquele monte de bla-bla-bla (sem argumento) e
> tumultuando o grupo.

Vc nunca parou para pensar q com isso as agressões a vc cessam desse
modo. Tb nunca parou para pensar q quase sempre a última mensagem
liberada do tópico em moratória é sua.

Tb nunca parou para pensar em por q as pessoas terminam perdendo a
paciência com vc - não, a culpa não é necessariamente da falta natural
de paciência de seus interlocutores (muito pelo contrário).

Eu, por exemplo, perdi a paciência com vc qdo vc se recusou a
responder a uma pergunta q fiz a respeito da energia liberada por um
evento de fissão de urânio. O fato de vc ter enrolado para dar a
resposta numérica prova a sua falta de boa vontade. Nunca se dignou a
mandar a resolução (eu havia pedido explicitamente a resolução e não
apenas a resposta numérica final). Nunca se dignou a dizer
simplesmente: "Me desculpe, mas eu não sei."

Então, o seu papo vitimista como eu disse antes é um pé. Não se faça
de vítima. *Vc* é o responsável. *Vc* não deseja debate. *Vc* deseja
apenas espaço para falar as suas asneiras.

> Ou seja, se vc mata a arvore na raiz como falar dos frutos?

Q frutos? Traga o fruto.

> Note que eu não entro no tópico de ninguém e fico chamando a idéia
> dos outros nem os outros de imbecil e etc... Se entro no
> tópico de alguém é sempre pra contra-argumentar alguma ideia.
> Então, pergunto, que "mal" faço eu ao grupo, senão defender idéias
> que os joga-bosta-no-ferrari não entendem, nem querem entender? E
> também, porque os joga-bosta-no-ferrari são livres pra ficar jogando
> bosta no ferrari e todo mundo, enquanto, eu, que estou aqui apenas
> pra debater idéias de forma argumentativa, não posso fazer isto?

Pare com esse discurso vitimista. Assuma a *sua* responsabilidade.
*Vc* enrola. Sabe q suas redefinições arbitrárias de significados de
palavras causam problemas. E isso foi apontado com toda educação logo
no começo. Vc simplesmente ignora tais avisos e continua na sua
ladainha pseudofilosófica. O *seu* descontinuado desrespeito às
etiquetas do diálogo é que provocam certas reações. Determinadas
reações são prontamente coibidas pelos moderadores - já provei isso,
mas vc, como lhe é típico, prefere ignorar.

> TAKATA >>> Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc, se
> vc puder indicá-las poderemos analisar o caso.
>
> Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz.

Cole o endereço da mensagem e reproduza o trecho.

> TAKATA >>> Como pode ver, não há nenhuma censura.
>
> Sugiro re-ver sua visão.

Revi, re-revi e re-rerevi e continuo com a minha visão. Não há
censura. O que existem são regras e critérios.

> Sugiro também, que encaminhe suas mensagens pra minha caixa postal
> antes de posta-las no grupo, pra que eu decida se as aprovo ou não,
> quem sabe experimentando um pouco do próprio veneno, você mude de
> visão.

Sugestão considerada e descartada. Não se trata de veneno, mas sim de
discernimento. Moderação é um cargo de confiança. Eu não confio em seu
discernimento.

O seu pedido é algo como o juiz aceitar o julgamento do réu.

Mas se eu participasse de uma lista em q *vc* fosse o moderador
(alguns confiariam no seu discernimento), eu aceitaria as regras (ou
então nem participaria dela).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 05:53

Estou discutindo sobre os textos que escrevi sobre histerias coletivas
(ou doenças psicogênicas em massa, ou qual seja o termo), e um dos
argumentos envolve a provável histeria coletiva Pokemón no Japão em
1997, com 600 crianças hospitalizadas e até 12.000 com outros sintomas
após assistir a um desenho animado.

Pois bem, argumenta-se que o episódio pode ter envolvido histeria em
massa porque a única forma conhecida pela qual o desenho poderia
realmente causar convulsões e outros sintomas fisiológicos coerentes,
seria a epilepsia fotossensível, que tem uma incidência na população
de 1 em 5.000 pessoas. Façam-se as contas, e a menos que o episódio
tivesse sido assistido por um número indo de três a 60 milhões de
pessoas, tal causa não parece muito plausível para explicar _todas_ as
vítimas. Números de audiência sugerem um número de 1 milhão de
telespctadores, ainda três vezes menor que as 600 crianças
hospitalizadas.

Curiosamente, das 600 crianças hospitalizadas, justamente um terço
teve que receber maiores cuidados. Mas enfim.

Foi-me indicado contudo um estudo publicado na Nature Neuroscience que
dá a incidência de epilepsia fotossensível como de 0,5% a 0,8% entre
crianças de 4-14 anos. Valor extremamente alto, mais de uma ordem de
grandeza mais alto que os valores citados em outros trabalhos. O
estudo está em:
http://www.nature.com/neuro/journal/v3/n3/full/nn0300_259.html

E foi bem divulgado em mídias convencionais, como jornais e afins.
Talvez por isso, esses valores de incidência de epilepsia
fotossensível são reproduzidos em muitas outras fontes na internet.

Pelo que pude entender, a referência para esses valores no estudo é:
- Harding, G. F. A. & Jeavons, P. M. Photosensitive Epilepsy (Mac
Keith, London, 1994).

O estudo publicado na Nature não averiguou por si a incidência (já que
envolveu apenas ao redor de duas dezenas de sujeitos).

Pois bem, é possível ler essa referência original na Amazon (ou pelo
menos, a página 1 do livro). E lá vemos que:

http://www.amazon.com/gp/sitbv3/reader?asin=1898683026&pageID=S00G&checkSum=/Ogs47AOAPLsJqZO3rGSVNR9ypQavXz5otCRvSVSPzE=
"Os números de prevalência de epilepsia na população são similares
pelo mundo, ao redor de 0,5%, subindo para 0,8% em crianças de 5-14
anos (Pond et al. 1960, Cooper 1965, Rutter et al. 1970, Hauser et al.
1977, Zielinski 1988). Contudo, o diagnóstico de epilepsia não é
sempre acurado e é possível que essas sejam sobre-estimativas (...).
Em um relatório recente sobre fotossensitividade e convulsões
induzidas por jogos eletrônicos com tela (Fish et al. 1993) foi
declarado que há apropximadamente 300.000 pessoas na Grã Bretanha com
epilepsia estabelecida. Os autores descobriram fotossentividade em 10
por cento dos casos apresentando convulsões na fixa etária de 7-19
anos. Ao longo de um período de 12 anos, antes de 1975, em torno de
450 pacientes fotossensíveis nos foram indicados de uma área de
população de 5 milhões, o que sugere uma incidência de epilepsia
fotossensível de em torno de 1 em 10.000".

Vê-se que o valor de 0,5 a 0,8% é dado por Harding como a incidência
de epilepsia (todas as epilepsias, das quais as fotossensíveis são
apenas uma fração). O estudo publicado na Nature, e divulgado em notas
jornalísticas que foram até traduzidas no Brasil, confundiu o valor
entre epilepsia e epilepsia fotossensível. Este último, repetindo, é
apenas uma fração do primeiro.

Isto é, frisando, a epilepsia segundo Harding et al. incidiria em 0,5
a 0,8% (talvez menos, já que sugere que poderia estar sobre-estimado).
Já a fotossensível atingiria apenas 0,01% da população. Valor mais
coerente, embora menor, que o de outros estudos e fontes.

Sei que erros em estudos publicados não são exatamente raros. E
relendo novamente o estudo indicando erroneamente os valores,
percebe-se que há uma certa ambigûidade, e poderia ser um erro fruto
de várias versões -- infelizmente, as notas jornalísticas sobre o
estudo citam o valor incorreto sem qualquer ambigüidade.

Mas enfim, aos que tiveram a paciência de ler tudo isto, gostaria de
saber se não sou eu, um zé mané sem graduação, que não confundi ou não
entendi algo. Ou há realmente um erro naquele estudo publicado?

Agradecimentos de antemão (e também agora aos que leram tudo até aqui),

Mori


SUBJECT: A irracionalidade da Guerra (Era P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 05:55

Oi,

John Keegan, em seu livro "Uma História da Guerra" (Cia. das Letras,
2006), contesta a sentença "racionalista" de Clausewitz segundo a
qual "a guerra é a continuação da política por outros meios". Com
efeito, em muitas guerras, inclusive guerras modernas (a guerra de
extermínio perpetrada pelos nazistas no front oriental), a pura
ideologia parece se sobrepor às razões econômicas, políticas e
estratégicas. Uma frase de Keegan que cito em meu ensaio "A
Eloqüência do Ódio":

<<A guerra precede o Estado, a diplomacia e a estratégia (...) é
quase tão antiga quanto o próprio homem e atinge os lugares mais
secretos do coração humano, lugares em que o ego dissolve os
propósitos racionais, onde reina o orgulho, onde a emoção é suprema,
onde o instinto é rei.
(…)
A guerra abarca muito mais que a política, (...) é sempre uma
expressão da cultura, com freqüência um determinante de formas
culturais e, em algumas sociedades, é a própria cultura. — John
Keegan, "Uma História da Guerra", Companhia das Letras, 2006, pp. 18
e 30.>>

Segue, abaixo, um trecho do capítulo do supracitado ensaio em que
trato da questão. É longo:


O HORROR, O HORROR!...

"Há momentos em que tentar compreender se torna uma loucura."

Claude Lanzmann

(...)

Antes e depois do Holocausto ocorreram muitos outros genocídios;
como, por exemplo, o dos ameríndios pelos conquistadores espanhóis;
no início do século XIX, o perpetrado pelo rei zulu Tchak, que ceifou
a vida de mais de um milhão de membros de tribos mais fracas (cf. H.
Arendt, op. cit., p. 223); o massacre de dez milhões de nativos do
antigo "Estado Livre do Congo" (1877 – 1908) pelos asseclas do Rei
Leopoldo II da Bélgica; o morticínio sofrido pela comunidade armênia
do Império Otomano, iniciado em 24 de abril de 1915 (calcula-se em um
milhão o número de mortos); e, recentemente (1994), a morte de cerca
de oitocentos mil tutsis e hutus moderados por hutus radicais que se
apossaram do Estado de Ruanda.

Por que, então, sendo um entre muitos genocídios (alguns até com mais
vítimas), o Holocausto é o que mais impressiona, espanta e prende a
atenção? – Posso apontar como causas desse assombro, primeiro o fato
de ter sido ele perpetrado na Europa, o epicentro da civilização
ocidental, pelo Estado de uma nação de cultura sofisticada que
produziu alguns dos maiores gênios filo-iluministas dessa civilização
(Leibniz, Kant, Goethe, Schiller, Lessing…) e, se não com a
participação direta do povo – tese muito controversa sustentada por
Daniel J. Goldhagen –, certamente com a cumplicidade da esmagadora
maioria dos alemães.

Segundo, porque sua vítima, o povo judeu, contribuiu decisivamente
para a formação da concepção de mundo do Ocidente: não só da sua
religião – o judaísmo – surgiu o cristianismo como a Bíblia reteve
boa parte das escrituras judaicas, reunindo-as no "Velho Testamento",
ressaltando, ainda, que, conquanto algumas teses esdrúxulas afirmem o
contrário, Jesus era judeu. (Quanto ao antijudaismo cristão, trata-se
de uma hostilidade do tipo "ódio contra os pais" que, naturalmente,
tem por corolário o sentimento de culpa). Demais, há fortes vestígios
do judaísmo até mesmo nas modernas cosmovisões laicas, humanistas,
inclusive no materialismo ateu, em suma, nas ideologias seculares que
serviram e ainda servem às causas das duas classes fundamentais –
burgueses e proletários – do capitalismo industrial: um fenômeno
europeu que depois se irradiou por todo o mundo. Com efeito, graças à
religião de Moisés o velho mito grego do tempo circular foi
substituído pelo mito do tempo linear, irreversível e que avança até
o triunfo do Bem. Ora, a idéia de evolução (natural e histórico-
social) e, mais ainda, a de progresso, cultuadas tanto pelo social-
darwinismo como pelo liberalismo e, também, pelo
socialismo "científico", consistem, em larga medida, na secularização
desse mito e dessa escatologia. A propósito, é muito provável que as
imprecações "nada marxistas" de Marx contra os judeus e os
cristãos "judaizados" (puritanos, calvinistas…), inscritas em sua
obra juvenil "A Questão Judaica", sejam, em parte, conseqüência de um
recalque incompleto do reconhecimento dessa herança (ver, a respeito,
o capítulo deste ensaio "O Antijudaismo do Judeu de Trier").

O motivo maior do estupor, porém, é o seguinte: enquanto a todos os
outros morticínios se pode atribuir, sem muita dificuldade, alguma
razão objetiva, econômica ou geopolítica, as motivações do Holocausto
não só parecem ser de ordem puramente ideológica como extraídas de
uma ideologia folclórica, fantasmática, desprovida de bom senso,
apesar da caiação pseudocientífica.

Como afirmei antes, as ideologias que celebram o grupo (a classe-para-
si, a nação e a raça) em vez do homem particular (o empresário
empreendedor, o Homo œconomicus ou o "indivíduo como fim em si
mesmo") são, de fato, as mais adequadas para justificar os interesses
político-econômicos dos estratos de uma sociedade industrial
de "corporações" – i.e., formada por sociedades "anônimas", holdings,
trustes, cartéis, centrais sindicais com dezenas de milhões de
filiados, poderosos grupos de pressão e o "corpo" burocrático do seu
Estado "organizador" –. O racismo, portanto, sobretudo aquele com
pretensão científica, pode ser explicado em termos econômicos e
políticos: como a ideologia dos capitalistas financeiros e sua
tecnoestrutura, dirigentes de uma nação branca que necessitam de
áreas de influência (seja na África negra, na Ásia amarela, na
Eurásia braquicéfala…) para onde escoar suas mercadorias, seu capital
excedente e que lhes garantam o suprimento de matérias-primas. — Ou,
então, como na época atual de globalização, ideologia do
lumpemproletariado de países ricos, temeroso de perder os empregos
temporários para miseráveis imigrantes turcos, indianos, negros,
indonésios, latino-americanos e outros que tais.

Há um quê de razoabilidade, também, na exploração cínica pela elite
dirigente – ou pelo estrato social que almeja a hegemonia – de certos
preconceitos incrustados no senso comum, como é o caso do
antijudaismo, da judeofobia (esse "esnobismo de pobre", segundo
Sartre). Realmente, bodes expiatórios são de grande utilidade social,
principalmente em situações de crise.

Não há dúvidas, igualmente, de que a aristocracia e os grandes
capitalistas teutônicos procederam a cálculos rigorosos de custo-
benefício antes de apoiarem a nomeação de Hitler para Chanceler.
Estavam cônscios de que o Partido Nazista era um antro de celerados.
Mas a grande crise econômica que se arrastava desde o fim da Primeira
Guerra Mundial, que se agravara com o crack da Bolsa de Valores de
Nova York e atingira o clímax em 1931 quando os cinco maiores bancos
nacionais quebraram, o que ocasionou o fechamento de vinte mil
empresas – tal situação de caos alimentou sobremaneira o extremismo
político: o partido comunista e o nazista eram os mais votados. Nas
eleições de julho de 1932, o NSDAP recebeu 37% dos sufrágios,
tornando-se o maior partido alemão. Quando, no pleito subseqüente
(novembro de 1932), em conseqüência de um avanço da extrema-esquerda,
os nazistas obtiveram menos votos, "apenas" 32%, as classes
dominantes, temerosas de uma revolução operária que as desapossaria
dos seus bens, numa reação perfeitamente adequada à situação e,
portanto, "racional" (do ponto de vista dos seus interesses),
decidiram alavancar a carreira política do chefe do partido nazista:
através de Hjalmar Schacht (ex-presidente do Reichsbank), Franz von
Papen e outras eminências pardas, pressionaram o Presidente
Hindenburg a nomear Hitler chefe de governo. Imaginaram-se capazes de
monitorar o novo chanceler por meio de fios invisíveis, através de
placebos políticos. Hitler, no entanto, apesar de irracional não era
ingênuo nem estúpido, muito pelo contrário.

Diga-se, ainda, que opções políticas extremistas por parte do homem
comum não são necessariamente irracionais. É certo o que Isaiah
Berlin escreveu (op. cit, p. 25): que, ao se por em prática programas
radicais e de longo prazo de engenharia social, a única certeza será
o sacrifício. Por este motivo, razoável seria adotar o método de
engenharia gradual indicado por Popper, isto é, proceder a mudanças
apenas em pequenas escalas e somente àquelas cujos efeitos possam ser
monitorados, corrigidos e, em caso de fracasso completo, revertidos.
Ocorre que, como escrevi em outro ensaio:

Quando a conjuntura é de grande anomia social, a mera vida cotidiana
converte-se numa atividade de alto risco, de modo que não faz sentido
receitar estratégias cautelosas que impliquem reformas apenas no que
pode ser revertido, até porque, numa situação de desespero, a
reversão não significa outra coisa que a volta ao insuportável. (…)
em tal contexto, vale [i.e., é razoável] uma aposta mais arriscada
(…) – "Sombras do Iluminismo", Ed. 7Letras, Rio de Janeiro, 2006, p.
130.

Com a ascensão dos nazistas ao Poder em 30 de janeiro de 1933, deu-se
início ao famigerado "processo de arianização", o qual se estendeu,
após a deflagração da Segunda Guerra, aos territórios do Leste
Europeu anexados pela Wehrmacht. Consistiu esse processo, grosso
modo, no isolamento, deportação e expropriação dos bens e
propriedades dos judeus. A maioria dos que participaram
voluntariamente dessa violenta empreitada – não só alemães como
também lituanos, letões, bielo-russos, ucranianos e poloneses – foi
movida primariamente por seus odientos preconceitos anti-semitas ou
antijudaicos. Não poucos, porém, aqueles mais pragmáticos, sobretudo
comerciantes, agiram mais por ganância e, consequentemente, com a
mais fria "racionalidade": oportunisticamente, aproveitaram a ocasião
para se locupletarem às custas dos judeus enclausurados em guetos.
Estes, para não morrerem de fome, compravam comida a preços
elevadíssimos dos que viviam além do arame farpado. Numa entrevista
concedida à BBC (documentário The Nazis – 1997), Eugen Zielke, alemão
e comerciante que, na época, residia em Lodz, declarou com os olhos
marejados e a voz embargada: "O que eles [os 160 mil judeus do gueto
de Lodz] podiam fazer? Eles não podiam comer um anel. E se eu podia
comprar algo por cem marcos que valia cinco mil marcos, seria
idiotice não comprar. (…) A vida é assim. (…) Os poloneses
enriqueceram, os alemães enriqueceram, todos enriqueceram" (a grande
ironia é que uma das mais alegadas justificativas do anti-semitismo
consiste no suposto caráter venal do judeu: que enriquece graças à
usura, emprestando dinheiro a juros altos para camponeses em
dificuldades e exigindo como garantia seus meios de vida).

O que dizer, porém, das "razões" que levaram a cúpula do III Reich
(Himmler, Goering, Goebbels, Rosenberg, Heydrich e, acima de todos,
Hitler) a decidir pelo extermínio físico dos judeus da Europa?

* * *

No Protocolo de Wannsee – as normas estabelecidas, em 20 de janeiro
de 1942, para a Solução Final da questão judaica – alguns argumentos
de teor utilitário, foram apresentados a título de justificação da
matança: "incapacidade de alimentar tantos prisioneiros", "muitos
judeus sem utilidade" etc. Depois, alguns historiadores alemães (Götz
Aly e Susanne Heim), propuseram a hipótese de que o extermínio dos
judeus, ciganos e outros produtores/consumidores considerados como
desnecessários (luftmenschen) era parte essencial de um programa de
modernização para o leste europeu elaborado pelos tecnocratas do
Reich.

Robert. S. Wistrich, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém,
em sua obra já citada (Capítulo 8 – A Modernidade e o Genocídio
Nazista), desconstrói a conjetura acima e todas as outras que apontam
razões econômicas, geopolíticas ou logísticas de guerra.
Sucintamente, arremata:

E que lógica "moderna" justificaria o transporte, em tempo de guerra,
de 2.200 judeus da ilha de Rodes para Auschwitz-Birkenau, a mais de
três mil quilômetros de distância, a despeito de quaisquer outras
prioridades de transporte militar? Qual o sentido econômico e
político que havia na deportação de meio milhão de judeus húngaros
para Auschwitz-Birkenau, em 1944, quando o desembarque das Forças
Aliadas na Normandia e o avanço do Exército Vermelho na frente
oriental tornaram a derrota da Alemanha praticamente inevitável? Se o
objetivo nazista era a "modernização" social, por que deportar e
dizimar os judeus alemães, austríacos, italianos, holandeses e
franceses, altamente integrados e economicamente produtivos, longe de
se constituírem Luftmenschen? — Op. Cit., p. 294.
Quanto a Zygmunt Bauman, este eminente filósofo polonês não considera
o Holocausto um fenômeno pré-moderno, bárbaro, conseqüência de um
falhanço da Civilização. Também não compartilha do ponto de vista
do "antiiluminismo esclarecido" dos intelectuais da Kulturkritik,
segundo a qual o assassinato em massa dos judeus, levado a cabo de
forma "fabril" – os campos de extermínio como "fábricas" da morte –,
foi um produto "natural" e "normal" da Modernidade, sua "tendência
histórica". Para Bauman, o Holocausto é "uma possibilidade que a
Modernidade contém" e que pode ou não se realizar, possibilidade esta
aberta pela razão instrumental (devido à sua capacidade de
estabelecer distância e invisibilidade moral) e pela moderna
burocracia, mormente aquela desenvolvida pelos Estados que optaram
pela via prussiana de modernização. "A tendência de todas as
burocracias" – escreveu Bauman (op. cit., p. 1300 – "[é de] perderem
de vista o objetivo original e [de] se concentrarem em vez disso nos
meios – meios que transformam em fins". Acrescenta, ainda, que "com a
aproximação da derrota militar da Alemanha, o propósito original da
Endlösung (Solução Final) tornava-se cada vez mais irreal. O que
mantinha a máquina assassina em funcionamento então era unicamente
sua própria rotina e ímpeto" (ibidem).

Essa última asserção de Bauman é duvidosa, uma vez que a ordem de
Himmler – que não era um burocrata, como Eichmann, mas um político da
cúpula nazista e um "ideólogo" – de encerrar as atividades dos campos
de extermínios só foi dada no fim da guerra, em novembro de 1944.
Ademais, as "marchas da morte" perpetradas pela SS – que se seguiram
à determinação de Himmler – nada tinham a ver com "rotina e ímpeto"
burocráticos, mas com a decisão de "impedir que qualquer vítima
sobrevivesse para revelar o segredo terrível" (Robert S. Wistrich,
idem, p. 314). De resto, Bauman se esquece de que uma percentagem
considerável das vítimas do Holocausto, nada menos que 40%, morreram
não nas fábricas da morte, pelo método industrial "moderno", porém
mediante procedimentos arcaicos, primitivos e não-modernos. Nas
palavras de R. Wistrich, "pereceram de subnutrição, inanição e
doenças nos guetos, (…) escravizados até a morte em campos de
trabalho forçado, (…) tombaram em deportações, já no final da guerra
(…) ou foram executadas, barbaramente, em valas, trincheiras e
barrancos, sob a mira de metralhadoras, rifles e pistolas" (idem, p.
305).

Não há dúvida de que a obra de Zygmunt Bauman – "Modernidade e
Holocausto (1989)" – ilumina, como a lua cheia, a noite escura, ao
ponto de não mais nos guiarmos apenas pelo tato. Acredito, todavia,
que o autor subestima a autonomia da ideologia (em relação à
economia, à política…), o continuum entre a concepção arcaica
(antijudaismo cristão) e a moderna (anti-semitismo cientificista),
bem como a capacidade de a ideologia, em determinadas circunstâncias –
sob a égide do cesarismo, do absolutismo e do totalitarismo – de
determinar fortemente, conforme a sua lógica intrínseca, tanto a
economia como a política e a guerra.

Se o Holocausto e outras tragédias afins, entretanto, não são, como
pensa Bauman, "uma possibilidade da Modernidade", certamente que as
conquistas recentes da Civilização – a Ciência e sua presumida
neutralidade axiológica, a razão instrumental da gerência científica,
bem como a sua tecnologia que incrementou, de forma exponencial, as
forças de produção "e de destruição" – potencializam as pulsões
irracionais humanas eternamente latentes (impossíveis de serem
extirpadas) e sempre que estas encontram uma brecha ou uma rachadura
pelas quais podem se manifestar.

* * *

Hitler, um megalomaníaco que julgava a si mesmo o punho visível da
mão invisível da providência divina, que se jactava do seu
autodidatismo e da sua "infalível" intuição, desprezava os
especialistas e profissionais diplomados fossem eles tecnocratas,
militares de alta patente ou economistas. Quando o ministro da
fazenda Hjalmar Schacht (o promotor do "milagre econômico" nazista,
considerado, na época, um dos maiores peritos em finanças da sua
geração) comunicou ao Führer a necessidade de reformular a política
econômica centrada na produção de armamentos sob pena de uma recaída
na hiperinflação, o Ditador, furioso, exonerou-o, nomeando para o
ministério o "aviador" Hermann Goering. No final de 1941, o
comissário do Reich em Ostland, Heinrich Lohse, e alguns generais da
Wehrmacht informaram ao Ministério dos Territórios Ocupados a Leste
que não convinha a eliminação "imediata" de operários judeus
especializados, haja vista a inexistência de efetivos locais que os
substituíssem nas fábricas de armamentos e oficinas de reparo. A
resposta que obtiveram foi que "… Em princípio, considerações de
ordem econômica não devem ser levadas em conta na solução do problema
[judaico]". Des Führers Wunsch.

Há indícios fortes de que Hitler, desde o começo da sua carreira
política, anelava a guerra e, como ele próprio afirmou em janeiro de
1939, sua "conseqüência inevitável": o extermínio dos judeus. Não
podia, porém, externar com clareza a sua intenção antes de se
fortalecer o suficiente: concentrar em si todo o poder do Estado,
negociar revisões do Tratado de Versalhes (em junho de 1935, com o
Acordo Naval de Londres, obteve permissão de aumentar a frota alemã
para 425.000 toneladas), costurar alianças internacionais etc. Neste
ínterim, manteve um discurso mais "racional" ou não tanto radical.
Alegava reivindicar apenas a autodeterminação dos povos de língua
alemã e, num discurso pronunciado no Reichstag em maio de 1935 (um
mês antes do mencionado Acordo de Londres), chegou mesmo a se
declarar um pacifista por princípio – afirmou que "toda guerra vai
contra a seleção dos mais capazes", razão pela qual os nacional-
socialistas são "profunda e filosoficamente comprometidos com a paz"
(ver John Cornwell, "Os Cientistas de Hitler", Imago, Rio de Janeiro,
2003, pp. 79/80).

Tão-logo, porém, auferiu o acúmulo de forças que julgava necessário,
passou a agir de modo análogo (ou, talvez, de maneira homóloga) ao
peixe beta rufião. Vale dizer, a partir de então, consoante o sábio
bom senso, "procurou sarna para se coçar": empreendeu a
busca "apetitiva" de encontros agonísticos, por estímulos cuja
resposta seria inevitavelmente a guerra. Com efeito, em 29-30 de
setembro de 1938, estabeleceu-se o Acordo de Munique, em que o Reino
Unido e a França permitiram que a Alemanha anexasse a região dos
Sudetos – com população majoritariamente alem㠖, então sob domínio
tchecoslovaco, com a condição de que nenhuma outra exigência
territorial fosse feita. Manfred Schöder, ordenança da SS que
participou da comitiva alemã, afirmou que ouvira de assessores de
Ribbentrop, nos corredores do hotel, que Hitler havia dito: "Eles me
desviaram da minha guerra". Não, todavia, por muito tempo: cinco
meses depois, em 15 de março de 1939, o exército alemão ocupa o resto
da Tchecoslováquia. No mesmo dia, em resposta a essa agressão
imperialista, o primeiro-ministro do Reino Unido, Neville
Chamberlain, declara: "Se alguma tentativa for feita para mudar a
situação pela força, de forma que se mostre uma ameaça à
independência da Polônia, isto inevitavelmente iniciará uma
conflagração geral na qual este País estará envolvido". Em 1º de
setembro do mesmo ano, a Wehrmacht invade a Polônia.

Hitler, em suas racionalizações paranóides, transferia aos judeus
toda a responsabilidade pelas cada vez mais graves dissensões
internacionais. Martelava a idéia de uma conspiração judaica global
desenvolvida sub-repticiamente, de forma ubíqua e deliberadamente
ambígua (a oeste pelos grandes banqueiros, a leste pelos bolcheviques
e, na entranha do Terceiro Reich, por meio de partisans sabotadores).
Ao medo-ódio desligado e difuso do homem comum alemão, o Führer tinha
pronto em sua mente o objeto mais apropriado: um inimigo igualmente
difuso, multifacetado e onipresente.

Num discurso feito no Reichstag em 30 de janeiro de 1939 (sete meses
antes da eclosão do conflito bélico que ele próprio provocou), Hitler
selou o destino dos judeus ao afirmar:

Durante minha luta pelo poder, a raça judaica, mais do que todos, ria-
se de minhas profecias (…). O riso dos judeus beirava a gargalhada,
mas acho que, já faz algum tempo, o riso perdeu a graça. Hoje
falarei, novamente, como profeta: se os financistas internacionais de
origem judaica, dentro e fora da Europa, conseguirem mergulhar as
nações em outra guerra mundial, o resultado não será a bolchevização
da Terra e, portanto, a vitória dos judeus, mas o aniquilamento da
raça judaica na Europa — citado por Robert. S. Wistrich, op. cit., p.
109 (os negritos são meus).

No dia 11 de dezembro de 1941, quatro dias depois do bombardeio
japonês de Pearl Harbor, a Alemanha declara guerra aos Estados Unidos
(não o contrário, observe-se) e o conflito se torna mundial.

Na citação acima, realcei os termos "riso" e "gargalhada" por
vislumbrar neles um mecanismo de defesa do ego em operação, comum nas
psicoses, denominado por Melanie Klein de "identificação projetiva".
A suposta hilaridade da "judiaria", a meu ver, bem poderia ser a
risada sádica desse pogromista superlativo colocada dentro do objeto
do seu ódio – pois, desde o absurdo "Caso Dreyfus" (que teve início
no fim de 1894), a aviltada comunidade judaica européia não tinha
motivo algum para pilheriar com a loucura de qualquer anti-semita por
mais bufão que fosse; e também porque, nessa sentença de Hitler, jaz
implícito, como moral da história, o provérbio "quem ri por último ri
melhor".

Contra a tese de que o Holocausto não estava nos planos iniciais da
cúpula do Partido Nazista e de que o Führer foi "paulatinamente
levado pelas circunstâncias" a adotar a Solução Final, vários outros
pronunciamentos de Hitler podem ser citados. Por exemplo, num
discurso de abril de 1922 (Why Are We Anti-Semites), ele
afirmou: "Não pode haver meio-termo – há apenas duas possibilidades:
ou a vitória do ariano, ou a aniquilação do ariano e a vitória do
judeu". Como observou a historiadora norte-americana Lucy S.
Dawidowicz (The War Against the Jews – 1975), nesse Trecho "Hitler
omitiu da dupla antítese a expressão aniquilamento dos judeus"; que
essa "elisão era um sinal para os cognoscenti"; que "a citação real",
dita "veladamente" é: "ou a vitória do ariano e aniquilação do judeu,
ou a aniquilação do ariano e vitória do judeu" (ver Ron
Rosenbaum, "Para Entender Hitler: A Busca das Origens do Mal",
Record, Rio de Janeiro, 2002, p. 577). Ainda segundo Dawidowicz,
esse "lapso" não consiste num ato falho, isto é, numa manifestação
espasmódica e ocasional de uma vontade inconsciente, tratando-se, na
verdade, de uma elisão deliberada. Desta forma ela explica:

Como é que se defende publicamente uma idéia ou um programa cuja
novidade reside em seu extremo radicalismo? Por mais anti-semita que
fosse a Munique de 1919 e 1920, a transformação explícita de um
slogan como "Juda verrecke" [os judeus devem morrer] em um programa
político prático teria atraído a censura das autoridades locais e
desacreditado o incipiente movimento nacional-socialista, mesmo entre
anti-semitas convencionais. Nessa situação, Hitler valeu-se de um
recurso consagrado pelo tempo – o uso da linguagem hermética. Em
todos os períodos da história em que o governo ou a sociedade põem
limites à discussão pública, os que querem contornar a censura
recorrem ao uso da linguagem hermética. — Citado por Ron Rosenbaum,
op. cit., p. 571.

Num discurso realizado para soldados da SS alguns dias antes da
invasão da Polônia – o famoso "discurso secreto" de agosto de 1939 –
Hitler dá mostra da sua absoluta falta de inibições para perpetrar
assassinatos em massa. Ele assim falou:

Nossa força está em nossa rapidez e em nossa brutalidade. Gêngis
Khan, de sua livre e espontânea vontade, ordenou que milhões de
mulheres e crianças fossem mortos, e fez isso com o coração leve. A
História vê nele apenas um grande estadista. Assim, por enquanto,
enviei para o leste apenas minhas unidades da Caveira, com ordens de
matar, sem dó nem piedade, todos os homens, mulheres e crianças de
raça ou linhagem polaca. Só dessa maneira conseguiremos o espaço
vital de que necessitamos. Quem, nos dias de hoje, ainda fala do
extermínio dos armênios? — Citado em Breitman, "Architect of
Genocide", p. 43, in Ron Rosenbaum, idem, p. 297 (os negritos são
meus).

Decerto que o trecho acima não faz nenhuma referência aos judeus.
Todavia, a invasão da Polônia pôs nas mãos de Hitler milhões daqueles
que ele prometera aniquilar se uma nova grande guerra fosse iniciada:
os judeus, considerados pelos nazistas não só como subumanos
(untermenschen) – caso dos eslavos – mas também como anti-humanos.

Para Hitler e seus mais íntimos colaboradores, a Questão Judaica não
era um problema unicamente europeu, não consistindo, portanto, a
sua "solução total" (Gesamtlösung) tão-somente em uma estratégia de
política populacional ou de modernização do leste da Europa sob
ocupação alemã. A propósito, pouco antes da Conferência de Wannsee,
numa conversa com Haj Amin el-Husseini, líder anti-sionista dos
árabes da Palestina e grão-mufti de Jerusalém, o Führer confidenciou-
lhe o caráter ideológico e global da sua guerra contra os judeus. Nas
palavras de Robert S. Wistrich (op. cit., pp. 162/163), Hitler "disse
ao mufti que `a Alemanha defendia uma luta sem concessões contra os
judeus' (…)"; que "estava decidido a `solicitar às nações européias,
uma a uma, a solução do problema judaico e, na ocasião certa,
estender apelo semelhante às nações não européias"; que a guerra, "em
termos ideológicos, era uma batalha entre o nacional-socialismo e os
judeus"; "que se opunha, frontalmente, ao estabelecimento de uma
pátria judaica"; e "que, chegada a hora da libertação árabe, o único
propósito alemão no Oriente Médio seria "a destruição do elemento
judaico radicado na esfera árabe, sob a proteção do poder britânico".

Um argumento consistente contra a tese "intensionalista" – a que
defendo – do Holocausto é o que lembra o plano nazista, traçado em
1937, não de exterminar, mas de deportar todos os judeus da Europa
para a ilha de Madagáscar. Algumas objeções, entretanto, podem ser
feitas a esse arrazoado: a) no ano em que os alemães apresentaram
essa solução para o problema judaico, Madagáscar era uma colônia
francesa; ora, o anti-semitismo francês fora tão ou mais virulento
que o alemão, tanto que foi em resposta a ele que surgiu o movimento
sionista, de sorte que, com esse projeto, provavelmente a intenção de
Hitler e seu entourage não era outra que a de atiçar a brasa do ódio
dos franceses pelos judeus; b) com a rendição da França – em junho de
1940 – a grande ilha tropical a leste da África tornou-se uma
possessão alemã. Os nazistas, então, tentaram levar a cabo o projeto
de criação do Grande Gueto Judaico, isto é, do "Mandato de
Madagáscar" governado pelo punho forte da SS: evidentemente, uma
forma de manter como refém o grosso da população judia e assim
garantir, consoante as palavras de Franz Rademacher (responsável
pelos assuntos judaicos no Ministério Alemão de Relações
Exteriores), "a boa conduta por parte de seus irmãos de raça nas
Américas" – a concentração de todos os judeus europeus num território
remoto sob controle do esquadrão de defesa (Schutzstaffel) do NSDAP
facilitaria muito o extermínio físico desse povo "no momento
oportuno" e – conforme meu entendimento – "ansiosamente esperado"; c)
além do que, é o que me parece, tratar-se-ia de uma medida com nítido
viés "religioso", análoga a de Herodes I, isto é, de um procedimento
cautelar anti-Mashiach, com o objetivo de contrariar a boa-nova
vaticinada pelas escrituras judaicas e, assim, negar o caráter de
povo "eleito" aos judeus (de acordo com essa profecia, todos os
judeus serão reunidos pelo Mashiach na Terra de Israel, ocasião em
que será reconstruído em Jerusalém o Terceiro Templo Sagrado).
Rademacher sinalizou essa intenção ao declarar que o projeto de
Madagáscar seria a resposta nazista às ambições sionistas na
Palestina (o sionismo, lembro, não é outra coisa que uma versão laica
do milenarismo judaico), e que "esse arranjo há de evitar o
estabelecimento de um Estado do Vaticano para os judeus na Palestina,
impedindo-os, assim, de se beneficiarem do valor simbólico que possui
Jerusalém no mundo cristão e muçulmano" (repito aqui o que afirmei no
capítulo "O anti-semitismo germanófilo e sua bengala darwiniana": que
a antítese germano-judeu repousa na relação de exclusão mútua entre
dois povos que se julgam eleitos – pela sacrossanta Seleção Natural
ou pelo Deus único –, de sorte que todos os procedimentos são válidos
para negar a suposta prioridade ontológica – ou teológica – de uma
raça em relação à outra); c) o Projeto Madagáscar foi definitivamente
abandonado quando, em junho de 1941, a Alemanha invadiu a União
Soviética – Operação Barbarossa –, dando início ao que Hitler
qualificou como uma "guerra de destruição" (Vernichtungskrieg) contra
o "judaísmo-bolchevique" em particular – e, depois de ele próprio
declarar guerra aos Estados Unidos seis meses depois, contra os
judeus em geral.

O grande economista e político social-democrata Rudolf Hilferding,
num ensaio de 1940 em que analisa a natureza da URSS, fala da
necessidade de se rever o esquema analítico marxiano clássico,
revisão sem a qual não há como explicar a inusitada inversão da
relação infra-estrutura/superestrutura ou, mais precisamente do
primado da economia relativamente à política que ocorreu sob o regime
stalinista ("a economia soviética" – declara Hilferding – "é uma
economia controlada por um incontrolado absolutismo político"). Essa
primazia da política, é de se acrescentar, estendeu-se também sobre a
ideologia. Realmente, Stalin não só rebaixou a teoria de Marx-Lênin à
condição de justificativa de modernização do Império Russo – com sua
teoria "marxista-leninista" do socialismo em um só país – e, em
última instância, do seu próprio poder pessoal, como a modificava
sempre e de modo a adequá-la às demandas políticas conjunturais do
Kremlin.

Na Alemanha sob o totalitarismo nazista, também se deu essa inversão,
porém com uma diferença: a primazia passou para a ideologia, não para
a política. Se, raciocinando de acordo com as categorias do marxismo
standard, as superestruturas jurídico-política e ideológica detêm
certa autonomia em relação à economia (malgrado seja esta, consoante
tal esquema, a esfera que determina "em última análise" a estrutura
da sociedade), o nazismo ilustra a autonomia e a dominância da
ideologia em seu grau paroxístico.

No Mein Kampf (Primeira Parte – sobre "A Guerra Mundial"), Hitler
comenta sobre a dificuldade de se estabelecer uma linha divisória
entre política e religião. E, criticando o pragmatismo de Bismarck, o
autor declara:

Toda tentativa de combater pelas armas um princípio universal tem de
ser malsucedida, enquanto a luta não tomar rigorosamente forma
ofensiva por novas idéias. É somente na luta de dois princípios
universais que a força bruta empregada, persistente e decididamente,
pode provocar a decisão favorável ao lado por ela sustentado. (…) De
fato, estimular uma luta de vida e morte com expressões vazias, tais
como "autoridade do Estado", "paz e ordem", é algo que só poderia
mesmo ocorrer a altos funcionários de secretaria, sabidamente ocos de
idéias. — o negrito é meu.

Decerto que o Führer, tendo em vista conchavos "políticos"
internacionais, assentiu com uma concepção mais fluídica e um tanto
contraditória de arianismo. Com efeito, ao tempo em que considerava
os eslavos como não arianos e, portanto, inferiores, apesar de
falarem línguas do ramo indo-europeu – o mesmo da alem㠖, tinha como
ramos do tronco da grande raça ariana povos braquicéfalos, morenos e
de língua de outra cepa, como a fino-úgrica: finlandeses, estonianos,
lapônios e húngaros. Essa elasticidade do conceito de raça ariana
rendeu, inclusive, muitas piadas, como, por exemplo: "o ariano típico
é magro como Goering, alto como Goebbels e louro como Hitler".

São, porém, nas situações-limite que se julgam as intenções.

Assim como os antigos egípcios que, em razão da sua religião,
dedicavam o grosso dos seus esforços a edificações de túmulos
monumentais; assim como o general franquista Millán Astray cujo lema
era "viva la muerte!", para Hitler a "Idéia de Vida" ou de Força
estava acima da própria vida. Em seus discursos, abundam expressões
apocalípticas do tipo: "Luta de vida e morte", "ou a vitória do
ariano, ou a aniquilação do ariano e a vitória do judeu"… Uma
evidência do seu amor por abstrações ideais – pelas idéias de Beleza,
de Pureza, de Sublime e de Poder – e desprezo pela vida é a
sua "teoria da ruína", elaborada em co-autoria com o arquiteto Albert
Speer: de acordo com essa teoria, o valor de uma construção
arquitetônica não está em sua funcionalidade, em seu valor de uso,
mas na sua capacidade de sobreviver ao tempo e aos homens, de
perdurar por milênios na condição de "belo escombro" – como é o caso
do Partenon: testemunho do poder de um povo.

Foi no estertor do Terceiro Reich, porém, que a primazia da
ideologia – da Idéia em relação à vida – se tornou patente. Com
efeito, a matança dos judeus se intensificou depois da derrota do 6º
exercito alemão em Stalingrado, em janeiro de 1943, quando não mais
restava dúvida de que a Alemanha perderia a guerra. Mesmo após o
Dia "D" – junho de 1944 – a fábrica da morte de Auschwitz continuou
produzindo em grande escala: entre maio e julho obteve, à guisa de
matéria-prima, 437 mil judeus húngaros e 300 crianças de orfanatos
franceses.

Ademais, prova cabal de que a asserção de Hitler "de outra forma
pereceremos" não era pura retórica foi a sua assinatura, em 19 de
março de 1945, da "Ordem de Nero", segundo a qual no território
alemão em que a Wehrmacht fosse obrigada a se retirar tudo deveria
ser destruído, de sorte que o invasor só encontrasse deserto sobre "
terra queimada", isto é, uma "civilização extinta". Pois, como já
havia afirmado em agosto de 1944 na conferência de Gauleiters, "não
deve haver futuro para uma nação que trai seu destino e seu chefe".
Albert Speer, em suas "Memórias" (1970), cita, com suas próprias
palavras, um trecho da Ordem de Nero. Textualmente:

Tudo, absolutamente tudo que for essencial à manutenção da vida devia
ser destruído: os registros de cartões de racionamento, os arquivos
de casamento e as inscrições de residentes, os registros das contas
bancárias. Além disso, os suprimentos de alimentos tinham de ser
destruídos, as fazendas reduzidas a cinzas, e o gado, morto. Nem
mesmo as obras de arte que as bombas haviam poupado podiam ser
preservadas. Os monumentos, os palácios, os castelos, as igrejas, os
teatros e os edifícios onde funcionavam as óperas também tinham de
ser arrasados. — A. Speer, 1970, in Erich Fromm, "Anatomia da
Destrutividade Humana", Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1975, p. 528.

A decisão irracional do Führer de destruir o seu próprio povo e,
assim, fazer valer a "idéia" segundo a qual "os fracos devem ser
eliminados" vai de encontro à asserção de que "toda ideologia que se
preza é criada, mantida e aperfeiçoada como arma política e não como
doutrina teórica" (H. Arendt, op. cit., p. 189). Também põe em xeque
a famosa sentença "racionalista" de Clausewitz – apesar de Hitler se
considerar um clausewitziano – que diz ser a guerra a continuação da
política por outros meios. Pois, com efeito, a guerra de Hitler
contra os judeus não só foi, desde o início, principalmente no front
oriental, uma cruzada religiosa apocalíptica (sem possibilidade, a
partir de junho de 1941, de recuos táticos, acordos estratégicos e de
rendições condicionais, como soem ocorrer tanto na guerra como na
política) como endossa sobremaneira as seguintes palavras de John
Keegan:

A guerra precede o Estado, a diplomacia e a estratégia (…) é quase
tão antiga quanto o próprio homem e atinge os lugares mais secretos
do coração humano, lugares em que o ego dissolve os propósitos
racionais, onde reina o orgulho, onde a emoção é suprema, onde o
instinto é rei.
(…)
A guerra abarca muito mais que a política, (…) é sempre uma expressão
da cultura, com freqüência um determinante de formas culturais e, em
algumas sociedades, é a própria cultura. — John Keegan, "Uma História
da Guerra", Companhia das Letras, 2006, pp. 18 e 30.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:28

voce nao sabia? sabia
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 12:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"
Sent: Saturday, December 29, 2007 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente

> honestamente, não sabia que desagradavam, inclusive a antigos e
> respeitáveis membros da lista, como você Alberto.

Falei em disco voador num sentido genérico, assim como poderia ter
falado de criacionismo, baboseirismo, ceticismo, religião, filosofia
pura (obviamente não a filosofia da ciência) etc. Por outro lado, as
suas msgs são, via de regra, informativas e não chegam a dar origem
àquelas horríveis threads de extensão incomensurável e quase sem
conteúdo científico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 06:34

Quero, aqui, manifestar minha solidariedade ao Takata. Reconheço-o como
um bom moderador: dedicado à lista, equilibrado e nada autoritário.

Certa vez, escrevi uma besteira sobre campo elétrico (numa thread
iniciada pelo Prof. Zé Carlos) e o Takata logo me corrigiu. Percebi,
então, a precariedade do meu conhecimento sobre esse assunto. O que
fiz? Fui estudar. Peguei vários livros de Física (de divulgação
científica até livros curriculares do 2o. grau) e os li. Aprendi
bastante... e escrevi outra besteira, só que desta vez mais
fundamentada. Se certas pessoas, em vez de se fiarem exclusivamente na
própria intuição, fizessem o mesmo...

Vamos estudar, pessoal! :-)

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:37

morte e destruiçao ´r ugnorancia humana
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


ompare coa presidente da venesuela entendera tudo
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 2:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)

Homem,

Vocé é poeta?

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
<ahoppneret@...> escreveu
>
> Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 28, 2007 2:59 AM
> Subject: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
Lista Entornos da Ciência)
>
>
>
> Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
> paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
> laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
mais
> radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse
radicalismo
> justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
país
> duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
então, a
> tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
> mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
> Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
> também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas
faz
> vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
aqui e
> ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os
tais
> radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
> relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
> perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
> Musharraf cair.
>
> Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de
protestos
> dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
líderes
> opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
> situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
voltar do
> exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
num
> atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
teve
> que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
> morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.

> Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>
> Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
> emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
a
> constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
ele
> cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
> Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
> pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
calma.
> Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda
a
> sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
> ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
Marcos).
>
> É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas
atômicas,
> bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
> várias vezes.
>
> E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
guerra,
> morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
de
> fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
> >
> > > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
de
> > > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
> estou
> > > bem melhor!
> >
> > Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria
de
> se
> > esperar) da nossa mídia.
> >
> > Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
junto
> com
> > outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
cultura,
> algo
> > mais ou menos assim:
> >
> > "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior
do
> que
> > qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
dirá
> isso na
> > tv, mas esta é a verdade."
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:40

p genocidio é a marca da insatisfaçao
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


tribos brasileiras de indios acontesse até genocidio em jovens imagine em regioes dae conflito (sede e fome)
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 3:06 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
> Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.

Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
seculares e acesso a meios eficazes de matança.

O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos para
botar a boca no trombone e se fazer ouvir.

800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro na
história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:44

um cientista deicha de ser um ser humano(no momento de seu arduo trabalho)
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:20 AM
Subject: Re: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente


a ciencia é para estudar e resquisar fenomenos naturais ou nao ror isso surgiu a ciencia descobrir pesquisar e achar.
----- Original Message -----
From: José Renato Terra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 3:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente

Ufa, já não era sem tempo alguém ter um pouco mais de tempo e paciência para
dizer o que ocorre de fato com alguns donos da cientlist!
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 26, 2007 11:36 PM
Subject: [ciencialist] FERRARI, visto cientificamente

PRIMEIRO, A OBSERVAÇÃO DO FENOMENO

De discos voadores a psicologices grosseiras, este egroup está cheio.

Ninguem se queixa dessas besteiras.
Simplesmente, deleta-se.

Tampouco são demasiadas as mensagens do Ferrari.
Não existe, definitivamente não existe isso do Ferrari sobrecarregar a
lista com mensagens.

O que sobrecarrega não são as mensagens do Ferrari, mas as mensagens que
comentam e respondem as mensagens do Ferrari.

Se o problema é "volume de mensagens", então... quem deveria ser posto pra
fora é o Takata, o Léo, o Oráculo e outros tantos que não param de responder
ao Ferrari.

Há contradições terríveis na descrição e na análise do fenomeno, por parte
dos cientistas e amigos da ciencia que participam desta lista.

Bem...
por este viés, pode parecer que vou aqui dar um parecer jurídico,
defendendo os direitos de um Ferrari injustiçado.

Não correrei esse risco.
Estou falando de CIENCIA.
A discussão sobre o FENOMENO FERRARI é um escárnio contra a ciência. E uma
ode ao arbítrio, à mentira, ao cinismo, à violencia, à fraude da ciencia.

A HIPOTESE

Minha hipótese é que não adianta essa recorrente ingenuidade acientífica
de criar um outro egroup, pra que lá o Ferrari possa escrever o que bem
entende, sem repressões.

Ora, o Ferrari não está precisando disso, dessa piedade, dessa esmola.
Ele mesmo deve ter outros egroups e interlocutores.
Ele não está implorando um egroup onde escrever.

O problema é que ele quer convencer vocês.
Ele não quer escrever em outro lugar.
Ele quer escrever é aqui.
E convencer vocês.

De outro lado, vocês aceitam todo tipo de mensagem imbecil, mas rejeitam
as do Ferrari (e mentem sobre a causa do desconforto).

Vocês não querem o Ferrari aqui.

O que assisto aqui é uma guerra de conquista.

O Ferrari guerreia com ideias, certas ou erradas, mas ideias e palavras.

Vocês guerreiam com violencia, com cala-boca, com sai-fora, com "te mato,
te matei".

==================

Uma lista sobre CIENCIA não pode admitir leituras acientíficas de
fenomenos.

E é isso que enfraquece o Takata.
Demais.

Como pensador, como cientista, como cidadão e como ser humano.
Ainda é tempo.
Sempre é tempo.

L.E.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:47

socilogia um passo a frente
----- Original Message -----
From: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


tem muito e muito cientista diaraque tem um papel de mestrado e doutorado
comprado (cientista diaraque)
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 3:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


Acho que as críticas a que ele se refere não são questões de física, mas
sim as críticas ás discussões sobre Criacionismo e um monte de outras
coisas que fogem ao escopo da ciência (como tal)

Gil

Em Fri, 28 Dec 2007 16:36:28 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@...> escreveu
>
>> Já me queixei por centenas de vezes e continuarei me queixando
> tantas vezes quantas julgar necessário. Sei que continuarão
> profanando a Ciencialist com essas baboseiras e pouquíssimos darão
> valor às minhas queixas mas, como sou democrático, arrisco-me a dizer
> que nós temos a Ciencialist que merecemos (sem demérito algum pois em
> muitos aspectos trata-se de uma lista excelente), haja vista que
> minhas queixas sequer são lidas, nem mesmo pelos insatisfeitos.
>
> Manuel: Sinceramente, Mesquita, eu leio sim, e com muito boa vontade.
> Só que não entendo perfeitamente o que vc escreve. Meu conhecimento
> de Física é superficial, ao passo que você mergulha fundo no jargão -
> linguagem técnica - e na matemática aplicada à Física. Eu, como um
> sociólogo - que só recentemente aprendeu cálculo diferencial -, não
> me vejo em condições nem de concordar com suas idéias nem de contestá-
> las. Por isso, perdoe-me o silêncio.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:49

guerra eligiao e mulher sao itens parecidos
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


governo e gurra sao congruentes(guase iguais)
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 8:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)

Belisardo ppesquiear é descobrir o certo e/ou errado
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário Diniz
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 28, 2007 2:59 AM
Subject: [ciencialist] Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)

Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e mais
radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o país
duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine, então, a
tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns aqui e
ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
Musharraf cair.

Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois líderes
opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu voltar do
exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu num
atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo teve
que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado. Já
Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.

Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam a
constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que ele
cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à calma.
Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob Marcos).

É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
várias vezes.

E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em guerra,
morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica de
fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.

Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato de
> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
estou
> > bem melhor!
>
> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
se
> esperar) da nossa mídia.
>
> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil junto
com
> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv cultura,
algo
> mais ou menos assim:
>
> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
que
> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém dirá
isso na
> tv, mas esta é a verdade."

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SUBJECT: Re: [ciencialist] LAMBOURGHINI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:53

MUDOU DE NOME E DE ESPIRITO
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 4:14 PM
Subject: [ciencialist] LAMBOURGHINI, visto cientificamente




Pô, cansou!! Cheeegaa!! Pelo menos, mudem de nome ao se referir a certa marca de carro famoso. Isto é para provar aos céticos que encosto existe mesmo. E não larga. Quanto mais se quer deixar de discutir sobre, mais se discute.

[],s

Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 06:55

deletar um texto nada mais gue fugir de si msmo
----- Original Message -----
From: Ferrari
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 12:46 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi


Olá Takata!

TAKATA >>> Usando de eufemismo, vc é muito bobão. Sim, é um xingamento, mas
muito mais leve do que as mentiras q vc profere a respeito de meu
comportamento como moderador.

Se são mentiras, basta vc provar que são mentiras e pronto. Não é pra isto
que serve o método cientifico? Mas como lhe disse no outro email, vc é o
xerife e o criminoso ao mesmo tempo, ou seja, vc tem o poder nas mãos e o
usa em benefício do que lhe AGRADA ou DESAGRADA . E como não sou um dos que
desagrada, como sou um outsider, seu método cientifico é, de fato, o método
Takata. Se pelo menos vc reconhecesse isto e deixasse bem claro, tipo "Na
c-list só pode tópico e idéia que me AGRADA, o critério cientifico aqui sou
eu", beleza. Mas não, vc se esconde atrás da ciência. Poe a culpa na
ciencia. O que acarreta na c-list virar
c-preferencias-do-takata-em-ciencia-list.

TAKATA >>> As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu* diretório
de email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens merecem registro, então
o registro delas é de *sua* responsabilidade.

Takata, depois sou eu que me faço de bobo.

Veja, Takata, o que estou afirmando, e relatando, pois só eu e vc podemos
saber disto, uma vez que vc é o censor e eu sou o censurado, é que vc deleta
as provas, que vc não deixa as mensagens chegarem até ao grupo. Vc mesmo
diz: "é perfeitamente possível verificar quais mensagens foram apagadas -
não o conteúdo". Pois então, se vc bloquia (deleta) as mensagens por causa
do conteúdo, como provar que não era um conteúdo que deveria ser deletado?
Ou seja, se vc deleta as provas como elas podem existir?

TAKATA >>> As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A quase
totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em moratória.

E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! "quase
totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em moratória."

Considere o seguinte, começo a debater um assunto, argumentando e tal, dai
vem o pessoal do joga-bosta-no-ferrari e começa a jogar todo o seu
pre-conceito emocional (que não admite que tem) pra cima de mim e do tópico.
Até ai tudo bem. Cada um com seu cada qual. Maaaaaaaaas... dai vc vai lá e
declara moratória aos meus tópicos como se fosse eu que estivesse jogando
aquele monte de bla-bla-bla (sem argumento) e tumultuando o grupo. Por fim,
fico impossibilitado de continuar meus tópicos e debater, enquanto o pessoal
do joga-bosta-no-ferrari (do qual vc faz parte) transita livre e solto por
onde bem e entende. Este seu comportamento descrito acima é o que o LE
chamou de "na base do cala a boca". Ou seja, se vc mata a arvore na raiz
como falar dos frutos? Note que eu não entro no tópico de ninguém e fico
chamando a idéia dos outros nem os outros de imbecil e etc... Se entro no
tópico de alguém é sempre pra contra-argumentar alguma ideia. Então,
pergunto, que "mal" faço eu ao grupo, senão defender idéias que os
joga-bosta-no-ferrari não entendem, nem querem entender? E também, porque os
joga-bosta-no-ferrari são livres pra ficar jogando bosta no ferrari e todo
mundo, enquanto, eu, que estou aqui apenas pra debater idéias de forma
argumentativa, não posso fazer isto?

TAKATA >>> Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc, se vc
puder indicá-las poderemos analisar o caso.

Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz.

TAKATA >>> Como pode ver, não há nenhuma censura.

Sugiro re-ver sua visão.

Sugiro também, que encaminhe suas mensagens pra minha caixa postal antes de
posta-las no grupo, pra que eu decida se as aprovo ou não,

quem sabe experimentando um pouco do próprio veneno, você mude de visão.

Sinceramente

FERRARI

- - - - - - - - - - - - - - -

Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:00

cultura é sofrimento na certa
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 2:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)


Realmente, é muito difícil e muitas vezes nem é recomendável separar
economia, política, cultura, militarismo, entre outras coisas.

Alguns autores conseguem ajudar em muito nesse sentido, fornecendo uma
visão ampla sobre assuntos que , a depender da mídia, parecem
excessivamente vagos, divulgados de maneira descontextualizada.

Tive um bom exemplo disso ao assistir o video "Black Hawk Down" (sobre a
operação na somália), procurar informações no google sobre o assunto, e
depois de horas de descrições pra lá de caricatas, eu chegar ao relato de
um dos militares que participava nessa missão que misturava questãos
"humanitárias" com objetivos militares/políticos que nada tinham de
humanitários. Acabei procurando mais textos desse autor.
http://freedomroad.org/content/view/249/55/lang,en/

Outro que esclarece bem o entrelaçamento entre cultura, preconceitos,
política, militarismo, etc:
http://www.truthdig.com/dig/item/200601003_white_supremacism_sexism_militarism/

Enfim, descobri que há insistentes valores culturais envolvidos na
política internacional.

Suponha duas situaçõe identificas de conflito de baixa intensidade. Um
conflito de baixa intensidade na frança é considerado uma anomalia,
algazarra de arruaceiros. Um conflito *semelhante* em países de terceiro
mundo é considerado guerra tribal, guerra civil (ou início de),
desorganização típica, etc (independente de qual seja a origem ou processo
real dos conflitos). Dependendo do país (e do "Mindset" que define a
imagem que temos deles), a descrição varia. Não há mais "universalismos",
quando países e povos diferentes são colocados em paralelo. Universal é o
"nosso", não o dos outros.

Acho que é com isso que temos de tomar cuidado, ao analisar esses
conflitos em lugares dos quais pouco sabemos.

Obs: O documentário é ótimo, se quiser comentar, gostaria de conhecer seu
ponto de vista sobre o dito cujo, já que você parece estar muito bem
instrumentalizado no assunto.

Gil


Em Sat, 29 Dec 2007 01:54:34 -0300, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@oi.com.br> escreveu:

>
> Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
> migrando da física para a política internacional. Então, quando
> aparece um tema assim, solto as tintas... :))
>
> E concordo com o que você disse, do radicalismo ser potencializado
> por situações políticas adversas; mas eu, cá da minha ousadia de
> iniciante, acrescentaria que também o é por situações econômicas
> demasiadamente adversas - ainda que as duas coisas estejam
> imbricadas.
>
> Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
> Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses. Ou mesmo os
> massacres perpetrados pelos brasileiros na Guerra do Paraguai. Parece
> haver algo mais aí. Será que, no caso de Ruanda (não no do Paraguai),
> podemos falar em influência de um histórico muito longo de ataques -
> um componente "atávico", transmitido culturalmente como é transmitido
> culturalmente parte do racismo no Brasil pelas próprias nuances dos
> comportamentos cotidianos dos pais?
>
> Estou curiosíssimo pelo conteúdo do documentário. Obrigado pela dica.
>
> Té,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> Você está mais que bem informado sobre o assunto, pelo que vejo. A
>> advertencia do Fisk era mesmo por conhecer essa situação explosiva.
>>
>> Quanto ao fundamentalismo: Pra haver guerra, é preciso haver
> alguém ou
>> algum grupo que se porta de maneira irredutível, nao é? A partir
> daí, não
>> há negociação (embora possam simular o diálogo, para as câmeras).
>>
>> Mas acredito que o radicalismo é potencializado por situações
> políticas
>> diversas, e de maneiras inusitadas. Nesse sentido, sugiro (supondo
> que
>> você não o viu) o documentário Power of Nightmares, em que grande
> parte do
>> radicalismo religioso moderno é explicado em detalhes, inclusive
> como ele
>> se alimentou de situações políticas desse tipo, muitas vezes
> impostas por
>> governos corruptos.
>>
>> Mesmo para quem já conhece bem o assunto, vale pelas imagenss
> históricas ,
>> entrevistas com "participantes" dos processos, e pela visão
> abrangente do
>> autor do documentário.
>>
>>
>> Gil
>>
>> Em Fri, 28 Dec 2007 01:59:44 -0300, Roberto Belisário Diniz
>> <rbdiniz@...> escreveu:
>>
>> >
>> > Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
>> > paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
>> > laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
> mais
>> > radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
>> > justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
> país
>> > duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
> então, a
>> > tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
>> > mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
>> > Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
>> > também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
>> > vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
> aqui e
>> > ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
>> > radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
>> > relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
>> > perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
>> > Musharraf cair.
>> >
>> > Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
>> > dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
> líderes
>> > opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
>> > situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
> voltar do
>> > exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
> num
>> > atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
> teve
>> > que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
>> > morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.
> Já
>> > Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>> >
>> > Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
>> > emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
> a
>> > constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
> ele
>> > cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
>> > Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
>> > pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
> calma.
>> > Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
>> > sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
>> > ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
> Marcos).
>> >
>> > É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
>> > bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
>> > várias vezes.
>> >
>> > E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
> guerra,
>> > morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
> de
>> > fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>> >
>> > Belisário
>> >
>> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
>> >>
>> >> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
>> >> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
> de
>> >> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
>> > estou
>> >> > bem melhor!
>> >>
>> >> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
>> > se
>> >> esperar) da nossa mídia.
>> >>
>> >> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
> junto
>> > com
>> >> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
> cultura,
>> > algo
>> >> mais ou menos assim:
>> >>
>> >> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
>> > que
>> >> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
> dirá
>> > isso na
>> >> tv, mas esta é a verdade."
>> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Viva o Ferrari e Feliz 2008 !!!
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:07

que ótimo relacionamento
----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 12:02 AM
Subject: [ciencialist] Viva o Ferrari e Feliz 2008 !!!


Graças ao Ferrari essa lista andou movimentada nesse ano. :)

Também colaboraram Takata, Léo e Homero, dentre tantos outros.

Tomara que em 2008 a coisa continue assim animada.

Abraços à todos e um ótimo 2008.
JC





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:11

um exenplo como se diz na matematica (uma intersecsaao de dois cojuntos ha elementos em comum ou nao)
----- Original Message -----
From: José Renato Terra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


Caro, Homero!
Enquanto a ciência da lista tiver dono vc vai continuar assim, vazio em sua
prolixidade.
É na ágora que as idéias se firmam ou são refutadas.
É assim que se exercita e se obtém sabedoria, além do conhecimento já
adquirido.
Já temos experiências suficientes de donos do saber para não aceitar seus
argumentos nada científicos.
Feliz Ano Novo!
Abraços
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 1:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente

Olá Renato

Renato: "Ufa, já não era sem tempo alguém ter um pouco mais de tempo e
paciência para dizer o que ocorre de fato com alguns donos da cientlist!"

Não é minha função, e nem é preciso, mas tenho defender os "donos da
ciencialist" de, mais uma, ladainha de "pobres vítimas" da "censura e
do materialismo ateu e cético".

Sim, a Ciencialist tem donos, proprietários e moderadores. Não é, ao
contrário do que alguns malucos parecem pensar, um serviço público, um
direito, um sistema "democrático" (nem a ciência o é), e o trabalho
feito pelos moderadores e por seus "donos" é legítimo, importante e
muito bem feito (inclusive quando me colocam em moderação!).

Os que desejam relatar suas crenças cegas, ou escrever absurdos sem pé
nem cabeça com ares de "grandes verdades" devem se lembrar que ao
entrar na lista concordaram com os termos de adesão.

Insatisfeitos podem procurar centenas, milhares na verdade, de outras
listas religiosas, filosóficas ou simplesmente malucas (tem doido para
tudo), onde podem discutir astrologia, ufologia, atlantida, motores
perpétuos (que estão "quase finalizados" e que vão deixar os pobres
cientistas e as leis da física com a cara no chão), o UNO 9e o Palio,
se desejarem), suas divindades preferidas, as provas lógicas do
monstro espaguete voador, etc, etc, etc.

A Ciencialist discute, debate, e mesmo critica ciência, nos termos
estritos desse conjunto de conhecimento, conhecimento que permite a
existência de computadores, Internet, expectativa de vida de mais de
80 anos e outros elementos da civilização tecnológica em que vivemos.

Sem o trabalho, árduo e constante, dos moderadores em relação a gente
como o Ferrari, esta lista teria acabado há tempos, perdido o sentido,
como muitas outras listas, que não conseguiram, em nome de uma noção
distorcida de "democracia e liberdade", controlar os trolls e os
malucos religosos.

Não prcisamos de fé ou de reliião para debater e entender ciência, não
precisamos de gente fazendo proselitismo religioso, não precismos de
gente fingindo ser "filósofo", mas que na verdade apenas escreve
textos pós-modernos sem nenhum significado real.

A lista não perderia nada sem os textos de lamento do Ferrari, que
posa de "vítima perseguida" o tempo todo. E mente, pois no início dos
debates, e basta consultar os arquivos da lista para confirmar, todos
tentaram, com educação, paciência e cuuidado, responder, ponderar,
explicar, argumentar, com ele, com a melhor das intenções.

E ele recusou todo e qualquer dialogo, pois só se satisfaria com a
aceitação de sua premissa básica: cientistas tolos materialistas e
"fisicistas" não enchergam a "verdade" que ele veio apresentar.

Uma lista cheia de "Ferraris" perderia a maior parte do bons
participantes, que debandariam para outros lugares da rede, onde
textos pós-modernistas e religosos cegos não tivessem a "liberdade" de
destruir o espaço alheio, com sua barbárie cega e sua ignorância
orgulhosa (não sei nada de ciência, mas vou dar palpites maravilhosos
assim mesmo, e criticar quem não aceitar tudo como "verdade verdadeira").

Chega, assim não dá. É possível alegar, em ciência, o que se desejar,
sem censura ou proibição, mas não é isso que o Ferrari e outros estão
fazendo. Para argumentar em uma lista de ciência é preciso faze-lo de
forma minimamente racional e ser capaz de defender seus argumentos com
evidências e razão, não com lamentos tolos e pose de vítima.

Prefiro que a lista perca 100 Ferraris que um Manuel, um Leo, um
Takata, um único participante valioso e capaz de contribuir de verdade
com nosso aprendizado.

Presto minha homenagem e apoio aos proprietários e moderadores da
Ciencialist!

Um abraço.

Homero

PS: Pensem no cenário, trágico, desta lista sem os partipantes
mencionados, e apenas o Ferrari a escrever "pérolas" e o Amauri a
"comentar" cada uma delas, e tremam.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:13

exemplo de cardialidade entre amigos
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 9:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: FERRARI, visto cientificamente


On Dec 29, 2007 2:23 AM, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> wrote:
> Estou me referindo a queixas gerais, referentes a msgs sem teor
> científico nenhum. Por exemplo, se alguém quiser discutir discos
> voadores, tudo bem, desde que se analise o fenômeno sob o lado
> científico. Que se proponha um modelo testável de disco voador. Ou
> então, como me corrigiu o Belisário, que se discuta a
> não-cientificidade do tema, mas não o tema em si.
>>>

Hmm... isso se refere às mensagens de minha autoria? Procuro repassar
apenas as que penso serem relevantes (em um post recente, sobre o
"disco voador eletromagnético" por exemplo, descrevia a idéia de uma
propulsão iônica, e alertava ser pouco prática, que a tive há uns dez
anos. Outras mensagens que envio costumam se relacionar com o
pensamento crítico).

Mas posso limitar mais os temas, por certo! Caso não apreciem uma
mensagem, por favor, manifestem-se... sou eu a fazer propaganda de
vários sítios, envio um volume grande de posts. Até agora,
honestamente, não sabia que desagradavam, inclusive a antigos e
respeitáveis membros da lista, como você Alberto.

Cordiais abraços,

Mori




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:15

a rerda daconciencia é um fenomeno socialista e comunista
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; lista CA
Sent: Sunday, December 30, 2007 5:53 AM
Subject: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience


Estou discutindo sobre os textos que escrevi sobre histerias coletivas
(ou doenças psicogênicas em massa, ou qual seja o termo), e um dos
argumentos envolve a provável histeria coletiva Pokemón no Japão em
1997, com 600 crianças hospitalizadas e até 12.000 com outros sintomas
após assistir a um desenho animado.

Pois bem, argumenta-se que o episódio pode ter envolvido histeria em
massa porque a única forma conhecida pela qual o desenho poderia
realmente causar convulsões e outros sintomas fisiológicos coerentes,
seria a epilepsia fotossensível, que tem uma incidência na população
de 1 em 5.000 pessoas. Façam-se as contas, e a menos que o episódio
tivesse sido assistido por um número indo de três a 60 milhões de
pessoas, tal causa não parece muito plausível para explicar _todas_ as
vítimas. Números de audiência sugerem um número de 1 milhão de
telespctadores, ainda três vezes menor que as 600 crianças
hospitalizadas.

Curiosamente, das 600 crianças hospitalizadas, justamente um terço
teve que receber maiores cuidados. Mas enfim.

Foi-me indicado contudo um estudo publicado na Nature Neuroscience que
dá a incidência de epilepsia fotossensível como de 0,5% a 0,8% entre
crianças de 4-14 anos. Valor extremamente alto, mais de uma ordem de
grandeza mais alto que os valores citados em outros trabalhos. O
estudo está em:
http://www.nature.com/neuro/journal/v3/n3/full/nn0300_259.html

E foi bem divulgado em mídias convencionais, como jornais e afins.
Talvez por isso, esses valores de incidência de epilepsia
fotossensível são reproduzidos em muitas outras fontes na internet.

Pelo que pude entender, a referência para esses valores no estudo é:
- Harding, G. F. A. & Jeavons, P. M. Photosensitive Epilepsy (Mac
Keith, London, 1994).

O estudo publicado na Nature não averiguou por si a incidência (já que
envolveu apenas ao redor de duas dezenas de sujeitos).

Pois bem, é possível ler essa referência original na Amazon (ou pelo
menos, a página 1 do livro). E lá vemos que:

http://www.amazon.com/gp/sitbv3/reader?asin=1898683026&pageID=S00G&checkSum=/Ogs47AOAPLsJqZO3rGSVNR9ypQavXz5otCRvSVSPzE=
"Os números de prevalência de epilepsia na população são similares
pelo mundo, ao redor de 0,5%, subindo para 0,8% em crianças de 5-14
anos (Pond et al. 1960, Cooper 1965, Rutter et al. 1970, Hauser et al.
1977, Zielinski 1988). Contudo, o diagnóstico de epilepsia não é
sempre acurado e é possível que essas sejam sobre-estimativas (...).
Em um relatório recente sobre fotossensitividade e convulsões
induzidas por jogos eletrônicos com tela (Fish et al. 1993) foi
declarado que há apropximadamente 300.000 pessoas na Grã Bretanha com
epilepsia estabelecida. Os autores descobriram fotossentividade em 10
por cento dos casos apresentando convulsões na fixa etária de 7-19
anos. Ao longo de um período de 12 anos, antes de 1975, em torno de
450 pacientes fotossensíveis nos foram indicados de uma área de
população de 5 milhões, o que sugere uma incidência de epilepsia
fotossensível de em torno de 1 em 10.000".

Vê-se que o valor de 0,5 a 0,8% é dado por Harding como a incidência
de epilepsia (todas as epilepsias, das quais as fotossensíveis são
apenas uma fração). O estudo publicado na Nature, e divulgado em notas
jornalísticas que foram até traduzidas no Brasil, confundiu o valor
entre epilepsia e epilepsia fotossensível. Este último, repetindo, é
apenas uma fração do primeiro.

Isto é, frisando, a epilepsia segundo Harding et al. incidiria em 0,5
a 0,8% (talvez menos, já que sugere que poderia estar sobre-estimado).
Já a fotossensível atingiria apenas 0,01% da população. Valor mais
coerente, embora menor, que o de outros estudos e fontes.

Sei que erros em estudos publicados não são exatamente raros. E
relendo novamente o estudo indicando erroneamente os valores,
percebe-se que há uma certa ambigûidade, e poderia ser um erro fruto
de várias versões -- infelizmente, as notas jornalísticas sobre o
estudo citam o valor incorreto sem qualquer ambigüidade.

Mas enfim, aos que tiveram a paciência de ler tudo isto, gostaria de
saber se não sou eu, um zé mané sem graduação, que não confundi ou não
entendi algo. Ou há realmente um erro naquele estudo publicado?

Agradecimentos de antemão (e também agora aos que leram tudo até aqui),

Mori




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:21

eu secolho o sucesso se vier ótimo se nao vier tambem ótimo(se equilibre e va pra frente sempre para ferente)
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 10:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)


Oi Belisário, Takata e demais,

O livro do Jared Diamond, "Colapso: como as sociedades escolhem o
fracasso ou o sucesso" (Ed. Record), traz uma avaliação bastante
interessante do caso de Ruanda (Cap. 10: Malthus na África: o genocídio
em Ruanda). Além do antigo ódio tribal, também havia grande escassez de
terras agricultáveis. Num país agrário, devido à superpopulação, chegou-
se ao ponto em que a média do tamanho das fazendas era de 0,57 hectares.

Abraços,
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 07:23

violencia só ha perda mesmo daquele que ganhe.
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 11:07 PM
Subject: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra


Olá Robertos..:-)

Roberto B.: " Talvez seja
> interessante explicitar o que entendemos pela palavra "tribal" nessa
> expressão. Não vale "de tribo"... :) Pergunto por um significado
que
> justifique o seu uso generalizado para explicar causas de conflitos
> no mundo todo."

Metendo o bedelho em uma interessante discussão, proponho uma
definição para o termo "conflitos tribais" que pode ser de alguma
ajuda na questão.

Seriam conflitos cuja origem primaria esta em discordâncias
etno/históricas muito distantes no passado das culturas em conflito.
Essa origem muitas vezes não pode mais ser identificada com
precisão, sendo um ódio quase atávico, culturalmente
reforçado por décadas ou séculos, que tende a se resolver de
forma brutal assim que uma das partes consegue acesso a mecanismos de
destruição muito superior ao da outra parte. E ambas as partes
sentem, de forma intensa, que a culpa e responsabilidade inicial é
sempre da outra parte (uma forma de "vendeta" entre sociedades).

Roberto T: "> > rixas tribais estão na base de praticamente todas as
guerras e
> > conflitos ao redor do globo."

Neste caso, em situação de conflito momentâneo, se não há o
"conflito tribal", um estranhamento mútuo já incorporado à
cultura e sociedade dos envolvidos, este "momento conflituoso" tende a
ser resolvido com acordos razoáveis (de forma menos intensa, seria
mais fácil resolver um conflito entre o Brasil e o Uruguai, que entre
o Brasil e a Argentina, sendo que qualquer concessão feita por nosso
governo a Argentina repercutiria muito mais - e mal ..:-).

Mas, quando o "conflito tribal" existe, não há muita chance de
acordo, e a solução violenta, guerra, desde que os lados pensem poder
"derrotar" com certa facilidade o outro, acaba sendo a opção
preferida.

Isso se aplicaria perfeitamente a explosão de violência na
Bósnia, e em Ruanda, mas também pode ser vista em guerras entre
França e Inglaterra, Japão e China, etc.

No caso específico de Ruanda também me espanta e assombra o
tamanho e o alcance da violência, mas acho que o momentâneo acesso
a armas de destruição massiva, somado a um momentâneo poder de
decidir sem restrições (com o abandono do contato com as estruturas
coercitivas do ocidente), resultaram nessa explosão.

Também penso que um fator acessório resultou em números
gigantes, a pulverização dos atos de violência, que foram se
"espalhando" como um rastilho de pólvora, com as histórias de
violência produzindo novos surtos, e grupos decidindo agir antes que
agissem contra eles.

A ruptura do tecido social, mais o ódio atavico/cultural, mais armas
capazes de decidir com ampla vantagem para quem as portasse (ter uma
metralhadora e munição é uma vantagem indescritível contra
pessoas desarmadas e sem treino ou preparo militar) e a inexistência
de reação devem ter sido um ambiente perfeito para a barbárie.

Em especial, a falta de reação. Em sociedades, mesmo as mais
violentas como a brasileira, atos de barbárie tem de ser seguidos por
fuga e tentativa de se esconder, pois alguma reação haverá. Em
Ruanda, depois de matar dezenas de pessoas, só era preciso continuar
a festa e encontrar mais pessoas para matar.

Isso também pode ser visto na Bósnia, com um frenesi completamente
sem controle de mortes e violência.

Um abraço.

Homero

>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Histeria coletiva a bordo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 07:37

Oi Kentaro e demais,

Não sou muito de ver televisão (só assisto a noticiários).
Entretanto, anteontem, mexendo no controle remoto, descobri um
seriado interessante em um canal a cabo: "House". O episódio relata
um caso de histeria coletiva dentro de um avião: uma passageira
apresenta sintomas de meningite bacteriana. O médico protagonista
(sujeito neurótico, de grande perspecácia dedetivesca, irreverente e,
por vezes, sádico) comunica o fato aos demais, alertando que se trata
de um tipo mais contagioso que a comum. Então várias outras pessoas
começam a apresentar os mesmos sintomas. Bem, depois se descobre que
não era meningite.

Não sou médico, mas o enredo me pareceu muito bem bolado e com
conteúdo científico. Gostei muito.

Aliás, nesse mesmo dia descobri um outro seriado, "The Big Bang
Theory". Aquilo é sacanagem! (rsss) Trata das peripécias de uma turma
de nerds que moram num mesmo apartamento e de uma vizinha gostosa. Os
nerds são todos cético-racionalistas. Tem um magrão que, quando fala,
me lembra o Homero, re re! As gozações, de tão pertinentes e
criativas, só podem ser auto-gozações, isto é, a equipe de
roteiristas deve ser composta de cdfs, nerds e céticos igualzinho aos
personagens.

[]s,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 09:57

E se não houvesse a radiação, umas "bombas lá" seria a solução para o
"genocídio"?

Não duvido que você goste mesmo do Bush, a noção sobre política parece
idêntica.


Gil
Em Sat, 29 Dec 2007 07:50:36 -0300, antonio carlos hoppner
<ahoppneret@uol.com.br> escreveu:

> roberto genocidio e rinxas tribais nao sao esplicadas e nem discutidas
> vela a coreia do norte com erriquecimento de uraneo meia vida de bilhoes
> de ano (é um genocidio ) como explicar um fato desse estive converssando
> com presidente USA- justamente sobre isso genocidio de mihoes de ressoas
> e usa nada pode fazer pois umas bombas la seris o fim do mundo por
> radiaçso alfa(4,2) deta 0menos1) gama 00 entendeu as duvidas terao que
> ser diplomaticas.dr.antonio carlos hoppner
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, December 29, 2007 3:41 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
> Lista Entornos da Ciência)
>
>
>
> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
> uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
> guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
> dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
> interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
> (Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
> país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
> animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
> europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
> mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
> de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
> intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
> hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
> mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
> mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
> menos de 1 ano.
>
> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
> acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
> graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
> situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
> crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
> se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
> cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
> de bastidor.
>
> Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
> funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
> olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
> Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
> aquele massacre.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@...> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
> de
> > > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
> >
> > Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
> > seculares e acesso a meios eficazes de matança.
> >
> > O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
> > Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
> para
> > botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
> >
> > 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
> na
> > história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
> > fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
> > as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Enc: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 11:42



----- Mensagem encaminhada de oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> -----
Data: Sun, 30 Dec 2007 01:07:46 -0000
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Homero e demais, acho esse parágrafo abaixo de suma importância, pois é
recorrente o argumento do agressor de que está reagindo a uma possível agressão
pelo agredido.

[]s. verner.



Também penso que um fator acessório resultou em números
gigantes, a pulverização dos atos de violência, que foram se
"espalhando" como um rastilho de pólvora, com as histórias de
violência produzindo novos surtos, e grupos decidindo agir antes que
agissem contra eles.







>



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SUBJECT: Enc: [ciencialist] Viva o Ferrari e Feliz 2008 !!!
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 11:47

Ah, eu fico verde inveja com a capacidade de ironizar de meu semelhante...
condordo em gênero, número e degráu...
verner.

----- Mensagem encaminhada de José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
-----
Data: Sun, 30 Dec 2007 02:02:28 -0000
De: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Viva o Ferrari e Feliz 2008 !!!
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Graças ao Ferrari essa lista andou movimentada nesse ano. :)

Também colaboraram Takata, Léo e Homero, dentre tantos outros.

Tomara que em 2008 a coisa continue assim animada.

Abraços à todos e um ótimo 2008.
JC




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SUBJECT: "grafite é diamante com isotropia formadas de carbono C"
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 12:22

[E]> grafite é diamante? (estou riico!)
antonio carlos hoppner é o amauri disfarçado?

ps: moderação nele, takata!

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: antonio carlos hoppner <ahoppneret@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007 20:48:23
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

grafite é diamante com isotropia formadas de carbono C
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 9:07 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> tem formação cristalina, mas em "folhas" (estrutura planar) de formação hexagonal,

http://www.nanotech -now.com/ images/Art_ Gallery/AS- graphite. jpg

diferentes do cristal de carbono tridimensional conhecido como diamante,

http://www.nanotech -now.com/ images/Art_ Gallery/AS- diamond.jpg

mas, bacana mesmo são os nanotubos e nanoesferas de carbono.

_\|/_

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 15:49:27
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Aprovado! Essa valeu! ... e o grafite do lápis?
[]'
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
http://www.feiradec iencias.com. br
============ ========= ======
-----Mensagem Original---- -
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo. com.br>
Para: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

_\|/_

----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
http://www.feiradec iencias.com. br
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SUBJECT: demora
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 13:14

Por que as mensagens estão demorando tanto para serem publicadas?

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] "grafite é diamante com isotropia formadas de carbono C"
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 13:31

faliz ano novo ao gru yahoo os meus votos de alegria e susseço no proximo ano abracos
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 12:22 PM
Subject: [ciencialist] "grafite é diamante com isotropia formadas de carbono C"


[E]> grafite é diamante? (estou riico!)
antonio carlos hoppner é o amauri disfarçado?

ps: moderação nele, takata!

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----- Mensagem original ----
De: antonio carlos hoppner <ahoppneret@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 25 de Dezembro de 2007 20:48:23
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

grafite é diamante com isotropia formadas de carbono C
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Sent: Monday, December 24, 2007 9:07 PM
Subject: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> tem formação cristalina, mas em "folhas" (estrutura planar) de formação hexagonal,

http://www.nanotech -now.com/ images/Art_ Gallery/AS- graphite. jpg

diferentes do cristal de carbono tridimensional conhecido como diamante,

http://www.nanotech -now.com/ images/Art_ Gallery/AS- diamond.jpg

mas, bacana mesmo são os nanotubos e nanoesferas de carbono.

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De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 15:49:27
Assunto: Re: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Aprovado! Essa valeu! ... e o grafite do lápis?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
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-----Mensagem Original---- -
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo. com.br>
Para: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de dezembro de 2007 16:15
Assunto: Res: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

[E]> não. pela própria definição de cristal, a manteiga cristalina não poderia ser espalhada,
somente quebrada, triturada... mesmo que o cristal fosse macio como manteiga, viraria
pó, nunca uma meleca (emulsão)

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----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2007 4:24:46
Assunto: [ciencialist] Pergunta do próprio Léo

Olá C-newtalinos,

estava cá eu estudando um pouco de estrutura da matéria e no confronto entre estado pastoso e estado cristalino ocorreu-me uma dúvida; ei-la:

"Se a manteiga fosse 'cristalina' ela poderia ser espalhada no pão como o fazemos?"

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: gerador homopolar
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 15:42


Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro


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SUBJECT: Enc: [CA] Re: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 16:31

A.Carlos, tenho acompanhado teus textos que, parecidos com os meus, primam por
sua concisão. Mas alguns vêm grafados de forma exdrúxula e quase ineteligível,
outros se apresentam como verdadeiras pérolas do non-sense, como: A RERDA
DACONCIENCIA É UM FENOMENO SOCIALISTA E COMUNISTA. Será que você ou alguém da
lista poderia extrair essa pérola de sua ostra? Isso é sarcasmo ou você
realmente pensa assim???
[]s verner.

----- Mensagem encaminhada de antonio carlos hoppner <ahoppneret@uol.com.br>
-----
Data: Sun, 30 Dec 2007 07:15:55 -0200
De: antonio carlos hoppner <ahoppneret@uol.com.br>
Responder para: ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br
Assunto: [CA] Re: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature
Neuroscience
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, lista CA
<ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>

a rerda daconciencia é um fenomeno socialista e comunista
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; lista CA
Sent: Sunday, December 30, 2007 5:53 AM
Subject: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience


Estou discutindo sobre os textos que escrevi sobre histerias coletivas
(ou doenças psicogênicas em massa, ou qual seja o termo), e um dos
argumentos envolve a provável histeria coletiva Pokemón no Japão em
1997, com 600 crianças hospitalizadas e até 12.000 com outros sintomas
após assistir a um desenho animado.

Pois bem, argumenta-se que o episódio pode ter envolvido histeria em
massa porque a única forma conhecida pela qual o desenho poderia
realmente causar convulsões e outros sintomas fisiológicos coerentes,
seria a epilepsia fotossensível, que tem uma incidência na população
de 1 em 5.000 pessoas. Façam-se as contas, e a menos que o episódio
tivesse sido assistido por um número indo de três a 60 milhões de
pessoas, tal causa não parece muito plausível para explicar _todas_ as
vítimas. Números de audiência sugerem um número de 1 milhão de
telespctadores, ainda três vezes menor que as 600 crianças
hospitalizadas.

Curiosamente, das 600 crianças hospitalizadas, justamente um terço
teve que receber maiores cuidados. Mas enfim.

Foi-me indicado contudo um estudo publicado na Nature Neuroscience que
dá a incidência de epilepsia fotossensível como de 0,5% a 0,8% entre
crianças de 4-14 anos. Valor extremamente alto, mais de uma ordem de
grandeza mais alto que os valores citados em outros trabalhos. O
estudo está em:
http://www.nature.com/neuro/journal/v3/n3/full/nn0300_259.html

E foi bem divulgado em mídias convencionais, como jornais e afins.
Talvez por isso, esses valores de incidência de epilepsia
fotossensível são reproduzidos em muitas outras fontes na internet.

Pelo que pude entender, a referência para esses valores no estudo é:
- Harding, G. F. A. & Jeavons, P. M. Photosensitive Epilepsy (Mac
Keith, London, 1994).

O estudo publicado na Nature não averiguou por si a incidência (já que
envolveu apenas ao redor de duas dezenas de sujeitos).

Pois bem, é possível ler essa referência original na Amazon (ou pelo
menos, a página 1 do livro). E lá vemos que:


http://www.amazon.com/gp/sitbv3/reader?asin=1898683026&pageID=S00G&checkSum=/Ogs47AOAPLsJqZO3rGSVNR9ypQavXz5otCRvSVSPzE=
"Os números de prevalência de epilepsia na população são similares
pelo mundo, ao redor de 0,5%, subindo para 0,8% em crianças de 5-14
anos (Pond et al. 1960, Cooper 1965, Rutter et al. 1970, Hauser et al.
1977, Zielinski 1988). Contudo, o diagnóstico de epilepsia não é
sempre acurado e é possível que essas sejam sobre-estimativas (...).
Em um relatório recente sobre fotossensitividade e convulsões
induzidas por jogos eletrônicos com tela (Fish et al. 1993) foi
declarado que há apropximadamente 300.000 pessoas na Grã Bretanha com
epilepsia estabelecida. Os autores descobriram fotossentividade em 10
por cento dos casos apresentando convulsões na fixa etária de 7-19
anos. Ao longo de um período de 12 anos, antes de 1975, em torno de
450 pacientes fotossensíveis nos foram indicados de uma área de
população de 5 milhões, o que sugere uma incidência de epilepsia
fotossensível de em torno de 1 em 10.000".

Vê-se que o valor de 0,5 a 0,8% é dado por Harding como a incidência
de epilepsia (todas as epilepsias, das quais as fotossensíveis são
apenas uma fração). O estudo publicado na Nature, e divulgado em notas
jornalísticas que foram até traduzidas no Brasil, confundiu o valor
entre epilepsia e epilepsia fotossensível. Este último, repetindo, é
apenas uma fração do primeiro.

Isto é, frisando, a epilepsia segundo Harding et al. incidiria em 0,5
a 0,8% (talvez menos, já que sugere que poderia estar sobre-estimado).
Já a fotossensível atingiria apenas 0,01% da população. Valor mais
coerente, embora menor, que o de outros estudos e fontes.

Sei que erros em estudos publicados não são exatamente raros. E
relendo novamente o estudo indicando erroneamente os valores,
percebe-se que há uma certa ambigûidade, e poderia ser um erro fruto
de várias versões -- infelizmente, as notas jornalísticas sobre o
estudo citam o valor incorreto sem qualquer ambigüidade.

Mas enfim, aos que tiveram a paciência de ler tudo isto, gostaria de
saber se não sou eu, um zé mané sem graduação, que não confundi ou não
entendi algo. Ou há realmente um erro naquele estudo publicado?

Agradecimentos de antemão (e também agora aos que leram tudo até aqui),

Mori



----- Finalizar mensagem encaminhada -----



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SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "Mirko Lerotic Filho" <mleroticf@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 17:54

Contribuo muito pouco a essa lista. Infelizmente. Entretanto, creio
que uma tremenda injustiça está sendo (ou tentando ser) cometida e
gostaria de dar meu pitaco.

Apesar da minha escassíssima contribuição, acompanho sempre que posso
o debate com o Ferrari, assim como acompanhei as discussões com o José
Renato, com o Amauri e outros. Tenho razões pessoais para isso.
Enfrento discussões circulares em vários campos da minha vida e o
Takata e o Homero me dão verdadeiras aulas de como lidar com esses casos.

Meu pitaco é o seguinte: ao contrário do que você, Ferrari,
marotamente afirma, talvez pretendendo enganar quem está pegando o
bonde andando: o Takata e o Homero, cada um com suas especificidades,
são EXEMPLOS de paciência, boa vontade e amor à dúvida, ao debate, ao
diálogo. Já vi diversas, inúmeras vezes os dois suarem MUITO a camisa
para estabelecer um linguajar adequado com quem tem dúvidas. Se alguém
tem oito anos, os dois procuram uma linguagem que seja inteligível,
que seja adequada para um debate. Se alguém quer saber de física e só
conhece sociologia, os dois tentam estabelecer pontes e ensinar o mapa
da mina dos conceitos básicos. Se alguém tem uma dúvida MUITO
específica, como recentemente no caso dos alelos a que só pude
entender uma mínima fração, os dois se tornam específicos. É só ler o
histórico de mensagens para ver que o Takata perder a paciência é algo
muito, muito, muito raro. Só acontece quando há abuso, e MUITO abuso.

Você, Ferrari, abusa dessa ENORME boa vontade que há na Ciencialist.
Já foi dito, apontado e mais do que provado que você abusa da
linguagem, no sentido de que quando finalmente chega-se a um consenso
com você sobre o que é Evolução, por exemplo, você deliberadamente usa
o termo com outro significado - e invalida a conversa. Como já dito e
repetido aqui na lista, ciência não é conversa de boteco, onde tudo
vale. Não adianta você "querer" dizer que evolução "não é cega" se
você nem entende que tipo de cegueira está sendo falada - e nem que
tipo de evolução. É preciso boa-vontade da sua parte para isso. É
preciso estudo. Evolução, no âmbito das ciências biológicas, só para
dar um exemplo que já foi repetido aqui na lista, NÃO é sinônimo de
progresso, NÃO é simplesmente passagem do tempo, NÃO é sequer
compatível com a grande maioria das acepções que constam em
dicionários. E o fato das coisas serem assim não é obra de alguém
autoritário sumo-sacerdotal - é da natureza da linguagem. Se você
perguntar a mil pessoas o que elas REALMENTE pensam sobre "amor", você
vai ver que a maioria responde os mesmos clichês, mas basta aprofundar
um *pouquinho* para ver que CADA UM toma para si o significado dessa
palavra como algo muito específico, muito seu.

Voltando a você, Ferrari, foram dadas inúmeras oportunidades de você
se engajar num debate aqui nessa lista. Takata e Homero, inúmeras
vezes, tentaram seduzi-lo para a conversa. Fazendo um exercício de
imaginação de transportar o debate para uma roda de capoeira angola,
depois de explicadas as regras com as quais todos concordam e todos
aceitam de livre e espontânea vontade quando entram no jogo, você
seria aquele jogador que tenta bater no adversário quando se dá a
bênção inicial, o jogador que entra no jogo dos outros, o jogador que
usa as mãos para dar tapas. Em qualquer roda de capoeira você seria
expulso. Não consigo entender que autoritarismo há nessa ação de
expulsão - o autoritarismo é seu, por se engajar num rito em que há
consensos claros, rompê-los e ainda querer fugir da punição que também
é consensual.

É intessante também ver como diversos membros da lista projetam suas
próprias inquietações no problema. É como no clássico filme "Doze
Homens e uma Sentença", de 1957, onde um dos membros do júri quer ver
o réu ser condenado à morte só porque ele lhe faz lembrar demais do
filho que o abandonou. Fatos, provas, debate, conclusões, tudo isso é
irrelevante na cabeça dessa personagem. O filme mostra como é duro às
vezes identificar essas projeções pessoais nos argumentos, mas
analisando a linguagem e comportamento de cada um sob pressão, isso se
torna bem mais fácil. Acho que essa lista é um laboratório magistral
para leituras as mais diversas sobre a sociedade brasileira.

Você, Ferrari, me faz lembrar um antigo aluno de minha esposa que
disse algo como "EU não tenho que trabalhar. Isso é o SEU papel. SEU
papel, como professora, é insistir, insistir, insistir até que EU
entenda a matéria". O rapaz desconhece uma das leis fundamentais do
diálogo: a responsabilidade de qualquer diálogo - aqui na acepção
genérica de "troca de idéias" - "dar certo" é dupla. Sei que esse é um
clichê já usado e abusado, mas realmente não me admira o fato do
Brasil estar na rabeira de qualquer avaliação educacional no mundo.
Infelizmente esse é um obscurantismo que se espalha também no mundo todo.

A você, Takata e Homero, minha admiração. Não acho que 100% de tudo
que vocês façam seja maravilhoso, mas acho a conduta de vocês no caso
Ferrari irretocável. Parabéns pelo empenho, pelo amor ao debate, pela
abertura que vocês demonstram, inclusive, para rever suas próprias
convicções.

Mirko Lerotic Filho








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@>
> > Se são mentiras, basta vc provar que são mentiras e pronto. Não é
> > pra isto que serve o método cientifico? Mas como lhe disse no outro
> > email, vc é o xerife e o criminoso ao mesmo tempo, ou seja, vc tem o
> > poder nas mãos e o usa em benefício do que lhe AGRADA ou DESAGRADA .
> > E como não sou um dos que desagrada, como sou um outsider, seu
> > método cientifico é, de fato, o método Takata. Se pelo menos vc
> > reconhecesse isto e deixasse bem claro, tipo "Na c-list só pode
> > tópico e idéia que me AGRADA, o critério cientifico aqui sou
> > eu", beleza. Mas não, vc se esconde atrás da ciência. Poe a culpa na
> > ciencia. O que acarreta na c-list virar
> > c-preferencias-do-takata-em-ciencia-list.
>
> Bobão, eu já desmascarei diversas vezes suas mentiras a meu respeito.
>
> Pense a respeito: se eu publicasse apenas tópicos q me agradam por q
> *suas* mensagens são publicadas (mesmo com a chiadeira de outros
membros)?
>
> > TAKATA >>> As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu*
> > diretório de email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens
> > merecem registro, então o registro delas é de *sua*
> > responsabilidade.
> >
> > Takata, depois sou eu que me faço de bobo.
>
> Eu não disse q vc se faz de bobo, eu disse que vc *é* bobão.
>
> > Veja, Takata, o que estou afirmando, e relatando, pois só eu e vc
> > podemos saber disto, uma vez que vc é o censor e eu sou o censurado,
> > é que vc deleta as provas, que vc não deixa as mensagens chegarem
> > até ao grupo. Vc mesmo diz: "é perfeitamente possível verificar
> > quais mensagens foram apagadas - não o conteúdo". Pois então, se vc
> > bloquia (deleta) as mensagens por causa do conteúdo, como provar que
> > não era um conteúdo que deveria ser deletado? Ou seja, se vc deleta
> > as provas como elas podem existir?
>
> Bobão, eu não deleto provas. Eu recuso mensagens q estão em desacordo
> com as regras. Como eu disse, se vc acha q suas mensagens merecem
> registro, a responsabilidade é sua. Não vou deixar passar mensagens em
> desacordo com as regras para provar q elas estão em desacordo com as
> regras.
>
> As provas de q as mensagens recusadas não mereceriam ser recusadas
> podem existir na medida em q não sou eu quem gera tais mensagens.
>
> > TAKATA >>> As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A
> > quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> > moratória.
> >
> > E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E!
> > "quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> > moratória."
>
> E então, bobão, onde está a censura? Eu aviso com antecedência que um
> dado tópico está em moratória - quase sempre porq não rende mais.
>
> > vai lá e declara moratória aos meus tópicos como se fosse eu que
> > estivesse jogando aquele monte de bla-bla-bla (sem argumento) e
> > tumultuando o grupo.
>
> Vc nunca parou para pensar q com isso as agressões a vc cessam desse
> modo. Tb nunca parou para pensar q quase sempre a última mensagem
> liberada do tópico em moratória é sua.
>
> Tb nunca parou para pensar em por q as pessoas terminam perdendo a
> paciência com vc - não, a culpa não é necessariamente da falta natural
> de paciência de seus interlocutores (muito pelo contrário).
>
> Eu, por exemplo, perdi a paciência com vc qdo vc se recusou a
> responder a uma pergunta q fiz a respeito da energia liberada por um
> evento de fissão de urânio. O fato de vc ter enrolado para dar a
> resposta numérica prova a sua falta de boa vontade. Nunca se dignou a
> mandar a resolução (eu havia pedido explicitamente a resolução e não
> apenas a resposta numérica final). Nunca se dignou a dizer
> simplesmente: "Me desculpe, mas eu não sei."
>
> Então, o seu papo vitimista como eu disse antes é um pé. Não se faça
> de vítima. *Vc* é o responsável. *Vc* não deseja debate. *Vc* deseja
> apenas espaço para falar as suas asneiras.
>
> > Ou seja, se vc mata a arvore na raiz como falar dos frutos?
>
> Q frutos? Traga o fruto.
>
> > Note que eu não entro no tópico de ninguém e fico chamando a idéia
> > dos outros nem os outros de imbecil e etc... Se entro no
> > tópico de alguém é sempre pra contra-argumentar alguma ideia.
> > Então, pergunto, que "mal" faço eu ao grupo, senão defender idéias
> > que os joga-bosta-no-ferrari não entendem, nem querem entender? E
> > também, porque os joga-bosta-no-ferrari são livres pra ficar jogando
> > bosta no ferrari e todo mundo, enquanto, eu, que estou aqui apenas
> > pra debater idéias de forma argumentativa, não posso fazer isto?
>
> Pare com esse discurso vitimista. Assuma a *sua* responsabilidade.
> *Vc* enrola. Sabe q suas redefinições arbitrárias de significados de
> palavras causam problemas. E isso foi apontado com toda educação logo
> no começo. Vc simplesmente ignora tais avisos e continua na sua
> ladainha pseudofilosófica. O *seu* descontinuado desrespeito às
> etiquetas do diálogo é que provocam certas reações. Determinadas
> reações são prontamente coibidas pelos moderadores - já provei isso,
> mas vc, como lhe é típico, prefere ignorar.
>
> > TAKATA >>> Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc, se
> > vc puder indicá-las poderemos analisar o caso.
> >
> > Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz.
>
> Cole o endereço da mensagem e reproduza o trecho.
>
> > TAKATA >>> Como pode ver, não há nenhuma censura.
> >
> > Sugiro re-ver sua visão.
>
> Revi, re-revi e re-rerevi e continuo com a minha visão. Não há
> censura. O que existem são regras e critérios.
>
> > Sugiro também, que encaminhe suas mensagens pra minha caixa postal
> > antes de posta-las no grupo, pra que eu decida se as aprovo ou não,
> > quem sabe experimentando um pouco do próprio veneno, você mude de
> > visão.
>
> Sugestão considerada e descartada. Não se trata de veneno, mas sim de
> discernimento. Moderação é um cargo de confiança. Eu não confio em seu
> discernimento.
>
> O seu pedido é algo como o juiz aceitar o julgamento do réu.
>
> Mas se eu participasse de uma lista em q *vc* fosse o moderador
> (alguns confiariam no seu discernimento), eu aceitaria as regras (ou
> então nem participaria dela).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 18:01

Não seria legal bolar "simpatias científicas"? Termo terrível, OK, mas
pode atrair os crédulos... Não sei, experimentos científicos legais
feitos com materiais similares aos usados em simpatias, demonstrando
conceitos interessantes "para o próximo ano"? Algo para complementar o
Newtal.

Sugestão relacionada: inventar um experimento científico que possa ser
feito usando um trabalho de macumba. Chutar é desrespeitoso!

[]s

Mori




<<<
Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano, uma,
delas posso garantir que é infalível. È o "Ritual De Despedida", todos
os anos eu faço... É claro que nem todos os meus pedidos são
concretizados, porque a inteligência dos anjos é de grande
superioridade, pois ele atende ao pedido feito de acordo com vontade
de Deus. Tudo tem sua hora e momento certo... Mas posso garantir a
vocês vão se surpreender quando abrir sua carta quando ao final do
novo ano chegar.



****************

Simpatias angelicais para o Ano Novo



Iniciação - No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e
serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe
durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte
prece de afirmação:



Deus De Infinita Bondade:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!

******************

Crescimento Profissional E Prosperidade:
Dia 06, Dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho
confeccionado de pano vermelho e ofereça aos três Reis Magos:
Baltazar, Gaspar e Melchior. - Pendure esse saquinho atrás da porta e
deixe lá o ano inteiro.

*********************

Taça Da Prosperidade

Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em
uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras
que colocar. Por que a taça?


É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. É na taça que
brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento,
nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).


Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que
Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do
reis, dos deuses pagãos, etc. Coloque nessa taça os cristais da
relação a seguir e não se esqueça que tais cristais deverão estar
limpos e energizados antes de montar a taça.



Limpeza e energização dos cristais:
Deixar por 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água
corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para
energizar recebendo o Prana.

- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de bens.
- 1 quartzo rosa - traz realização em todas as manifestações do amor.
- 1 quartzo azul - proporciona equilíbrio.
- 1 quartzo verde - irradia saúde
- 1 cornalina - para concretizar objetivos.
- 1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão.
- 1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados.
- Completar com água filtrada e deixar em local visível na casa como
decoração emanando prosperidade.
- Trocar a água uma vez por semana.

************************

Para Carteira Sempre Cheia De Dinheiro:
Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer
valor. 7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares
que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe-a na
carteira, será o seu talismã.

***********************

Proteção E Iluminação:

Faça uma vistoria em sua casa e troque todas as lâmpadas que estiverem
queimadas. Na passagem do ano, às 24h00min horas, acenda todas as
lâmpadas e receba com carinho e muito amor todas as bênçãos para o
novo ano que se inicia.
************************

Prosperidade Para A Família:
Na passagem do ano, coloque um punhado de arroz cru em cada canto da
casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos. Retire
esse arroz no dia 06, de Reis, e jogue em um jardim.

****************************

Ritual De Despedida:
Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e
escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste,
desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos,
inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios, enfim, tudo que você
vivenciou no ano que passou e que pretende excluir de sua vida neste
novo ano.


Em seguida queime a folha na vela desmaterializando qualquer crença
negativa ou padrão pensamento. Depois da passagem do ano (pode ser no
dia seguinte) pegue outra folha de papel e escreva tudo que você
almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em
todas as áreas de sua vida, amor, felicidade etc. Dobre, guarde dentro
de uma Bíblia ou de um livro de orações até o ano seguinte.

*********************

Varredura:



Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual:
Risque no chão, com giz ou carvão, um círculo de mais ou menos um metro e meio.
Entre dentro desse círculo e, com uma vassoura, comece a varrer de
dentro para fora do círculo, tudo que estiver difícil em sua vida.



Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo:
tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças,
desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz.


Respire fundo, saia do círculo lentamente, lave a vassoura em água
corrente e acenda dentro do círculo uma vela branca para que a chama
do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer
do ano.
*******************************

Para Conquistar Um Novo Amor:

Compre um quartzo rosa, deixe-o submerso em água e sal grosso de um
dia para o outro. No dia seguinte depois de passá-lo em água corrente,
deixe-o exposto ao sol durante, no mínimo, por uma hora. Use esse
quartzo rosa na virada do ano, mantendo-o na bolsa ou na cabeceira da
cama durante o ano.

*******************

Limpeza E Energização De Ambientes: - (Lar ou Escritório)
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
- Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que não precisa mais.
- Livre-se de objetos que tragam, para o presente, energias de um
passado triste.
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegres, coloridos, claros e cheios de saúde.
- Distribua plantas em abundância por toda casa.
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as
pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que
a cerca aderirá, absorvendo e transmitindo o que está projetando.
Poderá ser feito também em qualquer dia de lua crescente.

***************************

Ceia De Passagem Do Ano:
Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão
fartura. A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer três
colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo três
pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.

*************************

Além de sua freqüência energética positiva, seguem algumas âncoras:



- Incenso:
Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito corra todos
cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto
inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: "Nesta casa há
cantos, cada canto tem um anjo, em nome do pai, do filho e do Espírito
Santo, Amém".

- Sino:
Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída
de tudo que houver de negativo e dissonante no ambiente. Em seguida,
preencher, com música ou assopre canela em pó. A música traz paz e
harmonia e a canela traz prosperidade.

- Água:
Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um ramo de trigo
ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água
benta se preferir. Em seguida ler o Salmo 90.

********************

- Proteção Da Entrada:
Dentro de um copo de vidro, transparente, coloque sal grosso até a
metade. Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando
a ponta três centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na
porta de entrada (pode ser atrás da porta), do lado esquerdo de quem
entra.

*******************

- Flores:
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor.
Possuem freqüência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume.
Anote alguma delas que você poderá estar usando no lar ou escritório.
Angélica...................... Resgata auto-estima e reconhecimento de
qualidades.
Cravos......................... Facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos................ Protegem contra inveja e trazem abundância.
Dália............................ Realização profissional (escritórios)
Lírios:.......................... União familiar - energia do compartilhar.
Rosas:.......................... Embelezam e limpam ambientes.
Tulipa:......................... Traz fama (escritório)
Violeta:........................ Desperta lealdade

********************

BANHOS DE LIMPEZA OU ENERGIZAÇÃO

- Atrair dinheiro
7 galhinhos de salsa
7 cravos da Índia
7 pedacinhos de canela em pau
3 folhas de louro
1 pitada de noz-moscada
Ferver tudo em 1 litro de água de jogar do pescoço para baixo.

- Energético para o amor - Ferver em um litro de água durante 7 minutos:
7 pétalas de rosa branca
7 pétalas de rosa vermelha
7 colherinhas de óleo de amêndoas doce
7 gotas de óleo essencial de lavanda.
Deixe esfriar, coe e adicione 1 vidro pequeno de Seiva de Alfazema.
Colocar em um vidro e passar no corpo após o banho. Pode ser usado a dois.

*******************

- Limpeza de aura - Ferver um litro de água e colocar:
3 galhinhos de alecrim
3 galhinhos de arruda
1 colher de sopa de camomila
1 colherinha de café de sal grosso.
Desligar o fogo, tampar e esperar ficar na temperatura do corpo.
Depois do banho, jogar do pescoço para baixo.

- Estresse, fadiga e depressão.
3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão.
Ferver tudo 3 minutos, apague e deixe tampado até ficar na temperatura do corpo.
Jogar do pescoço para baixo.

***********************


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Res: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 18:35

[E]> sou cético em relação o ano novo em si.
de fato, nada acaba e nada começa. só
nosso calendário arbitrário. acho d'uma palermice
sem tamanho qualquer tentativa de "reset kármico"
que as pessoas costumam se propor no reveillón.





----- Mensagem original ----
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Para: sbcr@yahoogroups.com; lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>; ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 30 de Dezembro de 2007 17:01:14
Assunto: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano

Não seria legal bolar "simpatias científicas"? Termo terrível, OK, mas
pode atrair os crédulos... Não sei, experimentos científicos legais
feitos com materiais similares aos usados em simpatias, demonstrando
conceitos interessantes "para o próximo ano"? Algo para complementar o
Newtal.

Sugestão relacionada: inventar um experimento científico que possa ser
feito usando um trabalho de macumba. Chutar é desrespeitoso!

[]s

Mori

<<<
Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano, uma,
delas posso garantir que é infalível. È o "Ritual De Despedida", todos
os anos eu faço... É claro que nem todos os meus pedidos são
concretizados, porque a inteligência dos anjos é de grande
superioridade, pois ele atende ao pedido feito de acordo com vontade
de Deus. Tudo tem sua hora e momento certo... Mas posso garantir a
vocês vão se surpreender quando abrir sua carta quando ao final do
novo ano chegar.

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Simpatias angelicais para o Ano Novo

Iniciação - No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e
serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe
durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte
prece de afirmação:

Deus De Infinita Bondade:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!

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Crescimento Profissional E Prosperidade:
Dia 06, Dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho
confeccionado de pano vermelho e ofereça aos três Reis Magos:
Baltazar, Gaspar e Melchior. - Pendure esse saquinho atrás da porta e
deixe lá o ano inteiro.

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Taça Da Prosperidade

Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em
uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras
que colocar. Por que a taça?

É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. É na taça que
brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento,
nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).

Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que
Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do
reis, dos deuses pagãos, etc. Coloque nessa taça os cristais da
relação a seguir e não se esqueça que tais cristais deverão estar
limpos e energizados antes de montar a taça.

Limpeza e energização dos cristais:
Deixar por 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água
corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para
energizar recebendo o Prana.

- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de bens.
- 1 quartzo rosa - traz realização em todas as manifestações do amor.
- 1 quartzo azul - proporciona equilíbrio.
- 1 quartzo verde - irradia saúde
- 1 cornalina - para concretizar objetivos.
- 1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão.
- 1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados.
- Completar com água filtrada e deixar em local visível na casa como
decoração emanando prosperidade.
- Trocar a água uma vez por semana.

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Para Carteira Sempre Cheia De Dinheiro:
Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer
valor. 7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares
que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe-a na
carteira, será o seu talismã.

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Proteção E Iluminação:

Faça uma vistoria em sua casa e troque todas as lâmpadas que estiverem
queimadas. Na passagem do ano, às 24h00min horas, acenda todas as
lâmpadas e receba com carinho e muito amor todas as bênçãos para o
novo ano que se inicia.
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Prosperidade Para A Família:
Na passagem do ano, coloque um punhado de arroz cru em cada canto da
casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos. Retire
esse arroz no dia 06, de Reis, e jogue em um jardim.

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Ritual De Despedida:
Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e
escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste,
desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos,
inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios, enfim, tudo que você
vivenciou no ano que passou e que pretende excluir de sua vida neste
novo ano.

Em seguida queime a folha na vela desmaterializando qualquer crença
negativa ou padrão pensamento. Depois da passagem do ano (pode ser no
dia seguinte) pegue outra folha de papel e escreva tudo que você
almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em
todas as áreas de sua vida, amor, felicidade etc. Dobre, guarde dentro
de uma Bíblia ou de um livro de orações até o ano seguinte.

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Varredura:

Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual:
Risque no chão, com giz ou carvão, um círculo de mais ou menos um metro e meio.
Entre dentro desse círculo e, com uma vassoura, comece a varrer de
dentro para fora do círculo, tudo que estiver difícil em sua vida.

Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo:
tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças,
desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz.

Respire fundo, saia do círculo lentamente, lave a vassoura em água
corrente e acenda dentro do círculo uma vela branca para que a chama
do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer
do ano.
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Para Conquistar Um Novo Amor:

Compre um quartzo rosa, deixe-o submerso em água e sal grosso de um
dia para o outro. No dia seguinte depois de passá-lo em água corrente,
deixe-o exposto ao sol durante, no mínimo, por uma hora. Use esse
quartzo rosa na virada do ano, mantendo-o na bolsa ou na cabeceira da
cama durante o ano.

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Limpeza E Energização De Ambientes: - (Lar ou Escritório)
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
- Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que não precisa mais.
- Livre-se de objetos que tragam, para o presente, energias de um
passado triste.
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegres, coloridos, claros e cheios de saúde.
- Distribua plantas em abundância por toda casa.
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as
pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que
a cerca aderirá, absorvendo e transmitindo o que está projetando.
Poderá ser feito também em qualquer dia de lua crescente.

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Ceia De Passagem Do Ano:
Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão
fartura. A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer três
colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo três
pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.

************ ********* ****

Além de sua freqüência energética positiva, seguem algumas âncoras:

- Incenso:
Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito corra todos
cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto
inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: "Nesta casa há
cantos, cada canto tem um anjo, em nome do pai, do filho e do Espírito
Santo, Amém".

- Sino:
Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída
de tudo que houver de negativo e dissonante no ambiente. Em seguida,
preencher, com música ou assopre canela em pó. A música traz paz e
harmonia e a canela traz prosperidade.

- Água:
Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um ramo de trigo
ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água
benta se preferir. Em seguida ler o Salmo 90.

************ ********

- Proteção Da Entrada:
Dentro de um copo de vidro, transparente, coloque sal grosso até a
metade. Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando
a ponta três centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na
porta de entrada (pode ser atrás da porta), do lado esquerdo de quem
entra.

************ *******

- Flores:
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor.
Possuem freqüência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume.
Anote alguma delas que você poderá estar usando no lar ou escritório.
Angélica..... ......... ........ Resgata auto-estima e reconhecimento de
qualidades.
Cravos...... ......... ......... . Facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos.. ......... ..... Protegem contra inveja e trazem abundância.
Dália........ ......... ......... .. Realização profissional (escritórios)
Lírios:...... ......... ......... .. União familiar - energia do compartilhar.
Rosas:...... ......... ......... .. Embelezam e limpam ambientes.
Tulipa:..... ......... ......... .. Traz fama (escritório)
Violeta:.... ......... ......... .. Desperta lealdade

************ ********

BANHOS DE LIMPEZA OU ENERGIZAÇÃO

- Atrair dinheiro
7 galhinhos de salsa
7 cravos da Índia
7 pedacinhos de canela em pau
3 folhas de louro
1 pitada de noz-moscada
Ferver tudo em 1 litro de água de jogar do pescoço para baixo.

- Energético para o amor - Ferver em um litro de água durante 7 minutos:
7 pétalas de rosa branca
7 pétalas de rosa vermelha
7 colherinhas de óleo de amêndoas doce
7 gotas de óleo essencial de lavanda.
Deixe esfriar, coe e adicione 1 vidro pequeno de Seiva de Alfazema.
Colocar em um vidro e passar no corpo após o banho. Pode ser usado a dois.

************ *******

- Limpeza de aura - Ferver um litro de água e colocar:
3 galhinhos de alecrim
3 galhinhos de arruda
1 colher de sopa de camomila
1 colherinha de café de sal grosso.
Desligar o fogo, tampar e esperar ficar na temperatura do corpo.
Depois do banho, jogar do pescoço para baixo.

- Estresse, fadiga e depressão.
3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão.
Ferver tudo 3 minutos, apague e deixe tampado até ficar na temperatura do corpo.
Jogar do pescoço para baixo.

************ ********* **

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Res: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 18:57

eis a cena

http://www.youtube.com/watch?v=2sKsBNkFhSM


e uma versão em loop pra testar sua resistência (por conta e risco de quem assistir)
http://br.youtube.com/watch?v=kjQKWKk_Dco




----- Mensagem original ----
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; sbcr@yahoogroups.com; lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Domingo, 30 de Dezembro de 2007 4:53:28
Assunto: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience

Estou discutindo sobre os textos que escrevi sobre histerias coletivas
(ou doenças psicogênicas em massa, ou qual seja o termo), e um dos
argumentos envolve a provável histeria coletiva Pokemón no Japão em
1997, com 600 crianças hospitalizadas e até 12.000 com outros sintomas
após assistir a um desenho animado.

Pois bem, argumenta-se que o episódio pode ter envolvido histeria em
massa porque a única forma conhecida pela qual o desenho poderia
realmente causar convulsões e outros sintomas fisiológicos coerentes,
seria a epilepsia fotossensível, que tem uma incidência na população
de 1 em 5.000 pessoas. Façam-se as contas, e a menos que o episódio
tivesse sido assistido por um número indo de três a 60 milhões de
pessoas, tal causa não parece muito plausível para explicar _todas_ as
vítimas. Números de audiência sugerem um número de 1 milhão de
telespctadores, ainda três vezes menor que as 600 crianças
hospitalizadas.

Curiosamente, das 600 crianças hospitalizadas, justamente um terço
teve que receber maiores cuidados. Mas enfim.

Foi-me indicado contudo um estudo publicado na Nature Neuroscience que
dá a incidência de epilepsia fotossensível como de 0,5% a 0,8% entre
crianças de 4-14 anos. Valor extremamente alto, mais de uma ordem de
grandeza mais alto que os valores citados em outros trabalhos. O
estudo está em:
http://www.nature. com/neuro/ journal/v3/ n3/full/nn0300_ 259.html

E foi bem divulgado em mídias convencionais, como jornais e afins.
Talvez por isso, esses valores de incidência de epilepsia
fotossensível são reproduzidos em muitas outras fontes na internet.

Pelo que pude entender, a referência para esses valores no estudo é:
- Harding, G. F. A. & Jeavons, P. M. Photosensitive Epilepsy (Mac
Keith, London, 1994).

O estudo publicado na Nature não averiguou por si a incidência (já que
envolveu apenas ao redor de duas dezenas de sujeitos).

Pois bem, é possível ler essa referência original na Amazon (ou pelo
menos, a página 1 do livro). E lá vemos que:

http://www.amazon. com/gp/sitbv3/ reader?asin= 1898683026& pageID=S00G& checkSum= /Ogs47AOAPLsJqZO 3rGSVNR9ypQavXz5 otCRvSVSPzE=
"Os números de prevalência de epilepsia na população são similares
pelo mundo, ao redor de 0,5%, subindo para 0,8% em crianças de 5-14
anos (Pond et al. 1960, Cooper 1965, Rutter et al. 1970, Hauser et al.
1977, Zielinski 1988). Contudo, o diagnóstico de epilepsia não é
sempre acurado e é possível que essas sejam sobre-estimativas (...).
Em um relatório recente sobre fotossensitividade e convulsões
induzidas por jogos eletrônicos com tela (Fish et al. 1993) foi
declarado que há apropximadamente 300.000 pessoas na Grã Bretanha com
epilepsia estabelecida. Os autores descobriram fotossentividade em 10
por cento dos casos apresentando convulsões na fixa etária de 7-19
anos. Ao longo de um período de 12 anos, antes de 1975, em torno de
450 pacientes fotossensíveis nos foram indicados de uma área de
população de 5 milhões, o que sugere uma incidência de epilepsia
fotossensível de em torno de 1 em 10.000".

Vê-se que o valor de 0,5 a 0,8% é dado por Harding como a incidência
de epilepsia (todas as epilepsias, das quais as fotossensíveis são
apenas uma fração). O estudo publicado na Nature, e divulgado em notas
jornalísticas que foram até traduzidas no Brasil, confundiu o valor
entre epilepsia e epilepsia fotossensível. Este último, repetindo, é
apenas uma fração do primeiro.

Isto é, frisando, a epilepsia segundo Harding et al. incidiria em 0,5
a 0,8% (talvez menos, já que sugere que poderia estar sobre-estimado) .
Já a fotossensível atingiria apenas 0,01% da população. Valor mais
coerente, embora menor, que o de outros estudos e fontes.

Sei que erros em estudos publicados não são exatamente raros. E
relendo novamente o estudo indicando erroneamente os valores,
percebe-se que há uma certa ambigûidade, e poderia ser um erro fruto
de várias versões -- infelizmente, as notas jornalísticas sobre o
estudo citam o valor incorreto sem qualquer ambigüidade.

Mas enfim, aos que tiveram a paciência de ler tudo isto, gostaria de
saber se não sou eu, um zé mané sem graduação, que não confundi ou não
entendi algo. Ou há realmente um erro naquele estudo publicado?

Agradecimentos de antemão (e também agora aos que leram tudo até aqui),

Mori




Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 21:11

muitbonito
----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 30, 2007 6:01 PM
Subject: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias
para final do Ano


Não seria legal bolar "simpatias científicas"? Termo terrível, OK, mas
pode atrair os crédulos... Não sei, experimentos científicos legais
feitos com materiais similares aos usados em simpatias, demonstrando
conceitos interessantes "para o próximo ano"? Algo para complementar o
Newtal.

Sugestão relacionada: inventar um experimento científico que possa ser
feito usando um trabalho de macumba. Chutar é desrespeitoso!

[]s

Mori




<<<
Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano, uma,
delas posso garantir que é infalível. È o "Ritual De Despedida", todos
os anos eu faço... É claro que nem todos os meus pedidos são
concretizados, porque a inteligência dos anjos é de grande
superioridade, pois ele atende ao pedido feito de acordo com vontade
de Deus. Tudo tem sua hora e momento certo... Mas posso garantir a
vocês vão se surpreender quando abrir sua carta quando ao final do
novo ano chegar.



****************

Simpatias angelicais para o Ano Novo



Iniciação - No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e
serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe
durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte
prece de afirmação:



Deus De Infinita Bondade:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!

******************

Crescimento Profissional E Prosperidade:
Dia 06, Dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho
confeccionado de pano vermelho e ofereça aos três Reis Magos:
Baltazar, Gaspar e Melchior. - Pendure esse saquinho atrás da porta e
deixe lá o ano inteiro.

*********************

Taça Da Prosperidade

Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em
uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras
que colocar. Por que a taça?


É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. É na taça que
brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento,
nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).


Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que
Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do
reis, dos deuses pagãos, etc. Coloque nessa taça os cristais da
relação a seguir e não se esqueça que tais cristais deverão estar
limpos e energizados antes de montar a taça.



Limpeza e energização dos cristais:
Deixar por 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água
corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para
energizar recebendo o Prana.

- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da
espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 21:14

voces escrevem e relatam bem eh
----- Original Message -----
From: Mirko Lerotic Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 5:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi


Contribuo muito pouco a essa lista. Infelizmente. Entretanto, creio
que uma tremenda injustiça está sendo (ou tentando ser) cometida e
gostaria de dar meu pitaco.

Apesar da minha escassíssima contribuição, acompanho sempre que posso
o debate com o Ferrari, assim como acompanhei as discussões com o José
Renato, com o Amauri e outros. Tenho razões pessoais para isso.
Enfrento discussões circulares em vários campos da minha vida e o
Takata e o Homero me dão verdadeiras aulas de como lidar com esses casos.

Meu pitaco é o seguinte: ao contrário do que você, Ferrari,
marotamente afirma, talvez pretendendo enganar quem está pegando o
bonde andando: o Takata e o Homero, cada um com suas especificidades,
são EXEMPLOS de paciência, boa vontade e amor à dúvida, ao debate, ao
diálogo. Já vi diversas, inúmeras vezes os dois suarem MUITO a camisa
para estabelecer um linguajar adequado com quem tem dúvidas. Se alguém
tem oito anos, os dois procuram uma linguagem que seja inteligível,
que seja adequada para um debate. Se alguém quer saber de física e só
conhece sociologia, os dois tentam estabelecer pontes e ensinar o mapa
da mina dos conceitos básicos. Se alguém tem uma dúvida MUITO
específica, como recentemente no caso dos alelos a que só pude
entender uma mínima fração, os dois se tornam específicos. É só ler o
histórico de mensagens para ver que o Takata perder a paciência é algo
muito, muito, muito raro. Só acontece quando há abuso, e MUITO abuso.

Você, Ferrari, abusa dessa ENORME boa vontade que há na Ciencialist.
Já foi dito, apontado e mais do que provado que você abusa da
linguagem, no sentido de que quando finalmente chega-se a um consenso
com você sobre o que é Evolução, por exemplo, você deliberadamente usa
o termo com outro significado - e invalida a conversa. Como já dito e
repetido aqui na lista, ciência não é conversa de boteco, onde tudo
vale. Não adianta você "querer" dizer que evolução "não é cega" se
você nem entende que tipo de cegueira está sendo falada - e nem que
tipo de evolução. É preciso boa-vontade da sua parte para isso. É
preciso estudo. Evolução, no âmbito das ciências biológicas, só para
dar um exemplo que já foi repetido aqui na lista, NÃO é sinônimo de
progresso, NÃO é simplesmente passagem do tempo, NÃO é sequer
compatível com a grande maioria das acepções que constam em
dicionários. E o fato das coisas serem assim não é obra de alguém
autoritário sumo-sacerdotal - é da natureza da linguagem. Se você
perguntar a mil pessoas o que elas REALMENTE pensam sobre "amor", você
vai ver que a maioria responde os mesmos clichês, mas basta aprofundar
um *pouquinho* para ver que CADA UM toma para si o significado dessa
palavra como algo muito específico, muito seu.

Voltando a você, Ferrari, foram dadas inúmeras oportunidades de você
se engajar num debate aqui nessa lista. Takata e Homero, inúmeras
vezes, tentaram seduzi-lo para a conversa. Fazendo um exercício de
imaginação de transportar o debate para uma roda de capoeira angola,
depois de explicadas as regras com as quais todos concordam e todos
aceitam de livre e espontânea vontade quando entram no jogo, você
seria aquele jogador que tenta bater no adversário quando se dá a
bênção inicial, o jogador que entra no jogo dos outros, o jogador que
usa as mãos para dar tapas. Em qualquer roda de capoeira você seria
expulso. Não consigo entender que autoritarismo há nessa ação de
expulsão - o autoritarismo é seu, por se engajar num rito em que há
consensos claros, rompê-los e ainda querer fugir da punição que também
é consensual.

É intessante também ver como diversos membros da lista projetam suas
próprias inquietações no problema. É como no clássico filme "Doze
Homens e uma Sentença", de 1957, onde um dos membros do júri quer ver
o réu ser condenado à morte só porque ele lhe faz lembrar demais do
filho que o abandonou. Fatos, provas, debate, conclusões, tudo isso é
irrelevante na cabeça dessa personagem. O filme mostra como é duro às
vezes identificar essas projeções pessoais nos argumentos, mas
analisando a linguagem e comportamento de cada um sob pressão, isso se
torna bem mais fácil. Acho que essa lista é um laboratório magistral
para leituras as mais diversas sobre a sociedade brasileira.

Você, Ferrari, me faz lembrar um antigo aluno de minha esposa que
disse algo como "EU não tenho que trabalhar. Isso é o SEU papel. SEU
papel, como professora, é insistir, insistir, insistir até que EU
entenda a matéria". O rapaz desconhece uma das leis fundamentais do
diálogo: a responsabilidade de qualquer diálogo - aqui na acepção
genérica de "troca de idéias" - "dar certo" é dupla. Sei que esse é um
clichê já usado e abusado, mas realmente não me admira o fato do
Brasil estar na rabeira de qualquer avaliação educacional no mundo.
Infelizmente esse é um obscurantismo que se espalha também no mundo todo.

A você, Takata e Homero, minha admiração. Não acho que 100% de tudo
que vocês façam seja maravilhoso, mas acho a conduta de vocês no caso
Ferrari irretocável. Parabéns pelo empenho, pelo amor ao debate, pela
abertura que vocês demonstram, inclusive, para rever suas próprias
convicções.

Mirko Lerotic Filho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@..>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@>
> > Se são mentiras, basta vc provar que são mentiras e pronto. Não é
> > pra isto que serve o método cientifico? Mas como lhe disse no outro
> > email, vc é o xerife e o criminoso ao mesmo tempo, ou seja, vc tem o
> > poder nas mãos e o usa em benefício do que lhe AGRADA ou DESAGRADA .
> > E como não sou um dos que desagrada, como sou um outsider, seu
> > método cientifico é, de fato, o método Takata. Se pelo menos vc
> > reconhecesse isto e deixasse bem claro, tipo "Na c-list só pode
> > tópico e idéia que me AGRADA, o critério cientifico aqui sou
> > eu", beleza. Mas não, vc se esconde atrás da ciência. Poe a culpa na
> > ciencia. O que acarreta na c-list virar
> > c-preferencias-do-takata-em-ciencia-list.
>
> Bobão, eu já desmascarei diversas vezes suas mentiras a meu respeito.
>
> Pense a respeito: se eu publicasse apenas tópicos q me agradam por q
> *suas* mensagens são publicadas (mesmo com a chiadeira de outros
membros)?
>
> > TAKATA >>> As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu*
> > diretório de email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens
> > merecem registro, então o registro delas é de *sua*
> > responsabilidade.
> >
> > Takata, depois sou eu que me faço de bobo.
>
> Eu não disse q vc se faz de bobo, eu disse que vc *é* bobão.
>
> > Veja, Takata, o que estou afirmando, e relatando, pois só eu e vc
> > podemos saber disto, uma vez que vc é o censor e eu sou o censurado,
> > é que vc deleta as provas, que vc não deixa as mensagens chegarem
> > até ao grupo. Vc mesmo diz: "é perfeitamente possível verificar
> > quais mensagens foram apagadas - não o conteúdo". Pois então, se vc
> > bloquia (deleta) as mensagens por causa do conteúdo, como provar que
> > não era um conteúdo que deveria ser deletado? Ou seja, se vc deleta
> > as provas como elas podem existir?
>
> Bobão, eu não deleto provas. Eu recuso mensagens q estão em desacordo
> com as regras. Como eu disse, se vc acha q suas mensagens merecem
> registro, a responsabilidade é sua. Não vou deixar passar mensagens em
> desacordo com as regras para provar q elas estão em desacordo com as
> regras.
>
> As provas de q as mensagens recusadas não mereceriam ser recusadas
> podem existir na medida em q não sou eu quem gera tais mensagens.
>
> > TAKATA >>> As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A
> > quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> > moratória.
> >
> > E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E!
> > "quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> > moratória."
>
> E então, bobão, onde está a censura? Eu aviso com antecedência que um
> dado tópico está em moratória - quase sempre porq não rende mais.
>
> > vai lá e declara moratória aos meus tópicos como se fosse eu que
> > estivesse jogando aquele monte de bla-bla-bla (sem argumento) e
> > tumultuando o grupo.
>
> Vc nunca parou para pensar q com isso as agressões a vc cessam desse
> modo. Tb nunca parou para pensar q quase sempre a última mensagem
> liberada do tópico em moratória é sua.
>
> Tb nunca parou para pensar em por q as pessoas terminam perdendo a
> paciência com vc - não, a culpa não é necessariamente da falta natural
> de paciência de seus interlocutores (muito pelo contrário).
>
> Eu, por exemplo, perdi a paciência com vc qdo vc se recusou a
> responder a uma pergunta q fiz a respeito da energia liberada por um
> evento de fissão de urânio. O fato de vc ter enrolado para dar a
> resposta numérica prova a sua falta de boa vontade. Nunca se dignou a
> mandar a resolução (eu havia pedido explicitamente a resolução e não
> apenas a resposta numérica final). Nunca se dignou a dizer
> simplesmente: "Me desculpe, mas eu não sei."
>
> Então, o seu papo vitimista como eu disse antes é um pé. Não se faça
> de vítima. *Vc* é o responsável. *Vc* não deseja debate. *Vc* deseja
> apenas espaço para falar as suas asneiras.
>
> > Ou seja, se vc mata a arvore na raiz como falar dos frutos?
>
> Q frutos? Traga o fruto.
>
> > Note que eu não entro no tópico de ninguém e fico chamando a idéia
> > dos outros nem os outros de imbecil e etc... Se entro no
> > tópico de alguém é sempre pra contra-argumentar alguma ideia.
> > Então, pergunto, que "mal" faço eu ao grupo, senão defender idéias
> > que os joga-bosta-no-ferrari não entendem, nem querem entender? E
> > também, porque os joga-bosta-no-ferrari são livres pra ficar jogando
> > bosta no ferrari e todo mundo, enquanto, eu, que estou aqui apenas
> > pra debater idéias de forma argumentativa, não posso fazer isto?
>
> Pare com esse discurso vitimista. Assuma a *sua* responsabilidade.
> *Vc* enrola. Sabe q suas redefinições arbitrárias de significados de
> palavras causam problemas. E isso foi apontado com toda educação logo
> no começo. Vc simplesmente ignora tais avisos e continua na sua
> ladainha pseudofilosófica. O *seu* descontinuado desrespeito às
> etiquetas do diálogo é que provocam certas reações. Determinadas
> reações são prontamente coibidas pelos moderadores - já provei isso,
> mas vc, como lhe é típico, prefere ignorar.
>
> > TAKATA >>> Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc, se
> > vc puder indicá-las poderemos analisar o caso.
> >
> > Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz.
>
> Cole o endereço da mensagem e reproduza o trecho.
>
> > TAKATA >>> Como pode ver, não há nenhuma censura.
> >
> > Sugiro re-ver sua visão.
>
> Revi, re-revi e re-rerevi e continuo com a minha visão. Não há
> censura. O que existem são regras e critérios.
>
> > Sugiro também, que encaminhe suas mensagens pra minha caixa postal
> > antes de posta-las no grupo, pra que eu decida se as aprovo ou não,
> > quem sabe experimentando um pouco do próprio veneno, você mude de
> > visão.
>
> Sugestão considerada e descartada. Não se trata de veneno, mas sim de
> discernimento. Moderação é um cargo de confiança. Eu não confio em seu
> discernimento.
>
> O seu pedido é algo como o juiz aceitar o julgamento do réu.
>
> Mas se eu participasse de uma lista em q *vc* fosse o moderador
> (alguns confiariam no seu discernimento), eu aceitaria as regras (ou
> então nem participaria dela).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 21:18

de tudo isso vamos curtir o passar do ano feliz ano novo a toda equipe mravilhosa qui encontrei na minha vida 60 anos
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 6:35 PM
Subject: Res: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano


[E]> sou cético em relação o ano novo em si.
de fato, nada acaba e nada começa. só
nosso calendário arbitrário. acho d'uma palermice
sem tamanho qualquer tentativa de "reset kármico"
que as pessoas costumam se propor no reveillón.

----- Mensagem original ----
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Para: sbcr@yahoogroups.com; lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>; ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 30 de Dezembro de 2007 17:01:14
Assunto: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano

Não seria legal bolar "simpatias científicas"? Termo terrível, OK, mas
pode atrair os crédulos... Não sei, experimentos científicos legais
feitos com materiais similares aos usados em simpatias, demonstrando
conceitos interessantes "para o próximo ano"? Algo para complementar o
Newtal.

Sugestão relacionada: inventar um experimento científico que possa ser
feito usando um trabalho de macumba. Chutar é desrespeitoso!

[]s

Mori

<<<
Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano, uma,
delas posso garantir que é infalível. È o "Ritual De Despedida", todos
os anos eu faço... É claro que nem todos os meus pedidos são
concretizados, porque a inteligência dos anjos é de grande
superioridade, pois ele atende ao pedido feito de acordo com vontade
de Deus. Tudo tem sua hora e momento certo... Mas posso garantir a
vocês vão se surpreender quando abrir sua carta quando ao final do
novo ano chegar.

************ ****

Simpatias angelicais para o Ano Novo

Iniciação - No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e
serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe
durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte
prece de afirmação:

Deus De Infinita Bondade:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!

************ ******

Crescimento Profissional E Prosperidade:
Dia 06, Dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho
confeccionado de pano vermelho e ofereça aos três Reis Magos:
Baltazar, Gaspar e Melchior. - Pendure esse saquinho atrás da porta e
deixe lá o ano inteiro.

************ *********

Taça Da Prosperidade

Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em
uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras
que colocar. Por que a taça?

É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. É na taça que
brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento,
nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).

Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que
Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do
reis, dos deuses pagãos, etc. Coloque nessa taça os cristais da
relação a seguir e não se esqueça que tais cristais deverão estar
limpos e energizados antes de montar a taça.

Limpeza e energização dos cristais:
Deixar por 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água
corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para
energizar recebendo o Prana.

- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de bens.
- 1 quartzo rosa - traz realização em todas as manifestações do amor.
- 1 quartzo azul - proporciona equilíbrio.
- 1 quartzo verde - irradia saúde
- 1 cornalina - para concretizar objetivos.
- 1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão.
- 1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados.
- Completar com água filtrada e deixar em local visível na casa como
decoração emanando prosperidade.
- Trocar a água uma vez por semana.

************ ********* ***

Para Carteira Sempre Cheia De Dinheiro:
Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer
valor. 7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares
que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe-a na
carteira, será o seu talismã.

************ ********* **

Proteção E Iluminação:

Faça uma vistoria em sua casa e troque todas as lâmpadas que estiverem
queimadas. Na passagem do ano, às 24h00min horas, acenda todas as
lâmpadas e receba com carinho e muito amor todas as bênçãos para o
novo ano que se inicia.
************ ********* ***

Prosperidade Para A Família:
Na passagem do ano, coloque um punhado de arroz cru em cada canto da
casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos. Retire
esse arroz no dia 06, de Reis, e jogue em um jardim.

************ ********* *******

Ritual De Despedida:
Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e
escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste,
desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos,
inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios, enfim, tudo que você
vivenciou no ano que passou e que pretende excluir de sua vida neste
novo ano.

Em seguida queime a folha na vela desmaterializando qualquer crença
negativa ou padrão pensamento. Depois da passagem do ano (pode ser no
dia seguinte) pegue outra folha de papel e escreva tudo que você
almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em
todas as áreas de sua vida, amor, felicidade etc. Dobre, guarde dentro
de uma Bíblia ou de um livro de orações até o ano seguinte.

************ *********

Varredura:

Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual:
Risque no chão, com giz ou carvão, um círculo de mais ou menos um metro e meio.
Entre dentro desse círculo e, com uma vassoura, comece a varrer de
dentro para fora do círculo, tudo que estiver difícil em sua vida.

Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo:
tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças,
desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz.

Respire fundo, saia do círculo lentamente, lave a vassoura em água
corrente e acenda dentro do círculo uma vela branca para que a chama
do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer
do ano.
************ ********* ********* *

Para Conquistar Um Novo Amor:

Compre um quartzo rosa, deixe-o submerso em água e sal grosso de um
dia para o outro. No dia seguinte depois de passá-lo em água corrente,
deixe-o exposto ao sol durante, no mínimo, por uma hora. Use esse
quartzo rosa na virada do ano, mantendo-o na bolsa ou na cabeceira da
cama durante o ano.

************ *******

Limpeza E Energização De Ambientes: - (Lar ou Escritório)
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
- Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que não precisa mais.
- Livre-se de objetos que tragam, para o presente, energias de um
passado triste.
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegres, coloridos, claros e cheios de saúde.
- Distribua plantas em abundância por toda casa.
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as
pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que
a cerca aderirá, absorvendo e transmitindo o que está projetando.
Poderá ser feito também em qualquer dia de lua crescente.

************ ********* ******

Ceia De Passagem Do Ano:
Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão
fartura. A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer três
colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo três
pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.

************ ********* ****

Além de sua freqüência energética positiva, seguem algumas âncoras:

- Incenso:
Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito corra todos
cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto
inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: "Nesta casa há
cantos, cada canto tem um anjo, em nome do pai, do filho e do Espírito
Santo, Amém".

- Sino:
Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída
de tudo que houver de negativo e dissonante no ambiente. Em seguida,
preencher, com música ou assopre canela em pó. A música traz paz e
harmonia e a canela traz prosperidade.

- Água:
Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um ramo de trigo
ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água
benta se preferir. Em seguida ler o Salmo 90.

************ ********

- Proteção Da Entrada:
Dentro de um copo de vidro, transparente, coloque sal grosso até a
metade. Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando
a ponta três centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na
porta de entrada (pode ser atrás da porta), do lado esquerdo de quem
entra.

************ *******

- Flores:
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor.
Possuem freqüência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume.
Anote alguma delas que você poderá estar usando no lar ou escritório.
Angélica..... ......... ........ Resgata auto-estima e reconhecimento de
qualidades.
Cravos...... ......... ......... . Facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos.. ......... ..... Protegem contra inveja e trazem abundância.
Dália........ ......... ......... .. Realização profissional (escritórios)
Lírios:...... ......... ......... .. União familiar - energia do compartilhar.
Rosas:...... ......... ......... .. Embelezam e limpam ambientes.
Tulipa:..... ......... ......... .. Traz fama (escritório)
Violeta:.... ......... ......... .. Desperta lealdade

************ ********

BANHOS DE LIMPEZA OU ENERGIZAÇÃO

- Atrair dinheiro
7 galhinhos de salsa
7 cravos da Índia
7 pedacinhos de canela em pau
3 folhas de louro
1 pitada de noz-moscada
Ferver tudo em 1 litro de água de jogar do pescoço para baixo.

- Energético para o amor - Ferver em um litro de água durante 7 minutos:
7 pétalas de rosa branca
7 pétalas de rosa vermelha
7 colherinhas de óleo de amêndoas doce
7 gotas de óleo essencial de lavanda.
Deixe esfriar, coe e adicione 1 vidro pequeno de Seiva de Alfazema.
Colocar em um vidro e passar no corpo após o banho. Pode ser usado a dois.

************ *******

- Limpeza de aura - Ferver um litro de água e colocar:
3 galhinhos de alecrim
3 galhinhos de arruda
1 colher de sopa de camomila
1 colherinha de café de sal grosso.
Desligar o fogo, tampar e esperar ficar na temperatura do corpo.
Depois do banho, jogar do pescoço para baixo.

- Estresse, fadiga e depressão.
3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão.
Ferver tudo 3 minutos, apague e deixe tampado até ficar na temperatura do corpo.
Jogar do pescoço para baixo.

************ ********* **

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2007 21:19

obrigado pelo tezto salvei
----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 6:57 PM
Subject: Res: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience


eis a cena

http://www.youtube.com/watch?v=2sKsBNkFhSM

e uma versão em loop pra testar sua resistência (por conta e risco de quem assistir)
http://br.youtube.com/watch?v=kjQKWKk_Dco

----- Mensagem original ----
De: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; sbcr@yahoogroups.com; lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Domingo, 30 de Dezembro de 2007 4:53:28
Assunto: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience

Estou discutindo sobre os textos que escrevi sobre histerias coletivas
(ou doenças psicogênicas em massa, ou qual seja o termo), e um dos
argumentos envolve a provável histeria coletiva Pokemón no Japão em
1997, com 600 crianças hospitalizadas e até 12.000 com outros sintomas
após assistir a um desenho animado.

Pois bem, argumenta-se que o episódio pode ter envolvido histeria em
massa porque a única forma conhecida pela qual o desenho poderia
realmente causar convulsões e outros sintomas fisiológicos coerentes,
seria a epilepsia fotossensível, que tem uma incidência na população
de 1 em 5.000 pessoas. Façam-se as contas, e a menos que o episódio
tivesse sido assistido por um número indo de três a 60 milhões de
pessoas, tal causa não parece muito plausível para explicar _todas_ as
vítimas. Números de audiência sugerem um número de 1 milhão de
telespctadores, ainda três vezes menor que as 600 crianças
hospitalizadas.

Curiosamente, das 600 crianças hospitalizadas, justamente um terço
teve que receber maiores cuidados. Mas enfim.

Foi-me indicado contudo um estudo publicado na Nature Neuroscience que
dá a incidência de epilepsia fotossensível como de 0,5% a 0,8% entre
crianças de 4-14 anos. Valor extremamente alto, mais de uma ordem de
grandeza mais alto que os valores citados em outros trabalhos. O
estudo está em:
http://www.nature. com/neuro/ journal/v3/ n3/full/nn0300_ 259.html

E foi bem divulgado em mídias convencionais, como jornais e afins.
Talvez por isso, esses valores de incidência de epilepsia
fotossensível são reproduzidos em muitas outras fontes na internet.

Pelo que pude entender, a referência para esses valores no estudo é:
- Harding, G. F. A. & Jeavons, P. M. Photosensitive Epilepsy (Mac
Keith, London, 1994).

O estudo publicado na Nature não averiguou por si a incidência (já que
envolveu apenas ao redor de duas dezenas de sujeitos).

Pois bem, é possível ler essa referência original na Amazon (ou pelo
menos, a página 1 do livro). E lá vemos que:

http://www.amazon. com/gp/sitbv3/ reader?asin= 1898683026& pageID=S00G& checkSum= /Ogs47AOAPLsJqZO 3rGSVNR9ypQavXz5 otCRvSVSPzE=
"Os números de prevalência de epilepsia na população são similares
pelo mundo, ao redor de 0,5%, subindo para 0,8% em crianças de 5-14
anos (Pond et al. 1960, Cooper 1965, Rutter et al. 1970, Hauser et al.
1977, Zielinski 1988). Contudo, o diagnóstico de epilepsia não é
sempre acurado e é possível que essas sejam sobre-estimativas (...).
Em um relatório recente sobre fotossensitividade e convulsões
induzidas por jogos eletrônicos com tela (Fish et al. 1993) foi
declarado que há apropximadamente 300.000 pessoas na Grã Bretanha com
epilepsia estabelecida. Os autores descobriram fotossentividade em 10
por cento dos casos apresentando convulsões na fixa etária de 7-19
anos. Ao longo de um período de 12 anos, antes de 1975, em torno de
450 pacientes fotossensíveis nos foram indicados de uma área de
população de 5 milhões, o que sugere uma incidência de epilepsia
fotossensível de em torno de 1 em 10.000".

Vê-se que o valor de 0,5 a 0,8% é dado por Harding como a incidência
de epilepsia (todas as epilepsias, das quais as fotossensíveis são
apenas uma fração). O estudo publicado na Nature, e divulgado em notas
jornalísticas que foram até traduzidas no Brasil, confundiu o valor
entre epilepsia e epilepsia fotossensível. Este último, repetindo, é
apenas uma fração do primeiro.

Isto é, frisando, a epilepsia segundo Harding et al. incidiria em 0,5
a 0,8% (talvez menos, já que sugere que poderia estar sobre-estimado) .
Já a fotossensível atingiria apenas 0,01% da população. Valor mais
coerente, embora menor, que o de outros estudos e fontes.

Sei que erros em estudos publicados não são exatamente raros. E
relendo novamente o estudo indicando erroneamente os valores,
percebe-se que há uma certa ambigûidade, e poderia ser um erro fruto
de várias versões -- infelizmente, as notas jornalísticas sobre o
estudo citam o valor incorreto sem qualquer ambigüidade.

Mas enfim, aos que tiveram a paciência de ler tudo isto, gostaria de
saber se não sou eu, um zé mané sem graduação, que não confundi ou não
entendi algo. Ou há realmente um erro naquele estudo publicado?

Agradecimentos de antemão (e também agora aos que leram tudo até aqui),

Mori

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SUBJECT: P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 21:28

Olá Mirko

Puxa, nem sei o que dizer, mas estou muito agradecido por sua defesa
dos esforços feitos para tentar debater com todos na lista, uma lista
que é a minha preferida entre todas as que assino.

Quero que saiba que, embora pense que são elogios demais, pelo menos
para mim já que o Takata realmente tem a maior paciência já vista em
um exemplar de Homo Sapiens, é incentivador e gratificante receber um
retorno do esforço que se faz nas mensagens e na argumentação (as
minhas, muitas vezes longuíssimas, reconheço..:-), uma avaliação positiva.

Tudo vale a pena, quando isso acontece, até os mais aflitivos e "non
sense" debates tem justificativa, se pelo menos alguém compreende o
que se tenta expor.

Muito obrigado, mesmo.

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Cadê meus e-mails!
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 21:49

Na madrugada e manhã de hoje, enviei três mensagens para a C-list, e
nenhuma foi publicada. Está havendo alguma problema? A lista está
recebendo minhas mensagens? Pergunto isso porque também desde as sete
horas da manhã que não recebo nenhuma mensagem.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2007 22:07

Grandes debates perdidos.

É por essas e outras que depois de já ter defendido aqui mesmo, na
C-List, o direito a dizer asneiras e a liberdade de ser ignorante,
resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari, o José
Renato e o Amaury (esse eu só inclui agora, mas por mim poderia ser
expulso também). :)

Nada pessoal. O Ferrari e o Amaury participam de uma lista minha que
não tem nada de científico (o Boteco) e nos damos muito bem, e o José
Renato também é um cara legal, quando quer ser. Em outras listas eles
podem ser bastante interessantes. Mas a questão aqui é bem simples:
poupar bytes. Simples assim, sem nenhum envolvimento emocional. Como
arrancar a grama tiririca que nasce na calçada.

Acho que a única coisa que tem salvo (não tenho muita certeza se
salvou mesmo) essas threads em que os três citados entram é justamente
o fato do Homero e do Takata não perderem muito o foco, apesar das
viagens na maionese dos três citados.

O Takata não merece muito elogio não, pois é apenas um supercomputador
escondido no porão da USP, como todos sabemos; já o Homero, por ser de
carne e osso, merece sim elogios.

Também já tive em minhas salas de aula muitos alunos que não queriam
aprender nada, queriam apenas se fazer presentes. Até aí tudo bem,
essa é uma necessidade humana (fazer-se notar de alguma forma), mas
não dá para substituir uma aula por um debate em que alguém tem como
único objetivo "matar o tempo". Aqui na C-List matam-se os "bytes" em
uma gigantesca enrolação onde os três procuram apenas que não se
chegue a lugar nenhum. Não é uma questão de convencimento, não
importam os argumentos, não há interesse por aprender ou debater, não
importa se faz ou não sentido, tudo o que importa é "produzir bytes"
para não se chegar a lugar nenhum.

Sou pela navalha de Occam. Simplifiquemos. :)

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Mirko
>
> Puxa, nem sei o que dizer, mas estou muito agradecido por sua defesa
> dos esforços feitos para tentar debater com todos na lista, uma lista
> que é a minha preferida entre todas as que assino.
>
> Quero que saiba que, embora pense que são elogios demais, pelo menos
> para mim já que o Takata realmente tem a maior paciência já vista em
> um exemplar de Homo Sapiens, é incentivador e gratificante receber um
> retorno do esforço que se faz nas mensagens e na argumentação (as
> minhas, muitas vezes longuíssimas, reconheço..:-), uma avaliação
positiva.
>
> Tudo vale a pena, quando isso acontece, até os mais aflitivos e "non
> sense" debates tem justificativa, se pelo menos alguém compreende o
> que se tenta expor.
>
> Muito obrigado, mesmo.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>




SUBJECT: Re: Cadê meus e-mails!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 03:53

Perdões,

É q, desmentindo a hipótese do Pense Bem(tm) no porão da USP, fui
passar um domingo família - e, na melhor tradição japonesa, socar
massa de arroz até virar moti (o motitsuki).

Fiquei 38 horas sem dormir. Cheguei em casa quebrado e acordei há
menos de uma hora.

Acabei de liberar quase todas as mensagens da fila: tinha mais de
trinta, umas dez eu tive que rejeitar - por serem repetitivas, não
terem continuidade com a linha de mensagens (algumas deixei passar por
via das dúvidas). Duas ainda estão na fila - não por coincidência, uma
do Murilo Filo e outra do Marcelo Ferrari. Não aprovo, mas tb não
apaguei - deixarei para o julgamento de outros moderadores (uma do
Murilo, a mim, parece-me motivo de expulsão, já q ele está nesta lista
mesmo por um fio dado o seu terrível histórico de comportamento).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...>
> Na madrugada e manhã de hoje, enviei três mensagens para a C-list, e
> nenhuma foi publicada. Está havendo alguma problema? A lista está
> recebendo minhas mensagens? Pergunto isso porque também desde as sete
> horas da manhã que não recebo nenhuma mensagem.
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão




SUBJECT: Mensagens - recomendação
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 04:04

Por favor, evitem mensagens enigmáticas (podem enviar mensagens com
enigmas para decifrar na forma de desafios, mas evitem mensagens
cifradas, sejam diretos no que querem dizer).

Também evitem mensagens excessivamente curtas - característica que
contribui com o caráter enigmático de certas mensagens. Tentem
desenvolver a idéia de um modo mais completo - mas também evite teses
de páginas e páginas. Sim, há casos em que basta uma palavra - por
exemplo, um "obrigado" a uma mensagem q responda a uma dúvida q você
tenha postado (mas, nesse caso, cogite enviar diretamente ao
destinatário).

Procurem também escrever de modo correto - em todos os sentidos.
Claro, ninguém aqui nasce sabendo a gramática de cor e muitos (eu
inclusive) acabam esquecendo-se das regras ao longo do caminho. Para
isso é interessante consultar com freqüência livros de gramática e
dicionários. Há sítios web sobre o tema. Não precisam se angustiar por
cometer erros, mas procurem, ao longo do tempo, ir melhorando o modo
de escrever. Isso ajuda a tornar suas mensagens mais claras e a
melhorar a comunicação.

(Por melhorar o modo de escrever, naturalmente não se pensa em que se
escreva aqui como Rui Barbosa ou como odiosos discursos pseudoeruditos
- não que os discursos do "Cabeção" tenham sido odiosos ou
pseudoeruditos. Aliás, procurar escrever de modo difícil é um bom
caminho para perder a clareza.)

São dicas. Pense nelas como objetivos de médio ou longo prazo.
Melhoras diárias podem ser alcançadas: façam de suas próprias
mensagens pequenos exercícios (antes de clicar no botão de envio,
releia sua mensagem e pense se ela ficou clara, como ela pode ser
melhorada e procure reescrever os trechos q não tenham ficado bons).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 04:48

Hoppner,

Você está respondendo a você mesmo. Por favor, você é algum tipo de bot?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
> se imforme mais sobre direitos humanos
> ----- Original Message -----
> From: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@...>
>
> cultura é sofrimento na certa





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 05:35

se imforme mais sobre direitos humanos
----- Original Message -----
From: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 30, 2007 7:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)


cultura é sofrimento na certa
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 29, 2007 2:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)


Realmente, é muito difícil e muitas vezes nem é recomendável separar
economia, política, cultura, militarismo, entre outras coisas.

Alguns autores conseguem ajudar em muito nesse sentido, fornecendo uma
visão ampla sobre assuntos que , a depender da mídia, parecem
excessivamente vagos, divulgados de maneira descontextualizada.

Tive um bom exemplo disso ao assistir o video "Black Hawk Down" (sobre a
operação na somália), procurar informações no google sobre o assunto, e
depois de horas de descrições pra lá de caricatas, eu chegar ao relato de
um dos militares que participava nessa missão que misturava questãos
"humanitárias" com objetivos militares/políticos que nada tinham de
humanitários. Acabei procurando mais textos desse autor.
http://freedomroad.org/content/view/249/55/lang,en/

Outro que esclarece bem o entrelaçamento entre cultura, preconceitos,
política, militarismo, etc:
http://www.truthdig.com/dig/item/200601003_white_supremacism_sexism_militarism/

Enfim, descobri que há insistentes valores culturais envolvidos na
política internacional.

Suponha duas situaçõe identificas de conflito de baixa intensidade. Um
conflito de baixa intensidade na frança é considerado uma anomalia,
algazarra de arruaceiros. Um conflito *semelhante* em países de terceiro
mundo é considerado guerra tribal, guerra civil (ou início de),
desorganização típica, etc (independente de qual seja a origem ou processo
real dos conflitos). Dependendo do país (e do "Mindset" que define a
imagem que temos deles), a descrição varia. Não há mais "universalismos",
quando países e povos diferentes são colocados em paralelo. Universal é o
"nosso", não o dos outros.

Acho que é com isso que temos de tomar cuidado, ao analisar esses
conflitos em lugares dos quais pouco sabemos.

Obs: O documentário é ótimo, se quiser comentar, gostaria de conhecer seu
ponto de vista sobre o dito cujo, já que você parece estar muito bem
instrumentalizado no assunto.

Gil


Em Sat, 29 Dec 2007 01:54:34 -0300, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@oi.com.br> escreveu:

>
> Ah, ainda não avisei ao povo da lista que já me conhece que estou
> migrando da física para a política internacional. Então, quando
> aparece um tema assim, solto as tintas... :))
>
> E concordo com o que você disse, do radicalismo ser potencializado
> por situações políticas adversas; mas eu, cá da minha ousadia de
> iniciante, acrescentaria que também o é por situações econômicas
> demasiadamente adversas - ainda que as duas coisas estejam
> imbricadas.
>
> Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio de
> Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses. Ou mesmo os
> massacres perpetrados pelos brasileiros na Guerra do Paraguai. Parece
> haver algo mais aí. Será que, no caso de Ruanda (não no do Paraguai),
> podemos falar em influência de um histórico muito longo de ataques -
> um componente "atávico", transmitido culturalmente como é transmitido
> culturalmente parte do racismo no Brasil pelas próprias nuances dos
> comportamentos cotidianos dos pais?
>
> Estou curiosíssimo pelo conteúdo do documentário. Obrigado pela dica.
>
> Té,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> Você está mais que bem informado sobre o assunto, pelo que vejo. A
>> advertencia do Fisk era mesmo por conhecer essa situação explosiva.
>>
>> Quanto ao fundamentalismo: Pra haver guerra, é preciso haver
> alguém ou
>> algum grupo que se porta de maneira irredutível, nao é? A partir
> daí, não
>> há negociação (embora possam simular o diálogo, para as câmeras).
>>
>> Mas acredito que o radicalismo é potencializado por situações
> políticas
>> diversas, e de maneiras inusitadas. Nesse sentido, sugiro (supondo
> que
>> você não o viu) o documentário Power of Nightmares, em que grande
> parte do
>> radicalismo religioso moderno é explicado em detalhes, inclusive
> como ele
>> se alimentou de situações políticas desse tipo, muitas vezes
> impostas por
>> governos corruptos.
>>
>> Mesmo para quem já conhece bem o assunto, vale pelas imagenss
> históricas ,
>> entrevistas com "participantes" dos processos, e pela visão
> abrangente do
>> autor do documentário.
>>
>>
>> Gil
>>
>> Em Fri, 28 Dec 2007 01:59:44 -0300, Roberto Belisário Diniz
>> <rbdiniz@...> escreveu:
>>
>> >
>> > Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
>> > paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
>> > laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e
> mais
>> > radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
>> > justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o
> país
>> > duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face. Imagine,
> então, a
>> > tensão por lá. Mais: apoiado por Bush, Musharraf tem também que
>> > mostrar serviço aos EUA combatendo as milícias do Taleban e da Al
>> > Qaeda perto da fronteira com o Afeganistão, bem no lugar onde há
>> > também guerrilhas separatistas paquistanesas (Waziristão); mas faz
>> > vista grossa para esses guerrilheiros, apesar de matar alguns
> aqui e
>> > ali, pois, se descer o porrete muito forte, pode enfurecer os tais
>> > radicais das madrassas e romper o equilíbrio interno. Eis a bomba-
>> > relógio: tal corda-bamba não poderia durar para sempre. E o que
>> > perturba o sono dos EUA é para a mão de quem vai o governo se
>> > Musharraf cair.
>> >
>> > Nos últimos meses, a onda de violência dos radicais e de protestos
>> > dos liberais demonstrou que o equilíbrio rompeu-se. Os dois
> líderes
>> > opositores no exílio, Benazir e Nazar Sharif, aproveitaram da
>> > situação e tentaram encurralar Musharraf. Benazir conseguiu
> voltar do
>> > exílio após um polêmico acordo com Musharraf e logo quase morreu
> num
>> > atentado que deixou cerca de 170 mortos e 500 feridos. O governo
> teve
>> > que colocá-la em prisão domiciliar por alguns dias para não ser
>> > morta, pois parecia que a moça achava que tinha o corpo fechado.
> Já
>> > Sharif foi preso e deportado para a Arábia Saudita.
>> >
>> > Mas Musharraf deu um golpe de Estado, instaurando o regime de
>> > emergência e destituindo membros da Suprema Corte que contestavam
> a
>> > constitucionalidade do seu mandato. Mas a oposição conseguiu que
> ele
>> > cedesse em alguns pontos (deixou a farda, por exemplo, e deixou
>> > Sharif voltar). Poucas semanas depois, suspendeu a emergência e
>> > pareceu então que as coisas tinham voltado temporariamente à
> calma.
>> > Não voltaram, como vimos. Agora, Musharraf vai ter que usar toda a
>> > sua habilidade para evitar o descontrole total do país. Já vimos
>> > ditaduras caírem após eventos desse tipo (como Filipinas sob
> Marcos).
>> >
>> > É interessante também lembrar que o Paquistão tem bombas atômicas,
>> > bem como a Índia, sua arqui-rival, com a qual já entrou em guerra
>> > várias vezes.
>> >
>> > E é impressionante como o radicalismo tende a desembocar em
> guerra,
>> > morte e destruição. Não estou falando só de ignorância científica
> de
>> > fundamentalistas religiosos, mas de qualquer radicalismo.
>> >
>> > Belisário
>> >
>> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
>> >>
>> >> > Manuel, obrigadíssimo pelos elogios, massagem no ego nunca é
>> >> > demais! :))))) Li-a instantes depois que soube do assassinato
> de
>> >> > Benazir Bhutto num comício, o que me deixou paralisado. Agora
>> > estou
>> >> > bem melhor!
>> >>
>> >> Isso me lembrou de um fato que passou despercebido (como seria de
>> > se
>> >> esperar) da nossa mídia.
>> >>
>> >> Há alguns meses atrás, quando o Robert Fisk esteve no Brasil
> junto
>> > com
>> >> outro escritor famoso , ele disse em uma entrevista na tv
> cultura,
>> > algo
>> >> mais ou menos assim:
>> >>
>> >> "O paquistão é a maior bomba relógio do mundo Islãmico. Maior do
>> > que
>> >> qualquer outro país acusado de suportar o terrorismo. Ninguém
> dirá
>> > isso na
>> >> tv, mas esta é a verdade."
>> >
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>> > Página de apoio
>> > http://www.ciencialist.com
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>> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
>> http://www.opera.com/mail/
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 05:43

esqueça a gurra feia nos anos70 nao deu em nada
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; lista CA
Sent: Sunday, December 30, 2007 7:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience


a rerda daconciencia é um fenomeno socialista e comunista
----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; sbcr@yahoogroups.com ; lista CA
Sent: Sunday, December 30, 2007 5:53 AM
Subject: [ciencialist] Erro em trabalho publicado na Nature Neuroscience

Estou discutindo sobre os textos que escrevi sobre histerias coletivas
(ou doenças psicogênicas em massa, ou qual seja o termo), e um dos
argumentos envolve a provável histeria coletiva Pokemón no Japão em
1997, com 600 crianças hospitalizadas e até 12.000 com outros sintomas
após assistir a um desenho animado.

Pois bem, argumenta-se que o episódio pode ter envolvido histeria em
massa porque a única forma conhecida pela qual o desenho poderia
realmente causar convulsões e outros sintomas fisiológicos coerentes,
seria a epilepsia fotossensível, que tem uma incidência na população
de 1 em 5.000 pessoas. Façam-se as contas, e a menos que o episódio
tivesse sido assistido por um número indo de três a 60 milhões de
pessoas, tal causa não parece muito plausível para explicar _todas_ as
vítimas. Números de audiência sugerem um número de 1 milhão de
telespctadores, ainda três vezes menor que as 600 crianças
hospitalizadas.

Curiosamente, das 600 crianças hospitalizadas, justamente um terço
teve que receber maiores cuidados. Mas enfim.

Foi-me indicado contudo um estudo publicado na Nature Neuroscience que
dá a incidência de epilepsia fotossensível como de 0,5% a 0,8% entre
crianças de 4-14 anos. Valor extremamente alto, mais de uma ordem de
grandeza mais alto que os valores citados em outros trabalhos. O
estudo está em:
http://www.nature.com/neuro/journal/v3/n3/full/nn0300_259.html

E foi bem divulgado em mídias convencionais, como jornais e afins.
Talvez por isso, esses valores de incidência de epilepsia
fotossensível são reproduzidos em muitas outras fontes na internet.

Pelo que pude entender, a referência para esses valores no estudo é:
- Harding, G. F. A. & Jeavons, P. M. Photosensitive Epilepsy (Mac
Keith, London, 1994).

O estudo publicado na Nature não averiguou por si a incidência (já que
envolveu apenas ao redor de duas dezenas de sujeitos).

Pois bem, é possível ler essa referência original na Amazon (ou pelo
menos, a página 1 do livro). E lá vemos que:

http://www.amazon.com/gp/sitbv3/reader?asin=1898683026&pageID=S00G&checkSum=/Ogs47AOAPLsJqZO3rGSVNR9ypQavXz5otCRvSVSPzE=
"Os números de prevalência de epilepsia na população são similares
pelo mundo, ao redor de 0,5%, subindo para 0,8% em crianças de 5-14
anos (Pond et al. 1960, Cooper 1965, Rutter et al. 1970, Hauser et al.
1977, Zielinski 1988). Contudo, o diagnóstico de epilepsia não é
sempre acurado e é possível que essas sejam sobre-estimativas (...).
Em um relatório recente sobre fotossensitividade e convulsões
induzidas por jogos eletrônicos com tela (Fish et al. 1993) foi
declarado que há apropximadamente 300.000 pessoas na Grã Bretanha com
epilepsia estabelecida. Os autores descobriram fotossentividade em 10
por cento dos casos apresentando convulsões na fixa etária de 7-19
anos. Ao longo de um período de 12 anos, antes de 1975, em torno de
450 pacientes fotossensíveis nos foram indicados de uma área de
população de 5 milhões, o que sugere uma incidência de epilepsia
fotossensível de em torno de 1 em 10.000".

Vê-se que o valor de 0,5 a 0,8% é dado por Harding como a incidência
de epilepsia (todas as epilepsias, das quais as fotossensíveis são
apenas uma fração). O estudo publicado na Nature, e divulgado em notas
jornalísticas que foram até traduzidas no Brasil, confundiu o valor
entre epilepsia e epilepsia fotossensível. Este último, repetindo, é
apenas uma fração do primeiro.

Isto é, frisando, a epilepsia segundo Harding et al. incidiria em 0,5
a 0,8% (talvez menos, já que sugere que poderia estar sobre-estimado).
Já a fotossensível atingiria apenas 0,01% da população. Valor mais
coerente, embora menor, que o de outros estudos e fontes.

Sei que erros em estudos publicados não são exatamente raros. E
relendo novamente o estudo indicando erroneamente os valores,
percebe-se que há uma certa ambigûidade, e poderia ser um erro fruto
de várias versões -- infelizmente, as notas jornalísticas sobre o
estudo citam o valor incorreto sem qualquer ambigüidade.

Mas enfim, aos que tiveram a paciência de ler tudo isto, gostaria de
saber se não sou eu, um zé mané sem graduação, que não confundi ou não
entendi algo. Ou há realmente um erro naquele estudo publicado?

Agradecimentos de antemão (e também agora aos que leram tudo até aqui),

Mori

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A irracionalidade da Guerra (Era P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo...)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 05:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> O motivo maior do estupor, porém, é o seguinte: enquanto a todos os
> outros morticínios se pode atribuir, sem muita dificuldade, alguma
> razão objetiva, econômica ou geopolítica, as motivações do
> Holocausto não só parecem ser de ordem puramente ideológica como
> extraídas de uma ideologia folclórica, fantasmática, desprovida de
> bom senso, apesar da caiação pseudocientífica.

Com um bom grau de exagero, eu diria q a bomba-relógio é a Zorópia. O
anti-semitismo se completa agora com o anti-islamismo crescente frente
aos atritos gerados com os imigrantes dos países muçulmanos.

Agora os dois filhos da tribo de Sem estão na alça da mira dos
radicais zoropeus de la derecha: os judeus e os muçulmanos (q tb
completa uma volta remetendo à situação pré-cruzadas - o q não deixa
de ser uma síntese interessante entre o tempo circular indo-europeu e
o tempo linear semítico: um tempo helicoidal, grandes ciclos q não se
fecham, não voltam exatamente ao mesmo ponto, mas emulam um ar de
deja-vu).

É engraçado - ainda que trágico - a relação da Zorópia com o OM/Ásia
Menor. Roma foi lá e dispersou os judeus. De lá saiu uma pequena seita
judaica q assumiu o poder do legado romano tornando-se a religião
oficial dos estados zoropeus surgidos na fragmentação do império de
Roma. Essa seita judaica menor acabou perseguindo os próprios judeus
presentes nos instertícios dos estados-filhos de Roma.

Onde floresceu o judaísmo e sua seita menor, desenvolveu-se a terceira
religião abraâmica entre os povos com praticamente o mesmo ADN judeu.
Com ela a Zorópia, com a seita menor judaica, engalfinhou-se em várias
guerras - entre as Cruzadas e a incursão moura em territórios ibéricos
(e depois nas guerras de reconquista).

Agora, uma nova onda de imigração (mas não mais como uma conquista
territorial) dos descendentes dos mouros e de outros povos islâmicos é
vista por parte dos zoropeus como uma guerra de conquista. Enquanto
outro filho bastardo da zorópia dominada sob a seita menor judaica - a
América, fundada nos valores de uma dissidência da seita menor judaica
- brinca nos países islâmicos de uma tal de "caçada ao terrorismo".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 05:50

considere a fase tribal como macacos haderstal
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 7:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra


violencia só ha perda mesmo daquele que ganhe.
----- Original Message -----
From: oraculo333
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 29, 2007 11:07 PM
Subject: [ciencialist] P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo -> guerra

Olá Robertos..:-)

Roberto B.: " Talvez seja
> interessante explicitar o que entendemos pela palavra "tribal" nessa
> expressão. Não vale "de tribo"... :) Pergunto por um significado
que
> justifique o seu uso generalizado para explicar causas de conflitos
> no mundo todo."

Metendo o bedelho em uma interessante discussão, proponho uma
definição para o termo "conflitos tribais" que pode ser de alguma
ajuda na questão.

Seriam conflitos cuja origem primaria esta em discordâncias
etno/históricas muito distantes no passado das culturas em conflito.
Essa origem muitas vezes não pode mais ser identificada com
precisão, sendo um ódio quase atávico, culturalmente
reforçado por décadas ou séculos, que tende a se resolver de
forma brutal assim que uma das partes consegue acesso a mecanismos de
destruição muito superior ao da outra parte. E ambas as partes
sentem, de forma intensa, que a culpa e responsabilidade inicial é
sempre da outra parte (uma forma de "vendeta" entre sociedades).

Roberto T: "> > rixas tribais estão na base de praticamente todas as
guerras e
> > conflitos ao redor do globo."

Neste caso, em situação de conflito momentâneo, se não há o
"conflito tribal", um estranhamento mútuo já incorporado à
cultura e sociedade dos envolvidos, este "momento conflituoso" tende a
ser resolvido com acordos razoáveis (de forma menos intensa, seria
mais fácil resolver um conflito entre o Brasil e o Uruguai, que entre
o Brasil e a Argentina, sendo que qualquer concessão feita por nosso
governo a Argentina repercutiria muito mais - e mal ..:-).

Mas, quando o "conflito tribal" existe, não há muita chance de
acordo, e a solução violenta, guerra, desde que os lados pensem poder
"derrotar" com certa facilidade o outro, acaba sendo a opção
preferida.

Isso se aplicaria perfeitamente a explosão de violência na
Bósnia, e em Ruanda, mas também pode ser vista em guerras entre
França e Inglaterra, Japão e China, etc.

No caso específico de Ruanda também me espanta e assombra o
tamanho e o alcance da violência, mas acho que o momentâneo acesso
a armas de destruição massiva, somado a um momentâneo poder de
decidir sem restrições (com o abandono do contato com as estruturas
coercitivas do ocidente), resultaram nessa explosão.

Também penso que um fator acessório resultou em números
gigantes, a pulverização dos atos de violência, que foram se
"espalhando" como um rastilho de pólvora, com as histórias de
violência produzindo novos surtos, e grupos decidindo agir antes que
agissem contra eles.

A ruptura do tecido social, mais o ódio atavico/cultural, mais armas
capazes de decidir com ampla vantagem para quem as portasse (ter uma
metralhadora e munição é uma vantagem indescritível contra
pessoas desarmadas e sem treino ou preparo militar) e a inexistência
de reação devem ter sido um ambiente perfeito para a barbárie.

Em especial, a falta de reação. Em sociedades, mesmo as mais
violentas como a brasileira, atos de barbárie tem de ser seguidos por
fuga e tentativa de se esconder, pois alguma reação haverá. Em
Ruanda, depois de matar dezenas de pessoas, só era preciso continuar
a festa e encontrar mais pessoas para matar.

Isso também pode ser visto na Bósnia, com um frenesi completamente
sem controle de mortes e violência.

Um abraço.

Homero

>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 05:53

quem fasia isso eran os alquimistas considerados comon bruchos mas foram os primeiros cientistas do plneta
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 9:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano


muitbonito
----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
To: <sbcr@yahoogroups.com>; "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 30, 2007 6:01 PM
Subject: [ciencialist] Fwd: Para quem acredita vai aqui algumas simpatias
para final do Ano

Não seria legal bolar "simpatias científicas"? Termo terrível, OK, mas
pode atrair os crédulos... Não sei, experimentos científicos legais
feitos com materiais similares aos usados em simpatias, demonstrando
conceitos interessantes "para o próximo ano"? Algo para complementar o
Newtal.

Sugestão relacionada: inventar um experimento científico que possa ser
feito usando um trabalho de macumba. Chutar é desrespeitoso!

[]s

Mori

<<<
Para quem acredita vai aqui algumas simpatias para final do Ano, uma,
delas posso garantir que é infalível. È o "Ritual De Despedida", todos
os anos eu faço... É claro que nem todos os meus pedidos são
concretizados, porque a inteligência dos anjos é de grande
superioridade, pois ele atende ao pedido feito de acordo com vontade
de Deus. Tudo tem sua hora e momento certo... Mas posso garantir a
vocês vão se surpreender quando abrir sua carta quando ao final do
novo ano chegar.

****************

Simpatias angelicais para o Ano Novo

Iniciação - No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e
serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe
durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte
prece de afirmação:

Deus De Infinita Bondade:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!

******************

Crescimento Profissional E Prosperidade:
Dia 06, Dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho
confeccionado de pano vermelho e ofereça aos três Reis Magos:
Baltazar, Gaspar e Melchior. - Pendure esse saquinho atrás da porta e
deixe lá o ano inteiro.

*********************

Taça Da Prosperidade

Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em
uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras
que colocar. Por que a taça?

É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. É na taça que
brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento,
nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).

Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que
Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do
reis, dos deuses pagãos, etc. Coloque nessa taça os cristais da
relação a seguir e não se esqueça que tais cristais deverão estar
limpos e energizados antes de montar a taça.

Limpeza e energização dos cristais:
Deixar por 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água
corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para
energizar recebendo o Prana.

- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da
espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 05:55

nao existe o nao contribuir contribir é sdempre errando se corrige avcertando se aplsude
----- Original Message -----
From: antonio carlos hoppner
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 9:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi


voces escrevem e relatam bem eh
----- Original Message -----
From: Mirko Lerotic Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 5:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi

Contribuo muito pouco a essa lista. Infelizmente. Entretanto, creio
que uma tremenda injustiça está sendo (ou tentando ser) cometida e
gostaria de dar meu pitaco.

Apesar da minha escassíssima contribuição, acompanho sempre que posso
o debate com o Ferrari, assim como acompanhei as discussões com o José
Renato, com o Amauri e outros. Tenho razões pessoais para isso.
Enfrento discussões circulares em vários campos da minha vida e o
Takata e o Homero me dão verdadeiras aulas de como lidar com esses casos.

Meu pitaco é o seguinte: ao contrário do que você, Ferrari,
marotamente afirma, talvez pretendendo enganar quem está pegando o
bonde andando: o Takata e o Homero, cada um com suas especificidades,
são EXEMPLOS de paciência, boa vontade e amor à dúvida, ao debate, ao
diálogo. Já vi diversas, inúmeras vezes os dois suarem MUITO a camisa
para estabelecer um linguajar adequado com quem tem dúvidas. Se alguém
tem oito anos, os dois procuram uma linguagem que seja inteligível,
que seja adequada para um debate. Se alguém quer saber de física e só
conhece sociologia, os dois tentam estabelecer pontes e ensinar o mapa
da mina dos conceitos básicos. Se alguém tem uma dúvida MUITO
específica, como recentemente no caso dos alelos a que só pude
entender uma mínima fração, os dois se tornam específicos. É só ler o
histórico de mensagens para ver que o Takata perder a paciência é algo
muito, muito, muito raro. Só acontece quando há abuso, e MUITO abuso.

Você, Ferrari, abusa dessa ENORME boa vontade que há na Ciencialist.
Já foi dito, apontado e mais do que provado que você abusa da
linguagem, no sentido de que quando finalmente chega-se a um consenso
com você sobre o que é Evolução, por exemplo, você deliberadamente usa
o termo com outro significado - e invalida a conversa. Como já dito e
repetido aqui na lista, ciência não é conversa de boteco, onde tudo
vale. Não adianta você "querer" dizer que evolução "não é cega" se
você nem entende que tipo de cegueira está sendo falada - e nem que
tipo de evolução. É preciso boa-vontade da sua parte para isso. É
preciso estudo. Evolução, no âmbito das ciências biológicas, só para
dar um exemplo que já foi repetido aqui na lista, NÃO é sinônimo de
progresso, NÃO é simplesmente passagem do tempo, NÃO é sequer
compatível com a grande maioria das acepções que constam em
dicionários. E o fato das coisas serem assim não é obra de alguém
autoritário sumo-sacerdotal - é da natureza da linguagem. Se você
perguntar a mil pessoas o que elas REALMENTE pensam sobre "amor", você
vai ver que a maioria responde os mesmos clichês, mas basta aprofundar
um *pouquinho* para ver que CADA UM toma para si o significado dessa
palavra como algo muito específico, muito seu.

Voltando a você, Ferrari, foram dadas inúmeras oportunidades de você
se engajar num debate aqui nessa lista. Takata e Homero, inúmeras
vezes, tentaram seduzi-lo para a conversa. Fazendo um exercício de
imaginação de transportar o debate para uma roda de capoeira angola,
depois de explicadas as regras com as quais todos concordam e todos
aceitam de livre e espontânea vontade quando entram no jogo, você
seria aquele jogador que tenta bater no adversário quando se dá a
bênção inicial, o jogador que entra no jogo dos outros, o jogador que
usa as mãos para dar tapas. Em qualquer roda de capoeira você seria
expulso. Não consigo entender que autoritarismo há nessa ação de
expulsão - o autoritarismo é seu, por se engajar num rito em que há
consensos claros, rompê-los e ainda querer fugir da punição que também
é consensual.

É intessante também ver como diversos membros da lista projetam suas
próprias inquietações no problema. É como no clássico filme "Doze
Homens e uma Sentença", de 1957, onde um dos membros do júri quer ver
o réu ser condenado à morte só porque ele lhe faz lembrar demais do
filho que o abandonou. Fatos, provas, debate, conclusões, tudo isso é
irrelevante na cabeça dessa personagem. O filme mostra como é duro às
vezes identificar essas projeções pessoais nos argumentos, mas
analisando a linguagem e comportamento de cada um sob pressão, isso se
torna bem mais fácil. Acho que essa lista é um laboratório magistral
para leituras as mais diversas sobre a sociedade brasileira.

Você, Ferrari, me faz lembrar um antigo aluno de minha esposa que
disse algo como "EU não tenho que trabalhar. Isso é o SEU papel. SEU
papel, como professora, é insistir, insistir, insistir até que EU
entenda a matéria". O rapaz desconhece uma das leis fundamentais do
diálogo: a responsabilidade de qualquer diálogo - aqui na acepção
genérica de "troca de idéias" - "dar certo" é dupla. Sei que esse é um
clichê já usado e abusado, mas realmente não me admira o fato do
Brasil estar na rabeira de qualquer avaliação educacional no mundo.
Infelizmente esse é um obscurantismo que se espalha também no mundo todo.

A você, Takata e Homero, minha admiração. Não acho que 100% de tudo
que vocês façam seja maravilhoso, mas acho a conduta de vocês no caso
Ferrari irretocável. Parabéns pelo empenho, pelo amor ao debate, pela
abertura que vocês demonstram, inclusive, para rever suas próprias
convicções.

Mirko Lerotic Filho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@..>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@>
> > Se são mentiras, basta vc provar que são mentiras e pronto. Não é
> > pra isto que serve o método cientifico? Mas como lhe disse no outro
> > email, vc é o xerife e o criminoso ao mesmo tempo, ou seja, vc tem o
> > poder nas mãos e o usa em benefício do que lhe AGRADA ou DESAGRADA .
> > E como não sou um dos que desagrada, como sou um outsider, seu
> > método cientifico é, de fato, o método Takata. Se pelo menos vc
> > reconhecesse isto e deixasse bem claro, tipo "Na c-list só pode
> > tópico e idéia que me AGRADA, o critério cientifico aqui sou
> > eu", beleza. Mas não, vc se esconde atrás da ciência. Poe a culpa na
> > ciencia. O que acarreta na c-list virar
> > c-preferencias-do-takata-em-ciencia-list.
>
> Bobão, eu já desmascarei diversas vezes suas mentiras a meu respeito.
>
> Pense a respeito: se eu publicasse apenas tópicos q me agradam por q
> *suas* mensagens são publicadas (mesmo com a chiadeira de outros
membros)?
>
> > TAKATA >>> As mensagens existem. Devem estar arquivadas no *seu*
> > diretório de email. O interesse é seu. Se acha q as mensagens
> > merecem registro, então o registro delas é de *sua*
> > responsabilidade.
> >
> > Takata, depois sou eu que me faço de bobo.
>
> Eu não disse q vc se faz de bobo, eu disse que vc *é* bobão.
>
> > Veja, Takata, o que estou afirmando, e relatando, pois só eu e vc
> > podemos saber disto, uma vez que vc é o censor e eu sou o censurado,
> > é que vc deleta as provas, que vc não deixa as mensagens chegarem
> > até ao grupo. Vc mesmo diz: "é perfeitamente possível verificar
> > quais mensagens foram apagadas - não o conteúdo". Pois então, se vc
> > bloquia (deleta) as mensagens por causa do conteúdo, como provar que
> > não era um conteúdo que deveria ser deletado? Ou seja, se vc deleta
> > as provas como elas podem existir?
>
> Bobão, eu não deleto provas. Eu recuso mensagens q estão em desacordo
> com as regras. Como eu disse, se vc acha q suas mensagens merecem
> registro, a responsabilidade é sua. Não vou deixar passar mensagens em
> desacordo com as regras para provar q elas estão em desacordo com as
> regras.
>
> As provas de q as mensagens recusadas não mereceriam ser recusadas
> podem existir na medida em q não sou eu quem gera tais mensagens.
>
> > TAKATA >>> As mensagens suas q foram rejeitadas não chegam a 1%. A
> > quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> > moratória.
> >
> > E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E! E.X.A.T.A.M.E.N.T.E!
> > "quase totalidade delas corresponde a mensagens de tópicos em
> > moratória."
>
> E então, bobão, onde está a censura? Eu aviso com antecedência que um
> dado tópico está em moratória - quase sempre porq não rende mais.
>
> > vai lá e declara moratória aos meus tópicos como se fosse eu que
> > estivesse jogando aquele monte de bla-bla-bla (sem argumento) e
> > tumultuando o grupo.
>
> Vc nunca parou para pensar q com isso as agressões a vc cessam desse
> modo. Tb nunca parou para pensar q quase sempre a última mensagem
> liberada do tópico em moratória é sua.
>
> Tb nunca parou para pensar em por q as pessoas terminam perdendo a
> paciência com vc - não, a culpa não é necessariamente da falta natural
> de paciência de seus interlocutores (muito pelo contrário).
>
> Eu, por exemplo, perdi a paciência com vc qdo vc se recusou a
> responder a uma pergunta q fiz a respeito da energia liberada por um
> evento de fissão de urânio. O fato de vc ter enrolado para dar a
> resposta numérica prova a sua falta de boa vontade. Nunca se dignou a
> mandar a resolução (eu havia pedido explicitamente a resolução e não
> apenas a resposta numérica final). Nunca se dignou a dizer
> simplesmente: "Me desculpe, mas eu não sei."
>
> Então, o seu papo vitimista como eu disse antes é um pé. Não se faça
> de vítima. *Vc* é o responsável. *Vc* não deseja debate. *Vc* deseja
> apenas espaço para falar as suas asneiras.
>
> > Ou seja, se vc mata a arvore na raiz como falar dos frutos?
>
> Q frutos? Traga o fruto.
>
> > Note que eu não entro no tópico de ninguém e fico chamando a idéia
> > dos outros nem os outros de imbecil e etc... Se entro no
> > tópico de alguém é sempre pra contra-argumentar alguma ideia.
> > Então, pergunto, que "mal" faço eu ao grupo, senão defender idéias
> > que os joga-bosta-no-ferrari não entendem, nem querem entender? E
> > também, porque os joga-bosta-no-ferrari são livres pra ficar jogando
> > bosta no ferrari e todo mundo, enquanto, eu, que estou aqui apenas
> > pra debater idéias de forma argumentativa, não posso fazer isto?
>
> Pare com esse discurso vitimista. Assuma a *sua* responsabilidade.
> *Vc* enrola. Sabe q suas redefinições arbitrárias de significados de
> palavras causam problemas. E isso foi apontado com toda educação logo
> no começo. Vc simplesmente ignora tais avisos e continua na sua
> ladainha pseudofilosófica. O *seu* descontinuado desrespeito às
> etiquetas do diálogo é que provocam certas reações. Determinadas
> reações são prontamente coibidas pelos moderadores - já provei isso,
> mas vc, como lhe é típico, prefere ignorar.
>
> > TAKATA >>> Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc, se
> > vc puder indicá-las poderemos analisar o caso.
> >
> > Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz.
>
> Cole o endereço da mensagem e reproduza o trecho.
>
> > TAKATA >>> Como pode ver, não há nenhuma censura.
> >
> > Sugiro re-ver sua visão.
>
> Revi, re-revi e re-rerevi e continuo com a minha visão. Não há
> censura. O que existem são regras e critérios.
>
> > Sugiro também, que encaminhe suas mensagens pra minha caixa postal
> > antes de posta-las no grupo, pra que eu decida se as aprovo ou não,
> > quem sabe experimentando um pouco do próprio veneno, você mude de
> > visão.
>
> Sugestão considerada e descartada. Não se trata de veneno, mas sim de
> discernimento. Moderação é um cargo de confiança. Eu não confio em seu
> discernimento.
>
> O seu pedido é algo como o juiz aceitar o julgamento do réu.
>
> Mas se eu participasse de uma lista em q *vc* fosse o moderador
> (alguns confiariam no seu discernimento), eu aceitaria as regras (ou
> então nem participaria dela).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 05:59

a terra naturalmente produz um caampo eltromacnético com maior intensidade nos polos longe do eguador
----- Original Message -----
From: Belmiro Wolski
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 3:42 PM
Subject: [ciencialist] gerador homopolar



Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 06:09

é um homem inteligente e corajoso eu yttenho relaçoes cientificas com ele
(ressoalmente) nao pssando pelo FBI JA TENHO CREDITO E RESPEITO ELE ADORA
MEUS TRABALHOS prmeti a ele que vou traxer o sol para terra comoassim dise
ele respondi pela lei de newton açao e reaçao (a toda açao corresponde a uma
reaçao de mesma intensidade mesma direçao e sentidos contrarios cmo? exclamo
....é facilexno.prsidente açao(reaçao qimica reaçao H hidrogenio e helio=
enrergia caloorifoca mega watts
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 30, 2007 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)


E se não houvesse a radiação, umas "bombas lá" seria a solução para o
"genocídio"?

Não duvido que você goste mesmo do Bush, a noção sobre política parece
idêntica.


Gil
Em Sat, 29 Dec 2007 07:50:36 -0300, antonio carlos hoppner
<ahoppneret@uol.com.br> escreveu:

> roberto genocidio e rinxas tribais nao sao esplicadas e nem discutidas
> vela a coreia do norte com erriquecimento de uraneo meia vida de bilhoes
> de ano (é um genocidio ) como explicar um fato desse estive converssando
> com presidente USA- justamente sobre isso genocidio de mihoes de ressoas
> e usa nada pode fazer pois umas bombas la seris o fim do mundo por
> radiaçso alfa(4,2) deta 0menos1) gama 00 entendeu as duvidas terao que
> ser diplomaticas.dr.antonio carlos hoppner
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, December 29, 2007 3:41 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
> Lista Entornos da Ciência)
>
>
>
> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
> uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
> guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
> dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
> interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
> (Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
> país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
> animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
> europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
> mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
> de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
> intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
> hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
> mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
> mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
> menos de 1 ano.
>
> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
> acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
> graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
> situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
> crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
> se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
> cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
> de bastidor.
>
> Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
> funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
> olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
> Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
> aquele massacre.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@...> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
> de
> > > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
> >
> > Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
> > seculares e acesso a meios eficazes de matança.
> >
> > O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
> > Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
> para
> > botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
> >
> > 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
> na
> > história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
> > fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
> > as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 06:11

tudo é justificado nao existe nada sem justificaçao
----- Original Message -----
From: José Carlos Antonio
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 10:07 PM
Subject: [ciencialist] P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi


Grandes debates perdidos.

É por essas e outras que depois de já ter defendido aqui mesmo, na
C-List, o direito a dizer asneiras e a liberdade de ser ignorante,
resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari, o José
Renato e o Amaury (esse eu só inclui agora, mas por mim poderia ser
expulso também). :)

Nada pessoal. O Ferrari e o Amaury participam de uma lista minha que
não tem nada de científico (o Boteco) e nos damos muito bem, e o José
Renato também é um cara legal, quando quer ser. Em outras listas eles
podem ser bastante interessantes. Mas a questão aqui é bem simples:
poupar bytes. Simples assim, sem nenhum envolvimento emocional. Como
arrancar a grama tiririca que nasce na calçada.

Acho que a única coisa que tem salvo (não tenho muita certeza se
salvou mesmo) essas threads em que os três citados entram é justamente
o fato do Homero e do Takata não perderem muito o foco, apesar das
viagens na maionese dos três citados.

O Takata não merece muito elogio não, pois é apenas um supercomputador
escondido no porão da USP, como todos sabemos; já o Homero, por ser de
carne e osso, merece sim elogios.

Também já tive em minhas salas de aula muitos alunos que não queriam
aprender nada, queriam apenas se fazer presentes. Até aí tudo bem,
essa é uma necessidade humana (fazer-se notar de alguma forma), mas
não dá para substituir uma aula por um debate em que alguém tem como
único objetivo "matar o tempo". Aqui na C-List matam-se os "bytes" em
uma gigantesca enrolação onde os três procuram apenas que não se
chegue a lugar nenhum. Não é uma questão de convencimento, não
importam os argumentos, não há interesse por aprender ou debater, não
importa se faz ou não sentido, tudo o que importa é "produzir bytes"
para não se chegar a lugar nenhum.

Sou pela navalha de Occam. Simplifiquemos. :)

Abraços,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Mirko
>
> Puxa, nem sei o que dizer, mas estou muito agradecido por sua defesa
> dos esforços feitos para tentar debater com todos na lista, uma lista
> que é a minha preferida entre todas as que assino.
>
> Quero que saiba que, embora pense que são elogios demais, pelo menos
> para mim já que o Takata realmente tem a maior paciência já vista em
> um exemplar de Homo Sapiens, é incentivador e gratificante receber um
> retorno do esforço que se faz nas mensagens e na argumentação (as
> minhas, muitas vezes longuíssimas, reconheço..:-), uma avaliação
positiva.
>
> Tudo vale a pena, quando isso acontece, até os mais aflitivos e "non
> sense" debates tem justificativa, se pelo menos alguém compreende o
> que se tenta expor.
>
> Muito obrigado, mesmo.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>





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SUBJECT: Re: [ciencialist] A irracionalidade da Guerra (Era P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo...)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 06:13

querra e horror é para depresivos
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 30, 2007 5:55 AM
Subject: [ciencialist] A irracionalidade da Guerra (Era P/ Robertos - Re: Paquistão: radicalismo...)


Oi,

John Keegan, em seu livro "Uma História da Guerra" (Cia. das Letras,
2006), contesta a sentença "racionalista" de Clausewitz segundo a
qual "a guerra é a continuação da política por outros meios". Com
efeito, em muitas guerras, inclusive guerras modernas (a guerra de
extermínio perpetrada pelos nazistas no front oriental), a pura
ideologia parece se sobrepor às razões econômicas, políticas e
estratégicas. Uma frase de Keegan que cito em meu ensaio "A
Eloqüência do Ódio":

<<A guerra precede o Estado, a diplomacia e a estratégia (...) é
quase tão antiga quanto o próprio homem e atinge os lugares mais
secretos do coração humano, lugares em que o ego dissolve os
propósitos racionais, onde reina o orgulho, onde a emoção é suprema,
onde o instinto é rei.
(.)
A guerra abarca muito mais que a política, (...) é sempre uma
expressão da cultura, com freqüência um determinante de formas
culturais e, em algumas sociedades, é a própria cultura. - John
Keegan, "Uma História da Guerra", Companhia das Letras, 2006, pp. 18
e 30.>>

Segue, abaixo, um trecho do capítulo do supracitado ensaio em que
trato da questão. É longo:

O HORROR, O HORROR!...

"Há momentos em que tentar compreender se torna uma loucura."

Claude Lanzmann

(...)

Antes e depois do Holocausto ocorreram muitos outros genocídios;
como, por exemplo, o dos ameríndios pelos conquistadores espanhóis;
no início do século XIX, o perpetrado pelo rei zulu Tchak, que ceifou
a vida de mais de um milhão de membros de tribos mais fracas (cf. H.
Arendt, op. cit., p. 223); o massacre de dez milhões de nativos do
antigo "Estado Livre do Congo" (1877 - 1908) pelos asseclas do Rei
Leopoldo II da Bélgica; o morticínio sofrido pela comunidade armênia
do Império Otomano, iniciado em 24 de abril de 1915 (calcula-se em um
milhão o número de mortos); e, recentemente (1994), a morte de cerca
de oitocentos mil tutsis e hutus moderados por hutus radicais que se
apossaram do Estado de Ruanda.

Por que, então, sendo um entre muitos genocídios (alguns até com mais
vítimas), o Holocausto é o que mais impressiona, espanta e prende a
atenção? - Posso apontar como causas desse assombro, primeiro o fato
de ter sido ele perpetrado na Europa, o epicentro da civilização
ocidental, pelo Estado de uma nação de cultura sofisticada que
produziu alguns dos maiores gênios filo-iluministas dessa civilização
(Leibniz, Kant, Goethe, Schiller, Lessing.) e, se não com a
participação direta do povo - tese muito controversa sustentada por
Daniel J. Goldhagen -, certamente com a cumplicidade da esmagadora
maioria dos alemães.

Segundo, porque sua vítima, o povo judeu, contribuiu decisivamente
para a formação da concepção de mundo do Ocidente: não só da sua
religião - o judaísmo - surgiu o cristianismo como a Bíblia reteve
boa parte das escrituras judaicas, reunindo-as no "Velho Testamento",
ressaltando, ainda, que, conquanto algumas teses esdrúxulas afirmem o
contrário, Jesus era judeu. (Quanto ao antijudaismo cristão, trata-se
de uma hostilidade do tipo "ódio contra os pais" que, naturalmente,
tem por corolário o sentimento de culpa). Demais, há fortes vestígios
do judaísmo até mesmo nas modernas cosmovisões laicas, humanistas,
inclusive no materialismo ateu, em suma, nas ideologias seculares que
serviram e ainda servem às causas das duas classes fundamentais -
burgueses e proletários - do capitalismo industrial: um fenômeno
europeu que depois se irradiou por todo o mundo. Com efeito, graças à
religião de Moisés o velho mito grego do tempo circular foi
substituído pelo mito do tempo linear, irreversível e que avança até
o triunfo do Bem. Ora, a idéia de evolução (natural e histórico-
social) e, mais ainda, a de progresso, cultuadas tanto pelo social-
darwinismo como pelo liberalismo e, também, pelo
socialismo "científico", consistem, em larga medida, na secularização
desse mito e dessa escatologia. A propósito, é muito provável que as
imprecações "nada marxistas" de Marx contra os judeus e os
cristãos "judaizados" (puritanos, calvinistas.), inscritas em sua
obra juvenil "A Questão Judaica", sejam, em parte, conseqüência de um
recalque incompleto do reconhecimento dessa herança (ver, a respeito,
o capítulo deste ensaio "O Antijudaismo do Judeu de Trier").

O motivo maior do estupor, porém, é o seguinte: enquanto a todos os
outros morticínios se pode atribuir, sem muita dificuldade, alguma
razão objetiva, econômica ou geopolítica, as motivações do Holocausto
não só parecem ser de ordem puramente ideológica como extraídas de
uma ideologia folclórica, fantasmática, desprovida de bom senso,
apesar da caiação pseudocientífica.

Como afirmei antes, as ideologias que celebram o grupo (a classe-para-
si, a nação e a raça) em vez do homem particular (o empresário
empreendedor, o Homo oconomicus ou o "indivíduo como fim em si
mesmo") são, de fato, as mais adequadas para justificar os interesses
político-econômicos dos estratos de uma sociedade industrial
de "corporações" - i.e., formada por sociedades "anônimas", holdings,
trustes, cartéis, centrais sindicais com dezenas de milhões de
filiados, poderosos grupos de pressão e o "corpo" burocrático do seu
Estado "organizador" -. O racismo, portanto, sobretudo aquele com
pretensão científica, pode ser explicado em termos econômicos e
políticos: como a ideologia dos capitalistas financeiros e sua
tecnoestrutura, dirigentes de uma nação branca que necessitam de
áreas de influência (seja na África negra, na Ásia amarela, na
Eurásia braquicéfala.) para onde escoar suas mercadorias, seu capital
excedente e que lhes garantam o suprimento de matérias-primas. - Ou,
então, como na época atual de globalização, ideologia do
lumpemproletariado de países ricos, temeroso de perder os empregos
temporários para miseráveis imigrantes turcos, indianos, negros,
indonésios, latino-americanos e outros que tais.

Há um quê de razoabilidade, também, na exploração cínica pela elite
dirigente - ou pelo estrato social que almeja a hegemonia - de certos
preconceitos incrustados no senso comum, como é o caso do
antijudaismo, da judeofobia (esse "esnobismo de pobre", segundo
Sartre). Realmente, bodes expiatórios são de grande utilidade social,
principalmente em situações de crise.

Não há dúvidas, igualmente, de que a aristocracia e os grandes
capitalistas teutônicos procederam a cálculos rigorosos de custo-
benefício antes de apoiarem a nomeação de Hitler para Chanceler.
Estavam cônscios de que o Partido Nazista era um antro de celerados.
Mas a grande crise econômica que se arrastava desde o fim da Primeira
Guerra Mundial, que se agravara com o crack da Bolsa de Valores de
Nova York e atingira o clímax em 1931 quando os cinco maiores bancos
nacionais quebraram, o que ocasionou o fechamento de vinte mil
empresas - tal situação de caos alimentou sobremaneira o extremismo
político: o partido comunista e o nazista eram os mais votados. Nas
eleições de julho de 1932, o NSDAP recebeu 37% dos sufrágios,
tornando-se o maior partido alemão. Quando, no pleito subseqüente
(novembro de 1932), em conseqüência de um avanço da extrema-esquerda,
os nazistas obtiveram menos votos, "apenas" 32%, as classes
dominantes, temerosas de uma revolução operária que as desapossaria
dos seus bens, numa reação perfeitamente adequada à situação e,
portanto, "racional" (do ponto de vista dos seus interesses),
decidiram alavancar a carreira política do chefe do partido nazista:
através de Hjalmar Schacht (ex-presidente do Reichsbank), Franz von
Papen e outras eminências pardas, pressionaram o Presidente
Hindenburg a nomear Hitler chefe de governo. Imaginaram-se capazes de
monitorar o novo chanceler por meio de fios invisíveis, através de
placebos políticos. Hitler, no entanto, apesar de irracional não era
ingênuo nem estúpido, muito pelo contrário.

Diga-se, ainda, que opções políticas extremistas por parte do homem
comum não são necessariamente irracionais. É certo o que Isaiah
Berlin escreveu (op. cit, p. 25): que, ao se por em prática programas
radicais e de longo prazo de engenharia social, a única certeza será
o sacrifício. Por este motivo, razoável seria adotar o método de
engenharia gradual indicado por Popper, isto é, proceder a mudanças
apenas em pequenas escalas e somente àquelas cujos efeitos possam ser
monitorados, corrigidos e, em caso de fracasso completo, revertidos.
Ocorre que, como escrevi em outro ensaio:

Quando a conjuntura é de grande anomia social, a mera vida cotidiana
converte-se numa atividade de alto risco, de modo que não faz sentido
receitar estratégias cautelosas que impliquem reformas apenas no que
pode ser revertido, até porque, numa situação de desespero, a
reversão não significa outra coisa que a volta ao insuportável. (.)
em tal contexto, vale [i.e., é razoável] uma aposta mais arriscada
(.) - "Sombras do Iluminismo", Ed. 7Letras, Rio de Janeiro, 2006, p.
130.

Com a ascensão dos nazistas ao Poder em 30 de janeiro de 1933, deu-se
início ao famigerado "processo de arianização", o qual se estendeu,
após a deflagração da Segunda Guerra, aos territórios do Leste
Europeu anexados pela Wehrmacht. Consistiu esse processo, grosso
modo, no isolamento, deportação e expropriação dos bens e
propriedades dos judeus. A maioria dos que participaram
voluntariamente dessa violenta empreitada - não só alemães como
também lituanos, letões, bielo-russos, ucranianos e poloneses - foi
movida primariamente por seus odientos preconceitos anti-semitas ou
antijudaicos. Não poucos, porém, aqueles mais pragmáticos, sobretudo
comerciantes, agiram mais por ganância e, consequentemente, com a
mais fria "racionalidade": oportunisticamente, aproveitaram a ocasião
para se locupletarem às custas dos judeus enclausurados em guetos.
Estes, para não morrerem de fome, compravam comida a preços
elevadíssimos dos que viviam além do arame farpado. Numa entrevista
concedida à BBC (documentário The Nazis - 1997), Eugen Zielke, alemão
e comerciante que, na época, residia em Lodz, declarou com os olhos
marejados e a voz embargada: "O que eles [os 160 mil judeus do gueto
de Lodz] podiam fazer? Eles não podiam comer um anel. E se eu podia
comprar algo por cem marcos que valia cinco mil marcos, seria
idiotice não comprar. (.) A vida é assim. (.) Os poloneses
enriqueceram, os alemães enriqueceram, todos enriqueceram" (a grande
ironia é que uma das mais alegadas justificativas do anti-semitismo
consiste no suposto caráter venal do judeu: que enriquece graças à
usura, emprestando dinheiro a juros altos para camponeses em
dificuldades e exigindo como garantia seus meios de vida).

O que dizer, porém, das "razões" que levaram a cúpula do III Reich
(Himmler, Goering, Goebbels, Rosenberg, Heydrich e, acima de todos,
Hitler) a decidir pelo extermínio físico dos judeus da Europa?

* * *

No Protocolo de Wannsee - as normas estabelecidas, em 20 de janeiro
de 1942, para a Solução Final da questão judaica - alguns argumentos
de teor utilitário, foram apresentados a título de justificação da
matança: "incapacidade de alimentar tantos prisioneiros", "muitos
judeus sem utilidade" etc. Depois, alguns historiadores alemães (Götz
Aly e Susanne Heim), propuseram a hipótese de que o extermínio dos
judeus, ciganos e outros produtores/consumidores considerados como
desnecessários (luftmenschen) era parte essencial de um programa de
modernização para o leste europeu elaborado pelos tecnocratas do
Reich.

Robert. S. Wistrich, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém,
em sua obra já citada (Capítulo 8 - A Modernidade e o Genocídio
Nazista), desconstrói a conjetura acima e todas as outras que apontam
razões econômicas, geopolíticas ou logísticas de guerra.
Sucintamente, arremata:

E que lógica "moderna" justificaria o transporte, em tempo de guerra,
de 2.200 judeus da ilha de Rodes para Auschwitz-Birkenau, a mais de
três mil quilômetros de distância, a despeito de quaisquer outras
prioridades de transporte militar? Qual o sentido econômico e
político que havia na deportação de meio milhão de judeus húngaros
para Auschwitz-Birkenau, em 1944, quando o desembarque das Forças
Aliadas na Normandia e o avanço do Exército Vermelho na frente
oriental tornaram a derrota da Alemanha praticamente inevitável? Se o
objetivo nazista era a "modernização" social, por que deportar e
dizimar os judeus alemães, austríacos, italianos, holandeses e
franceses, altamente integrados e economicamente produtivos, longe de
se constituírem Luftmenschen? - Op. Cit., p. 294.
Quanto a Zygmunt Bauman, este eminente filósofo polonês não considera
o Holocausto um fenômeno pré-moderno, bárbaro, conseqüência de um
falhanço da Civilização. Também não compartilha do ponto de vista
do "antiiluminismo esclarecido" dos intelectuais da Kulturkritik,
segundo a qual o assassinato em massa dos judeus, levado a cabo de
forma "fabril" - os campos de extermínio como "fábricas" da morte -,
foi um produto "natural" e "normal" da Modernidade, sua "tendência
histórica". Para Bauman, o Holocausto é "uma possibilidade que a
Modernidade contém" e que pode ou não se realizar, possibilidade esta
aberta pela razão instrumental (devido à sua capacidade de
estabelecer distância e invisibilidade moral) e pela moderna
burocracia, mormente aquela desenvolvida pelos Estados que optaram
pela via prussiana de modernização. "A tendência de todas as
burocracias" - escreveu Bauman (op. cit., p. 1300 - "[é de] perderem
de vista o objetivo original e [de] se concentrarem em vez disso nos
meios - meios que transformam em fins". Acrescenta, ainda, que "com a
aproximação da derrota militar da Alemanha, o propósito original da
Endlösung (Solução Final) tornava-se cada vez mais irreal. O que
mantinha a máquina assassina em funcionamento então era unicamente
sua própria rotina e ímpeto" (ibidem).

Essa última asserção de Bauman é duvidosa, uma vez que a ordem de
Himmler - que não era um burocrata, como Eichmann, mas um político da
cúpula nazista e um "ideólogo" - de encerrar as atividades dos campos
de extermínios só foi dada no fim da guerra, em novembro de 1944.
Ademais, as "marchas da morte" perpetradas pela SS - que se seguiram
à determinação de Himmler - nada tinham a ver com "rotina e ímpeto"
burocráticos, mas com a decisão de "impedir que qualquer vítima
sobrevivesse para revelar o segredo terrível" (Robert S. Wistrich,
idem, p. 314). De resto, Bauman se esquece de que uma percentagem
considerável das vítimas do Holocausto, nada menos que 40%, morreram
não nas fábricas da morte, pelo método industrial "moderno", porém
mediante procedimentos arcaicos, primitivos e não-modernos. Nas
palavras de R. Wistrich, "pereceram de subnutrição, inanição e
doenças nos guetos, (.) escravizados até a morte em campos de
trabalho forçado, (.) tombaram em deportações, já no final da guerra
(.) ou foram executadas, barbaramente, em valas, trincheiras e
barrancos, sob a mira de metralhadoras, rifles e pistolas" (idem, p.
305).

Não há dúvida de que a obra de Zygmunt Bauman - "Modernidade e
Holocausto (1989)" - ilumina, como a lua cheia, a noite escura, ao
ponto de não mais nos guiarmos apenas pelo tato. Acredito, todavia,
que o autor subestima a autonomia da ideologia (em relação à
economia, à política.), o continuum entre a concepção arcaica
(antijudaismo cristão) e a moderna (anti-semitismo cientificista),
bem como a capacidade de a ideologia, em determinadas circunstâncias -
sob a égide do cesarismo, do absolutismo e do totalitarismo - de
determinar fortemente, conforme a sua lógica intrínseca, tanto a
economia como a política e a guerra.

Se o Holocausto e outras tragédias afins, entretanto, não são, como
pensa Bauman, "uma possibilidade da Modernidade", certamente que as
conquistas recentes da Civilização - a Ciência e sua presumida
neutralidade axiológica, a razão instrumental da gerência científica,
bem como a sua tecnologia que incrementou, de forma exponencial, as
forças de produção "e de destruição" - potencializam as pulsões
irracionais humanas eternamente latentes (impossíveis de serem
extirpadas) e sempre que estas encontram uma brecha ou uma rachadura
pelas quais podem se manifestar.

* * *

Hitler, um megalomaníaco que julgava a si mesmo o punho visível da
mão invisível da providência divina, que se jactava do seu
autodidatismo e da sua "infalível" intuição, desprezava os
especialistas e profissionais diplomados fossem eles tecnocratas,
militares de alta patente ou economistas. Quando o ministro da
fazenda Hjalmar Schacht (o promotor do "milagre econômico" nazista,
considerado, na época, um dos maiores peritos em finanças da sua
geração) comunicou ao Führer a necessidade de reformular a política
econômica centrada na produção de armamentos sob pena de uma recaída
na hiperinflação, o Ditador, furioso, exonerou-o, nomeando para o
ministério o "aviador" Hermann Goering. No final de 1941, o
comissário do Reich em Ostland, Heinrich Lohse, e alguns generais da
Wehrmacht informaram ao Ministério dos Territórios Ocupados a Leste
que não convinha a eliminação "imediata" de operários judeus
especializados, haja vista a inexistência de efetivos locais que os
substituíssem nas fábricas de armamentos e oficinas de reparo. A
resposta que obtiveram foi que ". Em princípio, considerações de
ordem econômica não devem ser levadas em conta na solução do problema
[judaico]". Des Führers Wunsch.

Há indícios fortes de que Hitler, desde o começo da sua carreira
política, anelava a guerra e, como ele próprio afirmou em janeiro de
1939, sua "conseqüência inevitável": o extermínio dos judeus. Não
podia, porém, externar com clareza a sua intenção antes de se
fortalecer o suficiente: concentrar em si todo o poder do Estado,
negociar revisões do Tratado de Versalhes (em junho de 1935, com o
Acordo Naval de Londres, obteve permissão de aumentar a frota alemã
para 425.000 toneladas), costurar alianças internacionais etc. Neste
ínterim, manteve um discurso mais "racional" ou não tanto radical.
Alegava reivindicar apenas a autodeterminação dos povos de língua
alemã e, num discurso pronunciado no Reichstag em maio de 1935 (um
mês antes do mencionado Acordo de Londres), chegou mesmo a se
declarar um pacifista por princípio - afirmou que "toda guerra vai
contra a seleção dos mais capazes", razão pela qual os nacional-
socialistas são "profunda e filosoficamente comprometidos com a paz"
(ver John Cornwell, "Os Cientistas de Hitler", Imago, Rio de Janeiro,
2003, pp. 79/80).

Tão-logo, porém, auferiu o acúmulo de forças que julgava necessário,
passou a agir de modo análogo (ou, talvez, de maneira homóloga) ao
peixe beta rufião. Vale dizer, a partir de então, consoante o sábio
bom senso, "procurou sarna para se coçar": empreendeu a
busca "apetitiva" de encontros agonísticos, por estímulos cuja
resposta seria inevitavelmente a guerra. Com efeito, em 29-30 de
setembro de 1938, estabeleceu-se o Acordo de Munique, em que o Reino
Unido e a França permitiram que a Alemanha anexasse a região dos
Sudetos - com população majoritariamente alemã -, então sob domínio
tchecoslovaco, com a condição de que nenhuma outra exigência
territorial fosse feita. Manfred Schöder, ordenança da SS que
participou da comitiva alemã, afirmou que ouvira de assessores de
Ribbentrop, nos corredores do hotel, que Hitler havia dito: "Eles me
desviaram da minha guerra". Não, todavia, por muito tempo: cinco
meses depois, em 15 de março de 1939, o exército alemão ocupa o resto
da Tchecoslováquia. No mesmo dia, em resposta a essa agressão
imperialista, o primeiro-ministro do Reino Unido, Neville
Chamberlain, declara: "Se alguma tentativa for feita para mudar a
situação pela força, de forma que se mostre uma ameaça à
independência da Polônia, isto inevitavelmente iniciará uma
conflagração geral na qual este País estará envolvido". Em 1º de
setembro do mesmo ano, a Wehrmacht invade a Polônia.

Hitler, em suas racionalizações paranóides, transferia aos judeus
toda a responsabilidade pelas cada vez mais graves dissensões
internacionais. Martelava a idéia de uma conspiração judaica global
desenvolvida sub-repticiamente, de forma ubíqua e deliberadamente
ambígua (a oeste pelos grandes banqueiros, a leste pelos bolcheviques
e, na entranha do Terceiro Reich, por meio de partisans sabotadores).
Ao medo-ódio desligado e difuso do homem comum alemão, o Führer tinha
pronto em sua mente o objeto mais apropriado: um inimigo igualmente
difuso, multifacetado e onipresente.

Num discurso feito no Reichstag em 30 de janeiro de 1939 (sete meses
antes da eclosão do conflito bélico que ele próprio provocou), Hitler
selou o destino dos judeus ao afirmar:

Durante minha luta pelo poder, a raça judaica, mais do que todos, ria-
se de minhas profecias (.). O riso dos judeus beirava a gargalhada,
mas acho que, já faz algum tempo, o riso perdeu a graça. Hoje
falarei, novamente, como profeta: se os financistas internacionais de
origem judaica, dentro e fora da Europa, conseguirem mergulhar as
nações em outra guerra mundial, o resultado não será a bolchevização
da Terra e, portanto, a vitória dos judeus, mas o aniquilamento da
raça judaica na Europa - citado por Robert. S. Wistrich, op. cit., p.
109 (os negritos são meus).

No dia 11 de dezembro de 1941, quatro dias depois do bombardeio
japonês de Pearl Harbor, a Alemanha declara guerra aos Estados Unidos
(não o contrário, observe-se) e o conflito se torna mundial.

Na citação acima, realcei os termos "riso" e "gargalhada" por
vislumbrar neles um mecanismo de defesa do ego em operação, comum nas
psicoses, denominado por Melanie Klein de "identificação projetiva".
A suposta hilaridade da "judiaria", a meu ver, bem poderia ser a
risada sádica desse pogromista superlativo colocada dentro do objeto
do seu ódio - pois, desde o absurdo "Caso Dreyfus" (que teve início
no fim de 1894), a aviltada comunidade judaica européia não tinha
motivo algum para pilheriar com a loucura de qualquer anti-semita por
mais bufão que fosse; e também porque, nessa sentença de Hitler, jaz
implícito, como moral da história, o provérbio "quem ri por último ri
melhor".

Contra a tese de que o Holocausto não estava nos planos iniciais da
cúpula do Partido Nazista e de que o Führer foi "paulatinamente
levado pelas circunstâncias" a adotar a Solução Final, vários outros
pronunciamentos de Hitler podem ser citados. Por exemplo, num
discurso de abril de 1922 (Why Are We Anti-Semites), ele
afirmou: "Não pode haver meio-termo - há apenas duas possibilidades:
ou a vitória do ariano, ou a aniquilação do ariano e a vitória do
judeu". Como observou a historiadora norte-americana Lucy S.
Dawidowicz (The War Against the Jews - 1975), nesse Trecho "Hitler
omitiu da dupla antítese a expressão aniquilamento dos judeus"; que
essa "elisão era um sinal para os cognoscenti"; que "a citação real",
dita "veladamente" é: "ou a vitória do ariano e aniquilação do judeu,
ou a aniquilação do ariano e vitória do judeu" (ver Ron
Rosenbaum, "Para Entender Hitler: A Busca das Origens do Mal",
Record, Rio de Janeiro, 2002, p. 577). Ainda segundo Dawidowicz,
esse "lapso" não consiste num ato falho, isto é, numa manifestação
espasmódica e ocasional de uma vontade inconsciente, tratando-se, na
verdade, de uma elisão deliberada. Desta forma ela explica:

Como é que se defende publicamente uma idéia ou um programa cuja
novidade reside em seu extremo radicalismo? Por mais anti-semita que
fosse a Munique de 1919 e 1920, a transformação explícita de um
slogan como "Juda verrecke" [os judeus devem morrer] em um programa
político prático teria atraído a censura das autoridades locais e
desacreditado o incipiente movimento nacional-socialista, mesmo entre
anti-semitas convencionais. Nessa situação, Hitler valeu-se de um
recurso consagrado pelo tempo - o uso da linguagem hermética. Em
todos os períodos da história em que o governo ou a sociedade põem
limites à discussão pública, os que querem contornar a censura
recorrem ao uso da linguagem hermética. - Citado por Ron Rosenbaum,
op. cit., p. 571.

Num discurso realizado para soldados da SS alguns dias antes da
invasão da Polônia - o famoso "discurso secreto" de agosto de 1939 -
Hitler dá mostra da sua absoluta falta de inibições para perpetrar
assassinatos em massa. Ele assim falou:

Nossa força está em nossa rapidez e em nossa brutalidade. Gêngis
Khan, de sua livre e espontânea vontade, ordenou que milhões de
mulheres e crianças fossem mortos, e fez isso com o coração leve. A
História vê nele apenas um grande estadista. Assim, por enquanto,
enviei para o leste apenas minhas unidades da Caveira, com ordens de
matar, sem dó nem piedade, todos os homens, mulheres e crianças de
raça ou linhagem polaca. Só dessa maneira conseguiremos o espaço
vital de que necessitamos. Quem, nos dias de hoje, ainda fala do
extermínio dos armênios? - Citado em Breitman, "Architect of
Genocide", p. 43, in Ron Rosenbaum, idem, p. 297 (os negritos são
meus).

Decerto que o trecho acima não faz nenhuma referência aos judeus.
Todavia, a invasão da Polônia pôs nas mãos de Hitler milhões daqueles
que ele prometera aniquilar se uma nova grande guerra fosse iniciada:
os judeus, considerados pelos nazistas não só como subumanos
(untermenschen) - caso dos eslavos - mas também como anti-humanos.

Para Hitler e seus mais íntimos colaboradores, a Questão Judaica não
era um problema unicamente europeu, não consistindo, portanto, a
sua "solução total" (Gesamtlösung) tão-somente em uma estratégia de
política populacional ou de modernização do leste da Europa sob
ocupação alemã. A propósito, pouco antes da Conferência de Wannsee,
numa conversa com Haj Amin el-Husseini, líder anti-sionista dos
árabes da Palestina e grão-mufti de Jerusalém, o Führer confidenciou-
lhe o caráter ideológico e global da sua guerra contra os judeus. Nas
palavras de Robert S. Wistrich (op. cit., pp. 162/163), Hitler "disse
ao mufti que `a Alemanha defendia uma luta sem concessões contra os
judeus' (.)"; que "estava decidido a `solicitar às nações européias,
uma a uma, a solução do problema judaico e, na ocasião certa,
estender apelo semelhante às nações não européias"; que a guerra, "em
termos ideológicos, era uma batalha entre o nacional-socialismo e os
judeus"; "que se opunha, frontalmente, ao estabelecimento de uma
pátria judaica"; e "que, chegada a hora da libertação árabe, o único
propósito alemão no Oriente Médio seria "a destruição do elemento
judaico radicado na esfera árabe, sob a proteção do poder britânico".

Um argumento consistente contra a tese "intensionalista" - a que
defendo - do Holocausto é o que lembra o plano nazista, traçado em
1937, não de exterminar, mas de deportar todos os judeus da Europa
para a ilha de Madagáscar. Algumas objeções, entretanto, podem ser
feitas a esse arrazoado: a) no ano em que os alemães apresentaram
essa solução para o problema judaico, Madagáscar era uma colônia
francesa; ora, o anti-semitismo francês fora tão ou mais virulento
que o alemão, tanto que foi em resposta a ele que surgiu o movimento
sionista, de sorte que, com esse projeto, provavelmente a intenção de
Hitler e seu entourage não era outra que a de atiçar a brasa do ódio
dos franceses pelos judeus; b) com a rendição da França - em junho de
1940 - a grande ilha tropical a leste da África tornou-se uma
possessão alemã. Os nazistas, então, tentaram levar a cabo o projeto
de criação do Grande Gueto Judaico, isto é, do "Mandato de
Madagáscar" governado pelo punho forte da SS: evidentemente, uma
forma de manter como refém o grosso da população judia e assim
garantir, consoante as palavras de Franz Rademacher (responsável
pelos assuntos judaicos no Ministério Alemão de Relações
Exteriores), "a boa conduta por parte de seus irmãos de raça nas
Américas" - a concentração de todos os judeus europeus num território
remoto sob controle do esquadrão de defesa (Schutzstaffel) do NSDAP
facilitaria muito o extermínio físico desse povo "no momento
oportuno" e - conforme meu entendimento - "ansiosamente esperado"; c)
além do que, é o que me parece, tratar-se-ia de uma medida com nítido
viés "religioso", análoga a de Herodes I, isto é, de um procedimento
cautelar anti-Mashiach, com o objetivo de contrariar a boa-nova
vaticinada pelas escrituras judaicas e, assim, negar o caráter de
povo "eleito" aos judeus (de acordo com essa profecia, todos os
judeus serão reunidos pelo Mashiach na Terra de Israel, ocasião em
que será reconstruído em Jerusalém o Terceiro Templo Sagrado).
Rademacher sinalizou essa intenção ao declarar que o projeto de
Madagáscar seria a resposta nazista às ambições sionistas na
Palestina (o sionismo, lembro, não é outra coisa que uma versão laica
do milenarismo judaico), e que "esse arranjo há de evitar o
estabelecimento de um Estado do Vaticano para os judeus na Palestina,
impedindo-os, assim, de se beneficiarem do valor simbólico que possui
Jerusalém no mundo cristão e muçulmano" (repito aqui o que afirmei no
capítulo "O anti-semitismo germanófilo e sua bengala darwiniana": que
a antítese germano-judeu repousa na relação de exclusão mútua entre
dois povos que se julgam eleitos - pela sacrossanta Seleção Natural
ou pelo Deus único -, de sorte que todos os procedimentos são válidos
para negar a suposta prioridade ontológica - ou teológica - de uma
raça em relação à outra); c) o Projeto Madagáscar foi definitivamente
abandonado quando, em junho de 1941, a Alemanha invadiu a União
Soviética - Operação Barbarossa -, dando início ao que Hitler
qualificou como uma "guerra de destruição" (Vernichtungskrieg) contra
o "judaísmo-bolchevique" em particular - e, depois de ele próprio
declarar guerra aos Estados Unidos seis meses depois, contra os
judeus em geral.

O grande economista e político social-democrata Rudolf Hilferding,
num ensaio de 1940 em que analisa a natureza da URSS, fala da
necessidade de se rever o esquema analítico marxiano clássico,
revisão sem a qual não há como explicar a inusitada inversão da
relação infra-estrutura/superestrutura ou, mais precisamente do
primado da economia relativamente à política que ocorreu sob o regime
stalinista ("a economia soviética" - declara Hilferding - "é uma
economia controlada por um incontrolado absolutismo político"). Essa
primazia da política, é de se acrescentar, estendeu-se também sobre a
ideologia. Realmente, Stalin não só rebaixou a teoria de Marx-Lênin à
condição de justificativa de modernização do Império Russo - com sua
teoria "marxista-leninista" do socialismo em um só país - e, em
última instância, do seu próprio poder pessoal, como a modificava
sempre e de modo a adequá-la às demandas políticas conjunturais do
Kremlin.

Na Alemanha sob o totalitarismo nazista, também se deu essa inversão,
porém com uma diferença: a primazia passou para a ideologia, não para
a política. Se, raciocinando de acordo com as categorias do marxismo
standard, as superestruturas jurídico-política e ideológica detêm
certa autonomia em relação à economia (malgrado seja esta, consoante
tal esquema, a esfera que determina "em última análise" a estrutura
da sociedade), o nazismo ilustra a autonomia e a dominância da
ideologia em seu grau paroxístico.

No Mein Kampf (Primeira Parte - sobre "A Guerra Mundial"), Hitler
comenta sobre a dificuldade de se estabelecer uma linha divisória
entre política e religião. E, criticando o pragmatismo de Bismarck, o
autor declara:

Toda tentativa de combater pelas armas um princípio universal tem de
ser malsucedida, enquanto a luta não tomar rigorosamente forma
ofensiva por novas idéias. É somente na luta de dois princípios
universais que a força bruta empregada, persistente e decididamente,
pode provocar a decisão favorável ao lado por ela sustentado. (.) De
fato, estimular uma luta de vida e morte com expressões vazias, tais
como "autoridade do Estado", "paz e ordem", é algo que só poderia
mesmo ocorrer a altos funcionários de secretaria, sabidamente ocos de
idéias. - o negrito é meu.

Decerto que o Führer, tendo em vista conchavos "políticos"
internacionais, assentiu com uma concepção mais fluídica e um tanto
contraditória de arianismo. Com efeito, ao tempo em que considerava
os eslavos como não arianos e, portanto, inferiores, apesar de
falarem línguas do ramo indo-europeu - o mesmo da alemã -, tinha como
ramos do tronco da grande raça ariana povos braquicéfalos, morenos e
de língua de outra cepa, como a fino-úgrica: finlandeses, estonianos,
lapônios e húngaros. Essa elasticidade do conceito de raça ariana
rendeu, inclusive, muitas piadas, como, por exemplo: "o ariano típico
é magro como Goering, alto como Goebbels e louro como Hitler".

São, porém, nas situações-limite que se julgam as intenções.

Assim como os antigos egípcios que, em razão da sua religião,
dedicavam o grosso dos seus esforços a edificações de túmulos
monumentais; assim como o general franquista Millán Astray cujo lema
era "viva la muerte!", para Hitler a "Idéia de Vida" ou de Força
estava acima da própria vida. Em seus discursos, abundam expressões
apocalípticas do tipo: "Luta de vida e morte", "ou a vitória do
ariano, ou a aniquilação do ariano e a vitória do judeu". Uma
evidência do seu amor por abstrações ideais - pelas idéias de Beleza,
de Pureza, de Sublime e de Poder - e desprezo pela vida é a
sua "teoria da ruína", elaborada em co-autoria com o arquiteto Albert
Speer: de acordo com essa teoria, o valor de uma construção
arquitetônica não está em sua funcionalidade, em seu valor de uso,
mas na sua capacidade de sobreviver ao tempo e aos homens, de
perdurar por milênios na condição de "belo escombro" - como é o caso
do Partenon: testemunho do poder de um povo.

Foi no estertor do Terceiro Reich, porém, que a primazia da
ideologia - da Idéia em relação à vida - se tornou patente. Com
efeito, a matança dos judeus se intensificou depois da derrota do 6º
exercito alemão em Stalingrado, em janeiro de 1943, quando não mais
restava dúvida de que a Alemanha perderia a guerra. Mesmo após o
Dia "D" - junho de 1944 - a fábrica da morte de Auschwitz continuou
produzindo em grande escala: entre maio e julho obteve, à guisa de
matéria-prima, 437 mil judeus húngaros e 300 crianças de orfanatos
franceses.

Ademais, prova cabal de que a asserção de Hitler "de outra forma
pereceremos" não era pura retórica foi a sua assinatura, em 19 de
março de 1945, da "Ordem de Nero", segundo a qual no território
alemão em que a Wehrmacht fosse obrigada a se retirar tudo deveria
ser destruído, de sorte que o invasor só encontrasse deserto sobre "
terra queimada", isto é, uma "civilização extinta". Pois, como já
havia afirmado em agosto de 1944 na conferência de Gauleiters, "não
deve haver futuro para uma nação que trai seu destino e seu chefe".
Albert Speer, em suas "Memórias" (1970), cita, com suas próprias
palavras, um trecho da Ordem de Nero. Textualmente:

Tudo, absolutamente tudo que for essencial à manutenção da vida devia
ser destruído: os registros de cartões de racionamento, os arquivos
de casamento e as inscrições de residentes, os registros das contas
bancárias. Além disso, os suprimentos de alimentos tinham de ser
destruídos, as fazendas reduzidas a cinzas, e o gado, morto. Nem
mesmo as obras de arte que as bombas haviam poupado podiam ser
preservadas. Os monumentos, os palácios, os castelos, as igrejas, os
teatros e os edifícios onde funcionavam as óperas também tinham de
ser arrasados. - A. Speer, 1970, in Erich Fromm, "Anatomia da
Destrutividade Humana", Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1975, p. 528.

A decisão irracional do Führer de destruir o seu próprio povo e,
assim, fazer valer a "idéia" segundo a qual "os fracos devem ser
eliminados" vai de encontro à asserção de que "toda ideologia que se
preza é criada, mantida e aperfeiçoada como arma política e não como
doutrina teórica" (H. Arendt, op. cit., p. 189). Também põe em xeque
a famosa sentença "racionalista" de Clausewitz - apesar de Hitler se
considerar um clausewitziano - que diz ser a guerra a continuação da
política por outros meios. Pois, com efeito, a guerra de Hitler
contra os judeus não só foi, desde o início, principalmente no front
oriental, uma cruzada religiosa apocalíptica (sem possibilidade, a
partir de junho de 1941, de recuos táticos, acordos estratégicos e de
rendições condicionais, como soem ocorrer tanto na guerra como na
política) como endossa sobremaneira as seguintes palavras de John
Keegan:

A guerra precede o Estado, a diplomacia e a estratégia (.) é quase
tão antiga quanto o próprio homem e atinge os lugares mais secretos
do coração humano, lugares em que o ego dissolve os propósitos
racionais, onde reina o orgulho, onde a emoção é suprema, onde o
instinto é rei.
(.)
A guerra abarca muito mais que a política, (.) é sempre uma expressão
da cultura, com freqüência um determinante de formas culturais e, em
algumas sociedades, é a própria cultura. - John Keegan, "Uma História
da Guerra", Companhia das Letras, 2006, pp. 18 e 30.

Abraços,
Manuel Bulcão





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 10:42

Você é um fanfarrão, sr. Antônio Carlos (Risos)

Gil

Em Mon, 31 Dec 2007 05:09:02 -0300, antonio carlos hoppner
<ahoppneret@uol.com.br> escreveu:

> é um homem inteligente e corajoso eu yttenho relaçoes cientificas com ele
> (ressoalmente) nao pssando pelo FBI JA TENHO CREDITO E RESPEITO ELE ADORA
> MEUS TRABALHOS prmeti a ele que vou traxer o sol para terra comoassim
> dise
> ele respondi pela lei de newton açao e reaçao (a toda açao corresponde a
> uma
> reaçao de mesma intensidade mesma direçao e sentidos contrarios cmo?
> exclamo
> ....é facilexno.prsidente açao(reaçao qimica reaçao H hidrogenio e helio=
> enrergia caloorifoca mega watts
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, December 30, 2007 9:57 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
> Lista
> Entornos da Ciência)
>
>
> E se não houvesse a radiação, umas "bombas lá" seria a solução para o
> "genocídio"?
>
> Não duvido que você goste mesmo do Bush, a noção sobre política parece
> idêntica.
>
>
> Gil
> Em Sat, 29 Dec 2007 07:50:36 -0300, antonio carlos hoppner
> <ahoppneret@uol.com.br> escreveu:
>
>> roberto genocidio e rinxas tribais nao sao esplicadas e nem discutidas
>> vela a coreia do norte com erriquecimento de uraneo meia vida de bilhoes
>> de ano (é um genocidio ) como explicar um fato desse estive converssando
>> com presidente USA- justamente sobre isso genocidio de mihoes de ressoas
>> e usa nada pode fazer pois umas bombas la seris o fim do mundo por
>> radiaçso alfa(4,2) deta 0menos1) gama 00 entendeu as duvidas terao que
>> ser diplomaticas.dr.antonio carlos hoppner
>> ----- Original Message -----
>> From: Roberto Belisário Diniz
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Saturday, December 29, 2007 3:41 AM
>> Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
>> Lista Entornos da Ciência)
>>
>>
>>
>> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
>> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
>> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
>> uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
>> guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
>> dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
>> interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
>> (Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
>> país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
>> animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
>> europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
>> mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
>> de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
>> intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
>> hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
>> mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
>> mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
>> menos de 1 ano.
>>
>> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
>> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
>> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
>> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
>> acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
>> graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
>> situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
>> crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
>> se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
>> cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
>> de bastidor.
>>
>> Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
>> funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
>> olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
>> Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
>> aquele massacre.
>>
>> Belisário
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
>> <roberto.takata@...> escreveu
>> >
>> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
>> > > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
>> de
>> > > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
>> >
>> > Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
>> > seculares e acesso a meios eficazes de matança.
>> >
>> > O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
>> > Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
>> para
>> > botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
>> >
>> > 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
>> na
>> > história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
>> > fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
>> > as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
>> >
>> > []s,
>> >
>> > Roberto Takata
>> >
>>
>>
>>
>>
>> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>>
>>
>>
>> ##### ##### #####
>>
>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####
>> Links do Yahoo! Grupos
>>
>>
>
>
>



--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 11:03


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /homopolar.png
Carregado por : tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
Descrição : Gerador Homopolar

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/homopolar.png

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>






SUBJECT: Re: gerador homopolar
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2007 11:38

Olá ao Prof. Belmiro e a todos.

Fiz uma figura com algumas situações sobre o assunto.

Espero que ela ajude a esclarecer o problema e até apontar uma solução.

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 12:52

Olá Zé!



Zé >>> resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari.



Olha, pode parecer paradoxal o que vou dizer, mas concordo com vc. E lhe
afirmo que a “resposta” do porque não deletaram de vez-100%-forever o
ferrari da c-list está justamente no “fato” de não terem deletado de
vez-100%-forever o ferrari da c-list.



Em tempo Zé, talvez doa, mas justamente por considerá-lo como amigo,
preciso lhe diser: não sou seu amigo, sou amigo de alguém que mora em vc,
mas que vc desconhece.



Abçomano



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva













From: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
On Behalf Of José Carlos Antonio
Sent: domingo, 30 de dezembro de 2007 22:08
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi



Grandes debates perdidos.

É por essas e outras que depois de já ter defendido aqui mesmo, na
C-List, o direito a dizer asneiras e a liberdade de ser ignorante,
resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari, o José
Renato e o Amaury (esse eu só inclui agora, mas por mim poderia ser
expulso também). :)

Nada pessoal. O Ferrari e o Amaury participam de uma lista minha que
não tem nada de científico (o Boteco) e nos damos muito bem, e o José
Renato também é um cara legal, quando quer ser. Em outras listas eles
podem ser bastante interessantes. Mas a questão aqui é bem simples:
poupar bytes. Simples assim, sem nenhum envolvimento emocional. Como
arrancar a grama tiririca que nasce na calçada.

Acho que a única coisa que tem salvo (não tenho muita certeza se
salvou mesmo) essas threads em que os três citados entram é justamente
o fato do Homero e do Takata não perderem muito o foco, apesar das
viagens na maionese dos três citados.

O Takata não merece muito elogio não, pois é apenas um supercomputador
escondido no porão da USP, como todos sabemos; já o Homero, por ser de
carne e osso, merece sim elogios.

Também já tive em minhas salas de aula muitos alunos que não queriam
aprender nada, queriam apenas se fazer presentes. Até aí tudo bem,
essa é uma necessidade humana (fazer-se notar de alguma forma), mas
não dá para substituir uma aula por um debate em que alguém tem como
único objetivo "matar o tempo". Aqui na C-List matam-se os "bytes" em
uma gigantesca enrolação onde os três procuram apenas que não se
chegue a lugar nenhum. Não é uma questão de convencimento, não
importam os argumentos, não há interesse por aprender ou debater, não
importa se faz ou não sentido, tudo o que importa é "produzir bytes"
para não se chegar a lugar nenhum.

Sou pela navalha de Occam. Simplifiquemos. :)

Abraços,
JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Olá Mirko
>
> Puxa, nem sei o que dizer, mas estou muito agradecido por sua defesa
> dos esforços feitos para tentar debater com todos na lista, uma lista
> que é a minha preferida entre todas as que assino.
>
> Quero que saiba que, embora pense que são elogios demais, pelo menos
> para mim já que o Takata realmente tem a maior paciência já vista em
> um exemplar de Homo Sapiens, é incentivador e gratificante receber um
> retorno do esforço que se faz nas mensagens e na argumentação (as
> minhas, muitas vezes longuíssimas, reconheço..:-), uma avaliação
positiva.
>
> Tudo vale a pena, quando isso acontece, até os mais aflitivos e "non
> sense" debates tem justificativa, se pelo menos alguém compreende o
> que se tenta expor.
>
> Muito obrigado, mesmo.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 12:52

TAKATA >>> Eu não disse q vc se faz de bobo, eu disse que vc *é* bobão.



Takasparov,



Você insiste em jogar xadrez comigo. Só não percebe que está jogando xadrez
contra você mesmo. E pior! Não percebe que está perdendo.



>>> Você perde pra si mesmo quando me rotula de bobão e outsider.



>>> Você perde pra si mesmo quando esconde seus motivos pessoais atrás da
ciencia.



>>> Você perde pra si mesmo quando tenta dividir o carro sem separar as
partes.



>>> Você perde pra si mesmo quando defende o fisicismo (mapa) como se fosse
realidade (território).



>>> Você perde pra si mesmo quando zomba da universalidade do universo.



Caro companheiro de viagem, considere o seguinte: no fim do jogo, Rei e pião
(bobão) voltam pra mesma caixa.

Até o próximo horizonte que, sempre presente, nunca há de chegar.





Sinceramente

Ferrari



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

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SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 12:52

Olá Mirko!



MIRKO >>> Voltando a você, Ferrari, foram dadas inúmeras oportunidades de
você se engajar num debate aqui nessa lista.



Vem por aqui — dizem-me alguns com olhos doces, estendendo-me os braços, e
seguros de que seria bom que eu os ouvisse quando me dizem: “vem por aqui!”.
Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos meus olhos, ironias e cansaços) E
cruzo os braços, e nunca vou por ali... A minha glória é esta: criar
desumanidade! Não acompanhar ninguém. Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
com que rasguei o ventre a minha Mãe. Não, não vou por ai! Só vou por onde
me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós
responde, por que me repetis: vem por aqui? Prefiro escorregar nos becos
lamacentos, redemoinhar aos ventos, como farrapos, arrastar os pés
sangrentos, a ir por aí... Se vim ao mundo, foi só para desflorar florestas
virgens, e desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço
não vale nada. Como, pois, sereis vós que me dareis impulsos, ferramentas, e
coragem para eu derrubar os meus obstáculos?... Corre, nas vossas veias,
sangue velho dos avós, e vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a
Miragem, amo os abismos, as torrentes, os desertos... Ide! Tendes estradas,
tendes jardins, tendes canteiros, tendes pátrias, tendes tetos, e tendes
regras, e tratados, e filósofos, e sábios. Eu tenho a minha Loucura! E
levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, e sinto espuma, e sangue,
e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém. Todos
tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, nasci
do amor que há entre Deus e o Diabo. Ah, que ninguém me dê piedosas
intenções! Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: vem por aqui! A
minha vida é um vendaval que se soltou. É uma onda que se alevantou. É um
átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, não sei para onde vou,
mas sei que não vou por aí!





Sinceramente

FERRARI



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SUBJECT: Enviando email: NASA - Comments and Questions
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 13:56

pprof.antonio carlos hoppner NASA
A mensagem está pronta para ser enviada com estes anexos de arquivo ou link:
NASA - Comments and Questions

Observação: para se proteger de vírus de computador, os programas de email podem impedir o envio ou recebimento de alguns tipos de anexo de arquivo. Verifique as configurações de email para determinar como os anexos são manipulados.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: a pedido : Carta aos tiffosi
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 14:01


Xogun, san
dodeská?
Atendendo a seu pedido, repito abaixo a msg fake a que fiz menção.
Se vc estivesse tratando de um caso, ou de alguém isolado, sua defesa seria até mesmo consistente.
Mas não é, pq há outros, eu inclusive.
Vc cortou, cortou e cortou, muitas vezes comentando diretamente uma ou meia frase que vc mesmo achou que deveria passar, SEM CHANCE DE DEFESA.
Veja como vc agora se dá ares de alta justiça e critérios, um tipo de majestade p/a qual sua erudição não abona e nem serve de base.
Vou repetir uma outra também... aquela tal ''dos problemas técnicos do yahoo'', em q/vc transmitiu, COMENTANDO, só um pedaço da primeira linha - negritado.
Tenho a pesada impressão de q/vc QUER ser atacado!
Eu não sei bem a quem ou a o que vc está defendendo, mas faça muito bom proveito. Com certeza vc defende o segredo da sua felicidade - sem qq alusão ao tal livro.
sds
Murilo 31/dez/07
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: a msg prometida
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <rbdiniz@oi.com.br>
DATE: 31/12/2007 14:12



Oi...
Conforme prometido, segue a msg que desapareceu ''por problemas técnicos
do yahoo'' e que o xogum só transmitiu, já comentando, a frase em negritos.
Arre égua, gente!
M. SP 31/dez/07





From: avalanchedrive@hotmail.comTo: ciencialist@yahoogrupos.com.br; manuelbulcao@uol.com.brSubject: Murilo falando a todos e um prêmioDate: Tue, 11 Dec 2007 03:45:34 +0300

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Takata e a política internacional.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 18:34

De: "SILVIO CORDEIRO"
Assunto: [ciencialist] Takata e a política internacional.

>Takata: Permita-me iniciar seus comentários sobre a política mundial:

Permitam-me tb iniciar meu comentário de último dia do ano, lembrando que a C-List não foi instituída para discussões políticas, nem histórico da política, nem religião, nem esoterismo, nem misticismo,nem criacionismo --- foi instituída para nos colocarmos 'mais em dia' com a Ciência, com o bom lastramento dos conceitos, para discutirmos 'hipóteses' sob o guarda-chuva científico e seu método. Um crescimento científico; um dilatar de idéias.

Não, não sou ranheta ou rabugento, apenas estou lembrando do 'porque' das coisas. Este não é o lugar, POR DEFINIÇÃO, para tratar de todos aqueles assuntos propostos pelo amigo Belisário (***).
A thread da política internacional ora em nascimento é espetacular, notável, com argumentações do mais refinado teor e participantes que considero do mais alto gabarito. Eu mesmo gostaria de me 'imiscuir' nela (e por pouco não o fiz!) --- mas, pensando na C-List, e seu peso a todos que dela participam (presentes ou ocultos) não sucumbi e, pelo contrário, mesmo contrariando à maioria, tenho obrigação de lembrar as 'regras e propósitos' da C-List.

(***) Com satisfação converso agora com Roberto Belisário, não antes de tornar minhas, as palavras do grande Bulcão, que tão merecidamente massagearam o ego desse estimado e ponderado amigo.
Logo no primeiro passo homenageio ao Bulcão que notoriamente nos diz que não sabe Ciência MAS, cautelosamente nos acompanha já há um bom tempo, participando, lendo e estudando --- e já chegou nas derivadas! Parabéns! Um passo de gigante! Pergunto: Tivemos esse desenvolvimento e discernimento com Ferrari, Amauri etc.? Tivemos alguma mensagem do Bulcão onde a maioria tivesse sentido até repulsa para responder? Continuo.
No segundo passo, agora diretamente ao amigo Belisário, vou me permitir dizer que "não entrarei nessa sua nova lista de discussão". E não o farei (do mesmo modo como não entrei na Noosfera) porque tenho certeza que é lista fadada ao extermínio em tanto tempo quanto ocorre com as famigeradas 'pirâmides'; ou seja, até esgotar o número de mensagem sem qqer finalização. E, concordem comigo, não poderá haver finalização em nenhum tema, uma vez que nenhum deles terá base racional.
Um tema será introduzido (ETs), vai ter uma porrada de gente que diz que acredita nisso, que o tio viu, a madrinha escutou da cunhada que a prima foi abduzida, que tem fotos da NASA .... e outra grupo vai falar que é mentira ... e vai acabar nisso após 123 mensagens. O mesmo para o UNO, o Mapa e Território, o Unipresente, a 'influência' da Lua, as 11 dimensões ... o evangelho segundo Golias ... e após 169 mensagens tudo fica do mesmo jeito -- uma circularidade. Assim, argumentar sem a racionalidade ou cientificidade, 'acabará sempre em pizza'. Tô fora!

Prefiro ficar no dia-a-dia de discutir sobre as nuvens, a 'cristalidade' da manteiga, as 28 libras-peso por polegada quadrada que se coloca no pneu (e o povo diz apenas: põe 28 libras!), o efeito de estufa, as garrafas d'água nos relógios, por que F = m.a, etc. Coisinhas bobas ... que transformaram nosso mundo para as comodidades e amparos de que dispomos to day. Lembra das discussões iniciais aqui do C-List? Valia a pena ou não?

Mas, se vc conseguir levar o Ferrari, Amauri e CIA bela para lá (tirando-os daqui) vc estar permanentemente com uma foto aqui no meu altar e rezarei todo dia 3 aves-marias para vc.

Não fuja mais tá!

aquele abraço a todos e boa festança hoje à noite.


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 29 de dezembro de 2007 11:52
Assunto: [ciencialist] Takata e a política internacional.


Takata:

Permita-me iniciar seus comentários sobre a política mundial:




SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 19:04

Oi Belmiro,

pode enviar um link para uma figura do homopolar a que se refere? Pela sua descrição está me parecendo mais uma 'constância de área' ... mas, prefiro ver o exemplar.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 15:42
Assunto: [ciencialist] gerador homopolar



Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2007 20:53

roberto retire de seu coraçao esses pensamentos desde os tempos do homem
sapins-sapiens isso existia mas de outra maneia pior era a lei da
sobevivencia co0miam(canibais) e até hoje somos se nescessario por ex:queda
de um avioa com sobeviventes ja entendeu)A LEI DA SOBREVICVENCIA DOS HUMANOS
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 31, 2007 10:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)


Você é um fanfarrão, sr. Antônio Carlos (Risos)

Gil

Em Mon, 31 Dec 2007 05:09:02 -0300, antonio carlos hoppner
<ahoppneret@uol.com.br> escreveu:

> é um homem inteligente e corajoso eu yttenho relaçoes cientificas com ele
> (ressoalmente) nao pssando pelo FBI JA TENHO CREDITO E RESPEITO ELE ADORA
> MEUS TRABALHOS prmeti a ele que vou traxer o sol para terra comoassim
> dise
> ele respondi pela lei de newton açao e reaçao (a toda açao corresponde a
> uma
> reaçao de mesma intensidade mesma direçao e sentidos contrarios cmo?
> exclamo
> ....é facilexno.prsidente açao(reaçao qimica reaçao H hidrogenio e helio=
> enrergia caloorifoca mega watts
> ----- Original Message -----
> From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, December 30, 2007 9:57 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
> Lista
> Entornos da Ciência)
>
>
> E se não houvesse a radiação, umas "bombas lá" seria a solução para o
> "genocídio"?
>
> Não duvido que você goste mesmo do Bush, a noção sobre política parece
> idêntica.
>
>
> Gil
> Em Sat, 29 Dec 2007 07:50:36 -0300, antonio carlos hoppner
> <ahoppneret@uol.com.br> escreveu:
>
>> roberto genocidio e rinxas tribais nao sao esplicadas e nem discutidas
>> vela a coreia do norte com erriquecimento de uraneo meia vida de bilhoes
>> de ano (é um genocidio ) como explicar um fato desse estive converssando
>> com presidente USA- justamente sobre isso genocidio de mihoes de ressoas
>> e usa nada pode fazer pois umas bombas la seris o fim do mundo por
>> radiaçso alfa(4,2) deta 0menos1) gama 00 entendeu as duvidas terao que
>> ser diplomaticas.dr.antonio carlos hoppner
>> ----- Original Message -----
>> From: Roberto Belisário Diniz
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Saturday, December 29, 2007 3:41 AM
>> Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
>> Lista Entornos da Ciência)
>>
>>
>>
>> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
>> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
>> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
>> uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
>> guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
>> dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
>> interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
>> (Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
>> país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
>> animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
>> europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
>> mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
>> de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
>> intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
>> hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
>> mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
>> mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
>> menos de 1 ano.
>>
>> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
>> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
>> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
>> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
>> acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
>> graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
>> situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
>> crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
>> se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
>> cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
>> de bastidor.
>>
>> Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
>> funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
>> olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
>> Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
>> aquele massacre.
>>
>> Belisário
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
>> <roberto.takata@...> escreveu
>> >
>> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
>> > > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
>> de
>> > > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
>> >
>> > Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
>> > seculares e acesso a meios eficazes de matança.
>> >
>> > O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
>> > Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
>> para
>> > botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
>> >
>> > 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
>> na
>> > história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
>> > fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
>> > as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
>> >
>> > []s,
>> >
>> > Roberto Takata
>> >
>>
>>
>>
>>
>> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>>
>>
>>
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>> http://www.ciencialist.com
>>
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SUBJECT: P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 00:56

Amém, Jesuis!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
<ahoppneret@...> escreveu
>
> tudo é justificado nao existe nada sem justificaçao
> ----- Original Message -----
> From: José Carlos Antonio
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 30, 2007 10:07 PM
> Subject: [ciencialist] P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi
>
>
> Grandes debates perdidos.
>
> É por essas e outras que depois de já ter defendido aqui mesmo, na
> C-List, o direito a dizer asneiras e a liberdade de ser ignorante,
> resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari, o José
> Renato e o Amaury (esse eu só inclui agora, mas por mim poderia
ser
> expulso também). :)
>
> Nada pessoal. O Ferrari e o Amaury participam de uma lista minha
que
> não tem nada de científico (o Boteco) e nos damos muito bem, e o
José
> Renato também é um cara legal, quando quer ser. Em outras listas
eles
> podem ser bastante interessantes. Mas a questão aqui é bem
simples:
> poupar bytes. Simples assim, sem nenhum envolvimento emocional.
Como
> arrancar a grama tiririca que nasce na calçada.
>
> Acho que a única coisa que tem salvo (não tenho muita certeza se
> salvou mesmo) essas threads em que os três citados entram é
justamente
> o fato do Homero e do Takata não perderem muito o foco, apesar das
> viagens na maionese dos três citados.
>
> O Takata não merece muito elogio não, pois é apenas um
supercomputador
> escondido no porão da USP, como todos sabemos; já o Homero, por
ser de
> carne e osso, merece sim elogios.
>
> Também já tive em minhas salas de aula muitos alunos que não
queriam
> aprender nada, queriam apenas se fazer presentes. Até aí tudo bem,
> essa é uma necessidade humana (fazer-se notar de alguma forma),
mas
> não dá para substituir uma aula por um debate em que alguém tem
como
> único objetivo "matar o tempo". Aqui na C-List matam-se
os "bytes" em
> uma gigantesca enrolação onde os três procuram apenas que não se
> chegue a lugar nenhum. Não é uma questão de convencimento, não
> importam os argumentos, não há interesse por aprender ou debater,
não
> importa se faz ou não sentido, tudo o que importa é "produzir
bytes"
> para não se chegar a lugar nenhum.
>
> Sou pela navalha de Occam. Simplifiquemos. :)
>
> Abraços,
> JC
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
escreveu
> >
> > Olá Mirko
> >
> > Puxa, nem sei o que dizer, mas estou muito agradecido por sua
defesa
> > dos esforços feitos para tentar debater com todos na lista, uma
lista
> > que é a minha preferida entre todas as que assino.
> >
> > Quero que saiba que, embora pense que são elogios demais, pelo
menos
> > para mim já que o Takata realmente tem a maior paciência já
vista em
> > um exemplar de Homo Sapiens, é incentivador e gratificante
receber um
> > retorno do esforço que se faz nas mensagens e na argumentação
(as
> > minhas, muitas vezes longuíssimas, reconheço..:-), uma avaliação
> positiva.
> >
> > Tudo vale a pena, quando isso acontece, até os mais aflitivos
e "non
> > sense" debates tem justificativa, se pelo menos alguém
compreende o
> > que se tenta expor.
> >
> > Muito obrigado, mesmo.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: a msg prometida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 03:35

Eu já avisei umas dez vezes que o sistema *não* aceita anexos de
emails e os remove *automaticamente*.

Copie e cole como *texto*.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo > Oi...
> Conforme prometido, segue a msg que desapareceu ''por problemas
> técnicos do yahoo'' e que o xogum só transmitiu, já comentando, a
> frase em negritos.
> Arre égua, gente!
> M. SP 31/dez/07
>
>
> From: avalanchedrive@...: ciencialist@yahoogrupos.com.br;
manuelbulcao@...: Murilo falando a todos e um prêmioDate: Tue, 11 Dec
2007 03:45:34 +0300
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 03:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> >>> Você perde pra si mesmo quando me rotula de bobão e outsider.

Bobão, isso *não* responde nada. Vc me acusa de coisas q eu *não* fiz.
Depois q leva um esculacho e é desmascarado tenta mudar de papo
(primeiro me acusa de censurar ao apagar suas mensagens por ser
contrário ao meu gosto pessoal, depois q se demonstra q as mensagens
suas q foram recusadas não o foram por isso, mas apenas porq não se
encaixavam nas regras - e.g. ser de tópico em moratória - tem q mudar
a acusação para decretar moratória de seus tópicos - aí, qdo se
demonstra q a decretação de moratória tem até protegido *vc*, tem q
mudar a conversa de novo). Típico.

O mínimo q vc deveria fazer é reconhecer seu erro.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Debate Público Assimétrico
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 04:01


Vocês dois poderiam debater em privativo.

Se debatem em público é porque, de alguma forma, estão apelando ao público.


Agora...
como é que o público pode apreciar (e nem é o meu caso) e avaliar (também não é o meu caso) esse debate...

quando um tem liberdade para mandar as mensagens que bem entende e, além disso, tem o poder de bloquear as mensagens do adversário.


Isso não enobrece este espaço.
Muito pelo contrário.

Vou repetir: deixem o Ferrari escrever o que ele bem entender.
Quem não quiser ler... que delete ou bloqueie.

Quem achar que o debate é inútil... que não debata.

Pra cada mensagem do Ferrari... tem zil mensagens da Honda, da Renault, da Williams.

Caraca...
oh motores que roncam e sujam os ares.


Se os discos voadores virem isso...
ki ki vão pensar de nós ?


L.E.



======================================


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: a pedido : Carta aos tiffosi
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 04:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> Vc cortou, cortou e cortou, muitas vezes comentando diretamente uma
> ou meia frase que vc mesmo achou que deveria passar, SEM CHANCE DE
> DEFESA.

*NUNCA* editei conteúdo. Aprovo ou recuso.

> Veja como vc agora se dá ares de alta justiça e critérios, um tipo
> de majestade p/a qual sua erudição não abona e nem serve de base.

Péssima observação. Eu não me dei ares de nada. Há uma diferença entre
*demonstrar* e *alegar*. Eu *demonstro* q a minha atuação tem se
pautado em critérios - critério que atinge a todos de modo indistinto,
seja vc, seja o Ferrari, seja o Homero, seja o Bulcão, seja o prof.
Zeca, seja o Zé Renato, seja quem for (exceto os outros moderadores e
o dono da lista).

Vc e o Ferrari *alegam* uma porção de coisas. E se esquecem q o ônus
da prova é de quem acusa. (E mesmo assim eu *demonstro* a falsidade
das acusações.)

> Vou repetir uma outra também... aquela tal ''dos problemas técnicos
> do yahoo'', em q/vc transmitiu, COMENTANDO, só um pedaço da primeira
> linha - negritado.

Eu falei em *problemas* técnicos do Yahoo?

> Tenho a pesada impressão de q/vc QUER ser atacado!

Conheço uma menina q tem a impressão de q os alienígenas a estão
vigiando...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 04:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> Vocês dois poderiam debater em privativo.

É o q foi feito por um longo tempo.

> Se debatem em público é porque, de alguma forma, estão apelando ao
> público.

De alguma forma sim. De qq forma não.

> Agora...
> como é que o público pode apreciar (e nem é o meu caso) e avaliar
> (também não é o meu caso) esse debate...
>
> quando um tem liberdade para mandar as mensagens que bem entende e,
> além disso, tem o poder de bloquear as mensagens do adversário.

Ué, desde q o q tem o poder de bloquear as mensagens do "adversário"
não bloqueie, todos terão acesso às informações pertinentes.

> Isso não enobrece este espaço.
> Muito pelo contrário.
>
> Vou repetir: deixem o Ferrari escrever o que ele bem entender.
> Quem não quiser ler... que delete ou bloqueie.

O Ferrari escreve o que ele bem entende (não que ele entenda de alguma
coisa do q ele escreve, mas enfim). E, como ele mesmo confirma,
*nunca* recusei qq mensagem dele q não a de tópicos em moratória (ou
eventuais repetições). E alguns tópicos entram em moratória não porq o
Ferrari escreva bobagens, mas sim pelo andamento geral do "debate".

> Quem achar que o debate é inútil... que não debata.

Sim.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Enc: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 07:21

Roberto, eu também encontro dificuldades em acompanhar a coerência do Hoppner.
Mas você pode me explicar o que significa "bot"? O Translator beta me informa
minuciosamente que bot é bot, o que imediatamente me lembra BAH e UAI...
[] verner.

----- Mensagem encaminhada de rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> -----
Data: Mon, 31 Dec 2007 06:48:56 -0000
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Hoppner,

Você está respondendo a você mesmo. Por favor, você é algum tipo de bot?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "antonio carlos hoppner"
> se imforme mais sobre direitos humanos
> ----- Original Message -----
> From: "antonio carlos hoppner" <ahoppneret@...>
>
> cultura é sofrimento na certa




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SUBJECT: Enc: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 08:08

Cadê o moderador? Isso é deboche ou delírio? [] verner.

----- Mensagem encaminhada de antonio carlos hoppner <ahoppneret@uol.com.br>
-----
Data: Mon, 31 Dec 2007 06:09:02 -0200
De: antonio carlos hoppner <ahoppneret@uol.com.br>
Responder para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

é um homem inteligente e corajoso eu yttenho relaçoes cientificas com ele
(ressoalmente) nao pssando pelo FBI JA TENHO CREDITO E RESPEITO ELE ADORA
MEUS TRABALHOS prmeti a ele que vou traxer o sol para terra comoassim dise
ele respondi pela lei de newton açao e reaçao (a toda açao corresponde a uma
reaçao de mesma intensidade mesma direçao e sentidos contrarios cmo? exclamo
....é facilexno.prsidente açao(reaçao qimica reaçao H hidrogenio e helio=
enrergia caloorifoca mega watts
----- Original Message -----
From: "Gil" <nanolink01@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 30, 2007 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista
Entornos da Ciência)


E se não houvesse a radiação, umas "bombas lá" seria a solução para o
"genocídio"?

Não duvido que você goste mesmo do Bush, a noção sobre política parece
idêntica.


Gil
Em Sat, 29 Dec 2007 07:50:36 -0300, antonio carlos hoppner
<ahoppneret@uol.com.br> escreveu:

> roberto genocidio e rinxas tribais nao sao esplicadas e nem discutidas
> vela a coreia do norte com erriquecimento de uraneo meia vida de bilhoes
> de ano (é um genocidio ) como explicar um fato desse estive converssando
> com presidente USA- justamente sobre isso genocidio de mihoes de ressoas
> e usa nada pode fazer pois umas bombas la seris o fim do mundo por
> radiaçso alfa(4,2) deta 0menos1) gama 00 entendeu as duvidas terao que
> ser diplomaticas.dr.antonio carlos hoppner
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário Diniz
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, December 29, 2007 3:41 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era:
> Lista Entornos da Ciência)
>
>
>
> Hm. Há uma tendência geral em chamar as causas das guerras africanas
> de "rixas tribais" e aí dar-se o assunto como explicado, mas, na
> verdade, apenas mudou-se o nome do fenômeno. E "rixas tribais" abarca
> uma variedade enorme de possibilidades - é praticamente uma expressão
> guarda-chuva. Ademais, em geral, há também outras coisas envolvidas -
> dependendo do lugar, empresas transnacionais com milícias privadas e
> interesses estrangeiros em minérios (Congo), problemas ambientais
> (Darfur), linha divisória cultural fortíssima passando no meio do
> país (Norte x Sul do Sudão - árabes muçulmanos x negros tradicionais
> animistas), ódio histórico exacerbado pelo "dividir para governar"
> europeu (Ruanda, sob ação dos belgas) etc... Mas nada disso, nem
> mesmo as rixas tribais, parece-me dar conta da *dimensão* do fenômeno
> de Ruanda. A existência da guerra é explicável, mas a absurda
> intensidade dela exige algo mais. Para se ter uma idéia, a que é tida
> hoje como a maior crise humanitária do mundo, a de Darfur, matou 200
> mil pessoas em 4 anos (ainda que esse número esteja sendo repetido há
> mais de 2 anos, então, são muitos mais). A de Ruanda, 800 mil em
> menos de 1 ano.
>
> E concordo totalmente com você sobre a ação da mídia. E a coisa se
> repete hoje: quanto se fala sobre a Somália nos jornais? A crise lá
> se agudizou terrivelmente desde o fim de outubro; de lá para cá, 200
> mil refugiados a mais partindo só da capital. Não foi suficiente para
> acordar a mídia. Esta só acordou em meados de novembro, quando o mais
> graduado funcionário da ONU no país disse, num desabafo, que a
> situação ali está pior que em Darfur (até agora, tida como a pior
> crise humanitária do mundo). Um outro disse com todas as letras que,
> se a situação fosse em Darfur, haveria muito mais repercussão. Mas a
> cobertura durou poucos dias. Eis o que interessa à imprensa: a fofoca
> de bastidor.
>
> Coincidência ou não, coisa semelhante foi dita pelo também mais alto
> funcionário da ONU na R. D. do Congo, mais ou menos na mesma época. E
> olha que a crise atual do Congo é um desdobramento do massacre de
> Ruanda - os atores são os mesmos, tutsis e hutus, deslocados por
> aquele massacre.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@...> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > > Tenho dificuldade, porém, em compreender casos como o genocídio
> de
> > > Ruanda de 1994, quando morreram 800 mil pessoas em meses.
> >
> > Bem, até que não é difícil entender como isso se deu: rixas tribais
> > seculares e acesso a meios eficazes de matança.
> >
> > O q é mais difícil de explicar é o silêncio da imprensa sobre isso.
> > Notas tímidas. E temos, caracas!, q nos valer a atores oliudeanos
> para
> > botar a boca no trombone e se fazer ouvir.
> >
> > 800 mil pretos fedidos mortos no fim de mundo não merecem registro
> na
> > história... (Antes q algum desavisado entenda errado: "pretos
> > fedidos", "fim de mundo" e "não merecem" é uma ironia - e não contra
> > as vítimas, mas contra os q não ligam para um genocídio desses.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 08:22

Vou cobrar aluguel. :)

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
escreveu
>
> Olá Zé!
>
>
>
> Zé >>> resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari.
>
>
>
> Olha, pode parecer paradoxal o que vou dizer, mas concordo com vc.
E lhe
> afirmo que a "resposta" do porque não deletaram de vez-100%-forever
o
> ferrari da c-list está justamente no "fato" de não terem deletado de
> vez-100%-forever o ferrari da c-list.
>
>
>
> Em tempo Zé, talvez doa, mas justamente por considerá-lo como
amigo,
> preciso lhe diser: não sou seu amigo, sou amigo de alguém que mora
em vc,
> mas que vc desconhece.
>
>
>
> Abçomano
>
>
>
> - - - - - - - - - - - - - - -
>
>
>
> Literatura:
>
> <http://xixicomtinta.blogspot.com/>
http://xixicomtinta.blogspot.com
>
> Clipoemas:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6
>
> Violão&Voz:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
>
> Filosofia:
>
> <http://budapracristo.blogspot.com/>
http://budapracristo.blogspot.com
>
> Matrix:
>
> <http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com
>
> Satsilvatube:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF
>
> Satsilva:
>
> <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
> http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
> On Behalf Of José Carlos Antonio
> Sent: domingo, 30 de dezembro de 2007 22:08
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] P/ Mirko - Re: Carta aos tiffosi
>
>
>
> Grandes debates perdidos.
>
> É por essas e outras que depois de já ter defendido aqui mesmo, na
> C-List, o direito a dizer asneiras e a liberdade de ser ignorante,
> resolvi que tudo seria mais simples expulsando o Ferrari, o José
> Renato e o Amaury (esse eu só inclui agora, mas por mim poderia ser
> expulso também). :)
>
> Nada pessoal. O Ferrari e o Amaury participam de uma lista minha que
> não tem nada de científico (o Boteco) e nos damos muito bem, e o
José
> Renato também é um cara legal, quando quer ser. Em outras listas
eles
> podem ser bastante interessantes. Mas a questão aqui é bem simples:
> poupar bytes. Simples assim, sem nenhum envolvimento emocional. Como
> arrancar a grama tiririca que nasce na calçada.
>
> Acho que a única coisa que tem salvo (não tenho muita certeza se
> salvou mesmo) essas threads em que os três citados entram é
justamente
> o fato do Homero e do Takata não perderem muito o foco, apesar das
> viagens na maionese dos três citados.
>
> O Takata não merece muito elogio não, pois é apenas um
supercomputador
> escondido no porão da USP, como todos sabemos; já o Homero, por ser
de
> carne e osso, merece sim elogios.
>
> Também já tive em minhas salas de aula muitos alunos que não queriam
> aprender nada, queriam apenas se fazer presentes. Até aí tudo bem,
> essa é uma necessidade humana (fazer-se notar de alguma forma), mas
> não dá para substituir uma aula por um debate em que alguém tem como
> único objetivo "matar o tempo". Aqui na C-List matam-se os "bytes"
em
> uma gigantesca enrolação onde os três procuram apenas que não se
> chegue a lugar nenhum. Não é uma questão de convencimento, não
> importam os argumentos, não há interesse por aprender ou debater,
não
> importa se faz ou não sentido, tudo o que importa é "produzir bytes"
> para não se chegar a lugar nenhum.
>
> Sou pela navalha de Occam. Simplifiquemos. :)
>
> Abraços,
> JC
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> , "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
> >
> > Olá Mirko
> >
> > Puxa, nem sei o que dizer, mas estou muito agradecido por sua
defesa
> > dos esforços feitos para tentar debater com todos na lista, uma
lista
> > que é a minha preferida entre todas as que assino.
> >
> > Quero que saiba que, embora pense que são elogios demais, pelo
menos
> > para mim já que o Takata realmente tem a maior paciência já vista
em
> > um exemplar de Homo Sapiens, é incentivador e gratificante
receber um
> > retorno do esforço que se faz nas mensagens e na argumentação (as
> > minhas, muitas vezes longuíssimas, reconheço..:-), uma avaliação
> positiva.
> >
> > Tudo vale a pena, quando isso acontece, até os mais aflitivos
e "non
> > sense" debates tem justificativa, se pelo menos alguém compreende
o
> > que se tenta expor.
> >
> > Muito obrigado, mesmo.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: Ferrari <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 11:24

Olá Takata!

Horizonte novo(de novo)!

Bem, vc me acusa de não reconhecer meus erros. Eu digo
que vc não reconhece os seus. Quem está certo? Quem
está errado? Vc? Eu? Os dois? Importa? Pra quem?
Porque?

Bem, o fato-cientifico é que vc é meu censor, meu
moderador, e vc (de fato-cientifico) declara moratória
aos meus tópicos.

Concorda com estes fatos-cientificos?

Sendo assim, para acertarmos os dois, lhe proponho o
seguinte: vc deixa de declarar moratória aos meus
tópicos e eu deixo de reclamar da censura.

Veja, vc pediu pra eu considerar que, declarando
moratória aos meus tópicos, vc está me protegendo de
continuar recebendo os xingamentos. Mano, agradeço sua
preocupação, mas não precisa. Não quero esta proteção.
Não preciso dela. Ela só me prejudica. O Prof. JC
também tem mania de fazer isto comigo. Volto a dizer,
agradeço, mas prefiro mil vezes os xingamentos em
cadeia do que a cadeia da moratória. Sou 100% contra a
censura da comunicação. Sou passarinho, prefiro
receber um tiro voando, do que viver seguro numa
gaiola-de-ouro, entende?

Embora tenhamos pontos de vistas distintos, lhe afirmo
e declaro que tenho grande consideração por vc, em
vários sentidos, e se vc tem alguma consideração por
mim, nem que seja apenas como ser-vivente, lhe
imploro: não me prenda em uma gaiola-de-ouro, deixa eu
morrer voando. Ou seja, não declare moratória aos meus
tópicos. É só isto que peço. E é só isto que posso
fazer: pedir. Posto que vc é (de fato-cientifico) a
mão que abre e fecha minha gaiola aqui de acordo com
sua vontade particular e subjetiva, e não a minha.

Se sou bobão e só falo besteira segundo sua visão,
beleza, é sua opinião. Mas deixe que os leitores
julguem se o que escrevo deve ou não ser lido. Deixe
minha censura na mão da ciencialist, e não do
takatalist. É só isto que estou lhe pedindo.

E se vc quiser me julgar como leitor, blz. Vc é mais
do que bem vindo, mas peço que não declare moratória
aos meus tópicos, pois assim vc corta a possibilidade
de comunicação dos outros baseado no que vc acha que é
bom pros outros. Mas vc não é os outros, vc é vc, e
não pode saber o que é bom pros outros.

Bem, esta é minha proposta pra vc de um novo horizonte
(de novo).
E seja o que o universo quiser.


Grato.
Ferrari





















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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carta aos tiffosi
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 17:10

Oh mygod, agora temos uma crônica do Antonio Maria(?), escrita nos anos '50...
Daqui a pouco teremos um "cantinho poético" e, se deus ajudar, um espaço para
trocar receitas de doces e salgados.
Tenho acompanhado a enxurrada de msgs sobre Ferrari, e acho que ele está
adorando ser o centro das atenções. Como não poderia deixar de ser, vou colocar
aqui minha opinião não solicitada:
Percebo que alguns tópicos ferrarianos se repetem, como o distanciamento
desejável entre o pesquisador e sua pesquisa, se este distanciamento for muito
grande, perde-se o foco; se muito próximo, perdem-se os detalhes. Qual a
distância ideal?
Num âmbito não científico mas filosófico, esse tipo de problema pode ser
resolvido com a supressão da distância, eliminando essa dualidade tão própria
de nossa cultura. Ou seja, o observador e a coisa observada se fundem, o
pensador e seu pensamento se integram, tornando-se uma mesma coisa. Parece
simples mas não é, requer algum treinamento mas sua adoção é altamente
gratificante.
Outro tópico diz respeito a uma mitificação do cientista, parece que Ferrari
pensa o cientista como um tipo de semideus, pairando sobre nós pobres mortais.
Aí vem os exemplos, cito apenas dois(e não são exemplos de cientistas, mas
poderiam ser): Richard Wagner compôs músicas belíssimas e era, em seus
relacionamentos pessoais, um tremendo fdp; Sartre, um dos mais destacados
intelectos do século passado, não gostava de tomar banho...
Quanto a mapa e território, tá mais para Indiana Jones e Caçadora de
Relíquias... Tão vendo? Acabei escorregando na ironia, é incontrolável.

[]s., verner.
>
>
>
> Vem por aqui — dizem-me alguns com olhos doces, estendendo-me os braços, e
> seguros de que seria bom que eu os ouvisse quando me dizem: “vem por aqui!”.
> Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos meus olhos, ironias e cansaços) E
> cruzo os braços, e nunca vou por ali... A minha glória é esta: criar
> desumanidade! Não acompanhar ninguém. Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
> com que rasguei o ventre a minha Mãe. Não, não vou por ai! Só vou por onde
> me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós
> responde, por que me repetis: vem por aqui? Prefiro escorregar nos becos
> lamacentos, redemoinhar aos ventos, como farrapos, arrastar os pés
> sangrentos, a ir por aí... Se vim ao mundo, foi só para desflorar florestas
> virgens, e desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço
> não vale nada. Como, pois, sereis vós que me dareis impulsos, ferramentas, e
> coragem para eu derrubar os meus obstáculos?... Corre, nas vossas veias,
> sangue velho dos avós, e vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a
> Miragem, amo os abismos, as torrentes, os desertos... Ide! Tendes estradas,
> tendes jardins, tendes canteiros, tendes pátrias, tendes tetos, e tendes
> regras, e tratados, e filósofos, e sábios. Eu tenho a minha Loucura! E
> levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, e sinto espuma, e sangue,
> e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém. Todos
> tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, nasci
> do amor que há entre Deus e o Diabo. Ah, que ninguém me dê piedosas
> intenções! Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: vem por aqui! A
> minha vida é um vendaval que se soltou. É uma onda que se alevantou. É um
> átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, não sei para onde vou,
> mas sei que não vou por aí!
>
>
>
>
>
> Sinceramente
>
> FERRARI
>
>
>
> - - - - - - - - - - - - - - -
>
>
>
> Literatura:
>
> <http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com
>
> Clipoemas:
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> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
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>
> Violão&Voz:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
> http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21
>
> Filosofia:
>
> <http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com
>
> Matrix:
>
> <http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com
>
> Satsilvatube:
>
> <http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
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>
> Satsilva:
>
> <http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
> http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Antonio Carlos Hoppner
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 17:42


Geeeente!

O cara não é um deboche não e nem está tirando uma casquinha conosco. O cara é um artista. E faz propaganda em tudo quanto é blog que existe. Aprecie suas obras em http://www.arqbrasil.com.br/_art/index1.htm

[],s

Belmiro


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 18:02

Olá Léo,

Segue um link sobre o gerador homopolar, apesar de não haver no texto menção ao fato de não haver tensão gerada quando o disco fica parado e ímã é posto a girar.

[],s

Belmiro

http://paginas.fe.up.pt/histel/geradFaraday.pdf

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

pode enviar um link para uma figura do homopolar a que se refere? Pela sua descrição está me parecendo mais uma 'constância de área' ... mas, prefiro ver o exemplar.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 15:42
Assunto: [ciencialist] gerador homopolar

Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro






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SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 19:25

E aí, LER, tudo bem? :-)

> Vou repetir: deixem o Ferrari escrever o que ele bem entender. Quem
não quiser ler... que delete ou bloqueie.

Quem achar que o debate é inútil... que não debata.

Manuel: Foi o que sempre defendi. O silêncio é a melhor resposta para
trolls, candidatos a profeta, narcisistas "cabeças feitas" e
quejandos.

Ocorre que muitos desconhecem a eficácia do silêncio: querem mesmo é
exercitar a sua força intelectual, recreativamente, a ponto de
chutarem cachorro morto - e quanto mais mortificado o cão, maior a
vontade de chutar. É o que explica o fenômeno Ferrari: alquebrado por
tantas porradas bem levadas - chibatadas lógico-argumentativas -,
agora tenta se safar da humilhação humilhando-se ainda mais, através
do choro, posando de vítima. O que só tem rendido mais porradas
sádicas, para a desgraça da nossa paciência.

O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final. Em
várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise, percebi
que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas. Também
notei que ele não cessaria nunca de respostar. Então, por piedade,
deixei de responder. Afinal, o que eu ganharia se deixasse o Takata
se desmoralizar completamente devido a sua teimosia?

Infelizmente, essa minha atitude não tem servido de lição para os
demais.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2008 20:26

Olá Belmiro,

li o pdf do link e não encontrei nada lá relativo à sua 'duvida' na falta de reciprocidade no experimento do gerador homopolar. Apenas vi lá as descrições do 'arrastamento do disco, pela rotação do ímã' (e vice-versa) descoberto por Arago e o posterior avanço do gerador através do Disco de Faraday. Tenho ambos os temas no Feira de Ciências; o primeiro com fotos em http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_14.asp .

Na verdade não vejo o porque da não reciprocidade no gerador homopolar --- desde que o campo gire segundo o mesmo eixo do disco. Se for necessário envio uma figura para ilustrar essa reciprocidade.

De onde saiu essa idéia da não reciprocidade entre 'disco girante/campo fixo' e 'disco fixo/campo girante'?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 18:02
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar


Olá Léo,

Segue um link sobre o gerador homopolar, apesar de não haver no texto menção ao fato de não haver tensão gerada quando o disco fica parado e ímã é posto a girar.

[],s

Belmiro

http://paginas.fe.up.pt/histel/geradFaraday.pdf

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

pode enviar um link para uma figura do homopolar a que se refere? Pela sua descrição está me parecendo mais uma 'constância de área' ... mas, prefiro ver o exemplar.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 15:42
Assunto: [ciencialist] gerador homopolar

Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2008 20:56

Fiquei entupido pela época das festas --- recorro aos meus assessores gerais para essas respostas.
Segue abaixo:

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
(1) -----Mensagem Original-----
De: kleber Cardoso
Assunto: valor onda senoidal feira ciencias


ola professor bom dia


[ ... ] e que estou com um problema e ficaria muito grato se pudesse me ajudar,a algum tempo venho pesquisando o valor medio de onda senoidal,porem alguns livros me informam que este valor e Em=0,637.Emax inclusive o senhor tambem afirma e explica isto,porem muitos outos livros me informam este valor ser 0 (zero),isto e Em=0 em AC,por isso fico confuso e muito intrigado,ja postei comentarios em sites da area de eletrica e eletronica porem obtive as duas resposta diferentes para a mesma pergunta.

(2) -----Mensagem Original-----
De: Artur Romério Assunção Ferreira Ferreira
Assunto: Circuito Dimmer


Prof.,
Com relação a experiência do, Dimmer com Triac, não consegui fazer variar a velocidade do ventilador. Praticamente o ventilador fica na mesma velocidade quando ligado na rede sem o circuito.
Fiz um teste prático, como retirar o fio do Gate do Triac e o ventilador não funcionou. Significa dizer que o crcuito está ok. Porém, quando faço as ligações conforme indicado no projeto, nãoconsigo fazer variar a velocidade do ventilador ( carga 45w). Gostaria de saber porque não obtivo o sucesso experado?

(3)-----Mensagem Original-----
De: Odair Junior Aparecido
Assunto: Física


Olá prof. léo
Gostaria que o senhor me tirasse uma dúvida:
Uma força F é conservativa quando seu rotacional é nulo? Por que? Por que o rotacional, e qual seu significado na Física? Abraços.

(4)-----Mensagem Original-----
De: Gilmar Lázaro
Assunto: Mohebius


Boa Noite professor, pergunto se vc conhece algo sobre Bobina em banda, ou Bobina do Dr Mohebius? é algo sobre alta frequência parece que está sendo utilizado em geradores de energia elétrica. não achei nada na internet que fale sobre isso, grato .

(5)-----Mensagem Original-----
De: alexandre rodolfo dos santos rodolfo
Assunto: quetionario em anexo de perguntas


Segue um questionariao de perguntas para o sr. resolver para mim pois estou com uma grande dificuldade para fazer este tipo de exercicio se o sr. resolver para mim agradeço de coração.

Caros amigos estou com duvidas desta matérias de física a quem poder me ajudar a responder este questinario de física para mim eu agradeço de coração.



1) A massa de aguá existente na terra é da ordem de 10018.000kg. Se ocorresse a redução da temperatura da água de 1 grau Celsius, o calor liberado seria, em Kcal, igual a:

a) ( ) 1024 Kcal

b) ( ) 10018.000 Kcal

c) ( ) 1021 Kcal

d) ( ) 4,18 x 1021 Kcal





2)Para aquecer 100g de gelo de -20 graus celsius a 0 grau Celsius, consome-se energia em quantidade aproximadamente igual a:

a) ( ) 200 cal

b) ( ) 980 Joule

c) ( ) 4190 Joule

d) ( ) 2120 cal

e) ( ) 1000 joule





3)Dois corpos sólidos com mesmo calor especifico recebem a mesma quantidade de calor. Um deles adquire o dobro da temperatura do outro pode-se dizer então que:

a) ( ) ambos tem a mesma massa

b) ( ) massa de um deles é o dobro éo dobro do outro

c) ( ) o calor especifico não importa neste problema

d) ( ) o produto massa vezes calor especifico é constante nos dois casos

e) Nda



4)Misturando-se uma massa de 50 litros de água quente a temperatura de 90 graus celsius com uma massa de 200 litros de água a 25 graus Celsius temos uma mistura com quantos graus?

a) ( ) 80 graus celsius

b) ( ) 38 graus celsius

c) ( ) 50 graus celsius

d) ( ) 25 graus celsius

e) ( ) 32 graus celsius





5)Tem-se 400 gramas de gelo inicialmente a - 20 graus celsius, a quantidade de calor ( em calorias ) que esta massa de gelo deve receber para se transformar em 400 gramas de água liquida a 10 graus celsius:

a) ( ) 36000

b) ( ) 32000

c) ( ) 40000

d) ( ) 21000

e) ( ) 48000



6)Uma guarafa térmica contem 2 litros de café a uma temperatura de 80 graus celsius, o café frio de um copo com volume 1 litro, a 20 graus celsius, é despezado de volta na guarrafa. Se capacidade calorífica da guarrafa for despresivel, qual será a temperatura do café depois da mistura?

a) ( ) 25 graus celsius

b) ( ) 70 graus celsius

c) ( ) 40 graus celsius

d) ( ) 50 graus celsius

e) ( ) 60 graus celsius



7)Com relação aos refrigerantes cloroflurcarbonos podemos afirmar que agridem a camada de ozônio devido a presença da moléculas de:

a) ( ) carbono.

b) ( ) NH3

c) ( ) flúor

d) ( ) cloro

e) ( ) hidrogênio.



8)Em relação a camada de ozônio podemos da atmosfera é correto afimar:

a) ( ) é composta por refrigerantes que vazam dos sistemas de refrigeração.

b) ( ) é composta por moléculas de O3 presentes na alta atmosfera e que evitam a entrada da radiação ultra-violeta atuando como escudo para terra.

c) ( ) são as moléculas de O2 presentes no ar atmosférico e que os seres humanos utilizam no processo de respiração.

d) ( ) união das moléculas de cloro com moléculas de oxigênio formando o ozônio.

e) ( ) é a responsável pelo incentivo a produção de refrigerante com cloro em sua composição, os CFCs





9)As formulas químicas dos fluidos refrigerantes a seguir são R11, R22, R 134ª:

a) ( ) CC13F, CC1F2H, C2H2F4

b) ( ) CC12F2, NH3, CC1F2H

c) ( ) CC12F2, CC1F2H, e NH3

d) ( ) CC13F. CC1F2H e CH2F4


(6)-----Mensagem Original-----
De: marcelo de oliveira santos
Assunto: marimba de vidro


oi professor,boa tarde.eu gostaria de saber se caso eu construa a marimba de vidro com 4 mm de espessusa, qual seria a medida da primeira nota dó? eu quero essa referência porque à partir da sua marimba de vidro, vou construir uma de 5 oitavas(c2-c7),e por causa das notas graves, eu gostaria de saber essa referência por favor.
Nota do Léo: O link para essa marimba é: http://www.feiradeciencias.com.br/sala10/10_17.asp .

(7)-----Mensagem Original-----
De: Nadir Cabral
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 16:55
Assunto: Quântica


Olá professor, sou advogada e maluca por física quântica, pode?

Lí seus artigos no sitio da feira de ciências e queria saber mais sobre o princípio da incerteza. Caso tenha um tempinho, me envie uma bibliografia a respeito, ficarei grata. Atenciosamente, Nadir

(8)-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ricardo
Assunto: O Fluxo do Calor


Olá!
Em seu texto O Fluxo do Calor, que leio em http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto89.asp está escrito no primeiro parágrafo que a passagem bíblica que diz que a fé move montanhas seria uma "crendice".

Sem me lançar em qualquer discussão de cunho religioso e sem nem mesmo adentrar à questão consistente em se Jesus Cristo disse essa frase literal ou metaforicamente, o fato é que isso não pode ser chamado de crendice.

É que a palavra crendice designa a crença de caráter supersticioso e popular, sem fundamento em alguma das grandes tradições religiosas, como se pode conferir num dicionário. Dessa forma, a dicção a fé move montanhas está excluída do significado de crendice por definição, já que pertence à Tradição Cristã. Luiz Ricardo

(9)-----Mensagem Original-----
De: ARIEL
Assunto: transformador
Prezados Senhores:
Gostaria de saber como fazer um transformador de solda elétrica em 110/220, que tenha na saída até 60A. O aparelho que pretendo fazer usará eletrodo comum e garra negativa como todo e qualquer equipamento de solda. Poderiam me dar algumas dicas? Obrigado, Ariel

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Carta aos tiffosi
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 21:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu

> Oh mygod, agora temos uma crônica do Antonio Maria(?), escrita nos
anos '50...

Manuel: É sintomático o fato de o Ferrari reproduzir o texto sem
citar o autor (José Régio [pseudônimo], 1901-1969).

Sem dúvida, um belo poema, que celebra a autonomia individual, porém
não pela ótica iluminista, mas por um ponto de vista ultra-romântico
(subjetivista).

"Não sei por onde vou, não sei para onde vou, mas sei que não vou por
aí". Infelizmente, não tenho o mesmo poder de escolha do J. Régio.
Pois, se não fosse a ciência e seu método (o "por aí", segundo os
irracionalistas), eu estaria morto há muito tempo. Como portador da
doença de crohn, minha sobrevivência depois dos 35 anos se deve aos
avanços da ciência e da farmacologia: não sobrevivo sem a
azatioprina, o remicade (infliximade) e outras drogas inventadas por
cientistas (também não sobrevivo sem picanha, torresmo, uísque e
tabaco, mas isso é outra história).

Realmente, sou hoje mais um subproduto da ciência do que um fruto do
amor dos meus pais.

De resto, poesia por poesia, também existem belíssimos textos
literários sádicos (Marquês de Sade), esplêndidos poemas racistas
(Antônio Sardinha) e necrófilos (Orides Fontela).

[]s
Manuel Bulcão
_____________

> > Vem por aqui — dizem-me alguns com olhos doces, estendendo-me os
braços, e seguros de que seria bom que eu os ouvisse quando me
dizem: "vem por aqui!". Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos meus
olhos, ironias e cansaços) E cruzo os braços, e nunca vou por ali...
A minha glória é esta: criar desumanidade! Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade com que rasguei o ventre a minha
Mãe. Não, não vou por ai! Só vou por onde me levam meus próprios
passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde, por que me
repetis: vem por aqui? Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
redemoinhar aos ventos, como farrapos, arrastar os pés sangrentos, a
ir por aí... Se vim ao mundo, foi só para desflorar florestas
virgens, e desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais
que faço não vale nada. Como, pois, sereis vós que me dareis
impulsos, ferramentas, e coragem para eu derrubar os meus
obstáculos?... Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, e vós
amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, amo os abismos, as
torrentes, os desertos... Ide! Tendes estradas, tendes jardins,
tendes canteiros, tendes pátrias, tendes tetos, e tendes regras, e
tratados, e filósofos, e sábios. Eu tenho a minha Loucura! E
levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, e sinto espuma, e
sangue, e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que me guiam, mais
ninguém. Todos tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca
principio nem acabo, nasci do amor que há entre Deus e o Diabo. Ah,
que ninguém me dê piedosas intenções! Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: vem por aqui! A minha vida é um vendaval que se
soltou. É uma onda que se alevantou. É um átomo a mais que se
animou... Não sei por onde vou, não sei para onde vou, mas sei que
não vou por aí!

Sinceramente

FERRARI



SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 21:48



Grande Léo!

Li um artigo certa vez, cujo link não consegui mais. A coisa é séria. Se você mantiver o disco parado e girar o ímã, não se obtém tensão nos terminais. Isto me intrigou muito e durante muito tempo pensei no caso. Agora me deu um estalo e talvez tenha descoberto o caminho para o entendimento do fato. Só que vasculhei a internet e não achei mais nenhuma menção ao fato. Achei que o caso fosse bastante conhecido mas pelo visto não é. Se você tem o aparato disponível, talvez possa comprovar. Mas o ímã tem que varrer toda a região do disco.

[],s

Belmiro


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

li o pdf do link e não encontrei nada lá relativo à sua 'duvida' na falta de reciprocidade no experimento do gerador homopolar. Apenas vi lá as descrições do 'arrastamento do disco, pela rotação do ímã' (e vice-versa) descoberto por Arago e o posterior avanço do gerador através do Disco de Faraday. Tenho ambos os temas no Feira de Ciências; o primeiro com fotos em http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_14.asp .

Na verdade não vejo o porque da não reciprocidade no gerador homopolar --- desde que o campo gire segundo o mesmo eixo do disco. Se for necessário envio uma figura para ilustrar essa reciprocidade.

De onde saiu essa idéia da não reciprocidade entre 'disco girante/campo fixo' e 'disco fixo/campo girante'?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 18:02
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar

Olá Léo,

Segue um link sobre o gerador homopolar, apesar de não haver no texto menção ao fato de não haver tensão gerada quando o disco fica parado e ímã é posto a girar.

[],s

Belmiro

http://paginas.fe.up.pt/histel/geradFaraday.pdf

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

pode enviar um link para uma figura do homopolar a que se refere? Pela sua descrição está me parecendo mais uma 'constância de área' ... mas, prefiro ver o exemplar.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 15:42
Assunto: [ciencialist] gerador homopolar

Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro

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SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 22:00

Olá Leo

Consulente: " É que a palavra crendice designa a crença de
caráter supersticioso e popular,
sem fundamento em alguma das grandes tradições religiosas, como se
pode conferir
num dicionário. Dessa forma, a dicção a fé move montanhas
está excluída do
significado de crendice por definição, já que pertence à
Tradição Cristã. Luiz
Ricardo"

Professor, você quer mesmo responder algo para uma "ostra" religiosa
como essa, que tem o rei (ou melhor, deus) na barriga??!!??

A alegação do sujeito é tão idiota, tão estúpida, tão
sem sentido, que penso que não valeria o esforço em responder
nada! Alguém que pensa que a superstição dos outros é diferente
e inferior a sua, não vai ser convencido por argumentos, razão ou
lógica.

Quer dizer que a fé Wicca sobre gatos pretos atrairem azar é
"crendice", a fé budista que um gafanhoto poder conter a alma de um
ser humano que viveu no passado é crendice, mas a crença
católica/cristã sobre a hóstia se transformar (literalmente) em
carne e sangue de Jesus ao ser colocada na boca, pela
transubstânciação, não???!!

Que beleza de raciocínio tosco e simplista..:-)

Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da fé, em
especial a católica cristã!

Uma mulher ficar grávida sem ter relações, continuar virgem depois
de parir, e ir para o céu de corpo e tudo, um lugar, pelo menos na
alegação atual dessa fé, "imaterial e transcendente", não é
crendice, cega, supersticiosa, popular e absurda???

Fanáticos religiosos diversos não conseguem enxergar que somos
todos céticos com as crenças alheias, e por isso elas, todas elas,
nos parecem crendices. Nem que, para os que não tem fé alguma, que
não se deixaram levar pela necessidade de uma muleta psicológica,
todas as fés, inclusive as deles, são crendices.

Que não existe diferença entre um xamã na escura noite africana
a dançar ao redor da fogueira, conclamando antepassados para que
protejam as pessoas, e o Papa no Vaticano, a balançar sua "coisa de
fazer fumaça", tentando agradar uma entidade imaginária capaz de
criar um universo, para que proteja as pessoas.

E é tão ridículo quanto, imaginar que uma entidade assim se
preocupasse com qualquer aspecto da vida de micróbios de um planeta
na periferia de uma galáxia, entre bilhões de galáxias.

Fala sério, acho que o cara pode estar de gozação com você (ou
é mais um Ferrari tentando arrumar um bate boca sem sentido..:-).

A tal Tradição Cristã suporta, e estimula, a "crendice" (quase
escrevi cretinice) de que engolir papel com coisas escritas de Frei
Galvão pode curar doenças. Se isso não é crendice, teremos
de redefinir totalmente o conceito..:-) E excluir todas as outras
crendices, de todas as fés, por mais absurdas que sejam.

A fé remove montanhas é uma crendice evidente. O fato de que essa
afirmação ilógica tem uma organização criminosa poderosa por
tras, que pode usar de chantagem e de seu poder econômico para ser
"respeitada" (sem falar na chantagem mafiosa que seu deus imaginário
prega, me obedeça, e eu te protejo de mim mesmo, ou desobedeça, e
será castigado por mim mesmo..:-) é irrelevante.

Hoje, a crença em deuses olímpicos, é crendice, no passado, era
uma "grande tradição religiosa". E mesmo hoje existem milhares de
tradições religiosas, todas com milhares de crendices, porque o
consulente pensa poder separar suas próprias crendices absurdas de
todas as outras?

E ainda tem a petulância e a arrogância típicas dos que "tem
fé" de arrumar encrenca em um site de ciência, para cientistas e
estudantes, destinado a ensinar e iluminar a mente das pessoas, em nome
de sua "fé" especial! É demais!

A ciência remove montanhas, explosivos removem montanhas,
conhecimento remove montanhas, mas a fé apenas finge remover
montanhas..:-) Pessoas se tratam com a mais moderna medicina, e depois
alegam que foram salvas "graças a deus", uma demonstração de
cegueira e ingratidão fenomenais.

Eu realmente penso que se dar ao trabalho de responder a tal figura é
o mesmo que tentar fazer o Papa Chico Bento pensar de forma racional:
será inútil e cansativo..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Achei o alerta dele sobre não querer começar uma discussão
de "fundo religioso" a mais hipócrita que já li nos últimos
tempos..:-(

Tentar definir o que é crendice do que não é, pode uma
discussão ter mais "fundo religioso" que isso???



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 22:02


O valor médio de uma CA, se tomado o ciclo completo é realmente zero. Entretanto, toma-se o valor médio relativo a um semiciclo, pois não faria sentido considerar o valor médio como sendo zero, se, sabidamente a CA produz um efeito médio diferente de zero em termos de trabalho realizado sobre uma resistência. Isto porque, independemente se o valor da corrente é positivo ou negativo, a potência (I^2xR) é sempre positiva. Sendo assim , o valor médio é 0,637 Emáx.

Belmiro Wolski


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Fiquei entupido pela época das festas --- recorro aos meus assessores gerais para essas respostas.
Segue abaixo:

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
(1) -----Mensagem Original-----
De: kleber Cardoso
Assunto: valor onda senoidal feira ciencias

ola professor bom dia

[ ... ] e que estou com um problema e ficaria muito grato se pudesse me ajudar,a algum tempo venho pesquisando o valor medio de onda senoidal,porem alguns livros me informam que este valor e Em=0,637.Emax inclusive o senhor tambem afirma e explica isto,porem muitos outos livros me informam este valor ser 0 (zero),isto e Em=0 em AC,por isso fico confuso e muito intrigado,ja postei comentarios em sites da area de eletrica e eletronica porem obtive as duas resposta diferentes para a mesma pergunta.

(2) -----Mensagem Original-----
De: Artur Romério Assunção Ferreira Ferreira


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 22:20



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: (3)-----Mensagem Original-----
De: Odair Junior Aparecido
Assunto: Física

Olá prof. léo
Gostaria que o senhor me tirasse uma dúvida:
Uma força F é conservativa quando seu rotacional é nulo? Por que? Por que o rotacional, e qual seu significado na Física? Abraços.





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Por definição, o rotacional é definido em um ponto como sendo o quociente entre a integral de linha num percurso fechado em torno do ponto pelo comprimento do trajeto tomado em torno do ponto. Como a integral de linha para campos conservativos é nula, segue que seu rotacional também o é. Quanto ao rotacional, é um operador vetorial que caracteriza a tendência de um campo produzir um redemoinho em torno de um ponto.

Belmiro Wolski




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SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 22:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Olá Leo
>
> Consulente: " É que a palavra crendice designa a crença de
> caráter supersticioso e popular,
> sem fundamento em alguma das grandes tradições religiosas, como se
> pode conferir
> num dicionário. Dessa forma, a dicção a fé move montanhas
> está excluída do
> significado de crendice por definição, já que pertence à
> Tradição Cristã. Luiz
> Ricardo"
>
> Professor, você quer mesmo responder algo para uma "ostra" religiosa
> como essa, que tem o rei (ou melhor, deus) na barriga??!!??

Manuel: Calma, Homero. De fato, o cristianismo racionalista-
aristotélico dos escolásticos (São Tomás de Aquino & Cia.) procedeu à
perseguição dos devotos e sacerdotes das seitas pagãs (bruxos,
xamãs...) alegando que se tratava do bom combate contra
as "crendices" e a "magia".

Os cristãos, e em particular os jesuítas, foram, de certo modo, os
primeiros cético-racionalistas: combateram os magos e a magia em nome
do Logos ("No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o
Logos era Deus" - João 1:1).

Quanto à asserção "a fé move montanhas", considere o seu significado
não literal, isto é, o grande poder da vontade.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Debate Público Assimétrico
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2008 23:12

Viram como é simples.
[]s
JR
...........................................
----- Original Message -----
From: "Luiz Carvalho" <lercarvalho@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 01, 2008 3:01 AM
Subject: [ciencialist] Debate Público Assimétrico



Vocês dois poderiam debater em privativo.
Se debatem em público é porque, de alguma forma, estão apelando ao
público.
Agora...
como é que o público pode apreciar (e nem é o meu caso) e avaliar (também
não é o meu caso) esse debate...
quando um tem liberdade para mandar as mensagens que bem entende e, além
disso, tem o poder de bloquear as mensagens do adversário.
Isso não enobrece este espaço.
Muito pelo contrário.
Vou repetir: deixem o Ferrari escrever o que ele bem entender.
Quem não quiser ler... que delete ou bloqueie.
Quem achar que o debate é inútil... que não debata.
Pra cada mensagem do Ferrari... tem zil mensagens da Honda, da Renault, da
Williams.
Caraca...
oh motores que roncam e sujam os ares.

Se os discos voadores virem isso...
ki ki vão pensar de nós ?

L.E.



======================================


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

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SUBJECT: Enc: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2008 23:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> Mas você pode me explicar o que significa "bot"?

Redução de "robot", é um programa q automatiza certas tarefas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bot
http://en.wikipedia.org/wiki/Internet_bot

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:09

Olá pessoal

Manuel: "Manuel: Foi o que sempre defendi. O silêncio é a melhor
resposta para trolls, candidatos a profeta, narcisistas "cabeças
feitas" e quejandos."

Embora eu concorde plenamente, existe um problema prévio nesta
estratégia: identificar o troll.

Até o momento em que eu decidi criar a regra de email que apaga as
mensagens do Ferrari no servidor, eu pensei estar realmente
participando de um debate, em especial no início das threads propostas
por ele. Eu realmente achei que ele estava enganado de forma sincera e
que queria entender outros pontos de vista, outros conceitos, e em
especial o que é ciência, entre outras coisas.

Levou algum tempo para perceber o "troll" no comportamento Ferrari, e
afinal debater é a função básica desta lista. Se descartarmos todo
maluco, ou pessoa com pouco conhecimento sobre ciência, logo de cara,
perderia muito da utilidade básica da lista, me parece.

Claro que uma vez identificado o troll o mais razoável, e mais
recomendado, é não alimenta-lo..:-) Mas nem todo mundo está disposto a
abandonar uma linha de discussão, em especial quando outros além do
troll passam a fazer parte.

E é uma estratégia básico dos trolls recuarem de vez em quando, para
se lamentar como "vítimas da má compreensão dos colegas" ou como
"vímita de agressões", para depois voltar com as "trolices"
(neologismos são divertidos..:-).

Assim, pelo menos por mim, o troll Ferrari morrerá de fome nesta
lista..:-)

Um abraço.

Homero

PS: É claro que no final, ele berrará aos 4 ventos que "venceu" a
Ciencialist, que "derrotou" os pobres cientistas materialistas, etc,
que não conseguiram mais responder as "grandes questões da humanidade"
que ele propôs..:-). E que isso evidentemente "prova" que ele estava
certo, ele e o UNO (mas não o Palio ou o Gol, claro..:-)





SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Ferrari <emailferrari@...>
> Bem, vc me acusa de não reconhecer meus erros. Eu digo que vc não
> reconhece os seus. Quem está certo? Quem está errado? Vc? Eu? Os
> dois? Importa? Pra quem? Porque?

Como eu disse antes, para o Murilo Filo, há uma diferença entre
"alegar" e "demonstrar".

Eu *demonstro* q vc erra e não reconhece seus erros. Vc *alega* q eu
errei e não reconheço os meus erros.

> Sendo assim, para acertarmos os dois, lhe proponho o seguinte: vc
> deixa de declarar moratória aos meus tópicos e eu deixo de reclamar
> da censura.

Reclame o qto quiser, bobão. Não tenho porque lhe dar um tratamento
especial. Se, qdo necessário, eu declaro moratória de tópicos em q
outros membros participam, não tenho porq. não declarar, qdo
necessário, moratória de tópicos em q vc participa.

> Veja, vc pediu pra eu considerar que, declarando
> moratória aos meus tópicos, vc está me protegendo de
> continuar recebendo os xingamentos. Mano, agradeço sua
> preocupação, mas não precisa. Não quero esta proteção.
> Não preciso dela. Ela só me prejudica. O Prof. JC
> também tem mania de fazer isto comigo. Volto a dizer,
> agradeço, mas prefiro mil vezes os xingamentos em
> cadeia do que a cadeia da moratória. Sou 100% contra a
> censura da comunicação. Sou passarinho, prefiro
> receber um tiro voando, do que viver seguro numa
> gaiola-de-ouro, entende?

Trocando as bolas de novo.
1) Não pedi para vc considerar isso, pedi para vc considerar outras
coisas. O q eu disse sobre a moratória de certos tópicos acabarem por
protegê-lo é q vc nunca pensou nisso - não houve nenhum pedido de
consideração a respeito, apenas uma descrição dos fatos.

"Vc nunca parou para pensar q com isso as agressões a vc cessam desse
modo. Tb nunca parou para pensar q quase sempre a última mensagem
liberada do tópico em moratória é sua.

Tb nunca parou para pensar em por q as pessoas terminam perdendo a
paciência com vc - não, a culpa não é necessariamente da falta natural
de paciência de seus interlocutores (muito pelo contrário)."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66732

E isto:
"Bobão, isso *não* responde nada. Vc me acusa de coisas q eu *não* fiz.
Depois q leva um esculacho e é desmascarado tenta mudar de papo
(primeiro me acusa de censurar ao apagar suas mensagens por ser
contrário ao meu gosto pessoal, depois q se demonstra q as mensagens
suas q foram recusadas não o foram por isso, mas apenas porq não se
encaixavam nas regras - e.g. ser de tópico em moratória - tem q mudar
a acusação para decretar moratória de seus tópicos - aí, qdo se
demonstra q a decretação de moratória tem até protegido *vc*, tem q
mudar a conversa de novo). Típico."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66798

1.1) Se vc considerou mesmo não havendo pedido para consideração,
ótimo. Pena q não tenha então considerado outros pontos, especialmente
os q *eram* para serem considerados.

1.2) Assim a sua interpretação de q a declaração da moratória tem como
justificativa primária a sua proteção é completamente equivocada. O q
se disse é q um dos efeitos da declaração de moratória de certos
tópicos em q vc participa é a sua proteção. Efeito q vc não nega.
Mesmo q a moratória não terminasse por protegê-lo, ela seria declarada
sempre q necessária.

2) Entre as coisas que pedi para considerar estão:
"Pense a respeito: se eu publicasse apenas tópicos q me agradam por q
*suas* mensagens são publicadas (mesmo com a chiadeira de outros
membros)?"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66732

Já falei e repito, pare com esse discurso vitimista. Não há nenhuma
perseguição a vc. Alguns tópicos em q vc participa entraram em
moratória, mas não é pelo fato de vc participar - outros tópicos dos
quais vc *não* tomou parte *entraram* em moratória e muitos tópicos de
q vc *participou* *não* entraram em moratória (na verdade, uma minoria
dos tópicos em q vc participou entrou em moratória). Não vou deixar de
declarar moratória a um tópico apenas porq eventualmente vc se sente
prejudicado. Vc *não* é mais especial do q qq outro membro da lista.
Outras pessoas tb se sentem prejudicadas. Digamos q vc e essas pessoas
sejam prejudicadas, desde q a lista ganhe com isso, é melhor assim:
eu, p.e., prejudico trolls ao expulsá-los da lista.

> Se sou bobão e só falo besteira segundo sua visão,
> beleza, é sua opinião. Mas deixe que os leitores
> julguem se o que escrevo deve ou não ser lido. Deixe
> minha censura na mão da ciencialist, e não do
> takatalist. É só isto que estou lhe pedindo.

Bobão. É exatamente o q eu tenho feito! Vou repetir o trecho acima:

---------------
2) Entre as coisas que pedi para considerar estão:
"Pense a respeito: se eu publicasse apenas tópicos q me agradam por q
*suas* mensagens são publicadas (mesmo com a chiadeira de outros
membros)?"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66732
---------------

Repito outra coisa q já disse antes: a *minoria* das suas mensagens
são recusadas. Vc não é o único q tem mensagens recusadas
eventualmente. E mesmo assim damos - os demais moderadores, o dono da
lista e eu - uma *baita* colher de chá para vc, pois vc
sistematicamente viola várias recomendações da lista:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66495

O mínimo q vc deveria fazer é reconhecer seus erros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:25

Olá Manuel

Manuel: "Quanto à asserção "a fé move montanhas", considere o seu
significado não literal, isto é, o grande poder da vontade."

Com certeza, eu a tomo como alegoria da força de vontade, ainda que
sua "verdade" não seja de forma alguma absoluta (força de vontade não
cura câncer e certamente não move uma montanha sem a ajuda do trabalho
duro..:-).

Quem a toma como literal é a religião, e não como força de vontade,
mas fé mesmo, na divindade.

É ilustrador como a religião e a fé "pula" da significação literal
para a alegórica conforme o debatedor e conforme se encontra em
dificuldades argumentativas. Para debates com pessoas esclarecidas,
racionais, muita "alegoria", com pobres coitados a ouvir sermões e
homílias, verdades verdadeiras vindas de deus..:-)

Manuel: "Os cristãos, e em particular os jesuítas, foram, de certo
modo, os primeiros cético-racionalistas: combateram os magos e a magia
em nome do Logos ("No princípio era o Logos, e o Logos estava com
Deus, e o Logos era Deus" - João 1:1)."

Provavelmente foram mesmo, embora a posição de Aristoteles, separando
a vontade de deus da ética humana (a força primeira não interferindo
nos atos e escolhas humanos) possa ser a raiz da razão, o uso feito
pelos escolásticos do pensamento aristotélico era um tanto limitado
nesse sentido.

E faltou a estes céticos a coragem de dar o passo final, aplicar sua
razão e seu "logos" em suas próprias crenças. É comum encontrar
pensadores cristãos que vão bem até certo ponto, mas "recuam" e deixam
seu próprio deus e sua própria fé de "fora" do alcance dessa análise
racional. Os que foram mais longe, como Aquino, correram riscos, e
este chegou a ser perseguido pela própria Igreja.

Não posso chamar de "racional" a esperança de que as coisas de deus
fossem mais "absurdas, para melhor exercer a fé, pois se fosse uma
conclusão, seria razão e não fé..:-)

Manuel: "Manuel: Calma, Homero. De fato, o cristianismo
racionalista-aristotélico dos escolásticos (São Tomás de Aquino &
Cia.) procedeu à perseguição dos devotos e sacerdotes das seitas pagãs
(bruxos, xamãs...) alegando que se tratava do bom combate contra as
"crendices" e a "magia"."

He, he, he..:-) Embora tenha razão, eu perco a calma é com os atuais
defensores do indefensável, que tem mais dados, mais informação e mais
evidências para trabalhar que os escolásticos..:-)

A idéia de que porque sua crença tem "mais adeptos" do que a de uma
tribo africana, ela é "mais verdadeira" ou menos crendice, é arrogante
e pretenciosa.

A religião primitiva, dos antigos hebreus, era tão "mágica" e
supersticiosa quanto qualquer religião ancestral, e o mandamento "não
dirá seu santo nome em vão", se referia ao poder "mágico" que o nome
de deus tinha para essas tribos nomades, e dize-lo em voz alta na
frente de "estranhos" dava poder a estes.

E nada na "pergunta" do consulente leva a este nosso interessante
debate, ele apenas quer defender sua fé das "superstições" dos outros..:-)

Um abraço.

Homero




SUBJECT: um carnaval igual ao que passou ?
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:29



Caraca...
entramos 2008 e os caras continuam se cuspindo e se chamando de bobão ?


Pelo jeito...
isso vai até o Carnaval.


Zé Keti que me desculpe...
mas periga este ser igual, igual, igual ao que...
passou...

L.E.


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

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SUBJECT: Re: Antonio Carlos Hoppner
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
> Geeeente!
>
> O cara não é um deboche não e nem está tirando uma casquinha
conosco. O cara é um artista. E faz propaganda em tudo quanto é blog
que existe. Aprecie suas obras em
http://www.arqbrasil.com.br/_art/index1.htm
>
> [],s
>
> Belmiro


Manuel: Pôrra, sem ironia ou brincadeira, as pinturas do Hopnner são
belíssimas!

Para vocês verem a complexidade do cérebro: uma parte só tem o ôco,
outra trabalha precariamente, mas em compensação há uma terceira
região que funciona maravilhosamente.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.

No q se refere a mim, está equivocado.

Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.

Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
argumentação ou uma experimentação prática são particularmente poderosas.)

> Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.

Seu direito à opinião.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu

> > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.
>
> Seu direito à opinião.

Cara, eu estou brincando, não percebeu? :-)

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Ao Ferrari (Re: Carta aos tiffosi)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 00:56

Marcelo Ferrari,

Estou no aguardo de sua resposta para o assunto abaixo:

----------------------
Ferrari
"Outra coisa nesta thread, por que vc não cita e nem coloca o link
para as mensagens que, ao invés de contra-argumentarem o que digo,
apenas me xingam, fazem ironias e falsas acusações? Porque vc aprova
estas mensagens, e quando envio uma resposta, argumentativa, como esta
aqui, vc censura?"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66694

Eu
"Os autores q enviaram mensagens ofensivas a vc - ou a outros membros
- foram devidamente notificados. Qto a ironias, qual o problema? Não
se pode fazer ironia? Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma
contra vc, se vc puder indicá-las poderemos analisar o caso."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66697

Ferrari
"Qualquer uma do Homero ou do Prof. Luiz."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66714

Eu
"Cole o endereço da mensagem e reproduza o trecho."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66732
----------------------
Nota: o histórico de mensagens publicadas está disponível em -
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 01:05

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Tuesday, January 01, 2008 6:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico

> o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho quando coroam a linha de
> discussão (thread) com o seu ponto final.

Já discuti muito com o Ferrari e sinceramente nunca senti isso. O
Ferrari pode ser muito teimoso no sentido de insistir com uma temática
que foge ao âmbito da ciência, e não é fácil colocá-lo nos trilhos (ou
seja, não permitir que a discussão descambe para a
pseudocientificidade). Mas nunca senti esse tipo de arrogância (querer
sempre coroar a discussão com seu ponto final), ainda que concorde
contigo quando afirma que existem na Ciencialist indivíduos que agem
dessa maneira.

> Então, por piedade, deixei de responder. [...] Infelizmente, essa
> minha atitude não tem servido de lição para os demais.

Eu já venho adotando essa tática há muito tempo, mas não com o
Ferrari. Para discutir com o Ferrari é necessário ter paciência (como
já chegou a ser afirmado pelo Oráculo) e um pouquinho de conhecimento
a respeito do que está sendo discutido. Desculpem-me a falta de
modéstia. Tenho notado um certo despreparo da imensa maioria daqueles
metidos a profundos conhecedores de todos os assuntos e que acabam
ficando sem argumentos até mesmo para se situar frente a questões de
pouca relevância, do ponto de vista científico, apresentadas pelo
Ferrari. Obviamente não é esse o caso do Léo. Para esse tipo de
discussão o Léo é apenas pouco paciente e do estilo "pavio curto".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Histeria coletiva a bordo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 01:07

On Dec 30, 2007 6:37 AM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> Não sou muito de ver televisão (só assisto a noticiários).
> Entretanto, anteontem, mexendo no controle remoto, descobri um
> seriado interessante em um canal a cabo: "House". O episódio relata
> um caso de histeria coletiva dentro de um avião: uma passageira
> apresenta sintomas de meningite bacteriana. O médico protagonista
> (sujeito neurótico, de grande perspecácia dedetivesca, irreverente e,
> por vezes, sádico) comunica o fato aos demais, alertando que se trata
> de um tipo mais contagioso que a comum. Então várias outras pessoas
> começam a apresentar os mesmos sintomas. Bem, depois se descobre que
> não era meningite.
> Não sou médico, mas o enredo me pareceu muito bem bolado e com
> conteúdo científico. Gostei muito.
>>>

"House" é muito bom mesmo... mas ainda não assisti a esse episódio! Já
assisti a um outro bem relacionado com o pensamento crítico, em que
ele trata de um garoto curandeiro. Também hilariante é um dos
episódios finais acho que da segunda temporada, onde ele é baleado e
tem que descobrir se está vivendo uma alucinação ou está mesmo no
mundo real.

<<<
> Aliás, nesse mesmo dia descobri um outro seriado, "The Big Bang
> Theory". Aquilo é sacanagem! (rsss) Trata das peripécias de uma turma
> de nerds que moram num mesmo apartamento e de uma vizinha gostosa. Os
> nerds são todos cético-racionalistas. Tem um magrão que, quando fala,
> me lembra o Homero, re re! As gozações, de tão pertinentes e
> criativas, só podem ser auto-gozações, isto é, a equipe de
> roteiristas deve ser composta de cdfs, nerds e céticos igualzinho aos
> personagens.
>>>

Não conhecia esse! Vou tentar dar uma olhada.

[]s

Mori


SUBJECT: unsuscribe
FROM: "lele\.rlk" <lele@rio.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 01:12




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Histeria coletiva a bordo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 01:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> "House" é muito bom mesmo... [...] Também hilariante é um dos
> episódios finais acho que da segunda temporada, onde ele é baleado e
> tem que descobrir se está vivendo uma alucinação ou está mesmo no
> mundo real.

Reminiscente a"O Sexto Sentido"? (Uma vez cometi o crime de escrever
um conto com o mesmo tema. Mas só teve três vítimas mortais, uma delas
o Bulcão, q ainda não descobriu q morreu de tédio e apenas sua alma
assombra a c-list e ainda delira achando q ser amigo meu é um
privilégio e não uma maldição.)

Mori
> Não conhecia esse [The Big Bang Theory]! Vou tentar dar uma olhada.

Passa na Warner, terça, às 20h.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: unsuscribe
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 01:24

Para sair da lista, vc deve enviar um email para:

ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lele\.rlk" <lele@...> escreveu




SUBJECT: Re: Histeria coletiva a bordo
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 01:53

Olá Mori Manuel

Manuel: "Não sou muito de ver televisão (só assisto a noticiários).
> > Entretanto, anteontem, mexendo no controle remoto, descobri um
> > seriado interessante em um canal a cabo: "House"."

House é excelente, e seria meu ídolo, seu resolvesse adotar um..:-) E
o episódio que relatou se chama Airbone, o 18 da 3 temporada. Gostei
da forma como o House produz a evidência final de seu diagnóstico..:-)

Também prefiro noticiários, mas House vale a pena o esforço de
acompanhar o seriado.

Manuel: "Tem um magrão que, quando fala, me lembra o Homero, re re! "

Gostei dos primeiros episódios de The Big Bang Teory, mas depois achei
que as piadas estão meio repetitivas. Mas vou prestar mais atenção no
"magrão", para ver se se parece mesmo comigo (e se tomo como elogio ou
gozação a comparação..:-)

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: Histeria coletiva a bordo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 02:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

> Reminiscente a"O Sexto Sentido"? (Uma vez cometi o crime de escrever
> um conto com o mesmo tema. Mas só teve três vítimas mortais, uma
delas
> o Bulcão, q ainda não descobriu q morreu de tédio e apenas sua alma
> assombra a c-list e ainda delira achando q ser amigo meu é um
> privilégio e não uma maldição.)

Manuel: Você está se referindo ao seu conto "A Mosca no Café
Irlandês"?

Sinceramente, o conto é excelente! Muito bem escrito e o enredo, a
trama - com elucubrações científicas -, prende feito visgo. Fica um
mistério, espaço para o leitor interagir com a imaginação. Lembra
Cortázar.

Comentei sobre o seu conto com vários escritores cearenses -
inclusive com a Ana Miranda, autora de "Boca do Inferno"
e "Desmundo" - e todos ficaram curiosíssimos. Enviei-lhe um e-mail
pedindo permissão para mostrar o conto aos meus amigos, mas você não
respondeu. Então não divulguei.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Robô modular
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 02:58

Robô modular <http://100nexos.com/arquivo/425>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/425>

Vídeo sensacional do robô transformista modular japonês
*M-TRAN*<http://unit.aist.go.jp/is/dsysd/mtran3/>.
Ele vem sendo desenvolvido já há alguns anos, e vídeos de sua primeira
versão já haviam circulado em 2005. Acima você confere um vídeo que talvez
ainda não tenha visto, e *nesta página* poderá saciar sua sede por vídeos de
robôs transformistas<http://unit.aist.go.jp/is/dsysd/mtran3/FlashMovie/movie.htm>.
*Robôs*. [via AnomalyTV<http://www.anomalytv.com/site/2008/01/01/modular-robot-transformer/>
]

*Veja também:*
Bobina de Tesla musical (alto-falante
iônico)<http://100nexos.com/arquivo/177>Bobinas de Tesla produzem
descargas elétri...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Na União Soviética, os discos voadores fazem VOCÊ!!
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, otrasinteligencias@yahoogroups.com, Rosario_Watchers@gruposyahoo.com.ar, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "International-UFO-Report@googlegroups.com" <International-UFO-Report@googlegroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 02:58

Na União Soviética, os discos voadores fazem
VOCÊ!!<http://100nexos.com/arquivo/427>

<http://www.stage6.com/History---World-War-II/video/1632881/Weird-Weapons---the-axis>
Clique na imagem acima para assistir ao documentário "Weird Weapons: The
Axis" (2006) <http://store.aetv.com/html/product/index.jhtml?id=74809>, que
apresenta diversas *armas conceituais e algumas experimentais* no mínimo *
bizarras*. As mais conhecidas são as *nazistas*: além das armas de vingança,
havia idéias e protótipos indo de *geradores de
tornados<http://www.forteantimes.com/features/articles/256/sonic_weapons.html>
* a *armas acústicas <http://www.lonesentry.com/articles/noise/index.html>*,
passando por *espelhos espaciais
<http://www.retrofuture.com/weather.html>*em uma versão moderna da
lendária arma de Arquimedes.

Muito menos conhecidas são as *japonesas*, que incluíram um "*raio da morte*":
um emissor de microondas<http://findarticles.com/p/articles/mi_qa3723/is_200603/ai_n17180180>.
Nazistas ou japonesas, *nenhuma delas provou ser prática*, a despeito de (ou
devido a) toda sua excentricidade. Seu desenvolvimento de fato *consumiu
preciosos recursos* — ao invés de desenvolver o radar, por exemplo, o
Império Japonês investiu em vão tentando criar seu "raio da morte", *sem
jamais criar algo realmente útil*.

Contudo, que os japoneses também tenham perdido tempo com idéias
revolucionárias é relevante porque há todo um mito sobre a *genialidade
bélica nazista* que deu margem mesmo a *mitos ainda mais descabidos* como o
dos *discos voadores de
Hitler*<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/unazistas.htm>.
Afinal, quando se vêem tantas novas tecnologias, a única explicação razoável
é *saudar os seres extraterrestres de Aldebaran*.

Poderíamos mencionar as muitas novas tecnologias revolucionárias *desenvolvidas
também pelos Aliados* (também influenciados por ETs?), mas talvez nada seja
melhor do que este outro documentário: Secret Russian Aircraft of
WWII<http://www.stage6.com/History---World-War-II/video/1631439/Secret-Russian-aircraft-of-WWII>(History
Channel<http://www.thehistorychannel.co.uk/site/tv_guide/full_details/World_history/programme_2715.php>
).

*Os soviéticos *teriam sido os primeiros a criar *monoplanos modernos*,
usados na Guerra Civil Espanhola; em 1933 já haviam projetado *aviões com
asa em delta movidos a foguetes*; desenvolveram o *motor a jato* de forma
independente; e em 1937 chocaram o mundo com o *primeiro vôo transpolar
voando non-stop de Moscou a Washington*. Os americanos não ficaram nada
felizes. Mas os soviéticos conseguiram todos estes feitos *a despeito de
Stálin*, que literalmente *dizimou* boa parte de seus cientistas e técnicos,
enviando os que restaram vivos *a prisões* onde eram *obrigados a projetar
aviões sob vigilância constante*. Não foi mera coincidência que poucos anos
depois da morte do ditador, os soviéticos dariam pulos ainda mais gigantes
em sua tecnologia aeroespacial, de Sputnik a Gagarin. Na União Soviética, os
discos voadores fazem VOCÊ!! <http://desciclo.pedia.ws/wiki/Reversal_Russa>

*A inventividade humana sempre esteve presente em todas as épocas e lugares*,
e a história revela que os limites raramente estão na mente de cientistas, e
sim na de políticos e ditadores. O que nem sempre é ruim, afinal, estamos
falando de armas que nos anos seguintes à Segunda Guerra acabariam por poder
aniquilar a vida no planeta milhares de vezes.

*Veja também:*
Arte espacial <http://100nexos.com/arquivo/274> Astrona é uma coleção
online...
O Apagão Aéreo <http://100nexos.com/arquivo/398> O governo continua a tentar
acobertar os reais mo...
Boneco Ashtar Sheran: Comandante da Frota
Estelar!<http://100nexos.com/arquivo/8>Em breve: Spaak: um cientista
tectonio (do plane...
Turbina de Tesla com CDs <http://100nexos.com/arquivo/359> O gênio que criou
as bases do sistema moder...
CeticismoAberto.com atualizado 21.10.2007
<http://100nexos.com/arquivo/337>FORTIANISMO
Luis Alfonso GámezO Mistério dos Cr�...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Todos os cientistas estão errados
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, otrasinteligencias@yahoogroups.com, Rosario_Watchers@gruposyahoo.com.ar, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "International-UFO-Report@googlegroups.com" <International-UFO-Report@googlegroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 02:59

Todos os cientistas est�o errados <http://100nexos.com/arquivo/428>


<http://www.edge.org/q2008/q08_index.html>

"Quando pensar o faz mudar de id�ia, � filosofia.
Quando Deus o faz mudar de id�ia, � f�.
Quando os fatos o fazem mudar de id�ia, isso � ci�ncia".

A pergunta anual da Funda��o Edge deste ano aos seus ilustres colaboradores,
�: "*Como descobertas ou argumentos cient�ficos o fizeram mudar de id�ia?*".
As respostas s�o imperd�veis, embora estejam todas em ingl�s. Algumas delas
incluem:

*Richard Dawkins* conta como passou a
aceitar<http://www.edge.org/q2008/q08_15.html#dawkins>uma teoria que
inicialmente descartou na primeira edi��o de seu primeiro
livro, *O Gene Ego�sta*, convencido por um novo modelo matem�tico. Susan
Blackmore descreve *sua cren�a em fen�menos paranormais*, �rea de pesquisa
com a qual conseguiu seu PhD, e como depois de muito
esfor�o<http://www.edge.org/q2008/q08_13.html#blackmore>
:

"Eu me lembro do exato momento em que algo clicou (ou talvez eu deva dizer
'eu acho que me lembro�', caso esta seja uma falsa mem�ria). Estava deitada
na banheira tentando encaixar meus �ltimos resultados negativos na teoria
paranormal, quando me ocorreu pela primeira vez que eu poderia ter estado
completamente enganada, e meus tutores certos. *Talvez n�o existisse nenhum
fen�meno paranormal*".

Talvez mais interessante �queles n�o t�o comprometidos com o ativismo c�tico
seja a mudan�a de opini�o de *Steven Pinker*, que cita suas pr�prias
palavras h� dez anos atr�s <http://www.edge.org/q2008/q08_8.html#pinker>:

"*Ainda estamos evoluindo?* Biologicamente, provavelmente n�o muito. � Se a
esp�cie est� evoluindo de fato, est� acontecendo muito lentamente e de forma
imprediz�vel para que saibamos a dire��o".

Mas como noticiado recentemente, novos estudos gen�ticos "t�m sugerido
que *milhares
de genes*, talvez tanto quanto dez por cento do genoma humano, estiveram sob
forte sele��o recente, e a sele��o pode ter mesmo *se acelerado durantes os
�ltimos milhares de anos*". Como Pinker escreve, "*tive que questionar minha
suposi��o geral de que a evolu��o humana havia basicamente parado na era da
revolu��o da agricultura*".

Sagan e Dawkins j� comentavam sobre como a ci�ncia � uma das �nicas �reas do
conhecimento humano em que *voc� v� pessoas freq�entemente mudando de id�ia*,
e a *�nica* em que tal � feito de maneira *sistem�tica baseada em
fatos*. *Todos
os cientistas est�o errados*, assim como *todos os religiosos, fil�sofos e
poetas*. A beleza da ci�ncia � que *todos os cientistas est�o cada vez menos
errados*<http://ceticismo.wordpress.com/2006/12/23/a-relatividade-do-errado/>
.

*Veja tamb�m:*
O Incr�vel Telefone Paranormal <http://100nexos.com/arquivo/376> Por que
nunca d� ocupado quando ligamos pa...
O Grito Wilhelm <http://100nexos.com/arquivo/334> Voc� j� deve ter ouvido
este grito ...
Cientistas descobrem mulheres no "cio"
<http://100nexos.com/arquivo/364>"Cientistas da Universidade do Novo
M�xico...
Barata-nautas extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/345> Uma barata
russa chamada Nadezhda (Esperan&ccedil...
Concurso de n�o-paradoxos <http://100nexos.com/arquivo/411> Scott Aaronson
lista diversos n�o-paradoxo...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vídeo: OVNI explode sobre multidão?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, otrasinteligencias@yahoogroups.com, Rosario_Watchers@gruposyahoo.com.ar, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "International-UFO-Report@googlegroups.com" <International-UFO-Report@googlegroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 03:00

Vídeo: OVNI explode sobre
multidão?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1105>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1105>

"O encontro com um OVNI em Moscou acaba em tragédia. De quem é a culpa?",
diz a breve descrição do vídeo postado no Youtube na sugestiva seção de
"Filmes e Animação". Luis Noguez já
nota<http://marcianitosverdes.haaan.com/2007/12/ovni-explota-sobre-mosc/>que
a manchete "OVNI explode sobre Moscou" é algo que você não verá na CNN
ou no Jornal Nacional, porque não ocorreu de verdade.

É bem verdade: não tenho tempo de vasculhar pela rede, mas tenho quase
certeza de que o vídeo é na verdade uma cena dos bastidores da gravação de
um filme, em específico, Cloverfield<http://en.wikipedia.org/wiki/Cloverfield>.
A cidade parece Nova Iorque, não Moscou. Repare também como toda a multidão
de extras fica parada, aguardando a "explosão" que nada mais é do que um
flash, para sair correndo e desempenhar seus papéis. O "OVNI" é apenas uma
fonte de luz bem intensa, que no filme será subtituída por alguma outra
coisa, digitalmente. Só espero que não seja substituída por um disco voador,
o que já está mais do que manjado. Vida longa a Cthulhu.
Veja também

- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=296> O
"OVNI" da Pizzaria Dom Romão Sobre como uma chaminé foi confundida co...
- Mais uma foto OVNI clássica
explicada?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=719>A foto acima
você já conhece. Em nossa seção de...
- Foto autêntica do OVNI de
O'Hare<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=852>Matt GraeberRod
Brock revela uma imagem exclusiva, inédita, bomb&aa...
- OVNI de vórtice
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=930>Marcianitos chama atenção
a mais um caso de OVNI de v&oacute...
- Como criar um vídeo OVNI falso em 15
minutos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=965>Adicione mais 16
horas e 45 minutos, e você pode acabar tendo em m&a...

Postado em Miscelânea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Ufologia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1105#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Materialização da “noiva” e a solução para o Brasil
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 03:02

Materializa��o da "noiva" e a solu��o para o
Brasil<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1106>
*Assista ao v�deo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1106>

"Materializa��o da noiva por Jos�
Medrado<http://www.google.com/search?q=Jos%C3%A9+Medrado>.
Trecho retirado do programa Vis�o Social,transmitido atrav�s da Band-Bahia,
s�bados, �s 09h (durante o hor�rio de ver�o)"

� f�cil para n�s rir das *supersti��es de p�nis
sumindo*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-2-3467/>,
mas para muitos brasileiros a id�ia de que o "m�dium" baiano *Jos�
Medrado*materializava uma "
*noiva*" capaz de *mexer em um dimmer de luz* � algo muito s�rio. A muitos
brasileiros a id�ia de que as *mazelas do pa�s* se devem a um *problema
numerol�gico com o nome
"Brasil"*<http://www.gilsonchveidoen.com.br/artigo%20especial.html>tamb�m
� algo muito s�rio.

*N�o somos menos supersticiosos*, temos apenas *supersti��es diferentes*,
t�o ou mais absurdas. E enquanto as ferramentas b�sicas do *pensamento
cr�tico* n�o forem aplicadas por todos, continuaremos rindo de "tribos
primitivas" � que, com toda propriedade, poderiam rir da nossa.
Veja tamb�m

- Ectoplasma: evid�ncia fotogr�fica (em
cores!)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=608>Veja mais casos
incr�veis e ver�dicos de ectoplasma, como es...
- Mais obras psicografadas em
an�lise<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1029>O blog Obras
Psicografadas teve v�rias atualiza��es: ...
- Anomalias Arqueol�gicas
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=645>Simplesmente
genial. Men��es honrosas ao gnomo de jardim na i...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=181>Suic�dio n�o-Galileano Um
professor de ingl�s se jogou do vig�simo-pri...
- CeticismoAberto.com atualizado
14.08.06<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=756>::
FOTOS DE OVNIs Novas fotografias exclusivas do Brasil e Portugal coment...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Fantasmas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=6>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1106#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 04:28

É que o duvidoso perguntador usou a acepção religiosa do termo
"crendice". É só explicar para ele que na "acepção científica" todas
as religiões são crendices tolas. :)

Evidentemente isso dever ser dito após a frase: "Não querendo começar
uma discussão de fundor eligioso...". :)))

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Leo
>
> Consulente: " É que a palavra crendice designa a crença de
> caráter supersticioso e popular,
> sem fundamento em alguma das grandes tradições religiosas, como se
> pode conferir
> num dicionário. Dessa forma, a dicção a fé move montanhas
> está excluída do
> significado de crendice por definição, já que pertence à
> Tradição Cristã. Luiz
> Ricardo"
>
> Professor, você quer mesmo responder algo para uma "ostra" religiosa
> como essa, que tem o rei (ou melhor, deus) na barriga??!!??
>
> A alegação do sujeito é tão idiota, tão estúpida, tão
> sem sentido, que penso que não valeria o esforço em responder
> nada! Alguém que pensa que a superstição dos outros é diferente
> e inferior a sua, não vai ser convencido por argumentos, razão ou
> lógica.
>
> Quer dizer que a fé Wicca sobre gatos pretos atrairem azar é
> "crendice", a fé budista que um gafanhoto poder conter a alma de um
> ser humano que viveu no passado é crendice, mas a crença
> católica/cristã sobre a hóstia se transformar (literalmente) em
> carne e sangue de Jesus ao ser colocada na boca, pela
> transubstânciação, não???!!
>
> Que beleza de raciocínio tosco e simplista..:-)
>
> Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da fé, em
> especial a católica cristã!
>
> Uma mulher ficar grávida sem ter relações, continuar virgem depois
> de parir, e ir para o céu de corpo e tudo, um lugar, pelo menos na
> alegação atual dessa fé, "imaterial e transcendente", não é
> crendice, cega, supersticiosa, popular e absurda???
>
> Fanáticos religiosos diversos não conseguem enxergar que somos
> todos céticos com as crenças alheias, e por isso elas, todas elas,
> nos parecem crendices. Nem que, para os que não tem fé alguma, que
> não se deixaram levar pela necessidade de uma muleta psicológica,
> todas as fés, inclusive as deles, são crendices.
>
> Que não existe diferença entre um xamã na escura noite africana
> a dançar ao redor da fogueira, conclamando antepassados para que
> protejam as pessoas, e o Papa no Vaticano, a balançar sua "coisa de
> fazer fumaça", tentando agradar uma entidade imaginária capaz de
> criar um universo, para que proteja as pessoas.
>
> E é tão ridículo quanto, imaginar que uma entidade assim se
> preocupasse com qualquer aspecto da vida de micróbios de um planeta
> na periferia de uma galáxia, entre bilhões de galáxias.
>
> Fala sério, acho que o cara pode estar de gozação com você (ou
> é mais um Ferrari tentando arrumar um bate boca sem sentido..:-).
>
> A tal Tradição Cristã suporta, e estimula, a "crendice" (quase
> escrevi cretinice) de que engolir papel com coisas escritas de Frei
> Galvão pode curar doenças. Se isso não é crendice, teremos
> de redefinir totalmente o conceito..:-) E excluir todas as outras
> crendices, de todas as fés, por mais absurdas que sejam.
>
> A fé remove montanhas é uma crendice evidente. O fato de que essa
> afirmação ilógica tem uma organização criminosa poderosa por
> tras, que pode usar de chantagem e de seu poder econômico para ser
> "respeitada" (sem falar na chantagem mafiosa que seu deus imaginário
> prega, me obedeça, e eu te protejo de mim mesmo, ou desobedeça, e
> será castigado por mim mesmo..:-) é irrelevante.
>
> Hoje, a crença em deuses olímpicos, é crendice, no passado, era
> uma "grande tradição religiosa". E mesmo hoje existem milhares de
> tradições religiosas, todas com milhares de crendices, porque o
> consulente pensa poder separar suas próprias crendices absurdas de
> todas as outras?
>
> E ainda tem a petulância e a arrogância típicas dos que "tem
> fé" de arrumar encrenca em um site de ciência, para cientistas e
> estudantes, destinado a ensinar e iluminar a mente das pessoas, em nome
> de sua "fé" especial! É demais!
>
> A ciência remove montanhas, explosivos removem montanhas,
> conhecimento remove montanhas, mas a fé apenas finge remover
> montanhas..:-) Pessoas se tratam com a mais moderna medicina, e depois
> alegam que foram salvas "graças a deus", uma demonstração de
> cegueira e ingratidão fenomenais.
>
> Eu realmente penso que se dar ao trabalho de responder a tal figura é
> o mesmo que tentar fazer o Papa Chico Bento pensar de forma racional:
> será inútil e cansativo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> PS: Achei o alerta dele sobre não querer começar uma discussão
> de "fundo religioso" a mais hipócrita que já li nos últimos
> tempos..:-(
>
> Tentar definir o que é crendice do que não é, pode uma
> discussão ter mais "fundo religioso" que isso???
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: valor onda senoidal feira ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "kleber Cardoso" <kleber.email@yahoo.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 07:55

Olá Kleber,

o Prof. Belmiro Wolski, integrante do CienciaList
(grupo de discussão -- http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ -- do qual tenho a honra de participar)
envia sua resposta:
+++++++++++++++++++++++++++++++++
DE: belmirow@yahoo.com.br
DATA: Tue, 1 Jan 2008 21:02:54 -0300 (ART)
ASSUNTO: Re: [ciencialist] Fw: valor onda senoidal feira ciencias/

O valor médio de uma C.A., se tomado o "ciclo completo" é realmente zero. Entretanto, efetivamente, toma-se o valor médio relativo a um "semiciclo" (e não sobre o 'ciclo completo'), pois não faria sentido considerar o valor médio como sendo zero, uma vez que, sabidamente a C.A. produz um efeito médio "diferente de zero" em termos de trabalho realizado sobre uma resistência.
Isto porque, independentemente do valor da corrente ser positivo ou negativo, a potência -- R.i² -- é sempre positiva. Sendo assim , o valor médio é 0,637 Emáx.
Belmiro Wolski
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

PS: Kleber, nem sempre o valor médio é grandeza representativa a um dado fenômeno. Atente, como exemplo, que seu deslocamento diário é essencialmente NULO (vc sai de sua cama pela manhã e retorna à noite) e, assim, sua velocidade média diária é NULA. Como vc pode fazer todos os trabalhos de um dia com velocidade média nula?

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: kleber Cardoso
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 15:49
Assunto: valor onda senoidal feira ciencias


ola professor bom dia


eu sou iniciante em eletronica e moro no interior de minas onde nao tem escolas de eletronica e nem eletrica e muito menos profesores nesta area,como saida estou começando a estudar eletronica pela internet,em sites como o seu,que e de muita utilidade para os moradores do interior de dificil acesso,mas o motivo desse email e que estou com um problema e ficaria muito grato se pudesse me ajudar,a algum tempo venho pesquisando o valor medio de onda senoidal,porem alguns livros me informam que este valor e Em=0,637.Emax inclusive o senhor tambem afirma e explica isto,porem muitos outos livros me informam este valor ser 0 (zero),isto e Em=0 em AC,por isso fico confuso e muito intrigado,ja postei comentarios em sites da area de eletrica e eletronica porem obtive as duas resposta diferentes para a mesma pergunta.

ficaria grato se o senho pudesse me ajudar.

grato desde de ja.

kleber cardoso



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: F�sica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Odair Junior Aparecido" <odair.junior.1@hotmail.com>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 08:09

Olá Odair,

o Prof. Belmiro Wolski, integrante do CienciaList
(grupo de discussão -- http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ -- do qual tenho a honra de participar)
envia sua resposta:
+++++++++++++++++++++++++++++++++

Por definição, o rotacional é função vetorial de ponto. É o quociente entre a integral de linha num percurso fechado que contém o ponto pelo comprimento do trajeto tomado em torno do ponto. Como a integral de linha para campos conservativos é nula, segue que seu rotacional também o é. Quanto ao rotacional, ele é um 'operador vetorial' cuja função é caracterizar a 'tendência' de um campo produzir um redemoinho ao redor de um ponto.
Belmiro Wolski
+++++++++++++++++++++++++++++++++

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Odair Junior Aparecido
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 10:36
Assunto: Física


Olá prof. léo
Gostaria que o senhor me tirasse uma dúvida:
Uma força F é conservativa quando seu rotacional é nulo? Por que? Por que o rotacional, e qual seu significado na Física?
Abraços.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O Fluxo do Calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Luiz Ricardo" <lrghelere@sercomtel.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 09:43

Olá Sr. Luiz Ricardo,

Entendo perfeitamente que sua mensagem não tenha qualquer cunho religioso [ ... Sem me lançar em qualquer discussão de cunho religioso ... ], nem tenha qualquer pretensão em dar maior destaque de uma crendice sobre outras [ ... se Jesus Cristo disse essa frase literal ou metaforicamente ... ] e sim tenha um aspecto totalmente dicionarístico e filosófico.
Todavia, acredito que isso nem precisaria ser destacado, sou apenas um ser humano dedicado à Ciência e como tal só tenho argumentos racionais, agnóstico e como tal minha 'fé' não não está direcionada para nenhuma das divindades vigentes entre os crentes e sim está direcionada diretamente a você.
Me preocupa que vc tenha uma saudável comodidade, que tenha energia elétrica para seus aparelhos, que tenha remédio para suas dores, que tenha hospital e equipamento para suas cirurgias, que tenha óculos para sua miopia, que tenha roupas com mais de 500 nós por polegada quadrada nas vestimentas de seus entes queridos, que tenha um ar respirável, que tenha relógio em seu pulso, que tenha carro para seu transporte, que tenha alegria com as músicas tocadas em seu 4000 W-PMPO, que tenha geladeira para acondicionar e manter seus alimentos, que tenha enorme simbiose química com sua amada, que tenha sensibilidade visual adequada para reconhecer a relativa beleza das flores, uma desenvolvida pituitária para seus odores e milhares de outros quesitos que o mantenham vivo na breve jornada entre os viventes. Me preocupa também que após o término de sua breve jornada como 'vivo', que os saprófitos se fartem adequadamente, que transfiram alimento para as próximas plantas e que estas alimentem nosso gado, nos fornecendo aquela deliciosa picanha grelhada para o próximo fim de semana num confortável rancho à beira rio.
Essa é a maldita sina dos cientistas, cuidar da espécie humana da qual eles mesmos participam.
Certa vez, lembro agora, que alguém me disse que essa inteligência especial que os cientistas têm foi dada por deus --- e lembro (com certa satisfação) minha resposta: é bom saber que seu deus só tenha dado inteligência para os cientistas, selecionados criteriosamente entre todos os demais humanos. Imaginou só se ele fosse imparcial e desse inteligência para todos? Quem sobraria para divinizá-lo e chamá-lo de 'senhor'?

Assim, encerrando, poderá perceber que esse tema de 'crendice', que fé remove montanhas, que uma mulher virgem deu a luz e continuou virgem e outras mil 'histórias de contos de fada' é muita areia para meu caminhãozinho. Não sou capaz de continuar a argumentar sobre o tema MAS, felizmente, conheço alguém que está perfeitamente à sua altura para continuar e fortalecer seus pensamentos. Assim, recomendo fortemente que em privado, entre em contato com o eminente filósofo Marcelo Ferrari e seu grupo; eis os links com os quais seus pensamentos poderão ser supimpamente refinados e cristalizados de modo que, nunca mais, em suas argumentações, irá confundir Mapa com Território:

Marcelo Ferrari
emailferrari@yahoo.com.br

Filosofia:
<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Literatura:
<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:
<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:
<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:
<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:
<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:
<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:
<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva


Aquele abraço amigo,


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ricardo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 27 de dezembro de 2007 14:32
Assunto: O Fluxo do Calor


Olá!



Em seu texto O Fluxo do Calor, que leio em http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto89.asp está escrito no primeiro parágrafo que a passagem bíblica que diz que a fé move montanhas seria uma "crendice".



Sem me lançar em qualquer discussão de cunho religioso e sem nem mesmo adentrar à questão consistente em se Jesus Cristo disse essa frase literal ou metaforicamente, o fato é que isso não pode ser chamado de crendice.



É que a palavra crendice designa a crença de caráter supersticioso e popular, sem fundamento em alguma das grandes tradições religiosas, como se pode conferir num dicionário. Dessa forma, a dicção a fé move montanhas está excluída do significado de crendice por definição, já que pertence à Tradição Cristã.



Até logo!



Luiz Ricardo



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 10:08

Oi Belmiro,

tenho sim, o aparelho está montado. Consta de um grande disco de alumínio grosso no plano vertical (***) que gira num eixo horizontal. Nesse disco está preso (com braçadeiras de nylon) um forte ímã em U, por uma de suas pernas. Entre as pernas do ímã passa um disco de alumínio que pode girar (independentemente) no mesmo eixo do discão de Al. Entre esse eixo geral e a periferia do disco de Al menor há um pequeno 'VU' (tirado de um gravador de fita), ligado através de uma fita de bronze fosforoso (escova). Deixando o ímã parado e girando com a mão o pequeno disco de Al, o VU indica presença de corrente induzida; mantendo o pequeno disco de Al parado e girando o discão (com o ímã em U), o VU tb acusa corrente induzida (mas só na hora que o campo varre o setor onde está a escova --- assim, a agulha fica dando saltos).
Se necessitar mando um desenho ou foto da montagem.

(***) na verdade esse disco está todo furado em círculos concêntricos e eu o uso como 'sereia' de Seebeck & Latour, lançando um jato de ar fino e fazendo o disco girar --- obtém-se freqüências puras!

PS: li seu e-mail em PVT. Estou ruminando!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 21:48
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar




Grande Léo!

Li um artigo certa vez, cujo link não consegui mais. A coisa é séria. Se você mantiver o disco parado e girar o ímã, não se obtém tensão nos terminais. Isto me intrigou muito e durante muito tempo pensei no caso. Agora me deu um estalo e talvez tenha descoberto o caminho para o entendimento do fato. Só que vasculhei a internet e não achei mais nenhuma menção ao fato. Achei que o caso fosse bastante conhecido mas pelo visto não é. Se você tem o aparato disponível, talvez possa comprovar. Mas o ímã tem que varrer toda a região do disco.

[],s

Belmiro


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

li o pdf do link e não encontrei nada lá relativo à sua 'duvida' na falta de reciprocidade no experimento do gerador homopolar. Apenas vi lá as descrições do 'arrastamento do disco, pela rotação do ímã' (e vice-versa) descoberto por Arago e o posterior avanço do gerador através do Disco de Faraday. Tenho ambos os temas no Feira de Ciências; o primeiro com fotos em http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_14.asp .

Na verdade não vejo o porque da não reciprocidade no gerador homopolar --- desde que o campo gire segundo o mesmo eixo do disco. Se for necessário envio uma figura para ilustrar essa reciprocidade.

De onde saiu essa idéia da não reciprocidade entre 'disco girante/campo fixo' e 'disco fixo/campo girante'?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 18:02
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar

Olá Léo,

Segue um link sobre o gerador homopolar, apesar de não haver no texto menção ao fato de não haver tensão gerada quando o disco fica parado e ímã é posto a girar.

[],s

Belmiro

http://paginas.fe.up.pt/histel/geradFaraday.pdf

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

pode enviar um link para uma figura do homopolar a que se refere? Pela sua descrição está me parecendo mais uma 'constância de área' ... mas, prefiro ver o exemplar.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 15:42
Assunto: [ciencialist] gerador homopolar

Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Antonio Carlos Hoppner + moderacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 10:56

Putz grila! Que belas pinturas e desenhos! Adorei um deles e vou pedir permissão ao Hoppner para usá-lo como parte do logotipo do Feira de Ciências.

Como parcial moderador que sou da C-List e observando os tipos de respostas dadas pelo ACH nessa lista, em PVT fiz algumas incursões diretas e vejo-me na 'obrigação' de divulgá-las (tentando ajustar à língua pátria --- sem muito sucesso):

DIRETO:"sou cirurgoao dentista (cirurgia buco maxilo facial por 13 anos) fui porf. de fisica,quimica, matematica fiz zootecnia na embrapa nas minhas folgas convivi muito nao cruzamento de braquiareas e leguminosas(fonte de proteina como ve as ciencias exata tenho minha esperiencia principalmente biologia e questoes espaciais e outros agora a ciencia (humanas filosofia etc.sou um ignorante quen me ensinou alguma coisa foi a vida abraços"


VERSÃO(!): "sou cirurgão dentista (cirurgia buco maxilo facial por 13 anos). Fui prof. de fisica, quimica, matematica; fiz zootecnia na embrapa nas minhas folgas e convivi muito nao (?) cruzamento de braquiareas e leguminosas (fonte de proteina). Como vê, em ciencias exata tenho minhas esperiencias, principalmente, biologia e questoes espaciais e outros. Agora a ciencia (humanas filosofia etc.) sou um ignorante; quem me ensinou alguma coisa foi a vida. Abraços, "

Noto que, em alguma mensagem dele, nos informou que tem algum problema com a mão (ou dedos, não recordo) e daí as palavras muito truncadas e incompletas. Quanto a isso, não aceito como bom argumento, uma vez que se algumas veem escritas corretamente, com tempo e paciência (afinal, não temos pressa em respostas) todas poderão chegar à lista numa frase coerente. Nem uma 'pontuação' adequada está sendo considerada!
O ano que vem vou lançar uma máxima: "a pressa é inimiga da perfeição" ... vamos assumí-la como verdadeira.
Outra "advertência" válida para o Hoppner é "para quem ele está enviando a mensagem/resposta", além de não estar 'cortando' a parte desnecesssária da mensagem-base.

No embalo dessa quarta pela manhã, aproveito para uma solicitar ao chefe Brudna um presente de ano novo:

"Luis, jamais passarei por cima da autoridade moderadora do R. Takata e A. Mesquita, mesmo como moderador, MAS, se vc me passar a autoridade moderadora total por apenas 15 minutos, limpo, com minha autoridade divina (portanto, sem discussão democrática) ferrari, amauri e Cia Bela definitivamente no provedor --- exclusão total, geral e arquibancada e todos os resíduos deixados serão cremados no fogo do inferno (tenho uma miniatura dele aqui no meu laboratório, mais eficiente que pequenos buracos negros) --- ah! e todos os IPs já utilizados tb serão bloqueados!. É só isso que peço como presente de ano novo."

Como pode observar, um simples pedido! :-)

aquele abraço a todos e, se esqueci antes, um belíssimo ano produtivo (e útil) para 'quase' todos!

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 2 de janeiro de 2008 00:31
Assunto: [ciencialist] Re: Antonio Carlos Hoppner


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
> Geeeente!
>
> O cara não é um deboche não e nem está tirando uma casquinha
conosco. O cara é um artista. E faz propaganda em tudo quanto é blog
que existe. Aprecie suas obras em
http://www.arqbrasil.com.br/_art/index1.htm
>
> [],s
>
> Belmiro


Manuel: Pôrra, sem ironia ou brincadeira, as pinturas do Hopnner são
belíssimas!

Para vocês verem a complexidade do cérebro: uma parte só tem o ôco,
outra trabalha precariamente, mas em compensação há uma terceira
região que funciona maravilhosamente.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Ao Ferrari (Re: Carta aos tiffosi)
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 13:24

Olá Takata!



TAKATA >>> Marcelo Ferrari, estou no aguardo de sua resposta para o assunto
abaixo.



Caro Takata, você me pede uma resposta e é claro que vou lhe responder. Mas
vou lhe responder de duas maneiras, primeiro com o coração, pois você é meu
irmão, companheiro de viagem, e, embora este aspecto da resposta não seja
cientifico, é fundamental. Depois vou lhe responder racionalmente, porque
sendo um pensador, entendo que deseja percorrer o caminho da lógica da
coisa.



Pois bem... prepare o seu coração, pra coisas que eu vou falar... Takata, te
quero bem. Quero bem ao Homero (já disse isto a ele), e ao Prof. Luiz Ferraz
e todos que jogam-bosta-no-ferrari. Não estou falando isto com objetivo
algum, estou apenas descrevendo minha natureza. Laranjeira dá laranja. Eu
gosto das pessoas, inclusive daquelas que não gostam de mim. Brigo com as
pessoas sim, e brigo (debato) com gosto, com a intensidade que meus
interlocutores merecem, mas isto não significa que deixo de gostar das
pessoas. Meu coração vive num universo que o raciocínio desconhece por
completo. Sendo assim, minha primeira resposta para o assunto que aguarda é:
eu te amo!



Hehehe... A regra do amor não faz parte do jogo de xadrez, não é mesmo?



Vamos então a resposta que o Takasparov está esperando:



TAKATA >>> "Os autores q enviaram mensagens ofensivas a vc - ou a outros
membros - foram devidamente notificados. Qto a ironias, qual o problema? Não
se pode fazer ironia? Qto a falsas acusações, não detetei nenhuma contra vc,
se vc puder indicá-las poderemos analisar o caso."



O que reclamo não são das ironias nem dos xingamentos (em si), mas do que
acarretam: a moratória da thread.



Veja, estou debatendo em um thread, defendendo uma idéia, dai começam as
ironias e xingamentos que geram outras ironias e xingamento e, por fim, a
moratória da thread. Por que reclamo? Porque não sou eu que posto a enxurada
de emails com os xingamentos e ironias. Por exemplo, foi exatamente isto que
aconteceu na thread “cisne universal”. Eu estava debatendo tranquilamente no
nível da argumentação com o Alberto, dai começou a enxurrada de xingamentos
e vc declarou moratória na thread. Se vc tivesse, por exemplo, bloqueado os
xingamentos ao invés de bloquear a thread, eu e o Alberto poderíamos ter
continuado nossa conversa argumentativa tranquilamente na thread,
possibilitando a quem tivesse “real interesse” pelo thread em segui-la e até
participar.



TAKATA >>> Cole o endereço da mensagem e reproduza o trecho.



Takata, se não coloquei o endereço das mensagens quando vc me pediu, não foi
para fugir da raia, mas porque realmente qualquer uma serve. Como diz a
canção, “o caso não é de ver pra crer, tá na cara!”. Qualquer mensagem do
Homero ou do Prof. Luiz Ferraz estão cheia de acusações infundadas sobre
minha pessoa e meu comportamento.



Veja esta ultima msg do Homero, por exemplo, declarando que sou um troll. É
uma calunia. Não sou um troll. Mas nem respondo mais as calunias do Homero.
Se respondo, tudo que consigo é ganhar mais e mais moratórias, mais e mais
censura.



Aliás, quantas vezes entrei em qualquer tópico pra dizer que uma pessoa era
louca, troll, outsider, retardada, etc? Pra ficar xingando ou acusando a
pessoa disto ou daquilo?



Refrasendo vc: Zero mil, zerocentas e zerove vezes.



Sempre debati idéias e sempre farei isto. E quando falo “mal” do takata,
estou me referindo ao “critério de moderação takata”, e não o Takata.
Discordo sim, e critico sim o “critério takata de moderação”. Aliás, critico
qualquer proibição, defendo a lei do é-proibido-proibir, a lei da anarquia.
Mas defendo e critico o “critério takata de moderação” com argumentos, como
estou fazendo agora, não com xingamentos. Sendo assim, pergunto, quem tem um
comportamento troll, o ferrari ou o pessoal do joga-bosta-no-ferrari?



Espero ter respondido sua pergunta.

Senão, estou a disposição.





Abçomano

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6

Violão&Voz:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E56171016A8EFC21

Filosofia:

<http://budapracristo.blogspot.com/> http://budapracristo.blogspot.com

Matrix:

<http://matrix-zero.blogspot.com/> http://matrix-zero.blogspot.com

Satsilvatube:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF>
http://www.youtube.com/view_play_list?p=E223F9B55C145DCF

Satsilva:

<http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva>
http://br.groups.yahoo.com/group/satsilva







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2008 19:46

Valeu Léo!

Se eu encontrar aquele artigo, voltaremos a discutir.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

tenho sim, o aparelho está montado. Consta de um grande disco de alumínio grosso no plano vertical (***) que gira num eixo horizontal. Nesse disco está preso (com braçadeiras de nylon) um forte ímã em U, por uma de suas pernas. Entre as pernas do ímã passa um disco de alumínio que pode girar (independentemente) no mesmo eixo do discão de Al. Entre esse eixo geral e a periferia do disco de Al menor há um pequeno 'VU' (tirado de um gravador de fita), ligado através de uma fita de bronze fosforoso (escova). Deixando o ímã parado e girando com a mão o pequeno disco de Al, o VU indica presença de corrente induzida; mantendo o pequeno disco de Al parado e girando o discão (com o ímã em U), o VU tb acusa corrente induzida (mas só na hora que o campo varre o setor onde está a escova --- assim, a agulha fica dando saltos).
Se necessitar mando um desenho ou foto da montagem.

(***) na verdade esse disco está todo furado em círculos concêntricos e eu o uso como 'sereia' de Seebeck & Latour, lançando um jato de ar fino e fazendo o disco girar --- obtém-se freqüências puras!

PS: li seu e-mail em PVT. Estou ruminando!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 21:48
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar

Grande Léo!

Li um artigo certa vez, cujo link não consegui mais. A coisa é séria. Se você mantiver o disco parado e girar o ímã, não se obtém tensão nos terminais. Isto me intrigou muito e durante muito tempo pensei no caso. Agora me deu um estalo e talvez tenha descoberto o caminho para o entendimento do fato. Só que vasculhei a internet e não achei mais nenhuma menção ao fato. Achei que o caso fosse bastante conhecido mas pelo visto não é. Se você tem o aparato disponível, talvez possa comprovar. Mas o ímã tem que varrer toda a região do disco.

[],s

Belmiro


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

li o pdf do link e não encontrei nada lá relativo à sua 'duvida' na falta de reciprocidade no experimento do gerador homopolar. Apenas vi lá as descrições do 'arrastamento do disco, pela rotação do ímã' (e vice-versa) descoberto por Arago e o posterior avanço do gerador através do Disco de Faraday. Tenho ambos os temas no Feira de Ciências; o primeiro com fotos em http://www.feiradeciencias.com.br/feiravirtual/feiravirtual_14.asp .

Na verdade não vejo o porque da não reciprocidade no gerador homopolar --- desde que o campo gire segundo o mesmo eixo do disco. Se for necessário envio uma figura para ilustrar essa reciprocidade.

De onde saiu essa idéia da não reciprocidade entre 'disco girante/campo fixo' e 'disco fixo/campo girante'?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de janeiro de 2008 18:02
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar

Olá Léo,

Segue um link sobre o gerador homopolar, apesar de não haver no texto menção ao fato de não haver tensão gerada quando o disco fica parado e ímã é posto a girar.

[],s

Belmiro

http://paginas.fe.up.pt/histel/geradFaraday.pdf

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

pode enviar um link para uma figura do homopolar a que se refere? Pela sua descrição está me parecendo mais uma 'constância de área' ... mas, prefiro ver o exemplar.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 30 de dezembro de 2007 15:42
Assunto: [ciencialist] gerador homopolar

Olá c-colegas!

Alguém sabe se existe alguma teoria que explique o porquê do não funcionamento do gerador homopolar, quando se inverte o elemento em movimento? Ou seja, quando o disco está girando dentro do campo magnético, gera-se fem. Quando o disco está parado e o campo gira, não gera-se tensão, contrariando-se as expectativas da relatividade do movimento.

[],s

Belmiro

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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: a msg prometida
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2008 22:44


Desde quando a repetição de uma msg é um anexo?
Vou na minha cópia arquivada, coloco uma pequena msg como introdução, repito o endereço da lista e.. tiau... dá certo em qq lugar.
É como se fosse uma resposta.
Isso pq o sistema não aceita, pelo menos o meu, copy and paste.
Eu, heim... sou 1/2 tapado mesmo.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ao Ferrari (Re: Carta aos tiffosi)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 00:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ferrari" <emailferrari@...>
> Veja esta ultima msg do Homero, por exemplo, declarando que sou um
> troll. É uma calunia. Não sou um troll. Mas nem respondo mais as
> calunias do Homero. Se respondo, tudo que consigo é ganhar mais e
> mais moratórias, mais e mais censura.

Não estou certo se corresponde a uma calúnia. Deixarei para os demais
moderadores analisarem o caso.

> Discordo sim, e critico sim o "critério takata de moderação". Aliás,
> critico qualquer proibição, defendo a lei do é-proibido-proibir, a
> lei da anarquia.

Irrelevante o q é da *sua* vontade. Aliás, é um modo pouco inteligente
de se fazer uma crítica a alguma coisa: "Vc está errado porq não é o
jeito de q eu gosto".

Se vc defende a anarquia está na lista errada. Esta lista tem regras -
muitas outras tb têm.

> Sendo assim, pergunto, quem tem um comportamento troll, o ferrari ou
> o pessoal do joga-bosta-no-ferrari?

Tb é irrelevante. Como dito, o critério é impessoal. Vc tem grande
liberdade de postar - já mostrei q até damos uma tremenda colher de
chá para vc.

Qdo um tópico qq - com qq participante - começa a se arrastar e não há
sinais de q irá terminar, a tendência é q ele entre em moratória. Se
isso atinge a vc, ao Homero, ao Prof. Zeca, ao Amauri, ao Zé Renato,
etc. é irrelevante.

Aliás, *este* tópico tb entrará em moratória. Vc terá direito a enviar
uma mensagem, q será aqui publicada, mas não será respondida na lista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: egroups, a regra, a censura
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 01:52


Aqui no LabConsS, na UFRJ, temos cerca de 15 diferentes egroups.

Imaginem só...
um é sobre Baby Food.
Tem gente de ONGs pró-aleitamento materno.
Tem gente da Nestlé.
Os da Nestlé ficam quietinhos, lendo.
Os de ONGs me pressionam, pessoalmente, pra eu expulsar os caras da Nestlé e similares, dizendo que eles são espiões e que isso vulnerabiliza o trabalho das ONGs etc etc etc.
Um inferno.


Outro egroup é sobre Transgênicos.
Tem gente da Monsanto, do CIB, da EMBRAPA, da Syngenta... e tem gente do Greenpeace, o Gabeira, AS-PTA, gente da CTNBio, do IDEC...
imaginem.
Toda hora tem alguem ameaçando se afastar do egroup se eu não tomar a iniciativa de afastar o outro.
Um inferno.


Outro egroup é sobre Vigilancia Sanitaria de Medicamentos.
Tem ex-presidente da ANVISA, uns dois.
Tem diretores da ANVISA.
Tem uns 60 funcionários da ANVISA que ficam quietinhos, só lendo, oprimidos por seus chefetes lulistas e pemedebistas.
Tem ex-Ministro... mandando email reclamando do que eu escrevo em jornal...
um inferno.


MAS AQUI EU NUNCA TOMEI A INICIATIVA DE EXCLUIR NINGUEM.
DE MODERAR NINGUEM.
DE CALAR NINGUEM.


Isto aqui é uma universidade pública.
Isto aqui é a casa do saber, da pluralidade e da liberdade.
Isto aqui é do público... é um ambiente acadêmico... e cada um que se vire com seus argumentos, suas vaidades e suas dores.
Com suas contradições também.


Essa discussão Takata x Ferrari não engrandece a ciencia-list.
E prejudica a imagem de gente muito legal, muito inteligente, muito produtiva, que a gente assiste aqui fazendo trabalhos maravilhosos.


Acorda, gente.
Bola pra frente.


L.E.







===================




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SUBJECT: Re: egroups, a regra, a censura
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 02:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> MAS AQUI EU NUNCA TOMEI A INICIATIVA DE EXCLUIR NINGUEM.
> DE MODERAR NINGUEM.
> DE CALAR NINGUEM.

Bom pra vc. Eu tive q. excluir alguns spammers.

> Isto aqui é uma universidade pública.
> Isto aqui é a casa do saber, da pluralidade e da liberdade.
> Isto aqui é do público... é um ambiente acadêmico... e cada um que
> se vire com seus argumentos, suas vaidades e suas dores.
> Com suas contradições também.

Já a c-list não é uma IES, embora tenha nascido em uma. Mas tb
respeita a pluralidade e a liberdade.

> Essa discussão Takata x Ferrari não engrandece a ciencia-list.

O objetivo não é engrandecer a c-list. Claro, tampouco de diminuí-la.
É apenas dar transparência e publicidade ao processo. O Ferrari teve
toda a voz do mundo para expor a visão dele.

(Nota: nada do que ele já não tenha dito antes - conseqüentemente, tb
nada do que eu mesmo já não tenha dito a ele antes, em pvt.)

> E prejudica a imagem de gente muito legal, muito inteligente, muito
> produtiva, que a gente assiste aqui fazendo trabalhos maravilhosos.

A discussão é entre o Ferrari e mim.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quest�o do ITA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "S�lvio Am�rico Bicalho Piacenza Piacenza" <silviopiacenza@yahoo.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 09:34

No texto abaixo:
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Sílvio Américo Bicalho Piacenza Piacenza
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 3 de janeiro de 2008 08:07
Assunto: Questão do ITA


Caro Mestre: Envio-lhe mais uma.

De uma estação parte um trem A com velocidade constante VA = 80 km/h. Depois de certo tempo, parte dessa mesma estação um outro trem B, com velocidade constante VB = 100 km/h. Depois de um tempo de percurso, o maquinista de B verifica que o seu trem se encontra a 3 km de A; a partir desse instante ele aciona os freios indefinidamente, comunicando ao trem uma aceleração a = - 50 km/h2. O trem A continua no seu movimento anterior. Nessas condições:

a) não houve encontro dos trens.
b) depois de duas horas o trem B pára e a distância que o separa de A é de 64 km.
c) houve encontro dos trens depois de 12 min.
d) houve encontro dos trens depois de 36 min.
e) não houve encontro dos trens; continuam caminhando e a distância que os separa agora é de 2 km.
+++++++++++++++++++++++++++
Indiquemos por t = 0 o instante em que o trem B está 3 km atrás do trem A; B com velocidade inicial de 100 km/h e A com velocidade constante de 80 km/h. Tomemos por origem dos espaços a posição de B em t = 0. Logo: sob = 0 e soa = +3 km; vob = 100 km/h e voa = va = 80 km/h.
Nesse instante t = 0 o maquinista de B aciona o freio dando aceleração de - 50 km/h². Assim, a partir de t = 0, o trem B executa movimento uniformemente retardado e A movimento uniforme. As equações de movimento são:
B ==> sb = sob + vob.t + (1/2).ab.t²
sb = 0 + 100.t + (1/2).(-50).t² = 100.t - 25.t²
vb = dsb/dt = 100 - 50.t
ab = -50 = const.
A ==> sa = soa + va.t
sa = 3 + 80.t
va = dsa/dt = 80 = const.
(espaços em km e tempos em h)

Se houver encontro (hipótese para se resolver a alternativa a) isso se dará quando sb = sa, ou seja:
100.t - 25.t² = 3 + 80.t ==> 25.t² - 20.t +3 = 0 ==> raízes: t' = 0,2 h e t" = 0,6 h. Há duas raiais reais e distintas (há possibilidade de 2 encontros; um com ambos os trens viajando (em linhas paralelas) no mesmo sentido e outro após o trem B parar e retornar sobre sua linha). Essa possibilidade de encontros desqualifica a alternativa (a). Todavia, uma das soluções, t" = 0,6 h, deve ser descartada uma vez que se trata de 'linha única' (e o trem B não pode passar por cima do trem A :-))

O trem B 'para' quando sua velocidade se anula (vb = 0), isso acorrerá no instante tb na função: 100 - 50.tb = 0, ou, 50.tb = 100, donde tb = 2,0 h.
Nesse instante tb = 2,0h o trem B está à 100.2,0 - 25.2,0² = 100 km da origem dos espaços. Nesse mesmo instante o trem A está à 3 + 80.2,0 = 163 km da origem dos espaços. Logo, a distância entre os trens será 163 - 100 = 63 km. A alternativa (b) está desqualificada ... mas, esse 'pega do examinador' vai 'pegar' muitos candidatos!

O encontro inicial se dará em t' = 0,2 h, que corresponde a 12 minutos ... [alternativa (c) é correta]

Questão resolvida!

Léo
++++++++++++++++++++++++



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Site para publicação/download de artigos
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 10:42

Não sei se é novidade (para mim é), mas aqui vai a dica
de um site onde qualquer autor/pesquisador pode publicar/baixar artigos:

http://www.pluridoc.com

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Ao Ferrari (Re: Carta aos tiffosi)
FROM: "Ferrari" <emailferrari@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 10:58

TAKATA >>> Aliás, *este* tópico tb entrará em moratória. Vc terá direito a
enviar uma mensagem, q será aqui publicada, mas não será respondida na
lista.



Ok, o que tenho a dizer é muito simples: por favor, Takata, será que você
pode liberar o email que mandei pra lista no qual estou debatendo com o
Alberto?

O nome do tópico é Universo Infinito.



No mais, bola pra frente.

O que aconteceu não é o que acontece.





Sinceramente

FERRARI



- - - - - - - - - - - - - - -



Literatura:

<http://xixicomtinta.blogspot.com/> http://xixicomtinta.blogspot.com

Clipoemas:

<http://www.youtube.com/view_play_list?p=2F9C5F213611ECB6>
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Violão&Voz:

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SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 12:07

Oi José Carlos,

> É que o duvidoso perguntador usou a acepção religiosa do
termo "crendice". É só explicar para ele que na "acepção científica"
todas as religiões são crendices tolas. :)

Manuel: Bem, não querendo começar uma discussão de fundo religioso,
devo, no entanto, dizer que muitos grandes cientistas e matemáticos
não concordariam com a sua afirmação, entre eles Einstein (um deísta
e não um panteísta, como comprova o seu biógrafo Walter Isaacson),
Kurt Gödel (este elaborou um complexo raciocínio lógico-matemático
que, segundo ele, prova a existência de Deus), von Neumann (que
afirmou que o homem tem uma consciência imaterial que pode
influenciar o mundo da matéria), MacKay (que acreditava que
a "equação humana" sobrevive à morte de seu cérebro computador
hospedeiro), Roger Penrose, Paul Davies e muitos outros.

O método científico não pode provar ou desprovar a existência de uma
Causa Final, de modo que esse problema permanecerá para sempre "em
suspenso" (se esse hipotético Propósito Último é bom ou mal ou
indiferente à felicidade humana - o que quer que signifique o
termo "felicidade" -, isso é outra questão). Sendo assim, teísmo,
deísmo, panteísmo, pandeísmo, panenteísmo, ateísmo... todos esses
ismos são profissões de fé - fé religiosa, diga-se.

A propósito, por que existe algo em vez de nada existir? O fato de
essa pergunta ser perturbadora e, aparentemente, irrespondível, não
seria isso um "indício" forte da existência de Deus?

Nietzsche certa vez afirmou: "Se Deus existe, por que não sou Ele?
Então não existe Deus". Creio que muitos adeptos do ateísmo o são,
sobretudo, por que não conseguem (se) imaginar (como) uma
inteligência solitária e eterna. Quanto a mim, animal gregário que
sou, não consigo me imaginar na pele de uma onça macho adulta ou de
qualquer outro bicho de hábitos solitários (para não falar das
plantas, das oliveiras seculares). No entanto, esses bichos existem e
suportam sua solidão.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Todos os cientistas estão errados
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 13:46

Olé Kentaro e demais,

Kentaro: Sagan e Dawkins já comentavam sobre como a ciência é uma das
únicas áreas do conhecimento humano em que *você vê pessoas
freqüentemente mudando de idéia*, e a *única* em que tal é feito de
maneira *sistemática baseada em fatos*.

Manuel: Vocês já presenciaram uma reunião de judeus? É uma alegre,
apaixonante confusão: cada um tem a sua interpretação da Torá e do
Talmude, e tentam convencer os interlocutores com argumentos racionais -
os mais eruditos, com base na hermenêutica, "ciência" criada por Filo
de Alexandria - e à luz dos fatos. Cria-se um clima de dúvidas tal que
é quase impossível sair desses colóquios com a opinião inaterada.

Claro que isso ocorre menos entre os ortodoxos (os chassídicos, p. ex.)
e mais entre os reformistas, os reconstrucionistas e outras variedades
que retiveram alguns ensinamentos do rabino Moses Mendelssohn, o
filósofo maior do iluminismo judaico (Haskalá).

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Abreviacao em datas
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 14:01

Não consegui encontrar o significado do c. presente na representação
de datas do tipo:

(c. III aC - I dC)

Existe diferença em escrever as letras em maísculo?


Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br


=-=-=-


SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 14:18

Oi Léo.

Não achei aquele artigo, mas encontrei algo em outro lugar. Mostra o paradoxo de Faraday, com relação ao gerador homopolar. Divirta-se!

[],s

Belmiro

http://en.wikipedia.org/wiki/Homopolar_generator

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Belmiro,

tenho sim, o aparelho está montado. Consta de um grande disco de alumínio grosso no plano vertical (***) que gira num eixo horizontal. Nesse disco está preso (com braçadeiras de nylon) um forte ímã em U, por uma de suas pernas. Entre as pernas do ímã passa um disco de alumínio que pode girar (independentemente) no mesmo eixo do discão de Al. Entre esse eixo geral e a periferia do disco de Al menor há um pequeno 'VU' (tirado de um gravador de fita), ligado através de uma fita de bronze fosforoso (escova). Deixando o ímã parado e girando com a mão o pequeno disco de Al, o VU indica presença de corrente induzida; mantendo o pequeno disco de Al parado e girando o discão (com o ímã em U), o VU tb acusa corrente induzida (mas só na hora que o campo varre o setor onde está a escova --- assim, a agulha fica dando saltos).
Se necessitar mando um desenho ou foto da montagem.

(***) na verdade esse disco está todo furado em círculos concêntricos e eu o uso como 'sereia' de Seebeck & Latour, lançando um jato de ar fino e fazendo o disco girar --- obtém-se freqüências puras!

PS: li seu e-mail em PVT. Estou ruminando!

aquele abraço,


SUBJECT: RE: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 15:41


Fácil:
AC = antes de Cristo
DC = depois de Cristo
também AD = anno dominae = DC
Tenha um bom 2008DC.
Acho que é tudo maiúsculo.
abr/M.

----------------------------------------
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: luisbrudna@gmail.com
> Date: Thu, 3 Jan 2008 14:01:45 -0200
> Subject: [ciencialist] Abreviacao em datas
>
> Não consegui encontrar o significado do c. presente na representação
> de datas do tipo:
>
> (c. III aC - I dC)
>
> Existe diferença em escrever as letras em maísculo?
>
>
> Até
> Luís Brudna
> http://www.gluon.com.br
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 17:02

Homero> Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da fé, em
Homero> especial a católica cristã!

Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da tua
pessoa, e de todos os outros ateístas militantes dessa lista de
discussão "tão equilibrada", "cética" e "racional". :-)

PS: Antes que novamente me tire para crente, quero lembrá-lo que me
considero agnóstico.
--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Sobre moderação
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 17:08

Não estou entendendo.

Mandei uma mensagem, que ainda não foi publicada. Entretanto, algumas
mensagens porteriores a minha (a do Brudna e a resposta do Psdias2, p.
ex.) já foram editadas.

Não fico incomodado por estar sendo moderado, principalmente se todos
os membros do grupo estão. Só quero saber qual o critério que dá
preferência ao Psdias2 em relação a mim.

M. Bulcão



SUBJECT: Sobre moderação 2
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 17:19

Ops,

Agora que percebi que a mensagem do Brudna data de 08:01 am, e a do
Psdias2 de 11:24 am. A minha mensagem foi mandada bem depois. Desculpem-
me. :-)

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 17:24

>Não consegui encontrar o significado do c. presente na representação
>de datas do tipo: (c. III aC - I dC)
>Existe diferença em escrever as letras em maísculo ?

Antecipadamente, peço desculpas por não poder citar obras
de referência sobre o assunto, pois vou citar quase tudo de memória:

a) Há muitos anos, li em algum lugar que o "c." significa "cerca de".
Ou seja, é usado quando a data é aproximada, e não exata.

b) Certa vez, um professor de português aconselhou a abreviar " antes de Cristo"
e "depois de Cristo" com o "a" e o "d" minúsculos, enquanto o "C" (Cristo)
deveria ser sempre maiúsculo, por se tratar de um nome próprio.
Não me lembro se era uma opinião particular desse meu professor, ou se
era alguma regra de escrita amplamente adotada.

d) Em vez de dC (depois de Cristo), de vez em quando se usa aD (anno Domini).
Se não me engano, o aD é mais usado em textos jurídicos.

e) Para ficar ainda um pouco mais chato: Há livros que usam pontos depois das
letras: a.C. e d.C. Enfim, como as regras linguísticas não são totalmente lógicas,
acho que é bem possível que alguns gramáticos defendam outros usos.
(no Manual de Redação e Estilo do jornal O Estado de São Paulo, o autor - Eduardo
Martins - fornece uma lista de abreviaturas onde ele usa, por exemplo, a.C., em vez de aC).

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 17:38

Brudna:

Veja a página a seguir, onde é estabelecida uma convenção para quem
quiser escrever para uma enciclopédia on-line:

http://wiki.educartis.com/wiki/index.php?title=Wiki_Knowledges:Conven%C3%A7%C3%A3o_de_nomenclatura

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 18:47


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
De: "Manuel Bulcão"
>Manuel: Bem, não querendo começar uma discussão de fundo religioso,
devo, no entanto, dizer que muitos grandes cientistas e matemáticos
não concordariam com a sua afirmação, entre eles Einstein (um deísta
e não um panteísta, como comprova o seu biógrafo Walter Isaacson),
Kurt Gödel (este elaborou um complexo raciocínio lógico-matemático
que, segundo ele, prova a existência de Deus), von Neumann (que
afirmou que o homem tem uma consciência imaterial que pode
influenciar o mundo da matéria), MacKay (que acreditava que
a "equação humana" sobrevive à morte de seu cérebro computador
hospedeiro), Roger Penrose, Paul Davies e muitos outros.<

De: "Léo"
Manoel, o fato de alguns cientistas terem escorregado na maionese e 'misturarem' deuses ou elocubrações místicas na Ciência é tão irrelevante como crentes escorregarem na fé e procurarem explicações científicas para apoiarem seus dogmas. Como a Ciência é 'forte' e tem 'crédito' (porque produz), seria interessante para as religiões se encontrassem apoio na Ciência ... o método científico exclui essa possibilidade, uma vez que não ha o que 'observar'. Não existe o 'fato' e muito menos sua 'reprodutibilidade' ... deuses sendo testados em laboratório? :-)

De:"Manoel Bulcão"
>O método científico não pode provar ou desprovar a existência de uma
Causa Final, de modo que esse problema permanecerá para sempre "em
suspenso" (se esse hipotético Propósito Último é bom ou mal ou
indiferente à felicidade humana - o que quer que signifique o
termo "felicidade" -, isso é outra questão). Sendo assim, teísmo,
deísmo, panteísmo, pandeísmo, panenteísmo, ateísmo... todos esses
ismos são profissões de fé - fé religiosa, diga-se.<

De: "Léo"
Manoel, o Método foi feito por homens, assim como a bíblia, a diferença consiste no 'objeto de estudo', um existe de fato (a natureza) o outro, como vc mesmo aponta, nem se sabe se existe. Um (com milhões de livros publicados) é propósito dos cientistas (para os quais deus deu inteligência), o outro (com apenas um livro) é para os crentes que nada produzem (deus não os brindou com a inteligência) :-))

De: "Manoel Bulcão"
>A propósito, por que existe algo em vez de nada existir? O fato de
essa pergunta ser perturbadora e, aparentemente, irrespondível, não
seria isso um "indício" forte da existência de Deus?<

De: "Léo"
Essa pergunta, de modo algum é perturbadora e aparentemente irrespondível. Ela apenas está no patamar das hipóteses, como antes, estavam no mesmo patamar, o fogo, o raio, a chuva, o vento, o céu, os planetas, o funcionamento de nossos órgãos etc. É uma questão de tempo ... os homens são bastante recentes cá na terrinha! Dê-nos tempo! Nos próximos 50 anos não teremos mais esses deuses atuais, assim como suas bíblias. Mais três ou quatro edires macedos vão converter isso no mais lucrativo negócio de todos os tempos!

De: "Manoel Bulcão"
>Nietzsche certa vez afirmou: "Se Deus existe, por que não sou Ele?
Então não existe Deus". Creio que muitos adeptos do ateísmo o são,
sobretudo, por que não conseguem (se) imaginar (como) uma
inteligência solitária e eterna. Quanto a mim, animal gregário que
sou, não consigo me imaginar na pele de uma onça macho adulta ou de
qualquer outro bicho de hábitos solitários (para não falar das
plantas, das oliveiras seculares). No entanto, esses bichos existem e
suportam sua solidão.<

De: "Léo"
Nietzsche precedeu Léo, que tb 'acha' que deveria ser "ELE". Por que não? Tenho absoluta certeza que faria coisas mais certas do que do modo como foram feitas (que gambiarra!). Vc acha que eu deixaria nascer Ferraris e Murilos? Vá ser ruim assim de administração lá no céu! Vc acha que eu deixaria feia algumas mulheres (que hoje roçam pelos 80%)?, vc acha que eu permitiria guerras em meu santo nome? vc acha que eu manteria a profissão de políticos? vc acha que eu cortaria os impostos para as igrejas e seus automóveis? vc acha que eu gostaria de ter um papa para me substituir e tomar o meu vinho italiano? Ora Bulcão! Deixe as onças em relativa paz e observe a matança diária que fazem!

aquele abraço, Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 19:28

On Jan 3, 2008 4:24 PM, psdias2 (Yahoo) <psdias2@yahoo.com.br> wrote:
> >Não consegui encontrar o significado do c. presente na representação
> >de datas do tipo: (c. III aC - I dC)
> >Existe diferença em escrever as letras em maísculo ?
>
> a) Há muitos anos, li em algum lugar que o "c." significa "cerca de".
> Ou seja, é usado quando a data é aproximada, e não exata.

É isso mesmo. O "c." Significa "circa"
http://en.wikipedia.org/wiki/Circa
Pode ser abreviado como ca. ou cca também.

> b) Certa vez, um professor de português aconselhou a abreviar " antes de
> Cristo"
> e "depois de Cristo" com o "a" e o "d" minúsculos, enquanto o "C" (Cristo)
> deveria ser sempre maiúsculo, por se tratar de um nome próprio.
> Não me lembro se era uma opinião particular desse meu professor, ou se
> era alguma regra de escrita amplamente adotada.

Cristo não é nome próprio, é um título... O sobrenome de Jesus não era "Cristo".

> (no Manual de Redação e Estilo do jornal O Estado de São Paulo, o autor -
> Eduardo
> Martins - fornece uma lista de abreviaturas onde ele usa, por exemplo,
> a.C., em vez de aC).

Sou uma negação em português, mas me agrada mais a idéia de usar A.C.
do que a.C. É uma sigla, e tentar deixar apenas o "cristo" em
maiúsculas me parece mais uma tentativa de empurrar veneração
religiosa goela abaixo.

[]s

Mori


SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 19:54

Por que a minha mensagem "sobre moderação 2" foi publicada e a
anterior, "sobre moderação", não foi?

E o que aconteceu com a minha mensagem (resposta ao Kentaro Mori) em
que falo do judaísmo? Por que ainda não foi publicada? Eu a enviei faz
tempo.

Não estou gostando dessa forma como os e-mails estão sendo controlados.
No mímino, prejudica a interatividade.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 19:54

Por que a minha mensagem "sobre moderação 2" foi publicada e a
anterior, "sobre moderação", não foi?

E o que aconteceu com a minha mensagem (resposta ao Kentaro Mori) em
que falo do judaísmo? Por que ainda não foi publicada? Eu a enviei faz
tempo.

Não estou gostando dessa forma como os e-mails estão sendo controlados.
No mímino, prejudica a interatividade.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Todos os cientistas estão errados
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 20:47

On Jan 3, 2008 12:46 PM, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> wrote:
> Kentaro: Sagan e Dawkins já comentavam sobre como a ciência é uma das
> únicas áreas do conhecimento humano em que *você vê pessoas
> freqüentemente mudando de idéia*, e a *única* em que tal é feito de
> maneira *sistemática baseada em fatos*.
>
> Manuel: Vocês já presenciaram uma reunião de judeus? É uma alegre,
> apaixonante confusão: cada um tem a sua interpretação da Torá e do
> Talmude, e tentam convencer os interlocutores com argumentos racionais -
> os mais eruditos, com base na hermenêutica, "ciência" criada por Filo
> de Alexandria - e à luz dos fatos. Cria-se um clima de dúvidas tal que
> é quase impossível sair desses colóquios com a opinião inaterada.

Nunca presenciei uma reunião de judeus... mas acredito que possa ser
bem "racional" -- só gostaria mesmo de saber mais sobre esse "à luz
dos fatos".

(Aliás, Manuel, já assistiu a "Pi", de Darren Aronofsky? É bom, e
conta com a participação de um grupo de judeus ortodoxos -- ou não tão
ortodoxos...).

Abraços,

Mori


SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 21:14

Olá Marcos

Marcos: "Antes que novamente me tire para crente, quero lembrá-lo que
me considero agnóstico."

Bem, o que você se considera e o que apresenta cotidianamente na
lista, são coisas bem diferentes. Seu agnosticismo católico é muito,
muito estranho..:-)

E sentinela de que, exatamente, você se considera?

Marcos: "Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da
tua pessoa, e de todos os outros ateístas militantes dessa lista de
discussão "tão equilibrada", "cética" e "racional". :-)"

Bem, se além de se "espantar", também apresentasse argumentos,
evidências e a razão para pensar assim, ajudaria bastante.

Eu, por exemplo, baseio meu espanto na tosqueira e irracionalidade
católica, sua pretensão e insistência de considerar apenas suas
crenças como "fé" real, e o resto como crendices pouco importantes.

Apoio o que digo no fato de que o Papa pensa ser sua "coisinha de
fazer fumaça" mais agradável e mais importante aos olhos de seu amigo
imaginário que a fogueira do xamã africano.

Pode, por favor, apontar onde exatamente pensa ver irracionalidade na
lista "cética" (alias, se a lista é tão ruim assim, o que exatamente
você faz nela, que não a abandona correndo?..:-)?

Um abraço, cético e racional, Marcos.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> Homero> Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade
da fé, em
> Homero> especial a católica cristã!
>
> Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da tua
> pessoa, e de todos os outros ateístas militantes dessa lista de
> discussão "tão equilibrada", "cética" e "racional". :-)
>
> PS: Antes que novamente me tire para crente, quero lembrá-lo que me
> considero agnóstico.
> --
> Marcos Ludwig
> [ marcosludwig@... (GTalk/MSN) ]
> [ www.sentinelas.org/reinada ]
>




SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 21:17

Olá Alberto

Parte do problema com as mensagens não tem a ver com a moderação, pelo
menos neste caso do Manuel, mas com o Yahoo e seu sistema meio maluco.

Algumas mensagens chegam antes, outras depois, e assim caminha o
Yahoo..:-)

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Manuel Bulcão" Sent:
> Thursday, January 03, 2008 6:54 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
>
> > Não estou gostando dessa forma como os e-mails estão sendo
> > controlados. No mímino, prejudica a interatividade.
>
> Houve uma época em que eu cheguei a escrever: "Daqui não saio, daqui
> ninguém me tira"
>
> Hoje os dias são outros. Estou praticamente desistindo da Ciencialist
> e dessa imbecilidade implantada pelo Takata. Eu acabei sendo
> indiretamente moderado, pois o infeliz acabou com uma thread onde com
> raras exceções, apenas eu e o Ferrari estávamos participando. As
> últimas msgs do Ferrari (thread Cisne Universal) simplesmente
> desapareceram do rol de "mensagens pendentes" [o Ferrari afirma que
> enviou e eu, como moderador, afirmo que não estão lá] e eu fiquei a
> ver navios. O Ferrari tentou inaugurar uma nova thread (Universo
> Infinito) e aconteceu o mesmo.
>
> Isso é um abuso e um desrespeito jamais visto nos 9 anos de
> Ciencialist.
>
> Abaixo a ditadura Takatiana!
>
> Vou liberar todas as msgs que enviarem, mesmo sem ler, até que me
> expulsem como moderador e/ou como membro da lista. De qualquer forma,
> e se as coisas não mudarem, já decidi abandonar a Ciencialist pois
> isso aqui virou uma Zorra Total.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 21:25

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" Sent:
Thursday, January 03, 2008 6:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2

> Não estou gostando dessa forma como os e-mails estão sendo
> controlados. No mímino, prejudica a interatividade.

Houve uma época em que eu cheguei a escrever: "Daqui não saio, daqui
ninguém me tira"

Hoje os dias são outros. Estou praticamente desistindo da Ciencialist
e dessa imbecilidade implantada pelo Takata. Eu acabei sendo
indiretamente moderado, pois o infeliz acabou com uma thread onde com
raras exceções, apenas eu e o Ferrari estávamos participando. As
últimas msgs do Ferrari (thread Cisne Universal) simplesmente
desapareceram do rol de "mensagens pendentes" [o Ferrari afirma que
enviou e eu, como moderador, afirmo que não estão lá] e eu fiquei a
ver navios. O Ferrari tentou inaugurar uma nova thread (Universo
Infinito) e aconteceu o mesmo.

Isso é um abuso e um desrespeito jamais visto nos 9 anos de
Ciencialist.

Abaixo a ditadura Takatiana!

Vou liberar todas as msgs que enviarem, mesmo sem ler, até que me
expulsem como moderador e/ou como membro da lista. De qualquer forma,
e se as coisas não mudarem, já decidi abandonar a Ciencialist pois
isso aqui virou uma Zorra Total.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 21:31

Olá Alberto e demais

Alberto: "Hoje os dias são outros. Estou praticamente desistindo da
Ciencialist e dessa imbecilidade implantada pelo Takata."

Eu discordo, veementemente. E tentarei explicar porque, ainda que já o
tenha feito em outra mensagem onde parabenizo os moderadores e em
especial o Takata.

E antes que me acusem de ser "a favor" por ser privilegiado na lista,
eu me defendo e afirmo que fui tão moderado quando qualquer outro,
inclusive porque tenho a mania de dizer o que penso sem muito cuidado
e de escrever muito, quilometricamente.

A diferença, que é importante, é que eu aceito a moderação e para
quando a direção do debate se perde, ou passa a atrapalhar a lista. O
que não é o caso do pomo de discórdia aqui, o Ferrari.

Uma lista sem controle, se auto-destroi. Já participei de muitas, e
jpá vi muitas se auto-destruirem, diversas em nome da liberdade de se
dizer o que quiser, quando quiser, o quanto quiser. Não quero que
aconteça o mesmo com a Ciencia list.

Alberto: "Eu acabei sendo
> indiretamente moderado, pois o infeliz acabou com uma thread onde com
> raras exceções, apenas eu e o Ferrari estávamos participando. As
> últimas msgs do Ferrari (thread Cisne Universal) simplesmente
> desapareceram do rol de "mensagens pendentes" [o Ferrari afirma que
> enviou e eu, como moderador, afirmo que não estão lá] e eu fiquei a
> ver navios."

Embora eu tenha gostado de acompanhar seu esforço em esclarecer o
Ferrari, é preciso notar que esta linha de discussão poderia ser
mantida em PVT sem problema algum, e que o Ferrari chegou a ela em
desespero de causa, uma vez que muitos outros haviam desistido de
continuar.

Na verdade, penso que ele se moderou, e se refugiou em você, Alberto,
para não ser totalmente ignorado. E tenho certeza que, em algum
momento, você também perderia a paciência com ele.

Ainda tem o fato de que, se ele não o incomoda, tem incomodado muitos
outros, e não se preocupa com isso, preferindo o confronto a desistir
de uma posição. Eu ficaria envergonhado com isso, e tentaria me
controlar, e acho que você também.

Alberto: "e se as coisas não mudarem, já decidi abandonar a
Ciencialist pois isso aqui virou uma Zorra Total."

Se virou, e eu não concordo com isso, a responsabilidade primaria é do
Ferrari e afins. A "conditio sine qua non" é a insistência trolistica
em, mesmo moderado, mesmo alertado, mesmo solicitado a se manter
dentro da linha da lista, continuar a bater boca.

Não é culpa da lista, nem do moderador (que foi atacado de diversas
formas pelo Ferrari, e sempre manteve a calma).

Essa é minha opinião, claro, mas eu tenho direito, ou melhor, o dever
de apresenta-la, assim como todos na lista. E nisso ela é democrática,
todos podem opinar sobre a política a ser adotada.

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 22:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
Alberto: "e se as coisas não mudarem, já decidi abandonar a Ciencialist
pois isso aqui virou uma Zorra Total."

Oráculo: Se virou, e eu não concordo com isso, a responsabilidade
primaria é do Ferrari e afins.

Manuel: Culpa do Ferrari e de outros que, como você, o Léo e o
Takata, jamais perdem a oportunidade de ficarem calados. Eu próprio
perdi essa chance, mais de uma vez.

De resto, não estou convencido que o desencontro das mensagens foi um
erro do Yahoo.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: RE: [ciencialist] Ao Ferrari (Re: Carta aos tiffosi)
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 22:37


Desculpem-me, mas eu acho gozadíssimo alguém dizer:
''É uma calúnia. Não sou um troll.''
Só falta fazer aquele bico que um troll deve ter! º>
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Todos os cientistas estão errados
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 22:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu

> Nunca presenciei uma reunião de judeus... mas acredito que possa ser
bem "racional" -- só gostaria mesmo de saber mais sobre esse "à luz dos
fatos".

Manuel: Novos fatos demandam novas interpretações.

Um ponto em comum entre o ateísmo intolerante e os fundamentalismos
religiosos é a idéia de que a única interpretação válida dos livros
(Torá, Bíblia, Corão...) é a literal.

> (Aliás, Manuel, já assistiu a "Pi", de Darren Aronofsky? É bom, e
conta com a participação de um grupo de judeus ortodoxos -- ou não tão
ortodoxos...).

Manuel: Não, não assisti ainda. Vou tentar vê-lo.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 23:28

Olá Manuel

Manuel: "Culpa do Ferrari e de outros que, como você, o Léo e o
> Takata, jamais perdem a oportunidade de ficarem calados. Eu próprio
> perdi essa chance, mais de uma vez."

Desculpe, Manuel, mas não concordo. E da forma como coloca, parece que
eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado". Não é isso, e isso
contrariaria a função básica de uma lista de discussão! Todos nós nos
cadastramos na lista para falar, não para calar.

O Ferrari pode, e deve, falar sempre. Mas, depois de ser alertado que
uma linha de discussão estava saindo do propósito da lista, como eu já
fui alertado mais de uma vez, deveria acatar, ou no mínimo compreender
o que se espera em uma lista de ciências como a Ciencialist.

Se eu tentar debater sociologia em uma lista de química, serei
moderado. Não é anti-democrático, nem uma perseguição. Mesmo que eu
alegue que "sociologia está ligada a aspectos da química", se o
moderador, que representa a lista, não concordar, tenho de me conformar.

E tenho de insistir, em especial porque me parece que o Alberto
Msquita está bastante irritado com tudo isso, e nos acusando de sermos
impacientes com o Ferrari desde o começo. E isso simplesmente não é
verdade!

Uma breve consulta à lista demonstra que foi preciso bastante esforço
do Ferrari para acabar com a paciência dos que responderam a ele.
Inclusive, algumas das respostas eram na mesma linha que as do Alberto
nesta última thread!

Eu, em especial, tentei dialogar, com toda a paciência possível, e
solicitei dezenas de vezes que ele definisse os termos, para não
perdermos a capacidade de comunicação necessária a um debate racional.
E fui ignorado todas as vezes.

Se houver dúvida quando a isso, posso coletar cada mensagem trocada
com ele, de minha autoria, e gostaria que alguém encontrasse falta de
educação, impaciência, intolerância, etc, em quaisquer das mensagens
iniciais e até as últimas, quando desisti completamente.

Só há um motivo para uma lista ter moderadores, moderar e controlar a
mesma.

Para finalizar, não há motivo para permitir uma mensagem antes de
outra, isso não muda nada. E o Yahoo tem histórico de fazer isso, não
apenas nesta lista, mas em diversas em que participo. Se foi o
moderador que fez isso, é um caso especial, pois a norma é que o Yahoo
seja responsável. Foi apenas isso que tentei afirmar.

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Mensagens que sumiram
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2008 23:46

Não foi culpa do Takata as mensagens que sumiram.

Eu moderei e não permiti que algumas mensagens do Ferrari fossem
enviadas para a lista.

Acho um SACO :-) ter que discutir a discussão. A carroça não anda. A
lista patina em mais uma discussão sobre as discussões.
Foram várias as situações nas quais isso ocorreu, ocupando um número
significativo de mensagens e horas perdidas nessa embromação.

A Ciencialist foi sempre sem moderação e livre pra ir e vir. Mas os
tempos mudaram (velhice?) e decidi que poderia tentar uma mudança.

Pode ser que eu errei em tomar essa decisão. Não foi atingida uma
homogeneidade nas decisões dos moderadores. Alguns moderavam umas
mensagens e outras passavam direto. É certo que até mesmo um único
moderador não consiga ser homogêneo em seu critério. Cada dia é um
humor diferente e a decisão é afetada.

Eu desejava que a lista estivesse madura o suficiente para não
precisar de mais uma lenga-lenga dessas.

Agradeço todos os elogios que tenho recebido no grupo, mas não
mereço. Tenho minhas mãos sujas. Cometi o crime de deletar mensagens.

O que posso fazer para contornar a situação? Sem que isso(por
favor!) resulte em mais debates sobre os debates.

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist

=-=-=




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 23:52

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Thursday, January 03, 2008 9:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2

> De resto, não estou convencido que o desencontro das mensagens foi
> um erro do Yahoo.

E certamente não foi.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2008 23:52

----- Original Message -----
From: "oraculo333"
Sent: Thursday, January 03, 2008 8:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2

> A diferença, que é importante, é que eu aceito a moderação e para
> quando a direção do debate se perde, ou passa a atrapalhar a lista.
> O que não é o caso do pomo de discórdia aqui, o Ferrari.

Sua moderação é meramente simbólica. Não acho impossível que isso faça
parte de uma estratégia.

> Uma lista sem controle, se auto-destroi.

A Ciencialist está se auto-destruindo há muito tempo (mesmo antes do
Ferrari chegar aqui) e já denunciei isso por inúmeras vezes. Os
melhores debatedores já foram embora [Belisário, Neville, Taborda,
Godoy, Jocax, Eduardo Gueron, Lígia, João Miranda, Daniel Freire etc.]
e isto aqui acabou virando uma "fogueira de vaidades". Quero crer que
a grande maioria dos que ficaram não têm moral para criticar o
Ferrari. Faço exceção ao Léo, ao Brudna e talvez mais uns três ou
quatro dentre aqueles que participam esporadicamente.

> Embora eu tenha gostado de acompanhar seu esforço em esclarecer o
> Ferrari, é preciso notar que esta linha de discussão poderia ser
> mantida em PVT sem problema algum, e que o Ferrari chegou a ela em
> desespero de causa, uma vez que muitos outros haviam desistido de
> continuar.

Não foi o que notei, muito pelo contrário. O problema é que vocês se
mostraram incompetentes para responder à altura as
pseudocientificidades do Ferrari. Como já disse em msg anterior
(01/01/2008) "é necessário ter paciência e um pouquinho de
conhecimento a respeito do que está sendo discutido." E acrescento
agora: É necessário também um pouquinho de humildade, e vocês são
arrogantes demais para o meu gosto.

> Na verdade, penso que ele se moderou, e se refugiou em você,
> Alberto, para não ser totalmente ignorado. E tenho certeza que, em
> algum momento, você também perderia a paciência com ele.

Já cheguei a perder a paciência inúmeras vezes aqui na Ciencialist,
mas quase sempre com "aqueles metidos a profundos conhecedores de
todos os assuntos". Também já cheguei a cometer injustiças (por
exemplo, com o JVictor) mas acabei reconhecendo e me desculpando.

> Ainda tem o fato de que, se ele não o incomoda, tem incomodado
> muitos outros, e não se preocupa com isso, preferindo o confronto a
> desistir de uma posição.

Já cansei de me sentir incomodado com mensagens enviadas pelos
"metidos a profundos conhecedores de todos os assuntos" e nem porisso
solicitei a exclusão e nem mesmo a moderação desses elementos. Não
obstante, o ditador Takata eliminou uma thread em que eu estava
participando, e por conta própria, sem consultar a ninguém. Isso é um
abuso de autoridade

> > Alberto: "e se as coisas não mudarem, já decidi abandonar a
> > Ciencialist pois isso aqui virou uma Zorra Total."

> Se virou, e eu não concordo com isso, a responsabilidade primaria é
> do Ferrari e afins.

Como disse acima, e mantenho, esta Zorra foi instaurada antes da
chegada do Ferrari.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagens que sumiram
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 01:10

----- Original Message -----
From: "brudna"
Sent: Thursday, January 03, 2008 10:46 PM
Subject: [ciencialist] Mensagens que sumiram

> Não foi culpa do Takata as mensagens que sumiram.

Estava me referindo ao teor da msg (a rigor, uma ameaça)
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66600 , referente
a uma thread na qual eu estava participando.

> Eu desejava que a lista estivesse madura o suficiente para não
> precisar de mais uma lenga-lenga dessas.

De minha parte considero o assunto encerrado e estou respondendo
apenas para justificar uma acusação que fiz.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 01:14

Grande Bulcão,

Não querendo continuar uma discussão de fundo religioso II - A missão,
cabe no entanto perguntar se os personagens citados por você
acreditavam realmente que a religião fosse relevante para a construção
da ciência ou se apenas tinham uma religião particular, a qual, no
entanto, não utilizaram para a construção da ciência da qual participaram.

Suponho, por exemplo, que alguns dos citados por você, também tinham
uma certa predileção por algumas comidas e bebidas. É correto inferir
daí que a predileção por comidas e bebidas é um fator determinante
para a ciência que produziram? Eu não afirmaria que é.

Não vi, em nenhum dos papers de Einstein, por exemplo, qualquer menção
religiosa imiscuida em suas demonstrações. Desconheço qualquer equação
newtoniana que inclua algum elemento religioso.

Se o fato de as pessoas terem crendices particulares as impedissem de
fazer ciência, pouca ciência haveria; mas, creio que se essas pessoas
fizessem ciência com suas crendices, nenhuma ciência haveria. O que
separa uma coisa da outra não é o fato de poderem existir ou não em
uma mesma pessoa, mas sim a forma como se relacionam.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi José Carlos,
>
> > É que o duvidoso perguntador usou a acepção religiosa do
> termo "crendice". É só explicar para ele que na "acepção científica"
> todas as religiões são crendices tolas. :)
>
> Manuel: Bem, não querendo começar uma discussão de fundo religioso,
> devo, no entanto, dizer que muitos grandes cientistas e matemáticos
> não concordariam com a sua afirmação, entre eles Einstein (um deísta
> e não um panteísta, como comprova o seu biógrafo Walter Isaacson),
> Kurt Gödel (este elaborou um complexo raciocínio lógico-matemático
> que, segundo ele, prova a existência de Deus), von Neumann (que
> afirmou que o homem tem uma consciência imaterial que pode
> influenciar o mundo da matéria), MacKay (que acreditava que
> a "equação humana" sobrevive à morte de seu cérebro computador
> hospedeiro), Roger Penrose, Paul Davies e muitos outros.
>
> O método científico não pode provar ou desprovar a existência de uma
> Causa Final, de modo que esse problema permanecerá para sempre "em
> suspenso" (se esse hipotético Propósito Último é bom ou mal ou
> indiferente à felicidade humana - o que quer que signifique o
> termo "felicidade" -, isso é outra questão). Sendo assim, teísmo,
> deísmo, panteísmo, pandeísmo, panenteísmo, ateísmo... todos esses
> ismos são profissões de fé - fé religiosa, diga-se.
>
> A propósito, por que existe algo em vez de nada existir? O fato de
> essa pergunta ser perturbadora e, aparentemente, irrespondível, não
> seria isso um "indício" forte da existência de Deus?
>
> Nietzsche certa vez afirmou: "Se Deus existe, por que não sou Ele?
> Então não existe Deus". Creio que muitos adeptos do ateísmo o são,
> sobretudo, por que não conseguem (se) imaginar (como) uma
> inteligência solitária e eterna. Quanto a mim, animal gregário que
> sou, não consigo me imaginar na pele de uma onça macho adulta ou de
> qualquer outro bicho de hábitos solitários (para não falar das
> plantas, das oliveiras seculares). No entanto, esses bichos existem e
> suportam sua solidão.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 01:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Grande Bulcão,
>
> Não querendo continuar uma discussão de fundo religioso II - A
missão...

Manuel: Essa lista é sobre ciência, e não sobre religião. Por isso, não
vou lhe responder. Tchau.

Escrotamente,
M. Bulcão




SUBJECT: Re: Mensagens que sumiram
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 01:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> Não foi culpa do Takata as mensagens que sumiram.
>
> Eu moderei e não permiti que algumas mensagens do Ferrari fossem
> enviadas para a lista.

Manuel: Estou pasmo. Tomei um comprimido de lexotan de 6 mg e ainda não
fez efeito. Vou tomar outro.

Rapaz, como é que vc faz uma coisa dessa? Apagar as pérolas do Ferrari
do continuum espaço-temporal?!

Parabéns!:-)

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Moderação à deriva
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 01:59

Bom, já que vocês acham que esse assunto também é ciência "hardcore",
então lá vai minha opinião...

Também tenho listas de discussão, comunidades no Orkut e,
principalmente, sou gestor (moderador, idealizador e controlador) de
comunidades virtuais de aprendizagem. Nesse último caso, por exemplo,
tenho trabalhado (profissionalmente) com professores e alunos do
Ensino Médio em uma comunidade virtual de aprendizagem que agrupa
entre de 1500 e 5000 participantes ativos a cada ano e coordena
centenas de projetos desenvolvidos em escolas públicas no Estado de
São Paulo. Essa comunidade virtual recebeu dois prêmios importantes em
2006 e a última edição, de 2007, concorre agora a outros prêmios.
Feita minha apresentação como "moderador", vamos lá:

1 - moderação não é censura. A censura se estabelece pelas regras de
conduta da comunidade. Quebradas as regras não cabe discutir se se
aplica ou não as puniçõs previstas (mesmo porque raramente elas estão
previstas), mas sim uma atitude rápida que vise "resolver o problema"
e não dê possibilidade para o "crescimento do problema";
2 - moderação não é um ato de bondade ou maldade. Moderação é um ato
de inteligência. Se não for feita com inteligência suficiente para
garantir os rumos desejados da comunidade, então é uma má moderação;
3 - moderação não é pessoal. Moderação é um ato institucional. Não se
modera pessoas, mas sim comportamentos. Em vista disso pune-se pessoas
por seus comportamentos, não por elas mesmas;
4 - punir reiteradamente uma mesma pessoa é dar atestado de má
moderação. A moderação só é efetiva se consegue restabelecer o
propósito da comunidade/lista. Punições reiteradas de uma mesma pessoa
sinalizam para a ineficiência dos atos da moderação;
5 - punir não é: ridicularizar; expor publicamente os problemas
ocorridos visando o escárnio do participante; debater o problema na
esperança de que se tenha o apoio da comunidade; ameaçar ou aplicar
restrições inócuas; expulsar sumariamente; agredir o participane;
6 - não se discute moderação. Se um moderador tem que se explicar toda
vez que assume uma atitude, então seria melhor que ele não a assumisse
e passasse a tarefa de moderar para outro com maior autoridade;
7 - moderação não é um ato democrático e nem autoritário. A democracia
se apresenta na liberdade de expressão e o autoritarismo na
determinação da punição, mas nem um nem outro é pre-requisito para a
moderação. Daí decorre que é artificial toda a forma de tentar manter
uma lista falsamente democrática ou falsamente autoritária.

Há ainda, além desses "o que não é moderação", muitos "itens
desejados" para qualquer moderação, mas o principal deles, que não
está listado acima, é:

Lei zero da moderação - Estimular, incentivar, conduzir e reforçar
positivamente a interação, a troca de idéias, a participação efetiva
na comunidade e o sentimento de pertencimento ao grupo.

Por tudo o que foi dito, só posso concluir que a moderação da C-List é
uma catástrofe.

Não se infere dessa conclusão minha qualquer julgamento sobre as
pessoas que têm tentado moderar a C-List, nem sobre suas intenções ou
qualidades pessoais, mas tão somente que, como moderadores, parece que
não acharam ainda o rumo certo para o barco.

Sugiro Nomuro que nossos preclaros moderadores consultem alguma
literatura sobre o tema "moderação de comunidades virtuais". Um pouco
de conhecimento, aliado à boa vontade, não faz mal à ninguém.

P.S.: Acho que estou nessa lista desde seus primórdios e de vez em
quando me ausento dela. Essa ausência se dá justamente nos momentos em
que ela fica desinteressante, desistimulante, desagradável e insonsa.
Não atribuo isso a nenhum dos personagens "expulsáveis" da lista, mas
sim a esses momentos, como agora, em que me parece que a lista se
perde em "individualismos". Para mim, um bom debate, ainda que sobre
temas esdrúxulos, com pessoas inteligentes e dispostas a debater
idéias (e não a fazer meras pregações ou citações superficiais) é o
que me atrai na C-List de vez em quando.

Abraços,
JC



SUBJECT: Re: [ciencialist] A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 02:28

Caraca!

Essa ultimo parágrafo deveria ser emoldurado, Prof. J!


Gil

Em Fri, 04 Jan 2008 00:14:23 -0300, José Carlos Antonio
<profjc2003@yahoo.com.br> escreveu:


> Se o fato de as pessoas terem crendices particulares as impedissem de
> fazer ciência, pouca ciência haveria; mas, creio que se essas pessoas
> fizessem ciência com suas crendices, nenhuma ciência haveria. O que
> separa uma coisa da outra não é o fato de poderem existir ou não em
> uma mesma pessoa, mas sim a forma como se relacionam.
>


SUBJECT: Re: a msg prometida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 04:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo <avalanchedrive@...>
> Desde quando a repetição de uma msg é um anexo?

Desde q o programa *anexe* a mensagem original ao se dar um *reenviar*.

Como eu disse, copie a mensagem e cole na nova como um texto puro.

Tb é possível configurar o programa ou o serviço de email para não
anexar a mensagem ao apertar o botão de reenvio, mas sim a reproduza
no corpo do texto. O procedimento exato varia de acordo com o programa
ou o serviço.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 04:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> A propósito, por que existe algo em vez de nada existir? O fato de
> essa pergunta ser perturbadora e, aparentemente, irrespondível, não
> seria isso um "indício" forte da existência de Deus?

Perturbadora em q sentido?

Uma possível resposta seria pelo fato do nada ser inerentemente instável.

De todo modo essa pergunta traz sujacente uma suposição q não é nem um
pouco segura: a de q o "nada" seria o estado natural das coisas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sobre moderação
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 04:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...>
> Mandei uma mensagem, que ainda não foi publicada. Entretanto, algumas
> mensagens porteriores a minha (a do Brudna e a resposta do Psdias2, p.
> ex.) já foram editadas.
>
> Não fico incomodado por estar sendo moderado, principalmente se todos
> os membros do grupo estão. Só quero saber qual o critério que dá
> preferência ao Psdias2 em relação a mim.

Não há preferência. Como disse o Homero, é coisa do Yahoo!Groups.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Moderação à deriva
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 05:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Punições reiteradas de uma mesma pessoa sinalizam para a
> ineficiência dos atos da moderação;

Foucault gostaria dessa frase, suponho.

> 7 - moderação não é um ato democrático e nem autoritário. A
> democracia se apresenta na liberdade de expressão e o autoritarismo
> na determinação da punição, mas nem um nem outro é pre-requisito
> para a moderação. Daí decorre que é artificial toda a forma de
> tentar manter uma lista falsamente democrática ou falsamente
> autoritária.

Discordo dessa caracterização da democracia e do autoritarismo. Elas
são vertentes políticas quanto à governança de uma nação. Na
democracia a população participa das decisões - direta ou
indiretamente. No autoritarismo, a decisão é tomada por uma única
pessoa (ou grupo restrito de pessoas). Isso se refere a punições,
premiações, orçamentos, legislação, etc.

Por *analogia* poderemos estender a significação política para outras
instâncias - como organização de grupos, de empresas, de lista de
discussão, de famílias, etc.

Pode haver liberdade de expressão tto em regimes democráticos qto em
regimes autoritários - embora, neste último caso, ela tenda a ser mais
rara.

Pode haver punição tto em regimes democráticos qto em regimes
autoritários.

Agora, qto à liberdade de expressão. Ela não é absoluta na prática
(embora alguns defendam q ela se torne absoluta - eu defenderia de
modo absoluto em um mundo *ideal*, não a defendo de modo absoluto
neste mundo - mas, sim, defendo q ela seja bastante ampla). Por mais
liberais q fossem os responsáveis pela lista - seu dono e seus
moderadores - há restrições legais qto ao q se poderia falar em qq
lista. Mensagens racistas, por exemplo, são passíveis de prisão. Mesmo
xingamentos pessoais podem render prisão e/ou indenização - tto do
autor do xingamento, qto dos responsáveis pela lista.

Além dessa restrição básica, surgem outras. Em uma lista temática, a
liberdade de expressão se restringe - eventualmente há uma certa
liberdade para se falar de assuntos não correlacionados ao tema da
lista, mas ela tende a ser mais restrita ou menos restrita, mas com
algum grau de restrição. Se não por uma aplicação específica de uma
regra, no mínimo, por meio de um "constrangimento" cultural.

Dito isso, a c-list não é democrática, como bem observou Homero. Os
moderadores não são escolhidos por votação, mas por delegação do dono.
O dono da c-list tb não é escolhido por votação.

Normalmente associamos a democracia a alguma coisa boa. Disso tendemos
a associar a falta dela a uma coisa ruim. Bem, em um *governo* de
*populações*, eu concordaria plenamente q isso seria ruim. Mas, em
outras instâncias, isso não é algo necessariamente mau. Poucos
encrencariam com o fato de uma *padaria* ser gerida de acordo com os
interesses do dono e não por meio de votação da comunidade em q a
padaria se encontra ou mesmo de seus clientes (uma tomada eventual de
opinião dos clientes pode ser bem-vinda - permitindo ao dono gerir sua
empresa de modo a tornar os clientes mais satisfeitos e, assim,
beneficiar o próprio dono - mas, em última instância, quem decide é o
dono, não é algo democrático, porém não é algo ruim).

> Lei zero da moderação - Estimular, incentivar, conduzir e reforçar
> positivamente a interação, a troca de idéias, a participação efetiva
> na comunidade e o sentimento de pertencimento ao grupo.

Lei menos um da moderação - atuar de modo que os objetivos da lista
(i.e. do dono) sejam maximizados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: a mensagem que o diabo amassou ?
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 06:09

From: "rmtakata" roberto.takata@bol.com.br


Os moderadores não são escolhidos por votação, mas por delegação do dono.
O dono da c-list tb não é escolhido por votação.

Poucos encrencariam com o fato de uma *padaria* ser gerida de acordo com os interesses do dono e não por meio de votação da comunidade em q a
padaria se encontra


=========


Agora ficou claro.

A c-list tem um dono.

O próximo passo, naturalmente, é a verdade ter também um dono.

Ao menos a verdade na c-list.



Moderadores poderiam, ao menos para fingir coerencia...
moderadores poderiam, ao menos, fingir moderação.
(risos)




L.E.


==============================



Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Moderação à deriva
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 06:16

Grande Takata San,

Grato pela discordância. Eu apenas dei minha humilde opinião de
"especialista em moderação". :)

Evidentemente não fiz um julgamento do seu trabalho como moderador. E
nem preciso. Quem julga essa moderação são os "resultados" que ela
apresenta. Se forem bons, parabéns; se não forem, fazer o quê...
Contra os fatos não há bons argumentos.

Só uma obsevação final, porque não posso deixar passar em branco:

> Lei menos um da moderação - atuar de modo que os objetivos da lista
> (i.e. do dono) sejam maximizados.

Uma lista deixa de ter "dono" quando passa a ter um grupo de
participantes. Se não for assim não é lista, não é comunidade e não
atende aos propósitos das listas e comunidades. Nesse caso, melhor
seria montar um blog. O que caracteriza uma lista ou comunidade
virtual é a apropriação coletiva do ambiente e de suas funcionalidades.

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Punições reiteradas de uma mesma pessoa sinalizam para a
> > ineficiência dos atos da moderação;
>
> Foucault gostaria dessa frase, suponho.
>
> > 7 - moderação não é um ato democrático e nem autoritário. A
> > democracia se apresenta na liberdade de expressão e o autoritarismo
> > na determinação da punição, mas nem um nem outro é pre-requisito
> > para a moderação. Daí decorre que é artificial toda a forma de
> > tentar manter uma lista falsamente democrática ou falsamente
> > autoritária.
>
> Discordo dessa caracterização da democracia e do autoritarismo. Elas
> são vertentes políticas quanto à governança de uma nação. Na
> democracia a população participa das decisões - direta ou
> indiretamente. No autoritarismo, a decisão é tomada por uma única
> pessoa (ou grupo restrito de pessoas). Isso se refere a punições,
> premiações, orçamentos, legislação, etc.
>
> Por *analogia* poderemos estender a significação política para outras
> instâncias - como organização de grupos, de empresas, de lista de
> discussão, de famílias, etc.
>
> Pode haver liberdade de expressão tto em regimes democráticos qto em
> regimes autoritários - embora, neste último caso, ela tenda a ser mais
> rara.
>
> Pode haver punição tto em regimes democráticos qto em regimes
> autoritários.
>
> Agora, qto à liberdade de expressão. Ela não é absoluta na prática
> (embora alguns defendam q ela se torne absoluta - eu defenderia de
> modo absoluto em um mundo *ideal*, não a defendo de modo absoluto
> neste mundo - mas, sim, defendo q ela seja bastante ampla). Por mais
> liberais q fossem os responsáveis pela lista - seu dono e seus
> moderadores - há restrições legais qto ao q se poderia falar em qq
> lista. Mensagens racistas, por exemplo, são passíveis de prisão. Mesmo
> xingamentos pessoais podem render prisão e/ou indenização - tto do
> autor do xingamento, qto dos responsáveis pela lista.
>
> Além dessa restrição básica, surgem outras. Em uma lista temática, a
> liberdade de expressão se restringe - eventualmente há uma certa
> liberdade para se falar de assuntos não correlacionados ao tema da
> lista, mas ela tende a ser mais restrita ou menos restrita, mas com
> algum grau de restrição. Se não por uma aplicação específica de uma
> regra, no mínimo, por meio de um "constrangimento" cultural.
>
> Dito isso, a c-list não é democrática, como bem observou Homero. Os
> moderadores não são escolhidos por votação, mas por delegação do dono.
> O dono da c-list tb não é escolhido por votação.
>
> Normalmente associamos a democracia a alguma coisa boa. Disso tendemos
> a associar a falta dela a uma coisa ruim. Bem, em um *governo* de
> *populações*, eu concordaria plenamente q isso seria ruim. Mas, em
> outras instâncias, isso não é algo necessariamente mau. Poucos
> encrencariam com o fato de uma *padaria* ser gerida de acordo com os
> interesses do dono e não por meio de votação da comunidade em q a
> padaria se encontra ou mesmo de seus clientes (uma tomada eventual de
> opinião dos clientes pode ser bem-vinda - permitindo ao dono gerir sua
> empresa de modo a tornar os clientes mais satisfeitos e, assim,
> beneficiar o próprio dono - mas, em última instância, quem decide é o
> dono, não é algo democrático, porém não é algo ruim).
>
> > Lei zero da moderação - Estimular, incentivar, conduzir e reforçar
> > positivamente a interação, a troca de idéias, a participação efetiva
> > na comunidade e o sentimento de pertencimento ao grupo.
>
> Lei menos um da moderação - atuar de modo que os objetivos da lista
> (i.e. do dono) sejam maximizados.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 09:57

Mori diz: "Sou uma negação em português, mas me agrada mais a idéia de usar A.C.
do que a.C. É uma sigla, e tentar deixar apenas o "cristo" em maiúsculas me parece mais uma tentativa de empurrar veneração religiosa goela abaixo."

Caramba! Como, ao fim e ao cabo, acabamos aprendendo as coisas! O crente põe 'cristo' goela abaixo para, logo depois, colocar essa palavra goela acima para difundir o 'voz de cristo'. É um vai-vem passando pela goela ... é um fluxo alternado ... é uma corrente alternada ... dai o AC!
Todavia, os ateus, agindo como diodo retificador, está impedindo uma fase desse fluxo ... é a corrente contínua ... dai o DC!

Então, AC e DC, agora completamente conceituado, devem ser escritos com ambas as letras em maiúsculas.

Como se vê, sem Ciência, nem a religião tem explicação!

... ah!, bom dia, acordei :-))

PS: Será que é hoje que o Brudna vai me dar autorização para "moderação integral" para eu colocar essa C-List novamente no trilho do C? "Percebe?"; "Quem está certo? Quem está errado? Vc? Eu? Os dois? Importa? Pra quem? Porque?". "O Universo é infinito". "Laranjeira dá laranja". "Meu coração vive num universo que o raciocínio desconhece por completo". "Veja, estou debatendo em um thread". "É
uma calunia. Não sou um troll.". " ... ". O QUE ACONTECE NÃO É O QUE ACONTECE.

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 10:52

Olá Belmiro,

esse texto e a figura que o acompanha

"If the magnetic field is provided by a permanent magnet, the generator works regardless of whether the magnet is fixed to the stator or rotates with the disc. Before the discovery of the electron and the Lorentz force law, the phenomenon was inexplicable and was known as the Faraday paradox. The voltage is "undetermined" when both the indicator and the disk are rotated, regardless of whether the magnet is moving. There is an EMF and a nonuniform charge density, but no reaction of the indicator[5]. An electric field is generated, but no voltage is brought out for display. This differs from the different relative motions of the parts of a rectilinear homopolar generator (where the answer would be "No")."

diferem da disposição de minha montagem, onde, a maior parte do disco fica fora do campo magnético.
Assim, não posso verificar 'in loco' se haverá ou não corrente no circuito detetor.
Vc tem algum outro link para nova leitura?

[]'


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 3 de janeiro de 2008 14:18
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar


Oi Léo.

Não achei aquele artigo, mas encontrei algo em outro lugar. Mostra o paradoxo de Faraday, com relação ao gerador homopolar. Divirta-se!

[],s

Belmiro

http://en.wikipedia.org/wiki/Homopolar_generator




SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 10:57

Luiz Ferraz Netto wrote:
> Mori diz: "Sou uma negação em português, mas me agrada mais a idéia de usar A.C.
> do que a.C. É uma sigla, e tentar deixar apenas o "cristo" em maiúsculas me parece mais uma tentativa de empurrar veneração religiosa goela abaixo."
>
> Caramba! Como, ao fim e ao cabo, acabamos aprendendo as coisas! O crente põe 'cristo' goela abaixo para, logo depois, colocar essa palavra goela acima para difundir o 'voz de cristo'. É um vai-vem passando pela goela ... é um fluxo alternado ... é uma corrente alternada ... dai o AC!
> Todavia, os ateus, agindo como diodo retificador, está impedindo uma fase desse fluxo ... é a corrente contínua ... dai o DC!
>
> Então, AC e DC, agora completamente conceituado, devem ser escritos com ambas as letras em maiúsculas.
>
> Como se vê, sem Ciência, nem a religião tem explicação!

Na verdade tem bastante gente que considera o a. C. como uma tentativa
de enfiar religião goela abaixo.
A versão mais "politicamente correta" seria usar, ao menos em inglês,
BCE e CE (Before Common Era e Common Era). Embora o 'C' pode ser
interpretado como Christian, então seria como trocar 6 por meia dúzia...

Mais sobre isso:
http://en.wikipedia.org/wiki/Common_Era
Pra quem não quiser ler tudo, aqui estão alguns argumentos interessantes
(principalmente o último) contra a troca BC/AD pra BCE/CE:

Opposition arguments favoring AD/BC include:
- The year-numbering system most widely used in the world is the one
based on the supposed year of the Incarnation of Jesus, and removal of
all reference to him in the era notation for that system is perceived by
some Christians as offensive.
- The alteration of BC/AD to BCE/CE partially effaces an important
contribution of Christianity to Western civilization.

- It is inconsistent to remove this religious reference and not remove
other religiously-derived words such as the day names or month names
derived originally from various pagan deities, such as January = Janus'
month, Wednesday = Woden's day, Thursday = Thor's day, Friday = Freya's day.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mensagens que sumiram
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 11:03

E o que vcs acham que eu iria fazer se o Brudna houvesse me dado o 'presente de ano novo' como 'moderador total, geral e arquibancada'?

Pelo menos 4 já estariam no purgatório!

[]'

PS: Acredito que aqui terminam as threads filosóficas do Ferrari e os apoios de seus seguidores.
Já que o Ferrari não será sumariamente expulso, sugiro noburo que ele entre na thread do gerador homopolar, paradoxo de Faraday, responda as questões dos consulentes do Imperdível, ... ou qqer outra thread de Ciência Hard. Eu, particularmente, teria toda satisfação em debater com ele aspectos da óptica geométrica ou da Acústica.

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 4 de janeiro de 2008 01:58
Assunto: [ciencialist] Re: Mensagens que sumiram


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> Não foi culpa do Takata as mensagens que sumiram.
>
> Eu moderei e não permiti que algumas mensagens do Ferrari fossem
> enviadas para a lista.

Manuel: Estou pasmo. Tomei um comprimido de lexotan de 6 mg e ainda não
fez efeito. Vou tomar outro.

Rapaz, como é que vc faz uma coisa dessa? Apagar as pérolas do Ferrari
do continuum espaço-temporal?!

Parabéns!:-)

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: ivanildo ximenes <icximenes@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 11:24

Manual de redação da PUCRS

depois de Cristo = d.C., D.C.
anno Christi, no ano de Cristo, na era cristã = A.C.
antes de Cristo = a.C.

http://www.pucrs.br/manualred/abreviaturas.php

Ivanildo Ximenes

Nando <nando.str@gmail.com> escreveu: Luiz Ferraz Netto wrote:
> Mori diz: "Sou uma negação em português, mas me agrada mais a idéia de usar A.C.
> do que a.C. É uma sigla, e tentar deixar apenas o "cristo" em maiúsculas me parece mais uma tentativa de empurrar veneração religiosa goela abaixo."
>
> Caramba! Como, ao fim e ao cabo, acabamos aprendendo as coisas! O crente põe 'cristo' goela abaixo para, logo depois, colocar essa palavra goela acima para difundir o 'voz de cristo'. É um vai-vem passando pela goela ... é um fluxo alternado ... é uma corrente alternada ... dai o AC!
> Todavia, os ateus, agindo como diodo retificador, está impedindo uma fase desse fluxo ... é a corrente contínua ... dai o DC!
>
> Então, AC e DC, agora completamente conceituado, devem ser escritos com ambas as letras em maiúsculas.
>
> Como se vê, sem Ciência, nem a religião tem explicação!

Na verdade tem bastante gente que considera o a. C. como uma tentativa
de enfiar religião goela abaixo.
A versão mais "politicamente correta" seria usar, ao menos em inglês,
BCE e CE (Before Common Era e Common Era). Embora o 'C' pode ser
interpretado como Christian, então seria como trocar 6 por meia dúzia...

Mais sobre isso:
http://en.wikipedia.org/wiki/Common_Era
Pra quem não quiser ler tudo, aqui estão alguns argumentos interessantes
(principalmente o último) contra a troca BC/AD pra BCE/CE:

Opposition arguments favoring AD/BC include:
- The year-numbering system most widely used in the world is the one
based on the supposed year of the Incarnation of Jesus, and removal of
all reference to him in the era notation for that system is perceived by
some Christians as offensive.
- The alteration of BC/AD to BCE/CE partially effaces an important
contribution of Christianity to Western civilization.

- It is inconsistent to remove this religious reference and not remove
other religiously-derived words such as the day names or month names
derived originally from various pagan deities, such as January = Janus'
month, Wednesday = Woden's day, Thursday = Thor's day, Friday = Freya's day.





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SUBJECT: Res: [ciencialist] O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 12:19

[E]> US$ 399, ...só vende (e a rede [de comprar livros] só funciona) nos EUA.
não aceita PDF's (tem que converter num pc, de forma "experimental")...



----- Mensagem original ----
De: psdias2 (Yahoo) <psdias2@yahoo.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008 11:47:17
Assunto: [ciencialist] O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)

Não gosto de usar o computador para leitura de livros, mas o aparelhinho
deste vídeo parece ser interessante:

http://www.amazon. com:80/gp/ mpd/permalink/ mQOQX2V7KT9ZY: m4H02MFJUILVP

Obs.: Na revista Galileu de janeiro/2008, há uma reportagem sobre esse aparelho
(ainda não li).

Paulo

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SUBJECT: Re: [ciencialist] gerador homopolar
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 12:26

Oi Léo,

Não tenho outro link. Entretanto, independente de sua comprovação, penso que o fenômeno existe, e ao que tudo indica, ainda não foi explicado. Essa era a minha dúvida. Se já tem ou não uma explicação para o paradoxo.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

esse texto e a figura que o acompanha

"If the magnetic field is provided by a permanent magnet, the generator works regardless of whether the magnet is fixed to the stator or rotates with the disc. Before the discovery of the electron and the Lorentz force law, the phenomenon was inexplicable and was known as the Faraday paradox. The voltage is "undetermined" when both the indicator and the disk are rotated, regardless of whether the magnet is moving. There is an EMF and a nonuniform charge density, but no reaction of the indicator[5]. An electric field is generated, but no voltage is brought out for display. This differs from the different relative motions of the parts of a rectilinear homopolar generator (where the answer would be "No")."

diferem da disposição de minha montagem, onde, a maior parte do disco fica fora do campo magnético.
Assim, não posso verificar 'in loco' se haverá ou não corrente no circuito detetor.
Vc tem algum outro link para nova leitura?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 3 de janeiro de 2008 14:18
Assunto: Re: [ciencialist] gerador homopolar

Oi Léo.

Não achei aquele artigo, mas encontrei algo em outro lugar. Mostra o paradoxo de Faraday, com relação ao gerador homopolar. Divirta-se!

[],s

Belmiro

http://en.wikipedia.org/wiki/Homopolar_generator






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SUBJECT: O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 12:47

Não gosto de usar o computador para leitura de livros, mas o aparelhinho
deste vídeo parece ser interessante:

http://www.amazon.com:80/gp/mpd/permalink/mQOQX2V7KT9ZY:m4H02MFJUILVP

Obs.: Na revista Galileu de janeiro/2008, há uma reportagem sobre esse aparelho
(ainda não li).

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 13:05

Olá! Considerando que a comunicação se baseia no entendimento do que as
palavras dizem ou tentam dizer, vale uma pequena análise do que Homero
escreveu:
........................................
[ Olá Manuel
Manuel: "Culpa do Ferrari e de outros que, como você, o Léo e o
> Takata, jamais perdem a oportunidade de ficarem calados. Eu próprio
> perdi essa chance, mais de uma vez."

Homero: Desculpe, Manuel, mas não concordo. E da forma como coloca, parece
que
eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado". Não é isso, e isso
contrariaria a função básica de uma lista de discussão! Todos nós nos
cadastramos na lista para falar, não para calar. ]
.......................................

Por algum bloqueio individual Homero não conseguiu ver o que Manuel diz
claramente (Culpa do Ferrari e de outros que, *como você*, o Léo e o
Takata, *jamais perdem a oportunidade de ficarem calados*.) mas consegue ver
o que Manuel não diz (E da forma como coloca, parece que
eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado".)
Acredito que essa sintomática leitura enviesada habitual de Homero é o
motivo dos seus extensos arrazoados que não alcançam o cerne do assunto
exposto pelos participantes e tornam-se maçantes e repetitivos blá-blá-blás.

Abraços

José Renato

...........................................

----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 03, 2008 10:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2


Olá Manuel

Manuel: "Culpa do Ferrari e de outros que, como você, o Léo e o
> Takata, jamais perdem a oportunidade de ficarem calados. Eu próprio
> perdi essa chance, mais de uma vez."

Desculpe, Manuel, mas não concordo. E da forma como coloca, parece que
eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado". Não é isso, e isso
contrariaria a função básica de uma lista de discussão! Todos nós nos
cadastramos na lista para falar, não para calar.

O Ferrari pode, e deve, falar sempre. Mas, depois de ser alertado que
uma linha de discussão estava saindo do propósito da lista, como eu já
fui alertado mais de uma vez, deveria acatar, ou no mínimo compreender
o que se espera em uma lista de ciências como a Ciencialist.

Se eu tentar debater sociologia em uma lista de química, serei
moderado. Não é anti-democrático, nem uma perseguição. Mesmo que eu
alegue que "sociologia está ligada a aspectos da química", se o
moderador, que representa a lista, não concordar, tenho de me conformar.

E tenho de insistir, em especial porque me parece que o Alberto
Msquita está bastante irritado com tudo isso, e nos acusando de sermos
impacientes com o Ferrari desde o começo. E isso simplesmente não é
verdade!

Uma breve consulta à lista demonstra que foi preciso bastante esforço
do Ferrari para acabar com a paciência dos que responderam a ele.
Inclusive, algumas das respostas eram na mesma linha que as do Alberto
nesta última thread!

Eu, em especial, tentei dialogar, com toda a paciência possível, e
solicitei dezenas de vezes que ele definisse os termos, para não
perdermos a capacidade de comunicação necessária a um debate racional.
E fui ignorado todas as vezes.

Se houver dúvida quando a isso, posso coletar cada mensagem trocada
com ele, de minha autoria, e gostaria que alguém encontrasse falta de
educação, impaciência, intolerância, etc, em quaisquer das mensagens
iniciais e até as últimas, quando desisti completamente.

Só há um motivo para uma lista ter moderadores, moderar e controlar a
mesma.

Para finalizar, não há motivo para permitir uma mensagem antes de
outra, isso não muda nada. E o Yahoo tem histórico de fazer isso, não
apenas nesta lista, mas em diversas em que participo. Se foi o
moderador que fez isso, é um caso especial, pois a norma é que o Yahoo
seja responsável. Foi apenas isso que tentei afirmar.

Um abraço.

Homero





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 13:06

Em português, especialmente entre os astronômos, tem sido crescente o uso
nas datas da sigla AEC (antes da era comum) e DEC (depois da era comum). O
pessoal do planetário da Gavea, aqui no Rio, envia assim.
Esteban.




Em 04/01/08, Nando <nando.str@gmail.com> escreveu:
>
> Luiz Ferraz Netto wrote:
> > Mori diz: "Sou uma negação em português, mas me agrada mais a idéia de
> usar A.C.
> > do que a.C. É uma sigla, e tentar deixar apenas o "cristo" em maiúsculas
> me parece mais uma tentativa de empurrar veneração religiosa goela abaixo."
> >
> > Caramba! Como, ao fim e ao cabo, acabamos aprendendo as coisas! O crente
> põe 'cristo' goela abaixo para, logo depois, colocar essa palavra goela
> acima para difundir o 'voz de cristo'. É um vai-vem passando pela goela ...
> é um fluxo alternado ... é uma corrente alternada ... dai o AC!
> > Todavia, os ateus, agindo como diodo retificador, está impedindo uma
> fase desse fluxo ... é a corrente contínua ... dai o DC!
> >
> > Então, AC e DC, agora completamente conceituado, devem ser escritos com
> ambas as letras em maiúsculas.
> >
> > Como se vê, sem Ciência, nem a religião tem explicação!
>
> Na verdade tem bastante gente que considera o a. C. como uma tentativa
> de enfiar religião goela abaixo.
> A versão mais "politicamente correta" seria usar, ao menos em inglês,
> BCE e CE (Before Common Era e Common Era). Embora o 'C' pode ser
> interpretado como Christian, então seria como trocar 6 por meia dúzia...
>
> Mais sobre isso:
> http://en.wikipedia.org/wiki/Common_Era
> Pra quem não quiser ler tudo, aqui estão alguns argumentos interessantes
> (principalmente o último) contra a troca BC/AD pra BCE/CE:
>
> Opposition arguments favoring AD/BC include:
> - The year-numbering system most widely used in the world is the one
> based on the supposed year of the Incarnation of Jesus, and removal of
> all reference to him in the era notation for that system is perceived by
> some Christians as offensive.
> - The alteration of BC/AD to BCE/CE partially effaces an important
> contribution of Christianity to Western civilization.
>
> - It is inconsistent to remove this religious reference and not remove
> other religiously-derived words such as the day names or month names
> derived originally from various pagan deities, such as January = Janus'
> month, Wednesday = Woden's day, Thursday = Thor's day, Friday = Freya's
> day.
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 13:15

Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma
mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de
cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
rolante. ]

José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
aprendizado da Cinemática..

[]s

JR
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.

No q se refere a mim, está equivocado.

Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.

Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
argumentação ou uma experimentação prática são particularmente poderosas.)

> Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.

Seu direito à opinião.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: motor simples
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo IMA Michel" <rmichel@ima.ufrj.br>
DATE: 04/01/2008 13:25

http://www.metacafe.com/watch/971400/unexplained_phenomenon_simplest_electric_motor/


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Máquina do Tempo
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 04/01/2008 13:31

MÁQUINA DO TEMPO

Imaginei então uma situação interessante. Alguém inventa uma máquina
do tempo. E vai testar. Escolhe uma data aleatória? 1989, por exemplo?
e aperta um botão. A máquina traz para o presente ninguém menos que
Luis Inácio Lula da Silva. Aquele de vinte anos atrás. Lula chega meio
zonzo:
- O que é isso, companheiro?
Sem entender o que acontece, Lula é recebido com carinho, toma uma
água, senta-se num sofá e recupera o fôlego.
- Onde eu tô?
- No futuro, Presidente. Colocamos em prática a Teoria da Relatividade!
- Futuro? Logo agora que vou ganhar do Collor, pô! Me manda de volta
pro passado! Zé Dirceu! Zé? Cadê o Zé?
- Calma, Lula. Aproveite para dar uma olhada no seu futuro. Você é o
presidente da República!
- Eu ganhei?
- Não daquela vez. Mas ganhou em 2002. E foi reeleito em 2006!
- Reeleito? Eu? Deixa eu ver, deixa eu ver!!!
E então Lula senta-se diante de um televisor de plasma. Maravilhado,
assiste a um documentário sobre os últimos 20 anos do Brasil. Um
sorriso escapa quando a eleição de 2002 é apresentada.
- Pô, fiquei bonito! Ué. Aquela ali abraçada comigo não é a Marta Suplicy?
- Não, Presidente, é a Marisa Letícia.
- Olha! Eu e o Papa! E aquele ali, quem é?
- É George Bush, o Presidente dos Estados Unidos!
- Arriégua! Êpa! Mas aquele ali abraçado comigo não é o Sarney? Com a
Roseana? E o que é que o Collor tá fazendo abraçado comigo? O que é
isso? Tá de sacanagem?
- Não, presidente. Esse é o futuro!
- AAAAhhhhhh! Olha lá o Quércia me abraçando! O Jader Barbalho! Cadê o
Genoíno? Cadê o Zé Dirceu?
- O senhor cortou relações com eles.
- Meus amigos? Me separei deles e fiquei amigo do Quércia?
- Pois é...
- E aqueles ali? Não são banqueiros? Com aqueles sorrisos pra mim?
- Estão agradecendo, Presidente. Os bancos nunca tiveram um resultado
tão bom como em seu governo.
- Bancos? Os bancos? Você tá de sacanagem. Sacanagem!
- Calma, Presidente. O povo está gostando, reelegeram o senhor com
mais de cinqüenta milhões de votos!
- Mas não pode! Cadê os proletários? Só tô vendo nego da elite ali.
Olha o Vicentinho de gravata! E o Jacques Wagner também! Mas que merda
é essa?
- É o futuro, Presidente.
- E o Walter Mercado?(*) Tá fazendo o quê ali?
- Aquela é a Marta Suplicy, Presidente.
- Ah, não. Não quero! Não quero! Não quero aquele meu terninho. Não
quero aquele cabelinho. Não quero aquela barbinha. Desliga isso aí!
- Mas Presidente, esse é o futuro. O senhor vai conseguir tudo aquilo
que queria.
- Não e não. Essa tal de teoria da relatividade é um perigo.
- Perigo?!
- É. As amizades ficam relativas. A moral fica relativa. As convicções
ficam relativas. Tudo fica relativo.
- Bem-vindo a 2007, Presidente.


(*) Astrologo Porto Riquenho


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 13:50

> US$ 399, ...só vende (e a rede [de comprar livros] só funciona) nos EUA.
> não aceita PDF's (tem que converter num pc, de forma "experimental")...

Ok.
Mas se o tal aparelho se popularizar, acabará chegando também ao Brasil.
Talvez as editoras comecem a vender as obras em seus próprios sites, etc.
O futuro dirá se o tal do Kindle (ou algum sucessor dele) irá vingar ou não.

Paulo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 14:36

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Friday, January 04, 2008 8:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas

> ... é um fluxo alternado ... é uma corrente alternada ... dai o AC!
> ... é a corrente contínua ... dai o DC!
> Então, AC e DC, agora completamente conceituado, devem ser escritos
> com ambas as letras em maiúsculas.

"Tirante" o AC, os demais estão em acordo com o dicionário eletrônico
Houaiss:

a.C = antes de Cristo
a/c = aos cuidados de
ac = simb. de corrente alternada (também se usa AC, ca e CA)
AC = sigla do estado do Acre
Ac = símbolo de Actínio
c.a. = abreviatura de caixa alta (tb se grafa c.A e C.A.)
c.c. = abrev. de cheiro do corpo; cecê
cc = sigla de corrente contínua (tb se usa DC)
cd = símbolo de candela
CD = sigla de "compact disc"
Cd = símbolo de cádmio
d.C = depois de Cristo
DC (Rúbrica: eletricidade) --> ver CC
DDC = discagem direta a cobrar
DDD = discagem direta a distância
DDI = discagem direta internacional
d.d.p. = diferença de potencial
DDR = discagem direta a ramal
DDT = sigla de diclorodifeniltricloretano

> Como se vê, sem Ciência, nem a religião tem explicação!

E sem um dicionário regrediríamos à t.B [torre de Babel (não confundir
com tb = também)]. Aliás, e como diria Popper: "se não tivesse havido
uma torre de Babel, teríamos tido de construir uma. A diversidade
torna a discussão crítica fecunda. As únicas coisas que os parceiros
de uma discussão têm de partilhar são o desejo de conhecer, e a
disponibilidade para aprender com o companheiro, criticando
severamente as suas opiniões - na versão mais forte possível que se
puder dar dessas opiniões - e ouvindo o que ele tem para dizer como
resposta."

Em contraponto, citaria também o célebre "filósofo" Bartolomeu
Guimarães: "Palavras são palavras, nada mais que palavras."

> ... ah!, bom dia, acordei :-))

Bom dia.

> PS: Será que é hoje que o Brudna vai me dar autorização para
> "moderação integral" para eu colocar essa C-List novamente no trilho
> do C?

Pois eu estou colocando meu cargo de moderador à disposição do Brudna.
Sem ressentimentos. O problema é que não gosto de nadar contra a
correnteza pois costumo me firmar no "princípio da não-ação" a nos
fazer pensar que "quem nada contra a correnteza morre afogado". Ao
contrário do que muitos pensam, o "príncípio da não-ação" não nos
impede de agir, simplesmente nos ensina que em determinadas condições
precisamos saber soltar o corpo ao sabor da natureza.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: << Como esconder uma fábrica de aeronaves - (2ª Grande Guerra) >>
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 15:20

http://www.militarymuseum.org/LockheedAirTerminal.html

Durante a Segunda Guerra, a equipe de engenheiros militares americanos
precisou esconder a fábrica de aviões da Lockheed em Burbank, ocultando-a de
um ataque aéreo japonês. Cobriram-na, então, com camuflagem, fazendo que
parecesse uma região rural com fazendolas.

--



Who's the painter?





At first I thought what is this all about. I guess it's the magnitude of
the scale that completely fooled me. Wow. Thanks, Rich for this piece of
unknown American history.






*During World War II the Army Corps of Engineers needed to hide the Lockheed
Burbank Aircraft Plant to protect it from a Japanese air attack. They
covered it with camouflage netting and trompe loeil(foliage?) to make it
look like a rural subdivision from the air.*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] motor simples
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Ricardo IMA Michel" <rmichel@ima.ufrj.br>
DATE: 04/01/2008 15:47

Olá Esteban,

já conhecia o vídeo --- meus consulentes já enviaram esse mesmo link umas 10 vezes (quem está ganhando atualmente é o tal motor contínuo japonês que funciona exclusivamente com ímãs e já está montado numa motocicleta último tipo).
Infelizmente nossos jovens não poderão reproduzir o 'motor simples' desse vídeo. Não existe em nosso mercado especializado (lojas de 1,99) o tal ímã 'super potente' usado no experimento. O que nosso jovem dispõe é apenas ímãs retirados de alto falante pequenos e vagabundos (em geral, todos com indução magnética abaixo de 0,1 T).
Eu, particularmente, consegui reproduzir o experimento porque ganhei no IPT-USP 10 superímãs (10 discos de 1 mm de espessura e 6 mm de diâmetro --- foi com dois deles que fiz o motor com reed-swicht --- e com outros 2 deles fiz o experimento do motor simples).

Aliás, se alguém souber como adquirir bons ímãs (a preços decentes!) agradecemos (eu e dezenas de consulentes). No Brasil tem 'magnetos gerais' e outras duas firmas que importam ímãs --- mas, o preço ... esquece!

No Imperdível, meu 'motor mínimo' (motor 00 na Sala 22) foi feito com ímã de ferrite desses de 'grudar a porta dos armários de ferro'. "Ímãs de geladeira" (que sequer têm pólos principais!) estão descartados de qqer experimento.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Ricardo IMA Michel" <rmichel@ima.ufrj.br>
Enviada em: sexta-feira, 4 de janeiro de 2008 13:25
Assunto: [ciencialist] motor simples


http://www.metacafe.com/watch/971400/unexplained_phenomenon_simplest_electric_motor/




SUBJECT: Re: [ciencialist] O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 15:59

Um pouco de humor. :-)
Livro. Essa nova tecnologia!!

http://www.youtube.com/watch?v=xFAWR6hzZek

E também
http://www.humornaciencia.com.br/tecnologia/livro.htm

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br


On Jan 4, 2008 4:32 PM, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
>
>
> Olá Paulo
>
> Paulo: "Não gosto de usar o computador para leitura de livros, mas o
> aparelhinho
>
> deste vídeo parece ser interessante:"
>
> Acho que qualquer pessoa que cresceu lendo livros de papel não gosta de ler
> em computadores. Mas penso que será inevitável a mudança, pela facilidade de
> acesso e de uso, e, em especial, porque novas gerações inteiras acabarão
> jamais lendo um livro de papel (se é que já não deixaram de ler totalmente
> agora mesmo).
>

>
> Homero
>


SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 16:21


Caros,

Estarei viajando janeiro inteiro, então só poderei aparecer nesta
lista esporadicamente e, mesmo assim, respondendo de forma bastante
defasada. Perdoem-me qualquer redundância com mensagens recentes.

Quero agradecer ao Manuel Bulcão e ao Gil pelas referências enviadas
e pelas cristalinas reflexões dos mesmos e dos outros. Ainda não pude
ler o textão do Manuel nem os links que o Gil sugeriu.

Quanto a "rixas tribais" parece-me que está-se falando de "conflitos
étnicos". Em geral, esses conflitos aparecem instrumentalizados
politicamente, como aconteceu em Ruanda (os colonizadores belgas
jogavam tutsis contra hutus - "dividir para governar melhor") e
recentemente no Quênia (os britânicos faziam o mesmo; há quem acuse
os líderes da oposição queniana atuais a usarem a mesma estratégia).

Enquanto não leio os textos é só,
Abraços,
Belisário




SUBJECT: Re: Takata e a política internacional.
FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 16:30


Olá, Léo.

As discussões sobre política internacional aqui parecem-me bastante
científicas, a não ser que se considere ciência apenas as ciências
naturais. Não se está discutindo política, mas a chamada ciência
política (cujo objeto de estudo é a política), mais a sociologia.
Elas são científicas? Bem, a precisão do método das ciências naturais
tem como preço a restrição do seu objeto de estudo; outros objetos
exigem outros métodos, que são ditos também científicos, pois a
postura do investigador continua científica. Nesse sentido, creio que
elas são científicas. Tanto que, na discussão sobre Ruanda, está-se
falando na lista sobre comos e porquês e testando-se generalizações.

Sobre a lista Entornos da Ciência, há alguns diferenciais que talvez,
tenho esperança, possam fazê-la vingar melhor que as outras do
gênero. Mas não acho que aqui seja o espaço adequado para debater
isso.

Entretanto, digo o seguinte: Vejo muitas vezes a vontade de
se "chegar a algum lugar" e críticas a discussões que não chegam a
nenhum lugar. Creio que boa parte das discussões não deveria
pretender isso, mesmo várias com postura científica (especialmente
nas humanas). Veja a presente sobre política internacional.
Provavelmente não se vai chegar a nenhum lugar, mas veja só o que ela
está produzindo no meio do caminho.

Abraços,
Belisário

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> De: "SILVIO CORDEIRO"
> Assunto: [ciencialist] Takata e a política internacional.
>
> >Takata: Permita-me iniciar seus comentários sobre a política
mundial:
>
> Permitam-me tb iniciar meu comentário de último dia do ano,
lembrando que a C-List não foi instituída para discussões políticas,
nem histórico da política, nem religião, nem esoterismo, nem
misticismo,nem criacionismo --- foi instituída para nos
colocarmos 'mais em dia' com a Ciência, com o bom lastramento dos
conceitos, para discutirmos 'hipóteses' sob o guarda-chuva científico
e seu método. Um crescimento científico; um dilatar de idéias.
>
> Não, não sou ranheta ou rabugento, apenas estou lembrando
do 'porque' das coisas. Este não é o lugar, POR DEFINIÇÃO, para
tratar de todos aqueles assuntos propostos pelo amigo Belisário (***).
> A thread da política internacional ora em nascimento é espetacular,
notável, com argumentações do mais refinado teor e participantes que
considero do mais alto gabarito. Eu mesmo gostaria de me 'imiscuir'
nela (e por pouco não o fiz!) --- mas, pensando na C-List, e seu peso
a todos que dela participam (presentes ou ocultos) não sucumbi e,
pelo contrário, mesmo contrariando à maioria, tenho obrigação de
lembrar as 'regras e propósitos' da C-List.
>
> (***) Com satisfação converso agora com Roberto Belisário, não
antes de tornar minhas, as palavras do grande Bulcão, que tão
merecidamente massagearam o ego desse estimado e ponderado amigo.
> Logo no primeiro passo homenageio ao Bulcão que notoriamente nos
diz que não sabe Ciência MAS, cautelosamente nos acompanha já há um
bom tempo, participando, lendo e estudando --- e já chegou nas
derivadas! Parabéns! Um passo de gigante! Pergunto: Tivemos esse
desenvolvimento e discernimento com Ferrari, Amauri etc.? Tivemos
alguma mensagem do Bulcão onde a maioria tivesse sentido até repulsa
para responder? Continuo.
> No segundo passo, agora diretamente ao amigo Belisário, vou me
permitir dizer que "não entrarei nessa sua nova lista de discussão".
E não o farei (do mesmo modo como não entrei na Noosfera) porque
tenho certeza que é lista fadada ao extermínio em tanto tempo quanto
ocorre com as famigeradas 'pirâmides'; ou seja, até esgotar o número
de mensagem sem qqer finalização. E, concordem comigo, não poderá
haver finalização em nenhum tema, uma vez que nenhum deles terá base
racional.
> Um tema será introduzido (ETs), vai ter uma porrada de gente que
diz que acredita nisso, que o tio viu, a madrinha escutou da cunhada
que a prima foi abduzida, que tem fotos da NASA .... e outra grupo
vai falar que é mentira ... e vai acabar nisso após 123 mensagens. O
mesmo para o UNO, o Mapa e Território, o Unipresente, a 'influência'
da Lua, as 11 dimensões ... o evangelho segundo Golias ... e após 169
mensagens tudo fica do mesmo jeito -- uma circularidade. Assim,
argumentar sem a racionalidade ou cientificidade, 'acabará sempre em
pizza'. Tô fora!
>
> Prefiro ficar no dia-a-dia de discutir sobre as nuvens,
a 'cristalidade' da manteiga, as 28 libras-peso por polegada quadrada
que se coloca no pneu (e o povo diz apenas: põe 28 libras!), o efeito
de estufa, as garrafas d'água nos relógios, por que F = m.a, etc.
Coisinhas bobas ... que transformaram nosso mundo para as comodidades
e amparos de que dispomos to day. Lembra das discussões iniciais aqui
do C-List? Valia a pena ou não?
>
> Mas, se vc conseguir levar o Ferrari, Amauri e CIA bela para lá
(tirando-os daqui) vc estar permanentemente com uma foto aqui no meu
altar e rezarei todo dia 3 aves-marias para vc.
>
> Não fuja mais tá!
>
> aquele abraço a todos e boa festança hoje à noite.
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 29 de dezembro de 2007 11:52
> Assunto: [ciencialist] Takata e a política internacional.
>
>
> Takata:
>
> Permita-me iniciar seus comentários sobre a política mundial:
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 16:32

Olá Paulo

Paulo: "Não gosto de usar o computador para leitura de livros, mas o aparelhinho
deste vídeo parece ser interessante:"

Acho que qualquer pessoa que cresceu lendo livros de papel não gosta de ler em computadores. Mas penso que será inevitável a mudança, pela facilidade de acesso e de uso, e, em especial, porque novas gerações inteiras acabarão jamais lendo um livro de papel (se é que já não deixaram de ler totalmente agora mesmo).

Eu, pessoalmente, acho um livro um objeto quase ideal, para o propósito que foi criado, em termos de ajuste, ergometria, suporte, estrutura, etc. E ele tem séculos de vantagem sobre aparelhos digitais..:-). Mas tecnologias novas sempre acabam sendo aperfeiçoadas, e em algum momento uma folha de papel digital, com caracteristicas de um livro de papel (talvez até com o "cheiro" artificial de livro novo..:-) vai acabar sendo o padrão de leitura.

E talvez essa seja a única vantagem de ler um livro em formato digital, a diminuição de peso de um volume de 500 páginas para um única folha com as 500 páginas na memória (mais a vantagem de ser ecologicamente correto, ao não usar celulose).

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2008 18:21

Também há um ensaio estupendo (como todos) de Asimov sobre o tema.
Chama-se "The Ancient and the Ultimate", defendendo as virtudes de um
simples livro como interface e tudo mais. Procurando na rede vi que é
de 1973, mas não há nenhuma versão online que pude encontrar para
indicar.

Faz parte de coletâneas de ensaios do autor.

[]s

Mori

On Jan 4, 2008 2:59 PM, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> wrote:
> Um pouco de humor. :-)
> Livro. Essa nova tecnologia!!
>
> http://www.youtube.com/watch?v=xFAWR6hzZek
>
> E também
> http://www.humornaciencia.com.br/tecnologia/livro.htm
>
> Até
> Luís Brudna
> http://www.gluon.com.br
>
>
> On Jan 4, 2008 4:32 PM, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
> >
> >
> > Olá Paulo
> >
> > Paulo: "Não gosto de usar o computador para leitura de livros, mas o
> > aparelhinho
> >
> > deste vídeo parece ser interessante:"
> >
> > Acho que qualquer pessoa que cresceu lendo livros de papel não gosta de
> ler
> > em computadores. Mas penso que será inevitável a mudança, pela facilidade
> de
> > acesso e de uso, e, em especial, porque novas gerações inteiras acabarão
> > jamais lendo um livro de papel (se é que já não deixaram de ler
> totalmente
> > agora mesmo).
> >
> >
> > Homero


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Takata e a política internacional.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 18:58

Belisário:
"As discussões sobre política internacional aqui parecem-me bastante
científicas, a não ser que se considere ciência apenas as ciências
naturais."

Sim, quando da instituição da C-List, Brudna e demais optaram pelo aspecto 'hard' da Ciência; vc mesmo acompanhou (e obedeceu às regras) nos bons tempos de sua participação ... bons tempos mesmo! O A. Mesquita já nos lembrou disso em uma de suas últimas mensagens.

Entendo perfeitamente que o mundo das discussões não gira apenas em torno do eixo da hard-ciência, e vc tb é sabedor de quantas threads 'paralelas' foram feitas na C-List ... mas, nunca como thread única ... sempre havia as outras 'pesadas' em andamento.

Todavia, aqui na C-List, houve um fenômeno atípico, algo como o 'Mula' da trilogia do Asimov. E vc sabe que estrago isso pode fazer. Esse 'Mula', dotado de conhecimentos abstraídos dos livros de "Auto Ajuda" e lapelas de livros de filosofia, montou na sua limitada cabeça uma seqüência de idéias e as batizou de 'verdadeiras'. A partir dai, em textos sem qqer nexo, usa e abusa da palavra "percebe" e "entendo". Diz uma frase sem nexo (usando 'entendo') e complementa com 'percebe?'; como se todos devêssemos ter a percepção que ele absorveu das suas parcas leituras. Tal foi a indignação da maioria que, pacientemente se dispuseram a tentar explicar ao caramujo suas falhas, de modo que, toda a C-List se transformou numa só thread. Nada científica, pois as palavras usadas mudavam de conceituação a cada mensagem.

Veja essas pérolas como exemplos:

"Entendo que o processo rotulado como evolução-biologica é uma
"visão biologica" de um processo universal que podemos chamar de
"evolução-universal". "

"Entendo que a divisão entre um processo-parcial e outro
não está na realidade, mas na "forma como se olha" pra realidade."

"Analogamente, entendo
que a evolução-universal (processameto universal) é como esta cebola, os
atributos que "supomos" estar na cebola, não estão na cebola, são atributos
atribuidos pelo atribuidor (observador)."

"Acho que dá pra criar um definição do que chamo de evolução agora.
Evolução é o processamento universal do conteudo universal."

"Esta frase acima é uma metáfora pra dizer que o "conhecimento da
realidade" não é a realidade. Acredito que o caminho rumo ao Cisne Universal
é este porque o reconhecimento desta verdade desinverte a idéia de que o
mundo está do lado de fora."

Há outras 'bem melhor ainda', onde ele afirma coisas como "o universo é infinito", sem a mais remota chance de nos explicar o que vem a ser isso, pois o infinito dele nada tem a ver com o infinito da física ou matemática.

Ao fim e ao cabo, apreciaria que visse minhas 'alegações rígidas sobre o comportamento na C-List' não como oposição à thread 'política internacional' e sim ao perigo da abertura de qqer thread não científica (hardmente falando) para não dar respaldo às asas da imaginação do Mulo.

Sabe o que gostaria de ver, seriamente, o Ferrari, Murilo e Cia Bela, entrando na thread da 'política internacional' e deixando os UNOS, Cisnes e Infinitos para trás (ou para debaixo do tapete). Vc acha que eu, nesse caso, iria 'protestar' com tal linha de discussão?

aquele abraço Belisário,

PS: não gostei de vc ter ido para MG.

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Takata e a política internacional.
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 19:35

Leo, oi.
Poderá ser uma surpreza para vc, mas a distância que me separa
de vc, é a mesma que me separa do Ferrari.
Desmoderação continua... de ontem pra hoje já desapareceu um
pequeno comentário meu.
abr/M. SP 04/jan



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Revista Ignobel online
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2008 19:35

A revista "The Annals of Improbable Research", do mesmo grupo que
concede o "IgNobel" anualmente, disponibilizou seu arquivo de textos
online, com ilustrações em baixa resolução:
http://www.improbable.com/magazine

As versões completas, com imagens em alta resolução, continuam sendo
vendidas tanto no formato eletrônico como impresso.

São muitos artigos excelentes, para horas e horas de diversão. Embora
a mídia geralmente noticie o IgNobel como mera palhaçada, há quase
sempre um lado sério e fascinante nestes estudos excêntricos. A
revista detalha melhor esses e muitos outros temas.

Mori


SUBJECT: Revista Ignobel online
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <kentaro.mori@gmail.com>
DATE: 04/01/2008 22:26


Kentaro, oi.
Tenho na cabeça um tema muito bom p/o ignobel.
Falta é tempo... vc quer fazer uma dobradinha?
Meu inglês dá p/o gasto.
Dá pra gabhar algum prêmio.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: a mensagem que o diabo amassou ?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 00:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> Agora ficou claro.

Como assim *agora*?

> A c-list tem um dono.
>
> O próximo passo, naturalmente, é a verdade ter também um dono.

Vai um passo muito, muito largo para tanto.

> Ao menos a verdade na c-list.
>
> Moderadores poderiam, ao menos para fingir coerencia...
> moderadores poderiam, ao menos, fingir moderação.
> (risos)

Continua com péssima observação. Ninguém aqui finge. Basta vc apontar
as incoerência q vê.

Qto à moderação, os assuntos de modo geral são bastante livres - mesmo
os q eventualmente contrariem as recomendações. Por exemplo, aqui não
é para se discutir política ou religião, mas normalmente se permite q
esse tema seja discutido (particularmente se se ativer a elementos
analíticos e objetivos). Tópicos entram em moratória em situações
excepcionais - e são tão excepcionais q a *minoria* dos tópicos entram
em moratória: não chega a dez o total de tópicos cujos envios de
mensagens foram suspensos. Nenhum por motivo pessoal direto dos
moderadores ou do dono da lista (somente de modo indireto pelo
estabelecimento das regras - q são de conhecimento geral).

Basicamente, pergunte-se: por q críticas à lista são publicadas? por q
os moderadores liberam mensagens q criticam sua atuação?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Takata e a política internacional.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 00:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> As discussões sobre política internacional aqui parecem-me bastante
> científicas, a não ser que se considere ciência apenas as ciências
> naturais.

Concordo com o Belisário, ciências aqui não devem se restrigir às
ciências naturais.

Basta q a abordagem seja analítica e o mais objetiva possível. Claro,
com uma certa liberdade para eventualmente alguém compartilhar sua
visão particular de mundo - só não se converter em pregação política.

Idem para outros temas.

Até assuntos q não são relacionados com ciências são tolerados - desde
q não haja exagero.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Moderação à deriva
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 01:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Grato pela discordância. Eu apenas dei minha humilde opinião de
> "especialista em moderação". :)

Sim. Não há problemas em se expressar opiniões. Elas são consideradas
- embora não necessariamente se concorde com elas.

> Evidentemente não fiz um julgamento do seu trabalho como moderador.
> E nem preciso. Quem julga essa moderação são os "resultados" que ela
> apresenta. Se forem bons, parabéns; se não forem, fazer o quê...
> Contra os fatos não há bons argumentos.

Não tenho restrições qto a se julgarem o meu trabalho.

Os resultados em si não julgam. Eles são parâmetros para o julgamento.
Isso vai depender de se os parâmetros estão dentro dos critérios
estabelecidos.

Por exemplo, o resultado pode ser uma lista caótica. Se o critério do
dono da lista era "total liberdade", ele deverá estar satisfeito.

> > Lei menos um da moderação - atuar de modo que os objetivos da
> > lista (i.e. do dono) sejam maximizados.
>
> Uma lista deixa de ter "dono" quando passa a ter um grupo de
> participantes. Se não for assim não é lista, não é comunidade e não
> atende aos propósitos das listas e comunidades. Nesse caso, melhor
> seria montar um blog. O que caracteriza uma lista ou comunidade
> virtual é a apropriação coletiva do ambiente e de suas
> funcionalidades.

Ela deixa de ter "dono" entre aspas. Mas continua com um dono sem aspas.

Verdade q os membros e sua participação é que dão vida a uma lista. Do
mesmo modo como os clientes - e funcionários - é que dão vida a uma
padaria. Mas estes não são os proprietários por direito do
estabelecimento.

(Do mesmo modo como os donos das listas são clientes do Yahoo!Groups e
outros serviços de administração de listas de discussão, sem com isso
se tornarem sócios.)

Uma comparação - não muito boa - em um país democrático, se a
população assim decidir (p.e. votando em partidos de extremadireita),
é possível se instituir uma agenda de extrema direita (naturalmente
sofrerão pressão internacional). Em uma lista de discussão sobre
socialismo (em q o dono seja socialista), uma enxurrada de pedidos de
participantes para q a lista se torne sobre nazifascismo não deve
fazer com q a lista se torne sobre nazifascismo.

Se os participantes da c-list quiseram tornar esta lista um fórum de
discussão sobre artes plásticas, esse desejo pode ser perfeitamente
ignorado pelo dono da lista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 01:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
> José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
> saber raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos,
> fundamental no aprendizado da Cinemática..

Bem, recomendaram alguns livros de física a vc, não foi?

Qto ao resto de nós, o Prof. Leo, o Prof. Zeca e outros são ótimas
fontes em física.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Pra Jose Renato - Re: Sobre moderação 2
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 01:56

Olá

Jose Renato: "Acredito que essa sintomática leitura enviesada habitual
de Homero é o motivo dos seus extensos arrazoados que não alcançam o
cerne do assunto exposto pelos participantes e tornam-se maçantes e
repetitivos blá-blá-blás."

Repetitivos e maçantes para você, esclarecedores e úteis para muitos
outros.

Uma vez disseram a Mario Covas que o Maluf havia criticado algumas de
suas ações recentes, e perguntaram o que ele achava disso. E ele
respondeu: Acho ótimo, pior seria se ele tivesse elogiado..:-)

Dada a sua natureza fundamentalista religiosa de sua forma de pensar,
e seu apego a crenças cegas e absurdas, ainda bem que pensa assim,
pior seria se gostasse de meus textos..:-)

Um abraço.

Homero

PS: E acho que você perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado..:-)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Olá! Considerando que a comunicação se baseia no entendimento do que as
> palavras dizem ou tentam dizer, vale uma pequena análise do que Homero
> escreveu:
> ........................................
> [ Olá Manuel
> Manuel: "Culpa do Ferrari e de outros que, como você, o Léo e o
> > Takata, jamais perdem a oportunidade de ficarem calados. Eu próprio
> > perdi essa chance, mais de uma vez."
>
> Homero: Desculpe, Manuel, mas não concordo. E da forma como coloca,
parece
> que
> eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado". Não é isso, e isso
> contrariaria a função básica de uma lista de discussão! Todos nós nos
> cadastramos na lista para falar, não para calar. ]
> .......................................
>
> Por algum bloqueio individual Homero não conseguiu ver o que Manuel diz
> claramente (Culpa do Ferrari e de outros que, *como você*, o Léo e o
> Takata, *jamais perdem a oportunidade de ficarem calados*.) mas
consegue ver
> o que Manuel não diz (E da forma como coloca, parece que
> eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado".)
> Acredito que essa sintomática leitura enviesada habitual de Homero é o
> motivo dos seus extensos arrazoados que não alcançam o cerne do assunto
> exposto pelos participantes e tornam-se maçantes e repetitivos
blá-blá-blás.
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, January 03, 2008 10:28 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
>
>
> Olá Manuel
>
> Manuel: "Culpa do Ferrari e de outros que, como você, o Léo e o
> > Takata, jamais perdem a oportunidade de ficarem calados. Eu próprio
> > perdi essa chance, mais de uma vez."
>
> Desculpe, Manuel, mas não concordo. E da forma como coloca, parece que
> eu afirmei que o Ferrari deveria "ficar calado". Não é isso, e isso
> contrariaria a função básica de uma lista de discussão! Todos nós nos
> cadastramos na lista para falar, não para calar.
>
> O Ferrari pode, e deve, falar sempre. Mas, depois de ser alertado que
> uma linha de discussão estava saindo do propósito da lista, como eu já
> fui alertado mais de uma vez, deveria acatar, ou no mínimo compreender
> o que se espera em uma lista de ciências como a Ciencialist.
>
> Se eu tentar debater sociologia em uma lista de química, serei
> moderado. Não é anti-democrático, nem uma perseguição. Mesmo que eu
> alegue que "sociologia está ligada a aspectos da química", se o
> moderador, que representa a lista, não concordar, tenho de me conformar.
>
> E tenho de insistir, em especial porque me parece que o Alberto
> Msquita está bastante irritado com tudo isso, e nos acusando de sermos
> impacientes com o Ferrari desde o começo. E isso simplesmente não é
> verdade!
>
> Uma breve consulta à lista demonstra que foi preciso bastante esforço
> do Ferrari para acabar com a paciência dos que responderam a ele.
> Inclusive, algumas das respostas eram na mesma linha que as do Alberto
> nesta última thread!
>
> Eu, em especial, tentei dialogar, com toda a paciência possível, e
> solicitei dezenas de vezes que ele definisse os termos, para não
> perdermos a capacidade de comunicação necessária a um debate racional.
> E fui ignorado todas as vezes.
>
> Se houver dúvida quando a isso, posso coletar cada mensagem trocada
> com ele, de minha autoria, e gostaria que alguém encontrasse falta de
> educação, impaciência, intolerância, etc, em quaisquer das mensagens
> iniciais e até as últimas, quando desisti completamente.
>
> Só há um motivo para uma lista ter moderadores, moderar e controlar a
> mesma.
>
> Para finalizar, não há motivo para permitir uma mensagem antes de
> outra, isso não muda nada. E o Yahoo tem histórico de fazer isso, não
> apenas nesta lista, mas em diversas em que participo. Se foi o
> moderador que fez isso, é um caso especial, pois a norma é que o Yahoo
> seja responsável. Foi apenas isso que tentei afirmar.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>




SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 02:00

Olá

Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
aprendizado da Cinemática.."

Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.

O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.

Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters, eles
vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se conforme
com o erro crasso que comete com esse assunto.

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma
> mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de
> cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
> rolante. ]
>
> José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
saber
> raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> aprendizado da Cinemática..
>
> []s
>
> JR
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <roberto.takata@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.
>
> No q se refere a mim, está equivocado.
>
> Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
> tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
>
> Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
> mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
> casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
poderosas.)
>
> > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.
>
> Seu direito à opinião.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 03:23

> Bem, o que você se considera e o que apresenta cotidianamente na
> lista, são coisas bem diferentes.

Não são.

> E sentinela de que, exatamente, você se considera?

Não altere o foco com uma pergunta tola.

> Bem, se além de se "espantar", também apresentasse argumentos,
> evidências e a razão para pensar assim, ajudaria bastante.

Não ajudaria por que tu não usa a razão. E qualquer argumento que eu
der será algo racional demais para tu entender.

> Eu, por exemplo, baseio meu espanto na tosqueira e irracionalidade
> católica, sua pretensão e insistência de considerar apenas suas
> crenças como "fé" real, e o resto como crendices pouco importantes.

O teu espanto é evidência fidedigna da tua ignorância.

> Pode, por favor, apontar onde exatamente pensa ver irracionalidade na
> lista "cética"

Por exemplo: na tua irracional e contraditória batida-na-mesma-tecla
contra a Igreja e a fé, onde toda a oportunidade que tu pode fazer
isso tu faz, mesmo contrariando as regras da lista.

> (alias, se a lista é tão ruim assim, o que exatamente
> você faz nela, que não a abandona correndo?..:-)?

E quem foi que disse que é ruim?
Aliás, que maneira sutil de me mandar calar a boca. Cala a boca tu, burro. :-)

> Um abraço, cético e racional, Marcos.

Recuso o abraço do falso-cético e do falso-racional. Um soco na minha
cara seria mais honesto, sincero e verdadeiro vindo de ti. :-)

PS: Parabéns! Tu acertou meu nome dessa vez! :-)

--
Marcos Ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: O mais difícil problema de geometria fácil do mundo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2008 05:39

O mais dif�cil problema de geometria f�cil do
mundo<http://100nexos.com/arquivo/430>


� poss�vel encontrar *o valor do �ngulo x* em cada um dos tri�ngulos
acima *usando
apenas geometria elementar* � nada de trigonometria, com senos, cossenos e
afins. *Geometria f�cil*, como lembrar que a soma dos �ngulos internos de um
tri�ngulo � 180 graus. Mas encontrar *a solu��o � MUITO dif�cil*. Depois de
pelo menos duas horas tentando resolver o problema, confira as dicas em
ingl�s <http://thinkzone.wlonk.com/MathFun/Triangle.htm>. Com elas, talvez
demore apenas mais algumas horas para resolver os problemas. [via
haha.nu<http://haha.nu/interesting/worlds-hardest-easy-geometry-problem/>
]

*Veja tamb�m:*
Adeus, mundo cruel <http://100nexos.com/arquivo/99> "Caro mundo, N�o pude
suportar mais a espe...
Cortando uma pessoa ao meio, do jeito mais
f�cil<http://100nexos.com/arquivo/228>� primeira vista um truque de
m�gic...
Caracteres errados no Windows Live Writer /
Wordpress<http://100nexos.com/arquivo/338>Este
� um post t�cnico que s�...
Sobre <http://100nexos.com/sobre>100nexos � o s�tio pessoal de Kentaro Mori.
Cria...
O maior ralo do mundo <http://100nexos.com/arquivo/90> Parte da represa
Monticello na Calif�rnia,...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: “Não entre”, por 10.000 anos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, otrasinteligencias@yahoogroups.com, Rosario_Watchers@gruposyahoo.com.ar, sbcr@yahoogroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "International-UFO-Report@googlegroups.com" <International-UFO-Report@googlegroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2008 05:42

"N�o entre", por 10.000 anos <http://100nexos.com/arquivo/432>


Al�m do *petr�leo, e todos os seus problemas*, a �nica fonte de energia
efetiva de que dispomos � a *nuclear*. Com *todos os seus problemas*, que
s�o realmente gigantescos. Se a queima de combust�veis f�sseis libera
carbono que pode afetar o clima global, a energia nuclear gerada hoje produz
inevitavelmente o *lixo nuclear, que permanecer� radioativo e letal por
milhares e milhares de anos*. A �nica "solu��o" pr�tica encontrada e
aplicada hoje � enterrar tal lixo para debaixo do tapete em dep�sitos a
centenas de metros de profundidade, na esperan�a de que n�o haja vazamentos
pelas pr�ximas centenas de gera��es. Mas al�m dos vazamentos por causas
naturais, sempre h� a quest�o de como evitar que gera��es futuras, talvez
t�o ou mais est�pidas que n�s, tentem liberar todo o lixo radioativo.

� com isto em mente que em 1993 o governo americano encomendou um relat�rio
recomendando medidas para *evitar que gera��es futuras tentem adentrar tais
dep�sitos de lixo radioativo*. Nada de armadilhas mirabolantes como bolas de
pedra gigantes de Indiana Jones � a pr�pria radia��o j� aniquilaria os
intrusos, de fato �, as solu��es propostas se resumiram a sinais e s�mbolos
universais e claros capazes de ser compreendidos no ano de 12.008, para que
nossos eventuais descendentes compreendam que n�o devem sequer tentar
adentrar o dep�sito. As propostas acabaram quase t�o interessantes quanto
bolas de pedra gigantes.

Confira excertos do relat�rio, com ilustra��es, em ingl�s: Expert Judgement
on Markers to Deter Inadvertent Human Intrusion into the Waste Isolation
Pilot Plant <http://downlode.org/Etext/wipp/>. Uma das sugest�es foi a que
pode ser vista na ilustra��o no in�cio deste post; *uma paisagem de pontas
enormes*, sugerindo algo amea�ador e pouco hospitaleiro. Outras id�ias
inclu�ram *blocos negros gigantes e irregulares*, que ficariam escaldantes
durante o dia. Todas as id�ias sugeridas t�m em comum suas dimens�es, *
"gigantescas"* segundo os autores do relat�rio, para que o s�mbolo e a
mensagem perdurem pelos mil�nios. De fato, eles sugerem que "a constru��o de
tal s�mbolo deve ser *um dos maiores empreendimentos p�blicos da hist�ria*".

Tudo muito impressionante e lembrando fic��o cient�fica, mas em 2004 um novo
relat�rio<http://www.wipp.energy.gov/library/PermanentMarkersImplementationPlan.pdf>(PDF)
foi menos fantasioso e sugeriu formas pouco grandiosas de transmitir
mensagens, como placas gravadas com v�rios idiomas, desenhos e tradutores
automatizados. Ainda assim, *o dep�sito de lixo nuclear continua um
empreendimento caro e arriscado*, e � question�vel que nossa mensagem
duradoura para o futuro sejam avisos sobre o *presente altamente
radioativo*que enterramos em diversos pontos do planeta.

Uma ant�tese desse "presente" poderia ser visto nas *mensagens douradas *das
sondas Voyager e Pioneer enviadas *ao espa�o
exterior*<http://100nexos.com/arquivo/395>.
*Belas mensagens*, sem d�vida� at� que lembremos que *essas sondas tamb�m
cont�m material radioativo*, e que s� puderam funcionar t�o bem gra�as a tal
fonte de energia. Nada � t�o simples.

*Veja tamb�m:*
Quebrando o copo <http://100nexos.com/arquivo/358> A Ci�ncia � Universal.
Como lembrava...
Comida chinesa <http://100nexos.com/arquivo/297> O an�ncio do restaurante
chin�s no J...
Fatos cient�ficos <http://100nexos.com/arquivo/331> A gravidade foi
descoberta por Sir Isaac Newton. ...
Mesma cor <http://100nexos.com/arquivo/209> A �rea central de cada um dos
dois blocos ...
Sobre <http://100nexos.com/sobre>100nexos � o s�tio pessoal de Kentaro Mori.
Cria...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cebola e Gatorade - uma bateria que não funciona
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 14:58

Cirula na internet vídeos com uma receita de uma estranha bateria
feita com cebola e Gatorade.

Veja pq não funciona, em...
http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/05/cebola-gatorade-bateria/

Ou será que funciona?! hehe

Até
Luís Brudna

=-=-


SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 18:12

Oi Takata e demais,

Manuel escrevera: A propósito, por que existe algo em vez de nada
existir? O fato de essa pergunta ser perturbadora e, aparentemente,
irrespondível...

Takata: Perturbadora em q sentido?

Manuel: No sentido de intrigante, de ser uma xarada que excita a
inteligência, ou pelo menos as mais irrequietas. Essa pergunta foi
crucial nas elucubrações de Heráclito e dos Eleatas. Também constitui a
premissa fundamental dos argumentos teológicos cosmológicos. E foi o
ponto de partida do raciocínio de Leibniz (filósofo racionalista) que o
levou a formular o Princípio da Razão suficiente. Além do que foi
considerado por Heidegger como a questão fundamental - o "santo graal" -
da Filosofia.

"Por que o Ser é?", e "por que o Ser é como é, assim e não assado,
desta forma e não de outra?" - E, levando o questionamento às últimas
conseqüências: "por que algo existe QUANDO BEM PODERIA NADA EXISTIR?".

Takata: Uma possível resposta seria pelo fato do nada ser inerentemente
instável.

Manuel: Existem várias ilhotas de respostas num vastíssimo mar de
dúvidas.

Takata: De todo modo essa pergunta traz sujacente uma suposição q não é
nem um pouco segura: a de q o "nada" seria o estado natural das coisas.

Manuel: A nossa inteligência, inclusive, e sobretudo, quando segue o
método científico-experimental, busca padrões (a identidade subjacente
nas diferenças, a "simplicidade" algorítmica), e os padrões dos padrões
(leis cada vez mais fundamentais), o que vale dizer que ela apresenta
um tropismo em relação as simetrias. Ora, não existe nada mais
simétrico e simples que o nada. Daí a suposição, provavelmente
intuitiva (e, quiçá, um preconceito infundado, não descarto essa
hipótese), de que o nada "deveria ser" (futuro do pretérito) o estado
natural das coisas.

O nada bem que poderia ser a Lei. Porém, como toda lei possui uma
margem de indeterminação... Fiat lux!

Atualmente, a Física moderna põe em xeque a afirmação de Lucrécio
segundo a qual "nada pode surgir do nada". Muitos físicos de boa
reputação defendem que o total de energia do universo é zero (energia
positiva [que inclui a a matéria] + energia positiva [campo
gravitacional] = Zero). Além do mais, restou provado que os subsistemas
físicos tendem para configurações menos energéticas, mais estáveis e
mais "simples". P. ex., prótons tendem a decair, transformando-se em
partículas mais leves e sem estrutura interna (i.e., mais simples),
isto é, em pósitrons e em píons (esses últimos logo decaem produzindo
fótons). (Essa hipótese científica ainda não foi corroborada nem
refutada empiricamente.) De resto, em conseqüência da 2a. lei da
termodinâmica (Princípio da Degradação da Energia), o universo inteiro
evolui para um estado mais simples: um oceano de radiação uniformemente
distribuída.

Essa tendência inelutável de longo prazo endossa a intuição dos
filósofos de que o nada (com sua perfeita simplicidade e simetria) é o
estado prefencial da existência. Por conseguinte, se existe algo em vez
de nada existir "desde sempre a para toda a eternidade futura" ("nihil
ab initio" e "per omnia saecula saeculorum"), então existe uma "razão
suficiente" para tanto. Essa razão-de-ser seria o sentido da existência
tal como ela é: Deus? Talvez.

A propósito, vale citar uma sentença do físico Alan H. Guth, extraída
do seu livro "O Universo Inflacionário":

<<Embora as tentativas de descrever a materialização do universo do
nada continuem muito especulativas, elas representam uma ampliação
empolgante dos limites da ciência. Se algum dia essa programa puder ser
concluído, isso significaria que a existência e a história poderiam ser
explicadas pelas leis fundamentais da natureza. Ou seja, as leis da
física implicariam a existência do universo. Haveríamos alcançado o
objetivo espetacular de saber por que existe algo e não nada - porque,
se esse enfoque estiver certo, o "nada" perpétuo é impossível. Se a
criação do universo pudesse ser descrita como um processo quântico,
restar-nos-ia decifrar um mistério profundo da existência: o que
determina as leis da física?">>

Ora, se existe "algo" determinante das leis da física,
esse "algo" "é", "existe", "não é nada". Talvez seja ele o "ser
necessário" defendido pelos postulantes do argumento cosmológico em
defesa da existência de Deus.

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Não me entendam mal: sou um agnóstico "de esquerda", isto é,
embora "saiba" que a hipótese de Deus é irrefutável e que não é tão
improvável como uma xícara de porcelana orbitando o Sol, mesmo assim
não "creio" Nele (só se crê ou [des]crê no que é incerto: no que é
certo a gente não crê, a gente "sabe"). Estou apenas dando uma de
advogado do "diabo", ou melhor, de Deus, com o intuito de fazer os
ateus e ateístas da C-List melhorarem mais os seus argumentos, que têm
se domonstrado muito fraquinhos.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: O livro do futuro (ou: um computador com finalidade exclusiva para leitura)
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 18:32

Olá pessoal

Falando em livros do futuro e papel eletronico, esta noticia recente é
sobre o Color E-Paper Digital da LG, de 14.3 polegadas.

http://techon.nikkeibp.co.jp/english/NEWS_EN/20080103/144887/

Parece bem interessante, como plataforma para futuros e-books e
jornais digitais. E pode ser "enrolado", o que deve facilitar o
transporte (mesmo um laptop é algo difícil e delicado de transportar
de um lado para outro.

Um abraço.

Homero

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Paulo
>
> Paulo: "Não gosto de usar o computador para leitura de livros, mas o
aparelhinho
> deste vídeo parece ser interessante:"
>
> Acho que qualquer pessoa que cresceu lendo livros de papel não gosta
de ler em computadores. Mas penso que será inevitável a mudança, pela
facilidade de acesso e de uso, e, em especial, porque novas gerações
inteiras acabarão jamais lendo um livro de papel (se é que já não
deixaram de ler totalmente agora mesmo).
>
> Eu, pessoalmente, acho um livro um objeto quase ideal, para o
propósito que foi criado, em termos de ajuste, ergometria, suporte,
estrutura, etc. E ele tem séculos de vantagem sobre aparelhos
digitais..:-). Mas tecnologias novas sempre acabam sendo
aperfeiçoadas, e em algum momento uma folha de papel digital, com
caracteristicas de um livro de papel (talvez até com o "cheiro"
artificial de livro novo..:-) vai acabar sendo o padrão de leitura.
>
> E talvez essa seja a única vantagem de ler um livro em formato
digital, a diminuição de peso de um volume de 500 páginas para um
única folha com as 500 páginas na memória (mais a vantagem de ser
ecologicamente correto, ao não usar celulose).
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 19:01

Olá Manuel

Interessantes considerações. Mas penso haver um "salto lógico"
nesta parte, salto aliás que dá a base real das alegações dos
argumentos lógicos ou cosmológicos de deus:

Manuel: "Ora, se existe "algo" determinante das leis da física,
> esse "algo" "é", "existe", "não é nada". Talvez seja ele o
"ser
> necessário" defendido pelos postulantes do argumento cosmológico
em
> defesa da existência de Deus. "

O termo "ser necessário" é usado no argumento com a definição
de ser pulando de uma forma para outra, no salto lógico necessário
para justificar a crença em deus. Sua versão new age é "deus
é a natureza". A alegação seria "se reconhece que a natureza
existe, então tem de reconhecer que deus existe" (variações
existem como "deus é tudo, se tudo existe, deus existe).

Deus, no caso do argumento, tem definição precisa, que envolve
intenção, objetivo, desejos. Este "ser necessário", que teria
criado as leis da física, tem intenções, objetivos, expectativas,
quanto ao que criou, aos desdobramentos, etc. Ele tem uma mente ou "a"
mente.

Mas um "ser necessário" pode ser apenas uma força necessária
não um "ser" no sentido que damos ao termo, como a eletricidade ou
alguma energia desconhecida. Chamar essa energia desconhecida, capaz de
causar a flutuação quantica no "nada" de forma a gerar leis da
física, de deus, não é legítimo, nem necessário. Não
é um desdobramento lógico do argumento, se tratando apenas de uma
falácia de quatro termos.

Veja, eu poderia substituir o "ser necessário" por ETs
extradimensionais, que causaram a flutuação quantica de forma a gerar
este universo e as leis físicas correspondentes, de forma que buracos
negros fossem gerados, o que permitiria a captação de energia para
sua dimensão através dos mesmos.

Neste caso, este universo pelo menos, não precisa de uma divindade,
um "ser necessário" que se adeque a definição de deus (sem falar
que deixa todas as religiões sem propósito), e a intenção dos
criadores do universo nada tem a ver conosco. E não conheço
nenhuma religião, e nenhum crente em deus que aceitasse essa
hipótese. Claro que temos o problema de saber sobre a criação das
dimensões extras e os ETs, mas não tem relação com este
universo..:-)

Sim, é espantoso que possamos compreender o universo, e a hipótese
antropomórfica fraca tem uma resposta simples: podemos porque as leis
deste universo são como são, fossem outras, não poderiamos e
pronto.

Se existisse um "ser necessário", nada indica que este seja
compreensível por nós, ou mesmo que seja intencional, que tenha
uma mente, e muito menos que tenha qualquer relação com os seres
humanos deste planeta, nem com o universo que "ele", ou a energia
desconhecida, criou.

O multiverso, um "mar de universos", com diferentes leis físicas, de
forma que uma infinidade de possibilidades aconteça em uma eternidade
de "tempo" (este tempo está entre parenteses porque não se trata,
evidentemente, do espaço/tempo deste universo), seria uma resposta
simples e econômica. Nos universos em que as leis físicas permitem
o surgimento da vida, ela surge. Nos outros, não.

E só..:-)

Também o fato de que o universo é entrópico não muda nada,
pois é um fenômeno local (ainda que atinja todo este universo,
não podemos saber se atua fora dele). E ser mais simples, e mesmo a
posição final do universo, quando tudo "para" não equivale ao
"nada" quantico, que é coisa bem diferente do nada, ausência de
matéria e energia "deste" nosso universo.

A hipótese cosmológica, portanto, não é algo que sustente a
idéia de "deus", embora possa sustentar a idéia de "energia ou
força primordial necessária". E certamente essa hipótese não
é proposta, por seus defensores, para efeito de pura elocubração.
Eles, na verdade, desejam tirar conclusões muito mais complexas, mais
além do salto lógico, eles desejam concluir que há um objetivo
e uma intenção neste universo, em sua criação, e desejam que sua
fé possa descobrir qual é essa intenção.

E isso sustenta as religiões, a alegação de saber o que pensa esse
"ser necessário", a qualquer custo.

Um abraço.

Homero

>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 19:11

Correção: escrevi xarada com "x". É com "ch": charada.

[]s
Manuel Bulcão
_____________

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi Takata e demais,
>
> Manuel escrevera: A propósito, por que existe algo em vez de nada
> existir? O fato de essa pergunta ser perturbadora e, aparentemente,
> irrespondível...
>
> Takata: Perturbadora em q sentido?
>
> Manuel: No sentido de intrigante, de ser uma charada que excita a
> inteligência, ou pelo menos as mais irrequietas. Essa pergunta foi
> crucial nas elucubrações de Heráclito e dos Eleatas. Também
constitui a
> premissa fundamental dos argumentos teológicos cosmológicos. E foi
o
> ponto de partida do raciocínio de Leibniz (filósofo racionalista)
que o
> levou a formular o Princípio da Razão suficiente. Além do que foi
> considerado por Heidegger como a questão fundamental - o "santo
graal" -
> da Filosofia.
>
> "Por que o Ser é?", e "por que o Ser é como é, assim e não assado,
> desta forma e não de outra?" - E, levando o questionamento às
últimas
> conseqüências: "por que algo existe QUANDO BEM PODERIA NADA
EXISTIR?".
>
> Takata: Uma possível resposta seria pelo fato do nada ser
inerentemente
> instável.
>
> Manuel: Existem várias ilhotas de respostas num vastíssimo mar de
> dúvidas.
>
> Takata: De todo modo essa pergunta traz sujacente uma suposição q
não é
> nem um pouco segura: a de q o "nada" seria o estado natural das
coisas.
>
> Manuel: A nossa inteligência, inclusive, e sobretudo, quando segue
o
> método científico-experimental, busca padrões (a identidade
subjacente
> nas diferenças, a "simplicidade" algorítmica), e os padrões dos
padrões
> (leis cada vez mais fundamentais), o que vale dizer que ela
apresenta
> um tropismo em relação as simetrias. Ora, não existe nada mais
> simétrico e simples que o nada. Daí a suposição, provavelmente
> intuitiva (e, quiçá, um preconceito infundado, não descarto essa
> hipótese), de que o nada "deveria ser" (futuro do pretérito) o
estado
> natural das coisas.
>
> O nada bem que poderia ser a Lei. Porém, como toda lei possui uma
> margem de indeterminação... Fiat lux!
>
> Atualmente, a Física moderna põe em xeque a afirmação de Lucrécio
> segundo a qual "nada pode surgir do nada". Muitos físicos de boa
> reputação defendem que o total de energia do universo é zero
(energia
> positiva [que inclui a a matéria] + energia positiva [campo
> gravitacional] = Zero). Além do mais, restou provado que os
subsistemas
> físicos tendem para configurações menos energéticas, mais estáveis
e
> mais "simples". P. ex., prótons tendem a decair, transformando-se
em
> partículas mais leves e sem estrutura interna (i.e., mais simples),
> isto é, em pósitrons e em píons (esses últimos logo decaem
produzindo
> fótons). (Essa hipótese científica ainda não foi corroborada nem
> refutada empiricamente.) De resto, em conseqüência da 2a. lei da
> termodinâmica (Princípio da Degradação da Energia), o universo
inteiro
> evolui para um estado mais simples: um oceano de radiação
uniformemente
> distribuída.
>
> Essa tendência inelutável de longo prazo endossa a intuição dos
> filósofos de que o nada (com sua perfeita simplicidade e simetria)
é o
> estado prefencial da existência. Por conseguinte, se existe algo em
vez
> de nada existir "desde sempre a para toda a eternidade futura"
("nihil
> ab initio" e "per omnia saecula saeculorum"), então existe
uma "razão
> suficiente" para tanto. Essa razão-de-ser seria o sentido da
existência
> tal como ela é: Deus? Talvez.
>
> A propósito, vale citar uma sentença do físico Alan H. Guth,
extraída
> do seu livro "O Universo Inflacionário":
>
> <<Embora as tentativas de descrever a materialização do universo do
> nada continuem muito especulativas, elas representam uma ampliação
> empolgante dos limites da ciência. Se algum dia essa programa puder
ser
> concluído, isso significaria que a existência e a história poderiam
ser
> explicadas pelas leis fundamentais da natureza. Ou seja, as leis da
> física implicariam a existência do universo. Haveríamos alcançado o
> objetivo espetacular de saber por que existe algo e não nada -
porque,
> se esse enfoque estiver certo, o "nada" perpétuo é impossível. Se a
> criação do universo pudesse ser descrita como um processo quântico,
> restar-nos-ia decifrar um mistério profundo da existência: o que
> determina as leis da física?">>
>
> Ora, se existe "algo" determinante das leis da física,
> esse "algo" "é", "existe", "não é nada". Talvez seja ele o "ser
> necessário" defendido pelos postulantes do argumento cosmológico em
> defesa da existência de Deus.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
> PS: Não me entendam mal: sou um agnóstico "de esquerda", isto é,
> embora "saiba" que a hipótese de Deus é irrefutável e que não é tão
> improvável como uma xícara de porcelana orbitando o Sol, mesmo
assim
> não "creio" Nele (só se crê ou [des]crê no que é incerto: no que é
> certo a gente não crê, a gente "sabe"). Estou apenas dando uma de
> advogado do "diabo", ou melhor, de Deus, com o intuito de fazer os
> ateus e ateístas da C-List melhorarem mais os seus argumentos, que
têm
> se domonstrado muito fraquinhos.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 20:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...>
escreveu
> Muitos físicos de boa reputação defendem que o total de energia do
universo é zero (energia positiva [que inclui a a matéria] + energia
positiva [campo gravitacional]...

Manuel: Eu quis dizer energia "negativa" [a do campo gravitacional].

[]s
M. Bulcão



SUBJECT: Pérola do Olavo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 20:19

Vejam esta pérola do Olavo, atacando o evolucionismo.

A evolução da evolução

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 24 de dezembro 2007


Não sei se a evolução biológica aconteceu ou não. Ninguém sabe. O que
sei com absoluta certeza é que como construção intelectual o
evolucionismo é um dos produtos mais toscos e confusos que já
emergiram de uma cabeça humana – ou animal.

Estranha natureza, a dos evolucionistas, que, galgando etapas
progressivas das amebas até os antropóides, chega a criar um ente
compulsivamente inclinado a inventar o sobrenatural, e a inventá-lo
mais ou menos igual por toda parte, sem contatos ou transmissões
culturais – isto é, evolutivas – que tornem inteligível a unidade
dessa concepção. Pois se há um fenômeno universal entre as culturas
mais díspares no espaço e no tempo, é esse, não restando então aos
evolucionistas senão justificá-lo; primeiro como necessidade inerente
à evolução cultural em geral e em seguida jogá-lo fora como
desnecessário e lesivo a essa mesma evolução. Tudo pela causa.

Não entendo por que os herdeiros intelectuais de Darwin odeiam tanto
a idéia do design inteligente , já que foi o próprio Darwin quem a
inventou, explícita e completa, nos parágrafos finais de A Origem das
Espécies .

Tentando aplacar o escândalo, vêem-se obrigados a explicar esse
trecho como mera concessão da boca para fora à mentalidade religiosa
da época (como se a Inglaterra vitoriana fosse tão cristã quanto o
século XIII), ao mesmo tempo que, para enfatizar a idoneidade
intelectual de Darwin e sua ausência de motivações anti-religiosas,
afirmam a sinceridade da sua devoção cristã.

Não há arranjo de pretextos, por mais rebuscado, incoerente e
esdrúxulo, que não se possa improvisar na salvaguarda de uma fé
periclitante. Nada no mundo evolui tão rápido quanto a Teoria da
Evolução . Em pouco mais de um século, de Darwin a Dawkins, passou da
necessidade férrea ao acaso mais gratuito e incontrolável, sem perder
a pose nem a impressão de unidade. Uma teoria capaz de alegar em sua
defesa motivos opostos e incompatíveis e continuar sendo ela mesma
tem, evidentemente, a plasticidade semântica de um símbolo poético,
de um mito.

Historicamente, o evolucionismo nasce como um mito ocultista, com
Erasmus Darwin, depois transmuta-se numa ideologia político-social,
com Herbert Spencer, e por fim numa hipótese biológica, com o neto de
Erasmus, Charles. Que este não tenha sido influenciado nem pelas
idéias do avô nem pela leitura dos Fist Principles , o best seller
spenceriano que já continha em germe a sua teoria, é uma
impossibilidade histórica manifesta.

Da ignorância dogmática dessa impossibilidade depende todo o
prestígio do evolucionismo como teoria científica "pura". Esse
prestígio vale tanto quanto a crença escolar de que Newton não
deduziu a sua física da sua teologia, e sim de "experimentos
científicos". Como se os conceitos de "tempo absoluto" e "espaço
absoluto", dos quais depende toda a teoria de Newton, pudessem ser
objetos de experiência ( ai, meu saco! ) em vez de pressupostos
lógicos a priori. Não há limites para a burrice, quando é científica.

Se o evolucionismo não fosse a tradução biológica de uma ideologia e
sim a "pura" teoria científica que seus devotos pretendem, seria no
mínimo estranho, para não dizer praticamente inviável, que ele
proliferasse em tantas aplicações político-sociais muito antes de que
alguém tentasse sequer cumprir a primeira e mais indispensável
condição requerida pelo próprio Darwin para a sua comprovação
científica, isto é, um conhecimento melhorzinho dos registros
fósseis.

Apressa indecente com que uma teoria científica se transfigura em
proposta revolucionária nada prova, em princípio, contra a teoria em
si mesma, mas é obviamente capcioso reivindicar imediata autoridade
científica para propostas políticas supostamente amparadas numa
teoria física, biológica ou climatológica e ao mesmo tempo condenar
como argumentum ad hominem toda tentativa de questionar a teoria no
terreno moral e político. Afinal, se a proposta política decorre da
teoria científica de maneira tão linear e inquestionável, é
praticamente impossível que não haja algo de político na própria
estrutura da teoria.

O caminho lógico que vai do diagnóstico da realidade a uma decisão
quanto ao que se deve fazer com ela é sempre indireto e problemático:
se ele se apresenta como direto e imediato, o mínimo que a prudência
recomenda é averiguar se a decisão não antecedeu e determinou o
diagnóstico. Neste caso, o exame dos pressupostos ideológicos
embutidos na teoria é essencial não só para a discussão das
conseqüências sociais pretendidas mas para a compreensão da própria
teoria em si mesma, a qual, é claro, pode sair do exame bastante
arranhada.

Uso a expressão "pressa indecente" para indicar que há uma diferença
substantiva entre a mera extrapolação ideológica operada a posteriori
por discípulos infiéis ou equivocados e a conversão instantânea da
teoria científica em ideologia por obra dos próprios criadores da
teoria.

No primeiro caso, esta permanece distinta das conseqüências
ideológicas que se pretendam tirar dela; no segundo, não se trata de
meras conseqüências, mas, ao contrário, de antecedentes, de
pressupostos ideológicos embutidos na estrutura mesma da teoria, que
neste caso só pode ser compreendida independentemente desses
pressupostos mediante uma separação abstrativa posterior, não raro
artificiosa.

Não faz o menor sentido exigir uma separação asséptica entre a "pura"
teoria biológica e a ideologia que viria a ser chamada de "darwinismo
social", pelo simples fato de que esta última, na versão originária
de Spencer e sem o nome que viria a caracterizá-la depois, antecedeu
aquela e inspirou a obra de Darwin (e o evolucionismo como mito
ocultista precedeu e inspirou a ambas). Mais ainda: uma vez criada a
biologia darwinista , sua retransmutação imediata em proposta social –
agora com novo "fundamento científico" -- não veio pelas mãos de
discípulos remotos e incapazes, mas por iniciativa do próprio Darwin
e de seu colaborador mais imediato, Ernst Haeckel.

Aquele foi explícito ao declarar que considerava a liquidação
das "raças inferiores" um processo evolutivo normal e desejável. O
segundo fundou pessoalmente organizações racistas que contribuíram em
muito para a formulação da ideologia nazista. Para completar, o
fiasco da proposta nazista não fez com que os darwinistas recuassem
de suas ambições ideológicas e se restringissem à pesquisa
científica "pura". Ao contrário, a Teoria da Evolução evoluiu mais
ainda: ampliou-se em doutrina totalizante da história e da cultura,
alimentando hoje a pretensão de substituir-se à filosofia e à
religião no guiamento moral da humanidade.

Continua na próxima segunda-feira.
_____________

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 21:37

>
>Manuel: "Por que o Ser é?", e "por que o Ser é como é, assim e não
assado,
>desta forma e não de outra?" - E, levando o questionamento às
últimas
>conseqüências: "por que algo existe QUANDO BEM PODERIA NADA
EXISTIR?".
>
>Takata: Uma possível resposta seria pelo fato do nada ser
inerentemente
>instável.
>

Eu já imagino que o "nada" é que seria estável e o universo poderia
ter sido criado de uma perturbação no "nada", como uma pedra jogada
num lago parado. Então, desde o lançamento desta pedra (o "big
bang"), o universo estaria "tentando" voltar ao "nada", colapsando,
(como o lago voltando a ficar parado depois de um tempo). É o que
parece quando observamos o comportamento dos corpos celestes na
gravitação, vendo tudo "cair" em direção do centro de outro corpo com
maior campo gravitacional...

Então, desde este início, tudo o que aconteceu, acontece e acontecerá
até o "fim" (a formação de elementos, das estrelas, dos planetas,
nós, etc) seriam apenas resultados das interações dos "reflexos"
desta pertubação inicial dentro deste universo (continuando com a
analogia do lago, seria como a complexidade, o "caos" que surge
depois das ondas no lago refletirem nos limites deste depois de um
delta t). Tudo seria resultado apenas de "seleção natural" obedecendo
as "leis da física",

O problema continua sendo de onde veio esta "pedra"... Mas esta PODE
ser o dedo de um deus, uma experiência de laboratório de outros
seres, o "boot" de um computador simulando um universo, algo
completamente irracional para nós, enfim, qualquer coisa... Pior,
pode ser o dedo de um deus que criou um universo com outros seres que
criaram um computador que simula o nosso universo... :-)

Eu prefiro não acreditar em algo, prefiro ficar na dúvida para não
correr o risco de perder tempo com uma possível bobagem, mas enquanto
não se sabe, pode ser qualquer uma "viagem" destas, não tem mesmo
como refutar qualquer forma de criação do universo.

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2008 22:08

Oi Belisário,

> Entendo o que o Fisk quer dizer. Pelo que tenho lido, o ditador
paquistanês, Pervez Musharraf, equilibra-se entre uma elite mais
laica, liberal - advogados e tal - e uma comunidade ortodoxa e mais
radical, a das "madrassas" (escolas islâmicas). E esse radicalismo
justo num país onde uma mulher muçulmana - Benazir - comandou o país
duas vezes como 1a.-ministra, sem esconder a face.

Manuel: Por sinal, um belo rosto. Mas o marido dela aprontou. O Asif
Zardari (o casamento dela com essa sujeito foi arranjado, segundos os
costumes islâmicos) é conhecido no País como o "senhor dez-por-
cento". Descaradamente deixou um rastro de provas. e amealhou uma
fortuna enquanto sua mulher esteve no poder. Ficou na cadeia por oito
anos, em conseqüência de suas maracutaias.

Pervez Musharraf surgiu como uma resolução precária desse conflito
que não podia se resolver na arena da democracia: de um lado,
partidos laicos dominados por figurões corruptos; do outro lado,
organizações fundamentalistas islâmicas, defensoras de um Estado
Teocrático anti-ocidente.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú"
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 05/01/2008 23:19

Perdoe por mais um off topic...

Publicado em um site financeiro.

"Eu sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou
bem articulada e tenho classe. (...) Estou querendo me casar com
alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum
homem que ganhe 500 mil ou mais neste site? Ou esposas de gente que
ganhe isso? Vocês poderiam me mandar algumas dicas? Eu namorei um
homem de negócios que ganha por volta de 200 a 250 mil. Mas eu não
consigo passar disso. 250 mil não vão me fazer morar em Central Park
West. Eu conheço uma mulher da minha aula de ioga que casou com um
banqueiro e vive em Tribeca, e ela não é tão bonita quanto eu, nem é
inteligente.

Então, o que ela fez de certo que eu não fiz? Como eu chego ao nível
dela"?

Sim, a mulher estava pedindo dicas sobre como arrumar marido rico.
Mas isso não é o mais legal, o melhor da história é que um cara,
possivelmente um economista ou investidor, deu a ela uma resposta
muito bem articulada e fundamentada.

"Eu li seu anúncio com grande interesse e pensei com cuidado sobre
seu dilema. Fiz a seguinte análise da situação. Primeiramente, não
estou gastando seu tempo, pois me qualifico como um homem que atende
seu orçamento; ou seja, eu ganho mais de 500 mil por ano. Isto
posto, eu considero os fatos da seguinte forma: sua oferta, quando
vista da perspectiva de um homem como eu, é simplesmente um péssimo
negócio.

Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma
negociação simples. Você entra com sua beleza física e eu entro com
o dinheiro. Ótimo, fácil. Mas tem um problema. Sua aparência vai se
acabar e meu dinheiro vai continuar existindo, perpetuamente... de
fato, é bem possível que meus rendimentos aumentem, mas é certeza
absoluta o fato que você não vai ficar nem um pouco mais bonita!
Assim, em termos econômicos, *você é um ativo sofrendo depreciação e
eu sou um ativo rendendo dividendos*. Você não somente sofre
depreciação como esta depreciação sempre aumenta! Explicando, você
tem 25 anos hoje e deve continuar gostosa pelos próximos 5 anos, mas
sempre um pouco menos a cada ano. Então o fim de sua aparência
começa cedo. Aos 35 anos você já estará acabada! Então, usando o
linguajar de Wall Street, *nós a chamaríamos de "trading position"
(posição para comercializar), e não de "buy and hold" (compre e
retenha) - que é o que você deseja ... daí o problema... casamento.

Não faz sentido, do ponto de vista de negócios, "comprar" você (que
é o que você quer), portanto *prefiro alugá-la*. Se você estiver
pensando que estou sendo cruel, eu tenho a dizer o seguinte: se meu
dinheiro vai se acabar, você também vai. Então, quando sua beleza se
esvair eu tenho que ter uma opção de saída. É simples assim. Um
negócio razoável, portanto, é um namoro, e não casamento.
Paralelamente a isso, bem no início da minha carreira me ensinaram
sobre mercados eficientes. Assim, eu me pergunto como uma garota
"articulada, com classe e maravilhosamente linda" como você ainda
não achou seu tio Sukita. Acho difícil acreditar que você é tão
bonita quanto diz e os 500 mil dólares ainda não te encontraram, nem
que fosse pra um "test drive". Por sinal, sempre há um jeito de você
descobrir como ganhar dinheiro por conta própria, para que não
precisemos ter essas conversas difíceis. Com tudo isso dito, devo
dizer que você está tentando da maneira certa. É a clássica
"capitalização via golpe do baú". Espero que tenha sido útil e, *se
quiser negociar um contrato de aluguel, fale comigo."


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fwd: Berry's paradoxo
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 00:39

---------- Forwarded message ----------



*Berry's paradoxo*

Berry notou que o número 1100121, isto é,* one million, one hundred
thousand, one hundred and twenty one*, é* the first number not nameable in
under ten words*. Curiosamente, essa segunda expressão tem apenas 9
palavras!!!

Este paradoxo foi publicado por Bertrand Russel, que o atribuiu ao
bibliotecário Berry da Universidade de Oxford.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 00:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Takata: Uma possível resposta seria pelo fato do nada ser
> inerentemente instável.
>
> Manuel: Existem várias ilhotas de respostas num vastíssimo mar de
> dúvidas.

Sim. Mas o interessante nesse resposta acima é q ela é testável, ao
menos em princípio. Eventualmente haverá outras respostas tentativas
testáveis.

> o que vale dizer que ela apresenta um tropismo em relação as
> simetrias. Ora, não existe nada mais simétrico e simples que o nada.

Não é seguro q o nada seja simples ou simétrico. E menos ainda q seja
*o* mais simples e simétrico. Um éter infinito seria tão "simples" e
"simétrico" qto. Idem para um "mar de energia" ou algo assim -
inclusive algumas coisas místicas e misticóides alternativas. Isso
supondo q o estado natural das coisas seja ser simples e simétrico.

> Além do mais, restou provado que os subsistemas físicos tendem para
> configurações menos energéticas, mais estáveis e mais "simples".

O q não quer dizer q o nada seja o menos energético (a história da
soma zero de energia indica q a existência é tão energética qto), mais
estável (a hipótese a instabilidade do nada diz o contrário) ou o mais
simples (com ou sem aspas).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: “Não entre”, por 10.000 anos
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 00:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> "Não entre", por 10.000 anos <http://100nexos.com/arquivo/432>

Alan Weisman em "O mundo sem nós" (2007, ed. Planeta, 382 pp.), fala
um pouco desse projeto.

Mas considerando-se a janela de 10.000 anos, o investimento de alguns
bilhões de dólares em projeto de neutralização de resíduos radioativos
por bombardeamento de nêutrons parece q se amortiza bem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 01:47

Antes q falem, o meu objetivo era manter esta discussão em pvt.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Hoje os dias são outros. Estou praticamente desistindo da
> Ciencialist e dessa imbecilidade implantada pelo Takata. Eu acabei
> sendo indiretamente moderado, pois o infeliz acabou com uma thread
> onde com raras exceções, apenas eu e o Ferrari estávamos
> participando. As últimas msgs do Ferrari (thread Cisne Universal)
> simplesmente desapareceram do rol de "mensagens pendentes" [o
> Ferrari afirma que enviou e eu, como moderador, afirmo que não estão
> lá] e eu fiquei a ver navios. O Ferrari tentou inaugurar uma nova
> thread (Universo Infinito) e aconteceu o mesmo.

Se é imbecilidade ou não, seu direito à opinião.

Q a linha de mensagens seria colocada em moratória e as mensagens
enviadas depois sobre o tópico seriam rejeitadas foi avisado com
antecedência.

(Uma coisa q fui conferir depois q enviei a mensagem original: sua
última postagem no tópico foi no dia 22 de dezembro. Declarei a
moratória no dia 24 de dezembro. E mais ainda, eu *não* o prejudiquei
nem indiretamente, pois tudo o q eu fiz foi deixar a mensagem do
Ferrari destinada a vc na fila:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66771)

> Isso é um abuso e um desrespeito jamais visto nos 9 anos de
> Ciencialist.

Se é abuso ou desrespeito, tb é seu direito à opinião, como dito em
pvt. Qto ao ineditismo, é má observação, tb como dito em pvt.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 01:48

Olá Marcos

Marcos: "Não ajudaria por que tu não usa a razão. E qualquer argumento
que eu der será algo racional demais para tu entender."

Ótimo!..:-) Assim sendo, o que devo pensar de você, que fica
inutilmente tentando discutir e ofender uma pessoa que, segundo você,
é incapaz de entender qualquer coisa?..:-) O que você pensaria de
alguém que passa o tempo a esbravejar e xingar uma parede ou uma
ameba?..:-)

Não parece ser uma atitude muito inteligente, não é?..:-)

Você diz, ou melhor, afirma, que eu não uso a razão. Bem, vou repetir
o que eu já disse para o Jose Renato: que bom que você pensa assim,
pior seria (para mim) que você me considerasse muito esperto.

Marcos, deveria procurar alguém que se importe com sua opinião sobre
ele, eu não ligo a mínima..:-) Só me interessa a razão e a
argumentação racional, lógica, científica, o resto não me importa.
Você apresenta todos os sintomas de furia religiosa esbravejante, com
ataques de irracionalidade, então, é assim que lido com seus ataques.

Marcos: "O teu espanto é evidência fidedigna da tua ignorância."

risos..:-) Eu diria o mesmo de seu espanto, e ficaremos eternamente a
bater boca: é você, não é você, não, é você, não, é você.. ad nauseum
e ad infinitum.

Uma verdadeira discussão racional, não?

Marcos: "Por exemplo: na tua irracional e contraditória
batida-na-mesma-tecla contra a Igreja e a fé, onde toda a oportunidade
que tu pode fazer isso tu faz, mesmo contrariando as regras da lista."

Mas eu, racionalmente e coerentemente, sou contra a religião, todas
elas, e contra a fé, todas elas (mas em especial as mais cegas e mais
daninhas), o que esperava?!?!

Como pode, ainda, ser contraditória e ao mesmo tempo ser sempre a
mesma?!?!? Que diabos de acusação totalmente sem sentido (e sem pé nem
cabeça) essa, Marcos?

Ou bem eu sou contraditório, e as vezes sou a favor e as vezes sou
contra, ou sou SEMPRE contra (batendo na mesma tecla) e, portanto,
logicamente, não sou contraditório?

Não seria melhor estudar um pouco mais de lógica e discurso coerente
antes de tentar acusar alguém de qualquer coisa?

Marcos: "E quem foi que disse que é ruim? Aliás, que maneira sutil de
me mandar calar a boca. Cala a boca tu, burro. :-)"

Você disse, com todas as letras, Marcos..:-) E, para constar, foi uma
maneira sutil de tentar livrar a lista de mensagens como as suas, não
de fazer você calar a boca. E, burro, deveria ser quem discute e fica
possesso com quem considera, bem, burro..:-)

Marcos: "Recuso o abraço do falso-cético e do falso-racional. Um soco
na minha cara seria mais honesto, sincero e verdadeiro vindo de ti. :-)"

Direito seu, e não se preocupe, não mandarei mais abraços, nem
céticos, nem crédulos.

Mas socos seriam demais, eu sempre penso que argumento bastam, pois
são mais capazes e mais fortes que qualquer forma de violência. Na
verdade, acho que é isso que o irrita mais, meus argumentos só podem
ser respondidos com ataques verbais e tentativas de ofender (sou
burro, não é?..:-).

Não se preocupe, portanto, jamais agrediria alguém, por nenhum motivo..:-)

Homero





SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú"
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 01:52

Oi Estaban,

Isso demonstra o ponto a que chegou a mercantilização da vida: a
força-de-trabalho, o crédito na praça, os encantos pessoais, tudo
virou mercadoria. Se se quer casar, contrata-se os serviços de uma
empresa matrimonial. Simples. Entre cem executivos solitários há um
babaca desesperado. Um pouco mais de três meses consultando sites
desse tipo na internet, pelo menos se encontra um.

Provavelmente o achado será um alemão obeso, velho e vermelho
(provavelmente por problemas cardíacos). Quanto a mulher, mesmo que
tenha mesmo apenas 25 anos, será do tipo acabada - um cururu
sobrecarregado de maquiagem e excessivamente sarada: sem quase
nenhuma gordura, só músculo e osso e com a pele tostada pelo sol
começando a desgrudar.

Aliás, certa vez desci até a praia às duas horas da manhã de uma
tediosa terça-feira para tomar a antepenúltipa saideira. Chamei uma
prostituta feia para conversar, por curiosidade literária. Ela estava
com fome. Então pedi um pargo frito com arroz, farrofa de ovo e
batata frita. Ela disse que era muita comida e me perguntou se não
podia chamar outras colegas dela. Consenti. Apareceu meia dúzia de
outras putas, todas famintas. Pedi ao garçon para emendar outra duas
mesas à minha, trazer um prato extra (muqueca de arraia) e mais uma
garrafa de ypióca. Conversa vai, conversa vem, uma das prostitutas -
a mais horrorosa e miúda, apesar de morena cor de jambo - me
apresentou um álbum, com fotos dela junto com um loiro colossal
(austríaco, segundo ela seu noivo) em frente a Torre Eiffel, a Torre
de Pizza, ao Big Beng em Londres... A mulher conhecia quase toda a
Europa! Perguntei por que ela não estava com o seu noivo. Ela me
respondeu, de forma curta e grossa: "o cara é um babaca!"

É difícil entender as pessoas.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú"
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 02:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Isso demonstra o ponto a que chegou a mercantilização da vida: a
> força-de-trabalho, o crédito na praça, os encantos pessoais, tudo
> virou mercadoria. Se se quer casar, contrata-se os serviços de uma
> empresa matrimonial. Simples. Entre cem executivos solitários há um
> babaca desesperado. Um pouco mais de três meses consultando sites
> desse tipo na internet, pelo menos se encontra um.

Sem entrar na seara da ética natural, não é uma exclusividade humana:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u360006.shtml

E acho q chamar o anúncio de golpe de baú é um erro de alvo. Não se
trata de golpe - ela não está fingindo amor. A situação comercial é
clara. Se chamarem isso de prostituição estaria mais perto.

Agora, a análise teria q ser outra. Uma nível A sai a partir de 300
reais (150 dólares) por duas horas. 500 mil dólares correspondem a
cerca de 3.300 horas de serviços - ou 1.650 programas. Claro q esse é
o patrimônio da pessoa, não o q efetivamente a esposa iria ter.
Digamos q seja um casamento em comunhão de bens e ela tenha direito a
250 mil dólares, seriam cerca de 830 programas.

Em um casamento, com uma taxa de 200 relações por ano, em pouco mais
de quatro anos, o investimento teria sido recuperado. Sem contar
outros serviços.

Agora, claro, vale mais pegar uma mais nova - de uns 20 anos. Embora
aí o problema seja compatibilizar a conversa.

Como dizem maldosamente por aí, a diferença entre o sexo pago e o sexo
por amor é q o primeiro é muito mais barato.

E tem tb a história do Darwin q elaborou uma lista de prós e contras
em relação ao casamento para analisar se valia a pena pedir a mão de
sua prima em casamento.
http://darwin-online.org.uk/content/frameset?itemID=CUL-DAR210.8.2&viewtype=text&pageseq=1

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoidal feira ciencias/
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 02:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcos Ludwig" <reinada@...>
escreveu
>
> Homero> Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade
da fé, em
> Homero> especial a católica cristã!
>
> Nunca cessa de me espantar a tosqueira e a irracionalidade da tua
> pessoa, e de todos os outros ateístas militantes dessa lista de
> discussão "tão equilibrada", "cética" e "racional". :-)
>
> PS: Antes que novamente me tire para crente, quero lembrá-lo que me
> considero agnóstico.

Manuel: Agnóstico coisa nenhuma. Você é um conservador cristão; pior,
uma olavete com plumas, paetês e purpurina.

Numa thread recente, aos meus argumentos que demonstram a existência
de um racismo cristão (Guines de Sepúlveda, Prudêncio de Sandoval e
toda a quadrilha católica que elaborou os Estatutos de Limpieza de
Sangre), você respondeu com uma negativa simplória sem qualquer
fundamentação.

Ademais, você duvidou que eu pudesse demonstrar a existência de um
racismo pré-iluminista. Mandei uma mensagem, indicando a existência
de racismo inclusive no distante Paleolítico Superior. E você não
respondeu. Ficou caladinho, caladinho...

Quer que eu mande novamente a mensagem?

Purpurinas,
Manuel Bulcão



SUBJECT: O que extrair de util ? TEM QUE, TEM SIM.
FROM: Luiz Carvalho <lercarvalho@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 02:59

(Uma coisa q fui conferir depois q enviei a mensagem original: sua
última postagem no tópico foi no dia 22 de dezembro. Declarei a
moratória no dia 24 de dezembro.
Roberto Takata




O problema não é a chuva de emails APARENTEMENTE inuteis.

O problema é o tempo que vocês perdem com isso, e indo verificar mensagens do ano passado, e operando o intercambio intelectual, aqui, como estivessemos em algum tribunal.

Tribunal não.
Tribunal de Guerra.


Bem... alguma coisa de util pode e deve se extraída disso.
Por favor...


De minha parte, pude receber lições preciosas sobre como operar egroups, sobre a filosofia de egroups etc.
Coisas inteligentes e pedagógicas rolaram por aqui.
Arquivei.
Vou partilhar com outros colegas.
Por mim, valeu.


Meu caso, com o Ferrari, é que ele é, sem dúvida, um personagem que enriquece qualquer discussão.
Ainda que ele só escrevesse besteiras (e não é o caso), ainda assim, ainda que ele fosse apenas um "bobo da corte" (e não é o caso), ainda assim, o papel dele é muito positivo.
Talvez alguns, aqui, não percebam isso de imediato.
Acredito, porem, que um dia entenderão e, então ainda discordando de tudo que ele pensa e escreve, darão risada do que foi vivido.
Me decepcionaria muito com vocês...
se vocês forem diferente disso.


Por favor, tirem lições positivas disso tudo.
E relaxem.
Deixem de bobagem.


Tem gente aqui que são brilhantes professores.
Por que insistirem, persistirem, teimosamente, enfraquecedoramente, com essa maldita alma de bedel ?


Por favor, deixem o Ferrari em paz.
E voltem ao trabalho.
Feliz 2008.



L.E.










=================================


Luiz Eduardo R. de Carvalho
www.luizeduardo.net

---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O que extrair de util ? TEM QUE, TEM SIM.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 03:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> Meu caso, com o Ferrari, é que ele é, sem dúvida, um personagem que
> enriquece qualquer discussão.

"Sem dúvida"? Eu tenho minhas dúvidas - especialmente a respeito da
aplicação dos termos "enriquecer" e "qualquer".

E cabe lembrar a todos q o Ferrari não foi impedido de participar a
priori de nenhuma discussão. Alguns tópicos em q ele participou é q
entraram em moratória - foram três ou quatro ao todo. E isso apenas
depois de dezenas de mensagens. A moratória é declarada geralmente qdo
um tópico começa a se arrastar - temos circularidades, retomada dos
mesmos argumentos q já foram rebatidos antes (sem considerar as
contraargumentações feitas), aumento da agressividade, etc. Enfim, qdo
o tópico não avança - não digo nem no sentido de se chegar a um
consenso, mas simplesmente de se chegar a pelo menos um entendimento
mútuo: "vc pensa x e eu penso ípsolon", "sim, é isso mesmo".

> Acredito, porem, que um dia entenderão e, então ainda discordando de
> tudo que ele pensa e escreve, darão risada do que foi vivido.

Eu dou risada desde já.

> Por favor, deixem o Ferrari em paz.

Por favor, Luiz Eduardo, deixe vc tb o Ferrari em paz.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O que extrair de util ? TEM QUE, TEM SIM.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 03:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carvalho <lercarvalho@...>
> O problema é o tempo que vocês perdem com isso, e indo verificar
> mensagens do ano passado, e operando o intercambio intelectual,
> aqui, como estivessemos em algum tribunal.

É um problema, concordo. Mas como falam um monte de coisas a meu
respeito q não são verdades (inclusive vc), prefiro demonstrar a
inverdade delas.

Certamente o ônus da prova é de quem acusa, ainda assim como eles
(vcs) não se dão ao trabalho de demonstrar - até porq é mentira mesmo
- é bom dar uma desmoralizada (não por xingamentos - isso é apenas
para desopilar o fígado eventualmente -, e sim por simplesmente
mostrar a incompatibilidade das afirmações com os fatos) nesse tipo de
atitude (de afirmar falsidades).

Eventualmente a mentira não é resultado de uma ação planejada, mas
fruto de observações enviesadas. Porém deve revelar alguma coisa o
fato de, no que eu provo a falsidade de uma dada afirmação a respeito
de meu ato, o assunto se desvie, façam-se outras afirmações
inverídicas e coisas assim.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2008 09:29

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Sunday, January 06, 2008 12:47 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2

> Antes q falem, o meu objetivo era manter esta discussão em pvt.

E o meu objetivo era encerrar a discussão, o que procurei fazer em
03/01/2008 em resposta ao Brudna:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66881 . Por outro
lado, em pvt eu reservo-me o direito de discutir apenas com os meus
amigos, o que evidentemente não é o seu caso.

> (Uma coisa q fui conferir depois q enviei a mensagem original: sua
> última postagem no tópico foi no dia 22 de dezembro. Declarei a
> moratória no dia 24 de dezembro. E mais ainda, eu *não* o
> prejudiquei nem indiretamente, pois tudo o q eu fiz foi deixar a
> mensagem do Ferrari destinada a vc na fila:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66771)

Você é um hipócrita, para dizer o menos, e não é de hoje. A msg do
Ferrari foi enviada no dia 28 (tenho cópia que ele me enviou em pvt) e
quero crer que não ficou na lista de mensagens pendentes nem mesmo por
30 minutos, pois assim que recebi a cópia ela não estava mais lá, como
também não chegou lá nos dias que se seguiram Nessa ocasião encontrei,
se não me falha a memória, umas 20 ou 30 msgs do Hoppner (a maioria
das quais sem pé nem cabeça) algumas do Bulcão e uma ou duas do
Belisário. Aproveitei o ensejo para liberar apenas as msgs do
Belisário. Não liberei as do Bulcão porque até hoje não entendi o
motivo dele estar sob censura ou moderação, se assim preferir. Mesmo o
Bulcão tendo se desligado da lista, creio que sempre foi considerado
por todos um membro de elevado valor e já retornou a um tempo mais do
que suficiente para não ter que passar por este vexame.

Quero deixar claro também, aos companheiros de lista, que a minha
queixa principal refere-se a falta de ética do "moderador Takata", em
virtude de transgressão efetuada (e ora confessada) principalmente
quando declarou a moratória e não quando eliminou esta ou aquela msg.
Foi isso o que procurei deixar bem claro na msg que enviei em resposta
à argumentação do Brudna.

> Se é abuso ou desrespeito, tb é seu direito à opinião, como dito em
> pvt. Qto ao ineditismo, é má observação, tb como dito em pvt.

Eu diria que não é apenas uma questão de opinião, mas principalmente
uma questão de ética (ou de falta de ética). Quanto ao que você disse
ou deixou de dizer em pvt, pouco me importa, uma vez que você me
desrespeitou publicamente, com a agravante de que na época eu era tão
moderador [recentemente coloquei o cargo a disposição] quanto você
ainda é, e estava participando ativamente da discussão. Largue de ser
covarde e assuma em público o seu caráter ou a sua falta de caráter.

Quanto ao mais, repito o que já disse em msg anterior: Dou o assunto
por encerrado. Apenas não declaro a moratória desta thread por dois
motivos: 1) Existe um moderador participando da thread, logo estaria
incorrendo no mesmo erro cometido por este moderador; 2) Sou um
moderador demissionário da Ciencialist (a partir de 04/jan/2008) e
estou apenas aguardando o desligamento oficial. Espero não ter que
retornar a esta thread e, para ser sincero, não sei nem mesmo se
retornarei à Ciencialist. Não gosto de despedidas mas agradeço
sinceramente a todos aqueles que me aturaram nos últimos 9 anos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Paquistão: radicalismo -> guerra (era: Lista Entornos da Ciência)
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 10:41

Aliás, essas duas "forças políticas" se "alimentam" mutuamente, cada qual
apontando para o rabo do outro, enquanto senta no próprio.

E uma situação nada nova. Me parece bastante com a que alimentou o grupo
de Zawahiri, no Egito:

"Zawahiri era o líder de uma célula islâmica. O grupo, que ele tinha
formado quando estudante, e que modelou conforme as idéias de Sayyed
Qutb, cresceu.

As idéias de Sayyed Qutb se espalhavam rapidamente pelo Egito -
principalmente entre estudantes; porque suas previsões sobre a corrupção
do ocidente pareciam se concretizar.

O governo do Presidente Sadat era controlado por um pequeno grupo de
milionários apoiados por bancos ocidentais. Os bancos chegavam através do
que Saddat chamava de sua política de "portas abertas".

Para a mídia Ocidental, Sadat negava qualquer corrupção. Todos os egípcios
sabiam que isso era uma mentira deslavada.

Zawahiri tinha se convencido de que se aproximava a hora de cumprir-se a
visão de Qutb. A vanguarda deveria se levantar, e derrubar o regime
corrupto.

(...)

Em 1977, Sadat voou para Jerusalém para começar o processo de paz. Para o
Ocidente, esse foi um ato heróico. Mas para os islamitas, isso foi uma
traição. Que mostrava que as idéias de Sadat estavam tão corrompidas pelo
Ocidente que ele agora estava sob total controle ocidental. De acordo com
as teorias de Sayyed Qutb, isso significava que ele não era mais um
muçulmano. Logo, poderia ser justificadamente assassinado."

===================================Fim da citação


E ele foi mesmo assassinado. E Zawahiri criou a Jihad Islãmica, e os
ensinamentos de Qutb e a corrupção alimentaram zilhares de jovens
radicais, que hoje são agrupados e rotulados genericamente pelo termo "Al
Qaeda", pela nossa inestimável mídia desinformativa.

Conheci um senhor que se lembrava do assassinato de Sadat, mas nunca tinha
visto essa "ligação" entre os pontos.

Gil

Em Sat, 05 Jan 2008 21:08:33 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

>
> Pervez Musharraf surgiu como uma resolução precária desse conflito
> que não podia se resolver na arena da democracia: de um lado,
> partidos laicos dominados por figurões corruptos; do outro lado,
> organizações fundamentalistas islâmicas, defensoras de um Estado
> Teocrático anti-ocidente.
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
>
>


SUBJECT: Moderação única [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 10:47

Durante as próximas horas e/ou dias vou optar por ser o único
moderador da Ciencialist.

Tentarei resolver as situações pendentes da melhor maneira possível.

Espero que a situação retome a normalidade o mais rápido possível.

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist.

===



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <albmesq@uol.com.br>
DATE: 06/01/2008 13:25


Alberto,hello...Saiba que sem vc a lista estará empobrecida em termos HUMANOS, de PERSPICÁCIA e INTELIGÊNCIA.Procure entender que o que aconteceu foi um apenas um SURTO, também humano e emocional, em ''nossa moderação'', um tipo de coisa que entendo na boa.Fica claro o enunciado de que o radicalismo, seja ele qual for, é algo violento, injustificável, nojento e deplorável.O poder tende a desarticular pessoas inteligentes e as afasta do que podemos chamar civilização. Muitas outras qualidades humanas deveriam ser cultivadas e desenvolvidas por grupos que AINDA não são INVOLUÍRAM a ANDRÓIDES.Vc teve, pelo menos, um jeito de se defender!FAVOR reconsiderar seu impulso de afastamento.Abração! Murilo SP 06/jan08

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Debate Público Assimétrico
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2008 14:35

Homero escreveu: [ Eu li em algum lugar que na nova temporada da
série MythBusters, eles vão testar esse problema, quem sabe "vendo"
acontecer você se conforme com o erro crasso que comete com esse assunto. ]
...............................................
Olá, Homero!

Não é preciso muito esforço de abstração para "ver' que a resposta depende
do ponto de referência utilizado para a medição da velocidade do avião:
seja
em relação a um ponto "fixo" no chão ou em relação a um ponto "fixo" na
esteira.
Se a equipe condutora do teste definir um ponto "fixo" *na esteira* o avião
não voa. Se considerar um ponto "fixo" *no chão* o avião levantará vôo ao
atingir a velocidade de sustentação *em relação ao ar*.

O vocábulo *fixo* está entre aspas visto que, em geral, consideramos o chão
como algo "fixo", quando na realidade um ponto de referência no chão está
se movimentando em uma complexa espiral composta pelos movimentos de
rotação e translação da Terra, dos movimentos de rotação e translação da
"nossa" galáxia e assim por diante.

Abraços

José Renato
..........................................................

From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 05, 2008 1:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico


Olá

Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
aprendizado da Cinemática.."

Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.

O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.

Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters, eles
vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se conforme
com o erro crasso que comete com esse assunto.

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma
> mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de
> cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
> rolante. ]
>
> José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
saber
> raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> aprendizado da Cinemática..
>
> []s
>
> JR
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <roberto.takata@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.
>
> No q se refere a mim, está equivocado.
>
> Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
> tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
>
> Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
> mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
> casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
poderosas.)
>
> > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.
>
> Seu direito à opinião.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Debate Público Assimétrico
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2008 14:49

Olá, Takata!

O fato dos professores citados serem ótimas fontes de conhecimentos de
Física não invalida meu comentário, visto que até os conhecidos gênios da
Física cometeram interpretações incorretas e/ou incompletas. É o caso do
avião na esteira onde a maioria da lista só consegue detectar uma resposta.

"Recomendar livros" faz parte do farto estoque de *saídas espertas* de
professores preguiçosos ou já muito cansados.

[]s

José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 05, 2008 12:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
> José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
> saber raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos,
> fundamental no aprendizado da Cinemática..

Bem, recomendaram alguns livros de física a vc, não foi?

Qto ao resto de nós, o Prof. Leo, o Prof. Zeca e outros são ótimas
fontes em física.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Ar condicionado das profundezas
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 18:11

A água fria das profundezas do oceano pode ser utilizada em um
sistema de refrigeração. (e também para obtenção de energia)
Esse princípio foi aplicado em um luxuoso resort na ilha de Bora-Bora.

Um interessante vídeo demonstra o princípio.

http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/06/hotel-ar-condicionado/

A físico-química no paraíso. :-)

.
Até
Luís Brudna

=-=-=-


SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2008 19:37

Só por deus!!! Ninguém merece. :)))

Alberto, acho que vou pegar a fila também. :)))

JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Homero escreveu: [ Eu li em algum lugar que na nova temporada da
> série MythBusters, eles vão testar esse problema, quem sabe "vendo"
> acontecer você se conforme com o erro crasso que comete com esse
assunto. ]
> ...............................................
> Olá, Homero!
>
> Não é preciso muito esforço de abstração para "ver' que a resposta
depende
> do ponto de referência utilizado para a medição da velocidade do
avião:
> seja
> em relação a um ponto "fixo" no chão ou em relação a um ponto "fixo" na
> esteira.
> Se a equipe condutora do teste definir um ponto "fixo" *na esteira*
o avião
> não voa. Se considerar um ponto "fixo" *no chão* o avião levantará
vôo ao
> atingir a velocidade de sustentação *em relação ao ar*.
>
> O vocábulo *fixo* está entre aspas visto que, em geral, consideramos
o chão
> como algo "fixo", quando na realidade um ponto de referência no chão
está
> se movimentando em uma complexa espiral composta pelos movimentos de
> rotação e translação da Terra, dos movimentos de rotação e translação da
> "nossa" galáxia e assim por diante.
>
> Abraços
>
> José Renato
> ..........................................................
>
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, January 05, 2008 1:00 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
>
>
> Olá
>
> Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
> raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> aprendizado da Cinemática.."
>
> Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
> avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
> você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.
>
> O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
> processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.
>
> Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters, eles
> vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se conforme
> com o erro crasso que comete com esse assunto.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> escreveu
> >
> > Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma
> > mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me
lembro de
> > cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
> > rolante. ]
> >
> > José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
> saber
> > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> > aprendizado da Cinemática..
> >
> > []s
> >
> > JR
> > ...........................................
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "rmtakata" <roberto.takata@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.
> >
> > No q se refere a mim, está equivocado.
> >
> > Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
> > tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> > respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
> >
> > Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> > solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> > potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> > potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
> > mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
> > casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> > argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
> poderosas.)
> >
> > > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.
> >
> > Seu direito à opinião.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>




SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 00:36

Olá Professor JC

JC: "Só por deus!!! Ninguém merece. :)))"

He, he, he, ninguém merece mesmo..:-) E o pior é que agora todos os
terroristas contam com uma nova arma definitiva para derrubar os
aviões americanos: basta, quando um deles for avistado, "mudar o ponto
de referência para medir a velocidade do avião" e este "cai"
imediatamente, impedido de voar pela mudança do ponto de referência..:-)

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Só por deus!!! Ninguém merece. :)))
>
> Alberto, acho que vou pegar a fila também. :)))
>
> JC
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> escreveu
> >
> > Homero escreveu: [ Eu li em algum lugar que na nova temporada da
> > série MythBusters, eles vão testar esse problema, quem sabe "vendo"
> > acontecer você se conforme com o erro crasso que comete com esse
> assunto. ]
> > ...............................................
> > Olá, Homero!
> >
> > Não é preciso muito esforço de abstração para "ver' que a resposta
> depende
> > do ponto de referência utilizado para a medição da velocidade do
> avião:
> > seja
> > em relação a um ponto "fixo" no chão ou em relação a um ponto
"fixo" na
> > esteira.
> > Se a equipe condutora do teste definir um ponto "fixo" *na esteira*
> o avião
> > não voa. Se considerar um ponto "fixo" *no chão* o avião levantará
> vôo ao
> > atingir a velocidade de sustentação *em relação ao ar*.
> >
> > O vocábulo *fixo* está entre aspas visto que, em geral, consideramos
> o chão
> > como algo "fixo", quando na realidade um ponto de referência no chão
> está
> > se movimentando em uma complexa espiral composta pelos movimentos de
> > rotação e translação da Terra, dos movimentos de rotação e
translação da
> > "nossa" galáxia e assim por diante.
> >
> > Abraços
> >
> > José Renato
> > ..........................................................
> >
> > From: "oraculo333" <oraculo@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Saturday, January 05, 2008 1:00 AM
> > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> >
> >
> > Olá
> >
> > Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
> > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> > aprendizado da Cinemática.."
> >
> > Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
> > avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
> > você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.
> >
> > O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
> > processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.
> >
> > Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters, eles
> > vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se conforme
> > com o erro crasso que comete com esse assunto.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> > escreveu
> > >
> > > Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a
enviar uma
> > > mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me
> lembro de
> > > cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
> > > rolante. ]
> > >
> > > José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
> > saber
> > > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos,
fundamental no
> > > aprendizado da Cinemática..
> > >
> > > []s
> > >
> > > JR
> > > ...........................................
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: "rmtakata" <roberto.takata@>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> > > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > > > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > > > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.
> > >
> > > No q se refere a mim, está equivocado.
> > >
> > > Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
> > > tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> > > respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
> > >
> > > Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> > > solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> > > potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> > > potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
> > > mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente
nesses
> > > casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> > > argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
> > poderosas.)
> > >
> > > > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > > > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas,
desarrazoadas.
> > >
> > > Seu direito à opinião.
> > >
> > > []s,
> > >
> > > Roberto Takata
> > >
> > >
> > >
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> > > Página de apoio
> > > http://www.ciencialist.com
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> > > Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: Aviao e evasao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2008 07:23

Pela última vez:
"O diabo do avião levantará vôo quer o tal ponto 'fixo' esteja no chão ou na esteira, desde que: acione seu motor (qqer tipo) na potência devida e exista ar no aeroporto para lhe impor a reação."

Pela primeira vez:
Sei não, mas, estou muito tentado a acompanhar o Alberto e sair um busca de novo ninho onde eu possa continuar a aprender algo de Ciência e Matemática.

Pela enésima congratulação, ao Manoel Bulcão:
Já o parabenizei por, diferentemente do Ferrari, Amauri, J. Renato e Cia Bela, ter se dedicado ao aprendizado da Física e, em Matemática, chegado à beleza das derivadas. A derivada, como limite de uma função -- na matemática -- já é bela em si, mas aplicada às leis do movimento -- na física -- é mais bela ainda. Nesse tema, permita-me indicar-lhe um trabalho onde mostro 'passo a passo' o entrosamento da física do movimento (cinemática) e a aplicabilidade da matemática (derivada).
Os "fluxions de Newton" está em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala04/04_47.asp

Esse trabalho merece uma complementação 'gráfica', para mostrar que 'cada passagem' no desenvolvimento da derivada tem sua 'imagem' no gráfico cartesiano. Tentarei fazer isso ainda esse mês.

aquele abraço aos amigos,

PS: Vou, propositalmente, deixar todo o restante das mensagens anteriores (deletando apenas as repetições do Yahoo).

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de janeiro de 2008 19:37
Assunto: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico


Só por deus!!! Ninguém merece. :)))

Alberto, acho que vou pegar a fila também. :)))

JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Homero escreveu: [ Eu li em algum lugar que na nova temporada da
> série MythBusters, eles vão testar esse problema, quem sabe "vendo"
> acontecer você se conforme com o erro crasso que comete com esse
assunto. ]


> Olá, Homero!
>
> Não é preciso muito esforço de abstração para "ver' que a resposta
depende
> do ponto de referência utilizado para a medição da velocidade do
avião:
> seja
> em relação a um ponto "fixo" no chão ou em relação a um ponto "fixo" na
> esteira.
> Se a equipe condutora do teste definir um ponto "fixo" *na esteira*
o avião
> não voa. Se considerar um ponto "fixo" *no chão* o avião levantará
vôo ao
> atingir a velocidade de sustentação *em relação ao ar*.
>
> O vocábulo *fixo* está entre aspas visto que, em geral, consideramos
o chão
> como algo "fixo", quando na realidade um ponto de referência no chão
está
> se movimentando em uma complexa espiral composta pelos movimentos de
> rotação e translação da Terra, dos movimentos de rotação e translação da
> "nossa" galáxia e assim por diante.
>
> Abraços
>
> José Renato

>
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, January 05, 2008 1:00 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
>
>
> Olá
>
> Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
> raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> aprendizado da Cinemática.."
>
> Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
> avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
> você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.
>
> O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
> processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.
>
> Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters, eles
> vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se conforme
> com o erro crasso que comete com esse assunto.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> escreveu
> >
> > Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma
> > mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me
lembro de
> > cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
> > rolante. ]
> >
> > José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
> saber
> > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> > aprendizado da Cinemática..
> >
> > []s
> >
> > JR

> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "rmtakata" <roberto.takata@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.
> >
> > No q se refere a mim, está equivocado.
> >
> > Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
> > tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> > respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
> >
> > Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> > solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> > potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> > potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
> > mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
> > casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> > argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
> poderosas.)
> >
> > > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.
> >
> > Seu direito à opinião.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


SUBJECT: Origem comum das moléculas da vida
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2008 10:04

[ Descoberta de moléculas orgânicas em estrela distante, que está nos estágios finais da formação de planetas, sugere que blocos básicos da vida podem ser comuns nos sistemas planetários. ]
......................

Origem comum

07/01/2008

Agência FAPESP - Um grupo de astrônomos dos Estados Unidos acaba de descobrir sinais de moléculas orgânicas altamente complexas no disco de poeira em volta de uma estrela distante.

Como a estrela HR 4796A, de apenas oito milhões de anos, está nos estágios finais da formação de planetas, a descoberta sugere que os blocos básicos da vida podem ser comuns nos sistemas planetários.

Em trabalho publicado no Astrophysical Journal Letters, John Debes e Alycia Weinberger, do Instituto Carnegie, e Glenn Schneider, da Universidade do Arizona, descrevem observações feitas por infravermelho da HR 4796A a partir de um espectrômetro do telescópio espacial Hubble.

Os cientistas verificaram que o espectro de luz visível e infravermelha promovido pela poeira da estrela era muito avermelhado, coloração produzida por grandes moléculas orgânicas chamadas de tolinas. De acordo com o estudo, o espectro não se assemelha com o de outras substâncias vermelhas, como óxido de ferro.

As tolinas não se formam naturalmente hoje em dia na Terra, porque o oxigênio da atmosfera as destruiria rapidamente, mas estima-se que elas teriam existido há bilhões de anos, nos primórdios do planeta, e que teriam sido precursoras das biomoléculas que formam os organismos terrestres.

Tolinas já foram detectadas no Sistema Solar, em cometas e em Titã, sendo responsáveis pelo tom vermelho da lua de Saturno. O novo estudo é o primeiro a identificar essas grandes moléculas orgânicas fora do Sistema Solar.

A HR 4796A encontra-se a 220 anos-luz da Terra na constelação do Centauro e é visível principalmente a partir do hemisfério Sul terrestre. O disco de poeira em volta da estrela foi formado a partir das colisões de pequenos corpos celestes, semelhantes a cometas ou asteróides do Sistema Solar.

Segundo o estudo agora publicado, esses corpos podem transportar as moléculas orgânicas para qualquer planeta que esteja no sistema da HR 4796A.

"Astrônomos estão começando a olhar para planetas em torno de estrelas diferentes do Sol. A HR 4796A tem massa duas vezes maior e é 20 vezes mais luminosa", disse Debes. "Estudar esse sistema fornece pistas para que possamos entender as diferentes condições por meio das quais os planetas se formaram e, talvez, sob as quais a vida pode evoluir."

.......................................

O artigo Complex organic materials in the circumstellar disk of HR 4796A, de John Debes e outros, pode ser lido por assinantes da Astrophysical Journal Letters em www.journals.uchicago.edu/loi/apjl.

< http://www.agencia.fapesp.br:80/boletim_dentro.php?id=8253 >


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre moderação 2
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 13:12

Sei q o Mesquita já saiu da lista, mas apenas para fins de registro:

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> E o meu objetivo era encerrar a discussão, o que procurei fazer em
> 03/01/2008 em resposta ao Brudna:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66881 .

Dificilmente irá encerrar uma discussão dizendo uma inverdade.

> > (Uma coisa q fui conferir depois q enviei a mensagem original: sua
> > última postagem no tópico foi no dia 22 de dezembro. Declarei a
> > moratória no dia 24 de dezembro. E mais ainda, eu *não* o
> > prejudiquei nem indiretamente, pois tudo o q eu fiz foi deixar a
> > mensagem do Ferrari destinada a vc na fila:
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/66771)
>
> Você é um hipócrita, para dizer o menos, e não é de hoje. A msg do
> Ferrari foi enviada no dia 28 (tenho cópia que ele me enviou em pvt)
> e quero crer que não ficou na lista de mensagens pendentes nem mesmo
> por 30 minutos, pois assim que recebi a cópia ela não estava mais
> lá, como também não chegou lá nos dias que se seguiram Nessa ocasião
> encontrei, se não me falha a memória, umas 20 ou 30 msgs do Hoppner
> (a maioria das quais sem pé nem cabeça) algumas do Bulcão e uma ou
> duas do Belisário. Aproveitei o ensejo para liberar apenas as msgs
> do Belisário. Não liberei as do Bulcão porque até hoje não entendi o
> motivo dele estar sob censura ou moderação, se assim preferir. Mesmo
> o Bulcão tendo se desligado da lista, creio que sempre foi
> considerado por todos um membro de elevado valor e já retornou a um
> tempo mais do que suficiente para não ter que passar por este
> vexame.

Nenhuma hipocrisia. Ao menos não de minha parte. A mensagem do Ferrari
endereçada a vc ficou na fila.

> Quero deixar claro também, aos companheiros de lista, que a minha
> queixa principal refere-se a falta de ética do "moderador Takata",
> em virtude de transgressão efetuada (e ora confessada)
> principalmente quando declarou a moratória e não quando eliminou
> esta ou aquela msg.

Nussa. Se isso é falta de ética, então estou pronto para ser
canonizado. Não tenho porque *confessar* se eu *anunciei* a moratória.
E chamar isso de transgressão é engraçado, no seu direito, mas engraçado.

> Eu diria que não é apenas uma questão de opinião, mas principalmente
> uma questão de ética (ou de falta de ética). Quanto ao que você
> disse ou deixou de dizer em pvt, pouco me importa, uma vez que você
> me desrespeitou publicamente, com a agravante de que na época eu era
> tão moderador [recentemente coloquei o cargo a disposição] quanto
> você ainda é, e estava participando ativamente da discussão. Largue
> de ser covarde e assuma em público o seu caráter ou a sua falta de
> caráter.

É o seu direito à opinião. (Que mau caratismo o meu, declarar a
moratória de um tópico q se arrasta... Qdo não se tem o q. criticar,
até um nada vira alguma coisa.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 16:07

Bem, acho q ficou claro por q havia decretado moratória para o tópico
do avião na esteira...

Se se colocar um avião sobre uma esteira q rola em sentido contrário e
exatamente com a mesma velocidade horizontal do avião, o que acontece?
A *conversa* não sai do lugar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ar condicionado das profundezas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 18:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> A água fria das profundezas do oceano pode ser utilizada em um
> sistema de refrigeração. (e também para obtenção de energia)
> Esse princípio foi aplicado em um luxuoso resort na ilha de Bora-Bora.

Para soluções *puntuais* de pequena escala pode ser ok (embora pareça
ser caro em função disso). Mas em um cenário de uso generalizado pode
influir no clima de modo ainda mais drástico do q o aquecimento global
por alteração da composição atmosférica - simplesmente tenderia a
colapsar o sistema de correntes oceânicas e a alterar a distribuição
térmica pelo globo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: link legal
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <entornosdaciencia@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2008 18:30


Eita linkezinho legal:

hope this isn't a repeatedly posted link... forgive me if it is. http://kokopelli.princeton.edu/~mike/sources/renmach/maschpart.htm Enjoy!
Na minha infância eu daria uma perna pra ter um treco fácil assim!( deixei o plá do outro forum.)
Enjoy! Muliro SP 07/jan08

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 18:57

Não desanime meu caro Léo!

Aí vai um pequeno desafio para você e demais que gostam de debater ciências, para que esqueçamos um pouco os cisnes e as moderações.
Uma partícula carregada entra no campo magnético terrestre e é defletida pela força gerada a partir da interação entre seu campo magnético e o campo magnético terrestre. Ou, se preferir, pela força de Lorentz. Se um observador acompanhar a partícula, ele não observará nenhum campo magnético por ela gerado. O que se pode dizer sobre a trajetória desta partícula nestas condições? Viajará em linha reta acompanhando o observador?

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Pela última vez:
"O diabo do avião levantará vôo quer o tal ponto 'fixo' esteja no chão ou na esteira, desde que: acione seu motor (qqer tipo) na potência devida e exista ar no aeroporto para lhe impor a reação."

Pela primeira vez:
Sei não, mas, estou muito tentado a acompanhar o Alberto e sair um busca de novo ninho onde eu possa continuar a aprender algo de Ciência e Matemática.

Pela enésima congratulação, ao Manoel Bulcão:
Já o parabenizei por, diferentemente do Ferrari, Amauri, J. Renato e Cia Bela, ter se dedicado ao aprendizado da Física e, em Matemática, chegado à beleza das derivadas. A derivada, como limite de uma função -- na matemática -- já é bela em si, mas aplicada às leis do movimento -- na física -- é mais bela ainda. Nesse tema, permita-me indicar-lhe um trabalho onde mostro 'passo a passo' o entrosamento da física do movimento (cinemática) e a aplicabilidade da matemática (derivada).
Os "fluxions de Newton" está em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala04/04_47.asp

Esse trabalho merece uma complementação 'gráfica', para mostrar que 'cada passagem' no desenvolvimento da derivada tem sua 'imagem' no gráfico cartesiano. Tentarei fazer isso ainda esse mês.

aquele abraço aos amigos,

PS: Vou, propositalmente, deixar todo o restante das mensagens anteriores (deletando apenas as repetições do Yahoo).

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de janeiro de 2008 19:37
Assunto: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico

Só por deus!!! Ninguém merece. :)))

Alberto, acho que vou pegar a fila também. :)))

JC

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Homero escreveu: [ Eu li em algum lugar que na nova temporada da
> série MythBusters, eles vão testar esse problema, quem sabe "vendo"
> acontecer você se conforme com o erro crasso que comete com esse
assunto. ]

> Olá, Homero!
>
> Não é preciso muito esforço de abstração para "ver' que a resposta
depende
> do ponto de referência utilizado para a medição da velocidade do
avião:
> seja
> em relação a um ponto "fixo" no chão ou em relação a um ponto "fixo" na
> esteira.
> Se a equipe condutora do teste definir um ponto "fixo" *na esteira*
o avião
> não voa. Se considerar um ponto "fixo" *no chão* o avião levantará
vôo ao
> atingir a velocidade de sustentação *em relação ao ar*.
>
> O vocábulo *fixo* está entre aspas visto que, em geral, consideramos
o chão
> como algo "fixo", quando na realidade um ponto de referência no chão
está
> se movimentando em uma complexa espiral composta pelos movimentos de
> rotação e translação da Terra, dos movimentos de rotação e translação da
> "nossa" galáxia e assim por diante.
>
> Abraços
>
> José Renato

>
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, January 05, 2008 1:00 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
>
>
> Olá
>
> Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
> raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> aprendizado da Cinemática.."
>
> Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
> avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
> você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.
>
> O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
> processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.
>
> Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters, eles
> vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se conforme
> com o erro crasso que comete com esse assunto.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> escreveu
> >
> > Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma
> > mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me
lembro de
> > cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira
> > rolante. ]
> >
> > José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita gente sem
> saber
> > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos, fundamental no
> > aprendizado da Cinemática..
> >
> > []s
> >
> > JR

> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "rmtakata" <roberto.takata@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto final.
> >
> > No q se refere a mim, está equivocado.
> >
> > Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem sobre um
> > tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> > respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
> >
> > Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> > solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> > potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> > potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura de uma
> > mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente nesses
> > casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> > argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
> poderosas.)
> >
> > > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas, desarrazoadas.
> >
> > Seu direito à opinião.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 19:11

Grande Homero! Há controvérsias...

Na verdade a tese do JR parece conflitar com a Física do Papa-Léguas.
Além do fato do observador determinar a realidade física também há o
agravante, no caso do seu exemplo, de que a gravidade só existe se o
observador a criar em sua mente (A Nova Era vai adorar isso, he he).
Como bem sabemos, o lobo só cai da montanha quando percebe que está
solto no ar. Sem saber disso ele pode caminhar por quanto quiser, pelo
ar, sem cair. Da mesma forma, se o piloto do avião não souber que está
caindo, ele não cairá. :)))

Adoro essas teorias alternativas à base de chá de cogumelos. :)))

Mas prefiro a física do Papa-Léguas. Pelo menos ela é mais divertida. ;)

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Professor JC
>
> JC: "Só por deus!!! Ninguém merece. :)))"
>
> He, he, he, ninguém merece mesmo..:-) E o pior é que agora todos os
> terroristas contam com uma nova arma definitiva para derrubar os
> aviões americanos: basta, quando um deles for avistado, "mudar o ponto
> de referência para medir a velocidade do avião" e este "cai"
> imediatamente, impedido de voar pela mudança do ponto de referência..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> <profjc2003@> escreveu
> >
> > Só por deus!!! Ninguém merece. :)))
> >
> > Alberto, acho que vou pegar a fila também. :)))
> >
> > JC
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> > escreveu
> > >
> > > Homero escreveu: [ Eu li em algum lugar que na nova temporada da
> > > série MythBusters, eles vão testar esse problema, quem sabe "vendo"
> > > acontecer você se conforme com o erro crasso que comete com esse
> > assunto. ]
> > > ...............................................
> > > Olá, Homero!
> > >
> > > Não é preciso muito esforço de abstração para "ver' que a resposta
> > depende
> > > do ponto de referência utilizado para a medição da velocidade do
> > avião:
> > > seja
> > > em relação a um ponto "fixo" no chão ou em relação a um ponto
> "fixo" na
> > > esteira.
> > > Se a equipe condutora do teste definir um ponto "fixo" *na esteira*
> > o avião
> > > não voa. Se considerar um ponto "fixo" *no chão* o avião levantará
> > vôo ao
> > > atingir a velocidade de sustentação *em relação ao ar*.
> > >
> > > O vocábulo *fixo* está entre aspas visto que, em geral, consideramos
> > o chão
> > > como algo "fixo", quando na realidade um ponto de referência no chão
> > está
> > > se movimentando em uma complexa espiral composta pelos movimentos de
> > > rotação e translação da Terra, dos movimentos de rotação e
> translação da
> > > "nossa" galáxia e assim por diante.
> > >
> > > Abraços
> > >
> > > José Renato
> > > ..........................................................
> > >
> > > From: "oraculo333" <oraculo@>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Saturday, January 05, 2008 1:00 AM
> > > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> > >
> > >
> > > Olá
> > >
> > > Jose Renato: "E por causa dessa decisão ficou muita gente sem saber
> > > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos,
fundamental no
> > > aprendizado da Cinemática.."
> > >
> > > Não, não ficaram, a maioria entendeu perfeitamente e entendeu que o
> > > avião decola sem problemas. O esforço para tentar explicar isso para
> > > você resultou em uma ampla discussão, e evidências diversas.
> > >
> > > O único que "ainda" não conseguiu entender a cinemática de todo o
> > > processo parece ser você mesmo, Renato, uma pena.
> > >
> > > Eu li em algum lugar que na nova temporada da série MythBusters,
eles
> > > vão testar esse problema, quem sabe "vendo" acontecer você se
conforme
> > > com o erro crasso que comete com esse assunto.
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato Terra <jrma@>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Takata escreveu: [ Com *freqüência* acabo sendo o último a
> enviar uma
> > > > mensagem sobre um tópico, mas há várias exceções. Uma de q me
> > lembro de
> > > > cabeça foi a respeito da decolagem do avião a partir de uma
esteira
> > > > rolante. ]
> > > >
> > > > José Renato comenta: E por causa dessa decisão ficou muita
gente sem
> > > saber
> > > > raciocinar com interrelação de movimentos simultâneos,
> fundamental no
> > > > aprendizado da Cinemática..
> > > >
> > > > []s
> > > >
> > > > JR
> > > > ...........................................
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: "rmtakata" <roberto.takata@>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Tuesday, January 01, 2008 11:38 PM
> > > > Subject: [ciencialist] Re: Debate Público Assimétrico
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > > > > O Takata, assim como o Ferrari, é um dos que só sossegam o facho
> > > > > quando coroam a linha de discussão (thread) com o seu ponto
final.
> > > >
> > > > No q se refere a mim, está equivocado.
> > > >
> > > > Com *freqüência* acabo sendo o último a enviar uma mensagem
sobre um
> > > > tópico, mas há várias exceções. Uma de q me lembro de cabeça foi a
> > > > respeito da decolagem do avião a partir de uma esteira rolante.
> > > >
> > > > Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da
energia
> > > > solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> > > > potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> > > > potencial nuclear) e a respeito do abaixamento da temperatura
de uma
> > > > mistura com gelo em fusão pela adição de sal. (Particularmente
> nesses
> > > > casos a mudança de opinião se deu de modo bastante rápido. Uma boa
> > > > argumentação ou uma experimentação prática são particularmente
> > > poderosas.)
> > > >
> > > > > Em várias discussões que travei com ele acerca da psicanálise,
> > > > > percebi que suas respostas eram cada vez mais tolas,
> desarrazoadas.
> > > >
> > > > Seu direito à opinião.
> > > >
> > > > []s,
> > > >
> > > > Roberto Takata
> > > >
> > > >
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> > > >
> > > > Página de apoio
> > > > http://www.ciencialist.com
> > > >
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> > > > Links do Yahoo! Grupos
> > > >
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> > > Página de apoio
> > > http://www.ciencialist.com
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> > > Links do Yahoo! Grupos
> > >
> >
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2008 19:12

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, January 07, 2008 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre moderação 2

> Sei q o Mesquita já saiu da lista, mas apenas para fins de registro:

Ao moderador licenciado Takata:

Mantenho tudo o que disse na msg anterior e constato que, na melhor
das hipóteses, você está se mostrando como um analfabeto que ainda não
aprendeu a ler. Não há pois o que discutir com relação ao restante de
sua msg.

Aos demais membros da Ciencialist:

Reproduzo aqui o que disse na minha msg anterior: "Espero não ter que
retornar a esta thread e, para ser sincero, não sei nem mesmo se
retornarei à Ciencialist."

Persisto com a esperança de não precisar retornar a esta thread e
espero continuar dando um longo tempo ao tempo, ainda que de olhos bem
abertos pois sei, de longa data (1999) e experiência própria, que esse
"moderador licenciado" é traiçoeiro e costuma falar mal dos outros em
suas ausências. Acho até que ele estava me testando antes de vir com a
"carga toda".

Se mais alguém estiver pensando em festejar a minha saída, aconselho a
que guarde o champagne para o momento apropriado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 19:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Ou, se preferir, pela força de Lorentz. Se um observador acompanhar
> a partícula, ele não observará nenhum campo magnético por ela
> gerado. O que se pode dizer sobre a trajetória desta partícula
> nestas condições? Viajará em linha reta acompanhando o observador?

Questão análoga ao do Levitron. E tb dos elétrons q caminham
paralelamente em um feixe. Não?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: link legal
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 19:24

Valeu Murilo! Dá para passar horas vendo essas máquinas. Grande
descoberta!

Abraços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
<avalanchedrive@...> escreveu
>
>
> Eita linkezinho legal:
>
> hope this isn't a repeatedly posted link... forgive me if it is.
http://kokopelli.princeton.edu/~mike/sources/renmach/maschpart.htm Enjoy!
> Na minha infância eu daria uma perna pra ter um treco fácil assim!(
deixei o plá do outro forum.)
> Enjoy! Muliro SP 07/jan08
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 21:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> > Ou, se preferir, pela força de Lorentz. Se um observador acompanhar
> > a partícula, ele não observará nenhum campo magnético por ela
> > gerado. O que se pode dizer sobre a trajetória desta partícula
> > nestas condições? Viajará em linha reta acompanhando o observador?
>
> Questão análoga ao do Levitron. E tb dos elétrons q caminham
> paralelamente em um feixe. Não?

Mas uma resposta em que pensei:

Viajará em linha reta em direção ao pólo da Terra. Para o observador
não haverá campo magnético, mas será a Terra a girar em alta
velocidade. Isso fará com que o campo magnético da Terra gere um campo
elétrico q atrairá a partícula.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 21:34

Como diria você, misumenos. Por falar nisto, quanto aos elétrons que caminham paralelamente,se não me engano já foi objeto de uma thread no passado, e se não me engano também, não houve uma resposta correta, ou eu não a li. Estou certo?

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Ou, se preferir, pela força de Lorentz. Se um observador acompanhar
> a partícula, ele não observará nenhum campo magnético por ela
> gerado. O que se pode dizer sobre a trajetória desta partícula
> nestas condições? Viajará em linha reta acompanhando o observador?

Questão análoga ao do Levitron. E tb dos elétrons q caminham
paralelamente em um feixe. Não?

[]s,

Roberto Takata






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] Experimento testa teoria que explica a origem da massa
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 21:44

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u360627.shtml
------------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: “Não entre”, por 10.000 anos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 23:05

On Jan 5, 2008 11:51 PM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> > "Não entre", por 10.000 anos <http://100nexos.com/arquivo/432>
>
> Alan Weisman em "O mundo sem nós" (2007, ed. Planeta, 382 pp.), fala
> um pouco desse projeto.
>
> Mas considerando-se a janela de 10.000 anos, o investimento de alguns
> bilhões de dólares em projeto de neutralização de resíduos radioativos
> por bombardeamento de nêutrons parece q se amortiza bem.
>>>

http://en.wikipedia.org/wiki/Integral_Fast_Reactor
Confiram as referências ao final... Incluindo esta entrevista:
http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/reaction/interviews/till.html

[]s

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: “Não entre”, por 10.000 anos
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2008 23:13

On Jan 7, 2008 10:05 PM, Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> wrote:
> On Jan 5, 2008 11:51 PM, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> > > "Não entre", por 10.000 anos <http://100nexos.com/arquivo/432>
> >
> > Alan Weisman em "O mundo sem nós" (2007, ed. Planeta, 382 pp.), fala
> > um pouco desse projeto.
> >
> > Mas considerando-se a janela de 10.000 anos, o investimento de alguns
> > bilhões de dólares em projeto de neutralização de resíduos radioativos
> > por bombardeamento de nêutrons parece q se amortiza bem.
> >>>
>
> http://en.wikipedia.org/wiki/Integral_Fast_Reactor
> Confiram as referências ao final... Incluindo esta entrevista:
> http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/reaction/interviews/till.html
>>>

Aliás, já que andam discutindo política internacional e afins, Freeman
Dyson mudou de idéia: as bombas atômicas não encerraram a Segunda
Guerra Mundial. Foi Stálin que acabou com a Segunda Guerra Mundial,
tanto com Hitler quanto com Hirohito (o que seria uma ironia histórica
incrível).
http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf

O artigo que Dyson usa como referência é:
http://belfercenter.ksg.harvard.edu/publication/855/winning_weapon_rethinking_nuclear_weapons_in_light_of_hiroshima.html
"This article reexamines the widely held presumption that nuclear
weapons played a decisive role in winning the war in the Pacific.
Based on new research from Japanese, Soviet, and U.S. archives, it
concludes that the atomic bombing of Hiroshima on August 6, 1945,
played virtually no role in this outcome. A comparison of the
responses of high-level Japanese officials to the bombing and the
Soviet invasion on August 9 makes clear that the Soviet intervention
touched off a crisis, while the bombing of Hiroshima did not. The
article examines the evidence that, to save face, Japanese leaders
blamed the bomb for losing the war. Finally, it sketches the profound
impact this reappraisal may have on how nuclear weapons will be viewed
in the future."

Está disponível completo para download.

Ainda não li a referência, mas parece bem interessante.

Abraços,

Mori


SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2008 11:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Como diria você, misumenos.

Depois eu passo o número da conta para vc depositar os royalties pelo
uso. rere

> Por falar nisto, quanto aos elétrons que caminham paralelamente,se
> não me engano já foi objeto de uma thread no passado, e se não me
> engano também, não houve uma resposta correta, ou eu não a li. Estou
> certo?

Bem, o Prof. Leo postou essa questão umas duas vezes. Mas já tem uns
pares de anos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2008 20:18

Quase isto. Na verdade, não há razão para viajar em linha reta em direção a um dos pólos. A partir do momento em que a partícula entra no campo magnético da Terra, acompanhada de seu observador, passa a haver variação de campo magnético sobre ambos, o que se traduz num campo elétrico não eletrostático que empurra a partícula lateralmente. Portanto, apesar do observador não “ver” um campo magnético que justifique a mudança da trajetória, ele verá um campo elétrico que a justifica.
Quanto às cargas elétricas que viajam paralelamente, isto não é verdade. Quando esta thread estava em andamento, eu ainda não participava do grupo, apenas lia as mensagens. Me parece que a questão ficou meio em aberto, sem uma conclusão definitiva. Então, com um certo atraso, me atrevo a dar minha opinião. Cargas elétricas de mesmo sinal viajando paralelamente serão sempre repelidas. Acompanhe meu raciocínio. Imagine duas cargas de mesmo sinal dentro de um laboratório no interior de uma nave espacial, que, por sua vez se desloca a velocidade muito alta rumo ao espaço afora. O cientista dentro do laboratório não tem a menor dúvida de que, a partir do momento que ele liberar as partículas a sua própria sorte, estas se repelirão. Entretanto, um viajante espacial, parado para reabastecimento em um posto sideral, observa a nave passar em alta velocidade, e, com sua visão de raio-x, observa dentro da nave duas partículas com seus respectivos campos elétricos
fazendo-as se repelir mutuamente, porém, como para ele as cargas estão em movimento, apresentam também um campo magnético que tende a atraí-las. O que ele verá então? As partículas viajando paralelamente? Afinal o sentido das forças elétricas e magnéticas são opostas. Não! Ele verá as partículas se repelindo da mesma forma. Mas como explicar, se neste caso, tem a presença do campo magnético? Acontece que o campo elétrico gerado pelas partículas do ponto de vista do viajante, não é o mesmo que o visto pelo cientista do laboratório. As partículas, em alta velocidade vistas pelo viajante, se contraem relativisticamente no sentido do deslocamento. Isto faz com que o campo elétrico aumente no plano perpendicular ao movimento. Portanto, a ação do campo magnético, no sentido de atrair as partículas, é compensada pelo aumento relativístico do campo elétrico, o que faz com que o efeito tanto para o cientista quanto para o viajante seja equivalente.
E em um feixe de elétrons? Há dispersão? Sim. Em situações especiais como no caso do microscópio eletrônico, o feixe é mantido coeso através de um campo magnético criado pelo próprio campo elétrico que acelera os elétrons, ajustando-se adequadamente a variação deste último, a fim de obter o efeito desejado.
Era só.

[ ],s

Belmiro


rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> > Ou, se preferir, pela força de Lorentz. Se um observador acompanhar
> > a partícula, ele não observará nenhum campo magnético por ela
> > gerado. O que se pode dizer sobre a trajetória desta partícula
> > nestas condições? Viajará em linha reta acompanhando o observador?
>
> Questão análoga ao do Levitron. E tb dos elétrons q caminham
> paralelamente em um feixe. Não?

Mas uma resposta em que pensei:

Viajará em linha reta em direção ao pólo da Terra. Para o observador
não haverá campo magnético, mas será a Terra a girar em alta
velocidade. Isso fará com que o campo magnético da Terra gere um campo
elétrico q atrairá a partícula.

[]s,

Roberto Takata






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vida útil das Baterias modernas
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2008 22:39


Estive procurando algo sobre baterias, e como conservá-las. Estou cheio de
aparelhos com baterias aqui em casa, e como a minha antiga câmera (ainda
no formato "bazuca") perdeu rapidamente uma daquelas pesadas baterias dos
anos 90, eu queria saber como conservar melhor as baterias modernas.

Não achei nada muito útil, a não ser talvez artigos deste tipo, para
notebooks:

http://www.artemagnetica.com.br/como-conservar-melhor-as-baterias-de-notebooks/

Pra minha surpresa, o rapaz falou em média de "400" ciclos
(carga/descarga), o que é meio decepcionante para aparelhos que custam
400, 700 "réis"!

Seria isso mesmo? Carregar, descarregar, e esperar que ela "pife" lá pela
500ª vez?



Gil
--
Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
http://www.opera.com/mail/


SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2008 23:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Quase isto. Na verdade, não há razão para viajar em linha reta em
> direção a um dos pólos.

Tem q ser. Porq do nosso ponto de vista, a carga espirala até lá
(produzindo as auroras polares).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 00:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Estive procurando algo sobre baterias, e como conservá-las.

Além das dicas básicas: não expor ao sol e fontes de energia térmica,
a campos eletromagnéticos fortes, à umidade, esperar descarregar
completamente antes de recarregar (e recarregar completamente antes de
usar)?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 02:30

Oi Takata e demais.

Takata escrevera: Uma possível resposta seria pelo fato do nada ser
inerentemente instável.

Manuel respondeu: Existem várias ilhotas de respostas num vastíssimo
mar de dúvidas.

Takata replica: Mas o interessante nesse resposta acima é q ela é
testável, ao menos em princípio. Eventualmente haverá outras
respostas tentativas testáveis.

Manuel treplica: "Ao menos em princípio", "eventualmente haverá".
Certamente, essa sua resposta oracular não é testável. Até parece
embromação de lacaniano. De qualquer modo, é pertinente. Prova de
que, como disse certa vez Popper, "nem tudo que não é testável é
detestável".

Manuel escrevera: o que vale dizer que ela apresenta um tropismo em
relação as simetrias. Ora, não existe nada mais simétrico e simples
que o nada.

Takata: Não é seguro q o nada seja simples ou simétrico. E menos
ainda q seja *o* mais simples e simétrico.

Manuel: Seu direito a opinião. :-)

Takata: Um éter infinito seria tão "simples" e "simétrico" qto. Idem
para um "mar de energia" ou algo assim - inclusive algumas coisas
místicas e misticóides alternativas.

Manuel: Um eter infinito e "absolutamente" simétrico é uma hipótese
misticóide que nem vale a pena ser comentada. Quanto a um "mar de
energia", este, visto por uma super-lupa - que nos permita observá-lo
próximo do espaço e do tempo de Planck -, se mostrará revolto e
assimétrico.

Mais simples e simétrico continua sendo o nada, isto é, ausência de
matéria, energia, espaço, tempo e matemática.

Êpa! Ausência de matemática me parece impossível, pois não há como
apagar da lousa o "número" zero.

Takata: Isso supondo q o estado natural das coisas seja ser simples e
simétrico.

Manuel: Trata-se, realmente, de uma mera suposição, intuitiva, que
inspirou, diga-se, o frade Guilherme de Ockham, a ponto de levá-lo a
elaborar o Princípio epistemológico da Economia ou da Parcimônia, que
ficou conhecido como "A Navalha de Ockham". Tal princípio tem sido
muito últil à ciência.

Manuel escrevera: Além do mais, restou provado que os subsistemas
físicos tendem para configurações menos energéticas, mais estáveis e
mais "simples".

Takata: O q não quer dizer q o nada seja o menos energético (a
história da soma zero de energia indica q a existência é tão
energética qto)...

Manuel: Sem dúvida, o nada contém energia potencial infinita.

Takata: ... mais estável (a hipótese a instabilidade do nada diz o
contrário)...

Manuel: hmmmm... há uma hipótese mais simples: no universo
matemático, qualquer possibilidade, por menos improvável que seja,
existe realmente. É o caso desse universo físico de merda em que
vivemos.

Takata: ... ou o mais simples (com ou sem aspas).

Manuel: Você não fundamentou essa sua última asserção.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 04:37

Oi Homero,

Seus argumentos são muito bons, mas, por falta de tempo, vou pinçar o
seu argumento que julgo central e comentá-lo brevemente.

Homero: A hipótese cosmológica, portanto, não é algo que sustente a
idéia de "deus", embora possa sustentar a idéia de "energia ou força
primordial necessária". E certamente essa hipótese não é proposta,
por seus defensores, para efeito de pura elocubração. Eles, na
verdade, desejam tirar conclusões muito mais complexas, mais além do
salto lógico, eles desejam concluir que há um objetivo e uma intenção
neste universo, em sua criação, e desejam que sua fé possa descobrir
qual é essa intenção.

E isso sustenta as religiões, a alegação de saber o que pensa
esse "ser necessário", a qualquer custo.

Manuel: Você acha que se pode chegar a princípios éticos através de
argumentos racionais, da Razão, enfim? Caso sim, então a Razão é, de
certa forma, Deus, até porque você não está agindo de modo muito
diferente de um crente que tenta iluminar o seu caminho interpretando
a Torá, a Bíblia, o Corão ou outros textos sagrados "da maneira mais
razoável possível".

Caso não, então de onde extrair uma ética universal?

Acredito que existe um fio ligando os eloins das tribos hebraicas, o
Iavé mosaico, o deus único judaico-cristão, a "causa finalis" de
Aristóteles e a 'Natura Naturans' de Spinoza à Razão dos filósofos
racionalistas modernos.

Quanto a mim, sou um racionalista crítico que entende que a Razão não
é auto-compreensiva, capaz de explicar os seus próprios princípios.
Meu racionalismo é uma fé: fé irracional na Razão.

A Razão é Deus para mim, o que não me impede de questioná-la. Assim
como Cristo, essa figura mitológica, questionou, na cruz, o desígnio
de Deus: "Pai, por que me abandonaste?", meu coração, fígado, rins,
baço e intestino questionam o fino do meu neo-córtex.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 08:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Takata replica: Mas o interessante nesse resposta acima é q ela é
> testável, ao menos em princípio. Eventualmente haverá outras
> respostas tentativas testáveis.
>
> Manuel treplica: "Ao menos em princípio", "eventualmente haverá".
> Certamente, essa sua resposta oracular não é testável. Até parece
> embromação de lacaniano. De qualquer modo, é pertinente. Prova de
> que, como disse certa vez Popper, "nem tudo que não é testável é
> detestável".

Sim, nem tudo o que não é testável é destestável. Mas o q eu disse
acima não é prova disso.

O "testável ao menos em princípio" é tudo o que basta para
caracterizar uma hipótese como científica. Ao menos em princípio é
testável a hipótese de q seres humanos morrem se tiverem uma garrafa
de Johnny Walker Red Label enfiada no coração, mas não quer dizer q
isso venha a ser testado - não de forma direta. E não é isso que
tiraria a cientificidade ou a testabilidade da hipótese.

Claro q a corroboração viria se a hipótese fosse de fato testada e não
fosse refutada.

O "eventualmente haverá outras respostas tentativas testáveis" tb não
quer dizer nada a respeito da falta de testabilidade da hipótese "o
nada é inerentemente instável". Na verdade, se fosse falsa a afirmação
"eventualmente haverá outras respostas tentativas testáveis" - isto é,
não houvesse outras respostas testáveis, o que teríamos é que "o nada
é inerentemente instável" surgiria como a única resposta testável -
ou, dentro do popperismo mais restrito, a única resposta científica.

> Manuel escrevera: o que vale dizer que ela apresenta um tropismo em
> relação as simetrias. Ora, não existe nada mais simétrico e simples
> que o nada.
>
> Takata: Não é seguro q o nada seja simples ou simétrico. E menos
> ainda q seja *o* mais simples e simétrico.
>
> Manuel: Seu direito a opinião. :-)

Sim. E repare q no parágrafo seguinte procurei embasar essa minha opinião.

> Takata: Um éter infinito seria tão "simples" e "simétrico" qto. Idem
> para um "mar de energia" ou algo assim - inclusive algumas coisas
> místicas e misticóides alternativas.
>
> Manuel: Um eter infinito e "absolutamente" simétrico é uma hipótese
> misticóide que nem vale a pena ser comentada. Quanto a um "mar de
> energia", este, visto por uma super-lupa - que nos permita
> observá-lo próximo do espaço e do tempo de Planck -, se mostrará
> revolto e assimétrico.

Não necessariamente. Se damos as conseqüências do princípio da
incerteza como garantida, a ponto de negar a possibilidade do "mar de
energia" ser uniforme, teremos então por garantido exatamente a
hipótese de que "o nada é inerentemente instável". É uma faca de dois
gumes.

> Takata: Isso supondo q o estado natural das coisas seja ser simples
> e simétrico.
>
> Manuel: Trata-se, realmente, de uma mera suposição, intuitiva, que
> inspirou, diga-se, o frade Guilherme de Ockham, a ponto de levá-lo a
> elaborar o Princípio epistemológico da Economia ou da Parcimônia,
> que ficou conhecido como "A Navalha de Ockham". Tal princípio tem
> sido muito últil à ciência.

Princípio da economia. O q não quer dizer q seja mais econômico ser
simples. O q é econômico ou não depende do contexto - no caso, dos
fatos disponíveis a respeito do funcionamento do mundo. (Interessante
aqui a opinião do Marcelo Gleiser em resposta ao questionamento da
Edge a respeito de qual pensamento pessoal foi alterado pelo
conhecimento científico ou ligado às ciências:

http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#gleiser

o texto é a respeito do ceticismo atual dele a respeito da grande
unificação - no q redunda a respeito da simetria última do universo.)
Não estou com isso negando q a suposição da simplicidade e simetria
como o estado inicial ou básico tenha sua utilidade ou q possa ser
verdadeira, apenas dizendo q ela é uma suposição e não um dado.

Aliás, tomado a ferro e a fogo isso então: sendo o nada mais simples e
a simplicidade o princípio da natureza, como é fato que existe algo e
não o nada - q é a observação que vc qualificou como "perturbadora" -
então temos o falseamento de pelo menos uma das hipóteses "o nada é o
mais simples", "a simplicidade é o princípio da natureza". Claro q
hipóteses ad hoc poderiam salvar o esquema (p.e. a negação do
princípio da não-contradição - o que deixaria titio Aristóteles
magoado - ou a negação da existência - o q deixaria o titio Descartes
chateado), mas, em uma primeira leitura, temos exatamente o caso
matemático da redução ao absurdo.

> Takata: ... ou o mais simples (com ou sem aspas).
>
> Manuel: Você não fundamentou essa sua última asserção.

Eu havia dito acima, com a comparação com um éter universal ou um mar
de energia. Mas tb vale a questão acima do "tomar a ferro e a fogo a
simplicidade do nada e a simplicidade como princípio".

Participando tardiamente do desafio do "não paradoxo" - não chamarei
isto de "não-paradoxo de Takata" por dois motivos: seria muita
pretensão (mesmo para mim) e provavelmente já foi formulado antes:
"Um paradoxo resulta de se supor pelo menos uma coisa errada". Não q
os paradoxos não tenham utilidade - na matemática, por exemplo, como
mencionado, resulta na poderosa ferramenta dedutiva da redução ao
absurdo; nas ciências resulta em reformulações de hipóteses e teorias.
É mais em certas áreas da filosofia e pretensas religiões que
paradoxos ganham um status de "revelação da verdadeira essência da
natureza e/ou do divino" - como com os khoans. (Eventualmente haverá
paradoxos "verdadeiros" - uns dos mais próximos a isso são o dilema do
mentiroso e afins -, mas deveríamos tratá-los mais como aporias.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 08:43

Olá Gil e todos.

Tem um manual bem legal em http://www.sta-eletronica.com.br/manual.pdf

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 08:57

Hn, essas vou seguir á risca, valeu.

Não sabia que tinha que carregar completamente (também). Aliás, depois de
completamente carregadas, há algum problema em demorar pra retirar da
tomada?

Já estão tão "atmosféricos" ultimamente: em dias de céu "carregado"
(relâmpagos), existe alguma interferência em aparelhos desconectados da
rede elétrica? Estive lendo um pouco sobre as armas de "pulsos" (EMP's), e
bateu esta curiosidade.
http://www.fas.org/nuke/intro/nuke/emp.htm


Gil

Em Tue, 08 Jan 2008 23:20:19 -0300, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
escreveu:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>> Estive procurando algo sobre baterias, e como conservá-las.
>
> Além das dicas básicas: não expor ao sol e fontes de energia térmica,
> a campos eletromagnéticos fortes, à umidade, esperar descarregar
> completamente antes de recarregar (e recarregar completamente antes de
> usar)?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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SUBJECT: [RN] APAGÃO 2, O RETORNO?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 11:02

Governo avalia racionalização de energia elétrica
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u361562.shtml
----------------------
Crescimento de 5% - chuvas - gás boliviano = falta de energia

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 11:52

Não. Apenas uma pequena fração das cargas que chegam espiralam em direção ao pólos. Apenas parte das que chegam obliquamente ao campo . A maior parte é defletida para os lados e se perde espaço afora. As que não se perdem, ficam confinadas no campo, constituindo os cinturões de Van Allen.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Quase isto. Na verdade, não há razão para viajar em linha reta em
> direção a um dos pólos.

Tem q ser. Porq do nosso ponto de vista, a carga espirala até lá
(produzindo as auroras polares).

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 12:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Não. Apenas uma pequena fração das cargas que chegam espiralam em
> direção ao pólos. Apenas parte das que chegam obliquamente ao campo.
> A maior parte é defletida para os lados e se perde espaço afora. As
> que não se perdem, ficam confinadas no campo, constituindo os
> cinturões de Van Allen.

Mas isso por conta de outros efeitos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 13:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Não sabia que tinha que carregar completamente (também).

Entre outras coisas isso faz com q se recarregue a bateria menos vezes.

> Aliás, depois de completamente carregadas, há algum problema em
> demorar pra retirar da tomada?

Pode manter a bateria desnecessariamente sobreaquecida - ou o circuito
do recarregador. Ainda mais se considerarmos as flutuacoes da
intensidade de corrente.

> Já estão tão "atmosféricos" ultimamente: em dias de céu "carregado"
> (relâmpagos), existe alguma interferência em aparelhos
> desconectados da rede elétrica? Estive lendo um pouco sobre as armas
> de "pulsos" (EMP's), e bateu esta curiosidade.

A menos q o raio ocorra nas proximidades, a intensidade do campo é baixa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2008 21:09

Apenas interações magnéticas. A que efeitos você se refere?

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Não. Apenas uma pequena fração das cargas que chegam espiralam em
> direção ao pólos. Apenas parte das que chegam obliquamente ao campo.
> A maior parte é defletida para os lados e se perde espaço afora. As
> que não se perdem, ficam confinadas no campo, constituindo os
> cinturões de Van Allen.

Mas isso por conta de outros efeitos.

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2008 05:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Apenas interações magnéticas. A que efeitos você se refere?

Vento solar e quetais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] Genial em cálculos, inglês teve de vencer barreiras do autismo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2008 11:52

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u361929.shtml
---------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: A CIÊNCIA DA DIFERENÇA
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 10/01/2008 20:18



A CIÊNCIA DA DIFERENÇA

© Dr. Alessandro Loiola
http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/


Sob protestos dos crentes em lembranças de vidas passadas, recebo a notícia de que cientistas da Suécia identificaram os gânglios da base como uma parte estratégica no gerenciamento da memória.

Escondidos bem na raiz da nossa couve-flor encefálica, estes leões-de-chácara disfarçados de gânglios vão definindo o que deve ser jogado fora até o final do expediente e o que merece lembrado quando você estiver de meias e mascando uma peça de dominó aos domingos.

Ao manusear a memória de curto prazo, os gânglios da base otimizam nossa capacidade de armazenamento e recuperação de informações. Passam para o depósito das lembranças pequenas doses de crescimento pessoal, sem interferir com o raciocínio ou sobrecarregar o sistema com imagens que não precisamos. Um fabuloso golpe de mestre fisiológico!

A cada dia que descobrem mais sobre o funcionamento do corpo humano, mais me impressiono. Veja só: podia jurar até ontem que a memória de curto prazo do homem se chamava esposa. Ledo engano. São os gânglios da base. E não adianta ter ciúme, senão eles esquecem as poucas datas que ainda fingimos lembrar.

Logo após o informe da descoberta, publicado na revista científica britânica Nature Neuroscience, seguia um debate do indefectível grupo de cientistas que se dedica a apontar diferenças entre homens e mulheres. Neste caso, entre a capacidade de memória masculina e feminina.

Puxa, ainda existem cientistas empenhados em provar que homens são diferentes de mulheres! Se eles saíssem dos laboratórios, encontrariam as provas mais rapidamente. Sei de algumas boates especializadas em explorar este assunto. Mas é melhor correr, porque estão fechando todas.

Homens e mulheres são diferentes, isso não é novidade alguma. Você sabe e eu sei (mandamos uma carta para aqueles cientistas?), mas não muito. Se você fosse mais que 1% diferente do seu namorado ou namorada, um de vocês dois seria um chimpanzé. Ou uma ameba. “Protozoários e símios do lado esquerdo da igreja, por favor”, diria a organizadora na hora do casamento.

Apesar deste incrível mosaico de células e lembranças, estamos muito distantes da pretensa importância com a qual nos anunciamos aos quatro ventos. Tenhamos modéstia: o universo não foi configurado para servir de salva-tela à nossa existência. Somos uma parte muito insignificante disso tudo que está aí.

Os golpes de misericórdia sobre nossas supostas diferenças privilegiadas ante as demais criaturas não terminam nas descobertas envolvendo o funcionamento do cérebro. Vão mais além. Por exemplo: pesquisas com DNA mostram que toda a vida conhecida neste planeta teve a mesma origem biológica. Somos descendentes de pequenos seres pluricelulares, netos presunçosos de vermes e plantas microscópicas.

Parte dos genes que você traz em cada uma de suas células veio das bactérias. É por isso que os remédios antibacterianos também podem lhe fazer mal. A bem da verdade, eles lhe fazem mal mesmo, mas a intenção é que façam mal primeiro às bactérias que estão lhe infeccionando.

Um rato tem 300 genes a mais do que o mais brilhante dos seres humanos. Além disso, 98% de sua orgulhosa carga genética de Homo sapiens é considerada puro lixo. São seqüências de DNA que se acumularam durantes centenas de milhares de gerações e não possuem qualquer utilidade aparente. Para viver, seguimos em frente utilizando menos de 2% dos nossos genes.

De todo os esforço empreendido por seus músculos, cerca de 75% se perde na forma de calor e apenas 25% da energia gasta se torna atividade útil de fato. Esta é a mesma proporção observada em um motor convencional de combustão interna. Para efeito de comparação, um motor elétrico aproveita 95% da energia. Não possuímos nem mesmo um décimo da perfeição que sonhamos.

Pesquisas desvendando as estruturas relativamente simples que fazem o corpo funcionar deveriam ter lugar cativo em nossas lembranças. Quem sabe, com o acúmulo destas memórias, logo chegará o dia em que, despidos das crenças que assombram nossa infinita ignorância e bem longe do altar das diferenças, enxergaremos a verdadeira divindade sublime que existe dentro de cada ser vivo.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.



Dr. Alessandro Loiola, M.D.
CRMMG 30.278
Hospital: +55 (31) 3232 0550
Consultório: +55 (31) 3232 0555

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2008 22:42

Obrigado, Tipoalgo!

Realmente, o manual é bem completinho. Acabei tendo um curso rápido de
conservação de baterias, heheeh!!

abraço!

Gil
Em Wed, 09 Jan 2008 07:43:12 -0300, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:

> Olá Gil e todos.
>
> Tem um manual bem legal em http://www.sta-eletronica.com.br/manual.pdf
>
> Abraços
> Tipoalgo
>
>
>
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SUBJECT: Escotilha em Marte
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 11/01/2008 00:49

Escotilha em Marte <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1110>

<http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/2007/12/nasa-image-reve.html>
Imagens marcianas continuam atiçando a *imaginação
pareidólica<http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/marspareidolia.htm>
* de internautas. Desta vez, o russo *Alexander Novgorodov* encontrou o que
parece (mesmo) *uma escotilha ou portinhola aberta em no planeta vermelho*.
A abertura teria alguns metros de tamanho, em uma formação rochosa de
algumas centenas.

A "escotilha" de Lost perdida, contudo, é segundo os cientistas sugerem uma
formação comum, *resultado de erosão natural*. Assim como a infame
Face<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/marsupdown.htm>,
o ângulo de iluminação também favoreceria a impressão de artificialidade.
Uma outra imagem de um buraco
marciano<http://ftp.ru.postgresql.org/apod/ap070528.html>causou mais
interesse recentemente, e esse outro pode ter maior interesse
científico. Outra imagem não tão intrigante cientificamente, mas *visualmente
belas* são estas dunas <http://hirise.lpl.arizona.edu/PSP_006248_1235>.
Nenhuma falha de Amigara <http://100nexos.com/arquivo/402> ainda.
Veja também

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=628>Civilización en Marte La
garantia soy jo! Mais um aparentemente bem-inte...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=354>Nefertite Acima em uma
batata-frita, e até mesmo em Marte. A ligação e...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=304>OVNI terrestre em Marte?
"Observando o céu com o filtro verde de sua câ...
- Apenas uma pedra em
Marte<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=675>Nada por aqui, apenas
uma pedra estimulando a ilusão conhecida como...
- Um zoom na (ex-)Face em
Marte<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=832>Clique na imagem
acima para ver uma animação fenomenal criad...

Postado em Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1110#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Anunciado o fim do Desafio Paranormal de Randi
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 11/01/2008 00:50

Anunciado o fim do Desafio Paranormal de
Randi<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1111>


Paranormais, ps�quicos e milagreiros corram. A chance de ganhar *um milh�o
de d�lares* <http://www.randi.org/joom/content/view/40/32/> simplesmente
demonstrando seus poderes *acabar� em dois anos*. Como o c�tico *James Randi
anunciou em seu �ltimo boletim<http://www.randi.org/joom/content/view/144/1/#i4>
*:

Foi em *6 de mar�o de 1998* que o Desafio de um MIlh�o de D�lares da JREF
foi lan�ado inicialmente. Isso foi h� quase dez anos atr�s. Foi sempre uma
quest�o simples e direta: *fa�a o que voc� diz que consegue fazer, de uma
natureza paranormal, e leve o seu pr�mio*. Nossas expectativas de in�cio
eram de atrair grandes figuras com isto, mas elas evitaram passar pelo teste
ao simplesmente evitar se inscrever. �

[Assim,] o *Desafio de Um Milh�o de D�lares* da Funda��o Educacional James
Randi (JREF) *ser� finalizado 24 meses depois do dia 6 de mar�o deste ano,
[em 2010]* e os fundos do pr�mio estar�o assim dispon�veis para aumentar
nossa flexibilidade, � e a soma ser� usada mais produtivamente. Esta a��o
nos deixar� livres para empreender muito mais projetos, que ser�o anunciados
a seu tempo.

Isto significa que todos aqueles almejando o desafio devem enviar suas
inscri��es antes do prazo final, devidamente preenchidas e registradas como
descrito nas regras publicadas.

Agora, estamos seguros de que haver� aqueles que oferecer�o todos os tipos
de obje��es a esta decis�o � embora *eles pudessem ter simplesmente se
inscrito e ganho o pr�mio*. Haver� acusa��es de que a JREF est� preocupada
com a seguran�a do dinheiro do pr�mio � o que nunca foi motivo de
preocupa��o, eu lhes asseguro � e haver� mais alega��es de que o dinheiro
nunca existiu. Posso ver os profissionais por a� suspirando de al�vio j� que
n�o precisam responder a quest�es sobre por que n�o levam o pr�mio, e eles
ir�o apenas esperar pelo tempo restante em que o pr�mio ainda est�
dispon�vel. *Tudo isso � esperado*.

*Dez anos � tempo o bastante para esperar*. As centenas de inscri��es
mal-feitas, as horas sem fim ao telefone, email e discuss�es em pessoa que
tivemos que suportar ser�o coisas do passado para n�s na JREF.

*Aqueles que acreditam que t�m poderes m�sticos agora t�m dois anos inteiros
para se inscrever no desafio� Veremos o que acontece.*

As chances s�o de que 2010 ser� mais um ano em que n�o faremos contato com o
paranormal. *Randi � sempre contundente* em sua abordagem do assunto, mas *seus
argumentos s�o muito v�lidos*.

Digam o que disserem, *ainda h� mais dois anos* para qualquer um se
inscrever e levar o pr�mio antes que o maligno c�tico barbado passe a
aplic�-lo de outras formas. Seu Desafio Paranormal � *um experimento valioso
*, que ter� demonstrado que ao longo de mais de uma d�cada incont�veis
"paranormais" pelo mundo simplesmente fugiram da terr�vel sina de provar
suas capacidades e ainda levar uma quantia inegavelmente atraente. �
exatamente *o que se esperaria caso todos esses "poderes" n�o existam*. Como
alertava Sagan, *aus�ncia de evid�ncia n�o � evid�ncia de aus�ncia*. Mas �
uma *certa indica��o de que n�o existem unic�rnios-rosa*.
Veja tamb�m

- Mauss�n em "Miss�o
Imposs�vel"?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1019>N�o deveria
abrir espa�o para Jaime Mauss�n, mas sua ...
- Meu encontro com um
"paranormal"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=678>"Foi
quando ele come�ou a declarar que n�o s� acredita...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1111#respond>


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SUBJECT: Ilusão espetacular
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 11/01/2008 00:51

Ilusão espetacular <http://100nexos.com/arquivo/434>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/434>

Bem bolada aplicação de uma *ilusão ótica antiga* para vender um produto, em
uma combinação perfeita. Conferi, e *não é um truque*: a ilusão que você
experimentar será mesmo mais um *bug de seu
cérebro*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/veja-bem-o-que-escuta-2577/>.
[via Adfreak <http://adweek.blogs.com/adfreak/2008/01/optical-illusio.html>]

*Veja também:*
Carmem Rocks <http://100nexos.com/arquivo/70> Confira o trabalho espetacular
de Will Murai. [vi...
Jornada ao mundo do paradoxo de ilusão
<http://100nexos.com/arquivo/127>Curta de Eugen Erhan, "A journey in a
world of pa...
Mona Lisa islâmica <http://100nexos.com/arquivo/343> Imagem espetacular,
digna de capa da National Geo...
Truque e ilusão ótica <http://100nexos.com/arquivo/385> Excelente vídeo com
dois truques simples e...
As imagens mais detalhadas do planeta
Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
pálido ponto a...


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SUBJECT: Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2008 01:59

Muito bom esse manual! Já vejo n utilidades para ele, inclusive em
minhas aulas. Valeu!

Abraços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Obrigado, Tipoalgo!
>
> Realmente, o manual é bem completinho. Acabei tendo um curso rápido de
> conservação de baterias, heheeh!!
>
> abraço!
>
> Gil
> Em Wed, 09 Jan 2008 07:43:12 -0300, Tipoalgo <tipoalgo@...> escreveu:
>
> > Olá Gil e todos.
> >
> > Tem um manual bem legal em http://www.sta-eletronica.com.br/manual.pdf
> >
> > Abraços
> > Tipoalgo
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.com
> >
> >
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> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
>
>
>
> --
> Usando o revolucionário cliente de correio do Opera:
> http://www.opera.com/mail/
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2008 12:06

Realmente, um excelente link sobre as baterias. Tem alguns 'conceitos e palavras' (***) um tanto fora da 'liturgia científica' ... mas, perfeitamente entendíveis! Fiquei com inveja do trabalho! Mais de 100 páginas!

(***) Eis aqui um bom exemplo do que entendo por 'equipe'. Se o autor me permitisse algumas alterações no texto, com certeza absoluta, eu daria uma contribuição válida e útil e, tenho plena certeza, que outros ainda poderiam não só 'refinar ainda mais minhas alterações' como colaborar com outros detalhes que me escaparam. Ao fim e ao cabo teríamos um texto 'quase supimpa', preenchendo as mais variadas necessidades: aprendizado, técnica, montagem, teoria, aplicações, armazenamento, testes, embalagens, etc. Vcs não acham que os químicas dariam boas contribuições a esse artigo? E os eletrônicos?

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 01:59
Assunto: [ciencialist] Re: Vida útil das Baterias modernas


Muito bom esse manual! Já vejo n utilidades para ele, inclusive em
minhas aulas. Valeu!

Abraços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Obrigado, Tipoalgo!
>
> Realmente, o manual é bem completinho. Acabei tendo um curso rápido de
> conservação de baterias, heheeh!!
>
> abraço!
>
> Gil
> Em Wed, 09 Jan 2008 07:43:12 -0300, Tipoalgo <tipoalgo@...> escreveu:
>
> > Olá Gil e todos.
> >
> > Tem um manual bem legal em http://www.sta-eletronica.com.br/manual.pdf
> >
> > Abraços
> > Tipoalgo



SUBJECT: Ressonancia em um copo
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2008 14:24

Vídeo interessante mostrando a vibração em uma taça de vinho.

http://br.youtube.com/watch?v=17tqXgvCN0E
(CUIDADO COM O SOM!)

Tenho uma dúvida de como foi feita essa filmagem. Para captar a
vibração da taça é necessária uma luz especial (estroboscópica?)? Ou a
vibração é bem visível?

Evite assistir esse vídeo bebendo vinho! :-)

Até
Luís Brudna

=-=-=-


SUBJECT: Re: Vida útil das Baterias modernas
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2008 20:02

Olá Léo e todos,

De fato, o trabalho em equipe (multidisciplinar) tornaria não apenas
esse texto, mas também muitos outros, "supimpas". A dificuldade maior
é reunir uma equipe disposta a trabalhar de graça e manter os "egos"
equilibrados. Entre em contato com o sujeito e se disponha a mexer no
texto dele.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Realmente, um excelente link sobre as baterias. Tem alguns
'conceitos e palavras' (***) um tanto fora da 'liturgia científica'
... mas, perfeitamente entendíveis! Fiquei com inveja do trabalho!
Mais de 100 páginas!
>
> (***) Eis aqui um bom exemplo do que entendo por 'equipe'. Se o
autor me permitisse algumas alterações no texto, com certeza absoluta,
eu daria uma contribuição válida e útil e, tenho plena certeza, que
outros ainda poderiam não só 'refinar ainda mais minhas alterações'
como colaborar com outros detalhes que me escaparam. Ao fim e ao cabo
teríamos um texto 'quase supimpa', preenchendo as mais variadas
necessidades: aprendizado, técnica, montagem, teoria, aplicações,
armazenamento, testes, embalagens, etc. Vcs não acham que os químicas
dariam boas contribuições a esse artigo? E os eletrônicos?
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 01:59
> Assunto: [ciencialist] Re: Vida útil das Baterias modernas
>
>
> Muito bom esse manual! Já vejo n utilidades para ele, inclusive em
> minhas aulas. Valeu!
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@> escreveu
> >
> > Obrigado, Tipoalgo!
> >
> > Realmente, o manual é bem completinho. Acabei tendo um curso
rápido de
> > conservação de baterias, heheeh!!
> >
> > abraço!
> >
> > Gil
> > Em Wed, 09 Jan 2008 07:43:12 -0300, Tipoalgo <tipoalgo@> escreveu:
> >
> > > Olá Gil e todos.
> > >
> > > Tem um manual bem legal em
http://www.sta-eletronica.com.br/manual.pdf
> > >
> > > Abraços
> > > Tipoalgo
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2008 20:03

Pois é do "póprio" que estamos falando.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Apenas interações magnéticas. A que efeitos você se refere?

Vento solar e quetais.

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ressonancia em um copo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2008 20:06

Isso, sem dúvida, é um vídeo falso. A freqüência de vibração das bordas do copo é incompatível com qqer tipo de copo de vidro. Jamais um copo de vidro suportaria por microsecundos deformações mecânicas como aquelas apresentadas no vídeo. Outra coisa, o som audível é de freqüência na faixa de áudio (opto pelos 700 Hz), coisa que entrando em ressonância com uma sistema material (copo) jamais poderíamos enxergar tal vibração. Pelas dimensões do copo, sua freqüência de vibração natural estaria na faixa dos 15 kHz (quase inaudível para os mais velhos) ... uma safadeza de vídeo!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 14:24
Assunto: [ciencialist] Ressonancia em um copo


Vídeo interessante mostrando a vibração em uma taça de vinho.

http://br.youtube.com/watch?v=17tqXgvCN0E
(CUIDADO COM O SOM!)

Tenho uma dúvida de como foi feita essa filmagem. Para captar a
vibração da taça é necessária uma luz especial (estroboscópica?)? Ou a
vibração é bem visível?

Evite assistir esse vídeo bebendo vinho! :-)

Até
Luís Brudna

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SUBJECT: Jeitinho americano no Saturn V
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/01/2008 03:35

Jeitinho americano no Saturn V <http://100nexos.com/arquivo/437>

<http://www.collectspace.com/news/news-010708a.html>
Em 1966 a primeira vers�o do *mais potente engenho humano* j� criado foi
completado: era o primeiro foguete *Saturno
V*<http://pt.wikipedia.org/wiki/Saturno_V>,
designado apenas para testes e demonstra��es. Entre eles, estaria inclu�do o
*balan�o com p�s descal�os* e o puxamento em *cabo-de-guerra*, mas esta �
uma hist�ria que a *Grande Conspira��o Universal* tentou encobrir.
Felizmente, bravos esfor�os foram empreendidos, e *quarenta anos
depois*voc� pode conferir o
filme <http://www.collectspace.com/news/news-010708a.html> clicando na
imagem acima, fornecendo evid�ncias ineg�veis do uso de tais m�todos
*alternativos
*de engenharia.

Seriamente, os experimentos foram feitos para *testar na pr�tica* como a
estrutura reagiria �s muitas vibra��es e for�as externas no mundo real.
Surgiu ent�o a id�ia de chamar um *grupo de t�cnicos *que devidamente tirou
os sapatos, deitou e *passou a empurrar parte do foguete com os p�s*. Mas o
balan�o n�o foi suficiente, e contaram ent�o com a ajuda de *mais um bando
de t�cnicos puxando o topo do foguete com uma corda*. Sucesso: mais dados
para o teste, que apesar de �til e lend�rio, se tornaria obscuro pelos anos
seguintes, talvez por ter sido feito sem tanto planejamento e porque *tenha
resultado na queda de parte da estrutura*.

A rigor, os mais poderosos engenhos humanos efetivamente usados s�o *armas
nucleares* � em particular, a bomba
czar<http://en.wikipedia.org/wiki/Tsar_bomb>de 50 megatons � mas na
classe de motores e engrenagens, dispositivos
mec�nicos "convencionais" movidos a rea��es qu�micas, *os foguetes Saturno V
s�o at� hoje os l�deres* � e algo de que a esp�cie humana pode se orgulhar.
[via TDG <http://www.dailygrail.com/node/5792>]

*Veja tamb�m:*
Projetos cient�ficos em quadrinhos <http://100nexos.com/arquivo/267> O s�tio
americano Howtoons disponibiliza p...
Opera��o Northwoods: militares americanos planejando atos de
terrorismo<http://100nexos.com/arquivo/137>Em mar�o de 1962, pouco
depois do fiasco ...
Nunca traia uma geneticista <http://100nexos.com/arquivo/204>Ann
Chamberlain-Gordon, legista do estado de Michi...
Nova imagem do planeta visto do espa�o
<http://100nexos.com/arquivo/313>Clique para conferir uma imagem da
Terra capturad...
Exterminador do presente: primeiros rob�s armados em
a��o<http://100nexos.com/arquivo/226>Os primeiros rob�s armados foram
liberados ...


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SUBJECT: Ufologia presciente. Como contos de fadas
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/01/2008 04:42

Ufologia presciente. Como contos de
fadas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1112>


É impossível olhar para a imagem acima (um MAV da
Honeywell<http://www.honeywell.com/sites/portal?smap=aerospace&page=mav_video&theme=T8>)
e não lembrar primeiro de *ficção científica*, e então, de discos voadores,
da *ufologia*. Décadas depois, avanços principalmente em sistemas de
controle automáticos tornaram mini-discos voadores não só algo possível,
como *algo prático*.

E se estes *novos objetos voadores* já empolgam entusiastas por suas formas
bizarras, como as descritas nos "não-identificados", um outro elemento pode
fazê-los vibrar. Assim como as primeiras *lendas sobre discos voadores*,
alguns destes veículos aéreos não-tripulados podem passar a *retirar sua
energia de linhas de transmissão de energia
elétrica*<http://technology.newscientist.com/channel/tech/dn13093-spy-planes-to-recharge-by-clinging-to-power-lines.html>.
É a idéia sugerida pelo laboratório de pesquisas da USAF. O que se vê
pendurado abaixo, em uma concepção artística, não é um morcego gigante.

Enxergar tudo isso como *corroboração *das lendas de discos voadores pode
parecer natural, mesmo bem convincente. Mas que *especulações *acabem
*eventualmente
concretizadas pelos avanços da ciência e tecnologia *não é por si mesmo
prova de que tais especulações sejam algo real. Do contrário, você teria que
acreditar que *a Bruxa Malvada e seu Espelho Encantado
existiram*<http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/ezequiel_bruxa.htm>,
e estaria vivendo literalmente em um conto de fadas.

Assim, a sugestão é que aprecie estas coincidências com moderação.
Veja também

- As Fadas de Cottingley, Nokia
7610<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=393>Para demonstrar as
capacidades de um novo telefone celular com câmer...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=606>Replay: Anéis de Fadas No
início do mês, em Mar del Plata, Buenos Aire...
- CeticismoAberto.com atualizado
17.05.2007<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=882>REFERÊNCIAS
ATUALIZADAS - Fotos de Fadas - Elsie Wright e Frances Gr...
- CeticismoAberto.com atualizado
28.11.06<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=792>::
CIÊNCIA - Fractais: Uma nova visão da natureza Fractais n&...
- Simulando OVNIs <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=918> Wings
lançou no Orkut: "Falta-nos mais poder de observaç&ati...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Ufologia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1112#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Continuamente em busca do movimento perpétuo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/01/2008 04:43

Continuamente em busca do movimento
perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>

*Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>

O vídeo de demonstração acima já vem fazendo sucesso na internet há mais de
uma semana, depois de ter passado pelos sites
digg<http://digg.com/gadgets/Perpetual_motion_machine_shown_on_Youtube>e
pelo
engadget <http://www.engadget.com/2008/01/05/perpetual-motion-machine-isnt/>:
seria *mais um moto
perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/busca_sem_fim.htm>
*. Ou não, em verdade seu próprio *autor nega que esteja demonstrando algo
assim*, e o vídeo seria apenas uma demonstração de uma engenhoca ainda em
desenvolvimento que apenas *possivelmente *violaria as leis da física. Ou
não.

Há muito mais detalhes, incluindo sobre como seria o funcionamento do
dispositivo, na PESwiki sobre o "*OC MPMM Magnet
Motor*"<http://peswiki.com/index.php/Directory:OC_MPMM_Magnet_Motor>.
Ainda outro moto perpétuo com ímãs, o fato relevante é que até agora *ninguém
pôde reproduzir o que se vê no vídeo*. E ainda que consigam, e o vídeo
original não tenha *um motor escondido* ou algum outro truque, as chances
são de que ele *funcione desmagnetizando os ímãs*, que é de onde a energia
estaria "surgindo".
Veja também

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=299>Cegueira induzida por
movimento (ou "ilusão bem legal, cara") Visite a p...
- Brasil entra na busca por seres vivos fora da
Terra<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=753>Um
grupo de pesquisadores brasileiros está se articulando para entra...
- Drones invisíveis <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=784>Nada
de tecnologia extraterrestre, camuflagem ativa: para criar uma pequena...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=498> ETs
de Jet-ski O que você vê acima? Bem, o que o ufólogo cearense Jos�...
- Santilli confessa: Autópsia Alien foi uma
fraude<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=720>Dez anos depois, Ray
Santilli, o produtor que trouxe o filme ao mundo,
con...

Postado em Miscelânea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Ciência<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2008 06:09

Oi Takata e demais,

Takata: Princípio da economia. O q não quer dizer q seja mais
econômico ser simples...

Manuel: Não seria o contrário? Nem sempre o que é mais simples é o
mais econômico?

Realmente, a explicação mais simples nem sempre é a mais econômica.
A hipótese de Hugh Everett III, por exemplo, é uma explicação
simples (não há colapso da função-de-onda e ponto final), porém o
seu custo é um multiuniverso de uma exuberância tal que vai de
encontro ao bom senso do bom senso do bom senso...

Takata: Não estou com isso negando q a suposição da simplicidade e
simetria como o estado inicial ou básico tenha sua utilidade ou q
possa ser verdadeira, apenas dizendo q ela é uma suposição e não um
dado.

Manuel: Concordo, trata-se de uma suposição menos fundamentada nos
fatos do que na intuição humana - na intuição matemática, inclusive
(é sabido que há verdades matemáticas que não são demonstráveis pela
própria matemática, que há verdades algébricas não-algorítmas, como
provou K Gödel).

Takata: Aliás, tomado a ferro e a fogo isso então: sendo o nada mais
simples e a simplicidade o princípio da natureza, como é fato que
existe algo e não o nada - q é a observação que vc qualificou
como "perturbadora" - então temos o falseamento de pelo menos uma
das hipóteses "o nada é o mais simples", "a simplicidade é o
princípio da natureza".

Manuel: Hmmmm... não. Primeiro porque, de acordo com a Teoria da
Relatividade, não existe um "agora" absoluto, de modo que todos os
momentos passados, presentes e futuros coexistem no eterno continuum
espaciotemporal.

Segundo, porque, de acordo com a teoria do Big Bang (não vamos
considerar, por enquanto, a hipótese não falseável das supercordas e
afins), existe um momento inicial em que, "antes", não existia
matéria, energia, espaço e tempo. Apenas a matemática existia.

Esse Nada existe como extremo pretérito do continuum
espaciotemporal. Está lá no começo - um "momento" eterno entre
outros -, é a forma mais simples do Ser (segundo Hegel, o Nada é o
Ser sem qualquer predicado).

Se o pleno (+1-1: sistema matéria-gravitação) surgiu do vazio (0),
foi porque existia uma probabilidade infinitesimal - porém não nula -
disso acontecer.

E, para o meu azar, aconteceu.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: O Desejável Ferrorama Maglev
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 12/01/2008 14:15

O Desejável Ferrorama Maglev <http://100nexos.com/arquivo/438>

*Assista ao vídeo <http://100nexos.com/arquivo/438>
*

*Não assista ao vídeo acima*, ou será acometido pelo súbito *desejo
obsessivo *de possuir um *Ferrorama Maglev*. E é infelizmente apenas a
demonstração de um instituto alemão <http://www.ifw-dresden.de/> de *
supercondutores* <http://pt.wikipedia.org/wiki/Supercondutividade> e o
conceito elementar de um *trem de levitação
magnética*<http://www.mundogump.com.br/2007/05/20/admiravel-mundo-novo-2/>
.

A semelhança com o *trem voador *de *De Volta para o Futuro
3*<http://www.youtube.com/watch?v=Ykw-yzG-POU>,
e a "*fumaça*" gerada pelo nitrogênio (hélio?) líquido só tornam o brinquedo
mais *perfeito*. [via
Neatorama<http://www.neatorama.com/2008/01/12/awesome-levitating-train/>
]


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ressonancia em um copo
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2008 15:08

Estranho. Serah que uma universidade colocou um video falso no site?
Achei, o que parece ser, uma copia do video no site da USC.

http://physics.usc.edu/demolab/videos.html

O video eh o ´W.5(4) Glass Breaking Using Resonance´.
Aqui soh apareceu o audio pq nao tenho o instalado o programa pra
abrir arquivos .RM.

Ateh
Luis Brudna



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Isso, sem dúvida, é um vídeo falso. A freqüência de vibração das
bordas do copo é incompatível com qqer tipo de copo de vidro. Jamais
um copo de vidro suportaria por microsecundos deformações mecânicas
como aquelas apresentadas no vídeo. Outra coisa, o som audível é de
freqüência na faixa de áudio (opto pelos 700 Hz), coisa que entrando
em ressonância com uma sistema material (copo) jamais poderíamos
enxergar tal vibração. Pelas dimensões do copo, sua freqüência de
vibração natural estaria na faixa dos 15 kHz (quase inaudível para os
mais velhos) ... uma safadeza de vídeo!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br




SUBJECT: Uma pergunta intrigante (Era: A fé e as montanhas - Re: Fw: valor onda senoi...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2008 23:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Takata: Princípio da economia. O q não quer dizer q seja mais
> econômico ser simples...
>
> Manuel: Não seria o contrário? Nem sempre o que é mais simples é o
> mais econômico?

O contrário seria: "não quer dizer q seja mais simples ser econômico".

> Realmente, a explicação mais simples nem sempre é a mais econômica.
> A hipótese de Hugh Everett III, por exemplo, é uma explicação
> simples (não há colapso da função-de-onda e ponto final), porém o
> seu custo é um multiuniverso de uma exuberância tal que vai de
> encontro ao bom senso do bom senso do bom senso...

Eu diria q vai mais de encontro ao senso comum. Mas pode ser q vá tb
de encontro ao bom senso, nesse caso deve ser descartada.

> Takata: Aliás, tomado a ferro e a fogo isso então: sendo o nada mais
> simples e a simplicidade o princípio da natureza, como é fato que
> existe algo e não o nada - q é a observação que vc qualificou
> como "perturbadora" - então temos o falseamento de pelo menos uma
> das hipóteses "o nada é o mais simples", "a simplicidade é o
> princípio da natureza".
>
> Manuel: Hmmmm... não. Primeiro porque, de acordo com a Teoria da
> Relatividade, não existe um "agora" absoluto, de modo que todos os
> momentos passados, presentes e futuros coexistem no eterno continuum
> espaciotemporal.
>
> Segundo, porque, de acordo com a teoria do Big Bang (não vamos
> considerar, por enquanto, a hipótese não falseável das supercordas e
> afins), existe um momento inicial em que, "antes", não existia
> matéria, energia, espaço e tempo. Apenas a matemática existia.
>
> Esse Nada existe como extremo pretérito do continuum
> espaciotemporal. Está lá no começo - um "momento" eterno entre
> outros -, é a forma mais simples do Ser (segundo Hegel, o Nada é o
> Ser sem qualquer predicado).
>
> Se o pleno (+1-1: sistema matéria-gravitação) surgiu do vazio (0),
> foi porque existia uma probabilidade infinitesimal - porém não nula
> - disso acontecer.
>
> E, para o meu azar, aconteceu.

Não entendi o primeiro motivo.

O segundo não demonstra nem q o nada seja o mais simples, nem q o mais
simples seja o princípio da natureza. Apenas q, dentro de uma
interpretação do Big Bang, o nada deve ter sido o estado inicial do
Universo (ou ao menos o imediatamente precedente ao nosso Universo atual).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2008 23:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Pois é do "póprio" que estamos falando.

É q não havia sido mencionado ventos solares até agora.

(Mas vc tem razão: partículas q atingirem o campo perpendicularmente
não deveriam sofrer deflexão. O porém é que o campo terrestre - entre
outras coisas por causa dos ventos solares - não é uniforme, de modo
que uma trajetória exatamente perpendicular ao campo em todos os
pontos da trajetória provavelmente implicaria em uma trajetória
curva... no q necessitaria ser uma partícula guiada de alguma forma.
Tb é bom notar q a linha reta rumo a um dos pólos não implica q a
partícula alcançará o pólo - entre outras coisas a linha reta pode
implicar em ter q passar por dentro da Terra, o q redunda em uma
trajetória interrompida na prática.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - acumulo!
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2008 23:23

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > -----Mensagem Original-----
> > De: cpaas
> > Quel enventou o Termómetro?
>
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata <rmtakata@...>"
> Depende do modelo.
>
> http://inventors.about.com/library/inventors/blthermometer.htm
>
> O de mercúrio parece q. foi por Farenheit.
>
> Galileu desenvolveu um tipo de termoscópio - não produzia um valor
> numérico.
> http://www.howstuffworks.com/question663.htm
>
> O termômetro médico parece q. foi desenvolvido por um certo Thomas
> Allbutt.

Reproduzo abaixo trecho do livro:

Segrè G. 2005 – Uma questão de graus: o que a temperatura revela sobre
o passado e o futuro da nossa espécie, nosso planeta e nosso universo.
Rio de Janeiro, Ed. Rocco. 261 pp.

Q conta uma história um tto distinta:

--------------------------
"Os quatro inventores do termômetro

O começo do século XVII foi um período fecundo na invenção de
instrumentos de medição: foi nessa época que se criaram o telescópio,
o microscópio, o termômetro e, pouco depois, o relógio de pêndulo.
Todavia, uma medição só é cientificamente significativa quando a
observação contribui para provar ou refutar alguma coisa. Assim, a
fama vai, com acerto, para aquele que compreende a importância da
mensuração, e não para o inventor do instrumento. No entanto, essas
observações e descobertas científicas seriam difíceis de fazer sem a
existência de tais instrumentos.

A história do termômetro assemelha-se mais à do microscópio que à do
telescópio, no sentido de que sua invenção não alterou
instanteneamente nossa visão de mundo e não se fizeram rapidamente
grandes descobertas com ela. [...]

O calor já fora estudado antes de 1600: Filo de Bizâncio examinou a
expansão e a contração dos gases no século II a.C., e, uns duzentos
anos depois, Heron de Alexandria escreveu um livro chamado
'Pneumática'. Ao ser traduzido para o latim, no Renascimento, o livro
foi redescoberto e teve diversas edições italianas. Galileu examinou-o
em 1594. Um dos experimentos de Heron envolvia um aparelho chamado
termoscópio, que se destinava a mostrar a alteração de um gás ao ser
aquecido ou esfriado. Por exemplo, aquecia-se um recipiente hermético
que continha ar encimado por água, fazendo o gás se expandir e a água
subir. Esse tipo de fenômeno tem certas ligações com a temperatura,
mas não está necessariamente associado a nenhuma medição.

Ironicamente, Galileu, a quem se atribui justificadamente muito mérito
pelo telescópio, apesar de não o ter inventado, também costuma ser
considerado o inventor do termômetro, embora raramente o tenha usado e
por certo não o tenha feito para nada digno de nota. A pretensão de
Galileu é compartilhada por pelo menos três indivíduos, provavelmente
porque, tal como no caso do telescópio, diversas pessoas tiveram mais
ou menos a mesma idéia ao mesmo tempo.

Dois dos inventores potenciais do termômetro eram do norte dos Alpes e
dois eram da Itália. Um dos dois nortistas era um galês chamado Robert
Fludd, que se instalou em Oxford, diplomou-se em medicina e,
possivelmente, construiu uma espécie de termômetro depois de ler, na
Biblioteca Bodleiana de Oxford, um manuscrito do século XIII que
descrevia o termoscópio de Filon. O outro era um inventor holandês
chamado Cornelius Drebbel; ele se mudou para a Inglaterra e foi
contratado pelo rei Jaime I como uma espécie de inventor da corte.
Realizando proezas, como o aparente resfriamento da Abadia de
Westminster em pleno verão, Drebbel construiu diversos aparelhos,
inclusive, talvez, um termômetro.

Galileu, é claro, foi um dos inventores italianos, e o outro foi um
amigo seu, chamado Santorio. Três anos mais velho do que Galileu,
Santorio Santorio nasceu em 1561 numa rica família veneziana, que,
seguindo um costume da época, deu-lhe como prenome o sobrenome de
família. Ele estudou filosofia e medicina na cidade vizinha de Pádua
e, tempos depois, voltou a Veneza para exercer a medicina. Veneza,
nessa época, já entrara num leve declínio de seu apogeu como potência
naval dominante no Mediterrâneo e portal do comércio com o Oriente,
mas ainda era um centro cultural e artístico. [...]

Santorio propôs-se a quantificar a medicina humoral. Pretendia tomar
as idéias de Galeno sobre quente e frio, úmido e seco, bile e fleuma,
que já tinham 1.500 anos, e atualizá-las. Jamais questionadas, elas
nunca tinham sido expostas ao tipo de estudo rigoroso mediante o qual
Kepler havia deduzido as leis do movimento planetário. Santorio
pretendia usar os novos instrumentos científicos para criar um ciência
da medicina humoral. [...]

No fim, a tentativa de Santorio de 'provar cientificamente' a medicina
humoral fracassou, mas, nesse processo, ele lançou as bases do estudo
das atividades metabólicas. Pegou um termoscópio muito parecido com o
descrito por Heron de Alexandria, mais de 1.500 anos antes, e lhe
acrescentou uma escala, a fim de medir os desvios da temperatura
normal do corpo. Um termoscópio com uma escala é, basicamente, um
termômetro; mede de maneira quantificável as variações de temperatura,
a contar de um ponto aceito. Santorio merece crédito por haver
construído esse aparelho e, de qualquer modo, foi a primeira pessoa a
medir sistematicamente a temperatura corporal.

Enquanto isso, Viviani, o biógrafo de Galileu, afirmou que o
termômetro foi inventado nos primeiros tempos que este passou em
Pádua, entre 1592 e 1597. Em suas palavras, 'Nesses mesmos anos, ele
descobriu os termômetros, isto é, aqueles instrumentos de vidro, com
água e ar, que servem para discernir as variações de calor e frio'.
Meu palpite é que, depois de ler a 'Pneumática' de Heron, em 1594,
Galileu tentou construir seu próprio termoscópio. É provável que
também lhe tenha acrescentado uma escala de medida. Uma carta de 1613,
enviada a ele por seu amigo Sagredo, que estava fazendo experimentos
com termômetros, também menciona que Galileu os inventou." Pp: 56-61

--------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: antropologia cultural
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 13/01/2008 00:57

Um video interessante. Contem um estudo colaborativo ("antropologia
cultural"), costruido ao menos em parte à distância, sobre as visões
em sala-de-aula de um grupo estudantes norte-americanos. Não sei se
difere muito dos nossos.
http://www.youtube.com/watch?v=dGCJ46vyR9o

Curiosidades:
Imagens dos primeiros computadores:
http://www.funforever.net/archives/it-the-beginning/

Um robozinho bem simpático e relativamente fácil de construir:
http://www.funforever.net/archives/bristlebot/


Abraços,
Esteban.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2008 11:35



rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

Takata:"Mas vc tem razão: partículas q atingirem o campo perpendicularmente
não deveriam sofrer deflexão."
Mas eu não disse que não deveriam sofrer deflexão. Muito pelo contrário. A corrente anelar que se forma, e que, devido ao sentido do campo magnético por ela criado ser oposto ao campo da Terra, este último fica enfraquecido, tornando mais vulnerável as telecomunicações e demais aparatos tecnológicos durante os períodos de maior atividade solar, é devido justamente às cargas que chegam perpendicularmente ao campo. Pelo menos em sua grande maioria.
Takata: "O porém é que o campo terrestre - entre
outras coisas por causa dos ventos solares - não é uniforme, de modo
que uma trajetória exatamente perpendicular ao campo em todos os
pontos da trajetória provavelmente implicaria em uma trajetória
curva... no q necessitaria ser uma partícula guiada de alguma forma."
O fato do campo ser distorcido por causa das partículas do vento solar não impede que elas executem trajetórias curvas. A corrente anelar é prova cabal disto.

Takata:"Tb é bom notar q a linha reta rumo a um dos pólos não implica q a
partícula alcançará o pólo - entre outras coisas a linha reta pode
implicar em ter q passar por dentro da Terra, o q redunda em uma
trajetória interrompida na prática."
Está me parecendo filosofia, ou eu não entendi. A única possibilidade de trajetória reta de partículas carregadas é das que chegam perpendicularmente à região dos pólos.
[],s
Belmiro




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SUBJECT: Fw: duvidas sobre pressao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2008 18:04

Alguém pode me fornecer mais detalhes sobre as dimensões dessas seringas e as correspondentes agulhas?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: tais.aires@bol.com.br
Para: leobarretos
Enviada em: sábado, 12 de janeiro de 2008 18:52
Assunto: duvidas sobre pressao


gostaria que vc me explicasse sobre a pressao entre as seringas de 1ml e de 10 ml? é verdade que a de 1 ml possui maior pressao que a de 10ml??por que?.me informaram que quando agente aplica medicaçao endovenosa(dentro da veia)com uma seringa de 1ml poderemos extravasa-la(estoura-la) com a pressao que a seringa exerce.
por favor me esclareça essa duvida,ja procurei em varios sites e nenhum responde as minhas duvidas.desde ja agradeço.


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SUBJECT: Re: O Desejável Ferrorama Maglev
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2008 18:23

Eu téio!!!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> O Desejável Ferrorama Maglev <http://100nexos.com/arquivo/438>
>
> *Assista ao vídeo <http://100nexos.com/arquivo/438>
> *
>
> *Não assista ao vídeo acima*, ou será acometido pelo súbito *desejo
> obsessivo *de possuir um *Ferrorama Maglev*. E é infelizmente apenas a
> demonstração de um instituto alemão <http://www.ifw-dresden.de/> de *
> supercondutores* <http://pt.wikipedia.org/wiki/Supercondutividade> e o
> conceito elementar de um *trem de levitação
>
magnética*<http://www.mundogump.com.br/2007/05/20/admiravel-mundo-novo-2/>
> .
>
> A semelhança com o *trem voador *de *De Volta para o Futuro
> 3*<http://www.youtube.com/watch?v=Ykw-yzG-POU>,
> e a "*fumaça*" gerada pelo nitrogênio (hélio?) líquido só tornam o
brinquedo
> mais *perfeito*. [via
> Neatorama<http://www.neatorama.com/2008/01/12/awesome-levitating-train/>
> ]
>
>
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>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvidas sobre pressao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2008 20:29

Olá Léo,

O êmbolo de uma seringa de 10ml tem em torno de 1,5cm de diâmetro. Não tinha nenhuma de 1ml em mãos, mas uma de 3ml dá cerca de 0,8cm de diâmetro. Talvez dê para extrapolar e tirar uma base. Quanto às agulhas, podem ser utilizadas as mesmas em qualquer tamanho de seringa. Para uma seringa de 1ml, normalmente se usa uma agulha de 0,7mm de diâmetro. O problema é que se trata do diâmetro externo. Olhando para a agulha, pude estimar visualmente que a largura das paredes somadas quase equivalem ao diâmetro interno do furo. Ou seja, eu diria que dá uns 0,4mm. Se você não tiver necessidade de muita precisão, talvez possa utilizar este valor.
Outra coisa que precisa ser levada em conta é que se pode utilizar uma agulha de 1,2mm numa seringa de 1ml. Aí, dependendo da veia, (e do "peso" da mão de quem aplica) pode realmente estourar.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Alguém pode me fornecer mais detalhes sobre as dimensões dessas seringas e as correspondentes agulhas?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: tais.aires@bol.com.br
Para: leobarretos
Enviada em: sábado, 12 de janeiro de 2008 18:52
Assunto: duvidas sobre pressao

gostaria que vc me explicasse sobre a pressao entre as seringas de 1ml e de 10 ml? é verdade que a de 1 ml possui maior pressao que a de 10ml??por que?.me informaram que quando agente aplica medicaçao endovenosa(dentro da veia)com uma seringa de 1ml poderemos extravasa-la(estoura-la) com a pressao que a seringa exerce.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvidas sobre pressao
FROM: "Pedro Paulo Carboni Muniz" <pedropaulo@clubedeciencias.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2008 01:06

Léo pode deixar que eu respondo a essa menina... É parte da minha área...

Abraços Pedro Paulo
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www.clubedeciencias.com
Edifício Três Poderes, 200, Sala 306
Pça Sete de Setembro - Frutal - MG - Brasil
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Sunday, January 13, 2008 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Fw: duvidas sobre pressao


Alguém pode me fornecer mais detalhes sobre as dimensões dessas seringas e as correspondentes agulhas?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: tais.aires@bol.com.br
Para: leobarretos
Enviada em: sábado, 12 de janeiro de 2008 18:52
Assunto: duvidas sobre pressao

gostaria que vc me explicasse sobre a pressao entre as seringas de 1ml e de 10 ml? é verdade que a de 1 ml possui maior pressao que a de 10ml??por que?.me informaram que quando agente aplica medicaçao endovenosa(dentro da veia)com uma seringa de 1ml poderemos extravasa-la(estoura-la) com a pressao que a seringa exerce.
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SUBJECT: Re: transformadores de corrente continua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "elbunekito" <elbunekito@bol.com.br>
DATE: 14/01/2008 08:39

Olá Elbunekito,
sua primeira dúvida:
*o funcionamento de um transformador de corrente alternada e o mesmo que um de corrente continua?*
A resposta imediata é SIM, uma vez que tanto uma como outra podem determinar variações no fluxo concatenado com as bobinas do transformador, mas teríamos que complementar com uma série de explicações paralelas.
A primeira delas é sobre seu conceito de 'corrente contínua', via de regra confundido com 'corrente contínua e constante' --- e há uma enorme diferença entre esses conceitos. Uma corrente é dita contínua quando os portadores de carga de um condutor 'trafegam' SEMPRE no mesmo sentido, cada um com seu sinal algébrico. Todavia, nem sempre esse fluxo de portadores se processa de modo 'constante'; pode haver alteração na intensidade do mais variado modo. Assim, um transformador NÃO funciona com "corrente contínua e constante" (pois não haverá variação do fluxo concatenado) mas funcionará se a corrente, apesar de contínua, sofrer variações de intensidades, tal qual uma onda quadrada, dente de serra, triangular etc.
Os "inversores" são basicamente transformadores que funcionam com corrente contínua.

Sua segunda dúvida:
*a bobina de ignição de um carro e exatamente a mesma coisa que um transformador?*
Deixando um pouco de lado esse "exatamente", a resposta é SIM. Trata-se de um transformador de núcleo aberto. Essa 'bobina de ignição' é simplesmente uma variante da Bobina de Runkorff onde o interruptor 'interno' da corrente (martelo de Wagner) foi substituído por um interruptor 'externo' (o platinado). Com certa perda de potência vc poderá fazer sua bobina de ignição funcionar com corrente alternada ligando os terminais (+ e - ) do topo da bobina no secundário de um trafo de 110VAC/12VAC.
Veja detalhes da bobina de Runkorff em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala03/03_01.asp .

aquele abraço,

PS: Sua finalização de mensagem:
*Muito obrigado pela atenção e desculpe caso haja algum erro de português e que nessa materia eu nao sou muito bom :)*
Saber se comunicar e o fazer com as palavras e conceitos bem assentados é indispensável para a Ciência. Dê o devido tempo e destaque para essa sua falha!

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: elbunekito
Para: leobarretos
Enviada em: sábado, 12 de janeiro de 2008 20:31
Assunto: transformadores de corrente continua


ola professor meu nome e rafael e eu estou envolvido em um projeto de ciencias da escola sobre eletricidade e nesse site que eu encotrei o seu e-mail foi o que mais me ajudou mas eu fiquei com uma duvida que eu gostaria de tirar com o senhor antes de comprar o material para o projeto para evitar gastos desnecessarios
*o funcionamento de um trasformador de corrente alternada e o mesmo que um de corrente continua?
*a bobina de iguinicao de um carro e exatamente a mesma coisa que um transformador?

Muito obrigado pela atenção e desculpe caso haja algum erro de português e que nessa materia eu nao sou muito bom :)


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SUBJECT: Re: ressoador harmonico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Jo�o Felipe Baptista" <jfelipe.baptista@hotmail.com>
DATE: 14/01/2008 08:43

Olá João,

por gentileza envie-me um link da página deste 'ressoador harmônico' que lhe interessou. Não sei sobre qual deles vc está se referindo.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: João Felipe Baptista
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 13 de janeiro de 2008 20:08
Assunto: ressoador harmonico


Prof. Luiz Ferraz Netto, muito boa tarde!!!
Espero encontrá-lo bem!!!
Seria possível nos fornecer um
Ressoador harmonico?
De que maneira devo proceder?
Estou na cidade de Sao Paulo.

Desde já agradeço pela atenção
Sinceramente muito obrigado
João Felipe Baptista







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvidas sobre pressao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2008 09:37

Olá PP,

inclua em Cco, sua resposta, para a CList ... poderá ser útil no momento e no futuro.

aquele abraço,

PS: Prefeito, Vice-Prefeito, Secretário da Educação e seu assessor tiveram aqui em casa nesse último dia 09 (quarta) para tratarmos do Parque da Ciência de Barretos. Tudo indica que agora sai! Arrumei boa parte de minha parafernália cá no salão de festa, área da piscina, quintal (coloquei extra 10 mesas de boteco devidamente forradas) --- apresentei cerca de 130 aparelhos e mostrei os demais encaixotados e prateleiras. Foram 2,5 h de papo bem direcionados e concludentes. O empréstimo ($) de seus aparelhos para o COC foi ventilado (sem seu nome). Adoraram a 'latinha que não consigo jogar fora!'.
Vou hoje às 22h levar as crianças para Brasília --- bate/volta --- quarta-feira vou para o rancho e fico até domingo. Visite-me na próxima semana ... ou convide-me para ir almoçar ai em Frutal. Tchau!


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Pedro Paulo Carboni Muniz" <pedropaulo@clubedeciencias.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 01:06
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: duvidas sobre pressao


Léo pode deixar que eu respondo a essa menina... É parte da minha área...

Abraços Pedro Paulo
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Edifício Três Poderes, 200, Sala 306
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Sunday, January 13, 2008 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Fw: duvidas sobre pressao


Alguém pode me fornecer mais detalhes sobre as dimensões dessas seringas e as correspondentes agulhas?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: tais.aires@bol.com.br
Para: leobarretos
Enviada em: sábado, 12 de janeiro de 2008 18:52
Assunto: duvidas sobre pressao

gostaria que vc me explicasse sobre a pressao entre as seringas de 1ml e de 10 ml? é verdade que a de 1 ml possui maior pressao que a de 10ml??por que?.me informaram que quando agente aplica medicaçao endovenosa(dentro da veia)com uma seringa de 1ml poderemos extravasa-la(estoura-la) com a pressao que a seringa exerce.
por favor me esclareça essa duvida,ja procurei em varios sites e nenhum responde as minhas duvidas.desde ja agradeço.

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SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2008 12:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Mas eu não disse que não deveriam sofrer deflexão. Muito pelo
> contrário.

Onde falei perpendicularmente, leia-se paralelamente.

> Está me parecendo filosofia, ou eu não entendi. A única
> possibilidade de trajetória reta de partículas carregadas é das que
> chegam perpendicularmente à região dos pólos.

Isso do ponto de vista da Terra. A trajetória reta se refere ao ponto
de vista do observador q acompanha a partícula - bem, não exatamente
do q acompanha a partícula, pois nesse caso não haveria movimento
algum, mas do acompanha radialmente a partícula.

Enfim, o movimento em espiral da partícula - do ponto de vista do
observador na Terra - iria se parecer com um movimento de aproximação
em linha reta do planeta - do ponto de vista da partícula.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Revista “IgNobel” online
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 14/01/2008 12:38

Revista "IgNobel" online <http://100nexos.com/arquivo/439>

<http://www.improbable.com/magazine/>
A revista "*The Annals of Improbable Research*", do mesmo grupo que concede
o "*IgNobel* <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel>" anualmente,
disponibilizou seu *arquivo completo de textos online*, com ilustrações em
baixa resolução *no formato PDF*. Clique na imagem acima para conferir.

Em inglês, há *clássicos *como o *horóscopo para
bactérias*<http://www.improbable.com/airchives/paperair/volume3/v3i6/bact.htm>,
os efeitos da *TV no controle da
natalidade*<http://www.improbable.com/airchives/paperair/volume8/v8i2/tv-sex.html>,
reações de *felinos a homens
barbados*<http://www.improbable.com/airchives/classical/cat/cat.html>e,
claro, o seminal
*Chicken Chicken
Chicken*<http://www.improbable.com/airchives/paperair/volume12/v12i5/chicken-12-5.pdf>(em
*PDF*).

*Veja também:*
Ilusões gastronômicas <http://100nexos.com/arquivo/355> A ilusão ótica acima
é cl&aa...
Arquivos integrais da VEJA online <http://100nexos.com/arquivo/349> Depois
da Superinteressante, é agora a rev...
Projeto Grizzly, Urso Cinzento <http://100nexos.com/arquivo/375> Ganhador do
IgNobel de 1998 para Segurança...
As mulheres mais feias do Japão <http://100nexos.com/arquivo/234> A revista
Shukan Shincho conduziu uma nova pesqui...
Soundpedia: música online <http://100nexos.com/arquivo/19> Depois de
perambular pelo Goear, Blogmusik e, ...


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SUBJECT: Nove milhões de bicicletas (e o Universo observável)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 14/01/2008 12:40

Nove milh�es de bicicletas (e o Universo
observ�vel)<http://100nexos.com/arquivo/440>

*Assista ao v�deo
* <http://100nexos.com/arquivo/440>

*Katie Melua* <http://en.wikipedia.org/wiki/Katie_Melua> fez enorme sucesso
no Reino Unido h� um par de anos com a m�sica "*Nine Million Bicycles*". Uma
balada legalzinha, a m�sica come�a com os
versos<http://www.azlyrics.com/lyrics/katiemelua/ninemillionbicycles.html>
:

"H� *nove milh�es de bicicletas* em Beijing,
� um *fato*, � algo que ningu�m pode negar,
Como o fato de que lhe *amarei *at� morrer.

N�s estamos a *12 bilh�es de anos-luz *da borda [do Universo],
� *um chute*, ningu�m jamais poder� dizer que � verdade,
Mas eu sei que estarei sempre com voc�."

O trecho em que se diz que o valor para a dist�ncia at� os limites do
Universo seria *um chute* provocou contudo *a ira *(ou pelo menos, uma
pol�mica de *sucesso*) do f�sico ingl�s *Simon Singh*, que escreveu uma
coluna criticando a "*Ci�ncia Ruim de Katie
Melua*"<http://www.guardian.co.uk/g2/story/0,,1581445,00.html>
.

"H� *milhares de astr�nomos* trabalhando dia e (� claro) noite para medir a
idade do universo, e as �ltimas observa��es sugerem que o universo tem quase
*14 bilh�es de anos, n�o 12 bilh�es *� Essa altera��o � at� aceit�vel, mas a
pr�xima linha na m�sica *� imperdo�vel*. Dizer que a idade do universo � *'um
chute' � um insulto *a um s�culo de progresso astron�mico. A idade do
universo n�o � apenas 'um chute', mas *um n�mero cuidadosamente mensurado *que
� agora conhecido com *um alto grau de precis�o *� Voc� pode achar que estou
sendo muito rigoroso, mas o papel do cientista est� sendo lentamente minado
por uma cren�a crescente de que resultados cient�ficos s�o apenas chutes
subjetivos que entram e saem de moda. Em verdade, resultados cient�ficos s�o
uma tentativa cuidadosa de *medir objetivamente a realidade*, e embora
possam ser refinados com o tempo, s�o sempre *nossa melhor esperan�a de
chegar � verdade*", argumentou Singh.

O f�sico chegou mesmo a, em chiste, sugerir novos versos para a estrofe
criticada:

"N�s estamos a *13,7 bilh�es* de anos luz do limite do *universo observ�vel*
,
Essa � uma *boa estimativa *com *margens de erro* bem definidas,
Cientistas dizem que � verdade, mas reconhecem que *pode ser refinada*,
E com *a informa��o dispon�vel*, eu predigo que estarei sempre com voc�."

Mas o *melhor de toda essa hist�ria *� que semanas depois, *Melua e
Singh *participaram
de um programa de r�dio, em que a cantora reconheceu o erro, contando que
fazia parte do clube de astronomia na escola. E *Melua cantou a m�sica com
os novos versos!* Ainda que tanto ela como Singh tenham reconhecido que *a
vers�o n�o faria muito sucesso*. *Michael Shermer *tamb�m contou esta
hist�ria em sua conferencia TED, e voc� poder� *ouvir a nova vers�o da
m�sica* ao final do v�deo <http://www.youtube.com/watch?v=21iUUe-W8L4>.

Alguns, por outro lado, podem achar *ainda melhor* o fato de que as
corre��es (*intencionalmente*) pedantes de Singh *estejam, a rigor,
incorretas*. Embora o universo possa ter 13,7 bilh�es de anos de *idade*, a
dist�ncia at� seus limites *n�o � *determinada simplesmente multiplicando
tal idade pelo tempo que a luz percorreria nesse per�odo, porque *o universo
est� tamb�m se expandindo*. Assim, as "*estimativas com margens de erro*"
sugerem que a dist�ncia at� o limite do universo seria em torno de *46
bilh�es de anos-luz*. Singh reconheceu o
erro<http://www.symmetrymagazine.org/cms/?pid=1000303>,
justificando-se dizendo que como a pr�pria can��o original derivava a
dist�ncia at� os limites do Universo daquela forma, ele simplesmente
corrigiu o valor do tempo.

� a margem de erro.

*Veja tamb�m:*
Document�rios cient�ficos legendados em
portugu�s<http://100nexos.com/arquivo/143>Acima voc� confere o spot de
seis minutos, ...
"Resposta", de Frederic Brown (1954) <http://100nexos.com/arquivo/303> Dwar
Ev soldou solenemente a jun��o...
Gin�stica do cubo m�gico <http://100nexos.com/arquivo/333> Uma loira
fisiculturista, sambando e resolvendo u...
A B�blia segundo o Google Earth <http://100nexos.com/arquivo/401> Bem bolado
trabalho de arte da Glue Society, most...
Soneto ateu <http://100nexos.com/arquivo/377> Angelina Vidal: �Conclus�o
Scientifi...


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SUBJECT: Re: Continuamente em busca do movimento perpétuo
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2008 12:50

Gostei da máquina. O treco gira bem rápido! :-)

Lembrei de um episódio dos Simpsons.
Nessa casa obedecemos as Leis da Termodinâmica!

Marge: I'm worried about the kids, Homey. Lisa's becoming very
obsessive. This morning I caught her trying to dissect her own raincoat.
Homer: [scoffs] I know. And this perpetual motion machine she made
today is a joke! It just keeps going faster and faster.
Marge: And Bart isn't doing very well either. He needs boundaries and
structure. There's something about flying a kite at night that's so
unwholesome. [looks out window]
Bart: [creepy voice] Hello, Mother dear.
Marge: [closing the curtains] That's it: we have to get them back to
school.
Homer: I'm with you, Marge. Lisa! Get in here.
[Lisa walks in, chuckling nervously]
In this house, we obey the laws of thermodynamics!


Até
Luís Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> Continuamente em busca do movimento
> perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>
>
> *Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>
>
> O vídeo de demonstração acima já vem fazendo sucesso na internet há
mais de
> uma semana, depois de ter passado pelos sites
> digg<http://digg.com/gadgets/Perpetual_motion_machine_shown_on_Youtube>e
> pelo
> engadget
<http://www.engadget.com/2008/01/05/perpetual-motion-machine-isnt/>:
> seria *mais um moto
> perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/busca_sem_fim.htm>
> *. Ou não, em verdade seu próprio *autor nega que esteja
demonstrando algo
> assim*, e o vídeo seria apenas uma demonstração de uma engenhoca
ainda em
> desenvolvimento que apenas *possivelmente *violaria as leis da
física. Ou
> não.
>
> Há muito mais detalhes, incluindo sobre como seria o funcionamento do
> dispositivo, na PESwiki sobre o "*OC MPMM Magnet
> Motor*"<http://peswiki.com/index.php/Directory:OC_MPMM_Magnet_Motor>.
> Ainda outro moto perpétuo com ímãs, o fato relevante é que até agora
*ninguém
> pôde reproduzir o que se vê no vídeo*. E ainda que consigam, e o vídeo
> original não tenha *um motor escondido* ou algum outro truque, as
chances
> são de que ele *funcione desmagnetizando os ímãs*, que é de onde a
energia
> estaria "surgindo".
>



SUBJECT: Re: Nove milhões de bicicletas (e o Universo observável)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2008 14:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> Nove milhões de bicicletas (e o Universo
> observável)<http://100nexos.com/arquivo/440>

Do not let Singh sing.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Continuamente em busca do movimento perpétuo
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2008 14:46


Lá em casa não é bem assim não...
A Lei que se imponha... e rapidinho... pq senão a gente não fica esperando não!
Não mesmo...:)
abr/M. SP 14/jan

----------------------------------------
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: lrb@iq.ufrgs.br
> Date: Mon, 14 Jan 2008 14:50:58 +0000
> Subject: [ciencialist] Re: Continuamente em busca do movimento perpétuo
>
> Gostei da máquina. O treco gira bem rápido! :-)
>
> Lembrei de um episódio dos Simpsons.
> Nessa casa obedecemos as Leis da Termodinâmica!
>
> Marge: I'm worried about the kids, Homey. Lisa's becoming very
> obsessive. This morning I caught her trying to dissect her own raincoat.
> Homer: [scoffs] I know. And this perpetual motion machine she made
> today is a joke! It just keeps going faster and faster.
> Marge: And Bart isn't doing very well either. He needs boundaries and
> structure. There's something about flying a kite at night that's so
> unwholesome. [looks out window]
> Bart: [creepy voice] Hello, Mother dear.
> Marge: [closing the curtains] That's it: we have to get them back to
> school.
> Homer: I'm with you, Marge. Lisa! Get in here.
> [Lisa walks in, chuckling nervously]
> In this house, we obey the laws of thermodynamics!
>
>
> Até
> Luís Brudna
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> <kentaro.mori@...> escreveu
> >
> > Continuamente em busca do movimento
> > perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>
> >
> > *Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>
> >
> > O vídeo de demonstração acima já vem fazendo sucesso na internet há
> mais de
> > uma semana, depois de ter passado pelos sites
> > digg<http://digg.com/gadgets/Perpetual_motion_machine_shown_on_Youtube>e
> > pelo
> > engadget
> <http://www.engadget.com/2008/01/05/perpetual-motion-machine-isnt/>:
> > seria *mais um moto
> > perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/busca_sem_fim.htm>
> > *. Ou não, em verdade seu próprio *autor nega que esteja
> demonstrando algo
> > assim*, e o vídeo seria apenas uma demonstração de uma engenhoca
> ainda em
> > desenvolvimento que apenas *possivelmente *violaria as leis da
> física. Ou
> > não.
> >
> > Há muito mais detalhes, incluindo sobre como seria o funcionamento do
> > dispositivo, na PESwiki sobre o "*OC MPMM Magnet
> > Motor*"<http://peswiki.com/index.php/Directory:OC_MPMM_Magnet_Motor>.
> > Ainda outro moto perpétuo com ímãs, o fato relevante é que até agora
> *ninguém
> > pôde reproduzir o que se vê no vídeo*. E ainda que consigam, e o vídeo
> > original não tenha *um motor escondido* ou algum outro truque, as
> chances
> > são de que ele *funcione desmagnetizando os ímãs*, que é de onde a
> energia
> > estaria "surgindo".
> >
>
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> Página de apoio
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> Links do Yahoo! Grupos
>
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SUBJECT: History of Religion - História da religião
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 14/01/2008 18:39

5000 anos de religião em 90 segundos

History of Religion

How has the geography of religion evolved over the centuries, and where has
it sparked wars? Our map gives us a brief history of the world's most
well-known religions: Christianity, Islam, Hinduism, Buddhism, and Judaism.
Selected periods of inter-religious bloodshed are also highlighted.

Want to see 5,000 years of religion in 90 seconds? Ready, Set, Go!

http://www.mapsofwar.com/ind/history-of-religion.html


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2008 20:03






Takata: "Isso do ponto de vista da Terra. A trajetória reta se refere ao ponto
de vista do observador q acompanha a partícula - bem, não exatamente
do q acompanha a partícula, pois nesse caso não haveria movimento
algum, mas do acompanha radialmente a partícula.
Enfim, o movimento em espiral da partícula - do ponto de vista do
observador na Terra - iria se parecer com um movimento de aproximação
em linha reta do planeta - do ponto de vista da partícula."
Só se considerarmos a força de Coriolis.
[ ],s
Belmiro








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SUBJECT: 6ª Assembléia Geral Extraordinária FMCC
FROM: "Deise Nascimento" <deise0109@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2008 20:22

FÓRUM MUNICIPAL DE CULTURA DE CAMPINAS (FMCC) Edital de
convocação A Executiva do Fórum Municipal de
Cultura de Campinas (FMCC) convoca a comunidade cultural do município
de Campinas/SP, para a 6ª Assembléia Geral Extraordinária a se
realizar na Estação Cultura, à Praça Marechal Floriano Peixoto,
s/nº, Centro, Campinas/SP, no dia 19 de janeiro de 2008, sábado,
às 10h15, em primeira chamada, ou às 10h30, em segunda chamada,
com qualquer número de participantes presentes: Ordem-do-dia
Primeiro expediente: 1. Mudança no Regimento do FMCC em
votação para: 1.1.Tratar da questão de direito a voto: - que se
estenda também para as pessoas físicas a partir de freqüência
antecedente de três reuniões consecutivas. 1.2. Oficialização
das Câmaras Temáticas Setoriais de: - TVs Comunitárias, -
Rádios Comunitárias, - Museus, - Hidrocidadania 2.
Renovação de inscrições de pessoa jurídica e pessoa física.
3. Oficialização do Banco de Projetos do FMCC Segundo expediente:
1. Inscrições para o processo Eleitoral do Fórum Municipal de
Cultura de Campinas – para os cargos que se encontram em vacância
(secretaria, relatoria e primeiros e segundo suplentes), e Indicação
de Conselheiros para Conselho Municipal de Cultura de Campinas. 2.
Posse de membros eleitos na Executiva e Informes. Documentação
necessária para tornar-se membro do FMCC e integrar-se ao Banco de
Projetos do FMCC: I – Inscrições das pessoas jurídicas e
físicas de natureza cultural para comporem o Fórum Municipal de
Cultura de Campinas (FMCC). II – A pessoa jurídica de
natureza cultural deverá apresentar e entregar no ato da
inscrição: a) Cópia dos Estatutos Sociais ou Contrato
Social, registrados; b) Cópias das atas da Assembléia Geral
de eleição e da posse da diretoria vigente, com os respectivos
registros em cartório; c) Cópia do cartão do CNPJ com
validade; d) Indicação, por escrito, de 1 (um) membro
representante da entidade e de até 2 (dois) suplentes, com cópia
do currículo cultural dos mesmos. IV – A pessoa física de
natureza cultural deverá apresentar e entregar no ato da
inscrição: a) Cópia do RG; b) Cópia do CPF; c) Cópia do
registro profissional, se for o caso; d) Cópia do currículo
cultural. Campinas/SP-Brasil, aos 09 de janeiro de 2008 Deise Mara do
Nascimento Presidente do FMCC http://culturacampinas.blogspot.com
<http://culturacampinas.blogspot.com/>
<mailto:culturacampinas-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=>

.

Obrigada pelo contato
Deise Nascimento
+55(19)91234505
http://deisenascimento.blogspot.com/
<http://deisenascimento.blogspot.com/>
http://ongiav.blogspot.com/ <http://ongiav.blogspot.com/>
http://artistasdamata.blogspot.com/
<http://artistasdamata.blogspot.com/>
http://culturacampinas.blogspot.com/
<http://culturacampinas.blogspot.com/>


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SUBJECT: estroboscopia
FROM: "thiagopereiradasilva" <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2008 20:55

Alguém, desse grupo, sabe alguma bibliografia a respeito do assunto
estroboscopia? A utilização da estoboscopia no ensino médio?
até mais...



SUBJECT: Dúvida sobre pressão
FROM: "Pedro Paulo Carboni Muniz" <pedropaulo@clubedeciencias.com>
TO: <tais.aires@bol.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2008 21:08

Taís, é importante observar que as seringas de 1mL possuem um diâmetro menor do que as seringas de 10mL e, com isso, ao forçar o êmbolo da seringa, durante a aplicação do fármaco (medicamento), essa força de distribui por toda área seccional da seringa (ponta do êmbolo). Como a seringa de 1mL tem menor diâmetro, apresenta menor área do êmbolo quando comparada com a seringa de 10mL, com isso a força fica mais "concentrada". Quanto manor for o diâmetro da seringa, maior será a concentração da força no êmbolo.
A pressão é a medida da intensidade da força normal sobre uma área (p =F/A). Em palavras mais fáceis seria a "distribuição da força por uma superfície".
Outro fator que pode favorecer o extravasamento do fármaco pela da veia é a grande velocidade com que o fármaco sai da ponta da agulha. Isso ocorre pois, na maioria dos casos, as agulhas usadas nas seringas de 1mL são mais finas e por isso fármaco é expelido com maior velocidade.

Abraços Prof. Pedro Paulo
==================================
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Edifício Três Poderes, 200, Sala 306
Pça Sete de Setembro - Frutal - MG - Brasil
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SUBJECT: Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)
FROM: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 10:30

O Gênesis e o Fiat Lux (faça-se a luz)
O termo Gênesis advém do grego génesis, que significa "força
produtora, princípio, fonte de vida, geração, etc. É o título do
primeiro dos cinco livros do Pentateuco (ou Torá), em que se descreve
a criação do mundo. As informações desse livro teriam por volta de
5800 anos, mas como naquele tempo não existia papel ou outra forma de
escrever (exceto, talvez, alguma forma rudimentar de gravar uma
escrita) foi sendo passado verbalmente, e por isso só teria sido
possível passar os pensamentos em sua essência.

Começemos pelo inicio da existência, que não pode ser confundido com
o início do universo, portanto não cabe aqui a teoria do big bang.

A ciência adota dois métodos para se certificar de algo, o silogismo
aristotélico (lógica) ou a dialética hegeliana, que se caracteriza
por meio de três momentos sucessivos, tese, antítese e síntese. Como
a lógica exige que partamos de premissas seguras, neste caso o método
terá que seguir pela antítese, que se for verdadeira comprovará a
tese, obtendo-se uma síntese, que é a verdade que procuramos.
Vamos à tese: a tese é a de que a existência material se faria à
partir da luz. Essa idéia nos remete a uma antítese, que seria na
falta de luz deixar de existir a matéria.

Durante milênios essa idéia foi tida como dogma porque não tinhamos
uma explicação, nem para a tese nem para uma antítese, mas hoje
temos, ou melhor, somente há pouco tempo pudemos compreender melhor o
que seria o zero absoluto na escala Kelvin.

O zero absoluto, ou zero Kelvin (0 K), corresponde à temperatura de -
273,15 °C ou -459.67 °F.
O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia
alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura
jamais pode ser exatamente igual a zero Kelvin.
Por quê não pode ser igual a zero?
Porque cessaria a atividade molecular, e isso significa que a matéria
simplesmente deixaria de exisitir.
E qual a única fonte conhecida de calor que não é matéria?
- A luz.
Hereca!
A luz é proveniente do fóton, que é uma partícula de massa de repouso
nula, carga elétrica nula e spin 1.

Síntese: faça-se a luz, e a matéria se fez



SUBJECT: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 10:58

A orígem da vida
Há séculos que observamos uma divisão do mundo entre criacionistas e
evolucionistas, e observamos impassíveis porque poderia parecer uma
luta sem vencedores, mas hoje podemos vislumbrar uma luz no fim do
túnel, e eis ela não anuncia um vencedor, mas sim um interessante e
honroso empate. E esse empate é o resultado mais auspicioso que
poderíamos almejar, pois não exige a capitulação de nenhuma das
partes.

Como sabemos, a Bíblia relata a criação da vida, e a do Homem como
vindo do barro, e esta a versão criacionista. Os evolucionistas, como
o nome indica, defendem a idéia de que a vida na Terra é produto de
uma evolução, mas era apenas uma teoria. Não era considerada ciência
porque não tinha explicações completas, e limitava-se a observações e
suposições.

Em 1871, Darwin publicou um livro intitulado The descent of man,
ou "A ascendência do homem". Nele, Darwin aponta as enormes
semelhanças entre os homens e os animais e explica que os homens e os
macacos antropóides haviam tido os mesmos ancestrais, embora a parte
da teoria que apareceu popularmente foi a de que descenderíamos dos
macacos, algo que na melhor das hipóteses seria apenas meia verdade,
mas para muitos, degradante da nossa auto-estima.

Vejamos o que nos diz o livro O mundo de Sofia sobre este assunto:
Nesse ponto, porém, Darwin se permite especular um pouco, e escreve:

[…] se (e como é imenso este "se"!) pudermos imaginar um pequeno
tanque aquecido, dentro do qual existam todo o tipo de sais de amônia
e de fósforo, luz, calor, eletricidade etc. e se imaginarmos que lá
dentro uma reação química dá origem a uma proteína que, por sua vez,
é capaz de sofrer alterações mais complexas […]

Darwin estava "filosofando" aqui sobre a possibilidade de a primeira
célula viva ter surgido a partir de matéria inorgânica. E mais uma
vez ele acerta na mosca. É que a ciência de hoje parte da premissa de
que a primeira forma de vida surgiu mesmo num "tanque aquecido",
exatamente como Darwin imaginou um dia

Para ser mais exato: para a formação das moléculas complexas de que
se compõem todas as formas de vida, era preciso que duas condições
fossem satisfeitas: não podia haver oxigênio na atmosfera e a
radiação cósmica tinha de poder chegar até a Terra.

Dentro do "pequeno lago aquecido", ou "sopa primordial", como muitos
cientistas gostam de dizer hoje em dia, formou-se em algum momento
uma macromolécula extremamente complexa, que tinha a estranha
capacidade de reproduzir-se a si mesma. E foi assim que começou a
longa evolução.

Simplificando um pouco as coisas, podemos dizer que estamos falando
do primeiro material genético, da primeira molécula de DNA, ou da
primeira célula viva. Ela foi se subdividindo, se subdividindo, mas
desde o começo ocorrem mutações. Muito tempo depois, esses organismos
monocelulares se combinam para formar organismos pluricelulares. É
assim que também começa a fotossíntese das plantas e, na seqüência,
temos a formação de uma atmosfera que contém oxigênio. Esta, por sua
vez, foi duplamente importante. De um lado, o oxigênio da atmosfera
foi responsável pelo surgimento dos animais que precisam respirar o
ar para viver. De outro, ela passou a proteger a vida da radiação
cósmica nociva. Pois esta mesma radiação, que um dia foi
uma "centelha" importante para o surgimento da primeira célula,
também é nociva para todas as formas de vida.
___________________________________________________________________

Através de recentes explorações espaciais, os cientistas puderam
obter dados que fortaleceram a hipótese da sopa primordial, e com ela
reforçar ainda mais a hipótese de Darwin de que a vida no planeta
realmente teria vindo da matéria inorgânica, ou em outras palavras,
do barro mesmo, portanto conforme descrito na Bíblia. Se é contada
com mais ou menos detalhes científicos não importa. O que importa é a
origem ser a mesma para ambas correntes de pensamento, e dai o
empate, honroso para ambas.

Um fato a ser considerado é que somente uma vida teria sido criada, e
todas as demais foram obtidas a partir daquela primeira, e vale para
todo o mundo animal. Como temos como certo até o momento de que uma
vida só pode ser criada a partir de outra vida, o fato da primeira
vida advir da matéria inôrgânica abre a possibilidade da matéria
inorgânica ser uma espécie de vida, neste caso o conceito amplo de
vida abrange o reino mineral. Corrobora com esta tese o conceito de
vida exigir autonomia, cuja autonomia se manifesta pelo movimento
interno dos átomos, deixando evidente que há uma força propulsora, e
tanto quanto possível autônoma.
É interessante notar que esta tese derroga a possibilidade de ser
criada uma vida artificialmente, já que qualquer coisa tida como
artificial seria obtida de outra forma de vida, apenas teria sido
forjada uma mutação e não uma criação propriamente dita.

Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o mundo
mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é uma vida.
Que lhes parece? Faz sentido?




SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 11:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Só se considerarmos a força de Coriolis.

Hmmmm, ela irá mesmo atuar neste caso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 12:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leon.luz29" <leon.luz29@...>
> Começemos pelo inicio da existência, que não pode ser confundido com
> o início do universo, portanto não cabe aqui a teoria do big bang.

O q vc está chamando de início da existência?

> A ciência adota dois métodos para se certificar de algo, o silogismo
> aristotélico (lógica) ou a dialética hegeliana, que se caracteriza
> por meio de três momentos sucessivos, tese, antítese e síntese.

Discutível. O esquema mais amplamente aceito é o popperiano, q, de
certo modo, envolve silogismos aristotélicos ou mesmo a probabilidade
bayesiana. Mas não existe propriamente uma *certificação* e sim um
*falsificacionismo*.

Qto à dialética hegeliana, como "comprovação" de algo - e não como
descrição de processo - é algo q não se tem por barato. Precisaria
antes justificar o uso disso para então aplicá-lo e se aceitar as
conclusões dela decorrente.

> Vamos à tese: a tese é a de que a existência material se faria à
> partir da luz. Essa idéia nos remete a uma antítese, que seria na
> falta de luz deixar de existir a matéria.

A antítese mais natural seria a negação da tese: a existência material
*não* se faria a partir da luz.

> O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia
> alguma.

Errado. Não contém energia térmica - isso do ponto de vista clássico,
no quântico a coisa muda de figura. Em zero absoluto um corpo pode
conter energia gravitacional, energia elétrica e assim por diante.

> Porque cessaria a atividade molecular, e isso significa que a
> matéria simplesmente deixaria de exisitir.

Errado. Do ponto de vista clássico apenas as moléculas deixariam de
vibrar - ficaria quietinha, congelada. Novamente, do ponto de vista
quântico a coisa muda de figura, atingingo-se um estado de condensado
de Bose-Einstein.

> E qual a única fonte conhecida de calor que não é matéria?
> - A luz.

Errado. Calor é conceituado como energia térmica em trânsito. Dado q
as formas de energia podem ser transformadas uma na outra -
particularmente na forma de energia térmica - qq fonte de energia pode
fornecer calor. Por exemplo, a energia gravitacional. Sendo a energia
gravitacional mediada por grávitons, então grávitons podem ser fontes
de calor - e grávitons não são matéria no sentido convencional, do
mesmo modo que os fótons não o são. Alternativamente, a energia
gravitacional pode ser considerada como representada por dobras no
tecido espaço-temporal (ou a energia armazenada nessas dobras), q
também não são matéria no sentido convencional.

> Síntese: faça-se a luz, e a matéria se fez

Os buracos negros discordariam disso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2008 13:43

Bem, o problema é que os sujeitos que escreveram o Gênesis não entendiam
muito de modelos cosmológicos do início do universo. Caso entendessem,
teriam escrito "faça-se um plasma superquente de quarks e glúons". Os fótons
só apareceram uns três segundos depois do início do universo...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 15, 2008 10:30 AM
Subject: [ciencialist] Tese - Origem da existência (existência = coisa em
si - númeno em Kant)


O Gênesis e o Fiat Lux (faça-se a luz)
O termo Gênesis advém do grego génesis, que significa "força
produtora, princípio, fonte de vida, geração, etc. É o título do
primeiro dos cinco livros do Pentateuco (ou Torá), em que se descreve
a criação do mundo. As informações desse livro teriam por volta de
5800 anos, mas como naquele tempo não existia papel ou outra forma de
escrever (exceto, talvez, alguma forma rudimentar de gravar uma
escrita) foi sendo passado verbalmente, e por isso só teria sido
possível passar os pensamentos em sua essência.

Começemos pelo inicio da existência, que não pode ser confundido com
o início do universo, portanto não cabe aqui a teoria do big bang.

A ciência adota dois métodos para se certificar de algo, o silogismo
aristotélico (lógica) ou a dialética hegeliana, que se caracteriza
por meio de três momentos sucessivos, tese, antítese e síntese. Como
a lógica exige que partamos de premissas seguras, neste caso o método
terá que seguir pela antítese, que se for verdadeira comprovará a
tese, obtendo-se uma síntese, que é a verdade que procuramos.
Vamos à tese: a tese é a de que a existência material se faria à
partir da luz. Essa idéia nos remete a uma antítese, que seria na
falta de luz deixar de existir a matéria.

Durante milênios essa idéia foi tida como dogma porque não tinhamos
uma explicação, nem para a tese nem para uma antítese, mas hoje
temos, ou melhor, somente há pouco tempo pudemos compreender melhor o
que seria o zero absoluto na escala Kelvin.

O zero absoluto, ou zero Kelvin (0 K), corresponde à temperatura de -
273,15 °C ou -459.67 °F.
O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia
alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura
jamais pode ser exatamente igual a zero Kelvin.
Por quê não pode ser igual a zero?
Porque cessaria a atividade molecular, e isso significa que a matéria
simplesmente deixaria de exisitir.
E qual a única fonte conhecida de calor que não é matéria?
- A luz.
Hereca!
A luz é proveniente do fóton, que é uma partícula de massa de repouso
nula, carga elétrica nula e spin 1.

Síntese: faça-se a luz, e a matéria se fez





SUBJECT: Re: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 15:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leon.luz29" <leon.luz29@...>
> Como sabemos, a Bíblia relata a criação da vida, e a do Homem como
> vindo do barro, e esta a versão criacionista. Os evolucionistas,
> como o nome indica, defendem a idéia de que a vida na Terra é
> produto de uma evolução, mas era apenas uma teoria. Não era
> considerada ciência porque não tinha explicações completas, e
> limitava-se a observações e suposições.

O que não era considerada ciência?

> Darwin estava "filosofando" aqui sobre a possibilidade de a primeira
> célula viva ter surgido a partir de matéria inorgânica. E mais uma
> vez ele acerta na mosca. É que a ciência de hoje parte da premissa
> de que a primeira forma de vida surgiu mesmo num "tanque aquecido",
> exatamente como Darwin imaginou um dia

Mizomenos. A mosca ainda não foi descoberta. *Pode* ter surgido de um
tipo de sopa. Mas há outros cenários para a abiogênese primordial.

> Para ser mais exato: para a formação das moléculas complexas de que
> se compõem todas as formas de vida, era preciso que duas condições
> fossem satisfeitas: não podia haver oxigênio na atmosfera e a
> radiação cósmica tinha de poder chegar até a Terra.

Nem uma coisa nem outra é rigorosamente necessária. Por exemplo, uma
evolução de quimiossíntese litotrófica seria possível em locais
similares às atuais fumarolas marinhas - poderia haver pouco oxigênio
(q se dissolve mal em água quente) e nenhuma radiação cósmica
(absorvida pela grande camada de água acima): a energia de ativação
das reações químicas, dando-se pelo poder redutor de compostos de
enxofre emanados das águas quentes.

> reforçar ainda mais a hipótese de Darwin de que a vida no planeta
> realmente teria vindo da matéria inorgânica, ou em outras palavras,
> do barro mesmo, portanto conforme descrito na Bíblia. Se é contada
> com mais ou menos detalhes científicos não importa. O que importa é
> a origem ser a mesma para ambas correntes de pensamento, e dai o
> empate, honroso para ambas.

Na verdade os detalhes importam muito. Senão seria como dizer q em um
placar de 542 a 1 deu empate porq. o q importa é que os dois times
marcaram um gol pelo menos.

A narrativa bíblica só fala em barro para o primeiro ser humano. O
surgimento da vida a partir da matéria inorgânica - q só com boa
vontade poderemos chamar de barro (água e gás não formam o q
naturalmente chamamos barro - basicamente aluminossilicatos) - é a
*base* da hipótese de abiogênese.

> Como temos como certo até o momento de que uma vida só pode ser
> criada a partir de outra vida, o fato da primeira vida advir da
> matéria inôrgânica abre a possibilidade da matéria inorgânica ser
> uma espécie de vida, neste caso o conceito amplo de vida abrange o
> reino mineral.

Abre possibilidade tto qto o fato de carros serem feitos de aço abre a
possibilidade de chamarmos minérios de ferro de veículos de transporte.

> Corrobora com esta tese o conceito de vida exigir autonomia, cuja
> autonomia se manifesta pelo movimento interno dos átomos, deixando
> evidente que há uma força propulsora, e tanto quanto possível
> autônoma.

Não há necessidade de força propulsora. Pela chamada terceira lei de
Newton ou lei da inércia, um objeto permanece em seu estado de
movimento a menos q uma força atue sobre ele - se os átomos de
movimentam não é preciso uma força para mantê-los em movimento, seria
preciso uma força para pará-los.

> Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o mundo
> mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é uma
> vida. Que lhes parece? Faz sentido?

Primeiro q vai um grande *se* nesse de aceitar o conceito de vida como
abarcando o mundo mineral. E mesmo assim não se conclui q a existência
em si seja a vida. P.e. plasma *não* são minerais, mas, tto qto
sabemos, existem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2008 15:22

Ainda não entendi se esses textos são reflexão ou gozação. É óbvio que a
matéria orgânica surgiu a partir da matéria inorgânica, embora o mecanismo
detalhado seja ainda desconhecido. Mas dizer que uma pedra é viva é
confundir premissas e conclusões.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 15, 2008 10:58 AM
Subject: [ciencialist] A origem da vida - há vida mineral?


A orígem da vida
Há séculos que observamos uma divisão do mundo entre criacionistas e
evolucionistas, e observamos impassíveis porque poderia parecer uma
luta sem vencedores, mas hoje podemos vislumbrar uma luz no fim do
túnel, e eis ela não anuncia um vencedor, mas sim um interessante e
honroso empate. E esse empate é o resultado mais auspicioso que
poderíamos almejar, pois não exige a capitulação de nenhuma das
partes.

Como sabemos, a Bíblia relata a criação da vida, e a do Homem como
vindo do barro, e esta a versão criacionista. Os evolucionistas, como
o nome indica, defendem a idéia de que a vida na Terra é produto de
uma evolução, mas era apenas uma teoria. Não era considerada ciência
porque não tinha explicações completas, e limitava-se a observações e
suposições.

Em 1871, Darwin publicou um livro intitulado The descent of man,
ou "A ascendência do homem". Nele, Darwin aponta as enormes
semelhanças entre os homens e os animais e explica que os homens e os
macacos antropóides haviam tido os mesmos ancestrais, embora a parte
da teoria que apareceu popularmente foi a de que descenderíamos dos
macacos, algo que na melhor das hipóteses seria apenas meia verdade,
mas para muitos, degradante da nossa auto-estima.

Vejamos o que nos diz o livro O mundo de Sofia sobre este assunto:
Nesse ponto, porém, Darwin se permite especular um pouco, e escreve:

[.] se (e como é imenso este "se"!) pudermos imaginar um pequeno
tanque aquecido, dentro do qual existam todo o tipo de sais de amônia
e de fósforo, luz, calor, eletricidade etc. e se imaginarmos que lá
dentro uma reação química dá origem a uma proteína que, por sua vez,
é capaz de sofrer alterações mais complexas [.]

Darwin estava "filosofando" aqui sobre a possibilidade de a primeira
célula viva ter surgido a partir de matéria inorgânica. E mais uma
vez ele acerta na mosca. É que a ciência de hoje parte da premissa de
que a primeira forma de vida surgiu mesmo num "tanque aquecido",
exatamente como Darwin imaginou um dia

Para ser mais exato: para a formação das moléculas complexas de que
se compõem todas as formas de vida, era preciso que duas condições
fossem satisfeitas: não podia haver oxigênio na atmosfera e a
radiação cósmica tinha de poder chegar até a Terra.

Dentro do "pequeno lago aquecido", ou "sopa primordial", como muitos
cientistas gostam de dizer hoje em dia, formou-se em algum momento
uma macromolécula extremamente complexa, que tinha a estranha
capacidade de reproduzir-se a si mesma. E foi assim que começou a
longa evolução.

Simplificando um pouco as coisas, podemos dizer que estamos falando
do primeiro material genético, da primeira molécula de DNA, ou da
primeira célula viva. Ela foi se subdividindo, se subdividindo, mas
desde o começo ocorrem mutações. Muito tempo depois, esses organismos
monocelulares se combinam para formar organismos pluricelulares. É
assim que também começa a fotossíntese das plantas e, na seqüência,
temos a formação de uma atmosfera que contém oxigênio. Esta, por sua
vez, foi duplamente importante. De um lado, o oxigênio da atmosfera
foi responsável pelo surgimento dos animais que precisam respirar o
ar para viver. De outro, ela passou a proteger a vida da radiação
cósmica nociva. Pois esta mesma radiação, que um dia foi
uma "centelha" importante para o surgimento da primeira célula,
também é nociva para todas as formas de vida.
___________________________________________________________________

Através de recentes explorações espaciais, os cientistas puderam
obter dados que fortaleceram a hipótese da sopa primordial, e com ela
reforçar ainda mais a hipótese de Darwin de que a vida no planeta
realmente teria vindo da matéria inorgânica, ou em outras palavras,
do barro mesmo, portanto conforme descrito na Bíblia. Se é contada
com mais ou menos detalhes científicos não importa. O que importa é a
origem ser a mesma para ambas correntes de pensamento, e dai o
empate, honroso para ambas.

Um fato a ser considerado é que somente uma vida teria sido criada, e
todas as demais foram obtidas a partir daquela primeira, e vale para
todo o mundo animal. Como temos como certo até o momento de que uma
vida só pode ser criada a partir de outra vida, o fato da primeira
vida advir da matéria inôrgânica abre a possibilidade da matéria
inorgânica ser uma espécie de vida, neste caso o conceito amplo de
vida abrange o reino mineral. Corrobora com esta tese o conceito de
vida exigir autonomia, cuja autonomia se manifesta pelo movimento
interno dos átomos, deixando evidente que há uma força propulsora, e
tanto quanto possível autônoma.
É interessante notar que esta tese derroga a possibilidade de ser
criada uma vida artificialmente, já que qualquer coisa tida como
artificial seria obtida de outra forma de vida, apenas teria sido
forjada uma mutação e não uma criação propriamente dita.

Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o mundo
mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é uma vida.
Que lhes parece? Faz sentido?




SUBJECT: Re: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 15:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
> "Matéria inorgânica" não seria o certo para o que você quis dizer,
> pois isso significa apenas moléculas sem carbono.

Não exatamente, Jeff. CO2, CO, CO3- *não* são compostos orgânicos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 15:41

Olá Leon

Há alguns enganos em suas porposições, a maioria já
eslcarecidos por outros co-listeiros. Eu gostaria apenas de notar este
ponto:

Leon: "Como sabemos, a Bíblia relata a criação da vida, e a do
Homem como vindo do barro, e esta a versão criacionista. Os
evolucionistas, como o nome indica, defendem a idéia de que a vida na
Terra é produto de uma evolução, mas era apenas uma teoria.
Não era considerada ciência porque não tinha explicações
completas, e limitava-se a observações e suposições."

Entre os vários já mencionados enganos, este parece ser
recorrente, a divisão entre criacionistas e cientistas. Vamos deixar
de lado o engano evidente sobre ser algo, em ciência, "apenas uma
teoria". Teoria, para leigos, é um palpite, que em ciência se
chama "hipótese". Quando a hipótese, o palpite, acumula um enorme
volume de evidências positivas, um enorme número de provas e uma
base sólida, então, diferente do modo leigo de considerar o termo,
esta hipótese se transforma em teoria.

A teoria da evolução não é "apenas uma teoria", no sentido de
que é tão sólida quanto a teoria da gravitação, a teoria do
eletromagnetismo, a teoria da relatividade, etc.

Seu engano, recorrente em leigos que pensam ter entendido a ciência a
partir de termos vagos e sem precisão, é bastante comum, mas
bastante incorreto.

E, desculpe, mas O Mundo de Sofia, um livro bem divertido, não é
fonte para uma discussão científica, e nem mesmo filosófica.

Agora, o problema do "empate".

Leon: "Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o
mundo mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é
uma vida. Que lhes parece? Faz sentido?"

Não, não faz. Define-se para separar, para entender melhor, não
para incluir. Se o termo "vida" for aplicado a "tudo", perde o
significado, qualquer significado. É como a velha falácia
religiosoa, "deus é tudo, se pode perceber que tudo existe, então
percebe que deus existe"..:-)

E a divisão entre criacionistas e cientistas não é exatamente
de onde veio a vida, e encontrar um substrato mineral na origem desta
não faz a menor diferença. A Biblia não diz que somos "feitos
de barro", ou melhor, diz mas é irrelevante, poderia dizer de ar, de
pedra, de banana, etc. O que ela diz, e que cientistas discordam, é
que somos fruto da intenção de um ser sobrenatural todo poderoso.

A real discussão entre criacionistas e cientistas está em que os
primeiros defendem a "intencionalidade" da origem da vida e mesmo do
universo. Deus, ou a divindade escolhida, criou a vida
"intencionalmente", por sua vontade. Não importa se usou para isso
silicatos, minerais inorgânicos, ou se assoprou uma estátua de
barro. Isso, o mecanismo escolhido, é irrelevante no debate.

Importa é que cientistas não veêm evidência de que a vida
tenha sido criada intencionalmente, por qualquer mecanismo, e os
criacionistas acreditam que sim.

Não há forma de "empatar" essas duas posições, pois não
há uma forma intermediária entre, foi intencional, não foi
intencional. Havia uma mente envolvida, não havia uma mente
envolvida.

Se descobrirmos que uma energia desconhecida causou o desequilíbrio
quantico que provocou o Big Bang na "nada" primordial, essa energia
NÃO será deus, e nem validará a alegação dos criacionistas.
Apenas se esta energia "quiz" criar o desequilíbrio quantico, e
"quis" criar este universo, e "quis" criar a vida, com ou sem o uso de
minerais, é que a alegação dos criacionistas será correta.

Um exemplo bem simples, um raio que cai em uma árvore. Religiosos, no
passado, defendiam que o raio destruiu a árvore "intencionalmente",
uma divindade poderosa a demonstrar seu poder (ou uma divindade a
lançar raios para demonstrar seu poder). Hoje, cientistas defendem
que o raio cai sem intenção alguma, forçado por leis cegas a cair
e a destruir a árvore, sem "querer" fazer isso.

Essa é a diferença, não a natureza do raio. Não importa que
um religioso concorde com o cientista que o raio é formado por
eletricidade, eles discordam no ponto fundamental, a intencionalidade
deste raio.

Não importa que a Biblia diga que deus escolheu o barro como
matéria prima para construir seus bonecos (e, afinal, que outro
material um ancestral vivendo em uma era antes da metalurgia,
construindo potes de barro, escolheria como matéria prima para seu
deus?..:-), e que hoje se descubra que minerais podem ter sido a origem
de moléculas replicantes primordiais.

O que importa, que dá margem a discussão e que representa a
diferença entre criacionistas e cientistas, é que os cientistas
não veêm nenhuma evidência intenção no surgimento destas
moléculas replicantes, e os criacionistas acreditam que existe
intenção no surgimento dessas mesmas moléculas.

O barro, neste caso, é o de menos, e não é nenhum empate, mas a
mesma derrota de sempre dos criacionistas: eles falham em demonstrar
evidências de intenção ou objetivo em qualquer fenômeno neste
universo.

Um abraço.

Homero

>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2008 16:13

>
>A orígem da vida
>Há séculos que observamos uma divisão do mundo entre criacionistas e
>evolucionistas, e observamos impassíveis porque poderia parecer uma
>luta sem vencedores, mas hoje podemos vislumbrar uma luz no fim do
>túnel, e eis ela não anuncia um vencedor, mas sim um interessante e
>honroso empate. E esse empate é o resultado mais auspicioso que
>poderíamos almejar, pois não exige a capitulação de nenhuma das
>partes.
>

Eu diria que os "evolucionistas" estão, no mínimo, dando uma sova nos
criacionistas por causa das evidências :-)

>
>Darwin estava "filosofando" aqui sobre a possibilidade de a primeira
>célula viva ter surgido a partir de matéria inorgânica. E mais uma
>vez ele acerta na mosca.
>

"Matéria inorgânica" não seria o certo para o que você quis dizer, pois isso
significa apenas moléculas sem carbono. "Matéria inanimada" seria melhor,
talvez...

>
>Através de recentes explorações espaciais, os cientistas puderam
>obter dados que fortaleceram a hipótese da sopa primordial, e com ela
>reforçar ainda mais a hipótese de Darwin de que a vida no planeta
>realmente teria vindo da matéria inorgânica, ou em outras palavras,
>do barro mesmo, portanto conforme descrito na Bíblia. Se é contada
>com mais ou menos detalhes científicos não importa. O que importa é a
>origem ser a mesma para ambas correntes de pensamento, e dai o
>empate, honroso para ambas.
>

O problema é que no barro para um ser humano precisa de um "abra-cadabra"
para acontecer... :-)
E os outros seres vivos? Na bíblia fala que deus teria feito um exemplar de
barro de cada animal e planta? :-) Será que pra aparecer uma "besourinha"
deus teria tirado uma asinha ou uma perninha do besourinho para nascer a
besourinha já que este não tem costelas? :-)

>
>Como temos como certo até o momento de que uma
>vida só pode ser criada a partir de outra vida, o fato da primeira
>vida advir da matéria inôrgânica abre a possibilidade da matéria
>inorgânica ser uma espécie de vida,
>

Teoricamente, podem existir formas de vida naturais tão complexas como nós
sem carbono.

>
>Corrobora com esta tese o conceito de
>vida exigir autonomia, cuja autonomia se manifesta pelo movimento
>interno dos átomos, deixando evidente que há uma força propulsora, e
>tanto quanto possível autônoma.
>

??? Tudo o que tem massa seria vivo então...

>
>É interessante notar que esta tese derroga a possibilidade de ser
>criada uma vida artificialmente, já que qualquer coisa tida como
>artificial seria obtida de outra forma de vida, apenas teria sido
>forjada uma mutação e não uma criação propriamente dita.
>

O fato de uma coisa ser feita de uma forma não significa que a mesma coisa
não pode ser feita de outra forma.

>
>Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o mundo
>mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é uma vida.
>Que lhes parece? Faz sentido?
>

O nosso planeta ou até o universo todo podem ser um ou parte de um "ser
vivo"... Vai saber.. :-)

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Correção - Re: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 17:24

Ops.... Por favor, onde se lê "porposições" e "eslcarecidos", leia-se
proposições e esclarecidos..:-)

As vezes, escapa, ainda mais quando se escreve com pressa e motivado
pelo assunto..:-)

Um abraço.

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Leon
>
> Há alguns enganos em suas porposições, a maioria já
> eslcarecidos por outros co-listeiros. Eu gostaria apenas de notar este
> ponto:
>
> Leon: "Como sabemos, a Bíblia relata a criação da vida, e a do
> Homem como vindo do barro, e esta a versão criacionista. Os
> evolucionistas, como o nome indica, defendem a idéia de que a vida na
> Terra é produto de uma evolução, mas era apenas uma teoria.
> Não era considerada ciência porque não tinha explicações
> completas, e limitava-se a observações e suposições."
>
> Entre os vários já mencionados enganos, este parece ser
> recorrente, a divisão entre criacionistas e cientistas. Vamos deixar
> de lado o engano evidente sobre ser algo, em ciência, "apenas uma
> teoria". Teoria, para leigos, é um palpite, que em ciência se
> chama "hipótese". Quando a hipótese, o palpite, acumula um enorme
> volume de evidências positivas, um enorme número de provas e uma
> base sólida, então, diferente do modo leigo de considerar o termo,
> esta hipótese se transforma em teoria.
>
> A teoria da evolução não é "apenas uma teoria", no sentido de
> que é tão sólida quanto a teoria da gravitação, a teoria do
> eletromagnetismo, a teoria da relatividade, etc.
>
> Seu engano, recorrente em leigos que pensam ter entendido a ciência a
> partir de termos vagos e sem precisão, é bastante comum, mas
> bastante incorreto.
>
> E, desculpe, mas O Mundo de Sofia, um livro bem divertido, não é
> fonte para uma discussão científica, e nem mesmo filosófica.
>
> Agora, o problema do "empate".
>
> Leon: "Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o
> mundo mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é
> uma vida. Que lhes parece? Faz sentido?"
>
> Não, não faz. Define-se para separar, para entender melhor, não
> para incluir. Se o termo "vida" for aplicado a "tudo", perde o
> significado, qualquer significado. É como a velha falácia
> religiosoa, "deus é tudo, se pode perceber que tudo existe, então
> percebe que deus existe"..:-)
>
> E a divisão entre criacionistas e cientistas não é exatamente
> de onde veio a vida, e encontrar um substrato mineral na origem desta
> não faz a menor diferença. A Biblia não diz que somos "feitos
> de barro", ou melhor, diz mas é irrelevante, poderia dizer de ar, de
> pedra, de banana, etc. O que ela diz, e que cientistas discordam, é
> que somos fruto da intenção de um ser sobrenatural todo poderoso.
>
> A real discussão entre criacionistas e cientistas está em que os
> primeiros defendem a "intencionalidade" da origem da vida e mesmo do
> universo. Deus, ou a divindade escolhida, criou a vida
> "intencionalmente", por sua vontade. Não importa se usou para isso
> silicatos, minerais inorgânicos, ou se assoprou uma estátua de
> barro. Isso, o mecanismo escolhido, é irrelevante no debate.
>
> Importa é que cientistas não veêm evidência de que a vida
> tenha sido criada intencionalmente, por qualquer mecanismo, e os
> criacionistas acreditam que sim.
>
> Não há forma de "empatar" essas duas posições, pois não
> há uma forma intermediária entre, foi intencional, não foi
> intencional. Havia uma mente envolvida, não havia uma mente
> envolvida.
>
> Se descobrirmos que uma energia desconhecida causou o desequilíbrio
> quantico que provocou o Big Bang na "nada" primordial, essa energia
> NÃO será deus, e nem validará a alegação dos criacionistas.
> Apenas se esta energia "quiz" criar o desequilíbrio quantico, e
> "quis" criar este universo, e "quis" criar a vida, com ou sem o uso de
> minerais, é que a alegação dos criacionistas será correta.
>
> Um exemplo bem simples, um raio que cai em uma árvore. Religiosos, no
> passado, defendiam que o raio destruiu a árvore "intencionalmente",
> uma divindade poderosa a demonstrar seu poder (ou uma divindade a
> lançar raios para demonstrar seu poder). Hoje, cientistas defendem
> que o raio cai sem intenção alguma, forçado por leis cegas a cair
> e a destruir a árvore, sem "querer" fazer isso.
>
> Essa é a diferença, não a natureza do raio. Não importa que
> um religioso concorde com o cientista que o raio é formado por
> eletricidade, eles discordam no ponto fundamental, a intencionalidade
> deste raio.
>
> Não importa que a Biblia diga que deus escolheu o barro como
> matéria prima para construir seus bonecos (e, afinal, que outro
> material um ancestral vivendo em uma era antes da metalurgia,
> construindo potes de barro, escolheria como matéria prima para seu
> deus?..:-), e que hoje se descubra que minerais podem ter sido a origem
> de moléculas replicantes primordiais.
>
> O que importa, que dá margem a discussão e que representa a
> diferença entre criacionistas e cientistas, é que os cientistas
> não veêm nenhuma evidência intenção no surgimento destas
> moléculas replicantes, e os criacionistas acreditam que existe
> intenção no surgimento dessas mesmas moléculas.
>
> O barro, neste caso, é o de menos, e não é nenhum empate, mas a
> mesma derrota de sempre dos criacionistas: eles falham em demonstrar
> evidências de intenção ou objetivo em qualquer fenômeno neste
> universo.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> >
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Todo Mundo em Pânico - Parte 3
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 15/01/2008 18:06

Todo Mundo em Pânico - Parte 3 <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1115>

<http://www.sedentario.org/games/todo-mundo-em-panico-parte-3-3700/>
No dia 28 de maio de 2005, um insuspeito estudante ginasial voltava para
casa de bicicleta na província de Saitama, *Japão*, quando *foi atacado por
um gorila invisível*. Ou melhor, foi atingido na perna por uma *afiada
lâmina de aço triangular* maliciosamente fixada no *guardrail* da estrada -
algo como uma armadilha, que você confere na imagem ao lado.

As autoridades rapidamente começaram a investigar o caso. Para seu espanto,
nos dias seguintes constatariam mais de *4.200 outras lâminas* presas em
guardrails, prontas para causar mais vítimas. Pouco mais de uma semana
depois, *mais de 40.000 lâminas* seriam descobertas fincadas em estradas por
*todas as províncias japonesas*.

"*É assustador*", comentou o jornal *Asahi*. "Por que tais objetos, tantos
deles, por todo o país? Se foram instalados intencionalmente, *é um sério
crime*". Na apreensão e confusão promovida pela mídia, o "*mistério das
lâminas de aço*" provocou todo tipo de especulações e declarações. Afinal, é
o país onde um culto de adoradores de ficção científica Nova Era que bebia a
água do banho de um mestre cego tentou provocar o Apocalipse, um metrô de
cada vez. No caso, o culto *Aum Shinrikyo* e seu atentado com *gás sarin *no
metrô de Tóquio em 1995, quase dez anos antes.

*Mistério?* Solucionado.

Clique aqui para ler o restante de 'Todo Mundo em Pânico - Parte
3<http://www.sedentario.org/games/todo-mundo-em-panico-parte-3-3700/#more-3700>
Veja também

- Todo Mundo em Pânico - Parte
2<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1099>"Pentes Robóticos
Sionistas Derretedores de Pênis". Lembre-se...
- Todo Mundo em Pânico - Parte
1<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1093>Há dois mil anos, todo
tipo de inconveniência feminina tem si...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Miscelânea <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=13>,
Ciência<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>,
Ufologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2> | Por Mori
Comente! »<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1115#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O que é Zero Absoluto?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 18:41

Oi,

Sobre essa questão levantada pelo Leon.luz29 acerca da luz e do zero
absoluto, me lembrei de um artigo que li na internet sobre o "0 K".
Segue abaixo:

http://www.on.br/glossario/alfabeto/t/zero_absoluto.html

O QUE É "ZERO ABSOLUTO"?

É preciso um pouco de cuidado com esta definição. Comumente vemos
escrito que o zero absoluto é a temperatura na qual cessam todos os
movimentos das moléculas de um corpo. Não é bem assim. A escala
kelvin tem um zero absoluto em 0 K e não existe temperaturas
inferiores a esta. O zero absoluto de temperatura tem desafiado
todas as tentativas experimentais de alcançá-lo, ainda que seja
possível aproximar-nos dele indefinidamente. É possível obter
sistemas que tem temperaturas Kelvin negativas. Surpreendentemente,
tais temperaturas não são atingidas passando-se por 0 K, mas por
meio de temperaturas infinitas. Isto é, temperaturas negativas não
são "mais frias" do que zero absoluto mas, ao contrário, são "mais
quentes" do que temperaturas infinitas. O zero absoluto continua
experimentalmente inatingível. A existência do zero absoluto é
inferida por extrapolação. Não devemos pensar no zero absoluto como
um estado de energia nula e de nenhum movimento . A idéia de que
todo movimento molecular cessaria, no zero absoluto, é errônea. Esta
noção supõe que o conceito puramente macroscópico de temperatura
esteja intimamente ligado ao conceito microscópio de movimento
molecular. Quando tentamos estabelecer esta ligação, verificamos
que, de fato, à medida que nos aproximamos do zero absoluto, a
energia cinética das moléculas tende para um valor finito, que é
denominado energia do ponto zero. A energia molecular é mínima, mas
não é nula, no zero absoluto.

O aspecto fundamental de todos os processos de esfriamento é que,
quanto mais baixa a temperatura, mais difícil torna-se baixá-la mais
ainda. Esta experiência levou à formulação da

"Terceira Lei da Termodinâmica"
""É impossível, por qualquer procedimento, não importa quão
idealizado, reduzir qualquer sistema à temperatura de zero absoluto
mediante um número finito de operações."

Esta é a razão pela qual não podemos construir uma máquina ideal em
que todo o calor seja transformado em trabalho, sem qualquer perda.
O redimento de uma máquina de Carnot é dado por:
e = 1- (T2/T1)

onde e é o redimento máximo possível em uma máquina que opere entre
as temperaturas T1 e T2. Para obter o rendimento de 100% a
temperatura T2 tem que ser zero. Neste caso e = 1, que corresponde a
100% de rendimento. Apenas quando o reservatório a baixa temperatura
estiver no zero absoluto haverá a conversão integral, em trabalho,
do calor absorvido do reservatório a alta temperatura. Por isto,
como não podemos obter um reservatório à temperatura do zero
absoluto, uma máquina térmica cujo rendimento seja 100% é uma
impossibilidade prática.

UMA DEFINIÇÃO TÉCNICA DE ZERO ABSOLUTO

"Se um sistema passa por uma transformação isotérmica reversível sem
transmissão de calor, a temperatura em que esta transformação ocorre
é o zero absoluto."

Isto quer dizer que no zero absoluto coincidem os processos
adiabático e isotérmico.
Essa definição de zero absoluto aplica-se a todas as substâncias e
independe das propriedades de qualquer delas. Note que não se faz
qualquer referência às moléculas ou à energia molecular e que
obtivemos uma definição puramente macroscópica do zero absoluto.
______________

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: O que é Zero Absoluto?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 19:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> http://www.on.br/glossario/alfabeto/t/zero_absoluto.html
>
> O QUE É "ZERO ABSOLUTO"?
>
> É possível obter sistemas que tem temperaturas Kelvin negativas.

Bem, possível, mas isso em uma temperatura *informacional*. Do
contrário isso colidiria com o q é dito alguns parágrafos abaixo:

> O redimento de uma máquina de Carnot é dado por:
> e = 1- (T2/T1)

Se não se tomar o cuidade de frisar as diferenças entre temperaturas
termodinâmicas e informacionais, alguém poderá pensar que então seria
possível criar uma máquina com rendimento maior do que 100% - uma
máquina de moto perpétuo do tipo I.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Todo Mundo em Pânico - Parte 3
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 15/01/2008 19:54

Perdão pelo spam duplo, mas o link para o post foi alterado para:
http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-3-3700/

Obrigado!


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 22:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "leon.luz29" <leon.luz29@...>
escreveu

Leon: As informações desse livro teriam por volta de 5800 anos, mas
como naquele tempo não existia papel ou outra forma de escrever
(exceto, talvez, alguma forma rudimentar de gravar uma escrita) foi
sendo passado verbalmente, e por isso só teria sido possível passar
os pensamentos em sua essência.

Manuel: Pelo pouco que sei, ao longo do tempo as mensagens perdem
informações e ganham ruídos - ao passarem por compilações,
transliterações e traduções sucessivas. É o fenômeno da entropia.

Leon: Começemos pelo inicio da existência, que não pode ser
confundido com o início do universo, portanto não cabe aqui a teoria
do big bang.

Manuel: Segundo o filósofo que você cita, Hegel, até o
Nada "existe". Trata-se do Ser em seu momento inicial, no começo da
sua História. Consiste na forma mais simples do Ser, na Existência
desprovida de quaisquer predicados. Logo, segundo o sistema
hegeliano, não há um "início da existência".

Leon: E qual a única fonte conhecida de calor que não é matéria? - A
luz. Heureca! A luz é proveniente do fóton, que é uma partícula de
massa de repouso nula, carga elétrica nula e spin 1.

Manuel: Primeiro, a Matéria, do ponto de vista filosófico, é tão-
somente um conceito que serve para designar uma suposta realidade
objetiva que existe independentemente da consciência (cf.
Lênin, "Materialismo e Empirocriticismo"). Por este prisma, a
Matéria envolve tanto a matéria "strico sensu" dos físicos -
partículas com spin meio-integral, massa de repouso... - como
qualquer forma de energia, inclusive a eletromagnética (fótons).

Segundo, os fótons são partículas produzidas por "eliminação" (Ilya
Prigogine, "O Nascimento do Tempo"), isto é, constituem um "resto":
parte gerada pelo choque entre matéria (stricto sensu) e antimatéria
nos primórdios do universo e outra parte das reações termonucleares
e decaimento de outras partículas. Significa dizer que os fótons
apareceram depois, e não antes: são ontologicamente secundários.

Terceiro, apenas uma parte dos fótons produzem, através de nossas
retinas e cérebro, as sensações de "luz" e cor. E parte
significativa dos fótons que transportam calor - o denominado "calor
radiante" - pertencem à fração infravermelha "e invisível" do
espectro eletromagnético.

A propósito, Leon, você é um daqueles candidatos a animal
autotrófico que se alimentam unicamente da luz - através da glândula
pineal - e de água mineral?

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: A MARAVILHOSA MÁQUINA HUMANA
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 15/01/2008 23:04

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 15/01/2008 - No.074 – ANO III
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________


Respondendo à pergunta que você ainda não fez: não, eu não desisti de encher sua paciência com esses boletins sobre saúde.

O fato é que as festas de final de ano e os preparativos para as contas do novo ano tomaram uma boa parte do tempo nas últimas semanas. Isto, aliado à etapa de conclusão do novo livro (que se tudo der certo ainda sai este semestre), foram responsáveis pelo desaparecimento por quase um mês.

Inaugurando oficialmente o ano novo, apresento-lhe abaixo a maravilhosa máquina humana – uma viagem de alguns parágrafos por esta incrível criação da natureza baseada em carbono.

Para não perder a oportunidade, fica ainda o convite para você assistir aos novos vídeos do quadro BEM VIVER, da TV Alterosa. Memória, fitoterápicos, antidepressivos e muito mais. Basta você acessar http://www.alterosa.com.br/html/pp_bemviver/pp_bemviver.shtml .

Um abraço e nos vemos adiante!

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

A MARAVILHOSA MÁQUINA HUMANA

© Dr. Alessandro Loiola
http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/



Recebo tantos e-mails com alertas de pseudociência que estou pensando em ir até a escola dos meus filhos e reclamar. Nos livros deles, vejo escrito por toda parte que o “ser humano é a espécie mais inteligente do planeta”. Deve ter alguma coisa errada nesse raciocínio.

Exemplo: recebi um alerta de uma profissional de saúde sobre uma droga diabólica. Administrada na forma de trote, ela seria capaz de causar infertilidade permanente em jovens donzelas incautas... Tentei esclarecer a digníssima emissária sobre o boato esdrúxulo disfarçado de notícia, mas fui impedido pela surdez e a cegueira de sempre. Terminei recebendo uma resposta mal criada. É possível que em breve ela envie outra versão dos seqüestradores de órgãos no shopping, e terei que ouvir alguém comentando no celular: “Filho, cuidado, hein? Deu na Internet que eles estão roubando córneas no banheiro e rins no estacionamento!”.

Triste, muito triste. A ciência de verdade é tão mais interessante que a fantasia, mas ainda assim menosprezada nas manchetes. Acompanhe-me em um rápido passeio. Vamos para a rua, em uma noite qualquer. Olhe para cima. Fora a placa de Dona Judith jogadora de búzios pregada no poste, o que você vê? A Criação. É espantoso, não é? E absolutamente real.

Continue olhando para cima e conseguirá identificar Júpiter, o maior planeta do nosso pequeno sistema solar e um dos corpos celestes mais brilhantes do céu noturno. Ao seu lado, Antares, uma estrela imensa. Que parece nada próxima de Cephei, um dos mais gigantescos astros conhecidos.

Cephei, localizada a 3.000 anos luz da Terra, é 288 mil vezes maior que o nosso planeta. Divagando dentro da lei da proporcionalidade, um ser humano vivendo em um planeta orbitando Cephei teria mais de 500 Km de altura, e o monte Everest caberia na palma da sua mão.

Agora tire os olhos do céu antes que fique com torcicolo ou seja vítima de um assalto. Entre em casa. Sente-se e vamos explorar um outro megauniverso espantoso um pouco mais próximo: seu próprio corpo.

Ao nascer, todo seu sangue caberia em uma xícara de café. Na fase adulta, ele ultrapassa os 5 litros de volume, circulando pelo corpo inteiro mais de 1.000 vezes a cada dia. Esta movimentação toda é patrocinada por um músculo incansável: o coração. Uma única batida produz pressão suficiente para bombear o sangue a mais de 10 metros de distância. Por volta dos 40 anos de idade, seu amigo do peito já terá feito isso mais de 1 bilhão de vezes.

Apesar do esforço, o coração não é seu músculo mais forte. De todos os cerca de 600 músculos que habitam o corpo, o título de Mister Olympia pertence à língua. Que está na boca, onde são produzidos mais de meio litro de saliva diariamente – sem que você seja incomodado com isso.

A boca também inicia o processo de deglutição, que se repete quase 300 vezes durante o almoço, fazendo com que a comida chegue ao estômago em apenas 7 segundos. Ao final do trajeto digestivo, uma nota de extrema relevância: um flato é capaz de se deslocar a mais de 5 metros de distância. Considere isso na próxima vez que for entrar no elevador.

As vias respiratórias, auxiliadas por um músculo da espessura do seu dedo indicador, jogam ar nos seus pulmões mais de 20 mil vezes por dia. Se alguma impureza for aspirada, você poderá eliminá-la com um espirro ou uma tosse, que freqüentemente ultrapassam os 100 Km/h de velocidade.

O esforço de um espirro contido pode ser suficiente para provocar o rompimento de um vaso sangüíneo no cérebro ou fraturar uma costela. Felizmente, poucas pessoas têm mania de engolir espirros. Além disso, todos ossos de uma pessoa jovem e saudável são renovados a cada 3 meses, deixando-os com uma resistência até 4 vezes maior que o concreto.

Esta incrível orquestra de tecidos é mantida em harmonia por uma massa esponjosa de 1,5 Kg de peso e 78% de água contendo mais de 100 bilhões de células especializadas: o cérebro. As células cerebrais nunca descansam. Elas cuidam desde as 25 piscadelas de olhos que você dá a cada minuto até os mais de 1.500 sonhos que temos por ano. Tudo isso enquanto troca informações com o corpo através de uma rede nervosa com mais de 90 Km de comprimento.

Como uma máquina tão complexa e magnífica pode perder tempo chafurdando no lixo da pseudociência, dando atenção para falsos conhecimentos e nutrindo um sem-número de medos irracionais ? A despeito desta absoluta falta de admiração com a realidade que nos cerca, continuamos nos intitulando presunçosamente de “a espécie mais inteligente”. Não vejo a hora dos cupins questionarem isso em um fórum da ONU. Talvez eu receba um e-mail.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 23:13

Com certeza e independente se a partícula tiver carga ou não. Logo, não tem ligação com as forças magnéticas.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Só se considerarmos a força de Coriolis.

Hmmmm, ela irá mesmo atuar neste caso?

[]s,

Roberto Takata






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Continuamente em busca do movimento perpétuo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2008 23:27

Interessante: uma tentativa de replicação
http://peswiki.com/index.php/OS:MPMM:Replications:CLaNZeR

Na primeita tentativa, com mais de um "stator", em certo momento
parece (pelo barulho) que o treco realmente acelera. Mas logo depois
vai parando. Na segunda tentativa, com um só "stator", parece claro
que o negócio só gira por inércia mesmo.

Pode haver algo bem interessante aqui, talvez uma forma de converter a
magnetização dos ímãs (bem potentes, e caros) em movimento. Ainda que
seja esse o caso, provavelmente não seria prático nem eficiente (e nem
o primeiro dispositivo dessa natureza, há um outro "moto perpétuo" que
também desmagnetiza ímãs), mas seria bem legal.

Legal essa referência dos Simpsons, não tinha lembrado... o ruim é que
para cada pérola dessas eles mandam uns dez episódios meio bobos :-/
Até o filme de Futurama que fizeram agora não foi tão bom (mas as
primeiras séries de Futurama são sensacionais).

[]s

Mori

2008/1/14 brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:
>
>
>
>
>
>
> Gostei da máquina. O treco gira bem rápido! :-)
>
> Lembrei de um episódio dos Simpsons.
> Nessa casa obedecemos as Leis da Termodinâmica!
>
> Marge: I'm worried about the kids, Homey. Lisa's becoming very
> obsessive. This morning I caught her trying to dissect her own raincoat.
> Homer: [scoffs] I know. And this perpetual motion machine she made
> today is a joke! It just keeps going faster and faster.
> Marge: And Bart isn't doing very well either. He needs boundaries and
> structure. There's something about flying a kite at night that's so
> unwholesome. [looks out window]
> Bart: [creepy voice] Hello, Mother dear.
> Marge: [closing the curtains] That's it: we have to get them back to
> school.
> Homer: I'm with you, Marge. Lisa! Get in here.
> [Lisa walks in, chuckling nervously]
> In this house, we obey the laws of thermodynamics!
>
> Até
> Luís Brudna
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> <kentaro.mori@...> escreveu
>
> >
> > Continuamente em busca do movimento
> > perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>
> >
> > *Assista ao vídeo* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1113>
>
> >
> > O vídeo de demonstração acima já vem fazendo sucesso na internet há
> mais de
> > uma semana, depois de ter passado pelos sites
> > digg<http://digg.com/gadgets/Perpetual_motion_machine_shown_on_Youtube>e
> > pelo
> > engadget
> <http://www.engadget.com/2008/01/05/perpetual-motion-machine-isnt/>:
> > seria *mais um moto
> > perpétuo<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/busca_sem_fim.htm>
>
> > *. Ou não, em verdade seu próprio *autor nega que esteja
> demonstrando algo
> > assim*, e o vídeo seria apenas uma demonstração de uma engenhoca
> ainda em
> > desenvolvimento que apenas *possivelmente *violaria as leis da
> física. Ou
> > não.
> >
> > Há muito mais detalhes, incluindo sobre como seria o funcionamento do
> > dispositivo, na PESwiki sobre o "*OC MPMM Magnet
> > Motor*"<http://peswiki.com/index.php/Directory:OC_MPMM_Magnet_Motor>.
>
> > Ainda outro moto perpétuo com ímãs, o fato relevante é que até agora
> *ninguém
> > pôde reproduzir o que se vê no vídeo*. E ainda que consigam, e o vídeo
> > original não tenha *um motor escondido* ou algum outro truque, as
> chances
> > são de que ele *funcione desmagnetizando os ímãs*, que é de onde a
> energia
> > estaria "surgindo".
> >
>
>


SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 00:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Com certeza e independente se a partícula tiver carga ou não. Logo,
> não tem ligação com as forças magnéticas.

Eu não tenho essa certeza. Afinal, a força Coriolis surge em um
referencial em rotação - não é o caso do referencial q acompanha a
partícula.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Emendo Re: Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em K.)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 00:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
> Logo, segundo o sistema hegeliano, não há um "início da existência".

Pela mesma razão que o Pólo Norte não é o início da Terra e o Pólo Sul
não é o seu fim. Ou vice-versa.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Fw: Duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2008 09:35

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luís Cunha
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 13 de janeiro de 2008 20:02
Assunto: Duvida


Boa tarde



Agradeço ajuda no esclarecimento e definição do termo/frase

"A objectivação do conceito de cor"



Aguardo contacto



MC

Luís Cunha



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2008 10:12

Oi Takata

>
> "Matéria inorgânica" não seria o certo para o que você quis dizer,
> pois isso significa apenas moléculas sem carbono.
>
>Não exatamente, Jeff. CO2, CO, CO3- *não* são compostos orgânicos.
>

Estes óxidos de carbono são exceção? Ou tem que ter hidrogênio além do
carbono para ser "orgânico"? Tens uma definição mais precisa?

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Re: [ciencialist] estroboscopia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2008 10:19

Oi Thiago,

veja se serve: http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/index16.asp

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "thiagopereiradasilva" <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 20:55
Assunto: [ciencialist] estroboscopia


Alguém, desse grupo, sabe alguma bibliografia a respeito do assunto
estroboscopia? A utilização da estoboscopia no ensino médio?
até mais...



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Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2008 10:32

Vou sintetizar todo o texto do "leon.luz29" abaixo, readaptando-o à correta Ciência vigente:

Hipótese é uma coisa que não é ...
mas a gente faz de conta que é ...
pra ver como seria se ela fosse.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 15 de janeiro de 2008 10:30
Assunto: [ciencialist] Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)


O termo Gênesis advém do grego génesis, que significa "força
produtora, princípio, fonte de vida, geração, etc. É o título do
primeiro dos cinco livros do Pentateuco (ou Torá), em que se descreve
a criação do mundo. As informações desse livro teriam por volta de
5800 anos, mas como naquele tempo não existia papel ou outra forma de
escrever (exceto, talvez, alguma forma rudimentar de gravar uma
escrita) foi sendo passado verbalmente, e por isso só teria sido
possível passar os pensamentos em sua essência.

Começemos pelo inicio da existência, que não pode ser confundido com
o início do universo, portanto não cabe aqui a teoria do big bang.

A ciência adota dois métodos para se certificar de algo, o silogismo
aristotélico (lógica) ou a dialética hegeliana, que se caracteriza
por meio de três momentos sucessivos, tese, antítese e síntese. Como
a lógica exige que partamos de premissas seguras, neste caso o método
terá que seguir pela antítese, que se for verdadeira comprovará a
tese, obtendo-se uma síntese, que é a verdade que procuramos.
Vamos à tese: a tese é a de que a existência material se faria à
partir da luz. Essa idéia nos remete a uma antítese, que seria na
falta de luz deixar de existir a matéria.

Durante milênios essa idéia foi tida como dogma porque não tinhamos
uma explicação, nem para a tese nem para uma antítese, mas hoje
temos, ou melhor, somente há pouco tempo pudemos compreender melhor o
que seria o zero absoluto na escala Kelvin.

O zero absoluto, ou zero Kelvin (0 K), corresponde à temperatura de -
273,15 °C ou -459.67 °F.
O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia
alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura
jamais pode ser exatamente igual a zero Kelvin.
Por quê não pode ser igual a zero?
Porque cessaria a atividade molecular, e isso significa que a matéria
simplesmente deixaria de exisitir.
E qual a única fonte conhecida de calor que não é matéria?
- A luz.
Hereca!
A luz é proveniente do fóton, que é uma partícula de massa de repouso
nula, carga elétrica nula e spin 1.

Síntese: faça-se a luz, e a matéria se fez



##### ##### #####



SUBJECT: Re: A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 10:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
> Estes óxidos de carbono são exceção? Ou tem que ter hidrogênio além do
> carbono para ser "orgânico"? Tens uma definição mais precisa?

Os carbetos tb não são considerados compostos orgânicos:
FeC, SiC, etc. Nem cianetos.

A razão é mais histórica. Como são compostos geralmente mais simples,
podem ser gerados por muitos processos q não envolvam atividade
biológica. Aí à época da discussão sobre o princípio vital, tais
compostos eram tidos como desprovidos de tal coisa. A química orgânica
que nasceu depois herdou essa idiossincrasia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A origem da vida - há vida mineral?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2008 11:01

Resumindo todo o novo texto do 'leon.luz29', readaptando-o:

Criacionismo é tão bom que busca ser "comprovado cientificamente".
Se a Ciência o apoiar ... então terá chance de ser verdadeiro.
O evolucionismo, por seu lado, não precisa ser "comprovado criacionisticamente" para subsistir ... já é Ciência.

'barro' + abacadabra = homem
'barro' + 1 costela + abacadabra = mulher
homem + camisinha + mulher + abacadabra = nada.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 15 de janeiro de 2008 10:58
Assunto: [ciencialist] A origem da vida - há vida mineral?


A orígem da vida
Há séculos que observamos uma divisão do mundo entre criacionistas e
evolucionistas, e observamos impassíveis porque poderia parecer uma
luta sem vencedores, mas hoje podemos vislumbrar uma luz no fim do
túnel, e eis ela não anuncia um vencedor, mas sim um interessante e
honroso empate. E esse empate é o resultado mais auspicioso que
poderíamos almejar, pois não exige a capitulação de nenhuma das
partes.

Como sabemos, a Bíblia relata a criação da vida, e a do Homem como
vindo do barro, e esta a versão criacionista. Os evolucionistas, como
o nome indica, defendem a idéia de que a vida na Terra é produto de
uma evolução, mas era apenas uma teoria. Não era considerada ciência
porque não tinha explicações completas, e limitava-se a observações e
suposições.

Em 1871, Darwin publicou um livro intitulado The descent of man,
ou "A ascendência do homem". Nele, Darwin aponta as enormes
semelhanças entre os homens e os animais e explica que os homens e os
macacos antropóides haviam tido os mesmos ancestrais, embora a parte
da teoria que apareceu popularmente foi a de que descenderíamos dos
macacos, algo que na melhor das hipóteses seria apenas meia verdade,
mas para muitos, degradante da nossa auto-estima.

Vejamos o que nos diz o livro O mundo de Sofia sobre este assunto:
Nesse ponto, porém, Darwin se permite especular um pouco, e escreve:

[.] se (e como é imenso este "se"!) pudermos imaginar um pequeno
tanque aquecido, dentro do qual existam todo o tipo de sais de amônia
e de fósforo, luz, calor, eletricidade etc. e se imaginarmos que lá
dentro uma reação química dá origem a uma proteína que, por sua vez,
é capaz de sofrer alterações mais complexas [.]

Darwin estava "filosofando" aqui sobre a possibilidade de a primeira
célula viva ter surgido a partir de matéria inorgânica. E mais uma
vez ele acerta na mosca. É que a ciência de hoje parte da premissa de
que a primeira forma de vida surgiu mesmo num "tanque aquecido",
exatamente como Darwin imaginou um dia

Para ser mais exato: para a formação das moléculas complexas de que
se compõem todas as formas de vida, era preciso que duas condições
fossem satisfeitas: não podia haver oxigênio na atmosfera e a
radiação cósmica tinha de poder chegar até a Terra.

Dentro do "pequeno lago aquecido", ou "sopa primordial", como muitos
cientistas gostam de dizer hoje em dia, formou-se em algum momento
uma macromolécula extremamente complexa, que tinha a estranha
capacidade de reproduzir-se a si mesma. E foi assim que começou a
longa evolução.

Simplificando um pouco as coisas, podemos dizer que estamos falando
do primeiro material genético, da primeira molécula de DNA, ou da
primeira célula viva. Ela foi se subdividindo, se subdividindo, mas
desde o começo ocorrem mutações. Muito tempo depois, esses organismos
monocelulares se combinam para formar organismos pluricelulares. É
assim que também começa a fotossíntese das plantas e, na seqüência,
temos a formação de uma atmosfera que contém oxigênio. Esta, por sua
vez, foi duplamente importante. De um lado, o oxigênio da atmosfera
foi responsável pelo surgimento dos animais que precisam respirar o
ar para viver. De outro, ela passou a proteger a vida da radiação
cósmica nociva. Pois esta mesma radiação, que um dia foi
uma "centelha" importante para o surgimento da primeira célula,
também é nociva para todas as formas de vida.
___________________________________________________________________

Através de recentes explorações espaciais, os cientistas puderam
obter dados que fortaleceram a hipótese da sopa primordial, e com ela
reforçar ainda mais a hipótese de Darwin de que a vida no planeta
realmente teria vindo da matéria inorgânica, ou em outras palavras,
do barro mesmo, portanto conforme descrito na Bíblia. Se é contada
com mais ou menos detalhes científicos não importa. O que importa é a
origem ser a mesma para ambas correntes de pensamento, e dai o
empate, honroso para ambas.

Um fato a ser considerado é que somente uma vida teria sido criada, e
todas as demais foram obtidas a partir daquela primeira, e vale para
todo o mundo animal. Como temos como certo até o momento de que uma
vida só pode ser criada a partir de outra vida, o fato da primeira
vida advir da matéria inôrgânica abre a possibilidade da matéria
inorgânica ser uma espécie de vida, neste caso o conceito amplo de
vida abrange o reino mineral. Corrobora com esta tese o conceito de
vida exigir autonomia, cuja autonomia se manifesta pelo movimento
interno dos átomos, deixando evidente que há uma força propulsora, e
tanto quanto possível autônoma.
É interessante notar que esta tese derroga a possibilidade de ser
criada uma vida artificialmente, já que qualquer coisa tida como
artificial seria obtida de outra forma de vida, apenas teria sido
forjada uma mutação e não uma criação propriamente dita.

Se aceitarmos a tese de que o conceito vida abriga inclusive o mundo
mineral, estaremos aptos a concluir que a existência em si é uma vida.
Que lhes parece? Faz sentido?




##### ##### #####



SUBJECT: Re: Fw: Duvida
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 11:02

A resposta exata - se houver - dependerá do contexto. Mas
aparentemente se está a falar em: dar uma definição objetiva para a
expressão cor.

Isso porque a cor é uma sensação e como tal envolta em diversos
processamentos subjetivos. Por exemplo, um objeto amarelo pode ser
agradável ou desagradável para uma ou outra pessoa, ou mesmo para a
mesma pessoa a depender das circunstâncias. Há ainda a dúvida de se a
cor amarela para uma pessoa é vista do mesmo modo por outra pessoa -
questão posta, por exemplo, pela existência do daltonismo.

No caso de tons intermediários, a subjetividade aparece mais
claramente: um objeto é verde-amarelado ou é amarelo-limão? um objeto
é branco ou é cinza claro?

Geralmente qdo se pensa em critérios objetivos, pensa-se nos
comprimentos de onda emitidos ou refletidos pelo objeto - no caso de
ondas refletidas, particularmente qdo a luz incidente é uma luz
branca. É comum denominar de cor ao padrão de tais ondas associadas à
emissão, transmissão, reflexão pelo objeto. Embora, a rigor, a cor
seja a sensação provocada pela incidência desse padrão de onda na
retina humana (eu pelo menos defendo essa tese).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Luís Cunha
> Enviada em: domingo, 13 de janeiro de 2008 20:02
> Assunto: Duvida
>
> Agradeço ajuda no esclarecimento e definição do termo/frase
>
> "A objectivação do conceito de cor"
>
> Aguardo contacto
> MC
>
> Luís Cunha



SUBJECT: Re: [RN] APAGÃO 2, O RETORNO?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 13:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Governo avalia racionalização de energia elétrica
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u361562.shtml
> ----------------------
> Crescimento de 5% - chuvas - gás boliviano = falta de energia

LUÍS NASSIF ONLINE/BLOG

16/01/2008

Tudo por uma frase

Presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício
Tomalsquim garante que a epidemia que grassou na mídia sobre o risco
de racionamento é do mesmo nível da febre amarela. Surgiu a partir de
uma frase que, a rigor, não significa nada. Foi quando o diretor geral
da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) Jerson Kelman declarou
que: 'É muito pouco provável que haja racionamento, mas não é
impossível'. O que, a rigor, não quer dizer nada. Em vez de se fixar
no 'pouco provável', a mídia caiu catando em cima do 'não é impossível'.

Tomalsquim anota as seguintes semelhanças e diferenças em relação a 2001.

A seca é grande, embora com alguns sinais de chuva. A grande tragédia
de 2001 é que não havia interligação adequada entre os sistemas do
sul, sudeste e nordeste. Sobrava energia no sul, faltava no nordeste,
mas não tinha como levá-la.

Hoje está totalmente sob controle, diz ele. Do sul para o nordeste a
transmissão aumentou duas vezes; do sudeste para o nordeste, 2,5
vezes. O sistema já está transferindo direto para lá.

A segunda diferença é o parque de termoelétricas, que não havia na
época. Há pelo menos 4 mil mWh de reserva, que estão sendo colocados
paulatinamente no mercado. Já foram despachadas termoelétricas a óleo
no nordeste, sudeste e centro-oeste. Em fevereiro entraram mais duas a
gás.

Segundo Tomalsquim, haverá impacto mínimo nas tarifas. As
distribuidoras já dispõem de contratos de longo prazo, portanto não
serão afetadas. Os outros consumidores respondem por 25% do mercado.
Mas, desses, 95% também estão protegidos por contratos de longo prazo.

Há uma minoria no mercado spot (à vista), que fecham a conta no final
do mês. Esses vão arcar com custos mais caros, mas porque quiseram.
Nos últimos anos ganharam muito ao não adquirir contratos de
fornecimento de longo prazo.

Outros que pagarão a conta serão os geradores de hidroeletricidade.
Como têm contratos para honrar, caso falte água terão que complementar
com energia de termoelétricas. Mas a proporção não terá impacto
relevante sobre suas receitas, está na cota do gerador e não impacta o
consumidor.

http://www.projetobr.com.br/web/blog/5#6101
-------------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Museu dos Dinossauros é fechado no Triângulo Mineiro
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 15:55

Museu dos Dinossauros é fechado no Triângulo Mineiro

Falta de recursos é o motivo

O Museu dos Dinossauros e seu centro de pesquisas, em Peirópolis, na
zona rural de Uberaba, foram fechados pela Fundação Municipal de
Ensino Superior de Uberaba (Fumesu).

A alegação é de falta de recursos, com o fim de convênio com a
prefeitura, que quer assumir a instituição.
(O Estado de Minas, 16/1)

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=53711

=-=-=-

Até
Luís Brudna


SUBJECT: Re: [ciencialist] estroboscopia
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 17:37

Sim, estive olhando a feira...ela também está fazendo parte da bibliografia.
Mas ainda , procuro algo voltado para o ensino médio...
até mas...

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Thiago,

veja se serve: http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/index16.asp

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "thiagopereiradasilva" <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 20:55
Assunto: [ciencialist] estroboscopia

Alguém, desse grupo, sabe alguma bibliografia a respeito do assunto
estroboscopia? A utilização da estoboscopia no ensino médio?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aviao e evasao
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 19:36

Mas o referencial é a Terra. Para que a partícula espirale do ponto de vista de quem está na Terra e viaje em linha reta do ponto de vista de quem está no espaço, a explicação é a força de Coriolis. Se o referencial for a própria partícula, aí não vai ter trajetória espiralada por conta da força de Coriolis. Porém, se a partícula estiver eletricamente carregada, haverá trajetória curva, devido às interações magnéticas, cujos efeitos são sentidos em qualquer referencial.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Com certeza e independente se a partícula tiver carga ou não. Logo,
> não tem ligação com as forças magnéticas.

Eu não tenho essa certeza. Afinal, a força Coriolis surge em um
referencial em rotação - não é o caso do referencial q acompanha a
partícula.

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 19:42

Eu teria uma versão ligeiramente aprimorada:

Hipótese é uma coisa que não sabemos se é,
mas supomos que seja,
para ver como seria se fosse.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Vou sintetizar todo o texto do "leon.luz29" abaixo, readaptando-o à correta Ciência vigente:

Hipótese é uma coisa que não é ...
mas a gente faz de conta que é ...
pra ver como seria se ela fosse.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "leon.luz29" <leon.luz29@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 15 de janeiro de 2008 10:30
Assunto: [ciencialist] Tese - Origem da existência (existência = coisa em si - númeno em Kant)

O termo Gênesis advém do grego génesis, que significa "força
produtora, princípio, fonte de vida, geração, etc. É o título do
primeiro dos cinco livros do Pentateuco (ou Torá), em que se descreve
a criação do mundo. As informações desse livro teriam por volta de
5800 anos, mas como naquele tempo não existia papel ou outra forma de
escrever (exceto, talvez, alguma forma rudimentar de gravar uma
escrita) foi sendo passado verbalmente, e por isso só teria sido
possível passar os pensamentos em sua essência.

Começemos pelo inicio da existência, que não pode ser confundido com
o início do universo, portanto não cabe aqui a teoria do big bang.

A ciência adota dois métodos para se certificar de algo, o silogismo
aristotélico (lógica) ou a dialética hegeliana, que se caracteriza
por meio de três momentos sucessivos, tese, antítese e síntese. Como
a lógica exige que partamos de premissas seguras, neste caso o método
terá que seguir pela antítese, que se for verdadeira comprovará a
tese, obtendo-se uma síntese, que é a verdade que procuramos.
Vamos à tese: a tese é a de que a existência material se faria à
partir da luz. Essa idéia nos remete a uma antítese, que seria na
falta de luz deixar de existir a matéria.

Durante milênios essa idéia foi tida como dogma porque não tinhamos
uma explicação, nem para a tese nem para uma antítese, mas hoje
temos, ou melhor, somente há pouco tempo pudemos compreender melhor o
que seria o zero absoluto na escala Kelvin.

O zero absoluto, ou zero Kelvin (0 K), corresponde à temperatura de -
273,15 °C ou -459.67 °F.
O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia
alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura
jamais pode ser exatamente igual a zero Kelvin.
Por quê não pode ser igual a zero?
Porque cessaria a atividade molecular, e isso significa que a matéria
simplesmente deixaria de exisitir.
E qual a única fonte conhecida de calor que não é matéria?
- A luz.
Hereca!
A luz é proveniente do fóton, que é uma partícula de massa de repouso
nula, carga elétrica nula e spin 1.

Síntese: faça-se a luz, e a matéria se fez

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] APAGÃO 2, O RETORNO?
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2008 21:08

Como diria o rei de Hi-Brazil, no filme "Erik, o Viking": this is not
happening!

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 16, 2008 1:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] APAGÃO 2, O RETORNO?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Governo avalia racionalização de energia elétrica
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u361562.shtml
> ----------------------
> Crescimento de 5% - chuvas - gás boliviano = falta de energia

LUÍS NASSIF ONLINE/BLOG

16/01/2008

Tudo por uma frase

Presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício
Tomalsquim garante que a epidemia que grassou na mídia sobre o risco
de racionamento é do mesmo nível da febre amarela. Surgiu a partir de
uma frase que, a rigor, não significa nada. Foi quando o diretor geral
da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) Jerson Kelman declarou
que: 'É muito pouco provável que haja racionamento, mas não é
impossível'. O que, a rigor, não quer dizer nada. Em vez de se fixar
no 'pouco provável', a mídia caiu catando em cima do 'não é impossível'.

Tomalsquim anota as seguintes semelhanças e diferenças em relação a 2001.

A seca é grande, embora com alguns sinais de chuva. A grande tragédia
de 2001 é que não havia interligação adequada entre os sistemas do
sul, sudeste e nordeste. Sobrava energia no sul, faltava no nordeste,
mas não tinha como levá-la.

Hoje está totalmente sob controle, diz ele. Do sul para o nordeste a
transmissão aumentou duas vezes; do sudeste para o nordeste, 2,5
vezes. O sistema já está transferindo direto para lá.

A segunda diferença é o parque de termoelétricas, que não havia na
época. Há pelo menos 4 mil mWh de reserva, que estão sendo colocados
paulatinamente no mercado. Já foram despachadas termoelétricas a óleo
no nordeste, sudeste e centro-oeste. Em fevereiro entraram mais duas a
gás.

Segundo Tomalsquim, haverá impacto mínimo nas tarifas. As
distribuidoras já dispõem de contratos de longo prazo, portanto não
serão afetadas. Os outros consumidores respondem por 25% do mercado.
Mas, desses, 95% também estão protegidos por contratos de longo prazo.

Há uma minoria no mercado spot (à vista), que fecham a conta no final
do mês. Esses vão arcar com custos mais caros, mas porque quiseram.
Nos últimos anos ganharam muito ao não adquirir contratos de
fornecimento de longo prazo.

Outros que pagarão a conta serão os geradores de hidroeletricidade.
Como têm contratos para honrar, caso falte água terão que complementar
com energia de termoelétricas. Mas a proporção não terá impacto
relevante sobre suas receitas, está na cota do gerador e não impacta o
consumidor.

http://www.projetobr.com.br/web/blog/5#6101
-------------------------

[]s,

Roberto Takata



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Página de apoio
http://www.ciencialist.com


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SUBJECT: Re: Aviao e evasao
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2008 23:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Mas o referencial é a Terra. Para que a partícula espirale do ponto
> de vista de quem está na Terra e viaje em linha reta do ponto de
> vista de quem está no espaço, a explicação é a força de Coriolis.

Depende do ponto no espaço. Se do ponto de vista de um ponto parado em
relação às estrelas distantes, a partícula continua espiralando rumo
ao pólo.

> Se o referencial for a própria partícula, aí não vai ter trajetória
> espiralada por conta da força de Coriolis.

Se o referencial for a própria partícula, ela mesma não se move. Quem
se move é a Terra - e eu propus que a Terra, do ponto de vista da
partícula se move em linha reta. Se bem q a força elétrica q a
partícula sente não será necessariamente tangencial à trajetória... aí
realmente não deve ser uma linha reta.

> Porém, se a partícula estiver eletricamente carregada, haverá
> trajetória curva, devido às interações magnéticas, cujos efeitos são
> sentidos em qualquer referencial.

Aí vc estará novamente voltando para o referencial da Terra. Lembre-se
de q a pergunta q vc lançou era porque - do ponto de vista da
partícula, não haveria interações magnéticas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Astrobiologia no CBPF
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 09:52

ASTROBIOLOGIA É TEMA DE EVENTO NO CBPF
15/01/2008

Disciplina com menos de dez anos de existência, que investiga a
possibilidade de vida fora da Terra, a Astrobiologia é o tema de um
seminário, com o Professor Wolfgang Kundt, que abordará, dentre outras
questões, as prováveis condições químicas e termoquímicas que explicam
a origem da vida e sua correlação com as leis da Física. O evento
marca o início do programa do ICRA/CBPF em 2008 e acontece entre os
dias 11 a 20 de março, às 3as e 5as feiras, das 10h às 11h30, no
Auditório Alberto Lins e Barros.

Com seis livros e mais de 250 artigos publicados abrangendo as áreas
de física, astrofísica, cosmologia e disciplinas afins, o Professor
Wolfgang Kundt fez parte da equipe de pesquisa do Helios Experiment
11, programa desenvolvido pela NASA no final da década de 70. Desde
1985, Wolfgang Kundt é diretor da Erice School of Nuclear Physics,
além de participar regularmente de atividades acadêmicas e de pesquisa
em várias cidades da Europa e da Ásia.

Os interessados em participar do evento devem inscrever-se até o dia 7
de março através do email icra@cbpf.br, informando nome completo,
telefone, instituição, nível de formação e temas de pesquisa e/ou
interesse. Aqueles que desejarem obter certificado de participação
devem manifestar esse interesse. A participação é gratuita e são
oferecidas 120 vagas.

Serviço Seminário em Astrobiologia - ICRA/CBPF
Datas e horários: 11 a 20 de março, às 3as e 5as feiras. Das 10h às 11h30
Local: Auditório Alberto Lins e Barros
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
Rua Xavier Sigaud, 150 - Urca - Rio de Janeiro, RJ
Inscrições: até o dia 7 de março
icra@cbpf.br
120 vagas
--------------------------
Nota: "menos de dez anos de existência", isso é altamente controverso,
já q a disciplina é praticamente uma roupagem nova da velha exobiologia.

Mas é uma oportunidade interessante. Em junho haverá um evento de três
dias em São Paulo - pago (infelizmente nada barato):

http://www.eventus.com.br/bioconferences/sprc10/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Periódico Tchê Química 9. JAN. 2008
FROM: "Luis" <luis.alcides@he.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 10:05

Ilustres colegas, esta liberada a nona edição do Periódico Tchê
Química. Esta é a primeira edição do Periódico cadastrada no Qualis.

Qualis é o resultado do processo de classificação dos veículos
utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da
produção intelectual de seus docentes e alunos. Tal processo foi
concebido pela CAPES para atender as necessidades específicas do
sistema de avaliação e baseia-se nas informações fornecidas pelos
programas e pelo Coleta de Dados. Esta base de dados ficará disponível
constantemente no sítio da CAPES e constitui importante fonte de
informação para as diferentes áreas do conhecimento.

Na edição corrente do Periódico Tchê Química existem 6 artigos, 1
entrevista e a agenda de eventos científicos de 2008/1. Os artigos e a
entrevista estão listados a seguir:

* Entrevista com a Dr. Bill Costa, do TECPAR - CERBIO;

* Otimização para a minimização simultânea da geração de efluentes e
da captação de água em indústrias manufatureiras;

* Primary emission ratios obtained from the monitoring of criteria
pollutants in rebouças tunnel, rio de janeiro, brazil;

* Caracterização química do óleo extraído da Pachira Aquatica Aubl;

* Utilização da difração de raios-x por pó na caracterização de
ferritas do tipo perovskitas;

* Polarizabilidades eletrônicas de íons de terras raras em complexos
de nd(clo4)3(mmno)6 e er(clo4)3(mmno)6 em solução;

* Aproveitamento de biodiesel residual a partir da glicerina bruta
oriunda da produção comercial de biodiesel.

A revista pode ser copiada a partir do link a seguir:
http://www.periodico.tchequimica.com/



SUBJECT: FW: World Science: Giant, suicidal palm has scientists stumped
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <entornosdaciencia@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2008 11:29


oi...
vale a tentar dar 1 lida...:)
abr/m.

________________________________
> Subject: World Science: Giant, suicidal palm has scientists stumped
> To: emailnews@world-science.net
>
>
> * Mystery world a merged planet?:
> A strange object "needs a strange explanation," an
> astronomer says.
>
> http://www.world-science.net/othernews/080110_merger.htm
>
>
> * "Unprecedented" results after new
> Alzheimer's treatment:
> Researchers claim an already approved drug
> reverses symptoms of a devastating illness.
>
> http://www.world-science.net/othernews/080109_alzheimer.htm
>
>
> * Death by flowers: giant, suicidal palm has
> botanists stumped
> Scientists are wondering how a self-destructing
> plant got to Madagascar and eluded discovery
> before now.
>
> http://www.world-science.net/othernews/080116_palm.htm
>
>
> * Four healthy habits may give 14 more years:
> study
> Researchers see a remarkable combined benefit in
> following four basic healthy practices.
>
> http://www.world-science.net/othernews/080207_health.htm
>
>
> * Did Columbus lead syphilis to Europe?
> A study sug­gests as much, but some scientists say
> it’s far from the last word.
>
> http://www.world-science.net/othernews/080114_columbus.htm
>
>
> MORE NEWS IN HEALTH:
>
> * Clone food safe, FDA says; no sales foreseen yet:
> http://www.world-science.net/othernews/080116_clones.htm
> * Pollution found to shrink fetuses:
> http://www.world-science.net/othernews/080208_fetus.htm
> * Researchers recreate rat heart:
> http://www.world-science.net/othernews/080113_heart.htm
> * "Micro-needle" would spare patients the sting:
> http://www.world-science.net/othernews/080207_needle.htm
>
>
> ****************************************************
>
>
> Invite friends to join World Science!
> Do your friends or colleagues a favor. Just click here
> to open an invitation email you can send them so
> they can join you in subscribing to World Science
> at no charge. Feel free to change the email text
> (although you might want to leave the subscription
> instructions unchanged.)
>
> This is the World Science newsletter. To cancel your
> subscription, please reply to this email address
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> write to this email address with "subscribe" in the
> subject line. To change the address where you
> receive the newsletter, simply subscribe the new
> address and cancel the old one.
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> Any article on the World Science site may be
> reproduced on another website, on condition that
> it is reproduced along with a link to the World
> Science homepage, http://www.world-science.net.
> Linking to the page of the original article is
> optional.


SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 12:09

Essa história parece hoax. Ninguém conhece o tio sukita em Nova
Iorque.

Todos os relacionamentos são trocas, e envolvem análise de valor, na
maior parte intuitivas. O que é deselegante e choca nesse texto são
as referências explícitas à valores monetários.

abs

André



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > Isso demonstra o ponto a que chegou a mercantilização da vida: a
> > força-de-trabalho, o crédito na praça, os encantos pessoais,
tudo
> > virou mercadoria. Se se quer casar, contrata-se os serviços de
uma
> > empresa matrimonial. Simples. Entre cem executivos solitários há
um
> > babaca desesperado. Um pouco mais de três meses consultando
sites
> > desse tipo na internet, pelo menos se encontra um.
>
> Sem entrar na seara da ética natural, não é uma exclusividade
humana:
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u360006.shtml
>
> E acho q chamar o anúncio de golpe de baú é um erro de alvo. Não se
> trata de golpe - ela não está fingindo amor. A situação comercial é
> clara. Se chamarem isso de prostituição estaria mais perto.
>
> Agora, a análise teria q ser outra. Uma nível A sai a partir de 300
> reais (150 dólares) por duas horas. 500 mil dólares correspondem a
> cerca de 3.300 horas de serviços - ou 1.650 programas. Claro q
esse é
> o patrimônio da pessoa, não o q efetivamente a esposa iria ter.
> Digamos q seja um casamento em comunhão de bens e ela tenha
direito a
> 250 mil dólares, seriam cerca de 830 programas.
>
> Em um casamento, com uma taxa de 200 relações por ano, em pouco
mais
> de quatro anos, o investimento teria sido recuperado. Sem contar
> outros serviços.
>
> Agora, claro, vale mais pegar uma mais nova - de uns 20 anos.
Embora
> aí o problema seja compatibilizar a conversa.
>
> Como dizem maldosamente por aí, a diferença entre o sexo pago e o
sexo
> por amor é q o primeiro é muito mais barato.
>
> E tem tb a história do Darwin q elaborou uma lista de prós e
contras
> em relação ao casamento para analisar se valia a pena pedir a mão
de
> sua prima em casamento.
> http://darwin-online.org.uk/content/frameset?itemID=CUL-
DAR210.8.2&viewtype=text&pageseq=1
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: [RN] O presidente, o ministro e o neurocientista
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 13:25

G1 Blog da Redação/Ciência

16 de Janeiro de 2008 às 18:09
O presidente, o ministro e o neurocientista

Não há novidade nenhuma em ver o neurocientista paulistano e
palmeirense Miguel Nicolelis nas páginas da "Scientific American". A
revista de divulgação científica mais prestigiosa do mundo já publicou
artigos de próprio punho do pesquisador da Universidade Duke (EUA) e
até o incluiu na sua lista anual das 50 personalidades mais
importantes do mundo da ciência tempos atrás. Mas nada tinha me
preparado para ver na revista um artigo opinativo assinado por
Nicolelis, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro
da Educação, Fernando Haddad.

O texto está na edição de fevereiro da "Scientific American" (já
disponível para assinantes no site oficial da revista) e leva o título
"Brazil's Option for Science Education" (A Opção do Brasil pela
Educação Científica). Lula, Haddad e Nicolelis falam do PDE (Plano de
Desenvolvimento da Educação) e de seu objetivo de levar "educação
sistêmica de alta qualidade, disseminada de maneira a alcançar o
território inteiro, incluindo as comunidades mais remotas e
empobrecidas deste vasto país".

Mencionam o projeto de criar 354 Institutos Federais de Educação
Tecnológica. Finalmente, citam a menina dos olhos de Nicolelis, o
Instituto Internacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Safra.
O instituto é visto por Nicolelis e seus colegas da diáspora
científica brasileira, como Sidarta Ribeiro, como uma forma de criar
um centro de pesquisa científica de alto nível no Rio Grande do Norte
e, ao mesmo tempo, formar futuros cientistas e profissionais altamente
qualificados, dando educação de primeira e assistência médica e social
às crianças da região e suas famílias. O instituto é, ainda, tema de
uma reportagem-perfil de seis páginas na revista, na qual Nicolelis
detalha seus planos e analistas especulam sobre o impacto do conceito
no futuro econômico e social do Brasil.

Nicolelis tem, justificadamente, uma fé ilimitada na própria
capacidade de fazer as coisas acontecerem, e o fim do artigo reflete
isso à perfeição. "Ao escolher de forma clara a disseminação da
educação de alta qualidade e da educação científica por todo o seu
território, o Brasil está mandando uma mensagem forte para seus
cidadãos e a comunidade global: este gigante dos trópicos finalmente
acordou e agora está pronto para alcançar seu potencial como um
verdadeiro país do futuro", escreve o trio.

No país das promessas eternamente não cumpridas, não há como esse tipo
de linguagem não suscitar desconfiança. De um lado, é impressionante o
quanto Nicolelis já conseguiu realizar e o muque político que atraiu –
aparentemente – para o seu time. De outro, fica a impressão algo
desagradável de que os co-autores do artigo não estão falando a mesma
língua.

Não duvido do propósito de Nicolelis e seus colegas de "colocar 1
milhão de crianças da rede pública de ensino no programa de educação
científica e tecnológica mais completo da história brasileira". O
problema é que, onde Nicolelis vê futuros empreendedores que vão criar
companhias de alta tecnologia ou fazer do Brasil um líder em ciência,
o governo talvez veja mera mão-de-obra técnica industrial, capaz de
incentivar os investimentos estrangeiros por aqui, sem dúvida, mas sem
autonomia intelectual para tomar seu próprio destino nas mãos.

Além disso, diante da situação absolutamente catastrófica da educação
pública no Brasil, fica difícil acreditar num esforço realmente
sincero para transformar os alunos brasileiros em futuros craques da
ciência. A pressão por resultados na educação pública se restringe,
por enquanto, ao que pode ser maquiado: índices de aprovação e notas
crescem nas estatísticas porque existe uma orientação para fazer
vistas grossas às verdadeiras mazelas, como qualquer professor da rede
pública é capaz de relatar. É claro que Nicolelis deve ter considerado
todas essas questões, mas o maior perigo que ele corre talvez seja o
de emprestar seu prestígio e sua competência reais a um esforço
educacional que é, em grande parte, só de relações públicas.

Por Reinaldo José Lopes
http://colunas.g1.com.br/redacao/2008/01/16/o-presidente-o-ministro-e-o-neurocientista/
---------------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 13:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da energia
> solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da energia
> potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da energia
> potencial nuclear)


Que memória de elefante... Isso deve ter sido no século passado,
quando eu sabia alguma coisa de física!!!

Abs.

André



SUBJECT: Re: [RN] O presidente, o ministro e o neurocientista
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 13:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> G1 Blog da Redação/Ciência
>
> 16 de Janeiro de 2008 às 18:09
> O presidente, o ministro e o neurocientista
>
> Não há novidade nenhuma em ver o neurocientista paulistano e
> palmeirense Miguel Nicolelis nas páginas da "Scientific American".

(...)
>
> Não duvido do propósito de Nicolelis e seus colegas de "colocar 1
> milhão de crianças da rede pública de ensino no programa de
educação
> científica e tecnológica mais completo da história brasileira". O
> problema é que, onde Nicolelis vê futuros empreendedores que vão
criar
> companhias de alta tecnologia ou fazer do Brasil um líder em
ciência,
> o governo talvez veja mera mão-de-obra técnica industrial, capaz de
> incentivar os investimentos estrangeiros por aqui, sem dúvida, mas
sem
> autonomia intelectual para tomar seu próprio destino nas mãos.


*"O governo talvez veja"? Quem é "o governo"? Talvez veja, talvez
não?

O que é essa previsão catastrofista acrescenta de útil à notícia?



>
> Além disso, diante da situação absolutamente catastrófica da
educação
> pública no Brasil, fica difícil acreditar num esforço realmente
> sincero para transformar os alunos brasileiros em futuros craques
da
> ciência. A pressão por resultados na educação pública se restringe,
> por enquanto, ao que pode ser maquiado: índices de aprovação e
notas
> crescem nas estatísticas porque existe uma orientação para fazer
> vistas grossas às verdadeiras mazelas, como qualquer professor da
rede
> pública é capaz de relatar. É claro que Nicolelis deve ter
considerado
> todas essas questões, mas o maior perigo que ele corre talvez seja
o
> de emprestar seu prestígio e sua competência reais a um esforço
> educacional que é, em grande parte, só de relações públicas.
>

Alguém precisa começar a fazer alguma coisa em algum lugar. Esse
discurso derrotista é lamentável.

abs

André





SUBJECT: [RN] Criando asas
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 15:13

Molecular Evolution: Mice Given Bat-like Forelimbs Through Gene Switch
http://www.sciencedaily.com/releases/2008/01/080114173923.htm
-------------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] O presidente, o ministro e o neurocientista
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 15:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> *"O governo talvez veja"? Quem é "o governo"? Talvez veja, talvez
> não?
>
> O que é essa previsão catastrofista acrescenta de útil à notícia?

Na verdade é um blog. É mais um texto de opinião do que meramente
informativo.

Aqui vai o podcast da SciAm sobre o tema - e tb sobre o feito de
Nicolelis de controle remoto de um robô pelo movimento de um macaco.

http://www.sciam.com/podcast/episode.cfm?id=835EFB22-D4E1-ADD9-068213BE0712AA2C

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] American kids - In praise of nerds
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 16:05

"Anderegg D. 2007 - Nerds: Who They Are and Why We Need More of Them.
Tarcher, 288 pp."
http://www.economist.com/books/displaystory.cfm?story_id=10493332
--------------------------
[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Teoria das marés
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2008 17:04

Que raios de teoria louca é essa posta em:

http://www.this-magic-sea.com/TIDE.HTM

???

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: Teoria das marés
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 18:25

Can the Moon Cause Earthquakes?
John Roach
National Geographic News


[...]
According to Berkland, such correlations are more than coincidences.
They demonstrate a true connection between the moon and earthquake
activity, he said.

But Bellini, the U.S. Geological Survey geophysicist, said, "There is
still no known observation of an effect related to the moon and
seismicity."

In a follow-up email to National Geographic News, Bellini questioned
the scientific validity of Berkland's predictions. He said they appear
to be "self-selected statistical analysis of historical seismicity
rates and are so vague in time and location that they are certain to
be correct."

http://news.nationalgeographic.com/news/2005/05/0523_050523_moonquake_2.html


Até
Luís Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Que raios de teoria louca é essa posta em:
>
> http://www.this-magic-sea.com/TIDE.HTM
>
> ???
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria das marés
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2008 18:59

Não teve ninguém que se opôs à essa teoria das marés? Será que o autor dessa teoria louca não levou em consideração a rotação da terra e o arrastamento das águas?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 17 de janeiro de 2008 18:25
Assunto: [ciencialist] Re: Teoria das marés


Can the Moon Cause Earthquakes?
John Roach
National Geographic News


[...]
According to Berkland, such correlations are more than coincidences.
They demonstrate a true connection between the moon and earthquake
activity, he said.

But Bellini, the U.S. Geological Survey geophysicist, said, "There is
still no known observation of an effect related to the moon and
seismicity."

In a follow-up email to National Geographic News, Bellini questioned
the scientific validity of Berkland's predictions. He said they appear
to be "self-selected statistical analysis of historical seismicity
rates and are so vague in time and location that they are certain to
be correct."

http://news.nationalgeographic.com/news/2005/05/0523_050523_moonquake_2.html


Até
Luís Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Que raios de teoria louca é essa posta em:
>
> http://www.this-magic-sea.com/TIDE.HTM
>
> ???
>
> []'



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teoria das marés
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2008 19:39

Me parece muito coerente. Um verdadeiro ovo de Colombo.

[],s

Belmiro


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Que raios de teoria louca é essa posta em:

http://www.this-magic-sea.com/TIDE.HTM

???

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teoria das marés
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 01:04

2008/1/17 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
> Que raios de teoria louca é essa posta em:
> http://www.this-magic-sea.com/TIDE.HTM
> ???

Parece bem razoável, mas suspeito que derive em verdade de um engano
(derivado por sua vez da forma incorreta como o efeito de maré é
explicado). O professor Simanek aborda o caso em:
http://www.lhup.edu/~dsimanek/scenario/tides.htm
http://www.lhup.edu/~dsimanek/scenario/tides101.htm

A explicação correta para as marés já leva em conta o efeito sobre
todo o planeta.

[]s

Mori


SUBJECT: Re: [ciencialist] Teoria das marés
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/01/2008 08:54

Ainda acho que deveriam consultar o Imperdível :-)

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto39.asp

http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_64.asp

http://www.feiradeciencias.com.br/sala24/24_A06.asp

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 01:04
Assunto: Re: [ciencialist] Teoria das marés


2008/1/17 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
> Que raios de teoria louca é essa posta em:
> http://www.this-magic-sea.com/TIDE.HTM
> ???

Parece bem razoável, mas suspeito que derive em verdade de um engano
(derivado por sua vez da forma incorreta como o efeito de maré é
explicado). O professor Simanek aborda o caso em:
http://www.lhup.edu/~dsimanek/scenario/tides.htm
http://www.lhup.edu/~dsimanek/scenario/tides101.htm

A explicação correta para as marés já leva em conta o efeito sobre
todo o planeta.

[]s

Mori


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SUBJECT: Re: [RN] American kids - In praise of nerds
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 11:07

"His focus is exclusively American: in many other countries
academically high-achieving children are revered by their peers."

Gostaria de saber que vários países são esses... E se tem mulheres
bonitas por lá, loucas por um CDF.

Abs

André


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> "Anderegg D. 2007 - Nerds: Who They Are and Why We Need More of
Them.
> Tarcher, 288 pp."
> http://www.economist.com/books/displaystory.cfm?story_id=10493332
> --------------------------
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [RN] American kids - In praise of nerds
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 18:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Gostaria de saber que vários países são esses... E se tem mulheres
> bonitas por lá, loucas por um CDF.

Esse é um tipo de informação que custa bastante caro. Mas posso fazer
um precinho camarada se os nerds interessados me fizerem alguns
favores com a lição de casa (além, é claro, de craquear* o Counter
Strike e o EverQuest para que eu possa instalar uma rede pirata* e
burlar* a proibição ao jogo que a Justiça brasileira retardadamente
baixou).

(*Como tem gente com QI igual ao pessoal q perpetrou essa barbaridade
contra o CS e EQ - não nesta lista, claro - aviso q é uma ironia:
*não* tenho intenção de burlar a norma legal vigente. Mas fica aqui o
meu protesto contra essa arbitrariedade obscurantista. A
"justificativa" para essa idiotice: "trazem imanentes estímulos à
subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de
direito e contra a segurança pública". Só rindo...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] American kids - In praise of nerds
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 18:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrediasbaptista@...> escreveu
>
> "His focus is exclusively American: in many other countries
> academically high-achieving children are revered by their peers."
>
> Gostaria de saber que vários países são esses... E se tem mulheres
> bonitas por lá, loucas por um CDF.

Manuel: Ró ró! Tá por fora, André. Atualmente o jeitão nerd está na
moda. Tem muitos sujeitos sarados, morenos e altos preferindo óculos
a lentes de contato, repartindo o cabelo no lado, levando sempre um
livro extracurricular preso no sovaco e afetando um andar
desengonçado - só para fazer o tipo CDF. Em breve, até a bengala irá
se tornar um item fashion, pois o dr. House, aquele do seriado, anda
fazendo o maior sucesso entre a moçada da casa dos vinte.

Mas, claro, o livro debaixo do braço, o papo-cabeça e a timidez não
bastam: o cara tem que ser, no mínimo, bonitinho, ou "feinho mas
arrumadinho". E ter pelo menos um fusca. E não ser casado. Do
contrário, mesmo tendo dois livros publicados, não adianta nada!

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Debate Público Assimétrico
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 19:05

Oi,

Takata: Tb já mudei de opinião, e.g., a respeito da fonte última da
energia solar (o André Roviralta me fez ver q a energia não vem da
energia potencial gravitacional dos componentes do Sol, mas sim da
energia potencial nuclear)

André: Que memória de elefante... Isso deve ter sido no século
passado, quando eu sabia alguma coisa de física!!!

Manuel: Que memória de elefante que nada! Apenas o trauma foi tão
grande que ele não consegue esquecer. :-)

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 21:09

Salve, André!

André: Essa história parece hoax. Ninguém conhece o tio sukita em
Nova Iorque.

Manuel: Realmente, provavelmente é hoax. Mas pode ser que, nessa
cosmópole que é Nova Iorque, e considerando a internet, foi um
brasileiro que respondeu.

O que importa é que esse tipo de anúncio não é tão incomum assim.

André: Todos os relacionamentos são trocas, e envolvem análise de
valor, na maior parte intuitivas. O que é deselegante e choca nesse
texto são as referências explícitas à valores monetários.

Manuel: Sim, os relacionamentos, mesmo os conjugais, envolvem troca,
mas também afeição desinteressada, cooperação e outros tipos de
interações humanas.

Demais, não são raros os relacionamentos, inclusive os dessa
natureza, em que a troca é desigual, o que não impede que a vida
siga um ritmo aparentemente normal por anos e décadas ou até a morte
de um dos relacionados.

Por exemplo, é provável que o meu relacionamento com o meu filho,
que é autista (Síndrome de Kanner), seja muito desigual em termos de
troca. Ele não dará continuidade a minha linhagem genética e,
enquanto eu viver, sempre dependerá dos meus cuidados. Minha despesa
com ele corresponde a de quatro filhos normais - e supostamente
produtivos no futuro - da mesma idade (doze anos). O que eu e minha
mulher tivemos, temos e teremos que renunciar por nosso filho não é
pouco coisa. E se isso vai de encontro aos cálculos darwinistas e à
natureza, então que se lasque a natureza.

Um dos problemas do turbocapitalismo é essa tendência de reduzir
tudo em nosso redor ao estatuto de mercadoria, de algo redutível a
número, de "objeto". Em vez de relações intersubjetivas, apenas
relações sujeito-objetos. O resultado é um sentimento disseminado de
solidão. Ora, a solidão é a antecâmara da loucura, inclusive da
loucura coletiva, como o nazifascismo, o fundamentalismo religioso e
que tais.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [RN] American kids - In praise of nerds
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2008 21:57

Oi,

André Roviralta: Gostaria de saber que vários países são esses... E se
tem mulheres bonitas por lá, loucas por um CDF.

Takata: Esse é um tipo de informação que custa bastante caro. Mas
posso fazer um precinho camarada...

Manuel: Turma, qualquer preço que o Takata cobrar vale a pena pagar.
Vocês já visitaram a página dele no Orkut? As "amigas" do cara,
excetuando-se dois ou três sapos-cururus, são gatíssimas!

Outra prova cabal - tá lendo, André? - de que os nerds estão em alta.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: aviao e evasao (mandando de novo)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 12:16

Olá Takata!


>Depende do ponto no espaço. Se do ponto de vista de um ponto parado em
>relação às estrelas distantes, a partícula continua espiralando rumo
>ao pólo.

Essa discussão está ficando complicada. Vamos lá:

A – Do ponto de vista de um ponto parado em relação à estrelas distantes
1 – Partícula eletricamente carregada:
1.1 – Chegando pelo plano que contém a linha do equador magnético, tangencialmente a esta em algum ponto:
A partícula sofre a ação de uma força que a impele a uma trajetória curva, que, dependendo do sinal da carga, da massa e da sua velocidade:
1.1.1 – Pode ser defletida para fora do campo da Terra.
1.1.2 – Pode contornar parcialmente a Terra e se perder no espaço
1.1.3 – Pode executar trajetória circular em torno da Terra, contribuindo para a intensidade da corrente anelar.

1.2 – Chegando pelo plano que contém a linha do equador magnético, frontalmente à superfície terrestre:
Pode ser defletida para um lado ou para outro, dependendo do sinal da carga, se perdendo no espaço.

1.3 – Chegando frontalmente a um pólo:
A partícula não sofre mudança de trajetória

1.4 – Chegando obliquamente ao campo.
A partícula espirala:
1.4.1 – contornando a Terra n vezes e se perdendo no espaço
1.4.2 – contornando a Terra n vezes e atingindo um pólo
1.4.3 – sem contornar a Terra atingindo um pólo, em seguida retornando ao outro n vezes, pelo efeito de espelho magnético.

2 – Partícula neutra
Nenhum desvio na trajetória é observado.

B – Do ponto de vista da Terra
Adicione-se a tudo que está escrito acima o efeito da força de Coriolis. Neste caso, até partículas neutras *podem* espiralar.

>Se o referencial for a própria partícula, ela mesma não se move. Quem
>se move é a Terra - e eu propus que a Terra, do ponto de vista da
>partícula se move em linha reta. Se bem q a força elétrica q a
>partícula sente não será necessariamente tangencial à trajetória... aí
>realmente não deve ser uma linha reta.

A força elétrica (ou magnética) que a partícula experimenta será sempre normal à trajetória

>Aí vc estará novamente voltando para o referencial da Terra. Lembre-se
>de q a pergunta q vc lançou era porque - do ponto de vista da
>partícula, não haveria interações magnéticas.

A pergunta que eu lancei não era esta. Eu perguntei como se justificaria a mudança de trajetória do ponto de vista de alguém ao lado da partícula, posto que não haveria campo magnético gerado neste referencial.

[ ],s

Belmiro



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SUBJECT: Re: aviao e evasao (mandando de novo)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 13:15

O q aconteceu é q vc disse q as forças de Coriolis teriam q ser
invocadas na trajetória das partículas.

O q eu fiz foi contestar essa necessidade. No caso, por exemplo, de um
trem q se desloca na superfície da Terra rumo ao equador, a força de
Coriolis surge - do ponto de vista de um ponto na *superfície* da
Terra, o trem se desloca em linha reta. Do ponto de vista no espaço -
parado em relação às estrelas distantes - o trem descreve uma
trajetória curva.

No caso da partícula indo para os pólos em espiral, tto do ponto de
vista de um ponto na superfície da Terra qto de um ponto no espaço
fixo em relação às estrelas distantes, a trajetória da partícula é em
espiral.

E vc entendeu errado a minha última frase. Oquei, erro meu, porque ela
é ambígua. Qdo eu disse: "Lembre-se de q a pergunta q vc lançou era
porque - do ponto de vista da partícula, não haveria interações
magnéticas." Eu *não* falei: "A pergunta que vc lançou era: por que
[separado] não haveria interações magnéticas do ponto de vista da
partícula?" - q é o que vc entendeu aparentemente.

O que disse foi: "pelo motivo [="porque" junto] de não haver
interações magnética do ponto de vista da partícula, vc fez a
pergunta". Eu lembrei a *motivação* da sua pergunta. E q ela se
referia ao ponto de vista da partícula - mas q agora vc estava falando
do ponto de vista da Terra.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Olá Takata!
>
>
> >Depende do ponto no espaço. Se do ponto de vista de um ponto parado
> >em elação às estrelas distantes, a partícula continua espiralando
> >rumo ao pólo.
>
> Essa discussão está ficando complicada. Vamos lá:
>
> A – Do ponto de vista de um ponto parado em relação à estrelas
distantes
> 1 – Partícula eletricamente carregada:
> 1.1 – Chegando pelo plano que contém a linha do equador
magnético, tangencialmente a esta em algum ponto:
> A partícula sofre a ação de uma força que a impele a uma
trajetória curva, que, dependendo do sinal da carga, da massa e da sua
velocidade:
> 1.1.1 – Pode ser defletida para fora do campo da Terra.
> 1.1.2 – Pode contornar parcialmente a Terra e se perder no
espaço
> 1.1.3 – Pode executar trajetória circular em torno da
Terra, contribuindo para a intensidade da corrente anelar.
>
> 1.2 – Chegando pelo plano que contém a linha do equador
magnético, frontalmente à superfície terrestre:
> Pode ser defletida para um lado ou para outro, dependendo
do sinal da carga, se perdendo no espaço.
>
> 1.3 – Chegando frontalmente a um pólo:
> A partícula não sofre mudança de trajetória
>
> 1.4 – Chegando obliquamente ao campo.
> A partícula espirala:
> 1.4.1 – contornando a Terra n vezes e se perdendo no espaço
> 1.4.2 – contornando a Terra n vezes e atingindo um pólo
> 1.4.3 – sem contornar a Terra atingindo um pólo, em
seguida retornando ao outro n vezes, pelo efeito de espelho magnético.
>
> 2 – Partícula neutra
> Nenhum desvio na trajetória é observado.
>
> B – Do ponto de vista da Terra
> Adicione-se a tudo que está escrito acima o efeito da força
de Coriolis. Neste caso, até partículas neutras *podem* espiralar.
>
> >Se o referencial for a própria partícula, ela mesma não se move. Quem
> >se move é a Terra - e eu propus que a Terra, do ponto de vista da
> >partícula se move em linha reta. Se bem q a força elétrica q a
> >partícula sente não será necessariamente tangencial à trajetória... aí
> >realmente não deve ser uma linha reta.
>
> A força elétrica (ou magnética) que a partícula experimenta
será sempre normal à trajetória
>
> >Aí vc estará novamente voltando para o referencial da Terra. Lembre-se
> >de q a pergunta q vc lançou era porque - do ponto de vista da
> >partícula, não haveria interações magnéticas.
>
> A pergunta que eu lancei não era esta. Eu perguntei como se
justificaria a mudança de trajetória do ponto de vista de alguém ao
lado da partícula, posto que não haveria campo magnético gerado neste
referencial.
>
> [ ],s
>
> Belmiro



SUBJECT: SEGURANÇA EM CASA: você lembrou das crianças?
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 20/01/2008 15:32

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DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 20/01/2008 - No.075 – ANO III
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© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
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Olá,

Passamos a semana inteira sentindo os efeitos do estresse no trabalho e sonhando com aquela hora abençoada de retornar ao aconchego do lar. Nada como estar em casa e ver o tempo escoar sem compromisso, recarregando as baterias.

Apesar da visão relaxante, a casa esconde quase tantos perigos quanto o mundo exterior. Por exemplo: você sabia que sua casa pode lhe deixar doente? Este assunto é o tema do quadro BEM VIVER da manhã desta segunda-feira, na TV Alterosa. Se você mora em Minas Gerais, sintonize no SBT bem cedinho, por volta das 7h, e acompanhe o bate-papo enquanto ferve a água do café.

Se você mora fora de Minas Gerais, basta acessar o site da TV Alterosa (http://www.alterosa.com.br/html/pp_bemviver/pp_bemviver.shtml). O quadro estará disponível na íntegra, só esperando seu clique.

Completando o alerta, a crônica de hoje explora mais um tópico sobre sua casa: a segurança do ponto de vista das crianças. Vale uma conferida.

Um abraço e nos vemos adiante!

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________
SEGURANÇA EM CASA: você lembrou das crianças?

© Dr. Alessandro Loiola



Conheço muitas crianças precoces, mas nenhum arquiteto ou engenheiro com 5 anos de idade. Talvez por isso as casas continuem sendo projetadas por adultos para adultos, deixando as crianças em segundo plano. Não, pensando bem, é a sala que vem em segundo plano. A cozinha está em primeiro. Depois vêm os banheiros, os quartos, os armários embutidos, o rebaixamento em gesso... hum, não vi “crianças” escrito na planta, não.

Este enfoque arquitetônico exclusivamente adultofílico pode fazer com que o lar-doce-lar se torne um verdadeiro parque de acidentes para os seus filhos. Escadas, tomadas, banheiros, portas e tantas outras coisas tão corriqueiras para nós podem representar um enorme risco para os pequeninos.

Eu sei, você vive ouvindo que a melhor coisa que você pode gastar com suas crianças se chama tempo, porém nem sempre é possível (ou aconselhável) mantê-las sob sua supervisão constante. Para diminuir o risco de dores de cabeça na sua ausência, recomendo conferir o nível de segurança da sua casa de acordo com os seguintes itens:

ESTRANGULAMENTO

Cuidado com fios telefônicos, cordões de cortina, portas sanfonadas e portas que fecham sob pressão.

SUFOCAÇÃO

A sufocação costuma ser causada por alimentos, brinquedos e outros objetos pequenos que obstruem as vias respiratórias da criança. É fácil deixar passar desapercebidos objetos perigosos espalhados pelo chão, tais como pequenas partes de brinquedos, moedas, alfinetes, clipes de papel, bolas, borrachas, baterias, pilhas, anéis, brincos, ímãs de geladeira e tampinhas, especialmente quando o piso é escuro ou manchado. Se puder escolher, opte por pisos mais claros.

envenenamento

Armários contendo maquiagens, bebidas alcoólicas e materiais de limpeza devem ser posicionados fora do alcance ou contar com trancas que impeçam o acesso das crianças. Cuidado com as plantas que você escolhe para a decoração.

Afogamento

O afogamento pode ocorrer em locais com níveis mínimos de água: sem supervisão, um bebê pode ser afogar em uma banheira contendo menos de 5 cm de água. Se você tiver uma piscina em casa, instale uma cerca com no mínimo 1 metro de altura em volta dela. Deixe o portão de acesso à piscina sempre fechado. Se for uma daquelas piscinas infláveis ou de montar, esvazie-a quando as crianças terminarem de brincar. E mantenha a porta do banheiro sempre fechada: por mais nojento que possa parecer, o vaso sanitário deve ser considerado um local de risco de afogamento para o bebê.

corteS

Arranhões e pequenos cortes são um fardo da infância, mas isso não significa que você deva deixar a criança à vontade com um jogo de reluzentes facas estilo Rambo. Mantenha tesouras, copos de vidro, latas, barbeadores, chaves-de-fenda e todo e qualquer tipo de instrumento pontiagudo ou cortante fora do alcance das crianças.

queimaduras e choques

Não passe fios elétricos sob tapetes, e não sobrecarregue tomadas e disjuntores. Tampe as tomadas que não estão sendo utilizadas com protetores específicos. Coloque a televisão, aparelhos de som e outros equipamentos elétricos bem próximos à parede - isto ajuda a evitar que a criança coloque a mão atrás deles.

quedas

Os filhos nos ensinam muito. Por exemplo, com eles, você aprende em pouco tempo até onde vai o limite da sua paciência. Com o passar dos meses - e a sistemática revisão deste limite -, você irá perceber que o bebê tende a se aventurar pelos recantos mais inóspitos da casa, subindo, pulando e escalando o que estiver pela frente. As quedas são inevitáveis. Se você mora em andares altos, coloque grades ou redes em todas as janelas, retirando cadeiras, sofás e camas de perto.

Finalmente, as mesas, a TV e os armários de chão devem estar firmes e fortes. Se for necessário, compre e instale braçadeiras em “L”, prendendo os móveis à parede para evitar que eles caiam sobre o bebê alpinista. De resto, é só sentar e relaxar para contemplar esta fase tão mágica e relaxante que é a infância. Do ponto de vista das crianças, lógico.

---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Consultório: +55 (31) 3232 0555

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: aviao e evasao (mandando de novo)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 16:22



rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu: >O q aconteceu é q vc disse q as forças de Coriolis teriam q ser
>invocadas na trajetória das partículas.

>O q eu fiz foi contestar essa necessidade. No caso, por exemplo, de um
>trem q se desloca na superfície da Terra rumo ao equador, a força de
>Coriolis surge - do ponto de vista de um ponto na *superfície* da
>Terra, o trem se desloca em linha reta. Do ponto de vista no espaço -
>parado em relação às estrelas distantes - o trem descreve uma
>trajetória curva.
Concordo com o trem. Mas para partículas desprovidas de carga elétrica oriundas do espaço, viajando em linha reta referenciada a um ponto fixo em relação às estrelas distantes, executarão trajetória espiralada para um observador na Terra *necessariamente*para os casos que mencionei na última mensagem, muito embora o efeito seja desprezível para a maioria dos casos dada a enorme diferença de velocidade entre a partícula e a velocidade tangencial de um ponto na superfície da Terra. Para partículas carregadas, haverá composição de movimentos.

>No caso da partícula indo para os pólos em espiral, tto do ponto de
>vista de um ponto na superfície da Terra qto de um ponto no espaço
>fixo em relação às estrelas distantes, a trajetória da partícula é em
>espiral.
Acho que você disse o óbvio, para não dizer redundante.

>E vc entendeu errado a minha última frase. Oquei, erro meu, porque ela
>é ambígua. Qdo eu disse: "Lembre-se de q a pergunta q vc lançou era
>porque - do ponto de vista da partícula, não haveria interações
>magnéticas." Eu *não* falei: "A pergunta que vc lançou era: por que
>[separado] não haveria interações magnéticas do ponto de vista da
>partícula?" - q é o que vc entendeu aparentemente.

>O que disse foi: "pelo motivo [="porque" junto] de não haver
>interações magnética do ponto de vista da partícula, vc fez a
>pergunta". Eu lembrei a *motivação* da sua pergunta. E q ela se
>referia ao ponto de vista da partícula - mas q agora vc estava falando
>do ponto de vista da Terra.
Ok. Entendi, mas estou percebendo que nossa discussão está tomando um rumo diferente. Estamos discutindo o que cada um disse ou deixou de dizer ou de entender. Creio que esgotamos o assunto e espero que tenha sido frutífero para quem acompanhou.
Aquele abraço,
Belmiro


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SUBJECT: Qual vela apaga primeiro?
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 17:48

Experimento simples.

Duas velas em um recipiente fechado.
Sendo uma vela menor do que a outra. Qual vai apagar primeiro?

O vídeo do experimento...
http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/20/vela-apaga-primeiro/

(sem a conclusão)

Acho que é a menor. :-)

Até
Luís Brudna
--



SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual vela apaga primeiro?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 18:08

Creio que as duas apagarão juntas. A maior, estando a chama a uma altura maior dentro do recipiente, ficará exposta a uma temperatura maior, o que forçará a derreter a cera mais rapidamente, até igualar a outra. A menos que as duas sejam muito curtas, embora de comprimentos diferentes a ponto de não dar tempo de igualar os comprimentos. Aí a mais curta acaba antes.

[],s

Belmiro

brudna <lrb@iq.ufrgs.br> escreveu:
Experimento simples.

Duas velas em um recipiente fechado.
Sendo uma vela menor do que a outra. Qual vai apagar primeiro?

O vídeo do experimento...
http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/20/vela-apaga-primeiro/

(sem a conclusão)

Acho que é a menor. :-)

Até
Luís Brudna
--






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual vela apaga primeiro?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 18:36

Respondi sem ver o tamanho do recipiente. Não contei com a extinção do oxigênio. Foi mal...

[],s

Belmiro

brudna <lrb@iq.ufrgs.br> escreveu:
Experimento simples.

Duas velas em um recipiente fechado.
Sendo uma vela menor do que a outra. Qual vai apagar primeiro?

O vídeo do experimento...
http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/20/vela-apaga-primeiro/

(sem a conclusão)

Acho que é a menor. :-)

Até
Luís Brudna
--






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SUBJECT: Re: Qual vela apaga primeiro?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 19:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> Experimento simples.
>
> Duas velas em um recipiente fechado.
> Sendo uma vela menor do que a outra. Qual vai apagar primeiro?
>
> O vídeo do experimento...
> http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/20/vela-apaga-primeiro/
>
> (sem a conclusão)
>
> Acho que é a menor. :-)

Manuel: a vela maior se apaga mais rápido. O meu palpite -
provavelmente estúpido - é o seguinte: o gás quente e, portanto,
menos denso, resultante da combustão das duas velas, naturalmente
sobe e se acumula progressivamente, de cima para baixo, a partir da
tampa do recipiente. O gás oxigênio (que alimenta as chamas), mais
denso, é deslocado para baixo.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Abreviacao em datas
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/01/2008 21:43

Luís, veja em uma Enciclopédias como a Universal Gamma nas primeiras páginas
sob o título Abreviaturas e Siglas.
[]s
JR
...........................................

----- Original Message -----
From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 03, 2008 1:01 PM
Subject: [ciencialist] Abreviacao em datas


Não consegui encontrar o significado do c. presente na representação
de datas do tipo:

(c. III aC - I dC)

Existe diferença em escrever as letras em maísculo?


Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br


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SUBJECT: O poder dos pesadelos
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2008 23:43

Oi,

Esta é para quem se interessa por ciência humana e, em particular,
por ciência política.

O nosso colega Gill teve o trabalho louvável de uplodear para o
YouTube o documentário "O Poder dos Pesadelos" com legendas em
português:

http://www.youtube.com/tchullu

Sobre esse documentário, o mínimo que se pode dizer é que é
impressionante no que diz respeito às imagens e rico de informações.

Quanto a linha argumentativa, tenho algumas objeções, principalmente
a seguinte: de acordo com os roteiristas do documentário,
os "neocons" conspiram, os islamitas radicais conspiram, a primeira
conspiração alimenta a segunda e vice-versa e ambas se justificam.
Também não se leva em conta nenhuma razão extra-ideológica
(econômica, p. ex.), como se o curso da História estivesse, por
acidente, a mercê do choque das idéias supimpas de Sayyed Qutb e Leo
Strauss, de Ayman Zawahiri & Cia e Irving Kristol S/A.

Ora, na ausência de um critério científico por meio do qual se possa
avaliar, de forma objetiva, as ideologias, se tudo é resultante do
confronto de valores arbitrários, então "pode ser" que o
documentário em questão seja, ele próprio, reles contribuição
midiática de uma conspiração ultra-liberal ("liberal" no sentido
estadunidense da expressão) contra o status-quo.

De qualquer modo, vale a pena ver esse documentário.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: O Código Aristarco e o Priorado de Copérnico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 21/01/2008 04:11

O C�digo Aristarco e o Priorado de
Cop�rnico<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1119>


H� mais de dois mil anos atr�s, o grego *Aristarco de
Samos<http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristarco>foi o primeiro a propor
que a Terra e os outros planetas giravam em torno do
Sol* (e n�o o contr�rio), que a Lua girava em torno de nosso planeta que por
sua vez girava em seu pr�prio eixo uma vez ao dia. Mas como sabemos, sua
cosmovis�o acertada acabou desvanescendo com o tempo.

Antes de se perder quase por completo, contudo, durante o imp�rio romano um
magn�fico templo pag�o seria erigido, o *Pante�o de
Roma*<http://pt.wikipedia.org/wiki/Pante%C3%A3o_de_Roma>.
Com um domo adornado por diversos c�rculos, cujo centro � uma abertura que �
entrada para bel�ssimos raios de Sol, acredita-se que o templo de fato
pretendia honrar ao astro-rei. Quase um �ltimo suspiro em adora��o ao Sol.

O que o cineasta *Walter Murch
sugere*<http://bldgblog.blogspot.com/2007/04/heliocentric-pantheon-interview-with.html>vai
bem al�m: segundo ele, o domo do Pante�o n�o s� louva nossa estrela,
como � *uma representa��o helioc�ntrica de todo o sistema solar*, incluindo
os planetas. E n�o apenas isso. Em 1500, sabe-se que o pr�prio *Nicolau
Cop�rnico*, ent�o com apenas 27 anos, visitou Roma. E na cidade, o Pante�o
deveria ser um ponto "tur�stico" obrigat�rio, uma das maiores constru��es
arquitet�nicas do mundo � �poca. Um jovem Cop�rnico no Pante�o representando
o heliocentrismo�

Para completar este "*C�digo Aristarco*", Murch teve sua revela��o n�o t�o
diferente da *Santa Ceia* de um certo italiano. O cineasta comparou um
diagrama em que Cop�rnico apresenta pela primeira vez sua concep��o
helic�ntrica do universo com uma fotografia do domo do Pante�o� e o
resultado foi *uma combina��o quase exata que voc� confere na ilustra��o
acima. Tcharam!* N�o apenas isto, Murch tamb�m chama aten��o ao fato de que
Cop�rnico compara o universo a *um templo com o Sol ao centro*. Teria
decifrado o C�digo Aristarco, assim como Cop�rnico alguns s�culos antes.

*Uma hist�ria fascinante*. Do grego Aristarco, passando por romanos pag�os
codificando a estrutura do universo em um magn�fico templo que foi
decodificado por Cop�rnico s�culos depois, � algo t�o interessante que *�
talvez bom demais para ser verdade*. Cop�rnico n�o tinha c�meras
fotogr�ficas, e a tarefa de conseguir medir corretamente as medidas do domo
do Pante�o n�o deveria ser nada f�cil. *E ele n�o fez nenhuma refer�ncia
direta ao templo*. A combina��o entre seu diagrama e a fotografia do domo
n�o � exata, seja nos c�rculos que parecem combinar, seja nos c�rculos que
n�o t�m qualquer correspond�ncia. O pr�prio Murch, de forma franca e
sensata, admite que "*n�s provavelmente nunca saberemos ao certo*".

Mas uma coisa � certa. Este C�digo seria muito mais relevante ao mundo do
que um outro sobre sangue real. [via
SA<http://www.strangeattractor.co.uk/further/?p=747>
]
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=593>Feliz Ano Novo! "E os
membros do Priorado de Si�o aguardaram o momento e...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=281>Reflexo, digo, "Vulto" de
Chico Xavier aparece em foto de seu t�mulo Men...
- Ainda mais outro C�digo Da
Vinci<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1060>O m�sico italiano
Giovanni Maria Pala diz ter descoberto uma partit...
- Um outro C�digo da
Vinci<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=941>De acordo com o
italiano Slavisa Pesci, o c�lebre mural de Leonardo...
- Levitar � poss�vel! Pergunte-me
como!<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=959>Na terr�vel distopia
de "1984", o anti-her�i Winston &eacut...

Postado em Ci�ncia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=11>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1119#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: As gotas mágicas do príncipe Rupert
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 21/01/2008 04:13

As gotas mágicas do príncipe Rupert <http://100nexos.com/arquivo/444>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/444>

Derramando *vidro derretido em água fria*, obtêm-se as "mágicas" *gotas do
príncipe Rupert <http://en.wikipedia.org/wiki/Prince_Rupert%27s_Drops>*, que
as descobriu por volta do século XVII. A rápida solidificação do vidro cria
*enormes tensões internas*, distribuídas de maneira peculiar e garantindo o
efeito "mágico".

Bata com um martelo na "gota" de vidro pelo seu *lado bulboso, e o vidro
permanecerá inteiro*. Mas faça uma pequena fratura no *lado mais fino, e a
gota irá explodir em farelos quase instantaneamente*. O mesmo princípio é
aplicado de forma prática no *vidro temperado*, que combina maior
resistência com a fragmentação em pedaços quando a tensão interna é rompida.
Mais um vídeo interessante das gotas abaixo:

*Assista ao vídeo <http://100nexos.com/arquivo/444>*

*Veja também:*
Fonte permite a ilusão de controlar e reverter o
tempo<http://100nexos.com/arquivo/120>É o mesmo efeito que ocorre
quando voc&eci...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O poder dos pesadelos
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2008 08:58

Olá, Bulcão;

Realmente, esse documentario e o outro que assisti do mesmo autor (Michael
Curtis) têm essa mesma característica: Se centram nas consequências e na
evolução das idéias, aplicadas nas políticas e nos relacionamentos. O
autor se foca justamente em desmitificar idéias e mostrar como, mesmo
aparentemente estando bem fundamentadas, elas podem levar a desastres.

Isso acaba mesmo dando impressão de que está faltando muita coisa, mas
creio que a verdade é que o Curtis tenta não subestimar aqueles que se
interessam pelo assunto, ao mesmo tempo em que mostra para as pessoas o
panorama histórico que elas *deveriam* saber, pra evitar de acreditarem
nas bobagens que andam sendo divulgadas na mídia atualmente.

(No documentário "The Trap", por exemplo, ele fala sobre teoria dos jogos,
isolamento, egoísmo, os serviços públicos que se tornam cada vez menos
públicos, etc. Com o mesmo foco em idéias, deixando as partes integrantes
passarem perifericamente.)

Estou terminando de enviar a parte mais "contemporânea" do "Power of
Nightmares", justamente a que eu acho mais interessante. Neste terceiro
episódio são mostradas entrevistas com físicos , juristas,
investigadores e outros especialistas, falando sobre o "botão pânico", e
mostrando o quanto afirmações disparatadas são levadas a sério na tv.

Quem quiser dar uma olhada, nesta sequência estão boa parte das
informações sobre a criação do que hoje é chamado de "Al Qaeda", contando
inclusive sobre o julgamento onde teve início a construção desta imagem de
"rede internacional"

http://www.youtube.com/view_play_list?p=62CB03DFC98A3038

O ideal é assistir tudo, de qualquer forma.

Gil


Em Sun, 20 Jan 2008 22:43:14 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

> Oi,
>
> Esta é para quem se interessa por ciência humana e, em particular,
> por ciência política.
>
> O nosso colega Gill teve o trabalho louvável de uplodear para o
> YouTube o documentário "O Poder dos Pesadelos" com legendas em
> português:
>
> http://www.youtube.com/tchullu
>
> Sobre esse documentário, o mínimo que se pode dizer é que é
> impressionante no que diz respeito às imagens e rico de informações.
>
> Quanto a linha argumentativa, tenho algumas objeções, principalmente
> a seguinte: de acordo com os roteiristas do documentário,
> os "neocons" conspiram, os islamitas radicais conspiram, a primeira
> conspiração alimenta a segunda e vice-versa e ambas se justificam.
> Também não se leva em conta nenhuma razão extra-ideológica
> (econômica, p. ex.), como se o curso da História estivesse, por
> acidente, a mercê do choque das idéias supimpas de Sayyed Qutb e Leo
> Strauss, de Ayman Zawahiri & Cia e Irving Kristol S/A.
>
> Ora, na ausência de um critério científico por meio do qual se possa
> avaliar, de forma objetiva, as ideologias, se tudo é resultante do
> confronto de valores arbitrários, então "pode ser" que o
> documentário em questão seja, ele próprio, reles contribuição
> midiática de uma conspiração ultra-liberal ("liberal" no sentido
> estadunidense da expressão) contra o status-quo.
>
> De qualquer modo, vale a pena ver esse documentário.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: aviao e evasao (mandando de novo)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2008 09:32

R.T.: { ... } No caso, por exemplo, de um
trem q se desloca na superfície da Terra rumo ao equador, a força de
Coriolis surge - do ponto de vista de um ponto na *superfície* da
Terra, o trem se desloca em linha reta. Do ponto de vista no espaço -
parado em relação às estrelas distantes - o trem descreve uma
trajetória curva.

Trem não faz isso, está vinculado ao trilho, a manifestação da força de Coriolis se observa apenas no desgaste da flange da roda e borda interna do trilho. Sua trajetória é fixada pelos trilhos (relação à terra) e uma trajetória infernalmente complicada em relação às estrelas fixas. Os ventos alísios sim, esses serviriam bem de exemplo na thread.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2008 13:15
Assunto: [ciencialist] Re: aviao e evasao (mandando de novo)


O q aconteceu é q vc disse q as forças de Coriolis teriam q ser
invocadas na trajetória das partículas.

O q eu fiz foi contestar essa necessidade. No caso, por exemplo, de um
trem q se desloca na superfície da Terra rumo ao equador, a força de
Coriolis surge - do ponto de vista de um ponto na *superfície* da
Terra, o trem se desloca em linha reta. Do ponto de vista no espaço -
parado em relação às estrelas distantes - o trem descreve uma
trajetória curva.

No caso da partícula indo para os pólos em espiral, tto do ponto de
vista de um ponto na superfície da Terra qto de um ponto no espaço
fixo em relação às estrelas distantes, a trajetória da partícula é em
espiral.
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual vela apaga primeiro?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2008 09:46

Deixei meu comentário lá ... todavia, acredito que troquei 'combustível' por 'comburente' ... falha minha!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2008 17:48
Assunto: [ciencialist] Qual vela apaga primeiro?


Experimento simples.

Duas velas em um recipiente fechado.
Sendo uma vela menor do que a outra. Qual vai apagar primeiro?

O vídeo do experimento...
http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/20/vela-apaga-primeiro/

(sem a conclusão)

Acho que é a menor. :-)

Até
Luís Brudna
--



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SUBJECT: Recarrengando pilhas?
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2008 11:40

Químicos, manifestem-se.

http://www.metacafe.com/watch/942420/recharge_a_battery_for_free/

Abraços,
JC



SUBJECT: Re: aviao e evasao (mandando de novo)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2008 14:48

Sim, sim, não o efeito da força na trajetória no exemplo dado. Nesse
caso, o exemplo realmente não é o melhor.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Trem não faz isso, está vinculado ao trilho, a manifestação da força
> de Coriolis se observa apenas no desgaste da flange da roda e borda
> interna do trilho. Sua trajetória é fixada pelos trilhos (relação à
> terra) e uma trajetória infernalmente complicada em relação às
> estrelas fixas. Os ventos alísios sim, esses serviriam bem de
> exemplo na thread.



SUBJECT: Re: aviao e evasao (mandando de novo)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2008 15:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> ponto fixo em relação às estrelas distantes, executarão trajetória
> espiralada para um observador na Terra *necessariamente*para os
> casos que mencionei na última mensagem

Sim. E tb do ponto de vista da Terra. É óbvio? Sim, de certo modo. Mas
estou chamando a atenção para a conseqüência disso - não há um
"conflito" entre os pontos de vista q necessite de uma força para
compatibilizar. E por isso q questionava a necessidade de chamar o
efeito Coriolis.

> Ok. Entendi, mas estou percebendo que nossa discussão está tomando
> um rumo diferente. Estamos discutindo o que cada um disse ou deixou
> de dizer ou de entender. Creio que esgotamos o assunto e espero que
> tenha sido frutífero para quem acompanhou.

Agradeço pela paciência e pela boa discussão. No cerne há
concordância: do ponto de vista da partícula não há interação
magnética, mas elétrica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Horóscopo surpresa
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 21/01/2008 15:03

Horóscopo surpresa <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1117>

<http://www.astrologicalmagazine.com/>
Clique para visitar o site da "*Revista Astrológica*" indiana, que

"lamenta informar que por *circunstâncias imprevistas fora de nosso controle
*, nossa publicação se encerrará com a edição de dezembro de 2007. Todas as
assinaturas válidas serão reembolsadas em breve. Agradecemos a nossos
assinantes por sua gentil cooperação".

A *ironia da situação* é tão grande que, como cético, foi necessário checar
se não seria uma brincadeira. Não é: a revista foi fundada em
1936<http://www.flex.com/%7Ejai/jyotish/bvramanobit.html>pelo
astrólogo BV Raman, homenageado em sua página inicial. O domínio é de
propriedade de um endereço na Índia. *A piada é mesmo a
astrologia<http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/astrologia.htm>
*.
Veja também

- Leia o que o "horóscopo maldito" diz sobre seu
signo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=725>Libra
(23 de setembro a 22 de outubro) Você se acha equilibrado, idea...
- Relâmpagos globulares no conforto de seu
laboratório<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=691>À
direita, Eli Jerby e Vladimir Dikhtyar com o relâmpago globu...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=261>Escolha o seu horóscopo de
hoje Touro: Áries: Gêmeos: Leão: Virgem: Li...
- Trajes Alienígenas <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=647> É
curioso notar como desenhos, protótipos e trajes especiais...
- CeticismoAberto em campanha da
Petrobrás<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=922>Não ando
assistindo muita televisão nem lendo notícia...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Fortianismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4> | Por Mori Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1117#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Biografia do cientista Albert Einstein – “Einstein, sua vida, seu universo”
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2008 16:50


Uma era de super-homens

Está na praça uma nova biografia do cientista Albert Einstein –
“Einstein, sua vida, seu universo”. Foi escrita porWalter Isaacson, que
entre várias outras coisas foi presidente da CNN e diretor
administrativo da revista “Time” (a primorosa tradução é de Celso
Nogueira, Denise Pessoa, Fernanda Ravagnani e Isa Mara Lando). Seu ponto
de destaque é ter sido escrita depois da liberação dos últimos
documentos do grande cientista – particularmente suas cartas pessoais.
Aqui temos, com toda exuberância, a rebeldia que marcou a personalidade
de Einstein, não apenas no mundo da ciência e das idéias, mas também na
vida pessoal, no casamento e nas relações afetivas, e até mesmo na
identidade nacional – ele abriu mão da nacionalidade alemã, tornou-se um
apátrida por cerca de cinco anos, e só assumiu a nacionalidade suíça
porque precisava dela para arranjar um emprego público.

Não conformista, rebelde, avesso à disciplina imposta, sempre empenhado
em pensar à sua maneira, terror dos professores (que se vingaram,
impedindo durante anos que se tornasse ele próprio professor). Sem
jamais ter feito uma experiência em laboratório, aos quais não tinha
acesso, edificou, apenas com o poder do pensamento, uma teoria que
revolucionou o mundo da ciência em geral, e a Física em particular – na
verdade, pode-se dizer que Einstein criou uma nova Física.

Pode-se pensar – isso tudo tem a ver com os físicos e suas complicações.
E nós com isso? Isaacson explica com clareza: “Um século após seus
triunfos, ainda vivemos no universo de Einstein, definido em escala
macro pela teoria da relatividade e em escala micro por uma mecânica
quântica que se provou durável, mesmo que continue desconcertante. As
digitais dele estão espalhadas pelas tecnologias atuais. Células
fotoelétricas e lasers, energia nuclear e fibras ópticas, viagens
espaciais e até semicondutores derivam de suas teorias.” Tudo isso está
exposto com clareza exemplar, ao longo de 675 páginas, e delas é
impossível sair sem imaginar estarmos diante de uma pessoa prodigiosa,
alguém dotado de super-poderes assim como os heróis das histórias em
quadrinhos.

É o próprio autor, no entanto, que nos alerta para a necessidade de
fugir dessas simplificações. “A vida e a obra de Einstein”, escreve logo
no começo do livro – a observação está na página 23 – “refletem o
rompimento das certezas sociais e dos imperativos morais na atmosfera
modernista nos primórdios do século 20. O não-conformismo imaginativo
estava no ar – Picasso, Joyce, Freud, Strawinsky, Schoenberg e outros
alargavam os limites convencionais.” Einstein, portanto, revolucionou a
Física – mas na época em que viveu, e sobretudo na época em que produziu
seus melhores trabalhos, era toda a cultura que estava sendo
revolucionada, por pessoas assim como ele, inconformadas, rebeldes,
inimigas da disciplina, das regras e das tradições. É fácil conferir,
ficando apenas com os exemplos citados pelo autor.

Albert Einstein nasceu em 1879 e morreu em 1955. Sua teoria da
relatividade restrita é de 1905 e a teoria da relatividade geral, ou
especial, de 1915. O compositor russo Igor Stravinsky nasceu em 1882 e
morreu em 1913. Com “A sagração da primavera”, composta em 1913, deu
início ao que ficaria conhecido como a música (erudita) do século 20. O
escritor irlandês James Joyce nasceu em 1882 e morreu em 1941. Seu livro
“Ulisses” marcou profunda transformação na literatura e foi escrito em
1922. Sigmund Freud nasceu em 1856 e morreu em 1939. Seu livro “A
interpretação dos sonhos” é de 1900; “A psicologia da vida cotidiana” é
de 1901; e os três ensaios sobre a teoria da sexualidade são de 1905.
Eles são o alicerce do que ficou conhecido como Psicanálise. O pintor
espanhol Pablo Picasso nasceu em 1881 e morreu em 1973. Sua fase azul
vai de 1901 a 1904 e a fase rosa de 1905 a 1907, vindo esta a ser
conhecida como Cubismo. O compositor Arnold Schoenberg nasceu em 1874 e
morreu em 1951. Sua “Sinfonia de câmara” foi composta em 1906 e marcou,
também, o nascimento da nova estética musical característica do século 20.

Talvez seja possível acreditar que os super-homens existam – alguns
deles estão aí acima, por sinal. Mas também eles, como todos nós,
dependem das circunstâncias e da realidade social do tempo em que vivem.
Com certeza pode-se, pelo menos, considerar que o fim do século 19 e o
começo do século 20 formaram uma era prodigiosa.


/Almyr Gajardoni é jornalista/



SUBJECT: Re: Qual vela apaga primeiro?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 01:21

Testei três vezes - nas duas primeiras vezes coloquei água no prato e
tampei com um copo de requeijão, na terceira retirei a água do prato.
Nas duas últimas vezes usei velas com uma menor diferença de altura.

Usei velas de aniversário, daquelas pequenas.

Filmei com uma uébecam - mas meu maldito editor de filmes (o
famigerado Windows Movie Maker) não consegue exibir corretamente os
arquivos.

Os resultados: nas duas primeiras vezes a vela maior apagou antes
(quase ao mesmo tempo na segunda vez). Na terceira apagaram quase ao
mesmo tempo, a menor apagou um pouco antes - mas pode ser q o fato das
velas terem se molhado tenha tido alguma influência.

Ao menos com um copo, creio que a vela mais alta apaga antes. O
mecanismo que suponho deve ter a ver com a convecção. Para a vela mais
alta a convecção deve se deter antes pelo acúmulo de ar quente no topo
(fundo do copo).

Deixei disponíveis imagens dos testes em:
http://www.biomagister.com/imagens/velas/
(Elas estão na ordem cronológica, mas não necessariamente os
intervalos são iguais entre as fotos.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
> Experimento simples.
>
> Duas velas em um recipiente fechado.
> Sendo uma vela menor do que a outra. Qual vai apagar primeiro?
>
> O vídeo do experimento...
> http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/20/vela-apaga-primeiro/
>
> (sem a conclusão)
>
> Acho que é a menor. :-)



SUBJECT: Anatomia do Pé Grande
FROM: Marcelo C Pinto <Marcelop2007@aol.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 01:41



link: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/anatomia_do_pe_grande.html





Anatomia do Pé Grande






O
Sasquatch é apenas uma lenda? Algumas evidências sugerem que não,
argumenta o anatomista Jeffrey Meldrum. Ele defende esta posição apesar
do ceticismo de parte dos antropólogos e de seus colegas de universidade





por Marguerite Holloway













SUSAN DUNCAN




























Em
uma manhã nublada de domingo em 1996, Jeffrey Meldrum e seu irmão
dirigiram até Walla Walla, Washington, para ver se podiam encontrar
Paul Freeman, reconhecido entre os círculos de admiradores do Pé Grande
como fonte de moldes de pegadas. Meldrum – que acompanha a história do
Pé Grande desde que era menino – ouviu que Freeman era um embusteiro,
“de forma que eu tinha minhas dúvidas quanto a recebê-lo”, ele lembra.
Os irmãos chegaram sem aviso, disse Meldrum, e conversaram com Freeman
sobre sua coleção. Freeman disse que tinha encontrado rastros naquela
manhã, mas as pegadas não eram boas, nem valiam um molde. Os irmãos
quiseram vê-las assim mesmo. “Eu imaginei que poderíamos usar aquilo
para estudar a anatomia de uma fraude”, diz Meldrum. Em vez disso, a
visita de Meldrum a um dos cumes das Blue Mountains o colocou
firmemente na busca a que se dedica desde então.



Meldrum, 49
anos, professor associado de anatomia e antropologia da Idaho State
University, é um especialista em morfologia do pé e locomoção de símios
e hominídeos. Ele estuda a evolução do bipedismo e editou From biped to
strider (Springer, 2004), livro de referência. Ele empregou seus
conhecimentos de anatomia no sítio nos arredores de Walla Walla. As
pegadas de pouco mais de 35 cm que Freeman lhe mostrou eram
interessantes, relata Meldrum, pois algumas viravam para fora em um
ângulo de 45o, sugerindo que o responsável por elas havia olhado para
trás, por cima do ombro. Algumas mostravam marcas de pele, outras eram
planas com detalhes anatômicos distintos, outras ainda registravam os
pés em uma corrida – pegadas apenas da parte dianteira do pé, do
contato dos dedos com a lama. Meldrum extraiu moldes e decidiu que
seria difícil falsificar as pegadas dos pés em uma corrida, “a menos
que você tivesse algum tipo de dispositivo, alguns dedos mecânicos
flexíveis”.



Para Meldrum, a anatomia registrada naquelas pegadas
e nos moldes de outras que também examinou, assim como os pêlos não
identificados, as gravações estranhas e depoimentos de testemunhas, se
somam como evidência válida que merece estudo. Ele analisa essas
evidências em Sasquatch: legend meets science (Forge, 2006). “Meu livro
não é uma tentativa de convencer as pessoas da existência do
Sasquatch”, diz enfaticamente Meldrum. Em vez disso, ele argumenta que
“a evidência existente justifica plenamente a investigação e o
interesse nessa questão”.



Para os críticos de Meldrum –
incluindo colegas da universidade e cientistas de seu próprio campo de
estudo –, a mesma coleção não é evidência válida, e o exame feito por
ele seria pseudocientífico: nada mais que crença envolta em linguagem
de análise e rigor científicos. “Mesmo se você tiver 1 milhão de
provas, se toda evidência for inconclusiva, não é possível esperar que
a soma delas produza algo conclusivo”, diz David J. Daegling,
antropólogo da University of Florida e autor de Bigfoot exposed
(AltaMira, 2004), que critica Meldrum e sua busca pelo Pé Grande na
Skeptical Inquirer.













Marcelo C. Pinto -

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"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". - -Rui Barbosa


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Recarrengando pilhas?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 05:15

Vou imiscuir-me nessa.
Pilhas primárias têm reações químicas irreversíveis; as secundárias (tipo 'acumuladores Plantè') não.
Nas pilhas primárias (as ditas não recarregáveis) há formação de bolhas gasosas ao redor do elemento positivo (geralmente carvão) --- polarização --- o que restringe a área de 'reação química'. Os mitos de 'recarregar a pilha' colocando no freezer ou na água quente, na verdade, apenas alteram momentaneamente essas áreas de reação (ora 'encolhendo' as bolhas, ora expandindo-as e reagrupando-as). Após alguns segundo de uso voltam à situação normal (ou seja, inoperantes). Outro fator importante é o desgaste do zinco da 'caneca externa'. Aqui, realmente, há um 'truquinho' que permite uma boa 'reativação' da pilha. Esse 'truquinho' eu ensinei até na Oficina de Física do Revistinha. Consiste em ligar a pilha (ou associação série delas) numa fonte de alimentação especial, onde em paralelo com um diodo se coloca um resistor adequado. Se interessar explico a função desse resistor que é a chave do processo.
Colocar a pilha dentro do suco de limão parece-me bobagem (uma vez que a própria pilha é blindada e estanque), a menos que se faça algum furinho proposital na caneca de alumínio (ou na isolação próxima ao borne (+), para que o suco penetre na pasta condutora reativando o eletrólito. Isso até que é plausível ... numa emergência e sem necessidade de boa intensidade de corrente.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 11:40
Assunto: [ciencialist] Recarrengando pilhas?


Químicos, manifestem-se.

http://www.metacafe.com/watch/942420/recharge_a_battery_for_free/

Abraços,
JC



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SUBJECT: Fw: Projetos/Motores de Indu��o.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 08:13

Para meus assessores elétricos eis uma boa chance de abraçar um projeto e arrecadar $$$.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: macoremotor
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 15:53
Assunto: Projetos/Motores de Indução.


Prezado Professor Luiz Ferraz Netto

Estamos envolvidos com um projeto de implantação de uma planta para produção de motores elétricos de indução à capacitor de 1/4 - 1/5 - 1/2de 2 e 4 polos. Necessitamos de sua indicação de engenheiro elétrico capaz de projetar bobinado/potência x rpm e sugerir ou indicar lâminas existentes ou para desenvolvimento.

No aguardo de sua importante resposta

Cordialmente

Maurício Weitzel


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SUBJECT: Fw: Pedido de ajuda em teste escolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 08:14

Quem me desenrosca essa solicitação?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "wagnag.a.santos" <wagnag.a.santos@bol.com.br>
Para: "leobarretos" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 15:38
Assunto: Pedido de ajuda em teste escolar


Ilmo Sr,
Visando ajudar a meu filho a resolver um teste de ciências e não obtendo êxito, busquei junto a internet uma alternativa valiosa para solução do nosso problema e encontrei em vossa pessoa uma fonte de luz para sanar nossa dúvida.
O problema é o seguinte:
1) O trabalho científico exige, além de conhecimentos específicos, o domínio de outras habilidades e de formas de raciocínio. Suponha que um pesquisador deva distribuir cinco novas particulas ( A, B, C, D e E ) por quatro níveis subsequentes de energia, numeradas de 1, 2, 3 e 4, ficando duas num mesmo nível e cada uma das outras três num dos três níveis restantes. Sabendo-se que:

- A está no nível 1;
- B e A estão em níveis vizinhos:
- C e B não estão em níveis vizinhos;
- D está só em seu nível;
- E não está só em seu nível;
- E e D não estão em níveis vizinhos.
Faça a distribuição das particulas pelos quatro níveis de energia=


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SUBJECT: Fw: sacola de mercado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 08:26

Alguém já presenciou essa prática?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Marcelo Maia Juvencio
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 18:22
Assunto: sacola de mercado


Boa noite, mestre.

Sou Técnico em Eletrônica e Analista de Sistema, sempre gostei de Física e Matemática e estou sempre tentando descobrir a explicação física das coisas que acontecem ao meu redor. Ultimamente o que tem me intrigado é a sacola de mercado, você já foi ao mercado e pagou com cartão do banco (com tarja magnética) e ele só funcionou depois que o caixa passa o cartão dentro da sacola do mercado ?

Qual a explicação ? Simplesmente o cartão passa mais próximo do leitor magnético por passar mais apertado ? A estática da sacola não deve ter nenhuma influência, tem ?

Me de uma explicação por favor, estou curioso.







Um abraço, até a próxima.




Marcelo Maia Juvencio

marcelo.juvencio@grupoestado.com.br

Agência Estado

Rua Professor Celestino Bourroul, 68

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SUBJECT: Fw: Projetos de Ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 08:27

Para Takata e assessores biológicos :-)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Maria Cristina" <cristina.sh@click21.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 20:12
Assunto: Projetos de Ciências


Olá!

Sou professora de Ciências do ensino fundamental II e gostaria de sua ajuda.
Estou a procura de Projetos de Ciências que tratem do conteúdo abordado no 7º
ano: seres vivos. Você tem alguma idéia? Sabe onde posso obter esse tipo de
informação?


Desde já agradeço a sua atenção e estou aguardando o seu retorno

Att.

Maria Cristina

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Para fazer uma ligação DDD pra perto ou pra longe, faz um 21. A Embratel tem
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SUBJECT: Resistencia da pele/corpo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 09:33


alguém tem uma tabela que forneça a resistência/resistividade da pele humana quando seca, úmida, molhada. Resistência do corpo mão a mão, mão a pé, pé a pé (+ ou -).

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: sacola de mercado
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 11:18

só um palpite:

a sacola seria pra isolar eletricamente o leitor de cartões do cartão,
e assim conseguir captar as diferenças magnéticas da tarja,
sem o cartão botar o leitor em curto...

_\|/_



----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008 8:26:46
Assunto: [ciencialist] Fw: sacola de mercado

Alguém já presenciou essa prática?

[]'
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@ uol.com.br
http://www.feiradec iencias.com. br
============ ========= ======
-----Mensagem Original---- -
De: Marcelo Maia Juvencio
Para: leobarretos@ uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 18:22
Assunto: sacola de mercado

Boa noite, mestre.

Sou Técnico em Eletrônica e Analista de Sistema, sempre gostei de Física e Matemática e estou sempre tentando descobrir a explicação física das coisas que acontecem ao meu redor. Ultimamente o que tem me intrigado é a sacola de mercado, você já foi ao mercado e pagou com cartão do banco (com tarja magnética) e ele só funcionou depois que o caixa passa o cartão dentro da sacola do mercado ?

Qual a explicação ? Simplesmente o cartão passa mais próximo do leitor magnético por passar mais apertado ? A estática da sacola não deve ter nenhuma influência, tem ?

Me de uma explicação por favor, estou curioso.

Um abraço, até a próxima.

Marcelo Maia Juvencio

marcelo.juvencio@ grupoestado. com.br

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SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 11:26

Salve Manuel!

Não sei se é verdade, mas me disseram que em determinados círculos
americanos apresenta-se as pessoas como "Fulano é um homem de
500.000 dólares" ou "Sicrano de 200.000" (referindo-se à renda
anual).

Se existisse na terra uma meritocracia perfeita talvez fosse justo
classificar as pessoas por seu ganho monetário (talvez não). Em
tese, ganham o que dão em troca à sociedade com seu trabalho.

Não sei se a história acima é verdadeira, mas sei que os americanos
conversam abertamente sobre rendimentos pessoais com estranhos, algo
que é um certo tabu por aqui, talvez porque reconheçamos que nossa
sociedade é muito injusta e temos uma total descrença na
meritocracia.

Admiro a meritocracia americana, como um ideal, e como uma realidade
relativa, pelo menos em comparação com outros países como o Brasil.
Mas não a ponto de classificar as pessoas por seu rendimento -
porque mesmo lá a meritocracia não é perfeita (longe disso). Talvez
isso explique alguns problemas da sociedade americana que não temos
por aqui, como a "síndrome do fracassado vingativo".

Se me permite, colocando sua situação pessoal em termos econômicos:

Os cuidados totalmente desinteressados que você tem com seu filho
nos dão uma pista importante sobre o seu caráter, e aumentam seu
valor de troca (Você é uma pessoa mais confiável, mais séria, mais
honesta do que a média).
O exemplo de renúncia, amor e dedicação pode ser um grande motivador
e inspirador para seus outros filhos, e até para você mesmo.
Acima de tudo, saber que existem muitos pais como você,
absolutamente desinteressados, renovam nossa confiança na humanidade.

abs

André



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Salve, André!
>
> André: Essa história parece hoax. Ninguém conhece o tio sukita em
> Nova Iorque.
>
> Manuel: Realmente, provavelmente é hoax. Mas pode ser que, nessa
> cosmópole que é Nova Iorque, e considerando a internet, foi um
> brasileiro que respondeu.
>
> O que importa é que esse tipo de anúncio não é tão incomum assim.
>
> André: Todos os relacionamentos são trocas, e envolvem análise de
> valor, na maior parte intuitivas. O que é deselegante e choca
nesse
> texto são as referências explícitas à valores monetários.
>
> Manuel: Sim, os relacionamentos, mesmo os conjugais, envolvem
troca,
> mas também afeição desinteressada, cooperação e outros tipos de
> interações humanas.
>
> Demais, não são raros os relacionamentos, inclusive os dessa
> natureza, em que a troca é desigual, o que não impede que a vida
> siga um ritmo aparentemente normal por anos e décadas ou até a
morte
> de um dos relacionados.
>
> Por exemplo, é provável que o meu relacionamento com o meu filho,
> que é autista (Síndrome de Kanner), seja muito desigual em termos
de
> troca. Ele não dará continuidade a minha linhagem genética e,
> enquanto eu viver, sempre dependerá dos meus cuidados. Minha
despesa
> com ele corresponde a de quatro filhos normais - e supostamente
> produtivos no futuro - da mesma idade (doze anos). O que eu e
minha
> mulher tivemos, temos e teremos que renunciar por nosso filho não
é
> pouco coisa. E se isso vai de encontro aos cálculos darwinistas e
à
> natureza, então que se lasque a natureza.
>
> Um dos problemas do turbocapitalismo é essa tendência de reduzir
> tudo em nosso redor ao estatuto de mercadoria, de algo redutível a
> número, de "objeto". Em vez de relações intersubjetivas, apenas
> relações sujeito-objetos. O resultado é um sentimento disseminado
de
> solidão. Ora, a solidão é a antecâmara da loucura, inclusive da
> loucura coletiva, como o nazifascismo, o fundamentalismo religioso
e
> que tais.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Re: [RN] American kids - In praise of nerds
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 11:41

Meu palpite: Os estudiosos (CDFs, Nerds) são mais valorizados pela
sociedade em países onde alguns dos melhores empregos são obtidos
por concursos públicos, como é o caso do Japão, e também do Brasil.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi,
>
> André Roviralta: Gostaria de saber que vários países são esses...
E se
> tem mulheres bonitas por lá, loucas por um CDF.
>
> Takata: Esse é um tipo de informação que custa bastante caro. Mas
> posso fazer um precinho camarada...
>
> Manuel: Turma, qualquer preço que o Takata cobrar vale a pena
pagar.
> Vocês já visitaram a página dele no Orkut? As "amigas" do cara,
> excetuando-se dois ou três sapos-cururus, são gatíssimas!

O Takata é biólogo né. Melhor que isso para conhecer mulher só se
fosse psicólogo.

>
> Outra prova cabal - tá lendo, André? - de que os nerds estão em
alta.
>

Os nerds estão em alta como nunca estiveram na história da
humanidade. O problema é que a biologia feminina responde com
atraso, e a maioria das garotas ainda está geneticamente programada
para sentir atração por trogloditas, embora esta seja uma adapatação
desfavorável nesses tempos. No futuro, as mulheres nascerão
desejando homens de óculos.

Abs

André




SUBJECT: [RN] Febre amarela: Adib Jatene
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 12:36

Folha de S.Paulo
22/01/2008

TENDÊNCIAS/DEBATES

Febre amarela

ADIB D. JATENE

A corrida pela vacina por pessoas que não precisam dela reduz a
disponibilidade para os que efetivamente têm necessidade

NO PERÍODO em que estive à frente do Ministério da Saúde, tomei
conhecimento da importância da relação entre dengue e febre amarela
silvestre e o eventual risco da reurbanização desta última.
Desde 1942, não ocorreu nenhum caso de febre amarela urbana.
Entretanto, persiste, e é impossível eliminar, sua forma silvestre.
É por essa razão que o Ministério da Saúde vem vacinando
sistematicamente toda a população das áreas de risco, onde há
ocorrência de casos humanos, adquiridos sempre nas áreas de mata. Já
vacinamos, nos últimos 12 anos, mais de 60 milhões de pessoas.
Nas matas, existe alta concentração de mosquito transmissor e animais,
principalmente macacos, portadores do vírus. Daí o risco de pessoas
não vacinadas incursionarem em regiões com alta concentração de
mosquito, onde alguns estão contaminados e, por isso, são capazes de
transmitir a doença. Assinale-se que, nos últimos 12 anos, tivemos 349
casos confirmados, com 161 óbitos, todos adquiridos por pessoas não
vacinadas que freqüentaram áreas de mata.

A incidência desses casos variou de ano a ano. Tivemos anos com apenas
três casos, enquanto em outros, como 1999, 2000 e 2003, ocorreram,
respectivamente, 76, 85 e 64 casos, com mortes de 29, 40 e 23 pacientes.

Por que com essas três centenas e meia de casos, em doze anos, não
tivemos transmissão urbana, já que, nas cidades, existe o Aedes
aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela?

As razões são três: em primeiro lugar, o número de doentes com febre
amarela silvestre no mesmo espaço urbano e ao mesmo tempo é muito
pequeno, o que reduz significativamente a chance de infectar o
mosquito Aedes aegypti; em segundo lugar, é preciso alta concentração
de mosquito, ao redor de 40% de infestação, o que corresponde a 40
habitações em cada 100 com a presença do mosquito, segundo a OMS, para
que seja possível a transmissão da febre amarela; e em terceiro lugar,
porque temos altos índices de cobertura vacinal na área endêmica,
portanto, sem susceptíveis em número suficiente para sustentar uma
transmissão.

A concentração do Aedes aegypti nas cidades brasileiras onde ocorre a
dengue não ultrapassa, em média, 5 domicílios infestados em cada 100,
suficiente para transmitir a dengue devido ao número alto de doentes,
mas absolutamente insuficiente para transmitir a febre amarela urbana.
Os que retornam às cidades afetados pela febre amarela silvestre são
hospitalizados e têm desenlace, seja para cura, seja para óbito, em
prazo relativamente curto.

Não há, portanto, nenhuma razão para vacinar as pessoas que não
residem em área endêmica nem pretendem adentrar a mata dessas áreas.
Vi na televisão pessoas que sempre residiram na cidade de São Paulo e
que não pretendem viajar desesperadas, em filas para se vacinarem,
alegando que tinham direito. Certamente não tinham necessidade e se
expõem aos efeitos adversos de uma vacina com vírus vivo.

Nos últimos quatro anos, foram registrados pelo sistema de informação
de efeitos adversos pós-vacinação 478 casos (muito mais que os 349
casos de febre amarela registrados em 12 anos), desde reações simples
até exantemas generalizados, febre alta e, em dois casos, meningite.
Em relação à vacina contra a febre amarela, a Fiocruz é, praticamente,
a única produtora em todo o mundo.

Há só um outro laboratório privado no exterior, produzindo cerca de 5
milhões de doses por ano, enquanto a produção da Fiocruz é o dobro.
A corrida pela vacina por pessoas que não precisam dela reduz sua
disponibilidade para os que efetivamente têm necessidade.

Diante da imunização da quase totalidade da população de áreas de
risco, o que vem sendo feita há décadas, as recomendações do
Ministério da Saúde são suficientes, ratificadas por especialistas e
pela própria OMS, para garantir que o país não corre risco de
reintrodução de febre amarela urbana, o que seria catastrófico.
Em um país em que freqüentemente se busca desmoralizar iniciativas
governamentais, disseminando desconfiança na palavra oficial, que se
preserve a seriedade com que são tratados assuntos como a febre amarela.

Nunca é demais ressaltar a luta por recursos para o setor, seriamente
afetada pela decisão -inegavelmente democrática, mas, sem dúvida,
perversa- que permitiu retirar R$ 40 bilhões destinados a atender a
população de baixa renda e entregá-los a empresas e parcelas da
população mais bem aquinhoadas, causando sério risco ao esquema
financeiro para o setor.

www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2201200808.htm
---------------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Pedido de ajuda em teste escolar
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 13:37

Em retribuição aidantada pelo truque de recarga das pilhas, aqui vai a
solução comentada do probleminha:

- A está no nível 1;
- B e A estão em víveis vizinhos, logo, B só pode estar em 2;
- C e B não estão em níveis vizinhos, logo, C só pode estar em 4;
- B está só em seu nível, logo não pode estar nos níveis 1 (A), 2 (B)
ou 4 (D), restando portanto apenas o nível 3. Ainda, como está sozinho
aí, esse nível está completo;
- E não está só em seu nível. Informação desnecessária, pois todos os
níveis já contém partículas, mas serve como parâmetro para
verificarmos que tudo o que foi feito até agora está coerente;
- E e D não estão em níveis vizinhos, como D está em 3, E só pode
estar em 1.

Solução final:
- 1: A e E
- 2: B
- 3: D
- 4 C

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Quem me desenrosca essa solicitação?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "wagnag.a.santos" <wagnag.a.santos@...>
> Para: "leobarretos" <leobarretos@...>
> Enviada em: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 15:38
> Assunto: Pedido de ajuda em teste escolar
>
>
> Ilmo Sr,
> Visando ajudar a meu filho a resolver um teste de ciências e
não obtendo êxito, busquei junto a internet uma alternativa valiosa
para solução do nosso problema e encontrei em vossa pessoa uma fonte
de luz para sanar nossa dúvida.
> O problema é o seguinte:
> 1) O trabalho científico exige, além de conhecimentos específicos, o
domínio de outras habilidades e de formas de raciocínio. Suponha que
um pesquisador deva distribuir cinco novas particulas ( A, B, C, D e E
) por quatro níveis subsequentes de energia, numeradas de 1, 2, 3 e 4,
ficando duas num mesmo nível e cada uma das outras três num dos três
níveis restantes. Sabendo-se que:
>
> - A está no nível 1;
> - B e A estão em níveis vizinhos:
> - C e B não estão em níveis vizinhos;
> - D está só em seu nível;
> - E não está só em seu nível;
> - E e D não estão em níveis vizinhos.
> Faça a distribuição das particulas pelos quatro níveis de energia=
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
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> Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.19.8/1235 - Release Date:
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>




SUBJECT: Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 13:40

Desconheço tal tabela e acho que seria impraticável tabelar isso, pois
as características da resistência dependem da resistividade da pele e
das dimensões do corpo da pessoa e a resistividade depende das
características bio-químicas da pele (oleosidade, transpiração, etc.)

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
>
> alguém tem uma tabela que forneça a resistência/resistividade da
pele humana quando seca, úmida, molhada. Resistência do corpo mão a
mão, mão a pé, pé a pé (+ ou -).
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: Fw: Pedido de ajuda em teste escolar
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 13:49

Digitei as letras erradas na quarta linha (mas escrevi corretamente a
solução), o correto é:

- A está no nível 1;
- B e A estão em víveis vizinhos, logo, B só pode estar em 2;
- C e B não estão em níveis vizinhos, logo, C só pode estar em 4;
- D está só em seu nível, logo não pode estar nos níveis 1 (A), 2 (B)
ou 4 (C), restando portanto apenas o nível 3. Ainda, como está sozinho
aí, esse nível está completo;
- E não está só em seu nível. Informação desnecessária, pois todos os
níveis já contém partículas, mas serve como parâmetro para
verificarmos que tudo o que foi feito até agora está coerente;
- E e D não estão em níveis vizinhos, como D está em 3, E só pode
estar em 1.

Solução final:
- 1: A e E
- 2: B
- 3: D
- 4 C

Abraços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
<profjc2003@...> escreveu
>
> Em retribuição aidantada pelo truque de recarga das pilhas, aqui vai a
> solução comentada do probleminha:
>
> - A está no nível 1;
> - B e A estão em víveis vizinhos, logo, B só pode estar em 2;
> - C e B não estão em níveis vizinhos, logo, C só pode estar em 4;
> - B está só em seu nível, logo não pode estar nos níveis 1 (A), 2 (B)
> ou 4 (D), restando portanto apenas o nível 3. Ainda, como está sozinho
> aí, esse nível está completo;
> - E não está só em seu nível. Informação desnecessária, pois todos os
> níveis já contém partículas, mas serve como parâmetro para
> verificarmos que tudo o que foi feito até agora está coerente;
> - E e D não estão em níveis vizinhos, como D está em 3, E só pode
> estar em 1.
>
> Solução final:
> - 1: A e E
> - 2: B
> - 3: D
> - 4 C
>
> Abraços,
> JC
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@> escreveu
> >
> > Quem me desenrosca essa solicitação?
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "wagnag.a.santos" <wagnag.a.santos@>
> > Para: "leobarretos" <leobarretos@>
> > Enviada em: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 15:38
> > Assunto: Pedido de ajuda em teste escolar
> >
> >
> > Ilmo Sr,
> > Visando ajudar a meu filho a resolver um teste de ciências e
> não obtendo êxito, busquei junto a internet uma alternativa valiosa
> para solução do nosso problema e encontrei em vossa pessoa uma fonte
> de luz para sanar nossa dúvida.
> > O problema é o seguinte:
> > 1) O trabalho científico exige, além de conhecimentos específicos, o
> domínio de outras habilidades e de formas de raciocínio. Suponha que
> um pesquisador deva distribuir cinco novas particulas ( A, B, C, D e E
> ) por quatro níveis subsequentes de energia, numeradas de 1, 2, 3 e 4,
> ficando duas num mesmo nível e cada uma das outras três num dos três
> níveis restantes. Sabendo-se que:
> >
> > - A está no nível 1;
> > - B e A estão em níveis vizinhos:
> > - C e B não estão em níveis vizinhos;
> > - D está só em seu nível;
> > - E não está só em seu nível;
> > - E e D não estão em níveis vizinhos.
> > Faça a distribuição das particulas pelos quatro níveis de energia=
> >
> >
> >
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> >
>




SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 15:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Não sei se a história acima é verdadeira, mas sei que os americanos
> conversam abertamente sobre rendimentos pessoais com estranhos, algo
> que é um certo tabu por aqui, talvez porque reconheçamos que nossa
> sociedade é muito injusta e temos uma total descrença na
> meritocracia.

Eu diria q o mais provável seja por dois fatores:
- Possibilidade de seqüestro (assaltos e outros riscos);
- Possibilidade de investigação pelo fisco (infelizmente não são
poucas as pessoas q omitem rendimentos em suas declarações).

Claro, outros fatores tb podem atuar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Projetos de Ciências
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 15:48

Dá pra fazer a festa:
- Visitas monitoradas a parques, zoológicos e jardins;
- Jogo da memória com cartões com figuras de organismos e nomes dos
grupos taxonômicos e ficha com as características do grupo;
- Prática de anatomia vegetal (por exemplo, eqto se faz uma salada de
frutas ou mm salada de folhas ou algum outro prato);
- Vídeos documentários sobre a vida selvagem...

A experimentação com animais é limitada por questões legais, éticas e
de biossegurança. Mas é possível se montar aquários e terrários. Tb é
possível se levar animais vivos de pequeno porte (com um veterinário,
biólogo ou zootecnista acompanhando) - cuidado com as crianças e tb
para não estressar o animal.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Para Takata e assessores biológicos :-)
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Cristina" <cristina.sh@...>
> Assunto: Projetos de Ciências
>
> Olá!
>
> Sou professora de Ciências do ensino fundamental II e gostaria de
> sua ajuda.
> Estou a procura de Projetos de Ciências que tratem do conteúdo
> abordado no 7º ano: seres vivos. Você tem alguma idéia? Sabe onde
> posso obter esse tipo de informação?
>
> Desde já agradeço a sua atenção e estou aguardando o seu retorno
>
> Att.
>
> Maria Cristina



SUBJECT: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 16:23

Alguém já ouviu falar de Anthony Garrett Lisi? No último 6 de novembro ele
publicou um artigo nos arXiv que parece ser uma alternativa à teoria das
supercordas. O artigo está em
http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/0711/0711.0770v1.pdf e há uma explicação
muito mais simples no site da "The Economist"
(http://www.economist.com/science/displaystory.cfm?story_id=10170958), bem
como um vídeo de divulgação em
http://www.wtn.com.br/index.php?id=721&tipo=episodio&origem=Assista . Como
não entendo nada de grupos de Lie, muito menos do E8, não tenho base
suficiente para saber se a coisa é séria ou não. Mas, se a coisa estiver
certa, vai ser um milagre maior do que aquele que ocorreu em um certo
departamento de patentes de Berna, em 1905 (Garrett Lisi tem PhD em física,
mas não tem filiação acadêmica e passa boa parte do tempo surfando).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



SUBJECT: Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 16:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Desconheço tal tabela e acho que seria impraticável tabelar isso,
> pois as características da resistência dependem da resistividade da
> pele e das dimensões do corpo da pessoa e a resistividade depende
> das características bio-químicas da pele (oleosidade, transpiração,
> etc.)

Varia bastante - até uma ordem de grandeza - mas não chega a ser
impraticável.

Aqui tem uma tabela com valores aproximados (não sei quão confiável):

http://www.mpoweruk.com/shock.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 17:31

Esse é o problema, Takata: não saber até que ponto é confiável. :)

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Desconheço tal tabela e acho que seria impraticável tabelar isso,
> > pois as características da resistência dependem da resistividade da
> > pele e das dimensões do corpo da pessoa e a resistividade depende
> > das características bio-químicas da pele (oleosidade, transpiração,
> > etc.)
>
> Varia bastante - até uma ordem de grandeza - mas não chega a ser
> impraticável.
>
> Aqui tem uma tabela com valores aproximados (não sei quão confiável):
>
> http://www.mpoweruk.com/shock.htm
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Projetos/Motores de Indução.
FROM: "Alvaro Augusto \(L\)" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2008 18:24

Caro Leo,

Eu conheço gente que trabalha com isso, mas teria que verificar se eles têm
interesse e disponibilidade. Por exemplo, em que cidade será instalada a
planta? É necessário morar lá? O engenheiro será contratado ou terceirizado?

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, January 22, 2008 8:13 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Projetos/Motores de Indução.


Para meus assessores elétricos eis uma boa chance de abraçar um projeto e
arrecadar $$$.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: macoremotor
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 15:53
Assunto: Projetos/Motores de Indução.


Prezado Professor Luiz Ferraz Netto

Estamos envolvidos com um projeto de implantação de uma planta para produção
de motores elétricos de indução à capacitor de 1/4 - 1/5 - 1/2de 2 e 4
polos. Necessitamos de sua indicação de engenheiro elétrico capaz de
projetar bobinado/potência x rpm e sugerir ou indicar lâminas existentes ou
para desenvolvimento.

No aguardo de sua importante resposta

Cordialmente

Maurício Weitzel


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: As melhores pérolas em delírio
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 22/01/2008 20:00

As melhores pérolas em delírio <http://100nexos.com/arquivo/446>

<http://www.fstdt.com/fundies/top100.aspx?archive=1>

"Uma das mais básicas leis do universo é a Segunda Lei da Termodinâmica. Ela
declara que com o tempo, a entropia de um sistema irá aumentar. A evolução é
contrária a esta lei aceita EM TODO O LUGAR POR TODOS. A evolução diz que
começamos simples, e com o tempo ficamos mais complexos. Isso é simplesmente
impossível: *A MENOS que haja uma fonte gigante de energia suprindo a Terra
com vastas quantidades de energia*. Se houvesse tal fonte, os cientistas
certamente saberiam a respeito".

Seja cegado pelas jóias *brilhantes* de sabedoria argumentativa de
religiosos fundamentalistas participando de fóruns de discussão pela rede.
(In?)felizmente apenas em inglês, clique na imagem sacra acima. *Lamém*.

*Veja também:*
Os 500 melhores riffs de guitarra de todos os
tempos<http://100nexos.com/arquivo/67>Com links para os videoclips no
Youtube. Clique n...
A origem dos ovos compridos <http://100nexos.com/arquivo/218> No Japão (onde
mais), você pode comp...
As imagens mais detalhadas do planeta
Terra<http://100nexos.com/arquivo/219>Espetacular imagem de nosso
pálido ponto a...
Chemical Brothers: melhores vídeos <http://100nexos.com/arquivo/356> Goste
ou não da batida eletrônica, a...
Nova imagem do planeta visto do espaço
<http://100nexos.com/arquivo/313>Clique para conferir uma imagem da
Terra capturad...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ilusões clássicas em versão Photoshop
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 22/01/2008 20:01

Ilusões clássicas em versão Photoshop <http://100nexos.com/arquivo/448>

<http://www.moillusions.com/2008/01/modern-reflections-on-some-classic.html>
A imagem acima *não é uma escada espiral*: veja atentamente e perceberá que
são *vários círculos fechados*. É mais uma versão moderna de ilusões óticas
clássicas, clique para conferir outras em MOI.

*Veja também:*
Mesma cor <http://100nexos.com/arquivo/209> A área central de cada um dos
dois blocos ...
Mangá humano <http://100nexos.com/arquivo/141> Masha Tyelna, ucraniana de 17
anos e 1,80m deve s...
A menina cantora: versão Gizmo <http://100nexos.com/arquivo/107> Não é
japonesa, é malaia. Pa...
Tablet <http://100nexos.com/arquivo/37> Comprei um tablet no final do ano:
vale cada cent...
Mais ilusões em movimento <http://100nexos.com/arquivo/374> Você já deve ter
visto os sensaciona...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 20:11

Oi,

André: ... mas sei que os americanos conversam abertamente sobre
rendimentos pessoais com estranhos, algo que é um certo tabu por
aqui, talvez porque reconheçamos que nossa sociedade é muito injusta
e temos uma total descrença na meritocracia.

Takata: Eu diria q o mais provável seja por dois fatores:
Possibilidade de seqüestro (assaltos e outros riscos) -
Possibilidade de investigação pelo fisco (infelizmente não são
poucas as pessoas q omitem rendimentos em suas declarações).

Claro, outros fatores tb podem atuar.

Manuel: Meu palpite é que muito se deve a nossa educação católica.
Com efeito, o catolicismo, assim como o islamismo, tem um viés
anticapitalista, um forte preconceito "contra a usura" e o capital
financeiro -- ao contrário dos protestantes (puritanos,
calvinistas...), que povoaram o norte dos Estados Unidos e que, com
a vitória na guerra de Secessão (1861-1865), impuseram os seus
valores.

Observação interessante: os países da Europa Ocidental que se
desenvolveram por último, tardiamente, foram aqueles menos afetados
pela reforma protestante e que não foram torvados por revoluções
iluministas no século XIX. Caso da Espanha e de Portugal.

Claro que as considerações do André e do Takata contribuem
sobremaneira para esse "animus". São relevantes.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 20:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> Esse é o problema, Takata: não saber até que ponto é confiável. :)

Aqui tem outra tabela, menos completa. Supostamente mais confiável. Os
valores não são muito diferentes da primeira referência.

http://www.lanl.gov/safety/electrical/docs/elec_hazard_awareness_study_guide.pdf

(Lembrando q são números médios aproximados. Pode variar por cerca de
1 ordem de grandeza de pessoa para pessoa.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 21:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Alguém já ouviu falar de Anthony Garrett Lisi?

Acho q li esse nome ou na SciAm Brasil ou na Astronomy Brasil - ou eu
estou mesmo delirando (o q não é improvável).

> há uma explicação muito mais simples no site da "The Economist"
> (http://www.economist.com/science/displaystory.cfm?story_id=10170958),

Sem nenhum julgamento qto à validade ou não do trabalho de Lisi,
digamos q o jornal foi bastante generoso: de um lado diz "string
theory, which includes gravity but at the expense of having the
universe inelegantly sprout hidden dimensions", mas embora chame o E8
de "monster" com suas "248 dimensions" e o modelo de Lisi se basear
nisso diz q ela é "elegant"... 12 dimensões são deselegantes, 248 são
elegantes?

> Mas, se a coisa estiver certa, vai ser um milagre maior do que
> aquele que ocorreu em um certo departamento de patentes de Berna, em
> 1905 (Garrett Lisi tem PhD em física, mas não tem filiação acadêmica
> e passa boa parte do tempo surfando).

Bem, Gregory Paul tb não tem filiação acadêmica - acho q nem mesmo
graduação em geologia ou algo assim -, mas é bem respeitado no mundo
da paleo-herpetologia. James Lovelock tb não tem filiação acadêmica,
mas é uma sumidade em modelos ambientais de escala global. (Claro,
nenhum dos dois, ao que saiba, passa a maior parte do tempo surfando.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Fw: sacola de mercado
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/01/2008 22:26

Presenciar, sim!!! Mas não sei qual seria a explicação... :)

Interessante a pergunta!!!

Aline


----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008 8:26:46
Assunto: [ciencialist] Fw: sacola de mercado

Alguém já presenciou essa prática?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Marcelo Maia Juvencio
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 18:22
Assunto: sacola de mercado


Boa noite, mestre.

Sou Técnico em Eletrônica e Analista de Sistema, sempre gostei de Física e Matemática e estou sempre tentando descobrir a explicação física das coisas que acontecem ao meu redor. Ultimamente o que tem me intrigado é a sacola de mercado, você já foi ao mercado e pagou com cartão do banco (com tarja magnética) e ele só funcionou depois que o caixa passa o cartão dentro da sacola do mercado ?

Qual a explicação ? Simplesmente o cartão passa mais próximo do leitor magnético por passar mais apertado ? A estática da sacola não deve ter nenhuma influência, tem ?

Me de uma explicação por favor, estou curioso.







Um abraço, até a próxima.




Marcelo Maia Juvencio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2008 09:00

Olá Takata/JC,

a tabela mostrada no link é bastante 'suficiente' para meu propósito; resumo-o:

um participante de uma lista de engenharia elétrica, relatando sobre uma solda elétrica com saída CC de 8 V e corrente até 3kA, alertou outro participante que "devido à potência entregue nessa saída, tomasse todo o cuidado pois, um toque involuntário com seus dedos poderia frita-lo em instantes".
De minha parte 'alertei' que tal cuidado era infundado tendo-se em vista apenas a baixa tensão de saída (8VCC) e a resistência distribuída da pele humana. Como primeiro argumento perguntei se até então já havia alguma ocorrência de alguém ter levado um mísero choque tocando os terminais de uma bateria de 9 VCC (a quadradinha). Como desafio (pois alguém poderia pensar que uma única bateria 'não faz verão') perguntei se alguém teria receio de tocar nos terminais de 3 000 baterias de 9VCC associadas em paralelo (pois ai estaríamos reproduzindo as condições da solda elétrica, em excesso, 9VCC e 3000 A disponíveis).
Como resposta veio a solicitação, justamente dessa "tabela de resistências da pele".
Observem que nessa tabela do link takatiano, a tensão de teste começa em 50 VCC ... nem se fala em tensões tão baixa como 9 VCC!
Realmente, pela tabela (e da prática que já tenho de resistência entre partes do corpo humano) é infundado o receio de choques ou queimaduras (elétricas) de fontes CC de muito baixa tensão (não importa a intensidade de corrente disponível). Os serralheiros, no uso da solda elétrica, usam grossas luvas e capacete com vidro escuro, não por causa do perigo de choques (nem ligam prá isso!).
Ah! Como argumento 'chamativo' (e hilário) perguntei se alguém da lista teria medo de se 'afogar' numa piscina de criança que contém 3000 litros d'água com 8 cm de altura!

Concordam com a argumentação? Têm outra linha?

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2008 17:31
Assunto: [ciencialist] Re: Resistencia da pele/corpo


Esse é o problema, Takata: não saber até que ponto é confiável. :)

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Carlos Antonio
> > Desconheço tal tabela e acho que seria impraticável tabelar isso,
> > pois as características da resistência dependem da resistividade da
> > pele e das dimensões do corpo da pessoa e a resistividade depende
> > das características bio-químicas da pele (oleosidade, transpiração,
> > etc.)
>
> Varia bastante - até uma ordem de grandeza - mas não chega a ser
> impraticável.
>
> Aqui tem uma tabela com valores aproximados (não sei quão confiável):
>
> http://www.mpoweruk.com/shock.htm
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




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SUBJECT: Rio recebe exposição sobre Darwin
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 11:19

De: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL264175-5606,00.html

Rio recebe exposição sobre Darwin e evolução das espécies
Mostra fica no Museu Histórico Nacional, de 23 de janeiro a 20 de
abril.
Parte da exposição recria a Mata Atlântica, bioma importante para o
naturalista.
Do G1, no Rio


Em São Paulo, a exposição recebeu 175 mil pessoas

Os cariocas poderão entender os caminhos percorridos pelo naturalista
britânico Charles Darwin (1809-1882), que passou pelo Rio em 1832,
até a elaboração de suas teorias de evolução das espécies na
exposição "Darwin: Descubra o Homem e a Teoria Revolucionária que
Mudou o Mundo", que estará em cartaz no Museu Histórico Nacional, no
Centro, de 23 de janeiro a 20 de abril.

Na mostra, inaugurada em 2005 em Nova York, fotos, textos e vídeos
mostram, em oito seções, a vida de Darwin, a descoberta de diferentes
espécies e detalhes da passagem do cientista pela América do Sul. Em
1831, Darwin embarcou no navio HMS Beagle para uma expedição de cinco
anos pelo continente e Ilhas Galápagos. A viagem foi decisiva para o
desenvolvimento da carreira de naturalista de Darwin e é parte
importante da exposição que chega na cidade, depois de passar em São
Paulo em 2007, onde atraiu um público de 175 mil pessoas.

Tartarugas

Na expedição, quando Darwin tinha apenas 22 anos, ele pôde observar a
fauna de diferentes regiões. O cientista percebeu que as tartarugas
de uma ilha onde a alimentação era rasteira tinham o pescoço bem
junto à carapaça. Já as que viviam em outra ilha, onde o alimento
ficava em plantas mais altas, apresentavam pescoços mais compridos.
Esses foram importantes indícios da adaptação dos animais ao meio
ambiente. Os estudos sobre a evolução das espécies por seleção
natural levaram à publicação do livro "A Origem das Espécies" em
1859, que revolucionou a ciência mundial.

Em uma das seções da mostra, o visitante pode ver quadro de evolução
da espécie humana

A exposição conta com uma recriação cenográfica da Mata Atlântica,
bioma que foi de grande importância para o naturalista, para
enfatizar a passagem de Darwin pela América Latina. Até 2009, quando
serão comemorados os 200 anos de nascimento do cientista, a mostra
passará por várias cidades até chegar em Londres.

Serviço
Endereço: Museu Histórico Nacional - Praça Marechal Âncora, s/nº -
Centro
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos e
feriados, das 10h às 18h
Preços: R$ 15 (inteira) e R$ 7 (estudantes). Menores de 7 anos,
maiores de 60 anos e grupos de escolas públicas agendados não pagam
ingresso.
Reservas: (21) 4062-0089

Pelo repasse,
Eduardo Torres





SUBJECT: Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 11:25

Segundo a Dra. Sabine Hossenfelder, fisica e pesquisadora po's-doc
do Perimeter Institute for Theoretical Physics do Canada':

"... Garrett's paper has the potential to become a very important
contribution, and his approach is worth further examination",

mas...

"Given today's status, Garrett's model does not naturally lead to a
unification of the SM [Standard Model] interactions with gravity (he
has to choose the action by hand that contains both), it does not
allow us to understand quantum gravity (since there's nothing said
about quantization), it does not explain the parameters in the SM
(since there isn't yet a mechanism for symmetry breaking), it does
not explain the cosmological constant or its value (as said above,
to claim there has to be one, it would be necessary to show there's
no way to do it without one), it does not explain the hierarchy
problem (and I see no way to do so), it does not explain why we live
in a spacetime with 3 spatial and 1 timelike dimensions, it does not
in my very humble opinion yet qualify being called a Theory of
Everything."

Tem uma analise relativamente didatica do artigo de Garrett no blog
de Hossenfelder em

http://backreaction.blogspot.com/2007/11/theoretically-simple-
exception-of.html#c472892450267792708

(eu disse 'relativamente'...)

;-)

Link da Dra. Hossenfelder no site do PITP:

http://www.perimeterinstitute.ca/index.php?
option=com_content&task=view&id=30&Itemid=72&pi=4967

Outra opiniao sobre a hipotese de Garrett (do fisico teorico Marcelo
Ribeiro do IF-UFRJ, pesquisador po's-doc na area de cosmologia e
relatividade geral):

E' apenas a ultima teoria da moda. Esse problema de unificacao
tem tido modas uma tras da outra onde o intervalo de tempo entre
elas tem se tornado cada vez menor. Eu sou muito critico a essa
agenda da fisica teorica do seculo XX, a procura da grande
unificacao, pois tem sido tentada ha' quase um seculo e, sendo
lisongeiro, o progresso tem sido muito pequeno. Alguns diriam
nulo no seu objetivo final: unificacao com a gravidade. Todas
essas modas sucessivas apenas indicam a falta de ideias novas e
originalidade dessa area, que na minha opiniao deveria ser
abandonada.

Abraco,

Marcelo

PS: diga-se de passagem que essa agenda da fisica teorica da grande
unificacao deu um grande impulso 'a ... informatica. Um grande
numero de estudantes de pos-graduacao em fisica encheu o saco
desse assunto, abandonando a area durante ou apos concluir o
doutorado e partiu para trabalhar em informatica. O unix e o
linux de certa maneira sao resultado desse processo, assim como
a Microsoft. Sob esse pto de vista essa agenda nao foi tao inutil
assim.

PPS: como vc pode ver eu sou profundamente critico a todo esse papo,
onde na minha opiniao se procura esconder a falta de ideias
originais por meio de parafernalia matematica. Como alguem ja'
observou, nessa area o numero de pesquisadores como fracao das
descobertas feitas e' ridicularmente pequeno. O que significa que
as mesmas pessoas, e as novas, estao repetindo as mesmas ideias,
over and over again, ad nauseum.

============================================================
Marcelo Byrro Ribeiro | http://www.if.ufrj.br/~mbr

Pelo repasse,
Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Alguém já ouviu falar de Anthony Garrett Lisi? No último 6 de
novembro ele
> publicou um artigo nos arXiv que parece ser uma alternativa à
teoria das
> supercordas. O artigo está em
> http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/0711/0711.0770v1.pdf e há uma
explicação
> muito mais simples no site da "The Economist"
> (http://www.economist.com/science/displaystory.cfm?
story_id=10170958), bem
> como um vídeo de divulgação em
> http://www.wtn.com.br/index.php?
id=721&tipo=episodio&origem=Assista . Como
> não entendo nada de grupos de Lie, muito menos do E8, não tenho
base
> suficiente para saber se a coisa é séria ou não. Mas, se a coisa
estiver
> certa, vai ser um milagre maior do que aquele que ocorreu em um
certo
> departamento de patentes de Berna, em 1905 (Garrett Lisi tem PhD em
física,
> mas não tem filiação acadêmica e passa boa parte do tempo surfando).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>




SUBJECT: Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 11:42

O modelo atual de gravidade, da Relatividade Geral, baseia-se num
espaco-tempo continuo, qdo tudo mais na fisica (materia e energia)
sao quanticos.

A gravidade, o eletromagnetismo e as forcas nucleares se expressam na
mesma grandeza fisica (forca), mas nao ha' uma teoria q as explique
como casos especiais de um fenomeno unico, explicado pelas mesmas
equacoes.

A quantizacao da gravidade (e talvez como consequencia a quantizacao
do espaco-tempo - com todas as suas desconcertantes consequencias),
quantizando assim todas as entidades fisicas, e a explicacao unica
para todas as forcas da natureza num modelo geral simples, elegante e
belo parece o Santo Graal da moderna fisica teorica.

So' q ninguem sabe como conceber esse modelo.

Falta talvez um Einstein com o revolucionario e quebrador de
paradigmas 'insight' geometrico q concebeu para a gravidade em 1915.

Garrett partiu dessa metodologia E8, uma metodologia essencialmente
matematica, pra criar um modelo q ele acha 'geral, simples, elegante
e belo', e q preve^ coisas ainda nao encontradas, q podem ser
procuradas.

Se achadas, somam-se pontos de evidencia aa sua hipotese.

Se nao, pontos de descredito.

Ja' e' melhor, a meu ver, q outras hipoteses concorrentes q teem
aparecido por ai', q nem sequer sao demonstraveis...

;-)

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> > Alguém já ouviu falar de Anthony Garrett Lisi?
>
> Acho q li esse nome ou na SciAm Brasil ou na Astronomy Brasil - ou
eu
> estou mesmo delirando (o q não é improvável).
>
> > há uma explicação muito mais simples no site da "The Economist"
> > (http://www.economist.com/science/displaystory.cfm?
story_id=10170958),
>
> Sem nenhum julgamento qto à validade ou não do trabalho de Lisi,
> digamos q o jornal foi bastante generoso: de um lado diz "string
> theory, which includes gravity but at the expense of having the
> universe inelegantly sprout hidden dimensions", mas embora chame o
E8
> de "monster" com suas "248 dimensions" e o modelo de Lisi se basear
> nisso diz q ela é "elegant"... 12 dimensões são deselegantes, 248
são
> elegantes?
>
> > Mas, se a coisa estiver certa, vai ser um milagre maior do que
> > aquele que ocorreu em um certo departamento de patentes de Berna,
em
> > 1905 (Garrett Lisi tem PhD em física, mas não tem filiação
acadêmica
> > e passa boa parte do tempo surfando).
>
> Bem, Gregory Paul tb não tem filiação acadêmica - acho q nem mesmo
> graduação em geologia ou algo assim -, mas é bem respeitado no mundo
> da paleo-herpetologia. James Lovelock tb não tem filiação acadêmica,
> mas é uma sumidade em modelos ambientais de escala global. (Claro,
> nenhum dos dois, ao que saiba, passa a maior parte do tempo
surfando.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/01/2008 11:54

Parece-me que, na E8, são 248 'soluções' e não 'dimensões'.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2008 21:57
Assunto: [ciencialist] Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(L\)"
> Alguém já ouviu falar de Anthony Garrett Lisi?

Acho q li esse nome ou na SciAm Brasil ou na Astronomy Brasil - ou eu
estou mesmo delirando (o q não é improvável).

> há uma explicação muito mais simples no site da "The Economist"
> (http://www.economist.com/science/displaystory.cfm?story_id=10170958),

Sem nenhum julgamento qto à validade ou não do trabalho de Lisi,
digamos q o jornal foi bastante generoso: de um lado diz "string
theory, which includes gravity but at the expense of having the
universe inelegantly sprout hidden dimensions", mas embora chame o E8
de "monster" com suas "248 dimensions" e o modelo de Lisi se basear
nisso diz q ela é "elegant"... 12 dimensões são deselegantes, 248 são
elegantes?

> Mas, se a coisa estiver certa, vai ser um milagre maior do que
> aquele que ocorreu em um certo departamento de patentes de Berna, em
> 1905 (Garrett Lisi tem PhD em física, mas não tem filiação acadêmica
> e passa boa parte do tempo surfando).

Bem, Gregory Paul tb não tem filiação acadêmica - acho q nem mesmo
graduação em geologia ou algo assim -, mas é bem respeitado no mundo
da paleo-herpetologia. James Lovelock tb não tem filiação acadêmica,
mas é uma sumidade em modelos ambientais de escala global. (Claro,
nenhum dos dois, ao que saiba, passa a maior parte do tempo surfando.)

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 13:45






>Sem nenhum julgamento qto à validade ou não do trabalho de Lisi,
>digamos q o jornal foi bastante generoso: de um lado diz "string
>theory, which includes gravity but at the expense of having the
>universe inelegantly sprout hidden dimensions", mas embora chame o E8
>de "monster" com suas "248 dimensions" e o modelo de Lisi se basear
>nisso diz q ela é "elegant"... 12 dimensões são deselegantes, 248 são
>elegantes?
Não são somente as 12. A teoria bosônica tem 26. Quanto às 248 "dimensões", na verdade não são dimensões. São parâmetros. E8 possui 8 dimensões.
http://www.aimath.org/E8/e8.html.

[],s
Belmiro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 13:54


Olá Leo!

Essa engenharia elétrica, com certeza, não é da UTFPR, estou certo?

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Takata/JC,

a tabela mostrada no link é bastante 'suficiente' para meu propósito; resumo-o:

um participante de uma lista de engenharia elétrica, relatando sobre uma solda elétrica com saída CC de 8 V e corrente até 3kA, alertou outro participante que "devido à potência entregue nessa saída, tomasse todo o cuidado pois, um toque involuntário com seus dedos poderia frita-lo em instantes".
De minha parte 'alertei' que tal cuidado era infundado tendo-se em vista apenas a baixa tensão de saída (8VCC) e a resistência distribuída da pele humana. Como primeiro argumento perguntei se até então já havia alguma ocorrência de alguém ter levado um mísero choque tocando os terminais de uma bateria de 9 VCC (a quadradinha). Como desafio (pois alguém poderia pensar que uma única bateria 'não faz verão') perguntei se alguém teria receio de tocar nos terminais de 3 000 baterias de 9VCC associadas em paralelo (pois ai estaríamos reproduzindo as condições da solda elétrica, em excesso, 9VCC e 3000 A disponíveis).
Como resposta veio a solicitação, justamente dessa "tabela de resistências da pele".
Observem que nessa tabela do link takatiano, a tensão de teste começa em 50 VCC ... nem se fala em tensões tão baixa como 9 VCC!





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SUBJECT: Re: Resistencia da pele/corpo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 16:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> um participante de uma lista de engenharia elétrica, relatando sobre
> uma solda elétrica com saída CC de 8 V e corrente até 3kA, alertou
> outro participante que "devido à potência entregue nessa saída,
> tomasse todo o cuidado pois, um toque involuntário com seus dedos
> poderia frita-lo em instantes".

Não sei se é o caso. Mas uma fonte freqüente de confusão é de
professores e livros didáticos que ensinam que o que é perigoso é a
intensidade da corrente elétrica. Bem, de fato uma pequena corrente de
60 miliamperes passando pelo coração pode levar à morte. Só que se
esquecem de que essa pequena corrente tem que passar *por dentro* do
corpo. Aí calculam a corrente no *aparelho* elétrico...

Mas uma solda elétrica pode causar queimaduras pela *temperatura* do
terminal?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 17:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Quanto às 248 "dimensões", na verdade não são dimensões. São
> parâmetros. E8 possui 8 dimensões.
> http://www.aimath.org/E8/e8.html.

"E8 is a 248-dimensional Lie algebra."

De todo modo o E8 aparece tb nas supercordas heterótica (não confundir
com heteroerótica).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 18:34

Interestingly, some 20 gaps remain in Dr Lisi's model. That suggests that 20 particles (or, at least, 20 different identities of particles) have yet to be discovered. If Dr Lisi can calculate the masses of these, he will have made predictions that can be tested experimentally.


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Se faltam apenas 20 partículas para fechar o zoológico universal, então a Supersimetria, com fortíssimos indícios teóricos de estar correta, e seus n pares supersimétricos vai para o espaço.

[],s

Belmiro




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SUBJECT: A mentira da grande mídia, sobre a febre amarela
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 23/01/2008 18:45

---------- Forwarded message ----------
Pedro Fontes


Assunto: A mentira da grande mídia, sobre a febre amarela




Até onde vai a irresponsabilidade da grande mídia e seus colunistas de plantão?





Se quiserem ver a entrevista, onde foi divulgada originalmente, entrem
no site do Azenha:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/dr-pedro-saraiva-colunista-cometeu-exercicio-ilegal-da-medicina/








DR. PEDRO SARAIVA: COLUNISTA COMETEU "EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA"

Atualizado em 18 de janeiro de 2008 às 05:20 | Publicado em 15 de
janeiro de 2008 às 22:02



POR PEDRO SARAIVA





Caro Azenha, sou médico clínico geral e nefrologista formado pela
UFRJ. Sou seu leitor assíduo, e resolvi escrever-lhe para ver se pelo
menos aqui, no seu blog, um médico consegue espaço para falar sobre
essa histeria que envolve a febre amarela.





A cobertura da grande imprensa parece que não consegue chegar ao fundo
do poço. Depois de inúmeros factóides e de acusar o presidente até de
derrubar aviões comerciais, eles agora aparecem com essa
irresponsabilidade de criar pânico na população através de um problema
de saúde pública. Tive acesso a um texto da jornalista da Folha,
Eliane Cantanhêde (que aliás, parece ser casada com um dos donos de
uma produtora ligada as campanhas eleitorais do PSDB), que dizia o
seguinte logo no primeiro parágrafo:





"Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você
que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre
amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se
logo! "





E depois de alguns parágrafos em que não esclarece nada, termina assim:





"O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um
alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam
preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem,
pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes. "





ABSURDO! ESTÃO USANDO A SAÚDE PÚBLICA PARA POLITICAGEM BARATA!





Alguns esclarecimentos:





Colunistas falam de epidemia com uma facilidade incrível para quem não
entende o que quer dizer o termo. Epidemia não é o aparecimento de
casos de uma doença no jornal. Uma epidemia só se caracteriza quando
ocorre um aumento maior que 2x o desvio padrão sobre a incidência
média de uma doença nos últimos anos.





Ou seja: Incidência média + 2x desvio padrão.





Não vi até agora nenhum jornal mostrar a incidência da febre amarela
nos últimos 10 anos para uma comparação. Repare na média de casos do
período FHC e Lula, será por isso que ninguém mostra os números?





1996 - 15 casos


1997 - 3 casos


1998- 34 casos


1999 - 76 casos


2000- 85 casos e 42 mortes


2001 - 41 casos e 22 mortes


2002 - 15 casos e 6 mortes


2003 - 64 casos e 22 mortes - obs: 58 dos casos diagnosticados na
região sudeste, principalmente MG


2004 - 5 casos e 3 mortes


2005 - 3 casos e 3 mortes


2006 - 2 casos e 2 mortes


2007 - 6 casos e 5 mortes


(fonte : Min.Saúde)





Todos esses casos são da forma de transmissão em área silvestre da
febre amarela. Desde a década de 1940 que não há relatos da
transmissão urbana da febre amarela. Veja bem, transmissão em zona
urbana é diferente de diagnóstico em zona urbana. A forma silvestre é
endêmica pincipalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste e se comporta
de forma cíclica, com surtos a cada 5-7 anos





A transmissão em área silvestre é feita pelo mosquito do género
Haemagogus, e se dá através, principalmente, de macacos infectados
para humanos não imunizados por vacina. A forma urbana é transmitida
do homem para homem através do Aedes aegypti, o mesmo da dengue. O
risco de retorno da forma urbana não é novo, e existe desde a década
de 80 quando houve a reintrodução do Aedes aegypti no Brasil.





Até o momento (15/01/08), apesar de toda histeria, apenas 2 casos
foram comprovadamente de febre amarela este ano. E todos contraídos em
áreas silvestres. Ou seja, nada de anormal.





Feitos os esclarecimentos, vamos aos comentários sobre a cobertura da mídia.





1- Estão noticiando morte de macacos, supostamente com febre amarela,
como se isso fosse um sinal de que a doença está fora de controle. O
pior, vários dos macacos noticiados tiveram exame negativo para febre
amarela. Ou seja, estão noticiando apenas morte de macacos.


2- Estão noticiando as mortes por febre amarela como um fato novo do
governo Lula, como se ninguém morresse da doença nos anos anteriores.
Estão confundindo a ausência de casos urbanos com ausência de casos em
geral.


3- E o mais grave, estão criando pânico na população e levando a uma
corrida desnecessária e prejudicial aos postos de vacinação. Os
comentários dos leitores nas edições da internet do Globo por exemplo,
são assustadores. A mídia informa mal os leitores, e deixa que o
boca-a-boca crie teorias da conspiração contra o governo.





A vacina da febre amarela não é vitamina C. Ela é feita com vírus vivo
atenuado e por isso apresenta contra-indicações e efeitos colaterais.
Quem não mora em área de risco ou não vai viajar para uma, não precisa
e não deve receber a vacina. Além de tudo, ainda há o risco de falta
da vacina para quem precisa.





Contra- indicações





· Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de
encefalite viral (contra-indicação absoluta).

· Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto.

· Pessoas com imunodeficiência resultante de doenças ou de
terapêutica: infecção pelo HIV, neoplasias em geral (incluindo
leucemias e linfomas ), Aids, uso de medicações ou tratamento
imunossupressores (corticóides, metotrexate, quimioterapia,
radioterapia), disfunção do timo (retirada cirúrgica ou doenças como
miastenia gravis, síndrome de DiGeorge ou timoma).

· Pessoas que tenham alergia a ovos, uma vez que a vacina é preparada
em ovos embrionados.

· Pessoas com alergia a eritromicina, um antibiótico que faz parte da
composição da vacina.

· Pessoas com alergia a gelatina, que faz parte da composição da vacina.

· Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina
anti-amarílica.

Efeitos colaterais.

· Reação alérgica grave (anafilática) ocorre em aproximadamente 1 em
cada 131.000 doses aplicadas.

· Reações no sistema nervoso central (encefalite) – cerca de 1 caso
para cada 150.000 - 250.000 doses.

· Comprometimento de múltiplos órgãos com o vírus da febre amarela
vacinal - aproximadamente 1 caso para cada 200.000 - 300.000 doses.
Acima de 60 anos a incidência desta complicação é maior (cerca de 1
caso para cada 40.000 - 50.000 doses). Mais da metade dos indivíduos
com febre amarela vacinal evoluem para o óbito.





Se na remota hipótese de alguém morrer por tomar desnecessariamente a
vacina a Sra.Eliane Cantanhêde vai se responsabilizar? Ou vai culpar o
governo de novo?





Em vez de focar nos inúmeros problemas reais do nosso sistema de
saúde, a imprensa prefere criar factóides que em nada ajudam a
população.


SUBJECT: Re: A mentira da grande mídia, sobre a febre amarela
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 19:57

Algumas atualizações: hoje (23/01) foi confirmada nona morte por febre
amarela no ano, há um total de 18 casos confirmados (incluindo as
mortes) no país - 14 casos (9 mortes) em GO, 2 no DF e 2 no MS. Há
outros casos descartados e casos suspeito sob investigação. [1]

Realmente, o texto da jornalista Eliane Cantanhêde em que ela chama a
todos os brasileiros a se vacinarem é bastante perigoso.

Eu cheguei a enviar à jornalista alguns emails alertando para o perigo
da vacinação sem que a pessoa esteja dentro do grupo ao qual se
recomenda a medida: os que estão em área de risco ou que para lá se
dirigirão, adentrando a mata.

Desde 1999 quatro pessoas morreram por complicações da vacina.
Considerando-se que nos últimos 12 anos, cerca de 60 milhões de
pessoas foram imunizadas, a vacina é bastante segura, mas o risco não
é zero.

Por outro lado, 31 pessoas apresentaram, neste ano, complicações por
causa da vacina - particularmente as que tomaram mais de uma dose. [2]

A colunista teve a gentileza de me responder. A alegação dela foi que
janeiro é período de férias e que muita gente decide viajar de última
hora, então seria bom prevenir. Contra-argumentei que para essa "muita
gente" poderia ser recomendável tomar a vacina, mas essa "muita gente"
nem de longe justifica uma recomendação indiscriminada para *todos* os
brasileiros. E a lembrei dos casos de complicação com a superdosagem.
Ela ainda não me respondeu de volta. Como isso foi no dia 19, pode ser
que ela me responda.

De todo modo, a contra-reação foi exagerada. Ao que parece, chegaram a
xingar a colunista em um gesto de incivilidade. Dizer que ela praticou
exercício ilegal de medicina tb é um exagero injustificado - se alguém
realmente acha q ela fez isso, deveria entrar com uma representação no
Ministério Público, porque seria um delito da maior gravidade. Dizer q
ela pôs vidas em riscos, sim, isso concordaria que ela acabou fazendo
- ainda que com as melhores intenções do mundo.

De fato, a mídia teve um desempenho vergonhoso nos episódios de febre
amarela e merece toda a crítica do mundo, mas tampouco ajudará a
informar melhor os cidadãos dar sustento a teorias conspiratórias de
que a mídia esconde dados para proteger este político ou manipula para
derrubar aquele outro. Se é politicagem barata fazer uma crítica ao
presidente por conta dos casos atuais da doença - concordaria que é -
tb é politicagem barata usar esses erros de cobertura para criticar a
oposição.

A cobrança atenta dos leitores é importante. Podemos notar uma ligeira
inflexão no modo de cobertura nas notícias sobre a febre amarela da
última semana. Houve falha em informar bem aos leitores, mas agora
começam a alertar para as contra-indicações das vacinas. A explicar
melhor que são casos de febre amarela silvestre, quais os sintomas da
doença e o que fazer para tratar e prevenir.

A imprensa provocou uma "histeria" na população. Não é hora de sermos
histéricos na crítica à imprensa. O assunto é sério (ou os assuntos
são sérios - a febre amarela e os erros da mídia) e deve(m) ser
tratado(s) com sobriedade: sem politicagem, sem teorias conspiratórias.

[1] http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366348.shtml
[2] http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid111647,0.htm
---------------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] 1.5% das publicações científicas podem ser (auto)plágio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/01/2008 22:04

Clonagem de artigos científicos é fenômeno comum, sugere levantamento

"Cerca de 200 mil publicações em base de dados de pesquisa médica
podem ser cópias.

Autoplágio parece ser muito mais freqüente do que se aproveitar do
trabalho alheio."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL271594-5603,00-CLONAGEM+DE+ARTIGOS+CIENTIFICOS+E+FENOMENO+COMUM+SUGERE+LEVANTAMENTO.html
-------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Um copo em microgravidade
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 23/01/2008 23:50

Um copo em microgravidade <http://100nexos.com/arquivo/449>

"Na Terra nós contamos com *a gravidade* para derramar líquidos de dentro de
um recipiente aberto. Mas remover o líquido de um recipiente em
microgravidade requer *bombeá-lo* para fora, sugando-o com um canudo, por
exemplo. Isso é freqüentemente um processo frustrante, enquanto o fluido se
separa em glóbulos por causa da forma com que a pressão interage com a forma
da maior parte dos recipientes", diz a New Scientist, que cita estudos
propondo um novo "copo" para tais
situações<http://dx.doi.org/doi:10.1098/rspa.2007.0179>
.

Ao invés de contar com a gravidade, o copo espacial conta com a *tensão
superficial*, e é uma hélice aberta, como pode ser conferida na imagem
acima. "Quando o líquido é retirado desses recipientes helicoidais, o fluido
remanescente se redistribui ao longo do apoio em espiral. Assim, você pode
continuar sugando essa fita fina de líquido ao longo da estrutura. Um
astronauta poderia sugar uma hélice com uma bebida de uma só vez".

A solução simples e elegante é o tipo de detalhe delicioso que se espera
comumente de ficção científica, mas aqui parece ter surgido primeiro em
periódicos científicos. [via
NS<http://technology.newscientist.com/article/dn13194-corkscrew-cups-could-keep-space-drinks-flowing.html>
]

*Veja também:*
Brincadeira do copo <http://100nexos.com/arquivo/156> Não, não é aquela
brincadeir...
Quebrando o copo <http://100nexos.com/arquivo/358> A Ciência é Universal.
Como lembrava...
Barata-nautas extraterrestres <http://100nexos.com/arquivo/345> Uma barata
russa chamada Nadezhda (Esperan&ccedil...
Fitas falantes <http://100nexos.com/arquivo/21>Fitas plásticas com uma série
de sulcos. Estique...
Em busca da Verdade <http://100nexos.com/arquivo/363> Você já deve ter visto
esse filme: s...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ecos na Lua
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 23/01/2008 23:51

Ecos na Lua <http://100nexos.com/arquivo/450>

*Assista ao v�deo* <http://100nexos.com/arquivo/450>

Nos dias 19 e 20 de janeiro, o *HAARP* no
Alasca<http://www.haarp.alaska.edu/haarp/index.html>� grosso modo
*uma das mais poderosas antenas emissoras do planeta* � transmitiu sinais de
r�dio em dire��o � Lua, e no v�deo acima voc� confere como o "eco" foi
refletido de volta ao planeta e captado por r�dio-amadores. A participa��o
de amadores fez parte do
experimento<http://www.haarp.alaska.edu/haarp/mbann.html>envolvendo a
poderosa instala��o que os paran�icos de plant�o acreditam ser
capaz de feitos indo do controle da mente � cria��o de furac�es. Os feitos
reais e confirmados do projeto, contudo, incluem a cria��o de *auroras
artificiais* <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=602>.

*Veja tamb�m:*
C�lulas-tronco + gordura = admir�veis seios
novos?<http://100nexos.com/arquivo/87>O cirurgi�o pl�stico japon�s ...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Pato Donald no País da Matemágica
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 23/01/2008 23:51

Pato Donald no País da Matemágica <http://100nexos.com/arquivo/451>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/451>

Trechos do ótimo "*Donald no País da Matemágica*". Acima, os Pitagóricos e a
Música. Continue lendo para mais um pouco.
Continue reading 'Pato Donald no País da
Matemágica'<http://100nexos.com/arquivo/451#more-451>

*Veja também:*
A mulher de proporções douradas <http://100nexos.com/arquivo/110> Se você
não está no trabalho ...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2008 13:26

help!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: jean carlos da cruz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2008 20:59
Assunto: UNIDADE DE CONVERSAO


Prof. Luiz Ferras Neto gostaria de saber se existe uma unidade de conversao a respeito de torque, por exemplo eu tenho uma unidade em ft-lbs e gostaria de passar para PSI, se vc poder me ajudar desde ja muito obrigado.

--------------------------------------------------------------------------------
Conheça já o Windows Live Spaces, o site de relacionamentos do Messenger! Crie já o seu!


--------------------------------------------------------------------------------


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Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.19.9/1238 - Release Date: 22/01/2008 20:12


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrediasbaptista@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 13:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> Eu diria q o mais provável seja por dois fatores:
> - Possibilidade de seqüestro (assaltos e outros riscos);
> - Possibilidade de investigação pelo fisco (infelizmente não são
> poucas as pessoas q omitem rendimentos em suas declarações).
>
> Claro, outros fatores tb podem atuar.
>

Eu diria que existe um pudor. Faz parte da nossa "boa" educação não
conversar sobre dinheiro muito menos perguntar o rendimento das
pessoas.

Seus argumentos são válidos para as pessoas mentirem sobre seus
rendimentos (para menor). Outro motivo muito forte seria esconder
rendimentos do conjuge e outros familiares. Mas esses não são
argumentos para *não se inquirir o rendimento dos outros*. Talvez haja
um acordo tácito - eu não pergunto o seu, você não pergunta o meu. Mas
o esforço que os brasileiros ricos fazem para exibir seu dinheiro
desmente, pelo menos em parte, a teoria de ocultação da renda e do
patrimônio.

E os americanos também odeiam o IRS, até mais do que os brasileiros
odeiam a Receita Federal.

Eu acho que existe o pudor. Eu tenho esse pudor. O americano Michael
Kepp fez uma observação interessante num recente artigo na Folha:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0612200703.htm

"o taxista notou uma moça atraente no carro ao lado e perguntou: "Você
comeria ela?"
Achei a pergunta vulgar e disse que era casado. "E daí?",
disse. "Comeria ela?" Para acabar com o assunto,
falei: "Comeria". "Com certeza!", ele disse. Mas ele esperou até o fim
da corrida para dizer: "Me desculpe, mas o que você faz na vida?".
Quer dizer, para ele, a pergunta sobre minha profissão foi mais íntima
do que aquela sobre quem me atrai.
Homens de outras classes confirmam essa impressão. Em festas, é mais
fácil fitarem uma moça faceira e dizerem "gostosa, hein?" (que não tem
a vulgaridade de um "você comeria ela?") do que perguntarem minha
profissão.
Nos EUA, é o contrário. Em festas por lá, a primeira pergunta mais
comum é: "Em que você trabalha?" Por quê? Nos EUA, você é definido
principalmente pelo status que sua profissão confere. Raramente ouvem-
se comentários como "gostosa, hein?", porque são considerados sexistas
e politicamente incorretos."

Resumindo meu entendimento: Aqui o importante é ser macho, lá o
importante é ser produtivo.

[]´s

André






SUBJECT: teoria das cordas em 2 minutos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2008 14:12

Alguém sabe onde encontro esse vídeo traduzido para o portuga?

http://www.ovelho.com/modules/news/article.php?storyid=42373


[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A mentira da grande mídia, sobre a febre amarela
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 15:17

Olá, Takata

Mas porque você acha que uma jornalista experiente daria tal
"conselho", mesmo sem pesquisar sobre o assunto, e o emitiria sem
pensar nas consequências? Sei que não é por participar de uma
conspiração nacional centralizada, mas eu diria que falta de
profissionalismo e irresponsabilidade somente não explicam esse tipo
de atitude.

Gil
Em 23/01/08, rmtakata<roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
> Algumas atualizações: hoje (23/01) foi confirmada nona morte por febre
> amarela no ano, há um total de 18 casos confirmados (incluindo as
> mortes) no país - 14 casos (9 mortes) em GO, 2 no DF e 2 no MS. Há
> outros casos descartados e casos suspeito sob investigação. [1]
>
> Realmente, o texto da jornalista Eliane Cantanhêde em que ela chama a
> todos os brasileiros a se vacinarem é bastante perigoso.
>
> Eu cheguei a enviar à jornalista alguns emails alertando para o perigo
> da vacinação sem que a pessoa esteja dentro do grupo ao qual se
> recomenda a medida: os que estão em área de risco ou que para lá se
> dirigirão, adentrando a mata.
>
> Desde 1999 quatro pessoas morreram por complicações da vacina.
> Considerando-se que nos últimos 12 anos, cerca de 60 milhões de
> pessoas foram imunizadas, a vacina é bastante segura, mas o risco não
> é zero.
>
> Por outro lado, 31 pessoas apresentaram, neste ano, complicações por
> causa da vacina - particularmente as que tomaram mais de uma dose. [2]
>
> A colunista teve a gentileza de me responder. A alegação dela foi que
> janeiro é período de férias e que muita gente decide viajar de última
> hora, então seria bom prevenir. Contra-argumentei que para essa "muita
> gente" poderia ser recomendável tomar a vacina, mas essa "muita gente"
> nem de longe justifica uma recomendação indiscriminada para *todos* os
> brasileiros. E a lembrei dos casos de complicação com a superdosagem.
> Ela ainda não me respondeu de volta. Como isso foi no dia 19, pode ser
> que ela me responda.
>
> De todo modo, a contra-reação foi exagerada. Ao que parece, chegaram a
> xingar a colunista em um gesto de incivilidade. Dizer que ela praticou
> exercício ilegal de medicina tb é um exagero injustificado - se alguém
> realmente acha q ela fez isso, deveria entrar com uma representação no
> Ministério Público, porque seria um delito da maior gravidade. Dizer q
> ela pôs vidas em riscos, sim, isso concordaria que ela acabou fazendo
> - ainda que com as melhores intenções do mundo.
>
> De fato, a mídia teve um desempenho vergonhoso nos episódios de febre
> amarela e merece toda a crítica do mundo, mas tampouco ajudará a
> informar melhor os cidadãos dar sustento a teorias conspiratórias de
> que a mídia esconde dados para proteger este político ou manipula para
> derrubar aquele outro. Se é politicagem barata fazer uma crítica ao
> presidente por conta dos casos atuais da doença - concordaria que é -
> tb é politicagem barata usar esses erros de cobertura para criticar a
> oposição.
>
> A cobrança atenta dos leitores é importante. Podemos notar uma ligeira
> inflexão no modo de cobertura nas notícias sobre a febre amarela da
> última semana. Houve falha em informar bem aos leitores, mas agora
> começam a alertar para as contra-indicações das vacinas. A explicar
> melhor que são casos de febre amarela silvestre, quais os sintomas da
> doença e o que fazer para tratar e prevenir.
>
> A imprensa provocou uma "histeria" na população. Não é hora de sermos
> histéricos na crítica à imprensa. O assunto é sério (ou os assuntos
> são sérios - a febre amarela e os erros da mídia) e deve(m) ser
> tratado(s) com sobriedade: sem politicagem, sem teorias conspiratórias.
>
> [1] http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u366348.shtml
> [2] http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid111647,0.htm
> ---------------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 17:21

No SI a unidade de torque e' o N*m (newton * metro).

Dimensionalmente, equivale a energia = 1 joule = 1 N*m.

[N*m = kg*m/s2*m = kg*m2/s2 = m*v2 (F=m*a)]

No seu caso vc quis dizer certamente lbf * ft. (lbf = libra-forca,
unidade de forca, diferente de lb=lbm=libra-massa, q e' unidade de
massa).

Nao entendi o q vc quis dizer com PSI. Psi ou SI?

Psi e' pound per square inch, libra (a rigor libra-forca) por
polegada quadrada, q é a unidade de pressão (forca/area) no sistema
inglês/americano.

Supondo q com PSI vc quis dizer na verdade SI = Sistema Internacional
de Unidades, temos q 1 lbf*ft = 1 lbf * 1 ft * 0,454 kgf/lbf * 0,3048
m/ft = 0,138 N*m.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> help!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: jean carlos da cruz
> Para: leobarretos@...
> Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2008 20:59
> Assunto: UNIDADE DE CONVERSAO
>
>
> Prof. Luiz Ferras Neto gostaria de saber se existe uma unidade de
conversao a respeito de torque, por exemplo eu tenho uma unidade em
ft-lbs e gostaria de passar para PSI, se vc poder me ajudar desde ja
muito obrigado.
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
> Conheça já o Windows Live Spaces, o site de relacionamentos do
Messenger! Crie já o seu!
>
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.19.9/1238 - Release Date:
22/01/2008 20:12
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2008 17:32

Olá Andre

Andre: ". Mas esses não são
argumentos para *não se inquirir o rendimento dos outros*. Talvez haja
um acordo tácito - eu não pergunto o seu, você não pergunta o meu. Mas
o esforço que os brasileiros ricos fazem para exibir seu dinheiro
desmente, pelo menos em parte, a teoria de ocultação da renda e do
patrimônio. "

Esse é um desdobramento interessante da questão de expor recursos economicos, status e posição social. Provavelmente, encontrariamos até mesmo origens evolutivas, de animais gregários e a luta pela posição hierarquica mais alta possível.

Como parece que a simples exposição de dinheiro é algo considerado "mau educado" ou de baixo nível, nossa sociedade inventou modos de apresentar esses recursos sem se expor a fama de exibicionista ou arrogante, as grifes e marcas.

Ao comprar, e usar, uma bolsa Vuiton de mais de 15 mil reais, ou um relógio Bulgari (ou Bvlgari, para os íntimos..:-), seu portador coloca a etiqueta de "preço" bem visível, impossível de ser ignorada, mas ainda assim fica dentro do véu da "boa educação" e discreção (ou ele pensa que fica). Não há, em uma bolsa de couro, nenhuma possibilidade de se colocar 15 mil reais de custo, e mais de 90% de seu valor de mercado é lucro da fabricante.

Um relógio mostra horas, uma caneta escreve, e não há como justificar o custo absurdo desses produtos de "grife". Um carro, depois de um certo nível de sofisticação, também não consegue agregar valor real que justifique preços como 500 mil dolares, 800 mil dolares, ou mesmo 1 e meio milhão de dolares. Paga esses preços extorsivos quem deseja demonstrar que tem recursos para pagar preços extorssivos. Uma "liquidação" de bolsas Lui Vuiton seria terrível golpe contra a marca, e a empresa deve preferir queimar estoques antigos que vende-los barato.

Na natureza, vemos esforços desse tipo quando é necessário convencer a fêmea de que você é um "bom investimento parental"..:-) A cauda do pavão parece dizer "estou disposto a correr até risco de vida, carregando essa enorme cauda exagerada, por isso devo ser mais forte e mais corajoso e mais capaz que os outros machos do pedaço"..:-)

Alguns estudos recentes demonstraram que muitas vezes é mais satisfatório ganhar "mais" que seus companheiros, e receber menos do que o ideal, do que receber o ideal (ou mais), mas menos que a média do grupo. Um estudo pedia para as pessoas escolherem entre ganhar 60, e seus companheiros ganharem 40, ou ganhar 100, mas seus companheiros ganharem 120.

A maior parte escolheu ganhar 60, de modo a ficar na frente dos companheiros, do que ganhar 100, mas ficar atrás deles. Parece não ser "o que você tem" que importa, na vida em grupo, mas o que você tem em relação aos outros.

Assim, nossa sociedade tem duas forças atuando nessa exibição: uma, que valoriza a humildade e a discreção, que impede que se fale sobre o quanto se ganha em termos econômicos brutos (um sujeito contando vantagem sobre seus rendimentos é incomodo e desconfortável, e quem está em volta em geral acaba pensando mal do sujeito), e outra que nos impele a nos posicionarmos no grupo, no ponto mais alto possível. Nesse caso, ao invés de falar de seu salário, o sujeito pode optar por contar a divertida e educativa viagem de férias para paises europeus (com direito a centenas de slides e fotos), ou como a sua nova lancha é rápida (e como ele vai levar todos para um passeio logo, logo..:-), ou fazer cara de "tédio" ao olhar as horas em seu relógio que custa mais que um carro médio..:-)

Oculta-se renda, para não ser assaltado ou pego pelo leão, mas ao mesmo tempo, é preciso deixar seu vizinho saber sua posição de macho (ou fêmea) alpha.

Uma propaganda recente mostra um vizinho tentando não deixar o outro vizinho saber de seu carro novo, mas a imagem de madeira falsa cai e ele descobre (e tem um ataque cardíaco.:-). Acho que é da Peugeot, mas não tenho certeza.

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 17:58

'A Invencao das Racas', do geneticista italiano Guido Barbujani, e'
um livro curto, mas muito fluente e didatico sobre as pesquisas,
inicialmente morfologicas, depois proteicas e finamente geneticas, q
buscaram uma base cientifica para a divisao do Homo sapiens em racas
biologicas.

Todas mal sucedidas.

Barbujani mostra como as avaliacoes geneticas de grupos etnicos os
mais diversos feitas desde 1972 convergem para numeros aproximados q
se manteem na mesma faixa, independente das populacoes e dos genes
analisados.

Em media, 85% da variabilidade genetica humana total se localiza no
interior das populacoes, mesmo do mesmo grupo etnico. Pertencer a
populacoes diferentes do mesmo grupo etnico aparente acrescenta
somente cerca de 5% a essa variabilidade. E pertencer a um grupo
etnico diferente acrescenta apenas mais 10%.

Os 85% da variabilidade dentro da mesma populacao se mantem em todas
as analises, com pouca oscilacao. As outras duas porcentagens variam
um pouco pra cima ou pra baixo, sempre somando em torno de 15%,
surpreendentemente ate' mesmo, em algumas pesquisas, com a variacao
devida a pertencer a um grupo etnico diferente sendo menor q entre
duas populacoes do mesmo grupo etnico.

Embora nao sejam dados novos, nesses tempos de tentativas de resgate
de ideias racistas anacronicas, sempre e' salutar divulgar os fatos
da vida: Nao ha' racas biologicas na especie humana. O conceito de
raca e' um construto meramente cultural, sem base cientifica.

(Alguem precisa avisar isso aos defensores, muitos de aparente boa
fe', da aprovacao do racista Estatuto da Igualdade Racial no
Congresso, mas isso e' outra historia...)

;-)

O livro e' daqueles q nao se consegue largar depois de comecada a
leitura. E, alem de bom contador de historias e bom explicador,
Barbujani escreve com muito bom humor e fina ironia.

Recomendo para iniciantes e experientes em genetica de populacoes.

Ficha tecnica:

INVENCAO DAS RACAS, A
GUIDO BARBUJANI
ISBN: 9788572443647
Editora: CONTEXTO
Número de páginas: 176
Encadernação: Brochura
Edição: 2007

O autor: Guido Barbujani foi professor e pesquisador da State
University of New York at Stony Brook (NY), das Universidades de
Padua e de Bolonha e, desde 1996, faz parte do staff academico do
Depto de Biologia da Universita' di Ferrara.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 18:09

Tem coisa errada aí.

ft-lbs tudo bem: é uma unidade espacial linear (pés) e uma unidade de
força (libras-peso), mas psi é uma unidade de força (libras-peso) e
uma unidade espacial bidimensional (polegadas quadradas).

psi é usada para medida de pressão, por exemplo, não de torque.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> help!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: jean carlos da cruz
> Assunto: UNIDADE DE CONVERSAO
>
> Prof. Luiz Ferras Neto gostaria de saber se existe uma unidade de
conversao a respeito de torque, por exemplo eu tenho uma unidade em
ft-lbs e gostaria de passar para PSI, se vc poder me ajudar desde ja
muito obrigado.



SUBJECT: Re: A mentira da grande mídia, sobre a febre amarela
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 18:11

Difícil dizer. Tanto qto pude averiguar, ela acha q está certa...

Eu poderia especular q seria pânico - parece q uma das pessoas q
morreu sob suspeita morava perto dela.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Mas porque você acha que uma jornalista experiente daria tal
> "conselho", mesmo sem pesquisar sobre o assunto, e o emitiria sem
> pensar nas consequências? Sei que não é por participar de uma
> conspiração nacional centralizada, mas eu diria que falta de
> profissionalismo e irresponsabilidade somente não explicam esse tipo
> de atitude.




SUBJECT: Re: Análise de investimento (leia-se "Tentativa de golpe do baú")
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 18:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Seus argumentos são válidos para as pessoas mentirem sobre seus
> rendimentos (para menor). Outro motivo muito forte seria esconder
> rendimentos do conjuge e outros familiares. Mas esses não são
> argumentos para *não se inquirir o rendimento dos outros*.

Bem, desde que haja boas chances de se ouvir uma resposta mal-educada
ou já sabendo de antemão que a resposta será algo do tipo: "desculpe,
mas não falo sobre isso", teremos um bom argumento para "não se
inquirir o rendimento dos outros".

> Mas o esforço que os brasileiros ricos fazem para exibir seu
> dinheiro desmente, pelo menos em parte, a teoria de ocultação da
> renda e do patrimônio.

Sim, pode ser. Mas isso desmentiria quase qq hipótese, inclusive a de
que "talvez porque reconheçamos que nossa sociedade é muito injusta e
temos uma total descrença na meritocracia."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67117

Ou mesmo de que exista um pudor, como vc diz mais abaixo.

> E os americanos também odeiam o IRS, até mais do que os brasileiros
> odeiam a Receita Federal.

Bem, questão de saber qtos mentem para o fisco de lá...

> Eu acho que existe o pudor. Eu tenho esse pudor. O americano Michael
> Kepp fez uma observação interessante num recente artigo na Folha:
>
> "Nos EUA, é o contrário. Em festas por lá, a primeira pergunta mais
> comum é: "Em que você trabalha?" Por quê? Nos EUA, você é definido
> principalmente pelo status que sua profissão confere. Raramente
> ouvem-se comentários como "gostosa, hein?", porque são considerados
> sexistas e politicamente incorretos."
>
> Resumindo meu entendimento: Aqui o importante é ser macho, lá o
> importante é ser produtivo.

Talvez. Ou talvez os americanos tb gostassem de perguntar: "vc tb
comeria aquela garota?", mas sob o risco de cair na patrulha,
perguntam coisas mais amenas como a profissão da pessoa.

Mas a minha experiência não é essa. Em minhas interações sociais,
sempre me perguntam o que eu faço (especialmente a minha
orientadora). Claro q o interesse desaparece no segundo seguinte ao
que eu digo que eu analiso som de acasalamento de moscas... e
rapidamente me perguntam: "Vc viu aquela gostosa?" (menos a minha
orientadora, naturalmente).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: teoria das cordas em 2 minutos
FROM: "GiL" <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 20:07

A tradução é a parte fácil, pena que ninguém ainda resolveu
sequestrar o videozinho e embutir legendas.

Tradução:
http://leonardoluiz.blogspot.com/2007/08/teoria-das-cordas-em-dois-
minutos-ou_08.html

Gil

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> Alguém sabe onde encontro esse vídeo traduzido para o portuga?
>
> http://www.ovelho.com/modules/news/article.php?storyid=42373
>
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 20:56


"There actually are 4 different but related things called E8. E8 is first of all the largest exceptional root system, which is a set of vectors in an 8-dimensional real vector space satisfying certain properties"

São 4 tipos de E8. Mas você tem razão. O professor surfista ao que parece usou a de 248 dimensões.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Quanto às 248 "dimensões", na verdade não são dimensões. São
> parâmetros. E8 possui 8 dimensões.
> http://www.aimath.org/E8/e8.html.

"E8 is a 248-dimensional Lie algebra."

De todo modo o E8 aparece tb nas supercordas heterótica (não confundir
com heteroerótica).

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 21:04

Quem sabe, em algum universo paralelo seja possível esta conversão.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
help!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: jean carlos da cruz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2008 20:59
Assunto: UNIDADE DE CONVERSAO

Prof. Luiz Ferras Neto gostaria de saber se existe uma unidade de conversao a respeito de torque, por exemplo eu tenho uma unidade em ft-lbs e gostaria de passar para PSI, se vc poder me ajudar desde ja muito obrigado.

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SUBJECT: AJUDA: Pesquisa sobre o que as pessoas pensam da Física
FROM: "Alberto Ricardo Präss" <albertoprass@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/01/2008 23:52

Amigos,

Estou participando, na UFRGS, de um grupo de pesquisa que visa melhorar o
ensino de Física no Brasil.

Peço ajuda de todos para responder a um formulário bem simples (e anônimo)
que está em meu site

www.fisica.net


Ajude a mudar o ensino no Brasil!

abração,

Alberto Ricardo Präss


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SUBJECT: 1800 Cursos no MIT
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2008 08:25

Olá a todos.

Muita informação em vídeos, pdf, apresentações (em inglês)!

http://ocw.mit.edu/OcwWeb/web/home/home/index.htm

Abraços
Tipoalgo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2008 10:59

Essa unidade de pressão "psi" não deveria ter a notação de Lbp-psi (libra-pound 'per square inch'), ou equivalente?
Todavia, psi significa: Pounds per square inch.

Nota: O motivo de meu 'help' não foi exatamente fazer a mágica de transformar torque em pressão. Ao fundo eu esperava uma diferenciação entre as 'bobas' unidades inglesas tais como ; libra, libra-peso, pound e poundal. Uma confusão. Mas, tem confusão maior do que essa: a medida dos pregos! É de arrepiar os cabelos!

[ Pounds per square inch - Wikipedia, the free encyclopediaA pressure gauge reading in PSI (red scale) and kPa (black scale) ... Other abbreviations are used that append a modifier to "psi". However, the US National ...
en.wikipedia.org/wiki/Pounds_per_square_inch ]

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 18:09
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO


Tem coisa errada aí.

ft-lbs tudo bem: é uma unidade espacial linear (pés) e uma unidade de
força (libras-peso), mas psi é uma unidade de força (libras-peso) e
uma unidade espacial bidimensional (polegadas quadradas).

psi é usada para medida de pressão, por exemplo, não de torque.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> help!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: jean carlos da cruz
> Assunto: UNIDADE DE CONVERSAO
>
> Prof. Luiz Ferras Neto gostaria de saber se existe uma unidade de
conversao a respeito de torque, por exemplo eu tenho uma unidade em
ft-lbs e gostaria de passar para PSI, se vc poder me ajudar desde ja
muito obrigado.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] AJUDA: Pesquisa sobre o que as pessoas pensam da Física
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2008 11:33

Preenchi com todo capricho e dose de cultura as linhas do formulário (até me surpreendi como escrevi bonito e curto) ... cliquei em 'enviar' e ... "houve erros na gravação dos dados" ... retorne ao formulário ... perdi tudo e não lembro mais as belezas que escrevi! Bolas!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Ricardo Präss" <albertoprass@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 23:52
Assunto: [ciencialist] AJUDA: Pesquisa sobre o que as pessoas pensam da Física


Amigos,

Estou participando, na UFRGS, de um grupo de pesquisa que visa melhorar o
ensino de Física no Brasil.

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abração,

Alberto Ricardo Präss


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SUBJECT: Re: AJUDA: Pesquisa sobre o que as pessoas pensam da Física
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2008 12:56

Grande Alberto Präss!

Já respondi.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Ricardo Präss"
<albertoprass@...> escreveu
>
> Amigos,
>
> Estou participando, na UFRGS, de um grupo de pesquisa que visa
melhorar o
> ensino de Física no Brasil.
>
> Peço ajuda de todos para responder a um formulário bem simples (e
anônimo)
> que está em meu site
>
> www.fisica.net
>
>
> Ajude a mudar o ensino no Brasil!
>
> abração,
>
> Alberto Ricardo Präss
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] 'A Invencao das Racas'
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2008 13:35

Não acho que os defensores desse estatuto se preocupem tanto com
definições científicas, já que a base do racismo sempre foi cultural,
e nunca deixou de existir por ser refutado cientificamente.

A forma de combatê-lo (o racismo) pode - ou não - estar equivocada, e
quanto a isto não me sinto qualificado nem ao menos para argumentar.

Mas toda a definição científica fica á margem quando a questão é que
as pessoas podem simplesmente apontar para alguém e dizer: "é
negro(a)", "é nordestino(a)", ou "são ineficientes, por motivos
culturais".

Gil
Em 24/01/08, Eduardo Torres<dudutorres@yahoo.com> escreveu:
> 'A Invencao das Racas', do geneticista italiano Guido Barbujani, e'
> um livro curto, mas muito fluente e didatico sobre as pesquisas,
> inicialmente morfologicas, depois proteicas e finamente geneticas, q
> buscaram uma base cientifica para a divisao do Homo sapiens em racas
> biologicas.
>
> Todas mal sucedidas.
>
> Barbujani mostra como as avaliacoes geneticas de grupos etnicos os
> mais diversos feitas desde 1972 convergem para numeros aproximados q
> se manteem na mesma faixa, independente das populacoes e dos genes
> analisados.
>
> Em media, 85% da variabilidade genetica humana total se localiza no
> interior das populacoes, mesmo do mesmo grupo etnico. Pertencer a
> populacoes diferentes do mesmo grupo etnico aparente acrescenta
> somente cerca de 5% a essa variabilidade. E pertencer a um grupo
> etnico diferente acrescenta apenas mais 10%.
>
> Os 85% da variabilidade dentro da mesma populacao se mantem em todas
> as analises, com pouca oscilacao. As outras duas porcentagens variam
> um pouco pra cima ou pra baixo, sempre somando em torno de 15%,
> surpreendentemente ate' mesmo, em algumas pesquisas, com a variacao
> devida a pertencer a um grupo etnico diferente sendo menor q entre
> duas populacoes do mesmo grupo etnico.
>
> Embora nao sejam dados novos, nesses tempos de tentativas de resgate
> de ideias racistas anacronicas, sempre e' salutar divulgar os fatos
> da vida: Nao ha' racas biologicas na especie humana. O conceito de
> raca e' um construto meramente cultural, sem base cientifica.
>
> (Alguem precisa avisar isso aos defensores, muitos de aparente boa
> fe', da aprovacao do racista Estatuto da Igualdade Racial no
> Congresso, mas isso e' outra historia...)
>
> ;-)
>
> O livro e' daqueles q nao se consegue largar depois de comecada a
> leitura. E, alem de bom contador de historias e bom explicador,
> Barbujani escreve com muito bom humor e fina ironia.
>
> Recomendo para iniciantes e experientes em genetica de populacoes.
>
> Ficha tecnica:
>
> INVENCAO DAS RACAS, A
> GUIDO BARBUJANI
> ISBN: 9788572443647
> Editora: CONTEXTO
> Número de páginas: 176
> Encadernação: Brochura
> Edição: 2007
>
> O autor: Guido Barbujani foi professor e pesquisador da State
> University of New York at Stony Brook (NY), das Universidades de
> Padua e de Bolonha e, desde 1996, faz parte do staff academico do
> Depto de Biologia da Universita' di Ferrara.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
>
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SUBJECT: RE: [ciencialist] 1800 Cursos no MIT
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2008 17:51


Oi, Tipo...
blz?Já me cansei de divulgar os lances do MIT aquí!Interesse zero! Parei!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Tabela periodica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2008 18:18

Recebi hoje um software [ tpv.exe ] de uma tabela periódica de tamanho 385 kb realmente muito boa e 'bem completa'. O layout é um quadro que preenche a tela toda ... e tem muitos recursos. Muitas informações com simples clique. Bela apresentação.
Quem se interessar avise-me e envio PVT ... ou, envio PVT para o Luis Brudna e ele insere na pasta de arquivos do C-List. No aguardo.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Tabela periodica
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2008 20:16

Olá, como vão?

Pra quem usa Linux existe o projeto KDE Education, que é voltado pra
softwares educacionais. Um deles é o Kalzium, em que você pode obter
qualquer tipo de dados dos elementos, como gráficos, estado da matéria
em diferentes temperaturas, calculadora de massa, tempo de vida de
elementos radioativos, fotos, etc.

Pra quem usa Linux e tem o KDE instalado é só ir no menu Edutainment
-> Science -> Kalzium. Vejam algumas telas do Kalzium aqui:
http://edu.kde.org/kalzium/screenshots.php

Pra quem gosta de química e software livre alguns desses programas
podem ser úteis, vejam a lista:
http://edu.kde.org/kalzium/chemicalinfo.php

Um grande abraço!

Emanuel Valente

2008/1/25 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
>
>
>
>
>
>
> Recebi hoje um software [ tpv.exe ] de uma tabela periódica de tamanho 385
> kb realmente muito boa e 'bem completa'. O layout é um quadro que preenche a
> tela toda ... e tem muitos recursos. Muitas informações com simples clique.
> Bela apresentação.
> Quem se interessar avise-me e envio PVT ... ou, envio PVT para o Luis
> Brudna e ele insere na pasta de arquivos do C-List. No aguardo.
>
> aquele abraço,
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tabela periodica
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2008 20:21

Deslculpem, ia me esquecendo:

talvez não citei uma das coisas mais interessantes sobre o Kalzium.
Ele consegue balancear equações. É só colocar as variáveis, tanto nos
reagentes quanto nos produtos que ele faz toda a "mágica". Vejam um
exemplo: http://edu.kde.org/kalzium/pics/kalzium-eq-solver.png

Agora é só,

Abraços,

Emanuel Valente



2008/1/25 Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:
> Olá, como vão?
>
> Pra quem usa Linux existe o projeto KDE Education, que é voltado pra
> softwares educacionais. Um deles é o Kalzium, em que você pode obter
> qualquer tipo de dados dos elementos, como gráficos, estado da matéria
> em diferentes temperaturas, calculadora de massa, tempo de vida de
> elementos radioativos, fotos, etc.
>
> Pra quem usa Linux e tem o KDE instalado é só ir no menu Edutainment
> -> Science -> Kalzium. Vejam algumas telas do Kalzium aqui:
> http://edu.kde.org/kalzium/screenshots.php
>
> Pra quem gosta de química e software livre alguns desses programas
> podem ser úteis, vejam a lista:
> http://edu.kde.org/kalzium/chemicalinfo.php
>
> Um grande abraço!
>
> Emanuel Valente
>
> 2008/1/25 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:
>
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Recebi hoje um software [ tpv.exe ] de uma tabela periódica de tamanho 385
> > kb realmente muito boa e 'bem completa'. O layout é um quadro que preenche a
> > tela toda ... e tem muitos recursos. Muitas informações com simples clique.
> > Bela apresentação.
> > Quem se interessar avise-me e envio PVT ... ou, envio PVT para o Luis
> > Brudna e ele insere na pasta de arquivos do C-List. No aguardo.
> >
> > aquele abraço,
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tabela periodica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Fatima Conti" <fconti@uol.com.br>, "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2008 07:15

Ai vai Fátima, segue em anexo nesse pvt.
Mando cópia para o C-List ... mas o anexo não será recebido!

[]'

PS: Luiz é nome; Léo é apelido; deus é conotação de chefia divina (isso me toma muito tempo; não participarei desse cargo nas próximas eleições); anônimo é ocultamento em lista de discussão quando falo muita bobagem s/ argumentação alguma. É isso Fátima, mas não Conti para ninguém!

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Fatima Conti" <fconti@uol.com.br>
Para: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 22:38
Assunto: RE: [ciencialist] Tabela periodica



Oi Luiz (ou Léo?)

Gostaria de receber o [ tpv.exe ]

Agradeço antecipadamente,

Beijins
Fa
----------------------------------------------------------------
"Em poço que tem piranha, macaco bebe água de canudinho."
----------------------------------------------------------------
"Cada macaco em seu canudinho."
----------------------------------------------------------------


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2008 10:07

Para reprimir manifestacoes racistas ja' ha' leis e a propria
Constituicao.

O Estatuto da Igualdade Racial preve^ obrigacoes e proibicoes,
direitos e deveres, oportunidases e restricoes, e registros e
classificacoes, todos baseados no conceito de raca.

Em essencia, estabelece legalmente diferencas entre pessoas baseadas
no conceito de raca.

Alem de nao haver base cientifica para essa divisao, a rigor
estabelecer diferencas de tratamento entre pessoas baseada em suas
supostas 'racas' e'... racismo.

O q diz o Estatuto?

O Estatuto preve^ q o item 'raça' devera' ser obrigatorio em todos os
documentos em uso no Sistema Único de Saúde, documentos da Seguridade
Social e documentos civis, incluindo cartões de identificação do SUS,
prontuários médicos, formulários de resultado de exames laboratoriais,
inquéritos epidemiológicos, pesquisas medicas, e nas certidoes de
nascimento e morte, carteira de trabalho, etc.

O Estatuto obrigara' q empregadores públicos e privados incluam o
item 'raca' em todos os registros de seus funcionários, tais como
formulários de admissão e demissão no emprego, fichas funcionais,
registros de acidentes de trabalho, etc.

O Estatuto preve^ q 'O Poder Executivo incentivará a pesquisa sobre
doenças prevalentes na população afro-brasileira, bem como
desenvolverá programas de educação e saúde e campanhas públicas que
promovam a sua prevenção e adequado tratamento.', qdo isso e' um
absurdo medico, pois nao existe correlacao desse tipo em populacoes
miscigenadas como no Brasil, e, mesmo nos EUA, onde ha' uma correlacao
maior devido aa segregacao, segundo todos os geneticistas serios nao
pode haver 'remedios para negros' ou 'remedio para brancos', pois,
mesmo la', a variabilidade genetica entre negros ou entre brancos e'
da ordem de grandeza da q existe entre negros e brancos.

O Estatuto preve^ a permissão para que praticantes das
religiões 'africanas e afro-indígenas' ausentem-se do trabalho para
realização de 'obrigações litúrgicas próprias de suas religiões'. E'
omisso qto a religioes 'europeias' e qto aa permissao de brancos
praticantes de religioes 'africanas' se ausentarem.

O Estatuto preve^ q os governos federal, estaduais e municipais devem
realizar 'contratação preferencial de afro-brasileiros' no setor
público e a estimular a adoção de medidas semelhantes pelas empresas
privadas, prevendo uma quota inicial de 20% para o preenchimento de
todos os cargos de confianca, devendo essa quota 'ser ampliada até que
se atinja a correspondência com a 'estrutura da distribuição racial
nacional''. As empresas privadas q quiserem vender ou prestar servicos
aos governos terao, pelo Estatuto, q adotar 'programas de igualdade
racial', contratando preferencialmente negros.

O Estatuto preve^ ainda a obrigatoriedade de 'quotas raciais' para o
ingresso de estudantes no ensino superior.

E estabelece as mesmas 'quotas raciais' para programas de TV, filmes e
anúncios publicitários.

Foi a isso q me referi: O Estatuto e' racista no sentido d q divide os
brasileiros em racas e estabelece diferencas de direitos, deveres e
oportunidades entre as pessoas por criterios exclusivamente raciais.

E' um instrumento juridico semelhante ao extinto 'apartheid' sul-
africano.

Alem de ser baseado em criterios sem base cientifica, e', a meu ver,
pura e simplesmente racista e promotor do racismo e das divisoes
raciais no Brasil.

Como cidadao brasileiro, e favoravel a uma sociedade igualitaria onde
as pessoas sejam avaliadas por seu merito e nao pela cor da pele, sou
vigorosamente contrario a esse Estatuto racista e segregacionista.

E anti-cientifico.

Minha opiniao.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Não acho que os defensores desse estatuto se preocupem tanto com
> definições científicas, já que a base do racismo sempre foi cultural,
> e nunca deixou de existir por ser refutado cientificamente.
>
> A forma de combatê-lo (o racismo) pode - ou não - estar equivocada,
e
> quanto a isto não me sinto qualificado nem ao menos para argumentar.
>
> Mas toda a definição científica fica á margem quando a questão é que
> as pessoas podem simplesmente apontar para alguém e dizer: "é
> negro(a)", "é nordestino(a)", ou "são ineficientes, por motivos
> culturais".
>
> Gil



SUBJECT: Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2008 18:45

olá Murilo e a todos.

Estou compreendendo que o ambiente da Internet funciona de forma
diferente do que estamos acostumados no dia-a-dia.

É lógico que uma mesma mensagem postada em datas distintas tem uma
maior possibilidade de ser lida. Em sendo lida, existe a possibilidade
de quem leu acessar o link indicado na mensagem.

O que na verdade eu quero dizer, é que não devo me preocupar em
esperar retorno dos links que indico. Apenas em um dado momento,
entrei em contato com o link, achei interessante e resolvi indicar ao
devido grupo.

Talvez alguém já acessou este link quando você indicou e não lhe
informou, é melhor você pensar assim, fica mais fácil o viver!

Aproveitando o espaço, gostaria de informar que estou trabalhando na
versão 1.7 do ITM (Inversor Trifásico Mínimo), assim que sanar os
problemas da introdução do "conceito" PWM, disponibilizo o circuito
aqui no grupo.

Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Res: [ciencialist] Tabela periodica
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2008 19:52

luiz, gostaria de receber.

obrigada

aline


----- Mensagem original ----
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2008 18:18:58
Assunto: [ciencialist] Tabela periodica

Recebi hoje um software [ tpv.exe ] de uma tabela periódica de tamanho 385 kb realmente muito boa e 'bem completa'. O layout é um quadro que preenche a tela toda ... e tem muitos recursos. Muitas informações com simples clique. Bela apresentação.
Quem se interessar avise-me e envio PVT ... ou, envio PVT para o Luis Brudna e ele insere na pasta de arquivos do C-List. No aguardo.

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2008 22:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Essa unidade de pressão "psi" não deveria ter a notação de Lbp-psi
> (libra-pound 'per square inch'), ou equivalente?
> Todavia, psi significa: Pounds per square inch.

Bem, essas simbologias não seguem um padrão uniforme mesmo. São mais
convenções históricas. Nesse caso, o 'p' de 'psi' corresponde ao
'pound', o 'per' não é considerado no símbolo.

> Ao fundo eu esperava uma diferenciação entre as 'bobas' unidades
> inglesas tais como ; libra, libra-peso, pound e poundal. Uma
> confusão. Mas, tem confusão maior do que essa: a medida dos pregos!
> É de arrepiar os cabelos!

Eles usam 'pound' tto como unidade de massa qto de peso (daí de
força). Às vezes para evitar confusão, usam o 'pound-force' para
distinguir do 'pound' como unidade de massa (como quilograma-força).

Algum dia eles irão descobrir o SI.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2008 23:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Em essencia, estabelece legalmente diferencas entre pessoas baseadas
> no conceito de raca.

Nope. Essa é uma leitura equivocada. O q a legislação procura
estabelecer é um tratamento equânime - justamente para diminuir as
diferenças socioeconômicas entre as raças.

E o conceito é social e não biológico. Raça biológica em humanos, tto
qto sabemos, realmente não existe. Mas não é isso que impede que haja
o racismo.

Vamos pensar em outro tipo de medida, por exemplo, medidas q procuram
proteger minoriais sociais excluídas com base no critério de renda. Se
queremos diminuir, por exemplo, a desigualdade de renda no país, não
adianta distribuir medidas igualmente por todas as pessoas de modo
independente da renda. No caso, é preciso criar medidas q beneficiem
de modo diferencial os mais pobres.

Fazer isso não é estabelecer legalmente as diferenças entre pessoas
baseadas no conceito de renda. Tampouco significa a admissão de q
existam diferenças biológicas significativas entre os mais ricos e os
mais pobres (ao menos diferenças hereditárias).

Como existe discriminação ligada à raça social (cor de pele e algumas
características fenotípicas como formato do nariz, dos lábios, do
cabelo), para eliminar/minorar essa discriminação (atentar para a
distinção entre discriminação e preconceito), justamente se procura
usar o mesmo critério de exclusão para realizar a inclusão.

Do mesmo modo que medidas para incluir os mais pobres têm como
melhores critérios o de renda, para incluir as mulheres têm como os
melhores critérios o de gênero, para incluir os idosos têm como os
melhores critérios o de idade e assim por diante.

> Foi a isso q me referi: O Estatuto e' racista no sentido d q divide
> os brasileiros em racas e estabelece diferencas de direitos, deveres
> e oportunidades entre as pessoas por criterios exclusivamente
> raciais.

Nope. Ele necessita de aperfeiçoamentos, mas não tem nada a ver com
apartheid. O tratamento diferencial é necessário para se atingir a
igualdade partindo-se de situações desiguais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2008 23:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tipoalgo" <tipoalgo@...>
> olá Murilo e a todos.
>
> Estou compreendendo que o ambiente da Internet funciona de forma
> diferente do que estamos acostumados no dia-a-dia.

O Murilo não sabe observar.

A informação sobre o OCW do MIT é de amplo conhecimento aqui na lista.
Uma das primeiras menções, se não a primeira, foi do Belisário, em sua
primeira passagem, em 2002!
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/17719

Vez por outra a existência dessa base é lembrada por várias pessoas e
não apenas pelo Murilo.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/32804
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/34937

Sobre a tradução parcial do material disponível no Universia.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/34947

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Tabela periodica
FROM: Bruce <brucelucien@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2008 02:01

Oi Luiz!

Também tenho interesse.

Obrigado!


2008/1/25 Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>:

> Recebi hoje um software [ tpv.exe ] de uma tabela periódica de tamanho
> 385 kb realmente muito boa e 'bem completa'. O layout é um quadro que
> preenche a tela toda ... e tem muitos recursos. Muitas informações com
> simples clique. Bela apresentação.
> Quem se interessar avise-me e envio PVT ... ou, envio PVT para o Luis
> Brudna e ele insere na pasta de arquivos do C-List. No aguardo.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br <leobarretos%40uol.com.br>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: "Tiago Maranhao" <tiagombp@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2008 11:45

2008/1/26 Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>:
<snip>
> Talvez alguém já acessou este link quando você indicou e não lhe
> informou, é melhor você pensar assim, fica mais fácil o viver!
<snip>


Sem falar que o MIT disponibiliza o OCW há pelo menos uns 6 ou 7 anos..


--
"The lyfe so short, the craft so long to lerne"
--Chaucer


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2008 11:48


Bem, eu também acho que, no caso do estatuto, o tiro pode muito bem sair
pela culatra, e aprofundar ainda mais o racismo em sua "verdadeira" forma,
o racismo de base cultural .

Acredito que para enfrenta-lo, seria preciso faze-lo culturalmente
(através da mídia, divulgação de pesquisas, buscar o enfraquecimento de
estereótipos...).

Infelizmente, nesse aspecto a luta contra o preconceito está sendo
difícil, , e anulada a cada personagem estereotípico apresentado nas
novelas, a cada pseudo-pesquisa divulgada nos telejornais, a cada novo
programa acrítico e caçador de ibope a todo custo...

Talvez esse estatuto seja outro grande revés, fornecendo mais ilustrações
para reforçar a retórica racista. Mas, como eu disse antes, não me sinto
mesmo qualificado para falar sobre isso, apesar de sua exposição me
parecer mais que convincente.

Gil


Em Sat, 26 Jan 2008 09:07:43 -0300, Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
escreveu:

> Para reprimir manifestacoes racistas ja' ha' leis e a propria
> Constituicao.
>
> O Estatuto da Igualdade Racial preve^ obrigacoes e proibicoes,
> direitos e deveres, oportunidases e restricoes, e registros e
> classificacoes, todos baseados no conceito de raca.
>
> Em essencia, estabelece legalmente diferencas entre pessoas baseadas
> no conceito de raca.
>
> Alem de nao haver base cientifica para essa divisao, a rigor
> estabelecer diferencas de tratamento entre pessoas baseada em suas
> supostas 'racas' e'... racismo.
>
> O q diz o Estatuto?
>
> O Estatuto preve^ q o item 'raça' devera' ser obrigatorio em todos os
> documentos em uso no Sistema Único de Saúde, documentos da Seguridade
> Social e documentos civis, incluindo cartões de identificação do SUS,
> prontuários médicos, formulários de resultado de exames laboratoriais,
> inquéritos epidemiológicos, pesquisas medicas, e nas certidoes de
> nascimento e morte, carteira de trabalho, etc.
>
> O Estatuto obrigara' q empregadores públicos e privados incluam o
> item 'raca' em todos os registros de seus funcionários, tais como
> formulários de admissão e demissão no emprego, fichas funcionais,
> registros de acidentes de trabalho, etc.
>
> O Estatuto preve^ q 'O Poder Executivo incentivará a pesquisa sobre
> doenças prevalentes na população afro-brasileira, bem como
> desenvolverá programas de educação e saúde e campanhas públicas que
> promovam a sua prevenção e adequado tratamento.', qdo isso e' um
> absurdo medico, pois nao existe correlacao desse tipo em populacoes
> miscigenadas como no Brasil, e, mesmo nos EUA, onde ha' uma correlacao
> maior devido aa segregacao, segundo todos os geneticistas serios nao
> pode haver 'remedios para negros' ou 'remedio para brancos', pois,
> mesmo la', a variabilidade genetica entre negros ou entre brancos e'
> da ordem de grandeza da q existe entre negros e brancos.
>
> O Estatuto preve^ a permissão para que praticantes das
> religiões 'africanas e afro-indígenas' ausentem-se do trabalho para
> realização de 'obrigações litúrgicas próprias de suas religiões'. E'
> omisso qto a religioes 'europeias' e qto aa permissao de brancos
> praticantes de religioes 'africanas' se ausentarem.
>
> O Estatuto preve^ q os governos federal, estaduais e municipais devem
> realizar 'contratação preferencial de afro-brasileiros' no setor
> público e a estimular a adoção de medidas semelhantes pelas empresas
> privadas, prevendo uma quota inicial de 20% para o preenchimento de
> todos os cargos de confianca, devendo essa quota 'ser ampliada até que
> se atinja a correspondência com a 'estrutura da distribuição racial
> nacional''. As empresas privadas q quiserem vender ou prestar servicos
> aos governos terao, pelo Estatuto, q adotar 'programas de igualdade
> racial', contratando preferencialmente negros.
>
> O Estatuto preve^ ainda a obrigatoriedade de 'quotas raciais' para o
> ingresso de estudantes no ensino superior.
>
> E estabelece as mesmas 'quotas raciais' para programas de TV, filmes e
> anúncios publicitários.
>
> Foi a isso q me referi: O Estatuto e' racista no sentido d q divide os
> brasileiros em racas e estabelece diferencas de direitos, deveres e
> oportunidades entre as pessoas por criterios exclusivamente raciais.
>
> E' um instrumento juridico semelhante ao extinto 'apartheid' sul-
> africano.
>
> Alem de ser baseado em criterios sem base cientifica, e', a meu ver,
> pura e simplesmente racista e promotor do racismo e das divisoes
> raciais no Brasil.
>
> Como cidadao brasileiro, e favoravel a uma sociedade igualitaria onde
> as pessoas sejam avaliadas por seu merito e nao pela cor da pele, sou
> vigorosamente contrario a esse Estatuto racista e segregacionista.
>
> E anti-cientifico.
>
> Minha opiniao.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> Não acho que os defensores desse estatuto se preocupem tanto com
>> definições científicas, já que a base do racismo sempre foi cultural,
>> e nunca deixou de existir por ser refutado cientificamente.
>>
>> A forma de combatê-lo (o racismo) pode - ou não - estar equivocada,
> e
>> quanto a isto não me sinto qualificado nem ao menos para argumentar.
>>
>> Mas toda a definição científica fica á margem quando a questão é que
>> as pessoas podem simplesmente apontar para alguém e dizer: "é
>> negro(a)", "é nordestino(a)", ou "são ineficientes, por motivos
>> culturais".
>>
>> Gil
>
>
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> http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/01/2008 20:24


2002? Puxa, esse descaso é então bem mais antigo.
Não é à toa que somos obrigados a engolir o que foi escrito pelo Andrés Oppenheimer, no ( desculpe-me! ) Estadão de hoje, comentando ( p/o Washington Post ) o seu próprio livro sobre o atraso da A.Latina:
Há coisas assim:
- conforme o londrino The Times, entre as 200 melhores universidades, nós temos duas: a USP em 178° e a UNICAMP em 179°... há uma mexicana em 195°.
- nós, a A.L. inteira gastamos em P&D menos do que a Korea do Sul.
- estudantes nos USA: India 84mil, China 68mil, Korea 62mil, México 14mil, Brasil 7mil.
- e o cara ainda tira nosso pelo, dizendo que por aquí o atraso tecnológico tende a se agravar, pq todos querem se formar em psicologia, sociologia e ciências políticas...:(''Nós'' somos é realmente bons na discussão das irrelevâncias.
A quem couber estas coisas, meus sinceros parabéns!
SDS. Murilo SP 27/jan08
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2008 21:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

>
> Nope. Essa é uma leitura equivocada. O q a legislação procura
> estabelecer é um tratamento equânime - justamente para diminuir as
> diferenças socioeconômicas entre as raças.
>

>>>>Mas quem disse q as diferencas economicas teem base racial? Quem
disse q a causa das diferencas economicas e' a falta de tratamento
equanime entre as racas? As estatisticas NAO indicam isso. Tentar
resolver um problema atacando a causa errada e' criar um novo
problema e nao resolver o velho. Creio q vc esta' fazendo uma
leitura equivocada das estatisticas populacionais do Brasil.


>
> Nope. Ele necessita de aperfeiçoamentos, mas não tem nada a ver com
> apartheid. O tratamento diferencial é necessário para se atingir a
> igualdade partindo-se de situações desiguais.

>>>A diferenca e' q ha' criterios objetivos para se estabelecer quem
tem certa renda, ou certo sexo, ou certa idade. Nao certa raca.

O estatuto a meu ver cria segregacao e estimula o racismo no Brasil,
justamente por estabelecer privilegios em funcao da cor da pela da
pessoa e criar uma falsa necessidade de classificacao racial no
Brasil.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2008 22:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>>Mas quem disse q as diferencas economicas teem base racial? Quem
> disse q a causa das diferencas economicas e' a falta de tratamento
> equanime entre as racas? As estatisticas NAO indicam isso. Tentar
> resolver um problema atacando a causa errada e' criar um novo
> problema e nao resolver o velho. Creio q vc esta' fazendo uma
> leitura equivocada das estatisticas populacionais do Brasil.

1) Em tese não precisaria ter base racial, basta que haja uma
*associação*;
2) Os estudos indicam. Não sei de q estatística vc está falando. Nas
estatísticas brasileiras - q infelizmente não são tão detalhadas como
em outros países mais avançados, mas pelos dados q temos disponíveis é
possível se ver claramente a distinção da condição socioeconômica
média associada à raça social - com os negros em visível desvantagem
(tão visível q eu me espanto com alegações de q ela não exista, mas
enfim...).
3) Crer vc pode crer no que quiser. Eu indico alguns estudos:
http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7725.pdf
http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/196.pdf
(São estudos independentes, estudando aspectos distintos chegando a
conclusões similares a respeito da discriminação do negro no Brasil -
novamente, chamando a atenção para a distinção entre discriminação e
preconceito.)

> >>>A diferenca e' q ha' criterios objetivos para se estabelecer quem
> tem certa renda, ou certo sexo, ou certa idade. Nao certa raca.

Isso não é um grande problema. Há vários modelos implantados, o de
maior disseminação é o da autodeclaração - inclusive no que se refere
a renda, sexo e idade.

É tão pouco problema que o mercado, por exemplo, não tem a menor
dificuldade em discriminar o negro.

> O estatuto a meu ver cria segregacao e estimula o racismo no Brasil,
> justamente por estabelecer privilegios em funcao da cor da pela da
> pessoa e criar uma falsa necessidade de classificacao racial no
> Brasil.

Não se trata de estabelecer privilégios. É justamente retirar
privilégios. Há tratamento diferencial? Sim. Isso é tão privilégio qto
ter filas preferenciais para gestantes, idosos e deficientes físicos.
Trata-se de tratar desigualmente os desiguais de modo a se atingir a
equanimidade.

Isso de estimular racismo, por eqto é apenas 'wishful thinking'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/01/2008 22:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> 2002? Puxa, esse descaso é então bem mais antigo.

Não sei de q descaso vc está falando.

> - estudantes nos USA: India 84mil, China 68mil, Korea 62mil, México
> 14mil, Brasil 7mil.

Estudantes? Em 2005, só na pós-graduação, havia mais de 120 mil
estudantes matriculados no Brasil.

7 mil é o número de doutores formado no país todos os anos. E não há
mercado para absorver esse contigente.

Agora, o que isso tem a ver com o OCW do MIT é algo precisaria de
detalhamento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2008 12:17

(a msg anterior foi enviada incompleta).

Essa estatistica do IPEA e as outras repetem os mesmos erros de toda
estatistica desse tipo q trabalha com numeros globais.

Sao verdadeiras, mas nos induzem ao erro de supor q *pelo simples
fato das pessoas serem negras ou brancas*, suas oportunidades sao
diferentes no Brasil.

Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos, segundo a
classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de rendas
comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros teem
menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses negros e'
a discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um inexistente
racismo institucional no Brasil.

Ali Kamel desmonta todas essas estatisticas no obrigatorio livro 'Nao
Somos Racistas'.

Pelo IBGE, citadas no livro as estatisticas de 2006, somos cerca de
6% pretos, 51% brancos e 42% pardos (por definicao descendentes de
branco e preto), e isso por auto-definicao. (1% sao amarelos e
indigenas).

Ja' colocar os pardos juntos com os pretos e' um criterio subjetivo,
mas vamos admitir isso por hipotese de trabalho, supondo algum nivel
de discriminacao individual (nota: NAO institucional).

So' q, dos pobres, 34% sao brancos. De acordo com o IBGE temos 19
milhões de brancos pobres, 4 milhões de pretos pobres e 34 milhões de
pardos pobres.

Os brancos como um todo ganham em media mais q os pretos e pardos,
mas tb estudam mais em media.

Pelo IBGE, o número médio de anos de estudo aponta e' 8,4 anos para
os brancos, 6,4 anos para os negros e 6,2 anos para os pardos. Outro
dado: Proporção de pessoas que sabem ler e escrever - Brancos 73%,
Negros 72% e Pardos 69%. Proporção de pessoas que começam a trabalhar
entre 10 e 14 anos - Brancos 45%, Negros 45% e Pardos 47%. Nesses
ultimos dados nem ha' muita diferenca.

Creio q os defensores do Estatuto da Igualdade Racial podem estar
confundindo episódios racistas, q ha' no Brasil por certo em nivel
individual, com uma suposta cultura racista, q teria q ser mudada com
o auxilio de leis.

Nao tenho o livro aqui comigo pra reproduzir outras estatisticas, mas
Kamel 'destrincha' os dados do IBGE mostrando com numeros reais q
negros e brancos com mesmo nivel de estudo, e morando em locais
semelhantes, teem o mesmo nivel aproximado de renda.

O negro nao ganha menos no Brasil por ser negro, mas por ser menos
educado. E e' menos educado por ser pobre, nao por ser negro.

O problema do Brasil e' a pouca mobilidade social. Pobres, sejam
brancos ou negros, tendem a continuar pobres, pois teem menos
oportunidades de boa educacao por causa da propria pobreza.

Isso vale igualmente todos: pretos, pardos, negros e brancos.

E' um ciclo vicioso.

A maneira de resolver isso e' com politicas de integracao social, com
boa educacao para todos, independente de cor da pele, nao com
classificacoes raciais e privilegios baseados em cor da pele.

Minha opiniao.

Abs,
Eduardo Torres



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > >>>>Mas quem disse q as diferencas economicas teem base racial?
Quem
> > disse q a causa das diferencas economicas e' a falta de
tratamento
> > equanime entre as racas? As estatisticas NAO indicam isso. Tentar
> > resolver um problema atacando a causa errada e' criar um novo
> > problema e nao resolver o velho. Creio q vc esta' fazendo uma
> > leitura equivocada das estatisticas populacionais do Brasil.
>
> 1) Em tese não precisaria ter base racial, basta que haja uma
> *associação*;
> 2) Os estudos indicam. Não sei de q estatística vc está falando. Nas
> estatísticas brasileiras - q infelizmente não são tão detalhadas
como
> em outros países mais avançados, mas pelos dados q temos
disponíveis é
> possível se ver claramente a distinção da condição socioeconômica
> média associada à raça social - com os negros em visível desvantagem
> (tão visível q eu me espanto com alegações de q ela não exista, mas
> enfim...).
> 3) Crer vc pode crer no que quiser. Eu indico alguns estudos:
> http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf
> http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7725.pdf
> http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/196.pdf
> (São estudos independentes, estudando aspectos distintos chegando a
> conclusões similares a respeito da discriminação do negro no
Brasil -
> novamente, chamando a atenção para a distinção entre discriminação e
> preconceito.)
>
> > >>>A diferenca e' q ha' criterios objetivos para se estabelecer
quem
> > tem certa renda, ou certo sexo, ou certa idade. Nao certa raca.
>
> Isso não é um grande problema. Há vários modelos implantados, o de
> maior disseminação é o da autodeclaração - inclusive no que se
refere
> a renda, sexo e idade.
>
> É tão pouco problema que o mercado, por exemplo, não tem a menor
> dificuldade em discriminar o negro.
>
> > O estatuto a meu ver cria segregacao e estimula o racismo no
Brasil,
> > justamente por estabelecer privilegios em funcao da cor da pela
da
> > pessoa e criar uma falsa necessidade de classificacao racial no
> > Brasil.
>
> Não se trata de estabelecer privilégios. É justamente retirar
> privilégios. Há tratamento diferencial? Sim. Isso é tão privilégio
qto
> ter filas preferenciais para gestantes, idosos e deficientes
físicos.
> Trata-se de tratar desigualmente os desiguais de modo a se atingir a
> equanimidade.
>
> Isso de estimular racismo, por eqto é apenas 'wishful thinking'.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: UNIDADE DE CONVERSAO
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2008 12:38

>Eles usam 'pound' tto como unidade de massa qto de peso (daí de
>força). Às vezes para evitar confusão, usam o 'pound-force' para
>distinguir do 'pound' como unidade de massa (como quilograma-força).

Além disso, no Reino-Unido, usam "pound" como nome de moeda (dinheiro).
(Estou fazendo um curso de inglês britânico - em casa - e nos diálogos
do CD, volta e meia aparecem os "pounds" como nome da moeda).

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Experimentos interessantes - eletricidade
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2008 12:58

http://home.earthlink.net/~lenyr/index.html


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SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2008 14:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Sao verdadeiras, mas nos induzem ao erro de supor q *pelo simples
> fato das pessoas serem negras ou brancas*, suas oportunidades sao
> diferentes no Brasil.

Não há nenhuma suposição desse tipo. O q elas mostram é a *associação*
entre raça social e condição de acesso a recursos sociais. Vc isola
diversos fatores: escolaridade, região, renda, etc. e ainda sobra o
fator "raça social".

Aparentemente vc nem sequer leu os trabalhos, já que supõem q são
estatísticas globais sem isolamento de fatores.

> Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos, segundo a
> classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de rendas
> comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros teem
> menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses negros
> e' a discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um inexistente
> racismo institucional no Brasil.

Há muito mais fatos do que isso. Como dito, os estudos indicados
isolam os diferentes fatores. Por exemplo, acesso à universidade. É
fato que existem muito menos negros nas universidades do que na
população em geral.

Muitos fatores explicam essa disparidade. Renda, tipo de escola em q
estudaram, número de inscritos por raça, escolaridade dos pais, etc.

Ok, então o q se faz é pegar pessoas com a mesma renda, tipo de
escola, escolaridade dos pais, etc. diferindo apenas qto à cor de pele
e se verifica o sucesso relativo. Continua a haver diferenças. Sim, a
diferença nesse caso é menor do que a diferença global, mas não é zero
nem insignificante. Nos estudos em questão essa comparação é feita de
modo indireto, por regressão de variáveis dummy.

> Ali Kamel desmonta todas essas estatisticas no obrigatorio livro
> 'Nao Somos Racistas'.

Ele *tenta* desmontar. Mas falta a ele conhecimento de estatística.
Alguns diriam q sobra ainda a ele a vontade de desmontar tais
estatísticas. Mas enfim.

[Um tipo de erro de análise de Kamel - pega os dados de miscigenação
(como os estudo de Sérgio Pena) e acha q isso é indício da
inexistência de barreiras sociais entre negros e brancos e, mais, da
ausência de racismo. Ignora, por exemplo, q a miscigenação ocorre
predominantemente na forma: pai branco, mãe negra. Nos tempos de
senzala isso refletia mais o estupro das escravas pelos senhores.
Seria como, caso não houvesse barreiras reprodutivas entre humanos e
animais não-humanos, o número de híbridos indicassem q os animais são
bem tratados em nossa sociedade. O fato de vacas serem barranqueadas
não indica q vacas tenham um status nobre no Brasil. (E antes um
desavisado interprete isso de modo torto: não estou chamando negras de
vacas e sim apenas comparando a situação qto ao sexo.)]

> Ja' colocar os pardos juntos com os pretos e' um criterio subjetivo,
> mas vamos admitir isso por hipotese de trabalho, supondo algum nivel
> de discriminacao individual (nota: NAO institucional).

Subjetivo, ma non troppo. Já q comprovadamente, pardos tb sofrem
discriminação (novamente lembrando q é um conceito distinto de
preconceito). Aliás, é possível mostrar q qto mais melanizada a pele,
maior a exclusão social.

> Creio q os defensores do Estatuto da Igualdade Racial podem estar
> confundindo episódios racistas, q ha' no Brasil por certo em nivel
> individual, com uma suposta cultura racista, q teria q ser mudada
> com o auxilio de leis.

Esqueça o racismo por eqto. A questão aqui é a discriminação.
Discriminação para ocorrer independe de preconceito. Discriminação é
simplesmente exclusão social (pode ser socioeconômica ou de outra
ordem). Pode ou não se dever a preconceito (opinião negativa em
relação a indivíduos por pertencerem a um dado grupo social).

> O negro nao ganha menos no Brasil por ser negro, mas por ser menos
> educado. E e' menos educado por ser pobre, nao por ser negro.

Por favor, leia os estudos q indiquei. Em especial a do IPEA.

Se contasse apenas o fator educação (esse fator tem peso, mas não
explica toda a diferença na decomposição), qto maior a escolaridade do
negro menores deveriam ser as diferenças salariais e, como mulhere
negras apresentam maior escolaridade média do que homens, deveriam ter
uma menor diferença salarial em relação às mulheres brancas. Nada
disso ocorre.

"Outra coisa notável é a inclinação da discriminação contra os homens
negros. Quanto mais bem posicionado está o indivíduo na distribuição
de renda dos negros – quanto mais alto o centésimo de renda –, maior o
Termo de Discriminação. Os homens negros mais pobres pouco teriam a
ganhar com o fim da discriminação – algo em torno de 5% a 7%; já os
homens negros mais ricos sofrem reduções de 27% no salário que
perceberiam se enfrentassem a mesma estrutura salarial dos homens
brancos. É evidência, para a tese, que a sociedade brasileira não
aceita que negros ocupem posições favoráveis na estrutura de
rendimentos e que quanto mais os negros avançam, mais são discriminados."

"É visível que as mulheres negras têm muito mais a ganhar [com o fim
da discriminação], em termos percentuais, do que as mulheres brancas.
Enquanto as mulheres brancas ganham na mediana (o centésimo número 50)
46%, as negras ganham 71%. Aliás, as mulheres negras parecem sofrer
mais do que a soma das discriminações contra homens negros e mulheres
brancas!"
http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf

"Em comparação, homens negros e mulheres negras sofrem discriminação
de inserção em quase toda a distribuição. Essa discriminação chega a
uma diferença de salário de até 10% – ou seja, um homem negro próximo
do vigésimo centésimo (o quinto mais pobre) melhoraria seu salário em
média 10% se trabalhasse nos mesmos setores de atividade econômica,
morasse na mesma região e tivesse o mesmo vínculo que um homem branco
comparável. É interessante constatar que esse tipo de discriminação
é decrescente com o centésimo de renda – o efeito inverso da
discriminação puramente salarial."
http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf

> O problema do Brasil e' a pouca mobilidade social.

Mais uma vez não leu os estudos indicados. Um deles trata exataente da
questão da mobilidade social.

"Entretanto, a análise de dados aqui empregada apresenta o caráter
dual atribuído à mobilidade social em setores de elite no Brasil em
1996: neste setor, ascensão e queda se revelam igualmente freqüentes e
seus representantes, tantos os ascendentes quanto os descendentes,
possuem características socioeconômicas similares."

"Percebe-se que a característica da permeabilidade da elite
brasileira não se verifica quando é analisado o fator cor. Apenas
2,1% dos entrevistados se declararam negros. O sinal positivo dos
resíduos ajustados na categoria branca indica que este grupo tem
maior facilidade de ascensão e permanência na elite. Contudo, o
inverso ocorre para as categorias não brancas, de curta permanência
no grupo de elite, o que é expresso pelo sinal positivo das células
não brancas em relação aos decadentes – e negativo para os que
permanecem estáveis na categoria.

Esta evidência condiz com o estudo de Hasenbalg (1985). Baseado na
análise dos dados da PNAD de 1976, ele afirma que os negros têm muito
mais dificuldade de ascensão social do que os brancos. As
dificuldades de ascensão dos não brancos são maiores para os estratos
ocupacionais mais elevados, tanto quanto a probabilidade de
decadência social. Até mesmo os brancos de origem ocupacional rural
têm vantagens em relação aos negros – o que pode surpreender, posto
que que a mobilidade entre estratos rurais e não-rurais apresenta
inúmeras barreiras à ascensão – e tendem a converter em mobilidade
social os investimentos em educação de forma muito mais consistente
do que os não brancos.

A análise dos dados da PNAD de 1996, realizada por Hasenbalg et al.
(1999),15 mostra que os padrões de mobilidade social entre brancos e
não brancos são os mesmos que foram encontrados na investigação das
informações da PNAD de 1976 (Hasenbalg, 1985). Segundo os autores, o
principal problema da ascensão social dos não brancos consiste na
dificuldade em converter os investimentos relativos à escolaridade em
posições equivalentes à sua formação educacional no mercado de
trabalho: 'assim, a questão educacional parece estar se constituindo
no nó górdio das desigualdades raciais em nosso país' (idem, p. 229)."
http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7725.pdf

Ou seja exatamente o *oposto* de sua alegação. *Há* mobilidade social
no país e ela é *diferencial* de acordo com a raça social da pessoa -
novamente, mais difícil para um negro ascender e mais fácil para ele cair.

> A maneira de resolver isso e' com politicas de integracao social,
> com boa educacao para todos, independente de cor da pele, nao com
> classificacoes raciais e privilegios baseados em cor da pele.

Ficar insistindo q é privilégio não vai tornar isso verdade. É tão
privilégio qto dar preferência a idosos nas filas do banco.

É preciso boa educação para todos? Sim. Para resolver outros
problemas. E, lateralmente, atacaria tb a questão da discriminação racial.

Mas é preciso além disso uma política de ações diferenciais para
eliminar ou diminuir as diferenças existentes atualmente.

Pense nisso como uma inequação. Sendo Cn a condição dos negros e Cb a
condição dos brancos.

Cb > Cn

O q se deseja é tornar Cb = Cn

Se você somar a mesma quantidade nos dois lados a inequação se mantém:
Cb2 = Cb + Q
Cn2 = Cn + Q

Cb + Q > Cn + Q
Cb2 > Cn2

Se você ampliar os dois lados pelo mesmo valor a inequação se mantém:
Cb2 = Cb x N
Cn2 = Cn x N

Cb x N > Cn x N (sendo N um valor positivo)
Cb2 > Cn2

O único modo de Cn2 ser igual a Cb2 é você aplicar condições diferenciais:
Cb2 = Cb + Qb
Cn2 = Cn + Qn

Cb + Qb = Cn + Qn
Cb2 = Cn2
Qn > Qb

ou
Cb2 = Cb x Nb
Cn2 = Cn x Nn

Cb x Nb = Cn x Nn
Cb2 = Cn2
Nn > Nb

Graficamente:

http://www.geocities.com/rmtakata/acoesafirmativas.gif
http://www.geocities.com/rmtakata/acoesafirmativas2.gif

[]s,

Roberto Takata

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] Aspartame é seguro para consumo, diz revisão médica
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2008 16:19

"Equipe analisou literatura científica sobre consumo da substância.
Adoçante, consumido nos níveis aconselhados, não representa perigos."
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL277156-5603,00-
ASPARTAME+E+SEGURO+PARA+CONSUMO+DIZ+REVISAO+MEDICA.html
----------------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Guta-percha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2008 19:52

Oi todos,
Estou escrevendo a Parte 5 da História da Eletricidade e estou justamente no tópico do "Primeiro cabo submarino". Ai aparece a guta-percha e sobre tal já escrevi o seguinte:
+++++++++++
O primeiro cabo submarino de grande extensão foi lançado em 1850, cruzando o Estreito de Dover. Dois irmãos, John e Jacob Brett, obtiveram uma concessão de 10 anos para lançar o cabo, e contrataram com a Gutta-Percha Company a sua fabricação. O núcleo do cabo era um único fio de cobre envolto em um isolador chamado guta-percha, tendo este a espessura de um quarto de polegada. Achar um isolante adequado nos primeiros dias da telegrafia era uma tarefa que estava longe de ser simples. Felizmente, a guta-percha apareceu na época certa. Embora tenha sido substituída quase completamente pelos plásticos sintéticos, a guta-percha foi indispensável ao desenvolvimento da telegrafia. Em 1843, William Montgomerie, residente em Singapura, enviou algumas amostras de guta-percha à Royal Society. Depois de examiná-las, Faraday concluiu que o material seria muito útil como isolante elétrico. A Gutta-Percha Company of London (mais tarde Telegraph and Maintenance Company), foi formada em 1845 para comercializar o produto.A guta-percha provém da goma de uma quantidade de árvores relacionadas, que são encontradas nas florestas da Malásia, Bornéu e Sumatra. O termo vem das palavras malaias getah percha, goma da percha (árvore). Ao contrário da borracha, ela não se distende, sendo bastante dura nas temperaturas normais. Toma-se mole como massa de vidraceiro, em contato com a água quente, revertendo à sua dureza original quando resfriada até à temperatura ambiente. Esta qualidade torna fácil moldar a guta-percha em torno de um fio, no processo de fabricação do cabo.Tal foi, então, a construção do primeiro cabo cruzando o Canal da Inglaterra - um delgado fio de cobre isolado por uma camada única de guta-percha. Os irmãos Brett presumiram que, uma vez que o cabo tivesse sido depositado no fundo do Canal, estaria perfeitamente seguro, e não necessitaria proteção adicional. Somente as extremidades, próximo do litoral, foram protegidas por uma cobertura externa de chumbo.
+++++++++++++++++++
Alguém tem mais alguma referência sobre essa guta-percha? Não recordo de ter tido uma amostra disso em minhas mãos ... ou, se tive, não recordo seu aspecto. Alguém tem algum pedaço disso para fornecer para o "Parque da Ciência de Barretos" (agora sai mesmo! -- um enorme barracão já foi alugado e está em fase de ajustes finais)? Aliás, esse tipo de pedido passará a ser bastante comum nesta C-List e outras! :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2008 20:51

Olá

Eduardo: "> > Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos,
segundo a classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de rendas
comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros teem
menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses negros e' a
discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um inexistente racismo
institucional no Brasil. "

Bem, se não há um racismo institucional no Brasil, seria
interessante descobrir quando ele deixou de existir, pois parece
evidente que havia um racismo, institucional e pessoal, no Brasil em
passado recente. A abolição da escravatura, por exemplo, implica em
que havia uma escravidão legal, legítimaa por instituições
legais.

A discriminação contra negros também era evidente, e se hoje isso
não existe, seria preciso descobrir quando ela acabou e como. Por
exemplo, temos as leis anti-discriminação americanas, que foram
fundamentais para, se não acabar, pelo menos tornar ilegal o racismo
declarado (como separação de assentos em ônibus para brancos e
negros).

Assim, quando foi que a discriminação, como por exemplo a
exigência de que negros (sim, pobres também, mas isso é
assessório, não principal) só usassem o elevador de serviço.
Mesmo depois da pressão legal contra o racismo assim explícito,
muitos continuaram a discriminar usando muitas vezes o fato concreto de
que a maioria da população negra, descendente de escravos e portanto
sem condições de ascensão social, era pobre, alegando que a
separação era de "classe" e não de cor.

Negros ricos, como jogadores de futebol e artistas, foram impedidos de
freqüentar restaurantes na década de 50 e mesmo 60. Em que momento
esse tipo de discriminação foi eliminado? Não seria justamente no
momento em que leis e legislação a respeito foram criadas, como o
atual sistema de cotas?

Veja, Eduardo, eu também me sinto incomodo com esse sistema, e eu
também penso que uma melhor educação de base seria mais eficaz
para a ascensão econômica de qualquer "raça", mas na falta
dessa solução, um sistema de cotas pode não ser totalmente
ineficaz.

Pense na lei contra o racismo, que permite denunciar quem ofende uma
pessoa por sua cor. Ela é claramente direcionada, pois não me
parece que se aplique a um branco chamado de "branquelo aguado" por uma
pessoa negra. Seria um tanto absurdo, não?

Mas porque seria? Porque não há dano, não há prejuízo na
discriminação de brancos por negros, pelo menos neste momento. Se
houvesse, a lei seria aplicada a ambos.

Mas, não é uma lei discriminatória, é uma lei, como notou o
Takata, feita para reequilibrar situações de desequilíbrio. Em
nossa sociedade, pessoas brancas tendem a ofender pessoas negras devido
a sua cor, e não o contrário.

Eu, claro, preferiria que nada disso fosse necessário, que leis
comuns, aplicadas sem distinção, e feitas sem ter de mencionar
qualquer cor ou característica, fossem suficientes. Pois eu também
fico incomodado de encontrar uma revista nas bancas chamada "Raça",
que se dirige a um público claramente diferenciado pela cor de sua
pele. Fico imaginando que uma revista chamada "Brancos" seria de muito
mal gosto, e mesmo proibida.

Mas isso é algo legítimo, pois enquanto forças baseadas em uma
ideologia "de branco" massacrou minorias e raças "inferiores", não
é o caso de forças baseadas em ideologia "negra". Assim, a revista
"Raça", destinada a negros, apenas tenta reequilibrar a exposição
na mídia e melhorar a auto-estima de pessoas de cor, não atacar
pessoas "sem cor".

Eu penso que em muitos casos é preciso suportar períodos de
transição, com atitudes e comportamentos que podem incomodar, mas que
serão, assim que possível, abandonados no futuro. Mesmo reações
mais fortes e polêmicas podem ser necessárias para começar o
movimento de ajuste, que depois serão deixadas para trás. Como no
movimento feminista, que teve de queimar sutians em praça pública
para causar o impacto necessário que modificaria o "status quo" de
opressão contra as mulheres.

É fácil hoje achar exageradas ou radicais as primeiras
manifestações do feminismo, mas isso é esquecer todo o aparato de
opressão existente na época.

Da mesma forma, é fácil esquecer o racismo institucional de nosso
passado recente, e alegar que "somos todos iguais agora", sem se dar
conta de que a posição economicamente inferior de pessoas de cor
deriva diretamente da condição de discriminados de seu passado.

De toda forma, as cotas são mesmo polêmicas, e não há uma
resposta fácil para a questão racial. Como eu disse, o ideal é
óbvio para todos, educação de qualidade desde o primário, e
escolas e universidades para todos. Mas até isso ser possível,
até uma tentativa um tanto desastrada quanto as cotas pode ser de
alguma ajuda.

Mas que há racismo no Brasil, isso há..:-)

Um abraço.

Homero







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Sao verdadeiras, mas nos induzem ao erro de supor q *pelo simples
> > fato das pessoas serem negras ou brancas*, suas oportunidades sao
> > diferentes no Brasil.
>
> Não há nenhuma suposição desse tipo. O q elas mostram é a
*associação*
> entre raça social e condição de acesso a recursos sociais. Vc
isola
> diversos fatores: escolaridade, região, renda, etc. e ainda sobra o
> fator "raça social".
>
> Aparentemente vc nem sequer leu os trabalhos, já que supõem q
são
> estatísticas globais sem isolamento de fatores.
>
> > Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos, segundo a
> > classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de rendas
> > comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros teem
> > menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses negros
> > e' a discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um inexistente
> > racismo institucional no Brasil.
>
> Há muito mais fatos do que isso. Como dito, os estudos indicados
> isolam os diferentes fatores. Por exemplo, acesso à universidade.
É
> fato que existem muito menos negros nas universidades do que na
> população em geral.
>
> Muitos fatores explicam essa disparidade. Renda, tipo de escola em q
> estudaram, número de inscritos por raça, escolaridade dos pais,
etc.
>
> Ok, então o q se faz é pegar pessoas com a mesma renda, tipo de
> escola, escolaridade dos pais, etc. diferindo apenas qto à cor de
pele
> e se verifica o sucesso relativo. Continua a haver diferenças. Sim,
a
> diferença nesse caso é menor do que a diferença global, mas
não é zero
> nem insignificante. Nos estudos em questão essa comparação é
feita de
> modo indireto, por regressão de variáveis dummy.
>
> > Ali Kamel desmonta todas essas estatisticas no obrigatorio livro
> > 'Nao Somos Racistas'.
>
> Ele *tenta* desmontar. Mas falta a ele conhecimento de estatística.
> Alguns diriam q sobra ainda a ele a vontade de desmontar tais
> estatísticas. Mas enfim.
>
> [Um tipo de erro de análise de Kamel - pega os dados de
miscigenação
> (como os estudo de Sérgio Pena) e acha q isso é indício da
> inexistência de barreiras sociais entre negros e brancos e, mais,
da
> ausência de racismo. Ignora, por exemplo, q a miscigenação
ocorre
> predominantemente na forma: pai branco, mãe negra. Nos tempos de
> senzala isso refletia mais o estupro das escravas pelos senhores.
> Seria como, caso não houvesse barreiras reprodutivas entre humanos
e
> animais não-humanos, o número de híbridos indicassem q os
animais são
> bem tratados em nossa sociedade. O fato de vacas serem barranqueadas
> não indica q vacas tenham um status nobre no Brasil. (E antes um
> desavisado interprete isso de modo torto: não estou chamando negras
de
> vacas e sim apenas comparando a situação qto ao sexo.)]
>
> > Ja' colocar os pardos juntos com os pretos e' um criterio subjetivo,
> > mas vamos admitir isso por hipotese de trabalho, supondo algum nivel
> > de discriminacao individual (nota: NAO institucional).
>
> Subjetivo, ma non troppo. Já q comprovadamente, pardos tb sofrem
> discriminação (novamente lembrando q é um conceito distinto de
> preconceito). Aliás, é possível mostrar q qto mais melanizada
a pele,
> maior a exclusão social.
>
> > Creio q os defensores do Estatuto da Igualdade Racial podem estar
> > confundindo episódios racistas, q ha' no Brasil por certo em
nivel
> > individual, com uma suposta cultura racista, q teria q ser mudada
> > com o auxilio de leis.
>
> Esqueça o racismo por eqto. A questão aqui é a
discriminação.
> Discriminação para ocorrer independe de preconceito.
Discriminação é
> simplesmente exclusão social (pode ser socioeconômica ou de
outra
> ordem). Pode ou não se dever a preconceito (opinião negativa em
> relação a indivíduos por pertencerem a um dado grupo social).
>
> > O negro nao ganha menos no Brasil por ser negro, mas por ser menos
> > educado. E e' menos educado por ser pobre, nao por ser negro.
>
> Por favor, leia os estudos q indiquei. Em especial a do IPEA.
>
> Se contasse apenas o fator educação (esse fator tem peso, mas
não
> explica toda a diferença na decomposição), qto maior a
escolaridade do
> negro menores deveriam ser as diferenças salariais e, como mulhere
> negras apresentam maior escolaridade média do que homens, deveriam
ter
> uma menor diferença salarial em relação às mulheres brancas.
Nada
> disso ocorre.
>
> "Outra coisa notável é a inclinação da discriminação
contra os homens
> negros. Quanto mais bem posicionado está o indivíduo na
distribuição
> de renda dos negros – quanto mais alto o centésimo de renda
–, maior o
> Termo de Discriminação. Os homens negros mais pobres pouco teriam a
> ganhar com o fim da discriminação – algo em torno de 5% a 7%;
já os
> homens negros mais ricos sofrem reduções de 27% no salário que
> perceberiam se enfrentassem a mesma estrutura salarial dos homens
> brancos. É evidência, para a tese, que a sociedade brasileira
não
> aceita que negros ocupem posições favoráveis na estrutura de
> rendimentos e que quanto mais os negros avançam, mais são
discriminados."
>
> "É visível que as mulheres negras têm muito mais a ganhar
[com o fim
> da discriminação], em termos percentuais, do que as mulheres
brancas.
> Enquanto as mulheres brancas ganham na mediana (o centésimo
número 50)
> 46%, as negras ganham 71%. Aliás, as mulheres negras parecem sofrer
> mais do que a soma das discriminações contra homens negros e
mulheres
> brancas!"
> http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf
>
> "Em comparação, homens negros e mulheres negras sofrem
discriminação
> de inserção em quase toda a distribuição. Essa discriminação
chega a
> uma diferença de salário de até 10% – ou seja, um homem
negro próximo
> do vigésimo centésimo (o quinto mais pobre) melhoraria seu
salário em
> média 10% se trabalhasse nos mesmos setores de atividade
econômica,
> morasse na mesma região e tivesse o mesmo vínculo que um homem
branco
> comparável. É interessante constatar que esse tipo de
discriminação
> é decrescente com o centésimo de renda – o efeito inverso da
> discriminação puramente salarial."
> http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf
>
> > O problema do Brasil e' a pouca mobilidade social.
>
> Mais uma vez não leu os estudos indicados. Um deles trata exataente
da
> questão da mobilidade social.
>
> "Entretanto, a análise de dados aqui empregada apresenta o
caráter
> dual atribuído à mobilidade social em setores de elite no Brasil
em
> 1996: neste setor, ascensão e queda se revelam igualmente
freqüentes e
> seus representantes, tantos os ascendentes quanto os descendentes,
> possuem características socioeconômicas similares."
>
> "Percebe-se que a característica da permeabilidade da elite
> brasileira não se verifica quando é analisado o fator cor.
Apenas
> 2,1% dos entrevistados se declararam negros. O sinal positivo dos
> resíduos ajustados na categoria branca indica que este grupo tem
> maior facilidade de ascensão e permanência na elite. Contudo, o
> inverso ocorre para as categorias não brancas, de curta
permanência
> no grupo de elite, o que é expresso pelo sinal positivo das
células
> não brancas em relação aos decadentes – e negativo para os
que
> permanecem estáveis na categoria.
>
> Esta evidência condiz com o estudo de Hasenbalg (1985). Baseado na
> análise dos dados da PNAD de 1976, ele afirma que os negros têm
muito
> mais dificuldade de ascensão social do que os brancos. As
> dificuldades de ascensão dos não brancos são maiores para os
estratos
> ocupacionais mais elevados, tanto quanto a probabilidade de
> decadência social. Até mesmo os brancos de origem ocupacional
rural
> têm vantagens em relação aos negros – o que pode
surpreender, posto
> que que a mobilidade entre estratos rurais e não-rurais apresenta
> inúmeras barreiras à ascensão – e tendem a converter em
mobilidade
> social os investimentos em educação de forma muito mais consistente
> do que os não brancos.
>
> A análise dos dados da PNAD de 1996, realizada por Hasenbalg et al.
> (1999),15 mostra que os padrões de mobilidade social entre brancos
e
> não brancos são os mesmos que foram encontrados na
investigação das
> informações da PNAD de 1976 (Hasenbalg, 1985). Segundo os autores,
o
> principal problema da ascensão social dos não brancos consiste
na
> dificuldade em converter os investimentos relativos à escolaridade
em
> posições equivalentes à sua formação educacional no mercado
de
> trabalho: 'assim, a questão educacional parece estar se
constituindo
> no nó górdio das desigualdades raciais em nosso país' (idem,
p. 229)."
> http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7725.pdf
>
> Ou seja exatamente o *oposto* de sua alegação. *Há* mobilidade
social
> no país e ela é *diferencial* de acordo com a raça social da
pessoa -
> novamente, mais difícil para um negro ascender e mais fácil para
ele cair.
>
> > A maneira de resolver isso e' com politicas de integracao social,
> > com boa educacao para todos, independente de cor da pele, nao com
> > classificacoes raciais e privilegios baseados em cor da pele.
>
> Ficar insistindo q é privilégio não vai tornar isso verdade.
É tão
> privilégio qto dar preferência a idosos nas filas do banco.
>
> É preciso boa educação para todos? Sim. Para resolver outros
> problemas. E, lateralmente, atacaria tb a questão da
discriminação racial.
>
> Mas é preciso além disso uma política de ações
diferenciais para
> eliminar ou diminuir as diferenças existentes atualmente.
>
> Pense nisso como uma inequação. Sendo Cn a condição dos negros e
Cb a
> condição dos brancos.
>
> Cb > Cn
>
> O q se deseja é tornar Cb = Cn
>
> Se você somar a mesma quantidade nos dois lados a inequação se
mantém:
> Cb2 = Cb + Q
> Cn2 = Cn + Q
>
> Cb + Q > Cn + Q
> Cb2 > Cn2
>
> Se você ampliar os dois lados pelo mesmo valor a inequação se
mantém:
> Cb2 = Cb x N
> Cn2 = Cn x N
>
> Cb x N > Cn x N (sendo N um valor positivo)
> Cb2 > Cn2
>
> O único modo de Cn2 ser igual a Cb2 é você aplicar
condições diferenciais:
> Cb2 = Cb + Qb
> Cn2 = Cn + Qn
>
> Cb + Qb = Cn + Qn
> Cb2 = Cn2
> Qn > Qb
>
> ou
> Cb2 = Cb x Nb
> Cn2 = Cn x Nn
>
> Cb x Nb = Cn x Nn
> Cb2 = Cn2
> Nn > Nb
>
> Graficamente:
>
> http://www.geocities.com/rmtakata/acoesafirmativas.gif
> http://www.geocities.com/rmtakata/acoesafirmativas2.gif
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2008 22:18

Li os artigos, mas nao me convenci, Takata.

Talvez pq nao seja muito intimo de tecnicas estatisticas.

Estatistica por estatistica, reproduzo abaixo um trecho de um artigo
de Kamel sobre o tema:

----------

A meu pedido, o estatístico Elmo Iorio pegou os dados brutos da
Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar do IBGE de 2003, acessíveis
num CD-ROM a todos os brasileiros, e fez as tabulações relativas a
brancos e negros, residentes em áreas urbanas, com um filho e
rendimento familiar total de até dois salários (pobres, portanto).
São grupos comparáveis, porque, ao menos em tese, têm as mesmas
condições de vida, as mesmas possibilidades. É comparar alhos com
alhos. Eu poderia ter escolhido brancos e negros da área rural, com
dois filhos e renda de três salários-mínimos, ou brancos e negros
com quaisquer outras características, não importa: o importante é
que os grupos fossem comparáveis. Se um grupo estiver numa condição
social melhor do que a do outro, a razão pode ser de fato o racismo.

Feita a comparação entre os dois grupos que escolhi, o resultado foi
o que eu esperava: brancos e negros pobres têm as mesmas
dificuldades, o mesmo perfil. Onde está o racismo? Nas contas de
quem confunde alhos com bugalhos.

A pesquisa de Iorio mostra que a semelhança entre os dois grupos é
constante e que as diferenças numéricas são estatisticamente
desprezíveis. 72% dos brancos, 73% dos pretos e 69% dos pardos sabem
ler e escrever. A média de anos de estudo, para os brancos, pretos e
pardos é de 5 anos. 28% dos brancos, 28% dos pretos e 29% dos pardos
têm entre quatro e sete anos de estudo. 9% dos brancos, 9% dos
negros e 7% dos pardos estudaram entre 11 e 14 anos. Praticamente
nenhum branco, preto ou pardo estudou mais de 15 anos. O ensino
fundamental foi o curso mais elevado que 55% dos brancos, 56% dos
pretos e 62% dos pardos freqüentaram. Já para 22% dos brancos, 22%
dos pretos e 19% dos pardos, o curso mais elevado que já
freqüentaram foi o ensino médio. O número de brancos, pretos e
pardos que concluíram o ensino superior é desprezível.

A vida é difícil tanto para brancos, pretos e pardos: 43% dos
brancos, 44% dos negros e 45% dos pardos começaram a trabalhar entre
os dez e os 14 anos de idade; 25% dos brancos, 26% dos pretos e 24%
dos pardos começaram a trabalhar um pouco mais tarde, entre os 15 e
os 17 anos de idade. A maior parte dos brancos, pretos e pardos ou
não tem carteira assinada ou trabalha por conta própria: 23% dos
brancos, 24% dos pretos e 25% dos pardos não têm carteira assinada;
e 24% dos brancos, 23% dos pretos e 27% dos pardos trabalham por
conta própria. Há muitos outros dados, mas estes são os essenciais.

Esta pesquisa não deixa dúvidas de que não é a cor da pele que
impede as pessoas de chegar à universidade, mas a péssima qualidade
das escolas que os pobres brasileiros, sejam brancos, pretos ou
pardos, podem freqüentar. Se o impedimento não é a cor da pele,
cotas raciais não fazem sentido. Mas tampouco fazem sentido cotas
sociais, porque não é a condição de pobre que impede os cidadãos de
entrar na universidade, mas o péssimo ensino público brasileiro. A
única solução é o investimento maciço em educação, e jamais soluções
mágicas como cotas.

----------------

Elmo Iorio e' formado em estatística pela Escola Nacional de
Ciências Estatísticas (ENCE), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), e pós-graduado em pesquisa de mercado e opinião
publica pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Detalhe: Em universidades publicas o perfil racial dos alunos se
aproxima do perfil racial da populacao em geral, mesmo com as
distorcoes de oportunidades causadas pelas diferencas de rendas dos
alunos. A diferenca so' se torna grande qdo sao incluidas as
universidades privadas. Os numeros oficiais sao expostos no livro de
Kamel e nao dao margem a duvida.

Mas desconfio q nao chegaremos a um acordo sobre isso, Takata.

Estamos nos aproximando daquela fase onde os argumentos comecam a se
repetir de parte a parte.

Respeito sua posicao e dos defensores desse estatuto, e vejo q vcs
estao de boa fe', mas discordo dessa posicao.

Veementemente.

Creio sinceramente q esse estatuto, se aprovado, criara' racismo no
Brasil. Racismo institucional, racismo cultural, segregacao. Coisa
muito mais grave q os casos individuais de racismo, preconceito e
discriminacao q hoje ocorrem. Nao somos uma nacao racista hoje. Com
esse estatuto, corremos o risco de vir a ser.

Isso e' andar pra tra's como nacao. O estatuto valoriza as
diferencas e estimula a divisao racial, numa nacao de vocacao
miscigenadora. Esse sera' o resultado provavel da sua 'equacao' q
preve^ um Qn > Qb.

Vou fazer o q estiver a meu alcance para desestimular a sua
aprovacao.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Sao verdadeiras, mas nos induzem ao erro de supor q *pelo
simples
> > fato das pessoas serem negras ou brancas*, suas oportunidades
sao
> > diferentes no Brasil.
>
> Não há nenhuma suposição desse tipo. O q elas mostram é a
*associação*
> entre raça social e condição de acesso a recursos sociais. Vc isola
> diversos fatores: escolaridade, região, renda, etc. e ainda sobra o
> fator "raça social".
>
> Aparentemente vc nem sequer leu os trabalhos, já que supõem q são
> estatísticas globais sem isolamento de fatores.
>
> > Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos, segundo a
> > classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de rendas
> > comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros
teem
> > menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses
negros
> > e' a discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um
inexistente
> > racismo institucional no Brasil.
>
> Há muito mais fatos do que isso. Como dito, os estudos indicados
> isolam os diferentes fatores. Por exemplo, acesso à universidade. É
> fato que existem muito menos negros nas universidades do que na
> população em geral.
>
> Muitos fatores explicam essa disparidade. Renda, tipo de escola em
q
> estudaram, número de inscritos por raça, escolaridade dos pais,
etc.
>
> Ok, então o q se faz é pegar pessoas com a mesma renda, tipo de
> escola, escolaridade dos pais, etc. diferindo apenas qto à cor de
pele
> e se verifica o sucesso relativo. Continua a haver diferenças.
Sim, a
> diferença nesse caso é menor do que a diferença global, mas não é
zero
> nem insignificante. Nos estudos em questão essa comparação é feita
de
> modo indireto, por regressão de variáveis dummy.
>
> > Ali Kamel desmonta todas essas estatisticas no obrigatorio livro
> > 'Nao Somos Racistas'.
>
> Ele *tenta* desmontar. Mas falta a ele conhecimento de estatística.
> Alguns diriam q sobra ainda a ele a vontade de desmontar tais
> estatísticas. Mas enfim.
>
> [Um tipo de erro de análise de Kamel - pega os dados de
miscigenação
> (como os estudo de Sérgio Pena) e acha q isso é indício da
> inexistência de barreiras sociais entre negros e brancos e, mais,
da
> ausência de racismo. Ignora, por exemplo, q a miscigenação ocorre
> predominantemente na forma: pai branco, mãe negra. Nos tempos de
> senzala isso refletia mais o estupro das escravas pelos senhores.
> Seria como, caso não houvesse barreiras reprodutivas entre humanos
e
> animais não-humanos, o número de híbridos indicassem q os animais
são
> bem tratados em nossa sociedade. O fato de vacas serem
barranqueadas
> não indica q vacas tenham um status nobre no Brasil. (E antes um
> desavisado interprete isso de modo torto: não estou chamando
negras de
> vacas e sim apenas comparando a situação qto ao sexo.)]
>
> > Ja' colocar os pardos juntos com os pretos e' um criterio
subjetivo,
> > mas vamos admitir isso por hipotese de trabalho, supondo algum
nivel
> > de discriminacao individual (nota: NAO institucional).
>
> Subjetivo, ma non troppo. Já q comprovadamente, pardos tb sofrem
> discriminação (novamente lembrando q é um conceito distinto de
> preconceito). Aliás, é possível mostrar q qto mais melanizada a
pele,
> maior a exclusão social.
>
> > Creio q os defensores do Estatuto da Igualdade Racial podem
estar
> > confundindo episódios racistas, q ha' no Brasil por certo em
nivel
> > individual, com uma suposta cultura racista, q teria q ser
mudada
> > com o auxilio de leis.
>
> Esqueça o racismo por eqto. A questão aqui é a discriminação.
> Discriminação para ocorrer independe de preconceito. Discriminação
é
> simplesmente exclusão social (pode ser socioeconômica ou de outra
> ordem). Pode ou não se dever a preconceito (opinião negativa em
> relação a indivíduos por pertencerem a um dado grupo social).
>
> > O negro nao ganha menos no Brasil por ser negro, mas por ser
menos
> > educado. E e' menos educado por ser pobre, nao por ser negro.
>
> Por favor, leia os estudos q indiquei. Em especial a do IPEA.
>
> Se contasse apenas o fator educação (esse fator tem peso, mas não
> explica toda a diferença na decomposição), qto maior a
escolaridade do
> negro menores deveriam ser as diferenças salariais e, como mulhere
> negras apresentam maior escolaridade média do que homens, deveriam
ter
> uma menor diferença salarial em relação às mulheres brancas. Nada
> disso ocorre.
>
> "Outra coisa notável é a inclinação da discriminação contra os
homens
> negros. Quanto mais bem posicionado está o indivíduo na
distribuição
> de renda dos negros – quanto mais alto o centésimo de renda –,
maior o
> Termo de Discriminação. Os homens negros mais pobres pouco teriam a
> ganhar com o fim da discriminação – algo em torno de 5% a 7%; já os
> homens negros mais ricos sofrem reduções de 27% no salário que
> perceberiam se enfrentassem a mesma estrutura salarial dos homens
> brancos. É evidência, para a tese, que a sociedade brasileira não
> aceita que negros ocupem posições favoráveis na estrutura de
> rendimentos e que quanto mais os negros avançam, mais são
discriminados."
>
> "É visível que as mulheres negras têm muito mais a ganhar [com o
fim
> da discriminação], em termos percentuais, do que as mulheres
brancas.
> Enquanto as mulheres brancas ganham na mediana (o centésimo número
50)
> 46%, as negras ganham 71%. Aliás, as mulheres negras parecem sofrer
> mais do que a soma das discriminações contra homens negros e
mulheres
> brancas!"
> http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf
>
> "Em comparação, homens negros e mulheres negras sofrem
discriminação
> de inserção em quase toda a distribuição. Essa discriminação chega
a
> uma diferença de salário de até 10% – ou seja, um homem negro
próximo
> do vigésimo centésimo (o quinto mais pobre) melhoraria seu salário
em
> média 10% se trabalhasse nos mesmos setores de atividade econômica,
> morasse na mesma região e tivesse o mesmo vínculo que um homem
branco
> comparável. É interessante constatar que esse tipo de discriminação
> é decrescente com o centésimo de renda – o efeito inverso da
> discriminação puramente salarial."
> http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf
>
> > O problema do Brasil e' a pouca mobilidade social.
>
> Mais uma vez não leu os estudos indicados. Um deles trata
exataente da
> questão da mobilidade social.
>
> "Entretanto, a análise de dados aqui empregada apresenta o caráter
> dual atribuído à mobilidade social em setores de elite no Brasil em
> 1996: neste setor, ascensão e queda se revelam igualmente
freqüentes e
> seus representantes, tantos os ascendentes quanto os descendentes,
> possuem características socioeconômicas similares."
>
> "Percebe-se que a característica da permeabilidade da elite
> brasileira não se verifica quando é analisado o fator cor. Apenas
> 2,1% dos entrevistados se declararam negros. O sinal positivo dos
> resíduos ajustados na categoria branca indica que este grupo tem
> maior facilidade de ascensão e permanência na elite. Contudo, o
> inverso ocorre para as categorias não brancas, de curta permanência
> no grupo de elite, o que é expresso pelo sinal positivo das células
> não brancas em relação aos decadentes – e negativo para os que
> permanecem estáveis na categoria.
>
> Esta evidência condiz com o estudo de Hasenbalg (1985). Baseado na
> análise dos dados da PNAD de 1976, ele afirma que os negros têm
muito
> mais dificuldade de ascensão social do que os brancos. As
> dificuldades de ascensão dos não brancos são maiores para os
estratos
> ocupacionais mais elevados, tanto quanto a probabilidade de
> decadência social. Até mesmo os brancos de origem ocupacional rural
> têm vantagens em relação aos negros – o que pode surpreender, posto
> que que a mobilidade entre estratos rurais e não-rurais apresenta
> inúmeras barreiras à ascensão – e tendem a converter em mobilidade
> social os investimentos em educação de forma muito mais consistente
> do que os não brancos.
>
> A análise dos dados da PNAD de 1996, realizada por Hasenbalg et al.
> (1999),15 mostra que os padrões de mobilidade social entre brancos
e
> não brancos são os mesmos que foram encontrados na investigação das
> informações da PNAD de 1976 (Hasenbalg, 1985). Segundo os autores,
o
> principal problema da ascensão social dos não brancos consiste na
> dificuldade em converter os investimentos relativos à escolaridade
em
> posições equivalentes à sua formação educacional no mercado de
> trabalho: 'assim, a questão educacional parece estar se
constituindo
> no nó górdio das desigualdades raciais em nosso país' (idem, p.
229)."
> http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7725.pdf
>
> Ou seja exatamente o *oposto* de sua alegação. *Há* mobilidade
social
> no país e ela é *diferencial* de acordo com a raça social da
pessoa -
> novamente, mais difícil para um negro ascender e mais fácil para
ele cair.
>
> > A maneira de resolver isso e' com politicas de integracao
social,
> > com boa educacao para todos, independente de cor da pele, nao
com
> > classificacoes raciais e privilegios baseados em cor da pele.
>
> Ficar insistindo q é privilégio não vai tornar isso verdade. É tão
> privilégio qto dar preferência a idosos nas filas do banco.
>
> É preciso boa educação para todos? Sim. Para resolver outros
> problemas. E, lateralmente, atacaria tb a questão da discriminação
racial.
>
> Mas é preciso além disso uma política de ações diferenciais para
> eliminar ou diminuir as diferenças existentes atualmente.
>
> Pense nisso como uma inequação. Sendo Cn a condição dos negros e
Cb a
> condição dos brancos.
>
> Cb > Cn
>
> O q se deseja é tornar Cb = Cn
>
> Se você somar a mesma quantidade nos dois lados a inequação se
mantém:
> Cb2 = Cb + Q
> Cn2 = Cn + Q
>
> Cb + Q > Cn + Q
> Cb2 > Cn2
>
> Se você ampliar os dois lados pelo mesmo valor a inequação se
mantém:
> Cb2 = Cb x N
> Cn2 = Cn x N
>
> Cb x N > Cn x N (sendo N um valor positivo)
> Cb2 > Cn2
>
> O único modo de Cn2 ser igual a Cb2 é você aplicar condições
diferenciais:
> Cb2 = Cb + Qb
> Cn2 = Cn + Qn
>
> Cb + Qb = Cn + Qn
> Cb2 = Cn2
> Qn > Qb
>
> ou
> Cb2 = Cb x Nb
> Cn2 = Cn x Nn
>
> Cb x Nb = Cn x Nn
> Cb2 = Cn2
> Nn > Nb
>
> Graficamente:
>
> http://www.geocities.com/rmtakata/acoesafirmativas.gif
> http://www.geocities.com/rmtakata/acoesafirmativas2.gif
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2008 22:20


Takata,
veja bem como estou calmo...:)

Quando vc NÃO é o moderador, PELO MENOS vc deveria ler os textos de todos e ficar atento à thread, dar um capricho. Se vc não está me moderando, nós ficamos nivelados, sacou?

Para ler e entender o que vc está VENDO, vc deve, ou deveria, refrear sua agressividade... talvez a parte mais difícil.

A thread começou com o Tipoalgo divulgando o lance do MIT e comigo repicando que aparentemente não há interesse, ou existe o descaso da lista, como queira.

Vc, irritado, já veio falando que as notícias do MIT já haviam sido divulgadas pelo Brudna em 2002... ( ??? )

A thread não se afastou do tema central: estudantes brasileiros com, ou sem, interesse em cursos nos USA, especificamente.

Para embasar o tal ''descaso'', alvo da sua implicância, eu mandei a bomba do A. Oppenheimer (autor do livro), com muitas outras coisas sobre a condenação à pobreza na A.L., mas também com alguns dados pertinentes à thread, ou seja, estudantes estrangeiros nos USA, em q/o Brasil aparece com o n° ridículo de 7mil, comparado a países mais espertos.

Por vc, o assunto já teria sido desviado e por pura distração.

Se eu fosse vc, eu leria tudo de novo, e daria o assunto por encerrado, simplesmente pq não há o que se discutir.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 1800 Cursos no MIT
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 01:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, murilo filo
> Se vc não está me moderando, nós ficamos nivelados, sacou?

Nivelado em q?

> Vc, irritado, já veio falando que as notícias do MIT já haviam sido
> divulgadas pelo Brudna em 2002... ( ??? )

Olha aí quem não lê... Quem falou foi o Belisário.

> A thread não se afastou do tema central: estudantes brasileiros com,
> ou sem, interesse em cursos nos USA, especificamente.

Da sua cabeça apenas a falta de interesse.

> pertinentes à thread, ou seja, estudantes estrangeiros nos USA, em
> q/o Brasil aparece com o n° ridículo de 7mil, comparado a países
> mais espertos.

E?

Como eu disse, o que isso tem a ver com o OCW do MIT é algo que
precisa de detalhamento.

> Se eu fosse vc, eu leria tudo de novo, e daria o assunto por
> encerrado, simplesmente pq não há o que se discutir.

Provavelmente não tem mesmo. Já q vc de não de onde tirou q há pouco
interesse nesta lista sobre o tema.

Aqui o faniquito:
"Oi, Tipo... blz?Já me cansei de divulgar os lances do MIT
aquí!Interesse zero! Parei!"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67169
(Depois ainda tem a cara de pau de dizer: "Takata, veja bem como estou
calmo...:)")

Como eu disse antes, sua observação é péssima. Aí vem com números de
brasileiros fazendo ensino superior nos EUA, como se isso provasse
alguma coisa: a c-list é uma das maiores listas de discussão de
ciência, mas não tem o poder de influenciar o número de vistos de
estudantes fornecidos pelos EUA ou no poder econômico dos brasileiros
de conseguirem pagar os estudos ou na decisão do governo de pagar
bolsas de estudos.

Os números vomitados por si só querem dizer pouco ou nada. Os
contextos são distintos. Por exemplo, a Índia não tem uma só
universidade postada entre os primeiros 200 lugares no ranking da
Times Higher Education, além disso eles falam o inglês - sem contar
com uma população 10 vezes maior do que a brasileira (mm caso da
China). A renda per capita do brasileiro é quatro vezes maior do que a
do brasileiro, sem contar que lá a distribuição de renda é muito mais
equânime. O México tem a grande vantagem de ser vizinho dos EUA. Além
disso, por conta das questões de imigração ilegal, o visto aos
brasileiros são bastante complicados.

Isto posto, poderia ser maior o número de brasileiros a estudarem nos
EUA? Sim. Quanto mais? Certamente não os 80 mil de chineses. Nem os 60
mil de coreanos e indianos.

E o q isso tem a ver com o OCW do MIT continua a ser um mistério por
se explicar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 02:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Estatistica por estatistica, reproduzo abaixo um trecho de um artigo
> de Kamel sobre o tema:
>
> ----------
> Feita a comparação entre os dois grupos que escolhi, o resultado foi
> o que eu esperava: brancos e negros pobres têm as mesmas
> dificuldades, o mesmo perfil. Onde está o racismo? Nas contas de
> quem confunde alhos com bugalhos.

O cara pega grupos idênticos e conclui q são iguais, estatística
furada. Qdo se isolam fatores não é para se isolar todos os fatores -
incluindo a variável dependente... Isolam-se todos os fatores, menos a
variável cujo efeito sobre a variável dependente se quer estudar.

Ele simplesmente não definiu a variável dependente. Por exemplo,
pegue-se pessoas com renda até três salários mínimos, da zona rural,
do sexo masculino, dois filhos e aí verifica-se a proporção de negros
e de brancos com esse perfil. Essa é uma comparação efetiva - a
variável independente é a raça social e a dependente é a proporção
população para um dado estrato social.

Ou então pega negros e brancos da mesma região, com o mesmo número de
filhos, a mesma escolaridade, mesma ocupaão e se compara a renda
média. Essa é outra comparação efetiva: variável independente a raça
social e a dependente a renda média.

Mas o q Kamel fez? Ele forçou a mão ao pegar negros e brancos q fossem
similares em *todos* os quesitos (naturalmente, menos na raça social).
Não há variável dependente.

E não é estatística por estatística. Apresentei três estudos, feitos
por três instituições distintas, analisando aspectos diferentes e
chegando a conclusões similares.

(Nesse caso, é meio como comparar os dados dos estudos de
pesquisadores da Universidade John Hopkins, da Faculdade de Medicina
da USP e do Instituto Salk mostrando q homeopatia não funciona melhor
do que placebo com um estudo feito pela Escola Indiana de Medicina
Ayuvérdica q indicaria q funcionaria.)

> Detalhe: Em universidades publicas o perfil racial dos alunos se
> aproxima do perfil racial da populacao em geral, mesmo com as
> distorcoes de oportunidades causadas pelas diferencas de rendas dos
> alunos. A diferenca so' se torna grande qdo sao incluidas as
> universidades privadas. Os numeros oficiais sao expostos no livro de
> Kamel e nao dao margem a duvida.

Tb não sei de onde tiraram esses números.

Tabela 1
Raça..........UFRJ...UFPR...UFMA..UFBA....UnB....USP
Branca........76,8...86,5.....47..50,8....63,7...78,2
Negra.........20,3....8,6...42,8..42,6....32,3....8,3
Amarela........1,6....4,1....5,9.....3.....2,9...13,0
Indígena.......1,3....0,8....4,3...3,6.....1,1....0,5
%negros
nos estados..44,63..20,27..73,36..74,95..47,98...27,4
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742003000100010&lng=en&nrm=iso

Os dados do Inep em 2004 indicavam que nas públicas em geral, havia
28,3% de pardos e 4,5% de pretos - o que soma 32,8% de negros.
http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/edusuperior/provao/news04_01.htm

Pelos dados do IBGE em 2004, a proporção de pardos era de 42,09% e de
pretos de 5,9% - 47,99% de negros.

E mais, o fator mais importante é a taxa de sucesso e não simplesmente
de (sub)representação. Por exemplo, se a taxa de sucesso dos negros e
brancos fossem iguais (a cada 1.000 inscritos, 1 passa, por exemplo),
a diferença seria certamente devido à diferença na taxa de inscrição.

E há q se considerar tb a distribuição dos negros e brancos por carreira.

> Mas desconfio q nao chegaremos a um acordo sobre isso, Takata.

O objetivo não é chegar a um acordo geral. Mas q não se afirmem
inverdades.

> Creio sinceramente q esse estatuto, se aprovado, criara' racismo no
> Brasil. Racismo institucional, racismo cultural, segregacao. Coisa
> muito mais grave q os casos individuais de racismo, preconceito e
> discriminacao q hoje ocorrem. Nao somos uma nacao racista hoje. Com
> esse estatuto, corremos o risco de vir a ser.

Como disse, crer vc tem o direito de crer no que quiser. Agora, é
altamente complicado posicionar-se a respeito de políticas públicas
com base em achismos ou dados falsos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 09:25

Olá Eduardo, Gil, Takata, Homero e demais,

O livro do Ali Kamel - que não li - tem um título infeliz. Se a
política de quotas raciais pode estimular o racismo, por sua vez a
reação, que consiste em disseminar a idéia de que não há racismo no
Brasil, é um estímulo à hipocrisia.

No meu entender, existe uma cultura racista no Brasil. Trata-se,
entretanto, de um racismo menos acintoso, sub-reptício, amorfo e que
se baseia menos na hostilidade do que em razões estéticas.

Isso que os antropólogos denominam "racismo estético" (um fenômeno
cultural no Brasil) transparece nas ações tanto de brancos como de
negros e pardos. Negras costumam alisar (e, não raro, aloirar) os
cabelos. Pretos afilados - com traços de brancos nórdicos à la
Denzel Washington - têm mais 'sex appeal' que pretos de lábios
grossos e nariz achatado, que é o tipo negróide mais comum.

Psicólogos norte-americanos fizeram uma experiência comovente com
crianças negras. A várias meninas negras foram mostradas duas
bonecas, uma branca e outra preta. Perguntava-se às crianças quais
das bonecas elas queriam. Quase todas apontavam para a boneca
branca. Depois, outra pergunta era feita: "Com qual boneca você mais
se parece?" - Algumas menininhas, impulsivamente, apontavam a
branca, porém logo recuavam do gesto; e muitas outras permaneciam
por alguns segundos indecisas, pensativas, até indicarem
acabrunhadamente a preta.

Imaginem vocês a baixa auto-estima dessas crianças, os bloqueios que
esse estado d'alma pode gerar - inclusive em relação à aprendizagem -
e sua influência no desenvolvimento da personalidade.

Esse racismo estético é um fator de discriminação no mercado de
trabalho, sendo mais determinante em certas profissões.

Demais, a associação entre "pobreza" e "população negra", herança de
séculos de escravidão, sobreviveu à Abolição e persiste por vários
motivos. Essa persistência consolidou, no senso comum, uma inversão,
isto é: por conta da duração desse vínculo, no imaginário popular os
vícios da pobreza terminaram grudando feito herpes na condição do
negro: "a miséria é preta".

Com efeito, aqui no Brasil, branco pobre não é branco: é caboré
empambado, sarará (mulato alourado) ou gazo.

E não há gente mais insuportavelmente conservadora e "caucasófila"
que uma ampla fatia dos negros afluentes, enriquecida graças ao
concurso de esforço e sorte. É o tipinho que, para fazer média nos
altos círculos de maioria branca (com seu preconceito velado), corta
os laços de solidariedade com seus irmãos menos afortunados. O canto
do liberal Ali Kamel – "não existe racismo no Brasil: nas mesmas
circunstâncias, brancos e negros vencem ou fracassam por razões
pessoais" – tal cantilena tranqüiliza sua consciência e,
capciosamente, livra todos nós de uma grande dívida.

Sim, no Brasil a discriminação racial não é apenas uma questão de
polícia, mas um problema político que demanda ações afirmativas.
Defendo, todavia, que não devemos importar o modelo estadunidense:
nossa história e realidade são muito diferentes das dos norte-
americanos.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 10:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> Como disse, crer vc tem o direito de crer no que quiser. Agora, é
> altamente complicado posicionar-se a respeito de políticas públicas
> com base em achismos ou dados falsos.

>>>>Nao e' questao a meu ver de achismos e dados falsos. O q se percebe
e' q os mesmos dados verdadeiros sao processados de modo diferente por
diferentes pesquisadores, chegando a resultados diferentes.

Mas, independente de qual estudo estatistico e' o correto, ou o mais
correto, permanece a questao dos pro's e contras sobre o Estatuto da
Igualdade Racial, e nos criterios raciais q estabelece para estabelecer
direitos e deveres. E da avaliacao politico-social-cientifica q podemos
fazer desses criterios e suas consequencias para a sociedade
brasileira. Qualquer cidadao brasileiro tem o direito de expor sua
opiniao sobre isso de boa fe', nao?

Como disse, eu respeito suas criticas aos estudos estatisticos
apresentados q questionam a alegada discriminacao institucional
negativa aos negros no Brasil, mas lembro q muitos pesquisadores apoiam
esses estudos. Mais de 100 intelectuais, entre cientistas da area
biologica, social e de outros ramos do conhecimento, e criadores da
area cultural e lideres sindicais e de associacoes, ja' assinaram um
manifesto publico contrario ao Estatuto da Igualdade Racial. Essa nao
e' uma simples questao de achismos e dados falsos.

Reproduzo abaixo um trecho do manifesto citado:

--------------
...O projeto de lei de cotas torna compulsória a reserva de vagas para
negros e indígenas nas instituições federais de ensino superior. O
chamado Estatuto da Igualdade Racial implanta uma classificação racial
oficial dos cidadãos brasileiros, estabelece cotas raciais no serviço
público e cria privilégios nas relações comerciais com o poder público
para empresas privadas que utilizem cotas raciais na contratação de
funcionários.

Se forem aprovados, a nação brasileira passará a definir os direitos
das pessoas com base na tonalidade da sua pele, pela `raça'. A história
já condenou dolorosamente estas tentativas.

Os defensores desses projetos argumentam que as cotas raciais
constituem política compensatória para amenizar as desigualdades
sociais. O argumento é conhecido: temos um passado de escravidão que
levou a população de origem africana a níveis de renda e condições de
vida precárias. O preconceito e a discriminação contribuem para que
esta situação pouco se altere. Em decorrência disso, haveria a
necessidade de políticas sociais que compensassem os que foram
prejudicados no passado, ou que herdaram situações desvantajosas. Essas
políticas, ainda que reconhecidamente imperfeitas, se justificariam
porque viriam a corrigir um mal maior.

Esta análise não é realista nem sustentável e tememos as possíveis
conseqüências das cotas raciais. Transformam classificações
estatísticas gerais (como as do IBGE) em identidades e direitos
individuais contra o preceito da igualdade de todos perante a lei. A
adoção de identidades raciais não deve ser imposta e regulada pelo
Estado.

Políticas dirigidas a grupos `raciais' estanques em nome da justiça
social não eliminam o racismo epodem até produzir o efeito contrário,
dando respaldo legal ao conceito de raça, e possibilitando o
acirramento do conflito e da intolerância.

A verdade amplamente reconhecida é que o principal caminho para o
combate à exclusão social é a construção de serviços públicos
universais de qualidade nos setores de educação, saúde e previdência,
em especial a criação de empregos.

Essas metas só poderão ser alcançadas pelo esforço comum de cidadãos de
todos os tons de pele contra privilégios odiosos que limitam o alcance
do princípio republicano da igualdade política e jurídica...
------------------

Creio q ja' estamos vendo algumas consequencias desse tipo de 'politica
racial oficial' nas universidades q implantaram quotas para negros e
outras etnias: A acao da 'Comissao de Avaliacao Racial' da UnB lembra
desconfortavelmente os infames tribunais raciais da Alemanha nazista, q
decidiam se a pessoa 'x' ou 'y' era ou nao judia ou descendente de
judeus.

Abs,
Eduardo Torres

PS: Qto aos dados sobre o perfil racial das universidades publicas,
infelizmente emprestei meu exemplar onde era citada a fonte, mas estou
tentando localizar.







SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 11:08

Eu nao disse q nao ha' racismo no Brasil.

Ha' preconceito, discriminacao e racismo no Brasil.

E sou plenamente favoravel a leis q reprimam com rigor manifestacoes
racistas ou atos ofensivos de carater racista, independente da raca
atingida (nao so' negros, mas orientais e indigenas - e brancos
tambem, por que nao? racismo dirigido a brancos deve ser autorizado?).

;-)

Mas isso e' racismo em nivel *individual*.

Eu citei estatisticas q mostram q nao ha' racismo *institucional* no
Brasil. Q a estrutura juridica, politica, economica e social no
Brasil nao discrimina de modo perceptivel entre racas, mas entre
rendas.

Pobres tendem a permanecer pobres no Brasil, independente de raca,
pois as condicoes para q se libertem da pobreza sao bloqueadas pelo
proprio fato de serem pobres.

Ha' preconceito e discriminacao contra pobres no Brasil, e 2/3 dos
pobres do Brasil sao negros (no sentido de pretos+pardos). Dai' a
falacia da frase 'a miseria tem uma cara no Brasil, e e' negra'. Mas
a raca nao e' a causa da pobreza nem da manutencao dessa pobreza.

Por isso privilegios dirigidos a racas sao nao so' inuteis para
diminuir a desigualdade social, como injustos no Brasil.

Negros e brancos pobres teem q ser integrados socialmente no Brasil,
atrave's de educacao, planos de saude, planos habitacionais, e bons
empregos.

Dar um privilegio a um negro pobre q vive de mesmo modo e mora ao
lado de um branco pobre pra mim e' injustificavel.

Dar um privilegio a um negro pelo simples fato dele ser negro pra mim
e' racismo puro e simples.

Essa e' minha visao como cidadao brasileiro, sem ofensa a vc ou ao
Takata, pois sei q vcs sao pessoas de boa fe', e q acreditam na
validade de politica de quotas e outras medidas ditas afirmativas do
Estatuto da Igualdade Racial.

Mas nao consigo me convencer da justeza nem da eficacia dessas
medidas.

E, principalmente, como disse, temo por serissimas e graves
consequencias para o Brasil com a adocao dessas politicas.

Temo a criacao, ai' sim, depois de sua aprovacao, pela primeira vez
desde a abolicao da escravatura, do racismo *institucional* no
Brasil, do racismo com base legal, da segregacao como politica social
oficial no Brasil. Com pessoas tendo q preencher o item 'raca' em qq
formulario, ficha ou documento.

Lembro q qdo Einstein foi para os EUA, fugindo da perseguicao nazista
de carater racial (para os nazistas, 'judeu' era uma raca), teve q
preencher o formulario da imigracao americana, onde havia o
quesito 'raca' a ser preenchido. Nesse item Einstein parou e olhou
para os oficiais da imigracao e para os representantes do Depto de
Estado presentes, q perceberam a desagradavel ironia, o q criou um
clima de constrangimento geral na sala. Einstein pensou um pouco,
sorriu, e simplesmente escreveu 'humana' nesse item do formulario.

;-)

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Olá
>
> Eduardo: "> > Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos,
> segundo a classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de
rendas
> comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros teem
> menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses negros
e' a
> discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um inexistente racismo
> institucional no Brasil. "
>
> Bem, se não há um racismo institucional no Brasil, seria
> interessante descobrir quando ele deixou de existir, pois parece
> evidente que havia um racismo, institucional e pessoal, no Brasil em
> passado recente. A abolição da escravatura, por exemplo, implica em
> que havia uma escravidão legal, legítimaa por instituições
> legais.
>
> A discriminação contra negros também era evidente, e se hoje isso
> não existe, seria preciso descobrir quando ela acabou e como. Por
> exemplo, temos as leis anti-discriminação americanas, que foram
> fundamentais para, se não acabar, pelo menos tornar ilegal o racismo
> declarado (como separação de assentos em ônibus para brancos e
> negros).
>
> Assim, quando foi que a discriminação, como por exemplo a
> exigência de que negros (sim, pobres também, mas isso é
> assessório, não principal) só usassem o elevador de serviço.
> Mesmo depois da pressão legal contra o racismo assim explícito,
> muitos continuaram a discriminar usando muitas vezes o fato
concreto de
> que a maioria da população negra, descendente de escravos e portanto
> sem condições de ascensão social, era pobre, alegando que a
> separação era de "classe" e não de cor.
>
> Negros ricos, como jogadores de futebol e artistas, foram impedidos
de
> freqüentar restaurantes na década de 50 e mesmo 60. Em que momento
> esse tipo de discriminação foi eliminado? Não seria justamente no
> momento em que leis e legislação a respeito foram criadas, como o
> atual sistema de cotas?
>
> Veja, Eduardo, eu também me sinto incomodo com esse sistema, e eu
> também penso que uma melhor educação de base seria mais eficaz
> para a ascensão econômica de qualquer "raça", mas na falta
> dessa solução, um sistema de cotas pode não ser totalmente
> ineficaz.
>
> Pense na lei contra o racismo, que permite denunciar quem ofende uma
> pessoa por sua cor. Ela é claramente direcionada, pois não me
> parece que se aplique a um branco chamado de "branquelo aguado" por
uma
> pessoa negra. Seria um tanto absurdo, não?
>
> Mas porque seria? Porque não há dano, não há prejuízo na
> discriminação de brancos por negros, pelo menos neste momento. Se
> houvesse, a lei seria aplicada a ambos.
>
> Mas, não é uma lei discriminatória, é uma lei, como notou o
> Takata, feita para reequilibrar situações de desequilíbrio. Em
> nossa sociedade, pessoas brancas tendem a ofender pessoas negras
devido
> a sua cor, e não o contrário.
>
> Eu, claro, preferiria que nada disso fosse necessário, que leis
> comuns, aplicadas sem distinção, e feitas sem ter de mencionar
> qualquer cor ou característica, fossem suficientes. Pois eu também
> fico incomodado de encontrar uma revista nas bancas chamada "Raça",
> que se dirige a um público claramente diferenciado pela cor de sua
> pele. Fico imaginando que uma revista chamada "Brancos" seria de
muito
> mal gosto, e mesmo proibida.
>
> Mas isso é algo legítimo, pois enquanto forças baseadas em uma
> ideologia "de branco" massacrou minorias e raças "inferiores", não
> é o caso de forças baseadas em ideologia "negra". Assim, a revista
> "Raça", destinada a negros, apenas tenta reequilibrar a exposição
> na mídia e melhorar a auto-estima de pessoas de cor, não atacar
> pessoas "sem cor".
>
> Eu penso que em muitos casos é preciso suportar períodos de
> transição, com atitudes e comportamentos que podem incomodar, mas
que
> serão, assim que possível, abandonados no futuro. Mesmo reações
> mais fortes e polêmicas podem ser necessárias para começar o
> movimento de ajuste, que depois serão deixadas para trás. Como no
> movimento feminista, que teve de queimar sutians em praça pública
> para causar o impacto necessário que modificaria o "status quo" de
> opressão contra as mulheres.
>
> É fácil hoje achar exageradas ou radicais as primeiras
> manifestações do feminismo, mas isso é esquecer todo o aparato de
> opressão existente na época.
>
> Da mesma forma, é fácil esquecer o racismo institucional de nosso
> passado recente, e alegar que "somos todos iguais agora", sem se dar
> conta de que a posição economicamente inferior de pessoas de cor
> deriva diretamente da condição de discriminados de seu passado.
>
> De toda forma, as cotas são mesmo polêmicas, e não há uma
> resposta fácil para a questão racial. Como eu disse, o ideal é
> óbvio para todos, educação de qualidade desde o primário, e
> escolas e universidades para todos. Mas até isso ser possível,
> até uma tentativa um tanto desastrada quanto as cotas pode ser de
> alguma ajuda.
>
> Mas que há racismo no Brasil, isso há..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2008 13:53

Olá,

>
>Por isso privilegios dirigidos a racas sao nao so' inuteis para
>diminuir a desigualdade social, como injustos no Brasil.
>

É um modo muito tosco de se tentar fazer justiça social... Devem ter
pensando que, como 2/3 dos pobres são negros, a cor da pele seria um
critério que facilitaria a identificação dos mais pobres (com uma margem de
erro "razoável" de 30%). Pois tentar calcular a renda das pessoas com tanta
informalidade no trabalho e com tanta facilidade de se enganar o governo não
deve ser fácil mesmo!

>
> Dar um privilegio a um negro pobre q vive de mesmo modo e mora ao
> lado de um branco pobre pra mim e' injustificavel.
>

Pois é, coitado de quem é branco e pobre, que seriam 30% dos pobres!

>
>Dar um privilegio a um negro pelo simples fato dele ser negro pra mim
>e' racismo puro e simples.
>

É discriminação mesmo. Não acho que se deve tentar acabar com as diferenças
criando diferenças...

Parece que quase nada aqui é bem pensado mesmo... Nesse país de baixa
qualidade democrática só pensam bem nas coisas quando intere$$a aos que
realmente mandam no país.

[]´,s
Jeff.



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 14:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>>Nao e' questao a meu ver de achismos e dados falsos. O q se
> percebe e' q os mesmos dados verdadeiros sao processados de modo
> diferente por diferentes pesquisadores, chegando a resultados
> diferentes.

Nope. O q temos é *um* pesquisador a pedido de uma pessoa em
específico q desejava "provar" uma tese insustentável. Veja a
diferença: foram apresentados três estudos independentes (e há bem
mais do q isso) com a mesma conclusão e um contrário.

Novamente, seria meio como comparar os estudos cujos resultados são
contrários à hipótese de que a homeopatia funciona com os estudos
cujos resultados são favoráveis e achar q com isso fica elas por elas
e é apenas uma questão de escolha pessoal.

> Mas, independente de qual estudo estatistico e' o correto, ou o mais
> correto, permanece a questao dos pro's e contras sobre o Estatuto da
> Igualdade Racial, e nos criterios raciais q estabelece para
> estabelecer direitos e deveres.

Aqui realmente voltaremos aos argumentos anteriores.

> Qualquer cidadao brasileiro tem o direito de expor sua opiniao sobre
> isso de boa fe', nao?

É o q eu disse: cada um tem o direito de crer no que quiser. O
problemático é ficar no achismo no posicionamento em relação a
políticas públicas.

Vamos supor, por um minuto, q os estudos atuais realmente ficassem
divididos com ambas as hipóteses em pé de igualdade. O q isso
indicaria é q deveríamos suspender o juízo e aprofundar os estudos e
não que deveríamos escolher a tese q mais nos agradasse ou q
achássemos a correta.

> Mais de 100 intelectuais, entre cientistas da area
> biologica, social e de outros ramos do conhecimento, e criadores da
> area cultural e lideres sindicais e de associacoes, ja' assinaram um
> manifesto publico contrario ao Estatuto da Igualdade Racial. Essa
> nao e' uma simples questao de achismos e dados falsos.

O mais triste é que é achismo puro: "Se forem aprovados, a nação
brasileira passará a definir os direitos das pessoas com base na
tonalidade da sua pele, pela 'raça'. A história já condenou
dolorosamente estas tentativas."

Há discriminação de gênero no país, isso tb pode ser demonstrado. O
fato das mulheres se aposentarem mais cedo e terem uma licença
maternidade mais longa do que uma licença partenidade é definir
direitos das pessoas com base no gênero? Sim. E daí? É privilégio? Não.

Há discriminação de idade no país, isso tb pode ser demonstrado. O
fato de idosos poderem viajar gratuitamente em meios de transporte
coletivo e terem atendimento preferencial em filas é definir direitos
das pessoas com base na idade? Sim. E daí? É privilégio? Não.

E daí q esses pesquisadores "acham" q negro não pode ter direito
diferencial. Por algum motivo.

E olhe só este achismo: "Esta análise não é realista nem sustentável e
tememos as possíveis conseqüências das cotas raciais."

Um terrorismo com base em quê? Em um temor de algo que eles "acham"
que poderia eventualmente acontecer. Vamos aos dados concretros. Por
eqto a conseqüência temível q parece q ocorre é que cotistas (raciais
e sociais) apresentam um desempenho acadêmico equivalente ou
ligeiramente superior aos não-cotistas (dados preliminares):

Cotistas apresentam bom desempenho na UEL
http://canais.rpc.com.br/jl/manchete/conteudo.phtml?id=686793

Na UFPR, cotistas do ensino público têm o melhor desempenho
http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5248.jhtm

Na Unifesp, cotistas têm desempenho igual ao dos demais
http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_chjdh.html

Cotas na Uerj
http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=7b1e6b090af47010017546999a45\
6b7a

Veja isto: "A adoção de identidades raciais não deve ser imposta e
regulada pelo Estado." Não é o estado q afixa a identidade racial em
quase nenhuma medida - o critério mais amplamente usado é o da
autodeclaração.

"Políticas dirigidas a grupos 'raciais' estanques em nome da justiça
social não eliminam o racismo epodem até produzir o efeito contrário,
dando respaldo legal ao conceito de raça, e possibilitando o
acirramento do conflito e da intolerância."

De fato não elimina o racismo e nem é o objetivo das políticas de
ações afirmativas. O processo de eliminação do racismo deve ser feito
por outros modos - como a educação. O objetivo de tais políticas é o
de diminuir a *discriminação*, isto é, a exclusão socioeconômicas dos
indivíduos dos grupos beneficiados: sejam étnico-raciais, sejam
econômicos, sejam de gênero, sejam de idade, etc.

E novamente o efeito terror: "podem até produzir o efeito contrário"...

"A verdade amplamente reconhecida é que o principal caminho para o
combate à exclusão social é a construção de serviços públicos
universais de qualidade nos setores de educação, saúde e previdência,
em especial a criação de empregos."

Bem, dizer que é "a verdade" é uma pretensão injutificada, mas
certamente é um consenso. Ninguém diz que tais reformas amplas não
devam ser feitas. E nem a implantação de políticas de ações
afirmativas se postam como substitutos a isso. Mal comparando as ações
afirmativas são como escoras que se afixam às paredes de um edifício
para q a reforma possa proceder. (Nota: embora seja muito legal q as
pessoas defendam essa reforma geral, infelizmente elas o fazem apenas
no contexto de se contrapor às ações afirmativas; tal defesa seria
mais convincente - e não passaria por pura demagogia - se ela fosse
incondicional, isto é, fora do contexto das ações afirmativas tb se
defendesse a universalização do acesso a serviços públicos de
qualidade. Se eu fosse legislador, usaria isso como barganha: "Ah!
então vocês defendem a universalização dos serviços públicos de
qualidade! Excelente! Você sabem q isso demanda dinheiro, certo? E
sabe de onde vem o dinheiro, certo? Então, por favor, apóiem a
manutenção da CPMF." Claro, não seria reeleito, mas enfim...)

> A acao da 'Comissao de Avaliacao Racial' da UnB lembra
> desconfortavelmente os infames tribunais raciais da Alemanha
> nazista, q decidiam se a pessoa 'x' ou 'y' era ou nao judia ou
> descendente de judeus.

Puxa q desconforto. Não teria sido o mundo mais agradável aos judeus
se os nazistas o tivessem mandado à universidade não à câmara de gás?
Ironia irresistível, mas com toda a sinceridade.

Mas vamos a outras comparações q não se sustentam:

O julgamento de atletas de ginástica olímpica lembram os infames
tribunais nazistas q julgavam as pessoas pela perfeição física.

Os exames vestibulares lembram os infames tribunais nazistas q
julgavam as pessoas pela capacidade intelectual, mandando os
deficientes mentais às câmaras de gás.

Sei q isso pode irritá-lo e fazer parecer q não estou lendo a sério
suas considerações. Mas o objetivo não é esse. É fazer vê-lo q tais
comparações são esdrúxulas (incluindo a sua).

> PS: Qto aos dados sobre o perfil racial das universidades publicas,
> infelizmente emprestei meu exemplar onde era citada a fonte, mas
> estou tentando localizar.

Os dados q apresentei são do INEP e do IBGE como se pode constatar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 14:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Sim, no Brasil a discriminação racial não é apenas uma questão de
> polícia, mas um problema político que demanda ações afirmativas.
> Defendo, todavia, que não devemos importar o modelo estadunidense:
> nossa história e realidade são muito diferentes das dos norte-
> americanos.

Sim, não se deve importar pronto um modelo - de qq lugar. O q se pode
fazer é verificar experimentos q já deram certo em outros lugares,
trazer para cá e verificar se funciona aqui tb.

Eu não defendo, por exemplo, as cotas de modo incondicional. O q eu
defendo é o estudo: as cotas funcionam?

Claro q se dependesse de mim - felizmente não depende - antes de uma
implantação em larga escala das cotas, faria testes localizados
menores. E à medida q os resultados dessem respaldo, ampliaria o
programa. Se os resultados fossem ruins, abandonaria.

Mas no caso das cotas do ensino superior, começamos a ter alguns dados
interessantes. Precisarmos acompanhar agora as primeiras turmas de
formandos.

Outra coisa chata na história é q tudo ficou na discussão das cotas.
Há várias outras medidas de ações afirmativas q seria interessante
analisar.

Uma comparação q me vem à mente, no entanto, nessas discussões é que
estamos em uma ilha enfrentando a subida do nível do mar. Ao nosso
horizonte vemos outra ilha q estaria seguramente salva da completa
inundação. Muitos dos ilhéus possuem iates próprios e vão para lá e
para cá à seu bel-prazer. Alguns se mobilizam para construir pequenas
canoas e ir levando alguns ilhéus menos afortunados para a ilha maior.
Os ilhéus com iates ficam indignados: "mas como? q discriminação é
essa? essas canoas só podem transportar algumas pessoas. nada disso,
vocês têm que construir um transatlântico para transportar todo
mundo." E eqto isso o mar avança.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 15:25

Olá Eduardo

EM boa medida, eu considero suas colocações pertinetes e mesmo
corretas. Em alguma medida. Mas nossas discordâncias são quanto a
questões mais práticas, concretas, sobre medidas possíveis.

Eu, com certeza, concordo quando diz que existem alternativas
melhores, e mesmo quando diz que são um tipo de "paliativo", não
focando o real problema atual, a pobreza e a falta de oportunidades da
faixa social de baixo poder aquisitivo.

Mas as cotas não são soluções propostas para essa questão, mas para a
origem da maior presença de negros nessa faixa, a escravidão e a
discriminação social e institucional.

Embora a institucional tenha abrandado e mesmo sido eliminada em
diversas áreas (pelas leis nesse sentido), a discriminação social e
cultural não foi. E quanto a essa é preciso fazer algo, como bem
colocou o Manuel.

Veja, leis podem impedir uma manifestação de racismo, mas não o
racismo em si. Embora se possa impedir que alguém diga algo da cunho
racista, não se pode impedir que pense o mesmo. Mas ao impedir que
diga cria-se um espaço que, em médio e longo prazo, pode dissipar a
forma de pensar racista, por falta de estímulo e exposição (uma das
piores coisas da Internet, a meu ver, é o espaço que esta permite a
ideologias nazistas e racistas, o que ajuda a perpetuar essas idéias).

Mas o ideal, as utopias, nem sempre são possíveis (eu diria nunca, na
verdade..:-) e temos de lidar com as condições existentes. E com os
desdobramentos e prioridades. Veja este trecho de sua mensagem:

Eduardo: "(nao so' negros, mas orientais e indigenas - e brancos
> tambem, por que nao? racismo dirigido a brancos deve ser autorizado?)."

Sim, idealmente, qualquer manifestação de desprezo ou discriminação
baseada na raça ou cor é desprezível e deveria ser coibida. Mas,
dentro de uma sociedade que valoriza a raça branca, e despreza e
discrimina a raça negra, que sentido teria um conjunto de leis que
definissem o crime de racismo e discriminação contra brancos? Quantas
pessoas seriam afetadas, quantos eventos seriam afetados, em que
circunstâncias essas leis seriam aplicadas?

Não faz sentido, não é prático, nem tem função real. Frente aos
milhares de casos de pessoas negras sendo recusadas em empregos devido
a cor, a recusa de uma moça branca como passista de escola de samba
devido a sua cor é irrelevante e totalmente incidental.

Como demonstrou o Takata, tratar diferente apenas não é privilégio, p
contexto é importante. Neste pais, nessa cultura, o contexto é de
discriminação injusta contra pessoas de cor negra. Pense em uma peça
escolar ou comercial, que vai encenar Otelo. E um ator, branco de dar
pena, tem o papel de Otelo recusado. Não seria razoável que ele fosse
a justiça protestar pela discriminação, seria?

Eu concordo com você, 100%, quando diz que pobres deveriam ter
melhores condições de partida, de competição, e ter acesso irrestrito
a educação. 100%. Se for possível, é isso que devemos esperar de
qualquer governante.

Também concordo que normatizar pela cor pode, em alguma medida,
reforçar a idéia de raça e de separação. E também me sinto
descobfortável com as cotas, que de alguma forma "ferem" meu conceito
natural de justiça imediata.

Mas cotas não são mecanismos de justiça imediata, mas de justiça
tardia. É uma forma de retratar uma situação que tem origem no
passado, o motivo pelo qual a maioria dos negros é de baixa renda, a
escravidão. Não, não me sinto pessoalmente culpado pela escravidão,
nem se eventualmente meus antepassados tiveram escravos. Mas nossa
sociedade tem a estrutura que tem hoje devido a essa origem e a
escravidão.

Se as cotas servirem para restabelecer o equilíbrio nessa questão, se
servirem para deixar os negros pobres na mesma porcentagem que sua
distribuição na sociedade como um todo, não necessitaremos mais das
quotas. Os filhos das familias que se beneficiaram das cotas, não
necessitarão delas.

Medidas paliativas podem ser úteis se forem temporárias, como diques
de emergência em períodos de enchente. Quanto mais cedo forem
retirados, melhor, mas são úteis no momento de emergência.

Eduardo: "> Dar um privilegio a um negro pelo simples fato dele ser
negro pra mim e' racismo puro e simples."

Minha primeira impressão é exatamente essa, e tendo a concordar com
você. Substitua a cor da pele por qualquer outra condição, e eu nem
pensaria duas vezes. Mas, neste caso específico, não é bem assim.

O privilégio deixa de ser privilégio devido a condições e origens, já
vimos isso acima, e o Takata colocou muito bem quando lembrou que
idosos, mulheres e crianças tem benefícios que não são privilégios nem
racismo, nem sexismo.

Nesse caso da cor, o privilégio se dirige a origem do dano, da
desvantagem, uma origem histórica, que conduziu esta pessoa, um ser
humano de pelo escura, a posição em que se encontra. Uma boa parte dos
negros que precisam da cota está nessas condições a partir de uma
cadeia de condições específicas, que ainda não foram corrigidas.

Não é uma solução perfeita, nem chega perto disso, e poderiamos pensar
em outras mais eficazes. Mas não é a pior, nem uma injustiça total com
o resto das pessoas. Não dá para comparar a injustiça de vir de uma
familia que no passado foi escrava, com a injustiça de ter tido toda
educação e possibilidade de informação possível devido a um bom
nascimento, e perder a vaga para quem entrou na cota.

Um abraço.

Homero





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
<dudutorres@...> escreveu
>
> Eu nao disse q nao ha' racismo no Brasil.
>
> Ha' preconceito, discriminacao e racismo no Brasil.
>
> E sou plenamente favoravel a leis q reprimam com rigor manifestacoes
> racistas ou atos ofensivos de carater racista, independente da raca
> atingida (nao so' negros, mas orientais e indigenas - e brancos
> tambem, por que nao? racismo dirigido a brancos deve ser autorizado?).
>
> ;-)
>
> Mas isso e' racismo em nivel *individual*.
>
> Eu citei estatisticas q mostram q nao ha' racismo *institucional* no
> Brasil. Q a estrutura juridica, politica, economica e social no
> Brasil nao discrimina de modo perceptivel entre racas, mas entre
> rendas.
>
> Pobres tendem a permanecer pobres no Brasil, independente de raca,
> pois as condicoes para q se libertem da pobreza sao bloqueadas pelo
> proprio fato de serem pobres.
>
> Ha' preconceito e discriminacao contra pobres no Brasil, e 2/3 dos
> pobres do Brasil sao negros (no sentido de pretos+pardos). Dai' a
> falacia da frase 'a miseria tem uma cara no Brasil, e e' negra'. Mas
> a raca nao e' a causa da pobreza nem da manutencao dessa pobreza.
>
> Por isso privilegios dirigidos a racas sao nao so' inuteis para
> diminuir a desigualdade social, como injustos no Brasil.
>
> Negros e brancos pobres teem q ser integrados socialmente no Brasil,
> atrave's de educacao, planos de saude, planos habitacionais, e bons
> empregos.
>
> Dar um privilegio a um negro pobre q vive de mesmo modo e mora ao
> lado de um branco pobre pra mim e' injustificavel.
>
> Dar um privilegio a um negro pelo simples fato dele ser negro pra mim
> e' racismo puro e simples.
>
> Essa e' minha visao como cidadao brasileiro, sem ofensa a vc ou ao
> Takata, pois sei q vcs sao pessoas de boa fe', e q acreditam na
> validade de politica de quotas e outras medidas ditas afirmativas do
> Estatuto da Igualdade Racial.
>
> Mas nao consigo me convencer da justeza nem da eficacia dessas
> medidas.
>
> E, principalmente, como disse, temo por serissimas e graves
> consequencias para o Brasil com a adocao dessas politicas.
>
> Temo a criacao, ai' sim, depois de sua aprovacao, pela primeira vez
> desde a abolicao da escravatura, do racismo *institucional* no
> Brasil, do racismo com base legal, da segregacao como politica social
> oficial no Brasil. Com pessoas tendo q preencher o item 'raca' em qq
> formulario, ficha ou documento.
>
> Lembro q qdo Einstein foi para os EUA, fugindo da perseguicao nazista
> de carater racial (para os nazistas, 'judeu' era uma raca), teve q
> preencher o formulario da imigracao americana, onde havia o
> quesito 'raca' a ser preenchido. Nesse item Einstein parou e olhou
> para os oficiais da imigracao e para os representantes do Depto de
> Estado presentes, q perceberam a desagradavel ironia, o q criou um
> clima de constrangimento geral na sala. Einstein pensou um pouco,
> sorriu, e simplesmente escreveu 'humana' nesse item do formulario.
>
> ;-)
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> escreveu
> >
> > Olá
> >
> > Eduardo: "> > Os fatos: 66% dos pobres sao negros (pretos + pardos,
> > segundo a classificacao do IBGE), portanto em qq estatistica de
> rendas
> > comparativas isso vai se refletir. Mas isso nao prova q negros teem
> > menos oportunidades q brancos e q a causa da miseria desses negros
> e' a
> > discriminacao e/ou o preconceito, muito menos um inexistente racismo
> > institucional no Brasil. "
> >
> > Bem, se não há um racismo institucional no Brasil, seria
> > interessante descobrir quando ele deixou de existir, pois parece
> > evidente que havia um racismo, institucional e pessoal, no Brasil em
> > passado recente. A abolição da escravatura, por exemplo, implica em
> > que havia uma escravidão legal, legítimaa por instituições
> > legais.
> >
> > A discriminação contra negros também era evidente, e se hoje isso
> > não existe, seria preciso descobrir quando ela acabou e como. Por
> > exemplo, temos as leis anti-discriminação americanas, que foram
> > fundamentais para, se não acabar, pelo menos tornar ilegal o racismo
> > declarado (como separação de assentos em ônibus para brancos e
> > negros).
> >
> > Assim, quando foi que a discriminação, como por exemplo a
> > exigência de que negros (sim, pobres também, mas isso é
> > assessório, não principal) só usassem o elevador de serviço.
> > Mesmo depois da pressão legal contra o racismo assim explícito,
> > muitos continuaram a discriminar usando muitas vezes o fato
> concreto de
> > que a maioria da população negra, descendente de escravos e portanto
> > sem condições de ascensão social, era pobre, alegando que a
> > separação era de "classe" e não de cor.
> >
> > Negros ricos, como jogadores de futebol e artistas, foram impedidos
> de
> > freqüentar restaurantes na década de 50 e mesmo 60. Em que momento
> > esse tipo de discriminação foi eliminado? Não seria justamente no
> > momento em que leis e legislação a respeito foram criadas, como o
> > atual sistema de cotas?
> >
> > Veja, Eduardo, eu também me sinto incomodo com esse sistema, e eu
> > também penso que uma melhor educação de base seria mais eficaz
> > para a ascensão econômica de qualquer "raça", mas na falta
> > dessa solução, um sistema de cotas pode não ser totalmente
> > ineficaz.
> >
> > Pense na lei contra o racismo, que permite denunciar quem ofende uma
> > pessoa por sua cor. Ela é claramente direcionada, pois não me
> > parece que se aplique a um branco chamado de "branquelo aguado" por
> uma
> > pessoa negra. Seria um tanto absurdo, não?
> >
> > Mas porque seria? Porque não há dano, não há prejuízo na
> > discriminação de brancos por negros, pelo menos neste momento. Se
> > houvesse, a lei seria aplicada a ambos.
> >
> > Mas, não é uma lei discriminatória, é uma lei, como notou o
> > Takata, feita para reequilibrar situações de desequilíbrio. Em
> > nossa sociedade, pessoas brancas tendem a ofender pessoas negras
> devido
> > a sua cor, e não o contrário.
> >
> > Eu, claro, preferiria que nada disso fosse necessário, que leis
> > comuns, aplicadas sem distinção, e feitas sem ter de mencionar
> > qualquer cor ou característica, fossem suficientes. Pois eu também
> > fico incomodado de encontrar uma revista nas bancas chamada "Raça",
> > que se dirige a um público claramente diferenciado pela cor de sua
> > pele. Fico imaginando que uma revista chamada "Brancos" seria de
> muito
> > mal gosto, e mesmo proibida.
> >
> > Mas isso é algo legítimo, pois enquanto forças baseadas em uma
> > ideologia "de branco" massacrou minorias e raças "inferiores", não
> > é o caso de forças baseadas em ideologia "negra". Assim, a revista
> > "Raça", destinada a negros, apenas tenta reequilibrar a exposição
> > na mídia e melhorar a auto-estima de pessoas de cor, não atacar
> > pessoas "sem cor".
> >
> > Eu penso que em muitos casos é preciso suportar períodos de
> > transição, com atitudes e comportamentos que podem incomodar, mas
> que
> > serão, assim que possível, abandonados no futuro. Mesmo reações
> > mais fortes e polêmicas podem ser necessárias para começar o
> > movimento de ajuste, que depois serão deixadas para trás. Como no
> > movimento feminista, que teve de queimar sutians em praça pública
> > para causar o impacto necessário que modificaria o "status quo" de
> > opressão contra as mulheres.
> >
> > É fácil hoje achar exageradas ou radicais as primeiras
> > manifestações do feminismo, mas isso é esquecer todo o aparato de
> > opressão existente na época.
> >
> > Da mesma forma, é fácil esquecer o racismo institucional de nosso
> > passado recente, e alegar que "somos todos iguais agora", sem se dar
> > conta de que a posição economicamente inferior de pessoas de cor
> > deriva diretamente da condição de discriminados de seu passado.
> >
> > De toda forma, as cotas são mesmo polêmicas, e não há uma
> > resposta fácil para a questão racial. Como eu disse, o ideal é
> > óbvio para todos, educação de qualidade desde o primário, e
> > escolas e universidades para todos. Mas até isso ser possível,
> > até uma tentativa um tanto desastrada quanto as cotas pode ser de
> > alguma ajuda.
> >
> > Mas que há racismo no Brasil, isso há..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
>




SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 15:41

Olá Jeff

Como eu disse ao Eduardo, eu tendo a concordar com você e com ele,
mas acho que é preciso ir um pouco mais fundo que essa primeira
impressão, de injustiça.

Jeff: "É um modo muito tosco de se tentar fazer justiça social..."

Tem razão, como justiça social é tosco, como muitas outras
decisões, que tentam resolver o enorme déficit de escolas e ensino
com bobagens diversas. Sabemos que a única forma real de sanar o
problema da educação é o evidente aumento da
disponibilidade/qualidade de escolas/professores/capacitação/etc/etc.
Mas sabemos que isso demanda esforço, trabalho, e compromissos de
longo prazo, coisas que governantes e administradores públicos de
terceiro mundo abominam..:-)

Mas as cotas não estão tentando resolver um problema de justiça
social exatamente, mas uma injustiça de origem, histórica,
concreta, a origem da pobreza de parte significativa das pessoas negras,
que não é acidental, mas objetiva, a escravidão.

Nesse sentido, uma maior participação de pessoas negras nas
universidades, uma maior participação de pessoas com formação
superior na sociedade como um todo, e outros efeitos colaterais das
cotas, pode ser positivo em alguma medida.

Devemos nos lembrar que a falta de pessoas de cor nesses cargos, na
mídia, em novelas, nas empresas em posição de mando, e mesmo em
nossos círculos de amizade (tenho a impressão que a maioria dos
participantes desta lista tem poucas pessoas negras em seu círculo de
contatos) não deriva de meritocracia ou de acidente não
qualificável, mas de uma origem histórica bem definida.

Um abraço.

Homero






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
>
> Olá,
>
> >
> >Por isso privilegios dirigidos a racas sao nao so' inuteis para
> >diminuir a desigualdade social, como injustos no Brasil.
> >
>
> É um modo muito tosco de se tentar fazer justiça social... Devem
ter
> pensando que, como 2/3 dos pobres são negros, a cor da pele seria
um
> critério que facilitaria a identificação dos mais pobres (com
uma margem de
> erro "razoável" de 30%). Pois tentar calcular a renda das pessoas
com tanta
> informalidade no trabalho e com tanta facilidade de se enganar o
governo não
> deve ser fácil mesmo!
>
> >
> > Dar um privilegio a um negro pobre q vive de mesmo modo e mora ao
> > lado de um branco pobre pra mim e' injustificavel.
> >
>
> Pois é, coitado de quem é branco e pobre, que seriam 30% dos
pobres!
>
> >
> >Dar um privilegio a um negro pelo simples fato dele ser negro pra mim
> >e' racismo puro e simples.
> >
>
> É discriminação mesmo. Não acho que se deve tentar acabar com
as diferenças
> criando diferenças...
>
> Parece que quase nada aqui é bem pensado mesmo... Nesse país de
baixa
> qualidade democrática só pensam bem nas coisas quando intere$$a
aos que
> realmente mandam no país.
>
> []´,s
> Jeff.
>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 17:02

Caros Takata e Homero,

Respeito os argumentos de ambos e, em certa medida, sao perfeitamente
defensaveis.

Como disse, sei q vcs estao de boa fe'.

Asseguro q eu tb.

Posso ate' estar errado e/ou equivocado, mas honestamente.

Essa e' uma lista cientifica, portanto nao pode haver racistas nessa
lista, ja' q racismo e' incompativel com a Ciencia.

Todos queremos um Brasil onde nao haja desigualdade social nem
discriminacao racial.

No entanto, mantenho minha opiniao d q o Estatuto da Igualdade Racial
trara' mais mal q bem aa sociedade brasileira. Nao resolvera' velhos
problemas e criara' novos, talvez tao graves qto os q busca resolver.
Possivelmente mais graves.

Reli os tres artigos citados pelo Takata. Como disse, posso estar
redondamente errado, mas, pra mim, provam o q a priori ja' colocam
como premissa, pois todas as tabelas grosso modo listam as racas nas
abscissas. E nas ordenadas colocam todas as demais variaveis: Anos de
estudo, nivel de instrucao, renda, tipo de emprego, etc. E claro q,
com os pobres brasileiros formados em 2/3 por negros, os negros vao
aparecer em posicoes desfavoraveis em todas essas tabelas. Isso prova
o q^?

A estatistica do Iorio (tb criticada pelo Takata por tentar provar o
q se colocou antes como premissa) a meu ver faz a unica comparacao q
tem sentido, comparando negros e brancos com mesmo nivel social
(vivendo no mesmo local, com mesma estrutura e renda familiar) e
averiguando se o fato de ser negro ou branco afetou o modo como
chegaram aaquele nivel social (o negro teve q estudar mais q o branco
pra ter a mesma renda? mais brancos teem carteira assinada? qdo em
media comecaram a trabalhar? qual o nivel educacional maximo a q
chegaram?, etc.).

Se ha' de fato discriminacao institucional, haveria diferencas
visiveis, so' atribuiveis a diferencas raciais.

Qdo grupou negros e brancos de mesmo nivel social (no sentido acima
definido), Iorio nao encontrou diferencas significativas entre eles
com dados reais do IBGE, tirados da Pesquisa Nacional de Amostra
Domiciliar. Ele limitou-se a fazer o q os outros *nao* fazem, isto
e', colocar as racas nas ordenadas, igualando as demais variaveis e
isolando o efeito raca, para ver seu peso.

E nao encontrou efeito significativo.

Ah, por que a maioria dos estatisticos nao faz isso tb?

Nao sei. Talvez nao interesse ideologicamente.

Como Kamel sugere em seu livro, a partir de certo momento, no final
dos anos 50, aparentemente a 'inteligentsia' academica da
antropologia social brasileira passa a privilegiar a visao d q a
miscigenacao e' na verdade um mito para 'enganar os negros' e passa a
ser moda intelectual ver o Brasil 'real' como um pai's racista cujas
elites brancas tentam vender um mito de fusao racial aos nao brancos,
para perpetuar sua opressao historica. As estatisticas devem portanto
confirmar esse Brasil racista e discriminatorio, q deve ter uma
estrutura social, politica e economica, institucional enfim, feita
para discriminar os negros. Se 2/3 dos pobres sao negros e os pobres
e' q na verdade sao discriminados no Brasil, independente de sua
raca, isso passa a ser irrelevante. Um pesquisador q ouse chegar a
outra conclusao estatistica pode ficar isolado e mal visto.
Provavelmente teria ate' dificuldade de publicar sua pesquisa.

Mas sao apenas hipoteses...

;-)

Abs,
Eduardo Torres




SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 17:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu

...(tenho a impressão que a maioria dos
> participantes desta lista tem poucas pessoas negras em seu círculo de
> contatos) não deriva de meritocracia ou de acidente não
> qualificável, mas de uma origem histórica bem definida.


>>>Deriva basicamente de renda. Pessoas de classe media tendem a ter
circulos de amigos e conhecidos de classe media, e a proporcao de
negros na classe media e' bem menor q na populacao como um todo. Um
branco pobre tende a ter mais amigos e conhecidos negros q brancos, ja'
q 2/3 dos pobres sao negros, proporcao muito maior q na populacao como
um todo. Os negros nao sao pouco frequentes em certos circulos
intelectuais, profissionais ou artisticos por serem negros, mas por
serem pobres. Negros de alta renda nao sao discriminados (ou se sao,
sao de modo positivo, chamados de 'bacanas' e bem tratados onde quer q
vao - e gastem).

;-)

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 18:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Essa e' uma lista cientifica, portanto nao pode haver racistas nessa
> lista, ja' q racismo e' incompativel com a Ciencia.

Pior q não. A ciência é indiferente ao racismo. Isso é uma questão
ética e não científica. Por isso q disse: esqueça por eqto o racismo.
O q a ciência pode fazer é medir a discriminação - q é a exclusão
social de um grupo.

> Reli os tres artigos citados pelo Takata. Como disse, posso estar
> redondamente errado, mas, pra mim, provam o q a priori ja' colocam
> como premissa, pois todas as tabelas grosso modo listam as racas nas
> abscissas. E nas ordenadas colocam todas as demais variaveis: Anos
> de estudo, nivel de instrucao, renda, tipo de emprego, etc. E claro
> q, com os pobres brasileiros formados em 2/3 por negros, os negros
> vao aparecer em posicoes desfavoraveis em todas essas tabelas. Isso
> prova o q^?

Sim. Sua leitura está errada. Não há essa circularidade, especialmente
porq as variáveis são isoladas.

Por exemplo, a questão da renda. Negros ganham em média menos do que
brancos. Mas entraria a questão: bem negros são mais pobres do que os
brancos - eles então têm menor escolaridade e conquistam vagas piores.
Pois, bem o q um dos estudos faz é isolar esses fatores outros:
desconta-se o fator escolaridade, o fator tipo de emprego, o fator
geográfico e assim por diante. A diferença de renda diminui, mas não
zera. Esse resto - q ainda é significativo (cerca de 14%) - não se dá,
portanto, pelo fato do negro ser pobre (fator isolado), ser menos
alfabetizado (fator isolado), viver em regiões mais pobres (fator
isolado), trabalhar em empregos piores (fator isolado) e assim por diante.

O q se analisa não é apenas se o negro aparece em situação ruim em
todas as tabelas, mas sim o efeito de cada fator q não a raça social
tem. Somando-se os efeitos de todos esses fatores não se chega ao
total da diferença de renda entre brancos e negros.

> A estatistica do Iorio (tb criticada pelo Takata por tentar provar o
> q se colocou antes como premissa) a meu ver faz a unica comparacao q
> tem sentido, comparando negros e brancos com mesmo nivel social
> (vivendo no mesmo local, com mesma estrutura e renda familiar) e
> averiguando se o fato de ser negro ou branco afetou o modo como
> chegaram aaquele nivel social (o negro teve q estudar mais q o
> branco pra ter a mesma renda? mais brancos teem carteira assinada?
> qdo em media comecaram a trabalhar? qual o nivel educacional maximo
> a q chegaram?, etc.).

Sorry, mas não faz muito sentido. Para ter uma renda de até dois
salários mínimo não é preciso estudo algum! É por isso q em um dos
estudos q indiquei diz claramente q:

"Outra coisa notável é a inclinação da discriminação contra os homens
negros. Quanto mais bem posicionado está o indivíduo na distribuição
de renda dos negros – quanto mais alto o centésimo de renda –, maior o
Termo de Discriminação. Os homens negros mais pobres pouco teriam a
ganhar com o fim da discriminação – algo em torno de 5% a 7%; já os
homens negros mais ricos sofrem reduções de 27% no salário que
perceberiam se enfrentassem a mesma estrutura salarial dos homens
brancos. É evidência, para a tese, que a sociedade brasileira não
aceita que negros ocupem posições favoráveis na estrutura de
rendimentos e que quanto mais os negros avançam, mais são discriminados."
http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_2000/td_769.pdf

> Se ha' de fato discriminacao institucional, haveria diferencas
> visiveis, so' atribuiveis a diferencas raciais.

E há tais diferenças, como mostram os estudos q indiquei.

> Qdo grupou negros e brancos de mesmo nivel social (no sentido acima
> definido), Iorio nao encontrou diferencas significativas entre eles
> com dados reais do IBGE, tirados da Pesquisa Nacional de Amostra
> Domiciliar. Ele limitou-se a fazer o q os outros *nao* fazem, isto
> e', colocar as racas nas ordenadas, igualando as demais variaveis e
> isolando o efeito raca, para ver seu peso.

O q ele fez foi pegar brancos e negros com todas as condições sociais
iguais e chegar à conclusão de que são iguais nas condições sociais.
Vc pode pegar brancos e negros com todas as condições sociais iguais e
verificar outras variáveis q não as q usou para agrupá-los.

> Ah, por que a maioria dos estatisticos nao faz isso tb?

Quem disse não faz? Apontei três estudos q justamente isolam os fatores.

> Como Kamel sugere em seu livro, a partir de certo momento, no final
> dos anos 50, aparentemente a 'inteligentsia' academica da
> antropologia social brasileira passa a privilegiar a visao d q a
> miscigenacao e' na verdade um mito para 'enganar os negros' e passa

Sim, sim. Kamel tb sugeriu q o crescimento econômico diminuiria as
diferenças sociais e seria o único meio aceitável. Mas isso contra a
sua (dele) tese original de q as diferenças entre brancos e negros se
devem unicamente à origem inicial diferente. Oras bolas, se ele admite
q o q historicamente ocorreu foi uma concentração de renda, o
simplesmente crescimento econômico apenas agravaria ainda mais a
situação*. Não q com isso não se deva ter crescimento econômico, mas
sim q ele por si só não vai contribuir em diminuir o abismo social
entre brancos e negros. É preciso ter políticas de distribuição de
renda, políticas sociais - coisa q o sr. Kamel abomina.

*Basta ver a tese delfiniana de fazer o bolo crescer para dividir
durante o milagre econômico. O bolo cresceu, mas ficou todo
concentrado nas mãos dos mais ricos e o resultado foi q a concentração
de renda aumentou ainda mais.

Em suma, Kamel não pode ser usado para fundamentar uma argumentação de
autoridade, justamente porq as teses dele mesmo estão sob suspeição.
(Seria como o crente q cita a Bíblia para "provar" q a Bíblia é
correta e não deve ser contestada.)

Como vc ressalta são apenas hipóteses. O q precisamos são de testes de
hipóteses. Estamos presenciando um agora mm em relação às cotas. Os
resultados iniciais, como mostram os estudos q indiquei sobre o
desempenho de cotistas são muito promissores. O a inteligentsia acha o
deixa de achar é irrelevante, tto qto o q o sr. Kamel acha ou deixa de
achar. Como venho dizendo, achismo não é parâmetro.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 18:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
> Assim, esta cota para negros nas universidades discrimina agora os
> branco pobres... Se o cara é pobre e branco (que não são poucos!),
> só porque é branco, não tem o mesmo privilégio de um negro pobre...
> Que absurdo.

Deveria se informar melhor. (E isso vale para todo mundo.)

Há cotas sociais tb.

Um problema seriíssimo nestas discussões é q todo mundo se baseia em
achismos. Ou no mínimo acha q experiências pessoais são generalizáveis.

Como tenho dito, opinião todos têm direito a ela. Cada um tem a sua. E
tem o direito de expressá-la.

Agora outra coisa é achar q a própria opinião corresponde à realidade.
Para isso se demandam dados fatuais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2008 19:01

Oi Homero!

>
>Sabemos que a única forma real de sanar o
>problema da educação é o evidente aumento da
>disponibilidade/qualidade de escolas/professores/capacitação/etc/etc.
>Mas sabemos que isso demanda esforço, trabalho, e compromissos de
>longo prazo, coisas que governantes e administradores públicos de
>terceiro mundo abominam..:-)
>

Pois é... Em vez de direcionarem todo o esforço para atacar a origem dos
problemas, ficam tentando remendar e com remendos mal feitos ainda...

>
>Mas as cotas não estão tentando resolver um problema de justiça
>social exatamente, mas uma injustiça de origem, histórica,
>concreta, a origem da pobreza de parte significativa das pessoas negras,
>que não é acidental, mas objetiva, a escravidão.
>

Mas aí eu já acho que estão tentando resolver o problema errado com isso...
São os pobres que não entram nas faculdades, pois não tem acesso a uma
eduação de qualidade, apenas por serem pobres, não pela "raça".

Assim, esta cota para negros nas universidades discrimina agora os branco
pobres... Se o cara é pobre e branco (que não são poucos!), só porque é
branco, não tem o mesmo privilégio de um negro pobre... Que absurdo.

Abraço,
Jeff.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2008 20:58

Em Tue, 29 Jan 2008 14:41:14 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:

> Devemos nos lembrar que a falta de pessoas de cor nesses cargos, na
> mídia, em novelas,

Quanto às novelas você está enganado, Homero (estou sendo irônico, hehe).

Eles aparecem (pouco), e embora não apareçam descaradamente "só na
cozinha", como antigamente, é muito (e irritantemente) comum ver
personagens negros apresentados como patetas, submissos ou "ardilosos", o
que reforça estereótipos pra lá de antigos.

Principalmente nas novelas das "6" . Na novela atual, existe um policial
negro que cumpre esse papel. E nas novelas das 6 anteriores, vocês
poderiam ter visto outros persoangens parecidos, inclusive alguns pra lá
de ofensivos (por serem novelas - cof - "históricas", as desse horario são
as que mais facilitam a exposição de figuras caricatas, tanto de negros
quanto de mulheres).

Me acostumei a pensar no preconceito como uma dinãmica invisível. Como as
pessoas julgam as palavras de um homem de cor, caso ele seja acusado de
assassinato, assalto, ou furto? Caso ele peça ajuda num órgão público?
Como julgam a palavra de uma mulher? A palavra deles diante de um acusador
bem "apresentável"? Que consequências essas possíveis tendencias de
julgamento terão na vida dessas pessoas? Esse preconceito é muito anterior
e fundamental que as expressões de racismo que a justiça pode coibir. Note
que ninguém nesses casos precisa ser racista para julgar segundo seus
critérios subjetivos, e conforme a cultura na qual cresceu.

Gil


SUBJECT: RE: [ciencialist] Guta-percha
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2008 22:15


O seu dentista AINDA deve ter guta-percha com ele, p/moldar.
É vermelha. Nas aulas de química não participa de algumas reações.
Vale tentar.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O maior anfíbio do mundo
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/01/2008 00:06

O maior anf�bio do mundo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1122>

<http://news.nationalgeographic.com/news/2008/01/photogalleries/amphibian-pictures/index.html>
� uma *Salamandra Gigante da
China*<http://en.wikipedia.org/wiki/Chinese_giant_salamander>,
que segundo a Sociedade Zool�gica de Londres pode chegar a at� *1,80m de
tamanho*. Corre risco de extin��o, e � apresentada pela National Geographic.

Se essa salamandra assusta, conhe�a o ador�vel
*Axolotl*<http://www.google.com/images?svnum=50&hl=en&safe=off&rls=GGGL,GGGL:2006-20,GGGL:en&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=axolotl&spell=1>
.
Veja tamb�m

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=582>L�quito responde O leitor
Mohamed perguntou nos coment�rios: "preciso sa...
- Japoneses filmam lula gigante viva pela primeira
vez<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=808>T�QUIO - Uma equipe de
pesquisadores japoneses conseguiu filmar uma...
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- Plut�o era o d�cimo planeta (ou 11o,
12o�)<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=905>Inicialmente
descoberto em 2005, Eris -- conhecido ent�o como "Xena...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=323>Mundo Bobo O mapa acima
(veja vers�o maior aqui) seria do fim do s�culo...

Postado em Criptozoologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=9>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1122#respond>


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SUBJECT: Vídeo autêntico de objeto nos Emirados Árabes
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/01/2008 00:07

Vídeo autêntico de objeto nos Emirados
Árabes<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1123>

*Assista ao vídeo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1123>
*

*Vídeo impressionante*. Bom demais para ser verdade? *Sim*. Mas não há
nenhuma fraude digital em ação no suposto OVNI. *Os objetos filmados são
reais*. Note o desfoque e o comportamento coerente com o resto do ambiente.
Poderia ser criado digitalmente, mas seria um trabalho espetacular. E aqui,
não foi, o que se vê é real. E tampouco envolve qualquer trucagem comum como
fogos de artifício, foguetes ou discos pendurados por fios.
*Pode adivinhar como foi feito, e o que exibe realmente?* O próprio autor,
Nick Wilty, esclarecia tudo em sua página no site Myspace indicado ao final
do vídeo, mas por algum motivo retirou o esclarecimento do ar, felizmente
não antes que já o tivéssemos conferido. *Clique aqui e selecione o texto
para descobrir a resposta. <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1123>*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ritual de invocação dos Demônios de Maxwell
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/01/2008 00:08

Ritual de invoca��o dos Dem�nios de Maxwell<http://100nexos.com/arquivo/454>

<http://efeitoazaron.com/2008/01/29/como-invocar-os-demonios-de-maxwell/>

*Material necess�rio*: Giz (pode ser de cera tamb�m), 1 Laser-pointer, 1
midia virgem, 1 calculadora gr�fica e 1 laptop.
Num dia primo do m�s, de prefer�ncia 7, v� a uma encruzilhado em Y (n�o pode
ser em T e muito menos em K) por volta das 22h30 e desenhe com o giz (da cor
que voc� preferir) os seguintes s�mbolos m�gicos�

Continue lendo no Efeito �zaron: *Como invocar os Dem�nios de
Maxwell*<http://efeitoazaron.com/2008/01/29/como-invocar-os-demonios-de-maxwell/>

*Veja tamb�m:*
Paci�ncia budista <http://100nexos.com/arquivo/158> Oito monges budistas
refugiados. Dois dias inteir...
Islamismo na era espacial <http://100nexos.com/arquivo/304> Como mu�ulmano
devoto e primeiro astronaut...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Autismo opcional
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/01/2008 00:09

Autismo opcional <http://100nexos.com/arquivo/455>


O blog io9 menciona<http://io9.com/349956/one-pill-makes-you-autistic-++-and-one-pill-changes-you-back>pesquisas
recentes apontando como
*cientistas conseguiram n�o s� criar camundongos "autistas"*, com sintomadas
da chamada S�ndrome do X Fr�gil, como *conseguiram reverter tais
sintomas*suprimindo a a��o da enzima envolvida no
processo<http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2007/12/20/terapia_genetica_ameniza_mal_ligado_ao_autismo_1127001.html>
.

A not�cia n�o � t�o nova, e pesquisas continuam sendo
feitas<http://www.pnas.org/cgi/content/abstract/0711555105v1>.
O interessante aqui, al�m de uma melhor compreens�o do autismo e sua
eventual cura, � a *possibilidade de induzi-lo e suprimi-lo voluntariamente*.
H� muito se sugere que diversos g�nios sofriam de alguma desordem do
espectro autista<http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=1028>,
como a s�ndrome de Asperger. H� at� a quest�o de como seria um mundo em que
predisposi��es gen�ticas ao autismo fossem completamente suprimidas:
ter�amos um mundo repleto de pessoas soci�veis, mas talvez nenhum fan�tico
por desvendar o Universo como Newton, que morreu virgem � e com muito
orgulho <http://desciclo.pedia.ws/wiki/Isaac_Newton>. No Admir�vel Mundo
Novo, bem, a solu��o pode ser *o autismo tempor�rio*, como j� sugerido em
novelas de fic��o
cient�fica<http://en.wikipedia.org/wiki/A_Deepness_in_the_Sky>.
[via io9<http://io9.com/349956/one-pill-makes-you-autistic-++-and-one-pill-changes-you-back>
]


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cérebro de passarinho
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 30/01/2008 00:10

Cérebro de passarinho <http://100nexos.com/arquivo/456>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/456>

Um grande elogio, pelo visto. Mais informações em Bait-Fishing in
Crows<http://www.orenhasson.com/EN/bait-fishing.htm>
.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: 'A Invencao das Racas'
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 03:52

Olá para todos,

Particularmente eu não gosto desse debate. Acho que "alguém ou alguns"
está(ão) deliberadamente tentando criar justificativas para as
desigualdades sociais a partir de um modelo errado de "desigualdade de
raças". Ou seja, é só mais um "golpe na praça".

Se esse modelo estivesse correto e se a "inventada herança histórica"
fosse um fato objetivo, deveríamos ter brancos ricos e educados de um
lado da calçada e negros pobres e analfabetos do outro. Não vejo isso.
O que vejo são alguns brancos, alguns amarelos, alguns negros e alguns
coloridos ricos e com diplomas (o que não significa que sejam educados
ou que os mereçam) e, do outro lado da rua, um monte de gente de todas
as cores pobres e analfabetos (funcionais ou completos). No meio temos
os remediados, como eu, que não têm dinheiro nem cor (infelizmente não
sou branco nem negro, tenho uma curiosa cor de "gente misturada" que o
povo antigo chamava de "morenos", alguns mais claros, outros mais
escuros).

Ao longo de toda minha vida nunca presenciei nenhum caso de
discriminação desses que tanto ouço e leio na mídia. Sou classe média
remediada graças à minha formação universitária etc. e tal, mas tenho
um colega negro que é empresários e tem um carro que jamais poderei
ter. Tenho colegas brancos, negros e amarelos, alguns remediados como
eu, outros que se deram bem e outros que se deram mal. Desconheço
dentre todos eles qualquer um que tenha se dado bem ou mal por causa
de sua "cor". Todos éramos pobres na infância, nossos pais eram
pobres, nossos avós eram pobres e se há alguma herança maldita ela é
de todos nós por aqui (no mundo onde vivo). Donde decorre que meu
amigo negro e rico (e com ensino médio) não foi nem discriminado nem
privilegiado).

Tenho alunos brancos, negros, amarelos e cor-de-rosa. Nenhum sofre
nenhum tipo de discriminação devido à sua cor, religião ou opção
sexual que o prejudique de nenhuma forma que posso perceber. Todos têm
desempenho relativamente normal na escola para os padrões de
normalidade atuais (ou seja, são geralmente medíocres),
independentemente de "cor" ou "raça". São poucos os negros por aqui,
mas os poucos parecem não ter muitos problemas diferentes dos muitos
"misturados" e dos também poucos, pouquíssimos, "branquelos".

Tive, no ano retrazado, uma aluna negra cuja tia (que cuidava dela) me
mandou um bilhete dizendo que tinha AIDS (ela, a tia) e que não tinha
condições de fornecer nenhum tipo de material didático para a menina.
Paguei-lhe todo o material didático de física de que ela precisou. Ela
teve o mesmo desempenho medíocre que as colegas "brancas", mas também
saia com as colegas nos fins de semana, usava roupas parecidas e ia à
festas. Nunca me pareceu "muito carente financeiramene". Nunca me
importei em ser "enganado pela tia", mas fiquei com a impressão de que
a filosofia do "coitadismo" já está implantada por lá. Talvez por isso
as cotas sejam uma idéia tão "boa".

Esse não parece ser um país de brancos e negros (e amarelos, cor de
abóbora, etc.), mais parece um pais de gente "misturada" (vira-latas,
como eu). Eu não entendo (ou talvez entenda de outra forma) algumas
estatísticas apresentadas que permitem a alguns "gênios" concluírem
que há uma terrível discriminaçao racial nesse país e uma incrível
"herança histórica" que os brancos pobres devem bancar agora para os
negros. Simplesmente nunca vi isso acontecer da forma como é vendida
pela mídia.

Nunca olhei para os profissionais negros com descaso ou preconceito.
Sempre os vi como profissionais competentes. Nunca tive nenhum motivo
para procurar diferenças entre negros e brancos. Agora estou
aprendendo que devo ver os negros como "privilegiados" de um sistema
de cotas que os torna aprioristicamente incompetentes. Me parece
paradoxal. Daqui há alguns anos vou ter que perguntar para o médico,
para o dentista, para o engenheiro, se ele estudou pelo sistema de
cotas ou se conseguiu estudar por mérito próprio.

Eu sinto muito, mas por mais preconceituoso que isso possa parecer,
não vou querer um médico negro cotista cuidando de mim e de minha
família. Prefiro um medico negro que tenha mérito próprio na sua
formação, e isso não tem nada a ver com a cor da sua pele. Também me
irrita saber que meus filhos terão que competir desigualmente por
vagas na universidade, talvez servisse de consolo saber que agora eles
serão realmente "melhores" que os negros se entrarem para a
universidade, afinal, agora temos um critério para discriminar brancos
de negros, que antes não tínhamos, mas que agora temos (basta ser
negro para ser incompetente, miserável intelectualmente e aleijado
social). Não vejo vantagens nisso, sinceramente.

Fico pensando nos japoneses, coreanos, italianos, etc., que não vieram
para o Brasil como escravos, mas sim como "servos". Não tinham
dinheiro e também lotavam os porões dos navios. Não tinham terras e se
sujeitavam a uma vida igualmente miserável no passado. Qual é sua
herança histórica? E qual é a herança histórica dos portugueses
desterrados e exilados nas terras de além-mar? E a dos espanhóis que
também estão miscigenados por aqui? E a dos índios? Nossa, quem herdou
a parte boa? Alguém sabe?

Como seria um "Takata cotista" na C-List?

Sinceramente, acho que algumas pessoas estão dando outro golpe na
praça, e não são os negros, amarelos, cor-de-outra-coisa ou brancos
pobres, devem ser os mesmos que deram o golpe da colonização, da
escravidão, da libertação e todos os outros golpes da história. E o
golpe não está sendo aplicado na chamada "elite branca", que
continuará com suas vagas garantidas na univesidade pública, mas sim
na classe média baixa que tenta desesperadamente transformar seus
filhos em profissionais liberais e prestadores de serviço qualificado.
Por coincidência, os mesmos que pagam os impostos que mantém a
universidade.

To fora desse debate idiota. Só queria deixar uma opinião não técnica,
não fundamentada em estatísticas e nem em estudos sociais. Apenas a
opinião de um branco pobre que virou classe média remediada à custa do
esforço próprio e que não gosta muito de ricos, brancos ou negros, por
não ver neles nenhum mérito especial. Além de que me dá raiva ver um
sujeito andando em um carro que vale mais do que a casa que eu não
consigo comprar nem com financiamente eterno do SFH.

Fui,
JC



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 11:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu>
>
> ...Há discriminação de gênero no país, isso tb pode ser
demonstrado. O
> fato das mulheres se aposentarem mais cedo e terem uma licença
> maternidade mais longa do que uma licença partenidade é definir
> direitos das pessoas com base no gênero? Sim. E daí? É privilégio?
Não.

>>>Nao creio ser uma boa analogia. Mulheres sao diferentes de homens,
mas negros sao iguais a brancos. Ou nao sao? Esse e' justamente o
foco da discussao, ne'?

;-)

>
> Há discriminação de idade no país, isso tb pode ser demonstrado. O
> fato de idosos poderem viajar gratuitamente em meios de transporte
> coletivo e terem atendimento preferencial em filas é definir
direitos
> das pessoas com base na idade? Sim. E daí? É privilégio? Não.


>>>>De novo uma analogia inadequada. Pessoas idosas sao diferentes de
pessoas jovens.

>>>Nada contra tratar de modo diferente os diferentes. Mas as pessoas
de qq raca sao iguais. Ou deveriam ser. Discriminar pessoas pela cor
da pele, mesmo positivamente, e' o q questiono, mesmo q houvesse
evidencia inconteste d q no Brasil, institucionalmente, ha'
discriminacao racial. E essa opiniao nao e' consensual. Ha' por certo
discriminacao, preconceito e racismo em nivel individual, isolado,
mas nao de modo estrutural/institucional no Brasil. E mesmo q fosse
assim, a discriminacao positiva nao e' consensualmente a solucao q
deveria ser adotada pela sociedade brasileira para corrigir isso.


>
> E daí q esses pesquisadores "acham" q negro não pode ter direito
> diferencial. Por algum motivo.

>>>>>Talvez porque pensem q as pessoas nao devem ser discriminadas
pela cor da pele...

;-)


> Sei q isso pode irritá-lo e fazer parecer q não estou lendo a sério
> suas considerações. Mas o objetivo não é esse. É fazer vê-lo q tais
> comparações são esdrúxulas (incluindo a sua).


>>>>Eu tb nao quero irrita-lo nem dar essa impressao a vc qdo digo q
suas analogias de raca com genero e idade sao a meu ver esdruxulas.

;-)

Estamos so' trocando ideias.
Noto q temos uma diferenca de opiniao sobre o Estatuto da Igualdade
Racial, mas essa e' uma lista de discussoes, nao de unanimidades,
certo?

;-)

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 12:32

Oi Eduardo,

> Como Kamel sugere em seu livro, a partir de certo momento, no
final dos anos 50, aparentemente a 'inteligentsia' academica da
antropologia social brasileira passa a privilegiar a visao d q a
miscigenacao e' na verdade um mito para 'enganar os negros' e passa
a ser moda intelectual ver o Brasil 'real' como um pai's racista
cujas elites brancas tentam vender um mito de fusao racial aos nao
brancos, para perpetuar sua opressao historica.

Manuel: Sobre o mito da miscigenação - a mestiçagem como estratégia
de "branqueamento", a mestiçagem racista dos integralistas que
visaram à criação de uma "raça superior brasileira" e o "melting-
por" -, escrevi o seguinte

<<Os racismos "científicos" de Gobineau e Agassiz deixaram marcas na
elite intelectual brasileira. Entre os que produziram no fim do
século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a maioria
acreditava na superioridade biológica da raça ariana e muitos se
declaravam poligenistas, como, por exemplo, Euclides da Cunha (1866 –
1909) – o autor de "Os Sertões" opunha o "selvagem bronco"
autóctone do Novo Mundo aos "tipos superiores" de origem européia –.
Também não foram poucos os que – sob a influência de F. Galton,
primo de Darwin e fundador da "eugenia" – vieram a defender uma
política de melhoramento genético do povo ou de "formatação" da raça
brasileira. Num aspecto, entretanto, eram originalíssimos: em
oposição ao degeneracionismo do conde francês e ao segregacionismo
do zoólogo suíço, defendiam a mestiçagem como técnica de
aprimoramento racial. Não, porém, a mistura aleatória e espontânea,
ao contrário, a miscigenação teria que ser planejada, submetida a
critérios científicos e ter por objetivo de longo prazo
o "branqueamento".

O médico e romancista Afrânio Peixoto (1876 – 1947) sintetizou esse
sonho numa frase elegante: "A albumina branca depura o mascavo
nacional". Outro ilustre defensor dessa estratégia eugenística –
apesar de, como Euclides da Cunha, professar o poligenismo – foi o
crítico literário Silvio Romero (1851 – 1914). Segundo este
literato, a luta pela existência entre as raças e a automática
sobrevivência da mais capaz (a branca, disso ele não tinha dúvida)
não implica necessariamente antagonismos interindividuais: assim
como uma correnteza muito profunda não perturba a superfície das
águas, essa luta poderia se dar – como de fato, ao menos no Brasil,
estava se dando – no plano invisível das moléculas, através desse
enfrentamento de plasmas germinativos que é o processo de
mestiçagem. Afinal, se, no homem misto, como escreveu Al. Carthill
em The Lost Dominion (1924), "cada célula é o palco de uma guerra
civil", então é possível que todas as batalhas sejam travadas nesse
nível molecular — graças ao intercurso sexual, essa guerra inter-
racial, silenciosa e subterrânea, torna-se contínua, passa de uma
geração a outra até a vitória final do homem branco sobre o bugre e
o negro.

Nada impedia, porém, com vistas a abreviar a história, uma
intervenção deliberada neste processo. Para tanto, defendia-se nessa
época uma política restritiva de imigração, ou seja, a abertura das
fronteiras nacionais apenas aos imigrantes europeus brancos. Havia,
entretanto, entre esses intelectuais, algumas vozes "mais
democráticas" que defendiam a entrada de imigrantes "alvos" de
outras raças. Por exemplo, Arthur Neiva, funcionário da Comissão de
Imigração e Colonização do Rio de Janeiro, propunha que a seleção
também contemplasse os judeus sefarditas de pele clara e
assimiláveis. Até mesmo os japoneses eram vistos com complacência,
principalmente os do tipo "chosu", aristocráticos, de traços
caucasóides e considerados por Quatrefages como os
representantes "halófilos" da raça ariana.

Quanto aos fascistas da Ação Integralista Brasileira, também eram
eles entusiastas da miscigenação; porém, não constava em seu
programa de formação do povo brasileiro nenhuma idéia de
branqueamento. Ao contrário, entre os integralistas havia o culto
do "caboclo" como a síntese de todas as raças e representante da
união cristã dos povos. Aliás, os integralistas se julgavam mesmo
anti-racistas, como demonstra a seguinte asserção de Plínio
Salgado: "Não sustentamos preconceitos de raça. (...) Em relação ao
judeu, não nutrimos contra essa raça nenhuma prevenção." Até a
hostilidade de Gustavo Barroso aos judeus – ao ponto de ter
defendido a política de extermínio promovida pelo nazismo – parece
mais uma versão extremista do arcaico antijudaismo cristão do que
propriamente anti-semitismo. Como já assinalei, esse escritor,
considerado por muitos o Goebbels do fascismo brasileiro,
criticava "o judaísmo como um racismo" e a recusa dos judeus de se
deixarem "assimilar" através do processo de mestiçagem. "Não se pode
admitir" – escreveu Barroso – "que o povo de Israel entenda de não
se misturar com os outros, de ser um quisto irredutível no seio de
todos os povos" (citado por Natália dos Reis Cruz, op. cit., p. 199).

Esse anti-racismo integralista, no entanto, se me afigura um racismo
invertido, com sinal trocado, ou seja, uma espécie de
ideologia "anti-raças" que não é outra coisa que o "racismo" do
mestiço. Até porque, como qualquer racismo, longe de celebrar a
exuberante heterogeneidade biológica da espécie humana (nosso
politipismo e polimorfismo), propugna a homogeneidade, a
indiferenciação, a "purificação" da humanidade mediante a
mestiçagem, ou melhor, a diluição de todos os particularismos
biológicos – raças, tipos, táxons... – em um universal "puro
sangue": o caboclo. No caso específico da facção barrosiana da AIB,
esse anti-racismo resvalou na mais intolerante e perversa alofobia.

Tal anti-racismo universalista que, paradoxalmente, almeja
uma "síntese racial superior" – a ser alcançada através do
matrimônio entre indivíduos de tipos humanos diversos – também é
popular no México e, nos Estados Unidos, tornou-se causa de muitos
intelectuais: os ideólogos do melting-pot (expressão criada pelo
filósofo Israel Zangwill em 1909 e que pode ser traduzida
por "caldeirão de raças"). O precursor dessa idéia foi o escritor
Michel Guillaume Jean de Crevecouer (1735-1813), autor do ensaio
What is an American, This is New Man (1782). Nas últimas décadas do
século XX, o mais destacado defensor da política do melting-pot foi
Ronald Reagan. — Diga-se, a bem da verdade, que muitos apologistas
do "novo homem americano" (Reagan não era um deles) incluíam na
caldeira de fusão racial apenas indivíduos de origem européia
(alemães, irlandeses, suecos, franceses…). Negros, indígenas e
imigrantes latino-americanos não eram considerados.>>

Abraço,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 12:38

Oi Eduardo,

> Como Kamel sugere em seu livro, a partir de certo momento, no
final dos anos 50, aparentemente a 'inteligentsia' academica da
antropologia social brasileira passa a privilegiar a visao d q a
miscigenacao e' na verdade um mito para 'enganar os negros' e passa
a ser moda intelectual ver o Brasil 'real' como um pai's racista
cujas elites brancas tentam vender um mito de fusao racial aos nao
brancos, para perpetuar sua opressao historica.

Manuel: Sobre o mito da miscigenação - a mestiçagem como técnica
de "branqueamento" do povo, a miscigenação como meio de criação de
uma "raça nacional superior", o "melting-pot" -, escrevi o seguinte:

<<Os racismos "científicos" de Gobineau e Agassiz deixaram marcas na
elite intelectual brasileira. Entre os que produziram no fim do
século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a maioria
acreditava na superioridade biológica da raça ariana e muitos se
declaravam poligenistas, como, por exemplo, Euclides da Cunha (1866 –
1909) – o autor de "Os Sertões" opunha o "selvagem bronco"
autóctone do Novo Mundo aos "tipos superiores" de origem européia –.
Também não foram poucos os que – sob a influência de F. Galton,
primo de Darwin e fundador da "eugenia" – vieram a defender uma
política de melhoramento genético do povo ou de "formatação" da raça
brasileira. Num aspecto, entretanto, eram originalíssimos: em
oposição ao degeneracionismo do conde francês e ao segregacionismo
do zoólogo suíço, defendiam a mestiçagem como técnica de
aprimoramento racial. Não, porém, a mistura aleatória e espontânea,
ao contrário, a miscigenação teria que ser planejada, submetida a
critérios científicos e ter por objetivo de longo prazo
o "branqueamento".

O médico e romancista Afrânio Peixoto (1876 – 1947) sintetizou esse
sonho numa frase elegante: "A albumina branca depura o mascavo
nacional". Outro ilustre defensor dessa estratégia eugenística –
apesar de, como Euclides da Cunha, professar o poligenismo – foi o
crítico literário Silvio Romero (1851 – 1914). Segundo este
literato, a luta pela existência entre as raças e a automática
sobrevivência da mais capaz (a branca, disso ele não tinha dúvida)
não implica necessariamente antagonismos interindividuais: assim
como uma correnteza muito profunda não perturba a superfície das
águas, essa luta poderia se dar – como de fato, ao menos no Brasil,
estava se dando – no plano invisível das moléculas, através desse
enfrentamento de plasmas germinativos que é o processo de
mestiçagem. Afinal, se, no homem misto, como escreveu Al. Carthill
em The Lost Dominion (1924), "cada célula é o palco de uma guerra
civil", então é possível que todas as batalhas sejam travadas nesse
nível molecular — graças ao intercurso sexual, essa guerra inter-
racial, silenciosa e subterrânea, torna-se contínua, passa de uma
geração a outra até a vitória final do homem branco sobre o bugre e
o negro.

Nada impedia, porém, com vistas a abreviar a história, uma
intervenção deliberada neste processo. Para tanto, defendia-se nessa
época uma política restritiva de imigração, ou seja, a abertura das
fronteiras nacionais apenas aos imigrantes europeus brancos. Havia,
entretanto, entre esses intelectuais, algumas vozes "mais
democráticas" que defendiam a entrada de imigrantes "alvos" de
outras raças. Por exemplo, Arthur Neiva, funcionário da Comissão de
Imigração e Colonização do Rio de Janeiro, propunha que a seleção
também contemplasse os judeus sefarditas de pele clara e
assimiláveis. Até mesmo os japoneses eram vistos com complacência,
principalmente os do tipo "chosu", aristocráticos, de traços
caucasóides e considerados por Quatrefages como os
representantes "halófilos" da raça ariana.

Quanto aos fascistas da Ação Integralista Brasileira, também eram
eles entusiastas da miscigenação; porém, não constava em seu
programa de formação do povo brasileiro nenhuma idéia de
branqueamento. Ao contrário, entre os integralistas havia o culto
do "caboclo" como a síntese de todas as raças e representante da
união cristã dos povos. Aliás, os integralistas se julgavam mesmo
anti-racistas, como demonstra a seguinte asserção de Plínio
Salgado: "Não sustentamos preconceitos de raça. (...) Em relação ao
judeu, não nutrimos contra essa raça nenhuma prevenção." Até a
hostilidade de Gustavo Barroso aos judeus – ao ponto de ter
defendido a política de extermínio promovida pelo nazismo – parece
mais uma versão extremista do arcaico antijudaismo cristão do que
propriamente anti-semitismo. Como já assinalei, esse escritor,
considerado por muitos o Goebbels do fascismo brasileiro,
criticava "o judaísmo como um racismo" e a recusa dos judeus de se
deixarem "assimilar" através do processo de mestiçagem. "Não se pode
admitir" – escreveu Barroso – "que o povo de Israel entenda de não
se misturar com os outros, de ser um quisto irredutível no seio de
todos os povos" (citado por Natália dos Reis Cruz, op. cit., p. 199).

Esse anti-racismo integralista, no entanto, se me afigura um racismo
invertido, com sinal trocado, ou seja, uma espécie de
ideologia "anti-raças" que não é outra coisa que o "racismo" do
mestiço. Até porque, como qualquer racismo, longe de celebrar a
exuberante heterogeneidade biológica da espécie humana (nosso
politipismo e polimorfismo), propugna a homogeneidade, a
indiferenciação, a "purificação" da humanidade mediante a
mestiçagem, ou melhor, a diluição de todos os particularismos
biológicos – raças, tipos, táxons… – em um universal "puro sangue":
o caboclo. No caso específico da facção barrosiana da AIB, esse anti-
racismo resvalou na mais intolerante e perversa alofobia.

Tal anti-racismo universalista que, paradoxalmente, almeja
uma "síntese racial superior" – a ser alcançada através do
matrimônio entre indivíduos de tipos humanos diversos – também é
popular no México e, nos Estados Unidos, tornou-se causa de muitos
intelectuais: os ideólogos do melting-pot (expressão criada pelo
filósofo Israel Zangwill em 1909 e que pode ser traduzida
por "caldeirão de raças"). O precursor dessa idéia foi o escritor
Michel Guillaume Jean de Crevecouer (1735-1813), autor do ensaio
What is an American, This is New Man (1782). Nas últimas décadas do
século XX, o mais destacado defensor da política do melting-pot foi
Ronald Reagan. — Diga-se, a bem da verdade, que muitos apologistas
do "novo homem americano" (Reagan não era um deles) incluíam na
caldeira de fusão racial apenas indivíduos de origem européia
(alemães, irlandeses, suecos, franceses…). Negros, indígenas e
imigrantes latino-americanos não eram considerados.>>

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Avião e esteira - o retorno
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 12:43

Só pra avisar, parece que vai passar hoje às 21h no Mythbusters...
alguns minutos depois deve aparecer no YouTube.


SUBJECT: Offtopic: CAD
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 13:38

Gostaria de saber se alguem tem uma recomendacao de software livre que
permita recursos basicos de edicao, e uma dica de como fazer
translacao do desenho inteiro. Mensagens em pvt, por favor.

Daniel



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 17:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

> > PS: Qto aos dados sobre o perfil racial das universidades
publicas,
> > infelizmente emprestei meu exemplar onde era citada a fonte, mas
> > estou tentando localizar.
>
> Os dados q apresentei são do INEP e do IBGE como se pode constatar.
>
> []s,
>
> Roberto Takata


>>>>Os dados q vi sobre o perfil racial dos estudantes das
universidades federais foram:

Branca 59,4%
Preta 5,9%
Indígena 2,0%
Amarela 4,5%
Parda 28,3%
Total 100,0%

Fonte: 2º Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de
Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior 2003/2004,
pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e patrocinada
pelo MEC.

Integra da pesquisa:

http://www.andifes.org.br/files/Pesquisa%20Perfil%20Estudantes%20das%
20Ifes.doc

Segundo o PNAD 2003:

Brancos: 52,1%
Pretos: 5,9%
Pardos: 41,4%
Amarelos: 0,4%
Indigenas: 0,2%

Tem menos pardos q a populacao em geral? Tem, mas por outro lado tem
muito mais amarelos e indigenas q a populacao em geral. Segundo a
pesquisa da Andifes, a participacao de pretos nas universidades
federais esta' exatamente na media geral dessa etnia na populacao
geral. Os brancos sao apenas 14% a mais q a media geral, enquanto os
amarelos e indigenas sao dez vezes a sua media na populacao geral.
Sera' q, em nome da 'igualdade racial', devemos restringir o acesso
de amarelos e indigenas nas universidades federais por meio de cotas
maximas, pra aproxima-los da media geral?

;-)


Artigo da Revista Ensino Superior comentando a pesquisa:

http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=10830

Excerto do artigo na revista:

--------------
...Num evidente sinal do mal-estar causado pela revelação, o MEC
cancelou a solenidade de divulgação da pesquisa, que fornece
argumentos para quem contesta a política de cotas no ensino superior,
uma das principais bandeiras do governo Lula na área de educação. O
auditório do MEC chegou a ser preparado para a divulgação do 2º
Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das
Instituições Federais de Ensino Superior. Na mesa principal, havia
placas com o nome do ministro Tarso Genro e do secretário de Educação
Superior do MEC, Nelson Maculan. Jornalistas e convidados já estavam
no lugar, juntamente com a coordenadora do Fórum, Térèse Hofmann, uma
das autoras do estudo e decana da Universidade de Brasília (UnB).

Para surpresa de todos, as placas com os nomes dos participantes
foram retiradas e Térèse deixou o auditório. Em seguida, uma
assessora informou aos jornalistas que o lançamento da pesquisa
estava cancelado...
----------------

Como disse, essa nao e' uma questao de achismos e dados falsos.

Ha' dados verdadeiros e estatisticas consistentes q questionam a
suposta existencia de discriminacao racial de carater institucional
no Brasil.

E essa e' uma questao onde ha' um vetor ideologico envolvido.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Fwd: Vote por nós
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: sociedadelunar@googlegroups.com, sbcr@yahoogroups.com, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 21:12

---------- Forwarded message ----------
Prezados amigos

No site do clicrbs (de porto Alegre está em andamento uma ernquete
sobre ao nosso estudo de cérebros violentos (Você concorda com a
pesquisa das mentes de jovens homicidas da Fase?) .Não deixem de
votar. A última avaliação era de 83,5% de votos pro.!Se somarmos a isso os
82% do Coversas Cruzadas e os 90% do Fantástico, concluiremos que se
trata de uma ótima aprovação, pela população, de uma
pesquisa científica no Rio Grande e no Brasil!!!
R.Z.Flores

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/interatividade.jsp?uf=1&local=1&newsID=DYNAMIC%2Citools.xml.ItoolsDelivery3%2CgetCentralEnquete&template=3825.dwt&section=Enquete&filtro=3&mostra=3&pg=1&tp=20


SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 22:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

... Estamos presenciando um agora mm em relação às cotas. Os
> resultados iniciais, como mostram os estudos q indiquei sobre o
> desempenho de cotistas são muito promissores.

>>>Q importancia tem isso? Vestibular e' vestibular, curso
universitario e' curso universitario. Mesmo sem cotas, candidatos
com otimas notas no vestibular podem depois se revelar alunos
mediocres no curso, e candidatos q passaram raspando podem se tornar
os melhores alunos da turma. O ponto nao e' se os cotistas se tornam
ou nao bons alunos, o ponto e' q nao entram na universidade por seus
meritos, em igualdade de condicoes com os demais candidatos, fazendo
as mesmas provas e passando quem tirou as melhores notas. Os
cotistas podem entrar na universidade com notas inferiores a nao
cotistas. E, no caso das cotas raciais, so' por causa da cor da
pele. Isso e' q e' o ponto polemico, pois algumas pessoas, entre as
quais me incluo, consideram isso uma injusta discriminacao. Se
depois vao se tornar bons ou maus alunos e' irrelevante, e nao
justifica nem a confirmacao nem o cancelamento da politica de cotas.
Eu sou contra as cotas raciais, mesmo se os cotistas raciais se
tornem os melhores alunos, e, por outro lado, nao considero q o fato
de eventualmente se revelarem maus alunos seja motivo relevante pra
cancelar a politica de cotas raciais. Nao e' uma questao de
performance de cotistas, e' uma questao etica, de principio, de
igualdade de direitos, de nao ser aceitavel qq discriminacao racial,
mesmo positiva. Das consequencias desse tipo de politica, q pode
criar novos mecanismos discriminatorios e de divisao racial no
Brasil, esses sim capazes de criar um pais institucionalmente
racista, coisa q hoje nao temos.


O a inteligentsia acha o
> deixa de achar é irrelevante, tto qto o q o sr. Kamel acha ou
deixa de
> achar. Como venho dizendo, achismo não é parâmetro.

>>>>>Vc parte do principio q achar q ha' discriminacao racial
institucional no Brasil nao e' achismo, mas verdade incontestavel. E
vc acha q a maneira de corrigir isso seriam politicas de
discriminacao positiva, mas isso tb p/ vc nao e' achismo.

Eu vejo evidencias q as coisas nao sao bem assim no Brasil.

Mas ai' ja' e', segundo vc, achismo de minha parte.

Essa e' minha visao. Nao porque alguem, alguma autoridade, acha q e'
assim, mas a partir dos dados e estatisticas q vejo. E da minha
visao de Brasil, como cidadao.

E tem muita gente qualificada q compartilha dessa opiniao.

Podemos todos estar errados, claro, mas e' como vejo as coisas.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 22:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Tem menos pardos q a populacao em geral? Tem, mas por outro lado tem
> muito mais amarelos e indigenas q a populacao em geral. Segundo a
> pesquisa da Andifes, a participacao de pretos nas universidades
> federais esta' exatamente na media geral dessa etnia na populacao
> geral. Os brancos sao apenas 14% a mais q a media geral, enquanto os
> amarelos e indigenas sao dez vezes a sua media na populacao geral.
> Sera' q, em nome da 'igualdade racial', devemos restringir o acesso
> de amarelos e indigenas nas universidades federais por meio de cotas
> maximas, pra aproxima-los da media geral?

Ninguém falou em baixar a proporção de indígenas - aliás, eles tb
entram como cotistas em alguns casos.

O q importa é se um grupo está *sub*representado - especialmente se
ele faz parte das minoriais sociais.

E veja como vc está novamente distorcendo as coisas: estamos falando
em *dar* acesso aos subrepresentados e vc vem falar em *restringir*
acesso aos sobrerrepresentados.

> Ha' dados verdadeiros e estatisticas consistentes q questionam a
> suposta existencia de discriminacao racial de carater institucional
> no Brasil.

Não precisa ser institucional, basta haver discriminação. Os dados q
vc apresentou nem de longe questionam a existência de discriminação
racial - não essa da Andifes. Aliás, ela mostra claramente a
subrepresentação dos pardos - no geral. O q contraria a sua tese de q
nas universidades públicas não há subrepresentação.

O q mais se aproximaria de contestar a existência de discriminação
racial seria esse estudo do Iorio/Kamel, mas é um estudo q apresenta
sérios problemas como comentado.

> E essa e' uma questao onde ha' um vetor ideologico envolvido.

Claro q tem. Por isso q estou me firmando em dados, por isso q rejeito
achismos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 22:23

Nao e' nesse sentido de 'branqueamento' q se refere Kamel, Manuel,
mas a uma cultura de nao valorizar a divisao do pais em brancos e
pretos, mas uma visao de pais mestico, de valorizar e ter como
natural a mesticagem, a confusao racial, o cadinho de racas e
culturas.

Kamel sugere q essa e' mesmo a alma brasileira, sempre foi.

A visao de racas estanques ou de uma raca superior sempre foi uma
visao marginal, nao entranhada na psique^ da populacao como um todo.

Mas a partir de um determinado momento a 'inteligentsia', propoe
Kamel, passa a tentar vendar a analise d q a verdadeira alma
brasileira e' outra, e' e sempre foi de dominacao branca opressora
sobre os negros, tomados como o conjunto de pretos e pardos, isto
e', negros e mesticos de negros e brancos. A visao de pais mestico
portanto seria um engodo pra enganar os negros e mante-los
oprimidos, e a 'missao manifesta' dessa inteligentsia
seria 'despertar a consciencia negra' atrave's da 'denuncia' desse
processo e a proposicao de q temos q 'reconhecer' q somos um pais
bicolor, nao mestico.

Nao estou dizendo se isto e' verdade ou nao, estou apenas
descrevendo o q Kamel quis dizer com 'mito da miscigenacao'. Pra ele
nao e' nenhum mito, pra ele esse e' o verdadeiro Brasil. Pra ele o
Brasil bicolor e' invencao dessa inteligentsia.

Abs,
Eduardo Torres


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi Eduardo,
>
> > Como Kamel sugere em seu livro, a partir de certo momento, no
> final dos anos 50, aparentemente a 'inteligentsia' academica da
> antropologia social brasileira passa a privilegiar a visao d q a
> miscigenacao e' na verdade um mito para 'enganar os negros' e
passa
> a ser moda intelectual ver o Brasil 'real' como um pai's racista
> cujas elites brancas tentam vender um mito de fusao racial aos nao
> brancos, para perpetuar sua opressao historica.
>
> Manuel: Sobre o mito da miscigenação - a mestiçagem como
estratégia
> de "branqueamento", a mestiçagem racista dos integralistas que
> visaram à criação de uma "raça superior brasileira" e o "melting-
> por" -, escrevi o seguinte
>
> <<Os racismos "científicos" de Gobineau e Agassiz deixaram marcas
na
> elite intelectual brasileira. Entre os que produziram no fim do
> século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a maioria
> acreditava na superioridade biológica da raça ariana e muitos se
> declaravam poligenistas, como, por exemplo, Euclides da Cunha
(1866 –
> 1909) – o autor de "Os Sertões" opunha o "selvagem bronco"
> autóctone do Novo Mundo aos "tipos superiores" de origem européia –
.
> Também não foram poucos os que – sob a influência de F. Galton,
> primo de Darwin e fundador da "eugenia" – vieram a defender uma
> política de melhoramento genético do povo ou de "formatação" da
raça
> brasileira. Num aspecto, entretanto, eram originalíssimos: em
> oposição ao degeneracionismo do conde francês e ao segregacionismo
> do zoólogo suíço, defendiam a mestiçagem como técnica de
> aprimoramento racial. Não, porém, a mistura aleatória e
espontânea,
> ao contrário, a miscigenação teria que ser planejada, submetida a
> critérios científicos e ter por objetivo de longo prazo
> o "branqueamento".
>
> O médico e romancista Afrânio Peixoto (1876 – 1947) sintetizou
esse
> sonho numa frase elegante: "A albumina branca depura o mascavo
> nacional". Outro ilustre defensor dessa estratégia eugenística –
> apesar de, como Euclides da Cunha, professar o poligenismo – foi o
> crítico literário Silvio Romero (1851 – 1914). Segundo este
> literato, a luta pela existência entre as raças e a automática
> sobrevivência da mais capaz (a branca, disso ele não tinha dúvida)
> não implica necessariamente antagonismos interindividuais: assim
> como uma correnteza muito profunda não perturba a superfície das
> águas, essa luta poderia se dar – como de fato, ao menos no
Brasil,
> estava se dando – no plano invisível das moléculas, através desse
> enfrentamento de plasmas germinativos que é o processo de
> mestiçagem. Afinal, se, no homem misto, como escreveu Al. Carthill
> em The Lost Dominion (1924), "cada célula é o palco de uma guerra
> civil", então é possível que todas as batalhas sejam travadas
nesse
> nível molecular — graças ao intercurso sexual, essa guerra inter-
> racial, silenciosa e subterrânea, torna-se contínua, passa de uma
> geração a outra até a vitória final do homem branco sobre o bugre
e
> o negro.
>
> Nada impedia, porém, com vistas a abreviar a história, uma
> intervenção deliberada neste processo. Para tanto, defendia-se
nessa
> época uma política restritiva de imigração, ou seja, a abertura
das
> fronteiras nacionais apenas aos imigrantes europeus brancos.
Havia,
> entretanto, entre esses intelectuais, algumas vozes "mais
> democráticas" que defendiam a entrada de imigrantes "alvos" de
> outras raças. Por exemplo, Arthur Neiva, funcionário da Comissão
de
> Imigração e Colonização do Rio de Janeiro, propunha que a seleção
> também contemplasse os judeus sefarditas de pele clara e
> assimiláveis. Até mesmo os japoneses eram vistos com complacência,
> principalmente os do tipo "chosu", aristocráticos, de traços
> caucasóides e considerados por Quatrefages como os
> representantes "halófilos" da raça ariana.
>
> Quanto aos fascistas da Ação Integralista Brasileira, também eram
> eles entusiastas da miscigenação; porém, não constava em seu
> programa de formação do povo brasileiro nenhuma idéia de
> branqueamento. Ao contrário, entre os integralistas havia o culto
> do "caboclo" como a síntese de todas as raças e representante da
> união cristã dos povos. Aliás, os integralistas se julgavam mesmo
> anti-racistas, como demonstra a seguinte asserção de Plínio
> Salgado: "Não sustentamos preconceitos de raça. (...) Em relação
ao
> judeu, não nutrimos contra essa raça nenhuma prevenção." Até a
> hostilidade de Gustavo Barroso aos judeus – ao ponto de ter
> defendido a política de extermínio promovida pelo nazismo – parece
> mais uma versão extremista do arcaico antijudaismo cristão do que
> propriamente anti-semitismo. Como já assinalei, esse escritor,
> considerado por muitos o Goebbels do fascismo brasileiro,
> criticava "o judaísmo como um racismo" e a recusa dos judeus de se
> deixarem "assimilar" através do processo de mestiçagem. "Não se
pode
> admitir" – escreveu Barroso – "que o povo de Israel entenda de não
> se misturar com os outros, de ser um quisto irredutível no seio de
> todos os povos" (citado por Natália dos Reis Cruz, op. cit., p.
199).
>
> Esse anti-racismo integralista, no entanto, se me afigura um
racismo
> invertido, com sinal trocado, ou seja, uma espécie de
> ideologia "anti-raças" que não é outra coisa que o "racismo" do
> mestiço. Até porque, como qualquer racismo, longe de celebrar a
> exuberante heterogeneidade biológica da espécie humana (nosso
> politipismo e polimorfismo), propugna a homogeneidade, a
> indiferenciação, a "purificação" da humanidade mediante a
> mestiçagem, ou melhor, a diluição de todos os particularismos
> biológicos – raças, tipos, táxons... – em um universal "puro
> sangue": o caboclo. No caso específico da facção barrosiana da
AIB,
> esse anti-racismo resvalou na mais intolerante e perversa alofobia.
>
> Tal anti-racismo universalista que, paradoxalmente, almeja
> uma "síntese racial superior" – a ser alcançada através do
> matrimônio entre indivíduos de tipos humanos diversos – também é
> popular no México e, nos Estados Unidos, tornou-se causa de muitos
> intelectuais: os ideólogos do melting-pot (expressão criada pelo
> filósofo Israel Zangwill em 1909 e que pode ser traduzida
> por "caldeirão de raças"). O precursor dessa idéia foi o escritor
> Michel Guillaume Jean de Crevecouer (1735-1813), autor do ensaio
> What is an American, This is New Man (1782). Nas últimas décadas
do
> século XX, o mais destacado defensor da política do melting-pot
foi
> Ronald Reagan. — Diga-se, a bem da verdade, que muitos apologistas
> do "novo homem americano" (Reagan não era um deles) incluíam na
> caldeira de fusão racial apenas indivíduos de origem européia
> (alemães, irlandeses, suecos, franceses…). Negros, indígenas e
> imigrantes latino-americanos não eram considerados.>>
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão
>




SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 22:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>Nao creio ser uma boa analogia. Mulheres sao diferentes de
> homens, mas negros sao iguais a brancos. Ou nao sao? Esse e'
> justamente o foco da discussao, ne'?

As condições dos negros não são iguais a dos brancos. Elas são
desiguais, por isso necessitam de tratamentos diferenciais. Essa é a
analogia, é em relação às condições.

Do mesmo modo como vc tenta fazer uma pegadinha de que seria um
atentado dizer q negros são iguais aos brancos, é um atentado dizer q
mulheres são diferentes dos homens. No sentido de q negros são iguais
aos brancos é o mesmo sentido de q mulheres são iguais aos homens.

Nesse sentido não se deve dizer q negros são diferentes dos brancos
tto qto não se deve dizer q mulheres são diferentes dos homens. Em seu
aspecto humanístico são todos iguais, no aspecto de q devemos
considerar todos como seres humanos.

Se vc não atentar para isso, mina todo o propósito da discussão. Passa
a má impressão de q se comete tais distorções de propósito.

> Discriminar pessoas pela cor da pele, mesmo positivamente, e' o q
> questiono, mesmo q houvesse evidencia inconteste d q no Brasil,
> institucionalmente, ha' discriminacao racial. E essa opiniao nao e'
> consensual.

Há vários indícios muito fortes. Qto à opinião, novamente, cada qual
tem a sua. O q importa são os dados. E os dados existente são muito
claros. É possível até se calcular o grau de discriminação em cada
aspecto - embora isso tenha sido feito, até o momento, apenas em
alguns: particular em aspectos socioeconômicos de renda. São trabalhos
consistentes feitos por instituições independentes como a FGV, o IPEA
e pesquisadores de diversas universidades.

Mostre *um* trabalho publicado em revista indexada com revisão de
pares contrariando isso e aí teremos alguma coisa para começar a discutir.

> E mesmo q fosse assim, a discriminacao positiva nao e'
> consensualmente a solucao q deveria ser adotada pela sociedade
> brasileira para corrigir isso.

Consenso de quem? Você quer unanimidade?

Pense no seguinte, a única coisa consensual no país: investimento na
qualidade da educação - simplesmente não deslancha. É o paradoxo
brasileiro: da ala mais extremada do antigo Prona à ala mais extremada
do PCO, todos dirão que a educação é prioritária... E o q acontece?

Isso de consenso amplo nacional é colóquio flácido para acalentar
bovinos. Substituir uma solução real por utopia. Ou como dizem por aí,
o ótimo é inimigo do bom.

Políticas dirigidas, específicas para cada minoria, ao lado de
políticas mais amplas de minorias e ao lado de políticas gerais são
necessárias. Matematicamente é impossível se eliminar desigualdade
tratanto igualmente os desiguais.

> > E daí q esses pesquisadores "acham" q negro não pode ter direito
> > diferencial. Por algum motivo.
>
> >>>>>Talvez porque pensem q as pessoas nao devem ser discriminadas
> pela cor da pele...

No dia em q eles escreverem uma carta de repúdio ao homicídio de um
dentista negro pela polícia isso soará convincente. Eqto a grita deles
surgirem apenas condicionado ao negro ser o outro não dá para levar a
sério.

No mínimo precisariam ser coerentes e gritar contra os privilégios dos
idosos, das mulheres, dos miseráveis.

Bastam entender q é preciso tratar os desiguais de modo desigual para
se atingir a igualdade. Não adianta ficar objetando em nome de uma
pretensa igualdade racial, qdo as condições associadas a cada um forem
distintas.

> >>>>Eu tb nao quero irrita-lo nem dar essa impressao a vc qdo digo q
> suas analogias de raca com genero e idade sao a meu ver esdruxulas.

Dizer vc pode dizer. Como mostrei são perfeitamente cabíveis.

> Noto q temos uma diferenca de opiniao sobre o Estatuto da Igualdade
> Racial, mas essa e' uma lista de discussoes, nao de unanimidades,
> certo?

Não tenho a menor pretensão de atingir unanimidade. O q quero é q os
achismos não sejam usados como argumento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 23:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>Q importancia tem isso? Vestibular e' vestibular, curso
> universitario e' curso universitario. Mesmo sem cotas, candidatos
> com otimas notas no vestibular podem depois se revelar alunos
> mediocres no curso, e candidatos q passaram raspando podem se tornar
> os melhores alunos da turma.

Tem muito a ver. Não em defesa das cotas, mas contra "argumentos" q
brandiam a priori de q cotas iriam fazer a qualidade dos cursos
caírem. Puro achismo levantado como argumento.

A priori clamam aos quatro ventos q tais políticas irão criar uma
cisão em nossa sociedade - "argumento" principal do titio Kamel.
Novamente, por eqto só achismo.

> Os cotistas podem entrar na universidade com notas inferiores a nao
> cotistas. E, no caso das cotas raciais, so' por causa da cor da
> pele.

Não é só por causa da cor da pele. Não é assim: você é negro, vc
entra. É preciso fazer o vestibular antes.

E como dito, entrar eventualmente com notas mais baixas não é nenhum
drama.

> Isso e' q e' o ponto polemico, pois algumas pessoas, entre as
> quais me incluo, consideram isso uma injusta discriminacao.

É tão discriminação qto fila preferencial para idosos. Idosos são tão
iguais aos jovens qto os negros são iguais aos brancos.

As *condições* dos idosos são diferentes das *condições* dos jovens -
isso de modo geral, há várias exceções, por certo.

Nos processos seletivos, candidatos com baixa renda não precisam pagar
a taxa de inscrição. Novamente não é nenhuma grande discriminação.
Pessoas pobres são iguais às pessoas ricas no mesmo sentido de q
negros são iguais aos brancos.

As *condições* das pessoas de baixa renda são diferentes das
*condições* das pessoas de alta renda - isso de modo geral, há várias
exceções, por certo.

Negros e brancos são iguais. As *condições* dos negros são diferentes
das *condições* dos brancos - isso de modo geral, há várias exceções,
por certo.

> performance de cotistas, e' uma questao etica, de principio, de
> igualdade de direitos, de nao ser aceitavel qq discriminacao racial,
> mesmo positiva.

Aqui o meu mantra: não se atinge a igualdade tratando igualmente os
desiguais.

> Das consequencias desse tipo de politica, q pode
> criar novos mecanismos discriminatorios e de divisao racial no
> Brasil, esses sim capazes de criar um pais institucionalmente
> racista, coisa q hoje nao temos.

Seu direito ao achismo.

> >>>>>Vc parte do principio q achar q ha' discriminacao racial
> institucional no Brasil nao e' achismo, mas verdade incontestavel. E
> vc acha q a maneira de corrigir isso seriam politicas de
> discriminacao positiva, mas isso tb p/ vc nao e' achismo.

Não é achismo na medida em q se baseia em dados e estudos. Não são
incontestáveis na medida em q nada na ciência é incontestável.
(Portanto tb é achismo de sua parte achar q eu acho q seja uma verdade
incontestável.)

Políticas de ações afirmativas *podem* ser uma solução. Isso não é
achismo, é truísmo. Como todo truísmo, em si mesmo, quer dizer pouco
("cocô de elefante *pode* curar Aids"). Como eu disse antes, eu
defendo estudos - provavelmente vc não leu já q não era uma mensagem
direta a vc, mas sim ao Bulcão, por isso eu a reproduzo abaixo:

"Eu não defendo, por exemplo, as cotas de modo incondicional. O q eu
defendo é o estudo: as cotas funcionam?

Claro q se dependesse de mim - felizmente não depende - antes de uma
implantação em larga escala das cotas, faria testes localizados
menores. E à medida q os resultados dessem respaldo, ampliaria o
programa. Se os resultados fossem ruins, abandonaria."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67204

(Portanto tb é achismo de sua parte achar q eu acho q políticas de
ações afirmativas são *a* resposta para o problema ou mesmo que eu dê
por garantido de q *são* uma reposta.)

> Eu vejo evidencias q as coisas nao sao bem assim no Brasil.
>
> Mas ai' ja' e', segundo vc, achismo de minha parte.

Desde q vc apresente as evidências... não. Ou q vc não apresente como
fato a suportar uma argumentação, tb não. Tipo assim: "eu não acho q
haja discriminação racial no Brasil, logo não há discriminação racial
no Brasil", isso seria um achismo. Já um: "Eu nunca vi um caso de
discriminação racial no Brasil" seria um caso anedótico, sem grande
força argumentativa ("eu nunca vi o útero de Angelina Jolie" não é um
bom argumento para colocar em suspeição a maternidade da atriz, por
exemplo). [Claro q, se a pessoa viajou o país inteiro, pesquisou
bastante, entrevistou pessoas, aí esse depoimento passa a ter algum
valor, do mesmo modo como se um cirurgião que operou Jolie ou lhe fez
uma tomografia completa dissesse aquilo tb teríamos um bom ponto para
começar.]

Mas a mim é mesmo estranho ter q começar uma discussão a respeito da
discriminação racial no Brasil tendo q demonstrar q existe
discriminação racial no país. Sinto meio como, ao falar da evolução da
vida, ter q demonstrar q evolução biológica ocorre.

Pra deixar bem claro então, achismo *não* é sinômino de "idéias q são
contrárias às minhas", achismo *é* sinômino de "opinião, impressão ou
idéia apresentada como fato sem apoio em dados".

Por exemplo, dizer: "a adoção de medidas de ações afirmativas irá
tornar o país racista" é um achismo. "A adoação de cotas irá produzir
profissionais inabilitados" é outro achismo (eu ia dizer "era", mas
ainda tem gente q usa isso - fui expulso recentemente de uma lista
eqto contestava algo nesse sentido - "eqto contestava" não exatamente
"porq contestava").

Repare como tenho usado o termo de modo bastante criterioso (ainda q
não de modo frugal), ao contrário do q vc quis fazer crer. Pode dar
uma procurada no histórico da lista e ver as situações em q usei o
termo (eu o incentivo fortemente a fazer isso).

[Não sei se vc está irritado - imagino q esteja por ter escrito isso,
mas apenas imagino -, se estiver e for por algo q escrevi peço
desculpas. Não necessariamente retirarei o q tiver escrito - fico à
disposição para rever em todo caso -, mas peço desculpas por tê-lo
irritado (se é q o irritei).]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/01/2008 23:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

>
> ...E veja como vc está novamente distorcendo as coisas: estamos
falando
> em *dar* acesso aos subrepresentados e vc vem falar em *restringir*
> acesso aos sobrerrepresentados.

>>>>Foi uma evidente ironia, Takata. Ate' coloquei um emoticon ;-).
Devo escrever da proxima vez [IRONY MODE ON] e [IRONY MODE OFF]?

OBS: Isso tb foi uma ironia.
;-)


>
> Não precisa ser institucional, basta haver discriminação.

>>>>Nao. Precisa haver discriminacao negativa institucional pra
justificar uma possivel discriminacao positiva
institucional 'neutralizadora'. Discriminacao de carater individual
se reprime com leis e punicoes, nao com quotas ou outras medidas de
privilegios de carater racial.


Os dados q
> vc apresentou nem de longe questionam a existência de discriminação
> racial - não essa da Andifes. Aliás, ela mostra claramente a
> subrepresentação dos pardos - no geral. O q contraria a sua tese
de q
> nas universidades públicas não há subrepresentação.

>>>Nao ha' de modo significativo. E mesmo assim nada prova q essa
subrepresentacao dos pardos e' devida ao simples fato de serem
pardos (a unica coisa q poderia eventualmente justificar abrir uma
discussao sobre a possibilidade de uma medida discriminadora
positiva institucional para aumentar a proporcao de pardos nas
universidades federais). A causa pode ser na verdade a
subrepresentacao de pobres, dos quais quase 2/3 sao pardos.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 03:54

Acho q já havia postado este trecho na lista antes - uns três anos
atrás, mas creio que valha repetir agora:

"A discriminação torna o salário das mulheres 25% menor que o dos
homens. Já entre brancos e não-brancos o diferencial de salários
controlado por outras características do trabalhador e do posto de
trabalho é de 14%, número bem menor do que o obtido quando se comparam
as médias de salário destes dois grupos (neste caso, o diferencial
seria de 64% a favor dos brancos). Esta diferença mostra que os
trabalhadores não-brancos trabalham em postos com piores
características e/ou adquiriram um nível menor das características
produtivas."
http://www.ipea.gov.br/pub/td/td0689.pdf

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Mec�nica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2008 08:22

Quem se habilita?
Só vale prá quem tem carteira de motorista!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Márcia Zauza
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 23:38
Assunto: Mecânica


a) Qual a ligação entre a velocidade giro do motor (rpm) e a potência e velocidade do carro?

b) Como funciona o sistema de direçao de um carro?

c) Existem sistemas de direção que exigem menor força? Como eles funcionam?

d) Quais sao os fatores que determinam a establidade de um automovel? Como eles funcionam?

obrigada desde já,

marcia


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Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.19.16/1250 - Release Date: 29/01/2008 22:20


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 10:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > >>>Nao creio ser uma boa analogia. Mulheres sao diferentes de
> > homens, mas negros sao iguais a brancos. Ou nao sao? Esse e'
> > justamente o foco da discussao, ne'?
>
> As condições dos negros não são iguais a dos brancos. Elas são
> desiguais, por isso necessitam de tratamentos diferenciais. Essa é a
> analogia, é em relação às condições.

>>>E' debativel se institucionalmente, estruturalmente, as condições
dos negros não são iguais aas dos brancos no Brasil.

> Se vc não atentar para isso, mina todo o propósito da discussão.
Passa
> a má impressão de q se comete tais distorções de propósito.


>>>>Nao se irrite, Takata. Quem primeiro disse q minhas comparacoes
eram exdruxulas foi vc. E eu nem disse q suas opinioes eram
achismos...

;-)

>
>
> Há vários indícios muito fortes. Qto à opinião, novamente, cada qual
> tem a sua. O q importa são os dados. E os dados existente são muito
> claros. É possível até se calcular o grau de discriminação em cada
> aspecto - embora isso tenha sido feito, até o momento, apenas em
> alguns: particular em aspectos socioeconômicos de renda. São
trabalhos
> consistentes feitos por instituições independentes como a FGV, o
IPEA
> e pesquisadores de diversas universidades.

>>>>E q sao questionados fora da academia, inclusive por estatisticos.

>
> Mostre *um* trabalho publicado em revista indexada com revisão de
> pares contrariando isso e aí teremos alguma coisa para começar a
discutir.


>>>>Nao tenho nenhum a citar no momento, exceto o do Iorio, mas
lembro q a academia e' o foco da inteligentsia q quer
justamente 'provar' q o Brasil e' uma nacao bicolor de negros
oprimidos e brancos opressores. Como disse, ha' um vetor ideologico
nessa questao, e esse vetor perpassa a FGE e o IPEA, entre outras
instituicoes.

>
> Consenso de quem? Você quer unanimidade?

>>>>Quero maioria bem informada. Ate' agora um lado esta' impondo sua
visao. Acho q a questao nao esta' bem debatida e as pessoas nao estao
bem informadas. Ha' um grupo muito ativo politicamente pressionando o
Congresso para aprovar esse estatuto, e quem nao e' a favor e'
marginalizado como elitista, racista, ou no minimo inocente util.

>
> Pense no seguinte, a única coisa consensual no país: investimento na
> qualidade da educação - simplesmente não deslancha. É o paradoxo
> brasileiro: da ala mais extremada do antigo Prona à ala mais
extremada
> do PCO, todos dirão que a educação é prioritária... E o q acontece?
>
> Isso de consenso amplo nacional é colóquio flácido para acalentar
> bovinos. Substituir uma solução real por utopia. Ou como dizem por
aí,
> o ótimo é inimigo do bom.

>>>>Verdade. Mas o estatuto nao e' o bom no Brasil. Vc acha q e'? E'
seu direito. Vc acha q ha' evidencias d q e' e as mostra? Eu acho q
ha' evidencias d q nao e' e as mostro. Vc desqualifica minhas
evidencias como achismo? E' seu direito. Ha' especialistas q as
abonam. Vc aponta o q seriam erros grosseiros nas estatisticas do
Iorio. Mas o Iorio e' formado e po's-graduado em estatistica. Vc nao
acha q ele veria com mais facilidade q vc esses erros grosseiros? Vc
nao admite a hipotese dele estar certo? Vc nao admite a hipotese de q
todos os q sao contra o estatuto, q incluem cientistas, terem razao?


>
> Políticas dirigidas, específicas para cada minoria, ao lado de
> políticas mais amplas de minorias e ao lado de políticas gerais são
> necessárias. Matematicamente é impossível se eliminar desigualdade
> tratanto igualmente os desiguais.


>>>>Se forem de fato desiguais. Esse e' o ponto, nao? Ja' estamos
discutindo em circulos.

>
> No dia em q eles escreverem uma carta de repúdio ao homicídio de um
> dentista negro pela polícia isso soará convincente. Eqto a grita
deles
> surgirem apenas condicionado ao negro ser o outro não dá para levar
a
> sério.

>>>>Agora vc esta' entrando por outra seara, esta' insinuando q quem
esta' contra o estatuto o faz por ser no fundo conivente com a
discriminacao racial contra negros no Brasil. Tb um tipo de achismo,
ne'?

;-)

Com o paragrafo acima vc corrobora minha visao d q de fato o vetor
ideologico e' significativo nessa questao, independente de
estatisticas. Nao condeno isso, veja bem, ideologia e' parte da
questao, e e' valida tb, so' penso q e' melhor assumir isso aas
claras no debate.


>
> No mínimo precisariam ser coerentes e gritar contra os privilégios
dos
> idosos, das mulheres, dos miseráveis.


>>>>Nao e' por ai', Takata, e vc sabe disso muito bem. Desse modo vc
mina todo o propósito da discussão. Passa a má impressão de q comete
tais distorções de argumentos de propósito.

;-)


>
> Bastam entender q é preciso tratar os desiguais de modo desigual
para
> se atingir a igualdade. Não adianta ficar objetando em nome de uma
> pretensa igualdade racial, qdo as condições associadas a cada um
forem
> distintas.

>>>>Nao sao. Ou podem nao ser. Ou ha' no minimo evidencias
estatisticas conflitantes sobre se e' de fato. Por outro lado, o
estatuto criara' por certo divisao racial oficial no Brasil, com
privilegios diferentes para cada raca, pela primeira vez de modo
juridicamente coberto no Brasil desde a abolicao da escravatura. Isso
e' um fato sobre o qual muitas pessoas de boa fe' se opoem, malgrado
as boas intencoes do estatuto e de muitas pessoas de boa fe' q o
apoiam.



>
> Dizer vc pode dizer. Como mostrei são perfeitamente cabíveis.

>>>Cabiveis se negros e brancos sao institucionalmente tratados de
modo diferente no Brasil. Esse e' justamente o foco da discussao.
Estamos de novo circulando. Mas, de novo, mesmo q assim fosse, tb nao
e' consensualmente julgado cabivel q a solucao do problema passa por
discriminacao positiva instituicional.


>
> Não tenho a menor pretensão de atingir unanimidade. O q quero é q os
> achismos não sejam usados como argumento.


>>>>Nao considero meus argumentos achismos. Respeito, porem, sua
opiniao d q sao. Por favor, nao vamos iniciar agora um thread
paralelo sobre o q e' e o q nao e' achismo.

;-)

Abs,
Eduardo Torres





SUBJECT: Re: [ciencialist] Avião e esteira - o retorno
FROM: "Ricardo S." <ricardos@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 10:36

Apenas complementando o e-mail abaixo:

Anúncio do mito: http://www.youtube.com/watch?v=KSBFQOfas60

Resultado da execução: http://www.youtube.com/watch?v=IbRcg3ji_Pc

Sem comentários adicionais.

[]s
Ricardo S.

Nando escreveu:
> Só pra avisar, parece que vai passar hoje às 21h no Mythbusters...
> alguns minutos depois deve aparecer no YouTube.
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 10:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu

> [Não sei se vc está irritado - imagino q esteja por ter escrito isso,
> mas apenas imagino -, se estiver e for por algo q escrevi peço
> desculpas. Não necessariamente retirarei o q tiver escrito - fico à
> disposição para rever em todo caso -, mas peço desculpas por tê-lo
> irritado (se é q o irritei).]


>>>>De modo algum, Takata. Ja' o conheco de outras listas do Yahoo e do
Orkut. Ja' aprendi muita coisa de biologia e evolucao com vc e gosto
muito de ler suas msgs. Sei q vc e' um cara legal e de boa fe', e bem
preparado em termos de conhecimento cientifico e culturais. No hard
feelings.

;-)

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Avião e esteira - decola sim
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 10:48

Sim, o avião decola.

http://www.youtube.com/watch?v=0_5FUoR2708
http://www.youtube.com/watch?v=J5HvZaOB61c
http://torrents.thepiratebay.org/4004616/Mythbusters_-_Will_Plane_Take_Off___-_3030.4004616.TPB.torrent

E aí? Qual tinha sido o consenso aqui na lista (caso tenha sido atingido
algum)?


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2008 10:54

De acordo com o prof. Francisco Doria, da UFRJ, que navega calmamente por
essas águas turbulentas de álgebras de Lie, espaços fibrados, etc, a teoria
de Garrett Lisis "é uma apenas uma teoria de gauge, como muitas que estão
por aí, tendo um grupo de Lie excepcional, o E8, como fibra". Apesar disso,
ele diz que a teoria é matematicamente correta e vale a pena ser
investigada. Há uma extensa discussão sobre isso no blog "Not Even Wrong":
http://www.math.columbia.edu/~woit/wordpress/?p=617

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br




----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 23, 2008 5:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: An Exceptionally Simple Theory of Everything


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Quanto às 248 "dimensões", na verdade não são dimensões. São
> parâmetros. E8 possui 8 dimensões.
> http://www.aimath.org/E8/e8.html.

"E8 is a 248-dimensional Lie algebra."

De todo modo o E8 aparece tb nas supercordas heterótica (não confundir
com heteroerótica).

[]s,

Roberto Takata



##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


##### ##### ##### #####
Links do Yahoo! Grupos





SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 11:08

E quais sao as 'outras características do trabalhador e do posto de
trabalho', q supostamente igualariam os dois grupos, deixando qq
diferenca observada atribuida exclusivamente aa raca? E' so' ler no
trabalho. Anos de estudo, anos de experiencia anterior, tipo de
cargo, etc. Estao la' os fatores. Todos dependentes do historico da
pessoa, da sua renda familiar anterior. E' isso q questiona o
trabalho de Iorio. Pega-se anos de estudo como controle? Mas o
branco, por ter em media mais renda, estudou em melhores escolas.
Pega-se anos de experiencia? Mas o branco, por ter em media mais
renda, estudou em melhores escolas e trabalhou antes em melhores
empresas, com experiencia mais valorizada no mercado q a do negro, q
teve o mesmo tempo de experiencia em piores empresas, e por ai' vai.
O posto de trabalho pode parecer o mesmo, mas e' ocupado por pessoas
q ja' veem de um background diferente, e diferente nao por causa da
raca, mas por causa da renda familiar, e isso se reflete no salario
desse cargo. De novo refletindo o fato q 2/3 dos pobres sao negros no
Brasil. Na verdade, esses 14% po's-controle podem estar refletindo
essas diferencas nao raciais, como comenta Kamel e Iorio. E os
pesquisadores concluem apressadamente - talvez ideologicamente - q
so' podem ser devidos exclusivamente aa raca.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> Acho q já havia postado este trecho na lista antes - uns três anos
> atrás, mas creio que valha repetir agora:
>
> "A discriminação torna o salário das mulheres 25% menor que o dos
> homens. Já entre brancos e não-brancos o diferencial de salários
> controlado por outras características do trabalhador e do posto de
> trabalho é de 14%, número bem menor do que o obtido quando se
comparam
> as médias de salário destes dois grupos (neste caso, o diferencial
> seria de 64% a favor dos brancos). Esta diferença mostra que os
> trabalhadores não-brancos trabalham em postos com piores
> características e/ou adquiriram um nível menor das características
> produtivas."
> http://www.ipea.gov.br/pub/td/td0689.pdf
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Avião e esteira - decola sim
FROM: "Ricardo S." <ricardos@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 11:58

Nando,

Não gostaria de reacender este debate, que foi providencialmente
interrompido, por não estar mais contribuindo positivamente para a lista.

Mas, um grupo havia chegado a conclusão de que o avião voaria, com
embasamento teórico (eu estou incluído neste grupo). E, que eu me
lembre, apenas um participante terminou o debate ainda discordando deste
resultado.

[]s
Ricardo

Nando escreveu:
> Sim, o avião decola.
>
> http://www.youtube.com/watch?v=0_5FUoR2708
> http://www.youtube.com/watch?v=J5HvZaOB61c
> http://torrents.thepiratebay.org/4004616/Mythbusters_-_Will_Plane_Take_Off___-_3030.4004616.TPB.torrent
>
> E aí? Qual tinha sido o consenso aqui na lista (caso tenha sido atingido
> algum)?
>



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 14:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> E quais sao as 'outras características do trabalhador e do posto de
> trabalho', q supostamente igualariam os dois grupos, deixando qq
> diferenca observada atribuida exclusivamente aa raca? E' so' ler no
> trabalho. Anos de estudo, anos de experiencia anterior, tipo de
> cargo, etc. Estao la' os fatores. Todos dependentes do historico da
> pessoa, da sua renda familiar anterior. E' isso q questiona o
> trabalho de Iorio. Pega-se anos de estudo como controle? Mas o
> branco, por ter em media mais renda, estudou em melhores escolas.

Não são todos dependentes da renda familiar anterior, q são
dependentes do histórico da pessoa é um truísmo - eles *são* os
antecedentes da pessoa. O q se mostra é q são todas características
iguais, mas a renda continua diferente.

Claro q nunca irá fechar todos os fatores. Mas ficar inventando
fatores novos é como o deus das lacunas. Até é possível, mas entenda q
a hipótese "existe discriminação racial" passa em todos os testes.

Na verdade até mesmo a hipótese "estudou em melhores escolas" não se
sustenta muito bem com base em outros estudos.

O trabalho de Iório é de outra natureza. Ele pega a renda (baixa) do
grupo e constata que tem a mesma escolaridade e mesmas outras coisas.
Vamos supor q isso fosse indício de igualdade.

Então, se tem a mesma escolaridade e mesmas outras coisas, teriam
negros e brancos o mesmo histórico, mas o estudo da FGV mostram q têm
rendas diferentes (negros com renda 14% menor).

Mas aí vc levanta a hipótese de q estudaram em escolas diferentes.
Presto, a hipótese de negros e brancos têm a mesma dificuldade vai pro
vinagre de qq maneira.

Percebe q se uma hipótese (a de que *não existe discriminação racial)
precisa cada vez mais de hipóteses ad hocs frente aos dados, eqto a
hipótese concorrente é corroborada pelos mesmos dados, é muito
provável q haja um problema sério com a uma hipótese (a da inexistência)?

A hipótese da condição pobre anterior tb vai pro vinagre com o
resultado já discutido de q a discrepância dos rendimentos *aumenta*
com o aumento da renda. Não são todos os negros pobres.

Isso tb é evidenciado pelo estudo q indica q filhos de negros ricos
tem menores chances de permanecer na elite.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 15:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>E' debativel se institucionalmente, estruturalmente, as condições
> dos negros não são iguais aas dos brancos no Brasil.


> > Se vc não atentar para isso, mina todo o propósito da discussão.
> > Passa a má impressão de q se comete tais distorções de propósito.
>
> >>>>Nao se irrite, Takata. Quem primeiro disse q minhas comparacoes
> eram exdruxulas foi vc. E eu nem disse q suas opinioes eram
> achismos...

O problema não é de se chamar de esdrúxula. A questão é de confundir
as coisas. Nesta lista mm certa feita eu havia usado a mesma questão
da inequação, em que as condições B dos brancos eram maiores do que as
condições P dos negros:

B > P

Aí uma pessoa veio com o papo de q eu estava sendo racista ao dizer q
os brancos eram superiores aos negros. Não se estava obviamente
dizendo q os brancos são superiores aos negros e sim que suas
condições eram melhores.

Então assim, se vc quer discutir se as condições dos negros são
piores, iguais ou melhores do q a dos brancos, tudo bem, isso é
questão de dados - e estou apresentando-os e mostrando q são piores.

Agora, não confunda ao dizer q negros e brancos são iguais, eqto
homens e mulheres são diferentes. É para isso q estou alertando.

O q faz com q as mulheres possam se aposentar mais cedo do que os
homens (ainda q vivam em média mais) não é porq as mulheres são
diferentes dos homens - isso sim foi um discurso em q se baseava o
racismo, a superioridade natural de um grupo sobre o outro -, mas sim
porque a *condição* média das mulheres é pior do que a *condição*
média do homem. E isso faz com q não haja nenhuma discriminação nesse
tipo de compensação às mulheres.

Do mesmíssimo modo o q justificaria uma compensação específica aos
negros é o fato da condição negra ser pior do que a condição média da
dos brancos. Oquei, quer discutir esse fato? Sem problemas. Mas para q
essa discussão seja possível é preciso entender a diferença entre
negros e brancos *serem* iguais e negros e brancos terem *condições*
iguais (ou diferentes).


> > claros. É possível até se calcular o grau de discriminação em cada
> > aspecto - embora isso tenha sido feito, até o momento, apenas em
> > alguns: particular em aspectos socioeconômicos de renda. São
> > trabalhos consistentes feitos por instituições independentes como
> > a FGV, o IPEA e pesquisadores de diversas universidades.
>
> >>>>E q sao questionados fora da academia, inclusive por
> estatisticos.

*Esses* estudos q apresentei? Poderia indicar um?

> > Mostre *um* trabalho publicado em revista indexada com revisão de
> > pares contrariando isso e aí teremos alguma coisa para começar a
> > discutir.
>
> >>>>Nao tenho nenhum a citar no momento, exceto o do Iorio, mas
> lembro q a academia e' o foco da inteligentsia q quer
> justamente 'provar' q o Brasil e' uma nacao bicolor de negros
> oprimidos e brancos opressores. Como disse, ha' um vetor ideologico
> nessa questao, e esse vetor perpassa a FGE e o IPEA, entre outras
> instituicoes.

Veja q vc precisa levantar outra hipótese ad hoc:
- o vetor ideológico perpassa a FGV, o IPEA e outras instituições.
Ela pode ser levada tão a sério qto sua forma invertida:
- o viés ideológico da negação da existência da discriminação passa
por Kamel e outros negacionistas.

Por isso o viés ideológico não importa nessa discussão - somente na
base, mas falamos disso depois. O q importam são os dados fatuais.

> >>>>Quero maioria bem informada. Ate' agora um lado esta' impondo
> sua visao

Nenhuma imposição. Estou apresentando estudos. Qto a maioria bem
informada é um objetivo comum a nós.

> >>>>Verdade. Mas o estatuto nao e' o bom no Brasil. Vc acha q e'? E'
> seu direito. Vc acha q ha' evidencias d q e' e as mostra? Eu acho q
> ha' evidencias d q nao e' e as mostro. Vc desqualifica minhas
> evidencias como achismo? E' seu direito. Ha' especialistas q as
> abonam. Vc aponta o q seriam erros grosseiros nas estatisticas do
> Iorio. Mas o Iorio e' formado e po's-graduado em estatistica. Vc nao
> acha q ele veria com mais facilidade q vc esses erros grosseiros? Vc
> nao admite a hipotese dele estar certo? Vc nao admite a hipotese de
> q todos os q sao contra o estatuto, q incluem cientistas, terem
> razao?

Como disse, vc está querendo fazer crer uma coisa q *não* foi feita. O
termo achismo por mim é aplicado em condições muito específicas.

Vc apresentou apenas *duas* evidências q apoiariam sua tese:
- o trabalho do Iório;
- os números da Andifes.

O trabalho de Iório não foi chamado de achismo. O q indiquei foi o
problema metodológico e de interpretação.

O número da Andifes tb não foi chamado de achismo. O q mostrei foi q
ela *não* sustenta a tese da inexistência da discriminação de negros
no Brasil. Aliás, ela confirma sua subrepresentação nas IFES.

Vamos então fazer um trabalho de recuperação do uso termo achismo,
diga em q mensagem eu desqualifiquei suas evidências como achismos?

Agora qto as suas outras perguntas:
"Vc nao admite a hipotese de q todos os q sao contra o estatuto, q
incluem cientistas, terem razao?"

"Não são incontestáveis na medida em q nada na ciência é incontestável."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67231

"Vc aponta o q seriam erros grosseiros nas estatisticas do Iorio. Mas
o Iorio e' formado e po's-graduado em estatistica. Vc nao acha q ele
veria com mais facilidade q vc esses erros grosseiros?"

Bem, se ele tiver visto os erros grosseiros então ele terá sido
intelectualmente desonesto. Hipótese com a qual não trabalharei. Fico
então com a hipótese de ele não ter visto erros grosseiros, *apesar de
*ser um estatístico. Você estará a pensar q ele não viu os erros
grosseiros *por causa de* ele ser um estatístico: isto é, não ter
havido erros grosseiros. Bem, eu mostrei os erros - ele comparou, nas
palavras de Kamel "alhos com alhos", e chegou à conclusão de q são alhos.

Vou fazer um exemplo não racial para q vc possa enxergar o erro.
Espero q você aceite q haja uma correlação estatística significativa
entre PIB per capita e expectativa de vida ao nascer de uma nação (se
tiver dúvidas posso coligir os dados e apresentá-los). Vamos
restringir então e pegar somente os países que tem expectativa de vida
entre 50 e 55 anos, vemos q todos têm baixa expectativa de vida
(bidu!) e baixo PIB (bidu2!) e aí concluímos espertamente q não há
influência do PIB na expectativa de vida - porque são todos iguais.
(Ou pior ainda, poderemos encontrar alguns países de PIB mais alto e
tb concluiremos espertamente q o PIB per capita não se correlaciona
com a expectativa de vida.)

> >>>>Se forem de fato desiguais. Esse e' o ponto, nao? Ja' estamos
> discutindo em circulos.

Sim. Mas isso porq vc confundiu entre "branco e negro serem iguais" e
"branco e negros terem condições iguais". Entendeu porq uma discussão
só é possível se se entender bem esse ponto?

> >>>>Agora vc esta' entrando por outra seara, esta' insinuando q quem
> esta' contra o estatuto o faz por ser no fundo conivente com a
> discriminacao racial contra negros no Brasil. Tb um tipo de achismo,
> ne'?

Não estou insinuando nada. Estou dizendo q não dá para levar a sério.
Veja q não estou usando isso como argumento de q existe discriminação
racial. Q não dá para levar a sério é sim uma opinião. Não a travesti
como argumento em apoio a uma tese.

> > No mínimo precisariam ser coerentes e gritar contra os privilégios
> > dos idosos, das mulheres, dos miseráveis.
>
> >>>>Nao e' por ai', Takata, e vc sabe disso muito bem. Desse modo vc
> mina todo o propósito da discussão. Passa a má impressão de q comete
> tais distorções de argumentos de propósito.

Não há nenhuma distorção. No mínimo precisariam ser coerentes e gritar
contra os privilégios dos idosos, das mulheres e dos miseráveis para
serem levados a sério (claro q eu me preocuparia por outros motivos se
fizessem isso, mas não poderia considerá-los incoerentes). Q distorção
há nisso?

Distorção há no argumento de q medidas especiais para os negros são
discriminatórios, eqto se considera q medidas especiais para idosos,
mulheres, pobres, doentes, indígenas e crianças não são
discriminatórios. Dois pesos, duas medidas.

> >>>>Nao sao. Ou podem nao ser. Ou ha' no minimo evidencias
> estatisticas conflitantes sobre se e' de fato.

Vamos supor q Iório tenha feito o trabalho corretamente. É *um*
trabalho contra dezenas de outros. É um trabalho mostrando q
astromancia funciona, contra dezenas de trabalhos publicados em
revistas indexadas mostrando q não funciona.

> Por outro lado, o estatuto criara' por certo divisao racial oficial
> no Brasil, com privilegios diferentes para cada raca, pela primeira
> vez de modo juridicamente coberto no Brasil desde a abolicao da
> escravatura.

É isso q eu chamo de achismo. É por isso q eu digo q no mínimo se deve
estar de acordo sobre "os desiguais devem ser tratados desigualmente
para q a igualdade seja estabelecida". Q se conteste a desigualdade,
tudo bem, isso pode ser discutido com números.

Agora dizer q "criará divisão oficial", "com privilégios diferentes" é
o achismo em seu estado puro. Um terrorismo injustificado.

> >>>Cabiveis se negros e brancos sao institucionalmente tratados de
> modo diferente no Brasil. Esse e' justamente o foco da discussao.
> Estamos de novo circulando. Mas, de novo, mesmo q assim fosse, tb
> nao e' consensualmente julgado cabivel q a solucao do problema passa
> por discriminacao positiva instituicional.

O q vc está rejeitando é exatamente "tratar os desiguais desigualmente
para se atingir a igualdade". Essa é a base ideológica de todo o processo.

(E como disse anteriormente, não há a menor necessidade de q a
discriminação seja institucional. Basta q ela exista.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Mecânica
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 16:05

Tá com cara de q vai fazer uma prova...

De todo modo:
a) Tudo se relaciona com o torque.
b) Atualmente por meio mecânico. A roda de direção (volante) se
conecta ao eixo de direção (árvore). A árvore de direção se conecta,
via pinhão e cremalheira, à barra de direção, q se conecta ao braço de
direção q se conecta às rodas.
Ao se girar o volante, o movimento rotatório é transmitido para a
árvore. Por meio do pinhão e cremalheira, o movimento rotatório da
árvore é transmitido como movimento horizontal da barra de direção.
Como o braço de direção está preso em uma extremida ao eixo das rodas
e na outra à barra de direção, o movimento horizontal da barra faz com
q o braço de direção gire no plano horizontal do carro e movimente as
rodas de um lado para outro de modo sincrônico (nota: as rodas do lado
de fora da curva devem se movimentar lateralmente menos do que as
rodas do lado de dentro da curva, já q o diâmetro a ser percorrido são
diferentes).

Há projetos q procuram substituir esse sistema mecânico por um
eletrônico e servo-motores independentes nas rodas.

c) O sistema hidráulico possui um fluido pressurizado. A rotação da
árvore controla uma válvula q libera o fluido. A pressão do fluido
movimenta o sistema. Como é preciso menor esforço para se controlar a
válvula do q para mover todo o conjunto mecânico de direção, oe
esforço exigido é menor. E com o sistema eletrônico, o esforço deverá
ser ainda menor (poderá ser controlado até mesmo com um joystick).

d) São vários. Um deles é ter baixo centro de gravidade. Concentrar
componentes de grande massa (como motores e tanques de combustíveis)
nas partes baixas do veículo (rente ao assoalho) é uma boa idéia para
a estabilidade - o porém é q expõem mais aos danos pelos solavancos,
irregularidades do terreno podem se chocar contra os componentes. Para
diminuir os solavancos - q tb é muito incômodo aos passageiros e mesmo
perigoso, pois podem bater a cabeça no teto ou outras partes do corpo
em outras partes do carro - o sistema de amortecimento absorve muito
do impacto, liberando a energia acumulada suavemente. O correto
dimensionamento do sistema de direção tb é importante, do contrário
pequenos movimentos no volante poderiam levar o carro a dar grandes
guinadas - o q é ruim para a dirigibilidade. Os sistemas de freios tb,
bem como o de aceleração e tração. Também é preciso balancear a
distribuição do peso dos componentes pelo veículo. Calibrar os pneus
tb é importante. E, claro, dependente fundamentalmente do
comportamento do motorista (e das condições das estradas). Motoristas
insistentes ou muito descuidados podem tombar o mais estável dos
veículos - em algumas situações específicas, como dublês de filmes de
ação, isso é desejável, mas na maior parte das vezes não.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Quem se habilita?
> Só vale prá quem tem carteira de motorista!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Márcia Zauza
> Assunto: Mecânica
>
> a) Qual a ligação entre a velocidade giro do motor (rpm) e a
potência e velocidade do carro?
>
> b) Como funciona o sistema de direçao de um carro?
>
> c) Existem sistemas de direção que exigem menor força? Como eles
funcionam?
>
> d) Quais sao os fatores que determinam a establidade de um
automovel? Como eles funcionam?
>
> obrigada desde já,
>
> marcia



SUBJECT: Valoriza��o do shopping - OT
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2008 16:20

Como escrevo para o jornal de barretos, recebi essa 'lamentação' do
barretense. Ele, pelo jeitão, é um dos que endeusam os shoppings da
vida e não valorizam o mercadão municipal local.
Apreciaria ajuda para as palavras (texto) correto para re-enviar
como resposta ao cidadão.
Sorry pelo OT.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: G u s t a v o
Enviada em: quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 10:50
Assunto: Investigação!


Olá.
Meu nome é Gustavo, tenho 25 anos, barretense e admiro muito essa cidade, assim como todos os sensatos que ela habitam.
O motivo desta mensagem é exatamente este: gostaria que este potente veículo de comunicação e informação buscasse investigar o destino e "à quantas anda" a revitalização do nosso Shopping Center. Não é possível que um empreendimento que tem tudo prá dar certo sofra o descaso dos grandes empresários e faça sofrer os pequenos comerciantes que lá investiam.
Quanto não poderíamos crescer em vários sentidos se tivéssemos uma filial do tão imponente McDonald´s ou Habbib´s? Ou um boliche para a diversão da família barretense? Faltam opções de diversão para a família! Porque quem pode vai visitar os shoppings das cidades vizinhas?
Acredito, assim como tantos outros, que é necessário comprometimento da imprensa em cobrar INSISTENTEMENTE os responsáveis por isso. Basta uma reportagem, uma nota, uma cobrança permanente (até que o problema se resolva) para que "os que devem" se agitem pelo trabalho de prestar esclarecimentos à população sobre o "nosso" shopping.

Muito obrigado,
Gustavo.


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Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 16:22

Oi Eduardo,

Edu: mas lembro q a academia e' o foco da inteligentsia q quer
justamente 'provar' q o Brasil e' uma nacao bicolor de negros
oprimidos e brancos opressores. Como disse, ha' um vetor ideologico
nessa questao, e esse vetor perpassa a FGE e o IPEA, entre outras
instituicoes.

Manel: Sem dúvida, Edu, há mesmo um vetor ideológico nessa questão.
E o Ali Kamel, não se engane, é mais um ideólogo a dar palpites:
ideólogo do "laissez-faire, laissez-passer", do hiperindividualismo
liberista (para o qual a busca de saídas coletivas para os
problemas - através de sindicatos, grupos de pressão etc. - é uma
senda para a servidão totalitária -, da mercadolatria e do
antiestatismo dogmático. E, em seu último ensaio, "Sobre o Islã",
transparece, sobretudo em sua defesa da intervenção armada no
Iraque, uma clara afinidade do autor com os ideólogos "neocons"
norte-americanos (o que não quer dizer que seu livro não seja bom,
que não encerre muitas considerações, críticas e idéias pertinentes).

Também há, no movimento negro organizado, uma facção extremista que
alimenta e se alimenta d'o ressentimento de uns e d'o sentimento de
culpa neurótico de outros - que, no fundo, não quer justiça, mas
revanche.

Não entendo por que, em São Paulo, o "Dia da Consciência Negra" é
feriado. Proponho que seja instituído o "dia da igualdade e
confraternização dos povos". Esse dia, sim, merece ser um baita
feriado (proponho que caia na primeira ou última sexta ou segunda-
feira de maio - o mês em que começou a Revolução Francesa ["liberté
Égualité, Fraternité!"] -, de modo que enseje uma grande farra.

Ao contrário do meu amigo Zé Carlos (que é doido), estou achando
esta thread ótima! Ando aprendendo muito com os supostos "achismos"
do Edu e com as intervenções do "frio e calculista" Takata. :-)

Edu: Ha' um grupo muito ativo politicamente pressionando o Congresso
para aprovar esse estatuto, e quem nao e' a favor e' marginalizado
como elitista, racista, ou no minimo inocente util.

Manel: Sem querer generalizar a minha experiência pessoal, aqui no
prédio de cinco andares em que trabalho (uma repartição pública),
além de mim, apenas três outros "petralhas" e um coxo - que entrou
no serviço público graças à cota reservada aos deficientes físicos -
defendem a política de cotas raciais. A esmagadora maioria, que
labutou (queimou as pestanas) feito "mouro" para conseguir seu cargo
de técnico ou analista judiciário, são radicalmente contra,
inclusive um negão: meu mais fiel companheiro de "happy hour"
(observação: também sou concursado, assim como os demais petralhas).

Nós, os defensores de ações afirmativas a favor dos negros e pardos,
estamos sob constante ataque da grande mídia (Veja, Época, Estadão
etc.). Nem o telhado de nossas casas nos protege do bombardeio.
Minha impressão é que os marginalizados somos nós.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 16:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

... Os dados q
> vc apresentou nem de longe questionam a existência de discriminação
> racial - não essa da Andifes. Aliás, ela mostra claramente a
> subrepresentação dos pardos - no geral. O q contraria a sua tese de
q
> nas universidades públicas não há subrepresentação.

>>>>So' fazendo um exercicio de contas:

Perfil racial dos estudantes de universidades federais segundo a
pesquisa da Andifes 2003/2004:

Branca 59,4%
Preta 5,9%
Parda 28,3%
Amarela 4,5%
Indígena 2,0%
Total 100,0%

Perfil racial da populacao brasileira segundo o PNAD 2003:

Brancos: 52,1%
Pretos: 5,9%
Pardos: 41,4%
Amarelos: 0,4%
Indigenas: 0,2%
Total: 100,0%

Sub-representacao (-), sobre-representacao (+) e representacao
proporcional (0) de cada grupo:

Branca 59,4%/52,1% ~= +14%
Preta 5,9%/5,9% = 0 (zero)
Parda 28,3%/41,4% ~= -32%
Amarela 4,5%/0,4% ~= +1.000%
Indígena 2,0% ~= +900%

Mantidos os 4,5% de amarelos e 2% de indígenas (pois não vamos
restringir essas raças sobre-representadas, certo?) e os 5,9% de
pretos (pois já' estão com representação proporcional aa população),
a política de cotas raciais teria q proporcionar uma elevação de
28,3% para 41,4% na proporção de alunos pardos, o q so' pode ser
obtida com a redução de 59,4% para 46,3% dos alunos brancos, fazendo
essa ultima raça ficar sub-representada entre os alunos em relação aa
porcentagem de 52,1% de pessoas brancas na população geral.

A nova tabela de representação nas universidades apo's o `completo
sucesso' da política de cotas raciais seria:

Branca 46,3%/52,1% ~= -11%
Preta 5,9%/5,9% = 0 (zero)
Parda 41,4%/41,4% = 0 (zero)
Amarela 4,5%/0,4% ~= +1.000%
Indígena 2,0% ~= +900%

Bom, já' seria de fato uma situação melhor q hoje, visto q a futura
sub-representacao de brancos sera' menor q a atual sub-representacao
de pardos entre os alunos de universidades federais.

Mas sera' esse e' o caminho?

;-)

Abs,
Eduardo Torres






SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 17:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu

> Vou fazer um exemplo não racial para q vc possa enxergar o erro.
> Espero q você aceite q haja uma correlação estatística significativa
> entre PIB per capita e expectativa de vida ao nascer de uma nação
(se
> tiver dúvidas posso coligir os dados e apresentá-los). Vamos
> restringir então e pegar somente os países que tem expectativa de
vida
> entre 50 e 55 anos, vemos q todos têm baixa expectativa de vida
> (bidu!) e baixo PIB (bidu2!) e aí concluímos espertamente q não há
> influência do PIB na expectativa de vida - porque são todos iguais.
> (Ou pior ainda, poderemos encontrar alguns países de PIB mais alto e
> tb concluiremos espertamente q o PIB per capita não se correlaciona
> com a expectativa de vida.)

>>>>Vc acha q foi algo semelhante q o Iorio fez? Nao era pra ele
pegar brancos e negros pobres? Era para pegar negros e brancos de
alta renda? O fato dele nao ter encontrado diferencas significativas
atribuiveis a raca entre brancos e negros pobres de mesma condicao
social nao tem nenhum significado?

Abs,
Eduardo Torres





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Mecânica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2008 17:54

BLZ! apenas dei ligeira complementada no item (a) pois estava muito enxuto:
"a) Tudo se relaciona com o torque. Torque é produto da força pela velocidade. Para um dado número de giros do motor (fixado o torque), quanto menor a força transmitida às rodas, maior será a velocidade do carro. Essa é a operação do 'câmbio'; casar as impedâncias mecânicas."

Um dia precisaremos fazer uma FAQ das respostas já dadas no Imperdível ... todas as "mensagens transmitidas" estão arquivadas, mas não selecionadas!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 16:05
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Mecânica


Tá com cara de q vai fazer uma prova...

De todo modo:
a) Tudo se relaciona com o torque.
b) Atualmente por meio mecânico. A roda de direção (volante) se
conecta ao eixo de direção (árvore). A árvore de direção se conecta,
via pinhão e cremalheira, à barra de direção, q se conecta ao braço de
direção q se conecta às rodas.
Ao se girar o volante, o movimento rotatório é transmitido para a
árvore. Por meio do pinhão e cremalheira, o movimento rotatório da
árvore é transmitido como movimento horizontal da barra de direção.
Como o braço de direção está preso em uma extremida ao eixo das rodas
e na outra à barra de direção, o movimento horizontal da barra faz com
q o braço de direção gire no plano horizontal do carro e movimente as
rodas de um lado para outro de modo sincrônico (nota: as rodas do lado
de fora da curva devem se movimentar lateralmente menos do que as
rodas do lado de dentro da curva, já q o diâmetro a ser percorrido são
diferentes).

Há projetos q procuram substituir esse sistema mecânico por um
eletrônico e servo-motores independentes nas rodas.

c) O sistema hidráulico possui um fluido pressurizado. A rotação da
árvore controla uma válvula q libera o fluido. A pressão do fluido
movimenta o sistema. Como é preciso menor esforço para se controlar a
válvula do q para mover todo o conjunto mecânico de direção, oe
esforço exigido é menor. E com o sistema eletrônico, o esforço deverá
ser ainda menor (poderá ser controlado até mesmo com um joystick).

d) São vários. Um deles é ter baixo centro de gravidade. Concentrar
componentes de grande massa (como motores e tanques de combustíveis)
nas partes baixas do veículo (rente ao assoalho) é uma boa idéia para
a estabilidade - o porém é q expõem mais aos danos pelos solavancos,
irregularidades do terreno podem se chocar contra os componentes. Para
diminuir os solavancos - q tb é muito incômodo aos passageiros e mesmo
perigoso, pois podem bater a cabeça no teto ou outras partes do corpo
em outras partes do carro - o sistema de amortecimento absorve muito
do impacto, liberando a energia acumulada suavemente. O correto
dimensionamento do sistema de direção tb é importante, do contrário
pequenos movimentos no volante poderiam levar o carro a dar grandes
guinadas - o q é ruim para a dirigibilidade. Os sistemas de freios tb,
bem como o de aceleração e tração. Também é preciso balancear a
distribuição do peso dos componentes pelo veículo. Calibrar os pneus
tb é importante. E, claro, dependente fundamentalmente do
comportamento do motorista (e das condições das estradas). Motoristas
insistentes ou muito descuidados podem tombar o mais estável dos
veículos - em algumas situações específicas, como dublês de filmes de
ação, isso é desejável, mas na maior parte das vezes não.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Quem se habilita?
> Só vale prá quem tem carteira de motorista!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> -----Mensagem Original-----
> De: Márcia Zauza
> Assunto: Mecânica
>
> a) Qual a ligação entre a velocidade giro do motor (rpm) e a
potência e velocidade do carro?
>
> b) Como funciona o sistema de direçao de um carro?
>
> c) Existem sistemas de direção que exigem menor força? Como eles
funcionam?
>
> d) Quais sao os fatores que determinam a establidade de um
automovel? Como eles funcionam?
>
> obrigada desde já,
>
> marcia



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SUBJECT: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 18:37

Oi Kentaro e demais,

Li seu artigo (do Mori) "Penso, logo desisto"

http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1037

e achei excelente (o lance de clicar na pílula vermelha para ler o
texto todo foi uma boa idéia).

Mas me permita algumas observações acerca do experimento de Benjamin
Libet.

De acordo com esse experimento, a parte do cérebro responsável pelo
planejamento motor é ativada cerca de três décimos de segundo antes
de o impulso surgir na consciência como "vontade". Ocorre que, entre
a intenção tornada consciente e o gesto, outro quinto de segundo
decorre, o que é tempo suficiente para que o ato (de acordo com
experimentos do próprio Libet, de Miguel Nicolelis e de outros
neurocientistas) possa ser abortado. E, diga-se, esse abortamento
não é raro, seja em humanos, macacos ou ratos.

Será que esse fato sustenta a hipótese do livre arbítrio? Bem, o
cérebro humano leva cerca de dois a três segundos para integrar os
dados sensíveis de modo a formar o "quantum" do pensamento
(pensamento reflexivo, consciente), tempo muito maior que o que
medeia a vontade consciente e o possível gesto (em média dois
décimos de segundo). Isso nos remete à idéia de um pré-consciente,
como supôs Freud, e de mecanismos de defesa do ego que atuam nesse
nível ou mesmo inconscientemente..

É, o negócio é mesmo complicado.

A propósito, leiam o seguinte artigo de Suzana Herculano-Houzel,
publicado na revista Ciência Hoje em 05/11/2004.

http://cienciahoje.uol.com.br/3498

Abraço,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Mecânica
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 18:53

Lembro de algumas aulas com o Professor Major Faria Pires. Vamos lá, o
que não ficou claro foi a letra A.

Podemos fazer a seguinte relação entre potência, torque e velocidade
angular (rpm):
P=t.w (1)
onde: t = rxF r=> distância de onde a força é aplicada e F=> força.
e w=2pi/T

Vamos usar um pouco a cabeça: Sabemos que veículos de grande porte
como caminhões, ônibus, tratores, têm muita potência, mas baixa
rotação (reparem que esses veículos estão sempre pedindo marcha, ou
seja, as marchas são trocadas em torno de 4 mil giros). Pra compensar
a baixa rotação, eles devem ter torque alto. Ao contrário dos carros
que, principalmente os esportivos, possuem alta rotação (os de F1
podem chegar a 12000 giros). Mas como tudo tem um preço, para o carro
ter uma alta rotação (alta velocidade), deve ter um torque baixo (ver
fórmula (1)). Essa é a idéia!

Na letra C, para responder parte da questão, devemos ter algum
conhecimento de oscilações amortecidas e forçadas. As amortecidas são
as que têm suas amplitudes gradativamente dimuídas. Isso acontece por
vários fatores, como resistência do ar, atrito, etc. As oscilações
forçadas são aquelas que forçamos para a onda manter constante a
amplitude de sua oscilação, isso acontece quando, por exemplo,
fornecemos energia ao oscilador.

O sistema de amortecimento de automóveis consta de molas e
amortcedores. lembrando que molas são diferentes de amortecedores: o
amortecedor fica sempre entre as molas. As molas oscilam de modo
forçado quando passam por pistas irregulares, por exemplo, por
buracos. Os amortecedores nada mais são do que absorvedores de
choques, atenuando os movimentos das molas, produzindo oscilações
amortecidas. Se não fosse o amortecedor, as molas continuariam a
oscilar e o carro vibraria por um tempo muito maior a cada saliência
na pista.

Espero ter ajudado!

Abraços,

Emanuel Valente

2008/1/31 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
>
>
>
>
>
>
> Tá com cara de q vai fazer uma prova...
>
> De todo modo:
> a) Tudo se relaciona com o torque.
> b) Atualmente por meio mecânico. A roda de direção (volante) se
> conecta ao eixo de direção (árvore). A árvore de direção se conecta,
> via pinhão e cremalheira, à barra de direção, q se conecta ao braço de
> direção q se conecta às rodas.
> Ao se girar o volante, o movimento rotatório é transmitido para a
> árvore. Por meio do pinhão e cremalheira, o movimento rotatório da
> árvore é transmitido como movimento horizontal da barra de direção.
> Como o braço de direção está preso em uma extremida ao eixo das rodas
> e na outra à barra de direção, o movimento horizontal da barra faz com
> q o braço de direção gire no plano horizontal do carro e movimente as
> rodas de um lado para outro de modo sincrônico (nota: as rodas do lado
> de fora da curva devem se movimentar lateralmente menos do que as
> rodas do lado de dentro da curva, já q o diâmetro a ser percorrido são
> diferentes).
>
> Há projetos q procuram substituir esse sistema mecânico por um
> eletrônico e servo-motores independentes nas rodas.
>
> c) O sistema hidráulico possui um fluido pressurizado. A rotação da
> árvore controla uma válvula q libera o fluido. A pressão do fluido
> movimenta o sistema. Como é preciso menor esforço para se controlar a
> válvula do q para mover todo o conjunto mecânico de direção, oe
> esforço exigido é menor. E com o sistema eletrônico, o esforço deverá
> ser ainda menor (poderá ser controlado até mesmo com um joystick).
>
> d) São vários. Um deles é ter baixo centro de gravidade. Concentrar
> componentes de grande massa (como motores e tanques de combustíveis)
> nas partes baixas do veículo (rente ao assoalho) é uma boa idéia para
> a estabilidade - o porém é q expõem mais aos danos pelos solavancos,
> irregularidades do terreno podem se chocar contra os componentes. Para
> diminuir os solavancos - q tb é muito incômodo aos passageiros e mesmo
> perigoso, pois podem bater a cabeça no teto ou outras partes do corpo
> em outras partes do carro - o sistema de amortecimento absorve muito
> do impacto, liberando a energia acumulada suavemente. O correto
> dimensionamento do sistema de direção tb é importante, do contrário
> pequenos movimentos no volante poderiam levar o carro a dar grandes
> guinadas - o q é ruim para a dirigibilidade. Os sistemas de freios tb,
> bem como o de aceleração e tração. Também é preciso balancear a
> distribuição do peso dos componentes pelo veículo. Calibrar os pneus
> tb é importante. E, claro, dependente fundamentalmente do
> comportamento do motorista (e das condições das estradas). Motoristas
> insistentes ou muito descuidados podem tombar o mais estável dos
> veículos - em algumas situações específicas, como dublês de filmes de
> ação, isso é desejável, mas na maior parte das vezes não.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
>
> > Quem se habilita?
> > Só vale prá quem tem carteira de motorista!
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > -----Mensagem Original-----
> > De: Márcia Zauza
> > Assunto: Mecânica
> >
> > a) Qual a ligação entre a velocidade giro do motor (rpm) e a
> potência e velocidade do carro?
> >
> > b) Como funciona o sistema de direçao de um carro?
> >
> > c) Existem sistemas de direção que exigem menor força? Como eles
> funcionam?
> >
> > d) Quais sao os fatores que determinam a establidade de um
> automovel? Como eles funcionam?
> >
> > obrigada desde já,
> >
> > marcia
>
>


SUBJECT: Aumento de freqüência X redução de torque em motores de indução trifásico
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 19:16

Olá a todos.

Caros Mestres solicito ajuda para aprender mais!

1 - Ambientação:

a - Surge a pergunta:

"Gostaria de confirmar uma informação: É verdade que o motor
trifásico ao funcionar em frequência acima de 60hz (controlado por
um inversor) vai perdendo o torque devido ao aumento da impedência
nas bobinas? Obtive essa informação através de uma comunidade no
Orkut. Por favor quem puder confirme essa informação. Obrigado"

b - primeira resposta:

"A impedância das bobinas (indutores) do motor realmente é
diretamente proporcional à freqüência de alimentação, bem como
existe o efeito pelicular que aumenta a impedância
resistiva dos fios das bobinas com o aumento da freqüência. Então
acredito que esta afirmação seja verdadeira."

c - segunda resposta e mais uma pergunta:

Por definição a Impedância é a soma das resistências ativas (a
resistência de um resistor puro - R) e reativas (reatância indutiva-
XL e reatância capacitiva-XC)

A reatância indutiva é expressa pelo produto direto de 2 vezes (pi)
vezes a Freqüência(F) vezes a Indutância(L) ==> XL = 2 pi F L .
A reatância capacitiva é XC = 1 / (2 pi F C).
As reatâncias indutivas e capacitivas, portanto, estão defasadas 180
graus.

Logo a informação está correta do ponto de vista da matemática, pois
se F aumentar a XL irá aumentar proporcionalmente e em conseqüência
a impedância.

A alta velocidade com manutenção de torque elevado é conseguida nos
motores síncronos porque o chaveamento é preciso e a largura de
pulso (PWM) é precisamente adequada, e também porque o rotor é
alimentado para formar um campo magnético fixo ou possui um imã
permanente de campo magnético bem intenso. Lembrando que o torque de
um motor síncrono é diretamente proporcional à intensidade do campo
magnético do rotor, quanto mais forte o campo, mais intenso o torque.

Para debate: como a reatância capacitiva XC é defasada 180 graus da
reatância indutiva XL, é possível acrescentar capacitor às bobinas
de um motor de indução assíncrono comum para aumentar o torque em
altas freqüências?

Me lembrei que todo motor de indução assíncrono tem o tal do Fator
de Potência, que se fosse igual a 1 significaria que toda a energia
aplicada seria usada para vencer apenas a resistência pura
(resistência real), mas como um motor é uma carga bem indutiva,
energia será empregada para vencer as reatâncias e o Fator de
Potência irá ser menor que 1. Logo, acrescentar capacitores
significaria corrigir o Fator de Potência, pois esses irão contrapor-
se à reatância indutiva. A minha dúvida é se isso irá ocorrer
somente no estator ou terá efeito também sobre o rotor, por ser este
uma "bobina" sem capacitor para anular a sua reatância indutiva.

Vou colocar esta questão no Ciencialist e com certeza os Mestres
irão esclarecer as coisas."

2 - Pergunta direta:

==> É possível acrescentar capacitor às bobinas de um motor de
indução assíncrono comum para aumentar o torque em altas freqüências
ou esta ação não terá efeito sobre o torque, devido à reação do
rotor?


Abraços
Tipoalgo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Mecânica
FROM: "Emanuel Valente" <emanuelvalente@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/01/2008 19:19

Simulação comparando os torques de um caminhão e de um mustang. Repare
que a potência é a mesma e ocorre tudo como foi dito no email
anterior:

http://ciencia.hsw.uol.com.br/flash/fpte-curve2.swf

Abraços,

Emanuel Valente

2008/1/31 Emanuel Valente <emanuelvalente@gmail.com>:
> Lembro de algumas aulas com o Professor Major Faria Pires. Vamos lá, o
> que não ficou claro foi a letra A.
>
> Podemos fazer a seguinte relação entre potência, torque e velocidade
> angular (rpm):
> P=t.w (1)
> onde: t = rxF r=> distância de onde a força é aplicada e F=> força.
> e w=2pi/T
>
> Vamos usar um pouco a cabeça: Sabemos que veículos de grande porte
> como caminhões, ônibus, tratores, têm muita potência, mas baixa
> rotação (reparem que esses veículos estão sempre pedindo marcha, ou
> seja, as marchas são trocadas em torno de 4 mil giros). Pra compensar
> a baixa rotação, eles devem ter torque alto. Ao contrário dos carros
> que, principalmente os esportivos, possuem alta rotação (os de F1
> podem chegar a 12000 giros). Mas como tudo tem um preço, para o carro
> ter uma alta rotação (alta velocidade), deve ter um torque baixo (ver
> fórmula (1)). Essa é a idéia!
>
> Na letra C, para responder parte da questão, devemos ter algum
> conhecimento de oscilações amortecidas e forçadas. As amortecidas são
> as que têm suas amplitudes gradativamente dimuídas. Isso acontece por
> vários fatores, como resistência do ar, atrito, etc. As oscilações
> forçadas são aquelas que forçamos para a onda manter constante a
> amplitude de sua oscilação, isso acontece quando, por exemplo,
> fornecemos energia ao oscilador.
>
> O sistema de amortecimento de automóveis consta de molas e
> amortcedores. lembrando que molas são diferentes de amortecedores: o
> amortecedor fica sempre entre as molas. As molas oscilam de modo
> forçado quando passam por pistas irregulares, por exemplo, por
> buracos. Os amortecedores nada mais são do que absorvedores de
> choques, atenuando os movimentos das molas, produzindo oscilações
> amortecidas. Se não fosse o amortecedor, as molas continuariam a
> oscilar e o carro vibraria por um tempo muito maior a cada saliência
> na pista.
>
> Espero ter ajudado!
>
> Abraços,
>
> Emanuel Valente
>
> 2008/1/31 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
>
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Tá com cara de q vai fazer uma prova...
> >
> > De todo modo:
> > a) Tudo se relaciona com o torque.
> > b) Atualmente por meio mecânico. A roda de direção (volante) se
> > conecta ao eixo de direção (árvore). A árvore de direção se conecta,
> > via pinhão e cremalheira, à barra de direção, q se conecta ao braço de
> > direção q se conecta às rodas.
> > Ao se girar o volante, o movimento rotatório é transmitido para a
> > árvore. Por meio do pinhão e cremalheira, o movimento rotatório da
> > árvore é transmitido como movimento horizontal da barra de direção.
> > Como o braço de direção está preso em uma extremida ao eixo das rodas
> > e na outra à barra de direção, o movimento horizontal da barra faz com
> > q o braço de direção gire no plano horizontal do carro e movimente as
> > rodas de um lado para outro de modo sincrônico (nota: as rodas do lado
> > de fora da curva devem se movimentar lateralmente menos do que as
> > rodas do lado de dentro da curva, já q o diâmetro a ser percorrido são
> > diferentes).
> >
> > Há projetos q procuram substituir esse sistema mecânico por um
> > eletrônico e servo-motores independentes nas rodas.
> >
> > c) O sistema hidráulico possui um fluido pressurizado. A rotação da
> > árvore controla uma válvula q libera o fluido. A pressão do fluido
> > movimenta o sistema. Como é preciso menor esforço para se controlar a
> > válvula do q para mover todo o conjunto mecânico de direção, oe
> > esforço exigido é menor. E com o sistema eletrônico, o esforço deverá
> > ser ainda menor (poderá ser controlado até mesmo com um joystick).
> >
> > d) São vários. Um deles é ter baixo centro de gravidade. Concentrar
> > componentes de grande massa (como motores e tanques de combustíveis)
> > nas partes baixas do veículo (rente ao assoalho) é uma boa idéia para
> > a estabilidade - o porém é q expõem mais aos danos pelos solavancos,
> > irregularidades do terreno podem se chocar contra os componentes. Para
> > diminuir os solavancos - q tb é muito incômodo aos passageiros e mesmo
> > perigoso, pois podem bater a cabeça no teto ou outras partes do corpo
> > em outras partes do carro - o sistema de amortecimento absorve muito
> > do impacto, liberando a energia acumulada suavemente. O correto
> > dimensionamento do sistema de direção tb é importante, do contrário
> > pequenos movimentos no volante poderiam levar o carro a dar grandes
> > guinadas - o q é ruim para a dirigibilidade. Os sistemas de freios tb,
> > bem como o de aceleração e tração. Também é preciso balancear a
> > distribuição do peso dos componentes pelo veículo. Calibrar os pneus
> > tb é importante. E, claro, dependente fundamentalmente do
> > comportamento do motorista (e das condições das estradas). Motoristas
> > insistentes ou muito descuidados podem tombar o mais estável dos
> > veículos - em algumas situações específicas, como dublês de filmes de
> > ação, isso é desejável, mas na maior parte das vezes não.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> >
> > > Quem se habilita?
> > > Só vale prá quem tem carteira de motorista!
> > >
> > > []'
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: Márcia Zauza
> > > Assunto: Mecânica
> > >
> > > a) Qual a ligação entre a velocidade giro do motor (rpm) e a
> > potência e velocidade do carro?
> > >
> > > b) Como funciona o sistema de direçao de um carro?
> > >
> > > c) Existem sistemas de direção que exigem menor força? Como eles
> > funcionam?
> > >
> > > d) Quais sao os fatores que determinam a establidade de um
> > automovel? Como eles funcionam?
> > >
> > > obrigada desde já,
> > >
> > > marcia
> >
> >
>


SUBJECT: Fw: Solicita��o para autoriza��o - Luiz Ferraz Neto - Editora Moderna
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2008 19:38

Já autorizei ...

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Tais - Direitos Autorais
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 17:25
Assunto: Solicitação para autorização - Luiz Ferraz Neto - Editora Moderna


Prezado Sr. Luiz,

A Editora Moderna está produzindo o livro didático intitulado Projeto Buriti - Português 3 - Suplemento de apoio ao professor, destinado aos professores do 3º ano do Ensino Fundamental, autoria coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Ed. Moderna. Para enriquecimento da obra, solicitamos autorização para reproduzirmos uma adaptação do seguinte texto de sua autoria:

- "Frio... Calor... Suor...", In: Site Feira de Ciências. Disponível em: www.feiradeciencias.com.br/sala18/18_05.asp.

Aguardaremos por um retorno.

Agradecemos desde já pela atenção e colocamo-nos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Taís Kerche
Direitos Autorais
Editora Moderna Ltda
Tel. (11) 6090-1307
Fax. (11) 6090-1369
www.moderna.com.br

Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Cep: 033003-904


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ciência 'gostosa'?
FROM: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 00:09

Certa vez me pediram se eu gostava da química. Respondi que dependia da química... pois conhecia umas que eram umas belezinhas e, em contrapartida, também conhecia outras com, digamos, menos encantos.

Agora, ciência 'sedutora' eu nunca vi:

Papa adverte contra o poder de "sedução" da ciência
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Bento 16 alertou na segunda-feira contra os poderes "sedutores" da ciência, que relegam a espiritualidade do homem a um nível inferior, reanimando o debate ciência versus religião. Recentemente essa disputa impediu o pontífice de fazer um discurso numa universidade devido a protestos de estudantes.
"Numa era em que os desenvolvimentos científicos atraem e seduzem com as possibilidades que oferecem, é mais importante que nunca educar as consciências de nossos contemporâneos para que a ciência não se torne critério para o bem", disse o papa a cientistas.
As investigações científicas devem ser acompanhadas de "pesquisa antropológica, filosófica e teológica" para esclarecer "o próprio mistério do homem, porque nenhuma ciência é capaz de dizer quem é o homem, de onde ele vem ou para onde vai", afirmou.
"O homem não é fruto do acaso ou de um grupo de coincidências, determinismo ou reações físicas e químicas", disse o papa numa reunião com acadêmicos de várias disciplinas, promovido pela Academia de Ciências de Paris e pela Academia Pontifícia de Ciências.
O papa reiterou o apelo, feito em vários discurso desde que ele assumiu o posto, em 2005, para que a humanidade seja "respeitada como o centro da criação", e não relegada a segundo plano por interesses de curto prazo.
A postura conservadora do papa em questões como o aborto e as pesquisas com células-tronco embrionárias provocam protestos, como o dos estudantes da universidade La Sapienza, de Roma --instituição fundada por um papa há mais de 700 anos.
Bento 16, que iria discursar na universidade, teve de cancelar sua visita em face dos protestos.
Os universitários reclamavam especificamente de um discurso proferido pelo papa em 1990 no qual ele teria defendido a posição da Igreja no julgamento de Galileu Galilei por heresia, no século 17.
O Vaticano disse que os manifestantes interpretaram mal o discurso, proferido pelo papa quando ele ainda era o cardeal Joseph Ratzinger.
(Reportagem de Stephen Brown)
disponível em: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB27079320080128

[]'s do Prof. Emiliano Chemello


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 05:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>>So' fazendo um exercicio de contas:

Só para exercício de contas mm. Não tem pertinência em relação à
questão: negros são subrepresentados. (Além disso a conta está errada
- vc precisa distribuir a diminuição a todos os não-cotistas e tb os
valores das cotas são outras.)

> Mantidos os 4,5% de amarelos e 2% de indígenas (pois não vamos
> restringir essas raças sobre-representadas, certo?)

Não diretamente. Mas pense no imposto progressivo. Pena mais os ricos.
A idéia aqui é diferente, beneficia mais o grupo mais abaixo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 05:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>>Vc acha q foi algo semelhante q o Iorio fez? Nao era pra ele
> pegar brancos e negros pobres? Era para pegar negros e brancos de
> alta renda? O fato dele nao ter encontrado diferencas significativas
> atribuiveis a raca entre brancos e negros pobres de mesma condicao
> social nao tem nenhum significado?

Sim, é algo similar ao que Iório fez. Mas não porq ele pegou os pobres
(isso tem outro efeito, como mostra um dos trabalhos q indiquei - a
disparidade de renda é maior entre os q têm maior escolaridade ou, de
modo inverso, a disparidade de escolaridade é maior nas rendas mais
altas).

Pelo modo como foi feita a análise de Iório, a ausência de diferença
significativa nas condições socioeconômicas é a própria conseqüência
de ele ter pegado a priori grupos com as mesmas condições socioeconômicas.

No caso da comparação do PIB per capita com a expectativa de vida ao
nascer, valeria a mesma coisa se pegássemos apenas países com renda
alta ou então apenas países com expectativa de vida ao nascer alta.

Ou então podemos fazer outra comparação bastante diferente para não
haver perigo de se confundir a relação entre as variáveis no caso do
exemplo com a questão do estudo de Iório/Kamel.

Há uma correlação entre a quantidade de calorias diárias média que uma
pessoa ingere e a massa corporal dessa pessoa. Pessoas q comem mais
tendem a ser mais gordas. Mas aí o que fazemos? Escolhemos uma faixa
estreita de massa corporal, digamos, entre 62 kg e 65 kg. Pegamos esse
grupo e dividimos entre os q têm dietas acima e abaixo de 2.000
calorias diárias. E chegamos à incrível conclusão de que tanto os q
comem muito como os que comem pouco desse grupo têm massa corporal
muito parecida e saímos dizendo que a relação entre dieta e massa
corporal é bobagem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] Ciência sob ataque
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 06:06

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u368285.shtml
----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 06:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Ao contrário do meu amigo Zé Carlos (que é doido), estou achando
> esta thread ótima! Ando aprendendo muito com os supostos "achismos"
> do Edu e com as intervenções do "frio e calculista" Takata. :-)

Bulcão, poderia citar algo do que chamei de achismo nas mensagens do
Eduardo Torres e que você não considerou como achismo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Guta-percha -
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 08:43

A Parte 9 da "Eletricidade posta a trabalhar" da Sala 12 ficou pronta hoje ... quem quiser dar uma lida (e criticar), fique à vontade:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_HC09.asp

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 19:52
Assunto: [ciencialist] Guta-percha


Oi todos,
Estou escrevendo a Parte 9 da História da Eletricidade e estou justamente no tópico do "Primeiro cabo submarino". Ai aparece a guta-percha e sobre tal já escrevi o seguinte:
+++++++++++
[...]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência 'gostosa'?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 09:15

Nos termos 'femininos/hetero', a Ciência é mais que 'sedutora', é 'absorvente'! Em termos 'masculinos/hetero' é 'preservadora', um 'preservativo' para evitar a produção de misticismos e pseudo-ciências. Em termos dos 'demais/homo', dirão que ela é 'dura'; uma gracinha, um doce, um bom-bom, uma flor. Em termos 'religiosos' dirão que é 'teolodora', determinística e interesse de curto prazo; nada que uma boa fogueira não coloque fim!

No meu particularíssimo caso, não entendo como seria meu dia-a-dia sem Ciência.

Por vezes pego-me pensando que eu poderia, como a brutal maioria, estar nesse momento vendendo bíblia de porta em porta (acompanhado de senhoras de cabelo comprido e olhar mais apagado que cinzas da 4a feira), ou freqüentando o templo num bom horário de descarrego, jogando sal pelo ombro esquerdo, mudando a posição de meu sofá para não atrapalhar o fluxo das energias negativas que estão saindo da sala, ou, pior ainda, lendo ferrari. Que vida!
Por vezes me vejo no céu (para onde iria, seguindo o pensamento acima) e, ... que fazer lá?
Não há trepadas, não há estímulo para desenvolvimento próprio, não há concorrências, não tem picanha sangrenta, não tem pescaria, não tem o gerador VDG para descarregar meus elétrons excedentes quando estou puto da vida, não tem meus canteiros nem minhas árvores frutíferas. Que catso farei lá? Vestido todo de branco e com uma auréola flutuando sobre minha cabeça, andando nas nuvens ...
....... putz grila! quem merece isso?


[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008 00:09
Assunto: [ciencialist] Ciência 'gostosa'?


Certa vez me pediram se eu gostava da química. Respondi que dependia da química... pois conhecia umas que eram umas belezinhas e, em contrapartida, também conhecia outras com, digamos, menos encantos.

Agora, ciência 'sedutora' eu nunca vi:

Papa adverte contra o poder de "sedução" da ciência
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Bento 16 alertou na segunda-feira contra os poderes "sedutores" da ciência, que relegam a espiritualidade do homem a um nível inferior, reanimando o debate ciência versus religião. Recentemente essa disputa impediu o pontífice de fazer um discurso numa universidade devido a protestos de estudantes.
"Numa era em que os desenvolvimentos científicos atraem e seduzem com as possibilidades que oferecem, é mais importante que nunca educar as consciências de nossos contemporâneos para que a ciência não se torne critério para o bem", disse o papa a cientistas.
As investigações científicas devem ser acompanhadas de "pesquisa antropológica, filosófica e teológica" para esclarecer "o próprio mistério do homem, porque nenhuma ciência é capaz de dizer quem é o homem, de onde ele vem ou para onde vai", afirmou.
"O homem não é fruto do acaso ou de um grupo de coincidências, determinismo ou reações físicas e químicas", disse o papa numa reunião com acadêmicos de várias disciplinas, promovido pela Academia de Ciências de Paris e pela Academia Pontifícia de Ciências.
O papa reiterou o apelo, feito em vários discurso desde que ele assumiu o posto, em 2005, para que a humanidade seja "respeitada como o centro da criação", e não relegada a segundo plano por interesses de curto prazo.
A postura conservadora do papa em questões como o aborto e as pesquisas com células-tronco embrionárias provocam protestos, como o dos estudantes da universidade La Sapienza, de Roma --instituição fundada por um papa há mais de 700 anos.
Bento 16, que iria discursar na universidade, teve de cancelar sua visita em face dos protestos.
Os universitários reclamavam especificamente de um discurso proferido pelo papa em 1990 no qual ele teria defendido a posição da Igreja no julgamento de Galileu Galilei por heresia, no século 17.
O Vaticano disse que os manifestantes interpretaram mal o discurso, proferido pelo papa quando ele ainda era o cardeal Joseph Ratzinger.
(Reportagem de Stephen Brown)
disponível em: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB27079320080128

[]'s do Prof. Emiliano Chemello



SUBJECT: estroboscopia
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 09:22

Olá, alguém da lista possui algo a respeito do assunto:
Descrição da luz estroboscópica, nos sentidos físico e biológico, de percepção do olho e cérebro humanos.

abraços


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] Ciência sob ataque
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 09:32

Beleza de artigo! Tomara a população pudesse ler (e entender) isso!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008 06:06
Assunto: [ciencialist] [RN] Ciência sob ataque


http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u368285.shtml
----------------
[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 10:33

Oi Manuel,

>
>Ocorre que, entre a intenção tornada consciente e o gesto,
>outro quinto de segundo decorre, o que é tempo suficiente
>para que o ato (de acordo com experimentos do próprio Libet,
>de Miguel Nicolelis e de outros neurocientistas) possa ser abortado.
>E, diga-se, esse abortamento não é raro, seja em humanos, macacos
>ou ratos. Será que esse fato sustenta a hipótese do livre arbítrio?
>

Imagino que esta aparente "livre-abortagem" seja apenas outro processo
como o primeiro (que também iniciou-se numa parte inconsciente do cérebro)
"paralelo" a este, mas que o intercedeu.

E, se o universo for "determinista", todos se iniciaram no "big-bang" :-)

[]´s,
Jeff.



SUBJECT: Re: Ciência 'gostosa'?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 11:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Nos termos 'femininos/hetero', a Ciência é mais que 'sedutora', é
> 'absorvente'! Em termos 'masculinos/hetero' é 'preservadora', um
> 'preservativo' para evitar a produção de misticismos e
> pseudo-ciências. Em termos dos 'demais/homo', dirão que ela é
> 'dura'; uma gracinha, um doce, um bom-bom, uma flor.

Enfim, ciência é ph*da!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 12:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > Ao contrário do meu amigo Zé Carlos (que é doido), estou achando
> > esta thread ótima! Ando aprendendo muito com os
supostos "achismos"
> > do Edu e com as intervenções do "frio e calculista" Takata. :-)
>
> Bulcão, poderia citar algo do que chamei de achismo nas mensagens do
> Eduardo Torres e que você não considerou como achismo?

Também considero tudo sacações.



SUBJECT: Re: 'A Invencao das Racas'
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 13:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> E quais sao as 'outras características do trabalhador e do posto de
> trabalho', q supostamente igualariam os dois grupos, deixando qq
> diferenca observada atribuida exclusivamente aa raca? E' so' ler no
> trabalho. Anos de estudo, anos de experiencia anterior, tipo de
> cargo, etc. Estao la' os fatores. Todos dependentes do historico da
> pessoa, da sua renda familiar anterior. E' isso q questiona o
> trabalho de Iorio. Pega-se anos de estudo como controle? Mas o
> branco, por ter em media mais renda, estudou em melhores escolas.
> Pega-se anos de experiencia? Mas o branco, por ter em media mais
> renda, estudou em melhores escolas e trabalhou antes em melhores
> empresas, com experiencia mais valorizada no mercado q a do negro, q
> teve o mesmo tempo de experiencia em piores empresas, e por ai' vai.
> O posto de trabalho pode parecer o mesmo, mas e' ocupado por pessoas
> q ja' veem de um background diferente, e diferente nao por causa da
> raca, mas por causa da renda familiar, e isso se reflete no salario
> desse cargo.

Mais um detalhe sobre a questão das melhores escolas. Veja como entra
em ação aqui uma visão 'double standard':

Qdo Iório/Kamel encontram, para negros e brancos de mm renda, a mm
escolaridade, isso seria um indício de igualdade de condições.

Mas qdo a FGV encontra, para negros e brancos de mm escolaridade,
rendas distintas, isso seria um indício de escolas diferentes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Valorização do shopping - OT
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 15:21

Não entendo porque deveria ser necessário fazer uma escolha. São Paulo tem
dezenas de shoppings, mas também tem um mercado municipal. Idem para
Curitiba e outras cidades muito menores. Ambos os empreendimentos têm
público-alvo, produtos e serviços diferentes. Em um shopping center você
pode ir ao cinema, comprar livros, comer, etc., mas, se você quiser um
sanduíche de mortadela, o jeito será ir até o "mercadão".

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 31, 2008 4:20 PM
Subject: [ciencialist] Valorização do shopping - OT


Como escrevo para o jornal de barretos, recebi essa 'lamentação' do
barretense. Ele, pelo jeitão, é um dos que endeusam os shoppings da
vida e não valorizam o mercadão municipal local.
Apreciaria ajuda para as palavras (texto) correto para re-enviar
como resposta ao cidadão.
Sorry pelo OT.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: G u s t a v o
Enviada em: quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 10:50
Assunto: Investigação!


Olá.
Meu nome é Gustavo, tenho 25 anos, barretense e admiro muito essa cidade,
assim como todos os sensatos que ela habitam.
O motivo desta mensagem é exatamente este: gostaria que este potente veículo
de comunicação e informação buscasse investigar o destino e "à quantas anda"
a revitalização do nosso Shopping Center. Não é possível que um
empreendimento que tem tudo prá dar certo sofra o descaso dos grandes
empresários e faça sofrer os pequenos comerciantes que lá investiam.
Quanto não poderíamos crescer em vários sentidos se tivéssemos uma filial do
tão imponente McDonald´s ou Habbib´s? Ou um boliche para a diversão da
família barretense? Faltam opções de diversão para a família! Porque quem
pode vai visitar os shoppings das cidades vizinhas?
Acredito, assim como tantos outros, que é necessário comprometimento da
imprensa em cobrar INSISTENTEMENTE os responsáveis por isso. Basta uma
reportagem, uma nota, uma cobrança permanente (até que o problema se
resolva) para que "os que devem" se agitem pelo trabalho de prestar
esclarecimentos à população sobre o "nosso" shopping.

Muito obrigado,
Gustavo.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2008 16:01

Olá Manuel.

De acordo com esse experimento, a parte do cérebro responsável pelo
planejamento motor é ativada cerca de três décimos de segundo antes
de o impulso surgir na consciência como "vontade".

Mauro: E me permita, também, complementar um pouco -- visto que isto é
constantemente deturpado por esotéricas :-)

O que Libet demonstra é que a *vontade* aparece depois que o
potencial de ação do cerebelo já está ativo. A questão é que *vontade*
é uma cognição que está num patamar 'acima' da decisão consciente do
movimento.

Grosso modo o cerebelo é a estrutura temporal do movimento,
quando o exercício é de repetição e relativamente simples (como
apertar um botão quando uma luz que percorre um círculo chega a
determinado ponto -- que é o experimento de Libet) o cerebelo destrava
o gatilho, em seguida o córtex parietal assume o controle gerando um
modelo interno do movimento: uma antecipação de como deve ser
executado o movimento. O córtex parietal assume aquilo que é
suficiente para consciência: permite saber se o movimento foi correto,
ou seja, se aconteceu conforme planejado. Só depois essas informações
vão fazer parte do tabuleiro. Mas o mexer do dedo ainda não foi
efetivado, e se o pensamento proveniente da manipulação das peças do
tabuleiro virtual decidir interromper o movimento, ainda há tempo de
cortar a atividade que faria deslocar o dedo. Tudo isso rolou em mais
ou menos dois décimos de segundo -- assim parecemos funcionar em slow
motion, pelo menos na perspectiva da mosca.

Mas queira ou não foi você e seu cérebro quem decidiu que um dedo
deveria ser movido conforme determinados sinais do ambiente. A
expectativa de que aqueles sinais ocorram (sobretudo quando se tem um
tempo ritmado) faz com que se destrave o ferrolho.

Essa estrutura já era postulada a décadas, mas Libet conseguiu mesurar
o tempo decorrido. Em função disso foi possível verificar pacientes
com lesões leves no cerebelo e finalmente encontrar o mecanismo
responsável pelo fenômeno: o córtex parietal (a principio também
através de pacientes com lesões leves nesta região).

Só lembrando que isso só acontece quando o exercício é ciclico e
simples. Cruzar as mãos entrelaçar os dedos e mecher o dedo anelar da
mão direita *não* apresenta esta estrutura subconsciente.
================
Isso nos remete à idéia de um pré-consciente,
como supôs Freud, e de mecanismos de defesa do ego que atuam nesse
nível ou mesmo inconscientemente..

Mauro: São essas escorregadas e deturpações a que me refiro. Vai um
longo percurso entre os processamentos subconscientes e a idéia de
inconsciente freudiano...

Inté+
Mauro



SUBJECT: Chamada de Trabalhos - Ciências & Cognição- ISSN 1806-5821
FROM: Gláucio Aranha <johnconstantinebr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/02/2008 22:36

A revista eletrônica Ciências & Cognição (www.cienciasecognicao.org)
está recebendo trabalhos até o dia 29 de fevereiro de 2008 para seu
13o. volume.

Cien. & Cogn. é uma publicação quadrimestral, avaliada pela QUALIS (A,
Nacional, em Educação; C, Nacional, em Saúde Coletiva; A, Local, em
Filosofia, Teologia; e C, Local, Multidisplinar.)

Está indexada aos Bancos de dados internacionais: LATINDEX, DOAJ,
Dialnet, Clacso, UNC, E-jounals.org, AERA SIG e SCIRUS.

Está indexada aos Bancos de dados nacionais: Periódicos
Capes(multidisciplinar, saúde coletiva, filosofia, sociologia,
psicologia e educação), SIBINet, BVE (Cognição, psicologia e educação,
revistas de educação), CanalCiência (Ibict), Livre (Ciência da
Computação, Filosofia, Psicologia, Neurofisiologia,
Neuropsicofarmacologia, Lingüística), CCB-PSI e Biblioteca Virtual.

As normas para publicação encontram-se disponíveis em formato pdf e
doc nos seguintes endereços, respectivamente:
http://www.cienciasecognicao.org/pdf/norm.pdf ou
http://www.cienciasecognicao.org/modelos/norm.doc

Os artigos recebidos após a data limite serão avaliados para as
edições seguintes, conforme as datas limite abaixo:

* 16 de fevereiro para o volume de Julho (lançamento em 31/03);
[Exceção em 2008]
* 16 de junho para o volume de Julho (lançamento em 31/07);
* 16 de outubro para o volume de Novembro (lançamento em 30/11).

Maiores informações:

Ciências & Cognição
Revista científica eletrônica
ISSN 1806-5821
www.cienciasecognicao.org
revista@cienciasecognicao.org


A revista Ciências & Cognição trabalha em sistema de fluxo contínuo,
recebendo colaborações para seus próximos volumes durante todo o ano.
Os prazos para envio orientam as datas de fechamento de quadro para
avaliações. Os materiais recebidos após cada período de fechamento,
são automaticamente incluídos para o volume seguinte.


Para o envio de materiais ver as Normas de Submissão disponíveis no
site. O procedimento previsto deve ser seguido, evitando devolução ao
autor para adequações, retardando a avaliação de seu material.

São aceitos os seguintes formatos para publicação:

* Artigos Científicos
* Artigos Revisionais (Revisões Críticas)
* Ensaios Acadêmicos
* Resenhas
* Artigos de Divulgação Científica




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência 'gostosa'?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2008 10:26



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>concorrências, não tem picanha sangrenta, não tem pescaria, não tem o >gerador VDG para descarregar meus elétrons excedentes quando estou >puto da vida, não tem meus canteiros nem minhas árvores frutíferas. Que >catso farei lá? Vestido todo de branco e com uma auréola flutuando sobre >minha cabeça, andando nas nuvens ...
>....... putz grila! quem merece isso?


Tem mais coisas para fazer: tocar harpa e comer mel!
[],s
Belmiro



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quem construiu as pirâmides
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 02/02/2008 16:04

Quem construiu as pirâmides <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1124>

<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/quem-construiu-as-piramides-4012/#more-4012>
Mais de *21.000 metros cúbicos de pedra sólida*, em blocos individuais com
até *seis toneladas de peso*, constituindo uma massa total *superior a
50.000 toneladas*. Não é possível penetrar mesmo a lâmina de uma faca
afiadíssima entre os blocos maciços. Tudo encaixado à perfeição, sem cimento
ou concreto, contando com uma das forças fundamentais da natureza: a própria
gravidade. Depois de milênios, o monumento alçando-se aos céus ainda
preserva suas formas elegantes que seriam espelhadas ao redor de todo o
planeta.

Parafraseando um antiqüíssimo ditado, "o homem teme o tempo. Mas o tempo
teme a *Pont Du Gard*". Sim, porque o parágrafo acima *não* se refere à
Grande Pirâmide de Gizé, e sim à ponte construída pelos romanos ao redor do
início da era cristã.

*Clique aqui para ler o restante de 'Quem construiu as
pirâmides'*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/quem-construiu-as-piramides-4012/#more-4012>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2008 00:32

Caro Manuel,

É... Libet defendia que nosso livre-arbítrio ainda residiria não na
tomada de uma decisão, mas na capacidade de suprimi-la, o que é
extremamente interessante, mas eu não incluí na coluna porque já achei
muito difícil que o pessoal entendesse mesmo a descoberta essencial
das experiências -- como realmente muitos não entenderam,
infelizmente.

Se puder, dê uma lida na coluna em que tento associar o
livre-arbítrio, individualidade e consciência com o efeito ideomotor,
zumbis filosóficos e abordo os exprimentos anteriores de Walter:
http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/quebrando-o-copo-2943/

Pessoalmente acredito que a questão do livre-arbítrio é similar a
deus. Você pode declarar-se ateu, agnóstico, enfim, afirmar a
inexistência de existência de deus com base na inexistência de
evidência, etc.; ou por outro lado dizer acreditar no deus de
Spinozza, evidência de regularidade no mundo, etc.. Na prática podem
ser efetivamente o mesmo.

Da mesma forma, você pode declarar que o livre-arbítrio é uma ilusão;
ou considerar que se você mesmo tem como identidade a somatória de
diversos fatores ambientais, genéticos, etc., e eles determinam seu
arbítrio, "você" de fato tem controle sobre o que "decide".

Em ambos os casos, o ultraje que as pessoas comumente associam a não
acreditar em deus (caos completo, ausência de moral) ou não acreditar
no livre-arbítrio (isenção de qualquer associação e responsabilidade
entre a pessoa e suas ações) decorre de uma fala dicotomia. É de fato
insensato acreditar que não existe qualquer "ordem superior" no mundo
ou que "nós" não temos qualquer influência sobre as decisões que
"tomamos", mas isso não significa que devamos aceitar "deus" ou o
"livre-arbítrio" como eles parecem existir a princípio.

Mas é filosofia simplória de botequim, admito prontamente.

Abraços,

Mori

2008/1/31 Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:
>
>
>
>
>
>
> Oi Kentaro e demais,
>
> Li seu artigo (do Mori) "Penso, logo desisto"
>
> http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1037
>
> e achei excelente (o lance de clicar na pílula vermelha para ler o
> texto todo foi uma boa idéia).
>
> Mas me permita algumas observações acerca do experimento de Benjamin
> Libet.
>
> De acordo com esse experimento, a parte do cérebro responsável pelo
> planejamento motor é ativada cerca de três décimos de segundo antes
> de o impulso surgir na consciência como "vontade". Ocorre que, entre
> a intenção tornada consciente e o gesto, outro quinto de segundo
> decorre, o que é tempo suficiente para que o ato (de acordo com
> experimentos do próprio Libet, de Miguel Nicolelis e de outros
> neurocientistas) possa ser abortado. E, diga-se, esse abortamento
> não é raro, seja em humanos, macacos ou ratos.
>
> Será que esse fato sustenta a hipótese do livre arbítrio? Bem, o
> cérebro humano leva cerca de dois a três segundos para integrar os
> dados sensíveis de modo a formar o "quantum" do pensamento
> (pensamento reflexivo, consciente), tempo muito maior que o que
> medeia a vontade consciente e o possível gesto (em média dois
> décimos de segundo). Isso nos remete à idéia de um pré-consciente,
> como supôs Freud, e de mecanismos de defesa do ego que atuam nesse
> nível ou mesmo inconscientemente..
>
> É, o negócio é mesmo complicado.
>
> A propósito, leiam o seguinte artigo de Suzana Herculano-Houzel,
> publicado na revista Ciência Hoje em 05/11/2004.
>
> http://cienciahoje.uol.com.br/3498
>
> Abraço,
> Manuel Bulcão
>
>


SUBJECT: Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2008 03:24

Salve Mauro!

Manuel escrevera: De acordo com esse experimento, a parte do cérebro
responsável pelo planejamento motor é ativada cerca de três décimos
de segundo antes de o impulso surgir na consciência como "vontade".

Mauro: E me permita, também, complementar um pouco -- visto que isto
é constantemente deturpado por esotéricas :-)

Manuel: Esotéricas? :-)

Mauro: Grosso modo o cerebelo é a estrutura temporal do movimento,
quando o exercício é de repetição e relativamente simples (como
apertar um botão quando uma luz que percorre um círculo chega a
determinado ponto -- que é o experimento de Libet)...

Manuel: No experimento de Libet, o ato de erguer o punho é simples,
mas não se trata de um movimento padronizado, condicionado por
repetição. A cobaia humana é instruída para executar o gesto
não "quando a luz que percorre um círculo chega a 'determinado'
ponto", porém no ponto que lhe aprouver, no instante que lhe der na
telha.

Mauro: ... O cerebelo destrava o gatilho, em seguida o córtex
parietal assume o controle gerando um modelo interno do movimento:
uma antecipação de como deve ser executado o movimento. O córtex
parietal assume aquilo que é suficiente para consciência: permite
saber se o movimento foi correto, ou seja, se aconteceu conforme
planejado.

Manuel: O mencionado experimento não considera critérios tais
como "correto" e "planejado". O ato deve se aproximar, o máximo
possível, da condição de impulso volitivo.

Mauro: Só depois essas informações vão fazer parte do tabuleiro. Mas
o mexer do dedo ainda não foi efetivado, e se o pensamento
proveniente da manipulação das peças do tabuleiro virtual decidir
interromper o movimento, ainda há tempo de cortar a atividade que
faria deslocar o dedo. Tudo isso rolou em mais ou menos dois décimos
de segundo.

Manuel: Você escreveu: "e se o PENSAMENTO proveniente da manipulação
das peças do tabuleiro virtual decidir interromper o movimento...".
Ora, existe um "quantum" de PENSAMENTO que consiste no tempo em que
o nosso sistema cérebro-mente leva para integrar as sensações
endógenas e exógenas numa experiência unitária. Isso dura cerca de 2-
3 segundos (ver Paul Davies, "O Enigma do Tempo", Ediouro, Rio de
Janeiro, 1999, p. 354), tempo muito maior que os duzentos
milissegundos que medeia a vontade "consciente" - ou a tomada de
consciência de uma vontade "irracional", como supôs Schopenhauer - e
a sua atualização em gesto.

No meu entendimento (posso estar enganado), é possível que
haja "consciência" - consciência antepredicativa ou intuitiva - sem
que a mesma se desdobre em "pensamento consciente", isto é, em
consciência reflexiva, teórico-predicativa. Talvez esse "pré-
consciente" - que não deve ser confundido com "inconsciente" - seja
uma característica que o homem compartilha com vários outros
animais, talvez até com ratos.

O fato de a vontade consciente poder ser abortada em tempo
insuficiente para operações mentais reflexivas, talvez esse fenômeno
implique, pelo menos no homem, a existência de mecanismos de
bloqueio mental semi-automáticos operando no limiar da consciência
(pré-conscientes), como é o caso da "censura" em sua acepção
psicanalítica (ressalvo que existe uma polêmica que envolve os
conceitos de censura, repressão e recalque).

Mauro: Mas queira ou não foi você e seu cérebro quem decidiu que um
dedo deveria ser movido conforme determinados sinais do ambiente.

Manuel: Eu diria que "determinado" por uma combinação de sensações
internas e de sinais do ambiente, o qual deve ser entendido em
sentido amplo: ambiente físico, ambiente biótico, ambiente social ou
cultural e ambiente genético. O concurso de circunstâncias e
variáveis é tão complexo que somente pode ser traduzido numa equação
não-linear que compreende mais de uma solução, de modo que a decisão
é, ao mesmo tempo, determinada e livre.

Manuel escrevera: Isso nos remete à idéia de um pré-consciente, como
supôs Freud, e de mecanismos de defesa do ego que atuam nesse nível
ou mesmo inconscientemente..

Mauro: São essas escorregadas e deturpações a que me refiro. Vai um
longo percurso entre os processamentos subconscientes e a idéia de
inconsciente freudiano...

Manuel: Deturpações... esotéricas? Acho que o amigo foi longe demais
no seu ceticismo ao considerar a psicanálise freudiana como um
esoterismo.

Pode-se classificá-la como um indutivismo ingênuo, e mesmo considerá-
la pré-científica – ou até pseudocientífica – do ponto de vista da
epistemologia popperiana. Mas... Esoterismo?

Aconselho a leitura das obras completas de Freud. Em nenhum trecho
se vê mensagens cifradas ou obscurantismo neologístico à la Hegel,
Fichte, Heidegger e quejandos. A prosa de Freud é cristalina e,
amiúde, seca, de tão ancorada que é na lógica e na experiência.
Obviamente que a sua compreensão demanda certo domínio de um jargão,
o que não é coisa de outro mundo. Todos os termos técnicos podem ser
reunidos e esclarecidos `grosso modo' em duas ou três páginas.

Garanto que não há nada de esotérico em Freud (Infelizmente, não
posso dizer o mesmo a respeito de algumas escolas psicanalistas
inspiradas em Lacan).

Abraço,
Manuel Bulcão
PS: Benjamin Libet, Antonio Damásio e o agraciado com o Nobel de
Fisiologia ou Medicina de 2000, Eric R. Kandel, fazem parte do
conselho editorial da revista
Neuro-Psychoanalysis, criada pelo neurocientista sul-africano Mark
Solms e outros que entendem que o esquema freudiano é o que melhor
se adequa aos dados obtidos até agora pelas neurociências.



SUBJECT: Copenhagen - Filme sobre Heisenberg e Bhor
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2008 13:35

Há alguns dias, no Canal Futura, vi um pequeno trecho do filme Copenhagen,
que mostra a relação entre Heisenberg e Bhor (não pude
ver o filme inteiro, nem gravá-lo).

Enviei mensagem ao Canal Futura, perguntando se haveria reprise,
mas ainda não recebi resposta.

Como é um filme que parece não ter sido feito para o circuito comercial,
e não deve existir em locadoras, alguém tem idéia de em que lugares
se pode obter esse tipo de filme (seja sobre temas científicos ou não) ?

Eis um resumo do filme:

http://www.hagah.com.br/programacao-tv/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&regionId=12&action=programa&canal=FUT&operadora=13&programa=0000133853&evento=000000005036806

Obs.: Os diálogos que vi são um pouco "artificiais" demais, o que me fez crer que não deve
ser uma obra muito empolgante de se ver - mas fiquei interessado mesmo assim.

Grato pela atenção de todos
Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>, <kentaro.mori@gmail.com>
DATE: 03/02/2008 20:53


Oi...
Meu bedelho...
Já tentei falar aquí algo assim:
- o duro de ser ateu e conseguir levar honestamente a coisa, o difícil mesmo, é vc aceitar, ou decidir, que vc NÃO tem uma alma, o segmento divino individual.
É óbvio que a negação do Deus subentende a inexistencia de uma alma individual, ou o Deus vivendo TAMBÉM em cada um.
O conhecimento da alma e de toda sua complexidade é um dos maiores desafios da nossa mente CONSCIENTE, mas muito mais desafiante é negar SUA EVIDÊNCIA, mais do que intuitiva e presente.
O embrutecimento envolvido no processo é angustiante, mas muito possível e até mantenedor de um quadro mental meio estável e satisfatório, seja ele qual for.
abraços. Murilo SP 03/fev
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Copenhagen - Filme sobre Heisenberg e Bhor
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/02/2008 04:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "psdias2 \(Yahoo\)"
> Como é um filme que parece não ter sido feito para o circuito
> comercial, e não deve existir em locadoras, alguém tem idéia de em
> que lugares se pode obter esse tipo de filme (seja sobre temas
> científicos ou não) ?

De modo legal, vc pode pedir para a PBS:

http://www.pbs.org/hollywoodpresents/copenhagen/

Houve tb uma adaptação ao teatro pela Cia Arte Ciência no Palco:

http://www.arteciencianopalco.com.br/copenhagen.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Cabeçocóptero
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 04/02/2008 23:31

Cabeçocóptero <http://100nexos.com/arquivo/458>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/458>

O link indicado ao final do vídeo é deste site de modelistas
austríacos<http://www.rcacademy.at/>,
mas como não entendi nada não pude encontrar mais informações. Quem já
assistiu *Doraemon*, sabe que o
Takecopter<http://www.google.com/images?q=%E3%82%BF%E3%82%B1%E3%82%B3%E3%83%97%E3%82%BF%E3%83%BC&sourceid=navclient-ff&ie=UTF-8&rls=GGGL,GGGL:2006-20,GGGL:en>ainda
será realidade.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Leões são gatos grandes
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 04/02/2008 23:32

Leões são gatos grandes <http://100nexos.com/arquivo/460>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/460>

Hilário trecho de um programa da TV japonesa mostrando como *o comportamento
de leões é quase idêntico ao de gatos domésticos* (ou vice-versa). De
brinquedos à reação frente a um espelho, saiba que se seu gato fosse
subitamente aumentado umas dez vezes em tamanho, talvez não fosse uma boa
idéia esquecer de dar ração por um dia. Tanto
leões<http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o>como
gatos <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gato_dom%C3%A9stico> pertencem à mesma
família (dãh), embora sejam de gêneros diferentes. [via
Neatorama<http://www.neatorama.com/2008/02/01/lions-just-big-housecats/>
]

*Veja também:*
Gatos com asas: a (nada) terrível verdade
<http://100nexos.com/arquivo/175>"Um gatinho, pertencente ao chinês
Granny F...
A burrice analgésica de Paris Hilton loira
<http://100nexos.com/arquivo/380>Causou frenesi a notícia sobre o
"estudo q...
Uma criança morta é uma tragédia. Cem mil, é
estatística<http://100nexos.com/arquivo/92>"Se eu olho para uma massa
[de pessoas], nunca to...
Boneco Ashtar Sheran: Comandante da Frota
Estelar!<http://100nexos.com/arquivo/8>Em breve: Spaak: um cientista
tectonio (do plane...
Prisão domiciliar <http://100nexos.com/arquivo/97>Ouvi dizer que custa
R$50.000 para manter um crimo...


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SUBJECT: Quem são eles?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 04/02/2008 23:33

Quem são eles? <http://100nexos.com/arquivo/461>

*Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/461>

O blog Dragão da Garagem <http://dragaodagaragem.blogspot.com/>, de Widson
Reis, legendou dois vídeos excelentes tirando uma com o pseudocumentário "*Quem
Somos Nós?*". Continue lendo para mais.

Continue reading 'Quem são eles?' <http://100nexos.com/arquivo/461#more-461>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mais histerias escolares
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 04/02/2008 23:35

Mais histerias escolares <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1127>


Mal o ano começou, e já temos mais um caso de histeria coletiva em uma
escola. Outra vez na Malásia, onde centenas de estudantes da Sekolah
Menengah Sains Dungun relataram ter visto fantasmas voando em salas de aula,
dormitórios e corredores. Note que é um colégio interno, como o caso do
colégio de freiras mexicano do ano passado. Como o jornal New Strait Times
informa<http://www.nst.com.my/Current_News/NST/Thursday/National/2146314/Article>
:

"Uma estudante chamada Wati disse que o incidente começou logo depois da
reunião semanal da escola no domingo pela manhã, quanto uma garota começou a
gritar incontrolavelmente aprentemente com medo de algo. 'Então outras
estudantes começaram a gritas e tiveram que ser levadas de volta a seus
quartos. Eu me senti mal do estômago e minha cabeça doeus tanto que eu
provavelmente desmaiei. Não me lembro muito do que aconteceu depois disso',
ela disse".

É. *Todo Mundo em
Pânico*<http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/todo-mundo-em-panico-parte-1-3340/>
.
Veja também

- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=385>Pente Robótico Sionista
Derretedor de Pênis "O insubstituível Middle E...
- A febre da febre das tulipas
holandesas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=897>"O
termo mania das tulipas ou tulipamania originou-se na crise gerada pelo ...
- Histeria coletiva afeta 600 meninas no México: a conexão
OVNI<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=869>Clique na imagem ao
lado para assistir ao trecho do Fantástico dest...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=621> Ovo
com cauda? Mais uma anomalia genética? Mais uma da China, mais uma d...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=155>Mais sujeira do céu Mais
cidadãos da Nova Zelândia apontam terem sido ...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1127#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Simbologia secreta no espaço
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 04/02/2008 23:36

Simbologia secreta no espa�o <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1128>


H� alguns dias a imprensa noticiou com algum alarde a iminente *reentrada
n�o-controlada* na atmosfera de um *sat�lite espi�o americano de grande
volume* <http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid115581,0.htm> ("Corram por
suas vidas!"). Uma olhada na fonte da not�cia, contudo, mostra que o
sat�lite � na verdade tr�s vezes menos maci�o do que noticiado. Veja, em
ingl�s: Falling Spy
Satellite<http://www.globalsecurity.org/space/systems/e-305.htm>e FIA
� RADSAT Spacecraft
Family<http://www.globalsecurity.org/space/library/report/2008/080128-fia-vick.htm>
.

Mas a not�cia � um bom gancho para um outro artigo interessant�ssimo
publicado recentemente. Em *Secrets and
signs*<http://www.thespacereview.com/article/1033/1>,
Dwayne A. Day e Roger Guillemette mostram como as ins�gnias oficiais de
miss�es envolvendo sat�lites ultra-secretos s�o, ou deveriam ser, um prato
cheio para paran�icos. E aqui, eles teriam raz�o.

"N�o � surpresa que estas ins�gnias contenham s�mbolos. O que �
surpreendente � que esses *s�mbolos comumente revelam informa��es sobre as
identidades e miss�es dos sat�lites que s�o em verdade secretas*", escrevem.
Isto �, como vil�es maquiav�licos de hist�rias em quadrinhos, o governo
americano permite que seus funcion�rios criem ins�gnias p�blicas capazes de
serem "decodificadas" em seu significado, �s vezes nem t�o cifrado. � como
contar todo seu plano de domina��o mundial para o her�i s� porque pensa que
ele n�o viver� para contar a hist�ria. Mas ele sempre vive.


Dentre os muitos detalhes codificados ao pior estilo Dan Brown, podemos ver
s�mbolos como o acima. As asas douradas dos drag�es s�o provavelmente uma
refer�ncia � antena parab�lica (e tamb�m dourada) que os sat�lites da miss�o
possuem e tamb�m sugerem ser de natureza de coleta de sinais. Outras
ins�gnias s�o ainda menos sutis, representando guarda-chuvas dourados, ou
desenhos das �rbitas dos sat�lites.
Veja tamb�m

- Quatro avi�es super-ultra-secretos da �rea
51<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=923>Clique na imagem para
ver quatro concep��es art�stica...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=536>Houston, temos uma fraude
A descoberta de uma "transmiss�o secreta" de 1...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=609>Nasobema das ilhas
Hi-yi-yi O grande naturalista alem�o Harald St�mpke ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=346>�rea 51 Voc� (n�o) v�
acima um sensor escondido. S� se v� a antena ...
- Carl Sagan sobre visitas
extraterrestres<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1058>"Se n�s
mesmos estamos explorando nosso sistema solar, se somos cap...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7> | Por Mori Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1128#respond>


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SUBJECT: Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 07:30

Diga lá, Jeff!

Manuel escrevera: Ocorre que, entre a intenção tornada consciente e
o gesto, outro quinto de segundo decorre, o que é tempo suficiente
para que o ato (de acordo com experimentos do próprio Libet, de
Miguel Nicolelis e de outros neurocientistas) possa ser abortado. E,
diga-se, esse abortamento não é raro, seja em humanos, macacos ou
ratos. Será que esse fato sustenta a hipótese do livre arbítrio?

Manuel: E, se o universo for "determinista", todos se iniciaram
no "big-bang" :-)

Manuel: Era o que Einstein pensava. Segundo esse cientista, a
divisão do tempo em 'passado', 'presente' e 'futuro', tal como
entende o senso comum, é uma ilusão (ver sua carta-réquiem dirigida
aos familiares do seu finado amigo Michelângelo Besso); que essa
perceção tripartida se deve ao fato de o tempo ser assimétrico
(sobretudo em conseqüência da 2a. lei da termodinâmica); que, na
realidade, o passado "ainda é" (de modo que M. Besso ainda vive e
para sempre viverá numa determinada secção do "temporama"), o
fugidio presente "é" e o futuro, mesmo o distante, "já é"
(quem "ganhará" as eleições norte-americanas presidenciais, se
Obama, Hillary ou McCain, isso é um problema gnosiológico e não
ontológico: um dos três "já" está comemorando a vitória em 15 de
dezembro de 2008: dia da proclamação oficial dos resultados pelo
colégio eleitoral).

De acordo com a teoria da relatividade, não existe um "agora"
absoluto. Com efeito, para um observador, dois eventos, A e B, são
simultâneos; para um segundo observador (com posição e/ou velocidade
diferentes), A antecede B; e para um terceiro, B é anterior a A.
Como não há nenhum observador privilegiado, então é de se concluir
que todos os "agoras" são simultâneos e compõem uma espécie
de "presente contínuo". Significa dizer que, a rigor, as conjugações
verbais "existiu", "existe" e
"existirá" são relativas a um observador arbitrário - que pode ser
uma consciência ou um reles instrumento de medição - e que,
objetivamente, o que há é a Existência maiúscula "dada de uma vez
para sempre" e que compreende - porém não se limita a - o contínuo
espaço-tempo eterno e imutável.

Essa relatividade da ordem temporal dos eventos vai de encontro a
lei da causalidade? Complica um pouco, mas não a falseia. Pois se,
em determinado momento, é possível reunir e computar "absolutamente"
todas os dados da condição atual, então podemos "determinar" (frise-
se, "determinar") tanto as configurações passadas - mesmo as
condições iniciais do Big Bang - como os estados futuros do sistema
e "de maneira fina", em seus mínimos detalhes. "causa e efeito se
relacionam de forma unívoca e bidirecional".

Lembro que Einstein era um laplaciano avesso à indeterminação
quântica e que acreditava em variaveis ocultas. Por ser um
realista 'hard', sustentava que, mesmo sendo as variáveis ocultas
incognoscíveis, elas existem efetivamente (Assim como Newton,
Einstein também se ancorava em princípios metafísicos
indemonstráveis).

Penso que o laplacianismo e o realismo filosófico de Einstein o fez
confundir determinismo com predeterminismo.

Aliás, o simples fato de existirem sistemas dinâmicos não-
linerares 'volitivos" que decidem agir ponderando predições, após
avaliarem vasta gama de possibilidades futuras à luz de suas
vivências passadas... ao meu ver o comportamento dessas criaturas
põem em xeque - não digo em xeque-mate - a idéia do predeterminismo.
Afinal, se tudo está predeterminado desde o início do tempo ou mesmo
antes dele (por fórmulas matemáticas atemporais, existentes no
suposto mundo platônico das idéias), então por que existem esses
seres que "simulam" escolher? Em suma, o que "determina" a ilusão de
livre-arbítrio? Questão difícil.

Acredito que o futuro está determinado. E se não podemos conhecê-lo,
é porque ele também é determinado pela nossa escolha, por nossa
vontade que, se não é totalmente livre, é relativamente livre, isto
é, matematicamente compactável numa equação diferencial não-linear
que compreende "várias soluções possíveis".

Concordo com a asserção materialista de Engels segundo a qual a
própria vontade é determinada. Mas são tantas as coisas que a
determinam... Um vasto concurso de fatores internos (endógenos) e
externos (exógenos, ambientais no sentido lato do termo: ambiente
físico, biótico, sócio-cultural e genótipo), de sorte que a sua
expressão matemática não pode ser outra que uma complicada equação
não-linear de "n" - talvez infinitas - soluções possíveis: a solução
que se atualizará dar-se-á por puro acaso ou devido a um fator
tardio, superveniente.

Isso significa que a matemática fornece modelos em que cabem
situações físicas cujos desdobramentos são, ao mesmo tempo,
determinados e fortuitos, contingentes ou livres .

A mecânica quântica é determinística, como bem provou Schödinger
(não há hada mais determinista que a sua equação). A indeterminação
quântica só surge no interstício entre o micro e o macro: quando um
evento quântico é magnificado para o nível clássico através de
uma "medição".

Parodiando a afirmação de Sartre segundo a qual o homem é a brecha
no Ser pela qual o Nada vem ao mundo, Roger Penrose e Stuart
Hameroff estabeleceram a hipótese de que, pelos microtúbulos neurais
do cérebro humano, a indeterminação quântica irrompeu no mundo
macroscópico sob a forma de liberdade (se me equivoquei na
interpretação da teoria de Penrose, por favor me corrijam).

Outros físicos teóricos, como Todd Brun et alii, elaboraram cálculos
pelos quais se busca demonstrar que o caos determinístico é um
mecanismo que amplifica em níveis macroscópicos a indeterminação
inerente à mecânica quântica.

Como materialista que sou, simpatizo mais com essa última hipótese,
dado que pressupõe que a indeterminação é um atributo tanto do homem
como do bicho, da planta e até da pedra.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Aumento de freqüência X redução de torque em motores de indução trifásico
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 08:46

Olá a todos.

Repasso abaixo, devidamente autorizado, a importante contribuição do
Prof. Belmiro.

Abraços
Tipoalgo


Olá Tipoalgo.

Não é minha praia, mas vou dar um pitaco em PVT, já que ninguém se
manifestou até agora.

"Gostaria de confirmar uma informação: É verdade que o motor
trifásico ao funcionar em frequência acima de 60hz (controlado por
um inversor) vai perdendo o torque devido ao aumento da impedência
nas bobinas? Obtive essa informação através de uma comunidade no
Orkut. Por favor quem puder confirme essa informação. Obrigado"

Em parte é verdade. Realmente, com o aumento da frequência, o
fluxo diminui, o que diminui o torque. Acontece que os inversores
trabalham com um sistema chamado de controle de frequência com fluxo
constante. Isto é, quando a frequência é aumentada, a tensão também o
é na proporção necessária para manter o fluxo constante. Assim, o
torque se mantém constante.


Para debate: como a reatância capacitiva XC é defasada 180 graus da
reatância indutiva XL, é possível acrescentar capacitor às bobinas
de um motor de indução assíncrono comum para aumentar o torque em
altas freqüências?

Sim, é possível. Porém, em se tratando de velocidade ajustável,
este procedimento é inviável pois a capacitância deveria ser também
ajustável.


==> É possível acrescentar capacitor às bobinas de um motor de
indução assíncrono comum para aumentar o torque em altas freqüências
ou esta ação não terá efeito sobre o torque, devido à reação do
rotor?

Como já disse antes, é mais conveniente e simples ajustar a
tensão concomitante com a frequencia.


Abraços

Belmiro

Tipoalgo para Belmiro

Olá Prof. Belmiro!

Muito obrigado pelas respostas, elas esclarecem bem as coisas.

Eu não tinha ciência da constância do fluxo providenciada pelos
inversores.

Posso colocar estes e-mails nos grupos Ciencialist e Veiculos-Eletricos?

Abraços
Tipoalgo


Belmiro Wolski para Tipoalgo

Olá Tipoalgo,

Como eu lhe disse, esta não é bem a minha praia. Minhas
informações podem não ser as mais precisas, mas em todo caso, pode
usá-las como quiser.

Abraços

Belmiro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Copenhagen - Filme sobre Heisenberg e Bhor
FROM: "Marcelo Cortimiglia" <cortimiglia@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 09:23

Takata,

pelo que sei, o original é uma peça de teatro; o filme é que é uma
adaptacao.

Abracos,
Marcelo Cortimiglia


Em 04/02/08, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> "psdias2 \(Yahoo\)"
> > Como é um filme que parece não ter sido feito para o circuito
> > comercial, e não deve existir em locadoras, alguém tem idéia de em
> > que lugares se pode obter esse tipo de filme (seja sobre temas
> > científicos ou não) ?
>
> De modo legal, vc pode pedir para a PBS:
>
> http://www.pbs.org/hollywoodpresents/copenhagen/
>
> Houve tb uma adaptação ao teatro pela Cia Arte Ciência no Palco:
>
> http://www.arteciencianopalco.com.br/copenhagen.html
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 10:38

Oi Kentaro,

Kentaro: É... Libet defendia que nosso livre-arbítrio ainda
residiria não na tomada de uma decisão, mas na capacidade de suprimi-
la...

Manuel: Esse livre-arbítrio rudimentar, nós o compartilhamos com
macacos, cachorros e até com ratos. Com peixes, não.

Fui a um pesque-pague e fisguei um acarazinho. Como se tratava de um
filhote, joguei-o novamente no lago. Mas esse acará era teimoso:
toda vez que a bóia tremia e eu puxava a linha, lá vinha ele de
novo, o mesmo peixinho. Isso se repetiu por quatro, cinco vezes.
Quando eu já estava simpatizando com o bichinho, um pescador vizinho
o pegou e resolveu torrá-lo (o meu simpático peixinho virou tira-
gosto de cachaceiro).

A pobre criaturinha não conseguia aprender, seja por reflexo
condicionado ou por qualquer outro meio. Era incapaz de abortar a
vontade.

Quanto a nós, seres humanos, nosso livre-arbítrio não consiste
apenas na capacidade de abortamento de uma vontade irracional.
Também reside na faculdade de tomar decisões depois de muita
reflexão, de avaliação da situação presente à luz das experiências
passadas, da apreciação cuidadosa das previsões e de suas possíveis
conseqüências etc.

A capacidade de tomar decisões após um longo processo de pensamento
reflexivo, que envolve crítica e autocrítica num debate
interindividual e regrado que, segundo Popper, é a sede da Razão
Institucional...

Isto posto, claro que há livre-arbítrio!

Ou pelo menos deve haver.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 12:51

Oi Murilo,

Murilo: Oi...
Meu bedelho...

Manuel: Quem é o bedelho, o Kentaro?

O Mori pode ter pouca idade, mas já criou um sítio na internet que é
referência obrigatória para todos os que buscam argumentos contra o
obscurantismo, o fundamentalismo religioso e quetais.

Seu sítio, "ceticismoaberto", faz jus ao nome.

Murilo: É óbvio que a negação do Deus subentende a inexistencia de
uma alma individual..

Manuel: Que é isso, Murilão!

As neurociências, que estudam o cérebro (hardware), longe estão de
negar a existência de uma mente ou alma (software). Apenas negam o
dualismo cartesiano. Por enquanto.

Demais, não são poucos os físicos que conferem à mente (alma) humana
uma dominância sobre o cérebro. Caso de John Eccles (Prêmio Nobel de
Fisiologia e Medicina em 1963) e do psicofisiologista D. N.
Robinson. Esses crêem num "eu imaterial" (uma espécie de fantasma da
máquina), capaz de desencadeiar processos neurais. E - pasmem!- Sir
Karl Popper concorda com eles (ver John Brockman, "Reinventando o
Universo", Cia. das Letras, S. Paulo, 1989, pp. 253/254).

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/02/2008 13:41


Manelão...
Vc não sabe o que é meter o bedelho? Meter o dedo na proza alheia?
Coitado do Mori... ele está me devendo uma, mas chamá-lo de bedelho não tem nada que ver. ( uma dívida ignobel )
Estamos, eu e vc do mesmo lado, só q/vc é mais bibliográfico.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 13:50

Diga lá, Jeff!

Manuel escrevera: Ocorre que, entre a intenção tornada consciente e
o gesto, outro quinto de segundo decorre, o que é tempo suficiente
para que o ato (de acordo com experimentos do próprio Libet, de
Miguel Nicolelis e de outros neurocientistas) possa ser abortado. E,
diga-se, esse abortamento não é raro, seja em humanos, macacos ou
ratos. Será que esse fato sustenta a hipótese do livre arbítrio?

Jeff: E, se o universo for "determinista", todos se iniciaram
no "big-bang" :-)

Manuel: Era o que Einstein pensava. Segundo esse cientista, a
divisão do tempo em 'passado', 'presente' e 'futuro', tal como
entende o senso comum, é uma ilusão (ver sua carta-réquiem dirigida
aos familiares do seu finado amigo Michelângelo Besso); que essa
perceção tripartida se deve ao fato de o tempo ser assimétrico
(sobretudo em conseqüência da 2a. lei da termodinâmica); que, na
realidade, o passado "ainda é" (de modo que M. Besso ainda vive e
para sempre viverá numa determinada secção do "temporama"), o
fugidio presente "é" e o futuro, mesmo o distante, "já é"
(quem "ganhará" as eleições norte-americanas presidenciais, se
Obama, Hillary ou McCain, isso é um problema gnosiológico e não
ontológico: um dos três "já" está comemorando a vitória em 15 de
dezembro de 2008: dia da proclamação oficial dos resultados pelo
colégio eleitoral).

De acordo com a teoria da relatividade, não existe um "agora"
absoluto. Com efeito, para um observador, dois eventos, A e B, são
simultâneos; para um segundo observador (com posição e/ou
velocidade diferentes), A antecede B; e para um terceiro, B é
anterior a A.

Como não há nenhum observador privilegiado, então é de se concluir
que todos os "agoras" são simultâneos e compõem uma espécie
de "presente contínuo". Significa dizer que, a rigor, as
conjugações verbais "existiu", "existe" e "existirá" são relativas
a um observador arbitrário - que pode ser uma consciência ou um
reles instrumento de medição - e que, objetivamente, o que há é a
Existência maiúscula "dada de uma vez para sempre" e que compreende -
porém não se limita a - o contínuo espaço-tempo eterno e imutável.

Essa relatividade da ordem temporal dos eventos vai de encontro a
lei da causalidade? Complica um pouco, mas não a falseia. Pois se,
em determinado momento, é possível reunir e
computar "absolutamente" todas os dados da condição atual, então
podemos "determinar" (frise-se, "determinar") tanto as configurações
passadas - mesmo as condições iniciais do Big Bang - como os estados
futuros do sistema e "de maneira fina", em seus mínimos
detalhes. "causa e efeito se relacionam de forma unívoca e
bidirecional".

Lembro que Einstein era um laplaciano avesso à indeterminação
quântica e que acreditava em variaveis ocultas. Por ser um
realista 'hard', sustentava que, mesmo sendo as variáveis ocultas
incognoscíveis, elas existem efetivamente (Assim como Newton,
Einstein também se ancorava em princípios metafísicos
indemonstráveis).

Penso que o laplacianismo e o realismo filosófico de Einstein o fez
confundir determinismo com predeterminismo.

Aliás, o simples fato de existirem sistemas dinâmicos não-
linerares 'volitivos" que decidem agir ponderando predições, após
avaliarem vasta gama de possibilidades futuras à luz de suas
vivências passadas... ao meu ver o comportamento dessas criaturas
põem em xeque - não digo em xeque-mate - a idéia do predeterminismo.
Afinal, se tudo está predeterminado desde o início do tempo ou mesmo
antes dele (por fórmulas matemáticas atemporais, existentes no
suposto mundo platônico das idéias), então por que existem esses
seres que "simulam" escolher? Em suma, o que "determina" a ilusão de
livre-arbítrio? Questão difícil.

Acredito que o futuro está determinado. E se não podemos conhecê-lo,
é porque ele também é determinado pela nossa escolha, por nossa
vontade que, se não é totalmente livre, é relativamente livre, isto
é, matematicamente compactável numa equação diferencial não-linear
que compreende "várias soluções possíveis".

Concordo com a asserção materialista de Engels segundo a qual a
própria vontade é determinada. Mas são tantas as coisas que a
determinam... Um vasto concurso de fatores internos (endógenos) e
externos (exógenos, ambientais no sentido lato do termo: ambiente
físico, biótico, sócio-cultural e genótipo), de sorte que a sua
expressão matemática não pode ser outra que uma complicada equação
não-linear de "n" - talvez infinitas - soluções possíveis: a solução
que se atualizará dar-se-á por puro acaso ou devido a um fator
tardio, superveniente.

Isso significa que a matemática fornece modelos em que cabem
situações físicas cujos desdobramentos são, ao mesmo tempo,
determinados e fortuitos, contingentes ou livres .

A mecânica quântica é determinística, como bem provou Schödinger
(não há hada mais determinista que a sua equação). A indeterminação
quântica só surge no interstício entre o micro e o macro: quando um
evento quântico é magnificado para o nível clássico através de
uma "medição".

Parodiando a afirmação de Sartre segundo a qual o homem é a brecha
no Ser pela qual o Nada vem ao mundo, Roger Penrose e Stuart
Hameroff estabeleceram a hipótese de que, pelos microtúbulos neurais
do cérebro humano, a indeterminação quântica irrompeu no mundo
macroscópico sob a forma de liberdade (se me equivoquei na
interpretação da teoria de Penrose, por favor me corrijam).

Outros físicos teóricos, como Todd Brun et alii, elaboraram cálculos
pelos quais se busca demonstrar que o caos determinístico é um
mecanismo que amplifica em níveis macroscópicos a indeterminação
inerente à mecânica quântica.

Como materialista que sou, simpatizo mais com essa última hipótese,
dado que pressupõe que a indeterminação é um atributo tanto do homem
como do bicho, da planta e até da pedra.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 13:55

Ah, agora entendi!

Foi mal. :-)

Abração,
Manuel Bulcão
________________

> Manelão...
> Vc não sabe o que é meter o bedelho? Meter o dedo na proza alheia?
> Coitado do Mori... ele está me devendo uma, mas chamá-lo de bedelho
não tem nada que ver. ( uma dívida ignobel ) Estamos, eu e vc do mesmo
lado, só q/vc é mais bibliográfico.[As partes desta mensagem que não
continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/02/2008 18:01

Oi Manuel!

>
>Acredito que o futuro está determinado. E se não podemos conhecê-lo,
>é porque ele também é determinado pela nossa escolha, por nossa
>vontade que, se não é totalmente livre, é relativamente livre, isto
>é, matematicamente compactável numa equação diferencial não-linear
>que compreende "várias soluções possíveis".
>

Entendo que eu não poderia conhecer o futuro simplesmentes porque não
conheço (não tenho consciência de) todas as causas do universo. E, como tudo
"dentro" deste universo, sou, inteiro, parte destas causas. As nossas
escolhas seriam apenas resultado do "vasto concurso de fatores endógenos e
exógenos", como você disse, sem nada sobrenatural, seríamos apenas uma
máquina processando dados (de dentro e de fora). A ilusão da livre-escolha
(e do livre-veto) aconteceria apenas porque não temos (entendo que nada
poderia ter) 100% de consciência do que vem do ambiente e nem mesmo de
dentro de nós. Uma decisão que você acredita que teve por "vontade própria",
apenas teve inúmeras causas que você não tem conhece. Quando você teve
consciência da decisão, ela já estava tomada, vem se desenhando desde
sempre... E se você "decidiu" abortar aquela decisão, esta decisão também já
estaria tomada antes de se tornar consciente...

>
>Concordo com a asserção materialista de Engels segundo a qual a
>própria vontade é determinada. Mas são tantas as coisas que a
>determinam... Um vasto concurso de fatores internos (endógenos) e
>externos (exógenos, ambientais no sentido lato do termo: ambiente
>físico, biótico, sócio-cultural e genótipo), de sorte que a sua
>expressão matemática não pode ser outra que uma complicada equação
>não-linear de "n" - talvez infinitas - soluções possíveis: a solução
>que se atualizará dar-se-á por puro acaso ou devido a um fator
>tardio, superveniente.
>

É, seria simplesmente tudo que determina tudo :-)

>
>Outros físicos teóricos, como Todd Brun et alii, elaboraram cálculos
>pelos quais se busca demonstrar que o caos determinístico é um
>mecanismo que amplifica em níveis macroscópicos a indeterminação
>inerente à mecânica quântica.
>
>Como materialista que sou, simpatizo mais com essa última hipótese,
>dado que pressupõe que a indeterminação é um atributo tanto do homem
>como do bicho, da planta e até da pedra.
>

Mesmo se existir um indeterminismo quântico, isso não abre possibilidade
para existência de livre-arbítrio né... Se a função de onde de uma partícula
que compõe o núclero de um átomo que compõe uma molécula que compõe um
neurotransmissor do meu cérebro colapsou para um estado quântico
aleatoriamente e interferiu numa sinapse, isso não foi decisão minha! :-)
Até eu me tornar consciente de algo, isso já aconteceu faz tempo...

Livre-arbítrio significa ter controle. Se o universo é determinista, eu não
tenho controle e, se não é, também não! Se existem efeitos sem causa, eu (a
minha consciência) também não é a causa. Certo?

[]´s,
Jeff.



SUBJECT: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/02/2008 23:40

Olá Manuel!

Agora sou eu que vou meter o bedelho...

Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:

>(quem "ganhará" as eleições norte-americanas presidenciais, se
>Obama, Hillary ou McCain, isso é um problema gnosiológico e não
>ontológico: um dos três "já" está comemorando a vitória em 15 de
>dezembro de 2008: dia da proclamação oficial dos resultados pelo
>colégio eleitoral).
Deixe-me ver se entendi. Se um deles está comemorando a vitória, é porque efetivamente as eleições ocorreram e houve um vencedor. Isto é, o nosso futuro (o presente deles) está ocorrendo neste momento. Assim, não há nada que os dois perdedores ou o ganhador possam fazer hoje para mudar este resultado, pois ele já ocorreu no (nosso) futuro.
Realmente, você é um determinista. Somos apenas fantoches comandados por uma entidade superior, que ainda nos castiga com a ilusão de que temos o livre -arbitrio.
Se as equações da velocidade e da posição de todas as partículas do universo fossem conhecidas, ainda assim não poderíamos prever o futuro, haja vista as indeterminações quânticas.

>De acordo com a teoria da relatividade, não existe um "agora"
>absoluto. Com efeito, para um observador, dois eventos, A e B, são
>simultâneos; para um segundo observador (com posição e/ou
>velocidade diferentes), A antecede B; e para um terceiro, B é
>anterior a A.

>Como não há nenhum observador privilegiado, então é de se concluir
>que todos os "agoras" são simultâneos e compõem uma espécie
>de "presente contínuo". Significa dizer que, a rigor, as
>conjugações verbais "existiu", "existe" e "existirá" são relativas
>a um observador arbitrário - que pode ser uma consciência ou um
>reles instrumento de medição - e que, objetivamente, o que há é a
>Existência maiúscula "dada de uma vez para sempre" e que compreende -
>porém não se limita a - o contínuo espaço-tempo eterno e imutável.

Esse observador arbitrário estará vivendo o seu tempo. Embora o tempo possa transcorrer de forma diferente para diferentes observadores, cada um vive o seu presente e sente o tempo transcorrer da mesma forma.
A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás, está limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras", haja vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista de um único observador. E não podemos fazer uma salada de observadores. Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

>Essa relatividade da ordem temporal dos eventos vai de encontro a
>lei da causalidade? Complica um pouco, mas não a falseia. Pois se,
>em determinado momento, é possível reunir e
>computar "absolutamente" todas os dados da condição atual, então
>podemos "determinar" (frise-se, "determinar") tanto as configurações
>passadas - mesmo as condições iniciais do Big Bang - como os estados
>futuros do sistema e "de maneira fina", em seus mínimos
>detalhes. "causa e efeito se relacionam de forma unívoca e
>bidirecional".
Só se toda a mecânica quântica for jogada num belo cesto de lixo.


>Acredito que o futuro está determinado. E se não podemos conhecê-lo,
>é porque ele também é determinado pela nossa escolha, por nossa
>vontade que, se não é totalmente livre, é relativamente livre, isto
>é, matematicamente compactável numa equação diferencial não-linear
>que compreende "várias soluções possíveis".
Pode até estar determinado em *um* dos infinitos universos, se acreditarmos na hipótese dos universos múltiplos, que se surgem a todo instante, a cada transição quântica.

>A mecânica quântica é determinística, como bem provou Schödinger
>(não há hada mais determinista que a sua equação). A indeterminação
>quântica só surge no interstício entre o micro e o macro: quando um
>evento quântico é magnificado para o nível clássico através de
>uma "medição".
Ou isto é alta filosofia ou estamos falando outro idioma.


[],s
Belmiro



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 02:09

A propo,

Movimento da pupila antecipa momento da tomada de decisão
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u369738.shtml
------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 02:12

> A propo,
>
> Movimento da pupila antecipa momento da tomada de decisão
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u369738.shtml
> ------------------

A propo 2,

Grupo flagra momento "eureca" agindo no cérebro
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u369393.shtml
----------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Caçadores de mitos
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2008 09:48

Olá,
Não sei se o pessoal da lista já viu esses vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=KzUNlC-oq-0
http://www.youtube.com/watch?v=2qVgHnkMxdE
http://www.youtube.com/watch?v=7DUKJuM0ZtM
http://www.youtube.com/watch?v=kDeLGLqM2VY
http://www.youtube.com/watch?v=QNI8fKF7FzM

Abraços a todos,
João R. Bonomo



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 12:28

Oi Bekmirow

>... A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás, está
limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras", haja
vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista de
um único observador. E não podemos fazer uma salada de observadores.
Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

Manuel: Antes de afirmar novamente que estou tomando rumos
ferrarianos, por favor, seja humilde leia os textos abaixo, de
cientistas, físico-teóricos:

<<...Deveríamos conceber a totalidade do tempo como algo que
realmente está presente, que 'realmente' existe. O presente, o
passado e o futuro parecem ser de fato entidades distintas. Mas,
como uma vez disse Einstein, "para nós, físicos convictos, a
distinção entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma
ilusão, ainda que persistente". A única coisa real é a totalidade do
espaço-tempo.>>

<<Segundo essa maneira de pensar, os eventos, independentemente de
quando ocorram com relação a qualquer perspectiva particular,
simplesmente 'existem'. Eles ocupam para sempre o seu ponto
particular no espaço-tempo. Não há fluxo [temporal]. Se você estava
se divertindo a valer à meia-noite do ano-novo de 1999, você ainda
está, pois esta é uma das localizações imutáveis do espaço-tempo.>>
(Bbrian Greene, "O Tecido do Cosmo", 2005, pp. 168/169).

* * *

Veja este outro trecho de Paul Davies ("Deus e a Nova Física",
Edições 70; Portugal; pp 135/136):

<<A revolução na nossa concepção de tempo, que acompanhou a teoria
da relatividade, fica melhor resumida se dissermos que,
anteriormente, o tempo era encarado como absoluto, fixo, universal —
independente dos corpos materiais ou dos observadores. Hoje, o tempo
é visto de modo dinâmico. Pode esticar e encolher, deformar-se e até
parar de vez numa singularidade. Os andamentos do relógio não são
absolutos, mas relativos ao estado de movimento e à situação
gravitacional do observador.>>

<<A libertação do tempo da camisa de forças da universalidade e a
permissão concedida ao tempo do observador de avançar livre e
independentemente força-nos a abandonar algumas noções, que de há
muito se mantinham. Por exemplo, não pode haver um acordo unânime
acerca da escolha do `agora'. Na experiência dos gêmeos, o gêmeo do
foguetão, durante a sua viagem para o exterior, poderá pensar: "Que
estará o meu irmão a fazer na Terra, agora?" Mas a deslocação das
suas escalas relativas de tempo significa que o `agora', no
enquadramento foguetão, é um momento muito diferente do `agora'
avaliado na Terra. Não há um `momento presente' universal. Se dois
acontecimentos A e B, ocorrendo em lugares separados, forem vistos
como simultâneos por um observador, outro observador verá A
acontecer antes de B, enquanto que um outro poderá ver, primeiro, B
e, só depois, A.>>

...................................................................


<<Uma vítima universal do facto de não existir nenhum momento
presente universal é a nítida divisão entre passado, presente e
futuro. Estes termos podem ter sentido para a nossa localização
imediata, mas não se aplicam em todo o lado. Perguntas como &#61500; &#61500; Que
está agora a acontecer em Marte?&#61502; &#61502; pretendem referir-se a um
instante particular deste planeta. Mas, como vimos, um viajante do
espaço que se afastasse da Terra num foguetão e que fizesse a mesma
pergunta no mesmo instante, estaria a referir-se, estaria se
referindo a um outro momento em Marte. Na realidade, o âmbito
dos `agoras' possíveis em Marte disponíveis a um observador nas
proximidades da Terra (dependendo do seu movimento) estende-se por
vários minutos. Quanto maior a distância ao observador, tanto maior
é a gama de `agoras'. Para um distante quasar, o `agora' poderia
referir-se a qualquer intervalo de vários milhões de anos!
"O abandono do passado, presente e futuro distintos é um profundo
passo, porque a tentação de assumir que só o presente `existe
realmente' é grande. Presume-se geralmente, embora de uma forma
irreflectida, que o futuro ainda está em formação e é talvez
indeterminado; o passado foi-se, recordamo-lo, mas deixou de
existir. Passado e futuro, pretende acreditar-se, não existem. Só um
instante de realidade parece existir, `num determinado tempo'. A
teoria da relatividade torna estas noções absurdas. O passado, o
presente e o futuro são igualmente reais, porque o passado de uma
pessoa é o futuro de outra e o presente de ainda outra.>>

* * *

Ainda tem esse outro, sobre o caráter ilusório do fluxo do tempo,
escrito por Roger Penrose:

<<Sobre a relação entre o tempo relativístico e o fluxo do tempo, o
físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte. "A consciência
é, afinal de contas, o único fenômeno que conhecemos, para o qual o
tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo é tratado na física
moderna não é essencialmente diferente da maneira pela qual o espaço
é tratado; E O `TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO FLUEM REALMENTE;
temos apenas um espaço-tempo fixo, de aparência estática, no qual os
eventos do nosso universo estão inseridos! Não obstante, de acordo
com as nossas percepções, o tempo realmente flui. Minha suposição é
que há nisso também alguma coisa ilusória e que o tempo de nossas
percepções não flui `realmente' de maneira linear e avançando para a
frente conforme achamos (qualquer que seja o significado disso!). A
ordenação temporal que `parecemos' perceber é, creio, alguma coisa
que impomos às nossas percepções, a fim de ver sentido nelas, em
relação ao progresso temporal para a frente de uma realidade física
exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger Penrose; Editora Campus; 4a.
reimpressão; pág. 491.)>>

* * *

Também aconselho a leitura do artigo ESSE FLUXO MISTERIOSO (Do
passado fixo ao presente tangível, e ao futuro indeterminado, é como
se o tempo fluísse inexoravelmente. Mas essa é uma ilusão), de Paul
Davies, publicado na Scientific American Brasil, ed. 21

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Aparelho de orsat
FROM: "fiaskento" <fiaskento@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 14:14

Olá pessoal, sera que alguem poderia me informar ou dar a ideia do
valor aproximado de um aparelho de orsat, utilizado para a
quantificaçao de cO CO2 e O2?





SUBJECT: Incêndio na Universidade Tuiuti
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 14:48

Álvaro, Belmiro,

Alguma informação local sobre o incêndio no campus da Tuiuti em Curitiba?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Aparelho de orsat
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 14:53

Já deu uma procurada nos catálogos de produtos e equipamentos
laboratoriais?

Uma empresa q vende o aparelho é a:

Quimis Aparelhos Científicos Ltda.
Telefone:(11) 4055-9999
Fax:(11) 4055-9988
(Tem filial em Campinas.)
Site: www.quimis.com.br

Outra é:

Alpax Comércio de Equipamentos para Laboratórios, Acessórios e
Reagentes para Laboratórios.
Tel: (11) 4057-9200 / 4048-1722
Fax: (11) 4057-9204 / 4057-4204
Email: alpax@alpax.com.br
Site: www.alpax.com.br

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "fiaskento" <fiaskento@...>
> Olá pessoal, sera que alguem poderia me informar ou dar a ideia do
> valor aproximado de um aparelho de orsat, utilizado para a
> quantificaçao de cO CO2 e O2?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2008 15:14

Olá Manuel

Manuel: No experimento de Libet, o ato de erguer o punho é simples,
mas não se trata de um movimento padronizado, condicionado por
repetição. A cobaia humana é instruída para executar o gesto
não "quando a luz que percorre um círculo chega a 'determinado'
ponto", porém no ponto que lhe aprouver, no instante que lhe der na
telha.

Mauro: Do ponto de vista do voluntário ele quer que o movimento se dê
em determinado instante -- o movimento não é tão aleatório assim.
=============
Manuel: O mencionado experimento não considera critérios tais
como "correto" e "planejado". O ato deve se aproximar, o máximo
possível, da condição de impulso volitivo.

Mauro: O córtex parietal verifica se o movimento motor está correto
(se os sinais irão fazer o dedo ir para um lugar ao invés de qualquer
outro).
==============
Manuel: Você escreveu: "e se o PENSAMENTO proveniente da manipulação
das peças do tabuleiro virtual decidir interromper o movimento...".
Ora, existe um "quantum" de PENSAMENTO que consiste no tempo em que
o nosso sistema cérebro-mente leva para integrar as sensações
endógenas e exógenas numa experiência unitária. Isso dura cerca de 2-
3 segundos (ver Paul Davies, "O Enigma do Tempo", Ediouro, Rio de
Janeiro, 1999, p. 354), tempo muito maior que os duzentos
milissegundos que medeia a vontade "consciente" - ou a tomada de
consciência de uma vontade "irracional", como supôs Schopenhauer - e
a sua atualização em gesto.

Mauro: Eu li o livro, mas não me recordo dessa parte (depois vou
cata-lo no mausoléu -- o sótão empoeirado da minha casa). De qualquer
forma me parece estranho que se tenha estipulado que isso ocorra em 2
ou 3 segundos. Quer dizer, em termos neurais só podemos dizer que nada
acontece abaixo da casa do milissegundo (embora algo possa ocorrer em
meio milissegundo, o sistema como um todo 'trava' por mais meio
milissegundo, por ex.). Assim podemos dizer que a velocidade máxima
para um pensamento é um milissegundo. Entretanto é difícil dizer até
quanto tempo pode levar uma cognição (minha esposa leva meia hora para
escolher entre dois vestidos, por ex. :-))
===========
No meu entendimento (posso estar enganado), é possível que
haja "consciência" - consciência antepredicativa ou intuitiva - sem
que a mesma se desdobre em "pensamento consciente", isto é, em
consciência reflexiva, teórico-predicativa. Talvez esse "pré-
consciente" - que não deve ser confundido com "inconsciente" - seja
uma característica que o homem compartilha com vários outros
animais, talvez até com ratos.

Mauro: Concordo.
=============
Manuel: Deturpações... esotéricas? Acho que o amigo foi longe demais
no seu ceticismo ao considerar a psicanálise freudiana como um
esoterismo.


Mauro: Vero.
Embora eu veja o inconsciente freudiano como um suposto conhecimento
de ordem sobrenatural, reconheço que o termo esotérico, de fato, não é
muito apropriado -- mea culpa.
==============
PS: Benjamin Libet, Antonio Damásio e o agraciado com o Nobel de
Fisiologia ou Medicina de 2000, Eric R. Kandel, fazem parte do
conselho editorial da revista
Neuro-Psychoanalysis, criada pelo neurocientista sul-africano Mark
Solms e outros que entendem que o esquema freudiano é o que melhor
se adequa aos dados obtidos até agora pelas neurociências.

Mauro: Creio que esse dado é somente uma curiosidade e não uma
tentativa de argumento de autoridade, certo?

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Incêndio na Universidade Tuiuti
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2008 16:26

De acordo com a UTP, que funciona em vários campi espalhados pela cidade, os
alunos do campus Champagnat serão redistribuídos e as aulas terão início
normalmente. As imagens divulgadas em
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudo.phtml?tl=1&id=735413&tit=Incendio-na-Tuiuti-nao-deve-alterar-inicio-das-aulas
são impressionantes. Quase metade da estrutura foi destruída. Felizmente,
não houve vítimas.

O campus Champagnat foi onde a UTP nasceu e era um prédio histórico (ao
menos dentro daquilo que se entende por "história" no caso de uma cidade com
pouco mais de 300 anos). É uma lástima!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 06, 2008 2:48 PM
Subject: [ciencialist] Incêndio na Universidade Tuiuti


Álvaro, Belmiro,

Alguma informação local sobre o incêndio no campus da Tuiuti em Curitiba?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: E-mails do L�o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2008 17:25

Olá pessoal,
retornei do rancho onde estive desde 6a feira ... e baixei hoje mais de 400 e-mails! Já respondi a vários deles mas, selecionei alguns para contar com a colaboração dos amigos; eis:

1- -----Mensagem Original-----
Assunto: Eletrolise,tabela volt para amper


Ola Professor, bom dia



Meu nome é Alex, estou optando por fazer o curso técnico em elétrica depois de muito tempo sem estudar.

Optei por este curso (ainda não iniciei), pois o local onde trabalho existe uma eletrolise e gostaria se possível de saber o seguinte.

Como funciona o processo de eletrolise, riscos de operação, vantagens.

Existe alguma tabela onde podemos ter como base o calculo para transformar volt para amper?


Na certeza de poder contar com a colaboração, agradeço desde já.

2- -----Mensagem Original-----

Assunto: Dúvida Bobina de tesla


Olá, gostaria de saber se no lugar do fio magnético, pode ser usado cobre nú?
Atensiosamente Renan V. Gadotti

3- -----Mensagem Original-----
Assunto: TERMÔMETRO


Olá Léo. Eu tentei achar na internet, mas está difícil. Você saberia,
por favor, como funciona aqueles termômetros que cola na pele e este
indica a temperatura? Qual seria o funcinamento, o material usado. Sei
lá. Alguma dica...
Uma aluna me perguntou e eu não soube responder...
Muito obrigado pela atenção.
Rodrigo Carmo

4------Mensagem Original-----
Assunto: ÁGUA - o fluido universal?


OLÁ PROFESSOR Luiz Ferraz Netto

Meu nome é César Leite, repórter do Esporte&Cia (Jornal Eletrônico) e estive visitando o seu site http://www.feiradeciencias.com.br/.

Primeiramente meus parabéns pelo magnífico trabalho realizado.

Imagino que seu tempo seja bem reduzido e por este motivo vou direto ao assunto.
Estaremos veiculando em breve, matéria falando sobre a importância da água no corpo humano e um pouco de suas propriedades, mas falta-nos os argumentos que lhe sobram e por este motivo, se puder, gostaria que nos respondesse as seguintes perguntas que estão intimamente ligadas à crendice popular e/ou aos famosos aproveitadores da Indústria da Água:

01 - Ao investigarmos tudo o que já se falou sobre a água, descobrimos que o senhor fala de pseudocientistas (quando se refere àqueles que querem dizer que a água tem propriedades magnéticas). Segundo os seus experientos, a água realmente não pode ser magnetizada, com o que concordamos plenamente. O magnetismo então só se vê sobre metais? O que querem dizer então as "pseudociencias" quando se referem a água fluidificada, ionizada, benta, etc..?

02 - O senhor poderia dizer a nós, simples observadores da ciência, qual a importância da água sob o ponto de vista científico para o corpo humano, de modo que seja possível a todos entenderem claram NO AGUARDO DE UMA RESPOSTA,
César Leite

5- -----Mensagem Original-----
Assunto: curiosidade


Gostaria de saber se é verdde que a maça tem so 4 sementes ,e se todas as maças tem o mesmo numero de sementes.
Grata pela atençao ..
Um abraço.

6- -----Mensagem Original-----
Assunto: Duvida...


Bom dia !!!
Gostaria de saber se é possivel, numa curtina de luz infravermelho os
fotos sensores e receptores perderen sua caractreristica e como fasso para
medilos ....se puder me ajudar agradeço .....
Ednei

7- -----Mensagem Original-----
Assunto: motor eletrico


Bom dia Prof. sou de Campinas. Gostaria de construir um triciclo eletrico. Gostaria de saber onde comprar um motor adequado p/ este fim, e se é dificil montar um conversos 12-110 volts, ou se um motor 12 v resolve.
Antonio. abs.

8- [sugestão p/ resposta]
-----Mensagem Original-----
Assunto: Projeto MEC


Olá, eu sou aluna da Unesp, do curso de Física, e faço parte de um projeto do Mec, que tem como objetivo disponibilizar para os professores em um portal objetos como vídeos, simulações, experimentos e etc. Terá todos os procedimentos corretos em relação aos direitos autorais. Vi o site "feiradeciencias", onde encontrei muitos experimentos de ótima qualidade, e encontrei seu email para entrar em contato. Precisava saber de que estado do país seu site é, e se te interessa fazer parte desse portal.
Aguardo sua resposta, desde já agradeço,
Até mais.

9- -----Mensagem Original-----
Assunto: Dúvidas


Prezado Prof.
Qual a relação entre eV e Watt?
Podemos correlacioná-las?
Obrigado
Joào

10- -----Mensagem Original-----
Assunto: Duvidas sobre Gaiola de Faraday


Olá Amigos
Se eu revestir uma edificacao de 3x3m por 2,80 de altura com chapas de aluminio polida com 1,5 mm de espessura, terei construido uma Gaiola de Faraday :
Este tipo de Gaiola podera impedir a entrada de radiacoes eletromaganeticas oriundas do sol no caso de uma explosao solar de razoavel intensidade.
No aguardo
Marcos Sadalla

11- -----Mensagem Original-----
Assunto: olá


Prezado professor,
Vc poderia me indicar algum vídeo tipo (youtube) ou outro em q eu pudesse acessar aqui na net sobre conservação do movimento e colisões?
Gostei não dos que encontrei no youtube.
grata desde já,
marcia

12- -----Mensagem Original-----
Assunto: molas


Eu e chamo Eduardo Amorim e sou Aluno de Engenharia Mecânica da UFPE e estou pesquisando sobre molas em lâminas, gostaria de saber se o Sr. pode me indicar livros ou sites onde eu possa encontrar e possa aprender a dimensionar.
Agradeço muito a sua atenção aguardo respostas.

13- -----Mensagem Original-----
Assunto: Duvidas


Caro Professor.
Tenho que construir um imã bastante potente para junta-se a um grupo de mais 3 imãs, pois um foi danificado, ele terá que ter um diâmetro de 10 mm e uma espessura de 1.3 mm com um furo de 2 mm no centro.

Este colar de imãs faz parte de um conjunto de marcação de RPM de um eixo.
Gostaria que me ajuda-se.
Como fazer para imantar??
Qual a melhor liga de material para ser imantado??
E se tiver mais alguma instrução importante ficarei muito agradecido.
Grato
Waldomiro

14- De Indústria de Plásticos Bariri Ltda
Para Prof. Prof. Luiz Ferraz Netto

Feira de Ciências

Venho através deste e-mail pedir para tirar algumas dúvidas sobre precipitadores eletrostáticos.



Temos um processo de produção de laminados plásticos por espalmagem. É aplicado uma resina contendo PVC e óleos sintéticos sobre papel e após passa por estufa aquecida para secagem. No processo de secagem há evaporação de parte dos óleos que são retirados e lavados no lavador de gases. Ao final do processo temos água em emulsão oleosa e fumaça que sai do lavador de gases.

Questiono se o precipitador eletrostático conseguiria retirar a fumaça oleosa do ar de exaustão ?(na verdade vapor de óleo que evapora na estufa e é retirado por exaustão).

Quais empresas trabalham com precipitador eletrostático no Brasil no controle de poluição atmosférica ?.

Nosso endereço para contato:



Indústria de Plásticos Bariri Ltda

Avenida Sérgio Furcin, 243

Bairro Centro

Bariri S.P.

CEP 17250-000

Telefone (014)3662-9999 Ramal 9925

E-mail plasticosbariri@plasticosbariri.com.br



Sem mais para o momento aguardamos sua resposta.



Chega por hoje?

Conto com vcs.



aquele abraço,



Léo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: FW: Forwarded: InnoCentive Challenge Bulletin
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <entornosdaciencia@yahoogrupos.com.br>, "FreeEnergy-BR@yahoogrupos.com.br" <freeenergy-br@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/02/2008 19:43



Oi, gente.
Já tentei antes e aquí vai de novo.
Vejam este site... coisa inimaginável e preciosa.
É um presente p/os que são ''presenteados''.
Existe um outro: www.ninesigma.com
Em ambos, estou montando minha própria experiência.
Há um cacetão de química e biofísica que eu boio legal.
Dá p/ganhar uns trocado$. Parecem sérios.
Antes do subscribe, dêm uma olhada geral.
Sorte!
abr/Murilo SP 06/fev
Subject: Forwarded: InnoCentive Challenge BulletinDate: Mon, 4 Feb 2008 13:42:04 -0600Hello,muliro has forwarded the following email to you with this message: If you would like to subscribe to this email, click here.





To view this email as a web page, go here.

























Dear murilo:Take a look at this week's highlighted challenges from our online InnoCentive Marketplace. Click on the Challenge links below to start solving today!


























Task light charging(#5866879) A new and affordable charging device for a self-contained, off-grid task light is desired. This challenge is asking for a new and affordable charging device to power task lights in parts of the world where family income is low, and where there is a need for lighting that is inexpensive to buy while incurring little or no operating costs. There will be two awards.Deadline: February 25, 2008Reward: $10,000


























Seeking Suppliers for Control Valves Resistant to Strong Acid(#5840609) Identification of commercial suppliers of control valve resistant to strong acids is required. The valve is envisioned as operating via a low pressure pneumatic or mechanical actuator. Deadline: March 18, 2008Reward: $5000


























Seeking Suppliers for Chemical Resistant Wick Materials(#5860102) Identification of commercial suppliers of a hydrophilic wick material resistant to aggressive chemical environment is required. This requires a written proposal only.Deadline: March 22, 2008Reward: $5000


























Nitric Acid Regeneration Method Utilizing an Oxidizing Agent(#5870276) A method for nitric acid regeneration utilizing an oxidizing agent in a small reactor is desired. This requires a written proposal only.Deadline: March 24, 2008Reward: $10,000


























Seeking diaryl heterocyclic compounds(#5795704) Non-commercial diaryl heterocyclic compounds are desired.Deadline: April 10, 2008Reward: Varies










Best Regards,InnoCentive Client ServicesView the Innocentive Marketplace of Challenges by clicking here.Register with InnoCentive by clicking here.To learn more visit the InnoCentive Web site at http://www.innocentive.com.InnoCentive and Innocentive Challenge are registered trademarks of InnoCentive, Inc. Other product or service names mentioned herein are the trademarks of their respective owners.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incêndio na Universidade Tuiuti
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 19:58

Olá Takata!

Não fui pessoalmente ao local do incêndio. É o tipo de cena que não gosto de presenciar. É muito triste. Tudo que sei é o que sai na mídia. Estamos muito tristes com o episódio. É só.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
Álvaro, Belmiro,

Alguma informação local sobre o incêndio no campus da Tuiuti em Curitiba?

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: E-mails do Léo
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 22:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> 1- -----Mensagem Original-----
> Assunto: Eletrolise,tabela volt para amper
>
> Como funciona o processo de eletrolise, riscos de operação,
> vantagens.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_05.asp

> Existe alguma tabela onde podemos ter como base o calculo para
> transformar volt para amper?

Não. volt mede potencial elétrico e ampère mede intensidade de
corrente elétrica, são grandezas diferentes de modo que uma unidade de
medida não corresponde a outra. Mas a diferença de potencial elétrico
(U) e corrente elétrica (i) se relacionam por meio da resistência
elétrica (R) de um dado circuito.

U = R.i

Tb se relacionam à potência dissipada por um aparelho elétrico:

P = U.i

> 2- -----Mensagem Original-----
> Assunto: Dúvida Bobina de tesla
>
> Olá, gostaria de saber se no lugar do fio magnético, pode ser usado
> cobre nú?

Se usar cobre nu haverá curto circuito e a bobina será inútil.

> 3- -----Mensagem Original-----
> Assunto: TERMÔMETRO
>
>
> por favor, como funciona aqueles termômetros que cola na pele e este
> indica a temperatura? Qual seria o funcinamento, o material usado.

Qual? O de cristal líquido? Tem algumas substâncias q mudam de cor com
certas variações de temperatura, eles podem se prestar a isso.

> 4------Mensagem Original-----
> Assunto: ÁGUA - o fluido universal?
>
> 01 - Ao investigarmos tudo o que já se falou sobre a água,
[...]
> magnetizada, com o que concordamos plenamente. O magnetismo então só
> se vê sobre metais? O que querem dizer então as "pseudociencias"
> quando se referem a água fluidificada, ionizada, benta, etc..?

Não. O magnetismo se vê na água tb. Apenas q a água não é
*ferromagnética*. A água é fracamente *diamagnética* - ela é repelida
por campos magnéticos muito intensos (é possível se fazer objetos com
água flutuarem em tais campos - mas é preciso uma intensidade muito
alta e não há magnetização da água, muito menos permanente).

Só os pseudocientistas sabem o que querem dizer com "fluidificada",
"ionizada", etc.

Há expressões científicas com os nomes de "fluidificação",
"ionização", etc. (menos "bênção", q é uma expressão religiosa). Mas
não correspondem à aplicação dos pseudocientistas para tais termos.

> 02 - O senhor poderia dizer a nós, simples observadores da ciência,
> qual a importância da água sob o ponto de vista científico para o
> corpo humano, de modo que seja possível a todos entenderem claram

A água é importante sob vários aspectos.

Primeiro, ela é o meio no qual diversos solutos orgânicos (proteínas,
açúcares, ácidos orgânicos, etc) e inorgânicos (sais, íons metálicos,
ácidos e bases inorgânicas, etc) se dissolvem e interagem e são
transportados - para dentro e para fora do organismo.

Ela tb é um importante meio de controle da temperatura interna do
corpo humano. A água varia relativamente pouco de temperatura com a
variação de energia térmica (absorção e emissão de calor). E tb por
causa dessa propriedade, qdo ela evapora na superfície de nossa pela,
ela leva embora uma grande quantidade de energia térmica, ajudando o
organismo a se refrescar.

Ela tb é importante como fluido que transfere pressão. Sendo um dos
principais componentes do sangue, qdo o coração se expande e se
contrai, a pressão é transmitida ao longo de todos os vasos
sangüíneos, de modo que o sangue circula e transporta os nutrientes,
elementos da defesa imunológica e resíduos do metabolismo. Também
confere o formato de algumas estruturas ocas preenchidas por fluidos -
como o globo ocular (além de prover um meio transparente pelo qual a
luz possa passar).

Ela tb atua como protetor contra choques mecânicos de muitas
estruturas mergulhadas em fluidos - como no sistema nervoso central, o
embrião/feto dentro da bolsa d´água e outros.

Há várias outras propriedades da água que a tornam vital para o ser
humano.

> 5- -----Mensagem Original-----
> Assunto: curiosidade
>
> Gostaria de saber se é verdde que a maça tem so 4 sementes ,e se
> todas as maças tem o mesmo numero de sementes.

Não, na verdade a quantidade típica de sementes é 5, mas há ainda
variedades de maçãs sem sementes. Talvez haja variedades com 4
sementes, mas é melhor perguntar para especialistas. Na Embrapa CNPUV
há um grupo especializado no cultivo de maçãs.

Vide, por exemplo:
http://www.dkimages.com/discover/Home/Plants/Anatomy-and-Reproduction/Succulent-Fruits/Succulent-Fruits-18.html

> 6- -----Mensagem Original-----
> Assunto: Duvida...
>
> Gostaria de saber se é possivel, numa curtina de luz infravermelho
> os fotos sensores e receptores perderen sua caractreristica e como
> fasso para medilos ....se puder me ajudar agradeço .....

Hein?

> 8- [sugestão p/ resposta]
> -----Mensagem Original-----
> Assunto: Projeto MEC
>
> Olá, eu sou aluna da Unesp, do curso de Física, e faço parte de um
> projeto do Mec, que tem como objetivo disponibilizar para os
> professores em um portal objetos como vídeos, simulações,
> experimentos e etc. Terá todos os procedimentos corretos em relação
> aos direitos autorais. Vi o site "feiradeciencias", onde encontrei
> muitos experimentos de ótima qualidade, e encontrei seu email para
> entrar em contato. Precisava saber de que estado do país seu site é,
> e se te interessa fazer parte desse portal.
> Aguardo sua resposta, desde já agradeço,
> Até mais.

Como ficaram as negociações daquela empresa q queria produzir
programas com o senhor?

> 9- -----Mensagem Original-----
> Assunto: Dúvidas
>
>
> Qual a relação entre eV e Watt?
> Podemos correlacioná-las?
> Obrigado
> Joào

eV é uma medida de energia, watt é uma medida de potência. Diretamente
não é possível relacionar uma coisa a outra. Mas um sistema q produza
tto eV por um dado período de tempo pode ter sua potência medida em
watts. Ou se um aparelho de ttos watts funcionar por um certo período,
poderemos medir qta energia produziu em eV.

> 10- -----Mensagem Original-----
> Assunto: Duvidas sobre Gaiola de Faraday
>
> Se eu revestir uma edificacao de 3x3m por 2,80 de altura com chapas
> de aluminio polida com 1,5 mm de espessura, terei construido uma
> Gaiola de Faraday :
> Este tipo de Gaiola podera impedir a entrada de radiacoes
> eletromaganeticas oriundas do sol no caso de uma explosao solar de
> razoavel intensidade.

Uma parte das radiações sim - de fato, a edificação ficará muito
escura por dentro, salvo por iluminação artificial, e provavelmente
abafada se não tiver um sistema de ventilação e controle de
temperatura eficientes.

De resto, tal estrutura será uma grande candidata ao prêmio Pritzker -
incrivelmente cara, espalhafatosa e de pouca utilidade, mas
provavelmente muito bonita. (Se considerarmos que o prédio abrigará
aparelhos ultrassensíveis, há meios mais baratos de se isolá-los de
interferências eletromagnéticas externas - por exemplo, fazendo de
fato uma *gaiola* e não uma *caixa* de Faraday.)

> 11- -----Mensagem Original-----
> Assunto: olá
>
> Vc poderia me indicar algum vídeo tipo (youtube) ou outro em q eu
> pudesse acessar aqui na net sobre conservação do movimento e
> colisões?

Pegue qq vídeo do campeonato mundial de sinuca.

> 13- -----Mensagem Original-----
> Assunto: Duvidas
>
> Como fazer para imantar??
> Qual a melhor liga de material para ser imantado??

Por indução magnética - submetendo uma liga de ferro, níquel, cobalto
a um intenso campo magnético.

Ligas de neodímio podem ser úteis para criar ímãs pequenos, mas
fortes. Há empresas q fabricam ímãs conforme especificação do cliente
- mas creio q não produzam em pequena quantidade. Pode valer uma
pesquisa no mercado para ver se não há algum a venda no varejo q
atenda a suas necessidades.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Incêndio na Universidade Tuiuti
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 22:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> De acordo com a UTP, que funciona em vários campi espalhados pela
> cidade

Ah! Tá. Pensei q houvesse um único campus em Curitiba - e que os
alunos teriam q ser remanejados para outras cidades. Aqui em sampa
eles só falavam em "campus de Curitiba".

> Felizmente, não houve vítimas.

Menos mal, de fato.

> O campus Champagnat foi onde a UTP nasceu e era um prédio histórico
> (ao menos dentro daquilo que se entende por "história" no caso de
> uma cidade com pouco mais de 300 anos).

Bem, considerando q o país tem pouco mais de 500 anos, não há muito
mais cidades com mais idade. (Uma boa parte surgiu na farra
relativamente recente dos anos de 1990.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/02/2008 23:12

Pôxa! Não precisava disparar tão pesado. Todos sabemos quão culto você é.

Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu: Oi Bekmirow

>... A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás, está
limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras", haja
vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista de
um único observador. E não podemos fazer uma salada de observadores.
Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

>Manuel: Antes de afirmar novamente que estou tomando rumos
>ferrarianos, por favor, seja humilde leia os textos abaixo, de
>cientistas, físico-teóricos:
Apenas discordei da frase:”Como não há nenhum observador privilegiado, então é de se concluir que todos os "agoras" são simultâneos e compõem uma espécie de "presente contínuo"”.
Nenhum texto abaixo dá sustentação à sua afirmação. E não se ofenda. De louco e de Ferrari, todos nós temos um pouco. Entende?

[],s

Belmiro




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SUBJECT: Re: [ciencialist] E-mails do Léo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2008 00:09



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Olá Leo.
2- -----Mensagem Original---- -

Assunto: Dúvida Bobina de tesla

Olá, gostaria de saber se no lugar do fio magnético, pode ser usado cobre nú?
Atensiosamente Renan V. Gadotti


R - O fio magnético que você se refere é o fio esmaltado, utilizado em bobinamentos. O esmalte é para prover uma camada isolante. Logo, não pode ser substituído por cobre nu, pois o enrolamento ficaria em curto-circuito.



4------Mensagem Original---- -
Assunto: ÁGUA - o fluido universal?

OLÁ PROFESSOR Luiz Ferraz Netto

Meu nome é César Leite, repórter do Esporte&Cia (Jornal Eletrônico) e estive visitando o seu site http://www.feiradec iencias.com. br/.

Primeiramente meus parabéns pelo magnífico trabalho realizado.

Imagino que seu tempo seja bem reduzido e por este motivo vou direto ao assunto.
Estaremos veiculando em breve, matéria falando sobre a importância da água no corpo humano e um pouco de suas propriedades, mas falta-nos os argumentos que lhe sobram e por este motivo, se puder, gostaria que nos respondesse as seguintes perguntas que estão intimamente ligadas à crendice popular e/ou aos famosos aproveitadores da Indústria da Água:

01 - Ao investigarmos tudo o que já se falou sobre a água, descobrimos que o senhor fala de pseudocientistas (quando se refere àqueles que querem dizer que a água tem propriedades magnéticas). Segundo os seus experientos, a água realmente não pode ser magnetizada, com o que concordamos plenamente. O magnetismo então só se vê sobre metais? O que querem dizer então as "pseudociencias" quando se referem a água fluidificada, ionizada, benta, etc..?

R – O magnetismo só se manifesta acentuadamente em alguns tipos de metais chamados ferromagnéticos. Quanto à “energização” da água por qualquer desses processos, foge ao escopo da ciência e eventuais benefícios ou curas adquiridas pelo seu uso podem estar relacionadas ao efeito placebo.


02 - O senhor poderia dizer a nós, simples observadores da ciência, qual a importância da água sob o ponto de vista científico para o corpo humano, de modo que seja possível a todos entenderem claram

R – Sendo o corpo humano constituído em sua maioria por água, é necessário repor as quantidades perdidas naturalmente pela desidratação.


NO AGUARDO DE UMA RESPOSTA,
César Leite

5- -----Mensagem Original---- -
Assunto: curiosidade

Gostaria de saber se é verdde que a maça tem so 4 sementes ,e se todas as maças tem o mesmo numero de sementes.
Grata pela atençao ..
Um abraço.

R – Acabei de comer uma que só tinha uma ! Se esperar até amanhã, te conto da outra que vou comer.




7- -----Mensagem Original---- -
Assunto: motor eletrico

Bom dia Prof. sou de Campinas. Gostaria de construir um triciclo eletrico. Gostaria de saber onde comprar um motor adequado p/ este fim, e se é dificil montar um conversos 12-110 volts, ou se um motor 12 v resolve.
Antonio. abs.

R – O problema não é o motor. É o controle e a bateria. Melhor deixar para quem entende. Não dá para ensinar engenharia por e-mail.


9- -----Mensagem Original---- -
Assunto: Dúvidas

Prezado Prof.
Qual a relação entre eV e Watt?
Podemos correlacioná- las?
Obrigado
João

R - eV é unidade de energia e watt é de potência. Logo, não dá para correlacionar. 1eV corresponde a 1,6.10-19 J.


10- -----Mensagem Original---- -
Assunto: Duvidas sobre Gaiola de Faraday

Olá Amigos
Se eu revestir uma edificacao de 3x3m por 2,80 de altura com chapas de aluminio polida com 1,5 mm de espessura, terei construido uma Gaiola de Faraday :
Este tipo de Gaiola podera impedir a entrada de radiacoes eletromaganeticas oriundas do sol no caso de uma explosao solar de razoavel intensidade.
No aguardo
Marcos Sadalla

R - Sim.




13- -----Mensagem Original---- -
Assunto: Duvidas

Caro Professor.
Tenho que construir um imã bastante potente para junta-se a um grupo de mais 3 imãs, pois um foi danificado, ele terá que ter um diâmetro de 10 mm e uma espessura de 1.3 mm com um furo de 2 mm no centro.

Este colar de imãs faz parte de um conjunto de marcação de RPM de um eixo.
Gostaria que me ajuda-se.
Como fazer para imantar??
Qual a melhor liga de material para ser imantado??
E se tiver mais alguma instrução importante ficarei muito agradecido.
Grato
Waldomiro

R – Para os propósitos especificados, será melhor adquirir um ímã igual, o que pode ser conseguido, talvez, junto ao fabricante do instrumento do qual faz parte. Os ímãs utilizados em aplicações industriais são construídos com tecnologia avançada e não é possível fazê-los em casa.




[],s
Belmiro


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SUBJECT: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2008 10:50

Realmente, de minha parte, considero aviltante alguém chamar alguém de 'ferrari' ou mesmo sugerir que 'toma rumos ferrarianos'.
Mas, a bem e galhardia da C-List, proponho uma escala (de 1 a 10) em unidades µf (microferrari e não confundir com µF --- microfarad). Para grafar µ basta apertar 'Alt' e digitar 230 -- Alt+230 --.
Algo assim:

1 µf --- vc escorregou na maionese
2 µf --- vc precisa ler com mais cuidado
.....
.....

10 µf --- vc me 'lembra' o ferrari!

Sim, sei que 10 µf é pesado, mesmo usando da palavra 'lembra', mas, todavia, essa seria uma boa escala (a ser melhorada) a ser adotada na C-List.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008 23:12
Assunto: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)


Pôxa! Não precisava disparar tão pesado. Todos sabemos quão culto você é.

Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu: Oi Bekmirow

>... A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás, está
limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras", haja
vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista de
um único observador. E não podemos fazer uma salada de observadores.
Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

>Manuel: Antes de afirmar novamente que estou tomando rumos
>ferrarianos, por favor, seja humilde leia os textos abaixo, de
>cientistas, físico-teóricos:
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: E-mails do Léo + Roberto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2008 11:00

Roberto, nessa sua resposta:

> Assunto: TERMÔMETRO
>
>
> por favor, como funciona aqueles termômetros que cola na pele e este
> indica a temperatura? Qual seria o funcinamento, o material usado.

#Qual? O de cristal líquido? Tem algumas substâncias q mudam de cor com
#certas variações de temperatura, eles podem se prestar a isso.

surgiu-me uma idéia. Aquele rolo de papel termosensível usado nos receptores telefônicos dotados de FAX. Será que ele exibirá tons de cinza, função da temperatura da pele?

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Incêndio na Universidade Tuiuti
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2008 11:35

Só espero que o projeto elétrico não tenha sido executado por um engenheiro
da UTFPR!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 06, 2008 7:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incêndio na Universidade Tuiuti


Olá Takata!

Não fui pessoalmente ao local do incêndio. É o tipo de cena que não
gosto de presenciar. É muito triste. Tudo que sei é o que sai na mídia.
Estamos muito tristes com o episódio. É só.

[],s

Belmiro

rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
Álvaro, Belmiro,

Alguma informação local sobre o incêndio no campus da Tuiuti em Curitiba?

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2008 13:08

Boa... :-)

Talvez seja impossível para um humano atingir 0f absoluto. O T.a.k.a.t.a
deve chegar mais perto (uns 0.1 pf, talvez) devido a sua natureza
cibernética :-). Agora, se uma uma viajadinha na maionese for 1µf, o
Ferrari, que deve ter 1f, não deveria viver em sociedade! :-) O fato do
Ferrari conseguir, pelo menos (ou mais ou menos...), se comunicar, a escala
de "viajadinha na maionese" deveria sem em torno de mf ou mais, o que acham?
:-)

Esta minha mensagem eu classificaria como uns 5 µf na escala leoniana :-)

[]´,s
Jeff.

>
>Realmente, de minha parte, considero aviltante alguém chamar
>alguém de 'ferrari' ou mesmo sugerir que 'toma rumos ferrarianos'.
>Mas, a bem e galhardia da C-List, proponho uma escala (de 1 a 10)
>em unidades µf (microferrari e não >confundir com µF --- microfarad).
>Para grafar µ basta apertar 'Alt' e digitar 230 -- Alt+230 --.
>
>1 µf --- vc escorregou na maionese
>2 µf --- vc precisa ler com mais cuidado
>

10 µf --- vc me 'lembra' o ferrari!

Sim, sei que 10 µf é pesado, mesmo usando da palavra 'lembra', mas, todavia,
essa seria uma boa escala (a ser melhorada) a ser adotada na C-List.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008 23:12
Assunto: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do
Mori)

Pôxa! Não precisava disparar tão pesado. Todos sabemos quão culto você é.

Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu: Oi Bekmirow

>... A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás, está
limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras", haja
vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista de
um único observador. E não podemos fazer uma salada de observadores.
Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

>Manuel: Antes de afirmar novamente que estou tomando rumos
>ferrarianos, por favor, seja humilde leia os textos abaixo, de
>cientistas, físico-teóricos:
[ ... ]





SUBJECT: Re: E-mails do Léo + Roberto
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2008 14:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> surgiu-me uma idéia. Aquele rolo de papel termosensível usado nos
> receptores telefônicos dotados de FAX. Será que ele exibirá tons de
> cinza, função da temperatura da pele?

Esse especificamente precisa de temperaturas mais altas. Do contrário,
ficaria cheio de marcas ao ser manipulado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2008 21:36

De: "Jeff"
Boa... :-)

[...] Agora, se uma uma viajadinha na maionese for 1µf, o
Ferrari, que deve ter 1f, não deveria viver em sociedade! :-) [...]

BINGO!

1f não tem realização prática ... é definido numa situação limite quando o desconforto tende a infinito. Apenas sub-múltiplos do f são aceitos numa sociedade de humanos. Apenas alguns personagens, (des)classificados como 20 ou 25 µf existem livre na natureza; boa parte deles já têm prisão perpétua sentenciada; pouquíssimos estão impunes.

1 a 10 µf me parece uma boa gama de valores, nessa escala, para os frequentadores do C-List. :-)

aquele abraço,

Ah! Terminei mais uma parte (10) da Eletricidade posta a trabalhar; aos interessados numa lidinha nessa divulgação científica para os bem jovens em Ciência: http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_HC10.asp


Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: E-mails do Léo + Roberto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/02/2008 21:39

RMT: "Esse especificamente precisa de temperaturas mais altas. Do contrário,
ficaria cheio de marcas ao ser manipulado."

Claro, claro! Não pensei no óbvio!
Então, 1 µf para mim!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008 14:28
Assunto: [ciencialist] Re: E-mails do Léo + Roberto


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> surgiu-me uma idéia. Aquele rolo de papel termosensível usado nos
> receptores telefônicos dotados de FAX. Será que ele exibirá tons de
> cinza, função da temperatura da pele?

Esse especificamente precisa de temperaturas mais altas. Do contrário,
ficaria cheio de marcas ao ser manipulado.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2008 21:46

Olá Belmiro,

Belmiro: Pôxa! Não precisava disparar tão pesado. Todos sabemos quão
culto você é.

Manuel: Eu não estava afetando cultura ou erudição. Apenas tentando
fundamentar meu ponto de vista. Como você é físico (com uma
excelente formação acadêmica em ciências naturais, é o que se
percebe em suas mensagens), ao passo que sou um reles diletante, é
legítimo que, enquanto parte mais fraca, eu lance mãos de textos de
outros físicos e cientistas. O que pode parecer que estou me valendo
de argumentos de autoridade. Nada! Estou apenas buscando,
desesperadamente, me colocar à sua altura. :-)

Belmiro:... A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás,
está limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras",
haja vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista
de um único observador. E não podemos fazer uma salada de
observadores. Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

Manuel: Bem, vamos ver o que o físico teórico Paul Davies afirma a
respeito:

<<Enquanto sentado, você pode deduzir que certo evento 'E' em certo
planeta em Andrômeda está acontecendo no mesmo momento (como julgado
por você, em seu sistema de referência específico) do ato de "você
ler esta passagem". Quando você caminha na sala, o evento naquele
planeta distante simultâneo ao seu caminhar subitamente muda
de "logo após 'E'" para algum evento que difere de 'E' em um dia.
ELE SALTA PARA O FUTURO OU O PASSADO DE 'E', DEPENDENDO SE VOCÊ ESTÁ
CAMINHANDO EM DIREÇÃO A ANDRÔMEDA OU NA DIREÇÃO CONTRÁRIA NAQUELE
MOMENTO. Assim, a simultaneidade, como o movimento, é relativa.>>

<<(...) Se dois eventos ocorrem em lugares diferentes (por exemplo,
um na Terra e outro em Andrômeda), a sequência temporal dos dois
eventos poderá ser revertida, mas apenas se os dois eventos
espacialmente separados ocorrerem próximos o suficiente no tempo
para que a luz não consiga transpor a distância entre eles na
duração disponível (...)>>

<<Mas então, o mesmo se dá com uma bolha verde consciente de
Andrômeda. Se a bolha escorrer para a esquerda e depois para a
direita, o momento presente na Terra (como julgado pela bolha em seu
sistema de referência) mudará grandemente para trás e para a frente
no tempo. A não ser que você seja um solipsista, só existe uma
conclusão racional a extrair DA NATUREZA RELATIVA DA SIMULTANEIDADE:
os eventos no passado e futuro têm de ser tão reais como os eventos
no presente. De fato, a própria divisão do tempo em passado,
presente e futuro parece fisicamente sem sentido. PARA ACOMODAR
OS 'AGORAS' DE TODO MUNDO - DE ANN, DE BETTY, DA BOLHA VERDE, SEU E
MEU -, OS EVENTOS E MOMENTOS TÊM QUE EXISTIR "TODOS JUNTOS" ATRAVÉS
DE UMA EXTENSÃO DE TEMPO.>>

<<A idéia de que os eventos no tempo estão dispostos "todos juntos"
motivou Einstein a escrever as palavras citadas no início da
seção: "A distinção entre passado, presente e futuro não passa de
uma ilusão, ainda que obstinada">> (Paul Davies, "O Enigma do
Tempo", Ediouro, Rio de Janeiro, 1999, pp. 91/92).

Quando a "salada de observadores" e o fato de inexistir um ponto de
vista ou de observação privilegiado (ou você acredita num Deus
interventor que, além de ter criado o universo, o
administra "segundo após segundo" no sem tempo próprio?), vale citar
o seguinte trecho do livro "O Tecido do Cosmo", de Brian Greene:

<<Se você aceita a noção de que a realidade consiste nas coisas que
estão agora na sua imagem mental congelada E SE CONCORDA QUE O SEU
AGORA NÃO TEM VALIDADE 'SUPERIOR' AO AGORA DE OUTRA PESSOA QUE
ESTEJA MUITO DISTANTE NO ESPAÇO E QUE POSSA MOVER-SE LIVREMENTE,
então a realidade compreende todos os eventos do espaço-tempo.>>
(Brian Greene, "O Tecido do Cosmo", Cia. das Letras, S. Paulo, 2005,
p.168).

De resto, Paul Davies nos dá uma definição simples, talvez até
simplória (de qualquer modo, adequada a um artigo de divulgação
científica), da relatividade da simultaneidade: "Pessoas diferentes,
movendo-se em velocidades diferentes, possuem percepções diferentes
do que é o momento presente. Esse fato estranho é denominado
relatividade da simultaneidade" (P. Davies, "Esse Fluxo Misterioso",
Scientific American Brasil, Edição Especial, nr. 21, p. 14).

Belmiro: Apenas discordei da frase: "Como não há nenhum observador
privilegiado, então é de se concluir que todos os "agoras" são
simultâneos e compõem uma espécie de "presente contínuo"". Nenhum
texto abaixo dá sustentação à sua afirmação.

Manuel: Não se ofenda, mas acho que a sua leitura dos textos foi
superficial.

Um dos textos que citei, do P. Davies é o seguinte (Por favor,
releia-o com atenção):

<< NÃO PODE HAVER UM ACORDO UNÂNIME ACERCA DA ESCOLHA DO 'AGORA'.
(...) Não há um `momento presente' universal. Se dois acontecimentos
A e B, ocorrendo em lugares separados, forem vistos como simultâneos
por um observador, outro observador verá A acontecer antes de B,
enquanto que um outro poderá ver, primeiro, B e, só depois, A. (...)
O passado, o presente e o futuro são igualmente reais, porque o
passado de uma pessoa é o futuro de outra e o presente de ainda
outra.>> (P. Davies,"Deus e a Nova Física", Edições 70, Portugal, pp
135/136).

Demais, acho que o colega discordou de várias outras coisas. Do meu
determinismo, por exemplo.

Sinceramente, não vejo grande dificuldade em imaginar um sistema que
se comporte, ao mesmo tempo, de forma determinada e livre (ou
caótica). Com efeito, sistemas dinâmicos caóticos ou no limite do
caos podem ter o seu comportamento futuro "previsto" - i.e.,
determinado - por uma equação diferencial não-linear, que compreende
várias soluções possíveis. Qual das inumeráveis soluções possíveis
irá se realizar, isso é um acontecimento contingente, aleatório ou,
no caso de certos animais (sistemas dinâmicos não-
lineares 'volitivos'), pela vontade.

Estará tudo determinado? O futuro está determinado? A resposta da
maioria dos físicos é sim. Entretanto, jamais saberemos como será o
futuro, pois, segundo Stephen Hawking ("Buracos Negros, Universos
Bebês e Outros Ensaios", Rocco, Rio de Janeiro, 1995, p. 107) "se o
que fazemos pudesse ser previsto a partir das leis fundamentais, o
fato de fazer essa previsão poderia mudar o que acontece". É o
paradoxo lógico dos sistemas auto-referentes.

Reconheço que há uma "aparente" contradição lógica na idéia de que o
futuro já está determinado (Hillary ou McCain "já" está comemorando
a vitória em 15 de dezembro de 2008), apesar de o acaso, o fortuito
e a vontade "livre" existirem. Realmente, isso vai de encontro ao
princípio da não-contradição, determinismo x livre-arbítrio! Ocorre
que, como bem escreveu o filósofo e jornalista Hélio Schwartsman em
sua coluna da Folha de São Paulo em 07/02/2008, "A Fé na
Ciência", "A incerteza e a subseqüente maleabilidade da ciência vão
ainda mais longe. No limite, ela admite até que seus
próprios "dogmas" sejam revistos. Algumas hipóteses da mecânica
quântica, por exemplo, vão de encontro ao princípio da não-
contradição".

Aproveito a oportunidade para comentar uma sentença sua acerca de
uma afirmação que fiz na mensagem:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67289

Eu escrevi: A mecânica quântica é determinística, como bem provou
Schödinger(não há hada mais determinista que a sua equação). A
indeterminação quântica só surge no interstício entre o micro e o
macro: quando um evento quântico é magnificado para o nível clássico
através de uma "medição".

Você escreveu: Ou isto é alta filosofia ou estamos falando outro
idioma.

Manuel: Não, Belmiro, isso não é "alta filosofia", nem no bom
sentido nem no sentido pejorativo. Não é sequer física-matemática
muito complicada: é apenas mecânica quântica comezinha,
empiricamente corroborada!

Você é físico e não sabe disso?

Vamos ver o que diz a respeito o físico teórico Roger Penrose ("O
Grande, o Pequeno e a Mente Humana", Editora UNESP & Cambridge
University Press, S. Paulo, 1998, p. 23):

<< Uma das coisas que se dizem sobre a mecânica quântica é que ela é
pouco nítica e indeterminista, mas isso não é verdade. Enquanto
permanecemos nesse nível, a teoria quântica é determinista e
precisa. Na sua forma mais familiar, a mecância quântica implica o
uso de equação conhecida como equação de Schrödinger, que rege o
comportamento do estado físico de um sistema quântico - o seu
chamado 'estado quântico' - e é uma equação determinista. A
indeterminação só aparece na mecânica quântica quando realizamos o
que se chama "fazer uma medição", e isso implica magnificar um
evento do nível quântico para o nível clássico.>>

acho que tanto eu como você precisamos aprender mais esse idioma,
para que a nossa interlocução se dê com menos ruídos.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: CeticismoAberto.com atualizado 07.02.2008
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 07/02/2008 23:16

CeticismoAberto.com atualizado
07.02.2008<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1130>

*FORTIANISMO*

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/sudario_de_turim.htm>*Hernán
Toro
*As Anomalias Ignoradas do "Sudário" de
Turim<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/sudario_de_turim.htm>
*
A maioria das afirmações sobre a exatidão anatômica e patológica do tecido
do Turim partem mais do desejo de acreditar em sua autenticidade que de uma
análise imparcial da figura.

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/linhas_de_nazca.htm>*Edison
Boaventura Júnior
*Mistérios nas Linhas de
Nazca?<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/linhas_de_nazca.htm>
*
Como e quem, há milhares de anos atrás, desenhou essas gigantescas figuras,
se a única forma de visualizá-las perfeitamente seria a uma altitude de
aproximadamente 300 metros?

* <http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/passaro_saqqara.htm>*Larry
Orcutt
*O Pássaro de Saqqara<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/passaro_saqqara.htm>
*
No Museu do Cairo há um objeto de madeira tão semelhante a um avião que
alguns o ofereceram como prova de que os egípcios antigos possuíam a
tecnologia do vôo.

*CIÊNCIA*

* <http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/selecaonatural.htm>*Gustavo Simões
Libardi
*Seleção natural,
amém!<http://www.ceticismoaberto.com/ciencia/selecaonatural.htm>
*
Ano passado dediquei alguns esforços para elaborar um mini-curso sobre
evolução destinado ao colegial.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/02/2008 23:35

Oi Mauro,

> Embora eu veja o inconsciente freudiano como um suposto
conhecimento de ordem sobrenatural, reconheço que o termo
esotérico, de fato, não é muito apropriado -- mea culpa.

Manuel: Sobrenatural por quê?

O que você entende por "natural"?

Manuel escrevera: Benjamin Libet, Antonio Damásio e o agraciado com
o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2000, Eric R. Kandel, fazem
parte do conselho editorial da revista Neuro-Psychoanalysis, criada
pelo neurocientista sul-africano Mark Solms e outros que entendem
que o esquema freudiano é o que melhor se adequa aos dados obtidos
até agora pelas neurociências.

Mauro respondeu: Creio que esse dado é somente uma curiosidade e não
uma tentativa de argumento de autoridade, certo?

Manuel: Apenas quis mostrar como certas "crendices sobrenaturais"
(no seu entender) são compartilhadas não apenas por crackpots e
pseudocientistas (no seu entender), mas até por cientistas "hards",
membros do Establishment científico.

Portanto, meça as suas palavras. :-)

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/02/2008 01:14

Diga lá, Léo!

> Realmente, de minha parte, considero aviltante alguém chamar
alguém de 'ferrari' ou mesmo sugerir que 'toma rumos ferrarianos'.
> Mas, a bem e galhardia da C-List, proponho uma escala (de 1 a 10)
em unidades µf (microferrari e não confundir com µF --- microfarad).
Para grafar µ basta apertar 'Alt' e digitar 230 -- Alt+230 --.
Algo assim:

1 µf --- vc escorregou na maionese
2 µf --- vc precisa ler com mais cuidado
.....
.....

10 µf --- vc me 'lembra' o ferrari!

Manuel: Acho que e Belmiro ultrapassou o grau 3 µf ao afirmar que
ambas as velas, a pequena e a grande, apagam simultaneamente:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67093

Sustentou isso impulsivamente, baseado na baita intuição, como o
Ferrari. Depois recuou:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67094

sem, no entanto, apontar a solução.

Quanto a mim, respondi antes do Takata, e fui correto na solução.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67095

Observação: fiz a experiência antes, várias vezes (com duas velinhas
de aniversário e um pote grande de vidro), pois tenho uma reputação
a resguardar.

Sob o imenso risco de ser malhado por quase todos, vou dizer alguma
coisa em defesa do Ferrari: o papo do cara sobre a relação
entre "mapa" e "território" tem tudo a ver com a discussão
epistemológica e erudita entre cientistas da escola positivista e
outros que professam a tese realista.

O problema é que, na C-List, exceptuando-se dois ou três (entre os
quais o Mesquita), ninguém sabe nada de epistemologia, inclusive e
sobretudo o Ferrari, de modo que a discussão sobre o assunto termina
sendo um choque bombástico de sacações.

Tive experiências horríveis com o Ferrari na Noosfera. Por isso, me
esquivei de opinar sobre esse tema gnosiológico.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/02/2008 13:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Acho que e Belmiro ultrapassou o grau 3 µf ao afirmar que
> ambas as velas, a pequena e a grande, apagam simultaneamente:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/67093

Ah, ah, essa "briguinha" ainda vai dar namoro. Namoro de machos, mas
namoro. (Namoro de machos não envolve beijos, afagos, palavras de
afeto, nem sentimentos: afinal, é coisa de machos. Namoro de machos
envolve falar de muié - qtas comeu na última semana -, futebol - e o
Guaratinguetá, hein? -, e carros - cara, vou dar uma guaribada no meu
Mustang 72 para pegar umas gatinhas e levar pro futebol. Os machos
mais veados falam de ciências - segundo a relatividade de Einstein,
qdo acelero o meu Mustang a minha gatinha vira uma pizza - ganha massa
e é achatada...)

> O problema é que, na C-List, exceptuando-se dois ou três (entre os
> quais o Mesquita), ninguém sabe nada de epistemologia, inclusive e
> sobretudo o Ferrari, de modo que a discussão sobre o assunto termina
> sendo um choque bombástico de sacações.

Não saber de epistemologia é o de menos (sim, falo isso em causa
própria tb). Todo mundo tem direito a dar pitacos - claro, só não terá
direito de exigir ser levado a sério se não souber do q está falando.
Até pode exigir, mas ninguém tem obrigação de levar a sério.

> Tive experiências horríveis com o Ferrari na Noosfera. Por isso, me
> esquivei de opinar sobre esse tema gnosiológico.

Todos tivemos dificuldades com o Ferrari. E olha q eu discuti com um
esquizofrênico diagnosticado (acho q era esquizofrenia). Não, não era
o Colucci, nem o Prof. Leo, nem um tal de Bulcão, embora tenha
discutidos com eles tb. Não, tb não era eu em uma discussão comigo
mesmo. Alguém se lembra do Gemaba?

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/20042

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/02/2008 14:55

Olá Manuel

Manuel: Sobrenatural por quê?

Mauro: Numa interpretação livre: Aquilo que é excessivamente
extraordinário. Aquilo que tem pouca ou nenhuma base empírica
(criteriosa e crítica). Na verdade a base que se imagina verificar é
frágil, subjetiva e interpretativa. O conhecimento sobrenatural parece
estar preso dentro de uma nevuosa teoria onde se fere, ou no mínimo se
dá de ombros, as leis naturais. O sobrenatural parece ter lógica
somente se mergulhado dentro da sua própria teoria, mas não encontra
plausibilidade e razoabilidade quando exposta a outros conhecimentos.
Normalmente o pensamento sobrenatural é permeado por fantasias.
===============
O que você entende por "natural"?

Mauro: Real.
================
Manuel: Apenas quis mostrar como certas "crendices sobrenaturais"
(no seu entender) são compartilhadas não apenas por crackpots e
pseudocientistas (no seu entender), mas até por cientistas "hards",
membros do Establishment científico.

Mauro: Ah, tá. Assim está melhor.
Afinal eu poderia listar alguns cientistas que acreditam na
grafologia, ou em efeitos mágicos da acupuntura, na Lei da Atração ou
o escambau. Claro que isso não servirá para demonstrar provas a favor
de qualquer crendice. Sendo assim as informações de fato eram mera
curiosidade.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Fomulários e planilhas compartilhadas no Google Docs
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, exobiologia_e_cia@yahoogrupos.com.br, otrasinteligencias@yahoogroups.com, Rosario_Watchers@gruposyahoo.com.ar, sbcr@yahoogroups.com, sociedadelunar@googlegroups.com, UFO_PORTUGAL@yahoogrupos.com.br, ufoburn@yahoogrupos.com.br, Ufolista@yahoogrupos.com.br, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "International-UFO-Report@googlegroups.com" <International-UFO-Report@googlegroups.com>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/02/2008 15:19

O Google Docs agora permite a criação de formulários online que
alimentam planilhas, que podem ser elas mesmas compartilhadas.

Pode ser uma ferramenta extremamente útil para pesquisas e coletas de
informações em geral na rede.

Mais detalhes:
http://www.undergoogle.com/blog/2008/02/google-docs-ganha-editor-de-formularios.html

Vejam um exemplo de formulário:
http://spreadsheets.google.com/viewform?key=pma6ubDfcbBeVZVFaQ8-HCA
E a planilha compartilhada que é alimentada:
http://spreadsheets.google.com/pub?key=pma6ubDfcbBeVZVFaQ8-HCA

Mori


SUBJECT: Leia online as revistas “Terra Redonda”
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 08/02/2008 18:39

Leia online as revistas "Terra
Redonda"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1131>


Entre os anos de 2002 e 2003, três edições da revista "Terra Redonda" foram
produzidas, com vários artigos originais e exclusivos abordando o ceticismo,
ateísmo, laicismo e ciência. Tudo sempre esteve acessível gratuitamente no
formato PDF, mas agora também é oferecido em uma versão para folhear online
muito mais fácil e mesmo prazerosa. Clique para conferir agora mesmo:

- *Revista Terra Redonda 3* <http://issuu.com/ceticismoaberto/docs/rtr03>
Entrevista: *James Randi*
Ceticismo: *Magnetismo animal, mesmerismo ou hipnose: tem um "bug" na sua
mente?* de Renato Zamora Flores e Adão de Souza Jr.
Ateísmo: *Darwin e a Teologia* de Vários Autores
Ciência: *Eram os Clones Astronautas?* de Luiz Ernani Henkes
Laicismo: *Em Defesa do Estado Laico* de Leonardo Vasconcellos e Danielle
Sodré Lima Barros
*Leia aqui!* <http://issuu.com/ceticismoaberto/docs/rtr03>

- *Revista Terra Redonda 2* <http://issuu.com/ceticismoaberto/docs/rtr02>
Entrevista: *Fábio Puentes*
Ceticismo: *Ciência x Pseudociência* de Alexandre Castro e Widson Reis
Ateísmo: *Melhor Concluir a Acreditar* de Mário Caputo
Ciência: *Seis Falácias Técnicas da Homeopatia* de Paulo Bandarra e Renato
Flores
Laicismo: *Discurso na escola Fersol* de Daniel Sottomaior
*Leia aqui!* <http://issuu.com/ceticismoaberto/docs/rtr02>

- *Revista Terra Redonda 1* <http://issuu.com/ceticismoaberto/docs/rtr01>
Ceticismo: *Um Guia para o Cético Boêmio* por Francisco Prosdocimi
Ateísmo: *As Religiões são para as Crianças?* por Renato Flores
Ciência: *Mais um Objeto Transneptuniano* por Jorge Ducati
Laicismo: *De Torquemada a George Bush* por José Colucci Jr.
*Leia aqui!* <http://issuu.com/ceticismoaberto/docs/rtr01>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] (Correção) Re: Penso, Logo Desisto (artigo do Mori)
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2008 00:05



Grande Manuel
Veja só onde o artigo do Mori foi parar. Acho que tomamos outro rumo. Onde está o moderador para dar um puxão de orelhas?

>Belmiro:... A relatividade da simultaneidade de eventos, que aliás,
>está limitada ao cone de luz, não permite igualar todos os "agoras",
>haja vista que cada um ocorre em um tempo distinto do ponto de vista
>de um único observador. E não podemos fazer uma salada de
>observadores. Senão a coisa começa a tomar rumos ferrarianos.

>Manuel: Bem, vamos ver o que o físico teórico Paul Davies afirma a
>respeito:

<<Enquanto sentado, você pode deduzir que certo evento 'E' em certo
planeta em Andrômeda está acontecendo no mesmo momento (como julgado
por você, em seu sistema de referência específico) do ato de "você
ler esta passagem". Quando você caminha na sala, o evento naquele
planeta distante simultâneo ao seu caminhar subitamente muda
de "logo após 'E'" para algum evento que difere de 'E' em um dia.
ELE SALTA PARA O FUTURO OU O PASSADO DE 'E', DEPENDENDO SE VOCÊ ESTÁ
CAMINHANDO EM DIREÇÃO A ANDRÔMEDA OU NA DIREÇÃO CONTRÁRIA NAQUELE
MOMENTO. Assim, a simultaneidade, como o movimento, é relativa.>>

<<(...) Se dois eventos ocorrem em lugares diferentes (por exemplo,
um na Terra e outro em Andrômeda), a sequência temporal dos dois
eventos poderá ser revertida, mas apenas se os dois eventos
espacialmente separados ocorrerem próximos o suficiente no tempo
para que a luz não consiga transpor a distância entre eles na
duração disponível (...)>>

<<Mas então, o mesmo se dá com uma bolha verde consciente de
Andrômeda. Se a bolha escorrer para a esquerda e depois para a
direita, o momento presente na Terra (como julgado pela bolha em seu
sistema de referência) mudará grandemente para trás e para a frente
no tempo. A não ser que você seja um solipsista, só existe uma
conclusão racional a extrair DA NATUREZA RELATIVA DA SIMULTANEIDADE:
os eventos no passado e futuro têm de ser tão reais como os eventos
no presente. De fato, a própria divisão do tempo em passado,
presente e futuro parece fisicamente sem sentido. PARA ACOMODAR
OS 'AGORAS' DE TODO MUNDO - DE ANN, DE BETTY, DA BOLHA VERDE, SEU E
MEU -, OS EVENTOS E MOMENTOS TÊM QUE EXISTIR "TODOS JUNTOS" ATRAVÉS
DE UMA EXTENSÃO DE TEMPO.>>

<<A idéia de que os eventos no tempo estão dispostos "todos juntos"
motivou Einstein a escrever as palavras citadas no início da
seção: "A distinção entre passado, presente e futuro não passa de
uma ilusão, ainda que obstinada">> (Paul Davies, "O Enigma do
Tempo", Ediouro, Rio de Janeiro, 1999, pp. 91/92).


Caro Manuel,

Lembro de ter visto uma vez, em algum Big Brother, a Sabrina Sato, que estava lendo se não me engano, O Universo numa casca de noz. Do alto de sua sabedoria, ela teria dito que lera que a Terra estava lentamente se aproximando do Sol. Daí, ela extrapolou por sua conta, que descobrira então o porquê de a temperatura na Terra estar aumentando.
Desculpe-me ter usado como exemplo a Sabrina Sato, que como se sabe, não é nenhuma sumidade, e, longe de querer compará-lo a ela. Mas às vezes a gente se engana com citações, colocando-as em situações onde elas não se aplicam. Você, ao dizer que um dos candidatos americanos já está comemorando a vitória em 15/12/2008, apoiado em trechos de celebridades que você depois citou e que te permitiriam igualar passado, presente e futuro, se esquece que esses tempos não podem ser referentes a um mesmo “ponto” espaço (a Terra por exemplo, onde as distâncias são muito pequenas para proporcionar diferenças significativas no conceito de simultaneidade).


>Manuel:Quando a "salada de observadores" e o fato de inexistir um ponto de
>vista ou de observação privilegiado (ou você acredita num Deus
>interventor que, além de ter criado o universo, o
>administra "segundo após segundo" no sem tempo próprio?), vale citar
>o seguinte trecho do livro "O Tecido do Cosmo", de Brian Greene:

<<Se você aceita a noção de que a realidade consiste nas coisas que
estão agora na sua imagem mental congelada E SE CONCORDA QUE O SEU
AGORA NÃO TEM VALIDADE 'SUPERIOR' AO AGORA DE OUTRA PESSOA QUE
ESTEJA MUITO DISTANTE NO ESPAÇO E QUE POSSA MOVER-SE LIVREMENTE,
então a realidade compreende todos os eventos do espaço-tempo. >>
(Brian Greene, "O Tecido do Cosmo", Cia. das Letras, S. Paulo, 2005,
p.168).



Perfeito Manuel. Mas isso não quer dizer que passado, presente e futuro, do ponto de vista de um único observador ou de vários possam ser considerados a mesma coisa.


>Belmiro: Apenas discordei da frase: "Como não há nenhum observador
>privilegiado, então é de se concluir que todos os "agoras" são
>simultâneos e compõem uma espécie de "presente contínuo"". Nenhum
>texto abaixo dá sustentação à sua afirmação.

>Manuel: Não se ofenda, mas acho que a sua leitura dos textos foi
>superficial.

>Um dos textos que citei, do P. Davies é o seguinte (Por favor,
>releia-o com atenção):

<< NÃO PODE HAVER UM ACORDO UNÂNIME ACERCA DA ESCOLHA DO 'AGORA'.
(...) Não há um `momento presente' universal. Se dois acontecimentos
A e B, ocorrendo em lugares separados, forem vistos como simultâneos
por um observador, outro observador verá A acontecer antes de B,
enquanto que um outro poderá ver, primeiro, B e, só depois, A. (...)
O passado, o presente e o futuro são igualmente reais, porque o
passado de uma pessoa é o futuro de outra e o presente de ainda
outra.>> (P. Davies,"Deus e a Nova Física", Edições 70, Portugal, pp
135/136).


Interpretação Manuel. Não discordo do texto. Discordo dos seus “agoras simultâneos”, pela própria relatividade da simultaneidade. Cada agora no seu referencial e como disse você, sem nenhum referencial privilegiado.



Manuel: Demais, acho que o colega discordou de várias outras coisas. Do meu
>determinismo, por exemplo.
>Aproveito a oportunidade para comentar uma sentença sua acerca de
>uma afirmação que fiz na mensagem:

http://br.groups. yahoo.com/ group/ciencialis t/message/ 67289

>Eu escrevi: A mecânica quântica é determinística, como bem provou
>Schödinger(não há hada mais determinista que a sua equação). A
>indeterminação quântica só surge no interstício entre o micro e o
>macro: quando um evento quântico é magnificado para o nível clássico
>através de uma "medição".

>Você escreveu: Ou isto é alta filosofia ou estamos falando outro
>idioma.

>Manuel: Não, Belmiro, isso não é "alta filosofia", nem no bom
>sentido nem no sentido pejorativo. Não é sequer física-matemática
>muito complicada: é apenas mecânica quântica comezinha,
>empiricamente corroborada!

>Você é físico e não sabe disso?


Quem te falou que eu sou físico? Sou apenas um curioso, como você. Considere-se em pé de igualdade.


>Vamos ver o que diz a respeito o físico teórico Roger Penrose ("O
>Grande, o Pequeno e a Mente Humana", Editora UNESP & Cambridge
>University Press, S. Paulo, 1998, p. 23):

<< Uma das coisas que se dizem sobre a mecânica quântica é que ela é
pouco nítica e indeterminista, mas isso não é verdade. Enquanto
permanecemos nesse nível, a teoria quântica é determinista e
precisa. Na sua forma mais familiar, a mecância quântica implica o
uso de equação conhecida como equação de Schrödinger, que rege o
comportamento do estado físico de um sistema quântico - o seu
chamado 'estado quântico' - e é uma equação determinista. A
indeterminação só aparece na mecânica quântica quando realizamos o
que se chama "fazer uma medição", e isso implica magnificar um
evento do nível quântico para o nível clássico.>>

>acho que tanto eu como você precisamos aprender mais esse idioma,
>para que a nossa interlocução se dê com menos ruídos.



Não gosto de citações, mesmo porque existem opiniões que são muito divergentes em qualquer meio, inclusive no científico. Michio Kaku, por exemplo, um dos pioneiros da teoria das cordas, é um defensor ferrenho das dimensões extras, ou o que ele chama de hiperespaço. Já outros, como Howard Georgi, as ridicularizam. Entretanto, sou obrigado a citar Sthepen Hawking em “O Universo numa casca de noz”, página 108:
<< Contudo, dentro desse sentido restrito, ainda é possível alegar que existe determinismo. Todavia, o uso da equação de Schrödinger para evoluir a função de onda no tempo (ou seja, prever como será o futuro) pressupõe implicitamente que o tempo flui de maneira uniforme em toda parte, para sempre.>>
E prossegue pela página 109, 110 e conclui na 111:
<<Em tal espaço-tempo, não poderíamos usar a equação de Schrödinger para obter uma evolução DETERMINISTA da função de onda>>
Portanto, se é mecânica quântica comezinha, nem todo mundo concorda com isso.

Aquele abraço

Belmiro


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SUBJECT: Em que sentido a bailarina está girando
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2008 00:24

Não sei se é novidade para vocês, mas eis um fato muito curioso:

Encontrei um material de um curso de economia de um professor universitário,
que está postando suas aulas "reais" da faculdade no seu blog (http://jccavalcanti.wordpress.com/)

Na aula 2, cujo link está abaixo, é mostrada a figura de uma bailarina
girando. Segundo o blog, a figura serve para mostrar como
os lados esquerdo e direito do cérebro interpretam as coisas que experimentamos.

http://jccavalcanti.wordpress.com/category/curso-de-introducao-a-economia/page/2/


A princípio, a bailarina gira (ou parece girar) no sentido horário. Mas, pelo texto do blog:

"Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico)."

A princípio, eu e minha mulher estávamos vendo a bailarina girando no sentido
horário. Então, comecei a fazer contas de cabeça, nas contas a pagar, etc.,
e de repente passei a ver a bailarina girando ao contrário (no sentido anti-horário).

Pensei que fosse mero truque da figura (formato "GIF animado"), mas mesmo depois
que eu passei a ver o giro no sentido anti-horário, minha mulher insistia em dizer que
a bailarina continuava a girar no sentido horário. Ela demorou quase 5 minutos tentando
pensar em assuntos "matemáticos", até que conseguisse ver o giro no sentido anti-horário.

O curioso é que nós víamos a mudança de giro em momentos diferentes. Enquanto conversávamos
entre nós, olhando a figura, havia momentos em que eu via o giro em um sentido, enquanto minha
mulher via no sentido contrário, e vice-versa. Além disso, às vezes eu falava "mudou o sentido",
mas para ela o sentido continuava o mesmo.

Se alguém tem uma referência mais detalhada sobre o fenômeno, favor enviar.

Paulo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2008 14:49

Olá Paulo.

A bailarina girando foi tema do fantástico semanas atrás.

[],s

Belmiro

"psdias2 (Yahoo)" <psdias2@yahoo.com.br> escreveu:
Não sei se é novidade para vocês, mas eis um fato muito curioso:

Encontrei um material de um curso de economia de um professor universitário,
que está postando suas aulas "reais" da faculdade no seu blog (http://jccavalcanti.wordpress.com/)

Na aula 2, cujo link está abaixo, é mostrada a figura de uma bailarina
girando. Segundo o blog, a figura serve para mostrar como
os lados esquerdo e direito do cérebro interpretam as coisas que experimentamos.

http://jccavalcanti.wordpress.com/category/curso-de-introducao-a-economia/page/2/

A princípio, a bailarina gira (ou parece girar) no sentido horário. Mas, pelo texto do blog:

"Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico)."

A princípio, eu e minha mulher estávamos vendo a bailarina girando no sentido
horário. Então, comecei a fazer contas de cabeça, nas contas a pagar, etc.,
e de repente passei a ver a bailarina girando ao contrário (no sentido anti-horário).

Pensei que fosse mero truque da figura (formato "GIF animado"), mas mesmo depois
que eu passei a ver o giro no sentido anti-horário, minha mulher insistia em dizer que
a bailarina continuava a girar no sentido horário. Ela demorou quase 5 minutos tentando
pensar em assuntos "matemáticos", até que conseguisse ver o giro no sentido anti-horário.

O curioso é que nós víamos a mudança de giro em momentos diferentes. Enquanto conversávamos
entre nós, olhando a figura, havia momentos em que eu via o giro em um sentido, enquanto minha
mulher via no sentido contrário, e vice-versa. Além disso, às vezes eu falava "mudou o sentido",
mas para ela o sentido continuava o mesmo.

Se alguém tem uma referência mais detalhada sobre o fenômeno, favor enviar.

Paulo

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SUBJECT: De um nome para um telescopio
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2008 15:30

A NASA convida para dar sugestões de nome para uma nova sonda de
investigação de raios gama ( Gamma-ray Large Area Space Telescope
(GLAST) ).

As sugestões podem ser enviadas para o site
http://glast.sonoma.edu/glastname/

Não devem ser nomes de cientistas já falecidos e que já foram
utilizados em outras missões da NASA.
Mais algumas informações em
http://www.gluon.com.br/blog/2008/02/09/nome-telescopio-nasa/

Até
Luís Brudna

==


SUBJECT: Projeto HAARP
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2008 15:55

Olá pessoal!

Recebi este e-mail de um aluno...

Projeto Haarp, uso de alta tecnologia para fins bélicos
Por ROGÉRIO CHOLA
O projeto denominado High Frequency Active Auroral Reserach Program (HAARP), começou com o título de "experimento científico de comunicação" e hoje está enquadrado na característica de "Estratégia / Inteligência Tática / Guerra Eletrônica". O objetivo seria o estudo da camada da atmosfera conhecida como Ionosfera. Hoje, sabe-se que a Ionosfera é uma camada de Plasma (o quarto estado da matéria e a susbtância mais comum que compõe o Universo conhecido). Esse estado é difícil de ser produzido e controlado em laboratório. Assim, a existência desta camada na Terra é uma excelente fonte de pesquisas e, claro, de "testes". Infelizmente, existem várias possibilidades com este projeto.
A Ionosfera tem a capacidade de permitir comunicações de longo alcance em alta e baixa freqüências, principalmente utilizada em sistemas militares e de vigilância. O Sol tem um efeito considerável sobre esta camada, através do "vento" solar (sun flares) e ejeção de massa coronal (CME´s), as popularmente conhecidas "tempestades solares", sendo capaz de provocar o total aniquilamento da comunicação via ondas eletromagnéticas (EM) em todo o planeta (vide o evento ocorrido em 03.08.1997, onde um "blackout" eletromagnético parou quase todos os EUA).
Outros fenômenos causados pela atividade solar são as "auroras" (eletrojatos ou "eletromotos") que podem alcançar a potência de milhões de ampères (intensidade de corrente elétrica) e provocar vários fenômenos, induzindo esta fantástica corrente elétrica através das "linhas de força" que formam a matriz (grid) eletromagnética terrestre.
Estes efeitos podem provocar desde mudanças no clima (com tempestades, furacões, relâmpagos) até mudanças no comportamento humano sob influência do forte efeito eletromagnético (EMI – Eletro Magnetic Interference). Modernas simulações realizadas em computadores da série Cray demonstram a enorme variação e turbulência que ocorre na Ionosfera durante uma "tempestade geomagnética solar". Enfim, se algo ou alguém pudesse controlar estes eventos, teríamos um poderoso instrumento capaz de alterar o clima em certas regiões, eliminar o sistema de comunicação de um país e induzir a comportamentos "estranhos" na população e o aniquilamento de equipamentos militares eletrônicos através de Pulsos Eletromagnéticos (PEM) controlados.
Mas o mais "curioso" e ao mesmo tempo assustador é que esse tipo de equipamento possibilita a utilização de transmissões/emissões de ondas eletromagnéticas de baixa freqüência / comprimento longo (ULF-ELF-VLF) é possível se detectar, mapear e gerar imagens de estruturas subterrâneas e inclusive criar um sistema de comunicação subterrânea que não é afetado por qualquer tipo de atividade de superfície. Isto seria feito invertendo-se as propriedades dos campos eletromagnéticos para se obter parâmetros geofísicos e imagens realísticas abaixo da superfície terrestre, com o objetivo principal de mapear estruturas feitas pelo homem ou artificiais. Bem, este assunto pode implicar em muitos desdobramentos que não entrarei em detalhes, mas, para reflexão, lembro que recentemente os EUA desenvolveram uma arma capaz de destruir instalações subterrâneas a grande profundidade.
Quanto ao fato de tal dispositivo poder provocar terremotos seria uma possibilidade, pois o som é uma freqüência que quando direcionada, potencializada e em estado "ressonante" com a estrutura que se deseja atingir, pode provocar o total aniquilamento de tal estrutura como se esta fosse feita de material frágil. Mas, aí seria outro tipo de onda eletromagnética não-ionizante (talvez uma faixa de microondas – SHF ou EHF). Sempre que me perguntam a respeito, lembro-me do filme protagonizado pelo Steve Segal – "Força em Alerta 2", onde um cientista dissidente inventa um satélite capaz de gerar pulsos localizados de microondas e assim provocar terremotos.
O Steve é um bom amigo e todo filme que faz é baseado em pesquisas reais. Este dispositivo realmente existe como pesquisa. Teoricamente é possível produzir terremotos ou pontos de ruptura por microondas, através da expansão das moléculas de água do interior das rochas. Se alguém já conseguiu fazer isto, não sei. Pelo que pesquisei, é possível que Nichola Tesla tenha desenvolvido um dispositivo parecido e tenha se espantado com seu poder e assim tratou de destruí-lo e esconder as anotações que mais tarde foram confiscadas pelo governo norte-americano, o qual provavelmente pode ser o responsável pela sua morte. Alguns acreditam que o evento de Tunguska em 1908 foi o resultado de um teste realizado com o equipamento de Tesla, conduzindo uma carga eletromagnética através da Ionosfera. O objetivo de Tesla seria o de testar um sistema de comunicação de baixo custo que circulasse o Planeta.
Outro dado interessante é que os efeitos eletromagnéticos estão ligados ao desenvolvimento da Magneto Hidrodinâmica (MHD), muito pesquisada pela Marinha como sistema de propulsão de seus submarinos das classes Los Angeles e Califórnia (ambos nucleares). Como sabemos, a propagação de ondas eletromagnéticas na água é prejudicada e, por isso, a transmissão entre bases na superfície e submarinos em águas profundas é feita através de ondas ELF. Curiosamente, um episódio da série "Arquivo X" tratou especificamente desse efeito, que causava nas pessoas próximas de transmissores ELF da Marinha, uma irresistível vontade de ir numa direção específica de acordo com a propagação eletromagnética, como se estivesse seguindo um sinal. Quanto mais a pessoa andava na velocidade da onda, melhor se sentia, se parasse, tinha dores terríveis até morrer, com a "implosão" dos centros receptores do cérebro. Este episódio foi baseado em fatos reais! O seguinte link mostra uma comunicação endereçada
ao DoD (Departament of Defense) dos EUA, pedindo o término imediato de projetos baseados em ELF em áreas civis:
http://www.fas.org/spp/starwars/congress/1998/s980625-dod-elf.htm
Vejam o parágrafo que trata de riscos para a saúde pública.
Recentemente, o Senado dos EUA aprovou uma verba de US$ 140 milhões para o programa de "guerra eletrônica" das Socom (Special Operations Command), nelas estão incluídos os escudos antimísseis Asat (Army Tactical Anti Satellite Technologies) e Haarp.
Também em data recente, o governo dos EUA liberaram bilhões de dólares para desenvolver novas armas para ganhar as guerras do novo século, segundo um alto funcionário do Departamento de Defesa. Estas armas não serão canhões, bombas ou balas, mas sim, um polêmico escudo antimísseis, cujo projeto e desenvolvimento devem custar US$ 7,9 bilhões. Funcionários do Departamento de Defesa explicaram que estas novas armas são lasers de alta energia, sistema de microondas e aeronaves cibernéticas, muitas das quais atuarão sem tripulantes, as denominadas UAV (Unmanned Aerial Vehicle), RPV (Remotely Piloted Vehicle) e Ucav (Uninhabited Combat Air Vehicle).

O Projeto HAARP está sob coordenação da USAF através da Universidade do Alasca (http://www.haarp.alaska.edu/) e da USNAVY através do Naval Research Laboratory (http://server5550.itd.nrl.navy.mil/projects/haarp/index.html).
Um dos melhores lugares para se obter informação confiável (ainda e por enquanto) é o site da Federation of American Scientists (FAZ) http://www.fas.org, uma espécie de National Rifle Association (NRA) da ciência, daí seu forte poder de união e divulgação. É uma entidade de pesquisa séria e respeitada na comunidade científica.
Um ótimo link para se conhecer os projetos americanos é o do Intelligence Programs and Systems, em http://www.fas.org/irp/program/list.htm, e também o do Intelligence Collection Programs and Systems em http://www.fas.org/irp/program/collect/
Para finalizar, ainda no assunto "armas", se já não bastassem as armas Eletromagnetic Pulse (EMP) e High Power Microwave (HPM), veja o que nos aguarda em:
http://www.fas.org/spp/military/docops/usaf/2025/v3c9/v3c9-1.htm
Sobre livros, os melhores que li a respeito desse assunto são:
- "The Lost Journals of Nikola Tesla : Haarp - Chemtrails and Secret of Alternative 4" - Tim Swartz;
- "Angels Don't Play This haarp: Advances in Tesla Technology" - Nick Begich e Jeane Manning;
- "Haarp : The Ultimate Weapon of the Conspiracy" - Jerry E. Smith;
- "Secrets of Cold War Technology: Project HAARP and Beyond" - Gerry Vassilatos;
- "The Earth's Ionosphere" - Academic Press - Kelley, M. C. – 1989;
- "Ionospheric Radio" - Peter Peregrinus Ltd - Kenneth Davies – 1990;
- "An Introduction to the Ionosphere and Magnetosphere" - J. A. Ratcliffe – 1972;
Outro trabalho que recomendo a leitura para quem quiser se aprofundar em UFOlogia Militar são:
-"Underground Bases and Tunnels - What Is The Government Trying to Hide?";
-"Underground Bases and Tunnels";
Escritos pelo dr. Richard Sauder, que tem demonstrado que nossa humanidade já possui grande tecnologia para escavar imensas instalações subterrâneas e aquáticas. Vale destacar que muitas das bases citadas neste trabalho estão em área de alta incidência de avistamentos de OVNI´s, o que corrobora a hipótese de que grande parte destes OVNI´s observados pode na verdade ser de procedência terrestre. Outro ponto de reflexão seria sobre eventuais alienígenas que se forem um pouco mais avançados também poderiam construir algo similar aqui ou em outros planetas. Maiores informações em:
http://ufos.about.com/library/weekly/aa011501a.htm?once=true e
http://www.sauderzone.com
Quem ler estes livros verá que caímos no que conversamos há tempos sobre o projeto Haarp (e os usos dessa tecnologia no mapeamento de estruturas profundas com ondas ELF) e as novas armas de profundidade para ser utilizadas a vários metros abaixo da superfície.






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SUBJECT: Re: [ciencialist] De um nome para um telescopio
FROM: "Jamil orlandelli" <orlandel@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2008 18:18

Sugeri o nome do meu telescópio: Mr Magoo :))

----- Original Message -----
From: Luis Brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 09, 2008 2:30 PM
Subject: [ciencialist] De um nome para um telescopio


A NASA convida para dar sugestões de nome para uma nova sonda de
investigação de raios gama ( Gamma-ray Large Area Space Telescope
(GLAST) ).

As sugestões podem ser enviadas para o site
http://glast.sonoma.edu/glastname/

Não devem ser nomes de cientistas já falecidos e que já foram
utilizados em outras missões da NASA.
Mais algumas informações em
http://www.gluon.com.br/blog/2008/02/09/nome-telescopio-nasa/

Até
Luís Brudna

==




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SUBJECT: As mensagens não estão chegando
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/02/2008 19:19


Olá!

Fiquei intrigado com a quantidade muito pequena de mensagens que estão chegando nos últimos dias e resolvi checar no Ciencialist. Para minha surpresa, uma sacolada de mensagens, inclusive algumas com referência à minha pessoa, as quais não chegaram em minha caixa postal. Inclusive, nem estava sabendo da escala uf e muito menos que ela já se aplicara a mim. Aliás, não sabia que essa palavra F... era tão feia assim. Meus pais me ensinaram a não dizer palavrão. Se eu soubesse...Queria saber o que está acontecendo?

[],s

Belmiro


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/02/2008 21:22

Um zen-budista diria que a bailarina não gira; quem gira é o nosso
cérebro...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "psdias2 (Yahoo)" <psdias2@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 09, 2008 12:24 AM
Subject: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando


Não sei se é novidade para vocês, mas eis um fato muito curioso:

Encontrei um material de um curso de economia de um professor universitário,
que está postando suas aulas "reais" da faculdade no seu blog
(http://jccavalcanti.wordpress.com/)

Na aula 2, cujo link está abaixo, é mostrada a figura de uma bailarina
girando. Segundo o blog, a figura serve para mostrar como
os lados esquerdo e direito do cérebro interpretam as coisas que
experimentamos.

http://jccavalcanti.wordpress.com/category/curso-de-introducao-a-economia/page/2/


A princípio, a bailarina gira (ou parece girar) no sentido horário. Mas,
pelo texto do blog:

"Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado
racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido
horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico)."

A princípio, eu e minha mulher estávamos vendo a bailarina girando no
sentido
horário. Então, comecei a fazer contas de cabeça, nas contas a pagar, etc.,
e de repente passei a ver a bailarina girando ao contrário (no sentido
anti-horário).

Pensei que fosse mero truque da figura (formato "GIF animado"), mas mesmo
depois
que eu passei a ver o giro no sentido anti-horário, minha mulher insistia em
dizer que
a bailarina continuava a girar no sentido horário. Ela demorou quase 5
minutos tentando
pensar em assuntos "matemáticos", até que conseguisse ver o giro no sentido
anti-horário.

O curioso é que nós víamos a mudança de giro em momentos diferentes.
Enquanto conversávamos
entre nós, olhando a figura, havia momentos em que eu via o giro em um
sentido, enquanto minha
mulher via no sentido contrário, e vice-versa. Além disso, às vezes eu
falava "mudou o sentido",
mas para ela o sentido continuava o mesmo.

Se alguém tem uma referência mais detalhada sobre o fenômeno, favor enviar.

Paulo






SUBJECT: O Mundo de Walson
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 09/02/2008 23:47

O Mundo de Walson <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1134>


Em resumo: um sujeito que se diz chamar "*John Lenard Walson*" diz que
inventou uma engenhoca capaz de estender a resolução ótica de seu telescópio
amador, indo "quase ao limite de difração". Walson diz então que não só pôde
assim filmar a Estação Espacial Internacional, mas que descobriu que *diversas
"estrelas" no céu seriam em verdade gigantescos objetos de formas
artificiais*, ainda maiores que a já enorme Estação Espacial que todos
conhecemos. O que seriam? "Máquinas misteriores no Espaço Exterior:
Operações Secretas, Star Wars ou Extraterrestres? Ou todas as
alternativas?".

Leia mais no Mundo
Gump<http://www.mundogump.com.br/2008/01/13/a-historia-de-um-cara-que-viu-uma-coisa-que-nao-deveria-ter-visto/>,
mas sugiro que o faça apenas se tiver tempo para perder. Porque é apenas
mais um embuste, e um nada engenhoso.

O nome do sujeito não é Walson. Os vídeos e imagens que vem divulgando são
apenas uma prévia de seu projeto de vender um documentário sobre o tema, mas
as negociações com outros vendedores de mistérios de mentirinha não deram
muito certo. Você pode ver a lavagem pública de roupa suja entre ele e seus
ex-sócios aqui (em
inglês)<http://www.abovetopsecret.com/forum/thread321150/pg1>.
Mas isso não é tudo, claro.

Walson também mostra vídeos de outras pessoas como se fossem seus. Isso
inclui a filmagem de um "orb" e mesmo as de helicópteros militares que,
muito sutilmente, ficam sobrevoando sua casa para intimidá-lo. Os vídeos que
Walson plagiou são originais de Abby ("Bambi")
Parker<http://www.ufos-aliens.pwp.blueyonder.co.uk/ukufo.htm>.
Mais detalhes sobre Walson copiando vídeos de outras pessoas e afirmando
serem seus você vê aqui<http://www.abovetopsecret.com/forum/thread323879/pg1>
.

Ou não. Aparentemente, Abby Parker seria o próprio Walson. Ou não. Walson
seria o marido de Parker. Ou não. Walson teria uma mulher muito doente, que
não seria Parker. Ou não. Há uma enorme confusão e uma série de invenções e
distrações criadas em todo o imbróglio. Alguns falam que Walson teria
problemas psiquiátricos. De toda forma, se os vídeos de "Parker" forem mesmo
de "Walson", marido ou múltipla personalidade, os helicópteros militares não
seriam nenhum mistério.

Apesar dele (ou dela?) alegar que o estavam atormentando no conforto de sua
casa, e que ele não morava perto de uma base aérea militar, uma verificação
na placa de uma van nas filmagens indicou que estava registrada… próxima de
uma base militar. Bom, talvez além de mandar helicópteros atazanar "Walson",
os malignos militares tenham enviado uma van, civil, de uma imobiliária,
registrada com residência próxima de uma base aérea, para estacionar ao
redor de sua casa. Ou talvez os vídeos tenham sido capturados ao redor de
uma base área. Seja como for, por isso e por se negar constantemente a
fornecer detalhes de seu equipamento, e mesmo o a posição e hora exata nos
céus em que tomou suas filmagens, o porta-voz de Walson (ou o próprio
Walson) foi banido do fórum
ATS<http://www.abovetopsecret.com/forum/thread300556/pg6&colorshift=yes>,
um fórum muito distante de ser cético na ufologia.

Não contente com tudo isto, Walson também filmou um astrônomo sem seu
consentimento, e editou sua "entrevista" para que ela parecesse apoiar suas
imagens. O astrônomo, consternado, denunciou a fraude e o mau uso de seu
nome<http://www.department47.com/viewtopic.php?p=7546&sid=323a123df6aa9383852791323c4b7a21#7546>
.

Mas enfim. Nada dessas sapecas confusões de um camarada muito doido seria
relevante se as filmagens de Walson fossem autênticas. Mas conhecimentos
básicos de física e astronomia são suficientes para saber que não são.
Walson diz usar um telescópio de oito polegadas. Diz que as máquinas
gigantes no espaço estão "fixas" no céu. Não, não em órbita estacionária,
"fixas", porque se moveriam também junto com estrelas. Mas se o fizessem,
não estariam em órbita terrestre. De fato, nada disso faz sentido, e Walson
realmente não sabe o que está dizendo. Só deixa claro que não deve partilhar
seus métodos, nem mesmo a posição exata dos objetos que filma.

Fotografar satélites e mesmo a Estação Espacial Internacional é bem
possível, contudo. Confira este artigo no New York Times sobre entusiastas
da área<http://www.nytimes.com/2008/02/05/science/space/05spotters.html?_r=2&hp&oref=slogin&oref=slogin>,
que fotografam objetos reais em órbita. Confira também esta foto, autêntica,
da ISS:

<http://www.esa.int/esaCP/SEMY46XAIPE_index_1.html#subhead4>

Clique na imagem para mais, no site oficial da ESA. Agora, compare com o que
seria a ISS filmada por Walson:

A imagem de Walson parece mais bem definida, mas a capturada comumente por
astrônomos amadores por todo o mundo não é muito pior. Se houvesse de fato
objetos muitas vezes maiores que a ISS em órbita da Terra, tais entusiastas
os teriam descoberto muito antes. A verdade é que mesmo a imagem que Walson
apresenta como sendo a ISS é uma fraude.

Conhecimentos sobre a logística e as dificuldades envolvidas em lançar
grandes objetos em órbita também seriam suficientes para descartar a idéia
de máquinas humanas gigantescas no espaço, mas infelizmente muitos não têm
idéia das severas limitações que programas espaciais por todo o mundo
passam, e do regresso em capacidade de carga que se teve com o fim dos
foguetes Saturno V. Estejam certos: se houvesse um foguete tão ou mais
potente que o Saturno V lançando projetos secretos em órbita, isso seria
percebido.

Entretanto, o mais claramente absurdo em toda esta história é que Walson
passou a dizer que conseguiu *capturar sons* dos objetos no espaço, usando
uma antena parabólica. Mesmo diante de alegações assim, veículos
sensacionalistas continuaram, como alguns ainda continuam, promovendo este
festival de absurdos. Se nem mesmo gravar sons do espaço com uma
mini-parabólica é capaz de acender alertas, têm-se sérios problemas.

Mas se não são realmente vídeos de objetos gigantes em órbita, o que são?
Como "Walson" criou seus vídeos? Há várias possibilidades, mas um sujeito já
conseguiu reproduzir de forma praticamente idêntica os vídeos de Walson. Sem
"beirar os llimites de difração", na verdade, sem filmar o céu. O membro do
fórum ATS "waveguide3″ diz ter reproduzido os efeitos de Walson filmando
modelos com papel alumínio iluminados a uma distância de algumas centenas de
metros, distorcidos com espelhos e vidros. E ele não só diz, ele
cumpre: confira
seus três vídeos aqui, intitulados "S.L.O.W." (uma paródia dos vídeos
"F.A.S.T.") <http://www.youtube.com/user/CyranoAcrylate>.
Veja também

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<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=298>Único no mundo O bom
velhinho mostra um frágil cilindro de áudio. Depo...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=582>Líquito responde O leitor
Mohamed perguntou nos comentários: "preciso sa...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=464> Bom
dia Últimas notícias: o mundo não acabou ontem.
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=322>Maravilha, maravilha Pode
dizer todas de cor as sete maravilhas do mundo ...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=323>Mundo Bobo O mapa acima
(veja versão maior aqui) seria do fim do século...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Extraterrestres <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=10>,
Personalidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>,
Ufologia<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2>| Por Mori
Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1134#respond>


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SUBJECT: Sinais de alerta
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 09/02/2008 23:49

Sinais de alerta <http://100nexos.com/arquivo/465>

<http://www.somethingawful.com/d/comedy-goldmine/danger-warning-signs.php?page=1>
Excelente s�rie do site
SomethingAwful<http://www.somethingawful.com/d/comedy-goldmine/danger-warning-signs.php?page=1>�
a de Extrema Improbabilidade resume toda a nerdice da coisa. [via
E� <http://efeitoazaron.com/2008/02/09/como-sobreviver-ao-azar/>]

*Veja tamb�m:*
Alerta: os perigos da internet <http://100nexos.com/arquivo/293> Goa+se.
[via Neatorama, Bits and Pieces]...
Muito Jackie Chan <http://100nexos.com/arquivo/256> As for�as policiais
nip�nicas treina...
Mang� humano <http://100nexos.com/arquivo/141> Masha Tyelna, ucraniana de 17
anos e 1,80m deve s...
Alerta: "Apag�o da Internet" no Brasil
<http://100nexos.com/arquivo/213>Especialistas alertam para "Apag�o da
...
Ecos na Lua <http://100nexos.com/arquivo/450> Nos dias 19 e 20 de janeiro, o
HAARP no Alasca -...


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SUBJECT: Re: De um nome para um telescopio
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2008 06:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> A NASA convida para dar sugestões de nome para uma nova sonda de
> investigação de raios gama ( Gamma-ray Large Area Space Telescope
> (GLAST) ).

H.U.L.K.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Batalha Moebius
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 10/02/2008 10:19

Batalha Moebius <http://100nexos.com/arquivo/468>


Genial, xkcd <http://xkcd.com/> como sempre. Um loop temporal fechado
auto-referente, by his bootstraps, all you zombies.

A s�rio, p�re um pouco e aprecie a engenhosidade da tira. S� funciona porque
"HAHAHAHAH" tem simetria e pode ser lido mesmo espelhado � a fita Moebius ao
ser girada ir� dar uma volta completa e se inverter�

*Veja tamb�m:*
Por que a galinha atravessou a fita de
Moebius?<http://100nexos.com/arquivo/207>"Para chegar no mesmo lado"
Saiba mais sobre a ti...
Todos ser�o passageiros <http://100nexos.com/arquivo/362> "A Universidade
norte-americana Carnegie Mellon g...


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando
FROM: José Renato Terra <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2008 15:48

Ao tentar entender o movimento o cérebro capta uma forma lógica factível.
Desse modo, ao olharmos a partir dos pés da bailarina o cérebro traduz o
sentido de rotação que mais lhe parece adequado. Se olharmos somente para a
parte superior da bailarina ela não mudará o sentido de rotação. Isso só
ocorre quando, olhando para a parte inferior (pernas e, principalmente, os
pés), o cérebro busca decifrar e determinar para que lado ela está girando.
[]s
José Renato
...........................................

----- Original Message -----
From: "psdias2 (Yahoo)" <psdias2@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, February 08, 2008 11:24 PM
Subject: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando


Não sei se é novidade para vocês, mas eis um fato muito curioso:

Encontrei um material de um curso de economia de um professor universitário,
que está postando suas aulas "reais" da faculdade no seu blog
(http://jccavalcanti.wordpress.com/)

Na aula 2, cujo link está abaixo, é mostrada a figura de uma bailarina
girando. Segundo o blog, a figura serve para mostrar como
os lados esquerdo e direito do cérebro interpretam as coisas que
experimentamos.

http://jccavalcanti.wordpress.com/category/curso-de-introducao-a-economia/page/2/


A princípio, a bailarina gira (ou parece girar) no sentido horário. Mas,
pelo texto do blog:

"Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado
racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido
horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico)."

A princípio, eu e minha mulher estávamos vendo a bailarina girando no
sentido
horário. Então, comecei a fazer contas de cabeça, nas contas a pagar, etc.,
e de repente passei a ver a bailarina girando ao contrário (no sentido
anti-horário).

Pensei que fosse mero truque da figura (formato "GIF animado"), mas mesmo
depois
que eu passei a ver o giro no sentido anti-horário, minha mulher insistia em
dizer que
a bailarina continuava a girar no sentido horário. Ela demorou quase 5
minutos tentando
pensar em assuntos "matemáticos", até que conseguisse ver o giro no sentido
anti-horário.

O curioso é que nós víamos a mudança de giro em momentos diferentes.
Enquanto conversávamos
entre nós, olhando a figura, havia momentos em que eu via o giro em um
sentido, enquanto minha
mulher via no sentido contrário, e vice-versa. Além disso, às vezes eu
falava "mudou o sentido",
mas para ela o sentido continuava o mesmo.

Se alguém tem uma referência mais detalhada sobre o fenômeno, favor enviar.

Paulo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] De um nome para um telescopio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2008 18:51

Eu proporia SIRGLA --- sonda de investigação de raios gama em larga área .

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
De: "Jamil orlandelli"

Sugeri o nome do meu telescópio: Mr Magoo :))

From: Luis Brudna

A NASA convida para dar sugestões de nome para uma nova sonda de
investigação de raios gama ( Gamma-ray Large Area Space Telescope
(GLAST) ).




SUBJECT: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2008 18:54

Eu diria que o sentido de giro da bailarina depende do 'piscar de olhos' do observador e do 'piscar' da lâmpada fluorescente que ilumina a tela do monitor. Dependendo da ordem dessa ocorrência tem-se definido o sentido da rotação. Em lugar de 'pensar em matemática', experimente 'piscar' várias vezes e observe a troca de sentido.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (U)" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 9 de fevereiro de 2008 20:22
Assunto: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando


Um zen-budista diria que a bailarina não gira; quem gira é o nosso
cérebro...

[ ]s

Alvaro Augusto




SUBJECT: Re: As mensagens não estão chegando
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2008 19:03

Não tenho nenhuma informação sobre o que está ocorrendo.
Não sei se o problema ainda continua. Parece que recebi todas as
mensagens normalmente.

Enquanto o problema persistir acesse as mensagens pelo site
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
escreveu
>
>
> Olá!
>
> Fiquei intrigado com a quantidade muito pequena de mensagens
que estão chegando nos últimos dias e resolvi checar no Ciencialist.
Para minha surpresa, uma sacolada de mensagens, inclusive algumas com
referência à minha pessoa, as quais não chegaram em minha caixa
postal. Inclusive, nem estava sabendo da escala uf e muito menos que
ela já se aplicara a mim. Aliás, não sabia que essa palavra F... era
tão feia assim. Meus pais me ensinaram a não dizer palavrão. Se eu
soubesse...Queria saber o que está acontecendo?
>
> [],s
>
> Belmiro




SUBJECT: Re: [ciencialist] As mensagens não estão chegando
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2008 19:04

Olá Belmiro,

eu passei por essa fase no período de chuva intensa cá por Barretos. Meu telefone, inclusive, (na mesma linha do speed) começou com uma ronqueira e barulheira sui generis. Sexta-feira passada, após a chuva (e ter chegado ao ponto de não baixar -email algum!) fui abrir a caixinha de entrada da linha telefônica lá ao lado da alvenaria onde tb está o 'relógio da luz'.
Água da chuva penetrou nessa caixinha de entrada da linha e solapou a fita adesiva das emendas aumentando sobremaneira a capacitância e baixando a resistência ôhmica. Cortei os fios na região afetada e complementei o serviço com solda, cobertura de cola quente e fita isolante (das boas --- não da geração R$ 1,99!). Agora a coisa tá tinindo! Hoje baixei 223 e-mails numa sacolada só e o tel. está límpido e cristalino. Experimente verificar isso!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 9 de fevereiro de 2008 18:19
Assunto: [ciencialist] As mensagens não estão chegando



Olá!

Fiquei intrigado com a quantidade muito pequena de mensagens que estão chegando nos últimos dias e resolvi checar no Ciencialist. Para minha surpresa, uma sacolada de mensagens, inclusive algumas com referência à minha pessoa, as quais não chegaram em minha caixa postal. Inclusive, nem estava sabendo da escala uf e muito menos que ela já se aplicara a mim. Aliás, não sabia que essa palavra F... era tão feia assim. Meus pais me ensinaram a não dizer palavrão. Se eu soubesse...Queria saber o que está acontecendo?

[],s

Belmiro


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Batalha Moebius
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/02/2008 19:12

Fita de Moebius ...

Façam o seguinte: construam uma fita de Moebius com uma tira de jornal de 4 cm de largura por 30 cm de comprimento. Após colagem e secagem, com a tesoura, cortem a fita longitudinalmente pela sua linha central (ou seja, no sentido de ter duas fitas de largura 2 cm). Vejam o que acontece! A seguir, cortem novamente, longitudinalmente, as duas fitas de 2 cm, para obter 4 fitas de 1 cm de largura. Deliciem-se com os resultados!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
Para: <undisclosed-recipients:>
Enviada em: domingo, 10 de fevereiro de 2008 09:19
Assunto: [ciencialist] Batalha Moebius


Batalha Moebius <http://100nexos.com/arquivo/468>


Genial, xkcd <http://xkcd.com/> como sempre. Um loop temporal fechado
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A sério, páre um pouco e aprecie a engenhosidade da tira. Só funciona porque
"HAHAHAHAH" tem simetria e pode ser lido mesmo espelhado - a fita Moebius ao
ser girada irá dar uma volta completa e se inverter.

*Veja também:*
Por que a galinha atravessou a fita de
Moebius?<http://100nexos.com/arquivo/207>"Para chegar no mesmo lado"
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Todos serão passageiros <http://100nexos.com/arquivo/362> "A Universidade
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SUBJECT: Re: [ciencialist] As mensagens não estão chegando
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2008 19:59

Obrigado pela dica Léo,mas acho pouco provável ser defeito na linha. O fato é que algumas mensagens chegavam e meu outro endereço de e-mail operava normalmente.

[],s

Belmiro

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Belmiro,

eu passei por essa fase no período de chuva intensa cá por Barretos. Meu telefone, inclusive, (na mesma linha do speed) começou com uma ronqueira e barulheira sui generis. Sexta-feira passada, após a chuva (e ter chegado ao ponto de não baixar -email algum!) fui abrir a caixinha de entrada da linha telefônica lá ao lado da alvenaria onde tb está o 'relógio da luz'.
Água da chuva penetrou nessa caixinha de entrada da linha e solapou a fita adesiva das emendas aumentando sobremaneira a capacitância e baixando a resistência ôhmica. Cortei os fios na região afetada e complementei o serviço com solda, cobertura de cola quente e fita isolante (das boas --- não da geração R$ 1,99!). Agora a coisa tá tinindo! Hoje baixei 223 e-mails numa sacolada só e o tel. está límpido e cristalino. Experimente verificar isso!

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De: "Belmiro Wolski" <belmirow@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 9 de fevereiro de 2008 18:19
Assunto: [ciencialist] As mensagens não estão chegando

Olá!

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando
FROM: ivanildo ximenes <icximenes@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2008 20:47

O Cérebro Nosso de Cada Dia Descobertas da neurociência sobre a vida cotidiana




http://www.cerebronosso.bio.br/para-que-lado-a-bailarina-gira/

Ivanildo Ximenes

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Eu diria que o sentido de giro da bailarina depende do 'piscar de olhos' do observador e do 'piscar' da lâmpada fluorescente que ilumina a tela do monitor. Dependendo da ordem dessa ocorrência tem-se definido o sentido da rotação. Em lugar de 'pensar em matemática', experimente 'piscar' várias vezes e observe a troca de sentido.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Alvaro Augusto (U)" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 9 de fevereiro de 2008 20:22
Assunto: Re: [ciencialist] Em que sentido a bailarina está girando

Um zen-budista diria que a bailarina não gira; quem gira é o nosso
cérebro...

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Alvaro Augusto






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SUBJECT: VIAJANDO PELOS DOMÍNIOS DA VONTADE
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 10/02/2008 22:28

__________________________________________________________________


DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 10/02/2008 - No.076– ANO III
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos


© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).
___________________________________________________________________

Olá,

Agora, sim, está valendo: 2008 chegou ! Para comemorar a chegada do Ano Novo Brasileiro, que começa sempre depois do Carnaval, lhe convido para uma rápida aventura em um reino incrível, onde começam e terminam boa parte dos seus problemas: os Domínios da Vontade.

Você pode conferir a crônica logo abaixo ou no blog – www.dralessandroloiola.blogspot.com .

Aproveitando este convite, deixo outro: você não pode perder o quadro BEM VIVER que vai ao ar ao vivo na TV Alterosa toda segunda-feira, bem cedo, a partir das 7h da manha. Nesta semana, vamos falar sobre Climatério e Menopausa. Ligue e mande sua pergunta no ar.

Se você mora fora de Minas Gerais ou está com preguiça de acordar cedo, não tem problema: basta acessar o site da TV Alterosa (http://www.alterosa.com.br/html/pp_bemviver/pp_bemviver.shtml ). O quadro estará disponível na íntegra ao longo de toda semana. Espero seu clique.

Um abraço,

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

VIAJANDO PELOS DOMÍNIOS DA VONTADE

© Dr. Alessandro Loiola


Um leitor manda seu pedido de socorro: como se não bastasse a dor de cabeça crônica, no último ano terminou desenvolvendo excesso de peso e hipertensão arterial. Para completar, sentia-se absolutamente sem energia para mudar, como se a vontade para vencer tivesse desaparecido no vento. Após vários exames, nada mais estava errado, exceto pelos problemas citados. Qual a saída?

Qualquer roteiro para solução de problemas que se preze deve começar pelo início que é o princípio de tudo: elimine primeiro o que mais incomoda. Como ninguém consegue fazer coisa alguma direito com dor – especialmente dor de cabeça -, seu controle se torna essencial para os passos seguintes.

A dor de cabeça - cefaléia, no jargão dos médicos - não constitui uma doença em si mesma, mas pode representar várias doenças potencialmente graves. O tipo mais comum, chamada cefaléia tensional, é causada pela contração persistente da musculatura do pescoço e ombros. Nada de aneurismas ou tumores no cérebro: a cefaléia tensional quase sempre decorre da incapacidade em lidar de modo adequado com o estresse do dia a dia. A carapuça coube?

Assim como outras dores, a cefaléia pode ser o sinal de alerta para distúrbios mais sérios. Nosso amigo garantiu que, no caso dele, a dor não estava relacionada a crises de pressão elevada, febre, problemas visuais ou quaisquer outros sintomas.

Para se livrar da cefaléia tensional, devem ser empregados antiinflamatórios, técnicas de relaxamento mental e revisão dos hábitos alimentares. Mas atenção: algumas pessoas podem achar que descontando na comida e entupindo o cérebro com açúcar estão fazendo um grande negócio. Consumir muitas calorias pode aliviar temporariamente a dor de cabeça, mas não resolve a questão, além de nutrir problemas diferentes como aterosclerose, obesidade e diabetes.

Superado o obstáculo número 1, passamos ao seguinte: a falta de vontade. “E a hipertensão ?”, você poderia perguntar. “Não é importante manter a pressão sob controle, corrigir logo o excesso de peso, os triglicerídios, o colesterol...?”. Ah, certo, mais um discípulo da Medicina Espetacularmente Reducionista Da Atualidade ! Não vou abreviar porque senão fica feio.

Esta nem tão nova escola médica funciona da seguinte maneira: o sujeito chega sedentário, fumante, se queixando de angina, arritmia, disfunção sexual e outras 7 pragas do Egito, e qual ação o médico toma? A mesma que o paciente espera receber: um carrinho de supermercado com vários quilos de pílulas, frascos e comprimidos. Um para cada sintoma. É mais fácil tratar várias conseqüências que descobrir uma causa.

Parece óbvio, mas vale a pena ouvir de novo: a raiz da imensa maioria dos seus problemas não está no reino das bactérias, vírus, gorduras trans e frangos contaminados por hormônios. Não raramente, esta raiz está fincada nos domínios da sua vontade. Para entender melhor o que isso significa, é preciso dar uma guinada no caminho para visitar a sociedade perfeita de Platão.

Platão, filósofo Grego, acreditava que a sociedade perfeita só seria alcançada quando Reis Filósofos governassem o Povo por meio de Soldados. Apesar da idéia de soldados e regimes totalitários não trazer boas lembranças, ela serve para uma analogia.

Para governar e progredir com seu corpo, essa máquina de 1 trilhão de células que acompanha a consciência, você deve trocar Reis Filósofos por “razão”, Povo por “desejo” e Soldados por “vontade”: o organismo humano realmente saudável é aquele onde a Razão governa o Desejo por meio da Vontade.

Sofrer de hipertensão, obesidade, diabetes, ansiedade ou depressão não é o fim do mundo - caixas de remédios oferecem bons paliativos para isso. Perder-se do raciocínio ou ver extinta a motivação para continuar lutando, sim, é o fim da picada. É por aí que qualquer tratamento de verdade deve começar.

A solução para muitos problemas de saúde aguarda sua visita nos domínios da vontade. Pegue seu passaporte de inteligência e comece ainda hoje essa viagem! Lembre-se: pode não haver cura para o nascer e o morrer, mas você é livre para ir saboreando o intervalo.

Nunca é muito tarde para mudar ou desejar Feliz Ano Novo !

---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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P A R T I C I P E !
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: As mensagens não estão chegando
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/02/2008 22:45

O Belmiro não foi o único pelo jeito. Aconteceu com pelo menos um
outro membro - mas ele relata q já voltou ao normal.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> Não tenho nenhuma informação sobre o que está ocorrendo.
> Não sei se o problema ainda continua. Parece que recebi todas as
> mensagens normalmente.
>
> Enquanto o problema persistir acesse as mensagens pelo site
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
> Até
> Luís Brudna - administrador da Ciencialist
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> > Fiquei intrigado com a quantidade muito pequena de mensagens
> > que estão chegando nos últimos dias e resolvi checar no
> > Ciencialist.




SUBJECT: Re: Quem são eles?
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2008 15:40

Pessoal,

Não percam, hoje no Programa Roda Viva, às 22:40h na TV Cultura, o
autor de "Quem somos nós?" Amit Goswami, quem ainda voltará ao
Brasil em julho de 2008, para palestras.

Como eu sei que todo mundo adora o livro, faço a pergunta: Por que
qualquer besteira é amplamente divulgada, rende livros, palestras
cursos e a ciência de verdade fica juntando poeira na estante?

Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os Xamãs, druidas e
sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso. Hoje em dia apenas
existe um foco mais explícito em vendas. E como o mistério nunca é
respondido, ainda vai estar rendendo por algum tempo.

Mas fica sugestão: quem tiver competência para tanto pode embarcar
na onda, fazendo o oposto, criando um livro sobre ciências com um
título "Somos assim" ou algo parecido e fazsr palestras, entrevistas
etc...

[]s,
Pierre








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> Quem são eles? <http://100nexos.com/arquivo/461>
>
> *Assista ao vídeo* <http://100nexos.com/arquivo/461>
>
> O blog Dragão da Garagem <http://dragaodagaragem.blogspot.com/>,
de Widson
> Reis, legendou dois vídeos excelentes tirando uma com o
pseudocumentário "*Quem
> Somos Nós?*". Continue lendo para mais.
>
> Continue reading 'Quem são eles?'
<http://100nexos.com/arquivo/461#more-461>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: VIAJANDO PELOS DOMÍNIOS DA VONTADE
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/02/2008 17:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alessandro Loiola
<alessandroloiola@...> escreveu
>
> A solução para muitos problemas de saúde aguarda sua visita nos
domínios da vontade. Pegue seu passaporte de inteligência e comece
ainda hoje essa viagem! Lembre-se: pode não haver cura para o nascer e
o morrer, mas você é livre para ir saboreando o intervalo.

Muito bem, muito bem, muito bem, mas e como é que se educa a vontade?
Como é que se elimina a preguiça? De onde se tira energia para todos
os dias do ano dar um passeio de meia hora, em um ritmo razoável?
Depois que você senta na poltrona, a fatura está liquidada, você só
sai dali para procurar o banheiro ou o leito...

[]s
--



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quem são eles?
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2008 02:00

2008/2/11 Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>:
> Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os Xamãs, druidas e
> sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso. Hoje em dia apenas
> existe um foco mais explícito em vendas. E como o mistério nunca é
> respondido, ainda vai estar rendendo por algum tempo.
>>>

Pessoalmente acho legal o deslumbramento com o "mistério". O problema
é que promovem falsos mistérios.

É importante notar também que essa onda de esoterismo, ocultismo, etc,
não é nada nova. Na Alemanha da república de Weimar, Inglaterra
vitoriana, tais baboseiras eram tão ou mais destacadas, e diziam
exatamente as mesmas coisas que dizem hoje, inclusive que são idéias
"totalmente novas". Mas são completamente antigas.

<<<
> Mas fica sugestão: quem tiver competência para tanto pode embarcar
> na onda, fazendo o oposto, criando um livro sobre ciências com um
> título "Somos assim" ou algo parecido e fazsr palestras, entrevistas
> etc...
>>>

O Widson Reis escreveu um excelente "Guia Cético" para assistir QUem Somos Nós:
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/11/o-guia-ctico-para-assistir-what-bleep.html
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/12/o-guia-ctico-para-assistir-what-bleep.html
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2007/05/o-guia-ctico-para-assistir-what-bleep.html

No CeticismoAberto a idéia também é abordar temas insólitos e fisgar
pessoas que se interessam por eles.

Abraços,

Mori


SUBJECT: Re: Quem são eles?
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2008 12:09

Mori,

Pois é, eu também gosto de mistérios, mas o povo é muito bobo, cai
em qualquer historinha. Troca defeito de janela por santa e lágrima
de pinga por milagre.

Eu já havia lido o guia cético, mas mantenho a sugestão: porque não
expandir e desenvolver o material para formar um livro? E ser
entrevistado em um programa de TV? E fazer palestras desmistificando
o assunto? Porque só o engodo pode gerar renda? As leis da economia
valem para ambos os lados...

[]s,
Pierre



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> 2008/2/11 Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@...>:
> > Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os Xamãs, druidas e
> > sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso. Hoje em dia
apenas
> > existe um foco mais explícito em vendas. E como o mistério
nunca é
> > respondido, ainda vai estar rendendo por algum tempo.
> >>>
>
> Pessoalmente acho legal o deslumbramento com o "mistério". O
problema
> é que promovem falsos mistérios.
>
> É importante notar também que essa onda de esoterismo, ocultismo,
etc,
> não é nada nova. Na Alemanha da república de Weimar, Inglaterra
> vitoriana, tais baboseiras eram tão ou mais destacadas, e diziam
> exatamente as mesmas coisas que dizem hoje, inclusive que são
idéias
> "totalmente novas". Mas são completamente antigas.
>
> <<<
> > Mas fica sugestão: quem tiver competência para tanto pode
embarcar
> > na onda, fazendo o oposto, criando um livro sobre ciências com
um
> > título "Somos assim" ou algo parecido e fazsr palestras,
entrevistas
> > etc...
> >>>
>
> O Widson Reis escreveu um excelente "Guia Cético" para assistir
QUem Somos Nós:
> http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/11/o-guia-ctico-para-
assistir-what-bleep.html
> http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/12/o-guia-ctico-para-
assistir-what-bleep.html
> http://dragaodagaragem.blogspot.com/2007/05/o-guia-ctico-para-
assistir-what-bleep.html
>
> No CeticismoAberto a idéia também é abordar temas insólitos e
fisgar
> pessoas que se interessam por eles.
>
> Abraços,
>
> Mori
>




SUBJECT: Curso de Nanomaterias e Nanotecnologia
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2008 12:47

E ai Pessoal...

Tem alguém da lista que está fazendo o curso de
Nanomaterias e Nanotecnologia que está acontencendo na
USP-SP?

http://www.sbq.org.br/portal2/im2c/im2c.htm

O que vcs estão achando?

[]s



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SUBJECT: A Energia pode ser convertida em matéria?
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/02/2008 13:54

Meus caros,
segundo o sítio abaixo a resposta é não:
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar7.html

Mas a demonstração matemática pareceu-me equivocada. Na transformação
de uma forma de energia em outra (mesmo sendo a matéria) não há
variação de energia e tampouco de massa, os deltas seriam todos zero.
Alguma sugestão?

Esteban.


SUBJECT: Fw: Parab�ns pelo artigo "Identificando gases"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/02/2008 20:35

Oi Químicos e Biólogos,
palpitem ...

Caro Prof. Luiz Ferraz Netto,



Li seu artigo, "Identificando gases", na internet (http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_099.asp), e quero congratulá-lo pelo brilhante texto, especialmente para os leigos no assunto, como eu, justo porque aborda o tema com didática simples, própria daqueles que dominam o tema.



Entretanto, Professor Luiz, gostaria de saber se a produção de nitrogênio é exclusiva das plantas, ou se os animais também têm um processo metabólico que separe o nitrogênio. Como no caso da urina, sendo que este líquido é rico em nitrogênio?



Se me permite, gostaria de fazê-lo algumas indagações para meu esclarecimento, lembrando que sou apenas um curioso, leigo no assunto:



1. Li artigos científicos, na net, exaltando as qualidades medicinais da urinoterapia, alegando ser a urina uma substância rica em nitrogênio. Então, é possível extrair o nitrogênio da urina (à semelhança do exemplo citado em seu artigo no qual usa água de cal viva e bombril-ferro)? Caso afirmativo, como se faz o procedimento de forma simples e segura? E já que a urina encontra-se em estado líquido, estando em forma de água, bastaria usar a cal viva em pedra (e não a água de cal viva como ensina seu artigo)? Como isso é possível e em que quantidade e proporções? É necessário usar um vasilhame fechado no momento do ensaio?



2. A cal viva é a mesma cal virgem popularmente conhecida?



3. Quais as qualidades ou virtudes do nitrogênio para o organismo humano? Sua ingestão isoladamente traz algum benefício ou malefício?





4.. Qual uma maneira simples de explicar a destilação? A urina é um ácido? O nitrogênio é um ácido?


5.. Caso a urina seja um ácido, como posso dulcificá-la? Como fazer pra ela não volatilizar por completo?




· À semelhança das plantas que produzem açúcar segundo a fórmula explicada em seu artigo (água + gás carbônico + luz solar = açúcar + oxigênio), é possível a nós humanos produzirmos tal açúcar?

Melhores cumprimentos,

Célio Costa

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Wikipédia, Amém
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 13/02/2008 00:34

Wikipédia, Amém <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1136>


A entrada na Wikipédia em português sobre o grupo *Brasil para
Todos*<http://brasilparatodos.org/>,
que tem como bandeira a remoção de crucifixos de órgãos públicos, foi
removida por ser um "*movimento sem nenhuma relevância*". Ou pelo menos é o
que integrantes do grupo informam, porque na Wikipédia não há nenhuma
justificativa<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Brasil_para_Todos&action=edit>ou
mesmo registro. Se você clicar no registro
de eliminação<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial:Registo&type=delete&page=Brasil_para_Todos>,
verá apenas que um admnistrador,
Tumnus<http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Tumnus>,
a removeu, e a informação "*(Apagar: 13×4)*". É o número de votos que teria
decidido a remoção, em uma votação não-aberta.

Considere mesmo a justificativa para a proposta de eliminação: "*movimento
sem nenhuma relevância*". Confira a lista de religiosos, juristas, artistas,
políticos, acadêmicos e ONGs que apóiam o
grupo<http://www.brasilparatodos.org/?p=63>.
Confira a cobertura da imprensa e as representações enviadas a diversos
ministérios públicos estaduais <http://www.brasilparatodos.org/?page_id=29>.
*A relevância do movimento é evidente*. Infelizmente, *a discussão em que se
argumentava nesse sentido também parece ter sido apagada*. Confira a
discussão ainda disponível na área de pedidos a
administradores<http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Pedidos_a_administradores>(busque
por "Brasil para todos"). Mas ela também parece ter sido encerrada.

Se ainda houver dúvidas sobre a propriedade da eliminação, confira a lista
de outras páginas removidas da
Wikipédia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Arquivo_de_eliminadas>.
E, talvez mais interessante, dê uma olhada na lista de páginas *mantidas* na
Wikipédia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1ginas_para_eliminar/Arquivo_de_mantidas>,
apesar de terem sido indicadas para eliminação por votação.

A participação destacada de administradores católicos na proposta e votação
que decideiu a remoção da página sobre um movimento que questiona a
constitucionalidade da manutenção de crucifixos em órgãos públicos é, enfim,
um péssimo exemplo da versão lusófona da enciclopédia colaborativa. Só nos
resta dizer Amém, ainda que sejamos ateus.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Darwin Day Brasil
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 08:55

O Museu de Zoologia da USP comemora no dia 16 de fevereiro, sábado, o
199° aniversário de nascimento de Charles Darwin, o pai da Teoria
Evolutiva e co-autor da teoria da Seleção Natural. Desde 2006 o museu
oferece uma programação diferenciada nesta data, voltada para
divulgação da Teoria Evolutiva e da pesquisa desenvolvida no museu e
na USP.

Programação

Sábado 16/02

11:00h - palestra
A Teoria Hereditária de Darwin
Nelio Bizzo - FEUSP

14:00h - msea-redonda
Mário de Pinna (MZUSP) - Padrões na Natureza e a Teoria Evolutiva
Mário de Vivo (MZUSP) - Biogegrafia e a Teoria Evolutiva
Hussam Zaher (MZUSP) - Tempo Geológico e a Teoria Evolutiva
Diogo Meyer (IBUSP) - Desafios Contemporâneos da Teoria Evolutiva

A palestra e a mesa-redonda serão transmitidas pela internet, através
do serviço de IPTV da USP. Confira o link na página do MZUSP.
Perguntas aos palestrantes podem ser encaminhadas para o email:
darwin.mzusp@gmail.com (solicitamos colocar "pergunta" no campo
assunto do email).

16:00h Projeção do documentário "Darwin nos Andes"

Oficinas de Biodiversidade e Seleção Natural para as crianças

Local: Museu de Zoologia
Universidade de São Paulo
Av. Nazaré, 481, Ipiranga

O evento é gratuito e será cobrado apenas o ingresso do museu:
R$ 2,00 (veja a política de descontos na página do museu)
informações: darwin.mzusp@gmail.com
www.mz.usp.br
-----------------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A Energia pode ser convertida em matéria?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 09:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> Meus caros,
> segundo o sítio abaixo a resposta é não:
> http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar7.html

Os aceleradores de partículas fazem isso o tempo todo.

"Se a resposta fosse afirmativa, dois princípios fundamentais da
ciência, os princípios da conservação da massa e da energia, não
seriam rigorosamente válidos." E não são. Rigorosamente não são. O
princípio fundamental é o da conservação massa/energia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Parabéns pelo artigo "Identificando gases"
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 09:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Entretanto, Professor Luiz, gostaria de saber se a produção de
> nitrogênio é exclusiva das plantas, ou se os animais também têm um
> processo metabólico que separe o nitrogênio. Como no caso da urina,
> sendo que este líquido é rico em nitrogênio?

Nem plantas, nem animais produzem nitrogênio. Eles tampouco são
capazes de fixar diretamente o nitrogênio atmosférico (N2) em
compostos orgânicos.

Existem bactérias fixadoras de nitrogênio que (dããã) fixam o
nitrogênio atmosférico em íons de amônio (NH4+). Os íons de amônio são
oxidados em nitritos (NO2-) e nitratos (NO3-).

As plantas metabolizam então os nitritos e nitratos incorporando-os em
seus compostos como bases nitrogenadas e aminoácidos.

Os animais comem as plantas - ou outros animais que comeram plantas ou
animais que comeram animais que comeram plantas... - e seus organismos
usam as bases nitrogenadas e aminoácidos das plantas.

Há bactérias que metabolizam uréia, ácido úrico e amônia em nitritos,
nitratos, íons amônio. E outras que transformam isso em N2.

> 1. Li artigos científicos, na net, exaltando as qualidades
> medicinais da urinoterapia, alegando ser a urina uma substância rica
> em nitrogênio.

Na verdade isso (a presença de compostos nitrogenados) torna a urina
ligeiramente tóxica. É exatamente por essa razão que os organismos que
eram capazes de se livrar de compostos nitrogenados como uréia foram
selecionados.

> 2. A cal viva é a mesma cal virgem popularmente conhecida?

Sim.

> 3. Quais as qualidades ou virtudes do nitrogênio para o organismo
> humano? Sua ingestão isoladamente traz algum benefício ou malefício?

O nitrogênio em sua forma molecular (N2), à pressão atmosférica
normal, é praticamente inerte - ele não reage com nenhum composto
orgânico. Apenas se inalado a altas pressões pode causar narcose. É
perigoso tb nas descompressões súbitas, originando embolias com bolhas
de nitrogênio obstruindo a circulação sanguínea.

> 4.. Qual uma maneira simples de explicar a destilação? A urina é um
> ácido? O nitrogênio é um ácido?

A destilação baseia-se nos diferentes pontos de vaporização das
substâncias. Ao aquecer lentamente uma mistura líquida, os compostos
com menor pressão de vapor vaporizam-se primeiro.

A urina é uma mistura aquosa - praticamente uma solução aquosa salina.
Ela contém, além de água, sais, uréia e traços de outras substâncias
como açúcar (se houver uma quantidade significativa, isso é indicador
de diabetes).

O pH da urina normal é em torno de 6, mas pode variar entre 4,8 a 7,5
(ou seja, a urina pode ter um pH ligeiramente básico, embora o normal
é que seja ligeiramente ácido).

> 5.. Caso a urina seja um ácido, como posso dulcificá-la? Como fazer
> pra ela não volatilizar por completo?

Por processo normal de neutralização de ácido - acresção de uma base.
Para impedir a evaporação da urina, vc pode guardar em frascos
hermeticamente fechados - e conservar em local fresco - agora, porque
alguém normal iria querer fazer isso é algo que não quero saber.

> · À semelhança das plantas que produzem açúcar segundo a fórmula
> explicada em seu artigo (água + gás carbônico + luz solar = açúcar +
> oxigênio), é possível a nós humanos produzirmos tal açúcar?

O organismo humano não possui as enzimas capazes de catalisar tal
reação (muito menos pigmento como a clorofila). Mas seres humanos
podem sintetizar açúcar por meio de reações químicas controladas em
laboratório.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Growing up in the Universe - Richard Dawkins
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2008 10:07

Alguém sabe me dizer se os vídeos disponíveis em
http://media.richarddawkins.net/video/GUITU podem ser baixados livremente?
Até dezembro passado havia links para esses arquivos no site da Richard
Dawkins Foundation (http://www.richarddawkinsfoundation.org), com a opção de
download gratuito, mas não consigo mais encontrá-los.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] A Energia pode ser convertida em matéria?
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2008 10:25

É o que se faz todos os dias nos aceleradores de partículas: energia
cinética sendo convertida em novas partículas. Não há problema com a
violação da conservação da energia ou da conservação da matéria, pois o que
vale é o princípio da conservação da matéria-energia.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 12, 2008 1:54 PM
Subject: [ciencialist] A Energia pode ser convertida em matéria?


Meus caros,
segundo o sítio abaixo a resposta é não:
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar7.html

Mas a demonstração matemática pareceu-me equivocada. Na transformação
de uma forma de energia em outra (mesmo sendo a matéria) não há
variação de energia e tampouco de massa, os deltas seriam todos zero.
Alguma sugestão?

Esteban.


##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


##### ##### ##### #####
Links do Yahoo! Grupos




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quem são eles?
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2008 10:42

Acho que esse livro já foi escrito. Chama-se "A Origem das Espécies"
(especialmente no caso da primeira edição, pois nas demais Darwin deu uma
"amaciada", frente às pressões da esposa e da reação popular).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> 2008/2/11 Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@...>:
> > Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os Xamãs, druidas e
> > sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso. Hoje em dia
apenas
> > existe um foco mais explícito em vendas. E como o mistério
nunca é
> > respondido, ainda vai estar rendendo por algum tempo.
> >>>
>
> Pessoalmente acho legal o deslumbramento com o "mistério". O
problema
> é que promovem falsos mistérios.
>
> É importante notar também que essa onda de esoterismo, ocultismo,
etc,
> não é nada nova. Na Alemanha da república de Weimar, Inglaterra
> vitoriana, tais baboseiras eram tão ou mais destacadas, e diziam
> exatamente as mesmas coisas que dizem hoje, inclusive que são
idéias
> "totalmente novas". Mas são completamente antigas.
>
> <<<
> > Mas fica sugestão: quem tiver competência para tanto pode
embarcar
> > na onda, fazendo o oposto, criando um livro sobre ciências com
um
> > título "Somos assim" ou algo parecido e fazsr palestras,
entrevistas
> > etc...
> >>>
>
> O Widson Reis escreveu um excelente "Guia Cético" para assistir
QUem Somos Nós:
> http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/11/o-guia-ctico-para-
assistir-what-bleep.html
> http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/12/o-guia-ctico-para-
assistir-what-bleep.html
> http://dragaodagaragem.blogspot.com/2007/05/o-guia-ctico-para-
assistir-what-bleep.html
>
> No CeticismoAberto a idéia também é abordar temas insólitos e
fisgar
> pessoas que se interessam por eles.
>
> Abraços,
>
> Mori
>




SUBJECT: Superinteressante superliberado
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 11:23

Pessoal,

A Abril liberou gratuitamente todas as edições da revista
Superinteressante. O que deve facilitar a vida de muito estudante (e
de muitos pais) quando feizer seus trabalhos escolares.

Link: http://super.abril.com.br/superarquivo/index_superarquivo.shtml

[]s,
Pierre



SUBJECT: Re: Growing up in the Universe - Richard Dawkins
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 13:21

Os vídeos estão no meu blog

http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/21/palestra-dawkins-gratis/

Não sei se o Dawkins desistiu de deixar livre os vídeos. Acho que
não. Eles até fizeram links para os arquivos em torrent.

Até
Luís Brudna



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Alguém sabe me dizer se os vídeos disponíveis em
> http://media.richarddawkins.net/video/GUITU podem ser baixados
livremente?
> Até dezembro passado havia links para esses arquivos no site da Richard
> Dawkins Foundation (http://www.richarddawkinsfoundation.org), com a
opção de
> download gratuito, mas não consigo mais encontrá-los.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>




SUBJECT: Re: Wikipédia, Amém
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 16:03

A Wikipedia não é um orgão público e pode ou não aceitar o que
quiser, sem justificar nada. A intenção da "Brasil para Todos" foi
apenas a de fazer propaganda. Mas eles foram justos? Não sei dizer.
Mas deveriam ser?

É fato que o catolicismo está no Brasil desde a descoberta, assim
como em toda a América Latina, sendo inclusive parte da estratégia
de conquista (1). Logo o aspecto mais forte dos símbolos religiosos
nas repartições é mesmo cultural. A "Brasil para Todos" se importa
demais com o aspecto religioso, mesmo na base jurídica da
argumentação. Ao promover a retirada dos símbolos religiosos deixa
claro que é uma queixa de não-católicos, estabelecendo uma disputa
de "nós, minoria oprimida, contra eles, a tirania da maioria". Fica
evidente que vai sofrer forte oposição, porque desperta outros
sentimentos que irão contra a razão.

Impossível não lembrar uma outra tentativa frustada de eliminar
símbolos religiosos. Meu nome evoca isto sempre: Robespierre e o
Terror. Guardadas as devidas proporções e ciscunstâncias, a idéia
básica é semelhante (e não é a de sair guilhotinando os desafetos).
Não adianta chamar a Lei como defesa, pois ela está entranhada com a
mesma cultura católica que formou o país. Ou será que bigamia deixou
de ser crime (2)?

Qual é a saída para a "Brasil para Todos"? Eu acho que deva ser uma
mudança de estratégia. Ao invés de retirar símbolos, substitui-los
por outros neutros ou amplamente aceitos. Ao invés de defender um
Estado laico (que não corresponde à realidade do povo), defender um
Estado democrático que respeite as diferenças. Talvez a trocar a cruz
(3) pela Justiça(4), por exemplo. No final dá no mesmo, mas pode-se
angariar mais defensores e desviar da via religiosa. E quizá passe a
ter alguma relevância (5)...

[]s,
Pierre

PS.:

(1) Como descrito no livro "A América Latina na Época Colonial"
http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?
Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=175001&ST=SR&franq=247484

(2) Sobre bigamia Pode um solteiro ser punido por bigamia?
http://www.tj.ro.gov.br/emeron/sapem/2001/julho/1307/ARTIGOS/A3.htm

(3) Cruzes! http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_%28s%C3%ADmbolo%29

(4) Símbolos da Justiça: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%
ADmbolos_da_Justi%C3%A7a

(5) Sobre o assunto:
http://www.tex.pro.br/wwwroot/05de2005/aretirada_claudiosinoeardenghi
dossantos.htm

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<kentaro.mori@...> escreveu
>
> Wikipédia, Amém <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1136>
>
>
> A entrada na Wikipédia em português sobre o grupo *Brasil para
> Todos*<http://brasilparatodos.org/>,
> que tem como bandeira a remoção de crucifixos de órgãos públicos,
foi
> removida por ser um "*movimento sem nenhuma relevância*". Ou pelo
menos é o
> que integrantes do grupo informam, porque na Wikipédia não há
nenhuma
> justificativa<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Brasil_para_Todos&action=edit>ou
> mesmo registro. Se você clicar no registro
> de eliminação<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Especial:Registo&type=delete&page=Brasil_para_Todos>,
> verá apenas que um admnistrador,
> Tumnus<http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Tumnus>,
> a removeu, e a informação "*(Apagar: 13×4)*". É o número de votos
que teria
> decidido a remoção, em uma votação não-aberta.
>
> Considere mesmo a justificativa para a proposta de
eliminação: "*movimento
> sem nenhuma relevância*". Confira a lista de religiosos, juristas,
artistas,
> políticos, acadêmicos e ONGs que apóiam o
> grupo<http://www.brasilparatodos.org/?p=63>.
> Confira a cobertura da imprensa e as representações enviadas a
diversos
> ministérios públicos estaduais <http://www.brasilparatodos.org/?
page_id=29>.
> *A relevância do movimento é evidente*. Infelizmente, *a discussão
em que se
> argumentava nesse sentido também parece ter sido apagada*. Confira
a
> discussão ainda disponível na área de pedidos a
>
administradores<http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Pedidos_a_admi
nistradores>(busque
> por "Brasil para todos"). Mas ela também parece ter sido encerrada.
>
> Se ainda houver dúvidas sobre a propriedade da eliminação, confira
a lista
> de outras páginas removidas da
> Wikipédia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%
A1ginas_para_eliminar/Arquivo_de_eliminadas>.
> E, talvez mais interessante, dê uma olhada na lista de páginas
*mantidas* na
> Wikipédia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%
A1ginas_para_eliminar/Arquivo_de_mantidas>,
> apesar de terem sido indicadas para eliminação por votação.
>
> A participação destacada de administradores católicos na proposta
e votação
> que decideiu a remoção da página sobre um movimento que questiona a
> constitucionalidade da manutenção de crucifixos em órgãos públicos
é, enfim,
> um péssimo exemplo da versão lusófona da enciclopédia
colaborativa. Só nos
> resta dizer Amém, ainda que sejamos ateus.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Quem são eles?
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 16:13

Taí uma boa idéia para a próxima compra de livros (
http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?
Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=254672&ST=SR&franq=247484 ).
Mas, ah... Em que programa de TV o autor apareceu mesmo? 8D

[]s,
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Acho que esse livro já foi escrito. Chama-se "A Origem das
Espécies"
> (especialmente no caso da primeira edição, pois nas demais Darwin
deu uma
> "amaciada", frente às pressões da esposa e da reação popular).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
> <kentaro.mori@> escreveu
> >
> > 2008/2/11 Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@>:
> > > Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os Xamãs, druidas e
> > > sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso. Hoje em dia
> apenas
> > > existe um foco mais explícito em vendas. E como o mistério
> nunca é
> > > respondido, ainda vai estar rendendo por algum tempo.
> > >>>
> >
> > Pessoalmente acho legal o deslumbramento com o "mistério". O
> problema
> > é que promovem falsos mistérios.
> >
> > É importante notar também que essa onda de esoterismo, ocultismo,
> etc,
> > não é nada nova. Na Alemanha da república de Weimar, Inglaterra
> > vitoriana, tais baboseiras eram tão ou mais destacadas, e diziam
> > exatamente as mesmas coisas que dizem hoje, inclusive que são
> idéias
> > "totalmente novas". Mas são completamente antigas.
> >
> > <<<
> > > Mas fica sugestão: quem tiver competência para tanto pode
> embarcar
> > > na onda, fazendo o oposto, criando um livro sobre ciências com
> um
> > > título "Somos assim" ou algo parecido e fazsr palestras,
> entrevistas
> > > etc...
> > >>>
> >
> > O Widson Reis escreveu um excelente "Guia Cético" para assistir
> QUem Somos Nós:
> > http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/11/o-guia-ctico-para-
> assistir-what-bleep.html
> > http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006/12/o-guia-ctico-para-
> assistir-what-bleep.html
> > http://dragaodagaragem.blogspot.com/2007/05/o-guia-ctico-para-
> assistir-what-bleep.html
> >
> > No CeticismoAberto a idéia também é abordar temas insólitos e
> fisgar
> > pessoas que se interessam por eles.
> >
> > Abraços,
> >
> > Mori
> >
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Growing up in the Universe - Richard Dawkins
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2008 16:28

OK. É que quero divulgar os vídeos para uma amiga. Vou indicar o seu blog.
Se você descobrir alguma coisa, é só retirá-los de lá.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 13, 2008 1:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: Growing up in the Universe - Richard Dawkins


Os vídeos estão no meu blog

http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/21/palestra-dawkins-gratis/

Não sei se o Dawkins desistiu de deixar livre os vídeos. Acho que
não. Eles até fizeram links para os arquivos em torrent.

Até
Luís Brudna



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Alguém sabe me dizer se os vídeos disponíveis em
> http://media.richarddawkins.net/video/GUITU podem ser baixados
livremente?
> Até dezembro passado havia links para esses arquivos no site da Richard
> Dawkins Foundation (http://www.richarddawkinsfoundation.org), com a
opção de
> download gratuito, mas não consigo mais encontrá-los.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>



SUBJECT: Será uma "pegadinha"?
FROM: "Enio Marcos" <eniomarcos@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 17:08

Inventor demonstra gerador que retira energia de fonte desconhecida
Da redação
13/02/2008

Aceleração regenerativa. É assim que o inventor canadense Thane Heins
chama o mecanismo de funcionamento de um novo tipo de equipamento
eletromagnético criado por ele. O invento consiste em um aparato
bastante simples, formado por um conjunto de ímãs permanentes e bobinas
eletromagnéticas e construído inteiramente com materiais comprados no
comércio.

Funcionamento comprovado

Apesar da imediata associação do aparelho com as seculares idéias dos
moto-contínuos, a invenção de Heins funcionou perfeitamente quando ele a
apresentou para engenheiros do MIT, uma das maiores e mais conceituadas
universidades dos Estados Unidos.

Heins afirma que não se trata de um motor, mas de um gerador de energia,
que explora alguma forma de força eletromagnética ainda não conhecida
pela física. Ele batizou seu invento de Perepiteia, um termo do teatro
grego que se refere a uma ação que tem o efeito oposto ao esperado.

Aceleração regenerativa

É isso justamente o que acontece com o gerador que Heins apresentou para
a equipe do professor Markus Zahn, do MIT. Quando o gerador é submetido
a uma carga - representada por um motor elétrico ligado a ele - ele gera
mais energia, fazendo com que o motor acelere.

Heins já apresentou o Perepiteia para outras universidades. Segundo ele,
porém, o interesse dos cientistas e engenheiros parece se diluir, ao
invés de aumentar, quando eles vêm que o equipamento funciona mas não
conseguem dar uma explicação para esse funcionamento.

Motos-contínuos

Ao contrário da Steorn, que não conseguiu demonstrar o funcionamento do
seu Orbo, Heins agora já conta com alguns investidores dispostos a
provê-lo com os recursos necessários para o aprimoramento de sua
invenção. Para isso, ele fundou a Potential Difference Inc., com o
objetivo de divulgar e comercializar seu invento.

O que dizem os cientistas

"É um fenômeno incomum que eu não havia previsto. Mas eu vi. É real.
Agora eu estou simplesmente tentando entendê-lo," disse o professor Zahn
logo depois de ter assistido à apresentação do Perepiteia e checado seu
funcionamento.

Heins não fala e não autoriza falar em moto-contínuo - o que poderia
fatalmente levá-lo ao descrédito. Segundo ele, sua expectativa é de
comercializar uma nova tecnologia que poderá revolucionar a forma com
que são feitos os motores elétricos, permitindo, por exemplo, a
construção de carros inteiramente elétricos que recarreguem suas
baterias com a energia reaproveitada dos seus freios.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inventor-demonstra-gerador-que-retira-energia-de-fonte-desconhecida&id=010170080213

http://www.youtube.com/results?search_query=PEREPITEIA+GENERATOR&search=Search


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Quem são eles?
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 17:19

Olá pessoal

Robespierre: " Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os
Xamãs, druidas e sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso.
Hoje em dia apenas existe um foco mais explícito em vendas. E como o
mistério nunca é respondido, ainda vai estar rendendo por algum
tempo."

Um ponto importante na questão ciência versus
pseudociências/crendices/superstições é o grau de complexidade
necessário para compreender a ciência. Enquanto as crendices e
pseudociências apresentam respostas em geral simples, quase
diretamente ligadas a intuição ou 'bom senso" das pessoas (na
verdade, aspectos da mente e da psicologia humanas), a ciência exige,
para seu entendimento, esforço, disciplina, rigor, e muitas vezes a
capacidade de aceitar conclusões estranhas ou contra-intuitivas.

Claro que as vezes a crendice também apresenta conclusões
'estranhas", mas em geral são estranhas apenas no mistério, não
em sua estrutura. Parecem, na verdade, ir ao encontro do conhecimento e
da experiência natural das pessoas.

Para aceitar a conclusão de que corpos de peso diferentes caem na
mesma velocidade (descontando o atrito com o ar) é preciso um certo
esforço. Para ler e entender o livro mencionado, de Darwin, é
preciso muito mais que isso..:-)

Quem, em são consciência, compraria um livro desses? Bem, eu
comprei, mas isso é motivo de gozação perante os amigos..:-)

Mistérios, como lembrou o Mori, existem tanto nas crendices e
pseudociências quanto na ciência, e até mais nesta última.
Mas estes mistérios, e mesmo o conhecimento que dissipa o
mistério, é muitas vezes angustiante, contra-intuitivo, e exige
que preconceitos e crenças arraigadas sejam deixadas para trás. E
isso costuma ser doloroso.

Além disso, a ciência não deixa muita margem para "escolhas"
pessoais, não é possível ser "relativo" em questões
científicas, suas conclusões não são "democráticas".
Há uma única resposta para a aceleração da Terra, derivada das
leis da gravitação, e nada se pode fazer quanto a isso: 9,7 km/s.

Já as pseudo-ciências são uma multidão, se não achar algo
que agrade você aqui, que valide sua crença prévia,
encontrará ali adiante..:-). Se não acha confortável acreditar
nos ETs e suas naves espaciais, pode escolher os seres- intraterrenos da
Terra Oca. Um texto interessante de Shermer (ou Sagan, não me lembro
bem) relatava sua visita a uma exposição da New Age e a miríade de
alegações, "conhecimentos", fenômenos e que tais, boa parte deles
contraditórios entre si, mas que faziam a felicidade dos visitantes
de toda parte..:-)

Estudar biologia e seus mistérios é, para muitos, restritivo,
acabrunhante, "chato" mesmo. A liberdade de escolher que as
pseudo-ciências, crendices e superstições permite parece as almas
mais simples muito mais divertido e muito mais representativo do "senso
comum" e da intuitividade popular.

O fato é que foi justamente pela percepção de que o senso comum, o
bom senso, a intuitividade e a aparência imediata das coisas nos
levam a enganos que desenvolvemos o método científico e o
conhecimento científico. Para produzir informação confiável,
mesmo que com esforço e mesmo que contra nosso senso comum.

Mas nunca se poderá contrabalançar a atração do misticismo
tosco com o rigor da ciência, pelo menos não para a maioria da
população.

Um abraço.

Homero
>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Wikipédia, Amém
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/02/2008 17:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> A Wikipedia não é um orgão público e pode ou não aceitar o que
> quiser, sem justificar nada.

A Wikipedia apregoa vários princípios e tem suas próprias regras. Ela
pode ser perfeitamente cobrada quanto à coerência de seus princípios.
Mas a crítica é menos em relação à Wikipédia do que a alguns elementos
dela.

> A intenção da "Brasil para Todos" foi apenas a de fazer propaganda.

Isso vc vai ter q *provar*.

> Ao invés de defender um Estado laico (que não corresponde à
> realidade do povo), defender um Estado democrático que respeite as
> diferenças.

Ao invés não. Defende-se as duas coisas e uma não se distingue da outra.

Convido-o a conhecer a Brasil para Todos:
"BRASIL para TODOS é uma iniciativa de democratização dos espaços e
dos serviços públicos brasileiros. Nosso objetivo é colaborar com o
cumprimento da Constituição, promovendo alguns princípios básicos da
república."
http://brasilparatodos.org/

> E quizá passe a ter alguma relevância (5)...

"Passe a ter" dá idéia de que não tem relevância atual. Isso é
totalmente incorreto. Ele é relevante tanto em termos de objetivos
(despertando muitos apoios e críticas), como em termos de destaque
(com grande cobertura midiática de suas ações).

> (5) Sobre o assunto:
http://www.tex.pro.br/wwwroot/05de2005/aretirada_claudiosinoeardenghidossantos.htm

Conhecemos.

Outro contra:
Ives Gandra Martins - Opinião: Sob a proteção de Deus
http://jbonline.terra.com.br/editorias/pais/papel/2007/02/01/pais20070201016.html

Mas outras opiniões de juristas tão (ou quem sabe mais) gabaritados e
conhecidos qto:

Eduardo Mahon - Juiz não é deus e advogado não é padre
http://conjur.estadao.com.br/static/text/63510,1

Maria Cláudia Bucchianeri Pinheiro - CNJ ofendeu separação
Estado-igreja ao julgar símbolos religiosos
http://conjur.estadao.com.br/static/text/56201,1

Juiz defende retirada de crucifixos dos tribunais
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI670801-EI306,00.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Será uma "pegadinha"?
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/02/2008 18:09

Ah, os mistérios da máquina de indução! Não existe máquina mais barata, mas
também não existe máquina de comportamento dinâmico mais complicado. Podem
estar acontecendo várias coisas, como selas assíncronas por causa de
harmônicos, transitórios por causa de variações de velocidade, etc. Qualquer
um que sabe como se comporta o torque de um motor de indução desde a partida
até a velocidade nominal, por exemplo, sabe do que estou falando (ver
http://www.ewh.ieee.org/soc/es/Nov1998/08/FIGURES/IMFREACC.JPG).

Mas, pelo que vi até agora, o mais provável é que o sujeito esteja
simplesmente confundindo "potência" ou "velocidade" com "energia".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Enio Marcos" <eniomarcos@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 13, 2008 5:08 PM
Subject: [ciencialist] Será uma "pegadinha"?


Inventor demonstra gerador que retira energia de fonte desconhecida
Da redação
13/02/2008

Aceleração regenerativa. É assim que o inventor canadense Thane Heins
chama o mecanismo de funcionamento de um novo tipo de equipamento
eletromagnético criado por ele. O invento consiste em um aparato
bastante simples, formado por um conjunto de ímãs permanentes e bobinas
eletromagnéticas e construído inteiramente com materiais comprados no
comércio.

Funcionamento comprovado

Apesar da imediata associação do aparelho com as seculares idéias dos
moto-contínuos, a invenção de Heins funcionou perfeitamente quando ele a
apresentou para engenheiros do MIT, uma das maiores e mais conceituadas
universidades dos Estados Unidos.

Heins afirma que não se trata de um motor, mas de um gerador de energia,
que explora alguma forma de força eletromagnética ainda não conhecida
pela física. Ele batizou seu invento de Perepiteia, um termo do teatro
grego que se refere a uma ação que tem o efeito oposto ao esperado.

Aceleração regenerativa

É isso justamente o que acontece com o gerador que Heins apresentou para
a equipe do professor Markus Zahn, do MIT. Quando o gerador é submetido
a uma carga - representada por um motor elétrico ligado a ele - ele gera
mais energia, fazendo com que o motor acelere.

Heins já apresentou o Perepiteia para outras universidades. Segundo ele,
porém, o interesse dos cientistas e engenheiros parece se diluir, ao
invés de aumentar, quando eles vêm que o equipamento funciona mas não
conseguem dar uma explicação para esse funcionamento.

Motos-contínuos

Ao contrário da Steorn, que não conseguiu demonstrar o funcionamento do
seu Orbo, Heins agora já conta com alguns investidores dispostos a
provê-lo com os recursos necessários para o aprimoramento de sua
invenção. Para isso, ele fundou a Potential Difference Inc., com o
objetivo de divulgar e comercializar seu invento.

O que dizem os cientistas

"É um fenômeno incomum que eu não havia previsto. Mas eu vi. É real.
Agora eu estou simplesmente tentando entendê-lo," disse o professor Zahn
logo depois de ter assistido à apresentação do Perepiteia e checado seu
funcionamento.

Heins não fala e não autoriza falar em moto-contínuo - o que poderia
fatalmente levá-lo ao descrédito. Segundo ele, sua expectativa é de
comercializar uma nova tecnologia que poderá revolucionar a forma com
que são feitos os motores elétricos, permitindo, por exemplo, a
construção de carros inteiramente elétricos que recarreguem suas
baterias com a energia reaproveitada dos seus freios.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inventor-demonstra-gerador-que-retira-energia-de-fonte-desconhecida&id=010170080213

http://www.youtube.com/results?search_query=PEREPITEIA+GENERATOR&search=Search



SUBJECT: Nova entrada sobre Brasil para Todos na Wikipédia
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, enigmasonline <enigmasonline@yahoogrupos.com.br>, "lista CA" <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, illuminati-br@yahoogroups.com
DATE: 13/02/2008 20:20

Reescrevi completamente a entrada sobre a campanha "Brasil para Todos"
na Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_para_Todos

Penso que foi automaticamente rotulada para "eliminação rápida",
contudo como o conteúdo foi reescrito do zero, essa ação violaria as
regras da Wikipédia. Para a remoção da página, ela deve ser colocada
em nova votação para eliminação.

Mori


SUBJECT: Re: Wikipédia, Amém
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 01:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> Mas a crítica é menos em relação à Wikipédia do que a alguns elementos
> dela.

Aproveitando o gancho, acho que eles querem uma lista de ateus famosos
que venha com referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ateus



SUBJECT: Re: Será uma "pegadinha"?
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 04:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> Mas, pelo que vi até agora, o mais provável é que o sujeito esteja
> simplesmente confundindo "potência" ou "velocidade" com "energia".

Não seria mais fácil fazer o motor realizar um trabalho? Por exemplo,
bombear água. Se estiver produzindo energia ou captando de fonte
desconhecida, então deveria funcionar continuamente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Será uma "pegadinha"?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2008 11:53

É bom alguém achar logo uma resposta 'para o mistério' pois já recebi uma meia dúzia de mensagens de consulentes perguntando sobre a 'veracidade' do invento. Ainda ontem enviaram-me o artigo completo, com YouTube e tudo e a pergunta: "Será que dessa vez é de verdade mesmo?" Que 'energia oculta é essa?'.

Pergunto, será que finalmente os "espíritos roladores' se dispuseram a trabalhar para os encarnados, dando uma mãozinha em seus motores e geradores? Os 'espíritos batedores' (aqueles que batem por debaixo das mesas de sessões) já foram aproveitados; agora eles batem em dentes de engrenagens e fazem funcionar um liquidificador a elas acoplados.

Tenho trabalhado 'pacas'! Putz grila, como é bom estar aposentado!
Essa semana já escrevi mais três artigos da série "Eletricidade posta a trabalhar" (sala 12, partes 11, 12 e 13), montei um ressoador de Lodge (com coesor de Branly) para demonstrar a produção, propagação e recepção de ondas 'de rádio', montei um telefone (de disco e campainha) -- tá funcionando lá no Lab.) --, e estou preparando as pranchetas para demonstrações de tubos de Pucker, Coolidge, raios X, catódicos e etc.
Com ajuda cuidadosa da minha funcionária já lavamos 5 estantes e seus pertences -- faltam 13 --. Hoje vamos atacar a prateleira de montagens eletrônicas ... que poeira! Meu novo Tesla ainda está pela metade ... secundário enrolado e capacitores prontos!

O trabalho enobrece ... p_u_a m_r_a, como é cansativo ser nobre!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 03:43
Assunto: [ciencialist] Re: Será uma "pegadinha"?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> Mas, pelo que vi até agora, o mais provável é que o sujeito esteja
> simplesmente confundindo "potência" ou "velocidade" com "energia".

Não seria mais fácil fazer o motor realizar um trabalho? Por exemplo,
bombear água. Se estiver produzindo energia ou captando de fonte
desconhecida, então deveria funcionar continuamente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Será uma "pegadinha"?
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/02/2008 12:23

>>From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
>>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>


>>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
>>Mas, pelo que vi até agora, o mais provável é que o sujeito esteja
>>simplesmente confundindo "potência" ou "velocidade" com "energia".

> Não seria mais fácil fazer o motor realizar um trabalho? Por exemplo,
> bombear água. Se estiver produzindo energia ou captando de fonte
> desconhecida, então deveria funcionar continuamente.

> []s,

> Roberto Takata

Exato. Se funciona como gerador, tem que funcionar também como motor. A
propósito, é curioso que o sujeito tenha escolhido justamente a máquina de
indução para fazer seus experimentos de energia sem fim. Como motor, a
máquina de indução é ótima (embora não excelente), mas como gerador elá só
atinge desempenho razoável quando acoplada a uma enorme parafernália
eletrônica (os quais consomem energia).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br




SUBJECT: Re: Wikipédia, Amém
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 16:25

Takata,

> A Wikipedia apregoa vários princípios e tem suas próprias regras.
Ela
> pode ser perfeitamente cobrada quanto à coerência de seus
princípios.
> Mas a crítica é menos em relação à Wikipédia do que a alguns
elementos
> dela.

Concordo, mas os administradores são representantes destes
principios. O problema consiste na entidade corroborar com as
opiniões deles. Cabe então a entidade se defender, apoiando ou não.
Ela, inclusive ,pode jogar fora os princípios.



> > A intenção da "Brasil para Todos" foi apenas a de fazer
propaganda.
>
> Isso vc vai ter q *provar*.

Não posso. Como poderia fazê-lo? Em vista do que li, me pareceu
assim.



> > Ao invés de defender um Estado laico (que não corresponde à
> > realidade do povo), defender um Estado democrático que respeite
as
> > diferenças.
>
> Ao invés não. Defende-se as duas coisas e uma não se distingue da
outra.

Incorreto. São conceitos diferentes. O Reino Unido é um estado
democrático mas não laico. A Coroa (nos dois sentidos!) é a chefe da
igreja anglicana. Mas a proposta tem a ver com estratégia: Quantos
defenderiam um estado laico, um democrático ou ambos? Se pretendem
conquistar corações e mentes (e isto sim não dá para separar), eu
acharia melhor dar ênfase à democracia. O povo não está pronto para
a laicidade.



> Convido-o a conhecer a Brasil para Todos:

Já vi o site e concordo com as idéias. Não concordo é com a
abordagem, que do jeito que está vai penar para emplacar.


> > E quizá passe a ter alguma relevância (5)...
>
> "Passe a ter" dá idéia de que não tem relevância atual. Isso é
> totalmente incorreto. Ele é relevante tanto em termos de objetivos
> (despertando muitos apoios e críticas), como em termos de destaque
> (com grande cobertura midiática de suas ações).

Ironia pura, não leve a mal. Quiz fechar o dicurso formando um
círculo que volta ao início, pois foi o veredicto da Wikipédia: "Não
é relevante".

[]s,
Pierre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> > A Wikipedia não é um orgão público e pode ou não aceitar o que
> > quiser, sem justificar nada.
>
> A Wikipedia apregoa vários princípios e tem suas próprias regras.
Ela
> pode ser perfeitamente cobrada quanto à coerência de seus
princípios.
> Mas a crítica é menos em relação à Wikipédia do que a alguns
elementos
> dela.
>
> > A intenção da "Brasil para Todos" foi apenas a de fazer
propaganda.
>
> Isso vc vai ter q *provar*.
>
> > Ao invés de defender um Estado laico (que não corresponde à
> > realidade do povo), defender um Estado democrático que respeite
as
> > diferenças.
>
> Ao invés não. Defende-se as duas coisas e uma não se distingue da
outra.
>
> Convido-o a conhecer a Brasil para Todos:
> "BRASIL para TODOS é uma iniciativa de democratização dos espaços e
> dos serviços públicos brasileiros. Nosso objetivo é colaborar com o
> cumprimento da Constituição, promovendo alguns princípios básicos
da
> república."
> http://brasilparatodos.org/
>
> > E quizá passe a ter alguma relevância (5)...
>
> "Passe a ter" dá idéia de que não tem relevância atual. Isso é
> totalmente incorreto. Ele é relevante tanto em termos de objetivos
> (despertando muitos apoios e críticas), como em termos de destaque
> (com grande cobertura midiática de suas ações).
>
> > (5) Sobre o assunto:
>
http://www.tex.pro.br/wwwroot/05de2005/aretirada_claudiosinoeardenghi
dossantos.htm
>
> Conhecemos.
>
> Outro contra:
> Ives Gandra Martins - Opinião: Sob a proteção de Deus
>
http://jbonline.terra.com.br/editorias/pais/papel/2007/02/01/pais2007
0201016.html
>
> Mas outras opiniões de juristas tão (ou quem sabe mais)
gabaritados e
> conhecidos qto:
>
> Eduardo Mahon - Juiz não é deus e advogado não é padre
> http://conjur.estadao.com.br/static/text/63510,1
>
> Maria Cláudia Bucchianeri Pinheiro - CNJ ofendeu separação
> Estado-igreja ao julgar símbolos religiosos
> http://conjur.estadao.com.br/static/text/56201,1
>
> Juiz defende retirada de crucifixos dos tribunais
> http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI670801-
EI306,00.html
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Quem são eles?
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 17:14

Pelo que parece a ciência precisa de uma corrente "carismática"... :D

[]s,
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
escreveu
>
> Olá pessoal
>
> Robespierre: " Eu mesmo respondo: Porque mistério vende. Os
> Xamãs, druidas e sacerdotes de todos os tempos já sabiam disso.
> Hoje em dia apenas existe um foco mais explícito em vendas. E
como o
> mistério nunca é respondido, ainda vai estar rendendo por algum
> tempo."
>
> Um ponto importante na questão ciência versus
> pseudociências/crendices/superstições é o grau de complexidade
> necessário para compreender a ciência. Enquanto as crendices e
> pseudociências apresentam respostas em geral simples, quase
> diretamente ligadas a intuição ou 'bom senso" das pessoas (na
> verdade, aspectos da mente e da psicologia humanas), a ciência
exige,
> para seu entendimento, esforço, disciplina, rigor, e muitas vezes a
> capacidade de aceitar conclusões estranhas ou contra-intuitivas.
>
> Claro que as vezes a crendice também apresenta conclusões
> 'estranhas", mas em geral são estranhas apenas no mistério, não
> em sua estrutura. Parecem, na verdade, ir ao encontro do
conhecimento e
> da experiência natural das pessoas.
>
> Para aceitar a conclusão de que corpos de peso diferentes caem na
> mesma velocidade (descontando o atrito com o ar) é preciso um certo
> esforço. Para ler e entender o livro mencionado, de Darwin, é
> preciso muito mais que isso..:-)
>
> Quem, em são consciência, compraria um livro desses? Bem, eu
> comprei, mas isso é motivo de gozação perante os amigos..:-)
>
> Mistérios, como lembrou o Mori, existem tanto nas crendices e
> pseudociências quanto na ciência, e até mais nesta última.
> Mas estes mistérios, e mesmo o conhecimento que dissipa o
> mistério, é muitas vezes angustiante, contra-intuitivo, e exige
> que preconceitos e crenças arraigadas sejam deixadas para trás. E
> isso costuma ser doloroso.
>
> Além disso, a ciência não deixa muita margem para "escolhas"
> pessoais, não é possível ser "relativo" em questões
> científicas, suas conclusões não são "democráticas".
> Há uma única resposta para a aceleração da Terra, derivada das
> leis da gravitação, e nada se pode fazer quanto a isso: 9,7 km/s.
>
> Já as pseudo-ciências são uma multidão, se não achar algo
> que agrade você aqui, que valide sua crença prévia,
> encontrará ali adiante..:-). Se não acha confortável acreditar
> nos ETs e suas naves espaciais, pode escolher os seres-
intraterrenos da
> Terra Oca. Um texto interessante de Shermer (ou Sagan, não me
lembro
> bem) relatava sua visita a uma exposição da New Age e a miríade de
> alegações, "conhecimentos", fenômenos e que tais, boa parte deles
> contraditórios entre si, mas que faziam a felicidade dos visitantes
> de toda parte..:-)
>
> Estudar biologia e seus mistérios é, para muitos, restritivo,
> acabrunhante, "chato" mesmo. A liberdade de escolher que as
> pseudo-ciências, crendices e superstições permite parece as almas
> mais simples muito mais divertido e muito mais representativo
do "senso
> comum" e da intuitividade popular.
>
> O fato é que foi justamente pela percepção de que o senso comum, o
> bom senso, a intuitividade e a aparência imediata das coisas nos
> levam a enganos que desenvolvemos o método científico e o
> conhecimento científico. Para produzir informação confiável,
> mesmo que com esforço e mesmo que contra nosso senso comum.
>
> Mas nunca se poderá contrabalançar a atração do misticismo
> tosco com o rigor da ciência, pelo menos não para a maioria da
> população.
>
> Um abraço.
>
> Homero
> >
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>




SUBJECT: Re: Será uma "pegadinha"?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 17:55

Olá a todos.

Gosto do assunto, mas tenho conhecimentos limitados, portanto tentei
compreender o que o inventor está explicando. Dei uma atenção ao
texto do vídeo reproduzido abaixo e traduzido de forma livre, pois
também tenho conhecimentos limitados no inglês.

Abraços
Tipoalgo


MOTOR REACTION IN A CONVENCIONAL GENERATOR

Whenever a generator delivers current to a load, the current creates
an

opposition force that opposes the rotation of the generator armature.

A counterclockwise reaction force is produced by the generator that
acts in

opposition to the clockwise driving force applied to the generator
armature

by the prime mover.

If the current in the conductor increases the reaction force
increases, and

more force must be applied to the generator armature to keep it from
slowing

down.

With no armature current, no magnetic reaction exist and the
generator input

power is low. As the armature current increases, the reaction force
of each

armature against rotation also increases and the driving power to
maintain

the generator speed must be increased.

If the prime mover driving the generator is a gasoline engine, this
effect

would be accomplisshed by opening the throttle on the carburetor.

Basic Electricity Manual
Bureau of Navy Personnel


MOTOR REACTION IN A MAGNETICALLY COUPLED GENERATOR

whenever a generator delivers current to a load, the load current
creates a

COMPLIMENTARY FORCE that AIDS the rotation of the generator armature.

A CLOCKWISE reaction force is produced by the generator that acts in
UNISON

to the clockwise driving force applied to the generator armature by
the prime

mover.

If the current in the conductor increases the reaction force
increases, and

LESS FORCE must be applied to the generator armature to keep it from
slowing

down.

With no armature current, no magnetic reaction exist and the
generator input

power is low. As the armature current increases, the reaction force
of each

armature against rotation also increases and the driving power to
maintain

the generator speed must be LESSENED.

If the prime mover driving the generator is an INDUCTION MOTOR, this
effect

would be accomplished by REDUCING the MOTOR´S INPUT VOLTAGE.

Potential Difference Inc.

**************************************************************
Proposta de tradução
**************************************************************

REAÇÃO MOTORA EM UM GERADOR CONVENCIONAL

Sempre que um gerador fornece corrente a uma carga, a corrente cria
uma força

de oposição que opõe-se à rotação da armadura do gerador.

Uma força de reação anti-horária é produzida pelo gerador que age em
oposição

à força motriz horária aplicada à armadura do gerador pelo motor
inicial.

Se a corrente no condutor aumenta, a força de reação aumenta, e mais
força

deve ser aplicada à armadura do gerador para mantê-la decaindo.

Sem corrente de armadura, não existe reação magnética e a potência de
entrada

do gerador é baixa. Como a corrente da armadura aumenta, a força de
reação de

cada armadura contra a rotação também aumenta e a potência motriz
para manter

a velocidade do gerador deve ser aumentada.

Se o motor inicial que gira o gerador é um motor a gasolina, este
efeito

seria realizado pela abertura da borboleta no carburador.

Basic Electricity Manual
Bureau Of Navy Personnel


REAÇÃO MOTORA EM UM GERADOR MAGNETICAMENTE ACLOPADO

Sempre que um gerador fornece corrente a uma carga, a corrente de
carga cria

uma FORÇA COMPLEMENTAR que AJUDA a rotação da armadura do gerador.

Uma força de reação HORÁRIA é produzida pelo gerador que atua em
UNIÃO à

força motriz horária aplicada à armadura do gerador pelo motor
inicial.

Se a corrente no condutor aumenta a força de reação aumenta, e MENOS
FORÇA

deve ser aplicada à armadura do gerador para mantê-la decaindo.

Sem corrente de armadura, não existe reação magnética e a potência de
entrada

do gerador é baixa. Como a corrente de armadura aumenta, a força de
reação de

cada armadura contra a rotação também aumenta e a potência motriz
para manter

a velocidade do gerador deve ser REDUZIDA.

Se o motor inicial que gira o gerador é um MOTOR DE INDUÇÃO, este
efeito

seria realizado pela REDUÇÃO da TENSÃO DE ENTRADA do MOTOR.

Potential Difference Inc.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Será uma "pegadinha"?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 18:38



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>Tenho trabalhado 'pacas'! Putz grila, como é bom >estar aposentado!
>Essa semana já escrevi mais três artigos da série >"Eletricidade posta a trabalhar" (sala 12, partes 11, 12 >e 13), montei um ressoador de Lodge (com coesor de >Branly) para demonstrar a produção, propagação e >recepção de ondas 'de rádio', montei um telefone (de >disco e campainha) -- tá funcionando lá no Lab.) --, e >estou preparando as pranchetas para demonstrações >de tubos de Pucker, Coolidge, raios X, catódicos e etc.
>Com ajuda cuidadosa da minha funcionária já >lavamos 5 estantes e seus pertences -- faltam 13 --. >Hoje vamos atacar a prateleira de montagens >eletrônicas ... que poeira! Meu novo Tesla ainda está >pela metade ... secundário enrolado e capacitores >prontos!

>O trabalho enobrece ... p_u_a m_r_a, como é >cansativo ser nobre!

>aquele abraço,
=
Olha só como poderia ser uma outra versão desta mensagem:
Tenho me divertido pacas. Como é bom estar aposentado.
Ontem, passei o dia na piscina do clube. Hoje de manhã fui levar meus netinhos para brincar no parque. À tarde, fui ao shopping fazer compras com minha esposa. Meus amigos me convidaram para ir a um bingo amanhã. Não sei se vou, porque prometi levar ao cabelereiro e ela se zanga quando eu não cumpro o prometido. Mas, com certeza, à noite vou jogar boliche no clube. Mal posso esperar o fim de semana para estrear meu novo barco. Como aposentado que estou, poderia ir no meio da semana, mas aí meus amigos, coitados, que ainda têm que trabalhar não me acompanhariam. Enfim, como é bom não trabalhar.
Realmente Léo, o que você vai fazer no céu algum dia? É melhor ir se desapegando do trabalho. Lá, ao que me consta (pelo menos nas escrituras), nem internet tem.
[],s
Belmiro


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Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Growing up in the Universe - Richard Dawkins
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/02/2008 20:17

Tem versão legendadas em português para tupiniquins com inglês
pré-cambriano como o meu?

Abraços,
JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@...> escreveu
>
> Os vídeos estão no meu blog
>
> http://www.gluon.com.br/blog/2008/01/21/palestra-dawkins-gratis/
>
> Não sei se o Dawkins desistiu de deixar livre os vídeos. Acho que
> não. Eles até fizeram links para os arquivos em torrent.
>
> Até
> Luís Brudna
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> <alvaro@> escreveu
> >
> > Alguém sabe me dizer se os vídeos disponíveis em
> > http://media.richarddawkins.net/video/GUITU podem ser baixados
> livremente?
> > Até dezembro passado havia links para esses arquivos no site da
Richard
> > Dawkins Foundation (http://www.richarddawkinsfoundation.org), com a
> opção de
> > download gratuito, mas não consigo mais encontrá-los.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@
> >
>




SUBJECT: [RN] Funes, o memorioso, de saias
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2008 03:35

Síndrome faz mulher recordar todos os dias dos últimos 24 anos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u372248.shtml
---------------------

Enqto isso, Jack Bauer tenta se esquecer das últimas 24 horas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Será uma "pegadinha"?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2008 05:50

Sorry!
Onde se lê: p_u_a m_r_a
leia-se : p_t_a m_r_a

... faz parte da nobreza!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
---Mensagem Original ---

O trabalho enobrece ... p_u_a m_r_a, como é cansativo ser nobre!

aquele abraço,



SUBJECT: Dançando no doutorado: literalmente
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2008 10:51

Teses de doutorado de cientistas viram coreografia em evento na Áustria
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL299336-5603,00-TESES+DE+DOUTORADO+DE+CIENTISTAS+VIRAM+COREOGRAFIA+EM+EVENTO+NA+AUSTRIA.html
----------------------

Só espero que a coreografia da banca não seja esta:
http://youtube.com/watch?v=URI6HNH8rgk
----------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Wikipédia, Amém
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2008 12:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> Concordo, mas os administradores são representantes destes
> principios. O problema consiste na entidade corroborar com as
> opiniões deles. Cabe então a entidade se defender, apoiando ou não.
> Ela, inclusive ,pode jogar fora os princípios.

Idealmente, sim, os administradores *deveriam* ser representantes
desses princípios. Não posso julgar todos, mas a parcela com q me
envolvi não a menor idéia do que eles (os princípios representam, na
verdade, não sabem nem quais são).

De todo modo, embora a instituição Wikipédia possa mudar seus
princípios, enquanto não os muda, pode ser cobrada pelos princípios
que defende. (Mas sempre alertando que a questão é menos a Wikipédia
do que meia dúzia de administradores que se acham os donos do projeto.)

> > > A intenção da "Brasil para Todos" foi apenas a de fazer
> > propaganda.
> >
> > Isso vc vai ter q *provar*.
>
> Não posso. Como poderia fazê-lo? Em vista do que li, me pareceu
> assim.

Se não pode, melhor não afirmar. Se lhe pareceu, diga que "a mim me
pareceu". Mas a idéia não foi apenas fazer propaganda: o Google é mais
eficiente.

> Incorreto. São conceitos diferentes. O Reino Unido é um estado
> democrático mas não laico.

A Brasil para Todos não tem jurisdição no R.U.

> O povo não está pronto para a laicidade.

O objetivo é menos o povo do que a lei. Sim, queremos sensibilizar a
população nessa questão, mas isso é a longo prazo. O nosso objetivo
primordial é fazer cumprir a norma constitucional - particularmente o
artigo 19.

> Já vi o site e concordo com as idéias. Não concordo é com a
> abordagem, que do jeito que está vai penar para emplacar.

Vc pode deixar suas sugestões lá. Embora, boa parte delas já tenha
sido discutida internamente.

> círculo que volta ao início, pois foi o veredicto da Wikipédia: "Não
> é relevante".

Veredito da meia dúzia de administradores.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Dançando no doutorado: literalmente
FROM: Robespierre B. Gonçalves <robespierre.goncalves@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2008 12:50

Acho que falei cedo quando disse que não havia
corrente "carismática" na ciência. Quanto mais a ciência fizer parte
da cultura popular melhor. O palco é um meio muito bom pra isso.

[]s
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> Teses de doutorado de cientistas viram coreografia em evento na
Áustria
> http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL299336-5603,00-
TESES+DE+DOUTORADO+DE+CIENTISTAS+VIRAM+COREOGRAFIA+EM+EVENTO+NA+AUSTR
IA.html
> ----------------------
>
> Só espero que a coreografia da banca não seja esta:
> http://youtube.com/watch?v=URI6HNH8rgk
> ----------------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/02/2008 16:11

Não verifiquei ainda se a coisa está funcionando de fato, mas tudo indica
que sim: a CAPES acaba de liberar o acesso ao portal JSTOR. Mais informações
em http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Precisei
barbaridade desse JSTOR no ano passado. Agora vou ter que dar um jeito de
precisar de novo!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



SUBJECT: Aquecimento Global.
FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2008 16:49

Olá pessoal.

Como não é minha área de atuação e não tenho informações suficientes (em
outras palavras, leigo ao último), gostaria de saber as opiniões de vocês
sobre o tema. Afinal, o aquecimento global recente é fato, está realmente
ocorrendo? E sendo fato, é resultado da ação humana? Ou melhor, é provável
que seja resultado da ação humana?

Abraços do Ricardo.
Grupo contraria teorias sobre o aquecimento global e critica
IPCC<http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u372607.shtml>

*IURI DANTAS*
da *Folha de S.Paulo*

Um grupo de cientistas entregou na quinta-feira (14) ao ministro Sérgio
Rezende (Ciência e Tecnologia) documento que questiona a influência da ação
humana nos fenômenos das mudanças climáticas globais.

"A conservação ambiental não tem nada a ver com o aquecimento global, esta é
a nossa principal mensagem", disse Luis Carlos Molion, diretor do Instituto
de Ciências Atmosféricas da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Os
integrantes do grupo afirmam ser "céticos sobre a existência do aquecimento
global".

Os dados apresentados fazem parte do projeto internacional Cloud, que reúne
24 instituições de ensino universitário de dez países para analisar a
influência de raios cósmicos na atmosfera e no clima da Terra.

Baseados em dados desta iniciativa, os signatários do relatório entregue ao
MCT afirmam que dentro de 20 anos a temperatura do planeta estará mais baixa
e questionam as conclusões do IPCC, o painel da ONU sobre mudança climática
que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007. Os dados do painel seriam
"alarmistas" e o Protocolo de Kyoto, "inútil".

"O que nós queremos é mais democracia para debater o assunto, só uma voz tem
lugar na imprensa hoje", afirmou o economista Mark Lund.

Os pesquisadores disseram que pretendem organizar seminários em São Paulo
para debater publicamente a teoria.

O IPCC, dizem os "céticos", não levaria em conta dados sobre o comportamento
da temperatura do planeta há centenas ou milhares de anos e partiria de
premissas equivocadas. "Há interesses financeiros por trás do IPCC, a gente
não consegue trazer a verdade", disse Fernando Mendonça, ex-presidente do
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, afirmam, seria
resultado, e não causa, da elevação da temperatura. O aquecimento da
atmosfera, segundo o documento, é fruto dos raios cósmicos.

Para José Carlos Azevedo, ex-reitor da UnB e um dos autores do documento, o
encontro com Rezende foi "bom para iniciar o debate". "A receptividade foi
muito boa, o ministro é um homem esclarecido, físico pelo MIT [Instituto de
Tecnologia de Massachusetts].

Rezende não quis falar com a imprensa após encontro. Assessores do ministro
afirmaram que as informações recebidas já foram encaminhadas ao IPCC, que
deve debater a validade da teoria apresentada.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Aquecimento Global.
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/02/2008 20:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo D. Kossatz"
> Como não é minha área de atuação e não tenho informações suficientes
> (em outras palavras, leigo ao último), gostaria de saber as opiniões
> de vocês sobre o tema. Afinal, o aquecimento global recente é fato,
> está realmente ocorrendo? E sendo fato, é resultado da ação humana?
> Ou melhor, é provável que seja resultado da ação humana?

Vc pode procurar no histórico da lista sobre o assunto. Ele já veio à
baila aqui algumas vezes.

Mas de qq maneira, tto qto sabemos, sim, estamos em um processo de
aumento geral da temperatura média do planeta próximo à superfície. E,
sim, tto qto sabemos, a ação humana tem contribuído com isso de modo
decisivo.

Essas conclusões e as análises em que se baseiam estão disponíveis no
relatório do 4o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - o
IPCC. Órgão composto por mais de 400 especialistas vinculado à ONU:

http://www.ipcc.ch/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Nucleossintese
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2008 11:05

Andei lendo alguma (pouca) coisa sobre nucleosintese.
Algo que me chamou a atencao eh que a formacao de elementos da tabela
periodica requer diferentes eventos astronomicos como rota de
nucleossintese.
Como na Terra existe uma boa parte da tabela periodica em elementos,
fica a duvida. O material da Terra foi formado em um unico evento? Em
uma supernova? Ou aconteceram mais eventos de sintese para gerar a
variedade que vemos no sistema solar?
Eh provavel que em algum canto da internet exista uma informacao sobre
isso. Mas na procura nao encontrei.

Ateh
Luis Brudna


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nucleossintese
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/02/2008 15:18

Luis Brudna wrote:
> Andei lendo alguma (pouca) coisa sobre nucleosintese.
> Algo que me chamou a atencao eh que a formacao de elementos da tabela
> periodica requer diferentes eventos astronomicos como rota de
> nucleossintese.
> Como na Terra existe uma boa parte da tabela periodica em elementos,
> fica a duvida. O material da Terra foi formado em um unico evento? Em
> uma supernova? Ou aconteceram mais eventos de sintese para gerar a
> variedade que vemos no sistema solar?
> Eh provavel que em algum canto da internet exista uma informacao sobre
> isso. Mas na procura nao encontrei.

O nosso sol parece ser uma estrela de 3ª geração... a partir das
estrelas anteriores (muito maiores que o sol) que surgiram os metais
mais pesados, tipo o urânio e tal...

http://www.uwgb.edu/dutchs/PLANETS/Geochem.htm

Espero que sirva enquanto o T.A.K.A.T.A. não é ligado...


SUBJECT: inorganica
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/02/2008 16:21

boa tarde

alguém poderia me indicar algum livro para estudar simetria e compostos de coordenação??

obrigada

aline


Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento!
http://br.mail.yahoo.com/

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SUBJECT: InovaBrasil - 16_02_09 - Índice Parcial
FROM: "robrape.vix00" <robrape.vix00@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2008 08:20

http://inovabrasil.blogspot.com <http://inovabrasil.blogspot.com>
ALGUMAS MATÉRIAS POSTADAS NA SEMANA:
· INPA aceita inscrições para estágio curricular para
níveis médio e superior
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/inpa-aceita-inscries-para-estgi\
o.html>



· Estudo revela evidências que gene está associado a
puberdade precoce central
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/estudo-revela-evidncias-que-gen\
e-est.html>



· Ano Heliofísico Internacional
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/ano-heliofsico-internacional.ht\
ml>



· Venezuela investe US$ 2,5 milhões no Programa Missão
da Ciência
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/venezuela-investe-us-25-milhes-\
no.html>



· Ibict e Inmetro - parceria em ACV para a competitividade
ambiental na indústria
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/ibict-e-inmetro-parceria-em-acv\
-para.html>



· Prorrogado prazo para que instituições se adéqüem
às novas regras de convênios com a União
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/prorrogado-prazo-para-que-insti\
tuies-se.html>



· Estudo aponta que biodiesel de soja não é
sustentável
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/biodiesel-de-soja-no-sustentvel\
.html>



· Estudo aponta que uso intenso de computadores está
relacionado a pior desempenho na escola.
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/estudo-aponta-que-uso-intenso-d\
e.html>



· Fundação Araucária recebe propostas para o Programa
de Apoio ao Pesquisador Visitante
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/fundao-araucria-recebe-proposta\
s-para-o.html>



· Finep divulga resultado dos editais do Fundo Setorial para
o Desenvolvimento das Telecomunicações - Funtell
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/finep-divulga-resultado-dos-edi\
tais-do.html>



· Lançado o "Prêmio Melhores Práticas em
Educação Corporativa"
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/lanado-o-prmio-melhores-prticas\
-em.html>



· Escadas para peixes são uma armadilha mortal para as
espécies tropicais
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/escadas-para-peixes-so-uma-arma\
dilha.html>



· Fiocruz comemora dez anos do Programa de Educação a
Distância
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/fiocruz-comemora-dez-anos-do-pr\
ograma.html>



· Brasil tem pior índice de interesse por ciência
entre países ibero-americanos
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/brasil-tem-pior-ndice-de-intere\
sse-por.html>



· Brasil possui mais de 600 mil obesos mórbidos
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/brasil-possui-mais-de-600-mil-o\
besos.html>



· A influência dos médicos na decisão pelo parto
cesariana
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/influncia-dos-mdicos-na-deciso-\
de.html>



· PRONAPA - Projeto Nacional Papiloma
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/pronapa-projeto-nacional-papilo\
ma.html>



· Programa Chevening de bolsas de estudo no Reino Unido
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/programa-chevening-de-bolsas-de\
-estudo.html>



· 31º Congresso de Oftalmologia da Universidade Federal
de São Paulo
<http://inovabrasil.blogspot.com/2008/02/31-congresso-de-oftalmologia-da\
.html>

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SUBJECT: Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2008 13:43

Olá Alvaro,

Isso é ótimo!

Por diversas vezes encontrei textos que aparentavam ser excelentes,
mas que não consegui acessar por não ter acesso a JSTOR...

Saberia dizer como poderemos acessar estes artigos, se realmente foi
liberado o acesso?


Forte Abraço,

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Não verifiquei ainda se a coisa está funcionando de fato, mas tudo
indica
> que sim: a CAPES acaba de liberar o acesso ao portal JSTOR. Mais
informações
> em http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Precisei
> barbaridade desse JSTOR no ano passado. Agora vou ter que dar um
jeito de
> precisar de novo!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>




SUBJECT: Temperatura Curie dos lantanídeos
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2008 15:07

De acordo com http://www.irm.umn.edu/quarterly/irmq10-3.pdf , todos os lantanídeos ("terras raras"), com exceção do praseodímo e do itérbio apresentam algum grau de ordenamento magnético, comumente referido como "ferromagnetismo". Estou compilando, para fins didáticos apenas, as temperaturas Curie dos lantanídeos, mas ainda faltam algumas:

Lantânio (La) : ?
Cério (Ce) : ?
Neodímio (Nd) : ?
Promécio (Pm) : ?
Samário (Sm) : ?
Európio (Eu) : ?
Gadolínio (Gd): 20°C
Térbio (Tb) : -54°C
Disprósio (Dy): -181°C
Hólmio (Ho) : -254°C
Érbio (Er) : -253,5°C
Túlio (Tm) : -241°C
Lutécio (Lu) : ?

Se alguém tiver as informações faltantes, agradeço.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



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SUBJECT: Quando as premonições falham
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 17/02/2008 23:17

Quando as premoni��es falham <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1137>


Depois do corajoso feito do guru *Purnam Rama
Sastri*<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1133>,
temos uma outra hist�ria inacredit�vel. Uma mulher ainda n�o identificada de
23 anos, funcion�ria de uma plataforma petrol�fera, teve um *sonho
premonit�rio com uma bomba*. Nervosa e tremendo ao contar sobre ele, o
p�nico rapidamente se espalhou pela tripula��o.

�s 9:15 da manh� foi dado o alarme, e em minutos *procedimentos de evacua��o
de emerg�ncia* foram colocados em pr�tica. O bloco foi evacuado, com todos
os seus mais de 500 tripulantes. Uma busca pela bomba foi iniciada, com
esquadr�es especiais em prontid�o. Cinco helic�pteros da Real For�a A�rea e
um avi�o de reconhecimento foram enviados imediatamente � �rea. 161 pessoas
foram transportadas para seguran�a a tempo� de se descobrir que *n�o havia
nenhuma bomba*.

"Foi uma loucura completa, por parte de todos. *Nunca houve qualquer raz�o
para evacuar a plataforma*", disse Jake Molloy, de um dos maiores sindicatos
de trabalhadores de plataformas. "Parece que tudo come�ou quando algu�m
ficou um pouco abatido por causa de um sonho e isso desencadeou uma das
maiores opera��es de seguran�a que j� se viu no Mar do Norte. *Os custos
foram astron�micos e nunca houve necessidade de nada disso*". Ele disse
sentir pela mulher que parece ter estado no centro do alarme.

Segundo o Guardian<http://www.guardian.co.uk/uk/2008/feb/11/uksecurityandterrorism>,
a mulher foi chamada a depor sobre o incidente.

Enquanto isso, no Brasil, uma pessoa que diz ter *sonhos premonit�rios* e
subiu um v�deo de sua participa��o em um programa televisivo ao
Youtube<http://www.youtube.com/watch?v=GP5tNxAVdLA>estaria tentando
*processar o s�tio "Imposturas
Cient�ficas<http://imposturascientificas.wordpress.com/2007/09/30/impostura-multimidia-da-semana-sonhei-com-a-tua-mae/>
"*. O maligno site c�tico teve a aud�cia de embutir o v�deo do Youtube, sem
autoriza��o! E ainda apontou que o caso seria apenas um exemplo de valida��o
subjetiva<http://imposturascientificas.wordpress.com/2007/09/26/guia-da-pratica-impostora-licao-314-validacao-seletiva/>
.

*Redrum*.
Veja tamb�m

- Quando os milagres
falham<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1133>Purnam Rama Sastri
esteve estudando medita��o por anos e dis...
- Jucelino N�brega na contagem de
mortos<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=938>Poucas horas depois
de saber da trag�dia, muitos que se lembraram d...
- Hidrog�nio, oxig�nio e muito
amor<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=781>Segundo
o Dr. Emoto a �gua � influenciada pelos pensamentos e...
- O Incr�vel Telefone
Paranormal<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1073>Por que nunca
d� ocupado quando ligamos para um n�mero errad...
- Vis�o "divina" dos c�rculos
ingleses<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1089>Um v�o sobre
algumas forma��es recentes permite consta...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Parapsicologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=8>,
Personalidades<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=5>| Por Mori
Comente!
� <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1137#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Evidência da idiocracia
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 17/02/2008 23:22

Evid�ncia da idiocracia <http://100nexos.com/arquivo/472>

"*Vinte e cinco crian�as foram feridas* em um corredor de escola durante um
pisoteamento provocado quando *uma aluna do primeiro ano parou para pegar
seu sapato*. Param�dicos foram chamados � escola para tratar os alunos por
contus�es, incluindo ferimentos em calcanhares e cabe�a. Todas as crian�as
foram enviadas para casa depois do incidente, *v�rias foram levadas ao
hospital* e cinco foram mantidas de licen�a da escola no dia seguinte.
Stephen Miller, diretor da Denny High School em Falkirk [Esc�cia] disse que
� "Parece que a causa do incidente foi um trope�o inocente e acidental de
uma aluna, que *parou para pegar um sapato mas foi atingida pela massa de
alunos atr�s dela que n�o notaram o problema � frente*".

A not�cia � do Scotsman<http://news.scotsman.com/latestnews/Pupils-treated-in-hospital-as.3781419.jp>,
e se voc� desconfiar que estejamos mesmo vivendo em um mundo em "devolu��o"
e pensar que � uma brincadeira, veja a not�cia na
BBC<http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/scotland/tayside_and_central/7244855.stm>e
em outras
fontes<http://www.google.com/news?q=Denny+High+School+in+Falkirk&sourceid=navclient-ff&ie=UTF-8&rls=GGGL,GGGL:2006-20,GGGL:en>
.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Planetas semelhantes à Terra são comuns em nossa galáxia, diz estudo.
FROM: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2008 12:50

Planetas semelhantes à Terra são comuns em nossa galáxia, diz estudo.
da France Presse, em Boston

Planetas semelhantes à Terra se formam em quase todos os sistemas
solares da Via Láctea, o que levaria a pensar que a vida pode estar
mais "difundida" do que se acredita atualmente, segundo estudo
divulgado neste domingo (17) nos Estados Unidos.

O astrônomo Michael Meyer, da Universidade do Arizona (sudoeste),
determinou ao trabalhar com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa
(agência espacial dos EUA), que pelo menos 20% e talvez até 60% das
estrelas comparáveis ao nosso sol permitiriam a formação de planetas
rochosos como a Terra.

"Estudamos a evolução dos gases e da poeira ao redor de estrelas
similares ao nosso sol em diferentes períodos e comparamos os
resultados ao que deve ter sido nosso sistema solar --de 4,6 bilhões
de anos-- nos primeiros estágios de sua evolução", explicou o
astrônomo, que apresentou seu estudo na conferência anual da
Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Boston,
Massachusetts.

Durante sua pesquisa, Meyer e uma equipe de astrônomos estudaram seis
grupos de estrelas com massas comparáveis à do nosso sol, que tiveram
as idades estimadas entre 3 milhões e 3 bilhões de anos.

O estudo também estabelece que os planetas semelhantes à Terra seriam
mais numerosos na Via Láctea do que os planetas gasosos.

"À primeira vista, a freqüência de formação de planetas do tipo
terrestre é mais elevada do que a freqüência estimada de formação dos
grandes planetas gasosos como Júpiter", afirmou Meyer durante uma
coletiva de imprensa.

"Mas os resultados deste estudo ainda devem ser polidos", ponderou o
astrônomo, explicando que existem diferentes formas de interpretar os
dados.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u373311.shtml



SUBJECT: Re: [ciencialist] Planetas semelhantes à Terra são comuns em nossa galáxia, diz estudo.
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2008 15:10

Planetas Classe M aos montes? Isso é coisa de que qualquer fã de Star Trek
já sabia...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 18, 2008 12:50 PM
Subject: [ciencialist] Planetas semelhantes à Terra são comuns em nossa
galáxia, diz estudo.


Planetas semelhantes à Terra são comuns em nossa galáxia, diz estudo.
da France Presse, em Boston

Planetas semelhantes à Terra se formam em quase todos os sistemas
solares da Via Láctea, o que levaria a pensar que a vida pode estar
mais "difundida" do que se acredita atualmente, segundo estudo
divulgado neste domingo (17) nos Estados Unidos.

O astrônomo Michael Meyer, da Universidade do Arizona (sudoeste),
determinou ao trabalhar com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa
(agência espacial dos EUA), que pelo menos 20% e talvez até 60% das
estrelas comparáveis ao nosso sol permitiriam a formação de planetas
rochosos como a Terra.

"Estudamos a evolução dos gases e da poeira ao redor de estrelas
similares ao nosso sol em diferentes períodos e comparamos os
resultados ao que deve ter sido nosso sistema solar --de 4,6 bilhões
de anos-- nos primeiros estágios de sua evolução", explicou o
astrônomo, que apresentou seu estudo na conferência anual da
Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Boston,
Massachusetts.

Durante sua pesquisa, Meyer e uma equipe de astrônomos estudaram seis
grupos de estrelas com massas comparáveis à do nosso sol, que tiveram
as idades estimadas entre 3 milhões e 3 bilhões de anos.

O estudo também estabelece que os planetas semelhantes à Terra seriam
mais numerosos na Via Láctea do que os planetas gasosos.

"À primeira vista, a freqüência de formação de planetas do tipo
terrestre é mais elevada do que a freqüência estimada de formação dos
grandes planetas gasosos como Júpiter", afirmou Meyer durante uma
coletiva de imprensa.

"Mas os resultados deste estudo ainda devem ser polidos", ponderou o
astrônomo, explicando que existem diferentes formas de interpretar os
dados.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u373311.shtml



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SUBJECT: Fw: Alternador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2008 04:20

Quem tá com tempo livre?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Fernando Almeida
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 19 de fevereiro de 2008 14:17
Assunto: Alternador



Olá professor!

Professor como faço para medir a velocidade de um Alternador? E como transformar isto em potência?

A potência tem que ser medida em Watts?

Teoricamente como eu faço para saber a intensidade da corrente de um transformador e sua voltagem?


O que é preciso saber para se construir um alternador?

Teoricamente como eu faço para obter estes dados?





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Eclipse visto do Brasil.
FROM: "Pedro Paulo Carboni Muniz" <pedropaulo@clubedeciencias.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2008 13:15

(Notícias do Clube de Ciências de Frutal) Finalmente um Eclipse visto do Brasil!

Os brasileiros poderão contemplar, na próxima quarta-feira (20/02/2008), um eclipse lunar total, que ocorre quando a Lua atravessa a sombra que a Terra produz em sua face escura. O eclipse terá uma duração de 51 minutos.
Nesta quarta, Sol, Terra e Lua formarão uma reta. Mas por que, então, não há eclipse total sempre que há a Lua cheia? É que as inclinações das órbitas da Terra e da Lua não possuem um alinhamento perfeito.
Confira na tabela abaixo, os horários em que ocorrerão as fases do eclipse:

a.. Entrada da Lua na penumbra - 21h35 (20/02);
b.. Totalidade do eclipse - 00h01 (21/02);
c.. Fim da totalidade - 00h51 (21/02);
d.. Saída total da penumbra - 03h17 (21/02).
O eclipse terá uma duração de 51 minutos, ou seja, a Lua permanecerá quase uma hora na parte mais escura da sombra da Terra. Para observar você só precisa de um local aberto que possa avistar a Lua e não será necessário a utilização de instrumentos especiais. Com uma luneta, ou telescópio mesmo pequeno é possível ver a sombra da Terra caminhando e cobrindo as crateras e montanhas da superfície lunar. Agora é só torcer para São Pedro colaborar!



Abraços Prof. Pedro Paulo
==================================
..:: ClubedeCiências.Com ::..
www.clubedeciencias.com
Edifício Três Poderes, 200, Sala 306
Pça Sete de Setembro - Frutal - MG - Brasil
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Alternador
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2008 17:07

> Professor como faço para medir a velocidade de um Alternador? E como
> transformar isto em potência?

A maneira mais simples é usando um tacômetro, que fornecerá a velocidade
diretamente em rpm ou rad/s. Infelizmente, não dá para transformar a
velocidade diretamente em potência sem saber a força aplicada ao rotor.

> A potência tem que ser medida em Watts?

Não necessariamente. Outras unidades usuais são HP (horse power) e CV
(cavalo vapor), onde 1 HP = 746 W e 1 CV = 736 W (aproximadamente).

> Teoricamente como eu faço para saber a intensidade da corrente de um
transformador e sua voltagem?

Se você se refere a um cálculo teórico completo, será necessário conhecer os
parâmetros do circuito equivalente do transformador (resistência do primário
e do secundário, reatância do primário e do secundário, reatância de
magnetização e resistência de perdas no ferro), além da impedância da carga.
Esses parâmetros pode ser obtidos por meio dos ensaios em vazio e de
corrente nominal. Contudo, o uso do circuito equivalente do transformador
"real" exige cohecimento de circuitos de corrente alternada e fasores.

Uma aproximação pode ser obtida para a situação em vazio ou para cargas
baixas em relação à nominal. Nesses cassos, é possível usar o modelo do
transformador ideal, onde N1/N2 = V1/V2 = I2/I1. "N" é o número de espiras,
"V" é a tensão, "I" é a corrente e so números 1 e 2 se referem ao primário e
ao secundário, respectivamente,

> O que é preciso saber para se construir um alternador?

Construir um alternador (cujo nome oficial é "gerador síncrono") é fácil.
Difícil é construir um gerador eficiente e confiável. No YouTube há alguns
vídeos interessantes de montagens didáticas. Veja, por exemplo,
http://www.youtube.com/watch?v=f3Y3fZ6ajuk&feature=related . O sujeito
montou alguns ímãs permanentes (provavelmente de neodímio-ferro-boro) sobre
um rotor de eixo horizontal e posicionou uma bobina simples na parte de
baixo (aquele enrolamento vermelho). Essa bobina serve de estator. Ao girar
o rotor, os ímãs permanentes passam pela frente da bobina e induzem tensão
nela (lei de Faraday), a qual após retificada, acende alguns LEDs.

> Teoricamente como eu faço para obter estes dados?

Em livros de máquinas elétricas. Um livro interessante, mas que versa sobre
motores e não geradores, é o "Motores Elétricos: Manutenção e Testes", do
Jason E. de Almeida (ver
http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=113933&ST=SE).
Sobre geradores especificamente, há muita informação interessante no site do
José Cláudio (http://www.joseclaudio.eng.br). Dê uma olhada, por exemplo, em
http://www.joseclaudio.eng.br/diesel2.pdf .

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 20, 2008 4:20 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Alternador


Quem tá com tempo livre?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Fernando Almeida
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 19 de fevereiro de 2008 14:17
Assunto: Alternador



Olá professor!

Professor como faço para medir a velocidade de um Alternador? E como
transformar isto em potência?

A potência tem que ser medida em Watts?

Teoricamente como eu faço para saber a intensidade da corrente de um
transformador e sua voltagem?


O que é preciso saber para se construir um alternador?

Teoricamente como eu faço para obter estes dados?






SUBJECT: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: "Eduardo Sardeiro" <sardeiro@gmail.com>
TO: "C LIST" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2008 17:19

Prezados amigos,

Estou retornando a uma antiga discussão, porém ainda pertinente em alguns
cálculos de gravitação.

Sabe-se que a Terra executa uma órbita eliptica em torno do Sol, de forma
que a distância entre os dois astros varia em média de 147,1 a 152,1 milhões
de Km.

Sabe-se tb que o eixo da Terra está inclinado em cerca 23,45 graus em
relação ao plano desta órbita, conferindo os períodos sazonais.

Observem que a variação da distância Sol/Terra, devido ao movimento de
tranlação, é de mais ou menos 5 milhões de Km, enquanto a variação da
distância Sol/hemisférios devido à inclinação do eixo da Terra é de menos de
1 mil Km ( -1 * 6378 (raio da Terra) * cos(23,45) =~ 712Km ).

A princípio, como os dois movimentos *não estão relacionados*, a variação
da distância Sol/Terra deve ter (5 mil vezes) maior influência no clima do
que
a mera variação da distância Sol/hemisférios.

Alguns consideram que a variação da distância Sol/Terra é desprezível,
devido às dimensões do Sol (700 mil Km de raio). Mas a diferença
(4 milhões de Km, em média) é significante, o que traz de volta algumas
questões.

Sei que o Piriélio e o Afélio atualmente quase coincidem com os soltícios
de junho e de dezembro, respectivamente.

A partir destas observações, estou com as seguintes questões/dúvidas:

(1) O verão do hemisfério Sul *sempre* é mais quente ou mais frio que o
do hemisfério Norte?

(2) Poderia ser estas variações o motivo por termos ocasionalmente
aquecimento do Oceano Pacífico Sul, gerando o fenômeno La Nino?

(3) Alguém saberia me dizer qual o período de repetição dos verões
mais quentes no hemisfério Sul (Piriélio+ solstício de dezembro)?

(3) Existe algum website onde poderia ser obtido a *posição corrente*
(real e em Km) da Terra ao Sol, de preferência minuto-a-minuto?

Qualquer informação adiciona será bem vinda.

Grato pela atenção,

Eduardo Sardeiro






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2008 17:27

Caro Ricardo,

O portal da Capes só pode ser acessado a partir dos computadores das 163
instituições de ensino e pesquisa que participam do programa. Para mais
detalhes, dê uma olhada em http://www.periodicos.capes.gov.br . Não
encontrei uma relação completa de todas as instituições, mas uma relação
"quase completa" pode ser encontrada em
http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Ainda assim, de
acordo com a Capes, os seguintes tipos de instituição têm acesso ao portal:
1.. instituições federais de ensino superior,
2.. instituições de pesquisa com pós-graduação avaliada pela CAPES,
3.. instituições públicas de ensino superior estaduais e municipais com
pós-graduação avaliada pela CAPES e
4.. instituições privadas de ensino superior com pelo menos um doutorado
com avaliação trienal 5 (cinco) ou superior pela CAPES.
5.. outras instituições que aderiram ao Portal na categoria "pagantes",
com acesso restrito às coleções contratadas.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 17, 2008 1:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR


Olá Alvaro,

Isso é ótimo!

Por diversas vezes encontrei textos que aparentavam ser excelentes,
mas que não consegui acessar por não ter acesso a JSTOR...

Saberia dizer como poderemos acessar estes artigos, se realmente foi
liberado o acesso?


Forte Abraço,

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Não verifiquei ainda se a coisa está funcionando de fato, mas tudo
indica
> que sim: a CAPES acaba de liberar o acesso ao portal JSTOR. Mais
informações
> em http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Precisei
> barbaridade desse JSTOR no ano passado. Agora vou ter que dar um
jeito de
> precisar de novo!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@...
>



SUBJECT: Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2008 18:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Sardeiro"
> Sabe-se que a Terra executa uma órbita eliptica em torno do Sol, de
> forma que a distância entre os dois astros varia em média de 147,1 a
> 152,1 milhões de Km.

Vamos considerar a lei do inverso do quadrado da distância. Se
distância dobra, a intensidade luminosa cai a um quarto. Como 147,1 é
cerca de 97% de 152,1, a intensidade luminosa seria de 93,5%.

A diferença de luminosidade entre o afélio e o periélio seria de 6,5%.
E não existe diferença, somente por isso, entre os hemisférios - já
que os dois hemisférios ficam mais próximos ou mais distantes do Sol
ao mesmo tempo.

> Sabe-se tb que o eixo da Terra está inclinado em cerca 23,45 graus
> em relação ao plano desta órbita, conferindo os períodos sazonais.

Desenhe em um papel um círculo. Trece uma linha vertical que passe
pelo centro do círculo. Trace uma linha inclinada cerca de 23,5o em
relação à vertical. Trace uma linha perpendicular à linha inclinada.
Pinte de preto uma das metades, tendo como referência a linha vertical.

Considerando-se a linha do equador como a linha perpendicular à linha
inclinada, considerando-se como semicírculo 1 a metade do círculo
superior - em relação à linha do "equador" e como semicírculo 2 a
metade do círculo inferior - em relação à linha do "equador" - se se
pintou de tal forma que o semicírculo 1 ficou com mais da metade de
sua área pintada, o semicírculo 2 ficou com menos da metade de sua
área pintada.

A diferença (da área clara) entre os dois semicírculos é de
2*(23,5/180) ~ 26%.

> A princípio, como os dois movimentos *não estão relacionados*, a
> variação da distância Sol/Terra deve ter (5 mil vezes) maior
> influência no clima do que a mera variação da distância
> Sol/hemisférios.

Como se pode ver, essa suposição não é correta.

> (3) Existe algum website onde poderia ser obtido a *posição
> corrente* (real e em Km) da Terra ao Sol, de preferência
> minuto-a-minuto?

Sim. Há programas sharewares e freewares tb. Por exemplo, com o
Celestia isso é possível.

Aqui tem links para softs com várias funções astronômicas:
http://www.midnightkite.com/software.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: Alternador
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2008 20:18


Alvaro,
tudo bem?
Nesse ramo só vc mata a pau!!!
Preciso de uma luzinha, quem sabe vc também pode me ajudar!Existe alguma curva pronta, de qq alternador, de auto e/ou de moto, 12V CC, mostrando tensão e corrente, ou tensão e potência, conforme a variação das rotações?
Estou interessado nas baixas RPM...
Ficarei lhe devendo uma!
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [off topic] Problemas do hotmail com o yahoo?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2008 20:47

Olá Caros amigos, em especial no Brudna,

Estou com dificuldades com algumas listas que criei para gerenciar
meus alunos na internet. Aqueles com e-mail do hotmail não conseguem
ingressar nas listas, apenas com do yahoo e outros. Eu fiz o teste com
meu e-mail do hotmail e não deu certo. Alguém aqui sabe algo a respeito?

[]'s do Prof. Emiliano Chemello
www.quimica.net/emiliano



SUBJECT: PAIS SUPERPROTETORES
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 21/02/2008 21:05

___________________________________________________________________
DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS - 21/02/2008 - No.077

http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos
© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).

___________________________________________________________________

Olá,

Existem escolas para formar bons advogados, engenheiros, médicos, motoristas e praticamente toda e qualquer espécie de profissional importante para o mercado. Mas não existem escolas para formar bons pais.

Ser um bom pai ou uma boa mãe ainda é uma experiência intuitiva, não raramente mais cheia de erros que de acertos.

Na ânsia de querer fazer o melhor, como encontrar o meio termo? Onde está o limite entre o cuidado necessário e o excesso de zelo? Na crônica de hoje, você poderá identificar as principais características de um pai ou mãe super-protetor – e como proceder para contornar esta armadilha.

Nos vemos adiante,

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

PAIS SUPERPROTETORES

© Dr. Alessandro Loiola
http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/


Nestes tempos de violência gratuita e justiça cega, o instinto natural de proteção da cria vem ganhando contornos dramáticos. Não é raro encontrar pais que tentam vigiar seus filhos armando os pimpolhos de telefones celulares, pagers e localizadores GPS.

Eu acredito até que se o pessoal do telescópio Hubble vendesse um serviço de localização permanente de crianças com imagens on-line em tempo real, ia ter uma fila de pais e mães angustiados querendo fazer uma assinatura. O que antes era um mero comportamento de elites, virou uma pandemia, e os Pais Superprotetores se espalharam pelo mundo feito um vídeo qualquer do YouTube.

É natural querer proteger seus filhos, mas interferir constantemente para amaciar o mundo para a criança é uma forma garantida de diminuir a sua autoconfiança. Um pai superprotetor está enviando a seguinte mensagem para seu filho: “Tenha medo, muito medo!, de qualquer coisa ou situações nova, porque você é incapaz de resolver as coisas por si só”.

Em crianças mais velhas, o fato de ter um pai ou uma mãe superprotetores não é compreendido como uma demonstração de amor e preocupação. Elas entendem isso como uma falta de confiança na sua própria capacidade – e este ‘rótulo’ pode ter sérias conseqüências na idade adulta.

Você pode ser considerado superprotetor(a) quando:

- Acredita que qualquer tipo de atividade física pode machucar seriamente seu filho (até mesmo atravessar uma rua tranqüila).

- Em situações do dia-a-dia (p.ex.: uma excursão supervisionada da escola) fica mais ansioso que seu filho, com medo de que algo dê errado ou de que a criança vá ser seqüestrada.

- Gruda no seu filho durante qualquer brincadeira, dando orientações para que ele não se machuque.

- Não permite que a criança se envolva em atividades que possuam até mesmo um risco mínimo de acidentes (p.ex.: brincar de pique esconde).


Se você acredita que está sendo um pai ou mãe superprotetor, não se aflija nem corra para o consultório psiquiátrico mais próximo. Antes, tente implementar algumas dicas simples para lidar com o problema:

- Primeiro passo: confirme sua suspeita. Pergunte a alguns amigos ou parentes se eles acham você superprotetor. Se a resposta for positiva, não vá discutir tentando convencer o contrário.

- Segundo passo: OUÇA seu filho. Converse com ele. Explique que toda sua preocupação vem do amor que você sente por ele, e que você confia na capacidade dele para vencer certos desafios. Mostre os perigos envolvidos em determinadas atividades e entre em um acordo sobre o que deve ser feito se algo der errado.

- Proibir seu filho de fazer uma certa atividade é um direito seu. Não menospreze o peso da sua experiência. É óbvio que a capacidade de julgamento dos pais é superior a dos filhos, e o que é seguro para uma criança, pode não ser para outra. Desde que você explique isso para seu filho – e sem exageros -, não haverá problema.

- Tudo bem, supervisionar seu filho é o melhor remédio para mantê-lo a salvo. Concordo com isso. Mas saiba que mantê-lo sob sua vigilância 100% do tempo também é a receita para produzir um adulto inseguro. Use sua inteligência para encontrar o equilíbrio.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM DA JUVENTUDE – GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde apresenta o quadro BEM VIVER na TV Alterosa / SBT.

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [off topic] Problemas do hotmail com o yahoo?
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2008 08:26

Emiliano Chemello wrote:
> Olá Caros amigos, em especial no Brudna,
>
> Estou com dificuldades com algumas listas que criei para gerenciar
> meus alunos na internet. Aqueles com e-mail do hotmail não conseguem
> ingressar nas listas, apenas com do yahoo e outros. Eu fiz o teste com
> meu e-mail do hotmail e não deu certo. Alguém aqui sabe algo a respeito?

Verifique se as mensagens desejadas não estão na pasta spam/lixo
eletrônico do Hotmail.


SUBJECT: Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: "Eduardo Sardeiro" <sardeiro@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2008 11:39

Prezado Takata,

Só confirmando o que vc constatou:

(1) A diferença de toda energia solar (luminosidade) que chega a
Terra entre o afélio e o periélio é de 6,5%.

(2) A diferença de energia solar entre o solstício de verão (círculo
maior) e de inverno (círculo menor) é de 26%.

Supondo agora as seguinte situações,

(1) A diferença de energia solar entre um soltício de verão que
ocorra no afélio e um soltício de verão que ocorra no periélio (não
há nada que impeça isto, embora seja uma situação extrema), pode
ser calculado da seguinte forma: 74% de 6,5% = 4,81%;

(2) A diferença de energia solar entre um soltício de inverno que
ocorra no afélio e um soltício de inverno que ocorra no periélio,
tb pode ser calculado da mesma forma: 26% de 6,5% = 1,69%,

podemos constatar que existe uma variação real média de 3,12%
sobre *toda* a energia solar que chega a Terra, entre os extremos
de seu posicionamento em relação ao Sol.

Mas, mesmo desconsiderando os extremos e independentemente
da estação, na era atual a luminosidade é maior durante o periélio
(janeiro) do que durante o afélio (junho), tornando os verões do
Hemisfério Sul mais quentes que os verões do Hemisfério Norte.
De igual forma, os invernos do Hemisfério Norte são mais frios
que os invernos do Hemisfério Sul.

Preciso ter certeza disto para elaborar algumas hipótese.

A diferença pode ser pequena, mas poderia, por exemplo, servir de
explicação alternativa para o aumento da temperatura no Pacífico no
início do El Nino.

Além disto, em relação às medidas exatas da distância da Terra e o
Sol, precisaria que fossem efetuadas diretamente e não indiretamente,
através de cáculos.

Soube hoje cedo, por exemplo, que o Telescópio Hipparcos, da ESA,
pode medir a distância entre a Terra e a Lua através de paralex
diariamente.

O ideal é que fossem feitas medidas minuto-a-minuto da distância Sol/
Terra durante um período de 10 anos. Medidas similares da distância
entre algum outro planeta e o Sol tb auxiliariam muito.

Pequenas variações nestas medidas podem evidenciar (ou não)
características da Teoria da Gravitação que ainda não foram previstas.
Penso inclusive que poderemos elucidar a anti-gravidade desta forma.

De qualquer maneira, os softwares que vc me indicou me ajudarão
bastante.

Se souber de mais informes, me avise, ok?

Grato, e forte abraço,

Eduardo Sardeiro





----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, February 20, 2008 6:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu
eixo...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Sardeiro"
> Sabe-se que a Terra executa uma órbita eliptica em torno do Sol, de
> forma que a distância entre os dois astros varia em média de 147,1 a
> 152,1 milhões de Km.

Vamos considerar a lei do inverso do quadrado da distância. Se
distância dobra, a intensidade luminosa cai a um quarto. Como 147,1 é
cerca de 97% de 152,1, a intensidade luminosa seria de 93,5%.

A diferença de luminosidade entre o afélio e o periélio seria de 6,5%.
E não existe diferença, somente por isso, entre os hemisférios - já
que os dois hemisférios ficam mais próximos ou mais distantes do Sol
ao mesmo tempo.

> Sabe-se tb que o eixo da Terra está inclinado em cerca 23,45 graus
> em relação ao plano desta órbita, conferindo os períodos sazonais.

Desenhe em um papel um círculo. Trece uma linha vertical que passe
pelo centro do círculo. Trace uma linha inclinada cerca de 23,5o em
relação à vertical. Trace uma linha perpendicular à linha inclinada.
Pinte de preto uma das metades, tendo como referência a linha vertical.

Considerando-se a linha do equador como a linha perpendicular à linha
inclinada, considerando-se como semicírculo 1 a metade do círculo
superior - em relação à linha do "equador" e como semicírculo 2 a
metade do círculo inferior - em relação à linha do "equador" - se se
pintou de tal forma que o semicírculo 1 ficou com mais da metade de
sua área pintada, o semicírculo 2 ficou com menos da metade de sua
área pintada.

A diferença (da área clara) entre os dois semicírculos é de
2*(23,5/180) ~ 26%.

> A princípio, como os dois movimentos *não estão relacionados*, a
> variação da distância Sol/Terra deve ter (5 mil vezes) maior
> influência no clima do que a mera variação da distância
> Sol/hemisférios.

Como se pode ver, essa suposição não é correta.

> (3) Existe algum website onde poderia ser obtido a *posição
> corrente* (real e em Km) da Terra ao Sol, de preferência
> minuto-a-minuto?

Sim. Há programas sharewares e freewares tb. Por exemplo, com o
Celestia isso é possível.

Aqui tem links para softs com várias funções astronômicas:
http://www.midnightkite.com/software.html

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: [ciencialist] [off topic] Problemas do hotmail com o yahoo?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2008 14:24

Olá Emiliano

Emiliano: "Estou com dificuldades com algumas listas que criei para gerenciar
meus alunos na internet. Aqueles com e-mail do hotmail não conseguem
ingressar nas listas, apenas com do yahoo e outros. Eu fiz o teste com
meu e-mail do hotmail e não deu certo. Alguém aqui sabe algo a respeito?"

Existem diversos motivos para probelmas com emails, mas este seu parece ser decorrente do alto uso de emails do Hotmail por spamers, o que faz com que diversos servidores de listas de bloqueio anti-spamers coloquem qualquer email hotmail.com em suspensão. Embora seja mais comum com dominios muito usados por spamers, pode acontecer com quase qualquer cominio, e eu de tempos em tempos tenho o mesmo tipo de problemas com alguns clientes (seus dominios param de receber ou enviar para alguns outros domínios específicos).

Em geral isso se corrige sozinho depois de algum tempo, quando o servidor é retirado da lista de bloqueio ou quando outros servidores sem o bloqueio passam a ser acessados pelos sistemas smtps.

Pode obter mais informações, e verificar se é esse seu problema, neste link:

http://www.antispam.br/admin/listas-de-bloqueio/

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, February 21, 2008 8:47 PM
Subject: [ciencialist] [off topic] Problemas do hotmail com o yahoo?


Olá Caros amigos, em especial no Brudna,

Estou com dificuldades com algumas listas que criei para gerenciar
meus alunos na internet. Aqueles com e-mail do hotmail não conseguem
ingressar nas listas, apenas com do yahoo e outros. Eu fiz o teste com
meu e-mail do hotmail e não deu certo. Alguém aqui sabe algo a respeito?

[]'s do Prof. Emiliano Chemello
www.quimica.net/emiliano





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2008 15:31

Prezado Eduardo,

Comentários após jrb, ok?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Sardeiro"
<sardeiro@...> escreveu
>
> Prezados amigos,
>
> Estou retornando a uma antiga discussão, porém ainda pertinente em
alguns
> cálculos de gravitação.
>
> Sabe-se que a Terra executa uma órbita eliptica em torno do Sol, de
forma
> que a distância entre os dois astros varia em média de 147,1 a 152,1
milhões
> de Km.
>
> Sabe-se tb que o eixo da Terra está inclinado em cerca 23,45 graus em
> relação ao plano desta órbita, conferindo os períodos sazonais.

jrb: O eixo da Terra está retinho, o plano da órbita é que está inclinado.

>
> Observem que a variação da distância Sol/Terra, devido ao movimento de
> tranlação, é de mais ou menos 5 milhões de Km, enquanto a variação da
> distância Sol/hemisférios devido à inclinação do eixo da Terra é de
menos de
> 1 mil Km ( -1 * 6378 (raio da Terra) * cos(23,45) =~ 712Km ).
>
> A princípio, como os dois movimentos *não estão relacionados*, a
variação
> da distância Sol/Terra deve ter (5 mil vezes) maior influência no
clima do
> que
> a mera variação da distância Sol/hemisférios.

jrb: A variação de distância não altera significativamente a
incidência da radiação solar na supefície terrestre. A variação do
ângulo de incidência da radiação é que causa os efeitos climáticos.

>
> Alguns consideram que a variação da distância Sol/Terra é desprezível,
> devido às dimensões do Sol (700 mil Km de raio). Mas a diferença
> (4 milhões de Km, em média) é significante, o que traz de volta algumas
> questões.
>
> Sei que o Piriélio e o Afélio atualmente quase coincidem com os
soltícios
> de junho e de dezembro, respectivamente.
>

jrb: Em 3 de julho a terra passa pelo afélio, ponto da órbita mais
distante do Sol ( 152,6 Mkm ), em 4 de janeiro a terra passa pelo
periélio, ponto da órbita mais próximo do sol ( 147,5 Mkm ).

> A partir destas observações, estou com as seguintes questões/dúvidas:
>
> (1) O verão do hemisfério Sul *sempre* é mais quente ou mais frio que o
> do hemisfério Norte?

jrb: O inverno custuma ser mais rigoroso no hemisfério norte e ocorre
em dezembro, janeiro e fevereiro, exatamente quando a terra está mais
próxima do Sol. No verão do hemisfério norte tem ocorrido algumas
ondas de calor intenso, mas a terra está mais distante do Sol.
Portanto, nada podemos afirmar a esse respeito.


>
> (2) Poderia ser estas variações o motivo por termos ocasionalmente
> aquecimento do Oceano Pacífico Sul, gerando o fenômeno La Nino?
>

jrb: Até onde eu sei, não. Esse fenômeno está mais ligado à correntes
marítimas de profundidade que movementam águas aquecidas em regiões
equatoriais e resfriadas em regiões polares.

> (3) Alguém saberia me dizer qual o período de repetição dos verões
> mais quentes no hemisfério Sul (Piriélio+ solstício de dezembro)?

jrb: 26 k anos. A próxima coincidência será daqui a 13 k anos, mas não
necessáriamente causa verões mais quentes ou mais amenos. As emissões
de gases-estufa causam alterações climáticas muito mais significativas
do que essa variação orbital quando considerada isoladamente.

>
> (3) Existe algum website onde poderia ser obtido a *posição corrente*
> (real e em Km) da Terra ao Sol, de preferência minuto-a-minuto?

jrb: aquele computador alienígena da USP, chamado T.A.K.A.T.A, com
certeza está nos monitorando e lhe fornecerá essa informação.

>
> Qualquer informação adiciona será bem vinda.
>
> Grato pela atenção,
>
> Eduardo Sardeiro
>
Jrb: abraços, até mais.
João R. Bonomo



SUBJECT: Revista Brasileira de Ensino de Ciencias e Tecnologia
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2008 21:00

Repasso o endereço que me enviaram, de uma nova revista eletrônica,
chamada Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia - RBECT
(da Universidade Tecnológica Federal do Paraná).

http://www.pg.utfpr.edu.br/ppgect/revista/

Paulo




SUBJECT: Re: [ciencialist] PAIS SUPERPROTETORES
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2008 12:44

Senhores moderadores,

Não daria para bloquear esse sujeito?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Alessandro Loiola" <alessandroloiola@yahoo.com.br>
To: <alessandroloiola@yahoo.com.br>
Sent: Thursday, February 21, 2008 9:05 PM
Subject: [ciencialist] PAIS SUPERPROTETORES


___________________________________________________________________
DR. ALESSANDRO LOIOLA - SAÚDE PARA TODOS - 21/02/2008 - No.077

http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos
© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no
final).

___________________________________________________________________

Olá,

Existem escolas para formar bons advogados, engenheiros, médicos,
motoristas e praticamente toda e qualquer espécie de profissional importante
para o mercado. Mas não existem escolas para formar bons pais.

Ser um bom pai ou uma boa mãe ainda é uma experiência intuitiva, não
raramente mais cheia de erros que de acertos.

Na ânsia de querer fazer o melhor, como encontrar o meio termo? Onde está
o limite entre o cuidado necessário e o excesso de zelo? Na crônica de hoje,
você poderá identificar as principais características de um pai ou mãe
super-protetor - e como proceder para contornar esta armadilha.

Nos vemos adiante,

Dr. Alessandro Loiola.

___________________________________________________________________

PAIS SUPERPROTETORES

© Dr. Alessandro Loiola
http://www.dralessandroloiola.blogspot.com/


Nestes tempos de violência gratuita e justiça cega, o instinto natural de
proteção da cria vem ganhando contornos dramáticos. Não é raro encontrar
pais que tentam vigiar seus filhos armando os pimpolhos de telefones
celulares, pagers e localizadores GPS.

Eu acredito até que se o pessoal do telescópio Hubble vendesse um serviço
de localização permanente de crianças com imagens on-line em tempo real, ia
ter uma fila de pais e mães angustiados querendo fazer uma assinatura. O que
antes era um mero comportamento de elites, virou uma pandemia, e os Pais
Superprotetores se espalharam pelo mundo feito um vídeo qualquer do YouTube.

É natural querer proteger seus filhos, mas interferir constantemente para
amaciar o mundo para a criança é uma forma garantida de diminuir a sua
autoconfiança. Um pai superprotetor está enviando a seguinte mensagem para
seu filho: "Tenha medo, muito medo!, de qualquer coisa ou situações nova,
porque você é incapaz de resolver as coisas por si só".

Em crianças mais velhas, o fato de ter um pai ou uma mãe superprotetores
não é compreendido como uma demonstração de amor e preocupação. Elas
entendem isso como uma falta de confiança na sua própria capacidade - e este
'rótulo' pode ter sérias conseqüências na idade adulta.

Você pode ser considerado superprotetor(a) quando:

- Acredita que qualquer tipo de atividade física pode machucar seriamente
seu filho (até mesmo atravessar uma rua tranqüila).

- Em situações do dia-a-dia (p.ex.: uma excursão supervisionada da escola)
fica mais ansioso que seu filho, com medo de que algo dê errado ou de que a
criança vá ser seqüestrada.

- Gruda no seu filho durante qualquer brincadeira, dando orientações para
que ele não se machuque.

- Não permite que a criança se envolva em atividades que possuam até mesmo
um risco mínimo de acidentes (p.ex.: brincar de pique esconde).


Se você acredita que está sendo um pai ou mãe superprotetor, não se aflija
nem corra para o consultório psiquiátrico mais próximo. Antes, tente
implementar algumas dicas simples para lidar com o problema:

- Primeiro passo: confirme sua suspeita. Pergunte a alguns amigos ou
parentes se eles acham você superprotetor. Se a resposta for positiva, não
vá discutir tentando convencer o contrário.

- Segundo passo: OUÇA seu filho. Converse com ele. Explique que toda sua
preocupação vem do amor que você sente por ele, e que você confia na
capacidade dele para vencer certos desafios. Mostre os perigos envolvidos em
determinadas atividades e entre em um acordo sobre o que deve ser feito se
algo der errado.

- Proibir seu filho de fazer uma certa atividade é um direito seu. Não
menospreze o peso da sua experiência. É óbvio que a capacidade de julgamento
dos pais é superior a dos filhos, e o que é seguro para uma criança, pode
não ser para outra. Desde que você explique isso para seu filho - e sem
exageros -, não haverá problema.

- Tudo bem, supervisionar seu filho é o melhor remédio para mantê-lo a
salvo. Concordo com isso. Mas saiba que mantê-lo sob sua vigilância 100% do
tempo também é a receita para produzir um adulto inseguro. Use sua
inteligência para encontrar o equilíbrio.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, palestrante e escritor, autor de PARA ALÉM
DA JUVENTUDE - GUIA PARA UMA MATURIDADE SAUDÁVEL (Ed. Leitura, 496 pág.) e
VIDA E SAÚDE DA CRIANÇA (Ed. Natureza, 430 pág.). Atualmente reside e
clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde apresenta o quadro BEM VIVER
na TV Alterosa / SBT.

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SUBJECT: iluminação com garrafas pet
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO:
DATE: 23/02/2008 15:22

Cada litro que se poupa ajuda a produzir energia - nas hidrelétricas e na
engenhoca do mecânico Alfredo Moser. Em 2002, em pleno apagão, o mecânico de
Uberaba percebeu que poderia escapar do breu pendurando no telhado de casa
garrafas plásticas cheias de água.

"É uma garrafa PET de dois litros, com água limpa, duas tampinhas de água
sanitária e um potinho de filme de máquina fotográfica para proteger do sol,
para não estragar a tampa", ensina seu Alfredo.

A invenção atravessou divisas e virou atração no Parque Ecológico Chico
Mendes, na Grande São Paulo. Também atiçou a curiosidade da ciência. O
engenheiro elétrico Clivenor de Araújo Filho mediu a intensidade de luz de
cada garrafa. "Essa luminosidade equivale a uma lâmpada entre 40 e 60
watts", constata.

A idéia luminosa de seu Alfredo se espalhou pela vizinhança. A dona de casa
Geralda Monteiro de Melo tratou logo de instalar as tais lâmpadas de água em
casa, até no banheiro.

"O banheiro era incrível de escuro e agora está claro. Ela não tem
desvantagem nenhuma. Funciona quando chove, não tem goteira", garante dona
Geralda.

Aprovação também na oficina do torneiro mecânico José Marcos de Castro. A
conta de luz baixou. As lâmpadas estão lá há dois anos e sem nenhuma
manutenção. "É só deixar lá. Quando eu chego de manhã, já estão ligadas. À
noite, desligam automaticamente", diz.

A imagem é curiosa: bicos de garrafas para fora dos telhados no bairro todo.

Sem janelas e com o orçamento apertado, a dona de casa Lídia Arapongas
também fez furos no teto para sair da penumbra. "É ótimo", elogia.

Idéias simples como essas podem ajudar o planeta, mas precisam ser postas em
prática com a urgência que a natureza agora impõe. Rafael e seus colegas de
escola, seu Jairo e seu Alfredo já começaram a cuidar do futuro.

Assistam ao vídeo, vale à pena:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM681129-7823-LITROS+DE+LUZ,00.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2008 22:11

Salvo grosseiro engano, o portal da capes pode ser acessado de
qualquer computador, por meio de uma senha cadastrada por uma das 163
instituições de ensino e pesquisa que participam do programa. Posso
acessá-lo de casa. Alguns firewalls, contudo, bloqueiam o acesso.
Esteban.


Em 20/02/08, Alvaro Augusto (U) <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:

>
> Caro Ricardo,
>
> O portal da Capes só pode ser acessado a partir dos computadores das 163
> instituições de ensino e pesquisa que participam do programa. Para mais
> detalhes, dê uma olhada em http://www.periodicos.capes.gov.br . Não
> encontrei uma relação completa de todas as instituições, mas uma relação
> "quase completa" pode ser encontrada em
> http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Ainda assim, de
> acordo com a Capes, os seguintes tipos de instituição têm acesso ao portal:
> 1.. instituições federais de ensino superior,
> 2.. instituições de pesquisa com pós-graduação avaliada pela CAPES,
> 3.. instituições públicas de ensino superior estaduais e municipais com
> pós-graduação avaliada pela CAPES e
> 4.. instituições privadas de ensino superior com pelo menos um doutorado
> com avaliação trienal 5 (cinco) ou superior pela CAPES.
> 5.. outras instituições que aderiram ao Portal na categoria "pagantes",
> com acesso restrito às coleções contratadas.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> http://www.alvaroaugusto.com.br
> alvaro@lunabay.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, February 17, 2008 1:43 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
>
> Olá Alvaro,
>
> Isso é ótimo!
>
> Por diversas vezes encontrei textos que aparentavam ser excelentes,
> mas que não consegui acessar por não ter acesso a JSTOR...
>
> Saberia dizer como poderemos acessar estes artigos, se realmente foi
> liberado o acesso?
>
> Forte Abraço,
>
> Ricardo.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> <alvaro@...> escreveu
> >
> > Não verifiquei ainda se a coisa está funcionando de fato, mas tudo
> indica
> > que sim: a CAPES acaba de liberar o acesso ao portal JSTOR. Mais
> informações
> > em http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Precisei
> > barbaridade desse JSTOR no ano passado. Agora vou ter que dar um
> jeito de
> > precisar de novo!
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@...
> >
>
>
>
>


SUBJECT: Re: PAIS SUPERPROTETORES
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2008 00:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Senhores moderadores,
>
> Não daria para bloquear esse sujeito?

Por que bloqueá-lo?

[]s
Manuel Bulcão

> ___________________________________________________________________
> DR. ALESSANDRO LOIOLA - SAÚDE PARA TODOS - 21/02/2008 - No.077
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos
> © Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@...
>
> Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou
cancelar no
> final).




SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 07:45

Alberto:


Se, a partir de qualquer ponto do espaço fosse disparado um artefato sem alvo definido, certamente ele voltaria ao mesmo lugar.
Isso é lógico?

grato,
silvio.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 22, 2007 9:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço


----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Monday, October 22, 2007 7:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço

> Victor: É possível explicar o que é curvatura do espaço, sem nem
> falar em relatividade.

Como também é possível se pensar em curvatura do espaço mesmo sem
assumir a veracidade da teoria da relatividade. Aliás, essa é uma das
coisas que propus no artigo "O espaço curvo euclidiano e a
relatividade galileana" (1999), que está em
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm (são 8 páginas
web, a partir dessa).

É bem verdade que trata-se de uma curvatura fictícia e/ou associada ao
conceito de não-localidade, mas estou a oito anos esperando que algum
físico encontre alguma inconsistência no que exponho neste artigo.
Todos os que tentaram acabaram desistindo, e creio que você ficou me
devendo algum comentário a esse respeito aqui na Ciencialist (não me
pergunte em que msg pois já faz muito tempo).

> Já foi publicado um livro, em português, com o título Física em 12
> lições, que trata do assunto Espaço curvo e gravitação [...] Mas não
> o comprei ainda. Sugerí que me dessem de presente. Mas ninguém
> ligou, até agora. Digo, meus sobrinhos.

Pelo visto ficou faltando algum condimento de natureza financeira na
"lavagem cerebral" que o tio Patinhas promoveu em seus sobrinhos ;-)).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PAIS SUPERPROTETORES
FROM: vernerstranz@click21.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2008 08:32

Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> <alvaro@...> escreveu
> >
> > Senhores moderadores,
> >
> > Não daria para bloquear esse sujeito?
>
> Por que bloqueá-lo?
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
> >

>>>>>Bloquear o dr. Alessandro Loiola? Álvaro, vc está viajando?
>>>>>[ ] verner.
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> > DR. ALESSANDRO LOIOLA - SAÚDE PARA TODOS - 21/02/2008 - No.077
> >
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> > © Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@...
> >
> > Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou
> cancelar no
> > final).
>
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 09:55

Apenas um dado adicional, para suas considerações:

>Mas, mesmo desconsiderando os extremos e independentemente
>da estação, na era atual a luminosidade é maior durante o periélio
>(janeiro) do que durante o afélio (junho), tornando os verões do
>Hemisfério Sul mais quentes que os verões do Hemisfério Norte.
>De igual forma, os invernos do Hemisfério Norte são mais frios
>que os invernos do Hemisfério Sul.

Há cerca de um ano, li em algum lugar (não sei se na Internet ou
algum livro) que o verão do hemisfério norte é mais quente que o
do hemisfério sul, porque a quantidade de Terras no hemisfério
norte é maior que no hemisfério sul (porque o solo se aquece mais rapidamente
que a água dos oceanos). Mas não fiz pesquisas mais detalhadas para conferir
essa afirmação em outras fontes.

Paulo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] PAIS SUPERPROTETORES
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2008 09:58

Alvaro Augusto (U) wrote:
> Senhores moderadores,
>
> Não daria para bloquear esse sujeito?

Tá falando sério? Eu adoro as mensagens do médico aí... mesmo que ele
não participe da lista...

Abraço


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 10:01

Mestre:

Sobre o problema dos direitos autorais o cochecido copiraite, fiz a seguinte reflexão:

Qualquer texto é formado por palavras de um determinado idioma.
Estas palavras, para serem inteligíveis devem constar de dicionários ou ser já de uso comum.
Assim, o texto, em si, mesmo não tendo sido copiado mas gerado nos neurônios de nossos sábios, é um copiraite das palavras: e palavras não têm direitos autorais pois a totte de Babel foi destruida.
Assim, não me avexo de copiar o que acho bom, inclusive seus ótimos trabalhos.

sds.,

silvio.
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, October 24, 2007 4:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Blogger publica sem qqer escrupulo de referencia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> A primeira pergunta é: no Imperdível tem explicitamente qual é a
> licença dos artigos postados no site ? Pode ser que eles permitam a
> reprodução mesmo sem citação (domínio público).

"Luiz Ferraz Netto ®

O Copyright do 'Feira de Ciências' está reservado para 'Luiz Ferraz
Netto' e seu conteúdo, registrado em Cartório, está protegido pela Lei
de Direitos Autorais.

'É estritamente proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos
deste site em outros sites, em livros ou publicações comerciais, sem
prévia autorização, por escrito, do autor. Alunos e Professores têm
livre acesso para seu uso em sala de aula e exposições.'"

O Prof. Leo é o autor do FdC.

> A segunda pergunta é: se um site não declara a licença, qual seria a
> licença default ? Nem tenho idéia. Ainda assim é, no mínimo,
> deselegante a não citação da fonte original.

A condição padrão é a de direitos autorais restritos.

Mas as pessoas pirateiam tudo. Quase ninguém se detém com uma aviso de
copirráite. Infelizmente não é algo restrito ao Brasil. Porém o
desrespeito à obra intelectual por estas paragens parece ser
particularmente mais grave.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Estréia de SOS Aquecimento Global - NatGeo
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 10:24

http://www.natgeo.com.br/especiais/sos/

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: correções no GPS devido a relatividade
FROM: "SILVIO CORDEIRO" <scordeiroes@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 10:45

Takata:

Uso GPS para pesca com precisão de 5 metros (achar pedras no fundo). Isso é chado de "marca" na gíria dos pescadores e antes do GPS era um verdadeiro segredo.pois a localização se fazia em triangulação com acidentes geográficos quando na terra a vista.

sds.,
silvio
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 29, 2007 6:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: correções no GPS devido a relatividade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thadeu Penna"
> Eu também não. Tinha chutado da ordem de metros. Aí o colega de
> cosmologia me passou esta referência:

Bem, na ordem de metros não faria muito sentido, porq. metros já é o
erro de leitura dos GPS de uso civil - e nos modelos antigos chegavam
a dezenas a centenas de metros.

[]s,

Roberto Takata





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PAIS SUPERPROTETORES
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 14:33

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
<alvaro@...> escreveu
>>
>> Senhores moderadores,
>>
>> Não daria para bloquear esse sujeito?
>
>Por que bloqueá-lo?
>
>[]s
>Manuel Bulcão

Porque ele só usa o grupo para fazer propaganda e nunca responde o que quer
que seja. Em outras palavras, ele não faz parte do grupo.

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] PAIS SUPERPROTETORES
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 20:45

Se você gosta das mensagens dele, assine o grupo dele:
http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos/

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Nando" <nando.str@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 24, 2008 9:58 AM
Subject: Re: [ciencialist] PAIS SUPERPROTETORES


> Alvaro Augusto (U) wrote:
>> Senhores moderadores,
>>
>> Não daria para bloquear esse sujeito?
>
> Tá falando sério? Eu adoro as mensagens do médico aí... mesmo que ele
> não participe da lista...
>
> Abraço
>



SUBJECT: Fw: Mecanismos de Transmiss�o de calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 20:48

Quem quiser responder, não faça cerimônias!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Rodrigo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 22:08
Assunto: Mecanismos de Transmissão de calor


Rodrigo

Preciso de 3 experimentos para um trabalho de escola sobre Mecanismos de transmissão de calor sobre: Condução; Convecção; Irradiação.
Gostaria de saber se você poderia me ajudar falando quais experimentos poderia fazer para demonstrar.

Muito obrigado pela atenção

E-mail: rodrigo_faraone@hotmail.com


--------------------------------------------------------------------------------


Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.20.5/1279 - Release Date: 14/02/2008 18:35


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PAIS SUPERPROTETORES
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 20:48

Não, não estou "viajando". Ele nunca se dirige aos integrantes do grupo,
nunca responde uma mensagem e somente envia spam. Em outras palavras, como
diria o Quevedo, ele "non ecsiste". E alguém que não existe deveria ser
removido do grupo, pois só ocupa recursos sem dar nada em troca.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: <vernerstranz@click21.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, February 24, 2008 8:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: PAIS SUPERPROTETORES


> Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:
>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
>> <alvaro@...> escreveu
>> >
>> > Senhores moderadores,
>> >
>> > Não daria para bloquear esse sujeito?
>>
>> Por que bloqueá-lo?
>>
>> []s
>> Manuel Bulcão
>>
>> >
>
>>>>>>Bloquear o dr. Alessandro Loiola? Álvaro, vc está viajando?
>>>>>>[ ] verner.
> ___________________________________________________________________
>> > DR. ALESSANDRO LOIOLA - SAÚDE PARA TODOS - 21/02/2008 - No.077
>> >



SUBJECT: Pontes de macarrao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 20:50

Há algum tempo estou pensando em colocar projetos de construção dessas pontes de macarrão, cá no Imperdível. Se tiverem algum link ou texto sobre o tema eu os apreciaria recebê-los. Toda literatura será bem vinda!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Fw: feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2008 21:16

Olá pessoal,

eu perdi a referência da lei citada pela consulente (foi dada por um promotor ... e eu não anotei o 'número', apenas citei o 'recheio da lei'.).
O recheio da lei, simplificando, foi-me passado assim: "não é permitido 'premiar' com acréscimo de notas mensais ou semestrais, os trabalhos apresentados em Feiras de Ciências.".
Havia mais detalhes nos ditos da lei ... mas, eu os perdi!

Quem pode me achar algo sobre isso?
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Cristiane de Pauli
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008 16:46
Assunto: feira de ciencias


Olá
Sou professora de ciências e a responsável pela organização da feira de ciências da escola onde trabalho. Gostei muito de algumas informações que encontrei em sua página e pretendo implantar algumas delas, já neste ano, mas chmou minha atenção a referência à lei que proíbe mensurar notas pela participação na feira. Gostaria de saber qual é a lei. Obrigada.
Cristiane


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Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.20.5/1279 - Release Date: 14/02/2008 18:35


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2008 22:30

Pessoal, muito obrigado pelas informações ;)

Ricardo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
<estebanlmoreno@...> escreveu
>
> Salvo grosseiro engano, o portal da capes pode ser acessado de
> qualquer computador, por meio de uma senha cadastrada por uma das 163
> instituições de ensino e pesquisa que participam do programa. Posso
> acessá-lo de casa. Alguns firewalls, contudo, bloqueiam o acesso.
> Esteban.
>
>
> Em 20/02/08, Alvaro Augusto (U) <alvaro@...> escreveu:
>
> >
> > Caro Ricardo,
> >
> > O portal da Capes só pode ser acessado a partir dos computadores
das 163
> > instituições de ensino e pesquisa que participam do programa.
Para mais
> > detalhes, dê uma olhada em http://www.periodicos.capes.gov.br . Não
> > encontrei uma relação completa de todas as instituições, mas uma
relação
> > "quase completa" pode ser encontrada em
> > http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil . Ainda
assim, de
> > acordo com a Capes, os seguintes tipos de instituição têm acesso
ao portal:
> > 1.. instituições federais de ensino superior,
> > 2.. instituições de pesquisa com pós-graduação avaliada pela CAPES,
> > 3.. instituições públicas de ensino superior estaduais e
municipais com
> > pós-graduação avaliada pela CAPES e
> > 4.. instituições privadas de ensino superior com pelo menos um
doutorado
> > com avaliação trienal 5 (cinco) ou superior pela CAPES.
> > 5.. outras instituições que aderiram ao Portal na categoria
"pagantes",
> > com acesso restrito às coleções contratadas.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > alvaro@...
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Sunday, February 17, 2008 1:43 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Portal de periódicos da CAPES libera JSTOR
> >
> > Olá Alvaro,
> >
> > Isso é ótimo!
> >
> > Por diversas vezes encontrei textos que aparentavam ser excelentes,
> > mas que não consegui acessar por não ter acesso a JSTOR...
> >
> > Saberia dizer como poderemos acessar estes artigos, se realmente foi
> > liberado o acesso?
> >
> > Forte Abraço,
> >
> > Ricardo.
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto \(U\)"
> > <alvaro@> escreveu
> > >
> > > Não verifiquei ainda se a coisa está funcionando de fato, mas tudo
> > indica
> > > que sim: a CAPES acaba de liberar o acesso ao portal JSTOR. Mais
> > informações
> > > em http://www.jstor.org/about/participants_intl.html#Brazil .
Precisei
> > > barbaridade desse JSTOR no ano passado. Agora vou ter que dar um
> > jeito de
> > > precisar de novo!
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > > Alvaro Augusto de Almeida
> > > http://www.alvaroaugusto.com.br
> > > alvaro@
> > >
> >
> >
> >
> >
>




SUBJECT: Re: Fw: Alternador. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2008 10:17

Bom dia Álvaro e a todos

Álvaro:
> A maneira mais simples é usando um tacômetro, que fornecerá a
>velocidade diretamente em rpm ou rad/s. Infelizmente, não dá para
>ransformar a velocidade diretamente em potência sem saber a força
>aplicada ao rotor.

UCFilho (1):
não dá para utilizar um torquímetro?

UCFilho(2):
O que você acha da construção de um torquímetro como cita a url anexa.

Saudações. UCFilho

http://www.scielo.br/pdf/rem/v56n2/v56n2a08.pdf






SUBJECT: Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: "Eduardo Sardeiro" <sardeiro@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/02/2008 11:16

Fico-lhe grato pelos comentários, Bonomo.

Ainda não considero totalmente esclarecido o efeito da inclinação do plano
da órbita sobre o clima.

O próprio fato de não termos métodos para prever o período de rotação de
corpos celestes (depende de fatores iniciais), já torna este um assunto
bastante
controverso. Imagine então, entrarmos no mérido dos solstícios e equinócios.
Mas não pretendo ir mais longe, em relação a este assunto.

Por outro lado, importa-me atualmente conhecer com precisão o movimento
de Translação e seus correlativos.

Por exemplo, embora pequenas, estas discrepâncias entre as distâncias da
Terra
ao Sol (147,1 a 152,1 ou 147,5 a 152,6) causam uma série de inconvenientes
em cálculos mais elaborados.

Existem pequenos movimentos ondulatorios associados ao movimento de
translação da Terra que torna-se impossível identificá-los com as medições
que tenho.

Já estou pensando em construir, juntamente com alguns amigos no Japão, um
aparato para medir a distância Terra/Sol (via paralexe) permanentemente.
Não se trata de nada muito elaborado. Mas com precisão suficientemente
acurada, pode-se tornar uma espécie de "telescópio gravitacional".

Os softwares que obtive com o Takata estão me sendo bastante úteis sim.

Contudo, qualquer software que forneça medidas baseados na aplicação
direta de leis físicas consideradas irrefutáveis, não me ajudará muito neste
momento. Os dados que preciso têm que ser "dados brutos".

Grato,

Eduardo Sardeiro




----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 22, 2008 3:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu
eixo...


Prezado Eduardo,

Comentários após jrb, ok?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Sardeiro"
<sardeiro@...> escreveu
>
> Prezados amigos,
>
> Estou retornando a uma antiga discussão, porém ainda pertinente em
alguns
> cálculos de gravitação.
>
> Sabe-se que a Terra executa uma órbita eliptica em torno do Sol, de
forma
> que a distância entre os dois astros varia em média de 147,1 a 152,1
milhões
> de Km.
>
> Sabe-se tb que o eixo da Terra está inclinado em cerca 23,45 graus em
> relação ao plano desta órbita, conferindo os períodos sazonais.

jrb: O eixo da Terra está retinho, o plano da órbita é que está inclinado.

>
> Observem que a variação da distância Sol/Terra, devido ao movimento de
> tranlação, é de mais ou menos 5 milhões de Km, enquanto a variação da
> distância Sol/hemisférios devido à inclinação do eixo da Terra é de
menos de
> 1 mil Km ( -1 * 6378 (raio da Terra) * cos(23,45) =~ 712Km ).
>
> A princípio, como os dois movimentos *não estão relacionados*, a
variação
> da distância Sol/Terra deve ter (5 mil vezes) maior influência no
clima do
> que
> a mera variação da distância Sol/hemisférios.

jrb: A variação de distância não altera significativamente a
incidência da radiação solar na supefície terrestre. A variação do
ângulo de incidência da radiação é que causa os efeitos climáticos.

>
> Alguns consideram que a variação da distância Sol/Terra é desprezível,
> devido às dimensões do Sol (700 mil Km de raio). Mas a diferença
> (4 milhões de Km, em média) é significante, o que traz de volta algumas
> questões.
>
> Sei que o Piriélio e o Afélio atualmente quase coincidem com os
soltícios
> de junho e de dezembro, respectivamente.
>

jrb: Em 3 de julho a terra passa pelo afélio, ponto da órbita mais
distante do Sol ( 152,6 Mkm ), em 4 de janeiro a terra passa pelo
periélio, ponto da órbita mais próximo do sol ( 147,5 Mkm ).

> A partir destas observações, estou com as seguintes questões/dúvidas:
>
> (1) O verão do hemisfério Sul *sempre* é mais quente ou mais frio que o
> do hemisfério Norte?

jrb: O inverno custuma ser mais rigoroso no hemisfério norte e ocorre
em dezembro, janeiro e fevereiro, exatamente quando a terra está mais
próxima do Sol. No verão do hemisfério norte tem ocorrido algumas
ondas de calor intenso, mas a terra está mais distante do Sol.
Portanto, nada podemos afirmar a esse respeito.

>
> (2) Poderia ser estas variações o motivo por termos ocasionalmente
> aquecimento do Oceano Pacífico Sul, gerando o fenômeno La Nino?
>

jrb: Até onde eu sei, não. Esse fenômeno está mais ligado à correntes
marítimas de profundidade que movementam águas aquecidas em regiões
equatoriais e resfriadas em regiões polares.

> (3) Alguém saberia me dizer qual o período de repetição dos verões
> mais quentes no hemisfério Sul (Piriélio+ solstício de dezembro)?

jrb: 26 k anos. A próxima coincidência será daqui a 13 k anos, mas não
necessáriamente causa verões mais quentes ou mais amenos. As emissões
de gases-estufa causam alterações climáticas muito mais significativas
do que essa variação orbital quando considerada isoladamente.

>
> (3) Existe algum website onde poderia ser obtido a *posição corrente*
> (real e em Km) da Terra ao Sol, de preferência minuto-a-minuto?

jrb: aquele computador alienígena da USP, chamado T.A.K.A.T.A, com
certeza está nos monitorando e lhe fornecerá essa informação.

>
> Qualquer informação adiciona será bem vinda.
>
> Grato pela atenção,
>
> Eduardo Sardeiro
>
Jrb: abraços, até mais.
João R. Bonomo






SUBJECT: Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/02/2008 11:20

O MIT está realmente exagerando. Além da proposta de colocar todo o material
dos curso na Web, agora eles estão colocando também os vídeos de alguns
deles. Quase por acaso, achei esse curso de Eletricidade e Magnetismo, do
prof. Walter Lewin:
http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/CourseHome/index.htm
(in English, sorry).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu eixo...
FROM: "Eduardo Sardeiro" <sardeiro@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/02/2008 11:26

Olá Paulo! Bom dia!

Alguns amigos do Instituto de Oceanografia confirmaram-me que a compensação
da menor incidência de luminosidade no Hemisfério Norte é compesada pela
maior quantidade de terras.

De qualquer forma, ainda suspeito de que esta diferença de incidência de
luminosidade ainda influencie em mais aspectos do que imaginamos.

Grato pelo atenção,

Eduardo Sardeiro



----- Original Message -----
From: psdias2 (Yahoo)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 24, 2008 9:55 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A órbita da Terra versus inclinação do seu
eixo...


Apenas um dado adicional, para suas considerações:

>Mas, mesmo desconsiderando os extremos e independentemente
>da estação, na era atual a luminosidade é maior durante o periélio
>(janeiro) do que durante o afélio (junho), tornando os verões do
>Hemisfério Sul mais quentes que os verões do Hemisfério Norte.
>De igual forma, os invernos do Hemisfério Norte são mais frios
>que os invernos do Hemisfério Sul.

Há cerca de um ano, li em algum lugar (não sei se na Internet ou
algum livro) que o verão do hemisfério norte é mais quente que o
do hemisfério sul, porque a quantidade de Terras no hemisfério
norte é maior que no hemisfério sul (porque o solo se aquece mais
rapidamente
que a água dos oceanos). Mas não fiz pesquisas mais detalhadas para conferir
essa afirmação em outras fontes.

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






SUBJECT: Médicos Ferraris... PAIS SUPERPROTETORES
FROM: LECarvalho <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2008 12:08

At 09:58 24/2/2008, you wrote:

>Alvaro Augusto (U) wrote:
> > Senhores moderadores,
> >
> > Não daria para bloquear esse sujeito?
>
>Tá falando sério? Eu adoro as mensagens do médico aí... mesmo que ele
>não participe da lista...
>
>Abraço




Pois é...

Ele é o Ferrari da Saúde Pública.

Sempre tem quem goste.

Talvez o Takata.

Uáuáuáuá...

L.E.









================================================

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/02/2008 12:48

----- Original Message -----
From: SILVIO CORDEIRO
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 24, 2008 7:45 AM
Subject: Re: [ciencialist] Curvatura do espaço

Olá Silvio

Deixei de escrever para a Ciencialist por motivos que não convém lembrar,
mas como você se dirigiu a minha pessoa, em resposta a uma mensagem antiga
(outubro/2007), abrirei uma exceção neste meu recesso.

> Se, a partir de qualquer ponto do espaço fosse disparado um artefato sem
> alvo definido, certamente ele voltaria ao mesmo lugar. Isso é lógico?

Vejamos... O que é lógica?

Aceitemos, como tal, um dos conceitos expressos no dicionário eletrônico
Houaiss: "encadeamento coerente de alguma coisa que obedece a certas
convenções ou regras".

Ficamos agora à merce do que seja "convenção". Já que estou com o dicionário
Houaiss aberto em meu computador, não custa nada pesquisar mais um pouco.
Convenção: "acordo sobre determinada atividade, assunto etc., que obedece a
entendimentos prévios e normas baseadas na experiência recíproca."

Digamos então que tenhamos entrado em acordo sobre a existência de
fantasmas. Ipso facto, direi agora que neste último fim de semana conversei
com um desses fantasmas. Isso é lógico? Sim, está de acordo com as regras e
convenções que estabelecemos. Isso é verdadeiro? De minha parte não,
realmente não conversei com fantasmas, nem neste fim de semana, nem nunca,
logo estou mentindo por cima da convenção aceita. Não obstante, não posso
lhe garantir que fantasmas não existem.

Voltemos agora ao questionamento inicial. Quais foram as regras aceitas
inicialmente? O que você entende por espaço? O seu universo é curvo? Se sim,
que regras você impôs a esta curvatura? Dependendo da convenção adotada e
das regras assumidas, poderemos aceitar ou não a logicidade da informação.

Como se vê, é perfeitamente admissível se pensar numa certa logicidade da
física moderna, e até o Takata consegue, vez por outra, usufruir dessa
logicidade. O que não significa dizer que os físicos "modernos" sejam
autênticos em suas elucubrações estratosféricas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Curvatura do espaço
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2008 17:23

Salve Silvio!

Silvio: Se, a partir de qualquer ponto do espaço fosse disparado um
artefato sem alvo definido, certamente ele voltaria ao mesmo lugar.
Isso é lógico?

Manuel: Sim, essa possibilidade é logicamente fundamentado na
geometria não-euclidiana e tem como lastro empírico a teoria da
relatividade.

A teoria da relatividade é compatível com vários modelos
cosmológicos: o de De Sitter, os de Friedman-Lamaître e os de Gödel.
Um desses modelos é o do universo fechado, com curvatura
espaciotemporal positiva. Nesse modelo particular - cuja existência
fática depende da densidade da matéria e da existência ou não
da "constante cosmológica" -, existe a possibilidade "formal" (frise-
se, "formal") de que um corpo lançado no espaço em linha reta um dia
retorne ao seu ponto de origem.

Abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Jenny Hanniver smile
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 25/02/2008 22:36

Jenny Hanniver smile <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1139>

<http://www.ananova.com/news/story/sm_2738164.html>
Uma simpática arraia em um aquário de Hampshire, Reino Unido. O que parecem
olhos são em verdade narinas, e sua semelhança com um rosto humano deu
origem aos temíveis
Garadiávolos<http://www.ceticismoaberto.com/referencias/garadiavolo.htm>
.
Veja também

- Veio com o tsunami, direto da Flórida para
você<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=793>Essas
fotos foram roubadas do IIBD - International Institute of Biological...
- Garadiávolo bebê <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=902> "Todos
os bebês são bonitinhos, incluindo os bebês de G...
- Actualización de
Perspectivas<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=26>INSÓLITO
Jung y la ufología Entonces Jung, el psiquiatra, tiene algo ...

Postado em Criptozoologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=9>,
Curiosidades <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=7> | Por Mori Comente!
» <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1139#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Nova espécie de peixe descoberta na Antártida
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 25/02/2008 22:37

Nova espécie de peixe descoberta na
Antártida<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1141>

<http://news.nationalgeographic.com/news/2008/02/photogalleries/fish-pictures/photo3.html>
Rosa e translucente, o *Pachycara priedei* é uma de *seis novas espécies de
peixe descobertas nas Ilhas Crozet na Antártida*. Clique na imagem para mais
informações na *National Geographic*, em inglês.
Veja também

- Animais (e plantas) incrivelmente
grandes?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=822>Confira as fotos
clicando na imagem acima. A maior parte envolve
trucagem,...
- Que bicho é esse? <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=671>O
peixe ao lado (clique para visitar a notícia) foi encontrado nas p...
- Peixe gigante de sete (?)
metros<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1042>Não conheço nenhum
detalhe adicional a respeito do ví...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=612>Relangueiro (ou peixe
muito comprido confundido com serpente marinha) O e...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=493>Minúsculo hominídeo é a
grande descoberta recente na história da evolu...

Postado em Criptozoologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=9> |
Por Mori Comente! » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1141#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Encontro cético - 15/03
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 25/02/2008 22:37

Encontro cético - 15/03 <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1142>


Membros da lista SBCR <http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/> estão
marcando um encontro em *São Paulo, Shopping Metrô Santa Cruz, no dia 15 de
Março (sábado) por volta das 16:00h*. Participe da
lista<http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/>(e pergunte!) para mais
detalhes.
Veja também

- Meu encontro com um
"paranormal"<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=678>"Foi
quando ele começou a declarar que não só acredita...
- <$BlogItemSubject$>
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=449>Tunguska As notícias
destacam o encontro de uma "deer-stone" pela expedi...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=182> O
primeiro disco voador? Veja acima o exótico avião de Chance Vought de...
- Vídeo: OVNI explode sobre
multidão?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1105>"O encontro com
um OVNI em Moscou acaba em tragédia. De quem &eacut...
- Pé-Grande Ninja <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=826> Muito é
feito sobre a perfeição do filme Patterson-Gi...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12> | Por
Mori Comente! » <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1142#respond>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Dia de Falar como um Físico
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 25/02/2008 22:38

Dia de Falar como um Físico <http://100nexos.com/arquivo/480>

<http://ndimensional.wordpress.com/2008/02/21/012/>

*Veja também:*
A menina pastora - versão Hitler <http://100nexos.com/arquivo/102> A imagem
no vídeo você já con...
As mulheres mais feias do Japão <http://100nexos.com/arquivo/234> A revista
Shukan Shincho conduziu uma nova pesqui...
A burrice analgésica de Paris Hilton loira
<http://100nexos.com/arquivo/380>Causou frenesi a notícia sobre o
"estudo q...
Estudo sobre 'bomba gay' ganha prêmio Ig
Nobel<http://100nexos.com/arquivo/319>"Uma pesquisa pioneira sobre uma
'bomba gay' que ...
Em busca da Verdade <http://100nexos.com/arquivo/363> Você já deve ter visto
esse filme: s...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Assincronia ilusória
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 25/02/2008 22:39

Assincronia ilus�ria <http://100nexos.com/arquivo/481>

<http://shapirolab.net/>
Clique para visitar o s�tio do pesquisador *Arthur
Shapiro*<http://shapirolab.net/>,
que j� na p�gina de entrada exibe uma ilus�o fenomenal. Os c�rculos
interiores parecem variar *alternadamente* � mas, como voc� deve ter
adivinhado, essa � a ilus�o. Eles se alternam *em sincronia*. A ilus�o �
fruto de mais um bug de nossa percep��o.

A ilus�o pode ser especialmente interessante se executada com duas pessoas �
cada uma observando apenas um dos c�rculos. Se ambas falarem em voz alta
quando o c�rculo interior fica claro, ver�o que est�o em sincronia. Mas se
virem os dois c�rculos ao mesmo tempo, a ilus�o retorna. Mais em Cognitive
Daily<http://scienceblogs.com/cognitivedaily/2008/02/what_illusions_tell_us_about_t.php>(em
ingl�s).


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Riolândia facts
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 26/02/2008 00:40

Riol�ndia facts <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1143>

<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1143#more-1143>
Comentamos rapidamente o caso dos "sinais" em um canavial em Riol�ndia poucos
dias ap�s o evento <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1120>, na
madrugada do dia 20 de janeiro. Programas dominicais de grande audi�ncia
como o "*Fant�stico*", da TV Globo, abordaram o assunto no fim de semana
seguinte, e na pr�xima semana ele seguiu sendo explorado diariamente no
programa diurno "Balan�o Geral", da TV Record. Com o foco da m�dia, novos
testemunhos, novos "sinais" e mesmo registros videogr�ficos surgiriam, e os
uf�logos que visitaram o local de in�cio � *e j� haviam voltado para casa* �
foram chamados outra vez.

O fen�meno retornou e se alastrou para diversas outras cidades do
centro-oeste do estado. Ontem, contudo, o mesmo "Fant�stico" ofereceu uma
abordagem rigorosamente c�tica ao tema � ainda que sucinta
�<http://www.youtube.com/watch?v=cGnnNyoVp_c>provocando a indigna��o
de entusiastas. A aus�ncia de provas, notada pela
reportagem, talvez seja especialmente terr�vel, porque � um fato. A
Riol�ndia Fact.

*Afinal, o que h� de concreto nos sinais no canavial?*

Leia o resto desta entrada
�<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1143#more-1143>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/Belmiro - Penso, Logo Desisto
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/02/2008 00:44

Salve Belmiro!

Belmiro: Lembro de ter visto uma vez, em algum Big Brother, a
Sabrina Sato...

Manuel: Em vez de estabelecer comparações esdrúxulas (com o Ferrari,
com a Sabrina Sato) ou mesmo afirmar que estou afetando erudição com
minhas citações, você poderia apenas "contra-argumentar". Seria o
bastante.

Belmiro: Você, ao dizer que um dos candidatos americanos já está
comemorando a vitória em 15/12/2008, apoiado em trechos de
celebridades que você depois citou e que te permitiriam igualar
passado, presente e futuro, se esquece que esses tempos não podem
ser referentes a um mesmo "ponto" espaço (a Terra, por exemplo, onde
as distâncias são muito pequenas para proporcionar diferenças
significativas no conceito de simultaneidade).

Manuel: Você interpretou meus textos anteriores à la Sabrina Sato,
pois em nenhum momento igualei passado, presente e futuro. Sempre
sustentei que essas três dimensões existem "objetivamente" pelo fato
de o tempo ser assimétrico e irreversível. O que a teoria da
relatividade nega é o conceito de um fluxo temporal ubíquo,
um "agora" universal fluindo, bem como essa idéia, arraigada no
senso comum, segundo a qual o passado não "é" mais e o futuro ainda
não "é": apenas o presente "é". Ora, o futuro passa para o passado
no limite zero (0,0000...), o que significa dizer que a duração do
momento presente é zero; ou seja, a rigor, nem o presente existe,
não "é".

Demais, o seu raciocínio é muito terráqueo: não leva em conta o
ponto de vista de um observador - o Chewie, denominemo-lo assim -
situado, digamos, a dez bilhões de anos-luz da Terra. A respeito
desse remoto observador, Brian Greene escreveu:

<<Há coisas relativas ao nosso futuro, como quem vencerá as eleições
de 2100, que parecem estar completamente em aberto (...). Mas se
Chewie se levantar da cadeira e andar a cerca de 10,2 quilômetros
por hora em direção à Terra, a sua fatia de agora - o seu conceito
do que existe, o seu conceito do que aconteceu - incluirá a escolha
do primeiro presidente do século XXII. Algo que para nós parece
estar ainda completamente indefinido, para ele já terá acontecido.
Veja que Chewie não saberá o resultado da eleição por bilhões de
anos, pois esse é o tempo que os nossos sinais de televisão levam
para chegar até ele. Mas quando a notícia dos resultados eleitorais
chegarem aos descendentes de Chewie e eles a usarem para atualizar a
coleção de listas de agora do passado de Chewie, verificarão que os
resultados eleitorais pertencem à mesma lista de agoras em que ele
se levantou e começou a andar na direção da Terra - uma lista de
agoras que ocorre, como os descendentes de Chewie observarão, um
momento depois de outra que contém você, no início do século XXI da
Terra, terminando de ler este parágrafo.>> (Brian Greene, "O Tecido
do Cosmo", Companhia das Letras, São Paulo, 2005, pp. 166/167).

Manuel escrevera: A mecânica quântica é determinística, como bem
provou Schödinger (não há nada mais determinista que a sua equação).
A indeterminação quântica só surge no interstício entre o micro e o
macro: quando um evento quântico é magnificado para o nível clássico
através de uma "medição".

Belmiro respondeu: Ou isto é alta filosofia ou estamos falando outro
idioma.

Manuel: Não, Belmiro, isso não é "alta filosofia", nem no bom
sentido nem no sentido pejorativo. Não é sequer física-matemática
muito complicada: é apenas mecânica quântica comezinha,
empiricamente corroborada!

Vamos ver o que diz a respeito o físico teórico Roger Penrose ("O
Grande, o Pequeno e a Mente Humana", Editora UNESP & Cambridge
University Press, S. Paulo, 1998, p. 23):

<< Uma das coisas que se dizem sobre a mecânica quântica é que ela é
pouco nítida e indeterminista, mas isso não é verdade. Enquanto
permanecemos nesse nível, a teoria quântica é determinista e
precisa. Na sua forma mais familiar, a mecânica quântica implica o
uso de equação conhecida como equação de Schrödinger, que rege o
comportamento do estado físico de um sistema quântico - o seu
chamado 'estado quântico' - e é uma equação determinista. A
indeterminação só aparece na mecânica quântica quando realizamos o
que se chama "fazer uma medição", e isso implica magnificar um
evento do nível quântico para o nível clássico.>>

Belmiro: Não gosto de citações (...). Entretanto, sou obrigado a
citar Stephen Hawking em "O Universo numa casca de noz", página 108:

<< Contudo, dentro desse sentido restrito, ainda é possível alegar
que existe determinismo. Todavia, o uso da equação de Schrödinger
para evoluir a função de onda no tempo (ou seja, prever como será o
futuro) pressupõe implicitamente que o tempo flui de maneira
uniforme em toda parte, para sempre.>>

E prossegue pela página 109, 110 e conclui na 111:

<<Em tal espaço-tempo, não poderíamos usar a equação de Schrödinger
para obter uma evolução DETERMINISTA da função de onda>>

Portanto, se é mecânica quântica comezinha, nem todo mundo concorda
com isso.

Manuel: Observe que, segundo Stephen Hawking em sua obra citada,
o "tal espaço-tempo" em que não se pode obter uma evolução
determinista da função de onda através da equação de Schrödinger é
uma especulação físico-matemática que beira o impossível (alta
filosofia?): "tal espaço-tempo" teria que ser um cilindro vertical
com uma alça (buraco de minhoca) que sai e volta a se juntar a ele
(Cf. S. Hawking, "O Universo numa Casca de Noz", Ed. Mandarim, S.
Paulo, 2002, p. 110).

Outra alta especulação filosófica, físico-matemática, é o modelo da
p-brana, que pressupõe o determinismo quântico estabelecido pela
equação de Schrödinger (op. cit., p. 129).

Tudo isso, porém, por mais fascinante que seja, ainda não passa de
lucubração não falseável. O certo é que a equação "determinista" de
Schödinger - empiricamente corroborada - é parte essencial da versão
standard (padrão) da Mecânica Quântica. É MQ comezinha.

Você disse: "Ou isto é alta filosofia ou estamos falando outro
idioma". Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Fw: duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/02/2008 05:17

Quem se habilita?

[] '
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <lfreitas@uel.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>>
Enviada em: sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 21:29
Assunto: duvida


Prof. Luiz estou interessado em transformar energia mecanica em eletrica,
para utilizaçao em veiculo automotor.Minha duvida e:

Se tiver uma energia mecanica continua, seria capaz de armazenar a energia
eletrica produzida em baterias, e se a mesma teria força para gerar
movimento em um veiculo.


Agradeço a atençao e aguardo informaçoes.

Prof. Luis Alberto



--
Internal Virus Database is out-of-date.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.5.516 / Virus Database: 269.20.5/1279 - Release Date: 14/02/2008 18:35




SUBJECT: Soh as melhores canoas sobrevivem
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/02/2008 10:33

Cultura humana também pode sofrer seleção natural, afirma pesquisa
Análise de canoas da Polinésia mostra mudança lenta em detalhes
funcionais dos barcos.
Já traços simbólicos das embarcações passaram por transformações mais rápidas.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL304097-5603,00-CULTURA+HUMANA+TAMBEM+PODE+SOFRER+SELECAO+NATURAL+AFIRMA+PESQUISA.html



Selecao das melhores canoas. Um humano eh soh um modo que uma canoa
encontrou para fazer outra canoa.
Eu jah tinha ´publicado um artigo´ semelhante no HnC. hehehe
http://www.humornaciencia.com.br/biologia/evolucao.htm


Ateh
Luis Brudna


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvida
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/02/2008 10:40

Isso já existe. Chama-se "locomotiva diesel-elétrica": um motor a diesel
alimenta o eixo de um gerador síncrono ("alternador"), que alimenta um motor
elétrico (DC ou de indução), o qual é responsável pela tração mecânica. O
motor elétrico é mais fácil de controlar do que o motor a diesel e o gerador
tem a vantagem de fornecer energia para os sistemas auxiliares, sem
necessidade de baterias (ou deixando-as somente como sistema de retaguarda).
Quase todas as locomotivas a diesel atualmente empregam esse princípio.
Contudo, ele não seria muito eficiente em um automóvel de pequena potência,
pois as perdas nos acoplamentos mecânicos não compensariam o ganho de
controlabilidade.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 26, 2008 5:17 AM
Subject: [ciencialist] Fw: duvida


Quem se habilita?

[] '
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <lfreitas@uel.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>>
Enviada em: sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 21:29
Assunto: duvida


Prof. Luiz estou interessado em transformar energia mecanica em eletrica,
para utilizaçao em veiculo automotor.Minha duvida e:

Se tiver uma energia mecanica continua, seria capaz de armazenar a energia
eletrica produzida em baterias, e se a mesma teria força para gerar
movimento em um veiculo.


Agradeço a atençao e aguardo informaçoes.

Prof. Luis Alberto




SUBJECT: Macaco Pelado
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 26/02/2008 11:06

Macaco Pelado <http://100nexos.com/arquivo/484>

<http://www.stlzoo.org/yourvisit/thingstoseeanddo/thewild/fragileforest/whoswhoinourchimpanzeefami/cinder.htm>
� uma chimpanz�, na verdade: *Cinder*, que perdeu todos seus p�los com um
ano de idade. Peladice � parte, � uma chimpanz� completamente saud�vel,
sendo tratada normalmente por seus parentes s�mios. Clique para ver mais
fotos no s�tio do zool�gico de Saint Louis: a do canto superior direito �
muito� familiar.

*Veja tamb�m:*
Transplante de test�culos de macacos em seres
humanos<http://100nexos.com/arquivo/189>O
desenvolvimento de transplante cir�rgico ...
Al�m da camisinha Hello Kitty <http://100nexos.com/arquivo/113>S�mbolo muito
subestimado da campanha de do...
C�lulas-tronco + gordura = admir�veis seios
novos?<http://100nexos.com/arquivo/87>O cirurgi�o pl�stico japon�s ...
Patrulheiros puristas vocabulares, ativar!
<http://100nexos.com/arquivo/392>Veja como o ""Tantalizing Amazing
Knowledge Acqui...


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Pirassununga and Araraquara Facts
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO:
DATE: 26/02/2008 11:51

Pirassununga and Araraquara Facts<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1144>


Em afina��o com os Riol�ndia
Facts<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1143>,
o jornal "A Cidade" de Ribeir�o Preto informa: "*Agron�mo explica causa do
fen�meno*<http://www.jornalacidade.com.br/noticias/64547/agronomo-explica-causa-do-fenomeno.html>
":

"Areas tombadas em meio a canaviais *t�m explica��es cient�ficas e s�o
comuns, at� mesmo corriqueiras*. A avalia��o � do engenheiro agr�nomo *Lu�s
Fernando Zorzenon*, da Secretaria de Estado da Agricultura. '� um fato
corriqueiro nos canaviais', comenta. Segundo ele, entre os profissionais
ligados a agricultura, em especial o pessoal que lida com a cana-de-a��car,
as not�cias relacionando �vnis e canaviais tombados t�m provocado boas
risadas. 'Eu mesmo j� ri bastante', revela. 'S�o muitas as poss�veis causas
para �reas de canaviais tombarem de um momento para outro', diz o agr�nomo".

Mas se tal fen�meno � t�o comum, deve ser poss�vel encontrar ao menos alguns
canaviais semelhantes afetados n�o-misteriosamente em outras regi�es de S�o
Paulo, pois o estado � coberto deles. Foi o que levou *Marcelo Domingues* a
campo� via internet, "armado com o fabuloso *Google Maps *e, em homenagem a
*caninha 51*, me posicionei acima de *Pirassununga*, uma cidade
comprovadamente cercada de canaviais", ele conta.

E mostra o que descobriu, "depois de *um minuto de pesquisa*" (clique para
conferir as imagens originais):
<http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=pirassununga&sll=-21.12846,-47.882023&sspn=0.045555,0.09407&ie=UTF8&ll=-21.989766,-47.39267&spn=0.005661,0.011759&t=h&z=17&iwloc=addr>
<http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=pirassununga&sll=-21.12846,-47.882023&sspn=0.045555,0.09407&ie=UTF8&ll=-21.905762,-47.340882&spn=0.005664,0.011759&t=h&z=17&iwloc=addr>
<http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=pirassununga&sll=-21.12846,-47.882023&sspn=0.045555,0.09407&ie=UTF8&ll=-22.222995,-47.353869&spn=0.002826,0.005879&t=h&z=18&iwloc=addr>
<http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=pirassununga&sll=-21.12846,-47.882023&sspn=0.045555,0.09407&ie=UTF8&ll=-22.017892,-47.389247&spn=0.005659,0.011759&t=h&z=17&iwloc=addr>
<http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=pirassununga&sll=-21.12846,-47.882023&sspn=0.045555,0.09407&ie=UTF8&ll=-21.837559,-47.386394&spn=0.005667,0.011759&t=h&z=17&iwloc=addr>

Vale lembrar que as imagens usadas no Google Maps sempre costumam ter meses
ou mesmo anos de idade. As imagens de Pirassununga certamente s�o *anteriores
*ao "evento zero" ao fim de janeiro deste ano em Riol�ndia, e *comprovam que
canaviais tombados s� come�aram a ser vistos como misteriosos, e associados
a OVNIs, depois que o filme Sinais foi ao ar e o caso �s margens do Rio
Grande, na cidadezinha de Riol�ndia, foi explorado pela m�dia*.

Esse tipo de pesquisa b�sica, contudo, pode ser rejeitada por aqueles que
atribuem um valor m�stico � visita��o do local dos eventos. Se for esse o
caso, contudo, temos tamb�m os aportes do pesquisador *Rodolpho Gauthier*,
que *visitou uma �rea atingida em Araraquara*. Continue lendo para seus
coment�rios r�pidos.

Leia o resto desta entrada
�<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1144#more-1144>
Veja tamb�m

- OVNIs digitais invadem
Araraquara<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1129>Claudeir Covo
nos chamou aten��o ao curioso v�deo aci...
- <$BlogItemSubject$> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=378> A
Grande Esfinge: Alinhamento C�smico Constru�da h� mais de 4.000anos...
- Mais fotos de OVNIs <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=879>Karla
Souza envia a imagem e conta: "Estive no Vale do Cap�o na Cha...
- Riol�ndia facts
<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1143>Comentamos rapidamente o
caso dos "sinais" em um canavial em Riol�nd...

Postado em Ceticismo <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=12>,
Extraterrestres <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=10>,
Fortianismo<http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=4>,
Ufologia <http://www.ceticismoaberto.com/news/?cat=2> | Por Mori
Comente! �<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1144#respond>


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/02/2008 17:33


Duvidar é algo básico no desenvolvimento humano.
Eu duvido que esse tal encontro vai chegar a algum lugar além do seu ponto de partida.
Eu duvido que esses caras tenham conhecimento amplo e suficiente para duvidar de qualquer coisa.
Eu duvido que algum deles se ache ignorante.
Duvido que tenham tido sacações próprias e bem estruturadas, isto é, matérias de sua autoria e que tenham alguma vastidão além das bibliografias e citações.
Eu duvido que um deles seja motorista de ônibus... ele se parece mais com umas das viúvas do Comandante Castro.Se acontecer, o encontro será mais um show confinado de apalpação grupal.
O ceticismo legítimo é algo aflitivo, solitário, angustiante e insatisfatório para o cético... fica tudo melado e engororobado do ponto de vista intelectual, emocional, filosófico e espiritual.
Duvido que eu esteja gastando meu tempo nessa msg.
Sorte! Muliro SP 26/fev

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Soh as melhores canoas sobrevivem
FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/02/2008 01:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@...>
> Cultura humana também pode sofrer seleção natural, afirma pesquisa
> Análise de canoas da Polinésia mostra mudança lenta em detalhes
> funcionais dos barcos.
> Já traços simbólicos das embarcações passaram por transformações
> mais rápidas.
>
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL304097-5603,00-CULTURA+HUMANA+TAMBEM+PODE+SOFRER+SELECAO+NATURAL+AFIRMA+PESQUISA.html
-----------------

Seleção natural é uma coisa, evolução é outra. O problema de se
modelar evolução por seleção natural de traços culturais é a virtual
ausência de elementos particulados herdáveis (uma das principais
críticas à hipótese memética dawkiniana). Isso pode levar à herança
amalgamada (blended inheritance), que acaba com as chances de haver
seleção natural efetiva - até há seleção, mas ela é incapaz de
propelir mudanças populacionais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/02/2008 18:37

Como vc fez para ver os vídeos com sufixo .rm da página
http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/VideoLectures/index.htm

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto (U)" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 11:20
Assunto: [ciencialist] Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin


O MIT está realmente exagerando. Além da proposta de colocar todo o material
dos curso na Web, agora eles estão colocando também os vídeos de alguns
deles. Quase por acaso, achei esse curso de Eletricidade e Magnetismo, do
prof. Walter Lewin:
http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/CourseHome/index.htm
(in English, sorry).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/02/2008 21:40

Não resisto a responder a essa mensagem

Murilo, meus parabéns. Você escreveu aquilo que eu gostaria de ter escrito.
Mil vezes parabéns. Deixei a sua msg abaixo e na íntegra, pois não há nada o
que possa ou o que deva ser mudado.

Quanto a esse encontro "séptico", nada a dizer a não ser reproduzir uma das
jóias da literatura brasileira:

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a
ter vergonha de ser honesto. [Rui Barbosa]

Quero crer que muitos aqui têm vergonha de se declararem contrários a este
"septicismo" putrefato que impregna a Internet brasileira.

PS: Estou ciente de que "septicismo putrefato" é uma redundância, assim como
deveria ser "ceticismo sadio" (aquele que você considerou como "algo básico
no desenvolvimento humano").

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*********************************************

----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 26, 2008 5:33 PM
Subject: RE: [ciencialist] Encontro cético - 15/03


Duvidar é algo básico no desenvolvimento humano.
Eu duvido que esse tal encontro vai chegar a algum lugar além do seu ponto
de partida.
Eu duvido que esses caras tenham conhecimento amplo e suficiente para
duvidar de qualquer coisa.
Eu duvido que algum deles se ache ignorante.
Duvido que tenham tido sacações próprias e bem estruturadas, isto é,
matérias de sua autoria e que tenham alguma vastidão além das bibliografias
e citações.
Eu duvido que um deles seja motorista de ônibus... ele se parece mais com
umas das viúvas do Comandante Castro.Se acontecer, o encontro será mais um
show confinado de apalpação grupal.
O ceticismo legítimo é algo aflitivo, solitário, angustiante e
insatisfatório para o cético... fica tudo melado e engororobado do ponto de
vista intelectual, emocional, filosófico e espiritual.
Duvido que eu esteja gastando meu tempo nessa msg.
Sorte! Muliro SP 26/fev



SUBJECT: Re: Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2008 06:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Como vc fez para ver os vídeos com sufixo .rm da página
>http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/VideoLectures/index.htm

Para quem usa LINUX (Debian, por exemplo):

1 - Fazer o download do pacote w32codecs em
http://www.debian-multimedia.org/pool/main/w/w32codecs/w32codecs_20071007-0.1_i386.deb

2 - instalar o pacote com

dpkg -i w32codecs_20071007-0.1_i386.deb


Para quem usa wInDow$:

Outro integrante do grupo pode ajudar!

Abraços
Tipoalgo





SUBJECT: Racismo à brasileira
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2008 09:58

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/sergiomalbergier/ult10011u
376728.shtml

28/02/2008
Racismo à brasileira
Sérgio Malbergier

Domingo. Morumbi. São Paulo contra Noroeste.
Após fazer dois gols no time de Bauru, o tricolor cede o empate.
Vexame. Torcida irritada. Torcedor troglodita xinga o juiz de todos
os nomes. Depois, urra um "macaco!" para defensor negro do Noroeste.
Alguns se constrangem, mas ninguém protesta, até porque só tem
branco nas cadeiras numeradas. O Brasil é racista.
Negros são 13% da população dos Estados Unidos. Negros e pardos são
50% da população do Brasil. Os EUA são mais racistas que o Brasil,
reza a lenda. Mas qual dos dois gigantes americanos está mais perto
de eleger seu primeiro presidente negro?
Sim, o país de Lula é mais racista que o país de Bush(e Obama). Pode
não ser um racismo institucional, explícito, como já foi nos EUA.
Mas somos mesmo um país desinstitucionalizado, nosso racismo, como
nossa economia, é informal.
Enquanto EUA e África do Sul colocaram em leis e placas sua
discriminação contra os negros, explicitando seu racismo hediondo,
no Brasil ele quase sempre foi dissimulado, tanto que chegamos a nos
ver como uma 'democracia racial'. Balela. Mais provas?
Salvador, maior metrópole negra fora da África, nunca elegeu
prefeito negro. Nova York, de maioria branca, sim (David Dinkins,
1990-93). O Brasil não tem nenhum embaixador negro nos quadros do
Itamaraty. Os EUA têm vários. Seus últimos dois chanceleres foram
negros: Colin Powell e Condoleezza Rice, dois nomes-chave do governo
Bush.
Aqui na editoria de Dinheiro, já buscamos algumas vezes executivos
negros nas corporações brasileiras para que relatem sua experiência
no mundo ariano em que vivem. A dificuldade de encontrá-los é
enorme, e seus relatos são desoladores. Entre nossos banqueiros,
então, nem vale à pena procurar. Já um dos bancos mais importantes
dos EUA, o Merrill Lynch, foi presidido por seis anos, até 2007, por
um afroamericano, Stanley O'Neal.
As razões para a desvantagem dos afrobrasileiros em relação aos
afroamericanos são complexas, fincadas nas ineficiências de nossa
democracia, de nosso sistema educacional e de nosso travado ambiente
de negócios, que estanca a mobilidade social.
Já nos EUA, a eficiência da democracia e, principalmente, o
dinamismo econômico criaram oportunidades para a população
afrodescendente, que ainda vive muito pior que os brancos e mesmo
outras minorias, mas estão bem melhores que os afrobrasileiros. São
mais cidadãos.
Sim, há mais miscigenação racial no Brasil, enraizada na pré-
história do país. Enquanto a colonização norte-americana foi uma
empreitada familiar, a brasileira foi forjada por portugueses
solteiros que procriavam com a população original do 'novo'
continente e depois com as escravas africanas.
O Brasil foi o maior importador de escravos das Américas, trazendo
ao continente, segundo cálculos acadêmicos, sete vezes mais
africanos que os EUA. Quando, tardiamente, abolimos a escravidão, em
1888, negros e mestiços eram maioria no país, o que levou nossa
elite racista, nos anos 1930, entusiasmada com o
racismo 'científico' em voga na Europa, a adotar política de
imigração para atrair mão-de-obra branca européia, barrando
africanos e chineses e enfraquecendo nossa negritude.
A miscigenação racial continua até hoje (mas nunca entre a elite
branca), dando a impressão de democracia racial. Falso.
Agora não sabemos desfazer essa verdadeira herança maldita da
escravidão, que mesmo no século 21 permanece escancarada, embora não
institucionalizada, como prova o grito impune no Morumbi.
É um dos maiores desafios do Brasil.
_________

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/02/2008 09:58

No meu computador, que usa Windows, os arquivos rm abriram normalmente, até
mesmo online, com o Real Player 10.5

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, February 28, 2008 6:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Como vc fez para ver os vídeos com sufixo .rm da página
>http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/VideoLectures/index.htm

Para quem usa LINUX (Debian, por exemplo):

1 - Fazer o download do pacote w32codecs em
http://www.debian-multimedia.org/pool/main/w/w32codecs/w32codecs_20071007-0.1_i386.deb2 - instalar o pacote com dpkg -i w32codecs_20071007-0.1_i386.debPara quem usa wInDow$:Outro integrante do grupo pode ajudar!AbraçosTipoalgo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/02/2008 10:02

Caro Murilo,

A ciência é (ou deveria ser) cética. Se o ceticismo é "algo aflitivo,
solitário, angustiante e insatisfatório", assim também é a vida. Em todo
caso, por que você não envia essa sua mensagem para a lista da SBCR? Eles
vão gostar...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 26, 2008 5:33 PM
Subject: RE: [ciencialist] Encontro cético - 15/03



Duvidar é algo básico no desenvolvimento humano.
Eu duvido que esse tal encontro vai chegar a algum lugar além do seu ponto
de partida.
Eu duvido que esses caras tenham conhecimento amplo e suficiente para
duvidar de qualquer coisa.
Eu duvido que algum deles se ache ignorante.
Duvido que tenham tido sacações próprias e bem estruturadas, isto é,
matérias de sua autoria e que tenham alguma vastidão além das bibliografias
e citações.
Eu duvido que um deles seja motorista de ônibus... ele se parece mais com
umas das viúvas do Comandante Castro.Se acontecer, o encontro será mais um
show confinado de apalpação grupal.
O ceticismo legítimo é algo aflitivo, solitário, angustiante e
insatisfatório para o cético... fica tudo melado e engororobado do ponto de
vista intelectual, emocional, filosófico e espiritual.
Duvido que eu esteja gastando meu tempo nessa msg.
Sorte! Muliro SP 26/fev




SUBJECT: Re: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
FROM: "Alvaro Augusto \(U\)" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/02/2008 10:08

Caro Alberto,

Se até a "Liga das Senhoras Católicas" realiza encontros periódicos, por que
os céticos não teriam o mesmo direito?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
http://www.alvaroaugusto.com.br
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 27, 2008 9:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Encontro cético - 15/03


> Não resisto a responder a essa mensagem
>
> Murilo, meus parabéns. Você escreveu aquilo que eu gostaria de ter
> escrito.
> Mil vezes parabéns. Deixei a sua msg abaixo e na íntegra, pois não há nada
> o
> que possa ou o que deva ser mudado.
>
> Quanto a esse encontro "séptico", nada a dizer a não ser reproduzir uma
> das
> jóias da literatura brasileira:
>
> De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
> tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
> mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a
> ter vergonha de ser honesto. [Rui Barbosa]
>
> Quero crer que muitos aqui têm vergonha de se declararem contrários a este
> "septicismo" putrefato que impregna a Internet brasileira.
>
> PS: Estou ciente de que "septicismo putrefato" é uma redundância, assim
> como
> deveria ser "ceticismo sadio" (aquele que você considerou como "algo
> básico
> no desenvolvimento humano").
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> *********************************************
>
> ----- Original Message -----
> From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, February 26, 2008 5:33 PM
> Subject: RE: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
>
>
> Duvidar é algo básico no desenvolvimento humano.
> Eu duvido que esse tal encontro vai chegar a algum lugar além do seu ponto
> de partida.
> Eu duvido que esses caras tenham conhecimento amplo e suficiente para
> duvidar de qualquer coisa.
> Eu duvido que algum deles se ache ignorante.
> Duvido que tenham tido sacações próprias e bem estruturadas, isto é,
> matérias de sua autoria e que tenham alguma vastidão além das
> bibliografias
> e citações.
> Eu duvido que um deles seja motorista de ônibus... ele se parece mais com
> umas das viúvas do Comandante Castro.Se acontecer, o encontro será mais um
> show confinado de apalpação grupal.
> O ceticismo legítimo é algo aflitivo, solitário, angustiante e
> insatisfatório para o cético... fica tudo melado e engororobado do ponto
> de
> vista intelectual, emocional, filosófico e espiritual.
> Duvido que eu esteja gastando meu tempo nessa msg.
> Sorte! Muliro SP 26/fev
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2008 10:20

Não entendi. É algo pessoal mesmo, ou uma discordância ideológica,
filosófica com relação a um "movimento cético organizado"? Porque o
movimento cético organizado conta com pessoas qualificadas, e já fez e
faz ações muito concretas e positivas para contrabalançar alguns dos
inúmeros absurdos em nossa sciedade.

Há erros e limitações, claro. Mas é a primeira vez em que vejo citarem
essa do Rui Barbosa com relação a "céticos". E justamente por você,
Mesquita! Sinceramente não entendo o por quê.

Mori

2008/2/27 Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>:
> Não resisto a responder a essa mensagem
>
> Murilo, meus parabéns. Você escreveu aquilo que eu gostaria de ter escrito.
> Mil vezes parabéns. Deixei a sua msg abaixo e na íntegra, pois não há nada
> o
> que possa ou o que deva ser mudado.
>
> Quanto a esse encontro "séptico", nada a dizer a não ser reproduzir uma das
> jóias da literatura brasileira:
>
> De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
> tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
> mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a
> ter vergonha de ser honesto. [Rui Barbosa]
>
> Quero crer que muitos aqui têm vergonha de se declararem contrários a este
> "septicismo" putrefato que impregna a Internet brasileira.
>
> PS: Estou ciente de que "septicismo putrefato" é uma redundância, assim
> como
> deveria ser "ceticismo sadio" (aquele que você considerou como "algo básico
> no desenvolvimento humano").
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> *********************************************
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, February 26, 2008 5:33 PM
> Subject: RE: [ciencialist] Encontro cético - 15/03
>
> Duvidar é algo básico no desenvolvimento humano.
> Eu duvido que esse tal encontro vai chegar a algum lugar além do seu ponto
> de partida.
> Eu duvido que esses caras tenham conhecimento amplo e suficiente para
> duvidar de qualquer coisa.
> Eu duvido que algum deles se ache ignorante.
> Duvido que tenham tido sacações próprias e bem estruturadas, isto é,
> matérias de sua autoria e que tenham alguma vastidão além das bibliografias
> e citações.
> Eu duvido que um deles seja motorista de ônibus... ele se parece mais com
> umas das viúvas do Comandante Castro.Se acontecer, o encontro será mais um
> show confinado de apalpação grupal.
> O ceticismo legítimo é algo aflitivo, solitário, angustiante e
> insatisfatório para o cético... fica tudo melado e engororobado do ponto de
> vista intelectual, emocional, filosófico e espiritual.
> Duvido que eu esteja gastando meu tempo nessa msg.
> Sorte! Muliro SP 26/fev


SUBJECT: Re: Macaco Pelado
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2008 12:27

Oi Kentaro e demais,

Macaco Pelado <http://100nexos.com/arquivo/484>

<http://www.stlzoo.org/yourvisit/thingstoseeanddo/thewild/fragilefore
st/whoswhoinourchimpanzeefami/cinder.htm>

É uma chimpanzé, na verdade: *Cinder*, que perdeu todos seus pêlos
com um ano de idade. Peladice à parte, é uma chimpanzé completamente
saudável, sendo tratada normalmente por seus parentes símios. Clique
para ver mais fotos no sítio do zoológico de Saint Louis: a do canto
superior direito é muito… familiar.

Manuel: No Morumbi, Domingo último, um torcedor do São Paulo chamou
um jogador negro do Noroeste de macaco. Deviam mostrar para ele a
foto dessa macaca pelada, a Cinder.

Como os caucasianos, a macaca é branca (tem pouca melanina); como os
branquelos, tem sardas; e, como os arianos nórdicos, tem lábios
finos.

Além do mais, orelhas de abano - como as da macaca - são muitíssimo
mais comuns em brancos do que em negros (jamais vi um negro com
orelhas à la Príncipe Charles - um anglo-saxão arquetípico -, Ross
Perot, Normam Mailer - judeu branco de olhos azuis - e Alfred
Newman - o ruivo sardento da revista Mad.

De resto, os negros quase não têm pêlos no corpo, ao contrário dos
brancos, que normalmente são peludos - como os macacos. E os poucos
pêlos dos negros são crespos, encarapinhados, ao passo que os dos
brancos são "simiescamente" lisos.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Frutas
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2008 14:05

Já recebi este e-mail umas 10 vezes. Alguém com um pouco mais de talento no
ramo pode avaliar a veracidade das informações?
Esteban.


FRUTAS, A QUE HORA COMER, COMO COMER? VALE A PENA LER!

Essa vale a pena tentar... Mas acho que não é preciso vender o carro .


**MEDICINA PREVENTIVA / ORTOMOLECULAR / NUTROLOGIA*

*APRENDA MAIS UMA."*

*A Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de
energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo em retorno.

*O único alimento que faz seu cérebro trabalhar é glicose.

*A fruta é principalmente frutose (que pode ser transformada com
facilidade em glicose ) , e na maioria das vezes 90-95 por cento de
água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo
tempo.

* O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe
como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente seus
nutrientes.

*Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio. Por quê?

*A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no
estômago,
são digeridas no intestino delgado.

*As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o
Intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou
amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.

*Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição,
e
passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor
restante?

*É porque você não a comeu da maneira adequada.

*Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio.

*A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora. Você
não deve beber suco enlatado ou de recipiente de vidro.

*Por que não?

* A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua
estrutura tornou-se ácida.

*Quer fazer a mais valiosa compra que possa?

*Compre uma centrífuga.

*Você tem um carro?*

* Venda-o e compre uma centrífuga. Ela levará você muito mais longe.
Ou simplesmente, compre a centrífuga agora!

*Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a
fruta, com o estômago vazio.

* E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição
quinze ou vinte minutos mais tarde.

*Isso não sou só eu quem diz.*O Dr. William Castillo, chefe da famosa
clínica cardiológica Framington, de Massachusetts, declarou que fruta
é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças
do coração.

*Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se
espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e
vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e
ataques cardíacos.

*Há pouco tempo, conversei com um corredor de maratona, num dos
seminários de saúde que promovo.

*Ele era bastante cético quanto à natureza, mas concordou em fazer uso
correto de frutas em sua dieta.

*Sabe o que aconteceu?

*Diminuiu 9,5 minutos de seu tempo de maratona.

*Cortou seu tempo de recuperação pela metade, e qualificou-se para a
Maratona de Boston, pela primeira vez em sua vida.

*Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre
frutas.

*Como se deve começar o dia?

*O que se deve comer no café da manhã?

*Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com
um grande monte de alimentos, que levará o dia inteiro para digerir ?

*Claro que não.*

*O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que
o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpar o corpo.*

*Quando levantar-se, e por tanto tempo durante o dia quanto for
confortavelmente possível, coma só frutas frescas e sucos feitos na
hora.

*Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.

*Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior
oportunidade de ele limpar-se.*

*Se você começar a se afastar do café e dos outros lixos com que
costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente
de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará. *

*Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo*


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Electricity and Magnetism, by prof. Walter Lewin
FROM: "psdias2 \(Yahoo\)" <psdias2@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/02/2008 15:16

Léo:

>Como vc fez para ver os vídeos com sufixo .rm da página
>http://ocw.mit.edu/OcwWeb/Physics/8-02Electricity-and-MagnetismSpring2002/VideoLectures/index.htm


No meu micro (com Windows XP), cliquei em um dos links da página e o Real Player (versão 10.5)
automaticamente abriu o vídeo.

Paulo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]